Enciclopédia de Juízes 9:37-37

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jz 9: 37

Versão Versículo
ARA Porém Gaal tornou ainda a falar e disse: Eis ali desce gente defronte de nós, e uma tropa vem do caminho do carvalho dos Adivinhadores.
ARC Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim.
TB Mas Gaal tornou a falar e disse: Está descendo gente de perto do umbigo da terra, e vem vindo uma companhia do caminho do terebinto de Meonenim.
HSB וַיֹּ֨סֶף ע֣וֹד גַּעַל֮ לְדַבֵּר֒ וַיֹּ֕אמֶר הִנֵּה־ עָם֙ יֽוֹרְדִ֔ים מֵעִ֖ם טַבּ֣וּר הָאָ֑רֶץ וְרֹאשׁ־ אֶחָ֣ד בָּ֔א מִדֶּ֖רֶךְ אֵל֥וֹן מְעוֹנְנִֽים׃
BKJ E Gaal falou novamente e disse: Vê, de lá descem pessoas pelo meio da terra, e uma outra companhia vem chegando pela planície de Meonenim.
LTT Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho da planície de Meonenim.
BJ2 Gaal falou outra vez, e disse: "Eis que descem homens do lado do Umbigo da Terra, e outro grupo se aproxima vindo pelo caminho do Carvalho dos Adivinhos."[o]
VULG Rursumque Gaal ait : Ecce populus de umbilico terræ descendit, et unus cuneus venit per viam quæ respicit quercum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Juízes 9:37

Deuteronômio 18:14 Porque estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os adivinhadores; porém a ti o Senhor, teu Deus, não permitiu tal coisa.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
  1. ABIMELEQUE É UNGIDO REI, 9:1-6

O capítulo 9 refere-se a um filho rebelde de um pai digno. Abimeleque foi apresentado anteriormente como filho de Gideão com uma concubina, ou segunda esposa, que estava em Siquém (8.31). Ele agora acha que deve tirar proveito da oferta que fora feita a seu pai e que este recusara (8.22,23), e deveria se tornar rei. Por isso, ele vai a Siquém e visita os parentes de sua mãe. "Perguntem aos cidadãos de Siquém", ele sugeriu, "se é melhor ter setenta governadores ou apenas um. Não seria melhor se eu reinasse sobre vocês, agora que meu pai está morto, em vez de serem governados por meus setenta meio-irmãos? Todos precisam lembrar-se que eu tenho os mesmos ossos e a mesma carne de vocês".

Assim, os familiares de sua mãe repetiram essas palavras perante os ouvidos de todos os cidadãos de Siquém (3), quer tenha sido individualmente ou na presença do povo. A idéia de um rei certamente não era nova na cidade cananéia de Siquém. A suges-tão que os israelitas fizeram a Gideão (8,22) também mostra que a idéia criava raízes entre os hebreus. E o coração deles se inclinou, ou seja, decidiram acreditar em Abimeleque, por causa do elo sangüíneo que havia entre eles.

A campanha de Abimeleque foi financiada por setenta peças de prata tiradas do tesouro do templo de Baal-Berite (cf.comentário de 8.33), um falso deus a quem os israelitas começaram a adorar. Com este dinheiro, o pretendente ao trono arregimentou uns homens ociosos e levianos (4), i.e., pessoas indignas, libertinas, lascivas, impru-dentes e orgulhosas, que o seguiram. O termo hebraico traduzido como seguiram sig-nifica "perambularam como leões ou vaguearam" juntamente com seu líder. O primeiro ato de Abimeleque foi levar seu bando a Ofra e assassinar seus setenta meio-irmãos, com exceção de Jotão, filho menor de Jerubaal (Gideão, cf. 6.32; 7.1), que conseguiu se esconder (5; cf. II Reis 10 ; 11). Jotão significa "O Senhor é justo" e também foi o nome de um rei de Judá (1 Cron 5,17) e de um filho de Jadai (1 Cron 2.47).

Após remover a possível competição, Abimeleque foi então ungido rei por todos os cidadãos de Siquém e de toda Bete-Milo... junto ao carvalho alto que está per-to de Siquém (6). Milo é uma palavra hebraica que significa "uma trincheira" ou "barragem", chamada assim porque estava cercada de montanhas. O termo passou a significar "um castelo" ou "uma fortaleza". Toda Bete-Milo dá o sentido de que estive-ram presentes todos os homens que cuidavam daquela fortaleza em Siquém, um tipo de quartel general. O termo é usado em II Samuel 5:9 como o nome de uma fortificação em Jerusalém nos dias de Davi, reconstruída por Salomão (1 Rs 9,24) e fortalecida por Ezequias (2 Cron 32.5). Junto ao carvalho alto é uma referência a um lugar santifica-do (Gn 35:4; Js 24:26).

C. A FÁBULA DE JOTÃO, 9:7-21

Quando as notícias chegaram a Jotão, ele se pôs no cimo do monte Gerizim (7), ao sul de Siquém, com altura de 868 metros acima do nível do mar Mediterrâneo. Este era o famoso "monte da bênção" (Dt 11:29), oposto ao Ebal, o "monte da maldição", e, mais tarde, tornou-se o local do templo samaritano. Próximo dali estava o poço de Jacó, onde Jesus conversou com a mulher samaritana (Jo 4:20-21). Ao chamar o povo de Siquém para ouvi-lo, a fim de que, com isso, Deus pudesse atendê-los, Jotão contou uma fábula sobre o rei das arvores. 1 As fábulas são raras na Bíblia, enquanto que as parábolas são freqüentes. A parábola ensina por meio de situações ou fatos da vida. As fábulas utili-zam-se do artifício de "fazer de conta" para ilustrar uma questão. As árvores não falam entre si na vida real.

As árvores decidiram ungir uma delas como seu rei. Elas foram primeiramente falar com a oliveira, que se recusou a deixar o seu óleo, que Deus e os homens... prezam (9). O óleo (ou azeite) de oliva era usado para ungir profetas e reis em nome do Senhor. A seguir, foram à figueira (10) e esta se recusou a deixar sua doçura e seu bom fruto (11). Então, a posição foi oferecida à videira, que respondeu: Deixaria eu o meu vi-nho, que agrada a Deus e aos homens, e iria pairar sobre as árvores? (13). Tanto aqui como no v. 9 o termo hebraico traduzido como Deus é plural e, de acordo com o contexto, pode ter o significado de Deus ou "os deuses". É possível que Jotão se referisse ao politeísmo (adoração a muitos deuses) dos habitantes de Siquém que, como fazem todos os politeístas, tinham a tendência de criar seus deuses à imagem de homens.

Por fim — e em desespero — as árvores fizeram seu urgente pedido ao espinheiro (14), um arbusto pequeno, quase sem folhas. A ironia é indisfarçável. A resposta do espi-nheiro foi: "Se vocês são sinceras em me escolher para ser rei, então venham e se refugi-em em minha sombra; mas se não for isso o que querem, que saia de mim fogo que consuma os cedros do Líbano (15). O Líbano era famoso por suas valiosas florestas de cedro. Deve-se destacar que azeite, figo e vinho eram os mais importantes produtos agrícolas da Palestina, enquanto que os arbustos não serviam para nada, a não ser para serem queimados. 2 A fábula também tem aplicações para a vida em grupo de hoje. A política ganhou a péssima reputação que possui grandemente em função da relutância de pessoas capazes — mas ocupadas — de se interessarem pelos assuntos da comunidade ou da nação. Na igreja, muitos são capazes mas não estão dispostos a aceitar cargos de responsabilidade que, em conseqüência, são muitas vezes entregues àqueles que estão dispostos, mas são menos capacitados. Os cristãos podem pagar um alto preço pela indi-ferença à comunidade e aos assuntos eclesiásticos. Às vezes, as palavras de um crítico aplicam-se particularmente à comunidade: "Os santos se assentam em suas torres de marfim enquanto que os pecadores ocupados governam o mundo".

A fábula contada por Jotão não se referiu apenas à indignidade de Abimeleque, mas também à má fé dos habitantes de Siquém em levarem adiante o plano daquele homem. "Agora, ó homens de Siquém, se vocês agiram de boa fé quando ungiram Abimeleque como seu rei e trataram Jerubaal e sua família da maneira como eles mereciam (porque meu pai arriscou sua vida por vocês e os resgatou dos midianitas) — se vocês são honra-dos e sinceros naquilo que fizeram, então alegrem-se com Abimeleque e que ele também se alegre com vocês. Mas se não for isso, que saia fogo de Abimeleque e devore os cida-dãos de Siquém e Bete-Milo e vice-versa!" (16-20). Sempre surgem problemas quando a lealdade à família é colocada acima da justiça e da competência.
Após proferir sua mensagem no mesmo espírito da profecia, Jotão fugiu dali e foi se refugiar em Beer (21). Este nome significa "poço" e sua localização é desconhecida. Beer também era o nome de um poço dos israelitas na fronteira com Moabe (Nm 21:16). Num país tão seco quanto a Palestina, poços e cisternas eram de especial importância e vários lugares receberam seus nomes em função da presença da água que o poço e a cisterna forneciam.

D. OS TRAIÇOEIROS HABITANTES DE SIQUÉM, 9:22-25

Os desdobramentos implícitos na fábula de Jotão logo começaram a surgir. Abimeleque governou sobre uma coalizão não muito unida de israelitas e cananeus du-rante três anos. Enviou Deus um mau espírito entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém (23) que causou tamanha desavença entre os dois a ponto de ambos serem punidos por seus pecados. A questão de Deus ter sido a fonte do espírito maligno é a mesma encontrada mais tarde no episódio do rei Saul (1 Sm 16.14). O termo "mau" é usado no AT no sentido de julgamento, desastre ou ira, conforme foi usado aqui.

Os mesmos homens que elevaram Abimeleque ao poder agora começavam a planejar sua queda. Com freqüência, Deus usa o pecado de um homem como meio de sua própria punição. Os cidadãos de Siquém se houveram aleivosamente contra Abimeleque (23) ; eles foram desleais e começaram a tramar contra sua autoridade e sua vida. A partir dos versículos 30:41 pode-se concluir que Abimeleque estabeleceu seu quartel general em Arumá e nomeou Zebul como seu representante em Siquém.

Os habitantes de Siquém assaltavam todo aquele que passava pelo caminho (25), a fim de saquear caravanas que estavam sob a guarda de Abimeleque, por terem pagado a ele o direito de transitar por seu território. É claro que isso causaria embaraço e problemas políticos para o rei.

  1. O ORGULHOSO GRAL, 9:26-29

A revolta aberta foi provocada pela vinda a Siquém de um homem conhecido como Gaal, filho de Ebede (26) que, juntamente com seus parentes, ganhou a confiança dos homens da cidade. O festival da colheita das uvas, normalmente uma ocasião de festa e alegria, celebrado em Siquém na casa de Baal-Berite (27), proveu o cenário para a sedi-ção aberta — eles amaldiçoaram a Abimeleque em sua ausência.

Gaal foi o porta-voz. "Quem é Abimeleque para que os habitantes de Siquém o sir-vam? Não é ele o filho de Jerubaal [Gideão] e Zebul o seu representante? Sirvam aos descendentes de Hamor, o pai de Siquém; por que obedecer a este estrangeiro? Quem dera que eu fosse o senhor deste lugar! Livrar-me-ia rapidamente de Abimeleque!". Hamor foi o heveu morto por Simeão e Levi porque seu filho Siquém, que deu nome ao lugar, manchara a reputação de Diná (Gn 34:2). Além disso, Gaal desafiou Abimeleque: Multi-plica o teu exército e sai. Ele era um desordeiro por natureza, mas é possível que um tanto de sua coragem naquele momento fosse o resultado de muito vinho.

  1. A MENSAGEM DE ZEBUL, 9:30-33

Quando Zebul, o maioral da cidade de Siquém, ouviu as palavras jactanciosas de Gaal, ficou muito irado e secretamente enviou alguns mensageiros ao seu encontro em Arumá: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém, disse ele, e eis que eles fortificam esta cidade contra ti (31), ou "eles plantam hostilidade con-tra ti nos corações dos habitantes de Siquém". A sugestão de Zebul foi que Abimeleque e seus homens fossem aos campos à noite e esperassem fora dos muros da cidade, a fim de atacá-los numa emboscada ao amanhecer; saindo ele e o povo que tiver com ele contra ti, faze-lhe como alcançar a tua mão (33).

  1. GAAL FOGE DE ABIMELEQUE, 9:34-41

A forte ação de Abimeleque em esmagar a revolta incitada por Gaal e a posterior destruição da cidade foi um julgamento de Deus contra os habitantes de Siquém. O rei usurpador colocou-se com suas tropas e fizeram emboscadas em Siquém através de qua-tro companhias. Na manhã seguinte, quando Gaal se posicionou diante dos portões da cidade, Abimeleque e seus homens levantaram-se de seus esconderijos e começaram a marchar sobre a cidade. Quando Gaal disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes (36), este lhe replicou: As sombras dos montes vês por homens. Mais uma vez Gaal relatou a aproximação de uma multidão: Eis ali desce gente do meio da terra (heb. navel, tanto "do ponto mais alto" como "do meio de") e uma tropa vem do caminho do carvalho de Meonenim (37; heb. "do caminho do carvalho do adivinho").

Zebul escarnece do arrogante Gaal: "Onde está sua boca com a qual você ultrajou Abimeleque? Estes são aqueles que você desprezou! Saia e lute contra eles". Saiu Gaal à vista dos cidadãos de Siquém (39) e lutou contra Abimeleque. Sua companhia foi vencida e fugiu, depois de sofrerem muitas baixas na cidade. Gaal e seus comparsas foram expelidos da cidade por Zebul. É feita uma citação à residência de Abimeleque em Arumá. Este nome também é escrito como Ruma (2 Rs 23.36). Pode ser a moderna El `Ormah, a pouco mais de 22 quilômetros a sudeste de Siquém.

  1. SIQUÉM É ARRASADA, 9.42,45

No dia seguinte à expulsão de Gaal, os homens foram ao campo, provavelmente para trabalhar como de costume. Abimeleque segue agora a bem-sucedida estratégia de seu pai e divide suas forças em três companhias. Aqueles que estavam debaixo de seu comando bloquearam as entradas da cidade, enquanto que os outros atacaram os traba-lhadores no campo e os mataram. Então, toda a força retornou e atacou a própria cidade, cujos obstinados defensores conseguiram manter até o fim do dia. Abimeleque matou todos os seus habitantes, destruiu os muros e as construções e jogou sal em toda a cida-de, como sinal de desolação e repugnância (Dt 29:23; Jr 17:6).

  1. MORTE NA TORRE DE SIQUÉM, 9:46-49

A Torre de Siquém (46) era uma fortificação aparentemente separada da própria cidade, ligada a esta pelo templo do deus Berite (veja comentário de 8.33). Quando as pessoas na torre de Siquém ouviram as notícias sobre a destruição da cidade, fugiram em busca de refúgio na fortaleza provida pelo templo do ídolo. Abimeleque ouviu sobre isso e levou seus homens ao monte Salmom (48), uma colina cheia de árvores nas proximida-des. Instruiu seus homens a que seguissem seu exemplo; cortou um ramo das árvores, colocou-o em seus ombros e levou até a fortaleza. Quando os ramos estavam empilhados contra os muros, ateou fogo e uns mil homens e mulheres (49) pereceram nas chamas.

  1. O FIM INFAME DE ABIMELEQUE, 9. 50-57

O momento de triunfo de Abimeleque não duraria muito. A rebelião irrompeu em outra parte de seu pequeno reino e ele levou seus homens a Tebes (50) e capturou a cidade. Tebes, atualmente chamada Tubas, a cerca de 19 quilômetros ao norte de Siquém, teve parte no levante de Siquém. Seus habitantes refugiaram-se em uma torre forte (51), uma defesa dentro da cidade. Abimeleque tentou repetir a mesma estratégia usada em Siquém, ou seja, queimar a torre. Durante sua tentativa, ele chegou ao alcance da-queles que defendiam a fortificação a partir do telhado e uma mulher jogou uma mó [heb. "uma pedra de moinhol sobre a cabeça de Abimeleque e fraturou seu crânio. O falso rei teve tempo apenas de pedir ao seu ajudante de armas que o matasse, para não sofrer a desgraça de ter sido morto por uma mulher.

Quando as tropas de Abimeleque viram seu líder morto, interromperam o cerco e foram embora para suas casas. Assim, Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito (56), "retribuindo" ou "pagando" seu mal; e todo o mal dos homens de Siquém fez tornar sobre a cabeça deles. Aqueles que porventura escaparam do jul-gamento humano caíram diante do providencial julgamento de Deus. A maldição de Jotão recaiu sobre todos eles. 3


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Juízes Capítulo 9 versículo 37
Defronte de nós:
Outra tradução possível:
Umbigo da terra. Era uma colina localizada nas proximidades de Siquém, que os habitantes do lugar consideravam como o centro do mundo. Ver Ez 38:12,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
*

9:1

Abimeleque. Ver 8.31, nota.

* 9:4

Baal-Berite. Ver notas no v. 46; 8.33. O templo de Baal-Berite pagava o salário dos que oprimiam 1srael nos tempos de Abimeleque.

* 9.5 sobre uma pedra. Esses homens, com efeito, foram sacrificados a Baal-Berite (v. 53, nota).

* 9:7

monte Gerizim. O monte da bênção (Dt 27:12) foi usado para uma maldição. Essa inversão ressalta o tema que permeia a história de Abimeleque (8.33– 9.57, nota).

* 9:14

espinheiro. O reinado de Abimeleque, produto da idolatria (v. 4), seria um espinho para Israel (2.3, nota).

* 9:20

saia fogo. A maldição de Jotão é cumprida nos vs. 45-52.

* 9:23

um espírito de aversão. O paralelo histórico com Saul é significante. Tanto Abimeleque quanto Saul receberam um espírito mau para vir contra eles quando começaram a perder os seus respectivos reinos (1 Sm 16.14). Essa é a primeira mênção da ação direta de Deus na história de Abimeleque.

* 9:26

Gaal. Gaal é outro “Abimeleque,” um irmão perdido que reivindica o direito de reinar tendo por base sua ascendência.

* 9:28

Quem é Abimeleque. Note o discurso semelhante no v. 2, também pronunciado em Siquém.

* 9:45

e a semeou de sal. Isso a arruinaria para a agricultura.

* 9:46

El-Berite. Lit. “deus da aliança.” El era o pai dos deuses no panteão cananeu. Esse era possivelmente o mesmo templo que aquele mencionado em 9.4, que fornecia dinheiro a Abimeleque. Agora, ele voltou para destruí-lo.

* 9:48

fazei-o também vós. As palavras de Abimeleque, ao comandar seus homens, assemelham-se àquelas do seu pai (7.17).

* 9:49

e queimaram. Assim foi cumprida a maldição de Jotão (v. 20).

* 9:53

uma pedra superior de moinho. Uma pedra figurou de modo destacado na morte de Abimeleque, assim como figurara no assassinato de todos os seus irmãos (9.5, nota).

* 9:54

Desembainha a tua espada, e mata-me. Assim como Saul (1Sm 31:4), Abimeleque quis manter o seu orgulho até a morte. Esse incidente, assim como a presença de um espírito mau da parte de Deus (9.23 e nota), ressalta uma grande semelhança entre Saul e Abimeleque.

Mulher o matou. Teve que compartilhar com Sísera esta indignidade (4.9).

* 9:56

Assim, Deus fez tornar. Deus não fica muito visível nessa narrativa (9.23, nota). Mas ele levou Abimeleque ao juízo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
9.1-3 Com a morte do Gedeón, Abimelec quis ocupar o lugar de seu pai. (Jerobaal é outro nome do Gedeón; veja-se 6.32.) Para pôr em prática seu plano, foi à cidade do Siquem, a terra natal de sua mãe, para solicitar apoio. Aqui sentiu um parentesco próximo com os residentes. Estes parentes eram cananeos e estariam contentes de unir-se o contra Israel. Siquem era uma cidade importante, um cruzamento nas rotas de comércio e um elo natural entre a planície costeira e o Vale do Jordão. Quem quer que dominasse Siquem teria também domínio sobre o campo.

9.2-5 O rei do Israel devia ser Jeová e não um homem. Mas Abimelec queria usurpar a posição que estava reservada exclusivamente para Deus. Em sua busca egoísta, matou a todos menos um de seu setenta meio irmãos. As pessoas que têm desejos egoístas freqüentemente procuram cumpri-los mediante métodos desumanos. Analise suas ambições para ver se estão centradas em você mesmo ou em Deus. Assegure-se de procurar sempre o cumprimento de seus desejos de uma maneira que Deus passaria.

9:4 A política jogava uma parte importante tanto nas religiões pagãs como na adoração do Baal-berit. Freqüentemente os governos chegavam até o ponto de contratar prostitutas do templo para obter dinheiro adicional. Em muitos casos um sistema religioso era estabelecido e apoiado pelo governo para que assim as oferendas pudessem financiar os projetos da comunidade. A religião se converteu em um negócio de benefícios econômicos. Na religião do Israel, isto estava estritamente proibido. O sistema religioso de Deus estava desenhado para que saísse de uma atitude do coração, não de planos calculados e oportunidades para negociar. Além disso também estava desenhado para servir ao povo e para ajudar a aqueles que estavam em necessidade, não para oprimir ao necessitado. É sua fé genuína e sincera, ou está apoiada na conveniência, a comodidade e a disponibilidade?

9:6 Abimelec foi declarado governador do Israel no Siquem, o sítio de outros sucessos chave na Bíblia. Foi uma das paradas do Abraão antes de chegar ao Canaán (Gn 12:6-7). Quando Jacó viveu aí, dois de seus filhos mataram a todos os homens do Siquem porque o príncipe do reino tinha violado a sua irmã (Gênese 34). Os ossos do José foram enterrados no Siquem (Js 24:32). Israel renovou seu pacto com Deus no Siquem (Josué
24) e o reino do Israel se dividiu nesta mesma cidade (2 Rsseis 12).

9.7-15 Na parábola do Jotam as árvores representavam aos setenta filhos do Gedeón, e a sarça representava ao Abimelec. O ponto do Jotam era este: uma pessoa produtiva estaria muito ocupada fazendo o bem para perder tempo com poderes políticos. Por outro lado, uma pessoa inútil estaria contente de receber a honra, mas destruiria às pessoas a que governava. Abimelec, como uma sarça, não pôde oferecer ao Israel amparo real nem segurança. A parábola do Jotam se fez realidade quando Abimelec destruiu a cidade do Siquem (9.45), queimou a "torre do Siquem" (a cidade de Melo 9:46-49), e finalmente morreu no Tebes (9.53, 54).

9:16 Jotam contou a história das árvores para ajudar ao povo a estabelecer boas prioridades. Não queria que designassem a um líder de pouco caráter. Quando servimos em posições de liderança, devemos examinar nossos motivos. Queremos só o louvor, o prestígio ou o poder? Na parábola, as árvores boas decidiram ser produtivos e proporcionar benefícios às pessoas. Assegure-se de que estas sejam suas prioridades quando aspirar a ser líder.

9.22-24 Abimelec era todo o oposto ao que Deus queria em um juiz, mas passaram três anos antes de que Deus se voltasse contra ele, cumprindo a parábola do Jotam. Ao Jotam, esses três anos deveram lhe haver parecido intermináveis. por que não foi castigado Abimelec mais rapidamente por sua maldade?

Não somos os únicos que nos perguntamos por que o mal parece prevalecer (Jó_10:3; 21:1-18; Jr 12:1; Hc 1:2-4, Hc 1:12-17). Deus promete enfrentar o pecado, mas em seu tempo, não no nosso. Em realidade é boa notícia que Deus não nos castigue imediatamente, porque todos pecamos e merecemos o castigo de Deus. Deus, em sua misericórdia, freqüentemente nos perdoa de um castigo imediato e nos dá tempo para que nos voltemos de nossos pecados e retornemos ao arrependidos. Confiar na justiça de Deus significa que (1) primeiro devemos reconhecer nossos próprios pecados e nos arrepender, e (2) possivelmente devamos enfrentar um tempo difícil de espera para que o malvado seja castigado. Mas no tempo de Deus, tudo mau será destruído.

9:23 Este espírito mau não era só uma atitude de luta, era um demônio. Não era Satanás mesmo, a não ser um dos anjos cansados sob a influência de Satanás. Deus usou este espírito mau para trazer julgamento sobre o Siquem. 1Sm 16:14 registra como julgou Deus ao Saul de maneira similar.

9:45 O ato de pulverizar sal sobre uma cidade conquistada constituía um rito que simbolizava a desolação perpétua da cidade. Não seria reconstruída por cento cinqüenta anos.

9:53 Em tempos de batalha, às vezes pedia às mulheres que se unissem aos homens no muro da cidade e deixassem cair objetos pesados sobre quão soldados estavam abaixo. Uma pedra de moinho seria um objeto ideal para este propósito. Era uma pedra redonda de 45 cm de diâmetro com um fossa no centro. As pedras de moinho se utilizavam para moer o grão e transformá-lo em farinha. O grão se colocava entre duas pedras. A pedra superior se fazia girar, moendo o grão.

A morte do Abimelec foi especialmente humilhante: morreu à mãos de uma mulher, não em combate; e foi morto com uma ferramenta de granja em lugar de uma arma. portanto, Abimelec pediu a seu escudeiro que o atravessasse com sua espada antes de morrer pelo golpe da pedra de moinho.

9:56, 57 Gedeón, o pai do Abimelec, teve êxito nas batalhas militares, mas em ocasiões fracassou em suas lutas pessoais. Gedeón não foi condenado por tomar uma concubina (8.31), mas os problemas familiares que surgiram como resultado dessa relação são óbvios.

Ao final, Abimelec matou a sessenta e nove de seu setenta meio irmãos, rasgou à nação e logo foi assassinado. Aprendemos da vida do Gedeón que não importa quanto bem façamos pelo Reino de Deus, o pecado em nossas vidas seguirá produzindo conseqüências poderosas e perigosas.

9:56, 57 A maldição do Jotam aparece em 9:16-20.

CAÍDA DO ABIMELEC : O filho ilegítimo do Gedeón matou a 69 de seu meio irmãos na Ofra e retornou ao Siquem para que o proclamassem rei. Mas três anos depois, Siquem se rebelou. Desde a Aruma, Abimelec atacou Siquem, Melo ("a torre do Siquem") e Tebes, onde morreu.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
2. Abimeleque, rei de Siquém (9: 1-6)

1 E Abimeleque, filho de Jerubaal, foi a Siquém, aos irmãos de sua mãe, e falou com eles, e com toda a família da casa de pai de sua mãe, dizendo: 2 Falai, peço-vos, aos ouvidos de todos os homens de Siquém, Que é melhor para você, que todos os filhos de Jerubaal, que são sessenta e dez pessoas, regra sobre você, ou que uma regra sobre você? lembre-se também de que sou osso vosso e carne. 3 Então os irmãos de sua mãe falaram a respeito dele aos ouvidos de todos os cidadãos de Siquém todas aquelas palavras; eo coração deles se inclinou a seguir Abimeleque; porque diziam: Ele é nosso irmão. 4 E deram-lhe setenta peças de prata, da casa de Baal-Berite, com os quais alugou Abimeleque homens ociosos e levianos, que o seguiram. 5 e foi à casa de seu pai em Ofra, e matou a seus irmãos, os filhos de Jerubaal, sendo setenta homens, sobre uma pedra, mas Jotão, filho menor de Jerubaal, foi deixado; para ele se escondeu. 6 E todos os homens de Siquém, reunindo-se, e toda a casa de Milo, e foram, e constituíram rei a Abimeleque, junto ao carvalho da coluna que havia em Siquém.

Abimeleque era o filho de Gideão por sua concubina que viveu em Siquém, uma das cidades mais antigas em Canaã (Jz 8:31 ). Siquém, localizado na metade de Manassés oeste do Jordão, não era longe da casa de Gideão, Ofra. Aqui, a história dos centros de Abimeleque. Por causa dos acontecimentos retratados na conta, Jacó Myers considera que é um dos mais instrutivo em Juízes. Ele confirma o conceito dado em partes anteriores dos juízes que os cananeus continuaram a viver na terra e que não foi misturam com os israelitas. O siquemitas exemplificado este entrelaçamento. A mãe de Abimeleque ser um Shechemite, ele alegou cidadania Shechemite. Pode muito bem ser que ela era uma cananéia, tornando Abimeleque meia-israelita e meia cananéia.

Se Abimeleque faziam parte cananeus, esta ascendência, explicaria parte sua aspiração para a realeza, já que a idéia de um rei foi definitivamente uma idéia cananeu neste momento. É significativo que este é um dos primeiros exemplos que mostram o desejo do povo por um rei. Centralização indevida de poderes governamentais nunca foi característica da vontade divina revelada ou os ideais de uma verdadeira democracia com base em princípios divinos.

Abimeleque tinha certos fatores a seu favor, quando ele deu a conhecer as suas aspirações para ser rei. Por um lado, ele era conhecido como o filho do libertador, Gideão. Por outro lado, ele estava intimamente relacionado com o siquemitas, que favoreceu a idéia de um rei.

Seu primeiro passo foi apelar para seus parentes em Siquém. Eles responderam favoravelmente a ele, porque ele defendeu a causa de um rei e porque ele era seu parente. Eles até mesmo levou a riqueza do templo de Baal-berith em Siquém e desde Abimeleque com ajuda financeira. Ele usou essa assistência para contratar homens para ir com ele para Ofra para acabar com todos os candidatos rivais dentre os filhos de Israel de Gideão. Depois disso, não havendo rival exceto jovem Jotão que escapou do expurgo, os cidadãos de Siquém Abimeleque rei. Seu reino não se tornou grande. É incluída uma área menor do que o tamanho de West Manassés.

3. fábula de Jotão (9: 7-21)

7 E, dizendo-o a Jotão, foi e ficou no topo do monte Garizim, e levantou a sua voz, e chorou, e disse-lhes: Ouvi-me, ó homens de Siquém, para que Deus possa ouvirei. 8 As árvores saiu em um tempo para ungir um rei sobre eles; e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós. 9 Mas a oliveira lhes respondeu: Deixaria eu a minha gordura, com o qual por me honram a Deus e aos homens, para ir balouçar para lá e para cá sobre as árvores? 10 E as árvores disseram à figueira: Vem tu, e reina sobre nós. 11 Mas a figueira lhes disse. Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto, para ir balouçar para lá e para cá sobre as árvores? 12 E as árvores disseram à videira: Vem tu, e reina sobre nós. 13 E a videira lhes respondeu: Deixaria eu meu vinho, que alegra a Deus e aos homens, para ir balouçar para lá e para cá sobre as árvores? 14 Então todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós. 15 E disse o espinheiro às árvores: Se de verdade vós me ungi rei sobre vós, vinde e refugiar-se debaixo da minha sombra; e se não, saia fogo do espinheiro, e devore os cedros do Líbano. 16 Agora, pois, se vós o fizestes verdade e sinceridade, por terdes Abimeleque rei, e se vós o fizestes bem com Jerubaal e sua casa e fizeram-lhe de acordo com o merecimento das suas mãos 17 (para o meu pai pelejou por vós, desprezando a própria vida, e vos livrou da mão de Midiã; 18 e vós se levantaram contra a casa de meu pai, o dia de hoje, e matastes a seus filhos, setenta homens, sobre uma pedra; ea Abimeleque, filho da sua serva, fizestes reinar sobre os cidadãos de Siquém, porque é vosso irmão); 19 Se vós, pois tenho lidado verdadeira e retamente com Jerubaal e com a sua casa, alegrai-vos em Abimeleque, e também ele se alegre em vós; 20 mas se não, saia fogo de Abimeleque, e devore os cidadãos de Siquém, e da casa de Milo; e saia fogo dos cidadãos de Siquém, e da casa de Milo, e devore Abimeleque. 21 E Jotão fugiu, e fugiu, e foi para Beer, e ali habitou, por medo de Abimeleque, seu irmão.

Jovem Jotão subiu a uma das alturas pendendo do monte Garizim, que se erguia acima Siquém e proferiu uma fábula que foi ouvido pelos siquemitas que estavam reunidos para a coroação do rei.

De acordo com a fábula de Jotão, as árvores oferecido a realeza de seu reino em primeiro lugar à oliveira, em seguida, para a figueira, depois para a videira e, porque estes se recusaram a oferta, finalmente, para a amora, o menos qualificado.

O ponto óbvio da fábula é desprezo pela realeza. Esta baixa opinião da idéia de um rei pode muito bem refletir uma data próxima da escrita. Além disso, a aplicação do espinheiro a Abimeleque reflete desprezo por Abimeleque. Além comparando Abimeleque ao espinheiro, Jotão deliberadamente refere-se a Abimeleque como o filho de uma concubina escrava. Ele atribuiu à mulher Shechemite "um status inferior a ela um real."

De acordo com a fábula de Jotão, o espinheiro, desde a coroa com orgulho e jactância considerável, prometendo a proteção que ele realmente não podia dar. Gabar-se do espinheiro dá a lição da fábula, ou seja, é um absurdo para outras árvores para buscar refúgio na sombra do espinheiro, quando é incapaz de prever que o refúgio. Da mesma forma, a estimativa de Abimeleque de Jotão foi uma baixa. Ele considerou indigno do ofício real.

Jotão não omitir a apresentação do pedido de sua fábula tão definido quanto possível, mas fê-lo de uma forma não esperada. O ponto principal do aplicativo é que os siquemitas não tinha lidado bem com Jerubaal ... (v. Jz 9:16 ). Jotão declarou que mataram filhos legítimos de Gideão e deu a realeza a um já não merece. Por isso, a maldição de Jotão é, saia fogo de Abimeleque, e devore os cidadãos de Siquém ... e saia fogo dos cidadãos de Siquém ... e devore Abimeleque (v. Jz 9:20 ). O curso dos acontecimentos vi isso acontecer. Abimeleque atearam fogo aos homens de Siquém, enquanto ele, por sua vez foi esmagado por uma pedra de moinho pesado. O efeito das palavras de Jotão fosse incitar sentimentos tão fortes contra ele que ele fugiu com medo de represálias (v. Jz 9:21 ).O indivíduo que se atreve a ir contra as opiniões e desejos das massas ainda vai achar que ele deve assumir a sua incompreensão e ódio.

4. Revolta contra Abimeleque (9: 22-57)

22 E Abimeleque era príncipe três anos sobre Israel. 23 E Deus enviou um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém; e os cidadãos de Siquém se portaram aleivosamente contra Abimeleque: 24 que a violência praticada contra os setenta filhos de Jerubaal, e que seu sangue pode ser colocada sobre Abimeleque, seu irmão, que os matara, e sobre os cidadãos de Siquém, que fortaleceram as mãos dele para matar a seus irmãos. 25 e os homens de set Liers-em-esperar por ele sobre os cumes dos montes Siquém, e eles roubaram tudo o que veio pelo caminho junto a eles, e contou-se a Abimeleque.

26 E Gaal, filho de Ebede, veio com seus irmãos, e passaram a Siquém; e os cidadãos de Siquém depositam sua confiança nele. 27 E saíram para o campo, e reuniu as suas vinhas, pisaram as uvas e fizeram uma festa, e entrou na casa de seu deus, e comeu e bebeu, e amaldiçoaram a Abimeleque. 28 E Gaal, filho de Ebede disse: Quem é Abimeleque, e quem é Siquém, para que o sirvamos? Não é ele o filho de Jerubaal? e Zebul o seu mordomo? Servi antes aos homens de Hamor, pai de Siquém: mas por que devemos servi-lo? 29 E se este povo estivesse sob a minha mão! , eu expulsaria a Abimeleque. E ele disse a Abimeleque, Aumente teu exército, e sai.

30 . E quando Zebul, o governador da cidade, ouviu as palavras de Gaal, filho de Ebede, se em ira 31 E enviou mensageiros a Abimeleque, astuciosamente, dizendo: Eis que Gaal, filho de Ebede, e seus irmãos vieram a Siquém; e eis que restringem a cidade para participar contra ti. 32 Agora, pois, se de noite, tu eo povo que está contigo, e estão à espreita no campo: 33 e será que, pela manhã, assim que o sol é para cima, tu deverás levantar cedo, e correr sobre a cidade; e eis que, quando ele e as pessoas que com ele está saindo contra ti, então tu podes fazer para lhe como te encontrar ocasião.

34 E se levantou Abimeleque, e todo o povo que estava com ele, de noite, e puseram emboscadas a Siquém, em quatro empresas. 35 E Gaal, filho de Ebede, saiu e pôs-se à entrada da porta da cidade: e se levantou Abimeleque e as pessoas que estavam com ele, a partir da emboscada. 36 Quando Gaal viu aquele povo, disse a Zebul: Eis que desce gente dos cumes dos montes. E Zebul disse-lhe: Tu vês as sombras dos montes como se fossem homens. 37 E Gaal falou novamente e disse: Veja, que desce gente do meio da terra, e uma empresa vem pelo caminho do carvalho de Meonenim. 38 Então disse Zebul: Onde está agora a tua boca, com a qual dizias: Quem é Abimeleque, para que o sirvamos? Não é este o povo que fizeste desprezado? sair agora, eu oro, e lutar com eles. 39 E saiu Gaal os cidadãos de Siquém, e pelejou contra Abimeleque. 40 E Abimeleque o perseguiu, e ele fugiu diante dele, e muitos caíram feridos até a entrada do portão.

41 E Abimeleque ficou em Arumá e Zebul expulsou Gaal e seus irmãos, para que não habitassem em Siquém. 42 E aconteceu que, no dia seguinte, que o povo saiu para o campo; disto foi avisado Abimeleque. 43 E tomou o povo, e os dividiu em três companhias, pôs uma emboscada no campo; e ele olhou, e eis que o povo saiu para fora da cidade; e ele se levantou contra eles, e os feriram. 44 E Abimeleque, e os que estavam com ele correram e se puseram à entrada da porta da cidade, e as duas empresas se apoderou de todos os que estavam no campo e os feriu. 45 E Abimeleque pelejou contra a cidade todo aquele dia; e ele tomou a cidade, e matou as pessoas que estavam nela, e ele batia a cidade, e semeou-o com sal.

46 E, quando todos os homens da torre de Siquém souberam, entraram na fortaleza, na casa de El-Berite. 47 E contou-se a Abimeleque que todos os cidadãos da torre de Siquém se haviam congregado. 48 E Abimeleque gat -lo para montar Zalmon, ele e todas as pessoas que estavam com ele; e, tomando um machado na mão, cortou um ramo de árvore, e levou-a para cima, e puseram-na sobre os seus ombros, e ele disse ao povo que estava com ele, que me vistes fazer, apressa-te , e fazer o que eu fiz. 49 E todas as pessoas da mesma forma cada um cortado o seu ramo, seguiram a Abimeleque, e colocá-los à fortaleza, e definir a fortaleza no fogo sobre eles; para que todos os cidadãos da torre de Siquém, morreu também, cerca de mil homens e mulheres.

50 Então Abimeleque foi a Tebes, e sitiou, e tomou. 51 Mas havia uma torre forte dentro da cidade, e se refugiaram todos os homens e mulheres, e todos eles da cidade, e fechou-se em, e gat -los até o telhado da torre. 52 E Abimeleque veio até a torre, e lutou contra ele, e chegou-se a porta da torre, para queimá-lo com fogo. 53 E uma mulher lançou uma mó sobre a cabeça de Abimeleque, e quebrou-lhe o crânio. 54 Então ele chamou depressa o moço, seu escudeiro, e disse-lhe: Arranca a tua espada, e matar-me, que não se diga de mim: uma mulher o matou. E o moço o traspassou e ele morreu. 55 E quando os homens de Israel que Abimeleque já era morto, foram-se cada um ao seu lugar. 56 Assim, Deus pagou sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai, em matando seus setenta irmãos; 57 e toda a maldade dos homens de Siquém fez retribuirá sobre as suas cabeças e veio sobre eles a maldição de Jotão, filho de Jerubaal.

Regra de Abimeleque foi por um período de três anos. Julgamento divino sobre ele e os siquemitas foi iniciada pela presença de um espírito maligno entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém (v. Jz 9:23 ). É difícil compreender que Deus enviou um espírito maligno . Essencialmente, ele envolveu uma falta de confiança mútua. Os siquemitas estavam agindo deslealmente; assim Abimeleque foi em busca de vingança. A razão significativa dada foi que a morte dos filhos de Gideão pode ser recompensado (v. Jz 9:24 ).Abimeleque tinha tratado cruelmente com eles. Inevitavelmente, ele deve fazer a colheita da crueldade que tinha semeado. Esta é a lição marcante da história de Abimeleque, e isso reforça a análise do historiador da história de Israel durante o período dos juízes.O padrão cíclico enfatiza a idéia de julgamento e castigo.

A revolta Shechemite parece ter uma medida de ambigüidade em torno dela. Ele tomou a forma de roubar caravanas de mercadores que passam através de Manassés. Se Abimeleque havia prometido uma passagem segura, as emboscadas siquemita dessas caravanas provou sua proteção prometida era inútil. Desta forma, a sua traição destruiu sua tentativa de estabelecer o prestígio de sua realeza. Além disso, este privados Abimeleque de receitas de comerciantes que passam através de seu reino.

Um novo desenvolvimento na história foi o aparecimento em Siquém de Gaal, um líder de uma banda itinerante que tentou tirar proveito das relações tensas entre Abimeleque e os siquemitas. Aparentemente Abimeleque estava residindo na cidade vizinha de Arumá enquanto um subordinado chamado Zebul regido Siquém. Gaal ganhou a amizade do siquemitas e, em seguida, entregou um discurso contra Abimeleque. Seu ponto principal era que Abimeleque já era, pelo menos, meia-israelita. Não é ele o filho de Jerubaal? (v. Jz 9:28 ). Gaal chamados os siquemitas, Servi os homens de Hamor, pai de Siquém (v. Jz 9:28 ). Hamor era o governante cananeu de Siquém, no tempo de Jacó (conforme Gn 33:19 ). A referência de Gaal para Hamor os cananeus implica que muitos dos siquemitas olhou à sua herança cananéia.

Zebul relatados estes desenvolvimentos a Abimeleque, que veio em vigor e encaminhado Gaal. Enquanto isso, Abimeleque deu o siquemitas um golpe devastador. Primeiro, ele destruiu a cidade (v. Jz 9:45 ). Em seguida, ele queimou a torre de Siquém, onde as pessoas tinham procurado refúgio (v. Jz 9:49 ). Então Abimeleque veio a vizinha Tebez, que havia participado da revolta, e preparado para incendiar a torre de Tebez (v. Jz 9:52 ). No momento certo, uma mulher na torre caiu uma pedra de moinho, que esmagou a cabeça de Abimeleque. Ele morreu pela espada de impulso de seu escudeiro para salvá-lo da morte por uma mulher.

A história de Abimeleque fecha com o claramente moral: Deus exigia sobre Abimeleque o mal ... e toda a maldade dos homens de Siquém fez retribuirá sobre suas cabeças (vv. Jz 9:56 , Jz 9:57 ). Vale ressaltar que o próprio elemento que ajudou a Abimeleque ao poder em circunstâncias questionáveis ​​foi o elemento que se revoltaram contra ele e trouxe sua queda. Além disso, deve-se ressaltar que a história de Abimeleque, é a história de colher o que semeia.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
9.2 Sou osso vosso e carne vossa. E possível deduzir, destas palavras que a mãe de Abimeleque e sua família fossem cananéias. Explicaria a adoração de Baal-Berite em Siquém, velha cidade cananéia, e a facilidade daquele malandro conseguir a simpatia do povo local, Os restos do templo do Baal de Siquém foram recentemente identificados por arqueólogos.

9.5 À casa de seu pai. Evidentemente, a família de Gideão viveu em modéstia, sem uma guarda armada.

9.6 Bete-Milo. Milo vem de um vocábulo que significa "encher". Originalmente, referia-se a um terrapleno e depois a uma torre ou fortaleza. É bem possível, que fosse a própria Torre de Siquém (46-49). Carvalho memorial. Conforme Js 24:26. Lugar de longa associação sagrada (conforme Gn 35:4), dando à proclamação do reinado de Abimeleque um cunho religioso. A área dos seus domínios era muito limitada, atingindo apenas uma pequena parte do território de Efraim.

9.7 Monte Gerizim. Fica ao sul de Siquém (conforme Dt 11:29; Dt 27:12 e cap. 28). Os samaritanos, mais tarde, consagraram esse monte para seu culto, em oposição ao culto dos judeus em Jerusalém (conforme Jo 4:20, Jo 4:21).

9.8 As árvores. Jotão fez uso de uma alegoria ou fábula, para enfatizar seu protesto contra o tratamento outorgados família de Gideão e para acrescentar uma predição com respeito à maldição que Abimeleque traria sobre Siquém.

9.9 Oliveira. O óleo tirado da azeitona era usado para ungir a reis e sacerdotes, como também ser queimado no santuário. O fruto da videira (13) era, do mesmo modo, empregado religiosa e secularmente.

9.14 Espinheiro. Nada produzia de valor; pela contrário, ameaçava a lavoura, afogando às plantas novas (conforme Mt 13:7).

9.15 Debaixo de minha sombra. Baixa e quase sem madeira ou folhagem, pouquíssima sombra podia oferecer. Do espinheiro fogo. No verão da Palestina, quando faltavam as chuvas durante seis meses, o fogo que pega nos abrolhos os consome velozmente, ameaça as árvores de grande valor, tais como os cedros. Abimeleque, ao invés de proporcionar segurança aos siquemitas, tornava-se motivo de sua destruição.

9.21 Beer. "Poço"; nome muito comum na Palestina. Este é desconhecido.

9.23 A providência de Deus, soberana em toda história humana, está indicada aqui.
9.24 Vingança. Como a ira de Deus Impõe Sua justiça (Rm 1:18), o pecado do assassínio dos inocentes filhos de Gideão não podia deixar de ser punido. A lei de Deus é: "Como Ele fez, assim lhe será feito" (Lv 24:19). Somente por Cristo, que pagou nossa culpa, escapamos à terrível vingança de Deus sobre nossos pecados (Rm 3:23-45).

9.26 Confiaram nele. O mal dos siquemitas era a facilidade com que se deixavam enganar. O único líder que merece toda a confiança é somente o Senhor Jesus Cristo.

9.27 Saíram ao campo. No fim do verão (nosso mês de outubro) se celebrava a grande Festa de Ano Novo entre os cananeus, e a Festa dos Tabernáculos entre os hebreus. Esta última, sob influência dos cananeus, substituiu a Páscoa, como a grande festividade popular, até às reformas realizadas por Ezequias e Josias (2Rs 23:12ss; 2Cr 30:0; 34:2). Gaal se apresenta como defensor da velha religião cananéia.

9.30 Zebul, governador do cidade. Abimeleque não fez de Siquém a sua capital, mas sim da cidade de Arumá (41), maior que a primeira; quem governava a Siquém era Zebul, seu delegado. Zebul, com suas forças armadas, serviu de "quinta coluna” contra os planos de Gaal.

9.36 Desce gente. A astúcia de Zebul é notável. O plano sugerido a Abimeleque (32, 33), suas palavras proferidas para acalmar a suspeita de Gaal e, finalmente, o desafio, "Sai, pois, e peleja contra ele" (38), diante do qual Gaal teria de lutar ou ficar inteiramente humilhado, revelavam a inteligência de Zebul.

9.37 Defronte de nós. Lit. "umbigo da terra". Deve ter sido um ponto destacado e bem conhecido. Carvalho dos Adivinhadores. Refere-se, provavelmente, à árvore, onde adivinhos cananeus ou israelitas apóstatas desenvolveram suas práticas de agouros.

9.42 Saiu o povo. Pressupõe que o assunto ficava encerrado depois da conquista de Gaal e suas forças, mas Abimeleque ainda quis reprimir ao povo de Siquém.

9.45 Semeou de sal. Era prática, na antigüidade, que assegurava a desocupação da área por muito tempo, sendo, por este rito, amaldiçoada e tornada improdutiva. Siquém só veio a ser edificada de novo, durante o reinado de Jeroboão, um século e meio mais tarde.

9.46 Templo de El-Berite. Deve ser o mesmo que a "casa de Baal-Berite" (4). Pode ser também sinônimo, de "Torre de Siquém". Torre, no original, só aparece, fora daqui, em1Sm 13:6. Talvez seja uma cova ou fenda coberta de telhado inflamável. Ao se queimarem as ramadas das árvores sobre a fortaleza (49), pereceram todos os que ali se refugiaram.

9.50 Tebes. Cidade cerca de 15 km ao nordeste de Siquém. Ainda que não encontramos declarada a sua participação na revolta contra Abimeleque, devemos chegar a tal conclusão.

9.51 Torre forte. O centro da defesa nas cidades da antigüidade era uma torre. Ainda que Abimeleque tomara a cidade, o povo todo se abrigara na torre, dentro da cidade. Novamente pensava em se utilizar do fogo para destruir (como fez em Siquém), porém não contou com a habilidade de certa mulher desconhecida, que atirou uma pedra de moinho sobre sua cabeça (conforme 4.21).

9.53 Pedra superior de moinho. Lit. "pedra a cavalgar", com cerca de 6 cm de grossura e 50 cm de diâmetro. Moer era tarefa das mulheres.

9.54 Mata-me. Uma desgraça que a todo custo se devia evitar seria a de morrer por mão de mulher (4.21n).

9.56 Deus. A mão de Deus tornou a maldição de Jotão (conforme v
20) uma realidade. O escritor inspirado não se preocupa com as causas secundárias, sendo que as primárias o finais são controladas por Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57

2)
O período do “declínio”: de Abimeleque a Sansão (9.1—16.31)

Na parte final da carreira de Gideão, já percebemos claramente as sementes do declínio. Embora colocada no pano de fundo desde Abimeleque até o epílogo (cap. 17— 21), a questão da monarquia, em que o período dos juízes iria finalmente tropeçar, já foi introduzida de forma clara e problemática. A avaliação inicial é negativa, uma perspectiva que exige mudanças mais tarde. O que causa mais danos imediatos é a renovação do sincretismo religioso, dessa vez dentro da família de um dos libertadores. Se o herói cai nessa armadilha (8.27), o que será da massa inconstante? O terceiro fator do declínio é a presença contínua de forças não-israelitas, mas os verdadeiros problemas são internos. Em dias de vitalidade interna, o povo de Deus nunca precisa temer o inimigo externo; essa certamente é a lição dos “períodos de descanso” (Jz 3:7-7). v. 28. Sirvam aos homens de Hamor, o pai de Siquém: essa frase está sozinha como um imperativo no hebraico. Não há evidência a favor da BJ para a sugestão de que a família de Gideão serviu a Hamor. O apelo é para que sirvam à linhagem natural (representada por Gaal) em contraste com o meio-estrangeiro: Por que servir a Abimeleque? v. 29. e lhe diria\ seguindo a LXX. O hebraico “e ele disse” é improvável. Mobilize o seu exército', “junte os seus homens” (NEB) é preferível, v. 31. estão agitando [...] contra', heb. sãrtm é melhor entendido como “atiçando [...] contra” (NTLH). v. 35. estava à porta da cidade', na época da destruição de Siquém (c. 1200—1150 a.C.), somente o portão oriental estava em uso. Gaal devia estar olhando para o lado oposto às montanhas, v. 37. parte central do território'. NEB: “da cordilheira central”; lit. “umbigo”. Conforme BJ: “do Umbigo da Terra”. A AB apóia o monte Gerizim, o monte ao sul da cidade, um proeminente ponto de referência. A encosta do Gerizim hoje é irregular, rochosa e arborizada, fornecendo uma explicação plausível para o ardil da “sombra” de Zebul. companhia [...] carvalho dos Adivinhadores'. dificilmente o carvalho do v. 6, que ficava dentro da cidade. Essa quarta coluna aparentemente tinha cruzado o Gerizim em direção à atual Nablus e estava descendo a passagem vindo do oeste. v. 41. em Arumá: provavelmente Jebel al Urma, uma montanha do outro lado do vale a leste.

v. 42. No dia seguinte, não sabemos se Abimeleque estava ciente da pacificação da cidade empreendida por Zebul, ou se o ataque adicional era puramente punitivo. Com sua resposta mesquinha, Abimeleque perdeu a oportunidade de reconquistar a influência sobre a sua cidade principal, v. 44. avançaram até a porta da cidade, dessa vez, o objetivo do ataque era controlar a entrada da cidade, v. 45. destruiu a cidade-, estudos recentes estabelecem a data “do início à metade do século XII a.C.” (E. F. Campbell e J. F. Ross, BA 26 [1963], p. 17). A cidade não foi reconstruída até os dias de Jeroboão I (lRs

12.25). e espalhou sal sobre ela para produzir infertilidade. Isso possivelmente era um ritual. v. 46. torre de Siquém: “castelo” (NEB). V.comentário anterior, v. 48. monte Zalmom\ opiniões recentes apoiam o monte Ebal (R. J. Tournay, RB 66 [1959], p. 358-68 e AB, p. 181). Tournay contrasta o discurso de Jotão no monte Gerizim (o monte da bênção) com o ato final de Abimeleque no Ebal (o monte da maldição).

v. 50. Tebes\ antigamente se acreditava que era a atual Tubas, mas agora Tell el-Farah, a 10 quilômetros a nordeste de Siquém (LOB, p. 242-3), uma fortaleza cananéia da idade do bronze tardio naquela região, v. 53. uma pedra de moinho', uma pedra enorme levada para o telhado com esse propósito, v. 55. Quando os israelitas viram [...] voltaram para casa\ todo o incidente não deixou organização nem movimento. Gomo muitas vezes acontece na história, a morte de um homem-chave sinaliza a morte de sua causa. Embora chamados de israelitas, o grupo deve ter representado a população mista de cananeus, amorreus e israelitas das colinas do Norte.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Juízes Capítulo 9 do versículo 1 até o 57
Jz 9:4

A casa de Baal-Berite (4). O nome da divindade implica a existência duma confederação aliada à cidade. Descobriu-se há pouco tempo, em Siquém, um santuário dessa época. A casa de Milo (6), isto é, a "casa da fortaleza", talvez a mesma que a torre de Siquém (46). O carvalho ou terebinto era sem dúvida uma árvore sagrada (a do Gn 35:4?) associada a um bloco de pedra (o de Js 24:26?). Não era grande o reino de Abimeleque, pois não ia além do território da tribo ocidental de Manassés. No cume do Monte de Gerizim (7). O monte sagrado dos samaritanos (cfr. Jo 4:20 e segs.) ficava a ocidente da cidade. Foi neste monte, sobre um penhasco que dava para Siquém, que Jotão desabafou com os seus concidadãos. Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei (8). Quanto a este gênero de parábolas, veja-se a do rei Joás em 2Rs 14:9. Repare-se que a parábola reflete uma opinião bem mesquinha acerca do valor de ser rei e de reinar. O espinheiro (15), que nada vale, pretende ser rei das árvores, mas, não pode dar-lhes proteção, e também arde com facilidade, o que levaria as outras à ruína. Árvores de maior utilidade não querem aceitar o trono (como fizera Gideão). Seja como for, trata-se duma parábola ou fábula antiquíssima, em forma rítmica, a mostrar o desprezo pela monarquia. Figueira (10). Árvore de fruto que abundava na Palestina. O meu mosto que alegra a Deus e aos homens (13), ou antes "aos deuses e aos homens": deu alegria aos deuses, porque lhes apraz as libações dos homens. Abimeleque, filho da sua serva (18). Jotão serve-se duma palavra que significa "escrava-concubina", como que a inferiorizá-la. Foi-se a Beer, e ali habitou (21). A palavra significa "poço" e, portanto, um nome muito vulgar. Quanto ao local, supõe-se ser El-Bireh entre Siquém e Jerusalém. E a todo aquele que passava pelo caminho junto a eles o assaltavam (25). É que deste modo impediam Abimeleque de receber os impostos dos mercadores que passassem pelo seu território. Gaal, filho de Ebede (26). Este oferece-se como guia aos cidadãos de Siquém contra Abimeleque e o seu governador Zebul. E saíram ao campo (27). Festa das colheitas e das vindimas equivalente à dos Tabernáculos dos israelitas. A circunstância foi aproveitada para cortar relações com Abimeleque. Não é porventura filho de Jerubaal? (28). O significado da segunda parte do versículo, com uma ligeira alteração, assim podia ser interpretado: "Não poderia o filho de Jerubaal e Zebul, seu mordomo, servir os homens de Hamor, pai de Siquém?". Não obstante o massacre relatado em Gn 34:25 e segs., os siquemitas não perderam o contato com Hamor, seu antepassado. O termo Hamor significa "jumento", talvez pelo fato de um desses animais ter sido sacrificado como elemento essencial no tratado de aliança entre os amorreus no século XVIII a.C., tratado esse comparável com o tratado federal de Siquém em nome de Baal-Berite. E enviou astutamente mensageiros a Abimeleque (31). Em vez de "astutamente" deve-se ler "em Arumá", onde parece que vivia Abimeleque, deixando Zebul em Siquém, como governador seu representante, o que possivelmente explica a hostilidade dos habitantes de Siquém contra Abimeleque. Puseram emboscadas a Siquém, com quatro bandos (34). Deste modo, o contingente que atuava na cidade sob as ordens de Zebul constituía uma verdadeira "quinta coluna". Eis ali desce gente (37). Melhor: "Eis que ao longe se divisa grande multidão de homens armados como que saindo do meio da terra, semelhantes a árvores". O "meio da terra" pode equivaler aos cumes dos montes (36), indicando provavelmente a maior elevação da região central de Canaã. O carvalho ou terebinto dos adivinhos (Meonenim) deve ser a árvore sagrada a que se aludiu no vers. 6. E Abimeleque ficou em Arumá (41). Sendo assim, a finalidade de Zebul era só continuar a obra da expulsão da Gaal. Assolou a cidade e a semeou de sal (45). Foi restaurada por Jeroboão I como sua primeira capital depois da dissolução da monarquia (1Rs 12:25).

>Jz 9:46

Os cidadãos da torre de Siquém (46). Era provavelmente a casa de Milo (6). Além de cidade murada, dispunha ainda Siquém duma importante torre de defesa. Em casa do deus Berite (46), ou "na cripta do templo de El-Berite" (4), talvez parte da casa de Milo. El, como título de divindade, encontrava-se largamente espalhado pela Palestina, noutros tempos, como o atestam documentos egípcios e fenícios. Em Siquém, El era invocado como patrono da união federal, depreendendo-se que assim fosse pelos epítetos El-Berite ("Deus da aliança") ou Baal-Berite ("Senhor da aliança"). Monte de Salmom (48). Cfr. Sl 68:14. O nome quer dizer "cheio de sombra", talvez derivado dos bosques que enchiam as suas vertentes.

>Jz 9:50

Então Abimeleque foi-se a Tebes (50). Julga-se ser a moderna Tubas, a cerca Dt 18:0, aludindo-se ao mesmo acontecimento, avisa-se qualquer pessoa a não chegar junto das muralhas duma fortaleza, e fala-se numa "pedra corredora" (em heb. pelah rekhebh). Desembainha a tua espada, e mata-me (54). Compare-se com a atitude tomada por Saul perante os filisteus (1Sm 31:4). Os homens de Israel (55). Os rebeldes eram provavelmente cananeus. Quanto aos israelitas, esses talvez suportassem Abimeleque por causa das suas relações com Gideão. Assim Deus fez tornar sobre Abimeleque o mal que tinha feito a seu pai (56). Como de costume, o autor termina com uma conclusão moral.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Caminho

substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


Caminho CAMINHO DO SENHOR

Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

Carvalho

substantivo masculino Árvore de folhas lobuladas, da família das fagáceas, que atinge 20 a 40 m de altura e cuja madeira é muito usada em construções e marcenaria.
Madeira dessa árvore: aparador de carvalho.

Há, na Síria, umas nove espécies de carvalho, e quase outras tantas variedades. Quando a terra foi colonizada pelos cananeus, era, provavelmente, a Palestina ocidental tão rica de montados, como o é hoje a Palestina oriental. Alguns carvalhos são sempre viçosos, mas outros são precoces, deixando cair as suas folhas no outono. É esta uma clara distinção que seria feita mesmo numa idade não científica. Que era esse o caso entre os antigos hebreus, depreende-se de duas passagens de isaías: ‘sereis como o carvalho, cujas folhas murcham’ (1,30) – e ‘Como terebinto e como carvalho, dos quais, depois de derrubados, ainda fica o toco’ (6.13). o carvalho de folhas persistentes acha-se representado na Palestina principalmente pelo carvalho de Quermes, do qual há exemplares de uma circunferência de 6,5 a 8 metros. outra abundante espécie é a Valônia do Levante, isto é o carvalho decíduo de cúpula espinhosa: empregam-se as suas bolotas no curtimento de peles, mas os árabes servem-se delas como alimento. o carvalho é o símbolo da força: ‘(o amorreu) era forte como os carvalhos’ (Am 2:9). os ídolos eram, algumas vezes, feitos de carvalho (is 44:14-15), bem como os remos dos barcos da Síria (Ez 27:6).

Carvalho Árvore ornamental de rápido crescimento e que fornece madeira dura para a construção em geral (Is 6:13).

Desce

3ª pess. sing. pres. ind. de descer
2ª pess. sing. imp. de descer

des·cer |ê| |ê| -
verbo intransitivo

1. Vir de cima (ou de alto) para baixo.

2. Baixar.

3. Apear-se.

4. Pender.

5. Seguir a corrente (do rio).

6. Diminuir.

7. Decrescer, baixar de nível.

8. Rebaixar-se.

9. [Música] Passar a tom mais grave.

verbo transitivo

10. Vir por.

11. Trazer ou levar para baixo.

12. Abaixar; inclinar.

13. Percorrer (descendo).

14. Apear.

15. [Portugal: Trás-os-Montes] Engolir, embutir.

verbo pronominal

16. Apear-se; baixar-se.


Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Falar

Vem do Latim fabulare, que vem de fabula, que quer dizer "rumor, diz-que-diz, conversa familiar, lenda, mito, conto". Atualmente, se usa em Psiquiatria o termo fabulação, significando uma grande produção de palavras com pouco conteúdo. É um sintoma mais comum do que se pensa.

verbo regência múltipla Expressar-se através das palavras; dizer: falou mentiras; falou mentiras aos pais; quase nunca falava; não se falavam.
Dizer a verdade; revelar: o réu se recusava a falar ao juri.
Exercer influência: a honra deve falar mais alto que o interesse.
Iniciar um assunto; contar alguma coisa: falavam sobre o filme.
Figurado Ser expressivo ou compreensível; demonstrar: as ações falam sozinhas; olhos que falam.
Expressar-se numa outra língua: fala espanhol com perfeição.
verbo transitivo indireto Falar mal de; criticar: fala sempre da vizinha.
verbo pronominal Permanecer em contato com alguém: os pais não se falam.
substantivo masculino Ato de se expressar, de conversar: não ouço o falar do professor.
[Linguística] Variante de uma língua que depende de sua região; dialeto: o falar mineiro.
Etimologia (origem da palavra falar). Do latim fabulare.

Gaal

(Hebr. “repugnante”). Filho de Ebede, mudou-se para Siquém depois que o filho de Gideão, Abimeleque, iniciou seu reinado ali. Como castigo pela maneira como este matou todos os outros filhos de Gideão, “enviou Deus um espírito mau entre Abimeleque e os cidadãos de Siquém, os quais procederam aleivosamente contra Abimeleque” (Jz 9:23). Durante um festival num dos templos pagãos da cidade, Gaal aproveitouse do clima de revolta e encorajou seus moradores a se armarem contra o filho de Gideão (vv. 26-29). Abimeleque foi informado da rebelião por meio de Zebul, governador de Siquém. Invadiu a cidade e expulsou Gaal e sua família (vv. 30-41). No dia seguinte, ele atacou e destruiu Siquém, numa ação que foi vista como juízo de Deus sobre seus moradores por terem sido coniventes com a morte dos filhos de Gideão (vv. 23, 24, 57). Para mais detalhes, veja Abimeleque, Zebul e Jotão.

P.D.G.


repugnância

Gente

substantivo feminino Quantidade não determinada de pessoas; povo, multidão, população: as ruas estavam cheias de gente.
Nação, habitantes de um país, de uma região: a gente brasileira.
Representação da humanidade: toda a gente teme a morte.
Designação da família: que dirá minha gente?
[Política] Pessoas do mesmo partido político: nossa gente garantirá a eleição.
Nós, a pessoa ou pessoas que falam: ninguém se lembra da gente.
Etimologia (origem da palavra gente). Do latim gens.gentis.

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Meonenim

Dicionário Comum
-
Fonte: Priberam

Terra

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

Tornar

verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

Tropa

substantivo feminino Grupo de militares, de soldados: as tropas avançam rapidamente.
Por Extensão O exército: dedicou sua vida à tropa: tropas do Brasil na Síria.
Conjunto de pessoas reunidas; multidão.
Conjunto de pessoas que realizam trabalhos braçais.
Caravana de animais de carga: tropa de burros.
Grande porção de gado vacum em marcha.
substantivo masculino [Popular] Qualquer militar, soldado; praça.
Etimologia (origem da palavra tropa). Do francês troupe, "grupo de pessoas ou animais".

Tropa
1) Conjunto organizado de soldados (2Cr 25:13)

2) Bando de animais de carga (Is 21:7), RA).

Vem

3ª pess. sing. pres. ind. de vir
2ª pess. sing. imp. de vir
Será que queria dizer vêm?

vir -
(latim venio, -ire, vir, chegar, cair sobre, avançar, atacar, aparecer, nascer, mostrar-se)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Transportar-se de um lugar para aquele onde estamos ou para aquele onde está a pessoa a quem falamos; deslocar-se de lá para cá (ex.: os turistas vêm a Lisboa; o gato veio para perto dele; o pai chamou e o filho veio).IR

verbo transitivo

2. Chegar e permanecer num lugar (ex.: ele veio para o Rio de Janeiro quando ainda era criança).

3. Derivar (ex.: o tofu vem da soja).

4. Ser transmitido (ex.: a doença dela vem da parte da mãe).

5. Ser proveniente; ter origem em (ex.: o tango vem da Argentina). = PROVIR

6. Ocorrer (ex.: vieram-lhe à mente algumas memórias).

7. Emanar (ex.: o barulho vem lá de fora).

8. Deslocar-se com um objectivo (ex.: ele veio à festa pela comida).

9. Descender, provir (ex.: ela vem de uma família aristocrata).

10. Bater, chocar, esbarrar (ex.: a bicicleta veio contra o muro).

11. Expor, apresentar, aduzir (ex.: todos vieram com propostas muito interessantes).

12. Chegar a, atingir (ex.: o fogo veio até perto da aldeia).

verbo transitivo e intransitivo

13. Apresentar-se em determinado local (ex.: os amigos disseram que viriam à festa; a reunião foi breve, mas nem todos vieram). = COMPARECER

verbo intransitivo

14. Chegar (ex.: o táxi ainda não veio).

15. Regressar, voltar (ex.: foram a casa e ainda não vieram).

16. Seguir, acompanhar (ex.: o cão vem sempre com ela).

17. Nascer (ex.: os gatinhos vieram mais cedo do que os donos esperavam).

18. Surgir (ex.: a chuva veio em força).

19. Começar a sair ou a jorrar (ex.: abriram as comportas e a água veio). = IRROMPER

20. Acontecer, ocorrer, dar-se (ex.: a fama e o sucesso vieram de repente).

verbo copulativo

21. Aparecer, surgir (ex.: a caixa veio aberta).

verbo pronominal

22. [Portugal, Informal] Atingir o orgasmo (ex.: estava muito excitado e veio-se depressa). = GOZAR


vir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio veio abaixo com a explosão). = IR ABAIXO


Ver também dúvida linguística: vir-se.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Juízes 9: 37 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porém Gaal ainda tornou a falar, e disse: Eis ali desce gente do meio da terra, e uma tropa vem do caminho da planície de Meonenim.
Juízes 9: 37 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1126 a.C.
H1603
Gaʻal
גַּעַל
()
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H1870
derek
דֶּרֶךְ
o caminho
(the way)
Substantivo
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H2872
ṭabbûwr
טַבּוּר
ficar cansado, fatigado, exausto (com labuta ou carga ou aflição)
(labor)
Verbo - presente indicativo ativo - 3ª pessoa do plural
H3254
yâçaph
יָסַף
acrescentar, aumentar, tornar a fazer
(And she again)
Verbo
H3381
yârad
יָרַד
descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
(And came down)
Verbo
H436
ʼêlôwn
אֵלֹון
árvore, árvore grande, terebinto
(the oak)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5750
ʻôwd
עֹוד
novamente
(again)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H5973
ʻim
עִם
com
(with her)
Prepostos
H6049
ʻânan
עָנַן
(Piel) fazer aparecer, produzir, trazer (nuvens)
(when I bring)
Verbo
H7218
rôʼsh
רֹאשׁ
cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
(heads)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


גַּעַל


(H1603)
Gaʻal (gah'-al)

01603 געל Ga al̀

procedente de 1602; n pr m Gaal = “aversão”

  1. filho de Ebede que ajudou os siquemitas em sua rebelião contra Abimeleque

דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

דֶּרֶךְ


(H1870)
derek (deh'-rek)

01870 דרך derek

procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

  1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
    1. estrada, caminho, vereda
    2. jornada
    3. direção
    4. maneira, hábito, caminho
    5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
    6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

טַבּוּר


(H2872)
ṭabbûwr (tab-boor')

02872 טבור tabbuwr

procedente de uma raiz não utilizada significando amontoar; de fato, acumulado; DITAT - 790a; n m

  1. centro, meio, umbigo, parte mais elevada

יָסַף


(H3254)
yâçaph (yaw-saf')

03254 יסף yacaph

uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

  1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    2. (Nifal)
      1. juntar, juntar-se a
      2. ser reunido a, ser adicionado a
    3. (Hifil)
      1. fazer aumentar, acrescentar
      2. fazer mais, tornar a fazer

יָרַד


(H3381)
yârad (yaw-rad')

03381 ירד yarad

uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

  1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para baixo
      2. afundar
      3. estar prostrado
      4. descer sobre (referindo-se à revelação)
    2. (Hifil)
      1. trazer para baixo
      2. enviar para baixo
      3. tomar para baixo
      4. fazer prostrar
      5. deixar cair
    3. (Hofal)
      1. ser trazido para baixo
      2. ser derrubado

אֵלֹון


(H436)
ʼêlôwn (ay-lone')

0436 אלון ’elown

forma alongada de 352; DITAT - 45i; n m

  1. árvore, árvore grande, terebinto
  2. planície

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֹוד


(H5750)
ʻôwd (ode)

05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

  1. repetição, continuação adv
  2. ainda, novamente, além disso
    1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
    2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
    3. novamente
    4. ainda, ainda mais, além disso

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עִם


(H5973)
ʻim (eem)

05973 עם ̀im

procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

  1. com
    1. com
    2. contra
    3. em direção a
    4. enquanto
    5. além de, exceto
    6. apesar de

עָנַן


(H6049)
ʻânan (aw-nan')

06049 ענן ̀anan

uma raiz primitiva; DITAT - 1655,1656; v.

  1. (Piel) fazer aparecer, produzir, trazer (nuvens)
  2. (Poel) praticar feitiçaria, conjurar
    1. observar épocas, praticar feitiçaria ou espiritismo ou mágica ou adivinhção ou bruxaria
    2. adivinho, encantador, feitiçeiro, adivinhador, prognosticador, bárbaro, Meonenim [RC; RA: adivinhadores] (particípio)

רֹאשׁ


(H7218)
rôʼsh (roshe)

07218 ראש ro’sh

procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando sacudir; DITAT - 2097; n. m.

  1. cabeça, topo, cume, parte superior, chefe, total, soma, altura, fronte, começo
    1. cabeça (de homem, de animais)
    2. topo, cume (referindo-se à montanha)
    3. altura (referindo-se às estrelas)
    4. líder, cabeça (referindo-se a homem, cidade, nação, lugar, família, sacerdote)
    5. cabeça, fronte, vanguarda, começo
    6. o principal, selecionado, o melhor
    7. cabeça, divisão de exército, companhia, grupo
    8. soma

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado