Enciclopédia de Juízes 3:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 3: 31

Versão Versículo
ARA Depois dele, foi Sangar, filho de Anate, que feriu seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; e também ele libertou a Israel.
ARC Depois dele foi Sangar, filho de Anate, que feriu a seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois: e também ele libertou a Israel.
TB Depois dele foi Sangar, filho de Anate, que matou a seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de boi; também ele livrou a Israel.
HSB וְאַחֲרָ֤יו הָיָה֙ שַׁמְגַּ֣ר בֶּן־ עֲנָ֔ת וַיַּ֤ךְ אֶת־ פְּלִשְׁתִּים֙ שֵֽׁשׁ־ מֵא֣וֹת אִ֔ישׁ בְּמַלְמַ֖ד הַבָּקָ֑ר וַיֹּ֥שַׁע גַּם־ ה֖וּא אֶת־ יִשְׂרָאֵֽל׃ ס
BKJ E depois dele foi Sangar, filho de Anate, que matou seiscentos homens dos filisteus com um aguilhão de boi; e ele também livrou Israel.
LTT Depois dele foi Sangar, filho de Anate, que feriu a seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; e também ele libertou a Israel.
BJ2 Depois dele, veio Samgar, filho de Anat, que feriu seiscentos filisteus com uma aguilhada de bois. Ele também salvou Israel.
VULG Post hunc fuit Samgar filius Anath, qui percussit de Philisthiim sexcentos viros vomere : et ipse quoque defendit Israël.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 3:31

Juízes 2:16 E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os roubaram.
Juízes 4:1 Porém os filhos de Israel tornaram a fazer o que parecia mal aos olhos do Senhor, depois de falecer Eúde.
Juízes 4:3 Então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor, porquanto Jabim tinha novecentos carros de ferro e por vinte anos oprimia os filhos de Israel violentamente.
Juízes 5:6 Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael, cessaram os caminhos de se percorrerem; e os que andavam por veredas iam por caminhos torcidos.
Juízes 5:8 E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em Israel?
Juízes 10:7 E a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e vendeu-o em mão dos filisteus e em mão dos filhos de Amom.
Juízes 10:17 E os filhos de Amom se convocaram e se puseram em campo em Gileade; e também os de Israel se congregaram e se puseram em campo em Mispa.
Juízes 11:4 E aconteceu que, depois de alguns dias, os filhos de Amom pelejaram contra Israel.
Juízes 15:15 E achou uma queixada fresca de um jumento, e estendeu a sua mão, e tomou-a, e feriu com ela mil homens.
I Samuel 4:1 E veio a palavra de Samuel a todo o Israel; e Israel saiu ao encontro, à peleja, aos filisteus e se acampou junto a Ebenézer; e os filisteus se acamparam junto a Afeca.
I Samuel 13:19 E em toda a terra de Israel nem um ferreiro se achava, porque os filisteus tinham dito: Para que os hebreus não façam espada nem lança.
I Samuel 17:47 E saberá toda esta congregação que o Senhor salva, não com espada, nem com lança; porque do Senhor é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
I Samuel 17:50 Assim, Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou sem que Davi tivesse uma espada na mão.
I Coríntios 1:17 Porque Cristo enviou-me não para batizar, mas para evangelizar; não em sabedoria de palavras, para que a cruz de Cristo se não faça vã.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
4. Deus Prova seu Povo (3:1-6)

A presença do resto das tribos ímpias na terra de Canaã não apenas provou a lealda-de do povo de Deus (1), mas também deu a eles treinamento nas necessárias disciplinas de guerra e defesa (2). São mencionados quatro grupos nacionais: os filisteus, lidera-dos por cinco príncipes (3) — chefes das cinco principais cidades-estado da Filístia, Asdode, Asquelom, Ecrom, Gate e Gaza — os cananeus, e sidônios, e heveus,

O termo "filisteu" é derivado de uma raiz hebraica e significa "rolar, como no pó ou nas cinzas" e, assim, por extensão, "ser um migrante". O termo traduzido como príncipes é uma palavra estranha que significa: "déspotas" ou "chefes supremos". Este povo belicoso de Caftor (provavelmente Creta: Jeremias 47:4; Amós 9:7) já estava na Palestina, lugar cha-mado assim por causa deles no tempo do Êxodo (Êx 13:17). Eles incomodaram 1srael até depois da época dos macabeus, quando aparentemente perderam sua identidade nacional ao se mesclarem com a nação judia. Este povo não é mencionado no Novo Testamento. O Mediterrâneo é mencionado uma vez como o mar dos filisteus (Êx 23:31).

Em relação aos cananeus, veja o comentário de Josué 3:10.

Os sidônios eram fenícios que viviam tanto em Sidom como ao seu redor, desde a costa do Mediterrâneo até o norte e o oeste. Acredita-se que os heveus, que habitavam nas monta-nhas do Líbano, desde o monte de Baal-Hermom até à entrada de Hamate (3) possam ser um povo chamado de horeus. Líbano é uma referência a uma cordilheira de montanhas nevadas que se localiza ao norte da Palestina e estende-se por cerca de 150 quilômetros. Seus dois picos mais altos alcançam a altura de 3.100 metros acima do nível do mar. As monta-nhas são chamadas de Líbano (hebraico: "branco") por causa da cor da pedra calcária encon-trada ali. O monte Hermom marcava o limite nordeste da conquista dos hebreus sob Moisés e Josué. Seu ponto mais alto consiste de três picos, que se elevam a cerca de 2.700 metros e são cobertos de neve o ano todo. Ele foi chamado certa vez de "monte Sião" (Dt 4:48). É a nascente do Jordão, e possivelmente tenha sido o lugar da transfiguração de Jesus (Mt 17:1-13). Baal-Hermom foi talvez um lugar no declive leste. Hamate era uma grande cidade na Síria e o nome do distrito controlado por esta cidade. A entrada de Hamate era normal-mente considerada como a fronteira ao norte ideal da Palestina (Js 13:5; Nm 13:21-34.8). Este lugar não deve ser confundido com Hamate, a cidade murada de Naftali (Js 19:35).

A lista de nações apresentada no versículo 5 é idêntica à de Josué 3:10 com a omis-são dos girgaseus. Veja a explicação naquela passagem.

B. OTNIEL, 3:7-11

Os filhos de Israel pecaram ao se esquecerem do Senhor, seu Deus, e serviram aos baalins e a Astarote. Sobre os baalins, veja o comentário de 2.11. Algumas variantes da ARC trazem Aserote (heb. Asherah) ou bosque. É possível que Aserote também identifique um símbolo de Astarte, uma árvore sagrada ou poste erigido próximo a um altar; talvez originalmente o tronco de uma árvore com todos os ramos cortados (veja Êx 34:13; Dt 16:21; I Reis 16:33; II Reis 13:6-17.16; 18.4; 21.3; 23.6,15).

Desse modo, a ira de Deus se acendeu contra seu povo e ele os vendeu em mão de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia (8). Durante oito longos anos os israelitas paga-ram tributo a este senhor estrangeiro. O único remédio de Deus para a apostasia é o julga-mento. Cusã-Risataim é o equivalente hebraico para "etíope de grande impiedade". Esta é a única referência a este rei na literatura antiga. A Mesopotâmia era um território que ficava entre os rios Tigre e Eufrates. É o nome grego para esta região, usado depois do tempo de Alexandre, o Grande. Num sentido mais amplo, ela englobava Ur dos caldeus (At 7:2). Alguns habitantes da Mesopotâmia estavam presentes no dia de Pentecostes (At 2:9).

Em arrependimento e oração, o povo se voltou para o Senhor. Em resposta, o Se-nhor levantou... Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do que ele (9). Veja o comentário de 1.13. Veio sobre ele o Espírito do Senhor (10) e ele governou Israel. Os juízes eram o que se conhece como "líderes carismáticos", ou seja, eles eram inspirados, capacitados e dirigidos pelo Espírito do Senhor. Jacob Myers destaca as prin-cipais características de um "juiz" conforme ilustradas em Otniel. Ele possuía o Espírito de Deus. Agia como árbitro nas decisões de um caso. Tornou-se líder militar nos momen-tos de crise. Também exerceu a supervisão de um general sobre o povo. 3

A vitória de Otniel é descrita de maneira breve: o Senhor deu na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; e a sua mão prevaleceu contra Cusã-Risataim (10). Seguiu-se um período de quarenta anos (11) de paz, número que provavelmente deve ser tomado como arredondado, a medida de uma geração bíblica.

C. EÚDE, 3:12-30

  1. Moabe Derrota Israel (3:12-14)

Mais uma vez, os israelitas fizeram o que era mal aos olhos de Deus e, como punição, o Senhor esforçou a Eglom, rei dos moabitas, contra Israel (12). Os moabitas habitavam uma região entre o mar Morto e o rio Arnom, a leste do vale do Jordão. Eglom reuniu os amonitas e os amalequitas para ajudá-lo. Em hebraico Amom significa "apa-rentado", i.e., nascido de incesto. Os amonitas eram descendentes de Bem-Ami (Gn 19:38), um filho de Ló cuja mãe era a filha mais nova deste patriarca. Amaleque significa "labo-rioso". Ele era filho de Esaú (Gn 36:12) e pai da tribo árabe que foi inimiga hereditária dos israelitas (cf. Êx 17:8; Dt 25:17). A coalizão derrotou facilmente Israel e tomou posse de Jericó, a cidade das Palmeiras (13; cf. Dt 34:3). Desse modo, os filhos de Israel serviram aos moabitas por dezoito anos (14).

  1. O Rei Eglom é Assassinado (3:15-23)

Ao se encontrarem mais uma vez em sua dificuldade, os filhos de Israel clama-ram ao Senhor, a fim de pedir ajuda (15). Desta vez, o libertador levantado foi Eúde, filho de Gera, benjamita (também escrito como Eude). Outro benjamita com o mesmo nome é citado em I Crônicas 7:10. Eúde era canhoto, um fato que o ajudou no seu plano para assassinar o rei moabita. Quando os israelitas o enviaram com um presente a Eglom — provavelmente o pagamento anual do tributo aos conquistadores — Eúde levou debaixo de sua roupa uma adaga de cerca de 45 centímetros de comprimento. A informa-ção de que era Eglom homem mui gordo (17) é destacada no texto.

Depois de entregar o tributo, provavelmente, ao analisar a situação naquele momento, Eúde mandou embora seus próprios ajudantes. Eles foram até perto das imagens de es-cultura, ao pé de Gilgal (19), um termo que indica a presença de imagens ou ídolos. Não é possível identificar hoje qual é este local. Ao voltar à presença do rei, ele disse: Tenho uma palavra secreta para ti, ó rei. Quando o rei ordenou que todos os seus servos saíssem do cenáculo fresco (20), uma câmara isolada, Eúde declarou: Tenho para ti uma palavra de Deus. É bem provável que Eglom tenha entendido "eu tenho uma men-sagem dos deuses", uma vez que a expressão hebraica ha-Elohim pode significar tanto Deus como "os deuses", dependendo do contexto. Por ser idólatra, ele se levantou respeitosamente.

Eúde então sacou a adaga escondida e a enfiou completamente no abdome do rei. Se ele tivesse usado a mão direita, o rei poderia ter desconfiado e feito um movimento para se defender. Mas ao usar a mão esquerda, o assassino pegou sua vítima desprevenida. Tão forte foi a punhalada que o cabo foi sugado pelo corpo do rei e saiu-lhe o excremento (22). Eúde deixou sua vítima à morte, saiu apressadamente, e cerrou sobre ele as portas do cenáculo e as fechou (23). O significado exato do termo hebraico traduzido como cenáculo não é claro. É usado apenas nesta passagem em todo o Antigo Testamento.

  1. Uma Descoberta Surpreendente (3.24,25)

Depois de Eúde ter desaparecido, os servos do reino retornaram. Quando percebe-ram que as portas do cenáculo estavam fechadas, eles comentaram: Sem dúvida está cobrindo seus pés na recâmara do cenáculo fresco (24), ou seja, "estava fazendo suas necessidades fisiológicas" (cf 1 Sm 24.3). Eles esperaram até se enfastiarem (25), ou ficarem perplexos e perturbados. Finalmente os servos pegaram uma chave, abriram as portas e encontraram o rei estendido no chão, morto.

  1. Dez Mil Moabitas são Mortos (3:26-30)

Enquanto os súditos reais esperavam, Eúde fugiu. Ele passou pelas imagens de escultura (veja comentário de v. 19) e escapou para Seirá (26), um lugar próximo às montanhas de Efraim (27), localização atualmente desconhecida. Dali, ele determi-nou que o povo se reunisse para a guerra. Na confiança de que o Senhor vos tem dado a vossos inimigos, os moabitas, na vossa mão (28), o povo o seguiu até Moabe, pas-sando pelos vaus do Jordão. Aparentemente em pânico, devido à morte de seu rei, os moabitas fugiram para casa, e uns dez mil homens (29) do inimigo foram mortos. Após esta notável vitória seguiu-se um período de oito anos de paz (30).

D. SANGAR, 3.31

O terceiro juiz de Israel foi Sangar, filho de Anate. Ele feriu seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois, uma longa vara afiada em uma das pontas ou com uma ponta de ferro, usada no lugar de um chicote para manejar os bois. Pouco se sabe sobre Sangar além daquilo que se pode inferir a partir deste versículo e da menção que se faz dele no cântico de Débora (5.6), o que deixaria implícito que seu feito heróico aconteceu bem no início do período dos juízes. Uma vez que Anate aparece em outros textos como o nome de um lugar (Bete-Anote em Js 15:59 e Bete-Anate em Js 19:38 e Jz 1:33), conjectura-se que a expressão filho de tem o sentido de "habitante de". Sangar é um nome estrangeiro, provavelmente vindo do hurriano.

Se Deus pôde usar este humilde israelita para libertar seu povo, o que poderia Ele fazer com qualquer membro de seu povo hoje, nesta era de tanto conhecimento, de trans-portes rápidos, de comunicação de massa, etc.? "Que é isso na tua mão?" (Êx 4:2). Lem-bre-se: todo cristão tem pelo menos um talento (Mt 25:15). Portanto, cada um deve fazer o que pode com aquilo que tem, enquanto possui condições, e deixar os resultados com Deus: "E quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?" (Et 4:14).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 3 versículo 31
Sangar utiliza como arma de combate uma aguilhada, isto é, uma vara com ponta de metal que serve para fazer andar os bois.Jz 3:31 Conforme Jz 5:6.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
*

3:1

não sabiam. Ver 2.10. Mesmo o juízo divino era acompanhado pela sua graça. A provação era uma oportunidade para a geração que não tinha visto o Senhor operar em seu favor exercer a fé e ver com seus próprios olhos o seu poder (v. 2).

* 3:3

filisteus, e todos os cananeus, e sidônios, e heveus. Os cananeus e os heveus deveriam ser totalmente destruídos (1.1). Davi os derrotou ou destruiu.

* 3:5

no meio dos cananeus... jebuseus. Todas essas eram nações condenadas à destruição (1.1). Israel violou a aliança por habitar entre elas ao invés de destruí-las.

* 3:6

tomaram de suas filhas. Isso teve o efeito de levar os israelitas à idolatria. O resultado de fazer alianças com os cananeus ao invés de destruir a sua população é explicado repetidas vezes nos ciclos de narrativas que se seguem (2.2). Fica claro que o povo se importava mais com as alianças com seus vizinhos pagãos do que com sua aliança com Deus.

* 3:7

aos baalins e ao poste-ídolo. Ver 2.11, 13 e notas.

* 3:9

Otniel. Ver 1.13, nota. É ressaltada a posição de destaque da tribo de Judá em Israel, posto que o primeiro juiz provinha dessa tribo, e foi o único juiz sem nenhuma falha explícita em guardar a aliança. O sucesso de Judá promove Davi, que foi descendente dessa tribo.

* 3:10

o Espírito do SENHOR. O Espírito é mencionado também em conexão com Gideão, com Jefté e com Sansão. Pelo dom do Espírito, os juízes eram revestidos de poder para libertar o povo (6.34; 11.29; 13 35:14-6, 19; 15.14).

e ele julgou a Israel. Isso significa que lutou em favor de Israel e libertou o povo. Ver Introdução: Título.

* 3.11 a terra ficou em paz durante quarenta anos. Embora o padrão em 2:11-19 não mencione a duração dos períodos de paz, as próprias narrativas terminam com um comentário a respeito da paz ou da falta dela (v. 30; 5.31; 8.28; 12.7; 15.20; 16.31).

* 3.12-30

A história de Eúde humilha o opressor do povo de Deus.

* 3:12

Ver 2.11, nota.

Eglom, rei dos moabitas. O Senhor fortaleceu o rei pagão para ser usado como seu instrumento de juízo.

* 3:15

canhoto. Lit. “com sua mão direita restringida.” Essa não é a palavra hebraica usual para significar “canhoto.” É empregada de novo somente em 20.16, também no tocante a homens de Benjamim. “Benjamim” pode ser traduzido como “filho da mão direita,” e é possível que o escritor esteja fazendo um jogo de palavras com referência a um filho canhoto da mão direita.

* 3:20

Tenho a dizer-te uma palavra de Deus. A mensagem secreta mencionada no v. 19 revela ser uma mensagem divina. Não se tratava de uma palavra falsa, mas da genuína palavra de Deus operando contra a mesma vara levantada por Deus para castigar o seu povo (v. 12, nota). Eglom tinha sido útil como uma ferramenta da ira de Deus contra Israel, mas agora essa ira volta-se contra o mesmo rei.

* 3:28

o SENHOR entregou. Cada um dos principais juízes, menos Otniel, verbalmente reconhece o controle de Deus na vitória de Israel (4.14; 7.15; 11:21-30; 15.18; 16.28).

* 3:30

em paz oitenta anos. Ver v. 11, nota.

* 3:31

Sangar, filho de Anate. Sangar é mencionado somente aqui e no cântico de Débora (5.6). Tendo em vista que Anate era uma deusa cananéia de guerra, talvez “filho de Anate” tenha sido um apelido de herói de guerra.

seiscentos...com uma aguilhada de bois. Sansão matou mil filisteus com uma queixada de jumento (15.15-17).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
3.1-4 Sabemos pelo capítulo 1 que estas nações inimizades permaneciam até na terra porque os israelitas não tinham obedecido a Deus e não as tinham expulso. Agora Deus permitiria que os inimigos permanecessem para "provar" aos israelitas, quer dizer, para lhes dar uma oportunidade de exercitar fé e obediência. Agora a geração mais jovem que não tinha lutado nas grandes batalha de conquista tinha chegado à maioria de idade. Seu trabalho era completar a conquista da terra. Ainda havia muitos obstáculos que superar em sua nova pátria. A maneira em que dirigissem estes obstáculos seria uma prova de sua fé.

Possivelmente Deus tenha deixado obstáculos em sua vida -gente hostil, situações difíceis, problemas desconcertantes- para lhe permitir que desenvolva fé e obediência.

3.5-7 Os israelitas descobriram que as relações afetavam sua fé. Os homens e as mulheres das nações vizinhas eram atrativos para os israelitas. Logo houve matrimônios mistos e os israelitas aceitaram a seus deuses pagãos. Isto estava claramente proibido Por Deus (Ex 34:15-17; Dt 7:1-4). Ao aceitar a estes deuses em suas casas, os israelitas começaram gradualmente a aceitar as práticas imorais associadas com eles. A maioria dos israelitas não tinham a intenção de ser idólatras; solo acrescentaram os ídolos à adoração a Deus. Mas não demoraram muito em absorver o culto pagão.

Um perigo similar nos ameaça. Queremos ser amigos daqueles que não conhecem deus, mas através dessas amizades podemos chegar a nos ver enredados em práticas nocivas. As amizades com os não crentes são importantes, mas devemos aceitar às pessoas sem nos comprometer ou adotar seus patrões de conduta.

3:7 Baal era o deus mais adorado pelos cananeos. Quase sempre o representava em forma de touro, simbolizando força e fertilidade e era considerado o deus da agricultura. Astarot era a consorte feminina do Baal, deusa mãe do mar que era adorada mediante dois pilares de madeira que se colocavam substituindo a árvores sagradas. Em tempos de fome, os cananeos acreditavam que Baal estava zangado com eles e que retinha a chuva como castigo. Os arqueólogos têm descoberto muitos ídolos do Baal no Israel. É difícil imaginar ao povo do Israel trocando a adoração de Deus pela adoração de ídolos de madeira, pedra ou ferro. Mas nós fazemos o mesmo quando deixamos a adoração de Deus por outras atividades, passatempos ou prioridades. Nossos ídolos não são feitos de madeira ou de pedra, mas são igualmente pecaminosos.

3:9 Otoniel foi o primeiro juiz do Israel. Em 1.13 lemos que ele se ofereceu como voluntário para dirigir um ataque contra uma cidade fortificada. Agora teve que dirigir à nação de volta a Deus. Otoniel tinha uma rica herança espiritual. Seu tio era Caleb, um homem de uma fé inconmovible em Deus (Nu 13:30; Nu 14:24). A liderança do Otoniel levou a povo outra vez a Deus e os liberou da opressão do rei do Aram, Naharaim. Mas depois de sua morte, não passou muito tempo para que os israelitas voltassem outra vez ao estilo de vida cômodo mas pecaminoso de seus vizinhos.

3:10 Esta frase: "E o Espírito do Jeová veio sobre ele", diz-se também do Gedeón, do Jefté, do Sansón e de outros juizes do Israel. Expressa um aumento temporário e espontâneo de força física, espiritual e mental. Este foi um acontecimento sobrenatural e extraordinário para a tarefa especial que tinham nesse momento. O Espírito Santo se encontra disponível para todos os crentes hoje em dia, mas O virá sobre os crentes de uma maneira extraordinária para realizar tarefas especiais. Deveríamos lhe pedir ajuda ao Espírito Santo na medida que enfrentamos os problemas cotidianos, assim como os grandes desafios da vida.

3:12, 13 Os moabitas, amonitas e amalecitas eram tribos nômades que viviam perto a uma da outra, ao este e sudeste do Canaán. Estas tribos eram notáveis invasores que possuíam grandes habilidades militares. Esta foi a primeira ocasião em que nações fora do Canaán atacaram aos israelitas em sua própria terra.

3:15 Aod é chamado o libertador. No sentido mais amplo, todos os juizes podem ser vistos como um antecedente do perfeito Libertador, Cristo Jesus. Assim como Aod liberou ao Israel de seus inimigos, Jesus nos liberou do pecado, nosso maior inimigo.

3.15-30 Esta é uma história estranha, mas nos ensina que Deus nos pode utilizar tal como nos criou. O ser canhoto nos dias do Aod era considerado uma desvantagem. Muitos da tribo de Benjamim eram canhotos (veja-se 20.16). Mas Deus usou a notória debilidade do Aod para dar a vitória ao Israel. Permita que Deus o utilize assim tal como é para levar a cabo sua obra.

3:31 O matar a seiscentos filisteus com uma aguilhada de bois foi toda uma façanha. Uma aguilhada era uma pau comprido com um pedaço plano de ferro em um extremo e uma ponta afiada no outro. A parte bicuda se usava para dirigir ao boi nos tempos de lavoura e o extremo plano se utilizava para tirar o lodo do arado. descoberto-se aguilhadas antigas de aproximadamente 2.50 M. Em momentos de crise podiam ser facilmente utilizadas como lanças, como no caso do Samgar. Espetada-las se seguem utilizando no Meio Oriente para dirigir aos bois.

AOD LIBERA O Israel DO MOAB : Quando o rei Eglón do Moab conquistou parte do Israel, estabeleceu seu trono na cidade do Jericó. Aod foi eleito para levar ali o tributo do Israel. depois de fazê-lo, Aod matou ao rei Eglón e escapou à região montanhosa do Efraín. De ali, reuniu um exército para isolar aos moabitas que queriam escapar através do rio Jordão.

POR QUE QUERIA o Israel ADORAR ido-os?

Adoração a Deus vs. Adoração de ídolos

benefícios à larga benefícios imediatos

gratificação posposta - auto gratificação imediata

moralidade requerida - sensualidade passada

exigência de altos padrões éticos alhos padrões éticos tolerados

desaprovação do pecado dos vizinhos - aprovação do pecado dos vizinhos

adoração de um Deus invisível - adoração de deidades visíveis

abnegação esperada - egoísmo tolerado

impedimentos nas relações de negócios incremento nas relações de negócios

manter práticas religiosas estritas - práticas religiosas liberalmente reguladas

requeria-se uma mudança de vida - não se requeria uma mudança de vida

posição ética esperada - compromisso e cooperação praticadas

preocupação por ensinar a outros não se esperava preocupação por outros

Sempre estava presente a tentação de seguir aos deuses falsos pelos benefícios imediatos, pelas sensações agradáveis, as regras fáceis ou a conveniência. Mas os benefícios eram enganosos porque os deuses eram falsos. Adoramos a Deus porque O é o único Deus verdadeiro.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
O Deus de Israel não forçou o julgamento sobre Israel através do poder absoluto, soberano. Pelo contrário, esta situação mal foi a ocasião para Deus para testar o seu povo. O processo parece ter a aparência de crueldade, mas isso é porque nos esquecemos de que Deus está usando um desenvolvimento do mal na história de Israel para cumprir a redenção misericordioso. O fato surpreendente e incompreensível é que a atividade redentora de Deus foi forjado nas mesmas circunstâncias que causaram 1srael de transgredir. A própria presença e pressão dos cananeus com sua cultura e religião, sendo uma tentação de Israel a capitular, serviu também como um meio de provar e purificar Israel.

Esta parece ser uma marca da graciosa providência de Deus, que é observável em todo o cosmos. Unidas, bem como os indivíduos desenvolvem dessa maneira. Para ter certeza, este tem a aparência de um risco calculado. Não há nenhuma garantia inerente que o desenvolvimento de uma nação ou de uma vida individual será realizado.

No entanto, apenas os pais como sábios percebem que a criança abrigada que nunca enfrenta a tentação e oposição não está se desenvolvendo como deveria, então Deus conhece a necessidade do desenvolvimento de seus filhos. Como muitos na vida adulta reconhecer sua dívida para com o teste, a oposição, a tribulação, para o autor, olhando para trás, viu a providência de Deus na história de Israel durante os tempos turbulentos dos juízes. Assim o Senhor deixou ficar aquelas nações, e não levá-los fora apressadamente (v. Jz 3:23 ).

III. Otoniel, Eúde, Sangar (Jz 3:7)

7 E os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, e se esqueceram do Senhor seu Deus e servindo aos baalins e às aserotes. 8 Pelo que a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os vendeu na mão de Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia; e os filhos de Israel serviram a Cusã-Risataim oito anos. 9 E quando os filhos de Israel clamaram ao Senhor, o Senhor suscitou-lhes um libertador para os filhos de Israel, que os libertaram, Otniel, filho de . Quenaz, o irmão mais novo de Caleb 10 E o Espírito do Senhor veio sobre ele, e ele julgou a Israel; e ele saiu para a guerra, e Jeová entregou Cusã-Risataim, rei da Mesopotâmia em sua mão ea mão prevaleceu contra Cusã-Risataim. 11 E a terra teve sossego por quarenta anos. Otoniel, filho de Quenaz, morreu.

O primeiro incidente histórica do período dos juízes é a invasão pelo rei da Mesopotâmia, porque Israel serviu a Baal ea aserotes (v. Jz 3:7 ).

De acordo com Garstang,

A opressão nitidamente influenciada principalmente, se não totalmente, as tribos mais ao sul, e não exigem um esforço geral para expulsar os invasores.

É realmente impossível para determinar a extensão territorial da opressão porque o registro é fragmentário. É estranho que um rei da Mesopotâmia deveria ter sido repelido por um libertador da parte sul de Judá. Othniel tinha recebido a sua herança no Neguev, no sul de Judá.

Até que ponto, geograficamente, a terra foi oprimido não é conhecido. O que se sabe é que as pessoas do território oprimidos clamou ao Senhor (v. Jz 3:9 ). As divindades da natureza, Baal e Astarote, eram impotentes quando a realidade histórica da guerra e da servidão diante dos israelitas. A realidade histórica obrigou Israel a humilhação de reconhecer que não Baal, mas o Senhor foi o Senhor da história.

Jeová levantou um salvador ... Otniel (v. Jz 3:9 ). Sem dúvida, este irmão mais novo de Caleb tinha conhecimento de primeira mão do serviço heróico de Caleb para Deus e para Israel. Agora, o Senhor chamou o irmão mais novo para libertar Israel.

O Espírito do Senhor veio sobre ele (v. Jz 3:10 ). Com o Espírito de Deus sobre ele, Othniel saiu de Judá e julgou a Israel; e ele saiu para a guerra (v. Jz 3:10 ). Dirigida pelo Espírito Santo campo generalato de Othniel dominado as forças de ocupação do rei da Mesopotâmia e os atirou para trás das fronteiras das tribos. Aqui estava clara vitória, comparável às vitórias de Josué e de irmão mais velho de Otniel, Caleb. No entanto, o seu objectivo era limitado, por Othniel não estava lutando para completar a conquista da terra. Sua missão era para remover o julgamento opressivo de Deus sobre Israel desobediente. Manteve-se a ser visto se Israel iria provar fiel a Jeová, quando o castigo disciplinar foi removido.

B. ISRAEL deserção E libertação divina por Ehud (3: 12-30)

12 E os filhos de Israel tornaram a fazer o que era mau aos olhos do Senhor, eo Senhor fortaleceu a Eglom, rei de Moabe, contra Israel, por terem feito o que era mau aos olhos do Senhor. 13 E reuniu-lhe o filhos de Amom e os amalequitas; e ele foi e feriu a Israel, e eles tomaram a cidade das palmeiras. 14 E os filhos de Israel serviram a Eglom, rei de Moabe, dezoito anos.

15 Mas quando os filhos de Israel clamaram ao Senhor, o Senhor suscitou-lhes um libertador, Eúde, filho de Gera, benjamita, homem canhoto. E os filhos de Israel enviaram tributo por ele a Eglom, rei de Moab. 16 E Eúde fez para si uma espada de dois gumes, de um côvado de comprimento; e cingiu-a sob suas vestes, à sua coxa direita. 17 E ofereceu o tributo a Eglom, rei de Moab: agora era Eglom homem muito gordo. 18 E quando ele tinha acabado de oferecer a homenagem, ele despedia a multidão que levavam a homenagem. 19 Ele, porém, voltou-se a partir das pedreiras que estavam por Gilgal, e disse: Tenho uma palavra secreta para ti, ó rei. E ele disse: Mantenha o silêncio. E todos os que estavam com ele saía dele. 20 E Ehud vinha ter com ele; e ele estava sentado sozinho na sala superior legal. E Ehud disse, eu tenho uma mensagem de Deus para ti. Então ele se levantou de seu assento. 21 E Ehud estenda a sua mão esquerda, tirou a espada de sobre a coxa direita, e põe-na no seu corpo: 22 e o cabo também entrou após a lâmina; ea gordura encerrou a lâmina, pois ele não tirou a espada do seu corpo; e ele veio por trás. 23 Em seguida, Ehud saíram ao pórtico, cerrou as portas do Cenáculo em cima dele, e as trancou.

24 Agora, quando ele se foi para fora, seus servos; e eles viram, e eis que as portas do quarto estavam trancadas; e eles disseram: Sem dúvida ele está cobrindo seus pés na câmara superior. 25 E eles esperaram até ficarem envergonhados; e eis que ele não abriu as portas do Cenáculo; por isso pegou a chave e abriu -los; e eis que o seu senhor estendido morto em terra.

26 Eúde escapou enquanto eles se demoravam, e passou além das pedreiras, e escapou até Seirah. 27 E sucedeu que, quando chegou, que ele tocou a trombeta na região montanhosa de Efraim; e os filhos de Israel desceram com ele a partir da região montanhosa, e ele antes deles. 28 E disse-lhes: Segui-me; porque o Senhor entregou os teus inimigos, os moabitas nas vossas mãos. E desceram após ele, tomaram os vaus do Jordão contra os moabitas, e não sofreu um homem a passar por cima. 29 E feriram de Moab na época, cerca de dez mil homens, todos robustos, e todos os homens de valor ; e não escapou um homem. 30 Assim foi subjugado Moabe naquele dia debaixo da mão de Israel. E a terra teve sossego por oitenta anos.

A narrativa histórica revela que Israel não poderia resistir à tentação, e novamente fez o que era mau ... (v. Jz 3:12 ). Como resultado, os invasores do leste, passando o Jordão e capturou Jericho. Moabitas, amonitas e amalequitas formaram uma ameaça impressionante para o bem-estar das tribos do sul e central. Durante dezoito anos, esta confederação de forças estrangeiras dominaram o território central.

Finalmente, Israel passou de adoração da natureza e, novamente, invoquei o Senhor da história. Senhor suscitou-lhes um libertador, Ehud ... benjamita (v. Jz 3:15 ).

Território tribal de Ehud tinha sido afetado pela invasão moabita. Ao longo dos anos de ocupação os moabitas exigiu o dinheiro do tributo das tribos centrais. Nesta ocasião especial, Ehud foi selecionado por seu povo para chefiar a delegação tomar o tributo regular para Eglon, rei de Moab. Ele cuidadosamente planejaram um golpe para a liberdade de seu povo.

Depois de a delegação tinha pago o tributo, Ehud solicitou e obteve uma audiência privada com o rei. Canhoto de Ehud Sem dúvida foi um importante elemento de surpresa, uma espécie de arma secreta em seu próprio direito. Rei Eglom não esperaria que a manipulação de um punhal com a mão esquerda.

O elemento surpresa é sempre um fator importante em momentos críticos. Isso se aplica a indivíduos, bem como para as nações. Aplica-se às forças de trabalho para Deus e seu povo, bem como as forças que trabalham para o mal e opressão.

Seguidores do Senhor precisa considerar as suas próprias capacidades e aptidões. Podem possuir apenas a faculdade que vai resultar, sob Deus, de alguma conquista notável. "O pouco é muito, se Deus está nele."

C. libertação divina BY Sangar (Jz 3:31)

31 E depois dele foi Sangar, filho de Anate, que feriu dos seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois e ele também salvou Israel.

Após a vitória notável de Ehud sobre os moabitas, que tinham vindo do lado leste do rio Jordão, veio do sudoeste uma força de filisteus em Judá. Eles foram desafiados por um homem armado com um boi-aguilhão um pau de cabo longo, pontudo. Este challenger solitário feriu seiscentos filisteus da força invasora. FF Bruce permite que este homem, Sangar, filho de Anate, pode ter sido uma cananéia cuja façanha proporcionou o vizinho israelitas algum alívio. Independentemente da sua nacionalidade, Sangartambém salvou Israel (v. Jz 3:31 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
  1. As vitórias dos juizes (3—5)

Em Josué, havia um líder, e Deus es-tava com toda a nação; mas, em Jui-zes, há muitos líderes, e Deus está apenas com esses líderes, não com toda a nação (2:18). Aqui, o livro enumera vários juizes menores que podemos apenas estudar de forma breve.

  1. Otniel (3:1-11)

Durante oito anos, o povo da Me- sopotâmia escravizou Israel; depois, Deus suscitou Otniel, genro de Ca- lebe, para libertar a nação. Otniel significa "Deus é força", e ele viveu de acordo com seu nome. Veja Jui-zes 1:9-15 ejoão 15:16-19. É prová-vel que tenha agradado à família de Calebe ter um homem tão corajoso em suas fileiras. Ele libertou a na-ção, e os israelitas tiveram descanso durante 40 anos.

  1. Eúde (3:12-30)

Dessa vez, o Senhor usou os moabitas para castigar Israel, junto com Amom e os amalequitas, inimigos antigos dos judeus! Durante 18 anos, os israelitas serviram como escravos, até que Eúde libertou-os e deu-lhes descanso por 80 anos. Deus usou o fato de ele ser canho-to para derrotar o inimigo, pois o rei não tinha como saber que Eúde tiraria o punhal do lado direito de sua vestimenta (3:21). Ao que tudo indica, os benjamitas eram pródigos em canhotos Qz 20:16; 1Co 12:2). Eúde, depois de matar o rei inimigo, pôde reunir seu exército e expulsar os invasores.

  1. Sangar (3:31)

Provavelmente, Sangar liderou o povo em uma vitória local contra os filisteus. Ele não é chamado de juiz, embora seja citado com eles. Deus é capaz de usar as armas mais loucas, mesmo "uma aguilhada de bois".


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
3.2 Ensinar a guerra. Mais um motivo, dentro do plano de Deus, ao deixar os cananeus na Terra. Mesmo sendo Ele a Fortaleza da nação, Deus emprega meios humanos para a obediência à sua vontade na terra.

3.3 Filisteus. Vindos da região do Egeu, criaram seu Estado através de uma coligação de cinco cidades no sudoeste da Palestina. Sidônios eram os fenícios da costa do Líbano, perto de Sidom. Heveus. São comumente identificados com os horeus (conforme Gn 26:2; conforme 20, 29), os quais estabeleceram o importante reino dos Mitanni, no norte da Mesopotâmia, c. 1500 a.C. Penetraram até a entrada de Hamate (norte do vale entre as cordilheiras do Líbano).

3.8 Cusã-Risataim. Lit. "Cusã da maldade dupla". Mesopotâmia quer dizer "entre os dois rios", isto é, o Tigre e o Eufrates. É possível que tivesse havido uma confusão na transmissão, entre as letras d e r no original hebraico, de modo que Edom passou a ser Aram (conforme NCB, p 278). Se Cusã veio de Edom, é mais compreensível que Otniel (sendo de Judá no sul) o tivesse repelido, ao invés de um herói do norte.

3.9 Otniel. "Homem poderoso de Deus", sobrinho de Calebe (conforme também 1,13) que, como ele, era (dotado de coragem contagiante, poder e capacidade de lutar, possuindo toda as qualidades de um bom líder.

3.10 Veio sobre ele o Espírito do Senhor. Os juizes são conhecidos como líderes carismáticos, devido à atuação poderosa do Espírito Santo nas suas vidas.

3.12 O Senhor deu poder... A santidade e a soberania de Deus operam na punição do povo desviado de Seus caminhos, embora seja utilizando-se de um povo pagão como instrumento de castigo (veja Is 10:5 onde a Assíria é chamada de "cetro da minha ira"). O crente sente segurança ao ver que Deus controla o destino das nações nestes dias de predomínio do poder atômico, mesmo daquelas cujos líderes não se inclinam para Ele. Moabitas. Descendentes de Ló, sobrinho de Abraão, mas inimigos constantes e ferozes de Israel (conforme Dt 23:3, Dt 23:4).

3.13 Cidade das Palmeiras. Jericó. Como devemos entender a maldição pronunciada por Josué contra aquele que edificasse a cidade (Js 6:26; 1Rs 16:34)? Os arqueólogos confirmam que Jericó ficou abandonada durante o período que vai da conquista a sua reconstrução nos dias de Acabe, 875 a.C. Possuindo água em abundância, é possível que viesse a ser ocupada esporadicamente por nômades em suas tendas.

3.15 Filho de Gera. Quer dizer "descendente de Gera" (Gn 46:21).

3.19 Imagens de escultura. Heb pesilim, "pedras esculpidas". No v. 26 é evidente que se trata de alguma pedra conhecida; talvez a mesma que Josué levantara para comemorar o cruzamento do Jordão (Js 4:19-6).

3.20 Sala de verão. Um pavimento superior com muitas janelas abertas, dando passagem às brisas da estação quente. Era o lugar indicado para entrevistas privadas. Eúde deu a entender a Eglom que trouxera um oráculo de Deus.

3.30 Oitenta anos. Pode indicar duas gerações.

3.31 Uma aguilhada de bois. • N. Hom. "Deus escolheu... as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes" (1Co 1:27, 1Co 1:28):
1) Uma aguilhada;
2) Uma estaca da tenda (4.21);
3) Trombetas;
4) Cântaros;
5) Tochas (7.20);
6) Uma pedra de moinho (9.53);
7) Uma queixado de jumento (15.15).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 1 até o 31
d) Os povos que ainda ficaram na terra (3:1-6)
Uma segunda razão para a presença dos não-israelitas é acrescentada, e mais duas listas de povos restantes são apresentadas. Como conclusão natural, observa-se a realização de casamentos mistos, terminando com o comentário breve mas sugestivo: e prestaram culto aos deuses deles.

v. 2. apenas para treinar na guerra: conforme 2.22, 23; 3.4 e Ex 23:24,25. A arte da guerra, embora nem sempre apreciada pelos especialistas da ética cristã, era uma parte necessária da existência no ambiente hostil do mundo antigo, v. 3. os cinco governantes dos filisteus: “senhor” (heb. seren), possivelmente associado ao grego tyrannos, é reflexo da origem tradicional egéia desses grupos de “povos do mar” que se estabeleceram na costa em cinco cidades principais, logo depois de 1200 a.C. A lista no v. 3 continua com povos localizados principalmente no Norte e na costa, enquanto a lista no v. 5 é a tradicional, exceto os girgaseus. V. NBD acerca de nomes específicos. até Lebo-Hamate (heb. Lfbô^H^mãt): algumas versões refletem a posição defendida por diversos eruditos de que esse é um nome próprio (conforme NTLH e BJ), a atual Lebweh, aproximadamente a 100 quilômetros a sudoeste de Hama (antiga Hamate). Esse ponto com freqüência demarca a fronteira norte do Israel ideal ou expandido (Js 13:55ss; Jz 1:12ss), mas a identidade e localização do seu oponente ainda esperam soluções dos estudiosos. Em Otoniel — o primeiro juiz-libertador, levantado pelo Senhor e capacitado de forma característica com o Espírito de Deus para confrontar o opressor —, se estabelece o padrão para todos os juízes subseqüentes. A vinda do Espírito de Deus aqui tem de ser vista como uma capacitação especial de habilidade, e não, necessariamente, como um relacionamento pessoal no sentido de Pentecoste, embora o AT nunca duvide de que os homens e mulheres de fé tivessem um relacionamento pessoal com o Senhor, v. 8. Cuchã-Risatainr. o nome, que significa “Cuchã duplamente mau”, é evidentemente uma paródia israelita de um original desconhecido para o qual se tem dado diversas sugestões. Mesopotâmia (TM: Arã-Naaraim): fundamental para a plausibilidade de qualquer identificação sugerida do governante é alguma idéia acerca de sua origem. Mesopotâmia (NVI, NTLH, ARA e ARG) traz uma conotação errada; deve-se preferir literalmente “Arã-Naaraim”. Não se conhece nenhum reino com exatamente esse nome, mas “Arã”, ou “Síria dos dois rios”, indica algum lugar no norte ou até no centro da Síria, e não na Assíria ou na Babilônia (v. NBD, “Arã, Arameus”, “Mesopotâmia”). As tentativas de mudar “Arã” para “Edom” (v. a BJ, que faz essa mudança e omite “Naaraim”) para concordar com a origem sulina de Otoniel, violentam o texto. Não faltaram soluções criativas que preservam a tradição de alguma penetração da Palestina pelo norte ou no século XIV ou no século XII a.C. V., e.g., A. Malamat, JNES 13 [1954], p. 231. v. 11. quarenta anos\ v. discussão na introdução, 1 a. Mesmo que isso deva ser compreendido de forma literal, não está claro se de fato Otoniel julgou Israel por todo esse tempo. A brevidade do texto acerca dele não faz nada para obscurecer o seu papel como homem de Deus corajoso e exemplar, disposto a desafiar o povo a voltar à fé em Javé e à lealdade da aliança.

b) Eúde e Moabe (3:12-30)
A opressão seguinte surge de uma coalizão de tribos da Transjordânia liderada por Eglom, rei de Moabe. Os efeitos disso foram percebidos principalmente pelos habitantes da região central, Efraim e Benjamim. Rúben e Gade não são mencionados porque estavam impotentes para fazer qualquer coisa. A história, repleta de detalhes épicos clássicos, começa sem algumas das fórmulas-padrão do relato acerca de Otoniel e é uma expressão do que existe de melhor em narração de histórias. Qualidades e proezas da liderança, junto com uma esperteza ou astúcia épica, caracterizam o herói. Embora não se afirme que está cheio do Espírito do Senhor, Eúde é evidentemente o homem de Deus para a tarefa, v. 12. o Senhor deu a Eglom [...]poder. NEB: “incitou a Eglom”. A habilidade de Moabe é aqui considerada claramente como vinda de Javé. Por isso não se sugere nenhuma piedade ou bondade especial (conforme Ez 4:32). v. 13. amonitas e [...] amalequitas-. aqueles tinham se estabelecido na região que hoje é a Jordânia, enquanto estes eram uma tribo nômade do sul (v. NBD). Junto com Moabe, tinham experimentado a força da campanha israelita, derrotou Israel, o verbo é usado novamente no v. 29, aí traduzido por “mataram” . Outras versões trazem a idéia de matar violentamente. O contexto deve determinar a natureza ou a abrangência do prejuízo causado. Cidade das Palmeiras-, conforme 1.16. Evidentemente Jericó, embora a cidade em Sl talvez não fosse habitada nessa época. Conforme NEB, “vale das Palmeiras”. O controle da região baixa do vale do Jordão estava em jogo. v. 15. filho do benjamita Gera\ provavelmente o nome de um clã. Conforme Gn 46:21 e 2Sm 16:5benjamita-. lit. “filho da direita”, em contraste com homem canhoto-, o sentido da ironia no jogo de palavras destaca a característica épica. canhoto-, lit. “suspenso ou restrito na mão direita”. O ser canhoto, uma habilidade heróica em algumas sociedades antigas, é a marca dos benjamitas e está associada à coragem militar (lCr 12.2 e Jz 20:16). o enviaram com o pagamento de tributos-, heb. minhãh, provavelmente bens agrícolas, necessitando de um grupo de carregadores, v. 16. urna espada de dois gumes, de quarenta e cinco centímetros de comprimento-, heb. gõmed (“côvado” nas versões antigas) aparece somente aqui. Uma arma dessas poderia passar despercebida com facilidade, especialmente na cocha direita.

v. 19. ídolos-, ou “imagens” transmite a idéia do hebraico pestlim. Essas pedras devem ter sido um ponto de referência permanente, possivelmente criadas a partir das pedras colocadas por Josué para marcar a travessia do Jordão (Js 4:19-6). v. 20. sala superior do palácio de verão-. NTLH: “sua sala de verão, no terraço” entende o obscuro hebraico nfqêrâh como um “local fresco”, “sala de verão”, uma mensagem de Deus: algumas versões trazem “mensagem secreta”. Observe o sentido duplo, visto que esse oráculo poderia ser uma predição bajuladora ou uma sentença de julgamento. A mensagem de Deus pode ser uma palavra de compreensão ou uma expressão efetiva da sua vontade. Eglom levantou-se do trono em sinal de expectativa, um detalhe fundamental para o seu fim iminente. v. 22. O final desse versículo é de difícil compreensão no hebraico e é traduzido de diversas maneiras nas várias versões. V. a NTLH, que traz “E a ponta do punhal apareceu entre as suas pernas”. Parece que mais exatas são as versões que retratam a espada curta saindo pelas costas de Eglom. A LXX omite a expressão (como faz a NVI). Esses detalhes eram característicos da literatura épica ou heróica, v. 23. saiu para o pórtico-. essa sala aparentemente era um tipo de plataforma com pilares ou colunas, mas a exata rota de escape é desconhecida, v. 24. fazendo suas necessidades-, lit. “cobrindo seus pés” (conforme 1Sm 24:3), um eufemismo, claro no contexto. v. 25. Cansaram-se de esperar, “até ficarem envergonhados” (NEB) preserva o sentido do hebraico bôs. Conforme 2Rs 2:17 e 8.11 (Burney, p. 74). v. 27. tocou a trombeta nos montes de Efraim-, enquanto reinava a confusão em Moabe, Eúde rapidamente deu seqüência ao primeiro golpe. O tempo só permitiu que se avisasse a Benjamim e a Efraim. v. 28. lugar de passagem do Jordão-, tomar o controle pelo lugar de passagem do reino colocava o exército em retirada em posição vulnerável e fechava a fronteira natural a outras incursões. Não se faz nenhum esforço para socorrer as tribos da Transjordânia. v. 30. oitenta anos-, a LXX acrescenta: “E Eúde os julgou até que ele morresse”. O período de descanso é excepcionalmente longo, e por isso precisamos considerar a vitória especialmente importante.

c)    Sangar e a Filístia (3.31)
Essa referência das mais enigmáticas em Juízes há muito tem fascinado tanto estudiosos quanto leigos. Possuidor de um nome não-israelita (possivelmente hurrita), conhecido como filho de Anate, consorte cananéia de Baal (que a NEB entende como “de Bete-Anate”) e lembrado somente por uma conquista militar pouco comum de ter morto seiscentos filisteus, Sangar é uma figura muito estranha. Os estudos atuais tendem a considerar Sangar um mercenário seminômade engajado na luta contra as primeiras invasões dos povos do mar. Ele é lembrado no cântico de Débora (Jz 5:6).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Juízes Capítulo 3 do versículo 7 até o 31

B. Os Opressores e os Libertadores de Israel. 3 : 7 - 16: 31.

Depois de uma introdução geral que descreve a vida durante o período dos Juizes, temos uma série de episódios específicos. Em cada exemplo lemos sobre a idolatria de Israel, com seu castigo subseqüente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 3 versículo 31
V. FEITOS DE SANGAR, FILHO DE ANATE. Jz 3:31).

Dicionário

Aguilhada

Aguilhada Vara comprida, usada para conduzir o gado; tem numa das pontas um ferro pontudo (Jz 3:31).

aguilhada s. f. Vara com ferrão numa ponta, destinada a picar os bois, na carretage.M

Anate

resposta a oração

Pai de Sangar, um dos juízes de Israel (Jz 3:31; Jz 5:6). O nome refere-se a uma deusa da guerra.


Bois

masc. pl. de boi

boi
(latim bos, bovis)
nome masculino

1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

2. Carne de gado vacum. = VACA

3. Touro castrado.

4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


boi bento
Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

boi de sela
[Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

boi preto
[Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

bois da quarta
Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

não ver um boi
[Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

olhar como (um) boi para (um) palácio
[Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.


Depois

advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

Ferir

verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

Ferir
1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

4) Atacar (Js 10:4).

5) Castigar (Isa 19:)

Filho

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

6) Tratamento carinhoso (1

Filisteus

É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6,17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2:23Jr 47:4Am 9:7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8,2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13 3:17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is
20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19:18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25:20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25:15-17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos.

Filisteus Povo que habitava a planície da costa do mar Mediterrâneo em Canaã, desde Jope até o Sul de Gaza. Tinham cinco grandes cidades: Asdode, Gaza, Asquelom, Gate e Ecrom (Js 13:3). Os israelitas viviam sempre em luta contra eles.

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MAR DOS FILISTEUS

V. MEDITERRÂNEO, MAR (Ex 23:31).


Homens

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

masc. pl. de homem

ho·mem
(latim homo, -inis)
nome masculino

1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

homem de armas
Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

homem de Deus
Figurado O que é bondoso, piedoso.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

homem de Estado
[Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

homem de letras
Literato, escritor.

homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

homem de Neandertal
[Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

homem de palha
[Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

homem de partido
[Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

homem de pé
Peão.

homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

Plural: homens.

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Libertar

verbo transitivo Tornar livre; dar liberdade a: libertar os presos.
Aliviar, desobrigar: libertar alguém de uma dívida.

Sangar

Era filho de Anate, e libertou israel do jugo dos filisteus – e deste povo matou seiscentos homens com uma aguilhada de boi (Jz 3:31). Há, ainda, outra referência a Sangar, no cântico de Débora (5.6). Pelas palavras de 3.31 e 4.4 deveria parecer que o seu lugar na linha dos juizes é entre Eúde e Débora, mas não se acha mencionado em 4.1. o nome pode ser idêntico ao de Sangar, um rei heteu – e como Anate era uma deusa pagã, já tem sido conjeturado que Sangar teria sido da família dos heteus.

Um dos vários “juízes” e libertadores de Israel, na época em que a anarquia reinava consideravelmente em Canaã e os povos vizinhos realizavam ataques regulares contra a terra. Sangar, filho de Anate, foi o sucessor de Eúde, que proporcionara um tempo relativamente longo de paz (Jz 3:30-31). Ele era famoso por ter matado 600 filisteus com uma aguilhada de bois. Aparentemente, as principais incursões deste povo aconteceram muito tempo depois, de maneira que o evento com Sangar foi um dos primeiros confrontos entre israelitas e filisteus. A anarquia daquele período é mencionada no Cântico de Débora: “Nos dias de Sangar, filho de Anate, nos dias de Jael cessaram as caravanas; os viajantes tomavam caminhos tortuosos” (Jz 5:6).

P.D.G.


Sangar JUIZ 2, (Jz 3:31).

Seiscentos

numeral Quantidade que corresponde a uma centena
(100). multiplicada por seis; diz-se desse número.

A representação que designa essa quantidade (600 em algarismos arábicos; DC em algarismos romanos).
Aquilo que pode equivaler ou designar essa quantidade: seiscentos reais.
Numa série, diz-se do sexcentésimo elemento.
substantivo masculino O século XVII designado por manifestações artísticas e/ou culturais que ocorrem nesse período.
Etimologia (origem da palavra seiscentos). Do latim sexcenti.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 3: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Depois dele foi Sangar, filho de Anate, que feriu a seiscentos homens dos filisteus com uma aguilhada de bois; e também ele libertou a Israel.
Juízes 3: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1316 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H1241
bâqâr
בָּקָר
gado, rebanho, boi
(and oxen)
Substantivo
H1571
gam
גַּם
também / além de
(also)
Advérbio
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H310
ʼachar
אַחַר
depois de / após
(after)
Advérbio
H3467
yâshaʻ
יָשַׁע
salvar, ser salvo, ser libertado
(and helped them)
Verbo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H3967
mêʼâh
מֵאָה
cem
(and a hundred)
Substantivo
H4451
malmâd
מַלְמָד
combustão
(fire)
Substantivo - dativo feminino no singular
H5221
nâkâh
נָכָה
golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
(should kill)
Verbo
H6067
ʻĂnâth
עֲנָת
()
H6430
Pᵉlishtîy
פְּלִשְׁתִּי
habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a
(Philistim)
Adjetivo
H8044
Shamgar
שַׁמְגַּר
filho de Anate e um juiz de Israel; com uma aguilhada de bois ele feriu 600 filisteus e
(Shamgar)
Substantivo
H8337
shêsh
שֵׁשׁ
seis
([was] six)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

בָּקָר


(H1241)
bâqâr (baw-kawr')

01241 בקר baqar

procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

  1. gado, rebanho, boi
    1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
    2. rebanho (um em particular)
    3. cabeça de gado (individualmente)

גַּם


(H1571)
gam (gam)

01571 גם gam

por contração de uma raiz não utilizada; DITAT - 361a; adv

  1. também, ainda que, de fato, ainda mais, pois
    1. também, ainda mais (dando ênfase)
    2. nem, nem...nem (sentido negativo)
    3. até mesmo (dando ênfase)
    4. de fato, realmente (introduzindo o clímax)
    5. também (de correspondência ou retribuição)
    6. mas, ainda, embora (adversativo)
    7. mesmo, realmente, mesmo se (com ’quando’ em caso hipotético)
  2. (DITAT) novamente, igualmente

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

אַחַר


(H310)
ʼachar (akh-ar')

0310 אחר ’achar

procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

  1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

    depois (referindo-se ao tempo)

    1. como um advérbio
      1. atrás (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se a tempo)
    2. como uma preposição
      1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
      2. depois (referindo-se ao tempo)
      3. além de
    3. como uma conjunção
    4. depois disso
    5. como um substantivo
      1. parte posterior
    6. com outras preposições
      1. detrás
      2. do que segue

יָשַׁע


(H3467)
yâshaʻ (yaw-shah')

03467 ישע yasha ̀

uma raiz primitiva, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 929; v

  1. salvar, ser salvo, ser libertado
    1. (Nifal)
      1. ser liberado, ser salvo, ser libertado
      2. ser salvo (em batalha), ser vitorioso
    2. (Hifil)
      1. salvar, libertar
      2. livrar de problemas morais
      3. dar vitória a

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מֵאָה


(H3967)
mêʼâh (may-aw')

03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

  1. cem
    1. como um número isolado
    2. como parte de um número maior
    3. como uma fração - um centésimo (1/100)

מַלְמָד


(H4451)
malmâd (mal-mawd')

04451 מלמד malmad

procedente de 3925; DITAT - 1116b; n m

  1. aguilhada de boi

נָכָה


(H5221)
nâkâh (naw-kaw')

05221 נכה nakah

uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

  1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
    2. (Pual) ser ferido ou golpeado
    3. (Hifil)
      1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
      2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
      3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
      4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
    4. (Hofal) ser golpeado
      1. receber uma pancada
      2. ser ferido
      3. ser batido
      4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
      5. ser atacado e capturado
      6. ser atingido (com doença)
      7. estar doente (referindo-se às plantas)

עֲנָת


(H6067)
ʻĂnâth (an-awth')

06067 ענת Ànath

procedente de 6030; n pr m Anate = “resposta”

  1. pai de Sangar

פְּלִשְׁתִּי


(H6430)
Pᵉlishtîy (pel-ish-tee')

06430 פלשתי P elishtiŷ

gentílico procedente de 6429; adj.

filisteu = “imigrantes”

  1. habitante da Filístia; descendentes de Mizraim que imigraram de Caftor (Creta?) para a costa marítima de Canaã

שַׁמְגַּר


(H8044)
Shamgar (sham-gar')

08044 שמגר Shamgar

de derivação incerta; n pr m

Sangar = “espada”

  1. filho de Anate e um juiz de Israel; com uma aguilhada de bois ele feriu 600 filisteus e libertou a Israel

שֵׁשׁ


(H8337)
shêsh (shaysh)

08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

  1. seis
    1. seis (número cardinal)
    2. sexto (número ordinal)
    3. em combinação com outros números

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo