Enciclopédia de Juízes 2:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 2: 1

Versão Versículo
ARA Subiu o Anjo do Senhor de Gilgal a Boquim e disse: Do Egito vos fiz subir e vos trouxe à terra que, sob juramento, havia prometido a vossos pais. Eu disse: nunca invalidarei a minha aliança convosco.
ARC E SUBIU o anjo do Senhor de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado, e disse: Nunca invalidarei o meu concerto convosco.
TB O Anjo de Jeová subiu de Gilgal a Boquim e disse: Eu vos fiz sair do Egito e vos trouxe à terra que, com juramento, prometi a vossos pais (eu disse: Nunca violarei a minha aliança convosco);
HSB וַיַּ֧עַל מַלְאַךְ־ יְהוָ֛ה מִן־ הַגִּלְגָּ֖ל אֶל־ הַבֹּכִ֑ים פ וַיֹּאמֶר֩ אַעֲלֶ֨ה אֶתְכֶ֜ם מִמִּצְרַ֗יִם וָאָבִ֤יא אֶתְכֶם֙ אֶל־ הָאָ֗רֶץ אֲשֶׁ֤ר נִשְׁבַּ֙עְתִּי֙ לַאֲבֹ֣תֵיכֶ֔ם וָאֹמַ֕ר לֹֽא־ אָפֵ֧ר בְּרִיתִ֛י אִתְּכֶ֖ם לְעוֹלָֽם׃
BKJ E um anjo do SENHOR subiu de Gilgal para Boquim, e disse: Eu vos fiz sair da terra do Egito, e vos trouxe para a terra que jurei aos vossos pais; e eu disse: Eu jamais romperei o meu pacto convosco.
LTT E subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e Eu disse: Nunca invalidarei a Minha aliança convosco.
BJ2 O Anjo de Iahweh[q] subiu de Guilgal a Betel[r] e disse: "Eu vos fiz subir do Egito e vos trouxe a esta terra que eu tinha prometido por juramento a vossos pais. Eu dissera: "Jamais quebrarei a minha aliança convosco.
VULG Ascenditque angelus Domini de Galgalis ad Locum flentium, et ait : Eduxi vos de Ægypto, et introduxi in terram, pro qua juravi patribus vestris : et pollicitus sum ut non facerem irritum pactum meum vobiscum in sempiternum,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 2:1

Gênesis 12:7 E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Gênesis 16:7 E o Anjo do Senhor a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.
Gênesis 16:13 E ela chamou o nome do Senhor, que com ela falava: Tu és Deus da vista, porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?
Gênesis 17:7 E estabelecerei o meu concerto entre mim e ti e a tua semente depois de ti em suas gerações, por concerto perpétuo, para te ser a ti por Deus e à tua semente depois de ti.
Gênesis 22:11 Mas o Anjo do Senhor lhe bradou desde os céus e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.
Gênesis 22:16 e disse: Por mim mesmo, jurei, diz o Senhor, porquanto fizeste esta ação e não me negaste o teu filho, o teu único,
Gênesis 26:3 peregrina nesta terra, e serei contigo e te abençoarei; porque a ti e à tua semente darei todas estas terras e confirmarei o juramento que tenho jurado a Abraão, teu pai.
Gênesis 48:16 o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra.
Êxodo 3:2 E apareceu-lhe o Anjo do Senhor em uma chama de fogo, no meio de uma sarça; e olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia.
Êxodo 14:14 O Senhor pelejará por vós, e vos calareis.
Êxodo 14:19 E o Anjo de Deus, que ia adiante do exército de Israel, se retirou e ia atrás deles; também a coluna de nuvem se retirou de diante deles e se pôs atrás deles.
Êxodo 20:2 Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão.
Êxodo 23:20 Eis que eu envio um Anjo diante de ti, para que te guarde neste caminho e te leve ao lugar que te tenho aparelhado.
Êxodo 33:14 Disse, pois: Irá a minha presença contigo para te fazer descansar.
Levítico 26:42 também eu me lembrarei do meu concerto com Jacó, e também do meu concerto com Isaque, e também do meu concerto com Abraão me lembrarei, e da terra me lembrarei.
Levítico 26:44 E, demais disto também, estando eles na terra dos seus inimigos, não os rejeitarei, nem me enfadarei deles, para consumi-los e invalidar o meu concerto com eles, porque eu sou o Senhor, seu Deus.
Números 14:34 Segundo o número dos dias em que espiastes esta terra, quarenta dias, cada dia representando um ano, levareis sobre vós as vossas iniquidades quarenta anos e conhecereis o meu afastamento.
Deuteronômio 4:34 ou se um deus intentou ir tomar para si um povo do meio de outro povo, com provas, com sinais, e com milagres, e com peleja, e com mão forte, e com braço estendido, e com grandes espantos, conforme tudo quanto o Senhor, vosso Deus, vos fez no Egito, aos vossos olhos.
Deuteronômio 7:9 Saberás, pois, que o Senhor, teu Deus, é Deus, o Deus fiel, que guarda o concerto e a misericórdia até mil gerações aos que o amam e guardam os seus mandamentos;
Josué 3:10 Disse mais Josué: Nisto conhecereis que o Deus vivo está no meio de vós e que de todo lançará de diante de vós os cananeus, e os heteus, e os heveus, e os ferezeus, e os girgaseus, e os amorreus, e os jebuseus.
Josué 5:13 E sucedeu que, estando Josué ao pé de Jericó, levantou os seus olhos, e olhou; e eis que se pôs em pé diante dele um homem que tinha na mão uma espada nua; e chegou-se Josué a ele e disse-lhe: És tu dos nossos ou dos nossos inimigos?
Juízes 2:5 Pelo que chamaram àquele lugar Boquim; e sacrificaram ali ao Senhor.
Juízes 6:11 Então, o Anjo do Senhor veio e assentou-se debaixo do carvalho que está em Ofra, que pertencia a Joás, abiezrita; e Gideão, seu filho, estava malhando o trigo no lagar, para o salvar dos midianitas.
Juízes 13:3 E o Anjo do Senhor apareceu a esta mulher e disse-lhe: Eis que, agora, és estéril e nunca tens concebido; porém conceberás e terás um filho.
Salmos 78:51 E feriu todo primogênito no Egito, primícias da sua força nas tendas de Cam,
Salmos 89:34 Não quebrarei o meu concerto, não alterarei o que saiu dos meus lábios.
Salmos 105:36 Feriu também a todos os primogênitos da sua terra, as primícias de todas as suas forças.
Salmos 105:44 E deu-lhes as terras das nações, e herdaram o trabalho dos povos,
Isaías 63:9 Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o Anjo da sua presença os salvou; pelo seu amor e pela sua compaixão, ele os remiu, e os tomou, e os conduziu todos os dias da antiguidade.
Jeremias 14:21 Não nos rejeites por amor do teu nome; não abatas o trono da tua glória; lembra-te e não anules o teu concerto conosco.
Jeremias 33:20 Assim diz o Senhor: Se puderdes invalidar o meu concerto do dia, e o meu concerto da noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo,
Oséias 12:3 No ventre, pegou do calcanhar de seu irmão e, pela sua força, como príncipe, se houve com Deus.
Zacarias 3:1 E me mostrou o sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor, e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe opor.
Zacarias 11:10 E tomei a minha vara Suavidade e a quebrei, para desfazer o meu concerto, que tinha estabelecido com todos estes povos.
Malaquias 3:1 Eis que eu envio o meu anjo, que preparará o caminho diante de mim; e, de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais, o anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos.
Atos 7:30 E, completados quarenta anos, apareceu-lhe o anjo do Senhor, no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo de um sarçal.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

BETEL

Clique aqui e abra o mapa no Google (Latitude:31.933, Longitude:35.217)
Atualmente: ISRAEL
Lugar em que Jacó teve uma visão Gn28:1-22. Jeroboão construiu um ídolo 1 Rs12:28-32. Por causa deste pecado, Deus ordena a destruição de Betel 1 Rs 13 1:2 Rs 23:15-17 e Am 3:14-15.

Após enganar seu irmão, Jacó fugiu de Bersebá e dirigiu-se a Harã. Durante a jornada, Deus se-lhe revelou em sonho, reafirmando o pacto que havia firmado com Abraão e Isaque. Gênesis 28:10-22. Jacó viveu em Harã, trabalhou para Labão e casou-se com Leia e Raquel. Gênesis 29:15-30. Após um tenso reencontro com Esaú, retornou para Betel. Gênesis 35:1.
Mapa Bíblico de BETEL


BOQUIM

Mapa Bíblico de BOQUIM


EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO


GILGAL

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de GILGAL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
  1. UMA MENSAGEM SOLENE DE DEUS, 2:1-5

E subiu o Anjo do Senhor (Êx 23:20; Js 5:13-15) de Gilgal a Boquim (1) com uma mensagem de Deus. Apontado como porta-voz de Deus, ele disse ao povo: "Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado, e disse: Nunca invalida-rei o meu concerto convosco [Êx 34:10-27]. E, quanto a vós, não fareis concerto com os moradores desta terra; antes, derrubareis os seus altares. Mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso? Pelo que também eu disse: Não os expelirei de diante de vós; antes, estarão às vossas costas [3], e os seus deuses vos serão por laço".

Terrível calamidade espera os homens e as nações quando eles são abandonados por Deus. Quando o anjo terminou de falar, a audiência levantou a sua voz e chorou (4). Por causa disso, chamaram àquele lugar Boquim (5) e ali ofereceram sacrifícios ao Senhor. Bochim significa "pranteadores". Este local ficava a oeste do Jordão, perto de Gilgal.

SEÇÃO II

CINCO JUÍZES

Juízes 2:6 — 8.32

A. INTRODUÇÃO, 2:6-3.6

  1. Resumo de uma Época (2:6-10)

O versículo 6 retoma o relato a partir do fechamento do livro de Josué. Perto do final de sua vida, ele reuniu a nação em Siquém, uma cidade murada (Gn 33:18) nas colinas de Efraim (Js 20:7), próxima do monte Gerizim (Jz 9:7). Ela é a moderna Nablus, cerca de 50 quilômetros ao norte de Jerusalém, um centro da população samaritana restante hoje em dia.

Depois de terem sido dispensadas por Josué, as pessoas foram à sua herdade, para possuírem a terra (6). Ele morreu aos 110 anos e seus restos foram sepultados em Timnate-Heres, na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás (9). Timnate-Heres significa "porção do sol" e é o mesmo que Timnate-Será (Js 19:50-24.30). É, provavelmente, a moderna Tibnah, localizada 19 quilômetros a nordeste de Lydda. O monte Gaás é uma colina ao sul de Timnate-Heres.

Enquanto Josué e os anciãos estavam vivos, os israelitas adoraram a Deus; mas, um a um, esta geração se foi. A nova geração não conhecia pessoalmente o Senhor e eles nunca viram as grandes coisas que Deus fizera para Israel. Este breve parágrafo é um resumo da história de Israel desde a repartição da Terra Prometida até o início do perí-odo dos juízes propriamente dito.

  1. Uma Geração Perversa (2:11-15)

Os israelitas rapidamente abandonaram a adoração a Deus e serviram aos baalins (11) termo que também pode ser traduzido como o plural de Baal. Baal sig-nifica "senhor, dono, proprietário ou marido". Este termo aparece neste texto no plural enfático e significa "o grande senhor" ou "o proprietário soberano". Também pode denotar manifestações locais desta divindade.

O baalismo era uma religião da natureza. Sua ênfase era a fertilidade. Este culto diabó-lico provavelmente se originou da falsa idéia de que um ser sobrenatural é responsável pela produtividade de cada pedaço de terra e dos animais domésticos. Baal era uma divindade semita bastante conhecida no Egito antigo. Era o deus guardião dos fenícios. Era adorado em Moabe desde os tempos de Balaque (Nm 22:41). Entre os filisteus, era conhecido como Baal-Zebube, "o senhor das moscas" (II Reis 1:2). Na Caldéia ele era considerado o governador dos céus.

A esta abominável adoração estavam associados vários atos lascivos (cf. 1 Rs 14.24), beijar a imagem de Baal (Os 13:2) e a realização de sacrifícios humanos, i.e., pais que sacrificavam seus próprios filhos como ofertas queimadas (Jr 19:5). É possível que para todos esses idólatras da antiguidade o termo Baal significasse o sol.

Astarote (13), às vezes grafado no plural, provavelmente era a deificação do plane-ta Vênus. Astarte, outro nome para Astarote, é a antiga deusa semítica do amor, da fertilidade e da maternidade. Ela era adorada a leste do Jordão desde os tempos de Abraão (Gn 14:5) pelos sidônios e fenícios (1 Rs 11.33), pelos árabes do sul e pelos filisteus (1 Sm 31.10). Na Babilônia e na Assíria (onde era conhecida com Ishtar), também era uma deusa da guerra. Sua adoração incluía a prostituição como um ritual religioso. Até mesmo Salomão fraquejou, seduzido pelos seus fascinantes encantos (I Reis 11:5). Nos dias de Jeremias, os hebreus a chamavam de "Rainha dos Céus" (Jr 7:18). Era conhecida pelos gregos como Afrodite e pelos romanos como Vênus.

Não é de surpreender o fato de a ira de Deus ter-se acendido contra seu povo. Ele removeu o muro de fogo de sua proteção (1:10; Zc 2:5) e permitiu que as nações vizi-nhas saqueassem Israel. Deus se tornou seu Inimigo (1 Sm 28,16) e fez com que eles fossem derrotados na batalha. Toda vez que saíam para marchar contra o inimigo a mão do Senhor estava contra eles para lhes causar mal. Que todo aquele que se esquece de Deus preste atenção! "Quem tem ouvidos para ouvir ouça" (Mt 11:15).

3. A Lição de Moral da História (2:16-23)

O versículo 16 apresenta-nos o ciclo recorrente encontrado por todo o livro e as pes-soas que Deus periodicamente levantou para livrar seu povo das opressões nas quais ele caíra. O termo juízes (16) nos é confuso, uma vez que passou a ser usado quase que exclusivamente para designar aquele que preside uma corte da lei. O significado bíblico está mais ligado à natureza do líder, do governador ou do defensor (veja Introdução). O ciclo era composto de pecado e apostasia, servidão a um poder estrangeiro, arrependi-mento e oração, levantamento de um juiz, um período de libertação, seguido pela morte do juiz, e um novo período de pecado, servidão e opressão.

A "palavra final de Deus" é vista nos versículos 10:16. (1) não há salvação sem que haja um conhecimento pessoal de Deus (v. 10) ; (2) os homens tendem a se esquecer e a se afastar de Deus (vv. 11-13) ; (3) Deus não vai permitir que apostatemos confortavelmente (vv. 14,15) ; (4) sua palavra final é de perdão e misericórdia para com aquele que se arrepende (v. 16).

Se prostituíram (17) é a familiar comparação bíblica (cf. Os 2:5-13) de Deus como o marido e de seu povo como uma esposa infiel quando a nação é culpada de adorar outros deuses. O Senhor se arrependia (18), ou seja, Deus se compadecia do povo quando este se voltava a Ele em sua aflição e mudava seu procedimento, a fim de trazer a libertação no lugar da opressão.

O versículo 22 ilustra a maneira hebraica comum de falar de resultados numa lin-guagem que usaríamos para indicar propósito. A presença dos ímpios na terra junta-mente com Israel devia-se ao fracasso e à idolatria do povo, a fim de resultar que isso testava ainda mais a lealdade dos israelitas ao Senhor.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 2 versículo 1
O Anjo do SENHOR: Ver Gn 16:7,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
*

2.1-5 Esse trecho passa em revista o capítulo anterior e, assim como 2.20 – 3.6, fornece o pano de fundo para a narrativa que se segue. A aliança foi feita entre Deus e “vossos pais”; são as duas partes pactuais. As condições da aliança proíbem tratados com os cananeus ou a mistura do culto com a religião deles. A inobservância dessas exigências provocou o castigo do pacto sobre Israel (Dt caps. 28 – 31).

* 2:1

o Anjo do SENHOR. Uma teofania, ou seja: uma revelação visível de Deus. Ver 6:11-24; 13 2:23. As palavras do mensageiro preeminente de Deus (6.11-24; Êx 3:1-17) são as palavras do próprio Senhor. O Anjo do Senhor levou Israel para fora do cativeiro no Egito e lutou em favor dos israelitas (Êx 14:19; 23.20-23; 33:2; Nm 20:16; Is 63:9).

Gilgal. A arca da aliança estava em Gilgal (Js 5:1-12).

Do Egito vos fiz subir. Os Dez Mandamentos começam com a mesma declaração (Êx 20:2; Dt 5:6), o que nos relembra que a história daquilo que Deus tem feito está ligada com os seus mandamentos. O Deus Soberano que promulga a aliança identifica-se como o Benfeitor do seu povo.

e vos trouxe à terra, que, sob juramento, havia prometido. Deus cumpriu o seu juramento (Js 23:3-16). A diferença principal entre Deus e o seu povo é que Deus cumpre seu voto enquanto o povo quebra o seu.

nunca invalidarei a minha aliança. Ver Dt 7:9.

* 2:2

derribareis os seus altares. A idolatria é considerada como o principal, o ato típico de violação à aliança (v. 11; Êx 34:13; Nm 33:52; Dt 7:5; 12:3; Js 23:16).

não obedecestes. Israel celebrou casamentos com os habitantes da terra (3.5-6) e não derrubou os altares destes (6.25-32). Não era possível expulsar os cananeus por causa do pecado de Israel.

* 2:3

adversários... laços. Os casamentos mistos com os cananeus, bem como todos os demais relacionamentos com eles, tinham sido proibidos porque semelhantes contatos levariam à idolatria (Êx 34:12; Nm 33:55; Dt 7:16; Js 23:12-13). Por ter desobedecido às condições da aliança, Israel sofreria o que Canaã sofrera: a remoção da terra (Nm 33:56; Js 23:13; 2Rs 17:5-8; 25.1-11).

* 2:6-10

Essa seção, excetuando-se o v. 10, tem estreita semelhança com Js 24:28-31 e introduz o padrão para os ciclos dos juízes que se seguem.

* 2:6

Havendo Josué. Ver 1.1; Introdução: Data e Ocasião.

* 2:7

Serviu o povo ao SENHOR. Ver Js 24:16-18, 21-22, 31. A obediênca à aliança levou a bênções na terra para aquela geração.

viram todas as grandes obras. Ver v. 10; Dt 4:9; 6.22; 7:19; 11:2-7; Js 23:3.

* 2:10

que não conhecia ao SENHOR, nem tão pouco as obras que fizera a Israel. Uma geração devia declarar as maravilhas de Deus à geração seguinte (Dt 4:9; 6.1-6). Salmistas posteriores as louvam (Sl 44:1-3; 78.2-8). Se o povo de Deus soubesse o que ele tinha feito, obedeceria aos mandamentos da aliança. Mas os líderes – os chefes de famílias, os sacerdotes e os juízes – não guardaram a aliança nem contaram à geração seguinte a respeito dos atos poderosos de Deus.

* 2.11-19

Esses versículos oferecem o padrão a ser seguido nos caps. 3 – 16. Demonstram a soberania de Deus na história, enquanto ele executa os juízos da aliança. Foi ele quem vendeu o seu povo e lutou contra ele, e foi também ele que suscitou os juízes para livrá-lo. A idolatria foi o pecado pelo qual Deus castigou a Israel. O conteúdo dos vs. 11-19 é elaborado em 1Sm 12:9-11 e Sl 106:34-46.

* 2:11

fizeram... o que era mau. Esse refrão ocorre em 2.11; 3.7, 12; 4.1; 6.1; 10.6; 13.1.

serviram aos baalins. A iniqüidade de Israel chega ao cúmulo na sua adoração aos falsos deuses (v. 2 nota). Os israelitas escolheram Baal, o deus cananeu da tempestade, e rejeitaram o Senhor que os fez passar pelo Mar Vermelho e que era o verdadeiro Senhor da tempestade. “baalins” está no plural porque Baal era adorado de modo diferente em cada localidade cananéia.

* Astarote. Lit. "Astarotes". No plural feminino. Eram as deusas da fertilidade no panteão cananeu.

* 2.14. e os entregou. Ver Dt 28:48; 1Sm 12:9. Os inimigos e opressores de Israel não tinham poder sobre o povo de Deus a não ser que ele assim permitisse. A conquista por Israel agora é revertida, à medida que povos de fora de Canaã (arameus, moabitas, midianitas, amalequitas, e filisteus) oprimem os israelitas, os novos habitantes da terra (3.8-12; 4.2; 6.1; 10.7; 13.1).

* 2:15

a mão do SENHOR era contra eles. A mão do Senhor estava associada com o poder salvífico de Deus (Êx 3:20; 6:1; 13:3; Dt 4:34). Agora, a mesma mão estava virada contra os israelitas, em castigo. O Senhor era fiel tanto para abençoar quanto para julgar. Quando Deus livra os seus, ele os livra dos inimigos como um ato de graça. É o seu próprio juízo que permite aqueles inimigos prevalecerem, e ao livrar os seus, ele tem que desviar esse juízo.

* 2:16

juízes. O papel dos juízes era primariamente livrar a nação dos seus inimigos (3.9, 15; 1Sm 12:11).

* 2:17

se prostituíram. Tendo em vista que o acordo segundo a aliança pode ser comparado com o casamento, a prostituição é uma metáfora padronizada para a infidelidade e a desobediência (8.33; Dt 31:16; o Livro de Oséias).

* 2:18

se compadecia. Os gemidos do povo comoviam o seu Deus (Êx 2:24; 6:5).

* 2:19

nada deixavam. Nem os juízes (v. 17) nem a lembrança de como tinham sido livrados bastavam para levar o povo a guardar a aliança (v. 10).

* 2:23

deixou ficar aquelas nações. Ver Dt 7:22-23; 13 1:6-13.7'>Js 13:1-7. Assim fica explicado por que ainda havia cananeus durante o período em que Israel tinha sido fiel (vs. 6-9). Os vs. 20-22 e 3:1-4 fornecem mais uma razão para Deus ter deixado ficar os cananeus: testar o coração do povo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1-3 Este sucesso marca uma mudança significativa na relação do Israel com Deus. No monte Sinaí, Deus levou a cabo um acordo sagrado e obrigatório com os israelitas chamado pacto (Ex 19:5-8). A parte de Deus era fazer do Israel uma nação especial (veja-a nota a Gn 12:1-3), protegê-los e lhes dar bênções únicas por segui-lo. A parte do Israel era amar a Deus e obedecer suas leis. Mas devido a que o Israel rechaçou e desobedeceu a Deus, o acordo de protegê-lo ficou sem efeito. Mas Deus não ia abandonar a seu povo. Receberia bênções maravilhosas se pedia perdão a Deus e o seguia novamente com sinceridade.

Embora o pacto de Deus de ajudar ao Israel a conquistar a terra já não estava vigente, sua promessa de fazer do Israel uma nação através da qual o mundo inteiro seria bento (cumprida com a chegada do Messías) permaneceu vigente. Deus ainda queria que os israelitas fossem um povo santo (da mesma maneira que quer que nós sejamos Santos), e freqüentemente utilizou a opressão para trazer os de retorno ao, tal e como disse que o faria (Levítico 26; Deuteronomio 28). O livro de Juizes registra um número de instâncias onde Deus permitiu que seu povo fora oprimido para que assim se arrependesse de seus pecados e retornasse ao.

Muito freqüentemente a gente quer que Deus cumpra suas promessas enquanto se desculpa de suas próprias responsabilidades. antes de reclamar as promessas de Deus, pergunte-se: "Fiz minha parte?".

2:4 O povo do Israel sabia que tinha pecado, e choraram em alta voz, reagindo com profunda dor. Porque temos a tendência a pecar, o arrependimento é a justa medida de nossa sensibilidade espiritual. Arrepender-se é lhe pedir a Deus que nos perdoe e logo abandonar nossos caminhos pecaminosos. Mas não podemos fazer isto de uma maneira sincera a menos que realmente estejamos arrependidos de nossos pecados. Quando estivermos conscientes do pecado que há em nossa vida, devemos admiti-lo plenamente ante Deus em lugar de tratar de cobri-lo ou de esperar nos sair com a nossa.

2.7-9 O relato da morte do Josué se encontra aqui e ao final de livro do Josué (24.29). Ou este relato é um resumo do que aconteceu anteriormente, ou o relato do livro do Josué omitiu os acontecimentos do primeiro capítulo do livro de Juizes. (se desejar mais informação sobre o Josué veja-se seu perfil no Josué 2.)

2.10ss Uma geração morreu, e a seguinte não seguiu a Deus. Juizes 2:10-3.7 é uma breve olhada prévia do ciclo de pecado, julgamento e arrependimento que o Israel experimentou vez detrás vez. Cada geração fracassou ao tentar ensinar a seguinte geração a amar e a seguir a Deus. Mas isto estava no mero centro da lei de Deus (Dt 6:4-9). É tentador deixar a tarefa de ensinar a fé cristã à igreja ou à escola cristã. Entretanto, Deus diz que esta responsabilidade pertence basicamente à família. devido a que os meninos aprendem muito com o exemplo, a fé deve ser uma questão familiar.

2.11-15 Baal era o deus da tormenta e das chuvas; portanto se acreditava que controlava a vegetação e a agricultura. Astarot era a deusa mãe do amor, a guerra e a fertilidade (também lhe chamava Astarte, Astoret 1star). A prostituição no templo e o sacrifício de meninos eram parte do culto a estes ídolos cananeos. Esta geração de israelitas abandonou a fé de seus pais e começou a adorar os deuses de seus vizinhos. Muitas coisas nos podem tentar a abandonar o que sabemos que é correto. O desejo de ser aceitos por nossos vizinhos pode fazer que nos comportemos de uma maneira que resulte inaceitável a Deus. Não permita que a pressão o leve a desobediência.

2.12-15 Freqüentemente Deus reservava sua dura crítica e castigo para aqueles que adoravam ídolos. por que eram tão maus os ídolos ante os olhos de Deus? O adorar a um ídolo violava os primeiros dois dos Dez Mandamentos (Ex 20:3-6). Os cananeos tinham deuses para quase cada estação, atividade ou lugar. Para eles, Jeová era tão somente outro deus que acrescentariam a sua coleção de deuses. Israel, por sua parte, tinha que adorar exclusivamente ao Jeová. Para eles não era possível acreditar que Deus fora o único Deus verdadeiro e ao mesmo tempo inclinar-se a um ídolo. Os idólatras não podiam ver seu deus como seu criador porque eles o tinham criado. Os ídolos representam aspectos sensuais, carnais e imorais da natureza humana. Entretanto, a natureza de Deus é espiritual e moral. Era intolerável que se acrescentasse a idolatria à adoração de Deus.

2.15, 16 Apesar da desobediência do Israel, Deus mostrou sua grande misericórdia ao levantar juizes para salvar ao povo de seus opressores. Misericórdia se definiu como "não lhe dar a uma pessoa o que merece". Isto é exatamente o que fez Deus pelo Israel e o que faz por nós. Nossa desobediência exige julgamento! Mas Deus nos mostra sua misericórdia ao nos dar um escapamento do castigo do pecado por meio do Jesucristo, quem é o único que nos salva do pecado. Quando oramos por perdão, estamos pedindo o que não merecemos. Mas quando damos este passo e confiamos na obra salvadora de Cristo a nosso favor, podemos experimentar o perdão de Deus.

2.16-19 Através deste período da história, Israel passou por sete ciclos de (1) rebelião contra Deus, (2) ser invadido por nações inimizades, (3) ser liberado por um juiz temeroso de Deus, (4) permanecer fiel a Deus baixo esse juiz e (5) novamente esquecer-se de Deus quando o juiz morre. Nós tendemos a seguir esse mesmo ciclo, permanecemos leais a Deus enquanto estamos perto dos que o seguem. Mas quando ficamos sozinhos, aumenta a pressão para nos afastar do. Dita-se a permanecer fiel a Deus apesar das situações difíceis que encontre.

2:17 por que o povo do Israel abandonaria tão rapidamente sua fé em Deus? Para explicar o de uma maneira simples, a religião cananea parecia mais atrativa à natureza sensual e oferecia mais benefícios imediatos (permisividad sexual e incremento de fertilidade em embaraços e colheitas). Uma de suas características mais atrativas era que a gente podia seguir sendo egoísta e cumprir com os requerimentos religiosos. Podiam fazer quase o que quisessem e ainda assim seguir sendo obedientes pelo menos a um dos muitos deuses cananeos. A prostituição masculina e feminina não só era permitida, mas também respirada como forma de adoração.

Entretanto, a fé no único Deus verdadeiro não oferece benefícios imediatos que apelem a nossa natureza humana pecaminosa. A essência do pecado é o egoísmo; a essência do estilo de vida de Deus é o desprendimento. Devemos procurar a ajuda de Cristo para viver o estilo de Deus.

OS JUIZES DO Israel

OTONIEL: 40 anos Capturou uma poderosa cidade cananea Jz 3:7-11

AOD: 80 anos Matou ao Eglón e derrotou aos moabitas Jz 3:12-30

SAMGAR: Sem registro Matou a 600 filisteus com uma aguilhada de bois Jz 3:31

DEBORA (com o BARAC): 40 anos Derrotou a Sísara e aos cananeos e mais tarde cantou uma canção de vitória com o Barac Juizes 4 e 5

GEDEON: 40 anos Destruiu os ídolos de sua família, utilizou um velo para determinar a vontade de Deus, formou um exército de 10,000 e derrotou a 135,000 madianitas com 300 soldados Juizes 6-8

TOLA: 22 anos Julgou no Israel durante 23 anos Jdg 10:1,2

Jair: 22 anos Teve 30 filhos Jz 10:3-5

JEFTE: 6 anos Fez um voto irrefletido, derrotou aos amorreos e mais tarde lutou contra o ciumento Efraín Juizes 10:6-12.17

IBZAN: 7 anos Teve 30 filhos e 30 filhas Jz 12:8-10

ELON: 10 anos Sem registro Jz 12:11-12

ABDON: 8 anos Teve 40 filhos e 30 netos cada um dos quais teve seu próprio burro Jz 12:13-15

SANSON: 20 anos Era um nazareo, matou a um leão com suas mãos, queimou os campos de trigo dos filisteus, matou a 1,000 filisteus com a queixada de um asno, arrancou uma porta de ferro, foi traído pela Dalila, e destruiu milhares de filisteus em um só ato milagroso Juizes 13-16


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
D. "de Gilgal a Boquim" (2: 1-5)

1 E o anjo do Senhor subiu de Gilgal a Boquim. E ele disse, eu fiz-lhe para ir para fora do Egito, e vos trouxe para a terra que jurei a seus pais; e eu disse, eu nunca vou quebrar a minha aliança convosco: 2 e vós, não fareis pacto com os habitantes desta terra; haveis de quebrar os seus altares. Vós, porém, não deram ouvidos a minha voz:? Por que fizestes isso 3 Pelo que também eu disse, eu não os expulsarei de diante de vós; mas serão como os espinhos nas vossas ilhargas, e os seus deuses vos serão por laço para vós. 4 E sucedeu que, quando o anjo do Senhor falado estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz, e choraram. 5 E chamaram o nome daquele lugar Boquim; e ali sacrificaram ao Senhor.

Como Israel continuou a ajustar à situação existente de seus muitos vizinhos cananeus, uma nova aparência de o anjo do Senhor ocorreu (v. Jz 2:1 ). Mais cedo, como a conquista estava prestes a começar sob Josué, "o príncipe do exército do Senhor" apareceu em Gilgal (Js 5:14 ).

Agora, um novo período começou, um marcado pelo compromisso, sem ser pela conquista. O anjo do Senhor subiu de Gilgal a Boquim, e não para anunciar uma nova conquista, mas para declarar que o poder pagão dos cananeus permaneceria perto das tribos de Israel como julgamento sobre sua desobediência. O que tinha acontecido desde entrada em Canaã foi bem resumida na frase, a partir de Gilgal a Boquim (v. Jz 2:1 ).

Gilgal, que significa "rolamento", foi assim chamado porque significava que Deus tinha "rolou a opróbrio do Egito" (Js 5:9)

6 Agora, quando Josué despediu o povo, os filhos de Israel, cada um à sua herança, para possuírem a terra. 7 O povo serviu Jeová todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que sobreviveram a Josué, que tinha visto toda aquela grande obra do Senhor, que ele fizera a Israel. 8 E Josué, filho de Num, servo do Senhor, morreu, tendo cento e dez anos de idade. 9 E sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate . -heres, na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte de Gaas 10 E também toda aquela geração estavam reunidos a seus pais, e levantou-se outra geração após eles, que não conhecia o Senhor, nem tampouco a obra que ele fizera a Israel.

Esta passagem refere-se especificamente o período dos juízes para o tempo de Josué, de modo que a continuidade é estabelecida. A demissão de Josué das pessoas (v. Jz 2:6) refere-se a sua montagem em Siquém, onde a relação de aliança com o Senhor tinha sido renovado (conforme Js 24:1)

11 E os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e serviram a Baal; 12 e abandonaram o Senhor, o Deus de seus pais, que os tirou da terra do Egito, e seguiram outros deuses, os deuses dos povos que estavam ao redor deles, e inclinou-se para eles; e provocaram o Senhor à ira. 13 E eles abandonaram o Senhor, e serviram a Baal e Astarote. 14 E a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os entregou na mão dos espoliadores que os despojaram; e vendeu-os nas mãos dos seus inimigos ao redor, de modo que eles não puderam mais resistir diante dos seus inimigos. 15 onde quer que saíam, a mão do Senhor era contra eles para o mal, como o Senhor tinha dito, e como o Senhor tinha feito pacto com eles, e eles foram muito angustiado.

Para entender a tentação de Israel a abandonar o Senhor seu Deus e servir a Baal e Astarote, é necessário algum conhecimento sobre a religião de Baal. Baal-adoração era a religião dominante dos cananeus neste momento. Baal , que significa "Senhor", foi o nome dado à divindade masculina que possuía a terra e governado sua fertilidade. O nome pessoal da consorte feminina de Baal era Ashtaroth.

Os cananeus viram o maravilhoso produtividade da natureza a partir de um ponto de vista religioso. Os vinhedos de uvas e os campos de cereais eram de propriedade de Baal e sua produtividade dependia das relações sexuais entre ele ea divindade feminina, Ashtaroth.

As pessoas se esforçaram para induzir este intercurso entre Baal e Astarote por rituais do templo que imitavam as relações entre as duas divindades. Assim, o poder mágico do ritual templo dos cananeus estimulada Baal em suas ações de fertilidade com sua consorte. Os cananeus realizada seus rituais eróticos em uma tentativa de estimular os ritmos do reino agrícola.

Os comprimidos de Ras Shamra, descoberto pela primeira vez em 1929, na costa do norte da Síria, dar informações em primeira mão sobre as práticas religiosas dos cananeus e rituais. Baal-adoração foi enraizada nas práticas agrícolas das pessoas. Anderson diz:

Para ter ignorado os ritos Baal naqueles dias teria parecido tão impraticável quanto para um agricultor moderno para ignorar a ciência no cultivo da terra,

A religião cananéia, por um lado, sustentou que os poderes divinos foram divulgados no reino da natureza através do sexo e do mistério da fertilidade. Houve um ciclo recorrente nesta religião fundamentada na natureza. Como os cananeus encarado natureza viu evidência deste padrão cíclico recorrente.

A religião de Israel, por outro lado, considerou que o poder do divino foi divulgado no reino da história. Foi neste âmbito que os eventos não recorrentes, como o Êxodo e da aliança do Sinai revelou a Jeová que tinha escolhido para entrar em relação de aliança com Israel. Jeová não foi estimulado pela magia do ritual; Ele chamou Israel a confiar e obedecer. A religião cananéia forçou Israel a enfrentar uma questão vital: o significado e propósito para a existência de Israel foi realizada em sua relação com os poderes divinos dentro da natureza, ou na sua relação com o Deus da história?

Deserção de Israel de Jeová para Baal é prova de que ela tentou encontrar o significado e propósito para sua existência na sua relação com os poderes dentro da natureza. No entanto, o Deus da história não permitiria que ela para prosseguir a sua missão ao longo desta linha. A ira do Senhor se acendeu contra Israel ... e vendeu-os nas mãos dos seus inimigos ... (v. Jz 2:14 ).

LIBERTAÇÃO C. DE JEOVÁ (2: 16-19)

16 E o Senhor suscitou juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram. 17 E ainda assim eles não deram ouvidos aos seus juízes; para se prostituíram após outros deuses, e inclinaram-se para eles; eles depressa se ​​desviou do caminho por onde andaram seus pais, obedecendo os mandamentos do Senhor; mas eles não o fizeram. 18 E quando o Senhor lhes suscitava juízes, em seguida, o Senhor era com o juiz, e os livrava da mão dos seus inimigos todos os dias daquele juiz: para ele se arrependeu Jeová por causa de seu gemido por causa dos que os oprimiam e afligiam. 19 Mas aconteceu que, quando o juiz estava morto, que eles viraram as costas, e corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses para servi-los, e adorando-os; nada deixavam das suas obras, nem do seu obstinado caminho.

A fim de compreender Jz 2:6 ). A palavra divina declarou: Porque esta nação violou o meu pacto ... Eu também não vai, doravante, a expulsar de diante deles nenhuma das nações ... que por elas provar a Israel(vv. Jz 2:20-22 ).

O fracasso de Israel para conquistar a terra prometida completamente foi interpretado como um meio através do qual Deus era para testar a fidelidade de Seu povo. De simplesmente o ponto de vista histórico Israel havia falhado. Contudo, a história bíblica é a interpretação da evolução, bem como a gravação de um deles. Por que não tinha Israel? A transgressão foi a explicação óbvia, mas não era a explicação completa. A explicação deuteronômico inclui uma outra dimensão na resposta: Israel havia transgredido, mas Deus estava agindo de forma redentora nesta mesma situação de transgressão. Esta atividade real de Deus para o bem, precisamente no cerne da atividade mal de Israel, ajuda a compreender a preocupação de Deus para a história.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
  • Eles não obedecem à Lei (2:1-10)
  • E claro que essa foi a razão para os contínuos fracassos e derrotas de-les. Deus prometera a Josué vitó-ria constante, se a nação honrasse e obedecesse à Palavra (Js 1:7-6), e Josué repetiu essa promessa aos lí-deres Os 23:5-11). Gilgal foi cená-rio de grande vitória de Israel, mas agora o Senhor moveu-se de Gilgal para Boquim, "o local de choro", enfatizando o trágico declínio de Is-rael de vencedor a pranteador! (Para ver a importância de Gilgal, conforme Js 5:1-6; Js 9:6; Js 10:6. Gilgal era o cen-tro das operações militares de Israel, o campo de Josué. Agora, ele fora abandonado.)

    Deus lembrou o povo de que desobedecera à Lei ao fazer alian-ça com as nações pagãs e ao unir- se aos deuses delas. Leia Deutero- nômio 7 com atenção para ver as instruções do Senhor sobre esse assunto de separação. Durante os anos de Josué e dos líderes que vieram depois dele, a nação se-guiu a Lei; contudo, após a morte deles, apostatou. "E outra geração após eles se levantou, que não co-nhecia o Senhor" (veja v. 10). Eles não tinham nem mesmo trazido os próprios filhos para o Senhor! EmDt 6:1, Deus ins-truiu-os a ensinar a Lei aos filhos, e eles não fizeram isso. Isso acontece com muita freqüência em nações, igrejas e famílias. É muito fácil a 'geração mais jovem" afastar-se do Senhor, se a "geração mais velha" não éfiel em ensiná-la e em dar o melhor exemplo de obediência para ela.

    C Eles não se achegam ao Senhor (2:11-23)

    Eles deixaram o Senhor e seguiram outros deuses. A religião dos cana- neus era horrivelmente perversa, com práticas obscenas demais para serem discutidas. A adoração a Baal e a Astarote (deidades masculina e feminina, v. 13) infestou Israel ao longo de sua história. Quando isso entra na vida dele, fica difícil de exterminar. Quando o povo aban-donou ao Senhor, ele também o abandonou. Vez após vez, ele "o entregou" nas mãos de seus inimi-gos. Durante centenas de anos, a nação, em vez de usufruir o "des-canso" que Deus prometera, entrou e saiu da escravidão, com apenas períodos ocasionais em que usu-fruira do "descanso" do Senhor. O julgamento, todas as vezes, era tão severo que, no fim, a nação gemia para Deus. O Senhor poderia enviar um libertador, mas note que o Se-nhor estava com a pessoa do juiz, não com a nação toda. É muito tris-te que as pessoas se voltem para o Senhor apenas quando estão com problemas; quando o juiz morria, a nação reincidia no pecado.

    Hoje, vemos esses fracassos em cristãos confessos. Às vezes, nós, em vez de derrotarmos o inimigo, fazemos concessões e deixamos o inimigo levar-nos para baixo. Com freqüência, desobedecemos deii- beradamente à Palavra de Deus e, muitas vezes, fracassamos em amar ao Senhor e em achegarmo-nos a ele por meio da fé. Deus, quando isso acontece, tem de castigar-nos, e o único remédio para nós é arrepen-der-nos e voltar-nos para ele.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2.1 O Anjo do Senhor. A manifestação de Deus numa Teofania. Subiu... de Gilgal a Boquim. O Tabernáculo foi, então, deslocado de Gilgal (conforme Is 5:0), o homem promete sem saber se poderá cumprir (conforme Js 24:31 com Jz 2:2; Jz 3:0) Sendo Deus perfeito em santidade; não terá motivos para mudar Seu plano; o homem é movido pelas emoções, pelos enganos e pelo interesse próprio (conforme Gl 3:1; Lc 22:25, Lc 22:26; Ef 4:14; 1Tm 4:1-54).

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 23

    2) Conclusões pactuais acerca de outras conquistas (2.1—3.6)
    Toda essa seção liga o cap. 1 com os ciclos dos juízes começando em 3.7. O cap. 1 estabeleceu o padrão, mas fez somente referência velada ao acordo pactuai ou à sua instituição central, o santuário. Em 2.1—3.6, introduz-se novamente a aliança e se apresentam os resultados da obediência parcial. A seção se divide naturalmente em quatro partes. Cada uma enfoca um participante diferente do drama. Primeiro aparece Javé (2:1-5) confirmando a sua aliança, mas modificando a sua operação real para o futuro. Depois Josué (2:6-10), até aqui a força espiritual por trás da conquista — até mesmo por um período após a sua morte —, sai de cena. Os v. 11-19 resumem a reação de Israel que está na base dos 13 capítulos seguintes. Finalmente, a função dos povos, indicada em 2.3, é apresentada em detalhes (2.20—3.6). Essa seqüência fornece um resumo editorial das maneiras em que a obra pactuai de Deus está sendo realizada. Teologicamente demonstra que a aliança é dinâmica, e não estática, uma resposta ao povo de Deus, como também uma orientação dentro dele. Embora Deus seja a personagem predominante, há uma tensão constante entre a sua obra salvífica e as iniciativas humanas.
    a) A nova estratégia de Deus para o período (2:1-5)

    O novo período começa com a mudança do santuário de Gilgal (conforme Js 4:19,Js 4:20; Js 5:10) no vale do Jordão para um lugar dentro do país. Boquim: “os que choram”. A localização é incerta, mas a LXX especifica “para Boquim e Betei”; v.comentário Dt 20:18,

    26. O Anjo do Senhor: aqui não há referência à arca, mas tanto a arca quanto o anjo (heb. maPãk, mensageiro) indicam a presença de Javé, sem a qual nenhum santuário poderia reivindicar legitimidade. Tirei vocês do Egito... uma fórmula de aliança (conforme Êx 19:4; 20:2Js 24:2-6 etc.), v. 2. vocês não farão acordo-. um acordo ou aliança sempre continha condições, e a responsabilidade de Israel está delineada no v. 2, como base para o curso a seguir. O relacionamento de aliança com os cananeus incluiria aceitação dos deuses deles, suas práticas agrícolas e, portanto, práticas cerimoniais e os padrões morais deles, tudo isso era incompatível com o compromisso já assumido com Javé. Por que vocês não me obedeceram? “Vejam o que fizeram!” (NTLH) traz à tona o tom da admoestação. Era impensável um povo dar as costas ao seu Deus ou deuses até para padrões do Oriente Médio (Jr 2:10-24). v. 3. não os expulsarei-. ampliado em 2.21—3.6. serão seus adversários-, lit. “eles serão para vocês como costas” (heb. siddim). Conforme Nu 33:55, em que a própria NVI traduz essa expressão assim: “espinhos em suas costas”, possivelmente o original desse texto também. Aparentemente a NVI segue a RSV (inglesa), que aqui em Jz 2:3 muda “costas” (fddim) para “adversários” (%ãrím), enquanto a NEB toma siddim de um original acadiano saddu, que significa “rede” ou “armadilha” (v. Driver, p. 6). A NEB parafraseou a expressão toda como uma metáfora relativa a armadilha, em que tanto os cananeus quanto os seus deuses participam na sedução de Israel.

    b)    A despedida de Josué (2:6-10)

    O grande líder é agora oficialmente tirado de cena. Jz 2:6-7 liga o livro à conclusão de Josué (conforme Js 24:28-6) e explica a mudança do padrão predominante da conquista para o padrão delineado em Jz 2:1123. Os v. 6-10a são citados de Josué; 10b é uma nota explicativa editorial acerca do fracasso da terceira geração. Que essa última geração não conheceu (NEB: “reconheceu”, uma palavra comum no contexto da aliança — conforme Jl 3:2) Javé nem suas obras deve ser considerado uma falha indesculpável. Nenhuma geração do povo de Deus pode sustentar por muito tempo a sua vitalidade somente na força de antigas tradições, v. 9. Timnate-Heres-, conforme Js 19:50; Js 24:30, em que a metátese resultou em “Timnate-Sera”. A forma e a localização originais ainda são questões debatidas.

    c)    O padrão de reação de Israel (2.11
    23)

    As condições da aliança foram confirmadas, o grande líder da aliança se foi, e se espera agora para ver como Israel vai reagir. Como é a geração que “não conhecia o Senhor” que está em vista aqui, o resultado é previsível. Um padrão de ciclos repetidos é estabelecido nos v. 11-23, servindo como resumo da ação no restante do livro. O ciclo vai da (1) rebelião (v. 11-13) para (2) a derrota e escravidão (v. 14,15). Com base no v. 18 e diversas referências posteriores, podemos supor que sob o peso da sua aflição o povo (3) gemeu, ou clamou ao Senhor (conforme 3.9,15 e o padrão anterior observado no protótipo de toda escravidão, Ex 2:23). Finalmente, em resposta à situação deplorável de Israel, o Senhor (4) levantou juízes para libertar o povo (v. 16-18). O período da libertação era na melhor das hipóteses um tempo de obediência limitada (v. 17), e logo após a morte de cada juiz o ciclo começava de novo (v. 19). Pode-se observar no processo uma deterioração progressiva (v. 19: o povo voltava a caminhos ainda piores), um padrão fundamental para a orientação teológica geral do livro.

    Na conclusão (2:20-23), os editores apresentam a razão teológica da existência do padrão predominante de fracasso e declínio, apesar da presença de uma série de libertadores. A terminologia é novamente a da aliança. Vemos agora pela primeira vez como até mesmo a natureza parcial da conquista de Josué foi uma expressão do plano da aliança de Javé.
    v:11-13. baalins: embora o deus cananeu da chuva e da fertilidade, Baal, fosse a principal atração para os apóstatas de Israel, havia diversas manifestações locais dessa deidade. O v. 13 casa baal com a sua consorte Astarote (heb. plural), um par bem conhecido por sua associação com a fertilidade na literatura uga-rítica do norte da Síria. O culto a esses dois deuses incluía diversas práticas imorais e degradantes, todas fazendo parte do sistema religioso fundamental para a agricultura cana-néia e para a sua compreensão da natureza. Para o javismo e sua visão da fertilidade, resumida em Dt 28:11,Dt 28:12,Dt 28:23,Dt 28:24, não havia possibilidade de adaptação, v. 14,15. ele os entregou nas mãos de invasores que os saquearam. Ele os entregou aos inimigos ao seu redor, aos quais já não conseguiam resistir, vitória ou derrota, assim como fertilidade ou seca, são consideradas consequências do controle soberano de Deus sobre este Universo. No Antigo Oriente Médio, diversas forças conflitantes tinham de ser consultadas ou aplacadas em épocas de guerra; aqui a causa da derrota é clara e simples: conforme lhes havia advertido e jurado na sua aliança (Dt 28:48), assim aconteceu. v. 14. invasores-, a NEB traz “bandos de saqueadores”, expressão que capta bem o sentido original da palavra e distingue a forma de oposição nesse período das conquistas de grandes impérios que viriam mais tarde. v. 18. pois o Senhor tinha misericórdia (heb. yinnãhêm): a NEB traz o equivalente a “abrandava”, palavra que capta bem o tom do verbo. Deus é visto no AT como aquele que está livre para mudar a direção efetiva da sua ação como reação às necessidades humanas, v. 20. a aliança que fiz: a aliança, como todo tratado entre suserano e vassalo na Antiguidade, era iniciada pelo soberano e obrigatória para o vassalo, v. 21. das nações: as diversas cidades-Estado dos cananeus, como alistadas no cap. 1. v. 22. pôr Israel à prova: percebe-se agora que a presença dos inimigos tem um propósito, associado aqui com o aspecto condicional da aliança. Os v. 20-23 formam a transição para 3:1-6.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 5

    Juízes 2

    B. Antecedentes Religiosos do Período dos Jz 2:1-5.

    Embora tivessem experimentado o poder de Deus durante o período do êxodo do Egito e na conquista de Canaã, logo os israelitas se esqueceram da aliança que tinham feito com Deus no Sinai. A idolatria passou a ser tolerada no seu meio e o casamento com os cananeus tornou-se uma coisa corriqueira.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 2 do versículo 1 até o 5
    d) O Anjo do Senhor em Boquim (Jz 2:1-7; Jz 13:3-7. Gilgal (o nome implica a presença dum círculo, provavelmente de pedras ao alto) ficava situada entre o Jordão e Jericó. Quanto a Boquim, o texto original parece ter apresentado a palavra "Betel", que os LXX adotaram. Não fareis concerto com os moradores desta terra (2). As palavras dos vers. 2-3 contêm a terminologia própria de Jeová quando falava a Israel na Sua aliança a efetuar com o povo eleito (cfr. Êx 23:33; Êx 34:12-16; Nu 33:55; Dt 7:2, Dt 7:5, Dt 7:16; Dt 12:3). Chamaram àquele lugar Boquim (5), isto é, "pranteadores". Alguns comentadores não deixam de considerar uma certa relação entre esta cidade e o "carvalho do pranto" -Alom-Bacute, perto de Betel (cfr. Gn 35:8).

    Dicionário

    Anjo

    substantivo masculino Religião Ser puramente espiritual que, segundo algumas religiões, transmite mensagens espirituais às pessoas na Terra, especialmente aquelas enviadas por Deus.
    [Artes] Modo de representação desse ser através da arte.
    Figurado Criança muito tranquila, calma, serena.
    Figurado Pessoa dotada de uma qualidade eminente, que se destaca em relação aos demais por suas boas características.
    Etimologia (origem da palavra anjo). A palavra anjo deriva do grego "ággelos"; pelo latim tardio "angelus, i", com o sentido de "mensageiro de Deus".

    Anjo Mensageiro de Deus (1Rs 19:5-7). Os anjos são espíritos que servem a Deus e ajudam os salvos (Hc 1:14). Foram criados santos, mas alguns se revoltaram contra Deus (Jd 6; 2Pe 2:4). Em algumas passagens bíblicas Deus e o Anjo do SENHOR (de Javé) são a mesma pessoa (Gn 16:7-13; 22:11-18; Ex 3:2-22; Jz 6:11-24). V. TEOFANIA.

    Anjo Palavra derivada do grego “ággelos” (mensageiro), que na Septuaginta traduz o hebreu “malaj”. Com essa missão de mensageiros divinos é que aparecem principalmente nos evangelhos (Mt 11:10; Mc 1:2; Lc 7:24-27; 9,52). Somente em situações excepcionais são mencionados por um nome (Lc 1:19.26). Estão relacionados à missão de Jesus (Mt 4:11; Mc 1:13; Lc 22:43; Jo 1:51) e à sua parusia (Mt 13:39.41.49; 16,27; 24,31; 25,31). Presentes na corte celestial (Lc 12:8ss.; 16,22), alegram-se com a conversão dos pecadores (Lc 15:10) e cuidam das crianças (Mt 18:10). Seu estado de vida permite compreender qual será a condição futura dos que se salvam (Mt 22:30; Mc 12:25; Lc 20:36). Os evangelhos indicam também a existência do Diabo, um anjo decaído ao qual seguiram outros anjos, como um ser pessoal e real que governa os reinos deste mundo (Lc 4:5-7) e o mundo em geral. Jesus deu a seus discípulos a autoridade para derrotá-lo (Lc 10:19-20) e, no fim dos tempos, tanto ele como seus sequazes serão vencidos (Mt 25:41) e confinados no fogo eterno.

    A. Cohen, o. c.; f. J. Murphy, The Religious...; ERE IV, pp. 578, 584, 594-601; C. Vidal Manzanares, Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...


    Mensageiro. Anjos, na qualidade de assistentes de Deus, mensageiros da Sua vontade, é doutrina que corre por toda a Bíblia. l. A sua natureza. Pouco se acha dito sobre isto. os anjos geralmente aparecem na figura de homens (Gn 18 – At 1:10), e algumas vezes revestidos de glória (Dn 10:5-6 e Lc 24:4). os serafins de isaías (6.2), e os querubins de Ezequiel (1.6), têm asas: assim também Gabriel (Dn 9:21), e o anjo do Apocalipse (14.6). Em Hb 1:14 são eles espíritos ministradores (cp.com Mc 12:25). 2. As suas funções. Primitivamente eram mensageiros de Deus para em Seu nome dirigir os homens, guiá-los, guardá-los, fortalecê-los, avisá-los, censurá-los e puni-los. *veja as narrações de Gn 18:19-22,28,32 – Jz 2:6-13 – 2 Sm 24.16,17 – 2 Rs 19.35: e cp.com Sl 34:7-35.5,6 e 91.11. Nas mais antigas referências o anjo do Senhor não se acha bem distinto do próprio SENHoR. É Ele quem fala (Gn 22:16Êx 3:2-16Jz 13:18-22). Há, também, a idéia de uma grande multidão de anjos (Gn 28:12 – 32.2), que num pensamento posterior são representados como o exército de Deus, a Sua corte e conselho (Sl 103:20-21 – 89.7 – is 6:2-5, etc. – cp.com Lc 2:13Mt 26:53Lc 12:8-9Hb 12:22Ap 5:11, etc.). Eles são guardas, não só de indivíduos mas de nações (Êx 23:20Dn 10:13-20): cada igreja cristã tem o seu ‘anjo’, representando a presença divina e o poder de Deus na igreja – é ele garantia divina da vitalidade e eficácia da igreja (*veja Ap 2:1-8). Uma expressão de Jesus Cristo parece apoiar a crença de que cada pessoa tem no céu o seu anjo da guarda, e de que o cuidado das crianças está a cargo dos mais elevados seres entre os ministros de Deus (Mt 18:10 – cp.com Lc 1:19). Em conformidade com tudo isto é que os anjos servem a Jesus (Mc 1:13Lc 22:43), manifestam interesse pelo decoro nas reuniões da igreja 1Co 11:10), e pela salvação dos homens (Lc 16:10 – 1 Pe 1,12) – tiveram parte na grandiosa revelação do Sinai (At
    v. 53 – Gl 3:19Hb 2:2), e executarão o Juízo final (Mt 13:41). São de diferente ordem. Dois são especialmente mencionados: Miguel, um dos principais príncipes angélicos (Dn 10:13), ‘o arcanjo’ (Jd 9), e Gabriel (Dn 8:16Lc 1:19). Nos livros apócrifos outros nomes aparecem, especialmente Rafael e Uriel. Há, também, referências a estes seres celestiais em Ef 1:21Cl 1:16 – 2.16 – e na epístola aos Colossenses condena-se de modo especial a idéia de interpô-los entre Deus e o homem, tirando assim a Jesus a honra de único Mediador, que lhe pertence (Cl 1:14-20, 2.18, etc.). Algumas passagens (Jd 6 – 2 Pe 2,4) referem-se misteriosamente a anjos caídos – e em Ap 12:9 Satanás tem o seu exército de anjos.

    Boquim

    substantivo masculino Bocal móvel dos instrumentos de sopro.
    Orifício por onde se introduz a carga nas bombas.
    Etimologia (origem da palavra boquim). Boca + inho, com apócope.

    choradores

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Egito

    Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

    2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


    Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

    do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

    substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
    Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

    Gilgal

    Um círculo de pedras. 1. Foi o sítio onde, pela primeira vez, acamparam os israelitas, depois de terem atravessado o rio Jordão. Aqui foram levantadas as doze pedras que tinham sido tiradas do rio, e foram circuncidados aqueles que tinham nascido no deserto – e pela primeira vez se celebrou a Páscoa na terra de Canaã. E no mesmo lugar permaneceu um acampamento durante o primitivo período da conquista (Js 4:19-20 – 5.9, 10 – 9.6 – 10.6 a 43 – 14.6). Foi visitado por Samuel, quando era juiz (1 Sm 7.16). Ali foram oferecidos sacrifícios ao Senhor (1 Sm 10.8 – 11.14,15 – 13 4:15 – 15.12,
    21) – Saul foi proclamado rei (1 Sm 11.14,
    15) – e foi morto Agague, o amalequita (1 Sm 15.33). Àquele lugar se dirigiram os homens de Judá para apresentarem as suas saudações ao rei Davi, pela sua volta a Jerusalém depois da morte de Absalão (2 Sm 19.15 a 40). Foi ocupado depois da volta do cativeiro (Ne 12:29). No sítio de Gilgal acha-se agora a povoação de Tell Jiljul, distante sete quilômetros do rio Jordão, e 2.400 metros de Er-Riha (Jericó). 2. Uma cidade, distante dez quilômetros ao norte de Betel, donde partiram Elias e Eliseu antes da trasladação do primeiro, e para onde voltou Eliseu (2 Rs 2.1 – 4.38). Hoje o seu nome é Jiljilia. 3. o ‘rei de Gilgal’ foi derrotado por Josué (Js 12:23). Chama-se agora Jiljulia ao norte de Jope, e distante dez quilômetros de Antipatris. 4. Limite da parte setentrional de Judá, também com o nome de Gelilote, sendo, provavelmente, o mesmo que Gilgal de 1 (Js 15:7 – 18.7).

    Gilgal Primeiro acampamento dos israelitas a oeste do Jordão (Js 4:19-24).

    Invalidar

    invalidar
    v. tr. dir. 1. Tornar inválido ou nulo. 2. Tirar o crédito ou a importância a.

    Invalidar ANULAR (Is 14:27; Mt 15:6).

    Tornar inválido; tirar o valor a; inutilizar; anular.

    Jurado

    jurado adj. 1. Solenemente declarado. 2. Protestado com juramento. 3. Ameaçado. 4. Declarado inconciliável: Inimigo jurado. S. .M Cada um dos cidadãos que compõem o tribunal do júri.

    Nunca

    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

    País

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
    Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
    Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
    Reunião das pessoas que habitam uma nação.
    Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
    Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
    Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    Subir

    verbo intransitivo Transportar-se para um plano mais elevado: os hóspedes subiram para o quarto; os meninos amigos subiram à árvore.
    Aumentar em altura, crescer de nível: durante a noite as águas subiram dois metros.
    Ir para cima, elevar-se: o terreno, aqui, sobe muito.
    Passar do grave ao agudo: a voz subia em tons e meios-tons.
    Figurado Apresentar avanços, progressos: ele tem subido muito na vida.
    Alcançar taxas ou preços mais elevados: o preço dos alimentos subiu muito.
    Assomar a um lugar preeminente: o orador subiu à tribuna.
    Alastrar-se para cima: assim como a seiva, as parasitas sobem pelos ramos.
    Estar muito alto ou elevado: os tetos subiam a grande altura.
    Seguir os devidos trâmites até chegar a uma autoridade ou repartição superior: o papel subiu a despacho do ministro.
    Subir ao trono, tornar-se rei, receber o poder.
    Subir ao cadafalso, morrer no cadafalso, na forca.
    Subir à cabeça, perturbar-se, embriagar-se (diz-se geralmente das bebidas alcoólicas: o vinho subiu-lhe à cabeça).
    Subir ao céu, morrer na graça de Deus.
    verbo transitivo Galgar: rápido, o homem subiu a escada.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Tinha

    Tinha Doença da pele (Lv 13;
    v. NTLH).

    Trouxe

    substantivo deverbal Ação de trazer, de transportar algo ou alguém de um lugar para outro: trouxe seus livros; não trouxe seu pagamento.
    Ação de fazer sugestões em relação a: este texto trouxe boas ideias.
    Ação de levar um automóvel a: hoje trouxe o carro.
    Ação de atrair, de chamar a atenção de: a promoção trouxe clientes.
    Etimologia (origem da palavra trouxe). Forma regressiva de trazer.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Juízes 2: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E subiu o Anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito Eu vos fiz subir, e Eu vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e Eu disse: Nunca invalidarei a Minha aliança convosco.
    Juízes 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1374 a.C.
    H1
    ʼâb
    אָב
    o pai dele
    (his father)
    Substantivo
    H1066
    Bôkîym
    בֹּכִים
    ()
    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H1537
    Gilgâl
    גִּלְגָּל
    o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de
    (Gilgal)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4397
    mălʼâk
    מֲלְאָךְ
    o anjo
    (the angel)
    Substantivo
    H4480
    min
    מִן
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H4714
    Mitsrayim
    מִצְרַיִם
    um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
    (and Mizraim)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5769
    ʻôwlâm
    עֹולָם
    para sempre
    (forever)
    Substantivo
    H5927
    ʻâlâh
    עָלָה
    subir, ascender, subir
    (there went up)
    Verbo
    H6565
    pârar
    פָּרַר
    quebrar, frustrar
    (he has broken)
    Verbo
    H7650
    shâbaʻ
    שָׁבַע
    ()
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H854
    ʼêth
    אֵת
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    אָב


    (H1)
    ʼâb (awb)

    01 אב ’ab

    uma raiz; DITAT - 4a; n m

    1. pai de um indivíduo
    2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
    3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
    4. antepassado
      1. avô, antepassados — de uma pessoa
      2. referindo-se ao povo
    5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
    6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
    7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
    8. termo de respeito e honra
    9. governante ou chefe (espec.)

    בֹּכִים


    (H1066)
    Bôkîym (bo-keem')

    01066 בכים Bokiym

    particípio ativo pl. de 1058; n pr loc Boquim = “choro”

    1. um lugar próximo a Gilgal (ou Betel), onde os filhos de Israel prantearam

    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    גִּלְגָּל


    (H1537)
    Gilgâl (ghil-gawl')

    01537 גלגל Gilgal

    o mesmo que 1536; n pr loc Gilgal = “uma roda, rolo”

    1. o primeiro local de um acampamento israelita a oeste do Jordão, também a leste de Jericó, ali Samuel tornou-se juiz e Saul foi proclamado rei; mais tarde o local foi usado para adoração ilícita
    2. local de habitação de profetas em Israel, no norte, a aproximadamente sete quilômetros (quatro milhas) de Siló e Betel
    3. uma região conquistada por Josué, localização incerta

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֲלְאָךְ


    (H4397)
    mălʼâk (mal-awk')

    04397 מלאך mal’ak

    procedente de uma raiz não utilizada significando despachar como um representante; DITAT - 1068a; n m

    1. mensageiro, representante
      1. mensageiro
      2. anjo
      3. o anjo teofânico

    מִן


    (H4480)
    min (min)

    04480 מן min

    ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

    procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

    1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
      1. de (expressando separação), fora, ao lado de
      2. fora de
        1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
        2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
        3. (referindo-se à fonte ou origem)
      3. fora de, alguns de, de (partitivo)
      4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
      5. do que, mais do que (em comparação)
      6. de...até o, ambos...e, ou...ou
      7. do que, mais que, demais para (em comparações)
      8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
    2. que

    מִצְרַיִם


    (H4714)
    Mitsrayim (mits-rah'-yim)

    04714 מצרים Mitsrayim

    dual de 4693; DITAT - 1235;

    Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

    1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

      Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

    2. os habitantes ou nativos do Egito

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עֹולָם


    (H5769)
    ʻôwlâm (o-lawm')

    05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

    procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

    1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
      1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
      2. (referindo-se ao futuro)
        1. para sempre, sempre
        2. existência contínua, perpétuo
        3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

    עָלָה


    (H5927)
    ʻâlâh (aw-law')

    05927 עלה ̀alah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v

    1. subir, ascender, subir
      1. (Qal)
        1. subir, ascender
        2. encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
        3. subir, aparecer (referindo-se a animais)
        4. brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
        5. subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
        6. aparecer (diante de Deus)
        7. subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
        8. ser excelso, ser superior a
      2. (Nifal)
        1. ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
        2. levar embora
        3. ser exaltado
      3. (Hifil)
        1. levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
        2. trazer para cima, trazer contra, levar embora
        3. trazer para cima, puxar para cima, treinar
        4. fazer ascender
        5. levantar, agitar (mentalmente)
        6. oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
        7. exaltar
        8. fazer ascender, oferecer
      4. (Hofal)
        1. ser carregado embora, ser conduzido
        2. ser levado para, ser inserido em
        3. ser oferecido
      5. (Hitpael) erguer-se

    פָּרַר


    (H6565)
    pârar (paw-rar')

    06565 פרר parar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1829,1830,1831; v.

    1. quebrar, frustrar
      1. (Hifil)
        1. quebrar, violar
        2. frustrar, tornar sem efeito
      2. (Hofal)
        1. ser frustrado
        2. estar quebrado
        3. quebrar
      3. (Pilpel) quebrar em pedaços, estraçalhar
    2. rachar, dividir
      1. (Qal) rachar, dividir ao meio
      2. (Poel) separar
      3. (Hitpoel) ser rachado, ser dividido ao meio

    שָׁבַע


    (H7650)
    shâbaʻ (shaw-bah')

    07650 שבע

    uma raiz primitiva; DITAT - 2319; v.

    1. jurar, conjurar
      1. (Qal) jurado (particípio)
      2. (Nifal)
        1. jurar, fazer um juramento
        2. jurar (referindo-se ao SENHOR, que jura por Si mesmo)
        3. amaldiçoar
      3. (Hifil)
        1. fazer jurar
        2. conjurar

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אֵת


    (H854)
    ʼêth (ayth)

    0854 את ’eth

    provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

    1. com, próximo a, junto com
      1. com, junto com
      2. com (referindo-se a relacionamento)
      3. próximo (referindo-se a lugar)
      4. com (poss.)
      5. de...com, de (com outra prep)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado