Enciclopédia de Josué 15:59-59

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 15: 59

Versão Versículo
ARA Maarate, Bete-Anote e Eltecom; ao todo, seis cidades com suas aldeias.
ARC E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom: seis cidades e as suas aldeias.
TB Maarate, Bete-Anote e Eltecom; seis cidades com suas aldeias.
HSB וּמַעֲרָ֥ת וּבֵית־ עֲנ֖וֹת וְאֶלְתְּקֹ֑ן עָרִ֥ים שֵׁ֖שׁ וְחַצְרֵיהֶֽן׃
BKJ e Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom: seis cidades com as suas aldeias;
LTT E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades, com as suas aldeias.
BJ2 Maret, Bet-Anot e Eltecon: seis cidades com suas aldeias. Técua, Éfrata, hoje Belém, Fegor, Etam, Culon, Tatam, Sores, Carem, Galim, Beter e Manaat: onze cidades com suas aldeias.[x]
VULG Mareth, et Bethanoth, et Eltecon : civitates sex et villæ earum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 15:59


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Seis (6)

O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
Principais sítios arqueológicos da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

js 15:59
Sabedoria do Evangelho - Volume 1

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 17
CARLOS TORRES PASTORINO
MT 2:1-12

1. Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia. no tempo do rei Herodes, vieram do oriente alguns magos a Jerusalém,


2. perguntando: "onde está o recém-nascido Rei dos Judeus? porque vimos seu astro no oriente e viemos adorá-lo".


3. O rei Herodes, ouvindo isto, perturbou-se, e com ele toda Jerusalém.


4. E convocando todos os principais sacerdotes, os escribas (e os anciãos) do povo, perguntava-lhes onde havia de nascer o Cristo.


5. E eles lhe disseram: "em Belém da. Judeia, porque assim está escrito pelo profeta :


6. "E tu Belém, terra de Judá, não és de modo algum o melhor entre os lugares principais de Judá, porque de ti sairá um condutor que há de pastorear meu povo de Israel".


7. Então Herodes chamou secretamente os magos e deles indagou com precisão o tempo em que o astro havia aparecido.


8. E enviando-os a Belém disse-lhes: "Ide informar-vos, cuidadosamente acerca do menino, e quando o tiverdes encontrado, avisai-me para que eu também vá adorá-lo".


9. Os magos, depois de ouvirem o rei, partiram; e que o astro que viram no oriente os guiou até que vindo, parou sobre o lugar onde estava o menino.


10. Ao avistarem o astro, ficaram grandemente alegres.


11. E entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe; e prostrando-se o adoraram; e abrindo se cofres, fizeram-lhe ofertas de ouro, incenso e mirra


12. E recebendo (eles) a resposta no sono, que não voltassem a Herodes, seguiram por outro caminho para sua terra.


Para Mateus, Jesus nasceu em Belém e aí ficou até posterior "fuga" para o Egito. Tanto que a ligação é direta. Não houve a viagem Jesus com seus pais a Jerusalém, para apresentação ao templo, acordo com a lei mosaica.


Mas, examinemos os pormenores.


Jesus nasceu "no tempo do rei Herodes", o qual (já vimos) faleceu no inicio do ano 4 A. C. Então, o nascimento ocorreu, no mínimo, no ano 5 A. C. (749 de Roma). Mais abaixo continuaremos o raciocínio ao falarmos do "astro".


Trata-se de um aceno histórico (raro em Mateus) que só se preocupa com o registro dos fatos que sirvam de apoio às profecias do Velho Testamento - já que a finalidade exotérica de seu evangelho é provar aos israelitas que, em Jesus, se cumpriram as predições, e, portanto, que ELE é o Messias esperado.


Jesus nasceu em Belém (beith-léhem == a casa do pão), cidade já citada desde a época de Josué, localizada entre Thecua, Etam, Karem, Baither (cfr, Josué 15:59, segundo os LXX). Era bastante conhecida popularmente por causa do idílio entre Ruth e Booz, e pelo nascimento de David que lá ocorreram. Chamada Belém "de Judá" para distinguí-la de Belém "da Galileia", na tribo de Zábulon (JS 19:15) e que ainda hoje existe.


A seguir vem a notícia dos magos, que a tradição popular elevou à categoria de "reis". Dividamos o estudo em itens: 1 - QUEM ERAM. Os historiadores gregos Herodoto e Xenofonte dizem-nos que os "magos" constitu íam uma casta sacerdotal muito conceituada entre Medos e Persas, ocupando-se sobretudo de medicina., astronomia (astrologia) e ciências divinatórias. A palavra é atestada no grego (µάγος e µέγας): no latim: magus e magnus; no hebraico magh, no pehlvi mogh; e no sânscrito mahat "grande" (cfr.

Mahatma " = grande alma).


Por intermédio de Jeremias (Jeremias 39:13) sabemos que Nabuzardan, oficial superior de Nabucodonozor, era rab magh, isto é, chefe dos magos. São citados em Daniel (1:20; 2:2, 10, 17 etc.) . Nos Atos dos Apóstolos há dois magos: Simão (8:9) e Elymas (13:8), que mais parece terem sido "mágicos".


Mateus deixa entrever neles personagens estrangeiras de importância, como sábios a quem honrava o título de magos. Interessante notar que nas pinturas cristãs dos primeiros séculos (Santa Priscila, em Roma, 2. º século, e o mosaico frontal da Basílica de Belém, 4. º século) os magos são representados com bonés frígios, quais sacerdotes persas. 2 - DONDE VIERAM. O fato do serem "magos" os sacerdotes persas, faz supor que tenham vindo da Pérsia. Mas, por serem astrólogos, supõe-se que eram da Caldeia. No entanto, para a Palestina, o Orient " era a Arábia, ao passo que a Mesopotâmia (Pérsia e Caldeia) ficava antes ao norte. Tanto que em Joel (Joel 2:20) o inimigo tradicional assírio era chamado "o nortista".


Os presentes trazidos também falam a favor da Arábia: Isaías (Isaías 10:10) cita o ouro e o incenso de Sabá;


Jeremias (Jeremias 6:20) do incenso da Arábia; a rainha de Sabá traz ouro em quantidade (1RS 10:2) os navios de Salomão trazem ouro de Ofir (1RS 9:28). A mitra, isto é, a resina do Balsamodendron, provinha da Arábia. De lá os supunham Justino, Orígenes e Epifânio, que viveram na Palestina, embora outros pais da igreja digam terem eles vindo da Pérsia.


Figura "OS REIS MAGOS" - Pintura de Doré, gravura de Pannemaker 3 - NOMES E NÚMERO. São desconhecidos. Beda (escritor inglês nascido em 673 e desencarnado em 735) é que os batizou de Gaspar, Melchior e Baltazar. Também não sabemos quantos eram: a tradição da igreja latina os limita a três, por causa dos presentes; mas nas igrejas sírias e armênias julga-se que eram doze. Tudo no terreno das conjecturas. 4 - ÉPOCA DA CHEGADA. Também é incerta. A pergunta a respeito de um "recém-nascido" faz supor que se trata de menos de um ano a partir do nascimento de Jesus. O mesmo se deduz da ordem de Herodes, mandando sacrificar todas as crianças de dois anos para baixo (aumentando o limite da idade, para estar certo de que apanharia na rede a criança visada). 5 - O ASTRO. Os magos dirigiram-se a Jerusalém para indagar do nascimento do Messias, por causa do "astro" que haviam visto no "oriente". Que espécie de "astro"? Supõem alguns ter-se tratado de um cometa. Improvável, porque os cometas não desaparecem para aparecer mais tarde.


Em 1603, o grande astrônomo Kepler observou uma conjunção de Júpiter e Saturno no mês de dezembro.


Na primavera seguinte, Marte aproximou-se desses dois planetas e, no outono, surgiu entre os três uma "estrela nova" de grande brilho. Kepler supôs que assim devia ter ocorrido na época do nascimento de Jesus. Fez os cálculos matemáticos e concluiu que no ano 747 de Roma (7 A. C.) Júpiter e Saturno se reuniram na constelação de Peixes (lembremo-nos de que, nessa época, a Terra estava a sair da constelação de Aries para entrar na de Peixes, tal como agora sai da de Peixes para entrar na de Aquário, recuando sempre de um signo a cada dois mil anos. Recordemos ainda que o símbolo da época de Abraão a Jesus era o CORDEIRO, e, na época de Jesus começou a ser o peixe, utilizado pelos cristãos como emblema para identificar-se).


Na constelação de Peixes, a Júpiter e Saturno uniu-se Marte na primavera de 748 de Roma (6 A. C.) .


Para um estudo mais minucioso, veja-se: Kepler, Opera Omnia, Frankfurt, 1858, tomo 4, pág. 346 e seguintes.


Ora, os caldeus eram bons astrônomos e sobre eles escreveu Cícero De Divinatione, I, 19): "Os caldeus observam os sinais do céu, anotam os cursos das estrelas com seus números e movimentos... e possuem em seus registos observações seguidas durante 470. 000 (é isso mesmo: quatrocentos e setenta mil) anos". E Diodoro de Sicília (II,) atesta que esses registros tinham 473. 000 anos seguidos.


Daí deverem saber os magos que essa conjunção revelava, segundo as predições proféticas, a primeira vinda do Messias, não lhes sendo difícil localizar seu nascimento na Palestina, porque Peixes era o signo peculiar desse pais.


Ora, verificamos que houve tríplice conjunção de Júpiter e Saturno: em maio, agosto e dezembro do ano 747 de Roma (7 A. C.), segundo nossas atuais tábuas astronômicas. Alertados pela primeira conjun ção (maio de 747) prepararam-se para a longa viagem até a Palestina, devendo ter chegado a Jerusal ém nos primeiros meses de 748. E exatamente de março a maio desse ano aos dois planetas Júpiter e Saturno uniram-se Marte, Vênus, Mercúrio e o Sol, o que fez os magos "reencontrarem" o "astro do Messias" ao saírem de Jerusalém.


Fica então, como época mais provável para o nascimento de Jesus, o ano 747 de Roma, ou seja, o ano 7 A. C.


Quanto à data, a primeira vez que, com certeza histórica se fala em 25 de dezembro, é no Calendário Philocalus (do ano 354 A. D.), que foi publicado por Theodor Mommsen no "Abhandlungen der sãchsichen Akademie der Wissenschaft", em 1850.


Clemente de Alexandria (200 A. D.) menciona várias especulações em torno da data do nascimento de Jesus: 19 ou 20 de abril, 20 de maio, 28 de agosto (estas duas últimas coincidem com as conjunções 1. . ª e 2. . ª) e 17 de novembro. Até então (3. º século) não se falava em dezembro. Quando em Roma se transferiu o Natal para 25 de dezembro, festa oficial de Mitra (divindade persa), ou Natalis Invicti Solis (nascimento do Sol invicto, isto é, entrada do Sol no solstício do inverno) os Sírios e armênios acusaram os romanos de "idólatras adoradores do sol". Entretanto, a data se foi aos poucos fixando e conquistando mais adeptos de tal forma que, já no século 7. º, todo o ocidente aceitava o dia 25 de dezembro como a data oficial do nascimento de Jesus.


Ao saber da notícia da chegada a Jerusalém dos magos orientais, em busca de novo rei dos judeus, Herodes, o velho idumeu, perturbou-se: não queria concorrência ao trono. Já assassinara muitos competidores e ainda cinco dias antes de sua morte mandou executar seu próprio filho Antípater, por temer que lhe roubasse o título. Convocou, então, às pressas as autoridades e os sábios, isto é, o SINÉDRIO, para saber onde deveria nascer o Messias de acordo com os textos bíblicos.


O Sinédrio de Jerusalém ou Consistório (também chamado Conselho), era a autoridade mais alta, tanto civil quanto religiosamente. Compunha-se de 71 membros, ou seja, um presidente (NASI) geralmente sumo-sacerdote, e setenta conselheiros assim divididos : a) os principais (grandes) sacerdotes que eram o próprio sumo-sacerdote e os ex-ocupantes do cargo, bem como os chefes das 24 classes sacerdotais; b) os escribas ou doutores da lei (sopherim), a classe mais culta, que passava seus dias a transcrever a Torah, a ensinar, dissertar e discutir; c) os anciãos do povo (isto é, presbíteros) que eram os leigos notáveis, escolhidos entre as principais famílias.


A convocação do Sinédrio foi total, havendo no texto a omissão de uma palavra, por "salto" do copista: em vez de escribas do povo, cargo que não existia, deve ler-se: escribas e anciãos do povo.


O Sinédrio respondeu prontamente, sem hesitação, citando o versículo de Miquéas (5:1): "E tu, Belém de Efrata, pequena quanto à tua situação entre as clãs de Judá, de ti virá um que será soberano em Israel e suas origens serão antigas, da longínquo passado". Mateus cita apenas o sentido, modificando o texto, coisa habitual entre os evangelistas. São Jerônimo (Patrologia Latina, vol. 22, col. 576) diz que eles "procuravam o sentido, não as palavras" (sensum quaesisse, non verba), e "não cuidavam da ordem e das palavras, quando as coisas eram compreensíveis" (nec magnópere de ordinatione sermonibusque curasse, cum intellectui res paterent).


De posse do fato e do local, Herodes interroga sobre a época do aparecimento do astro, dizendo-lhes que continuassem a pesquisa, porque "também ele" desejava adorar o novo Messias. Cuidava ser-lhe fácil suprimir no berço o recém-nascido, sem provocar protestos.


A viagem de Jerusalém a Belém podia consumir mais ou menos duas horas, na direção sul. Sua localiza ção não foi descoberta até hoje nas buscas arqueológicas.


Tem trazido discussões a frase: "o astro os guiou" (grego: προή-γεν αύτού

ς), que geralmente é traduzido" caminhou à frente deles", com o sentido dado ao emprego intransitivo. Mas aqui está empregado transitivamente (cfr. Dict. Grec-Français de A. Bailly, in verbo). A ideia de que os astros "guiam" os navegantes é antiga e comum. No entanto ninguém jamais supôs que os astros, para guiarem os navegantes, precisavam "caminhar à frente deles". Ao chegarem à porta de Jerusalém, viram novamente a conjunção no lado sul, e compreenderam que estavam certos. Naturalmente, por mais que caminhassem, jamais o "astro" lhes ficaria ao norte. Se alguém caminha na direção da lua, esta parecerá também avançar à frente na mesma direção, como que "guiando". Mas quando a criatura pára, o astro pára também. E foi o que ocorreu ao encontrarem a casa em que Jesus estava.


Há muita discussão a respeito da "casa" ou "gruta" em que se acharia Jesus, na visita dos magos. O texto fala explicitamente em "casa". Lógico que, mesmo admitindo-se a ideia do nascimento na gruta, José não deixaria a esposa e o filho em local tão impróprio, e providenciaria acomodações. José não é citado nesse passo.


Segundo o hábito oriental, a saudação aos soberanos era feita mediante o prostrar-se até o chão. Foi o que eles fizeram diante do menino.


Após a homenagem das pessoas, a oferta dos bens materiais: abrindo seus cofres, deram-lhe ouro, incenso e mirra.


De acordo com a interpretação usual, o ouro exprime a confissão, reconhecimento da realeza de Jesus, o incenso de sua divindade e a mirra de sua humanidade.


Terminada a cerimônia, recolheram-se e consultaram os oráculos (em linguagem moderna, realizaram uma sessão mediúnica). É o que se depreende dos vers. 12: иαί иρηµατισθέντες, "e recebendo a resposta" do espírito a quem haviam interrogado, иατ̀όναρ = no sono (ou no transe?) para não voltar a Herodes. Resolveram, então, regressar à sua terra por outro caminho. A vinda a Jerusalém deve ter sido o normal das caravanas: de Ma’an e Petra, atingindo, pela plataforma de Moab o vale do Jordão, e subindo de Jericó a Jerusalém. O regresso "por outro caminho" supõe as escalas Hebron, Ziph e Maon, o uádi Zueira, o djeb-el Usdum ou então, com maior segurança, a pista vizinha do deserto por Thecua, Bir Allah, a garganta de Engadi e a margem ocidental do Mar Morto, até chegar aos altiplanos de Moab e as seguras estradas da Arábia.

O estudo deste trecho é bastante fértil para nosso aprendizado.


No vers. 1, lemos que Jesus nasceu "em Belém". Já sabemos que em Belém, a duas horas de Jerusal ém pouco mais ou menos, funcionava uma "escola iniciática de profetismo" (isto é, um centro de desenvolvimento das faculdades psíquicas). Aqueles que se aproximavam da meta, para lá se dirigiam, colocando-se sob a direção dos essênios para darem o "mergulho" (Batismo) em si mesmos. Nada de estranho, pois, que o evangelista nos advirta que "Jesus nasceu em Belém". É no centro de desenvolvimento que se consegue apurar a sensibilidade, sob a orientação de pessoas experimentadas.


Os essênios habitavam realmente em grutas nos arredores da cidade (como ainda há poucos anos ficou confirmado com as descobertas dos manuscritos de QUMRAN ou do Mar Morto). Se, historicamente, não nos importa saber "onde" nasceu, simbolicamente o ensinamento é de alcance enorme: para o Encontro Sublime a retirada a um lugar apropriado é, senão essencial, pelo menos de incalcul ável ajuda.


Continua o esclarecimento, de que o nascimento místico ocorreu "no tempo do rei Herodes", o que exprime que os fatos a nós ocultamente ensinados se passaram durante a permanência do Eu no arcabou ço de carne. Herodes representa o domínio (é o "rei") da matéria: é o materialismo egoísta e interesseiro, que só visa ao ganho e se preocupa com a "realidade" menor e transitória, isto é, pelo que cai sob os sentidos físicos. Trata-se do homem "que tem alma, mas não tem espirito" (Judas, 19), e que busca apenas posições sociais, riquezas, prazeres e domínio.


Logo que uma criatura se apresta para o Encontro e este se dá, sua luz espiritual se irradia e é percebida por aqueles que "podem" vê-la. Os "mestres" (adeptos) estão neste caso. E a luz do novo felizardo é observada "no oriente", ou seja, no momento de surgir (a palavra "oriente" é o particípio presente do verbo latino orior, e se traduz "o que nasce"). Os mestres dirigem-se então ao encontro do Homem-Novo recém-nascido, a fim de ajudá-lo a desenvolver-se.


Os Mestres (magos = grandes) podem comunicar-se psíquica ou espiritualmente, ou por outro qualquer meio. Se a tarefa ou missão do Novo Homem for pública (como era o caso de Jesus) talvez seja dada preferência à publicidade. Por isso, utilizando-se de seus veículos carnais, empreenderam a viagem, indo diretamente à autoridade dominante (matéria) e referindo os fatos às criaturas.


Os materialistas reagem imediatamente. Perturbam-se todos (... "e como ele toda Jerusalém" ...) . A verdade que lhes é trazida - em que dizem não acreditar - os deixa de tal modo transtornados (porque ecoam no seu "inconsciente" ou Eu Profundo, que lhes segreda ao coração que são verdades "certas") que eles buscam destruí-las e aniquilar os veículos por que elas se manifestam: nada deve atrapalharlhes a posse pacifica de seus bens e de suas posições. Neste caso, há "saídas" estratégicas. Eles, que não dão a menor importância ao clero organizado, a ele recorrem pressurosos, ansiando por um desmentido ou por um esclarecimento que lhes faça voltar à paz. Nessas situações é-lhes essencial demonstrar humildade e boas intenções, revelando submissão e até subserviência hipócritas, que lhes mascarem os desígnios recônditos. Como eles não vêem o esp írito, julgam ter capacidade de ludibriá-lo com esperteza matreira. (Jesus assim os classifica, em LC 13:32, quando lhe dizem que Herodes (descendente do outro) queria matá-lo; Jesus responde:

"ide dizer àquele raposo" ...) . Se o Poder lhes fora deixado nas mãos, conseguiriam destruir; mas como só possuem o poder material, só atingem os que o merecem; aos verdadeiros, nada fazem, a não ser na hora preestabelecida.


Essa a razão pela qual os mestres reais não se deixam engodar por promessas de auxílio e ajudas políticas ou financeiras de poderes constituídos. No caso de dúvida consultam os céus pela prece e obtêm resposta à sua sinceridade.


No vers. 6 fala-se no "povo de Israel". O nome foi imposto a Jacob pelo anjo que com ele lutou (GN 32:28). Jacob significa "sagaz". Após a luta com um espírito materializado, já pela madrugada, o" anjo " não conseguia libertar-se das mãos de Jacob. Tocou-o então no tendão femural (que o fez ficar coxo) e deu-lhe o nome de "Israel", formado do verbo shrebet que significa "surrar", introduzindo duas modificações: no início um iod, e no fim a palavra El, completando a ideia: "o homem" (ish)" que luta" (shra) "com Deus" (el). Se observarmos sob outro prima, a palavra Israel contém em si a ideia do Deus único sob três formas: a Mãe Divina, IS (de Isis); o Pai Supremo, RA (venerado ambos no Egito); e o Espírito Criado, Deus: EL, adorado entre os judeus.


Após a consulta, os magos recebem a resposta de que não mais devem avistar-se com Herodes (a mat éria), isto é, não mais contatos com o mundo e suas ilusões transitórias. Mas regressam "por outro caminho" a vida espiritual. Mas já aí a notícia do Homem-Novo fora dada a público.


Segundo o entendimento mais profundo, o ouro representa a Luz, e, portanto, a Sabedoria; o incenso é a devoção, que espalha o "bom odor" do espírito às criaturas; e a mirra é o consumir-se para beneficiar.


No entanto, a sabedoria consagrada a Deus e consumida em benefício dos homens, traz sofrimento porque obriga a criatura a permanecer no cárcere da matéria; a mirra sugere o sacrifício e a renúncia total de todos os bens, inclusive do próprio eu personalístico.


Então, temos o simbolismo: ouro - Luz e Sabedoria incenso - Devoção pessoal a Deus e aos homens mirra - sacrifício e renúncia ao próprio eu Essas as características do Homem Novo, dos Missionários que estando em contato com o Eu Profundo ou Cristo Interno, deverão renunciar a tudo o que seja transitório, devotando-se integralmente a Deus e servindo às criaturas, para conseguir a iluminação final da verdadeira sabedoria irradiada pelo Foco de Luz Incriada.



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BELÉM

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.7, Longitude:35.183)
Nome Atual: Belém
Nome Grego: Βηθλεέμ
Atualmente: Palestina
Cidade a 777 metros de altitude. Seu nome em hebraico significa casa do pão. Situa-se a sudoeste de Jerusalém cerca de 10 quilômetros. Possui cerca de 12.000 habitantes. Nos tempos de Jesus, a cidade de Belém pertencia à região da Judéia. A cidade fica no alto de uma colina – fortaleza natural. Possivelmente a origem da cidade está em Efrata, da família de Belém. Em Belém, Rute uma moabita, (nora de Noemi) se encontrou com Boaz, casou-se e teve Obede, pai de Jessé, pai de Davi. Desde os tempos de Boaz, até o tempo de Davi, cerca de 1000 anos antes do nascimento de Jesus, Belém foi uma aldeia muito pequena. E ainda hoje, os campos de Belém conservam a mesma fertilidade e exuberância da Antiguidade. Na época do ministério de Jesus, Belém era uma cidade pequena. Jesus nunca visitou Belém em seu ministério. Hoje a cidade cresceu, pertence à Israel e vive principalmente do comércio.
Mapa Bíblico de BELÉM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
3. A Herança de Judá (15:1-63)

  1. A fronteira de Judá (15:1-12). Algumas dessas cidades e fronteiras são difíceis de se identificar por causa das muitas mudanças ocorridas com o passar dos séculos. Freqüentemente os nomes foram mudados; algumas cidades, sepultadas debaixo de suas próprias ruínas e foram totalmente esquecidas. Esses fatos não invalidam de modo al-gum a autenticidade do registro. A arqueologia continuamente torna conhecidos os luga-res que, por séculos, têm sido nada mais que nomes nesse registro. Do mesmo modo, a geografia natural da terra ajuda a dar algumas idéias gerais das localizações. Parece bastante provável que "a grande parede montanhosa que se estende do mar Morto até a região sul de Reobote formava a natural e reconhecida fronteira da Palestina". 2

A sorte da tribo dos filhos de Judá (1) é a primeira a ser determinada. Josué cuidadosamente delimitou as fronteiras. Judá era a maior de todas as tribos e, conforme provado pela história, foi a mais importante delas. De Judá viriam os reis que descende-riam de Davi, bem como o Messias. Aquelas pessoas preservariam a verdadeira adoração a Deus. Josué determinou quase metade da parte sul de Canaã a esta tribo. Mais tarde, as terras concedidas a Simeão e Dã foram tiradas do meio daquela tribo (cf. 19.1,41-46). A proeminência dada a Judá também está de acordo com a profecia proclamada por Jacó em Gênesis 49:8-12. Rodeia (3) tem o sentido de traçar um círculo ou fazer uma volta.

Segundo as suas famílias (12) sugere a provisão que Deus faz para o seu povo. Quando muito é necessário, muito é disponibilizado. Esse foi o princípio sobre o qiial o maná foi dado (cf. Êx 16:16). No Novo Testamento, o suprimento da graça de Deus é dado à luz da necessidade. Paulo recebeu uma certeza: "A minha graça te basta" (2 Co 12.9).

  1. A parte de Calebe e Otniel (15:13-19). O registro afirma que Calebe recebeu uma parte no meio dos filhos de Judá (13; cf. 14:6-15). Esta expressão sugere que Calebe não era originalmente um membro da família escolhida de Deus. Contudo, isto certa-mente manifesta a disposição do Senhor de receber todo aquele que vem a Ele.

Depois de Calebe ter expelido alguns dos gigantes (14), ele lançou uma oferta: Quem ferir a Quiriate-Sefer e a tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher (16). Muito provavelmente ele estava ciente do interesse que Otniel tinha por aquela moça, de modo que não se surpreendeu quando o jovem aceitou o desafio. O amor de Otniel pelo prêmio colocado diante dele sem dúvida serviu de grande estímulo para que ele execu-tasse esta difícil tarefa (17). Obviamente ele ganhou o respeito de Calebe e conseguiu para si uma esposa. O casamento entre primos não era proibido nos tempos bíblicos.

Acsa logo percebeu a necessidade de ter direito a alguma fonte de água. Ela sugere um plano para o seu marido (18) e, depois de compartilhá-lo com seu pai, eles receberam as fontes superiores e as fontes inferiores (19). É digno de nota o fato de que Calebe deu generosamente aquilo que havia recebido. A moça recebeu mais do que havia pedido.

Várias facetas de uma vida familiar plena são sugeridas neste relato. (1) Os mem-bros da família, individualmente, sentem-se livres para compartilhar uns com os outros suas esperanças e necessidades. Esta prática mantinha os mal-entendidos em um nível mínimo.

  1. Havia amor e submissão refletidos por Acsa em seus relacionamentos tanto com seu marido como com seu pai. Ela fez um pedido razoavelmente polido (18,19).
  2. A generosidade e o amor são refletidos na resposta de Calebe. Ele concedeu à filha o pedido feito por ela, com liberalidade e graciosidade. Uma vida familiar completa sempre enriquece a comunidade da qual ela faz parte.

c. As cidades de Judá (15:20-63). Esta longa lista de cidades é dividida em doze partes. Elas estavam localizadas em quatro regiões geográficas principais: a terra do sul, as planícies próximas do mar Mediterrâneo, as montanhas e o deserto de Judá. Aparentemente alguns desses lugares não possuem grande extensão e nem mesmo qual-quer importância. O fato de eles aparecerem arrolados aqui revela o cuidado tomado em estabelecer a herança da tribo dos filhos de Judá (20).

Neste registro admite-se que não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os jebuseus que habitavam em Jerusalém (63). É claro que esta não é a palavra final em relação aos jebuseus. Chegou o dia quando eles foram completamente subjuga-dos (cf. 2 Sm 5.6,7). Às vezes a obra de Deus avança vagarosamente. Todavia, "o seu reino é um reino sempiterno, e o seu domínio, de geração em geração" (Dn 4:3). A impie-dade não pode durar para sempre. Mais cedo ou mais tarde ela deve ser eliminada.

Ao tempo em que este registro foi feito, habitaram os jebuseus com os filhos de Judá em Jerusalém até ao dia de hoje (63). Talvez esta afirmação indique que os israelitas estavam dispostos a permitir isso. Contudo, não há indicação de que esta con-dição tenha sido a vontade de Deus. Josué disse: "Deus... de todo lançará de diante de vós... os jebuseus" (Js 3:10). Não puderam, porém, os filhos de Judá expelir os jebuseus (63). Por quê? Será possível não ter havido fé suficiente por parte de Judá, o que resultou em fraqueza (cf. Mt 13:58-14.31; Mac 6,5) ? O povo de Deus nunca é forte até que o pecado seja erradicado.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
*

15.1-63

O primeiro território a oeste do rio Jordão a ser descrito foi o de Judá, antecipando a importância dessa tribo na história posterior de Israel como a tribo de Davi, e, finalmente, a tribo do Messias vindouro (Is 11:1; ver também Gn 49:8-12). Os nomes dos lugares não podem ser identificados. Além disso, a alocação nunca foi seguida completa ou exatamente. A promessa divina nunca foi plenamente concretizada na experiência de Israel no Antigo Testamento. Ver Introdução: Características e Temas.

* 15:1

a sorte. Ver 14.2 e 18.6. O método de lançar as sortes não é especificado. O que importa é que as terras não foram divididas por decisão humana (Pv 16:33; 18:18).

* 15:8

Jerusalém. Jerusalém ficava fora do território de Judá até a cidade ser, finalmente, capturada por Davi (2Sm 5:7).

* 15:14

filhos de Enaque. Ver nota em 11.21,22.

* 15:17

Otniel. Ver Jz 3:7-11, quanto ao seu papel posterior de juiz.

* 15.20-62

Estes versículos dão uma lista detalhada de cidades conferidas a Judá. Embora muitas delas não possam mais ser identificadas, a extensa enumeração é uma clara representação da promessa de Deus (21.45).

* 15:20

herança. Ver nota em 1.6.

* 15:63

Não puderam, porém, os filhos de Judá expulsar. Esta breve nota sobre o fracasso da tribo de Judá é um lembrete de que as promessas de Deus não estavam ainda completas. Ainda restava um pouco para ter cumprimento dessas promessas (21.45, nota). A vitória sobre os jebuseus, em Jz 1:8, aparentemente não foi uma vitória permanente (conforme Jz 1:21).

até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
15:4 Note-se que estes limites e esta descrição da terra prometida eram bem específicos. Deus havia dito ao Israel com exatidão o que fazer e também tinha suprido perfeitamente suas necessidades. Não tinham desculpa para a desobediência.

15.16-19 Otoniel se converteu no primeiro juiz do Israel depois da morte do Josué (Jz 1:13; Jz 3:9-11). Jogou um papel importante na reforma do Israel ao afugentar a um inimigo opressivo e fazer retornar a paz à terra. Assim que o legado de fidelidade do Caleb passou à próxima geração.

15:19 Acsa pediu ao Caleb fontes de águas já que sua terra estava no sul e era muito árida. Provavelmente Caleb acessou a seu pedido como um presente de bodas (veja-se 15.17).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
2. Limites de Judá (15: 1-63)

1 E a sorte à tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias, foi até o termo de Edom, até o deserto de Zim para o sul, na extremidade do sul. 2 E seu termo meridional, desde a extremidade de o Mar Salgado, da baía que dá para o sul; 3 e saiu em direção ao sul da subida de Acrabim, e passa a Zim, e subiram pelo sul de Cades-Barnéia, e passa por Hezrom, e subiu para Adar, e vira para Carca; 4 e repassada para Azmon, e saiu junto ao ribeiro do Egito; e as saídas da fronteira estavam no mar.: este será o vosso limite sul 5 E o termo oriental é o Mar Salgado, até o fim do Jordão. E a fronteira do setentrional, partindo da baía do mar no final do Jordão; 6 ea fronteira foi até Bete-Hogla, e passa pelo norte de Bete-Arabá; ea fronteira foi até a pedra de Boã, filho de Rúben; 7 ea fronteira foi até Debir desde o vale de Acor, para o norte em direção a Gilgal, que está defronte da subida de Adumim, que está na lado sul do rio; ea fronteira repassada para as águas de En-Semes, e as suas saídas estavam em En-Rogel; 8 e da fronteira subiram o vale do filho de Hinom até o lado do jebuseu (isto é, Jerusalém ); ea fronteira subiu ao topo do monte que está diante do vale de Hinom para o ocidente, que está na extremidade do vale de Refaim norte; 9 e da fronteira se estendia desde o topo da montanha até a fonte das águas de Nephtoah, e saiu para as cidades do monte de Efrom; ea fronteira estendido para Baalá (que é Quiriate-Jearim); 10 e da fronteira virou sobre a partir de Baalá oeste até o monte Seir, e passa até o lado do monte Jearim ao norte (o mesmo é Quesalom), e desceu a Bete-Semes e passa por Timna; 11 e da fronteira saiu até o lado de Ecrom; ea fronteira estendido para Shikkeron, e passando o monte de Baalá, e saiu em Jabneel; e as saídas da fronteira estavam no Mc 12:1 E o termo ocidental é o grande mar, e da fronteira do mesmo . Este é o termo dos filhos de Judá ao redor, segundo as suas famílias.

13 , a Calebe, filho de Jefoné, deu uma parte no meio dos filhos de Judá, segundo a ordem do Senhor a Josué, mesmo Quiriate-Arba, porque Arba era o pai de Anaque (esta é Hebrom). 14 E Calebe expulsou fora dali os três filhos de Anaque.: Sesai, Aimã e Talmai, os filhos de Anak 15 E dali subiu contra os moradores de Debir: agora o nome de Debir era outrora Quiriate-Sefer. 16 E disse Calebe: Quem ferir a Quiriate-Sefer, ea tomar, lhe darei a minha filha Acsa por mulher. 17 e Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, que ele; e deu-lhe a sua filha Acsa por mulher. 18 E Sucedeu que, quando ela veio a ele , que o levou a pedir a seu pai um campo: e ela desceu do do seu jumento; e Caleb disse-lhe: Que queres? 19 E ela disse: Dá-me uma bênção; para que me tenhas definido na terra do Sul, dá-me também fontes de água. E ele lhe deu as fontes superiores e as fontes inferiores.

20 Esta é a herança da tribo dos filhos de Judá, segundo as suas famílias.

21 E as cidades mais remotas da tribo dos filhos de Judá, em direção à fronteira de Edom no Sul Cabzeel, e Eder, e Jagur, 22 e Kinah e Dimonah e Adadah, 23 e Quedes, e Hazor, e Ithnan, 24 Zife, Telem, e Alote, 25 e Hazor-hadattah e Kerioth-Hezrom (o mesmo é Hazor), 26 Amam e Sema, e Moladá, 27 e Hazar-gaddah e Heshmon, em Bete-Pelete, 28 e Berseba Hazar-Sual, e Biziothiah, 29 de Baalá, e IIM e Ezem, 30 e Eltolad e Chesil, e Horma, 31 e Ziclague, e Madmana e Sansannah, 32 e Lebaote e Shilhim, e Ain, e Rimon: todas as cidades são vinte e nove anos, com as suas aldeias.

33 Na planície, Estaol e Zorá, Asná e Zanoa, e En-Ganim, Tapua, Enam, 35 Jarmute, e Adulão, Socó e Azeca, 36 e Saraim e Aditaim e Gedera e Gederotaim; catorze cidades com suas aldeias.

37 Zenan e Hadashah, e Migdalgad, 38 e Dilean e Mispa, e Jocteel, 39 Laquis, e Bozcate, e Eglon, 40 e Cabbon e Lahmam e Chitlish, 41 Gederote, Bet-Dagon, e Naamá, e Makkedah; dezesseis cidades com suas aldeias.

42 Libna, Eter e Ashan, 43 e Iftá e Asná e Nezib, 44 e Queila, e Aczibe, e Maressa; nove cidades com suas aldeias.

45 Ecrom, com as suas vilas e aldeias; 46 desde Ecrom até o mar, todos os que estavam ao lado de Ashdod, e as suas aldeias.

47 Ashdod, as suas vilas e aldeias; Gaza, as suas vilas e aldeias; até o ribeiro do Egito, e do grande mar, e da fronteira do mesmo .

48 E na região montanhosa: Samir, Jatir, Socó, 49 e Dannah, e Quiriate-sannah (o mesmo é Debir), 50 e Anabe, Eshtemoh e Anim, 51 e Goshen, e Holon e Gilo ; onze cidades com suas aldeias.

52 árabe, Dumá, Eshan, 53 e Janim, Bete-Tapua, Aphekah, 54 e Humtah, e Quiriate-Arba (que é Hebrom), e Zior; nove cidades com suas aldeias.

55 Maon, Carmel, e Zife, e Jutah, 56 e Jezreel, e Jokdeam e Zanoa, 57 Kain, Gibeá e Timna; dez cidades e as suas aldeias.

58 Halul, Bete-Zur, e Gedor, 59 e Maarate, Bete-anoth e Eltecom; seis cidades e as suas aldeias.

60 Quiriate-Baal (que é Quiriate-Jearim), e Rabá; duas cidades e as suas aldeias.

61 No deserto, Beth-Arabá, Midim e Secaca, 62 e Nibsã, Cidade do Sal e En-Gedi; seis cidades e as suas aldeias.

63 E, como para os jebuseus, os habitantes de Jerusalém, os filhos de Judá não poderia expulsá-los, mas estes ficaram habitando com os filhos de Judá em Jerusalém, até o dia de hoje.

O limite sul correu da ponta sul do Mar Morto ao sudoeste até um ponto próximo Cades-Barnéia, a noroeste ao longo do rio do Egito até o Mediterrâneo. O limite norte começou na foz do rio Jordão e seguiu uma linha irregular oeste, até à costa. O limite passou pelo Vale do Hinnon, que foi na fronteira sul de Jerusalém. O Mar Morto era a fronteira leste, enquanto o Mediterrâneo foi o limite ocidental.

Dentro deste território Caleb veio a possuir a sua herança. Ele tomou Hebron e prometeu a sua filha, Acsa, a quem levou Debir. Othniel tomou a cidade e se casou com a filha. Ela, então, pediu um "presente" (v. Js 15:19 , margem) de seu pai. Ela disse: Tu me deste uma terra do Sul, dá-me também fontes de água (v. Js 15:19 ).

A água era escassa no país sul, planalto conhecido como o Neguev. Para ser localizado onde um não tem acesso a água fez viver pouco mais do que existente. A filha de Caleb viu que algo mais importante do que era necessário terra. A água também foi necessário.

A história parece fornecer uma analogia da vida. A vida precisa de mais do que um local; ele deve ter alimento de renovação espiritual. Indivíduos, famílias e igrejas achar que não há mais vida do que um local onde se pode construir. Deve haver oportunidades para o refrigério espiritual e moral.

A tribo de Judá teve muitas cidades na sua herança. A cidade de Jerusalém estava ao lado da fronteira norte de Judá, uma vez que passou pelo Vale do Hinnon. Aparentemente, Judá fez uma tentativa séria para expulsar os jebuseus, mas não teve sucesso.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
  1. Calebe, o vencedor

Isso nos leva ao nosso estudo de Js 14:0. Josué estava dando a cada tribo sua herança especial, e Calebe pediu a sua parte. Ele lem-bra Josué da promessa do Senhor (14:6-9), pois, apenas fundamenta-dos na Palavra de Deus, podemos tomar posse de nossas bênçãos. Observe o testemunho glorioso de força que Calebe dá (14:10-11). A pessoa de fé é aquela que tem força. Quarenta e ci nco anos depois do fra-casso da nação em Cades-Barnéia, Calebe já tem 85 anos, contudo ele está ansioso em tomar posse de sua herança para a glória de Deus. É triste quando os crentes permitem que a "idade avançada" os torne queixosos, quando deveriam (como Calebe) ser conquistadores.

"Dá-me este monte" (14:12). Calebe era um homem de visão es-piritual, como também tinha vitali-dade espiritual, e essas duas quali-dades levaram-no à vitória espiritu-al. Deus prometera-lhe a herança, e Calebe tinha fé de que ele cumpri-ría sua promessa (veja Rm 4:20-45). Calebe estava capacitado para ex-pulsar os habitantes de sua herança Js 15:13-6), os próprios "gigantes" de quem os dez espiões descrentes tiveram medo (Nu 13:28,Nu 13:33). A des-crença vê os gigantes; a fé vê Deus. A descrença depende do "senso co-mum" do homem; a fé repousa to-talmente na Palavra de Deus.

Otniel, sobrinho de Calebe, ajudou-o em uma de suas conquis-tas (Js 15:15-6) e recebeu a filha de Calebe por esposa. Mais tarde, esse homem torna-se o primeiro juiz de Israel (]z 3:9ss) e, dessa maneira, exerce a liderança da família. A fi-lha de Calebe retrata uma verdade espiritual maravilhosa. Ela, depois de seu casamento com Otniel, re-torna a seu pai para pedir mais uma bênção (15:18-19). Calebe dera-lhe uma terra, mas ela também queria fontes de água para nutrir a terra. O cristão deve continuar, com alegria, a pedir ao Pai as bênçãos mais exce-lentes, especialmente as "fontes es-pirituais" que irrigam a vida produ-tiva. A terra que Deus nos dá nunca frutificará sem as fontes de água (Jo 7:37-43).

Que diferença faz para a vida do crente perseverar "em seguir ao Senhor" e em exercitar a fé na Pa-lavra. A dedicação e a fé de Cale-be salvaram-lhe a vida, deram-lhe uma herança, venceram o inimigo e possibilitaram que enriquecesse a família pelos anos por vir. Com certeza, o Senhor espera que os cristãos de hoje sejam vencedo-res; na verdade, Paulo afirma que "somos mais que vencedores" (Rm 8:37). Josué e Calebe venceram com armas físicas e tomaram posse de uma herança material, mas nós vencemos com armas espirituais (2Co 10:3-47) e tomamos posse de nossa herança espiritual em Cristo (Ef 1:3). Os cristãos devem vencer por meio da fé em Cristo (1Jo 5:4). Temos de vencer o mundo (1Jo 5:5), as falsas doutrinas (1Jo 4:1-62) e o Maligno (1Jo 2:13-62). Cristo já venceu Satanás (Lc 11:21 -22) e o mundo Qo 16:33, portanto apenas precisamos afirmar a vitória dele por meio da fé. Observe, nas cartas às sete igrejas (Ap 2—3), as mui-tas promessas àqueles que vencem: "O vencedor herdará estas coisas" (Ap 21:7).

Da mesma forma que Calebe, nós vencemos o inimigo e toma-mos posse da herança: (1) devemos entregar-nos totalmente ao Senhor;

  1. devemos conhecer as promes-sas dele e crer nelas; (3) devemos manter o coração e a mente fixos na herança; (4) devemos depender de Deus para conseguir vitória. "Gra-ças a Deus, que nos dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15:57).

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
15.1 Edom, "vermelho" (conforme Gn 32:3), era a terra dos descendentes de Esaú, irmão de Jacó. Zim. "Terra baixa".

15.2 Mar Salgado. Veja 12.3n.

15.3 Subida de Acrabim (heb maaleh acrabbim), lit. "subida de escorpiões" (conforme Nu 34:4).

15.4 Hezrom (equivalente a Hazor,
25) - "cercado" ou "sitiado" (Gn 46:12). Adar, "altura, ou "honra" (Nu 34:4; conforme o mês de Adar, Ed 6:15). Carca, "ravina". O nome é acompanhado de artigo definido e pode ser um substantivo comum com o significado de "ravina". Asmom (é o mesmo que ."Aznom", Nu 34:4, Nu 34:5) - "forte" ou "robusto".

15.5 Baía (heb lashon, lit. "a língua"). A mesma palavra é usada em 15.2 e 18.19.

15.6 Bete-Hogla "Casa da perdiz". É uma aldeia a sete quilômetros e meio a sudeste de Jericó. Bete-Arabá, "casa do deserto". Boã, "polegar" (dedo grande, conforme 18.17).

15.7 Acor é o lugar onde Acã e sua família foram apedrejados (7.26). GilgaL Alguns pensam que todos os acampamentos de Israel eram chamados "Gilgal" (conforme 5.9). Este pode ser o mesmo lugar mencionado em 4.19 ou pode ser outro, não há certeza sobre esta questão. Adumim, "lugares vermelhos" ou "objetos vermelhos". En-Semes, "fonte do sol". Fonte de Rogel (heb en-rogel), "fonte do espia", ou "pisoeiro".

15.8 Hinom, "lamentação". Neste lugar os pais faziam passar seus filhos pelo fogo, em sacrifício a Moloque (conforme Lv 18:21; 2Cr 28:3; 2Cr 33:6; nota sobre Jr 19:6; 19.35).

15.12 Mar grande, i.e., o Mediterrâneo, significa o Mar Interior, ou "Mar no Meio do Mundo”, cf.Nu 34:6. Também era denominado o "Mar Ocidental" (Dt 11:24); "Mar dos Palestinos" (Êx 23:31). Mediterrâneo é o nome moderno.

15.14 Enaque, "pescoço comprido" (cf.Nu 13:22; Js 11:21). Sesai, "nobre" (Nu 13:22). Aimã, "irmão da mão direita" (Nu 13:22). Talmai, "corajoso" (cf.Nu 13:22; Jz 1:10).

15.15 Debir. Veja 10.38n. Quiriate-Sefer "cidade de livros".

15.16 Acsa é a filha de Calebe, filho de Jefoné (conforme Jz 1:12-7). Em 1Cr 2:49 é a filha de Calebe, filho de Hezrom. Pode ser o mesmo Calebe ou outro que está em vista.

15.17 Otniel, "leão" ou, "força de Deus". Segundo Jz 1:13 ele era filho de Quenaz, o irmão de Calebe.

15.19 Presente. A palavra é beraca, lit. "bênção". É usado no sentido de presente, pelo fato de que a bênção conferiu benefícios à pessoa abençoada (Dt 28:1-5; 11-12).

15.21 Cabzeel, "Deus traz junto". Eder, "rebanho". Jagur, "alojamento" ou "hospedaria".

15.22 Quiná, "canto fúnebre" ou "canção matinal". Dimona, é, provavelmente, igual a Dibom (13.9). Adada, "festival" ou "fronteira".

15.23,24 Itnã, "perene" ou "lugar forte". Zife, "lugar de refinar". Duas cidades tinham este nome na Palestina; esta, no sul de Judá, e a outra, nas montanhas de Judá perto do Carmelo (15.55), conforme 1Sm 23:14-9. Telém, "opressão". Bealote, "donas".

15.25 Hazor-Hadata. Hazor significa "cercado" ou "corte". Hadata significa "novo". Há, pelo menos, cinco cidades com o nome de Hazor (conforme 11.1; 15.23; 15.25;Ne 11:33; Jr 49:28.

15.32 Aim. É provável que seja parte do nome, "Aim-Rimom". O significado seria, então, "a fonte de Rimom". Rimom, "Trovejador", era nome de um deus dos sírios (2Rs 5:18). 15.63 Jerusalém (10,1) fazia parte da herança de Benjamim, mas foi conquistada e tornada por Judá, que a destruiu (Jz 1:8) Uma indicação da data antiga do livro de Josué não menciona esta conquista. Mais tarde foi retomada pelos jebuseus, que a reconstruíram. Foi tomada novamente por Davi, que então a fez sua capital (2 Sm 6-10).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
b) O território de Judá (15:1-63)
A descrição é dividida em duas partes: (1) Os v. 1-20 correspondem em sua estrutura às descrições do cap. 18, mas apresentam somente as divisas, com um comentário acerca da herança dos queneus-quenezeus (v. 1319). (2) Os v. 21-62 são uma lista de cidades divididas em dez distritos; a LXX preserva um décimo, o distrito de Belém-Tecoa, e há razões para pensar que a estrutura reflita uma organização em 12 distritos do reino de Judá junto com Benjamim ocidental (no reinado de Josafá?). v. 3. Cades\ o nome está preservado em Ain Qedeis, mas Ain Qudeirat (a 8 quilômetros ao norte) é o oásis principal do conjunto.

v. 12. A região costeira nunca foi totalmente ocupada; a descrição das divisas, ao contrário da lista de cidades, é uma declaração de intenção, e não o registro da posição histórica real. v. 4. deles-, assim a LXX; o “de vocês” no hebraico é um indicador interessante de um documento original semelhante, se não idêntico, ao usado em Nu 34:1-4.

v. 18. desceu: LXX: “clamou” (aqui e em Jz 1:14); em Jz 4:21, “penetrou” (NVI). ela o pressionou', algumas versões invertem sujeito e objeto; de qualquer forma, parece que Otoniel não estava disposto a olhar os dentes de um cavalo dado. v. 32. A discrepância na contagem indica um problema não resolvido da restauração do texto. v. 36. Gederotaim talvez seja um nome posterior de Gederá. v. 60. Rabá\ provavelmente Bete-Semes (egípcio Rubute). v. 63. jebuseus: Jerusalém ficava, estritamente falando, no território de Benjamim (assim Js 18:28); mas a observação aqui é relevante para Judá (v. Jz 1:21 no seu contexto). A relação dos jebuseus com Jerusalém reflete a época dos juízes; v. Jz 19:10Jz 19:11; 2Sm 5:6 e comentário de Js 11:3.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63

Josué 15

D. O Território da Tribo de Judá. Js 15:1-63, Jz 1:20.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 15 do versículo 1 até o 63
c) Território de Calebe e Judá (Js 14:1-15.63).

Cumpre-se a promessa feita a Calebe (cfr. Dt 1:36; Nu 14:24, Nu 14:30), que solicita a rica e forte cidade de Hebrom, no território de Judá.

>Js 15:15

Em 15:15-19 descreve-se o entusiasmo com que procurou desenvolver a sua herança, ajudado pelo parente Otniel, que se tornou seu genro. Enumeram-se as fronteiras das cidades de Judá e frisa-se a dificuldade em tomar a cidade de Jerusalém (63). Planícies (15.33). Deviam ser as da costa ocidental. Montanhas (15.48). Eram as terras altas no centro. Deserto (61). Entendia-se aqui por "deserto" os declives das colinas que davam para o Arabah ou planície do Jordão.


Dicionário

Aldear

verbo transitivo Dividir em aldeias.
Congregar, reunir formando aldeias.
[Brasil] Reunir (índios) em aldeamentos.

Anotar

anotações, notas; comentar, comentário, comento; interpretar, interpretação; explicar, explicação; explanar, explanação; apostilar, apostilas; cotas, observações, glosas. – Segundo Roq., “as anotações e as notas se empregam para aclarar e ilustrar (anotar)alguns lugares de uma obra; mas rigorosamente falando, as notas são curtas, e só dizem o que é precisamente necessário para aclarar e ilustrar a obra. Também se chamam notas os reparos e tachas que se põem a alguns escritos. Mais extensão admitem as anotações, que vêm a ser como breves comentários das obras, as quais, em linguagem exata, são extensas e eruditas explicações de um texto”. (Comento vale mais por nota e fica em relação a comentário como nota em relação a anotações.) – Assim como o fim das anotações é explicar com clareza e exatidão as frases e palavras, fixando seu verdadeiro sentido, conhecido só de alguns eruditos, ou um sentido oculto ou obscuro que se aclara com autoridades e raciocínios; assim a interpretação, por sua parte, supõe ambiguidade, e procura achar o verdadeiro sentido do texto que se interpreta. É assim que a anotação instrui, e a interpretação limita-se a apresentar razões pró e contra. A anotação, bem-feita, derrama sobre o texto uma luz que a todos alumia; por engenhosa que seja a interpretação, sempre nos deixa em dúvida, porque cada leitor se julga com direito de ser intérprete. – Mais extensas que as anotações são as explicações, pois não se limitam, como aquelas, a aclarar o sentido da frase ou palavra, senão que se estendem a facilitar a inteligência das coisas ao vulgo dos leitores”. (Quem explica não faz menos do que “desdobrar aquilo que é complicado”.) – As apostilas são notas ou glosas (ou observações elucidativas) quase sempre pouco extensas, que se costuma pôr à margem do texto para explicá-lo, ou para completá-lo. – Cota é “a citação de autor posta à margem. Também se chama assim a nota marginal posta em autos, a referência à matéria deles, etc.”. – Explanar é “explicar, tornando simples e fácil de entender um 190 Rocha Pombo texto, um princípio, uma frase”. Quem se incumbe da explanação de um texto, de uma forma um tanto vaga ou abstrusa, de um problema, de uma questão – há de explicar- -lhe os termos e esclarecê-los de modo que se torne mais facilmente inteligível.

anotar
v. tr. dir. 1. Fazer anotações a, pôr notas a. 2. Tomar nota de.

Bete

hebraico: casa

Bete V. ALFABETO HEBRAICO 2.

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Eltecom

da qual Deus é fundamento

Maarate

Lugar sem árvore

Seis

numeral Número cardinal formado de 6 unidades.
Sexto.
Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
substantivo masculino O algarismo 6.
Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 15: 59 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Maarate, e Bete-Anote, e Eltecom; seis cidades, com as suas aldeias.
Josué 15: 59 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1399 a.C.
H1042
Bêyth ʻĂnôwth
בֵּית עֲנֹות
()
H2691
châtsêr
חָצֵר
pátio, área cercada
(by their villages)
Substantivo
H4638
Maʻărâth
מַעֲרָת
tenda, tabernáculo
(a dwelling place)
Substantivo - neutro acusativo singular
H515
ʼEltᵉqôn
אֶלְתְּקֹן
achar conveniente, adequado, justo
(counted I worthy)
Verbo - aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) Indicativo Ativo - 1ª pessoa do singular
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H8337
shêsh
שֵׁשׁ
seis
([was] six)
Substantivo


בֵּית עֲנֹות


(H1042)
Bêyth ʻĂnôwth (bayth an-oth')

01042 בית ענות Beyth Anowth̀

procedente de 1004 e o plural de 6030; n pr loc Bete-Anote = “casa de respostas (ou aflições)”

  1. um lugar em Judá

חָצֵר


(H2691)
châtsêr (khaw-tsare')

02691 חצר chatser (masculino e feminino)

procedente de 2690 no seu sentido original; DITAT - 722a,723a; n m

  1. pátio, área cercada
    1. áreas cercadas
    2. pátio
  2. residência estabelecida, povoado, vila, cidade

מַעֲרָת


(H4638)
Maʻărâth (mah-ar-awth')

04638 מערת Ma arath̀

uma forma de 4630; n pr loc Maarate = “nudez”

  1. uma cidade na região montanhosa de Judá

אֶלְתְּקֹן


(H515)
ʼEltᵉqôn (el-te-kone')

0515 אלתקון ’Elt eqon̂

procedente de 410 e 8626; n pr loc

Eltecom = “Deus é correto”

  1. uma cidade no território de Judá ao norte de Hebrom

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

שֵׁשׁ


(H8337)
shêsh (shaysh)

08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

  1. seis
    1. seis (número cardinal)
    2. sexto (número ordinal)
    3. em combinação com outros números