Enciclopédia de Hebreus 2:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hb 2: 12

Versão Versículo
ARA dizendo: A meus irmãos declararei o teu nome, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
ARC Dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, cantar-te-ei louvores no meio da congregação.
TB dizendo:
BGB λέγων· Ἀπαγγελῶ τὸ ὄνομά σου τοῖς ἀδελφοῖς μου, ἐν μέσῳ ἐκκλησίας ὑμνήσω σε·
BKJ dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos, no meio da igreja cantar-te-ei louvores.
LTT Dizendo: "Anunciarei o Teu (de Deus) nome aos Meus irmãos; no meio da assembleia cantarei louvores a Ti." Sl 22:22
BJ2 dizendo: Anunciarei o teu nome a meus irmãos; em plena assembléia eu te louvarei;
VULG Nuntiabo nomen tuum fratribus meis : in medio ecclesiæ laudabo te.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 2:12

Salmos 22:22 Então, declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
Salmos 22:25 O meu louvor virá de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
Salmos 40:10 Não escondi a tua justiça dentro do meu coração; apregoei a tua fidelidade e a tua salvação; não escondi da grande congregação a tua benignidade e a tua verdade.
Salmos 111:1 Louvai ao Senhor! Louvarei ao Senhor de todo o coração, na assembleia dos justos e na congregação.
João 18:20 Jesus lhe respondeu: Eu falei abertamente ao mundo; eu sempre ensinei na sinagoga e no templo, onde todos os judeus se ajuntam, e nada disse em oculto.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

hb 2:12
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 11
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 16:13-20


13. Indo Jesus para as bandas de Cesareia de Filipe, perguntou a seus discípulos: "Quem dizem os homens ser o filho do homem"? 14. Responderam: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou um dos profetas".


15. Disse-lhes: "Mas vós, quem dizeis que eu sou"?


16. Respondendo, Simão Pedro disse: "Tu és o Cristo, o Filho do Deus o vivo",


17. E respondendo, disse-lhe Jesus: "Feliz és tu, Simão Bar-Jonas, porque carne e sangue não to revelaram, mas meu Pai que está nos céus.


18. Também eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsía"; e as portas do" hades" não prevalecerão contra ela.


19. Dar-te-ei as chaves do reino dos céus, e o que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


20. Então ordenou a seus discípulos que a ninguém dissessem que ele era o Cristo.


MC 8:27-30


27. E partiu Jesus com seus discípulos para as aldeias de Cesareia de Filipe; e no caminho interrogou seus discípulos, dizendo; "Quem dizem os homens que sou eu"?


28. Responderam eles: "Uns dizem João Batista; outros, Elias; e outros, um dos profetas".


29. E ele lhes disse: "Mas vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, Pedro disselhe: "Tu és o Cristo".


LC 9:18-21


18. E aconteceu, ao estar ele sozinho orando, vieram a ele os discípulos; e ele perguntoulhes, dizendo: "Quem dizem as multidões que eu sou"?


19. Responderam eles: "Uns João o Batista; outros que um profeta dos antigos reencarnou".


20. E disse-lhes: "E vós, quem dizeis que sou"? Respondendo, pois, Pedro disse: "O Cristo de Deus".


21. Porém advertindo-os energicamente, ordenou que a ninguém dissessem isso.


Da margem oriental, onde se encontrava a comitiva, Jesus parte com seus discípulos para o norte para as bandas" (Mat. ) ou "para as aldeias" (Mr.) de Cesareia de Filipe.


Essa cidade fica na encosta do Hermon, a 4 ou 5 km de Dan, portanto no limite extremo norte da Palestina.


No 3. º séc. A. C., os gregos aí consagraram a Pâ e às Ninfas uma gruta belíssima, em que nasce uma das fontes do Jordão. Daí o nome de Paneas (ainda hoje o local é denominado Banias pelos árabes) dado à aldeia. No alto do penhasco, Herodes o grande construiu um templo de mármore de alvinitente esplendor em honra de Augusto; e o tetrarca Filipe, no ano 3 ou 2 A. C. aí levantou uma cidade a que denominou Cesareia, para homenagear o mesmo imperador. Logo, porém, a cidade passou a ser conhecida como "Cesareia de Filipe", para distingui-la da outra Cesareia da Palestina, porto de mar criado por Herodes o grande no litoral, na antiga Torre de Straton.


A viagem até lá durava dois dias, beirando-se o lago Merom (ou Houléh); ao chegar aos arredores de Cesareia de Filipe, encontraram o ambiente de extrema beleza e frescor incalculável, que perdura ainda hoje. Verde por toda a parte, a dominar o vale em redor, com o silêncio das solidões a favorecer a medita ção, diante de uma paisagem deslumbrante e serena; ao longe avistavam-se as águas que partiam da gruta a misturar-se, ao sul, com o Nahr el-Hasbani e com o Nahr el-Leddan, para dar origem ao Jordão. Nesse sitio isolado, entre pagãos, não haveria interferências de fariseus, de saduceus, nem de autoridades sinedritas ou herodianas.


Mateus, cujo texto é mais minucioso, relata que Jesus fez a pergunta em viagem, "indo" para lá; Marcos, mais explicitamente declara que a indagação foi feita "a caminho". Lucas, porém, dá outra versão: mostra-nos Jesus a "orar sozinho", naturalmente enlevado com a beleza do sítio. Depois da prece, faz que os discípulos se cheguem a Ele, e então aproveita para sindicar a opinião do povo (a voz geral das massas) e o que pensam Seus próprios discípulos a Seu respeito.


As respostas apresentam-se semelhantes, nos três sinópticos, repetindo-se mais ou menos o que foi dito quando se falou da opinião de Herodes (MT 14:2, MC 6:14-16; LC 9:8-9; ver vol. 3. °). Em resumo:

a) - João, o Batista, crença defendida sobretudo pelo remorso de Herodes, e que devia ter conquistado alguns seguidores;


b) - Elias, baseada a convicção nas palavras bastante claras de Malaquias 3:23-3, que não deixam dúvida a respeito da volta de Elias, a fim de restaurar Israel para a chegada do Messias;


c) - Jeremias, opinião que tinha por base uma alusão do 2. º livro dos Macabeus 2:1-3, onde se afirma que a Arca, o Tabernáculo e o Altar dos Perfumes haviam sido escondidos pessoalmente por Jeremias numa gruta do Monte Nebo, por ocasião do exílio do povo israelita, e por ele mesmo havia sido vedada e selada a entrada na pedra; daí suporem que Jeremias voltaria (reencarnaria) para indicar o local, que só ele conhecia, a fim de reaver os objetos sagrados. E isso encontrava confirma ção numa passagem do 4. º livro de Esdras (Esdras 2:18), onde o profeta escreve textualmente: "Não temas, mãe dos filhos, porque eu te escolhi, - diz o Senhor - e te enviarei como auxílio os meus servos Isaías e Jeremias";


d) - um profeta (Lucas: "um profeta dos antigos que reencarnou), em sentido lato. Como grego, mais familiarizado ainda que os israelitas com a doutrina reencarnacionista, explica Lucas com o verbo anestê o modo como teria surgido (re-surgido, anestê) o profeta.


No entanto, é estranhável que não tenham sido citadas as suspeitas tão sintomáticas, já surgidas a respeito do messianato de Jesus (cfr. MT 12:23), chegando-se mesmo a querer coroá-lo rei (JO 6:14).


Não deixa de admirar o silêncio quanto a essas opiniões, conhecidas pelos próprios discípulos que nolas narram, ainda mais porque, veremos na continuação, eles condividiam esta última convicção, entusiasticamente emitida por Pedro logo após.


O Mestre dirige-se então a eles, para saber-lhes a opinião pessoal: já tinham tido tempo suficiente para formar-se uma convicção íntima. Pedro, temperamental como sempre e ardoroso incontido, responde taxativo:

—"Tu és o Cristo" (Marcos) - "Tu és o Cristo de Deus" (Lucas)


—"Tu és o Cristo, o filho de Deus o vivo" (Mateus).


Cristo, particípio grego que se traduz como o "Ungido", corresponde a "Messias", o escolhido para a missão de levar ao povo israelita a palavra física de YHWH.


Em Marcos e Lucas, acena para aí, vindo logo a recomendação para fiada disso ser divulgado entre o povo.


Em Mateus, porém, prossegue a cena com três versículos que suscitaram acres e largas controvérsias desde épocas remotíssimas, chegando alguns comentaristas até a supor tratar-se de interpolação. Em vista da importância do assunto, daremos especial atenção a eles, apresentando, resumidas, as opiniões dos dois campos que se digladiam.


Os católicos-romanos aceitam esses três versículos como autênticos, vendo neles:

a) - a instituição de uma "igreja", organização com poderes discricionários espirituais, que resolve na Terra com a garantia de ser cegamente obedecida por Deus no "céu";


b) - a instituição do papado, representação máxima e chefia indiscutível e infalível de todos os cristãos, passando esse poder monárquico, por direito hereditário-espiritual, aos bispos de Roma, sucessores legítimos de Pedro, que recebeu pessoalmente de Jesus a investidura real, fato atestado exatamente com esses três versículos.


Essa opinião foi combatida com veemência desde suas tentativas iniciais de implantação, nos primeiros séculos, só se concretizando a partir dos séculos IV e V por força da espada dos imperadores romanos e dos decretos (de que um dos primeiros foi o de Graciano e Valentiniano, que em 369 estabeleceu Dâmaso, bispo de Roma, como juiz soberano de todos os bispos, mas cujo decreto só foi posto em prática, por solicitação do mesmo Dâmaso, em 378). O diácono Ursino foi eleito bispo de Roma na Basílica de São Júlio, ao mesmo tempo em que Dâmaso era eleito para o mesmo cargo na Basílica de São Lourenço. Os partidários deste, com o apoio de Vivêncio, prefeito de Roma, atacaram os sacerdotes que haviam eleito Ursino e que estavam ainda na Basílica e aí mesmo mataram 160 deles; a seguir, tendo-se Ursino refugiado em outras igrejas, foi perseguido violentamente, durando a luta até a vitória total do "bando contrário". Ursino, a seguir, foi exilado pelo imperador, e Dâmaso dominou sozinho o campo conquistado com as armas. Mas toda a cristandade apresentou reações a essa pretens ão romana, bastando citar, como exemplo, uma frase de Jerônimo: "Examinando-se do ponto de vista da autoridade, o universo é maior que Roma (orbis maior est Urbe), e todos os bispos, sejam de Roma ou de Engúbio, de Constantinopla ou de Régio, de Alexandria ou de Tânis, têm a mesma dignidade e o mesmo sacerdócio" (Epistula 146, 1).


Alguns críticos (entre eles Grill e Resch na Alemanha e Monnier e Nicolardot na França, além de outros reformados) julgam que esses três versículos tenham sido interpolados, em virtude do interesse da comunidade de Roma de provar a supremacia de Pedro e portanto do bispado dessa cidade sobre todo o orbe, mas sobretudo para provar que era Pedro, e não Paulo, o chefe da igreja cristã.


Essa questão surgiu quando Marcion, logo nos primeiros anos do 2. º século, revolucionou os meios cristãos romanos com sua teoria de que Paulo foi o único verdadeiro apóstolo de Jesus, e portanto o chefe inconteste da Igreja.


Baseava-se ele nos seguintes textos do próprio Paulo: "Não recebi (o Evangelho) nem o aprendi de homem algum, mas sim mediante a revelação de Jesus Cristo" (GL 1:12); e mais: "Deus... que me separou desde o ventre materno, chamando-me por sua graça para revelar seu Filho em mim, para preg á-lo entre os gentios, imediatamente não consultei carne nem sangue, nem fui a Jerusalém aos que eram apóstolos antes de mim" (GL 15:15-17). E ainda em GL 2:11-13 diz que "resistiu na cara de Pedro, porque era condenado". E na 2. ª Cor. 11:28 afirma: "sobre mim pesa o cuidado de todas as igrejas", após ter dito, com certa ironia, não ser "em nada inferior aos maiores entre os apóstolos" (2. ª Cor. 11:5) acrescentando que "esses homens são falsos apóstolos, trabalhadores dolosos, transformandose em apóstolos de Cristo; não é de admirar, pois o próprio satanás se transforma em anjo de luz"
(2. ª Cor. 11:13-14). Este último trecho, embora se refira a outras criaturas, era aplicado por Marcion (o mesmo do "corpo fluídico" ou "fantasmático") aos verdadeiros apóstolos. Em tudo isso baseava-se Marcion, e mais na tradição de que Paulo fora bispo de Roma, juntamente com Pedro. Realmente as listas fornecidas pelos primeiros escritores, dos bispos de Roma, dizem:

a) - Irineu (bispo entre 180-190): "Quando firmaram e estabeleceram a igreja de Roma, os bemaventurados apóstolos Pedro e Paulo confiaram a administração dela a Lino, de quem Paulo fala na epístola a Timóteo. Sucedeu-lhe depois Anacleto e depois deste Clemente obteve o episcopado, em terceiro lugar depois dos apóstolos, etc. " (Epíst. ad Victorem, 3, 3, 3; cfr. Eusébio, His. Eccles., 5,24,14).


b) - Epifânio (315-403) escreve: "Porque os apóstolos Pedro e Paulo foram, os dois juntos, os primeiros bispos de Roma" (Panarion, 27, 6).


Ora, dizem esses críticos, a frase do vers. 17 "não foi a carne nem o sangue que to revelaram, mas meu Pai que está nos céus", responde, até com as mesmas palavras, a Gálatas 1:12 e Gálatas 1:16.


Para organizar nosso estudo, analisemos frase por frase.


VERS. 18 a - "Também te digo que tu és Pedro e sobre essa pedra construir-me-ei a "ekklêsia") (oi kodomêsô moi tên ekklêsían).


O jogo de palavras corre melhor no aramaico, em que o vocábulo kêphâ (masculino) não varia. Mas no grego (e latim) o masculino Petros (Petrus, Pedro) é uma criação ad hoc, um neologismo, pois esse nome jamais aparece em nenhum documento anterior. Mas como a um homem não caberia o feminin "pedra", foi criado o neologismo. Além de João (João 1:42), Paulo prefere o aramaico Kêphá (latim Cephas) em 1CO 1:12; 1CO 3:22; 1CO 9:5; 1CO 15:5 e GL 2:14.


Quanto ao vocábulo ekklêsía, que foi transliterado em latim ecclésia (passando para o portuguê "igreja"), temos que apurar o sentido: A - etimológico; B - histórico; C - usual; D - seu emprego no Antigo Testamento; e E - no Novo Testamento.


A- Etimologicamente ekklêsía é o verbo Kaléô, "chamar, convocar", com o preverbo ek, designativo de ponto de partida. Tem pois o sentido de "convocação, chamada geral".


B- Historicamente, o termo era usado em Atenas desde o 6. º século A. C. ; ao lado da Boulê ("concílio", em Roma: Senado; em Jerusalém: Sinédrio), ao lado da Boulê que redigia as leis, por ser constituída de homens cultos e aptos a esse mister, havia a ekklêsía (em Roma: Comitium; em Jerusal ém: Synagogê), reunião ou assembleia geral do povo livre, que ratificava ou não as decisões da autoridade. No 5. º séc. A. C., sob Clístenes, a ekklésía chegou a ser soberana; durante todo o apogeu de Atenas, as reuniões eram realizadas no Pnyx, mas aos poucos foi se fixando no Teatro, como local especial. Ao tornar-se "cidade livre" sob a proteção romana, Atenas viu a ekklêsía perder toda autoridade.


C- Na época do início do cristianismo, ekklêsía corresponde a sinagoga: "assembleia regular de pessoas com pensamento homogêneo"; e tanto designava o grupo dos que se reuniam, como o local das reuniões. Em contraposição a ekklésía e synagogê, o grego possuía syllogos, que era um ajuntamento acidental de pessoas de ideias heterogêneas, um agrupamento qualquer. Como sinônimo das duas, havia synáxis, comunidade religiosa, mas que, para os cristãos, só foi atribuída mais tarde (cfr. Orígenes, Patrol. Graeca, vol. 2 col. 2013; Greg. Naz., Patrol Graeca vol. 1 col. 876; e João Crisóst., Patrol. Graeca, vol. 7 col. 22). Como "sinagoga" era termo típico do judaísmo, foi preferido" ecclésia" para caracterizar a reunião dos cristãos.


D- No Antigo Testamento (LXX), a palavra é usada com o sentido de reunião, assembleia, comunidade, congregação, grupo, seja dos israelitas fiéis, seja dos maus, e até dos espíritos dos justos no mundo espiritual (NM 19, 20; 20:4; DT 23:1, DT 23:2, DT 23:3, DT 23:8; Juizes 20:2; 1. º Sam. 17:47; 1RS 8:14, 1RS 8:22; 1CR. 29:1, 20; 2CR. 1:5; 7:8; Neem. 8:17; 13:1; Judit 7:18; 8:21; Salmos 22:22, Salmos 22:25; 26:5; 35:18; 40:10; 89:7; 107:32; 149:1; PV 5:14; Eccli, 3:1; 15:5; 21:20; 24:2; 25:34; 31:11; 33:19; 38:37; 39:14; 44:15; Lam. 1:10; Joel 2:16; 1. º Mac. 2:50;3:13; 4:59; 5:16 e 14:19).


E- No Novo Testamento podemos encontrar a palavra com vários sentidos:

1) uma aglomeração heterogênea do povo: AT 7:38; AT 19:32, AT 19:39, AT 19:41 e HB 12:23.


2) uma assembleia ou comunidade local, de fiéis com ideias homogêneas, uma reunião organizada em sociedade, em que distinguimos:


a) - a comunidade em si, independente de local de reunião: MT 18:17 (2 vezes); AT 11:22; AT 12:5; AT 14:22; AT 15:41 e AT 16:5; l. ª Cor. 4:17; 6:4; 7:17; 11:16, 18,22; 14:4,5,12,19,23,28, 33,34,35; 2. a Cor. 8:18, 19,23,24; 11:8,28; 12:13; Filp. 4:15; 2. a Tess. 1:4; l. ª Tim. 3:5, 15; 5:6; Tiago 5:15; 3. a JO 6; AP 2:23 e AP 22:16.


b) - a comunidade estabelecida num local determinado, uma sociedade local: Antióquia, AT 11:26; AT 13:1; AT 14:27; AT 15:3; Asiáticas, l. ª Cor. 16:19; AP 1:4, AP 1:11, AP 1:20 (2 vezes); 2:7, 11, 17, 29; 3:6, 13, 22; Babilônia, 1PE 5:13; Cencréia, RM 16. 1; Corinto, 1CO 1:2; 2CO 1:1; Êfeso, AT 20:17; AP 2:1; Esmirna, Apoç. 2:8; Filadélfia, AP 3:7; Galácia, 1CO 16. 1; GL 1:2; dos Gentios, RM 16:4; Jerusalém, AT 5:11; AT 8:1, AT 8:3; 12:1; 15:4,22:18:22; Judeia, AT 9:31; 1TS 2:14; GL 1:22; Laodicéia, CL 4:16; AP 3:14; Macedônia, 2CO 8:1; Pérgamo, AP 2:12; Roma, RM 16:16; Sardes, AP 3:1; Tessalônica, 1TS 1:1; 2TS 1:1; Tiatira, AP 2:18.


c) - a comunidade particular ou "centro" que se reúne em casa de família: RM 16:5, RM 16:23; 1CO 16:19; CL 4:15; Film. 2; 3 JO 9, 10.


3) A congregação ou assembleia de todos os que aceitam o Cristo como Enviado do Pai: MT 16:18; AT 20:28; 1CO 10:32; 1CO 12:28; 1CO 15:9; GL 1:13; EF 1:22; EF 3:10, EF 3:21:5:23,24,25,27,29,32; Filp. 3:6; CL 1:18, CL 1:24; HB 2:12 (citação do Salmo 22:22).


Anotemos, ainda, que em Tiago 2:2, a comunidade cristã é classificada de "sinagoga".


Concluímos desse estudo minucioso, que a palavra "igreja" não pode ser, hoje, a tradução do vocábulo ekklêsía; com efeito, esse termo exprime na atualidade.


1) a igreja católica-romana, com sua tríplice divisão bem nítida de a) militante (na Terra) ; b) sofredora (no "Purgatório") e c) triunfante (no "céu");


2) os templos em que se reúnem os fiéis católicos, com suas "imagens" e seu estilo arquitetônico especial.


Ora, na época de Jesus e dos primeiros cristãos, ekklêsía não possuía nenhum desses dois sentidos. O segundo, porque os cristãos ainda não haviam herdado os templos romanos pagãos, nem dispunham de meios financeiros para construí-los. E o primeiro porque só se conheciam, nessa época, as palestras de Jesus nas sinagogas judaicas, nos campos, nas montanhas, a beira-mar, ou então as reuniões informais nas casas de Pedro em Cafarnaum, de Simão o leproso em Betânia, de Levi, de Zaqueu em Jerusalém, e de outros afortunados que lhe deram hospedagem por amizade e admiração.


Após a crucificação de Jesus, Seus discípulos se reuniam nas casas particulares deles e de outros amigos, organizando em cada uma centros ou grupos de oração e de estudo, comunidades, pequenas algumas outras maiores, mas tudo sem pompa, sem rituais: sentados todos em torno da mesa das refeições, ali faziam em comum a ceia amorosa (agápê) com pão, vinho, frutas e mel, "em memória do Cristo e em ação de graças (eucaristia)" enquanto conversavam e trocavam ideias, recebendo os espíritos (profetizando), cada qual trazendo as recordações dos fatos presenciados, dos discursos ouvidos, dos ensinamentos decorados com amor, dos sublimes exemplos legados à posteridade.


Essas comunidades eram visitadas pelos "apóstolos" itinerantes, verdadeiros emissários do amor do Mestre. Presidiam a essas assembleias, "os mais velhos" (presbíteros). E, para manter a "unidade de crença" e evitar desvios, falsificações e personalismos no ensino legado (não havia imprensa!) eram eleitos "inspetores" (epíscopoi) que vigiavam a pureza dos ensinamentos. Essas eleições recaíam sobre criaturas de vida irrepreensível, firmeza de convicções e comprovado conhecimento dos preceitos de Jesus.


Por tudo isso, ressalta claro que não é possível aplicar a essa simplicidade despretensiosa dessas comunidades ou centros de fé, a denominação de "igrejas", palavra que variou totalmente na semântica.


Daí termos mantido, neste trecho do evangelho, a palavra original grega "ekklêsía", já que mesmo sua tradução "assembleia" não dá ideia perfeita e exata do significado da palavra ekklêsía daquela época.


Não encontramos outro termo para usar, embora a farta sinonímia à disposição: associação, comunidade, congregação, agremiação, reunião, instituição, instituto, organização, grei, aprisco (aulê), sinaxe, etc. A dificuldade consiste em dar o sentido de "agrupamento de todos os fiéis a Cristo" numa só palavra.


Fomos tentados a empregar "aprisco", empregado por Jesus mesmo com esse sentido (cfr. JO 10:1 e JO 10:16), mas sentimos que não ficava bem a frase "construirei meu aprisco".


Todavia, quando ekklêsía se refere a uma organização local de país, cidade ou mesmo de casa de fam ília, utilizaremos a palavra "comunidade", como tradução de ekklêsía, porque a correspondência é perfeita.


VERS. 18 b - "As portas do hades (pylai hádou) não prevalecerão contra ela".


O hades (em hebraico sheol) designava o hábitat dos desencarnados comuns, o "astral inferior" ("umbral", na linguagem espirítica) a que os latinos denominavam "lugar baixo": ínferus ou infernus. Digase, porém, que esse infernus (derivado da preposição infra) nada tem que ver com o sentido atual da palavra "inferno". Bastaria citar um exemplo, em Vergílio (En. 6, 106), onde o poeta narra ter Enéias penetrado exatamente as "portas do hades", inferni janua, encontrando aí (astral ou umbral) os romanos desencarnados que aguardavam a reencarnação (Na revista anual SPIRITVS - edição de 1964, n. º 1 -, nas páginas 16 a 19, há minucioso estudo a respeito de sheol ou hades. Edições Sabedoria).


O sentido das palavras citadas por Mateus é que os espíritos desencarnados do astral inferior não terão capacidade nem poder, por mais que se esforcem, para destruir a organização instituída por Cristo.


A metáfora "portas do hades" constitui uma sinédoque, isto é, a representação do todo pela parte.


VERS. 19 a - "Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


As chaves constituíam o símbolo da autoridade, representando a investidura num cargo de confiança.


Quando Isaías (Isaías 22:22) fala da designação de Eliaquim, filho de Hilquia, para prefeito do palácio, ele diz : "porei sobre seu ombro a chave da casa de David; ele abrirá e ninguém fechará, fechará e ningu ém abrirá". O Apocalipse (Apocalipse 3:7) aplica ao Cristo essa prerrogativa: "isto diz o Santo, o Verdadeiro, o que tem a chave de David, o que abre e ninguém fechará, o que fecha e ninguém abrirá". Em Lucas (11:52) aparece uma alusão do próprio Jesus a essa mesma figura: "ai de vós doutores da lei, porque tirastes as chaves da ciência: vós mesmos não entrastes, e impedistes os que entravam".


VERS. 19 b - "O que ligares na Terra será ligado nos céus, e o que desligares na Terra será desligado nos céus".


Após a metáfora das chaves, o que se podia esperar, como complemento, era abrir e fechar (tal como em Isaías, texto que devia ser bem conhecido de Jesus), e nunca "ligar" e desligar", que surgem absolutamente fora de qualquer sequência lógica. Aliás é como esperávamos que as palavras foram colocadas nos lábios de Clemente Romano (bispo entre 100 e 130, em Roma): "Senhor Jesus Cristo, que deste as chaves do reino dos céus ateu emissário Pedro, meu mestre, e disseste: "o que abrires, fica aberto e o que fechares fica fechado" manda que se abram os ouvidos e olhos deste homem" - haper àn anoíxéis énéôitai, kaì haper àn kleíséis, kéklestai - (Martírio de Clemente, 9,1 - obra do 3. º ou 4. º século). Por que aí não teriam sido citadas as palavras que aparecem em Mateus: hò eàn dêséis... éstai dedeménon... kaí hò eàn lêsêis... éstai lelyménon?


Observemos, no entanto, que no local original dessa frase (MT 18:18), a expressão "ligar" e "desligar" se encaixa perfeitamente no contexto: aí se fala no perdão a quem erra, dando autoridade à comunidade para perdoar o culpado (e mantê-lo ligado ao aprisco) ou a solicitar-lhe a retirada (desligando-o da comunidade) no caso de rebeldia. Então, acrescenta: "tudo o que ligardes na Terra, será ligado nos céus, e tudo o que desligardes na Terra, será desligado nos céus". E logo a seguir vem a lição de "perdoar setenta vezes sete". E entendemos: se perdoarmos, nós desligamos de nós o adversário, livramonos dele; se não perdoarmos, nós o manteremos ligado a nós pelos laços do ódio e da vingança. E o que ligarmos ou desligarmos na Terra (como encarnados, "no caminho com ele", cfr. MT 5. 25), será ratificado na vida espiritual.


Daí a nítida impressão de que esse versículo foi realmente transportado, já pronto (apenas colocados os verbos no singular), do capítulo 18 para o 16 (em ambos os capítulos, o número do versículo é o mesmo: 18).


A hipótese de que este versículo (como os dois anteriores) foi interpolado, é baseada no fato de que não figuram em Marcos nem em Lucas, embora se trate claramente do mesmo episódio, e apesar de que esses dois evangelistas escreveram depois de Mateus, por conseguinte, já conheciam a redação desse apóstolo que conviveu com Jesus (Marcos e Lucas não conviveram). Acresce a circunstância de que Marcos ouviu o Evangelho pregado por Pedro (de quem parece que era sobrinho carnal, e a quem acompanhou depois de haver abandonado Paulo após sua primeira viagem apostólica. Marcos não podia ignorar uma passagem tão importante em relação a seu mestre e talvez tio. Desde Eusécio aparece como razão do silêncio de Marcos a humildade de Pedro, que em suas pregações não citava fatos que o engrandecessem. Mas não é admissível que Marcos ignorasse a cena; além disso, ele escreveu seu Evangelho após a desencarnação de Pedro: em que lhe ofenderia a modéstia, se dissesse a verdade total?


Mais ainda: seu Evangelho foi escrito para a comunidade de Roma; como silenciar um trecho de importância tão vital para os cristãos dessa metrópole? Não esqueçamos o testemunho de Papias (2,

15), discípulo pessoal do João o Evangelista, e portanto contemporâneo de Marcos, que escreveu: "Marcos numa coisa só teve cuidado: não omitir nada do que tinha ouvido e não mentir absolutamente" (Eusébio, Hist. Eccles. 3, 39).


E qual teria sido a razão do silêncio de Lucas? E por que motivo todo esse trecho não aparece citado em nenhum outro documento anterior a Marcion (meados do 2. º século) ?


Percorramos os primeiros escritos cristãos, verificando que a primeira citação é feita por Justino, que aparece como tendo vivido exatamente em 150 A. D.


1. DIDACHE (15,1) manda que os cristãos elejam seus inspetores (bispos) e ministros (diáconos). Nenhum aceno a uma hierarquia constituída por Jesus, e nenhuma palavra a respeito dos "mais velhos" (presbíteros).


2. CLEMENTE ROMANO (bispo de Roma no fim do 1. º e início do 2. º século), discípulo pessoal de Pedro e de Paulo (parece até que foi citado em FP 4:3) e terceiro sucessor de ambos no cargo de inspetor da comunidade de Roma. Em sua primeira epístola aos coríntios, quando fala da hierarquia da comunidade, diz que "Cristo vem da parte de Deus e os emissários (apóstolos) da parte de Cristo" (1. ª Clem. 42, 2). Apesar das numerosíssimas citações escriturísticas, Clemente não aproveita aqui a passagem de Mateus que estamos analisando, e que traria excelente apoio a suas palavras.


3. PAPIAS (que viveu entre o 1. º e o 2. º século) também nada tem em seus fragmentos.


4. INÁCIO (bispo entre 70 e 107), em sua Epístola aos Tralianos (3, 1) fala da indispensável hierarquia eclesiástica, mas não cita o trecho que viria a calhar.


5. CARTA A DIOGNETO, aliás comprovadamente a "Apologia de Quadrado dirigida ao Imperador Adriano", portanto do ano de 125/126 (cfr. Eusibio, Hist. Eccles. 4,3), nada fala.


6. EPÍSTOLA DE BARNABÉ (entre os anos 96 e 130), embora apócrifa, nada diz a respeito.


7. POLICARPO (69-155) nada tem em sua Epístola aos Filipenses.


8. O PASTOR, de Hermas, irmão de Pio, bispo de Roma entre 141 e 155, e citado por Paulo (RM 16:14). Em suas visões a igreja ocupa lugar de destaque. Na visão 3. ª, a torre, símbolo da igreja, é construída sobre as águas, mas, diz o Pastor a Hermas: "o fundamento sobre que assenta a torre é a palavra do Nome onipotente e glorioso". Na Parábola 9, 31 lemos que foi dada ordem de "edificar a torre sobre a Rocha e a Porta". E o trecho se estende sem a menor alusão ao texto que comentamos.


#fonte 9. JUSTINO (+ ou - ano 150) cita, pela vez primeira, esse texto (Diálogus, 100, 4) mas com ele só se preocupa em provar a filiação divina do Cristo.


10. IRINEU (bispo entre 180-190), em sua obra cita as mesmas palavras de Justino, deduzindo delas a filiação divina do Cristo (3, 18, 4).


11. ORÍGENES (184-254) é, historicamente, o primeiro que afirma que Pedro é a pedra fundamental da igreja (Hom. 5,4), embora mais tarde diga que Jesus "fundou a igreja sobre os doze apóstolos, representados por Pedro" (In Matt. 12, 10-14). Damos o resumo, porque o trecho é bastante longo.


12. TERTULIANO (160-220) escreve (Scorpiae, 10) que Jesus deu as chaves a Pedro e, por seu interm édio, à igreja (Petro et per eum Ecclesiae): a igreja é a depositária, Pedro é o Símbolo.


13. CIPRIANO (cerca 200-258) afirma (Epíst. 33,1) que Jesus, com essas palavras, estabeleceu a igreja fundamentada nos bispos.


14. HILÁRIO (cerca 310-368) escreve (De Trinit. 3, 36-37) que a igreja está fundamentada na profiss ão de fé na divindade de Cristo (super hanc igitur confessionis petram) e que essa fé tem as chaves do reino dos céus (haec fides Ecclesiae fundamentum est... haec fides regni caelestis habet claves). 15. AMBRÓSIO (337-397) escreve: "Pedro exerceu o primado da profissão de fé e não da honra (prirnaturn confessionis útique, non honóris), o primado da fé, não da hierarquia (primatum fídei, non órdinis)"; e logo a seguir: "é pois a fé que é o fundamento da igreja, porque não é da carne de Pedro, mas de sua fé que foi dito que as portas da morte não prevalecerão contra ela" (De Incarnationis Dorninicae Sacramento, 32 e 34). No entanto, no De Fide, 4, 56 e no De Virginitate, 105 - lemos que Pedro, ao receber esse nome, foi designado pelo Cristo como fundamento da igreja.


16. JOÃO CRISÓSTOMO (c. 345-407) explica que Pedro não deve seu nome a seus milagres, mas à sua profissão de fé (Hom. 2, In Inscriptionem Actorum, 6; Patrol. Graeca vol. 51, col. 86). E na Hom. 54,2 escreve que Cristo declara que construirá sua igreja "sobre essa pedra", e acrescenta" sobre essa profissão de fé".


17. JERÔNIMO (348-420) também apresenta duas opiniões. Ao escrever a Dâmaso (Epist. 15) deseja captar-lhe a proteção e diz que a igreja "está construída sobre a cátedra de Pedro". Mas no Comm. in Matt. (in loco) explica que a "pedra é Cristo" (in petram Christum); cfr. 1CO 10:4 "e essa pedra é Cristo".


18. AGOSTINHO (354-430) escreve: "eu disse alhures. falando de Pedro, que a igreja foi construída sobre ele como sobre uma pedra: ... mas vejo que muitas vezes depois (postea saepíssime) apliquei o super petram ao Cristo, em quem Pedro confirmou sua fé; como se Pedro - assim o chamou "a Pedra" - representasse a igreja construída sobre a Pedra; ... com efeito, não lhe foi dito "tu es Petra", mas "tu es Petrus". É o Cristo que é a Pedra. Simão, por havê-lo confessado como o faz toda a igreja, foi chamado Pedro. O leitor escolha qual dos dois sentidos é mais provável" (Retractationes 1, 21, 1).


Entretanto, Agostinho identifica Pedro com a pedra no Psalmus contra partem Donati, letra S; e na Enarratio in Psalmum 69, 4. Esses são os locais a que se refere nas Retractationes.


Mas no Sermo 76, 1 escreve: "O apóstolo Pedro é o símbolo da igreja única (Ecclesiae unicae typum);


... o Cristo é a pedra, e Pedro é o povo cristão. O Cristo lhe diz: tu és Pedro e sobre a pedra que professaste, sobre essa pedra que reconheceste, dizendo "Tu és o Cristo, o filho de Deus vivo", eu construirei minha igreja; isto é, eu construirei minha igreja sobre mim mesmo que sou o Filho de Deus. É sobre mim que eu te estabelecerei, e não sobre ti que eu me estabelecerei... Sim, Pedro foi estabelecido sobre a Pedra, e não a Pedra sobre Pedro".


Essa mesma doutrina aparece ainda em Sermo 244, 1 (fim): Sermo 270,2: Sermo 295, 1 e 2; Tractatus in Joannem, 50, 12; ibidem, 118,4 ibidem, 124. 5: De Agone Christiano, 32; Enarratio in Psalmum 108, 1.


Aí está o resultado das pesquisas sobre o texto tão discutido. Concluiremos como Agostinho, linhas acima: o leitor escolha a opinião que prefere.


O último versículo é comum aos três, embora com pequenas variantes na forma: Mateus: não dizer que Ele era o Cristo.


Marcos: não falar a respeito Dele.


Lucas: não dizer nada disso a ninguém.


Mas o sentido é o mesmo: qualquer divulgação a respeito do messianato poderia sublevar uma persegui ção das autoridades antes do tempo, impedindo o término da tarefa prevista.


Para a interpretação do sentido mais profundo, nada importam as discussões inócuas e vazias que desenvolvemos acima. Roma, Constantinopla, Jerusalém, Lhassa ou Meca são nomes que só têm expressão para a personagem humana que, em rápidas horas, termina, sob aplausos ou apupos, sua representação cênica no palco do plano físico.


Ao Espírito só interessa o ensino espiritual, revelado pela letra, mas registrado nos Livros Sagrados de qualquer Revelação divina. Se o texto foi interpolado é porque isso foi permitido pela Divindade que, carinhosamente cuida dos pássaros, dos insetos e das ervas do campo. Portanto, se uma interpolação foi permitida - voluntária ou não, com boas ou más intenções razão houve e há para isso, e algum resultado bom deve estar oculto sob esse fato. Não nos cabe discutir: aceitemos o texto tal como chegou até nós e dele extraiamos, pela meditação, o ensinamento que nos traz.


* * *

Embevecido pela beleza da paisagem circunstante, reveladora da Divindade que se manifesta através de tudo, Jesus - a individualidade - recolhe-se em prece. É nessa comunhão com o Todo, nesse mergulho no Cosmos, que surge o diálogo narrado pelos três sinópticos, mas completo apenas em Mateus que, neste passo, atinge as culminâncias da narração espiritual de João.


O trecho que temos aqui relatado é uma espécie de revisão, de exame da situação real dos discípulos por parte de Jesus, ou seja, dos veículos físicos (sobretudo do intelecto) por parte da individualidade.


Se vemos duas indagações na letra, ambas representam, na realidade, uma indagação só em duas etapas. Exprime uma experiência que visa a verificar até onde foi aquela personagem humana (em toda a narrativa, apesar do plural "eles", só aparece clara a figura de Simão Bar-Jonas). Teriam sido bem compreendidas as aulas sobre o Pão da Vida e sobre a Missão do Cristo de Deus? Estaria exata a noção e perfeita a União com a Consciência Cósmica, com o Cristo?


O resultado do exame foi satisfatório.


Analisemo-lo para nosso aprendizado.


Em primeiro lugar vem a pergunta: "Quem dizem os homens que eu sou"? Não se referia o Cristo aos" outros", mas ao próprio Pedro que, ali, simbolizava todos os que atingiram esse grau evolutivo, e que, ao chegar aí, passarão por exame idêntico (esta é uma das provações "iniciáticas"). A resposta de Pedro reflete a verdade: no período ilusório da personalidade nós confundimos o Cristo com manifestações de formas exteriores, e o julgamos ora João Batista, ora Elias, ora Jeremias ou qualquer outro grande vulto. Só percebemos formas e nomes ilusórios. Esse é um período longo e inçado de sonhos e desilusões sucessivas, cheio de altos e baixos, de entusiasmos e desânimos.


O Cristo insiste: "que pensais vós mesmos de mim"? ou seja, "e agora, no estágio atual, que é que você pensa de mim"?


Nesse ponto o Espírito abre-se em alegrias místicas incontroláveis e responde em êxtase: Tu és o Ungido, o Permeado pelo Som (Verbo, Pai) ... Tu és o Cristo Cósmico, o Filho de Deus Vivo, a Centelha da Luz Incriada, Deus verdadeiro proveniente do verdadeiro Deus!


Na realidade, Pedro CONHECEU o Cristo, e os Pais da Igreja primitiva tiveram toda a razão, quando citaram esse texto como prova da divindade do CRISTO, o Filho Unigênito de Deus. O Cristo Cósmico, Terceiro aspecto da Trindade, é realmente Deus em Sua terceira Manifestação, em Seu terceiro Aspecto, e é a Vida que vivificava Jesus, como vivifica a todas as outras coisas criadas. Mas em Sua pureza humana, em Sua humildade, Jesus deixava que a Divindade se expandisse através de Sua personalidade física. E Pedro CONHECEU o Cristo a brilhar iluminando tudo através de Jesus, como a nós compete conhecer a Centelha divina, o Eu Interno Profundo a cintilar através de nossa individualidade que vem penosamente evoluindo através de nossas personalidades transitórias de outras vidas e da atual, em que assumimos as características de uma personagem que está a representar seu papel no palco do mundo.


Simão CONHECEU o Cristo, e seu nome exprime uma das características indispensáveis para isso: "o que ouve" ou" o que obedece".


E como o conhecimento perfeito e total só existe quando se dá completa assimilação e unificação do conhecedor com o conhecido (nas Escrituras, o verbo "conhecer" exprime a união sexual, em que os dois corpos se tornam um só corpo, imagem da unificação da criatura com o Criador), esse conhecimento de Pedro revela sua unificação com o Cristo de Deus, que ele acabava de confessar.


O discípulo foi aprovado pelo Mestre, em cujas palavras transparece a alegria íntima e incontida, no elogio cheio de sonoridades divinas:

—"És feliz. Simão, Filho de Jonas"!


Como vemos, não é o Espírito, mas a personagem humana que recebe a bênção da aprovação. Realmente, só através da personalidade encarnada pode a individualidade eterna atingir as maiores altitudes espirituais. Se não fora assim, se fosse possível evoluir nos planos espirituais fora da matéria, a encarnação seria inútil. E nada há inútil em a natureza. Que o espírito só pode evoluir enquanto reencarnado na matéria - não lhe sendo possível isso enquanto desencarnado no "espaço" -, é doutrina firmada no Espiritismo: Pergunta 175a: "Não se seria mais feliz permanecendo no estado de espírito"?


Resposta: "Não, não: ficar-se-ia estacionário, e o que se quer é progredir para Deus". A Kardec, "O livro dos Espíritos". Então estava certo o elogio: feliz a personagem Simão ("que ouviu e obedeceu"), filho de Jonas, porque conseguiu em sua peregrinação terrena, atingir o ponto almejado, chegar à meta visada.


Mas o Cristo prossegue, esclarecendo que, embora conseguido esse passo decisivo no corpo físico, não foi esse corpo ("carne e sangue") que teve o encontro (cfr. A carne e o sangue não podem possuir o reino dos céus", 1CO 15:50). Foi, sim, o Espírito que se uniu à Centelha Divina, e o Pai que habita no âmago do coração é que revela a Verdade.


E continuam os esclarecimentos, no desenvolvimento de ensinos sublimes, embora em palavras rápidas

—não há prolixidade nem complicações em Deus, mas concisão e simplicidade - revelando-nos a todos as possibilidades ilimitadas que temos: - Eu te digo que tu és Pedro, e sobre essa pedra me edificarei a "ekklêsía".


Atingida a unificação, tornamo-nos conscientemente o Templo do Deus Vivo: nosso corpo é o Tabernáculo do Espirito Santo (cfr. RM 6 : 9, 11; 1CO 3:16, 1CO 3:17; 2CO 6:16: EF 2:22; 2TM 1:14; Tiago,

4:5). Ensina-nos então, o Cristo, que nós passamos a ser a "pedra" (o elemento material mineral no corpo físico) sobre a qual se edificará todo o edifício (templo) de nossa eterna construção espiritual.


Nossa personagem terrena, embora efêmera e transitória, é o fundamento físico da "ekklêsíia" crística, da edificação definitiva eterna (atemporal) e infinita (inespacial) do Eu Verdadeiro e divino.


Nesse ponto evolutivo, nada teremos que temer:

—As portas do hades, ou seja, as potências do astral e os veículos físicos (o externo e o interno) não mais nos atingirão com seus ataques, com suas limitações, com seus obstáculos, com seus "problemas" (no sentido etimológico). A personagem nossa - assim como as personagens alheias - não prevalecerá contra a individualidade, esse templo divino, construído sobre a pedra da fé, da União mística, da unificação com o Cristo, o Filho do Deus Vivo. Sem dúvida os veículos que nos conduzem no planeta e as organizações do pólo negativo tentam demolir o trabalho realizado. Será em vão. Nossos alicerces estão fixados sobre a Pedra, a Rocha eterna. As forças do Antissistema (Pietro Ubaldi Queda e Salvação") só podem alcançar as exterioridades, dos veículos físicos que vibram nos planos inferiores em que elas dominam. Mas o Eu unido a Deus, mergulhado em Deus (D-EU-S) é inatingível, intocável, porque sua frequência vibratória é altíssima: sintonizados com o Cristo, a Torre edificada sobre a Pedra é inabalável em seus alicerces.


E Cristo prossegue:

—"Dar-te-ei as chaves do reino dos céus".


Com essas chaves em nossas mãos, podemos abrir e fechar, entrar e sair, ligar-nos e desligar-nos, quando e quanto quisermos, porque já não é mais nosso eu pequeno personalístico que quer, (cfr. JO 5:30) pensa e age; mas tudo o que de nós parte, embora parecendo proveniente da personagem, provém realmente do Cristo ("já não sou mais eu que vivo, o Cristo é que vive em mim", Gál 2:20).


Com as chaves, podemos abrir as portas do "reino dos céus", isto é, de nosso coração. Podemos entrar e sair, para ligar-nos ao Cristo Cósmico na hora em que nosso ardor amoroso nos impele ao nosso Amado, ou para desligar-nos constrangidos a fim de atender às imprescindíveis e inadiáveis tarefas terrenas que nos competem. Por mais que pareçam ilógicas as palavras "ligar" e "desligar", após a sinédoque das chaves, são essas exatamente as palavras que revelam o segredo do ensinamento: estão perfeitamente encaixadas nesse contexto, embora não façam sentido para o intelecto personalístico que só entende a letra. Mas o Espírito penetra onde o intelecto esbarra (cfr. "o espírito age onde quer", JO 3:8). Com efeito, após o Encontro, o Reconhecimento e a União mística, somos capazes de, mesmo no meio da multidão, abrir com as nossas chaves a porta e penetrar no "reino dos céus" de nosso coração; somos capazes de ligar-nos e conviver sem interrupção com o nosso Amor.


E a frase é verdadeira mesmo em outros sentidos: tudo o que ligarmos ou desligarmos na Terra, através de nossa personalidade (da personagem que animamos) será automaticamente ligado ou desligad "nos céus", ou seja, nos planos do Espírito. Porque Cristo é UM conosco, é Ele que vive em nós, que pensa por nós, que age através de nós, já que nosso eu pequenino foi abolido, aniquilado, absorvido pelo Eu maior e verdadeiro; então todos os nossos pensamentos, nossas palavras, nossas ações terão repercussão no Espírito.


A última recomendação é de capital importância na prática: a ninguém devemos falar de nada disso.


O segredo da realização crística pertence exclusivamente à criatura que se unificou e ao Amado a quem nos unimos. Ainda aqui vale o exemplo da fusão de corpos no Amor: nenhum amante deixa transparecer a ouvidos estranhos os arrebatamentos amorosos usufruídos na intimidade; assim nenhum ser que se uniu ao Cristo deverá falar sobre os êxtases vividos em arroubos de amor, no quarto fechado (cfr. MT 6:6) do coração. Falar "disso" seria profanação, e os profanos não podem penetrar no templo iniciático do Conhecimento.


Isso faz-nos lembrar outra faceta deste ensinamento. Cristo utiliza-se de uma fraseologia tecnicamente especializada na arquitetura (que veremos surgir, mais explícita, posteriormente, quando comentarmos MT 21:42, MC 12:10 e LC 20:17).


Ensina-nos o Cristo que será "edificada" por Ele, sobre a "Pedra", a ekklêsía, isto é, o "Templo".


Ora, sabemos que, desde a mais remota antiguidade, os templos possuem forma arquitetônica especial.


Na fachada aparecem duas figuras geométricas: um triângulo superposto a um quadrilátero, para ensinamento dos profanos.


Profanos é formado de PRO = "diante de", e FANUM = "templo". O termo originou-se do costume da Grécia antiga, em que as cerimônias religiosas exotéricas eram todas realizadas para o grande público, na praça que havia sempre na frente dos templos, diante das fachadas. Os profanos, então, eram aqueles que estavam "diante dos templos", e tinham que aprender certas verdades básicas. Ao aprendê-las, eram então admitidos a penetrar no templo, iniciando sua jornada de espiritualização, e aprendendo conhecimentos esotéricos. Daí serem chamados INICIADOS, isto é, já tinham começado o caminho.


Depois de permanecerem o tempo indispensável nesse curso, eram então submetidos a exames e provas.


Se fossem achados aptos no aprendizado tornavam-se ADEPTOS (isto é: AD + APTUS). A esses é que se refere Jesus naquela frase citada por Lucas "todo aquele que é diplomado é como seu mestre" (LC 6:40; veja vol. 3). Os Adeptos eram os diplomados, em virtude de seu conhecimento teórico e prático da espiritualidade.


O ensino revelado pela fachada é que o HOMEM é constituído, enquanto crucificado na carne, por uma tríade superior, a Individualidade eterna, - que deve dominar e dirigir o quaternário (inferior só porque está por baixo) da personagem encarnada, com seus veículos físicos. Quando o profano chega a compreender isso e a viver na prática esse ensinamento, já está pronto para iniciar sua jornada, penetrando no templo.


No entanto, o interior dos templos (os construídos por arquitetos que conheciam esses segredos). o interior difere totalmente da fachada: tem suas naves em arco romano, cujo ponto chave é a "pedra angular", o Cristo (cfr. MT 21:42,. MC 12:10; LC 20:17,. EF 2:20; 1PE 2:7; e no Antigo: JÓ 38:6; Salmo 118:22: IS 28:16, JR 51:26 e ZC 4:7).


Sabemos todos que o ângulo da pedra angular é que estabelece a "medida áurea" do arco, e portanto de toda a construção do templo. Assim, os que já entram no templo ("quem tem olhos de ver, que veja"!) podem perceber o prosseguimento do ensino: o Cristo Divino é a base da medida de nossa individualidade, e só partindo Dele, com Ele, por Ele e Nele é que podemos edificar o "nosso" Templo eterno.


Infelizmente não cabem aqui as provas matemáticas desses cálculos iniciáticos, já conhecidos por Pit ágoras seis séculos antes de Cristo.


Mas não queremos finalizar sem uma anotação: na Idade Média, justamente na época e no ambiente em que floresciam em maior número os místicos, o arco romano cedeu lugar à ogiva gótica, o "arco sextavado", que indica mais claramente a subida evolutiva. Aqui, também, os cálculos matemáticos nos elucidariam muito. Sem esquecer que, ao lado dos templos, se erguia a torre...


Quantas maravilhas nos ensinam os Evangelhos em sua simplicidade! ...


Corte do PANTEON de Roma, mostrando a arquitetura iniciática, com as medidas áureas

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

c) Portanto, uma salvação superior (2:1-4). A verdadeira preocupação da epístola ago-ra está clara: visto que o Salvador é mais do que um anjo — o Filho — é duplamente imperativo atentar, com mais diligência, para as coisas que já temos ouvido (1). Podemos até estar desatentos à conversa de um vizinho, mas certamente prestaríamos muita atenção se estivéssemos diante de um importante governante. Assim, se valoriza-mos a nossa alma, somos constrangidos a atentar cuidadosamente para o evangelho que enaltece a majestade e importância da Pessoa que apresenta. O tempo presente do verbo atentar sugere a necessidade de cuidado continuado e vigilante. Caso contrário, estamos correndo o risco de passar despercebidos por essas verdades do evangelho. Para que, em tempo algum, nos desviemos delas. A figura é de um barqueiro descuidado e preguiçoso correndo o risco de passar pelo porto seguro e ser levado pela correnteza. A frase em tempo algum é melhor traduzida por "jamais" (NVI) ou "de maneira alguma" (NT Ampli-ficado). Há muitas maneiras de os cristãos correrem o risco de ser levados pela correnteza.

A exortação está baseada em uma lógica simples: se a palavra dos anjos era firme (2; com autoridade e unida) e colocava seus destinatários debaixo de uma punição justa (apropriada) pela desobediência, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? (3)." Desprezar a lei mediada pelos anjos era uma coisa grave, mas desprezar (por negligência) a salvação mediada pelo Filho, que foi entregue aos homens
por meio de acontecimentos e evidências comprovados, era muito mais grave ainda. Estas evidências eram tão válidas quanto aquelas que confirmavam a entrega da lei no monte Sinai (cf. 12:18-29). Esta salvação, começando a ser anunciada pelo Senhor (3), foi depois, confirmada pelos apóstolos e outros discípulos; e seu testemunho foi apoiado pelo testemunho do próprio Deus, por sinais, e milagres, e várias maravi-lhas, e dons do Espírito Santo — "e com vários poderes e distribuições do Espírito Santo" (Mueller) — por sua vontade (4).

Os versículos 1:4 podem servir como texto-base para uma pregação. Este texto pode ser aplicado aos não-salvos, mas sua relevância primária é para os cristãos e sua aplica-ção é poderosa. Acompanhe o desenvolvimento abaixo.
"A Grandeza da Salvação". Tão grande (3) sugere a magnitude inexprimível (cf. 2 Co 1.10; Ap 1:18). Sua grandeza é vista:

1) No Senhor que a deu (v.
- 3b) — sua pessoa, seu poder e sua paixão.

2) Nos acontecimentos sobrenaturais que lhe serviram de berço (v. 4).
3) Na gravidade excessiva do perigo do qual ela nos liberta — do pecado com sua culpa, poder, contaminação e punição eterna (7.27).

No "Perigo da Negligência" vemos que:

1) Os cristãos estão em perigo de negligenci-ar esta tão grande salvação
a) porque ela ainda é, em grande parte, invisível e espiritual,

b) por causa das influências perversas do mundo ao nosso redor, c) por causa da tendên-cia incrédula da mente carnal dentro do homem.

2) Os cristãos estão correndo o risco de negligenciar a salvação ao
a) ignorar os recursos da graça, b) falhar em compartilhar o evangelho, c) negligenciar em obter a completa salvação do pecado interior.

"A Impossibilidade do Escape" sugere:

1) O perigo de atrofia espiritual que a negli-gência traz.

2) A ira divina em conseqüência da negligência (veja contexto; também Hb 6:4-6; 10:23-31; 12:12-29).

B. MENOS DO QUE UM ANJO — UM HOMEM, 2:5-18

1. O Destino do Homem (2:5-8)

Começando com o versículo 5, observamos uma transição na exposição acerca da pessoa e propósito de Jesus, com uma ênfase agora não na sua filiação herdada, mas no significado e propósito da encarnação. Jesus não deve ser identificado com os anjos ou como um anjo. Ele deve ser identificado com os homens.

a) O mundo futuro (2.5). A cláusula de que falamos claramente liga a "grande salvação" (v.
3) e a presença de Jesus "à destra" do Pai com a futura "habitação terrena" (Mueller). Ela também sugere um escopo atemporal do tema e da abordagem de toda a epístola. O evangelho de Jesus Cristo não é apenas relevante para a era presente, mas é a chave para as eras vindouras, incluindo os novos céus e a nova terra. Este mundo-terra purificado e emancipado, que é o alvo de toda a história, Deus não sujeitou aos anjos.

  1. O seu Governante apontado (2:6-8b). A citação de Salmos 8:4-6 revela o lugar do homem no plano de Deus. Fisicamente, em relação ao universo, ele é insignificante; então, por que Deus deveria se lembrar dele? (v. 6). Tanto em posição quanto em poder ele é inferior aos anjos, mas somente temporariamente (o gr. do versículo 7 indica "por um breve tempo" — Mueller). Apesar de sua pequenez física e sua posição inferior, Deus o coroou de glória e de honra (7) e todas as coisas lhe sujeitou debaixo dos pés (8a)." A extensão do domínio predestinado do homem abrange tudo: nada deixou que lhe não esteja sujeito (8b). A comissão do homem de sujeitar e governar esta terra como representante de Deus foi concomitante com a criação (Gn 1:26-29). Sua tentativa de conquistar a ordem da natureza, conseqüentemente, não desagrada a Deus, porque faz parte da sua atribuição inicial. Mas essa atribuição era tanto espiritual quanto material, e, portanto, ir em busca do material em detrimento, ou mesmo rejei-ção, ao espiritual, é pecado. Além disso, de acordo com muitos teólogos, a atribuição do homem era conquistar o reino de Satanás. O homem foi criado para neutralizar o Dia-bo, diz Oswald Chambers.' Fica claro em Hebreus que a comissão do homem era, e é, de magnitude cósmica e eterna.
  2. Sua impotência atual (2.8c). Mas o domínio do homem fracassou até aqui, porque ainda não vemos que todas as coisas lhe estejam sujeitas. Algumas coisas o ho-mem tem dominado muito bem, mas no reino espiritual ele tem falhado tristemente. Seu fracasso não foi em decorrência da imaturidade ou tempo insuficiente, mas devido a uma catástrofe interferente. Os que foram projetados para ser dominadores de Satanás se tornaram seus cativos.

2. Cumprido em Jesus (2.8c-9)

Há uma nota tranqüilizadora de esperança na frase ainda não. A tarefa não foi cancelada; ela ainda será cumprida. Mas não por meio dos recursos do primeiro Adão, porque estes estão falidos. Podemos não ver o homem como conquistador agora, mas vemos [...] Jesus (9), o segundo Adão, por meio de quem uma raça redimida terá não somente uma segunda chance mas um sucesso completo.' Esta declaração tão clara é o primeiro uso do nome Jesus. Até este ponto a referência, embora inequívoca, tinha sido encoberta; agora toda alusão indireta é deixada de lado e o nome sacro anunciado. Pilatos colocou uma coroa de espinhos e um manto de púrpura em Jesus, e disse: "Eis aqui o homem" (Jo 19:5). Mas nem Pilatos nem a multidão realmente o viram. Eles olhavam com olhos que não podiam ver. Agora o autor de Hebreus dirige o olhar deles para Jesus de uma maneira similar e com um intenso desejo de que vejam com uma visão mais clara do que Pilatos ou os judeus em Jerusalém.

O que Pilatos proclamou sem compreender, esta epístola grifa com ênfase: Eis aqui o Homem! Aquele que era co-igual com o Pai antes da criação do mundo, fora feito um pouco menor (por um breve período) do que os anjos. A honra que o ho-mem perdeu cumpre-se abundantemente neste Homem, porque Ele é agora coroado de glória e de honra, à destra do Pai, diante dos anjos e nos corações dos seus discí-pulos. Mas a coroação foi por causa (dia com acusativo) da paixão da morte.'

A morte vergonhosa de Jesus tornou-se um embaraço para os Hebreus; mas eles precisam entender que este ato foi, na verdade, a glória dele e a esperança deles. Sua morte não foi um erro trágico, mas originada na graça de Deus, em sua determinação compassiva de prover redenção. Seus benefícios são por todos ("para cada indivíduo" — NT Ampl.). Isto certamente exclui uma expiação limitada ou qualquer sistema que busca separar o mérito da sua morte em graça comum e graça salvadora; por todos implica uma igualdade universal. Além disso, para que não se faça nenhuma tentativa de desva-lorizar a experiência da morte do nosso Senhor ao interpretar erroneamente a palavra provasse, deve-se salientar que esta mesma palavra é usada em Mateus 16:18, Marcos 9:1, Lucas 9:27 e João 8:52, em que a força plena da morte humana, inteiramente expe-rimentada, é inferida. Dods diz: "...de fato experimentando a amargura da morte".' No entanto, embora a morte seja real, ela não é um substituto legal exato, em que se obtém a redenção absoluta de todos os homens; sua morte foi por ("em favor de", hyper com ablativo), i.e., Ele morreu para tornar possível a salvação de todos, ou seja, um substitutivo em um sentido ético em vez de legal.

3. O Propósito da Encarnação (2:10-18)

A nítida declaração do propósito de Deus é dada no versículo 9, mas agora o autor expande sua tese. A explanação é dupla e é encontrada na repetição de hina ("para que") no texto grego, traduzido da seguinte forma:
a) para que, pela morte, aniquilasse Satanás e libertasse seus subordinados (14) e b) para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote (17). Mas o autor primeiro estabelece a argumentação a favor da encarnação como uma base necessária para o cumprimento destes dois objetivos.

a) O tipo de Salvador necessário (2:10-14a). A tarefa é trazer muitos filhos à glória (10), i.e., à plena semelhança de Cristo e à plena consumação da redenção deles no céu. Mas para que isto pudesse ocorrer, o Príncipe da salvação deles precisava ser aper-feiçoado, pelas aflições. Isto não se refere ao aperfeiçoamento da santidade pessoal do nosso Senhor, mas às suas qualificações como Príncipe e primeiro da fila (cf. 12.2, em que a mesma palavra é traduzida por "autor"). Ele é tanto Salvador quanto Exemplo. Ele vai adiante de nós, não somente mostrando o caminho para a glória, mas limpando e construindo o caminho. Obviamente ao fazê-lo Ele precisa passar pela severidade e por privações. Em sua própria pessoa Ele precisa enfrentar o inimigo e conquistá-lo. Somen-te assim pode ser feito um caminho seguro para aqueles que seguem. Este não é um Príncipe que lidera da retaguarda e permite que seus homens lutem e morram. Ele é Alguém que vai adiante e luta e morre ele mesmo, para que seus seguidores possam viver e estar assegurados da vitória. Esta imposição de sofrimento não é cruel ou irraci-onal, indigno de um grande Deus; em vez disso, convinha que aquele, para quem são todas as coisas e mediante quem tudo existe (10), fizesse assim. O plano da salva-ção é para a glória do próprio Deus, cuja sabedoria e graça eterna o planejou.

O termo aflições (no plural) sugere que o Calvário não se refere apenas ao único ato da crucificação mas às muitas formas de sofrimento que pertencem ao homem como ho-mem, e às inúmeras aflições que nosso Senhor conheceu desde a manjedoura até a cruz.

Sua realeza conosco é dupla:
a) Somos santificados por Ele e, desta forma, feitos à sua semelhança, e conduzidos a uma unidade e comunhão maravilhosa baseadas na semelhança moral. b) Porque, assim o que santifica como os que são santificados, são todos de um (11) ; i.e., eles têm um Pai. Jesus, o Deus-homem, pela encarnação, agora compartilha com o homem a paternidade de Deus como Criador; ao santificar seus próprios discípulos, Ele compartilha com eles a santidade do Pai. Uma semelhança fami-liar é, por meio disso, estabelecida. Esta semelhança com Deus por intermédio da santificação é o significado mais profundo da filiação no NT. Por causa desta semelhança familiar estabelecida
a) pela sua própria participação na natureza humana e b) pelo seu partilhar da natureza santa, Ele não se envergonha de lhes chamar irmãos!'

Para provar esta afirmação, o autor cita Salmos 22:22 e retira duas breves frases de Isaías 8:17-18.20 Então segue a conclusão: Visto que os "filhos" e os "irmãos" participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas (14). A palavra participam (perfeito de koinoneo, "ter em comum") é clara e forte, significando que os irmãos são participantes mútuos e companheiros no sofrimento de sua situação huma-na; seria, portanto, inconcebível para o seu Príncipe ser uma criatura sobre-humana e distante, desligada da estrutura humana e não envolvido na agonia da vida.

b) O propósito da sua morte (2.14b,15). O Logos tornou-se homem para que pudesse morrer; Ele morreu para que pudesse aniquilar o que tinha o império da morte, isto é, o diabo (14). Foi por meio da sua morte (dia com o genitivo) que Jesus foi habilitado a destruir o Diabo. Sua morte não foi casual, mas indispensável e dinâmica As duas perguntas surgem ao mesmo tempo.

(1) Em que sentido Satanás detinha o império da morte? Hebreus deixa claro que a morte de Jesus não tinha que ver somente com o homem e seu pecado mas com Satanás e seu poder. Satanás não era para ser visto como um símbolo mitológico do mal, mas como uma pessoa com poder e autoridade, cujo reino das trevas competitivo estava pro-fundamente envolvido no caos primitivo, na situação desagradável do homem, e, portan-to, no propósito da encarnação e crucificação.'

É difícil determinar até que ponto Satanás detinha poder sobre a morte. Isso deve ter incluído a morte do homem (v. 15) e está claro que este poder tem um final terrível e inescapável à parte da morte conquistadora de Cristo. A identificação cuidadosa des-ta pessoa como diabolos, o Acusador, pode sugerir que, como promotor, ele tinha o direito legal de exigir a morte como castigo pelo pecado do homem. Devemos lembrar que Deus e Satanás são governantes oponentes na luta pela vida e morte, e que o pecado do homem deu a Satanás uma vantagem real. Esta vantagem pode ter sido uma exigência para que o castigo pelo pecado divinamente ameaçador fosse exigido por completo. Mas exigi-lo por completo seria um fracasso ignominioso com a raça humana; ao passo que falhar em exigir o castigo da morte por completo seria uma rendição da integridade santa de Deus em virtude de uma palavra quebrada 1Co 15:56). O pecado do homem colocava seu Criador numa situação embaraçosa e dava a Satanás uma base legal para pressionar o direito do fracasso, ou em relação ao homem ou em relação à integridade de Deus. Satanás não percebe uma terceira alternativa, mas exulta porque qualquer uma das duas situações embaraçosas vai trazer desonra para Deus diante dos anjos e demônios.

Outros vêem o poder da morte de Satanás não como o poder de um promotor que acredita que defende uma causa imbatível, mas como o poder legal de um executor; i.e., Satanás obteve de maneira legal o direito de matar. Eric Sauer vê a queda de Satanás como a origem da morte e a explicação da introdução da morte na ordem natural do mundo, muito antes da criação do homem. Neste ponto de vista, o pecado do homem trouxe a raça humana para debaixo do poder da morte de Satanás. Guerras, fome e pragas poderiam estar entre os artifícios de Satanás para destruir.

(2) Em que sentido o Acusador foi "destruído" por meio da morte de Jesus? A palavra vem de katargeo, "anular, libertar". Satanás não foi aniquilado, mas seu poder foi que-brado e cancelado legalmente, de uma maneira completa e final (aoristo do subjuntivo). Havia uma terceira alternativa para esta situação embaraçosa que Satanás não conse-guiu prever. A encarnação seduziu Satanás a derrotar-se com a sua própria arma. Ao matar Jesus, ele perdeu seus direitos legais, porque matou Aquele que não havia pecado! E por meio da ressurreição, o poder da morte foi terminantemente quebrado. Se Adão deu a Satanás a vantagem na batalha cósmica, Cristo desfez esta vantagem, e a vanta-gem voltou de uma vez por todas para Deus. Se Adão vendeu a raça humana como escra-va a Satanás, Cristo a comprou. Reconhecidamente, isto tem que ver com a teoria da redenção, descartada há muito tempo pela Igreja como fantasiosa e primitiva. Mas algu-mas dessas idéias aparecem de maneira inequívoca nesta passagem das Escrituras — e em diversos textos em todo o NT.

Mas no versículo 15 encontramos a segunda metade da cláusula hina (com medo da morte). Cristo morreu não só para que o Diabo fosse destruído, mas para que livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à servidão. Gramaticalmente, estes dois propósitos estão coordenados, mas na experiência humana o medo da morte do homem deve ser relacionado com o império da morte de Satanás; portanto, a destruição do poder de Satanás seria em si mesmo o motivo — ou pelo menos um motivo parcial — para a libertação das vítimas de Satanás. É uma libertação comple-ta da servidão que era resultado do seu vitalício medo da morte. Este é um tipo de escravidão deplorável, um terrível medo de morrer, que algema toda a raça humana. A servidão é quebrada pela libertação do medo. Os crentes em Jesus sabem que a morte foi conquistada pela própria morte e ressurreição de Cristo. Por isto,
a) "o aguilhão da morte", que é o "pecado" 1Co 15:56), foi removido pela expiação; portanto, a base da acusação de Satanás foi cancelada (Ap 12:10-11), e o julgamento após a morte não preci-sa ser temido. b) A ressurreição de Cristo garante a ressurreição dos crentes em Cristo; conseqüentemente, uma esperança confiante e alegre desaloja o presságio tenebroso do domínio de Satanás. Portanto, eles não precisam mais viver com medo de Satanás. c) O poder da morte foi tirado de Satanás para que não pudesse matá-los antes da sua hora. Hoje, os crentes em Cristo vivem na certeza de que suas vidas estão nas mãos de Deus.

c) Um sacerdócio pleno (2. 16-18). A Encarnação foi necessária, não só para que Jesus fosse aperfeiçoado pelo sofrimento e morte como Salvador, mas para que tam-bém fosse aperfeiçoado como Sumo Sacerdote. Como Salvador, Ele liberta do poder de Satanás; como Sumo Sacerdote, ele liberta da justa condenação de Deus. Os mesmos passos na argumentação usada nos versículos 9:15 são agora retomados, mas de forma resumida. Primeiro, sua humanidade é reafirmada, desta vez especificamente como israelita. Ele não tomou os anjos, mas tomou a descendência de Abraão (16). Se Ele tivesse sido um anjo não poderia ter realizado o tipo de ministério sacerdotal des-crito em Hebreus. A humanidade universal sozinha também não teria sido suficiente; Ele precisava ser hebreu. Jesus era alguém da sua própria raça. Pelo que (17), i.e., por essa razão, era apropriado que fosse semelhante aos irmãos em todas as coisas. Teria sido incongruente para Ele ter descido do céu como o Leão da tribo de Judá, em pleno esplendor messiânico, como alguns judeus imaginavam. Este tipo de pessoa es-taria afastado demais dos israelitas e seus pecados e necessidades para poder ajudá-los de forma sacerdotal. Somente alguém semelhante a eles, que compartilhasse ple-namente dos seus sofrimentos, poderia tornar-se um misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus.

Há dois aspectos do ministério sacerdotal de Cristo: o divino e o humano, o propiciatório e o pastoral.

  1. O propiciatório (2.17c). Uma das tarefas principais do sumo sacerdote é propi-ciar o santo Deus ao lidar honesta e adequadamente com o problema do pecado. Ne-nhuma adoração que ignora o pecado é aceitável. A mancha da alta traição deve ser removida antes que a comunhão e a fraternidade possam ser estabelecidas entre o Soberano e seus subordinados. Este é o ofício do Mediador — representar Deus diante do traidor que está voltando e o traidor diante de Deus, e executar as condições de perdão especificadas pelo Soberano. Este certamente era um conceito familiar para os Hebreus, embora continue sendo um conceito de difícil compreensão para as mentes ocidentais. Este Mediador entre Deus e o homem é Jesus. Seu primeiro ofício como um Sacerdote misericordioso e fiel é expiar os pecados do povo. A palavra expiar ("re-conciliação" na KJV), hilaskesthai, neste caso significa satisfazer pessoalmente as exi-gências justas em favor de outra pessoa. Deus é propiciado (satisfeito) por esta expia-ção; portanto uma reconciliação pode estar baseada nela. Não é uma expiação das pes-soas mas dos pecados das pessoas. É, portanto, uma anulação ou perdão dos pecados, e os pecadores são conseqüentemente libertos da culpa e da condenação. Esta é uma referência clara à função justificadora do sacerdote e não ao ministério de santificação. O povo forma o grupo de adoradores, não os descrentes ou os impenitentes; pecados são todas as violações, conhecidas ou desconhecidas.
  2. O pastoral (2.18). A conjunção coordenativa Porque (gar) volta ao aspecto da semelhança do nosso Senhor com os seus irmãos (v. 17). Pois Ele não é apenas apto como Sumo Sacerdote para expiar pecados, mas para socorrer aos que são tentados, pois Ele mesmo padeceu, sendo tentado. O autor continua vindicando o plano divino que requer um Messias sofredor. Jesus sofreu, como homem, todas as vicissitudes da vida. Ele não só sofreu a terrível experiência da morte, mas também a luta de um ser moral. Ele enfrentou a tentação e suas lutas ferozes bem como os contratempos da vida e a dor da morte. Ele lutou na arena moral da humanidade. E suas batalhas não foram falsas. Ele não estava lutando com um pugilista contratado para treinar. Sendo tentado, pa-deceu. E isto fazia parte do seu aperfeiçoamento como Príncipe e Sacerdote — porque como poderia um Sacerdote realmente compartilhar dos sentimentos do seres humanos se não tivesse passado pelas mesmas coisas que eles passaram? Mas visto que entende por ter passado pela experiência, Ele pode socorrer — i.e., ajudar aqueles que clamam por socorro (cf. Hb 13:6; também Mt 15:25; Mc 9:22-24; Atos 16:9-21.28; 2 Co 6.2; Ap 12:16).

Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Hebreus Capítulo 2 versículo 12
Sl 22:22; todo este Salmo era considerado como profecia a respeito do Messias.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
*

2:1 Comparece exortações semelhantes em 3:12-14; 4.1,11; 6.11,12; 10:22-25; 12:1-13; e especialmente 12:25-29, mais uma lembrança do Sinai.

* 2:2-3 O argumento é do menor para o maior. Se o que os anjos disseram foi "firme", então o que vem de um que é superior aos anjos deve ser muito mais firme. A palavra grega para "firme" é terminologia forense, assim como "testemunho" no v. 4.

* 2:2

falada por meio de anjos. A missão dos anjos na outorga da lei é sugerido em Dt 33:2 (onde o termo hebraico traduzido como "santos" é lit., "os santos" e se refere aos anjos) e tornou-se um elemento comum das descrições judaicas e cristãs do Sinai (At 7:53; Gl 3:19).

justo castigo. Ilustrado em 10.28,29 (conforme 6.6). Transgressores da aliança do Senhor foram eliminados da comunidade pactual pela morte.

* 2.3 salvação. Mencionada pela primeira vez em 1.14, esta salvação inclui a herança do mundo vindouro (v. 5; 11.16), a entrada na glória como os filhos adotados por Deus (v. 10), a purificação dos pecados (1.3; 2.11,17), a libertação do medo da morte (vs. 14,15) e o privilégio de aproximar-se a Deus (4.16; 10,22) a fim de oferecer-lhe um culto aceitável (12.28; 13 15:16).

que a ouviram. Os apóstolos foram testemunhas daquilo que Jesus disse e fez em seu ministério, morte, ressurreição (At 1:21-22; 10:39-41; 1Pe 5:1; 2Pe 1:15). O escritor e seus leitores ouviram o evangelho através deles (Introdução: Autor).

*

2.4 sinais, prodígios e vários milagres. Estes termos são usados no Novo Testamento para descrever os milagres especiais que Deus usou para demonstrar a autoridade do Salvador (At 2:22), bem como para atestar os ministérios dos apóstolos e de Estêvão (At 6:8-14.3; Rm 15:19; 2Co 12:12).

* 2.5-9 O autor usa o contraste entre os anjos e os seres humanos no v. 5, para mostrar como o Filho, quando ele assumiu uma plena e completa humanidade (vs.14,17), restaura a dignidade do homem para o lugar que Deus lhe designou na criação.

* 2.6 alguém, em certo lugar, deu... testemunho. Esta indefinição quanto às referências bíblicas é característica do autor de Hebreus, que enfatiza a autoria divina das Escrituras em vez dos autores humanos (p.ex., 1.5,7,8; 2.12; 3.7; 4.3; 5.5,6). Esse modo de citar uma bem conhecida referência confirmadora do Antigo Testamento acerca do homem na criação é uma prova da formação judaica dos leitores.

* 2.8 ainda não vemos. Sl 8 descreve o glorioso status do homem como cabeça de toda a criação. Porém, é evidente que o homem está longe de desfrutar de tal posição, por isso, alguma explicação se torna necessária.

*

2.9 vemos... Jesus. Jesus tem a coroa de glória e honra. Agora, precisa ser demonstrado que ele a recebeu como homem, para assim cumprir as palavras citadas do Salmo.

por um pouco... feito menor. Ver referência lateral. A expressão pode referir-se ou a status ou ao tempo (isto é, "por um pouco" Lc 22:58; At 5:34). Se se refere ao tempo, ela indica o caráter temporário da humilhação de Jesus.

provasse a morte por todo homem. Aqui, "todo homem" deve ser entendido à luz do contexto e dos resultados da morte de Jesus, explicado em outra parte de Hebreus. Ela se refere aos "muitos filhos" que Deus conduz à glória (v. 10), os quais Jesus chama "irmãos" (v. 11). Aqueles pelos quais Jesus experimentou a morte, foram feitos santos e perfeitos, uma vez para sempre, por sua morte (10.10,14), suas consciências foram purificadas daqueles atos que conduzem à morte (9.14), por isso, são libertados do medo da morte (2.14,15). Por contraste, existem aqueles (mesmo dentro das igrejas cristãs) que não confiam no Filho, antes o expõem ao ridículo (6.6). Para estes, "já não resta sacrifício pelos pecados, pelo contrário, certa expectação horrível de juízo" (10.26,27). Assim, aqui, "todo homem" inclui todos aqueles (e somente aqueles) que perseveram na confiança em Jesus (3.6,14).

* 2.10-18 Para que os filhos adotados por Deus alcancem a prometida glória do Sl 8, o Filho unigênito tinha de sofrer a morte em favor deles, destruindo o seu inimigo, libertando-os da escravidão, e expiando os seus pecados. No plano eterno de Deus, laços de irmandade unem os redimidos ao "Autor da salvação deles" (vs.10,11).

* 2.10 Autor. O termo grego pode ser traduzido "Capitão" ou "Príncipe" (12.2; At 3:15-5.31). Jesus foi o primeiro a passar pelo caminho do sofrimento, e como o nosso Capitão, nos conduz à glória que ele mesmo alcançou.

aperfeiçoasse. Ver nota em 5.9.

* 2.11 o que santifica. Ver "Expiação" em Rm 3:25.

todos vêm de um só. Ou, "têm a mesma origem", isto é, Deus. Uma outra interpretação é, "são de uma só natureza", isto é, a natureza humana.

não se envergonha. À luz da glória do Filho, como projetada no cap.1, poderíamos esperar que ele recuasse diante de uma identificação com os falíveis seres humanos; contudo, ele está disposto a nos chamar irmãos e irmãs. Tal relacionamento familiar é essencial a seu ministério compassivo e sacerdotal (v. 17; 5.1; 7.5).

*

2:12 Introduzido aqui basicamente por causa das palavras "meus irmãos". Sl 22:22 é o ponto de transição do Salmo que descreve a passagem do Ungido de sofrimento para libertação. O contexto das palavras citadas corresponde com seu uso em Hebreus.

* 2.13 Eu porei nele a minha confiança. Esta confissão de fé aparece em 2Sm 22:3; Is 8:17; 12:2 — em cada uma, um servo de Deus expressa confiança na presença de perigo. Para o Filho — o "Autor e Consumador da fé" (12,2) — colocar estas palavras em seus próprios lábios representa a sua condescendência, quanto à sua natureza humana, em viver pela fé, tal como nós fazemos.

eu e os filhos que Deus me deu. Como Isaías e seus filhos foram sinais da fidelidade de Deus à geração deles (Is 8:18), assim o Filho que é maior que os profetas (1.1,2; 3:3-6) tem também o seu círculo de "filhos" dados a ele pelo Pai (Jo 17:6).

* 2.14-18 Cristo é apresentado, primeiro como o nosso Redentor e Guerreiro que derrota o nosso opressor e nos liberta; depois, como misericordioso e fiel sumo sacerdote que nos auxilia em nossas tribulações.

* 2.14 carne e sangue. Esta é uma maneira idiomática para dizer "humano". A mesma frase grega encontra-se em Mt 16:17; 1Co 15:50; Gl 1:16; Ef 6:12; enfatizando, talvez, as limitações da condição humana.

igualmente, participou. Isto é, a mesma humanidade, enfatizando o caráter completo da encarnação do Filho. A fim de que Cristo pudesse vencer a morte e o diabo, suportando o juízo de Deus sobre pecadores, foi necessário que ele participasse da natureza de "carne e sangue" deles.

aquele que tem o poder da morte. Havendo tentado a humanidade para pecar, o diabo passa a agir como um acusador (Ap 12:10), exigindo que um justo castigo seja aplicado; e o "salário do pecado é a morte" (Rm 6:23; conforme 1Co 15:56). O poder do diabo para matar é destruído somente quando o nosso pecado tem sido castigado — na morte de Cristo. Com isto, as suas acusações não têm mais base (Cl 2:14,15).

*

2:16 Este versículo retoma o contraste do v. 5. O contexto é Is 41:8-14, onde Israel é chamado "descendente de Abraão", a quem o Senhor "toma" e a quem promete "ajudar" (Is 41:13; conforme Hb 2:18), por isso, não precisa de "temer" (Is 41:10; Hb 2:15; conforme 13:5,6). Sobre Abraão e seus descendentes, ver 6:15-17; 11.9; Rm 4:11-18; 9:7,8; Gl 3:29.

socorre. Outra tradução é "tomar sobre si" ou "lançar mão sobre", como "participar", da natureza humana (ver referência lateral) na encarnação. De qualquer forma, a questão é esta: a natureza da encarnação apresentada no v. 14, determina a classe das criaturas que Deus pretende salvar. Ele tinha em vista seres humanos, e para salvá-los, o eterno Verbo teve de encarnar-se como um ser humano: "E o Verbo se fez carne" (Jo 1:14).

* 2.17 se tornasse semelhante aos irmãos. Somente aquele que tinha sido tentado de todas as maneiras possíveis, como nós, podia ser o misericordioso sumo sacerdote (4.15; 5.2). Somente aquele que tinha reagido a cada tentação com obediência perfeita podia ser fiel sumo sacerdote, sem pecado (4.15; 7,26) e digno de oferecer a si mesmo como sacrifício imaculado (9.14).

misericordioso e fiel sumo sacerdote. É uma lembrança do juízo pronunciado sobre a casa de Eli, da família de Arão, e a vinda de um fiel sumo sacerdote que ministraria para sempre (1Sm 2:35). A fidelidade e misericórdia de Cristo (5,2) são explicadas no que se segue.

fazer propiciação pelos. O termo indica que ele carregou sobre si a ira e maldição que estava sobre "o povo" que pecou (Rm 3:25,26). Ver "Cristo — O Mediador" em 1Tm 2:5.

*

2.18 que ele mesmo sofreu. Ver "A Humanidade de Jesus" em 2Jo 7.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 26
2:1 Como pode um esforçar-se na graça? Graça significa favor imerecido. Assim como somos salvos por graça (Ef 2:8-9), devemos viver por graça (Cl 2:6). Isto significa confiar por completo em Cristo e seu poder, e não tratar de viver em Cristo só em nossas próprias forças. Receba e utilize o poder de Cristo. O lhe dará a fortaleza para fazer sua obra.

2:2 Se a igreja seguisse com firmeza este conselho, expandiria-se geométricamente na medida que crentes bem ensinados ensinem e comissionem a outros os que, a sua vez, farão o mesmo com outros. Os discípulos precisam ser equipados para transmitir sua fé. O trabalho não parecerá mas sim até que novos crentes sejam capazes de fazer discípulos de outros (veja-se Ef 4:12-13).

2.3-7 Ao pregar e ensinar, Timoteo enfrentaria sofrimento, mas resistiria. Paulo usou a comparação de soldados, atletas e agricultores, todos os quais devem disciplinar-se a si mesmos e estar dispostos a sacrificar-se para obter quão resultados querem. Como os soldados, devemos renunciar à segurança mundana e nos submeter a uma disciplina rigorosa. Como os atletas, devemos treinar duro e nos submeter às regras. Como os agricultores, devemos trabalhar arduamente e saber esperar. Mantemo-nos firmes a pesar do sofrimento porque pensamos na vitória, a visão do triunfo e a esperança da colheita. Veremos que o sofrimento vale a pena quando alcançarmos a meta de glorificar a Deus, ganhar pessoas para Cristo e viver eternamente com O.

2:7 Paulo disse ao Timoteo que refletisse em suas palavras e que Deus lhe daria a visão. Deus fala através da Bíblia, sua Palavra, mas nós precisamos estar abertos e receptivos ao. Quando você leia a Bíblia, lhe peça a Deus que lhe mostre suas verdades eternas e a forma das aplicar a sua vida. Considere logo o que tem lido e medite nisso. Deus lhe dará entendimento.

2:8 No Efeso, os falsos professores eram um verdadeiro problema (veja-se At 20:29-30; 1Tm 1:3-11). No coração de um ensino falso se acha uma visão incorreta de Cristo. Nos tempos do Timoteo muitos afirmavam que Cristo era divino mas não humano, Deus mas não homem. Em nossos dias com freqüência escutamos dizer que Jesus era humano mas não divino, homem mas não Deus. Um ou outro ponto de vista destrói as boas novas de que Jesucristo levou nossos pecados sobre si mesmo e nos reconciliou com Deus. Neste versículo, Paulo estabelece com firmeza que Jesus é completamente homem ("linhagem do Davi") e totalmente Deus ("ressuscitado dos mortos"). Esta é uma doutrina importante para todo cristão. Para mais sobre este conceito chave veja-a nota de Fp 2:5-7.

2:9 Paulo esteve preso e encadeado pelo evangelho que pregava. A verdade a respeito do Jesus não é mais popular em nossos dias que foi nos dias do Paulo, mas segue alcançando corações receptivos. Quando Paulo disse que Jesus era Deus, enfureceu a quão judeus o tinham condenado por blasfêmia; mas muitos judeus chegaram a ser seguidores de Cristo (1Co 1:24). Enfureceu a quão romanos adoravam ao imperador como se fora Deus, mas ainda alguns da casa do César se voltaram para o Jesus (Fp 4:22). Quando Paulo disse que Jesus era humano, enfureceu a quão gregos pensavam que a divindade chegava a manchar-se se tinha algum contato com a humanidade, entretanto muitos gregos aceitaram a fé (At 11:20-21). A verdade de que Jesus é uma pessoa com duas naturezas unidas nunca foi entendida facilmente mas cada dia há mais pessoas que a aceitam. Apesar da oposição, continue proclamando-a. Alguns escutarão e acreditarão.

2:10 Está Paulo contradizendo a graça quando diz "obtenham a salvação"? A salvação não é algo que se possa ganhar, como Paulo ensinou em Ef 2:8-9. Paulo se está refiriendo a ser fiéis até o fim, não a uma forma de ganhar a salvação.

2.11-13 Possivelmente este seja um dos hinos cristãos primitivos. Deus é fiel com seus filhos e embora devamos sofrer grandes dificuldades aqui, promete-nos que algum dia viveremos eternamente com O. O que significa isto? Significa que os crentes viverão no reino de Cristo e que participaremos da administração do mesmo. Esta verdade confortou ao Paulo enquanto passava pelo sofrimento e a morte. Está você enfrentando provas? Não se além de Deus. O lhe promete um futuro maravilhoso junto Ao. Para maiores detalhes em relação vivendo eternamente com Deus, veja-se Mt 16:24-27; Mt 19:28-30; Lc 22:28-30; Rm 5:17; Rm 6:8; Rm 8:10-11, Rm 8:17; 1Co 15:42-58; Cl 3:3-4; 1Ts 4:13-18; Ap 3:21; 21:1-22.21.

2.14-16 Paulo precatória ao Timoteo a recordar a quão crentes não discutam sobre detalhes sem importância ou que tenham discussões néscias ("profanas e vões palavras") porque tais argumentos são confusos, inúteis e além nocivos. Os falsos professores amavam as dissensões e divisões por suas sutilezas sem sentido e por seus detalhes sem importância (veja-se 1Tm 6:3-5). Para dirigir a palavra de verdade corretamente, devemos estudar o que a Bíblia diz e logo poderemos entendê-la.

2:15 devido a que Deus examinará a classe de operários que tenhamos sido, edifiquemos nossas vidas sobre sua Palavra e edifiquemos a mesma sobre nossas vidas, porque só ela nos diz como devemos viver para O e lhe servir. Quão crentes ignoram a Bíblia certamente serão envergonhados no julgamento. Um estudo constante e diligente da Palavra de Deus é vital, ou de outro modo seremos adormecidos em negligência para Deus e em nosso verdadeiro propósito para viver.

2:16 Em áreas importantes do ensino cristão, devemos dirigir nossos desacordos com supremo cuidado. Mas quando discutimos por comprido tempo sobre palavras e teorias que não são centrais na fé cristã e na vida, quão único fazemos é provocar irritação e ferir sentimentos. Ainda se tais "vões palavrórios" conduzem a uma resolução, obtêm muito pouco em favor do Reino. Aprender e discutir não são maus em si mesmos, a menos que mantenham aos crentes constantemente expostos a doutrinas falsas ou trivialidades que não ajudam. Não permita que nada o afaste de seu trabalho e serviço a Deus.

2:17, 18 Ao Himeneo também lhe menciona em 1Tm 1:20. Paulo o tinha "entregue a Satanás" porque seus falsos ensinos em relação à ressurreição estava afetando a fé de alguns.

2:18 Os falsos professores negavam a ressurreição do corpo. Acreditavam que quando uma pessoa chegava a ser cristã renascia espiritualmente e que esta era a única ressurreição que teria lugar. Para eles, a ressurreição era simbólica e espiritual, não física. Entretanto, Paulo ensinou com claridade que os crentes ressuscitariam depois de ter morrido e que seus corpos, assim como suas almas, viveriam eternamente com Cristo (1Co 15:35ss, 2Co 5:1-10; 1Ts 4:15-18). Não podemos acomodar as doutrinas das Escrituras para que se adaptem a nossas opiniões. Se o fizermos, estamo-nos pondo por cima de Deus. Em lugar disso, nossas crenças devem ser consistentes com a Palavra de Deus.

2:19 Os falsos professores seguem semeando mentiras. Alguns distorcem a verdade, outros a diluem, e outros simplesmente a eliminam dizendo que a verdade de Deus já não se aplica mais. Mas não importa quantos sigam essas mentiras, a sólida verdade de Deus nunca troca, nunca vacila e nunca se debilita. Quando seguimos a verdade de Deus, O nunca nos abandonará.

2.20, 21 Aqui Paulo insiste ante o Timoteo para que seja a classe de pessoa que Cristo possa usar para seus mais nobres propósitos. Não se de acordo com menos que com o melhor de Deus. Deixe que Deus o use como um instrumento de sua vontade.

2:22 Às vezes escapar é considerado uma covardia. Mas as pessoas soube sabem que freqüentemente afastar-se fisicamente da tentação é o ato de valentia maior. Ao Timoteo lhe advertiu que fugisse de qualquer coisa que produzira maus pensamentos (1Tm 6:11). Tem tentações recorrentes difíceis de resistir? Fuja de qualquer situação que estimule seus desejos de pecar. Saber quando afastar-se é tão importante na batalha espiritual como saber quando e como brigar (veja-se também 1Tm 6:11).

2.23-26 Como professor, Timoteo ajudava a aqueles que estavam confundidos a respeito da verdade. A advertência do Paulo ao Timoteo, e a todos os que ensinam a verdade de Deus é ser amável e gentil, paciente e cortês ao explicar a verdade. O bom ensino nunca provoca lutas ou argumentos néscios. Seja que você ensine na Escola Dominical, guie um estudo bíblico ou pregue na igreja, recorde escutar as perguntas que lhe exponham e as trate em forma respeitosa, evitando discussões sem sentido. Se o fizer assim, a gente que lhe opõe estará melhor disposta para ouvir o que você tenha que dizer e talvez troquem sua atitude.


Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
2.1-3 O autor chamou a seus leitores a emprestar atenção à verdade que tinham escutado para que não se desviem para falsos ensinos. Escutar não é fácil. Tem que ver com nossa mente, nosso corpo e nossos sentidos. Escutar a Cristo não só inclui ouvir, mas também responder em obediência (veja-se Jc 1:22-25). Devemos escutar com atenção e estar dispostos a obedecer a Cristo.

2:2, 3 "Porque se a palavra dita pelos anjos" se refere ao ensino daqueles anjos, como mensageiros de Deus, que tinham trazido a lei do Moisés (veja-se Gl 3:19). Um tema dominante em Hebreus é que Cristo é imensamente muito maior que todos os outros meios propostos para chegar a Deus. A fé que antes tinham era boa, diz- o autor a seus leitores judeus, mas deve ficá-la fé em Cristo. Assim como Cristo é superior aos anjos, sua mensagem é muito mais importante que o deles. Nenhum escapará do castigo de Deus se permanecer indiferente à salvação oferecida por Cristo.

2:3 As testemunhas presenciais do ministério do Jesus lhes tinham irradiado seus ensinos aos leitores deste livro. Estes leitores eram crentes de uma segunda geração que não tinham visto cristo na carne. Eles são como nós; não vimos a Cristo em pessoa. Apoiamos nossa crença no Jesucristo tomando em conta os relatos das testemunhas presenciais tal como aparecem na Bíblia. Veja-se Jo 20:29 para a promessa que dá Jesus a quem cria sem nunca havê-lo visto.

2:4 "Atestando Deus junto com eles" continua o pensamento de 2.3. Os que tinham ouvido falar com o Jesus e transmitiram logo sua Palavra, também confirmaram a veracidade de seu prédica mediante "as maravilhas, prodígios e sinais" que lhe seguiram. No livro de Feitos, os milagres e os dons do Espírito autenticaram o evangelho em qualquer lugar que se pregou (vejam-se At 9:31-42; At 14:1-20). Paulo explica os dons espirituais em Romanos 12:1 Corintios 12:14 e Efesios 4, e esclarece que o propósito dos dons espirituais é edificar a igreja, fazendo-a sólida e perfeita. Quando vemos os dons do Espírito em uma pessoa ou em uma congregação, sabemos que sem lugar a dúvidas Deus está presente. Ao receber seus dons, devemos reconhecê-lo e lhe dar obrigado por eles.

2.8, 9 Deus pôs ao Jesucristo a cargo de tudo e O se revelou a nós. Ainda não o vemos reinar em toda a terra, mas o podemos imaginar em sua glória celestial. Quando se achar confuso presentemente e ansioso sobre o futuro, recorde a verdadeira posição e autoridade do Jesucristo. O é Senhor de todos, e um dia governará a terra assim como agora o faz no céu. Esta verdade lhe dará estabilidade a suas decisões cada dia.

2.9, 10 A graça de Deus para nós conduziu a Cristo à morte. Jesucristo não veio ao mundo para ganhar popularidade nem poder político, a não ser para sofrer e morrer de modo que pudéssemos ter vida eterna. Para nós é difícil nos identificar com a atitude de um Cristo servo. No que estamos mais interessados: no poder ou na obediência, em dominar ou em servir, em dar ou em receber?

2:10 Como podia Jesucristo ser aperfeiçoado pelas aflições? As aflições do Jesus o converteram em um líder perfeito, um pioneiro de nossa salvação (vejam-nas notas em 5.8 e 5.9). Jesucristo não tinha que sofrer por sua própria salvação, porque era Deus em forma de homem. Sua perfeita obediência (que o guiou pelo caminho do sofrimento) demonstrou que era o perfeito sacrifício para nós. Através das aflições, Jesus terminou a obra necessária para nossa própria salvação. Nosso sofrimento pode fazer de nós servos de Deus mais sensíveis. As pessoas que sofreram a dor estão em condição de atuar com piedade por outros que sofrem. Se você sofreu, lhe pergunte a Deus de que maneira sua experiência pode ajudar a outros.

2.11-13 Os que fomos apartados para o serviço de Deus, limpos e santificados pelo Jesucristo agora temos o mesmo Pai que O tem, de modo que nos tem feito seus irmãos. Vários salmos anunciam a Cristo e sua obra. Aqui o autor cita uma parte do Salmo 22, um salmo messiânico. Porque Deus adotou a todos os crentes como seus filhos, Jesucristo os chama irmãos.

2:14, 15 Jesucristo tinha que ser humano ("carne e sangue") para que pudesse morrer e ressuscitar a fim de destruir o poder do diabo sobre a morte (Rm 6:5-11). Solo então Cristo poderia liberar a quem tinha um constante temor pela morte a fim de que vivessem para O. Quando somos de Deus, não temos por que temer à morte, porque sabemos que essa é a única porta de entrada à vida eterna (1 Corintios 15).

2.14, 15 A morte e ressurreição de Cristo nos libera do temor à morte porque esta foi derrotada. Toda pessoa morrerá; mas a morte não é o destino final, a não ser a porta de entrada a uma nova vida. Todos os que temem que a morte devem ter a oportunidade de conhecer a esperança que nos brinda a vitória de Cristo. Como pode anunciar essa verdade aos que estão perto de você?

2:16, 17 No Antigo Testamento o supremo sacerdote era o mediador entre Deus e seu povo. Sua tarefa consistia em oferecer com regularidade sacrifícios de animais, segundo a lei, e interceder diante de Deus pelos pecados do povo. Jesucristo é agora nosso Supremo Sacerdote. O vinho à terra como ser humano; portanto, entende nossas debilidades e nos estende sua misericórdia. O pagou uma vez e para sempre o castigo de nossos pecados por seu sacrifício na cruz (expiação), e se pode confiar em que O restabeleça nossas quebrantadas relações com Deus. Estamos livres da dominação do pecado do momento em que entregamos por completo a Cristo, confiando plenamente no que tem feito por nós (veja-a nota em 4.14 para mais a respeito do Jesucristo como nosso grande Supremo Sacerdote).

2:18 Saber que Cristo sofreu a dor e se enfrentou à tentação ajuda a nos enfrentar a nossas próprias provas. Jesucristo entende nossas lutas porque O as sofreu como ser humano. Podemos confiar em que Cristo nos ajudará a sair vitoriosos dos sofrimentos e da tentação. Quando se em frente às provas, vá a Cristo em busca de fortaleza e paciência. O compreende suas necessidades e pode lhe ajudar (veja-se 4.14


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
III. Interlúdio: PRIMEIRA EXORTAÇÃO E AVISO: Cuidado com derivação (He 2:1. ).

Forte admoestação do Apóstolo para esses cristãos de Éfeso letárgicos é uma ação positiva, progressista, e proposital cinco vezes expressa nas palavras desperta, levanta-te, anda, compreender , e ser cheio do Espírito Santo . A admoestação como teria sido apropriado para os cristãos hebreus na época desta epístola.

A fabricante de colchões conhecida alegou ter despendido 11 anos em pesquisa científica cuidadosa sobre os estágios e os efeitos do sono físico no cérebro e do corpo humano. Os resultados pretendidos desta pesquisa foram os seguintes:

Em SLEEP STAGE 1, o sonolento fase, seu corpo e mente começaram a relaxar. Respostas nervosas estão gradualmente sintonizado fora de seu cérebro. SLEEP STAGE 2 vê aumento de relaxamento. Sentidos tornam-se mais aliviado. A temperatura da pele é menor. Você atingiu o sono leve. SLEEP STAGE 3 revela tensão muscular menos, reduzir a pressão arterial. Este é moderadamente sono profundo. ... SLEEP ETAPA 4 vê a ação do cérebro, no mínimo, os batimentos cardíacos mais lentos [às vezes para de 20 a 30 batimentos por minuto], o aplicador de frio. Este é o sono mais precioso de sono profundo all-profundo. [Aqui pode-se acrescentar que este é o estágio do sono do qual é mais difícil despertar uma pessoa].

Não é difícil ver a correspondência entre estes estágios do sono físico e a descida progressiva da alma para o estupor de inconsciência espiritual, através do relaxamento da vigilância espiritual. Estabelecer aqui o perigo para os cristãos hebreus, e aqui reside o perigo para os cristãos em cada geração.

2. O perigo do castigo divino: toda transgressão e desobediência recebeu a justa retribuição (He 2:2 ). Muito pelo contrário disposição caracteriza criaturas de luz. Para eles, a noite ea escuridão segurar medos assombrando de incertezas e perigos à espreita. À deriva a partir da luz de Deus revelado em Cristo significa que a alma vai entrar nos reinos de trevas espirituais fora de presença e cuidado amoroso de Deus, com todas as tragédias atendente, misérias, horrores e futilidade de que "trevas exteriores" (Mt 8:12 ), onde Deus não é, e onde a alma sofre a agonia insuportável de solidão absoluta.

As consequências da saída da luz da verdade em Cristo não precisam de ser considerados como a imposição directa ou arbitrário de decisões divinas sobre as almas dos homens propositadamente pecaminosas. Essa partida carrega sua retribuição-o próprio castigo do reino da impiedade, onde todos os valores estão ausentes, e onde a alma perdida flutua nua sozinho no espaço vazio. Isso é o que significa ser perdido espiritualmente (conforme Mt 27:46. ; Ap 9:1 ; Ap 17:8 ).

3. O Peril of Consequences inevitável: como escaparemos se negligenciarmos tão grande salvação? (2: 3-4 ) "Como escaparemos nós [retribuição adequada] se descuidarmos e recusar-se a prestar atenção a uma tão grande salvação [como agora é oferecido a nós, deixando-o à deriva por nós para sempre]? "(ANT). Esta é "a pergunta irrespondível", diz FB Meyer.

Por milhares de anos, de Moisés a Malaquias, os servos de Deus havia previsto e apontou para a vinda do Messias, que era proporcionar a salvação a todos os homens por Sua morte expiatória na cruz (conforme Is 53:1 ; Jo 14:6 ); (4) que conquistou a vitória final e completa sobre o pecado, Satanás, e até mesmo a morte (Ap 1:18 ; conforme ANT); (5) que forneceu esperança universal para a humanidade; e (6), é único meio de salvar o homem de Deus.Assim, o facto do homem de se apropriar ou de reter pela fé e devoção das disposições do presente grande salvação ... deixaria aberta a ele nenhuma maneira de escapar do conseqüente futilidade da existência sem Deus, nem nesta vida ou na próxima. Vale ressaltar que tal inescapableness está baseado em negligência, ao invés de em rebelião aberta ou imoralidade. Observações Davidson:

Ele colocou diante deles o que a grande salvação foi a que foram destinados (He 2:3 ). Nenhum homem que tenha ouvido falar direta e pessoalmente a mensagem de Deus por meio de Cristo jamais poderá escapar das conseqüências solenes de rejeitar ou mesmo negligenciar que a comunicação divina ao seu ser mais íntimo. Os leitores desta epístola foram os herdeiros espirituais de quem tinha sido assim iluminados por Deus.

Em segundo lugar , a sua responsabilidade moral foi aprofundada pelo fato de que, além de comunicação pessoal do Senhor da verdade divina, tiveram a confirmação de que a verdade humana por aqueles de sua própria geração que tinha conhecido pessoalmente e ouviu Cristo. "Foi confirmado a nós e provou ser verdadeiro e genuíno por aqueles que pessoalmente ouvido [falar Ele] "(v. He 2:3-B , ANT).

Lucas fala daqueles que tinham sido "testemunhas [de Cristo] e ministros da ... a palavra" (Lc 1:2 ). Isso é especialmente evidente nas palavras de Lucas, "depois que ele tinha dado mandamento, pelo Espírito Santo, aos apóstolos que escolhera" (At 1:2 ), ou uma nação de pessoas que se distinguem pela sua língua (conforme Ap 5:9 ). Tal admiração elevada e antecipação em manifestações de Deus são sempre produtiva de um clima intelectual e emocional propício para a recepção favorável do evangelho, como também para a função desinibida da fé. Eles também contribuir eficazmente para a convicção e conversão dos perdidos (At 2:43 , At 2:47 ; At 8:5 ).

Competências múltiplas , ou "várias manifestações miraculosas" (ANT), sugerem a multiplicidade e variedade de manifestações do poder de Deus que o acompanham e que confirmem o anúncio do Evangelho (conforme 1Ts 1:5 ). Para os doentes ou mutilados Ele pode revelar Seu poder na eficácia (cura At 3:1 ). Ou de vez em quando Deus revela Seu poder sobre a natureza, como na acalmar da tempestade na Galiléia. Em todo e qualquer evento manifestações miraculosas de Deus são sempre motivado e dirigido por causas moralmente dignas e fins. Cada milagre suposta, bíblica ou extra-bíblica, é validado pelo seu valor moral. Sem tal pena não e não pode qualificar-se como verdadeiramente milagroso. Também não é o exercício de Deus de poder milagroso nos reinos puramente humanas ou naturais sempre uma violação ou contradição da ordem natural, ou das chamadas leis naturais. O Deus do cristianismo é o criador, sustentador e diretor providencial da ordem natural, como também do reino de personalidades. As chamadas leis naturais (descrição do homem de funções naturais) são apenas forma ordinária de Deus de governar o universo. O sobrenatural é milagrosa ou forma extraordinária de Deus de governar Sua criação. Ambas as leis naturais e as intervenções sobrenaturais são obras de Deus, e quem é o homem a dizer de que maneira Deus deve trabalhar? Nenhum dos dois pode ser uma contradição do outro, já que ambos são feitos de Deus.

A idade científica do século XX herdou um grau muito maior de influência mecanicista deísta do século XVIII, XVII e do que muitos pensam ou estão dispostos a admitir. Não há nenhuma prova científica, filosófica ou religiosa que o universo é um próprio funcionamento da máquina independente de um todo-sábio e todo-poderoso Deus. Também não pode ser produzido de suporte válido para a suposição comum de que os milagres cessaram com o fim da era apostólica. Deus permanece o mesmo governador super-natural e providencial inalterada do seu universo que Ele sempre foi. As únicas limitações impostas a Deus em suas relações com os homens são Suas limitações auto-impostas e as limitações impostas pela fé do homem, ou a falta de fé.

A singularidade do Cristianismo, conforme estabelecido nesta passagem, podem ser resumidos da seguinte forma: (1) o cristianismo é o único que teve origem com o próprio Senhor. É sem incertezas, uma vez que é a própria revelação do próprio Deus em seu Filho Cristo. A este respeito, o cristianismo está sozinho e inigualável entre as religiões do mundo. (2) O cristianismo é único na sua comunicação com os homens. Os leitores cristãos hebreus tinham recebido de homens que tinham ouvido o Senhor Jesus Cristo pessoalmente. O melhor e mais confiável informante é sempre a pessoa que tenha sido testemunha de primeira mão de que a que ele testemunha. Uma das qualificações para o apostolado inicial era de que o candidato ou o requerente deve ter visto e ouvido pessoalmente Cristo enquanto Ele estava na carne na Terra (ver At 1:21 , At 1:22 ). Um conhecimento pessoal de Cristo é sempre um requisito essencial para uma comunicação eficaz de Sua saviorship para os outros. Isto é evidenciado pela comunicação pessoal do próprio Deus na mensagem falada por sinais, prodígios, as competências múltiplas , e dons do Espírito Santo . Paulo declarou-se "não me envergonho do evangelho [de Cristo], pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê" (Rm 1:16. ). Nisto consiste o cristianismo superior a todas as religiões humanistas. Muitas religiões não-cristãs e filosofias humanas, desde os gregos até o presente, o homem ofereceu exaltado ideais éticos. No entanto, todos eles têm demonstrado a sua inadequação para a salvação do homem em sua incapacidade de fornecer a energia que possibilita a realização dos ideais. Cristianismo é "Deus ... em Cristo reconciliando consigo o mundo a si mesmo" (2Co 5:19. ; conforme Cl 1:27 ; At 26:18 ). Os milagres morais do cristianismo são a sua validação final como a verdadeira revelação de Deus para a salvação do homem (conforme 2Co 5:17 ).

É importante notar que todas as considerações anteriores deve ser visto e ponderado à luz dos limites divinamente impostas indicados pelas palavras de acordo com sua própria vontade . Vontade onisciente de Deus dirige todas as suas atividades em relação ao homem, como também o Seu governo da ordem natural.

Tudo o que precede acrescenta-se a uma obrigação que incumbe moral solene sobre os indiferentes e vacilantes cristãos hebreus para nos atentar com mais diligência para as coisas que ouvimos, para que não ... a gente se afastar deles (v. He 2:1 ). Também não existe uma obrigação moral mais leve que repousa sobre os cristãos materialistically ocupados e espiritualmente letárgicos nesta idade à vontade em-Zion.

IV. CRISTO superior aos anjos (continuação) (He 2:5 -o superioridade do Filho de anjos. No entanto, o seu tratamento aqui caracteriza-se por uma nova abordagem. Não foi Cristo, o Filho de Deus, que era superior aos anjos. Aqui, é Jesus o Filho do homem que é superior aos anjos. Não foi Cristo, o Filho em Sua divindade. Aqui, é Jesus o Filho em Sua humanidade. Superioridade Cristo Jesus para anjos em autoridade, humilhação, exaltação, e em Seu sumo sacerdócio Grande atualmente envolve o interesse do autor.

R. Cristo superior aos anjos em posição de autoridade (2: 5-8)

5 Porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo futuro, de que falamos. 6 Mas em certo lugar testificou, dizendo:

Que é o homem, para que te lembres dele?

Ou o filho do homem, para que o visites?

7 Tu o fizeste um pouco menor que os anjos;

Tu coroaste de glória e de honra,

E te constituí-lo sobre as obras das tuas mãos;

8 Tu que colocar todas as coisas debaixo dos seus pés.

Porque naquilo que ele sujeitou todas as coisas a ele, nada deixou que não lhe fosse sujeito. Mas agora ainda não vemos todas as coisas sujeitas a ele.

Porque não foi aos anjos que Deus sujeitou o mundo futuro, de que falamos . Pode atingir o leitor como estranho que este assunto deve ser introduzida de forma negativa. No entanto, o propósito do autor justifica seu método. Inicialmente, pode parecer que ele está interessado principalmente em posição exaltada do homem de domínio sobre a ordem natural criada para que Deus lhe tinha atribuído. Este ponto de vista tem levado alguns analistas a ver nos versículos 5:8 a representação do homem como superior aos anjos. No entanto, uma análise mais cuidadosa revela que o autor está principalmente preocupado com a salvação do homem na vida presente e futuro, ao invés de sua posição de domínio sobre a ordem natural para o presente. O autor declara que é do mundo vindouro, de que falamos , não do tempo presente ou ordem natural.

Michelsen observações relativas a frase, o mundo por vir:

... "O mundo que está prestes a ser" deve ser a futura extensão do que já temos. Nossas preocupações salvação não só a nossa vida espiritual interna, mas também todos os aspectos da esfera política e social da existência do mundo exterior de vida, natureza,. Todo o reino da existência do homem é ser submissas não anjos, mas para o próprio homem (conforme Sl 8:4. ).

Todo o argumento de versos He 2:5-8 parece indicar claramente que Deus originalmente criou o homem, e por um tempo limitado o colocou em uma posição ligeiramente inferior à ordem angelical (v. He 2:7-A ). Ele, então, designou o homem para a posição de soberania sobre a ordem natural do universo (v. He 2:7 ). No entanto, o homem ultrapassou as fronteiras de seus reinos e direitos divinamente delegados, transgrediu sobre os direitos do seu Criador, cedeu às tentações do Inimigo, e perdeu a dada por Deus domínio, como também favor e comunhão de Deus e, consequentemente, foi degradada por Satanás para a posição de um irremediavelmente deprimido moral e espiritual fez-escravo um prisioneiro em sua própria casa. Os reinos que o homem se renderam ao inimigo quando ele desobedeceu a Deus tornou-se a prisão em que sua alma cativa foi encarcerado (conforme 2Tm 2:26. ; Ef 4:8 ). Eles foram "reduzidos à servidão debaixo dos rudimentos [espíritos elementais] do mundo" (Gl 4:3 ).

Em sua condição de homem destronado e escravizados ficou impotente para recuperar a imortalidade, para não falar da recuperação do seu domínio perdido nesta vida. Portanto, a sua esperança para o presente e para o mundo que virá foi totalmente arruinada. O homem estava em escravidão perpétua a Satanás através da herança da natureza pecaminosa. Ele, como um escravo do captor de sua alma, não tinha meios para se redimir. Cada nova geração herdou a situação de seus antepassados. A menos que um salvador de fora e acima dos reinos usurpados deve vir em socorro do homem, ele deve permanecer para sempre sem esperança. O homem deve ter um redentor, aquele que poderia salvar e garantir-lhe para sempre, mesmo em o mundo para vir .

A inadequação total e consequente incapacidade de anjos para salvar o homem da sua situação perdida, e restituí-lo a seu cargo designado por Deus original e plano, é claro, no versículo 5 . Os anjos não são homens. Eles não têm participação comum da humanidade do homem. Eles não se tornou o pecado (a oferta pelo pecado em um estado encarnado) para o homem pecador diante de Deus. Eles não são redentores. Eles não são os governantes que têm domínio. Eles são apenas servidores.

Assim, tornou-se necessário for One maiores que os anjos para tornar-se homem, e, ao mesmo tempo mantendo a Sua divindade, a fim de redimir o homem, libertá-lo do poder de Satanás e restaurá-lo, juntamente com os seus reinos perdidos, para a posição de soberania originalmente atribuído ele por Deus. Parece ser este o que João the Revelator tinha em mente quando ele disse: "Àquele que nos ama e sempre tem uma vez [para todos] solto e nos libertou dos nossos pecados por Seu próprio sangue [ Sl 89:27 ], e nos formou em um reino [a corrida real] "( Ap 1:5-A , ANT). Essa conquista redentora total, conforme expresso por João na passagem anterior, pode ser resumido em três palavras: ou seja, o amor, a liberdade , e vida (vida nova em Cristo).

Redimido e restaurado, o homem ocupa uma posição superior à dos anjos. Cristo Redentor e restaurador é necessariamente maior do que o homem. Assim, uma vez que Cristo somente, e não anjos, poderia salvar e homem seguro para eternidade do mundo para vir -Ele está estabelecida em sua posição de autoridade como superior aos anjos. O argumento de que segue o versículo 9 reforça esta conclusão.

B. CRISTO superior aos anjos com humilhação e exaltação (2: 9-16)

9 vemos, porém, aquele que foi feito um pouco menor do que os anjos, até mesmo Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todo homem . 10 Porque convinha aquele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, para tornar o autor da salvação deles por meio de sofrimentos. 11 Pois tanto o que santifica, como os que são santificados, vêm todos de um só: para que causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, 12 dizendo:

Anunciarei o teu nome a meus irmãos,

No meio da congregação cantarei teu louvor.

13 E mais uma vez, vou colocar minha confiança nele. . E outra vez: Eis que eu e os filhos que Deus me Dt 14:1 Desde então, os filhos são participantes comuns de carne e sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas; que por sua morte, reduzir a nada o que tinha o poder da morte, isto é, o diabo; 15 e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam toda a vida sujeitos à escravidão. 16 Porque, na verdade não a anjos se queixa ele dar ajudar, mas é ele quem dá ajuda à descendência de Abraão.

Mas eis que, aquele que foi feito um pouco menor do que os anjos, Jesus, por causa da paixão da morte , ou, "que ... Ele pode experimentar a morte para cada pessoa" (v. He 2:9 , ANT).

A seção anterior fechou em verso He 2:8 com a inadequação humanista do homem e sua conseqüente incapacidade de atingir a propósito e plano de Deus para sua existência. A presente secção abre com o anúncio, vemos, porém ... Jesus . Jesus é sempre e em toda parte a única esperança do homem pecador, e a resposta para o seu problema cada.

A declaração do salmista, como citado pelo autor da epístola hebraico, que Deus fez o homem um pouco menor que os anjos não implica que o homem era inferior aos anjos na qualidade de ser. Ele refere-se, em vez disso, a nomeação divina do homem em que a sua humanidade foi submetido a tentação, evidenciando, assim, que o homem é um ser ético com potencialidades para um bem maior do que os anjos, ou mal maior, dependendo de suas escolhas morais no teste. Anjos não são seres éticos com o poder de escolha moral (neste momento, pelo menos), e, consequentemente, não podiam ser submetidos à tentação. Assim estatuto temporário do homem abaixo dos anjos era posicional, não essencial, e trazia consigo incomparavelmente maior potencial para o avanço moral, pessoal e posicional do que estava aberto a anjos. Tal parece ser claramente o significado dos versos He 2:7) posicionalmente , mas não essencialmente , para que pudesse encontrar, em sua humanidade, o mesmo teste moral e ao mesmo Tentador moral que o homem havia encontrado (ver Mt 4:1 ; He 2:18 ; He 4:15 ). No entanto, quando o homem falhou no teste, Cristo conseguiu. O que o homem perdido em sua falha, Cristo recuperou em sua vitória. A vitória de Cristo em seu primeiro teste no Monte da Tentação fortalecido e preparado-o pelos seus encontros posteriores com a tentação e tentador. Inferioridade de Cristo temporária posicional, ou humilhação, colocou o Deus-homem em uma posição em que foi possível para ele a sofrer em sua humanidade com o homem, em nome do homem, e em lugar do homem. Assim, Ele foi capaz de provar a morte de cada homem (v. He 2:9 ). Tendo homem redimido, Ele restaurou provisoriamente toda a criação ao seu legítimo proprietário, e foi, consequentemente, fez o legítimo soberano do universo (conforme Jo 17:1 ; Mt 28:18 ).

Na Sua vitória redentora de Cristo não levou os reinos naturais restaurados de domínio do homem, mas Ele assumiu em Si a humanidade caída do homem e redimiu do pecado. Assim resgatadas, domínio 'mans é restaurado provisoriamente em Cristo. O homem é agora victor em e através de Cristo. Este parece ser o significado das palavras, Pois tanto o que santifica, como os que são santificados, vêm todos de um só; por esta causa ele não se envergonha de lhes chamar irmãos (v. He 2:11 ). Estas palavras são verdadeiras de Jesus, pois sua natureza é idêntica com a de Deus, e também é verdade dos cristãos, porque eles foram criados por Deus, e, em seguida, fez "participantes da natureza divina" através da obra redentora de Cristo (2Pe 1:4 ; Ez 4:34 ; Ez 6:26 ; Sl 46:10. ). A soberania absoluta de Deus o coloca em uma posição onde ele pode dar ao luxo de permitir ao homem a liberdade de escolha moral, sem que haja comprometimento de sua posição como governante do universo. No entanto, com essa liberdade dada ao homem vai a responsabilidade moral para a sua utilização. O homem pode se recusam a obedecer ou mesmo reconhecer a soberania de Deus, mas ao fazê-lo, ele se retira o cuidado e disposições da graça de Deus. Ele pode criar um reino independente neste mundo, mas seu reino humanista está destinada ao fracasso.Apenas em co-operação com Deus é o homem, em última instância a garantia de sucesso em qualquer coisa.

Em seu ato de redenção da humanidade caída, Cristo prevista a limpeza prático da natureza corrompida do homem a partir da queda de santificação, através da identificação do homem com Cristo em Sua obra redentora. Isso é mais do que santificação posicional. É de limpeza pessoal. Uma versão desta passagem faz este fato amplamente claro. "Pois tanto o que santifica de tomada de homens santos e os que são santificados todos têm uma [pai]. Por esta razão, ele não se envergonha de lhes chamar irmãos "(ANT).

Em seu sofrimento humano Cristo foi aperfeiçoado em obediência à vontade do Pai por nós. O significado real aqui parece ser que Cristo foi perfeito em preparação para a Sua grande obra da redenção humana, tendo cumprido os requisitos do Pai para que a redenção, para que Ele (Cristo), de boa vontade subscrito (conforme Jo 4:34 ). O aperfeiçoamento de Cristo Jesus por meio do sofrimento (v. He 2:10) não implica qualquer imperfeição Nele. Refere-se, antes, à incompletude da sua experiência humana, o que exigiu a conclusão de sua qualificação como do homem Grande Sumo Sacerdote. Na Sua vitória na cruz Ele venceu a redenção do homem e, portanto, tornou possível para a propositura de muitos filhos à glória (v. He 2:10 ). Em outras palavras, Cristo providenciou salvação universal para a humanidade através de sua morte e ressurreição (conforme Jo 3:16 ). Um recente escritor comenta,

É evidente, portanto, que aquele que leva muitos filhos à glória faz isso, santificando-los, e que o único caminho para a glória dos filhos de Deus é através da santificação. ... O 'santificado' são aqueles que receberam a expiação, que em sua plenitude inclui o perdão dos pecados, a impartation da nova vida na regeneração; a purificação do coração e da presença interior do Espírito Santo, em inteira santificação; e na ressurreição dos justos, a glorificação do Seu povo consigo mesmo.

Nas realizações vitoriosas de Sua humilhação, em que foi feito menor que os anjos, por um pouco de tempo, Cristo tornou-se incomparavelmente superior aos anjos. Estes são os mistérios da redenção ", que ... os anjos desejam atentar" (1Pe 1:12 ), mas em que eles não podem ter parte ativa, uma vez que são criaturas sobre-humanas. Superioridade de Cristo aos anjos a este respeito consiste no fato de que Ele se fez homem e, assim, provisoriamente redimido e restaurado o homem do seu estado de perdição e domínio à dignidade da filiação e da segurança do Pai.

As principais realizações de Cristo em Sua humilhação, conforme estabelecido nesta passagem, pode ser dado o seguinte resumo: (1) Ele conquistou a vitória final e completa sobre o inimigo, Satanás, nas tentações supremos a que ele foi submetido (vv . 9 , 10). (2) Na cruz Ele redimiu a natureza humana caída do homem que Ele havia assumido na Encarnação (vv. He 2:14 , He 2:15 ). (3) Ele forneceu a reconciliação com Deus para as almas de todos os homens (vv. He 2:10 , He 2:13 ). (4) Ele forneceu para a purificação de poluída pelo pecado natureza do homem através da eficácia de limpeza de Seu sangue, e preservação espiritual e moral através da identificação com o vitorioso Salvador (vv. He 2:11 , He 2:12 ). (5) Ele restaurou provisoriamente a ordem natural criada para o domínio do homem redimido e restaurado (Rm 8:19 ). (6) Ele quebrou o poder da morte sobre os homens redimidos (vv. He 2:14 ). (7) Ele demonstrou a supremacia de seu poder e de suas realizações mais de anjos, como também sobre todo o universo (vv. He 2:9 , He 2:10 ).

C. CRISTO superior aos anjos em seu serviço sacerdotal HIGH (2: 17-18)

17 Pelo que convinha que em tudo fosse feito semelhante a seus irmãos, para que ele possa se ​​tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do Pv 18:1 Porque naquilo que ele mesmo sofreu, tendo sido tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.

À luz da evidência proporcionada pelos argumentos da secção anterior, "é evidente que era essencial que ele fosse feito semelhante a seus irmãos em todos os aspectos, a fim de que pudesse se tornar um misericordioso (simpático) e fiel sumo sacerdote as coisas relacionadas a Deus, para fazer expiação e propiciação pelos pecados do povo "(ANT). O que precisa ser acrescentado a este somatório clara da preparação necessária para grande escritório alta sacerdotal de Cristo e função?

Cristo mesmo sofreu, tendo sido tentado (v. He 2:18 ). "Porque não temos um sumo sacerdote ... ... que em tudo foi tentado como nós, mas sem pecado "( He 4:15 ). O momento supremo da tentação de Cristo foi experimentado na Cruz, e é expressa no grito da Quarta Word, ("Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" Marcos 15:34b ). Foi nesse instante que Cristo enfrentou última questão do pecado. Este grito de Sua Cruz expressou o que Campbell Morgan chamou de "a maior explicação da expiação que o mundo já teve", e, em seguida, ele acrescenta: ". Para além desta questão que não me atrevo a ir"

Quarta Palavra de Cristo da Cruz indica até o ponto crucial do problema existencial que é muito em voga na Europa Ocidental e na América, nos tempos modernos, mas especialmente como expresso na sua forma ateísta pelo pensador existencial francês, Jean Paulo Sartre.

Em breve, Sartre afirma a autonomia absoluta do homem. Para ele, o reconhecimento da existência de Deus iria colocar um limite na autonomia absoluta do homem. Portanto, ele corajosamente nega a existência de Deus. Em seguida, Sartre argumenta que o subsídio da existência de outras pessoas no universo também iria colocar um limite sobre a autonomia do homem individual. Por isso, ele nega a existência de todos os outros indivíduos no universo fora de si. Mais uma vez, a reconhecer a existência da matéria-objetos fora de si mesmo, o seu próprio corpo-limitaria sua autonomia absoluta (Sartre chama importa a náusea da existência), e, portanto, ele nega imediatamente a existência de toda a matéria. Finalmente, para reconhecer a auto-consciência exigiria uma espécie de dualismo, uma vez que a pessoa teria que ficar de fora de si mesmo (por assim dizer) para reconhecer o próprio eu. Isso também, ele argumenta, seria impor uma limitação sobre a sua autonomia absoluta. Portanto, ele conclui que ele deve negar até mesmo a existência de seu próprio eu. O resultado final deste raciocínio negativo em sua "fuga da realidade" é nulidade , ou o nada absoluto. Sartre e todos os outros existencialistas ateus, incluindo os budistas zen com seu conceito quase idêntica de Nirvana , em negar a Deus e toda a realidade, exceto o negador que está negando e, portanto, não pode ser negado, encontram-se, em última análise e totalmente espíritos sozinho-nus flutuam sem rumo o vácuo de um sentido anulado universo. Tal estado é terrivelmente insuportável. Portanto, a única esperança de escapar existe na tentativa de auto-aniquilação. Este seria um alívio bem-vindo, de fato a partir de um estado tão assombrosa, não fosse o fato de que é totalmente impossível de alcançar.

O estado da existência individual imaginado pelos existencialistas ateus, como Sartre, parece ser o que as Escrituras querem dizer com a designação de toda a consciência desapareceu "uma alma perdida."; Todos os marcos ter desaparecido; toda a realidade, e, portanto, todo o sentido, é totalmente desaparecido. A alma perdida não tem senso de localização ou direção, porque não há nada para se relacionar-se. A Bíblia descreve esse estado como "o abismo" (Ap 9:1 , Ap 9:17 ; Ap 17:8 ). Isso é o que significa ser perdido espiritualmente. Esta é a última questão do pecado. Isto é o que cada alma acabará por experimentar sem o Salvador, Cristo. Esta experiência de solidão absoluta em um universo aparentemente vazia e sem sentido é o teste supremo da fé do homem.Não existe maior tentação sempre vem para o homem do que a tentação deste momento de solidão absoluta.

Cristo, em Sua humanidade na Cruz, que enfrentou a tentação final da crise existencial, e, em seguida, no momento da exclusiva autoconsciência insuportável clamou: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?" Todos os outros suportes conscientes tinha sido varrido para longe Dele neste momento de crise. Então, para o instante, ele perdeu a consciência da presença de apoio da realidade do Pai. Será que isso significa que, neste instante, ou antes, Cristo deu a sua divindade e enfrentou aquele terrível momento a sós na humanidade pura? Esse teria sido impossível. Ele, então, ter sido como qualquer outro homem na mesma circunstância sem Deus. Se tal fosse o caso, ele não poderia ter feito diferente de não passar nessa prova suprema de Sua humilhação.

A resposta a este problema teológico mais importante parece ser resolvido assim: em sua encarnação, Cristo na cruz tão completamente se identificou com a humanidade perdida por uma experiência empática proposital que, para o instante da última questão do pecado Ele ficou absolutamente conscientemente sozinho, em lugar do homem perdido, em um universo sem sentido. Assim, Ele empatia, mas não essencialmente, estava completamente sozinha no instante da sua prova suprema. Neste sentido Cristo "tem sido em todos os pontos tentado como nós, mas sem pecado ", ou sem ceder à tentação e, portanto, o pecado. Por meio de Sua vitória nesta prova suprema da fé, Cristo qualificado para se tornar homem grande sumo sacerdote, e como Ele é chamado aqui pela primeira vez pelo autor de Hebreus.

O que este título, Grande Sumo Sacerdote, significa em referência a Cristo serão considerados no capítulo 3 . Aqui basta notar que os anjos nunca eram humanos. Consequentemente, eles nunca poderiam experimentar as tentações da humanidade, como fez Cristo na humilhação da sua encarnação. Portanto, nenhum anjo poderia qualificar-se para tornar-se homem misericordioso e fiel Sumo Sacerdote, e, assim, apoiar os que são tentados. Somente Cristo, através de Sua tentação em sua encarnação, poderia se qualificar para este alto cargo. Assim, Cristo, na posição e serviço de Sua alta Sacerdócio Grande, é superior aos anjos em suas posições e serviço de ministrações.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
Esse capítulo prossegue com o ar-gumento de que Cristo é superior aos anjos. O autor interrompe o ar-gumento para fazer uma exortação, a primeira das cinco registradas no relato (veja o esboço de Hebreus).

I. Uma exortação (2:1-4)

Com certeza, a Palavra falada pelo Filho de Deus é firme, tendo em vis-ta que a falada pelos anjos também o é! Se, na época do Antigo Testa-mento, o Senhor lidou com aqueles que desobedeceram à sua Palavra, sem dúvida, nos últimos dias, fará o mesmo com os que ignorarem ou rejeitarem a sua Palavra transmitida por seu Filho!

Aqui, o perigo é tornar-se negli-gente; a melhor tradução para o ver-sículo 1 é: "... para que, em tempo algum, nos desviemos delas" (ARC). Note que o versículo 3 diz: "Como escaparemos nós [os crentes], se ne-gligenciarmos...", e não: "Como os pecadores escaparão se negligen-ciarem". A deterioração espiritual inicia-se quando o cristão começa a negligenciar essa grande salvação. A admoestação em 10:19-25 mostra que esses judeus negligenciaram a oração e a congregação com o povo de Deus. Veja 1Tm 4:14.

O sentido literal da palavra "desobediência" é "relutância em ouvir". Os santos que não ouvem e não atentam para a Palavra do Se-nhor são desobedientes e não esca-parão das mãos disciplinadoras de Deus. Afinal de contas, ele confir-mou sua Palavra por meio de "si-nais, prodígios e vários milagres" (v. 4; e veja At 2:22,At 2:43); não se pode tratar a Palavra de forma leviana! Na verdade, em Mt 22:5, traduziu- se negligenciar por "não se impor-taram...".

  1. Uma explicação (2:5-18)

O argumento do capítulo 1 de que Jesus é melhor que os anjos levan-tou uma nova dificuldade a resol-ver: Como Jesus poderia ser melhor se tinha corpo humano? Os anjos não são melhores que ele por não terem um corpo para limitá-los? A explicação de por que Jesus tomou sobre si um corpo de carne respon-de a essas questões.

  1. Para ser o último Adão (vv. 5-13)

Deus, em nenhuma passagem da Bí-blia, promete aos anjos que gover-nariam no mundo por vir. O Senhor deu a Adão o governo sobre todas as coisas da terra (Gn 1:26-31). O escritor citaSl 8:4-19, que re-pete a bênção de Deus de Gênesis. O Senhor fez o homem um pouco menor que os anjos, ou, a citação literal do salmo, "por um pouco, menor do que Deus". A passagem sugere que Adão e Eva estavam em um período de experiência. Eles não foram criados para permanecer menores que Deus e, no fim, teriam compartilhado, de uma forma ma-ravilhosa, a glória de Deus, se não tivessem pecado. Satanás apressou- se em oferecer-lhes glória antes do tempo, pois sabia que seriam me-nores que Deus apenas "por um pouco" tempo. O pecado entrou na humanidade e tirou de Adão o domínio da terra. Ele deixou de ser rei e tornou-se escravo. Por isso, o versículo 8 afirma: "Agora, porém, ainda não vemos todas as coisas a ele [homem] sujeitas".

O que vemos? "Vemos [...] Jesus!" Ele é o último Adão e, por meio de sua morte e ressurreição, anulou todo o dano causado pela desobediência de Adão. Cristo foi menor que os anjos por pouco tem-po, apenas até as profundezas do Calvário (Fp 2:1-50). Satanás aproveitou-se des-se "poder da morte" para controlar as criaturas do Senhor; todavia, Cris-to, com sua morte na cruz, destruiu esse poder e livrou os que estavam sujeitos à escravidão pelo pavor da morte. Cristo tinha de ter um corpo humano a fim de poder morrer e, as-sim, derrotar Satanás. Veja também 1Jo 3:8. No versículo 16, o autor deixa claro que Cristo não tomou sobre si a natureza dos anjos, mas a da descendência de Abraão. Em outras palavras, ele não se tornou anjo, mas homem, um judeu. Ele não morreu pelos anjos, mas pelos homens. Os homens e as mulheres caídos podem ser salvos, mas os an-jos caídos não.

  1. Para se tornar um sacerdote misericordioso (vv :17-18)

Esse é o terceiro motivo por que Je-sus tomou sobre si o corpo humano. Deus sabia que seus filhos precisa-vam de um sacerdote misericordio-so para ajudá-los em sua fraqueza. Ele permitiu que seu Filho sofresse e equipou-o, por meio desse sofrimen-to, para seu ministério de sacerdócio (v. 10). Cristo, como Deus-homem, sofreu como preparação para satisfa-zer nossas necessidades, porém ele não precisava se aperfeiçoar, já que é Deus. Ele se fez carne em Belém (Jo 1:14); e, durante sua vida terrena, "se torn[ou] semelhante aos irmãos" e se "fez pecado" na cruz (2Co 5:21). Agora, ele é o Sumo Sacerdote fiel e misericordioso, e nós podemos de-pender dele! Ele nos socorre quan-do procuramos sua ajuda. O verbo "socorrer" significa "correr quando é chamado" e era usado para médicos. Cristo corre para nos ajudar quando o chamamos!

Essa seção completa o argu-mento a respeito da superioridade de Cristo em relação aos anjos. O autor mostra que ele era superior em sua pessoa, em sua obra e no nome que o Pai lhe deu, o qual está "acima de todo nome". A conclu-são é óbvia: já que Cristo é supe-rior, devemos prestar atenção à Pa-lavra dele e obedecer a ela. Temos de tomar cuidado para não negli-genciá-la.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
2.1 Desviemos. Lit. "sermos levados pela correnteza".

2.2 A supremacia de Cristo sobre os anjos destaca a superioridade da segunda aliança sobre a primeira ministrada por anjos no Sinai.
2.3 Negligenciarmos. Os hebreus, destinatários desta epístola, estavam deixando a comunhão da igreja e dos cultos (10.25). Foi-nos depois confirmada. Em contraste com Paulo, o autor de Hebreus não reivindica alguma revelação: direta de Cristo (conforme GI 1:15-17e Lc 1:2).

2.4 Distribuições. Conforme aos dons do Espírito (1Co 12:11; Gl 3:5).

2.5 Mundo (gr oikoumenen, "a sociedade organizada dos homens"). Baseando-se em Dt

32.8 (LXX), o autor nota que ainda que a administração deste mundo foi conferida a anjos, não foi assim corri a Nova Sociedade. O mundo novo será governado por Cristo, junto com Seus seguidores (2Tm 2:12).

2:6-8 O homem. A passagem citada (Sl 8:4-19) tem Adão em vista. A ele Deus deu soberania sobre tudo (Gn 1:26ss). Filho de homem. No primeiro século, sob a influência de Ez 7:13 ss e do livro apocalíptico de Enoque este título provavelmente denotava o Messias. No NT este termo é usado. exclusivamente por Jesus, referindo-Se a Si mesmo (81 vezes). Exceções: At 7:56; Ap 1:13 onde falta o artigo, "um filho de homem".

2.8 Ainda não. A soberania que Adão devia ter exercido, progressivamente, (com e por meio dos seus descendentes) não se realizou. Ele mesmo foi conquistado pelo diabo e a morte em castigo do pecado(14).

2.9 Aquele. Jesus, pela Sua encarnação, Se tornou homem, o último Adão (1Co 15:45), para poder padecer a morte substitutiva por todos.

2.10 Cristo é o Autor (lit. "iniciador") e condutor dos filhos de Adão à glória que Deus tencionou para a humanidade. Autor (gr archegõn) também em At 3:15, At 3:5.31; He 12:2. Aperfeiçoasse. Só por meio da Sua paixão é que Cristo pode Se tornar nosso perfeito Salvador (18).

2.11 Santifica. A salvação (3) consiste na separação de homens da natureza adâmica para Deus. De um só. Cristo e os filhos de Deus surgem do mesmo estoque, que é Deus.

2.12 Congregação (gr ekklesia). Só "irmãos" de Cristo, participantes (14) de Sua natureza pelo Espírito, são membros da Igreja.

2.13.14 Junto com o termo "irmãos" (11,
12) "filhos" destaca a solidariedade de Jesus com os salvos. No Seu nascimento, Ele compartilhou nossa "carne e sangue". Na Sua morte, Ele levou nosso castigo. Destruísse. A cruz de Cristo marcou a derrota do diabo e suas pretensões (1Jo 3:8). • N. Hom. O Redentor vinculou-Se aos Seus irmãos por:
1) parentesco;
2) substância ("carne e sangue");
3) experiência (18).

2.15 Pavor. O temor da morte escraviza os homens.

2.16 Socorre. Aos anjos caídos (demônios) não é concedida, a graça salvadora de Deus. Não foram enganados como Adão. Descendência de Abraão. São todos os que se entregam a Deus pela fé (Gl 3:7).

2.17 Propiciação. Significa "cobrir", "apagar"; Trata-se de pecados absolvidos e-comunhão restaurada com Deus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18
II. O PROGRAMA DE DEUS PARA A SALVAÇÃO (2:1-18)

1) Advertência e exortação (2:1-4)
Antes de desenvolver o tema da salvação, o autor se sente impelido a parar e fazer uma advertência com base nas implicações da sua teologia exegética. Isso está em harmonia com o seu método de intercalar exortações com teologia. Essas “digressões” não devem ser consideradas um desvio que o autor faz do seu propósito principal. Antes, ele está desvelando o seu propósito principal por meio delas (conforme 13.22).
A advertência aqui pode ser a chave para a compreensão da dificuldade enfrentada por aqueles que em primeira instância receberam a carta de Hebreus. Aparentemente é uma advertência contra a negligência e a indiferença à nova revelação, contra a falha em apreciá-la e um estímulo para aproveitar todos os seus benefícios, além de ser uma advertência contra a possibilidade de nos desviarmos (v. 1). A solução do problema é o exercício moral: é preciso que prestemos maior atenção ao que temos ouvido (v. 1), o que sugere responsabilidade pessoal na aplicação da mente à nova revelação de maneira tão extraordinária a ponto de obedecer a ela completamente.

O motivo dessa exortação deve ser encontrado na natureza dessa nova revelação. A mensagem anterior foi transmitida por anjos (v. 2), e cada pecado de ação e omissão 0transgressão e desobediência) foi adequadamente castigado. Mas a nova mensagem de salvação foi anunciada pelo Senhor (v. 3), que se mostrou incomparavelmente superior aos anjos. Sua mensagem, portanto, é igualmente superior àquela mediada por eles, e a negligência dela tanto mais culpável. Nunca foi afirmado explicitamente no AT que a lei foi transmitida por anjos, somente sugerido (cf. Dt 33:2, LXX, e Sl 68:17, LXX), não obstante era um axioma do judaísmo (v. Josefo, Ant.

15,5,3) e uma crença da Igreja (conforme At 7:53 e G1 3.19).
Visto que a nova revelação trazida pelo Filho foi-nos confirmada pelos que a ouviram (v. 3), temos a certeza de uma tradição fiel em que podemos ter total confiança. A expressão “foi-nos confirmada” traduz o grego bebaioõ com o significado de “tornar firme”, “estabelecer”, “confirmar”. Goodspeed assim expressa mais claramente a idéia contida aqui, quando traduz: “foi garantida”. Aqui também está a pista de que o autor se considerava um dos que receberam sua “tradição autêntica” de segunda mão daqueles que tinham realmente ouvido o Salvador.

O v. 4 serve a dois propósitos: (a) mostrar o lugar e propósito dos milagres, isto é, estabelecer a autenticidade da mensagem do NT (Deus “acrescentou o seu testemunho” em milagre para mostrar que ela contava com sanção divina) e (b) “para ressaltar a tremenda autoridade das ‘coisas que foram ouvidas’ ” (F. D. V. Narborough, The Epistle to the Hebrews, 1930, p. 86). Essa mensagem não foi somente falada pelo Senhor, mas visivelmente aprovada por Deus e por dons carismáticos do Espírito Santo. Pai, Filho e Espírito Santo assim cooperaram para produzir essa revelação de salvação. Desviar-se dela ou tratá-la com indiferença é a maior das tolices.


2) O resumo da salvação (2:5-18)

A primeira seção (v. 5-9), que esboça a necessidade da salvação e os meios pelos quais ela é atingida, se torna mais inteligível se é conectada Ct 1:14. Anjos são enviados para servir aqueles que hão de herdar a salvação

(1.14); Não foi a anjos que ele sujeitou o mundo que há de vir (2.5). Nessas palavras, o autor está dizendo que apesar do que pode ter sido uma política de ação temporária [Observação: acreditava-se que tanto os anjos (Dt 32:8, LXX; Ez 10:13; Ez 12:1) como as estrelas e os planetas (lEnoque 60:15-21; 18:13-16; Jubileus 2,2) governavam as pessoas], não era o propósito de Deus dar aos anjos soberania sobre seu “sistema moral, organizado” (gr. oikumenè, Westcott, Comm., p. 42). Essa soberania, ele reservou somente para o homem, como mostra tão claramente o uso de SI 8 (observe a forma casual em que ele introduz sua citação, lit. “alguém testemunhou em algum lugar”, sugerindo que para o autor de Flebreus a ferramenta é insignificante; na verdade, foi Deus quem falou): Tu [...] o coroaste (o homem, o filho do homem) de glória e de honra; tudo sujeitaste debaixo dos seus pés (v. 7b,8). Isto então é o ideal divino (conforme Gn 1:26

28): o homem deve governar; o filho do homem que foi feito somente “por um pouco [...] menor do que Deus” (Sl 8:5, ARA) foi destinado a ser soberano, e nada deve existir que não esteja debaixo dos seus pés (v. 8). E nesse ponto, no entanto, que a necessidade de salvação se torna completamente clara, pois não vemos que todas as coisas estão sujeitas ao homem (v. 8b). O alvo de Deus para o homem não está sendo atingido.

Contudo, os propósitos divinos não podem ser frustrados. O v. 9 revela que Deus proveu o meio para a salvação. Ele encontrou um caminho de trazer o homem de volta ao seu lugar de soberania: Jesus, aquele que por um pouco foi feito menor do que os anjos, é agora coroado de honra e de glória. [Observação: Aqui pela primeira vez temos a menção do nome “Jesus”. E uma designação favorita, usada 13 vezes pelo autor de Hebreus em sua carta.]

No presente argumento do autor, a expressão “feito menor do que os anjos”, significa, provavelmente, pouco mais do que o Eterno se tornou humano, pois se deve perceber que essa expressão foi tomada por empréstimo de SI 8 (citado anteriormente), e é o único que diz alguma coisa acerca da natureza do homem. Por isso, quando o autor de Hebreus afirma que Jesus foi feito menor do que os anjos, ele está simplesmente dizendo, por meio da fraseologia bíblica, que o Filho de Deus se tornou encarnado como homem, que ele assumiu a posição de homem. Mas essa é uma declaração tremendamente importante, mesmo assim, pois no seu pensamento foi somente nesse ato de auto-identificação com a raça humana que pela graça de Deus ele foi capacitado para que experimentasse a morte (v. 9).

A idéia prevalecente da “solidariedade corporativa” estava, sem dúvida, na mente do autor quando ele formulou a declaração anterior: os redimidos juntos com o Redentor “constituem uma unidade, e essa unidade é concebida em termos de substância: eles e ele pertencem a um corpo [...]. O que acontece com o Redentor, ou aconteceu enquanto ele permaneceu em forma humana na terra, acontece com todo o seu corpo, i.e., não somente a ele, mas a todos que pertencem a esse corpo. Assim, se ele sofreu a morte, o mesmo é verdadeiro acerca deles (2Co 5:14). Se ele foi ressuscitado dentre os mortos, o mesmo se aplica a eles (1Co 15:20-46)” (cf. Rm 5:12,Rm 5:18,Rm 5:19; 1Co 15:45,1Co 15:46; R. Bultmann, Theology oftheNew Testament, 1951, v. 1, p. 299).

Com base nisso, fica claro agora que, quando o autor prossegue e diz que Jesus foi coroado de honra e de glória (v. 9), ele entende que esse evento foi muito mais amplo do que a exaltação da personalidade singular de Jesus. Pois, se é verdade que Jesus foi exaltado ao posto de soberania, também é verdade que aqueles que estão unidos com ele em um corpo da mesma forma compartilham dessa exaltação. Assim é que a salvação é completada, pois o que o homem não tinha sido capaz de atingir, ou seja, o seu destino divinamente apontado de ser soberano, Jesus atingiu, e o homem por meio dele também.

Mais duas coisas devem ser mencionadas: Em primeiro lugar, pouco importa se a expressão grega brachy ti é traduzida para mostrar graus, i.e., “um pouco menor que os anjos” (NVI), ou para mostrar tempo, i.e., “por um pouco” (ARA, para o que há apoio geral hoje), pois não acrescenta nada ao argumento principal do autor. Ele parece ter incluído isso principalmente porque era parte de uma citação de que precisava para mostrar que Cristo se tornou o que o homem era. Em segundo lugar, vale a pena chamar atenção especial para o fato de que para o autor a exaltação (incluindo também a do homem) ocorreu somente por causa do sofrimento e da morte de Jesus. Nada se diz do seu ensino como meio de salvação humana. Isso, sem dúvida, está em harmonia com a ênfase do autor no sacerdócio de Cristo e no seu auto-sacrifício pelo qual a expiação foi feita (conforme 9.14).

Esta próxima seção (v. 10-18) reitera o grande conceito da identificação divina com o humano e busca oferecer razões de esse método de salvação ter sido usado por Deus.
A primeira razão é sugerida sem a prova costumeira das Escrituras, isto é, que esse método particular, que necessariamente envolveu o aperfeiçoamento do Salvador mediante o sofrimento (e morte), era conveniente para aquele por causa de quem e por meio de quem tudo existe (v. 10). E não somente é fato que esse método está em perfeita harmonia com a natureza de Deus, mas essa descrição dele como a causa final e eficiente de todas as coisas revela mais duas verdades essenciais concernentes à salvação: (a) que o sofrimento do Redentor não foi acidental, mas estava em concordância com o plano geral da providência divina (Spicq, Comm., v. 1, ad loc.), e (b) que o próprio Deus é o grande iniciador desse processo redentor; é aquele que pôs em movimento todas as coisas que determinou levar muitos filhos à glória (essa sendo a frase-chave, denotando a essência da salvação, conforme v. 7b e
- 9b) ao aperfeiçoar o Salvador por meio do sofrimento. O verbo “aperfeiçoar” (gr. teleiouri) significa “concluir um processo”, e com seu uso o autor mostrou que Jesus se tornou perfeitamente qualificado a ser o pioneiro da salvação do homem por meio do processo do sofrimento humano.

No v. 11, é ressaltada novamente a auto-identificação do Filho com aqueles que ele veio redimir, sua completude e sua razão de ser: tanto o que santifica quanto os que são santificados provêm de um só, i.e., estão inex-tricavelmente ligados. Assim, visto que o sofrimento e a morte fazem parte de forma tão significativa da humanidade, era impossível que fosse diferente com o Filho que tinha de forma graciosa assumido para si essa mesma humanidade. Ao fazer uso do verbo “santificar”, o autor não está comentando sobre o caráter moral dos que são santificados, pois é primeiramente um termo técnico que significa simplesmente “separar”. Foi usado com freqüência para se referir a Israel (conforme Ex 19:14) que, por meio de sua santificação, foi separado como povo especial de Deus. Agora os que foram redimidos pela morte de Cristo recebem a mesma designação usada para o antigo Israel — um fato que pode significar que o autor entende que os cristãos são o novo povo de Deus.

Agora o autor se volta às Escrituras para buscar suas provas (v. 12,13). A identificação do Filho com a humanidade não foi uma reflexão tardia de Deus. Ele a tinha anunciado por meio da voz profética do salmista e do vidente: Proclamarei o teu nome a meus irmãos e: Nele porei a minha confiança, e finalmente: Aqui estou eu com os filhos que Deus me deu. Quão completa era essa identificação então? A resposta das Escrituras dada a essa pergunta é que ela era tão completa quanto a que existe entre irmãos, ou a que existe entre pai e filho. Era tão completa quanto a “comunhão de natureza” a podia tornar. A primeira dessas citações do AT vem do Sl 22:0). Assim era fácil para o autor aplicar mais uma parte do mesmo salmo a ele aqui. As últimas duas citações são de Is 8:17,Is 8:18 (LXX), e suas palavras originariamente davam expressão à fé pessoal do profeta em Deus e à sua convicção de que ele e seus filhos simbolizavam o remanescente fiel de Israel. Quando aplicadas a Cristo, elas revelam que, ao assumir a humanidade para si, exigiu-se dele viver dentro dessas limitações na completa dependência de Deus (conforme o comentário Dt 12:2), e que ele e seus “filhos” constituem a nova comunidade do povo fiel de Deus.

A salvação pela identificação não estava somente em harmonia com a natureza de Deus, mas também era necessária (v. 14-18). Pois, visto que os filhos são pessoas de carne e sangue (a ordem no gr., no entanto, é “sangue e carne”), vale dizer que, visto que eles são humanos, o Filho também exatamente da mesma maneira (gr. paraplêsiõs, “de forma absolutamente idêntica”) tinha de compartilhar dessa condição humana (v. 14) se ele queria chegar ao verdadeiro problema deles — a morte. [Observação: Os dois verbos usados nesse versículo {são e participou) representam dois verbos diferentes no grego, o primeiro “marca a natureza comum compartilhada entre os homens enquanto a raça durar”; o segundo “expressa o fato singular da encarnação como aceitação voluntária da humanidade” (Westcott, Comm., p. 53).] Ao se tornar humano, o Filho Eterno se tornou suscetível à morte. Mas o grande paradoxo é que por meio da morte ele destruiu (lit. “tornou sem poder”) o Diabo que tem o poder da morte (cf. Sabedoria 2,24) e libertou de uma vez por todas aqueles que durante toda a vida estiveram escravizados pelo medo da morte (v. 14,15). O autor não deixa claro aqui como exatamente a morte de Cristo destruiu o poder do Diabo e libertou os homens do medo em que ele os escravizava, mas faz isso mais tarde. Então ele mostra que a morte de Cristo foi de tal natureza que libertou os homens da culpa dos seus pecados e sua consciência do pavor das suas conseqüências (conforme 9.14; 10.22).

O v. 16 é um resumo. Mostra que essa salvação é voltada para os homens, e não para os anjos. O termo ajuda traduz o verbo grego epilambanesthai, que significa “pegar” ou “tomar”. A idéia é que Deus com muita graça tomou os descendentes de Abraão, isto é, todos os que como Abraão têm fé em Deus (conforme G1

3.29), para conduzi-los da morte para a glória (conforme Jr 31:32 [38.22, LXX]; Is 41:8,Is 41:9, LXX). Ele não fez isso para os anjos.

O método que Deus preparou para realizar essa salvação é o sacerdotal, pois foi como sumo sacerdote misericordioso que Cristo deveria fazer propiciação pelos pecados do povo (v.17). “Fazer propiciação” traduz o verbo grego hilaskesthai, que também tem a idéia de “satisfazer”, “apaziguar”. Aqui, no entanto, com “pecados” como seu objeto (conforme o gr.), muito provavelmente significa “apagar”, “remover”, e não “apaziguar”. Mas, e o autor retoma a um conceito muito destacado, o Filho pode ser eficiente como sacerdote somente por meio da identificação com aqueles a quem deve representar. Por isso, era necessário que ele se tomasse semelhante a seus irmãos em todos os aspectos (v. 17).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 1 do versículo 5 até o 18

II. Os Argumentos Principais São Apresentados e Explicados. 1:5 - 10:18.

A. Cristo "Maior que"; O Argumento da Superioridade. 1:5 - 7:28.

O pensamento introduzido em He 1:4 estende-se agora através de uma sede de sete citações do V.T. Destas, cinco provam a superioridade de Cristo.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 12 até o 13

12,13. Uma ilustração mais perfeita da unidade do Salvador e os salvos. Isto está apresentado em passagens pertinentes do V.T., tais como Sl 22:22; Is 8:17, Is 8:18. Elas "provam" que o Senhor Jesus Cristo e os cristãos são irmãos. Ele não se envergonha de files chamar irmãos (v. 11). Ambas as passagens citadas em Isaías são tipologicamente aplicadas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 5 até o 18
IV. ENCARNAÇÃO, SOFRIMENTO E MORTE DO FILHO DE DEUS He 2:5-58; He 11:13-58; He 13:14).

>Hb 2:9

Por outro lado, deve-se perceber na Pessoa de Jesus uma presente realização do destino do homem. Ele, sendo verdadeiro homem, à semelhança dos homens, começou tendo sido feito (por um pouco) menor que os anjos (9). Mas agora foi coroado de glória e de honra (9). Desse modo, vê-se que o Sl 8:0).

Igualmente, em relação ao propósito tencionado de Deus para com os homens, é possível percebermos por que o Filho de Deus foi humilhado até a forma de servo. Pois, sendo homem, Ele foi coroado de glória e de honra somente porque padeceu a morte (9). Por maravilhosa manifestação da graça de Deus, Ele se tornou homem a fim de, em beneficio da humanidade como um todo (isto é, por todo homem), Ele assim pudesse entrar na morte. Realmente, era supremamente conveniente (10), e um ato digno do próprio Deus, que é a causa final e a finalidade final de todas as cousas, que, a fim de conduzir homens pecaminosos à verdadeira glória da humanidade, que haviam perdido irremediavelmente, Deus provesse para os homens um Salvador dessa qualidade. Ao entrar em Sua própria glória por meio de sofrimento Ele abriu o caminho através do qual os "muitos" (cfr. Is 53:12; Mc 10:45) pode agora ser levados a compartilhar da mesma glória humana na qualidade de filhos de Deus e co-herdeiros juntamente com Cristo (cfr. Rm 3:23; Rm 5:2; Rm 8:29-45). O sofrimento da morte experimentado por Jesus, por conseguinte, foi inteiramente necessário para qualificá-lO a funcionar como Salvador dos homens. Autor (10); lit., "líder". Essa palavra é novamente traduzida como Autor em He 12:2.

A obra de nosso Senhor resultou no fato dEle tornar-se o Cabeça de um grupo ou comunidade salva, isto é, aqueles a quem Deus deu a Jesus Cristo, através e por causa do que Ele realizou (cfr. Jo 17:2, Jo 17:6, Jo 17:26). As citações baseadas no Antigo Testamento, em confirmação a esse ponto, são notáveis. A primeira (12) é tirada de Sl 22:0; mas a Septuaginta de Is 8:17-23 sugere que esta passagem é a fonte de ambas as citações. É um lugar, no Antigo Testamento, onde claramente emerge o pensamento de um remanescente crente ou "igreja".

>Hb 2:14

Esses filhos eleitos (14) no propósito divino, na qualidade de homens eram participantes "de carne e sangue" e, na qualidade de pecadores, estavam sujeitos à escravidão e ao temor, sujeitados debaixo do diabo e do poder da morte (14-15). Não havia esperança de uma comunidade redimida vir a levantar-se para usufruir do destino que Deus tencionou para o homem, a não ser que essa prisão, efetuada pelo diabo e pelas "portas do inferno" viesse a ser rompida (ver Mt 16:18; Mc 3:26-41; 1Co 15:17-46). E esse rompimento se verificou quando o Filho de Deus se encarnou e entrou na morte, não como vítima indefesa, mas como o grande Vitorioso. (Cfr. Ap 1:18; Rm 14:9).

>Hb 2:16

Essa salvação foi preparada para os homens, e não para os anjos (16). Cristo veio redimir a descendência de Abraão, isto é, os homens de fé (cfr. Gl 3:7, Gl 3:9, Gl 3:29). Note-se que a palavra "socorre" não se refere ao fato dEle ter-se tornado homem, e, sim, à Sua obra de socorro e redenção. Cfr. Jr 31:32, onde a Septuaginta tem a mesma palavra grega que descreve um gracioso "agarrar" a fim de arrebatar alguém do estado de escravidão. Cristo pôde (17-18) socorrê-los plenamente desse modo, somente se entrasse de modo completo, na qualidade de homem autêntico, em sua experiência ou provação humana. O que necessitavam era de alguém que pudesse corrigir suas relações com Deus (17) e ajudá-los a triunfar sobre as continuas tentações da vida (18). Portanto, na qualidade de "Autor da salvação deles" (10), o Filho de Deus se tornou um Sumo Sacerdote que foi fiel no desencargo de Sua obra de propiciação pelos pecados do povo inteiro de Deus, e misericordioso, isto é, compassivo ou pronto para simpatizar com os tentados e para socorrê-los, em vista de Sua experiência pessoal das tentações humanas. Eis porque, portanto, Ele palmilhou a vereda da encarnação, sujeitando-se ao sofrimento e à morte.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

4. A Tragédia por negligenciar a Salvação (Hebreus 2:1-4)

Por esta razão, temos de prestar muito mais atenção ao que temos ouvido, para que não nos desviemos delas. Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu inalterável, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa recompensa, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. (2: 1-4)

O inferno é, sem dúvida, cheio de pessoas que nunca foram ativamente oposta à Jesus Cristo, mas que simplesmente negligenciadas o evangelho. Essas pessoas estão em vista nestes quatro versos. Eles sabem a verdade e até mesmo acreditar na verdade, no sentido de que eles reconhecem sua veracidade, o seu acerto. Eles estão bem conscientes da boa nova da salvação, desde em Jesus Cristo, mas não estão dispostos a entregar suas vidas a Ele. Então eles deriva passado o chamado de Deus para a condenação eterna. Essa tragédia faz com que esses versos extremamente importante e urgente.

Ensinar Direito Exige Response

No meio de seu tratado sobre os anjos, o escritor interrompe um convite. Ele aplica diretamente aos leitores o que ele tem a dizer acerca de Cristo que Cristo é superior a tudo ea todos, que Ele é o único exaltado, que só Ele pode purgar o pecado, que Ele é Deus, que Ele é o Criador, e que Ele é digno de adoração. Ele dá um convite pessoal para seus leitores e ouvintes de responder ao que eles aprenderam. Pode-se dizer que a doutrina aqui invade convite.
Um professor eficaz deve fazer muito mais do que simplesmente apresentar fatos bíblicos. Ele também deve advertir, exortar, convida. No momento em que o escritor de Hebreus chega a 2: 1 ele está apaixonado. Ele se preocupa com a salvação de seus ouvintes. Ele não está satisfeito apenas com o que estabelece a doutrina e, em seguida, vai a caminho. Ele anseia por seus leitores a responder positivamente ao que ele diz. Ele não só quer Cristo para ser visto e exaltado, mas também para ser aceito. Um professor pode conhecer um monte de verdade, mas se ele não tem interesse compassivo para como as pessoas reagem a esta verdade, ele não é um professor digno. A Palavra de Deus exige resposta, e um professor fiel da Palavra ensina para a resposta.

O apóstolo Paulo foi assim. Grande teólogo que ele era, com um aperto magistral de filosofia e lógica, ele ainda estava apaixonado. Em Romanos 9:1-3 (após oito capítulos poderosas que explicam o evangelho), Paulo, entra em uma explosão de preocupação: "Eu estou dizendo a verdade em Cristo, não minto, a minha consciência me dar testemunho no Espírito Santo, que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Por que eu poderia desejar que eu anátema, separado de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne ".

Paulo tinha uma obsessão santo que todas as pessoas, especialmente os seus parentes judeus, vir a Cristo. "Irmãos, o desejo do meu coração ea minha súplica a Deus por eles é para sua salvação" (Rm 10:1).

Apesar da rejeição de seu próprio povo, sua dureza de coração, e sua história de perseguir os mensageiros de Deus, Jesus, no entanto, sofria por sua salvação. "Ó Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te são enviados Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e não estavam dispostos" (Mt 23:37). Ele tinha uma preocupação compassiva que Seus ouvintes responder. Ensino Fiel sempre exige uma resposta.

Em He 13:22 toda a carta é referido como uma "palavra de exortação". É, portanto, requer uma resposta. Assim como o coração do escritor é aquecido por seu tratado sobre a superioridade de Cristo aos anjos, ele insere um convite para se mover. Como todos os bons convites, que inclui tanto exortação e aviso-o que fazer e o que acontece se você não fazê-lo.

Os versos de Hebreus 2 de abertura contêm a primeira das cinco principais advertências intercaladas ao longo do livro, muitas vezes, como aqui, no meio de um discurso em uma das superioridades de Cristo. É como se o escritor só poderia ir tão longe sem parar para fazer um apelo: "Agora, o que você vai fazer sobre isso" Podemos saber toda a verdade que há para saber sobre Jesus Cristo e ainda ir para o inferno se nós nunca torná-Lo nosso próprio-by sendo feita a Sua própria.

Aviso ao Intelectualmente Convencido

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram. (2: 3)

Para quem está a advertência dirigida? Não pode ser para os cristãos. Eles nunca podem estar em perigo de negligenciar a salvação -no sentido de não recebê-lo uma vez que estas já têm. Eles podem negligenciar o crescimento e discipulado, mas eles não podem negligenciar a salvação. Também não pode ser o aviso para aqueles que nunca ouviram o evangelho, porque eles não podem negligenciar o que eles nem sequer sabem que existe. O aviso deve ser dirigido aos não-cristãos, especificamente os judeus, que são intelectualmente convencido do evangelho, mas que não conseguem recebê-la por si mesmos.

Mas se o aviso é para os incrédulos, por que o escritor fala de "nós" e "nós"? Será que ele incluem-se entre os intelectualmente convencido, mas não confirmada? É o autor dizendo que ele mesmo não é cristão? Não. O "nós" é os EUA de nacionalidade ou de todos aqueles que já ouviram falar a verdade. A vontade do autor a identificar-se com os seus leitores não significa que ele está na mesma condição espiritual como elas são. Ele parece simplesmente estar dizendo: "Todos nós, que ouviram o evangelho deveria aceitá-lo."
Temos todas as pessoas atendidas que dizem: "Sim, eu acredito que Cristo é o Salvador e que eu preciso dele, mas eu não estou pronto para assumir esse compromisso ainda." Talvez o seu marido, sua esposa, seu irmão, ou um bom amigo é assim. Eles vêm à igreja e ouvir, ouvir e ouvir a Palavra de Deus. Eles sabem que é verdade e eles sabem que precisam disso, mas eles não estão dispostos a comprometer-se e aceitar pessoalmente Jesus Cristo. Eles têm todos os fatos, mas não vai fazer um compromisso. Eles são como o homem que acredita que um barco vai segurá-lo, mas que não vai chegar a ele.
Acreditamos que este aviso é para aqueles que ouviram o evangelho, conhecer os factos sobre Jesus Cristo, sabemos que Ele morreu por eles, para que Ele deseja perdoar seus pecados, para que Ele possa dar-lhes uma nova vida, mas não estão dispostos a confessar como Senhor e Salvador. Isso certamente é a categoria mais trágico de pessoas em existência.
Eu nunca vou esquecer a senhora que veio ao meu escritório um dia, me informou que ela era uma prostituta, e disse: "Eu preciso de ajuda, eu estou desesperado." Depois de apresentar as reivindicações de Cristo a ela, eu disse: "Você gostaria de confessar Jesus Cristo como seu Senhor?" "Sim", ela respondeu: "Eu tive-o." Ela estava no fundo e sabia disso. Então ela fez uma oração e, aparentemente, convidou Cristo em sua vida. Eu disse: "Agora, eu quero que você faça alguma coisa. Você tem o seu pequeno livro com você que tem os nomes de todos os seus contatos?" Quando ela respondeu que ela fez, eu sugeri, "Vamos dar um fósforo e queimá-lo agora." Vista surpreendido, ela respondeu: "O que você quer dizer?" "Só o que eu disse", eu expliquei. "Se você realmente se encontrou com Jesus Cristo como seu Senhor, se você realmente aceite o Seu perdão e vão viver para Ele, vamos queimar esse livro e comemorar seu novo nascimento agora e só louvar ao Senhor." "Mas vale a pena um monte de dinheiro, um monte de dinheiro", ela se opôs. Eu disse: "Estou certo de que ele é." Colocar o livro de volta na bolsa e me olhando nos olhos, ela disse: "Eu não quero queimar meu livro. Eu acho que eu realmente não quero Jesus, não é?" E ela deixou.
Quando ela contou o custo, ela percebeu que não estava pronto. Eu não sei o que aconteceu com aquela menina querida. Meu coração dói por ela e muitas vezes eu penso sobre ela. Eu sei que ela sabia que os fatos do evangelho e acredita-los; mas ela não estava disposto a fazer o sacrifício, apesar de que ela se recusou a desistir não valia nada e que ela poderia ter tido em Jesus Cristo era tudo.
Existem muitas dessas pessoas. Eles sabem a verdade, eles estão à beira de a decisão certa, mas eles nunca fazê-lo. Eles só deriva. E eles são os únicos a quem esta passagem de Hebreus está falando. O objectivo destas quatro versos é dar essas pessoas um empurrão poderoso em direção a Jesus Cristo.
A mensagem, evidentemente, não se restringe a crentes judeus. É para quem está à beira de decisão por Cristo, mas que, por causa da vontade própria, o pecado, o medo da perseguição de sua família e amigos, ou qualquer motivo, diz outro sem a Cristo e continua a negligenciar Ele.Um homem é um tolo, um tolo além tolos, uma tragédia eterna, quando ele deixa de decidir por Jesus Cristo.

Três razões para receber a Cristo

Estamos atendendo três grandes razões para receber a salvação: o caráter de Cristo, a certeza de um julgamento, e para a confirmação de Deus.

O caráter de Cristo

Por esta razão, temos de prestar muito mais atenção ao que temos ouvido, para que não nos desviemos delas. (2: 1)

Mas o que, você pode perguntar o que essa afirmação tem a ver com o caráter de Cristo? Por isso é equivalente a "portanto". A primeira razão que devemos prestar atenção é dada no capítulo 1. É Jesus Cristo. Ele é chamado o filho e herdeiro de todas as coisas e ao Criador do mundo (1: 2). Ele é o resplendor da glória de Deus, a representação exata da natureza divina, o sustentador do universo, o purificador do pecado, e Aquele que está sentado à direita da Majestade nas alturas (v. 3). Ele é adorado e servido pelos anjos (vv. 4-7). Ele é ungido acima de todos os outros, o Senhor da criação, o imutável, eterna de Deus (vv. 8-12).

Isto é o que é Cristo. Quem poderia rejeitá-lo? Que tipo de pessoa poderia rejeitar esse tipo de Cristo, o Cristo que veio ao mundo como Deus encarnado, morreu na cruz para perdoar os nossos pecados, pagamos a nossa pena, mostrou-nos o amor divino, e se oferece para nos apresentar a Deus e dar-nos bênção e alegria além da imaginação?
Jesus era a voz de Deus. Jesus era Deus no mundo, e rejeitá-lo é rejeitar a Deus. Para rejeitar a Deus é rejeitar a razão da nossa existência. Por causa da magnificência da Pessoa de Cristo, um homem é um tolo para rejeitar a salvação que Ele oferece. Eu não entendo como uma pessoa pode saber quem é Cristo, admitir que o evangelho é verdadeiro, e ainda não comprometer a sua vida a Ele. O que é um mistério e incompreensível tragédia!
Um olhar sobre algumas das palavras gregas em 2: 1 vai ajudar na compreensão de todos os quatro versos de abertura. As duas palavras-chave são prosechō ("dar atenção") e pararheō ("deixar escapar"). Com o seu modificador, prosechō é traduzido prestar muito mais atenção para e é enfático. Em outras palavras, com base no que Chirst é, devemos dar muita atenção ao que temos ouvido sobre Ele. Não podemos ouvir essas coisas e deixá-los basta deslizar através de nossas mentes. A palavra pararheō traduz aqui como afastar-se e pode ter vários significados. Ele pode ser usado de algo passado fluir ou deslizar, a partir de um anel de deslize para fora de um dedo. Ele pode ser usado em algo escorregar e ficar preso em um lugar difícil. Ele é usado de alguma coisa que descuidAdãoente foi permitido escapar.

Mas ambas estas palavras também têm conotações náuticas. Prosechō significa para atracar um navio, para amarrá-lo para cima. Pararheō pode ser usado de um navio que tenha sido autorizado a deriva passado o porto porque um marinheiro esqueceu de assistir à terceira classe ou corretamente traçar o vento, marés e correntes.

Com esses significados em mente, o versículo poderia ser traduzido: "Por isso, temos de o mais ansiosamente proteger nossas vidas para as coisas que foram ensinadas, para que o navio da deriva vida passada o porto da salvação e se perder para sempre." A ilustração é tanto gráfico e apropriado. A maioria das pessoas não vão de cabeça e intencionalmente no inferno. Passam para ele. A maioria das pessoas não deliberAdãoente, em um momento, virar as costas para Deus ou amaldiçoá-Lo. A maioria das pessoas apenas lentamente, quase imperceptivelmente driblar o porto da salvação para a destruição eterna.
Um escritor, baseando-se Shakespeare, colocar desta forma: "Há uma maré nos assuntos dos homens que, considerados em sua vazante, conduz à vitória;. Negligenciado, às margens do tempo está coberta de destroços" Como verdadeiro. A imagem não é de um marinheiro ignorante, ou um marinheiro desenfreAdãoente rebelde, mas de um marinheiro descuidado. É melhor tomar ainda mais cuidado, portanto, para que, de forma não intencional e inesperAdãoente, que um dia nos encontramos tendo sempre derivou passado o porto da salvação.
Devemos ter a certeza de entender que não é o evangelho que desliza, como o Rei Tiago parece implicar. Esse não é o significado. As traduções gregas e mais modernos deixar claro que se trata de homens desatentos que deslizam. A Palavra nunca deriva de nós. O perigo é a nossa deriva dele. O porto da salvação é absolutamente segura. É Jesus Cristo, que nunca se move, nunca muda, e está sempre disponível para qualquer um que quer a protecção e segurança de Sua justiça.

No momento em que a carta aos Hebreus foi escrita, inúmeros judeus tinham ouvido o evangelho, muitos diretamente de um apóstolo. Muitos, sem dúvida, foram favoravelmente impressionado com a mensagem, mesmo intrigado por ele. Ouviram-lo e, talvez, ponderou ele. Mas a maioria não aceitá-lo. A advertência de Jesus em Lc 9:44: "Que estas palavras em seus ouvidos", pode aplicar-se a todo o evangelho. Ele deve começar dentro de nós e fazer uma mudança em nossas vidas. Não é suficiente apenas para ouvi-lo. Isso é só o começo, como nos lembra em Provérbios: "Meu filho, atenta para as minhas palavras; inclina o teu ouvido às minhas Não deixá-los aparte da tua vista; mantê-los no meio do seu coração Porque eles.. são vida para os que as acham, e saúde para todo o seu corpo inteiro "(4: 20-22). Quando você ouve a Palavra de Deus, torná-lo seu. Não deriva passado, pois essa é a coisa mais perigosa que você pode fazer.

Não se pode deixar de se perguntar quantos milhares de pessoas no inferno estavam perto de salvação, como muitos milhares foram perto de ser amarrado e ancorado em segurança, apenas para se afastar para sempre por sua incapacidade de receber o que eles ouviram e, em muitos casos, realmente acreditava. Deriva é tão calmo, tão fácil, mas tão condenável. Tudo que você precisa fazer para ir para o inferno é não fazer nada. É extremamente difícil de entender como é que alguém que tenha visto o caráter de Jesus Cristo jamais poderá rejeitá-Lo. Como um cristão que vive todos os dias com Jesus Cristo e experimenta-lo em minha vida, é o maior mistério para mim que as pessoas não se apresse a Ele e tudo o que Ele tem para eles.
E assim, o ouvinte é convidado a responder por causa do caráter do incomparável Jesus Cristo.
Muitas vezes penso de uma história que eu li sobre o explorador Inglês, William Edward Parry, que assumiu uma equipe para o Oceano Ártico. Eles queriam ir mais ao norte para continuar seus chartings, então eles calcularam a sua localização pelas estrelas e começaram uma marcha norte muito difícil e traiçoeiro. Eles caminharam hora após hora, e, finalmente, totalmente exausto, eles pararam. Tomando o rumo novamente das estrelas, eles descobriram que eles eram mais ao sul do que tinham sido quando começaram. Eles estavam andando em um bloco de gelo que estava indo para o sul mais rápido do que eles estavam caminhando para o norte. Eu me pergunto quantas pessoas pensam que suas boas ações, seus méritos, e sua religiosidade estão tomando-os passo a passo para Deus, quando na verdade eles estão afastando-se dele mais rápido do que eles supostamente estão caminhando em sua direção. Essa é a tragédia do mesmo. Eles acordar um dia para encontrar, como a equipe de Parry, que todo o tempo eles foram se movendo na direção errada.
Uma pessoa nunca deve estar satisfeito com os sentimentos religiosos, com a vinda para a igreja, com o ser casada com um cônjuge cristão, ou com as atividades da igreja. Ele estará à deriva em um inferno a menos que ele tenha feito um compromisso pessoal com o Senhor e Salvador, Jesus Cristo.

A certeza de um julgamento

A segunda razão importante para aceitar a Cristo é a certeza de um julgamento para aqueles que não o fazem. Os versículos 2:3 nos falam da inevitabilidade de tal punição:

Pois se a palavra falada pelos anjos permaneceu inalterável, e toda transgressão e desobediência recebeu a justa recompensa, como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram. (2: 2-3)

O grego aqui para se assume uma condição cumprida, não uma possibilidade. O significado no contexto é que a palavra falada pelos anjos absoluta e inabalável. A frase poderia ser traduzida, "Porque, em vista do fato de que a palavra falada pelos anjos ..."
Porque é que a lei do Antigo Testamento, especialmente os Dez Mandamentos, tão conectado com os anjos? Por que o escritor enfatizar que os anjos mediada da Antiga Aliança? Ele faz isso porque os anjos foram instrumentais em trazer os Dez Mandamentos, como resulta de várias passagens.

Sl 68:17 nos dá uma pista: "Os carros de Deus são miríades, milhares de milhares, o Senhor está no meio deles, como em Sinai, em santidade." No Sinai, onde Moisés foi dada a lei, o Senhor foi acompanhada por uma multidão de anjos. O próprio Moisés relata que "O Senhor veio do Sinai, e ocorreu-los de Seir; Ele brilhou do Monte Paran, e Ele veio do meio de dez mil santos, à sua mão direita há piscando relâmpago para eles era" (Deut . 33: 2). Nós acreditamos que isso indica que os anjos estavam envolvidos em trazer a lei.

At 7:38 menciona especificamente que pelo menos um anjo estava com Moisés no Sinai: "Este é aquele que esteve na congregação no deserto, junto com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e que foi com nossos pais. " Alguns versos depois nos é dito de "a lei por ordenação dos anjos" (v. 53).

Tanto o Antigo eo Novo Testamento nos diz que os anjos estavam no Sinai e foram instrumentais em trazer a lei. E se você quebrou essa lei, que quebrou o direito de você. Não houve out. Se uma pessoa cometeu adultério, adoravam deuses falsos, ou blasfemaram de Deus, ele foi apedrejado. A lei era inviolável; punição por quebrar era certo e determinado. Como nosso texto diz, toda transgressão e desobediência recebeu a justa recompensa . A lei que pune a cada pecado. E que a punição foi justa.

Duas palavras são usadas aqui para o pecado: a transgressão ( parábase ) e desobediência ( parakoē ). Transgressão significa para o passo do outro lado da linha, como um ato de vontade. É um pecado evidente de-comissão de fazer intencionalmente algo que sabemos ser errado.Desobediência, no entanto, carrega a idéia de audiência imperfeito, mas não como a de um homem surdo, que não pode ajudar não ouvir. Desobediência deliberAdãoente fecha os ouvidos para os comandos, avisos e convites de Deus. É um pecado de negligência, de omissão-fazendo nada, quando deveríamos fazer alguma coisa. Um deles é pecado ativa, a outra é passiva, mas ambos são teimosos e ambos são graves.

Olhe para Levítico 24:14-16.

Traga aquele que amaldiçoou fora do arraial, e que todos os que o ouviram porão as mãos sobre a cabeça; em seguida, deixar toda a congregação o apedrejará. E falarás aos filhos de Israel, dizendo: "Se alguém amaldiçoar o seu Deus, então ele ouvirá seu pecado Além disso, aquele que blasfemar o nome do Senhor, certamente será morto;. Toda a congregação certamente pedra ele. O estrangeiro, bem como o nativo, que blasfemar o nome, deverá ser condenado à morte. "
Isso parece grave, mas Deus queria ter certeza de que todos os falsos profetas e blasfemadores foram tratadas imediatamente, a fim de manter a pureza espiritual e moral do seu povo.

Agora olhe para Números 15:30-36.

"Mas a pessoa que fizer alguma coisa desafiadoramente, quer seja natural ou um alienígena, que se está blasfemando o Senhor;. E essa pessoa será extirpada do seu povo Porque ele tem desprezado a palavra do Senhor, e quebrado o seu mandamento , essa pessoa será completamente cortada, sua culpa será sobre ele ". Agora, enquanto os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. E os que o acharam apanhando lenha trouxeram-no a Moisés ea Arão, e toda a congregação; e colocá-lo sob custódia porque não estava declarado o que deve ser feito para ele. Então o Senhor disse a Moisés: "O homem, certamente será morto; toda a congregação o apedrejará fora do acampamento."

Você pergunta: "Ponha a morte para pegar lenha no sábado?" Sim, porque ele deliberAdãoente desafiou a lei de Deus (conforme Jc 2:10).

A lei inviolável que Deus estabeleceu era forte. Em Jd 1:5.)

O princípio é o seguinte: quanto mais você sabe, quanto maior for a punição por não cumprir o que você sabe. Tiro e Sidon foram terrivelmente culpados de incredulidade e desobediência, e por toda a Escritura Sodoma e Gomorra tipificam impiedade bruta e imoralidade. Mas nenhum destes eram tão culpados como Cafarnaum ou Betsaida ou Corazim, porque estes três não só tinha a luz do Antigo Testamento, mas a própria luz do Messias de Deus.
Marcos registra um ensinamento similar de nosso Senhor: "Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes compridas, e como respeitosas saudações nas praças, dos primeiros assentos nas sinagogas, e os lugares de honra nos banquetes, que devoram as viúvas ' casas, e por causa do aparecimento oferecer longas orações; estes receberão maior condenação "(12: 38-40).

O inferno é um lugar muito real. No Novo Testamento ele é chamado de um lugar de fogo eterno (Mt 25:41.), Onde o verme não morre eo fogo não se apaga (Marcos 9:43-44). Ele é chamado de um lago de fogo que arde com enxofre (Ap 19:20), um poço sem fundo ou abismo (Ap 9:11; Ap 11:7), e as trevas preto (Jd 1:13). O Senhor está falando sobre o julgamento, e Sua questão é simples: quanto maior a luz, maior a responsabilidade.

Esta verdade é dado tão claramente quanto possível no livro que estamos estudando agora. "Qualquer um que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia .... Como castigo mais severo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? " (Heb. 10: 28-29). A pessoa que conhece e entende e crê no Evangelho, mas se afasta dele, vai experimentar a mais severa punição que existe. Então certeza de um julgamento deve ser uma motivação poderosa para aceitar a Cristo.

A confirmação de Deus

Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? Depois foi no primeiro dito pelo Senhor, foi-nos confirmada pelos que a ouviram, dando Deus testemunho juntamente com eles, por sinais e maravilhas e por vários milagres e dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. (2: 3-4)

A terceira razão importante para aceitar a Cristo é a confirmação de Deus. O evangelho foi dada pela primeira vez por Cristo e foi então confirmado pelos apóstolos que tinha ouvido em pessoa. Ainda mais importante, no entanto, foi confirmado pelo próprio Deus testemunho.

Quando Jesus pregou o evangelho, Ele também fez algumas coisas que o fizeram ainda mais crível. Ele disse: "Ainda que você não acredita em mim, crede nas obras, para que possais saber e compreender que o Pai está em mim e eu no Pai" (Jo 10:38). Quando Ele afirmou ser Deus e, em seguida, fez coisas que só Deus podia fazer, Ele confirmou a Sua divindade e, consequentemente, a verdade da Sua mensagem. No dia de Pentecostes, Pedro lembrou aos seus ouvintes que "Jesus, o Nazareno [era] um homem aprovado por Deus com milagres, prodígios e sinais" (At 2:22).

Deus deu sinais que confirmam semelhantes através dos apóstolos, os primeiros pregadores do evangelho depois de o próprio Cristo. Muitos de seus ouvintes, sem dúvida, disse: "Por que devemos acreditar neles? Que prova temos de que a sua mensagem é de Deus? Sempre houve uma grande quantidade de falsos mestres ao redor. Como podemos saber que se trata de verdade?" Então Deus deu seu testemunho apóstolos, dando-lhes a capacidade de fazer as mesmas coisas que Jesus tinha feito-sinais, prodígios e milagres. E eles, de fato, fazer milagres espantosos. Eles ressuscitou os mortos e curou muitas doenças e aflições, e através dessas obras maravilhosas que Deus confirmou seu ministério. Para discutir com um apóstolo sobre o evangelho, portanto, foi para discutir com Deus. Sua pregação e ensino era verdade divina, fundamentada por obras miraculosas.
Como se esta confirmação não bastasse, Deus também deu aos apóstolos especiais dons do Espírito Santo, de acordo com sua própria vontade. De acordo com sua própria vontade parece ser inserido aqui, em parte, para nos impedir de ficar confuso sobre a origem de certos dons espirituais (conforme 1 Cor. 0:11, 18, ​​28).

Dr. Earl Radmacher, presidente do Seminário Batista Conservador Ocidental, uma vez me disse da sua receber um panfleto no correio que deu os passos necessários para obter o Espírito Santo. Primeiro você fosse dizer duas frases: "Louvado seja o Senhor" e "Hallelujah", três vezes mais rápido do que o normal por um período de dez minutos. Se você fez isso por muito tempo você iria cair em uma língua estranha e, em seguida, receber o Espírito Santo. Isso é tão ridículo que é uma blasfêmia. Os dons do Espírito são de acordo com sua própria vontade, não os nossos esforços.

O ponto principal no final do versículo 4 é que os dons dos apóstolos do Espírito Santo foram confirmação adicional por Deus de sua mensagem e ministério. Os dons mencionados em He 2:4 representativamente ilustrar os dons espirituais nonmiraculous que não se limitaram aos apóstolos.

Em At 14:3). . Como um apóstolo que ele tinha o dom de fazer estes milagres. Em outra carta, ele diz: "Os sinais de um verdadeiro apóstolo foram realizados entre vós com toda a perseverança, por sinais, prodígios e milagres" (2Co 12:12). Estas obras especiais, portanto, pertencia exclusivamente para a era apostólica. Eles não eram para durar indefinidamente, e eles não são para hoje.

Quais foram esses dons especificamente? Eu acredito que houve quatro cura, milagres, línguas e interpretação de línguas. Estes presentes todos cessou com a era apostólica. Eles não têm necessidade de existir hoje, porque não existe essa necessidade de confirmar o evangelho.

Mesmo nos tempos do Novo Testamento essas confirmações foram dadas somente para o benefício dos incrédulos. "Assim, as línguas são um sinal, não para os fiéis, mas para os incrédulos" (1Co 14:22). Quando a Palavra escrita de Deus foi concluída, as outras confirmações cessou. Se alguém vem hoje e diz: "Assim diz o Senhor", como você sabe que ele é genuíno? Você verifica o que ele diz contra a Escritura. Benjamin Warfield, o grande estudioso da Bíblia, disse: "Estes dons milagrosos foram parte das credenciais dos apóstolos como os agentes de autoridade de Deus na fundação da igreja. Sua função confirmou, assim, eles distintamente na igreja apostólica, e eles necessariamente faleceu com que. "

Assim, os três grandes razões pelas quais um homem não deve negligenciar o evangelho da salvação são: o caráter de Cristo, a certeza de um julgamento, e para a confirmação de Deus. Deus atestou a este evangelho com sinais, maravilhas, milagres e dons espirituais especiais; Mas agora ele atesta que no milagre e autoridade de Sua Palavra escrita.
Que não seja dito de você que você negligenciou Jesus Cristo. A história nos diz que a falta de disparar um foguete no momento preciso da noite causou a queda de Antuérpia, e libertação da Holanda foi adiada por vinte anos. Apenas três horas negligência custar Napoleão na batalha de Waterloo. Negligência da salvação de Cristo vai custar-lhe a bênção eterna, alegria eterna, e vai lhe trazer juízo condenatório e castigo eterno. Não deriva passado graça de Deus.

5. Recuperação do destino Perdido dos homem ( Hebreus 2:5-9 )

Para Ele não sujeitos a anjos do mundo vindouro, sobre o qual estamos falando. Mas uma testemunhou algum lugar, dizendo: "Que é o homem, para que te lembrares dele, eo filho do homem, para que Tu és preocupado com ele Tu o fizeste um pouco menor do que os anjos;? Tu coroaste de glória e honra, e puseste sobre as obras das tuas mãos; Tu tens todas as coisas sujeitou debaixo de seus pés ". Para a submeter todas as coisas para ele, nada deixou que não lhe fosse sujeito. Mas agora nós ainda não vemos todas as coisas sujeitas a ele. Mas nós vemos que tem sido feito por um pouco menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. ( 2: 5-9 )

Depois de seu apelo urgente em 2: 1-4 para os homens não a salvação negligência, o escritor retorna brevemente para sua discussão sobre anjos-como uma introdução ao seu ensinamento sobre o destino do homem. Primeiro, ele apresenta uma outra verdade surpreendente sobre posição ou cargo em relação a Cristo dos anjos: . Por Ele não sujeitos a anjos do mundo por vir, a respeito da qual estamos falando só Deus será Soberano do mundo vindouro, outra indicação da sua superioridade aos anjos. Se os anjos estão ao lado abaixo de Deus, e Jesus é superior aos anjos, Jesus é, obviamente, Deus.

Além de continuar a discussão sobre a superioridade de Cristo acima dos anjos, esta passagem lida com o destino do homem. O homem de hoje está perdida, totalmente perdido. Ao perder seu relacionamento correto com Deus, ele também perdeu o sentido da sua existência. Estes versículos nos ensinam o que o destino pretendido do homem é, como e por que foi perdido, e como ele pode ser recuperado no Salvador exaltado.

O destino do homem revelada por Deus

Primeiro, vemos o destino do homem revelada por Deus. Pois Ele não sujeitos a anjos do mundo vindouro, sobre o qual estamos falando. Deus nunca teve a intenção de dar anjos governar o mundo por vir. Em vez disso, os anjos são para ministrar àqueles que serão herdeiros da salvação ( 1:14 ). No mundo vindouro, anjos estarão servos, e não governantes.

Assunto traduz o grego hupotassō , principalmente um termo que se refere aos soldados que arranjam em ordem sob um comandante. Ele também chegou a ser usado para qualquer sistema de administração. Deus não vai virar a administração do mundo para vir a anjos. Este será o grande e glorioso mundo, o mundo da perfeição. Quem reina nesse mundo será glorioso, de fato. Mas não vai ser anjos. Sua superioridade presente sobre os homens é temporário.

A palavra grega traduzida mundo no versículo 5 não é o termo geral kosmos , que significa "sistema", ou Aion , que significa "as idades." A palavra usada aqui é muito específico; é oikoumene , "a terra habitada". Haverá, portanto, uma terra habitada por vir. Amilenistas sustentam que não há futuro reino terreno. Mas este versículo diz claramente que essa terra é para vir. Ele não pode estar se referindo a este presente da terra, porque ele vai ser mudado significativamente ( Zacarias 14:9-11. ). Muitos sinais, de facto, parecem indicar que a alteração está próximo.

Não deve, portanto, ser um outro mundo vindouro. O que é isso? É o grande reino milenar. A própria terra será diferente e todos os seus habitantes será diferente. Os animais serão diferentes, e algumas das pessoas será diferente-redimido e glorificado (cf. Is 11:3-5. ). Mas o ponto que está sendo feito no versículo 5 é simplesmente que este novo mundo não será governado por anjos.

Para obter toda a questão em perspectiva, no entanto, devemos entender que o mundo presente, o nosso presente terra habitada, é governado por anjos. O anjo caído chefe é Satanás, que também é o príncipe deste mundo ( Jo 12:31 ; Jo 14:30 ). Sabemos, também, a partir de Efésios que este mundo está sob uma tremenda influência demoníaca. Demônios são anjos caídos e eles são chamados governantes, as competências, as forças mundo de trevas, e as forças espirituais do mal ( Ef 6:12 ). Não só Satanás e seus anjos caídos têm alguma regra neste mundo, mas até mesmo os santos anjos têm agora uma espécie de soberania. Daniel 10 conta a história de Michael e outro combate santo anjo contra anjos caídos poderosos que estavam influenciando os governantes da Pérsia e da Grécia . A regra desta terra, portanto, está agora nas mãos de ambos os anjos caídos e santos. Escusado será dizer que este governo "conjunta" envolve conflito extremo.

O homem, no entanto, foi criado como o rei da terra, e no destino final de Deus para ele, o homem que um dia será o soberano que o seu Criador projetou ele seja. Por isso, não faz sentido argumentar que Cristo não pode ser melhor do que os anjos, porque Ele se tornou um homem, pois o homem é menor que os anjos apenas por pouco tempo . Ele um dia vai voltar a ser acima deles e vai, de fato, até mesmo julgar os anjos que caíram ( 1Co 6:3 )

Vejamos Hebreus 2:6-8 parte por parte. Que é o homem ... ou o filho do homem? Alguns levam o filho do homem como uma referência a Cristo, mas eu acho que é simplesmente um paralelo com o homem . "Filho do homem" é muitas vezes usado no Antigo Testamento para significar a humanidade. Várias vezes, por exemplo, Ezequiel é chamado de "o filho do homem", indicando apenas que ele era um ser humano, uma parte da humanidade.

A palavra em questão em grego tem a ver com olhar para alguém com vista a beneficiar dele. É muito mais do que simplesmente um desejo ou desejo de bem-estar da pessoa. Trata-se de cuidar ativa. A palavra é usada duas vezes em Lucas 1 para descrever visitando o seu povo de Deus Israel para redimi-los ( vv. 68 , 78 ). O texto do rei Tiago de He 2:6 ). Na época da criação, anjos eram perfeitos; homem era apenas inocente. Mesmo em sua inocência, o homem tinha a opção de pecado. Ainda mais importante, anjos nunca foram sujeitos a morte como homem era. As primeiras palavras de Deus a Adão no jardim do Éden foram: "A partir de qualquer árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás "( Gênesis 2:16-17 ).

Na próxima nova terra, as coisas vão ser muito diferente. Em seguida, "os santos do Altíssimo receberão o reino e possuirão o reino para sempre, para todas as idades para vir .... Então a soberania, o domínio, ea grandeza de todos os reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecem "( Dn 7:18. , Dn 7:27 ). Homens remidos não só vai herdar um reino perfeito, mas um reino eterno, em que, nem os anjos, vai governar. Ap 3:21 diz que os crentes vai sentar-se com Cristo em seu trono e governar com Ele. Ef 1:20 diz que Ele reinará sobre os principados e potestades, isto é, os anjos. Portanto, se Cristo reina sobre anjos no reino e nós sentar no seu trono com Ele, nós, também, reinará sobre anjos. Só por pouco temposão os homens mais baixos do que os anjos . Toda a terra será redimido e homem será coroado em Cristo. Essa é a promessa para o futuro.

Agora observe o segundo semestre de He 2:7 ). A dor do parto e a sujeição de uma esposa para seu marido são resultados diretos da Queda. Para Adão Deus disse: "Porquanto deste ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: Não comerás dela '; maldita é a terra por tua causa; em fadigas comerás dela todos os dias da tua vida Ambos os espinhos e abrolhos, deve crescer para você;. e comerás a erva do campo, com o suor do teu rosto comerás o pão, até que tornes à terra, porque dela foste tomado; porquanto és pó, e em pó te tornarás "( 3: 17-19 ). Em seguida, o homem foi posto para fora do jardim. "Então o Senhor Deus disse:" Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem eo mal, e agora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma, e viva para sempre ' —Portanto o Senhor Deus o enviou para fora do jardim do Éden, para cultivar a terra, de que fora tomado "( 3: 22-23 ). Quando Adão pecou, ​​a terra foi corrompido e ele imediatamente perdeu seu reino e sua coroa.

Porque toda a humanidade caiu em Adão, porque ele perdeu seu reino e sua coroa, não agora ver a terra sujeita ao homem. A terra originalmente estava sujeita ao homem, e que forneceu todas as suas necessidades sem que tenha de fazer qualquer coisa. Ele só tinha que aceitar e aproveitar a terra, como o fornecido por ele. Em seguida, tentado por Satanás, o homem pecou, ​​e seu tentador usurpou a coroa. Aí você vê a mudança na cadeia de comando. O homem caiu no fundo, e a terra, sob o maligno, agora governa o homem. Se você prestar muita atenção à ecologia, você sabe que nós não governar este mundo; que nos governa. Com toda a nossa tecnologia moderna, temos que lutar constantemente contra a terra para a nossa sobrevivência.

O que mais aconteceu com Adão depois que ele pecou? Primeiro, houve o assassinato dentro de sua própria família. Em seguida, houve a poligamia. Nos próximos capítulos de Gênesis, lemos sobre a morte. No momento em que chegamos ao capítulo 6, Deus está enviando um dilúvio para destruir toda a humanidade, mas uma família. Homem de fato havia perdido sua coroa. O príncipe da terra, do sistema do mundo, agora é Satanás. "O mundo inteiro jaz no poder do maligno" ( 1Jo 5:19 ). Ele governa a terra maldita, que por sua vez governa o homem pecador. Quando o homem perdeu sua coroa, ele também perdeu o domínio de si mesmo, bem como da terra. Ele estava totalmente pecaminosa e tornou-se um escravo do pecado.

Não só isso, mas o reino animal era agora subserviente ao homem somente por medo, já não por afeição. Grande parte do reino animal não era mais capaz de ser domada em tudo. O terreno originalmente produzido boas coisas naturalmente e em abundância para que o homem tem para a tomada. Agora ele produz espinhos, ervas daninhas e outras coisas prejudiciais naturalmente e em abundância. O que quer que as coisas boas homem agora recebe da terra vêm apenas pelo esforço cansativo. Extremos de calor e frio, plantas venenosas e répteis, terremotos, furacões, inundações, furacões, doenças, guerras, tudo isso foram lançados sobre o homem depois da queda. Praticamente tudo o que Deus tinha dado para o bem e bênção do homem tornou-se seu inimigo, eo homem vem lutando uma batalha perdida desde então. Por milênios, ele mesmo foi morrendo. Agora ele está descobrindo que a Terra está morrendo com ele.

Por incrível que pareça, a própria terra conhece a sua condição. "Para o desejo ansioso da criação aguarda a revelação dos filhos de Deus Pois a criação está sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou." ( Rom. 8: 19-20 ) . Deus submetido a terra para essa maldição, a fim de que o homem pode ter problemas continuamente. O homem tinha que saber que Deus estava ciente de seu pecado, e ele teve que sofrer as consequências, em parte, lutando contra a própria terra que foi projetado para ser seu servo. Mas quando o novo reino começa ", também a mesma criatura será libertada da escravidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação geme e sofre as dores de parto, até ao presente "( vv. 21-22 ). A terra, consciente de sua maldição que veio com a queda de Adão, está gemendo para o dia em que os filhos de Deus se manifestam no reino, para a terra sabe que, também, será libertada da corrupção.

Enquanto isso, o homem está sujeito à terra. Ele planta, mas ele não tem certeza de quem vai colher. Ele constrói cidades e casas e barragens e monumentos, mas todos eles estão sujeitos à destruição por raios ou terremotos ou inundações ou incêndios ou erosão ou simplesmente envelhecimento. O homem vive em perigo a cada hora. Apenas no auge da realização profissional, seu cérebro pode desenvolver um tumor, e ele se torna um imbecil. Apenas à beira da fama atlético, ele pode ser ferido e tornar-se um paralítico desamparado. Ele luta contra si mesmo, ele luta contra o seu próximo, e ele luta contra seu terra. Todos os dias lemos e ouvimos da angústia das nações, da impossibilidade de acordo entre estadistas em um mundo que definha na política e social conflito, para não mencionar as dificuldades econômicas, riscos para a saúde, e as ameaças militares. Nós ouvir o gemido de dor de animais irracionais e até mesmo ver a luta de árvores e culturas contra doenças e insetos. Nossos muitos departamentos de hospitais, médicos, medicamentos, pesticidas, companhias de seguros, bombeiros e policiais, casas-todos funeral dar testemunho da terra amaldiçoada.

Não admira que a criação geme. Mas Deus não quis que fosse dessa maneira; e continuará desta forma apenas por pouco tempo, no tempo de Deus. Algum dia, no mundo por vir, quando o reino vem, os hospitais serão fechadas, os médicos vão estar fora do negócio, bem como a natureza voraz de animais silvestres (e dos seres humanos) será alterado. As culturas e as árvores não serão mais infestadas. O jogo da política será longo e guerras cessarão. Homem-se redimiu-Man reinar. "E eles suas espadas em arados e suas lanças em foices uma nação não levantará a espada contra outra nação, e nunca mais eles vão aprender a guerra." ( Is 2:4 ). No reino eles vão, de fato, e reina sobre os anjos.

O destino do homem recuperado por Cristo

Mas nós vemos que tem sido feito por um pouco menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. ( He 2:9 ). A cruz conquistou a maldição. O reino será restaurado e do homem será dada a coroa novamente.

Mas como isso pode acontecer? Se todos nós somos pecadores, como podemos nos tornar sem pecado? O único pagamento pelo pecado é a morte. "Porque o salário do pecado é a morte" ( Rm 6:23 ). O único homem maneira jamais pode ser um rei novamente é ter a maldição removido. A única maneira que a maldição pode ser removida é a aplicação da pena a ser pago. Se o homem está a ser restaurado para reinar como um rei, ele deve morrer e ressuscitar um novo homem com qualidades soberanos.

Mas nós ainda perguntar: "Como?" Sabemos que, mesmo sem a revelação de Deus, que não podíamos fazer isso nós mesmos. Paulo explica. Falando de Cristo, ele escreve:

Porque, se temos sido unidos a ele na semelhança da sua morte, certamente o seremos também na semelhança da sua ressurreição, sabendo isto, que o nosso homem velho foi crucificado com Ele, que o corpo do pecado seja desfeito, que não deve mais ser escravos do pecado; para aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também viveremos com Ele, sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, para nunca mais morrer de novo é; a morte já não tem domínio sobre ele. Para a morte que Ele morreu, Ele morreu para o pecado uma vez por todas; mas a vida que Ele vive, Ele vive para Deus. Mesmo assim vós considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus. ( Rom. 6: 5-11 )

I morreu anos atrás. Estou perfeitamente saudável agora, mas eu morri há muito tempo. I morreu a morte que Paulo descreve em Gálatas: "Já estou crucificado com Cristo" ( 2:20 ). No momento em que eu coloquei minha fé em Jesus Cristo, naquele momento eu estava identificado com Cristo. Eu morri com Ele na cruz. Por John Macarthur a maldição é removido. Eu sou agora um rei. Eu não herdaram meu domínio ainda, mas a coroa foi restaurada. E para cada um de vocês que conhece e ama Jesus Cristo, no momento em que o receberam, você estava identificado com Ele. Você foram crucificados com Ele e fomos sepultados com Ele, e Ele te levantou para uma nova vida. É a vida com a maldição removido.

Em Cristo somos reis. Nós não temos o nosso reino ainda, mas é certo que será o nosso. Para os santos do Altíssimo é o reino. Nossos corpos velhos vão cair algum dia, mas não vamos morrer. Nossos corpos vão morrer, mas mesmo eles um dia serão ressuscitados em uma forma nova e eterna. Nós vamos ser imediatamente liberado para entrar na presença de Jesus. Ou, se ele vier de novo antes que isso aconteça para nós, Ele vai nos levar com Ele para o reino.
Para realizar esta grande obra em nosso nome, Jesus tinha de se tornar um homem. Ele mesmo teve que ser feito por um tempo menor que os anjos . Para recuperar o domínio do homem Ele tinha que provar a morte para o homem. Se um homem morre pelo seu próprio pecado, ele está condenado para sempre para o inferno. Mas Cristo veio para morrer por nós, porque na Sua morte Ele poderia conquistar a morte.

E cantavam um cântico novo, dizendo: "Digno és de tomar o livro e de abrir os seus selos; porque foste morto, e compra fizeste por Deus para com os teus homens de sangue de toda tribo, língua, povo e nação e mil. fez-lhes a ser um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e eles reinarão sobre a terra ". ( Apocalipse 5:9-10 )

Como você e eu nos identificamos com Jesus Cristo na Sua morte, como nós recebê-Lo como Salvador, a maldição é removida, e tornamo-nos co-herdeiros com Ele no reino eterno.
Obviamente, se nós estamos indo para reinar na terra como reis, não terá de ser um reino.

E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e fez justiça a eles. E vi as almas daqueles que foram degolados por causa do testemunho de Jesus e por causa da palavra de Deus, e aqueles que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na fronte nem nas mãos ; e eles vieram à vida e reinaram com Cristo durante mil anos. ( Ap 20:4 )

Os animais serão alterados:

E o lobo habitará com o cordeiro, eo leopardo se deitará com o cabrito, o bezerro, o leão novo eo animal cevado viverão juntos; e um menino vai levá-los .... E a criança de peito vai jogar pelo buraco da cobra, ea criança desmamada colocará a mão na cova do basilisco. Eles não vão ferir ou destruir em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar. ( Is 2:2-4. ; Is 11:6. )

Cristo provou a morte por você e por mim. Ele fez isso para recuperar o nosso destino perdido. Se você foi tateando, tentando descobrir por que você existe, eu espero que você saiba o motivo agora. Não há nenhuma razão para que sejamos escravos. Não há nenhuma razão para que sejamos pobres. Só há razão para sermos reis.
Os homens hoje ainda perguntam: "O que é o homem?" O idólatra e animista diz: "O homem é inferior a aves e animais, até mesmo para os répteis, pedras e paus." E ele se curva e adora a cobra. O materialista diz: "O homem é, obviamente, maior do que qualquer um dos outros animais, mas ele ainda é apenas o produto do acaso, o resultado da seleção natural da evolução." A maioria das pessoas acreditam que tais idéias queridos ou igualmente tão tola. Mas Deus diz: "O homem foi criado para ser o rei da terra. Só por um pouco de tempo ele tem sido feito menor que os anjos". Algum dia ele vai sentar-se no trono de Jesus Cristo e reinarão com Ele em Seu reino.
Espero que você vai estar lá reinando com Cristo.

6. Nosso Perfeito Salvador (Hebreus 2:9-18)

Mas nós vemos que tem sido feito por um pouco menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Pois era adequada para ele, para quem são todas as coisas, e por meio de quem são todas as coisas, em trazendo muitos filhos à glória, aperfeiçoasse o autor da salvação deles por meio de sofrimentos. Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um só; razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: "Eu vou proclamar o teu nome a meus irmãos, no meio da congregação cantarei Teu louvor." E mais uma vez, "Eu vou colocar minha confiança nele." E, novamente, "Eis que eu e os filhos que Deus me deu."Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte pode tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. Porque em verdade Ele não dá ajuda aos anjos, mas Ele dá ajuda para o descendente de Abraão. Por isso, Ele teve que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que pudesse se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo. Por já que ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados. (2: 9-18)

Um artigo de jornal, há alguns anos, saudou a chegada do "Filho de Deus" para o mundo. Este salvador proclamada, chamado filho de Deus por seus seguidores, era um guru de treze anos de idade. Ele tomou o seu lugar em uma longa linha de pretensos messias, teria de ser filhos de Deus, os supostos salvadores de um tipo ou outro. Ele entrou para as fileiras de homens como Simão, o Mago, que morreu ao permitir-se ser enterrado para que ele pudesse subir novamente, como fez Jesus ( Encyclopedia Britannica .) — até salvadores modernas, como Hitler e Pai Divino. Algumas delas eram mais influente e mais lembrado do que outros, mas todos falharam completamente para viver de acordo com as suas reivindicações. E ninguém jamais poderia expiar o pecado.

Ao estudarmos estes versos, que continuam a mostrar Cristo maiores que os anjos, encontramo-nos atraídos para as perfeições de nosso Salvador. E eu oro para que aqueles que não receberam Jesus Cristo pode ser irresistivelmente atraído a Ele como Ele é visto em Sua grande beleza.

Há somente um Salvador real, apenas um Salvador perfeito. Ele é Jesus Cristo. "E não há salvação em nenhum outro, pois não há outro nome debaixo do céu que foi dado aos homens, pelo qual devamos ser salvos" (At 4:12). Como é que nós sabemos que Jesus Cristo é, de fato, o Salvador perfeito e só? Por que devemos acreditar nisso? O que o qualifica? A resposta é dada lindamente e completamente em Hebreus 2:9-18.

Nascido para morrer

Mas nós vemos que tem sido feito por um pouco menor que os anjos, a saber, Jesus, por causa do sofrimento da morte, foi coroado de glória e de honra, para que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. (2: 9)

Os judeus não podiam compreender a idéia de que Deus se fez homem. Ainda menos eles poderiam entender como, o homem que se tornou, ele poderia morrer. Como poderia o ungido de Deus, o Messias, ser vítima de morte? Consequentemente, onde quer que o evangelho foi pregado aos judeus, como em Atos 17, foi necessário explicar por que Cristo teve que sofrer e morrer (vv. 2-3). A cruz era um obstáculo sério para eles. Judeus convertidos ainda teve dificuldade com esta questão. Como Jesus poderia ser maior do que os anjos se os anjos nunca morrer? Como ele podia ser um Salvador se ele próprio fosse morto? Estes foram dúvidas persistentes.

Cristo foi feito por um pouco menor que os anjos , de modo que ele poderia se tornar um homem. Ele se tornou um homem para que pudesse morrer. Ele veio para morrer por causa de sua morte, e somente a Sua morte, poderia realizar a salvação do homem. Aquelas pequenas mãos formado pelo Espírito Santo no seio de Maria foram feitas para levar dois grandes unhas. Esses pequenos pés foram feitos para subir um morro e ser pregado em uma cruz. Isso sagrada cabeça foi feita para usar uma coroa de espinhos, e que o corpo concurso envolto em panos foi feito para ser perfurado por uma lança. Para isso Cristo veio à Terra. Sua morte foi a coisa mais distante de um acidente. E, apesar do mal maligno que o crucificaram, Sua morte foi a coisa mais distante de uma tragédia. Era o plano final de Deus para seu filho e seu último dom para a humanidade.

Deus criou o homem à inocência e lhe deu o domínio sobre a terra. O homem pecou e imediatamente perdeu o seu domínio. Jesus Cristo veio para morrer para remover a maldição para que o homem pudesse recuperar o domínio; assim, sua morte foi o mais proposital em toda a história. Ele veio para restaurar a coroa para o homem. Mas a coroa não pôde ser restaurado até que a maldição foi removido. Se Ele era remover a maldição sobre o homem Ele tinha que tomar o lugar do homem, tornando-se um homem a si mesmo. E, embora, para este fim, Ele tornou-se menor que os anjos, Ele conseguiu o que nenhum anjo jamais poderia ter realizado.
Havia, na verdade, cinco realizações em um presente. Através de Sua morte, Jesus Cristo se tornou nosso Substituto, nossa salvação Autor, o nosso Santificador, nosso Satan-Conquerer, e nossa Simpatizante-o perfeito Salvador.

Nosso Substituto

Morreu que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. Ele morreu em seu lugar e em meu lugar; Ele se tornou nosso Substituto. Nenhuma verdade é mais básico ao evangelho. Aqui está a primeira e principal razão para a encarnação: Aquele que está acima dos anjos se tornando um pouco menor que os anjos para que pudesse sofrer a morte em nome de todos. Deixe-me repetir brevemente o simples profundidade do evangelho.

Ezequiel advertiu que "a alma que pecar, essa morrerá" (Ez 18:4.). Pecado traz a morte, inevitável e sem exceção. Da esquerda para os seus próprios recursos, portanto, o homem não tem perspectiva, mas a morte. Mas Deus tem uma outra perspectiva-a Substitute para receber o castigo do homem sobre si mesmo, para morrer em lugar do homem. Essa foi a Sua criação em enviar a segunda Pessoa da Santíssima Trindade. Cristo se humilhou, veio à Terra, e morreu em nosso lugar. No entanto, esta é a doutrina que a teologia liberal sempre encontrou a mais repugnante. Seu auto-suficiente centralização do homem não vai permitir que um substituto. A morte de Jesus pode ser um exemplo bonito e inspirador de morrer por uma causa, do verdadeiro mártir; mas ninguém, ele insiste, pode tomar o nosso lugar. Nas Escrituras, no entanto, não há evangelho, não uma boa notícia, para além da morte substitutiva de Jesus Cristo. Além de Sua morte, não temos como escapar da morte. He 2:9). Jesus Cristo na Sua morte determinou a morrer como um substituto para todos. E é somente pela morte de degustação Filho como um homem para o homem que estamos livres da morte. Historicamente, os reis tiveram alguém saborear sua comida para protegê-los de possíveis intoxicações. A taça de veneno que pertencia a nós foi drenado até a última gota de Jesus Cristo. Ele substituiu sua própria morte para o nosso e lançou-nos a viver com Deus.

O motivo de sua humilhação

Que, pela graça de Deus, provasse a morte por todos. O que mudou-se Jesus Cristo, para sofrer por nós? Foi sem graça, bondade. O que nós não merecemos (salvação) que recebemos, e que nós merecemos (morte) não recebemos. Essa é a graça. E o que pede a graça? Amor.Amor-Amor-ilimitada solicitado trabalho gracioso de Cristo em nosso favor. Exclusivamente com base em seu próprio amor Jesus morreu. Não principalmente pelas mãos dos homens, ou por obra de Satanás, mas pelo plano determinado e presciência de Deus, Ele morreu pelos nossos pecados. "Ninguém tomou [Minha vida] longe de mim, mas eu a dou por mim mesmo" (Jo 10:18). Amor do Filho que era um com o amor do Pai. "Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas que Ele nos amou e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados" (1Jo 4:10).

O resultado de sua Humilhação

O resultado da humilhação de Cristo foi a sua exaltação. Depois que Ele realizou a obra da Sua morte substitutiva, Ele foi coroado de glória e honra, exaltado à mão direita do Pai. Lá Ele senta em um trono do qual Ele reina e reinará para sempre. Ele não se glorificou a si mesmo."Ninguém tira a honra de si mesmo, mas o recebe quando é chamado por Deus, assim como Aaron estava. Assim também Cristo não se glorificou a si mesmo, de modo a tornar-se um sumo sacerdote, mas aquele que lhe disse: Tu és meu Filho, hoje te gerei "(Heb. 5: 4-5). Ele foi assentado "muito acima de todo governo e autoridade, poder e domínio, e de todo nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro" (Ef 1:21), e em Seu nome cada joelho no céu, a terra, e debaixo da terra será um arco dia (Fm 1:2 e 5:31 do termo, usado em ambas as vezes de Cristo, é traduzida como "Príncipe". Ele sempre se refere a alguém que envolve outras pessoas em seu esforço. Por exemplo, ele é usado de um homem que começa e dirige uma família, na qual os outros são nascidos ou casados. Ele é usado de um homem que funda uma cidade, na qual outros vêm para viver. Era de uso de um pioneiro que abriu caminho para outros seguirem. Os archegos nunca pararam nas dando ordens traseiras. Ele estava sempre na frente, conduzindo e dando o exemplo. Como o supremo archegos , Cristo não resiste às ordens traseiros dar. Ele está sempre diante de nós, tão perfeito Líder e perfeito exemplo.

Ele viveu para nós o padrão de perfeita obediência. ". Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado, tornou-se a todos aqueles que Lhe obedecem fonte de salvação eterna" (Heb. 5: 8-9). Por Sua própria obediência Ele estabeleceu o padrão perfeito para nós. Ele também definir-nos o padrão para o sofrimento. "Para você ter sido convocada para este fim, uma vez que também Cristo padeceu por vós, deixando-vos exemplo para que você siga seus passos" (1Pe 2:21).

Para a maioria das pessoas, a vida torna-se mais ansioso e terrível no ponto de morte. Esse é o ponto além do qual não podemos ir uma única etapa por nós mesmos. Mas o autor de nossa salvação nos promete que "porque eu vivo, vós também vivereis" (Jo 14:19). Última pergunta do mundo é: "Alguém morte nunca traiu?" — Ao qual a Bíblia responde: ". Sim, Jesus Cristo" A segunda pergunta mais importante é: "Se ele fez, que Ele deixar o caminho aberto para mim?" — Ao qual a Bíblia também responde, "Sim". Ele fez deixar o caminho aberto. Tudo o que temos a fazer é colocar nossa mão na sua mão e ele vai nos levar de um lado da morte para o outro. Quando aceitamos como nosso Salvador, podemos dizer com o apóstolo Paulo: "Ó morte, onde está tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão?" (1Co 15:55).

Como o grande pioneiro da redenção, Ele abriu o caminho através da morte e ressurreição. Ele disse: "Eu sou a ressurreição ea vida; quem crê em mim viverá ainda que morra, e todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá" (João 11:25-26). Deus fez com que Cristo por mais um pouco menor que os anjos, de modo que ele pudesse vir até nós, ser nossos archegos -Nossa Pioneer espiritual e Example-e trazer-nos ao Pai.

O nosso Santificador

Pois tanto o que santifica como os que são santificados, são todos de um só; razão pela qual ele não se envergonha de lhes chamar irmãos, dizendo: "Eu vou proclamar o teu nome a meus irmãos, no meio da congregação cantarei Teu louvor." E mais uma vez, "Eu vou colocar minha confiança nele." E, novamente, "Eis que eu e os filhos que Deus me deu." (2: 11-13)

Além de se tornar nosso Substituto e Autor da salvação, Ele se tornou nosso Santificador, Aquele que nos faz santos. A partir de nossa própria perspectiva e experiência, é claro, é difícil pensar em nós mesmos como santo. O pecado é muito com a gente. No pensamento e na prática estamos longe de santo. Mas na nova natureza, somos perfeitamente santo. Diante de Deus, aqueles que estão em seu Filho são santos. Nós não podemos agir santo, mas somos santos, exatamente como uma criança que muitas vezes não age como o pai ou agradar seu pai ainda é criança de seu pai. Somos santos no sentido de que diante de Deus a justiça de Cristo tem sido aplicado e imputado em nosso favor. "Nós temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas" (He 10:10). Nós fomos santificados, por meio de Seu sacrifício, e tornaram-se os que são santificados .

Cristo removeu a possibilidade de pecaminosidade posicional. "Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados" (He 10:14). Estamos, portanto, tão pura posicionalmente como Deus é puro, como justo posicionalmente como Cristo é justo, e temos o direito de ser chamado de irmão de Jesus Cristo, porque nós agora compartilhar na Sua justiça. Tais são a maravilha e bondade da graça de Deus. "Ele fez Aquele que não conheceu pecado, o pecado por nós, para que nos tornássemos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21).

O Santificador e os santificados agora têm um Pai , e do Santificador não se envergonha de chamar os santificados Seus irmãos. O que uma verdade esmagadora! Como humilhante ter o Filho de Deus nos chamar irmãos e não ter vergonha disso. Conquistando o pecado através da Sua morte, Ele quebrou o domínio do pecado sobre nós e colocou a Sua justiça eterna em nós. Nós somos "co-herdeiros de Cristo" (Rm 8:17), porque a Sua santidade é agora a nossa santidade. Sua justiça, não só nos torna santos, mas nos faz Seus irmãos. Esta é a única maneira que uma pessoa pode se tornar um irmão de Cristo, e, portanto, um filho de Deus. Nós não nascemos na família divina, apenas renascer para ele.

A experiência prática da vida de um cristão, é claro, inclui o pecado; mas a realidade de posicionamento de sua nova natureza é a santidade. "Nele [que] foram feitas completa" (Cl 2:10), posicionalmente e na natureza perfeita. A Proposito básica, primordial de nossas vidas agora é tornar-se na prática o que estamos nessa nova perfeição e posição. Agora que somos irmãos de Cristo, filhos de Deus, devemos viver como ele.

Você pode imaginar o fato de Deus ser feliz de ser chamado o Deus de vocês? No entanto, Ele é, não por causa de quem você é em si mesmo, mas por causa de quem você é em Cristo. O escritor de Hebreus diz de crentes mais tarde na carta, ". Mas como ela é, desejam uma pátria melhor, isto é a celestial Por isso, Deus não se envergonha de ser chamado seu Deus, porque Ele preparou uma cidade para eles" (He 11:16). Quando percebemos que Jesus não se envergonha de nos chamar de irmãos e que Deus não é vergonha de dizer: "Eu sou o seu Deus", que deve emocionar nossos corações. E deve fazer-nos ainda mais consciente de que é na justiça de Jesus Cristo, que estamos e não em nossa própria, que na melhor das hipóteses é "como trapo da imundícia" (Is 64:6). Brotherhood com Jesus significa que possuímos a Sua justiça e que andamos por fé, como fez.

Nossa Satan-Conqueror

Desde então, os filhos participam da carne e do sangue, também ele semelhantemente participou das mesmas coisas, para que pela morte pode tornar impotente aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo; e livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. (2: 14-15)

Compartilhar é do grego Koinonia que significa ter comunhão, a comunhão, ou parceria. Trata-se de ter algo em comum com os outros. Todos os seres humanos têm a carne eo sangue . Neste somos todos iguais. É a nossa natureza comum. Mas partilharam é de uma palavra, muito diferente metechō , que tem a ver com a tomada de posse de algo que não é, naturalmente, a própria espécie. Nós, por natureza, são carne e sangue; Cristo não era. No entanto, Ele voluntariamente tomou conta de algo que não pertencem naturalmente a Ele. Ele acrescentou a Si nossa natureza, a fim de que pudesse morrer em nosso lugar, e para que possamos ter de segurar a natureza divina, que não pertencem a nós (conforme 2Pe 1:4). A ressurreição de Jesus Cristo oferece o crente com a vida eterna. É a única coisa que poderia ter feito isso. A morte é o poder do domínio de Satanás, e quando Jesus quebrou o poder de Satanás Ele também quebrou seu domínio.

E livrasse todos aqueles que, com medo da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida. (2:15)

A única coisa que assusta as pessoas mais do que qualquer outra coisa é a morte. É um medo horrível, o rei dos terrores. Mas quando recebemos Jesus Cristo, a morte não detém mais medo. Temos sido libertado da escravidão do medo da morte, e, em vez disso, na verdade, olhar para a frente. Dizemos com Paulo: "Porque para mim o viver é Cristo, e morrer é lucro" (Fm 1:21) e "Ó morte, onde está a tua vitória? Ó morte, onde está o teu aguilhão?" (1Co 15:55). A morte já não tem qualquer receio, pois simplesmente nos libera na presença do nosso Senhor.Por quê? Porque nós colocamos nossas mãos para as mãos do vencedor da morte, e Ele vai nos levar a um lado da sepultura e sai pelo outro. Ele nunca poderia ter feito isso se ele não tivesse se tornado um pouco menor que os anjos .

Nossa Simpatizante

Porque em verdade Ele não dá ajuda aos anjos, mas Ele dá ajuda para o descendente de Abraão. Por isso, Ele teve que ser feito semelhante a seus irmãos em todas as coisas, para que pudesse se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel nas coisas concernentes a Deus, para expiar os pecados do povo. Por já que ele mesmo foi tentado em que Ele sofreu, Ele é capaz de vir em auxílio daqueles que são tentados. (2: 16-18)

Cristo não veio para redimir os anjos, mas homens. Então, Ele tomou sobre Si a forma de os descendentes de Abraão e tornou-se um judeu. "Que estranho de Deus para escolher os judeus", alguém brincou. Gostaríamos de saber por que ele escolheu-los e não alguma outra raça ou nação sobre quem mostrar Seu favor especial. Mas se ele tivesse escolhido algum outro grupo, gostaríamos de pedir a mesma pergunta sobre eles. Ele simplesmente escolheu-los em Sua soberana vontade por amor. "O Senhor não tomou prazer em vós nem vos escolheu porque você era mais numerosos do que qualquer um dos povos, pois você era o menor de todos os povos, mas porque o SENHOR vos amava e manteve o juramento que fez aos seus antepassados "(Deut. 7: 7-8).

Mais uma vez o escritor responde à pergunta: "Se Jesus é Deus, por que Ele se tornou um homem?" Ele veio para substituir os homens, para reconciliar os homens com Deus, para prepará-los para a presença de Deus e para destruir a morte. Mas, além disso ele também veio para ajudar o reconciliou quando são tentados. Ele queria sentir tudo o que sentimos para que Ele pudesse ser misericordioso e compreensão, assim como um fiel, sumo sacerdote . Ele veio não só para nos salvar, mas a simpatizar com a gente.

Em suas cartas a Timóteo, Paulo deu palavras de conselho e encorajamento a seu jovem amigo a respeito de muitas coisas, sua saúde, seus críticos, seu bem-estar moral e espiritual. Mas tudo do seu conselho talvez pudesse ser resumida nestas palavras na segunda carta: "Lembre-se de Jesus Cristo, ressuscitado dentre os mortos, descendente de Davi" (2Tm 2:8). Ele se tornou nosso Simpatizante, misericordioso e fiel sumo sacerdote . Ele estava com fome, Ele estava com sede, Ele foi vencida pelo cansaço, ele dormia, Ele foi ensinado, ele cresceu, ele amava, foi surpreendido, Ele estava feliz, Ele estava com raiva, ele estava indignado, ele era sarcástico, se indignou , Ele estava preocupado, ele foi superado por eventos futuros, exerceu fé, Ele leu as Escrituras, Ele orou, Ele suspirou em seu coração quando viu outro homem na doença, e Ele chorou quando Seu coração doía.

Jesus sentiu tudo o que sempre vai sentir-e muito mais. Por exemplo, Ele sentiu a tentação de um grau que não poderíamos experimentar. A maioria de nós nunca se sabe o grau completo da tentação resistível, simplesmente porque geralmente sucumbem muito antes de que grau for atingido. Mas desde que Jesus nunca pecou, ​​Ele tomou a medida plena de todas as tentações que vieram a Ele. E Ele foi vitorioso em todas as provas.
Por que Ele passar por isso? Ele fez isso para que pudesse se tornar um sumo sacerdote misericordioso e fiel que poderia compadecer das nossas fraquezas e quem poderia vir em auxílio daqueles que são tentados. O nosso não é um Deus cósmico, poderoso e santo, mas indiferente. Ele sabe onde nós ferimos, onde somos fracos, e onde somos tentados. Ele é o Deus que podemos ir, não só para a salvação, mas por simpatia.

Este é o nosso Salvador. O Salvador perfeito. Nosso Substituto, nossa salvação Autor, o nosso Santificador, nosso Satan-Conqueror, e nossa Simpatizante. O que um Salvador Ele é. Não há nenhum outro.


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Hebreus Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

Hebreus 2

A salvação que não se deve negligenciar — He 2:1-4 O homem recupera seu destino perdido - He 2:5-9 O sofrimento essencial - He 2:10-18

A SALVAÇÃO QUE NÃO SE DEVE NEGLIGENCIAR

Hebreus 2:1-4

O autor argumenta aqui em forma progressiva do menor ao maior. Tem em sua mente duas revelações. Uma foi a da Lei que veio por meio dos anjos, quer dizer, os dez mandamentos. Qualquer infração desta Lei

ou desobediência era seguida por um castigo estrito e justo. A outra revelação era a que veio através de Jesus Cristo, o Filho. Esta é infinitamente maior que a revelação da verdade divina trazida pelos

anjos; portanto toda transgressão ou negação da mesma deve ser seguida necessariamente de um castigo maior e mais terrível. Se não se pode ignorar a revelação que veio pelos anjos muito menos pode-se

negligenciar a que veio por meio do Filho.

É bem possível que no primeiro versículo nos faça uma descrição mais gráfica que a que reproduz a tradução. As duas palavras chaves são prosequein e pararrein. Na presente Versão prosequein se traduziu por atender; este és um de seus significados mais comuns. Pararrein tem vários significados. Aplica-se a algo que se desliza ou escorre, por exemplo, a um anel que deslizou do dedo, a uma partícula de alimento que ao ser ingerida se desviou por uma via equivocada, a um tema que se introduziu sub-repticiamente na conversação, a algum fato que escapou da mente, a algo que simplesmente decaiu ou se perdeu. Habitualmente se usa para algo que descuidada ou inconscientemente se deixou escapar ou perder. Neste sentido interpretamos as duas palavras. Mas, além disso, ambas têm um significado náutico. Prosequein pode significar amarrar um barco, e pararrein pode indicar que uma nave se afasta do porto à deriva porque os marinheiros negligenciaram as precauções adaptadas para rebater os efeitos do vento, da corrente ou da maré. Assim, pois, o primeiro versículo poderia traduzir-se: "Portanto, devemos tentar com esforço ancorar nossas vidas nas coisas que nos foram ensinadas para que a nave de nossa vida não vá à deriva, afaste-se do porto e naufrague."

Há aqui uma imagem muito vívida — a de um barco que corre em direção do desastre porque o piloto dorme enquanto as nefastas correntes

o arrastam longe do porto a um naufrágio seguro. Para a maioria de nós a ameaça da vida não consiste tanto em que afundemos num desastre mas em sermos arrastados ao pecado. São poucos os que deliberadamente e

de improviso dão as costas a Deus, mas são muitos os que diariamente se afastam cada vez mais dEle. Não são muitos os que num momento determinado cometem algum pecado tremendo, mas são muitos os que

passo a passo e quase insensivelmente se envolvem em alguma situação e despertam de repente para se darem conta que arruinaram sua vida e destroçaram o coração de alguém. Faríamos bem em estar continuamente

alerta contra o risco de deixar que nossas vidas partam à deriva.

O autor da Carta caracteriza os pecados penados pela Lei em dois grupos: chama-os transgressão e desobediência. Ao primeiro termo corresponde parabasis que literalmente significa transpassar uma linha. Há uma linha traçada tanto pelo conhecimento como pela consciência, transpassar a qual constitui o pecado. Ao segundo termo corresponde parakoe. O termo é interessante. Começa significando uma audição imperfeita como por exemplo a de algum surdo; logo aplica-se também à audição descuidada, quer dizer, a que por negligência ou falta de atenção interpreta mal ou deixa de ouvir o que se disse; e termina significando falta de vontade para ouvir e portanto desobediência à voz de Deus. Consiste em fechar deliberadamente os ouvidos aos mandamentos, advertências, conselhos e convites de Deus.

O autor da carta termina seu parágrafo estabelecendo três formas em que a revelação cristã é única.

  1. É única em sua origem. Provém diretamente das palavras do próprio Jesus; foi enunciada primeiro pelo Senhor. Isto significa que não consiste em especulações ou conjeturas a respeito de Deus. É a voz do

próprio Deus que vem a nós em Jesus Cristo.

  1. É única em sua transmissão. Chegou às pessoas a quem o autor de Hebreus escreve, por meio daqueles que a tinham ouvido diretamente

de lábios de Jesus. Sempre será verdade que a única forma de transmitir Cristo aos outros será conhecendo-o "em primeira mão". Nunca poderemos ensinar o que não sabemos e só podemos transmitir Cristo a outros quando o conhecemos por nós mesmos.

  1. É único em sua efetividade. Esta derivou em sinais, maravilhas e múltiplos atos de poder.

Em certa ocasião alguém felicitou a Thomas Chalmers depois de

um de seus grandes sermões. "Sim", repôs, "mas que resultados obtive?" Como estava acostumado a dizer Denney, o objeto último do cristianismo é transformar homens maus em bons; e a prova da realidade do mesmo continua sendo sua capacidade de transformar as vidas dos

homens. Os milagres morais da fé cristã são ainda claramente visíveis para todos.

O HOMEM RECUPERA SEU DESTINO PERDIDO

Hebreus 2:5-9

Este não é, por certo, uma passagem fácil; mas uma vez que compreendemos seu significado adquire uma importância tremenda. O

autor começa com uma citação do salmo 8:46. Agora, se queremos entender corretamente esta passagem devemos ter muito em conta que o salmo 8 refere-se inteiramente ao homem. É o salmo que canta a glória

que Deus concedeu ao homem. Não há nele referência alguma ao Messias ou a Jesus. Refere-se exclusivamente ao homem. Há neste salmo uma expressão que dificulta a tarefa de entendê-lo. É a frase o filho do homem. Estamos tão acostumados a aplicá-la a Jesus que temos

propensão a referi-la sempre a Ele. Mas em hebraico filho de homem significa simplesmente homem. Basta que nos remetamos ao livro do profeta Ezequiel para fazer esta comprovação. Repetidamente —mais de

oitenta vezes Deus dirige-se a Ezequiel como filho de homem: “Filho do homem, volve o rosto contra Jerusalém” (Ez 21:2); “Filho do homem, profetiza e dize...” (Ez 30:2). O significado normal de

filho de homem em hebraico não é outro senão de homem. No salmo aqui chamado as duas frases paralelas “Que é o homem, que dele te lembres?” e “Ou o filho do homem, que o visites?” são duas maneiras diferentes de

dizer uma mesma coisa.

O salmo é um grande canto lírico a respeito da glória do homem segundo o desígnio de Deus. De fato é uma ampliação da grande

promessa de Deus na criação quando Deus disse ao homem: “Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra” (Gn 1:28). De fato, a glória do homem é ainda maior que a conhecida expressão: “Contudo, pouco menor o fizeste do

que os anjos” (Sl 8:5, RC). Esta é uma tradução correta da versão

grega dos Salmos mas que não reproduz fielmente o original hebraico onde diz-se que o homem foi feito menor que os Elohim; e Elohim é a palavra comum hebraica para Deus. O que o salmista escreveu efetivamente foi, como na RA, “por um pouco, menor do que Deus”; ou na B.J., “pouco menos do que um deus". Desta maneira o salmo canta a glória do homem feito algo inferior ao divino e a quem Deus destinou a dominar sobre tudo o que há no mundo.

Mas o autor de Hebreus continua. De fato a situação com a que nos enfrentamos é muito diferente. O homem devia possuir domínio sobre

todas as coisas mas não o tem. É uma criatura frustrada por suas circunstâncias, derrotada por suas tentações, cercada por suas fraquezas.

Aquele que devia ser livre está aprisionado; aquele que devia ser rei é escravo. Como disse G. K. Chesterton: "uma coisa é certa: o homem não é o que deveria ter sido".

Mas então o autor vai ainda mais além. A esta situação veio Jesus. Ele sofreu e morreu, e porque sofreu e morreu entrou na glória. E esse sofrimento, morte e glória são em favor do homem, porque Jesus Cristo

morreu para que o homem fosse o que devia ser. Morreu para liberá-lo de sua frustração, sua escravidão, seu aprisionamento e sua fraqueza e para lhe conceder o domínio que devia possuir. Morreu para recriar o

homem de maneira que chegasse a ser aquilo para o que originariamente tinha sido criado.

Desta maneira nesta passagem encontramos três idéias básicas.

  1. Deus criou o homem só um pouco inferior a si mesmo para que tivesse o domínio sobre todas as coisas.
  2. Pelo pecado o homem se sumiu na frustração e na derrota em vez de exercer domínio e possessão.
  3. Neste estado de frustração e derrota se introduziu Jesus Cristo para que por sua vida, morte e glória o homem pudesse ser aquilo para o qual foi criado.

Para expressá-lo de outra maneira, o autor de Hebreus nos mostra nesta passagem três coisas.

  1. O ideal do que o homem deveria ser semelhante a Deus e dono do universo.
  2. O estado atual do homem a frustração em vez do domínio; o fracasso em vez da glória. O homem que foi criado para reinar se

converteu em escravo.

  1. E, por último, como o homem atual pode ser transformado no homem ideal. A mudança foi operado por Cristo. O autor de Hebreus vê em Jesus Cristo o único que por seu sofrimento e glória pode fazer com

que o homem seja o que está destinado a ser, e sem Ele nunca poderia ser.

O SOFRIMENTO ESSENCIAL

Hebreus 2:10-18

Aqui usa-se um dos grandes títulos de Jesus: o autor (arquegos) da

salvação. O mesmo termo aplica-se a Jesus At 3:15; At 5:31; He 12:2. O significado mais simples desta palavra é cabeça ou chefe. Assim Zeus era a cabeça dos deuses e um general é chefe de seu exército. Pode significar fundador ou originador. Neste sentido usa-se acerca do fundador de uma cidade, de uma família, de uma escola filosófica. Também se emprega como fonte ou origem. Um bom governante, neste caso o arquegos da paz e o mau governante, o arquegos da confusão. Há uma idéia básica que ressoa em todas as acepções do vocábulo. Um arquegos é aquele que começa algo para que os outros possam ter acesso a isso. Por exemplo, inicia uma família para que outros possam nascer em seu seio; funda uma cidade para que outros possam habitá-la algum dia; inaugura uma escola filosófica para que outros possam segui-lo na verdade e na paz que descobriu por si mesmo. O arquegos é autor de bênçãos ou de desgraças para outros; é aquele que abre o rastro para que outros a sigam.

Alguém empregou a seguinte analogia: Suponhamos que um barco se acha encalhado e a única maneira de resgatá-la à tripulação é que

alguém nade rumo à costa com uma corda, a fim de que uma vez assegurada esta, outros possam segui-lo. Aquele que nadou primeiro seria o arquegos da salvação dos demais. Esta é a imagem que Hebreus nos sugere ao dizer que Jesus é o arquegos de nossa salvação. Jesus é o pioneiro que nos abriu o caminho para Deus que devemos seguir.

Como pôde Jesus chegar a ser isto? Nossas versões dizem que Deus o aperfeiçoou por aflições. Aperfeiçoar traduz o verbo teleioun, que vem do adjetivo teleios, que se traduz geralmente por perfeito. Mas no Novo

Testamento a palavra teleios tem um significado particular. Nada tem a ver com a perfeição abstrata, metafísica ou filosófica. Aplica-se por exemplo a um animal sem mancha e adequado para o sacrifício; a um

estudioso que deixa os níveis elementares e chega à maturidade; a um animal ou um ser humano completamente desenvolvido; a um cristão que já não está nas fronteiras da Igreja, mas sim recebeu o batismo. O

significado fundamental de teleios no Novo Testamento indica sempre que a coisa ou a pessoa que se descrevem cumprem completamente o propósito ou o plano para aquele que foram destinados. No sentido de

novo Testamento uma pessoa é teleios quando cumpre em forma plena o propósito que Deus lhe atribuiu e para o qual veio ao mundo. Portanto o verbo teleios não significa tanto aperfeiçoar como fazer inteiramente

adequado e capaz para a tarefa a que alguém está destinado. Assim, pois, o que o autor de Hebreus diz é que por meio do sofrimento Jesus foi capacitado inteiramente para a tarefa de ser o autor de nossa salvação. Seus sofrimentos o tornaram capaz de abrir a outros o caminho da

salvação.

E por que é isto assim?

  1. Por meio de seus sofrimentos se identificou realmente com os homens. O autor de Hebreus cita três textos do Antigo Testamento como profecia dessa identidade com os homens: Sl 22:22; Isaías 8:17-18. Se Jesus tivesse vindo ao mundo numa forma que excluísse todo sofrimento teria sido absolutamente diferente dos homens e, portanto,

nunca poderia ter sido seu Salvador. Como disse Jeremy Taylor: "Quando Deus salvou os homens o fez por meio de um homem." De fato esta mesma identificação com os homens é a própria essência da idéia cristã de Deus. O básico na idéia grega de Deus era a separação, enquanto que na concepção cristã é a identidade. Por meio de seus sofrimentos Jesus Cristo se identificou com os homens.

  1. Mediante essa identidade Jesus Cristo simpatiza com o homem; literalmente sente com ele. É quase impossível compreender a tristeza e a

dor de outro sem ter passado por tudo isso. Alguém que não tem rastros de nervos não pode conceber a tortura da nervosismo. Um homem que se encontra em perfeitas condições físicas não entende a lassidão do que

facilmente se cansa ou o sofrimento do que nunca está livre de dor. Freqüentemente acontece que uma pessoa inteligente e que aprende com rapidez não é capaz de entender por que os outros são lerdos e aprendem

com dificuldade. Quem nunca teve pesares não pode entender a dor de uma pessoa visitada pela desgraça. Alguém que nunca amou não pode entender nem o estalo de tal nem a dolorosa solidão do coração que ama.

Antes de poder simpatizar com alguém devemos passar pelas mesmas coisas pelas quais passou essa pessoa — e isto é precisamente o que Jesus fez.

  1. E devido a esta simpatia Jesus pode ajudar efetivamente. Ele conhece nossas necessidades; padeceu nossas tristezas; enfrentou nossas tentações. E por esta razão sabe com exatidão que ajuda necessitamos e pode nos dar. A verdade suprema de Jesus é que devido ao que

suportou na própria carne pode ajudar aos que passam pelas mesmas circunstâncias.


Dicionário

Anunciar

verbo transitivo Fazer saber, publicar, noticiar: anunciar uma boa notícia.
Fazer publicidade: anunciar novos produtos.
Predizer, profetizar, prever: anunciar o futuro.
verbo intransitivo Fazer anúncios, propaganda.

Divulgar, Fazer conhecer, Levar o conhecimento a mais pessoas. Anunciar a Jesus Cristo, dar conhecimento de suas palavras.

Cantar

verbo transitivo direto e intransitivo Emitir, com a voz, sons musicais: cantar uma música; seu trabalho sempre foi cantar.
verbo transitivo direto Celebrar por meio de versos ou prosa: Camões cantou as glórias de Portugal.
Dizer um texto em voz alta; declamar: cantar um jogo.
[Informal] Seduzir com palavras ou maneiras hábeis: cantava mulheres na rua.
[Informal] Persuadir alguém buscando convencer esta pessoa; argumentar: cantou o pai para ir à festa.
verbo transitivo direto e bitransitivo [Informal] Dizer algo por antecipação ou fazer uma prevenção sobre um fato futuro: cantou o final do filme.
verbo intransitivo Produzir certos ruídos que formam harmonia: a água canta no córrego.
substantivo masculino [Música] Poesia em forma de música; cântico.
[Literatura] Texto poético que exalta ou louva alguém; exaltação.
Etimologia (origem da palavra cantar). Do latim cantare, exaltar, fazer uma declaração.

Congregação

substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
Instituição religiosa.
Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

Congregação
1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

Irmãos

-

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Nome

substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Hebreus 2: 12 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

dizendoG3004 λέγωG3004 G5723: A meusG3450 μοῦG3450 irmãosG80 ἀδελφόςG80 declarareiG518 ἀπαγγέλλωG518 G5692 o teuG4675 σοῦG4675 nomeG3686 ὄνομαG3686, cantar-te-ei louvoresG5214 ὑμνέωG5214 G5692 G4571 σέG4571 noG1722 ἔνG1722 meioG3319 μέσοςG3319 da congregaçãoG1577 ἐκκλησίαG1577.
Hebreus 2: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1577
ekklēsía
ἐκκλησία
Igreja
(church)
Substantivo - feminino acusativo singular
G1722
en
ἐν
ouro
(gold)
Substantivo
G3004
légō
λέγω
terra seca, solo seco
(the dry land)
Substantivo
G3319
mésos
μέσος
(S
(and was finished)
Verbo
G3588
ho
para que
(that)
Conjunção
G3686
ónoma
ὄνομα
uma cidade no extremo sul de Judá e a cerca de 24 km (15 milhas) no sudoeste de
(and Chesil)
Substantivo
G4771
σύ
de você
(of you)
Pronome pessoal / possessivo - 2ª pessoa genitiva singular
G518
apangéllō
ἀπαγγέλλω
se
(If)
Conjunção
G5214
hymnéō
ὑμνέω
cantar o louvor de, cantar hinos para
(having sung a hymn)
Verbo - particípio aorista (pretérito não qualificado de um verbo sem referência à duração ou conclusão da ação) ativo - nominativo masculino Masculino no Plural
G80
adelphós
ἀδελφός
O Nifal é o “passivo” do Qal - ver 8851
(small dust)
Substantivo


ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

ἐκκλησία


(G1577)
ekklēsía (ek-klay-see'-ah)

1577 εκκλησια ekklesia

de um composto de 1537 e um derivado de 2564; TDNT - 3:501,394; n f

  1. reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares para algum lugar público, assembléia
    1. assembléia do povo reunida em lugar público com o fim de deliberar
    2. assembléia dos israelitas
    3. qualquer ajuntamento ou multidão de homens reunidos por acaso, tumultuosamente
    4. num sentido cristão
      1. assembléia de Cristãos reunidos para adorar em um encontro religioso
      2. grupo de cristãos, ou daqueles que, na esperança da salvação eterna em Jesus Cristo, observam seus próprios ritos religiosos, mantêm seus próprios encontros espirituais, e administram seus próprios assuntos, de acordo com os regulamentos prescritos para o corpo por amor à ordem
      3. aqueles que em qualquer lugar, numa cidade, vila,etc, constituem um grupo e estão unidos em um só corpo
      4. totalidade dos cristãos dispersos por todo o mundo
      5. assembléia dos cristãos fieis já falecidos e recebidos no céu

Sinônimos ver verbete 5897


ἐν


(G1722)
en (en)

1722 εν en

preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

  1. em, por, com etc.

λέγω


(G3004)
légō (leg'-o)

3004 λεγω lego

palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

  1. dizer, falar
    1. afirmar sobre, manter
    2. ensinar
    3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
    4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
    5. chamar pelo nome, chamar, nomear
    6. gritar, falar de, mencionar

μέσος


(G3319)
mésos (mes'-os)

3319 μεσος mesos

de 3326; adj

meio

centro

no meio de, entre



(G3588)
ho (ho)

3588 ο ho

que inclue o feminino η he, e o neutro το to

em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

  1. este, aquela, estes, etc.

    Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


ὄνομα


(G3686)
ónoma (on'-om-ah)

3686 ονομα onoma

de um suposto derivado da raiz de 1097 (cf 3685); TDNT - 5:242,694; n n

nome: univ. de nomes próprios

o nome é usado para tudo que o nome abrange, todos os pensamentos ou sentimentos do que é despertado na mente pelo mencionar, ouvir, lembrar, o nome, i.e., pela posição, autoridade, interesses, satisfação, comando, excelência, ações, etc., de alguém

pessoas reconhecidas pelo nome

a causa ou razão mencionada: por esta causa, porque sofre como um cristão, por esta razão


σύ


(G4771)
(soo)

4771 συ su

pronome pessoal da segunda pessoa do singular; pron

  1. tu

ἀπαγγέλλω


(G518)
apangéllō (ap-ang-el'-lo)

518 απαγγελλω apaggello

de 575 e a raiz de 32; TDNT - 1:64,10; v

  1. trazer novidades (de uma pessoa ou uma coisa), produzir notícia, noticiar
  2. proclamar, tornar abertamente conhecido, declarar

ὑμνέω


(G5214)
hymnéō (hoom-neh'-o)

5214 υμνεω humneo

de 5215; TDNT - 8:489,1225; v

  1. cantar o louvor de, cantar hinos para
  2. cantar um hino, cantar
    1. o canto dos hinos pascais (Sl 113:1 a 118 e 136, chamados pelos judeus “o grande Hallel”)

ἀδελφός


(G80)
adelphós (ad-el-fos')

80 αδελφος adelphos

de 1 (como uma partícula conectiva) e delphus (o ventre);

TDNT 1:144,22; n m

  1. um irmão, quer nascido dos mesmos pais ou apenas do mesmo pai ou da mesma mãe
  2. tendo o mesmo antepassado nacional, pertencendo ao mesmo povo ou compatriota
  3. qualquer companheiro ou homem
  4. um fiel companheiro, unido ao outro pelo vínculo da afeição
  5. um associado no emprego ou escritório
  6. irmãos em Cristo
    1. seus irmãos pelo sangue
    2. todos os homens
    3. apóstolos
    4. Cristãos, como aqueles que são elevados para o mesmo lugar celestial