Enciclopédia de I Samuel 8:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1sm 8: 10

Versão Versículo
ARA Referiu Samuel todas as palavras do Senhor ao povo, que lhe pedia um rei,
ARC E falou Samuel todas as palavras do Senhor ao povo, que lhe pedia um rei.
TB Referiu Samuel todas as palavras de Jeová ao povo, que lhe havia pedido um rei,
HSB וַיֹּ֣אמֶר שְׁמוּאֵ֔ל אֵ֖ת כָּל־ דִּבְרֵ֣י יְהוָ֑ה אֶל־ הָעָ֕ם הַשֹּׁאֲלִ֥ים מֵאִתּ֖וֹ מֶֽלֶךְ׃ ס
BKJ E Samuel disse todas as palavras do SENHOR ao povo que lhe pedia um rei.
LTT E falou Samuel todas as palavras do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei.
BJ2 Samuel expôs todas as palavras de Iahweh ao povo, que lhe pedia um rei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Samuel 8:10

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A AMEAÇA FILISTÉIA

séculos XII a XI a.C.
QUEM ERAM OS FILISTEUS
Sem dúvida, os filisteus representavam a ameaça mais séria à nação de Israel. Em seu quinto ano de reinado - 1180 a.C. Ramsés Ill, rei do Egito, derrotou os "povos do mar" numa batalha naval corrida, provavelmente, na foz do Nilo. Seus atos foram registrados em relevos entalhados nas paredes do templo consagrado a Amon em Medinet Habu, na margem ocidental do Nilo, próximo a Tebas. Esses relevos mostram os povos do mar chegando no Egito em carroções e embarcações .com suas famílias e pertences (parte do povo se deslocou por terra, acompanhando a costa do Levante). Um dos grupos dos povos do mar, chamado de pereset, é retratado usando adornos para a cabeça feitos com penas ou pedaços de junco alinhados perpendicularmente a uma faixa horizontal. Esse grupo corresponde as filisteus do Antign Testamento.
Um dos símbolos pictográficos encontrados num disco de argila em Festo, Creta, datado do século XVII a.C., mostra um adorno para a cabeça bastante parecido com os de Medinet Habu. Esta semelhança e a referência de Amós a Caftor' como local de procedência dos filisteus indicam que eram um grupo de origem cretense. A designação Caftor é equiparada com o nome egípcio Keftyw ("Creta"). E provável que os filisteus tenham sido expulsos de Creta por outros povos do mar, cuja identidade não vem ao caso aqui. Porém, estudos de anéis anuais de árvores europeias e mudanças de nível em turfeiras e lagos sugerem a ocorrência de uma crise no clima da Europa c. 1200 a.C., fato que pode ter desencadeado as migrações.
Os egípcios afirmavam ter conquistado uma grande vitória em sua batalha contra os povos do mar. O Papiro de Harris de Ramsés IV (1153-1147 a.C.) - um papiro com 40 m de comprimento no qual se encontram registrados os acontecimentos do reinado de Ramsés III - declara: "Derrotei todos aqueles que ultrapassaram os fronteiras do Egito, vindos de suas terras. Aniquilei o povo danuna vindo de suas ilhas, os tiekker e os pereset (filisteus)... os sherden e os weshwesh do mar foram exterminados". Os filisteus derrotados se assentaram na planície costeira do sul da Palestina, daí o nome dessa região.

A CULTURA FILISTÉIA
À chegada dos filisteus na Palestina é marcada em termos arqueológicos por suas cerâmicas peculiares (Período Micênico HIC1b), bastante semelhantes a exemplares egeus. Os filisteus foram o primeiro povo a usar o ferro na Palestina e, portanto, arqueologicamente, sua chegada também é marcada pela transição da Idade do Bronze para a Idade do Ferro. Devido ao monopólio desse metal pelos filisteus, os israelitas se tornarem dependentes de seus ferreiros para afar ferramentas. Cinco cidades filistéias importantes foram fundadas na costa do Mediterrâneo ou próximo a esta: Gaza, Asquelom, Asdode, Ecrom e Gate. O governante da cidade era chamado, em hebraico, de seren, um termo usado apenas para governantes filisteus e associado, por meio da língua grega, à palavra "tirano".

SANSÃO
O juiz Sangar libertou Israel dos filisteus, mas quem recebe destaque é Sansão, o juiz com forças sobre-humanas demonstradas quando ele matou mil homens com a queixada de um jumento e carregou a porta da cidade de Gaza até o alto de um monte? que julgou sobre Israel durante doze anos.* Seu ponto fraco, a atração por mulheres estrangeiras, o levou a perder os cabelos, a força e a visão. Apesar de seus atos de heroísmo dramáticos, Sansão não livrou Israel da opressão filistéia.

SAMUEL
Os filisteus representavam uma ameaça inigualável.' Eram soldados disciplinados possuíam armas superiores às dos israelitas. Cansados de invadir e saquear periodicamente o território de Israel, procuraram conquistá-lo em caráter definitivo. Deslocando-se do litoral para o interior, ocuparam grande parte dos montes da região central. Foi nesse contexto que Samuel cresceu na cidade de Siló, na região montanhosa de Efraim. Ali ficava o tabernáculo, ao qual haviam sido acrescentadas algumas construções permanentes," formando um complexo chamado de "templo do Senhor"." Durante sua juventude, Samuel foi instruído pelo sacerdote idoso Eli. Ao atingir a idade adulta, Samuel foi reconhecido como profeta do Senhor em todo o Israel, desde Da até Berseba. Também atuou como juiz, percorrendo um circuito que incluía Betel, Gilgal, Mispa e Ramá, a cidade onde morava.

OS FILISTEUS TOMAM A ARCA
De acordo com o livro de Samuel, depois que os filisteus mataram quatro mil israelitas no campo de batalha em Afeca, o povo pediu que a arca da Aliança fosse trazida de Siló para o acampamento israelita em Ebenézer (possivelmente Izbet Sarteh). Quando os filisteus ouviram os gritos de júbilo dos israelitas, pensaram que um deus havia chegado ao acampamento de Israel. Na batalha subsequente, os israelitas foram massacrados: trinta mil soldados, inclusive os dois filhos rebeldes de Eli, morreram e a arca da aliança foi tomada. Ao receber essa notícia, Eli caiu da cadeira onde estava assentado, quebrou o pescoço e morreu. Sua nora também morreu durante o parto, exclamando: "Foi-se a glória de Israel" (1Sm 4:22).
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
jarro de cerveja filisteu, com coador embutido para remover as cascas da cevada. Asdode, século XIl a.C
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
O mapa mostra o circuito percorrido por Samuel nos montes ao norte de Jerusalém ao exercer a função de juiz.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
A chegada dos filisteus A chegada dos filisteus na costa da Palestina foi parte de uma migração mais ampla de um grupo chamado de Povos do Mar, os quais o rei egipcio Ramsés Ill derrotou numa batalha naval na foz do rio Nilo, em 1180 a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
esquife antropóide feito de argila, encontrado em Bete-Seá; século XIl a XI a.C.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.
batalha naval entre Ramsés Ill e os Povos do Mar (1180 a.C.). Relevo do templo de Amon em Medinet Habu, Egito. Os guerreiros filisteus são representados usando seus ornamentos característicos a cabeça.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
5. O Povo Procura um Rei (1Sm 8:1-22)

O capítulo 8 é uma transição entre o período dos juízes e a era da monarquia. Em termos teológicos, ele representa o fim da teocracia, ou o reino de Deus por meio de juízes ou líderes indicados diretamente. Vários críticos assumiram que I Samuel 8:12 (como, na verdade, todo o registro de 1 e II Samuel) é o resultado da união de duas fontes inde-pendentes e bastante diferentes. Supõe-se que haja uma fonte anterior favorável à idéia de um reino, e refletida em 9:1-10.16; e uma posterior, oposta à monarquia e vista em 1Sm 8:1-22; 10:17-27; 12:1-25. No entanto, tal reconstrução é altamente especulativa e bas-tante desnecessária".

Tendo Samuel envelhecido (1) – em nenhum lugar se define a sua idade, mas em 12.2 ele fala de si mesmo com os termos "envelheci e encaneci". Constituiu a seus filhos por juízes – os seus nomes são expressos em I Crônicas 6:28 como Vasni e Abias. No entanto, o Texto Massorético não os menciona, e o nome Joel pode ter sido obtido a partir de I Crônicas 6:33, como também o do versículo 2. A passagem sugere que Samuel associou os seus filhos consigo mesmo devido à sua própria idade avançada. Os seus próprios nomes expressam a devoção que havia no coração de Samuel: Joel significa "O Senhor é Deus", e Abias quer dizer "O Senhor é Pai". Infelizmente, eles não corresponderam à esperança que seus nomes expressavam (3-5).

Uma irônica semelhança entre os últimos anos de Samuel e os de Eli está descrita no versículo 3. Nos dois casos, os filhos em quem se confiava provaram ser desleais. No entanto, existe uma diferença, a de que o autor inspirado não sugere a culpa de Samuel em nenhum ponto. Os pecados de seus filhos não eram tão exacerbados e eram de um tipo que não era imediatamente visto ou detectado. Avareza (3) — dinheiro; ou, como Lutero traduziu, cobiça. Perverteram o juízo — "perverteram a justiça".

Todos os anciãos de Israel (4) vieram até Samuel, para demonstrar uma ampla insatisfação com a situação. A sua exigência de um rei se baseava em duas razões: já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos (5), além do desejo de que o rei pudesse ser o seu juiz ou líder e de que eles pudessem ser como todas as nações. Este desejo de adequar-se aos outros, rebelando-se contra as características divinas, foi uma fonte de problemas para o povo de Deus em todas as épocas.

O descontentamento de Samuel (6) não ocorreu porque o povo julgou que ele esta-va velho e que os seus filhos não eram dignos de sucedê-lo, mas porque pediram um rei — fato no qual ele via claramente implicações profundas com envolvimentos morais e espirituais. Os seus receios se confirmaram quando o Senhor lhe disse: o povo não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele (7). A nação já tinha uma triste história de rebelião e idolatria, e estava, agora, apenas fazendo a Samuel o que já havia feito ao Senhor (8). Esperava-se que o profeta concor-dasse com o pedido, mas ele protestou 'e claramente informou os líderes do resultado da sua escolha (9).

Há argumentos de que a descrição de Samuel sobre os abusos do poder na monar-quia (11-18) só poderiam ter sido escritos muito tempo mais tarde, quando a experiência gerou essas tristes linhas. No entanto, tal conclusão é definitivamente desnecessária. A história dos despotismos do Oriente nas nações forneceu abundantes exemplos da indubitável verdade de que "o poder corrompe, e o poder completo ou absoluto corrompe completamente". Adicionalmente, Samuel era um homem que possuía uma visão profé-tica, e falava todas as palavras do Senhor (10). Incluídos nos abusos da monarquia estavam o alistamento militar obrigatório (11-12) ; o trabalho forçado (12-13 16:17) ; a apropriação das propriedades (14) ; e uma pesada carga tributária (15,17). O termo per-fumistas (13) significa "confeccionadoras de perfumes" (Berk.). Embora o povo clamas-se sob estas injustiças, o Senhor não vos ouvirá naquele dia (18). A ordem: lavrem a sua lavoura (12) significa semeá-la ou cultivá-la.

Embora mais do que avisado, o povo renovou o seu pedido por um governante, para ressaltar novamente o seu desejo de ser como todas as outras nações (20). Além dis-so, indicou a necessidade de ter alguém que o liderasse na guerra e lutasse nas suas batalhas. Samuel, ao falar a Palavra de Deus como o seu profeta, agora se voltou e falou a mensagem do povo a Deus, como o seu sacerdote (21). Novamente o Senhor indicou a sua aquiescência quanto ao pedido dos representantes da nação, e Samuel os enviou às suas casas para que aguardassem a ocasião para agir (22).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
7:17

Ramá. Ver nota em 1.1.

* 8:5

constitui-nos, pois, agora, um rei. Os motivos apresentados pelos anciãos para desejarem um rei, embora fossem aceitáveis em si mesmos (segundo confirma o narrador nos vs. 1-3), são realmente um pretexto; o que realmente queriam era ser "como todas as nações" (conforme v. 20).

* 8:7

não te rejeitou a ti. Posto que os anciãos colocam seu pedido em termos de "um rei... para que nos governe" (v. 5, nota), Samuel inicialmente interpreta essa petição em termos de um ataque contra sua própria liderança (v. 6). Mas o Senhor lhe indica que a afronta é muito mais grave do que isso.

rejeitou... a mim. O ultraje no pedido dos anciãos acha-se, não no conceito da monarquia humana por si só, pois havia muito tempo desde que a monarquia em Israel tinha sido prevista (2.10, nota) mas, sim, no rompimento do relacionamento pactual com Deus. O pecado deles foi o de rejeitar a Deus como seu Rei, e de querer, pelo contrário, um monarca humano (10.19; 12:12-20; contrastar a recusa de Gideão em Jz 8:23).

* 8:10

que lhe pedia um rei. Pela segunda vez em I Samuel, um indivíduo é "pedido." O indivíduo concedido como resposta ao primeiro pedido foi Samuel (1.20, nota), e é Saul (cujo nome é baseado na raiz hebraica que significa "pedir") que será dado como resposta ao segundo pedido.

* 8:11

Este será o direito do rei. Os vizinhos cananeus de Israel, bem como muitos dos reis israelitas foram culpados de práticas opressivas como aquelas que são descritas nos vs. 11-17.

carros.

Ver 2Sm 8:4; 15:1; 1Rs 4:26; 10.26-29.

corram adiante deles. Compare as ações de Absalão em 2Sm 15:1 com Adonias em 1Rs 1:5.

* 8:14

lavouras... vinhas. Ver nota em 22.7.

* 8.15-17 dizimará. As exigências do rei ou tirarão daquilo que pertence ao Senhor (Lv 27:30-32; Dt 14:22, 28), ou criarão um novo fardo de impostos para os seus súditos.

* 8:18

vosso rei. Ver 12.13 e contrastar com 16.1.

mas o SENHOR não vos ouvirá. A julgar pelas conseqüências, rejeitar o Senhor em favor de um rei humano é o equivalente moral e religioso de abandonar o Senhor a fim de servir a outros deuses (Jz 10:10-14).

* 8:20

como todas as nações. Ver nota no v. 5.

fazer as nossas guerras. A serem constrastadas com "as guerras do SENHOR" (18.17; 25.28).

* 8:22

Atende à sua voz, e estabelece-lhe um rei. A acolhida pelo Senhor do pedido pecaminoso do povo a essas alturas da narrativa, deixa o leitor perplexo. Se é pecaminoso esse desejo do povo que pede um rei, e se equivale a uma rejeição de Deus como rei (vs. 7, 18 e notas), como Deus pode concedê-lo? Uma resposta acha-se nos padrões de monarquia aceitável que o Senhor estabelecerá. Deus está graciosamente disposto a dar ao povo um rei, e até mesmo a abençoá-lo, mas não o tipo de rei que o povo tem em mente (10.1, 7, 8 e notas). Ao mesmo tempo, por terem adotado a monarquia em incredulidade, vieram a padecer debaixo de reis como aqueles das nações pagãs.

Volte cada um para sua cidade. Samuel, ao mandar para casa os homens de Israel, subentende que estabelecer um rei requererá certa preparação. O decurso dessa preparação será narrado nos capítulos que se seguem.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
8.1-3 Sendo já ancião, Samuel designou a seus filhos para ser juizes sobre o Israel em seu lugar, mas resultaram ser corruptos, muito parecidos com os filhos do Elí (2.12). Não sabemos por que os filhos do Samuel tomaram o caminho mau, mas sim sabemos que ao Elí lhe responsabilizou pela corrupção de seus próprios filhos (2.29-34).

É impossível saber se Samuel foi um mau pai. Seus filhos eram o suficientemente grandes para arrumar-lhe por si mesmos. Devemos tomar cuidado de não nos culpar pelos pecados de nossos filhos. Por outro lado, a paternidade é uma responsabilidade tremenda e nada é mais importante que moldar e forjar as vistas de nossos filhos.

Se seus filhos já grandes não estão seguindo o caminho de Deus, dê-se conta de que já não pode controlá-los mais. Não se culpe a si mesmo pelo que já não é sua responsabilidade. Mas se seus filhos ainda estão sob seu cuidado, saiba que o que você faça ou ensine terá um profundo efeito neles que durará o resto de suas vidas.

8.4-9 o Israel queria um rei por várias razões: (1) os filhos do Samuel não eram os adequados para guiar ao Israel. (2) As doze tribos do Israel continuamente tinham problemas ao trabalhar juntas porque cada uma delas tinha sua próprio líder e território. esperava-se que um rei uniria as tribos em uma nação e em um exército. (3) O povo queria ser como as nações vizinhas. Isto é exatamente o que Deus não queria. O ter um rei facilitaria que se esquecessem de que Deus era sua verdadeiro líder. Não estava mal que o Israel pedisse um rei. Deus tinha mencionado a possibilidade em Dt 17:14-20. Mas, em realidade o povo estava rechaçando a Deus como sua líder. Os israelitas queriam leis, um exército e um monarca humano no lugar de Deus. Queriam administrar a nação com os recursos humanos, mesmo que só a força de Deus podia fazê-los florescer na hostil terra do Canaán.

8:5, 6 O povo clamou por um rei, pensando que um novo sistema de governo traria consigo uma mudança na nação. Mas já que seu problema básico era a desobediência a Deus, seus outros problemas continuariam sob a nova administração. O que precisavam era uma fé unificada e não um governo unificado.

Se os israelitas se submeteram à liderança de Deus, teriam prosperado além de suas expectativas (Dt 28:1). Nossa obediência se debilita se pedirmos a Deus que guie a nossa família ou vida pessoal, mas continuamos vivendo com os valores e normas do mundo. A fé em Deus deve tocar todas as áreas práticas de nossa vida.

8:19, 20 Samuel explicou cuidadosamente todas as conseqüências negativas de ter um rei, mas os israelitas se negaram a escutar. Quando você tenha que tomar uma decisão importante, avalie cuidadosamente o positivo e o negativo, considerando a todos os que podem resultar afetados por sua decisão. Quando com veemência deseja algo, é difícil ver os problemas que podem surgir. Mas não descarte o negativo. A menos que tenha um plano para dirigir cada um deles, mais tarde lhe darão muitos problemas.

8:19, 20 o Israel foi chamada para ser uma nação Santa, separada e única entre todas as demais (Lv 20:26). Os motivos que tinham os israelitas ao pedir um rei era ser iguais às nações que os rodeavam. Isto estava totalmente em oposição com o plano original de Deus. Não era mau seu desejo de ter um rei, mas sim o mau eram as razões pelas que o queriam.

Freqüentemente permitimos que os valores e ações de outros determinem nossas atitudes e comportamento. tomou alguma vez uma decisão equivocada devido a que queria parecer-se com alguém? Tome cuidado de que os valores de seus amigos ou "heróis" não o desviem do que Deus diz que é correto. Quando o povo de Deus quer ser como os incrédulos, está-se encaminhando para uma decadência espiritual.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22

IV. "Faz-nos um rei" (1Sm 8:1)

1 E sucedeu que, havendo Samuel envelhecido, constituiu a seus filhos por juízes sobre Israel. 2 Ora, o nome de seu primogênito era Joel; eo nome do seu segundo, Abias: eram juízes em Berseba. 3 E os seus filhos não andaram nos seus caminhos, mas se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos, e perverteram a justiça.

4 Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, 5 e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam nos teus caminhos agora fazer-nos um rei para nos julgar, como tudo as nações. 6 Mas a coisa desagradou Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei para nos julgar. E Samuel orou ao Senhor. 7 E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo o que te digo; pois não te rejeitou, mas eles rejeitaram a mim, que eu não deveria ser rei sobre Ec 8:1 Conforme a todas as obras que fizeram desde o dia em que eu os trouxe do Egito até hoje, em que a mim me deixaram, e serviram a outros deuses, assim também fazem a ti. 9 Agora, pois, ouve a sua voz; mas tu protesta-lhes solenemente, e faze-lhes saber o modo de agir do rei que houver de reinar sobre eles.

A partir da narrativa parece que o desenvolvimento de precipitação que pode ter causado os anciãos de várias tribos se reúnem para fazer pedido de Samuel foi a má conduta de seus filhos. Este desenvolvimento pode ter sido o proverbial "última gota", mas houve uma evolução mais importantes que eram de maior influência e implicação do que isso.

Por um lado, Israel tinha desenvolvido um novo sentido de solidariedade e unidade sob a liderança de Samuel. Isso era algo novo no período perturbador dos juízes. Geralmente, as tribos de Israel tinha permanecido pouco organizados e em grande parte independentes um do outro, exceto em sua fidelidade religiosa comum.

Mesmo este vínculo religioso comum foi severamente testada pela tendência à idolatria. No entanto, opressões ocorreu e serviu para levá-los ao arrependimento, ao que Deus levantaria um juiz salvar.

O novo espírito em Israel teve o seu início com a vitória em Mispa. Ebenezer era o sinal de uma nova visão e solidariedade. Cada vez mais, havia um desejo de unidade nacional. Em várias das tribos já não era a glória e prosperidade de Judá ou Efraim, mas a glória de Israel que foi procurado. Em tudo isto, Samuel se foi um fator chave.

Outro desenvolvimento decisivo foi um corolário com o primeiro. Era um desejo para organizar de forma a preservar melhor esta solidariedade nacional. Parecia óbvio para os anciãos de Israel que o método mais conhecido de organização política para este fim era um rei para governar o povo. Essa era a prática tudo sobre Israel. Se bastava para outros povos bastaria para Israel, era a sua conclusão lógica.

Então, os anciãos de Israel solicitou de Samuel, Faça-nos um rei para nos julgar, como todas as nações (v.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
Esses capítulos cobrem a vida ante-rior de Saul e registram os pecados que o levaram a ser rejeitado pelo Senhor.

  • O pedido por um rei (8—10)
  • Desde o início, Jeová era o Rei de Is-rael e cuidava da nação, mas agora os anciãos queriam um rei para li-derá-los. Diversos fatores motivaram esse pedido: (1) os filhos de Samuel não eram piedosos, e os anciãos te-miam que eles levassem a nação a se desviar quando Samuel morresse; (2) durante a época dos juizes, a nação tivera uma série de líderes temporá-rios, e os anciãos queriam um gover-nante mais permanente; e (3) Israel queria ser como as outras nações e ter um rei a quem honrar. As nações poderosas que havia ao redor de Is-rael eram uma ameaça constante, e os anciãos sentiam que um rei traria mais segurança. A reação de Samuel ao pedido deles demonstra que ele compreendeu integralmente a des-crença e a rebelião deles: eles esta-vam rejeitando Jeová. A nação, ao escolher Saul, rejeitou o Pai; muito tempo depois, ao escolher Barrabás, rejeitou o Filho; e quando escolheu os próprios líderes, em vez do teste-munho dos apóstolos, rejeitou o Es-pírito Santo (At 7:51).

    Essa é uma imagem da tole-rância de Deus: ele concedeu-lhe o pedido, mas advertiu-a a respei-to do custo disso. Veja Deuteronô- mio 17:14-20, para verificar a pro-fecia de Moisés a respeito desse acontecimento. A nação escutou Samuel e, mesmo assim, pediu um rei! O povo queria ser como as ou-tras nações, embora Deus o tivesse chamado para ser separado dessas outras nações. O capítulo 9 explica como Saul chegou a Samuel e, em particular, foi ungido para o reina-do. Em 9:21, observe a humildade dele, e também em 10:22, quando ele hesita em ficar de pé diante do povo. Deus deu três sinais especiais a Saul para certificá-lo de que fora o escolhido (10:1-7). Samuel tam-bém instruiu Saul a permanecer em Gilgal e esperar pela chegada dele (10:8). Pode-se traduzir o versícu-lo 8 da seguinte forma: "Quando você for adiante de mim a Gilgal" — isto é, em alguma data futura, quando o rei Saul estivesse com o exército pronto para a batalha. Esse evento aconteceu alguns anos mais tarde; veja o capítulo 13.

    Saul tinha tudo a seu favor: (1) um corpo forte (10:23); (2) uma mente humilde (9:21); (3) um novo coração (10:9); (4) poder espiritual (10:10); (5) amigos leais (10:26); e, acima de tudo, (6) a orientação e as orações de Samuel. Contudo, ele, a despeito dessas vantagens, fracassou miseravelmente. Por quê? Por-que não permitiu que Deus fosse o Senhor de sua vida.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    8.1 Samuel envelhecido... Cerca de 57 anos de idade. Constituiu a seus filhos por juízes... Samuel procedeu arbitrariamente quando constituiu a seus filhos como juízes sobre Israel, ato da exclusiva alçada divina, visto que o reino era teocrático.

    8.2 O primogênito... Joel. O texto hebraico em 1Cr 6:28 diz: "Os filhos de Samuel (eram): o primogênito, Vasni e Abiá", o que pode causar alguma dificuldade. Neste texto, provavelmente, por um descuido do copista (antigo) foi omitido o .nome Joel e tomou-se a palavra imediata, como se fosse nome próprio, mas que, na verdade, é "e o seguinte", que em hebraico é vasni. Feita a correção, não há dificuldade.

    • N. Hom. 8.3 "Pecados que corroem a Sociedade" (Êx 18:21; 23:6-8).
    1) Inclinaram-se à avareza. O Talmude diz: "Inclinaram-se ao mamon de injustiça": a) a avareza (heb batsa, desviar, interceptar valores) é: raiz de todos os males (1Tm 6:10), idolatria (Cl 3:5), roubo (Mq 5:8-33); e b) conseqüências da avareza: o Reino perdido (1Co 6:10);
    2) Aceitaram subornos: a) o poder do suborno: cega, corrompe e subverte até o sábio (Êx 23:8): b) a versatilidade do suborno: uma mulher foi subornada com promessas (Gn 3:5), um profeta, com honrarias (Nu 22:17) e a História com mentiras (Mt 28:12-40);
    3) Perverteram o direito (Pv 17:15): a) a injustiça, que é abominação (Dt 25:16), proporciona lucro material (Pv 16:8), mas não resiste no dia da ira (Pv 11:4); b) a justiça, que é o fruto da luz (Ef 5:9), proporciona longa vida (Dt 25:15) e livra da morte (Pv 10:2).

    8.5 Um rei... O mal do povo não estava em pedir por um rei, o que lhe cabia por promessa (Dt 17:14-5), mas sim, no modo como o queria, o qual era contrário ao plano de Deus. Isto explica a aparente atitude antimonárquica deste capítulo. De qualquer modo, estaria

    Samuel presente para orientar cio povo nas suas grandes decisões, até que Deus escolhesse um rei adequado.
    8:11-18 O direito do rei valeria por uma verdadeira escravidão, enquanto o juizado estava isento de qualquer ônus financeira para o povo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22

    2) A instituição da monarquia (8.1—12.25)
    Agora chegamos a um ponto crítico da história. Israel é uma teocracia, dirigida por Samuel como juiz (7.15,17) e sacerdote (v.
    17). Para garantir a sucessão após a sua morte, ele designou seus filhos como sucessores, mas eles não eram apropriados para essa missão, e o povo usou esse fato como pretexto para exigir um rei, como todas as outras nações (8.5). Os caps. 8—12 registram a transição da teocracia para a monarquia e têm gerado discussão considerável.
    Grande parte dos escritos do AT é composta de diversas fontes. Mas aqui muitos críticos pressupõem fontes que são muito contraditórias. Alguns estudiosos consideram Samuel como alguém diretamente oposto ao estabelecimento da monarquia em algumas partes e favorável em outras. Outro critério para distinguir as fontes é o retrato do próprio Samuel: ora ele é um líder nacional, ora se alega que ele é um vidente e adivinho local. A divisão que geralmente se faz é (conforme G. W. Anderson, Criticai introduction to the OT, p. 71-81, que contém um resumo muito útil): pró-monarquia (9.1—10.16; 11:1-11); antimonarquia (7.2—8.22; 10:17-24;12:1-25). Embora reconhecendo que a maioria dos livros-texto e comentários adotam esse ponto de vista, precisamos fazer algumas observações:

    (1)    O finado E. Robertson (“Samuel e Saul”, em The OT Problem, p. 105-36) disse que as supostas contradições muitas vezes são mais aparentes do que reais (v., a seguir, comentários Dt 9:11; Dt 9:16). E correto acrescentar que Robertson não é citado com fre-qüência por críticos contemporâneos.

    (2)    “Não podemos omitir o fato de que os relatos da origem da monarquia concordam em alguns pontos importantes. Em cada caso, é Javé que escolhe a pessoa do rei. É ele quem libera a ‘ira de Deus’ que cai sobre Saul enquanto ele está arando; é ele que ilumina Samuel no seu encontro repentino com o desconhecido Saul e lhe dá a certeza de que este é o nãgld que deveria governar

    Israel [...]. Em segundo lugar, todos os relatos estão cientes de que o rei precisa do consentimento do povo. Isso é transmitido por meio da aclamação ‘Viva o rei!’ ” (Herrmann, History of Israel in OT times, p. 136).

    (3) Acerca da datação das fontes, J. Bright (A History of Israel, p.
    167) comenta: “E insano descartar a última dessas narrativas como um reflexo da experiência amarga subseqüente com a monarquia, como muitos têm feito”. Herrmann (op. cit., p.
    66) acrescenta: “E impossível considerar históricos os textos que criticam Saul e o seu reinado e não históricos os outros textos; não podemos nem desconsiderar um na tentativa de traçar o curso dos eventos nem usar o outro de forma indiscriminadamente com o mesmo propósito”.

    Um resumo muito útil dessa questão pode ser encontrado em D. F. Payne, “The institution of the monarchy”, no NBC, 3. ed., p. 316-7.

    a) O povo exige um rei (8:1-22)
    v. 1-9. Os filhos de Samuel repetiram o padrão dos de Eli; não andaram em seus caminhos. Eles se tomaram gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça (v. 3). Mesmo assim, Samuel os designou como seus sucessores juízes. Isso foi demais para o povo, que aproveitou a oportunidade para exigir um rei à semelhança das outras nações (v. 5), embora McKane (p.
    65) diga que “entre as nações” seja preferível, significando prover liderança eficiente e real num mundo hostil. Samuel, perplexo diante da exigência, colocou a questão diante do Senhor, que o instruiu a ceder ao pedido deles, sabendo que eles estavam rejeitando o próprio javé, e não Samuel. Ao mesmo tempo, deveria adverti-los acerca do que um rei significaria para eles.

    v. 10-18. Samuel descreveu em detalhes o que poderiam esperar do rei que queriam: O rei que reinará sobre vocês reivindicará como seu direito o seguinte... (v. 11). Eles e seus filhos serão recrutados para o serviço militar (v. 11,12a), para o trabalho agrícola, a produção de armamentos (v.
    - 12b) e o serviço doméstico (v. 13). As suas terras e produtos serão requisitados pelos oficiais do rei (v. 14,15);

    os seus servos e rebanhos serão tomados e eles mesmos se tornarão escravos (v. 16,17). E não adiantará se queixar: Naquele dia, vocês clamarão por causa do rei que vocês mesmos escolheram, e o Senhor não os ouvirá (v. 18). Que essas predições foram cumpridas à risca não é razão para supor que foram escritas depois de Israel ter experimentado a sua verdade.

    v. 19-22. As palavras de Samuel deram com ouvidos moucos; os ouvintes se negaram a ouvir, dizendo: Não! Queremos ter um rei! Poderíamos indagar por que, pois estavam recusando os filhos de Samuel e ao mesmo tempo escolhendo a monarquia hereditária!


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Samuel Capítulo 8 do versículo 1 até o 22
    II. O REI SAUL. 1Sm 8:1-9). Pormenores sobre este texto encontram-se no Apêndice II.

    Dicionário

    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Samuel

    (Heb. “ouvido por Deus”).


    1. Veja Samuel.


    2. Filho de Amiúde, indicado pelo Senhor como o representante de Simeão. Após a conquista de Canaã, sua tarefa seria a de organizar a distribuição do território dado ao povo entre os vários clãs e famílias de sua tribo (Nm 34:20).


    Samuel [Nome de Deus ou Deus Ouve]

    Último dos JUÍZES 2, PROFETA e SACERDOTE. Ungiu Saul e Davi como reis (1Sm 1—25).

    =========================

    SAMUEL, PRIMEIRO LIVRO DE

    Livro que descreve a passagem do período dos JUÍZES 2, para o dos reis: SAMUEL foi o último juiz; SAUL e DAVI foram os dois primeiros reis do reino unido de Israel. O livro ensina que a obediência traz bênçãos, enquanto que a desobediência leva à desgraça.

    =========================

    SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE

    Livro que é a continuação de 1Sm. Nele se conta a história de DAVI, que foi primeiramente rei de Judá, no Sul (1—4), e depois de toda a nação, incluindo Israel, no Norte (5—24). Davi, homem de profunda fé e dedicação a Deus, venceu os inimigos, firmou-se no poder e estendeu o reino. Mas ele cometeu pecados de crueldade e violência. Todavia, advertido pelo profeta Natã, ele confessou os seus pecados e aceitou o castigo de Deus. Davi marcou presença como rei de Israel, tanto que, mais tarde, em tempos de sofrimento, o povo pedia um rei que fosse “um filho de Davi”, que fosse igual a ele (Jr 23:5; Os 3:5; Mt 21:19).


    -

    Filho de Elcana e Ana. Seu pai era descendente de Levi, embora não da linhagem sacerdotal de Arão (1Cr 6:33-34). Sua mãe era estéril; ela orou ao Senhor e recebeu a promessa, por meio do sacerdote Eli, de que teria um filho. Alegre com a notícia, voltou para casa e fez um voto de dedicar a criança ao Senhor. Colocou nele o nome de Samuel (“o nome de Deus”), a fim de demonstrar sua esperança de que o filho carregaria o nome do Todo-poderoso. A tradução popular de I Samuel 1:20, “Tenho-o pedido ao Senhor”, pode ser ampliada pela adição do significado do nome de Samuel: “Tenho pedido ao Senhor (um nome de Deus) para Ele”. Realmente, Samuel estabeleceu o nome de Deus diante de seu povo, na maneira como lembrava a Israel sobre seus caminhos pecaminosos e a bondade do Todo-poderoso durante todas as crises nacionais e pessoais.

    Samuel foi o elo de ligação entre a época de Moisés/Josué e a de Davi/Salomão. Depois da morte de Moisés, Israel teve a garantia de que o Senhor estava com eles por meio da revelação que passou a Josué (Js 3:7; Js 4:14; Js 6:27). Pouco antes de sua morte Josué exortou os líderes de Israel a permanecer fiéis ao Senhor (Js 23:1-11), porque ele próprio não lideraria o povo na busca de um estado de “descanso” devido à sua idade avançada (Js 13:1).

    No período que se seguiu à morte de Josué 1srael rebelou-se contra o Senhor e muitas vezes experimentou o abandono divino. Moisés (Dt), Josué (Js 23:24) e os servos de Deus (Jz 2:1-5; Jz 6:7-10) exortaram o povo a permanecer perto de Deus, mas eles preferiram fazer o que mais lhes agradava. O Senhor colocara a lealdade de Israel à prova (Jz 2:22—3:1), mas o povo falhou individualmente, como tribo e nação. O período dos juízes foi a época dos fracassos de Israel e da resposta de Deus ao clamor de seu povo. Os israelitas tinham alcançado um ponto extremamente baixo na história da redenção (veja Juízes).

    Deus levantou Samuel nesse período de crise na história de Israel. Ele serviu ao povo como juiz, sacerdote e profeta. Como o último juíz (At 13:20) e o primeiro profeta (At 3:24), foi uma figura de transição entre o tempo dos Juízes e o dos Reis. Samuel foi o instrumento escolhido por Deus, cuja linhagem espiritual está ligada a Josué, Moisés e Abraão.

    O sacerdote Samuel

    Samuel começou seu serviço no Tabernáculo em Silo ainda muito jovem. Mesmo ao lado dos filhos de Eli, cujo comportamento obsceno era bem conhecido (1Sm 2:12-17-22-25), permaneceu firme em seu amor pelo Senhor. Numa noite, recebeu uma revelação especial de Deus concernente ao final da dinastia de Eli (1Sm 3:11-14). Esse oráculo foi o início do seu ministério profético. Samuel fora separado como profeta em Israel e todos começaram a reconhecê-lo como homem de Deus (1Sm 3:19-21).

    A profecia a respeito do juízo de Deus sobre a família de Eli cumpriu-se durante uma campanha militar contra os filisteus. Os filhos deste sacerdote, Hofni e Finéias, levaram a Arca da Aliança para a frente de batalha (1Sm 4). Ambos foram mortos e o objeto sagrado, capturado pelos inimigos. Ao ouvir sobre a morte dos filhos e o que acontecera à Arca, Eli caiu da cadeira onde estava sentado e morreu. A morte de Eli e de seus filhos e a vergonha pelo fato de a Arca da Aliança ter-se transformado em um troféu de guerra causaram o fim de Silo como centro religioso em Israel. A desolação do lugar chocou a nação e a reverberação do evento podia ser bem sentida até no século VI, quando Jeremias disse: “Ide agora ao meu lugar, que estava em Silo, onde, no princípio, fiz habitar o meu nome, e vede o que lhe fiz, por causa da maldade do meu povo Israel” (Jr 7:12).

    Embora não fosse descendente de Arão, Samuel serviu como sacerdote após o término da dinastia de Eli. Este aspecto de sua vida, entretanto, foi obscurecido por sua liderança como profeta e juiz em Israel. As facetas múltiplas de seu ministério foram mostradas juntas na narrativa da assembléia de Mispa. Samuel convocou os israelitas e exortou-os ao arrependimento, orou por eles e ofereceu um sacrifício em seu favor (1Sm 7), pelo que Deus os ajudou no ataque contra os filisteus. A vitória foi celebrada com a colocação de uma pedra memorial em Mispa (1Sm 7:12), que se chamou “Ebenézer” (“pedra da ajuda”).

    Como Moisés, Samuel orou pelo povo (1Sm 7:9; cf.12:17,19,23). No final de seu ministério público, fez uma revisão do passado de Israel, exortou os israelitas a aprender com a história e ameaçou-os com trovões e chuva de granizo (1Sm 12). Ao ouvir suas declarações proféticas e ver a devastação causada pela tempestade, o povo pediu novamente a Samuel que orasse por eles. Ele concordou, mas advertiu-os sobre o juízo iminente de Deus: “Tão-somente temei ao Senhor, e servi-o fielmente de todo o vosso coração; considerai quão grandiosas coisas vos fez. Se, porém, perseverardes em fazer o mal, perecereis, assim vós como o vosso rei” (1Sm 12:24-25).

    O profeta/vidente Samuel

    Samuel é considerado o primeiro profeta (At 3:24). O Senhor o chamou para ser mensageiro (1Sm 3:1-14) e nessa condição ele recebeu o espírito de Moisés (Jr 15:1).

    Foi reconhecido como “servo” de Deus, por meio de quem o Senhor falou com seu povo individualmente (1Sm 9:6) e como nação (1Sm 7:2-4; 1Sm 8:1-22). Seu ministério profético foi tão excelente que todas as tribos ouviram sobre o homem de Deus: “E todo o Israel, desde Dã até Berseba, conheceu que Samuel estava confirmado como profeta do Senhor” (1Sm 3:20). Veja Profetas e Profecia.

    O Juiz Samuel

    Samuel foi um juiz fiel, o qual viveu a teocracia ideal, deu forma à vida política de Israel, unificou as tribos e obteve vitória contra os filisteus (1Sm 7:13b-17). A função de juiz era política e religiosa. Como líder político, preservava a unidade das tribos e tratava das questões legais que estavam acima da esfera dos líderes locais. Como líder militar, “livrava” Israel dos inimigos. Durante o ministério de Samuel, o Senhor concedeu a Israel um período de descanso.

    O centro de sua liderança foi seu local de nascimento, Ramá (1Sm 7:17), de onde viajava e fazia um circuito por várias cidades. Pouco se sabe sobre sua vida doméstica, exceto que seus dois filhos (Joel e Abias) eram homens ímpios (1Sm 8:1-3). O fracasso dos dois deu ocasião a que os líderes do povo decidissem por um novo rumo na vida de Israel. Em vez de depender de figuras carismáticas, como os juízes, determinaram que a nação estava pronta a seguir a liderança de uma dinastia real (1Sm 8). O pedido foi recebido com relutância por Samuel, mas recebeu a aprovação de Deus. O profeta submeteu-se à vontade de Deus, ciente de que o novo rumo seria perigo-

    so para Israel. A providência divina trouxe Saul à vida de Samuel. Este jovem chegara a Ramá para perguntar ao profeta sobre o paradeiro das jumentas de seu pai. Apoiado por Deus, Samuel secretamente ungiu Saul como rei de Israel (1Sm 9). O Senhor também colocou-o como figura central da nação, depois que foi escolhido numa assembléia pública em Mispa, onde o rei foi determinado por meio de sorteio (1Sm 10). Deus selou a questão quando Saul demonstrou seu valor na batalha, ao ser bem-sucedido na luta contra os filisteus. Sua ambição pessoal, entretanto, contrastava com o serviço abnegado prestado por Samuel e no final levou-o completamente para longe da vontade de Deus. O Senhor queria a obediência do rei, enquanto Saul tentava agradar a Deus com ofertas. Em certa ocasião, desafiou as instruções de Samuel de exterminar completamente os amalequitas, pois guardou parte dos rebanhos e poupou a vida do próprio rei. Esse incidente ocasionou uma ruptura entre os dois e resultou na rejeição de Saul como rei de Israel: “Tem o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à sua palavra? Obedecer é melhor do que sacrificar, e atender melhor é do que a gordura de carneiros. Pois a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, para que não sejas rei” (1Sm 15:22-23).

    A remoção da família de Saul de uma dinastia permanente na liderança de Israel abriu a possibilidade para outro rei. Davi foi o homem escolhido por Deus. Tinha um coração voltado para o Senhor e era totalmente diferente de Saul, o qual, com sua estatura e aparência máscula, fazia uma impressionante figura de rei. A escolha de Davi, o pastor/músico, foi a confirmação do Senhor para Samuel, que, ao ter dúvidas sobre a monarquia em Israel e ao advertir previamente o povo sobre o governo autocrático do rei, foi encorajado pela escolha divina de um homem piedoso.

    Samuel passou para o segundo plano, enquanto Saul lutava com Davi para ocupar a cena principal. O rei tinha ciúme do jovem Davi, cujos atos de heroísmo eram comentados por todo o povo. Saul fez todos os esforços para matar o ungido de Deus, na esperança de deixar o trono para Jônatas, seu filho. Samuel não teve o privilégio de viver o bastante para ver Davi subir ao trono. Morreu, foi sepultado e lamentado por toda a nação.

    Samuel é novamente mencionado antes da morte de Saul. O rei, com medo da batalha contra os filisteus, tentou falar com o profeta por meio de uma médium de En-Dor. Esta foi usada pelo diabo, que lhe falou sobre a morte iminente de Saul. Dias depois ele morreu na batalha, juntamente com três de seus filhos (1Sm 31:6).

    Samuel foi um fiel servo do Senhor. Seu nome é mencionado no Novo Testamento entre os heróis da fé (Hb 11:32). Veja também Aliança. W.A.VG.


    -

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Samuel 8: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E falou Samuel todas as palavras do SENHOR ao povo, que lhe pedia um rei.
    I Samuel 8: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1043 a.C.
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H7592
    shâʼal
    שָׁאַל
    perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
    (And I asked)
    Verbo
    H8050
    Shᵉmûwʼêl
    שְׁמוּאֵל
    filho de Elcana com sua esposa Ana e juiz ou profeta de Israel durante os dias de Saul e
    (Shemuel)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    שָׁאַל


    (H7592)
    shâʼal (shaw-al')

    07592 שאל sha’al ou שׂאל sha’el

    uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.

    1. perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
      1. (Qal)
        1. perguntar, pedir
        2. pedir (um favor), emprestar
        3. indagar, inquirir de
        4. inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
        5. buscar
      2. (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
      3. (Piel)
        1. indagar, indagar cuidadosamente
        2. pedir esmolas, praticar a mendicância
      4. (Hifil)
        1. ser dado mediante solicitação
        2. conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar

          (mediante pedido), conceder ou transferir para


    שְׁמוּאֵל


    (H8050)
    Shᵉmûwʼêl (sehm-oo-ale')

    08050 שמואל Sh emuw’el̂

    procedente do part. pass. de 8085 e 410, grego 4545 σαμουηλ; n. pr. m. Samuel = “seu nome é El”

    1. filho de Elcana com sua esposa Ana e juiz ou profeta de Israel durante os dias de Saul e Davi
    2. filho de Amiúde e príncipe da tribo de Simeão, escolhido para dividir a terra de Canaã entre as tribos.
    3. filho de Tola e neto de Issacar.

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo