Enciclopédia de Josué 24:14-14
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 24: 14
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Agora, pois, temei ao Senhor e servi-o com integridade e com fidelidade; deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do Eufrates e no Egito e servi ao Senhor. |
ARC | Agora pois temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade: e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais dalém do rio e no Egito, e servi ao Senhor. |
TB | Agora, temei a Jeová e servi-o com sinceridade e com verdade. Deitai fora os deuses a que vossos pais serviram além do rio e no Egito e servi a Jeová. |
HSB | וְעַתָּ֞ה יְר֧אוּ אֶת־ יְהוָ֛ה וְעִבְד֥וּ אֹת֖וֹ בְּתָמִ֣ים וּבֶֽאֱמֶ֑ת וְהָסִ֣ירוּ אֶת־ אֱלֹהִ֗ים אֲשֶׁר֩ עָבְד֨וּ אֲבוֹתֵיכֶ֜ם בְּעֵ֤בֶר הַנָּהָר֙ וּבְמִצְרַ֔יִם וְעִבְד֖וּ אֶת־ יְהוָֽה׃ |
BKJ | Agora, portanto, temei ao SENHOR, e o servi com sinceridade e em verdade, ponde de lado os deuses que os vossos pais serviram no outro lado do rio, e no Egito; e servi ao SENHOR. |
LTT | |
BJ2 | "Agora, pois, temei a Iahweh e servi-o com integridade e com sinceridade; lançai fora os deuses aos quais serviram os vossos pais do outro lado do Rio e no Egito, e servi a Iahweh. |
VULG | Nunc ergo timete Dominum, et servite ei perfecto corde atque verissimo : et auferte deos quibus servierunt patres vestri in Mesopotamia et in Ægypto, ac servite Domino. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 24:14
Referências Cruzadas
Gênesis 17:1 | Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o Senhor a Abrão e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda em minha presença e sê perfeito. |
Gênesis 20:5 | Não me disse ele mesmo: É minha irmã? E ela também disse: É meu irmão. Em sinceridade do coração e em pureza das minhas mãos, tenho feito isto. |
Gênesis 35:2 | Então, disse Jacó à sua família e a todos os que com ele estavam: Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes. |
Êxodo 20:3 | Não terás outros deuses diante de mim. |
Levítico 17:7 | E nunca mais sacrificarão os seus sacrifícios aos demônios, após os quais eles se prostituem: isto ser-lhes-á por estatuto perpétuo nas suas gerações. |
Deuteronômio 10:12 | Agora, pois, ó Israel, que é o que o Senhor, teu Deus, pede de ti, senão que temas o Senhor, teu Deus, e que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao Senhor, teu Deus, com todo o teu coração e com toda a tua alma, |
Deuteronômio 18:13 | Perfeito serás, como o Senhor, teu Deus. |
Josué 24:2 | Então, Josué disse a todo o povo: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Dalém do rio, antigamente, habitaram vossos pais, Tera, pai de Abraão e pai de Naor, e serviram a outros deuses. |
Josué 24:23 | Agora, pois, deitai fora os deuses estranhos que há no meio de vós: e inclinai o vosso coração ao Senhor, Deus de Israel. |
I Samuel 12:24 | Tão somente temei ao Senhor e servi-o fielmente com todo o vosso coração, porque vede quão grandiosas coisas vos fez. |
II Reis 20:3 | Ah! Senhor! Sê servido de te lembrar de que andei diante de ti em verdade e com o coração perfeito e fiz o que era reto aos teus olhos. E chorou Ezequias muitíssimo. |
Esdras 9:11 | os quais mandaste pelo ministério de teus servos, os profetas, dizendo: A terra em que entrais para a possuir terra imunda é pelas imundícias dos seus povos, pelas abominações com que, na sua corrupção, a encheram de uma extremidade à outra. |
Jó 1:1 | Havia um homem na terra de Uz, cujo nome era Jó; e este era homem sincero, reto e temente a Deus; e desviava-se do mal. |
Jó 28:28 | Mas disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e apartar-se do mal é a inteligência. |
Salmos 111:10 | O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; bom entendimento têm todos os que lhe obedecem; o seu louvor permanece para sempre. |
Salmos 119:1 | Bem-aventurados os que trilham caminhos retos e andam na lei do Senhor. |
Salmos 119:80 | Seja reto o meu coração para com os teus estatutos, para que eu não seja confundido. Cafe. |
Salmos 130:4 | Mas contigo está o perdão, para que sejas temido. |
Ezequiel 20:7 | Então, lhes disse: Cada um lance de si as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor, vosso Deus. |
Ezequiel 20:18 | Mas disse eu a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem guardeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos. |
Ezequiel 23:3 | Estas prostituíram-se no Egito; prostituíram-se na sua mocidade; ali foram apertados os seus peitos, e ali foram apalpados os seios da sua virgindade. |
Oséias 3:5 | Depois, tornarão os filhos de Israel e buscarão o Senhor, seu Deus, e Davi, seu rei; e temerão o Senhor e a sua bondade, no fim dos dias. |
Amós 5:25 | Oferecestes-me vós sacrifícios e oblações no deserto por |
Lucas 8:15 | |
João 4:23 | |
Atos 9:31 | Assim, pois, as igrejas em toda a Judeia, e Galileia, e Samaria tinham paz e eram edificadas; e se multiplicavam, andando no temor do Senhor e na consolação do Espírito Santo. |
II Coríntios 1:12 | Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que, com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo e maiormente convosco. |
Efésios 6:24 | A graça seja com todos os que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Amém! |
Filipenses 1:10 | Para que aproveis as coisas excelentes, para que sejais sinceros e sem escândalo algum até ao Dia de Cristo, |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Mesopotâmia
A designação Mesopotâmia se aplica à região correspondente ao atual Iraque e leste da Síria, a terra entre os rios Tigre e Eufrates cujas nascentes ficam nas montanhas do leste da Turquia.
O Eufrates, que segue um curso mais tortuoso atravessando a Turquia e fazendo uma curva acentuada na Síria, é o mais longo dos dois rios, com 2.850 km.
O Tigre segue um curso mais rápido e direto rumo ao sul e possui 1.840 km de extensão.
Os dois rios chegam ao seu ponto mais próximo na atual Bagdá, onde são separados por uma distância de 30 km, e voltam a se afastar ao serpentear pela grande planície aluvial do sul do Iraque.
Nessa região, a irrigação proporcionava uma terra fértil na qual se plantava principalmente cevada e tâmaras.
Hoje em dia os dois rios se juntam e formam o Shatt el-Arab, mas, na antiguidade, desembocavam em locais separados no golfo Pérsico, cuja linha costeira se deslocou para o sul ao longo dos milênios.
O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO
Arqueólogos conseguiram identificar vária culturas pré-históricas organizadas em vilas r Mesopotâmia.
A localização de Uruk (chamada d Ereque em Gn
Fo encontrado um templo de 78 m por 33 m decorado com cones de terracota com cerca de 1 cm de comprimento, pintados em preto, vermelh e branco e inseridos no reboco de argila dessi construção datada do final do quarto milênio a.C Essa época é marcada pelo surgimento dos objeto: de cerâmica moldados em rodas de olaria e, principalmente, pelos primeiros exemplos de escrita, datados de c.3100 a.C.
Inscrições em tábuas de argila registram o comércio de produtos com cereais, cerveja e animais domésticos.
Uma vez que empregam cerca de setecentos sinais pictóricos separados, são, obviamente, complexas demais para serem consideradas as primeiras tentativas de um povo preservar suas ideias.
Por certo, o desenvolvimento da escrita teve um estágio anterior do qual ainda não foram encontradas evidências.
A língua usada nesses textos é desconhecida, mas, uma vez que a escrita é, em sua maior parte, pictórica, pelo menos parte do seu significado pode ser compreendido.
O PERÍODO DINÁSTICO ANTIGO
Nesse período que se estende de 2750 a 2371 a.C., várias cidades-estados - Sipar, Kish, Lagash, Uruk, Larsa, Umma, Ur e Eridu - surgiram no sul da Mesopotâmia.
São desse período as inscrições curtas em sumério, a primeira língua do mundo a ser registrada por escrito.
A origem dos sumérios ainda é obscura.
Há quem argumente que vieram de fora da Mesopotâmia, talvez da região montanhosa do Irã; outros afirmam que eram nativos da Mesopotâmia.
Sua língua não fornece muitas pistas, pois tem pouca ou nenhuma ligação com outras línguas conhecidas.
Em 2500 a.C., 0 sistema sumério de escrita cuneiforme (em forma de cunha) já era usado para registrar outra língua, o acádio,' uma língua semítica associada ao hebraico e ao árabe.
Escavações realizadas em Ur (Tell el-Muqayyar) por C. L. Woolley em 1927 encontraram o cemitério dos reis do final do período dinástico antigo (2600-2400 a.C.).
Alguns dos túmulos reais apresentam vestígios de sacrifícios humanos, sendo possível observar que 74 servos foram entorpecidos e imolados na Grande Cova da Morte.
Para reconstruir nove liras e três harpas encontradas no local, os orifícios resultantes da decomposição de partes de madeira desses instrumentos foram preenchidos com gesso calcinado e cera de parafina derretida.
O "Estandarte de Ur", medindo cerca de 22 cm de comprimento, provavelmente era a caixa acústica de um instrumento musical.
A decoração com conchas sobre um fundo de lápis-lazúli, calcário vermelho e betume retrata, de um lado, uma cena de guerra e, de outro, uma cena de paz com homens participando de um banquete vestidos com saias felpudas.
Um músico aparece tocando uma lira de onze cordas, uma imagem importante para a reconstituição das liras usadas em Ur.
Sabe-se, ainda, que o lápis-lazúli era importado de Badakshan, na região nordeste do Afeganistão.
Entre outras descobertas, pode-se citar o suntuoso adorno para a cabeça feito em ouro que pertencia à rainha Pu-abi, uma adaga com lâmina de ouro e cabo em lápis-lazúli, recipientes de ouro e um tabuleiro retangular marchetado com 22 quadrados e dois conjuntos de sete fichas de um jogo cujas regras são desconhecidas.
A DINASTIA ACÁDIA
Em 2371 a.C., o copeiro do rei de Kish depôs seu senhor e usurpou o trono, assumindo o nome de Sharrum-kin - "rei legítimo" - mais conhecido como Sargão, uma designação usada no Antigo Testamento para um rei posterior da Assíria.
Sargão atacou as cidades de Umma, Ur e Lagash.
Em todos esses lugares foi vitorioso, derrubou as muralhas de cada uma das cidades e lavou suas armas no "mar de baixo" (golfo Pérsico).
Fundou uma nova capital, Agade, cuja localização ainda é desconhecida.
Suas inscrições oficiais foram registradas em acádio e a dinastia fundada por ele, chamada de dinastia acádia, foi derrubada em 2230 a.C.
pelos gútios, povo de origens ainda desconhecida.
A TERCEIRA DINASTIA DE UR
Em 2113 a.C., Ur-Nammu subiu ao trono de Ur e reinou sobre grande parte da região sul da Mesopotâmia.
A dinastia fundada por ele é conhecida como terceira dinastia de Ur, cuja língua oficial era o sumério.
Ur-Nammu promulgou o código mais antigo de leis encontrado até hoje e erigiu zigurates (templos em forma de torre) feitos de tijolos em Ur, Uruk, Eridu e Nipur.
O zigurate de Ur, o mais bem conservado, tinha 45 m de base e 60 m de altura.
Somente o primeiro andar e parte do segundo ainda estão em pé.
Uma sensação impressionante de leveza era produzida ao aplicar a técnica de entasis, criando linhas ligeiramente curvas como as do Parthenon em Atenas, Gudea (2142-2122 a.C.), contemporáneo de Ur-Nammu em Lagash, é conhecido por suas estátuas de diorito negro polido encontradas em Magan (Omã).
Em 2006 a.C., Ur foi tomada pelos amorreus, um grupo semítico do deserto ocidental.
OS AMORREUS
Depois da queda de Ur, a regido sul da Mesopotâmia foi governada por vários reinos amorreus pequenos.
Lipit- Ishtar (1934-1924 a.C.), rei de Isin, foi o autor de um código legal.
Outro reino morreu foi fundado em Larsa.
A PRIMEIRA DINASTIA DA BABILÔNIA
Em 1894 a.C., o governante amorreu Samuabum escolheu a Babilônia para ser sua capital.
Fundou uma dinastia que governou sobre a Babilônia durante cerca de 300 anos e cujo rei mais conhecido foi Hamurábi (1792-1750 a.C.).
No final de seu reinado, Hamurábi havia derrotado os reis de todos os estados vizinhos e unido a Mesopotâmia sob o governo babilônico.
Nessa mesma época, Hamurábi criou seu famoso código legal.
A cópia mais conhecida é uma estela de basalto polido com 2,7m de altura encontrada em Sus, no sudeste do Irá, em 1901, e que, atualmente, está no museu do Louvre, em Paris.
Nela, Hamurábi aparece numa postura de oração, voltado para Shamash, o deus-sol, assentado em seu trono.
No restante da estela, frente e verso, aparecem colunas horizontais de texto gravado com grande esmero, escrito em babilônico puro.
Esse texto consiste em pelo menos 282 leis precedidas de um longo prólogo no qual são enumerados os feitos religiosos do rei e acompanhadas de um epilogo também extenso invocando o castigo divino sobre quem vandalizasse o monumento ou alterasse suas leis.
Os CASSITAS
Em 1595 a.C., a Babilónia foi derrotada num ataque surpresa do rei hitita Mursilis 1, da região central da Turquia.
Esse ataque beneficiou, acima de tudo, os cassitas que, posteriormente, assumiram o controle da Babilônia.
Os cassitas eram um povo originário da região central das montanhas de Zagros, conhecida como Lorestão, logo ao sul de Hamada (Ecbatana).
O uso do cavalo como animal de tração se tornou mais coni durante o período cassita.
Os cassitas foram os primeiros a criar cavalos de forma sistemática e bem sucedida.
Com isso, desenvolveram-se não apenas carros de guerra, mas também meios de transporte comercial mais fáceis e rápidos.
Os cassitas construíram uma nova capital, Dur Kurigalzu (Agarquf), 32 km a oeste de Bagdá, e nela erigiram um zigurate.
Camadas de esteiras de junco revestidas de betume e cordas franzidas usadas para prende-las ainda podem ser vistas n parte central da construção com 57m de altura.
Os cassitas também introduziram o uso de marcos de propriedade inscritos que serviam para registrar a concessão pelo rei de porções de terra, por vezes bastante extensas, a súditos de sua preferência.
O domínio dos cassitas sobre os babilonios terminou em 1171 a.C.
com a conquista da Babilônia por Shutruk-nahhunte, rei do E5o, 30 sudoeste do Irã.
A ASSÍRIA
Nos séculos 13 e XII a.C., o norte da Mesopotâmia, a regido conhecida como Assíria, ganhou destaque em relação a seus vizinhos do sul.
Tukulti-Ninurta I (1244-1208 a.C.) declarou que suas conquistas se estenderam até a costa do "mar de cima*, provavelmente o lago Van, no leste da Turquia.
Também saqueou e ocupou a cidade da Babilónia.
Tiglate-Pileser 1 (1115-1077 a.C) realizou campanhas no leste da Turquia e atravessou o Eufrates em sua perseguição tribos semíticas originárias de Jebel Bishri, na Síria.
Em suas inscrições, Tiglate-Pileser se gaba de ter matado quatro touros selvagens (os auroques, hoje extintos), dez elefantes e 920 leões.
Também afirma ter matado um nahiru, um "cavalo-marinho*, numa viagem de barco de 20 km pelo mar Mediterranco.
Para alguns estudiosos, tratava-se de um peixe-espada, enquanto outros acreditam que era um golfinho e, outros ainda, um naval.
Seu interesse por animais se tornou ainda maior quando foi presenteado com um crocodilo e a lemea de um simio, falvez por um rez exipao Suas inscrições são o primeiro registro de fundação de jardins botánicos repletos de plantas coletadas em suas expedições por diversas regides.
OS ARAMEUS E CALDEUS
Sob a pressão crescente dos arameus depois da morte de Tiglate-Pileser1, a Assíria entrou num declínio do qual se recuperou apenas no século IX a.C.
Os caldeus, um povo estreitamente ligado aos arameus, se assentaram no sul da Mesopotâmia.
Seu nome foi acrescentado à cidade de Ur, chamada no Antigo Testamento de "Ur dos caldeus"
Por Paul Lawrence
Referencias:
Gênesis
Gênesis
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (GnA área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm
![A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS](/uploads/appendix/1671062011-1a.png)
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Gênesis e as viagens dos patriarcas
Informações no mapa
Carquemis
Alepo
Ebla
Hamate
Tadmor (Palmira)
Hobá
Sídon
Damasco
GRANDE MAR
Tiro
Dã
Asterote-Carnaim
Megido
Hã
Dotã
Siquém
Sucote
Penuel
Betel
Gileade
Belém
CANAÃ
Gaza
Hebrom
MOABE
Torrente do Egito
Gerar
Berseba
Poço de Reobote
Bozra
Sur
Poço de Beer-Laai-Roi
Gósen
Ramessés
Om
Mênfis
EGITO
Rio Nilo
Cades, En-Mispate
Deserto de Parã
EDOM, SEIR
Temã
Avite
El-Parã (Elate)
Harã
PADÃ-ARÃ
Rio Eufrates
Mari
ASSÍRIA
Nínive
Calá
Assur
Rio Hídequel (Tigre)
MESOPOTÂMIA
ELÃO
Babel (Babilônia)
SINEAR (BABILÔNIA)
CALDEIA
Ereque
Ur
Siquém
Sucote
Maanaim
Penuel, Peniel
Vale do Jaboque
Rio Jordão
Betel, Luz
Ai
Mte. Moriá
Salém (Jerusalém)
Belém, Efrate
Timná
Aczibe
Manre
Hebrom, Quiriate-Arba
Caverna de Macpela
Mar Salgado
Planície de Savé-Quiriataim
Berseba
Vale de Sidim
Neguebe
Zoar, Bela
?Sodoma
?Gomorra
?Admá
?Zeboim
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
EGITO
Atualmente: EGITOPaís do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
![Mapa Bíblico de EGITO Mapa Bíblico de EGITO](/uploads/map/6244b06298cd26244b06298cd5.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A acústica de Siquém parecia ser favorável à reunião de grandes multidões. Ajuntou Josué todas as tribos de Israel (1). Ele lhes fez uma revisão da história nacional (2-13). Esta retrospectiva cobriu o período desde a chamada de Abraão até os dias do próprio Josué, que enfatizam os atos salvadores de Deus. A recitação dos milagres que acontece-ram foi planejada para inspirar fé no poder do Senhor. Pelo fato de Deus ter fielmente suprido todas as necessidades até aquele momento, Israel deveria estar seguro de que o Senhor estava disposto e era capaz de satisfazer todas as necessidades do futuro.
A graça de Deus é magnificada durante todo este resumo. Foi Ele quem tomou a Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz andar por toda a terra de Canaã; tam-bém multipliquei a sua semente e dei-lhe Isaque (3). A expressão dalém do rio, também encontrada nos versículos
Dois fatos foram enfatizados nesta recitação dos eventos passados. Em primeiro lugar, estes feitos se tornaram realidade não com a tua espada, nem com o teu arco (12). Israel não tinha base para se gloriar da bravura de seus guerreiros (cf. Dt
Hugh J. Blair3 chama a atenção para a interpretação que Garstang faz da expressão enviei vespões diante de vós (12). Ele identifica os vespões com o símbolo sagrado dos faraós. Ele argumenta que Tutmose III saqueou Megido em 1479 a.C. e que a política de devastação teve prosseguimento por 60 anos. Imediatamente, após o período de espolia-ção os israelitas surgiram diante dos muros de Jericó.
Este argumento tem algum mérito, mas também apresenta alguns problemas. O texto de Êxodo
Em segundo lugar, Deus deu a terra em que não trabalhastes (13). Tanto o pre-sente como o passado era testemunho do cuidado amoroso do Senhor para com seu povo. Deus lhes deu a terra, as cidades e a produtividade do solo que eles cultivavam. Tudo ao seu redor era um constante testemunho de sua total dependência de Deus.
Estes fatos deveriam ter estimulado uma reação de gratidão àquele que lhes dera tudo gratuitamente. As pessoas receberam tanto não tinham razão para murmurar con-tra Deus. Elas deveriam expressar-lhe plena confiança e esperança. A história da fideli-dade ao Senhor tinha o propósito de servir com uma reserva de fé para o futuro.
4. O Desafio de Renovar o Concerto (24.14,15)
À luz da óbvia grandeza e bondade de Deus, Josué faz este apelo: Agora, pois, temei ao Senhor (14). Deus fizera uma aliança com Abraão, ao afirmar que favoreceria de maneira especial a ele e aos seus descendentes. Este acordo foi renovado tanto com Isaque como com Jacó. Se tudo mostrava que era preciso a geração de Josué continuar como o povo de Deus, então eles deveriam escolher hoje a quem sirvais (15). A implica-ção era que somente se eles mesmos ratificassem este concerto é que poderia haver espe-rança de receber o favor de Deus.
Se não queriam servir a Deus a alternativa seria adorar os deuses que anteriormen-te foram abandonados e derrotados (15). Estes mostraram-se sem poder para ajudar. Eles sempre exerceram uma influência desmoralizante sobre a vida humana. Os israelitas testemunharam que esses deuses fizeram com que o povo dissipasse sua força de alma e destruísse as consciências e o intelecto das pessoas.
Josué sabia que seu povo deveria fazer uma escolha definitiva em relação a quem serviria. Ele insistiu para que eles afirmassem claramente Aquele em quem colocavam todas as suas esperanças. A quem eles seriam leais? Seria tal devoção entregue àqueles a quem já haviam derrotado? A indecisão seria um erro fatal, uma causa certa de fracas-so. Portanto, escolhei hoje (15).
Josué já fizera sua escolha. Ele já havia estabelecido o tipo de exemplo que queria que os outros seguissem. Ele exerceria toda a influência de que dispunha para ajudá-los a fazer a escolha certa: eu e a minha casa serviremos ao Senhor (15).
Josué estava disposto a dar a qualquer pessoa a liberdade de escolher ou rejeitar a Deus. Ele concluiu que os méritos do Senhor eram tão bem conhecidos que nenhuma pessoa com um mínimo de discernimento deixaria de fazer a escolha certa.
Aquelas pessoas foram confrontadas com uma escolha que faz paralelo à proposição apresentada pelo cristianismo. (1) A gama de motivos e razões para escolher a Cristo é a mais razoável. (2) A escolha envolve vida e morte. (3) A escolha envolve o bem-estar da pessoa. (4) Ela desafia nossas aspirações por uma vida boa. (5) O amor de Deus torna-se um intenso fator motivador para se escolher o caminho divino.
Deste modo, o cristianismo apresenta uma exibição concreta de tudo o que é bom e verdadeiro. Ele oferece a segurança substancial de uma imortalidade bendita. Robert Hall afirmou corretamente quando disse que "as proposições de Cristo são tão supremas e inquestionáveis que ser neutro diante delas é o mesmo que ser hostil".
5. Israel Renova a Aliança (24:16-28)
No momento em que Josué chamou o povo a fazer uma escolha, os sentimentos das pessoas pareciam ter sido chocados por até mesmo uma alusão à apostasia. Nun-ca nos aconteça que deixemos o Senhor para servirmos a outros deuses (16). Eles, reconheceram que realmente fora o Senhor quem realizara todos aqueles atos poderosos em favor deles. Eles não tinham um desejo consciente de rejeitar a Deus. Eles reconheciam que foi o Senhor que nos guardou por todo o caminho em que andamos (17). Eles dependeram de Deus para todos os feitos; conseqüentemente, não tinham um incentivo para deixá-lo. Sua experiência pessoal lhes testificava que Deus sempre lhes fizera bem; também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus (18).
Josué desafiou a sinceridade daquelas pessoas. Ele temia que as promessas que elas faziam fossem apenas superficiais. Parece que ele tem o pressentimento de um futuro fracasso por parte do povo. Não podereis servir ao Senhor (19) sem mostrar um grau mais elevado de dedicação de mente e lealdade do que aquele que o povo já havia mostra-do. A expressão: não podereis servir, tem o mesmo sentido lógico de "não pode ser meu discípulo" de Lucas
Durante sua associação com os israelitas, Josué conscientizou-se da tendência que eles tinham de entrar em situações comprometedoras e de contemporizar. Eles faziam promessas de lealdade com muita facilidade. Josué queria que sua devoção fosse genuí-na. Deveriam saber com profunda convicção que o comprometimento com outras coisas não era nem praticável e nem possível neste concerto.
Josué advertiu que, se Israel violasse esta troca de promessas, Deus se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos fazer bem (20). Ele queria que aquele povo se lembrasse que o Senhor desejava lealdade total e genuína devoção.
Jesus Cristo também ensinou que "ninguém pode servir a dois senhores" (Mt
A prática da falsa lealdade ao Senhor, mais tarde, resultou no afastamento de Israel da fonte de bênção. O plano de Deus insistia para que o povo erradicasse as nações ímpias de seu meio. Pelo fato de terem se recusado a seguir este preceito, o Senhor deixou que eles fizessem uma colheita do mal. Deste modo, o povo foi ferido e consumido por seus inimigos Quando a inquestionável fonte de benefícios de Deus foi eliminada da programação de vida do povo, o Senhor não teve mais oportunidades de lhe fazer bem. O concerto com o Deus vivo é o mais sério tipo de relacionamento que o homem pode experimentar.
O povo foi ainda mais enfático, ao insistir que antes, ao Senhor serviremos (21). Josué solenemente advertiu aquelas pessoas que sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senhor, para o servir (22). Eles fizeram a escolha de servir ao Senhor incondicionalmente. Peloubet faz a seguinte observação: "Nossas profissões religio-sas são testemunhas permanentes contra nós no caso de nos esquecermos de Deus". 5
Josué pediu que Israel evidenciasse sua sinceridade, ao colocar fora os deuses estranhos que há no meio de vós (23). Não se tem conhecimento do quão presentes esses deuses estavam entre o povo. O fato de Josué pedir que o povo se livrasse dos deuses é uma confirmação de que ele estava consciente da existência deles (cf. Jz
Pela terceira vez naquela reunião o povo declarou: Serviremos ao Senhor, nosso Deus (24; cf. 18, 21). Aparentemente o povo brincava com os elementos da apostasia, sem perceber o extremo risco de permitir aquilo que Deus denunciava. A erradicação de tudo o que desagradasse ao Senhor era o preço para obter o seu favor. Antes de poderem realmente servir, precisavam fazer uma rendição incondicional ao programa completo que Deus tinha para suas vidas.
Depois dessa declaração de proposta de lealdade, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo (25). Isto envolvia a oferta de sacrifício, com a solene declaração de que a idolatria não seria tolerada em Israel.'
Josué fez dessa reunião pública uma ocasião solene. Ele pôs por estatuto e direi-to... escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pe-dra e a erigiu ali (25, 26). Josué utilizou-se de todo o expediente disponível para garan-tir a lembrança de Deus nas mentes das pessoas. Esta pedra nos será por testemu-nho (27). Ela marcava o local onde o concerto fora estabelecido entre Deus e o povo. Assim, não apenas o ouvido, mas também o olho era convocado para registrar em sua memória o pacto renovado. Ele até mesmo registrou este evento por escrito (26) para ajudar o povo a ter em sua mente uma lembrança viva. Eles deveriam tomar todas as precauções para que não mintais a vosso Deus (27).
Josué lançou mão de todas os apelos conhecidos pelos quais ele pudesse persuadir o seu povo a dar a Deus a sua lealdade. Ele fora diligente para fazer de sua própria vida um exemplo digno. Nada era mais desejado por ele do que a profunda devoção de Israel ao Senhor seu Deus.
Josué despediu o povo, cada um para a sua herdade (28). A multidão se dissi-pou. Ele ficou sozinho com seus pensamentos. Josué havia carregado aquele povo em seu coração por vários anos. As lembranças do povo passavam por sua mente de maneira tão livre quanto o vento tocava seus cabelos prateados. Todo pensamento estava permeado de uma consciência do grande amor que Deus tinha pelo povo. Israel seria purificado por este amor se verdadeiramente deixasse que o Deus da santidade realizasse seu progra-ma em suas vidas. Fariam eles isso?
A hora de sua partida aproximava-se e ele precisava deixar o futuro com seu Co-mandante.
Mais uma vez as palavras que haviam passado por sua mente com freqüência durante os últimos anos eram o ponto crucial de sua atenção: "Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares" (1.9).
C. O SEPULTAMENTO DE TRÊS GRANDES LÍDERES, 24:29-33
Sepultaram-no no termo da sua herdade (30). Josué começou sua carreira como "sel:vo de Moisés" (1.1). Concluiu sua obra na posição de "servo do Senhor" (29). A fideli-dade caracterizou toda sua vida. Algumas das conseqüências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois 1srael ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor. Ao refletir sobre a influência da vida de Josué, Hervey diz: "Seu peso e influência sobre a nação israelita foi tamanho que, por um período de pouco menos de meio século, ele fez com que um povo inconstante ficasse firme em sua lealdade ao Deus de seus pais".
Também enterraram em Siquém os ossos de José (32). Este evento retrata a reverência com a qual era tratado o nome de José em Israel. Embora tivessem saído do Egito apressadamente, conseguiram levar consigo o corpo embalsamado deste homem honrado. José dera uma ordem explícita com relação aos seus restos mortais, ao afirmar que eles deveriam ser levados do Egito quando seu povo saísse dali (cf. Gn
O cuidado com o qual os registros familiares eram mantidos é revelado na afirmação enterraram... os ossos de José... naquela parte do campo que Jacó comprara (32; cf. Gn
Esta compra acontecera havia mais de 500 anos. Aparentemente as fronteiras da-quele campo ainda podiam ser identificadas.
Eleazar realizou suas atividades debaixo dos dois maiores líderes de Israel: Moisés e Josué. Ele foi apontado como o líder dos principais dos levitas (cf. Nm
As vidas desses grandes homens trazem à mente as palavras de Henry Wadsworth Longfellow em Um salmo de vida:
As vidas de grandes homens nos lembram Que podemos tornar nossas vidas sublimes.
Champlin
Genebra
24.1-28
Já perto do fim de sua vida, Josué liderou o povo de Israel a uma reafirmação da aliança, mais ou menos aquilo que Moisés fizera pouco antes de sua morte (Dt
* 24:1
reuniu Josué todas as tribos. Ver 8:33-35; 23.2 e nota.
Siquém. O próprio lugar onde Deus tinha prometido, pela primeira vez, a terra aos descendentes de Abraão (Gn
diante de Deus. Isso não implica, necessariamente, a mudança do tabernáculo de Silo (Js
* 24:2
Assim diz o SENHOR. Josué fala com a autoridade de Moisés (Dt
dalém do Eufrates. Presumivelmente a referência aqui é a Ur (Gn
outros deuses. Esse aspecto pagão sublinha a graça de Deus, da qual essa história testifica, e provê o pano-de-fundo para a exortação no v. 14.
* 24.3-13
A palavra de Deus ao povo de Israel nessa oportunidade, não representou uma palavra nova. Os livros de Gênesis (vs. 2-4), Êxodo (vs. 5-7), Números (vs. 8-10) e Josué (vs. 11-13) são passados em revista por meio de reiterações do trato do Senhor com o povo de Israel desde os tempos de Abraão, enfocando a dádiva da Terra Prometida a Abraão, e agora recebida pelos seus descendentes. A recapitulação começa com a condensação da promessa feita a Abraão, passando pela saída do Egito (Gn 11—50).
* 24:3
Eu, porém. Deus é o sujeito dominante dos verbos nos vs. 3-13.
lhe multipliquei a descendência. A promessa de muitos descendentes a Abraão é uma consideração preeminente no livro de Gênesis (Gn
* 24:4
Jacó e Esaú. O princípio da eleição divina ficou clara na escolha de Jacó sobre Esaú (Gn
* 24.5-7
O relato de Josué acerca do êxodo é notável por não ter ele mencionado a outorga da lei no monte Sinai. O relato concentra-se nas ações que levaram diretamente à ocupação da Terra Prometida.
* 24:6
mar Vermelho. Ver nota em Êx
* 24:7
vossos olhos viram. O povo dos dias de Josué é referido como tendo participado dos eventos remidores do passado. Isso enfatiza que eles deviam ver a bondade de Deus para com eles, não somente em sua experiência pessoal, mas também na história mais ampla de seu povo. Ver nota em 4.23,24.
no deserto por muito tempo. Algumas poucas palavras resumem tudo desde a travessia do mar Vermelho até à chegada na Terra Prometida. Ver nota nos vs. 5-7.
* 24.8-10
O resumo de Josué do livro de Números não menciona as rebeliões que tiveram lugar no deserto (Nm
* 24:8
amorreus. Ver nota em 2.10.
* 24:9
Balaão. Ver Nm 22—24; nota em Js
* 24:10
e ele teve de vos abençoar. Balaão ilustra o completo poder de Deus sobre aqueles que quiseram prejudicar seu povo.
* 24:11
amorreus... jebuseus. Ver 3.10 e nota.
* 24:12
vespões. Provavelmente temos aqui uma metáfora que indica um pânico súbito (2.9; 5.1; Êx
não com a tua espada. Os israelitas receberam a terra como uma dádiva que não devia ser considerada sua própria realização (1.2, nota; conforme Ef
* 24:14
temei ao SENHOR. Ver Js
deitai fora os deuses. Isso pode referir-se, literalmente, aos ídolos, ou, metaforicamente, aos deuses que esses ídolos representavam, ou a ambas as coisas. A bondade de Deus para com Israel (vs. 2-13) requer uma lealdade exclusiva, resumida pelo primeiro mandamento (Êx
Eufrates. Ver nota no v. 2.
no Egito. A idolatria de Israel no Egito seria lembrada por Ezequiel (Ez
* 24:15
escolhei, hoje, a quem sirvais. Há uma certa ironia em oferecer uma espécie de escolha, depois que o Senhor fora rejeitado. A escolha foi entre os deuses que Abraão deixara para trás (vs. 2,3) e os deuses dos amorreus que tinham sido expulsos da Terra Prometida (vs. 12; 2.10, nota).
Eu e a minha casa. Ver 6.25; 7.24; At
* 24.16-18
Em resposta à chamada do v. 14, o povo de Israel repudiou os outros deuses (v. 16), reconheceu a bondade do Senhor desde o êxodo até à conquista, e concluiu prometendo obediência ao Senhor.
* 24:19
Não podereis servir ao SENHOR. Essa declaração paradoxal em breve mostraria ser verdadeira (v. 31, nota; 7:1-26, nota; 23.12,13, nota; Jz
santo. Somente um povo separado dos caminhos pagãos (Lv
zeloso. Ver Êx
não perdoará. As transgressões em vista, aqui, equivalem à apostasia descrita no versículo seguinte.
* 24:20
se voltará. A maneira de Deus tratar com o povo mudaria da graça para o juízo (Gn
* 24:21
serviremos ao SENHOR. O povo de Israel rejeita a possibilidade imaginada ou predita, no v. 20.
* 24:22
testemunhas contra vós mesmos. Quando eles foram acusados de abandonar o Senhor, a causa contra eles seria ratificada pela decisão deles naquele momento.
* 24:23
deitai fora. Ver nota no v. 14.
* 24:25
fez Josué aliança. Josué formalizou o relacionamento (conforme Gn
estatuto e direito. Esse estatuto especificaria o conteúdo da obediência de Israel ao Senhor.
* 24:26
livro da lei de Deus. Provavelmente, deve ser identificado com o livro da lei em 1.8; 8.31 e 23.6.
carvalho. Conforme Gn
* 24:27
testemunha. Compare com as pedras em Gilgal que deviam prover um testemunho do que Deus tinha feito (4.20-24, nota).
* 24:28
cada um para a sua herança. Essas palavras são uma nota apropriada de conclusão ao livro que fala sobre a dádiva divina da herança prometida a Israel. Palavras semelhantes ocorrem, após um período consideravelmente diferente, no fim do livro de Juízes (Jz
* 24.29-33
As mortes de Josué e Eleazar assinalam o fim do período tratado neste livro. Seus sepultamentos, juntamente com o sepultamento dos ossos de José, na terra que agora estava sob a posse de Israel, simbolizam o cumprimento fiel das promessas feitas por Deus aos patriarcas.
* 24:29
servo do SENHOR. Ver nota em 1.1.
cento e dez anos. Essa também era a idade de José quando ele morreu (Gn
* 24:30
sua própria herança. Ver 19.49,50. Diferente de Abraão, que tivera que comprar terras para obter um lugar de sepultamento (Gn
* 24:31
Serviu, pois 1srael ao SENHOR todos os dias de Josué. A fidelidade da geração de Josué e dos anciãos serviu de testemunho ao poder do Senhor em tudo quanto ele havia feito por Israel. O fato de que tal fidelidade seria de breve duração dá apoio à declaração de Josué, nos vs. 19 e 20 (notas; Jz
* 24:32
Os ossos de José. A promessa que foi crida por José (Gn
Jacó comprara. Ver Gn
* 24:33
Eleazar. Ver nota em 14.1.
Finéias. Ver nota em 22.13.
Matthew Henry
Wesley
Este capítulo é um dos mais importantes em todo o Antigo Testamento. Aqui é dada a conta de um conjunto importante de Israel em Siquém, estrategicamente localizado entre o monte Garizim e Monte Ebal. Na presença dos israelitas Josué acontecimentos marcantes montados relacionados em sua história. Ele começou com o período patriarcal (vv. Js
Com base nesta revisão de eventos, Josué chamou Israel para a decisão. Escolhei hoje a quem quereis servir (v. Js
O povo de Israel respondeu com fé: Nós também serviremos ao Senhor; pois ele é o nosso Deus (v. Js
A resposta de Josué repudiou a decisão meramente entusiasmado e exuberante. A alegação do Deus santo exige mais do que a decisão dos lábios . Deve haver decisão da vida . Mais de lealdade conveniente é necessária. Não deve ser consagrado, obediência firme. As pessoas afirmaram a sua determinação genuína de servir ao Senhor (v. Js
O livro de Josué termina com a conta de três enterros, que de Josué, José e Eleazar.
Bibliografia
I. EXEGETICAL E VALOR HISTÓRICO
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- O apelo de Josué ao povo (24:1 -28)
Josué, depois de exortar os líderes, chamou todo o povo em Siquém, um lugar caro ao coração de Isra-el, já que foi ali que Deus prometeu a terra a Abraão pela primeira vez (Gn
Josué preocupava-se que o povo caísse em idolatria por causa da influência das nações pagãs que viviam entre ele. Israel era propen-so à adoração de ídolos, e Josué sabia que a idolatria faria com que perdesse sua herança. Portanto, ele usou diversos argumentos a fim de encorajá-lo a devotar-se totalmente ao Senhor.
- A bondade de Deus no passado (vv. 2-13)
Josué fez todo o caminho de volta ao nascimento da nação no cha-mado de Abraão. Abraão e seu pai eram idólatras até que Deus, em sua graça, os chamasse. O chamado de Abraão não se deveu a sua bonda-de, pois era pagão, mas à graça e ao amor de Deus. O Senhor deu a terra a Abraão, Isaque e Jacó. O Senhor protegeu os judeus no Egito e, de-pois, libertou-os com sua mão po-derosa. Ele guiou-os e proveu para eles no deserto. Ele derrotou nações por causa deles. Ele os fez passar o Jordão, trouxe-os à terra prometida e expulsou os inimigos que tinham diante deles. O que mais Deus po-dería ter feito por seu povo? Agora, eles tomavam posse de sua herança e desfrutavam das bênçãos da terra. Como eles deviam amar e servir ao Senhor!
- O exemplo do próprio Josué (vv. 14-15)
Israel tinha de servira algum deus — os deuses dos pagãos ou o verdadei-ro Deus, Jeová. Josué disse: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Não é apenas encorajador, mas es-sencial, que líderes piedosos dêem o bom exemplo na própria casa.
C O perigo da disciplina (vv. 16-21)
Por três vezes, o povo garante a Josué que servirá ao Senhor (vv. 16,21,24). Ele sabia que o que os israelitas diziam com os lábios nem sempre era verdade no coração. Ele adverte: "Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus san-to, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se deixardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos". Ele advertiu-os de que a idolatria traria punição e disciplina e a perda da terra.
- A aliança com Deus (vv. 22-28)
No Sinai, Deus fez uma aliança com Israel (veja Êx 20), e, em Deuteronô- mio, a nova geração, sob a lideran-ça de Moisés, renovou essa aliança. Contudo, cada geração tinha de rea-firmar sua fidelidade a Deus, portanto Josué renovou a aliança com o povo. Ele escreveu as palavras no Livro da Lei e, depois, as pôs sobre uma pe-dra para lembrá-los de sua promessa. Isso traz à mente as pedras assenta-das quando Israel atravessou o Jordão (cap. 4). Somos tão propensos ao es-quecimento que Deus precisa usar lembretes (como a ceia do Senhor) a fim de manter seu povo no caminho da obediência. Nos anos seguintes, os judeus, mesmo com os lembretes, não mantiveram sua aliança com o Senhor. Rara o relato dessa tristeza, leia Jz
- As realizações de Josué para o Senhor (24:29-33)
O versículo 31 é um grande teste-munho desse homem de Deus — por causa de sua liderança, a na-ção serviu ao Senhor e continuou servindo-lhe mesmo depois de sua morte. Deus usou Josué para fazer muitas coisas por Israel. Ele guiou os israelitas na travessia do Jordão, levou-os de uma vitória a outra na terra, deu-lhes sua herança. Com certeza, para Israel, o túmulo de Jo-sué era outro lembrete do poder e da misericórdia do Senhor. O povo de Deus age com acerto quando se lembra de guias piedosos e imita a fé que tiveram (He 13
Esses versículos registram três sepultamentos: o de Josué, o de José e o de Eleazar. Os irmãos de José tinham prometido sepultar seus restos em Canaã (Gn
José era um lembrete para o povo da fidelidade de Deus. O Senhor usara José para manter o povo vivo durante a fome, e ele foi-lhe fiel mesmo na terra pagã do Egito.
Lembremo-nos, ao terminar esse livro, que Cristo é nosso Salvador e que ele luta nossas batalhas por nós e ajuda-nos a tomar posse de nossa herança.
Russell Shedd
24.3 Eu... o fiz percorrer. O Senhor Deus dirigiu a história de Israel desde o início. Foi pela graça e providência de Deus que Abraão foi tirado do meio dos falsos deuses e mandado para a terra da Palestina. Lhe dei Isaque (conforme Gn
24.4 Dei Jacó e Esaú (conforme Gn
24.5 Feri o Egito. Uma referência às pragas, no livro de Josué, uma vez que o Pentateuco estava nas mãos do povo (conforme 23.6).
24.6 Tirando eu... do Egito. Este é um dos principais temas do Antigo Testamento. O fato que Deus tirou o Seu povo do Egito é um dos temas mais importantes que mostra que Deus Jeová é o Salvador de Israel (conforme Êx
24.7 No deserto por muito tempo. Por 40 anos, conforme Êx
24.8 Terra dos amorreus. Ainda que os amorreus fossem um dos sete povos da terra de Canaã, o termo também se estende num sentido genérico, aos cananitas (cf. Gn
24.12 Enviei vespões (ou vespas). Deus prometeu enviar tais insetos semelhantes às abelhas para expulsar aos cananeus (Êx
• N. Hom. 24.14,15 "Responsabilidades do Povo Escolhido":
1) Temer ao Senhor - i.e., honrar e respeitar Sua vontade em tudo;
2) Servir ao Senhor - i.e., dar-lhe honestamente, com toda a fidelidade, aquilo que Ele quer;
3) Escolher ao Senhor - i.e., dar-lhe o primeiro lugar na vida (conforme Cl
24.16 A geração de israelitas que havia conquistado a Terra Prometida, agora aceita uma aliança com o Senhor, semelhante àquela que seus pais se comprometeram a cumprir no Sinai (Êx
24.17 Aos nossos olhos. Os milagres de Deus precisam ser reconhecidos e lembrados. Racionalizar e esquecer os grandes sinais do Senhor sempre tem sido a causa do abandono de Deus.
24.19 Não podereis servir ao Senhor. Este versículo não quer dizer que é impossível servir ao Senhor. Josué está simplesmente advertindo a Israel a não entrar numa aliança com um Deus tão santo e zeloso como é Jeová sem a devida atenção e seriedade. Além disso, Josué quer indicar que os requisitos para servir ao Senhor são definidos e inflexíveis. Sem "deitar fora” os deuses pagãos seria absolutamente impossível servir ao Senhor devidamente.
24.23 Inclinai o coração ao Senhor. Além da decisão de servir ao Senhor (v. 21; conforme a decisão de aceitar a Cristo, Jo
24.25 Siquém. O deus cananita, cultuado em Siquém, era chamado Baal ou Baal-Berith, "deus da aliança" (Jz
24.31 O ponto forte de Josué se nota na semelhança de um bom pastor que cuida bem de seu rebanho durante todos os dias de sua liderança. A falha de Josué e dos anciãos parece ter sido não pensar na necessidade de um ou mais líderes para continuar a direção do povo nos caminhos do Senhor como fez Moisés.
NVI F. F. Bruce
2) A aliança em Siquém (24:1-28)
a) Assembléia (24.1)
Esse capítulo não está necessariamente ligado ao anterior (Então é uma dedução). Alguns eruditos acham que pertence à mesma cerimônia que 8:30-35, mas os v. 13,28 parecem sugerir um estágio adiantado de ocupação. O relato está aqui para mostrar o cumprimento essencial da missão de Josué. Os representantes do povo aparecem diante de Deus — mesmo que a tenda já estivesse em Siló (18.1), a Presença foi reconhecida no carvalho de Siquém (24.26; conforme Gn
b) O discurso de Josué — a forma em que o Senhor os conduziu (24:2-13)
Essa narrativa de eventos é característica do preâmbulo de uma aliança (assim, muito mais breve, Ex
v. 11. assim como não está no hebraico; alguns eruditos pensam que amorreus [...] je-buseus é uma glosa (assim a NEB). v. 12. pânico-, versões tradicionais e o grego trazem “vespões”; somente aqui e em Êx
c) O discurso de Josué — “Sirvam somente ao Senhor” (24.14,15)
Aqui está um mistério: o Deus que cria e ordena não quer simplesmente compelir. Ele lhes oferece a escolha, proporcionando-lhes a possibilidade de se negarem a fazê-lo. A não ser que se faça essa escolha livremente e se sirva ao Senhor com integridade e fidelidade, não vai significar nada para Deus, que é o “Pai de todos”. Se Deus é tão aberto para a escolha, o agente dele tampouco pode compelir os seus ouvintes, mas somente exortá-los e conduzi-los (“Mas, eu”), hoje uma escolha será feita; se for por omissão, os deuses locais serão os vitoriosos.
d) A resposta de Israel (24:16-18)
A resposta dada com base na razão não pode ser questionada. A força para viver de acordo com ela seria tragicamente abalada durante a antiga aliança (Rm
e) Confirmação solene (24:19-24)
O propósito desse aparente desencoraja-mento é prevenir contra uma resposta motivada por mero entusiasmo. Josué enfrenta o dilema do pastor; é tarefa dele persuadir, mas uma decisão tomada meramente por seu poder de persuasão evapora como o orvalho. Ele pode somente lembrá-los do que está incluído nesse compromisso e com quem estão lidando (v.comentário Dt
f) A confirmação da aliança (24:25-28)
Independentemente do que tentarmos adivinhar ou inferir acerca de uma cerimônia regular de renovação da aliança, os verbos aqui se referem ao estabelecimento original da aliança, decretos e leis (singular no heb.) talvez seja referência a um coletivo (como em Êx
3) A morte dos líderes (24:29-33)
a) A morte de Josué e o seu sepulta-mento (24:29-31)
Os v. 28-31 no hebraico são praticamente iguais a Jz
1.1. Somente aqui Josué recebe esse título, v. 30. Conforme 19.49. O v. 31 conclui e resume a mensagem do livro. O sucesso é uma dádiva de Deus, com a reação obediente e perseverante do homem. A invasão de Canaã por parte dos israelitas nunca foi um sucesso completo, e muitas vezes perderam a visão e a determinação; mas o livro testifica que Josué concluiu a sua missão.
b) O sepultamento de José e de Elea-zar (24.32,33)
Duas notas de rodapé: o v. 32 registra o cumprimento do desejo de José na hora de sua morte (Gn
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Harrison, R. K. A History of Old Testament Times. Zondervan, 1957.
Kaufmann, Y. The Biblical Account of the Conquest of Palestine. Magnes Press, trad, do hebraico, 1953.
Yeiyin, S. The Israelite Conquest of Canaan. Netherlands Near-East Institute, Leiden, 1971.
Geografia
Abel, F. M. Géographie de la Palestine. Gabalda, Paris; v. 1, 1933; v. 2, 1938, 2. ed„ 1966.
Aharoni, Y. TheLand of the Bible. Burns Oates, 1967;
trad, da ed. hebraica de 1962.
Baly, D. The Geography of the Bible. Lutterworth, 1974; uma descrição sistemática da região. Baly, D. Geographical Companion to the Bible. Lutterworth, 1963); artigos sobre aspectos específicos.
Simons, J. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. Leiden, 1959.
Moody
Js
George E. Mendenhall lucidamente revelou a natureza da aliança e da renovação da aliança em Israel no tempo de Moisés e Josué (Law and Covenant in Israel and the Ancient Near East, págs. 24 -44 ). Na forma, a aliança mosaica parece-se mais com os tratados de suserania através dos quais um grande monarca obrigava seus vassalos a servi-lo com fidelidade e obediência. Tais tratados encontram-se nas alianças internacionais do Império Heteu com seus estados vassalos, entre 14501200 A.C., mas não depois do final do segundo milênio A.C. Ambos, a aliança mosaica e os tratados de suserania, são essencialmente unilaterais. "As estipulações do tratado implicam em obrigatoriedade apenas da parte do vassalo e só o vassalo fazia um juramento de obediência" (Mendenhall, pág. 30). Enquanto o vassalo era obrigado a confiar na benevolência e ajuda protetora do monarca, este último mantinha "seu exclusivo direito de autodeterminação e soberania" (ibid), não se obrigando a compromissos específicos. No caso da aliança mosaica, os israelitas e a multidão mista (cons. Nu 11:4) estavam na posição dos povos vassalos, enquanto Jeová era o seu divino soberano. Assim Deus empregou uma forma padrão de aliança conhecida na Ásia ocidental daquele tempo.
A aliança da qual Moisés era o mediador não foi em nenhum lugar proclamada como aliança eterna; por isso tinha de ser periodicamente renovada - pelo menos em cada geração. Semelhantemente, desde que os tratados heteus "não continham obrigatoriedade perpétua desde o principio, uma renovação da aliança tornava-se necessária de tempos em tempos" (ibid, págs. 40, 41), como quando o herdeiro tomava o poder após a morte do rei vassalo. Do mesmo modo havia necessidade de uma leitura pública periódica da aliança, tanto no Império Heteu como em Israel (veja observação sobre 8: 33-35). Exigia-se do vassalo que comparecesse diante do soberano uma vez por ano a fim de pagar o tributo (cons. Js
A maior parte dos elementos encontrados nos textos dos tratados heteus podem ser averiguados nesta renovação da aliança em Siquém conforme se constata no esboço abaixo:
Francis Davidson
No meio do cenário religioso de Siquém e, pela segunda vez, lembra Josué a fidelidade do Senhor, apresentando numa espécie de "balanço" ou recapitulação as grandes dividas que tinham os israelitas para com Jeová: a vocação de Abraão; a libertação do Egito; a vitória sobre os amorreus; o plano frustrado de Balaão; a travessia do Jordão; a tomada de Jericó e, por fim, o extermínio dos cananeus. Bênçãos sem conta!
Enviei vespões... que os expeliram de diante de vós (12). Que magnífica prova da proteção especial de Jeová! Muitos comentadores consideram estes vespões como um símbolo do terror que os israelitas infundiam no espírito dos seus inimigos. Garstang, porém, (que aceita a data mais recuada para o Êxodo) identifica aquele inseto com o emblema sagrado dos faraós, acrescentando que a devastação de Canaã pelos egípcios desolara todo o país. Após o saque de Megido por Tutmose III em 1479 a.C., o Egito lançou-se no que podemos chamar "uma política deliberada de devastação" durante mais de 60 anos, precisamente até que subiu ao trono o monarca Amenhotep III em 1411 a.C. Depois disso, "durante 50 anos, nenhum exército egípcio foi enviado à Síria," diz Garstang, por razão de problemas no Egito. No início desse período, apareceu Josué e os israelitas em frente das muralhas de Jericó (1406 a.C.), invadindo um território enfraquecido pelos ataques dos egípcios, que assim se tornaram poderosos instrumentos nas mãos de Jeová. Isto, no dizer de alguns comentadores, a quem se pode objetar com o fato de que em Êx
Em presença da intervenção de Jeová na história do povo eleito, Josué insistiu na lealdade que era devida a esse Ser soberano, a Quem deviam servir "com sinceridade e com verdade" (14). O vers. 15 é um desafio à fé dos israelitas, que podiam recorrer, em caso de insatisfação, aos deuses "dalém do rio", isto é, aos caldeus, cujo território ficava situado para além do Eufrates. Como não podia deixar de ser, o povo respondeu que jamais trocaria o seu Deus por qualquer outro. Josué insistiu, mas o povo não se deixou vencer: "Não, antes ao Senhor serviremos" (21). Josué então, convencido, renovou solenemente a aliança com o povo e, como testemunho, "tomou uma grande pedra, e a erigiu ali debaixo do carvalho que estava junto ao Santuário do Senhor" (26).
Dicionário
Agora
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Dalém
contração Combinação da preposição de com o advérbio além.Dalém Do lado de lá (leste) (Js
Deitar
verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.Exalar, trescalar: deitar um perfume.
Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
Meter na cama: deitar o bebê.
Pôr, botar: deitar a língua de fora.
Atirar, arremessar.
verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.
Deuses
(latim deus, dei)
1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)
2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)
3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.
4.
Figurado
Homem
5.
meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.
por deus
Interjeição designativa de juramento.
santo deus
O mesmo que meu deus.
um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.
Egito
Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is
Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt
substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.
Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn
do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.
substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.
Fora
advérbio Na parte exterior; na face externa.Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.
País
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.
Rio
Rio Curso de água natural de volume considerável (Slos rios da Palestina, à exceção doJordão, estão ou inteiramente secos no verão, e convertidos em quentes passadiços de pedras claras, ou então reduzidos a pequeníssimos regatos, correndo em estreito leito bastante profundo, e oculto à vista por um denso crescimento de arbustos. A palavra arábica Wady, que ocorre tantas vezes na moderna geografia da Palestina, significa um vale seco ou o regato que ocasionalmente corre por ele. A palavra que geralmente é trasladada para ribeiro tem a significação de Wady. Foi mandado a Elias que se escondesse no Querite (1 Rs 17.3).
substantivo masculino Curso de água natural que deságua noutro, no mar ou num lago: os rios correm para o mar.
Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.
substantivo masculino Curso de água natural que deságua noutro, no mar ou num lago: os rios correm para o mar.
Figurado Quantidade considerável de líquido: chorar rios de lágrimas.
Figurado Grande quantidade de; excesso: ganhar rios de dinheiro.
expressão Os rios correm para o mar. Diz-se quando a uma pessoa rica sobrevém por acaso algum lucro ou vantagem.
Etimologia (origem da palavra rio). Do latim vulgar rivum.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Servir
Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (MtServir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares
Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
[Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.
Sinceridade
[..] Ela, a sinceridade, considera erro dar troco à baixa e servil lisonja, que somente seduz as almas orgulhosas, lisonja por meio da qual precisamente a falsidade se trai para com as almas elevadas.Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Sinceridade Qualidade de ser transparente e honesto, sem fingimento (Fp
Temer
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.
recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.
Verdade
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָב
(H1)
uma raiz; DITAT - 4a; n m
- pai de um indivíduo
- referindo-se a Deus como pai de seu povo
- cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
- antepassado
- avô, antepassados — de uma pessoa
- referindo-se ao povo
- originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
- referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
- referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
- termo de respeito e honra
- governante ou chefe (espec.)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָרֵא
(H3372)
uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v
- temer, reverenciar, ter medo
- (Qal)
- temer, ter medo
- ter admiração por, ser admirado
- temer, reverenciar, honrar, respeitar
- (Nifal)
- ser temível, ser pavoroso, ser temido
- causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
- inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
- (Piel) amedrontar, aterrorizar
- (DITAT) atirar, derramar
אֱלֹהִים
(H430)
plural de 433; DITAT - 93c; n m p
- (plural)
- governantes, juízes
- seres divinos
- anjos
- deuses
- (plural intensivo - sentido singular)
- deus, deusa
- divino
- obras ou possessões especiais de Deus
- o (verdadeiro) Deus
- Deus
מִצְרַיִם
(H4714)
dual de 4693; DITAT - 1235;
Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc
- um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
Egípcios = “dificuldades dobradas” adj
- os habitantes ou nativos do Egito
נָהָר
(H5104)
procedente de 5102; DITAT - 1315a; n m
- corrente, rio
- corrente, rio
- correntes (subterrâneas)
סוּר
(H5493)
uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v
- desviar-se, afastar-se
- (Qal)
- desviar-se do rumo, entrar
- partir, afastar-se do caminho, evitar
- ser removido
- chegar ao fim
- (Polel) desviar
- (Hifil)
- fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
- pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
- (Hofal) ser levado embora, ser removido
עָבַד
(H5647)
uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v
- trabalhar, servir
- (Qal)
- labutar, trabalhar, fazer trabalhos
- trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
- servir como subordinado
- servir (Deus)
- servir (com tarefa levítica)
- (Nifal)
- ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
- tornar-se servo
- (Pual) ser trabalhado
- (Hifil)
- compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
- fazer servir como subordinado
- (Hofal) ser levado ou induzido a servir
עֵבֶר
(H5676)
procedente de 5674; DITAT - 1556a; n m
- região oposta ou dalém de, lado
- região dalém de ou oposta
- lado, lado oposto
אֶמֶת
(H571)
forma contrata de 539; DITAT - 116k n f
- firmeza, fidelidade, verdade
- certeza, credibilidade
- estabilidade, constância
- fidelidade, confiabilidade
- verdade
- referindo-se ao que foi dito
- referindo-se a testemunho e julgamento
- referindo-se a instrução divina
- verdade como um corpo de conhecimento ético ou religioso
- doutrina verdadeira adv
- em verdade, verdadeiramente
עַתָּה
(H6258)
procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.
- agora
- agora
- em expressões
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
תָּמִים
(H8549)
procedente de 8552; DITAT - 2522d; adj.
- completo, total, inteiro, são
- completo, total, inteiro
- total, são, saudável
- completo, integral (referindo-se ao tempo)
- são, saudável, sem defeito, inocente, íntegro
- que está completa ou inteiramente de acordo com a verdade e os fatos (adj./subst.
neutro)