Enciclopédia de Apocalipse 17:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ap 17: 1

Versão Versículo
ARA Veio um dos sete anjos que têm as sete taças e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei o julgamento da grande meretriz que se acha sentada sobre muitas águas,
ARC E VEIO um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas;
TB Veio um dos sete anjos que tinham as sete taças e falou comigo: Vem cá, e mostrar-te-ei a sentença da grande prostituta que está sentada sobre muitas águas.
BGB Καὶ ἦλθεν εἷς ἐκ τῶν ἑπτὰ ἀγγέλων τῶν ἐχόντων τὰς ἑπτὰ φιάλας, καὶ ἐλάλησεν μετ’ ἐμοῦ λέγων· Δεῦρο, δείξω σοι τὸ κρίμα τῆς πόρνης τῆς μεγάλης τῆς καθημένης ἐπὶ ⸀ὑδάτων πολλῶν,
BKJ E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: Vem aqui, mostrar-te-ei o juízo da grande prostituta que está assentada sobre as muitas águas;
LTT E veio exatamente um, proveniente- de- entre os sete anjos, daqueles que estão tendo as sete taças, e falou comigo, dizendo-me: "Vem aqui, e eu te mostrarei a punição- da- condenação da grande fornicária ①, aquela estando- assentada sobre # muitas águas ②,
BJ2 Um dos Anjos das sete taças veio dizer-me: "Vem! Vou mostrar-te o julgamento da grande Prostituta[g] que está sentada à beira de águas copiosas:[h]
VULG Et venit unus de septem angelis, qui habebant septem phialas, et locutus est mecum, dicens : Veni, ostendam tibi damnationem meretricis magnæ, quæ sedet super aquas multas,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Apocalipse 17:1

Isaías 1:21 Como se fez prostituta a cidade fiel! Ela que estava cheia de retidão! A justiça habitava nela, mas, agora, homicidas.
Isaías 57:3 Mas chegai-vos aqui, vós, filhos da agoureira, semente de adultério e de prostituição.
Jeremias 2:20 Quando eu já há muito quebrava o teu jugo e rompia as tuas algemas, dizias tu: Nunca mais transgredirei; contudo, em todo outeiro alto e debaixo de toda árvore verde te andas encurvando e corrompendo.
Jeremias 51:13 Ó tu que habitas sobre muitas águas, rica de tesouros! Chegou o teu fim, a medida da tua avareza.
Naum 3:4 por causa da multidão dos pecados da mui graciosa meretriz, da mestra das feitiçarias, que vendeu os povos com os seus deleites e as gerações com as suas feitiçarias.
Lucas 9:30 E eis que estavam falando com ele dois varões, que eram Moisés e Elias,
Lucas 24:32 E disseram um para o outro: Porventura, não ardia em nós o nosso coração quando, pelo caminho, nos falava e quando nos abria as Escrituras?
Apocalipse 4:1 Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.
Apocalipse 15:1 E vi outro grande e admirável sinal no céu: sete anjos que tinham as sete últimas pragas, porque nelas é consumada a ira de Deus.
Apocalipse 15:6 E os sete anjos que tinham as sete pragas saíram do templo, vestidos de linho puro e resplandecente e cingidos com cintos de ouro pelo peito.
Apocalipse 16:19 E a grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram; e da grande Babilônia se lembrou Deus para lhe dar o cálice do vinho da indignação da sua ira.
Apocalipse 18:16 e dizendo: Ai! Ai daquela grande cidade, que estava vestida de linho fino, de púrpura, de escarlata, adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas! Porque numa hora foram assoladas tantas riquezas.
Apocalipse 19:2 porque verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande prostituta, que havia corrompido a terra com a sua prostituição, e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos.
Apocalipse 21:9 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças cheias das últimas sete pragas e falou comigo, dizendo: Vem, mostrar-te-ei a esposa, a mulher do Cordeiro.
Apocalipse 21:15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

nota Mt 21:31; neste capítulo, "fornicária" também tem sentido espiritual. # KJB não tem "as".


 ②

comp. v.15.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Sete (7)

Este número ocupa um lugar de relevância nas leis e costumes judaicos. Os ciclos normais na criação do mundo, o descanso, ou melhor, o reflexo dos atributos emocionais que o ser humano possui: Está intimamente ligado com assuntos sentimentais. Éuma expressão para uma dimensão espiritual. Também alude ao sustento, áj que quando es guarda oShabat (7° dia), cria-se oreceptáculo para o sustento abundante dos demais dias da semana. Todos os sétimos são queridos.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
F. As ÚLTIMAS SETE CENAS, Ap 17:1-20.15

1. A Mulher de Escarlate (17:1-18)

A Babilônia já foi mencionada duas vezes e a sua condenação foi predita (14.8; 16.19). Finalmente nos é apresentado um ensaio geral desse evento apavorante. A descrição cobre dois capítulos (17-18).

O assunto do capítulo 17 se divide naturalmente em duas partes. Primeiro encon-tramos a visão (vv. 1-6) e então a interpretação (vv. 7-18).

a) A visão (17:1-6). E veio um dos sete anjos (1) que tinha sete taças e convidou João a vir e ver a condenação da grande prostituta. Esse termo insultuoso é aplica-do à Babilônia quatros vezes nesse capítulo (vv. 1, 5, 15,16), bem como em 19.2. Muitas águas significa muitas pessoas ou nações (cf. v. 15).

A grande prostituta é então descrita como alguém com a qual se prostituíram os reis da terra (2). As últimas três palavras estão na forma aoristo do verbo porneuo, derivado de porne (prostituta). As pessoas da terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição (porneia). Os reis eram provavelmente reis vassalos do império. Swete diz: "A porneia da qual esses reis eram culpados consistia em comprar o favor de Roma ao aceitar sua suserania e, com ela, seus vícios e idolatrias".'

João foi então levado em espírito a um deserto (3) — talvez um lugar limpo e quieto de onde pudesse ver essa cena. Ele viu uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, que estava cheia de nomes de blasfêmia (veja notas em 13 1:5). Swete observa: "O Império emitia um cheiro fétido com a adoração blasfema dos impera-dores".' A besta tinha sete cabeças e dez chifres. Isso parece identificá-la com a besta que subiu do mar (13.1). O significado desses itens é explicado em 17:9-17.

A mulher estava esplendidamente vestida de púrpura e de escarlata (4). Tertuliano e Cipriano, do norte da África (em torno de 200 d.C.), usaram essa passagem para advertir os cristãos contra uma tendência excessiva para roupas suntuosas. Mais tarde, os autores protestantes encontraram aqui uma referência aos luxuosos mantos vermelhos dos cardeais da igreja católica.

A mulher também foi adornada com ouro, e pedras preciosas, e pérolas. Esses eram os acessórios típicos usados pelas prostitutas ao exercer seu ofício, conforme a descrição de autores romanos daquela época. Ela tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações — "os cultos e vícios da vida romana"' — e da imundícia da sua prostituição com as nações do mundo.

Como era o costume das prostitutas romanas, ela tinha um nome na sua testa. Esse nome era o seguinte: MISTÉRIO, A GRANDE BABILÔNIA, A MÃE DAS PROS-TITUIÇÕES E ABOMINAÇÕES DA TERRA (5). O termo mistério deixa claro que se tem em mente um simbolismo aqui. Swete comenta: "A mulher montada na besta representa a (é o símbolo da) Babilônia, a Grande, enquanto a própria Babilônia é um nome místico para a cidade que é agora mestra do mundo. Sua personalidade ataviada e adornada com jóias e sua taça de abominações a tornam a prostituta-mãe da terra" 161 Não há dúvidas de que a identificação principal da Babilônia é com Roma. Entre os cristãos daquele tempo, a Babilônia foi usada como um nome místico para Roma, para evitar dificuldades.

João viu que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus (6). A idéia de estar embriagada com sangue era familiar aos autores romanos. Os espetáculos de gladiadores tinham acostumado as pessoas a ter prazer no derramamento de sangue.

O vidente tinha sido convidado a observar o julgamento da grande prostituta. Em vez disso, ele a observou em seu imenso orgulho e poder. Assim, ele maravilhou-se com grande admiração. Obviamente, essa última palavra não se encaixa. O grego diz: "ma-ravilhou-se com grande maravilha" ou "maravilhou-se muito".

b) A interpretação (17:7-18). Observando a admiração na face de João, o anjo per-guntou: Por que te admiras? (7) Então o anjo passa a explicar o mistério.

Ele disse: A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo (lit., está para emergir do abismo), e irá à perdição (8). A primeira referência foi a Nero, que foi e já não é. Evidentemente, João pensou no Anticristo com sendo um tipo de Nero novo, que surgirá do abismo (veja comentário em 20.1). Mas ele finalmente irá à perdição. Os habitantes do mundo serão envolvidos de admiração, aqueles cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo (cf. 13.8), vendo a besta que era e já não é, mas que virá (cf. 13.3).

Antes de dar uma explicação definitiva dos detalhes, o anjo disse: Aqui há sentido, que tem sabedoria (9; cf. 13.18). As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada. Essa é uma clara referência a Roma, que era celebrada igualmente por poetas e oradores como a cidade edificada sobre sete montes.

Mas essas sete cabeças também representam sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo (10). E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição (11).

Inicialmente parece que a identificação desses reis seria uma questão simples. Mas, na verdade, tem ocorrido um debate considerável acerca desse assunto.
Alford entende os cinco que já caíram como sendo cinco impérios que foram inimi-gos de Israel: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia e Grécia. Aquele que existe ele identifica como Roma. O outro que ainda não é vindo é o Império Bizantino de Constantinopla. O oitavo é "o poder do anticristo derradeiro, prefigurado pelo pequeno chifre em Daniel e claramente anunciado por Paulo em II Tessalonicenses 2:355".'

Mas a maioria dos preteristas (veja Int., "Interpretação") interpreta essa passagem como uma referência aos sucessivos imperadores romanos, embora nem sempre concor-dem nas identificações. Há, no entanto, uma concordância geral em relação aos cinco que caíram. Eles são Augusto (27a.C.-14d.C.) ; Tibério (14-37) ; Calígula (37-41) ; Cláudio (41-54) ; Nero (54-68). Três imperadores menores, que reinaram pouquíssimo tempo, são omi-tidos. Isso nos leva ao sexto, o que é, Vespasiano (69-79). E aquele que ainda não é vindo, Tito (79-81), que durou somente pouco de tempo. O oitavo é então Domiciano (81-96).

O problema com essa interpretação é que parece colocar o autor de Apocalipse no tempo de Vespasiano. Na Introdução mencionamos que a época provável da composição

do livro de Apocalipse foi o reinado de Domiciano. Para resolver essa situação, alguns estudiosos, de maneira arbitrária, consideraram Domiciano aquele que é, e Trajano (98-117), aquele que ainda não é vindo. Para isso precisamos deixar de fora os dois imperadores flavianos 5espasiano e Tito. Mas Domiciano também era flaviano. Felizmente, há uma concordância considerável em que o oitavo rei é o Anticristo. Muitos, no entan-to, identificam o oitavo como Nero, porque ele é chamado de a besta.

Uma nova solução muito útil é oferecida por Rist. Ele sugere que os cinco são aque-les que foram divinizados oficialmente pelo Senado Romano. Esses seriam César, Augusto, Cláudio, Vespasiano e Tito. Domiciano seria então aquele que é, o imperador reinante. Aquele que ainda não é vindo seria "o Anticristo Nero".'

Barnes, como historicista, entende que reis se refere a sucessivas formas do gover-no romano: reis, cônsules, ditadores, decênviros, tribunos militares e imperadores. Ele diz: "Desses, cinco tinham falecido na época em que João escreveu o Apocalipse; o sexto, o imperial, estava então no poder, e era do tempo de César Augusto".' O oitavo é "o poder papar."'

É muito difícil apresentar uma interpretação futurista desses detalhes. Tudo que podemos dizer é que eles se referem a organizações e pessoas no fim desta era.

Os dez chifres são identificados como dez reis, que ainda não receberam o reino, mas receberão o poder como reis por uma hora, juntamente com a besta (12). Afigura é tirada de Daniel 7:24. Swete apresenta uma boa interpretação preterista: "Os 'dez reis' pertencem a um período que nos tempos de João ainda era remoto; eles pertencem, como a seqüência vai mostrar, aos últimos dias do Império Romano, e repre-sentam as forças, que, surgindo do prôprío Império, como chifres da cabeça de uma bes-ta, e perpetrando muitas das piores tradições do Império, usariam sua força contra Roma e promoveriam a sua derrocada".1"

A aplicação historicista dada por Barnes é à vida curta dos governos que surgiram na Europa durante e depois das invasões germânicas da Itália.' Os futuristas enxer-gam uma confederação de dez reis no fim desta era, todos favoráveis ao Anticristo.

Essa última sugestão se baseia na declaração seguinte: Estes têm um mesmo in-tento e entregarão o seu poder e autoridade à besta (13). Isso poderia, no entanto, referir-se aos reis vassalos do Império Romano. Barnes, o historicista, resolve esse pro-blema mais difícil ao fazer a besta representar o papado, a quem todos dão apoio.

Essas marionetes da besta combaterão contra o Cordeiro, e o Cordeiro os vencerá (14). A figura do Cordeiro como Conquistador poderoso é um dos paradoxos impressionantes do livro de Apocalipse.

O Cordeiro é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis. O primeiro líder de Israel, Moisés, declarou: "Pois o SENHOR, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senho-res" (Dt 10:17). Esse texto é repetido em Salmos 136:2-3. Em Daniel 2:47, Ele é chamado de "Deus dos deuses" e "Senhor dos reis". Paulo fala do Pai como "Rei dos reis e Senhor dos senhores" (1 Tm 6.15). Mas o fato impressionante é que em Apocalipse esses títulos são aplicados ao Filho de Deus. A expressão aqui ocorre novamente em 19.16. Esses títulos tinham sido reivindicados pelos reis babilônicos. Mas o significado especial aqui é que Domiciano, o imperador reinante, era chamado de "Senhor e nosso Deus". Para os cristãos, isso era pura blasfêmia. Somente o Cordeiro, o Senhor deles, era o Senhor de todos.

Os seguidores do Cordeiro são chamados, eleitos e fiéis. Isso oferece um excelente esboço para a pergunta: "O que é um Cristão?". Ele é

1) chamado por Deus para a salva-ção;

2) escolhido por Deus, ao aceitar a salvação oferecida em Cristo;

3) fiel em obediên-cia ao seu chamado e escolha.

O anjo agora apresenta mais uma explicação. As águas que viste, onde se as-senta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas (15). "As águas sobre as quais a prostituta estava assentada (v.
1) representavam as inúmeras popula-ções do Império".'" A relação desse versículo com o seguinte é explicada da seguinte forma por Swete: "A cidade-prostituta estava assentada à margem da inundação agita-da [...] as raças poliglotas do Império, o apoio e força dela no presente, mas se elas se insurgissem, como em alguma época futura pode ocorrer, seriam um instrumento certo e rápido de destruição".169

E assim lemos que os dez chifres da besta aborrecerão a prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a queimarão no fogo (16). Com freqüência, observamos um amor apaixonado se transformar subitamente em um ódio impetuoso. Isso não ocorre apenas com indivíduos (cf. 2 Sm 13.15), mas também com nações. Em nossos tempos tivemos a demonstração de Hitler voltando-se violentamen-te contra o seu aliado, a Rússia. Assim, os aliados de Roma se voltarão subitamente contra ela e a destruirão. A obra densa de E. Gibbon, The Decline and Fall of the Roman Empire (O Declínio e Queda do Império Romano), fornece uma documentação rica para a linguagem desse versículo.

Por que isso aconteceu? Porque Deus tem posto em seu coração que cumpram o seu intento [...] até que se cumpram as palavras de Deus (17). A palavra para intento é gnome, que normalmente significa "um meio de conhecer". Mas aqui é usado no sentido de "propósito régio" ou "decreto". A soberania divina cuidará para que o amor divino seja levado a cabo para o bem final da humanidade.

Finalmente, a mulher é identificada como a grande cidade que reina sobre os reis da terra (18). A referência a Roma por João não pode ser questionada.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 versículo 1
Na sexta seção do livro, numa série de visões sucessivas, descreve-se o juízo de Deus sobre as potências humanas inimigas suas representadas pela Babilônia, símbolo do Império Romano, e sobre Satanás, o inimigo supremo que está por trás daquelas potências.Ap 17:1 A grande meretriz:
Ver Ap 2:14,Ap 17:1 Sentada sobre muitas águas:
Conforme v. 15; a imagem foi tirada de Jr 51:13.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
*

17.1-19.10 Aparece a Babilônia meretriz, representando as seduções do mundo (17.4; 18.3; ver Introdução: Características e Temas: Outros Aspectos). “Babilônia” provavelmente é um símbolo para a cidade de Roma (17. 9 nota, 17,18) com sua imoralidade. O paganismo transformou cada uma das cidades da Ásia Menor numa pequena manifestação desta Babilônia. Participação econômica e social plenas (13,17) envolvia assistir a festas e celebrações religiosas pagãs. Esperava-se adoração ao imperador como expressão de lealdade política. Pagãos chamavam cristãos de ateus porque eles não adoravam os muitos deuses; chamavam-nos de detestadores da humanidade porque se retraíam de formas comprometedoras de vida social (1Pe 2:12; 4:3,4). Como reação a esta pressão, alguns cristãos professos argumentavam que a participação de festas idólatras e imoralidade sexual era aceitável (2.12,20; 1Co 6:12-20). A mulher Jezabel de 2:20-23 era sedudora principal. Sua atividade é generalizada e mais profundamente simbolizada na meretriz Babilônia (2.21,22; conforme 17.2).

Poucos intérpretes preferem identificar Babilônia, “a grande meretriz”, com Jerusalém. Recusando-se aceitar o Messias, Jerusalém tornou-se prostituta na simbologia do Antigo Testamento (Is 1:21; Ez 16; 23; Os 2; conforme Lc 11:47-51; 21.9-18). Mas Jerusalém era apenas um exemplo de uma sociedade que afastava pessoas do verdadeiro culto. A antiga Babilônia era outro exemplo. Apocalipse utiliza a linguagem das condenações proféticas de Babilônia e Tiro (Jr 50 e 51; Ez 27). Cidades modernas com suas falsas religiões e exploração sexual também são tipos de Babilônia. Portanto, o simbolismo de Babilônia representa várias situações históricas, inclusive a manifestação final e culminante desta “Babilônia” imediatamente anterior à segunda vinda.

Quando a destruição do falso culto é completa (17.1-18.24), os verdadeiros adoradores, a noiva do Cordeiro, se sobressaem no seu esplendor e alegria (19.1-10).

* 17.3 em espírito. Ver nota em 1.10.

besta escarlate. Esta meretriz monta em uma horrível besta, evidentemente a mesma 13 1:5-13.10'>de 13 1:10. A besta, representando o império romano, sustenta a cidade de Roma na idolatria luxuosa. Ela também espalha as práticas de Roma por todo o império. Ocasionalmente, porém, a besta volta contra a meretriz e a destrói (vs. 16,17). Os poderes vorazes do governo e das legiões romanas destroem a prosperidade, e eventualmente as forças militares das tribos circunvizinhas destroem completamente a cidade de Roma. Pode-se generalizar a lição dos tempos romanos: estados idólatras acabam destruindo os próprios poderes, riquezas, privilégios e o povo que inicialmente sustentavam. Falsa adoração é auto-destrutiva.

* 17.4 prostituição. Ver nota em 2.20.

* 17.7-18.24 Sete mensagens de juízo sobre a Babilônia são arranjadas em grupos maiores: três mensagens angélicas de condenação (17.7-18; 18:1-3; 18:4-8), três lamentos de pessoas comprometidas com a Babilônia (18.9-10,11-17a, 17b-19) e um pronunciamento final da sua queda permanente (18.21-24). Observe também as muitas referências a Jr 50 e 51 e Ez 27.

*

17.8 era e não é, está para emergir. A descrição é uma falsificação da soberania de Deus que é proclamada em 1.4,8; 4.8. “E não é” indica que a perseguição está diminuindo mas ressurgirá com intensidade renovada no futuro. A besta representa o modelo repetitivo de perseguição, como o representaram as quatro bestas sucessivas de Dn 7 (13.2 nota).

livro da vida. Ver nota em 13.8.

* 17.9 sete montes. Roma foi construída sobre sete montes ou colinas.

* 17.10 caíram cinco. Se Apocalipse foi escrito por volta de 67 d.C., esses cinco podem ser os primeiros cinco imperadores romanos, começando com Júlio César. O sexto é Nero, o imperador que estava no poder no tempo em que foi escrito Apocalipse. Mas também pode ser o caso que cinco simplesmente representa um número indefinido de estados perseguidores do passado (tais como as bestas de Dn 7). A presença do sexto indica de forma simbólica que os cristãos estão próximos do fim, mas não totalmente lá.

* 17.12 dez chifres. O número “dez” apareceu anteriormente no v. 7 e 13.1 bem como em Dn 7:7,24. Mas a besta de Apocalipse não pode simplesmente ser identificada com a quarta besta de Daniel. Pelo contrário, ela é uma combinação de características de todas as quatro bestas de Daniel. Em Apocalipse, os dez chifres são aliados reais da besta. Considerando 16.12,14,16; 19.19; 20.8, pensa-se nos poderes políticos além das fronteiras do império romano. Roma foi ocasionalmente devastada por tribos bárbaras. Mas a cena se configura além dos limites de Roma e abre um quadro da batalha final na qual a besta recrutará ajuda em larga escala.

*

17.15 povos, multidões, nações e línguas. Ver nota em 5.9.

* 17.16 odiarão a meretriz. Ver nota em 17:1-19.10.

*

17.17 em seu coração incutiu Deus. Em meio a aflições, os santos são certificados que Deus está no controle até mesmo deste conflito aterrador.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
17.1ss A destruição de Babilônia mencionada em 16:17-21 Sme descreve agora com mais detalhe. A "grande rameira", chamada Babilônia, representa ao Império Romano em seus inícios com seus diversos deuses e suas mãos manchadas com o sangue dos mártires cristãos. A água representa o comércio marítimo ou uma cidade com um bom fornecimento de água. A grande rameira representa a sedução do sistema de governo ao empregar médios imorais a fim de obter prazer, prosperidade e vantagem. Em contraste com a rameira, a esposa de Cristo, a Igreja, é pura e obediente (19.6-9). Apresenta-se à cidade pecadora de Babilônia em contraste com a cidade celestial de Jerusalém (21.10-22.5). Os leitores originais identificavam com facilidade a Babilônia com Roma, mas ela também simboliza qualquer sistema inimigo de Deus (veja-se 17.5).

17:3 A besta escarlate pode ser o dragão de 12.3 ou a besta que sai do mar descrito em 13.1.

17:6 Ao longo da história muitos morreram por causa de sua fé. No último século, milhões foram assassinados por governos opressores e muitos deles eram crentes. A embriaguez da mulher mostra seu prazer em seus lucros malignos e seu falso sentimento de triunfo sobre a Igreja. Mas cada mártir que cai sob sua espada só fortalece a Igreja.

17:8 No capítulo 12 encontramos ao dragão (Satanás). No 13 vimos a besta que saiu do mar e o poder que recebeu de Satanás. Nos capítulos 14 aos 16 vemos o grande julgamento de Deus. Neste capítulo, a besta escarlate similar à besta e ao dragão aparece como um aliado da grande rameira. A frase "era, e não é; e está para subir" significa que a besta esteve viva, morreu e logo ressuscitou. A ressurreição da besta simboliza a persistência do mal. Este ressurgir do poder maligno convencerá a muitos para que unam suas forças com a besta; mas os que escolhem o lado do mal se condenam a si mesmos ao destino do maligno, o tortura eterno.

17:8 Para maiores detalhes sobre o livro da vida, veja-a nota sobre 3.5.

17.9-11 Aqui João se refere a Roma, a cidade famosa por seus sete Montes. Muitos dizem que esta cidade também simboliza todo o mau do mundo, qualquer pessoa, religião, grupo, governo ou estrutura que esteja contra Cristo. Seja qual for a perspectiva que se tenha dos sete Montes e os sete reis, esta seção indica o clímax da batalha de Satanás contra Deus. O poder do mal é limitado e sua destruição está no horizonte.

17:12 Os dez chifres representam reis de nações que estão por surgir. depois de Roma seguirão outros poderes. Roma é um bom exemplo de como obrará o sistema do anticristo: exigirá absoluta lealdade, e governará mediante um poder descarnado, opressivo e lhe escravizem. Sejam quem for os dez reis, darão-lhe poder ao anticristo e financiarão a guerra em contra do Cordeiro.

17:16 Em uma mudança espetacular de acontecimentos, os aliados da grande rameira se voltam contra ela e a destroem. Assim funciona o mal. Destrutivo por sua própria natureza, descarta a seus próprios seguidores quando deixam de lhe ser úteis para seus propósitos. Uma aliança ímpia não é uma aliança fácil porque cada integrante põe em primeiro lugar seus próprios interesses.

17:17 Sem que importe o que aconteça, devemos confiar em que Deus segue ao leme e governa, e levará a cabo seus planos tal como o disse. Segue usando às pessoas que lhe opõem para levar a cabo sua vontade. Embora O permite que o mal penetre o mundo atual, a terra nova nunca conhecerá o pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
IX. A queda de Babilônia (Ap 17:1 ), mas sem identificação ou detalhes específicos. Nós bem adivinhou que Roma foi feito, e aqui não sobra espaço para dúvidas. O que se segue constitui uma nova revelação sobre um assunto familiar. A cidade eo império deve ser destruído pelos reis da terra, e eles por sua vez, deve ser punido, porque errado não pode sempre desafiar a Deus. O Juízo Final vai colocar as pessoas e as nações em seus devidos lugares e Deus reinará suprema.

A. a meretriz ea besta (17: 1-6)

1 E veio um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: Vem, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; 2 com quem os reis da terra comprometida prostituição, e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. 3 E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, cheia de nomes de blasfêmia , que tinha sete cabeças e dez chifres. 4 E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro e pedra preciosa e pérolas, e tinha na mão um cálice de ouro, cheio das abominações, mesmo as coisas impuras de sua prostituição, 5 e Na sua fronte escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra. 6 E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue dos mártires de Jesus. E quando eu a vi, maravilhei-me com grande admiração.

Por esta visão, João foi realizado ..., em espírito, a um deserto por um dos sete anjos que tinham as sete taças . Esta é a primeira vez que um anjo aparece como um dos personagens dramatispersonae em vez de, por assim dizer, apenas uma mão fase. A visão é mostrado João com a finalidade de explicar a pré-visualização Dt 16:19 , uma visão de Babilônia, a cidade prostituta. Em contraste direto, outro desses anjos aparece mais tarde para levar João ", em espírito a um grande e alto monte" para ver "a cidade santa de Jerusalém" (21: 9-10 ).

Os termos no Espírito e para o deserto já são familiares para nós. João estava "no Espírito" (Ap 4:2 ), e vimos lá que ele simbolizava a separação da Igreja do mundo, vivendo uma vida à parte, no mundo ainda não de o mundo, uma vida "escondida com Cristo em Deus" (Cl 3:3. ; Jr 2:20. ; Jr 3:1 ; Ez 16:1 ). Prostituição significa apostasia religiosa como no livro de Oséias. A mulher tem seu nome escrito na sua testa, segundo o costume em países orientais. O nome é Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra . "A mulher na besta simboliza ... Babilônia, a Grande, enquanto a própria Babilônia é um nome místico para a cidade que é agora a dona do mundo."

Ela é chamada de prostituta , porque ela tem atraído muitos povos e nações a seguir seu exemplo perverso e imoral. Isto é simbólico, mas os termos descritivos, tais como fornicação, estava embriagada com o sangue dos santos, adornada com ouro e pedras preciosas são mais literal do que simbólica, retratando a impiedade Satanic real do Império Romano. O quadro total é a de ser inteiramente entregue a "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos ea vaidade da vida" (1Jo 2:16 ), com o crime adicional de cristãos perseguindo até a morte e o anticristão prática de culto ao imperador. E assim ela ganhou o título que ela carrega, a Mãe do Harlots e das abominações da terra .

A prostituta é descrita como sentada sobre muitas águas . Este valor é usado para reforçar o simbolismo da Babilônia e para ilustrar a grande influência do Império Romano na mente de João. Jeremias descreveu a antiga cidade de Babilônia como morada "sobre muitas águas" (Jr 15:13 ). A cidade sentou-se montado o rio Eufrates, que serviu tanto como proteção e como fonte de subsistência.

A mulher também é dito para sentar-se sobre uma besta de cor escarlate , a descrição do que juntamente com as muitas águas , vem no parágrafo seguinte (vv. Ap 17:7-14 ). Esta besta deve ser identificado com a besta Dt 13:1 , Dt 13:14 , também Dt 19:20 . Sua cor é escarlate given- ", ou talvez carmesim ... o epíteto transmite a idéia de esplendor e distinção. A cor que descreve entra na roupa da própria mulher (v. Ap 17:4 ), enquanto a besta que é completamente tingido com ele ... é a magnificência ostentação do Império, que é representada pela cor da Besta ".

A besta é cheia de nomes de blasfêmia ", as reivindicações de divindade feitas pelos imperadores e inscritos em todo o império em locais públicos, em estátuas, templos e edifícios públicos". Como a mulher não foi dito para se pronunciar sobre as águas , nem é ela disse para governar o animal . Esta dupla descrição da prostituta "significa união, colaboração, ou fundação não-domínio", e "não pretende significar Roma como uma única cidade ...; pretende-se significar civilização romana. "

B. A PROSTITUTA E THE BEAST explicada (17: 7-18)

7 E o anjo me disse: Por que te pergunto? Eu te direi o mistério da mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. 8 A besta que viste foi e já não é; e está prestes a subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam sobre a terra se admirarão, eles cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo, quando virem a besta que era e não é, e há de vir. 9 Aqui É a mente que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada: 10 e eles são também sete reis; cinco já caíram, o que é, o outro ainda não é vindo; e quando vier, deve permanecer pouco tempo. 11 E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete; e ele vai à perdição. 12 E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, ainda; mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. 13 Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 14 Estes combaterão contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, pois ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis; e eles também devem superar que estão com ele, chamados, e eleitos, e fiéis. 15 E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, e multidões, e nações, e línguas. 16 E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a prostituta, e farão devastada e nua, e comerão a sua carne, ea queimarão completamente no fogo. 17 Porque Deus lhes pôs nos corações de fazer a sua mente, e chegar a um acordo, e para dar o seu reino à besta, até as palavras de Deus deve ser realizado. 18 E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra.

O significado do que João viu não estava imediatamente claro para ele, e assim que o anjo se ofereceu para dizer-lhe o mistério da mulher, e da besta que a traz . Esta é a primeira vez que João se diz ter sido surpreendido com o que viu. Talvez esta é uma prova de que ele está apenas começando a compreender e, portanto, está aberta a instrução. Antes desta vez que ele tem sido mais de um espectador do que um participante. Também deve ser lembrado que este capítulo é o começo de um novo tipo de visão."Seu objetivo é explicar e não para inspirar."

O anjo, como um guia de museu, prossegue com uma explicação, em primeiro lugar, da besta, e identifica-lo com a besta Dt 13:3 .


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
Os capítulos 17:18 apresentam a Babilônia que tipifica o último gran-de sistema mundano com o qual o Senhor tem de lidar antes do retorno de Cristo. O capítulo 17 enfatiza o aspecto religioso do sistema, e o 18, o comercial. A besta destruirá o sis-tema religioso babilônio (17:16-18), e Deus, o comercial.

  1. A invasão (17:1-2)

Já que as sete taças (Ap 16:0; 2Co 2:3), por isso alguns estudiosos acreditam que o anticris-to é Judas ressuscitado. A besta é escarlate, cor que a liga ao dragão, Satanás (12:3). Também as sete ca-beças e os dez chifres a identificam com Satanás (veja 12:3 e 13:1). O versículo 9 afirma que as sete cabe-ças são sete reis (como também sete montes), e o versículo 12 explica que os dez chifres são mais dez reis. Portanto, a besta assemelha-se ao reino do anticristo e a si mesma. No versículo 9, a expressão "sete reis" poderia ser traduzida por "sete rei-nos". Em outras palavras, o reino da besta será o sétimo reino mundial, o que "ainda não chegou".

G As sete cabeças

Já vimos que essas cabeças representam sete montes e sete reis ou reinos (v. 9). O cinco reinos que caíram são o Egito, a Assíria, a Ba-bilônia, a Pérsia e a Grécia. Na época de João, o reino que "existe" seria Roma; o que "ainda não che-gou", o sétimo reino, é o da besta. Se compararmos as sete cabeças com os reis, então os cinco que já caíram (governantes romanos) se-riam: Júlio César, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. O que "existe" seria Domiciano; e que "ainda não chegou", a besta, o rei do Império Romano revivificado.

  1. Os dez chifres

O versículo 12 explica que são mais dez reis . Eles fazem para-lelo com os dez artelhos da ima-gem deEz 2:36-27, o Império Romano revivificado. Nos dias de João, esses reis ainda não tinham recebido poder; isso está reserva-do para os últimos dias, quando a besta assumirá o poder da federa-ção da Europa. Observe que esses dez reis apoiam de boa vontade a besta em sua batalha contra Cristo e contra os santos e que, com o auxílio da besta, destruirão a gran-de meretriz.

  1. As águas

As águas em que a meretriz está sentada são os povos do mundo (v. 15). Ela terá influência política, eco-nômica e, acima de tudo, religiosa sobre todo o mundo.


A aplicação

A meretriz representa a igreja mun-dana apóstata dos últimos dias, com sede em Roma. O nome "Babilô-nia" nos remete a Gênesis 10:1-11 e 11:1-9, passagens que relatam a primeira rebelião organizada contra Deus. A palavra "Babel" significa "confusão" e representa a religião apóstata. Desde que Caim matou Abel, o esquema babilônico perse-gue os verdadeiros crentes. Todas as seitas anticristãs (mesmo as que se denominam "cristãs") mataram servos de Deus como parte de seu sistema abominável.

Nos últimos dias, será criada uma só igreja mundial. Essa igreja mundial (a meretriz) se envolverá nos assuntos políticos e econômicos do mundo e, com a ajuda da besta, se tornará uma grande potência. A igreja mundial "cavalgará" para o poder na "garupa" da besta, isto é, com a ajuda de Satanás e dos Esta-dos Unidos da Europa.

A besta terá o apoio dos dez reis em sua cavalgada em direção à vitória (Ap 6:1-66). Haverá união entre as nações da Europa, a besta e a igreja mundial. O cenário apre-sentado no capítulo 17 acontecerá na primeira metade do período da tribulação. Lembre-se que a besta ainda não revelou seu verdadeiro caráter satânico.

No meio da tribulação, a besta quererá todo poder e adoração para si mesma (Ap 13). Isso significa que ela precisa se desfazer da meretriz, porque esta representa a adoração a Deus, mesmo que de uma forma apóstata. O versículo 16 indica que as nações confederadas da Europa se virarão contra a igreja mundial e a destruirão, e, assim, se cumprirá a profecia deAp 2:20-66. A besta, com a meretriz fora do cami-nho, se declarará deus e exigirá que as nações a adorem.

Ao mesmo tempo que se de-nomina a igreja apóstata de "mere- triz", retrata-se a verdadeira como "virgem pura". A meretriz está nodeserto; a noiva, no céu. A meretriz foi adornada por Satanás (1 7:4), e a noiva, por Cristo (19:8). A meretriz é julgada para sempre, e a noiva rei-nará para sempre. A meretriz sujou- se com o sangue dos mártires, e a noiva foi redimida pelo sangue do Cordeiro.
Convém que os cristãos pie-dosos se separem da igreja falsa de Satanás e se identifiquem com os que são fiéis a Cristo e à Palavra de Deus. Talvez a igreja falsa pareça ser bem-sucedida por um tempo, mas a sentença dela já foi pronun-ciada.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
17.1 Grande meretriz. Trata-se da cidade de Roma olhando para o futuro império do anticristo que procura forçar os crentes a negar seu Senhor. Muitas águas. Este símbolo vem da antiga Babilônia, uma cidade que, cruzada por muitos canais habitava sobre muitas águas (Jr 51:13). Estas águas são interpretadas no v. 15. Babilônia representa Roma e a manifestação mundial e final de oposição contra Deus.

17.2 Os reis do terra. Inúmeros reis, príncipes e chefes locais se submeteram a Roma em troca de segurança, não agressão e apoio material. Novamente o mundo, buscando desesperadamente a paz, se entregará à besta.

17.3 Besta escarlate. Evidentemente é a primeira besta Dt 13:1-5. Nomes de blasfêmia significa a autodeificação do anticristo (2Ts 2:4).

17.4 Púrpura e de escarlata. São os tecidos coloridos, os mais luxuosos da época. Representam pompa, realeza e luxo

17.5 MÃE DAS MERETRIZES. Da capital pagã e da besta emanam todas as formas de maldade idólatra: ABOMINAÇÕES. Esta palavra foi especialmente associada no AT com idolatria. Cristo usa esta palavra para falar da profanação efetuada pelo anticristo (Mt

24,15) .
17.6 Testemunhas (gr marturõn). Fala dos mártires que morrem por causa da sua fidelidade a Cristo (14.13).

17.9 Sete montes. A cidade de Roma foi construída em sete montes; a alusão histórica não deve restringir a compreensão do grande alcance do reino do anticristo. Sete reis (cf. Ez 7:17). É possível que sejam sete impérios: Egito, Assíria, Babilônia, Pérsia, Grécia, Roma, que seguindo esta interpretação é o sexto. O vindouro seria do anticristo.

17.11 Oitavo rei, e procede dos sete. O anticristo que já se manifestou na pessoa de Antíoco Epifânio .(Ez 8:9, Ez 8:21), reaparecerá em forma ainda mais forte e global (conforme Mt 24:15) .

17.12 :Dez reis. A referência vem de Ez 7:7, Ez 7:24 Não é possível identificá-los. Seu poder será de pouquíssima duração, "uma hora" apenas.

17.13 Estes futuros dez reis (ou reinos) só têm uma preocupação, isto é, apoiar e obedecer às diretrizes da burocracia central dominada pela besta.

17.14 Na guerra que estes incitam contra Cristo e Sua Igreja, serão derrotados. Com o Senhor está todo o poder e autoridade nos céus e na terra (conforme 1Co 15:24 e 25).

17.15 A besta e seus aliados inesperadamente converterão seu apoio à meretriz (Babilônia, que no primeiro século representava Roma, mas no fim simboliza a capital do poder dominador do mundo) em ódio. Destruirão a cidade, despojando todos os seus valores para si. Em todo o realizar desta radical mudança se percebe a direção e controle de Deus, (v. 17).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18
V. BABILÔNIA, A GRANDE (17.1—19.5)
Um dos anúncios feitos por anjos no cap. 14 proclamou a queda da “grande Babilônia”; e mais tarde, quando a sétima taça do juízo foi derramada, “Deus lembrou-se da grande Babilônia e lhe deu o cálice [...] do furor da sua ira” (16.19). O juízo da grande Babilônia é agora retratado em mais uma visão.

1) A prostituta (17:1-18)
v. 1. Um dos sete anjos que tinham as sete taças: Conforme 15.7; 21.9. grande prostituta: Acerca de descrições semelhantes de outras cidades, conforme Na 3:4 (Nínive); Is 23:15,Is 23:16. (Tiro); Ez 23.5ss (Samaria). Mesmo Jerusalém é assim retratada em Ez 16:15ss; 23.11ss. que está sentada sobre muitas águas: A linguagem é tomada de Jr 51:13, em que a Babilônia literal “vive junto a muitas águas”; acerca do seu significado presente, conforme o v. 15. v. 2. com quem os reis da terra se prostituíram: Assinaram tratados políticos e econômicos, os habitantes da terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição: Conforme 14.8; a referência é ao domínio romano sobre o mundo do Mediterrâneo, v. 3. o anjo me levou no Espírito: Acerca dessa linguagem de êxtase profético, conforme Ez 37:1;

40.1,2. uma mulher montada numa besta vermelha: A besta, evidentemente, é a do mar Dt 13:0, em que a Babilônia literal “era um cálice de ouro nas mãos do Senhor; ela embriagou a terra toda”, v. 5. Em sua testa havia esta inscrição: MISTÉRIO: “Mistério” indica que o nome que ela está usando (como prostitutas romanas usavam seu nome escrito na testa) não deve ser entendido literalmente, mas alegoricamente: lê-se BABILÔNIA, A GRANDE, mas se quer dizer “Roma” (conforme v.

9,18). A MÃE DAS PROSTITUTAS E DAS PRÁTICAS REPUGNANTES: Uma referência à concentração de idolatria, superstição e imoralidade na cidade imperial; conforme a descrição que Tácito faz de Roma como o lugar “em que todas as coisas horríveis e vergonhosas da terra se ajuntam e encontram o seu lar” (embora Tácito, ao contrário de João, inclua o cristianismo entre essas coisas), v. 6. embriagada com o sangue dos santos, o sangue das testemunhas de Jesus: Uma referência à perseguição aos cristãos em Roma, começando com o ataque de Nero a eles depois do grande incêndio em 64 d.C. v. 7. Eu lhe explicarei o mistério dessa mulher. Na literatura apocalíptica, as revelações são feitas por meio de símbolos que são mistérios até que seja fornecida a interpretação adequada; conforme Ez 2:18ss; 4.9ss; 5.5ss; 7.15ss. v. 8. A besta que você viu: A besta é descrita como em 11.7; 13 3:8. Enquanto a besta é o império, a interpretação oscila entre o império e sua personificação no imperador perseguidor que, após o seu ferimento mortal, volta à vida como o último anticristo (conforme v. 11). ela era, agora não é, e entretanto virá: Uma paródia profana do nome divino Dt 1:4 etc. v. 9. Aqui se requer mente sábia: Conforme 13.18. Aí sete cabeças são sete colinas sobre as quais está sentada a mulher: Mesmo que a polícia do império não entendesse a referência a Roma em outras partes da visão, a expressão proverbial sete colinas, o septimontium, não poderia deixar de ser interpretada. Roma era no início um aglomerado de sete assentamentos sobre colinas à margem esquerda do rio Tibre, sendo o assentamento principal o da colina Palatina, v. 10. São também sete reis: Sete imperadores romanos (gr. basileus é usado nesse sentido em Jo 19:15; At 17:7; 1Pe 2:13,

17). Cinco já caíram: Se contarmos a partir do primeiro imperador, seriam Augusto (27 a.G-14 d.C.), Tibério (14-37 d.C.), Caio (37-41), Cláudio (41-54) e Nero (54-68). um ainda existe: Provavelmente Vespasiano (69-79); os três imperadores, Galba, Oto e Vitélio, que governaram em rápida sucessão em Roma durante os dezoito meses entre a morte de Nero e a captura de Roma pelas tropas de Vespasiano em 21 de dezembro de 69 d.C., dificilmente entram no cálculo do ponto de vista das províncias orientais. Nelas, a autoridade de Vespasiano era incontestada depois da sua proclamação em Alexandria em 1- de julho de 69 d.C. (Sua ascensão ao trono imperial tinha sido predita dois anos antes por Josefo, que considerava Vespasiano predestinado a cumprir parte das profecias messiânicas.) outro ainda não surgiu [...] deverá permanecer durante pouco tempo: Tito, o sucessor de Vespasiano, governou somente dois anos (79-81 d.C.). v. 11. A besta que era, e agora não é, é o oitavo rei: Aqui novamente temos a oscilação entre o império (a besta) e o imperador (uma das cabeças) que encarnavam o seu poder em qualquer tempo (conforme 13 3:12). No final, o poder do império perseguidor vai ser encarnado no anticristo imperial, que E um dos sete, provavelmente no sentido de que é uma reencarnação de um deles. Era natural que comentaristas a partir do século II o identificassem com Domiciano (81-96), sucessor de seu irmão Tito, e o enxergassem como um segundo Nero. Mas João não está pensando em Domiciano (cuja reputação tradicional como perseguidor da igreja está baseada em fundamento histórico muito precário), mas em uma potestade demoníaca, Nero redivi-vus (v.comentário Dt 13:3). caminha para a destruição: Conforme 19.20. O anticristo é chamado de “o filho da perdição” em 2Ts 2:3.

v. 12. Os dez chifres têm um significado diferente do de seus protótipos no animal sem nome de Ez 7:7. Eles representam dez reis que ainda vão surgir como dependentes aliados de Roma ao fazerem guerra contra o Cordeiro (v. 13,14), mas que subseqüentemente, em aliança com o povo do próprio império, voltam e a destroem (v. 16). Eles não podem ser identificados com personagens conhecidas da história. A cidade de Roma foi de fato saqueada em 410 pelos godos, que tinham se aliado ao imperador; mas é questionável se João teria considerado esse evento o cumprimento da sua visão. Naquela época, Roma já tinha capitulado havia muito tempo diante da soberania de Cristo. Proclamações particulares de juízo nas Escrituras normalmente podem ser abortadas por arrependimento oportuno (conforme Jr 18:7; Jo 3:10). Mesmo assim, João nos lembra, com referência ao império que ele conhecia melhor, que o domínio imperial não perdura, e que qualquer poder que se levante “contra o Senhor e o seu ungido” (Sf 2:2) assina sua própria sentença de morte. v. 14. mas o Cordeiro os vencerá, pois é o Senhor dos senhores e Rei dos reis: Conforme 19:11-21, sobre os detalhes dessa vitória escatológica, e 19.16, acerca do título do Cordeiro, e vencerão com ele os seus chamados, escolhidos e fiéis: Em 19.14, eles são descritos como “os exércitos dos céus [...] vestidos de linho fino, branco e puro”, v. 16. A besta e os dez chifres [...] odiarão a prostituta: Os aliados imperiais e as províncias se unem nesse ataque aniquilador à grande cidade que reina sobre os reis da terra (v. 18).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 12

Ap 17:1, Dn 2:42; Dn 7:7, Dn 7:20, Dn 7:24; Sl 2:1-3; Sl 83:1-8; Ap 12:3; Ap 13:1; Ap 16:12-16). Esta mulher, chamada de MÃE DAS PROSTITUIÇÕES (Ap 17:5), prostituiu-se com os reis da terra (v. Ap 17:2), e durante algum tempo os dominou.

A quem ou a que se refere esta mulher? A maior parte dos comentadores, desde o tempo da Reforma, identificam-na com o papado, tal como o fizeram Lutero, Tyndale, Knox, Calvino (Institutes, IV, 2.12), Alford, Elliott, Lange, e muitos outros. A Igreja Católica Romana identifica esta mulher com Roma – mas com a Roma pagã, é claro, já no passado. Ela é definidamente algum vasto sistema espiritual que persegue os santos de Deus, traindo aquilo para o que foi chamada. Ela entra em relações com os governos desta terra, e por algum tempo os governa. Eu acho que o mais perto que possamos chegar a uma identificação é compreender que esta prostituta é um símbolo de um grande poder espiritual que se levantará no fim dos tempos, o qual estabelecerá uma aliança com o mundo e assumirá compromissos com as forças do mundo. Em vez de ser espiritualmente verdadeira – ela é espiritualmente falsa, e assim exerce uma influência maligna em nome da religião.


Moody - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 21

VI. Babilônia e Armagedom. 17:1 - 19:21.

Juízo sobre a Babilônia. 17:1 - 18:24.

A oitava parte de todo o livro do Apocalipse, cerca de cinqüenta versículos, foi dedicada ao julgamento da Babilônia (14:8-10; 16:1719:5). Contudo, a interpretação da Babilônia no Apocalipse tem dado lugar a mais diferença de opiniões do que qualquer outra passagem deste livro. No V.T. o nome Babilônia tem a sua origem em Babel, a qual é claro sempre simbolizou revolta contra Deus, e confusão (Gn 10:8-12; Gn 11:1-9; Dn 2:37, Dn 2:38). A Babilônia ocupa um grande lugar nas profecias das nações no V.T. (Is 13:1; Is 47:1; Jr 50:51).

A Babilônia está diante de nós nestes dois capítulos sob dois diferentes aspectos. No capítulo 17, ela está identificada com a grande prostituta, uma mulher que não aparece no capítulo 18. A besta com as sete cabeças e os dez chifres está confinada ao capítulo 17, único lugar onde encontramos os reis da terra avançando para fazer guerra contra o Cordeiro. No capítulo 18 a Babilônia parece ser alguma cidade ao longo do grande rio, apinhada de navios mercantes de toda a terra, detalhes que não aparecem no capítulo 17. Talvez devamos examinar o texto propriamente dito e depois discutir interpretações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 6
IX. A QUEDA DE BABILÔNIAAp 17:1-66), Ap 17:1-66), como também é Nínive por Naum (Ap 3:4), enquanto a última parte do vers. 2 cita a descrição, por Jeremias, de Babilônia (Jr 51:7), assim como esta cidade foi chamada pelo profeta como "tu que habitas sobre muitas águas" (Jr 51:13). Do vers. 9 é claro que Roma está na mente de João. Nesta descrição, portanto, como na figura apocalíptica do vers. 3, ele ensina que este império inclui em si a maldade de todos os seus predecessores. A besta, que representa o império, retrata-se semelhantemente como o dragão (cfr. Ap 12:3), mostrando com isso a sua afinidade com ele. O símbolo de uma mulher assentada sobre uma besta cor de escarlate (3) originalmente denotava uma unidade, a besta sendo a representação anterior, e a mulher a posterior, de um e o mesmo monstro caótico. Para João, contudo, forma um retrato adequado para ilustrar a relação entre a cidade capital e o Império. À primeira vista, parece estranho que no vers. 1 a prostituta assenta-se sobre muitas águas, enquanto que no vers. 3 ela habita num deserto. A explanação pode ser que João está recordando a profecia de Isaías contra Babilônia, o título de que é "Sentença contra o deserto do mar" (Is 21:1); é digno de nota que os LXX omitem as últimas três palavras. A luxúria e a imundícia moral da cidade aqui se revelam vividamente, de novo com o auxílio da caracterização, de Jeremias, de Babilônia. A exibição do nome na testa da prostituta (5) provavelmente alude ao costume das meretrizes romanas que, semelhantemente, expunham seus nomes nas suas testas. O prefixo MISTÉRIO podia ser uma parte da inscrição; mas é mais provável que indique que o nome não devia ser tomado literalmente (cfr. Ap 11:8, "a grande cidade que espiritualmente se chama Sodoma e Egito"). Moffatt traduz "por meio de símbolo". O título serve para caracterizar cidade tirana como sendo da mesma natureza como aquela contra a qual os antigos profetas profetizavam tão veementemente; é a MÃE DAS MERETRIZES (ou devassidões, Vulg. e Primasius) E DAS ABOMINAÇÕES (isto é, IDOLATRIAS) DA TERRA (5). Roma causou a ruína moral de todo o Império. A alusão no vers. 6 inclui não somente a perseguição Nerônica, como também o costume geral de levar para Roma todos os mártires para morrerem no anfiteatro.

John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18

36. A destruição Final da Religião Mundial (Apocalipse 17:1-18)

Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. E os dez chifres que viste, ea fera, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua , e vai comer a sua carne ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra. " (17: 1-18)

Há um certo elemento de verdade na declaração muito citada de Karl Marx de que a religião é o "ópio do povo". As pessoas são incuravelmente religioso, porque Deus os criou para ser adoradores. Eles vão inevitavelmente adorar alguém ou alguma coisa, se não o Deus verdadeiro, então falsos deuses de sua própria criação. Pessoas são feitas com um vácuo em forma de Deus que eles estão constantemente buscando preencher.

Desde a queda, desejando inata do homem para conhecer a Deus foi distorcida e pervertida. As pessoas continuam a procurar algo para adorar, mas já não procuram o verdadeiro Deus. Na verdade, "não há ninguém que busque a Deus" (Rm 3:11), porque, como Jesus declarou: "Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44). Infelizmente, a necessidade do homem para um relacionamento com Deus foi corrompido por seu amor ao pecado. Paulo escreveu em Rm 1:21 que "mesmo que [as pessoas] conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, mas eles tornaram-se fúteis em suas especulações, eo seu coração insensato se obscureceu."

Em espiritual passo vácuo da humanidade Satanás, "o pai da mentira" (Jo 8:44) e suas hostes demoníacas, disfarçado como anjos de luz (2 Cor. 11: 14-15) e purveying "doutrinas de demônios" (1Tm 4:1) que Jesus veio ao mundo.

Porque a religião falsa é tanto uma parte deste mundo caído, não é nenhuma surpresa que ele irá desempenhar um papel importante no fim dos tempos. Durante a Tribulação, todos os diversos falsas religiões do mundo vão se reunir em uma grande religião mundial. Essa última expressão da religião falsa será um elemento essencial do último império mundial do Anticristo, em manter unida sua militar, econômico e estrutura política. Só a religião pode unir o mundo da maneira mais convincente. Política, economia, até mesmo a força militar é incapaz de superar a diversidade cultural do mundo. Só a religião, com o seu apelo ao sobrenatural, pode transcender as barreiras físicas, geográficas, históricas, econômicas e culturais para a unidade mundial. Capítulo 17 revela a natureza espiritual do reino do Anticristo; capítulo 18 segue com seus aspectos materiais. Deus destruirá ambos os aspectos do reino do Anticristo.
Os capítulos 17:18 são inseridos no fluxo cronológico do Apocalipse, que continua no capítulo 19. O derramamento da sétima taça (16:
17) é, na verdade, seguido imediatamente no tempo através do retorno do Senhor Jesus Cristo para acabar com o grande mundo batalha (19:11).Capítulos 17:18 de divagar não olhar para julgamentos específicos de Deus, mas a que está a ser julgado. Esses dois capítulos voltar para descrever o sistema mundial liderada por Satanás, o Anticristo eo Falso Profeta, antes de gravar a sua destruição. João já tinha ouvido arautos da destruição de Babilônia (14: 8; 16:19); agora os detalhes do que a destruição será dada nessas visões notáveis.
Durante a Tribulação, as pessoas vão procuram desesperAdãoente religião por causa do que estará acontecendo no mundo. À medida que os golpes de martelo do julgamento de Deus (os julgamentos selo, trompete, e bacia) devastar a terra e aterrorizar os seus habitantes, as pessoas vão transformar em desespero ao Anticristo como seu salvador. Ajudado pelo falso profeta e hordas de demônios enganadores, o Anticristo irá estabelecer uma religião mundial, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." Como pode a futura Babilônia religiosa ser a mãe de toda a religião falsa? Para compreender a falsa religião babilônica do futuro requer uma compreensão do papel da Babilônia, no falsa religião do passado.

A história da Babilônia começa com a Torre de Babel, registrada em Gênesis 11:1-9:

Agora toda a terra utilizada a mesma língua e as mesmas palavras. Ela surgiu como eles partiu para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar, e lá se estabeleceram. Eles disseram uns aos outros: "Vamos, façamos tijolos e queimá-los completamente." E usaram tijolo por pedra, e eles usaram betume de argamassa. Eles disseram: "Venha, vamos construir para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus, e façamo-nos um nome para, caso contrário, serão espalhados sobre a face de toda a terra." O Senhor desceu para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam. O Senhor disse: "Eis que o povo é um, e todos eles têm a mesma língua. E é isso que eles começaram a fazer, e agora nada o que eles intentarem fazer será impossível para eles. Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a outro do discurso. " Assim o Senhor os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso o seu nome foi chamado Babel, porquanto ali confundiu o Senhor a língua de toda a terra; e dali o Senhor os espalhou sobre a face de toda a terra.
Viajando leste depois do dilúvio, descendentes de Noé chegou ao local da Babilônia (a "terra de Sinar"). No primeiro grande esforço humanista da história, eles decidiram construir um monumento para si mesmos, para "fazer para [si] um nome." Mas este ato de rebelião contra Deus também teve implicações religiosas. Torres de tijolos, como o que eles construíram (conhecido como ziggurats), foram usados ​​mais tarde em falsas religiões. Ziggurats tinha em seus topos do sinal do zodíaco, que foi usado por sacerdotes pagãos para traçar as estrelas. Através de suas observações das estrelas, os sacerdotes supostamente ganhou insights e conhecimento do futuro espiritual.

Tal flagrante, ousada rebelião contra Deus é incrível por parte daqueles a quem o Dilúvio foi um evento recente. Na verdade Nimrod, o líder aparente da trama, era bisneto de Noé. Genesis descreve-o como "um poderoso caçador diante do Senhor" (10: 9), e observa que "o início de seu reino foi Babel e Erech e Accad e Calneh, na terra de Sinar Desta mesma terra saiu ele para a Assíria. e construiu Nínive e Rehoboth-Ir e Calá, e Resen entre Nínive e Calá, que é a grande cidade "(Gn 10:10-12). Este orgulhoso, líder arrogante (o seu nome pode derivar de um verbo hebraico que significa "rebelde") prenunciava o Anticristo final.

Deus judgmentally dispersou os orgulhosos rebeldes de Babel (Gn 11:8)

Deus, por intermédio de Jeremias, pronunciou julgamento sobre os judeus por sua teimosa, a adesão desafiante ao culto Ishtar:
E disse Jeremias a todo o povo, aos homens e às mulheres, mesmo para todas as pessoas que estavam lhe dando essa resposta-ditado: "Quanto aos sacrifícios tabagismo que queimados nas cidades de Judá, e nas ruas de Jerusalém, você e seus antepassados, seus reis e seus príncipes, e os povos da terra, que o Senhor não se lembra deles e não veio tudo isso em sua mente? Então o Senhor já não era capaz de suportá-lo, por causa do mal de seus atos, por causa das abominações que cometestes; assim a sua terra tornou-se uma ruína, um objeto de horror e uma maldição, sem habitantes, como se vê neste dia, porque você ter queimado sacrifícios e pecaram contra o Senhor e. não obedeceram à voz do Senhor, ou andando na sua lei, os seus estatutos ou os seus testemunhos, portanto, esta calamidade se abateu sobre você, já que tem o dia de hoje. "

E disse Jeremias a todo o povo, incluindo todas as mulheres, "Ouvi a palavra do Senhor, todos de Judá, que estais na terra do Egito, assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel, da seguinte forma:" Quanto a você e vossas mulheres, de ter falado com a boca e cumpriu-a com as mãos, dizendo: "Nós certamente cumpriremos os nossos votos que fizemos, para queimar sacrifícios à rainha do céu e derramaria libações para ela." Vá em frente e confirme os vossos votos, e, certamente, realizar seus votos! No entanto ouvir a palavra do Senhor, todos de Judá, que está vivendo na terra do Egito: Eis que eu juro pelo meu grande nome, diz o Senhor, "nunca estará o meu nome ser chamado novamente pela boca de nenhum homem de Judá em toda a terra do Egito, dizendo: "Como o Senhor Deus vive." Eis que eu estou olhando por eles para mal e não para o bem, e todos os homens de Judá que estão na terra do Egito serão consumidos por a espada e pela fome, até que sejam completamente desaparecido "(Jer. 44: 20-27).

Ezequiel também se refere à adoração de Ishtar e Tammuz: "Então, Ele me trouxe para a entrada da porta da casa do Senhor, que olha para o norte, e eis que as mulheres estavam sentados lá chorando por Tamuz" (. Ez 8:14) .

Ao longo da história, então, a Babilônia tem sido um importante centro da religião falsa. No fim dos tempos, a religião falsa vai voltar para onde começou. O diabo, que os enganava as pessoas em Babel, e de lá lançou religião falsa sobre a terra, vai enganar o mundo mais uma vez.
A religião mundial final, retratado como uma prostituta, é o tema desta visão, que registra a exposição da prostituta, a explicação da prostituta, e o extermínio da prostituta.

A exposição da Meretriz

Em seguida, um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo, dizendo: "Vem cá, eu te mostrarei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas, com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição. " E levou-me em espírito a um deserto; e vi uma mulher assentada sobre uma besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres. A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, tendo na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério, "a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito ...
E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1-6, 15)

Que era um dos sete anjos que tinham as sete taças que veio e falou com João conecta o julgamento da prostituta com as sete últimas pragas (16: 1-21). Como observado anteriormente, cronologia pára nos capítulos 17:18, como a cena muda de juízos de Deus para império mundial do Anticristo, o alvo desses julgamentos. A grande prostituta que será julgado não é uma prostituta real. O termo prostituta é uma metáfora para a religião falsa, a deserção espiritual, idolatria e apostasia religiosa. Além de Babilônia, várias cidades da Escritura são as cidades designadas prostitutas por causa de sua idolatria e perseguição da religião falsa. Nínive (Na 3:1), pneus (Isa. 23: 15-17), e, infelizmente, Jerusalém (. Is 1:21) são exemplos de cidades que prostituíram espiritual.

A visão de João expõe vários aspectos da cidade prostituta da Babilônia: a sua autoridade, alianças, o fato, abominações, e acusação.

A Autoridade da Meretriz

que está sentada sobre muitas águas ... E ele me disse: "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas. (17: 1b, 15)

A prostituta na visão de João se senta em uma posição de autoridade e soberania como um rei em seu trono sobre ou ao lado de muitas águas. Cidades em tempos antigos eram geralmente localizado perto de uma fonte de água, quer do mar, um rio, lago ou primavera. Isso era verdade da Babilônia, que foi localizado no rio Eufrates. Jr 51:13 endereços antiga Babilônia como "você que habitam por muitas águas", a mesma frase aplicada nesta passagem para o seu futuro homólogo. Assim como a orgulhosa capital do império babilônico tomou seu lugar ao lado de "muitas águas", assim será também a cidade prostituta da Babilônia do futuro.

A frase muitas águas não significa, contudo, referir-se a localização geográfica da prostituta. Em vez disso, como o anjo explica a João no versículo 15, "As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas." A metáfora é um apt, uma vez que uma cidade situada em uma posição de comando em um grande hidrovia seria altamente influente. A prostituta não apenas influenciar, mas vai dominar todos os não resgatados povos, multidões, nações e línguas da terra (conforme as frases semelhantes em 5: 9; 7: 9; 11: 9; 13 7:14-6) . A autoridade do prostituta será universal; o mundo inteiro estará comprometido com a falsa adoração do sistema babilônico, em vez do verdadeiro Deus.

As Alianças da prostituta

com quem os reis da terra cometeram atos de imoralidade, e os que habitam sobre a terra se embriagaram com o vinho da sua prostituição "E ele me levou em espírito a um deserto;. e vi uma mulher sentada em um besta escarlate, cheia de nomes de blasfêmia, com sete cabeças e dez chifres (17: 2-3).

Sua associação com os reis da terra revela que o âmbito de influência da prostituta será imensa. Aqueles com os mais altos níveis de poder e influência vai cometer fornicação espiritual com ela. A frase cometido actos de imoralidade traduz uma forma do verbo grego porneuō ("a cometer imoralidade sexual"). Ele descreve adequAdãoente a interação da prostituta com os reis da terra. O simbolismo de adultério espiritual, usada no Antigo Testamento para descrever a apostasia de Israel da parte do Senhor (conforme Ez 16:1) é inadequada aqui. Os governantes não resgatados e as nações que representam não conhecem a Deus e nunca são retratados como sua esposa.

Governantes de todo o mundo vai se tornar obcecado com a prostituta da Babilônia. Enganados pelo falso profeta, o Anticristo, e Satanás e seus exércitos de demônios, eles tornam-se encantado com a falsa religião do mundo. "Todos os que habitam sobre a terra vai adorar [o Anticristo], todo aquele cujo nome não foi escrito a partir da fundação do mundo no livro da vida do Cordeiro que foi morto" (13: 8). Mas tendo juntou-se à prostituta, econômica, social, militar, política e religiosamente, eles irão compartilhar seu destino desastroso.
A prostituta não será aliada apenas com os governantes e pessoas influentes do mundo. Todos os que habitam sobre a terra (um termo técnico para os incrédulos; conforme v 8; 3:10; 06:10; 08:13 11:10-13:. 8, 12, 14; 14: 6) foram feitas embebedaram com o vinho da sua prostituição. Todo o não resgatados serão apanhados na última religião falsa; eles vão dar seus corações e almas para a prostituta da Babilônia abominável. O anjo não está descrevendo as pessoas que estão fisicamente bêbado com literal vinho cometer sexual imoralidade com uma prostituta real, apesar de que pode estar acontecendo. Em vez disso, ele está falando sobre aqueles que estão apaixonAdãoente intoxicado com ilícita religião mundial falsa do Anticristo. A imagem deriva de Jr 51:7), esplendor e realeza. Ela também é a cor associada com o pecado (Is 1:18) e com o matiz de sangue. Anticristo será um, real, pecaminoso, besta sanguinária esplendorosa, cheia de nomes de blasfêmia (conforme 13: 1). Em seu arrogante auto-deificação, o Anticristo tomar para si os nomes e títulos que pertencem a Deus. Ele não só irá blasfemar contra Deus por aquilo que ele diz, mas também pelo que ele diz. Anticristo "vai falar contra o Altíssimo ... e vai falar coisas monstruosas contra o Deus dos deuses" (Dn 7:25;. Dn 11:36).

Este demoníaca besta escarlate é ainda descrito como tinha sete cabeças e dez chifres, mostrando a extensão de suas alianças. Como será visto na discussão dos versículos 9:10 abaixo, as sete cabeças "são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis; cinco já caíram, e um existe; outro ainda não chegou, e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo "(vv. 9-10). Eles representam sete montes, sete passado, presente e futuros governos. Os dez chifres representam dez reis (v. 12), que governará como subordinados ao Anticristo (v. 13).

Alianças da prostituta vai estar completa. Seu abraço mortal vai abranger todos os não-redimidos, de reis e governadores, para as pessoas comuns; todos vão adorar e submeter-se a sua religião. Longe de serem separados, igreja e estado serão unidos como nunca antes na história da humanidade.

O fato de a prostituta

A mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com pedras e pérolas de ouro e preciosos, (17: 4a)

As prostitutas costumam vestir de forma a atrair a atenção para si, e metaforicamente a prostituta Babilônia não será diferente. João viu vestida de púrpura e escarlate, as cores da realeza, prosperidade, nobreza e riqueza (conforme Jz 8:26; Jz 8:15 Est; Lm 4:1; Ez 23:6) e tem exerça seu comércio com sucesso e tornar-se extremamente rico.

As abominações da prostituta

e tinha na mão um cálice de ouro cheio das abominações e da imundícia da sua prostituição, e na sua testa estava escrito um nome, um mistério ", a grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra." (17: 4b-5)

Como mais uma indicação de sua riqueza, a prostituta tinha na mão um cálice de ouro. Como prostitutas que querem tirar tudo que suas vítimas têm, ela vai fazer suas vítimas bêbado, assim como a antiga Babilônia: "Babilônia era um copo de ouro na . mão do Senhor, intoxicando toda a terra As nações têm bebido do seu vinho, por isso as nações estão ficando louco "(Jr 51:7; 2 Reis 21:1-9; Ez. 20: 30-33), e da idolatria da religião falsa do Anticristo será o pior. Sem pecados da Babilônia maravilha será "amontoados tão alto quanto o céu" (18: 5), trazendo-a destruição.

Como era costume para as prostitutas a identificar-se no mundo romano, a prostituta Babilônia também tinha um nome escrito em sua testa (conforme Jr 3:3; Jz 8:27, Jz 8:33; 1Cr 5:251Cr 5:25; 2Cr 21:112Cr 21:11; Jr 3:6, Ez 16:36). Então Babilônia, a cidade que gerou o sistema que corrompeu o mundo com a religião falsa, irá fazê-lo novamente.

A acusação do Meretriz

E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Quando eu a vi, perguntei-me muito. (17: 6)

Como muitas prostitutas, essa mulher estava bêbada, mas não da ingestão de bebidas alcoólicas. Em uma acusação gráfico de la por sua perseguição assassina do povo de Deus, a prostituta da Babilônia é retratado como embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus. Essa expressão viva era comumente usado no mundo antigo para descrever uma luxúria assassina para a violência. Alguns comentaristas vêem os santos e as testemunhas de Jesus como dois grupos distintos, sendo o primeiro santos do Antigo Testamento e os últimos santos do Novo Testamento. O mais provável, no entanto, as duas descrições se referem ao mesmo grupo e descrever o povo de Deus ao longo da história. O ponto importante é que a religião falsa, aqui representada pela prostituta, é um assassino. Ela já matou milhões de crentes ao longo dos séculos. A história da igreja tem demonstrado que o cristianismo apóstata é implacável em sua perseguição daqueles que defendem a verdadeira fé em Jesus Cristo. Enquanto o mundo torna-se embriagado com luxúria para ela, a prostituta torna-se embriagado com o sangue do povo de Deus. A visão era tão terrível que quando João viu, ele me perguntava muito, expressando que ele foi confundido, chocado, surpreendido, e assustado com a visão medonho de uma figura tão contrastingly magnífica sobre a mulher e uma intenção tão mortal.

A explicação do Meretriz

E o anjo disse-me: "Por que você quer saber? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
"A besta que viste foi e já não é, e está prestes a subir do abismo e caminha para a destruição. E os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do do mundo, vai saber quando virem a besta, que era e não é e virá Aqui está a mente que tem sabedoria: as sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada, e eles são sete reis;.. cinco já caíram , um é, o outro ainda não chegou;.. e quando ele vier, deve permanecer pouco tempo a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e ele vai para a destruição A dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino, mas recebem autoridade como reis, com a besta, durante uma hora. Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. Estes irão travar uma guerra contra o Cordeiro, eo Cordeiro os vencerá, porque é o Senhor dos senhores e Rei dos reis, e os que estão com ele, o chamado e eleitos, e fiéis. "...
"A mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da terra." (17: 7-14, 18)

Em resposta à confusão e espanto de João, o anjo disse- lhe retoricamente, "Por que você quer saber?" Não havia necessidade de João permanecer intrigado com a relação da besta com essa mulher ainda sangrenta bonita na visão; o anjo estava prestes a explicar-lhe o mistério da mulher (vv 18.) e da besta que a traz (vv. 8-17). O apóstolo entendeu que a mulher representava um falso sistema religioso, e que a besta era o anticristo, como a referência a suas sete cabeças e dez chifres ... indica (conforme v 3; 13: 1.). O que ele não compreendia, era a ligação entre as duas figuras. Ele havia sido revelado a João em uma visão anterior de que o mundo inteiro iria adorar o Anticristo (13 4:8-12). Isso pode ter sido o que levantou a questão na mente de João sobre a forma como a mulher se encaixa no quadro, sobretudo como é que a besta ... carrega-la.

Saltar para o momento digressão do anjo nos versículos 8:14 descrevem a besta, versículo 18 identifica a mulher que João viu como a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Alguns comentaristas negar que a grande cidade é uma cidade literal, preferindo vê-lo como um símbolo do aspecto religioso do império do Anticristo. Algumas das pessoas que vêem a grande cidade como uma cidade real identificá-lo como Roma, outros como Jerusalém. Mas o anjo bastante clara e repetidamente se refere à Babilônia sobre o Eufrates em todo capítulos 17:18. Essas alusões pode ser visto comparando 17: 1 com Jr 51:13Jr 17:2 com Jr 51:7 e Jr 51:8 e 51:24; 18:21 com Jeremias 51:63-64. A descrição da destruição de Babilônia (conforme 18:10, 18, ​​
21) também sugere que uma cidade real está em vista. Assim, uma cidade reconstruída de Babilônia será estreitamente identificado com império mundial do Anticristo, talvez como sua capital. Essa cidade será o centro do seu reino, cuja extensão será toda a terra.

As previsões do Antigo Testamento da destruição de Babilônia total (por exemplo, 13 1:23-13:14'>Isaías 13:1-14:.. 27; Jer 50-51) também favorecem a identificação da grande cidade com a Babilônia, no Eufrates. A descrição detalhada dessas passagens dão da destruição de Babilônia foi apenas parcialmente cumprida quando os medos e persas saquearam a antiga cidade de Babilônia. Como é o caso com muitas profecias do Antigo Testamento, essas previsões tinha tanto um próximo e um cumprimento muito. Henry Morris observou que

Babylon, de fato, será destruído permanentemente, como registrado no capítulo seguinte (18:21), mas isso ainda não aconteceu. As profecias de Isaías e Jeremias também se referem a essa destruição futuro, e não apenas a condição atual da Babilônia, como é evidente, as seguintes considerações, entre outros: (1) A destruição terá lugar no tempo em que as estrelas e do sol são escurecido (Is 13:1, Is 13:10). (2) A cidade vai se tornar tão desolado como Sodoma e Gomorra, queimado completamente, sem restos whatever (Is 13:19; Jr 50:40). (3), tornando-se desolado para sempre, com nem homem nem animal entrar mais nada (Is 13:20; Jr 51:62). (4) Será um tempo de julgamento não só para a Babilônia, mas para todas as nações (13 11:23-13:13'>Isaías 13:11-13; Jr 51:49). (5) A sua destruição será seguido pelo resto universal e da paz (Is 14:7). (6) A sua destruição está diretamente associado também com o vazamento de Lucifer em Sheol (Isaías 14:12-15). (7) pedras de Babilônia nunca vai ser usado na construção de futuro em outro lugar, ao passo que as ruínas atuais da Babilônia têm sido frequentemente pilhada e reutilizados em construções posteriores (Jr 51:26). (A revelação da ficha [Wheaton, Ill .: Tyndale, 1983], 348)

O site da Babilônia moderna está estrategicamente localizado no cruzamento da Ásia, Europa e África e não está longe do Golfo Pérsico. É também perto de campos de petróleo mais ricos do mundo e tem um abastecimento de água virtualmente ilimitado do Eufrates. Estas considerações levaram o historiador Arnold Toynbee famoso para proclamar que Babilônia seria um local ideal para um importante centro político e cultural (Morris, Apocalipse Record, 349).

Nos versículos 8:14 o anjo dá a João uma longa descrição da besta. Ele está explicando a João a relação entre a prostituta e a besta, que tinha mistificado o apóstolo (vv. 6-7). Mas para João para agarrar essa conexão, o anjo necessário primeiro a lhe dar mais detalhes sobre a besta.Este descreve ainda a natureza da besta e seu reino, aumentando a descrição dele no capítulo 13.
Como observado anteriormente, a besta que João serra é o Anticristo, o governante satânico do último e mais poderoso império da história da humanidade, que servirá como instrumento de Satanás para atacar Israel, perseguir os crentes, conquistar o mundo para Satanás, e se opor a Cristo. Escritura retrata-o como um gênio intelectual (Dn 7:8.); um líder militar sem paralelo na história da humanidade (Dn 7:23.); um, calculando, manipulando político astuto (Dn 8:25;. Dn 11:21); e o charlatão religioso final (2Ts 2:4; ea discussão em Apocalipse 1:11, A Commentary MacArthur Novo Testamento [Chicago: Moody, 1999], 257-58), vai ligar o falso sistema religioso e destruí-lo. Ele vai tolerar apenas uma religião-o culto de si mesmo.

Ressurreição falsificado do Anticristo e sua destruição do falso sistema religioso terá lugar aproximAdãoente a meio do período da tribulação. Nesse ponto, ele vai ser o governante indiscutível do mundo, com o poder unilateral. Ele parece ter atingido o ápice de sua soberania, e estar pronto para impedir a vinda de Cristo e Seu reino. Entretanto, na realidade, o Anticristo será prestes a ser esmagado e enviado à destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Essa será a punição adequada para o "filho da perdição" (2Ts 2:3) e desafiar o Rei de Reis e Senhor dos Senhores.

Ressurreição falsa do Anticristo e rápida destruição do sistema religioso falso vai chocar o mundo. Como faz em toda a Revelação, a frase aqueles que habitam sobre a terra descreve os incrédulos (conforme v 2; 3:10; 06:10; 08:13 11:10-13:. 8, 12, 14; 14: 6 ). Eles são os únicos cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo (veja a discussão Dt 13:8.), Seus seguidores . vai saber quando virem a besta que era e não é e virá A causa específica para seu espanto serão retorno aparentemente milagrosa do Anticristo para a vida depois de receber uma ferida aparentemente fatal (conforme 13 3:4). Somente os eleitos não vai cair para a decepção do Anticristo (Mt 24:24).

A declaração do anjo aqui é a mente que tem sabedoria convida João e seus leitores a prestar muita atenção para o que se segue. Esta expressão incomum introduz um aspecto difícil e complexa desta visão. Vai levar muita sabedoria e discernimento espiritual para compreendê-lo, e talvez apenas os que estiverem vivos no momento vai entendê-la completamente.

O primeiro aspecto da visão que precisa ser entendido é que as sete cabeças da besta (v. 3) são sete montes ou colinas em que a mulher está assentada. Alguns comentaristas associar as sete montanhas com Roma, famosa por ter sido construída sobre sete colinas, e identificar a mulher como a Igreja Católica Romana. Mas tal interpretação é muito estreita; algo mais do que apenas Roma deve estar à vista, porque o império do Anticristo é mundial. Nem pode a mulher ser a Igreja Católica Romana, uma vez que, como mencionado acima, versículo 18 identifica-a como a cidade de Babilônia. Também "quando a mulher senta-se no" muitas águas "(v. 1), este deve ser tomado como metáfora, uma vez que é interpretado em 15 v;., Quando a mulher se senta em cima 'a besta de cor escarlate' isso de novo é simbólica; assim, quando ela se senta em cima das sete montanhas "isso também deve ser figurativo" (Tiago Allen, que a Bíblia ensina: Revelation [Kilmarnock, Escócia: João Ritchie Ltd., 1997], 424). Por fim, o apelo do anjo para o discernimento espiritual teria sido inútil se as sete montanhas eram uma referência geográfica óbvio para Roma.

Toda essa especulação é desnecessária, porque o texto identifica claramente as montanhas, sete reis. Mountains são por vezes usados ​​metaforicamente no Antigo Testamento para representar regra, ou poder (eg, Sl 30:7).. Aqui eles representam sete impérios mundiais consagrados nos seus governantes. O anjo diz a João que cinco já caíram, e um existe; outro ainda não chegou. Os cinco impérios mundiais gentios que tinham caído no momento da visão de João são Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia. O únicoque existia naquele momento, era obviamente Roma. O outro que ainda não chegou é último império mundial do Anticristo. Comentando sobre o significado dos seis primeiros impérios, Henry Morris escreve:

Embora nenhum desses impérios nunca realmente governou o mundo inteiro, cada um era o maior reino de seu próprio tempo, particularmente em referência à terra e ao povo de Israel e da oposição destes reinos para a proclamação da Palavra de Deus e da realização de Seus propósitos em o mundo ...
Estes, naturalmente, não foram os únicos reinos que foram em inimizade com Deus e Seus propósitos. Nesta categoria também pode ser colocado esses reinos a Síria, Edom, Moab, Midiã, e muitos outros, mas nenhum deles eram impérios de grande tamanho e influência. Por outro lado, houve outros impérios grandes e poderosos do mundo antigo, China, Índia e os 1ncas, por exemplo, mas estes só tinha contato periférica com a Palavra de Deus e do povo escolhido. Havia apenas seis reinos que conheci ambos os critérios até o tempo de Cristo e dos apóstolos.Além disso, todos os seis deles eram não só legítimos herdeiros de Babel política, mas também de Babel religiosa também. Babilônia, Egito, Assíria, Pérsia, Grécia e Roma foram todos fortalezas da religião mundial de panteísmo evolutiva e politeísmo idólatra. Assim, eles apropriAdãoente são representados como seis cabeças sobre a grande besta que suporta a prostituta. (Morris, Apocalipse Record, 337. Os itálicos no original.)

O anjo explica ainda que , quando o Anticristo vier, deve permanecer pouco tempo (conforme 12:12). Seu império será de curta duração; ele será dado "autoridade para agir em 42 meses" (13: 5, a segunda metade da Tribulação). Então o anjo ofereceu o enigmático comentário de que a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição. Como pode a besta (Anticristo) ser um oitavo rei, e também um dos sete? A resposta está na frase a besta ... era e não é. Anticristo será um dos sete reis antes de sua suposta morte e ressurreição, eum oitavo rei posteriormente, durante a segunda fase do seu governo. Como observado anteriormente no versículo 8, o Anticristo irá a destruição condenação —eternal no lago de fogo (19:20; 20:10). Ao contrário dos primeiros seis impérios, seu império será destruído por um ato direto de Deus.

O anjo explicou ainda que os dez chifres que João viste são dez reis. Eles não podem ser conhecidos por qualquer geração anterior, porque eles ainda não receberam o reino, uma vez que são parte do futuro império do Anticristo. Eles vão receber autoridade como reis, com a besta durante uma hora. Talvez império do Anticristo será dividido em dez regiões administrativas, que esses dez reis governará sob ele. A referência a uma hora é uma figura de linguagem que enfatiza a brevidade do seu governo; seu reinado será de curta duração, porque o próprio império de seu mestre será de curta duração. Durante seu breve reinado, eles serão dedicados, por unanimidade, o Anticristo; eles têm uma Proposito, e vai dar o seu poder e autoridade à besta. Eles vão fazer a sua vontade, e sua vontade.

A agenda dos dez reis, como o de Satanás e do Anticristo, será a travar uma guerra contra o Cordeiro na batalha do Armagedom. Três demônios excepcionalmente fraudulentos e poderosos serão os agentes para os congregar para a batalha:

E vi o que sai da boca do dragão, e da boca da besta e da boca do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; Pois são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis de todo o mundo, para os congregar para a guerra do grande dia de Deus, o Todo-Poderoso ... E eles os congregaram no lugar que em hebraico se chama Armagedom. (16: 13 14:16)
João irá descrever esta batalha malfadada em detalhe no capítulo 19, então aqui ele apenas observa que o Cordeiro os vencerá. A batalha vai ser na realidade uma matança; o Senhor Jesus Cristo destruirá totalmente as forças reunidas contra ele em sua segunda vinda. A razão pela qual todas as forças do inferno não pode derrotar o Cordeiro é porque Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis (conforme 19:16; Dt 10:17;.. 1Tm 6:151Tm 6:15). Com Cristo, quando ele retorna serão chamados e eleitos, e fiéis referência —a que só pode aplicar-se a crentes (conforme 19:14; Mt 22:14.). Os termos são ricas em sua definição de crentes como o eternamente eleito, escolhido no Filho antes da fundação do mundo (Ef 1:4); e fiel, (Rm 8:9.; 2Ts 1:7 Tessalonicenses 1: 7.).

O versículo 15 foi discutido anteriormente em conexão com o versículo 1, que é o que ele explica.

O extermínio dos Meretriz

E os dez chifres que viste, ea besta, estes odiarão a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Porque Deus tem posto em seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham um propósito comum, e, dando o seu reino à besta, até as palavras de Deus será cumprida. (17: 16-17)

A aliança do Anticristo com o falso sistema religioso não vai durar. Eventualmente, os dez chifres (os dez reis que governam sob o Anticristo) e a besta (Anticristo) virá a odiarão a meretriz. Tendo usado o falso sistema religioso para ajudá-lo a ganhar o controle do mundo, o Anticristo descartá-lo. Em sua megalomania desenfreada, ele vai querer o mundo para adorar somente a ele. Ele sem dúvida também cobiçam a vasta riqueza do sistema religioso falso. Assim, ele se voltará para a meretriz ea farão devastada e nua, e comerão as suas carnes ea queimarão no fogo. Essa linguagem gráfica de extrema violência é usada para deixar claro que o Anticristo e seus capangas vão totalmente e completamente obliterar todos os vestígios do sistema religioso falso.

Auto-serviço do Anticristo, as ações são inspiradas por Satanás, porém, precisamente no âmbito do plano soberano de Deus. Na verdade, é Deus quem vai colocá-lo em os corações dos seguidores do Anticristo para executar Seu propósito por ter um propósito comum, e, dando o seu reino à besta. O poder de Deus está por trás da destruição e da consolidação do império do mal; como sempre, Satanás é o instrumento dos propósitos de Deus. O governo de unificação de um mundo tão procurado por muito tempo pelos humanistas terá finalmente chegou, apenas para ser destruído em um grande ato de julgamento divino. Todas as palavras de Deus profecia —cada do retorno de Cristo eo estabelecimento de Seu UNIDO será cumprido completamente.

Deus odeia todas as formas de religião falsa e não irá tolerar aqueles que procuram roubar-lhe a glória (Is. 42: 8). Império religioso do Anticristo será julgado e destruído. Assim também, como o capítulo 18 de Apocalipse revela, serão os aspectos políticos e econômicos desse império mundial mal.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Apocalipse Capítulo 17 do versículo 1 até o 18

Apocalipse 17

A queda de Roma — Ap 17:1-18). Jerusalém, de cidade santa e fiel converteu-se em prostituta, segundo o lamento de Isaías (Is 1:21). O mesmo lemos em Ez 16:16.

A expressão pode soar estranha aos ouvidos modernos. Pode,

inclusive, ser desagradável. Mas o simbolismo que encerra é muito significativo.

  1. Respaldam-na as outras imagens de Deus como amante de seu

povo e da nação judaica e da Igreja como esposa de Cristo. Primasio, o antigo comentarista latino, afirma que Roma transformou-se numa prostituta porque "abandonou a seu Criador e se prostituiu com demônios". Por trás desta interpretação deve ler-se que quando abandonamos a Deus, quando lhe voltamos as costas e damos a outro o lugar de primazia que lhe corresponde em nossas vidas, não se trata tanto de um pecado contra a lei mas sim de um pecado contra o amor. É infidelidade. Não se concebe a Deus como o juiz e o legislador, nem sequer como o Rei ou o Senhor, mas sim como o Amante.

  1. Há outra idéia neste simbolismo. Beckwith sugere que Roma é chamada "a grande prostituta" porque é uma atração rumo à imoralidade e a impiedade". O pecado da prostituta não é só que ela mesma peque, mas sim deliberadamente convida, seduz e atrai outros ao pecado. Deus

nunca perdoará a falta do indivíduo ou a nação que facilita o pecado aos outros, ou que seduz outros ao pecado.

A convicção que respalda esta passagem é que as nações participaram nas idolatrias e nos vícios de Roma porque ela os ensinou a

pecar, e que é por isso que sua condenação é tão absoluta e completa.

A VISÃO NO DESERTO

Ap 17:3

João diz que foi levado pelo Espírito a um lugar desértico. O profeta é um homem que vive no Espírito (ver Ez 3:14, Ez 8:3, Ez 11:24).

Não se trata somente de que o Espírito possa mover um homem fisicamente de um lugar a outro, mas sim, quando se vive no Espírito, seus horizontes se ampliam; vive no tempo, mas é um espectador da eternidade. Pode contemplar terras distantes, que se encontram muito

longe no tempo e no espaço. Os profetas eram capazes de ver as correntes da história no longínquo futuro que espera a humanidade, precisamente porque viviam no Espírito.

João foi levado a um deserto para ver esta visão. Um dos temas recorrentes das Escrituras é que os grandes homens de Deus têm suas visões no deserto. Foi nos limites do deserto que Moisés se encontrou

com Deus (Ex 3:1). Foi depois de ter viajado durante todo um dia, entrando no deserto, que Elias teve seu encontro com Deus e recuperou sua fé e seu valor (1Rs 19:4). Foi no deserto que João Batista alcançou

sua maturidade de homem e recebeu sua mensagem de parte de Deus (Lc 1:80). Diz-se que Francisco de Assis gostava das montanhas; quando desejava recuperar sua fortaleza espiritual subia à cúpula de

alguma montanha, onde recuperava seu vivência mística. Foi ao deserto que Jesus se dirigiu para dar forma final a seu projeto de vida, antes de começar seu ministério entre os homens e o caminho que o conduziria a sua morte (Mt 4:1).

É possível que não haja a suficiente calma e silêncio em nossas vidas como para que possamos receber a mensagem que Deus deseja nos enviar.

A GRANDE PROSTITUTA

Apocalipse 17:4-5

Estes versículos nos oferecem uma vívida descrição da grande

prostituta. Está vestida com púrpura e escarlate, as cores da realeza, as cores do luxo e do esplendor. Está ornamentada com ouro, pedras preciosas e pérolas. Tem uma taça de ouro, da qual dá a beber a seus amantes. Leva em sua fronte o distintivo das mulheres que se dedicam à prostituição, com seu nome escrito nela. Este nome é um "mistério". A palavra grega mysterion não significa, necessariamente, algo abstruso e misterioso; o mistério é algo ininteligível para aquele que não foi iniciado, mas que pode ser compreendido com clareza uma vez conhecido o código. O mistério, neste caso, é que o nome Babilônia significa, em realidade, Roma. O que somente sabem os cristãos é que esta história, em que se usa o nome de Babilônia, é em realidade a história de Roma.

De onde tira João esta descrição tão vívida de uma prostituta?

  1. É possível que conhecesse as prostitutas sagradas da Ásia Menor. Uma das características peculiares das religiões pagãs antigas era que em seus templos trabalhavam prostitutas consideradas "sagradas". Num certo sentido eram "sacerdotisas". O templo de Afrodite, em Corinto, tinha 1.000 prostitutas. Praticar o ato sexual com estas mulheres era considerado como um ato de culto, um homenagem à força vital do sexo, do nascimento, da vida e da morte. Toda cidade asiática ou grega tinha centenas destas mulheres.
  2. É possível que João tenha conhecido e tivesse en mente a mais famosa de todas as imperatrizes romanas. Seu nome era Messalina e era

a esposa do imbecil Cláudio; conta-se dela que durante as noites visitava

os prostíbulos públicos e praticava lá a prostituição, fazendo-se passar por uma mulher qualquer. A idéia é terrível. Mas quando a própria imperatriz é capaz de dedicar-se a tais misteres, pode nos parecer estranho que João conceba a Roma como uma grande prostituta?

A taça da prostituta está cheia de abominações e coisas imundas. Para que não se pense que este é o veredicto de um cristão de mente estreita, lembremos que o famoso historiador romano Tácito chamou Roma "O lugar para onde flui, de todo o mundo, toda sorte de coisas atrozes e vergonhosas, tornando-se nela populares." Sêneca, o grande filósofo romano, chamou Roma "um sarnento esgoto" A imagem que João descreve de Roma não é exagerada; em realidade, é modesta se a compara com algumas das descrições que encontramos nos próprios autores romanos. Esta é a civilização onde se impôs, pouco a pouco, o cristianismo; foi dessa lascívia que muitos passaram à pureza e a castidade. Podemos falar, certamente, do milagre e o triunfo da Cruz.

BÊBADA COM O SANGUE DOS SANTOS E DOS MÁRTIRES

Ap 17:6

Como assinalamos na 1ntrodução Geral a este capítulo, é muito significativo o modo em que João descreve a perseguição romana. Diz

que Roma está bêbada com o sangue dos santos e dos mártires. A implicação é que Roma não perseguiu os cristãos porque esta fosse uma triste necessidade de sua política imperial, mas sim experimentava um

prazer maligno ao dar caça aos crentes, apanhá-los, e assassiná-los.

João, sem lugar a dúvida, está pensando na perseguição que teve lugar sob Nero. Essa perseguição se iniciou com o grande incêndio de

Roma, que queimou toda a cidade durante uma semana. Os romanos sabiam que o incêndio não se tinha iniciado de maneira acidental; também sabiam que se impediu o trabalho dos que procuraram apagá-lo; quando se extinguia por si só, voltava-se a acendê-lo, deliberadamente. E

todos sabiam que o instigador era o próprio Nero, o imperador, que

tendo veleidades de construtor tinha mandado incendiar Roma para consagrar-se voltando a levantá-la.

Em tais circunstâncias, Nero teve necessidade de encontrar um bode emissário para que as suspeitas não se concentrassem nele. O bode

emissário foram os cristãos. Mas não conseguiu eliminar as suspeitas dirigidas contra sua pessoa, porque todos sabiam que os cristãos estavam pagando pelo crime de Nero. Esta foi a primeira grande perseguição e, em mais de um sentido, a mais selvagem de todas.

Citaremos a descrição que Tácito, o historiador romano, faz deste episódio, e a citaremos em extenso porque é um das poucas passagens de literatura pagã onde aparece o nome de Cristo (Tácito, Anais, 15:44):

Todos os esforços humanos, as ofertas do imperador (Nero) e a propiciação dos deuses não puderam eliminar a sinistra crença de que a conflagração tinha sido o resultado de uma ordem. Em conseqüência, para desfazer-se dos falatórios, Nero pôs a culpa e infligiu as mais deliciosas torturas sobre uma classe que todos odiavam por suas abominações, aqueles aos quais o povo chamava "cristãos". Cristo, de cujo nome este grupo deriva seu título, sofreu a tristeza capital durante o reinado de Tibério, em mãos de um de nossos procuradores, Pôncio Pilatos. Uma avessa superstição se difundiu depois de sua morte, não somente na Judéia, onde teve origem, mas sim até em Roma, onde todas as coisas horríveis e vergonhosas de todas as partes do mundo encontram seu centro e se popularizam. Em conseqüência, ordenou-se a detenção de todos os que

reconhecessem sua pertença a esta seita; recebidas informações, uma

imensa multidão foi condenada, nem tanto por ter incendiado a cidade, mas por ódio à humanidade. Suas mortes foram rodeadas de toda classe de zombarias. Envoltos nas peles de bestas selvagens, eram rasgados por cães de caça e morriam, ou eram cravados em cruzes, ou eram condenados à fogueira e morriam queimados, para servir como iluminação noturna, quando as luzes do dia tinham extinguido... Portanto, mesmo quando se tratava de criminosos que mereciam um castigo exemplar e instrutivo, levantou-se entre muitos um sentimento de compaixão, porque conforme opinaram não era pelo bem público, senão para satisfazer a crueldade de um indivíduo, que todos estes foram destruídos.

Tácito não era simpatizante do cristianismo. Mas dá testemunho, de toda maneira, de que na época de Nero Roma estava bêbada com o sangue dos mártires. As acusações que João levanta contra Roma não são imaginárias.

A REENCARNAÇÃO DO MAL

Apocalipse 17:7-11

Na introdução a este capítulo já vimos que muito provavelmente João está-se projetando ao passado, e escreve como se fosse contemporâneo de Vespasiano. Os cinco que caíram são Augusto,

Tibério, Calígula, Cláudio e Nero; aquele que existe, Vespasiano; aquele ainda não chegou e durará pouco tempo é Tito; aquele que era e não é, e será, que equivale à cabeça ferida de morte e restaurada, Nero redivivo, é Domiciano, um homem de crueldade selvagem. Por trás de todo este

imaginário há três verdades permanentes e sempre válidas:

  1. Todo homem deixa neste mundo algo que continua depois de sua morte. Neste caso, Nero trouxe para o mundo uma crueldade

desumana, que seguiu vivendo mesmo depois de sua morte. Volta a emergir com Domiciano, o novo Nero. Todos deixamos algo no mundo ao morrer. Pode ser uma memória e influência positivas, que servirão de

ajuda para muitos bons esforços no futuro; pode ser uma influência negativa, que produzirá perturbações em muitas gerações depois que nós tenhamos desaparecido. Não somente transmitimos a nossos herdeiros

nossas características físicas; também legamos nossas características espirituais e morais. Todo homem é um elo na cadeia da vida; cada um deve se esforçar para ser um bom elo. A vida de cada ser humano aponta

para algo; devemos procurar que nossas vidas apontem para o bem e para Deus.

  1. No versículo 8 lemos que aqueles que não têm seus nomes escritos no Livro da Vida serão arrastados pela vinda do mau. Sempre

haverá aqueles que se deslumbram ao contemplar um exemplo de

maldade. Nenhum homem de mal teria seguidores e imitadores se não houvesse os que podem sentir-se atraídos pelo mal e pelo que o mal pode fazer. A única maneira de evitar a fascinação do mal é mantendo nosso olhar fixo em Jesus Cristo. Quando o fazemos, o mal se nos apresenta tal como é, despido de todo seu atrativo corrupto e prostituído.

  1. No versículo 11 lemos que a besta está encaminhada rumo à destruição. Por maiores que possam ser os triunfos, do mal, este tem semeadas em si as sementes de sua própria destruição. Quem se tenha

aliado com o mal escolheu, necessariamente, o lado perdedor.

OS PROPÓSITOS HUMANOS E OS PROPÓSITOS DIVINOS

Apocalipse 17:12-18

Esta passagem fala dos dez reis que estão representados pelos dez chifres. Quais possam ser estes reis não o sabemos com segurança. Mas

é possível que sejam os sátrapas e autoridades delegadas dos partos, que Nero, o Anticristo, dirigirá contra Roma. É possível, também, que representem todos os poderes, de diversas ordem, que finalmente se

voltarão contra Roma.

Há várias coisas que devem destacar-se nesta passagem.

  1. No versículo 14 lemos que estes poderes estão em guerra contra o Cordeiro, mas que o Cordeiro os destrói. Também lemos que os

escolhidos participam da vitória do Cordeiro. Uma das grandes concepções judias era que os santos e os mártires combateriam na

batalha final que Deus há de travar contra as forças do mal, e participariam, também, no triunfo final divino. "Os pecadores", afirma Enoque, "serão entregues nas mãos dos justos" (Enoque 91:12). No livro

da Sabedoria de Salomão encontramos a mesma promessa: "Tendo suportado um pequeno castigo, receberão enormes bens, porque Deus os julgou e os encontrou dignos dEle. Como oro no forno foram provados, e os aceitou como oferta queimada inteira. E no tempo de sua visitação

brilharão e como faíscas num incêndio, saltarão para todos lados.

Julgarão as nações e terão domínio sobre os povos" (Sabedoria Ap 3:5-8). Sem dúvida esta verdade estava presente nas mentes de Tiago e João quando foram pedir lhe que lhes reservasse lugares a sua direita e sua esquerda quando viesse a seu Reino (Mt 20:21; Mc 10:37).

O pensamento judeu tinha dois níveis: um de grande nobreza, outro que deve considerar-se subcristão. O aspecto subcristão desta idéia é a sede de vingança que implica. Mas quem poderia culpar os que padeceram perseguições de desejar com anelo muito profundo o dia quando as sortes sejam invertidas, na eternidade? A idéia nobre, por outro lado, é que os santos e os mártires serão instrumentos nas mãos de Cristo, que o ajudarão a conquistar seu triunfo, que participarão desse triunfo e que compartilharão sua glória. Isto vale também para nós: Sempre depois da cruz vem a coroa.

  1. O versículo 10 apresenta os dez chifres levantando-se contra a prostituta. Se rebelarão violentamente contra a que foi seu amante. As

duas coisas que farão provêm do Antigo Testamento. Devorarão sua carne. No Antigo Testamento esta ação sempre se atribui ao inimigo

mais poderoso e selvagem (Sl 27:2, Mq 3:3). Além disso, queimá-la-ão numa fogueira. No Antigo Testamento este é o castigo pelos pecados mais terríveis (veja-se Lv 20:14, Lv 21:14). A grande

prostituta será castigada com a tristeza que corresponde à mulher que se prostituiu sabendo.

Deve notar-se que são precisamente os amantes da prostituta os que se levantam contra ela. O mal leva em si mesmo uma semente de

divisionismo; destrói a fraternidade; os aliados no mal se dividirão, eventualmente, e se destruirão a si mesmos.

  1. Nos versículos 12:13 lemos que os dez reis agem de comum

acordo com a besta. No versículo 17 lemos que Deus foi quem pôs este propósito em seus corações, para que se cumprissem suas palavras. Isto pode nos parecer muito estranho. Os poderes maléficos pensavam que estavam executando seu próprio desígnio. Entretanto, estavam cumprindo os propósitos de Deus.

R. H. Charles diz: "Até a ira dos homens está feita para louvor de Deus". A verdade por trás destas afirmações é que Deus nunca perde seu controle sobre os homens. Até os que se rebelam contra Ele estão cumprindo sua vontade, ao iniciar-se eles mesmos no caminho de sua destruição. Até o homem que pensa que se libertou de Deus está sob a sua mão. Numa última análise, Deus sempre opera em todas as coisas para o bem.


Dicionário

Anjos

masc. pl. de anjo

an·jo
(latim angelus, -i)
nome masculino

1. Ser espiritual que se supõe habitar no céu.

2. Figurado Criancinha.

3. Pessoa de muita bondade.

4. Figura que representa um anjo.

5. Criança enfeitada que vai nas procissões.

6. Mulher formosa.


anjo custódio
Religião Anjo que se supõe atribuído por Deus a cada pessoa para a proteger e para a encaminhar para o bem. = ANJO-DA-GUARDA

anjo da paz
Pessoa que trata de reconciliar desavindos.


Ver também dúvida linguística: feminino de anjo.

Existem aproximadamente 292 referências a “anjos” nas Escrituras, ou seja, 114 no Antigo e 178 no Novo Testamento. Esse número registra mais de 60 referências ao “anjo do Senhor”, mas não inclui as relacionadas aos dois anjos chamados pelo nome na Bíblia, Gabriel (Dn 8:16; Dn 9:21; Lc 1:19-26) e Miguel (Dn 10:13-21; Dn 12:1; Jd 9; Ap 12:7). Existem também mais de 60 referências aos querubins, seres celestiais que são citados freqüentemente em conexão com a entronização simbólica de Deus no Tabernáculo e no Templo (Ex 25:18-20; Ex 37:7-9; 1Rs 6:23-25; Rs 8:6-7; 2Cr 3:7-14; Ez 10:1-20; Hb 9:5).

Os anjos no Antigo Testamento

A palavra usada no Antigo Testamento, para designar anjo, significa simplesmente “mensageiro”. Normalmente, constituía-se em um agente de Deus, para cumprir algum propósito divino relacionado com a humanidade. Exemplo: dois anjos foram a Sodoma alertar Ló e sua família sobre a iminente destruição da cidade, como punição do Senhor por sua depravação (Gn 19:1-12-15).


Os anjos trazem direção, ajuda ou encorajamento
Em outras ocasiões, um anjo atuou na direção de uma pessoa, para o fiel cumprimento da vontade de Deus. Exemplo: o servo de Abraão foi enviado à Mesopotâmia, a fim de encontrar uma esposa para Isaque entre seus parentes, depois que Abraão lhe disse que o Senhor “enviaria seu anjo” adiante dele, para que o ajudasse a alcançar seu propósito (Gn 24:8-40).

Às vezes os anjos apareciam, no Antigo Testamento, para encorajar o povo de Deus. Assim, o patriarca Jacó, depois que saiu de Berseba, teve um sonho em Betel, no qual viu uma escada “posta na terra, cujo topo chegava ao céu; e os anjos de Deus subiam e desciam por ela” (Gn 28:12). Por meio dessa experiência, o Senhor falou com Jacó e tornou a prometer-lhe que seria o seu Deus, cuidaria dele e, depois, o traria à Terra Prometida (Gn 28:13-15).

Essa proteção divina é vista pelo salmista como extensiva a todos os que genuinamente colocam a confiança no Deus vivo: “O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Sl 34:7; cf. 91:11-12).

Uma das referências mais interessantes aos anjos foi quando Moisés enviou mensageiros ao rei de Edom. Ao registrar as dificuldades enfrentadas durante o cativeiro egípcio, o legislador comentou: “Mas quando clamamos ao Senhor, ele ouviu a nossa voz, enviou um anjo, e nos tirou do Egito” (Nm 20:16). Infelizmente, a lembrança da ajuda divina no passado não foi suficiente e a passagem pelo território edomita foi negada (Nm 20:18-20).


Os anjos como executores do juízo de Deus
Houve ocasiões em que os anjos tiveram um papel preponderante no propósito divino (Gn 19:12-2Sm 24:16-17). Uma ilustração contundente de um anjo no exercício do juízo divino é encontrada em I Crônicas 21:15: “E Deus mandou um anjo para destruir a Jerusalém”. Nesse caso, felizmente, a aniquilação da cidade foi evitada: “Então o Senhor deu ordem ao anjo, que tornou a meter a sua espada na bainha” (1Cr 21:27). A justiça de Deus foi temperada com a misericórdia divina. Por outro lado, houve ocasiões quando a teimosa oposição ao Senhor foi confrontada com a implacável fúria divina, como nas pragas que caíram sobre o Egito. “Atirou para o meio deles, quais mensageiros de males, o ardor da sua ira, furor, indignação e angústia” (Sl 78:49).

Um dos casos mais dramáticos de retaliação divina ocorreu na derrota de Senaqueribe, em 701 a.C., em resposta à oração do rei Ezequias: “E o Senhor enviou um anjo que destruiu a todos os homens valentes, os chefes e os oficiais no arraial do rei da Assíria” (2Cr 32:21s.; cf. 2Rs 19:35; Is 37:36). A mesma ação que produziu juízo contra os inimigos de Deus trouxe livramento ao seu povo.


Anjos interlocutores
Eles aparecem com freqüência no livro de Zacarias, onde um anjo interlocutor é citado várias vezes (Zc 1:14-18,19; 2:3;4:1-5; 5:5-10; 6:4-5; cf. Ed 2:44-48; Ed 5:31-55). Assim lemos, quando o anjo do Senhor levantou a questão sobre até quando a misericórdia divina seria negada a Jerusalém: “Respondeu o Senhor ao anjo que falava comigo, palavras boas, palavras consoladoras” (Zc 1:13). O anjo então transmitiu ao profeta a mensagem dada por Deus (Zc 1:14-17). Esse papel do mensageiro do Senhor de comunicar a revelação divina ao profeta traz luz sobre o Apocalipse, onde um papel similar é dado a um anjo interlocutor (Ap 1:1-2; Ap 22:6).


Os anjos e o louvor a Deus
Um dos mais bonitos papéis desempenhados pelos anjos no Antigo Testamento é o louvor. O salmista exortou: “Bendizei ao Senhor, anjos seus, magníficos em poder, que cumpris as suas ordens, que obedeceis à sua voz. Bendizei ao Senhor, todos os seus exércitos celestiais, vós, ministros seus, que executais a sua vontade” (Sl 103:20-21). Semelhantemente, o Salmo 148 convoca os anjos a louvar ao Senhor junto com todos os seres criados: “Louvai-o, todos os seus anjos; louvai-o, todos os seus exércitos celestiais” (v. 2). Quando Deus criou a Terra, todos os anjos (conforme trazem algumas versões) rejubilaram (38:7). Da mesma maneira, os serafins — criaturas celestiais que são citadas somente na visão de Isaías — ofereciam louvor e adoração, por sua inefável santidade: “Santo, Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória” (Is 6:2-4). O próprio nome desses seres (“aqueles que queimam”) indica sua pureza como servos de Deus. Nesse texto, uma grande ênfase é colocada sobre a santidade do Senhor e a importância do louvor por parte dos anjos que o servem.

Os anjos no período intertestamentário

Os anjos foram particularmente proeminentes na literatura judaica no período entre os dois testamentos (2 Esdras 6:3; Tobias 6:5; 1 Macabeus 7:41; 2 Macabeus 11:6). Alguns anjos, segundo os livros apócrifos, eram conhecidos pelo nome (Uriel, em 2 Esdras 5:20 e Rafael, em Tobias 5:
4) e, a partir daí, desenvolveram-se elaboradas angelologias. Tobias, por exemplo, falou sobre “sete santos anjos que apresentam as orações dos santos e entram na presença da glória do Santo”. O livro apócrifo “Os Segredos de Enoque”, que apresenta um forte interesse pelos anjos, menciona quatro deles pelo nome, os quais são líderes e desempenham funções específicas no plano divino (1 Enoque 40:9-10). No entanto, este ensino sobre os anjos é restrito e saturado do elemento especulativo, o qual tornou-se tão dominante no período intertestamentário.

Os anjos no Novo Testamento

No Novo Testamento, a palavra grega angelos significa “mensageiro” (usada com referência a João Batista, Mc 1:2-4) ou um “anjo”. Os anjos são mencionados muitas vezes nos Evangelhos, Atos, Hebreus e Apocalipse e ocasionalmente nos outros livros.
Os anjos e os nascimentos de João e de Jesus
O elemento do louvor certamente marcou presença no NT. Em Lucas, o nascimento de Jesus é anunciado por uma “multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo: Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra entre os homens...” (Lc 2:13-14). Assim, também no NT os anjos participam do louvor e da adoração ao Senhor, da mesma maneira que faziam no AT. O louvor a Deus era uma de suas atividades primárias (Ap 5:11-12).

Vários outros aspectos da história do nascimento de Jesus são dignos de nota. Primeiro, o anjo do Senhor teve um papel preponderante no anúncio dos nascimentos tanto de João Batista como de Jesus, ao aparecer a José (Mt 1:20-24; Mt 2:13), a Zacarias (Lc 1:11-20) e aos pastores (Lc 2:9-12). Segundo, o anjo Gabriel fez o anúncio para Zacarias e Maria (Lc 1:19-26). Lucas destacou também a participação de Gabriel na escolha do nome de Jesus (2:21; cf. 1:26-38).


Os anjos e a tentação de Jesus
Durante a tentação, o Salmo 91:11-12 foi citado pelo diabo, para tentar Jesus e fazê-lo colocar a fidelidade de Deus à prova (Mt 4:5-7; Lc 4:9-12). Cristo recusou-se a aceitar a sugestão demoníaca e é interessante que Marcos destacou o ministério dos anjos em seu relato da tentação (Mc 1:13). Da mesma maneira, no final de seu registro sobre este assunto, Mateus declarou: “Então o diabo o deixou, e chegaram os anjos e o serviram” (Mt 4:11). A promessa divina do Salmo 91 foi assim cumprida, mas no tempo e na maneira de Deus (cf. Lc 22:43).


Os anjos e o tema do testemunho
Os anjos são citados várias vezes em conexão com a vida cristã. O testemunho de Cristo era importante, pois era visto contra o pano de fundo da eternidade: “Qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos” (Lc 9:26). O testemunho cristão tem um significado solene, com relação à nossa situação final na presença de Deus e dos anjos: “Digo-vos que todo aquele que me confessar diante dos homens também o Filho do homem o confessará diante dos anjos de Deus. Mas quem me negar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus” (Lc 12:8-9; cf. Mt 10:32-33; Ap 3:5). Em adição, Lucas destacou também a alegria trazida pelo arrependimento sincero: “Assim vos digo que há alegria diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende” (Lc 15:10).


Os anjos e o dia do Senhor
Mateus destacou o papel dos anjos no dia do Senhor. Na Parábola do Joio, por exemplo, Jesus disse aos discípulos: “A ceifa é o fim do mundo, e os ceifeiros são os anjos. . . Mandará o Filho do homem os seus anjos, e eles colherão do seu reino tudo o que causa pecado e todos os que cometem iniqüidade” (Mt 13:39). Semelhantemente, na Parábola da Rede, os anjos participam no julgamento final: “Virão os anjos e separarão os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo, onde haverá pranto e ranger de dentes” (Mt 13:49-50). Em Mateus 16:27, os anjos são vistos como agentes de Deus, os quais terão um papel significativo no processo judicial: “Pois o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com seus anjos, e então recompensará a cada um segundo as suas obras”. No final dos tempos, Deus “enviará os seus anjos, com grande clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus” (Mt 24:31).


Os anjos em cenas de morte e ressurreição
Os anjos são mencionados na intrigante passagem sobre o homem rico e Lázaro, onde “morreu o mendigo e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão”; por outro lado, “morreu também o rico e foi sepultado” (Lc 16:22). O destino eterno dos dois foi muito diferente e mostrou um forte contraste com o contexto de suas vidas na Terra!

Anjos apareceram no túmulo vazio, logo depois da ressurreição de Jesus Cristo (Mt 28:2-5; Lc 24:23; Jo 20:12). Mateus escreveu que um “anjo do Senhor” rolou a pedra que fechava o túmulo, e citou sua impressionante aparência e a reação aterrorizada dos guardas (Mt 28:2-3). Ele também registrou as instruções do anjo para as mulheres (Mt 28:5-7; cf. Mc 16:5-7; Lc 24:4-7). De acordo com o evangelho de João, Maria Madalena encontrou “dois anjos vestidos de branco” e depois o próprio Cristo ressurrecto (Jo 20:11-18; cf. At 1:10-11).


Os anjos em outras referências nos evangelhos
Mateus chamou a atenção para o papel dos anjos guardiões, que protegem o povo de Deus (Mt 18:10; cf. Sl 34:7; Sl 91:11; At 12:11). Incluiu também o ensino de Jesus sobre o casamento no estado futuro: “Na ressurreição nem casam nem são dados em casamento; serão como os anjos de Deus no céu” (Mt 22:30; cf. Lc 20:36). Finalmente, há o sombrio repúdio dos que estarão ao lado esquerdo do Rei, na passagem sobre os bodes e as ovelhas: “Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos” (Mt 25:41). A partir desta passagem, fica claro que alguns dos anjos pecaram e uniram-se ao maligno e consequentemente também receberão o castigo eterno (cf. Is 14:12-17; Ez 28:12-19; 2Pe 2:4; Jd 6).

Em seu evangelho, João registrou o comentário de Jesus para Natanael: “Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem” (Jo 1:51). Essa passagem lembra o sonho que Jacó teve em Betel (Gn 28:10-17), onde os anjos faziam algo similar. Aqui, a ideia é que Cristo, como o Filho de Deus, será o elo de ligação entre o céu e a terra.


Os anjos no livro de Atos
Lucas fez muitas referências aos anjos em Atos. “O anjo do Senhor” abriu as portas das prisões para os apóstolos em várias ocasiões (At 5:19; At 12:7-11). Mais tarde, “o anjo do Senhor” encorajou Paulo no meio de uma tempestade no mar, com uma mensagem de conforto e a certeza do livramento (At 27:23-24). Por outro lado, “o anjo do Senhor” trouxe juízo contra um inimigo do povo de Deus (o rei Herodes) como no AT: “No mesmo instante o anjo do Senhor feriu-o, porque não deu glória a Deus, e, comido de bichos, expirou” (At 12:23). Deus guiava seu povo e usava seus anjos, embora os saduceus racionalistas negassem a existência deles (At 23:8).


Os anjos nas cartas de Paulo
Paulo tinha menos a dizer sobre anjos do que se poderia esperar, embora reconhecesse que a luta do cristão era contra “principados e potestades” (Ef 6:12; cf. 2:2; Jo12:31; 14:30). Estava convencido de que nem os anjos e nem qualquer outro poder criado separariam os verdadeiros cristãos do amor de Deus em Cristo (Rm 8:38-39).

Paulo mencionou os anjos caídos, e lembrou aos crentes pecaminosos de Corinto que “os santos” julgariam os anjos (1Co 6:3). Também admitiu que “o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (2Co 11:14). Esse comentário afirma ser necessário estarmos em constante vigilância, para resistirmos a tais ataques enganadores. Embora os anjos tenham desempenhado um papel importante no tocante à colocação da lei divina em atividade (Gl 3:19), certamente não deveriam ser adorados Cl 2:18). Na verdade, ao escrever aos gálatas, Paulo diz que “ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos anunciamos, seja anátema” (Gl 1:8). Ele reconhecia com gratidão a bondade inicial dos gálatas, pois “me recebestes como a um anjo de Deus” (Gl 4:14). Ao escrever aos tessalonicenses, Paulo declarou solenemente que os oponentes do cristianismo, os quais perseguiam os crentes, seriam punidos, “quando do céu se manifestar o Senhor Jesus com os anjos do seu poder, em chama de fogo...” (2Ts 1:7-8). Deus ainda estava no controle de sua criação.

Duas passagens em I Timóteo devem ser observadas. Na primeira, os anjos são mencionados num antigo hino muito bonito (1Tm 3:16). Na segunda, uma séria advertência é feita ao jovem líder cristão, não só na presença de Deus e de Cristo, mas também diante “dos anjos eleitos” (1Tm 5:21), em contraste com Satanás e os outros anjos caídos.


Os anjos no livro de Hebreus
Os anjos são citados muitas vezes na carta aos Hebreus (Hb 2:16; Hb 12:22; Hb 13:2), mas são considerados inferiores a Cristo (Hb 1:5-14). São cuidadosamente definidos no primeiro capítulo como “espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação” (Hb 1:14). São introduzidos numa passagem que adverte os discípulos a atentar para a grande salvação oferecida em Cristo (Hb 2:1-2). Anjos inumeráveis fazem parte da Jerusalém celestial e isso é mencionado como um incentivo a mais, para que os destinatários não recaíssem no Judaísmo (Hb 12:22-24; cf. Mt 26:53).


Os anjos em I Pedro, II Pedro e Judas
O plano divino da salvação é tão maravilhoso que desperta a curiosidade dos anjos (1Pe 1:12). A ascensão de Cristo ao Céu, entre outras coisas, significou que anjos, autoridades e potestades foram colocados em submissão a Ele (1Pe 3:22). Referências sombrias à condenação dos anjos caídos em II Pedro e Judas são feitas nas passagens que apontam solenemente os erros dos falsos mestres e sua absoluta destruição (2Pe 2:4; Jd 6). Em II Pedro 2:11, um forte contraste é feito entre os anjos bons e os maus.


Os anjos no livro de Apocalipse
Em Apocalipse, as cartas são endereçadas “ao anjo” das sete igrejas (Ap 2:12-18;3:1-14). Em cada um dos casos, a referência é feita aos pastores das igrejas, os quais eram os mensageiros de Deus para o seu povo, numa época de crise iminente. Por outro lado, existem também muitas citações aos anjos como seres sobrenaturais, por todo o livro (Ap 5:2-11;7:1-11; 8:3-8; 14:6-10; 19:17; 20:1).

A limitação do espaço nos restringe a quatro observações: primeira, os anjos aqui, como em outros lugares na Bíblia, são descritos como executores do juízo de Deus sobre a Terra (Ap 9:15; Ap 16:3-12); segunda, o papel do anjo interlocutor, observado em Zacarias, também é encontrado em Apocalipse (Ap 1:1-2; Ap 10:7-9; Ap 22:6); terceira, é observada uma divisão entre os anjos bons e os maus. “E houve guerra no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão. E o dragão e os seus anjos batalhavam” (Ap 12:7). Nesta batalha, o lado divino saiu vitorioso: o diabo “foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele” (Ap 12:9); quarta, os anjos verdadeiros adoram a Deus e reúnem-se no louvor a Cristo ao redor do trono divino (Ap 5:11-12).

Sumário

A Bíblia tem muito a dizer sobre os anjos. Eles foram criados e não devem ser adorados ou louvados. Pelo contrário, são servos sobrenaturais de Deus, que participam dos seus propósitos, tanto de juízo como de salvação. São agentes e mensageiros do Senhor, trabalhando em favor dos seus filhos e protegendo-os. Os anjos participam da adoração a Deus e cumprem a sua vontade na Terra. Alguns, entretanto, se rebelaram contra o Senhor e aliaram-se a Satanás. Estes serão julgados junto com o diabo. A.A.T.


Assentada

assentada s. f. 1. dir. Sessão de um tribunal para discussão das causas ou inquirição de testemunhas. 2. dir. Termo lavrado dessas discussões ou inquirições. 3. Tempo ininterrupto em que se está assentado.

Condenação

substantivo feminino Ação de condenar, de atribuir a alguém a culpa por determinada coisa; punição: juiz ressaltou que condenação deverá ser cumprida em presídio.
[Jurídico] Decisão de um tribunal que pronuncia uma sentença contra o autor de um crime, delito, contravenção: no tribunal do júri, os jurados julgam a culpabilidade do réu e o juiz pronuncia a sentença.
[Jurídico] A pena que se atribui a alguém: condenação a reclusão.
Figurado Ato de censurar; censura, reprovação: pagou pelos seus erros com uma condenação pública.
Figurado Diagnóstico em que não há esperança de cura, sendo o doente declarado possuidor de uma patologia que inevitavelmente o matará.
Figurado Algo extremamente desagradável que se faz por obrigação; obrigação: aquele emprego era minha condenação!
Etimologia (origem da palavra condenação). A palavra condenação deriva do latim "condemnatio, onis", com o sentido de pena, punição.

Situação de tormento a que é definitivamente destinado quem morre em inimizade com Deus. É um ponto de nossa fé que para muitos fica muito difícil de aceitar. A causa é que se entende como se Deus se vingasse de quem não lhe obedeceu. Tal visão repugna com a idéia correta de Deus, que é todo bondade. A condenação deve ser entendida como separação voluntária de Deus. Deus é felicidade para si e para quem se adere a Ele pelo amor. Pelo amor experimentamos e fazemos própria a felicidade do ser amado, como o comprovante frente a familiares e amigos. Para quem não ama a Deus, é intrinsecamente impossível gozar de sua felicidade. E esta separação daquilo que constitui nossa realização e nossa felicidade é o que é traduzido por condenação. O que nos é incompreensível é como o ser humano pode escolher de modo definitivo o que o faz desgraçado e permanecer nessa aberrante escolha.

Grande

adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

Mostrar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Exibir, fazer ver; expor aos olhos: o filme mostra a atriz nua; mostrou ao pai o disco que ganhou; mostrou-se triste.
verbo transitivo direto e bitransitivo Dar provas de; tornar explícito, visível; demonstrar: o experimento mostra que ele estava errado; as estatísticas mostraram que é preciso se alimentar de modo saudável.
verbo transitivo direto e pronominal Expressar-se de maneira particular ou íntima; revelar ou revelar-se: suas pernas mostravam certo esgotamento; mostrava-se desorientado diante daqueles questionamentos.
verbo transitivo direto Assinalar ou indicar através de gestos, sinais ou vestígios; pontar: certas ossadas mostram a existência de vida em lugares remotos.
Aparentar: mostrava uma falsa felicidade.
expressão Figurado Mostrar com quantos paus se faz uma canoa. Demonstrar que se tem superioridade sobre alguém, vencê-lo, dando-lhe uma lição.
Etimologia (origem da palavra mostrar). Do latim monstrare.

Prostituta

Prostituta V. MERETRIZ (Pv 7:10).

Sete

Sete [Deu]

Filho de Adão e pai de Enos (Gn 4:25-26).


Sete 1. Número que simboliza uma totalidade (Mt 18:21ss.; Mc 8:5.20). 2. O número de frases pronunciadas por Jesus na cruz, as quais são convencionalmente conhecidas como “Sete Palavras” (Mt 27:46 e par.; Lc 23:34; 23,43; 23,46; Jo 19:26-27; 19,28; 19,30).

o uso do número sete sugere-nos considerações particulares a seu respeito. Pela primeira vez aparece na narrativa da criação (Gn 2:1-3), e acha-se na lei com relação às festas (Êx 2. 15 – Lv 25. 8 – Dt 16. 9), e à consagração de sacerdotes e altares (Êx 29:30-35,37), ao estado da pessoa imunda (Lv 12:2), ao espargimento de sangue (Lv 4:6), e de azeite (Lv 14:16). Com respeito a pessoas em número de sete notam-se: filhos (Rt 4:15 – 1 Sm 2.5 – Jr 15:9At 19:14), conselheiros (Ed 7:14Et 1:10-14) – donzelas (Et 2:9) – homens de sabedoria (Pv 26:16), homens necessitados (Ec 11:2), mulheres (Ap 8:2), espíritos (Ap 1:4), demônios (Mc 16:9). Coisas em sete: animais (Gn 7:2), vacas e espigas de trigo (Gn 41:2-7), altares (Nm 23:1) colunas (Pv 9:1), correntes de água (is 11:15), varas e tranças (Jz 16:7-13), olhos (Zc 3:9), estrelas (Am 5:8), selos (Ap 5:1) etc. Sete vezes, em algumas passagens, é a inclinação (Gn 33:3), o castigo (Lv 26:18-21), o louvor a Deus (Sl 119:164), o pagamento (Pv 6:31), o perdão (Mt 18:22). Fazia-se, também, uso do número sete como número redondo (5:19, etc.), e como sete vezes mais, no sentido de inteiramente (Gn 4:15).

Terceiro filho de Adão e Eva, quando Adão tinha 130 anos de idade. Nasceu depois que Caim matou Abel. Gênesis 4:25 diz que Eva deu-lhe esse nome porque “Deus me deu outro descendente em lugar de Abel, que Caim matou”. O vocábulo hebraico talvez derive do verbo “conceder” ou “apontar”. Devido ao pecado de Caim e à morte de Abel, a linhagem oficial de Adão e Eva foi estabelecida por meio de Sete, gerado à semelhança e conforme a imagem de Adão (Gn 5:3-8).

Sete teve um filho chamado Enos (Gn 4:26-1Cr 1:
1) e foi nessa época “que os homens começaram a invocar o nome do Senhor”. Esse fato provavelmente é citado para enfatizar que foi por meio de Sete que a linhagem piedosa teve continuidade. Essa tornou-se a linhagem messiânica através de Noé, Abraão, Davi e finalmente Jesus (Lc 3:38). P.D.G.


numeral Número que vem imediatamente após o seis, na sequência natural dos números inteiros: os sete dias da semana.
substantivo masculino Algarismo que representa o número sete: 77 escreve-se com dois setes.
A carta do baralho marcada com esse número.
[Brasil] Pop. Pintar o sete, exceder-se, fazer diabruras, divertir-se à vontade; O mesmo que pintar a manta, pintar a saracura e pintar.
locução adverbial A sete chaves, muito seguramente, de modo inviolável, muito bem (guardado, escondido, fechado): guarde o segredo a sete chaves.

Tacar

verbo transitivo [Brasil] Atirar, jogar.
Brandir.
Bater com: tacou-lhe a mão na cara.

tacar
v. tr. dir. Dar com taco em: T. a bola (no bilhar).

Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).


Vem

3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

águas

água | s. f. | s. f. pl.
2ª pess. sing. pres. ind. de aguar
Será que queria dizer águas?

á·gua
(latim aqua, -ae)
nome feminino

1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.

2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.

3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.

4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).

5. Suor.

6. Lágrimas.

7. Seiva.

8. Limpidez (das pedras preciosas).

9. Lustre, brilho.

10. Nome de vários preparados farmacêuticos.

11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).

12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.

13. [Brasil, Informal] Bebedeira.

14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA


águas
nome feminino plural

15. Sítio onde se tomam águas minerais.

16. [Informal] Urina.

17. Ondulações, reflexos.

18. Líquido amniótico.

19. Limites marítimos de uma nação.


água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.

Água ruça proveniente do fabrico do azeite.

água de Javel
[Química] Solução de um sal derivado do cloro utilizada como anti-séptico (tratamento das águas) ou como descorante (branqueamento).

água de pé
Água de fonte.

água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.

água lisa
Água não gaseificada.

água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.

água no bico
[Informal] Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra acção (ex.: a proposta traz água no bico; aquela conversa tinha água no bico). = SEGUNDAS INTENÇÕES

água panada
Água em que se deita pão torrado.

água sanitária
[Brasil] Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como desinfectante ou como branqueador. = LIXÍVIA

água tónica
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.

água viva
Água corrente.

capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes] Atirar pedras horizontalmente à água para que nela dêem um ou dois saltos.

com água pela
(s): barba(s)
[Informal] Com muito trabalho ou dificuldades.

comer água
[Brasil, Informal] Ingerir bebidas alcoólicas. = BEBER

dar água pela
(s): barba(s)
[Informal] Ser complicado, difícil; dar trabalho.

deitar água na fervura
[Informal] Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos. = ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZARAGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR

em água de barrela
[Informal] O mesmo que em águas de bacalhau.

em águas de bacalhau
[Informal] Sem consequência, sem resultados ou sem seguimento (ex.: o assunto continua em águas de bacalhau; acabou tudo em águas de bacalhau; a ideia ficou em águas de bacalhau).

ferver em pouca água
[Informal] Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).

ir por água abaixo
[Informal] Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo). = FRACASSAR, GORAR

levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.

mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso] Urinar.

pôr água na fervura
[Informal] O mesmo que deitar água na fervura.

primeiras águas
As primeiras chuvas.

sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.

Atribuir as culpas a outrem.

tirar água do joelho
[Informal, Jocoso] Urinar.

verter águas
[Informal] Urinar.


a·guar |àg| |àg| -
(água + -ar)
verbo transitivo

1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR

2. Misturar com água. = DILUIR

3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR

4. Fazer malograr ou frustrar algo.

5. Pôr nota discordante em.

verbo intransitivo

6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR

7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.

8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.

verbo pronominal

9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Apocalipse 17: 1 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

VeioG2064 ἔρχομαιG2064 G5627 umG1520 εἷςG1520 dosG1537 ἐκG1537 seteG2033 ἑπτάG2033 anjosG32 ἄγγελοςG32 queG3588 G3588 têmG2192 ἔχωG2192 G5723 as seteG2033 ἑπτάG2033 taçasG5357 φιάληG5357 eG2532 καίG2532 falouG2980 λαλέωG2980 G5656 comigoG3326 μετάG3326 G1700 ἐμοῦG1700, dizendoG3004 λέγωG3004 G5723: VemG1204 δεῦροG1204 G5773, mostrar-te-eiG1166 δεικνύωG1166 G5692 G4671 σοίG4671 o julgamentoG2917 κρίμαG2917 da grandeG3173 μέγαςG3173 meretrizG4204 πόρνηG4204 que se acha sentadaG2521 κάθημαιG2521 G5740 sobreG1909 ἐπίG1909 muitasG4183 πολύςG4183 águasG5204 ὕδωρG5204,
Apocalipse 17: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

95 d.C.
G1166
deiknýō
δεικνύω
casar, dominar sobre, possuir, ser proprietário
(is married)
Verbo
G1204
deûro
δεῦρο
aterrorizar, espantar, cair sobre, desalentar, ser tomado de súbito terror
(and troubled)
Verbo
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1520
heîs
εἷς
uma
(one)
Adjetivo - nominativo feminino no singular
G1537
ek
ἐκ
o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
(Gilgal)
Substantivo
G1909
epí
ἐπί
sobre, em cima de, em, perto de, perante
(at [the time])
Preposição
G2033
heptá
ἑπτά
sete
(seven)
Adjetivo - Feminino no Plural acusativo
G2064
érchomai
ἔρχομαι
vir
(are come)
Verbo - Aoristo (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) indicativo ativo - 1ª pessoa do plural
G2192
échō
ἔχω
ter, i.e. segurar
(holding)
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
G2521
káthēmai
κάθημαι
um lugar próximo ao tanque de Gibeão onde os homens de Isbosete foram mortos pelos
(Helkath-hazzurim)
Substantivo
G2532
kaí
καί
desejo, aquilo que é desejável adj
(goodly)
Substantivo
G2917
kríma
κρίμα
decreto
(judgment)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G2980
laléō
λαλέω
(P
(and cried)
Verbo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3173
mégas
μέγας
só, só um, solitário, um
(only)
Adjetivo
G32
ángelos
ἄγγελος
anjo / mensageiro
(angel)
Substantivo - Masculino no Singular nominativo
G3326
metá
μετά
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G4183
polýs
πολύς
um habitante de Moresete
(the Morasthite)
Adjetivo
G4204
pórnē
πόρνη
rede, armadilha
(a wound)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G5204
hýdōr
ὕδωρ
água
(water)
Substantivo - Dativo neutro no Singular
G5357
phiálē
φιάλη
tigela
(bowl)
Substantivo - feminino acusativo singular


δεικνύω


(G1166)
deiknýō (dike-noo'-o)

1166 δεικνυω deiknuo

forma prolongada da palavra primária arcaica do mesmo sentido; TDNT - 2:25,*; v

  1. mostrar, expor aos olhos
  2. metáf.
    1. fornecer evidência ou prova de algo
    2. mostrar pelas palavras ou ensino

δεῦρο


(G1204)
deûro (dyoo'-ro)

1204 δευρο deuro

de afinidade incerta; adv

  1. de lugar
    1. para este lugar
    2. (quando usado para urgir, convocar) aqui! vem!
  2. de tempo, até aqui, agora

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἷς


(G1520)
heîs (hice)

1520 εις heis

(incluindo o neutro [etc.] hen); TDNT - 2:434,214; numeral

  1. um

ἐκ


(G1537)
ek (ek)

1537 εκ ek ou εξ ex

preposição primária denotando origem (o ponto de onde ação ou movimento procede), de, de dentro de (de lugar, tempo, ou causa; literal ou figurativo); prep

  1. de dentro de, de, por, fora de

ἐπί


(G1909)
epí (ep-ee')

1909 επι epi

uma raíz; prep

sobre, em cima de, em, perto de, perante

de posição, sobre, em, perto de, acima, contra

para, acima, sobre, em, através de, contra


ἑπτά


(G2033)
heptá (hep-tah')

2033 επτα hepta

número primário; TDNT - 2:627,249; n indecl

  1. sete

ἔρχομαι


(G2064)
érchomai (er'-khom-ahee)

2064 ερχομαι erchomai

voz média de um verbo primário (usado somente no tempo presente e imperfeito, outros tempos provém de formas correlatas [voz média] ελευθομαι eleuthomai el-yoo’-thomahee, ou [ativo] ελθω eltho el’-tho, que não ocorrem de outra maneira); TDNT - 2:666,257; v

  1. vir
    1. de pessoas
      1. vir de um lugar para outro. Usado tanto de pessoas que chegam quanto daquelas que estão retornando
      2. aparecer, apresentar-se, vir diante do público
  2. metáf.
    1. vir a ser, surgir, mostrar-se, exibir-se, achar lugar ou influência
    2. ser estabelecido, tornar-se conhecido, vir a ou até
  3. ir, seguir alguém

Sinônimos ver verbete 5818


ἔχω


(G2192)
échō (ekh'-o)

2192 εχω echo

incluindo uma forma alternativa σχεω scheo, usado apenas em determinados tempos), verbo primário; TDNT - 2:816,286; v

  1. ter, i.e. segurar
    1. ter (segurar) na mão, no sentido de utilizar; ter (controlar) possessão da mente (refere-se a alarme, agitação, emoção, etc.); segurar com firmeza; ter ou incluir ou envolver; considerar ou manter como
  2. ter, i.e., possuir
    1. coisas externas, tal com possuir uma propriedade ou riquezas ou móveis ou utensílios ou bens ou comida, etc.
    2. usado daqueles unidos a alguém pelos laços de sangue ou casamento ou amizade ou dever ou lei etc, de atênção ou companhia
  3. julgar-se ou achar-se o fulano-de-tal, estar em certa situação
  4. segurar mesmo algo, agarrar algo, prender-se ou apegar-se
    1. estar estreitamente unido a uma pessoa ou uma coisa

κάθημαι


(G2521)
káthēmai (kath'-ay-mahee)

2521 καθημαι kathemai

de 2596, e hemai (sentar, semelhante a raiz de 1476); TDNT - 3:440,386; v

  1. sentar-se, acomodar-se
  2. sentar, estar sentado, de um lugar ocupado
    1. ter uma habitação fixa, habitar

καί


(G2532)
kaí (kahee)

2532 και kai

aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

  1. e, também, até mesmo, realmente, mas

κρίμα


(G2917)
kríma (kree'-mah)

2917 κριμα krima

de 2919; TDNT - 3:942,469; n n

  1. decreto
  2. julgamento
    1. condenação do erro, decisão (seja severa ou branda) que alguém toma a respeito das faltas de outros
    2. num sentido forense
      1. sentença de um juiz
      2. punição com a qual alguém é sentenciado
      3. sentença condenatória, julgamento penal, sentença

        um assunto a ser decidido judicialmente, ação judicial, um caso na corte


λαλέω


(G2980)
laléō (lal-eh'-o)

2980 λαλεω laleo

forma prolongada de um verbo absoleto (em outras formas); TDNT - 4:69,505; v

  1. emitir uma voz ou um som
  2. falar
    1. usar a língua ou a faculdade da fala
    2. emitir sons articulados
  3. conversar,
  4. anunciar, contar
  5. usar palavras a fim de tornar conhecido ou revelar o próprio pensamento
    1. falar

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μέγας


(G3173)
mégas (meg'-as)

3173 μεγας megas

[incluindo as formas prolongadas, feminino megale, plural megaloi, etc., cf também 3176, 3187]; TDNT - 4:529,573; adj

  1. grande
    1. da forma externa ou aparência sensível das coisas (ou de pessoas)
      1. em particular, de espaço e suas dimensões, com referência a
        1. massa e peso: grande
        2. limite e extensão: largo, espaçoso
        3. medida e altura: longo
        4. estatura e idade: grande, velho
    2. de número e quantidade: numeroso, grande, abundante
    3. de idade: o mais velho
    4. usado para intensidade e seus graus: com grande esforço, da afeições e emoções da mente, de eventos naturais que afetam poderosamente os sentidos: violento, poderoso, forte
  2. atribuído de grau, que pertence a
    1. pessoas, eminentes pela habilidade, virtude, autoridade, poder
    2. coisas altamente estimadas por sua importância: de grande momento, de grande peso, importância
    3. algo para ser altamente estimado por sua excelência: excelente
  3. esplêndido, preparado numa grande escala, digno
  4. grandes coisas
    1. das bênçãos preeminentes de Deus
    2. de coisas que excedem os limites de um ser criado, coisas arrogantes (presunçosas) cheio de arrogância, depreciador da majestade de Deus

ἄγγελος


(G32)
ángelos (ang'-el-os)

32 αγγελος aggelos

de aggello [provavelmente derivado de 71, cf 34] (trazer notícias); TDNT 1:74,12; n m

  1. um mensageiro, embaixador, alguém que é enviado, um anjo, um mensageiro de Deus

μετά


(G3326)
metá (met-ah')

3326 μετα meta

preposição primária (com freqüencia usada adverbialmente); TDNT - 7:766,1102; prep

  1. com, depois, atrás


(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


πολύς


(G4183)
polýs (pol-oos')

4183 πολυς polus

que inclue as formas do substituto pollos; TDNT - 6:536,*; adj

  1. numeroso, muito, grande

πόρνη


(G4204)
pórnē (por'-nay)

4204 προνη porne

de 4205; TDNT - 6:579,918; n f

  1. mulher que vende o seu corpo para uso sexual
    1. prostituta, meretriz, alguém que se entrega à impureza para garantia do ganho
    2. qualquer mulher que se entrega à relação sexual ilícita, seja para ganho ou por luxúria
  2. metáf. idólatra
    1. de “Babilônia”, i.e., Roma, a principal sede da idolatria

σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ὕδωρ


(G5204)
hýdōr (hoo'-dore)

5204 υδωρ hudor caso genitivo υδατος hudatos etc.

da raiz de 5205; TDNT - 8:314,1203; n n

  1. água
    1. de água dos rios, das fontes, das piscinas
    2. da água do dilúvio
    3. da água em algum repositório da terra
    4. da água como elemento primário, da qual e por meio da qual o mundo existente antes do dilúvio formou-se e foi compactado
    5. das ondas do mar
    6. fig. usado de muitas pessoas

φιάλη


(G5357)
phiálē (fee-al'-ay)

5357 φιαλη phiale

de afinidade incerta; n f

  1. tigela larga rasa, prato fundo