Enciclopédia de I Samuel 4:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 4: 8

Versão Versículo
ARA Ai de nós! Quem nos livrará das mãos destes grandiosos deuses? São os deuses que feriram aos egípcios com toda sorte de pragas no deserto.
ARC Ai de nós! quem nos livrará da mão destes grandiosos deuses? estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
TB Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes deuses excelsos? Estes foram os deuses que feriram aos egípcios com toda sorte de pragas no deserto.
HSB א֣וֹי לָ֔נוּ מִ֣י יַצִּילֵ֔נוּ מִיַּ֛ד הָאֱלֹהִ֥ים הָאַדִּירִ֖ים הָאֵ֑לֶּה אֵ֧לֶּה הֵ֣ם הָאֱלֹהִ֗ים הַמַּכִּ֧ים אֶת־ מִצְרַ֛יִם בְּכָל־ מַכָּ֖ה בַּמִּדְבָּֽר׃
BKJ Ai de nós! Quem nos livrará da mão destes Deuses poderosos? Estes são os Deuses que feriram os egípcios com todas as pragas no deserto.
LTT Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
BJ2 Ai de nós! Quem nos livrará das mãos desse Deus poderoso? Foi ele que afligiu o Egito com toda espécie de pragas no deserto.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 4:8

Êxodo 7:5 Então, os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a mão sobre o Egito e tirar os filhos de Israel do meio deles.
Êxodo 9:14 Porque esta vez enviarei todas as minhas pragas sobre o teu coração, e sobre os teus servos, e sobre o teu povo, para que saibas que não há outro como eu em toda a terra.
Salmos 78:43 como operou os seus sinais no Egito e as suas maravilhas no campo de Zoã;

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI


EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
B. SAMUEL COMO PROFETA E JUIZ, 4:1-8.22

A ocasião que levou Samuel a tornar-se juiz enquanto simultaneamente era profeta foi um novo início de guerra contra os filisteus. Não sabemos o que ocasionou isso, embo-ra tenha sido afirmado que a crescente reputação de Samuel alarmou os filisteus. A versão Septuaginta implica que foram os estes vizinhos de Israel que provocaram o novo ataque, e o idioma hebraico pode simplesmente dizer que os israelitas saíram para resis-tir a alguma nova agressão por parte de seus inimigos de longa data. A última referência aos filisteus está em Juízes 13:16, embora sejam mencionados desde a época de Abraão (Gn 21:32-34; 26.1), e tenham permanecido no caminho de Israel na sua rota natural do Egito a Canaã, no êxodo (Êx 13:17-18). Não se conhece com exatidão a sua origem, embo-ra hoje se acredite que eles sejam procedentes da Grécia e Chipre ou Creta e estabelece-ram-se ao longo da planície marítima da Palestina, de Jope a Gaza, um território com cerca de oitenta quilômetros de extensão e 24 de largura.

Os arqueólogos que trabalhavam ao longo da planície costeira da Filístia desenterra-ram uma forma distinta da "cerâmica dos filisteus" que é encontrada mais freqüentemente nas cidades identificadas na Bíblia como ocupadas por eles, embora seja rara em outros lugares. As escavações desenterraram inúmeras fornalhas tanto para cobre como para ferro, que indicam que os filisteus eram talentosos trabalhadores com metais (cf. 13 19:20). Um objeto comum encontrado nas suas cidades é a caneca de cerveja, que nos recorda a referência à festa dos filisteus na qual houve muita bebida (Jz 16:25) m. Eles eram um povo belicoso, e não foram completamente dominados antes da época de Davi. Durante os primeiros anos de conflito, os filisteus freqüentemente derrotaram os israelitas.

1. A Invasão dos Filisteus (4:1-22)

Aparentemente, os filisteus avançaram sobre o território israelita a partir da extre-midade norte de sua planície costeira, e eles atacaram os hebreus no seu acampamento em Meca, em torno de quarenta quilômetros de Siló (veja mapa). Em seu primeiro com-bate, os israelitas perderam cerca de quatro mil homens. Mas, ao reagruparem as suas forças dispersadas, os líderes hebreus decidiram trazer de Siló a arca do concerto do Senhor dos Exércitos (4). Ela era um objeto em forma de caixa que se constituía o centro da adoração de Israel, tanto no Tabernáculo como mais tarde, no Templo. Era guardada no Santo dos Santos. Somente o sumo sacerdote podia ministrar perante ela, e só uma vez por ano (cf. Êx 25:10ss.). Ela incluía as figuras esculpidas dos querubins, seres semelhantes a anjos com as asas abertas, um de frente para o outro, com o propiciatório entre eles, que formava a cobertura da arcall. Freqüentemente se afirma que Deus habita entre os querubins (4; cf. também Nm 7:89-2 Sm 6.2; II Reis 19:15; Sl 80:1-99.1; Is 37:16).

Devido à santidade da arca, e conectada à presença de Deus, os israelitas decidiram levá-la à batalha como um tipo de talismã para assegurar a vitória. Os dois filhos de Eli acompanharam-na, e ao grito de triunfo antecipado dos israelitas, os filisteus amedron-tados, mas com a energia nascida do desespero, atacaram novamente. As palavras, des-tes grandiosos deuses (8), indicam o pensamento politeísta dos filisteus; isto é, a sua crença em muitas divindades. De acordo com a tradução correta do versículo 8, o plural também deveria aparecer no versículo 7, como em Moffatt e Berkeley, por exemplo, "os deuses vieram ao arraial".

As pragas junto ao deserto (8) indicam que, embora os filisteus soubessem sobre as pragas do Egito e a libertação no mar Vermelho (o deserto), eles confundiam as duas coisas. Aqui o autor pode ter tido a intenção de expor tal ignorância. As ações poderosas de Deus na libertação de Israel do Egito eram um fator básico na fé da nação, e um marco que a distinguia dos outros povos do Oriente Próximo.

Não venhais a servir aos hebreus (9) — em hebraico, abad, "servos", pode signifi-car tanto escravo como uma pessoa em cativeiro. Os hebreus tinham sido oprimidos pelos filisteus durante o período dos juízes (Jz 10:7-13.1; etc.) e o seriam de novo e periodicamente (1 Sm 13.19ss.), até a libertação final realizada por Davi. Na parte inici-al do Antigo Testamento, o termo "hebreu" era freqüentemente usado pelos inimigos de Israel como uma expressão de desprezo. A sua origem é obscura — talvez derive de Éber (Gn 10:21) ou de um termo que significa "alguém do outro lado, um nômade"12.

a. A captura da Arca (4:10-11). A presença física da arca não tinha poder quando o Deus da arca era ignorado, e os israelitas foram derrotados com um grande estrago (10). Foram mortos 30 mil homens, inclusive Hofni e Finéias, os filhos apóstatas de Eli.

A própria arca foi capturada pelos filisteus como um troféu de sua vitória, embo-ra eles mais tarde se lamentassem por tê-la capturado (cap. 5). Neste fiasco temos outra demonstração do fato de que Deus está mais preocupado com a lealdade íntima do que com os símbolos; sejam eles, como naquela época, o Tabernáculo e a arca ou, em nossos dias, coisas como a filiação à igreja, o batismo, a confirmação ou a ortodo-xia doutrinária. "O homem vê o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (16.7).

b. A morte de Eli (4:12-22). Um mensageiro escapou e retornou a Siló com as tristes notícias da derrota e da captura da arca. As vestes rotas e terra sobre a cabeça (12) — sinais típicos de profunda tristeza e pesar. A preocupação de Eli com a arca é patética. Ele estava assentado... vigiando ao pé do caminho (13), embora cego (cf. 15, comen-tário), à espera, com o coração pesado e agourento, de alguma notícia sobre a arca. Ele recebeu as notícias somente depois de ouvir os gritos de pesar dos habitantes da cidade (13-14). Estavam os seus olhos tão escurecidos, que já não podia ver (15) — em 3.2 lemos que os olhos de Eli "se começavam já a escurecer [ou se escureciam gradualmen-te]". Naquele trecho a palavra em hebraico, keheh, significa "tênue, obscuro, um pouco escuro". Aqui, este termo significa "definitivo". Eli havia ficado completamente cego.

Existe uma progressão trágica na narração do mensageiro: a derrota do exército, o grande número de mortos e feridos, a morte dos filhos de Eli, e, para maior tristeza, a captura da arca. Quando ouviu esta última notícia, o sumo sacerdote, com noventa e oito anos de idade e muito pesado, caiu para trás da sua cadeira que estava próxi-ma à porta e quebrou o pescoço (15,18). Ele suportou a notícia da morte dos seus filhos, mas entrou em colapso ao ouvir o destino da arca. O velho sacerdote tinha muitos defeitos, mas era um homem profundamente preocupado com a obra de Deus. Quarenta anos (18) é um número encontrado freqüentemente nos registros dos juízes como a duração de um determinado período. É talvez um número aproximado que representaria uma geração.

A tragédia para a casa de Eli ainda não havia terminado. A esposa de Finéias estava grávida e as notícias desencadearam nela o trabalho de parto. Ela morreu pouco tempo após o nascimento de seu filho, mas não antes de dar a ele o nome simbólico de Icabô, "sem glória" ou "oh, glória", e acrescentou: Foi-se a glória de Israel (21). O autor deixa claro, como no caso de Eli, que o golpe supremo foi a notícia da captura da arcai'.

Os versículos 19:22 tratam do impressionante tema: "Quando a glória se vai" — Ela chamou ao menino Icabô, dizendo: Foi-se a glória de Israel, 21. Quando a glória se vai, (1) as pessoas dependem mais dos símbolos da sua fé (a arca) do que da sua própria realidade, 19; (2) A derrota e a morte atingem a alma, 19; (3) O medo substitui a fé, 20; e (4) Os filhos são destituídos de sua verdadeira herança, 21.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Samuel Capítulo 4 versículo 8
Destes grandiosos deuses:
Os filisteus, que prestavam culto a vários deuses, falam como se os israelitas também fossem politeístas.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
*

4:1

Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. O episódio que começou com a notícia a respeito da raridade da palavra do Senhor (3,1) termina com a notícia da mudança introduzida pela escolha de Samuel para ser "profeta do SENHOR" (3.20 e nota).

filisteus. Os filisteus são um dos "Povos do Mar" mencionados nos textos egípcios desde os tempos de Ramsés III. Até o tempo dos juízes (Jz 3:31; 13-16), os filisteus tinham se estabelecido ao longo das praias da Canaã do sul, numa associação de cinco cidades: Asdode, Asquelom, Ecrom, Gate, e Gaza (6.17; Jz 3:3). Os filisteus tentavam freqüentemente expandir os seus territórios, e nos tempos de Samuel e da monarquia inicial, estavam em conflito direto com os isaelitas ao norte e ao leste.

Ebenézer. Este pode ser um local arqueológico cerca de 3 km a leste de Afeque (conforme v. 6). Ebenézer (que significa "Pedra de Socorrro") é mencionada de novo em 5.1. A Ebenézer em 7.12 relembra essas primeiras referências (7.12, nota), mas é um lugar diferente, perto de Mizpa.

Afeque. Afeque estava na extremidade sul da planície de Sarom, cerca de 8 km da praia do Mediterrâneo, perto da nascente do rio Yarquom (29.1). Estava entre as cidades conquistadas por Josué (Js 12:18).

* 4:3

Por que nos feriu o SENHOR? A pergunta dos anciãos é apropriada por refletir a crença de que "do SENHOR é a guerra" (17.47). Não esperam uma resposta, mas imediatamente põem em prática seu próprio plano.

Tragamos... a arca. A convicção aparente dos anciãos de que a arca seria uma garantia mágica da presença do Senhor é semelhante àquela dos filisteus (vs. 7-9). A salvação depende da livre iniciativa de Deus e da Sua graça soberana, e não das técnicas ou planos humanos (2Sm 15:25 e nota).

* 4:4

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.3.

Hofni e Finéias. Com seus dois filhos ímpios (2.12-17, 27-36) encarregados da arca, não é de admirar que o coração de Eli estava "tremendo pela arca de Deus" (v. 13).

* 4:6

hebreus. Essa palavra ocorre pela primeira vez em Gn 14:13 como uma descrição de Abrão. Documentos extrabíblicos do segundo milênio a.C. mencionam um povo diverso e disseminado chamado "habiru." Isso tem levado a debates consideráveis a respeito da identidade desse povo com os hebreus bíblicos. Os habiru pareciam ser uma classe de estrangeiros ou refugiados sem terra, que sobreviviam ou por se empregarem como soldados ou agricultores, ou por meio de pilhagem.

* 4:8

grandiosos deuses... que feriram aos egípcios. O clamor dos filisteus revela sua perspectiva politeísta, mas deixa pouca dúvida quanto ao impacto que aquele evento teve sobre as nações em derredor (6.6; Js 2:9-11).

* 4.10 trinta mil. Ao invés de trazer alívio, os israelitas, na sua tentativa de manipular o Senhor visando seus próprios interesses, sofreram uma derrota ainda maior (v. 2).

* 4:1

Foi tomada a arca de Deus. Um evento tão surpreendente quanto desastroso, a perda da arca certamente deve ter feito tinir ambos os ouvidos (3.11).

mortos... Hofni e Finéias. Em cumprimento de 2.34 e 3.12.

* 4:13

seu coração estava tremendo pela arca de Deus. Eli, anteriormente repreendido por honrar mais aos seus filhos do que ao Senhor (2.29), agora demonstra mais preocupação pela arca de Deus do que pelos próprios filhos (vs. 17-18).

* 4:18

menção da arca de Deus. Não foram as más notícias das perdas pesadas sofridas pelos israelitas, nem a notícia da morte dos seus próprios filhos (v. 17), mas a informação de que a arca de Deus tinha sido tomada foi o motivo que desencadeou a reação que resultou na morte do próprio Eli.

havia ele julgado a Israel. Não há nenhuma contradição necessária quando Eli é descrito tanto como sacerdote quanto como juiz (Dt 17:8-12; 19:17; 13 23:2-13.23.4'>1Cr 23:2-4; 2Cr 19:8; Ez 44:24). "Julgado" associa-o com os líderes que Deus suscitou entre a morte de Josué e a instituição da monarquia.

quarenta anos. A liderança de Eli, de duração de quarenta anos, deve ter coincidido parcialmente com as façanhas de Sansão (Jz 13–
16) e possivelmente também com a atividade dos juízes mencionados em Jz 12:8-15.

*

14.21 Icabode... Foi-se a glória. A esposa de Finéias, ao morrer, dá ao seu recém-nascido o nome de Icabode, que significa tanto: "Nenhuma glória" quanto "Onde está a glória?" (2.29, nota). Conforme deixa claro o v. 22, a "glória" à qual ela se refere não é primariamente a casa de Eli, mas a arca de Deus, que agora se encontrava perdida. Ver também nota em 14.3.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
4:1 Os filisteus, descendentes do CAM, filho do Noé, estabeleceram-se com o passar do sudeste da costa do Mediterrâneo entre o Egito e Gaza. Eles eram originalmente, um dos "povos do mar", que tinham emigrado ao oriente Médio em navios da Grécia e Giz. Na época do Samuel, este povo belicoso estava muito bem estabelecido em cinco das cidades da Gaza na parte sudoeste do Canaán e constantemente pressionavam terra adentro contra os israelitas. Em todo este tempo, os filisteus foram os maiores inimigos do Israel.

4:3 O arca do pacto continha os Dez Mandamentos jogo de dados Por Deus ao Moisés. supunha-se que o arca devia ser guardada no Lugar Muito santo, um lugar sagrado do tabernáculo onde exclusivamente o supremo sacerdote podia entrar uma vez ao ano. Ofni e Finees profanaram o lugar ao entrar ilegalmente e tirar o arca.

Os israelitas reconheceram devidamente a grande santidade do arca, mas pensaram que o arca por si mesmo, a caixa de madeira e metal, era sua fonte de poder. Começaram a usá-la como um amuleto de boa sorte, com a esperança de que os protegesse de seus inimigos. Um símbolo de Deus não garante sua presença e poder. Sua atitude para o arca chegou a assemelhar-se perigosamente à idolatria. Quando o arca foi capturada por seus inimigos, pensaram que a glória do Israel estava perdida (4.19-22) e que Deus os tinha abandonado (7.1, 2). Deus usa seu poder de acordo com sua própria sabedoria e vontade. O responde à fé daqueles que o buscam.

4:4 "Jeová dos exércitos, quem morava entre os querubins" sugere que a presença de Deus descansava no arca do pacto entre os dois querubins de ouro (ou anjos) aderidos a sua tampa. O povo acreditava que o arca lhes daria a vitória quando Ofni e Finees a levaram a batalha.

4.5-8 Os filisteus tinham medo devido à coleção de histórias do passado a respeito da maneira em que Deus interveio pelo Israel quando saíram do Egito. Mas o Israel se apartou de Deus e agora só se mantinham fiéis a uma forma de devoção, um símbolo de vitórias anteriores.

Freqüentemente, a gente (e Iglesias) trata de viver das lembranças das bênções de Deus. Israel pensou equivocadamente, que se Deus lhes tinha dado a vitória no passado, faria-o outra vez, mesmo que se tivesse desviado longe Do. Hoje em dia, como em épocas bíblicas, as vitórias espirituais chegam através de uma renovação contínua de nossa relação com Deus. Não viva no passado. Mantenha sua relação com Deus nova e fresca.

4:11 Este sucesso é um cumprimento da profecia em 2.34 que estabelecia que os filhos do Elí, Ofni e Finees, morreriam o mesmo dia.

4:12 Neste tempo, a cidade de Silo era o centro religioso do Israel (Js 18:1; 1Sm 4:3). O tabernáculo estava estabelecido permanentemente ali. Já que o Israel não tinha uma capital civil, um centro para o governo nacional, Silo era o lugar natural para que um mensageiro fora a entregar as notícias tristes da batalha. Muitos eruditos acreditam que foi durante esta batalha que Silo foi destruída (Jr_7:12; Jr 26:2-6; veja-se também a nota a 7.1).

4:18 Elí era o juiz e o supremo sacerdote do Israel. Sua morte marca o fim do período escuro dos juizes quando a maioria da nação ignorou a Deus. Embora Samuel foi também um juiz, sua carreira viu a transição da nação do Israel governada por juizes para a monarquia. O começou o grande avivamiento que o Israel experimentaria no seguinte século. A Bíblia não diz quem foi o seguinte supremo sacerdote (não podia ser Samuel porque não era um descendente direto do Arão), mas Samuel atuou como supremo sacerdote nessa época ao oferecer os importantes sacrifícios por todo o Israel.

ELI

Elí era uma pessoa do Antigo Testamento com um problema muito moderno. O reconhecimento e o respeito que ganhou em público não se estendia à maneira em que dirigia seus assuntos privados. Pôde ter sido um excelente sacerdote, mas foi um pai deficiente. Seus filhos lhe trouxeram aflição e ruína. Carecia de duas importantes qualidades necessárias para disciplinar aos filhos de uma maneira efetiva: firme determinação e ação corretiva.

Elí respondia às situações em vez de resolver. Mas até suas respostas tendiam a ser débeis. Deus assinalou os enganos de seus filhos, mas Elí fez muito pouco para corrigi-los. É claro o contraste que existe na maneira em que Deus tratou com o Elí e em que Elí tratou com seus filhos. Deus deu uma advertência, assinalou em detalhe as conseqüências da desobediência e logo atuou. Elí só advertiu. Os filhos precisam saber que as palavras e as ações de seus pais vão juntas. Tanto o amor como a disciplina devem ser sortes tanto como levadas a prática.

Mas Elí tinha outro problema: estava mais preocupado com os símbolos de sua religião que com o Deus que representavam. Para o Elí, o arca do Pacto se converteu em uma relíquia que devia ser protegida e não em um aviso de seu Protetor. Sua fé passou de apontar ao Criador para apontar ao criado.

Pode ser mais fácil adorar as coisas que podemos ver, já sejam edifícios, pessoas ou as mesmas Escrituras, mas estas coisas tangíveis não têm poder por si mesmos. O livro que está lendo é ou uma mera relíquia religiosa respeitável ou é a aguda e efetiva Palavra de Deus. Sua atitude para ela se forma em grande maneira por meio da relação que tem com o Deus de quem ela provém. Uma relíquia ou uma antigüidade tem que estar muito bem guardada. A Palavra de Deus tem que ser usada e obedecida. Qual atitude descreve com exatidão seu enfoque da Palavra de Deus?

Pontos fortes e lucros:

-- Julgou ao Israel durante quarenta anos

-- Falou com a Ana, a mãe do Samuel, e lhe assegurou a bênção de Deus

-- Educou e treinou ao Samuel, o maior juiz do Israel

Debilidades e enganos:

-- Não soube disciplinar a seus filhos ou corrigi-los quando pecaram

-- Tinha a tendência de reagir ante as situações mas não tomava uma ação decisiva

-- Viu o arca do pacto como uma relíquia para ser entesourada, em vez de vê-la como um símbolo da presença de Deus no Israel

Lições de sua vida:

-- Os pais precisam ser responsáveis pela disciplina de seus filhos

-- A vida é algo mais que um simples reagir, demanda ação

-- As vitórias passadas não podem substituir a verdade presente

Dados gerais:

-- Onde: Silo

-- Ocupações: Supremo sacerdote e juiz do Israel

-- Familiares: Filhos: Ofni e Finees

-- Contemporâneos: Samuel

Versículos chave:

"E Jeová disse ao Samuel: Hei aqui farei uma coisa no Israel, que a quem a oyere, o reti�irán ambos ouvidos. Aquele dia eu cumprirei contra Elí todas as coisas que hei dito sobre sua casa, desde o começo até o fim. E lhe mostrarei que eu julgarei sua casa para sempre, pela iniqüidade que ele sabe; porque seus filhos blasfemaram a Deus, e ele não os estorvou. portanto, eu jurei à casa do Elí que a iniqüidade da casa do Elí não será expiada jamais, nem com sacrifícios nem com oferendas" (1Sm 3:11-14).

Sua história se relata em 1 Smamuel 1-4. Também se menciona em 1Rs 2:26-27.

4.19-22 Este incidente ilustra a escuridão e decadência espiritual do Israel. supunha-se que este jovem Icabod aconteceria a seu pai Finees no sacerdócio, mas seu pai tinha morrido por ser um homem mau que tinha profanado o tabernáculo. O terror de que Deus abandonasse a seu povo escureceu o gozo do nascimento. Quando o pecado domina nossa vida, até as alegrias e prazeres jogo de dados Por Deus parecem vazios.

ISRAELITAS VERSUS FILISTEUS

Os israelitas e os filisteus eram archienemigos e estavam em constante guerra. Aqui há alguns de seus enfrentamentos encontrados nos livros de 1 e 2 Smamuel. Sempre que o Israel confiou em Deus para obter a vitória, venceu.

Esquema: Lugar da batalha - Ganhadores - Comentários - Referência

Afec ao Ebenezer - Filisteus

O arca foi capturada e os filhos do Elí mortos - 1Sm 4:1-11

Mizpa - Israelitas

depois de que o arca retornou, os filisteus planejaram atacar de novo, mas Deus os confundiu. Israel perseguiu os filisteus de volta ao Bet-car - 1Sm 7:7-14

Gabaa - Israelitas sob as ordens do Jonatán

Foi destruída uma guarnição - 1Sm 13:3-4

Gilgal - Empatados

Os israelitas perderam o ânimo e se esconderam - 1Sm 13:6-17

Micmas - Israelitas

Jonatán e seu escudeiro disseram que não importava quantos fossem seus inimigos. Se Deus estava com eles, ganhariam. Começaram a batalha, e o exército a completou - 1 Smamuel 13 23:14-23

Vale de L - Israelitas

Davi e Goliat - 1Sm 17:1-58

? - Israelitas

Davi matou duzentos filisteus para ganhar uma esposa - 1Sm 18:17-30

Keila - Israelitas sob as ordens do Davi

Davi protegeu os campos de debulha de mãos dos saqueadores filisteus - 1Sm 23:1-5

Afec, Jezreel, ao monte Gilboa - Filisteus

Saul e Jonatán morrem - 1Sm 29:1; 1Sm 31:1-13

Baal-perazim - Israelitas

Os filisteus trataram de capturar ao rei Davi - 2Sm 5:17-25

Meteg-ama (possivelmente perto do Gat) - Israelitas

depois desta vitória, quase não tiveram problemas com os filisteus - 2 Smamuel 8.1

? - Israelitas

Abisai salvou ao Davi de um gigante filisteu - 2Sm 21:15-17

Gob - Israelitas

Morreram outros gigantes, incluindo o irmão do Goliat - 2Sm 21:18-22


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

II. "Se a glória" (1Sm 4:1 ). "O juizado de Eli e Samson deve ter sido em parte contemporâneos. ..." Durante o ano em que Eli tinha noventa e oito anos de idade os filisteus envolvido em uma de suas inúmeras batalhas com os israelitas (conforme vv.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
Esses capítulos relatam três grandes eventos da história de Israel.

  1. A glória de Deus se ausenta (4)
  2. O grande pecado (vv. 1-5)

Na primeira batalha, Israel perdeu 4 mil homens, e isso, para ele, devia evidenciar o desgosto de Deus. Os israelitas arrependeram-se e volta-ram-se para o Senhor em oração e confissão? Não! Em vez disso, recor-reram à superstição e trouxeram a arca da aliança para o campo de ba-talha. Eles não podiam pegar a arca pela fé, pois Deus não ordenara isso a eles por meio da sua Palavra. Eles agiam de forma casual, não pela fé. Eles acharam que a presença da arca garantia-lhes vitória sobre os filisteus, porque a arca fora à frente da nação no deserto e marchara em vitória em volta de Jericó. Em vez de reverenciarem a arca como o símbolo da presença de Deus, eles transformaram-na em uma relíquia religiosa! Veja Nu 10:35ss.

  1. O grande massacre (vv. 6-10)

De início, os filisteus ficaram com medo; depois, determinados. Embo-ra o Deus de Israel estivesse no cam-po de batalha, eles se comportariam como soldados fortes e varonis! Os filisteus venceram com facilidade, já que Deus abandonara seu povo. Sl 78:56ss é uma descrição vi-vida dessa tragédia. Israel devia sa-ber que a presença do Senhor com ele dependia da obediência à sua Palavra. Hofni e Finéias eram sacer-dotes ímpios. A presença deles tra-zia julgamento, não bênção.

  1. O grande pesar (vv. 11-22)

Eli, o sacerdote cego de 98 anos, es-tava sentado "em uma cadeira ao pé do caminho", quando o mensageiro chegou a Siló com as tristes novas, mas o mensageiro passou direto por ele e anunciou sua mensagem à ci-dade. O barulho na cidade desper-tou a curiosidade de Eli, pois, sem dúvida, ele esperava o cumprimen-to da profecia de Samuel (3:11-14; 2:34-35). Observe como o mensa-geiro transmite as quatro partes das más novas por ordem de importân-cia: Israel fugiu; houve grande mor-ticínio; os dois filhos de Eli foram mortos; e os inimigos levaram a arca. O versículo 13 diz-nos que a maior preocupação de Eli era com a segurança da arca. Agora vemos pesar sobre pesar: Eli, em estado de choque, cai, quebra o pesco-ço e morre; da mesma forma, sua nora morre ao dar à luz um filho. O nome "Icabô" significa "Sem glória" ou "Onde está a glória?". Veja Êxodo 40:34ss. No versículo 21, pode-mos traduzir "foi-se" por "ir para o desterro". A história de Israel é um relato sobre o receber e o perder a glória de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
4.1 Veio a palavra de Samuel a todo o Israel. Na LXX, na 5ulgata e na Siríaca esta frase está no fim Dt 31:21. Samuel, agora com 30 anos de idade, exerce o co-juizado com Eli, Ebenézer, "Pedra do Socorro" (ver 7.12).

4.4 Arca do Senhor. De forma irreverente usaram-na como se fosse um fetiche; o mesmo aconteceu com a serpente de bronze (Nu 21:8; 2Rs 18:4). Querubins eram os anjos encarregados de tarefas especiais, relacionadas com os homens (Gn 3:24; 2Sm 22:11; Ez 10; 28:14-15).

4.8 Deuses. Os filisteus, de acordo com a sua teologia politeísta, interpretavam a palavra Eloim (Deus) como "deuses"; e, referindo-se a deuses que feriram aos egípcios, mostravam que conheciam a história do povo de Israel e os feitos do Senhor (6.6).

• N. Hom. 4.10 A derrota vem:
1) Quando se confia mais nas coisas criadas do que no Criador (3);
2) Quando tratam levianamente das coisas do Senhor. Levaram a arca para o campo de batalha, quando o seu lugar era no Santuário (5);
3) Quando homens ímpios colocam-se a postos no comando e Deus é esquecido (3, 11). O resultado foi a morte de

34.000 homens (2, 10), a perda da arca (11) e a destruição de Siló. As escavações arqueológicas, em Siló, revelaram as ruínas de uma cidade destruída em cerca de 1050 a.C. O castigo foi tamanho, que os profetas posteriores o mencionaram como exemplo (Jr 7:12, Jr 26:9; Sl 78:60-19).

4.11 Começou a cumprir-se a profecia Dt 2:34.

4.15 Noventa e oito anos. A lXx dá 90, e a Siríaca 78 anos.

4.18 Quarenta anos. Nos últimos dez anos do juizado, Samuel exerceu o cargo paralelamente com Eli.

4.21 Icabode. Tanto pode significar "Glória do Senhor", como "Nenhuma Glória", referindo-se à captura da arca.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
II. A ARCA DO SENHOR E OS FILISTEUS (4.1B—7.1)

1) Os filisteus invadem Israel (4.1b-5)
O nome de Samuel desaparece dos três capítulos seguintes, mas dois “nomes” novos aparecem, a “arca” e os “filisteus”. A arca de Deus (3,3) ou a arca da aliança do Senhor (4.3,4,5) é o objeto central do tabernáculo descrito em Êxodo e é o trono em que o próprio Javé é apresentado no meio do seu povo (v.comentários de Êx 24:10-22; Ex 40 quilômetros em linha reta” (Hertzberg, p. 49). Um benjamita vestido de luto correu a distância em um dia para levar a triste notícia a Siló, onde encontrou o velho Eli (tinha 98 anos) esperando ansiosamente, apesar da sua cegueira, e aguardando notícias de como estavam indo as coisas. Ele ouviu da derrota, da enorme lista de baixas, até da morte dos seus filhos, mas a perda da arca foi demais para ele. Ele caiu da sua cadeira, quebrando o pescoço, pois era velho epesado. E a conclusão é: Ele liderou Israel durante quarenta anos (v. 18). No hebraico, está “julgou”. Em nenhum outro lugar, ele é chamado de juiz, mas ele foi de fato o elo entre os juízes que o precederam e Samuel, o último juiz e o primeiro grande profeta e fundador da monarquia.

v. 19-22. O capítulo termina com a angustiante história de como a esposa de Finéias deu à luz um filho que, ao morrer, ela chamou de Icabode (heb. ’i-kãbõd, “nenhuma glória”). A glória, de fato, tinha partido de Israel; Driver {Notes, p. 49-50) diz que a palavra traduzida por “se foi” é relacionada à superstição em hebraico e expressa “se foi para o exílio”. Ele ainda sugere que essa pode ter sido a ocasião da desolação de Siló, ainda visível nos dias de Jeremias (Jr 7:12ss etc.). (Evidências arqueológicas da destruição em Siló foram descobertas por expedições dinamarquesas em 1926—1932, mas os dados são insuficientes para datar a destruição.)


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
b) A guerra com os filisteus (1Sm 4:1-9) associa-os ao Egito (Misraim), mas havia grande movimento entre os dois países.

1. ISRAEL É INVADIDA PELOS FILISTEUS (1Sm 4:1-9). No local, mais tarde chamado Ebenézer, mataram os filisteus 4.000 israelitas em batalha campal (2). Esquecendo-se que a derrota era devida ao não cumprimento da lei, por parte do povo eleito, lembraram-se, os israelitas de se fazerem acompanhar da arca, julgando-a um talismã capaz de lhes dar a vitória. Que loucura! Acreditarem mais nos símbolos do que no arrependimento do coração! Que habita entre os querubins (4). Literalmente: "Que está entronizado acima dos querubins". A arca simbolizava a presença de Deus e recordava a aliança. Cfr. 2Sm 6:6-11n e Apêndice I. Por isso os próprios filisteus se atemorizaram, ao vê-la, porque sentiam que Deus (’ Elohim) descera ao campo do inimigo (7). O fato de utilizarem os filisteus esta palavra, que é um plural, com o verbo, o adjetivo e o pronome no plural também vem apenas demonstrar que esse povo era politeísta, ao passo que os israelitas, usando o verbo no singular, davam provas manifestas do seu entranhado monoteísmo (7-8). Mas os filisteus até reconheciam as maravilhas, efetuadas por Jeová no deserto (8). Apesar disso, recobraram ânimo e, caindo sobre os israelitas, deixaram no campo 30.000 mortos (9-10), entre os quais Hofni e Finéias. A arca caiu em poder dos filisteus, cumprindo-se assim as profecias (1Sm 1 e 2), enquanto Deus se afastava de Israel (cfr. Sl 78:56-19).

>1Sm 4:12

2. É DIZIMADA A FAMÍLIA DE ELI (1Sm 4:12-9). Entretanto o velho Eli, sentado à porta do tabernáculo, aguardava as notícias da funesta batalha, ansioso sobretudo pelo destino da arca. Chegou finalmente o mensageiro vindo de Ebenézer (a cerca de 32 quilômetros), seminu e coberto de poeira, como a anunciar a grande catástrofe (12). Toda a cidade se comoveu, irrompendo num alarido ensurdecedor (13). À medida que o mensageiro, a arfar, anunciava os resultados da hecatombe, incluindo a morte dos filhos e a tomada da arca, Eli, quase centenário, desfalecia lentamente, até que, tombando da cadeira, "quebrou-se-lhe o pescoço" e morreu (16-18). Jeová abandonara a casa de Eli!

>1Sm 4:19

Impressionante é ainda a morte da esposa de Finéias, provocada pelas notícias da catástrofe, onde tombaram o marido e o sogro. Ao expirar, após um parto prematuro (19), quis que seu filho se chamasse Icabode (cujo significado é: "não glória" ou "onde está a glória?") e disse ao mesmo tempo: Foi-se a glória de Israel (21). Dá-nos a impressão que lhe causou maior desgosto a perda da arca que a morte dos entes queridos.


Dicionário

Ai

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).


Deserto

substantivo masculino Região árida, coberta por um manto de areia, com um índice anual de baixíssima precipitação de água, caracterizada pela escassez de vegetação, dias muito quentes, noites muito frias, e ventos muito fortes.
[Biologia] Bioma com essas características, definido pela falta de diversidade de flora e fauna, baixíssimo índice de precipitação de água, calor exagerado, dias quentes e noites frias etc.
Características dos lugares ermos, desabitados, sem pessoas.
Ausência completa de alguma coisa; solidão: minha vida é um deserto de alegria.
adjetivo Que é desabitado: ilha deserta.
Pouco frequentado; vazio: rua deserta.
De caráter solitário; abandonado.
expressão Pregar no deserto. Falar algo para alguém.
Etimologia (origem da palavra deserto). Do latim desertum.

A simples idéia de deserto, significando uma vasta extensão de areia, sem árvores e água, não se deve ligar à palavra, conforme empregada na Bíblia. os israelitas não tinham conhecimento de semelhante deserto, quer nas viagens, quer na sua existência fixa. Nos livros históricos da Bíblia, a palavra ‘deserto’ significa o vale do Jordão, o do mar Morto, e aquela região que fica ao sul do mar Morto. Nestes sítios, nos dias de prosperidade da Palestina, crescia a palmeira, o bálsamo, a cana-de-açúcar, podendo admirar-se ali uma forte e bela vegetação. Nos livros proféticos e poéticos o deserto tem já a significação de território seco pela ação do excessivo calor, ainda que, no livro de Ez 47:8, se compreende o vale do Jordão. A palavra traduzida por ‘deserto’ em Êx 3:1 – 5.3 – 19.2, e em Nm 33:16, teria melhor versão, dizendo-se ‘terra de pasto’. os israelitas levavam consigo rebanhos e manadas durante todo o tempo da sua passagem para a Terra da Promissão. A mesma significação em 24:5, is 21:1, Jr 25:24.

solitário, despovoado, ermo, desabitado. – Dizemos – paragens desertas – para exprimir que estão como abandonadas; e dizemos – paragens ermas – para significar que, além de abandonadas, são paragens sombrias, onde a quietude e o desolamento nos apertam a alma. – Estância solitária é aquela que não é procurada, ou frequentada pelos homens. Pode admitir-se até no meio da cidade uma habitação solitária ou deserta; não – erma, pois que esta palavra sugere ideia de afastamento, desolação. – Despovoado e desabitado dizem propriamente “sem moradores”, sem mais ideia acessória. Quando muito, dizemos que é ou está despovoado o lugar “onde não há povoação”; e desabitado o lugar “que não é habitualmente frequentado”.

ermo, solidão (soidão, soledade), retiro, isolamento (desolamento), recanto, descampado. – Deserto é “o lugar despovoado, sem cultura, como abandonado da ação ou do bulício humano”. – Ermo acrescenta à noção de deserto a ideia de silêncio, tristeza e desolamento. Uma família, uma multidão pode ir viver no deserto; o anacoreta fica no seu ermo. – Solidão é “o lugar afastado do mundo, e onde se pode ficar só, como separado dos outros homens”. – Soidão é forma sincopada de solidão; mas parece acrescentar a esta a ideia de desamparo, do horror que causa o abismo, a solidão temerosa. Entre solidão e soledade há diferença que se não pode esquecer. Antes de tudo, soledade é mais propriamente a qualidade do que está só, do solitário, do que lugar ermo. Tomando-a, no entanto, como lugar ermo, a soledade sugere ideia da tristeza, da pena, da saudade com que se está na solidão. Dizemos, por exemplo – “a soledade da jovem viúva” – (caso em que não se aplicaria solidão, pelo menos nem sempre). – Retiro é “o lugar afastado onde alguém se recolhe e como se refugia do ruído e agitação do mundo”. – Isolamento é o lugar onde se fica separado da coletividade, fora de relações com os outros homens. A mesma diferença que notamos entre solidão e soledade pode assinalar-se entre isolamento e desolamento. No seu isolamento nem sempre se há de alguém sentir desolado (isto é – só, abandonado em sua mágoa); assim como nem sempre no seu desolamento há de estar de todo isolado (isto é – afastado dos outros homens). – Recanto é “o sítio retirado, fora das vistas de todos, longe do movimento geral da estância de que o recanto é uma parte quase oculta e escusa”. – Descampado significa “paragem, mais ou menos extensa, ampla, aberta, despovoada e inculta”. Propriamente só de deserto, solidão e ermo é que pode ser considerado como sinônimo. 350 Rocha Pombo

Deserto Terras extensas e secas, com poucas árvores e pouco capim, onde não mora ninguém. Nessas terras vivem animais ferozes (24:5); (Mt 3:1). Equivale mais ou menos a “sertão”.

Deserto Local pouco habitado, formado por rochas calcáreas e não por areia (Lc 15:4). Foi nas proximidades do deserto da Judéia que João Batista pregou. Jesus identificou-o como morada dos demônios (Mt 12:43) e nele experimentou as tentações (Mt 4:1ss.). Às vezes, Jesus refugiava-se no deserto em busca de solidão (Mc 1:35.45; Lc 4:42; 5,16; 6,32,35) e nele alimentou as multidões (Mt 14:13-21; Mc 6:32-44; Lc 9:10-17).

Deuses

masc. pl. de deus

deus
(latim deus, dei)
nome masculino

1. Religião Ser supremo. (Com inicial maiúscula.)

2. [Religião católica] Cada um dos membros da Trindade. (Com inicial maiúscula.)

3. Religião Divindade do culto pagão ou de religião não derivada do mosaísmo.

4. Figurado Homem heróico ou de superioridade incontestável.

5. Objecto que exerce grande influência ou grande poder.


meu deus
Interjeição designativa de grande espanto, medo ou surpresa.

por deus
Interjeição designativa de juramento.

santo deus
O mesmo que meu deus.

um deus nos acuda
Situação aflitiva, confusa ou complicada.

Plural: deuses.

Egípcios

-

Ferir

verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

Ferir
1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

4) Atacar (Js 10:4).

5) Castigar (Isa 19:)

Junto

junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

Livrar

verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Pragas

fem. pl. de praga

pra·ga
(latim plaga, -ae, golpe, pancada, ferida, prejuízo, desgraça)
nome feminino

1. Imprecação de males (contra alguém).

2. [Por extensão] Grande desgraça pública. = CALAMIDADE

3. Pessoa ou coisa importuna.

4. Grande abundância de objectos importunos, desagradáveis ou nocivos.


rogar pragas
Desejar o mal de alguém; lançar maldição. = PRAGUEJAR

tantos como pragas
Muitíssimos (diz-se geralmente do que é prejudicial).


Em latim, “chagas”. Calamidades que de modo intenso e difundido afligem uma região ou um conjunto de homens. Na Bíblia são famosas as Pragas do Egito narradas no livro do Êxodo como castigos com os quais Deus abrandou o coração do faraó para qe permitisse aos israelitas a saída do Egito (cf. Êx 7:12). Os especialistas vêem esta sequência de calamidades relacionada com fenômenos não desconhecidos na região, mas que vieram com uma intensidade e sequência tal, que foram claramente vistos como força e sinal de Deus em favor de seu povo.

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
I Samuel 4: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ai de nós! Quem nos livrará da mão desses grandiosos deuses? Estes são os deuses que feriram aos egípcios com todas as pragas junto ao deserto.
I Samuel 4: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1070 a.C.
H117
ʼaddîyr
אַדִּיר
grande, majestoso
(mighty)
Adjetivo
H188
ʼôwy
אֹוי
Ai
(Woe)
Interjeição
H1992
hêm
הֵם
eles / elas
(they)
Pronome
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4057
midbâr
מִדְבָּר
deserto
(the wilderness)
Substantivo
H428
ʼêl-leh
אֵלֶּה
Estes [São]
(These [are])
Pronome
H430
ʼĕlôhîym
אֱלֹהִים
Deus
(God)
Substantivo
H4310
mîy
מִי
Quem
(Who)
Pronome
H4347
makkâh
מַכָּה
golpe, ferida, matança
(plagues)
Substantivo
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H5221
nâkâh
נָכָה
golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
(should kill)
Verbo
H5337
nâtsal
נָצַל
tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
(Thus has taken away)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אַדִּיר


(H117)
ʼaddîyr (ad-deer')

0117 אדיר ’addiyr ad-deer’

procedente de 142; DITAT - 28b; adj

  1. grande, majestoso
    1. referindo-se às águas do mar
    2. referindo-se a uma árvore
    3. referindo-se aos reis, nações, deuses, príncipes
  2. grandioso, majestoso
    1. referindo-se aos nobres, chefes de tribos, servos

אֹוי


(H188)
ʼôwy (o'-ee)

0188 אוי ’owy

provavelmente procedente de 183 (no sentido de clamar por); DITAT - 42; interj

  1. ai! ui! ah!
    1. grito sentido de lamento ou desespero

הֵם


(H1992)
hêm (haym)

01992 הם hem ou (forma alongada) המה hemmah

procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl

  1. eles, estes, os mesmos, quem

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מִדְבָּר


(H4057)
midbâr (mid-bawr')

04057 מדבר midbar

procedente de 1696 no sentido de conduzir; DITAT - 399k,399L; n m

  1. deserto
    1. pasto
    2. terra inabitada, deserto
    3. grandes regiões desérticas (ao redor de cidades)
    4. deserto (fig.)
  2. boca
    1. boca (como órgão da fala)

אֵלֶּה


(H428)
ʼêl-leh (ale'-leh)

0428 אל לה ’el-leh

forma alongada de 411; DITAT - 92; pron p demonstr

  1. estes, estas
    1. usado antes do antecedente
    2. usado após o antecedente

אֱלֹהִים


(H430)
ʼĕlôhîym (el-o-heem')

0430 אלהים ’elohiym

plural de 433; DITAT - 93c; n m p

  1. (plural)
    1. governantes, juízes
    2. seres divinos
    3. anjos
    4. deuses
  2. (plural intensivo - sentido singular)
    1. deus, deusa
    2. divino
    3. obras ou possessões especiais de Deus
    4. o (verdadeiro) Deus
    5. Deus

מִי


(H4310)
mîy (me)

04310 מי miy

um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


מַכָּה


(H4347)
makkâh (mak-kaw')

04347 מכה makkah ou (masc.) מכה makkeh

procedente de 5221; DITAT - 1364d; n f p

  1. golpe, ferida, matança
    1. golpe, flagelo
    2. pancada, chaga
    3. ferida
    4. matança
    5. derrota, conquista
    6. praga

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

נָכָה


(H5221)
nâkâh (naw-kaw')

05221 נכה nakah

uma raiz primitiva; DITAT - 1364; v

  1. golpear, açoitar, atingir, bater, sacrificar, matar
    1. (Nifal) ser ferido ou golpeado
    2. (Pual) ser ferido ou golpeado
    3. (Hifil)
      1. ferir, golpear, bater, açoitar, bater palmas, aplaudir, dar um empurrão
      2. golpear, matar, sacrificar (ser humano ou animal)
      3. golpear, atacar, atacar e destruir, conquistar, subjugar, devastar
      4. golpear, castigar, emitir um julgamento sobre, punir, destruir
    4. (Hofal) ser golpeado
      1. receber uma pancada
      2. ser ferido
      3. ser batido
      4. ser (fatalmente) golpeado, ser morto, ser sacrificado
      5. ser atacado e capturado
      6. ser atingido (com doença)
      7. estar doente (referindo-se às plantas)

נָצַל


(H5337)
nâtsal (naw-tsal')

05337 נצל natsal

uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v

  1. tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
    1. (Nifal)
      1. arrancar, salvar-se
      2. ser arrancado ou tirado, ser libertado
    2. (Piel)
      1. tirar, despojar
      2. salvar
    3. (Hifil)
      1. tirar, tirar à força
      2. resgatar, recuperar
      3. livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
      4. salvar do pecado e da culpa
    4. (Hofal) ser tirado
    5. (Hitpael) desembaraçar-se

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo