Enciclopédia de Gênesis 11:5-5
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 11: 5
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, desceu o Senhor para ver a cidade e a torre, que os filhos dos homens edificavam; |
ARC | Então desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; |
TB | Porém, desceu Jeová para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam. |
HSB | וַיֵּ֣רֶד יְהוָ֔ה לִרְאֹ֥ת אֶת־ הָעִ֖יר וְאֶת־ הַמִּגְדָּ֑ל אֲשֶׁ֥ר בָּנ֖וּ בְּנֵ֥י הָאָדָֽם׃ |
BKJ | E o SENHOR desceu para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam. |
LTT | Então desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam; |
BJ2 | Ora, Iahweh desceu para ver a cidade e a torre que os homens tinham construído. |
VULG | Descendit autem Dominus ut videret civitatem et turrim, quam ædificabant filii Adam, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 11:5
Referências Cruzadas
Gênesis 18:21 | descerei agora e verei se, com efeito, têm praticado segundo este clamor que é vindo até mim; e, se não, sabê-lo-ei. |
Êxodo 3:8 | Portanto, desci para livrá-lo da mão dos egípcios e para fazê-lo subir daquela terra a uma terra boa e larga, a uma terra que mana leite e mel; ao lugar do cananeu, e do heteu, e do amorreu, e do ferezeu, e do heveu, e do jebuseu. |
Êxodo 19:11 | e estejam prontos para o terceiro dia; porquanto, no terceiro dia, o Senhor descerá diante dos olhos de todo o povo sobre o monte Sinai. |
Êxodo 19:18 | E todo o monte Sinai fumegava, porque o Senhor descera sobre ele em fogo; e a sua fumaça subia como fumaça de um forno, e todo o monte tremia grandemente. |
Êxodo 19:20 | E, descendo o Senhor sobre o monte Sinai, sobre o cume do monte, chamou o Senhor a Moisés ao cume do monte; e Moisés subiu. |
Salmos 11:4 | O Senhor está no seu santo templo; o trono do Senhor está nos céus; os seus olhos estão atentos, e as suas pálpebras provam os filhos dos homens. |
Salmos 33:13 | O Senhor olha desde os céus e está vendo a todos os filhos dos homens; |
Jeremias 23:23 | Sou eu apenas Deus de perto, diz o Senhor, e não também Deus de longe? |
João 3:13 | |
Hebreus 4:13 | E não há criatura alguma encoberta diante dele; antes, todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele com quem temos de tratar. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O MINISTÉRIO DE JESUS: SEGUNDO ANO
De acordo com João 5.1, Jesus subiu a Jerusalém para uma festa dos judeus. Não há como dizer ao certo a qual festa o escritor está se referindo, mas muitos sugerem a Páscoa que, no ano 31 d.C., foi comemorada no dia 27 de março. Essa data é considerada, portanto, o início do segundo ano do ministério de Jesus. Em sua viagem a Jerusalém, Jesus curou um enfermo junto ao tanque de Betesda.
JESUS, O MESTRE
Os quatro Evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) possuem seções extensas de ensinamentos atribuídos a Jesus. Para alguns estudiosos essas passagens foram, na melhor das hipóteses, redigidas pelos evangelistas e, na pior das hipóteses, por escritores desconhecidos de um período que poderia se estender até o século II. Descobertas recentes tornam asserções como essas praticamente insustentáveis. Tábuas de escrever feitas de madeira ou tabletes revestidos de cera, dos quais foram encontrados cerca de 1.900 num arquivo em Vindolanda (Chesterholm), junto ao muro de Adriano no norte da Inglaterra, eram usados para anotar informações de vários tipos. Alguns ouvintes talvez tivessem aptidão suficiente para registrar as palavras de Jesus literalmente, transferindo-as, depois, para materiais mais duráveis como papiro ou pergaminho, usados pelos evangelistas para compilar suas obras. No "sermão do monte", seu discurso mais longo, Jesus apresenta vários ensinamentos de cunho ético, enfatizando a importância do pensamento e das motivações, em contraste com a tradição judaica. No final, Jesus insta seus ouvintes a colocarem suas palavras em prática e serem como o homem sábio que construiu a casa sobre uma rocha. O local onde esse sermão foi proferido não é facilmente identificável, mas deve atender a dois critérios: ser um lugar plano na encosta de um monte.
OS MILAGRES DE JESUS NA GALILEIA
E difícil determinar a ordem dos acontecimentos relatados nos Evangelhos, mas pode-se deduzir que, ao voltar de Jerusalém, Jesus permaneceu o restante do segundo ano de seu ministério nas redondezas do lago da Galileia. Nesse ano, chamado por vezes de "ano da popularidade", Jesus foi seguido constantemente pelas multidões, tornando-se cada vez mais conhecido por seus milagres. Nesse período João Batista, um parente de Jesus, foi preso depois de censurar Herodes Antipas, "o tetrarca" (4a.C.-39 d.C.), filho de Herodes, o Grande, por ter se casado com Herodias, esposa de seu irmão, Filipe.? Quando João pediu a alguns de seus discípulos para averiguar os relatos que tinha ouvido acerca de Jesus, o próprio Jesus enviou a João uma mensagem que pode ser considerada uma síntese de seu ministério:
"Ide e anunciai a João o que estais ouvindo e vendo: os cegos veem, os coxos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e aos pobres está sendo pregado o evangelho."
Mateus
Os evangelistas registram uma grande variedade de milagres:
- Em Cafarnaum, Jesus curou o servo enfermo de um centurião. O centurião acreditava que Jesus só precisaria dar a ordem e seu servo seria curado e sua fé levou Jesus a: exclamar: "Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta" (Mt
8: b).10 - Também em Cafarnaum, Jesus ressuscitou uma menina de doze anos, filha de Jairo, o chefe da sinagoga e, no mesmo dia, curou uma mulher que sofria de uma hemorragia e; portanto, se encontrava cerimonialmente impura havia doze anos.
- Em Naim, ao sul de Nazaré, Jesus ressuscitou o filho único de uma viúva.
- No lago da Galileia, Jesus acalmou uma forte tempestade que havia causado pânico nos discípulos que estavam com ele no barco.
- Do lado leste do lago, Jesus libertou dois endemoninhados dos espíritos imundos que os atormentavam. Os demônios entraram numa grande manada com cerca de dois mil porcos e os animais se atiraram de um despenhadeiro e se afogaram no lago. A presença de porcos sugere que a região era habitada por gentios. Ao que tudo indica, esse episódio ocorreu em Kursi, o único local na margem leste do lago onde um despenhadeiro dá para o lago. Um problema textual dificulta a identificação do lugar de origem dos endemoninhados: em diferentes manuscritos dos Evangelhos os habitantes da região são chamados de gergesenos, gerasenos ou gadarenos. Gergesa, antiga Kursi, parece ser o local mais provável, pois Gadara (Om Keis) fica cerca de 10 km a sudeste do lago e Gerasa (atual Jerash) fica mais 46 km a sudeste.
- Em uma ocasião, Jesus voltou para Nazaré, a cidade de sua infância, mas o povo de lá se ressentiu com sua presença. Os evangelistas observam que el não realizou muitos milagres em Nazaré devido à incredulidade de seu povo.
AS PARÁBOLAS DE JESUS
Os evangelistas registram cerca de quarenta parábolas de Jesus. As parábolas eram histórias curtas sobre a vida diária usadas para ensinar verdades espirituais. Algumas, como a da ovelha perdida, do filho pródigo e do bom samaritano, são bem conhecidas. No entanto, o significado de várias parábolas nem sempre era evidente e, em diversas ocasiões, Jesus teve de explicá-las aos seus discípulos, como no caso da parábola do semeador
JOÃO BATISTA É DECAPITADO
João Batista permaneceu encarcerado na fortaleza de Maqueronte, no alto de um monte do lado leste do mar Morto, até o aniversário de Herodes Antipas. Nessa ocasião, a filha de Herodias, a nova esposa do rei, foi chamada para dançar. Herodes ficou tão impressionado que prometeu lhe dar o que desejasse e, seguindo a instrução da mãe, a jovem pediu a cabeça de João Batista num prato.
JESUS ALIMENTA CINCO MIL PESSOAS
Quando soube da morte de João, Jesus quis passar algum tempo sozinho, mas as multidões o seguiram. Jesus se compadeceu deles e curou os enfermos. A Páscoa, que no ano 32 d.C. foi comemorada em 13 de abril, se aproximava e faltava apenas um ano para a morte de Jesus. A multidão estava ficando faminta e, no lugar remoto onde se encontrava, não havia como - conseguir alimento. Através da multiplicação miraculosa de cinco pães de cevada e dois peixinhos, Jesus alimentou a multidão de cinco mil homens, mais as mulheres e crianças. O milagre foi realizado perto de Betsaida, na extremidade norte do lago da Galileia, uma região com muita relva. Convém observar que depois desse milagre Jesus passou a evitar as multidões, pois sabia que desejavam proclamá-lo rei à força.
JESUS DEIXA A GALILEIA
Percebendo que não teria privacidade na Galileia, Jesus viajou para o norte, deixando o reino de Herodes Antipas e se dirigindo a Tiro e Sidom, na costa do Mediterrâneo (atual Líbano). Quando regressou, encontrou tanta oposição que, por vezes, a etapa final de seu ministério é chamada de "o ano de oposição". Desse ponto em diante, os evangelistas se concentram cada vez mais no sofrimento e morte iminentes de Jesus.
O segundo ano do ministério de Jesus Os números referem-se os acontecimentos ocorridos nos arredores do mar da Galileia durante o segundo ano do ministério de Jesus.
1) Jesus prega o "Sermão do Monte".
2) Realiza vários milagres em Cafarnaum.
3) Ressuscita o filho da viúva em Naim.
4) Liberta dois homens endemoninhados.
5) Retorna a Nazaré
6) Alimenta mais de cinco mil pessoas próximo à Betsaida, depois deixa: a Galileia e vai para Tiro e Sidom.
Referências:
João 6.4
João 6.10
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
O nome divino nas Escrituras Hebraicas
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas antes do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_10.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas antigas, usadas antes do exílio babilônico
![Tetragrama nas letras hebraicas usadas depois do exílio em Babilônia](../../../uploads/comments/appendix_jw_12.jpeg)
O nome divino em letras hebraicas usadas após o exílio babilônico
O nome divino, representado pelas consoantes hebraicas יהוה, ocorre quase 7 mil vezes nas Escrituras Hebraicas. Nesta tradução, essas quatro letras, chamadas de Tetragrama, são vertidas como “Jeová”. Esse é de longe o nome que mais aparece na Bíblia. Embora os escritores inspirados se refiram a Deus usando muitos títulos e termos descritivos, como “Todo-Poderoso”, “Altíssimo” e “Senhor”, o Tetragrama é o único nome pessoal usado por eles para identificar a Deus.
O próprio Jeová Deus orientou os escritores da Bíblia a usarem seu nome. Por exemplo, ele inspirou o profeta Joel a escrever: “Todo aquele que invocar o nome de Jeová será salvo.” (Joel
![Várias ocorrências do Tetragrama no livro de Salmos](../../../uploads/comments/appendix_jw_14.jpeg)
Trechos dos Salmos num Rolo do Mar Morto, datado da primeira metade do primeiro século d.C. O texto tem o estilo das letras hebraicas usadas após o exílio babilônico, mas o Tetragrama ocorre várias vezes nas letras hebraicas antigas
Por que o nome de Deus não aparece em muitas traduções da Bíblia? Por várias razões. Alguns acham que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico para identificá-lo. Outros provavelmente foram influenciados pela tradição judaica de evitar usar o nome de Deus por medo de profaná-lo. Ainda outros acreditam que, como ninguém pode saber com certeza a pronúncia exata do nome de Deus, é melhor usar um título, como “Senhor” ou “Deus”. No entanto, esses argumentos não têm base sólida pelos seguintes motivos:
Os que afirmam que o Deus Todo-Poderoso não precisa de um nome específico desconsideram o fato de que existem cópias antigas de Sua Palavra que trazem o nome pessoal de Deus; algumas dessas cópias são datadas de antes da época de Cristo. Conforme já mencionado, Deus inspirou os escritores de sua Palavra a incluir nela seu nome cerca de 7 mil vezes. Fica claro que ele quer que conheçamos e usemos o seu nome.
Os tradutores que removem o nome de Deus por respeito à tradição judaica se esquecem de um fato muito importante: embora alguns escribas judeus tenham se recusado a pronunciar o nome de Deus, eles não o removeram de suas cópias da Bíblia. Nos rolos antigos descobertos em Qumran, perto do mar Morto, o nome de Deus ocorre muitas vezes. Alguns tradutores da Bíblia dão uma indicação de onde o nome divino aparecia no texto original colocando em seu lugar o título “SENHOR”, em letras maiúsculas. Mas a questão é: Se esses tradutores reconhecem que o nome ocorre milhares de vezes nos textos originais, o que os faz pensar que podem substituir ou remover da Bíblia o nome de Deus? Quem eles acham que lhes deu autoridade para fazer essas alterações? Somente eles podem responder a essas perguntas.
Os que afirmam que o nome divino não deve ser usado porque não se sabe a pronúncia exata, não se importam em usar o nome Jesus. No entanto, os discípulos de Jesus no primeiro século pronunciavam o nome dele de uma forma bem diferente do modo como a maioria dos cristãos o pronuncia hoje. Entre os cristãos judeus, o nome de Jesus provavelmente era pronunciado Yeshúa‛, e o título “Cristo” era pronunciado Mashíahh, isto é, “Messias”. Os cristãos que falavam grego o chamavam de Iesoús Khristós; e os cristãos que falavam latim, Iésus Chrístus. Sob inspiração, foi registrada na Bíblia a tradução grega desse nome. Isso indica que os cristãos do primeiro século faziam o que era razoável: usavam a forma do nome mais comum em seu idioma. De modo similar, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia considera razoável usar a forma “Jeová”, mesmo que ela não tenha exatamente a mesma pronúncia que o nome divino tinha no hebraico antigo.
Por que a Tradução do Novo Mundo usa a forma “Jeová”? Em português, as quatro letras do Tetragrama (יהוה) são representadas pelas consoantes YHWH. O Tetragrama não tinha vogais, assim como todas as palavras escritas no hebraico antigo. Na época em que o hebraico antigo era o idioma do dia a dia, era fácil os leitores saberem que vogais deviam ser usadas.
Cerca de mil anos após as Escrituras Hebraicas terem sido completadas, eruditos judeus desenvolveram um sistema de sinais ou pontos que indicavam as vogais que deveriam ser usadas na leitura do idioma hebraico. Mas, naquela época, muitos judeus tinham a ideia supersticiosa de que era errado falar em voz alta o nome de Deus e por isso pronunciavam outras expressões em seu lugar. Assim, ao copiarem o Tetragrama, parece que eles combinavam as vogais dessas expressões com as quatro consoantes que representam o nome divino. É por esse motivo que os manuscritos com esses sinais vocálicos não ajudam a determinar como o nome de Deus era originalmente pronunciado em hebraico. Alguns acham que era pronunciado “Iavé” ou “Javé”, enquanto outros sugerem outras possibilidades. Um Rolo do Mar Morto que contém um trecho, em grego, de Levítico translitera o nome divino como Iao. Além dessa forma, antigos escritores gregos também sugerem a pronúncia Iae, Iabé e Iaoué. Mas não há motivos para sermos dogmáticos. Simplesmente não sabemos como os servos de Deus no passado pronunciavam esse nome em hebraico. (Gênesis
15) O que sabemos é o seguinte: Deus usou seu nome muitas vezes ao se comunicar com seus servos, eles também o usavam ao se dirigir a ele e esse nome era usado sem restrição quando eles conversavam com outros. — Êxodo 6:2; 1 Reis
Então, por que esta tradução usa a forma “Jeová” do nome divino? Porque essa forma tem uma longa história em português.
![O nome de Deus, Jeová](../../../uploads/comments/appendix_jw_16.jpeg)
O nome de Deus em Gênesis
A primeira edição da Bíblia completa em português em um só volume, a versão Almeida publicada em 1819, empregou milhares de vezes o nome de Deus na forma “JEHOVAH”. A comissão tradutora da Versão Brasileira (1
917) também decidiu usar a forma “Jehovah”, e na sua edição de 2010 a grafia foi atualizada para “Jeová”. A nota de rodapé de Êxodo 6:3 na tradução Matos Soares (oitava edição) declara: “O texto hebreu diz: ‘O meu nome Javé ou Jeová.’”
Formas similares do nome divino também são encontradas em outros idiomas. Por exemplo, a primeira ocorrência, em inglês, do nome pessoal de Deus em uma Bíblia foi em 1530, na tradução do Pentateuco de William Tyndale. Ele usou a forma “Iehouah”. Com o tempo, o idioma sofreu mudanças, e a grafia do nome divino foi modernizada.
Em sua obra Studies in the Psalms (Estudos dos Salmos), publicada em 1911, o respeitado erudito bíblico Joseph Bryant Rotherham usou o nome “Jehovah” em vez de “Yahweh”. Explicando o motivo, ele disse que queria empregar uma “forma do nome que fosse mais conhecida (e perfeitamente aceitável) aos leitores da Bíblia em geral”. Em sua obra Apostilas aos Dicionários Portugueses, de 1906, o filólogo e lexicógrafo português Gonçalves Viana declarou: “A forma Jeová, porém, já está tão usual, que seria pedantismo empregar Iavé, ou Iaué, a não ser em livros de pura filologia semítica ou de exegese bíblica.”
![O Tetragrama](../../../uploads/comments/appendix_jw_18.jpeg)
O Tetragrama YHWH: “Ele faz com que venha a ser”
![O verbo “vir a ser; tornar-se” em hebraico](../../../uploads/comments/appendix_jw_20.jpeg)
O verbo HWH: “vir a ser; tornar-se”
O que significa o nome Jeová? O nome Jeová, em hebraico, é derivado de um verbo que significa “vir a ser; tornar-se”. Muitos eruditos acreditam que esse nome reflete a forma causativa desse verbo hebraico. Assim, a Comissão da Tradução do Novo Mundo da Bíblia entende que o nome de Deus significa “Ele faz com que venha a ser”. Visto que a opinião dos eruditos varia, não podemos ser dogmáticos sobre esse significado. No entanto, essa definição reflete bem o papel de Jeová como o Criador de todas as coisas e o Cumpridor do seu propósito. Ele não só fez com que o Universo e as criaturas inteligentes existissem, mas, com o desenrolar dos acontecimentos, ele também continua fazendo com que a sua vontade e o seu propósito se realizem.
Portanto, o significado do nome Jeová não se limita ao sentido transmitido pelo verbo relacionado encontrado em Êxodo 3:14, que diz: “Eu Me Tornarei O Que Eu Decidir Me Tornar”, ou “Eu Mostrarei Ser O Que Eu Mostrar Ser”. Essas palavras não descrevem o pleno sentido do nome de Deus. Na verdade, elas revelam apenas um aspecto da personalidade dele: o de se tornar o que for necessário, em cada circunstância, para cumprir seu propósito. Então, embora o nome Jeová inclua essa ideia, não está limitado ao que ele decide se tornar. O nome Jeová inclui também a ideia de que ele causa, ou faz acontecer, o que ele decidir em relação à sua criação e ao cumprimento de seu propósito.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Mudando-se da região do monte Ararate, os povos se instalaram em Sinar (2), que é o vale da Mesopotâmia, o local dos vestígios mais antigos da civilização por nós conheci-do. O vale é banhado pelos rios Tigre e Eufrates, sendo muito fértil.
A história nos conta que, em assembléia, os novos habitantes de Sinar tomaram uma decisão totalmente fora da vontade de Deus. O propósito da ação proposta é claro. Queriam fama: Façamo-nos um nome (4). E desejavam segurança: Para que não sejamos espa-lhados sobre a face de toda a terra. Ambas as metas seriam alcançadas somente pelo empreendimento humano Não há dúvida sobre a ingenuidade das pessoas. Não tendo pe-dras, fabricaram em seu lugar tijolos de barro que depois queimaram bem (3). Viram a utilidade do betume (asfalto) abundante na área e o usaram como cal ou argamassa Tra-balharam com persistência até que houvesse bastante tijolo para o projeto de construção.
O interesse principal deste povo estava numa torre (4), embora também houvesse a construção de uma cidade. A torre ia alcançar os céus. Nada é dito sobre um templo no topo da torre, por isso não está claro se a torre era como os zigurates que houve mais tarde na Babilônia. Havia morros enormes e artificiais feitos de tijolo, alguns elevando-se até 90 metros acima da planície circunvizinha. Colocados no centro das cidades, eram encimados por um templo dedicado a uma deidade pagã e, em inscrições antigas, há a descrição de que chegavam até o céu.
O paganismo estava indiretamente envolvido nesta história, pois havia um ímpeto construtivo em direção ao céu e o único verdadeiro Deus foi definitivamente omitido de todo o planejamento e de todas as metas. Mas Deus não estava inativo. Ele observava o que estava acontecendo e logo mostrou sua avaliação da situação. O homem não foi cria-do como ser independente de Deus. Ser "à nossa imagem" (1,26) significava que o homem estava dotado de grandes poderes e que era totalmente dependente de Deus para sua essência de vida e razão de ser.
Há ironia no monólogo do Senhor. Os povos estavam unidos, tinham comunicação aberta entre si, contudo arruinaram estas bênçãos em rebelião contra o Criador. Deus não permitiria ser ignorado, e a loucura da ilusão humana de que posses e atividades criativas eram insuperáveis não ficaria sem confrontação.
O julgamento de Deus logo manifestou estas ilusões. Para demonstrar que a uni-dade humana era superficial sem Deus, Ele introduziu confusão de som na língua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande projeto foi abandonado e a sociedade unida, mas sem temor de Deus, foi despedaçada em segmentos confusos. Em hebraico, um jogo de palavras no versículo 9 é pungente. Babel (9) significa "confusão" e a diversidade de línguas resultou em balbucios ou fala ininteligível."
SEÇÃO II
ABRAÃO, O HOMEM QUE DEUS ESCOLHEU
Gênesis
Um dos homens mais extraordinários dos tempos antigos agora é o centro das aten-ções. Abraão é exaltado como homem de Deus em três importantes religiões no mundo de hoje: o judaísmo, o cristianismo e o islamismo. Durante os primeiros anos, seu nome era Abrão (27), que significa "pai exaltado".' As histórias relacionadas com sua vida diante de Deus são diretas, apresentando os destaques de suas aventuras espirituais. Mas seus momentos de crise também são registrados, quando a incredulidade lhe golpeou a alma e ele se envolveu em situações desagradáveis com os outros.
A. As RELAÇÕES DA FAMÍLIA DE TERÁ, 11:27-32
Muitos nomes desta curta genealogia ainda persistem em nomes de cidades no alto vale da Mesopotâmia. Provavelmente, as novas cidades receberam os nomes dos primiti-vos colonizadores, como acontece hoje. Em antigos registros assírios, acha-se um lugar chamado "montículo de Tera". A cidade de Harã (27) existe hoje às margens do rio Balique.
Ur dos Caldeus (28) foi uma das cidades-estados mais ricas já desenterradas das culturas mais antigas do vale da Mesopotâmia. O deus-lua Nanar era adorado ali, e um dos mais famosos reis de Ur foi Ur-Namu. Josué
Champlin
Este versículo liga este capitulo com o anterior, onde encontramos a Tabela das Nações. Ver no Dicionário o artigo geral chamado Nações, que inclui informações sobre essa tabela, em suas seções terceira a sexta. Aprendemos que antes todas as nações formavam um único povo, preservando um único idioma. As declarações constantes no décimo capítulo, acerca de línguas diversas (ver os vss. Gn
Uma só maneira de falar, Um dos grandes mistérios científicos é a origem da linguagem, O primeiro capítulo do Gênesis em nada ajuda quanto a isso, mas devemos supor que Deus, simplesmente, deu ao homem a capacidade de falar. A ciência assinala a questão com um grande ponto de interrogação. Alguns pensadores têm tentado achar uma resposta, mas elas não convencem. Ver no Dicionário o artigo intitulado Língua. Na quarta seção desse artigo apresento algumas teorias sobre as origens da linguagem.
Existem entre três a quatro mil línguas diferentes no mundo. Há cerca de quarenta famílias de línguas que já foram idetificadas. A maior dessas famílias é a das línguas indo-européias, que ocupam uma faixa que vai desde a índia até ao extremo ocidental da Europa, tendo-se espalhado dai para todos os outros continentes.
Têm sido vãs as tentativas para identificar a língua única da qual todas as demais línguas descenderíam. Naturalmente, alguns judeus falam no “hebraico", chegando ao extremo de pensar que Deus fala essa língua. Mas os árabes falam no “árabe". É que esses idiomas são sagrados para os povos que os falam. Alguns ultraconservadores chegam a objetar a traduções feitas a partir desses idiomas. Mas todas essas especulações são inúteis e anticientificas.
O autor sagrado presume que a existência de um único idioma dava aos homens uma unidade especial. E não há que duvidar de que esse era um fator determinante de unidade.
Partindo eles do oriente. Uma alusão vaga às contínuas migrações humanas, após o dilúvio, historiadas com pormenores no décimo capítulo do Gênesis. A palavra eles, neste caso, aponta para os descendentes de Noé, mormente para aqueles que tinham chegado à terra de Sinear, ou seja, à região que originou a então futura Babilônia. O oriente, neste caso, parece referir-se a algum lugar perto do monte Ararate, onde a arca veio a repousar, terminado o dilúvio.
Terra de Sinear. No Dicionário, apresento um longo e detalhado artigo sobre esse lugar Essa é uma antiga (quiçá a mais antiga) designação da Babilônia (ver também no Dicionário). Essa designação figura em Gn
O Fruto Proibido de Gênesis 11. Tal como em Gn
Façamos tijolos. Na planície da Babilônia não havia pedra para construções, o que causou a necessidade de fazer tijolos. No Dicionário apresento um detalhado artigo intitulado Tijolo. Construir com tijolos equivale à instrução espiritual. Esse tipo de edificação exige que se faça um pouco de cada vez, em um esforço cumulativo contínuo, para que se obtenha o resultado colimado. Assim também os homens, para o bem ou para o mal, vão-se tornando gradualmente no que são, e, gradativamente, produzem as realizações de sua vida, sejam elas benignas ou malignas.
Betume. Um produto natural do petróleo, ou, então, alguma espécie de cimento. As escavações feitas na Babilônia mostram a tenacidade das substâncias ali usadas para unir tijolos, como também a boa qualidade dos tijolos feitos na antiguidade. A planície de Sinear também tinha argila de boa quaiidade, a qual, ao ressecar-se, tornava-se quase tão dura como a rocha. Heródoto dá-nos algumas informações sobre a edificação com tijolos, na Babilônia, e também alude ao betume natural ali existente. Certa área possuía essa substância em tal abundância que os mouros chamavam-na de “boca do inferno" (Curtius, Hist. Gn
Uma cidade, e uma torre. No Dicionário ver o arligo intitulado Babel (Torre e Cidade), onde há detalhes abundantes relativos a este versículo e à situação geral retratada neste capítulo. Ver também sobre Zígurate, que podería ser o modelo de torre que os homens resolveram construir,
Cujo tope chegue até aos céus. No Dicionário ver o artigo chamado Céu. Vá nos povos antigos imaginavam que o lar dos deuses, ou de Deus, ficava acima da tema, mas não muito distante dela. O folclore babilônico, sem dúvida, encara as coisas assim. Também sabemos o que os gregos e romanos pensavam sobre o Olimpo. O Olimpo original ficava (e fica) em um dos montes da Tessália, cujo cume chega à altitude de 2.919 metros. Os gregos antigos simplesmente criam que naquele lugar elevado residiam os deuses. Dai derivou-se a idéia de que os deuses habitam lá em cima". Homero fez as nuvens (literais) ser os portões do céu. E assim o Olimpo foi transferido para o céu, lá em cima, Na época, os antigos não concebiam divindades não-físicas. Não seriam seres mortais, mas também não seriam entidades espirituais. Assim, era fácil supor que eles foram seres exaltados, posto que não infinitos, que podiam ter intercomunicação fácil e freqúente com os homens; pois os deuses seriam diferentes, mas não muito diferentes. Gênesis, como é daro, tem um conceito de Deus não tão desenvolvido como o que se vê em livros posteriores do Antigo Testamento, ou no Novo Testamento. Por que alguém pensaria que isso é estranho? Daí, o texto à nossa frente reflete um conceito primitivo de Deus, provavelmente físico em algum sentido, e aqueles homens julgaram que Sua residência não estaria muito acima deles, no céu.
Os zigurates, pelo menos muitos deles, revestiam-se de um simbolismo religioso. Geralmente contavam com sete terraços, que partiam de um pátio no nível do solo, e eram coroados com santuários gigantescos no topo. Eram consideradas construções que ajudavam os homens em sua busca pela comunhão com os deuses. Talvez os sete pavimentos visassem honrar às sete divindades planetárias da religião babilônica. Essas divindades eram tidas como mediadoras entre os deuses e os homens. O alto dos zigurates era considerado a entrada para o céu.
Tornemos célebre o nosso nome. Tanto diante dos deuses (ou de Deus) quanto diante dos homens, visto que a torre seria feita para que se obtivesse acesso à divindade, para que merecesse a sua aprovação. Eles pareciam sinceros em sua crença. Não há que duvidar de que construíram movidos pelo orgulho, mas pensavam que assim estariam honrando aos poderes divinos, e não meramente a si mesmos.
Para que não sejamos espalhados. A migração era a ordem do dia. Condições de vida instáveis forçavam as pessoas a vaguear para garantir seu sustento. Os construtores da torre buscavam segurança e estabilidade, aquilo que as pessoas mais buscam nesta vida. Eles queriam trabalhar visando à sua prôpna honra e à honra das divindades, mas desejavam que sua própria segurança fosse um subproduto de seus labores. A maioria das pessoas é impulsionada por esse tipo de motivação.
As pirâmides do Egito (ver sobre elas no Dicionário) também exaltavam os poderes divinos e o homem. Dessa forma, na maneira de pensar dos homens, o religioso e o secular tornam-se inseparáveis. Os homens tentam aproximar-se de Deus de uma maneira errada e, por isso mesmo, fracassam. O acesso sempre constituiu um problema.
Talvez o autor sacro quisesse sugerir aqui que as pessoas, mediante alguma intuição interior, temiam aquilo que acabou acontecendo, ou seja, a dispersão. E, assim sendo, tomaram algumas medidas preventivas. Deus havia ordenado que os homens se espalhassem pela terra (Gn
Ver o vs. Gn
John Gill (rn loc.), que era um mestre conservador em extremo, comentou dizendo que Deus não desceu “local ou visivelmente, sendo Ele imenso, onipresente e invisível. . . pois tudo isso foi dito à maneira dos homens". É verdade, mas alguns intérpretes não percebem tais refinamentos cristãos refletidos no próprio texto bíblico.
Significado Espintual do Texto. Em meio às controvérsias teológicas, podemos perder de vista a lição que a teologia nos quer ensinar. Neste versículo, aprendemos que o homem, por mais sincero que seja, pode tentar aproximar-se de Deus de forma que não corresponde à vontade divina revelada, pelo que acaba falhando. A mensagem inteira do evangelho é que Deus aproxima-se do homem mediante certo intermediário, a saber, Seu Filho, Jesus Cristo. Deus é paciente, e pode reconduzir todos nós através da variegada missão do Logos.
Os filhos dos homens. Ou seja, a humanidade. Temos aqui uma expressão geral, talvez enfatizando a fragilidade e a estupidez dos seres humanos, que pretendem aproximar-se de Deus de uma maneira que Deus não aceita.
Outra lição espiritual do texto é a do Teismo (ver no Dicionário). Deus criou e continua cuidando; Ele galardoa e castiga; Ele acompanha a vida dos homens; Ele está sempre presente, aquilatando os atos humanos certos e errados.
O povo é um... têm a mesma linguagem. A mente divina ressaltou aqui um problema: a unidade dos homens agora fora posta a serviço de uma abordagem errada a Deus, visando também a frustrar Seu desígnio de espalhar os homens pela terra (Gn
Agora não haverá restrição. Deus estava preocupado (em um sentido metafórico e alegórico), embora o homem antigo não tivesse entendido a questão por esse prisma. Mas até hoje alguns teólogos fazem de Deus um simples Super-Homem, que compartilha das crenças e da ciência dos homens. É muito fácil reduzir Deus às nossas proporções; e é precisamente isso que faz a teologia popular. Erasmo, pois, estava com a razão ao dizer que “a linguagem humana não pode conter o Infinito". Alguns intérpretes pensam que Deus falou aqui com “ironia”, como se Ele tivesse soltado uma gargalhada diante do que os homens estavam tentando fazer; mas essa idéia parece distante do intuito do autor sacro.
O que o homem não queria fazer por motivo de obediência à injunção divina (Gn
Genebra
11.1—9 Ver nota em 10.1—11.9. Alguns estudiosos identificam a torre nesta narrativa como o templo zigurate de Marduque na Babilônia, com 91m de altura. O mesmo orgulho arrogante que inspirou os rebeldes Adão e Eva a rejeitar o conhecimento de Deus (3,5) e o ímpio Caim a construir sua cidade (4.17), agora inspira “toda a terra” (v. 4). A menção de “Sinear” (v. 2; conforme 10,10) e “Babel” (v. 9; conforme 10,10) relembra o reino rebelde de Ninrode (10.8-12 e notas).
* 11:1
toda a terra. Ver nota em 10.1—11.9.
* 11:4
cidade. Ver notas em 4.17; 8.1—12.9; e 10.10.
torre…aos céus. Esta descrição sugere um esforço monumental motivado pelo orgulho (conforme Is
tornemos célebre o nosso nome. Esta expressão denota na busca pela fama. Esses construtores estavam tentando obter relevância e imortalidade nos seus feitos, porém, apenas Deus pode dar um nome eterno (12,2) àqueles que engrandecem seu nome (4.26; 12.8; Is
para que não sejamos espalhados. Assim como Caim, no seu isolamento de Deus, esses pecadores orgulhosos temiam deslocamento e talvez temessem também uns aos outros (4.14). Assim como Caim, eles encontraram solução para isto numa cidade que se rebelava contra Deus — estratégia que envolvia desobedecer a ordem de Deus de “encher a terra” (9.1).
* 11.5 desceu o SENHOR para ver. A investigação divina antes do julgamento é freqüentemente descrita em Gênesis (3.11-13
* 11:6
é apenas o começo. Ver nota em 10.8.
* 11:7
desçamos. Ver nota em 1.26.
* 11.8 dispersou. Ironicamente, ao invés de ganhar relevância e imortalidade eles alcançaram alienação e dispersão. A expulsão já fora a triste sorte de Adão e Eva (3,23) e de Caim (4.12). Esse castigo foi também um ato da graça; no isolamento os povos estariam mais inclinados a se voltar a Deus (12.3; At
* 11.9 Babel. Uma etimologia irônica derivada do termo hebraico que significa “confundir”. Para os babilônios, Babel significava “portão de deus”.
* 11.10-26 Ver nota em 5:3-32. Esta genealogia dos eleitos, como em 5:3-32, é inicialmente linear e então segmentada em três filhos (8.1, nota). Ela se sobrepõe a 10:21-31 e forma uma transição da história primeva para o relato de Abraão (Introdução: Características e Temas).
Como é comum em antigas genealogias, esta genealogia aparentemente contém lacunas. Se fosse precisamente seqüencial, os eventos dos caps. 9—11 cobririam menos de três séculos, todos os ancestrais de Abraão ainda estariam vivos quando ele nasceu, e Sem sobreviveria ao período de Abraão em 14 anos. O propósito desta genealogia é relatar os avanços da linhagem messiânica (Introdução: Data e Ocasião).
*
11.10 São estas as gerações de. Ver nota em 2.4.
* 11:12 Na história sumeriana do dilúvio a idade dos reis é também reduzida depois do dilúvio (5.3-32, nota).
* 11.14 Héber. Ver nota em 10.21.
* 11.16 Pelegue. Ver nota em 10.25.
*
11.26 Abrão. Ver notas em 17.5.
* 11.27-32 Esta introdução à história de Abraão identifica os personagens principais na vida de Abraão: pai, irmão, esposa, cunhada e sobrinho.
* 11:27 São estas as gerações de Terá. Ver nota em 2.4. Terá, o pai do personagem principal, Abraão, dá seu nome à história da família, visto que a família envolvida nesta história descende dele (Introdução: Características e Temas). Depois desta introdução, ele não é mais mencionado, provavelmente porque não compartilhava da fé que Abraão possuía. A família pode ter estado envolvida na adoração à lua, já que Ur e Harã eram importantes centros de adoração dos deuses mesopotâmios da lua, Nanna e Sin.
Naor. Ver 22:20-24.
* 11.28 Morreu Harã. A morte prematura de Harã explica o destino de seus filhos nesta família intimamente unida. Abraão adotou a Ló, filho de Harã (v. 31; 12.4), e Naor casou-se com Milca, filha de Harã.
Ur dos caldeus. Provavelmente a importante cidade no sul da Mesopotâmia às margens do rio Eufrates (cerca de 3000-1900 a.C.), embora alguns estudiosos sugiram que seja Urfa (Edessa) ao norte da Mesopotâmia. Porque os caldeus não atingiram o sul da Mesopotâmia até depois de os tempos de Moisés (e quase um milênio depois de Abraão), esta descrição de Ur pode representar uma atualização do texto posterior ao tempo de Moisés (Introdução: Data e Ocasião).
*
11.29 Sarai. Esta era filha de Terá, de uma mãe diferente da mãe de Abraão (20.2). A proibição de tais casamentos era desconhecida no período patriarcal (conforme Lv
a de Naor… filha de Harã. A lei mosaica posterior não proibe o casamento com uma sobrinha.
* 11.30 estéril. Essa menção à impossibilidade de ter filhos prenuncia a provisão miraculosa de uma descendência para continuar a linhagem da promessa da aliança (18.1-15; 21:1-12).
*
11.32 duzentos e cinco anos. Se Abrão nasceu quando Terá tinha setenta anos de idade (v. 26) e se Abrão partiu de Harã quando tinha setenta e cinco anos (12.4), após a morte de seu pai Terá (At
Matthew Henry
Wesley
A imagem contida nestes versos é que de uma grande empresa de pessoas, composta por quase todos os descendentes de Noé, migrando lentamente para o sudeste das montanhas do Ararat de volta para a planície da Mesopotâmia. Eles tinham uma linguagem e um discurso , ou mais literalmente, "um lábio" e "uma palavra" caminho -um de formar os sons e um vocabulário. Quando eles vieram para a terra de Sinar , a ampla planície fértil entre os rios Tigre e Eufrates, onde Babylon depois se levantou, eles pararam de migrar e planejado para configurar a residência permanente. Eles aconselharam juntos para fazer tijolo queimado-forno e colocá-lo em conjunto com lodo ou "betume" e construir uma cidade e uma torre . Havia eventualmente muitos grandes, cidades muradas na Mesopotâmia, na antiguidade, é claro, e uma das principais características da maioria deles era uma torre conhecida como um zigurate , geralmente coroada por um templo dedicado à divindade cidade. Aparentemente foi o primeiro zigurateque foi planejado neste momento, provavelmente no site da própria cidade de Babilônia. É digno de nota especial que no início deste período o gênio dessas pessoas manifestou-se em sua invenção do tijolo queimado-forno, que se tornou um dos melhores materiais de construção do homem, e continua assim até o presente.
Apesar de não haver, sem dúvida, um significado religioso para a torre, ele provavelmente não representa um estado desenvolvido de idolatria. Parece certo que representava um empreendimento humanista de que Deus foi excluído. O desenvolvimento posterior da idolatria aqui parece indicar que esta torre significa a tentativa do homem primitivo na auto-salvação outro caminho para o céu. Deus ordenara a Noé e seus filhos para povoar a terra, um comando que exigia a sua dispersão no exterior. Agora eles anunciaram o seu propósito para ficar juntos e construir uma cidade e uma torre para si, com a torre de alcançar até mesmo céu, para que eles possam fazer um nome para si mesmos, um nome que iria mantê-los juntos. Os cinco ocorrências do pronome de primeira pessoa em seu discurso gravado sugere pensamentos de auto-suficiência e auto-exaltação. Aqui está a primeira evidência registrada de disposição do homem para frustrar o propósito de Deus por uma exclusividade auto-suficiente pura tentada. Isso foi repetido pelos hebreus a quem Deus colocou na encruzilhada do mundo antigo que eles possam se tornar os disseminadores da verdade revelada de Deus a respeito da vinda do Messias para as nações do mundo antigo. Em Jerusalém construíram-se uma cidade e um templo em torno do qual eles centrado o seu interesse e as suas vidas para a exclusão do mundo pagão e, muitas vezes feita do templo e até mesmo o próprio um objeto de adoração-um ídolo da cidade, em vez de adorar a Deus do templo. Assim, Deus permitiu que sua dispersão forte entre as nações, a fim de cumprir o Seu propósito de obter a sua mensagem para as nações. Uma e outra vez a Igreja Cristã tem repetido este erro e, portanto, não propósito de evangelização do mundo de Deus através dela.
Em reconhecimento de suas atividades o Senhor desceu para avaliar a situação Si mesmo. O conselho divino de costume foi realizada. A decisão expressa foi que enquanto o homem era um e sua única linguagem que ele seria capaz de realizar qualquer projeto que ele estabeleceu para si mesmo e que, portanto, sua linguagem deve ser confundida. A decisão divina foi realizada. O meio ou o tempo envolvido não são indicados. Alguns supõem um milagre envolvendo a audição das palavras, outros têm entendido como algo que envolve a formação das palavras, e outros ainda ver algo envolvendo os pensamentos por trás das palavras. É possível que a mudança foi simplesmente uma aceleração das diferenças naturais que surgem constantemente na fala humana. Mas ele deve ter ocorrido de forma rápida o suficiente para frustrarem o seu plano, por cessaram de edificar a cidade . O nome da cidade foi então chamado Babel de balbel , uma forma de a palavra Balal , "para confundir." A peça hebraico em palavras pode ser transferido para o Inglês assim: "Chamados Babel, porque ali o Senhor fez um murmúrio."
Em nosso século, há um novo esforço para restabelecer a unidade do gênero humano. Muitas coisas boas vêm de este esforço e sem dúvida muito mais coisas boas virão. Mas há uma lição de Babel que, enquanto o homem tenta se unir à parte de Deus, Deus não pode, mas desaprovam suas tentativas. Na verdade, tentativas do homem a unir-se sem referência a Deus e Seu mediador designado, Jesus Cristo, são mais propensos a terminar em sua maior desunião.
3. A Divisão Redentora (11: 10-32) 10 Estas são as gerações de Shem. Sem tinha cem anos de idade, e gerou a Arfaxade, dois anos após o dilúvio: 11 e viveu Sem, depois que gerou a Arfaxade 500 anos, e gerou filhos e filhas. 12 Arfaxade viveu trinta e cinco anos e gerou a Selá: 13 5iveu Arfaxade depois que gerou a Selá 403 anos, e gerou filhos e filhas. 14 E Selá viveu trinta anos, e gerou a Eber: 15 Viveu Selá, depois que gerou a Eber 403 anos, e gerou filhos e filhas. 16 E Eber viveu trinta e quatro anos, e gerou Peleg: 17 e viveu Éber, depois que gerou a Pelegue 430 anos, e gerou filhos e filhas. 18 E Peleg viveu trinta anos, e gerou Reu: 19 e Peleg viveu depois que gerou a Reú 209 anos, e gerou filhos e filhas. 20 E Reu viveu trinta e dois anos, e gerou a Serugue 21 e Reu viveu depois que gerou a Serugue 207 anos, e gerou filhos e filhas. 22 Serugue viveu trinta anos, e gerou a Naor 23 e viveu Serugue, depois que gerou a Naor, duzentos anos e gerou filhos e filhas. 24 Viveu Naor, vinte e nove anos, e gerou a Tera: 25 e viveu Naor, depois que gerou a Tera, cento e dezenove anos, e gerou filhos e filhas. 26 Tera viveu setenta anos, e gerou a Abrão, a Naor ea Haran. 27 Ora, estas são as gerações de Tera. Tera gerou a Abrão, a Naor ea Haran; . e Haran gerou a Lot 28 . Harã morreu antes de seu pai Tera, na terra do seu nascimento, em Ur dos Caldeus 29 Abrão e Naor tomaram mulheres para si: o nome da mulher de Abrão era Sarai; eo nome da mulher do Naor era Milca, filha de Harã, pai de Milca e de Iscá. 30 E Sarai era estéril; não tinha filhos. 31 Tomou Tera a Abrão seu filho, e Ló, filho de Harã, filho de seu filho, e Sarai, sua filha-de-lei, mulher de seu filho Abrão; e saiu com eles de Ur dos caldeus, para ir para a terra de Canaã; e vieram até Harã, e habitaram ali. 32 E os dias de Tera duzentos e cinco anos, e morreu Terá em Harã.Voltamos a encontrar as palavras-chave, Estas são as gerações , que encerra a conta, que começou em Gn
Em Gn
As famílias dos filhos de Noé tinha gradualmente quebrado a raça humana em nações. E o julgamento de Deus em Babel tinha introduzido a divisão da linguagem. Mas foi novamente o propósito soberano e gracioso de Deus para afinar a sua seleção para o serviço de geração em família para homem, até fora da linha escolhida de Shem Ele chamou o homem escolhido Abrão. Com essa seleção, a primeira grande divisão da Genesis fecha. A história do homem como dada em Gênesis
Russell Shedd
11.4 Cujo tope - Eles tinham conhecimento maior do que o que se revela, nesse esforço por construir uma torre que alcançasse o céu. A melhor tradução do texto seria a seguinte: "Uma torre com o céu no tope". Nos sítios onde foram edificadas muitas das antiqüíssimas cidades da Mesopotâmia encontram-se os remanescentes das torres que teriam sido construídas e ficaram incompletas, atingindo apenas alguns andares. Nas plaquetas de barro, tais torres são referidas como "zigurates" e relacionam-se com a vida religiosa dos povos antigos que ocupavam aquelas regiões. Na parte mais alta dos "zigurates" encontravam-se, usualmente, locais de culto e sacrifício (ver MB, p 82).
11.6,7 Aqui vemos a atitude de Deus que reconhece o valor na unidade e na paz quando são caracterizadas pela santidade. Fora disso, melhor a divisão do que a apostasia coletiva (conforme Lc
11.9 Babel (conforme o heb balal, confundir). Tanto a história como a arqueologia dão testemunho a respeito da confusão de línguas, fato que é reconhecido pela filologia comparada.
11.10 Este versículo assinala um novo ponto de partida no livro de Gênesis. Da consideração da raça inteira, a atenção é solicitada a focalizar-se sobre apenas uma família genealógica, cujo cabeça torna-se o canal para a realização do plano divino da redenção.
11.15 Verifica-se claramente a redução da longevidade depois do dilúvio. Tanto o pecado, como as doenças por ele ocasionadas e até mesmo a misericórdia Divina, contribuíram para que assim acontecesse.
11.28 Ur dos caldeus. Esta cidade tem sido desenterrada (ver MB p 86,87). Era razoavelmente populosa e ás ruínas revelam a existência de muita atividade comercial. Têm-se encontrado máquinas, instrumentos musicais, livros (de tabletes de argila) e até mesmo casas de diversões. Abraão deve ter tomado conhecimento dá luxúria que ali proliferava.
NVI F. F. Bruce
Antes de sermos informados dos ancestrais de Abrão, essa história destaca por que um novo início havia se tornado necessário. A lembrança do Dilúvio (v. 4) parece ter funcionado simplesmente como um chamado para que o homem mostrasse a sua força em desafio a Deus. A memória viva do que eles fizeram foi preservada pelo grande zigurate, “uma montanha artificialmente coberta por um templo” (Kidner), da Babilônia. Isso seguia o padrão estabelecido anteriormente, mas não sobrou relíquia conhecida da torre de Babel, e não é provável que os arqueólogos encontrem alguma, pois as camadas mais antigas da cidade estão abaixo do lençol freá-tico da planície. Os estudos de línguas que nunca foram fixadas na escrita demonstram quão rapidamente os povos com panos de fundo lingüísticos comuns se tornaram ininteligíveis uns aos outros. Não temos indicação alguma da identidade da língua pré-diluviana, se é que foi preservada. Deus estava agindo com total imparcialidade.
v. 8. Babel: ligado aqui a bãlal (“confundir”) e interpretado como “confusão”. Babel é a forma universal que o AT usa para se referir à Babilônia (no acadiano, Bab-ili, significando “portão de Deus”). A mudança obviamente foi intencional.
e) Os ancestrais de Terá (11:10-32) Independentemente do que se pense dos números apresentados no cap. 5 para a duração da vida dos patriarcas pré-diluvianos, os apresentados aqui — com o mesmo tipo de variantes como no cap. 5 entre TM, Sam., LXX e Jubileus — são completamente inadequados para cobrir o intervalo entre o Dilúvio e Abraão, c. 2000 a.C. O nome Héber foi encontrado em escavações recentes em Tell Mardikh, no norte da Síria (antiga Ebla), como o nome de um de seus reis. E um sério erro da arqueologia identificá-lo com Héber (v. 14ss), que de qualquer maneira deve ter vivido muito antes para exercer aquela função. Esse achado mostra simplesmente que o nome era comum na época.
Dúvidas
PROBLEMA: Deus é onipresente, isto é, ele está em todo lugar ao mesmo tempo (Sl
SOLUÇÃO: Deus "desceu" é uma teofania, que significa uma manifestação especial, e num determinado local, da presença de Deus. Estas teofanias ocorriam freqüentemente no AT. Certa vez, Deus apareceu a Abraão como homem (Gn
Francis Davidson
2. A TORRE DE BABEL (Gn
O plano de centralização proposto pelo homem parece ter sido considerado por Deus como indesejável: é possível que em seus motivos mais profundos fosse um ato de auto-suficiência humana e de rebelião contra Deus. É altamente significativo que "Babel" (Babilônia), no relato bíblico, representa, em todas as páginas bíblicas, até o Apocalipse, a idéia de federação humana materialista e humanista em oposição a Deus. As razões para Deus ter destruído aqueles planos humanos provavelmente tinham em vista primeiramente tratar de modo eficaz com o perverso motivo da oposição, e, em segundo lugar, realizar Seu desígnio que os homens cobrissem toda a superfície da terra e desenvolvessem seus recursos. Note-se que Deus não destruiu a torre; Ele confundiu a linguagem e espalhou o povo. Não é asseverado aqui um milagre súbito. A confusão da linguagem pode ter sido efetuada mediante a orientação e o apressamento providencial das tendências naturais dos homens formarem dialetos, à base dos quais se separariam em vários grupos com diferentes simpatias e interesses. Babel (9). Os orgulhosos edificadores da cidade tinham-na chamado de Babel (portão ou corte de Deus), mas o Senhor, aproveitando a palavra usada, e dando-lhe outro significado, derivadamente, baseando a palavra numa raiz semelhante, também a chamou de Babel (confusão).
3. DESCENDENTES DE SEM NA LINHA DE TERÁ (Gn
4. TERÁ E SUA FAMÍLIA (Gn
Dicionário
Cidade
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.
substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.
Descer
verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.
Edificar
verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.
Edificar
1) Construir (2Sm
2) Elevar social e espiritualmente (1Co
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Homens
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
(latim homo, -inis)
1.
[Biologia]
Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura
2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)
3.
Ser humano do sexo masculino ou do
5.
Pessoa do sexo ou
6.
Pessoa do sexo ou
7.
Pessoa do sexo ou
8.
Conjunto das pessoas do sexo ou
9.
Pessoa que faz parte de uma
10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).
abominável homem das neves
Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas.
=
YETI
de homem para homem
Entre homens, com sinceridade e de modo
homem de armas
Figurado
Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção).
=
LUTADOR
Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).
homem de Deus
Figurado
O que é bondoso, piedoso.
[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).
homem de Estado
[Política]
Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado).
=
ESTADISTA
homem de lei(s)
Aquele que é especialista em leis.
=
ADVOGADO, LEGISTA
homem de letras
Literato, escritor.
homem de mão
Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).
homem de Neandertal
[Antropologia]
Primata
homem de negócios
Aquele que se dedica profissionalmente a
homem de palha
[Depreciativo]
Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.
homem de partido
[Política]
Aquele que participa
homem de pé
Peão.
homem público
Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).
Senhor
Senhor1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
Torre
substantivo feminino Construção muito alta, sobre base quadrada, circular, ou poligonal.Estrutura alta de metal destinada a suportar as antenas em estações de rádio e televisão, cabos de transmissão de energia elétrica etc.
Complexo de estrutura metálica das sondas dos poços de petróleo.
Posto de observação e de comando nos navios de guerra.
Campanário.
Peça do jogo de xadrez.
Torre de controle, construção que domina a área de um aeroporto e da qual se transmitem as ordens de levantar vôo e de aterrissagem.
Química Torre fracionadora, aparelho de forma habitualmente cilíndrica, para separação dos diferentes corpos contidos numa mistura.
Além daquelas torres que faziam parte das fortificações das muralhas, havia, também, nas terras planas, torres onde podiam alojar-se os guardadores de gado, vigiando dali os seus rebanhos e manadas, e defendendo-os dos ataques das feras e dos roubos dos homens. o rei Josias também mandou construir torres nos desertos para os pastores, porque tinha muito gado (2 Cr 26.10). A torre edificada no meio da vinha (is
Torre
1) Construção estreita e alta, com uma guarita para o guarda. Era usada para vigiar plantações (Isa
5)
2) e criações (2Cr
2) Símbolo de segurança (Sl
Ver
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
verbo transitivo direto e intransitivo Captar a imagem de algo através da visão; enxergar: viu o dia claro; infelizmente, ela não vê.
Diferenciar pela visão; avistar: no fim do caminho, viram a praia; suas propriedades chegavam até onde se conseguia ver.
verbo transitivo direto e pronominal Olhar fixamente para alguma coisa, para alguém ou para si mesmo: via o pôr do sol; via-se no lago límpido.
Marcar um encontro com; encontrar: espero te ver outra vez; viam-se na igreja.
Estar em contato com alguém; permanecer num relacionamento com: depois do divórcio, o filho nunca mais viu a mãe; nunca mais se viram.
verbo transitivo direto Servir como testemunha; presenciar: viu o crime.
Possuir conhecimento sobre; passar a conhecer: nunca vi um carro tão bom.
Demonstrar cautela em relação a; cuidar: é preciso ver os buracos da estrada.
Passar a saber; começar a entender; descobrir: vi o resultado daquela ação.
Visitar alguém para lhe oferecer um serviço: o mecânico foi ver a geladeira.
Fazer uma visita para conhecer um lugar ou para o revisitar: preciso ver a Europa.
Fazer uma consulta com; consultar-se: viu um curandeiro.
Assumir como verdadeiro; constatar: você não vê a realidade dos fatos?
Começar a perceber determinada coisa; reparar: eu vi o aluno machucado.
Realizar deduções acerca de; chegar a determinadas conclusões; concluir: após analisar as provas, o juiz viu que o réu era inocente.
Figurado Imaginar coisas que não existem; fantasiar: vê falsidade em tudo.
Figurado Fazer previsões; prever: ele já via seu futuro glorioso.
Realizar um interrogatório sobre; analisar minuciosamente; perguntar: abra a porta e veja quais são suas intenções.
Fazer uma pesquisa sobre algo; estudar: preciso ver o seu trabalho.
Avaliar como ótimo ou aprazível: o que ele viu nesse emprego?
Fazer alguma coisa, buscando alcançar determinado resultado: preciso ver se consigo o trabalho.
verbo transitivo direto predicativo e pronominal Criar um julgamento acerca de algo, de alguém ou de si próprio; avaliar-se: vê os avôs com carinho; naquela situação, viu-se desempregado.
Estar em determinada circunstância ou estado: viu sua vida acabada pela tragédia; vimo-nos desesperados na viagem.
verbo pronominal Ter uma percepção sobre si próprio: viu-se desesperado.
verbo bitransitivo Buscar alguma coisa para; providenciar: preciso ver uma roupa nova para você.
substantivo masculino Maneira de pensar; opinião: a meu ver, o trabalho foi um desastre.
Etimologia (origem da palavra ver). Do latim videre.
ver
v. 1. tr. dir. e Intr. Conhecer por meio do sentido da visão. 2. tr. dir. Alcançar com a vista; avistar, enxergar. 3. pron. Avistar-se, contemplar-se, mirar-se. 4. tr. dir. Ser espectador ou testemunha de; presenciar. 5. tr. dir. Notar, observar. 6. tr. dir. Distinguir, divisar. 7. pron. Achar-se, encontrar-se em algum lugar. 8. tr. dir. Atender a, reparar, tomar cuidado e.M 9. tr. dir. Conhecer. 10. tr. dir. Ler. 11. tr. dir. Visitar. 12. tr. dir. Prever. 13. tr. dir. Recordar. Conj.: Pres. ind.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, vêem; pret. perf.: vi, viste, viu etc.; imperf.: via, vias etc.; .M-q.-perf.: vira, viras, vira, víramos, víreis, viram; fut. do pres.: verei, verás etc.; fut. do pret.: veria, verias etc.; pres. subj.: veja, vejas etc.; pret. imperf.: visse, visses, etc.; fut.: vir, vires etc.; imper. pos.: vê, veja, vejamos, vede, veja.M
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בָּנָה
(H1129)
uma raiz primitiva; DITAT - 255; v
- construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
- (Qal)
- construir, reconstruir
- construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
- (Nifal)
- ser construído
- ser reconstruído
- estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
- estabelecido (tornado permanente)
- ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)
אָדָם
(H120)
procedente de 119; DITAT - 25a; n m
- homem, humanidade (designação da espécie humana)
- homem, ser humano
- homem (como indivíduo), humanidade (sentido intencionado com muita freqüência no AT)
- Adão, o primeiro homem
- cidade no vale do Jordão
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
יָרַד
(H3381)
uma raiz primitiva; DITAT - 909; v
- descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
- (Qal)
- ir ou vir para baixo
- afundar
- estar prostrado
- descer sobre (referindo-se à revelação)
- (Hifil)
- trazer para baixo
- enviar para baixo
- tomar para baixo
- fazer prostrar
- deixar cair
- (Hofal)
- ser trazido para baixo
- ser derrubado
מִגְדָּל
(H4026)
עִיר
(H5892)
ou (no plural)
procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m
- agitação, angústia
- referindo-se a terror
- cidade (um lugar de vigilância, guardado)
- cidade
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo