Enciclopédia de I Samuel 7:15-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1sm 7: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | E julgou Samuel todos os dias de sua vida a Israel. |
ARC | E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida. |
TB | Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida. |
HSB | וַיִּשְׁפֹּ֤ט שְׁמוּאֵל֙ אֶת־ יִשְׂרָאֵ֔ל כֹּ֖ל יְמֵ֥י חַיָּֽיו׃ |
BKJ | E Samuel julgou Israel todos os dias da sua vida. |
LTT | E Samuel julgou a Israel todos os dias da sua vida. |
BJ2 | Samuel julgou Israel todos os dias de sua vida. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 7:15
Referências Cruzadas
Juízes 2:16 | E levantou o Senhor juízes, que os livraram da mão dos que os roubaram. |
Juízes 3:10 | E veio sobre ele o Espírito do Senhor, e julgou a Israel e saiu à peleja; e o Senhor deu na sua mão a Cusã-Risataim, rei da Síria; e a sua mão prevaleceu contra Cusã-Risataim. |
I Samuel 7:6 | E congregaram-se em Mispa, e tiraram água, e a derramaram perante o Senhor, e jejuaram aquele dia, e disseram ali: Pecamos contra o Senhor. E julgava Samuel os filhos de Israel em Mispa. |
I Samuel 12:1 | Então, disse Samuel a todo o Israel: Eis que ouvi a vossa voz em tudo quanto me dissestes e pus sobre vós um rei. |
I Samuel 12:11 | E o Senhor enviou a Jerubaal, e a Bedã, e a Jefté, e a Samuel; e livrou-vos da mão de vossos inimigos em redor, e habitastes seguros. |
I Samuel 25:1 | E faleceu Samuel, e todos os filhos de Israel se ajuntaram, e o prantearam, e o sepultaram na sua casa, em Ramá. E Davi se levantou e desceu ao deserto de Parã. |
Atos 13:20 | E, depois disto, por quase quatrocentos e cinquenta anos, lhes deu juízes, até ao profeta Samuel. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
A AMEAÇA FILISTÉIA
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.
A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".
SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.
SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.
OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm
![jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C](/uploads/appendix/1665690346-1a.png)
![O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz. O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.](/uploads/appendix/1665690346-2a.png)
![A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C. A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.](/uploads/appendix/1665690346-3a.png)
![esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C. esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.](/uploads/appendix/1665690346-4a.png)
![batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça. batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.](/uploads/appendix/1665690346-5a.png)
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js- reze cidades nas tribos de Judá e Benjamim foram dadas ao grupo de coatitas que eram descendentes de Arão (Is
21: -19; 1Cr4-13 6: );54-60 - dez cidades, situadas dentro das terras tribais de Da, Efraim e Manassés, foram dadas a outros coatitas que não eram da linhagem araônica (Js
21: -26; 1Cr5-20 6: -70);61-66 - treze cidades foram dadas aos gersonitas, todas elas situadas do vale de lezreel para cima, mas em ambos os lados do rio Jordão (Js
21: -33; 1Cr6-27 6: -76);62-71 - doze cidades foram dadas aos meraritas, a maioria delas localizada dentro dos territórios transjordanianos das tribos de Gade e Rúben (Js
21: -40; 1Cr7-34 6: -81).63-77
Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos
7) e Berseba (Gn
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
É difícil saber exatamente por que a arca permaneceu tanto tempo em Quiriate-Jearim. A referência a vinte anos (2) é aparentemente o período de tempo entre o retor-no da arca a Israel e a reforma feita por Samuel em 7.3ss, desde que a arca ainda perma-neceu na casa de Abinadabe até o começo do reinado de Davi (2 Sm 6.3,4). Alguns supõem que Siló tenha sido ocupada pelos filisteus durante essa época, enquanto Samuel preparava-se para a reforma que será descrita a seguir. Talvez Siló estivesse em ruínas nesse período. O que se sabe é que a cidade esteve, em determinada época, completa-mente destruída, pois suas ruínas são apontadas por Jeremias (7:12-14) como uma evi-dência da certeza do julgamento divino.
4. Samuel como Juiz (7:3-17)
Samuel havia sido reconhecido como profeta do Senhor há muito tempo. Agora ele assume o seu lugar na história sagrada como o último dos juízes. Estes eram líderes militares por cujas mãos o Senhor trouxe libertação para o seu povo. Também serviam em um trabalho civil, em razão do respeito que os seus companheiros tinham por eles. Embora não saibamos a idade de Samuel na época da captura da arca pelos filisteus, provavelmente estava na casa dos seus quarenta anos na época em que ocorreram os seguintes eventos".
Samuel convocou o povo de Israel para com todo o coração retornarem [conver-terem-se] ao Senhor (3). Os desastres dos últimos anos e a ocupação pelos filisteus tinham preparado o caminho para essa convocação, pois lamentava toda a casa de Israel após o Senhor (2). Converter-se ao Senhor é a expressão familiar do Antigo Testamento para descrever o genuíno arrependimento. Somente um afastamento since-ro dos falsos deuses e um serviço decidido ao Deus verdadeiro poderia abrir caminho para a libertação divina das mãos de seus inimigos
Os baalins e os astarotes (4) representam os deuses dos cananeus e de grande parte do Oriente Próximo daquela época. Baalins é a forma plural de baal, uma palavra que significa "senhor", "possuidor" e "marido". Originalmente um substantivo comum, a palavra passou a ser usada como um nome próprio para descrever as várias divindades locais que supostamente controlavam a fertilidade das terras e dos rebanhos. Também era usada para descrever o baal supremo ou senhor de um país. A adoração aos baalins era viciosa e depravada. Astarote era uma deusa também conhecida como Astarte, ado-rada pelos fenícios e pelos cananeus. Era correspondente à Vênus dos gregos, e era a deusa do sexo e da fertilidade.
O passo seguinte de Samuel foi reunir o povo em Mispa, quase treze quilômetros ao norte de Jerusalém, e não distante da cidade de Ramá, que era a sua terra natal e onde ele havia estabelecido a sua moradia (1.19; 7.17). Este era um local tradicional de encon-tro das tribos (Jz
As notícias da reunião dos israelitas provocaram um ataque dos filisteus, que su-punham que se planejava uma revolta e esperavam esmagá-la antes que ela pudesse ser concretizada. Os israelitas foram tomados pelo medo e agora se voltaram a Samuel para pedir-lhe: Não cesses de clamar ao Senhor... para que nos livre da mão dos filisteus (8). A oração anterior de Samuel (5) tinha sido para o perdão e a restau-ração do povo ao favor de Deus, algo que deve preceder a esperança de qualquer forma de ajuda divina.
A seguir, Samuel sacrificou um cordeiro em holocausto a Deus, e orou pela liberta-ção de seu povo – e o Senhor lhe deu ouvidos (9). Sacrificar inteiro em holocausto ou sacrificar completamente em holocausto significa ser inteiramente consumido pelo fogo. Enquanto se fazia a oferta, os filisteus iniciaram os seus ataques. Trovejou o Senhor aquele dia com grande trovoada sobre os filisteus e os aterrou (10) – Em várias versões lê-se: "O Senhor os atacou com fortes trovoadas. Então eles ficaram em completa confusão". Abaixo de Bete-Car (11) – os estudiosos tentam identificar este local como uma elevação a cerca de sete quilômetros a oeste de Jerusalém.
Tomou Samuel uma pedra (12) – grandes pedras como monumentos eram co-muns na época do Antigo Testamento (por exemplo, Gn
"Deus, nossa ajuda" é o tema dos versículos
Uma sinopse do balanço da vida de Samuel é apresentada em 13-17. Ele fixou a sua residência em Ramá, sua terra natal. Como Siló não é mais mencionada durante a sua vida, assume-se que ela tenha sido destruída durante as guerras contra os filisteus. Samuel erigiu um altar em Ramá, e anualmente visitava Betel, Gilgal e Mispa. Os filisteus a oeste já não representavam uma ameaça, embora o seu poder tenha ressurgido mais tarde (cf. 1Sm
Champlin
a sua condição de juiz ou encarregado de administrar a justiça no território pertencente à tribo de Efraim (conforme vs. 16-17). O fato de ter exercido essa função durante toda a sua vida (todos os dias de sua vida) mostra que se tratava de uma atividade estável e não de uma ação ocasional e temporária, como a exercida pelos chefes ou líderes carismáticos (ver 1Sm
Genebra
7:2
vinte anos... lamentações ao SENHOR. À luz da referência de Samuel a "deuses estranhos" entre os israelitas (v. 3), parece que foi somente no fim desses vinte anos que Israel começou a buscar o Senhor.
* 7:3
preparai o vosso coração ao SENHOR... e ele vos livrará. O ciclo da apostasia, da opressão, do arrependimento e do livramento que era tão típico no Livro dos Juízes (Jz
* 7.4 os Baalins e os Astarotes. Ver notas em 5.2; 31.10.
* 7:5
Mispa. Uma cidade em Benjamim, quase 12 km ao norte de Jerusalém e 13 km ao nordeste de Quiriate-Jearim, Mispa desempenhou um papel de destaque em Israel antes da monarquia (10.17; Jz
* 7:6
tiraram água e a derramaram perante o SENHOR. Embora essa ação não tenha paralelo em outros trechos das Escrituras, parece significar arrependimento e, juntamente com o jejum, o desejo de buscar a Deus com sinceridade (conforme 1.15; Sl
Pecamos contra o SENHOR. As palavras e as ações (v. 4) dos israelitas dão evidência do verdadeiro arrependimento. O tempo já está próximo para o Senhor libertar seu povo dos seus opressores filisteus. A reação dos filisteus diante dessa convocação em Mispa (v. 7) oferece uma oportunidade para esse livramento.
* 7:8
clamar ao SENHOR. No livro dos Juízes, "clamar" ao Senhor era atendido mediante um libertador que o Senhor suscitaria (Jz
* 7:9
holocausto. Ver nota em 10.8.
* 7.10
trovejou o SENHOR... sobre os filisteus. Essa declaração relembra dramaticamente as palavras que Ana proferira anteriormente: "Os que contendem com o SENHOR são quebrantados; dos céus troveja contra eles" (2.10; conforme 2Sm
* 7:11
Bete-Car. Sua localização é desconhecida.
* 7:12
Ebenézer. Um local diferente daquele mencionado em 4.1 (nota) e em 5.1; mesmo assim, este Ebenézer não deixa de relembrar o episódio anterior quando, então, os israelitas tentaram manipular seu Deus ao levar a arca à batalha, só para serem totalmente derrotados. Agora, Deus lhes deu uma grande vitória sobre os mesmos inimigos. Samuel levanta uma pedra memorial com o nome de Ebenézer ("Pedra de Socorro"), não somente para comemorar a vitória, mas também como lembrete dos resultados diferentes trazidos pela presunção, por um lado, e pelo arrependimento, por outro.
Até aqui nos ajudou o SENHOR. A expressão significa que o Senhor tinha estado com eles por toda a caminhada "até este lugar," ou "até esta hora."
* 7:13
nunca mais vieram ao território de Israel. A referência aqui é quanto à situação tática e não à posterior história de Israel. Os filisteus foram derrotados de modo convincente e não tentaram nenhum contra-ataque (compare 2Sm
a mão do SENHOR foi contra eles [os filisteus]. O que Deus fizera enquanto a arca esteve no território dos filisteus (5.4, 6; 6.5 e notas), ele agora continua mediante a liderança de Samuel. No decurso da vida de Samuel, Deus continuou a dar a Israel a vitória, embora as batalhas às vezes fossem renhidas (14.52). A derrota narrada no cap. 31 veio somente depois da morte de Samuel (25.1).
*
7.16 Betel. 16 km ao norte de Jerusalém.
Gilgal. Gilgal ficava provavelmente no vale do Jordão, perto de Jericó (Js
Mispa. Ver nota em 7.5.
Matthew Henry
Wesley
III. VITÓRIA em Mispa (1Sm
Samuel chamado todo o Israel para voltar ao Senhor. Idolatria floresceu, e os corações dos israelitas procuravam após outros deuses. O cenário é semelhante ao que é descrito no livro de Juízes. Os versos
Wiersbe
A arca não retornou a Siló; ela ficou na casa de Abinadabe durante 20 anos. O que o Senhor fez durante esse tempo? Ele preparava seu ser-vo Samuel para derrotar o inimigo e estabelecer o reino. Sem dúvida, Samuel ia de lugar em lugar minis-trando ao povo e dando-lhe a Pala-vra de Deus. O versículo 3 indica que Samuel chamou o povo ao arre-pendimento e a retornar ao Senhor. Isso significava deixar de lado os deuses pagãos e preparar o coração para servir ao Senhor. Que trágico a grande nação de Israel cair em dis- sipação e em descrédito por causa de seus pecados! Essa dissipação jamais ocorrería-se Eli fosse um pai piedoso, e seus filhos, sacerdotes piedosos. Baalins e astarotes eram deidades masculinas e femininas. A adoração delas era celebrada com cerimônias abomináveis, repletas de depravações.
Samuel convocou a nação a Mispa para um encontro de ora-ção! Associa-se sempre Samuel à oração; veja 12:23. Ele nasceu em resposta à oração de sua mãe (cap. 1); ele orou por sua nação e derro-tou o inimigo (7:13); ele orou quan-do Israel desafiou o Senhor e pediu um rei (8:6); e ele orou pelo rei Saul (15:11), mesmo depois de Deus tê- lo rejeitado. Alguém chamou Sa-muel de "homem das emergências de Deus", e realmente o título se ajusta a ele. Samuel entrou em cena quando o sacerdócio estava em de-clínio, quando a nação estava dis-sipada, e quando a glória de Deus se ausentara. Com certeza, Ana per-cebera como Deus usaria de forma magnífica seu filho; veja o cântico (e predição) dela em 2:9-10.
Foram estes os acontecimen-tos em Mispa: (1) Samuel derramou água diante do Senhor, como sím-bolo do arrependimento da nação, e o coração dos israelitas despejou- se em pesar por seus pecados; (2) ele ofereceu uma oferta queimada, um holocausto, para indicar a total dedicação de Israel a Deus; (3) ele orou pela nação enquanto esta te-mia a chegada dos filisteus; Deus deu uma grande vitória ao exérci-to de Israel. Que dia! Samuel, com uma oração, conseguiu uma vitória que Sansão não pôde conseguir em seus 20 anos de liderança! Desse dia em diante (até a grande vitória de Davi sobre os filisteus), o inimigo manteve-se a distância. Esse é o po-der da vida consagrada, o poder da oração (Jc 5:16).
Samuel ministrou como pro-feta e como juiz, ele viajou de ci-dade em cidade a fim de ministrar ao povo e para resolver as disputas dele. Ele foi o último juiz e o pri-meiro profeta nacional. (O trabalho profético de Moisés era de natureza distinta.) É triste constatar que os fi-lhos de Samuel não seguiram o ca-minhar piedoso do pai (8:5). Talvez ele estivesse muito ocupado com os assuntos da nação para treiná-los. Eli cometeu um erro semelhante.
Esses acontecimentos mostram- nos a importância de uma família piedosa. A nação caiu em pecado e em dissipação, porque Eli negligen-ciou sua família, mas Deus salvou a nação por causa das orações de uma mãe piedosa (Ana) e de seu fi-lho, que lhe foi dado por Deus. A nação caminha de acordo com as famílias.
Russell Shedd
7:2-14 Aqui encontramos o mesmo estilo histórico que há em Juízes, o que favorece a unidade autoral dos dois livros (Juízes e Samuel, ver 1.1). Vinte anos de servidão (2); o arrependimento do povo (6); o, perdão de Deus (9); a vinda de um juiz, Samuel (3); os inimigos abatidos (10, 14); a paz duradoura (14, 15), etc.
7.3 Preparai o vosso coração. Era o Dia da Expiação (Lv
7.4 Baalins, plural de Baal, deus supremo dos cananeus. Astarotes, plural de 'Ashtõreth, deusa da fertilidade e do amor profano.
7.6 Tiraram a água e a derramaram. Com a água derramada no chão, e uma completa abstenção de alimentos, era um jejum absoluto. Ana usou o mesmo termo "derramar" na sua oração, em 1.15. Um coração derramado é um coração humilhado e arrependido (Lm
7.9 Não se aproxima de Deus com mãos vazias; Deus não responde a pessoas avarentas e mesquinhas (2Sm
7.12 Ebenézer. "Pedra do Socorro" erigida em honra a Deus pela vitória conseguida sobre os filisteus, justamente, no mesmo lugar, onde foram derrotados há 20 anos. O autor, ao citar o nome Ebenézer em 4.1 e 5.1 simplesmente, atualiza os nomes geográficos.
7.15 Julgou Samuel... Indica que Samuel continuou a ser juiz, mesmo durante o reinado de Saul Calcula-se que tenha atingido 89 anos.
7.17 Edificou um altar... Exercia Samuel a maior parte do seu ministério em Ramá. Para ali oferecer holocaustos a Deus, necessitava de um altar, pois o altar de Siló, feito por Moisés, havia sido destruído pelos filisteus (4.10).
NVI F. F. Bruce
1) Samuel, o juiz de Israel (7:2-17)
Durante os eventos dos três capítulos anteriores, Samuel permaneceu nos bastidores; agora, 20 anos depois, ele volta ao centro dos eventos, v. 2. muito tempo: Driver {Notes, p.
61) traz “os dias se multiplicaram e se tornaram vinte anos”, fazendo alusão a uma formulação semelhante em Gn
v. 5-11. Samuel convocou o povo em Mispá, a aproximadamente 8 quilômetros a nordeste de Jerusalém, para jejum e confissão, prometendo que iria interceder por ele. v. 6. tiraram água e a derramaram perante o Senhor: um ritual que encontramos somente aqui no AT (mas conforme 2Sm
O que o texto quer nos dizer é o seguinte: foi em Mispá que Samuel liderou os israelitas como juiz. Quando os filisteus ouviram falar da assembléia, começaram a exibir as suas tropas, levando os israelitas a suplicar com mais intensidade que Samuel clamasse pelo povo. Ele realizou então o sacrifício de um cordeiro, cujo ato foi interrompido pelo ataque dos filisteus. Uma tempestade de trovões lançou os agressores em grande confusão; eles fugiram, e Israel os perseguiu até BeteCar, um local ainda não identificado.
v. 12-14. Samuel celebrou a intervenção de Javé por meio de uma pedra (a “pedra da ajuda”) que foi erigida entre Mispá e Sem (a RSV traz:“Jeshana”, seguindo a LXX e a Sl-ríaca; conforme 2Cr
v. 15-17. A posição de Samuel como juiz foi estabelecida. “O ideal teocrático foi realizado. Sob Javé, o seu verdadeiro rei, Israel está em paz com todos os seus inimigos internos e externos. Samuel é o representante terreno de Javé, ministrando a justiça ao povo de Israel unido, como o fizera Moisés na época do nascimento da nação (Ex
Dúvidas
PROBLEMA: Neste versículo, somos informados de que "julgou Samuel todos os dias de sua vida a Israel". Entretanto, Samuel viveu por algum tempo depois de Saul ter sido ungido rei (1Sm
SOLUÇÃO: Samuel delegou apenas a sua autoridade civil a Saul, não sua autoridade espiritual. Na monarquia de Israel havia uma separação de poderes. Aos reis não era permitido exercer funções espirituais (conforme 2Cr
Francis Davidson
7. O ARREPENDIMENTO DOS 1SRAELITAS (1Sm
8. GRANDE DERROTA DOS FILISTEUS EM EBENÉZER (1Sm
9. A ATIVIDADE DE SAMUEL (1Sm
Dicionário
Dias
substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.
Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Julgar
verbo transitivo direto e intransitivo Decidir uma questão na qualidade de juiz ou árbitro: julgar uma ação judicial; sua profissão era julgar.verbo regência múltipla Proferir uma sentença, condenando ou absolvendo; sentenciar: julgou o bandido; o juiz julgou-o culpado; o juri julgou os empresários à cadeia; não se julga sem provas.
Ter uma opinião sobre; expressar um parecer, um juízo de valor acerca de: julgou o cantor; julgaram do presidente por corrupção; a vida o julgará pelos seus erros; não se pode julgar.
verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Tomar uma decisão em relação a; considerar: julgaram que era razoável continuar; julgaram horrível o seu texto.
verbo transitivo direto e pronominal Imaginar-se numa determinada situação; supor: julgou que lhe dariam um contrato; julga-se menos esperto do que o irmão.
Etimologia (origem da palavra julgar). Do latim judicare.
Julgar
1) Decidir como juiz, dando sentença de condenação ou de absolvição (Ex
2) Castigar (Sl
4) Salvar; defender (Sl
5) Supor; imaginar; pensar (Lc
Samuel
--
Filho de Elcana e Ana. Seu pai era descendente de Levi, embora não da linhagem sacerdotal de Arão (1Cr
Samuel foi o elo de ligação entre a época de Moisés/Josué e a de Davi/Salomão. Depois da morte de Moisés, Israel teve a garantia de que o Senhor estava com eles por meio da revelação que passou a Josué (Js
No período que se seguiu à morte de Josué 1srael rebelou-se contra o Senhor e muitas vezes experimentou o abandono divino. Moisés (Dt), Josué (Js
Deus levantou Samuel nesse período de crise na história de Israel. Ele serviu ao povo como juiz, sacerdote e profeta. Como o último juíz (At
O sacerdote Samuel
Samuel começou seu serviço no Tabernáculo em Silo ainda muito jovem. Mesmo ao lado dos filhos de Eli, cujo comportamento obsceno era bem conhecido (1Sm
A profecia a respeito do juízo de Deus sobre a família de Eli cumpriu-se durante uma campanha militar contra os filisteus. Os filhos deste sacerdote, Hofni e Finéias, levaram a Arca da Aliança para a frente de batalha (1Sm 4). Ambos foram mortos e o objeto sagrado, capturado pelos inimigos. Ao ouvir sobre a morte dos filhos e o que acontecera à Arca, Eli caiu da cadeira onde estava sentado e morreu. A morte de Eli e de seus filhos e a vergonha pelo fato de a Arca da Aliança ter-se transformado em um troféu de guerra causaram o fim de Silo como centro religioso em Israel. A desolação do lugar chocou a nação e a reverberação do evento podia ser bem sentida até no século VI, quando Jeremias disse: “Ide agora ao meu lugar, que estava em Silo, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel” (Jr
Embora não fosse descendente de Arão, Samuel serviu como sacerdote após o término da dinastia de Eli. Este aspecto de sua vida, entretanto, foi obscurecido por sua liderança como profeta e juiz em Israel. As facetas múltiplas de seu ministério foram mostradas juntas na narrativa da assembléia de Mispa. Samuel convocou os israelitas e exortou-os ao arrependimento, orou por eles e ofereceu um sacrifício em seu favor (1Sm 7), pelo que Deus os ajudou no ataque contra os filisteus. A vitória foi celebrada com a colocação de uma pedra memorial em Mispa (1Sm
Como Moisés, Samuel orou pelo povo (1Sm
O profeta/vidente Samuel
Samuel é considerado o primeiro profeta (At
Foi reconhecido como “servo” de Deus, por meio de quem o Senhor falou com seu povo individualmente (1Sm
O Juiz Samuel
Samuel foi um juiz fiel, o qual viveu a teocracia ideal, deu forma à vida política de Israel, unificou as tribos e obteve vitória contra os filisteus (1Sm
O centro de sua liderança foi seu local de nascimento, Ramá (1Sm
so para Israel. A providência divina trouxe Saul à vida de Samuel. Este jovem chegara a Ramá para perguntar ao profeta sobre o paradeiro das jumentas de seu pai. Apoiado por Deus, Samuel secretamente ungiu Saul como rei de Israel (1Sm 9). O Senhor também colocou-o como figura central da nação, depois que foi escolhido numa assembléia pública em Mispa, onde o rei foi determinado por meio de sorteio (1Sm 10). Deus selou a questão quando Saul demonstrou seu valor na batalha, ao ser bem-sucedido na luta contra os filisteus. Sua ambição pessoal, entretanto, contrastava com o serviço abnegado prestado por Samuel e no final levou-o completamente para longe da vontade de Deus. O Senhor queria a obediência do rei, enquanto Saul tentava agradar a Deus com ofertas. Em certa ocasião, desafiou as instruções de Samuel de exterminar completamente os amalequitas, pois guardou parte dos rebanhos e poupou a vida do próprio rei. Esse incidente ocasionou uma ruptura entre os dois e resultou na rejeição de Saul como rei de Israel: “Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à sua palavra? Obedecer é melhor do que sacrificar, e atender melhor é do que a gordura de carneiros. Pois a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, para que não sejas rei” (1Sm
A remoção da família de Saul de uma dinastia permanente na liderança de Israel abriu a possibilidade para outro rei. Davi foi o homem escolhido por Deus. Tinha um coração voltado para o Senhor e era totalmente diferente de Saul, o qual, com sua estatura e aparência máscula, fazia uma impressionante figura de rei. A escolha de Davi, o pastor/músico, foi a confirmação do Senhor para Samuel, que, ao ter dúvidas sobre a monarquia em Israel e ao advertir previamente o povo sobre o governo autocrático do rei, foi encorajado pela escolha divina de um homem piedoso.
Samuel passou para o segundo plano, enquanto Saul lutava com Davi para ocupar a cena principal. O rei tinha ciúme do jovem Davi, cujos atos de heroísmo eram comentados por todo o povo. Saul fez todos os esforços para matar o ungido de Deus, na esperança de deixar o trono para Jônatas, seu filho. Samuel não teve o privilégio de viver o bastante para ver Davi subir ao trono. Morreu, foi sepultado e lamentado por toda a nação.
Samuel é novamente mencionado antes da morte de Saul. O rei, com medo da batalha contra os filisteus, tentou falar com o profeta por meio de uma médium de En-Dor. Esta foi usada pelo diabo, que lhe falou sobre a morte iminente de Saul. Dias depois ele morreu na batalha, juntamente com três de seus filhos (1Sm
Samuel foi um fiel servo do Senhor. Seu nome é mencionado no Novo Testamento entre os heróis da fé (Hb
(Heb. “ouvido por Deus”).
1. Veja Samuel.
2. Filho de Amiúde, indicado pelo Senhor como o representante de Simeão. Após a conquista de Canaã, sua tarefa seria a de organizar a distribuição do território dado ao povo entre os vários clãs e famílias de sua tribo (Nm
Samuel [Nome de Deus ou Deus Ouve]
Último dos JUÍZES 2, PROFETA e SACERDOTE. Ungiu Saul e Davi como reis (1Sm 1—25).
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SAMUEL, PRIMEIRO LIVRO DE
Livro que descreve a passagem do período dos JUÍZES 2, para o dos reis: SAMUEL foi o último juiz; SAUL e DAVI foram os dois primeiros reis do reino unido de Israel. O livro ensina que a obediência traz bênçãos, enquanto que a desobediência leva à desgraça.
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SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE
Livro que é a continuação de 1Sm. Nele se conta a história de DAVI, que foi primeiramente rei de Judá, no Sul (1—4), e depois de toda a nação, incluindo Israel, no Norte (5—24). Davi, homem de profunda fé e dedicação a Deus, venceu os inimigos, firmou-se no poder e estendeu o reino. Mas ele cometeu pecados de crueldade e violência. Todavia, advertido pelo profeta Natã, ele confessou os seus pecados e aceitou o castigo de Deus. Davi marcou presença como rei de Israel, tanto que, mais tarde, em tempos de sofrimento, o povo pedia um rei que fosse “um filho de Davi”, que fosse igual a ele (Jr
Vida
substantivo feminino Conjunto dos hábitos e costumes de alguém; maneira de viver: tinha uma vida de milionário.Reunião daquilo que diferencia um corpo vivo do morto: encontrou o acidentado sem vida; a planta amanheceu sem vida.
O que define um organismo do seu nascimento até a morte: a vida dos animais.
Por Extensão Tempo que um ser existe, entre o seu nascimento e a sua morte; existência: já tinha alguns anos de vida.
Por Extensão Fase específica dentro dessa existência: vida adulta.
Figurado Tempo de duração de alguma coisa: a vida de um carro.
Por Extensão Reunião dos seres caracterizados tendo em conta sua espécie, ambiente, época: vida terrestre; vida marítima.
Figurado Aquilo que dá vigor ou sentido à existência de alguém; espírito: a música é minha vida!
Reunião dos fatos e acontecimentos mais relevantes na existência de alguém; biografia: descrevia a vida do cantor.
O que uma pessoa faz para sobreviver: precisava trabalhar para ganhar a vida.
Figurado O que se realiza; prática: vida rural.
Etimologia (origem da palavra vida). Do latim vita.ae.
[...] A vida humana é, pois, cópia davida espiritual; nela se nos deparam emponto pequeno todas as peripécias daoutra. Ora, se na vida terrena muitasvezes escolhemos duras provas, visandoa posição mais elevada, porque não ha-veria o Espírito, que enxerga mais lon-ge que o corpo e para quem a vidacorporal é apenas incidente de curtaduração, de escolher uma existênciaárdua e laboriosa, desde que o conduzaà felicidade eterna? [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 266
A vida vem de Deus e pertence a Deus,pois a vida é a presença de Deus emtoda parte.Deus criou a vida de tal forma que tudonela caminhará dentro da Lei deEvolução.O Pai não criou nada para ficar na es-tagnação eterna.A vida, em essência, é evolução. [...
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
V A vida é uma demonstração palmar de que o homem vem ao mundo com responsabilidades inatas; logo, a alma humana em quem se faz efetiva tal responsabilidade é preexistente à sua união com o corpo.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 17
[...] é um dom da bondade infinita [...].
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão
[...] é uma aventura maravilhosa, através de muitas existências aqui e alhures.
Referencia: ANJOS, Luciano dos e MIRANDA, Hermínio C•• Crônicas de um e de outro: de Kennedy ao homem artificial• Prefácio de Abelardo Idalgo Magalhães• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - cap• 16
[...] É o conjunto de princípios que resistem à morte.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2, Postulados e ensinamentos
A vida é uma grande realização de solidariedade humana.
Referencia: CASTRO, Almerindo Martins de• O martírio dos suicidas: seus sofrimentos inenarráveis• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -
[...] o conjunto das funções que distinguem os corpos organizados dos corpos inorgânicos. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] É a Criação... [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida é uma idéia; é a idéia do resultado comum, ao qual estão associados e disciplinados todos os elementos anatômicos; é a idéia da harmonia que resulta do seu concerto, da ordem que reina em suas ações.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 2
A vida terrestre é uma escola, um meio de educação e de aperfeiçoamento pelo trabalho, pelo estudo e pelo sofrimento.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo
Cada vida terrena [...] é a resultante de um imenso passado de trabalho e de provações.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 18
[...] é um cadinho fecundo, de onde deves [o Espírito] sair purificado, pronto para as missões futuras, maduro para tarefas sempre mais nobres e maiores.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14
[...] é uma vibração imensa que enche o Universo e cujo foco está em Deus.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 8
A vida é o bem maior que nos concede o Criador para o auto-aperfeiçoamento espiritual e somente o risco desse bem pode tornar admissível o sacrifício de uma vida que se inicia em favor de outra já plenamente adaptada à dimensão material e, por isso mesmo, em plena vigência da assunção dos seus compromissos para com a família e com a sociedade.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 6
[...] é um depósito sagrado e nós não podemos dispor de bens que nos não pertencem.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
A vida sem virtudes é lento suicídio, ao passo que, enobrecida pelo cumprimento do dever, santificada pelo amor universal, é o instrumento mais precioso do Espírito para o seu aperfeiçoamento indefinido.
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
A vida é um sonho penoso, / Do qual nos desperta a morte.
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - cap• 2
[...] é uma força organizadora, que pode contrariar a tendência da matéria à V V desorganização. É uma força organizadora e pensante, que integra a matéria e a organiza, visto que, sem ela, toda matéria fica desorganizada.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2
[...] é um turbilhão contínuo, cuja diretiva, por mais complexa que seja, permanece constante. [...] (66, t. 2, cap.
1) [...] é uma força física inconsciente, organizadora e conservadora do corpo.
Referencia: FRANCINI, Walter• Doutor Esperanto: o romance de Lázaro Luís Zamenhof, criador da língua internacional• Com cartaprefácio do Dr• Mário Graciotti, da Academia Paulista de Letras• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - 1a narrativa
Considerada a vida uma sublime concessão de Deus, que se apresenta no corpo e fora dele, preexistindo-o e sobrevivendo-o, poder-se-á melhor enfrentar os desafios existenciais e as dificuldades que surgem, quando na busca da auto-iluminação. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação
[...] é uma sinfonia de bênçãos aguardando teus apontamentos e comentários.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 46
[...] é uma grande tecelã e nas suas malhas ajusta os sentimentos ao império da ordem, para que o equilíbrio governe todas as ações entre as criaturas.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 2, cap• 9
[...] é grande fortuna para quem deve progredir.
Referencia: GAMA, Zilda• Do calvário ao infinito• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - L• 3, cap• 7
Vidas são experiências que se aglutinam, formando páginas de realidade.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pról•
A vida física é oportunidade purificadora, da qual, em regra, ninguém consegue eximir-se. Bênção divina, flui e reflui, facultando aprimoramento e libertação.
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 1
[...] é o hálito do Pai Celeste que a tudo vitaliza e sustenta...
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5
A vida terrena é um relâmpago que brilha por momentos no ambiente proceloso deste orbe, e logo se extingue para se reacender perenemente nas paragens siderais.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - L• 1, Na pista da verdade
[...] a nossa vida é um tesouro divino, que nos foi confiado para cumprir uma missão terrena [...].
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 1
[...] a vida humana é uma série ininterrupta de refregas e de desilusões...
Referencia: GURJÃO, Areolino• Expiação• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - L• 9, cap• 22
[...] a vida humana é uma intérmina cadeia, uma corrente que se compõe de muitos elos, cada qual terminando no sepulcro, para de novo se soldar em ulterior encarnação até que o Espírito adquira elevadas faculdades, ou atinja a perfeição.
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7
Vida e morte, uma só coisa, / Verdade de toda gente: / A vida é a flor que desponta / Onde a morte é uma semente.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 173
[...] Em suas evoluções, a vida nada mais é que a manifestação cada vez mais completa do Espírito. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
A vida, portanto, como efeito decorrente de um agente (princípio vital) sobre a matéria (fluido cósmico), tem, por V sustentação, a matéria e o princípio vital em estado de interação ativa, de forma contínua. Decorrente da mesma fonte original – pois reside no fluido magnético animal, que, por sua vez, não é outro senão o fluido vital – tem, contudo, a condição peculiar de veicular o contato com o princípio espiritual.
Referencia: MELO, Jacob• O passe: seu estudo, suas técnicas, sua prática• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 4
[...] é amor e serviço, com Deus. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2
A vida é a mais bela sinfonia de amor e luz que o Divino Poder organizou.
Referencia: PERALVA, Martins• Estudando a mediunidade• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 13
Não vivi, pois a vida é o sentimento / De tudo o que nos toca em sofrimento / Ou exalta no prazer. [...] (185, Nova[...] é um combate insano e dolorido / Que temos de vencer. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sursum
[...] A vida é mesmo ingente aprendizado, / Onde o aluno, por vez desavisado, / Tem sempre ensanchas de recomeçar [...].
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Renovação
A vida humana não é um conjunto de artifícios. É escola da alma para a realidade maior.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mostremos o Mestre em nós
[...] é a manifestação da vontade de Deus: vida é amor.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sigamo-lo
[...] A vida, na sua expressão terrestre, é como uma árvore grandiosa. A infância é a sua ramagem verdejante. A mocidade se constitui de suas flores perfumadas e formosas. A velhice é o fruto da experiência e da sabedoria. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] é a harmonia dos movimentos, resultante das trocas incessantes no seio da natureza visível e invisível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
A vida em si é conjunto divino de experiências. Cada existência isolada oferece ao homem o proveito de novos conhecimentos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 22
[...] é trabalho, júbilo e criação na eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 68
A vida é sempre a iluminada escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16
A vida é essência divina [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A vida por toda parte / É todo um hino de amor, / Serve a nuvem, serve o vale, / Serve o monte, serve a flor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 18
Lembrai-vos de que a vida é a eternidade em ascensão [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
A oportunidade sagrada é a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um campo divino, onde a infância é a germinação da Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é a gloriosa manifestação de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
V V A vida é máquina divina da qual todos os seres são peças importantes e a cooperação é o fator essencial na produção da harmonia e do bem para todos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é um câmbio divino do amor, em que nos alimentamos, uns aos outros, na ternura e na dedicação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Patrimônio da criação e divindade de todas as coisas, é a vida a vibração luminosa que se estende pelo infinito, dentro de sua grandeza e de seu sublime mistério.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é caminho em que nos cabe marchar para a frente, é sobretudo traçada pela Divina Sabedoria.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A vida é uma escola e cada criatura, dentro dela, deve dar a própria lição. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 26
[...] é um grande livro sem letras, em que as lições são as nossas próprias experiências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 3a reunião
A vida é uma corrente sagrada de elos perfeitos que vai do campo subatômico até Deus [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Notícias
A vida não é trepidação de nervos, a corrida armamentista ou a tortura de contínua defesa. É expansão da alma e crescimento do homem interior, que se não coadunam com a arte de matar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Apreciações
A vida é curso avançado de aprimoramento, através do esforço e da luta. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54
A vida é processo de crescimento da alma ao encontro da Grandeza Divina.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
E perceber o sentido da vida é crescer em serviço e burilamento constantes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 173
[...] é um jogo de circunstâncias que todo espírito deve entrosar para o bem, no mecanismo do seu destino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Lembre-se de que a vida e o tempo são concessões de Deus diretamente a você, e, acima de qualquer angústia ou provação, a vida e o tempo responderão a você com a bênção da luz ou com a experiência da sombra, como você quiser.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 39
[...] é o carro triunfante do progresso, avançando sobre as rodas do tempo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13
Enquanto no corpo físico, desfrutas o poder de controlar o pensamento, aparentando o que deves ser; no entanto, após a morte, eis que a vida é a verdade, mostrando-te como és.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Espíritos transviados
A vida humana, pois, apesar de transitória, é a chama que vos coloca em contato com o serviço de que necessitais para ascensão justa. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
[...] afirmação de imortalidade gloriosa com Jesus Cristo!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Paulo e Estevão: episódios históricos do Cristianismo primitivo• Pelo Espírito Emmanuel• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 8
[...] é uma longa caminhada para a vitória que hoje não podemos compreender. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Bilhete filial
V Todavia, é preciso lembrar que a vida é permanente renovação, propelindo-nos a entender que o cultivo da bondade incessante é o recurso eficaz contra o assédio de toda influência perniciosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Tentação e remédio
[...] é um cântico de trabalho e criação incessantes. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 24
[...] é aprimoramento incessante, até o dia da perfeição [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60
[...] toda a vida, no fundo, é processo mental em manifestação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 23
A vida constitui encadeamento lógico de manifestações, e encontramos em toda parte a sucessão contínua de suas atividades, com a influenciação recípro ca entre todos os seres, salientando-se que cada coisa e cada criatura procede e depende de outras coisas e de outras criaturas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 24
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
חַי
(H2416)
procedente de 2421; DITAT - 644a adj
- vivente, vivo
- verde (referindo-se à vegetação)
- fluente, frescor (referindo-se à água)
- vivo, ativo (referindo-se ao homem)
- reflorecimento (da primavera) n m
- parentes
- vida (ênfase abstrata)
- vida
- sustento, manutenção n f
- ser vivente, animal
- animal
- vida
- apetite
- reavimamento, renovação
- comunidade
יֹום
(H3117)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m
- dia, tempo, ano
- dia (em oposição a noite)
- dia (período de 24 horas)
- como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
- como uma divisão de tempo
- um dia de trabalho, jornada de um dia
- dias, período de vida (pl.)
- tempo, período (geral)
- ano
- referências temporais
- hoje
- ontem
- amanhã
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּל
(H3605)
שְׁמוּאֵל
(H8050)
procedente do part. pass. de 8085 e 410, grego 4545
- filho de Elcana com sua esposa Ana e juiz ou profeta de Israel durante os dias de Saul e Davi
- filho de Amiúde e príncipe da tribo de Simeão, escolhido para dividir a terra de Canaã entre as tribos.
- filho de Tola e neto de Issacar.
שָׁפַט
(H8199)
uma raiz primitiva; DITAT - 2443; v.
- julgar, governar, vindicar, punir
- (Qal)
- agir como legislador ou juiz ou governador (referindo-se a Deus, homem)
- administrar, governar, julgar
- decidir controvérsia (referindo-se a Deus, homem)
- executar juízo
- discriminando (referindo-se ao homem)
- vindicando
- condenando e punindo
- no advento teofânico para juízo final
- (Nifal)
- entrar em controvérsia, pleitear, manter controvérsia
- ser julgado
- (Poel) juiz, oponente em juízo (particípio)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo