Enciclopédia de I Samuel 14:20-20
Índice
Perícope
1sm 14: 20
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, Saul e todo o povo que estava com ele se ajuntaram e vieram à peleja; e a espada de um era contra o outro, e houve mui grande tumulto. |
ARC | Então Saul e todo o povo que havia com ele se ajuntaram, e vieram à peleja; e eis que a espada dum era contra o outro, e houve mui grande tumulto. |
TB | Saul e todo o povo que estava com ele reuniram-se e foram à batalha; e cada um voltava reciprocamente a espada contra outro em grande confusão. |
HSB | וַיִּזָּעֵ֣ק שָׁא֗וּל וְכָל־ הָעָם֙ אֲשֶׁ֣ר אִתּ֔וֹ וַיָּבֹ֖אוּ עַד־ הַמִּלְחָמָ֑ה וְהִנֵּ֨ה הָיְתָ֜ה חֶ֤רֶב אִישׁ֙ בְּרֵעֵ֔הוּ מְהוּמָ֖ה גְּדוֹלָ֥ה מְאֹֽד׃ |
BKJ | E Saul e todo o povo que com ele estava se reuniram, e eles vieram à batalha; e eis que a espada de cada homem estava contra o seu companheiro, e houve uma grande confusão. |
LTT | Então Saul e todo o povo que havia com ele se reuniram, e foram à peleja; e eis que a espada de cada homem |
BJ2 | Saul e toda a tropa que estava com ele se reuniram e foram ao local do combate, e eis que eles brandiam a espada, uns contra os outros, numa imensa confusão! |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 14:20
Referências Cruzadas
Juízes 7:22 | Tocando, pois, os trezentos as buzinas, o Senhor tornou a espada de um contra o outro, e isto em todo o arraial; e o exército fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meolá, acima de Tabate. |
I Samuel 14:16 | Olharam, pois, as sentinelas de Saul, em Gibeá de Benjamim, e eis que a multidão se derramava e fugia, batendo-se. |
II Crônicas 20:23 | Porque os filhos de Amom e de Moabe se levantaram contra os moradores das montanhas de Seir, para os destruir e exterminar; e, acabando eles com os moradores de Seir, ajudaram uns aos outros a destruir-se. |
Isaías 9:19 | Por causa da ira do Senhor dos Exércitos, a terra se escurecerá, e será o povo como pasto do fogo; ninguém poupará ao seu irmão. |
Isaías 19:2 | Porque farei com que os egípcios se levantem contra os egípcios, e cada um pelejará contra o seu irmão e cada um, contra o seu próximo, cidade contra cidade, reino contra reino. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A AMEAÇA FILISTÉIA
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.
A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".
SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.
SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.
OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm
![jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C](/uploads/appendix/1665690346-1a.png)
![O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz. O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.](/uploads/appendix/1665690346-2a.png)
![A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C. A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.](/uploads/appendix/1665690346-3a.png)
![esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C. esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.](/uploads/appendix/1665690346-4a.png)
![batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça. batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.](/uploads/appendix/1665690346-5a.png)
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Como as coisas já estavam assim há algum tempo, Jônatas tomou o seu pajem de armas e cruzou o vale para o lado dos filisteus, a cerca de cinco quilômetros do acampa-mento de Saul em Migrom, no distrito de Geba (2), sem deixar que alguém soubesse de seus planos. Uma vez mais nos é dito que o exército de Saul contava apenas com seis-centos homens, e também está dito que com eles estava Aias (3), bisneto de Eli, que usava o éfode sacerdotal (cf. 2.18, comentário). Aias é provavelmente o próprio Aimeleque, mais tarde assassinado por Saul (22.9).
A passagem onde Jônatas abordou a guarnição dos filisteus está bem marcada com um rochedo agudo de cada lado; aquele que está mais ao norte é conhecido como Bozez (provavelmente o nome deriva de uma raiz que quer dizer "brilhante"), e o que está mais ao sul é conhecido como Sené ("espinheiro, ou arbusto espinhoso"). Diz-se que o General Allenby, durante a Primeira Guerra Mundial, enviou um esquadrão entre esses mesmos penhascos para surpreender e capturar um exército turco. Estes incircuncisos (6), um epíteto usado em particular com referência aos filisteus, que, após virem do oeste, não praticavam a circuncisão como o faziam os povos semitas. Nenhum impedimento — isto é, "nenhuma limitação, nenhum obstáculo". Deus pode agir para e com o seu povo sem levar em conta o seu número, quer sejam muitas pessoas, quer poucas. A fé atreve-se a coisas impossíveis quando tem em vista "o invisível" (Hb
A natureza da condição de ação de Jônatas era algo como "um velo de lã" (cf. Jz
Na ocasião deste ousado ataque, ainteceu um terremoto tão severo que houve tremor no arraial, no campo e em todo o povo (15). Era tremor de Deus. O texto hebraico deixa claro que o Senhor, e não apenas um terremoto comum, era a causa do terror do inimigo, embora a versão em português não traduza claramente este fato. O pânico não se limitou ao povo, mas afetou também a guarnição e os destruidores, supostamente soldados cuidadosamente escolhidos e amadurecidos.
"Deus é sempre maior do que as circunstâncias"; este é o ensinamento nas palavras de fé de Jônatas: Pois com o Senhor não existe impedimento para salvar com muitos ou com poucos (6). Nos versículos
3. O Voto Precipitado de Saul e os seus Resultados (14:16-46)
As sentinelas de Saul relataram a fuga dos filisteus e o fato de que na sua confusão eles atacavam os seus próprios companheiros. Se derramava (16), literalmente signifi-ca "moviam-se de um lado para o outro". Saul ordenou a vinda da arca de Deus (18) — a Septuaginta diz "o éfode", o que estaria de acordo com o comentário de Saul: Retira a tua mão (19). Aparentemente o éfode sacerdotal continha um bolso no qual eram guar-dados o Urim e o Tumim, os pequenos objetos religiosos usados para determinar, ao lançar a sorte, a vontade de Deus. Não existe menção do uso deste meio de determinação da liderança de Deus depois do reinado de D vi. A maneira exata como se usavam esses objetos não é conhecida (cf. também 1Sm
Saul rapidamente aproveitou-se da confusão nos exércitos inimigos e uniu-se à bata-lha. O seu pequeno contingente teve os reforços dos grupos daqueles hebreus que esta-vam com os filisteus (21) e de todos os homens de Israel que se esconderam (22). A natureza humana parece ser assim. Se alguém assume a liderança e conduz um grupo à vitória, há muitos que se juntarão às linhas e se unirão ao lado vencedor. É possível que o autor quisesse usar os termos "hebreus" e "israelitas" no versículo 21 com diferentes senti-dos. "Hebreu" era o termo mais amplo, e, embora todos os israelitas fossem hebreus, nem todos os hebreus eram israelitas. Com o uso posterior, as duas palavras se tornaram sinônimas. Livrou o Senhor a Israel (23) — o escritor enxerga claramente a vitória com-pleta como um dos atos salvadores de Deus. A Bete-Áven — literalmente, "além de Bete-Áven" (cf. 31). Bete-Áven estava a oeste de Micmás, em direção à região dos filisteus.
No entanto, a vitória foi limitada pela proibição precipitada de Saul de que o povo se alimentasse até o entardecer depois que a batalha tivesse terminado em completo triunfo. O rei pode ter estado interessado em evitar atrasos ou, mais provavelmente, devido à linguagem utilizada, teria imposto a restrição como um jejum religioso. De qualquer for-ma, os resultados foram prejudiciais (24-26) 12. Todo o povo (25) — leia-se "o povo". Jônatas não fora informado e, sem sabê-lo, transgrediu o juramento ou a proibição (27-31). Tam-bém com fome, o povo começou a comer os despojos da sua batalha, sem retirar o sangue e oferecê-lo em sacrifício, como a lei ordenava (32; Lv
Ao tomar conhecimento do pecado ritual do povo, Saul edificou um altar onde os requisitos da lei pudessem ser cumpridos (33-35) — Este foi o primeiro altar que edificou ao Senhor (35), e que também serviu para comemorar a sua vitória. O objetivo de Saul era o de prosseguir com a sua vitória depois que o povo tivesse comido. O povo estava disposto a acompanhá-lo, mas o sacerdote Mas, talvez ao pressentir a insatisfa-ção divina, sugeriu: Cheguemo-nos aqui a Deus (36). Porque o Senhor não respon-deu à sua consulta, Saul concluiu que alguém teria pecado e jurou a morte ao culpado, ainda que seja em meu filho Jônatas (39). Como ninguém do exército delatou Jônatas, o processo de eliminação, com o uso dos dois objetos sagrados, foi usado, e Jônatas foi exposto como o culpado (39-43). Quando Saul estava prestes a cumprir o seu juramento, o povo interveio, baseado em que o seu filho com Deus fez isso, hoje
(45). Assim, o povo livrou a Jônatas — a palavra em hebraico é padah, "resgatar ou redimir", provavelmente através de sua substituição pelo sacrifício de algum animal (Gn
4. Resumo do Reinado de Saul (1Sm
Estes versículos resumem os feitos militares de Saul e descrevem os seus relaciona-mentos familiares As suas campanhas o levaram contra Moabe na direção sudeste (veja mapa), contra os amonitas para o leste, contra os edomitas além de Moabe para o sul e para o leste, contra os reis de Zobá para o norte além de Damasco e contra os filisteus para o oeste (47). A campanha contra os amalequitas (48) está descrita com detalhes no próximo capítulo.
A família imediata de Saul consistia de sua esposa Ainoã; dos seus filhos Jônatas, Isvi, e Malquisua; e das suas filhas Merabe e Mical. O seu tio Abner era o general do exército (50), o comandante. Os inimigos persistentes de Saul eram os filisteus, contra quem ele permaneceu em conflito durante toda a sua vida. Para manter fortalecidos os seus exérci-tos, ele seguiu a política do alistamento militar conforme Samuel havia previsto em 1Sm
Genebra
14:1
Porém não o fez saber a seu pai. Jônatas, ao resolver não contar ao seu pai a respeito do seu plano ousado, talvez dê a entender sua falta de confiança neste (conforme a reação semelhante de Abigail diante da atitude do marido Nabal em 25.19).
14:3
filho de Aitube, irmão de Icabode. A presença de um membro da casa sacerdotal de Eli, rejeitada por Deus (2,30) no arraial de Saul traz à memória a rejeição recente da própria casa real de Saul.
trazia a estola sacerdotal. A presença no arraial de Saul da estola sacerdotal, que era usada para indagar a vontade de Deus (2.28 nota), encoraja a expectativa de que a usará para pedir a orientação divina, conforme fez Davi em data posterior (23.9-12; 30:7-8). Nesse caso, no entanto, Saul deixa por conta de Jônatas a tarefa de descobrir a vontade do Senhor (v. 10, nota). No v. 19 (nota) Saul demonstra uma falta de respeito para com a estola sacerdotal; e, mais tarde, ataca de modo selvagem aqueles cujo dever é cuidar da estola sacerdotal e zelar pelo seu devido uso (22.18; conforme 21.19). No fim, os esforços de Saul para descobrir a vontade do Senhor recebem só o silêncio como resposta (28.6, nota).
* 14:4
Bozez... Sené. Esses nomes significam, possivelmente, "escorregadio" e "espinhoso" e assim dramatizam o desafio que Jônatas tinha diante dele.
* 14:6
incircuncisos. Os incircuncisos eram pessoas que, assim como os filisteus, estavam fora da aliança com Deus (Gn
para o SENHOR nenhum impedimento há de livrar. Compare a confiança de Davi em 17.47. Embora o narrador não ofereça nenhuma crítica à desculpa de Saul em 13.11 (que "o povo ia se espalhando," etc.), a confissão corajosa de Jônatas serve de comentário indireto sobre a mediocridade daquela desculpa.
* 14:10
Isto nos servirá de sinal. Jônatas não quer adiantar-se sem a aprovação do Senhor. Nisto, é mais fiel do que o seu pai, que parece demonstrar cada vez menos compromisso com a busca da orientação divina (13
* 14:11
hebreus. Ver nota em 4.6.
* 14:18
arca de Deus. Ver referência lateral. A Septuaginta (antiga tradução grega do Antigo Testamento) contém o termo "estola sacerdotal" o que é provavelmente correto, pois essa estola sacerdotal estava claramente presente em Gibeá (v. 3, nota) e era usada para inquirir do Senhor (2.28, nota). O texto existente em hebraico, "arca," é duvidoso, porque a arca estava em Quiriate-Jearim nessa ocasião (7.1,2); nunca é dito que a arca foi usada como meio de obter uma mensagem divina; e tocar na arca (conforme v. 19) resultava em morte (6.19; 2Sm
* 14:19
Desiste. Ao mandar o sacerdote deixar de fazer uso do instrumento mediante o qual a vontade do Senhor, poderia ter sido determinada, Saul assume sobre si mesmo a responsabilidade pelos acontecimentos (conforme 13.9).
* 14:21
hebreus. Ver nota em 4.6.
* 14:24
angustiados naquele dia. Esse é um relato de algo que aconteceu anteriormente naquele mesmo dia, ou seja: depois de Jônatas sair para atacar os filisteus (vs. 13,
14) mas antes de Saul entrar na batalha (v. 20).
porquanto Saul. Isto também pode significar "assim Saul", significando que Saul colocou o povo sob um juramento por causa da tristeza deles, e não que a tristeza houvesse sido causada por aquilo que Saul disse ao povo.
* 14:27
Jônatas, porém, não tinha ouvido. Isso provavelmente porque saíra do arraial antes do juramento ter sido imposto (v. 24, nota).
* 14:29
Meu pai turbou a terra. A falta de confiança de Jônatas em seu pai implícita na exclusão dele de seus planos (v. 1) agora passa a ser uma condenação aberta da ação estulta do seu pai ao submeter o povo a um juramento. Assim como no caso de Acã (Js
* 14:31
Aijalom. Cerca de 24 km ao oeste de Micmás no vale de Aijalom, que parece ser o caminho que os filisteus seguiram de volta ao seu país.
* 14:33
comendo com sangue. No Antigo Testamento são registradas proibições freqüentes contra comer sangue (Gn
* 14:35
o primeiro altar. É também o único altar a ser mencionado.
* 14:37
Disse, porém, o sacerdote. É incomum que o sacerdote, provavelmente Aías (v. 3), tenha tomado a iniciativa. Mas o fato condiz com o padrão cada vez menor do compromisso de Saul na busca pela orientação do Senhor (v. 10, nota).
* 14:39
Porém nenhum... lhe respondeu. O povo protegia Jônatas.
* 14:45
Tal não suceda. Ao ser forçado pela severidade de Saul (vs. 39,
44) a escolher entre Saul e Jônatas, o povo optou por Jônatas, claramente reconhecendo-o como aquele que o Senhor usara na batalha naquele dia. O comportamento estulto de Saul o alienara de todos ao seu redor, inclusive dos seus próprios seguidores. Seu isolamento não é permanente, no entanto, pois Jônatas volta posteriormente a ser da sua confiança (20.2), e o povo demonstra sinais de lealdade renovada (23.19; 24.1). Até mesmo Samuel passa a ter mais contatos com ele (cap. 15).
* 14.47-51
Aqui temos um resumo das façanhas militares de Saul (vs. 47,
48) e pormenores acerca de sua família e de Abner (vs. 49-51). Uma comparação entre essa seção e o resumo mais longo das vitórias de Davi e dos seus oficiais em 2Sm 8 revela várias semelhanças, mas também uma diferença reveladora: em nenhuma parte do resumo a respeito de Saul existe algo semelhante à declaração repetida a respeito de Davi: "o SENHOR dava vitórias a Davi, por onde quer que ia" (2Sm
*
14.52 forte guerra. Ver notas em 7.13.
Matthew Henry
Wesley
B. DA VITÓRIA JONATHAN e voto RASH Saul (
Wiersbe
Era evidente que Jônatas, filho de Saul, era um homem piedoso, pois o Senhor deu a ele e ao seu escudei-ro vitória sobre os filisteus. Saul foi apenas um espectador (vv. 16-18), mas depois ele reuniu suas tropas e compartilhou a vitória. Entretanto, Saul, para sua infelicidade, proferi-ra o tolo voto de que, naquele dia, os soldados estavam proibidos de ingerir qualquer alimento. Que to-lice pensar que um voto sacrificial lhe daria vitória quando seu cora-ção não era reto para com Deus! Ele tardava em aprender "que o obedecer é melhor do que o sa-crificar". Jônatas não sabia nada a respeito da conjuração de seu pai, portanto ele foi em frente e comeu um pouco de mel e fortaleceu-se (v. 27), e seu exemplo de sabedoria prática encorajou o exército a co-mer depois da vitória (vv. 31-32). Infelizmente, os judeus estavam tão famintos que comeram a carne com o sangue (Lv
Russell Shedd
14.4 Entre essas mesmas penhas, um punhado de homens do general Allenby, na 1 Guerra Mundial, surpreendeu e derrotou uma guarnição turca.
14.6 Incircuncisos. Nome por antonomásia. Israel e mais alguns povos semitas, tais como os moabitas, os idumeus e os amonitas praticavam a circuncisão; os filisteus, que não eram semitas, não a praticavam. O Senhor nos ajudará... Foram a coragem e a fé que Jônatas teve a causa única da vitória de Israel.
14.13 Caíram diante de Jônatas. Deus estava com ele (Lv
14.14 Meia jeira. Chão de terra, lavrado por uma junta de bois num dia.
14.15 Terror de Deus ou "grande terror" (ver 2.25).
14.18 Arca de Deus. A melhor tradução é a do texto grego (LXX) que diz: "estola sacerdotal". Esta continha as duas pedras de ônix com os nomes gravados das doze tribos e o peitoral de juízo com Urim e Tumim (Êx
14.21 Hebreus... se ajuntaram com os israelitas... Astutos, ficaram do lado mais forte. Para outros seriam escravos que fugiram dos filisteus.
14.23 A LXX acrescentaria no fim: "E o povo de Saul era cerca de dez mil homens; e a batalha se estendeu por todas as cidades da montanha de Efraim".
14.24 Maldito o homem que comer o pão antes de anoitecer. Este versículo na LXX começa assim: "Naquele dia, porém, Saul cometeu uma grave imprudência..." Na verdade, foi um voto estulto de Saul (29); uma ordem que enfraqueceu o exército (30-31), o qual não podia vencer por completo ao inimigo (36).
14.27 Tornaram a brilhar os seus olhos. Voltou a energia; recuperou-se física e moralmente. O mesmo teria acontecido a todos, caso tivessem comido naquele dia.
14.32 Comeram com sangue. Terminado o voto imprudente de Saul, os homens, vencidos pela fome, em vez de perseguirem o inimigo, atiraram-se sobre os animais, devorando-os precipitadamente, até com sangue, o que era condenado pela lei, cometendo, assim, pecado grave. (Lv
14.35 Edificou Saul um altar. Para agradar a Deus, Saul edificou-lhe um altar. Em hebraico se lê: "Começou a edificar um altar ao Senhor". O que pode, muito bem, significar que não o tivesse acabado. Foi o primeiro... Outros seguir-se-iam, edificados pelos reis de Israel, sobre os quais não faltariam sacrifícios estranhos e abomináveis.
14.37 Disse... o sacerdote. Não estivesse o sacerdote presente, mais desatinos teria cometida Saul. Consultou Saul a Deus, por Urim e Tumim (ver 18, 41). Deus não lhe respondeu. A negativa em hebraico é categórica. Isso mostra que Deus não aprovava a atitude de Saul, nem seus votos.
14.38 O pecado não foi de Jônatas mas do próprio Saul.
14.39 Ainda que meu filho... seja morto. Foi outro erro de Saul, que a próprio povo corrigiu (45). Se o voto de Saul tivesse a aprovação de Deus, Jônatas morreria sem apelação.
14.41 Mostra a verdade, por Urim e Tumim (18). Lê-se no texto grego (LXX): "Disse pois Saul ao Senhor: Ó Senhor Deus de Israel, por que não responde ao teu servo hoje? Se a culpa está em mim, ou em meu filho, Jônatas, ó Senhor Deus de Israel, mostre-o Urim; mas se a culpa está em Israel, mostre-o Tumim. E Jônatas e Saul foram apontados, e o povo ficou livre" (Js
14.42 Texto grego (LXX): "Disse, então, Saul: seja lançada a sorte entre mim e o meu filho, Jônatas, e a quem o Senhor apontar pela sorte, seja morto. Mas o povo lhe disse: Com isto não concordamos...".
14.45 Foi com Deus que fez isso. Era verdade notória que Deus estava com Jônatas e não com Saul. O povo salvou a Jônatas. O povo errou quando escolheu a Saul como rei (12.19), mas acertou quando salvou a Jônatas (39).
14:47-52 Contém um resumo do reinado de Saul.
14.49 Outros filhos de Saul: Abinadabe (31.2), Armoni e Mefibosete (2Sm
14.50 Aimaás, sogro de Saul. Há outro Aimaás, filho do sacerdote Zadoque (2 Sm, 15.27), que alguns (A. Klostermann e R. H. Pfeiffer) apontam como o autor do livro de Samuel, a quem chamam de "pai da História" (antes de Heródoto) e cujo estilo é sem par na literatura hebraica do AT.
NVI F. F. Bruce
v. 1-15. Jônatas, sem o conhecimento do seu pai, que estava em Migrom, perto de Gibeom, com os seus assessores (incluindo os sacerdotes), e sem o conhecimento do povo, tomou o seu escudeiro para fazer um reconhecimento das posições inimigas. Chegaram a um desfiladeiro em que havia um penhasco íngreme em cada lado (v. 4), intransponível, a não ser pelos mais atrevidos. Mas a confiança de Jônatas estava em Javé: Talvez o Senhor aja em nosso favor, pois nada pode impedir o Senhor de salvar, seja com muitos ou com poucos (v. 6). Os inimigos são incircun-cisos, e o conflito é uma guerra santa. O escudeiro seguiu a Jônatas sem restrições. Eles atrairiam a atenção dos filisteus; se fossem repelidos, iriam adiar o ataque; se desafiados a subir, iriam atacar. Convidados a subir o terreno incrivelmente íngreme, defrontaram-se com os inimigos numa passagem muito estreita e mataram 20 filisteus um por um à medida que estes avançavam. Os filisteus, não conseguindo crer que dois homens pudessem causar tanta destruição, pensaram que os fugitivos tinham se reagrupado. Um terremoto aumentou o seu pânico, v. 3. Aías\ da dinastia sacerdotal de Eli em Siló; ele estava usando um manto sacerdotal ou, talvez melhor, “trazendo” o manto sacerdotal (23.9 e 30.7 claramente indicam algo que estava carregando, e não usando; mas conforme comentário do v. 18). v. 15. tropas de ataque: os Dt
v. 16-23. A vitória e a confusão dos filisteus era vista em todo o vale de Gibeá, onde Saul ordenou uma contagem das suas tropas para ver quem estava faltando; foi então descoberta a falta de Jônatas e de seu escudeiro (v. 17). Aías recebeu a ordem de trazer o oráculo e buscar orientação divina, mas, visto que o tumulto no acampamento filisteu era visivelmente completo, Saul lhe ordenou: Não precisa trazer a arca (heb. “Retire a sua mão”; v. 19); a consulta a oráculos deve dar lugar à ação. Saul e suas forças marcharam, acompanhados por aqueles que se haviam dispersado anteriormente ou, embora ficando, tinham tremido (13.6). Assim o Senhor concedeu vitória a Israel naquele dia, e a batalha se espalhou para além de Bete-Aven (v. 23). v. 18. a arca de Deus\ isso aconteceu em Quiriate-Jearim, por isso muitos críticos acham que é uma referência ao “manto sacerdotal” (v. NBD, “Vestes”, “Vestido”, p. 1651-5). Mas Hertzberg ressalta (p. 113-4) que “é notável que arca foi preservado, e esse fato deveria pelo menos ser um argumento contra a sua desconsideração precipitada”. v. 23. Bete-Aven: alguns estudiosos preferem Bete-Horom ou Betei. A certeza aqui é impossível.
v. 24-30. A ação de Saul depois de dispensar o oráculo foi mal planejada; ele baniu todo alimento para os seus homens antes do pôr-do-sol. Jônatas, não sabendo do decreto, comeu mel silvestre que encontrou. Os seus homens, que se abstiveram, lhe disseram: Seu pai impôs ao exército um juramento severo, dizendo: “Maldito seja todo o que comer hoje!” (v. 28). Jônatas ficou apavorado com essa situação; ele viu a tolice da ação do pai ao privar os seus soldados da fartura da terra em que manava leite e mel, debilitando, assim, a força deles para perseguirem o inimigo.
v. 31-35. Mas, mesmo assim, a vitória foi considerável; os filisteus foram afastados dos 30 quilômetros entre Micmás e Aijalom. Ao anoitecer, os soldados exaustos se lançaram sobre os despojos e pegaram ovelhas, bois e bezerros, e mataram-nos ali mesmo e comeram a carne com o sangue (v. 32). Saul ouviu falar desse pecado, não que eles tivessem quebrado a proibição, que expirava ao anoitecer (v. 24), mas que na sua fome eles ignoraram as leis rituais (v. Lv
32.25). Para evitar o castigo, Saul construiu um altar e se empenhou para que o ritual fosse observado. “Mas observe que, embora o sacerdote Aías estivesse com Saul dessa vez, foi Saul quem conduziu o sacrifício dos animais e construiu o altar” (Mauchline, p. 119). O sacerdócio de Israel parece ainda não ter se tornado exclusivo nessa época.
v. 36-46. Saul propôs que, já que agora o sacrifício havia sido apresentado, deveriam concluir a aniquilação do inimigo (v. 36). O povo concordou, mas o sacerdote sugeriu que primeiro se buscasse a vontade de Javé. Assim, Saul consultou o Urim e o Tumim (v. Ex
c) Resumo do reinado de Saul até esse ponto (14:47-52)
No cap. 15, vemos Saul, comprovadamente inapto para ser rei, sendo deposto; nos últimos seis versículos do cap. 14, o autor, ou talvez, como se tem sugerido, um editor ou redator posterior, resume a história até aqui.
Os v. 47,48 relatam as suas realizações bélicas. Ele lutou contra os moabitas, amo-nitas, os reis de Zobá (um pequeno reino arameu), os filisteus e os amalequitas e infligia-lhes castigo (v. 47). Ele lutou, libertando Israel das mãos daqueles que os saqueavam (v.
48). Ele consolidou as suas fronteiras.
Os v. 49,50 incluem notas familiares: Os filhos de Saul, Jônatas, Isvi (contração de Ishyo, ou Ish-Javé — “homem do Senhor”, também chamado “Is-Baal” (ou “Is-Bo-sete”) — v. 2Sm
O v. 51 faz melhor sentido se a versão da ARA, que traduz o hebraico, for substituída por uma formulação da LXX, que faz de Quis e de Ner filhos de Abiel, tornando, assim, Saul e Abner primos (conforme v. 50, mas contraste com lCr 8.33).
O v. 52 mostra que Saul não está relaxando em virtude de suas conquistas, mas constantemente recrutando talentos adequados para o seu exército permanente.
Francis Davidson
4. JÔNATAS DERROTA MILAGROSAMENTE A GUARNIÇÃO DOS FILISTEUS (1Sm
7. CONSEQÜÊNCIAS DO ERRO DE JÔNATAS (1Sm
8. NOVAS GUERRAS. DESCENDÊNCIA DE SAUL (1Sm
Dicionário
Ajuntar
verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Era
substantivo feminino Época fixa a partir da qual se começam a contar os anos.Figurado Época notável em que se estabelece uma nova ordem de coisas: a era romântica; a era espacial.
Período histórico que se sobressai por suas características próprias, por situações e acontecimentos importantes.
Qualquer intervalo ou período de tempo; século, ano, época.
expressão Era Cristã. Tempo que se inicia a partir do nascimento de Jesus Cristo.
Era Geológica. Cada uma das cinco grandes divisões da história da Terra.
Etimologia (origem da palavra era). Do latim aera.
outro
Era Período longo de tempo que começa com uma nova ordem de coisas (Lc
Erã
Um dos netos de Efraim e filho de Sutela. Tornou-se líder do clã dos eranitas.
Espada
[...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3
Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm
A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz
Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse
substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.
Grande
adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
Forte; em que há intensidade: grande pesar.
Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
Que é austero; rígido: um grande problema.
Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.
Mui
advérbio Antigo Em grande quantidade; muito: mui tardiamente.Gramática Forma apocopada de muito.
Etimologia (origem da palavra mui). Forma derivada de muito.
Peleja
Peleja1) Batalha (Jó
2) Briga (Gl
peleja (ê), s. f. 1. Ato de pelejar; combate. 2. Briga, contenda, ralhos. 3. Pop. Luta pela vida, ou por algo.
Povo
substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.
Saul
-Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn
(Heb. “pedido”).
1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel
Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.
Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel
De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel
Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz
Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel
11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm
Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel
Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel
Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.
2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn
3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn
4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr
Saul [Pedido a Deus]
O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm
26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).
Tumulto
substantivo masculino Grande movimento, acompanhado de barulho, de desordem: o tumulto das capitais.Agitação política; revolta, motim.
Figurado Agitação moral; inquietação, desassossego: o tumulto das paixões.
locução adverbial Em tumulto, em confusão: reuniram-se em tumulto.
Tumulto Agitação barulhenta (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גָּדֹול
(H1419)
procedente de 1431; DITAT - 315d; adj
- grande
- grande (em magnitude e extensão)
- em número
- em intensidade
- alto (em som)
- mais velho (em idade)
- em importância
- coisas importantes
- grande, distinto (referindo-se aos homens)
- o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
- coisas grandes
- coisas arrogantes
- grandeza n pr m
- (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
זָעַק
(H2199)
uma raiz primitiva; DITAT - 570; v
- chamar, gritar, clamar, clamar por socorro
- (Qal)
- chamar (para ajuda)
- clamar, gritar (em necessidade)
- (Nifal) ser juntado, ser chamado, ser reunido
- (Hiphil)
- chamar, gritar, reunir, convocar
- fazer chorar, proclamar
- ter uma proclamação feita
- gritar por, chamar
חֶרֶב
(H2719)
procedente de 2717; DITAT - 732a; n f
- espada, faca
- espada
- faca
- ferramentas para cortar pedra
כֹּל
(H3605)
אִישׁ
(H376)
forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m
- homem
- homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
- marido
- ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
- servo
- criatura humana
- campeão
- homem grande
- alguém
- cada (adjetivo)
מְאֹד
(H3966)
procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv
- extremamente, muito subst
- poder, força, abundância n m
- grande quantidade, força, abundância, extremamente
- força, poder
- extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
- extremamente
- em abundância, em grau elevado, excessivamente
- com grande quantidade, grande quantidade
מְהוּמָה
(H4103)
procedente de 1949; DITAT - 486a; n f
- tumulto, confusão, perturbação, confusão, destruição, problema, incômodo, aborrecimento
- tumulto, confusão, perturbação, desordem, inquietação, pânico
- confusão
מִלְחָמָה
(H4421)
procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f
- batalha, guerra
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
עַם
(H5971)
procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m
- nação, povo
- povo, nação
- pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
- parente, familiar
רֵעַ
(H7453)
procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.
- amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
- amigo, amigo íntimo
- colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
- outro, um outro (expressão de reciprocidade)
שָׁאוּל
(H7586)
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H854)
provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep
- com, próximo a, junto com
- com, junto com
- com (referindo-se a relacionamento)
- próximo (referindo-se a lugar)
- com (poss.)
- de...com, de (com outra prep)
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado