Enciclopédia de Juízes 11:32-32

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 11: 32

Versão Versículo
ARA Assim, Jefté foi de encontro aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o Senhor os entregou nas mãos de Jefté.
ARC Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles: e o Senhor os deu na sua mão.
TB Assim, passou Jefté aos filhos de Amom, a pelejar contra eles; e Jeová entregou-os nas mãos dele.
HSB וַיַּעֲבֹ֥ר יִפְתָּ֛ח אֶל־ בְּנֵ֥י עַמּ֖וֹן לְהִלָּ֣חֶם בָּ֑ם וַיִתְּנֵ֥ם‪‬‪‬ יְהוָ֖ה בְּיָדֽוֹ׃
BKJ Assim Jefté atravessou até os filhos de Amom para lutar contra eles; e o SENHOR os entregou nas suas mãos.
LTT Assim Jefté passou até aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o SENHOR os entregou na mão dele.
BJ2 Jefté passou aos amonitas para os atacar, e Iahweh os entregou nas suas mãos.
VULG Transivitque Jephte ad filios Ammon, ut pugnaret contra eos : quos tradidit Dominus in manus ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 11:32

Juízes 1:4 E subiu Judá, e o Senhor lhe deu na sua mão os cananeus e os ferezeus; e feriram deles em Bezeque a dez mil homens.
Juízes 2:18 E, quando o Senhor lhes levantava juízes, o Senhor era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o Senhor se arrependia pelo seu gemido, por causa dos que os apertavam e oprimiam.
Juízes 3:10 E veio sobre ele o Espírito do Senhor, e julgou a Israel e saiu à peleja; e o Senhor deu na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; e a sua mão prevaleceu contra Cusã-Risataim.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AMOM

Atualmente: JORDÂNIA
Região dos amonitas a leste do Mar Morto. Estas terras não pertenciam aos israelitas no tempo da conquista. Os amonitas foram incorporados no império assírio, babilônico e persa. Posteriormente, nos períodos de independência, constituíram ameaça para Israel até o tempo dos Macabeus.
Mapa Bíblico de AMOM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 1 até o 40
  1. Fugitivo na Terra de Tobe (11:1-3)

Estes versículos apresentam-nos Jefté, o oitavo juiz de Israel. Ele era um guerreiro poderoso, mas filho de uma união entre Gileade, neto de Manassés (Nm 26:29-30), e uma prostituta cujo nome não é mencionado. Uma vez que o pai de Jefté também teve filhos com sua esposa legítima, estes compeliram seu meio-irmão a sair de casa quando ficou mais velho. Ele foi deserdado por sua família (2) e habitava em Tobe (3). Este nome signi-fica "bom, agradável, doce, formoso, belo". Pode ter sido et-Taiyibeh, a cerca de 24 quilômetros a leste de Ramote-Gileade. Ali ele se tornou o chefe de homens levianos, renegados, como no caso de Davi, mais tarde (1 Sm 22.1,2), a quem ele levava às festas. Foi desta maneira que Jefté ganhou a experiência e a reputação de homem valente e valoroso (1).

  1. Jefté Chega ao Lar, (11:4-11)

Mais tarde, quando os amonitas invadiram 1srael (10.17), os anciãos de Gileade corre-ram à terra de Tobe. "Venha e seja o nosso líder para que possamos nos defender", implora-ram eles a Jefté. Este lembrou aos anciãos o tratamento ruim que recebera anteriormente. "Por que vocês me procuram, agora que estão com problemas?", perguntou ele. Por isso mesmo tornamos a ti (8) foi a resposta deles, talvez com este sentido: "Percebemos que o tratamos injustamente e é por isso que viemos: para que possamos mostrar-lhe nossa confiança tendo-o por cabeça" (8; esta palavra significa "general", talvez "ditador").

Quando Jefté quis se certificar do que lhe era oferecido, mais uma vez os anciãos afirmaram que, se ele os livrasse, então seria colocado como chefe e cabeça. Desta vez selaram seu acordo com um juramento religioso: O Senhor será testemunha entre nós, e assim o faremos conforme a tua palavra (10). O voto foi reafirmado quando Jefté falou todas as suas palavras perante o Senhor, em Mispa (11).

  1. O Apelo de Jefté aos Amonitas, (11:12-28)

O primeiro ato de Jefté foi enviar mensageiros ao rei de Amom, a fim de perguntar-lhe: Que há entre mim e ti, que vieste a mim a pelejar contra a minha terra? (12), ou seja, "o que você tem contra mim para ter invadido o meu país?". Em resposta, os amonitas afirmaram que os israelitas tinham se apossado ilegalmente de suas terras na época do êxodo, desde Arnom até Jaboque e ainda até ao Jordão (13; veja o mapa). Nos tempos antigos, o rio Arnom ("impetuoso, barulhento") separava a terra dos amorreus ao norte, da terra dos moabitas ao sul (Nm 21:13). Mais tarde, ele foi a linha divisória entre o território de Rúben e Moabe (Dt 3:16; Js 13:16). Hoje ele é conhecido como wadi el-Mojib, que corre até o mar Morto, a partir de En-Gedi, no leste. O Jaboque era um córrego que dividia Gileade. Ele nascia no leste, cerca de 53 quilômetros ao norte do mar Morto e desembocava no Jordão. Atualmente é chamado de wadi Zerqa. Seu território foi mantido pelos amorreus até a chegada dos israelitas em Canaã. Os amonitas viviam mais a leste.

Jefté rapidamente negou o pedido dos amonitas. Israel não tomara os territórios dos moabitas e dos amonitas. As tribos que fugiram do Egito atravessaram o deserto até o mar Vermelho (16) e chegaram a Cades. Então, quando o exílio no deserto estava quase no fim, eles pediram permissão para passar pelo território de Edom e Moabe (Nm 20:14ss), mas a solicitação lhes foi negada. Eles então rodearam (18) o território de Edom e Moabe e acamparam depois de Arnom, no limite do território controlado por Seom, rei dos amorreus, que vivia em Hesbom (19). Quando este rei também se recusou a dar passagem às tribos hebréias, ele atacou suas forças, ao reunir seu povo em Jaza (20). Israel o derrotou totalmente e possuiu todos os limites dos amorreus (22). Hesbom (26), localizada nas fronteiras do território designado a Rúben e Gade, está a cerca de 24 quilômetros a leste da foz do Jordão. Jaza (20), a cena da batalha, era um lugar na planície de Moabe cuja localização atual é desconhecida.

Uma vez que o Senhor entregara os amorreus e sua terra nas mãos de Israel, o território era deles por direito de conquista e não poderia ser legalmente reclamado pelos amonitas. Referência ao deus Quemos — na realidade, a divindade nacional de Moabe — tanto indica que os amonitas agora adoravam Quemos juntamente ou no lugar de Milcom (cf.comentário de 10.6), como pode ser uma indicação de que os moabitas apoiavam o pedido dos amonitas em relação ao território em disputa. Os adoradores de Quemos sacrificavam seus filhos como ofertas queimadas (Nm 21:29; II Reis 3:27).

Ao dar prosseguimento a sua apelação, Jefté destacou que até mesmo Balaque, filho de Zipor, rei dos moabitas (25) não lutou contra Israel, embora tivesse contratado Balaão, o falso profeta, para lançar uma maldição sobre a companhia que passava por ali (Nm 22:6). Os israelitas habitaram em Hesbom e em Aroer e em suas respectivas vilas por trezentos anos (26), um período de tempo que excede o apresentado no livro de Juízes. Qualquer pedido legítimo teria sido feito antes deste grande período de tempo (25,26). Aroer ficava a cerca de 19 quilômetros a leste do mar Morto, na margem norte do Arnom.

Jefté concluiu, portanto, que a falta não era dos israelitas, mas do rei de Amom. Ele clama então ao Senhor, que é juiz, para que julgue hoje entre os filhos de Israel e entre os filhos de Amom (27). Apesar da lógica da defesa, o teimoso rei de Amom não deu crédito à mensagem de Jefté.

7. O Voto Impulsivo de Jefté (11:29-33)

O Espírito do Senhor veio sobre Jefté (29) e ele viajou por Gileade e Manasses, provavelmente para recrutar reforços e voltou depois a Mispa. Antes de ir para a bata-lha, Jefté fez um voto, ao afirmar que, se Deus lhe desse a vitória em sua batalha contra os amonitas, ele ofereceria como oferta queimada ao Senhor aquilo que, saindo da porta de minha casa, me sair ao encontro (31). É verdadeiramente difícil sugerir alguma construção diferente desta que está implícita no texto hebraico: "Seja quem for que saia... eu o oferecerei como oferta queimada". Deus não inspirou o voto de Jefté e nem foi Ele subornado para dar a vitória a Israel. Existe aqui nada além de um trágico erro de concepção do que venha a ser uma adoração que agrada a Deus.

Quando Jefté deu início à batalha, o Senhor entregou os amonitas na sua mão e ele os feriu com grande mortandade, desde Aroer até chegar a Minite, vinte cida-des, e até Abel-Queramim (33). Minite é mencionada como o lugar de onde saiu o trigo que foi levado a Tiro (Ez 27:17), mas sua localização é desconhecida. Abel-Queramim é o tenni:, hebraico para "planície das videiras" e sua localização também é desconhecida.

  1. A Filha de Jefté, (11:34-40)

O retorno triunfante de Jefté ao seu lar em Mispa foi tragicamente manchado pela presença em sua casa de sua filha, que saiu para saudá-lo com adufes e com danças (34; 1 Sm 18.6,7). A tragédia era ainda pior pelo fato de que ela era a única filha de Jefté. No gesto tradicional e espontâneo de profundo pesar, ele rasgou as suas vestes e contou-lhe o voto que fizera. Em completa resignação, ela insiste com ele para que cum-pra seu voto (cf. Lc 1:38). Jefté deu-lhe apenas o prazo de dois meses para que andasse pelos montes e chorasse a sua virgindade (37). Ao final deste período, ela voltou a seu pai e, nas palavras simples do texto, Jefté cumpriu nela o seu voto que tinha feito (39).

Há aqueles que inferem a partir dos versículos 38:40 que Jefté mudou seu voto e alterou a morte da filha pela virgindade perpétua. Mas jamais devemos deixar que sen-timentos de piedade influenciem nossa interpretação da Palavra de Deus. O significado bastante claro do texto é que Jefté ofereceu sua filha como sacrifício humano. É inegável que a sua conduta esteja muito longe dos padrões bíblicos, os quais proíbem deliberadamente o sacrifício humano. Mas Jefté era o produto de uma era pré-cristã amaldiçoada e bárbara, além de também ter sangue cananeu. Este incidente ilustra a extensão da influência que as religiões pagãs de Canaã tinham sobre o monoteísmo hebreu daqueles tempos.
Não há outra referência ao costume mencionado no versículo 40, segundo o qual as filhas de Israel iam de ano em ano a lamentar a filha de Jefté, o gileadita, por quatro dias no ano. Existe a possibilidade de este ser um costume local e de sua obser-vância não ter perdurado muito.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 1 até o 40
*

11:1

homem valente. Esse título tinha sido aplicado a Gideão (6.12).

filho duma prostituta. A ascendência de Jefté fez dele um marginalizado (v. 2).

* 11:3

homens levianos. Outra semelhança entre Jefté e Abimeleque acha-se nos seus seguidores (9.4).

* 11:9

o SENHOR mos der. Jefté demonstrou a sua fé de que seria Deus quem lhe daria a vitória.

* 11.10 O SENHOR será testemunha. Os anciãos estavam prestando juramento para confirmar uma aliança.

* 11.11 Jefté proferiu todas as suas palavras perante o SENHOR, em Mispa. A aliança é confirmada diante do Senhor em Mispa. Anos mais tarde, o povo tornou Saul rei, também diante do Senhor em Mispa (1 Sm 10.17).

* 11.12-29

Para o contexto histórico desse conflito, ver Nm 20:14-21; 21.10-35; Dt 2:16—3.11. Nos tempos de Jefté, os amonitas esperavam que pudessem estender o seu território para dentro de uma região que antigamente lhes pertencera, mas que agora pertencia a Israel havia trezentos anos. Jefté repudiou as exigências dos amonitas relembrando essa história e demonstrando que os israelitas não tomaram mais do que aquilo que o seu Deus lhes dera e, tendo recebido ordens diretamente dele (Dt 2:18-19), nada tinham roubado de Amom.

* 11.12 rei dos filhos de Amom. Assim como no caso de Saul, o primeiro adversário de Jefté foram os amonitas (1Sm 11:1-11). Gileade foi a região ameaçada também na história de Saul.

* 11.23 o SENHOR, Deus de Israel. A guerra era considerada uma luta entre os deuses das forças combatentes. Se Israel ganhou, foi porque o Deus de Israel lhe dera a vitória, e ninguém poderia disputar o resultado (v. 24). Ver v. 21.

* 11.27 o SENHOR, que é juiz, julgue. Ver vs. 21, 23. Jefté declarou que Deus era o Juiz sobre todos os povos e deuses. Aqui, a palavra é usada num sentido jurídico de promulgar uma decisão, embora Deus também, em última análise, viria a ser libertador (vs. 32-33). O livro dos Juízes afirma que Deus é o Rei verdadeiro (8,23) e o Juiz verdadeiro, sendo o único que poderia aliviar as angústias de Israel.

*

11.29 Espírito do SENHOR. Ver 3.10 e nota.

* 11.30-40 Jefté derrotou os amonitas, mas no decurso dos seus atos fez um voto precipitado ao Senhor e sacrificou a sua filha como holocausto. Deus não deveria ser adorado do modo como os pagãos adoravam aos seus deuses, mediante o sacrifício humano (Dt 12:31; 18:10; Sl 106:37-38). Como libertador, Jefté não mostrou ao povo como guardar a aliança, embora demonstrasse evidência da sua fé (vs. 10-11, 21, 23, 27). Assim como Jefté, Saul também fez um voto precipitado que acabou se tornando em uma ameaça contra seu próprio filho (1 Sm 14:24-45).

* 11.35 rasgou as suas vestes. Era o sinal de luto por causa de uma morte.

fiz voto. Embora os votos fossem sagrados (Dt 23:21-23), a ação de Jefté foi errada. O sacrifício humano era totalmente proibido em Israel (v. 39, nota). O ato de cumprir um voto pecaminoso é pecado. Juramentos e votos ilícitos não devem ser feitos ou, se forem feitos, não devem ser cumpridos (conforme Mt 14:1-12).

* 11:36

faze, pois, de mim segundo o teu voto. Ou seja: “ofereça-me como sacrifício” (vs. 30-31).

* 11:37

chore a minha virgindade. Isso significa, provavelmente, lamentar porque nunca se casaria nem teria filhos. (vs. 38, 39).

* 11:39

lhe fez segundo o voto. O fato fica claro, embora seja expressado de modo delicado. Jefté sacrificou a sua filha como holocausto. É observado que ela era virgem, mas esse não era o conteúdo do voto. O sacrifício humano era pecado, uma imitação da prática pagã (11.30-40, nota; Dt 12:31; Sl 106:38).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 1 até o 40
11:1, 2 Jefté, um filho ilegítimo do Galaad, foi açoitado fora da cidade por seus meios irmãos. Sofreu pela decisão de outra pessoa e não por algum mal que ele tivesse feito. A pesar do rechaço de seus irmãos, Deus o usou. Se você sofrer um rechaço injusto, não culpe a outros nem se desalente. Recorde como Deus utilizou ao Jefté apesar das circunstâncias injustas e cria que O pode utilizá-lo a você também, mesmo que se sinta rechaçado por alguns.

11:3 Circunstâncias além de seu controle forçaram ao Jefté a separar-se de seu povo e a viver como emparelha. Hoje em dia, tanto crentes como incrédulos possam excluir a quem não encaixe nas normas ditadas por nossa sociedade, vizinhanças ou Iglesias. Freqüentemente, como no caso do Jefté, desperdiça-se um grande potencial devido ao prejuízo, um rechaço a olhar além dos estereótipos mau concebidos. Olhe ao redor de você e veja se existirem Jeftés potenciais que tenham sido mantidos fora por fatores além de seu controle. Como cristão você sabe que todos podem ter um lugar na família de Deus. Há algo que possa fazer para ajudar a esta gente a ganhá-la aceitação por seu caráter e por suas habilidades?

11:11 O que significa que Jefté tenha repetido todas essas palavras ante o Senhor? Nos tempos antigos, os que faziam pactos freqüentemente os faziam diante de altares de modo que tivessem como testemunhas às deidades. Freqüentemente se depositava também uma cópia escrita no altar. Para o Jefté, esta cerimônia parecia mais uma coroação.

11.14ss Jefté enviou mensageiros ao rei do Amón para saber por que os israelitas na terra do Galaad estavam sendo atacados (11.12). O rei respondeu que o Israel lhe tinha roubado sua terra e que queria recuperá-la (11.13).

Jefté enviou outra mensagem ao rei (11.14-27). Nele dava três argumentos contra a reclamação do rei: (1) Em primeiro lugar, Galaad nunca foi a terra do rei porque o Israel a tinha tirado dos amorreos, não dos amonitas (11.16-22); (2) Os israelitas deviam possuir a terra que lhes tinha dado o Deus do Israel, e os amonitas deveriam possuir a terra que lhes tinha dado o deus do Amón; (3) ninguém tinha disputado a posse da terra ao Israel desde sua conquista trezentos anos antes (11.25, 26).

Para mérito do Jefté, este tratou de resolver o problema sem derramamento de sangue. Mas o rei do Amón ignorou sua mensagem e preparou suas tropas para a batalha.

11:27 Ao passo dos anos 1srael teve muitos juizes que o guiaram. Mas Jefté reconheceu a Deus como o único Juiz verdadeiro do povo, o Unico que realmente os guiaria e ajudaria a conquistar aos inimigos invasores.

11:30, 31 Na lei de Deus, um voto era uma promessa feita a Deus que não devia romper-se (Nu 30:1-2; Dt 23:21-23). Tinha tanta força como um contrato escrito. Muitas pessoas fizeram votos em tempos bíblicos. Alguns, como o do Jefté, foram bastante tolos.

11:30, 31 Quando Jefté fez seu voto, deteve-se considerar que em lugar de uma ovelha ou cabra sairia a recebê-lo uma pessoa? Os eruditos estão divididos sobre este assunto. Aqueles que acreditam que Jefté tinha em mente um sacrifício humano empregam os seguintes argumentos: (1) O era de uma área onde a religião pagã e o sacrifício humano eram comuns. A seus olhos, pôde não lhe haver parecido um pecado. (2) Possivelmente Jefté não estava familiarizado com a lei religiosa. Possivelmente ignorava o mandamento de Deus a respeito dos sacrifícios humanos.

Os que acreditam que Jefté não falava de um sacrifício humano apontam para outra evidência: (1) Como líder do povo, Jefté deveu estar familiarizado com a lei de Deus; o sacrifício humano estava absolutamente proibido (Lv 18:21; Lv 20:1-5). (2) Nenhum sacerdote legítimo tivesse ajudado ao Jefté a cumprir seu voto se o sacrifício era humano.

Seja o que for que Jefté tenha tido em mente quando fez o voto, sacrificou ou não sacrificou a sua filha? Alguns pensam que o fez, porque seu voto foi fazer um holocausto. Outros pensam que não o fez, e oferecem várias razões: (1) Se a menina tinha que morrer, não tivesse passado seus últimos dois meses nas montanhas. (2) Deus não tivesse honrado um voto apoiado em uma prática malvada. (3) O versículo 39 diz que ela nunca se casou, não que ela tenha morrido, dando a entender que foi apartada para o serviço de Deus, e não que foi sacrificada.

11:34, 35 O voto irrefletido do Jefté lhe trouxe uma dor inenarrável. No calor da emoção ou da agitação pessoal é muito fácil fazer promessas néscias a Deus. Estas promessas podem soar muito espirituais quando as fazemos, mas podem produzir só frustração e culpabilidade quando nos vemos forçados às cumprir. O fazer "entendimentos" espirituais só nos traz desilusão. Deus não quer promessas para o futuro, a não ser obediência para o dia de hoje.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 1 até o 40
2. A libertação de Jefté (11: 1-40)

1 Jefté, o gileadita, era um homem valente, e ele era o filho de uma prostituta; Gileade gerara a Jefté. 2 E a mulher de Gileade lhe deu filhos; quando os filhos de sua esposa cresceram, eles expulsaram Jefté, e disse-lhe: Tu não herdar na casa de nosso pai;. pois tu és o filho de outra mulher 3 Então Jefté fugiu de seus irmãos, e habitou na terra de Tobe; e estavam reunidos homens ociosos a Jefté, e saíam com ele.

4 E aconteceu que depois de um tempo, que os filhos de Amom pelejaram contra Israel. 5 E foi assim, que, quando os filhos de Amom pelejaram contra Israel, os anciãos de Gileade para trazer Jefté da terra de Tobe; 6 . e disseram a Jefté: Vem, sê o nosso chefe, para que combatamos contra os filhos de Amom 7 Jefté disse aos anciãos de Gileade, não me odiastes, e dirigir-me para fora da casa do meu pai ? e por que vindes a mim agora, quando estais em aperto? 8 E os anciãos de Gileade a Jefté: Por isso estamos virou a ti agora, para que venhas conosco, e lutar com os filhos de Amom; e tu serás chefe sobre todos os moradores de Gileade. 9 Então Jefté disse aos anciãos de Gileade: Se me fizerdes voltar para combater com os filhos de Amom, e Jeová entregar diante de mim, serei sua cabeça? 10 E os anciãos de Gileade a Jefté: O Senhor será testemunha entre nós; . seguramente segundo a tua palavra assim faremos 11 Assim Jefté foi com os anciãos de Gileade, eo povo o pôs por cabeça e chefe sobre eles, e Jefté falou todas as suas palavras perante o Senhor em Mizpá.

12 E Jefté enviou mensageiros ao rei dos filhos de Amom, dizendo: Que tens tu a ver comigo, que vieste a mim para guerrear contra a minha terra? 13 E o rei dos filhos de Amom aos mensageiros de Jefté: É porque Israel tomou a minha terra, quando ele subiu do Egito, desde o Arnon até o Jaboque, e até o Jordão; pois, agora essas terras . novamente pacificamente 14 Jefté enviou mensageiros ao rei dos filhos de Amom; 15 e disse-lhe: Assim diz Jefté: Israel não tomou a terra de Moabe, nem a terra dos filhos de Ammon; 16 mas, quando subiram do Egito, e Israel atravessou o deserto até o Mar Vermelho, e depois chegou a Cades; 17 E Israel enviou mensageiros ao rei de Edom, dizendo: Deixa-me, peço-te, passar pela tua terra; Mas o rei de Edom não lhe deu ouvidos. E da mesma maneira que ele enviou ao rei de Moab; porém ele não quis.: e Israel ficou em Cades 18 Em seguida, eles passaram pelo deserto e rodeou a terra de Edom, e na terra de Moabe, e veio pelo lado oriental da terra de Moabe, e acamparam no outro lado do Arnon; mas não entrou no território de Moabe, pois o Arnom era o limite de Moab. 19 E Israel enviou mensageiros a Siom, rei dos amorreus, rei de Hesbom; Israel e disse-lhe: Passemos, pedimos-te pela tua terra até ao meu lugar. 20 Mas Siom não confiou Israel passar pelos seus termos; mas ajuntou todo o seu povo, e se acamparam em Jasa, e combateu contra Israel. 21 E o Senhor, o Deus de Israel, entregou Siom com todo o seu povo na mão de Israel, e os feriram: so Israel apoderou de toda a terra dos amorreus, os habitantes desse país. 22 Apoderou-se de todo o território dos amorreus, desde o Arnon até o Jaboque, e desde o deserto até o Jordão. 23 Então, agora o Senhor, o Deus de Israel desapossou os amorreus de diante do seu povo de Israel; e tu possuí-las? 24 Porventura não possuir aquilo que Quemós, teu deus, te dá a possuir? Então, quem o Senhor nosso Deus desapossar de diante de nós, eles, vamos possuir. 25 Agora, és tu melhor do que Balaque, filho de Zipor, rei de Moab? ele nunca se esforçam contra Israel, ou ele nunca lutar contra eles? 26 Enquanto Israel habitou em Hesbom e nas suas vilas, e em Aroer e nas suas vilas, e em todas as cidades que estão ao longo do lado do Arnon, 300 anos ; Pelo que se vós não recuperá-los dentro desse tempo? 27 Por isso, não pequei contra ti, mas tu fazes mal comigo em pelejar contra mim:. Senhor, que é juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e os filhos de Amom 28 Contudo o rei dos filhos de Amom não deu ouvidos às palavras que Jefté lhe enviou.

29 Então o Espírito do Senhor veio sobre Jefté, e atravessou ele por Gileade e Manassés, passando por Mizpá de Gileade, e de Mizpá de Gileade passou aos filhos de Amom. 30 E Jefté fez um voto ao Senhor, e disse: Se queres realmente libertar os filhos de Amom na minha mão, 31 , em seguida, será que tudo o que vem saindo da porta de minha casa ao meu encontro, quando eu voltar em paz, os filhos de Amom, que será do Senhor, e eu o oferecerei em holocausto. 32 Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; eo Senhor os entregou na mão dele. 33 E ele feriu, desde Aroer até chegar a Minite, vinte cidades, e até Abel-cheramim, com uma grande matança. Então os filhos de Amom foram subjugados diante dos filhos de Israel.

34 Quando Jefté chegou a Mizpá à sua casa; e eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a filha única; além dela não tinha outro filho nem filha. 35 E sucedeu que, quando a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ai, minha filha! fizeste-me muito baixa, e tu és um deles os meus adversários; . Porque eu abri a minha boca ao SENHOR, e eu não posso voltar 36 E ela disse-lhe: Meu pai, tu abriu a tua boca ao Senhor; fizessem a mim conforme o que saiu da tua boca, pois o Senhor te vingou por ti em teus inimigos, sobre os filhos de Amom. 37 E ela disse a seu pai, deixar essa coisa ser feito para mim: vamos me por dois meses para que eu possa partir e ir para baixo sobre os montes, e chore a minha virgindade, eu e os meus companheiros.38 E ele disse: Ide. E deixou-a ir por dois meses:. E ela partiu, ela e suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes 39 E sucedeu que, no final de dois meses, tornou ela para seu pai, que fez com ela de acordo com o seu voto, que tinha feito; e ela não sabia que o homem. E foi um costume em Israel, 40 que as filhas de Israel iam de ano para celebrar a filha de Jefté, o gileadita quatro dias em um ano.

Os israelitas em Gilead eram em grande necessidade de liderança, a fim de resistir Ammon eficaz. Nesta crise eles se voltaram para um homem a quem anteriormente considerados indesejáveis. Jefté, como Abimeleque, era meia-cananeus e foi rejeitada pela família de seu pai (v. Jz 11:2 ). Sem dúvida, amargurado, ele saiu de casa para a terra de Tob, provavelmente ao norte de Amon e leste de que parte de Manassés localizado a leste do rio Jordão. Nesta área, ele viveu a vida de um bandido, mas estabeleceu uma reputação de coragem inquestionável. Em seu estilo livre oscilação de vida que ele próprio e os seus homens apoiados por invadir aldeias sírias e amonitas. Ao mesmo tempo, o seu entorno foram influenciando sua vida e pensamento. Longe da família de seu pai viveu em meio a uma mistura de crenças religiosas. Seja qual for a religião Jefté teve deve ter estado sob a influência estrangeira.

Os israelitas precisava de um homem de coragem heróica, e nenhum teve maior reputação de ousadia bravura do que este chefe exilado que era o líder de um bando de vadios (v. Jz 11:3 ). Crises muitas vezes trazer mudanças estranhas. Jefté, em um momento indesejável, era agora o líder desejada contra Ammon, pois ele era um homem valente (v. Jz 11:1 ). Ele ficou surpreso ao saber que ele era procurado; até agora ele havia sido evitado (v. Jz 11:7 ). Foi, sem dúvida, humilhante para os príncipes de Israel em Gileade buscar Jefté, que anteriormente haviam banido. Impulsionada pela crise, pediram-lhe para ser seu líder. Isso acontece de novo e de novo. Crises revelar líderes.

Jefté consentiu em levar Israel contra Ammon com a condição de que ele seria feito chefe (v. Jz 11:9 ). Para isso, os príncipes acordado (v. Jz 11:10 ). O acordo foi celebrado chamando a Jeová como testemunha (vv. Jz 11:10 , Jz 11:11 ).

Jefté entrou em uma longa defesa contra o pedido do rei de Amon, que a terra pertencia aos filhos de Amom (vv. Jz 11:12-28 ). Essencialmente, o núcleo de sua defesa foi a de que Israel devia sua posse da terra ao Senhor (v. Jz 11:23 ). O argumento era de que uma vez que o Deus de Israel tinha dado a terra de Israel Ele era mais forte do que os deuses de Amom e de Moabe (v. Jz 11:24 ). Além disso, desde Ammon fez nenhuma reivindicação para a terra por 300 anos não havia nenhuma razão válida para fazê-lo agora (vv. Jz 11:26 , Jz 11:27 ).Jefté se recusou a reconhecer qualquer irregularidade por parte de Israel; em vez disso, Ammon foi acusado de má conduta em provocar a batalha. Jeová foi chamado para ser o juiz entre Israel e Amon (v. Jz 11:27 ).

Esta defesa estabelecido Jefté em uma causa justa, e não é sem significado que imediatamente após essa defesa Jefté recebeu espiritual re-execução. Então o Espírito do Senhor veio sobre Jefté ... (v. Jz 11:29 ).

Fortalecidos pelo Espírito do Senhor, Jefté convocou os guerreiros de Israel que viviam em Gileade. Ele enfrentou o grande anfitrião de Ammon que tinha oprimido os israelitas durante anos e foi inundado com uma sensação de poder.

Jefté já tinha discutido com o rei de Amon, que o Deus de Israel era responsável por Israel de posse da terra. Mudou-se para a frente para a batalha, sabendo que ele estava tomando sua vida em suas mãos, mas espera que o Senhor iria provar sua superioridade sobre os deuses do Ammon (v. Jz 11:29 ; conforme Jz 12:3 , Jz 11:31 ). "A linguagem do voto sugere que ele tinha um sacrifício humano em mente."

Assegurar-se de que ele tinha feito um voto correspondente às suas expectativas de que Jeová faria, Jefté liderou Israel contra Amom. Ele realizou uma vitória completa e se virou para casa.

Ele foi oprimido pela tristeza, quando ele retornou ao descobrir que sua filha, sua única filha, foi a primeira coisa viva que saiu para encontrá-lo (vv. Jz 11:34 , Jz 11:35 ; conforme v. Jz 11:30 ). Bruce escreve:

Embora o sacrifício humano era estritamente proibido israelitas, não precisamos ser surpreendido com um homem de meia-antecedentes cananeu de Jefté seguinte uso cananeu nesta matéria.

Os sacrifícios humanos eram conectados com a adoração da Fenícia, Síria e Amom. Sem dúvida, o processo de tomada de voto por Jefté foi associada com o seu entorno pagãs na terra de Tob.

O regresso a casa do Jefté vitorioso é feita mais vivas à luz do fato de que ele amava muito a sua única filha. Ele tinha sido indesejada por sua própria família. O que ele tinha sido privado de no caminho do amor e da compreensão que ele tinha dado a seu filho. Agora, o pensamento de ter que tirar a própria vida para cumprir seu voto esfaqueou-o profundamente. Jefté enfrentou um conflito maior do que ele havia enfrentado com os amonitas. Foi um conflito de interesses: ele deve manter a sua filha ou manter o seu voto? Sua determinação foi corajosa, eu abri minha boca para o Senhor, e eu não posso voltar (v. Jz 11:35 ). Sua filha respondeu em submissão voluntária e coragem. Ela realmente era do mesmo caráter heróico como seu pai. Há pathos na compreensão de que esse filho de uma prostituta que sofria grande humilhação e solidão por causa do tratamento que foi dado por seu próprio povo teria se desenvolvido tanto carinho forte para seu único filho e ainda, para manter a sua promessa, iria oferecer a ela própria vida.Nenhum filho continuaria a fama de seu pai; nenhuma criança iria pensar nela como mãe. A filha solicitado, Deixe-me em paz ... para que eu possa ... chorando a minha virgindade ... (v. Jz 11:37 ).

Seu pai o seu pedido concedido e, posteriormente, cumpriu sua promessa. A afirmação de que Jefté fez com ela de acordo com o seu voto pode ser entendida como implicando seu sacrifício real, embora alguns estudiosos pensam que ele era um "sacrifício" da menina para uma vida celibatária, ao invés de um "sacrifício humano" na morte.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 1 até o 40
11.1 Jefté. Os direitos sociais e políticos de Jefté (ainda menos do que aqueles pertencentes a Abimeleque), sendo ilegítimo, impediram-no de gozar de uma herança, na família. Gileade era pai de Jefté. Era, também, o nome do neto de Manassés, fundador do clã, que dominou e deu nome a esta região toda, das tribos, ao leste do Jordão.

11.3 Homens levianos. Jefté, como Davi (conforme 1Sm 22:2), tornou-se chefe de uma quadrilha de marginais que, como ele, foram expulsos da sociedade. Tobe. Moderna El-Taiyibeh a 25 km ao nordeste de Ramote-Gileade.

11.6 Chefe. A palavra gasin se relaciona com um vocábulo árabe, que se refere a alguém que pratica julgamentos, como um juiz A fama e capacidade de liderança demonstrada por Jefté estendeu-se até aos anciãos de Gileade que, em troca de sua chefia sobre as forças israelitas contra Amom, o fariam ditador para a vida toda.

11.9 A ambição desenfreada de Jefté não deixou de se manifestar nas condições impostas aos anciãos. Ao mesmo tempo transparecia sua fé em Jeová. Afinal, só Ele, realmente, libertaria a nação.
11.11 A solenidade da posse de Jefté na chefia dos gileaditas, perante o Senhor, em Mispa (santuário local), indica uma aliança séria que estava se realizando. As promessas dos anciãos não podiam ser esquecidas.

11.12 Jefté acusa os amonitas de violar seu território. Os amonitas responderam que, originalmente, a terra lhes pertencia. Filhos de Amom (conforme 10.7n). Sua capital era Rabate-Amom, hoje Amã, capital da Jordânia.

11.15 Moabitas. Os moabitas tinham mais direito à área em controvérsia que os amonitas, uma vez que Israel conquistou a região entre o Arnom e o Jaboque, dos amorreus (19; Nu 21:23, Nu 21:24).

11.16 Mar Vermelho. Refere-se ao golfo de Ácaba, braço ao leste do Sinai. Cades. O mesmo Cades-Barnéia, onde os israelitas gastaram a maior parte dos quarenta anos de sua peregrinação no deserto.

11.20,21 Não confiando em Israel. Faltando uma ligação de família ou parentesco entre Israel e os amorreus (como havia entre Edom, os hebreus e Moabe), nenhum apoio quiseram dar aos invasores israelitas.

11.22 A área em disputa era aquela desde o deserto até ao Jordão, região relacionada com o reino de Amom. Jefté queria estabelecer o fato de que Deus a tinha libertado dos Amorreus; portanto, Amom não podia reivindicar possessão anterior.

11.24 Camos. Deus principal dos moabitas. Milcom era o deus dos amonitas (1Rs 11:5). A referência a Camos, neste contexto, sugere a possibilidade de uma aliança entre Amam e Moabe.

11.26 Trezentos anos. Seria o número dos anos atribuídos ao período dos juízes e da opressão, inclusive até Jefté. A arqueologia indica que o intervalo entre a conquista da Terra e a época de Jefté seria de uns 160 anos. Pode-se explicar os 300 anos como uma forma de exprimir aproximadamente às sete ou oito gerações de quarenta anos; pode ser uma conjectura da parte de Jefté, que teria tido pouco acesso às fontes históricas.

11.29 O Espírito... sobre Jefté. O Espírito de Deus proporcionou-lhe poder, coragem e indispensável sabedoria.

11.30 Fez Jefté um voto ao Senhor. A ignorância da lei de Deus por parte de Jefté era muito grande, tendo-se em vista passagens como Lv 18:21; 20:2-5; Dt 12:31; Dt 18:10. Se de fato ofereceu sua única filha em holocausto (oferta queimada), como o sentido literal do texto indica, pode-se afirmar, com certeza, que não agradara a Deus. O sacrifício humano, que se encontra em passagens 2Rs 3:27; 2Rs 16:3; 2Rs 17:17; 2Cr 33:6; Jr 7:31; Jr 32:35, revela que tal costume pagão não era desconhecido entre os hebreus. Louvamos o zelo de Jefté; condenamos seu voto temerário. Desde a Idade Média, há intérpretes que argumentam que Jefté jamais teria sacrificado sua filha única; mas que somente a consagrara à virgindade perpétua. As frases "esse será do Senhor” e "jamais foi possuída por varão" (39) são as mais proferidas em prol dessa opinião. • N. Hom. O sacrifício de Gratidão (conforme Sl 50:23; He 13:15):
1) O voto não é obrigatório para se conseguir ajuda do Senhor, pois ele nos dá tudo graciosamente (Jc 1:5);
2) A oferta de uma pessoa em holocausto não é desejável, já que Deus sacrificou Seu único filho em nosso lugar (Is 53:6; Jo 3:16);
3) O voto que Deus aprecia é a dedicação de uma vida inteiramente consagrada a Ele (Rm 12:1,Rm 12:2).

11.34 A salda da filha do seu lar era da maneira costumeira em Israel em casos de vitória militar (conforme Êx 15:20; 1Sm 18:6; Sl 68:25). A tragédia daquele voto precipitado aprofunda-se ao verificarmos que a linhagem de Jefté ficou cortada provocando o fim da família, o que é considerado uma das mais funestas maldições, entre os hebreus.

11.35 Jefté não esperava a filha; mesmo assim, tendo feito voto ao Senhor, não cogitou esquecê-lo custasse o que custasse. Jesus nos ensina a atitude certa a tomar com relação aos votos, emMt 5:33-40.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 1 até o 40
Jz 11:1-7 é uma retrospectiva, introduzindo um herói pouco promissor. Filho de uma prostituta, deserdado pela sua família, Jefté ainda assim era homem de posição (heb., v. 1, gibbôr hayil-, conforme comentário Dt 6:12). O seu banditismo na terra de Tobe deve ter mostrado a sua liderança e carisma. Os v. 411 descrevem o herói sendo trazido de volta de forma triunfal. A proposta inicial é feita, o herói faz objeções e demora a responder, e a persuasão provavelmente fica mais atraente na segunda vez (conforme “comandante” e “chefe”, comentário do v. 6). Com garantias adequadas em mãos, o herói e os solicitantes vão a Javé para conseguir a ratificação da escolha. O Senhor é invocado como “testemunha” da aliança, e as “palavras” são depositadas (oralmente ou de forma escrita) no santuário de Javé em Mispá. O processo reflete uma mudança sutil no padrão de libertação. No caso de Otoniel, Eúde, Débora e Gideão, o movimento inicial parece ter vindo do Senhor. Aqui uma escolha humana é simplesmente ratificada, embora à luz Dt 11:29 não tenhamos dúvidas de que era a vontade do Senhor.

O item seguinte é confrontar o inimigo. Jz 11:12-7 mostra por meio de um argumento ampliado com base num precedente histórico que Jefté, embora um bandido simples e rude, também estava capacitado para enfrentar o seu oponente com todas as ferramentas da lógica e da persuasão. (Conforme a eloqüência de heróis na 1líada e na Odisséia; também a de Davi em 1Sm 16:18.) O argumento de Jefté apela para a questão de quem foi dono da terra e quando. Na época em que Israel entrou na Transjordânia, o vale do Ar-nom formava a fronteira entre Moabe e seu vizinho, o reino amorreu de Seom (Nu 21:13). Israel pediu passagem livre a Seom (Nm

21.21,22), e a recusa dele conduziu à guerra e à ocupação do território de Seom a partir do Arnom para o norte (Nu 21:32-4). A essa altura, a terra já havia sido habitada pelas tribos de Israel por muito tempo (300 anos, v. 26) sem que houvesse tentativa de Moabe, muito menos de Amom, de recuperá-la.

Depois de invocar os deuses dos dois grupos como testemunhas (acerca de Camos, v.comentário do v. 24), Jefté reconhece que Javé deve ser o árbitro final (v. 27). A sua decisão é clara somente à luz da batalha que se seguiu. O argumento, colocado em linguagem jurídica, é uma obra de arte, mas, como em muitos casos desde então, a razão não prevaleceu. A narrativa prossegue rapidamente, e os eventos são tratados com extrema brevidade.

Jz 11:29-7 fala da confirmação do carisma de Jefté, a revista que fez das tropas, seu voto apressado e a derrota completa dos amo-nitas. A vitória é definitiva, e o crédito é dado ao Senhor, mas o interesse da narrativa se volta agora para o voto, um ato de devoção mal concebido, embora bem-intencionado. A “primeira criatura” (NEB) é preferível a “aquele que” (BJ, NVI) que estiver saindo da porta da minha casa “eu oferecerei em holocausto”. A piedade do herói é maior do que a sua sabedoria.

Jz 11:34-7 conduz a história à sua conclusão patética. A sua filha, “filha única”, ela mesma um modelo de submissão piedosa, confirma o voto dele, lamenta o seu destino iminente e se torna objeto de comemoração em uma festa permanente. A história é contada de forma carinhosa, com destaque para as emoções das duas partes assumindo o lugar de detalhes repulsivos do sacrifício. Representa uma das expressões mais belas da tragédia em toda a Bíblia. Finalmente, o ciclo de Jefté chega ao final com um evento que lembra a disputa de Gideão com os efraimitas (8:1-3). Tanto a ira dos efraimitas quanto a reação de Jefté mostram muito menos constrangimento do que no episódio anterior. A luta mortal que segue (12:1-6) dizimou Efraim e, sem dúvida, limitou fortemente qualquer influência que a administração de Jefté pudesse ter tido fora de Gileade. O ciclo se fecha (12,7) com a fórmula-padrão dessa segunda parte de Juízes.

10.9. atravessaram o Jordão: provavelmente não mais do que uma incursão ocasional de pilhagem. Nem Judá nem Benjamim figuram na batalha, enquanto Efraim parece ter sido objeto de apelos inúteis por ajuda (conforme 12:1-3). v. 10. baalins: um termo geral. Conforme comentário Dt 2:11. v. 11. egípcios...: libertações históricas podem ser equiparadas a essa lista somente com alguma dificuldade. egípcios é uma referência ao êxodo; amorreus, a Seom e Ogue (Nu 21:21-4) filisteus, possivelmente à vitória de Sangar (Jz 3:31); e amale-quitas (v. 12), à campanha de Gideão (Jz 6:3). amonitas e sidônios talvez tenham feito parte da opressão moabita (3,13) e cananéia (lCr

1.13; Jz 4:5). Os maonitas nesse contexto são desconhecidos. A BJ segue a LXX ao trazer “Madiã [midianitas]”. v. 17. Gileade. as terras na região central da Transjordânia. Conforme 11.1. Mispá: significa “torre de vigia”. Um nome comum, mas Mispá em Gileade ainda não foi identificada, v. 18. Quem iniciar o ataque: conforme 1.1. chefe. v.comentário Dt 11:6.

11.1. guerreiro valente, v.comentários anteriores. A tradução “cavaleiro” (AB) é adequada, embora anacrônica, seu pai chamava-se Gileade. muitos consideram esse um patronímico de um clã, e não um relacionamento individual pai—filho (conforme lCr 7:14-17). v. 3. Tobe: mencionado em associação com Maaca em 2Sm 10:6-10. Uma cidade ou um distrito sírio. Conforme a fuga inicial de Davi para os filisteus, onde agiu como líder de um bando de mercenários. v. 5. líderes: referência aos líderes civis ou de tribos dos israelitas. Conforme comentário Dt 9:2. v. 6. comandante, heb. qãsin, cp. com rõ’s (ARA e NTLH: “chefe”; ARC: “cabeça”) e chefe no v. 8. A NEB sugere que o segundo título dado continha uma função mais permanente e judicial do que o primeiro. v. 10. O Senhor é nossa testemunha: alianças antigas eram testemunhadas por divindades. Lit., aqui, “Javé será o que ouve”, v. 11. repetiu perante o Senhor [...] todas as palavras: Jefté apresenta a questão de maneira formal no santuário de Javé. A prática tradicional no Antigo Oriente Médio requeria o depósito de uma cópia escrita.

v. 13. desde o Amom até o Jaboque e até o Jordão: uma área grande, limitada por dois sistemas de uádis transversais importantes ao norte (Jaboque) e ao sul (Arnom), incluindo a planície do Jordão entre eles. v. 17. Edom [...] Moabe conforme Nu 20:14-4 acerca de Edom. Com base em Nu 21:11-4 e Dt 2:4-5, concluímos que houve um pedido semelhante a Moabe. Os dois reinos tinham parentesco com Israel (Dt 2:8,Dt 2:9, “nossos irmãos”), parecem ter se estabelecido pouco antes da conquista, v. 19. enviou [...] a Seom: o relato mais detalhado em Nu 21:22 descreve exatamente o comportamento dos israelitas para a passagem proposta.

A recusa era sem motivo. O reino de Seom negou completamente a entrada de Israel em Ganaã, não dando a eles outra opção senão a batalha. Não havia restrições de parentesco, v. 24. o teu deus Gamos-, provavelmente um argumento ad hominem (argumento em que se usa as próprias palavras do adversário para contestá-lo), visto que as duas partes concordavam que os seus deuses determinavam o destino do seu território (conforme a posterior Esteia de Mesa, ANET, 3. ed., p. 320). Dizer que Jefté acreditava numa limitação territorial para Javé simplesmente não tem fundamento. Mais problemática é a atribuição do moabita Gamos a um amonita que normalmente adorava Milcom. Muito contra-senso foi eliminado pelo reconhecimento de Boling (AB, p.
203) de que as circunstâncias históricas da terra em questão determinavam que Gamos e somente Gamos fosse o objeto do apelo. Os amonitas, como “colonizadores” mais recentes tinham de fundamentar a sua reivindicação na suserania moabita anterior que envolvia Camos, e não Milcom. v. 26. Hesbom, Aroer. cidades no planalto ao norte do Arnom. trezentos anos-, um número arredondado. O número representa todas as “opressões” e os “descansos” considerados em seqüência.

v. 29. Espírito do Senhor: conforme 3.10; 6.34; 13 25:15-14. v. 30. fez este voto: um procedimento normal. O conteúdo é que foi tolo. v. 31. aquele que: heb. hay-yõsê, “a coisa ou pessoa que sair”. Os animais, na época como hoje, viviam no primeiro piso e no quintal, em holocausto: heb. ‘õlâh. Gf. Lv 1:3-17. v. 33. Aroer [...] Minite [...] Abel-Queramim: somente Aroer é conhecida, v. 37. vagar pelas colinas e chorar com as minhas amigas: BJ: “lamentarei a minha virgindade” ou NEB: “lamentar que preciso morrer virgem” transmitem bem o sentido, v. 39. ele fez com ela o que tinha prometido no voto: o texto afirma de forma clara que se fez dela uma oferta sacrificial. Esse incidente de sacrifício humano é meramente (e tragicamente) registrado, mas não desculpado. A posição bíblica é claramente contrária a isso (Lv 18:21 etc.).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Juízes Capítulo 11 versículo 32
Jz 11:29-40 - Como é que Deus poderia permitir que Jefté oferecesse sua filha em holocausto?


PROBLEMA:
Antes de sair para a batalha contra os filhos de Amom, Jefté fez um voto ao Senhor, através do qual ele ofereceria a Deus, em holocausto, quem primeiro da porta de sua casa lhe saísse ao encontro, caso o Senhor lhe concedesse vitória sobre seus inimigos. Quando Jefté retornou, a primeira pessoa que saiu ao seu encontro foi sua filha, Ele recusou-se a não honrar o voto que havia feito.

A Bíblia, no entanto, diz com clareza que o sacrifício humano é uma abominação ao Senhor (Lv 18:21; Lv 20:2-5). E mais, observam que um holocausto envolve o sacrifício de uma vida, e justificam esse procedimento tendo por base que um voto a Deus tem precedência sobre tudo o mais, até mesmo sobre a vida humana (conforme Gn 22:1), como finalmente o faz (He 9:27).

Entretanto, por diversas razões, não é necessário admitir que Jefté tenha oferecido um sacrifício de morte. Primeiro, ele tinha consciência da lei contra o sacrifício humano, e se essa fosse sua intenção quando fez o voto, um sacrifício humano, ele saberia que isso teria sido uma clamorosa rejeição da lei de Deus.
Em segundo lugar, o texto não diz ter ele realmente matado sua filha como holocausto. Isto é apenas inferido por alguns porque ele tinha prometido que quem quer que primeiro saísse de sua casa seria oferecido ao Senhor "em holocausto" (Jz 11:31). Como Paulo mostrou, os seres humanos devem ser oferecidos a Deus como um "sacrifício vivo" (Rm 12:1), e não como sacrifício de mortos. É possível que Jefté tenha oferecido sua filha ao Senhor como um sacrifício vivo. Por todo o resto de sua vida ela serviria ao Senhor na casa do Senhor e permaneceria virgem.

Terceiro, um sacrifício vivo de perpétua virgindade era um sacrifício tremendo no contexto judaico daqueles dias. Fazendo alguém voto de perpétua castidade, e sendo dedicada ao serviço do Senhor, ela não poderia jamais ter filhos e assim dar continuidade à linhagem familiar de seu pai. Jefté agiu com muita honra e grande fé no Senhor, não voltando atrás em relação ao voto que ele havia feito ao Senhor seu Deus.
Quarto, este modo de ver a questão apóia-se no fato de que quando a filha de Jefté saiu para chorar por dois meses, ela não saiu para lastimar a sua morte iminente. Não, ela saiu e "chorou a sua virgindade" (v 38).
Finalmente, se ela tivesse de enfrentar a morte ao fim dos dois meses, teria sido muito simples para ela casar-se com alguém e viver com essa pessoa durante os dois meses que antecederiam sua morte. Não havia razão para a filha de Jefté lastimar pela sua virgindade, a menos que estivesse com a perspectiva de viver toda uma vida nessa condição. Com Jefté não tinha outros filhos, sua filha não se lamentou acerca de sua virgindade por causa de nenhum desejo sexual ilícito.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 11 do versículo 29 até o 40
d) Vitória e voto de Jefté (Jz 11:29-40).

Então o Espírito do Senhor veio sobre Jefté (29), dando-lhe assim o privilégio de entrar no número carismático dos guias do povo do Senhor. E atravessou ele por Gileade e Manassés (29), para recrutar os seus soldados. Passou até Mispa de Gileade (29). Ali se encontrava o arraial dos israelitas (Jz 10:17), donde passou até (ou "contra") aos filhos de Amom. E Jefté votou um voto ao Senhor (30). É costume citar um case idêntico narrado por Sérvio (comentador latino de Virgílio) acerca de Idomeneu, rei de Creta, que foi apanhado por uma tempestade, quando regressava da guerra de Tróia, e fez o voto de sacrificar aos deuses a primeira rês que encontrasse no caminho, caso voltasse são e salvo à pátria, vítima que veio a ser o próprio filho. E os feriu... desde Aroer até chegar a Minite... e até Abel-Queramim (33). Significa este nome em hebraico "planícies das vinhas", desconhecendo-se o local exato, tal como o de Minite. De Aroer sabe-se que ficava situada ao norte do Arnom, a 7 quilômetros a sudoeste de Dibom. Eis que sua filha lhe saiu ao encontro (34). Repare-se na simplicidade de tão comovedora narrativa! Houve quem inferindo dos vers. 38-40 ventilasse a hipótese de ver na atitude de Jefté uma mudança do destino da filha, substituindo o holocausto pela virgindade perpétua. Mas não é o que se depreende do texto. A afirmação de que cumpriu nela o seu voto que tinha votado (39) refere-se, sem dúvida, ao sacrifício real da filha. Embora o sacrifício humano fosse proibido aos israelitas, não surpreende que um semi-cananeu tomasse tão estranha atitude. Caso paralelo é o do rei de Moabe, Mesa, que sacrificou o seu filho primogênito (2Rs 3:27). Compare-se ainda, na mitologia grega, o sacrifício de Ifigênia e Policena. A nobreza de caráter manifestada pela filha de Jefté fez dela uma das heroínas mais célebres do mundo. Chore a minha virgindade (37). Dean Stanley autor contemporâneo, chegou a comparar esta figura bíblica à Antigone de Sófocles. As filhas de Israel iam de ano em ano lamentar a filha de Jefté (40), isto é, "cantar" ou "celebrar". O costume degenerou depois numa festa da vegetação, afirmando Epifânio que, no seu tempo (século IV da nossa era), a filha de Jefté era venerada em Siquém com o nome grego de Kore ("Donzela"), nome com que Perséfone era também venerada em Elêusis.


Dicionário

Amom

-

o nome de um povo (1 Sm 11.11 – Sl83,7) – mais geralmente amonitas, filhos de Amom. Segundo se lê em Gn 19:38, eles descendiam de Ben-Ami, o filho de L6. os amonitas eram uma raça de terríveis salteadores, tão cruéis que chegavam a vazar os olhos aos seus inimigos (1 Sm 11.2), e rasgavam o ventre das mulheres grávidas (Am 1:13). o território amonita ficava ao oriente do Jordão e nordeste do mar Morto, estando o país de Moabe ao sul. A sua principal cidade era Rabá (2 Sm 11.1 – Ez 2L5 – Am 1:14). Eles nunca obtiveram um palmo de terreno do lado ocidental do rio Jordão, apesar das suas incursões. os israelitas não podiam ver os amonitas, porque estes não os auxiliaram, quando do Egito se dirigiam para Canaã (Dt 23:4), e porque tomaram parte no caso de Balaão (Dt 23:4, e Ne 13:1). A animosidade entre os dois povos continuou em numerosas lutas, de que reza a sua história. Todavia, certa mulher amonita, Naamá, foi uma das mulheres de Salomão, e mãe de Roboão (1 Rs 14.21). o deus da tribo era Milcom (uma semelhança do ídolo Moloque), a abominação dos filhos de Amom (1 Rs 11.5).

1. Filho de Manassés (2Rs 21:18-19; 2Cr 33:20-21) e décimo quinto rei de Judá, reinou por dois anos. Prosseguiu com as práticas idólatras do pai — a adoração de Moloque e a continuação dos rituais da fertilidade que eram tão abomináveis para o amor zeloso de Deus. O próprio Manassés arrependeu-se tarde demais, num momento de desespero que se seguiu à derrota nas mãos dos assírios (2Cr 33). Evidentemente, sua conversão foi muito demorada, para ter alguma influência sobre o filho Amom, que “não se humilhou perante o Senhor, como Manassés, seu pai, se humilhara” (2Cr 33:22-23). Amom era odiado pelo povo, que já suportara o suficiente da tirania de seu pai; foi assassinado por seus servos, com 24 anos de idade (2Cr 33:24). Em seu lugar, o povo colocou Josias, seu filho, como rei.


2. Deus egípcio, de segunda classe, adorado pelos sacerdotes de Amom, sobre o qual Jeremias pronunciou a destruição (Jr 46:25).


3. Governador de Samaria que colocou Micaías na prisão, a fim de obedecer às ordens de Acabe. O rei não gostara da mensagem do profeta concernente à morte dele (1Rs 22:26-2Cr 18:25).


4. Um dos cativos que retornaram do exílio babilônico no tempo de Neemias (Ne 7:59; Ed 2:57 onde é chamado de Ami). Descendente de um dos servos de Salomão. S.V.


Amom [Compatriota ? Povo ?] -

1) Filho de Ló e pai dos amonitas, também chamado de Ben-Ami (Gn 19:38)

2) Décimo quinto rei de Judá, que reinou 2 anos (642 a 640 a.C.), depois de Manassés, seu pai (2Rs 21:18-26).

3) Prefeito de SAMARIA 2, (1Rs 22:15-28).

4) Deus de NÔ (Jr 46:25).

Assim

advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

Combater

verbo intransitivo , transitivo direto e transitivo indireto Estar em combates; lutar, pelejar, batalhar, guerrear: país pronto para combater; combater as nações em guerra; combater os inimigos de Estado.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Bater-se contra; opor-se: combater o inimigo; combater contra o preconceito.
verbo transitivo direto Suprimir uma doença, uma patologia, uma epidemia etc.; aniquilar: medicação para combater o câncer.
Figurado Contestar por meio de um debate; debater: a maioria dos governos não combate a fome.
Esforçar-se por dominar; vencer, extinguir: combater um incêndio.
Figurado Opor-se a: combater as próprias paixões.
verbo pronominal Estar em conflito com algo, alguém ou si próprio; combater: os palestrantes se combatiam e o debate perdeu o sentido.
Figurado Não apresentar harmonia em relação a algo ou alguém; desarmonizar-se: os ambientes se combatiam e o projeto ficou visualmente confuso.
Etimologia (origem da palavra combater). Do latim combattuere.

Déu

substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Jefté

Jefté [Adversário] - JUIZ 2, (Jz 10:6—12:7).

Filho de Gileade com uma mulher prostituta; “era Jefté, o gileadita, valente e valoroso”. Seu pai tinha outros filhos legítimos, os quais o expulsaram, de sorte que não teve parte na herança (Jz 11:1-3). Ao fugir para a terra de Tobe, reuniu ao redor de si um grupo de homens guerreiros e aventureiros. Quando os amonitas declararam guerra a Israel, os anciãos de Gileade o procuraram e pediram sua ajuda. Embora lhe prometessem que, mediante a vitória, seria o líder do povo, Jefté estava relutante em ajudar os que um dia o expulsaram de casa. Em sua discussão com os gileaditas, no princípio falou sobre o Senhor, entregando os amonitas em suas mãos (v. 9). Antes de aceitar a tarefa, orou a Deus “e repetiu todas as palavras” dos anciãos (v. 11).

Jefté era um líder inteligente e prático. Primeiro tentou negociar e evitar a batalha. Apresentou um histórico da terra que era disputada pelos amonitas, mas tudo em vão. Quanto mais se aproximava o momento da batalha, mais ele parecia confiar no Senhor. Finalmente, disse ao rei de Amom: “Eu não pequei contra ti, mas tu fazes mal em pelejar contra mim. O Senhor, que é juiz, julgue hoje entre os filhos de Israel e os filhos de Amom” (v. 27). “Então o Espírito do Senhor veio sobre Jefté...E Jefté fez um voto ao Senhor: Se totalmente entregares os filhos de Amom nas minhas mãos, qualquer que, saindo da porta da minha casa, me vier ao encontro, voltando eu vitorioso dos filhos de Amom, esse será do Senhor, e o oferecerei em holocausto” (vv. 29-31). Com a ajuda do Senhor, ele venceu a batalha (v. 32); ao retornar para casa, a primeira pessoa que viu foi sua única filha saindo ao seu encontro, tocando instrumentos e dançando (v. 34).

Um voto significava um sinal de submissão a Deus pela fé. Esta, porém, não era a natureza do que fez Jefté. Para ele, constituía-se em uma barganha com o Senhor. Não era um voto de submissão, mas uma disposição de sofrer inutilmente, o que foi provado pelo fato de Deus lhe conceder a vitória. A tristeza que Jefté experimentou, ao ver a filha (v. 35), é uma indicação clara do que aconteceu a seguir. As ofertas sempre eram dedicadas ao Senhor com alegria, mas não foi este o caso. Jefté ainda possuía um entendimento errado sobre Deus, adquirido na sociedade pagã na qual vivera. Por seu amor e graça, Yahweh livrou os israelitas dos inimigos pelas mãos de Jefté, mas não por causa do voto. Ele achou que era possível comprar a misericórdia do Senhor.

Há discussão sobre se Jefté realmente queimou a própria filha em holocausto. O fato de que sua virgindade foi especialmente lamentada, portanto jamais teria filhos, indica que foi banida da comunidade dos israelitas e obrigada a viver no deserto, ou talvez tenha-se tornado um das mulheres dedicadas ao serviço do Senhor, no Tabernáculo.

Depois deste incidente Jefté guerreou contra os efraimitas, e Deus novamente lhe deu a vitória. Julgou Israel por seis anos, até a morte, e foi sepultado em Gileade (Jz 12:1-7). Como tantos outros antigos heróis da fé, Jefté possuía uma confiança genuína no Senhor e mesmo assim pecou profundamente. No final de sua vida, Samuel lembrou como Deus usara Jefté em favor do seu povo (1Sm 12:11); no Novo Testamento, o escritor aos Hebreus menciona Jefté entre os grandes homens e mulheres do passado cuja fé deveria ser imitada (Hb 11:32). P.D.G.


Ele abre. Um dos juizes de israel. Era filho de Gileade e de uma concubina, e por causa desta ilegitimidade foi expulso de casa pelos seus irmãos (Jz 11:1-2). Depois rogaram-lhe que voltasse para os ajudar contra os amonitas, que tinham invadido israel. Ele consentiu nisso com a condição de ser o comandante chefe das forças israelitas, e de lhe darem inteira liberdade nas operações contra os invasores. Na conformidade com os seus desejos, imediatamente procedeu contra o inimigo, depois de se ter esforçado, parlamentando com o rei dos amonitas, a que se retirasse do país, e renunciasse às suas pretensões. Não dando o rei ouvidos às suas razões, partiu Jefté contra os filhos de Amom, e ao mesmo tempo fez o voto de, sendo feliz na guerra, oferecer a Deus em holocausto a primeira criatura que, saindo das portas de sua casa, viesse ao seu encontro (Jz 11:30-31). Jefté teve bom êxito nos combates contra os amonitas – e, no regresso a sua casa, foi a sua filha a primeira pessoa que saiu de casa para o abraçar. Quando a viu, Jefté lembrou-se do voto, e disse: ‘Fiz voto ao Senhor, e não tornarei atrás’ (Jz 11:34-39). A filha de Jefté conformou-se. As condições do voto foram cumpridas, ao fim de dois meses. As palavras da filha de Jefté, bem como a frase final do vers. 39, fazem supor, na opinião de alguns intérpretes, que o voto do pai teve o seu cumprimento, sendo a filha consagrada a uma vida de celibato. o seguinte ato público de Jefté foi castigar os soberbos homens de Efraim por terem contestado o seu direito de combater os amonitas, sem o seu consentimento, e por terem tomado armas contra ele, invadindo Gileade. os efraimitas foram derrotados, sendo mortos os que fugiam da batalha nos vaus do Jordão (Jz 12). (*veja Sibolete.) Tendo, por seis anos somente, servido ao povo de israel com a sua sabedoria, morreu e foi sepultado em uma das cidades de Gileade (Jz 12:7). Foi Jefté manifestamente, como Sansão, mais um instrumento do poder de Deus do que um exemplo da Sua graça, embora em Hb 11:32 seja mencionado na lista de notáveis homens fiéis.

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 11: 32 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Assim Jefté passou até aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o SENHOR os entregou na mão dele.
Juízes 11: 32 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1097 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3316
Yiphtâch
יִפְתָּח
o filho de Gileade e uma concubina e o juiz que derrotou os amonitas; depois da vitória,
(And Jiphtah)
Substantivo
H3898
lâcham
לָחַם
lutar, combater, guerrear
(and fight)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5674
ʻâbar
עָבַר
ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
(and to pass)
Verbo
H5983
ʻAmmôwn
עַמֹּון
de Amon
(of Ammon)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יִפְתָּח


(H3316)
Yiphtâch (yif-tawkh')

03316 יפתח Yiphtach

procedente de 6605, grego 2422 Ιεφθαε;

Jefté = “ele abre” n pr m

  1. o filho de Gileade e uma concubina e o juiz que derrotou os amonitas; depois da vitória, por causa de um voto feito antes da batalha, ele sacrificou a sua filha como oferta queimada n pr loc
  2. uma cidade em Judá

לָחַם


(H3898)
lâcham (law-kham')

03898 לחם lacham

uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

  1. lutar, combater, guerrear
    1. (Qal) lutar, combater
    2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
  2. (Qal) comer, usar como alimento

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עָבַר


(H5674)
ʻâbar (aw-bar')

05674 עבר ̀abar

uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

  1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
    1. (Qal)
      1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
      2. ir além de
      3. cruzar, atravessar
        1. os que atravessam (particípio)
        2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
      4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
        1. o que passa por (particípio)
        2. ser passado, estar concluído
      5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
      6. morrer
        1. emigrar, deixar (o território de alguém)
        2. desaparecer
        3. perecer, cessar de existir
        4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
        5. ser alienado, passar para outras mãos
    2. (Nifal) ser atravessado
    3. (Piel) impregnar, fazer passar
    4. (Hifil)
      1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
      2. levar a atravessar
      3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
      4. levar a morrer, fazer levar embora
    5. (Hitpael) ultrapassar

עַמֹּון


(H5983)
ʻAmmôwn (am-mone')

05983 עמון Àmmown

procedente de 5971; DITAT - 1642; n pr m Amom = “tribal”

  1. um povo que habitou na Transjordânia descendente de Ló através de Ben-Ami