Enciclopédia de Tiago 5:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

tg 5: 16

Versão Versículo
ARA Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
ARC Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis: a oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.
TB Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode a súplica fervorosa do justo.
BGB ἐξομολογεῖσθε ⸀οὖν ἀλλήλοις ⸂τὰς ἁμαρτίας⸃ καὶ ⸀εὔχεσθε ὑπὲρ ἀλλήλων, ὅπως ἰαθῆτε. πολὺ ἰσχύει δέησις δικαίου ἐνεργουμένη.
BKJ Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que possais ser curados. A oração eficaz e fervorosa de um homem justo vale muito.
LTT Estai vós confessando uns aos outros as vossas falhas 1613, e estai vós orando cada um (de vós) em prol de (cada um de todos) os outros (irmãos), para que sejais sarados 1614. Largamente prevalece a intensa e eficaz súplica de um homem- justo.
BJ2 Confessai, pois, uns aos outros, os vossos pecados e orai uns pelos outros, para que sejais curados.[h] A oração fervorosa[i] do justo tem grande poder.
VULG Confitemini ergo alterutrum peccata vestra, et orate pro invicem ut salvemini : multum enim valet deprecatio justi assidua.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Tiago 5:16

Gênesis 18:23 E chegou-se Abraão, dizendo: Destruirás também o justo com o ímpio?
Gênesis 19:29 E aconteceu que, destruindo Deus as cidades da campina, Deus se lembrou de Abraão e tirou Ló do meio da destruição, derribando aquelas cidades em que Ló habitara.
Gênesis 20:7 Agora, pois, restitui a mulher ao seu marido, porque profeta é e rogará por ti, para que vivas; porém, se não lha restituíres, sabe que certamente morrerás, tu e tudo o que é teu.
Gênesis 20:17 E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos;
Gênesis 32:28 Então, disse: Não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevaleceste.
Gênesis 41:9 Então, falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Dos meus pecados me lembro hoje.
Êxodo 9:28 Orai ao Senhor (pois que basta) para que não haja mais trovões de Deus nem saraiva; e eu vos deixarei ir, e não ficareis mais aqui.
Êxodo 9:33 Saiu, pois, Moisés de Faraó, da cidade, e estendeu as mãos ao Senhor; e cessaram os trovões e a saraiva, e a chuva não caiu mais sobre a terra.
Êxodo 17:11 E acontecia que, quando Moisés levantava a sua mão, Israel prevalecia; mas, quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
Êxodo 32:10 Agora, pois, deixa-me, que o meu furor se acenda contra eles, e os consuma; e eu farei de ti uma grande nação.
Números 11:2 Então, o povo clamou a Moisés, e Moisés orou ao Senhor, e o fogo se apagou.
Números 14:13 E disse Moisés ao Senhor: Assim, os egípcios o ouvirão; porquanto com a tua força fizeste subir este povo do meio deles.
Números 21:7 Pelo que o povo veio a Moisés e disse: Havemos pecado, porquanto temos falado contra o Senhor e contra ti; ora ao Senhor que tire de nós estas serpentes. Então, Moisés orou pelo povo.
Deuteronômio 9:18 E me lancei perante o Senhor, como dantes; quarenta dias e quarenta noites, não comi pão e não bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis pecado, fazendo mal aos olhos do Senhor, para o provocar à ira.
Josué 10:12 Então, Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom.
I Samuel 12:18 Então, invocou Samuel ao Senhor, e o Senhor deu trovões e chuva naquele dia; pelo que todo o povo temeu em grande maneira ao Senhor e a Samuel.
II Samuel 19:19 E disse ao rei: Não me impute meu senhor a minha culpa, e não te lembres do que tão perversamente fez teu servo, no dia em que o rei, meu senhor, saiu de Jerusalém; não conserve o rei isso no coração.
I Reis 13:6 Então, respondeu o rei e disse ao homem de Deus: Ora à face do Senhor, teu Deus, e roga por mim, para que a minha mão se me restitua. Então, o homem de Deus orou à face do Senhor, e a mão do rei se restituiu e ficou como dantes.
I Reis 17:18 Então, ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? Vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade e matares meu filho?
II Reis 4:33 Então, entrou ele, e fechou a porta sobre eles ambos, e orou ao Senhor.
II Reis 19:15 E orou Ezequias perante o Senhor e disse: Ó Senhor, Deus de Israel, que habitas entre os querubins, tu mesmo, só tu és Deus de todos os reinos da terra; tu fizeste os céus e a terra.
II Reis 20:2 Então, virou o rosto para a parede e orou ao Senhor, dizendo:
II Crônicas 14:11 E Asa clamou ao Senhor, seu Deus, e disse: Senhor, nada para ti é ajudar, quer o poderoso quer o de nenhuma força; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em ti confiamos e no teu nome viemos contra esta multidão; Senhor, tu és o nosso Deus, não prevaleça contra ti o homem.
II Crônicas 30:20 E ouviu o Senhor a Ezequias e sarou o povo.
II Crônicas 32:20 Porém o rei Ezequias e o profeta Isaías, filho de Amoz, oraram por causa disso e clamaram ao céu.
Jó 42:8 Tomai, pois, sete bezerros e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei holocaustos por vós, e o meu servo Jó orará por vós; porque deveras a ele aceitarei, para que eu vos não trate conforme a vossa loucura; porque vós não falastes de mim o que era reto como o meu servo Jó.
Salmos 10:17 Senhor, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás o seu coração; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
Salmos 34:15 Os olhos do Senhor estão sobre os justos; e os seus ouvidos, atentos ao seu clamor.
Salmos 145:18 Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade.
Provérbios 15:8 O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.
Provérbios 15:29 Longe está o Senhor dos ímpios, mas escutará a oração dos justos.
Provérbios 28:9 O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.
Jeremias 15:1 Disse-me, porém, o Senhor: Ainda que Moisés e Samuel se pusessem diante de mim, não seria a minha alma com este povo; lança-os de diante da minha face, e saiam.
Jeremias 29:12 Então, me invocareis, e ireis, e orareis a mim, e eu vos ouvirei.
Jeremias 33:3 Clama a mim, e responder-te-ei e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes, que não sabes.
Daniel 2:18 para que pedissem misericórdia ao Deus dos céus sobre este segredo, a fim de que Daniel e seus companheiros não perecessem com o resto dos sábios da Babilônia.
Daniel 9:20 Estando eu ainda falando, e orando, e confessando o meu pecado e o pecado do meu povo Israel, e lançando a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus,
Oséias 12:3 No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão e, pela sua força, como príncipe, se houve com Deus.
Mateus 3:6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados.
Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á.
Mateus 18:15 Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão.
Mateus 21:22 E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
Lucas 7:3 E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo.
Lucas 9:6 E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho e fazendo curas por toda a parte.
Lucas 11:11 E qual o pai dentre vós que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou também, se lhe pedir peixe, lhe dará por peixe uma serpente?
Lucas 18:1 E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca desfalecer,
João 9:31 Ora, nós sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade, a esse ouve.
Atos 4:24 E, ouvindo eles isto, unânimes levantaram a voz a Deus e disseram: Senhor, tu és o que fizeste o céu, e a terra, e o mar, e tudo o que neles há;
Atos 10:38 como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com virtude; o qual andou fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele.
Atos 12:5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
Atos 19:18 Muitos dos que tinham crido vinham, confessando e publicando os seus feitos.
Romanos 3:10 como está escrito: Não há um justo, nem um sequer.
Romanos 5:19 Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim, pela obediência de um, muitos serão feitos justos.
Colossenses 1:9 Por esta razão, nós também, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que sejais cheios do conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e inteligência espiritual;
I Tessalonicenses 5:17 Orai sem cessar.
I Tessalonicenses 5:23 E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
I Tessalonicenses 5:25 Irmãos, orai por nós.
Hebreus 11:4 Pela fé, Abel ofereceu a Deus maior sacrifício do que Caim, pelo qual alcançou testemunho de que era justo, dando Deus testemunho dos seus dons, e, por ela, depois de morto, ainda fala.
Hebreus 11:7 Pela fé, Noé, divinamente avisado das coisas que ainda não se viam, temeu, e, para salvação da sua família, preparou a arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Hebreus 12:13 e fazei veredas direitas para os vossos pés, para que o que manqueja se não desvie inteiramente; antes, seja sarado.
Hebreus 13:18 Orai por nós, porque confiamos que temos boa consciência, como aqueles que em tudo querem portar-se honestamente.
I Pedro 2:24 levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.
I João 3:22 e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1613

Tg 5:16 Mss Alexandrinos/ TC/ bíblias moderninhas adulteram "Estai vós confessando AS vossas FALHAS {3900 paraptwma, palavra mais apropriada a ofensas menores, específicas, recentes, contra um (ou alguns) dos meus irmãos da assembleia local} uns aos outros" para "Confessai vossos PECADOS {266 hamartia, palavra que também engloba todos os pecados, de sempre, contra todos os homens em geral e contra Deus) aos outros". Isto vai metade do caminho para acomodar a doutrina romanista de necessidade de secreta confissão (de todos os pecados) ao sacerdote, e seu poder de perdoar! (De qualquer modo, o pedido de perdão deve ser somente aos irmãos que ofendi [e ofendi de forma muito perceptível a ele, não apenas no meu coração], a ninguém mais. E devo usar de muita sabedoria e discrição e cautela, para evitar problemas imediatos (há pessoas que estão esperando uma oportunidade para agressão física ou outra vingança cruel) ou problemas futuros (há pessoas que gravam, arquivam, deturpam, e elas mudam com as décadas e não são 100% confiáveis).


 1614

Tg 5:16 "para que sejais sarados": o contexto mais parece indicar sarar espiritualmente (a exaustão espiritual decorrente de pecado contra outro irmão). Mas pode também ser curar doença física decorrente exclusivamente de pecado contra outro irmão.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Emmanuel

tg 5:16
Vinha de Luz

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 157
Página: 329
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros para que sareis.” — (Tg 5:16)


A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto.

A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração.

Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?

Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue.

Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.

O grande apóstolo do Cristianismo nascente foi médico sábio, quando aconselhou a aproximação recíproca e a assistência mútua como remédios salutares. O ofensor que revela as próprias culpas, ante o ofendido, lança fora detritos psíquicos, aliviando o plano interno; quando oramos uns pelos outros, nossas mentes se unem, no círculo da intercessão espiritual, e, embora não se verifique o registro imediato em nossa consciência comum, há conversações silenciosas pelo “sem-fio” do pensamento.

A cura jamais chegará sem o reajustamento íntimo necessário, e quem deseje melhoras positivas, na senda de elevação, aplique o conselho de Tiago; nele, possuímos remédio salutar para que saremos na qualidade de enfermos encarnados ou desencarnados.



tg 5:16
Fonte Viva

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 150
Página: 339
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” — (Tg 5:16)


Considerando as ondas do desejo, em sua força vital, todo impulso e todo anseio constituem também orações que partem da Natureza.

O verme que se arrasta com dificuldade, no fundo está rogando recursos de locomoção mais fácil.

A loba, cariciando o filhotinho, no imo do ser permanece implorando lições de amor que lhe modifiquem a expressão selvagem.

O homem primitivo, adorando o trovão, nos recessos dalma pede explicações da Divindade, de maneira a educar os impulsos de fé.

Todas as necessidades do mundo, traduzidas no esforço dos seres viventes, valem por súplicas das criaturas ao Criador e Pai.

Por isso mesmo, se o desejo do homem bom é uma prece, o propósito do homem mau ou desequilibrado é também uma rogativa.

Ainda aqui, porém, temos a lei da densidade específica.

Atira uma pedra ao vizinho e o projétil será imediatamente atraído para baixo. Deixa cair algumas gotas de perfume sobre a fronte de teu irmão e o aroma se espalhará na atmosfera.

Liberta uma serpente e ela procurará uma toca. Solta uma andorinha e ela buscará a altura.

Minerais, vegetais, animais e almas humanas estão pedindo habitualmente, e a Providência Divina, através da Natureza, vive sempre respondendo.

Há processos de solução demorada e respostas que levam séculos para descerem dos Céus à Terra.

Mas de todas as orações que se elevam para o Alto, o apóstolo destaca a do homem justo como sendo revestida de intenso poder.

É que a consciência reta, no ajustamento à Lei, já conquistou amizades e intercessões numerosas.

Quem ajunta amigos, amontoa amor. Quem amontoa amor, acumula poder.

Aprende, assim, a agir com justiça e bondade e teus rogos subirão sem entraves, amparados pelos veículos da simpatia e da gratidão, porque o justo, em verdade, onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.



tg 5:16
Mais Perto

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 0
Página: -
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Leitor Amigo:

  Problemas e dificuldades.

  Violência e provação.

  Conflitos e desajustes.

  Crises de insegurança e anseios de paz.


Na pauta desses temas, as requisições para encontros e debates amistosos continuam, concitando-nos a entendimentos pessoais.

Por motivos claramente compreensíveis, semelhantes contatos diretos não se nos fazem tão fáceis.

Entendemos, porém, que dialogar, de coração para coração, é falar de mais perto.

O desejo de satisfazer aos amigos nos impele a responder indiretamente a quantos possamos alcançar, com as nossas páginas de companheiro, psicografadas, à frente do público, ao qual tanto estimaríamos ser úteis.


Disso, leitor amigo, nasceu este volume despretensioso, sem qualquer atavio literário, com a finalidade de oferecer a nossa contribuição singela ao exame dos temas referidos.

Páginas de amigo, versando assuntos diversos entre si, elas não exteriorizam fórmulas mágicas para a solução aos desafios das indagações terrestres e, tão somente, nos expressam a cooperação e a boa vontade, no sentido de se buscar o caminho mais fácil para a aquisição da paz e da esperança, em meio às lutas que nos cercam. Significam unicamente que estamos entre os irmãos que nos procuram dialogando e aprendendo, agindo e tentando colaborar na edificação do bem comum.

Entregando-te, assim, neste volume simples as nossas conclusões e respostas de servidor, rogamos a Jesus, o nosso Divino Mestre, nos inspire e nos guie para que a compreensão e o amor nos façam mais profundamente irmãos uns dos outros, de modo a que sejamos, em verdade, uma só família, em paz, nos vários setores de evolução que nos caracterizam a vida, trabalhando e cooperando na construção da Terra Melhor e Mais Feliz.



Uberaba, 22 de março de 1983.


tg 5:16
Hora Certa

Categoria: Livro Espírita
Ref: 3862
Capítulo: 18
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Emmanuel


". . . E orai uns pelos outros. . . " - Tiago, 5:16.


Através dos episódios do cotidiano, achamo-nos frequentemente diante de pessoa a quem desejamos ardentemente auxiliar, desconhecendo, porém, como agir.


Por vezes, semelhante criatura não precisa tanto de apoio material para a obtenção disso ou aquilo. Reconhecer-se-á, no entanto, sob a carga de tribulações e obstáculos de ordem tão íntima que a nossa ingerência no assunto resultaria contraproducente ou inoportuna.


Em várias situações, a pessoa a quem nos propomos prestar assistência individual se vê debaixo de grandes conflitos do sentimento que não nos será lícito abordar sem feri-la; permanece em crise nas relações afetivas com criaturas outras cujas intenções não conseguiremos avaliar;


caminha carregando lutas familiares de natureza complexa, sem que lhe possamos ofertar mínimo concurso pelo respeito que lhe devemos; experimenta o abandono de seres amados aos quais se afeiçoa, sem forças para romper os nexos de passadas reencarnações; sofre acusações e críticas, recusando delicadamente a participação alheia nas inquietações que atravessa; suporta amargos desenganos, aspirando a esconder as próprias lágrimas; aguenta provas constrangedoras que não quer comentar; ou haverá perdido algum ente inolvidável que a morte arrebatou e cuja importância só essa mesma pessoa terá recursos para considerar no imo da própria vida.


Saberemos tudo isso, mas é preciso observar o apreço que os companheiros de trabalho ou de ideal nos merecem, abstendo-nos de opinar sem mais profundo conhecimento de causa nos problemas que lhes digam respeito e para os quais não nos pedem a intervenção.


Por isso mesmo, o auxílio mais alto que se pode estender à criatura em dificuldade será sempre acatá-la como seja e como esteja; compreender que ela se encontra sob a proteção de Deus tanto quanto nós; que Deus saberá guiá-la com sabedoria e bondade; e que, de nossa parte, em qualquer fase da existência, podemos e devemos prestar-lhe o apoio do silêncio com o donativo da oração.


tg 5:16
A Verdade Responde

Categoria: Livro Espírita
Ref: 4817
Capítulo: 17
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

Trabalhar com Jesus, na restauração da fé viva entre os homens, é a grande tarefa do momento, a que os discípulos sinceros do Evangelho não podem fugir.

Enquanto ruge a tempestade política, no céu ensombrado das nações, reúnem-se homens de boa vontade cogitando da próxima recomposição de valores do mundo.

Estudam-se fórmulas de acordo internacional, traçam-se novas diretrizes econômicas face ao reajustamento renovador.

A ordem mundial, entretanto, não pode prescindir das bases religiosas, porque nenhuma realização, puramente terrestre, pode saciar, na criatura, a sede inata do Infinito.

Usufrutuário da Casa Divina, o homem, em todas as condições de existência e em todos os degraus evolutivos, experimenta a necessidade de Deus, no clima do sentimento.

A política pode realizar prodígios de técnica administrativa, a ciência conseguirá sempre os mais altos primores intelectuais, a filosofia, sem dúvida, possibilitará voos maravilhosos do pensamento, nos domínios da especulação metafísica, todavia, sem as bases religiosas da fé, não passam de servas transitórias da civilização, igualmente em trânsito, nos círculos evolutivos, sem realidade efetiva para o homem — Espírito imortal, a caminho de gloriosa destinação.

Os templos, porém — objetar-se-á — permanecem feridos pelas bombas destruidoras, repletos de ídolos quebrados ou reclamando pastores, esquecidos de si mesmos, nas divagações teológicas ou distraídos do Reino de Deus, em luta franca pela dominação efêmera no mundo.

Existe, todavia — responderemos — a instituição universal da fé, sediada no templo vivo dos corações. Não é um mito, nem se reduz à mera afirmação verbalística dos crentes. Foi essa fé, acesa por Jesus, no terreno da alma, que se espalhou pela Terra desde o primeiro instante do Cristianismo Redentor.

Resplandeceu na manjedoura humilde, brilhou na Galileia, tornou-se ainda mais viva no Gólgota, iluminou os cristãos no martirológio dos circos, resistiu às trevas da idade medieval, atravessou os séculos, superior às igrejas de pedra, aos cetros da tirania e aos excessos do sectarismo, e brilha ainda hoje, mais sublime que nunca, para a humanidade do vigésimo século, indicando-lhe o caminho a seguir, para as edificações da Nova Era.

É para o estabelecimento de seu império, no campo dos sentimentos que as vozes da Espiritualidade se fazem ouvir, agora, mais intensamente no mundo.

Abrem-se os pórticos obscuros da morte e novas mensagens de esperança reconfortam a humanidade sofredora e faminta do Pão Celestial.

É a restauração da confiança divina no espírito humano, a projeção da Luz Eterna de Deus sobre as trevas efêmeras do Eu.

Em todos os setores de serviço terreno, ouve-se a verdade conclamando os homens à vitória da Vida Eterna!

A existência terrestre é apenas um curso breve de aprendizagem.

A responsabilidade individual é condição comum a todos os filhos da Terra.

Cada qual responderá por si próprio, criando seus paraísos ou seus sofrimentos purgatoriais. O corpo é o instrumento sublime, a luta é a necessidade imperiosa, a dor é o crisol de purificação, a experiência é o patrimônio bendito do futuro.

A morte é pura transformação.

Herdeiros da imortalidade, seguiremos, sob as bênçãos do Pai, rumo ao porvir!

Cristianismo Redivivo, em movimento libertador das consciências, o Espiritismo desempenha divina missão na atualidade.

Continuemos, pois, trabalhando a serviço de sua extensão, no campo da prática mais pura. Não nos doa a incompreensão da frivolidade, nem nos fira o espinho da ignorância.

Interessados em realizações mais altas, nosso plano de ação não descansa em glórias literárias, nem se desdobra ao longo da vaidade e do fanatismo.

Trabalhadores da fé viva, cooperemos na solução da ansiedade mundial por uma Terra melhor, habitada por humanidade verdadeiramente humana.

O Evangelho palpitante de vida é o nosso roteiro.

Boa vontade sincera é o nosso lema.

Serviço cristão é o nosso programa de cada dia.

Desse modo, portanto, prossigamos avante na reedificação do Templo Espiritual da crença, unindo as nossas esperanças em Cristo, rumo ao futuro glorioso, para a vitória da união de todas as atividades edificantes da fé com um só Senhor. (Jo 10:16)



tg 5:16
Evangelho por Emmanuel, O – Comentários às Cartas Universais e ao Apocalipse

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 55
Francisco Cândido Xavier
Emmanuel

“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros para que sareis.” — (Tg 5:16)


A doença sempre constitui fantasma temível no campo humano, qual se a carne fosse tocada de maldição; entretanto, podemos afiançar que o número de enfermidades, essencialmente orgânicas, sem interferências psíquicas, é positivamente diminuto.

A maioria das moléstias procede da alma, das profundezas do ser. Não nos reportando à imensa caudal de provas expiatórias que invade inúmeras existências, em suas expressões fisiológicas, referimo-nos tão somente às moléstias que surgem, de inesperado, com raízes no coração.

Quantas enfermidades pomposamente batizadas pela ciência médica não passam de estados vibratórios da mente em desequilíbrio?

Qualquer desarmonia interior atacará naturalmente o organismo em sua zona vulnerável. Um experimentar-lhe-á os efeitos no fígado, outro, nos rins e, ainda outro, no próprio sangue.

Em tese, todas as manifestações mórbidas se reduzem a desequilíbrio, desequilíbrio esse cuja causa repousa no mundo mental.

O grande apóstolo do Cristianismo nascente foi médico sábio, quando aconselhou a aproximação recíproca e a assistência mútua como remédios salutares. O ofensor que revela as próprias culpas, ante o ofendido, lança fora detritos psíquicos, aliviando o plano interno; quando oramos uns pelos outros, nossas mentes se unem, no círculo da intercessão espiritual, e, embora não se verifique o registro imediato em nossa consciência comum, há conversações silenciosas pelo “sem-fio” do pensamento.

A cura jamais chegará sem o reajustamento íntimo necessário, e quem deseje melhoras positivas, na senda de elevação, aplique o conselho de Tiago; nele, possuímos remédio salutar para que saremos na qualidade de enfermos encarnados ou desencarnados.




Wallace Leal Valentim Rodrigues

tg 5:16
À Luz da Oração

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 26
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

“A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos.” — (Tg 5:16)


Considerando as ondas do desejo, em sua força vital, todo impulso e todo anseio constituem também orações que partem da Natureza.

O verme que se arrasta com dificuldade, no fundo está rogando recursos de locomoção mais fácil.

A loba, cariciando o filhotinho, no imo do ser permanece implorando lições de amor que lhe modifiquem a expressão selvagem.

O homem primitivo, adorando o trovão, nos recessos dalma pede explicações da Divindade, de maneira a educar os impulsos de fé.

Todas as necessidades do mundo, traduzidas no esforço dos seres viventes, valem por súplicas das criaturas ao Criador e Pai.

Por isso mesmo, se o desejo do homem bom é uma prece, o propósito do homem mau ou desequilibrado é também uma rogativa.

Ainda aqui, porém, temos a lei da densidade específica.

Atira uma pedra ao vizinho e o projétil será imediatamente atraído para baixo. Deixa cair algumas gotas de perfume sobre a fronte de teu irmão e o aroma se espalhará na atmosfera.

Liberta uma serpente e ela procurará uma toca. Solta uma andorinha e ela buscará a altura.

Minerais, vegetais, animais e almas humanas estão pedindo habitualmente, e a Providência Divina, através da Natureza, vive sempre respondendo.

Há processos de solução demorada e respostas que levam séculos para descerem dos Céus à Terra.

Mas de todas as orações que se elevam para o Alto, o apóstolo destaca a do homem justo como sendo revestida de intenso poder.

É que a consciência reta, no ajustamento à Lei, já conquistou amizades e intercessões numerosas.

Quem ajunta amigos, amontoa amor. Quem amontoa amor, acumula poder.

Aprende, assim, a agir com justiça e bondade e teus rogos subirão sem entraves, amparados pelos veículos da simpatia e da gratidão, porque o justo, em verdade, onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.



tg 5:16
Instruções Psicofônicas

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 65
Francisco Cândido Xavier
Diversos
Wallace Leal Valentim Rodrigues

Em nossa reunião da noite de 19 de maio de 1955, sentimo-nos na condição de alunos no fim de aula valiosa. É que o preclaro Instrutor Espiritual Dr. Dias da Cruz senhoreou novamente os recursos psicofônicos do médium, terminando o estudo que realizou, em cinco reuniões alternadas do Grupo,  acerca da obsessão, salientando a eficácia da prece no tratamento dos alienados mentais, com a voz professoral que lhe conhecemos.

Visitando-nos em cinco noites diferentes, o Dr. Dias da Cruz fez-se extremamente querido de todos os componentes de nossa agremiação, conquistando-nos respeitoso carinho.

É, portanto, com a reverência afetuosa que lhe devemos, que convidamos o leitor a meditar-lhe as cinco mensagens constantes deste livro, das quais retiramos profundo consolo e grandes ensinamentos.


No tratamento da obsessão, é necessário salientar a terapêutica da prece como elemento valioso de introdução à cura.

Não ignoramos que a psiquiatria, nova ciência do mundo médico, apesar de teorizada nos hospícios, somente corporificou-se na prática que a define, nos campos de guerra do século presente.

Chamados ao pronto-socorro das retaguardas, desde o conflito russo-japonês, os psiquiatras esbarraram com numerosos problemas da neurose traumática, identificando as mais estranhas moléstias da imaginação e usando a palavra de entendimento e simpatia como recurso psicoterápico de incalculável importância.

Por isso, dispomos, atualmente, na moderna psicanálise, da psicologia do desabafo como medicação regeneradora.

A confissão do paciente vale por expulsão de resíduos tóxicos da vida mental e o conselho do especialista idôneo age por doação de novas , no amparo ao cérebro enfermiço.

Invocamos semelhante apontamento para configurar na luta humana verdadeiro combate evolutivo em que milhares de almas caem diariamente nos meandros das próprias complicações emocionais, entrando, sem perceber, na faixa das forças inferiores que, a surdirem do nosso passado, nos espreitam e geram em nosso prejuízo dolorosos processos de obsessão, retardando-nos o progresso, por intermédio dos pensamentos desequilibrados com que se justapõem à nossa vida íntima.

É por essa razão que vemos, tanto nos círculos terrestres, como nas regiões inferiores da vida espiritual, as enfermidades-alucinações que se alongam na mente, ao comando magnético dos poderes da sombra, com os quais estejamos em sintonia.

E a técnica das Inteligências que nos exploram o patrimônio mento-psíquico baseia-se, de maneira invariável, na comunhão telepática, pela qual implantam naqueles que lhes acedem ao domínio as criações mentais perturbadoras, capazes de lhes assegurar o continuísmo da vampirização.

Atentos, assim, à psicogênese desses casos de desarmonia espiritual, quase sempre formados pela influenciação consciente ou inconsciente das entidades infelizes, desencarnadas ou encarnadas, que se nos associam à experiência cotidiana, recorramos à prece como elemento de ligação com os Planos Superiores, exorando o amparo dos Mensageiros Divinos, cujo pensamento sublimado pode criar, de improviso, novos motivos mentais em nosso favor ou em favor daqueles que nos propomos socorrer.

Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.

Assim sendo, em qualquer emergência na tarefa assistencial, em nosso benefício ou em benefício dos outros, não olvidemos o valor da prece em terapia, recordando a sábia conceituação do Tg 5:16, em sua Epístola Universal: — “Orai uns pelos outros, a fim de que sareis, porque a prece da alma justa muito pode em seus efeitos.”




O estudo a que nos reportamos começa com a mensagem intitulada “”, constante deste livro.



Mensagens familiares de Casemiro Espejo  

tg 5:16
Gabriel

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 3
Francisco Cândido Xavier
Mensagens familiares de Casemiro Espejo  

Queridos pais, Jesus nos ilumine.

Estamos aqui na mesma felicidade que nos reúne em Campinas.

Traduzir verbalmente o que sentimos, porém, de um mundo para outro, é tão difícil que resumo as melhores emoções, reafirmando que o nosso amor é o mesmo igualmente.

Não creiam que a ausência de letras seja omissão da mensagem, dessa mensagem de carinho permanente que circula incessantemente, entre nós. Conversamos quase que através de intercâmbio diário.

E podem verificar as nossas mudanças, inclusive a de casa. Nesse sentido, querida mãezinha, agradeço a decisão com que respondeu aos nossos desejos. Seu coração venceu grande barreira.

E aquela barreira outra da liberação de laços que a prendiam tanto, no domínio das situações espirituais, era um obstáculo que realmente preocupava papai amigo e querida mamãe, a família é e será sempre uma bênção de Deus.

É pelo grupo doméstico, ainda mesmo que essa equipe seja puramente aquela das afinidades, que nos revigoramos para o regresso à escola física. Com os nossos entes amados renascemos e tornamos à recapitulação dos ensinamentos de que necessitamos no mundo. Entretanto, chega sempre um instante em que nos integramos em agrupamentos maiores de corações unidos pela fé, para que venhamos a atingir a família mais ampla que é a Humanidade. 

Meu avô Antônio,  conosco, pede à mãezinha coragem e confiança suficientes, reconhecendo-se por filha amorosa que somente deseja o bem e a felicidade dos nossos.

É natural — diz ele — que no mundo estejamos encontrando, vez por vez, criaturas queridas que não conseguem pensar pelos nossos padrões de sentimento e renovação. Isso, porém, não é motivo para aborrecimentos.

Desacordo não é rixa. Desencontro, muitas vezes, é o melhor caminho de reencontro.

Em muitas ocasiões, aí no mundo, as ideias dividem, mas dividem só transitoriamente, porque os sentimentos prosseguem na comunhão de todos os dias.

Os apóstolos de Jesus (Tg 5:16) nos ensinavam que a melhor maneira de superar os problemas que nos surgem na estrada, como que separando-nos, será sempre a oração uns pelos outros. 

Todo o nosso pessoal é uma lista de amor. Lista em que todos os nomes estão inscritos. Por isso mesmo, continuemos cultivando o melhor de nossas esperanças na estima com que nos queremos mutuamente.

Estou muito feliz com a matrícula de ambos na obra assistencial do Grameiro, matrícula que nos deu a satisfação de preciosa vivência no curso de amor ao próximo em que vamos seguindo juntos. 

Quanto mais dermos de nós, em auxílio para a solução das necessidades alheias, mais intensamente receberemos na Contabilidade da Divina Providência.

Caridade, a meu ver, e especialmente agora quando a vejo de outra dimensão da vida, é acesso ao mais valioso instituto previdenciário que possamos imaginar. 

Aquele que se dedica ao amparo de seus irmãos, participa de investimentos tão importantes que a pessoa na Terra ainda não possui recursos para examinar com segurança.

Trabalhar naquela organização em que a nossa irmã e obreira do bem, Maria Rosa  tanto realiza para unir-nos nas boas obras, chega a ser um privilégio.

Querido pai e querida mãezinha, estamos encontrando a melhor forma de esquecer as nossas dores — saudades para converter as horas de que dispomos em esperança e alegria, renovação e beleza.

Se possível — não sei se me habituei demasiado aos estudos doutrinários —, consideraríamos que mais amplos diálogos, em torno dos nossos princípios libertadores, em nossa organização, nos fariam a todos grande bem.

Reconheço que a beneficência é uma estrela à guiar-nos, através das sombras da existência humana, entretanto, o estudo é o processo de conhecimento, indispensável ao controle e à disciplina, à elevação e ao progresso nas edificações de paz e de amor a que nos consagramos. 

Lembro-me de nossas reuniões anexas ao Allan Kardec e cremos que o possível encontro de nossos amigos em Campinas, com o objetivo de um debate fraterno, sobre os nossos problemas e realizações terá muita significação em nosso favor, isso pelo menos semestralmente.

Wandir e Carlos, com os nossos companheiros, ao lado do Mário Tamassía e da Therezinha de Oliveira meditem nisso. 

Não desejamos ser ouvidos, qual se fôssemos oráculos. Somos o irmão e servidor pequenino, refletindo na oportunidade da conjunção — mais amor e mais estudo — somando felicidade geral.

Reconheço que me refiro à face de certas questões sobre as quais ninguém me solicitou informes. No entanto, devo estar na condição do companheiro que compartilha, sempre decidido a cooperar com os irmão encarnados para que se faça o melhor, e o melhor os amigos na Terra sabem escolher e seguir com o acerto desejável.

O que me move a dizer o que sugiro é o imperativo da assistência espiritual aos irmãos em desespero e quase desânimo que vão aparecendo em busca das nossas casas de fé.

Achamo-nos, em nos reportando à paisagem atual do mundo, numa hora em que todos os amigos e tutelados de Jesus devem unir forças de modo a servir aos tutelados e amigos outros de Jesus que são nossos irmãos em dificuldades e provações que talvez não chegamos a conhecer.

É preciso abrir estradas para as criaturas irmãs, extraviadas na selva da rebeldia, da tristeza, do azedume e do sofrimento. Traze-las ao caminho real da fé, não por violência, mas por espírito de fraternidade, para nós todos é hoje um dever.

Queridos pais, quanto às nossas comunicações, saibamos usar sempre o crivo do discernimento. 

Muitas vezes, fornecemos a ideia e a palavra em primeira mão, com a necessidade de respeitar a boa vontade dos companheiros da Terra que possam transmiti-las em segunda ou terceira.

Por muito que nos identifiquemos, o selo de nossa presença está no coração dos entes queridos que reagem positivamente, acolhendo-nos ou não no campo da alma. Nesse aspecto da experiência, outra vez recordamos o convite: “estudemos”.

O avô Nicolau  está presente conosco e abraça-o com muito afeto. Ele nos fala do nosso amigo Dr. Mário Gatti  a quem fiquei devendo tanto e trouxe consigo companheiros, dos quais destaca os irmãos Miguel Marotta e a irmã Clarice. 

Dos companheiros outros que se me fizeram amigos auxiliando-me bastante, falo da irmã Velha Margarida,  que assim prefere ser conhecida, que lembra aos pais queridos o carinho que sempre dedicou aos nossos familiares, e pede ainda para que nos recordemos de outra irmã que não conheço e que ela nomeia por Rendidura.

Papai, são muitas as nossas afeições. Nosso irmão Tortorelli  que me diz haver conhecido os nossos, refere-se a Dona Ramira,  como quem se reporta à irmã que protegia necessitados e crianças, no comércio caseiro de doces e guloseimas.

Trago essas memórias à palavra para firmar que Campinas Espiritual é uma continuação da Campinas Terrestre que amamos tanto. Desculpem se tanto me alonguei. Precisava tranquilizá-los.

De amigos presentes, não posso deixar de lado o pedido de um jovem, o irmão Decenço ou Sérgio  que nos solicita notificar à sua mãezinha, Irmã Alice, que ele vem colaborando em todos os empreendimentos dela em Jaboticabal e roga para que a irmã Amélia não permaneça sem esperança porque os familiares desencarnados no curto espaço de seis meses, estão juntos e, mais tarde quem sabe onde? — tentarão comunicar-se com ela, reconfortando-a.

Mas, nossa irmã esteja firme na fé em Deus, porque especialmente o coração materno está em preces, para que ela sobreviva a tantas saudades juntas.

Querido papai e querida mãezinha, recebam todo o meu reconhecimento e todo o amor, sempre o invariável amor do filho agradecido,


Gabrielzinho.

A letra esparramada é a expressão de duas forças conjugadas para a escrita rápida com o melhor proveito da oportunidade e do tempo.

Abraços,

Gabrielzinho


Aguardando Chico Xavier.

O semblante de Gabrielzinho irradiava grande alegria péla demonstração de carinho e desvelo que dedicava aos preparativos que antecediam a visita do médium Chico Xavier a Campinas, no dia 27 de julho de 1974, e ao Centro Espírita Allan Kardec, já que ele Gabrielzinho — partilhava como um dos elementos da recepção ao veterano médium espírita.

Contava os dias que faltavam para o grande momento de poder ver, ouvir e conhecer pessoalmente Chico Xavier.

Há tempos que acompanhava suas entrevistas pela Televisão, tendo gravado todas elas, inclusive a do Pinga-Fogo.

Em casa, falava com sua mãezinha acerca do tão aguardado acontecimento, e pedia aos pais a presença para aquele evento.

“Na data prevista” — conclui o Sr. Gabriel — “marcamos presença na recepção ao amigo Chico Xavier, porém com o coração enlutado pela angústia e tristeza, desacompanhados fisicamente do nosso Gabrielzinho, que havia partido exatamente trinta dias antes — 27 de junho de 1974 —, sem, contudo, ter abraçado, a não ser espiritualmente, o seu esperado e querido visitante.”


1 — “Entretanto, chega sempre um instante em que nos integramos em agrupamentos maiores de corações unidos pela fé, para que venhamos a atingir a família mais ampla que é a Humanidade.” — Trecho que muito se assemelha com o parágrafo final do artigo de Gabrielzinho —“”, que transcrevemos ao final do Capítulo 1, acima, para onde remetemos o leitor, a fim de que comprove conosco a presença do Gabrielzinho de ontem se revelando no Gabrielzinho de hoje, do ponto de vista de estilo e de temática.


2 — Meu avô Antônio: Antônio Casemiro Navarro, avô pelo lado materno, nascido na Espanha, a 9 de março de 1885, e desencarnado em São Paulo, Capital, a 13 de dezembro de 1956.


3 — “Os apóstolos de Jesus nos ensinavam que a melhor maneira de superar os problemas que nos surgem na estrada, como que separando-nos, será sempre a oração uns pelos outros.” — Que todos possamos nos lembrar deste tópico, não somente dentro de nossos lares, onde os atritos redentores costumam nos deixar perplexos, mas, sobretudo, em nossos campos de trabalho habitual e doutrinário. Sempre e sempre a oração uns pelos outros.


4 — “Estou muito feliz com a matrícula de ambos na obra assistencial do Grameiro, matrícula que nos deu a satisfação de preciosa vivência no curso de amor ao próximo em que vamos seguindo juntos.” — Gabrielzinho se refere ao Movimento Assistencial Espírita “Maria Rosa”, da cidade de Campinas, também conhecido com o nome de Sopa do Grameiro, sobre o qual a revista espírita mensal Informação, de São Paulo em seus números 50 (janeiro/1981) e 60 (novembro/1981), tece judiciosos comentários, localizado no bairro Parque Taquaral — Rua Padre Manoel Bernardes, nº 1.200.


5 — “Caridade, a meu ver, e especialmente agora quando a vejo de outra dimensão da vida, é acesso ao mais valioso instituto previdenciário que possamos imaginar.” — Aludindo à Contabilidade da Divina Providência, linhas acima, Gabrielzinho vem tão somente nos reafirmar que, com efeito, “Fora da Caridade não há Salvação”.


6 — “Nossa irmã e obreira do bem, Maria Rosa”: Trata-se da mentora espiritual do Movimento Assistencial Espírita de que tratamos no item anterior. Maria Rosa desencarnou na Santa Casa de Uberlândia, Estado de Minas Gerais, a 24 de dezembro de 1962.


7 — “…o estudo é o processo de conhecimento, indispensável ao controle e à disciplina, à elevação e ao progresso nas edificações de paz e de amor a que nos consagramos.” — Recomendando, linhas abaixo, o encontro de amigos, pelo menos semestralmente, objetivando o debate fraterno sobre os problemas e realizações doutrinários, Gabrielzinho alerta-nos para algo de suma importância: a formação de grupos de estudos nos moldes talvez do que ele participou quando encarnado (veja-se o , acima), fora das sessões públicas nos Centros Espíritas.

Sim, leitor amigo, em várias Casas Espíritas espalhadas por todo este nosso imenso Brasil, todos temos visto a predileção pelo estudo, nas sessões para o grande público, deixando-se, na maioria da vezes, de se ler pelo menos um item de O Evangelho Segundo o Espiritismo para consolo de uma outra criatura, encarnada ou desencarnada, que ali tenha comparecido à busca de bálsamo para aplacar-lhe o fogo de angústia e do desespero.

Que os Centros Espíritas continuem, pois, a tarefa precípua de consolar instruindo, nas sessões públicas, organizando grupos de estudos em horários apropriados, a fim de que a obra abençoada do Cristo não sofra qualquer solução de continuidade.

Sobre o assunto, tomamos a liberdade de pedir licença ao médium Xavier para relembrar, aqui, ligeira passagem do início de sua vida mediúnica, quando, por diversas vezes, ao final da década de vinte, teve ele — o médium de Emmanuel — que abrir as sessões públicas do Centro Espírita Luiz Gonzaga, em Pedro Leopoldo, Minas, com uma prece, lendo, posteriormente, um trecho de O Evangelho Segundo o Espiritismo, e o comentando com palavras simples, fazendo, em seguida, em voz alta, a prece final, sem que houvesse um só ouvinte reencarnado no recinto.

Aliás, Chico Xavier/Emmanuel sempre nos mostraram que a primeira obrigação de nossos Centros Espíritas será sempre a de consolar as pessoas que os procuram, levando-as a sentir a Doutrina, bem antes de intelectualizá-la, estejam elas residindo no Além ou no Plano Físico.

Afinal de contas, Gabrielzinho vem nos lembrar o que nos disse o Espírito de Verdade no item 5 do Capítulo VI — “O Cristo Consolador” — de : “Espíritas! amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo.”


8 — “Wandir e Carlos, com os nossos companheiros, ao lado do Mário Tamassía e da Therezinha de Oliveira meditem nisso.”

a) Wandir: Sra. Wandir Justino da Costa Dias — batalhadora incansável nas obras assistenciais espíritas. Diretora do Movimento Assistencial Espírita “Maria Rosa”;

b) Carlos: Dr. Carlos Adalberto de Carvalho Dias distinto Engenheiro Agrônomo, esposo de D. Wandir Justino da Costa Dias, presidente do Movimento Assistencial Espírita “Maria Rosa”, residente em Campinas, — Rua cap. Augusto S. Pupo, nº 93;

c) Mário Tamassía: Cf. , acima;

d) Therezinha de Oliveira: , retro.


9 — “Queridos pais, quanto às nossas comunicações, saibamos usar sempre o crivo do discernimento.” Por se angustiarem muitos pais ante o recebimento de mensagens dos filhos desencarnados, através de médiuns iniciantes ou sem nenhum lastro de fatos medianímicos comprovados pela força da lógica, recomendamos a releitura de todas as linhas de Gabrielzinho que prosseguem às que destacamos para análise e todo o item 230 do Capítulo XX — “Da Influência Moral do Médium” —, de , de Allan Kardec, de onde destacamos o seguinte passo do Espírito de Erasto:

“Daí a necessidade de serem, os diretores dos grupos espíritas, dotados de fino tato, de rara sagacidade, para discernir as comunicações autênticas das que não o são e para não ferir os que se iludem a si mesmos. Na dúvida, abstém-te, diz um dos vossos velhos provérbios. Não admitais portanto, senão o que seja, aos vossos olhos, de manifesta evidência. Desde que uma opinião nova venha a ser expendida, por pouco que vos pareça duvidosa, fazei-a passar pelo crisol da razão e da lógica e rejeitai desassombradamente o que a razão e o bom senso reprovarem. Melhor é repelir dez verdades do que admitir uma única falsidade, uma só teoria errônea.” 


10 — O Avô Nicolau: Trata-se do avô paterno Sr. Nicolau Espejo Rodrigues, nascido na Espanha, a 25 de dezembro de 1872, e desencarnado em Campinas, a 8 de marco de 1945.


11 — Dr. Mário Gatti: Nascido aos 9 (ou 11) de fevereiro de 1879, em Nápoles, Itália, filho de Lelio Gatti e D. Atilia Tumolo Gatti, o distinto cirurgião que integrava o corpo médico da Beneficência Portuguesa de Campinas, diplomou-se, em 1905, em sua terra natal, transferindo-se logo para o Brasil. Integrante do Circolo Italiani Uniti, ao lado do não menos famoso Conde De Toffoli, foi um dos fundadores da modelar Maternidade de Campinas. Desencarnou, depois de prestar mais de meio século de serviços à sociedade campineira, às 10 horas da manhã de 3 de março de 1964, deixando viúva a Sra. Francisca de Marco Gatti. 


12 — Os irmãos Miguel Marotta e a irmã Clarice:

a) Miguel Marotta: Comerciante que se estabeleceu em Campinas, nos idos de 1886, auxiliado pela dedicada esposa D. Clarice. Nasceu na Itália, a 10 de janeiro de 1850, desencarnando em Campinas, a 16 de abril de 1935;

b) Miguel Marotta Netto: neto do citado negociante, nasceu em Campinas, a 19 de julho de 1905, aí desencarnando a 15 de abril de 1960. Foi desenhista da então Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, e professor na Escola Profissional Bento Quirino, em Campinas. Pai do Dr. Antônio Carlos Marotta, distinto engenheiro — arquiteto —, residente em Campinas — Rua Francisco J.C. Andrade, nº 902;

c) Clarice: D. Clarice Tortorelli Marotta, esposa de Miguel, nasceu na Itália e desencarnou em Campinas, a 4 de maio de 1906.

Às págs. 349-351 de Retalhos da Velha Campinas, de Geraldo Sesso Junior,  há referência ao Sr. Miguel Marotta e D. Clarice.


13 — “Falo da irmã Velha Margarida”; (…) “e pede ainda para que nos recordemos de outra irmã que não conheço e que ela nomeia por Rendidura.” — Para que possamos continuar aceitando as criaturas como são, abençoando-as sempre, transcrevamos expressivo trecho da citada obra de Geraldo Sesso Junior,  sobre as irmãs às quais se refere Gabrielzinho:

“Em 1880 apareceram, não se sabe de onde, duas negras, sendo uma conhecida como a “Velha Margarida” e a outra também nonagenária, que atendia pela alcunha de “Rendidura”; eram dois montes de farrapos sujos. Tornaram-se tipos populares de rua pelas extravagâncias que faziam, principalmente a última. A primeira, “Velha Margarida”, era sempre vista em nossas ruas em atitude de quem trazia em seus braços um bebê e o embalava de encontro aos seios, passando os dias cantando como se quisesse fazer adormecer a imaginária criança. Embora considerada doente mental, era inofensiva e durante os anos que percorreu as nossas ruas, nunca fora molestada pelas autoridades. A segunda personagem, a “Rendidura”, também considerada louca, às vezes era atacada de fúria, obrigando as autoridades a recolhê-la na cadeia pública, pois Campinas não possuía nenhum manicômio. Quando dava sinais de melhora era posta em liberdade, voltando a vagar pelas vias públicas. Era sempre vista com pequeno bastão rústico, feito de algum galho de árvore, ora curto ou comprido. Caminhava sempre resmungando e em dado momento ficava imobilizada, como se fora uma estátua, para logo depois ajoelhar-se no solo e com as pontas dos dedos começava a cavar o solo, até alcançar mais ou menos uma profundidade de um palmo e com os olhos tremendamente arregalados, proferia palavras que ninguém compreendia; alguns transeuntes que por ali passavam benziam-se, fazendo o sinal da cruz. Não resta dúvida de que era uma pobre débil mental, mas para alguns considerada feiticeira.”


14 — “Nosso irmão Tortorelli”: A seu respeito, assim se expressou Sr. Gabriel: “Em Campinas, Antônio Tortorelli foi o primeiro alfaiate do meu pai Nicolau Espejo Rodrigues — avô Nicolau, citado por Gabrielzinho. Foi, também, meu primeiro alfaiate, por volta de 1939. Era mais conhecido por Nico Alfaiate, e residia na Rua Major Solon, nº 746. Era sobrinho do comerciante Miguel Marotta, esposo de D. Clarice e tio de Miguel Marotta Netto, nossos conhecidos. Atualmente, sua esposa D. Alducinda e filhos, ainda residem em Campinas. Desencarnou em Campinas aos 8 de maio de 1962. Gabrielzinho não o conheceu, pessoalmente.”


15 — Dona Ramira: Senhora que residiu em Campinas, nos anos quarenta, sobre quem Geraldo Sesso Junior  diz o seguinte: “No Coliseu; que deixou gratas recordações, ouvia-se o debulhar de milhões de amendoins pelo chão; (…) sentia-se o cheiro do gostoso pastel feito pela rechonchuda mulata Ramira e apreciava-se as dolentes valsas das orquestras que ali se exibiram. (…) D. Ramira, com seus rasgados sorrisos, deixando à mostra os alvos dentes, como pérolas. À janela da residência da mesma que ficava fronteiriça ao portão de entrada do Coliseu, ofereciam-se ao público apetitosos pastéis; esse mesmo prédio, desafiando o tempo, ainda lá se encontra…”


16 — “O irmão Decenço ou Sérgio; — sua mãezinha, irmã Alice; irmã Amélia, de Jaboticabal”. Trata-se de Sérgio Roberto Decenço, nascido em Jaboticabal, Estado de São Paulo, a 11 de fevereiro de 1949, desencarnando em Ribeirão Preto (SP), em consequência de acidente automobilístico, em 10 de janeiro de 1969, filho de Sérgio Decenço e de D. Alice Decenço, residentes em Jaboticabal — Rua Dr. Marrey Junior, nº 273. Mais detalhes sobre Sérgio Roberto Decenço o leitor encontrará no Capítulos II de (págs. 21-27), livro recebido pelo médium Francisco Cândido Xavier. D. Amélia: amiga de D. Alice Decenço, também residente em Jaboticabal.


Que Jesus, o Divino Mestre, possa permitir a Gabrielzinho nos trazer, em futuro próximo, novas páginas à altura da que acabamos de analisar, recebida pelo médium Xavier, ao final da reunião pública do Grupo Espírita da Prece, na noite de 21 de fevereiro de 1976.


TRECHO DE ARTIGO ESCRITO POR GABRIEL QUANDO ENCARNADO

“Amor: o mais belo e sublime dos sentimentos”. Não só em nosso orbe, em todo o Universo. Se soubermos amar, compreender e perdoar, construiremos um mundo melhor, em nosso mundo interior e no mundo físico em que vivemos. (…)

Nem todos sentem ainda pelo próximo esse grande amor que os Espíritos Superiores nos devotam. Entretanto, virá o dia em que a Terra será inundada e dominada pelas vibrações que sentimos ao elevar o pensamento ao Cristo. (Gabriel Casemiro Espejo, “Conceitos Sobre o Amor”, Alavanca, Campinas, Setembro de 1971).


Elias Barbosa


Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, Trad. de Guillon Ribeiro, FEB, 27ª edição, 1960, pp. 242-243.


Resumo das páginas 200-208 do 26º volume da História da Cidade de Campinas, de Jolumá Brito, graças à gentileza do Sr. Gabriel Espejo Martinez que nos forneceu xerocópia da referida obra.


Geraldo Sesso Junior, Retalhos da Velha Campinas, Prefácios de Sólon Borges dos Reis e João Batista de Sá (Jolumá Brito), Empresa Gráfica e Editora Palmeiras Limitada, Campinas, 1970.


Ibidem, pp. 277-279.


Geraldo Sesso Junior, Retalhos da Velha Campinas, pp. 321 e 373.



Referências em Outras Obras


Irmã Genoveva

tg 5:16
Cruz das Almas

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 1
João Berbel
Irmã Genoveva
APÓSTOLOS DE JESUS; SANTOS DA IGREJA CATÓLICA; TEÓLOGOS; FUNDADORES DE RELIGIÕES E UM PASTOR PROTESTANTE NAS OBRAS COMPLETAS DE ALLAN KARDEC

Percorrendo as Obras Completas de Allan Kardec, em Português, à cata de mensagens do Espírito de Francisco de Assis, e nada encontrando, resolvemos ampliar nossa pesquisa, verificando a presença, nas referidas obras dos contemporâneos de Jesus e de outros seguidores vinculados à Igreja Católica e à Reforma Protestante, além dos fundadores de religiões.

Por não encontrarmos qualquer comunicado mediúnico de Francisco, no admirável edifício kardequiano, de forma alguma, se pode deduzir que o admirável Amigo de Assis aí não esteja presente.

Assim como aconteceu com o Espírito de José de Anchieta, dentro da Obra Mediúnica de Francisco Cândido Xavier, isto é, comparecendo com o nome adquirido em existência posterior, o de Frei Fabiano de Cristo, Francisco bem pode ter colaborado, ou melhor, participado da equipe de O Espírito de Verdade, com o nome de um amado discípulo do Cristo, talvez para não suscitar polêmicas nos arraiais católicos dos coetâneos do Codificador, ou por motivos que nos fogem à ótica de análise.

Isto posto, esclarecemos que seguimos a ordem cronológica de publicação das obras kardequianas, sendo que os números em algarismos romanos se referem aos volumes da Revista Espírita, e os arábicos às questões — itens — dos demais volumes de Allan Kardec, e às páginas da aludida Revista.


PENTATEUCO KARDEQUIANO

1 — O LIVRO DOS ESPÍRITOS (1857):

1.1 — ,  o coordenador da equipe O Espírito de Verdade, além dos “”, assina as respostas às seguintes questões: (em parceria com Santo Agostinho); ; ; ; (a última do livro).

1.2 — (desde cedo considerado o “discípulo que Jesus amava”, segundo se admite, desencarnou em Éfeso, no ano 100): “”.

1.3 — : (354-430): “”; (em parceria com São Luís); ; ; parte final do item VIII da “”.

1.4 — (10 d.C — 67): (em parceria com outros Espíritos — Santo Agostinho, Lammenais e Platão).

1.5 — (1581-1660): “”; .

1.6 — , pastor protestante de Paris, desencarnado em 1856: .


2 — O LIVRO DOS MÉDIUNS (1861):

2.1 — — “Sistemas” — resposta assinada por .

2.2 — — “Manifestações físicas espontâneas” — oito respostas assinadas por ; : , discípulo de São Paulo.

2.3 — — “Bicorporeidade e transfiguração” — 119 — “dois exemplos tirados não das lendas populares, mas da história eclesiástica” — e ; evocado o Espírito de Santo Alfonso, com registro de suas respostas. 

2.4 — — “Laboratório do, Mundo Invisível” — 128: respostas de .

2.5 — — “Médiuns Especiais” — : sobre “Médiuns noturnos”; — sobre “Médiuns filósofos e moralistas”; — sobre “Médiuns orgulhosos”; — sobre “Médiuns seguros”.

2.6 — — “Papel do Médium nas Comunicações Espíritas” — : de , em parceria com .

2.7 — — “Influência Moral do Médium” — : de .

2.8 — — “Das Evocações” — : comunicação espontânea de sobre a ubiquidade, questão que fora objeto de discussão numa das sessões.

2.9 — — “Dissertações Espíritas” — “Sobre o Espiritismo” — : ; : ; : ; e : ; : a mensagem que aparece no de O Evangelho Segundo o Espiritismo, assinada pelo . Aqui, Allan Kardec ousou colocar o nome de , apesar de que “a superioridade incontestável da linguagem e dos pensamentos, deixando a cada um o cuidado de julgar se aquele do qual ela traz o nome, a desaprovaria.” : “Sobre os Médiuns” — : ; : ; : “Sobre as Sociedades Espíritas” — ; , e : ; e : ; e : ; : ; : ; : , discípulo de São Paulo.

Dentre as mensagens apócrifas — de XXIX a XXXIV — ao final desta última, mostrando que o autor daquela página, de forma alguma, não poderia ser o de Bossuet.


3 — O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO (1864):

3.1 — : ; ; .

3.2 — a) : . — b) : (sobre ele e Santa Mônica, sua mãe); ; ; ; ; .

3.3 — : .

3.4 — a) : . — b) : .

3.5 — : ; ; ; , .

3.6 — : .

3.7 — : .

3.8 — : ; ; .

3.9 — : .

3.10 — : e ; ; .

3.11 — a) : . — b) : ; ; ; ; .

3.12 — : ; .

3.13 — (1623-1662): ; .

3.14 — : ; .

3.15 -: ; .

3.16 — : .

3.17 — : .

3.18 — : .

3.19 — : .


4 — O CÉU E O INFERNO (1865):

4.1 — 2ª Parte — — “Espíritos Felizes” — Carta de Sanson se referindo a “, nosso presidente espiritual.”

4.2 — 2ª Parte — — “Jobard I”: Resposta à pergunta 9: diz ver os Espíritos de e , além de pairando no espaço.

4.3 — — Mensagem de , que foi missionário, depois de uma existência de muitas provações, entre 1400 e 1460.

4.4 — 2ª Parte — — “Espíritos em Condições Medianas” — Mensagem da Sra. Anna Belleville — duas respostas de .

4.5 — Idem, — “Espíritos Sofredores” — Mensagem de Lisbeth. — Palavras do guia do médium — .

4.6 — — Mensagem de Ferdinand Bertin, que assinou François Bertin. — Comentário de a esta mensagem.

4.7 — — Mensagem de Claire. — Comentário de e várias respostas dele.

4.8 — 2ª Parte — — “Criminosos Arrependidos”. Comunicação de Benoist. — Apontamento de , guia do médium.

4.9 — — “O Espírito de Castelnaudary” — Resposta de .

4.10 — 2ª Parte — — “Espíritos Endurecidos” sobre Lapommeray (). ().

4.11 — Idem, — “Expiações Terrestres” — Sobre o menino Marcel: — .

4.12 — Idem, — Sobre o Espírito de Antônio B…, que foi enterrado vivo: —


5 — A GÊNESE (1868):

5.1 — — “Os Milagres do Evangelho” — 53: “Tentação de Jesus” — Mensagem de , Bordéus, 1862.


REVISTA ESPÍRITA
JORNAL DE ESTUDOS PSICOLÓGICOS — 12 volumes (1858-1869)

1 — (1567-1622) — Bispo de Genebra: .

2 — (talvez se trate de São Frederico, bispo de Utrecht, assassinado em 838, quando celebrava missa): .

3 — : .

4 — (William Ellery), escritor e teólogo americano (1780-1842), cognominado “o Fénelon do Novo Mundo”: ; ; ; ; .

5 — (210-258), Padre da Igreja latina e mártir: .

6 — (1265-1321), altíssimo poeta e franciscano da Ordem Terceira: ; .

7 — (1524-1583), médico, filósofo e teólogo: ; ; ; ; ; ; ; ; ; .

8 — (1651-1715), famoso prelado francês: ; ; ; ; ; ; ; .

9 — (330-390), teólogo e padre da Igreja Grega: .

10 — (1369-1415), reformador religioso e um dos precursores da Reforma: .

11 — (1412-1431), heroína francesa, canonizada em 1920: ; .

12 — (1802-1861), célebre padre francês: ; ; ; ; .

13 — (1782-1854), outro famoso padre francês: ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; .

14 — (1741-1801), teólogo, poeta e filósofo suíço, foi o criador da Fisiognomonia : .

15 — (1475-1521). Trata-se de Giovani de Médicis. Embora não eclesiástico, foi eleito papa, no conclave de 1513. Excomungou Lutero, em 1521, facilitando a eclosão da Reforma: ; .

16 — (cf. acima, o item 1.1 do ): presente em todos os volumes da Revista Espírita.

17 — (570-632): .

18 — (Jean-Baptiste). Prelado e famoso orador sacro (1663-1742): - .

19 — (13º séc. a.C.): .

20 — (1170-1221). Contemporâneo de Francisco de Assis e fundador da Ordem dos Irmãos Pregadores, em 1215: .

21 — (Emmanuel). Teósofo sueco (1688-1772): .

22 — (Jean-Baptiste-Marie): Canonizado por Pio XI, em 1925, célebre pelo seu culto constante à caridade: (1786-1859): .

23 — (Blaise). Geômetra, físico, filósofo e escritor francês (1623-1662): ; ; ; ; ; .


OBRAS PÓSTUMAS (1890)

1 — “A Segunda Vista — ”. — Sobre .

2 — “” — Mensagem de — pp. 170-171 (14ª edição popular —, melhorada, FEB, Rio, 1975, Tradução de Guillon Ribeiro). 3 — Resposta de , sobre — pp. 311-312.

4 — Mensagem de — em vida, . — (“”) — pp. 312-314.


Nas demais obras de Allan Kardec, escritas por ele ou compiladas por outros depois de sua desencarnação — Instruções Práticas Sobre as Manifestações Espíritas; O Que É o Espiritismo; O Espiritismo em sua Mais Simples Expressão; Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita; O Principiante Espírita; Viagem Espírita; Obsessão e Caracteres da Revelação Espírita — nenhuma referência encontramos aos objetos de nossa pesquisa.




Sobre São Luís, Rei de França, também conhecido por S. Ludovico (1214-1270), leiamos o Capítulo XXXIV de “I Fioretti” — “De como São Luís, Rei de França, pessoalmente, em forma de peregrino, foi a Perugia em visita ao santo Irmão Egidio”. Patrono da Ordem III, junto com Santa Isabel da Hungria, foi canonizado em 1297, pelo papa Bonifácio VIII.


João Mohana, em Amor e Responsabilidade (Livraria Agir Editora, Rio, 2ª edição, 1967, p. 371, registra “Santo Afonso de Ligório; e Carlos Heitor Cony, em “O Carnaval e o Menino” (Manchete nº 1.454, Ano 28, Rio, 1º de março de 1980), “Santo Afonso Maria de Ligório”.


Sobre Laváter, consultemos o excelente trabalho do Dr. Hércio Marcos Cintra Arantes — “Laváter — Um Precursor da Doutrina Espírita”, Anuário Espírita 1969, pp. 96-103.


Dicionário

Confessar

verbo regência múltipla Fazer uma declaração ou escutar a revelação de alguém: o bandido confessou seus crimes ao delegado.
Religião Segundo a religião católica, buscar a absolvição dos pecados através de uma declaração de culpa (confissão); contar: confessou ao padre seus pecados; confessou-se com o antigo pároco; para comungar é preciso confessar.
Por Extensão Aceitar como verdadeiro: confessou seus métodos ao professor.
Por Extensão Fazer uma declaração; manifestar ou declarar-se: queria muito confessar-lhe suas intenções; confessou-se cansado.
Figurado Demonstrar alguma coisa; revelar: suas expressões confessavam o medo que tinha.
Acompanhar determinada crença, fé: afirmava confessar a fé cristã.
Etimologia (origem da palavra confessar). Do latim confessus.a.um; confess + ar.

Confessar Declarar o que se crê ou sabe. A pessoa confessa os seus pecados (Sl 32:5) e afirma que crê em Deus poderoso e Salvador (Rm 10:9-10).

Confessar Tradução da palavra grega “homologueo”, que nos evangelhos é empregada com diversos significados.

1. Proclamar algo clara e publicamente (Mt 7:23; 10,32; Jo 1:20).

2. Comprometer-se (Mt 14:7).

3. Louvar a Deus (Mt 11:25; Lc 2:38).

4. Proclamar a fé aberta e publicamente (Mt 10:32; Jo 9:22; 12,42). Neste caso, é condição indispensável para se obter a salvação eterna.

5. Reconhecer os próprios pecados e a insignificância humana diante de Deus (Mt 3:6; Lc 5:8).


Culpas

2ª pess. sing. pres. ind. de culpar
fem. pl. de culpa

cul·par -
(latim culpo, -are, censurar, criticar, acusar)
verbo transitivo

1. Deitar a culpa a.ILIBAR, INOCENTAR

2. Incriminar; acusar.

verbo pronominal

3. Acusar-se, confessar-se culpado.


cul·pa
nome feminino

1. Falta voluntária contra o dever; omissão; desleixo.

2. Causa (de mal ou dano).

3. Imputação.

4. Delito; crime; pecado.


ter culpas no cartório
Ter cometido acções condenáveis.


Feita

substantivo feminino Ato, ação, obra.
Data, ocasião, vez.
Gramática Usado na locução adverbial dessa, desta ou daquela feita: desta feita não escapou.

Feita Vez; ocasião (Jo 8:21, RA).

Justo

Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At 1:23). 2. Um crente de Corinto, hospedeiro de Paulo (At 18:7). 3. Um cristão romano, judeu, que estava com Paulo, quando este escreveu a sua epístola à igreja de Colossos, e a quem o Apóstolo chamou cooperador (C14.11). o seu primeiro nome era Jesus.

1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At 1:23). Foi discípulo de Jesus durante todo o seu ministério público, desde o tempo de João Batista. Também testemunhou a ressurreição e a ascensão; portanto, possuía as qualificações necessárias para ser um apóstolo (vv. 21,22). Depois de orarem em busca da direção divina, Matias foi o escolhido, por meio de sorteio (vv. 24-26).


2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos 18:7 como “homem temente a Deus”, em cuja casa Paulo se hospedou depois de ser proibido de pregar na sinagoga, que ficava exatamente ao lado de sua casa. O abrigo que ele concedeu ao apóstolo provocou consideravelmente os judeus. Como de costume, a abordagem de Paulo visava primeiramente aos israelitas e, em seguida, aos gentios, quando os judeus não queriam mais ouvir. Tito Justo provavelmente era um cidadão romano e começou a adorar a Deus sob a influência do ensino judaico. Sua hospitalidade proporcionou a Paulo um local relativamente seguro, de onde pôde prosseguir com seu ministério na cidade.


3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl 4:11). Foi um dos amigos pessoais do apóstolo durante sua primeira prisão em Roma. Paulo chama a atenção para o fato de que ele era um judeu convertido, o que lhe proporcionava um conforto especial em meio à tribulação. P.D.G.

______________

1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)

2 Idem

L


Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15

O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150


Justo
1) Certo; legítimo (peso: Lv 19:16; causa: Sl 17:1).


2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt 25:1).


3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc 2:17).


4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm 1:17) e, por isso, procura nos seus pensamentos, motivos e ações obedecer àquilo que Deus, em sua Palavra, estabelece como modelo de vida (Rm 4:3;
v. JUSTIÇA 2, e 3).


5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl 145:17;
v. JUSTIÇA 1).


justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.

Orar

verbo regência múltipla Rezar; fazer uma oração, uma prece aos Deuses e santos de devoção: orou um cântico à Maria; orou pelos necessitados; precisava orar antes do trabalho.
Suplicar ou implorar; pedir insistentemente; solicitar com humildade: orava aos anjos; orou a caridade dos homens; orava com devoção.
verbo transitivo indireto e intransitivo Discursar; falar publicamente: o presidente orou insistentemente sobre a oposição política.
Etimologia (origem da palavra orar). Do latim orare.

e PRECE
Referencia:


Oração

substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
Discurso com alguma moral; sermão; fala.
Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.

A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).

[...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

[...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

[...] é o lubrificante da máquina da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

[...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

[...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

Oração – sintonia com os planos superiores.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

A oração, acima de tudo, é sentimento.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

[...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

[...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

[...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

[...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

[...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25


Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio

Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Pode

substantivo deverbal Ação de poder, de ter capacidade, direito ou autoridade para conseguir ou para realizar alguma coisa: ele não pode fazer este trabalho; ele tem todas as condições necessárias e pode se candidatar ao emprego.
Ação de estar sujeito a: o atleta pode se machucar durante o jogo.
Ação de ter controle sobre: o professor não pode com os alunos.
Gramática A grafia "pôde" é usada com o mesmo sentido, mas no passado.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de poder.
substantivo deverbal Ação de podar, de cortar os ramos das plantas ou de aparar suas folhas: preciso que ele pode a videira.
Etimologia (origem da palavra pode). Forma Der. de podar.

Sarar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Restaurar a saúde física/mental de; curar ou curar-se: sarar um paciente do câncer; após tomar todas as precauções, sarou-se rapidamente.
verbo intransitivo Ocasionar o fechamento de; cicatrizar ou cicatrizar-se: o furúnculo sarou.
verbo transitivo direto Figurado Excluir as imperfeições de; reparar: sarar a péssima conduta do filho.
Etimologia (origem da palavra sarar). Do latim sanare.

firme

Conhecido como “ararita”, foi pai de Aião, contado entre os “trinta” guerreiros valentes de Davi e um homem “poderoso” na batalha (2Sm 23:33). Seu nome é traduzido como “Sacar”, em I Crônicas 11:35.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Tiago 5: 16 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

ConfessaiG1843 ἐξομολογέωG1843 G5732, pois, os vossos pecadosG3900 παράπτωμαG3900 uns aos outrosG240 ἀλλήλωνG240 eG2532 καίG2532 oraiG2172 εὔχομαιG2172 G5737 unsG240 ἀλλήλωνG240 pelosG5228 ὑπέρG5228 outrosG240 ἀλλήλωνG240, paraG3704 ὅπωςG3704 serdes curadosG2390 ἰάομαιG2390 G5686. MuitoG4183 πολύςG4183 podeG2480 ἰσχύωG2480 G5719, por sua eficáciaG1754 ἐνεργέωG1754 G5734, a súplicaG1162 δέησιςG1162 do justoG1342 δίκαιοςG1342.
Tiago 5: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

45 d.C.
G1162
déēsis
δέησις
antepassado de Davi, parente resgatador de Rute, nora de Noemi
(Boaz)
Substantivo
G1342
díkaios
δίκαιος
levantar, crescer, ser exaltado em triunfo
(gloriously)
Verbo
G1754
energéō
ἐνεργέω
bola, círculo
([like] you a ball)
Substantivo
G1843
exomologéō
ἐξομολογέω
conhecimento, opinião
(my opinion)
Substantivo
G2172
eúchomai
εὔχομαι
Um salmo
(a psalm)
Substantivo
G2390
iáomai
ἰάομαι
curar, sarar
(will be healed)
Verbo - futuro do indicativo Passivo - 3ª pessoa do singular
G240
allḗlōn
ἀλλήλων
um outro
(one another)
Pronome pessoal / recíproco - Masculino no Plurak acusativo
G2480
ischýō
ἰσχύω
ser forte
(it is potent)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do singular
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G266
hamartía
ἁμαρτία
pecados
(sins)
Substantivo - Feminino no Plural genitivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3704
hópōs
ὅπως
faixa, fita, amuletos cobertos, falsos filactérios
(pillows)
Substantivo
G3767
oûn
οὖν
portanto / por isso
(therefore)
Conjunção
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G5228
hypér
ὑπέρ
direito
(right)
Adjetivo


δέησις


(G1162)
déēsis (deh'-ay-sis)

1162 δεησις deesis

de 1189; TDNT - 2:40,144; n f

  1. necessidade, indigência, falta, privação penúria
  2. o ato de pedir, petição, súplica, pedido a Deus ou a um ser humano

Sinônimos ver verbete 5828 e 5883


δίκαιος


(G1342)
díkaios (dik'-ah-yos)

1342 δικαιος dikaios

de 1349; TDNT - 2:182,168; adj

  1. justo, que observa as leis divinas
    1. num sentido amplo, reto, justo, vituoso, que guarda os mandamentos de Deus
      1. daqueles que se consideram justos, que se orgulham de serem justos, que se orgulham de suas virtudes, seja reais ou imaginárias
      2. inocente, irrepreensível, sem culpa
      3. usado para aquele cujo o modo de pensar, sentir e agir é inteiramente conforme a vontade de Deus, e quem por esta razão não necessita de reticação no coração ou na vida
        1. na verdade, apenas Cristo
      4. aprovado ou aceitado por Deus
    2. num sentido mais restrito, dar a cada um o que merece e isto em um sentido judicial; emitir um juízo justo em relação aos outros, seja expresso em palavras ou mostrado pelo modo de tratar com eles

ἐνεργέω


(G1754)
energéō (en-erg-eh'-o)

1754 ενεργεω energeo

de 1756; TDNT - 2:652,251; v

  1. ser eficaz, atuar, produzir ou mostrar poder
    1. trabalhar para alguém, ajudar alguém

      efetuar

      exibir a atividade de alguém, mostrar-se operativo


ἐξομολογέω


(G1843)
exomologéō (ex-om-ol-og-eh'-o)

1843 εξομολογεω exomologeo

de 1537 e 3670; TDNT - 5:199,687; v

  1. confessar
  2. professar
    1. reconhecer aberta e alegremente
    2. para a honra de alguém: celebrar, dar louvor a
    3. prometer publicamente que faréi algo, concordar, comprometer-se com

εὔχομαι


(G2172)
eúchomai (yoo'-khom-ahee)

2172 ευχομαι euchomai

voz média de um verbo primário; TDNT - 2:775,279; v

orar a Deus

desejar, orar, pedir por


ἰάομαι


(G2390)
iáomai (ee-ah'-om-ahee)

2390 ιαομαι iaomai

voz média de um verbo aparentemente primário; TDNT - 3:194,344; v

  1. curar, sarar
  2. tornar perfeito
    1. livrar de erros e pecados, levar alguém à salvação

ἀλλήλων


(G240)
allḗlōn (al-lay'-lone)

240 αλληλων allelon

gen. plural de 243 reduplicado; pron pl recíproco

  1. um ao outro, reciprocamente, mutualmente

ἰσχύω


(G2480)
ischýō (is-khoo'-o)

2480 ισχυω ischuo

de 2479; TDNT - 3:397,378; v

  1. ser forte
    1. ser forte fisicamente, ser robusto, ter boa saúde
  2. ter poder
    1. ter poder, exibido através de feitos extraordinários
      1. externar, mostrar poder, ter a força para vencer
    2. ser uma força, ser eficaz
    3. ser útil
    4. ser capaz, poder

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

ἁμαρτία


(G266)
hamartía (ham-ar-tee'-ah)

266 αμαρτια hamartia

de 264; TDNT - 1:267,44; n f

  1. equivalente a 264
    1. não ter parte em
    2. errar o alvo
    3. errar, estar errado
    4. errar ou desviar-se do caminho de retidão e honra, fazer ou andar no erro
    5. desviar-se da lei de Deus, violar a lei de Deus, pecado
  2. aquilo que é errado, pecado, uma ofença, uma violação da lei divina em pensamento ou em ação
  3. coletivamente, o conjunto de pecados cometidos seja por uma única pessoa ou várias

Sinônimos ver verbete 5879



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὅπως


(G3704)
hópōs (hop'-oce)

3704 οπως hopos

de 3739 e 4459; partícula

  1. como, para que

οὖν


(G3767)
oûn (oon)

3767 ουν oun

aparentemente, palavra raiz; partícula

  1. então, por esta razão, conseqüentemente, conformemente, sendo assim

πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

ὑπέρ


(G5228)
hypér (hoop-er')

5228 υπερ huper

preposição primária; TDNT - 8:507,1228; prep

em benefício de, para a segurança de

acima, além, mais que

mais, além, acima