Enciclopédia de II Timóteo 1:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2tm 1: 15

Versão Versículo
ARA Estás ciente de que todos os da Ásia me abandonaram; dentre eles cito Fígelo e Hermógenes.
ARC Bem sabes isto, que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Figelo e Hermógenes.
TB Tu sabes isto: que me abandonaram todos os que estão na Ásia, do número dos quais é Fígelo e Hermógenes.
BGB Οἶδας τοῦτο ὅτι ἀπεστράφησάν με πάντες οἱ ἐν τῇ Ἀσίᾳ, ὧν ἐστιν Φύγελος καὶ Ἑρμογένης.
BKJ Bem sabes isto, que todos os que estão na Ásia se apartaram de mim; entre os quais estão Figelo e Hermógenes.
LTT Bem tens sabido isto: que voltaram- as- costas- e- se- apartaram- para- longe- de mim todos os que estão na Ásia; dos quais é Figelo, e é Hermógenes.
BJ2 Tu sabes que todos os da Ásia me abandonaram, dentre eles Figelo e Hermógenes.
VULG Scis hoc, quod aversi sunt a me omnes, qui in Asia sunt, ex quibus est Phigellus, et Hermogenes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 1:15

Atos 16:6 E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia.
Atos 19:10 E durou isto por espaço de dois anos, de tal maneira que todos os que habitavam na Ásia ouviram a palavra do Senhor Jesus, tanto judeus como gregos.
Atos 19:27 Não somente há o perigo de que a nossa profissão caia em descrédito, mas também de que o próprio templo da grande deusa Diana seja estimado em nada, vindo a majestade daquela que toda a Ásia e o mundo veneram a ser destruída.
Atos 19:31 Também alguns dos principais da Ásia, que eram seus amigos, lhe rogaram que não se apresentasse no teatro.
Atos 20:16 Porque já Paulo tinha determinado passar adiante de Éfeso, para não gastar tempo na Ásia. Apressava-se, pois, para estar, se lhe fosse possível, em Jerusalém no dia de Pentecostes.
I Coríntios 16:19 As igrejas da Ásia vos saúdam. Saúdam-vos afetuosamente no Senhor Áquila e Prisca, com a igreja que está em sua casa.
Filipenses 2:21 porque todos buscam o que é seu e não o que é de Cristo Jesus.
II Timóteo 4:10 Porque Demas me desamparou, amando o presente século, e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia.
II Timóteo 4:16 Ninguém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam. Que isto lhes não seja imputado.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A PRIMEIRA VIAGEM DE PAULO: CHIPRE E ÁSIA MENOR

(47-48 d.C.)
ANTIOQUIA, NO ORONTES
Antioquia, uma cidade junto ao rio Orontes, chamada hoje de Antaquia (ou Antakya), no sudeste da Turquia, era uma grande cidade cosmopolita. Havia sido fundada por Seleuco I, em c. 300 a.C., e o nome era homenagem a Antíoco, o pai de Seleuco I. Nesse lugar os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.' De lá, como Lucas, o autor de Atos dos Apóstolos registra, Saulo e Barnabé iniciarem sua primeira viagem missionária ao mundo gentio. Grande parte da cidade antiga de Antioquia foi destruída num terremoto em 526 d.C., mas o aqueduto de Trajano (98-117 .C.) e mosaicos de várias casas luxuosas sobreviveram. O museu de Antakya possui a segunda maior coleção de mosaicos romanos do mundo.
Em 47 d.C., Saulo e Barnabé, comissionados pelo grupo de líderes de várias origens étnicas da igreja de Antioquia, partiram de Selêucia (ad Pieria), o porto de Antioquia e atual vila de Cevlik, rumo a Chipre. A obra arquitetônica mais interessante da cidade, um aqueduto subterrâneo dos imperadores Tito e Vespasiano, foi construída várias décadas depois da visita de Saulo e Barnabé.

CHIPRE
Conhecida no Antigo Testamento como Elisá, Chipre era a terra natal de Barnabé. Saulo e Barnabé chegaram a Salamina, do lado leste da ilha, onde pregaram aos judeus nas sinagogas. Um teatro e um ginásio romano do século I ainda podem ser vistos naquele lugar. Os dois missionários viajaram pela ilha até chegar a Pafos, na costa oeste. Esta cidade era a capital administrativa do procônsul romano Sérgio Paulo. Foi nesse local que Saulo, agora chamado pelo nome romano de Paulo, confrontou um mágico chamado Barjesus ou Elimas e usou o poder de Deus para cegá-lo temporariamente. Admirado com os Paulo, Antioquia de Pisídia era uma colônia romana (Caesarea Antiocheia) e, portanto, abrigava um contingente de soldados aposentados que haviam se assentado ali a receberem terras e a cidadania romana. Em seu primeiro sábado naquele local, Paulo se dirigiu à sinagoga para levar sua mensagem primeiramente aos judeus. No sábado seguinte quase todos os habitantes da cidade compareceram para ouvir a palavra do Senhor e, tomados de inveja, os judeus levantaram perseguição contra Paulo e Barnabé e os expulsaram de lá. Sacudindo simbolicamente a pó dos pés para mostrar que haviam se eximido de qualquer responsabilidade, Paulo e Barnabé deixaram a cidade e viajaram cerca de 120 km até Icônio, atravessando os montes Sultan.

ICÔNICO, LISTRA E DERBE
Pouca coisa sobreviveu do passado romano de Icônio, a atual cidade turca de Konya, situada junto a uma planície fértil. Mais uma vez, houve oposição e, ao serem informados de uma intriga contra eles, Paulo e Barnabé fugiram para as cidades de Listra e Derbe, na Licaônia. Listra (perto da atual Hatunsaray) era uma colônia romana a cerca de 30 km de Icônio (Konya), separada desta pelos montes da região. Em Listra Paulo curou um homem paralítico de nascença. Aclamados como os deuses Hermes e Zeus, Paulo e Barnabé tiveram grande dificuldade em impedir a multidão de adorá-los. Voltaram a enfrentar oposição quando alguns judeus de Antioquia e Icônio granjearam o apoio da multidão. Paulo foi apedrejado e arrastado para fora da cidade, tido como morto. Mas, quando os discípulos estavam reunidos ao seu redor, o apóstolo se levantou e voltou à cidade. No dia seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe, identificada por uma inscrição como Kerti Höyük, a cerca de 100 km de Listra. Paulo pregou em Derbe e fez muitos discípulos. Em seguida, os missionários voltaram às cidades que haviam se mostrado hostis, Listra, Icônio e Antioquia, para fortalecer os discípulos e incentivá-los a permanecerem firmes na fé.
Posteriormente, voltaram a Perge e, de lá, parà Atália, a atual cidade turca de Antália, de onde navegaram, supostamente passando por Selêucia, de volta a Antioquia no Orontes. Lucas registra: "Ali chegados, reunida a igreja, relataram quantas coisas fizera Deus com eles e como abrira aos gentios a porta da fé" (At 14:27).

Referências:

Atos 11:26

Atos 4:36

Atos 13:5

Atos 13:13

Atos 14:5-6

A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
A primeira viagem de Paulo O mapa indica o itinerário da primeira viagem de Paulo (com Barnabé) entre 47-48 d.C., saindo de Antioquia, junto ao Orontes, passando por Chipre, até Derbe, no sul da Turquia.
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Aqueduto em Antioquia da Pisídia (Yalvaç).
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Mosaico representando Oceano, filho de Urano. Datado do século II d.C. de Antaquia, Turquia,
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.
Odeão (auditório ao ar-livre), em Pafos, Chipre.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Saulo Cesar Ribeiro da Silva

2tm 1:15
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

Ao chegarmos ao sexto volume da coleção O Evangelho por Emmanuel, é preciso reconhecer que grandes e pequenas contribuições se somaram neste que é o resultado de muitas mãos e corações. Por isso, queremos deixar grafados aqui nossos agradecimentos.

Em primeiro lugar, queremos registrar nossa gratidão à Federação Espírita Brasileira, particularmente à diretoria da instituição, pelo apoio e incentivo com que nos acolheram; às pessoas responsáveis pela biblioteca e arquivos, que literalmente abriram todas as portas para que tivéssemos acesso aos originais de livros, revistas e materiais de pesquisa, e à equipe de editoração pelo carinho, zelo e competência demonstrados durante o projeto.

Aos nossos companheiros e companheiras da Federação Espírita do Distrito Federal, que nos ofereceram o ambiente propício ao desenvolvimento do estudo e reflexão sobre o Novo Testamento à luz da Doutrina Espírita. Muito do que consta nas introduções aos livros e identificação dos comentários tiveram origem nas reuniões de estudo ali realizadas.

Aos nossos familiares, que souberam compreender-nos as ausências constantes, em especial ao João Vitor e à Ana Clara, que por mais de uma vez tiveram que acompanhar intermináveis reuniões de pesquisa, compilação e conferência de textos. Muito do nosso esforço teve origem no desejo sincero de que os ensinos aqui compilados representem uma oportunidade para que nos mantenhamos cada vez mais unidos em torno do Evangelho.

A Francisco Cândido Xavier, pela vida de abnegação e doação que serviu de estrada luminosa através da qual foram vertidas do alto milhares de páginas de esclarecimento e conforto que permanecerão como luzes eternas a apontar-nos o caminho da redenção.

A Emmanuel, cujas palavras e ensinos representam o contributo de uma alma profundamente comprometida com a essência do Evangelho.

A Jesus que, na qualidade de Mestre e Irmão Maior, soube ajustar-se a nós, trazendo-nos o Seu sublime exemplo de vida e fazendo reverberar em nosso íntimo a sinfonia imortal do amor. Que a semente plantada por esse excelso Semeador cresça e se converta na árvore frondosa da fraternidade, sob cujos galhos possa toda a humanidade se reunir um dia.

A Deus, inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas e Pai misericordioso e bom de todos nós.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ÁSIA

Atualmente: ÁSIA
Continente asiático
Mapa Bíblico de ÁSIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO

SAUDAÇÃO

II Timóteo 1:1,2

Notamos diferença marcante quando passamos de I Timóteo para II Timóteo. A situ-ação de Paulo mudou claramente para pior. Ele não é mais um homem livre fazendo planos para o futuro, com a mente repleta de altas expectativas. Agora ele é prisioneiro sem esperança humana. Não há prospecto de absolvição final, senão a resignação à pena de morte inevitável. Contudo, não há diferença no poder de recuperação espiritual do apóstolo, pois seu espírito indomável se eleva acima do que teria sido humor desespera-damente tenebroso. A fé de Paulo está sob a maior prova e mostra-se totalmente adequa-da. Há implicações emocionais que podem ser claramente detectadas, implicações que sua situação trágica não podia deixar de produzir. A carta é uma mensagem de adeus de alguém que sabe que a morte está muito próxima.

A. O ESCRITOR, 1.1

Paulo ainda é um homem engajado numa missão divinamente designada. Seu corpo está em cadeias, e a liberdade de movimento não lhe pertence mais, porém ele ainda é apóstolo de Cristo: Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, segun-do a promessa da vida que está em Cristo Jesus (1). A expressão pela vontade de Deus tem autêntico tom paulino, pois é assim que ele descreve o seu chamado em II Coríntios, Efésios e Colossenses. A frase segundo a promessa da vida que está em Cristo Jesus é digna de nota por duas razões. Paulo sente-se portador de uma mensa-gem vivificadora, cuja significação de modo algum é depreciada pelo fato de seu portador designado estar sob sentença de morte. Temos aqui um paradoxo que só os remidos en-tendem. A mensagem é significativa, porque traz a inconfundível assinatura paulina na expressão que está em Cristo Jesus. O princípio básico do misticismo de Paulo encon-tra-se no conceito "em Cristo", e esta é uma ressonância óbvia desse conceito nas Epísto-las Pastorais. Esforços valorosos têm sido feitos para provar que há um significado total-mente diferente aqui do que a expressão transmite nas outras cartas paulinas, mas foram todos inúteis. De acordo com Kelly, tais teorias não recebem "apoio de uma passa-gem como esta, em que o senso místico 'em união com Cristo' seja completamente ade-quado e as alternativas propostas são forçadas e antinaturais".1

B. O DESTINATÁRIO, 1.2

A Timóteo, meu amado filho: graça, misericórdia e paz, da parte de Deus Pai, e da de Cristo Jesus, Senhor nosso (2). A nota de afeto que soa na referência de Paulo meu amado filho é mais forte e mais emocionante que a descrição em I Timóteo 1:2. Isso revela a consideração afetuosa e carinhosa que o apóstolo sentia por seu filho favorito no evangelho. A tríade na bênção paulina graça, misericórdia e paz é repeti-ção exata da primeira carta (1 Tm 1.2). Como destaca M. P. Noyes: "Hoje, as palavras deste versículo são freqüentemente usadas como bênção no encerramento de um culto na igreja ou de uma reunião religiosa".2

SEÇÃO II

TRIBUTO À ANTIGA FÉ DE TIMÓTEO

II Timóteo 1:3-5

A. A PREOCUPAÇÃO PELO BEM-ESTAR DE TIMÓTEO, 1.3,4

Era habitual nas cartas dos tempos antigos colocar, imediatamente depois da sau-dação, expressões de preocupação pelo bem-estar do destinatário. Em geral, Paulo segue esta convenção, embora por alguma razão, dentre as três Epístolas Pastorais só aqui ele o fez: Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, porque sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia (3). O apóstolo está falando de seu histórico até certo ponto totalmente diferente do que escreveu na primeira carta. Lá (1 Tm 1.13), ele diz que outrora era "blasfemo, -e perseguidor, e opressor", ao passo que aqui ele fala em servir ao Deus dos seus antepassados com uma consciência boa. Estas duas atitudes não são mutua-mente excludentes. Na primeira carta, ele estava pensando em sua oposição a Cristo, a quem, até que os seus olhos se abriram, ele considerava impostor. Nesta carta, ele admi-te que houve em sua vida certa continuidade entre judaísmo e cristianismo. Ainda que reconhecesse as fraquezas inerentes ao judaísmo sem o seu cumprimento em Cristo, ele nunca deixou de apreciar os valores permanentes de sua herança. Esta verdade se mos-tra claramente em Romanos 9:3-5 e novamente em Filipenses 3:4-6.

O apóstolo nos dá quase que casualmente um vislumbre da intensidade e continui-dade de sua vida de oração. Timóteo é levado ao trono da graça noite e dia (3). Paulo declara o mesmo fato concernente às suas igrejas e companheiros no evangelho. Como é ampla a solidariedade e como é grande a preocupação de alguém que tinha responsabilidade tão constante! Chegamos a pensar que entre as pressões da vida prisional ele tenha querido dar uma pausa nessa tremenda responsabilidade. Contudo, sua responsabilida-de pela obra de Deus é ainda maior que antes, agora que a voz pregadora fora silenciada.

Vemos claramente o profundo sentimento do apóstolo por Timóteo e a grande soli-dão de sua situação: Desejando muito ver-te... para me encher de gozo (4). Paulo era uma pessoa que tinha saudades de seus amigos e que se sentia confortado e forta-lecido com a solidariedade e entendimento de seus companheiros em Cristo. Encontra-mos essa atitude repetidamente nesta carta; por exemplo, em 4.9: "Procura vir ter comigo depressa"; e em 4.21: "Procura vir antes do inverno". Suas cartas às igrejas também contêm expressões de afeto a indivíduos a quem ele nomeia. Não há palavras que expressem a preciosidade de companheirismo dessa qualidade, o qual só ocorre no contexto da fé cristã.

O apóstolo recorda a aflição de Timóteo na despedida da última vez que se viram: Lembrando-me das tuas lágrimas (4). O texto não diz quando isso ocorreu, mas pode-ria ter sido a ocasião em que Paulo foi encarcerado pela segunda vez e levado para Roma para o aprisionamento final. Ver de novo o jovem Timóteo, como diz esta versão, "torna minha felicidade completa" (NEB; cf. BAB, NVI).

B. A HERANÇA DE TIMÓTEO, 1.5

Neste momento, Paulo lembra a herança de fé de Timóteo: Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti (5). Ao falar da fé não fingida de Timóteo, o apóstolo não está pensando na fé que "é dom de Deus" (Ef 2:8), mas na reação ao amor de Deus em Cristo que fluía espontaneamente do coração de Timóteo. Esta mesma reação caracterizou a atitude da mãe e da avó do jovem. Talvez isso queira dizer que a avó Lóide foi o primeiro membro da família a aceitar Cristo como Salvador e Senhor, e que ela foi instrumento para levar os demais membros a aceitar a fé cristã. Ou, como é mais provável, Paulo está se referindo à atitude de fideli-dade e devoção religiosa que vinham caracterizando a família de Timóteo por, no míni-mo, três gerações, começando no judaísmo e atingindo sua plenitude e desenvolvimento no reconhecimento de Cristo Jesus como Messias e Senhor. No versículo 3, Paulo falou com apreço de um histórico semelhante a este sobre sua própria vida. Paulo e Timóteo tinham crescido entre os judeus da Dispersão que estavam "esperando a consolação de Israel" (Lc 2:25) e a acharam em Jesus.

SEÇÃO III

PAULO ANIMA TIMÓTEO

II Timóteo 1:6-14

A. DESPERTE o DOM DE DEUS QUE EXISTE EM VOCÊ, 1.6,7

Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos (6). Phillips traduz as palavras por este motivo assim: "por causa dessa fé" (CH). Isso dá a entender que é a confiança resoluta de Paulo na realidade da devoção de Timóteo a Cristo que ocasiona a exortação: Despertes o dom de Deus, que existe em ti pela imposição das minhas mãos. Em I Timóteo 4:14, o apóstolo expressa de forma negativa este mesmo conselho: "Não desprezes o dom que há em ti". Esta é urna necessidade perene no coração de todos os cristãos, sobretudo daqueles que são promovidos à posição de líderes na igreja. Corremos o perigo constante de nosso ardor diminuir e de nossos passos afrouxarem. Precisamos renovar periodica-mente nosso compromisso e reafirmar nossa lealdade; "ponhas em chamas o dom de Deus" (NEB; cf. NVI). Este é o significado básico de despertamento, o qual tem de ocor-rer periodicamente em todos nós.

A alusão à imposição das minhas mãos (6) mostra que Paulo tem em mente as qualificações divinamente dadas a Timóteo para a obra do ministério. Se estas qualifica-ções não foram dadas no culto de ordenação, foram certamente afinadas e postas em evidência nessa experiência.

No versículo 7, Paulo destaca pelo menos uma parte deste dom espiritual: Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de modera-ção (7). Esta tradução é boa: "Pois o espírito que Deus nos deu não é espírito covarde, mas de inspirar força, amor e autodisciplina" (NEB). Não temos justificativa em presu-mir, como fazem alguns, que Timóteo estivera desempenhando o papel de covarde em seu trabalho em Éfeso, pelo que está sendo categoricamente repreendido. Na verdade, Paulo é gentil em sua repreensão, não usando o pronome "te", mas nos, como se se incluísse com Timóteo. A tarefa que Timóteo foi chamado a fazer pode ter exigido quali-dades que não eram inatas a alguém de índole calma, mas que devem ser desenvolvidas para que a obra de Deus prospere. Um espírito de ousadia santa é a ordem do dia; uma força vigorosa, um amor que é de qualidade e origem divinas e um autodomínio que torna o espírito submisso a Deus, o dominador do corpo.

B. SEJA DESTEMIDO EM SEU TRABALHO, 1:8-10

Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu (8). Este sentimento incipiente de vergonha concernente ao testemunho de Cristo pode não fazer parte da experiência de alguém tipicamente extro-vertido. Mas para pessoas naturalmente tímidas, como Timóteo evidentemente era, pode ser penosa prova de lealdade. Paulo exorta a Timóteo a livrar-se disso resolutamente. A propensão a ter vergonha de Paulo, o prisioneiro de Deus, pode advir do fato de que o apóstolo fora inserido no rol dos criminosos e agora sentia o peso cruel da justiça pagã. Além disso, o cristianismo estava vivendo sob condições novas e perigosas. Já não era tolerado como antes, mas era considerado (equivocadamente, claro) como inimigo do estado. Dar testemunho franco e aberto da fé que alguém tivesse em Cristo poderia pôr a vida em risco de quem o desse. Testemunhar destemidamente exigia coragem de deter-minado tipo. Paulo manda Timóteo não recuar: Antes, participa das aflições do evan-gelho, segundo o poder de Deus (8). Esta ordem significa, literalmente, "tomar parte nos maus-tratos de outrem".1 E Paulo lhe garante que ele suportará "com a força que vem de Deus" (NTLH; cf. CH).

Os versículos .9 e 10 fazem um resumo paulino tipicamente do milagre da graça divina que Deus revelou na obra de redenção em Cristo: "Deus" (NTLH) nos salvou e chamou com uma santa vocação; não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tem-pos dos séculos (9). Já é um fato realizado que Deus nos salvou. Esta é a posição segura do verdadeiro cristão. A salvação, neste sentido, não é transferida para o futuro distante, mas é a experiência atual do crente. Não obstante, há um propósito crescente na misericórdia de Deus e um crescimento na graça que levam a um enriquecimento contínuo dessa experiência. Deus nos chamou com uma santa vocação. Isto significa mais que uma santidade existente só de nome ou que é meramente imputada ao crente pela santidade suprema de Deus; significa que o crente é liberto dos seus pecados e da culpa e poder que neles há. A vocação de Deus é a uma experiência e vida que acarreta numa consagração completa, da parte do crente, e numa limpeza interior completa, da parte de Deus. Mas Paulo avisa imediatamente que isto não é segundo as nossas obras, pois estas são totalmente indignas. Mas é segundo o próprio propósito e gra-ça de Deus. A iniciativa é de Deus neste assunto. É ele que nos desperta de nossa morte no pecado e nos chama à santidade; e é através de suas intercessões pelo seu Espírito que o aceitamos — aceitação que é possibilitada unicamente por sua graça capacitadora. O milagre da transformação humana é totalmente proveniente de Deus, embora nosso consentimento em total liberdade seja essencial para a sua realização. E tudo isto per-tence aos conselhos e propósitos eternos de Deus, uma misericórdia que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos dos séculos (9; ou "antes do início dos tempos", CH; cf. BV, NTLH).

O versículo 10 revela que a resolução de Deus redimir e salvar os homens do pecado é manifesta, agora, pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo. O plano de salvação de Deus não é uma reflexão tardia ou plano emergencial encontrado pelo Cria-dor depois que outros planos fracassaram. A entrada de Deus na história por meio de Cristo é um cumprimento no tempo certo do grande desígnio de Deus Todo-poderoso concebido na eternidade.

A vinda de Cristo representa- uma invasão no tempo pela eternidade, uma escatologia realizada, como C. H. Dodd2 a concebeu; um desfrute nesta vida atual das "virtudes do século futuro" (Hb 6:5). Paulo afirma, por conseguinte, que Jesus aboliu a morte e trouxe à luz a vida e a incorrupção, pelo evangelho (8). Esta é afirma-ção surpreendente, e de certo modo estranha na boca de alguém que está a ponto de morrer! (cf. 4:6-9). Em que sentido ousamos crer que Cristo aboliu a morte? Simpson diz que o verbo grego traduzido por aboliu, conforme Paulo o empregou, "significa fazer nugatório, frustrar, anular, desmantelar"? Repare nesta tradução: "Jesus Cristo [...] quebrou o poder da morte" (BV; cf. NTLH, NVI). A própria vitória de nosso Senhor sobre a morte privou-a de qualquer terror que ela tivesse, de cujo fato o testemunho triunfante de Paulo nesta carta é prova clara. Porque Cristo trilhou este caminho an-tes de nós, não precisamos temer em segui-lo. Não só a morte foi abolida, mas a vida e a incorrupção foram trazidas à plena luz e colocadas ao alcance da fé. Temos aqui uma mistura estranha, mas sublime, de dois mundos. A vida diz respeito ao tempo, enquanto que a incorrupção pertence à eternidade; mas, por Cristo, ambas são pos-tas ao nosso alcance aqui e agora.

C. A PRÓPRIA DESIGNAÇÃO DE PAULO, 1.11,12

Temos de admitir que o versículo 11 pertence gramaticalmente ao versículo 10. Con-tudo, no versículo 11 a direção do pensamento de Paulo muda de uma avaliação sublime da obra da graça de Deus para a sua responsabilidade a essa obra: Para o que fui constituído pregador, e apóstolo, e doutor ("mestre", AEC, BAB, CH, NTLH, NVI, RA) dos gentios (11). Os termos pregador, apóstolo e doutor talvez tivessem diferen-ciações claras na igreja primitiva, mas Paulo não está pensando em tais distinções quan-do cita estes termos no esforço de mostrar a magnitude de sua tarefa como arauto do evangelho de Cristo. Sua confiança na designação divina para esta tarefa nunca vacilou. Em certa passagem ele chega a afirmar que mesmo antes de nascer ele foi escolhido de Deus para este ministério (G11.15). Se o seu sentimento de missão fosse vacilar, segura-mente seria nas circunstâncias atuais: prisioneiro e, quase certo, condenado à morte. Contudo, sua consciência vocacional é tão radiantemente clara nestas circunstâncias quanto em tempos mais propícios.

O apóstolo admite francamente que foi sua lealdade inflexível ao chamado de Deus que lhe ocasionou essas atuais dificuldades: Por cuja causa padeço também isto (12). O verdadeiro segredo de sua fortaleza acha-se na confissão magnífica da certeza que se segue imediatamente: Porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é podero-so para guardar o meu depósito até àquele Dia (12). É digno de nota que neste teste-munho Paulo use em quem e não "no que". O que ele está confessando não é mera assina-tura a uma proposta, mas amor e lealdade a uma Pessoa. Esta é uma característica essen-cial da fé cristã. Não é suficiente termos um credo pessoal relativo a Cristo, por mais importante que isso seja no seu devido lugar. Tem de haver uma comunhão de amor com uma Pessoa — ninguém mais que Jesus — para que nossa fé seja verdadeiramente cristã.

Concernente à certeza de Paulo de que Cristo pode guardar aquilo que lhe foi depo-sitado, encontramos certa ambigüidade no original grego. As palavras o meu depósito são tradução literal do termo grego; e esta é uma palavra que ocorre freqüentemente nas Epístolas Pastorais. Exceto aqui, sempre se refere à mensagem cristã que foi depositada ou entregue a Paulo e Timóteo. Este depósito pode significar "o que lhe confiei" (NVI) ou "aquilo que ele me confiou" (NTLH). Pelo original grego cabem ambos os significados. Considerando que qualquer interpretação é correta, o leitor faz a sua escolha.

Esta incerteza de interpretação, porém, tem solução. É provável que o coração devo-to dos cristãos de todas as eras recebe maior consolo e autoconfiança na tradução mais conhecida: Eu sei em quem tenho crido e estou certo de que é poderoso para guardar o meu depósito até àquele Dia. Nas crises de nossa experiência da graça de Deus, quando colocamos o futuro desconhecido à disposição da vontade de Deus, nossa alma se consola e se fortalece na certeza do poder mantenedor de Deus. E nos momentos em que a obediência é difícil e o caminho à frente está encoberto em escuridão e incerte-za, encontramos nessa certeza a força para prosseguir sem transigir ou hesitar. O gran-de testemunho de Paulo torna-se um brado de ânimo ao espírito extremamente provado e um dos textos mais queridos e amados do Novo Testamento.

D. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO SADIO, 1.13,14

Agora Paulo dedica-se à exortação relativa à integridade da mensagem cristã que Timóteo recebeu: Conserva o modelo das sãs palavras que de mim tens ouvido, na fé e na caridade ("no amor", ACF, AEC, BAB, CH, NTLH) que há em Cristo Jesus (13). Esta é uma passagem que os proponentes de uma data recente destas cartas e da autoria não-paulina se agarram com avidez. Superficialmente, a exortação parece vaga-mente de época posterior, quando fórmulas de credo se tornaram questão de maior im-portância. Mas o apóstolo não está exigindo adesão servil à fórmula de palavras fixas e aceitas, na qual as palavras por si só expressem a fé ortodoxa. Como ressalta Kelly: "Paulo não está dizendo que Timóteo deva reproduzir seu ensino palavra por palavra. [...] O termo grego traduzido por 'modelo' denota o croqui ou projeto básico usado por um artista ou, na literatura, o rascunho rudimentar que forma a base para uma exposição mais ampla".4 Não era a responsabilidade de Timóteo "papaguear" a mensagem do seu mentor apostólico, mas falar a palavra de Deus com plena liberdade, ao mesmo tempo em que cuida para que a autenticidade da mensagem cristã não sofra mudanças.

A mesma observação é feita mais inteiramente no versículo 14: Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós. Moffatt traduz este versículo as-sim: "Mantém intactas as grandes certezas de tua fé, pela ajuda do Espírito Santo que mora em nós". Ao falar assim, o apóstolo reconhece uma das grandes verdades da expe-riência cristã: que o Espírito Santo que habita em nosso coração é o grande Conserva-dor da ortodoxia. Os períodos na vida da igreja em que o Espírito Santo esteve eviden-temente presente em poder sumamente vivificador também foram os períodos em que a verdade foi pregada com pureza e poder. Estas duas realidades são inseparáveis e sem-pre têm de permanecer assim.

SEÇÃO IV

LEALDADE E INFIDELIDADE

II Timóteo 1:15-18

A. Fusos AMIGOS, 1:15

A firme confiança em Deus, da qual o apóstolo tem falado, e a devoção a Cristo e sua igreja, que ele e Timóteo têm em comum, suscita em Paulo recordações dolo-rosas e infelizes de sofrimentos causados por falsos amigos: Bem sabes isto: que os que estão na Ásia todos se apartaram de mim; entre os quais foram Fígelo e Hermógenes. A Ásia mencionada aqui é a província romana da Ásia, cuja capi-tal era Éfeso (ver Mapa 1). É evidente que no tempo de extrema necessidade do apóstolo, provavelmente quando ele foi encarcerado pelas autoridades romanas, muitos de quem ele tinha razões para esperar amizade e assistência contentaram-se covardemente em abandoná-lo ao seu destino. Esse abandono não significa que essas igrejas repudiaram totalmente a autoridade apostólica de Paulo; nem o uso que o apóstolo faz da palavra todos quer dizer que ele não teve nenhum amigo corajoso. Dois homens de quem ele esperava certa medida de ajuda foram Fígelo e Hermógenes, os quais se afastaram dele. Paulo não está reprovando-os, mas in-forma o que já era fato notório. Kelly traduz as palavras iniciais do versículo 15 assim: "Tu deves estar ciente" (cf. RA). Se Timóteo estava bem informado sobre esta falta de coragem dos dois homens nomeados, então provavelmente era assunto de conhecimento geral.

B. UM VERDADEIRO AMIGO, 1:16-18

Nesse contexto, a lealdade e cuidado de Onesíforo se destacam em cores fortes e vívidas, e Paulo lhe expressa gratidão eterna por isso: O Senhor conceda misericór-dia à casa de Onesíforo, porque muitas vezes me recreou ("reanimou", BAB, CH, NVI; cf. NTLH, RA) e não se envergonhou das minhas cadeias (16). O fato de o apóstolo falar da casa (ou "família", BJ, NTLH) de Onesíforo dá a entender que, quan-do Paulo estava escrevendo esta carta, Onesíforo já havia morrido. Certos intérpretes chegam a ponto de acreditar que ele morreu por agir como amigo de Paulo. Seja como for, a amizade fiel e a fraternidade cristã deste homem reanimaram o apóstolo muitas ve-zes (Moffatt traduz assim: "ele me deu forças").

O versículo 17 elucida até que ponto Onesíforo estava disposto a ir para ajudar Paulo: Antes, vindo ele a Roma, com muito cuidado me procurou e me achou.

Podemos apenas imaginar o que deve ter significado para o apóstolo, que definhava na prisão, ver um rosto conhecido e amigável. Há algo extremamente comovedor quando Paulo declara que Onesíforo com muito cuidado me procurou e me achou (17). P. N. Harrison escreve que "há uma história dramática por trás do registro suscito, mas su-gestivo, que Paulo faz dessa procura em Roma. Temos um vislumbre de alguém de rosto determinado em meio de multidão aglomerada, e seguimos com interesse cada vez maior este estrangeiro proveniente do distante litoral do mar Egeu, enquanto ele se enfia pelo labirinto de ruas desconhecidas, batendo em muitas portas, checando toda pista, avisa-do dos riscos que corre, mas não demovido de sua busca; até que numa prisão obscura uma voz conhecida o cumprimenta, e ele encontra Paulo preso a um soldado romano".' Não admira que Paulo sentisse gratidão tão profunda por esse exemplo de fraternidade cristã!

No versículo 18, o apóstolo expande sua bênção: O Senhor lhe conceda que, na-quele Dia, ache misericórdia diante do Senhor. E, quanto me ajudou em Éfeso, melhor o sabes tu. A expressão naquele Dia refere-se evidentemente ao Dia do Julga-mento.

Este versículo apresenta um problema para muitos intérpretes, porque, na suposi-ção de que Onesíforo tenha morrido antes da escrita da carta, o linguajar do apóstolo parece uma oração pelos mortos. Na verdade, este assunto não merece a quantidade de atenção que recebeu. Como destaca Kelly: "A oração em questão [...] é sumamente geral, equivalendo apenas à recomendação do falecido à misericórdia divina".2 Este problema desaparece completamente se aceitarmos a interpretação de E. K. Simpson de que Onesíforo não estava morto, mas longe da família e provavelmente ainda em Roma, tendo adiado sua volta para casa por ter-se preocupado com o amado apóstolo.'


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 versículo 15
Ásia:
Província romana situada no que hoje é a parte ocidental da Turquia; a sua capital era Éfeso. Me abandonaram:
Possivelmente, se trate de alguns cristãos da Ásia que estiveram em Roma e que, podendo ter atendido a Paulo na prisão, não o fizeram. Conforme 2Tm 4:10-12. Sobre Fígelo e Hermógenes não há mais referências.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
* 1.1,2. Saudação inicial, incluindo remetente, destinatários e bênção.

* 1.1 apóstolo de Cristo Jesus. Alguém enviado como representante oficial de Cristo (2Co 1:1, nota).

pela vontade de Deus. Paulo identifica aquele que o comissionou (1Co 1.1,2; 2Co 1:1; Ef 1.1; Cl 1.1).

de conformidade com a promessa da vida que está em Cristo Jesus. O papel do apóstolo é proclamar a vida que está em Cristo (1Tm 1.16, nota).

* 1.2 amado filho. Ver Introdução a I Timóteo: Data e Ocasião; 1Co 4.17

(conforme 1Tm 1.2).

graça... nosso Senhor. Ver nota em 1Tm 1:2.

* 1:3-5. Como na maioria de suas cartas (com exceção de Gálatas, I Timóteo e Tito), após a saudação, Paulo segue com palavras de ação de graças a Deus pelos destinatários da carta. Aqui ele enfoca o seu relacionamento com Timóteo e sua confiança na fé que Timóteo demonstra ter.

* 1.4 Lembrado das tuas lágrimas. Provavelmente Timóteo derramou lágrimas na última vez que Paulo o deixou.

estou ansioso por ver-te. Paulo antecipa seu pedido feito em 4.9, 21.

* 1.5 Lóide... Eunice. Essas mulheres são mencionadas somente aqui no Novo Testamento. Ver Introdução a I Timóteo: Data e Ocasião.

* 1:6-14. Paulo se dirige ao corpo da carta. Ao encorajar Timóteo à ousadia e fidelidade, Paulo discute o evangelho e seu próprio papel na proclamação do mesmo.

* 1.6 reavives o dom de Deus. Essa forte expressão sugere que Timóteo estava sendo menos convincente do que deveria no uso do dom espiritual que Deus lhe havia dado.

imposição das minhas mãos. Ver nota em 1Tm 1.18.

* 1.7 espírito de covardia. Essa forte expressão era necessária por causa da timidez natural de Timóteo e da gravidade de sua situação.

* 1.8 seu encarcerado, que sou eu. Paulo está aprisionado em Roma (2.9; Introdução: Data e Ocasião).

* 1.9 com santa vocação. O alvo da eleição e do chamado de Deus é a santificação do seu povo (Ef 1.4).

não... graça. Essa é uma maravilhosa afirmação que a salvação é pela graça, não por mérito humano (Ef 2.8,9).

conforme a sua própria determinação. O decreto de Deus da redenção está baseado exclusivamente no seu próprio propósito e prazer bondoso. Em outros lugares, esse propósito divino é identificado como misericórdia (Tt 3:5) e amor (Ef 1.4,5).

antes dos tempos eternos. Uma afirmação que o decreto divino da redenção através de Cristo é desde a eternidade (Ef 1.4; Tt 1:2; 1 Pe 1.20; Ap 13.8).

* 1.10 nosso Salvador Cristo Jesus. Cristo é o mediador da aliança da graça (Tt 1:4; 2:13 e 3.6).

o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade. Isto é, através de sua morte e ressurreição (Hb 2.14,15; Ap 1.18).

* 1.11 pregador. Ver 1Tm 2.7.

* 1.12 estou sofrendo. Paulo está na prisão (v. 8; 2.9).

não me envergonho. Tendo exortado a Timóteo a não se envergonhar de falar de Cristo (v. 8), Paulo se apresenta como um modelo de ousadia diante de sofrimentos (2.8-10; 3.10,11).

aquele Dia. Dia do juízo (v. 18; 4.8).

* 1.13 sãs palavras. Esse tema perpassa todas as cartas pastorais (1Tm 1.10, nota).

* 1.14 Guarda o bom depósito. Ver nota em 1Tm 6.20.

* 1:15-18. A preocupação de Paulo que Timóteo permaneça fiel levou-o a mostrar exemplos específicos de infidelidade e fidelidade.

* 1.15 todos. Paulo provavelmente está escrevendo com exagero intencional para certificar-se que seus leitores percebam a extensão da deslealdade.

Ásia. Uma província romana que cruza o mar Egeu desde a Grécia até parte da atual Turquia ocidental. Éfeso, onde Timóteo servia como representante de Paulo, era a cidade principal dessa província.

Figelo e Hermógenes. Não são mencionados em nenhum outro lugar do Novo Testamento. Provavelmente Paulo menciona-os porque contava com o apoio deles.

* 1.16 Onesíforo. Membro da igreja de Éfeso que se distinguiu por sua lealdade a Paulo (v. 18; conforme 4.19).

* 1.17 tendo ele chegado a Roma. Onesíforo pode ter ido a Roma a fim de ajudar Paulo.

* 1.18 naquele Dia. O dia do juízo (v. 12; 4.8).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
I. INTRODUÇÃO (II Tessalonicenses 1:1-2.)

1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo; 2 Graça e paz da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.

A. A saudação

Paulo novamente associa Silvano e Timóteo com ele mesmo na abordagem da igreja dos tessalonicenses . Mais uma vez, ele enfatiza o fato de que esta igreja está posicionado na parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . E, como antes, ele reza para que Deus a graça (charis) e paz (eirenes) pode ser a sua porção. É claro que é assumido que Paulo, que escreveu o primeiro, também escreveu a segunda dessas cartas à igreja em Tessalônica. Esta carta foi enviada de Corinto ou vizinhança um pouco mais tarde do que o seu antecessor, provavelmente no final AD 51.

B. os novos problemas

A primeira carta de Paulo não resolver todas as questões da igreja em Tessalônica. Nesta carta, vemos que tanto o bem eo mal são um pouco mais desenvolvido do que na epístola anterior. A igreja cresceu, mas também encontrou novo e maior oposição.Enquanto isso, Paulo encontra-se em perigo pessoal e pede aos irmãos que orem por ele, que a palavra do Senhor seja glorificado ... e para que sejamos livres de homens perversos e maus (3: 1-2 ). Alguns se atreveram a desafiar a sua autoridade como apóstolo, e, portanto, nesta carta, encontramos diretrizes para a disciplina de elementos desordenados dentro da congregação (2Tm 3:6 ). Além disso, o tom desta carta é um pouco mais firme, talvez um pouco mais acentuada do que o primeiro. Esta carta também é mais breve, fato que levou alguns estudiosos a supor que havia agora duas igrejas na cidade, um

Gentile igreja à qual Primeira Tessalonicenses foi enviada, e uma igreja judaica à qual Segunda Tessalonicenses foi abordada. Não há nenhuma evidência real para uma hipótese tão gratuita.

C. ao propósito do escritor

A segunda epístola foi evidentemente escrito para corrigir erros de nascentes que surgiram desde a primeira foi enviado. Há evidências, também, do crescimento da igreja na graça e na fé, apesar de aprofundamento perseguição. Mas o objetivo imediato desta carta é vindicação de Paulo contra as calúnias dos seus inimigos. Além disso, podemos acrescentar que ele é realmente uma extensão de seu objetivo original, ou seja, mais esclarecimentos sobre a grande verdade da volta do Senhor, e as responsabilidades do crente, tendo em vista que o evento se aproxima. Por uma questão de fato, alguns insistiram em que Cristo já havia retornado, e até mesmo cartas supostamente forjado para expor opiniões mudaram de Paulo sobre a segunda vinda. Mas Paulo nunca se atreve a fixar datas ou a nomear tempos e as estações, nem ele, de fato, nunca autorizou ninguém a fazê-lo em seu nome. Aqui ele se abstém de datas, que fixa, e claramente afirma que Cristo ainda não voltou; de fato, ele diz que o retorno de nosso Senhor não ocorrerá até que certos eventos têm vindo a passar.

II. LUZ ADICIONAIS SOBRE RETORNO DO SENHOR (II Tessalonicenses 1:3-12.)

A. gratidão pela fé ea fidelidade (1: 3-6)

3 Estamos obrigados a dar sempre graças a Deus por vós, irmãos, mesmo como é justo, para que a vossa fé cresce muitíssimo eo amor de cada um de vocês todos em direção ao outro transborda; 4 para que nós mesmos nos gloriamos de você nas igrejas de Deus por causa da vossa paciência e fé em todas as perseguições e aflições que suportais; 5 , que é uma prova clara do justo juízo de Deus; a fim de que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual também padeceis; 6 se é que isso é uma coisa justa com Deus para recompensar aflição para eles que afligir você,

O cumprimento apostólica é quase idêntica à da primeira carta. Em ambos os casos, a igreja está environed em Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo . Por esta igreja, Paulo pode vislumbrar nenhum maior legado que o dom de Deus de graça e paz .

A fé crescente da igreja naturalmente alegra o coração do apóstolo, como faz também o seu amor Abundante. A palavra abundam no versículo 3 significa literalmente crescendo além da medida. Ação de Graças é adequada em todos os tempos (conforme Sl 34:1 ). Nosso Senhor previamente avisado aos seus discípulos que "no mundo tereis aflições" (Jo 16:33 ); e em confirmar a fé dos jovens crentes o apóstolo lembrou-lhes que "através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus" (At 14:22 ).

Os sofrimentos do povo de Deus e a prosperidade temporária dos ímpios servir como uma prévia de seu justos julgamentos que virá em breve, em que as perdas e os ganhos serão revertidos, em que os ímpios serão punidos e os justos serão recompensados.

B. JULGAMENTO DE APROXIMAÇÃO (1: 7-9)

7 ea vós, que sois atribulados, alívio juntamente conosco, quando a revelação do Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder em chama de fogo, 8 vingança renderização para os que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus: 9 os quais sofrerão punição, até mesmo a destruição eterna da face do Senhor e da glória do seu poder,

No versículo 1 , observamos que vem é descrito como uma revelação (de nosso Senhor apokalupsis ), ou um "lançamento", obviamente, uma referência a esse aspecto da Sua vinda, quando Ele aparece como justo Juiz. Ele será acompanhado por seus anjos poderosos, para julgar os ímpios, aqueles que não conhecem a Deus e não obedecem ao evangelho . Aqui Paulo prevê julgamento divino contra tanto a ignorância dos gentios ea desobediência dos judeus. Ambos permanecem culpados e condenados diante de Deus, absolutamente indesculpável (conforme Rm 3:1 , Rm 3:23 ). Ambas as aulas serão colocados face a face com Ele que é "um fogo consumidor" (Hb. 0:29 ).

Sofrer o castigo (v. 2Tm 1:9) é derivado de um verbo antigo que significava "a pagar uma multa, para receber a justiça direito." Nos clássicos gregos este termo freqüentemente aparece como "pagar a pena." Mas isso não é uma pena ordinária. Paulo declara que esta pena envolve a destruição eterna uma frase que não aparece em outras partes do Novo Testamento, mas é usado nos apócrifos (4 Macc. 10:15 ), onde a destruição eterna do tirano Antíoco Epifânio é anunciada. Ao contrário da opinião corrente em certos setores hoje, a palavra "destruição"

não significa aqui aniquilação, mas, como Paulo passa a mostrar, a separação da face do Senhor e da glória do seu poder, e uma eternidade de miséria, como se abateu sobre Antíoco Epifânio.

A palavra eterna em si significa "idade-long." Vincent afirma que a frase eterna destruição é um lembrete solene da "cessação de funções, em um determinado ponto do tempo, daqueles que não obedecem ao evangelho da presença e glória de Cristo." E Clarke conclui: "Não é a aniquilação , por seu ser continua; e como a destruição é eterno , é uma eterna continuidade e presença de mal considerável , e ausência de todo o bem . "

C. GOLO DA Deus da glória (1: 10-12)

10 quando ele vier para ser glorificado nos seus santos e para ser admirado em todos os que crêem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós) naquele dia. 11 Para que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação, e cumpra todo desejo de bondade e toda obra de fé, com poder; 12 que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.

A vinda de Cristo assinalará um evento distinto na história da humanidade. A tenso indica claramente um acontecimento no tempo. E Sua vinda como Juiz vai coincidir com o lançamento ou a revelação do versículo 7 . Por um lado, nosso Senhor virá para serglorificado nos seus santos , a glória que há de surpreender e superar até mesmo os redimidos; por outro lado, essa revelação vai trazer apenas julgamento e terror sobre os ímpios. É uma das maravilhas que ultrapassam da graça divina que o nosso glorioso Senhor, na sua vinda, e, em seguida, ao longo dos séculos dos séculos, vai mostrar "a suprema riqueza da sua graça", e revelam a "múltiplas, o multiforme sabedoria de Deus "em e através desse corpo conhecida como a Igreja (conforme Ef 2:6. ; Ef 3:10 ).

Mais uma vez Paulo segue ação de graças com fervorosa oração para a posterior realização do propósito de Deus. Em nenhum momento o Apóstolo assumir que os Tessalonicenses ter chegado em espírito no ponto de ! ne plus ultra Aqui ele faz três pedidos definitivos em seu nome: em primeiro lugar, para que possam ser contabilizados digno de sua vocação como santos; segundo, que eles podem cumprir todo desejo de bondade e toda obra de fé, com poder ; e terceiro, que o nome de nosso Senhor Jesus seja glorificado em vós, e vós nele . Foi Paulo assombrado pelo medo de que os tessalonicenses pode até ainda provar indigno de sua vocação celestial? Aqui ele obviamente tinha em mente aqueles a quem ele tão fortemente advertiu em sua primeira carta, os desocupados e os intrometidos. De qualquer forma, Paulo implica que a falha não deve ocorrer, e ele emprega oração fervorosa como os meios para garantir sua aceitação diante de Deus. Paulo evidentemente olha além chamada inicial de Deus, como em 1Co 1:26 e Rm 11:29 , para o resultado final dessa chamada, como em Fp 3:14 e Hebreus 3:1 . Ambos os aspectos são aqui implícita no chamado dos irmãos de Deus. Além disso, Paulo ora para que o propósito de Deus em todos os seus múltiplos aspectos e dimensões podem ser realized- cumprir todos os desejos -em a vida desses crentes; e todos com vista para a maior glória de nosso Senhor Jesus .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
Começamos a entender os proble-mas desse jovem ministro ao ler as duas cartas de Paulo para ele. Timó-teo hesita em encarar os assuntos de forma direta e em tomar decisões em relação a eles de acordo com a Palavra de Deus. Havia "temor" (co-vardia) na vida dele, talvez o tipo de medo que "arma ciladas" (Pv 29:25). Com certeza, ele enfrentava as tentações comuns aos jovens e sentia-se inadequado para a tarefa. Paulo compartilhou cinco verdades magníficas com Timóteo a fim de confortá-lo e ajudá-lo a cumprir sua tarefa.

I. O amigo que ora (1:1-5)

Paulo enfrentava martírio e ainda encontrava tempo para orar por Ti-móteo! Ao compararmos 1 Timó-teo 1:1 2Tm 1:1, vemos que Paulo, ao encarar a morte, pen-sa sobre "promessa da vida que está em Cristo Jesus" — e que promessa maravilhosa! Ele assegura Timóteo de seu amor, de suas orações e das boas recordações que, dia e noite, tem dele.

Ele lembra a Timóteo que ha-via muito a agradecer, apesar dos problemas que enfrenta. Lembra-o de sua herança de devoção e da fé que Deus deu a ele, Timóteo, para a vida diária e para o serviço cristão, e não apenas para sua própria salva-ção. Não sabemos se, nessa época, os entes queridos de Timóteo ainda viviam, mas, se viviam, com certe-za, oravam por ele. E uma bênção ter amigos que oram! E encorajador orar pelos outros e ajudá-los na vida espiritual. Veja1Sm 12:23.

  1. O dom magnífico (1:6-7)

Um dos problemas de Timóteo era a covardia, a timidez em enfrentar os problemas e fazer o trabalho de Deus. Provavelmente, sua juventu-de contribuía para isso (1Tm 4:12). Paulo lembra aTimóteo que este está negligenciando o dom que Deus lhe deu (1Tm 4:14) e que precisa avivá- lo, da mesma forma que se abana a brasa para reavivar o fogo que mor-re. Paulo não sugere que Timóteo possa perder sua salvação, pois isso é impossível, mas que perdia o fer-vor pelo Senhor e o entusiasmo no trabalho de Deus.

No versículo 7, Paulo refere- se ao Espírito Santo. O Espírito não gera temor em nós (veja Rm 8:15), e sim força, amor e moderação (dis-ciplina, autocontrole). Todo cristão precisa ter as três coisas. O Espíri-to Santo é a força da nossa vida (At 1:8; Ef 3:20-49; Fp 4:13). Paulo usa a palavra "poder" em todas as suas cartas, exceto na para Filemom. O Espírito também nos dá amor, pois o amor é fruto dele (Gl 5:22). Nosso amor por Cristo, pela Palavra, pelos outros crentes e pelo perdido deve vir do Espírito (Rm 5:5). O Espírito também nos dá disciplina e mode-ração, e isso possibilita que não se-jamos pegos por nossos sentimentos ou pelas circunstâncias com facili-dade. Temos paz e equilíbrio quan-do o Espírito está no controle, e o temor e a covardia desvanecem-se. Veja At 4:1-44 e atente para o ver-sículo 13.

  1. O chamado santo (1:8-11)

Os efésios sabiam que Timóteo era amigo e colaborador de Paulo, mas, agora, o apóstolo era um prisionei-ro romano! Paulo admoesta: "Não te envergonhes, portanto, do teste-munho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos so-frimentos, a favor do evangelho, se-gundo o poder de Deus". Quando os cristãos sofrem, o fazem com Cristo (Fp 3:10). O mesmo poder que nos salva, nos fortalece para a batalha. Paulo enfatiza que nosso chamado se deve à graça do Senhor, nós não merecemos ser salvos. Não temos o direito de desistir ou de reclamar se Deus permite que soframos depois de nos dar uma salvação tão ma-ravilhosa! Paulo adverte que Deus tem um propósito em mente e que devemos permitir que ele realize seu propósito.

O maravilhoso propósito de Deus no evangelho estava escondi-do em eras passadas, mas foi revela-do agora. No versículo 10, o termo "destruiu" significa "sem efeito, mi-tigado". Deus não eliminou a morte por intermédio da cruz, pois as pes-soas ainda morrem. Ele mitigou-a — abrandou-a — para o crente. Cristo trouxe à luz a vida e a incorrupção (a condição de não morrer nunca). No Antigo Testamento, essas dou-trinas "estavam nas sombras", mas devemos evitar construir uma dou-trina da imortalidade, da morte ou da ressurreição apenas fundamen-tada em passagens do Antigo Tes-tamento. Muitas seitas falsas usam Jó, Eclesiastes e alguns salmos para defender doutrinas estranhas como a da alma adormecida.

  1. O Salvador fiel (1:12-14)

É encorajador saber que Cristo é fiel e capaz de guardar os seus! Paulo não "espera" nem "pensa" que sabe; ele tem convicção e afirma: "Sei em quem tenho crido". O versículo 12 dá margem a duas interpretações, e, talvez, Paulo quisesse abranger as duas. Paulo diz que sabe que pode confiar em Cristo para guardar a ele e a sua alma, mas também diz que sabe que Cristo o capacitará a per-manecer no que ele designou para Paulo. "Estou certo de que ele é po-deroso para guardar o meu depósito até aquele Dia". Cristo designara o evangelho para Paulo (1Tm 1:11), e este sabia que ele o capacitaria para

guardá-lo e mantê-lo (1Tm 6:20; 2Tm 4:7). Reveja 1Tm 1:1-54.

No versículo 13, a palavra "pa-drão" significa "esboço". A igreja tinha um padrão de doutrina sã, e era pecado desviar-se dele. Timóteo devia manter-se firme no esboço bá-sico da doutrina por intermédio do poder do Espírito (v. 14). Os versí-culos 12:14 são paralelos: Cristo, em glória, guarda o que damos a ele, e o Espírito, na terra, ajuda-nos a guardar o que Cristo nos deu!

  1. O exemplo piedoso (1:15-18)

Todos os que estão na Ásia aban-donaram Paulo (veja também 4:16). Os dois homens dos quais cita os nomes deviam ser membros da igreja efésia, e Timóteo devia conhecê-los pessoalmente. Toda-via, houve um, Onesíforo, que per-maneceu fiel ("muitas vezes ele me reanimou", NVI). Provavelmente, esse homem piedoso foi diácono em Éfeso, pois o versículo 18 afir-ma: "E tu sabes, melhor do que eu, quantos serviços me prestou ele em Éfeso" [a palavra "serviços" de-riva do grego diakonos].

Esse homem foi a Roma, procu-rou Paulo e serviu-o sem temor ou vergonha. "Nunca se envergonhou das minhas algemas" (v. 16). Que exemplo para Timóteo seguir e to-dos nós também! Eis um diácono da igreja que mostra mais fervor, amor e coragem que seu pastor!
Observe que Onesíforo estava em Roma (v. 17). Aparentemente, ele já não estava mais lá e, talvez, estivesse voltando para Éfeso. Tal-vez ele tenha levado essa carta para Timóteo. De qualquer forma, no versículo 16, Paulo saúda a família desse diácono. Ensinar, como fazem alguns, que Onesíforo tinha morrido e que as palavras de Paulo, no versí-culo 18, são uma oração pelo morto é distorcer as Escrituras. Sem dúvi-da, Paulo nunca ensinou os crentes a orar pelos mortos e, além disso, não temos nenhuma evidência de que ele tivesse morrido.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
1.1 Promessa da vida. Esta é a qualificação do apóstolo e o fundamento do seu apostolado. Vida... em Cristo. Termos inseparáveis nas cartas do apóstolo Paulo, como em Gl 2:20. A vida começa com Cristo já no presente, conforme v. 10 e 1Tm 4:8.

1.2 Amado. Uma emoção intensificada pela firmeza e pela fidelidade de Timóteo. Conforme Fp 2:20-50) e a herança eterna (At 20:32). Aquele Dia. É o Dia do Senhor, 1.18; 4.8; 2 Ts 1.10.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18
I. SAUDAÇÕES (1.1,2)

De acordo com o costume da época e com a maioria das cartas do NT, esta carta começa com o nome do autor, o do destinatário e uma saudação. Com relação a si mesmo, Paulo faz menção do seu apostolado, pois é a base da autoridade que ele exerce. Ele se apressa em acrescentar, no entanto, que esse apostolado é pela vontade de Deus. Não foi ele quem se designou a essa posição, nem foi eleito por outros, tampouco o apostolado era seu por direito hereditário. Além de olhar em retrospectiva para a sua designação para o apostolado, ele também declara que o seu objeto é a promessa da vida que está em Cristo Jesus.

Timóteo é saudado carinhosamente como meu amado filho. Isso vem do fato de que ele foi levado à fé por intermédio de Paulo; além disso, a passagem do tempo forjou um vínculo profundo de amizade entre os dois homens, que foi reforçado ainda pela extensa comunhão na obra de Deus. A saudação que Paulo envia é idêntica a lTm 1.2.

II. ENCORAJAMENTO A TIMÓTEO (1.3-18)


1) Reacender o dom (1:3-7)

Parece possível que a idade e o conhecimento de que a morte não pode mais estar muito longe se combinem para evocar na mente de Paulo idéias do passado, embora a memória, para ele, não seja mera indulgência nostálgica. Torna-se a causa da gratidão e a razão para a oração. Sua própria herança é motivo de gratidão a Deus, e ele encontra um paralelo disso na experiência de Timóteo. Para Paulo, o passado contribuiu com o exemplo dos seus antepassados que serviram a Deus com a consciência limpa-, para Timóteo, o pano de fundo era o de uma mãe piedosa, como também da avó, em cujas vidas brilhava uma fê não fingida. Paulo não despreza a vida religiosa dos seus antepassados. Não tão iluminados quanto ele, mesmo assim foram fiéis à luz que tinham, e essa luz era como os primeiros raios da alvorada anunciando o nascer do sol da justiça que tinha agora iluminado o mundo. Da mesma forma, a que havia em Lóide e Eunke pode inicialmente ter sido judaica, e não cristã, mas tinha evidenciado o fundamento, para elas, como para Timóteo mais tarde, daquilo que torna “sábio para a salvação” (3.15). A oração constante por Timóteo a que o apóstolo se dedica acrescenta fervor enquanto ele lembra das lágrimas que seu colega derramou quando se separaram da última vez. Essas lágrimas refletem, em certa medida, a emoção mais evidente, ou não suprimida, daquele dia. Mas elas também retratam uma personalidade sensível e afetuosa. Um reencontro com Timóteo só traria alegria, e assim Paulo espera e ora por esse encontro noite e dia (conforme 4.9,21).

Mais uma lembrança vem do tempo em que Timóteo foi comissionado para a obra de Deus (v.comentário de lTm 1.18; 4.14). Foi naquela ocasião que Paulo indicou publicamente sua unidade com Timóteo na dedicação deste para o chamado de Deus, ao participar da imposição das [...] mãos. Gomo resposta a esse ato, Deus tinha conferido a Timóteo um dom (charisma), uma capacitação espiritual. “Deus nunca comissiona uma pessoa para uma tarefa sem conferir um dom especial adequado a ela” (Guthrie). Agora ele recebe a exortação de manter viva a chama desse dom. O dom básico foi conferido, mas precisa ser desenvolvido. A indiferença ou o medo poderiam conduzir à chama baixa, e assim ele é lembrado de que Deus não nos deu espírito de covardia. Nessas palavras, Paulo ministra de forma atenciosa a censura mais sutil, suavizada ainda mais pela sua escolha do pronome nos. Ao contrário, ele continua, o espírito é de poder, a força para executar a tarefa designada; de amor, sem o qual todo o serviço é sem valor; e de equilíbrio, um aspecto essencial a todos que querem influenciar outras pessoas para Deus.


2) Compartilhar no sofrimento (1:8-14)
A timidez pode facilmente degenerar para a covardia que se expressa na relutância de testificar ou sofrer a favor do evangelho, ou de ser identificado com o apóstolo encarcerado. A expressão de testemunhar do Senhor destaca o testemunho dado — a mensagem em si. Envergonhar-se da mensagem conduziria ao fracasso no testemunho, mas ele pode contar sempre com o fortalecimento interior por meio do poder de Deus. Nos versículos que seguem, são apresentadas razões por que ninguém nunca precisa se envergonhar desse evangelho (v. 9,10). O próprio Paulo não se envergonhou (v. 11,12), e Timóteo também não precisa (v. 13,14).

v. 9,10. A sua própria experiência do evangelho e do poder de Deus tinha significado salvação (conforme Rm 1:16), uma salvação que tanto os libertou do passado quanto os conduziu a uma nova vida de santidade, pois o seu chamado é de urna santa vocação. Essas são bênçãos que não surgem de esforços próprios, mas do propósito de Deus que está centrado em Cristo Jesus “antes da criação do mundo” (conforme Ef 1:4). Esse propósito de graça, ele afirma, tem sido revelado e, finalmente, cumprido pela manifestação de nosso Salvador, Cristo Jesus. Foi por meio da manifestação (epiphaneia) dele na encarnação que a obra pôde ser realizada e que, de uma vez, tomou inoperante a morte e trouxe à luz a vida e a imortalidade. Sua morte anulou para o crente o poder e o aguilhão da morte (conforme He 2:14He 2:15; lGo 15.56,57) e vai finalmente anulá-los completamente (lGo 15.26). A ressurreição dele não somente trouxe do domínio da obscuridade a verdade da vida e imortalidade (conforme as idéias um tanto sombrias encontradas no AT acerca desse assunto), mas é em si o fundamento para a admissão nessa vida. A visão exaltada que Paulo tem do evangelho, sua origem, resultados e realizações conferem apoio consistente para o seu apelo: não se envergonhe de testemunhar.

v. 11,12. Ele mesmo não tem se envergonhado desse evangelho. Ele foi apontado pregador dessa mensagem, ou seja, para anunciar, e também apóstolo, para declarar com autoridade, e ainda mestre, para instruir nessas doutrinas a todos (v.comentário de lTm 2.7). Embora isso tivesse significado muito sofrimento, não há ressentimento ou lamento, mas somente confiança alegre naquele que ele passou a conhecer intimamente e em quem veio a confiar, porque [...] estou bem certo, Paulo exclama, de que ele êpoderoso para guardar.... A expressão até aquele dia é uma referência ao dia da avaliação e recompensa (conforme 1Co 3:13). Está dividido o apoio às variantes o que lhe confiei e “o que foi confiado a mim” (RSV). As outras ocorrências de parathékê, em lTm

6.20 (v.comentário) e no v. 14 do presente capítulo, sugerem a segunda como a melhor leitura. Qualquer uma seria legítima; tomadas juntas, representam os dois lados de uma negociação. A verdade e a propagação dela, junto com o dom necessário concedido por Deus, englobam o que Deus havia confiado a Paulo; para que isso seja bem protegido, ele confia tudo a Deus. A exortação de Paulo (v. 8) foi reforçada, antes pelo seu conceito de evangelho, e agora pelo seu próprio exemplo.
v. 13,14. Ao declarar a mensagem, Timóteo deve ter diante de si o ensino de Paulo. Ele não precisa repeti-lo como um papagaio nem imitar de forma servil o seu modo de apresentação, mas, mesmo expressando-o com suas próprias palavras, deve limitar-se à sã doutrina (conforme 4.3; lTm 1.10; 6.3; Tt 1:9Tt 2:1). modelo (hipotypõsis): “esboço em linhas gerais” (J. N. D. Kelly). Isso constitui o “depósito” da verdade, e precisa ser guardado pelo poder do Espírito Santo que habita em nós. Mas os seus inimigos não são só exteriores, pois a falta de fé e amor por parte dele o tornaria vulnerável à acusação de hipocrisia. A verdade que não é transmitida com fé e amor em Cristo Jesus permanece inaceitável.


3) Prestar atenção em exemplos, bons e maus (1:15-18)

Timóteo, além de não se envergonhar de testemunhar do Senhor, também não deve se envergonhar de Paulo por este estar preso. Um espírito de temor com freqüência se manifesta na falta de disposição de se associar com o povo de Deus, embora poucos pudessem ser tão caracterizados como persona non grata como Paulo diante das autoridades dos seus dias. São dados dois exemplos, e o primeiro é dos que falharam nessa questão. As palavras me abandonaram sugerem que a deserção era em relação a Paulo pessoalmente, e seria injusto imaginar uma apostasia em massa. Talvez as dificuldades que o apóstolo estava enfrentando o conduziram a olhar a situação do lado sombrio segundo o qual todos tinham agido assim, e ele parece particularmente desconcertado quanto à presença de Fígelo e Her-mógenes entre eles. Talvez tinha esperado um tratamento melhor por parte deles.

Para contrastar, ele apresenta a lealdade de Onesíforo. Provavelmente Paulo e Timóteo tinham se beneficiado da ministração de Onesíforo em Efeso (v. 18b), mas tinha sido uma coisa ele auxiliá-los lá, e outra totalmente diferente identificar-se com Paulo em Roma. Não tendo ilusão alguma acerca do perigo muito real incluído nisso, mesmo assim agiu com coragem. Parece que foi com dificuldade que finalmente conseguiu achar Paulo (v. 17), mas ele estava determinado a encontrá-lo e, tendo feito isso, mostrou que não tinha vergonha alguma das correntes de Paulo, muitas vezes me reanimou-. E o tributo do apóstolo veterano a esse viajante desconhecido. Misericórdia agora sobre sua família (v. 16), e misericórdia sobre Onesíforo naquele dia (v. 18, conforme v. 12) é a oração de Paulo que expressa seu desejo. As referências à sua casa no v. 16 e em 4.19, e à misericórdia [...] naquele dia levaram alguns estudiosos a conjecturar que Onesíforo estivesse morto na época em que a carta foi escrita, enquanto outros chegaram ao ponto de elaborar sobre esse fundamento frágil argumentos a favor da oração pelos mortos. Mas o fato é que a lembrança dessa corajosa amizade ainda comove Paulo e fornece exatamente o exemplo de que ele precisa para ilustrar o seu apelo a Timóteo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 15 até o 18
IV. PAULO LOUVA A DEVOÇÃO DE ONESÍFORO 2Tm 1:15-18

Paulo reforça seu apelo para que Timóteo não tenha vergonha do Evangelho e do apóstolo deste (2Tm 1:8) numa época de perseguições, relembrando-lhe tanto os muitos que se haviam envergonhado de associar-se abertamente a Paulo, o prisioneiro, como também certa pessoa que disso não se envergonhou, notabilizando-se. Visto que Onesíforo havia demonstrado tal bondade para Paulo, na necessidade do apóstolo, este agora orava ao Senhor que recompensasse Onesíforo, mostrando-se misericordioso tanto à sua família como a ele mesmo, no vindouro dia do julgamento e da recompensa divinos. Me abandonaram (15); um decisivo ato de repúdio; haviam negado a Paulo. Em contraste, Onesíforo não apenas reconheceu e ajudou a Paulo após seu aprisionamento, porém, mais tarde, quando chegou a Roma, esforçou-se extraordinariamente para encontrar Paulo (o que aparentemente não foi tarefa fácil) a fim de outra vez encorajá-lo (16-17). O próprio Timóteo tinha conhecimento dos muitos ministérios realizados por Onesíforo em Éfeso (18). Acompanhando o original e certas versões, deve-se eliminar a palavra "me", neste versículo. Onesíforo aparece aqui como alguém que estava separado de sua família, ou por motivo de estar ausente de casa, ou, mui provavelmente, por motivo de falecimento (cfr. 2Tm 4:19). Isso não significa, no entanto, que Paulo estivesse orando a favor de seu presente bem estar como morto, uma prática inteiramente sem base nas Escrituras. A oração diz respeito não ao estado intermediário de todos, e, sim, à conduta nesta existência, bem como à recompensa no futuro dia de julgamento. Portanto, tal desejo que Onesíforo recebesse adequada e apropriada recompensa, é um desejo que pode ser igualmente expresso a favor dos vivos ou dos mortos, pois está em plena harmonia com o claro ensino de nosso Senhor e do Novo Testamento. Ver Mt 10:33; Mc 8:38; e comparar e contrastar com 2Tm 4:14.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

1. Motivando um filho espiritual (II Timóteo 1:1-5)

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, segundo a promessa da vida em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: Graça, misericórdia e paz da parte de Deus Pai e de Cristo Jesus, nosso Senhor.
Agradeço a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa a forma como os meus antepassados ​​fizeram, como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, desejando vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria. Pois eu sou consciente da fé sincera dentro de você, que primeiro habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que ele está em você também. (1: 1-5)

Como mencionado na introdução, a instrução primária de Paulo a Timóteo começa com o versículo 6 do capítulo 1. Os cinco primeiros versos são motivacional e constituem um belo e comovente saudação a do apóstolo amado filho na fé. No entanto, mesmo esses comentários muito pessoais refletem princípios não é pertinente apenas para discipulado de Paulo a Timóteo, mas também para os pais cristãos, professores da escola dominical, líderes juvenis, pastores, conselheiros, vizinhos e amigos-para qualquer crente que está ajudando a outra crescer em direção à maturidade em Jesus Cristo e eficácia no ministério.

Estes seis implícita, mas facilmente discernível, princípios de motivação são: autoridade (1: 1- - 2a) (v. 3b), o altruísmo (v. 2b), apreciação (v. 3-A), recurso, afeto (v. 4), e afirmação (v. 5).

Autoridade

Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, segundo a promessa da vida em Cristo Jesus, a Timóteo, meu amado filho: (1: 1-2a)

O primeiro princípio da motivação piedosa e bem sucedido é o da autoridade, como pode ser visto na declaração de abertura por Paulo que ele era um apóstolo de Cristo Jesus. Como explicado na introdução, o apostolado de Paulo já foi bem compreendida por Timoteo. Menciona-se aqui a título de lembrete de que, apesar de seu relacionamento próximo e amoroso, Paulo classificado acima Timóteo em autoridade espiritual, porque ele trouxe a Palavra do Senhor e estava escrevendo nessa qualidade.

A intimidade não impede a autoridade. A relação de amor que os pais têm com seus filhos, não se opõe a sua autoridade sobre seus filhos. A relação pai-filho do amor sem autoridade é condenado a tragédia para toda a família. Não importa o quão cordial pode existir uma relação de trabalho, uma empresa não pode ter sucesso se os funcionários se recusam a reconhecer e se submeter à autoridade do empregador sobre eles.
Embora eles compartilhavam uma amizade profunda, saudação amorosa de Paulo a Timóteo realizado todo o peso do seu apostolado. Apostolos ( apóstolo ) significa uma literalmente que é enviado para fora, "um mensageiro", como às vezes é traduzida (ver, por exemplo, 2Co 8:23;. Fp 2:25). Mas, no Novo Testamento, mais comumente carrega a conotação de embaixador, um representante que carrega com ele a autoridade do que ele representa. Ele é usado nesse sentido do Jesus chamou doze discípulos durante Seu ministério terreno (Lc 6:13; Lc 9:10) e de Paulo, a quem Cristo chamou do céu depois de Sua ascensão (ver Atos 9:3-15; 22: 6 —14; 13 44:26-18'>26: 13-18). O Senhor usou a forma verbal de si mesmo, como "Jesus Cristo, a quem Tu [o Pai] enviaste [ apostello ] "(Jo 17:3) e "tenham em abundância" (10:10). Aqueles que afirmam que a promessa pela fé pode reclamar com Paulo que Cristo " é a nossa vida "(Cl 3:4). Falando de verdadeiros filhos de Deus, sejam judeus ou gentios, Paulo assegurou aos crentes de Filipos: "Nós somos a verdadeira circuncisão, que adoram [ Latreuo ] no Espírito de Deus, e nos gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne "(Fp . 3: 3).

Como o apóstolo envelhecimento estava à beira da morte, ele poderia testemunhar que sua consciência não acusar ou condenar. Sua culpa foi perdoado, e sua devoção indiviso. "Após o auto-exame cuidadoso", disse ele, na verdade, "Eu posso dizer com sinceridade que, embora eu não sou perfeito, estou vivendo em santidade diante do Senhor". Ele queria que Timóteo não ter nenhuma dúvida de que ele suportou suas aflições presentes físicos, como ele teve inúmeros outros, por causa de sua fidelidade inabalável ao Senhor, e não como uma consequência do infiel, vida ímpios.

Embora até mesmo o crente mais espiritual não pode conhecer seu próprio coração com certeza ou completo entendimento, não só é possível, mas espera-se que, como Paulo, todos os cristãos têm a consciência limpa. Esta era uma questão vital para Paulo, que muitas vezes refere-se a sua consciência . Ao defender-se contra os ataques que encontram-se que ele experimentou em Corinto, ele respondeu com um apelo ao mais alto tribunal humano, a consciência. Sua defesa foi: "Porque a nossa confiança orgulhoso é esta: o testemunho da nossa consciência, de que em santidade e sinceridade de Deus, não em sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e especialmente para você" (. 2Co 1:12; conforme At 23:1.). Por conseguinte, parece mais provável que ele estava se referindo aos patriarcas, profetas, e outros santos do Antigo Testamento. Também é possível que ele tinha em mente os outros apóstolos e os muitos outros crentes piedosos na igreja primitiva que o precederam na fé.

Apelação

como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, (1: 3b)

Um quarto elemento de motivação era constante apelo de Paulo para o Senhor, em nome de Timóteo. É difícil imaginar a força e incentivo que a intercessão de Paulo deu a seu jovem amigo como ele ministrava em Éfeso e outras partes da Ásia Menor, sem a companhia de Paulo.
O advérbio adialeiptos ( constantemente ) refere-se ao que é incessante, sem interrupção. Podemos ter certeza de que a frase de Paulo Eu sempre lembro de você não era exagero. O apóstolo tinha usado a mesma palavra em exortar os crentes de Tessalônica a "orar sem cessar "(1Ts 5:17, grifo do autor), e ele próprio era acostumado a fazer nem menos. Ele já tinha assegurado os fiéis de suas orações incessantes e preocupação para eles (1: 2-3). Usando a mesma palavra, ele assegurou a igreja em Roma que "Deus, a quem sirvo em meu espírito, no pregação do evangelho de seu Filho, é minha testemunha de como incessantemente faço menção de vós, nas minhas orações "( Rom. 1: 9-10, ênfase adicionada). Ele deu a garantia semelhante aos crentes de Corinto (1Co 1:4.), Em Colossos (Cl 1:3). Mais tarde, em que evangelho a palavra é usada para os discípulos de João Batista, que se dizia que "muitas vezes rápidos e oferecem orações" (5:33). Foi usado por Paulo de sua "oração a Deus" para a salvação de seus irmãos israelitas (Rm 10:1 ).

À primeira vista, a referência a noite eo dia parece redundante e um tanto inadequado. Parece redundante porque, por definição, constantemente significa em torno do relógio, e inadequado porque é provável que Paulo e seus companheiros de prisão não podia distinguir uma hora a partir de outro naquela masmorra. Mas, sem dúvida, usou a frase noite e dia no caminho muitas vezes é usado hoje, como uma figura de linguagem que expressa a continuidade. Ele simplesmente queria reforçar a sua devoção a Timóteo.

Não há melhor maneira de motivar os outros crentes a considerar a sua prestação de contas a ser fiel e para mover seus corações no serviço de Cristo do que para mantê-los continuamente diante do Senhor em oração e para dizer-lhes isso.

Afeição

saudade de vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria. (1: 4)

O quinto princípio para motivar os outros crentes, especialmente aqueles que podem ser discipulado, é amá-los e expressar afeto genuíno para eles. Paulo perdeu muito companheirismo de Timóteo e estava ansioso para ver ele. Longing é de epipotheō , um verbo que denota intenso desejo ou anseio. Mais tarde, na carta que ele reflete o mesmo desejo doendo, implorando a Timóteo: "Faça todo o esforço para vir para mim em breve" (4: 9), e "Quando você vem trazer a capa que deixei em Trôade de Carpo ... [e ] fazer todo esforço para vir antes do inverno "(vv. 13, 21).

Lembro-me de suas lágrimas, o apóstolo diz, talvez referindo-se a seu tempo da última partida, na sequência de uma breve visita a Éfeso algum tempo depois de escrever sua primeira carta a Timóteo e antes que ele foi preso em Nicópolis e feito prisioneiro a Roma. Paulo tinha uma ligação semelhante com os anciãos de Éfeso. Quando saíram para encontrá-lo na praia perto de Mileto ", ele se ajoelhou e orou com todos eles. E eles começaram a chorar alto e abraçou Paulo, e beijou-o repetidamente, de luto, especialmente sobre a palavra que dissera, que eles deve ver seu rosto não mais "(Atos 20:36-38).

Embora, sem dúvida, percebi que ele nunca pôde ver Timoteo novamente, mesmo a perspectiva remota de uma tal reunião preenchido Paulo com alegria. Sabendo profundo amor e desejo do apóstolo vê-lo novamente, certamente cheio Timoteo com alegria, bem e inspirou ainda maior compromisso de seguir em os passos de seu amado professor e amigo.

Afirmação

Pois eu sou consciente da fé sincera dentro de você, que primeiro habitou em tua avó Loide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que ele está em você também. (1: 5)

O último princípio da motivação Paulo alude é o da afirmação. Nos dois versículos anteriores Paulo menciona sua lembrança Timoteo em oração e recordando as suas lágrimas. Agora, novamente ele reflete sobre sua ligação íntima, desta vez sendo consciente da fé sincera dentro de Timoteo.

Anupokritos ( sincero ) é uma palavra composta, composto por um prefixo negativo ligado a hupokritēs , a partir do qual nós temos a palavra Inglês obviamente relacionado hipócrita. de Timóteo  estava completamente genuína, sem hipocrisia, sem pretensão ou engano. Em sua carta anterior a Timóteo, Paulo havia escrito: "O objetivo da instrução é o amor de um coração puro, de uma boa consciência, e um sincero [ anupokritos fé] "(1Tm 1:5, grifo do autor). Tiago usou-o como a qualificação final de "a sabedoria de cima [que] é, primeiramente pura, depois pacífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem vacilar, sem hipocrisia "(Jc 3:17, ênfase adicionada).

Timóteo teve uma herança de fé sincera no prazo de [ele], que primeiro habitou em [sua] avó Loide, e [sua] mãe Eunice. A referência a Lois e Eunice sugere que Paulo sabia que aquelas mulheres pessoalmente e, talvez, era instrumental, juntamente com Barnabé , a ganhá-los para Cristo durante a sua primeira viagem missionária, que o tinha levado, através da área de casa de Timóteo da Galácia (veja 13 13:44-14:21'>Atos 13:13-14: 21). Eles provavelmente eram crentes judeus, sob o Antiga Aliança que imediatamente recebeu Jesus como o Messias, Salvador e Senhor, quando ouvi pela primeira vez o evangelho dos lábios de Paulo. Até o momento da segunda viagem de Paulo, as mulheres haviam levado seu neto e filho ao Senhor, e ele já havia se tornado "bem falado pelos irmãos que estavam em Listra e Icônio" (At 16:2).

Alguns anos atrás, eu estava envolvido em uma discussão a respeito da escolha de um homem para assumir a liderança de uma organização cristã conhecida. Ao olhar para a lista de clientes potenciais, eu comentei que era interessante que cada um desses homens tinha um pastor piedoso para um pai. O Senhor tem, é claro, levantou muitos líderes fiéis, incluindo Paulo, de famílias ímpios e até mesmo ateus. Mas uma alta porcentagem dos grandes homens ao longo da história da igreja vieram de lares cristãos. O pai de Timóteo era um gentio descrente (At 16:3)

E por esta razão que eu lembrá-lo para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina. Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; mas comigo os meus sofrimentos do evangelho segundo o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade, mas agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho, para o qual fui constituído pregador, apóstolo e um professor.Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você.
Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes. O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo porque muitas vezes ele me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias; mas quando estava em Roma, ele procurou ansiosamente para mim, e me encontrou-o Senhor lhe conceda encontrar misericórdia do Senhor naquele dia, e você sabe muito bem o que os serviços que prestou em Éfeso. (1: 6-18)

Durante a Rebelião Boxer (1899-1900), extremos nacionalistas chineses fomentou uma campanha de terror contra funcionários de governos estrangeiros, os missionários cristãos, e até mesmo os cristãos chineses. Depois eles cercaram uma certa estação da missão, eles selaram todas as saídas, exceto um. Eles colocaram uma cruz no chão em frente ao portão se abriu e disse que os missionários e estudantes que qualquer um que andou fora e pisado a cruz seria poupado. Segundo relatos, os primeiros sete estudantes que partiram pisoteadas na cruz e foram enviados em seu caminho. A oitava estudante, uma jovem, aproximou-se da cruz, se ajoelhou, rezou para a força, cuidadosamente caminhou ao redor da cruz, e foi imediatamente morto a tiros. Os restantes 92 alunos, reforçada pelo exemplo de coragem da garota, também andou ao redor da cruz para a morte.

A segunda seção do II Timóteo 1:6-18 enfoca os crentes "não ter vergonha de Jesus Cristo. Paulo funda este apelo sobre as motivações para servir a Cristo, ele tem apresentado nos versículos 1:5. Esses seis motivações eram para gerar em Timóteo a atitude generalizada de não ter vergonha do Senhor Jesus Cristo, a atitude subjacente que é indispensável para um ministério eficaz no reino. A expressão positiva de que a atitude é corajoso, testemunha sem remorso para e obediência a Ele, não importa o que o custo ou as conseqüências. É a atitude que se recusa a equivocar-se, vacilar ou comprometer e que não hesita em ser conflituosa quando necessário.

Davi expressa a atitude de testemunho corajoso com estas palavras: ". Tenho proclamado boas-novas de justiça na grande congregação; eis que não vai restringir os meus lábios, ó Senhor, tu sabes que eu não ter escondido tua justiça dentro do meu coração, eu falaram de tua fidelidade ea tua salvação; não escondi tua benignidade ea tua verdade da grande congregação "(Sl 40:9-10.). Ele sempre fala para o Senhor sem restrição ou reserva. Outro salmista declarou: "A minha boca falará da tua justiça e da tua salvação todo o dia, porque eu não sei a soma deles, virei com as grandes obras do Senhor Deus;. Farei menção da tua justiça , Tua alone "(Sl 71:15-16.). Ainda outro salmista declarou: "Eu também falarei dos teus testemunhos perante os reis, e não será confundido" (119 Ps: 46.). Nada pode deter o compromisso daqueles santos para falar de graça e justiça de Deus.

Não importa o quão talentoso, uma pessoa pode ser, ou como bem treinado, biblicamente letrado, astuto, ou articulada, e não importa muita oportunidade ou privilégio que ele pode ter, se ele não tem coragem e compromisso espiritual, ele não vai falar e agir de forma eficaz para o Senhor.
Paulo está chamando para um nível de compromisso que diz: "Eu não me importo com o que o mundo pensa, diz ou faz. Eu sei o que Deus ordenou para me ser e de fazer, e é isso que eu determinar, por Sua poder, de ser e de fazer. O que quer que as conseqüências, eu corajosamente vai ficar para Cristo ". O apóstolo menciona especificamente esse tema três vezes nesta passagem (vv. 8, 12, 16), porque é o coração de sua mensagem para o jovem pastor Timóteo. É um apelo para ele ter, um compromisso inabalável intransigente para proclamar Jesus Cristo, independentemente do perigo ou dificuldade.
Como cristãos, a maioria de nós deve confessar a ter vergonha do Senhor em algum momento ou outro, com medo do que as pessoas possam pensar e de como as suas opiniões podem afetar nossa popularidade na escola, a nossa posição social, ou o nosso sucesso nos negócios.Talvez nós ficamos com medo que eles me pergunto por que o nosso estilo de vida é muitas vezes incompatível com a nossa fé. No entanto, devemos também confessar que os riscos que enfrentamos foram muito menos graves do que as Timoteo enfrentado, que incluiu perseguição física, prisão e possível morte.

O exemplo mais conhecido no Novo Testamento de ter vergonha de Cristo é a negação de Pedro, durante o julgamento de Jesus diante do sumo sacerdote Caifás e ao Sinédrio, o Conselho Judaico. Todos os discípulos fugiram quando Jesus foi preso no Jardim do Getsêmani (Mt 26:56), mas Pedro voltou e seguiu "Ele a uma distância até o pátio do sumo sacerdote" (v. 58). Enquanto espera lá, ele três vezes negou ser discípulo de Jesus ou até mesmo conhecê-Lo (vv. 70-74). Assim que um galo cantou, "Pedro se lembrou da palavra que Jesus tinha dito:" Antes que o galo cante, tu me negará três vezes. " E ele saiu e chorou amargamente "(v. 75).

Esse relato vívido faz negação de Pedro um alvo fácil para qualquer reprovação. Mas, como mencionado acima, cada cristão sabe que ele, também, por vezes, tem sido culpado de negar o Senhor, embora talvez não tão publicamente ou de forma dramática. A verdade incentivando que ganhamos com a experiência de Pedro é que, assim como nós podemos ter vergonha do Senhor, como ele era, também podemos ser perdoados e restaurados pelo Senhor como ele era. Quando, depois da ressurreição, Pedro três vezes afirmada amor por Ele, Jesus três vezes reconheceu que o amor era verdadeiro, embora fraco, e Ele cobrado Pedro com cuidado do seu rebanho, a Igreja (João 21:15-17). Algumas semanas mais tarde, durante a festa de Pentecostes, Pedro destemidamente proclamou diante de uma grande multidão em Jerusalém,

"Homens de Israel, ouçam estas palavras: Jesus, o Nazareno, homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais, que Deus realizou através dele no meio de vós, como vós mesmos sabeis-este, entregue pelo predeterminado plano e presciência de Deus, você pregado a uma cruz pelas mãos de homens ímpios e colocá-lo à morte. E Deus O ressuscitou novamente, pondo fim à agonia da morte, uma vez que era impossível para ele, a ser realizada em sua poder. "... E com muitas outras palavras que ele solenemente testemunhou e continuou exortando-os, dizendo:" Salvai-vos desta geração perversa! " Então, os que receberam a sua palavra foram batizados; e adicionaram-se naquele dia cerca de três mil almas. (Atos 2:22-24, 40-41)

Pedro continuou a pregar o evangelho em Jerusalém, sem compromisso e sem medo. Pedro foi levado perante o mesmo Conselho, onde o seu Senhor foi falsamente acusado e fora da qual ele havia negaram. Mas nesta ocasião Pedro era um homem diferente. Quando ele foi ordenado a parar de pregar, ele declarou com João, "se é justo aos olhos de Deus que lhe dê ouvidos a vós do que a Deus, você é o juiz, porque nós não podemos deixar de falar do que vimos e ouvimos" (Atos 4:19-20).

Tal como acontece com Pedro, é somente quando passamos de vergonha e medo de convicção ardente e forte compromisso que nós tornar-se útil no serviço do Senhor.
É possível que Timoteo tinha-se tornado um pouco medroso ou apático em seu ministério. As dificuldades e oposição que ele encontrou em Éfeso, tanto de dentro e fora da igreja ali, pode ter tomado um pedágio em sua coragem. Seu fogo espiritual pode ter arrefecido. Nesta segunda carta a Timóteo, Paulo dá apenas um elogio, dizendo: "Estou consciente da fé sincera dentro de vós" (1: 5). O restante da carta é dedicada à exortação. Embora ele não acusa Timoteo do pecado, ele dá muitas admoestações (ver 1: 8; 1:13 2:1-15, 22; 4: 1-2, 4: 5).

Durante Seu ministério terreno, Jesus deixou claro o custo do discipulado para aqueles que são fiéis e sem vergonha. "Todo aquele, pois, que me confessar diante dos homens," Ele disse: "Eu também o confessarei diante de meu Pai que está nos céus" (Mt 10:32). Ele, então, dá o inverso preocupante dessa promessa: "Mas qualquer que me negar diante dos homens, eu o negarei diante de meu Pai que está nos céus" (v 33).. No relato de Marcos, Jesus falou a mesma verdade ainda mais pungente: "Porque, quem se envergonhar de mim e das minhas palavras nesta geração adúltera e pecadora, o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai, com os santos anjos "(Mc 8:38).

Uma pessoa que se recusa a proclamar abertamente Jesus Cristo como Senhor e Salvador dá provas de que ele não pertence a Cristo, não importa o pedido for feito por ser cristão. O verdadeiro discipulado é caro. Um cristão nominal que não vai mesmo "confessar [Jesus] diante dos homens" certamente não vai pagar o preço que fiel, discipulado contínuo pode incorrer. "Quem ama seu pai ou sua mãe mais que a mim não é digno de mim", disse Jesus, "e quem ama o filho ou a filha mais do que a mim não é digno de mim. E quem não toma a sua cruz e siga-Me depois é não é digno de mim Quem acha a sua vida, perdê-la, e quem perder a sua vida por minha causa achá-la "(Mat. 10: 37-39).. A marca de um verdadeiro seguidor de Cristo é vontade de colocar sua própria vida em risco. A partir da perspectiva da eternidade, no entanto, que é um pequeno preço. "Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?" Jesus perguntou retoricamente: "Porque o que dará o homem em troca da sua alma?" (Marcos 8:36-37).

A palavra Inglês mártir traduz o grego Martur , que significa simplesmente testemunha. Mas porque tantos cristãos primitivos pagos pelo seu testemunho com a própria vida, mártir eventualmente adquirida que significado especial.

O custo do discipulado não começou com os santos do Novo Testamento. Inúmeros santos sob a Antiga Aliança, e mesmo antes da Antiga Aliança, de boa vontade e de bom grado sofreu por causa de sua fé inabalável no Senhor. Consequentemente, "Deus não se envergonha de ser chamado o seu Deus" (He 11:16). Alguns "foram torturados, não aceitando o seu lançamento, a fim de que eles possam obter uma melhor ressurreição;. E outros experimentaram escárnios e açoites, sim, também cadeias e prisões Eles foram apedrejados, serrados ao meio, eles foram tentados, eles foram condenado à morte com a espada; andaram de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos e montanhas e cavernas e buracos no chão "(11 : 35-38).

Como os santos, o grande reformador João Hus não tinha vergonha do seu Senhor e por isso pagou o preço físico final. Em 1415, quando ele era um pastor, em Praga, esta "estrela da manhã da Reforma", como ele é muitas vezes chamado, foi preso, condenado e sentenciado a queimar na fogueira por pregar o verdadeiro evangelho. Quando as chamas tragado seu corpo, ele citou o Sl 25:2.). Para aqueles que tiveram a bênção imensurável de ouvir o caminho da salvação, de ter "conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo", ainda se recusam a confiar nele ", o último estado tornou-se pior para eles do que o primeiro. Para isso seria melhor para eles não terem conhecido o caminho da justiça, do que, conhecendo-o, a afastar-se do santo mandamento que lhes "(2Pe 2:21).

É característica da pessoa não salva de que se envergonhar de Cristo ", porque a mente posta na carne é inimizade contra Deus, pois não sujeitar-se à lei de Deus, pois não é mesmo capaz de fazê-lo" (Rm . 8: 7; conforme 5:10; Cl 2:21). Portanto, quando um crente se envergonhar de Cristo, ele está agindo como um incrédulo. A vergonha que marca a alma descrente nunca devem marcar um cristão, mas tragicamente às vezes acontece. A vergonha pode ser óbvia e pública ou pode ser sutil e privado, mas o Senhor sempre sabe disso e se entristece.

O escritor de Hebreus nos lembra que "convinha que aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse o autor da salvação deles por meio de sofrimentos. Pois tanto o que santifica como aqueles que são santificados, vêm todos de um só, razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos "(Hb 2:10-11.). Citando o magnífico salmo messiânico 22, ele reforça que a verdade, dizendo: "Eu vou proclamar o teu nome a meus irmãos" (v. 12). O Senhor nos redimiu através do Seu sofrimento, através do qual Ele se tornou "pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21). Ele "entregou a si mesmo por nossos pecados, para que Ele possa nos livrar do presente século mau, segundo a vontade de nosso Deus e Pai" (Gl 1:4) chamar, mesmo quando estamos com vergonha de chamá-lo Senhor.

Falando diretamente a Timóteo, e, indiretamente, a todos os crentes, Paulo apresenta oito meio pelo qual um cristão pode proteger contra ter vergonha de Cristo. São eles: renovar o seu dom (1: 6); considerar a sua recursos (v. 7); aceitar o seu sofrimento (v 8a.); lembre-se o seu chamado (vv 8b-10.); realizar o seu dever (vv 11-12a.); confiar em sua segurança (v 12b.); afirmar a sua doutrina (vv 13-14.); e escolher seus associados (vv. 15-18).

Renove o seu Presente

E por esta razão que eu lembrá-lo para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. (1: 6)

Como já mencionado, parece provável que fervor e devoção de Timoteo tinha arrefecido em algum grau. Primeira admoestação de Paulo, portanto, era para este jovem pastor de renovar seu compromisso divinamente inspirada de proclamar e defender o evangelho e para pastorear fielmente os crentes Deus confiado aos seus cuidados.

Por esta razão, refere-se à "fé sincera dentro" Timoteo elogiado no verso anterior. O produto da fé sincera é fiel serviço, eo coração de serviço fiel está ministrando o nosso presente, sem reservas, pois o Senhor, o dom que Ele distribui "para cada um individualmente como quer" (1Co 12:11). Além de ministrar o nosso presente no serviço do Senhor, nossa vida na terra é inútil. O nosso único objectivo, como cristãos, é obedecer e servir ao Senhor pelo dom com o qual Ele nos abençoou com exclusividade cada um de nós, para que o corpo seja edificado para ser eficaz na evangelização.

Paulo queria lembrar Timoteo de algo que ele já sabia. Anazpureō ( para kindle de novo ) significa literalmente "para manter o fogo vivo", para atiçar as brasas em chamas e não deixá-los morrer. Ele carrega a mesma idéia de constância como faz a declaração do apóstolo: "Eu morro todos os dias" (1Co 15:31). Precisamos continuamente enterrar vontade própria, a fim de permitir que continuamente o Espírito Santo de Cristo para trabalhar a Sua vontade através de nós. Assim como cada crente, como Paulo, precisa acordar todos os dias e enterrar auto, cada crente também precisa de cada dia para continuamente kindle de novo o dom de Deus que recebeu. A expressão negativa do comando é "Não extingais o Espírito" (1Ts 5:19). Sob a orientação do Espírito, e em Seu poder, temos de exercer regularmente o dom que recebemos de Deus, para que não se atrofia por falta de cuidados e desuso.

Presente traduz o carisma , o que denota uma expressão específica do Charis ("graça") e, portanto, carrega a idéia de um dom da graça. Refere-se às categorias gerais de dons espirituais que Paulo explica em Romanos 12 e I Coríntios 12. Deus soberanamente concede essas capacitações sobre os crentes de acordo com sua própria vontade divina, totalmente à parte de qualquer mérito pessoal, qualificação, ou buscando. Por isso, "uma vez que temos dons [ charismata , plural de carisma ] que diferem de acordo com a graça [ charis ] que nos foi dado ", Paulo admoestou os crentes em Roma," deixar que cada exercê-los em conformidade "(Rm 12:6).. Em ambos os casos, os apóstolos estão falando da única dons espirituais de cada crente, o que pode abranger vários dons específicos.

Superdotação divina do crente é inseparável de sua vocação divina. Na salvação, presentes de carência de cada cristão é concedida a ele exclusivamente para equipá-lo para servir a Deus na área ou áreas de ministério específico para o qual ele foi chamado. Os presentes graça são capacitações divinas para o serviço eficaz do Senhor. Superdotação de Timóteo preparou-o não só para pregar e ensinar, mas também para "fazer o trabalho de um evangelista, [de modo a] cumprir o seu ministério" (2Tm 4:5), e "de acordo com as profecias feitas anteriormente acerca de vós" (1Tm 1:18).

Mas admoestação básica de Paulo a Timóteo, e para cada crente, permanece inalterada. Superdotação Divino deve ser continuamente reacendeu, ventilou-se em chamas, a fim de que Cristo possa funcionar plenamente a Sua vontade para nós e através de nós. O próprio fato de que nós temos dons de Deus exige a sua utilização plena e constante. E o fato de que cada crente tem um dom concedido por Deus significa que cada crente tem um ministério divinamente equipada.

Quaisquer que sejam os dons específicos nosso superdotação pode abraçar, eles estão continuamente a ser exercido no poder de Deus para a extensão do seu reino, para a construção de sua igreja, e para a glória do Seu nome. Se um crente tem o dom de profecia, deve ser exercida "de acordo com a medida da fé; se o serviço, seja em ministrar; se é ensinar, em seu ensino; ou que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte , com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria "(Rm 12:6-8.). E em todos os casos, ele não deve ser "ficando para trás em diligência, [mas ser] fervorosos no espírito, servindo ao Senhor" (v. 11).

Embora o presente de Timoteo foi dada a ele por Deus através do Espírito Santo e colocado dentro dele, não poderia tornar-se evidente ou começar a funcionar até que ele foi contratado para ministrar. Em um semelhante, embora não como uma maneira única, cada crente deve genuinamente e sem reservas a dedicar-se ao serviço do Senhor na energia do Espírito antes de sua superdotação pode se tornar verdadeiramente evidente ou eficaz. Quando o desejo do nosso coração é agradar ao Senhor, o Senhor nos guiará por esse desejo em áreas específicas do serviço para o qual Ele nos presenteou. O Senhor não zombar de Seus filhos. Ele amorosamente concede desejos que correspondem aos Seus dons.
Quando começamos a funcionar na área em que Deus nos presenteou, nossa ousadia em seu serviço vai crescer, porque sabemos que estamos a fazer o que Ele nos designou, e equipado para fazer. Nada dá um crente mais coragem e mais proteção de se envergonharem de Cristo do que saber que ele está na vontade do Senhor e está operando seu dom no poder do Espírito Santo.

Considere seus recursos

Porque Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, amor e disciplina. (1: 7)

Um segundo meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo é a de considerar os nossos recursos divinos. O verbo grego ( didomi ) atrás não tenha dado está no aoristo indicativo tensa, mostrando passado ativa concluída ação. Deus já nos providenciou os recursos.

O Senhor pode recusar ajuda especial até que tenhamos necessidade especial. Jesus disse aos Doze: "Quando vos entregarem, não ficar ansioso sobre como ou o que você vai falar;. Para ele será dado naquela hora o que haveis de falar Porque não sois vós que falais, mas é o Espírito de vosso Pai é que fala em vós "(Mt 10:19-20.). Mas Deus providenciou tudo o que precisamos para todos os dias de vida e serviço fiel quando no princípio cremos.

A partir de uma perspectiva negativa, podemos ter certeza de que qualquer espírito de timidez que possamos ter não é de Deus. Ambos os testamentos falar de um medo adequado e apropriado de Deus, no sentido de admiração e reverência. Mas deilia é um tímido, covarde, medo vergonhoso que é gerada pelo caráter fraco, egoísta. O Senhor nunca é responsável pela nossa covardia, a nossa falta de confiança, ou nosso ser vergonhoso Dele. O substantivo deilia ( timidez ) é usado somente aqui no Novo Testamento e, ao contrário, o termo mais comum, por medo ( Phobos ), carrega um significado geralmente negativo.

Os recursos que temos do nosso Pai celestial são poder, amor e disciplina. Quando estamos vacilando e apreensivo, podemos ter certeza de que é porque nosso foco é em nós mesmos e nossos próprios recursos humanos, em vez de o Senhor e Seus recursos divinos disponíveis.

Dunamis ( poder ) denota grande força ou energia, e é o termo de que cheguemos a dinâmica e dinamite. Ele também traz a conotação de energia eficaz, produtivo, e não no que é cru e desenfreado. Deus nos dá o Seu poder para que nós para ser eficaz em seu serviço. Paulo não orou para que os crentes em Éfeso pode ser dado poder divino, mas que eles possam estar cientes do poder divino que já possuía. "Rezo para que os olhos do vosso coração seja iluminado", escreveu ele, "para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos, e qual é a superação grandeza do seu poder para nós que cremos. Estes são, de acordo com a operação da força do seu poder, que Ele trouxe em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais "( Ef. 1: 18-20). Através de Cristo, temos o recurso do próprio sobrenatural de Deus poder, o próprio poder Ele costumava levantar Cristo dentre os mortos.

Embora santos do Antigo Testamento não foram habitados pelo Espírito Santo no mesmo grau de plenitude que os crentes do Novo Testamento são (conforme Jo 14:17), eles não têm o recurso do Espírito de Deus fornecendo ajuda divina como eles viveram e serviram. Eles entenderam, como Zacarias declarou a Zorobabel, que sua força não era por humanos "'pode nem ... poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos" (Zc 4:6). É o "amor sincero dos irmãos" pelo qual "fervorosamente se amam de coração" (1Pe 1:22), o "perfeito amor [que] lança fora o medo" (1Jo 4:18). É o amor que afirma, sem reservas ou hesitação: "Se vivemos, vivemos para o Senhor, ou se morremos, morremos para o Senhor, por isso, se vivemos ou morramos, somos do Senhor" (Rm 14:8).

Nossas vidas espirituais são medidos com precisão por nosso amor. Se o nosso primeiro amor é para si mesmo, a nossa vida vai centrar-se na busca de nosso próprio bem-estar, os nossos próprios objetivos, o nosso próprio conforto e sucesso. Não vamos nos sacrificar para os outros ou até mesmo para o Senhor. Mas se ama com o amor que Deus oferece, a nossa vida vai centrar-se em agradá-Lo e em buscar o bem-estar dos outros, especialmente outros cristãos. O amor divino é o primeiro fruto do Espírito, e manifesta-se quando nós "vivemos pelo Espírito [e] ... andar pelo Espírito" (Gl 5:22., Gl 5:25).

Sōphronismos ( disciplina ) tem o significado literal de uma mente seguro e som, mas também carrega a idéia de um adicional, disciplinada e mente devidamente priorizadas auto-controlado. Deus-dada disciplina permite que os crentes a controlar todos os elementos de suas vidas, seja ela positiva ou negativa. Permite-lhes a experiência de sucesso sem se tornar orgulhoso e sofrer falha, sem se tornar amargo e sem esperança. A vida disciplinada é a vida divinamente ordenada, em que a sabedoria divina é aplicada a todas as situações.

Em sua carta à igreja de Roma, Paulo usa a forma verbal do termo, advertindo: "Eu digo a cada um dentre vós que não pense mais alto de si mesmo além do que convém pensar, mas pensar de modo a ter bom senso [ sōphrone ], como Deus repartiu a cada um uma medida de fé "(Rm 12:3).

A grande triunvirato de poder espiritual, amor e disciplina pertencem a cada crente. Estes não são dons naturais. Nós não nascemos com eles, e eles não podem ser aprendidas em sala de aula ou desenvolvido a partir da experiência. Eles não são o resultado de herança ou ambiente ou instrução. Mas todos os crentes possuem essas maravilhosas, dadas por Deus dotes: poder, para ser eficaz em seu serviço; amor, para ter a atitude correta para com Ele e outros; e disciplina, para se concentrar e aplicar cada parte de nossas vidas de acordo com a Sua vontade.

Quando esses dons estão todos presentes, resultados maravilhosos ocorrer. Nenhuma afirmação melhor afirmar essa realidade pode ser encontrada do que na carta de Paulo à igreja de Éfeso, a quem ele disse:
Por esta razão, me ponho de joelhos diante do Pai, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome, para que Ele vos conceda, de acordo com as riquezas da sua glória, para ser fortalecidos com poder pelo seu Espírito no interior homem; para que Cristo habite em seu coração por meio da fé; e que você, estando arraigados e alicerçados em amor, pode ser capaz de compreender, com todos os santos, qual seja a largura, comprimento e altura e profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais cheios de toda a plenitude de Deus. Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, segundo o poder que opera em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus por todas as gerações para todo o sempre. Amém. (Ef. 3: 14-21; grifo do autor)

Aceite seu sofrimento

Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro; mas comigo os meus sofrimentos pelo evangelho (1: 8-A)

Um terceiro meio para se proteger contra ter vergonha de Cristo está aceitando as consequências de ser fiel. Consequentemente, Paulo aconselhou Timóteo a preparar-se para o engano, a animosidade e rejeição.

Por isso se refere ao dom divino concedido e recursos Paulo acabou mencionado nos dois versículos anteriores. "À luz dessas bênçãos imensuráveis", o apóstolo estava dizendo: "você não tem motivos para se envergonhar do testemunho de nosso Senhor, ou de [Paulo] Seu prisioneiro. Não tenha medo de citar o nome de Cristo ou a ser conhecido como meu amigo e companheiro de ministro ".

No momento esta carta foi escrita, provavelmente em UM . D . 66, ser cristão não só trouxe a crítica quase universal, mas frequentemente a perseguição, a prisão (como Paulo foi, então, experimentar), e até mesmo a morte. Para ser associado com o Senhor, ou com Paulo, seu encarcerado, pode ser caro ao extremo. É interessante e significativo que o apóstolo não se considerava principalmente para ser um prisioneiro de Roma, mas em vez dele, ou seja, do Senhor Jesus Cristo, que tinha o controle soberano de sua vida. Ele poderia dizer: "Eu carrego no meu corpo as marcas-marcas de Jesus" (Gl 6:17).

Mas sendo um prisioneiro não resultou apenas da sua fidelidade a Cristo, mas também resultou na promoção da causa de Cristo. Ele disse à igreja em Éfeso, "Eu, Paulo, [sou] o prisioneiro de Cristo Jesus por amor de vós, os gentios" (Ef 3:1.).

Paulo não iria pedir a Timóteo para fazer o que ele não faria isso. Junte-se a mim, disse ele, em sofrimento para o evangelho (conforme 2: 3). Junte-se a ... no sofrimento traduz o, composto única palavra grega sunkakopatheō , que aqui é um imperativo ativo. Paulo exortou Timóteo a partilhar o seu próprio maior desejo, o seu propósito supremo na vida: "sei [Cristo], e do poder da sua ressurreição, ea comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com sua morte" (Fp 3:10). .

É importante notar que Paulo está falando sobre o sofrimento por causa do evangelho, não sobre o sofrimento punição por nossos pecados. Devemos dar "nenhum motivo de escândalo em coisa alguma, para que o ministério não seja desacreditado" (2Co 6:3).Em vez disso, "Que aqueles que sofrem segundo a vontade de Deus", Pedro passou a dizer, "confiar as suas almas ao fiel Criador, fazendo o que é certo" (v. 19).

Mas quando vivemos uma vida moral divina antes de nossa família, os nossos colegas, nossos colegas de trabalho, ou nossos vizinhos, podemos esperar que a hostilidade de uma forma ou de outra, porque a sua imoralidade e impiedade será mais evidente, por contraste. Quando nos confrontamos com seu pecado e testemunhar a sua necessidade de arrependimento e salvação, vamos ser ressentido.

Mais tarde nesta carta, Paulo ecoa promessa de Jesus de que "no mundo tereis aflições" (Jo 16:33), garantindo a Timóteo que, "de fato, todos os que desejam viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2Tm 3:12). O sofrimento é o custo inevitável de uma vida piedosa.

Mas o sofrimento de Cristo é mais um privilégio do que um sacrifício, mais uma bênção do que um calvário. "Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé", ele disse aos crentes de Filipos: "Alegro-me e compartilhar minha alegria com todos vós" (Fp 2:17). Ele podia dizer com honestidade humilde ", em tudo [estamos], nós nos recomendamos como servos de Deus, em grande resistência, nas aflições, nas necessidades, nas angústias, nos açoites, nas prisões, nos tumultos, nos trabalhos, nas insônia, em fome, na pureza, na ciência, na paciência, na bondade, no Espírito Santo, no amor verdadeiro, na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça para a mão direita e à esquerda "(2 Cor. 6: 4-7).

Devemos compartilhar essa atitude altruísta com Paulo e com os apóstolos em Jerusalém, que "seguiram o seu caminho a partir da presença do [judaica] Conselho, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome" (At 5:41 ).

Lembre-se de sua chamada

de acordo com o poder de Deus, que nos salvou, e chamou com uma santa vocação, não segundo as nossas obras, mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus desde toda a eternidade, mas agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho, (1: 8b-10)

Um quarto meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo é simplesmente para lembrar a nossa santa vocação de nosso Pai Celestial, que, como Paulo acaba de declarar, compartilha Seu poder divino com os Seus filhos.
Estes poucos versos são de um estudo da soteriologia, a doutrina da salvação, em miniatura. O apóstolo não era, é claro, ensinando Timoteo novas verdades, mas simplesmente lembrando-o do cardeal, verdades conhecidas do evangelho, verdades que devem motivar cada crente a fidelidade, para testemunho corajoso e viver para Jesus Cristo.

Lembrando estas verdades e colocando a nossa confiança em Deus, que lhes deu-nos a "andar de modo digno do Senhor, para agradá-Lo em todos os aspectos, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus; reforçada com todo o poder, de acordo com seu poder glorioso, para a consecução de toda firmeza e paciência "(Col. 1: 10-11).

Por causa do poder de Deus, podemos dizer com Paulo: "Posso todas as coisas naquele que me fortalece" (Fp 4:13). Podemos testemunhar com Pedro que "são protegidos pelo poder de Deus mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo" (1Pe 1:5).

De Deus o poder nem sempre se manifesta em nossas vidas de maneiras óbvias. Quando Paulo havia orado três vezes que Deus iria remover uma certa aflição, "um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para buffet" dele, Deus respondeu: "A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza" (2 Cor. 12: 7-8). Sem hesitação ou decepção, Paulo respondeu: "De boa vontade, pois, eu gloriarei nas minhas fraquezas, para que o poder de Cristo habite em mim. Por isso, estou bem contente com fraquezas, nas injúrias, nas angústias, nas perseguições, nas dificuldades, pelo amor de Cristo, pois, quando sou fraco, então é que sou forte "(vv 9-10.).

Nosso amoroso Pai celestial é disposto e "capaz de manter [us] de tropeçar, e para fazer [us] ficar na presença de Sua glória irrepreensível com grande alegria" (Jd 1:24).

Deus soberanamente projetado salvação, e Ele soberanamente inicia, sustenta e completa a salvação. Ele nos perdoou, justificou-nos, e nos libertou do pecado e de Satanás, da morte e do inferno. Em todos os sentidos e em todos os tensa-passado, presente e futuro a Deus é o nosso Salvador.

Esse é um tema importante nas cartas pastorais. O Todo-Poderoso é freqüentemente chamado Salvador (1Tm 1:1; 1Tm 4:10; Tt 1:3; Tt 3:4; Tt 1:4; Tt 3:6; 1Tm 4:10; 2 Tm 2:.. 8-10; Tito 2:11-14; 3: 4-7 ).

O Deus que nos salvou também nos chamou com, ou para, uma santa vocação. Paulo não está falando de incrédulos chamado de Deus ao arrependimento e à salvação, mas de Sua eficaz, economizando chamada de crentes, aqueles que foram salvos, para uma vida santa e, finalmente, para a santidade eterna e perfeita (conforme 1Jo 3:2, Jo 6:44; conforme Fm 1:6.)

Deus "nos escolheu nele [Cristo] antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele" (Ef 1:4). Ele nos escolheu e nos amou ", de acordo com o eterno propósito que Ele realizou em Cristo Jesus, nosso Senhor" (Ef 3:11).

Mas este plano divino de toda a eternidade só agora foi revelado pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual destruiu a morte, e trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho. maioria das vezes no Novo Testamento (ver, por exemplo, 1Tm 6:14; 2Tm 4:12Tm 4:1; Tt 2:13), epiphaneia ( aparecer ) refere-se a segunda vinda de Cristo. Mas aqui, obviamente, refere-se a sua primeira vinda, quando Ele destruiu a morte.

Katargeō ( abolir ) significa literalmente tornar inoperante. Não é que a morte não existe mais ou que os crentes são prometeu fuga dele, a menos que sejam arrebatados. Mas, para os crentes, a morte não é mais uma ameaça, já não um inimigo, não o fim. Citando primeiro de Is 25:8, Paulo exultava: "Quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrita, 'Morte foi tragada pela morte vitória O, onde está a tua vitória ó morte, onde está o teu aguilhão '"(1 Cor. 15: 54-55).?. "Desde então, os filhos participam da carne e do sangue", o escritor de Hebreus explica: "Ele mesmo [Cristo] do mesmo modo também participou da mesma, que por sua morte, tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o dMal "(He 2:14).

Mais do que simplesmente abolir a morte, na Sua primeira aparição Cristo trouxe vida e imortalidade à luz através do evangelho. Não foi até o Filho de Deus se encarnou em Jesus Cristo, que Deus escolheu para revelar toda a verdade sobre eterna vida e imortalidade. Trazê-los aos meios de luz tornando-os conhecidos. Essa é a nossa área de especialização. Sabemos que a realidade incomensurável de eterna, a existência imortal. Essa também é a nossa alegria e esperança em Cristo.

Realize Seu Dever

para o qual fui constituído pregador, apóstolo e um professor. Por esta razão sofro também estas coisas, (1: 11-12a)

Para ilustrar os próximos dois meios de se proteger contra ter vergonha de Cristo, Paulo chama de sua própria vida e ministério. O primeiro desses dois meios é perceber o dever de um, sobre o qual Paulo teve o mais forte convicção pessoal. Usando as mesmas palavras (no texto grego) como ele tinha em sua primeira carta (1Tm 2:7). Pelo menos duas vezes, Paulo testemunhou publicamente a esse chamado, em primeiro lugar nos degraus do quartel do exército romano diante de uma grande multidão em Jerusalém (Atos 22:3-21) e, alguns anos depois, diante do governador romano Festus, o rei Agripa e sua esposa Berenice em Cesaréia (Atos 26:2-23).

Saul, como Paulo era conhecido antes de sua conversão, não tinha planos de se tornar um cristão. Quando ele encontrou pela primeira vez Cristo, ele foi o principal perseguidor da Igreja infantil (ver Atos 8:1-9: 2). Nem, após sua conversão, foi seu próprio plano, ou qualquer outro plano humano, para que ele seja um embaixador especial para Jesus Cristo. Na praia perto Mileto, ele lembrou aos anciãos de Éfeso que recebeu seu ministério exclusivamente "do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus" (At 20:24; conforme Cl 1:25 ). Em sua primeira carta à igreja de Corinto, ele afirmou que a verdade, em termos ainda mais fortes. "Porque, se anuncio o evangelho, não tenho nada a gabar-se de", disse ele; "Porque eu sou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16.).

Paulo primeiro menciona sua comissão como um pregador, como um proclamador, ou arauto, que oficialmente e publicamente anuncia uma mensagem em nome de um caso governante-in de Paulo, o Senhor Jesus Cristo. Ele também foi contratado como um apóstolo "de Cristo Jesus por vontade de Deus" (2Tm 1:11Tm 1:1). Falando com sarcasmo sobre certos "falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, disfarçando-se em apóstolos de Cristo, [que] se disfarçam como servos da justiça" (vv. 14-15), ele perguntou retoricamente,

Eles são servos de Cristo? (Falo como se insano) eu ainda mais; em muito mais trabalho, muito mais em prisões; em açoites, sem número, muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (Vv 23-27; cf.. 6: 4-10)

Ministério fiel no serviço do Senhor é sempre agridoce. Ele traz sofrimento e alegria, decepção e gratidão. É como o pequeno livro que representa julgamento que levou João "fora de mão do anjo, e comi-o, e era na minha boca doce como o mel, e quando eu tinha comido, o meu ventre ficou amargo" (Ap 10:10 ).

Mas, para Paulo, como deveria ser para cada crente, o sofrimento era um pequeno preço a pagar, porque a sua alegria sempre superado seu sofrimento, e sua satisfação sempre superaram as suas decepções. "Para mim, o viver é Cristo", alegrou-se ", e morrer é lucro" (Fm 1:21)."Mesmo se eu estou sendo derramado como libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé", ele testemunhou mais tarde, nessa carta, "Alegro-me e compartilhar minha alegria com todos vós" (2:17). Ele deu testemunho semelhante aos crentes de Colossos, dizendo: "Agora me regozijo nos meus sofrimentos por vós, e na minha carne, que eu faço a minha parte em nome do seu corpo (que é a igreja) em encher o que está faltando na de Cristo aflições "(Cl 1:24). O pior sofrimento que aguentar não é comparável à nossa futura glória (Rm 8:18).

Charles Spurgeon deu uma ilustração vívida da satisfação primordial que vem de altruísta, o serviço dos deuses.
Um homem deve levar um balde de água na cabeça e ser muito cansado com o peso; mas esse mesmo homem quando ele mergulha no mar devem ter mil baldes na cabeça sem perceber o seu peso, porque ele está no elemento e inteiramente o rodeia. Os deveres de santidade são muito cansativo para homens que não estão no elemento de santidade; mas quando uma vez que esses homens são lançados no elemento de graça, então eles suportar dez vezes mais, e não sentem o peso, mas são atualizados, assim, com alegria indizível.

Dever pode trazer a dor mais profunda ou a maior alegria. Dever espiritual insatisfeito traz insatisfação incalculável, pesar e angústia, não importa o quão fácil pode ser infidelidade. Por outro lado, o dever cumprido espiritual traz satisfação e felicidade indizível, qualquer que seja o custo de fidelidade. O cristão que é obediente ao seu dever sob o Senhor pode dizer com Pedro: "Se alguém sofre como cristão, que ele não sentir vergonha, mas em que o nome glorifique a Deus" (1Pe 4:16).

Confie a sua segurança

mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia. (1: 12b)

Resumindo seu depoimento anterior, e novamente usando sua própria experiência, Paulo dá um sexto meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo: confiando na segurança espiritual.
Paulo era não se envergonha de seu Senhor, pois, diz ele, eu sei em quem tenho crido. Oida (saber) carrega a idéia de saber com certeza. Ele é usado com freqüência no Novo Testamento de Deus do próprio conhecimento e do homem de conhecer por revelação direta de Deus ou por uma experiência pessoal. No Sermão da Montanha, Jesus usou esse verbo em assegurar seus ouvintes: "Seu Pai sabe do que você precisa, antes de vós lho pedirdes" (Mt 6:8).

Estou convencido, ele testemunha, que Ele [Deus] é capaz [ dunatos , lit., é poderoso o suficiente] para guardar o que lhe foi confiada. Phulassō (para se proteger) foi um termo militar usado de um soldado de guarda, que era responsável com a própria vida para proteger o que foi confiado aos seus cuidados. Ele estava convencido não só por promessas divinas, mas também pela fidelidade constante de Deus, já exibiu a ele em tal medida que ele pudesse testemunhar a partir de encontros pessoais e experiência. Ele perguntou retoricamente,

Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Assim como está escrito: "Por amor de ti somos ser condenado à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro." Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por aquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem o presente, nem o futuro, nem as potestades, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor. (Rom. 8: 35-39)

Paulo confiou sua segurança absoluta em Deus. Ele tinha sido através de anos de incansáveis ​​tentações, provas e testes, oportunidades e dificuldades. Ele tinha visto o poder de Deus no trabalho novo e de novo, tanto nele e em torno dele. Ele tinha visto o Senhor salvar e curar e proteger e orientar e incentivar (conforme 2 Tim. 4: 14-18). Ele havia encontrado pessoalmente Cristo na estrada de Damasco e foi "arrebatado ao paraíso, e ouviu palavras inefáveis, que o homem não é permitido falar .... E por causa da suprema grandeza das revelações, por esta razão, a manter-me de exaltar a mim mesmo, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás para me esbofetear-to me impedir de exaltar a mim mesmo! " (2Co 12:4).

Sua confiança não veio de um credo ou um sistema teológico ou de uma denominação ou uma ordenação. Ele veio apenas a partir de um relacionamento íntimo e ininterrupta com Deus, a quem ele deu a sua vida sem reservas, passando sobre a sua missão divina, sem preocupação com seu próprio bem-estar, a segurança, ou a vida. Sem a menor reserva, todas essas coisas foram confiadas a Ele até aquele dia. Seu único "ambição, seja em casa ou ausente, [era] para ser agradável a Ele" (2Co 5:9.); para o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelado com fogo, e o fogo em si vai testar a qualidade do trabalho de cada homem "(1Co 3:13.), a fim de" que cada um pode ser recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele fez, seja bom ou bad "(2Co 5:10).

Como Pedro, Paulo sabia com certeza perfeito que ele foi "protegido pelo poder de Deus através da fé para uma [concluído] salvação preparada para se revelar no último tempo" (1Pe 1:5). Quando a nossa vida pertence a Jesus Cristo, nada neste mundo, nem mesmo todos os demônios do inferno ou o próprio Satanás, pode nos tocar!

Afirme sua Doutrina

Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiado a você. (1: 13-14)

Um sétimo guarda contra ter vergonha de Cristo está afirmando e sustentando doutrina correta. Embora a nossa confiança final é no próprio Cristo, a Sua verdade também é de grande importância. Ele é, de fato, absolutamente necessário para uma vida fiel, bem como para a segurança da nossa segurança. Se nós pertencemos a Cristo, que será seguro, mas se negligenciarmos a sua verdade, a nossa confiança em que a segurança vai minguar. Muitos cristãos, talvez a maioria, não têm a coragem de suas convicções, simplesmente porque eles não têm convicções claras. Antes de colocar sua vida em risco para o que você acredita, você deve acreditar.

Durante uma entrevista de rádio, alguns anos atrás, eu disse: "O que é particularmente trágico sobre os muitos escândalos que assolam o evAngelicalalismo hoje é o fato de que muitas igrejas, e por isso muitas pessoas que se dizem cristãs, têm pouca preocupação com a verdade bíblica e padrões bíblicos de viver. Em nome do amor, compreensão e paz dentro da Igreja e com a sociedade, quase qualquer teologia é aceita, ou pelo menos não desafiado, não importa o quanto ele pode contradizer a Escritura. "

Grande parte da igreja professa é ateológico, isto é, sem quaisquer convicções teológicas significativas. Como o mundo à sua volta, muitas pessoas que passam pelo nome de Cristo acreditam que para manter e ensinar doutrinas absolutas é ser sem amor, antagônicos, e até mesmo "anticristão". Eles se encaixam descrição de Paulo sobre aqueles nos últimos dias, que "não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, e vai voltando às fábulas "(2 Tim. 4: 3-4). Quando você examinar aqueles que hoje ridicularizar doutrina, você descobre que eles são também, como aqueles nos últimos dias que Paulo diz "serão amantes de si mesmos, amantes do dinheiro, presunçosos, soberbos, maldizentes, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, irreconciliáveis, caluniadoras, sem auto-controle, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo forma de piedade, embora tenham negado seu poder .... [Eles são] sempre aprendendo e nunca podem chegar ao conhecimento da verdade "(2 Tim. 3: 2-5, 2Tm 3:7). Sã doutrina leva a uma vida santa, e a ausência dele para estar profano.

Padrão traduz hupotupōsis , que foi usado de esboço de um escritor ou esboço de um artista, que estabeleceu as diretrizes e normas para a obra concluída. O cristão padrão é a Palavra de Deus, que engloba as sãs palavras que você já ouviu falar de mim [Paulo], apóstolo de Jesus Cristo. Nas Escrituras temos própria verdade e padrões de Deus, tudo o que precisamos ou deveria querer ter. É a verdade só divinamente inspirada, divinamente revelado, absoluto, único, perfeito e suficiente. Nele encontra-se todo o necessário para a salvação e para viver a vida salva. Mais tarde nesta carta Paulo recomenda a Timóteo, dizendo: "Desde a infância sabes as sagradas letras, que são capazes de dar-lhe a sabedoria que conduz à salvação, pela fé que há em Cristo Jesus. Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "(2 Tm 3: 15-17.).

Coragem no ministério cristão, assim como na vida cristã em geral, não é possível para além de fortes convicções bíblicas. Mas Paulo dá equilíbrio necessário para o seu advogado. Convicções fortes estão a ser realizada e ensinou na fé e no amor que há em Cristo Jesus. Quando defendemos a Palavra de Deus, um espírito sem amor hipócrita, a controvérsia resultante e oposição não são causados ​​inteiramente pela ofensa de a própria verdade, mas também pela maneira ofensiva e não espiritual em que proclamá-la. Estamos a defender a Palavra de Deus na fé,isto é, com a atitude certa de confiança para com Deus; e devemos defendê-la no amor, com a atitude certa de bondade e compaixão para com os incrédulos e para os crentes mal ensinados e imaturos. "Falando a verdade em amor, estamos a crescer em todos os aspectos para ele, que é a cabeça, Cristo" (Ef 4:15). Embora não deve ter uma dúvida ou uma ortodoxia morta, nem deveríamos ter um sem amor, frio e insensível ortodoxia.

O Santo Espírito de habitando em todos os crentes é uma doutrina fundamental do Novo Testamento. Pouco antes de sua crucificação, Jesus prometeu aos discípulos: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador, para que fique convosco para sempre; que é o Espírito da verdade" (João 14:16-17). Imediatamente antes de Sua ascensão Ele prometeu mais uma vez, "Ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais remota da terra" (At 1:8; conforme 1Co 6:19).

Portanto, assim como Deus tem poder para guardar o que temos confiado a Ele (v. 12), Ele também dá -nos poder para proteger, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que Ele tem confiado a nós. Teólogos diria que este descreve ambos os lados da nossa segurança, o poder de Deus e manter a perseverança do Espírito energizado dos santos. No final da carta anterior, Paulo deu uma ordem similar: "Ó Timóteo, guarda o que foi confiado a você", especificamente advertindo-o para evitar a "tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1Tm 6:20).

O depósito de nossas vidas com Deus é segura. A questão é: quão seguro é o seu depósito de verdade com a gente? Faculdades cristãs, seminários, pastores e outros líderes da igreja que se desviam da Escritura, desertar para "outro evangelho" e "querendo perverter o evangelho de Cristo" (Gal. 1: 6-7), vai enfrentar um terrível dia do ajuste de contas diante de Deus. A responsabilidade mais solene que qualquer crente tem, especialmente aqueles que o Senhor chamou para serem pregadores e professores, é defender e defender a integridade da Sua Palavra.

Escolha seus associados

Você está ciente do fato de que todos os que estão na Ásia se afastou de mim, entre os quais estão Phygelus e Hermógenes. O Senhor conceda misericórdia à casa de Onesíforo porque muitas vezes ele me recreou, e não se envergonhou das minhas cadeias; mas quando estava em Roma, ele procurou ansiosamente para mim, e me encontrou-o Senhor lhe conceda encontrar misericórdia do Senhor naquele dia, e você sabe muito bem o que os serviços que prestou em Éfeso. (1: 15-18)

Um oitavo meios para se proteger contra ter vergonha de Cristo é a de escolher cuidadosamente um de associados, um meio que Paulo aqui implica. Nestes quatro versos ele contrasta colegas de trabalho que estavam me envergonho do evangelho com aqueles que não foram.

"Não se engane", advertiu a igreja de Corinto; "As más companhias corrompem os bons costumes" (1Co 15:33). Se associarmos com os cristãos espiritualmente corajosas, a nossa própria coragem será reforçada. Por outro lado, se associar com aqueles que têm vergonha de Cristo e Seu evangelho, que em breve será manchada por essa vergonha.

O primeiro grupo Paulo menciona incluídos todos os que estão na Ásia [que] se afastou dele. Eles tinham vergonha de Paulo, porque eles eram envergonho do evangelho que ele pregou e defendeu, e eles se tornaram ainda mais envergonhado e com medo quando ele foi preso por causa da fé (conforme v. 8). Timoteo estava ciente de [que] verdade, porque ele tinha sido pastoreando alguns anos em Éfeso, uma cidade na província romana da Ásia. Uma vez que Paulo estava preso, muitos dos homens que estavam com ele, incluindo todos os que [estavam] na Ásia, tinham medo de ser considerado culpado por associação. Porque a sua primeira prioridade era a auto-preservação, eles não tinham mais nada a ver com o apóstolo, que não só havia ministrado com eles, mas para eles.

Para ser rejeitada pelo mundo não é agradável, mas a ser abandonado por colegas de trabalho no serviço de Cristo é particularmente doloroso. Para que aqueles que você gastou sua vida alimentando espiritualmente se afastar de você, e às vezes até mesmo contra você, é de partir o coração ao extremo.

Paulo tinha se dado sem reservas a esses homens da Ásia. Como os crentes gálatas, eles eram filhos espirituais de Paulo, com quem ele estaria em "trabalho até que Cristo [foi] formada em" eles (Gl 4:19). Não era de admirar que ele expressou no início desta segunda epístola seu profundo desejo de ver Timoteo, um dos poucos que não tinham o abandonaram (2Tm 1:4).

O segundo grupo Paulo menciona está em contraste gritante com o grupo da Ásia. Paulo terminou a sua repreensão daqueles homens nomeando nomes, e ele começa estO elogio também nomeando um nome. Ele ora, o Senhor conceda misericórdia para [os da] casa de Onesíforo, que, como Phygelus e Hermógenes, eram conhecidos por Timoteo. Porque Paulo pede a Timóteo para cumprimentá-los (4:19), esta família, obviamente, viveu em ou perto de Éfeso.

Onesíforo tinha amizade com Paulo, enquanto ele estava na prisão. Ele muitas vezes refrigerados Paulo e não tinha medo de suas correntes, isto é, do seu ser um prisioneiro. Ele visitou regularmente o apóstolo envelhecimento e ministrou às suas necessidades, sem medo e sem vergonha. Quando esse amigo veio primeiro a Roma, talvez a negócios, ele ansiosamente procurou Paulo até que ele encontrou ele, sugerindo que a pesquisa envolveu um tempo considerável, esforço e possivelmente perigo.

Em profunda gratidão, Paulo novamente ora para que o Senhor [seria] conceder a ele para encontrar a misericórdia do Senhor naquele dia, no mesmo dia do julgamento dos crentes para as obras que ele mencionou no versículo 12 e refere-se novamente em 4: 8. A devoção de Onesíforo para Paulo tinha começado muitos anos antes. Ele provou sua coragem e fidelidade pelos serviços que prestou em Éfeso, quando o apóstolo ministrou lá.

Como Onesíforo, Martin Luther, o instrumento principal de Deus na Reforma, possuía tal coragem piedosamente em grande abundância. Um biógrafo, Roland Bainton, escreve sobre ele: "Lutero tinha o rosto para ir a Jerusalém e que não seria desviaram Ele entraria Worms embora houvesse tantos demônios como telhas nos telhados .... Ele ignorou todos. considerações humanas e atirou-se totalmente a Deus "( Here I Stand: A Vida da Martin Luther [New York: Abingdon, 1950], 181).


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de II Timóteo Capítulo 1 do versículo 1 até o 18

II Timóteo 1

A glória e o privilégio de um apóstolo — 2Tm 1:1-7).

Nunca saberemos o que aconteceu exatamente; mas na hora de necessidade de Israel se manifestou esta tremenda epifaneia de Deus.

Quando Judas Macabeu e seu pequeno exército se viram confrontados com o poder de Nicanor, oraram: "Tu, Soberano, enviaste o teu anjo a Ezequias, rei do Judá, que deu morte a uns cento e oitenta e cinco mil

homens do exército de Senaqueribe (ver II Reis 19:35-36); agora também Senhor dos céus, envia um anjo bom diante de nós para infundir o temor e o espanto. Que o poder de teu braço fira os que vieram blasfemando

para atacar o teu povo santo!"

E logo a história prossegue: "Enquanto o povo de Nicanor avançava aos som de trombetas e cantos de guerra, os homens de Judas deram combate ao inimigo entre invocações e preces. Lutando com as mãos, mas orando a Deus em seu coração, abateram não menos de trinta e cinco mil homens, alegrando-se muito pela epifaneia de Deus" (2 Macabeus 15:22-27). Mais uma vez não sabemos o que aconteceu, mas mais uma vez Deus fez uma aparição grande e salvadora para seu povo. De modo que para o judeu a palavra epifaneia denotava a intervenção de Deus para resgatar e salvar.

Para os gregos esta era uma palavra igualmente grandiosa. chamava-se epifaneia à ascensão do imperador a seu trono. Era sua

manifestação. Todo imperador chegava ao trono com grandes esperança; sua chegada era saudada como o amanhecer de um novo e precioso dia, de grandes bênçãos por vir.

O evangelho foi plenamente manifestado com a epifaneia de Jesus; e a mesma palavra mostra que Jesus era a grande intervenção e manifestação salvadora de Deus no mundo; e que a vinda de Jesus foi o

começo de sua ascensão ao trono que finalmente seria o trono do Reino de Deus.

A CONFIANÇA HUMANA E DIVINA

2 Timóteo 1:12-14

Esta passagem utiliza uma palavra grega muito vívida num muito

sugestivo duplo sentido. Paulo fala daquilo que ele confiou a Deus; e insiste com Timóteo a proteger a confiança que Deus depositou nele. Em ambos os casos a palavra em grego é paratheke. Paratheke significa um depósito entregue sob a confiança de alguém. Uma pessoa podia depositar algo com um amigo em que podia confiar; podia depositar algo para que fosse guardado para seus filhos e seus seres queridos; podia depositar suas riquezas num tempero para protegê-las, porque os templos eram os bancos e caixas de segurança do mundo antigo. Em cada caso

algo confiado e depositado era um paratheke. No mundo antigo não havia dever mais sagrado que o de proteger estes depósitos e devolvê-los quando os requeria.

Há uma famosa história grega que relata quão sagrada era esta confiança (Heródoto 6:89; Juvenal, Sátiras, 13 199:208). Os espartanos

eram famosos por sua honra e honestidade estritas. Certo homem de Mileto foi a um tal Glauco de Esparta. Disse que tinha escutado relatórios tão grandiosos da honestidade dos espartanos que desejava

depositar seu dinheiro em poder de Glauco, até que ele ou seus herdeiros o reclamassem novamente. entregavam-se e recebiam certos símbolos, e tarjas para identificar à verdadeira pessoa que reclamasse no momento

de fazê-lo. Passaram os anos; morreu o homem de Mileto; seus filhos foram a Esparta ver Glauco, mostraram as tarjas que os identificavam, e pediram que lhes devolvessem o dinheiro depositado. Mas Glauco disse

que não lembrava jamais ter recebido esse dinheiro. Os filhos de Mileto foram embora tristes; mas Glauco foi ao famoso oráculo do Delfos para ver o que devia fazer, se devia admitir tê-lo recebido ou se, como a lei

grega lhe permitia fazê-lo, jurar que não sabia nada a respeito dele, porque os gregos aceitavam esse tipo de juramento como certo. O oráculo respondeu:

No presente seria melhor, oh Glauco, fazer o que desejas, Jurar para prevalecer, e aproveitar o dinheiro

Jura então — a morte é o destino até daqueles que nunca juraram falsamente.

Não obstante o deus do Juramento tem um filho que não tem nome nem pés nem mãos;

De força poderosa, chega à vingança e some na destruição a todos os que pertencem à raça ou à casa do homem

que cometeu perjúrio.

Mas os homens que mantêm seus juramentos deixam detrás eles uma florescente descendência"

Glauco compreendeu; o oráculo estava dizendo-lhe que se desejava

um lucro momentâneo, devia pagar o depósito; mas tal negocio

inevitavelmente lhe traria perdição eterna. Glauco rogou ao oráculo que perdoasse sua pergunta; mas a resposta foi que ter tentado ao deus era tão mau como ter cometido o fato. Mandou buscar os homens de Mileto e lhes devolveu o dinheiro.

Então Heródoto continua dizendo: "Glauco neste mundo não tem um único descendente; nem se conhece nenhuma família como dele; sua raiz e seus ramos foram tiradas de Esparta. É bom então quando se realizou uma promessa, nem sequer duvidar em pensamento a respeito de seu cumprimento." Para os gregos, algo confiado, um depósito, um paratheke era algo completamente sagrado.

Paulo diz que tem seu depósito em Deus. Quer dizer que confiou tanto sua tarefa como sua vida a Deus. Pareceria que foi cortado na

metade de sua carreira. Terminar como um criminoso numa cárcere de Roma poderia parecer como se fosse desfeito todo o seu trabalho. Mas

Paulo tinha semeado sua semente e pregado seu evangelho, e deixava o resultado nas mãos de Deus. Poderia parecer que este era o fim de Paulo; mas ele tinha confiado sua vida a Deus; e estava seguro de que na vida e

na morte estava salvo.

Por que estava tão seguro? Porque sabia em quem tinha crido. Devemos notar e lembrar sempre que Paulo não diz que sabia o que era

o que cria. A segurança de Paulo não provinha do conhecimento intelectual de um credo ou de uma teologia; provinha do conhecimento pessoal de Deus. Conhecia a Deus pessoalmente; conhecia-o intimamente; sabia como era Deus em amor e em poder; e para Paulo era

incrível e inconcebível que Deus falhasse com ele ou o traísse. Se trabalhamos honestamente, se fizemos o melhor que podíamos fazer, não importa quão magros nos pareçam, podemos tomar essa tarefa e esse

esforço e deixar o resultado e o êxito a Deus. Não importa se vivemos ou morremos, podemos confiar nossa vida a Deus. Com Ele a vida está a salvo neste ou em qualquer outro mundo, porque nada pode nos separar

do amor de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor.

A CONFIANÇA HUMANA E DIVINA

2 Timóteo 1:12-14 (continuação)

Mas este assunto da confiança tem outra cara. Há outra paratheke. Paulo insiste com Timóteo a proteger e manter incorrupto o depósito que

Deus lhe confiou. Não só pomos nossa confiança em Deus: Deus também confia em nós. Não está longe do pensamento do Novo Testamento a idéia da dependência divina dos homens. Quando Deus

quer que se faça algo, tem que encontrar o homem que o leve a cabo. Se Deus quiser que se ensine a um menino, que se leve uma mensagem, que se pregue um sermão, que encontre um afastado, que se console uma

pessoa decaída, que se cure a um doente, tem que encontrar algum agente e algum instrumento para realizar sua tarefa.

A confiança que Deus tinha depositado particularmente em Timóteo era a de fiscalizar e edificar a Igreja. Se Timóteo verdadeiramente ia

cumprir essa confiança tinha que fazer determinadas coisas.

  1. Tinha que manter a forma das sãs palavras. Isto quer dizer que devia vigiar a manutenção da crença cristã em toda sua pureza, e que as

idéias falsas, equivocadas e errôneas não entrassem nela; que os grandes princípios da fé se mantivessem incorruptos. Isto não quer dizer que na 1greja cristã não deve haver pensamentos novos, idéias,

desenvolvimentos na doutrina e a fé. Significa sim que há certas grandes verdades cristãs que devem preservar-se intactas. E pode ser que a grande verdade cristã que devia permanecer para sempre estivesse

resumida no credo da Igreja primitiva: "Jesus Cristo é o Senhor" (Fp 2:11). Qualquer teologia que busque tirar Jesus do nicho mais alto ou tirar seu lugar único no plano da redenção e da salvação está

necessariamente equivocada. A Igreja cristã não deve estar nunca reafirmando sua fé, mas sim deve reafirmar a fé em Cristo.

  1. Nunca deve fraquejar na . Aqui a palavra fé esconde dois significados em sua entranha.

  1. Dá a idéia de fidelidade e lealdade. O líder cristão deve ser para sempre fiel e leal a Jesus Cristo. Nunca deve envergonhar-se de demonstrar de quem é e a quem serve. Nunca deve temer estar junto a seu Mestre e Salvador que aceitou a Cruz por ele. A fidelidade é a virtude mais antiga e essencial do mundo.
  2. Mas a fé também encerra a idéia de esperança. O cristão nunca deve perder seu esperança em Deus; nunca deve cair num pessimismo cansado e resignado. Nunca deve se desesperar. No coração de um

cristão não deve haver nem falta de esperança, nem pessimismo, nem desespero, nem por si mesmo nem pelo mundo.

  1. Seu amor não deve fraquejar nunca. Amar os homens é vê-los

como Deus os vê. É negar-se a outra coisa que buscar seu mais alto bem— estar. É enfrentar a amargura com o perdão. É enfrentar o ódio com o amor. É enfrentar a indiferença com a paixão chamejante que não pode ser apagada, nem sufocada, nem obscurecida. O amor cristão busca insistentemente amar os homens como Deus os ama, e amar a outros como Deus nos amou primeiro .

OS MUITOS INFIÉIS E O ÚNICO FIEL

2 Timóteo 1:15-18

Esta é uma passagem em que se combinam a dor e a alegria. No final sucedeu com Paulo o mesmo que sucedeu com Jesus, seu Mestre. Seus amigos o traíram e fugiram. No Novo Testamento Ásia não é o

continente da Ásia, mas sim a província romana de Ásia que abrangia a parte oeste da Ásia Menor. Sua capital era a cidade de Éfeso. Quando Paulo caiu prisioneiro seus amigos o abandonaram. O mais provável é

que o tenham deixado por medo. Os romanos nunca teriam procedido contra Paulo, baseando-se numa acusação puramente religiosa; os judeus deveram ter convencido os romanos de que Paulo era um perigoso alvoroçador e perturbador da paz pública. Não havia dúvida de que

finalmente Paulo seria aprisionado com uma acusação política. Era

perigoso ser amigo de um homem semelhante; e na hora de necessidade os amigos de Ásia abandonaram a Paulo porque temiam por sua própria segurança.

Mas apesar de que outros temessem e desertassem, um homem foi fiel até o fim. Seu nome era Onesíforo, nome que significa proveitoso.

Outros podiam envergonhar-se ou temer reconhecer que conheciam Paulo, mas Onesíforo não.

P. N. Harrison escreveu uma descrição vivida da busca de Paulo

realizada pelo Onesíforo em Roma:

"Parece-nos ver em meio de uma multidão movediça, um rosto decidido, e seguir com agudo interesse a esse estranho das longínquas costas do Egeu, enquanto atravessa o labirinto de ruas desconhecidas, chamando muitas portas, seguindo todas as pistas, advertido dos riscos que corre mas sem afastar-se de sua finalidade; até que em alguma escura casa-prisão uma voz conhecida o saúda, e descobre a Paulo encadeado a um soldado romano. Tendo encontrado o caminho, Onesíforo não se contenta realizando uma só visita, mas sim, fazendo honra a seu nome, demonstra ser incansável em seus serviços. Outros fugiram da ameaça e ignomínia dessas cadeias; mas este visitante considera que o privilégio supremo de sua vida é compartilhar com esse criminoso a recriminação da cruz. Chega a conhecer a série de labirintos (das ruas de Roma) como se fossem sua própria Éfeso".

Não há dúvida que, quando Onesíforo buscou Paulo e foi visitá-lo várias vezes, estava expondo sua vida. Era perigoso perguntar onde se podia encontrar a determinado delinqüente, e era ainda mais perigoso continuar visitando-o; mas isso foi o que Onesíforo fez.

Várias vezes a Bíblia nos confronta face a face com uma pergunta que é muito real para cada um de nós. Várias vezes a Bíblia apresenta e

saca um personagem do cenário da história com uma só frase. Hermógenes e Fígelo: não sabemos nada a respeito deles mais além de

seus nomes e o fato de que traíram a Paulo e o abandonaram. Onesíforo: não sabemos nada dele, exceto que em sua lealdade a Paulo arriscou — ou talvez perdeu a vida. Hermógenes e Fígelo passam à história

marcados como desertores; Onesíforo aparece como um amigo que esteve mais próximo que um irmão. Se nós fôssemos descritos numa só sentença, qual seria? Um veredicto de uma sentença sobre nossas vidas seria o veredicto de traidor ou o de discípulo fiel?

Antes de deixarmos esta passagem devemos notar que num aspecto particular é um centro de polêmica. Cada um ao ler esta passagem deve formar sua própria opinião, mas há muitos que consideram que a implicação desta passagem é que Onesíforo morreu. Paulo ora em primeiro lugar pela família de Onesíforo.

Há muitos que asseguram que esta passagem implica muito definidamente que Onesíforo tinha morrido, e que talvez sua fidelidade a

Paulo foi o que lhe custou a vida. Agora, se Onesíforo morreu, esta passagem mostraria a Paulo orando pelos mortos, pois ora para que Onesíforo encontre misericórdia no último e grande dia. As orações

pelos mortos são um problema muito discutido. Não tentamos discutir o assunto aqui, mas podemos assinalar que para os judeus não eram desconhecidas.

Nos dias das guerras dos macabeus houve uma batalha entre as tropas de Judas Macabeu e o exército de Górgias, o governador de Iduméia. Finalizou com uma vitória de Judas Macabeu. Depois da

batalha os judeus estavam juntando os cadáveres dos que tinham caído no campo de luta. Em cada um deles encontraram "objetos consagrados aos ídolos da Yamnia que a Lei proíbe aos judeus". O que se quer dizer é que os soldados judeus que tinham morrido levavam consigo amuletos

pagãos num intento supersticioso de proteger suas vidas. A história continua dizendo que todos os que foram mortos levavam esse amuleto, e assinala que devido a isso tinham sido mortos. Ao ver isto, Judas e toda

seu povo oraram para que o pecado desses homens "ficasse completamente apagado". Judas então arrecadou dinheiro e fez uma oferenda pelos pecados daqueles que tinham caído porque criam que, ao

haver ressurreição, não era supérfluo "rogar pelos mortos". De modo que a história termina dizendo de Judas Macabeu: "Por isso mandou fazer este sacrifício expiatório em favor dos mortos para que ficassem libertados do pecado" (2 Macabeus 12:39-45).

É evidente que Paulo tinha sido criado com a crença de que as orações pelos mortos não eram algo odioso, mas sim belo. Este é um

tema pelo qual houve muitas vezes longas e amargas disputas; mas podemos e devemos assinalar isto: se amamos a uma pessoa com todo nosso coração, e se a lembrança dessa pessoa não está nunca ausente de nossas mentes e lembrança, então, sem nos importar o que diga o

intelecto de um teólogo, o instinto de nossos corações é lembrar a tal pessoa em nossas orações, já seja que estejam neste mundo ou no outro.


Dicionário

Apartar

verbo transitivo direto Separar, desunir ou pôr de parte: apartar o gado.
Escolher conforme a qualidade: apartar as lãs.
Separar os que estão brigando; apaziguar: apartar as crianças.
Acabar com um conflito, briga: apartar países em guerra.
verbo bitransitivo Pôr em distância; afastar: apartar o pensamento de uma coisa; apartar os olhos de um objeto.
verbo pronominal Afastar-se ou se distanciar de; arredar: apartou-se do sofrimento, da tristeza.
Etimologia (origem da palavra apartar). Do latim a + parte + ar.

Apartar
1) Separar (Ex 13:12; 1Co 7:11).


2) Afastar (Pv 17:13; Gl 2:12).


Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Figelo

grego: fugitivo

(Gr. “fugitivo”). Mencionado junto com Hermógenes na segunda carta de Paulo a Timóteo: “Bem sabes isto, que todos os que estão na Ásia me abandonaram, entre eles Figelo e Hermógenes” (2Tm 1:15). Evidentemente o apóstolo não desejava dizer que todos os cristãos de todas as igrejas da província da Ásia, tais como Éfeso, Colossos e Laodicéia, o tinham abandonado. Provavelmente referia-se ao tempo de sua segunda prisão em Roma (v. 17) e tinha em mente o fato de os cristãos não terem ficado ao seu lado no julgamento. Os que se afastaram seriam todos os provenientes da Ásia que viviam em Roma, tais como Hermógenes e Figelo, de quem Paulo esperava uma atitude melhor.

Paulo estabeleceu um contraste entre esse tipo de comportamento, sem dúvida motivado pelo medo que alguns cristãos tinham das autoridades romanas, e a atitude de Onesíforo, de quem disse: “Porque muitas vezes ele me recreou, e não se envergonhou das minhas algemas” (v. 16). O apóstolo mencionou esses exemplos, a fim de encorajar Timóteo a ser forte “na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1). Da mesma maneira que os cristãos enfrentam dificuldades para permanecer firmes em Cristo em muitas sociedades modernas, o problema estava presente também na 1greja primitiva; eles estavam expostos às perseguições ou simplesmente eram “ridicularizados” por serem cristãos. P.D.G.


Hermógenes

-

descendente de Hermes

(Gr. “nascido de Hermes”). Citado, junto com Figelo, na segunda carta de Paulo a Timóteo, entre todos os que estavam na província da Ásia, os quais abandonaram o apóstolo (2Tm 1:15). Paulo não queria dizer que todos os cristãos das igrejas na Ásia, tais como Éfeso, Colossos e Laodicéia, o desprezaram. Provavelmente ele se referia ao período de sua segunda prisão em Roma (v. 17), quando alguns cristãos não o apoiaram durante seu julgamento. Entre os que não o assistiram estavam os provenientes da província da Ásia que viviam em Roma, tais como Hermógenes e Figelo, de quem Paulo esperava uma atitude melhor.

Paulo estabeleceu um contraste entre esse tipo de comportamento, com certeza resultante do medo das autoridades romanas, e a conduta de Onesíforo, o qual, segundo o apóstolo, “muitas vezes me recreou e não se envergonhou das minhas algemas” (2Tm 1:16). Paulo referiu-se a esses exemplos, a fim de encorajar Timóteo a “fortalecer-se na graça que há em Cristo Jesus” (2Tm 2:1). Da mesma maneira que os cristãos enfrentam toda sorte de dificuldades para permanecerem firmes e fortes em Cristo nas sociedades modernas, o problema também estava presente na 1greja primitiva, onde os cristãos enfrentavam perseguições ou simplesmente eram “envergonhados”, se falassem sobre Cristo. P.D.G.


ásia

1ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir
3ª pess. sing. pret.imperf. ind. de asir

a·sir -
verbo transitivo

Agarrar; empunhar.


A origem da palavra "Ásia" não é consensual mas é geralmente atribuída à palavra babilônica asu (sair ou subir), referindo-se ao sol. Uma vez que o sol nasce a oriente na perspectiva da Babilônia nasceria do lado do continente asiático. Numa outra perspectiva o nome Ásia provém do nome dado pelos Gregos às planícies de Éfeso na Anatólia (a parte asiática da Turquia e que significa em Grego «nascer-do-sol) e mais tarde abarcou todas as terras para lá da região.

Província romana, que compreendiaapõe-nas a parte ocidental do que hoje é conhecido com o nome de península da Ásia Menor, e da qual era Éfeso a capital. Esta província teve a sua origem na doação de Atalo, rei de Pérgamo, ou rei da Ásia, que em testamento legou à república romana os seus domínios hereditários, a oeste da península (133 a.C.). A fronteira foi um tanto alterada, vindo a Ásia a constituir a província, que no tempo de Augusto era governada por um procônsul. Continha muitas cidades importantes, entre as quais estavam as sete igrejas do Apocalipse. os ‘príncipes da Ásia’ (At 19:31), ou asiarcas, eram oficiais da província, encarregados de dirigir os jogos públicos e as festividades religiosas. Não se sabe se este cargo era anual ou conservado por quatro anos.

Ásia PROVÍNCIA romana onde estavam localizadas as sete igrejas mencionadas em (Rev 1—3:) Sua capital era Éfeso (At 20:16). Era limitada ao norte pela Bitínia; a leste, pela Galácia; ao sul, pela Lícia; e a oeste pelo mar Egeu. Ásia, no NT, é sempre essa província .

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Timóteo 1: 15 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

Bem tens sabido isto: que voltaram- as- costas- e- se- apartaram- para- longe- de mim todos os que estão na Ásia; dos quais é Figelo, e é Hermógenes.
II Timóteo 1: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1492
eídō
εἴδω
ver
(knows)
Verbo - Pretérito Perfeito do indicativo Ativo - 3ª pessoa do singular
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G2061
Hermogénēs
Ἑρμογένης
()
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3739
hós
ὅς
que
(which)
Pronome pessoal / relativo - neutro neutro no Singular
G3754
hóti
ὅτι
para que
(that)
Conjunção
G3778
hoûtos
οὗτος
um território na baixa Mesopotâmia fazendo fronteira com o Golfo Pérsico n pr m
(of the Chaldeans)
Substantivo
G3956
pâs
πᾶς
língua
(according to his language)
Substantivo
G5436
Phýgellos
Φύγελλος
()
G654
apostréphō
ἀποστρέφω
virar; desviar
(you shall turn away from)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Subjuntivo Passivo - 2ª pessoa do singular
G773
Asía
Ἀσία
A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária,
(Asia)
Substantivo - feminino acusativo singular


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἴδω


(G1492)
eídō (i'-do)

1492 ειδω eido ou οιδα oida

palavra raíz; TDNT - 5:116, 673; v

  1. ver
    1. perceber com os olhos
    2. perceber por algum dos sentidos
    3. perceber, notar, discernir, descobrir
    4. ver
      1. i.e. voltar os olhos, a mente, a atenção a algo
      2. prestar atenção, observar
      3. tratar algo
        1. i.e. determinar o que deve ser feito a respeito de
      4. inspecionar, examinar
      5. olhar para, ver
    5. experimentar algum estado ou condição
    6. ver i.e. ter uma intrevista com, visitar
  2. conhecer
    1. saber a respeito de tudo
    2. saber, i.e. adquirir conhecimento de, entender, perceber
      1. a respeito de qualquer fato
      2. a força e significado de algo que tem sentido definido
      3. saber como, ter a habilidade de
    3. ter consideração por alguém, estimar, prestar atênção a (1Ts 5:12)

Sinônimos ver verbete 5825


εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

Ἑρμογένης


(G2061)
Hermogénēs (her-mog-en'-ace)

2061 Ερμογενης Hermogenes

de 2060 e 1096; n pr m

Hermógenes = “nascido venturoso ou nascido de Mercúrio”

  1. certo cristão mencionado em 2Tm 1:15

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅς


(G3739)
hós (hos)

3739 ος hos incluindo feminino η he, e neutro ο ho

provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron

  1. quem, que, o qual

ὅτι


(G3754)
hóti (hot'-ee)

3754 οτι hoti

neutro de 3748 como conjunção; demonst. aquele (algumas vezes redundante); conj

  1. que, porque, desde que

οὗτος


(G3778)
hoûtos (hoo'-tos)

3778 ουτος houtos incluindo masculino plural nominativo ουτοι houtoi , feminino singular nominativo αυτη haute e feminino plural nominativo αυται hautai

do artigo 3588 e 846; pron

  1. este, estes, etc.

πᾶς


(G3956)
pâs (pas)

3956 πας pas

que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

  1. individualmente
    1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
  2. coletivamente
    1. algo de todos os tipos

      ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


Φύγελλος


(G5436)
Phýgellos (foog'-el-los)

5436 φυγελλος Phugellos

provavelmente de 5343; n pr m Fígelo = “pequeno fugitivo”

  1. cristão que estava com Paulo e o abandonou

ἀποστρέφω


(G654)
apostréphō (ap-os-tref'-o)

654 αποστρεφω apostrepho

de 575 e 4762; TDNT - 7:719,1093; v

  1. virar; desviar
    1. tirar algo de alguém
    2. não permitir que alguém faça aliança com outra pessoa
    3. induzir ao erro
  2. voltar, retornar, trazer de volta
    1. colocar uma espada de volta na sua bainha
    2. Judas devolvendo dinheiro ao templo
  3. desviar-se, voltar, retornar
  4. desviar-se de, desertar

Ἀσία


(G773)
Asía (as-ee'-ah)

773 Ασια Asia

de derivação incerta; n pr loc Ásia = “oriente”

  1. A própria Ásia ou a Ásia proconsular, que inclue Mísia, Lídia, Frígia e Cária, correspondendo aproximadamente à Turquia de hoje