Enciclopédia de Gênesis 11:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 11: 5

Versão Versículo
ARA Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam;
ARC Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
TB Porém, desceu Jeová para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam.
HSB וַיֵּ֣רֶד יְהוָ֔ה לִרְאֹ֥ת אֶת־ הָעִ֖יר וְאֶת־ הַמִּגְדָּ֑ל אֲשֶׁ֥ר בָּנ֖וּ בְּנֵ֥י הָאָדָֽם׃
BKJ E o SENHOR desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam.
LTT Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
BJ2 Ora, Iahweh desceu para ver a cidade e a torre que os homens tinham construído.
VULG Descendit autem Dominus ut videret civitatem et turrim, quam ædificabant filii Adam,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 11:5

Gênesis 18:21 descerei agora e verei se, com efeito, têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e, se não, sabê-lo-ei.
Êxodo 3:8 Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu.
Êxodo 19:11 e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto, no terceiro dia, o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai.
Êxodo 19:18 E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente.
Êxodo 19:20 E, descendo o Senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu.
Salmos 11:4 O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens.
Salmos 33:13 O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens;
Jeremias 23:23 Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe?
João 3:13 Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.
Hebreus 4:13 E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO

Março de 31 d.C. a abril de 32 d.C.
JESUS VOLTA A JERUSALÉM
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.

JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.

OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus 11:4-5

Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:

AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador

JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.

JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.

JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.

 

Referências:

Mateus 5:1

Lucas 6:17

Mateus 14:3-4

Marcos 6:17-18

Mateus 8:23-27;

Marcos 4:35-41;

Lucas 8:22-25

Mateus 8:28-34

Mateus 13:58;

Marcos 6:5-6

Mateus 13:18-23

Marcos 4:13-20

Lucas 8:11-15

Mateus 14:3-12

Marcos 6:14-29

João 6.4

Marcos 6:39

Lucas 9:10

João 6.10

O segundo ano do ministério de Jesus
O segundo ano do ministério de Jesus
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia
Reconstituição de Cafarnaum, base do ministério de Jesus na Galiléia

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

O nome divino nas Escrituras Hebraicas

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico

 Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia

O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico

O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.

O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel 2:32) Deus também inspirou um salmista a escrever: “Que as pessoas saibam que tu, cujo nome é Jeová, somente tu és o Altíssimo sobre toda a terra.” (Salmo 83:18) Só nos Salmos — um livro de escritos poéticos que eram cantados e recitados pelo povo de Deus —, o nome divino ocorre cerca de 700 vezes. Então, por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por que esta tradução usa a forma “Jeová”? E o que significa o nome divino, Jeová?

Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos

Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas

Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:

Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.

Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.

Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.

Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.

Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis 13:4; Êxodo 3:
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis 8:23; Salmo 99:9.

Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.

O nome de Deus, Jeová

O nome de Deus em Gênesis 15:2 na tradução do Pentateuco de William Tyndale, 1530

A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”

Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.

Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”

O Tetragrama

O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”

 O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico

O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”

O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.

Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 11:5
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 15
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 8:21-30


21. Disse-lhes então de novo: "Eu me vou retirar, e me procurareis, e morrereis em vossos erros; para onde vou, não podeis ir"

22. Diziam então os judeus: "Acaso se matará? Pois diz, para onde vou, não podeis ir".

23. Disse-lhes Jesus: "Vós sois de baixo, eu sou de cima; vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo.

24. Por isso vos disse que morreríeis em vossos erros; pois se, não credes que EU SOU, morrereis em vossos erros"

25. Perguntaram-lhe, então: "Quem és tu"? Respondeu-lhes Jesus: "Acima de tudo, aquilo mesmo que vos estou dizendo.

26. Muitas coisas tenho que falar e decidir sobre vós; mas quem me enviou é verdadeiro, e o que dele ouvi, isso falo ao mundo".

27. Eles não perceberam que lhes falava do Pai.

28. Disse, pois, Jesus: "Quando desenvolverdes o Filho do Homem, então conhecereis porque EU SOU e nada faço de mim mesmo, mas como me ensinou o Pai, assim falo.

29. Quem me enviou, está comigo: não me deixou só, porque sempre faço as coisas agradáveis a ele".

30. Falando estas coisas, muitos creram nele.



Alguns hermeneutas julgam ser esta palestra uma continuação da anterior, baseados no dativo autois, a que atribuem o sentido "a eles mesmos", isto é" aos mesmos ouvintes de antes. Ora, da mesma forma que o autois do vers. 12 não se refere aos mesmos ouvintes que o circundavam no episódio da "adúltera" (a estes dirigiu-se no pátio do Templo, e o vers. 12 se refere a outros ouvintes ao lado da "câmara do tesouro"), assim o autois deste vers. 21 pode também significar apenas genericamente "a eles mesmos" os judeus. Tanto no vers. 12 como no 21, o advérbio empregado é o mesmo: pálin. ou seja, "de novo", no sentido de "outra vez", ou "em outra ocasião".


Embora o assunto apresente a mesma tônica de elevação que o trecho anterior, outros argumentos todavia são trazidos à liça. A primeira frase já fora proferida em outra ocasião, quase com as mesmas palavras (cfr. JO 7:34; vol. 4). Mas aqui é acrescentado: "morrereis em vosso erro". Lá os ouvintes supõem que pense transferir-se para a diáspora; aqui, que talvez se mate. Reações diferentes de auditórios diferentes. Confessam que realmente não poderão segui-Lo, se se matar, porque o suicídio era (e é) veementemente condenado entre os israelitas.


O prosseguimento também varia, com uma explicação de motivo de Ele poder ir a lugares aonde não possa ser seguido por eles: "vós sois de baixo, (kátô), eu sou de cima (ánô)". E para que não pairem dúvidas a respeito do sentido dessas palavras é fornecido o esclarecimento final: "vós sois deste mundo" (toútou tou kósmou), pertenceis a este planeta em que fazeis vossa evolução, "eu não sou deste mundo", pois venho de outro plano. O evangelista João (3:31; vol. 2) já havia consignado a distinção entre os habitantes do planeta Terra e os de outros planos: "o que vem de cima, é sobre todos; o que é da Terra, é da Terra e fala da Terra; o que vem do céu é sobre todos".


Depois o orador pede que acreditem que Ele é o mesmo YHWH, pois dá de Si a mesma definição que aparece em Êxodo 3:14, isto é: "Disse o elohim a Moisés: EU SOU QUEM SOU: dize aos filhos de Israel: EU SOU enviou-me a vos" (vaiomer elohim el-mosheh ehieh asher ehieh; vaiomer ki tomar libeni israel ehieh selahani eleokem).


Este ponto é de importância capital para estabelecer a identidade do Espírito de Jesus.


ELOHIM YHWH


Já estudamos em "La Reencarnación en el Antiguo Testamento" (Revista SPIRITVS, n. º 1, 1964, págs.


19 a 25) que ELOHIM, plural de EL ou ELOHÁ, tem o sentido exato de "espírito desencarnado".


Com efeito, a médium de Êndor (1SM 28:13) ao ver o espírito desencarnado de Samuel aparecerlhe, diz a Saul: "vejo um ELOHIM subir da terra.


O espírito desencarnado que se "manifestava" como "guia" de pessoas, cidades ou nações ("Santo" protetor), era chamado EL ELOHÁ ou ELOHIM entre os hebreus; "Deus" entre os romanos"; "Theós" entre os gregos. Mas nenhum desses termos jamais se referiam ao DEUS o ABSOLUTO. Então, apesar da pecha de politeístas, os povos antigos (pelo menos a elite intelectual e espiritual) cria num só DEUS, embora atribuísse aos espíritos desencarnados de categoria mais elevada os epítetos de ELOHIM (hebreus), DEUS (romanos), THEOS (gregos), exatamente como nós, hoje, da idade moderna acreditamos num só Deus supremo, imanente em tudo e transcendente a tudo, mas denominamo "SANTOS" (católicos), DEVAS (hindus), "GUIAS" (espiritistas), aos espíritos desencarnados de elevada categoria moral e espiritual. Compreendamos, pois, que ELOHIM, DEUS, THEÓS deverão entenderse como "santos", "Guias", "devas".


Ora, bem numerosas são os passos do Antigo Testamento, em que lemos a frase: "porque eu, YHWH, sou vosso ELOHIM". Se lermos a Bíblia sem preconceitos de "escolas", veremos que e irrespondível nossa argumentação: YHWH é um ELOHIM, isto é, um "espírito desencarnado", GUIA (Protetor) do povo hebreu (e por isso encarnou entre eles), mas nunca o Deus Absoluto. O próprio Moisés (Éx. 5:3) designa YHWH como "homem combativo".


Mas muitos e muitos passos o confirmam: YHWH fala com seus amigos e com seus adversários, com Caim (Gén. 4:10), com Abrão (Gén. 13:14), com Jacob (Gén. 31:3), com Moisés (EX 8:1, EX 8:5, EX 8:16, EX 8:20; 9:8, 13, 22, etc. etc.), com Josué (JS 11:6; JS 20:1, etc.) e com todos os profetas; responde a uma consulta de Rebeca (GN 25:22) que vai a ele saber por que os gêmeos lutam em seu ventre - exatamente como qualquer espírita vai a um "centro" consultar o guia -; e aparece visualmente (Gén. 26:2, etc.) e desce para ver (GN 11:5) ou desce ao Sinal para conversar com Moisés (Éx. 19:20); ou se arrepende (GN 6:6; EX 32. 14); ou se encontra com Balaão (NM 23:16); por vezes se ira (EX 4:14; DT 9:8-20) e até se vinga (1SM 4:8); no deserto caminha à frente da coluna dos hebreus (Éx. 13:21) e, quando não gosta de alguém, "põe ciladas" (2CR. 20:22), etc. Não citamos nem a centésima parte dos atos humanos de YHWH, praticados na qualidade de ELOHIM, isto é de espírito desencarnado; atos inadmissíveis para um Deus que não seja antropomórfico, isto é, feito "à imagem e semelhança do homem".


Além disso, não é só YHWH que é ELOHIM: a mesma denominação de "guia", com essa mesma palavra, é empregada em muitos pontos: Camos elohá dos Amorreus (Juízes, 11:24); Dagon, elohá dos filisteus (Juizes, 16:23) e elohá também de Azot (l. º Sam. 5:7); Astarté, elohá dos sidônios, Camos elohá de Moab, Milcom elohá dos filhos de Amon (1RS 11:33); Baal Zebub elohá de Acaron (2. ºReis, 18:34), etc. etc. Todos são combatidos e condenados, mas reconhecidos como elohim, título que não lhes é jamais recusado. Essa palavra elohim a Vulgata traduz sempre por "Deus", mas exatamente no sentido que lhe davam os romanos; e os LXX traduzem por "theós", precisamente no sentido que lhe davam os gregos, isto é, "espírito desencarnado", ou "santo", ou "protetor".


No Génesis (is 3:22), após narrar a passagem dos animais ao estado hominal, pelo fato de "haver comido o fruto da árvore da vida", isto é, de haver conquistado o intelecto racional (localizado acima da espinha dorsal em posição vertical de árvore, e não mais na posição horizontal dos animais), dizem os elohim que "o homem se tornou igual a nós", no plural. Ora, inadmissível o anacronismo do plural, "ma jestático", consideremos que o homem se tornara "espírito", igual aos espíritos desencarnados, mas jamais igual a DEUS o Absoluto!


Então, YHWH é um ELOHIM, o ELOHIM dos hebreus ou israelitas e, no dizer de Isaías (Isaías 60:2) "nascerá em ti (Israel) e em ti se verá sua glória".


Ora, neste trecho Jesus se declara YHWH, quando taxativamente diz: "se não credes que EU SOU, morrereis em vossos erros". Não foi assim que YHWH se definiu a Moisés: "EU SOU QUEM SOU: dize aos filhos de Israel: EU SOU enviou-me a vós" (EX 3:14)? Há alguma dúvida, ainda, no espírito do leitor?


No espírito dos ouvintes daquela palestra não pairou dúvida. Mas tão ousada lhes pareceu a assertiva, que eles voltaram a indagar, para certificar-se de que tinham ouvido bem: "Quem és tu? E Jesus, simples e claramente lhes confirma: "Acima de tudo, o que vos estou dizendo": é isso mesmo que vos digo: EU SOU.


Essa resposta tem sido discutidíssima há milênios. O original tem: tên archên hó ti kaì lálô humin. Mas os tradutores não chegaram a uma conclusão.


Analisemos cada. termo, e verificaremos que Jesus realmente reafirma sua declaração anterior, de que Ele é EU SOU.


Hê archê significa "o princípio". Acha-se em acusativo. Mas, não sendo objeto direto, só pode ser adjunto adverbial. Pode significa: 1) "no princípio"; 2) "antes de tudo" (mesmo em intensidade, o que nos permite dizer "acima de tudo", só para evitar equívocos, pois se disséramos "antes de tudo", poderia parecer que se tratava de tempo); 3) "primeiramente". Jamais, porém, poderá significar "desde o princípio", que seria ap’archês (construção usada neste mesmo capítulo, logo adiante, no vers. 44) ou ex’archês. Aliás, na tradução para o grego moderno (rumaico) encontramos: hó, ti sãs légô ap’archês, ou seja, "aquilo que vos digo desde o princípio". A Vulgata dá uma tradução que não concorda em absoluto com o original: principium, qui et loquor vobis, isto é, "(sou) o princípio, que vos falo". Outras traduções interpretam a frase como interrogativa: "perguntais aquilo que vos tenho dito desde o princípio"? (Versão Brasileira) ou "Por que afinal estou a falar-vos" (Rohden); "o princípio que até falo convosco" (Frei J. J. Pedreira de Castro); (Eu sou Deus), o princípio (de todas as coisas) eu que vos falo" (Pe. Matos Soares); "Que é que desde o princípio vos tenho dito"? (Almeida revisada); a Escola Bíblica de Jerusalém traduz: "D"abord ce que je vous dis"; e a melhor tradução quanto ao sentido, é a dos monges de Maredsous: "Exactement ce que je vous declare". Essas as principais variantes de uma frase obscura. Mas, prossigamos a análise.

Hó ti - "aquilo que", no gênero neutro, logo, não concordando com tên archên, feminino. Kaì, literalmente conjunção aproximativa "e", quando entre duas palavras ou frases equivalentes; mas quando isolada, como aqui, é advérbio e tem, além de outros, o sentido de "mesmo" (cfr. Bailly, "Diction. Grec-Français", in verbo, B, I, 4 e B, II, 1). O verbo lálô, primeira pessoa do presente do indicativo, "falo ou digo", com sentido continuativo: "acabo de dizer" ou "estou dizendo". O dativo humin, "a vós" ou "vos".


Então, consideramos a melhor tradução: "Quem és tu"? - "Acima de tudo, aquilo mesmo que vos estou dizendo", ou seja: EU SOU, ou YHWH. Daí dar perfeitamente o sentido a tradução de Maredsous: " Exatamente o que vos declaro". No grego dos LXX, a frase de EX 3:14 é traduzida: egô eimi ho ôn, ou seja, "eu sou o ente", ou "o que é". E acrescenta: "dize aos filhos de Israel, o ENTE enviou-me a vós".


Passa depois a falar com um acento de ternura, afirmando que muita coisa tem ainda a dizer e a decidir a respeito deles. Mas uma só coisa interessa no momento; e é que enviado pelo Pai, tem a certeza absoluta de que no Pai está a Verdade e de que só essa Verdade Ele fala ao mundo, a este mundo negativista do Antissistema e o evangelista interrompe a palavra de Jesus, para anotar que eles "não perceberam".


Volta, então, o Mestre a confirmar o que disse de Si mesmo: eles terão a gnose do porque Ele é EU SOU, quando desenvolverem, fazendo-o crescer, (hypsôsête) o Filho do Homem. A frase é clara: tóte gnôsesthe hóti egô eimi; interpretamos o hóti como causal, não como integrante. Compreendido esse ponto em profundidade, por meio da evolução interna - não de informações externas de terceiros - se saberá que Jamais pode o EU SOU falar diferente do que o Pai ensina; e também porque nunca o deixa só: o Cristo faz apenas o que agrada ao Pai, pois é UM com Ele.


Também est’outra lição, quase incompreensível para a personagem terrena racional, traz profundos ensinamentos para o Espírito, que, embora mergulhado na carne, "tem fome e sede de ajustamento" com Divindade.


Desde o início, esta palestra só pode ser entendida num plano mais alto. Rigorosamente, a expressão portuguesa atual deveria ser: "vou retirar-me, e me procurareis e morrereis em vossa desorientação, pois para onde vou não podereis ir".


Realmente, a palavra hamartía exprime a "perda de rumo do navio", o errar ou pervagar sem orientação numa floresta (veja vol. 2 e acima).


O Cristo de Deus, que naquele momento se manifestava externamente, diante de todos, pois encontrara um veículo excelente para isso, na pessoa de Jesus de Nazaré, avisa que vai retirar-se da cena, para permanecer apenas imanente em cada coração. Ninguém queria aproveitar a oportunidade de crer Nele, de amá-Lo, de unir-se a Ele? Ao retirar-se, só seria encontrado oculto dentro do coração das criaturas e em vão seria procurado pela grande maioria ainda imatura para conseguir encontrá-Lo. Daí a conclusão: "Morrereis (ou desencarnareis) em muitas vidas, na vossa desorientação, porque, não podendo penetrar dentro do coração no mergulho interno, continuareis buscando desesperadamente as ilusões da matéria, das sensações das emoções, do intelecto: riquezas, conforto, prazeres e cultura livresca e religiosidade externa.


A incompreensão das massas é total e os ouvintes pensam em suicídio, coisa que o judaísmo não admitia, nem admite. Mas essa objeção provoca maiores ensinos e esclarecimentos mais úteis: é a palavra categórica e definitiva de que a personagem é "de baixo", plasmada com material dos planos inferiores do planeta: o astral, o etérico e o material, embora vivificados e sustentados pela Centelha Crística do Espírito que, esse, vem "de cima", para constituir a individualidade. Os materiais com que se formam os veículos pertencem ao mundo onde vivem as criaturas que deles se servem para plasmálos.


Então as personagens são, realmente, "deste mundo", embora as individualidades e a Centelha Crística não sejam deste mundo, mas de planos espirituais superiores.


E para reafirmar que quem falava era, de fato, o Cristo, dá a razão: "por isso vos disse que desencarnareis em vossa desorientação"; mas qual a causa? "porque se não crerdes que EU SOU, continuareis desorientados".


Aqui também a revelação é profunda. O Cristo não diz que "existe", isto é, que SISTIT EX, ou seja, que está estabelecido "de fora"; mas QUE É. O Cristo é a própria ESSÊNCIA (do verbo ESSE, "ser": ens, entis, particípio presente tardio, "o que é"). Portanto, aqueles que não perceberem, que não compreenderem, e não tiverem a fé convicta, a crença consciente dessa essência profunda dentro deles, desse Cristo Interno QUE É, esses morrerão continuamente em sua desorientação personalística: materiais, sensórias, emotivas e intelectuais, porque ainda não descobriram, apesar de procurarem, loucamente, que o único QUE É é o Cristo, já que tudo o mais apenas existe, mas NÃO É. Tudo o mais é ilusório, só o Cristo é ETERNO; tudo o mais é limitado, só o Cristo é INFINITO; tudo o mais é perecível, só o Cristo é A VIDA; tudo o mais são trevas, só o Cristo é LUZ; tudo o mais são mentiras, só o Cristo é a VERDADE.


Os ouvintes, alarmados com a afirmativa "EU SOU", característica do "seu Deus", apresentam uma pergunta direta: Quem és tu? Mas uma resposta limitaria filosoficamente o Cristo, pois exigiria uma definição, e toda definição é uma limitação. "Quem és tu"? Como poderia o infinito caber dentro do limitado espaço de uma definição? A própria palavra latina FINIS significa "limite" ou "fronteira"; portanto "de-fini-ção" equivale a "de-limit-ação". E como poderia o eterno ser trazido preso a um momento transitório? Daí não ter podido o Cristo dar de Si uma definição, além do que havia dito antes a título de uma comparação: EU SOU. Nada mais. E sua resposta confirma sua anterior asserção: "Sou exatamente o que vos estou dizendo".


Nós, seres humanos, personagens encarnadas, existimos exteriorizados na matéria. Mas essas personagens são apenas manifestações visíveis do Cristo Invisível ("não me vedes"), que constitui nossa essência íntima profunda.


Mas continua, esclarecedor e bondoso: "muito tenho que dizer-vos, muita coisa a decidir a vosso respeito", mas como fazé-lo agora, se sois ainda tão involuído, que só percebeis as personagens transitórias, julgando-as definitivas e reais, e só utilizais o intelecto discursivo, incapazes, ainda, de receber a luz de uma intuição mais ampla? "Se crerdes em mim e me seguirdes, tereis a luz em vós. E procura trazer serenidade àqueles espíritos endurecidos, com o testemunho: "Quem me enviou é verdadeiro, e só o que Dele ouvi falo ao mundo".


Contudo, eles não compreenderam que lhes falava do Pai, UNO com Ele, do logos divino; não entenderam que a Centelha se referia à Fonte que Lhe dera Vida; não penetraram o mistério da descida da LUZ ao mundo das trevas, do mergulho da VIDA nas sombras da morte, da auto-doação do Espírito ao plano da matéria.


E numa última tentativa de dar esperança, olha para o futuro em relação à Humanidade, futuro nosso que é presente para Ele que vive na eternidade, e promete: "quando desenvolverdes em vós mesmos o Filho do Homem, então conhecereis porque EU SOU e que nada faço de mim mesmo, mas falo como me ensinou o Pai". Terão entendido? Muitos não compreenderam e, só sabendo ver com a personagem manifestada na matéria, julgaram que falava na crucificação do corpo físico de Jesus sobre o Calvário... Daí terem traduzido: "quando tiverdes levantado o Filho do homem sobre a Cruz" ... Na verdade, o Cristo exprime outra coisa: quando conseguirdes erguer vosso pequeno eu ao estado de Filho do Homem, ou seja, quando tiverdes evoluído até "a unificada fidelidade, à gnose do filho de Deus" e crescido até o grau de "homem perfeito ou Filho do Homem, à dimensão da plena evolução do Cristo" (EF 4:13), então sabereis que o Cristo só faz o que faz o Pai, só fala o que Logos ensina, pois "Quem me enviou está comigo, nunca me deixa só", já que somos UM, e minha vontade jamais prevalece, pois só "faço a vontade Dele, o que a Ele agrada".


Ensinamento sublime que desce ao cerne da Divindade em nós, revelando as operações da Trindade em Si e na Sua manifestação através das criaturas. Revelação. Revelação definitiva para quem tem olhos de ver, ouvidos de ouvir, mas sobretudo coração de entender.


"E muitos acreditaram Nele", arremata João. De todos aqueles discípulos chamados, muitos se convenceram da Verdade, e talvez tenham vivido espiritualmente o "encontro" maravilhoso com Aquele Cristo que ali se manifestava abertamente através de Jesus. Muitos. Mas não todos. Nem todos haviam alcançado o degrau evolutivo indispensável à compreensão, nem tinham atingido a sintonia necessária para que, dentro deles, ressoasse a mesma sintonia daquelas palavras de Amor.


O caminho da iniciação é longo é árduo: sete passos em cada plano, e sete planos (cfr. vol. 4) representam quarenta e nove etapas a vencer, cada uma das quais trazendo suas dificuldades inerentes.


Quantas vidas terrenas para galgar esses degraus altos e escorregadios! E quantas vidas ainda perdidas na busca das ilusões de tudo o que EXISTE, totalmente desorientados, longe de QUEM É! Mas, apesar da longa e lenta subida, todos atingirão o ápice, entrando conscientemente no "Reino dos Céus", com a Paz Crística no coração e a felicidade plena do Espírito, filho pródigo que regressa à Casa Paterna, após perder-se durante milênios, através das ilusões e dores do mergulho na matéria.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
  • A confusão de línguas (11:1-9). O cenário desta história curta, mas intrigante, forma-se depois do dilúvio com os descendentes de Noé que se agruparam por uma lín-gua comum e logo começaram a migrar para novos territórios. Cronologicamente, a his-tória está relacionada com as fases mais primitivas de migração, pois 10:25 fala de uma divisão de povos nos dias de Pelegue e 11.8 menciona um espalhamento de clãs. O relato foi colocado depois das três genealogias do capítulo 10 para que sua relação com a profe-cia de Noé (9:25-27) não fosse perturbada.
  • Mudando-se da região do monte Ararate, os povos se instalaram em Sinar (2), que é o vale da Mesopotâmia, o local dos vestígios mais antigos da civilização por nós conheci-do. O vale é banhado pelos rios Tigre e Eufrates, sendo muito fértil.

    A história nos conta que, em assembléia, os novos habitantes de Sinar tomaram uma decisão totalmente fora da vontade de Deus. O propósito da ação proposta é claro. Queriam fama: Façamo-nos um nome (4). E desejavam segurança: Para que não sejamos espa-lhados sobre a face de toda a terra. Ambas as metas seriam alcançadas somente pelo empreendimento humano Não há dúvida sobre a ingenuidade das pessoas. Não tendo pe-dras, fabricaram em seu lugar tijolos de barro que depois queimaram bem (3). Viram a utilidade do betume (asfalto) abundante na área e o usaram como cal ou argamassa Tra-balharam com persistência até que houvesse bastante tijolo para o projeto de construção.

    O interesse principal deste povo estava numa torre (4), embora também houvesse a construção de uma cidade. A torre ia alcançar os céus. Nada é dito sobre um templo no topo da torre, por isso não está claro se a torre era como os zigurates que houve mais tarde na Babilônia. Havia morros enormes e artificiais feitos de tijolo, alguns elevando-se até 90 metros acima da planície circunvizinha. Colocados no centro das cidades, eram encimados por um templo dedicado a uma deidade pagã e, em inscrições antigas, há a descrição de que chegavam até o céu.

    O paganismo estava indiretamente envolvido nesta história, pois havia um ímpeto construtivo em direção ao céu e o único verdadeiro Deus foi definitivamente omitido de todo o planejamento e de todas as metas. Mas Deus não estava inativo. Ele observava o que estava acontecendo e logo mostrou sua avaliação da situação. O homem não foi cria-do como ser independente de Deus. Ser "à nossa imagem" (1,26) significava que o homem estava dotado de grandes poderes e que era totalmente dependente de Deus para sua essência de vida e razão de ser.
    Há ironia no monólogo do Senhor. Os povos estavam unidos, tinham comunicação aberta entre si, contudo arruinaram estas bênçãos em rebelião contra o Criador. Deus não permitiria ser ignorado, e a loucura da ilusão humana de que posses e atividades criativas eram insuperáveis não ficaria sem confrontação.
    O julgamento de Deus logo manifestou estas ilusões. Para demonstrar que a uni-dade humana era superficial sem Deus, Ele introduziu confusão de som na língua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande projeto foi abandonado e a sociedade unida, mas sem temor de Deus, foi despedaçada em segmentos confusos. Em hebraico, um jogo de palavras no versículo 9 é pungente. Babel (9) significa "confusão" e a diversidade de línguas resultou em balbucios ou fala ininteligível."

  • A linhagem de Sem (11:10-26). Esta genealogia é mais seletiva que a de 10:21-32. Parece continuar de onde parou a genealogia no capítulo 5, e tem algumas das mesmas características. Dão-se as idades de vários homens, e como Noé foi o décimo depois de Adão, assim Tera (24) foi o décimo depois de Sem (10). Três filhos são nomeados com Noé e três filhos são nomeados com Tera. Em contraste com a linhagem de Sem em 10:21-32, esta lista traça a linhagem por Arfaxade (11), ignorando os outros filhos de Sem. A genealogia inclui os filhos de Pelegue (16), que não têm lugar em outra lista. Por meio desta genealogia, a história passa depressa de Noé a Abrão (26), o principal perso-nagem da próxima história da redenção.
  • SEÇÃO II

    ABRAÃO, O HOMEM QUE DEUS ESCOLHEU
    Gênesis 11:27-25.11

    Um dos homens mais extraordinários dos tempos antigos agora é o centro das aten-ções. Abraão é exaltado como homem de Deus em três importantes religiões no mundo de hoje: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Durante os primeiros anos, seu nome era Abrão (27), que significa "pai exaltado".' As histórias relacionadas com sua vida diante de Deus são diretas, apresentando os destaques de suas aventuras espirituais. Mas seus momentos de crise também são registrados, quando a incredulidade lhe golpeou a alma e ele se envolveu em situações desagradáveis com os outros.

    A. As RELAÇÕES DA FAMÍLIA DE TERÁ, 11:27-32

    Muitos nomes desta curta genealogia ainda persistem em nomes de cidades no alto vale da Mesopotâmia. Provavelmente, as novas cidades receberam os nomes dos primiti-vos colonizadores, como acontece hoje. Em antigos registros assírios, acha-se um lugar chamado "montículo de Tera". A cidade de Harã (27) existe hoje às margens do rio Balique.

    Ur dos Caldeus (28) foi uma das cidades-estados mais ricas já desenterradas das culturas mais antigas do vale da Mesopotâmia. O deus-lua Nanar era adorado ali, e um dos mais famosos reis de Ur foi Ur-Namu. Josué 24:2 declara que a família de Tera adorava ídolos. A cidade foi destruída em cerca de 2100 a.C. e, logo em segui-da, ocorreu grande migração para o oeste. Chamavam-se amoritas as famílias que se mudaram para o oeste. A família de Tera estava entre estes migrantes. Planejavam evidentemente ir primeiro à terra de Canaã (31), mas foram detidos, pois morreu Tera em Harã (32).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 6

    Gn 11:1-6

    Este versículo liga este capitulo com o anterior, onde encontramos a Tabela das Nações. Ver no Dicionário o artigo geral chamado Nações, que inclui informações sobre essa tabela, em suas seções terceira a sexta. Aprendemos que antes todas as nações formavam um único povo, preservando um único idioma. As declarações constantes no décimo capítulo, acerca de línguas diversas (ver os vss. Gn 11:5, Gn 11:20 e 31), são tidas pelos críticos como se o autor sacro se tivesse esquecido das “línguas” que já existiríam antes da torre de Babel, e como se, desajeitadamente, não tivesse contado como essas línguas haviam começado. Ou, então, conforme outros estudiosos dizem, ele antecipou, naqueles versículos, a multiplicidade dos idiomas, mas somente aqui conta como ocorreu essa multiplicidade.

    Uma só maneira de falar, Um dos grandes mistérios científicos é a origem da linguagem, O primeiro capítulo do Gênesis em nada ajuda quanto a isso, mas devemos supor que Deus, simplesmente, deu ao homem a capacidade de falar. A ciência assinala a questão com um grande ponto de interrogação. Alguns pensadores têm tentado achar uma resposta, mas elas não convencem. Ver no Dicionário o artigo intitulado Língua. Na quarta seção desse artigo apresento algumas teorias sobre as origens da linguagem.

    Existem entre três a quatro mil línguas diferentes no mundo. Há cerca de quarenta famílias de línguas que já foram idetificadas. A maior dessas famílias é a das línguas indo-européias, que ocupam uma faixa que vai desde a índia até ao extremo ocidental da Europa, tendo-se espalhado dai para todos os outros continentes.

    Têm sido vãs as tentativas para identificar a língua única da qual todas as demais línguas descenderíam. Naturalmente, alguns judeus falam no “hebraico", chegando ao extremo de pensar que Deus fala essa língua. Mas os árabes falam no “árabe". É que esses idiomas são sagrados para os povos que os falam. Alguns ultraconservadores chegam a objetar a traduções feitas a partir desses idiomas. Mas todas essas especulações são inúteis e anticientificas.

    O autor sagrado presume que a existência de um único idioma dava aos homens uma unidade especial. E não há que duvidar de que esse era um fator determinante de unidade.

    Gn 11:2

    Partindo eles do oriente. Uma alusão vaga às contínuas migrações humanas, após o dilúvio, historiadas com pormenores no décimo capítulo do Gênesis. A palavra eles, neste caso, aponta para os descendentes de Noé, mormente para aqueles que tinham chegado à terra de Sinear, ou seja, à região que originou a então futura Babilônia. O oriente, neste caso, parece referir-se a algum lugar perto do monte Ararate, onde a arca veio a repousar, terminado o dilúvio.

    Terra de Sinear. No Dicionário, apresento um longo e detalhado artigo sobre esse lugar Essa é uma antiga (quiçá a mais antiga) designação da Babilônia (ver também no Dicionário). Essa designação figura em Gn 10:10; Gn 11:2; Gn 14:1,Gn 14:9; Is 11:11 e Zc 5:11.

    O Fruto Proibido de Gênesis 11. Tal como em Gn 2:17, houve um fruto proibido do qual o homem não podia participar (sob a pena de morte); assim também agora para os habitantes da terra, depois do dilúvio, havia um fruto proibido ao qual deveríam resistir, a saber, construir, movidos pelo orgulho, uma edificação que invadisse o santuário de Deus, sob a inspiração da unidade dos homens. A lição dada aqui é que só podemos nos aproximar de Deus de acordo com Suas condições, e não segundo as condições ditadas pelos homens. As condições humanas, pois, constituem outro fruto proibido para nós.

    Gn 11:3

    Façamos tijolos. Na planície da Babilônia não havia pedra para construções, o que causou a necessidade de fazer tijolos. No Dicionário apresento um detalhado artigo intitulado Tijolo. Construir com tijolos equivale à instrução espiritual. Esse tipo de edificação exige que se faça um pouco de cada vez, em um esforço cumulativo contínuo, para que se obtenha o resultado colimado. Assim também os homens, para o bem ou para o mal, vão-se tornando gradualmente no que são, e, gradativamente, produzem as realizações de sua vida, sejam elas benignas ou malignas.

    Betume. Um produto natural do petróleo, ou, então, alguma espécie de cimento. As escavações feitas na Babilônia mostram a tenacidade das substâncias ali usadas para unir tijolos, como também a boa qualidade dos tijolos feitos na antiguidade. A planície de Sinear também tinha argila de boa quaiidade, a qual, ao ressecar-se, tornava-se quase tão dura como a rocha. Heródoto dá-nos algumas informações sobre a edificação com tijolos, na Babilônia, e também alude ao betume natural ali existente. Certa área possuía essa substância em tal abundância que os mouros chamavam-na de “boca do inferno" (Curtius, Hist. Gn 1:5 c.1). Dioscorus Sicuius confirmou que, na Babilônia, se edificava com tijolos e betume (Bibliothec. Gn 1:2 par.96).

    Gn 11:4

    Uma cidade, e uma torre. No Dicionário ver o arligo intitulado Babel (Torre e Cidade), onde há detalhes abundantes relativos a este versículo e à situação geral retratada neste capítulo. Ver também sobre Zígurate, que podería ser o modelo de torre que os homens resolveram construir,

    Cujo tope chegue até aos céus. No Dicionário ver o artigo chamado Céu. Vá nos povos antigos imaginavam que o lar dos deuses, ou de Deus, ficava acima da tema, mas não muito distante dela. O folclore babilônico, sem dúvida, encara as coisas assim. Também sabemos o que os gregos e romanos pensavam sobre o Olimpo. O Olimpo original ficava (e fica) em um dos montes da Tessália, cujo cume chega à altitude de 2.919 metros. Os gregos antigos simplesmente criam que naquele lugar elevado residiam os deuses. Dai derivou-se a idéia de que os deuses habitam lá em cima". Homero fez as nuvens (literais) ser os portões do céu. E assim o Olimpo foi transferido para o céu, lá em cima, Na época, os antigos não concebiam divindades não-físicas. Não seriam seres mortais, mas também não seriam entidades espirituais. Assim, era fácil supor que eles foram seres exaltados, posto que não infinitos, que podiam ter intercomunicação fácil e freqúente com os homens; pois os deuses seriam diferentes, mas não muito diferentes. Gênesis, como é daro, tem um conceito de Deus não tão desenvolvido como o que se vê em livros posteriores do Antigo Testamento, ou no Novo Testamento. Por que alguém pensaria que isso é estranho? Daí, o texto à nossa frente reflete um conceito primitivo de Deus, provavelmente físico em algum sentido, e aqueles homens julgaram que Sua residência não estaria muito acima deles, no céu.

    Os zigurates, pelo menos muitos deles, revestiam-se de um simbolismo religioso. Geralmente contavam com sete terraços, que partiam de um pátio no nível do solo, e eram coroados com santuários gigantescos no topo. Eram consideradas construções que ajudavam os homens em sua busca pela comunhão com os deuses. Talvez os sete pavimentos visassem honrar às sete divindades planetárias da religião babilônica. Essas divindades eram tidas como mediadoras entre os deuses e os homens. O alto dos zigurates era considerado a entrada para o céu.

    Tornemos célebre o nosso nome. Tanto diante dos deuses (ou de Deus) quanto diante dos homens, visto que a torre seria feita para que se obtivesse acesso à divindade, para que merecesse a sua aprovação. Eles pareciam sinceros em sua crença. Não há que duvidar de que construíram movidos pelo orgulho, mas pensavam que assim estariam honrando aos poderes divinos, e não meramente a si mesmos.

    Para que não sejamos espalhados. A migração era a ordem do dia. Condições de vida instáveis forçavam as pessoas a vaguear para garantir seu sustento. Os construtores da torre buscavam segurança e estabilidade, aquilo que as pessoas mais buscam nesta vida. Eles queriam trabalhar visando à sua prôpna honra e à honra das divindades, mas desejavam que sua própria segurança fosse um subproduto de seus labores. A maioria das pessoas é impulsionada por esse tipo de motivação.
    As pirâmides do Egito (ver sobre elas no Dicionário) também exaltavam os poderes divinos e o homem. Dessa forma, na maneira de pensar dos homens, o religioso e o secular tornam-se inseparáveis. Os homens tentam aproximar-se de Deus de uma maneira errada e, por isso mesmo, fracassam. O acesso sempre constituiu um problema.

    Talvez o autor sacro quisesse sugerir aqui que as pessoas, mediante alguma intuição interior, temiam aquilo que acabou acontecendo, ou seja, a dispersão. E, assim sendo, tomaram algumas medidas preventivas. Deus havia ordenado que os homens se espalhassem pela terra (Gn 9:1), mas agora eles tentavam contornar o plano divino.

