Enciclopédia de Josué 10:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 10: 27

Versão Versículo
ARA Ao pôr do sol, deu Josué ordem que os tirassem dos madeiros; e lançaram-nos na cova onde se tinham escondido e, na boca da cova, puseram grandes pedras que ainda lá se encontram até ao dia de hoje.
ARC E sucedeu que, ao tempo do pôr do sol, deu Josué ordem que os tirassem dos madeiros: e lançaram-nos na cova onde se esconderam: e puseram grandes pedras à boca da cova, que ainda ali estão até ao mesmo dia de hoje.
TB Ao pôr do sol, deu ordem Josué; desceram-nos dos madeiros, lançaram-nos na cova em que se haviam escondido e puseram na boca da mesma grandes pedras, que ali se conservam até o dia de hoje.
HSB וַיְהִ֞י לְעֵ֣ת ׀ בּ֣וֹא הַשֶּׁ֗מֶשׁ צִוָּ֤ה יְהוֹשֻׁ֙עַ֙ וַיֹּֽרִידוּם֙ מֵעַ֣ל הָעֵצִ֔ים וַיַּ֨שְׁלִכֻ֔ם אֶל־ הַמְּעָרָ֖ה אֲשֶׁ֣ר נֶחְבְּאוּ־ שָׁ֑ם וַיָּשִׂ֜מוּ אֲבָנִ֤ים גְּדֹלוֹת֙ עַל־ פִּ֣י הַמְּעָרָ֔ה עַד־ עֶ֖צֶם הַיּ֥וֹם הַזֶּֽה׃ פ
BKJ E sucedeu que, na hora do pôr do sol, Josué ordenou, e eles os desceram das árvores, e os lançaram na caverna na qual haviam se escondido, e colocaram grandes pedras na entrada da caverna, as quais permanecem ali até este dia.
LTT E sucedeu que, ao pôr do sol, deu Josué ordem que os tirassem dos madeiros; e lançaram-nos na cova onde se tinham escondido; e puseram grandes pedras sobre a boca da cova, que ainda ali estão até ao mesmo dia de hoje.
BJ2 Ao pôr-do-sol, por ordem de Josué, tiraram-nos das árvores e lançaram-nos na caverna onde se haviam ocultado. Foram colocadas grandes pedras à entrada da caverna, as quais lá permanecem até o dia de hoje.
VULG Cumque occumberet sol, præcepit sociis ut deponerent eos de patibulis. Qui depositos projecerunt in speluncam in qua latuerant, et posuerunt super os ejus saxa ingentia, quæ permanent usque in præsens.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 10:27

Deuteronômio 21:22 Quando também em alguém houver pecado, digno do juízo de morte, e haja de morrer, e o pendurares num madeiro,
Josué 4:9 Levantou Josué também doze pedras no meio do Jordão, no lugar do assento dos pés dos sacerdotes que levavam a arca do concerto; e ali estão até ao dia de hoje.
Josué 7:26 E levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até ao dia de hoje; assim o Senhor se tornou do ardor da sua ira; pelo que se chamou o nome daquele lugar o vale de Acor, até ao dia de hoje.
Josué 8:29 E ao rei de Ai enforcou num madeiro, até à tarde; e, ao pôr do sol, ordenou Josué que o seu corpo se tirasse do madeiro; e o lançaram à porta da cidade e levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até ao dia de hoje.
II Samuel 18:17 E tomaram Absalão, e o lançaram no bosque, numa grande cova, e levantaram sobre ele um mui grande montão de pedras; e todo o Israel fugiu, cada um para a sua tenda.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A BATALHA DE GIBEÃO

A conquista de Jericó e de Ai/Betel abriu caminho para os israelitas fazerem incursões importantes no planalto central de Canaã. Mas a ação também provocou alarme generalizado entre os reis cananeus a oeste do Jordão (Js 9:1-2), que, ao que parece, formaram algum tipo de coalizão contra Israel. Como consequência, cidadãos de quatro pequenas cidades nas vizinhanças de Gibeão (el-Jib), uma cidade situada entre Betel/Ai e Jerusalém, devem ter se dado conta de sua vulnerabilidade.
Embora descritos como moradores de Gibeão, também são chamados de "heveus" (Is 9:7) ou "amorreus" (2Sm 21:2), o que é duplamente intrigante na narrativa: os heveus não apenas faziam parte dessa coalizão cananeia contra Israel (Js 9:1b), mas em várias ocasiões também haviam sido identificados como um dos grupos de Cana com quem os israelitas não deviam estabelecer tratados (Ex 34:11-12; Dt 7:1-2). Em vez disso, os heveus deviam ser exterminados (Ex 23:23-24; Dt 20:17; cp. Js 3:10). Os gibeonitas, porém, idealizaram um ardil para enganar Israel e levá-lo a estabelecer um tratado com eles (Js 9:3-15). Quando os reis amorreus das cidades de Jerusalém, Hebrom, Eglom, Laquis e Jarmute descobriram a traição dos heveus, decidiram atacá-los imediatamente (Js 10:1-5)
. Ao que parece, os heveus de Gibeão eram militarmente inferiores e, por isso, tiraram vantagem de seu tratado com Josué e invocaram sua ajuda. Josué e suas tropas partiram de Gilgal numa marcha forcada durante a noite (10.7-9) e chegaram a Gibeão ao alvorecer. Enquanto a batalha ocorria, os amorreus foram tomados de pânico e fugiram para o oeste, pela encosta que sobe para Bete-Horom e Aijalom. Chegaram até Azeca e Maqueda, onde os reis das cinco cidades amorreias foram capturados e mortos (10.10-27). Essa ação pelo centro e sul da Sefelá levou os israelitas a missões colaterais contra as cidades próximas de Libna (kh. el-Beida?), Laquis (T. ed-Duweir/T. Lachish), Eglom (T. Eton?), Hebrom (T. er-Rumeidah) e por fim "se desviaram" para Debir (kh. Rabud?), antes de voltar para sua base temporária em Gilgal (Js 10:15-29-43).
Incluída nessa narrativa acha-se a oração de Josué para que o Sol "parasse" em Gibeão e a Lua 'se detivesse" no vale de Aijalom (Js 10:12-14). Bem poucos textos do Antigo Testamento atraem mais interesse ou despertam opiniões mais variadas. Como consequência desse texto, têm surgido algumas questões críticas. Primeiro, levando-se em conta quando, durante o ano, um observador em Gibeão conseguiria observar a Lua sobre o vale de Aijalom e o Sol logo acima - "no meio do céu" (10.12,
- 13b) -, será que é possível identificar a época em que aconteceu o evento? Alguns autores têm seguido essa linha de raciocínio e especulado datas, como 12 de fevereiro, 22 de julho, 25 de outubro ou 30 de outubro. Talvez essa abordagem caia por terra sob o peso das próprias pressuposições e de conclusões mutuamente excludentes. De qualquer maneira, essa metodologia não oferece nada definitivo e não pode ser usada com vantagem.
Uma segunda questão crítica tem a ver com a natureza da própria oração. Josué estava pedindo para o Sol parar de se mover ou parar de brilhar? Ele achava que suas tropas precisavam de tempo ou de sombra? No primeiro caso, a lógica para a oração é que era provável que as forças de Israel estivessem infligindo uma derrota tão impressionante aos inimigos amorreus que, com a ajuda de algum tempo extra naquele dia, poderiam eliminá-los sumariamente naquela ocasião (na 1líada, Agamenon fez um pedido semelhante a Zeus quando estava desbaratando seus inimigos). No segundo caso, a suposição lógica seria a de que o exército israelita, por ter marchado numa subida íngreme de Gilgal até Gibeão durante a noite - uma distância de cerca de 24 quilômetros, que envolve ascender mais de 900 metros - não tinha tanta empolgação e energia quanto as forças amorreias no início da batalha e precisava desesperadamente de alívio do calor esmagador do sol.
Os dois verbos em questão, traduzidos por "estar tranquilo/ silencioso" e "permanecer/parar", são empregados em outras passagens bíblicas com estes sentidos: "ficar imóvel" (15m 14.9; Gn 19:17-2Rs 4,6) e "estar silencioso/quieto" (Ez 24:17; Am 5:13; Jó 32.16). Ademais, as duas palavras são encontradas na literatura acádica em contextos astronômicos, o que tem levado um certo número de estudiosos a traduzir esses verbos por: "ser obscurecido/eclipsado" e interpretar o evento como um eclipse solar (cp. Hc 3:11).153 Embora esse ponto de vista seja consistente com um dos sentidos dos verbos envolvidos. surgem outros problemas inerentes. Para comecar, sabe-se da ocorrência de apenas três eclipses solares observáveis na Palestina Central entre 1500 e 1000 a C 154 Nenhuma dessas datas chega nem um pouco perto de uma data mais remota para o Êxodo, na 1dade do Bronze Final, embora dois eclipses se encaixem satisfatoriamente numa data mais recente para a ocupação, na 1dade do Ferro. Uma dificuldade adicional pode ser o fato de que um desaparecimento dos raios solares poderia, na realidade, ter afetado negativamente um perseguidor israelita e, ao mesmo tempo, beneficiado um inimigo amorreu que procurava não ser localizado nem capturado. Por fim, a ideia do eclipse não oferece absolutamente nenhuma explicação para o papel da Lua nesse episódio. O texto reconhecidamente poético descreve a ação da Lua no versículo 13a empregando o exato e mesmo verbo que descreve a acão do Sol no versículo 136. Mas eclipses solares e lunares não podem ocorrer ao mesmo tempo; eclipses solares só ocorrem na época de lua nova, e eclipses lunares só acontecem na época de lua cheia. De sorte que essa questão continua relativamente sem solução. Ainda não temos certeza se Josué estava pedindo tempo ou sombra.
Uma terceira questão crítica tem a ver diretamente com a geografia: de que lugar é mais provável que Josué tenha feito seu pedido? Ele parou para orar em Gibeão ou Aijalom ou perto dessas localidades, onde a batalha começou, ou orou em Azeca e Maqueda ou perto delas, onde a batalha terminou? Em que ponto, ao longo do caminho, Josué parou e orou? A resposta a esta pergunta talvez esteja relacionada ao assunto anterior. Se Josué orou onde a batalha começou de manhã, isto é, em Gibeão/Aijalom ou nas suas proximidades, a hora implícita do começo da batalha junto com o sucesso inicial descrito na narrativa (10.9b,
10) levam à conclusão de que a oração foi feita bem cedo. Em contrapartida, caso ele tenha orado em Azeca/Maqueda ou ali perto, onde a batalha terminou, depois de percorrer a distância de 40 quilômetros de Gibeão a Azeca (T. Azega) "pelo caminho que sobe a Bete-Horom" (10.10b,11), a conclusão necessariamente é que Josué orou perto do fim do dia. De acordo com essa linha de raciocínio, é muito improvável que, numa oração pela manhã, tivesse havido um pedido de bastante luz solar, visto que essa seria a experiência e a expectativa de qualquer um naquela hora do dia. De modo análogo, é muito provável que, numa oração feita perto do fim de um dia de combate, não teria havido um pedido para menos luz solar, visto que, de novo, essa teria sido a norma. De maneira que a pergunta continua em pé: de onde é mais provável que Josué tenha feito seu pedido? A vasta maioria dos estudiosos tem declarado ou pressuposto que Josué orou em Gibeão ou nas proximidades, e muitos acrescentam que ele orou de manhã. ISS De meu ponto de vista, essa interpretação é a mais provável, devido ao contexto geral e aos lugares de fato mencionados em sua oração (Gibeão e o vale de Aijalom). Parece que Josué está suplicando a Deus que atue onde ele está e não onde ele havia estado quilômetros atrás e horas antes. Como consequência, provavelmente a oração de Josué não foi um pedido de luz solar adicional, que é a interpretação frequente e teria implicado a suspensão das leis da Física em todo o Sistema Solar. Em vez disso, parece mais razoável supor que a oração de Josué era uma oração matutina, solicitando menos sol e mais sombra.
E, caso as forças israelitas tenham precisado de alívio do calor do sol, parece que Deus respondeu à oração de Josué de uma maneira bem mais notável e impressionante do que aquele líder poderia ter imaginado. A narrativa passa a falar de uma chuva de pedras grandes (10.11), a qual poderia ter proporcionado o muito necessário manto de nuvens que Josué possivelmente pediu e também desempenhado um papel decisivo para a vitória israelita. Talvez a interpretação da citação do livro de Jasar (10,13) deva, então, ser: "De maneira que o sol esteve em silêncio no meio do céu e não continuou até o pôr do sol como num dia normal" (note-se especialmente Ke + tamim, ie, o pôr do sol naquele dia não deve ter sido observável). Então o narrador acrescenta seu comentário editorial: "E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, quanto ao Senhor dar ouvidos à voz de um homem" (10.14a, grifo do autor).
Entendido dessa forma, esse acontecimento perto de Gibeão foi um milagre de verdade, pelo fato de que até mesmo as forças da natureza pareceram estar à disposição de um dos servos de Deus. Em termos gerais, é possível assemelhar a narrativa ao incidente neotestamentário que se deu no mar da Galileia, quando Jesus acalmou até o vento e as ondas, para surpresa e espanto de seus discípulos (Mt 8:23-27). De qualquer maneira, a oração de Josué foi respondida de maneira extraordinária, e seu prestígio é acentuado ainda mais nessas narrativas.
A BATALHA DE GIBEÃO
A BATALHA DE GIBEÃO

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
D. CONQUISTAS AO SUL DA PALESTINA 10:1-43 1. Gibeão é Ameaçada (10:1-7)

O fato de os gibeonitas terem se rendido a Israel significava problemas para os ou-tros habitantes do sul da Palestina. Aquelas nações poderiam esperar que Josué logo viria ao seu encontro. O rei de Jerusalém tomou a iniciativa de organizar uma confede-ração. Quatro outros reis se uniram a ele para atacar Gibeão (1-5).

É comum que a oposição surja rapidamente quando as pessoas se identificam com Deus. Neste exemplo, enviaram, pois, os homens de Gibeão a Josué (6). Eles reconhe-ceram o perigo e pediram: sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos (6).

Os gibeonitas enfrentaram uma situação crítica com sabedoria: (1) sem qualquer receio, confessaram sua necessidade de ajuda. Todos os seus outros amigos haviam vira-do as costas. A seguir, (2) demonstraram fé em Deus, considerando-o como Aquele que tem maior poder do que todos os reis dos amorreus que habitam na montanha (v.6). Esta fé foi construída a partir dos relatórios que receberam da obra de Deus reali-zada no meio dos outros povos. Mostraram que não tinham qualquer interesse em resta-belecer um relacionamento com "a velha multidão". Finalmente, (3) aceitaram a pronta resposta à sua necessidade. Josué saiu de Gilgal e toda a gente de guerra com ele (v. 7). Os gibeonitas descobriram que sua identificação com o povo de Deus era melhor do que eles haviam imaginado.

O valor da estratégia de Josué é atestado pelo medo desesperador dos reis daquela região, visto em seu ataque a Gibeão. Não existiam defesas naturais por trás das quais o povo pudesse se proteger, uma vez que a passagem de Bete-Horom (10) fora tomada. Os israelitas puderam se mover pelas colinas que se levantam a partir do deserto em direção ao sul, tomando um lugar fortificado após outro. Os versículos seguintes relatam o rápi-do sucesso desta campanha.

2. A Assistência é Garantida (10:8-39)

a. O inimigo é desbaratado (10:8-15). Josué sabia desde o início que Israel venceria. O Senhor lhe dissera: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão (8). Todos os que se encontram na luta entre a verdade e o erro, entre a luz e as trevas, podem ter certeza da ajuda do Senhor. Ele é o Deus da verdade que possui recursos infinitos e suprimentos abundantes.

Esse tipo de segurança nunca causou qualquer tipo de relaxamento em Josué ou em qualquer outra pessoa. Ele atacou o inimigo sem dar aviso. Isto custou a ele e a seus homens uma marcha que durou toda a noite, mas Josué já havia aprendido que algumas das missões de Deus exigem esforço extra.

O Senhor os conturbou diante de Israel, e os feriu de grande ferida (10). Este levante revela a preocupação que Deus tem pelo seu povo. Ele não abandonaria aquelas pessoas quando elas fossem seriamente ameaçadas pelos campeões da religião depravada e da moral licenciosa. Deus favorece aqueles que lutam pela verdade, pela justiça e pela liberdade. Do mesmo modo, Deus se opõe àqueles que se rebelam contra Ele.

Neste episódio foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada (11). Deus faz com que a própria natureza se oponha àqueles que lhe resistem (cf. Jz 5:20). Já se destacou que "horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10:31).

O evento do dia prolongado (12-14) não é facilmente explicado pela ciência. É preciso reconhecer que Aquele que fez as leis da Natureza tem o direito de usá-las. Aquele que usou a saraiva como arma de destruição contra seus inimigos também poderia usar a luz e as trevas para servirem aos seus propósitos. A soberania de Deus sobre a natureza o capacita a promover seu reino espiritual pelo uso do mundo físico. O salmista enfatizou que todo o universo visível existe para propósitos espirituais. Ele afirmou que "os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite" (Sl 19:1-2). Também declarou que "do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habi-tam" (S1 24.1). Josué não demonstrou hesitação ao chamar as forças do universo para ajudá-lo contra aqueles que se opunham a Deus (12). 42

A declaração de que não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele (14) reafirma a singularidade deste evento. Também destaca o fato de que Deus usa milagres com grande reserva. Ele evita que os homens se tornem dependentes deles. Deus insiste que devemos depender dele próprio, que realiza os milagres.

  • Os cinco reis são punidos (10:16-27). Com grande pompa e glória esses comandan-tes vingativos e orgulhosos haviam lançado seu ataque contra o povo de Deus. Antes do fim do dia, fugiram e se esconderam numa cova (16), porque não tinham poder para enfrentar os juízos divinos. Precavido, Josué tampou a entrada da cova e continuou a perseguição (18). O clamor desta batalha era: não vos detenhais; segui os vossos inimigos (19). Israel deveria ferir os que restaram. Acossando deste modo o inimigo em fuga, Israel retardaria sua retirada. Como resultado da vantagem militar obtida por meio dessa tática, houve uma grande ferida (20). Os poucos que escapassem não teri-am condições de reunir qualquer grande grupo. Eles estavam abatidos a tal ponto que não havia ninguém que movesse a sua língua contra os filhos de Israel (21). Os atos de Deus encheram o coração dos homens de temor e maravilha.
  • A grandeza de Josué como líder de homens é exemplificada no fato de ele fazer o seguinte pedido aos seus capitães: Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis (24). Ele não assumiu a prerrogativa de um conquistador arrogante, mas reafirmava aos seus homens que assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos (25). Ele apenas dizia: Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animai-vos.

    Desse modo, seus inimigos não podiam impedir o povo de Deus de herdar a terra da promessa. Sua resistência somente apressaria sua própria extinção. A. P. Stanley chama a atenção para o fato de que há um acordo constante entre o registro histórico desses acontecimentos e a geografia natural da terra. 43Tal harmonia detalhada enfatiza a precisão desta história. Vários registros das Escrituras fazem menção a covas e cavernas nesta área em geral (cf. Gn 19:30; Jz 20:47-1 Sm 22.1; 24.3; I Reis 18:4).

  • As principais cidades da coalizão são destruídas (10:28-39). As principais cidades fortes de Sefelá — no sopé das montanhas a oeste — foram derrotadas. Josué tomou Maquedá (28) e seguiu para Libna (29) e a feriu a fio de espada (30). A seguir, Laquis caiu na mão de Israel (32). Foi aqui que Horão, rei de Gezer, foi derrotado (33). Josué passou de Laquis a Eglom (34) e, depois, para Hebrom (36,37), seguindo para Debir (38). (Veja o mapa) Joseph Parker faz a aplicação:
  • Assim, nós também devemos prosseguir — de um mal ao outro, até que a última coisa ruim seja eliminada. De um hábito ao outro, até que todo o caráter seja purificado. Prosseguir até que toda a vida seja limpa "

    A condição espiritual daquelas pessoas que viviam na terra ajuda a explicar a razão de sua destruição. Israel fora informado que "em todas estas coisas se contaminaram as gentes que eu lanço fora de diante da vossa face. Pelo que a terra está contaminada; e eu visitarei sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomitará os seus moradores" (Lv 18:24-25; cf. vv. 1-23; Dt 9:5-18.9). Este método de lidar com os inimigos era um meio pelo qual todas as demais nações deveriam facilmente convencer-se de que o Deus de Israel era verdadeiramente o Senhor de toda a Terra. Também era um método que deixaria bas-tante claro em todo Israel que Deus não tolera o pecado. Séculos depois, o apóstolo Paulo fez uma afirmação que poderia servir para ilustrar a posição de Israel. Ele diz: "Conside-ra, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado" (Rm 11:22).

    3. Resumo da Campanha no Sul (10:40-43)

    Este resumo nos dá uma varredura histórica dos principais centros de toda a terra que foram tomados. A afirmação de que Josué nada deixou de resto; mas tudo o que tinha fôlego destruiu (40) deve ser compreendida em seu contexto. O versículo 40 indica claramente as áreas específicas que foram afetadas desse modo. Ao que parece, as outras áreas não foram completamente destruídas. Este fato é apoiado por afirmações como a referência aos anaquins que permaneceram em Gaza (cf. Js 11:22-13.2,3). Os jebuseus também continuaram a habitar em Jerusalém (cf. Js 15:63). Além disso, podemos ver a expressão "tendo os que ficaram deles se retirado às cidades fortes" (Js 10:20). Estes desta-ques paralelos complementam a declaração de Js 10:40-42. Eles explicam porque Josué advertira o povo contra a presença dos remanescentes (23.12). John Bright refere-se ao autor de Josué como "um intérprete que atesta a marcha constante e o poder de Deus".45

    Analisada apenas superficialmente, esta exterminação em massa dos cananeus pa-rece cruel. Alguns questionamentos morais e religiosos são levantados. É feita com niti-dez a afirmação de que Josué realizou este massacre como ordenara o Senhor, Deus de Israel (40). Existem alguns princípios básicos que precisam ser mantidos em mente quando buscamos compreender esses atos de Deus.

    A proclamação feita contra os cananeus foi um ato de julgamento divino. A descri-ção que o Senhor faz deste lugar é que "a terra está contaminada... e a terra vomitará os seus moradores" (Lv 18:25; cf Js 6:24). "Por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti" (Dt 18:12). "Pela impiedade destas nações, o Senhor, teu Deus, as lança fora, de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó" (Dt 9:5). As práticas malignas dos cananeus, vis por demais para serem descritas, tornaram-se uma parte intrínseca de sua vida religiosa e social. Os ocupantes dessa terra a si mesmos se tornaram abomináveis à vista do Criador.

    A misericórdia foi estendida por longo tempo. Esses povos conheciam o destino de Sodoma e Gomorra, mas continuaram a praticar o mesmo tipo de vida. Eles sabiam dos reis de Ogue e Seom, mas não se arrependeram. Eles sabiam que o julgamento estava prestes a cair sobre eles (cf. 9.24), mas apenas Raabe e os gibeonitas buscaram miseri-córdia; os outros tentaram impedir o trabalhar de Deus (cf. Js 9:1-2 e Js 10:1).

    O extermínio desses povos foi, na verdade, uma manifestação do amor de Deus. Primeiramente, porque as nações que restaram receberam uma clara lição de que o Deus de Israel era o Senhor de toda a Terra; segundo, porque seu próprio povo foi assim prote-gido da contaminação daquelas nações impuras; terceiro, como resultado do estabeleci-mento da preservação da nova nação, todo o mundo foi beneficiado, uma vez que, por meio de Israel, o Redentor veio à humanidade.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Josué Capítulo 10 versículo 27
    De acordo com Dt 21:22-23, os cadáveres não deviam ficar expostos durante a noite, mas teriam de ser sepultados antes do pôr-do-sol.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    *

    10.1-43

    A hostilidade antecipada em 9.1,2 começa a emergir. No cap.10, as nações hostis do sul foram derrotadas por uma notável intervenção divina. O estratagema dos cinco reis (v. 4) e sua destruição (v. 26,40-42) é como a descrição de Sl 2 (9.1,2, nota), e demonstra o grande poder de Deus em cumprir as suas promessas. Esse é o tipo de batalha descrita em Dt 20, que realmente não foi combatida por Israel, mas por Deus (v. 14 e Dt 20:4).

    * 10:1

    Adoni-Zedeque. Esse nome significa "meu Senhor é justo". Conforme o nome de Melquisedeque, o qual era rei de Salém (ou Jerusalém) (Gn 14:18, nota).

    Jerusalém. Essa é a primeira vez em que essa forma do nome dessa cidade ocorre na Bíblia; em Gn 14:18 ela aparece com o nome de "Salém".

    destruído totalmente. Ver notas em 6.17,18.

    paz. Ver 9.15.

    * 10:2

    temeu. Ver nota em 2.9.

    era cidade grande como uma das cidades reais. Gibeom não tinha rei (9.11), mas era tão importante como as cidades-estado dos cananeus que tinham reis.

    * 10:3

    Horão... Debir. Esses eram os reis das cinco cidades cananéias do sul.

    * 10:5

    amorreus. Ver nota em 2.10.

    * 10:6

    livra-nos, e ajuda-nos. O relacionamento de tratado entre Gibeom e Israel (9,15) permitiu que Gibeom apelasse para Israel, buscando ajuda, sendo este o mais forte de seus parceiros com quem tenham algum tratado. Esse aspecto de um pacto humano ilustra a aliança entre Deus e Israel.

    * 10:8

    Não os temas... os entreguei. As ações específicas neste capítulo aconteceram por causa das promessas de Deus, introduzidas no cap.1. Ver 1.2,3,5-9; 8.1 e notas.

    * 10:9

    toda a noite. Gilgal ficava no fundo do vale do Jordão e Gibeom estava no alto de uma montanha, a 32 km para o oeste.

    * 10.10

    os conturbou. Essa mesma expressão é, com freqüência, usada nas descrições de batalhas onde o Senhor é o Guerreiro divino (2.9, nota; Êx 14:24; 23:27; Jz 4:15; 1Sm 7:10; 2Sm 22:15; conforme Jr 51:34).

    * 10:11

    Mais foram os que morreram pela chuva de pedra. Isso enfatiza que a vitória foi uma dádiva dada por Deus a Israel. Experiências como essas iluminam o uso de fenômenos meteorológicos nas descrições poéticas do juízo divino (Sl 18:7-16; Is 30:30).

    * 10:12

    no dia. Esse relato pode ser um retrospecto; a ordem cronológica dos eventos é difícil de discernir.

    Sol... lua. Essas palavras retóricas dirigem-se ao sol e à lua, mas, na realidade são uma oração dirigida ao Senhor.

    * 10:13

    o sol se deteve. Essas palavras descrevem o que aconteceu na linguagem diária, que não explica a natureza do milagre.

    no Livro dos Justos. Uma obra literária agora perdida, talvez uma celebração das vidas dos heróis israelitas (2Sm 1:18). A citação extraída do Livro dos Justos pode estender-se até o fim do v. 15. Os escritores bíblicos com freqüência usaram fontes escritas (Lc 1:1-4).

    * 10:14

    o SENHOR pelejava por Israel. Ver Dt 20, especialmente o v. 4; conforme Êx 14:14.

    * 10.16-27

    A narrativa volta aos eventos do v. 10 para terminar a história dos cinco reis, introduzidos no v. 5.

    * 10:19

    o SENHOR... vo-lo entregou. A ação de Deus, em termos de sua promessa, continua dominando a narrativa. Ver os vs. 8, 10 e 14.

    * 10:21

    não havendo ninguém que movesse a língua. Ninguém dizia uma só palavra, e muito menos movia uma arma. Nada podia levantar-se contra o exército de Deus.

    * 10:24

    pé sobre o pescoço. Temos aqui um ritual vívido que simbolizava a vitória. Os inimigos derrotados com frequência são declarados "sob os pés" do vitorioso (1Rs 5:3; Sl 110:1; 1Co 15:25), e os escabelos reais do Egito retratavam os pés de Faraó sobre os pescoços de seus inimigos.

    * 10:26

    os pendurou em cinco madeiros. Ver nota em 8.29.

    * 10:27

    até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.

    * 10.28-39

    Estes versículos apresentam uma narrativa sumária das vitórias sobre cidades no sul da terra de Canaã. O relato enfatiza a completa destruição das cidades, em consonância com o julgamento divino (vs. 28-39; 6.17,18 e notas). Outra ênfase é a unidade de Israel (1.12-15), sob a liderança de Josué (1.1-9).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    10.5-8 Esta coalizão de reis inimigos do sul em realidade ajudou ao Josué e a seu exército. Já que os inimigos estavam unidos e atacando ao Gabaón, Josué não tinha que gastar o tempo e os recursos requeridos para levar a cabo campanhas individuais contra cada cidade fortificada representada naquela coalizão. Josué enfrentou a esta coalizão de exércitos com confiança e a derrotou em uma só batalha porque confiava em que Deus daria a vitória ao Israel.

    10.6, 7 A resposta do Josué põe de manifesto sua integridade. depois de ter sido enganado pelos gabaonitas, Josué e os líderes poderiam ter sido lentos em seu intento de resgatá-los. Em seu lugar, responderam imediatamente a seu pedido de ajuda. Quão desejoso estaria você de ajudar a alguém que o tivesse enganado, mesmo que já o tivesse perdoado? Deveríamos tomar nossa palavra com a mesma seriedade que Josué.

    10.12-14 Como se deteve o sol? É obvio, em relação com a terra, o sol sempre está em um só lugar, é a terra a que excursão ao redor do sol. Mas a terminologia usada no Josué não deve nos fazer duvidar do milagre. depois de tudo, não nos confunde quando alguém nos diz que o sol sai ou fica. O importante é que o dia foi prolongado, não que Deus tenha usado um método determinado para fazê-lo. deram-se duas explicações da maneira em que ocorreu este evento: (1) Uma diminuição de velocidade da rotação normal da terra deu ao Josué mais tempo, conforme parece indicar a linguagem hebréia original. (2) Uma refração pouco comum dos raios do sol deu horas adicionais de luz. Seja qual tenha sido o método que escolheu Deus, a Bíblia diz claramente que o dia se prolongou graças a um milagre, e que a intervenção de Deus trocou a sorte da batalha a favor de seu povo.

    10:13 O livro do Jaser (também mencionados em 2Sm 1:18) possivelmente tenha sido uma coleção de sucessos históricos musicalizados. Muitas partes da Bíblia contêm entrevistas de livros anteriores, canções, poemas ou outros materiais orais e escritos. devido a que Deus dirigiu ao escritor deste libero a escolher este material, sua mensagem chega com autoridade divina.

    10:24 O pôr o pé sobre o pescoço do cativo era um costume militar comum no antigo Próximo Oriente. Simbolizava o domínio do vitorioso sobre seus cativos. Estes reis soberbos haviam fanfarroneado a respeito de seu poder. Agora todo o Israel podia ver que Deus era superior a qualquer exército terrestre.

    10:25 Com a ajuda de Deus, Israel ganhou a batalha contra cinco exércitos amorreos. Tal triunfo era parte da rotina diária de Deus ao trabalhar com seu povo para ganhar a vitória. Josué disse a seus homens que nunca tivessem medo, porque Deus lhes daria vitórias similares sobre todos seus inimigos. Deus nos protegeu muitas vezes e ganhou vitórias para nós. O mesmo Deus que lhe deu poder ao Josué e que nos guiou no passado nos ajudará com nossas necessidades pressente e futuras. nos lembrar de sua ajuda no passado nos dará esperança para as lutas que nos esperam.

    10:32 Note que em cada vitória israelita, o texto lhe dá o mérito a Deus. Todas as vitórias israelitas vinham do Senhor. Quando temos êxito somos tentados a nos apropriar do mérito e a glória, como se o tivéssemos obtido por nossa própria conta, em nossas próprias forças. Em realidade, Deus nos dá as vitórias, e só O nos libera de nossos inimigos. Deveríamos lhe dar o mérito ao e lhe elogiar por sua bondade.

    10.40-43 Deus tinha mandado ao Josué que eliminasse o pecado da terra para que o povo de Deus pudesse ocupá-la. Josué levou a este cabo trabalho à perfeição, guiando ao exército unido para debilitar aos habitantes. Quando Deus nos ordena eliminar o pecado de nossas vidas, não devemos nos deter para discutir, considerar opções, negociar um acerto, nem racionalizar. Mas bem, como Josué, nossa resposta deve ser pronta e completa. Devemos ser firmes em evitar relações e atividades que nos podem conduzir ao pecado.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    B. CONQUISTA DA COLIGAÇÃO DO SUL (10: 1-43)

    Por causa da deserção de Gibeão a Israel foi atacada por uma coalizão sul dos reis. Israel respondeu ao perigo de Gibeão e encaminhado os atacantes.

    1. Gibeon atacado pela Coligação do Sul (10: 1-5)

    1 Ora, aconteceu que, quando Adonizedek rei de Jerusalém, ouviu que Josué tomara a Ai, e havia destruíram totalmente (como tinha feito a Jericó e seu rei, de modo que ele tinha feito para Ai e seu rei), e que os moradores de Gibeão tinham feito paz com Israel, e estavam entre eles, dois que tiveram grande temor, pois Gibeão era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e era ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram valorosos. 3 Portanto Adonizedek rei de Jerusalém, enviou mensageiros a Hoão rei de Hebron, e até Piram rei de Jarmute, a Jafia, rei de Laquis, ea Debir, rei de Eglom, dizendo: 4 Subi a mim, e me ajudar, e deixar-nos ferir Gibeon ; porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel. 5 Portanto, os cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, reuniu-se juntos, e subiu, eles e todos os seus exércitos, e sitiaram a Gibeão e pelejaram contra ela.

    Deserção de Gibeão a Israel criou duas reações entre os reis do sul do Canaã. Em primeiro lugar, houve um aumento decidido de medo. Gibeon, com suas construções defensivas e homens poderosos, já não oferece protecção contra Israel. Em segundo lugar, houve uma ação determinada. O rei de Jerusalém, Adoni-Zedeque, formaram uma coalizão contra os gibeonitas para puni-los por sua traição.

    2. Israel Allied com Gibeon (10: 6-27)

    6 E os homens de Gibeão enviado a Josué, ao arraial em Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus servos; vir apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos para todos os reis dos amorreus, que habitam na região montanhosa, se ajuntaram contra Nu 7:1 Josué subiu de Gilgal, ele e toda a gente de guerra .com ele, e todos os homens valorosos 8 E o Senhor disse a Josué: Não os temas, porque eu os entreguei em tuas mãos; não haverá deles um só homem ali diante de ti. 9 , portanto, Josué veio sobre eles de repente; para . Ele subiu de Gilgal a noite toda 10 E o Senhor desbaratou diante de Israel, e ele os feriu com grande matança em Gibeão, e os perseguiu pelo caminho que sobe a Bete-Horom, ferindo-os até Azeca e Maqueda. 11 E aconteceu que, como eles fugiram de diante de Israel, enquanto eles estavam na descida de Bete-Horom, o Senhor lançou , grandes pedras do céu sobre eles até Azeca, e eles morreram; e foram mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada.

    12 Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e ele disse aos olhos de Israel,

    Sol, detém-te em Gibeom;

    E tu, lua, sobre o vale de Aijalom.

    13 E o sol se deteve, ea lua parou,

    Até que o povo se vingou de seus inimigos.

    Isso não está escrito no livro de Jasar? E o sol se hospedaram no meio do céu, e se apressaram para não ir, quase um dia inteiro. 14 E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, o que o Senhor deu ouvidos à voz de um homem; porque o Senhor lutou por Israel .

    15 Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.

    16 E estes cinco reis, fugiram e se esconderam na caverna que há em Maqueda. 17 E foi dito a Josué, dizendo: Os cinco reis são encontrados, escondidos na caverna em Maqueda. 18 E disse Josué, rolo grandes pedras até a foz do da caverna, e definidos os homens por ele para mantê-los: 19 , mas não ficar vós; persegui os vossos inimigos, e fere o derradeiro deles; não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor teu Deus tem entregado na sua mão. 20 E sucedeu que, quando Josué e os filhos de Israel tinham acabado de matá-los com uma grande matança, até que estivessem consumida, eo resto que se manteve deles tinha entrado nas cidades fortificadas, 21 que todas as pessoas voltaram para o acampamento de Josué em Maqueda em paz: none movesse a sua língua contra qualquer dos filhos de Israel.

    22 Então, disse Josué: Abri a boca da caverna, e trazer aqueles cinco reis para me para fora da caverna. 23 E assim fizeram, e trouxe os cinco reis-lhe para fora da caverna, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom. 24 E aconteceu que, quando eles trouxeram aqueles reis a Josué, que Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos chefes dos homens de guerra que foram com ele: Chegai, ponde os pés sobre os pescoços destes reis. E eles se chegaram e puseram os pés sobre os pescoços deles. 25 Então Josué lhes disse: Não temais, nem vos assusteis; ser forte e tem bom ânimo, porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais haveis de pelejar. 26 Depois disto Josué os feriu, e os matou, e os pendurou em cinco árvores; e eles foram enforcados nos madeiros até à tarde. 27 E sucedeu que, no momento do pôr-do-sol, que Josué tinha ordenado, e tomaram-los para baixo das árvores, e lançá-los na caverna em que se tinha -se escondido, e puseram grandes pedras na boca da caverna, até o dia de hoje.

    Os gibeonitas não estavam preparados para a guerra contra os exércitos dos cinco reis do sul de Jerusalém, Hebron, Jarmute, Laquis e Eglom. Seu apelo aos Josué foi respondido por todos marcha noturna de Josué de Gilgal (v. Js 10:9 ). A distância era de cerca Dt 20:1)

    28 E Josué tomou a Maqueda, naquele dia, e feriu-a a fio de espada, e ao seu rei: destruindo-os totalmente e todos os que nela havia; A ninguém deixou; e ele fez ao rei de Maqueda como fizera ao rei de Jericó.

    29 Então Josué passou de Maqueda, e todo o Israel com ele, voltou Libna, e pelejou contra Libna, 30 e Jeová entregou também, e ao seu rei, na mão de Israel; e ele feriu-a a fio de espada, e todos os que nela havia; A ninguém deixou nele; e ele fez até o seu rei como fizera ao rei de Jericó.

    31 Então Josué De Libna, e todo o Israel com ele, passou a Laquis, e sitiou, e pelejou contra ela: 32 e Jeová deu a Laquis na mão de Israel; e ele tomou no segundo dia, e feriu-a a fio de espada, e todos os que nela estavam, conforme tudo o que fizera a Libna.

    33 Então Horam, rei de Gezer, subiu para ajudar a Laquis; e Josué feriu e seu povo, até não lhe deixar nem sequer 1.

    34 Então Josué passou de Laquis, e todo o Israel com ele, a Eglom; e sitiou, e pelejou contra ela; 35 e eles levaram-no mesmo dia, e feriu-a a fio de espada; e todas as almas que estavam aí ele destruiu totalmente no mesmo dia, de acordo com tudo o que ele fizera a Laquis.

    36 Então Josué subiu de Eglom, e todo o Israel com ele, até Hebrom; e pelejaram contra ela: 37 e eles tomaram, e feriu-a a fio de espada, e ao seu rei, e todas as suas cidades, e todos os que nela havia; A ninguém deixou, de acordo com tudo o que ele tinha feito para Eglom; mas destruiu totalmente, e todos os que nela havia.

    38 Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou a Debir, e pelejou contra ela: 39 e ele tomou-a, e ao seu rei, e todas as suas cidades; e os feriram ao fio da espada, e destruir totalmente a todos os que nela havia; A ninguém deixou: como fizera a Hebrom, assim fez a Debir e ao seu rei; como fizera a Libna e ao seu rei.

    40 Assim feriu Josué toda aquela terra, a região montanhosa, e do Sul, e da planície, e as encostas, e todos os seus reis: ninguém deixou, mas ele destruiu totalmente tudo o que respirava, como o Senhor, o Deus de Israel , ordenou. 41 E Josué os feriu desde Cades-Barnéia até Gaza, e todo o país de Goshen, até Gibeão. 42 E todos esses reis ea sua terra tomou Josué de uma só vez, porque o Senhor, o Deus de Israel, lutou por Israel. 43 Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.

    Este relatório de listas de conquista do sul de Josué primeiro as cidades das colinas baixas do Shephelah. Essas cidades foram em locais estratégicos que guardam as abordagens para as terras altas do sul. Em cada caso, a cidade com seu povo foi colocado sobCherem .

    Josué virou a partir do sopé para as terras altas. Primeiro ele levou Hebron, cerca de 90 milhas ao sul de Jerusalém. O Cherem é igualmente aplicado para as cidades do planalto. A investigação arqueológica confirmou a derrubada de algumas das cidades do sul de violência e fogo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    10.1 Jerusalém. "Possessão de paz". A cidade é mencionada com este nome pela primeira vez. Em outras passagens ela é chamada "Salém" (Gn 14:18) He 7:2); "a cidade de Deus" (Sl 46:4), e "santa cidade" (Ne 11:1). Veja a Nova Jerusalém (Ap 21:22). Davi tomou a cidade dos jebuseus e a fez capital do Israel unido (2Sm 5:6-10). Na divisão da nação, continuou a ser capital de Judá (desde 931 a.C. até ser destruída por Nabucodonosor em 586 a.C.). Tornou a ser a capital de Israel depois do Exílio, cerca de 535 a.C. Foi totalmente destruída pelos romanos em 70 d.C. Alguns têm contado em 28 as vezes em que Jerusalém foi sitiada, desde os dias de Josué até hoje. É uma ironia da história que a "cidade de paz" tenha tido tão pouca paz na sua longa existência. Não devemos esquecer que a desolação de Jerusalém está relacionada, no AT, com o seu afastamento de Deus e, no NT, com sua rejeição de Jesus Cristo (conforme Lc 19:41-42) se encontram debaixo de uma mesquita, na moderna Hebrom. É a cidade mais alta da Palestina, com mais Dt 1:0 metros acima do nível do mar.

    10.38 Debir ("oráculo"). Antes, era chamada "Quiriate-Sefer" (cidade dos escribas) e "Quiriate-Sana" (conforme 15.13, 49), Sua localização não é, ainda, identificada com certeza. 10.41 Cades-Barnéia. Foi aqui, na fronteira da Palestina, que o povo de Israel duvidou do poder de Deus para dar-lhe a terra, sendo por isso condenado a vaguear no deserto por quarenta anos (Nu 14:32-4). Miriã morreu ali também (Nu 20:1). Continuou sendo fronteira ao sul da Palestina, durante o período do AT (conforme Ez 47:19; 48:28). Gaza ("lugar fortificado") era uma das cinco cidades principais dos filisteus. Esta velha cidade (conforme Gn 10:19; At 8:26) ainda existe, fazendo divisa entre o moderno Israel e o Egito. Era a última cidade no sudoeste da Palestina antes de se entrar no Egito. Note-se que Josué não a conquistou (11.22). Gósen era uma cidade pequena das montanhas de Judá, distinta da terra habitada pelos israelitas no deita do Egito (conforme Gn 47:4, 11).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    d)    A aliança do sul contra-ataca (10:1-7)

    Jerusalém havia muito tempo já era a cidade mais importante da região, embora a quantidade de cidades-Estado houvesse aumentado desde o período de Amarna (Y. Aharoni, Landofthe Bible, 1966, p. 195). Agora estava entrando em declínio; saqueada e abandonada por Judá (Jz 1:0. v. 24. que o tinham acompanhado', i.e., o seu séqüito. v. 27. que lá estão até hoje: mas a memória se perdeu, e a caverna de pedra calcária hoje é uma de muitas da região.

    g)    Os sucessos de Israel no Sul (10.28
    39)
    Embora comentaristas tenham tachado esse relato de artificial, é difícil imaginar outra forma de um historiador ter resumido o resultado final da campanha. Ao sul de Gezer, não há outro traço de influência cananéia na história; mesmo assim, os centros principais do antigo regime são corretamente identificados aqui. E possível que os sucessos de Calebe tenham sido incluídos aqui com vistas a esse resumo (conforme 14.13 15:13-17); mas
    10.3 menciona um rei em Hebrom, cuja associação histórica com os enaquins permanece obscura, v. 38. voltou: a sudoeste de Hebrom. Debir não estava no caminho acima de Eglom, mas exigia uma aproximação a partir da planície e das colinas do sul.

    h)    Resumo da campanha (10:40-43) Isso conclui a “fase Gilgal” da história. Das
    cidades-Estado cananéias do sul, com exceção de Gezer, todas desapareceram, e os israelitas puderam percorrer as colinas. Estabelecer-se era uma questão diferente, mas até aí o Senhor os tinha ajudado, v. 40. as vertentes'. também “encostas” das montanhas; geralmente a parte superior das escarpas (conforme 12.3; “encostas do Pisga”); aqui, a região pouco habitada a leste das colinas, v. 41. Gósen (cf.

    15,51) “tem desconcertado todos os comentaristas” (D. Baly, Geog. Companion, 1963, p. 68). A descrição vai do Sul para o Norte.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Josué Capítulo 9 do versículo 1 até o 43

    D. A Campanha do Sul. 9:1 - 10:43.

    Depois de voltar ao quartel-general dos israelitas em Gilgal no Vale do Jordão, Josué logo foi convocado para lutar contra as cidades-estados dos amorreus que controlavam o sul de Canaã. Embora os reis de Js 9:1,Js 9:2 possam unanimemente terem planejado se unir, nunca chegaram a realizar o seu propósito de se juntarem para enfrentarem os israelitas invasores. A deserção dos gibeonitas pode explicar o colapso de um esforço unido, de modo que só cinco cidades no sul e uma grande confederação no norte lutaram contra Josué.


    Moody - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43

    Josué 10


    2) Destruição da Coligação dos Amorreus. Js 10:1-43.

    O rei de Jerusalém, o mais próximo da tetrápolis gibeonita, assumiu a liderança na convocação fie aliados para punir os heveus pela sua traição e evitar que os israelitas tomassem suas cidades.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    Js 10:1

    2. CONQUISTA DOS POVOS DO SUL (Js 10:1-6). A notícia do tratado entre Israel e os gibeonitas era um sinal de guerra. Cinco dos reis amorreus resolveram então não só punir os seus antigos aliados, que os atraiçoaram, mas também colocar Josué em condições de ver frustrados os seus planos. Chefiou a conjura Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, cidade já desde há muito com grande influência (cfr. Melquisedeque, em Gn 14:18), em que participaram os reis de Hebrom, Jarmute, Laquis e Eglom. As forças em conjunto atacaram Gibeom, cujos habitantes pediram socorro.

    >Js 10:8

    Animado com as palavras do Senhor (8; cfr. Js 1:5), Josué iniciou uma marcha forçada de Gilgal durante toda a noite, para cair precipitadamente sobre os inimigos concentrados em Gibeom. O Senhor os conturbou (10), isto é, desorientou, lançando entre eles o pânico. Depois foi a perseguição cerrada na subida e descida de Bete-Horom, até que os inimigos se viram destroçados para as bandas de Aseca e Maquedá, depois de cair sobre eles uma chuva de pedra, a finalizar a divina intervenção.

    >Js 10:12

    Segue-se uma citação do livro do Reto (em heb. Jaser), uma possível coleção de cânticos em louvor dos heróis de Israel. Assim é lembrada a oração de Josué: "Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Aijalom" (12). A resposta não se fez esperar, pois o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos (13). Surgem duas questões: onde se inicia e finaliza a citação? E como explicar o episódio do sol? A citação parece começar no vers. 12, e, uma vez que Josué não voltou a Gilgal senão após a derrota completa do inimigo, sendo o regresso narrado no vers. 43, devemos deduzir que o vers. 13 faz parte da citação do livro do Reto.

    Deter-se-ia o sol realmente? Há quem afirme que o episódio não passa duma simples narração poética, que em sentido figurado descreve a intervenção de Deus a favor de Israel, como um fato histórico. Mas não há motivo para se rejeitar uma interpretação mais literal, embora a ciência nem sempre lhe dê o seu apoio, talvez por desconhecer o verdadeiro significado do episódio. É fora de dúvida que a oração de Josué pedia a prolongação do dia. Mas não será possível ter-lhe sido muito mais útil a continuação das trevas, para que durante a noite se efetuasse o ataque de surpresa planeado, uma vez que de noite se preparou para ele (9)? Também é certo que o pedido se fez de manhãzinha, a julgar pela posição da lua no vale de Aijalom (a ocidente) e do sol em Gibeom (a oriente). A resposta àquele pedido apareceu na chuva de pedra, que ajudou a prolongar as trevas.

    Um exame mais atento do significado das palavras hebraicas vem confirmar esta interpretação. A expressão "detém-te" significa à letra "silencia-te", mas por vezes tem o sentido de "deixa" ou "acaba" e ainda "pára" (cfr. Lm 2:18; 2Rs 4:6). Quanto à frase "o sol não se apressou a pôr-se", o sentido mais natural da palavra traduzida "pôr" é "ir" ou "vir". Só uma vez em Gn 28:11 tem o significado de "pôr". Portanto, poderíamos talvez aceitar melhor esta versão: "O sol não teve pressa em vir, quase um dia inteiro". E assim nas trevas da tempestade a derrota do inimigo seria completa. Querendo interpretar literalmente o texto, seria preciso admitir um milagre espetaculoso. Alguns autores associam o fenômeno deste capítulo e outras partes da conquista à queda dum meteorito ou estrela cadente, teoria que alcançou larga popularidade, mas não admitida pelos cientistas. Muito se tem dito e escrito acerca do caso, nada impedindo, todavia, que se admita uma intervenção miraculosa de Deus para beneficiar e proteger o Seu povo.

    >Js 10:16

    Os cinco reis inimigos procuraram refúgio numa caverna em Maquedá (16), não havendo tempo, os perseguidores passaram, depois os tiraram e chacinaram-nos. Como sinal de submissão, ordenou Josué que os capitães lhes calcassem o pescoço e, em seguida, os pendurassem nas árvores até ao pôr do sol e, no dia seguinte, os sepultassem na própria caverna, onde se esconderam.

    Esta vitória em Bete-Horom marcou o início duma campanha que duraria algum tempo e que levaria todo o sul da Palestina à posse dos israelitas. O capítulo termina com um resumo da conquista do sul desde Gibeom e Gaza até Cades-Barnéia e Gósen. Este pormenor é uma marca da autenticidade da narração, confirmada pelas escavações arqueológicas que garantem nessa altura terem as cidades mencionadas sofrido uma destruição completa. Laquis, por exemplo, foi identificada com TelI-el-Duweir (Albright e Garstang) e Eglom com Tell-el-Hesy, onde se encontram ainda vestígios de fogo e violenta destruição.


    Dicionário

    Ainda

    advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
    Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
    Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
    Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
    Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
    Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
    No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
    De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
    Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

    Ali

    advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
    Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
    Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
    Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
    Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
    Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

    lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Cova

    substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
    Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
    Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
    [Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

    substantivo feminino Abertura no terreno, escavação profunda, caverna.
    Abertura feita para plantar árvore, lançar semente etc.
    Abertura que se faz nos cemitérios para enterrar os mortos.
    [Brasil] Elevação de terreno em que se planta a maniva da mandioca.

    Cova
    1) Buraco na terra (Js 10:16); (Mt 12:11)

    2) Sepultura (33:22).

    Dia

    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Esconder

    verbo transitivo direto e pronominal Pôr (algo, alguém ou si mesmo) em certo local onde não se consegue encontrar; ocultar-se: escondeu o presente que havia ganhado; escondeu-se no quarto.
    Não demonstrar; permanecer em segredo: escondia suas reais intenções.
    Deixar oculto; fazer com que não se perceba: cantava para esconder sua tristeza.
    verbo bitransitivo Evitar que outra pessoa tome conhecimento sobre (algo ou alguém): escondeu o refém (do policial) em sua casa.
    Etimologia (origem da palavra esconder). Do latim obscondere.

    Grandes

    masc. e fem. pl. de grande

    gran·de
    (latim grandis, -e)
    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    1. Que tem dimensões maiores do que o habitual (ex.: saco grande). = AVANTAJADOMIÚDO, PEQUENO, REDUZIDO

    2. Cuja extensão é maior do que a média (ex.: rio grande). = COMPRIDO, EXTENSO, LONGOCURTO, PEQUENO

    3. Que é maior do que aquilo que devia ser (ex.: o chapéu não me serve, é muito grande).PEQUENO

    4. Que é de estatura acima da média (ex.: criança grande).PEQUENO

    5. Que se desenvolveu oui cresceu (ex.: planta grande). = CRESCIDO, DESENVOLVIDO, MEDRADOPEQUENO

    6. Que atingiu a maioridade (ex.: as pessoas grandes podem ser muito complicadas). = ADULTO, CRESCIDO

    7. Que se prolonga no tempo; que dura bastante (ex.: dias grandes; férias grandes). = COMPRIDOBREVE, CURTO, EFÉMERO, FUGAZ

    8. Que apresenta grande quantidade de algo (ex.: família grande). = NUMEROSO, QUANTIOSOPEQUENO

    9. Que tem importância ou influência (ex.: um grande banqueiro). = IMPORTANTE, INFLUENTE, PODEROSO, PRESTIGIOSODESIMPORTANTE, INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, PEQUENO

    10. Difícil, grave (ex.: um grande problema).INSIGNIFICANTE, IRRELEVANTE, SIMPLES

    11. Que é intenso, forte (ex.: um grande amor).FRACO, LEVE

    12. [Pejorativo] Que é ou existe em elevado grau (ex.: grande mentiroso).

    13. Que se destaca ou sobressai positivamente em relação a outros (ex.: grandes nomes do cinema). = EMINENTE, ILUSTRE, RESPEITÁVELDESCONHECIDO, IGNOTO, MODESTO

    14. Que revela coragem, heroísmo (ex.: foi um grande bombeiro). = CORAJOSO, HERÓICO, VALENTECOBARDE, FRACO

    15. Que mostra bondade ou generosidade (ex.: um grande coração). = BOM, BONDOSO, GENEROSO, MAGNÂNIMOMAU, MESQUINHO, RUIM, TORPE, VIL

    16. Que é excessivo, exagerado (ex.: fugiram a grande velocidade). = ALTOBAIXO, REDUZIDO

    17. Que tem muita qualidade ou muito valor (ex.: um grande filme). = EXCELENTE, EXTRAORDINÁRIO, FABULOSO, MAGNÍFICO, ÓPTIMOMAU, PÉSSIMO, RUIM

    18. Que é considerável, importante (ex.: grande satisfação).

    19. Que é composto por muitos elementos (ex.: grande comunidade de pescadores). = NUMEROSOPEQUENO, REDUZIDO

    20. Que é relativo a uma cidade e às suas zonas periféricas (ex.: mapa da Grande São Paulo; região da Grande Lisboa). [Geralmente com inicial maiúscula.]

    nome de dois géneros

    21. Pessoa alta.

    22. Indivíduo adulto. = CRESCIDOPEQUENO

    23. Indivíduo com poder e influência.


    à grande
    Com largueza.

    à grande e à francesa
    De modo grandioso; com grande ostentação ou esplendor.


    Hoje

    advérbio No dia em que se está.
    Hoje em dia, atualmente; na época presente, de agora.
    substantivo masculino No tempo presente: os homens de hoje.
    expressão Mais hoje, mais amanhã. Dentro de pouco tempo: mais hoje, mais amanhã ele conseguira o quer.
    Hoje em dia. Hoje em dia, as pessoas estão mais conectadas virtualmente.
    Etimologia (origem da palavra hoje). Do latim hodie.

    Josué

    1. Veja Josué, Filho de Num.


    2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag 1:14; Ag 2:4; Zc 3:6-8,9; 6:11). Seu nome é dado como Jesua em Esdras 3:2 e Neemias 12:1-8.


    3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm 6:14-18).


    4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs 23:8). E.M.


    Josué [Javé É Salvação] -

    1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex 17:8-13); (Dt 31:1-8). Josué comandou a travessia do rio Jordão (Jos
    3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,

    Deus é a salvação

    -

    Lançar

    verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
    Fazer cair: lançar alguém ao chão.
    Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
    Afastar; separar; expulsar.
    Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
    Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
    Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
    Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
    Proferir, exclamar: lançar pragas.
    Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
    Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
    Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
    Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
    Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
    Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
    Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
    Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
    Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
    Lançar a âncora, fundear.

    Madeiros

    masc. pl. de madeiro

    ma·dei·ro
    (alteração de madeira)
    nome masculino

    1. Peça grossa de madeira; trave.

    2. Cruz.

    3. [Informal] Homem estúpido.

    4. [Portugal] Grande fogueira que se acende na véspera de Natal em algumas localidades, em locais públicos, como praças, largos ou adros de igrejas.


    Mesmo

    adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
    O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
    Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
    Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
    Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
    substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
    conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
    advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
    De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
    Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
    locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
    locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
    Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

    Ordem

    substantivo feminino Disposição organizada e ordenada das coisas, seguindo uma categoria: ordem alfabética.
    Regras, leis, estruturas que constituem uma sociedade.
    Regra oral ou escrita proferida por uma autoridade: ordem de despejo.
    Ação de comandar; comando: não cumpriu minhas ordens.
    Posição ocupada numa hierarquia; categoria, mérito: ordem militar.
    Disposto em fileira, renque: respeite a ordem da fila.
    Lei geral proveniente do costume, da autoridade; lei relativa a assunto particular: é preciso manter a lei e a ordem.
    Órgão que congrega certas classes de profissionais liberais, defendendo seus direitos e assegurando a disciplina da profissão: ordem dos advogados.
    Condição de tranquilidade, paz: o protesto aconteceu em ordem.
    Boa administração das finanças de um Estado ou de um particular.
    [Biologia] Divisão da classificação de plantas e animais, intermediária entre a classe e a família.
    Religião Sacramento da Igreja católica, conferido pelo bispo e que dá ao ordinando poderes para exercer as funções eclesiásticas.
    Religião Sociedade religiosa cujos membros fazem voto de viver sob certas regras: ordem religiosa.
    [Arquitetura] Forma e disposição das partes salientes de uma construção, particularmente das colunas e do entablamento, que distinguem diferentes maneiras de construir; coluna.
    Etimologia (origem da palavra ordem). Do latim ordo.ordinis.

    Se se detivessem a auscultar a Natureza, diminuindo o tresvario que se permitem, constatariam que o caos e o nada jamais fizeram parte do Cosmo, e que a ordem é a geratriz de todos os fenômenos, causa de todas as ocorrências.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio sem dor

    A ordem é atestado de elevação. [...]
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 22

    Todos nós precisamos da ordem, porque a ordem é a disciplina, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, o capricho é capaz de estabelecer a revolta destruidora, sob a capa dos bons intentos. Entretanto, é necessário que a caridade lhe oriente as manifestações para que o método não se transforme em orgulho, aniquilando as obras do bem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21


    Pedras

    fem. pl. de pedra

    pe·dra
    (latim petra, -ae, rocha, pedra)
    nome feminino

    1. Substância dura e compacta que forma as rochas.

    2. Fragmento de rocha (ex.: pedra rolada).

    3. Precipitação constituída por pedras de gelo, que, devido à descida rápida da temperatura, se formam nas nuvens. = GRANIZO, SARAIVA

    4. Pedaço de uma substância sólida e dura.

    5. Ardósia, quadro preto.

    6. [Jogos] Peça de jogo de tabuleiro.

    7. [Joalharia] O mesmo que pedra preciosa.

    8. [Medicina] Cálculo, concreção.

    9. Botânica Corpo duro que aparece no mesocarpo dos frutos.

    10. Figurado Pessoa estúpida e incapaz de aprender.

    11. Antigo Peso de oito arráteis.

    12. [Portugal, Informal] Efeito provocado pelo consumo de drogas. = MOCA, PEDRADA


    chamar à pedra
    Antigo Mandar, o professor, um aluno ao quadro para realizar um exercício.

    Figurado Exigir a alguém explicações para o seu comportamento.

    com quatro pedras na mão
    Com agressividade ou maus modos (ex.: responder com quatro pedras na mão).

    de pedra e cal
    [Informal] Duradouro, estável, firme, seguro (ex.: o clube permanece de pedra e cal na liderança).

    e lá vai pedra
    [Brasil, Informal] Usa-se para indicar quantidade ou número indeterminado que excede um número redondo (ex.: tem seus trinta anos e lá vai pedra). = E LÁ VAI FUMAÇA, E LÁ VAI PEDRADA

    partir pedra
    Realizar uma tarefa dura, difícil ou com poucos resultados visíveis.

    pedra a pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA POR PEDRA

    pedra angular
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra que liga duas paredes formando canto ou esquina.

    Base, fundamento.

    pedra da lei
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de afiar
    O mesmo que pedra de amolar.

    pedra de amolar
    Pedra ou material usado para afiar o corte de facas ou outros instrumentos. =

    pedra de cantaria
    [Construção] Pedra rija e susceptível de ser lavrada.

    pedra de escândalo
    Pessoa ou coisa que causa escândalo geral; motivo de escândalo.

    pedra de fecho
    [Arquitectura] [Arquitetura] Pedra central que remata o arco ou abóbada. = CHAVE, FECHO

    pedra de moinho
    Pedra pesada e redonda usada para moer ou espremer em moinhos ou lagares. =

    pedra filosofal
    Segredo que a alquimia intentava descobrir para fazer ouro.

    Figurado Coisa preciosa mas impossível de achar.

    pedra fundamental
    Aquilo que serve de fundamento, base ou início de algo.

    pedra infernal
    [Química] O mesmo que nitrato de prata.

    pedra lascada
    [Arqueologia] Pedra partida intencionalmente para ser usada como arma ou como ferramenta.

    pedra por pedra
    Aos poucos; gradualmente. = PEDRA A PEDRA

    pedra preciosa
    Pedra ou material usado para ornamento pessoal, geralmente com valor comercial alto, como diamante, rubi, topázio, etc. = GEMA

    pedra rolada
    Fragmento de rocha arredondado pelo desgaste à beira-mar ou num curso de água.

    pedra solta
    Conjunto de pedras sobrepostas sem argamassa.

    primeira pedra
    Pedra, tijolo ou outra peça de construção cuja colocação solene assinala o início de uma obra.


    Por

    preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
    Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
    Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
    Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
    No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
    Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
    Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
    Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
    De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
    Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
    Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
    Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
    Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
    Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
    Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
    Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
    Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
    Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
    Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
    Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
    Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.

    preposição Ao longo de, sobre, através de: os pássaros entraram por esta porta.
    Designa a relação de lugar; ao lado de, perto de: este navio navega por entre os canais.
    Designa a relação de causa; por causa de: casou-se por amor.
    Expressa uma relação de dependência: esse casamento esta por um triz.
    No emprego de; na aplicação de: por via marítima.
    Demonstra uma relação de tempo; na etapa de: vai estudar por quatro meses.
    Denota uma correlação, correspondência: a carne é vendida por quilo.
    Da forma tal; de certa maneira: mandar o presente por correio.
    De maneira hipotética: naquela festa ele se passou por mentiroso.
    Na qualidade de: considero-o por seus méritos.
    Designa o preço, o valor, a proporção: recebeu dez por cento de seu salário, vendeu seu carro por dois mil reais.
    Expressa uma relação em razão de algo: ela vai ao médico uma vez por mês.
    Demonstra cada uma das etapas de uma série: retirou roupa por roupa.
    Designa algum tipo de barganha, troca: ela trocou seu celular por um computador.
    Em benefício de; a favor de: minha torcida sempre foi por um Brasil melhor.
    Às vezes; o mesmo que; para: tenho muitas coisas por memorizar.
    Separa em várias partes: dividi uma pizza por nove pessoas.
    Designa uma súplica, uma invocação: por tudo o que é mais sagrado.
    Expressa certa indiferença ou desinteresse: disse por dizer.
    Indica finalidade: ele sempre lutou por um mundo melhor.
    Etimologia (origem da palavra por). Do latim per e pro.

    Sol

    [...] é o centro vitalizador do nosso sistema estelar. Mas assim como existem sistemas solares, existem também sistemas anímicos. O Sol dos Espíritos que habitam em nosso mundo é o Cristo Jesus. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 1

    O Sol, gerando energias / – Luz do Senhor a brilhar – / É a força da Criação / Servindo sem descansar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18

    O Sol é essa fonte vital para todos os núcleos da vida planetária. Todos os seres, como todos os centros em que se processam as forças embrionárias da vida, recebem a renovação constante de suas energias através da chuva incessante dos átomos, que a sede do sistema envia à sua família de mundos equilibrados na sua atração, dentro do Infinito.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 10

    [...] Nosso Sol é a divina matriz da vida, e a claridade que irradia provém do autor da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 3

    Agradeçamos ao Senhor dos Mundos a bênção do Sol! Na Natureza física, é a mais alta imagem de Deus que conhecemos. Temo-lo, nas mais variadas combinações, segundo a substância das esferas que habitamos, dentro do siste ma. Ele está em “Nosso Lar”, de acordo com os elementos básicos de vida, e permanece na Terra segundo as qualidades magnéticas da Crosta. É visto em Júpiter de maneira diferente. Ilumina 5ênus com outra modalidade de luz. Aparece em Saturno noutra roupagem brilhante. Entretanto, é sempre o mesmo, sempre a radiosa sede de nossas energias vitais!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 33

    O Sol constitui para todos os seres fonte inexaurível de vida, calor e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 42


    Sol Uma das demonstrações da bondade de Deus

    que atinge as pessoas, seja qual for seu caráter

    (Mt 5:45). Quando Jesus morreu na cruz, o sol

    escureceu (Lc 23:45). Simbolicamente significa

    o resplendor dos justos e de Jesus (Mt 13:43; 17,2)

    ou, em um contexto apocalíptico, a mudança de

    condições (Mt 24:29; Lc 21:25).


    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    o ‘luzeiro maior’ de Gn 1:16-18o nome ocorre pela primeira vez em Gn 15:12. o culto prestado ao Sol era muito seguido na antigüidade, e ainda está largamente espalhado no oriente. os israelitas foram ensinados a não praticar essa adoração (Dt 4:19 – 17.3). (*veja Bete-Horom, Heres, idolatria, Josué, Estrela.)

    substantivo masculino Estrela ao redor da qual giram a Terra e outros planetas.
    Por Extensão O período diurno, matutino; o dia em oposição à noite.
    A luz e o calor emanados por essa Estrela: evitava o sol do meio-dia.
    A imagem do Sol, basicamente um círculo com raios que saem do seu contorno.
    Figurado Ideia influente ou princípio que influencia.
    P.met. Aquilo que ilumina, guia; farol.
    [Astronomia] Qualquer estrela que faça parte do sistema planetário.
    Etimologia (origem da palavra sol). Do latim sol.solis.
    substantivo masculino A quinta nota musical da escala de dó.
    O sinal que representa essa nota.
    Primeira corda do contrabaixo; quarta corda do violino; terceira nota do violoncelo.
    Etimologia (origem da palavra sol). Da nota musical sol.

    Suceder

    verbo transitivo indireto Vir depois; seguir-se: ao dia sucede à noite.
    Ser sucessor; assumir, por direito de sucessão, por nomeação ou por eleição, as funções antes ocupadas por outrem: o papa Paulo VI sucedeu a João 23.
    verbo intransitivo Acontecer, ocorrer: sucedeu que a minha ausência não foi notada; sucederam coisas misteriosas naquela noite.
    Ocorrer algo com alguém: já não se lembra do que lhe sucedeu ontem.
    verbo pronominal Acontecer sucessivamente: após o primeiro, sucederam-se muitos encontros.
    verbo transitivo indireto Ser solicitado por uma obrigação legal, testamento ou inventário: não tinha herdeiros que o sucedesse na herança.
    Etimologia (origem da palavra suceder). Do latim succedere, ocorrer depois de.

    suceder
    v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir ou acontecer depois; seguir-se. 2. tr. ind. e Intr. Acontecer, dar-se (algum fato). 3. tr. ind. Produzir efeito, ter bom resultado. 4. tr. ind. Ir ocupar o lugar de outrem; substituir. 5. tr. ind. Tomar posse do que pertencia ao seu antecessor. Na acepção de acontecer, realizar-se, vir depois, é defectivo e só se conjuga nas 3.ª³ pessoas.

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Tirar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
    Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
    Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
    Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
    Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
    Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
    verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
    Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
    Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
    Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
    Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
    Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
    Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
    Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
    Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
    Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
    Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
    Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
    verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
    Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
    Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
    Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
    Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
    Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
    Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
    verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
    verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
    Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
    verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
    Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
    Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Josué 10: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E sucedeu que, ao pôr do sol, deu Josué ordem que os tirassem dos madeiros; e lançaram-nos na cova onde se tinham escondido; e puseram grandes pedras sobre a boca da cova, que ainda ali estão até ao mesmo dia de hoje.
    Josué 10: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1405 a.C.
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2088
    zeh
    זֶה
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2244
    châbâʼ
    חָבָא
    esconder, ocultar
    (and hid themselves)
    Verbo
    H3091
    Yᵉhôwshûwaʻ
    יְהֹושׁוּעַ
    Josué
    (Joshua)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3381
    yârad
    יָרַד
    descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    (And came down)
    Verbo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4631
    mᵉʻârâh
    מְעָרָה
    ()
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6086
    ʻêts
    עֵץ
    árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
    (tree)
    Substantivo
    H6106
    ʻetsem
    עֶצֶם
    osso, essência, substância
    (bone)
    Substantivo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6680
    tsâvâh
    צָוָה
    mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    (And commanded)
    Verbo
    H68
    ʼeben
    אֶבֶן
    pedra (grande ou pequena)
    (and stone)
    Substantivo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H7993
    shâlak
    שָׁלַךְ
    jogar, lançar, arremessar, atirar
    (and she cast)
    Verbo
    H8033
    shâm
    שָׁם
    lá / ali
    (there)
    Advérbio
    H8121
    shemesh
    שֶׁמֶשׁ
    o sol
    (the sun)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    זֶה


    (H2088)
    zeh (zeh)

    02088 זה zeh

    uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

    1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (encliticamente)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. pelo que
        6. eis aqui
        7. imediatamente
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. neste (lugar), então
        2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. Apesar disso, qual, donde, como

    חָבָא


    (H2244)
    châbâʼ (khaw-baw')

    02244 חבא chaba’

    uma raiz primitiva [veja 2245]; DITAT - 588; v

    1. esconder, ocultar
      1. (Nifal) esconder-se
      2. (Pual) ser forçado a esconder
      3. (Hifil) esconder
      4. (Hofal) ser escondido
      5. (Hitpael)
        1. esconder-se, recuar
        2. aproximar, engrossar, endurecer

    יְהֹושׁוּעַ


    (H3091)
    Yᵉhôwshûwaʻ (yeh-ho-shoo'-ah)

    03091 יהושוע Y ehowshuwa ̂ ̀ou יהושׂע Y ehowshu ̂ à

    procedente de 3068 e 3467, grego 2424 Ιησους e 919 βαριησους;

    Josué = “Javé é salvação” n pr m

    1. filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
    2. um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
    3. filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
    4. governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָרַד


    (H3381)
    yârad (yaw-rad')

    03381 ירד yarad

    uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

    1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para baixo
        2. afundar
        3. estar prostrado
        4. descer sobre (referindo-se à revelação)
      2. (Hifil)
        1. trazer para baixo
        2. enviar para baixo
        3. tomar para baixo
        4. fazer prostrar
        5. deixar cair
      3. (Hofal)
        1. ser trazido para baixo
        2. ser derrubado

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מְעָרָה


    (H4631)
    mᵉʻârâh (meh-aw-raw')

    04631 מערה m e ̂ arah̀

    procedente de 5783; DITAT - 1704a; n f

    1. caverna, covil, buraco

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עֵץ


    (H6086)
    ʻêts (ates)

    06086 עץ ̀ets

    procedente de 6095; DITAT - 1670a; n m

    1. árvore, madeira, tora, tronco, prancha, vara, forca
      1. árvore, árvores
      2. madeira, gravetos, forca, lenha, madeira de cedro, planta de linho

    עֶצֶם


    (H6106)
    ʻetsem (eh'tsem)

    06106 עצם ̀etsem

    procedente de 6105; DITAT - 1673c; n. f.

    1. osso, essência, substância
      1. osso
        1. corpo, membros (do corpo), corpo externo
      2. osso (de animal)
      3. substância, o próprio ser

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    צָוָה


    (H6680)
    tsâvâh (tsaw-vaw')

    06680 צוה tsavah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

    1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
      1. (Piel)
        1. incumbir
        2. ordenar, dar ordens
        3. ordernar
        4. designar, nomear
        5. dar ordens, mandar
        6. incumbir, mandar
        7. incumbir, comissionar
        8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
      2. (Pual) ser mandado

    אֶבֶן


    (H68)
    ʼeben (eh'-ben)

    068 אבן ’eben

    procedente da raiz de 1129 com o significado de construir; DITAT - 9; n f

    1. pedra (grande ou pequena)
      1. pedra comum (em estado natural)
      2. material rochoso
        1. referindo-se a placas de pedra
        2. mármore, pedras cortadas
      3. pedras preciosas, pedras de fogo
      4. pedras contendo metal (minério), ferramenta de trabalho ou arma
      5. peso
      6. chumbo(pedras de destruição) também feito de metal
      7. objetos semelhantes a pedras, ex. pedras de granizo, coração de pedra, gelo
      8. objeto sagrado, Samuel erigiu como memorial para indicar onde Deus ajudou Israel a derrotar os filisteus
      9. (símile)
        1. afundar em água, imóvel
        2. força, firmeza, solidez
        3. comum
      10. (metáfora)
        1. petrificado de terror
        2. perverso, coração duro

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    שָׁלַךְ


    (H7993)
    shâlak (shaw-lak)

    07993 שלך shalak

    uma raiz primitiva; DITAT - 2398; v

    1. jogar, lançar, arremessar, atirar
      1. (Hifil)
        1. jogar, lançar, jogar fora, lançar fora, soltar, lançar ao chão
        2. lançar (sortes) (fig.)
      2. (Hofal)
        1. ser jogado, ser lançado
        2. ser jogado fora
        3. ser lançado ao chão
        4. ser jogado (metáf)

    שָׁם


    (H8033)
    shâm (shawm)

    08033 שם sham

    uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

    1. lá, para lá
      1. para lá (depois de verbos de movimento)
      2. daquele lugar, de lá
      3. então (como um advérbio de tempo)

    שֶׁמֶשׁ


    (H8121)
    shemesh (sheh'-mesh)

    08121 שמש shemesh

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser brilhante; DITAT - 2417a; n. f./m.

    1. sol
      1. sol
      2. nascer do sol, nascente, leste, pôr do sol, oeste (referindo-se à direção)
      3. sol (como objeto de culto ilícito)
      4. abertamente, publicamente (em outras expressões)
      5. pináculos, baluartes, escudos (resplandecentes ou reluzentes)

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado