Enciclopédia de II Timóteo 4:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2tm 4: 5

Versão Versículo
ARA Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.
ARC Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra dum evangelista, cumpre o teu ministério.
TB Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta os sofrimentos, faze a obra dum evangelista, desempenha bem o teu ministério.
BGB σὺ δὲ νῆφε ἐν πᾶσιν, κακοπάθησον, ἔργον ποίησον εὐαγγελιστοῦ, τὴν διακονίαν σου πληροφόρησον.
BKJ Tu, porém, vigiai em todas as coisas; sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, faz plena demonstração do teu ministério.
LTT Tu, porém: sê sóbrio- vigilante em todas as coisas, suporta- as- aflições, a obra faze de um evangelista, ao teu encargo- de- servir plenamente- cumpre. ①
BJ2 Tu, porém, sê sóbrio em tudo, suporta o sofrimento, faze o trabalho de um evangelista, realiza plenamente o teu ministério.[z]
VULG Tu vero vigila, in omnibus labora, opus fac evangelistæ, ministerium tuum imple. Sobrius esto.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Timóteo 4:5

Isaías 56:9 Vós todos os animais do campo todas as feras dos bosques, vinde comer.
Isaías 62:6 Ó Jerusalém! Sobre os teus muros pus guardas, que todo o dia e toda a noite se não calarão; ó vós que fazeis menção do Senhor, não haja silêncio em vós,
Jeremias 6:17 Também pus atalaias sobre vós, dizendo: Estai atentos à voz da buzina; mas dizem: Não escutaremos.
Ezequiel 3:17 Filho do homem, eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; e tu da minha boca ouvirás a palavra e os avisarás da minha parte.
Ezequiel 33:2 Filho do homem, fala aos filhos do teu povo e dize-lhes: Quando eu fizer vir a espada sobre a terra e o povo da terra tomar um homem dos seus termos e o constituir por seu atalaia;
Ezequiel 33:7 A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca e lha anunciarás da minha parte.
Marcos 13:34 É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um, a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
Marcos 13:37 E as coisas que vos digo digo-as a todos: Vigiai.
Lucas 12:37 Bem-aventurados aqueles servos, os quais, quando o Senhor vier, achar vigiando! Em verdade vos digo que se cingirá, e os fará assentar à mesa, e, chegando-se, os servirá.
Atos 20:30 E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si.
Atos 21:8 No dia seguinte, partindo dali Paulo e nós que com ele estávamos, chegamos a Cesareia; e, entrando em casa de Filipe, o evangelista, que era um dos sete, ficamos com ele.
Romanos 15:19 pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Jesus Cristo.
Efésios 4:11 E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros para evangelistas, e outros para pastores e doutores,
Colossenses 1:25 da qual eu estou feito ministro segundo a dispensação de Deus, que me foi concedida para convosco, para cumprir a palavra de Deus:
Colossenses 4:17 E dizei a Arquipo: Atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para que o cumpras.
I Tessalonicenses 5:6 Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
I Timóteo 4:12 Ninguém despreze a tua mocidade; mas sê o exemplo dos fiéis, na palavra, no trato, no amor, no espírito, na fé, na pureza.
I Timóteo 4:15 Medita estas coisas, ocupa-te nelas, para que o teu aproveitamento seja manifesto a todos.
II Timóteo 1:8 Portanto, não te envergonhes do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, que sou prisioneiro seu; antes, participa das aflições do evangelho, segundo o poder de Deus,
II Timóteo 2:3 Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo.
II Timóteo 2:10 Portanto, tudo sofro por amor dos escolhidos, para que também eles alcancem a salvação que está em Cristo Jesus com glória eterna.
II Timóteo 3:10 Tu, porém, tens seguido a minha doutrina, modo de viver, intenção, fé, longanimidade, amor, paciência,
Hebreus 13:17 Obedecei a vossos pastores e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossa alma, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil.
I Pedro 1:13 Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que se vos ofereceu na revelação de Jesus Cristo,
Apocalipse 3:2 Sê vigilante e confirma o restante que estava para morrer, porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Francisco Cândido Xavier

2tm 4:5
Benção de Paz

Categoria: Livro Espírita
Ref: 2880
Capítulo: 20
Página: 57
Francisco Cândido Xavier

“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” — PAULO (2tm 4:5)


Educar a voz para que se faça construtiva e agradável.

Adaptar-se aos ouvintes, abordando-lhes o coração.

Falar com sinceridade, sem aspereza.

Situar os princípios doutrinários acima de quaisquer ideias pessoais.

Jamais transfigurar a verdade em bastão de castigo, mas dosá-la e usá-la no veículo do amor, à maneira de esclarecimento e remédio, renovação e consolo, escora e incentivo à prática do bem.

Evitar conceituações e palavras que sugiram ódio ou violência, desprezo ou terror, condenação ou pessimismo.

Estudar sempre a fim de oferecer recursos verbais sempre mais vastos à inspiração da Vida Maior.

Tolerar as críticas e aproveitá-las.

Jamais valer-se da pregação para combater adversários ou hostilizar criaturas com as quais ainda não consiga afinar-se de todo.

Respeitar as crenças e pontos de vista do auditório, sem elogiar-lhe as ilusões e os preconceitos.

Abster-se de instalar dúvidas ou perguntas no espírito daqueles que lhe prestam atenção, sem soluções ou respostas convenientes.

Tratar os ouvintes na condição de familiares e entes queridos a quem se oferecem os melhores valores do coração.

Nunca falar de alto para baixo, mas compartilhar as necessidades e deficiências dos circunstantes, transmitindo-lhes a certeza de que carrega também consigo as mesmas lutas e problemas que lhes marcam a vida.

Orar antes de explicar ou de ensinar, para que a palavra se lhe transforme numa bênção de Deus.




Saulo Cesar Ribeiro da Silva

2tm 4:5
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas de Paulo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 400
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel
Saulo Cesar Ribeiro da Silva

“Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” — PAULO (2tm 4:5)


Educar a voz para que se faça construtiva e agradável.

Adaptar-se aos ouvintes, abordando-lhes o coração.

Falar com sinceridade, sem aspereza.

Situar os princípios doutrinários acima de quaisquer ideias pessoais.

Jamais transfigurar a verdade em bastão de castigo, mas dosá-la e usá-la no veículo do amor, à maneira de esclarecimento e remédio, renovação e consolo, escora e incentivo à prática do bem.

Evitar conceituações e palavras que sugiram ódio ou violência, desprezo ou terror, condenação ou pessimismo.

Estudar sempre a fim de oferecer recursos verbais sempre mais vastos à inspiração da Vida Maior.

Tolerar as críticas e aproveitá-las.

Jamais valer-se da pregação para combater adversários ou hostilizar criaturas com as quais ainda não consiga afinar-se de todo.

Respeitar as crenças e pontos de vista do auditório, sem elogiar-lhe as ilusões e os preconceitos.

Abster-se de instalar dúvidas ou perguntas no espírito daqueles que lhe prestam atenção, sem soluções ou respostas convenientes.

Tratar os ouvintes na condição de familiares e entes queridos a quem se oferecem os melhores valores do coração.

Nunca falar de alto para baixo, mas compartilhar as necessidades e deficiências dos circunstantes, transmitindo-lhes a certeza de que carrega também consigo as mesmas lutas e problemas que lhes marcam a vida.

Orar antes de explicar ou de ensinar, para que a palavra se lhe transforme numa bênção de Deus.




Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO IX

AS DETERMINAÇÕES FINAIS DE PAULO

II Timóteo 4:1-18

A. PREGUE A PALAVRA, 4:1-5

Há extraordinário grau de solenidade ligada a estas palavras finais do apóstolo. Ele escreve na plena consciência do fato de que o tempo está se esgotado e, com toda a proba-bilidade, este é o adeus ao seu "amado filho" Timóteo.

Conjuro-te, pois, diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu Reino (1). A palavra conjuro-te é enfática e "tem peso de afirmação legal, podendo ser traduzida por adjuro-te".1 O apósto-lo elaborara detalhadamente a responsabilidade que está sobre o ministro cristão. Agora ele incumbe Timóteo de assumir este encargo em plena conscientização de que, no de-sempenho de suas obrigações, ele é responsável diante de Deus e do Senhor Jesus Cristo. Pois os vivos e os mortos se apresentarão diante do Juiz de toda a terra. Tudo que no fim das contas importa são os assuntos que importarão na sua vinda e no seu Reino. Depois que os tronos e domínios de terra saírem de cena, e todas as soberanias das nações não existirem mais, Deus ainda reinará. Na presença de Jesus Cristo, de-signado por Deus como o Juiz de toda a terra, todos os homens prestarão contas. Nin-guém entre as miríades de seres humanos da terra achará esse dia mais solene do que os que o servem como ministros de Cristo.

É no contexto dessas considerações sérias que Paulo profere suas exortações: Que pregues a palavra, instes ("insiste", BAB, BJ; cf. NTLH) a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina (2). Por a palavra o apóstolo quer dizer a mensagem relativa a Cristo como Redentor, Salva-dor e Senhor. E o que o Novo Testamento quer dizer por querigma ou proclamação.' Este deve ser o teor da pregação cristã. Nenhum sermão é realmente sermão, a menos que deixe explícita a verdade bíblica. Instes a tempo e fora de tempo pode ser traduzido por "insista em todas as ocasiões, convenientes ou inconvenientes" (NEB; cf. BJ, BV, CH, NTLH). Esta determinação nos mostra o senso de urgência que deve ca-racterizar nossa pregação. Isso acarreta necessariamente a responsabilidade de corri-gir e repreender (redarguas e repreendas; cf. BAB, BV, RA), e o dever mais positivo de animar (exortes; cf. CH, NTLH). Temos de provocar em todos que nos ouvem a disposição de reagir em total obediência à Palavra de Deus. Acima de tudo, o servo de Deus deve cultivar a graça da paciência (longanimidade; cf. BJ, CH, NTLH, NVI) em seus esforços de levar as pessoas a Cristo e ministrar-lhes o ensino segundo a verdade cristã (doutrina; cf. AEC, CH, NTLH).

O versículos 3:4 revelam o que Paulo vê que é uma tendência crescente por parte daqueles que rejeitam os rigores do caminho cristão: Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão ("coceira", AEC, NVI, RA; cf. BAB) nos ouvidos, amontoarão para si doutores ("mestres", AEC, BAB, BJ, BV, CH, NTLH, NVI, RA) conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. Estas palavras descrevem a situação que já existia nos dias de Timóteo. Mas os ímpios sempre mostram preferência pelo profeta que profetiza "o que é agradável aos ouvidos sensíveis do cliente". Lembramos a história da aliança profana entre o rei Josafá e o rei Acabe. Quando o rei de Judá sentiu-se inquieto acerca das predições otimistas dos profetas de Acabe e pediu a opinião de, pelo menos, mais um profeta, Acabe admitiu de má vontade que "ainda há um homem por quem podemos consultar o SENHOR; porém eu o aborreço, porque nunca profetiza de mim bem, senão sempre mal" (2 Cr 18.6,7). Assim, as pessoas hoje em dia têm ouvidos que "coçam" por palavras agradáveis e promissoras. A disposição de encontrar alguém que fale somente o que desejam ouvir é tamanha que recompensam generosamente quem abrir mão da sã doutrina. Os ouvintes deste tipo rejeitam a verdade e preferem ouvir a mentira.

Diante de tal situação, o dever de Timóteo é claro: Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério (5). "Mantém a calma e o equilíbrio mental em todas as situações", diz certa tradução (NEB) da primeira frase. O jovem é alertado a ser constantemente alerta, servindo a Cristo com a cabeça e com o coração. A obra de um evangelista indica uma ordem ministe-rial especial que havia na igreja primitiva, uma ordem à qual Timóteo pertencia, se-gundo pensava o apóstolo. Esta incumbência dá a entender que na guerra do evange-lho é bom aplicar o princípio militar de que a melhor defesa é o ataque. Proclame a mensagem de salvação em toda sua pureza, poder e rigor, e assim confunda e derrote os inimigos do Senhor, "cumprindo por completo", como traduz Phillips, "a missão que Deus lhe deu" (CH).

B. O DISCURSO DE DESPEDIDA DO APÓSTOLO, 4:6-8

O tipo de lealdade corajosa que o apóstolo recomenda veementemente torna-se a mais necessária por causa do seu destino iminente: Porque eu já estou sendo ofere-cido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo (6). Paulo sabia muito bem que ele estava diante do sacrifício supremo. Uma tradução literal de suas palavras seria: "Eu já estou sendo derramado como libação, ou oferta de bebida,

no altar" (cf. AEC, NVI). Percebemos um tom patético em suas palavras, e certo senti-mento de tristeza humana pelo fato da separação iminente daqueles a quem ele amava. As palavras o tempo da minha partida trazem em si a imagem do navio zarpando ou do soldado levantando acampamento.

Mas Paulo não se deixa vencer nem fica confuso pelo prospecto que está à frente. Em vista disso, ele revisa calmamente o. caminho que seguiu e o aprova: Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé (7). A figura de linguagem não é da guerra, mas da competição atlética. De acordo com esta idéia, Kelly traduz assim a primeira frase: "Lutei na nobre competição".3 Esta outra tradução vai mais longe, fazendo a primeira frase concordar mais plenamente com a segunda: "Corri a grande corrida, comple-tei o circuito" (NEB). Não há pesar nesse testemunho. As labutas, tristezas e sofrimentos são esquecidos na certeza de um trabalho bem feito. E o testemunho mais sublime de todos é a frase guardei a fé.

Isto se relaciona inteiramente com o passado. Caso o testemunho do apóstolo tivesse de terminar aqui seria valoroso e esperançoso: Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda (8). As palavras desde ago-ra, que significam, literalmente, "quanto ao mais", são tradução de um termo grego que chama "atenção para o que resta ser realizado em comparação às coisas já realizadas".4 A coroa da justiça continua a imagem de correr uma corrida, na qual o prêmio seria uma guirlanda de folhas de oliveira. Aqui é a coroa da justiça que, como destaca White, é "a coroa que pertence à justiça ou é a coroa que é a devida recompensa da justiça".5 A ex-pressão paulina naquele Dia refere-se obviamente ao Dia do julgamento e recompensa final, o Dia do qual ele lembrou Timóteo no primeiro versículo deste capítulo.

O conforto que estes versículos dão aos corações cristãos não se acha só na manifesta-ção do espírito triunfante do apóstolo, mas também na certeza de que todos os seguidores de Cristo podem ter entrada igualmente abundante na presença gloriosa de nosso Senhor. Todos os que amarem a sua vinda podem desfrutar deste prospecto reconfortante.

C. PEDIDOS PESSOAIS 4:9-13

A porção principal da carta de Paulo está encerrada, e assuntos pessoais ocupam sua conclusão: Procura ("faça o máximo para", CH) vir ter comigo depressa (9). Es-tas palavras expressam o desejo ardente e afetuoso do coração do apóstolo por mais uma visita do seu protegido amado. Seria um pedido difícil de atender. O fator tempo era crítico, pois a comunicação e as viagens eram lentas naquela época. A dúvida tremenda era se havia tempo suficiente para Timóteo receber o pedido de Paulo e atendê-lo. Tam-bém colocava Timóteo em perigo pessoal, embora fosse improvável que ele se intimidas-se a esse respeito. Mas o anelo do coração de Paulo é compreensível. Em 1.4, ele declara-ra: "Desejando muito ver-te", e agora volta ao tema.

Não há dúvida de que o anseio de Paulo ver Timóteo tornou-se mais dolorosamente intenso com a partida de vários amigos que eram bons companheiros: Porque Demas me desamparou ("me abandonou", AEC, BAB, BJ, BV, NTLH, NVI, RA), amando o presente século (ou "este mundo", BAB, CH, NTLH, NVI; cf. BJ), e foi para Tessalônica; Crescente, para a Galácia, Tito, para a Dalmácia (10). Quanto a Demas pouco sabemos além da informação contida nesta passagem. Em Colossenses 4:14 e em Filemom 24 ele é citado entre os companheiros de confiança do apóstolo. Será que Demas se desviou e se tornou apóstata da fé? As tradições antigas e a maioria das

traduções apóiam esta interpretação, mas não temos justificativa para julgamentos inap-tos. Paulo não diz que Demas abandonara Jesus, mas que abandonara o apóstolo. É fato que as pessoas se desassociam de nós sem renunciarem a Jesus. O amor de Demas por este mundo é evidência circunstancial e não prova conclusiva. Na tradução da passagem, Phillips introduz um elemento apropriado de reserva: "Receio que Demas, por amar este mundo, deixou-me e foi para Tessalônica" (CH). Ainda que sejamos tolerantes em nosso julgamento, dois pontos de interrogação importantes levantam dúvidas sérias sobre a fidelidade cristã de um homem. Demas deu mostras de ter amado o mundo, e desamparado um dos grandes líderes de Deus da igreja. É lógico que ele não correspondeu às altas expectativas que Paulo lhe nutria e escolheu um caminho mais fácil. Não pode-mos fugir do sentimento de que Demas, de alguma maneira, não tinha a capacidade de ajudar Paulo nesse momento difícil.

Crescente é mencionado somente aqui no Novo Testamento, e nada mais sabemos sobre ele, a não ser escassas referências nas tradições antigas. Seu destino — Galácia — podia ter sido a Galácia da Ásia Menor, para cuja região Paulo enviou uma de suas cartas, ou um distrito na Europa ocidental conhecido no século I pelo nome de Gália (BJ e NEB sugerem "Gália" como leitura alternativa). Mas por falta de evidências claras, estamos mais seguros em optar por Galácia da Ásia (ver Mapa 1). Dalmácia, para onde Tito fora enviado, é, como ressalta Kelly, "o ponto mais sulista da província imperial do 'lírico, no litoral oriental do mar Adriático (a atual Croácia). De Romanos 15:19 ficamos sabendo que a atividade missionária de Paulo se estendera até lá".6 Diferente de Demas, provavelmente estes dois homens foram enviados por Paulo em missões às igrejas nas áreas designadas.

A solidão de Paulo só foi aliviada pela presença de um dos seus mais fiéis amigos: Só Lucas está comigo (11). O "médico amado" foi o único membro do círculo íntimo de Paulo a estar a seu lado. Por isso o apelo insistente a Timóteo: Toma Marcos e traze-o contigo, porque me é muito útil para o ministério (11). Marcos fora personagem controversa no ministério inicial do apóstolo, imediatamente antes da segunda viagem missionária. Paulo e Barnabé tiveram opiniões tão discrepantes sobre a adequação de levar Marcos que ambos tiveram de se separar. Pelo visto, Marcos se redimira do insucesso principiante e agora seria recebido alegremente na companhia do apóstolo.

Outro dos amigos de Paulo fora incumbido de nova missão: Também enviei Tíquico a Éfeso (12; ver Mapa 1). Este era um amigo de confiança que acompanhara Paulo em sua última visita a Jerusalém (At 20:4). As cartas de Paulo aos Colossenses e aos Efésios foram entregues pela mão de Tíquico (Cl 4:7-8; Ef 6:21-22). Agora ele estava distante em outra missão para o apóstolo, talvez levar esta carta a Timóteo, talvez substituir Timóteo em Éfeso para tornar possível a almejada visita deste a Paulo na prisão.

Se há marca inconfundível de autenticidade nesta carta, ela está no versículo 13: Quando vieres, traze a capa que deixei em Trôade (ver Mapa

1) em casa de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. A capa era uma peça de roupa muito simples, feita de uma manta com um buraco no meio por onde se enfia a cabeça. Em muitas regiões do mundo ainda se usam capas de tipo similar. Os livros eram rolos de papiro que compunham uma pequena biblioteca ambulante que o apóstolo normalmente levava consigo. Os pergaminhos eram peles ou velinos preparados para se escrever sobre eles. Por outro lado, Moffatt traduz pergaminhos pela expressão "meus docu-mentos", acreditando que a referência seja a documentos oficiais de que Paulo precisava, possivelmente para provar o fato de sua cidadania romana. Mas trata-se de conjetura.

D. CONSELHO PARTICULAR, 4.14,15

Há uma situação sobre a qual Paulo é suficientemente gabaritado para proferir uma palavra de advertência: Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males; o Senhor lhe pague segundo as suas obras (14). A última frase do versículo é mais bem traduzida por "O Senhor lhe retribuirá segundo suas obras" (BJ; cf. CH, NTLH, NVI). Aqui não há espírito vingativo, mas é a entrega de julgamento às mãos de Deus, a quem pertence de direito. Não temos certeza da identidade deste indivíduo, pois Alexandre era nome muito comum na época e latoeiro era profissão das mais comuns. Entre as possibilidades, a maior é que este homem seja o Alexandre mencionado em I Timóteo 1:20, pois seria raro o apóstolo ter tido dificuldade séria com duas pessoas do mesmo nome em espaço de tempo relativamente limitado. Mas também sobre este ponto só podemos conjeturar. De qual-quer modo, Paulo avisa Timóteo solenemente: Tu, guarda-te também dele ("tome cui-dado com ele", BV, NTLH; cf. BAB, NVI), porque resistiu muito às nossas palavras (15). Tratava-se de homem perigoso, e Timóteo deveria estar de sobreaviso contra ele.

E. PAULO SE ALEGRA COM A FIDELIDADE DE DEUS, 4:16-18

Na ocasião em que foi abandonado por todos, Paulo recorda como Deus foi fiel: Nin-guém me assistiu na minha primeira defesa; antes, todos me desampararam ("me abandonaram", BAB, BJ, CH, NTLH, NVI, RA). Que isto lhes não seja imputado

(16). A referência é à primeira audiência do seu caso (cf. "a primeira vez que eu fui levado perante o juiz", BV). Será que significa, como defendem certos expositores, sua citação depois do primeiro aprisionamento? O versículo 17, ao que parece, apóia esta opinião. Mas a referência mais provável é ao segundo aprisionamento, porque ele fala como se fosse acontecimento relativamente recente. De qualquer forma, ele foi totalmente aban-donado pelos amigos na hora de extrema necessidade. Contudo, ele se recusou a ficar amargurado por esta experiência. Sua oração pelos que o abandonaram é quase idêntica à oração de Estêvão por seus assassinos: "Senhor, não lhes imputes este pecado" (At 7:60).

Mas Deus permaneceu fiel: Mas o Senhor assistiu-me e fortaleceu-me, para que, por mim, fosse cumprida a pregação e todos os gentios a ouvissem; e fi-quei livre da boca do leão (17). O apóstolo está se referindo à preponderância que teve ao enfrentar ousadamente seus inimigos na audiência e ao testemunho fiel do evangelho de Cristo, de quem recebeu capacitação para testificar na mesma ocasião. Ficar livre da boca do leão foi um triunfo interior e espiritual em toda essa dificuldade que os lacaios de Satanás puderam lhe causar.

Paulo conclui este recital vitorioso com uma confissão de fé pelo futuro e um brado de louvor: E o Senhor me livrará de toda má obra e guardar-me-á para o seu Reino celestial; a quem seja glória para todo o sempre. Amém! (18). Claro que o apóstolo não está se referindo ao livramento físico da morte e do poder dos seus inimigos. Pelo contrário, seu discurso de despedida comovente nos versículos 6:8 dá a entender que ele espera e está preparado para o pior. Durante anos, ele nutrira o desejo de estar vivo para ver o cumprimento da bem-aventurada esperança da volta de Cristo. Mas agora ele está pronto a admitir que isso lhe será negado. Não obstante, ele está longe de sentir-se desesperado. Se agora ele estivesse escrevendo I Tessalonicenses 4:15, ele po-deria mudar os pronomes e as formas verbais, mas a certeza continuaria a mesma, a saber: "Vós, os que ficardes vivos para a vinda do Senhor, não precedereis a nós, os que dormem" (grifos meus). Ele ainda está radiantemente confiante da vinda gloriosa e do Reino celestial que o prenunciará.

SEÇÃO X

SAUDAÇÕES FINAIS E BÊNÇÃO

II Timóteo 4:19-22

Pouco importando quão trágicas fossem as circunstâncias do apóstolo, ele permane-ceu agradecidamente atencioso para com seus amigos: Saúda a Prisca, e a Áquila, e à casa de Onesíforo (19). Prisca, conhecida por Priscila (At 18:2), e seu marido, Áquila, estavam entre os mais velhos amigos de Paulo no evangelho. Eles eram romanos e ti-nham ido a Corinto (ver Mapa 1), onde o apóstolo os conheceu. Depois se mudaram para Éfeso e tiveram influência na fundação da igreja. O cumprimento do apóstolo sugere que eles estavam em Éfeso. A menção saudadora à casa de Onesíforo dá a entender que este excelente cristão, que já foi citado em termos elogiosos nesta carta (1.16), estava na verdade morto; caso contrário, ele teria sido incluído na saudação.

O versículo 20 contém informação relativa a mais dois dos primeiros companheiros do apóstolo: Erasto ficou em Corinto, e deixei Trófimo doente em Mileto (ver Mapa 1). Dois homens chamados Erasto constam em outros textos do Novo Testamento. Um ocorre em Romanos 16:23, onde Paulo diz que Erasto é "procurador da cidade" de Corinto. O outro é mencionado em Atos 19:22, que informa que ele é companheiro de Timóteo numa missão à Macedônia. Provavelmente é sobre este último Erasto que Pau-lo noticia o paradeiro ao seu velho amigo Timóteo. A nota concernente a Trófimo é am-bígua. Este homem fora um companheiro do apóstolo em diversas viagens importantes. Mas nada sabemos sobre o motivo de ter ficado doente em Mileto.

Agora Paulo volta a insistir na visita de Timóteo antes que seja tarde demais: Pro-cura vir antes do inverno (21). Aqui aparece novamente o senso de urgência que permeia esta carta. Logo as tempestades de inverno tornarão a navegação perigosa e ele exorta Timóteo a fazer a viagem sem tardança.

Há certos cristãos em Roma cujos nomes foram imortalizados por terem sido inclu-ídos na carta de Paulo: Êtibulo, e Pudente, e Lino, e Cláudia, e todos os irmãos te saúdam (21). Além dos nomes, nada mais sabemos sobre esses crentes. Não devemos entender que a menção desses amigos romanos seja infração da declaração no versículo 16, quando o apóstolo disse que todos o abandonaram, pois ali ele está falando da audi-ência perante o juiz. Havia alguns cristãos em Roma que, embora tímidos, ainda ama-vam o apóstolo.

A bênção final é comovente. São as últimas palavras de Paulo para a posteridade. São dirigidas a Timóteo, mas nos incluem a todos: O Senhor Jesus Cristo seja com o teu espírito. A graça seja convosco. Amém! (22).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
* 4:1-5. Paulo conclui o seu apelo a Timóteo, iniciado em 1.6.

* 4.1 perante Deus. Paulo menciona testemunhas para incutir em Timóteo a máxima seriedade na sua tarefa.

Cristo Jesus, que há de julgar. Sobre Cristo como juiz, ver v. 8; Mt 25:31-46; Jo 5:22,27; At 10:42.

sua manifestação. Segunda vinda de Cristo (conforme o v. 8; 1Tm 6.14; Tt 2:13).

* 4.2 a palavra. O evangelho (conforme 2.15).

quer seja oportuno, quer não. Em toda situação, seja boa ou má, a Palavra deve ser proclamada.

* 4.3 suportarão. Possivelmente uma referência a algumas pessoas que têm ligação com a igreja.

sã doutrina. Ver nota em 1.13.

coceira nos ouvidos. Algumas pessoas têm um interminável fascínio com tudo, menos com a verdade.

* 4.4 fábulas. Ver nota em 1Tm 1.4.

* 4.5. Uma exortação final à fidelidade mesmo que outras pessoas se desviem.

* 4:6-8. A morte iminente de Paulo é a razão para este extenso apelo a Timóteo (Introdução: Data e Ocasião).

* 4.6 já. Paulo aceita sua inevitável morte mesmo que esta ainda esteja vários meses à sua frente.

oferecido por libação. Essa metáfora referente à morte (conforme Fp 2.17) é extraída da linguagem do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Uma libação de vinho era derramada no santuário como oferenda a Deus (Nm 15:5,7,10 e 28.7). Paulo compreende sua iminente morte como uma oferenda a Cristo.

minha partida. Outra metáfora aplicada à morte (Fp 1.23). Paulo apegou-se firmemente à esperança e certeza dum destino além do sepulcro (v. 18).

* 4.7. Com essas três metáforas, Paulo expressa o fim de seu ministério. Sua preocupação não é com o sucesso que ele tenha sido, antes, que ele tenha sido fiel ao seu Senhor.

* 4.8 a coroa da justiça. Talvez a coroa concedida pela vida fiel de alguém que recebeu a justiça de Cristo mediante a fé (Rm 3.22). Mais precisamente, essa é a coroa que consiste de perfeita justiça — a vida eterna dada ao crente como clímax do processo de santificação (2.10; Tg 1.12; 1Pe 5.4; Ap 2.10).

reto juiz. Cristo no seu papel de juiz que traz à conclusão a obra por ele iniciada nos seus eleitos.

naquele Dia. O dia do juízo (1.12,18).

a sua vinda. A segunda vinda de Cristo (v. 1).

* 4:9-18. Paulo volta agora à razão principal da escrita da carta: ele deseja ver Timóteo pela última vez. Paulo dá várias instruções a Timóteo sobre sua viagem a Roma. Informa-o de sua atual situação e conclui com uma profunda expressão de confiança em seu Senhor.

* 4.9 Procura vir ter comigo. Paulo havia dado a entender seu desejo de ver Timóteo em 1.4.

depressa. Ver nota do v. 21.

* 4.10 Demas. Cooperador presente com Paulo durante seu primeiro aprisionamento em Roma (Cl 4.14; Fm 24).

Tessalônica. Cidade na província romana da Macedônia onde Paulo havia estabelecido uma igreja em sua segunda viagem missionária (At 17:1-10).

Crescente. Não mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. Ao que tudo indica, era outro cooperador de Paulo.

Galácia. Uma província romana visitada por Paulo em sua primeira viagem missionaria (3.11, nota).

Tito. Outro dos cooperadores de Paulo. Ver Introdução a Tito: Data e Ocasião.

Dalmácia. Outro nome para a província romana do Ilírico, a província mais ocidental atingida por Paulo em suas primeiras três viagens missionárias (Rm 15:19).

* 4.11 Lucas. O "médico amado" mencionado em Cl 4.14 e Fm 24, que viajou em companhia de Paulo durante boa parte de sua segunda e terceira viagens missionárias (Introdução a Lucas: Autor).

Toma contigo Marcos e traze-o. Um belo exemplo do perdão cristão. A deserção de João Marcos de Paulo e Barnabé durante sua primeira viagem missionária (At 13:13) resultou na dissolução da parceria entre Paulo e Barnabé (At 15:37-39). Posteriormente, Marcos recuperou o favor de Paulo (Cl 4.10; Fm 24). Agora, no fim de sua vida, Paulo quer vê-lo, pois “me é útil”.

* 4.12 Tíquico. Cooperador de Paulo mencionado em At 20:4; Ef 6.21;Cl 4.7 e Tt 3:12.

até Éfeso. Tíquico deve levar esta carta a Timóteo e servir como seu substituto.

* 4.13 capa. Pesada peça de roupa de lã usada para proteção contra umidade e frio. Paulo está antecipando a chegada do inverno (v. 21).

Trôade. Um porto ligando a província da Ásia com a Macedônia cruzando o Mar Egeu (At 16:7-8, nota). Paulo tinha viajado através de Trôade em sua segunda e terceira viagens missionárias (At 16:8-11; 20.5,6). Não se sabe ao certo quando Paulo esteve em Trôade em sua quarta e última viagem missionária.

Carpo. Não é mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento.

pergaminhos. Pergaminho é um material de escrita feito de peles de animais, especialmente ovelhas e cabras. Provavelmente Paulo solicitava partes do Antigo Testamento.

* 4.14 Alexandre, o latoeiro. Ver nota em 1Tm 1.20.

causou-me muitos males. Esse incidente não é mencionado em qualquer outra parte do Novo Testamento.

O Senhor lhe dará a paga segundo as suas obras. Isto é, no dia do juízo final (Mt 16.27; Rm 2.6; Ap 22.12).

* 4.16 primeira defesa. Uma audiência preliminar antes do julgamento propriamente dito de Paulo o qual ele agora espera (Introdução: Data e Ocasião).

Que isto não lhes seja posto em conta. Uma expressão de perdão frente à morte, que relembra Cristo (Lc 23.34) e Estêvão (At 7:60).

* 4.17 Mas o Senhor me assistiu. Paulo havia aprendido há muito tempo que sempre podia depender daquele que o havia comissionado (2Co 12:9,10; Fp 4:11-13).

a pregação fosse plenamente cumprida. Isso provavelmente se refere à proclamação do evangelho por Paulo na sua audiência preliminar.

todos os gentios a ouvissem. Paulo havia pregado o evangelho num forum público no centro do império romano.

fui libertado da boca do leão. Uma metáfora ao escapar da morte por um triz. A audiência preliminar de Paulo tinha resultado em suspensão temporária da pena.

* 4.18 me livrará também de toda obra maligna. Paulo não acredita que Jesus impedirá sua morte física (v. 6), mas está expressando sua absoluta confiança em Cristo (2.13).

me levará salvo para o seu reino celestial. Essa é a esperança final de todos aqueles que confiam em Cristo.

* 4:19-21. Conforme seu costume, Paulo encerra a carta com saudações pessoais e uma bênção.

* 4.19 Prisca, e Áquila. "Prisca" é uma forma abreviada de "Priscila" conforme aparece noutros lugares em Atos e nas cartas de Paulo. Ela e seu marido Áquila tinham sido amigos de Paulo desde o tempo que ele visitou Corinto pela primeira vez durante a sua segunda viagem missionária. Eles eram judeus e, como Paulo, fabricantes de tendas (At 18:2-3). Vieram de Roma a Corinto. Posteriormente, acompanharam Paulo a Éfeso (At 18:18-19) e ali hospedaram uma igreja em sua casa por vários anos, antes de retornarem a Roma (Rm 16.3,4; 1Co 16.19). Agora, ao que parece, tinham voltado a Éfeso, onde Timóteo estava (1Tm 1.3).

a casa de Onesíforo. Ver nota em 1.16. Essa saudação indica que Timóteo continuava em Éfeso (1.18).

* 4.20 Erasto. Presumivelmente a mesma pessoa mencionada em Rm 16.23 como tesoureiro de Corinto.

Corinto. A capital da província romana da Acaia. Foi visitada por Paulo na sua segunda e terceira viagens missionárias. Corinto fica a 80 km de distância a oeste de Atenas.

Trófimo. Membro da igreja de Éfeso que tinha acompanhado Paulo a Jerusalém no final de sua terceira viagem missionária (At 20:4-21.29).

Mileto. Porto marítimo bem ao sul de Éfeso que Paulo visitou no fim de sua terceira viagem missionária (At 20:15-17). Não sabe ao certo quando Paulo visitou Mileto na sua quarta e última viagem missionária.

* 4.21 antes do inverno. O clima no inverno impediria a viagem de navio. Paulo pode ter sentido que, se Timóteo esperasse tempo demais, não chegaria antes de sua execução (v. 9). De qualquer maneira, precisava de sua capa antes do inverno (v. 13).

Êubulo... Prudente, Lino, Cláudia. Esses devem ser cristãos residentes em Roma, embora nenhum deles seja mencionado em qualquer outro lugar do Novo Testamento. De acordo com a tradição católica romana, Lino sucedeu Pedro como bispo de Roma.

* 4.22 A graça seja convosco. Aqui a palavra grega está no plural: “vós” (“convosco”). Provavelmente Paulo desejava que a carta fosse lida para toda a igreja (1Tm 6.21, nota; Tt 3:15).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
H. PAULO FINAL CHARGE: "pregar a Palavra" (2Tm 4:1-5 ). Grinalda de Paulo da vitória não foi a guirlanda desbotamento dos jogos gregos, apesar de que transmitiu grande honra a seus destinatários, mas a coroa da justiça , que coroa "incorruptível" 1Co 9:25que o Senhor vai dar em que dia da sua aparecendo . Aqueles que carinhosamente por muito tempo para a sua vinda não têm medo de suas conseqüências, pois eles têm-se prontos por um caráter santo e uma vida irrepreensível (conforme . 1Ts 5:23 ; 1Jo 3:1 ; Rm 8:1 ).

Um escritor moderno comenta versículos 6:8 da seguinte forma:

Um dos maiores testemunhos do Cristo jamais dada por um ser humano. Foi possível porque este homem seguiu o seu Senhor por todo o caminho. Aqui é a concepção do servo cristão da morte física: (1) a oferta de uma vida bem sucedida a Deus; (2) o início de uma jornada gloriosa, e (3) a entrada de um príncipe para a sala de coroação de espera.

IV. PALAVRAS pessoal sobre TRABALHADORES, e um aviso (2Tm 4:9 , 2Tm 4:21) Paulo exorta Timóteo a se esforçar diligentemente para alcançá-lo com a maior brevidade possível. Em face da morte, glorioso como a perspectiva futura é (conforme v. 2Tm 4:8 ), Paulo "deseja a presença e simpatia de seu amigo mais querido." atrasos de Inverno em viagens pode fazer chegada de Timóteo tarde demais para beneficiar Paulo, cujas martírio parecia certo, embora o tempo era incerto. Outros haviam desertado (conforme v. 2Tm 4:10 e 2Tm 1:15 ), mas a lealdade e devoção de Timotéo confortado Paulo.Clarke sente que Paulo desejado Timotéo "a assistir à sua morte, que ele poderia ter sua fé confirmada por ver como um cristão poderia morrer." Tendo em vista o provável efeito o testemunho do martírio de Estêvão tinha sobre Saul (conforme At 7:57)

10 para Demas me abandonou, tendo amado o mundo presente, e foi para Tessalônica; Crescente para a Galácia, Tito para a Dalmácia. 11 Somente Lucas está comigo. Toma Marcos, e traze-o de ti; porque ele é útil para mim para ministrar. 12 Mas Tychicus I mandou a Éfeso.

Demas abandonou Paulo, tendo amado o mundo presente . Uma vez que Demas tinha sido um colega de trabalho leal (conforme Fm 1:24 ), mas na hora da prova e teste abandonou Paulo quando ele era mais necessário. Ele tinha uma maior preocupação com o mundo presente do que para o outro mundo da imortalidade eternidade e glorioso. Ele pode não ter apostatou, mas procurou trabalho em um campo menos perigoso; no entanto, sua conduta injustificada sugere covardia. Crescens e Tito são disse ter ido a Galácia e Dalmácia , mas não há nenhuma indicação de que se foi pela direção de Paulo ou por sua própria escolha. Eles não são, no entanto, a ser classificada como desertores.

Um colega de trabalho fiel permanece com Paulo: Lucas , "o médico amado" (Cl 4:14 ), cuja presença deve ter muito confortado Paulo. Lucas não é uma figura notável, mas um útil. Em razão de seu treinamento, ele poderia prestar serviço profissional de Paulo, que sofria de uma doença constitucional (conforme Gl 4:13. e 2Co 12:7 ). Referências de Paulo a ele "parecem respirar um sentimento de gratidão pessoal e obrigação."

Outro nome introduzido aqui é Marcos , em cuja conta a Paulo e Barnabé separados no início do seu ministério (conforme At 13:5 ; At 15:38 ). . O registro indica que o atraso no início de Marcos tinha dado lugar ao zelo, e Paulo, magnânimo e perdoando, agora o considera "um assistente útil" (NEB) Tychicus era alguém a quem Paulo altamente respeitado (conforme Ef 6:21. ; Cl 4:7 ), e a quem ele confiou várias missões. Alguns pensam que ele pode ter sido o portador desta carta e que ele estava a fazer um trabalho de Timóteo em Éfeso, enquanto o último estava com Paulo.

C. o manto ... Os livros ... os pergaminhos (2Tm 4:13)

13 A capa que deixei em Trôade de Carpo, trazer quando vieres, e os livros, especialmente os pergaminhos.

Este toque humano concurso poderia ter sido inserido por ninguém menos que o próprio Paulo. Ele revela muito sobre o homem e sua situação. O manto que ele havia deixado em Trôade de Carpo foi necessária (dos quais não sabemos nada mais) para o calor em sua cela na prisão úmido. Esta peça de vestuário foi de forma circular, feito de material pesado e chegou até os joelhos. Foi sem mangas, mas tinha uma abertura para a cabeça e serviu como uma capa exterior para ser usado em ambientes fechados ou ao ar livre. O fato de que Paulo iria dirigir a Timóteo para trazer este casaco pode revelar sua falta de fundos com que para garantir outro.

A referência para os livros e os pergaminhos diz nada sobre o seu conteúdo. Os livros podem ter sido os rolos de papiro menos caros, enquanto os pergaminhos foram de vitela ou membranas mais caro, peles vestidos que foram usados ​​para itens mais preciosos. Alguns pensam que Paulo se refere aos comentários sobre as Escrituras Hebraicas, as suas cartas pessoais e manuscritos, notas sobre a vida e as palavras de Jesus, e documentos legais, respeitando a sua cidadania; e que ele desejava ter estes efeitos pessoais para legar a Timóteo como uma relação de confiança para depois serem transmitidos para as igrejas. Desse estamos certos, embora a morte encarou Paulo no rosto, ele não seria ocioso; ele desejava continuar suas atividades literárias. O manto, estes materiais, e da presença de Timotéo faria as dificuldades de sua prisão mais tolerável.

D. CUIDADO DE, o latoeiro (4: 14-15)

14 Alexandre, o latoeiro, me fez muito mal; o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras: 15 de quem tu ter cuidado; para ele resistiu muito às nossas palavras.

A identidade deste Alexander, o ourives, só pode ser suspeitado. Um por esse nome aparece em At 19:33 . O nome aparece de novo em 1Tm 1:20 (veja nota lá). É inteiramente possível que eles se referem à mesma pessoa. Timotéo pode encontrar Alexander em sua jornada para se juntar ao Apóstolo, por isso Paulo escreve: de quem tu ter cuidado . Alexander era um inimigo sutil e adversário amargo do evangelho que "me fez um grande mal" (NEB). Como isso foi feito não é declarado, mas fora de vingança para a disciplina de sua má conduta (conforme 1Tm 1:20 ), Alexander pode ter agitado para re-prisão de Paulo, insinuando acusações contra ele. O Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras . Essa traição, em vez de evocar uma imprecação (como sugere KJV) de Paulo, foi recebida com a afirmação de calma que essas pessoas podem ser deixadas nas mãos do justo Juiz, que irão reivindicar os justos e punir os malfeitores. Isso é baseado na lei inalterável de que um ser moral, que se opõe ao governo moral de Deus lutando contra Seus verdadeiros servos, seguramente, será punido pelo Governador moral do universo (conforme Sl 62:12. ; Rom 0:19.) .

V. deserta, mas não sozinho (2Tm 4:16)

16 Na minha primeira defesa ninguém levou a minha parte, mas todos me abandonaram: pode não ser estabelecidas para sua conta.

Aparentemente segunda prisão de Paulo envolveu dois arraignments. O primeiro acabou favoravelmente e "pelo menos deu-lhe a oportunidade de testemunhar em Roma". A segunda resultou na sentença de morte. Em sua primeira defesa perante o tribunal romano, quando, de acordo com Lilley, ele pode ter sido acusado de "tomar parte no incêndio em Roma," ninguém que poderia tê-lo ajudado a se atreveu a agir como seu defensor ou advogado. Humanamente falando Paulo estava sozinho, sem o apoio de amigos influentes. Sua situação era considerado muito perigoso para eles aparecem em seu nome. Com sua magnanimidade usual de espírito a sua oração é que o mesmo não seja colocado em sua conta . "Deixe que eles não tem que contar para isso com o Juiz Supremo no grande dia." Há uma diferença notável entre o tom deste verso e oposição vigorosa a relativa do Alexander (veja a nota sobre o versículo 14 ).

B. A PRESENÇA que fortaleceu (2Tm 4:17)

17 Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu; que por mim a mensagem fosse plenamente proclamada e que todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão.

Man deserta Paulo em sua hora de crise, mas o Senhor apareceu- lhe (conforme nota em 1Tm 1:12 ). Sua presença era um reforço que deu a Paulo a coragem moral para enfrentar seus juízes e proclamar a sua mensagem ... que todos os gentios a ouvissem . Esse, o propósito de Deus, foi revelado a Paulo no início de sua carreira (conforme At 9:15 ; At 23:11 ). Alexander, que era judeu, pode ter professado simpatia pelo cristianismo, enquanto representante para as autoridades romanas que Paulo foi o inventor de uma nova fé, que era desconhecida para seus antepassados ​​e que contradizia a antiga fé. Esse encargo proporcionou Paulo a oportunidade de fazer "uma declaração completa do cristianismo ... [para que] todos os gentios poderiam ouvir seu pedido de Cristo. "Esta proclamação da mensagem antes de aqueles que se aglomeravam no pretório de ouvir a defesa de prisioneiros famosos cairia sobre os ouvidos de alguns que iria adotá-la, e ir adiante para compartilhá-lo, provando, assim, que "o sangue dos mártires é a semente da Igreja".

Fiquei livre da boca do leão . Apesar da grande variedade de interpretações que o leão refere-se a Nero, a Satanás que tentou Paulo para ficar em silêncio, ou aos leões no anfiteatro, ou à pena de morte, é provável uma expressão proverbial meramente significando libertação do maior tipo de perigo. Na primeira fase desta última prova (conforme nota sobre v. 2Tm 4:16) a primeira carga pode ter sido abandonado, ou Paulo absolvido nele; e o julgamento sobre a parte remanescente adiada. Essa parte, que era o mais perigoso para Paulo, pode ter o acusou de traição contra o governo romano através da introdução de uma nova religião, que (de acordo com Ramsay quem Lilley cita) era hostil aos costumes estabelecidos da sociedade romana e enfraqueceu a autoridade imperial . Quanto ao resultado de seu julgamento dessa acusação Paulo estava sob nenhuma ilusão, pois ele não iria mudar a sua mensagem, e eles não iria mudar suas leis e costumes; portanto, a sua execução foi determinada (conforme vv. 2Tm 4:6-8 ). Mas, com o olho da águia e da fé de um vidente este embaixador em cadeias era alegre em sua perspectiva.

C. bendita segurança para o futuro (2Tm 4:18)

18 O Senhor me livrará de toda má obra, e me levará salvo para o seu reino celestial; a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.

Isto tem sido referido como "o" canto do cisne "do Apóstolo dos gentios." Paulo iria selar seu testemunho com seu sangue, mas ele foi apoiado pela confiança de que o seu Senhor nunca falha dele. Toda a força e graça para suportar experiências passadas o havia preparado para esta declaração supremo. Ele estava certo de que "o melhor ainda está por vir." Para significado evidente de Adão Clarke Paulo é:

Nenhum dos maus desígnios formada contra mim para me fazer infiel ou instável, a causar-me a salvar a minha vida em detrimento da fé e uma boa consciência, sucederá; minha vida pode ir, mas ele vai me preservar para o seu reino celestial . A permanência na terra, o apóstolo não espera; mas ele tem glória completa em vista, e, portanto, ele dá glória a Deus pelo que ele tinha feito, e para o que ele havia prometido fazer.

Esta doxologia é dirigida a Cristo; no entanto, ele inclui o Pai (porque eles são um, conforme Jo 10:30 ). Ele atribui a glória eterna ao Filho através de cuja graça Paulo tinha sido habilitado triunfalmente para aguentar todas as suas aflições. De um coração repleto de gratidão em sua gloriosa perspectiva, Paulo irrompe em louvor sincero a Ele quem merece a glória por tudo.

VI. CUMPRIMENTOS DE PAULO FINAIS pessoal (2Tm 4:19 , At 18:18 , At 18:24 , At 18:26 ; Rm 16:3. ). Howson é citado como dizendo que Priscila é "a exemplo do que a mulher casada pode fazer para o serviço da Igreja em geral, em conjunto com os deveres de casa. ..." A menção de casa de Onesíforo , (conforme 2Tm 1:16 ), em vez de o indivíduo , faz com que muitos assumem que Onesíforo estava morto. Isso pode ser verdade, mas de acordo com Fred D. Gealy, o uso de "a casa"

pode ter a intenção de indicar ... que Onesíforo "família tinha compartilhado de alguma forma especial em Onesíforo" serviço ao nosso autor, e, assim, tornar-se tão íntima que, mesmo na altura de ele sempre pensou na família como um todo e não tinha idéia de exclusão Onesiphorus a partir de sua própria casa.

Os nomes daqueles a quem Paulo envia saudações indicar "a grande variedade de pessoas cujos dons e serviços Deus pode usar em sua igreja."

Erasto é mencionado como tesoureiro da cidade de Corinto (conforme Rm 16:23 ), e como estar em uma missão com Timotéo a Éfeso (At 19:22 ). É a visão de Whedon que, se isso se refere a Erasto, o tesoureiro, "ele provavelmente cessou do treasurership quando ele assumiu o evangelho". Trophimus , que já provocou distúrbios em Jerusalém (conforme At 21:29 ), foi deixado em Mileto doente . "Os apóstolos ... não dispensou dons milagrosos em todas as ocasiões, para que não mais deveria ser atribuída a eles do que estava certo." Se Paulo não poderia curar um amigo digno, mas sofrendo ", os cristãos nem sempre pode reivindicar pela fé libertação da doença."

Em meio a estas saudações aos amigos, Paulo inclui outro apelo urgente a Timóteo: " Não tente chegar aqui antes do inverno "(NEB). Storms provavelmente interferir com a viagem, para a navegação seria suspenso (conforme At 27:9 ). Paulo precisaria do manto que ele havia deixado de Carpo, e a incerteza de seu próximo teste o fez ansiar por mais rapidamente possível chegada de Timóteo. A questão pungente é: será que Timotéo chegar a Roma antes da execução de Paulo? A pergunta permanece sem resposta. Dos quatro, cujos nomes Paulo liga com sua saudação em Timóteo não se pode falar com autoridade das Escrituras. Por algum motivo que não estavam disponíveis para a sua defesa. Eles podem ter sido feitos novos amigos cristãos em Roma. De Eubulus nada se sabe.Pudens é dito ser um nobre romano e Claudia sua esposa, a princesa britânica que foi convertido em Roma. A tradição diz que ela era a mãe de Linus , a fama de ter sido o primeiro bispo de Roma depois da morte de Pedro e Paulo. Essas tradições são "bastante fantasiosa", se não for cheio de conjecturas selvagem. Todos os irmãos indicam que "a Igreja não tinha sido totalmente dispersos pela perseguição. E isso estava destinado a tornar-se em breve "a Igreja das Catacumbas. "

VII. ÚLTIMA BÊNÇÃO DE PAULO (2Tm 4:22. ; . Fm 1:25. ). As palavras de Bernard, citado por Guthrie, sobre a diferença na forma deesta bênção e os de Gl 6:18 e Fm 1:25. ), e que a graça soberana de Deus guiou toda a sua vida (Gl 1:4. ; 2 Cor. 12: 9 ). Com os últimos traços de sua pena, ele implora por essas bênçãos sobre seu amado filho e todos os que estavam ao seu lado.

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
Esse capítulo apresenta a mensagem final desse inspirado apóstolo. Paulo foi martirizado por causa de Cristo logo depois de ditar essas palavras. Assim, não é de admirar que esse capítulo tenha um apelo pessoal in-tenso para que Timóteo seja fiel ao Senhor e ao seu amado Paulo. Todos os cristãos deveríam prestar atenção às quatro "ordens", ou admoesta- ções, registradas nesse capítulo.

I. "Prega a Palavra!" (4:1-4)

Paulo encerrou o capítulo ante-rior com uma exortação para que Timóteo permanecesse na Palavra em sua vida pessoal; agora, ele exorta-o a compartilhá-la com os outros. Precisamos receber, antes de poder transmitir. A pregação da Palavra era tão importante para Paulo e para o ministério da igre-ja que ele ordenou — "uma ordem militar" — que Timóteo continuas-se a pregá-la. Paulo recorre a Cristo como testemunha de sua ordem e lembra a Timóteo que, um dia, o Senhor retornará e testará o minis-tério dele.

A ordem: "Prega a Palavra" (v. 2) exige conhecê-la, transmiti-la de forma correta e torná-la compre-ensível e aplicável à vida das pes-soas. Uma vez, G. Campbell Mor-gan, grande expositor bíblico, disse: "Nossa primeira tarefa é conceder conhecimento e, depois, devemos objetivar a condução daqueles a quem ensinamos à obediência". Ele também disse: "Pregar, e não pro-clamar uma teoria nem discutir uma dúvida [...]. Pregar é anunciar a Pa-lavra, a verdade revelada".

"Insta" é ordem que quer dizer "seja insistente, esteja disposto", e essa deve ser a atitude do minis-tro, quer o serviço seja convenien-te quer não. Compare o versículo 2 com 3:16-17 e veja que há corres-pondência entre as tarefas do pre-gador e os propósitos da Palavra. O ministro da Palavra não corrige, não repreende (adverte) nem exorta com suas palavras, mas com a Palavra inspirada do Senhor.
Por que nós, os cristãos, de-vemos proclamar a Palavra do Se-nhor? Porque "haverá tempo" (v. 3) em que as pessoas não a quererão — e estamos nesse tempo! Muitos freqüentadores de igreja não que-rem a "sã" doutrina; desejam, em vez dela, o entretenimento religioso de intérpretes cristãos que agradam seus ouvidos. As igrejas de hoje amam a novidade. É muito freqüen- te os artistas religiosos superficiais se tornarem celebridades, enquan-to a pessoa que simplesmente abre a Bíblia e ensina-a é ignorada. O versículo 4 indica que as pessoas, à medida que se afastam da verdade e crêem nas fábulas criadas pelo homem, tornam-se "surdas".

  • "Cumpre cabalmente o teu ministério!" (4:5-8)
  • Paulo estava para terminar sua traje-tória, mas Timóteo ainda tinha a vida e o ministério pela frente. "Cumpre cabalmente o teu ministério." Não é maravilhoso que Deus tenha um mi-nistério específico para cada um de seus filhos (Ef 2:10)? Nossa tarefa é descobrir a vontade dele e cumpri- la pelo tempo que vivermos. Essa tarefa envolve vigiar, perseverar e trabalhar.

    O argumento de Paulo é trans-parente: ele está para sair de cena, e alguém tem de assumir seu lugar. Devemos lembrar os jovens de que eles são o futuro da igreja. Paulo de-clara: "Quanto a mim, estou pronto para ser derramado por aspersão de sacrifício, e é chegado o tempo para soltar as âncoras e levantar as velas, e para desmontar a tenda e prosse-guir viagem" (tradução literal). Pau-lo não tem arrependimentos quando chega sua hora de encarar a eterni-dade: ele foi um bom soldado, um corredor fiel, um despenseiro fiel do tesouro do evangelho. Ele aguarda o momento de receber a recompen-sa do Senhor. O que motivou Paulo a seguir em frente em mais de trin-ta anos de labuta e sofrimento? Ele amava aguardar o aparecimento de Cristo! "O amor de Cristo nos cons-trange" (2Co 5:14). Todos os santos que amam aguardar o aparecimento de Cristo também serão fiéis, como Paulo o foi, em servi-lhe agora e, junto com Paulo, receberão sua re-compensa.

    A maior tragédia da vida, de-pois de perder a alma e ir para o inferno, é chegar no limiar da eter-nidade e descobrir que esquecemos a vontade de Deus, e que desperdi-çamos a vida com coisas transitórias e infrutíferas.

  • "Procura vir ter comigo depressa!" (4:9-18)
  • Por que Timóteo devia se apressar? Demas abandonara Paulo (Cl 4:14; Fm 1:24 foi a primeira oca-sião em que encontramos o dr. Lu-cas. Foi nessa passagem que Lucas juntou-se ao grupo de Paulo. Ele era gentio e escreveu o evangelho de Lucas, bem como o relato de At. Cl 4:14 e

    Filemom 24 mencionam Lucas jun-to com Demas, e o contraste entre eles é claro: Demas era infiel, e Lu-cas era fiel a Cristo e a Paulo.

    Em At 15:3. Marcos mostrou-se "prepa-rado" para o uso do Mestre.

    Paulo pediu a capa que deixou emTrôade, pois o inverno se aproxi-mava e precisaria dela na prisão ro-mana. Provavelmente, talvez os "li-vros" fossem alguns de seus escritos, e os "pergaminhos" deviam ser sua cópia das Escrituras do Antigo Testa-mento. Paulo gastaria seu tempo no estudo da Palavra, enquanto aguar-dava o julgamento. Que exemplo a ser seguido!

    Ele alerta Timóteo contra Ale-xandre (1Tm 1:20; At 19:33), o qual resistiu às palavras dele (veja 3:8). Nenhum crente foi a favor de Paulo em sua primeira defesa, mas o Senhor estava com ele, e isso era tudo que importava! Nos momentos difíceis, isso sempre o encorajou (At 18:7-44; At 23:11; At 27:19-44).

  • Saúda meus amigos em Cristo! (4:19-22)
  • Paulo ainda pensava nos outros, em-bora enfrentasse a certeza da morte iminente, o que demonstra sua se-melhança com Cristo, quando este estava na cruz. Paulo cumpriu o requisito pastoral apresentado em Tito 1:18 — ele era "amigo do bem". Já encontramos Priscila (Prisca) e Áqüila antes (veja At 18:2,At 18:18, etc). Veja At 19:22 para saber de Eras- to; At 20:4 e 21:29 mencionam Trófimo. O fato de Paulo não curar Trófimo comprova que nem todos os santos devem ser curados e que a au-sência de cura não significa necessa-riamente falta de espiritualidade.

    Paulo encerra seus escritos no Novo Testamento com as palavras: "A graça seja convosco". A palavra "graça" foi crucial no ministério dele. Que ela também seja em nos-sa vida.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    4.1 Conjuro-te, Uma palavra solene, o desafio final. Paulo, ao encarar o fim da sua vida, contempla o julgamento Final, conforme Rm 2:16; At 17:31;1Co 4:5. Aqui, a segunda vinda e o reino são futuros.

    4.2 Insta. O ministro cristão sempre se conserva em estado de prontidão para pregar em cada ocasião que se oferece. Exorta (gr parakaleõ). "Consolar, encorajar, exortar”, conforme o Paracleto. • N. Hom. Os três verbos,
    1) Corrige - apela para a razão;
    2) Repreende -apela para a consciência;
    3) Exorta - apela para a vontade.

    4.4 Se recusarão. Uma ação deliberada, que se torna inevitável na medida em que as pessoas se deixam atrair pelas doutrinas falsas.

    4.5 Sóbrio. Significa "lucidez moral", "vigilância", :contrastando com "adormecido", "embriagado" e" insensível". Vem do verbo gr nephõ. Conforme 1Ts 5:6, 1Ts 5:8 onde trata da segunda vinda de Cristo. Ministério (gr diakonia). São as várias funções do ministro cristão: a serviço cristão.

    4.6 Libação. Figura tirada da terminologia do sacrifício cerimonial. Aqui sugere o martírio. Partida (gr analusis). Lit. "o soltar das cordas" para a saída do navio; "dissolução"; refere-se à morte de Paulo.

    • N. Hom. 4.7 A disciplina do servo de Deus inclui: 1 a coragem do bom soldado;
    2) a perseverança do atleta forte numa corrida;
    3) a hospitalidade do fiel mordomo, do dono generoso da casa.
    4.10 Demas. Mencionado como cooperador de Paulo, em Cl 4:14. Crescente. Só mencionado aqui no NT. Tito para a Dalmácia. Marca a conclusão do trabalho de Tito em Creta (Tt 1:5) e o início da evangelização na costa leste do mar Adriático.

    4.12 Tíquico. Companheiro de Paulo no seu primeiro encarceramento e portador das epístolas aos Efésios (Ef 6:21) e Colossenses (Cl 4:7). Procedente da província da Ásia (At 20:4).

    4.13 Capa. Pode ser um protetor para livros. Tyndale, na prisão, pediu sua camisa de lã, sua Bíblia e uma gramática hebraica com o dicionário dessa língua.

    • N. Hom. 4:14-18 Derrota e vitória.
    1) A derrota é apenas inicial: a) a oposição de Alexandre, v. 14; b) o afastamento dos amigos, v. 16;
    2) A vitória é final: a) a experiência do passado: "O Senhor me assistiu", v. 17; b) a certeza do futuro: "O Senhor me livrará", v. 18.
    4.15 Palavras. Os argumentos usados na pregação do evangelho, contra o qual Alexandre blasfemou (conforme 1Tm 1:20).

    4.17 Todos os gentios a ouvissem. São os pagãos em Roma que escutaram as palavras de Paulo faladas no seu julgamento ou os que ouviram a pregação de Paulo na Espanha depois de ter sido libertado (Rm 15:20). Boca do leão. Simboliza extremo perigo (Sl 7:2; Sl 35:17). Conforme a perseguição feita por Nero e a atuação de Satanás descrita em 1Pe 5:8.

    4.19 Prisca e Áqüila. Sempre foram hospitaleiros, para, onde quer que levassem suas tendas (At 18:2, At 18:18; At 19:22, Rm 16:3).

    4.21 Lino. Ireneu afirma ter sido Lino o primeiro bispo de Roma.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
    V. INSTRUÇÕES FINAIS (4:1-22)


    1) Uma exortação solene (4:1-5)
    Paulo tem algumas palavras finais de exortação a Timóteo. O simples fato de que são dirigidas por alguém que está esperando o martírio a um colega jovem sobre o qual em breve recairão pesadas responsabilidades lhes confere um tom grave. Seu tom solene é destacado ainda pela forma da sua introdução — eu o exorto (diamartpromaj conforme 1Tm 5:21). Não é uma expressão que Paulo coloca de forma leviana nos seus lábios, ele a pronuncia Na presença de Deus e de Cristo Jesus. Ele fala como alguém que é responsável pelas suas palavras e faz referência ao julgamento. Timóteo, também, precisa reconhecer que são ordens dadas com a autoridade do céu e que Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos vai pedir conta dele com relação ao cumprimento dessas obrigações. Paulo fortalece ainda mais o seu apelo ao lembrar Timóteo da manifestação do Salvador e do seu Reino que ela vai consumar. A vida precisa ser vivida, e o serviço precisa ser realizado com vistas a esses gloriosos eventos.

    Na tarefa quíntupla de Timóteo, transmitida a ele em concisos imperativos, Pregue ou anuncie a palavra é fundamental. Tão essencial é isso que ele não pode considerar ocasião alguma como inoportuna. Ele precisa adotar uma abordagem variada — repreenda, corrija, exorte-, assim, como tem sido sugerido com freqüência, dirigindo-se à razão, à consciência e à vontade. Os homens às vezes são

    lentos para aprender, provocativos na sua reação contrária à mensagem. Ele precisa mostrar toda a paciência-, sua pregação não pode estar divorciada da instrução meticulosa {doutrina).

    A situação vislumbrada pelo apóstolo (v. 3,4) conduz à realização dessas orientações duplamente importantes. A sã doutrina será rejeitada, sendo grandes demais suas exigências. Erhxez disso, sentindo coceira nos ouvidos e desejando sjmplesmente ser entretidas, as pessoas juntarão 'mestres para sf que lhes dirão somente o que querem ouvir. A verdade ainda será ensinada, mas elas se recusarão a dar ouvidos a ela, preferindo voltar-se para os mitos (conforme lTm 1.4; 4.7; Tt 1:4).

    Voltando-se para Timóteo novamente (v. 5a; conforme 3.10,14), Paulo lhe ordena que não se deixe levar por esse estado de coisas; antes, ele precisa ser firme e estar disposto a sofrer se houver necessidade. Sua responsabilidade é fazer a obra de um evangelista. Embora a formulação possa implicar que evangelista não está sendo usado como um dom específico da lista de Ef 4:11, mesmo assim a exortação consiste em mais do que a responsabilidade que está sobre todos os cristãos de difundir o evangelho. Uma ordem breve mas abrangente — cumpra plenamente o seu ministério — conclui o parágrafo.


    2) As circunstâncias e perspectivas de Paulo (4:6-18)
    Mais uma vez, o apelo de Paulo a Timóteo é reforçado pelo seu exemplo, mas aqui a gravidade da sua posição, retratada vívidamente, lhe confere destaque e força crescentes. Pensamentos mórbidos ou temores desoladores estão completamente ausentes quando Paulo fala com segurança da sua morte usando imagens alegres e triunfantes. Entre as expressões escolhidas para descrever a morte, que é considerada iminente, a primeira é a oferta de bebida (conforme Fp 2:17). Ele afirma que a sua vida está para ser derramada como uma libação sobre um altar de sacrifício. A segunda, o tempo da minha partida, evoca a imagem de um navio que está para levantar âncoras, ou de um soldado se preparando para levantar acampamento (conforme Fp 1:23).

    Recapitulando sua vida vivida para Deus, o apóstolo pode declarar que concluiu seu ministério. Com frequência, se imagina que o bom combate represente uma luta corporal, e que a corrida continua a metáfora da competição atlética, guardei a fé. Pode corresponder às referências anteriores a guardar o depósito (conforme lTm 6.20; 2Tm 1:12,2Tm 1:14). O tempo perfeito usado em cada caso tem o sentido de conclusão. Para Paulo, o final da vida traz uma confiança tranqüila de que, tendo passado a grande batalha, com a rota ^apontando para o fim, tendo cumprido de ^ forma digna sua responsabilidade, agora lhe está reservada a coroa da justiça. Não é uma mera coroa de louros terrenos que murcham, o prêmio na disputa mortal, mas a coroa da justiça. A coroa dificilmente pode descrever uma recompensa consistindo em justiça, visto que a justiça é concedida pela fé somente, embora a expressão pudesse significar a coroa que é a recompensa da justiça. Talvez esteja em vista aqui uma coroa justa, ou seja, uma recompensa concreta e justa. E mais provável que a expressão coroa da justiça descreva a justiça esperada, uma vez imputada, que logo será conhecida de fato. Será recebida do Senhor, o justo Juiz. Não se pode esperar justiça alguma do juiz terreno; mas naquele dia da avaliação final na manifestação de Cristo, diz Paulo, não vou estar sozinho para receber uma recompensa. Uma coroa será a sorte de todos aqueles cuja vida foi controlada pela perspectiva da sua manifestação (conforme v. 1).

    Com o v. 9, o apóstolo se volta para pedidos pessoais. Anteriormente, na carta (1.4), ele expressou o seu desejo de ver Timóteo novamente, e agora isso é cristalizado em um pedido específico e urgente, que é repetido no v. 21. Muito do que Paulo tinha escrito foi evidentemente transformado em material escrito no caso de sua morte intervir antes que Timóteo pudesse concluir a viagem para Roma, mas não torna a visita desnecessária. Paulo se sente solitário. Diversos fatores
    contribuíram para essa solidão. Demas [...] abandonou-me\ Embora antes um colaborador (Cl 4:14; Fm 1:24), e logo acrescenta uma advertência de senso comum a Timóteo para que fique longe dele (Previna-se contra ele). Não é possível identificar esse homem com qualquer dos homens com esse nome mencionados em At 19:33-34 e lTm 1.20, embora teorias interessantes tenham sido elaboradas pelos diversos comentaristas.

    A expressão minha primeira defesa tem sido considerada por alguns como descritiva de um julgamento anterior. Isso faz que as frases centrais do v. 17 possam ser interpretadas como uma referência a mais atividades missionárias. E muito mais provável, no entanto, que a “primeira defesa” esteja relacionada ao interrogatório preliminar que abriu o julgamento de Paulo. Nessa ocasião, ninguém tinha vindo à frente para me apoiar. E possível constatar aqui desapontamento, mas não amargura, enquanto ele lembra a experiência. As palavras de Paulo lembram a oração de Cristo (Lc 23:34) e as palavras de Estêvão (At 7:60) — Que isso não lhes seja cobrado. A falha deles torna relevante a lealdade divina transmitida de forma exultante com as palavras: Mas o Senhor permaneceu ao meu lado. Isso tinha resultado num fortalecimento interior, de forma que a ocasião resultou na oportunidade de proclamar a mensagem [...] plenamente. Parece que Paulo olha para essa experiência em retrospectiva como o clímax da sua proclamação pública do evangelho, e, se os termos com que ele a descreve são um tanto exagerados, isso é compreensível se de fato eles se referem “ao testemunho dado durante o julgamento diante do governante de todo o mundo pagão” (C. K. Barrett). A referência a ser libertado da boca do leão descreve a alegria de Paulo diante do resultado positivo do interrogatório preliminar do seu julgamento. Ele está consciente, no entanto, de que o martírio não está muito distante (v. 6-8), e, assim, no v. 18, seu pensamento se volta novamente para o permanecer na fé e para o Reino celestial. Ele declara a sua confiança no Senhor e explode numa doxologia atribuindo a Cristo glória para todo o sempre.


    3) Saudações finais (4:19-22)
    Paulo acrescenta saudações a seus colaboradores e amigos íntimos Priscila e Aqüila, e à casa de Onesíforo (v.comentário Dt 1:16,

    18). Timóteo recebe a informação de que Erasto, um amigo comum, permaneceu em

    Corinto, e que a enfermidade de Trófimo fez que ele tivesse de ser deixado em Mileto. (E muito interessante que isso tenha acontecido, apesar da presença de um médico e de um apóstolo na equipe!) Mas tudo resulta em solidão para Paulo, e assim ele repete o seu pedido: Procure vir antes do inverno, e a referência acrescentada à chegada do inverno torna sua súplica ainda mais urgente.

    Paulo transmite mais algumas saudações pessoais em que todos os irmãos se unem a ele e então conclui com uma oração por Timóteo: 0 Senhor seja com o seu espírito. A última parte da bênção é idêntica àquela com que termina a primeira carta, e lá também é usado o pronome no plural. Todos que lêem a carta podem se apropriar dela: A graça seja com vocês.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 5

    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 5
    c) Exortação de Paulo a Timóteo (2Tm 4:1-5)

    Portanto, em vista de sua chamada ao ministério, Paulo exorta solenemente a Timóteo, na presença de Deus, e à luz da prestação de contas que ele terá de render ao Rei Jesus, quando Ele vier para julgar, a pregar a Palavra, a estar sempre preparado para pregá-la em todas as ocasiões, quer sejam favoráveis ou não, e a aplicar o seu desafio aos seus ouvintes, tanto para repreendê-los como para consolá-los com uma paciência interminável e com uma instrução que possa ser compreendida. Timóteo deveria fazer isso sem tardança, pois chegaria o tempo quando os homens não mais tolerariam essa espécie de ensino proveitoso, mas abandonariam a verdade e se apegariam às ficções seguindo mestres que ensinem coisas satisfatórias para sua imaginação fantasista. Portanto, Timóteo deveria ser constantemente sóbrio, circunspecto disposto a sofrer tribulações, ativo na propagação das boas novas cristãs, desincumbindo-se de seu ministério plenamente.

    No vers. 1, Paulo conjura Timóteo por Deus, por Cristo, o futuro Juiz, por Sua "epifania" ou Segundo Advento, e por Seu reino. É característica importante do Evangelho neotestamentário a doutrina que Jesus deverá julgar a todos os homens, e que chegará o dia quando Ele será assim manifestado, Cfr. At 17:31; Rm 2:16. Essa frase, há de julgar vivos e mortos, se encontra nos primeiros credos cristãos. Prega a palavra (2); isto é, o Evangelho; cfr. At 6:4; Cl 4:3. Insta, quer seja oportuno, quer não (2); lit., "prossegue" (epistethi). Está no imperativo aoristo, o que mostra ser uma ordem que Timóteo precisava cumprir. Corrige, repreende, exorta (2). Note-se como a Palavra e seu pregador devem primeiramente ferir, para em seguida curar. Com toda (isto é, com toda espécie de) a longanimidade e doutrina (2). Isso indica ao mesmo tempo como o ministro deve manusear seus ouvintes e como ele deve selecionar o assunto de suas pregações. Ele deve prover variado e positivo ensinamento, e não monótona e negativa condenação. A expectativa futura, descrita nos vers. 3 e 4, adiciona razão extra para que se pregue agora, em todas as ocasiões possíveis. Não suportarão (3); "não terão a mente nem a paciência de receber". Note-se como tais homens ouvirão com motivos e interesses torcidos; sua atitude contrária à verdade será determinada por seu capricho egoísta, que prefere desprezar a verdade e aceitar as fábulas.


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

    10. As Marcas de um Pregador Fiel (II Timóteo 4:1-5)

    Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a palavra; estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, e voltando às fábulas. Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. (4: 1-5)

    A seção final de 2 Timóteo, que começa com esta passagem, contém as últimas palavras inspiradas escritas por Paulo, que sabia que sua vida terrena estava chegando ao fim. "Eu já estou sendo derramado como oferta de bebida", escreveu ele, "e o tempo da minha partida está próximo" (v. 6). Com essa perspectiva agridoce em mente (conforme Fm 1:23), em seu ataque final, ele implorou a seu amado Timóteo para ser fiel em seu ministério para o Senhor Jesus Cristo.

    Em que tinha sido uma igreja exemplar em Éfeso, alguns crentes, incluindo homens em posições de liderança, tinha começado a defeito, assim como Paulo previu (Atos 20:28-31). Timoteo tinha sido colocada pelo apóstolo como defensor da fé naquela congregação, onde a sã doutrina e piedade haviam perdido sua primazia.

    Em todo o Império perseguição da igreja estava bem encaminhada e, sem dúvida, foi o responsável por grande parte da deserção. Aqueles que eram leais em tempos mais fáceis abandonada quando o discipulado se tornou caro.

    Nesta segunda carta, Paulo já advertiu Timoteo "para acender de novo o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos" (1: 6). Tal como acontece com cada pregador do evangelho genuíno, Timoteo não escolheu o seu ministério, mas foi nomeado para ele por Deus. O Senhor o separará para a pregação e ensino de Sua Palavra. Ele ministrou sob a autoridade divina e obrigação divina. Assim como Deus soberanamente chamado Timoteo para a salvação, Ele também tinha soberanamente nomeou-o para pregar o evangelho. Timoteo poderia dizer com o seu mentor: "Eu estou sob compulsão, porque ai de mim se eu não anunciar o Evangelho" (1Co 9:16.).

    Paulo não focar o sucesso visível do ministério de Timóteo, mas na excelência do seu serviço. Ele não focada em oportunidades de Timóteo, mas em seu compromisso, e não em sua proeminência pessoal, mas em seu caráter. Ele expressou nenhuma preocupação com a aceitação do jovem pastor ou reputação, mas grande preocupação por sua fidelidade e santidade. Ele não enfatizar o tamanho, riqueza ou influência da igreja em Éfeso, mas sim a sua vida espiritual e saúde sob os cuidados de Timoteo. Ele não se concentrar mesmo sobre os dons espirituais de Timóteo, importante como aqueles eram, mas em sua vida espiritual e seu serviço espiritual. Seu conselho a Timóteo poderia ser resumido em seu cargo para crentes de Corinto: "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1Co 10:31.).

    Independentemente de como as coisas podem aparecer para o mundo, para o resto da igreja, ou até mesmo para nós, a Palavra de Deus nos assegura que o melhor da vida pertence àqueles que conhecem a Cristo como Salvador e Senhor e que se entregam para o Seu serviço e Sua glória. A verdade central das Bem-aventuranças poderia ser condensado para "Bem-aventurados, felizes e satisfeitos são aqueles que amam e servem ao Senhor."
    Infelizmente, muitos cristãos, incluindo alguns pastores e outros líderes, buscar o sucesso em vez de excelência. Mas o sucesso se concentra no exterior, em vez de o interno, no temporal, ao invés do eterno, e é medido pelos padrões humanos, e não por divina. Desejo de sucesso vem de orgulho, ao passo que o desejo genuíno de excelência vem de humildade.
    Em seu livro Cristão Excellence, João Johnstone justamente sustenta que o sucesso e excelência são ideais e que tudo o que um crente faz competindo, conscientemente ou não, é dedicado a um desses ideais ou o outro. Não é que a excelência em um crente se opõe a todas as formas de sucesso exterior, mas que todo o sucesso que vem da busca da excelência é incidental. Sucesso não é para ser solicitadas ou para ser glorificou se for alcançado.

    O sucesso é alcançar objetivos culturais que elevam sua importância aos olhos da sociedade e geralmente é marcado por poder, prestígio, riqueza e privilégio, de acordo com Johnstone. Excelência, por outro lado, é o exercício da mais alta qualidade em seu trabalho e esforço, se os outros reconhecem e aprová-lo ou não. O sucesso é medido em relação aos outros, ao passo que a excelência é medido pelo próprio potencial dado por Deus e chamado. Sucesso procura agradar os homens; excelência procura agradar a Deus. Recompensas apenas alguns Sucesso, ao passo que a excelência está disponível para qualquer crente que está disposto a pagar o preço. Sucesso pertence a posses e reputação, enquanto a excelência pertence ao personagem. O sucesso pode ser barato, atingido por atalhos, mentir e roubar. O preço da excelência nunca é descontado, nunca disponível para qualquer coisa menos do que o preço total. (Este parágrafo é adaptado de Johnstone.)

    Embora dirigido em primeiro lugar, a Timóteo, comissão de Paulo em II Timóteo 4:1-5 aplica-se a todos os ministros do evangelho em todas as épocas, em todo lugar, e todas as circunstâncias. De uma maneira mais ampla que pode ser aplicado a todo crente fiel, porque é essencial para cada congregação para conhecer e entender essa cobrança. Igrejas são responsáveis, de acordo com Deus e com Deus, para realizar os seus pastores responsáveis ​​perante estes preceitos divinos.

    O papel do pastor na igreja de Cristo é vital, e Deus ordenou que seu povo ser ensinado e pastoreou por Espírito-dotado, guiado pelo Espírito, e os homens capacitado pelo Espírito Santo. A vida espiritual e fidelidade de uma congregação sempre está intimamente relacionada com a vida espiritual e fidelidade de seu pastor.
    Escritura não é nebuloso sobre o que o Senhor espera de aqueles que Ele chama para pregar, ensinar e pastor Seu povo. Entre as muitas outras qualificações e normas para esses homens dadas no Novo Testamento, são as oito que Paulo menciona no presente texto: (v. 1) (v.
    - 2b) a seriedade, conteúdo (v. 2a), escopo, urgência (vv. 3-4), atitude (v. 5a), custo (v. 5b), extensão (v. 5-C), e objetivo (v. 5-D).

    A gravidade da sua Comissão

    Conjuro-te na presença de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: (4: 1)

    Paulo lembra, liminarmente, a gravidade da missão divina de Timóteo. carga Solemnly traduz uma forma do verbo diamarturomai , que aqui carrega a idéia de dar uma ordem enérgica ou directiva. O apóstolo tem duas vezes antes de utilizar o verbo para admoestar Timóteo (1Tm 5:21;. 2Tm 2:142Tm 2:14;. Conforme 1Tm 6:13.). O guerreiro idade da fé, cuja piedosa vida estava totalmente comprometido com o serviço de Cristo, mais uma vez procura captar a atenção completa de Timoteo para o que ele está prestes a dizer. A devoção de Paulo próprio não era diferente do de João Knox, que orou: "Dá-me a Escócia ou eu morro", ainda que, quando mais tarde obrigado a pregar, se trancou em seu quarto e chorou por dias por causa da seriedade com medo de que chamada. Mais profundo desejo do apóstolo para Timóteo era para ele para compartilhar essa seriedade e devoção.

    A solenidade de Paulo carga é tirada do fato de que ele está diretamente ligado à majestade impressionante daquele que comissiona homens para o serviço divino. Aqueles que são chamados a proclamar e interpretar a Palavra de Deus tem a mais profunda responsabilidade que o Senhor coloca em qualquer homem. É por essa razão que Tiago adverte: "Não muitos de vocês se tornarem professores, meus irmãos, sabendo que, como tal, será punido com julgamento mais severo. Para todos nós tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça no que ele diz, ele é um homem perfeito, capaz de refrear todo o corpo, assim "(Tiago 3:1-2). Nenhum ser humano para além de Jesus jamais falou perfeitamente, nem mesmo os profetas ou apóstolos, exceto quando a gravação Palavra revelada de Deus. Tiago prontamente incluído a si mesmo ("para todos tropeçamos") entre aqueles que falam de modo imperfeito e que, portanto, deve ter um cuidado especial para evitar que suas imperfeições de nublando seu testemunho e manchando o nome de seu Senhor.

    Essa responsabilidade é especialmente temível na medida em que é realizada na presença de Deus e de Cristo Jesus. A construção grega também permite a renderização "na presença de Deus, mesmo Cristo Jesus. " Esta formulação parece especialmente apropriada neste contexto por causa do seguinte referência de Paulo a Cristo como Juiz. Jesus disse: "Nem mesmo o Pai a ninguém julga, mas deu todo o julgamento ao Filho" (Jo 5:22; conforme vv. 26-27). Não se trata, é claro, que um crente nunca vive ou ministros para além da presença do Pai e do Espírito Santo. Mas Paulo aqui enfatiza a responsabilidade exclusiva do crente para o Filho, não como Salvador e Senhor, mas como juiz. O ponto de partida da primeira metade da frase é que cada ministro que é chamado por Cristo Jesus, o Filho, constantemente ministros sob o escrutínio onisciente de Sua divina presença.

    A frase na presença de paralelos um formato comum usado nos tribunais romanos e documentos legais e teria sido familiar a Timóteo e outros daquela época. A convocação típico pode ter começado: "O caso será elaborado contra você no tribunal em Hierápolis, na presença do juiz honrado Festus, magistrado chefe."

    Serviço de Cristo Jesus não só é feito antes de sua constante olhar atento, mas também estará sujeito ao julgamento deste infinitamente maior do magistrado, que há de julgar os vivos e os mortos (conforme Mt 25:34-41; At 10:42).

    No Novo Testamento, Krino ( para julgar ) tem inúmeras nuances de significado, que vão desde o sentido amplo e geralmente positivo de formar uma opinião ou de resolver um problema (como em Lc 7:43; At 4:19) ao incomensuravelmente mais sentido grave e negativo de condenar ou condenando (como em Jo 12:48; At 13:27;. 2Ts 2:122Ts 2:12).

    O Novo Testamento revela três julgamentos distintos de seres humanos que Cristo conduzirá: o julgamento assento bema de apenas crentes:; (1 Cor 3 12-15; 2Co 5:102Co 5:10). as ovelhas e cabras julgamento das nações, em que os crentes serão separados dos incrédulos:; (Mt 25:31-33).e julgamento do grande trono branco de apenas incrédulos (Ap 20:11-15).

    No presente texto, o foco de Paulo está no julgamento dos crentes, todos eles de um dia irá "comparecer perante o tribunal de Cristo, para que cada um seja recompensado por suas obras no corpo do Senhor, de acordo com o que ele fez, seja bom ou ruim "(2Co 5:10; conforme 1 Cor. 3: 12-15.). E a ênfase não é tanto sobre o pregador de proclamar essa verdade aos outros, embora essa idéia está implícita, como na excelência do seu próprio ministério à luz do referido acórdão.

    Em contraste marcante com tribunais humanos, no bar do divino julgamento-a título oneroso, a separação, ou condenação, não haverá nenhum argumento, nenhuma nova evidência a ser revelado, nenhuma contra-interrogatório, não há testemunhas para chamar, sem desculpas, sem júri de pares, e não cabe recurso. Da maneira mais absoluta, a decisão do juiz será final.

    Quando estivermos diante de nosso Senhor onisciente, ele já sabe, muito melhor do que nós mesmos podemos saber mesmo em nossos momentos mais honestos, exatamente como fiel e piedosas nossa vida tem sido. Não é um ano ou um mês, e não uma hora, minuto, segundo, ou escapa à sua notificação ou o seu julgamento. Paulo podia dizer com toda a honestidade: "Eu sou consciente de nada contra mim mesmo." No entanto, ele passou a dizer: "Mas eu não estou por esta absolvido; mas aquele que examina me é o Senhor, pois, não ir em julgar antes do tempo, mas espere até que o Senhor venha o qual também trará à luz. as coisas escondido na escuridão e divulgar os motivos do coração dos homens, e, em seguida, o louvor de cada homem virá-lo de Deus "(1 Cor 4: 4-5.).

    A construção gramatical 2Tm 4:1.). O apóstolo exulta alguns versículos depois que "não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda "(2Tm 4:8). Em sua carta a Tito, por escrito, talvez, um ano antes de 2 Timóteo, o apóstolo escreveu: "Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens, ensinando-nos a negar desejos impiedade e mundanas ea viver de forma sensata, justa e piedosamente a idade presente, olhando para a bendita esperança ea manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo "(Tito 2:11-13).

    Prestação de contas final de um pregador não é um conselho, uma igreja local, uma denominação, ou qualquer outra instituição humana, não importa como doutrinariamente som e piedoso que seja, mas para o Senhor, que vos chamou e lhe deu o poder e que um dia julgá-lo. Paulo tanto pregou e viveu na luz dessa verdade. Ele poderia, portanto, pedem aos crentes da Galácia retoricamente: "Estou agora a procurar o favor dos homens ou o de Deus? Ou eu estou lutando para agradar a homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo" (Gl 1:10). Por uma questão de exemplo, um fiel ministro está preocupado com as coisas em sua vida e ministério de que os outros podem ver. Mas ele é extremamente preocupado com as coisas que só o Senhor pode ver. E, provavelmente, mais frequentemente do que não, a qualidade das coisas que somente Deus pode ver acabará por se tornar evidente na qualidade das coisas que os homens podem ver.

    Quando o escultor francês criou a magnífica estátua da liberdade como um presente de seu próprio país para os Estados Unidos, não havia aviões ou helicópteros. No entanto, ele fez a estátua de tal detalhe completo que até o topo de sua cabeça estava perfeitamente esculpido. Mal sabia que o artista sabe que um dia dezenas de milhares de pessoas por ano podem sobrevoar a estátua e ser capaz de apreciar a excelência completa de sua obra. Foi essa preocupação pela excelência que motivou o ministério de Paulo, uma preocupação que ele desejava seu amado Timóteo para compartilhar.

    Epiphaneia ( aparecer ) significa literalmente "a brilhar" e foi usado pelos gregos antigos da suposta aparição de um deus pagão aos homens. William Barclay observa que também foi usado por imperadores romanos. "Sua ascensão ao trono do Império era o seu epiphaneia ;. e, em particular, e este é o fundo do pensamento de Paulo aqui, ele foi usado de uma visita do Imperador para qualquer província ou cidade aparição do imperador em qualquer lugar era seu epiphaneia . Obviamente, quando o Imperador foi devido a visitar qualquer lugar, tudo foi colocado em perfeita ordem "( Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1957], 233).

    No Novo Testamento, o substantivo epiphaneia é encontrado somente nas cartas de Paulo. Ele usa-lo uma vez da encarnação de Cristo (2Tm 1:10.) E uma vez da sua vinda para destruir o Anticristo no final da Grande Tribulação (2Ts 2:8; 2Tm 4:82Tm 4:8).

    Este julgamento particular também terá uma relação especial com terreno de Cristo reino, Seu reinado de mil anos, que terá início após a Grande Tribulação e a batalha do Armagedom e, finalmente, se fundem com o estado eterno. Naquela época, ressuscitados, arrebatados, e santos premiados do Senhor vai voltar com ele para estabelecer Seu milenar reino. "O que vencer", Ele promete: "Vou conceder a ele a sentar-se comigo no meu trono, assim como eu também venci e me sentei com meu Pai no seu trono "(Ap 3:21). Quando eles se diante do Cordeiro no seu trono celestial, os quatro animais e os vinte e quatro anciãos vão cantar: "E tu os a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra" (Ap 5:10).

    O conteúdo de sua Comissão

    pregar a palavra; (4: 2a)

    O fiel ministro de Jesus Cristo é ordenado a pregar a palavra, que incide sobre o conteúdo do que é proclamado. Preach traduz o primeiro dos nove imperativos Paulo usa nesta passagem, cinco deles no versículo 2 (preach, estar pronto, reprovar, repreende, exorta) e quatro no verso 5 (sede sóbrios, aguentar, não, cumprir).

    Pregar é de kerusso , que significa arauto, proclamar publicamente. Nos tempos do Novo Testamento, o arauto, atuando como mensageiro imperial, iria percorrer as ruas de uma cidade para anunciar eventos especiais, tais como o aparecimento do imperador. Suas funções também incluiu o anúncio público de novas leis ou políticas governamentais e ações.

    -Se não apenas Paulo foi nomeado um apóstolo, mas também, como Timóteo, foi nomeado pregador (1Tm 2:7.). Mas por causa do espírito tímido de Timóteo, essa tarefa foi especialmente desafiador para ele. Ele não tem a personalidade naturalmente forte e agressivo ou constituição de seu mentor. Ele também pode não ter tido o treinamento formal ou habilidade intelectual para argumentar com sucesso em um nível humano com errorists mais sofisticados e experientes e em torno da igreja. Ele, sem dúvida, sentiu-se inadequado e intimidados quando apresentaram argumentos para os quais ele ainda não tinha desenvolvido uma polêmica apologético ou bem sucedida. E aos olhos de alguns crentes de Éfeso, ele também era deficiente por causa de sua juventude, apesar de Paulo já havia lhe aconselhou a desconsiderar essas críticas (1Tm 4:12). Além da resistência dentro da igreja, Timoteo enfrentado crescente hostilidade dos judeus incrédulos e para o governo romano. Foi perseguido por aqueles inimigos que tinha colocado Paulo na prisão.

    Havia outras razões por Timoteo poderia ter sido tentado para abafar sua proclamação, especialmente a do evangelismo, que Paulo menciona no versículo 5. Timoteo percebeu que a idéia de salvação exclusivamente pela graça de Deus é executado totalmente contrária ao pensamento de homens naturais e muitas vezes é reuniu-se com raiva ou indiferença. Mas quando pregando para os incrédulos, sejam judeus ou gentios, Timoteo era ser como Noé, que "era um homem justo e perfeito em seu tempo; [e] andou com Deus" (Gn 6:9).

    Timóteo era para ser como "João Batista [que] veio, pregando no deserto da Judéia, dizendo: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 3:1-2.), E que, em seguida, proclamada "o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" (Jo 1:29).

    Por palavra, Paulo significa, sem dúvida, toda a Palavra de Deus, a Sua completa verdade revelada, que o apóstolo também chama de "todo o propósito de Deus" (At 20:27) e que acaba referidos como "os escritos sagrados" e da "Escritura" (. 2 Tim 3: 15-16).

    Um pregador não pode continuar a fielmente pregar e ensinar de Deus palavra a menos que ele protege cuidadosamente sua verdade. "Ó Timóteo, guarda o que foi confiado a você", Paulo havia alertado em sua carta anterior, "evitando tagarelice mundana e vazia e os argumentos contraditórias do que é falsamente chamado 'conhecimento'" (1Tm 6:20). Perto do início desta segunda carta, ele advertiu: "Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus," e ", da Guarda, por meio do Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiada a vós "(13 55:1-14'>2 Tim. 1: 13-14). Ele também implorou Timoteo para lidar com "bem a palavra da verdade" (2Tm 2:15), porque a verdade que é pouco retido, guardado, e manipulados inevitavelmente será mal ensinado.

    Depois de declarar a verdade maravilhosa primeiro proclamada pelo profeta Joel (2:
    32) que "quem vai invocar o nome do Senhor será salvo", Paulo pergunta retoricamente em sua carta à igreja de Roma, "Como então eles [ incrédulos] invocar aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados? " Novamente citando o Antigo Testamento, desta vez de Is 52:7).

    Segundo a sua própria pregação Paulo disse:

    Eu fui constituído ministro segundo a dispensação de Deus dado em mim para o seu benefício, para que eu possa exercer plenamente a pregação da palavra de Deus, ou seja, o mistério que esteve oculto dos últimos séculos e gerações; mas agora foi manifesto aos seus santos, a quem Deus quis fazer conhecer quais são as riquezas da glória deste mistério entre os gentios, que é Cristo em vós, a esperança da glória. E nós proclamamos, advertindo todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, para que apresentemos todo homem perfeito em Cristo.E para este fim também trabalho, combatendo segundo a sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim. (Colossenses 1:25-29)

    Há oradores talentosos que podem influenciar uma audiência com o poder de sua retórica persuasiva. Há homens que são erudito, experiente, bem treinado, e mundano-wise, que podem causar outros homens a mudar de opinião sobre certos assuntos. Há homens que podem se relacionar histórias comoventes que arrastam o coração do ouvinte e movê-lo emocionalmente. Ao longo da história da igreja, incluindo o nosso próprio tempo, Deus escolheu para dotar alguns ministros com tais habilidades. Mas Deus também optou por não abençoar cada pregador fiel nesses modos particulares. No entanto, Ele os acusa a mesma tarefa de pregar Sua Palavra, porque o poder ea eficácia da pregação espiritual não descansa na habilidade do orador, mas na verdade.

    Intelectualmente brilhante como ele era, o apóstolo testemunhou aos crentes de Corinto: "Irmãos, eu não o fiz com ostentação de linguagem ou de sabedoria, anunciando-vos o testemunho de Deus Porque decidi nada saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e. Ele crucificado. E eu estive convosco em fraqueza, temor e grande tremor. E a minha mensagem e minha pregação não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria, mas em demonstração do Espírito e de poder, que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus "(1 Cor. 2: 1-5). Em sua próxima carta a essa igreja, ele disse: "Nós não nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e nós mesmos pregar como vossos servos por amor de Jesus" (2Co 4:5).

    Em terceiro lugar, pregando a palavra é a única forma correta de pregar porque força o pregador proclamar toda a revelação de Deus, incluindo aquelas verdades que até mesmo muitos crentes acham difícil aprender ou aceitar.

    Em quarto lugar, pregando a palavra é a única forma correta de pregar porque promove a alfabetização bíblica em uma congregação, não só através do que é aprendido com o próprio sermão, mas também através do aumento da vontade de estudar as Escrituras com mais cuidado e de forma consistente por conta própria. O pastor fiel, e todos os outros crentes fiéis, gostam de aprender a Palavra de Deus, porque eles adoram o Deus da Palavra.

    Em quinto lugar, pregando a palavra é a única forma correta de pregar porque carrega autoridade máxima. É a auto-revelação completa e perfeita do próprio Deus e de Sua vontade divina para a humanidade, que Ele criou à Sua própria imagem.

    Em sexto lugar, pregando a palavra é a única maneira correta de pregar porque só esse tipo de pregação pode transformar tanto o pregador ea congregação.

    A razão última e mais convincentes de que a pregação da palavra é a única maneira correta de pregar é simplesmente que é a Sua própria Palavra, e só Sua própria Palavra, que o Senhor chama e comissiona Seus pregadores para proclamar.

    No livro acima mencionado, William Taylor escreve: "Que nunca ser esquecido, então, que aquele que subiria para eminência e utilidade no púlpito, e tornar-se" sábios em ganhar almas ", deve dizer da obra do ministério, "Uma coisa que eu faço." Ele deve se concentrar todo o seu coração e da vida em cima do púlpito. Ele deve dar seus dias e suas noites com a produção desses endereços pelos quais Ele busca convencer os julgamentos e mover os corações e elevar a vida dos seus ouvintes "(p. 7 ).

    O alcance de sua Comissão

    estar pronto a tempo e fora de tempo, corrige, repreende, exorta, com toda a paciência e instrução. (4: 2b)

    Para ser eficaz, um fiel pregador deve compreender o alcance da sua comissão, que Paulo aqui resume.
    Como qualquer outro trabalhador efetivo, ele deve estar pronto. Este é o segundo comando Paulo usa no versículo 2 e traduz ephistēmi , que tem uma ampla gama de significados, conforme determinado pelo tenso, humor e voz. Muitas vezes conota rapidez, como em Lc 2:9).

    Enquanto Paulo ficou em Caesarea por alguns dias em seu caminho de volta a Jerusalém depois de sua terceira viagem missionária, o profeta Ágabo "tomou o cinto de Paulo e ligando os seus próprios pés e mãos, e disse: 'Isto é o que o Espírito Santo diz:" Em Desta forma, os judeus em Jerusalém irá vincular o homem a quem pertence este cinto e entregarão nas mãos dos gentios "," ... os moradores locais começaram pedindo-lhe para não ir a Jerusalém. " Mas a resposta imediata de Paulo foi: "O que você está fazendo, chorando e magoando meu coração Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a morrer em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus" (Atos 21:11-13) .

    Essa sensação de disposição e vontade de servir ao Senhor a qualquer custo e em qualquer momento, não só deve caracterizar cada pregador fiel, mas também todos os cristãos fiéis. Pedro exortou seus leitores, a maioria dos quais sofriam severa perseguição de Roma, "santificai a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre pronto para fazer uma defesa a todo aquele que vos pedir a dar conta da esperança que há em vós, mas com mansidão e respeito "(1Pe 3:15). Escrevendo aos crentes na igreja onde Timoteo agora estava ministrando, Paulo implorou: "Tenha cuidado como você anda, homens, não como néscios, mas como sábios, aproveitando ao máximo o seu tempo, porque os dias são maus" (Ef. 5:15 —16).

    No seu clássico Lições aos meus alunos, Charles Spurgeon escreveu: "O que em um ministro cristão é a qualidade mais importante para garantir o sucesso em ganhar almas para Cristo? ... veemência. E se me pedissem uma segunda ou terceira vez, eu deveria não variar a resposta .... O sucesso é proporcional à seriedade do pregador "([Grand Rapids: Zondervan, 1955], 305).

    Somente o estudo contínuo da Palavra de Deus, a comunhão com Ele na oração, e submissão ao Seu Espírito Santo pode manter viva uma sensação de estimulante ânsia de pregar. Além da Palavra e da oração, a pregação mais talentoso e ortodoxa vai crescer espiritualmente obsoleto, para o pregador e para os ouvintes. No livro que acabamos de citar, Spurgeon disse: "Ele, que no final de 20 anos ministério entre as mesmas pessoas está mais vivo do que nunca, é um grande devedor ao Espírito vivificante" ( Palestras, 309).

    O pregador fiel deve estar pronto a tempo e fora de temporada, quando é conveniente e quando não é, quando é imediatamente gratificante e quando não é, quando a partir de uma perspectiva humana, parece adequado e quando isso não acontece. Sua proclamar a Palavra de Deus não deve ser ditada pela cultura popular e de decência, pela tradição, pela estima na comunidade (ou mesmo na igreja), mas unicamente pelo mandato do Senhor.

    Um dos próximos três commands- corrige, repreende, e exortar -o dois primeiros são negativos, e em terceiro lugar é positivo.

    Reprovar e repreensão estão intimamente relacionados em significado e são o terceiro e quarto imperativos nesta passagem. Paulo acaba de declarar que toda a Escritura é "rentável para ... repreensão" (3:16). Como observado no capítulo comentário anterior, elegmos (reprovação) carrega a idéia de corrigir o mau comportamento ou falsa doutrina. Reprovando pode ter mais a ver com o que afeta a mente, com a ajuda de uma pessoa a entender que o que ele acredita ou está fazendo é errado. Repreensão, por outro lado, pode ter a ver com o coração, com trazer uma pessoa sob a convicção de culpa. Para reprovar é refutar erro e má conduta com o argumento bíblico cuidadoso; a repreensão é trazer a pessoa que errou ao arrependimento. O primeiro revela a malignidade do pecado, enquanto o segundo divulga a pecaminosidade do pecador.

    A primeira chamada do evangelho reflete essa reprovação, chamando para os homens a se arrependerem de seus pecados. Ao preparar o caminho para o Messias, João Batista declarou: "Arrependam-se, pois o Reino dos céus está próximo" (Mt 3:2).

    Como João Batista, Jesus começou Seu ministério público, chamando os pecadores, ao arrependimento. Depois de ser batizado por João e passar quarenta dias e noites no deserto, sendo tentado por Satanás ", a partir de então, começou Jesus a pregar ea dizer: Arrependei-vos, porque o Reino dos céus está próximo" (Mt 4:17) . Embora Jesus mencionou o amor de Deus em várias ocasiões, Ele nunca pregou uma mensagem sobre esse tema. Mas Ele pregou inúmeras mensagens de condenação do pecado de Deus, em Seu julgamento dos pecadores, e sobre a necessidade do pecador para o arrependimento. O pecador impenitente não tem esperança no amor de Deus, porque o amor de Deus é inseparável da Sua santidade e justiça. Uma pessoa que se recusa a ser purificados de seus pecados pela graça de Deus não tem perspectiva de ser aceito no céu por Seu amor.

    Imediatamente após o sermão de Pedro no dia de Pentecostes, seus ouvintes "foram perfurados para o coração, e disse a Pedro e aos demais apóstolos: 'Irmãos, o que devemos fazer?" E Pedro disse-lhes: "Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo" (Atos 2:37-38).

    Responsabilidade contínua do pregador é expor, reprovar, e repreender o pecado. O pecado é a que separa totalmente descrentes de Deus e que separa temporariamente crentes de íntima comunhão com o seu Senhor. Portanto, Paulo aconselhou os crentes em Éfeso: "Não participar das obras infrutuosas das trevas, mas em vez disso, mesmo expô-los" (Ef 5:11).

    Ele alertou Tito sobre esses pecadores que se infiltrar na igreja: "Há muitos homens rebeldes, paroleiros e enganadores, especialmente os da circuncisão, que devem ser silenciadas, porque eles são perturbadoras famílias inteiras, ensinando coisas que não deveriam ensinar, para o bem de torpe ganância .... Por esta causa reprová-los severamente para que sejam sãos na fé "(Tito 1:10-11, Tt 1:13).

    O pecado deve ser abordado entre os crentes também. Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo ordenou: "Aqueles que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor" (1Tm 5:20).

    Paulo próxima dá Timoteo o imperativo positivo para exortar, que é de parakaleo , uma palavra comum Novo Testamento, que podem variar em termos de simplesmente chamando alguém para admoestar, que é claramente o sentido neste contexto. Ele também carrega a idéia de encorajamento. Depois de ter reprovado e repreendeu os crentes desobedientes sob seus cuidados, o pregador fiel é, então, para vir ao lado deles no amor e incentivá-los a mudança espiritual.

    Esse é o espírito com o qual o próprio Paulo pastoreou aqueles sob seus cuidados. Ele lembrou os crentes em Tessalônica: "Você sabe o que foram exortando e incentivando e implorando cada um de vocês como um pai a seus filhos, de modo que você pode andar de uma maneira digna de Deus, que vos chama para o seu reino e glória "(1Ts 2:1). Mais tarde, na carta, ele aconselhou os fiéis a fazer o que ele tinha feito, dizendo: "Pedimos-vos, irmãos, a que admoesteis os insubordinados, encorajar os desanimados, ajudar os fracos, sejam pacientes com todos os homens" (5:14).

    Não são apenas as coisas que um pregador diz e faz importante, mas também a maneira como ele as diz e faz. Ele é reprovar, repreender e exortar com paciência. Makrothumē ( paciência ) significa literalmente "permanecer sob" e, portanto, é muitas vezes traduzida como "endurance" (ver, por exemplo, Lc 21:19; 2Co 6:42Co 6:4; 2Co 12:122Co 12:12).. Mas aqui Paulo está falando especificamente de paciência com as pessoas, com os membros de um bando que pode ter sido persistentemente teimosa e estavam resistindo advertências de seu pastor. Mas o pastor não é tornar-se irritado ou com raiva, lembrando que ele próprio está com firmeza, mas com amor e paciência responsabilizados pelo Grande Pastor, o nosso supremo exemplo de paciência. Paulo advertiu os crentes em Roma, "Você acha que isso, ó homem, quando você passar julgamento sobre aqueles que praticam tais coisas e fazer o mesmo a si mesmo, que você vai escapar do juízo de Deus? Ou você acha que levemente as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? " (Rom. 2: 3-4). Se o perfeito Filho de Deus é tão amável, tolerante e paciente com os pecadores, o quanto são Seu povo obrigado a ter essas atitudes?

    Embora mencionado no final do verso, Didaqué ( instrução ) é fundamental para a pregação, reprovando, para a repreensão, exortação. É somente através de ensino cuidadoso da Palavra que essas tarefas podem ser realizadas com êxito por um pastor. Um incrédulo não será condenado por seu pecado e vir a salvação para além de alguma instrução da Palavra de Deus sobre a sua condição perdida e sua necessidade de fé salvadora em Jesus Cristo. Nem um crente ser condenado por seu pecado e levados ao arrependimento e restauração além do trabalho da Palavra em seu coração.

    Não é por autoridade ou pessoal de um pregador de persuasão, não importa o quão bem ele sabe Escritura ou como altamente ele é talentoso, mas unicamente pela autoridade e poder da própria Escritura, iluminada e aplicada pelo Espírito Santo, que qualquer ministério ou serviço cristão pode ser espiritualmente eficaz e agradável ao Senhor. Em 4: 2 Paulo essencialmente reitera o que ele acaba de declarar, ou seja, que "toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra "(3: 16-17).

    A urgência de sua Comissão

    Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, e voltando às fábulas. (4: 3-4)

    Depois de chamar Timoteo com a excelência na pregação e ensino, Paulo agora lhe informa sobre a oposição que eventualmente terá de enfrentar por causa do que a pregação e ensino. Pela segunda vez nesta carta (ver 3: 1-5; conforme 1 Tm 4: 1-3.), As profecias apóstolo sobre o fim dos tempos, dizendo: Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina .

    Porque não há nenhum antecedente para eles, este pronome possivelmente pode se referir ao mundo incrédulo, o que, naturalmente, se opõe, por natureza, a verdade de Deus (conforme 1Co 2:14; 2Co 4:42Co 4:4). Isso descreve a urgência da comissão de Timóteo: Muitos crentes nominais ( eles ) na igreja de Éfeso, eventualmente, viria a rejeitar seu fiel pregação da Palavra, um padrão que se repete ao longo dos séculos.

    Kairos não se refere a cronológica, mas epocal tempo, um período ou era do tempo. É a mesma palavra que Paulo usa no capítulo anterior no que diz respeito a "tempos perigosos" que viriam "nos últimos dias", e, sem dúvida, refere-se ao mesmo período de tempo como aqui.

    Jesus deu um aviso semelhante no início de seu ministério:

    Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, ser astutos como as serpentes e simples como as pombas. Mas cuidado com os homens; pois eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas; e você deve mesmo ser levados perante governadores e reis, por minha causa, como um testemunho para eles e aos gentios. E o irmão entregará à morte o irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e levá-los a ser condenado à morte .... E sereis odiados por todos por causa do meu nome, mas é aquele que perseverar até o fim, que será salvo. (Mateus. 10: 16-18, 21-22)

    Perto do fim do Seu ministério, como Ele compartilhou a Última Ceia com seus discípulos, Jesus voltou a advertir: "Se o mundo vos odeia, você sabe que ele tem odiado Me antes de odiar você. Se você fosse do mundo, o mundo amar o seu próprio;. mas porque não sois do mundo, mas eu vos escolhi do mundo, por isso o mundo vos odeia vos da palavra que vos disse: 'Um escravo não é maior que o seu senhor. Se a mim me perseguiram, também vos perseguirão a vós; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa Mas todas essas coisas que eles vão fazer com você por causa do meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou "(João. 15: 18-21; 16: 1-2).

    Por causa do que estava por vir para Timóteo, a necessidade de sua pregação destemido, intransigente da Palavra tornou-se cada vez mais premente. O tempo viria, talvez não muito tempo fora, quando ele teria menos e menos oportunidade de pregar e de resposta cada vez menos para a verdade, proclamou.

    Anecho ( suportar ) tem a idéia básica do que sustenta ou se agarrar, especialmente em face da dificuldade, e também pode ser traduzida por "tolerar". Muitas pessoas na igreja em Éfeso se tornaria intolerante com a palavra não adulterada, de sã doutrina, e da pregação dele de Timóteo. Som traduz uma forma do verbo hugiainō , o que significa ser saudável, e é o termo da qual deriva " higiene. " Ele é processado "sãos e salvos" na história do filho pródigo (Lc 15:27). Timoteo enfrentaria aumentando a resistência a doutrina que estava espiritualmente saudável e nutritivo, que foi fiel à palavra-por "escritos sagrados" de Deus (3:15), para o sopro de Deus "Escritura" (v. 16).

    Em sua primeira carta, Paulo lembrou a Timóteo que os homens e mulheres que são "transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores ..., ... ímpios e profanos, ... assassinos e homens imorais e homossexuais e seqüestradores e mentirosos e perjuros" ao vivo vidas que são "contrários à sã doutrina" (1 Tim. 1: 9-10). É porque a sã doutrina é uma dura repreensão à vida ímpios que é inaceitável e intolerável para aqueles que persistem no pecado. Aqueles que vivem contrário à sã doutrina ressentir e resistir ao ensino da sã doutrina.

    Mais tarde, na mesma carta, o apóstolo ordenou: "Se alguém defende uma doutrina diferente, e não concorda com as palavras de som, de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina conforme à piedade, é orgulhoso e nada entende, mas ele tem um interesse mórbido em questões polêmicas e disputas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, linguagem abusiva, suspeitas malignas e atritos constantes entre os homens de mente depravada e privados da verdade, cuidando que a piedade é fonte de lucro "( 1 Tim. 6: 3-5). Foi em face de que o perigo de que, perto do início desta segunda carta, Paulo admoesta Timóteo: "Manter o padrão das sãs palavras que você ouviu de mim, na fé e no amor que há em Cristo Jesus Guarda, através do. Espírito Santo que habita em nós, o tesouro que foi confiada a vós "(13 55:1-14'>2 Tim 1: 13-14; conforme Tt 1:9; Tt 2:8).

    Timoteo logo teria de enfrentar uma perspectiva similar. Quanto mais fielmente ele proclamou a Palavra de Deus, os mais infiéis algumas pessoas na igreja que provam ser.
    Essa também é a situação em grande parte da igreja de hoje. Mesmo nas igrejas que antes eram genuinamente evangélico, onde a Bíblia era o padrão divino para a crença e para a vida, a Palavra de Deus é comprometida. Às vezes ele é despojado do seu significado claro ou é relegado para um lugar de autoridade secundária trás "revelações" pessoais alegou ser de Deus. Em muitas igrejas que pregava a sã doutrina, males que a Palavra de Deus claramente e repetidamente condena são apregoados como aceitável. Mulheres são ordenados para os ministérios da Bíblia restringe aos homens, e as feministas radicais até mesmo rejeitam a idéia de Deus como Pai celestial. Os homossexuais não só são bem-vindas, sem repreensão ou arrependimento na comunhão da igreja, mas também são bem-vindas para o púlpito.

    Em vez de receber a sã doutrina, tais igrejas ferozmente rejeitá-la, querendo , em vez de fazerem cócegas nos ouvidos com noções anti-bíblicas que elevam seu nível de conforto, justificar ou ignorar seus pecados. Eles também rejeitam como desamor qualquer um que se atreva a responsabilizá-los para doutrinários crenças e padrões morais que eles considerem irrelevante e anacrônico. Consequentemente, o pregador quem eles menos gostam de ouvir traz a mensagem de que eles mais precisam ouvir.

    Não surpreende, portanto, esses falsos cristãos amontoarão para si ímpios mestres segundo as suas próprias ímpios desejos. Notável estudioso da Bíblia Marvin R. Vincent escreveu com perspicácia: "Se as pessoas desejam um bezerro para adorar, um ministerial bezerro-maker é facilmente encontrado" ( Estudos palavra no Novo Testamento , vol 4 [New York: Scribner, 1904]., 321).

    Essa triste realidade foi verificada várias vezes ao longo da história de Israel. Por meio de Jeremias, o Senhor lamentou: "Uma coisa espantosa e horrenda se anda fazendo na terra: os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes se pronunciar sobre a sua própria autoridade, e ! o meu povo assim o deseja " (Jer. 5: 30-31, grifo do autor). Não muitos anos mais tarde, o Senhor disse a Ezequiel: "Eles vêm para você como as pessoas vêm, e sentar-se diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não fazê-las, para que eles fazem os desejos lascivosexpressas por sua boca, e seu coração vai após o lucro E eis que tu és para eles como uma canção sensual por alguém que tem uma bela voz e joga bem em um instrumento;. porque ouvem as tuas palavras, mas não praticá-los "(Ez 33. : 31-32, grifo do autor). Aparentemente, este profeta era um orador cativante para quem o povo gostava de ouvir puramente por sua impressionante oratória. Mas eles totalmente rejeitado o que ele tinha a dizer, sendo determinada, em vez de cumprir os seus "desejos lascivos" e buscar "o seu ganho." Eles não estavam interessados ​​em aprender a verdade, mas eram muito parecidas com "todos os atenienses e estrangeiros" a quem Paulo se confrontam com o evangelho em Atenas, que "costumava passar seu tempo em nada mais do que dizer ou ouvir algo novo" (At 17:21). Ao fazê-lo, eles desviarão os ouvidos da verdade.

    O verbo composto retirarei é desde apostrephō , que significa "para fazer com que se virar" e está ativo. Vai virar de lado é desde uma intimamente relacionada ektrepō , que significa "para fazer com que a desviar", mas é passivo. O verso, portanto, pode ser literalmente prestados ", e fará com que eles mesmos para desviarão os ouvidos da verdade, e será causado à voltando às fábulas. " Ektrepō às vezes foi usada na medicina para se referir a um conjunto deslocado. As mentes e corações daqueles que rejeitam a verdade de Deus tornar-se deslocado espiritualmente, bateu para fora da articulação, por assim dizer. Paulo usou o mesmo verbo em sua primeira carta a Timóteo daqueles que tiveram "já virou de lado para seguir a Satanás "(1Tm 5:15, ênfase adicionada).

    "Se o nosso evangelho está encoberto," Paulo explicou à igreja de Corinto, "é velada para os que estão perecendo, em cujo caso o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que não vejam a luz do o evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus "(2Co 4:4). Em meio a um mundo em mudança, uma igreja em mudança, e até mesmo um evangelho que a mudança não é realmente o evangelho, mas uma distorção do "evangelho de Cristo" (Gl 1:72Co 11:4.).. Ele também poderia dizer com o apóstolo: "Porque eu estou agora procurando o favor dos homens ou o de Deus? Ou sou eu procuro agradar aos homens? Se eu ainda estivesse tentando agradar a homens, não seria um servo de Cristo . Por que eu gostaria que você soubesse, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado não é segundo os homens "(Gal. 1: 10-11)," para nós não pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor "(2 Cor . 4: 5).

    O custo de sua comissão

    suportar as dificuldades, (4: 5b)

    Sétimo comando de Paulo a Timóteo foi para suportar as dificuldades. O verbo kakopatheō ( suportar as dificuldades ) significa, literalmente, a sofrer o mal e foi usado por Paulo no início desta carta para descrever seu próprio sofrimento para o Senhor (2: 9). Alguns versos antes, o apóstolo tinha usado um verbo intimamente relacionado ao pedir a Timóteo para "sofrer dificuldades comigo, como um bom soldado de Cristo Jesus" (3 v.). Na época, ele escreveu estas palavras, ele estava "já está sendo derramado como oferta de bebida" (4: 6). Por muitos anos, ele havia sofrido inúmeras dificuldades. "[Eu estava] em açoites sem número", disse ele,

    muitas vezes em perigo de morte. Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo. Eu estive em deslocações frequentes, em perigos de rios, perigos de salteadores, perigos dos meus compatriotas, perigos dos gentios, perigos na cidade, perigos no deserto, perigos no mar, perigos entre falsos irmãos; Estive em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, frio e nudez. (2 Cor. 11: 23-27)

    Não só isso, mas, "para além de tais coisas externas", ele também sofreu "a pressão diária sobre [ele] de preocupação por todas as Igrejas" (28 v.).
    Não existe tal coisa como um ministério fiel que não é caro. Um ministério indolor é um ministério raso e infrutífera.

    Embora Paulo provavelmente não escrever a carta aos Hebreus, o autor da epístola que também conhecia e amava Timoteo. Ele alegrou-se "que o irmão Timóteo foi lançado [da prisão], com quem, se ele vier logo, vou vê-lo" (He 13:23). Porque hebreus provavelmente foi escrito logo após 2 Timóteo, o jovem pastor deve ter sido detido e preso, enquanto ele ministrava em Éfeso, logo depois que ele recebeu a carta. O tempo veio rapidamente (veja v. 3) para ele suportar as dificuldades no serviço de seu Senhor.

    A extensão de sua Comissão

    fazer o trabalho de um evangelista, (4: 5-C)

    Poieō ( fazer o trabalho ), é o oitavo imperativo que Paulo aqui dá a Timóteo. O substantivo euangelistēs ( evangelista ) é usada apenas três vezes no Novo Testamento, sempre em referência a um escritório específico do ministério. Em sua carta à igreja de Éfeso, Paulo nos diz que Cristo "deu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres" (Ef 4:11). A única pessoa especificamente chamado um evangelista é Filipe (At 21:8, grifo do autor; conforme 1 Cor 9: 24-27.)

    O apóstolo queria Timoteo também um dia para poder dizer o que ele mesmo estava prestes a dizer: "Combati o bom combate, terminei o curso, eu guardei a fé" (2Tm 4:7)

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (4: 6-8)

    As palavras finais de morrer homens e mulheres geralmente são despidos de hipocrisia e de refletir com precisão as suas verdadeiras crenças e sentimentos. Em seu leito de morte, Napoleão disse: "eu morrer antes do meu tempo, e meu corpo será dado de volta para a Terra, para se tornar a comida de vermes Esse é o destino que tão cedo aguarda o grande Napoleão.". Pouco tempo antes de morrer, Gandhi, o líder religioso Hindu de renome mundial, confessou: "Os meus dias estão contados. Não estou propensos a viver muito tempo, talvez um ano ou um pouco mais. Pela primeira vez em 50 anos que eu encontrar me em um lamaçal do desalento. Tudo sobre mim é escuridão. Estou orando para a luz ". O estadista francês do século XIX Talleyrand escreveu as seguintes palavras em um pedaço de papel e colocou-o sobre uma mesa de cabeceira perto de sua cama: "Eis que, 83 anos faleceu O que importa com o que a agitação que ansiedades Que má vontade!!!! Que complicações tristes! E tudo sem outros resultados, excepto grande cansaço da mente e do corpo, e um profundo sentimento de desânimo em relação ao futuro, e de inquietação em relação ao passado! "
    Quão diferentes são as palavras de Paulo enquanto ele se aproximava o fim de sua vida terrena. Eles são um epitáfio triunfante. Cerca de trinta anos depois de seu encontro com Cristo na estrada de Damasco, em todos os aspectos que importa que ele estava sem arrependimento ou remorso. Com uma economia de palavras conhecidas apenas por um escritor inspirado pelo Espírito Santo, ele não só afirma seu próprio triunfo espiritual, mas também oferece motivação forte para todo crente a viver uma vida de serviço fiel a Cristo.

    Como foi observado várias vezes anteriormente, quando Paulo escreveu esta carta o evangelho puro estava sendo contaminado em muitas igrejas por compromisso e falsidade. Professores ímpios foram distorcendo a verdade e fazendo com que muitos cristãos nominais para "cair fora da fé [e para pagar] atenção a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios" (1Tm 4:1).

    Nesta passagem, Paulo examina a sua vida a partir de três perspectivas. No versículo 6, ele olha para o fim de sua vida terrena e ministério e declara que ele está pronto. No versículo 7, ele olha para o passado e declara que ele era fiel. No versículo 8, ele olha para o futuro e antecipa honra celeste e recompensa.

    O Present: O Close, para o qual ele está pronto

    Porque eu já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. (4: 6)

    Like "mas você" no início do versículo anterior, porque eu é enfático. Havia uma urgência especial para Timoteo para realizar seu ministério com firmeza, porque o ministério de Paulo estava prestes a terminar.

    Sendo derramado como libação é uma figura tirada do sistema sacrificial do Antigo Testamento. Como ordenado no livro de Números, o povo de Israel, assim como os gentios, que viviam entre eles, foram os primeiros a dar um holocausto de um dos animais prescritos, então a oferta de cereais, e, finalmente, uma oferta de bebida (15: 1 —10). Enquanto escrevia a Timóteo, Paulo  estava sendo derramado como libação, a sua oferta final ao Senhor que se sacrificou para o apóstolo e para todas as pessoas em todas as idades. E assim como ele havia se oferecido ao Senhor como "um sacrifício vivo e santo, agradável a Deus" (Rm 12:1) .

    Cicatrizes de batalha são a marca do soldado fiel, e Paulo tinha-os em abundância. Ele tinha sido "vezes trinta e nove chicotadas batido sem número, ... recebi dos judeus, ... [e foram] açoitado com varas". Pelo menos uma vez que ele tinha sido apedrejado, três vezes ele naufragou. Ele havia passado "uma noite e um dia ... no fundo," e tinha "sido em trabalho de parto e fadigas, muitas noites sem dormir, em fome e sede, muitas vezes sem comida, em exposição ao frio e" (2 Cor. 11 : 23-27). Mas a marca suprema do soldado fiel é dar a sua vida no campo de batalha; e que marca o apóstolo estava agora preparado para receber de bom grado.

    Ele sempre esteve pronto para fazer o sacrifício final, mas agora a possibilidade estava prestes a se tornar realidade: . o tempo da minha partida está próximo Como no versículo 3, kairos não aqui referem-se a cronológica, mas epocal tempo. Paulo estava falando do últimoperíodo de sua vida e ministério, e não as horas finais ou dias. Ele, obviamente, esperar viver mais alguns meses antes de sua partida, porque ele pediu a Timóteo que "traga a capa que deixei em Trôade de Carpo, e os livros, especialmente os pergaminhos" (v. 13), e para "fazer todos os esforços vir antes do inverno "(v. 21). Ele teve a consoladora esperança de mais uma vez ter visto Timoteo face-to-face antes de morrer.

    Quando o apóstolo foi levado a julgamento em Roma, nenhum de seus companheiros crentes estavam com ele (v. 16). Este grande homem de Deus foi o progenitor espiritual, direta ou indiretamente, de, talvez, a maior parte das almas redimidas no mundo gentio. Mas durante o seu tempo de maior necessidade pessoal, ele sentou-se sem amigos em um escuro, prisão imunda, enfrentando certa sentença de Nero da morte. Ele não era amargo, mas, como o seu Senhor, orou por seus perseguidores que a injustiça pode "não ser imputadas a eles" (v. 16). "O Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu", afirmou, "a fim de que através de mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem;. E fiquei livre da boca do leão O Senhor vai entregar me de qualquer mal, e me levará salvo para o seu reino celestial "(vv. 17-18).

    Chegou traduz um perfeito intensivo de ephistēmi , indicando que o tempo de Paulo partida havia chegado, mas teve um efeito de continuar. As nuvens de morte havia chegado e ainda pairava sobre ele.

    Mas, para Paulo, que não eram nuvens escuras, porque a morte não tinha nenhum perigo para ele. Como Pedro, ele viu a morte simplesmente como "o abandono da [sua] morada terrena" (2Pe 1:14). Foi uma jogada de sua vida exigente e doloroso na Terra para a vida infinitamente glorioso de paz e descanso para vir, quando ele seria para sempre com o Senhor.

    De partida é de analusis , que tem uma variedade de sentidos. William Barclay explica quatro desses significados, cada um dos quais dá um retrato vívido da maneira em que o apóstolo viu seus últimos dias.

    (A) É a palavra para unyoking um animal a partir dos eixos de carrinho ou o arado. Morte de Paulo era resto da labuta. Ele ficaria feliz em colocar o peso para baixo .... (b) É a palavra para soltar obrigações ou grilhões. Morte de Paulo foi uma libertação e uma liberação. Ele foi a troca dos limites de uma prisão romana para a liberdade da glória dos tribunais do céu. (C) É a palavra para soltar as cordas de uma barraca. Para Paulo que era hora de levantar o acampamento novamente. Muitos uma viagem que tinha feito pelas estradas da Ásia Menor e da Europa.Agora, ele estava se pondo para fora em seu último e sua maior jornada: ele estava tomando a estrada que levava a Deus. (D) É a palavra para soltar as amarras de um navio. Muitas vezes Paulo havia navegado o Mediterrâneo, e sentiu o navio deixar o porto de águas profundas. Agora ele está a lançar-se a maior profundidade de todos; ele está de embarcar para atravessar as águas da morte para chegar no paraíso de eternidade. ( As Cartas a Timóteo, Tito e Filemom [Filadélfia: Westminster, 1957], 209)

    Para o cristão, a morte está trocando o fardo da vida terrena para a alegria eterna do céu (conforme Fm 1:21).

    Paulo não morreu como Napoleão, Gandhi, Talleyrand, ou qualquer outra pessoa, não importa o quão bem sucedido e aclamado que não conhecem a Cristo. O apóstolo enfrentou sua saída com nenhum sentimento de inutilidade ou desesperança ou desespero, mas com a garantia divina de que sua vida real foi apenas prestes a começar. Assim como ele havia enfrentado vida terrena sem medo, ele enfrentou terrena morrendo sem medo. Porque ele morada tão fielmente na vontade do seu Deus soberano, ele poderia ecoar as palavras de Jesus, que disse: "Ninguém tomou [minha vida] longe de mim, mas eu a dou por mim mesmo" (Jo 10:18; conforme Is 25:1; Os 13:14).

    Passado: O Course, em que ele foi fiel

    Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé; (4: 7)

    Paulo reflete o próximo de sua vida e de serviço desde que a salvação. Era uma vida em que ele respirava cada respiração e viveu cada momento no serviço de seu Senhor, uma vida em que nenhum sacrifício era grande demais e não se compromete muito exigente.
    Talvez Theodore Roosevelt teve esse versículo em mente quando escreveu:
    Não é o crítico que conta; não o homem que aponta como o homem forte tropeçou, ou quando o fazedor das ações poderia ter feito melhor. O crédito pertence ao homem que está realmente na arena, cujo rosto está sujo pela poeira, suor e sangue, que se esforça corajosamente; que erra, e vem curto uma e outra vez, porque não há esforço sem erro e deficiência; quem faz realmente tentar fazer a escritura; que conhece o grande entusiasmo, a grande devoção, e gastam-se em uma causa digna; que, na pior das hipóteses, se ele falhar, pelo menos fracassa ousando muito.
    Muito melhor é ousar coisas poderosas, ganhar gloriosos triunfos, mesmo que verificadas pela falha, do que para classificar com aqueles pobres de espírito que nem gozam nem sofrem muito, porque vivem em uma penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota. (Do discurso sobre a vida árdua, Hamilton Club, Chicago, 10 de abril de 1899)
    Paulo viveu a sua vida fazendo grandes coisas no poder de Deus. Como refletido no Inglês, lutaram, terminar, e têm mantido (como "chegou" ao final do v. 6) traduzir verbos perfeitos intensivos, indicando ação completa que tem resultados de continuar. Paulo não tinha remorso, nenhum senso de insatisfação ou imperfeição. Depois que o Senhor tomou o controle, ele realmente teve vida vivida ao máximo. Tudo o que Deus tinha chamado e permitiu-lhe fazer, ele fez. Ele não deixou sinfonia inacabada. Não pode haver maior satisfação e, sem dúvida nenhuma maneira mais gloriosa para acabar com a vida cristã, do que saber, como ele fez, que você tenha totalmente realizado tudo o que o Senhor te chamou para fazer. Isso é precisamente o que ele estava pedindo Timoteo que fazer: "cumprir o seu ministério" (v. 5).

    Não podemos deixar de pensar como nós também podemos viver nossas vidas dessa maneira. Como foi Paulo capaz de fazer tal afirmação? Qual foi o motivo de sua fidelidade espiritual surpreendente e conquista? Ele mesmo dá a resposta nas três cláusulas curtas de versículo 7.
    Cinco princípios são expressos ou implícitos neste versículo que foram fundamentais para a vida e serviço de Paulo. Primeiro, ele reconheceu que ele estava em uma luta espiritual. lutaram vem do verbo agōnizomai e luta é do substantivo relacionado Agon . Como era de se imaginar, eles são a fonte de nossa Inglês "agonizante" e "agonia". Nos tempos do Novo Testamento, ambas as palavras eram comumente usado em referência a competições esportivas, em especial os jogos públicos, tais como os famosos jogos olímpicos gregos, que tinham originado vários séculos antes. As palavras também foram usados ​​de outros tipos de lutas que envolvem grande esforço e energia, seja física ou espiritual.

    Paulo tinha usado a mesma frase básica em sua primeira carta a Timóteo, advertindo-o de "combater o bom combate da fé" (6:12). Ele lembrou crentes de Corinto que "todo aquele que luta [ agōnizomai ], exerce domínio próprio em todas as coisas. Eles, então, fazê-lo para alcançar uma coroa corruptível, mas nós uma incorruptível "(1Co 9:25). O mesmo verbo (em itálico nas seguintes referências) foi usado por Jesus em chamar os homens a " esforçar-se para entrar pela porta estreita "(Lc 13:24). Em sua carta à igreja de Colossos, Paulo declarou que "para este fim também trabalho, lutando segundo a Sua energia, o que poderosamente trabalha dentro de mim "(1:
    29) e elogiou Epafras," um de seu número, um escravo de Jesus Cristo, [que] lhe envia suas saudações, sempre trabalhando intensamente para você em suas orações, para que permaneçais perfeitos e plenamente seguros em toda a vontade de Deus "(4:12). Estamos ao "trabalho e se esforçar ", diz ele," porque temos posto a nossa esperança no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens, especialmente dos fiéis "(1Tm 4:10).

    A vida cristã fiel e produtivo é nada menos do que uma luta feroz e implacável "contra os principados, contra as potestades, contra as forças deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes" (Ef 6:12) . Comentando esse versículo, William Hendricksen escreve:

    Tinha sido uma luta contra Satanás; contra os principados e potestades, os príncipes do mundo destas trevas nos lugares celestiais; contra o vício e da violência judeus e pagãos; contra o judaísmo entre os Gálatas; contra o fanatismo entre os tessalonicenses; contra a tese, a fornicação, e contencioso entre o Corinthians; contra o gnosticismo incipiente entre os Efésios e Colossenses; contra lutas sem e medos dentro; e por último mas não menos importante, contra a lei do pecado e da morte operando dentro de seu próprio coração. ( New Testament Commentary: Exposições de Epístolas Pastorais [Grand Rapids: Baker, 1965], 315)

    Os fiéis cristãos constantemente batalhas de sua própria carne, o seu próprio pecado, sua própria ignorância e preguiça. Ele ainda tem que lutar tentação de fazer coisas que são perfeitamente bons em si mesmos no lugar de outras coisas que são infinitamente mais importante. Todos os dias há novas frentes em que a luta continua.
    Em segundo lugar, Paulo reconheceu que a causa era nobre perseguiu. Ele tinha um senso tremendamente elevado de dedicação à causa divina em que ele estava envolvido. Ele estava lutando o bom combate. Kalos ( bom ) se refere ao que é intrinsecamente bom, bom em si mesmo, sem qualquer qualificação. Foi usado também daquilo que é inerente e realmente bonito e de coisas que satisfaçam plenamente a sua natureza básica e propósito. Em outra parte do Novo Testamento ele é usado de muitas dessas coisas. Em Mateus ele é usado de bons frutos (3:10), de uma boa árvore (12:33), da boa terra (13: 8), e de bom peixe (13:48). Paulo usa-lo da lei de Deus (Rm 7:16.) E de todas as Suas criaturas (1Tm 4:4.) E, de fato, contado "todas as coisas como perda, tendo em vista o valor de excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por qual sofri a perda de todas as coisas, e as considero como lixo, a fim de que eu possa ganhar a Cristo "(v. 8). Nada importava, mas a causa de Cristo.

    Foi uma grande satisfação para o apóstolo para ser capaz de dizer que Timoteo "está fazendo a obra do Senhor, como também eu sou" (1Co 16:10). Apesar de suas limitações, este co-trabalhador mais jovem era seguir os passos do apóstolo, desinteressAdãoente servir, gastando-se na causa de Cristo, proclamando fielmente a "palavra da reconciliação" divina (2Co 5:19).

    Os cristãos não são salvos simplesmente ou mesmo principalmente para seu próprio bem. Estamos em primeiro lugar guardado para a glória de Deus e para cumprir sua santa vocação para ser suas testemunhas para com um mundo perdido (Mt 28:19-20; 2 Tim. 1:. 2Tm 1:9; He 3:1). Ele deve nos motivar a produzir todo dom e talento, a cada hora e oportunidade, todos os recursos e toda a nossa energia para o serviço ao longo da vida na vontade e poder de nosso Senhor.

    Em terceiro lugar, Paulo reconheceu a necessidade de evitar vagando, para ter a auto-disciplina para ficar em seu divinamente curso até se acabar. Desde o nascimento espiritual até o tempo que Deus nos chama à Sua presença divina, que é a nossa missão divina.

    Ted Williams, o jogador de beisebol famoso, teria tido tais poderes de concentração que, quando ele estava parado no bastão, ele não poderia ser distraído mesmo por foguetes lançados a seus pés. Ele permitiu nada para interferir com sua concentração incomum naquele momento.Esse é o grau de auto-disciplina para que cada filho de Deus deve ansiar em servi-Lo. O escritor de Provérbios adverte sabiamente: "Os teus olhos olhem diretamente à frente, e deixe o seu olhar não se fixa em linha reta na frente de você prestar atenção no caminho de seus pés, e serão seguros todos os teus caminhos Não vire para a direita nem para.. à esquerda, vire o pé do mal "(Pv 4:25-27.).

    Curso é de dromos , que, literalmente, refere-se à execução de uma corrida e metaforicamente foi usada de cumprir uma carreira da vida, ocupação, ou o serviço militar. Durante seu primeiro sermão na sinagoga de Antioquia da Pisídia, Paulo falou de João Batista, dizendo: "E enquanto João estava completando seu curso [ dromos ], ele continuou dizendo: 'O que você acha que eu sou? Eu não sou Ele . Mas eis que um vem depois de mim as sandálias de cujos pés não sou digno de desatar '"(At 13:25). Usando a mesma palavra para descrever sua própria vocação, o apóstolo, alguns anos depois assegurou aos anciãos de Éfeso: "Eu não considero a minha vida de como preciosa para mim mesmo, para que eu possa terminar minha carreira [ dromos ], e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(At 20:24).

    O escritor de Hebreus adverte para os dois principais obstáculos que ameaçam incansavelmente para desviar os crentes de que Deus lhes deu curso. "Portanto, uma vez que temos uma tão grande nuvem de testemunhas que nos cercam", diz ele, "vamos também deixar de lado todooneração , eo pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com perseverança a carreira que nos está proposta "(He 12:1). Eles não são ruins, mas têm valor muito limitado.

    O segundo obstáculo mencionado em He 12:1;. 1Jo 5:161Jo 5:16). O grande apóstolo estava muito consciente de que ameaça potencial para seu próprio ministério. Ele não tinha medo de coisas como "prisões e tribulações", contanto que ele pudesse "acabar [sua] claro, eo ministério que [ele] recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus "(Atos 20:23-24). Mas ele tinha uma grande preocupação de que ele poderia de alguma forma fazer algo ou deixar de fazer alguma coisa para que o Senhor iria encontrá-lo indigno de sua vocação. "Por isso eu corro de tal forma, como não sem objetivo", disse ele. "Eu caixa de tal forma, não como batendo no ar, mas eu buffet meu corpo e faço dele meu escravo, para que, eventualmente, depois de ter pregado aos outros, eu mesmo não venha a ser desqualificado" (1 Cor 9, 26-27. ).

    O escritor de Hebreus segue para nos apontar para a única proteção contra ônus e pecado, ou seja, a fixação de "nossos olhos em Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe está proposto, suportou a cruz, desprezando a ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus "(12: 2).

    Mesmo depois de Jesus questionou o amor de Pedro e alertou para as suas aflições que vêm para o bem do evangelho, o discípulo ainda não tinha os olhos fixos no mestre. Ao contrário, ele ficou curioso sobre João, dizendo: "Senhor, ... o que sobre este homem?" e recebeu outro castigo: "Jesus disse-lhe:" Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, o que é isso para você Você siga-me! "(Jo 21:22). Em outras palavras, se o Senhor permitiu que João viver até a Segunda Vinda, que não era da preocupação de Pedro. A preocupação de Pedro deveria ter sido sobre a sua própria fidelidade.

    O famoso poema de Rudyard Kipling "Se" não é cristã, mas que capta a essência da vida adulta, a vida que mantém tudo em sua perspectiva e direito de prioridade.
    Se você pode manter sua cabeça quando tudo sobre você
    Estão perdendo a deles e culpando-o em você;
    Se você pode confiar em si mesmo quando todos duvidam de você,
    Mas tenha permissão para sua dúvida também;
    Se você pode esperar e não estar cansado pela espera,
    Ou sendo enganado, não mentir ao mentiroso,
    Ou, sendo odiado, não leve ao ódio,
    E, no entanto, não parece muito bom, nem falar muito sábio;

     

    Se você pode sonhar, e não fazer dos sonhos teus senhores;
    Se você pode pensar, e não fazer a pensamentos seu objetivo;
    Se você pode se reunir com Triunfo and Disaster
    E tratar esses dois impostores da mesma;
    Se você pode suportar ouvir a verdade você falou
    Torcido por valetes para fazer uma armadilha para tolos,
    Ou assistir as coisas que você deu sua vida a, quebrado,
    E se inclinar e construir 'em up com ferramentas gastas-out; ...

     

    Se você pode falar com multidões e manter sua virtude,
    Ou andar com Reis-nem perde o toque comum;
    Se nem inimigos nem amigos loving pode feri-lo;
    Se todos os homens contam com você, mas nenhum muito;
    Se você pode encher o minuto irreconciliável
    Com pena de 60 segundo 'run distância
    Seu é a terra e tudo o que está nele,
    E-que é mais-você será um homem, meu filho!

    Um quarto princípio fundamental da vida de Paulo foi reconhecendo a necessidade de valorizar o tempo. Temos apenas o tempo previsto por Deus, e nenhum de nós sabe quando vai acabar. Toda a vida cristã é executado pelo seu calendário divino e contra o seu relógio divino. Não sabemos quanto tempo ele vai manter aberta a porta de uma determinada oportunidade ou de todo o nosso tempo de serviço. "Tenha cuidado como você anda," portanto, Paulo aconselha, "não os homens como néscios, mas como sábios, aproveitando ao máximo o seu tempo, porque os dias são maus" (Ef 5:16). Deus nos dá muitas coisas sem limite-Seu amor, Sua graça, e muitos outros. Mas seu dom de tempo é estritamente medido.

    Em 490 B . C ., os atenienses venceram uma batalha crucial e decisivo sobre as forças do rei Dario I da Pérsia em uma planície perto da pequena aldeia costeira grega de Maratona. Um dos soldados gregos correu sem parar a partir do campo de batalha para Atenas para levar a notícia da vitória. Mas ele correu com tal esforço incondicional que ele caiu morto aos pés daqueles a quem ele entregou a mensagem. As corridas de maratona que são tão populares hoje em dia são nomeados para esse campo de batalha. Eles também são uma homenagem a esse soldado, o comprimento da corrida baseando-se na distância aproximada (pouco mais de 26 milhas) ele correu em seu último esforço máximo para seu país. Ele havia completado o seu curso, e não há maneira mais nobre para um homem morrer.

    O quinto princípio fundamental da vida e ministério de Paulo estava reconhecendo a sua missão sagrada a respeito da Palavra de Deus, o elemento de controlo de tudo o que ele disse e fez. Devemos todos querem ser capazes de dizer com honestidade e sinceridade do apóstolo,guardei a fé.

    Ter mantido é de tereo , que carrega as várias idéias de vigiar, atendendo, ou preservar. Jesus usou o verbo três vezes em sua oração sacerdotal. Ele amorosamente pediu ao pai que " manter -los [Seu povo] em teu nome, o nome que tu me deste, para que sejam um, como nós somos ", lembrando que" enquanto eu estava com eles, eu estava mantendo -os em teu nome que me deste, e eu guardava-os, e não deles se perdeu ". Alguns versos depois, Ele pediu que o Pai " mantê -los do mal "(João 17:11-12, Jo 17:15, grifo do autor; conforme 1Jo 5:18). Judas fala de crentes como aqueles "que são chamados, amados em Deus Pai, e conservados por Jesus Cristo "(Jd 1:1) . Usando um verbo diferente, mas dando a mesma advertência, Paulo Timoteo cobrado para guardar a Palavra de Deus, que havia sido confiada a ele (1Tm 6:20;. 2Tm 1:142Tm 1:14.). Independentemente dos obstáculos ou custo, estamos a preservar e proclamar o tesouro incomensurável do Palavra.

    O primeiro requisito para manter esse tesouro é reconhecer que ele é um tesouro. Uma história bonita e comovente é contada de uma jovem francesa que tinha nascido cego. Depois que ela aprendeu a ler pelo toque, um amigo deu-lhe uma cópia Braille do evangelho de Marcos. Ela leu tanto que seus dedos se tornou calejada e insensível. Em um esforço para recuperar o seu sentimento, ela cortou a pele das extremidades dos dedos. Tragicamente, no entanto, os calos foram substituídos por cicatrizes permanentes e ainda mais insensíveis. Ela sobbingly deu o livro um beijo de despedida, dizendo: "Adeus, adeus, doce palavra de meu Pai celestial." Ao fazê-lo, descobriu que seus lábios estavam ainda mais sensível do que os dedos dela tinha sido, e passou o resto de sua vida lendo seu grande tesouro com os lábios. Quem dera que todo cristão que tinha tal apetite para a Palavra de Deus!

    Em 1904, William Borden, um membro da família do leiteiro Borden, terminou o ensino médio em Chicago e foi dado um cruzeiro do mundo como um presente de formatura. Particularmente, enquanto viaja através do Oriente Médio e Extremo Oriente, tornou-se muito sobrecarregado pelos perdidos. Depois de voltar para casa, ele passou sete anos na Universidade de Princeton, o primeiro de quatro em trabalho de graduação e os três últimos no seminário. Enquanto na escola, ele escreveu estas palavras na parte de trás de sua Bíblia: "Não há reservas." Embora sua família insistiu com ele para assumir o controle da empresa, que foi a pique, ele insistiu que o chamado de Deus para o campo missionário tinha prioridade. Após a eliminação de sua riqueza, ele acrescentou: "Não retiro" depois "Sem reservas". Em seu caminho para a China para testemunhar aos muçulmanos lá, ele contraiu meningite cerebral no Egito e morreu dentro de um mês. Após sua morte, alguém que olha através de sua Bíblia descoberto estas palavras finais: "Sem arrependimentos." Ele sabia que o Senhor não exige o sucesso, só fidelidade.
    Devemos estar sempre conscientes de que nossas vidas são uma luta espiritual, porque é isso que a Palavra de Deus ensina repetidamente. Sabemos que estamos engajados na mais nobre das causas, porque é assim que a Palavra define. Estamos a trabalhar com a auto-disciplina, porque é isso que a Palavra requer. Sabemos que o nosso tempo é precioso e limitado e nós sabemos a nossa vocação é um dever sagrado, porque é isso que a Palavra declara para ser verdade.

    O Future: O Crown, com a qual ele será recompensado

    no futuro não é reservada para mim a coroa da justiça, que o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda. (4: 8)

    Loipos , traduzido no futuro, refere-se geralmente para o que permanece, aquilo que é deixado para vir. O que ainda permaneceu por Paulo, após o passado eo presente se acabaram, seria, de longe, a parte mais gloriosa de sua vida em Cristo.

    Paulo tinha a certeza, garantia inspirado pelo Espírito que , no futuro, [foi] reservada para [ele] a coroa da justiça. Depois que ele combateu o bom combate, terminei o curso, e guardou a fé, ele seria dada a A recompensa do vencedor.

    Laid-se carrega a idéia de ser armazenados de forma segura e muito bem guardado. Uma certa parte do seu tesouro celeste é armazenado com antecedência pelos próprios crentes. "Ajuntai para vós outros tesouros no céu," Comandos de Jesus ", onde nem a traça nem a ferrugem destroem, e onde os ladrões não arrombam nem furtam" (Mt 6:20). Em sua primeira carta a Timóteo, Paulo aconselha-lo para instruir as pessoas em sua congregação "fazer o bem, sejam ricos em boas obras, para ser generoso e pronto para compartilhar, armazenar-se para si o tesouro de uma boa base para o futuro , para que eles possam tomar posse daquilo que é a verdadeira vida "(1 Tim. 6: 18-19).

    Embora ele não tivesse conhecido Jesus durante Seu ministério terreno, Paulo, sem dúvida, tinha ouvido falar de sua promessa do Senhor "Bem-aventurados sereis quando os homens lançaram insultos em você, e vos perseguirem, e, disserem todo o mal contra vós, por minha causa. Alegrai-vos e alegrar-nos, a vossa recompensa nos céus é grande "(Mt 5:11-12.). Cristo também disse que seu pai vai premiar aqueles que dão, pray, rápido e em segredo, isto é, sinceramente, em vez de para o aviso prévio e louvor dos homens (Mt 6:1, Mt 6:6, Mt 6:18). Cristo será, de fato, se juntar ao pai em dispensar essas recompensas ", para o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras" (Mt 16:27). Motivadas egoisticamente boas ações podem ser de grande ajuda para outras pessoas e pode ser usado por Deus para a Sua glória, mas eles vão merecer nenhuma recompensa para o fazedor.

    Por outro lado, o bom trabalho que está sinceramente destina, mas não concluído, não por culpa do praticante irá merecer a recompensa de doer sincero, porque é o coração que Deus pesa. William Borden realizado praticamente nenhum do ministério que ele tinha imaginado, tendo sido cortado pela morte, mesmo antes de chegar ao seu campo de serviço. Mas sua declaração final de "Sem arrependimentos" era fundada na certeza de que ele tinha realmente procurou e obedecido fielmente a vontade do Senhor.

    Paulo não tinha lamenta. Ele não reivindicou perfeição. "Estou consciente de nada contra mim mesmo", disse ele, "mas não estou por esta absolvido" (1Co 4:4).

    Stephanos talvez mais comumente foi usada da coroa de flores colocadas sobre a cabeça dos atletas vencedores, assim como medalhas são colocados ao redor do pescoço dos campeões olímpicos de hoje. Foi o único prêmio (conforme 2Tm 2:5).

    Da justiça traduz o único substantivo grego dikaiosune , que é aqui um genitivo. Lingüìstica, poderia ser qualquer um genitivo de fonte, o que significa que a justiça é a fonte da coroa, ou uma genitive de aposição, caso em que a justiça descreve a natureza da coroa. Como observado acima, recompensa celestial de um crente é baseado em certa medida da sua fidelidade, tornando possível um genitivo de fonte. Mas, neste contexto, parece mais adequado tomar a justiça como uma aposta, descrevendo a coroa. É a coroa da justiça eterna, a própria justiça do Redentor concedido em plena perfeição para o crente glorificado.

    Certos recompensas que os crentes receber ou não receber será individual, com base em sua própria fidelidade. Resumindo as verdades da parábola dos talentos, Jesus disse: "Para todos os que devem mais ser dado, e terá em abundância; mas daquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado" (Mt 25:29). Paulo ensina que "todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um seja recompensado por suas obras no corpo, de acordo com o que ele tem feito, seja bom ou ruim" (2Co 5:10). Em sua carta anterior aos crentes de Corinto, ele explicou que "o trabalho de cada homem se tornará evidente, porque o dia vai mostrá-lo, porque é para ser revelada pelo fogo; e do próprio fogo provará a qualidade da obra de cada um. Se a obra de alguém que ele construiu sobre ele permanece, ele deve receber uma recompensa Se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele prejuízo; mas ele mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo "(13 46:3-15'>1 Cor 3.:. 13-15).

    Mas Paulo está aqui falando da coroa da justiça com que cada crente será coroado. Tiago fala dele como um "coroa da vida" (Jc 1:12), e Pedro como "a imarcescível coroa da glória" (1Pe 5:4), Jesus explica que cada crente terão partes iguais na vida eterna e da justiça eterna.

    Ele também nos assegura que "bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados" (Mt 5:6, ênfase adicionada). A justiça é aquela que, por graciosa provisão do Senhor, um dia será nossa colheita (2 Cor . 9:
    10) e nossa roupa (Ap 19:8.); e como vivemos nossas vidas em Cristo, o Seu Espírito Santo trabalha justiça prática em nós e através de nós (Rm 6:13, Rm 6:19; 8:. Rm 8:4; Ef 5:9). No entanto, por causa do pecado, que se agarra a nós como uma velha roupa suja, devemos lutar contra a injustiça. É somente após a conclusão de que a batalha que Sua justiça será aperfeiçoada em nós, quando recebemos a própria coroa da justiça das próprias mãos do Senhor. É a coroa do vencedor, diz Paulo, que o Senhor mesmo, o justo Juiz, premiará ... naquele dia.

    Paulo referiu-se a esse dia outras duas vezes nesta carta. Ele disse: "Por esta razão sofro também estas coisas, mas não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou convencido de que Ele é poderoso para guardar o que lhe confiei até aquele dia" (1:12 ). Alguns versos depois, ele orou para que sua amada Onesiphorus seria "encontrar a misericórdia do Senhor naquele dia" (v. 18).

    Ele está falando, é claro, do dia do retorno de Cristo, em especial, o dia da ressurreição e arrebatamento, quando "o Senhor mesmo descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus; e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro Então, nós que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor "(I Tessalonicenses 4..: 16-17). Neste glorioso dia, "todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados para isso. corruptível se revista da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revista da imortalidade. Mas, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então virão sobre a palavra que está escrito: "A morte foi tragada na vitória "(1 Cor. 15: 51-54).

    O apóstolo advertiu a igreja em Filipos, "Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas; para que experimenteis-vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus acima de qualquer suspeita, no meio de uma geração corrompida e perversa, entre a qual aparecem como luzes no do mundo, retendo a palavra da vida, para que no dia de Cristo eu tenha motivo de glória, porque eu não corri em vão, nem trabalham em vão "(Fp 2:14-16., grifo do autor).

    A perspectiva gloriosa de receber a coroa da justiça de Deus não só pertence a Paulo , mas também pertence a todos quantos amam a sua vinda. Mais uma vez, o apóstolo usa um tempo perfeito ( amei ), indicando a realização de algo no passado que tem efeitos de continuar.

    "O amor é de Deus", João diz, "e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus" (1Jo 4:7).

    Em outras palavras, uma pessoa que não ama a Deus não tem direito de Deus, seja para a salvação ou para a recompensa. E todo verdadeiro crente vai amar a Deus e as coisas de Deus, porque o amor é a marca suprema e necessária da salvação. Quando as pessoas se tornarem cristãos, eles vêm a amar a Deus. O crente regenerado é dado um novo coração, um novo testamento, e uma nova atitude espiritual, tudo o que vai ser expressa no amor, porque "o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado "(Rm 5:5). Ele não estava tomando crédito para si mesmo, mas estava reconhecendo que, pela graça e poder de Deus, trabalhando através da fidelidade humana que o Senhor exige, sua vida estava chegando ao final vitorioso. Com base na própria promessa do Senhor, que ele esperava um dia em breve para ouvir: "Muito bem, servo bom e fiel" (Mt 25:21).

    12. Amigos e Inimigos (II Timóteo 4:9-22)

    Faça todos os esforços para chegar a mim em breve; para Demas, tendo amado o mundo presente, me abandonou e foi para Tessalônica; Crescente foi para a Galácia, Tito para a Dalmácia. Somente Lucas está comigo. Pegue Marcos e traze-o contigo, porque ele é útil para mim para o serviço. Mas Tychicus enviei a Éfeso. Quando você vem trazer a capa que deixei em Trôade de Carpo, e os livros, principalmente os pergaminhos. Alexandre, o latoeiro, me fez muito mal; o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras. Estar em guarda contra ele mesmo, para que ele se opôs vigorosamente nosso ensino. Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles. Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que através de mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém.
    Saudai Priscila e Áquila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto, mas Trófimo deixei doente em Mileto. Faça todos os esforços para vir antes do inverno. Eubulus cumprimenta-lo, também Pudens e Lino, Cláudia e todos os irmãos.
    O Senhor seja com o vosso espírito. A graça seja com você. (4: 9-22)

    A empresa, governo ou organização de grande porte não pode funcionar corretamente ou sobreviver sem networking. Fornecedores, clientes, funcionários, acionistas, e muitos outros estão necessariamente envolvidos. Não há melhor ilustração desse princípio que o corpo humano, com suas peças maravilhosamente variados e intricAdãoente relacionados. Paulo usou esse número em sua primeira carta à igreja imatura e disunified em Corinto para ensinar-lhes o que a unidade ea harmonia no corpo de Cristo deve ser como (1 Cor. 12: 14-27).

    Portanto, não é surpresa que a última parte da última carta de Paulo se concentra em outras pessoas, os muitos amigos e alguns inimigos, que influenciaram o seu ministério, de uma forma ou de outra. O grande apóstolo sabia que eles estavam envolvidos em tudo o que ele fez, e nestes versos finais, ele reconhece e se lembra dessa rede de pessoas. Mesmo que ele não ministrou eficazmente sozinho. Ele tinha plena consciência da sua vocação distinta e autoridade como um apóstolo do Senhor Jesus Cristo (ver, por exemplo, Rm 1:1).

    Algumas das pessoas que eram velhos amigos e alguns eram novos, alguns foram consistentes em seu serviço e alguns não foram, alguns estavam sempre prontos para ser voluntário e alguns foram para nunca mais ser encontrado, alguns estavam dispostos a fazer qualquer sacrifício para o Senhor, e outros não estavam dispostos. Muito poucos foram os incrédulos, sendo alguns deles dentro da igreja e outros estar fora. Mas tudo era uma parte da vida de Paulo, e todos tiveram um papel em seu ministério.
    Como ele enfrentou o machado do carrasco, muitas dessas pessoas estavam em sua mente. Ao passar o manto do ministério a Timóteo, ele trouxe o jovem pastor-se atualizado sobre a condição espiritual, atividades e paradeiro de certos homens e mulheres. Alguns deles, inclusive Timoteo, ele esperava que ia visitá-lo antes de morrer. Outros ele simplesmente recebidos ou estendidos saudações de. Alguns são nomeados, e os outros não têm nome. Alguns deles que estava enviando para fora ou já tinha enviado para locais estratégicos para construir congregações vacilantes. Outros ele mencionou por causa do dano especial que tinham trazido para ele e para a causa de Cristo.
    Paulo não escreveu esta seção como uma reflexão tardia; não foi incidental, mas vital para a mensagem de inspiração Espírito. O Senhor queria que o resto de sua igreja para saber sobre essas pessoas na vida de Paulo e de aprender com sua fidelidade ou seu fracasso.

    Timoteo, o Filho Fiel

    Faça todos os esforços para chegar a mim em breve; (4: 9)

    No início de sua primeira carta a Timóteo, os endereços apóstolo ele como "meu verdadeiro filho na fé" (1:
    2) e nesta segunda carta como "meu amado filho" (1: 2). Ele não tinha outro amigo terreno que era tão caro a ele.

    Ele também não tem um colega de trabalho que era mais confiável. Ele diz à igreja de Corinto: "Rogo-vos, portanto, ser imitadores de mim. Por isso enviei para você Timóteo, que é meu filho amado, e fiel no Senhor, e ele vos fará lembrar de meus caminhos que estão em Cristo, assim como toda parte eu ensino em cada igreja "(1 Cor. 4: 16-17). No mesmo espírito de confiança, o apóstolo disse à igreja em Filipos: "Espero no Senhor Jesus enviar Timóteo para você em breve, para que eu também possa ser encorajado quando eu aprender de sua condição. Porque não tenho mais ninguém de alma gêmea que vai realmente se preocupar com o seu bem-estar "(Fil. 2: 19-20). Timoteo não só seguiu a doutrina de Paulo, mas também o seu exemplo.

    O amor era recíproco. No início da segunda carta, o apóstolo diz a Timóteo: "Agradeço a Deus, a quem sirvo com uma consciência clara a forma como os meus antepassados ​​fizeram, como eu sempre lembro de você em minhas orações, noite e dia, desejando vê-lo, mesmo se bem me lembro suas lágrimas, para que eu possa ser preenchido com alegria "(2 Tim. 1: 3-4).

    Embora o fiel e amado Lucas estava com Paulo em Roma, no momento, o apóstolo desejava ver Timoteo com o desejo de um pai, especialmente porque ele sabia que a possibilidade de vê-lo novamente nesta vida seria logo desapareceu. Foi, portanto, imperativo que Timoteo fazer todos os esforços para chegar a Paulo em breve.

    Muitos grandes líderes cristãos têm tido um mentor espiritual, alguém que tenha tido um cuidado especial em ensinar-lhes a Palavra e nos dando um exemplo de alta. Para Timoteo, é claro, essa pessoa era Paulo. Assim como ele, os orientadores, sem dúvida, tenho maior satisfação do que ver alguém sob sua vez orientação em um servo eficaz de Cristo.

    O escritor de Hebreus disse a seus leitores a "tomar conhecimento que o irmão Timóteo foi liberado" (He 13:23). Este jovem ministro estava seguindo os passos de Paulo, até o ponto de ser colocado na prisão por proclamando corajosamente e recusando-se a comprometer o evangelho.

    Demas, o Descrente Deserter

    para Demas, tendo amado o mundo presente, me abandonou e foi para Tessalônica; (4: 10a)

    Paulo se move desde o mais fiel ao mais infiel. É possível que Demas de alguma forma tinha sido valioso para Paulo e ao ministério em Roma e que o apóstolo queria Timóteo para vir em breve, a fim de pegar o trabalho que Demas havia abandonado.

    Demas é mencionado pela primeira vez por Paulo em Colossenses, que foi escrito logo após 1 Timóteo e cerca de cinco anos antes de 2 Timóteo, durante a primeira prisão de Paulo em Roma. Naquela época, Demas, junto com Lucas e Epafras, foi um dos mais próximos colaboradores do apóstolo (Col. 4: 12-14). No livro de Filemom, escrito quase ao mesmo tempo e do mesmo lugar, Paulo enviou saudações em nome de Demas, um de seus "colegas de trabalho" (Fm 1:24). O coração de Demas pode ter sido um lugar rochoso, coberto apenas por solo o suficiente para aceitar superficialmente a semente do evangelho, mas não o suficiente para trazer a salvação integral. Quando o calor do mundo "aflição ou perseguição" tornou-se muito feroz, ele murchou e caiu fora (13 5:40-13:6'>Mat. 13 5:6, 13 20:40-13:21'>20-21). Ou, talvez, o seu coração estava infestado espinho; e quando "a preocupação do mundo, e os enganos das riquezas [embargada] a palavra, ... ele [provou ser] infrutífera" (Mt 13:7). Sua reação às privações enfrentadas em sua vida física, eventualmente expostos a depravação de sua vida espiritual.

    Em qualquer caso, sua covardia foi maior do que o seu compromisso, e ele abandonou Paulo. deserta é de enkataleipo , um forte verbo que significa abandonar completamente e deixar alguém indefeso em uma situação terrível. Talvez o sacrifício de muitos confortos, incluindo a provável perda de sua própria liberdade, tornou-se um preço alto demais para Demas. Ele era um discípulo fair-tempo, que nunca havia considerado o custo de compromisso genuíno de Cristo. Ele pode ter sido apanhados emocionalmente com a idéia de uma causa nobre, que ele fez sua parte para servir quando as exigências não eram bons. Mas quando a causa se ​​tornou caro, ele estava longe de ser encontrada.

    Sua razão para fugir a Tessalônica não é dado, mas ele deve ter considerado que é um porto seguro. Talvez essa fosse a sua casa (veja Fm 1:4). Naquela época, ele deixou Tito, seu "verdadeiro filho na fé comum, ... em Creta, para que [ele] pode pôr em ordem o que ainda faltava e constituísse presbíteros em cada cidade, como [Paulo] dirigiu" (Tt 1:5), Paulo provavelmente foi para a Macedónia. De lá ele foi para a Dalmácia (também conhecido como Ilíria; conforme Rm 15:19.), Que foi localizado ao norte da Macedónia, no lado leste do Mar Adriático. Ele então viajou para o sul para Nicopolis, uma cidade na província de Achaia, perto da fronteira da Macedônia. Foi aqui que ele perguntou Tito para encontrá-lo (Tt 3:12). Pode ter sido a partir de Nicópolis que Tito passou para a Dalmácia, provavelmente a pedido de Paulo, a fim de fortalecer a igreja lá e construir seus líderes.

    Lucas, o fiel companheiro

    Somente Lucas está comigo. (4: 11a)

    Alguns intérpretes tomar menção de Paulo apenas para indicar decepção com Lucas, como se o apóstolo estava dizendo, com pesar, "Eu não tenho nenhum amigo de verdade ou ajudante de esquerda, apenas Lucas. " Mas essa visão é injusta para este homem e voa na cara de tudo o mais que sabemos dele a partir do Novo Testamento. Era, sim, que esse amigo devotado não poderia sozinho carregar o fardo do ministério em Roma, enquanto o apóstolo definhou em um calabouço sem perspectiva de libertação. Por causa da perseguição brutal de Nero, muitos crentes fugiram da capital. Aqueles que permaneceram estavam em perigo constante e precisava de orientação espiritual e incentivo mais do que nunca.

    Lucas é mencionado pelo nome apenas três vezes no Novo Testamento, do qual ele é o único autor Gentil. No entanto, ele escreveu o mais longo dos quatro evangelhos, bem como o longo livro de Atos. O próprio Paulo refere-se a este homem como "Lucas, o médico amado" (Cl 4:14) e, como um de seus "colegas de trabalho" (Fm 1:24). Por causa de sua promessa como um líder cristão, ele foi escolhido para ir com Paulo e Barnabé como eles partiram com outros companheiros de primeira viagem missionária. Mas, quando eles "chegaram a Perge, na Panfília, ... João [Marcos] deixou e voltou para Jerusalém" (At 13:13). Seja qual for a razão específica de Marcos para sair, Paulo não acho que foi adequada ou desculpável. Alguns anos mais tarde, Paulo e Barnabé partiu novamente de Antioquia para "voltar e visitar os irmãos por todas as cidades em que já anunciamos a palavra do Senhor, para ver como eles são." Barnabé queria dar a Marcos uma segunda chance ", mas Paulo continuou insistindo que não deve levá-lo ao longo de quem os havia abandonado na Panfília e não tinha ido com eles para o trabalho. E surgiu um desacordo tão acentuada que se separaram um do outro e Barnabé levou Marcos com ele, navegou para Chipre "(Atos 15:36-39). Paulo não tinha estômago para os homens que estavam preguiçoso, covarde, ou não confirmada. Ele especialmente não queria colegas de trabalho que não levariam a sua parte da carga e que saiu quando as coisas tornaram-se muito desconfortável ou exigente.

    Nós não sabemos se Marcos mudou antes ou durante o seu ministério com Barnabé, seu primo mais velho (Cl 4:10). De todos os relatos do Novo Testamento, Barnabas totalmente viveu até seu nome, que significa "Filho da consolação" (At 4:36) e, provavelmente, foi uma denominação descritiva e amoroso que lhe foi dada pela Igreja. Quando e como a mudança de Marcos ocorreu, Barnabas deve ter sido envolvido. Na época da primeira prisão de Paulo em Roma, talvez 20 anos depois que os dois se separaram-este jovem tinha se provado não só a Barnabé, mas também para Paulo. Durante esse encarceramento, o apóstolo pediu que a igreja de Colossos para acolher o agora fiel Marcos se ele os visitou (Cl 4:10) e contou-o entre seus devotos "colaboradores" (Fm 1:24), de quem ele pode ter recebido uma visão sobre a revelação que ele registra em seu evangelho. De muitas maneiras, e para muitas pessoas, ele havia se tornado um líder fiel e valorizado na 1greja primitiva, e Paulo pediu a Timóteo que trazê-lo [Marcos] com você, pois ele é útil para mim para o serviço.

    É uma grande decepção para ver servos talentosos do Senhor tornar-se desinteressado em seu trabalho e fugir das exigências e dificuldades do ministério. Mas é uma grande satisfação ver essa pessoa uma vez a partir de seus medos e desejos egoístas, e sinceramente retornar ao trabalho do reino.

    Tíquico, o mensageiro fiel

    Tíquico enviei a Éfeso. (4:12)

    Talvez Paulo já havia enviado Tychicus ... a Éfeso, que foi localizado na casa província do homem da Ásia (At 20:4.) E Colossos (Cl 4:7).

    Nós não sabemos o que habilidades Tychicus tinha, mas parece provável que o Espírito Santo lhe tinha dado o dom de serviço (Rm 12:7). Ele pode ter sido o homem que, junto com Himeneu, o apóstolo tinha "entregue a Satanás, para que possam ser ensinados a não blasfemar" (1Tm 1:20).

    Mas Paulo de identificá-lo como o latoeiro, provavelmente indica que ele não era nem daqueles homens. Alexander era um nome comum, naquele dia, e Éfeso era uma cidade grande. Like "Demétrio, um ourives, que fazia de prata nichos de Artemis" (At 19:24), este Alexanderpode ter sido uma Idolmaker que ferozmente se ressentia do apóstolo e lhe fez muito mal. Para que, assim como por seu falso ensino, o Senhor lhe retribuirá segundo as suas obras, disse Paulo. Fiel à Palavra de Deus (Dt 32:35), incluindo o seu ensino dela (Rm 12:19), ele deixou a vingança nas mãos de Deus.

    Como o apóstolo diz a Timóteo para estar em guarda contra ele mesmo, esse inimigo pode ter vivido em Roma e causou Paulo problemas durante um ou ambos de seus aprisionamentos. Nesse caso, ele estava advertindo Timóteo a estar atento para ele quando ele chegou lá para ver Paulo.

    Ainda pior do que o prejuízo causado Alexander Paulo pessoalmente foi o mal que tinha feito para a causa de Cristo por ser opõem vigorosamente a de Paulo ensino. Mais do que um inimigo de Paulo, ele era o inimigo de Deus.


    O Descrente Anonimo

    Na minha primeira defesa ninguém me apoiou, mas todos me abandonaram; pode não ser imputadas a eles. (4:16)

    Defesa traduz apologia , da qual deriva o "pedido de desculpas" Inglês "e apologética." Referia-se a uma defesa verbal e freqüentemente foi usado como um termo legal. No sistema de corte romana, uma pessoa acusada teve duas audiências, a actio prima, para estabelecer claramente a carga, eo actio secunda, para determinar culpa ou inocência. De Paulo primeira defesa , portanto, teria sido uma actio prima.

    Qualquer tipo de julgamento que era, não um dos amigos de Paulo e outros crentes tinha apoiado ele. Tal como acontece com o substantivo defesa, o verbo grego atrás suportado pode ter sido um termo jurídico, referindo-se ao testemunho oficial em tribunal. Ninguém ficou por Paulo ou testemunhou em seu nome; em vez disso, tudo o abandonou.

    Parece certo que Onesíforo, que "muitas vezes refrigerados [Paulo], e não se envergonhou de [seus] minhas cadeias" (1:16), e os fiéis Lucas (4:
    11) ainda não havia chegado em Roma. Se tivessem estado lá naquele momento, eles teria ficado por Paulo e de bom grado compartilhou seu destino.

    O preço para essa posição poderia ter sido alta. Porque Paulo era um líder bem conhecido entre os cristãos, e porque Nero foi tão veementemente anti-cristã, alguns estudiosos acreditam que o próprio imperador pode ter presidido esta audiência. Apenas alguns anos antes, Nero tinha definido Roma em chamas, culpando a escritura incrivelmente insensível e mal sobre os cristãos. Em vida, alguns cristãos foram costurados em peles de animais sacrificados recentemente e liberado para a arena entre os cães selvagens, que eles rasgou em pedaços. Outros foram revestidas com piche e incendiado para iluminar festas no jardim de Nero. Isso seria nenhuma desculpa, é claro, para aqueles a quem Jesus não é chamado para tomar as suas próprias cruzes e segui-Lo (Mt 10:38;. Mt 16:24; Mt 27:40).

    E, embora suas ações eram indefensáveis, talvez alguns deles só rejeitou Paulo, não Cristo. Alguns podem ter sido fracos de coração, mas não falso-hearted. Em qualquer caso, Paulo orou para que sua deserção pode não ser imputadas a eles. Como Estevão (At 7:60) e o próprio Senhor (Lc 23:24), o apóstolo tinha um espírito extremamente indulgente.

    Cristo, o Senhor Fiel

    Mas o Senhor esteve ao meu lado e me fortaleceu, para que através de mim a proclamação fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem; e fiquei livre da boca do leão. E o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial; A ele seja a glória para todo o sempre. Amém. (4: 17-18)

    Em todo o Império perseguição da igreja tinha começado e Paulo estava em julgamento por sua vida. Ele estava diante do tribunal romano terrível, talvez antes do próprio Nero. O tribunal teria sido preso com os espectadores, tanto quanto nos ensaios de pessoas famosas em nossos dias, exceto que nenhum dos espectadores em Roma estava do lado de Paulo (conforme At 23:11).

    Os versículos 17:18 formam o ápice dessa passagem, atestando a fidelidade de Cristo, o Senhor [que] estava com [Paulo] e fortaleceu [ele]. Ele estava lá, não só, ou mesmo principalmente, pelo amor de Paulo, mas que, por meio do apóstolo a proclamação do evangelho fosse cumprida, e que todos os gentios a ouvissem. Paulo foi o apóstolo único e divinamente designado para os gentios (Rm 11:13), e foi, acima de tudo para a sua salvação e para a glória do Senhor que o próprio apóstolo ministrou (conforme At 9:15; At 22:21; At 26:17).

    Paulo muitas vezes tinha sido libertado da boca do leão, uma figura comum de perigo mortal (ver Sl 22:21;. Sl 35:17). Foi também o perigo específico para o qual o Senhor permitiu que Daniel seja colocado e do qual Ele milagrosamente salvo o profeta (6 Dan: 16-23.). Um incomensuravelmente maior ameaça-a Paulo, e para cada crente-vem do próprio Satanás, o nosso "adversário, o diabo, [que] anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar" (1Pe 5:8). "Tudo o que eu enfrento", declarou ele, o Senhor me livrará de toda má ação, e me levará salvo para o seu reino celestial. Ele sabia que a conclusão da sua própria salvação estava mais perto do que quando ele acreditava primeiro (conforme Rm 13:11) e preferencial ", em vez de estar ausente do corpo e estar em casa com o Senhor" (2Co 5:8). E, embora o apóstolo não iria desistir da batalha até que o Senhor levou-o para casa, sua solidão, dor, privação e abandono fez a perspectiva do céu ainda mais atraente.

    Por isso e por tudo o que o Senhor tinha feito, estava fazendo, e ainda estava por fazer, Paulo exultou: A ele seja a glória para todo o sempre. Amém.

    Os fiéis Old Friends

    Saudai Priscila e Áquila, e à casa de Onesíforo. Erasto ficou em Corinto, mas Trófimo deixei doente em Mileto. (4: 19-20)

    Paulo não deixou de lembrar velhos amigos. Ele havia conhecido Priscila e Aquila em Corinto em sua segunda viagem missionária. Eles fugiram 1tália, quando o imperador Claudius ordenou que todos os judeus expulsos de Roma (At 18:2). Ele também pode ter sido o homem a quem o apóstolo enviada com Timóteo para ministrar na Macedônia (At 19:22).

    Trophimus era um nativo da província da Ásia, especificamente a cidade de Éfeso, e havia acompanhado Paulo da Grécia para Trôade (Atos 20:1-6). Ele provavelmente ajudaram a levar a oferta para a igreja em Jerusalém, onde ele era a causa involuntária da prisão de Paulo para, presumivelmente, trazendo um gentio ao templo (At 21:29). Em sua viagem a Roma, Paulo infelizmente teve de deixá-lo doente em Mileto.

    É importante notar que Paulo não fez nenhum esforço para se curar Trófimo, que, aliás, esteve presente no serviço de fim de noite em Trôade, quando o apóstolo milagrosamente restaurado vida para Eutychus, um jovem que foi dormir durante o sermão e caiu fora de uma janela para a morte (Atos 20:9-10; conforme v. 4). Os dons de sinais foram chegando ao fim. Não há nenhuma evidência de que qualquer dos apóstolos, incluindo Paulo, realizou milagres, de qualquer tipo durante seus últimos anos. À medida que mais e mais do Novo Testamento foi revelada e colocados à disposição da igreja, a Palavra de Deus não é mais necessário a verificação de milagres.

    Os fiéis Novos Amigos

    Faça todos os esforços para vir antes do inverno. Eubulus cumprimenta-lo, também Pudens e Lino, Cláudia e todos os irmãos. (4:21)

    Antes que ele se estende saudações em nome de outros crentes que agora serviam com ele e para ele em Roma, Paulo expande um pedido anterior (v. 9), pedindo a Timóteo para fazer todo esforço para vir antes do inverno. Ele precisa desesperAdãoente a capa para o calor .Quanto aos livros e pergaminhos, Paulo percebeu que a pouca luz que ele agora tinha para leitura e escrita diminuiria ainda mais como os dias se tornaram mais curtos.

    Saudações finais são estendidos em nome Eubulus, ... Pudens e Linus. Os três nomes foram Latina, talvez indicando que os homens eram da Itália e tinha sido membros da igreja em Roma.

    Claudia era um crente fiel e amigo íntimo de Paulo sobre quem se sabe mais nada. Conjectura e lendas têm sugerido que ela era a esposa ou a mãe de Linus, mas nenhuma evidência firme apoia esses pontos de vista.

    A Bênção

    O Senhor seja com o vosso espírito. A graça seja com você. (04:22)

    Todas as pessoas Paulo menciona nesta passagem faziam parte da rede em que ele estava envolvido. A rede inclui homens e mulheres, amigos próximos e inimigos declarados, os fiéis e o desertor, o verdadeiro crente e incrédulo. De uma forma ou de outra, todos eles afetaram o ministério e evangelismo da igreja primitiva, especialmente o ministério e evangelismo deste grande apóstolo.
    Como sempre, o foco de Paulo estava em o Senhor, a quem ele agora pede para ficar com aqueles amigos especiais e colegas de trabalho em espírito. A maioria deles nunca mais ver ou ouvir de novo. Ele os deixou nas mãos do Senhor e na Sua graça.

     


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de II Timóteo Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

    II Timóteo 4

    O fundamento do chamado de Paulo — 2Tm 4:1-6 O dever do cristão — 2Tm 4:1-6 (cont.)

    Ouvintes insensatos - 2Tm 4:1-6 (cont.)

    Paulo chega ao fim — 2Tm 4:7-8

    A alegria de ter combatido o bom combate — 2Tm 4:7-8 (cont.) Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15

    Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15 (cont.) Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15 (cont.) Uma lista de honra e de desonra — 2Tm 4:9-15 (cont.)

    Últimas palavras e saudações - 2Tm 4:16-22 Um romance oculto? - 2Tm 4:16-22 (cont.)

    O FUNDAMENTO DO CHAMADO DE PAULO

    2 Timóteo 4:1-6

    Ao chegar no final de sua Carta, Paulo deseja preparar e desafiar a

    Timóteo para sua tarefa. Para fazê-lo, lembra-o de três coisas que concernem a Jesus.

    1. Jesus é o juiz de vivos e mortos. Algum dia se comprovará a

    tarefa de Timóteo; esta comprovação será levada a cabo por ninguém mais que pelo próprio Jesus Cristo. A tarefa de um cristão deve ser o suficientemente boa, não para satisfazer aos homens, senão para satisfazer a Jesus. Deve realizar cada tarefa em forma tal que possa tomá-la e oferecê-la a Cristo. Não lhe interessam nem a crítica nem o veredicto dos homens. A única coisa que deseja é o "Muito bem!" de Jesus Cristo. Se todos dentro da Igreja e no mundo fizéssemos nossa tarefa com este espírito, a diferença na vida seria incalculável. Isso nos salvaria de ter um espírito suscetível que se ofende com as críticas dos homens; isso nos salvaria do espírito de auto-valorização que se preocupa de assuntos que têm que ver com os direitos pessoais e o prestígio pessoal, isso nos salvaria do espírito centrado em si mesmo que

    demanda agradecimentos e louvores dos homens por cada um de seus atos; isso nos salvaria de nos sentir feridos pela ingratidão dos homens. O cristão se concentra em Cristo.

    1. Jesus é o conquistador que retorna. “Conjuro-te... pela sua

    manifestação", diz Paulo. A palavra que utiliza é epifaneia. Epifaneia utiliza-se de duas maneiras especiais. Refere-se à intervenção manifesta de algum deus. E é usada em especial com relação ao imperador romano. Sua ascensão ao trono do Império era sua epifaneia; e em particular — e este é o pano de fundo do pensamento de Paulo aqui — foi utilizada para referir-se à visita do imperador a qualquer província ou cidade. A aparição do imperador em qualquer lugar era sua epifaneia. Obviamente quando o imperador devia visitar qualquer lugar, todo ficava em perfeita ordem. Varriam-se e se adornavam as ruas; punha-se todo o trabalho em dia. Branqueava-se e se decorava a cidade para que estivesse preparada para a epifaneia do imperador. Assim, pois, Paulo diz a Timóteo: "Sabe o que acontece quando qualquer cidade está esperando a epifaneia do imperador; você está esperando a epifaneia de Jesus Cristo; faça seu trabalho em tal forma que tudo esteja preparado em qualquer momento que Ele chegar." O cristão ordena de tal maneira sua vida que em qualquer momento está preparado para a vinda de Cristo.

    1. Jesus é Rei. Paulo insiste com Timóteo à ação ao lembrá-lo do Reino de Jesus Cristo. Chegará o dia em que os reinos do mundo serão o Reino do Senhor. Em todo reino o cidadão que obedece as leis e honra o rei é honrado ele mesmo. Assim que Paulo diz a Timóteo: "Viva e trabalhe de tal maneira que tenha um lugar de privilégio na lista dos cidadãos do Reino quando este chegar."

    Este é nosso motivo cristão para trabalhar e servir. Nossa tarefa deve ser tal que possa suportar o escrutínio de Cristo. Nossas vidas

    devem ser tais que possam dar as boas-vindas à aparição do Rei. Nosso serviço deve ser tal que demonstre a realidade de nossa cidadania no

    Reino de Deus.

    O DEVER DO CRISTÃO

    2 Timóteo 4:1-6 (continuação)

    Há poucas passagens no Novo Testamento nas quais os deveres do mestre, pregador e evangelista cristão estão mais claros que aqui.

    O mestre cristão deve ter urgência. A mensagem que leva é literalmente questão de vida ou morte. O mestre e o pregador que realmente levam sua mensagem às pessoas são aqueles que têm um tom

    fervente em suas vozes. Spurgeon tinha uma verdadeira admiração por Martineau. Martineau era unitário, e portanto negava a divindade de Jesus Cristo, enquanto que Spurgeon cria nela com uma intensidade

    apaixonada. E não obstante, mais de uma vez Spurgeon expressou verdadeira admiração por Martineau. Alguém disse a Spurgeon: "Como pode dizer que admira Martineau? Não crê no que prega." Spurgeon respondeu: "Eu não, mas ele sim." Qualquer homem com ardor em sua

    voz reclama, e receberá, a atenção dos demais.

    O mestre cristão deve persistir. Tem que apresentar a mensagem de Cristo “quer seja oportuno, quer não”. Como Teodoro de Mopsueste o

    assinalou: "O cristão deve considerar que todo momento é uma oportunidade para falar de Cristo." Dizia-se que sempre que ele conversava com George Morrison, da Wellington Church, de Glasgow,

    chegava-se a Cristo. Isto não quer dizer que não devamos escolher o momento de falar, porque há uma cortesia na evangelização como há em qualquer outro contato humano; mas sim significa que bem podemos ser

    muito tímidos para falar com outros a respeito de Jesus Cristo.

    Paulo continua falando do efeito que deve produzir o mestre, o pregador e a testemunha cristãs.

    Deve replicar. Deve fazer com que o pecador se dê conta de seu pecado. Walter Bagehot disse uma vez: "O caminho à perfeição atravessa uma série de desgostos."De uma maneira ou outra deve-se fazer com que o pecador se sinta aborrecido consigo mesmo e com seu

    pecado. Epicteto descreve o contraste entre o falso filósofo, que busca a

    popularidade, e o verdadeiro, cujo único fim é o bem dos que o escutam. O falso filósofo diz aos que o escutam que é uma pessoa de grandes habilidades, sinceridade e legitimidade. Busca a adulação; gaba-se com sua auto-estima. O convite do verdadeiro filósofo é: "Convido-os a vir e ouvir que estão no caminho equivocado — que vocês não sabem que coisas são boas e quais são más — que são infelizes e desafortunados." "A conferência de um filósofo é uma cirurgia; ao a pessoa retirar-se não deve ter sentido prazer, mas sim dor." Alcibíades, o brilhante mas corrompido ateniense, estava acostumado a dizer a Sócrates: "Sócrates, eu te odeio, porque cada vez que me encontro contigo, faz-me ver o que sou." O essencial em primeiro lugar é obrigar o homem a ver-se como é.

    Deve repreender. Nos grandes dias da Igreja havia uma intrepidez total em sua voz. E devido ao fato de que a Igreja não temia, aconteciam coisas.

    E. F. Brown nos relata um incidente ocorrido na Índia. Havia certo jovem nobre numa suíte na casa do vice-rei em Calcutá que ficou famoso por sua libertinagem e maus hábitos. Um dia o Bispo Wilson pôs suas

    vestimentas, dirigiu-se à Casa de Governo e disse ao vice-rei: "Sua excelência, se o Lorde... não deixa Calcutá antes do próximo domingo, eu o denunciarei do púlpito da catedral." Antes de que chegasse no

    domingo o jovem tinha ido embora. Ambrósio de Milão foi uma das grandes figura da Igreja primitiva. Era amigo íntimo de Teodósio, o Imperador, quem era cristão mas tinha um temperamento violento e ingovernável. Ambrósio nunca vacilou em dizer a verdade ao Imperador.

    Dizia: "Quem ousará te dizer a verdade se não o fizer um sacerdote?" Teodósio tinha nomeado a um de seus amigos íntimos, Botherich, como governador de Tessalônica. Botherich era um bom governador. Teve

    ocasião de encarcerar a um famoso auriga por conduta infamante. A popularidade destes aurigas era incrível. O povo se levantou em rebelião e assassinou Botherich. Teodósio estava enlouquecido de ira. Ambrósio

    lhe rogou que discriminasse ao castigar, mas Rufino, seu ministro de Estado, deliberadamente acendeu ainda mais sua irritação. Teodósio

    enviou ordens para que se realizasse uma matança de vingança em Tessalônica. Mais tarde enviou uma contra-ordem, mas era muito tarde para que esta nova ordem chegasse a Tessalônica a tempo. O teatro de Tessalônica tinha repleta sua capacidade; fecharam-se as portas; e os soldados de Teodósio entraram matando homens, mulheres e meninos durante três horas. Foram, assassinadas mais de sete mil pessoas. Chegaram notícias do massacre a Milão. Teodósio se apresentou na igreja no domingo seguinte. Ambrósio se negou a admiti-lo. O imperador rogou que lhe perdoasse. Passaram oito meses e mais uma vez foi à igreja. Outra vez Ambrósio lhe negou a entrada. Finalmente o Imperador de Roma teve que permanecer prostrado no solo com os penitentes antes de que lhe fosse permitido novamente adorar na igreja. Em seus dias de grandeza a Igreja não temia repreender.

    Em nossas relações pessoais uma palavra de advertência e de repreensão salvaria muitas vezes a um irmão de um pecado e de muitas

    quedas. Mas, como alguém disse, essa palavra deve ser tal como "irmão corrigindo a outro irmão". Deve ser pronunciada com consciência de

    nosso pecado comum. Não está em nós levantar-nos como juízes morais de ninguém; não obstante, é nosso dever dizer a palavra de advertência quando é necessário.

    Deve exortar. Este é o outro lado da questão. Nenhuma reprimenda, nenhuma sentença condenatória deveria ser tal que levasse o homem ao desespero e lhe tirasse o ânimo e a esperança. Não só se deve repreender os homens, deve exortar-se também. A exortação é um dever ao menos

    tão cristão como a reprimenda.

    Ainda mais, o dever cristão da sentença condenatória, da reprimenda, da exortação deve ser levado a cabo com uma paciência infatigável. A palavra é makrothumia, e descreve o espírito que nunca se irrita, nunca se zanga, nunca se cansa, nunca desespera; descreve o espírito que nunca perde sua fé na natureza humana, e nunca considera a ninguém perdido e sem possibilidade de salvação. O cristão crê

    pacientemente nos homens porque crê poderosamente no poder de Cristo que tudo transforma.

    OUVINTES INSENSATOS

    2 Timóteo 4:1-6 (continuação)

    Logo Paulo continua descrevendo os ouvintes insensatos. Adverte a Timóteo que chegará o dia em que os homens decidirão não ouvir os

    ensinos verdadeiros e buscarão mestres que causem prazer a seus ouvidos com seus ensinos agradáveis, lisonjeiros e novos, e que lhes dirão precisamente as coisas fáceis e confortáveis que desejam ouvir.

    Na época de Timóteo era tragicamente fácil encontrar a tais mestres. Eram chamados sofistas. Iam de cidade em cidade, oferecendo ensinar qualquer coisa em troca de pagamento. Isócrates diz deles: "Tratam de atrair alunos com tarifas baixas e grandes promessas.

    Estavam preparados para ensinar todas as virtudes por 30 ou 40 dólares. Podiam ensinar a uma pessoa a discutir com sutileza e a usar sagazmente as palavras até que pudesse fazer com que as piores razões parecessem

    como as melhores. Platão os descreveu sem piedade: "Caçadores de homens jovens de riqueza e posição, com educação fingida como suas presas, e uma tarifa para seu objetivo; fazem dinheiro utilizando

    cientificamente argúcias na conversação privada, ainda que saibam muito bem que o que estão ensinando está equivocado."

    Competiam pela clientela. Dión Crisóstomo escreveu a respeito

    delas: "Pode-se ouvir a muitos pobres e arruinados sofistas gritando e faltando com o respeito, e a seus discípulos, como os chamam, disputando, e muitos escritores de livros lendo suas estúpidas composições, e muitos poetas cantando seus poemas e muitos histriões exibindo suas maravilhas, e muitos adivinhos dizendo o significado dos prodígios, e a dez mil retóricos retorcendo juízos, e a um número não menor de comerciantes oferecendo seus diversos produtos."

    Os homens nos dias de Timóteo estavam rodeados de falsos mestres que apregoavam seus inúteis conhecimentos. Sua política deliberada era a de encontrar argumentos e ensinos por meio das quais o homem pudesse justificar-se por fazer o que desejava. Até hoje qualquer mestre cujo ensino tenda a fazer com que os homens não considerem seus pecados, é uma ameaça para o cristianismo e para a humanidade.

    Em contraste, Timóteo deve ser responsável por certos deveres.

    Deve ser sóbrio em tudo. A palavra (nefein) significa que deve ser moderado e ter domínio próprio, como um atleta que tem suas paixões,

    seus apetites e seus nervos sob controle. Hort diz que a palavra descreve "um estado mental livre de toda perturbação ou estupefação... todas as

    faculdades estão dominadas, todos os fatos e todas as considerações são enfrentadas deliberadamente." O cristão não é vítima de loucuras. A estabilidade é o distintivo do cristão num mundo desequilibrado e muitas

    vezes insano.

    Deve suportar as aflições. O cristianismo tem seu preço, e o cristão deve pagá-lo sem protestar e sem lhe lamentar

    Deve fazer o trabalho de um evangelista. Apesar das sentenças condenatórias, da reprimenda, da advertência, o cristão é essencialmente um portador das boas novas. Se o cristão insistir na disciplina e na

    negação de si mesmo, é porque é possível obter uma felicidade muito maior que a que jamais poderão outorgar os prazeres baratos do mundo.

    Deve cumprir seu ministério. O cristão tem só uma ambição: ser de utilidade para a Igreja da qual forma parte, e para a sociedade em que

    vive. A oportunidade que não deve perder não é o do lucro fácil; é a oportunidade de ser servidor a seu Deus, sua Igreja e seus semelhantes.

    PAULO CHEGA AO FIM

    2 Timóteo 4:7-8

    Para Paulo agora o fim estava muito perto, e ele sabia. Quando

    Erasmo estava envelhecendo, disse: "Sou um veterano, ganhei minha

    jubilação, devo deixar o posto de luta dos homens jovens." Paulo, o velho guerreiro, está deixando suas armas para que Timóteo as tome.

    Não há outra passagem no Novo Testamento mais cheia de vívidas descrições.

    "Minha vida", diz Paulo, "chegou ao momento em que deve ser sacrificada." A palavra que Paulo utiliza aqui para sacrificada é o verbo spendesthai. Spendesthai literalmente significa derrubar como uma libação para os deuses. Toda comida romana terminava com uma

    espécie de sacrifício. Tomava-se uma taça de vinho e a derrubava (spendesthai) para os deuses. É como se Paulo dissesse: "O dia terminou; é hora de que me levante e vá; minha vida deve ser oferecida como um

    sacrifício a Deus." Não pensava que ia ser executado; pensava que ia oferecer sua vida a Deus. Sua vida não lhe era tirada; estava-a entregando. Desde o momento de sua conversão Paulo devotou tudo a

    Deus: seu dinheiro, sua erudição, sua força, seu tempo, o vigor de seu corpo, a clareza de sua mente, a devoção de seu coração apaixonado. Só ficava por oferecer a própria vida, e Paulo ia entregá-la com alegria.

    Continua dizendo: 'O tempo de minha partida está próximo." A palavra que utiliza para partida é vívida; é a palavra analysis, e contém muitas figuras, cada uma das quais nos diz algo a respeito de deixar esta

    vida.

    1. É a palavra que descreve a ação de desprender o animal do jugo de um carro ou um arado. A morte era para Paulo um descanso do trabalho. Ele se sentiria contente ao deixar cair a carga. Como o

    assinalou Spencer, o descanso depois do trabalho, o porto logo depois de um mar tormentoso, a morte depois da vida, são coisas formosas. Logo depois de uma vida atormentada, dormiria bem.

    1. É a palavra que significa deixar soltos os laços ou as cadeias. A morte para Paulo era uma libertação e um alívio. ia mudar o confinamento de uma cárcere romana pela gloriosa liberdade dos átrios

    do céu.

    1. Significa afrouxar as amarras de uma tenda. Para Paulo chegava o momento de novamente levantar acampamento. Tinha feito muitas viagens através dos caminhos da Ásia Menor e da Europa. Agora estava começando sua última e grandiosa viagem; estava tomando o caminho que levava a Deus.
    2. Significa soltar as amarras de um barco. Muitas vezes Paulo tinha navegado pelo Mediterrâneo, e havia sentido como o barco deixava o porto rumo às águas profundas. Agora estava por lançar-se à

    profundidade maior de todas; estava içando as velas para cruzar as águas da morte e atracar no porto da eternidade.

    De modo, pois, que para o cristão, morrer é deixar uma carga para

    descansar. É romper as cadeias e sentir-se livre. É levantar acampamento para tomar residência nos lugares celestiais. É soltar as amarras que atam a este mundo para içar as velas numa viaje que finaliza na presença de Deus. Quem temerá esta morte, então?

    A ALEGRIA DE TER COMBATIDO O BOM COMBATE

    2 Timóteo 4:7-8 (continuação)

    Paulo continua falando ainda com essas descrições vívidas que dominava tão bem: “Combati o bom combate, completei a carreira,

    guardei a fé.” É provável que Paulo aqui não esteja utilizando três exemplos diferentes de três esferas da vida, mas sim uma mesma descrição de uma esfera da vida: dos jogos.

    1. Em primeiro lugar, diz: “Combati o bom combate”. A palavra que utiliza para combate é agon, uma competição na arena do circo romano. Quando um atleta pode dizer realmente que fez o melhor

    possível, quando sai do campo consciente de que pôs até o último grama de energia na competência, quando foi uma boa luta e uma competição justa, então, ganhe ou perca, haverá satisfação em seu coração. Paulo chegou ao fim, e está muito seguro de que sua atuação foi boa.

    Quando morreu a mãe do Sir James Barrie, este declarou: "Posso olhar para trás, e ver que nada ficou sem fazer." Não há maior satisfação no mundo que a de saber que fizemos o melhor possível.

    1. Em segundo lugar, Paulo diz: "Completei a carreira." Essa é precisamente a dificuldade na vida. É fácil começar; é duro terminar. Na

    vida é necessária a resistência, e muita gente não a tem.

    Um homem muito famoso foi solicitado a deixar que escrevessem sua biografia enquanto estava vivo. Não quis absolutamente dar a

    permissão, e a razão para isso foi: "Vi muitos homens falharem na última volta." É fácil arruinar uma vida nobre com uma insensatez final; é fácil desmerecer um bom dossiê, em nossa tarefa no mundo e na 1greja,

    com algo que o danifica tudo. Mas Paulo declara que terminou a carreira.

    Há uma profunda satisfação ao chegar à meta. Talvez a carreira mais famosa do mundo é a Maratona. A Batalha de Maratona foi uma

    das batalhas decisivas do mundo. Nela os gregos enfrentaram os persas. Se os persas tivessem ganho, a glória da Grécia nunca teria florescido. Contra disparidades temíveis, os gregos ganharam a vitória e, logo da

    batalha, um soldado correu durante todo um dia e uma noite para levar a notícia a Atenas. Correu direto aos magistrados de Atenas: "Alegrem— se!", ofegou, "conquistamos" e enquanto transmitia sua mensagem caiu

    morto. Tinha completado seu caminho e realizado seu trabalho, e não há maneira melhor para que um homem morra.

    1. Em terceiro lugar, Paulo diz: "Guardei a fé." Esta frase pode ter mais de um significado e pano de fundo. Se mantivermos o pano de

    fundo dos jogos é o seguinte: Os grandes jogos da Grécia eram as Olimpíadas; a estes jogos chegavam os maiores atletas do mundo; o dia antes dos jogos se reuniam todos os competidores e prestavam um

    juramento solene perante os deuses de que não tinham tido menos de dez meses de treinamento, e que não recorriam a nenhuma armadilha para ganhar. Prometiam guardar as normas da honra nas competências. De

    modo que Paulo poderia ter estado dizendo: "Guardei as normas; participei dos jogos com honra." Seria grandioso morrer sabendo que

    nunca em nossas vidas transgredimos as normas da honra e da honestidade na carreira da vida.

    Mas dissemos que esta frase poderia ter outros significados. Era uma frase comum no mundo dos negócios. Era a frase comum que os

    gregos usavam para dizer: "Mantive as condições do contrato; fui leal a meu compromisso." Se Paulo a utilizou desta maneira, quis dizer que se comprometeu a servir a Cristo, e que manteve seu compromisso, e que nunca falhou com seu Mestre. Ou ainda, poderia significar: "Mantive

    minha fé: não perdi nunca minha confiança, nem minha esperança." Se Paulo a utilizou desta maneira, quis dizer que fizesse bom ou mau tempo, em liberdade ou no cárcere, em todos os perigos em terra e mar,

    e agora perante a própria morte, nunca tinha perdido sua perfeita confiança e fé em Jesus Cristo. Dentro de seu coração havia uma esperança que nunca vacilava, que flamejou durante toda sua vida e com

    a qual, finalmente, enfrentou a morte.

    Paulo continua dizendo que lhe está guardada uma coroa. Nos jogos da Grécia o prêmio maior era a coroa de louro. O ganhador era coroado

    com ela; levá-la posta era a maior honra para um atleta. Lutava por uma coroa que em poucos dias estaria murcha e enrugada. Mas Paulo sabia que lhe esperava uma coroa que nunca iria murchar.

    Neste momento Paulo vai do veredicto dos homens ao de Deus. Sabia que em pouco tempo estaria perante o estrado do juízo romano, e que seu juízo só podia ter um fim. Sabia qual ia ser o veredicto de Nero, mas também conhecia o veredicto de Deus. O homem cuja vida está

    dedicada a Jesus Cristo é indiferente ao veredicto dos homens. Não lhe interessa se o condenam, se escuta a seu Mestre dizendo: "Muito bem!"

    E logo Paulo faz soar ainda outra nota. Esta coroa não espera

    somente a ele; espera a todos aqueles que esperam a vinda do Rei. É como se Paulo dissesse ao jovem Timóteo: "Timóteo, meu fim está próximo; e sei que vou rumo à minha recompensa. Se você seguir meus passos, sentirá a mesma confiança e a mesma alegria quando chegar o fim." A alegria de Paulo está ao alcance de toda pessoa que combate no

    na mesma batalha, que também finaliza a carreira e que também guarda a fé.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15

    Aqui Paulo escreve uma espécie de lista de honra e de desonra de

    seus amigos. Alguns deles só são nomes para nós. De outros obtemos nos Atos pequenos exemplos reveladores. Podemos reconstruir algumas

    das histórias se nos permite utilizar nossa imaginação. Consideremos a alguns dos nomes desta lista.

    A peregrinação espiritual de Demas

    Primeiro na lista está Demas. Menciona-se a Demas em três oportunidades nas Cartas de Paulo; e pode ser que as três referências escondem nelas a história de uma tragédia. (1) Em Filemom 24, Demas aparece numa preparada de um grupo de homens aos que Paulo chama seus colaboradores. (2) Em Cl 4:14 se menciona a Demas sem nenhum comentário. (3) Aqui Demas é o Demas que traiu a Paulo porque amava a este mundo. Encontramo-nos aqui com a história de uma degeneração espiritual. Pouco a pouco o colaborador converteu-se no desertor; o título de honra é mudado por um nome vergonhoso.

    O que aconteceu a Demas? Não podemos assegurá-lo, mas podemos adivinhá-lo.

    1. Pode ser que Demas tivesse começado a seguir a Cristo sem levar em conta o custo. Pode ser que Demas fosse uma destas pessoas

    que chegam a Cristo num momento de brilho espiritual. Pode ser que se encontrasse na 1greja num momento emocionalmente carregado, sem nunca ter pensado nem enfrentado o custo de ser cristão. E pode ser que Demas não fosse totalmente culpado. Há um tipo de evangelismo que

    proclama: "Aceite a Cristo e você encontrará descanso, paz e alegria."

    Há um sentido, o mais profundo de todos, em que isto é tremendo e gloriosamente certo. Mas também é certo que é quando aceitamos a Cristo que começam nossos problemas. Até esse momento vivemos de acordo com o mundo e com suas normas. Devido a isto a vida era fácil, porque inevitavelmente seguíamos o caminho do menor esforço e íamos com a multidão. Mas uma vez que o homem aceita a Cristo, aceitou um conjunto de normas totalmente novas; compromete-se a uma atitude nova em seu trabalho, em sua relação pessoal, em seus prazeres, em sua conduta, em seu falar, nas coisas que se permitem fazer. E certamente haverá choques. Pode ser que Demas tenha sido levado à Igreja num momento de emoção, sem pensar; e então quando vieram a impopularidade, a perseguição, a necessidade de sacrifício, a solidão, o cárcere, Demas se afastou, porque nunca tinha aceito isso. Quando um homem se responsabiliza a seguir a Cristo, o essencial em primeiro lugar é que saiba o que está fazendo.

    1. Pode ser que Demas chegasse ao desgaste inevitável dos anos. Os anos têm uma forma de nos tirar os ideais, de nos satisfazer com cada

    vez menos, de baixar nosso nível, de nos acostumar à derrota.

    Halliday Sutherland nos relata como se sentiu quando foi habilitado para agir como médico. Se na rua ou em qualquer lugar chegava o

    chamado: "Há um médico aqui?", emocionava-se, orgulhoso e desejoso de adiantar-se e ajudar. Mas à medida que passaram os anos, um pedido e um requerimento tal converteu-se numa moléstia. Tinha desaparecido a emoção.

    W. H. Davies, o vagabundo que também foi um dos maiores poetas, tem uma passagem reveladora a respeito de si mesmo: Caminhou para ver a Abadia de Tintern, que tinha visitado pela última vez vinte e sete

    anos atrás; e disse, ao chegar: "Ao estar de pé ali, vinte e sete anos depois, e comparar o entusiasmo do jovem com meus indiferentes sentimentos atuais, não me senti muito contente comigo mesmo. Por

    exemplo, naquele momento teria sacrificado tanto a comida como o

    sonho para ver qualquer coisa maravilhosa; mas agora minha prioridade não era a de buscar coisas belas."

    Dean Inge tinha um sermão sobre o Sl 91:6: "A destruição que impera ao meio-dia." Chamou-o "O perigo da Idade Média". Não há

    nenhuma ameaça tão perigosa nem tão insidiosa para os ideais como a ameaça dos anos. E essa ameaça só pode ser apartada e derrotada vivendo constantemente na emoção da presença de Jesus Cristo.

    1. Paulo diz de Demas que "amava a este mundo". O problema de

    Demas pôde ter sido muito simples e entretanto terrível. Pode ter sido simplesmente que amava a comodidade mais que a Cristo, que amava o caminho fácil mais que o caminho que levava primeiro à cruz e logo às estrelas. Pode ser que Demas preferisse ser um homem próspero no mundo a ser um cristão. Preferia uma prosperidade branda ao heroísmo atlético do caminho cristão.

    Pensamos em Demas, não para condená-lo, senão para simpatizar com ele, pois muitos de nós somos como ele.

    Mas é apenas possível que este seja o começo e não o final da

    história de Demais. O nome Demas é exatamente o mesmo que Demétrio. Demas é a forma cortada e familiar de Demétrio. Demétrio e Demas eram nomes comuns e o que estamos por sugerir agora não é necessariamente um fato histórico; mas bem poderia ter sido pela misericórdia de Deus.

    Em duas oportunidades nos encontramos com um Demétrio na história do Novo Testamento. Houve um Demétrio que dirigiu a revolta

    dos ourives em Éfeso, que quis linchar a Paulo porque lhes tinha tirado o comércio do templo (At 19:25). Havia um Demétrio do qual escreve João dizendo que estava bem informado em tudo e que conhecia bem a

    verdade, fato do qual João era testemunha voluntária e decisiva (3Jo 1:123Jo 1:12). É este o começo ou o final da história? Encontrou Demétrio, o ourives, algo a respeito de Paulo e de Cristo que se enroscou em seu

    coração? Converteu-se a Cristo o líder hostil da revolta? Pôde ter acontecido. Seguiu então o caminho cristão, e logo, por um tempo,

    abandonou-o e converteu-se em Demas, o desertor, que amava o mundo presente? E logo a graça do Senhor pôs suas mãos novamente nele, trouxe-o novamente, e o recriou e redimiu, e o converteu em Demétrio de Éfeso do qual João escreveu que era um servo da verdade, da qual falava bem? Nunca saberemos, mas é bonito pensar que a acusação de ser um desertor não foi o veredicto final na vida de Demas.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15 (continuação)

    O gentio de quem todos falavam bem

    Depois de ter falado a respeito do homem que tinha desertado, Paulo continua falando do homem que foi fiel até a morte. “Somente Lucas está comigo”, diz. Sabemos muito pouco a respeito de Lucas, e entretanto, apesar do pouco que sabemos dele, emerge como um dos personagens mais formosos do Novo Testamento.

    1. Uma coisa sabemos porque está implícita: Lucas acompanhou a Paulo em sua última viagem a Roma e na prisão. Lucas é o autor de At. Há certas passagens em Atos que estão escritas na primeira pessoa do plural. Há passagens nas quais se diz: "Fizemos isto, fizemos aquilo." Podemos estar seguros de que quando Lucas escreve na primeira pessoa, está descrevendo incidentes e ocasiões nas que ele mesmo estava presente.

    Atos 27 narra a detenção de Paulo em Roma, e conta esta história em primeira pessoa. Portanto podemos estar seguros de que Lucas esteve

    ali. Mas disso podemos deduzir algo mais. Pode ter sido certo que quando se prendia um prisioneiro para ser julgado em Roma, era-lhe permitido ter dois escravos. É então provável que Lucas se alistasse como um dos escravos de Paulo, para que fosse permitido acompanhá-lo

    à prisão em Roma. Não nos assombramos quando Paulo fala de Lucas

    com emoção e amor em sua voz. Nenhuma devoção pode ir mais longe. Para não separar-se dele, Lucas converteu-se no escravo de Paulo.

    1. Só há outras duas referências definidas sobre Lucas no Novo Testamento. Em Cl 4:14 é descrito como o médico amado.

    Paulo devia muito a Lucas. Durante toda sua vida Paulo teve um aguilhão em sua carne, que o atormentava; Lucas deve ter sido a pessoa que o atendia e o curava; usava sua capacidade para atenuar sua dor e para permiti-lo seguir adiante. Lucas era essencialmente um homem

    bom. Não parece ter sido um grande pregador nem um grande evangelista; Lucas era o homem que fez sua contribuição na forma de serviços pessoais. Deus lhe tinha outorgado o dom de curar e foi esse

    dom que Lucas retribuiu a Deus. A bondade é uma qualidade e uma virtude que eleva o homem acima do comum. Se puder esquecer a eloqüência, a inteligência poderá viver impressa numa página; mas a

    bondade vive entronizada nos corações dos homens.

    O Dr. Johnson teve certos contatos com um homem jovem chamado Harry Hervey. Hervey era rico e bastante libertino. Mas Hervey tinha

    uma casa em Londres em que Johnson era sempre bem-vindo. Anos mais tarde se criticou muito a Hervey e o fizeram maliciosamente. Johnson disse seriamente: "Harry Hervey era um homem vicioso, mas muito bom

    comigo. Se chamarem a Hervey um cão eu o amarei." A bondade cobre uma multidão de pecados. Lucas era fiel e Lucas era bom.

    1. A outra referência a Lucas aparece em Filemom 24: e aqui Paulo o chama seu colaborador. Lucas era a pessoa que compartilhava

    sua tarefa. Lucas não se conformava somente em escrever; não se conformava em confinar-se à sua tarefa de médico; Lucas também colaborava. A Igreja está cheia de enganadores; a Igreja está cheia de

    gente que está nela mais pelo que podem obter que pelo que dão; Lucas era uma dessas pessoas valiosas; um dos que trabalham na 1greja.

    1. Há outra referência possível a Lucas no Novo Testamento. Em 2

    Coríntios Lc 8:18 é dito de “o irmão cujo louvor no evangelho está espalhado por todas as igrejas”. Desde as épocas mais primitivas se

    identificou a esse irmano com Lucas. Lucas era a pessoa da qual todos falavam bem. Era o amigo fiel até a morte; era o homem essencialmente bondoso; era o homem dedicado à obra. Todos sempre falarão bem de uma pessoa semelhante.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15 (continuação)

    Ainda há outro nome nesta lista esta lista de pessoas com uma história emocionante, ainda que não relatada.

    O homem que se redimiu a si mesmo

    Paulo insiste com Timóteo que traga Marcos com ele “pois me é útil para o ministério”. A palavra ministério não é utilizada no sentido mais estreito do ministério da Igreja. Está utilizada em seu sentido mais amplo, no sentido de serviço. "Traz a Marcos, porque é muito útil no serviço", diz Paulo. Como assinala E. F. Scott: "Traz a Marcos, porque pode ajudar em tudo." Ou, como diríamos em nossa linguagem cotidiana: "Traz a Marcos, porque é uma pessoa útil."

    Marcos teve uma carreira curiosa. Era muito jovem quando começou a igreja, mas viveu no próprio centro de sua vida. Foi à casa de

    Maria, a mãe de Marcos, a que se dirigiu Pedro quando escapou da prisão. Podemos supor que a casa da mãe de Marcos era o lugar de

    reunião central da Igreja de Jerusalém (At 12:12).

    Quando Paulo e Barnabé começaram sua primeira viagem missionária levaram Marcos com eles — João Marcos era seu nome

    completo — para que os ajudasse e fosse seu assistente (At 13:5). Parecia como se Marcos teria sido escolhido para uma grande carreira na companhia de Paulo e a serviço da Igreja. Mas logo aconteceu algo. Quando Paulo e Barnabé deixaram Panfília e começaram a ir terra

    adentro por um caminho duro e perigoso que levava à meseta central da

    Ásia Menor, Marcos os deixou e retornou a seu lar (At 13:13). Fracassaram sua integridade e sua coragem, e os abandonou.

    Paulo não pôde aceitar essa deserção. Quando Paulo e Barnabé partiram em sua segunda viagem missionária, Barnabé — que era

    parente de Marcos (Cl 4:10) — pensou em levar Marcos com eles novamente. Mas Paulo se negou a ser acompanhado por um desertor; tão forte foi a discussão e tão grave a diferença que Paulo e Barnabé se separaram e, pelo que nós sabemos, nunca trabalharam juntos

    novamente (Atos 15:36-40). Então, houve um momento em que Marcos não era útil a Paulo, em que Paulo o considerou um desertor pusilânime e ao qual não quis de modo nenhum ter entre seus ajudantes.

    Não sabemos o que aconteceu com Marcos depois. A tradição diz que foi ao Egito e que fundou a Igreja Cristã nesse país. Mas, além do que tenha feito, certamente se redimiu a si mesmo. Quando Paulo

    escreveu Colossenses desde sua prisão em Roma, Marcos está com ele e Paulo o recomenda à Igreja de Colossos para que o recebam. E agora, quando o fim está perto, o homem que Paulo quer junto a seu amado

    Timóteo, é Marcos, porque era uma pessoa útil. Marcos o desertor se converteu em Marcos o homem que pode dar uma mão para qualquer coisa no serviço de Paulo y do evangelho.

    Fosdick tem um sermão com um titulo grandioso e alentador: "Nenhum homem precisa seguir sendo tal como é." Marcos era a prova viva disso. Marcos é nosso alento e nossa inspiração, porque foi o homem que falhou e que, entretanto, conseguiu recuperar-se.

    Ainda hoje Jesus Cristo pode fazer com que o espírito covarde seja valente e fortalecer o braço fraco para o combate. Pode libertar o herói dormido na alma de todo homem. Pode converter a vergonha do fracasso na alegria do serviço triunfante.

    UMA LISTA DE HONRA E DE DESONRA

    2 Timóteo 4:9-15 (continuação)

    Ajudantes, um estorvo e um último pedido

    A lista de pessoas continua. Não sabemos nada absolutamente dos cretenses. Tito era outro dos mais fiéis lugar-tenentes de Paulo. "Verdadeiro filho", chama-o Paulo (Tt 1:4). Quando o problema com a Igreja de Corinto o preocupava, Tito tinha sido um dos emissários de Paulo na luta por solucionar as coisas (2Co 2:18; 2Co 7:6,2Co 7:13; 2Co 12:18). Tíquico tinha sido encarregado de levar uma Carta aos colossenses (Cl 4:7) e a Carta aos Efésios (Ef 6:21). O pequeno grupo de ajudantes estava disperso pela Igreja, porque embora Paulo estivesse no cárcere a tarefa devia prosseguir, e, Paulo devia ficar só para que sua gente espalhada pudesse ser fortalecida, guiada e confortada.

    Logo vem a menção de uma pessoa que tinha embaraçado em lugar de ajudar: “Alexandre, o latoeiro, causou-me muitos males.” Não

    sabemos o que fez Alexandre; mas talvez podemos deduzir que dano causou. A palavra que Paulo utiliza para dizer causou-me muitos males é o verbo grego endeiknumi. Esse verbo significa literalmente desdobrar; e

    em realidade era empregado para referir-se ao dar informação contra uma pessoa. Os informantes eram uma das grandes maldições de Roma nessa época. Buscavam obter favores e receber recompensas por dar

    informação. E pode ser que esse Alexandre fosse um cristão renegado, que foi perante os magistrados com informação falsa e calunioso contra Paulo.

    Paulo tinha que transmitir certos pedidos pessoais. Queria a capa que tinha deixado na casa de Carpo, em Troas. A capa (phainole) era uma vestimenta grande e circular de tecido rústico. Tinha uma abertura no meio para a cabeça, e ao ser posto cobria a pessoa como um poncho,

    chegando até o chão. Era uma vestimenta para o inverno e sem dúvida Paulo sentia que a prisão romana era fria.

    Quer livros: a palavra é bíblia, que significa literalmente rolos de papiro; e bem pode ser que estes rolos contiveram as formas mais

    primitivas dos evangelhos. Queria os pergaminhos. Os pergaminhos podem ter sido duas coisas. Podem ter sido os documentos legais de Paulo, especialmente seu certificado de cidadania romana. O mais provável é que fossem cópias das Escrituras hebraicas, o Antigo

    Testamento, porque os hebreus escreviam os rolos de seus livros sagrados em pergaminhos feitos de peles de animais. O que mais desejava Paulo ao estar na prisão aguardando a morte era a palavra de

    Jesus e a de Deus.

    Algumas vezes a história tem a estranha circunstância de repetir-se. Mil e quinhentos anos mais tarde, William Tyndale estava na prisão do

    Vilvorde, detido, esperando a morte, porque tinha tido a coragem de dar às pessoas a Bíblia em seu próprio idioma. Era um inverno frio e úmido, e escreve a um amigo: "Pela graça de Cristo, me mande uma capa mais

    abrigada, algo para abrigar minhas extremidades, uma camisa de lã, e acima de todo minha Bíblia Hebraica". Quando o alento frio da morte sopra sobre eles, os grandes homens desejam mais que nada a palavra de

    Deus para fortalecê-los e alentar suas almas.

    ÚLTIMAS PALAVRAS E SAUDAÇÕES

    2 Timóteo 4:16-22

    Um juízo romano começava com um exame preliminar para formular a acusação precisa a ser imputada ao prisioneiro. Quando Paulo foi levado a este exame preliminar nenhum de seus amigos esteve com ele. Era muito perigoso proclamar-se amigo de um homem que era julgado com risco de sua vida.

    Uma

    das

    coisas

    curiosas

    a

    respeito

    desta

    passagem

    são

    as

    reminiscências que aparecem nele do Salmo 22. “Por que me desamparaste?”. "Nenhum esteve a meu lado". "Porque não há quem ajuda". "Todos me desampararam". “Salva-me das fauces do leão”. "Assim fui libertado da boca do leão". "Se voltarão para Jeová todos os limites da terra". "Que todos os gentios ouvissem". "Porque do Senhor é o Reino". "Ele me preservará para seu reino celestial". Parece seguro que as palavras deste salmo estavam presentes na mente de Paulo. E o formoso é que este era o salmo que Jesus teve presente quando pendurava da cruz, porque é o salmo que começa dizendo: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” ainda que finalize num canto triunfal (Sl 22:1; Mt 27:46). Ao enfrentar a morte, Paulo se reconfortava e alentava seu coração com o mesmo salmo com que o Senhor fez o mesmo em circunstâncias similares.

    Houve três coisas que alentaram a Paulo nessa hora solitária.

    1. Todos os homens o haviam abandonado, mas o Senhor estava com ele. Jesus havia dito que nunca os deixaria nem os trairia; havia dito que estaria com eles até o fim do mundo. Paulo é testemunha de que Jesus guardou sua promessa. Se fazer o correto significa estar sozinho, como dissesse Joana d'Arc, "É melhor estar sozinho com Deus".
    2. Paulo nunca se esqueceu da tarefa de proclamar a Cristo. Seria capaz de usar um tribunal romano para proclamar a mensagem de Cristo.

    Obedecia seu próprio mandato; em todo momento oferecia a proclama de Cristo a todos os homens. Estava tão ocupado pensando na missão de pregar que se esquecia dos perigos. O homem perdido e imerso em sua tarefa havia conquistado o medo.

    1. Estava muito seguro do resgate final. No momento Paulo pareceria ser vítima de circunstâncias adversas. Um criminoso condenado no estrado da justiça romana; mas Paulo via mais além do

    momento e sabia que sua salvação eterna estava assegurada. Sempre é melhor correr perigo por um momento e estar salvo para a eternidade, que estar salvo no momento e exposto a uma eternidade de condenação.

    UM ROMANCE OCULTO?

    2 Timóteo 4:16-22 (continuação)

    Finalmente vêm as saudações que se enviam e se dão. Há uma saudação para Priscila e Áqüila, esse casal cujo lar foi sempre uma Igreja, em qualquer lugar que estivesse, e que num momento tinham arriscado suas vidas por Paulo (At 18:2; Rm 16:3; 1Co 16:191Co 16:19). Há uma saudação para o galhardo Onesíforo, que tinha buscado

    Paulo na prisão romana (2Tm 1:16) e quem, é possível, pagou com a vida essa fidelidade. Há uma saudação o Erasto, que foi enviado uma vez por Paulo como seu emissário a Macedônia (At 19:22) e que, é

    possível, mais tarde formou parte da Igreja de Roma (Rm 16:23). Há uma saudação a Trófimo, por quem Paulo tinha sido acusado de levar uma pessoa impura ao recinto do Templo de Jerusalém (pois era gentio), um incidente pelo qual começou o último encarceramento de Paulo (At 20:4; At 21:29). Finalmente há saudações a Lino, Pudente e Cláudia. Em listas posteriores Lino aparece como o primeiro bispo de Roma.

    Em torno dos nomes de Pudente e Cláudia teceu-se um romance. Pode ser que a história seja impossível, ou ao menos improvável, mas é muito interessante para não citá-la. Houve um famoso poeta romano,

    escritor de epigramas, chamado Marcial, que floresceu em Roma desde o ano 66 até o ano 100 de nossa era. Dois de seus epigramas celebram o casamento de um romano de alto cargo e distinto chamado Pudente com uma dama chamada Cláudia. No segundo deles se chama a Cláudia "estranha em Roma", e diz-se que provinha de Bretanha.

    Tácito nos relata que no ano 52 d.C, durante o reinado do Imperador Cláudio, certos territórios do sudeste de Bretanha foram entregues a um rei britânico chamado Cogidubnus, por sua fidelidade a Roma. Mais tarde, em 1723, uma tábua de mármore desenterrada na cidade de Chichester, na 1nglaterra, comemora a edificação de um templo pagão realizada por Cogidubnus, o rei, e Pudente, seu filho.

    Como vimos, isso pode significar seu genro. Na inscrição aparece o nome completo do rei e, sem dúvida em honra do imperador romano, encontramos que tinha adotado o nome de Tibério Cláudio Cogidubnus. Se esse rei tinha uma filha seu nome deve ter sido Cláudia, dados os costumes da época. Podemos levar a história mais longe. Poderia ser que Cogidubnus enviasse sua filha Cláudia a viver a Roma. Era virtualmente seguro que o fizesse, porque quando um rei estrangeiro se aliava com Roma, como o tinha feito Cogidubnus, alguns membros de sua família eram sempre enviados a Roma como hóspedes e promessa de manter o acordo. Se Cláudia foi a Roma com segurança ficou vivendo na casa de um romano chamado Aulo Plaucio, que tinha sido o governador romano em Bretanha desde o ano 46 a 52 d. C, e a quem Cogidubnus tinha prometido fiel serviço. A esposa do Aulo Plaucio era uma dama chamada Pomponia, e sabemos por Tácito que Pomponia tinha sido denunciada perante a justiça romana no ano 57 d. C. por estar "corrupta por uma superstição forânea". Essa "superstição forânea" pôde ter sido nada menos que o cristianismo. Pomponia pôde ter sido cristã, e dela Cláudia, a princesa britânica, pôde ter conhecido a Jesus.

    Não podemos dizer que as adivinhações e as deduções da história são certas. Mas seria maravilhoso pensar que esta Cláudia foi em

    realidade uma princesa britânica, que teve que viver em Roma e que se converteu ao cristianismo, e que Pudente era seu marido.

    De modo que Paulo chega no final encomendando a seus amigos à presença do Espírito de seu Senhor e, como sempre, com uma última

    palavra de graça.


    Dicionário

    Cumprir

    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.

    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.

    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá

    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).

    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.

    Evangelista

    Pregador de boas novas. Esta palavra ocorre três vezes no N.T.
    (1). Está em terceiro lugar na ordem dos obreiros qualificados, que Cristo concedeu à sua igreja: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, e mestres (Ef 4:11). Mas já não aparece o nome na correspondente lista que vem em Rm 12:6-8 e em 1 Co 12.28.
    (2). Timóteo é mandado por Paulo fazer ‘o trabalho de um evangelista’ (2 Tm 4.5).
    (3). Filipe, um dos sete diáconos (At 6:5), é chamado ‘o evangelista’ (At 21:8). o título parece designar uma função missionária: o evangelista levava o Evangelho a lugares onde era ainda desconhecido, e assim facilitava os meios para uma instrução e organização mais permanentes. A aplicação que se faz do termo aos autores dos quatro Evangelhos é muito posterior ao tempo do N.T.

    Os evangelistas eram, inconscientemente, médiuns historiadores, inspirados. Escreveram por intuição e segundo o que lhes fora narrado por aqueles que, como diz Lucas, desde o começo tudo viram com seus próprios olhos e eram os ministros da palavra. [...] Com efeito, Mateus e João, que foram apóstolos do Cristo (discípulos encarregados de pregar o Evangelho), o acompanharam durante o seu ministério e testemunharam os fatos que narram e ouviram as palavras que citam. Marcos e Lucas não foram apóstolos, mas foram contemporâneos destes e viveram em relações íntimas com os que haviam presenciado os acontecimento de que falam em seus escritos. Os evangelistas demonstram ter exato conhecimento das coisas que relataram. Seus escritos revelam integridade, simplicidade. [...] As narrativas, pois, dos evangelistas, fiel cada uma dentro do quadro que abrangeu, se explicam e completam, de modo a constituírem o conjunto da revelação trazida pelo Messias. Mateus escreveu o seu Evangelho em hebraico, no ano 39, em Jerusalém. Marcos escreveu o seu em grego, no ano 44, em Roma. Lucas, em grego, no ano 56, em Acaia, João, em grego, no ano E E E96, em Éfeso. (Elucidações Evangélicas, Antônio Luiz Sayão, Introdução). A tarefa dos evangelistas foi monumental, pois gravaram pela escrita os ensinamentos do Cristo, que sem isso poderiam perder-se no correr dos séculos.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4


    Evangelista
    1) Pregador que vai de lugar em lugar anunciando a boa-nova de Jesus Cristo (At 21:8).


    2) O escritor de cada um dos quatro EVANGELHOS 2.


    evangelista s. .M 1. Autor de um dos quatro Evangelhos (S. Mateus, S. Marcos. S. Lucas e S. João). 2. Sacerdote que canta ou recita o Evangelho na missa. S. .M e f. Pessoa que preconiza uma doutrina.

    Ministério

    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:


    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

    Obra

    substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
    Edifício em construção.
    [Popular] Excremento humano.
    substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
    Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

    ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
    Referencia:


    Obra
    1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


    2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


    Se

    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.

    pronome Expressa reciprocidade; indica a ação do verbo cujo sujeito é alterado: Capitu penteava-se em frente ao espelho.
    Indica indeterminação; algo ou alguém indefinido: ainda não se sabe o resultado?
    conjunção Introduz uma oração com sentido adicional ao da oração principal: não tinha certeza se ele chegaria.
    Partindo de alguma coisa; caso: se você conseguir dizer, tentarei entender!
    Tendo em conta algo; já que: se ele precisa de mais tempo, é necessário adiar o casamento.
    Etimologia (origem da palavra se). Do latim se.

    se s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.

    Sofré

    sofrê | s. m.
    3ª pess. sing. pres. ind. de sofrer
    2ª pess. sing. imp. de sofrer

    so·frê
    nome masculino

    Nome de um pássaro brasileiro.


    so·frer |ê| |ê| -
    verbo transitivo e intransitivo

    1. Suportar, padecer com resignação e paciência; tolerar.

    2. Passar por.

    3. Admitir.

    4. Ter pesar.

    verbo pronominal

    5. Conter-se; reprimir-se; dissimular o sofrimento.

    nome masculino

    6. [Brasil] Ave cujo canto imita a pronúncia do seu nome.


    Sofrê

    sofrê s. .M Ornit. Corrupião.

    s. f. 1. Igreja episcopal, arquiepiscopal ou patriarcal. 2. Jurisdição episcopal ou prelatícia. — Sé Apostólica: o Vaticano.

    Sóbrio

    adjetivo Que se alimenta moderadamente; que bebe com moderação; frugal.
    Que não se encontra sob o efeito do álcool; que não é alcoólatra.
    Que se comporta de modo comedido; que se expressa com timidez; que tende a ser sério.
    Que não exibe suas qualidades; que se comporta de maneira serena; contido, recatado.
    Desprovido de afetações; sem enfeites exagerados: apartamento sóbrio.
    Cuja cor não desperta atenção; de tom suave.
    substantivo masculino Aquele é sóbrio: o casamento se dividiu entre sóbrios e bêbados.
    Etimologia (origem da palavra sóbrio). Do latim sobrius.a.um, "não bêbado".

    Vem do latim sobrius, palavra formada por se (negação) + ebrius (bêbado). O sóbrio é o não-bêbado, aquele que não bebeu o vas vinarium (o copo de vinho), também chamado brias, até o fim.

    Sóbrio Moderado; controlado (1Ts 5:8).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Timóteo 4: 5 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    Tu, porém: sê sóbrio- vigilante em todas as coisas, suporta- as- aflições, a obra faze de um evangelista, ao teu encargo- de- servir plenamente- cumpre. ①
    II Timóteo 4: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1248
    diakonía
    διακονία
    meu filho
    (my son)
    Substantivo
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2041
    érgon
    ἔργον
    negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
    (works)
    Substantivo - neutro acusativo plural
    G2099
    euangelistḗs
    εὐαγγελιστής
    aquele que traz boas novas, evangelista
    (evangelist)
    Substantivo - Masculino no Singular genitivo
    G2553
    kakopathéō
    κακοπαθέω
    altar do incenso, pilar dedicado ao sol, ídolo, imagem
    (your images)
    Substantivo
    G3525
    nḗphō
    νήφω
    ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito
    (we should be sober)
    Verbo - presente do subjuntivo ativo - 1ª pessoa do plural
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3956
    pâs
    πᾶς
    língua
    (according to his language)
    Substantivo
    G4135
    plērophoréō
    πληροφορέω
    circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
    (shall be circumcised)
    Verbo
    G4160
    poiéō
    ποιέω
    fazer
    (did)
    Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
    G4771
    σύ
    de você
    (of you)
    Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular


    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    διακονία


    (G1248)
    diakonía (dee-ak-on-ee'-ah)

    1248 διακονια diakonia

    de 1249; TDNT - 2:87,152; n f

    1. serviço, ministério, esp. daqueles que executam os pedidos de outros
    2. daqueles que pelo pedido de Deus proclamam e promovem religião entre os homens
      1. do ofício de Moisés
      2. do ofício dos apóstolos e sua administração
      3. do ofício dos profetas, evangelistas, anciãos, etc.
    3. serviço daqueles que brindam aos outros os ofícios da afeição cristã esp. aqueles que ajudam a atender necessidades, seja pelo recolhimento ou pela distribuição de caridades
    4. ofício do diácono na igreja
    5. serviço daqueles que preparam e ofertam alimento

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    ἔργον


    (G2041)
    érgon (er'-gon)

    2041 εργον ergon

    de uma palavra primária (mas absoleta) ergo (trabalhar); TDNT - 2:635,251; n n

    1. negócio, serviço, aquilo com o que alguém está ocupado.
      1. aquilo que alguém se compromete de fazer, empreendimento, tarefa

        qualquer produto, qualquer coisa afetuada pela mão, arte, indústria, ou mente

        ato, ação, algo feito: a idéia de trabalhar é enfatizada em oposição àquilo que é menos que trabalho


    εὐαγγελιστής


    (G2099)
    euangelistḗs (yoo-ang-ghel-is-tace')

    2099 ευαγγελιστης euaggelistes

    de 2097; TDNT - 2:736,267; n m

    aquele que traz boas novas, evangelista

    nome dado no NT aos mensageiros da salvação através de Cristo que não eram apóstolos


    κακοπαθέω


    (G2553)
    kakopathéō (kak-op-ath-eh'-o)

    2553 κακοπαθεω kakopatheo

    do mesmo que 2552; TDNT - 5:936,798; v

    sofrer (suportar) males (necessidades, dificuldades)

    estar aflito


    νήφω


    (G3525)
    nḗphō (nay'-fo)

    3525 νηφω nepho

    de afinidade incerta; TDNT - 4:936,633; v

    ser sóbrio, estar calmo e sereno de espírito

    ser moderado, controlado, circunspecto



    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    πᾶς


    (G3956)
    pâs (pas)

    3956 πας pas

    que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj

    1. individualmente
      1. cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
    2. coletivamente
      1. algo de todos os tipos

        ... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)


    πληροφορέω


    (G4135)
    plērophoréō (play-rof-or-eh'-o)

    4135 πληροφορεω plerophoreo

    de 4134 e 5409; TDNT - 6:309,867; v

    1. encher, preencher
      1. fazer com que algo seja percebido como cheio, pleno, completo
        1. levar a cabo o ministério em toda parte
      2. levar até o fim, executar
        1. coisas que tem sido realizadas
      3. preencher alguém com um pensamento, convicção, ou inclinação
        1. levar alguém a ter certeza, persuadir, convencer alguém
        2. ser persuadido, completamente convencido ou seguro
        3. tornar inclinado ou favorável a

    ποιέω


    (G4160)
    poiéō (poy-eh'-o)

    4160 ποιεω poieo

    aparentemente forma prolongada de uma palavra primária arcaica; TDNT - 6:458,895; v

    1. fazer
      1. com os nomes de coisas feitas, produzir, construir, formar, modelar, etc.
      2. ser os autores de, a causa
      3. tornar pronto, preparar
      4. produzir, dar, brotar
      5. adquirir, prover algo para si mesmo
      6. fazer algo a partir de alguma coisa
      7. (fazer, i.e.) considerar alguém alguma coisa
        1. (fazer, i.e.) constituir ou designar alguém alguma coisa, designar ou ordenar alguém que
        2. (fazer, i.e.) declarar alguém alguma coisa
      8. tornar alguém manifesto, conduzi-lo
      9. levar alguém a fazer algo
        1. fazer alguém
      10. ser o autor de algo (causar, realizar)
    2. fazer
      1. agir corretamente, fazer bem
        1. efetuar, executar
      2. fazer algo a alguém
        1. fazer a alguém
      3. com designação de tempo: passar, gastar
      4. celebrar, observar
        1. tornar pronto, e assim, ao mesmo tempo, instituir, a celebração da páscoa
      5. cumprir: um promessa

    Sinônimos ver verbete 5871 e 5911


    σύ


    (G4771)
    (soo)

    4771 συ su

    pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

    1. tu