Enciclopédia de Josué 5:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 5: 5

Versão Versículo
ARA Porque todo o povo que saíra estava circuncidado, mas a nem um deles que nascera no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
ARC Porque todo o povo que saíra estava circuncidado, mas a nenhum do povo que nascera no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
TB Porque todos os que saíram estavam circuncidados, porém todos os que nasceram no deserto pelo caminho, quando saíram do Egito, não haviam sido circuncidados.
HSB כִּֽי־ מֻלִ֣ים הָי֔וּ כָּל־ הָעָ֖ם הַיֹּֽצְאִ֑ים וְכָל־ הָ֠עָם הַיִּלֹּדִ֨ים בַּמִּדְבָּ֥ר בַּדֶּ֛רֶךְ בְּצֵאתָ֥ם מִמִּצְרַ֖יִם לֹא־ מָֽלוּ׃
BKJ Assim, todo o povo que saiu era circuncidado, mas todo o povo que nasceu no deserto, pelo caminho, enquanto eles saíam do Egito, eles não haviam circuncidado.
LTT Porque todos os do povo que saíram estavam circuncidados, mas a nenhum dos que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
BJ2 Ora, todo o povo que saíra havia sido circuncidado; mas todo o povo que nascera no deserto, no caminho depois da sua saída do Egito, não havia sido circuncidado;
VULG qui omnes circumcisi erant. Populus autem qui natus est in deserto,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 5:5

Deuteronômio 12:8 Não fareis conforme tudo o que hoje fazemos aqui, cada qual tudo o que bem parece aos seus olhos,
Oséias 6:6 Porque eu quero misericórdia e não sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.
Mateus 12:7 Mas, se vós soubésseis o que significa: Misericórdia quero e não sacrifício, não condenaríeis os inocentes.
Romanos 2:26 Se, pois, a incircuncisão guardar os preceitos da lei, porventura, a incircuncisão não será reputada como circuncisão?
I Coríntios 7:19 A circuncisão é nada, e a incircuncisão nada é, mas, sim, a observância dos mandamentos de Deus.
Gálatas 5:6 Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por amor.
Gálatas 6:15 Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas sim o ser uma nova criatura.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
Esta presença de Deus junto de Israel teve muito mais conseqüências. Para os israelitas, ela significou a passagem segura pelo Jordão inundado. Para os amorreus e os cananeus, resultou num estado de horror paralisante. Os amorreus eram os habitantes das montanhas daquela terra e são contrastados com os cananeus, que habitavam nas regiões costeiras. Estes povos reconheceram que não tinham poder para resistir ao Deus de Israel. Derreteu-se-lhes o coração, e não houve mais ânimo neles (5.1). Obvia-mente o inimigo via o Jordão como uma de suas defesas naturais Tinham plena confian-ça de que eles estavam protegidos de qualquer povo a leste do Jordão durante os meses de abril a maio. Agora que Israel havia cruzado o rio a pé enxuto, descobriram que a natureza não estava mais a favor deles. Juntamente com aqueles israelitas estava Aque-le que controlava a natureza. Homens ímpios foram assim forçados a reconhecer que suas maiores defesas eram inúteis quando usadas em oposição a Deus.

2. Renovação das Obrigações do Concerto (5:2-12)

  1. O sinal do concerto é renovado (5:2-9). O símbolo do concerto não era apropriado desde o tempo da descrença e rebelião em Cades-Barnéia (cf. Nm 14:1-35). Agora, mais uma vez, Deus tinha uma geração de pessoas que haviam demonstrado crença e obedi-ência a Ele. Para estes o ritual da circuncisão tinha muito significado. Deus considerava aquelas pessoas como o povo do concerto. Keil e Delitzsch chamam a atenção para o fato de que Deus não exigiu a renovação da circuncisão, que envolvia, como sinal do concerto, a observância de toda a lei, até que tivesse dado ao seu povo provas práticas, por meio da ajuda na derrota de Seom e Ogue, os reis dos amorreus, e da miraculosa divisão das águas do Jordão, de que ele era capaz de remover todos os obstáculos que pode-riam surgir no caminho do cumprimento de suas promessas e lhes dar a Terra Pro-metida como sua herança, como havia jurado a seus pais. 25

Desse modo, vê-se que o concerto levava à obediência. Aceitar o sinal do concerto, mas quebrar o contrato, significava que o povo não tinha um relacionamento profundo com Deus (6). O apóstolo Paulo argumenta que "é judeu o que o é no interior, e circunci-são, a que é do coração, no espírito, não na letra" (Rm 2:29; cf. Cl 2:11).

Este evento também demonstrou o fato de que a preocupação de Josué em ter uma boa estratégia militar passou a ser secundária. Sua lealdade à vontade de Deus estava em primeiro lugar. Ele tinha consciência de que este ato da circuncisão incapacitaria todo seu exército bem diante dos olhos de seu inimigo. Assim, sua atitude de devoção e renúncia em favor dos interesses espirituais é particularmente significativa e cativante. Ele sabia que o opróbrio do Egito concretizara-se somente porque as instruções de Deus foram rejeitadas. Josué estava feliz pelo fato de acabarem-se os dias nos quais o Egito os envergonhara (9).

Dias de desobediência e rebelião sempre trouxeram tristeza e pesar. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23). "Mas o povo que conhece ao seu Deus se esforçará e fará proezas" (Dn 11:32). Ninguém jamais perde algo de valor eterno quando busca "primeiro o Reino de Deus" (Mt 6:33).

  1. Um tempo para se alegrar (5:10-12). Pela terceira vez na história de Israel registra-se que a Páscoa foi celebrada (cf. Êx 12:3ss e Nm 9:1-2). Os eventos que culminaram com a redenção começaram no Egito. A crise do mar Vermelho colocara um abismo entre eles e seu cativeiro. Agora, uma segunda crise colocara um Jordão em época de cheia entre eles e a vida no deserto. Era inquestionável o fato de que Deus estivera com eles em ambos os eventos. A Páscoa era ainda mais relevante e apropriada neste momento. Blaikie adequadamente comenta:

A lembrança do passado é comumente uma excelente preparação para as pro-vas do futuro e, normalmente, fornece um notável apoio para elas. Era da própria natureza da Páscoa olhar para o passado e relembrar a primeira grande interposição de Deus em favor de seu povo. Era um precioso encorajamento tanto para a fé quan-to para a esperança. O mesmo acontece com a páscoa cristã. 26

Entre as novas experiências desta vida em Canaã estava uma mudança no cardá-pio: o maná cessara (12, cf. Êx 16:14-36; Nm 11:7-9; Dt 8:3-16). E comeram do trigo da terra (11). No original, trigo significa "as sementes de grãos pequenos, como trigo, aveia, centeio ou cevada", e não apenas o trigo que conhecemos. A impressionante cronologia desses eventos sugere-nos algumas importantes lições:

(1) A ajuda de Deus foi dada àqueles que, naquele momento, eram incapazes de ajudarem-se a si mesmos. O maná foi interrompido somente quando Israel pôde dar conta dessa neces-sidade. Não parou um dia sequer antes do tempo e não continuou por nem um dia a mais

  1. O maná e a provisão do trigo constituem-se numa manifestação visível da atividade de Deus nos assuntos humanos. Paulo reconhece este princípio em ação na vida dos cristãos quando diz "nele vivemos, e nos movemos, e existimos" (Act 17:28) e "sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus" (Rm 8:28). Jesus declarou: "Sem mim nada podereis fazer" (Jo 15:5).
  2. Os benefícios que chegaram no tempo adequado não foram concedidos indiscriminadamente. Foram dados àqueles que mantiveram um relacionamento bas-tante especial com Deus. O povo desobediente e rebelde já havia perecido. Ele não pode-ria herdar as promessas.

3. A cadeia de Comando é Apresentada (Js 5:13 — 6,5)

Depois que o concerto foi renovado e a festa da páscoa terminou, Josué fez um reco-nhecimento de Jericó (13). Enquanto estava ocupado com essa tarefa, ele foi confrontado por um estrangeiro, a quem pergunta qual é sua identidade.

a. O primeiro no comando (5:13-15). A resposta que Josué recebeu não deixou dúvi-das com relação ao seu interlocutor. Aquele que segurava uma espada desembainhada assumiu autoridade e deu a surpreendente ordem a Josué, dizendo que ele deveria remo-ver os seus sapatos (15). Moisés recebeu a mesma ordem (cf. Êx 3:5). Balaão também viu um ser com uma espada desembainhada (cf. Nm 22:31; cf. também Gn 3:24). Abraão também foi visitado por aquele que lhe prometera esta própria terra (cf. Gn 12:7 ; 18.2). O comentarista George Bush declara: "É opinião firmada tanto entre os expositores an-tigos quanto modernos que este não era outro senão o Filho de Deus, o Verbo eterno, que aparecia naquela forma, e mais tarde assumiria o corpo para a redenção dos homens". 27

Quando desafiou o estrangeiro (13) Josué desempenhou o papel de um soldado que não permitiria que alguém ocupasse uma posição ambígua. Mas quando reconheceu as credenciais que aquele ser carregava (14), submeteu-se a ele como o primeiro em coman-do (15). Depois disso Josué ficou ansioso para receber ordens.
Uma verdade que se destaca nesse evento é que o príncipe do exército do Se-nhor (14) pediu a Josué apenas uma coisa, ou seja, reverência. Quando isto é concedido, fica estabelecido o relacionamento entre Deus e o homem.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
*

5.1-12

Um momento significativo (v. 9) com o deserto atrás deles e a nova vida na Terra Prometida à sua frente (vs. 11,12), assinalado por dois atos simbólicos: a circuncisão (vs. 2-8) e a páscoa (v. 10). A circuncisão foi o sinal da aliança com Abraão (Gn 17:9-14, notas), e era requerida para a participação na páscoa (Êx 12:48). A circuncisão marcava o povo da promessa; a páscoa celebrava sua redenção do Egito. Tanto a promessa feita a Abraão quanto a redenção da escravidão no Egito previam esse dia (Gn 17:8; Êx 3:8).

* 5:1

ouvindo todos os reis. Ver 4.24; nota em 2.9.

amorreus. Ver nota em 2.10.

* 5:2

Passa, de novo, a circuncidar. Ver o v. 5.

* 5.4-7

Essa circuncisão era necessária porque a geração que saíra do Egito tinha caído sob o julgamento de Deus. Em sua graça, Deus estava levantando uma nova geração para si mesmo (v. 7). A circuncisão física tinha seu significado espiritual, a circuncisão do coração (Dt 10:16; 30:6 e notas).

* 5:6

não obedeceram à voz do SENHOR. Essa é a descrição mais simples do comportamento que provocou o juízo divino. A referência é a Nm 14 (Dt 1:32,43).

o SENHOR tinha jurado. As promessas de Deus podem ser negativas.

* 5:7

em seu lugar pôs a seus filhos. Essa gente, na realidade, formava um "novo Israel".

* 5:9

removi de vós o opróbrio do Egito. Essas palavras indicam a grande significação daquele momento. A redenção da escravidão no Egito só se completou com a entrada na Terra Prometida. Ver a promessa do Êxodo e seu alvo em Êx 3:8. Se esse alvo, não tivesse sido atingido, o opróbrio do Egito teria permanecido (Dt 9:28).

até o dia de hoje. Ver nota em 4.9.

* 5:12

cessou o maná. Temos aqui uma nova indicação de que uma nova era havia começado e que a primeira seção principal do livro está concluída; ver Introdução: Esboço. Quanto ao maná e sua significação, ver Êx 16; Dt 8:3.

* 5.13—12.24.

A segunda seção principal do livro diz como os israelitas conquistaram a terra de Canaã. A chocante violência e a terrível destruição que se vê nesses capítulos perturba a muitos leitores. Não obstante, este texto parece retinir com louvores a Deus. Isso foi assim por causa da destruição, que é o verdadeiro e justo julgamento de Deus contra os pecadores (Gn 15:16; conforme Lv 18:24-27; Dt 9:4,5), através do qual ele cumpriu suas graciosas promessas a Israel (note a conexão entre a salvação e o julgamento, em Êx 14:13,14 e Ap 19:1,2). Essas narrativas de destruição que encontramos no livro, não menos do que qualquer outra coisa no livro, testificam da fidelidade de Deus às suas promessas (conforme a maldição na promessa em Gn 12:3) e prefiguram seu julgamento final contra aqueles que rejeitarem a sua graça (Mt 25:46; Hb 9:27 e 10:26-31).

* 5.13-15

O relato sobre a conquista começa com o aparecimento do "príncipe do exército do SENHOR". Isso nos mostra, em primeiro lugar, que a soberania de Deus é livre; em segundo lugar, que Deus, e não Josué, é que controlava a ação que se seguia; e, em terceiro lugar, que Josué era o servo do mesmo Deus que apareceu a Moisés na sarça ardente (Êx 3:5).

* 5.14

Não. O príncipe do exército do Senhor encorajou a Josué, mas não estava sob as ordens de Josué. Deus não estava obrigado nem a destruir todos os cananeus e nem a libertar todos os israelitas, conforme é poderosamente ilustrado nos capítulos subseqüentes, nas experiências de Raabe (6,25) e de Acã (cap.7). Ver nota em 6.17,18.

príncipe do exército do SENHOR. O “príncipe”, segundo parece, é um aparecimento do pré-encarnado Filho de Deus (1.5 e nota; Gn 16:7). O Guerreiro divino e seu exército estavam preparados para a guerra.

* 5:15

Descalça as sandálias. Essa ordem assemelha-se à de Êx 3:5, estabelecendo uma continuidade entre o que começou com Moisés e o que se seguiu sob Josué. Josué foi o sucessor de Moisés. A "santidade" é, fundamentalmente, uma qualidade de Deus. Pessoas (3.5, nota) ou coisas são descritas como santas quando pertencem a Deus de alguma maneira especial.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
5:1 Os amorreos e cananeos eram os dois grupos principais que viviam no Canaán ao momento da invasão do Israel. Os cananeos adoravam numerosos deuses, mas Baal era seu predileto. A cultura cananea era materialista e sua religião, sensual. Os israelitas continuamente se estiveram voltando para o Baal depois de entrar no Canaán. Os deuses dos amorreos também corromperam a adoração do Israel e distraíram às pessoas de sua adoração ao Deus verdadeiro. A adoração destes deuses falsos com o tempo deu como resultado a queda do Israel.

5:1 Os israelitas passaram innecesariamente trinta e nove anos no deserto porque lhes tinham pavor aos cananeos. Subestimaram o poder de Deus. Seu primeiro intento de entrar na terra prometida tinha falhado (Números 13:14). Israel viu que os cananeos estavam aterrorizados de seu exército. Tinham ouvido das grandes vitórias do Israel por meio de seu Deus (Js 2:9-11). Sua última esperança consistia em que o Jordão atrasasse o passo do Israel ou lhes tirasse o ânimo de entrar na terra. Mas a notícia de que os israelitas tinham acontecido o Jordão em seco eliminou qualquer vestígio de valor que ainda ficava aos cananeos.

Não subestime o poder de Deus. Se formos fiéis a Deus, O pode afugentar qualquer grande oposição. Pode trocar as atitudes dos que se opõem ao.

5:2, 3 O rito da circuncisão assinalava ao Israel como o povo do pacto de Deus. Quando Deus pactuou com o Abraão, exigiu que todos os varões fossem circuncidados como sinal de que punham fim à vida antiga e começavam uma nova vida com Deus (Gn 17:13). Outras culturas neste tempo utilizavam a circuncisão como sinal de começo da adultez, mas só o Israel o usava como sinal de seguir a Deus. Um homem só pode ser circuncidado uma vez. Voltar a circuncidar "a segunda vez" aqui se refere a circuncidar aos muitos jovens que ainda não tinham sido circuncidados (veja-se 5.5).

5:8, 9 Localizado a uns três quilômetros do Jericó, Gilgal foi o acampamento permanente do Israel e o centro temporário de governo e adoração durante sua conquista do Canaán. Aqui o povo renovou seu compromisso e pacto com Deus antes de tentar conquistar a nova terra. No Gilgal o anjo comandante do exército de Deus apareceu ao Josué com instruções adicionais para a batalha e ânimo para a conquista. depois da conquista, Gilgal continuou sendo um sítio importante no Israel. Foi ali onde coroaram ao primeiro rei do Israel, Saul (1Sm 11:14-15).

5:10 Esta Páscoa gozosa foi a primeira celebrada na terra prometida e só a terceira celebrada pelo Israel do êxodo do Egito. A última vez tinha sido trinta e nove anos antes, ao pé do monte Sinaí. Esta celebração fez que o Israel recordasse os grandes milagres que fez Deus ao tirar os do Egito. Ali tiveram que comer com temor e pressa. Agora comiam em celebração das bênções e promessas de Deus. (Veja-se no Exodo 12 uma descrição da noite em que o anjo da morte passou sem tocar ao Israel.)

5:11, 12 Deus havia provido maná de maneira milagrosa aos israelitas famintos durante seus quarenta anos no deserto (Ex 16:14-31). Na generosa terra prometida já não necessitavam essa provisão diária de mantimentos porque a terra estava lista para a semeia e a ceifa. Deus lhes tinha dado mantimentos milagrosamente enquanto estavam no deserto. No Canaán lhes deu mantimentos da mesma terra. A oração não é uma alternativa à preparação, e a fé não substitui o trabalho árduo. Deus pode e faz provisão milagrosa para seu povo quando se necessita, mas também espera que este utilize os talentos e recursos que O lhes deu para autoabastecerse. Se suas orações não foram respondidas, talvez o que você precisa está a seu alcance. Ore, então, e peça sabedoria para ver o que está a seu alcance e energia e motivação para tomá-lo.

5.14, 15 Este foi um anjo de fila superiora, Príncipe do exército do Jeová. Alguns dizem que foi uma aparição de Deus em forma humana. Como sinal de respeito, Josué se tirou o calçado. Embora Josué era o líder do Israel, ainda estava submetido a Deus, o Líder absoluto. O temor reverente e o respeito são reações próprias ante um Deus santo. Como podemos demonstrar respeito para Deus? Com nossas atitudes e ações. Devemos reconhecer o poder, a autoridade e o amor profundo de Deus. Nossas ações devem demonstrar nossas atitudes diante de outros. O respeito a Deus é tão importante hoje como foi nos tempos do Josué, embora agora não se acostume a tirar-se um o sapato para demonstrá-lo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
IV. EVENTOS em Gilgal (Js 5:1)

Em Gilgal Israel foi obrigado a expressar a sua obediência à lei, restaurando a observância da circuncisão e da Páscoa.

1. A circuncisão Cumprida (5: 1-9)

1 E sucedeu que, quando todos os reis dos amorreus, que estavam além do Jordão para o ocidente, e todos os reis dos cananeus, que estavam junto ao mar, ouviram que o Senhor tinha secado as águas do Jordão de diante os filhos de Israel, até que passassem, que seu coração derretido, nem havia espírito neles mais, por causa dos filhos de Israel.

2 Naquele tempo disse o Senhor a Josué: Faze facas de pedra, e novamente circuncidar os filhos de Israel pela segunda vez. 3 Então Josué fez facas de pedra, e circuncidou aos filhos de Israel no monte dos prepúcios. 4 E esta é a causa por que Josué fez circuncidar: todas as pessoas que saíram do Egito, que eram do sexo masculino, todos os homens de guerra, morreram no deserto, pelo caminho, depois que saíram do Egito. 5 Para toda a pessoas que saíram estavam circuncidados; mas todas as pessoas que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, eles não tinham circuncidado. 6 Porque os filhos de Israel caminhou quarenta anos no deserto, até que toda a nação, até mesmo os homens de guerra que saíram do Egito, foram consumidos, porque eles não deram ouvidos à voz do Senhor: a quem o Senhor jurou que não iria deixá-los ver a terra que o Senhor jurou a seus pais que ele nos daria, terra que mana leite e . mel 7 E os seus filhos, a quem ele se levantou em seu lugar, eles Josué circuncidar, porque eles não eram circuncidados, porque não os haviam circuncidado pelo caminho. 8 E aconteceu que, quando eles tinham feito a circuncisão de todo o país , que ficaram no seu lugar no arraial, até que eles eram todo. 9 E disse o Senhor a Josué: Hoje tenho rolou a opróbrio do Egito a partir de fora de você. Por isso o nome daquele lugar se chamou Gilgal, até este dia.

A circuncisão era um rito de iniciação na comunidade da aliança de Israel. Ele tinha sido negligenciado desde o desastre em Cades-Barnéia, porque o povo da aliança tinha sido sob castigo divino por quarenta anos. Após a conclusão da circuncisão sob a liderança de Josué, a palavra do Senhor veio a Josué: Este dia tem que rolou a opróbrio do Egito a partir de fora de você (v. Js 5:9 ).

A circuncisão é identificado no Antigo Testamento com a aliança que o Senhor fez com Abraão (Gn 17:10 ). "A circuncisão significa o movimento da graça de Deus aos homens, e só derivatively ... a consagração do homem com Deus. Essa verdade está na base Js 5:2 ).

Falar de ser circuncidado o coração é para indicar a obediência ao Deus de tomada de aliança (conforme Dt 30:6. ). É possível professar a obediência por meio de um visor de evidências externas, mas a verdadeira obediência conhecidas diante de Deus não é culpado de hipocrisia. Enquanto nós olhamos para a aparência, Deus olha para o coração. Como Israel ouviu o anúncio divino da remoção do opróbrio da escravidão porque o sinal do pacto da circuncisão tinha sido restaurado, para que possamos ouvir uma boa notícia semelhante da parte do Senhor, em como reagir em obediência.

2. A Páscoa Observado (5: 10-12)

10 E os filhos de Israel acampados em Gilgal; e eles celebraram a páscoa no dia catorze do mês, à tarde, nas planícies de Jericó. 11 e comeram do fruto da terra no dia depois da páscoa, pães ázimos e espigas tostadas, no mesmo dia. 12 E cessou o maná no dia seguinte, depois de terem comido do produto da terra; nem tinha os filhos de Israel maná mais; mas eles comeram do fruto da terra de Canaã naquele ano.

Não há nenhuma evidência de que os israelitas haviam observado a Páscoa desde os dias em que eles estavam no Mount Sinai (N1. Js 9:4)

Como Josué preparado para entrar na conquista aproximou-se dele o príncipe do Senhor, diante do qual Josué curvou-se em lealdade.

1. A aparência do Príncipe do Senhor (Js 5:13 , 14)

13 E aconteceu que, estando Josué perto de Jericó, levantou os seus olhos e olhou, e eis que lá estava um homem em frente dele com a sua espada desembainhada na mão; e Josué a ele, e disse: lhe: És tu por nós, ou pelos nossos adversários? 14 E disse ele: Não; mas como príncipe do exército do Senhor venho agora. Então Josué se prostrou com o rosto em terra, e adorou, e disse-lhe: Que diz meu Senhor ao seu servo?

O visitante celeste não é identificado como o Senhor, mas a distinção entre o anjo do Senhor e o próprio Senhor não está nitidamente traçada no Antigo Testamento. Este príncipe atesta a presença do Senhor e gera a expectativa de atividade divina na próxima conquista. Suas palavras afirmar que o exército de Israel é apenas uma parte do exército de apoio Josué. Os anfitriões do Senhor estão preparados para o evento.

No curso da história, é necessário admitir que nacionais de preparação e de armas corridas acabam por não decidir o resultado de crises estratégicas. Uma e outra vez, a história revela que as crises não foram resolvidas simplesmente com base no poder material. Os escritores bíblicos afirmam constantemente que há uma dimensão divina no curso dos acontecimentos. Para ignorar esta é negligenciar a contar com todos os fatores que estão envolvidos nos processos históricos. Em nossos dias, como então, as nações não são apenas implicado com outras nações, mas também com o Senhor da história.

2. Posição do Josué como servo do Príncipe (Js 5:15)

15 E o príncipe dos exércitos de Jeová disse a Josué: Tira os sapatos dos off teu pé; para o lugar em que estás é santo. E Josué fez.

Quando Josué ouviu o estranho identificar-se como o príncipe do exército de Jeová, ele reconheceu a presença do Senhor e respondeu: "O que diz meu Senhor ao seu servo?" (v. Js 5:14 ). Quando o príncipe informou Josué da santidade da ocasião Josué tirou os sapatos para simbolizar sua reverência e submissão ao Senhor.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
  1. A marca da aliança (5)

Não fazia muito que os judeus es-tavam seguros do outro lado do rio quando Deus lhes ordenou que recebessem a marca da aliança, a circuncisão (Gn 17). Em conjunto, como nação, eles passaram pela experiência "mortal" de atravessar o rio. Agora, eles, individualmente, deviam praticar a "morte do eu".

Ao longo da Bíblia, a circun-cisão sempre retrata a verdade es-piritual. Infelizmente, os judeus tornaram o rito físico mais impor-tante que a verdade espiritual que ele ensina (veja Rm 2:25-45). A circuncisão simboliza tirar o que é pecaminoso e, no Novo Testamen-to, retrata despojar-se do "antigo homem" carnal (Cl 3:1 ss; Rm 8:13). Não é suficiente dizer: "Morri com Cristo"; devo também praticar essa verdade em minha vida diária por meio da "morte" das obras da car-ne. Contudo, os judeus do Antigo Testamento tiravam uma pequena porção de sua carne. Entretanto, os cristãos do Novo Testamento, por intermédio de Cristo, despojam- se "do corpo da carne" (Cl 2:9-51). Quan-do se recusaram a entrar em Ca- naã por causa de sua descrença, Deus "os entregou" para que er-rassem no deserto, até que a an-tiga geração morresse. Agora, a nova geração estava para receber a marca da aliança. É provável que "o opróbrio do Egito" signifique o opróbrio que os egípcios (e outras nações) lançaram sobre os judeus enquanto erravam pelo deserto (veja Êx 32:12ss; Dt 9:24-5). A descrença deles não glorificou Deus, e as nações pagãs disseram: "O Deus deles não é forte o sufi-ciente para levá-los para Canaã!". Agora, Deus levou-os à terra pro-metida, e o opróbrio acabara.

A nova geração atravessou o Jordão, mas não atacou Jerico de imediato. Muitos cristãos de hoje teriam se apressado direto para a batalha! Mas Deus sabia que seu povo precisava estar preparado es-piritualmente para a batalha que tinham à frente, portanto ele o fez esperar e descansar. O povo come-morou a Páscoa enquanto esperava. Passaram-se 40 anos da libertação da nação do Egito até essa primeira noite de Páscoa.

Deus deu-lhe novo alimento — o "fruto" (cereal antigo) da terra. O maná foi o alimento da nação enquanto era peregrina, mas agora ela se instalaria na terra. Veja Deutero- nômio 6:10-11 e 8:3. O cereal fala da ressurreição abençoada de Cris-to, pois a semente tem de ser enter-rada antes de frutificar (Jo 12:24). A ordem dos eventos lembra-nos, de novo, de sua morte, sepultamento e ressurreição — os filhos de Isra-el celebraram a Páscoa (a morte de

Cristo) e comeram o fruto da terra (ressurreição).

A principal lição desses capítu-los é bem clara: não há conquista sem a morte do "eu" (travessia do Jordão) e a identificação com a res-surreição de Cristo (os dois memo-riais de pedra). Os judeus, antes de vencerem os inimigos, tinham de vencer o pecado e o "eu".

O soldado que quer lutar melhor tem de se prostrar o mais baixo possível antes da batalha (5:13-15)

Vencemos nossas batalhas sobre nossos joelhos e sobre nossa face curvada diante do Senhor.

  1. Ninguém conquista uma cidade sozinho

Josué teve a cooperação leal dos sacerdotes e do povo, e juntos con-quistaram o inimigo.

  1. Quando seguimos os métodos de Deus, ele vence a batalha e recebe a glória por isso

Por isso, ele usa "métodos loucos". Quando usamos nossos esquemas e sistemas, podemos conseguir a glória, mas a vitória nunca é du-radoura.

  1. A descrença vê os muros e os gigantes (Nu 13:28ss), mas a fé confia no Senhor

"Obstáculos são aquelas pe-quenas coisas desagradáveis que vemos quando tiramos os olhos do objetivo". E, devemos acres-centar, quando afastamos nossos olhos do Senhor. Os mandamen-tos de Deus são capacitações do Senhor.

  1. Mesmo no julgamento> vemos a graça de Deus em operação/ pois Raabe e a família foram salvas por meio da fé

Há aqui uma sugestão de que, no fim, quando o julgamento de Deus cair sobre este mundo, "serão pou-cos os salvos" (NVI)?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
5.2 De novo, a circuncidar os filhos. Essa era outra maneira de relembrarem, por toda a vida, que os israelitas pertenciam exclusivamente a Deus. A circuncisão era um rito necessário para o povo poder participar dos privilégios e promessas da Aliança feita com Abraão e seus descendentes (conforme Gn 17:14; Êx 4:24). Parece que os israelitas deixaram de praticar a circuncisão durante a peregrinação no deserto, mas era necessária, antes de entrarem em luta contra as nações pagãs.

5.3 Gibeate-Aralote, ou "Outeiro dos Prepúcios", foi a nome dado ao morro onde a circuncisão foi realizada.

5.6 Terra que mana leite e mel. É uma expressão muita usada no Pentateuco e denota a fertilidade da terra da Palestina, onde abunda capim e flores, para a subsistência de vacas e abelhas.

5.9 O opróbrio do Egito, i.e., a miséria e humilhação dos israelitas na escravidão, no Egito. Agora que estão entrando na terra, receberão a honra de serem uma nação com terra própria entre as outras nações importantes do mundo de então. Gilgal. A palavra significa "círculo de pedras". Este acampamento foi situado a meio caminho entre o Jordão e Jericó. A palavra heb "galal" é a raiz de Gilgal e significa "revolver".

5.10 Páscoa. No quarto dia após a passagem do Jordão, cabia, como primeiro ato do povo, celebrar a Páscoa (conforme 4.19).

5.12 Cessou o Maná que Deus mandara durante 40 anos, desde que os israelitas entraram no deserto de Sim, perto do Sinal (conforme Êx 16:1-15). Cristo é o nosso maná espiritual durante nossa jornada no mundo desde o dia de nossa salvação até que o vejamos "face a face" (conforme Jo 6:31-43; 1Jo 3:2).

5.14 Príncipe do Exército do Senhor. O Homem que Josué viu e que se identificou como "Príncipe do Exército do Senhor" era Deus mesmo (conforme 6.2), provavelmente na pessoa do Senhor Jesus Cristo. Seria então uma teofania (conforme Êx 14:19; Gn 12:7; 18:22-33; 35:9). •

N. Hom. "A guerra santa". Longe de sermos abandonados na batalha deste mundo, Deus em pessoa dirige e controla a luta que Ele nos manda travar (conforme Ef 6:10-49 e notas).
1) Mais importante ainda, que a luta visível, terrestre, se trava a verdadeira guerra santa contra as forças da maldade do Diabo (Lc 10:17-42);
2) O próprio Senhor está à testa, nesta luta, até o fim, tendo dado sua vida para vencer junto conosco (He 2:9,He 2:10);
3) Nosso alistamento na batalha vem através da verdadeira adoração (Rm 10:9; 2Co 12:9, 2Co 12:10) e santidade que Ele nos fornece (He 2:11) e a nossa entrega completa a Ele (conforme Rm 12:1, Rm 12:2). Tudo isto Josué reconhecia por meio deste encontro com o Senhor, ainda que, no seu caso, se tratava de luta física (conforme Nu 22:22; 2Rs 6:17).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 15
f) Os efeitos sobre os cananeus (5.1)
Aqui há mais um sinal a ser acrescentado aos registrados em 2.10, dando conta de que os poderes estão a favor de Israel, amorreus: os habitantes que ocupavam a terra em geral; cananeus: basicamente os comerciantes da tinta púrpura, portanto o povo da costa; mas o termo era usado de forma mais ampla (11.3), especialmente para se referir à terra (24.3). V. “Antecedentes históricos”.


4) Israel toma posse oficialmente (5.2
12)
a)    O povo é circuncidado (5:2-9)
v. 2. No hebraico, o versículo acrescenta à ordem da circuncisão as palavras “torna [a circuncidar]” (sub) e “segunda vez” (sênit), i.e., restabeleça o costume de que todos os homens sejam circuncidados, como era na vigência da aliança abraâmica. A prática, pressuposta em Êx 12:43-49 e ordenada em Lv 12:3, havia sido suspensa. Em certo sentido, o novo Israel estava “em experiência” depois que os seus antepassados tinham se rebelado em Gades (Nm 14, a que faz referência esse texto; nos, no v. 6, como em Nu 14:8). v. 9. a humilhação sofrida no Egito: embora não fizesse parte da aliança do Sinai, a circuncisão os selou como filhos de Abraão (e os qualificou para comer a Páscoa). Agora podem esquecer que foram refugiados, escravos e fugitivos; podem entrar na terra da sua herança como povo liberto sob a direção de Deus.

b)    A primeira Páscoa (5:10-12)
Como é apropriado, os israelitas celebram
e consagram a sua chegada à terra prometida com a Páscoa, lembrando a sua libertação. A referência ao maná pode ser surpresa aqui, pois já tinham vivido em terra cultivável por um período; mas sublinha a mudança na sua forma de viver, produtos daquela terra-, a colheita de cevada estava começando (Lv 23:9-14).


5) Ampliando a cabeça-de-ponte; Jerico e Ai (5.13—8.29)
a)    Instruções acerca do ataque a Jerico (5.13—6.5)


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 2 até o 12

Js 5:1, Ex 12:48).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 5 do versículo 1 até o 12
e) Acampamento em Gilgal (Js 4:19-5.12).

Pisando pela primeira vez a Terra Prometida foi Israel acampar em Gilgal, onde se erguera o monumento citado, e que iria servir de ponto de partida para as futuras campanhas militares. O significado etimológico da palavra Gilgal é "círculo" ou "giro", mas posteriormente foi-lhe atribuído outro sentido. (Cfr. Js 5:9).

Js 5:1

Amorreus... Cananeus (5.1). Cfr. Dt 1:7. Esta nota das conseqüências do milagre nos países circunvizinhos supõe um longo período de tempo, para que se tivesse conhecimento dessa notícia. A alusão ao acontecimento neste caso vem apenas frisar as circunstâncias em que se deu o milagre, tal como se viu em Js 4:24.

>Js 5:2

Torna a circuncidar... (2). Como durante quarenta anos fora esquecida a cerimônia ritual da circuncisão, convinha reatá-la agora, para que de novo os filhos de Israel trouxessem marcado no corpo o sinal da aliança. Segunda vez (2). Não quer dizer que já tivessem sido circuncidados, mas apenas pela circuncisão voltariam novamente à primitiva nação privilegiada que fizera um pacto solene com Deus. O opróbrio do Egito (2). Lembram estas palavras que os quarenta anos do deserto representaram para os israelitas um motivo de humilhação. Por quê? Talvez porque os egípcios os vexaram a ponto de lhes lembrar que tinham sido esquecidos pelo seu Deus. Mas a repetição do milagre do Mar Vermelho no rio Jordão (Js 4:23) foi suficiente para demonstrar que Jeová não abandonara o Seu povo.

Uma vez que os israelitas se encontravam de posse da Terra Prometida, o primeiro passo a dar era celebrar a festa da Páscoa, depois da qual lhes seria entregue a desejada herança, comendo o produto da terra que era sua pela aliança feita outrora com Jeová. Sendo assim, o maná celeste que até então os alimentara (Êx 16:15n.), deixou de cair do céu.


Dicionário

Caminho

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Deserto

ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

Egito

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Saído

adjetivo Que saiu.
Que ressai; saliente: queixo saído.
[Brasil] Esperto, desembaraçado, saliente.
[Brasil] Pop. Metediço, intrometido, abelhudo.

saído adj. 1. Que está fora; apartado, ausente. 2. Que gosta de aparecer em público para ser visto. 3. Saliente. 4. Fa.M Enxerido, intrometido, metediço. 5. Di-Zse da fêmea que anda com o cio.

Saíra

substantivo feminino [Brasil] Denominação genérica de várias aves da família dos tanagrídeos.

Terém

substantivo masculino Bras gír Treco.
Etimologia (origem da palavra terém). De trem.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Josué 5: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque todos os do povo que saíram estavam circuncidados, mas a nenhum dos que nasceram no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam circuncidado.
Josué 5: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1406 a.C.
H1870
derek
דֶּרֶךְ
o caminho
(the way)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3209
yillôwd
יִלֹּוד
()
H3318
yâtsâʼ
יָצָא
ir, vir para fora, sair, avançar
(And brought forth)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4057
midbâr
מִדְבָּר
deserto
(the wilderness)
Substantivo
H4135
mûwl
מוּל
circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
(shall be circumcised)
Verbo
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo


דֶּרֶךְ


(H1870)
derek (deh'-rek)

01870 דרך derek

procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

  1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
    1. estrada, caminho, vereda
    2. jornada
    3. direção
    4. maneira, hábito, caminho
    5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
    6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יִלֹּוד


(H3209)
yillôwd (yil-lode')

03209 ילוד yillowd

passivo procedente de 3205; DITAT - 867d; adj

  1. nascido

יָצָא


(H3318)
yâtsâʼ (yaw-tsaw')

03318 יצא yatsa’

uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

  1. ir, vir para fora, sair, avançar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
      2. avançar (para um lugar)
      3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
      4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
      5. sair de
    2. (Hifil)
      1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
      2. trazer
      3. guiar
      4. libertar
    3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מִדְבָּר


(H4057)
midbâr (mid-bawr')

04057 מדבר midbar

procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

  1. deserto
    1. pasto
    2. terra inabitada, deserto
    3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
    4. deserto (fig.)
  2. boca
    1. boca (como órgão da fala)

מוּל


(H4135)
mûwl (mool)

04135 מול muwl

uma raiz primitiva; DITAT - 1161; v

  1. circuncidar, deixar-se ser circuncidado, cortar, cortar fora
    1. (Qal) circuncidar
    2. (Nifal) ser circuncidado, circuncidar-se
    3. (Hifil) levar a ser circuncidado
      1. referindo-se à destruição (fig.)
    4. (Hitpolel) ser cortado fora
    5. (Polel) cortar

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar