Enciclopédia de Apocalipse 17:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Gematria
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- John MacArthur
- Barclay
- Dicionário
- Strongs
Perícope
ap 17: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas, |
ARC | E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; |
TB | Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo: Vem cá, e mostrar-te-ei a sentença da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas. |
BGB | Καὶ ἦλθεν εἷς ἐκ τῶν ἑπτὰ ἀγγέλων τῶν ἐχόντων τὰς ἑπτὰ φιάλας, καὶ ἐλάλησεν μετ’ ἐμοῦ λέγων· Δεῦρο, δείξω σοι τὸ κρίμα τῆς πόρνης τῆς μεγάλης τῆς καθημένης ἐπὶ ⸀ὑδάτων πολλῶν, |
BKJ | E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem aqui, mostrar-te-ei o juízo da grande prostituta que está assentada sobre as muitas águas; |
LTT | |
BJ2 | Um dos Anjos das sete taças veio dizer-me: "Vem! Vou mostrar-te o julgamento da grande Prostituta |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 17:1
Referências Cruzadas
Isaías 1:21 | Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas, agora, homicidas. |
Isaías 57:3 | Mas chegai-vos aqui, vós, filhos da agoureira, semente de adultério e de prostituição. |
Jeremias 2:20 | Quando eu já há muito quebrava o teu jugo e rompia as tuas algemas, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde te andas encurvando e corrompendo. |
Jeremias 51:13 | Ó tu que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza. |
Naum 3:4 | por causa da multidão dos pecados da mui graciosa meretriz, da mestra das feitiçarias, que vendeu os povos com os seus deleites e as gerações com as suas feitiçarias. |
Lucas 9:30 | E eis que estavam falando com ele |
Lucas 24:32 | E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras? |
Apocalipse 4:1 | Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: |
Apocalipse 15:1 | E vi outro grande e admirável sinal no céu: |
Apocalipse 15:6 | E os |
Apocalipse 16:19 | E a grande cidade fendeu-se em |
Apocalipse 18:16 | e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas. |
Apocalipse 19:2 | porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. |
Apocalipse 21:9 | E veio um dos |
Apocalipse 21:15 | E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.
Gematria
Sete (7)
Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
1. A Mulher de Escarlate (17:1-18)
A Babilônia já foi mencionada duas vezes e a sua condenação foi predita (14.8; 16.19). Finalmente nos é apresentado um ensaio geral desse evento apavorante. A descrição cobre dois capítulos (17-18).
O assunto do capítulo 17 se divide naturalmente em duas partes. Primeiro encon-tramos a visão (vv. 1-6) e então a interpretação (vv. 7-18).
a) A visão (17:1-6). E veio um dos sete anjos (1) que tinha sete taças e convidou João a vir e ver a condenação da grande prostituta. Esse termo insultuoso é aplica-do à Babilônia quatros vezes nesse capítulo (vv. 1, 5, 15,16), bem como em 19.2. Muitas águas significa muitas pessoas ou nações (cf. v. 15).
A grande prostituta é então descrita como alguém com a qual se prostituíram os reis da terra (2). As últimas três palavras estão na forma aoristo do verbo porneuo, derivado de porne (prostituta). As pessoas da terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição (porneia). Os reis eram provavelmente reis vassalos do império. Swete diz: "A porneia da qual esses reis eram culpados consistia em comprar o favor de Roma ao aceitar sua suserania e, com ela, seus vícios e idolatrias".'
João foi então levado em espírito a um deserto (3) — talvez um lugar limpo e quieto de onde pudesse ver essa cena. Ele viu uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia (veja notas em 13
A mulher estava esplendidamente vestida de púrpura e de escarlata (4). Tertuliano e Cipriano, do norte da África (em torno de 200 d.C.), usaram essa passagem para advertir os cristãos contra uma tendência excessiva para roupas suntuosas. Mais tarde, os autores protestantes encontraram aqui uma referência aos luxuosos mantos vermelhos dos cardeais da igreja católica.
A mulher também foi adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas. Esses eram os acessórios típicos usados pelas prostitutas ao exercer seu ofício, conforme a descrição de autores romanos daquela época. Ela tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações — "os cultos e vícios da vida romana"' — e da imundícia da sua prostituição com as nações do mundo.
Como era o costume das prostitutas romanas, ela tinha um nome na sua testa. Esse nome era o seguinte: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROS-TITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA (5). O termo mistério deixa claro que se tem em mente um simbolismo aqui. Swete comenta: "A mulher montada na besta representa a (é o símbolo da) Babilônia, a Grande, enquanto a própria Babilônia é um nome místico para a cidade que é agora mestra do mundo. Sua personalidade ataviada e adornada com jóias e sua taça de abominações a tornam a prostituta-mãe da terra" 161 Não há dúvidas de que a identificação principal da Babilônia é com Roma. Entre os cristãos daquele tempo, a Babilônia foi usada como um nome místico para Roma, para evitar dificuldades.
João viu que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (6). A idéia de estar embriagada com sangue era familiar aos autores romanos. Os espetáculos de gladiadores tinham acostumado as pessoas a ter prazer no derramamento de sangue.
O vidente tinha sido convidado a observar o julgamento da grande prostituta. Em vez disso, ele a observou em seu imenso orgulho e poder. Assim, ele maravilhou-se com grande admiração. Obviamente, essa última palavra não se encaixa. O grego diz: "ma-ravilhou-se com grande maravilha" ou "maravilhou-se muito".
b) A interpretação (17:7-18). Observando a admiração na face de João, o anjo per-guntou: Por que te admiras? (7) Então o anjo passa a explicar o mistério.
Ele disse: A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo (lit., está para emergir do abismo), e irá à perdição (8). A primeira referência foi a Nero, que foi e já não é. Evidentemente, João pensou no Anticristo com sendo um tipo de Nero novo, que surgirá do abismo (veja comentário em 20.1). Mas ele finalmente irá à perdição. Os habitantes do mundo serão envolvidos de admiração, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo (cf. 13.8), vendo a besta que era e já não é, mas que virá (cf. 13.3).
Antes de dar uma explicação definitiva dos detalhes, o anjo disse: Aqui há sentido, que tem sabedoria (9; cf. 13.18). As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. Essa é uma clara referência a Roma, que era celebrada igualmente por poetas e oradores como a cidade edificada sobre sete montes.
Mas essas sete cabeças também representam sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo (10). E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição (11).
Inicialmente parece que a identificação desses reis seria uma questão simples. Mas, na verdade, tem ocorrido um debate considerável acerca desse assunto.
Alford entende os cinco que já caíram como sendo cinco impérios que foram inimi-gos de Israel: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e Grécia. Aquele que existe ele identifica como Roma. O outro que ainda não é vindo é o Império Bizantino de Constantinopla. O oitavo é "o poder do anticristo derradeiro, prefigurado pelo pequeno chifre em Daniel e claramente anunciado por Paulo em II Tessalonicenses
Mas a maioria dos preteristas (veja Int., "Interpretação") interpreta essa passagem como uma referência aos sucessivos imperadores romanos, embora nem sempre concor-dem nas identificações. Há, no entanto, uma concordância geral em relação aos cinco que caíram. Eles são Augusto (27a.C.-14d.C.) ; Tibério (14-37) ; Calígula (37-41) ; Cláudio (41-54) ; Nero (54-68). Três imperadores menores, que reinaram pouquíssimo tempo, são omi-tidos. Isso nos leva ao sexto, o que é, Vespasiano (69-79). E aquele que ainda não é vindo, Tito (79-81), que durou somente pouco de tempo. O oitavo é então Domiciano (81-96).
O problema com essa interpretação é que parece colocar o autor de Apocalipse no tempo de Vespasiano. Na Introdução mencionamos que a época provável da composição
do livro de Apocalipse foi o reinado de Domiciano. Para resolver essa situação, alguns estudiosos, de maneira arbitrária, consideraram Domiciano aquele que é, e Trajano (98-117), aquele que ainda não é vindo. Para isso precisamos deixar de fora os dois imperadores flavianos 5espasiano e Tito. Mas Domiciano também era flaviano. Felizmente, há uma concordância considerável em que o oitavo rei é o Anticristo. Muitos, no entan-to, identificam o oitavo como Nero, porque ele é chamado de a besta.
Uma nova solução muito útil é oferecida por Rist. Ele sugere que os cinco são aque-les que foram divinizados oficialmente pelo Senado Romano. Esses seriam César, Augusto, Cláudio, Vespasiano e Tito. Domiciano seria então aquele que é, o imperador reinante. Aquele que ainda não é vindo seria "o Anticristo Nero".'
Barnes, como historicista, entende que reis se refere a sucessivas formas do gover-no romano: reis, cônsules, ditadores, decênviros, tribunos militares e imperadores. Ele diz: "Desses, cinco tinham falecido na época em que João escreveu o Apocalipse; o sexto, o imperial, estava então no poder, e era do tempo de César Augusto".' O oitavo é "o poder papar."'
É muito difícil apresentar uma interpretação futurista desses detalhes. Tudo que podemos dizer é que eles se referem a organizações e pessoas no fim desta era.
Os dez chifres são identificados como dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta (12). Afigura é tirada de Daniel
A aplicação historicista dada por Barnes é à vida curta dos governos que surgiram na Europa durante e depois das invasões germânicas da Itália.' Os futuristas enxer-gam uma confederação de dez reis no fim desta era, todos favoráveis ao Anticristo.
Essa última sugestão se baseia na declaração seguinte: Estes têm um mesmo in-tento e entregarão o seu poder e autoridade à besta (13). Isso poderia, no entanto, referir-se aos reis vassalos do Império Romano. Barnes, o historicista, resolve esse pro-blema mais difícil ao fazer a besta representar o papado, a quem todos dão apoio.
Essas marionetes da besta combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá (14). A figura do Cordeiro como Conquistador poderoso é um dos paradoxos impressionantes do livro de Apocalipse.
O Cordeiro é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. O primeiro líder de Israel, Moisés, declarou: "Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senho-res" (Dt
Os seguidores do Cordeiro são chamados, eleitos e fiéis. Isso oferece um excelente esboço para a pergunta: "O que é um Cristão?". Ele é
1) chamado por Deus para a salva-ção;
2) escolhido por Deus, ao aceitar a salvação oferecida em Cristo;
3) fiel em obediên-cia ao seu chamado e escolha.
O anjo agora apresenta mais uma explicação. As águas que viste, onde se as-senta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (15). "As águas sobre as quais a prostituta estava assentada (v.
1) representavam as inúmeras popula-ções do Império".'" A relação desse versículo com o seguinte é explicada da seguinte forma por Swete: "A cidade-prostituta estava assentada à margem da inundação agita-da [...] as raças poliglotas do Império, o apoio e força dela no presente, mas se elas se insurgissem, como em alguma época futura pode ocorrer, seriam um instrumento certo e rápido de destruição".169
E assim lemos que os dez chifres da besta aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo (16). Com freqüência, observamos um amor apaixonado se transformar subitamente em um ódio impetuoso. Isso não ocorre apenas com indivíduos (cf. 2 Sm 13.15), mas também com nações. Em nossos tempos tivemos a demonstração de Hitler voltando-se violentamen-te contra o seu aliado, a Rússia. Assim, os aliados de Roma se voltarão subitamente contra ela e a destruirão. A obra densa de E. Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire (O Declínio e Queda do Império Romano), fornece uma documentação rica para a linguagem desse versículo.
Por que isso aconteceu? Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento [...] até que se cumpram as palavras de Deus (17). A palavra para intento é gnome, que normalmente significa "um meio de conhecer". Mas aqui é usado no sentido de "propósito régio" ou "decreto". A soberania divina cuidará para que o amor divino seja levado a cabo para o bem final da humanidade.
Finalmente, a mulher é identificada como a grande cidade que reina sobre os reis da terra (18). A referência a Roma por João não pode ser questionada.
Champlin
Ver Ap
Conforme v. 15; a imagem foi tirada de Jr
Genebra
17.1-19.10 Aparece a Babilônia meretriz, representando as seduções do mundo (17.4; 18.3; ver Introdução: Características e Temas: Outros Aspectos). “Babilônia” provavelmente é um símbolo para a cidade de Roma (17. 9 nota, 17,18) com sua imoralidade. O paganismo transformou cada uma das cidades da Ásia Menor numa pequena manifestação desta Babilônia. Participação econômica e social plenas (13,17) envolvia assistir a festas e celebrações religiosas pagãs. Esperava-se adoração ao imperador como expressão de lealdade política. Pagãos chamavam cristãos de ateus porque eles não adoravam os muitos deuses; chamavam-nos de detestadores da humanidade porque se retraíam de formas comprometedoras de vida social (1Pe
Poucos intérpretes preferem identificar Babilônia, “a grande meretriz”, com Jerusalém. Recusando-se aceitar o Messias, Jerusalém tornou-se prostituta na simbologia do Antigo Testamento (Is
Quando a destruição do falso culto é completa (17.1-18.24), os verdadeiros adoradores, a noiva do Cordeiro, se sobressaem no seu esplendor e alegria (19.1-10).
* 17.3 em espírito. Ver nota em 1.10.
besta escarlate. Esta meretriz monta em uma horrível besta, evidentemente a mesma 13
* 17.4 prostituição. Ver nota em 2.20.
* 17.7-18.24 Sete mensagens de juízo sobre a Babilônia são arranjadas em grupos maiores: três mensagens angélicas de condenação (17.7-18; 18:1-3; 18:4-8), três lamentos de pessoas comprometidas com a Babilônia (18.9-10,11-17a, 17b-19) e um pronunciamento final da sua queda permanente (18.21-24). Observe também as muitas referências a Jr 50 e 51 e Ez 27.
*
17.8 era e não é, está para emergir. A descrição é uma falsificação da soberania de Deus que é proclamada em 1.4,8; 4.8. “E não é” indica que a perseguição está diminuindo mas ressurgirá com intensidade renovada no futuro. A besta representa o modelo repetitivo de perseguição, como o representaram as quatro bestas sucessivas de Dn 7 (13.2 nota).
livro da vida. Ver nota em 13.8.
* 17.9 sete montes. Roma foi construída sobre sete montes ou colinas.
* 17.10 caíram cinco. Se Apocalipse foi escrito por volta de 67 d.C., esses cinco podem ser os primeiros cinco imperadores romanos, começando com Júlio César. O sexto é Nero, o imperador que estava no poder no tempo em que foi escrito Apocalipse. Mas também pode ser o caso que cinco simplesmente representa um número indefinido de estados perseguidores do passado (tais como as bestas de Dn 7). A presença do sexto indica de forma simbólica que os cristãos estão próximos do fim, mas não totalmente lá.
* 17.12 dez chifres. O número “dez” apareceu anteriormente no v. 7 e 13.1 bem como em Dn
*
17.15 povos, multidões, nações e línguas. Ver nota em 5.9.
* 17.16 odiarão a meretriz. Ver nota em 17:1-19.10.
*
17.17 em seu coração incutiu Deus. Em meio a aflições, os santos são certificados que Deus está no controle até mesmo deste conflito aterrador.
Matthew Henry
Wesley
Por esta visão, João foi realizado ..., em espírito, a um deserto por um dos sete anjos que tinham as sete taças . Esta é a primeira vez que um anjo aparece como um dos personagens dramatispersonae em vez de, por assim dizer, apenas uma mão fase. A visão é mostrado João com a finalidade de explicar a pré-visualização Dt
Os termos no Espírito e para o deserto já são familiares para nós. João estava "no Espírito" (Ap
Ela é chamada de prostituta , porque ela tem atraído muitos povos e nações a seguir seu exemplo perverso e imoral. Isto é simbólico, mas os termos descritivos, tais como fornicação, estava embriagada com o sangue dos santos, adornada com ouro e pedras preciosas são mais literal do que simbólica, retratando a impiedade Satanic real do Império Romano. O quadro total é a de ser inteiramente entregue a "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea vaidade da vida" (1Jo
A prostituta é descrita como sentada sobre muitas águas . Este valor é usado para reforçar o simbolismo da Babilônia e para ilustrar a grande influência do Império Romano na mente de João. Jeremias descreveu a antiga cidade de Babilônia como morada "sobre muitas águas" (Jr
A mulher também é dito para sentar-se sobre uma besta de cor escarlate , a descrição do que juntamente com as muitas águas , vem no parágrafo seguinte (vv. Ap
A besta é cheia de nomes de blasfêmia ", as reivindicações de divindade feitas pelos imperadores e inscritos em todo o império em locais públicos, em estátuas, templos e edifícios públicos". Como a mulher não foi dito para se pronunciar sobre as águas , nem é ela disse para governar o animal . Esta dupla descrição da prostituta "significa união, colaboração, ou fundação não-domínio", e "não pretende significar Roma como uma única cidade ...; pretende-se significar civilização romana. "
B. A PROSTITUTA E THE BEAST explicada (17: 7-18) 7 E o anjo me disse: Por que te pergunto? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8 A besta que viste foi e já não é; e está prestes a subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam sobre a terra se admirarão, eles cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, quando virem a besta que era e não é, e há de vir. 9 Aqui É a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada: 10 e eles são também sete reis; cinco já caíram, o que é, o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete; e ele vai à perdição. 12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, ainda; mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, pois ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis; e eles também devem superar que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis. 15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. 16 E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a prostituta, e farão devastada e nua, e comerão a sua carne, ea queimarão completamente no fogo. 17 Porque Deus lhes pôs nos corações de fazer a sua mente, e chegar a um acordo, e para dar o seu reino à besta, até as palavras de Deus deve ser realizado. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.O significado do que João viu não estava imediatamente claro para ele, e assim que o anjo se ofereceu para dizer-lhe o mistério da mulher, e da besta que a traz . Esta é a primeira vez que João se diz ter sido surpreendido com o que viu. Talvez esta é uma prova de que ele está apenas começando a compreender e, portanto, está aberta a instrução. Antes desta vez que ele tem sido mais de um espectador do que um participante. Também deve ser lembrado que este capítulo é o começo de um novo tipo de visão."Seu objetivo é explicar e não para inspirar."
O anjo, como um guia de museu, prossegue com uma explicação, em primeiro lugar, da besta, e identifica-lo com a besta Dt
Wiersbe
- A invasão (17:1-2)
Já que as sete taças (Ap
G As sete cabeças
Já vimos que essas cabeças representam sete montes e sete reis ou reinos (v. 9). O cinco reinos que caíram são o Egito, a Assíria, a Ba-bilônia, a Pérsia e a Grécia. Na época de João, o reino que "existe" seria Roma; o que "ainda não che-gou", o sétimo reino, é o da besta. Se compararmos as sete cabeças com os reis, então os cinco que já caíram (governantes romanos) se-riam: Júlio César, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. O que "existe" seria Domiciano; e que "ainda não chegou", a besta, o rei do Império Romano revivificado.
- Os dez chifres
O versículo 12 explica que são mais dez reis . Eles fazem para-lelo com os dez artelhos da ima-gem deEz
- As águas
As águas em que a meretriz está sentada são os povos do mundo (v. 15). Ela terá influência política, eco-nômica e, acima de tudo, religiosa sobre todo o mundo.
A aplicação
A meretriz representa a igreja mun-dana apóstata dos últimos dias, com sede em Roma. O nome "Babilô-nia" nos remete a Gênesis
Nos últimos dias, será criada uma só igreja mundial. Essa igreja mundial (a meretriz) se envolverá nos assuntos políticos e econômicos do mundo e, com a ajuda da besta, se tornará uma grande potência. A igreja mundial "cavalgará" para o poder na "garupa" da besta, isto é, com a ajuda de Satanás e dos Esta-dos Unidos da Europa.
A besta terá o apoio dos dez reis em sua cavalgada em direção à vitória (Ap
No meio da tribulação, a besta quererá todo poder e adoração para si mesma (Ap 13). Isso significa que ela precisa se desfazer da meretriz, porque esta representa a adoração a Deus, mesmo que de uma forma apóstata. O versículo 16 indica que as nações confederadas da Europa se virarão contra a igreja mundial e a destruirão, e, assim, se cumprirá a profecia deAp
Ao mesmo tempo que se de-nomina a igreja apóstata de "mere- triz", retrata-se a verdadeira como "virgem pura". A meretriz está nodeserto; a noiva, no céu. A meretriz foi adornada por Satanás (1 7:4), e a noiva, por Cristo (19:8). A meretriz é julgada para sempre, e a noiva rei-nará para sempre. A meretriz sujou- se com o sangue dos mártires, e a noiva foi redimida pelo sangue do Cordeiro.
Convém que os cristãos pie-dosos se separem da igreja falsa de Satanás e se identifiquem com os que são fiéis a Cristo e à Palavra de Deus. Talvez a igreja falsa pareça ser bem-sucedida por um tempo, mas a sentença dela já foi pronun-ciada.
Russell Shedd
17.2 Os reis do terra. Inúmeros reis, príncipes e chefes locais se submeteram a Roma em troca de segurança, não agressão e apoio material. Novamente o mundo, buscando desesperadamente a paz, se entregará à besta.
17.3 Besta escarlate. Evidentemente é a primeira besta Dt
17.4 Púrpura e de escarlata. São os tecidos coloridos, os mais luxuosos da época. Representam pompa, realeza e luxo
17.5 MÃE DAS MERETRIZES. Da capital pagã e da besta emanam todas as formas de maldade idólatra: ABOMINAÇÕES. Esta palavra foi especialmente associada no AT com idolatria. Cristo usa esta palavra para falar da profanação efetuada pelo anticristo (Mt
24,15) .
17.6 Testemunhas (gr marturõn). Fala dos mártires que morrem por causa da sua fidelidade a Cristo (14.13).
17.9 Sete montes. A cidade de Roma foi construída em sete montes; a alusão histórica não deve restringir a compreensão do grande alcance do reino do anticristo. Sete reis (cf. Ez
17.11 Oitavo rei, e procede dos sete. O anticristo que já se manifestou na pessoa de Antíoco Epifânio .(Ez
17.12 :Dez reis. A referência vem de Ez
17.13 Estes futuros dez reis (ou reinos) só têm uma preocupação, isto é, apoiar e obedecer às diretrizes da burocracia central dominada pela besta.
17.14 Na guerra que estes incitam contra Cristo e Sua Igreja, serão derrotados. Com o Senhor está todo o poder e autoridade nos céus e na terra (conforme 1Co
17.15 A besta e seus aliados inesperadamente converterão seu apoio à meretriz (Babilônia, que no primeiro século representava Roma, mas no fim simboliza a capital do poder dominador do mundo) em ódio. Destruirão a cidade, despojando todos os seus valores para si. Em todo o realizar desta radical mudança se percebe a direção e controle de Deus, (v. 17).
NVI F. F. Bruce
Um dos anúncios feitos por anjos no cap. 14 proclamou a queda da “grande Babilônia”; e mais tarde, quando a sétima taça do juízo foi derramada, “Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice [...] do furor da sua ira” (16.19). O juízo da grande Babilônia é agora retratado em mais uma visão.
1) A prostituta (17:1-18)
v. 1. Um dos sete anjos que tinham as sete taças: Conforme 15.7; 21.9. grande prostituta: Acerca de descrições semelhantes de outras cidades, conforme Na 3:4 (Nínive); Is
40.1,2. uma mulher montada numa besta vermelha: A besta, evidentemente, é a do mar Dt
9,18). A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES: Uma referência à concentração de idolatria, superstição e imoralidade na cidade imperial; conforme a descrição que Tácito faz de Roma como o lugar “em que todas as coisas horríveis e vergonhosas da terra se ajuntam e encontram o seu lar” (embora Tácito, ao contrário de João, inclua o cristianismo entre essas coisas), v. 6. embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus: Uma referência à perseguição aos cristãos em Roma, começando com o ataque de Nero a eles depois do grande incêndio em 64 d.C. v. 7. Eu lhe explicarei o mistério dessa mulher. Na literatura apocalíptica, as revelações são feitas por meio de símbolos que são mistérios até que seja fornecida a interpretação adequada; conforme Ez
17). Cinco já caíram: Se contarmos a partir do primeiro imperador, seriam Augusto (27 a.G-14 d.C.), Tibério (14-37 d.C.), Caio (37-41), Cláudio (41-54) e Nero (54-68). um ainda existe: Provavelmente Vespasiano (69-79); os três imperadores, Galba, Oto e Vitélio, que governaram em rápida sucessão em Roma durante os dezoito meses entre a morte de Nero e a captura de Roma pelas tropas de Vespasiano em 21 de dezembro de 69 d.C., dificilmente entram no cálculo do ponto de vista das províncias orientais. Nelas, a autoridade de Vespasiano era incontestada depois da sua proclamação em Alexandria em 1- de julho de 69 d.C. (Sua ascensão ao trono imperial tinha sido predita dois anos antes por Josefo, que considerava Vespasiano predestinado a cumprir parte das profecias messiânicas.) outro ainda não surgiu [...] deverá permanecer durante pouco tempo: Tito, o sucessor de Vespasiano, governou somente dois anos (79-81 d.C.). v. 11. A besta que era, e agora não é, é o oitavo rei: Aqui novamente temos a oscilação entre o império (a besta) e o imperador (uma das cabeças) que encarnavam o seu poder em qualquer tempo (conforme 13
v. 12. Os dez chifres têm um significado diferente do de seus protótipos no animal sem nome de Ez
Moody
Ap
A quem ou a que se refere esta mulher? A maior parte dos comentadores, desde o tempo da Reforma, identificam-na com o papado, tal como o fizeram Lutero, Tyndale, Knox, Calvino (Institutes, IV, 2.12), Alford, Elliott, Lange, e muitos outros. A Igreja Católica Romana identifica esta mulher com Roma – mas com a Roma pagã, é claro, já no passado. Ela é definidamente algum vasto sistema espiritual que persegue os santos de Deus, traindo aquilo para o que foi chamada. Ela entra em relações com os governos desta terra, e por algum tempo os governa. Eu acho que o mais perto que possamos chegar a uma identificação é compreender que esta prostituta é um símbolo de um grande poder espiritual que se levantará no fim dos tempos, o qual estabelecerá uma aliança com o mundo e assumirá compromissos com as forças do mundo. Em vez de ser espiritualmente verdadeira – ela é espiritualmente falsa, e assim exerce uma influência maligna em nome da religião.
VI. Babilônia e Armagedom. 17:1 - 19:21.
Juízo sobre a Babilônia. 17:1 - 18:24.
A oitava parte de todo o livro do Apocalipse, cerca de cinqüenta versículos, foi dedicada ao julgamento da Babilônia (14:8-10; 16:1719:5). Contudo, a interpretação da Babilônia no Apocalipse tem dado lugar a mais diferença de opiniões do que qualquer outra passagem deste livro. No V.T. o nome Babilônia tem a sua origem em Babel, a qual é claro sempre simbolizou revolta contra Deus, e confusão (Gn
A Babilônia está diante de nós nestes dois capítulos sob dois diferentes aspectos. No capítulo 17, ela está identificada com a grande prostituta, uma mulher que não aparece no capítulo 18. A besta com as sete cabeças e os dez chifres está confinada ao capítulo 17, único lugar onde encontramos os reis da terra avançando para fazer guerra contra o Cordeiro. No capítulo 18 a Babilônia parece ser alguma cidade ao longo do grande rio, apinhada de navios mercantes de toda a terra, detalhes que não aparecem no capítulo 17. Talvez devamos examinar o texto propriamente dito e depois discutir interpretações.
Francis Davidson
John MacArthur
36. A destruição Final da Religião Mundial (Apocalipse
Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua , e vai comer a sua carne ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. " (17: 1-18)
Há um certo elemento de verdade na declaração muito citada de Karl Marx de que a religião é o "ópio do povo". As pessoas são incuravelmente religioso, porque Deus os criou para ser adoradores. Eles vão inevitavelmente adorar alguém ou alguma coisa, se não o Deus verdadeiro, então falsos deuses de sua própria criação. Pessoas são feitas com um vácuo em forma de Deus que eles estão constantemente buscando preencher.
Desde a queda, desejando inata do homem para conhecer a Deus foi distorcida e pervertida. As pessoas continuam a procurar algo para adorar, mas já não procuram o verdadeiro Deus. Na verdade, "não há ninguém que busque a Deus" (Rm
Em espiritual passo vácuo da humanidade Satanás, "o pai da mentira" (Jo
Porque a religião falsa é tanto uma parte deste mundo caído, não é nenhuma surpresa que ele irá desempenhar um papel importante no fim dos tempos. Durante a Tribulação, todos os diversos falsas religiões do mundo vão se reunir em uma grande religião mundial. Essa última expressão da religião falsa será um elemento essencial do último império mundial do Anticristo, em manter unida sua militar, econômico e estrutura política. Só a religião pode unir o mundo da maneira mais convincente. Política, economia, até mesmo a força militar é incapaz de superar a diversidade cultural do mundo. Só a religião, com o seu apelo ao sobrenatural, pode transcender as barreiras físicas, geográficas, históricas, econômicas e culturais para a unidade mundial. Capítulo 17 revela a natureza espiritual do reino do Anticristo; capítulo 18 segue com seus aspectos materiais. Deus destruirá ambos os aspectos do reino do Anticristo.
Os capítulos
17) é, na verdade, seguido imediatamente no tempo através do retorno do Senhor Jesus Cristo para acabar com o grande mundo batalha (19:11).Capítulos
Durante a Tribulação, as pessoas vão procuram desesperAdãoente religião por causa do que estará acontecendo no mundo. À medida que os golpes de martelo do julgamento de Deus (os julgamentos selo, trompete, e bacia) devastar a terra e aterrorizar os seus habitantes, as pessoas vão transformar em desespero ao Anticristo como seu salvador. Ajudado pelo falso profeta e hordas de demônios enganadores, o Anticristo irá estabelecer uma religião mundial, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." Como pode a futura Babilônia religiosa ser a mãe de toda a religião falsa? Para compreender a falsa religião babilônica do futuro requer uma compreensão do papel da Babilônia, no falsa religião do passado.
A história da Babilônia começa com a Torre de Babel, registrada em Gênesis
Agora toda a terra utilizada a mesma língua e as mesmas palavras. Ela surgiu como eles partiu para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar, e lá se estabeleceram. Eles disseram uns aos outros: "Vamos, façamos tijolos e queimá-los completamente." E usaram tijolo por pedra, e eles usaram betume de argamassa. Eles disseram: "Venha, vamos construir para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome para, caso contrário, serão espalhados sobre a face de toda a terra." O Senhor desceu para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam. O Senhor disse: "Eis que o povo é um, e todos eles têm a mesma língua. E é isso que eles começaram a fazer, e agora nada o que eles intentarem fazer será impossível para eles. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a outro do discurso. " Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso o seu nome foi chamado Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra; e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra.
Viajando leste depois do dilúvio, descendentes de Noé chegou ao local da Babilônia (a "terra de Sinar"). No primeiro grande esforço humanista da história, eles decidiram construir um monumento para si mesmos, para "fazer para [si] um nome." Mas este ato de rebelião contra Deus também teve implicações religiosas. Torres de tijolos, como o que eles construíram (conhecido como ziggurats), foram usados mais tarde em falsas religiões. Ziggurats tinha em seus topos do sinal do zodíaco, que foi usado por sacerdotes pagãos para traçar as estrelas. Através de suas observações das estrelas, os sacerdotes supostamente ganhou insights e conhecimento do futuro espiritual.
Tal flagrante, ousada rebelião contra Deus é incrível por parte daqueles a quem o Dilúvio foi um evento recente. Na verdade Nimrod, o líder aparente da trama, era bisneto de Noé. Genesis descreve-o como "um poderoso caçador diante do Senhor" (10: 9), e observa que "o início de seu reino foi Babel e Erech e Accad e Calneh, na terra de Sinar Desta mesma terra saiu ele para a Assíria. e construiu Nínive e Rehoboth-Ir e Calá, e Resen entre Nínive e Calá, que é a grande cidade "(Gn
Deus judgmentally dispersou os orgulhosos rebeldes de Babel (Gn
Deus, por intermédio de Jeremias, pronunciou julgamento sobre os judeus por sua teimosa, a adesão desafiante ao culto Ishtar:
E disse Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, mesmo para todas as pessoas que estavam lhe dando essa resposta-ditado: "Quanto aos sacrifícios tabagismo que queimados nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém, você e seus antepassados, seus reis e seus príncipes, e os povos da terra, que o Senhor não se lembra deles e não veio tudo isso em sua mente? Então o Senhor já não era capaz de suportá-lo, por causa do mal de seus atos, por causa das abominações que cometestes; assim a sua terra tornou-se uma ruína, um objeto de horror e uma maldição, sem habitantes, como se vê neste dia, porque você ter queimado sacrifícios e pecaram contra o Senhor e. não obedeceram à voz do Senhor, ou andando na sua lei, os seus estatutos ou os seus testemunhos, portanto, esta calamidade se abateu sobre você, já que tem o dia de hoje. "
E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor Deus vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido "(Jer. 44: 20-27).
Ezequiel também se refere à adoração de Ishtar e Tammuz: "Então, Ele me trouxe para a entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte, e eis que as mulheres estavam sentados lá chorando por Tamuz" (. Ez
Ao longo da história, então, a Babilônia tem sido um importante centro da religião falsa. No fim dos tempos, a religião falsa vai voltar para onde começou. O diabo, que os enganava as pessoas em Babel, e de lá lançou religião falsa sobre a terra, vai enganar o mundo mais uma vez.
A religião mundial final, retratado como uma prostituta, é o tema desta visão, que registra a exposição da prostituta, a explicação da prostituta, e o extermínio da prostituta.
A exposição da Meretriz
Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito ...
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1-6, 15)
Que era um dos sete anjos que tinham as sete taças que veio e falou com João conecta o julgamento da prostituta com as sete últimas pragas (16: 1-21). Como observado anteriormente, cronologia pára nos capítulos
A visão de João expõe vários aspectos da cidade prostituta da Babilônia: a sua autoridade, alianças, o fato, abominações, e acusação.
A Autoridade da Meretriz
que está sentada sobre muitas águas ... E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1b, 15)
A prostituta na visão de João se senta em uma posição de autoridade e soberania como um rei em seu trono sobre ou ao lado de muitas águas. Cidades em tempos antigos eram geralmente localizado perto de uma fonte de água, quer do mar, um rio, lago ou primavera. Isso era verdade da Babilônia, que foi localizado no rio Eufrates. Jr
A frase muitas águas não significa, contudo, referir-se a localização geográfica da prostituta. Em vez disso, como o anjo explica a João no versículo 15, "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas." A metáfora é um apt, uma vez que uma cidade situada em uma posição de comando em um grande hidrovia seria altamente influente. A prostituta não apenas influenciar, mas vai dominar todos os não resgatados povos, multidões, nações e línguas da terra (conforme as frases semelhantes em 5: 9; 7: 9; 11: 9; 13
As Alianças da prostituta
com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade, e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição "E ele me levou em espírito a um deserto;. e vi uma mulher sentada em um besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres (17: 2-3).
Sua associação com os reis da terra revela que o âmbito de influência da prostituta será imensa. Aqueles com os mais altos níveis de poder e influência vai cometer fornicação espiritual com ela. A frase cometido actos de imoralidade traduz uma forma do verbo grego porneuō ("a cometer imoralidade sexual"). Ele descreve adequAdãoente a interação da prostituta com os reis da terra. O simbolismo de adultério espiritual, usada no Antigo Testamento para descrever a apostasia de Israel da parte do Senhor (conforme Ez
Governantes de todo o mundo vai se tornar obcecado com a prostituta da Babilônia. Enganados pelo falso profeta, o Anticristo, e Satanás e seus exércitos de demônios, eles tornam-se encantado com a falsa religião do mundo. "Todos os que habitam sobre a terra vai adorar [o Anticristo], todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (13: 8). Mas tendo juntou-se à prostituta, econômica, social, militar, política e religiosamente, eles irão compartilhar seu destino desastroso.
A prostituta não será aliada apenas com os governantes e pessoas influentes do mundo. Todos os que habitam sobre a terra (um termo técnico para os incrédulos; conforme v 8; 3:10; 06:10; 08:13
Este demoníaca besta escarlate é ainda descrito como tinha sete cabeças e dez chifres, mostrando a extensão de suas alianças. Como será visto na discussão dos versículos
Alianças da prostituta vai estar completa. Seu abraço mortal vai abranger todos os não-redimidos, de reis e governadores, para as pessoas comuns; todos vão adorar e submeter-se a sua religião. Longe de serem separados, igreja e estado serão unidos como nunca antes na história da humanidade.
O fato de a prostituta
A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, (17: 4a)
As prostitutas costumam vestir de forma a atrair a atenção para si, e metaforicamente a prostituta Babilônia não será diferente. João viu vestida de púrpura e escarlate, as cores da realeza, prosperidade, nobreza e riqueza (conforme Jz
As abominações da prostituta
e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério ", a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." (17: 4b-5)
Como mais uma indicação de sua riqueza, a prostituta tinha na mão um cálice de ouro. Como prostitutas que querem tirar tudo que suas vítimas têm, ela vai fazer suas vítimas bêbado, assim como a antiga Babilônia: "Babilônia era um copo de ouro na . mão do Senhor, intoxicando toda a terra As nações têm bebido do seu vinho, por isso as nações estão ficando louco "(Jr
Como era costume para as prostitutas a identificar-se no mundo romano, a prostituta Babilônia também tinha um nome escrito em sua testa (conforme Jr
A acusação do Meretriz
E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. (17: 6)
Como muitas prostitutas, essa mulher estava bêbada, mas não da ingestão de bebidas alcoólicas. Em uma acusação gráfico de la por sua perseguição assassina do povo de Deus, a prostituta da Babilônia é retratado como embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Essa expressão viva era comumente usado no mundo antigo para descrever uma luxúria assassina para a violência. Alguns comentaristas vêem os santos e as testemunhas de Jesus como dois grupos distintos, sendo o primeiro santos do Antigo Testamento e os últimos santos do Novo Testamento. O mais provável, no entanto, as duas descrições se referem ao mesmo grupo e descrever o povo de Deus ao longo da história. O ponto importante é que a religião falsa, aqui representada pela prostituta, é um assassino. Ela já matou milhões de crentes ao longo dos séculos. A história da igreja tem demonstrado que o cristianismo apóstata é implacável em sua perseguição daqueles que defendem a verdadeira fé em Jesus Cristo. Enquanto o mundo torna-se embriagado com luxúria para ela, a prostituta torna-se embriagado com o sangue do povo de Deus. A visão era tão terrível que quando João viu, ele me perguntava muito, expressando que ele foi confundido, chocado, surpreendido, e assustado com a visão medonho de uma figura tão contrastingly magnífica sobre a mulher e uma intenção tão mortal.
A explicação do Meretriz
E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "...
"A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (17: 7-14, 18)
Em resposta à confusão e espanto de João, o anjo disse- lhe retoricamente, "Por que você quer saber?" Não havia necessidade de João permanecer intrigado com a relação da besta com essa mulher ainda sangrenta bonita na visão; o anjo estava prestes a explicar-lhe o mistério da mulher (vv 18.) e da besta que a traz (vv. 8-17). O apóstolo entendeu que a mulher representava um falso sistema religioso, e que a besta era o anticristo, como a referência a suas sete cabeças e dez chifres ... indica (conforme v 3; 13: 1.). O que ele não compreendia, era a ligação entre as duas figuras. Ele havia sido revelado a João em uma visão anterior de que o mundo inteiro iria adorar o Anticristo (13
Saltar para o momento digressão do anjo nos versículos
21) também sugere que uma cidade real está em vista. Assim, uma cidade reconstruída de Babilônia será estreitamente identificado com império mundial do Anticristo, talvez como sua capital. Essa cidade será o centro do seu reino, cuja extensão será toda a terra.
As previsões do Antigo Testamento da destruição de Babilônia total (por exemplo, 13
Babylon, de fato, será destruído permanentemente, como registrado no capítulo seguinte (18:21), mas isso ainda não aconteceu. As profecias de Isaías e Jeremias também se referem a essa destruição futuro, e não apenas a condição atual da Babilônia, como é evidente, as seguintes considerações, entre outros: (1) A destruição terá lugar no tempo em que as estrelas e do sol são escurecido (Is
O site da Babilônia moderna está estrategicamente localizado no cruzamento da Ásia, Europa e África e não está longe do Golfo Pérsico. É também perto de campos de petróleo mais ricos do mundo e tem um abastecimento de água virtualmente ilimitado do Eufrates. Estas considerações levaram o historiador Arnold Toynbee famoso para proclamar que Babilônia seria um local ideal para um importante centro político e cultural (Morris, Apocalipse Record, 349).
Nos versículos
Como observado anteriormente, a besta que João serra é o Anticristo, o governante satânico do último e mais poderoso império da história da humanidade, que servirá como instrumento de Satanás para atacar Israel, perseguir os crentes, conquistar o mundo para Satanás, e se opor a Cristo. Escritura retrata-o como um gênio intelectual (Dn
Ressurreição falsificado do Anticristo e sua destruição do falso sistema religioso terá lugar aproximAdãoente a meio do período da tribulação. Nesse ponto, ele vai ser o governante indiscutível do mundo, com o poder unilateral. Ele parece ter atingido o ápice de sua soberania, e estar pronto para impedir a vinda de Cristo e Seu reino. Entretanto, na realidade, o Anticristo será prestes a ser esmagado e enviado à destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Essa será a punição adequada para o "filho da perdição" (2Ts
Ressurreição falsa do Anticristo e rápida destruição do sistema religioso falso vai chocar o mundo. Como faz em toda a Revelação, a frase aqueles que habitam sobre a terra descreve os incrédulos (conforme v 2; 3:10; 06:10; 08:13
A declaração do anjo aqui é a mente que tem sabedoria convida João e seus leitores a prestar muita atenção para o que se segue. Esta expressão incomum introduz um aspecto difícil e complexa desta visão. Vai levar muita sabedoria e discernimento espiritual para compreendê-lo, e talvez apenas os que estiverem vivos no momento vai entendê-la completamente.
O primeiro aspecto da visão que precisa ser entendido é que as sete cabeças da besta (v. 3) são sete montes ou colinas em que a mulher está assentada. Alguns comentaristas associar as sete montanhas com Roma, famosa por ter sido construída sobre sete colinas, e identificar a mulher como a Igreja Católica Romana. Mas tal interpretação é muito estreita; algo mais do que apenas Roma deve estar à vista, porque o império do Anticristo é mundial. Nem pode a mulher ser a Igreja Católica Romana, uma vez que, como mencionado acima, versículo 18 identifica-a como a cidade de Babilônia. Também "quando a mulher senta-se no" muitas águas "(v. 1), este deve ser tomado como metáfora, uma vez que é interpretado em 15 v;., Quando a mulher se senta em cima 'a besta de cor escarlate' isso de novo é simbólica; assim, quando ela se senta em cima das sete montanhas "isso também deve ser figurativo" (Tiago Allen, que a Bíblia ensina: Revelation [Kilmarnock, Escócia: João Ritchie Ltd., 1997], 424). Por fim, o apelo do anjo para o discernimento espiritual teria sido inútil se as sete montanhas eram uma referência geográfica óbvio para Roma.
Toda essa especulação é desnecessária, porque o texto identifica claramente as montanhas, sete reis. Mountains são por vezes usados metaforicamente no Antigo Testamento para representar regra, ou poder (eg, Sl
Embora nenhum desses impérios nunca realmente governou o mundo inteiro, cada um era o maior reino de seu próprio tempo, particularmente em referência à terra e ao povo de Israel e da oposição destes reinos para a proclamação da Palavra de Deus e da realização de Seus propósitos em o mundo ...
Estes, naturalmente, não foram os únicos reinos que foram em inimizade com Deus e Seus propósitos. Nesta categoria também pode ser colocado esses reinos a Síria, Edom, Moab, Midiã, e muitos outros, mas nenhum deles eram impérios de grande tamanho e influência. Por outro lado, houve outros impérios grandes e poderosos do mundo antigo, China, Índia e os 1ncas, por exemplo, mas estes só tinha contato periférica com a Palavra de Deus e do povo escolhido. Havia apenas seis reinos que conheci ambos os critérios até o tempo de Cristo e dos apóstolos.Além disso, todos os seis deles eram não só legítimos herdeiros de Babel política, mas também de Babel religiosa também. Babilônia, Egito, Assíria, Pérsia, Grécia e Roma foram todos fortalezas da religião mundial de panteísmo evolutiva e politeísmo idólatra. Assim, eles apropriAdãoente são representados como seis cabeças sobre a grande besta que suporta a prostituta. (Morris, Apocalipse Record, 337. Os itálicos no original.)
O anjo explica ainda que , quando o Anticristo vier, deve permanecer pouco tempo (conforme 12:12). Seu império será de curta duração; ele será dado "autoridade para agir em 42 meses" (13: 5, a segunda metade da Tribulação). Então o anjo ofereceu o enigmático comentário de que a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. Como pode a besta (Anticristo) ser um oitavo rei, e também um dos sete? A resposta está na frase a besta ... era e não é. Anticristo será um dos sete reis antes de sua suposta morte e ressurreição, eum oitavo rei posteriormente, durante a segunda fase do seu governo. Como observado anteriormente no versículo 8, o Anticristo irá a destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Ao contrário dos primeiros seis impérios, seu império será destruído por um ato direto de Deus.
O anjo explicou ainda que os dez chifres que João viste são dez reis. Eles não podem ser conhecidos por qualquer geração anterior, porque eles ainda não receberam o reino, uma vez que são parte do futuro império do Anticristo. Eles vão receber autoridade como reis, com a besta durante uma hora. Talvez império do Anticristo será dividido em dez regiões administrativas, que esses dez reis governará sob ele. A referência a uma hora é uma figura de linguagem que enfatiza a brevidade do seu governo; seu reinado será de curta duração, porque o próprio império de seu mestre será de curta duração. Durante seu breve reinado, eles serão dedicados, por unanimidade, o Anticristo; eles têm uma Proposito, e vai dar o seu poder e autoridade à besta. Eles vão fazer a sua vontade, e sua vontade.
A agenda dos dez reis, como o de Satanás e do Anticristo, será a travar uma guerra contra o Cordeiro na batalha do Armagedom. Três demônios excepcionalmente fraudulentos e poderosos serão os agentes para os congregar para a batalha:
E vi o que sai da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; Pois são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis de todo o mundo, para os congregar para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-Poderoso ... E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. (16: 13
João irá descrever esta batalha malfadada em detalhe no capítulo 19, então aqui ele apenas observa que o Cordeiro os vencerá. A batalha vai ser na realidade uma matança; o Senhor Jesus Cristo destruirá totalmente as forças reunidas contra ele em sua segunda vinda. A razão pela qual todas as forças do inferno não pode derrotar o Cordeiro é porque Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis (conforme 19:16; Dt
O versículo 15 foi discutido anteriormente em conexão com o versículo 1, que é o que ele explica.
O extermínio dos Meretriz
E os dez chifres que viste, ea besta, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. (17: 16-17)
A aliança do Anticristo com o falso sistema religioso não vai durar. Eventualmente, os dez chifres (os dez reis que governam sob o Anticristo) e a besta (Anticristo) virá a odiarão a meretriz. Tendo usado o falso sistema religioso para ajudá-lo a ganhar o controle do mundo, o Anticristo descartá-lo. Em sua megalomania desenfreada, ele vai querer o mundo para adorar somente a ele. Ele sem dúvida também cobiçam a vasta riqueza do sistema religioso falso. Assim, ele se voltará para a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Essa linguagem gráfica de extrema violência é usada para deixar claro que o Anticristo e seus capangas vão totalmente e completamente obliterar todos os vestígios do sistema religioso falso.
Auto-serviço do Anticristo, as ações são inspiradas por Satanás, porém, precisamente no âmbito do plano soberano de Deus. Na verdade, é Deus quem vai colocá-lo em os corações dos seguidores do Anticristo para executar Seu propósito por ter um propósito comum, e, dando o seu reino à besta. O poder de Deus está por trás da destruição e da consolidação do império do mal; como sempre, Satanás é o instrumento dos propósitos de Deus. O governo de unificação de um mundo tão procurado por muito tempo pelos humanistas terá finalmente chegou, apenas para ser destruído em um grande ato de julgamento divino. Todas as palavras de Deus profecia —cada do retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu UNIDO será cumprido completamente.
Deus odeia todas as formas de religião falsa e não irá tolerar aqueles que procuram roubar-lhe a glória (Is. 42: 8). Império religioso do Anticristo será julgado e destruído. Assim também, como o capítulo 18 de Apocalipse revela, serão os aspectos políticos e econômicos desse império mundial mal.
Barclay
A queda de Roma — Ap
A expressão pode soar estranha aos ouvidos modernos. Pode,
inclusive, ser desagradável. Mas o simbolismo que encerra é muito significativo.
- Respaldam-na as outras imagens de Deus como amante de seu
povo e da nação judaica e da Igreja como esposa de Cristo. Primasio, o antigo comentarista latino, afirma que Roma transformou-se numa prostituta porque "abandonou a seu Criador e se prostituiu com demônios". Por trás desta interpretação deve ler-se que quando abandonamos a Deus, quando lhe voltamos as costas e damos a outro o lugar de primazia que lhe corresponde em nossas vidas, não se trata tanto de um pecado contra a lei mas sim de um pecado contra o amor. É infidelidade. Não se concebe a Deus como o juiz e o legislador, nem sequer como o Rei ou o Senhor, mas sim como o Amante.
- Há outra idéia neste simbolismo. Beckwith sugere que Roma é chamada "a grande prostituta" porque é uma atração rumo à imoralidade e a impiedade". O pecado da prostituta não é só que ela mesma peque, mas sim deliberadamente convida, seduz e atrai outros ao pecado. Deus
nunca perdoará a falta do indivíduo ou a nação que facilita o pecado aos outros, ou que seduz outros ao pecado.
A convicção que respalda esta passagem é que as nações participaram nas idolatrias e nos vícios de Roma porque ela os ensinou a
pecar, e que é por isso que sua condenação é tão absoluta e completa.
A VISÃO NO DESERTO
João diz que foi levado pelo Espírito a um lugar desértico. O profeta é um homem que vive no Espírito (ver Ez
Não se trata somente de que o Espírito possa mover um homem fisicamente de um lugar a outro, mas sim, quando se vive no Espírito, seus horizontes se ampliam; vive no tempo, mas é um espectador da eternidade. Pode contemplar terras distantes, que se encontram muito
longe no tempo e no espaço. Os profetas eram capazes de ver as correntes da história no longínquo futuro que espera a humanidade, precisamente porque viviam no Espírito.
João foi levado a um deserto para ver esta visão. Um dos temas recorrentes das Escrituras é que os grandes homens de Deus têm suas visões no deserto. Foi nos limites do deserto que Moisés se encontrou
com Deus (Ex
sua maturidade de homem e recebeu sua mensagem de parte de Deus (Lc
alguma montanha, onde recuperava seu vivência mística. Foi ao deserto que Jesus se dirigiu para dar forma final a seu projeto de vida, antes de começar seu ministério entre os homens e o caminho que o conduziria a sua morte (Mt
É possível que não haja a suficiente calma e silêncio em nossas vidas como para que possamos receber a mensagem que Deus deseja nos enviar.
A GRANDE PROSTITUTA
Estes versículos nos oferecem uma vívida descrição da grande
prostituta. Está vestida com púrpura e escarlate, as cores da realeza, as cores do luxo e do esplendor. Está ornamentada com ouro, pedras preciosas e pérolas. Tem uma taça de ouro, da qual dá a beber a seus amantes. Leva em sua fronte o distintivo das mulheres que se dedicam à prostituição, com seu nome escrito nela. Este nome é um "mistério". A palavra grega mysterion não significa, necessariamente, algo abstruso e misterioso; o mistério é algo ininteligível para aquele que não foi iniciado, mas que pode ser compreendido com clareza uma vez conhecido o código. O mistério, neste caso, é que o nome Babilônia significa, em realidade, Roma. O que somente sabem os cristãos é que esta história, em que se usa o nome de Babilônia, é em realidade a história de Roma.
De onde tira João esta descrição tão vívida de uma prostituta?
- É possível que conhecesse as prostitutas sagradas da Ásia Menor. Uma das características peculiares das religiões pagãs antigas era que em seus templos trabalhavam prostitutas consideradas "sagradas". Num certo sentido eram "sacerdotisas". O templo de Afrodite, em Corinto, tinha 1.000 prostitutas. Praticar o ato sexual com estas mulheres era considerado como um ato de culto, um homenagem à força vital do sexo, do nascimento, da vida e da morte. Toda cidade asiática ou grega tinha centenas destas mulheres.
- É possível que João tenha conhecido e tivesse en mente a mais famosa de todas as imperatrizes romanas. Seu nome era Messalina e era
a esposa do imbecil Cláudio; conta-se dela que durante as noites visitava
os prostíbulos públicos e praticava lá a prostituição, fazendo-se passar por uma mulher qualquer. A idéia é terrível. Mas quando a própria imperatriz é capaz de dedicar-se a tais misteres, pode nos parecer estranho que João conceba a Roma como uma grande prostituta?
A taça da prostituta está cheia de abominações e coisas imundas. Para que não se pense que este é o veredicto de um cristão de mente estreita, lembremos que o famoso historiador romano Tácito chamou Roma "O lugar para onde flui, de todo o mundo, toda sorte de coisas atrozes e vergonhosas, tornando-se nela populares." Sêneca, o grande filósofo romano, chamou Roma "um sarnento esgoto" A imagem que João descreve de Roma não é exagerada; em realidade, é modesta se a compara com algumas das descrições que encontramos nos próprios autores romanos. Esta é a civilização onde se impôs, pouco a pouco, o cristianismo; foi dessa lascívia que muitos passaram à pureza e a castidade. Podemos falar, certamente, do milagre e o triunfo da Cruz.
BÊBADA COM O SANGUE DOS SANTOS E DOS MÁRTIRES
Como assinalamos na 1ntrodução Geral a este capítulo, é muito significativo o modo em que João descreve a perseguição romana. Diz
que Roma está bêbada com o sangue dos santos e dos mártires. A implicação é que Roma não perseguiu os cristãos porque esta fosse uma triste necessidade de sua política imperial, mas sim experimentava um
prazer maligno ao dar caça aos crentes, apanhá-los, e assassiná-los.
João, sem lugar a dúvida, está pensando na perseguição que teve lugar sob Nero. Essa perseguição se iniciou com o grande incêndio de
Roma, que queimou toda a cidade durante uma semana. Os romanos sabiam que o incêndio não se tinha iniciado de maneira acidental; também sabiam que se impediu o trabalho dos que procuraram apagá-lo; quando se extinguia por si só, voltava-se a acendê-lo, deliberadamente. E
todos sabiam que o instigador era o próprio Nero, o imperador, que
tendo veleidades de construtor tinha mandado incendiar Roma para consagrar-se voltando a levantá-la.
Em tais circunstâncias, Nero teve necessidade de encontrar um bode emissário para que as suspeitas não se concentrassem nele. O bode
emissário foram os cristãos. Mas não conseguiu eliminar as suspeitas dirigidas contra sua pessoa, porque todos sabiam que os cristãos estavam pagando pelo crime de Nero. Esta foi a primeira grande perseguição e, em mais de um sentido, a mais selvagem de todas.
Citaremos a descrição que Tácito, o historiador romano, faz deste episódio, e a citaremos em extenso porque é um das poucas passagens de literatura pagã onde aparece o nome de Cristo (Tácito, Anais, 15:44):
Todos os esforços humanos, as ofertas do imperador (Nero) e a propiciação dos deuses não puderam eliminar a sinistra crença de que a conflagração tinha sido o resultado de uma ordem. Em conseqüência, para desfazer-se dos falatórios, Nero pôs a culpa e infligiu as mais deliciosas torturas sobre uma classe que todos odiavam por suas abominações, aqueles aos quais o povo chamava "cristãos". Cristo, de cujo nome este grupo deriva seu título, sofreu a tristeza capital durante o reinado de Tibério, em mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos. Uma avessa superstição se difundiu depois de sua morte, não somente na Judéia, onde teve origem, mas sim até em Roma, onde todas as coisas horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram seu centro e se popularizam. Em conseqüência, ordenou-se a detenção de todos os que
reconhecessem sua pertença a esta seita; recebidas informações, uma
imensa multidão foi condenada, nem tanto por ter incendiado a cidade, mas por ódio à humanidade. Suas mortes foram rodeadas de toda classe de zombarias. Envoltos nas peles de bestas selvagens, eram rasgados por cães de caça e morriam, ou eram cravados em cruzes, ou eram condenados à fogueira e morriam queimados, para servir como iluminação noturna, quando as luzes do dia tinham extinguido... Portanto, mesmo quando se tratava de criminosos que mereciam um castigo exemplar e instrutivo, levantou-se entre muitos um sentimento de compaixão, porque conforme opinaram não era pelo bem público, senão para satisfazer a crueldade de um indivíduo, que todos estes foram destruídos.
Tácito não era simpatizante do cristianismo. Mas dá testemunho, de toda maneira, de que na época de Nero Roma estava bêbada com o sangue dos mártires. As acusações que João levanta contra Roma não são imaginárias.
A REENCARNAÇÃO DO MAL
Na introdução a este capítulo já vimos que muito provavelmente João está-se projetando ao passado, e escreve como se fosse contemporâneo de Vespasiano. Os cinco que caíram são Augusto,
Tibério, Calígula, Cláudio e Nero; aquele que existe, Vespasiano; aquele ainda não chegou e durará pouco tempo é Tito; aquele que era e não é, e será, que equivale à cabeça ferida de morte e restaurada, Nero redivivo, é Domiciano, um homem de crueldade selvagem. Por trás de todo este
imaginário há três verdades permanentes e sempre válidas:
- Todo homem deixa neste mundo algo que continua depois de sua morte. Neste caso, Nero trouxe para o mundo uma crueldade
desumana, que seguiu vivendo mesmo depois de sua morte. Volta a emergir com Domiciano, o novo Nero. Todos deixamos algo no mundo ao morrer. Pode ser uma memória e influência positivas, que servirão de
ajuda para muitos bons esforços no futuro; pode ser uma influência negativa, que produzirá perturbações em muitas gerações depois que nós tenhamos desaparecido. Não somente transmitimos a nossos herdeiros
nossas características físicas; também legamos nossas características espirituais e morais. Todo homem é um elo na cadeia da vida; cada um deve se esforçar para ser um bom elo. A vida de cada ser humano aponta
para algo; devemos procurar que nossas vidas apontem para o bem e para Deus.
- No versículo 8 lemos que aqueles que não têm seus nomes escritos no Livro da Vida serão arrastados pela vinda do mau. Sempre
haverá aqueles que se deslumbram ao contemplar um exemplo de
maldade. Nenhum homem de mal teria seguidores e imitadores se não houvesse os que podem sentir-se atraídos pelo mal e pelo que o mal pode fazer. A única maneira de evitar a fascinação do mal é mantendo nosso olhar fixo em Jesus Cristo. Quando o fazemos, o mal se nos apresenta tal como é, despido de todo seu atrativo corrupto e prostituído.
- No versículo 11 lemos que a besta está encaminhada rumo à destruição. Por maiores que possam ser os triunfos, do mal, este tem semeadas em si as sementes de sua própria destruição. Quem se tenha
aliado com o mal escolheu, necessariamente, o lado perdedor.
OS PROPÓSITOS HUMANOS E OS PROPÓSITOS DIVINOS
Esta passagem fala dos dez reis que estão representados pelos dez chifres. Quais possam ser estes reis não o sabemos com segurança. Mas
é possível que sejam os sátrapas e autoridades delegadas dos partos, que Nero, o Anticristo, dirigirá contra Roma. É possível, também, que representem todos os poderes, de diversas ordem, que finalmente se
voltarão contra Roma.
Há várias coisas que devem destacar-se nesta passagem.
- No versículo 14 lemos que estes poderes estão em guerra contra o Cordeiro, mas que o Cordeiro os destrói. Também lemos que os
escolhidos participam da vitória do Cordeiro. Uma das grandes concepções judias era que os santos e os mártires combateriam na
batalha final que Deus há de travar contra as forças do mal, e participariam, também, no triunfo final divino. "Os pecadores", afirma Enoque, "serão entregues nas mãos dos justos" (Enoque 91:12). No livro
da Sabedoria de Salomão encontramos a mesma promessa: "Tendo suportado um pequeno castigo, receberão enormes bens, porque Deus os julgou e os encontrou dignos dEle. Como oro no forno foram provados, e os aceitou como oferta queimada inteira. E no tempo de sua visitação
brilharão e como faíscas num incêndio, saltarão para todos lados.
Julgarão as nações e terão domínio sobre os povos" (Sabedoria Ap
O pensamento judeu tinha dois níveis: um de grande nobreza, outro que deve considerar-se subcristão. O aspecto subcristão desta idéia é a sede de vingança que implica. Mas quem poderia culpar os que padeceram perseguições de desejar com anelo muito profundo o dia quando as sortes sejam invertidas, na eternidade? A idéia nobre, por outro lado, é que os santos e os mártires serão instrumentos nas mãos de Cristo, que o ajudarão a conquistar seu triunfo, que participarão desse triunfo e que compartilharão sua glória. Isto vale também para nós: Sempre depois da cruz vem a coroa.
- O versículo 10 apresenta os dez chifres levantando-se contra a prostituta. Se rebelarão violentamente contra a que foi seu amante. As
duas coisas que farão provêm do Antigo Testamento. Devorarão sua carne. No Antigo Testamento esta ação sempre se atribui ao inimigo
mais poderoso e selvagem (Sl
prostituta será castigada com a tristeza que corresponde à mulher que se prostituiu sabendo.
Deve notar-se que são precisamente os amantes da prostituta os que se levantam contra ela. O mal leva em si mesmo uma semente de
divisionismo; destrói a fraternidade; os aliados no mal se dividirão, eventualmente, e se destruirão a si mesmos.
- Nos versículos
12: lemos que os dez reis agem de comum13
acordo com a besta. No versículo 17 lemos que Deus foi quem pôs este propósito em seus corações, para que se cumprissem suas palavras. Isto pode nos parecer muito estranho. Os poderes maléficos pensavam que estavam executando seu próprio desígnio. Entretanto, estavam cumprindo os propósitos de Deus.
R. H. Charles diz: "Até a ira dos homens está feita para louvor de Deus". A verdade por trás destas afirmações é que Deus nunca perde seu controle sobre os homens. Até os que se rebelam contra Ele estão cumprindo sua vontade, ao iniciar-se eles mesmos no caminho de sua destruição. Até o homem que pensa que se libertou de Deus está sob a sua mão. Numa última análise, Deus sempre opera em todas as coisas para o bem.
Dicionário
Anjos
(latim angelus, -i)
1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.
2. Figurado Criancinha.
3. Pessoa de muita bondade.
4. Figura que representa um anjo.
5. Criança enfeitada que vai nas procissões.
6. Mulher formosa.
anjo custódio
Religião
Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem.
=
anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.
Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn
Os anjos no Antigo Testamento
A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn
Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn
Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn
Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl
Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm
Os anjos como executores do juízo de Deus Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn
Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr
Anjos interlocutores Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc
Os anjos e o louvor a Deus Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl
Os anjos no período intertestamentário
Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.
Os anjos no Novo Testamento
No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc
Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt
Os anjos e a tentação de Jesus Durante a tentação, o Salmo
Os anjos e o tema do testemunho Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc
Os anjos e o dia do SenhorMateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt
Os anjos em cenas de morte e ressurreição Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc
Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt
Os anjos em outras referências nos evangelhos Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt
Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo
Os anjos no livro de Atos Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At
Os anjos nas cartas de Paulo Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef
Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co
Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm
Os anjos no livro de Hebreus Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb
Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe
Os anjos no livro de ApocalipseEm Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap
A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap
Sumário
A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.
Assentada
assentada s. f. 1. dir. Sessão de um tribunal para discussão das causas ou inquirição de testemunhas. 2. dir. Termo lavrado dessas discussões ou inquirições. 3. Tempo ininterrupto em que se está assentado.Condenação
substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.
Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.
Grande
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Mostrar
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.
Prostituta
Prostituta V. MERETRIZ (PvSete
Sete [Deu] Filho de Adão e pai de Enos (Gn
Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt
o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn
Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis
Sete teve um filho chamado Enos (Gn
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc
numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.
Tacar
verbo transitivo [Brasil] Atirar, jogar.Brandir.
Bater com: tacou-lhe a mão na cara.
tacar
v. tr. dir. Dar com taco em: T. a bola (no bilhar).
Veio
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Vem
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio). ≠ IR
2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).
3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).
4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).
5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR
6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).
7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).
8.
Deslocar-se com um
9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).
10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).
11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).
12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).
13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER
14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).
15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).
16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).
17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).
18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).
19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER
20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).
21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).
22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR
vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão).
=
IR ABAIXO
águas
(latim aqua, -ae)
1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.
2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.
3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.
4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).
5. Suor.
6. Lágrimas.
7. Seiva.
8. Limpidez (das pedras preciosas).
9. Lustre, brilho.
10. Nome de vários preparados farmacêuticos.
11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).
12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.
13. [Brasil, Informal] Bebedeira.
14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA
15. Sítio onde se tomam águas minerais.
16. [Informal] Urina.
17. Ondulações, reflexos.
18. Líquido amniótico.
19. Limites marítimos de uma nação.
água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.
Água ruça proveniente do fabrico do azeite.
água de Javel
[Química]
Solução de um sal derivado do cloro utilizada como
água de pé
Água de fonte.
água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.
água lisa
Água não gaseificada.
água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.
água no bico
[Informal]
Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra
água panada
Água em que se deita pão torrado.
água sanitária
[Brasil]
Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como
água
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.
água viva
Água corrente.
capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes]
Atirar pedras horizontalmente à água para que nela
com água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Com muito trabalho ou dificuldades.
comer água
[Brasil, Informal]
Ingerir bebidas alcoólicas.
=
BEBER
dar água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Ser complicado, difícil; dar trabalho.
deitar água na fervura
[Informal]
Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos.
=
ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZAR
≠
AGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR
em água de barrela
[Informal]
O mesmo que em águas de bacalhau.
em águas de bacalhau
[Informal]
Sem
ferver em pouca água
[Informal]
Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).
ir por água abaixo
[Informal]
Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo).
=
FRACASSAR, GORAR
levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.
mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso]
Urinar.
pôr água na fervura
[Informal]
O mesmo que deitar água na fervura.
primeiras águas
As primeiras chuvas.
sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.
Atribuir as culpas a outrem.
tirar água do joelho
[Informal, Jocoso]
Urinar.
verter águas
[Informal]
Urinar.
(água + -ar)
1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR
2. Misturar com água. = DILUIR
3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR
4. Fazer malograr ou frustrar algo.
5. Pôr nota discordante em.
6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR
7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.
8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.
9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
δεικνύω
(G1166)
forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v
- mostrar, expor aos olhos
- metáf.
- fornecer evidência ou prova de algo
- mostrar pelas palavras ou ensino
δεῦρο
(G1204)
de afinidade incerta; adv
- de lugar
- para este lugar
- (quando usado para urgir, convocar) aqui! vem!
- de tempo, até aqui, agora
ἐγώ
(G1473)
um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron
- Eu, me, minha, meu
εἷς
(G1520)
(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral
- um
ἐκ
(G1537)
preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep
- de dentro de, de, por, fora de
ἐπί
(G1909)
uma raíz; prep
sobre, em cima de, em, perto de, perante
de posição, sobre, em, perto de, acima, contra
para, acima, sobre, em, através de, contra
ἑπτά
(G2033)
número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl
- sete
ἔρχομαι
(G2064)
voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média]
- vir
- de pessoas
- vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
- aparecer, apresentar-se, vir diante do público
- metáf.
- vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
- ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
- ir, seguir alguém
ἔχω
(G2192)
incluindo uma forma alternativa
- ter, i.e. segurar
- ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
- ter, i.e., possuir
- coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
- usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
- julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
- segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
- estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa
κάθημαι
(G2521)
καί
(G2532)
aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj
- e, também, até mesmo, realmente, mas
κρίμα
(G2917)
de 2919; TDNT - 3:942,469; n n
- decreto
- julgamento
- condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
- num sentido forense
- sentença de um juiz
- punição com a qual alguém é sentenciado
- sentença condenatória, julgamento penal, sentença
um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte
λαλέω
(G2980)
forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v
- emitir uma voz ou um som
- falar
- usar a língua ou a faculdade da fala
- emitir sons articulados
- conversar,
- anunciar, contar
- usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
- falar
λέγω
(G3004)
palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v
- dizer, falar
- afirmar sobre, manter
- ensinar
- exortar, aconselhar, comandar, dirigir
- apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
- chamar pelo nome, chamar, nomear
- gritar, falar de, mencionar
μέγας
(G3173)
[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj
- grande
- da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
- em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
- massa e peso: grande
- limite e extensão: largo, espaçoso
- medida e altura: longo
- estatura e idade: grande, velho
- de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
- de idade: o mais velho
- usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
- atribuído de grau, que pertence a
- pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
- coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
- algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
- esplêndido, preparado numa grande escala, digno
- grandes coisas
- das bênçãos preeminentes de Deus
- de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus
ἄγγελος
(G32)
de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m
- um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus
μετά
(G3326)
preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep
- com, depois, atrás
ὁ
(G3588)
que inclue o feminino
em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo
- este, aquela, estes, etc.
Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.
πολύς
(G4183)
que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj
- numeroso, muito, grande
πόρνη
(G4204)
de 4205; TDNT - 6:579,918; n f
- mulher que vende o seu corpo para uso sexual
- prostituta, meretriz, alguém que se entrega à impureza para garantia do ganho
- qualquer mulher que se entrega à relação sexual ilícita, seja para ganho ou por luxúria
- metáf. idólatra
- de “Babilônia”, i.e., Roma, a principal sede da idolatria
σύ
(G4771)
pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron
- tu
ὕδωρ
(G5204)
da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n
- água
- de água dos rios, das fontes, das piscinas
- da água do dilúvio
- da água em algum repositório da terra
- da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
- das ondas do mar
- fig. usado de muitas pessoas
φιάλη
(G5357)
de afinidade incerta; n f
- tigela larga rasa, prato fundo