Enciclopédia de Josué 8:15-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 8: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Josué, pois, e todo o Israel se houveram como feridos diante deles e fugiram pelo caminho do deserto. |
ARC | Josué pois e todo o Israel se houveram como feridos diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto. |
TB | Josué e todo o Israel se houveram, como se fossem feridos diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto. |
HSB | וַיִּנָּֽגְע֛וּ יְהוֹשֻׁ֥עַ וְכָל־ יִשְׂרָאֵ֖ל לִפְנֵיהֶ֑ם וַיָּנֻ֖סוּ דֶּ֥רֶךְ הַמִּדְבָּֽר׃ |
BKJ | E Josué e todo o Israel se fizeram como se estivessem derrotados diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto. |
LTT | Josué, pois, e todo o Israel se houveram como feridos diante deles, e fugiram pelo caminho do deserto. |
BJ2 | Josué e todo Israel fingiram-se derrotados por eles e fugiram pelo caminho do deserto. |
VULG | Josue vero et omnis 1sraël cesserunt loco, simulantes metum, et fugientes per solitudinis viam. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 8:15
Referências Cruzadas
Josué 15:61 | No deserto: Bete-Arabá, e Midim, e Secaca, |
Josué 16:1 | Saiu, depois, a sorte dos filhos de José, desde o Jordão de Jericó às águas de Jericó, para o oriente, subindo ao deserto de Jericó pelas montanhas de Betel; |
Josué 18:12 | E o seu termo foi para a banda do norte, desde o Jordão; e subia este termo ao lado de Jericó para o norte, e subia pela montanha para o ocidente, sendo as suas saídas no deserto de Bete-Áven. |
Juízes 20:36 | E viram os filhos de Benjamim que estavam feridos, porque os homens de Israel deram lugar aos benjamitas, porquanto estavam confiados na emboscada que haviam posto contra Gibeá. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL
A campanha militar que possibilitou que Israel entrasse na terra e a possuísse é, com frequência, chamada de "conquista bíblica", mas, na realidade, é uma série de quatro batalhas descritas no livro de Josué: (1) Jericó (Js6); (2) Ai/Betel (IsNo entanto, a lista de todos os reis e territórios subjugados pelas forças de Josué (Js
12) indica que houve mais do que apenas quatro batalhas, de maneira que as "narrativas da conquista" são necessariamente de natureza seletiva. Para inclusão no texto, essas quatro batalhas foram escolhidas a partir de uma gama maior de conflitos, porque tanto contêm informação histórica importante quanto servem de fundamento para a estratégia teológica global desenvolvida ao longo do livro de Josué.
O livro de Josué está organizado de uma forma que demonstra a autoridade e o poder de Deus legitimando a sucessão. Tal mensagem era urgentemente necessária, logo após a morte de Moisés. Os capítulos iniciais (1-5) contêm uma fórmula recorrente que é central nessa teologia. Algumas vezes o povo declarou a Josué: "Assim como em tudo obedecemos a Moisés, também obedeceremos a ti" (1.17; 4.14). Outras vezes Deus declarou a Josué: "Como estive com Moisés, assim estarei contigo" (1.5; 3.7; 6.27). E, tal qual seu predecessor, Josué recebeu a ordem: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo" (5.15; cp. Êx 3.5). Antes de atravessar o rio Jordão para ocupar a terra a oeste, Josué havia preparado o povo emocional (1.10,11), estratégica (2.1-24), doméstica (5.4-7) e espiritualmente (5.2-7). E, de uma maneira que lembra seu mentor, Josué enviou homens para "investigar a terra" (2.1; cp. Nm
No momento apropriado, Josué conduziu "em terra seca" uma nova geração pelas águas divididas (Js
Depois de atravessar o rio em segurança, os israelitas passaram a residir temporariamente em Gilgal (Js
Partindo de Gilgal, o povo de Israel realizou o primeiro de seus ataques: a conquista de Jericó. Embora a Jericó do Antigo Testamento (T. es-Sultan) cobrisse apenas 2,4 hectares, uma série de fatores fazia do lugar um alvo inicial atraente. A cidade tinha sido construída no maior e mais exuberante oásis de toda Canaa oriental, e a escassez de água naquela terra explica por que o local já estava ocupado em 9000 a.C. Além disso, Jericó estava estrategicamente localizada no cruzamento de pelo menos três estradas , proporcionando acesso latitudinal à região montanhosa de Betel e/ou Jerusalém e longitudinal ao vale de Jezreel e à Galileia. Jericó servia de porta de entrada para o leste, proporcionando controle efetivo sobre os vaus do Jordão e sobre a necessária ligação na retaguarda, com as planícies de Moabe. É possível que nem todos os soldados tenham atravessado o rio junto com Josué. Moisés havia aceitado o pedido das tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste, que desejavam ficar com a herança na Transjordânia, mas estipulou que todos os combatentes dessas tribos deveriam se juntar a seus irmãos nas batalhas que ainda aguardavam 1srael (Nm
A contagem de combatentes só das tribos de Rúben e Gade era de mais de 90 mil homens (Nm
Contudo, Josué saiu-se vitorioso em Jericó e, em seguida, voltou o olhar para a região montanhosa central. Ele decidiu empregar uma força menor para capturar a pequena cidade de Ai, que possivelmente era um posto militar avançado temporário de Betel, situado perto do lado leste da cidade (Js
Além de Ai, outros sítios mencionados junto com a ocupação israelita de Canaã e da Transjordânia também não apresentam indícios de ocupação humana à época em que Israel se fixou lá.
Em tais circunstâncias, uma abordagem sensata é suspender a decisão a respeito até que a arqueologia recupere mais dados ou até que outros dados mais decisivos estejam disponíveis.
Conforme diz o aforisma citado com frequência e consagrado pelo tempo: "Inexistência de prova não é prova de inexistência".
As forças menores enviadas para capturar Ai sofreram derrota amarga e foram registradas as primeiras baixas israelitas na conquista (Js
Primeiro, uma grande tropa de emboscada foi secretamente colocada entre Ai e Betel (Js
Na manha seguinte, a tropa de Josué fingiu uma retirada descendo o uádi na direção do vale do Jordão, mas não antes de uma pequena força de emboscada ter sido posicionada ao norte de Ai (Js
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A tarefa de tomar Ai ainda estava diante Israel. Desta vez, toda a gente de guerra deveria compartilhar do fardo. Força adicional foi necessária porque o inimigo ganhara o sabor do triunfo. Talvez Deus ensinasse seu povo a não ter confiança demais em sua própria força. Contudo, a certeza de completa vitória foi dada a Josué nas palavras te-nho dado na tua mão o rei de Ai.
Desta vez 1srael recebe a instrução de que vós saqueareis os seus despojos e o seu gado (2; cf. 27). Aquilo que fora requerido pelo ímpio deveria ser confiado ao próprio povo de. Deus.
Então o Senhor dá a Josué a estratégia para ser usada em Ai. Ele disse: põe embos-cadas à cidade, por detrás dela (2). O plano era simples, mas seria eficiente nas mãos de obreiros consagrados. O sucesso estava garantido se o plano de Deus fosse honrado.
g. Fracasso transformado em triunfo (8:3-29). Então, Josué levantou-se (3). Ele estava convencido de que os métodos do Senhor sempre funcionavam. Em um curto perí-odo de tempo, compartilhou com seus homens o plano de ataque. Na manhã seguinte, seu primeiro escalão estava em posição antes de o inimigo despertar (3,4).
Josué calculou que o exército de Ai estaria cheio de falsas esperanças e de orgulho (6). Ele se propôs a fazer pleno uso de sua situação e permitiu que o exército de Ai lhe saísse ao encontro (cf. 4-6). Quando isso aconteceu, aqueles que estavam na emboscada sairiam dela e tomariam a cidade (7). Ele sabia que aqueles que foram enganados por um sentimento de orgulho e prepotência não poderiam prevalecer contra o plano de Deus.
Josué passou aquela noite no meio do povo. E levantou-se Josué de madru-gada (9,10). O relato não diz o que ele fez enquanto esteve entre o povo naquela noite, mas as atividades do dia seguinte indicam que deu instruções detalhadas com relação a todos os movimentos. Quando chegaram ao campo de batalha bem cedo na manhã seguin-te, todos estavam otimistas. Sabiam o que fazer e quando agir. O dia terminou com o registro de que Israel conseguiu destruir totalmente a todos os moradores de Ai (26).
Esta experiência deu a Josué algumas lições valiosas. Ele aprendeu que (1) o fracasso pode ser transformado em triunfo. O segredo era: faça a obra do Senhor do jeito de Deus.
Josué aprendeu mais uma vez que (2) ele era totalmente dependente do Senhor. Foi a mesma lição que Jesus Cristo ensinou mais tarde aos seus seguidores. Ele os orientou a permanecerem em Jerusalém até que fossem revestidos de poder do alto (Lc
Esse mesmo princípio é afirmado pelo Senhor depois que Acã foi castigado. Deus dis-sera a Josué: "Levanta-te, santifica o povo e dize: Santificai-vos" (7.13). O povo deveria se entregar totalmente ao programa de Deus e, ao se submeter a Ele, o povo teria certeza da presença divina. Diante de um povo santificado como aquele, Ai estava fadada ao fracasso.
Josué (3) descobriu o valor da participação total (8.1,3,5). Uma única pessoa fora de harmonia foi capaz de trazer a derrota. Quando todos tiveram um coração e uma mente, o inimigo pereceu.
Uma outra lição enfatizou que (4) era necessário destruir totalmente aquilo que Deus considerava ser abominável. Acã e seus pertences precisavam ser removidos por-que eles causavam um "curto-circuito" no poder de Deus. Aqueles em cujo meio o Senhor habitaria deveriam ser um povo santo. Ele não se identificaria com um outro qualquer.
Uma lição final foi que (5) não havia cobertura para o pecado que pudesse escondê-lo de Deus. O pecado de todo tipo deve ser erradicado. Este princípio não foi uma medida temporária. O Senhor sempre insistiu e sempre insistirá nesse tipo de relacionamento com seu povo. O salmista compreendeu essa necessidade e disse: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro" (S1 51.7). Ele também orou: "Livra-nos e perdoa os nossos pecados, por amor do teu nome" (Si 79,9). Foi dito a Isaías: "A tua iniqüidade foi tirada, e purificado o teu pecado" (Is
h. Depois da vitória, um altar (8:30-35). Então, Josué edificou um altar ao Senhor, Deus de Israel, no monte de Ebal (30). Esta seção tem gerado grande dificuldade aos estudiosos porque o monte de Ebal está a cerca de 50 quilômetros ao norte de Ai. Alguns perguntam: "Teria Josué feito esta viagem de 50 quilômetros em território inimigo logo depois da conquista de Ai?". John Bright afirma: "Uma cerimô-nia como essa não poderia ter acontecido antes de o monte Efraim ter passado para as mãos dos israelitas. Mas o livro de Josué não faz qualquer registro, exceto em Js
Esta posição parece não sofrer qualquer dificuldade textual séria. Ela também está em harmonia com a idéia de que Josué queria prosseguir com o mínimo atraso possível para estabelecer a lei do Senhor em Canaã como fora ordenado por Moisés em Deuteronômio 27. Keil e Delitzsch sugerem que os israelitas poderiam ter feito estes avanços sem medo de ataque. Qualquer rei cananeu seria muito cuidadoso ao se aventurar sozinho e entrar num conflito com os israelitas. Essa idéia parece ser bastante razoável.
O breve relato desta reunião religiosa indica que as instruções mosaicas foram cui-dadosamente executadas por Josué. A expressão Senhor, Deus de Israel (30) parece enfatizar o argumento de que, de agora em diante, nenhum outro Deus seria adorado em Canaã. Os novos ocupantes da terra trouxeram a adoração do Deus vivo juntamente com eles. E eles mesmos não teriam outros deuses.
É de especial interesse histórico o fato de que o primeiro altar a ser dirigido ao Deus verdadeiro em Canaã foi construído neste vale por Abraão (cf. Gn
Vemos ilustrado aqui o cumprimento progressivo da promessa de Deus. Ela não foi cumprida nos dias de Abraão, nem nos de Moisés e nem mesmo Josué viu seu completo cumprimento. Então quando ela seria plenamente cumprida? Séculos depois, um autor declarou que "todos estes, tendo tido testemunho pela fé, não alcançaram a promessa" (Hb
Durante todo esse tempo, a promessa estava no processo de cumprimento; a respos-ta estava a caminho A promessa de Deus a Abraão não seria completamente cumprida no período da vida de uma única pessoa. Esta verdade deve ter sido impressa no povo de Deus conforme recitavam os mandamentos de maneira antifonal no meio da Terra Pro-metida (33,34). Mais e mais eles reconheceriam que "as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam" 1Co
Quatro grandes elementos de adoração podem ser vistos nesta reunião: (1) foi levan-tado um altar, um lugar de encontro entre Deus e o homem (v. 30) ; (2) o povo fez ofertas ao Senhor (v. 31) ; (3) foi dada instrução religiosa (vv. 32,34,35) ; (4) foi usado um ritual (v. 33). Os estrangeiros que andavam no meio deles (35), pessoas de outras nações que tinham uma plena compreensão da missão de Israel. Raabe seria um excelente exem-plo de pessoas assim.
Genebra
8:1
Não temas. Conforme 7.5. Esse chamamento à fé (1.9; 1.6, nota) estava baseado nas promessas de Deus, a despeito das circunstâncias visíveis. Trata-se de uma expressão comum do favor de Deus (Gn
toda a gente de guerra. Contrastar com 7.3.
entreguei. A promessa de 1.2,3 (notas) foi aplicada a Ai.
* 8:2
como fizeste a Jericó. Ver 6.21; nota em 6.17.
saqueareis os seus despojos. Tal como houve uma exceção à destruição total de Jericó (6.17), da mesma forma Deus faz outra exceção na exigência da destruição total.
* 8:3
Trinta mil. Ver nota em 4.13.
* 8:5
como dantes. Ver 7.5.
* 8:12
cinco mil. O número que difere dos "trinta mil", no v.3, pode indicar que havia duas unidades atribuídas a diferentes aspectos da emboscada.
* 8:14
campinas. O vale do rio Jordão.
* 8:15
deserto. Terras não-cultivadas a leste de Ai, e não o deserto do outro lado do vale do Jordão (v. 24).
* 8:17
nem em Betel. A súbita inclusão de Betel não foi explicada, mas ver 12.9,16.
* 8:18
a lança. Conforme a ação de Moisés em Êx
* 8:28-29
até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.
* 8:29
Enforcou-o. Esse ato foi um sinal da maldição divina (21.22,23; conforme Gl
* 8.30-35
A primeira fase da narrativa sobre a conquista (6.1—8,35) conclui com a assembléia do povo no monte Ebal e no monte Gerizim para ouvir a promessa de bênção de Deus e sua advertência quanto à maldição. Essa assembléia foi ordenada por Moisés (Dt
* 8:30
monte Ebal. Imediatamente ao norte de Siquém, onde Abraão ouviu a promessa de Deus de que daria a Terra Prometida aos seus descendentes, e onde também ele edificou um altar a Deus (Gn
* 8:31
Moisés, servo do Senhor. Ver nota em 1.1.
no livro da lei de Moisés. Ver nota em 1.8. Aqui a referência é a Dt
pedras toscas. Eram usadas para mostrar que o altar pertencia ao Senhor (Êx
holocaustos. As oferendas eram essenciais para o estabelecimento da aliança com Deus. Ver Gn
* 8:32
lei de Moisés... diante dos filhos de Israel. A Palavra de Deus foi exibida diante do povo de Israel.
pedras. Essas poderiam ser as pedras do altar, mas Dt
* 8:33
da arca. No centro da assembléia de Israel estava a arca, o símbolo da aliança que fazia deles o povo de Deus, de acordo com o qual eles tinham recebido a sua terra (3.3; 6.4; 7.6 e notas).
abençoado o povo de Israel. Embora bênçãos e maldições surgirão (v.34), as bênçãos sempre terão prioridade no propósito de Deus. Em Gn
* 8:34
a bênção e a maldição. Ambos os aspectos da aliança de Deus já tinham sido experimentados na Terra Prometida: a bênção no cap
* 8:35
congregação. Essa reunião do povo de Deus para ouvir essa palavra continuou nos tempos da igreja do Novo Testamento (conforme Dt
Matthew Henry
20) os que Josué copiou nas pedras. Estes eram o fundamento de todas as leis de Deus, e seguem sendo de relevância hoje.
Wesley
Com os avanços militares importantes para o centro de Canaã alcançado, Josué chamou para uma renovação da aliança em Siquém.
1. sacrifícios oferecidos (JsAs instruções dadas em Dt
Josué ler uma cópia da lei de Moisés, na presença de todas as pessoas no Monte Ebal e Garizim. É profundamente significativo que o povo de Israel se comprometeram a guardar a lei de Deus. Assim que eles tinham ganhado uma posição sólida na nova terra, em vez de esquecer ex-votos e negligência obediência reverente, eles renovaram o convênio de guardar a lei de Deus.
Wiersbe
Agora que a nação foi santificada (7:
13) e seu pecado julgado, Deus poderia de novo levar seu povo a vencer. Observe como Deus usa a derrota para tirar vantagem, pois o povo de Ai estava confiante de que poderia dominar Israel de novo. Note também que Deus permitiu que o povo pegasse os despojos de Ai. Se Acã tivesse esperado alguns dias, poderia pegar todas as rique-zas que pudesse carregar! Leia Ma-teus 6:33.
O plano era simples. À noite, Josué envia 30 mil homens a Ai (v.
- e pôs 5 mil homens entre Betei e
Ai (v. 12). Alguns dos guerreiros ata-caram Ai e atraíram os homens para fora da cidade. Nesse ponto, Josué sinalizou para os homens que esta-vam em emboscada, e eles entraram na cidade e a capturaram. A vitória foi total! No versículo 26, Josué, se-gurando sua lança, lembra-nos de Moisés levantando a mão enquan-to Josué lutava com Amaleque (Êx 17:8ss). Ai ficou tão destruída que até hoje os arqueólogos não têm certeza de sua localização.
- A proclamação da Lei (8:30-35)
Josué interrompeu sua campanha militar para levar a nação a 48 qui-lômetros dali, a Siquém, local em que cumpriu a ordem de Deutero- nômio 27:4-6. É-nos dito que esse lugar é um anfiteatro natural com ótima acústica, e ali Josué pôs as tri-bos de Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali no monte Ebal (o mon-te das maldições); e as de Simeão, Levi, Judá, lssacar, Efraim, Manas- sés e Benjamim no monte Gerizim (o monte das bênçãos). Josué sabia muito bem que a vitória de Israel e a posse da terra dependiam da obe-diência dele à Palavra de Deus. Era mais importante para a nação ouvir a Palavra do Senhor que lutar qual-quer outra batalha. Observe que ele também construiu um altar (vv. 30-31), pois, separados do sangue de Cristo, não temos justiça diante de Deus. A Lei poderia condená-los e matá-los se negligenciassem os sa-crifícios. Devemos admirar e imitar o respeito de Josué pela Palavra de Deus (veja 1:8; 24:26-27; também 23:14).
Russell Shedd
8.3 Trinta mil homens. De forma alguma é necessária a contradição entre este número e os cinco mil mencionados no v. 12. Só os cinco mil foram indicados para tomar parte da emboscada, ficando os restantes 25.000 em prontidão, em caso de necessidade. A respeito do número alto de soldados ("toda a gente de guerra", 8,1) mandados para tornar Ai com apenas 12.000 homens, aceitamos a opinião de Calvino: "Acabamos de ver como o coração do povo se derreteu e se tornou como água (7.5). Realmente Deus considera a fraqueza do povo. Deus manda usar de forças maiores, para o povo se recuperar dá terror e estar pronto para obedecer aos seus desígnios".
8.4,5 Poreis de emboscada. Alguns, erradamente, supõem que seria indigno da parte de Deus mandar Josué usar de astúcia nessa operação militar. Mas se a guerra em si está certa, não se pode negar que o emprego dos meios costumeiros para facilitar a vitória é admissível, se estes não violam contratos e alianças, ou a fé. Esta emboscada poupou muitas almas dos israelitas.
8.10 Anciãos de Israel. Provavelmente, não seriam capitães militares, mas líderes das tribos, conselheiros e representantes civis que acompanharam Josué (cf. Êx
2) Afastar-se do pecado e santificar-se (7:10-13; conforme He 12:1, He 12:14);
3) Coragem e valor firmados pela fé no Senhor (18; conforme 1.6, 7, 9 com Lc
4) Ir ao encontro do inimigo (19-22; conforme Ef
8.28 Montão, a ruínas. O nome "Ai" significa um montão de "ruínas".
8.30 Um altar ao Senhor, Deus. O Altar patenteava o ato de adoração e culto a Deus; era a conseqüência dos acontecimentos e das experiência pelos quais 1srael passou naqueles dias: houve pecado (de Acã), castigo (derrota de Israel), obediência, (santificação), vitória sobre Ai (com a presença de Deus) e, finalmente, o altar, porque Deus Jeová (Senhor) reinava no meio deles (conforme Êx
8.31 Lei de Moisés. Esta palavra faz referência à citação específica do livro de Deuteronômio (conforme Dt
8.33 Como... Moisés ordenara. (conforme Dt
8.34 Leu todas as palavras... bênção... maldição. Já foi provado, por várias vezes, que o povo, no vale, entre os dois montes, poderia ouvir com clareza as palavras pronunciadas dos dois lados.
NVI F. F. Bruce
O pecado, tendo sido expiado, foi eliminado, e a confiança foi restaurada. Não somente isso; Josué recebeu orientações para evitar o custo de um ataque frontal a esse alvo traiçoeiro. Usar o exército todo não era uma necessidade militar, mas o compromisso com a guerra santa; a questão espiritual é semelhante à de Jz
k) A destruição de Ai (8:10-29)
v. 10-13. Os preparativos para o ataque. A primeira e a última frases, que correspondem aos v. 3a,9b, mostram a dimensão do tempo nesses parágrafos. E uma questão de método de narrativa, e não de fontes, v. 14. local de onde se avista a Arabá: heb. lammo'ed, “ao encontro” (VA: “tempo marcado”), conforme 1Sm
7.5), é justificável, v. 17. em Betei: não está na LXX; provavelmente não é original, em vista dos v. 9,12. v. 18. lança: assim 1Sm
6) Israel volta para casa; a promulgação da Lei (8:30-35)
O vale de Siquém era o coração de Israel, geograficamente e emocionalmente; Gn
V. mais no cap. 24.
v. 33. Acerca da divisão da assembléia, v. Dt
Moody
B. A Campanha Central. 6:6 - 8:29.
Primeiro Jericó no Vale do Jordão, depois Ai na cadeia central de montanhas.
3) O Segundo Ataque e o Incêndio de Ai. Js
Tão logo o crime de Israel foi julgado com a morte de Acã, o Senhor restaurou o Seu favor e a fé de Israel foi reabilitada.
10-17. Permanecendo aquela noite em Gilgal, Josué convocou (wayyipqod, "numerou") o exército cedo de manhã e avançou com os homens de 21 a 24kms para Ai (uma subida de 975ms). Fez a parte principal do exército se acampar em local visível do outro lado de um vale ao norte de Ai. Então enviou uma outra emboscada com cerca de 5.000 homens (aqui um destacamento completo, não especificados como "homens valentes") para impedir quaisquer reforços que pudessem ser enviados de Betel. (Js
Francis Davidson
3. A TOMADA DA CIDADE DE AI (Js
Os efeitos da emboscada não tardaram, porquanto a cidade foi ocupada e incendiada. Quanto aos habitantes, atacados pela frente e pela retaguarda, não puderam evitar a fuga e foram todos exterminados. A sorte do monarca não foi melhor: depois de chacinado, penduraram-lhe o cadáver até ao pôr do sol (Dt
As dificuldades levantadas pelos arqueólogos acerca das ruínas desta cidade, levaram o erudito Millar Burrows, a comentar a questão com estas palavras: "O problema da conquista de Ai é mais difícil para os modernos exegetas do que o foi para os filhos de Israel" (What Mean these Stones, p. 272). Escavações feitas naquele local levaram à conclusão de que a cidade não esteve habitada entre 2.000 e 1.200 A.C., provavelmente em ruínas (donde o nome Ha-ai, "a ruína"), L. H. Vincent tem sugerido que os habitantes de Betel possuíam na realidade um posto avançado em Ai, mas de tão modestas proporções, aliás sempre de natureza provisória, que não deixaram vestígios a satisfazer a curiosidade dos arqueólogos. Tal opinião não se quadra, porém, com as páginas da Sagrada Escritura, que indicam uma cidade habitada. Albright pensa que a tradição representada no cap. 8 de Josué se referia, em princípio, à tomada da cidade de Betel, que se encontrava nas proximidades de Ai. É uma opinião curiosa, não há dúvida, perante um texto que apresenta problemas, mas é talvez melhor aceitar a possibilidade da existência da cidade, embora a Arqueologia não possa dar a sua palavra.
4. A RENOVAÇÃO DA ALIANÇA (Js
Dicionário
Caminho
substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.
estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.
O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19
Caminho CAMINHO DO SENHOR
Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At
Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo
Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Deserto
ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha PomboDeserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (Jó
Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc
solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.
A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez
substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Feridos
(latim ferio, -ire, bater, ferir, matar, imolar, sacrificar)
1. Dar golpe ou golpes em; fazer ferida em.
2. Travar (combate).
3. Fazer soar. = TANGER, TOCAR
4. Ofender.
5. Impressionar.
6. Causar sensação a.
7. Punir.
8. Articular.
9. Pronunciar.
10. Prejudicar.
11. Dar de cheio em.
12. Agitar.
13. Dar golpes.
14. Bater, tocar.
15. Fazer-se um ferimento.
16. Magoar-se, ressentir-se.
1. Que recebeu ferimento.
2. Maltratado.
3. Agravado.
4. Golpeado.
5. Aceso.
6. Batido, travado.
7. Aquele que está ferido.
Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Josué
-Deus é a salvação
1. Veja Josué, Filho de Num.
2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag
3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm
4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs
Josué [Javé É Salvação] -
1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex
3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דֶּרֶךְ
(H1870)
procedente de 1869; DITAT - 453a; n m
- caminho, estrada, distância, jornada, maneira
- estrada, caminho, vereda
- jornada
- direção
- maneira, hábito, caminho
- referindo-se ao curso da vida (fig.)
- referindo-se ao caráter moral (fig.)
יְהֹושׁוּעַ
(H3091)
procedente de 3068 e 3467, grego 2424
Josué = “Javé é salvação” n pr m
- filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
- um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
- filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
- governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּל
(H3605)
מִדְבָּר
(H4057)
procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m
- deserto
- pasto
- terra inabitada, deserto
- grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
- deserto (fig.)
- boca
- boca (como órgão da fala)
נָגַע
(H5060)
uma raiz primitiva; DITAT - 1293; v
- tocar, alcançar, bater
- (Qal)
- tocar
- bater
- alcançar, estender
- ser machucado
- ferido (particípio)
- (Nifal) ser ferido, ser derrotado
- (Piel) golpear
- (Pual) ser ferido (por doença)
- (Hifil) fazer tocar, alcançar, aproximar, chegar
- levar a tocar, aplicar
- alcançar, estender, atingir, chegar, vir
- aproximar (referindo-se ao tempo)
- acontecer (referindo-se ao destino)
נוּס
(H5127)
uma raiz primitiva; DITAT - 1327; v
- fugir, escapar
- (Qal)
- fugir
- escapar
- fugir, partir, desaparecer
- ir velozmente (ao ataque) em lombo de cavalo
- (Polel) impelir para
- (Hitpolel) fugir
- (Hifil)
- afugentar
- conduzir apressadamente
- fazer desaparecer, esconder
פָּנִים
(H6440)
procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.
- face
- face, faces
- presença, pessoa
- rosto (de serafim or querubim)
- face (de animais)
- face, superfície (de terreno)
- como adv. de lugar ou tempo
- diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
- com prep.
- em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de