    Gn 11:5

    Ver o vs. Gn 11:4 quanto às crenças dos homens primitivos acerca de Deus, e que a revelação bíblica foi corrigindo. Os céticos e os críticos tiram proveito deste versículo para mostrar quão ridículas noções os homens embalam a respeito de Deus, do que nem o autor do Gênesis teria escapado. Deus desceu de Sua habitação celeste para espiar a torre e a cidade que estavam sendo edificadas. Mas os eruditos conservadores falam aqui em termos de símbolos antropomórficos, quando dizem que Deus compartilhou (metaforicamente) de emoções humanas. Ver no Dicionário dois artigos, Antropomorfismo e Antropopatismo. Os intérpretes, seguindo Orígenes, simplesmente nos dão interpretações alegóricas em passagens como esta.

    John Gill (rn loc.), que era um mestre conservador em extremo, comentou dizendo que Deus não desceu “local ou visivelmente, sendo Ele imenso, onipresente e invisível. . . pois tudo isso foi dito à maneira dos homens". É verdade, mas alguns intérpretes não percebem tais refinamentos cristãos refletidos no próprio texto bíblico.

    Significado Espintual do Texto. Em meio às controvérsias teológicas, podemos perder de vista a lição que a teologia nos quer ensinar. Neste versículo, aprendemos que o homem, por mais sincero que seja, pode tentar aproximar-se de Deus de forma que não corresponde à vontade divina revelada, pelo que acaba falhando. A mensagem inteira do evangelho é que Deus aproxima-se do homem mediante certo intermediário, a saber, Seu Filho, Jesus Cristo. Deus é paciente, e pode reconduzir todos nós através da variegada missão do Logos.

    Os filhos dos homens. Ou seja, a humanidade. Temos aqui uma expressão geral, talvez enfatizando a fragilidade e a estupidez dos seres humanos, que pretendem aproximar-se de Deus de uma maneira que Deus não aceita.

    Outra lição espiritual do texto é a do Teismo (ver no Dicionário). Deus criou e continua cuidando; Ele galardoa e castiga; Ele acompanha a vida dos homens; Ele está sempre presente, aquilatando os atos humanos certos e errados.

    Gn 11:6

    O povo é um... têm a mesma linguagem. A mente divina ressaltou aqui um problema: a unidade dos homens agora fora posta a serviço de uma abordagem errada a Deus, visando também a frustrar Seu desígnio de espalhar os homens pela terra (Gn 9:1), para que esta fosse povoada. Ele não queria alguma gigantesca cidade, que crescesse sem parar, cheia de crimes e ambição; nem quena uma torre por onde os homens tentassem chegar até Ele. A unidade da humanidade, pois, teria de terminar.

    Agora não haverá restrição. Deus estava preocupado (em um sentido metafórico e alegórico), embora o homem antigo não tivesse entendido a questão por esse prisma. Mas até hoje alguns teólogos fazem de Deus um simples Super-Homem, que compartilha das crenças e da ciência dos homens. É muito fácil reduzir Deus às nossas proporções; e é precisamente isso que faz a teologia popular. Erasmo, pois, estava com a razão ao dizer que “a linguagem humana não pode conter o Infinito". Alguns intérpretes pensam que Deus falou aqui com “ironia”, como se Ele tivesse soltado uma gargalhada diante do que os homens estavam tentando fazer; mas essa idéia parece distante do intuito do autor sacro.
    O que o homem não queria fazer por motivo de obediência à injunção divina (Gn 9:1), Deus realizaria através do juízo. Há coisas que Deus poae fazer melhor entre os homens, por meio do julgamento, do que por outros meios. Todavia, os juízos divinos são sempre remediais, e não apenas retributivos. Ver 1Pe 4:6.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
    *

    11.1—9 Ver nota em 10.1—11.9. Alguns estudiosos identificam a torre nesta narrativa como o templo zigurate de Marduque na Babilônia, com 91m de altura. O mesmo orgulho arrogante que inspirou os rebeldes Adão e Eva a rejeitar o conhecimento de Deus (3,5) e o ímpio Caim a construir sua cidade (4.17), agora inspira “toda a terra” (v. 4). A menção de “Sinear” (v. 2; conforme 10,10) e “Babel” (v. 9; conforme 10,10) relembra o reino rebelde de Ninrode (10.8-12 e notas).

    * 11:1

    toda a terra. Ver nota em 10.1—11.9.

    * 11:4

    cidade. Ver notas em 4.17; 8.1—12.9; e 10.10.

    torre…aos céus. Esta descrição sugere um esforço monumental motivado pelo orgulho (conforme Is 2:15-17). Os seres humanos — desta vez numa tentativa titânica de auto-afirmação corporativa — desafiam abertamente a Deus (3.6, nota).

    tornemos célebre o nosso nome. Esta expressão denota na busca pela fama. Esses construtores estavam tentando obter relevância e imortalidade nos seus feitos, porém, apenas Deus pode dar um nome eterno (12,2) àqueles que engrandecem seu nome (4.26; 12.8; Is 63:12, 14).

    para que não sejamos espalhados. Assim como Caim, no seu isolamento de Deus, esses pecadores orgulhosos temiam deslocamento e talvez temessem também uns aos outros (4.14). Assim como Caim, eles encontraram solução para isto numa cidade que se rebelava contra Deus — estratégia que envolvia desobedecer a ordem de Deus de “encher a terra” (9.1).

    * 11.5 desceu o SENHOR para ver. A investigação divina antes do julgamento é freqüentemente descrita em Gênesis (3.11-13 4:9-10; 18.21). Ao invés de conflitar com a doutrina da onisciência divina (conforme 6.6, nota), esta descrição antropomórfica da atividade de Deus serve para enfatizar que o julgamento divino é sempre de acordo com a verdade. As torres da Mesopotâmia (zigurates) foram construídas como escadas para a descida dos deuses. Deus, porém, desce em julgamento nesta torre de orgulho humano.

    * 11:6

    é apenas o começo. Ver nota em 10.8.

    * 11:7

    desçamos. Ver nota em 1.26.

    * 11.8 dispersou. Ironicamente, ao invés de ganhar relevância e imortalidade eles alcançaram alienação e dispersão. A expulsão já fora a triste sorte de Adão e Eva (3,23) e de Caim (4.12). Esse castigo foi também um ato da graça; no isolamento os povos estariam mais inclinados a se voltar a Deus (12.3; At 17:26-27).

    * 11.9 Babel. Uma etimologia irônica derivada do termo hebraico que significa “confundir”. Para os babilônios, Babel significava “portão de deus”.

    * 11.10-26 Ver nota em 5:3-32. Esta genealogia dos eleitos, como em 5:3-32, é inicialmente linear e então segmentada em três filhos (8.1, nota). Ela se sobrepõe a 10:21-31 e forma uma transição da história primeva para o relato de Abraão (Introdução: Características e Temas).

    Como é comum em antigas genealogias, esta genealogia aparentemente contém lacunas. Se fosse precisamente seqüencial, os eventos dos caps. 9—11 cobririam menos de três séculos, todos os ancestrais de Abraão ainda estariam vivos quando ele nasceu, e Sem sobreviveria ao período de Abraão em 14 anos. O propósito desta genealogia é relatar os avanços da linhagem messiânica (Introdução: Data e Ocasião).

    *

    11.10 São estas as gerações de. Ver nota em 2.4.

    * 11:12 Na história sumeriana do dilúvio a idade dos reis é também reduzida depois do dilúvio (5.3-32, nota).

    * 11.14 Héber. Ver nota em 10.21.

    * 11.16 Pelegue. Ver nota em 10.25.

    *

    11.26 Abrão. Ver notas em 17.5.

    * 11.27-32 Esta introdução à história de Abraão identifica os personagens principais na vida de Abraão: pai, irmão, esposa, cunhada e sobrinho.

    * 11:27 São estas as gerações de Terá. Ver nota em 2.4. Terá, o pai do personagem principal, Abraão, dá seu nome à história da família, visto que a família envolvida nesta história descende dele (Introdução: Características e Temas). Depois desta introdução, ele não é mais mencionado, provavelmente porque não compartilhava da fé que Abraão possuía. A família pode ter estado envolvida na adoração à lua, já que Ur e Harã eram importantes centros de adoração dos deuses mesopotâmios da lua, Nanna e Sin.

    Naor. Ver 22:20-24.

    * 11.28 Morreu Harã. A morte prematura de Harã explica o destino de seus filhos nesta família intimamente unida. Abraão adotou a Ló, filho de Harã (v. 31; 12.4), e Naor casou-se com Milca, filha de Harã.

    Ur dos caldeus. Provavelmente a importante cidade no sul da Mesopotâmia às margens do rio Eufrates (cerca de 3000-1900 a.C.), embora alguns estudiosos sugiram que seja Urfa (Edessa) ao norte da Mesopotâmia. Porque os caldeus não atingiram o sul da Mesopotâmia até depois de os tempos de Moisés (e quase um milênio depois de Abraão), esta descrição de Ur pode representar uma atualização do texto posterior ao tempo de Moisés (Introdução: Data e Ocasião).

    *

    11.29 Sarai. Esta era filha de Terá, de uma mãe diferente da mãe de Abraão (20.2). A proibição de tais casamentos era desconhecida no período patriarcal (conforme Lv 18:9; 20:17; Dt 27:22).

    a de Naor… filha de Harã. A lei mosaica posterior não proibe o casamento com uma sobrinha.

    * 11.30 estéril. Essa menção à impossibilidade de ter filhos prenuncia a provisão miraculosa de uma descendência para continuar a linhagem da promessa da aliança (18.1-15; 21:1-12).

    *

    11.32 duzentos e cinco anos. Se Abrão nasceu quando Terá tinha setenta anos de idade (v. 26) e se Abrão partiu de Harã quando tinha setenta e cinco anos (12.4), após a morte de seu pai Terá (At 7:4), Terá teria apenas 145 anos quando morreu. Várias alternativas a esta aparente dificuldade tem sido apresentadas. Alguns sugerem que Estevão em Atos 7:4 se apoia numa tradição textual diferente (O Pentateuco Samaritano traz “145 anos”). Outros propõem que a palavra hebraica “gerou” no v. 26 significa “começou a gerar” e que Abrão não era o primogênito.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
    11:3, 4 A torre de Babel provavelmente era um zigurat, estrutura comum nessa época na região de Babilônia. A maioria das vezes construídos como templos, pareciam pirâmides com degraus ou rampas laterais ascendentes. Um zigurat media aproximadamente 90 metros de altura e freqüentemente a mesma de largura, por isso era o ponto central da cidade. A gente desta história construiu sua torre como um monumento a sua própria grandeza.

    A TORRE DE Babel: A planície entre os rios Tigris e Eufrates era geograficamente perfeita para a cidade e torre "cuja cúspide chegue ao céu".

    11.4 A torre de Babel foi um grande lucro humano, uma maravilha do mundo. Mas era um monumento dedicado às pessoas mesma e não a Deus. Às vezes construímos monumentos a nós mesmos (roupas caras, uma grande casa, um automóvel luxuoso, um trabalho importante) para chamar a atenção. Isto pode não ser mau em si, mas quando os usamos para nos gabar e nos glorificar, tomam o lugar de Deus em nossas vidas. Somos livres para nos desenvolver, mas não para pensar que substituímos a Deus. O que torre construiu você em sua vida?

    11.10-27 Em Gn 9:24-27 lemos a respeito da maldição que Noé pronunciou contra Canaán, o filho do CAM (Gn 10:6), antepassado dos malvados cananeos. Aqui e em 10:22-31 Sme oferece uma lista dos descendentes do Sem, que foram bentos (9.26). Da linha do Sem provêm Abrão e toda a nação judia que conquistaria Canaán nos tempos do Josué.

    11.26-28 Abrão cresceu no Ur dos caldeos, uma cidade importante do mundo antigo. Os arqueólogos têm descoberto ali evidências de uma civilização florescente nos dias do Abrão. A cidade comercializava extensamente com seus vizinhos e contava com uma grande biblioteca. devido a que cresceu no Ur, Abrão provavelmente recebeu uma boa educação.

    11:31 Taré saiu do Ur para ir ao Canaán, mas se estabeleceu em Farão. por que se deteve metade do caminho? Pôde ter sido por causa de sua saúde, o clima ou o medo. Mas isto não trocou a chamada do Abrão ("Mas Jeová havia dito ao Abrão", 12.1). Abrão respeitava a liderança de seu pai, mas quando Taré morreu, transladou-se ao Canaán. A vontade de Deus pode vir em etapas. Ao igual ao tempo que passaram em Farão foi um período de transição para o Abrão, Deus pode nos dar períodos de transição e tempos de espera para nos ajudar a depender do e confiar em seus planos. Se pacientemente fizermos sua vontade nos períodos de transição, estaremos melhor preparados para lhe servir como devemos quando O nos chame.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
    2. A Divisão de Língua (11: 1-9)

    1 E toda a terra tinha uma só língua e de uma mesma fala. 2 E sucedeu que, à medida que partiu para o oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram Ap 3:1 E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos, e queimá-los completamente. E lhes o tijolo por pedra, eo betume por Ct 4:1 E eles disseram: Vinde, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume pode chegar até o céu, e façamo-nos um nome; para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. 5 Então desceu o Senhor para ver a cidade ea torre que os filhos dos homens edificavam. 6 E o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm o mesmo linguagem; e isto é o que começam a fazer:. e agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer 7 Vinde, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um do outro discurso. 8 Assim, Jeová os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. 9 Assim foi o nome do que chamou de Babel; porque o Senhor fez ali confundiu a língua de toda a terra, e dali Jeová espalhá-los no exterior sobre a face de toda a terra.

    A imagem contida nestes versos é que de uma grande empresa de pessoas, composta por quase todos os descendentes de Noé, migrando lentamente para o sudeste das montanhas do Ararat de volta para a planície da Mesopotâmia. Eles tinham uma linguagem e um discurso , ou mais literalmente, "um lábio" e "uma palavra" caminho -um de formar os sons e um vocabulário. Quando eles vieram para a terra de Sinar , a ampla planície fértil entre os rios Tigre e Eufrates, onde Babylon depois se levantou, eles pararam de migrar e planejado para configurar a residência permanente. Eles aconselharam juntos para fazer tijolo queimado-forno e colocá-lo em conjunto com lodo ou "betume" e construir uma cidade e uma torre . Havia eventualmente muitos grandes, cidades muradas na Mesopotâmia, na antiguidade, é claro, e uma das principais características da maioria deles era uma torre conhecida como um zigurate , geralmente coroada por um templo dedicado à divindade cidade. Aparentemente foi o primeiro zigurateque foi planejado neste momento, provavelmente no site da própria cidade de Babilônia. É digno de nota especial que no início deste período o gênio dessas pessoas manifestou-se em sua invenção do tijolo queimado-forno, que se tornou um dos melhores materiais de construção do homem, e continua assim até o presente.

    Apesar de não haver, sem dúvida, um significado religioso para a torre, ele provavelmente não representa um estado desenvolvido de idolatria. Parece certo que representava um empreendimento humanista de que Deus foi excluído. O desenvolvimento posterior da idolatria aqui parece indicar que esta torre significa a tentativa do homem primitivo na auto-salvação outro caminho para o céu. Deus ordenara a Noé e seus filhos para povoar a terra, um comando que exigia a sua dispersão no exterior. Agora eles anunciaram o seu propósito para ficar juntos e construir uma cidade e uma torre para si, com a torre de alcançar até mesmo céu, para que eles possam fazer um nome para si mesmos, um nome que iria mantê-los juntos. Os cinco ocorrências do pronome de primeira pessoa em seu discurso gravado sugere pensamentos de auto-suficiência e auto-exaltação. Aqui está a primeira evidência registrada de disposição do homem para frustrar o propósito de Deus por uma exclusividade auto-suficiente pura tentada. Isso foi repetido pelos hebreus a quem Deus colocou na encruzilhada do mundo antigo que eles possam se tornar os disseminadores da verdade revelada de Deus a respeito da vinda do Messias para as nações do mundo antigo. Em Jerusalém construíram-se uma cidade e um templo em torno do qual eles centrado o seu interesse e as suas vidas para a exclusão do mundo pagão e, muitas vezes feita do templo e até mesmo o próprio um objeto de adoração-um ídolo da cidade, em vez de adorar a Deus do templo. Assim, Deus permitiu que sua dispersão forte entre as nações, a fim de cumprir o Seu propósito de obter a sua mensagem para as nações. Uma e outra vez a Igreja Cristã tem repetido este erro e, portanto, não propósito de evangelização do mundo de Deus através dela.

    Em reconhecimento de suas atividades o Senhor desceu para avaliar a situação Si mesmo. O conselho divino de costume foi realizada. A decisão expressa foi que enquanto o homem era um e sua única linguagem que ele seria capaz de realizar qualquer projeto que ele estabeleceu para si mesmo e que, portanto, sua linguagem deve ser confundida. A decisão divina foi realizada. O meio ou o tempo envolvido não são indicados. Alguns supõem um milagre envolvendo a audição das palavras, outros têm entendido como algo que envolve a formação das palavras, e outros ainda ver algo envolvendo os pensamentos por trás das palavras. É possível que a mudança foi simplesmente uma aceleração das diferenças naturais que surgem constantemente na fala humana. Mas ele deve ter ocorrido de forma rápida o suficiente para frustrarem o seu plano, por cessaram de edificar a cidade . O nome da cidade foi então chamado Babel de balbel , uma forma de a palavra Balal , "para confundir." A peça hebraico em palavras pode ser transferido para o Inglês assim: "Chamados Babel, porque ali o Senhor fez um murmúrio."

    Em nosso século, há um novo esforço para restabelecer a unidade do gênero humano. Muitas coisas boas vêm de este esforço e sem dúvida muito mais coisas boas virão. Mas há uma lição de Babel que, enquanto o homem tenta se unir à parte de Deus, Deus não pode, mas desaprovam suas tentativas. Na verdade, tentativas do homem a unir-se sem referência a Deus e Seu mediador designado, Jesus Cristo, são mais propensos a terminar em sua maior desunião.

    3. A Divisão Redentora (11: 10-32)

    10 Estas são as gerações de Shem. Sem tinha cem anos de idade, e gerou a Arfaxade, dois anos após o dilúvio: 11 e viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade 500 anos, e gerou filhos e filhas.

    12 Arfaxade viveu trinta e cinco anos e gerou a Selá: 13 5iveu Arfaxade depois que gerou a Selá 403 anos, e gerou filhos e filhas.

    14 E Selá viveu trinta anos, e gerou a Eber: 15 Viveu Selá, depois que gerou a Eber 403 anos, e gerou filhos e filhas.

    16 E Eber viveu trinta e quatro anos, e gerou Peleg: 17 e viveu Éber, depois que gerou a Pelegue 430 anos, e gerou filhos e filhas.

    18 E Peleg viveu trinta anos, e gerou Reu: 19 e Peleg viveu depois que gerou a Reú 209 anos, e gerou filhos e filhas.

    20 E Reu viveu trinta e dois anos, e gerou a Serugue 21 e Reu viveu depois que gerou a Serugue 207 anos, e gerou filhos e filhas.

    22 Serugue viveu trinta anos, e gerou a Naor 23 e viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos e gerou filhos e filhas.

    24 Viveu Naor, vinte e nove anos, e gerou a Tera: 25 e viveu Naor, depois que gerou a Tera, cento e dezenove anos, e gerou filhos e filhas.

    26 Tera viveu setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor ea Haran.

    27 Ora, estas são as gerações de Tera. Tera gerou a Abrão, a Naor ea Haran; . e Haran gerou a Lot 28 . Harã morreu antes de seu pai Tera, na terra do seu nascimento, em Ur dos Caldeus 29 Abrão e Naor tomaram mulheres para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai; eo nome da mulher do Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e de Iscá. 30 E Sarai era estéril; não tinha filhos. 31 Tomou Tera a Abrão seu filho, e Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e Sarai, sua filha-de-lei, mulher de seu filho Abrão; e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali. 32 E os dias de Tera duzentos e cinco anos, e morreu Terá em Harã.

    Voltamos a encontrar as palavras-chave, Estas são as gerações , que encerra a conta, que começou em Gn 10:1 -Cainan não é mencionado em Gênesis). E mais uma vez, como as genealogias dos capítulos Gn 4:1 e Gn 5:1 , este termina com um patriarca que tinha três filhos.

    Em Gn 11:27 , as palavras-chave, estas são as gerações , mais uma vez aparecer, estreitando o campo de interesse das gerações de Shem para as gerações de Tera, um dos descendentes de Sem distantes. Os restantes versos dar uma breve história da família de Tera: os nomes de seus três filhos, Abrão, a Naor, e Haran, a morte prematura de Haran na casa da família em Ur dos caldeus, o casamento dos outros dois filhos, a esterilidade da mulher de Abrão, Sarai, a peregrinação de toda a família, incluindo o filho de Haran Lot, ao norte da cidade de Haran, e da morte de Tera. De maior importância é a revelação do fundo de Abrão. Ur dos Caldeus era sudeste da Babilônia, e foi, provavelmente, em seguida, à frente do Golfo Pérsico. Foi uma das cidades mais belas do seu dia com um esplêndido zigurate e templo para o deus da lua, um sistema escolar altamente desenvolvido onde a leitura, escrita e aritmética foram estudados, um comércio que atraiu navios e caravanas de todo o mundo conhecido e um padrão de vida que coloca a família de classe média em uma casa de dez a vinte quartos em meio a condições não totalmente estrangeiros para a Twentieth Century-luxo. Assim, a vida depois de Abraão como um peregrino nômade não foi o único a que ele estava acostumado, mas que só poderia ter sido adotada a partir de extremamente forte motivação. Haran , a segunda cidade mencionada na história da família, como Ur, era uma cidade dedicada à adoração do deus da lua, mas foi localizado a cerca de 600 milhas a noroeste de Ur, longe até nas cabeceiras do rio Eufrates, na região denominada Padan-Aram ou "terra de Aram." A região sobre Haran abunda em nomes de lugares que refletem a antepassados ​​e parentes de Abraão.

    As famílias dos filhos de Noé tinha gradualmente quebrado a raça humana em nações. E o julgamento de Deus em Babel tinha introduzido a divisão da linguagem. Mas foi novamente o propósito soberano e gracioso de Deus para afinar a sua seleção para o serviço de geração em família para homem, até fora da linha escolhida de Shem Ele chamou o homem escolhido Abrão. Com essa seleção, a primeira grande divisão da Genesis fecha. A história do homem como dada em Gênesis 1:11 é em grande parte um do pecado reoccurring e falha da parte do homem, da perda trágica e declinação. Mas agora a atenção está voltada para a história da família escolhida através de quem Deus planejou para trazer esperança e eventual restauração de toda a humanidade.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
    11.2 Sinar tem referência às planícies da Babilônia.

    11.4 Cujo tope - Eles tinham conhecimento maior do que o que se revela, nesse esforço por construir uma torre que alcançasse o céu. A melhor tradução do texto seria a seguinte: "Uma torre com o céu no tope". Nos sítios onde foram edificadas muitas das antiqüíssimas cidades da Mesopotâmia encontram-se os remanescentes das torres que teriam sido construídas e ficaram incompletas, atingindo apenas alguns andares. Nas plaquetas de barro, tais torres são referidas como "zigurates" e relacionam-se com a vida religiosa dos povos antigos que ocupavam aquelas regiões. Na parte mais alta dos "zigurates" encontravam-se, usualmente, locais de culto e sacrifício (ver MB, p 82).

    11.6,7 Aqui vemos a atitude de Deus que reconhece o valor na unidade e na paz quando são caracterizadas pela santidade. Fora disso, melhor a divisão do que a apostasia coletiva (conforme Lc 12:51). Pentecostes é um novo começo. O evangelho é proclamado em muitas línguas apontando para o cumprimento final de Sf 3:9, "Então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do SENHOR, e o sirvam de comum acordo". O emprego do plural sugere a Trindade (conforme Gn 1:26).

    11.9 Babel (conforme o heb balal, confundir). Tanto a história como a arqueologia dão testemunho a respeito da confusão de línguas, fato que é reconhecido pela filologia comparada.

    11.10 Este versículo assinala um novo ponto de partida no livro de Gênesis. Da consideração da raça inteira, a atenção é solicitada a focalizar-se sobre apenas uma família genealógica, cujo cabeça torna-se o canal para a realização do plano divino da redenção.
    11.15 Verifica-se claramente a redução da longevidade depois do dilúvio. Tanto o pecado, como as doenças por ele ocasionadas e até mesmo a misericórdia Divina, contribuíram para que assim acontecesse.
    11.28 Ur dos caldeus. Esta cidade tem sido desenterrada (ver MB p 86,87). Era razoavelmente populosa e ás ruínas revelam a existência de muita atividade comercial. Têm-se encontrado máquinas, instrumentos musicais, livros (de tabletes de argila) e até mesmo casas de diversões. Abraão deve ter tomado conhecimento dá luxúria que ali proliferava.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
    d) A torre de Babel (11:1-9)
    Antes de sermos informados dos ancestrais de Abrão, essa história destaca por que um novo início havia se tornado necessário. A lembrança do Dilúvio (v. 4) parece ter funcionado simplesmente como um chamado para que o homem mostrasse a sua força em desafio a Deus. A memória viva do que eles fizeram foi preservada pelo grande zigurate, “uma montanha artificialmente coberta por um templo” (Kidner), da Babilônia. Isso seguia o padrão estabelecido anteriormente, mas não sobrou relíquia conhecida da torre de Babel, e não é provável que os arqueólogos encontrem alguma, pois as camadas mais antigas da cidade estão abaixo do lençol freá-tico da planície. Os estudos de línguas que nunca foram fixadas na escrita demonstram quão rapidamente os povos com panos de fundo lingüísticos comuns se tornaram ininteligíveis uns aos outros. Não temos indicação alguma da identidade da língua pré-diluviana, se é que foi preservada. Deus estava agindo com total imparcialidade.

    v. 8. Babel: ligado aqui a bãlal (“confundir”) e interpretado como “confusão”. Babel é a forma universal que o AT usa para se referir à Babilônia (no acadiano, Bab-ili, significando “portão de Deus”). A mudança obviamente foi intencional.

    e) Os ancestrais de Terá (11:10-32) Independentemente do que se pense dos números apresentados no cap. 5 para a duração da vida dos patriarcas pré-diluvianos, os apresentados aqui — com o mesmo tipo de variantes como no cap. 5 entre TM, Sam., LXX e Jubileus — são completamente inadequados para cobrir o intervalo entre o Dilúvio e Abraão, c. 2000 a.C. O nome Héber foi encontrado em escavações recentes em Tell Mardikh, no norte da Síria (antiga Ebla), como o nome de um de seus reis. E um sério erro da arqueologia identificá-lo com Héber (v. 14ss), que de qualquer maneira deve ter vivido muito antes para exercer aquela função. Esse achado mostra simplesmente que o nome era comum na época.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 11 versículo 5
    Gn 11:5 - Como foi que Deus "desceu" do céu, uma vez que ele já estava aqui (como está em toda parte)?

    PROBLEMA: Deus é onipresente, isto é, ele está em todo lugar ao mesmo tempo (Sl 139:7-10). Gn 11:5 declara que Deus "desceu" para ver a cidade que os homens edificavam. Mas se ele já estava aqui, como é que ele "desceu" até aqui?

    SOLUÇÃO: Deus "desceu" é uma teofania, que significa uma manifestação especial, e num determinado local, da presença de Deus. Estas teofanias ocorriam freqüentemente no AT. Certa vez, Deus apareceu a Abraão como homem (Gn 18:2). Deus também desceu para falar com Moisés (Êx 3), com Josué (Js 5:13-15) e com Gideão (Jz 6), de maneira semelhante.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 11 do versículo 1 até o 32
    Gn 11:1

    2. A TORRE DE BABEL (Gn 11:1-9). Os acontecimentos registrados nesta seção são anteriores às divisões resultantes da humanidade, as quais são esboçadas em Gn 10. Duma mesma língua, e duma mesma fala (1). Lit., "um lábio e uma palavra", significando que todos falavam da mesma maneira, tanto quanto à pronúncia como quanto ao vocabulário. A unidade original da linguagem humana, embora longe de ser demonstrável, torna-se cada vez mais provável. Do Oriente (2). Sinear é a planície dos rios Tigre e Eufrates. A região do Arará certamente ficava a noroeste de Sinear, pelo que a migração, se é que não tomou uma rota circular, deve ter sido feita da direção oriental. A palavra hebraica, miqqedhem, é bastante vaga, e aparece novamente em Gn 13:11, onde é traduzida novamente como oriente, que é a tradução correta num e noutro lugar. Queimemo-los (3). Os tijolos eram usualmente secados ao sol, mas em Birs Nimrude ainda podem ser encontrados tijolos queimados. Isso não apenas demonstra o estágio avançadíssimo a que já haviam chegado as artes de edificação antiga, mas também serve para dar testemunho sobre a verdade desta narrativa. O betume (3) aqui mencionado é a mesma coisa que asfalto. Cujo cume toque nos céus (4). A cidade e a torre tinham a intenção primária de servir de seguridade defensiva e de domínio político (ver o versículo inteiro). É possível, igualmente, que a torre tivesse uma significação religiosa e astrológica. O hebraico diz literalmente "cujo topo seja o céu", e isso pode significar que ali eram pintados os sinais do zodíaco e que haviam outros desenhos celestes. Entretanto, em vista do uso dessa frase em Dt 1:28, e também não nos esquecendo do fato que os antigos babilônios se ufanavam da altura de seus templos, esta expressão não contém necessariamente qualquer referência astrológica.

    O plano de centralização proposto pelo homem parece ter sido considerado por Deus como indesejável: é possível que em seus motivos mais profundos fosse um ato de auto-suficiência humana e de rebelião contra Deus. É altamente significativo que "Babel" (Babilônia), no relato bíblico, representa, em todas as páginas bíblicas, até o Apocalipse, a idéia de federação humana materialista e humanista em oposição a Deus. As razões para Deus ter destruído aqueles planos humanos provavelmente tinham em vista primeiramente tratar de modo eficaz com o perverso motivo da oposição, e, em segundo lugar, realizar Seu desígnio que os homens cobrissem toda a superfície da terra e desenvolvessem seus recursos. Note-se que Deus não destruiu a torre; Ele confundiu a linguagem e espalhou o povo. Não é asseverado aqui um milagre súbito. A confusão da linguagem pode ter sido efetuada mediante a orientação e o apressamento providencial das tendências naturais dos homens formarem dialetos, à base dos quais se separariam em vários grupos com diferentes simpatias e interesses. Babel (9). Os orgulhosos edificadores da cidade tinham-na chamado de Babel (portão ou corte de Deus), mas o Senhor, aproveitando a palavra usada, e dando-lhe outro significado, derivadamente, baseando a palavra numa raiz semelhante, também a chamou de Babel (confusão).

    >Gn 11:10

    3. DESCENDENTES DE SEM NA LINHA DE TERÁ (Gn 11:10-26). Esta genealogia tem sinais de desígnio artificial em seus números, como também outras listas nas Escrituras. Cfr. Gn 11:10 com Lc 3:36, e observe-se a omissão de Cainã. Note-se que Terá aparece como décimo depois de Sem, assim como Noé foi o décimo depois de Adão; A primeira parte desta genealogia foi dada de forma mais completa em Gn 10:21-25. Éber (14). Este nome possivelmente significa "imigrante" ou "alguém do outro lado da fronteira"; e talvez tenha dado por Selá a seu filho a fim de comemorar algum movimento da família, atravessando o rio Tigre. Provavelmente essa a origem no nome "hebreu", um nome que foi usado para Abrão pelos habitantes originais da Palestina (ver Gn 14:13). Abrão era, dessa forma, "hebreu" por descender de Éber e também por ter vindo do rio Eufrates. O alvo dessa genealogia é trazer a história até Terá e seus três filhos.

    >Gn 11:27

    4. TERÁ E SUA FAMÍLIA (Gn 11:27-32). Ur (28) tem sido definidamente identificada como o lugar atualmente conhecido como Al-Muqayyar, pelos árabes. No tempo de Abrão é mais provável que fosse porto de mar, mas o depósito trazido pelo rio, durante esses quatro milênios, se avolumou de tal maneira no estuário que as ruínas se encontram agora 210 quilômetros terra a dentro. Sir Leonard Woolley e outros têm desvendado muitos dos detalhes da vida antiga daquela cidade. Para ir à terra de Canaã (31). Aqui é o propósito divino e não o propósito humano que é expresso. Não se sabe que Terá tenha tido qualquer interesse em Canaã, e é expressamente declarado em He 11:8 que Abrão "partiu sem saber aonde ia". Cfr. Gn 12:1. Vieram até Harã (31). A migração de Terá desde Ur talvez tenha sido feita por pressão de algum motivo religioso que impeliu os adoradores do deus-lua de um centro de sua adoração para outro, a saber, Harã, no extremo noroeste da Assíria. Morreu Terá em Harã (32). Trata-se de uma anotação sobre a morte de Terá a fim de que, no que diz respeito ao historiador, Terá seja agora esquecido. Quando Estêvão recontou esses acontecimentos (At 7:4), parece que ele subentende que Abrão não partiu de Harã senão depois da morte de seu pai. Os fatos são que Abrão partiu de Harã quando seu pai tinha 145 anos de idade (cfr. Gn 11:26; 12:4), e que Terá ainda viveu por mais sessenta anos depois que Abraão o deixou (ver Gn 11:32). O discurso de Estêvão meramente apresentou os fatos na ordem em que são narrados no livro de Gênesis, e não na ordem cronológica dos acontecimentos. Compare-se o estilo semelhante de referência que é provido na alusão a Melquisedeque, em He 7:3.


    Dicionário

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Descer

    verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
    Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
    Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
    Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
    Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
    Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
    verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
    Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
    Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
    Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
    verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
    verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
    Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
    Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

    Edificar

    verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
    Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
    Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

    Edificar
    1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

    2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Senhor

    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    Torre

    substantivo feminino Construção muito alta, sobre base quadrada, circular, ou poligonal.
    Estrutura alta de metal destinada a suportar as antenas em estações de rádio e televisão, cabos de transmissão de energia elétrica etc.
    Complexo de estrutura metálica das sondas dos poços de petróleo.
    Posto de observação e de comando nos navios de guerra.
    Campanário.
    Peça do jogo de xadrez.
    Torre de controle, construção que domina a área de um aeroporto e da qual se transmitem as ordens de levantar vôo e de aterrissagem.
    Química Torre fracionadora, aparelho de forma habitualmente cilíndrica, para separação dos diferentes corpos contidos numa mistura.

    Além daquelas torres que faziam parte das fortificações das muralhas, havia, também, nas terras planas, torres onde podiam alojar-se os guardadores de gado, vigiando dali os seus rebanhos e manadas, e defendendo-os dos ataques das feras e dos roubos dos homens. o rei Josias também mandou construir torres nos desertos para os pastores, porque tinha muito gado (2 Cr 26.10). A torre edificada no meio da vinha (is 5:2), e a torre do rebanho (Mq 4:8), eram da mesma espécie. Várias torres, que eram empregadas para meros fins de defesa, são conhecidas por diferentes designações: a torre de Davi (Ct 4:4), a torre de Eder (Gn 35:21), a Torre dos Fornos (Ne 3:11), a torre de Hananeel (Jr 31:38), a torre do Líbano (Ct 7:4), a Torre dos Cem (Ne 3:1), a torre de Penuel (Jz 8:17), a Torre de Siquém (Jz 9:46).

    Torre
    1) Construção estreita e alta, com uma guarita para o guarda. Era usada para vigiar plantações (Isa
    5)

    2) e criações (2Cr 26:10) ou para defender uma cidade (Ne 3:1)

    2) Símbolo de segurança (Sl 61:3).

    Ver

    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.

    verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
    Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
    verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
    Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
    Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
    verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
    Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
    Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
    Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
    Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
    Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
    Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
    Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
    Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
    Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
    Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
    Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
    Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
    Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
    Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
    Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
    Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
    verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
    verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
    substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
    Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.

    ver
    v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 11: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;
    Gênesis 11: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    Antes de 2100 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1129
    bânâh
    בָּנָה
    E feito
    (and made)
    Verbo
    H120
    ʼâdâm
    אָדָם
    homem / ser humano / marido / peão
    (man)
    Substantivo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3381
    yârad
    יָרַד
    descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    (And came down)
    Verbo
    H4026
    migdâl
    מִגְדָּל
    torre
    (and a tower)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H7200
    râʼâh
    רָאָה
    e viu
    (and saw)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    בָּנָה


    (H1129)
    bânâh (baw-naw')

    01129 בנה banah

    uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

    1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
      1. (Qal)
        1. construir, reconstruir
        2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
      2. (Nifal)
        1. ser construído
        2. ser reconstruído
        3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
        4. estabelecido (tornado permanente)
        5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

    אָדָם


    (H120)
    ʼâdâm (aw-dawm')

    0120 אדם ’adam aw-dawm’

    procedente de 119; DITAT - 25a; n m

    1. homem, humanidade (designação da espécie humana)
      1. homem, ser humano
      2. homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
      3. Adão, o primeiro homem
      4. cidade no vale do Jordão

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    יָרַד


    (H3381)
    yârad (yaw-rad')

    03381 ירד yarad

    uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

    1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para baixo
        2. afundar
        3. estar prostrado
        4. descer sobre (referindo-se à revelação)
      2. (Hifil)
        1. trazer para baixo
        2. enviar para baixo
        3. tomar para baixo
        4. fazer prostrar
        5. deixar cair
      3. (Hofal)
        1. ser trazido para baixo
        2. ser derrubado

    מִגְדָּל


    (H4026)
    migdâl (mig-dawl')

    04026 מגדל migdal também (no pl.) fem. מגדלה migdalah

    procedente de 1431, grego 3093 Μαγδαλα; DITAT - 315f,315g; n m

    1. torre
      1. torre
      2. plataforma elevada, púlpito
      3. leito erguido

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    רָאָה


    (H7200)
    râʼâh (raw-aw')

    07200 ראה ra’ah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

    1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
      1. (Qal)
        1. ver
        2. ver, perceber
        3. ver, ter visão
        4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
        5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
        6. examinar, fitar
      2. (Nifal)
        1. aparecer, apresentar-se
        2. ser visto
        3. estar visível
      3. (Pual) ser visto
      4. (Hifil)
        1. fazer ver, mostrar
        2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
      5. (Hofal)
        1. ser levado a ver, ser mostrado
        2. ser mostrado a
      6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo