Enciclopédia de II João 1:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2jo 1: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | O presbítero à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade e não somente eu, mas também todos os que conhecem a verdade, |
ARC | O ANCIÃO à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade, e não somente eu, mas também todos os que têm conhecido a verdade, |
TB | O presbítero, à senhora eleita com seus filhos, aos quais eu amo em verdade; e não somente eu, mas também todos aqueles que conhecem a verdade, |
BGB | Ὁ πρεσβύτερος ἐκλεκτῇ κυρίᾳ καὶ τοῖς τέκνοις αὐτῆς, οὓς ἐγὼ ἀγαπῶ ἐν ἀληθείᾳ, καὶ οὐκ ἐγὼ μόνος ἀλλὰ καὶ πάντες οἱ ἐγνωκότες τὴν ἀλήθειαν, |
BKJ | O ancião à senhora eleita, e a seus filhos, aos quais amo na verdade; e não apenas eu, mas também todos aqueles que têm conhecido a verdade; |
LTT | |
BJ2 | O Ancião |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II João 1:1
Referências Cruzadas
Lucas 1:3 | pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelentíssimo Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio, |
João 8:32 | |
Gálatas 2:5 | aos quais, nem ainda por uma hora, cedemos com sujeição, para que a verdade do evangelho permanecesse entre vós. |
Gálatas 2:14 | Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus? |
Gálatas 3:1 | Ó insensatos gálatas! Quem vos fascinou para não obedecerdes à verdade, a vós, perante os olhos de quem Jesus Cristo foi já representado como crucificado? |
Gálatas 5:7 | Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? |
Efésios 1:4 | como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor, |
Colossenses 1:5 | por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da qual já, antes, ouvistes pela palavra da verdade do evangelho, |
I Tessalonicenses 1:3 | lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai, |
II Tessalonicenses 2:13 | Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade, |
I Timóteo 2:4 | que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade. |
Hebreus 10:26 | Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, |
I Pedro 1:2 | eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas. |
I Pedro 1:22 | Purificando a vossa alma na obediência à verdade, para amor fraternal, não fingido, amai-vos ardentemente uns aos outros, com um coração puro; |
I Pedro 5:1 | Aos presbíteros que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar: |
I João 2:21 | Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. |
I João 3:18 | Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade. |
II João 1:2 | por amor da verdade que está em nós e para sempre estará conosco. |
II João 1:5 | E agora, senhora, rogo-te, não como escrevendo-te um novo mandamento, mas aquele mesmo que desde o princípio tivemos: que nos amemos uns aos outros. |
II João 1:13 | Saúdam-te os filhos de tua irmã, a eleita. Amém! |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A Segunda Epístola de
JOAO
Esboço
VIVA EM AMOR E OBEDIÊNCIA
II João
A. SAUDAÇÃO, 1-3
O autor se autodenomina de O ancião (1; "presbítero", presbyteros), embora não tenha se identificado dessa maneira na primeira epístola. O termo significa essencial-mente alguém de idade avançada. É provável que ele reconhecesse sua posição entre as igrejas que estavam sob sua supervisão como o reverendo, mestre e pregador ancião.
A carta é endereçada à senhora eleita (eklekte kuria, "a senhora escolhida por Deus", NEB) e a seus filhos. Duas interpretações a partir do grego entendem que o texto aqui se refere a nomes próprios.
a) Eleita, a Amada e b) a eleita Kuria. O significado mais provável é que a senhora eleita se refira a uma igreja local e seus filhos (cf. v.
4) se refira aos membros dessa igreja. Essa breve carta é endereçada a uma igreja e seus mem-bros, enviada de uma igreja irmã (e seus membros, v. 13). Ela foi escrita pelo ancião que naquela época estava associado à liderança da igreja que enviara a correspondência.
Parece que havia a necessidade de uma declaração de amor por parte de João: aos quais amo na verdade. Talvez as pessoas mencionadas no versículo 10 não tivessem mostrado nenhuma inclinação ao amor cristão. A atitude do autor foi de um "amor que é exercido na esfera mais elevada, que corresponde ao conceito mais legítimo de amor" .1 Essa afeição foi compartilhada por todos os outros cristãos que conheciam a igreja. Co-nhecer a verdade como tem sido revelada em Cristo produz o amor fraternal. Todos eles pertencem à comunhão (koinonia) dos santos.'
Por amor da verdade (2) refere-se à verdade como é revelada em Jesus Cristo. Isso provavelmente se referia à vida eterna que os crentes receberam. João afirma com ousadia que essa verdade está em nós e para sempre estará conosco.
A saudação: A graça, a misericórdia, a paz [...] sejam convosco (3) "não é um desejo mas uma garantia segura".3 " 'Graça' é ofavor de Deus para com os pecadores; `misericórdia' é a compaixão de Deus pela miséria dos pecadores; 'paz' é o resultado após a culpa e miséria do pecado serem removidas. 'Graça' aparece poucas vezes nos escritos de João; encontramos esse termo somente no evangelho de João
B. A MENSAGEM, 4-11
Muito me alegro (4) provavelmente reflete um contraste com o desapontamento tantas vezes experimentado na cooperação de João com as igrejas. Essa alegria era sua razão para escrever. Os membros estavam andando na verdade do modo como haviam recebido o mandamento do Pai.
A maioria das verdades nessa breve epístola é encontrada em I João de uma forma mais elaborada. Novo mandamento [...] que nos amemos uns aos outros (5) é o mesmo que desde o princípio ouvistes (6). Veja comentários em I João
Os enganadores (7) são indubitavelmente aqueles contra quem João advertiu na epístola anterior (cf. 1 Jo
Esses enganadores são identificados pela sua falha em confessar ou testemunhar acerca da Encarnação — eles não confessam que Jesus Cristo veio em carne. A ARA traduz esse texto da seguinte forma: "não confessam Jesus Cristo vindo em carne". Isso foi interpretado por Dodd como uma referência à Segunda Vinda.' No entanto, pare-ce que aqui se refere mais a um teste de discipulado já discutido em I João
Olhai por vós mesmos (8) é uma advertência semelhante encontrada em Hebreus
Todo aquele que prevarica (9), embora possivelmente não seja a melhor tradu-ção, mesmo assim capta o significado geral: "Todo aquele que ultrapassa" (ARA) é a formulação mais correta. A NVI traz uma tradução excelente dessa passagem: "Todo aquele que não permanece no ensino de Cristo, mas vai além dele, não tem Deus".
"João não condena o progresso teológico [...]A Teologia está para a revelação de Deus na Graça como a Ciência está para a revelação dele na Natureza".8 Como a ciência continua descobrindo novas coisas no universo criado, a teologia continua descobrindo mais "dos tesouros que estão escondidos em Cristo L.1 Uma teologia que é unicamente velha está morta; uma teologia que é unicamente nova é falsa [...] Devemos manter 'o ensino de Cristo' "9 Qualquer coisa que nega a atividade redentora de Deus, o Pai, e de Jesus Cristo, o Filho, é falsa e não cristã. Não há "ateus cristãos"; o termo por si só é uma contradição. Quem persevera na doutrina de Cristo, enquanto explora suas profundezas insondáveis, tem tanto o Pai como o Filho.
Se alguém vem ter convosco (10) continua a referir-se aos enganadores. João insiste para que os membros da igreja não permitam que esses mestres atuem na con-gregação nem os ajudem. "Esse conselho do Apóstolo deve ser lido à luz das circunstânci-as locais".' Ele não pode ser usado legitimamente como uma autorização para rejeitar todo aquele que não concordar conosco. Por outro lado, também não devemos fechar os olhos e ser tolerantes quanto aos seus ensinos. O teste da verdade cristã é a Encarnação. Estamos imitando a Cristo quando somos misericordiosos com todos, buscando salvá-los. Uma atitude anticristã é fomentar a heresia. "A caridade tem seus limites: ela não deve ser manifestada de tal maneira que cause dano a outros; ela certamente não deve ser manifestada de tal forma que cause mais dano do que benefício para o receptor".11 "Provai se os espíritos são de Deus" (1 Jo
C. CONCLUSÃO, 12,13
João tinha muito para escrever (12). Talvez nessa breve epístola tenhamos, em forma resumida, o que ele escreveu de forma mais abrangente na primeira epístola. Dodd comenta: "Podemos tomar por certo que o presbítero realmente tem grande desejo de visitá-los, o que lhe dará a oportunidade de pessoalmente discutir essa situação espi-nhosa".12 Se essa esperança puder ser concretizada, seu gozo será cumprido.
A epístola termina com a saudação dos membros da igreja da qual João escreveu: "Os filhos da sua irmã, eleita por Deus, lhes enviam saudações" (v. 13, NEB). Amém.
Champlin
Termo usado para designar pessoas que exerciam diversas formas de autoridade na igreja (ver At
O mais provável é que o autor está personificando alguma igreja chamando-a de senhora em sentido figurado (conforme v. 13; 1Pe
Genebra
Autor:
O estilo, vocabulário e conteúdo de 2 João são características que indicam que ela tenha sido escrita pelo mesmo autor de 1 João e do evangelho de João. Este autor tem sido tradicionalmente identificado como sendo o apóstolo João, filho de Zebedeu, e nenhuma outra atribuição mais plausível tem sido apresentada.
Data e Ocasião:
A segunda carta de João foi escrita para alertar contra a mesma corrente de falsos ensinos a qual I João se opõe, chamado de "docetismo" (veja "Introdução à I João: Data e Ocasião"). Deve ter sido escrita em torno da mesma época, nas duas últimas décadas do primeiro século. Ainda que repita idéias de 1 João, ela não pressupõe o conhecimento daquela carta da parte do leitor.
Características e Temas:
Segunda João é uma carta, com saudação inicial, cumprimentos introdutórios, e saudação final. Ela foi escrita para uma senhora cristã e sua família, sendo esta ou a sua família natural ou a comunidade de crentes à qual era associada. Assim como as primeiras cartas de Paulo, é uma carta de encorajamento e de advertência dirigida a uma comunidade específica pela qual o autor tem responsabilidade pastoral.
Esboço de 2 João
I.
Saudação e cumprimentos (vs. 1-3)
II.
Amor e obediência (vs. 4-6)
III.
O perigo do falso ensinamento (vs. 7-11)
IV.
Conclusão e despedida (vs. 12, 13)
1-3 O autor identifica-se apenas como "o presbítero", a pessoa a quem envia a carta somente como a "senhora eleita". Esses termos são apropriados para uma relação de amor e respeito mútuos, na qual o autor tivera responsabilidade pastoral para com a destinatária da carta. O cuidado de João para com ela baseia-se na verdade comum a todos os crentes e é um exemplo do amor que une todos os cristãos.
* 1 O presbítero. Não há qualquer objeção a que um apóstolo identifique-se como um presbítero, visto que as responsabilidades de um apóstolo para com cada congregação individual eram as mesmas de um presbítero (1Pe
à senhora eleita. Alguns consideram essa expressão e a expressão similar no v. 13 como uma metáfora para uma igreja, mas, exceto aqui, esse emprego é desconhecido.
* 3 a graça, a misericórdia e a paz. A exemplo do apóstolo Paulo, João começa sua saudação mencionando as ricas bênçãos cristãs da graça e da paz (Gl
* 4-6 O presbítero e a senhora compartilham da alegria em ver que os membros da família dela permanecem fiéis à verdade. A marca da fidelidade cristã é o amor uns pelos outros, o mandamento central dado aos cristãos pelo próprio Jesus (Jo
*
5 não como se escrevesse mandamento novo. Ver nota em 1Jo
* 7-11 Falsos mestres estiveram perturbando algumas das comunidades cristãs atacando a verdade central do evangelho — que Jesus é o Ungido, o eterno Filho de Deus que assumiu a natureza humana para realizar a salvação dos eleitos (1Jo
* 7 têm saído. Ver nota em 1Jo
não confessam Jesus Cristo vindo em carne. Os enganadores eram docéticos, os quais negavam a realidade da natureza humana de Cristo (1Jo 4.2, nota). Ver nota teológica "A Humanidade de Jesus", índice.
e o anticristo. Ver nota em 1Jo
* 10 não o recebais em casa, nem lhe deis as boas-vindas. Essa medida severa contrasta agudamente com a exortação dada em 3Jo
*
12,13 Uma carta não substitui a comunhão pessoal. João espera participar com seus leitores do encorajamento mútuo proporcionado pelo encontro pessoal. Ele conclui enviando saudações de uma comunidade cristã para outra, uma prática comum nas epístolas apostólicas e um lembrete da unidade cristã.
Matthew Henry
7) e amar a Deus e a seus semelhantes (V. 6). Ler a segunda carta do João só toma alguns minutos, mas sua mensagem permanece para sempre. À medida que você reflita sobre estes poucos parágrafos expostos pelo sábio e ancião discípulo de Cristo, proponha-se uma vez mais o ser uma pessoa de verdade, de amor e de obediência ao Senhor. Bosquejo
1. Advertência a respeito dos falsos professores (1-11)
2.últimas palavras do João (12,13) Os falsos professores eram um problema perigoso para a igreja a qual João escrevia. Sua advertência a respeito de não lhes mostrar hospitalidade aos falsos professores pode parecer dura e pouco cordial para muitos na atualidade. Mas esses homens ensinavam heresias que podiam lhes causar a muitos crentes sérios danos pela eternidade. Megatemas TEMA EXPLICAÇÃO IMPORTÂNCIA Verdade É essencial o obedecer a Palavra de Deus, a Bíblia, para a vida cristã porque Deus é verdade. Os seguidores da verdade de Cristo obedecem conseqüentemente sua verdade. Para ser leais aos ensinos de Cristo devemos conhecer a Bíblia e nunca torcer sua mensagem segundo nossas necessidades ou propósitos, nem tampouco animar a outros a que lhe dêem um mau uso. Amor O mandato de Cristo é que os cristãos se amem uns aos outros. Este é o elemento fundamental do verdadeiro cristianismo. Para obedecer plenamente a Cristo, devemos acreditar em seu mandato de amar a outros. O ajudar, dar e suprir as necessidades é pôr em prática o amor. Falsos líderes Devemos atuar com cautela frente aos líderes religiosos que distorcem os ensinos de Cristo. Não devemos lhes dar uma plataforma para difundir seus ensinos falsos. Não anime aos que são contrários a Cristo. Evite cortesmente associar-se com os falsos professores. Esteja atento ao que se está ensinando na igreja.Wesley
- 1a) B. Verdade e do Amor (1-B-3) II. CONVOCAÇÃO PARA amor e obediência (2Jo
A palavra mais velho é o título atribuído a si mesmo pelo autor da presente carta. É impossível determinar com certeza quem ele é (ver Introdução ). O termo usado pode aplicar-se a uma pessoa que é mais velho em idade, mas principalmente significa idade ou maturidade na experiência e na liderança na 1greja. O autor é uma pessoa bem conhecida e reconhecida como uma autoridade (vv. 2Jo
Os destinatários desta carta são os eleitos senhora e seus filhos . Se esta senhora é uma pessoa ou um nome aplicado a uma igreja é difícil de avaliar (ver Introdução ). Se ela é alguma matrona líder em uma igreja, em seguida, seus filhos ou são filhos e filhas reais ou cristãos sob seus cuidados. Se o título refere-se a uma igreja, os membros da igreja são as crianças. A mensagem da carta é pouco afetadas por qualquer posição. Quem quer que os destinatários são, João ama verdadeiramente.
B. verdade e do amor (1-B-3)O amor de João para essas pessoas não é o único amor que sabem; pelo contrário, eles são amados por todos os cristãos. O amor universal dos cristãos para o outro é baseado no conhecimento da verdade, não sobre conhecimento pessoal. Há um vínculo de amor que une todos os cristãos entre si. "Todos aqueles que têm vindo a conhecer a verdade , nesse sentido, amar cada grupo específico de cristãos ".
Nos primeiros quatro versos desta epístola João usa a palavra verdade cinco vezes. A verdade tem a ver com a realidade, especialmente a realidade do evangelho de Jesus Cristo. Quando as pessoas amam na verdade eles amam por causa do evangelho.Quando alguma coisa é para o bem da verdade , é por causa do evangelho. Quando cumprimentos vêm na verdade e no amor (v. 2Jo
A bênção da graça, a misericórdia, a paz é declarada como sendo com a gente . João inclui a si mesmo como um destinatário desta bênção. Ele também identifica perto do Pai e do Filho como os doadores de presentes. Desde a saudação vem em verdade e amor que daria força para o vínculo de amor que une todos os cristãos juntos, tanto para si e para seu Pai celestial e Salvador.
II. Convocação para o amor e obediência (2JoAntes de João adverte contra os enganadores ele faz certo que o amor vem em primeiro lugar. Seu fardo especial é que os cristãos amam uns aos outros (ver notas em 1Jo
Tem de haver uma forma encontrada pelo qual uma pessoa pode mostrar o amor para com as pessoas que discordam com ele doutrinariamente, mesmo para aqueles que são desleais com a verdade. "Nós nunca pode comprometer com os professores equivocadas, mas nunca são liberados da obrigação de buscar a levá-los para a verdade." Os cristãos devem ser intolerante com erro, mas nunca intolerante com as pessoas. A conclusão não tem necessariamente de ser desenhada que, porque uma pessoa mostra o amor e bondade para outra ele está aprovando ou o seu modo de vida ou a sua filosofia. Não deve haver nenhum perigo em mostrar caridade para com os inimigos, desde que seja compreendido não é apologia seu mal. O que nunca deve ser feito, no entanto, é sacrificar a verdade em prol da amizade. É preciso ser inflexível em sua adesão aos ensinamentos de Cristo, mesmo que seja destrutivo de amizades. Forte defesa da verdade é sempre consistente com um coração de amor para com toda a humanidade.
IV. CONCLUSÃO (II JoãoJoão sentiu, como muitos fazem, que é mais fácil de falar cara a cara do que escrever com papel e tinta . Neste curto espaço de carta que ele não tem a intenção de dizer tudo o que estava em seu coração. Ele limitou seu discurso para os assuntos mais cruciais. Ele esperava para uma viagem com antecedência ao local desses cristãos quando ele teria a oportunidade de falar cara a cara com eles. Essa conversa ele achou que poderia trazer alegria para ambas as partes. A palavra sua é em alguns textos "nosso". João estava pensando em uma mútua alegria em seu reencontro.
Esta carta revela o vínculo estreito entre os líderes da Igreja e os leigos cristãos do primeiro século. Mesmo quando erro grave surgiram os fiéis mantidos juntos em laços de amor, verdade e alegria. Casas foram abertos para viajar ministros como uma marca desse amor e apreço. Esta Igreja primitiva dar o exemplo para a Igreja de todos os tempos a seguir o caminho de adesão à verdade e de comunhão no amor.
Wiersbe
O idoso João escreveu essa carta pessoal para uma mulher estimada de uma igreja local. Os versícu-los
I. A prática da verdade (vv. 4-6)
Observe a repetição do verbo "an-dar". A verdade é a força motriz da nossa vida, não algo que apenas es-tudamos, ou em que cremos. Não basta conhecer a verdade; preci-samos demonstrá-la pelos nossos atos onde quer que estejamos. João regozija-se, pois tem certeza de que os filhos dessa senhora an-dam na verdade — equivalente ao "andar [...] na luz", discutido em 1Jo
Nesse versículo, João adverte-nos de não perdermos as coisas que re-alizamos em Cristo. O envolvimen-to com falsas doutrinas é a maneira mais fácil de perder todo o lastro espiritual que se adquiriu. Satanás é um destruidor e usa mentiras para roubar as bênçãos dos santos.
Aqui, a palavra "ultrapassa" signifi-ca "passar dos limites, transgredir". Ou seja, esses falsos mestres não se contentam em ficar nos limites da Palavra de Deus. Eles são "pro-gressistas" e "modernos", preferem ir além dos ensinamentos da Bíblia e "melhorar" o que Deus escreveu. Esse é o tipo errado de progresso! Os cristãos jamais devem ir além dos limites da Bíblia, embora te-nham de progredir em seu cami-nhar cristão. Nós temos de "per-manecer" na doutrina e afirmar os fundamentos da Palavra de Deus.
João adverte-nos de não convi-dar esses falsos mestres para nossa casa e de nem mesmo cumprimen-tá-los. Compartilhamos as obras ma-léficas deles em qualquer ajuda que damos a eles. Antes de receber uma pessoa em sua casa, ou de fazer do-ações para ela, descubra o que essa pessoa pensa. Se tiver qualquer dú-vida, verifique com seu pastor.
Russell Shedd
Análise
A primeira epístola de João foi escrita para uma comunidade cristã que se defrontava com a heresia gnóstica do primeiro século. João procurou encorajar os seus membros a viverem uma espécie de vida coerente com a comunhão com Deus e Seu Cristo. A epístola aborda ternas vitais como a justiça, o amor e o conhecimento certo. O autor não considera esses temas meramente como exigências éticas, mas como realidades espirituais baseadas na revelação cristã de Deus e Seu Filho, o Senhor Jesus Cristo. Por conseguinte, a doutrina cristã está nas raízes do livro, e os estudiosos são tentados a pensar, às vezes, que se trata de uma exposição doutrinária da realidade da encarnação de Deus em Cristo. Se tivermos de seguir a mente do escritor, entretanto, precisamos evitar essa tentação, visto que ele está preocupado primariamente, com a qualidade da vida cristã de seus leitores
A segunda epístola de João foi escrita a fim; de advertir certa mulher crente contra a comunhão indiscriminada com os incrédulos. As idéias principais da epístola são: amor, verdade e obediência, que parcialmente incluem e parcialmente suplementam umas às outras, A obediência sem o amor é servil, o amor sem a obediência é irreal; e nenhuma dessas qualidades pode florescer fora do terreno da verdade.
A epístola foi dirigida a certa "senhora eleita", e esta expressão provavelmente, tem sentido literal, embora muitos intérpretes considerem-na uma forma figurada de se indicar uma igreja. Mas a evidência em favor de tal emprego é fraca, e a razão para seu aparecimento aqui é obscura. A epístola parece ser uma missiva particular dirigida a alguma mulher crente desconhecida de João, provavelmente uma viúva, e foi ocasionada pelo fato de ter ele encontrado alguns dos filhos dela a quem João encontrou andando verdadeira fé de Cristo (conforme v. 4).
O propósito da terceira carta foi louvar a Gaio, um crente leal e ativo que era proprietário de fortuna considerável, devido à sua hospitalidade cristã ao entreter pregadores cristãos itinerantes e por ajudá-los em sua passagem pela localidade de Gaio, assim participando de sua obra missionária. A epístola também fala de certas perturbações internas daquela igreja que envolviam Gaio e Diótrefes.
Autor
A evidência existente indica que João, o apóstolo, foi o autor não apenas do evangelho que traz o seu nome, mas também dessas três epístolas. Estas foram, provavelmente, escritas entre 85 e 100 d.C.
1,2 Comprometer a verdade não é o caminho do amor.
4 Dentre. A igreja se dividia entre os fiéis e os que caíram na heresia.
• N. Hom. 4-6 O mandamento Duplo:
1) Andar na verdade doutrinária (4) e
2) andar no amor mútuo (conforme 1Jo
7 O maior perigo dos anticristos está no engano (Mt
9 Permanece na doutrina. O cristão é conservador. Ele não ultrapassa os fundamentos da verdade no ensino de Jesus e Seus apóstolos (Ef
7-11 2: e III João tratam da hospitalidade oferecida aos missionários viajantes. As pousadas da época eram, para muitos, casas de má fama e seus proprietários considerados como vigaristas. Os evangelistas, por causa disso, pousavam com os crentes (cf.At
1) Não se trata aqui de simples indivíduos, mas de missionários com aparente autoridade;
2) em casa (v. 10) pode referir-se à igreja, uma vez que as igrejas se reuniam nas casas;
3) não visa qualquer erro, mas especificamente aquele do anticristo (9; Conforme 1Jo
13 Irmã eleita. É a igreja irmã de onde João escreve.
NVI F. F. Bruce
A primeira carta tem sido considerada uma encíclica enviada a um grupo de igrejas bem semelhantes, talvez até idênticas, às “sete igrejas” do Apocalipse (Ap
A segunda e a terceira cartas são obviamente um par com algumas correspondências: (1) o autor se denomina “o presbítero”, um uso restrito inteiramente a essas duas cartas; (2) as cartas, quase da mesma extensão, concluem com a promessa de uma visita, prefaciadas por uma observação acerca da aversão à dependência do mero escrever de cartas.
E possível que, como muitos argumentam, as duas cartas sejam simplesmente exemplos da correspondência pastoral do apóstolo, sem nenhuma outra conexão entre si; conforme a opinião de Plummer de que esses últimos escritos de João foram endereçados respectivamente a uma “senhora cristã e a um senhor cristão com relação à sua conduta pessoal” (CGT, p. 58). Mas o fato de que elas foram preservadas juntas (ou até o fato de terem sido preservadas) sugere que estão mais estreitamente ligadas e que são de interesse mais geral do que indica a opinião de Plummer. Temos também o interessante fato de que perto do final do século II Ireneu só conhecia duas cartas de João. E difícil imaginar como obras aparentemente insignificantes como essas cartas possam ter sobrevivido e assumido reconhecimento universal, a não ser que estivessem presentes no coleção joanina desde o início — e isso significa juntas. Um par correspondente de cartas provavelmente poderia ser contado como uma só (assim harmonizando com a conta total de Ireneu de duas cartas), da mesma forma que em alguns saltérios, o salmo 1 e o salmo 2, que são composições separadas e contrastantes, são contados como o “primeiro salmo” (At
A reconstrução seria assim: Em uma das igrejas da Ásia, um presbítero (Diótrefes) tinha se encantado com o ensino gnóstico. [Observe, no entanto, o comentário prudente de Guthrie: “As tendências gnósticas podem bem ter fomentado tal exibição de orgulho como é vista no seu amor por proeminência, mas os gnósticos não eram os únicos dados à arrogância, e não é necessário apelar a opiniões heréticas para explicar uma falha que tantas vezes acompanha a ortodoxia”.] Ele com certeza tinha de lidar com fortes resistências conservadoras por parte daqueles que defendiam o evangelho original, encabeçados pelo próprio apóstolo João em Efeso. Mas nosso Diótrefes era um homem hábil, com personalidade forte, e foi bem-sucedido não somente em dominar os seus colegas presbíteros a ponto de se tornar bispo monárquico com o poder de excomungar seus oponentes, mas até em lançar fora a autoridade do velho apóstolo.
João deseja apelar à igreja no seu perigo, mas a única forma constitucional de lidar com a situação era o próprio Diótrefes. Será que Diótrefes leria a carta do apóstolo à igreja? Ao menos, a tentativa poderia ser feita e talvez suscitar uma reação leal. Mas aqueles eram tempos perigosos, e não seria uma coisa desconhecida, tanto naqueles dias quanto nos nossos, que um cristão desafeto entregasse uma carta incriminadora às autoridades civis, para buscar a instauração de um processo contra o autor por provocar um distúrbio. João escreveria, mas ele evitaria citar nomes e endereços; a igreja seria uma “senhora eleita”, e ele mesmo seria o “presbítero” — que para um leitor não informado poderia significar simplesmente, num sentido afetuoso, “o velho”. E com certeza João guardou uma cópia da carta.
Aconteceu como esperado, e retornou o relato de que Diótrefes havia suprimido a carta (ou ao menos tinha negado a sua autoridade); mas tinha sido bom fazer a tentativa. Agora João escreveu a um crente de confiança (Gaio) nessa mesma igreja, censurando Diótrefes em termos que não deixavam dúvida em relação à sua inadequabilidade como líder de igreja. Na mesma época, Gaio e Demétrio são munidos de um atestado de confiança irrestrita. O apóstolo espera poder visitar a igreja, mas entrementes a igreja tem uma oportunidade de colocar em ordem a sua própria casa. Que ela aceite o sinal e lance fora o domínio desse autocrata não espiritual a favor da liderança conjunta desses dois homens provados e aprovados. Se isso falhar, o apóstolo será obrigado, durante sua visita, a usar meios menos satisfatórios de tratar dessas coisas por meio da autoridade pessoal (conforme 1Co
Resumo: II João v. 1-3. João para a igreja em A. v. 4. Estou feliz de ouvir acerca do bom estado da doutrina e do comportamento de alguns dos seus membros, “mas estou preocupado com o restante”.
v. 5. Com essa situação em mente, aqui está a minha mensagem para vocês: Lembrem-se do mandamento do Senhor Jesus, que amemos uns aos outros. “Na comunhão do amor, o presente perigo do cisma vai ser evitado”.
v. 6. A comunhão será preservada somente se mantivermos o evangelho original como nossa regra de vida.
v. 7. Eu escrevo dessa maneira por causa do perigo da comunhão com mestres hereges: eles negam as verdades fundamentais do evangelho.
v. 8,9. Guardem-se desse perigo entre vocês mesmos; guardem-se de qualquer um que abandona o evangelho original para aceitar esse ensino “avançado”, que defmitivamente é anticristão.
v. 10,11. Cuidem também para que essa heresia não venha a vocês de fora; rejeitem a comunhão da igreja e qualquer aprovação em tais casos.
v. 12. Há mais que pode ser dito do que eu quero registrar por escrito; espero visitá-los algum tempo desses.
v. 13. Saudações da igreja daqui.
Resumo: 3João
v. 1-8. A Gaio, “da igreja de A.”. Estou feliz de registrar a minha aprovação incondicional a você como líder cristão, particularmente no seu cuidado dos pregadores itinerantes.
v. 9-11. Eu escrevi uma breve nota à igreja em A. “da qual anexo uma cópia”, mas Diótrefes se opôs a isso. Ele é um homem mau, esse Diótrefes, especialmente na forma em que obstrui a obra dos pregadores itinerantes, os quais você ajuda tanto; e ele não é exemplo a ser seguido. Se eu for, vou levá-lo a ser disciplinado diante da igreja, “embora fosse melhor para a igreja tratar ela mesma dele agora”.
v. 12. Eu teria a maior confiança em você e em Demétrio “para juntos sucederem Diótrefes na liderança da igreja, se os fiéis acharem que isso é apropriado”.
v. 13-15. Entrementes, essa carta vai ser suficiente “para tornar conhecido a você e à igreja o que eu gostaria que fosse feito. Que eu encontre isso feito quando” for visitar vocês em breve.
v. 1,2. 0 presbítero-. A simples e solitária dignidade do último apóstolo de Cristo que ainda vivia. O epíteto é apropriado para o propósito das cartas, ao tratarem da liderança na igreja (conforme 1Pe
v. 6. E este é o amor: que andemos em obediência aos seus mandamentos-. Mais uma vez (como em ljo
v. 7. os quais não confessam que Jesus Cristo veio em corpo-, Conforme ljo
v. 8. o fruto do nosso trabalho-. Outra leitura, “o fruto do trabalho de vocês”, é ao menos possível. Paráfrase: “Por falha da sua parte, vocês vão jogar fora os resultados do nosso trabalho entre vocês; mas, por meio da perseverança, vão fazer a colheita completa” (2Co
v. 9. Todo aquele [...] vai além: Os mestres “avançados” do v. 7 e provavelmente Dió-trefes de 3Jo
v. 11. obras-. Melhor do que “atos” (VA), pois inclui a doutrina, onde de fato estava o perigo.
v. 13. A irmã eleita é a igreja de onde João escreveu, supostamente Efeso. Esse versículo proíbe a interpretação da carta defendida por comentaristas antigos, em que a senhora eleita é a Igreja universal.
Moody
INTRODUÇÃO
Nem a II nem a III João contêm qualquer indicação de tempo ou do lugar em que foram escritas. À vista deste silêncio e na falta de qualquer evidência ao contrário, parece provável que as circunstâncias foram as mesmas da Primeira Epístola. O destino da Segunda Epístola é enigmático. Alguns acham que a frase senhora eleita (v. 2Jo
COMENTÁRIO
I. Introdução. 1-3.
A. Autor. 1.
O ancião (E.R.C.). Veja introdução à I João. Talvez o uso informal e mais íntimo de ancião (E.R.C.) em lugar de "apóstolo" ajude a defender o ponto de vista de que a carta foi dirigida a uma pessoa em particular e não a uma igreja. Sobre a palavra ancião (E.R.C.) usada com referência à idade, veja 1Tm
B. Destinatários. 1.
Senhora eleita. Veja Introdução. A quem refere-se à mãe e filhos. A verdade. Antes, "em toda sinceridade cristã". Todos... Todos os cristãos amariam a família se tivessem com ela o mesmo relacionamento que João tinha.
Dúvidas
Segundo, embora João tenha começado a carta com o tratamento na segunda pessoa do singular [“teus” filhos (v. 2Jo
Terceiro, o apelo a que "nos amemos uns aos outros" (v. 2Jo
Quarto, a personificação da igreja em termos femininos é comum na Bíblia (por exemplo, Ef
Embora não tenhamos como decidir essa questão em termos definitivos com base na informação disponível, é certo que, mesmo que essa carta tenha sido dirigida literalmente a uma mulher, isso não a excluiria do cânon das Escrituras. E não está claro que a referência seja a uma determinada senhora.
Francis Davidson
Estas epístolas, como 1 João, não trazem o nome do seu autor, que se apresenta simplesmente debaixo do nome de "presbítero". No estilo e na matéria que versa muito se assemelham à primeira epístola, de sorte que a maioria dos eruditos está convencida de que todas as três tiveram um mesmo autor. A segunda epístola parece ser endereçada a uma igreja (ver as notas), mas qual fosse exatamente não temos meios de saber. A terceira epístola é uma carta puramente particular a Gaio, amigo do presbítero. Ambas visam àqueles mestres que perambulavam de igreja em igreja-no que apresentam uma faceta da vida da primitiva Igreja, sendo que a segunda epístola recomenda com instância aos leitores que não recebam mestres heréticos; e a terceira se queixa de que um certo Diótrefes não tem dado acolhida aos irmãos. Quanto ao resto, há poucos indícios sobre que fatos lhe deram ocasião; tudo quanto podemos dizer é que a segunda epístola parece visar muita coisa idêntica à situação encarada na primeira, embora possivelmente noutra igreja. É provável que as três epístolas tenham sido escritas mais ou menos na mesma época (lá para os fins do primeiro século), em Éfeso, onde João viveu, endereçadas a várias partes da Ásia Menor.
O escritor da epístola denomina-se o Presbítero (ou Ancião), e dá a entender que os destinatários dela sabem quem ele é. Chama a esses destinatários a senhora eleita e seus filhos (2Jo
John MacArthur
II JOÃO
Introdução de 2 João
Ocasião e Objetivo
As duas breves epístolas de 2 e III João são os livros mais curtos do Novo Testamento. Cada um contém menos de 300 palavras no texto grego e poderia ter caber em uma única folha de papiro (conforme 2Jo
Autor, data e local da escrita
Estreitas afinidades deste carta com 1 João (eg, v 5 e 1Jo
Destino e Leitores
Muitos analistas acreditam que a frase "a senhora eleita" (v. 1) refere-se metaforicamente a uma igreja local. O entendimento mais natural no contexto, no entanto, é tomá-lo como uma referência a uma mulher real e de seus filhos, a quem João conhecia pessoalmente. Evidente semelhança do carta a III João, o que claramente (v. 1) foi escrito para um indivíduo, favorece a visão de que II João também foi escrito para um indivíduo. Além disso, não seria natural para sustentar tal figura de linguagem em toda a carta. Tal metáfora elaborada também não está em sintonia com a simplicidade da letra e da ternura de seu tom. Finalmente, a alteração da forma singular do pronome pessoal "você" em v. 5 para o plural em v. 12 aplica-se de forma mais natural para uma mulher e seus filhos do que a uma igreja e seus membros.
Esboço
1. Andando na 5erdade ( II João
O ancião à senhora eleita, ea seus filhos, aos quais eu amo em verdade; e não só eu, mas também todos os que conhecem a verdade, por causa da verdade que permanece em nós e estará conosco para sempre: graça, misericórdia e da paz estará com a gente, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, na verdade e no amor. Fiquei muito contente de encontrar alguns de seus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento de fazer do Pai. (1-4)
Quando Pilatos perguntou cinicamente: "Que é a verdade?" ( Jo
Mas a verdade absoluta, VERDADE divina faz existir, e é a realidade mais importante do universo. Quando Marta reclamou que sua irmã não estava ajudando-a com o serviço, Jesus respondeu: "Marta, Marta, você está preocupado e incomodado sobre muitas coisas, mas uma só coisa é necessária, para Maria escolheu a boa parte, a qual não deve ser tirada "( Lucas
A Bíblia, a Palavra de verdade ( Sl
Em um mundo de mentiras, a Igreja é chamada a ser a "coluna e baluarte da verdade" ( 1Tm
Se eu professar com a voz mais alta e mais clara exposição cada porção da verdade de Deus, exceto precisamente aquele pequeno ponto que o mundo eo diabo estão naquele atacante momento, não estou confessando Cristo, porém corajosamente I podem ser professar Cristo.Quando a batalha se trava, há a lealdade do soldado é provada, e ser constante em todo o campo de batalha, além disso, é mera voo e desgraça se ele recua naquele ponto. ( D. Martin Lutero Werke, Kritische Gesamtausgabe Briefwechsel. 18 vols [Weimar: Verlag Hermann Bohlaus Nachfolger, 1930-1985]., 3:81, ênfase acrescentada)
Qualquer igreja chamada que não consegue exercer a sua mordomia da Sua verdade de Deus enfrenta julgamento, exatamente como faziam os judeus por não defender e viver a verdade do Antigo Testamento que lhes foi confiado (cf. Rom. 2: 23-24 ). Mas ao longo de sua história, a verdadeira igreja tem agarrado tenazmente a verdade, apesar das tempestades da perseguição, a dor da rejeição, e os assaltos dos inimigos, tanto de dentro e fora de suas fileiras (cf. Atos
Estrategicamente, as epístolas finais do Novo Testamento enfatizam a prioridade da verdade (2 e III João), bem como a necessidade de lutar por ele em face de mentirosos apóstatas (Judas).
João escreveu suas duas breves cartas-postais mais do que letras de salientar a importância da verdade. Aletheia ("verdade") aparece cinco vezes nesta seção, de 2 de João e seis vezes abertura no mais breve III João. Embora cada um deles é uma carta pessoal a um indivíduo, João estava escrevendo a revelação inspirada de Deus que estava ao povo de Deus ao longo do tempo. Reconhecendo que todos os leitores de sua carta enfrentou e sempre teria de enfrentar um mundo de mentiras e enganos, ele escreveu para chamá-los a viver na verdade de Deus, para amar dentro dos limites da verdade, e ser leal a e olhar para a verdade . Na abertura versos João revela quatro características de viver na verdade: a verdade une, habita, abençoa, e controla os crentes.
A verdade une os crentes
O ancião à senhora eleita, ea seus filhos, aos quais eu amo em verdade; e não só eu, mas também todos os que conhecem a verdade, (1)
Na época em que ele escreveu esta carta, João era um homem muito velho, o último apóstolo sobrevivente. Mesmo assim, sua referência a si mesmo como o mais velho ( presbuteros com o artigo definido) salienta não tanto a sua idade como sua posição de supervisão espiritual para a igreja. No Novo Testamento, a prazo, empréstimos de uso comum do Antigo Testamento (cf. Lv
Como observado na 1ntrodução II João, a senhora eleita, a quem João abordou esta carta era uma mulher real, não uma igreja. Lady traduz a forma feminina do substantivo kurios ("senhor" "senhor"). O marido é o "senhor" da família como sua cabeça divinamente ordenado (cf. 1Co
Escolhido traduz uma forma da palavra grega eklektos ("eleitos", "escolhidos", "escolha"). O termo descreve aqueles que foram selecionados por Deus para a glória eterna, se Cristo ( Lc
A descrição de João dessa mulher (e de sua irmã, v. 13 ) como escolhido reflete a verdade bíblica de que Deus soberanamente escolhe os crentes para a salvação (além do vv já referido, ver. Mc
A declaração de João quem eu amo em verdade revela sua ligação pessoal a esta família (o pronome relativo hous [quem] é plural e engloba tanto a senhora e seus filhos). Ego ( I ) é enfático, sublinhando os apóstolos pessoal, em curso (o verbo é no tempo presente) amor por eles. O amor em vista aqui é que dolosa, devoção espiritual e serviço veiculada pelo verbo familiarizado Ágape .A frase , na verdade, explica e qualifica a esfera do amor de João para eles. Ele não se refere a sua sinceridade; ele não estava apenas reivindicando "verdadeiramente" amá-los, embora ele obviamente fez. Pelo contrário, a verdade refere-se aqui com a concretização da verdade no evangelho. Ela é paralela à expressão frequente Novo Testamento "a fé" ( At
A declaração de João encapsula o tema principal desta breve carta, que a verdade deve sempre reger o exercício do amor. Profunda, afeição mútua dos cristãos flui para fora do seu compromisso comum com a verdade. Em sua primeira epístola João escreveu: "Aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus, e todo aquele que ama o Pai ama o filho nascido de Deus" ( 1Jo
Porque a salvação requer a crença na verdade, é extremamente importante para a Igreja a proclamar a mensagem certa. Uma apresentação simples e precisa do evangelho é suficiente, através do poder transformador do Espírito Santo, para trazer a salvação. Por outro lado, a apresentação mais cuidadosamente elaborada, bem polida de nada menos do que o evangelho não vai economizar.
Ligação de amor e verdade de João mostra que eles são tudo menos incompatíveis, como alguns estão sempre dispostos a sugerir. Os crentes devem falar em amor, mas eles também estão a falar a verdade ( Ef
A verdade habita nos crentes
por amor da verdade que permanece em nós e estará conosco para sempre (2)
De acordo com seu compromisso apaixonado com a verdade, João escreveu esta carta para o bem da verdade. Sua preocupação era que a senhora cristã a quem ele se dirigiu a ele pode comprometer a verdade em nome da hospitalidade. O amor cristão, comunhão e hospitalidade são de vital importância, uma vez que eles se manifestam o poder transformador do Evangelho (cf. Rom 0:13. ; 1Tm
Meno (abides) é uma das expressões favoritas de João, que aparece mais de sessenta vezes em seus escritos. Ele é usado em um sentido teológico para se referir à verdade que reside nos crentes ( 1Jo
A verdade Abençoa Crentes
Graça, misericórdia e paz estará conosco, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, na verdade e no amor. (3)
Embora eles aparecem juntos apenas aqui e nas cartas de Paulo a Timóteo ( 1Tm
A Verdade Controla Crentes
Fiquei muito contente de encontrar alguns de seus filhos andam na verdade, assim como temos recebido o mandamento de fazer do Pai. (4)
À luz de seu compromisso com a verdade, ele vem como nenhuma surpresa que João estava muito feliz por encontrar alguns dos esta senhora Cristão filhos andam na verdade. Certamente o apóstolo estava exuberante com a notícia da sua obediência a revelação divina, que ele pode ter ouviu de sua irmã ou filhos da irmã (cf. v. 13 ). Que ele menciona apenas alguns de seus filhos não significa, necessariamente, que os outros não foram salvos; João estava se referindo apenas para aqueles de quem ele tinha conhecimento pessoal.
A verdade da Palavra de Deus é para ser vivida, assim como acreditava (cf. Mt
Esta breve carta começa com uma chamada a tocar para os cristãos a viver de modo coerente com a verdade em que acreditam. A única verdadeira base para a unidade na igreja é a verdade da Palavra de Deus que habita em nós, abençoa, e controla a vida dos crentes individuais. E é somente aqueles cristãos e igrejas que estão firmemente plantados no sólido fundamento da verdade, que será capaz de suportar as tempestades das perseguições, tentação e falsa doutrina que assaltam-los constantemente.
2. Os limites do amor ( II João
Agora eu pergunto a você, senhora, não é como se eu estivesse escrevendo para vos um mandamento novo, mas o que temos tido desde o princípio, que nos amemos uns aos outros. E este é o amor, que andamos de acordo com os Seus mandamentos. Este é o mandamento, como ouvistes desde o princípio, que você deve andar nele. Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo, aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em carne. Este é o enganador eo anticristo. Acautelai-vos, que você não perder o que temos feito, mas que você pode receber uma recompensa completa. Qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus; aquele que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai eo Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, e não dar-lhe uma saudação; para quem o saúda participa de suas más obras. Apesar de eu ter muitas coisas para escrever para você, eu não quero fazê-lo com papel e tinta; mas eu espero que venha até você e falar face a face, para que a vossa alegria seja completa. Os filhos de sua irmã, a eleita cumprimentá-lo. (5-13)
O versículo 9 salta para fora desta seção: Qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus; aquele que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai eo Filho. Há novamente (como em toda uma João) é o teste de um verdadeiro cristão e uma verdadeira doutrina pregador-pura a respeito de Cristo.
A verdadeira igreja de Jesus Cristo sempre entendeu esse fato. Através dos séculos, mesmo em horas mais escuras da igreja, sempre houve aqueles que foram fiéis de evangelizar os perdidos com o puro evangelho de Jesus Cristo. Pessoas procurou as Escrituras, sem todas as ferramentas de estudo da Bíblia disponíveis hoje, para compreender o evangelho em preparação para espalhar a mensagem da salvação. Muitos heróis desconhecidos da fé trabalhou durante décadas traduzindo a palavra que as pessoas pudessem lê-lo em seus próprios idiomas.Missionários viajou em circunstâncias difíceis e ameaçadoras para chegar a lugares difíceis com a verdade de Cristo. Lá eles suportou longos períodos de separação da família, amigos, e do país, sofreu a perda de colegas e entes queridos, e lutou contra a doença, perigo, e que a oposição satânica por causa do evangelho (cf. Ef
Há alguns, no entanto, que defendem uma mudança radical e alarmante a partir desta comissão, o que sugere que a pregação do evangelho aos perdidos pode realmente ser desnecessário, junto com os imensos sacrifícios que foram feitos para isso. Indo além do ensino da Bíblia sobre a revelação geral de Deus na natureza (veja a discussão sobre Rom. 1: 18-32 abaixo), alguns argumentam que a teologia natural ("a tentativa de alcançar uma compreensão de Deus e sua relação com o universo por meios de reflexão racional, sem apelar para a revelação especial, como a auto-revelação de Deus em Cristo e na Escritura "[Colin Brown," teologia natural ", em Sinclair B. Ferguson, Davi F. Wright, e JI Packer, eds. , Novo Dicionário de Teologia (Downers Grove, Ill .: InterVarsity 1988), 452]) é suficiente para salvar-independentemente de qualquer conhecimento do verdadeiro Deus, ou de Jesus Cristo ou o evangelho. Alguns imaginam que Deus salva as pessoas para além do evangelho, tratando-os como fez com aqueles que viveram antes da época do Novo Testamento (a janela chamada trans-dispensationalism).Mas, como o escritor de Hebreus enfatiza: "Deus, depois de Ele falou há muito tempo para os pais, pelos profetas em muitas vezes e de muitas maneiras, nestes últimos dias falou-nos no seu Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo "(Hebreus
Outros, os defensores do chamado-view misericórdia mais amplo, propor algo ainda mais radical. Eles também acreditam que os pecadores perdidos pode ser salvo sem o evangelho. Mas eles vão um passo além e argumentam que aqueles em religiões não-cristãs podem realmente ser ajudado a chegar a Deus por essas falsas religiões. Clark Pinnock escreve:
Quando abordamos o homem de uma fé diferente da nossa própria, será em um espírito de expectativa para saber como Deus tem falado com ele e que nova compreensão da graça e do amor de Deus podemos nos descobrir neste encontro. Nossa primeira tarefa em que se aproxima um outro povo, outra cultura, outra religião é tirar os sapatos, pois o lugar que estamos nos aproximando é santo .... Nós podemos esquecer que Deus estava aqui antes de nossa chegada. (Citado em Erwin Lutzer, Cristo entre outros deuses [Chicago: Moody, 1994], 185)
Então, surpreendentemente, ele acrescenta,
Deus ... tem mais coisas acontecendo por meio da redenção que o que aconteceu no primeiro século Palestina. (Ibid., P. 185)
Universalismo de Pinnock rejeita o ensinamento dos apóstolos, que, sem hesitar, declarou: "Não há salvação em nenhum outro [de Jesus Cristo], e não há nenhum outro nome debaixo do céu, que tem sido dado aos homens pelo qual devamos ser salvos" ( At
"Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." Como pois invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como poderão ouvir sem pregador? Como pregarão, se não forem enviados? Assim como está escrito: "Quão formosos são os pés dos que anunciam boas novas de coisas boas!"
Progressão de Paulo é clara: somente aqueles que invocam o nome do Senhor pode ser salvo (cf. At
De acordo com o mandato bíblico, a igreja primitiva, a grande custo, levou o Evangelho até aos confins do mundo romano e além, entendendo claramente que as pessoas não podem ser salvos para além de crer em Cristo. Se pudessem, os que sofrem os pregadores do evangelho suportou (cf. 2 Cor. 11: 22-33 ) foi certamente inútil. Se os perdidos poderiam ser salvas através de teologia natural ou suas religiões pagãs, os missionários cristãos poderia ter ficado com segurança em casa. Mesmo expondo pagãos ao Evangelho pode ter condenado los, já que eles podem não acreditar. Seria melhor, nesses termos, se eles nunca ouviram.
Encontro de Paulo com os atenienses pagãos no Areópago é instrutiva de como a igreja primitiva se aproximou pessoas de outras religiões. O apóstolo começou por elogiar-los por seu zelo religioso ( Atos
A reação do apóstolo é esclarecedora. Ele não se aproximar esses pagãos esperando para descobrir como Deus havia falado com eles. Nem ele buscar um novo entendimento da graça de Deus e do amor em seu encontro com eles. Em vez disso, ele confrontou-os com o fato de que eles estavam adorando na ignorância ( At
Encontro de Paulo com os atenienses ilustra a impossibilidade de alguém ser salvo através da revelação geral sozinho. A revelação geral demonstra que um todo-poderoso Criador existe. Mas não revela o caminho da salvação ", já que, na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não chegou a conhecer a Deus" ( 1Co
Para dizer que todos os homens são totalmente depravados não quer dizer cada um é tão ruim quanto o outro, ou como o mal possível. Isso não pode ser verdade, porque até mesmo "homens maus" em geral "proceder de mal a pior" ( 2Tm 3:13 ). Mas todos os homens são alienados, "excluídos da vida de Deus por causa da ignorância que há neles" ( Ef
Se a salvação de quem ouviu o evangelho foi condicionado à sua capacidade de acreditar, então não haveria necessidade de graça eficaz. E Deus estaria tomando muito crédito por sua parte na salvação por dizer que é tudo por Sua graça. Mas este é um tolo, se não blasfema, noção.Nenhum pecador pode fazer qualquer coisa que agrada a Deus, e somente Deus pode soberanamente concessão fé salvadora somente pela graça, e Ele faz isso apenas por meio de Cristo. Paulo escreve sobre este assunto:
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, que sermos santos e irrepreensíveis diante dele . Em amor nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade, para o louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado. Nele temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça. ( Ef. 1: 3-7 )
Se a salvação é pela vontade do homem, então o que é o ponto de Deus de eleger um povo? Mas todos os redimidos são eleitos em Cristo, o Amado, e salvos, mediante o dom divino da confiança em Deus e Sua obra ( Ef. 2: 8-9 ; cf. Rm
Deus não salva pela graça soberana através da revelação geral; em vez disso, sem a ajuda de Deus, o pecador é prestado por essa revelação sob julgamento e sem desculpa. Todos os homens têm ampla evidência da existência de Deus ", porque o que se sabe sobre Deus é evidente entre eles, porque Deus tornou evidente para eles Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis, o seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido. vistos claramente, sendo percebidos mediante as coisas criadas, para que eles fiquem inescusáveis "( Romanos
O apóstolo João sabia que não há substituto para o ensino de que a "verdade está em Jesus" ( Ef
Amar na 5erdade
Agora eu pergunto a você, senhora, não é como se eu estivesse escrevendo para vos um mandamento novo, mas o que temos tido desde o princípio, que nos amemos uns aos outros. E este é o amor, que andamos de acordo com os Seus mandamentos. Este é o mandamento, como ouvistes desde o princípio, que você deve andar nele. (5-6)
A frase grega kai freira ("E agora"), que começa versículo 5 fornece uma ligação lógica para o versículo 4 João não hesitou em. perguntar isso Cristão senhora de amar; Seu pedido foi perfeitamente coerente com a vida na verdade do evangelho. A declaração parentética, não é como se eu estivesse escrevendo para vos um mandamento novo, mas o que temos tido desde o princípio: que nos amemos uns aos outros, ecoa I João
Aquele que diz que está na luz, e odeia a seu irmão está nas trevas até agora. Aquele que ama a seu irmão permanece na luz, e não há motivo para tropeço nele. Mas aquele que odeia a seu irmão está nas trevas e anda nas trevas, e não sabe para onde vai, porque as trevas lhe cegaram os olhos. (Cf. 4: 20-21 )
Em certo sentido, o que João escreveu foi não um novo mandamento.
New traduz kainos , que não se refere a algo novo no tempo, mas no caráter essencial. O comando para o amor não é exclusivo para o Novo Testamento. A Lei do Antigo Testamento, desde um resumo de como amar. Dt
Mas, embora o mandamento João falava era de uma perspectiva de um velho, visto de outra era novo. Em 1Jo
Jude vividamente e amplamente denunciado esses enganadores como
certos indivíduos [que] se introduziram com dissimulação, os que por muito tempo foram previamente marcados para este mesmo juízo, homens ímpios, que transformam a graça de nosso Deus em libertinagem e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo ... Ai deles!Porque prosseguiram pelo caminho de Caim, e por pay se precipitaram no erro de Balaão, e pereceram na rebelião de Corão. Estes são os homens que são recifes escondidos em suas festas de amor, quando se banqueteiam convosco, sem medo, a cuidar de si mesmos; nuvens sem água, levadas pelos ventos; árvores de outono, sem frutos, duplamente mortas, desarraigadas; ondas furiosas do mar, lançando a sua própria vergonha como a espuma; estrelas errantes, para os quais a escuridão preta foi reservado para sempre. Foi também sobre esses homens que Enoque, na sétima geração de Adão, profetizou, dizendo: "Eis que veio o Senhor com milhares de seus santos, para executar juízo sobre todos e convencer a todos os ímpios de todas as ímpios obras que fizeram de modo ímpio, e de todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele. " ( Jd
Em todos os lugares o verdadeiro evangelho vai, emissários de Satanás são certo a seguir. Eles pregam uma falsa, Evangelho satânico e, assim, perverter a verdadeira mensagem do evangelho e poluir a igreja. Paulo advertiu os gálatas contra eles nos termos mais fortes possíveis:
Surpreende-me que você está passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; que não é realmente o outro; senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas mesmo que nós mesmos ou um anjo do céu, vos anunciasse um evangelho ao contrário do que já vos pregamos, ele deve ser amaldiçoado! Como já dissemos antes, assim agora novamente o digo: Se alguém vos pregar outro evangelho além do que você recebeu, ele deve ser amaldiçoado! ( Gal. 1: 6-9 )
João definiu os falsos mestres particulares em seus pontos turísticos como aqueles que não reconhecem Jesus Cristo veio em carne.
Há muitas maneiras de minar o evangelho, como por negar a divindade de Jesus Cristo, ou que a salvação é pela graça através da fé. Mas esses hereges negou a verdadeira humanidade de Jesus Cristo, recusando-se a reconhecer que Ele era Deus que se tornou plenamente humano.Eles foram precursores da heresia segundo século perigosa conhecida como gnosticismo, que posou uma das mais graves ameaças para a igreja primitiva. (Para mais informações sobre a heresia contra a qual João escreveu, ver a Introdução a I João neste volume.)
João rebateu diversos ataques falsos de professores sobre a pessoa de Jesus Cristo, salientando a verdade sobre ele em suas epístolas. Em 1Jo
Como todo pastor fiel, João e Paulo estavam preocupados que estão sob seus cuidados não perder terreno espiritualmente. Foi essa preocupação que levou Paulo a repreender fortemente aos Gálatas para meter na falsa doutrina:
Ó gálatas insensatos, quem vos fascinou a vós, perante os olhos de Jesus Cristo foi retratado como crucificado? Esta é a única coisa que eu quero saber de você: você recebeu o Espírito pelas obras da lei, ou pela pregação da fé? Você é tão tolo? Tendo começado pelo Espírito, que está agora a ser aperfeiçoado pela carne? ( Gal. 3: 1-3 )
A igreja de hoje tem um legado que tem sido transmitida a ele, um património que deve ser preservada a todo custo. Homens de Deus ao longo da história temos pregado, ensinado, e defendeu o verdadeiro evangelho, muitas vezes com um grande custo de tempo, esforço e perseguição, até mesmo ao ponto de morte. À medida que sua vida se aproximava do fim, Paulo exortou repetidamente Timoteo para proteger a verdade que tinha sido entregue a ele: "Ó Timóteo, guarda o que foi confiado a você" ( . 1Tm
Mas aqueles que, influenciados por falsos mestres, escorregar para trás arriscar muito mais do que desfazer o trabalho dos pastores fiéis. As consequências trágicas de sua regressão espiritual irá incluir deixando de receber plena recompensa. A Bíblia ensina que os crentes serão recompensados no céu para o seu serviço nesta vida (por exemplo, Mt
Os crentes devem ser mais exigentes e decisivamente rejeitar enganando falsos mestres, não importa quão alto eles clamam por amor e tolerância. Lealdade para com a verdade, escrito e encarnado, exige isso, e as consequências de não fazê-lo, tanto agora como na eternidade-são razão suficiente para ser fiel.
Guardando a Verdade
Qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo, não tem Deus; aquele que permanece na doutrina, esse tem tanto o Pai eo Filho. Se alguém vem ter convosco e não traz esta doutrina, não o recebais em casa, e não dar-lhe uma saudação; para quem o saúda participa de suas más obras. (9-11)
Aqueles que são leais a Escritura, naturalmente, procurar proteger e guardá-lo. Não importa o que ele pode reclamar, qualquer um que vai longe demais, e não persevera na doutrina de Cristo não tem Deus. Proagō (vai longe demais) significa, neste contexto, "para ir além dos limites estabelecidos de ensino ou instrução, com a implicação de não obedecer corretamente "(" proagō ", Louw-Nida Léxico Grego-Inglês do Novo Testamento Baseado em Semantic Domains, 2ª Edição, editado por JP Louw e EA Nida. Copyright © 1988 pelas Sociedades Bíblicas Unidas, Nova York, NY 10023. edição eletrônica, BibleWorks 7). Os "limites estabelecidos de ensino ou instrução" são reveladas nas Escrituras. Em 1Co
Permanecei novamente traduz o particípio presente do verbo melhorando, o que significa "permanecer", "continuar" ou "persistir no". tie ensinamento de Cristo pode se referir tanto ao seu ensino, ou para o ensino bíblico sobre ele, uma vez que ambos estão de acordo total. Os falsos mestres não se contentam em permanecer dentro dos limites da Escritura, mas, invariavelmente, adicionar errôneas interpretações, revelações, visões, palavras como se do Senhor, ou distorções esotéricas do texto bíblico, enquanto alegando ter conhecimento avançado, nova verdade, nem oculto sabedoria disponível apenas para eles e seus seguidores.
Mas tais alegações são especioso. João diz claramente que qualquer um que altera, acrescenta, nega ou deturpa o que a Bíblia diz sobre Jesus Cristo não tem Deus (cf. 11:27 Matt. ; Jo
O uso de João da conjunção ei (se) com um verbo indicativo indica uma condição que é provavelmente verdade. Aparentemente, a senhora a quem ele escreveu tinha por qualquer motivo, em nome da fraternidade cristã, já acolheu falsos mestres em sua casa. Foi apenas essas compassivo, pessoas bem-intencionadas que os falsos mestres procurado (cf. 2Tm 3:6. ; cf. At
A declaração de João conclusão, os filhos de tua irmã, a eleita cumprimentá-lo, era uma saudação pessoal, ele passou ao longo de sobrinhos e sobrinhas esta senhora. Como observado na discussão do versículo 1 do capítulo anterior deste volume, João não hesitou em referir-se a crentes como escolhido. Greet traduz uma forma do verbo aspazomai , que é frequentemente utilizado na conclusão do Novo Testamento epístolas ( Rm
Barclay
II JOÃO
ÍNDICE
2 JOHN
WILLIAM BARCLAY
Título original em inglês: The Second Letter of John
Tradução: Carlos Biagini
O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay
… Introduz e interpreta a totalidade dos livros do NOVO TESTAMENTO. Desde Mateus até o Apocalipse William Barclay explica, relaciona, dá exemplos, ilustra e aplica cada passagem, sendo sempre fiel e claro, singelo e profundo. Temos nesta série, por fim, um instrumento ideal para todos aqueles que desejem conhecer melhor as Escrituras. O respeito do autor para a Revelação Bíblica, sua sólida fundamentação, na doutrina tradicional e sempre nova da igreja, sua incrível capacidade para aplicar ao dia de hoje a mensagem, fazem que esta coleção ofereça a todos como uma magnífica promessa.
PARA QUE CONHEÇAMOS MELHOR A CRISTO O AMEMOS COM AMOR MAIS 5ERDADEIRO E O SIGAMOS COM MAIOR EMPENHO
ÍNDICE
Prefácio Introdução Geral
Introdução à Segunda e Terceira de João Capítulo 1
PREFÁCIO ÀS CARTAS DE JOÃO E JUDAS
As Cartas de João são da maior importância pela luz que lançam sobre o pensamento e a teologia do Novo Testamento, e pela informação que proporcionam sobre a organização da Igreja em seus primeiros tempos. E há poucos livros que mostram com maior clareza os perigos das heresias e das correntes de pensamento errôneas que brotavam dentro da Igreja mesma.
Embora não há muitos Comentários excepcionais sobre estas Cartas, os que existem são de primeira categoria. Há comentários sobre o
texto grego. O de A. E. Brooke no International Critical Commentary é um tesouro de informação. O de B. F. Westcott nos Comentários Macmillan é caracterizado por sua original combinação de precisão
erudita e cálida devoção. Há comentários sobre o texto inglês. O de A. Plummer no Cambridge Bible for Schools and Colleges, embora de antiga data, já que foi publicado em 1883, segue sendo um contribua
com excelente e de soma utilidade.
Contudo, a contribuição sobressalente sobre estas Cartas é aquela que escreveu C. H. Dodd no Moffat Commentary. É, sem lugar a dúvida,
um dos melhores Comentários na língua inglesa, mesmo quando se baseia no texto inglês e não sobre o texto grego. Teria resultado fastidioso detalhar cada uma de minhas dívidas a C. H. Dodd; só posso dizer aqui e agora que dificilmente haja uma página deste livro que não
lembre uma dívida para com ele.
Pode ser que as Cartas de João não figurem entre os livros mais lidos do Novo Testamento. É minha esperança e minha súplica que este Comentário consiga fazer ver freqüentemente o valor que encerra e sua relevância.
A breve Carta de Judas é um livro muito pouco conhecido. Está em estreita ligação com 2 Pedro, visto que esta em grande medida se apóia nela e a contém. É uma Carta muito difícil de entender, inclusive para os eruditos da Bíblia, já que transcorre num âmbito de pensamento e representações totalmente diferente. Toma muito de seu pensamento, imagens e ilustrações, não do Antigo Testamento mas sim dos livros que foram escritos entre o Antigo e o Novo Testamento, livros virtualmente desconhecidos para nós mas imensamente populares em seus próprios dias. Por essa razão em várias oportunidades foi necessário dedicar-lhe muito espaço, e deve ser lido em estreita relação com 2 Pedro. Mas estou seguro de que o esforço mental de lê-lo à luz do anterior valerá a pena.
Judas usualmente é estudado não em forma isolada mas sim conjuntamente com 1 e II Pedro. No International Critical Commentary
os três livros são estudados em conjunto por C. Bigg. No Moffatt Commentary é incluído no volume The General Epistles, preparado pelo
próprio James Moffatt. Mais uma vez as três Cartas são tratadas em conjunto por E. H. Plumptre no The Cambridge Bible for Schools and Colleges. O mais extenso Comentário sobre ela aparece no volume de J.
B. Mayor sobre II Pedro e Judas nos Comentários Macmillan. No The
Cambridge Greek Testament for Schools and Colleges há um breve e excelente trabalho de M. R. James.
Se Judas tiver sido esquecido, foi injustamente, porque há poucos
livros no Novo Testamento que, adequadamente compreendidos, mostram mais vividamente os riscos das falsas doutrinas e do ensino ética errado que ameaçavam a Igreja primitiva.
Espero que este livrinho capacite a seus leitores para compreender melhor a Judas, e assim valorizá-lo como é devido.
Trinity College, Glasgow, março de 1960.
William Barclay.
INTRODUÇÃO GERAL
Pode dizer-se sem faltar à verdade literal, que esta série de Comentários bíblicos começou quase acidentalmente. Uma série de estudos bíblicos que estava usando a Igreja de Escócia (Presbiteriana) esgotou-se, e se necessitava outra para substituí-la, de maneira imediata. Fui solicitado a escrever um volume sobre Atos e, naquele momento, minha intenção não era comentar o resto do Novo Testamento. Mas os volumes foram surgindo, até que o encargo original se converteu na idéia de completar o Comentário de todo o Novo Testamento.
Resulta-me impossível deixar passar outra edição destes livros sem expressar minha mais profunda e sincera gratidão à Comissão de Publicações da Igreja de Escócia por me haver outorgado o privilégio de começar esta série e depois continuar até completá-la. E em particular desejo expressar minha enorme dívida de gratidão ao presidente da comissão, o Rev. R. G. Macdonald, O.B.E., M.A., D.D., e ao secretário e administrador desse organismo editar, o Rev. Andrew McCosh, M.A., S.T.M., por seu constante estímulo e sua sempre presente simpatia e ajuda.
Quando já se publicaram vários destes volumes, nos ocorreu a idéia de completar a série. O propósito é fazer que os resultados do estudo erudito das Escrituras possam estar ao alcance do leitor não especializado, em uma forma tal que não se requeiram estudos teológicos para compreendê-los; e também se deseja fazer que os ensinos dos livros
do Novo Testamento sejam pertinentes à vida e ao trabalho do homem contemporâneo. O propósito de toda esta série poderia resumir-se nas palavras da famosa oração de Richard Chichester: procuram fazer que Jesus Cristo seja conhecido de maneira mais clara por todos os homens e mulheres, que Ele seja amado mais entranhadamente e que seja seguido mais de perto. Minha própria oração é que de alguma maneira meu trabalho possa contribuir para que tudo isto seja possível.
INTRODUÇÃO À SEGUNDA E TERCEIRA DE JOÃO
A própria brevidade destas duas pequenas Cartas é a melhor garantia de sua genuinidade. São tão concisas e, relativamente tão pouco importantes, que ninguém se preocupou de inventá-las nem de atribuir— lhe a João. Uma folha de papiro de tamanho comum media ao redor de vinte por vinte e cinco centímetros, e a longitude destas Cartas ocuparia quase exatamente uma folha cada uma.
O ancião
Tanto de uma como de outra, diz-se que provêm de "O ancião" (Trad. Reina-Valera). II João começa: "O ancião à senhora eleita e aos seus filhos." III João começa: "O ancião a Gaio, o amado." É difícil que se trate de um título oficial ou eclesiástico. Anciãos eram os oficiais que eram atribuídos às congregações, e cuja jurisdição certamente não se estendia mais além da congregação sobre a qual exerciam seu ministério, enquanto que o autor destas Cartas certamente assume o direito de falar não só em sua congregação, mas também em outras onde não está presente em pessoa. Fala como quem tem autoridade para toda a Igreja. A palavra é presbyteros, e originariamente significou um homem de idade, um ancião, não num sentido oficial mas no literal do termo. Procedemos corretamente se o traduzirmos por ancião, ou O mais velho, títulos que não surgem de uma disposição ou hierarquia oficial mas sim
da própria personalidade, idade e autoridade que o escritor manifesta através de suas Cartas.
Sabemos que em Éfeso vivia um ancião João que tinha uma posição muito especial e única. Nos dias da Igreja primitiva existiu um tal
Papias, que viveu de 70 a 146 d.C Sua paixão foi recolher toda informação que poderia chegar a suas mãos a respeito dos primeiros tempos da Igreja. Não era um professor famoso; Eusébio refere-se o Papias como "um homem de pouca preparação". Mas nos transmitiu
informação extremamente interessante. Chegou a ser bispo do Hierápolis, mas se manteve sempre em estreita conexão com Éfeso, e nos conta seus novos métodos para seguir recebendo informações.
Freqüentemente utiliza o termo ancião neste sentido de um dos Pais da Igreja, e menciona um ancião particularmente distinto cujo nome era João. Diz Papias:
"Não duvidarei em lhes contar junto com minhas próprias interpretações, qualquer das coisas que tenho aprendido e lembrado cuidadosamente em todo momento dos anciãos, garantindo sua verdade. Porque não me entusiasmo, como a multidão, com aqueles que falam muito, mas com os que ensinam a verdade; não com os que relatam mandamentos estranhos, mas com aqueles que discernem os mandamento que o Senhor lhes deu mediante a fé, e provêm da mesma fé. De maneira que se chegava alguém que dizia que tinha sido discípulo dos anciãos, interrogavam-no com relação às palavras dos anciãos — o que André ou Pedro haviam dito ou o
que haviam dito Filipe ou Tomé ou Tiago ou João ou Mateus ou qualquer
dos outros discípulos do Senhor; e as coisas que diz Aristeu ou o Ancião João. Porque não creio que o que vem dos livros me beneficie mais que o que vem da voz viva e permanente."
É evidente que o Ancião João era um personagem notável em Éfeso, ainda que evidentemente é distinto de João o apóstolo.
Deve ser este João quem escreveu estas duas pequenas Cartas. Por seu nome, trata-se certamente de um homem de idade, o ancião João. É
um dos últimos elos sobreviventes com Jesus e seus discípulos. Foi um homem com autoridade de bispo em Éfeso e nas localidades adjacentes; e quando compreendeu que sua Igreja estava ameaçada por heresias e
distúrbios, escreveu para exortar com amoroso carinho a seus paroquianos. Aqui estão as Cartas de um ancião santo, um dos últimos da primeira geração de cristãos, um homem a quem todos amaram, a quem todos respeitaram.
Um mesmo autor
Não há dúvida alguma de que as duas Cartas pertencem a um mesmo autor. Curtas como são, têm muito em comum. II João começa: "O ancião à senhora eleita e aos seus filhos, a quem eu amo na verdade." III João começa: "O ancião a Gaio, o amado, a quem eu amo na verdade." II João continua: “Fiquei sobremodo alegre em ter encontrado dentre os teus filhos os que andam na verdade” (versículo 4); e III João prossegue: “Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade” (versículo 4). II João finaliza: “Ainda tinha muitas coisas que vos escrever; não quis fazê-lo com papel e tinta, pois espero ir ter convosco, e conversaremos de viva voz, para que a nossa alegria seja completa” (versículo 12). III João finaliza assim: “Muitas coisas tinha que te escrever; todavia, não quis fazê-lo com tinta e pena, pois, em breve, espero ver-te. Então, conversaremos de viva voz” (versículos
Há, além disso, a mais estreita relação possível entre as situações destas duas Cartas e a de 1 João. Em 1Jo
espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo.” Em 2Jo
Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo.”
Não há dúvida que 2 e III João estão estreitamente conectadas entre si, e que ambas estão em estreita conexão com 1 João. Tratam com a
mesma situação, os mesmos perigos, e as mesmas pessoas.
O problema da Segunda Carta
Estas duas pequenas Cartas nos confrontam com uns poucos problemas sérios. O único verdadeiro problema é decidir se a Segunda Carta foi enviada a uma pessoa ou a alguma Igreja. O começo da Segunda Carta: "O ancião à senhora eleita e aos seus filhos", expõe o problema central da expressão a senhora eleita. O grego é eklekté kyria. Há três respostas prováveis a nosso problema.
- É tão somente possível, ainda que não pode dizer-se que seja provável, que Eklekté seja um nome próprio, e kyria uma maneira afetuosa de dirigir-se a ela. A palavra kyrios (a forma masculina) tem muitos significados. Freqüentemente significa senhor; significa amo de escravos e proprietário de posses. E numa acepção muito mais alta, Senhor; esta é a palavra usada freqüentemente para referir-se a Jesus. Na correspondência, esta palavra kyrios tem um uso muito particular. É virtualmente o equivalente da expressão Querido. Assim, um soldado escrevia a sua casa com esta fórmula: Kyrie mou pater, Querido pai, como dizemos usualmente. Nas cartas, kyrios é um cabeçalho que combina carinho e respeito. Seria possível, pois, que esta Carta tivesse sido dirigida a Minha querida Eklekté.
Rendel Harris, em realidade, chegou a dizer que II João não era outra coisa senão uma carta de amor cristão. Isto é improvável, como veremos, por mais de uma razão. Mas uma coisa é decisiva contra isso. II João finaliza: “Os filhos da tua irmã eleita te saúdam.” Agora, mais uma vez a palavra em grego é eklekté; e se se tratasse de um nome próprio no começo da Carta, também deveria sê-lo na terminação da Carta. De ter sido assim, teríamos que aceitar que houve duas irmãs, ambas chamadas com o nome muito incomum Eklekté, o que resulta impossível.
- Na frase eklekté kyria, seria possível tomar Kyria como nome próprio, já que havia pessoas chamadas desta maneira. De modo que
deveríamos tomar eklekté em sua acepção comum no Novo Testamento; e a Carta estaria então dirigida à eleita Kyria.
São três as objeções contra esta solução.
- Parece improvável que qualquer indivíduo em particular pudesse ser invocado como amado por todos aqueles que tinham conhecido a verdade (versículo 1).
- O versículo 4 diz que João se alegrava quando encontrava a alguém de seus filhos andando na verdade; infere-se que outros não andavam dessa "maneira, o que parece implicar um número maior de pessoas que o de uma só família.
- Mas a objeção decisiva é que ao longo da Carta a eklekté kyria, a senhora eleita, é invocada às vezes em singular e às vezes em plural. Ocorre em singular nos versículos
4: ; e em plural nos versículos 6,5-13
8, 10 e 12. É virtualmente impossível que o autor se dirigisse desta maneira a uma só pessoa.
- Por tudo o que se disse, pois, chegamos à conclusão de que a
frase a senhora eleita refere-se à Igreja. Há, de fato, boas evidências em favor do uso dessa expressão. I Pedro, finaliza com saudações de "a Igreja que está em Babilônia, escolhida junto com vós" (1Pe
O problema da Igreja primitiva
Segunda e Terceira João revestem muita importância e interesse porque arrojam luz sobre um problema que mais cedo ou mais tarde teria que surgir na organização da Igreja primitiva. Vejamos se podemos reconstruir essa situação. É evidente que o ancião se considera com direito de agir de guia e conselheiro e para administrar advertências e
exortações àquelas Igrejas cujos membros são seus filhos. Em II João escreve daqueles que andam na verdade (versículo 4), e por implicação infere que há outros que não vivem da mesma maneira. Esclarece, além disso, que há mestres itinerantes no distrito, alguns dos quais estão pregando doutrinas errôneas e perigosas, e lhes ordena que semelhantes mestres não sejam aceitos e não recebam hospitalidade (versículos
O pano de fundo de 3 João é um tanto mais complexo. A Carta está dirigida a uma pessoa com o nome de Gaio, cujo caráter e ações João
aprova sobremaneira (versículos
Na mesma Igreja há outro homem chamado Diótrefes, a quem gosta de ter o primeiro lugar (versículo 9). Diótrefes é descrito como um personagem ditatorial que quer exercer sua autoridade sem rivais.
Negou-se a receber e hospedar aos missionários cristãos, e de fato procurou jogar da Igreja àqueles que recebiam os missionários. Não quer saber nada com os mestres itinerantes mesmo quando estes sejam
verdadeiros pregadores da Palavra (versículo 10).
Depois João introduz em seu relato a um tal Demétrio, um homem excelente segundo seu testemunho (versículo 12). Demétrio deve ter sido líder de algum desses grupos missionários, que estava em marcha rumo à
Igreja a qual escreve João. Diótrefes certamente não quererá ter nada que ver com eles e tratará de escutar àqueles que os recebam.
E João escreve a Gaio para lhe pedir que receba os mestres
missionários, sem temer a Diótrefes, com quem ele (João) quer conversar pessoalmente quando puder ir (versículo 10). Toda a situação gira em torno dos missionários ambulantes. Gaio os recebeu antes, e João insiste com ele a que volte a fazê-lo, e também a seu líder
Demétrio. Diótrefes se negou a recebê-los, e lhes fechou a porta, desafiando a autoridade do ancião João.
O tríplice ministério
Tudo isto apresenta uma situação infeliz, como realmente o era. Não obstante, era uma situação que devia surgir. Pela natureza das coisas na 1greja tinha que surgir o problema do ministério. Nos primeiros tempos da Igreja houve três diferentes tipos de ministérios.
- Havia os apóstolos. Estes eram posicionados acima de outros, acompanharam a Jesus e foram testemunhas da ressurreição. Eram os
líderes indiscutidos da Igreja. Seu ministério e autoridade não estava limitado a um lugar em particular; seus direitos eram exercidos através de toda a Igreja; em qualquer país e em qualquer congregação seu
ministério era supremo.
- Havia os profetas. Estes não eram atribuídos a nenhuma congregação em especial. Eram pregadores itinerantes, que iam aonde o
Espírito os levasse, com a mensagem que o Espírito lhes dava. Tinham renunciado a seus lares e tarefas, e às comodidades e a segurança de uma vida estabelecida para ser missionários que levavam a mensagem de
Deus. Eles também ocupavam um lugar muito importante nas congregações. A Didaquê, ou Doutrina dos Doze Apóstolos, é o primeiro livro de disciplina eclesiástica. Em suas páginas se esclarece a posição única dos profetas. Traz liturgias para a Eucaristia e orações. O serviço
termina com a oração de ação de graças, transcrita em sua totalidade; e então aparece a frase: "Mas aceitem que os profetas dêem graças tanto quanto eles queiram" (Didaquê Jo
submetidos às regras e preceitos que governavam o povo comum. Assim, pois, a Igreja dispunha de dois grupos de pessoas cuja autoridade não estava confinada a alguma congregação em especial, e que tinham o
direito de entrar em qualquer congregação e em todas.
- O terceiro tipo de ministério era o dos anciãos. Parte da tarefa de Paulo e Barnabé durante sua primeira viagem missionária foi ordenar anciãos em todas as Igrejas locais que eles fundavam (At
14: ). Os anciãos eram os dirigentes das comunidades estabelecidas; sua tarefa estava dentro de sua congregação, e não se afastavam dela. Não eram ambulantes nem itinerantes, estabeleciam-se definitivamente num lugar e, em conseqüência, evidentemente constituíam a coluna vertebral da organização da Igreja primitiva. Deles dependiam a tarefa rotineira e a solidez de cada congregação.23
O problema dos pregadores itinerantes
A posição dos apóstolos não apresentava nenhum problema real; eram únicos, e sua posição nunca poderia ser realmente discutida. Mas os profetas e os pregadores ambulantes constituíam um problema. Sua posição se prestava a abusos. Tinham um prestígio enorme; e era possível que as pessoas mais indesejáveis adotassem um tipo de vida o que lhes permitia ir de lugar em lugar vivendo comodamente às custas das congregações locais. Um indivíduo ardiloso poderia passar uma boa vida como profeta itinerante. Até os satíricos pagãos viam esta possibilidade.
Luciano, um escritor grego, em seu livro chamado o Peregrinus, retrata um homem que tinha encontrado a maneira mais cômoda de viver sem trabalhar. Era um enganador itinerante que nadava na abundância
percorrendo as comunidades de cristãos, e detendo-se onde queria, levando uma vida de luxo a seus gastos. Este abuso até os pagãos o perceberam. A Didaquê viu com clareza este perigo, e estabeleceu uma
série de normas para enfrentá-lo. Estas normas são muitas, mas arrojam uma luz tão esclarecedora sobre a vida da Igreja primitiva, que merecem transcrever-se em sua totalidade (Didaquê 11 e 12).
Recebam a qualquer um que chegue até vós para vos ensinar essas coisas já mencionadas. Mas se o próprio mestre vos ensina outras doutrinas para vos perverter, não os escutem. Mas se for para o crescimento da justiça e do conhecimento do Senhor, recebei como ao Senhor. E no referente aos apóstolos e profetas, de acordo com o mandato do evangelho, assim fazei vós. Que todo apóstolo que chega a vós seja recebido como o Senhor. E que fique um dia e, se precisar, o seguinte também; mas se ficar três, é um falso profeta. E quando o apóstolo partir, que nada leve senão pão, até que chegue à sua estalagem; mas se vos pede dinheiro, o tal é um falso profeta. E não tenteis julgar a todo profeta que vos fale no Espírito, porque todo pecado será perdoado, mas este pecado não o será. Porém nem todo que fale no Espírito é um profeta, mas sim aquele que tem as maneiras do Senhor. Por suas maneiras, pois, serão conhecidos o profeta e o falso profeta. E nenhum profeta que ordene uma comida no Espírito come dela, ou é um falso profeta. E todo profeta que ensina a verdade, e não faz o que ensina, é um falso profeta... Qualquer um que diga no Espírito: dai-me dinheiro, ou qualquer outra coisa, não o escuteis; mas se vos pede que lhe dêem para outros que estão em necessidade, que ninguém o julgue.
Todo aquele que chega em nome do Senhor seja recebido, e logo, quando o tiverem provado, sabereis, porque tereis entendimento para distinguir entre a mão direita e a esquerda. Se aquele que vos chegar um forasteiro, ajudai no que possais; mas não se ficar entre vós mais de dois ou três dias, a menos que seja necessário. Mas se insistir em ficar entre vós, e é um artesão, deixai-o trabalhar e comer. Mas se não tem ofício, lembrai-vos do que aprendestes, segundo nosso juízo, cuidai para que não viva ocioso entre vós, se for um cristão. Mas se ele não quer fazer isto, é um traficante de Cristo: dos tais cuidai-vos.
A Didaquê constrói uma série de palavras compostas, como traficante em Cristo, aproveitador em Cristo, etc, para descrever este tipo de pessoas.
A passagem citada mostra vividamente o verdadeiro problema dos mestres ambulantes. João tinha razão ao proceder desta maneira, ao
advertir os crentes que essa classe de profetas ambulantes podiam aparecer pedindo hospitalidade. Também tem razão quando pede que não os receba por nenhum motivo. Não há dúvida de que nos primeiros
tempos da Igreja estes pregadores e profetas causavam grandes problemas. Alguns deles eram hereges, ainda que estivessem sinceramente convencidos do que ensinavam. Outros não eram mais que pessoas ardilosas que tinham encontrado uma maneira fácil de viver comodamente. Este é o quadro que há por trás de 2 João.
O choque de ministérios
Mas a situação que transcreve III João é, em certo sentido, ainda mais delicada. A figura problemática é Diótrefes. É o homem que não quer fazer absolutamente nada pelos mestres ambulantes, que lhes fecha as portas, e que busca expulsar a qualquer dos irmãos que abra seu lar aos missionários. É o homem que se nega a aceitar a autoridade de João, e a quem João descreve como de uma personalidade despótica. Mas há muito mais por atrás deste conflito evidente. Não era uma tormenta num copo de água. Era uma fenda fundamental. Era o choque entre os ministérios local e itinerante. Claro que toda a estrutura administrativa da Igreja dependia de um forte ministério localizado. Quer dizer, a mesma autêntica vitalidade da Igreja dependia de que houvesse um corpo de anciãos forte e autoritário.
Com o transcurso do tempo, o ministério local tinha que ressentir-se em face do controle remoto até de alguém tão famoso como o próprio ancião João; e se sentiria ofendido diante das muito possíveis e trastornadoras invasões de profetas ambulantes e evangelistas itinerantes. Não era impossível que por boas que fossem suas intenções, esses evangelistas e profetas itinerantes fizessem mais mal que benefício às Igrejas locais. Esta é a situação por trás de 3 João. João representa o antigo controle apostólico; Demétrio e seus seguidores representam aos pregadores e profetas ambulantes; Diótrefes representa o ministério estabelecido, e os anciãos locais, que querem dirigir suas próprias congregações, e que vêem nos pregadores itinerantes prováveis intrusos
perigosos. Gaio representa ao bom, ao homem bom no sentido da palavra, que se rasga no conflito e não pode conciliar suas posições.
O que ocorreu neste caso, não sabemos. Mas o fim da questão na 1greja foi que os pregadores itinerantes desapareceram da cena, e os
apóstolos, naturalmente, passaram deste mundo, e o ministério estabelecido se constituiu no ministério da Igreja.
Em certo sentido, o conflito entre o evangelista itinerante e o ministério estabelecido ainda não foi totalmente resolvido na 1greja; mas
estas duas breves Cartas constituem-se no mais fascinante interesse porque nos mostram a organização da Igreja num período de transição, quando o choque entre os ministérios itinerante e estabelecido começa a
suscitar-se. E, quem sabe? Talvez Diótrefes não fosse tão mau como é pintado, e pode não ter estado totalmente equivocado.
A senhora eleita — 1-3
O amor e a verdade — 1-3 (cont.) Superando as dificuldades - 4-6
O perigo que ameaça — 7-9 Não contemporizar - 10-13
A SENHORA ELEITA
O autor desta Carta se denomina a si mesmo o ancião. A palavra
ancião tem três acepções.
- Pode ser simplesmente um homem velho, que em virtude de seus anos e experiência é merecedor de afeto e respeito. Poderia haver aqui
algo deste significado. A Carta pertence a um ancião servidor de Cristo e da Igreja, um servo repleto de anos e de prestígio.
- No Novo Testamento, os anciãos são os dirigentes das congregações locais. Eles foram os primeiros dirigentes da Igreja, e
Paulo apartava e ordenava anciãos em suas Igrejas durante suas viagens missionárias, logo que lhe era possível fazê-lo (Atos 14:21-23). A palavra não deve usar-se neste sentido na presente passagem, visto que esses anciãos eram dirigentes oficialmente constituídos, cuja autoridade e deveres estavam confinados à congregação na qual ministravam, enquanto que o ancião desta Carta evidentemente tem uma autoridade que se estende a uma região muito vasta. Ele reclama o direito de aconselhar, admoestar e exortar as congregações em lugares onde não reside pessoalmente.
- É quase seguro que esta Carta tenha sido escrita em Éfeso, na província da Ásia. Na Igreja localizada na Ásia, a palavra ancião era
empregada de uma maneira muito peculiar, virtualmente característica da região e de nenhum outro lugar. Os anciãos eram homens que tinham sido discípulos diretos dos apóstolos; deles nos dizem tanto Papias como
Irineu, que viveram e trabalharam na Ásia, que receberam sua informação e tiraram seus dados. Os anciãos eram os vínculos diretos entre a segunda geração de cristãos e os primeiros seguidores de Cristo
na carne. Nisso residia sua autoridade. Aqui a palavra é usada indubitavelmente neste sentido. O autor da Carta é um dos últimos vínculos diretos com Jesus Cristo, e nisso radica sua autoridade para
falar.
Tal como já o antecipáramos na introdução a estas Cartas, a expressão a senhora eleita constitui um problema. Temos duas sugestões.
- Há aqueles que sustentam que esta Carta foi escrita a uma pessoa em particular. Em grego, a frase é Eklekté Kyria. Kyrios (adjetivo masculino) é uma fórmula freqüente para encabeçar a
correspondência, e Eklekté poderia ser quase possivelmente — ainda que não provavelmente — um nome próprio, em cujo caso como a Carta estaria dirigida a Minha Querida Eklekté. Kyria, além de ser uma
expressão de respeito, pode ser muito definidamente um nome próprio, em cujo caso eklekté seria um adjetivo, e a Carta estaria dirigida à eleita
Kyria. Também poderia ser que ambas as palavras fossem nomes próprios, em cujo caso a Carta estaria dirigida a uma senhora chamada Eklekté Kyria. Mas se esta Carta está escrita a uma pessoa em particular, é muito mais provável que nenhuma das palavras seja um nome próprio, e que se tenha traduzido acertadamente a senhora eleita. Como era de esperar, houve muitas conjeturas com relação à identidade desta senhora escolhida. Só podemos mencionar duas das sugestões.
- Sugeriu-se que a Senhora Eleita não é outra senão Maria, a mãe de nosso Senhor. Maria foi como uma mãe para João, e João como um
filho para ela (João 19:26-27), e uma carta pessoal de João bem poderia ser para ela.
- Kyrios significa Senhor; e Kyria é um nome próprio que significaria Senhora. Em latim, é o mesmo nome, é Domina; e em aramaico, Marta; ambas as palavras também significariam Senhora ou
Dama; daí que se tenha sugerido que foi escrita a Maria de Betânia.
- É muito mais provável que esta Carta tenha sido escrita a uma
Igreja. Ainda mais: é provável que se trate de uma Igreja amada por todos os que conhecem a verdade (versículo 1). O versículo 4 diz que
alguns de seus filhos andam na verdade. Nos versículos
Igreja. Finalmente, vemos que Pedro usa quase exatamente a mesma expressão quando ao terminar sua Carta envia saudações da eleita (forma feminina), que está em Babilônia (1Pe
Bem pode ser que esta dificuldade seja provocada. Talvez se quis
que fosse impossível identificar o destinatário. A Carta foi escrita em momentos em que aumentavam as perseguições. Se tivesse caído em mãos inimigas, a situação teria ficado tornado difícil. E bem pode ocorrer que a Carta tenha sido dirigida de tal maneira que, para os interiorizados seu destino estava claro, e para os estranhos pareceria uma carta pessoal de um amigo a outro. Em realidade, o cabeçalho pode ter sido um hábil intento de despistar a qualquer adversário em cujas mãos a Carta poderia cair; e sendo este o caso, a nossa dificuldade para
interpretar o provável destinatário, quer fosse uma pessoa quer uma Igreja, é um tributo à destreza de João.
O AMOR E A VERDADE
2 João 1-3 (continuação)
É de grande valor poder notar de que maneira nesta passagem o
amor e a verdade estão inseparavelmente associados. O ancião ama à senhora eleita na verdade. E por causa da verdade ama e escreve à
Igreja. No cristianismo aprendemos duas coisas a respeito do amor: só na verdade do cristianismo podemos amar e como devemos fazê-lo.
- A verdade cristã nos ensina como devemos amar. Lembremos sempre que ágape é a palavra cristã para amor cristão. Ágape não é a paixão com sua plenitude e sua decadência, com suas flutuações e seus estalos; ágape não deve tomar-se como um sentimentalismo ingênuo;
não é algo fácil de adquirir nem de exercitar. Ágape é uma indomável boa vontade; é uma atitude que, apesar do que outros façam, jamais sente amargura e sempre procura o melhor para os outros. Existe um amor que
busca possuir; há um amor que suaviza e apazigua; há um amor que dissuade o homem de suas lutas; há um amor que fecha os olhos aos fracassos, às fraquezas e aos erros que danificam. Mas o amor cristão é
aquele que sempre busca o melhor para os outros, e que aceita todas as dificuldades, todos os problemas, e todos os esforços e sacrifícios que implica essa busca. É significativo que João escreva em amor, que
escreva para advertir.
- A verdade cristã nos mostra o porquê da obrigação cristã de amar. Em sua primeira Carta, João assinala claramente tal obrigação.
Falou do sofredor, sacrificial e incrivelmente generoso amor de Deus; e depois nos diz: “Amados, se Deus de tal maneira nos amou, devemos nós também amar uns aos outros” (1Jo
mostrar amor àqueles que Deus também ama. O amor divino põe sobre
os homens a iniludível obrigação do amor humano. Porque Deus nos ama devemos amar a outros com o mesmo amor serviçal e generoso.
Antes de terminar esta passagem devemos assinalar outra coisa. João começa sua Carta com uma saudação, mas é uma saudação muita
pouco freqüente. Diz: “A graça, a misericórdia e a paz estarão convosco” (v. 2Jo
Paulo costuma dizer: “Graça a vós outros e paz.”
Pedro diz: “Graça e paz vos sejam multiplicadas” (1Pe
(Jd
Em todos os casos, as saudações são um desejo ou uma petição. Mas em João, as saudações não são nem desejo nem petição: são uma afirmação: “Conosco estarão a graça, a misericórdia e a paz” (Bíblia de Jerusalém).
João está tão seguro dos dons da graça de Deus em Jesus Cristo, que, sem discutir o assunto, lhes assegura que os receberão.
SUPERANDO AS DIFICULDADES
Na igreja à qual João está escrevendo, há coisas que alegram seu coração, mas também há aquelas que o entristecem. Fica alegre ao saber que muitos de seus membros andam na verdade; mas isso mesmo
significa que há muitos outros que não o fazem. Quer dizer, dentro da Igreja há uma evidente divisão, porque há aqueles que escolheram caminhos diferentes. Para todas estas preocupações, João não tem mais
que um remédio: o amor. Não se trata nem de uma solução nova nem de um mandamento novo; as palavras do próprio Jesus são: “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que
sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (13
Só o amor pode remediar uma situação na qual as relações pessoais estão quebradas e interrompidas. A recriminação e a crítica só contribuem para suscitar ressentimentos e hostilidade; as argumentações e as controvérsias só contribuem para alargar as separações; o amor é a única coisa que pode superar e restaurar a relação perdida.
É possível que aqueles que, como João observa, se apartaram do bom caminho digam, "Nós amamos a Deus". Imediatamente, o pensamento de João se remete a outra declaração de Jesus: “Se me
amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo
ainda que diga que sim. A única evidência de nosso amor a Deus é nosso amor para com os irmãos. Este é — diz João — o mandamento que ouvimos desde o princípio, e no qual devemos andar.
Mais adiante veremos outra face do assunto, e que a atitude de João a respeito daqueles que estavam seduzindo as pessoas para apartá-las da verdade, não é um mero sentimentalismo; mas é significativo perceber
que sua primeira solução para todas as discórdias da Igreja é o amor.
O PERIGO QUE AMEAÇA
Já em 1Jo
grego diz que Jesus veio em carne. A idéia se expressa em particípio, e particípio passado. Dá-se ênfase ao fato de que a encarnação sucedeu. Bastante estranho é que aqui haja uma mudança, e o particípio apareça
no tempo presente; e a tradução literal seria que Jesus vem ou está vindo
em carne.
Na medida em que o idioma o permite, esta expressão pode significar duas coisas.
- Que Jesus está vindo sempre na carne, que há algo assim como uma continuidade na encarnação, que não se trata de um acontecimento terminado em trinta anos durante os quais Jesus esteve na Palestina, mas sim a encarnação é uma realidade permanente, de fato atemporal. É uma grande idéia, e também poderíamos dizer que agora e sempre Jesus Cristo, e Deus através dEle, está entrando na vida humana e nas situações humanas.
- Poderia ser uma referência à Segunda Vinda; e poderia significar que Jesus está vindo novamente na carne. Bem pode ser que na
Igreja primitiva eles cressem que Jesus viria novamente em carne, um tipo de encarnação em glória que seguisse à encarnação de humilhação.
Esta também seria uma grande idéia.
Mas bem pode ser que C. H. Dodd tenha razão ao dizer que num escritor como João, que não tinha o conhecimento do grego dos
escritores clássicos, não podemos dar tanta ênfase aos tempos verbais; e que faremos bem em aceitar que João quis dizer o mesmo que em 1Jo
negando em conseqüência que Deus pode entrar na vida do homem.
É extremamente significativo notar como os grandes pensadores se aferraram com ambas as mãos à realidade da encarnação. No século II,
várias vezes Inácio insiste em que Jesus nasceu verdadeiramente, que verdadeiramente fez-se homem, que sofreu verdadeiramente, que morreu verdadeiramente, como se em todo momento a palavra verdadeiramente estivesse escrita em negrito e em vermelho e
sublinhada.
O doutor Vincent Taylor, em seu livro The Person of Christ, lembra-nos as duas grandes realidades da encarnação. Martinho Lutero
disse de Jesus: "Comeu, bebeu, dormiu, despertou; esteve cansado, triste, contente; chorou e riu; teve fome, sede e frio; conversou, trabalhou e orou... de maneira que não houve nenhuma diferença com outros
homens, exceto uma só , que era Deus, e não tinha pecado".
Emil Brunner cita esta passagem e acrescenta: "O Filho de Deus em quem nós podemos crer, deve ser tal que seja possível confundi-lo com um homem comum."
Se Deus só pudesse entrar na vida como um fantasma imaterial, o corpo estaria desprezado para sempre; não poderia existir nunca
comunhão verdadeira entre o divino e o humano; não poderia haver salvação, pois Ele teve que fazer-se o que nós somos para nos fazer o que Ele é.
Nos versículos
Eles pretendem estar desenvolvendo o cristianismo; afirmam que o
estão expressando em termos novos e melhores; que estão descobrindo com maior autenticidade o que ele significa. João insiste em que estão destruindo o cristianismo, minando o fundamento que foi posto e sobre o qual tudo deve edificar-se.
O versículo 9 é extremamente interessante e significativo. traduzimos a primeira frase todo aquele que ultrapassa. O grego é
proagón. O verbo significa ir adiante, ir na frente. Os falsos mestres diziam que eles iam na frente, que eram progressistas, que eram pensadores de vanguarda, que eram homens de mente aberta e
aventureira. O próprio João era um dos mais aventurados pensadores do Novo Testamento. Mas ele insiste em que, por mais que alguém possa avançar, deve permanecer nas ensinos de Jesus Cristo, ou perderá contato com Deus.
Esta é a grande verdade. João não está condenando o progresso do pensamento; tampouco está dizendo que a doutrina cristã seja algo estático, à margem de todo progrido; o que diz é que Jesus Cristo deve
ser a pedra de toque de todo pensamento, e que quem se afasta de Jesus Cristo se afasta da verdade.
João
diria:
"Pensem
—
mas
que
Jesus
Cristo
guie
seus
pensamentos. Pensem — e quando tiverem suas próprias idéias ponham-
nas à luz de Jesus Cristo, e à luz da imagem que de Jesus Cristo nos dá o Novo Testamento".
O
cristianismo
não
é
uma
teosofia
nebulosa,
indefinida, descontrolada; está ancorado eternamente na figura histórica de Jesus
Cristo.
NÃO CONTEMPORIZAR
Nesta passagem se ilustra claramente o perigo que João via nos falsos mestres. Não se devia recebe-los; era preciso fechar-lhes a porta
na cara; e negar-lhes hospitalidade seria a melhor maneira de pôr termo a operações desses mestres ambulantes. João vai mais longe ainda: nem sequer se devia saúda-los na rua. Saudá-los era como mostrar a outros que a pessoa simpatizava com eles; deve mostrar-se claramente a todo
mundo que a Igreja não tem entendimentos nem tolerância com aqueles cujos ensinos destroem a fé. Esta passagem parece à primeira vista contrariar tudo o que o próprio João disse sobre o amor e a caridade
cristãos.
Mas C. H. Dodd diz algumas coisas muito oportunas sobre isto. Não é algo que não tenha paralelos. Quando São Policarpo se encontrou
com o herege Marcion, este lhe disse: "Reconhece-me?" "Reconheço ao primogênito de Satanás", respondeu-lhe Policarpo. O próprio João abandonou os banheiros públicos quando entrou o herege Cerinto.
"Vamos embora daqui o quanto antes possível, antes que o edifício desabe sobre nós", disse, "porque Cerinto, o inimigo da fé, está dentro."
Temos que lembrar a situação. Houve uma época em que a fé dos
cristãos poderia ter sido afogada e destruída pelas especulações dos hereges com sua pseudofilosofia. A própria existência da fé estava em perigo. Foi uma situação de perigo que não tem paralelos na civilização ocidental. A Igreja não ousava nem sequer parecer que contemporizava com essa destruidora corrosão da fé.
Esta, pois — como assinala sabiamente C. H. Dodd — era uma regulamentação de emergência, e "regulamentações de emergência fazem más leis".
Podemos admitir a necessidade deste proceder na situação em que se achavam João e os seus, sem sustentar por isso que nós devamos tratar
da mesma maneira os pensadores errados.
E, não obstante, citando novamente a C. H. Dodd, uma tolerância muito indulgente nunca pode ser suficiente. "O problema é achar uma
maneira de viver com aqueles cujas convicções diferem das nossas com relação às questões mais importantes, sem quebrantar a caridade nem ser infiéis à verdade".
Ali é onde o amor deve achar um caminho. A melhor maneira de destruir a nossos inimigos — disse Abraão Lincoln — é convertê-los em nossos amigos. Nunca devemos contemporizar com os mestres do erro,
mas jamais estaremos livres da obrigação de procurar conduzi-los à verdade.
Desta maneira João finaliza seu Carta. Não quer escrever nada
mais, porque espera ir ver seus amigos, e lhes falar face a face. Tanto o grego como o hebraico dizem não face a face, mas sim boca a boca. No Antigo Testamento, Deus diz a Moisés: “Boca a boca falo com ele” (Nu 12:8). João sabia muito bem que as cartas freqüentemente tergiversam uma situação, e que cinco minutos de conversação sincera podem obter o que não consegue um montão de cartas. Em muitas Igrejas, e em muitas situações pessoais as cartas só conseguiram piorar uma situação, visto que a carta escrita com mais cuidado pode ser mal interpretada, quando uma pequena conversação poderia ter arrumado as coisas.
Cromwell nunca entendeu a John Fox, o Quaker, e dissentiu muitíssimo com ele. Então o entrevistou, e uma vez que Fox lhe falou, Cromwell lhe disse: "Se você e eu passássemos juntos uma hora, seriamos melhores amigos do que somos". Os conselhos eclesiásticos e
os membros das Igrejas fariam bem em resolver não escrever jamais quando podem falar.
A Carta termina com saudações da Igreja de João aos amigos aos quais vai endereçada; saudações, como se fosse dos filhos de uma irmã
aos de outra, pois todos os cristãos são membros de uma mesma família na fé.
Dicionário
Amo
substantivo masculino Aquele que, em relação aos empregados, é o proprietário da casa.Por Extensão Indivíduo que exerce a chefia de; responsável por dar ordens; patrão.
[Regionalismo: Maranhão] No bumba mau boi, designação do proprietário do boi.
Antigo Maneira de tratamento através da qual os vassalos se dirigiam ao rei.
Antigo Aquele que administrava a estalagem; hospedeiro.
Antigo Aquele que ministrava aulas ou dava instruções; sujeito que trabalhava como criado; aio.
Antigo Esposo da ama, quem criava os filhos de uma outra pessoa.
Etimologia (origem da palavra amo). Forma Deduzida de ama.
Ancião
substantivo masculino Aquele que possui uma idade avançada; quem merece respeito.adjetivo Que já tem uma idade avançada; que deve ser respeitado.
Gramática Palavra que possui três formas para o plural: anciãos, anciães e anciões.
Etimologia (origem da palavra ancião). Do latim antianus.
velho. – Destes dois vocábulos diz S. Luiz. – Velho exprime simplesmente “o homem que tem chegado à idade da velhice”. – Ancião ajunta à ideia de velho a de autoridade: é o velho respeitável e digno de veneração pela sua sabedoria e probidade”.
Ancião Homem idoso. Era respeitado por sua sabedoria e experiência (Lv
v. PRESBÍTERO, RA).
Conhecido
conhecido adj. 1. Que muitos conhece.M 2. De que se tem conhecimento; sabido. 3. Experimentado, versado. 4. Ilustre.Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Senhora
substantivo feminino Tratamento cortês, dispensado a uma mulher casada e, em geral, a qualquer mulher de certa condição social, com alguma idade ou idosa.Mulher casada em relação ao seu esposo; esposa.
Aquela que é dona de alguma coisa; proprietária.
Mulher poderosa, que exerce sua influência e poder.
Proprietária da casa; patroa.
Por Extensão Mulher sobre a qual nada se sabe ou não se quer dizer: foi uma senhora quem roubou a loja.
História Aquela que era casada com um senhor feudal.
adjetivo Definido pela excelência, grandeza, perfeição: comprou uma senhora mansão!
Etimologia (origem da palavra senhora). Feminino de senhor.
senhora s. f. 1. Tratamento que se dá por cortesia às damas. 2. A esposa em relação ao marido. 3. A dona-de-casa. 4. Mulher com autoridade sobre certas pessoas ou coisas. 5. Dona de qualquer coisa, ou que tem domínio sobre essa coisa; proprietária, possuidora. 6. A Virgem Maria.
Somente
advérbio Nada mais que: os produtos são entregues somente aos donos.Exclusivamente, só: somente o prefeito foi favorável às demissões.
Apenas: falava somente português.
Etimologia (origem da palavra somente). Do latim feminino de solus - sola + mente.
somente adv. Unicamente, apenas, só.
Tem
substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.
Verdade
substantivo feminino Que está em conformidade com os fatos ou com a realidade: as provas comprovavam a verdade sobre o crime.Por Extensão Circunstância, objeto ou fato real; realidade: isso não é verdade!
Por Extensão Ideia, teoria, pensamento, ponto de vista etc. tidos como verídicos; axioma: as verdades de uma ideologia.
Por Extensão Pureza de sentimentos; sinceridade: comportou-se com verdade.
Fiel ao original; que representa fielmente um modelo: a verdade de uma pintura; ela se expressava com muita verdade.
[Filosofia] Relação de semelhança, conformação, adaptação ou harmonia que se pode estabelecer, através de um ponto de vista ou de um discurso, entre aquilo que é subjetivo ao intelecto e aquilo que acontece numa realidade mais concreta.
Etimologia (origem da palavra verdade). Do latim veritas.atis.
Importa que cada coisa venha a seu tempo. A verdade é como a luz: o homem precisa habituar-se a ela, pouco a pouco; do contrário, fica deslumbrado. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 628
[...] Desde que a divisa do Espiritismo é Amor e caridade, reconhecereis a verdade pela prática desta máxima, e tereis como certo que aquele que atira a pedra em outro não pode estar com a verdade absoluta. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discurso de Allan Kardec aos Espíritas de Bordeaux
O conhecimento da Verdade liberta o ser humano das ilusões e impulsiona-o ao crescimento espiritual, multiplicando-lhe as motivações em favor da auto-iluminação, graças à qual torna-se mais fácil a ascensão aos páramos celestes.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impermanência e imortalidade
[...] é lâmpada divina de chama inextinguível: não há, na Terra, quem a possa apagar ou lhe ocultar as irradiações, que se difundem nas trevas mais compactas.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 5, cap• 3
[...] A verdade é filha do tempo e não da autoridade. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 17
[...] a verdade é o bem: tudo o que é verdadeiro, justo e bom [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade, a que Jesus se referia [...] é o bem, é a pureza que o Espírito conserva ao longo do caminho do progresso que o eleva na hierarquia espírita, conduzindo-o à perfeição e, pela perfeição, a Deus, que é a verdade absoluta.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
[...] A verdade é o conhecimento de todo princípio que, assim na ordem física, como na ordem moral e intelectual, conduz a Humanidade ao seu aperfeiçoamento, à fraternidade, ao amor universal, mediante sinceras aspirações ao espiritualismo, ou, se quiserdes, à espiritualidade. A idéia é a mesma; mas, para o vosso entendimento humano, o espiritualismo conduz ao Espiritismo e o Espiritismo tem que conduzir à espiritualidade.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4
A verdade é sempre senhora e soberana; jamais se curva; jamais se torce; jamais se amolda.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
A verdade é, muitas vezes, aquilo que não queremos que seja; aquilo que nos desagrada; aquilo com que antipatizamos; V aquilo que nos prejudica o interesse, nos abate e nos humilha; aquilo que nos parece extravagante, e até mesmo aquilo que não cabe em nós.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A verdade
[...] é o imutável, o eterno, o indestrutível. [...] Verdade é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] a verdade sem amor para com o próximo é como luz que cega ou braseiro que requeima.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A verdade é remédio poderoso e eficaz, mas só deve ser administrado consoante a posição espiritual de cada um.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Reflexões
A verdade é uma fonte cristalina, que deve correr para o mar infinito da sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe
Conhecer, portanto, a verdade é perceber o sentido da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é luz divina, conquistada pelo trabalho e pelo merecimento de cada um [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Crenças
[...] é sagrada revelação de Deus, no plano de nossos interesses eternos, que ninguém deve menosprezar no campo da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
[...] É realização eterna que cabe a cada criatura consolidar aos poucos, dentro de si mesma, utilizando a própria consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32
A verdade é a essência espiritual da vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 193
Todos nós precisamos da verdade, porque a verdade é a luz do espírito, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a fantasia é capaz de suscitar a loucura, sob o patrocínio da ilusão. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Verdade
1) Conformação da afirmativa com a realidade dos fatos (Pv
2) Fidelidade (Gn
3) Jesus, que é, em pessoa, a expressão do que Deus é (Jo
4) “Na verdade” ou “em verdade” é expressão usada por Jesus para introduzir uma afirmativa de verdade divina (Mt
Verdade O que está em conformidade com a realidade (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
γινώσκω
(G1097)
forma prolongada de um verbo primário; TDNT - 1:689,119; v
- chegar a saber, vir a conhecer, obter conhecimento de, perceber, sentir
- tornar-se conhecido
- conhecer, entender, perceber, ter conhecimento de
- entender
- saber
- expressão idiomática judaica para relação sexual entre homem e mulher
- tornar-se conhecido de, conhecer
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
ἐκλεκτός
(G1588)
de 1586; TDNT - 4:181,505; adj
- selecionado, escolhido
- escolhido por Deus,
- para obter salvação em Cristo
- cristãos são chamados de “escolhidos ou eleitos” de Deus
- o Messias é chamado “eleito”, designado por Deus para o mais exaltado ofício concebível
- escolha, seleção, i.e. o melhor do seu tipo ou classe, excelência preeminente: aplicado a certos indivíduos cristãos
ἐν
(G1722)
ἀλήθεια
(G225)
de 227; TDNT - 1:232,37; n f
- objetivamente
- que é verdade em qualquer assunto em consideração
- verdadeiramente, em verdade, de acordo com a verdade
- de uma verdade, em realidade, de fato, certamente
- que é verdade em coisas relativas a Deus e aos deveres do ser humano, verdade moral e religiosa
- na maior extensão
- a verdadeira noção de Deus que é revelada à razão humana sem sua intervenção sobrenatural
- a verdade tal como ensinada na religião cristã, com respeito a Deus e a execução de seus propósitos através de Cristo, e com respeito aos deveres do homem, opondo-se igualmente às superstições dos gentios e às invenções dos judeus, e às opiniões e preceitos de falsos mestres até mesmo entre cristãos
- subjetivamente
- verdade como excelência pessoal
- sinceridade de mente, livre de paixão, pretensão, simulação, falsidade, engano
ἀλλά
(G235)
plural neutro de 243; conj
- mas
- todavia, contudo, não obstante, apesar de
- uma objeção
- uma exceção
- uma restrição
- mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
- introduz uma transição para o assunto principal
ἀγαπάω
(G25)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
Κυρία
(G2959)
de 2962; TDNT - 3:1095,486; n f
- senhora cristã a quem a segunda epístola de João é endereçada
μόνος
(G3441)
provavelmente de 3306; adj
- sozinho (sem companhia), desamparado, destituído de ajuda, sozinho, único, somente
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
ὅς
(G3739)
provavelmente, palavra primária (ou talvez uma forma do artigo 3588); pron
- quem, que, o qual
οὐ
(G3756)
palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula
- não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa
πᾶς
(G3956)
que inclue todas as formas de declinação; TDNT - 5:886,795; adj
- individualmente
- cada, todo, algum, tudo, o todo, qualquer um, todas as coisas, qualquer coisa
- coletivamente
- algo de todos os tipos
... “todos o seguiam” Todos seguiam a Cristo? “Então, saíam a ter com ele Jerusalém e toda a Judéia”. Foi toda a Judéia ou toda a Jerusalém batizada no Jordão? “Filhinhos, vós sois de Deus”. “O mundo inteiro jaz no Maligno”. O mundo inteiro aqui significa todos? As palavras “mundo” e “todo” são usadas em vários sentidos na Escritura, e raramente a palavra “todos” significa todas as pessoas, tomadas individualmente. As palavras são geralmente usadas para significar que Cristo redimiu alguns de todas as classes — alguns judeus, alguns gentis, alguns ricos, alguns pobres, e não restringiu sua redenção a judeus ou gentios ... (C.H. Spurgeon de um sermão sobre a Redenção Particular)
πρεσβύτερος
(G4245)
comparativo de presbus (de idade avançada); TDNT - 6:651,931; adj
- ancião, de idade,
- líder de dois povos
- avançado na vida, ancião, sênior
- antepassado
- designativo de posto ou ofício
- entre os judeus
- membros do grande concílio ou sinédrio (porque no tempos antigos os líderes do povo, juízes, etc., eram selecionados dentre os anciãos)
- daqueles que em diferentes cidades gerenciavam os negócios públicos e administravam a justiça
- entre os cristãos, aqueles que presidiam as assembléias (ou igrejas). O NT usa o termo bispo, ancião e presbítero de modo permutável
- os vinte e quatro membros do Sinédrio ou corte celestial assentados em tronos ao redor do trono de Deus
τέκνον
(G5043)
da raíz de 5098; TDNT - 5:636,759; n n
- descendência, crianças
- criança
- menino, filho
- metáf.
- nome transferido para aquele relacionamento íntimo e recíproco formado entre os homens pelos laços do amor, amizade, confiança, da mesma forma que pais e filhos
- em atitude amorosa, como usado por patrões, auxiliares, mestres e outros: minha criança
- no NT, alunos ou discípulos são chamados filhos de seus mestres, porque estes pela sua instrução educam as mentes de seus alunos e moldam seu caráter
- filhos de Deus: no AT do “povo de Israel” que era especialmente amado por Deus. No NT, nos escritos de Paulo, todos que são conduzidos pelo Espírito de Deus e assim estreitamente relacionados com Deus
- filhos do diabo: aqueles que em pensamento e ação são estimulados pelo diabo, e assim refletem seu caráter
- metáf.
- de qualquer que depende de, é possuído por um desejo ou afeição para algo, é dependente de
- alguém que está sujeito a qualquer destino
- assim filhos de uma cidade: seus cidadãos e habitantes
- os admiradores da sabedoria, aquelas almas que foram educadas e moldadas pela sabedoria
- filhos amaldiçoados, expostos a uma maldição e destinados à ira ou penalidade de
Deus
αὐτός
(G846)
da partícula au [talvez semelhante a raiz de 109 pela idéia de um vento instável] (para trás); pron
- ele próprio, ela mesma, eles mesmos, de si mesmo
- ele, ela, isto
- o mesmo