Enciclopédia de Gênesis 12:15-15
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Dúvidas
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
gn 12: 15
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Viram-na os príncipes de Faraó e gabaram-na junto dele; e a mulher foi levada para a casa de Faraó. |
ARC | E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. |
TB | Os príncipes de Faraó viram-na e gabaram-na diante de Faraó; e foi levada a mulher para a casa de Faraó. |
HSB | וַיִּרְא֤וּ אֹתָהּ֙ שָׂרֵ֣י פַרְעֹ֔ה וַיְהַֽלְל֥וּ אֹתָ֖הּ אֶל־ פַּרְעֹ֑ה וַתֻּקַּ֥ח הָאִשָּׁ֖ה בֵּ֥ית פַּרְעֹֽה׃ |
BKJ | Também os príncipes do Faraó a viram, e a elogiaram diante do Faraó, e a mulher foi levada à casa do Faraó. |
LTT | E viram-na os príncipes de Faraó, e gabaram-na diante de Faraó; e foi a mulher tomada para a casa de Faraó. |
BJ2 | Viram-na os oficiais de Faraó e gabaram-na junto dele; e a mulher foi levada para o palácio de Faraó. |
VULG | Et nuntiaverunt principes Pharaoni, et laudaverunt eam apud illum : et sublata est mulier in domum Pharaonis. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 12:15
Referências Cruzadas
Gênesis 20:2 | E, havendo Abraão dito de Sara, sua mulher: É minha irmã, enviou Abimeleque, rei de Gerar, e tomou a Sara. |
Gênesis 40:2 | E indignou-se Faraó muito contra os seus |
Gênesis 41:1 | E aconteceu que, ao fim de dois anos inteiros, Faraó sonhou e eis que estava em pé junto ao rio. |
Êxodo 2:5 | E a filha de Faraó desceu a lavar-se no rio, e as suas donzelas passeavam pela borda do rio; e ela viu a arca no meio dos juncos, e enviou a sua criada, e a tomou. |
Êxodo 2:15 | Ouvindo, pois, Faraó este caso, procurou matar a Moisés; mas Moisés fugiu de diante da face de Faraó, e habitou na terra de Midiã, e assentou-se junto a um poço. |
I Reis 3:1 | E Salomão se aparentou com Faraó, rei do Egito, e tomou a filha de Faraó, e a trouxe à Cidade de Davi, até que acabasse de edificar a sua casa, e a Casa do Senhor, e a muralha de Jerusalém em roda. |
II Reis 18:21 | Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam. |
Ester 2:2 | Então, disseram os jovens do rei que lhe serviam: Busquem-se para o rei moças virgens, formosas à vista. |
Salmos 105:4 | Buscai ao Senhor e a sua força; buscai a sua face continuamente. |
Provérbios 6:29 | Assim será o que entrar à mulher do seu próximo; não ficará inocente todo aquele que a tocar. |
Provérbios 29:12 | O governador que dá atenção às palavras mentirosas achará que todos os seus servos são ímpios. |
Jeremias 25:19 | e a Faraó, rei do Egito, e a seus servos, e a seus príncipes, e a todo o seu povo; |
Jeremias 46:17 | Clamaram ali: Faraó, rei do Egito, é apenas um som; deixou passar o tempo assinalado. |
Ezequiel 32:2 | Filho do homem, levanta uma lamentação sobre Faraó, rei do Egito, e dize-lhe: Semelhante eras a um filho de leão entre as nações, e tu foste como um dragão nos mares, e ferias os teus rios, e turbavas as águas com os teus pés, e sujavas os teus rios. |
Oséias 7:4 | Todos eles são adúlteros: semelhantes são ao forno aceso pelo padeiro, que cessa de atear o fogo, desde que amassou a massa até que seja levedada. |
Hebreus 13:4 | Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CIDADES LEVÍTICAS E AS CIDADES DE REFÚGIO
Como parte do processo de distribuição territorial, membros da tribo de Levi viajaram a Siló, onde a questão de sua herança foi tratada à parte e detalhadamente. Levi não recebeu nenhuma porção determinada e independente de terra tribal (Js- reze cidades nas tribos de Judá e Benjamim foram dadas ao grupo de coatitas que eram descendentes de Arão (Is
21: -19; 1Cr4-13 6: );54-60 - dez cidades, situadas dentro das terras tribais de Da, Efraim e Manassés, foram dadas a outros coatitas que não eram da linhagem araônica (Js
21: -26; 1Cr5-20 6: -70);61-66 - treze cidades foram dadas aos gersonitas, todas elas situadas do vale de lezreel para cima, mas em ambos os lados do rio Jordão (Js
21: -33; 1Cr6-27 6: -76);62-71 - doze cidades foram dadas aos meraritas, a maioria delas localizada dentro dos territórios transjordanianos das tribos de Gade e Rúben (Js
21: -40; 1Cr7-34 6: -81).63-77
Uma análise do mapa deixa claro que algumas cidades levíticas estavam situadas em território que ficava fora da área controlada permanentemente por Israel e que só veio a ser dominado pelos israelitas na época de Davi e Salomão (e.g., Gezer, Taanaque, Ibleão, Naalal e Reobe [Jz 1]). Além disso, umas poucas cidades levíticas situadas dentro da área controlada permanentemente por Israel não revelam indícios arqueológicos claros de ocupação antes da época da monarquia israelita (e.g., Gola, Mefaate, Hesbom, Estemoa [?]) 16 Isso talvez indique uma propensão editorial por detalhes e por registro de dados do tipo que se vê claramente no período monárquico. Ou, à semelhança da distribuição territorial encontrada logo antes, nos capítulos
7) e Berseba (Gn
13) e desempenhou um papel pioneiro na ordem eclesiástica pré-monárquica de Israel (1Sm
OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
UM CONTEXTO CRONOLÓGICO
Gênesis
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.
ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.
ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO
Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.
EM CANAÃ
Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.
Por Paul Lawrence
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A resposta de Abrão ao chamado divino de mudar-se para outro país prende a imaginação de muitos pesquisadores como a vontade de Deus. Sua viagem em fé não foi um conto de fadas fantástico, mas tem a marca qualitativa de luta realista em um mundo hostil. Abrão teve reveses, mas perseverou na busca do que acreditava ser a vontade de Deus.
1. Ordem e Resposta (12:1-9)
A estrutura desta história é simples. Há uma ordem misturada com promessa (1-3), o ato de obediência de Abrão (4-6) e a teofania ou aparição de Deus a Abraão marcada por promessa, ao que Abrão respondeu adorando (7-9).
A ordem de Deus era clara, mas severa. Abrão (1) tinha de deixar a casa e a paren-tela e mudar-se para uma nova terra. Quando chegou à dita terra, os cananeus (6) habitavam ali, mas Deus prometeu: À tua semente darei esta terra (7). A outra pro-messa dizia respeito a uma posteridade que se tornaria uma grande nação (2). Os descendentes de Abrão seriam os possuidores da nova terra. Abrão conheceria as bên-çãos de Deus e seria conhecido como grande homem. Ele seria canal de bênção (2) para os outros. De tal modo Ele estaria relacionado com eles que o destino dessa gente seria determinado pelo modo que o tratassem. Deus seria gracioso com quem o ajudasse e castigaria quem o amaldiçoasse. A influência de Abrão seria mundial, uma graça divina e uma bênção para muitas nações.
Em vez de discutir com Deus, partiu Abrão (4), embora fosse da idade de setenta e cinco anos. Mas não foi sozinho, pois Sarai, sua mulher, IA filho de seu irmão (5), e um grupo considerável de servos o acompanharam. A terra de Canaã é atualmente conhecida por Palestina.
A primeira parada importante de Abrão foi em Siquém (6; ver Mapa 2; Gn
Abrão chegou à Terra Prometida; mas outros tinham chegado antes, pois esta-vam... os cananeus na terra. Parecia que a promessa de Deus foi anulada por este fato. Para encorajar Abrão, Deus renovou e fortaleceu a promessa, declarando especifi-camente: À tua semente darei esta terra (7). Em resposta, Abrão construiu um altar e adorou a Deus.
Movendo-se em direção sul, Abrão se fixou em uma montanha entre Betel (8; ver Mapa
2) e Ai. Este último nome significa "as ruínas". Recente trabalho arqueológico revelou que este local já estava abandonado por no mínimo 500 anos quando Abrão che-gou. As ruínas eram originalmente uma cidade-fortaleza, evidentemente construída pe-los egípcios em 2900 a.C. e destruída em cerca de 2500 a.C. Nesta montanha, Abrão construiu outro altar e adorou a Deus. Logo prosseguiu indo para a banda do Sul (9).
Nesta passagem (12:1-9), temos "Um Exemplo de Fé".
1) A ordem e a promessa divina
2) A obediência de fé, 4,5;
3) A vida na terra, 6-9 (Alexander Maclaren).
Deus prometeu que Abrão seria uma bênção (2) e que nele seriam benditas todas as famílias da terra (3). Mas quando desceu Abrão ao Egito (10; ver Mapa 3), por causa de uma fome em Canaã, ele estava longe de ser uma bênção para as pessoas daquele país.
A severidade da fome levou Abrão e sua gente ao bem irrigado delta do rio Nilo em busca de comida para o gado e para as famílias que serviam Abrão. Parece que ele ouviu falar da moralidade desenfreada dos egípcios, pois, movido por medo — matar-me-ão a mim (12) —, pediu à esposa, Sarai (11), que mentisse sobre o relacionamento que ti-nham.'
O perigo que Abrão antecipou era real, pois logo os príncipes (15) repararam em Sarai e a levaram à casa de Faraó. Nessa conjuntura, Abrão prosperou (16), pois lhe vieram presentes de animais e escravos em abundância.
As coisas não iam tão bem com Faraó (17). Feriu... o SENHOR a Faraó com grandes pragas e a sua casa, porque o desejo sexual deste monarca ameaçava exter-minar a promessa divina de que Abrão teria uma posteridade. Descobrindo que Abrão não dissera toda a verdade sobre sua esposa, chamou Faraó a Abrão (18), repreendeu-o severamente e o expulsou do Egito.
Foi uma experiência humilhante para Abrão e, apesar da riqueza, seu retorno para Canaã quase não foi uma marcha de vitória. Voltando lentamente para Betel (3), o patriarca se curvou diante do altar que, dantes, ali tinha feito (4) e adorou. Sua viagem ao Egito não foi uma bênção para ninguém. A banda do Sul (1) seria o "país de Judá" (BA).
Não era só Abrão que era rico em rebanhos, vacas e tendas (5), seu sobrinho Ló também tinha rebanhos numerosos. Faltando bons pastos durante todo o ano, os altiplanos da Palestina não proporcionavam bastante comida e água. Houve contenda (7) entre os pastores nos campos, de forma que tornou imperativa uma conferência entre tio e sobri-nho. Eles não podiam perder de vista a presença e ameaça implícita dos cananeus e ferezeus na terra. Este era o cenário de uma das decisões cruciais tomadas no círculo da família de Abrão.
Em seguida, ocorre o diálogo entre Abrão (8) e Ló. De acordo com os costumes da época, a solução do problema teria sido bastante simples. O líder do clã implementaria a solução que protegesse os próprios interesses com pouca consideração aos interesses do concorrente. Mas Abrão preferiu dar a vez ao sobrinho. Insistiu que Ló se apartasse (9) do círculo da família de Abrão, mas deu ao homem mais jovem a opção de escolher a região da Palestina para apascentar seus rebanhos.
Do lugar onde estavam acampados perto de Betel, o vale do Jordão lhes era visível a leste. Ló escolheu ir nessa direção. Em torno de Jericó, como hoje, os campos eram pon-tilhados por muitas fontes, e no lado sudeste do mar Morto ribeiros de águas descendo dos altiplanos irrigavam os campos férteis. A região era tão verdejante que dois símbolos de fertilidade, o jardim do SENHOR (10) e a terra do Egito, foram as únicas expres-sões adequadas para descrevê-la. Isto estava em nítido contraste com a terra seca da região montanhosa central da Palestina.
Champlin
Genebra
12.1—22.19 A divisão por Deus do mundo em nações (11.1-9) proveu um pano de fundo sobre o qual Moisés começa agora a expor a distinta graça de Deus na eleição. Com Abraão começa a história da criação de Israel por Deus, uma história na qual ele revela a sua liberdade em ser misericordioso para com Israel, sua santidade no julgá-lo, sua fidelidade em restaurá-lo e sua absoluta soberania sobre a história humana. A história de Abraão começa com sua partida de uma cidade humana (Ur) em busca da cidade “da qual Deus é o arquiteto e o edificador” (Hb
* 12.1-9 O chamado de Abraão como um agente da graça redentiva é paralelo ao papel de Noé como o mediador de uma aliança com toda a criação (8.1—12.9, nota). A forma do chamado de Deus a Abraão também lembra o padrão da criação (1.3-31, nota): anunciação, ordem (v. 1), e relato (vs. 4-9); o padrão é quebrado, porém, pela promessa divina (vs. 2-3), enfatizando a fé e obediência de Abraão (vs. 4-9; conforme 22:1-19; Rm
* 12.1-3 A estrutura pactual é visível (17.2, nota). Deus soberanamente assumiu responsabilidades para com Abraão (vs. 2,
3) enquanto lhe atribuiu uma tarefa (v. 1). Os mandamentos de Deus se cumpriram através da fé obediente de Abraão na promessa de Deus (6.9-22, nota).
Estes versos marcam um ponto de transição em Gênesis e na história da redenção quando Deus começa a estabelecer um povo da aliança para si mesmo. O progresso do plano redentivo de Deus é evidente ao separar Abraão (v. 1) e ao transformar Israel em uma grande nação (v. 2; 46.3). Este plano redentivo tem o seu clímax em Jesus Cristo, a verdadeira semente de Abraão (Gl
* 12.1 disse o SENHOR. O chamado veio a Abraão em Ur antes da morte de seu pai, não em Harã (15.7).
a terra. A extensão desta concessão de terra será progressivamente definida (12.7; 13
*
12.2 abençoarei. Elementos cruciais da bênção e promessas divinas em Gênesis — frutificação e domínio — são evidentes aqui e definidos ainda mais em 22.17 (9.1, nota).
te engrandecerei o nome. O que os construtores em Babel almejaram fazer com suas próprias forças (11.4, nota), Deus concedeu na sua graça soberana. A história subseqüente confirmou a promessa de Deus — os grandes nomes de Abraão e Davi (2Sm
Sê tu uma bênção. Esta última ocorrência do verbo “abençoar” é um imperativo. Abraão não apenas seria abençoado, mas também deveria ser uma bênção aos outros (v. 3).
* 12.3 Abençoarei… amaldiçoarei. A extensão do intento gracioso e misericordioso de Deus é indicada no hebraico pela mudança do objeto plural da graça (os que te abençoarem) para o objeto singular da maldição (o que te amaldiçoar). Muitos receberão a bênção de Deus através do Descendente de Abraão (18.18; Gl
os que te abençoarem. Aquele que reconhecer a Abraão e sua descendência como agentes da bênção de Deus.
amaldiçoarei os que te amaldiçoarem. As palavras do hebraico traduzidas aqui como “amaldiçoar” diferem entre si: a segunda significa “desdenhar”; a primeira tem o sentido de “enfraquecer” (3.14). Deus será um adversário direto daqueles que amaldiçoarem a Abraão e sua semente.
em ti. Em Jesus Cristo, o Descendente de Abraão (Gl
serão benditas. Alguns têm afirmado que o verbo hebraico aqui deve ser traduzido reflexivamente: “abençoarão a si mesmos” (isto é, vão desejar a bênção de Abraão). Enquanto gramaticalmente possível, esta leitura dificilmente faz jus ao contexto desta promessa divina, e a tradução na voz passiva (“serão abençoadas”) não apresenta qualquer dificuldade lingüística. Ainda mais, a Septuaginta (Antigo Testamento Grego) traduz como sendo passiva. Há plena justificativa para considerar esta promessa como um referência ao plano de Deus para a salvação do mundo.
* 12.4 setenta e cinco. Ver nota em 11.32.
* 12.6 Siquém. Ver 33.18—34.31; 48.22; 50.25 e notas.
carvalho de Moré. Uma grande árvore, que pela sua altura era preferida como lugar de culto (13
cananeus… terra. Dois obstáculos estavam no caminho das promessas de Deus: a esterilidade de Sara (11,30) e os cananeus que o impediam de entrar para habitar na terra.
*
12.7 Apareceu. Os patriarcas peregrinos eram profetas (15.1, 4; 17.1; 18.1; 20.7; 26.2, 24; 28:10-15; 31.3; 35.9; 48.3; conforme Sl
descendência. Paulo declara que este substantivo singular coletivo (como no hebraico) diz respeito unicamente a Jesus Cristo (Gl
edificou… um altar. Por este ato o pai de uma nova nação consagra a Deus a Terra Prometida (Êx
* 12.8 invocou o nome do SENHOR. Ver 4.26 e nota.
* 12.9 Neguebe. Ver referência lateral. A região do deserto a sudoeste do mar Morto. Cobrindo uma área de aproximadamente 7.250 quilômetros quadrados, seu volume de chuvas é muito baixo para sustentar a lavoura de cereais.
* 12.10-20 A matriarca Sara é também colocada em perigo nos capítulos
*
12.12 os egípcios... me matarão Embora a hospitalidade a estranhos fosse um dever no antigo Oriente Próximo (18.2-5; Dt
* 12:13
irmã. Ver nota em 11.29.
*
12.15 foi levada. A palavra hebraica aqui não implica necessariamente em relação sexual (conforme 20.2, 4, 6); o texto não acrescenta “a possuiu” (34.2; 38.2).
Matthew Henry
Wesley
Capítulo 11 já nos apresentou a Abrão, seu pai e irmãos, sua esposa Sarai, seu sobrinho Ló, sua terra natal, Ur dos Caldeus, e sua casa mais tarde em Haran. Capítulo 11 também sugere que o chamado de Abraão pelo Senhor começou em Ur, pois diz que quando a família saiu de lá, esta dica é confirmado em "saíram ... para ir para a terra de Canaã." At
O chamado de Deus começou com um comando para uma separação três vezes de tudo Abrão tinha conhecido e amado: (1) da tua terra , (2) da tua parentela , (3) da casa de teu pai . Os antigos relacionamentos e anexos eram muito forte, muito sensatamente real para Abram para retê-los e, ao mesmo tempo, desenvolver a capacidade de receber a mensagem de Deus. Foi só quando Deus chamou-o para além de si mesmo, fez dele depende somente n'Ele para a comunhão, orientação, conforto e força, para que Ele seria capaz de fazer dele o homem que ele precisava.
Abrão não só foi convidado a abandonar a vida familiar e confiável que ele tinha conhecido, mas também para atingir um objetivo estranho e invisível: para a terra que eu te mostrar . Este foi semelhante à compra de um bilhete de viagem sem saber o destino! Ele realmente "saiu, sem saber para onde ia" (He 11:8 ). (2) Eu te abençoarei . Esta não foi simplesmente para ser um desejando isolado de bom sobre Abrão, mas a constante atribuição, ao longo da vida de boa sobre ele, a prosperidade de tudo que ele fez em obediência a Deus. (3) E fazer o teu nome . Em Dt
Um exame mais detalhado, no entanto, revela que não há nenhuma mudança no propósito divino em Gn
Ato de fé em aceitar o chamado divino de Abrão prometia muito para o novo método de lidar com o homem de Deus. Mas o escritor bíblico escrupulosamente honestos segue esta imagem brilhante de Abrão com um que lhe mostra a ser atormentado pela mesma tendência para o mal como seus antepassados. A fome desenvolvido, e desceu Abrão ao Egito, onde as águas do Nilo, dispersos por meio de canais de irrigação, de forma consistente que a terra protegida da escassez de alimentos (conforme 26: 1-2 ; Gn
Wiersbe
- A resposta de fé de Abraão (Gn
12: -9)1 - A aliança (vv. 1-3)
Deus chamou Abraão em Ur dos caldeus (At
- A concessão (vv. 4-6)
"Ló foi com ele" — esse foi o se-gundo erro. Harã, pai de Ló, morreu (11:28), portanto Abraão pôs o jo-vem sob sua proteção, apenas para que este lhe criasse sérios proble-mas. Mais tarde, Deus teve de se-parar Ló de Abraão, antes de poder prosseguir com seus planos para a vida do patriarca. Não há registro da longa jornada deles de Harã até Canaã, mas certamente foi neces-sário fé e paciência para completá- la. E fácil perceber que Abraão era um homem próspero, contudo essa prosperidade não foi uma barreira ao seu caminhar com Deus. Os via-jantes chegaram a Siquém, "o om-bro". Que coisa maravilhosa para o crente viver no "ombro", de onde Deus, "por baixo de ti, estende os braços eternos" (Dt
- A confissão (vv. 7-9)
A obediência sempre leva à bênção. O Senhor, depois de Abraão chegar a Canaã, apareceu para Abraão a fim de encorajá-lo mais. Abraão não he-sitou em confessar sua fé diante de uma terra pagã. Ele, onde quer que fosse, construía sua tenda e seu al-tar. (Veja 13
- O lapso de fé de Abraão (Gn
12: )10-20 - O desapontamento (v. 10)
Havia fome no local a que Deus o conduzira! Os peregrinos devem ter ficado muito desapontados com isso. Deus testava a fé deles a fim de saber se confiavam no Senhor ou na terra. Eles, em vez de permanecerem em Canaã e confiarem em Deus, des-ceram ao Egito, provavelmente por sugestão de Ló (veja 13:10). O Egito simboliza o mundo, a vida de auto-confiança; Canaã retrata a vida de fé e de vitória. O Egito era irrigado pelo lamacento rio Nilo; Canaã recebia as chuvas frescas de Deus (veja Dt
- A decepção (vv. 11-13)
Um pecado leva a outro: primeiro Abraão confiou no Egito; agora ele acreditou na mentira que sua es-posa disse para protegê-lo. Gêne-sis
- A disciplina (vv. 14-20)
Que vergonha Abraão, homem de fé, ser repreendido por um rei infiel. O faraó, até saber a verdade a respeito de Sara, "tratou bem" a Abraão, mas, assim que Deus in-terferiu e expôs a mentira, o faraó pediu-lhes que artissem. O cristão dá um testemunho pobre quando se mistura com o mundo e faz conces-sões. Alguém disse: "Fé é viver sem esquemas". Abraão e todos seus descendentes precisavam aprender essa lição! Ló viveu com o mundo e perdeu seu testemunho (19:12-14); e Pedro permitiu o fogo inimigo e negou seu Senhor.
Russell Shedd
1) A primeira (cap. 12-14), incluindo o chamada e a mudança para Canaã;
2) A promessa de um herdeiro e a conclusão de uma aliança (cap. 15, 16);
3) O estabelecimento da aliança, o mudança de nome e a adoção do sinal da circuncisão (cap. 17-21);
4) A prova a que Abraão foi submetido e o aprimoramento de sua vida de fé (cap. 22-25.11).
12.3 Em ti serão benditas todos as famílias. Deus está prometendo neste texto que o Messias, o Senhor Jesus Cristo, haveria de descender ou haveria de nascer da família de Abraão (conforme Mt
12.4 Abraão partiu de Harã muito antes da morte de Terá, pois que este veio a morrer quando Abraão já tinha cento e trinta anos.
12.8 Betel significa "Casa de Deus". Foi onde Jacó, posteriormente, teve uma visão (Gn
12.10 Fome. É freqüente que Deus permita ocorrências assim sobre Seu povo, para prová-lo na sinceridade e na confiança. Quando o povo deixa de confiar em Deus, volta-se para os recursos que o mundo oferece (o Egito ilustra a mundo), verificando então, que só tribulação há pela frente. É tão somente mediante a confissão do pecado e a busca de uma nova vida com Deus que se encontra a solução para cada dificuldade (ver 13
12.13 Era apenas meia verdade, pois Sara era filha de Terá mediante outra esposa (20.12).
12.17,18 O filho de Deus, contrariando a vontade Divina, poderá tornar-se num verdadeiro tropeço aos que não pertençam ao povo de Deus. É inevitável que o mundo tome conhecimento de tais pecados nas vidas dos crentes e se mostre tão apressado em julgá-los.
NVI F. F. Bruce
1) Abraão (12.1—25.18)
a) Chegada em Canaã (12:1-20) Embora Abrão tenha sido mencionado nos últimos versículos do cap. 11, não há dúvidas de que o cap. 12 começa uma nova grande seção em Gênesis. E agora que o leitor começa a conhecer o caráter e a personalidade de Abrão, à medida que ele se reveste de carne e sangue; é agora que finalmente a Palestina entra nessa história; e é agora que alguns dos grandes temas teológicos começam a se revelar claramente: a terra prometida, o povo prometido e a resposta da fé. Há um olhar para o futuro que marca toda a narrativa; não somente ocorre que eventos posteriores lancem suas sombras adiante deles, mas há também uma dimensão mais profunda e mais espiritual (conforme He 11:8-58).
v. lss. Abrão foi apresentado ao leitor no cap. 11 como alguém que não tinha descendentes e que residia em Harã, a muitos quilômetros ao norte da Palestina. Tudo isso iria mudar, mas não por acidente ou coincidência; ao contrário, como resultado dos planos do Senhor e da pronta obediência do patriarca. O chamado e as promessas constituem a eleição de Deus, embora esse termo não seja empregado; coube à soberana e imprevisível escolha de Deus destacar Abrão como o receptor da mensagem contida nos v. 2,3. A promessa diz pouco sobre a terra, que ele mesmo logo avistaria; mas o grande povo estava muito distante no futuro, e de fato ainda não havia sinal algum de um herdeiro. Abrão e a sua descendência vão desfrutar também de grande fama; esse nome dado por Deus é contrastante com a fama que os homens buscavam em Babel (11.4). Nesse contexto, é provável que a última frase do v. 2 signifique que o nome de Abrão “será usado em bênçãos” (NEB) e que o v. 3 termine com a afirmação: por seu intermédio todas as famílias da terra irão se abençoar. O último verbo hebraico é ambíguo, e a LXX entendeu que significava “serão abençoadas”; é a LXX que é citada em At
v. 4-9. A família escolhida chegou à terra prometida — a terra de Canaã (v. 5), como seria conhecida por muitos séculos ainda. A família podia ser considerada um clã (conforme 14.14), mas a atenção se volta para Abrão e os outros dois indivíduos que são proeminentes na história. A terra de forma nenhuma estava vazia, como reconhece a observação do v. 6, embora houvesse muito lugar para os recém-chegados. Além disso, havia um grande número de cidades e santuários, dos quais Siquém (v. 6) e Betei (v. 8) tinham significado especial. Não seriam menos importantes para Israel em anos posteriores, e vemos Abrão reivindicando-os simbolicamente para o Senhor, o Deus de Israel. No entanto, foi o extremo sul do país, a região do Neguebe, o mais interessante para os patriarcas em virtude de seus rebanhos e manadas.
A idade de Abrão a essa altura é de setenta e cinco anos (v. 4). Kidner chama atenção para o fato de que a expectativa de vida dos patriarcas era em torno do dobro do padrão atual; levando em conta essa informação, podemos ter uma idéia melhor da idade, do vigor físico ou da beleza sugeridos em vários pontos da narrativa.
v. 10-20. Essa é a primeira de três narrativas muito semelhantes (v. cap. 20; e conforme 26.6
11). E importante tentar entender a função de cada uma no seu próprio contexto. Existe ironia dramática nesse capítulo; Abrão acaba de chegar à terra da promessa e já é obrigado a sair dela em virtude de circunstâncias naturais! Não há menção alguma de falta de fé ou mentira por parte dele. O que se conclui simplesmente é que ele estava à mercê dos eventos, das circunstâncias e de forças políticas que fugiam do seu controle; somente o Senhor (v. 17) poderia resgatá-lo de circunstâncias adversas. Foi ensinada aqui uma lição importante aos descendentes de Abrão, que por demasiadas vezes foram tentados ao orgulho e auto-suficiência (conforme Jz
Moody
II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.
Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn
11-16. O medo tomou conta do coração do patriarca quando se aproximou do palácio do monarca. Imaginou que Faraó o mataria para colocar Sarai em seu harém. Por causa disso, Abrão imaginou um plano de passar a esposa por sua irmã, aquietando sua consciência com o pensamento de que ela era realmente sua meia irmã. Foi um expediente vergonhoso. Como resultado, a mãe dos futuros líderes da nação hebréia foi levada para o harém egípcio"!
Dúvidas
PROBLEMA: A Bíblia nos exorta a não mentir (Ex
SOLUÇÃO: Primeiro, o enriquecimento de Abraão não deve ser visto como uma recompensa divina pela sua mentira. Podemos facilmente entender por que Faraó lhe deu presentes. Faraó pode ter se sentido obrigado a recompensá-lo pelo mau constrangimento que a sua corrupta sociedade impunha aos estrangeiros que visitavam o país.
Além disso, Faraó deve ter sentido que deveria recompensá-lo por ter levado a mulher dele até o palácio, mesmo sem saber da sua real condição. É que o adultério era estritamente proibido pela religião egípcia.
Ainda, Abraão pagou pelo seu pecado. Os anos de transtornos que se seguiram na vida de Abraão podem ter sido uma conseqüência direta de sua falta de fé no poder protetor de Deus.
Finalmente, embora alguns sejam reconhecidos como homens de Deus, eles são falíveis e responsáveis pelo seu próprio pecado (por exemplo, Davi e Bate-Seba - 2 Sm 12). Deus os abençoou apesar dos pecados deles, e não por causa dos seus pecados.
Francis Davidson
a) A fé e a obediência de Abrão (Gn
1. A CHAMADA DE ABRÃO (Gn
A terra que te mostrarei (1). Pareceria, por estas palavras e por He 11:8, que Abrão não conhecia seu destino. Em Gn
2. ABRÃO NO EGITO (Gn
Dicionário
Casa
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.
No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et
morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.
[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10
Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn
Diante
advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.
Faraó
casa grandeTítulo comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis
P.D.G.
Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:
1) (Gn
2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr
5) (1Rs
7) (2Rs
8) (Jr
Farão
substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.
Gabar
verbo pronominal Demonstrar jactância acerca de si próprio; vangloriar-se: gaba-se de sua conta bancária.verbo transitivo direto Elogiar-se; destacar suas próprias qualidades; celebrar: gaba os carros de sua coleção.
Etimologia (origem da palavra gabar). De origem controversa.
Gabar
1) Elogiar (Gn
2) contar vantagem (Pv
Mulher
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
substantivo feminino Ser humano do sexo feminino, dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Indivíduo cujas características biológicas representam certas regiões, culturas, épocas etc.: mulher mineira; mulher ruiva; as mulheres de Neandertal.
Aquela cujas características biológicas definem o ser feminino.
Menina que começa a apresentar fatores característicos da idade adulta; mulher-feita: sua filha já é uma mulher.
Aquela que atingiu a puberdade; moça, mocinha.
Aquela que deixou de ser virgem.
Companheira do cônjuge; esposa.
Figurado Pessoa indeterminada: quem é essa mulher?
Etimologia (origem da palavra mulher). Do latim mulier. mulieris.
Entre os judeus, a igualdade social do homem e da mulher fazia contraste com os costumes que de um modo geral prevaleceram no oriente, especialmente em tempos mais modernos. As mulheres hebraicas ainda assim gozavam de considerável liberdade. Não eram encerradas dentro de haréns, nem eram obrigadas a aparecer de face coberta – misturavam-se com os homens e os jovens nos trabalhos e nas amenidades da vida simples. As mulheres efetuavam todo o trabalho da casa (*veja Mulher casada). iam buscar água e preparavam o alimento (Gn
[...] A mulher sinceramente espírita só poderá ser uma boa filha, boa esposa e boa mãe de família; por sua própria posição, muitas vezes tem mais necessidade do que qualquer outra pessoa das sublimes consolações; será mais forte e mais resignada nas provas da vida [...]. Se a igualdade dos direitos da mulher deve ser reconhecida em alguma parte, seguramente deve ser entre os espíritas, e a propagação do Espiritismo apressará, infalivelmente, a abolição dos privilégios que o homem a si mesmo concedeu pelo direito do mais forte. O advento do Espiritismo marcará a era da emancipação legal da mulher.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Instruções•••, 10
[...] A instituição da igualdade de direitos entre o homem e a mulher figura entre as mais adiantadas conquistas sociais, sejam quais forem, à parte das desfigurações que se observam nesta ou naquele ponto. É outro ângulo em que se configura claramente a previsão social da Doutrina. Há mais de um século proclama o ensino espírita: “a emancipação da mulher segue o progresso da civilização”. [...]
Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36
A mulher de hoje é o mesmo Espírito de mulher do mundo primitivo, da época dos homens das cavernas e que nestes numerosos milênios foi acumulando as qualidades da inteligência e do sentimento, tendo como base de edificação da sua individualidade as funções específicas realizadas principalmente no lar, M junto ao marido e aos filhos. O Espírito feminino também se reencarnou em corpos de homem, adquirindo caracteres masculinos, mas em proporções bem menores. [...] O Espírito feminino, muito mais do que o Espírito masculino, foi adquirindo, através de suas atividades específicas na maternidade, nos trabalhos do reino doméstico, nos serviços e no amor ao marido, aos filhos e à família e nas profissões próprias, na sucessividade dos milênios, as qualidades preciosas: o sentimento, a humildade, a delicadeza, a ternura, a intuição e o amor. Estes valores estão em maior freqüência na mulher e caracterizam profundamente o sexo feminino. As belas qualidades do Espírito feminino no exercício da maternidade, fizeram surgir a imensa falange das “grandes mães” ou “grandes corações”, que é fruto de muitos trabalhos, amor e renúncia, no cumprimento correto de seus sagrados deveres, em milênios. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Analisemos o que Jesus elucidou ao apóstolo Pedro, quando falou sobre a evolução do Espírito feminino. O Espírito Irmão X reporta [no livro Boa Nova]: “Precisamos considerar, todavia, que a mulher recebeu a sagrada missão da vida. Tendo avançado mais do que o seu companheiro na estrada do sentimento, está, por isso, mais perto de Deus que, muitas vezes, lhe toma o coração por instrumento de suas mensagens, cheias de sabedoria e de misericórdia”. [...] Se Jesus disse que a mulher está mais perto de Deus, é porque é do sentimento que nascem o amor e a humildade, e com maior facilidade o Espírito feminino adquiriu preciosos valores do coração para se elevar aos planos iluminados da Vida Superior. [...]
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Nos problemas do coração, a mulher sempre ficou com a parte mais difícil, pois sempre foi a mais acusada, a mais esquecida, a mais ferida, a mais desprotegida e a mais sofredora, mesmo nos tempos atuais. [...] Apesar de todas essas ingratidões, perseguições e crueldades, em todos os tempos, para com a mulher, o Divino Mestre Jesus confia e reconhece nelas, mesmo as mais desventuradas e infelizes nos caminhos das experiências humanas, o verdadeiro sustentáculo de regeneração da Humanidade [...].
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7
[...] A mulher é a alma do lar, é quem representa os elementos dóceis e pacíficos na Humanidade. Libertada do jugo da superstição, se ela pudesse fazer ouvir sua voz nos conselhos dos povos, se a sua influência pudesse fazer-se sentir, veríamos, em breve, desaparecer o flagelo da guerra.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 55
A mulher é um espírito reencarnado, com uma considerável soma de experiências em seu arquivo perispiritual. Quantas dessas experiências já vividas terão sido em corpos masculinos? Impossível precisar, mas, seguramente, muitas, se levarmos em conta os milênios que a Humanidade já conta de experiência na Terra. Para definir a mulher moderna, precisamos acrescentar às considerações anteriores o difícil caminho da emancipação feminina. A mulher de hoje não vive um contexto cultural em que os papéis de ambos os sexos estejam definidos por contornos precisos. A sociedade atual não espera da mulher que ela apenas abrigue e alimente os novos indivíduos, exige que ela seja também capaz de dar sua quota de produção à coletividade. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] Na revista de janeiro de 1866 [Revista Espírita], por exemplo, Kardec afirma que “[...] com a Doutrina Espírita, a igualdade da mulher não é mais uma simples teoria especulativa; não é mais uma concessão da força à franqueza, é um direito fundado nas mesmas Leis da Natureza. Dando a conhecer estas leis, o Espiritismo abre a era de emancipação legal da mulher, como abre a da igualdade e da fraternidade”. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A Doutrina não oferece também respaldo às propostas que promovem a participação da mulher em atividades que possam comprometer a educação dos filhos. A meta do Espiritismo é a renovação da Humanidade, pela reeducação do indivíduo. E, sem dúvida, o papel da mulher é relevante para a obtenção dessa meta, já que é ela que abriga os que retornam à vida terrena para uma nova encarnação na intimidade do seu organismo, numa interação que já exerce marcante influência sobre o indivíduo. É ela também o elemento de ligação do reencarnante com o mundo, e o relacionamento mãe/filho nos primeiros anos de vida marca o indivíduo de maneira bastante forte [...].
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
A mulher é um Espírito reencarnado. Aporta a essa vida, trazendo em seu arquivo milhares de experiências pretéritas. São conhecimentos e vivências que se transformam em um chamamento forte para realizações neste ou naquele setor da atividade humana. Privá-la de responder a esse chamamento interior será, mais uma vez, restringir-lhe a liberdade, considerando-a um ser incapaz de tomar decisões, de gerir sua própria vida e, sobretudo, será impedi-la de conhecer-se e de crescer espiritualmente.
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe
[...] A mulher é a estrela de bonança nos temporais da vida.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 3, cap• 3, it• 3
[...] a mulher dentro [do lar] é a força essencial, que rege a própria vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A mulher é a bênção de luz para as vinhas do homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é uma taça em que o Todo-Sábio deita a água milagrosa do amor com mais intensidade, para que a vida se engrandeça. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Mulher Jesus tratou as mulheres com uma proximidade e uma familiaridade que chamou a atenção até de seus discípulos (Jo
Apresentou-as como exemplo (Mt
Não são poucos os simbolismos que Jesus emprega partindo de circunstâncias próprias da condição feminina, como a de ser mãe. Os evangelhos reúnem ainda referências muito positivas ao papel das mulheres em episódios como a crucifixão (Mt
Ver Herodíades, Isabel, Maria, Marta, Salomé.
A. Cole, o. c.; D. Guthrie, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Tomada
substantivo feminino Ação ou efeito de tomar; ação ou efeito de invadir (cidade, país, fortificação etc.).Dispositivo que serve para ligar qualquer aparelho elétrico à corrente de energia elétrica.
Pequena represa de água para fins industriais.
tomada s. f. 1. Ato ou efeito de tomar. 2. Conquista. 4. Eletr. Dispositivo próprio para se captar eletricidade de uma rede.
Virar
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
Colocar do lado avesso: virou o vestido.
Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
[Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.
virar
v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
הָלַל
(H1984)
uma raiz primitiva, grego 239
- brilhar
- (Qal) brilhar (fig. do favor de Deus)
- (Hifil) luzir
- louvar, vangloriar, ser vaidoso
- (Qal)
- ser vaidoso
- vaidosos, arrogantes (participle)
- (Piel)
- louvar
- gabar-se, jactar-se
- (Pual)
- ser louvado, ser considerado louvável, ser elogiado, ser digno de louvor
- (Hitpael) gabar-se, gloriar, vangloriar
- (Poel) fazer de bobo, zombar
- (Hitpoel) agir loucamente, comportar-se como louco
לָקַח
(H3947)
uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v
- tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
- (Qal)
- tomar, pegar na mão
- tomar e levar embora
- tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
- tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
- tomar sobre si, colocar sobre
- buscar
- tomar, liderar, conduzir
- tomar, capturar, apanhar
- tomar, carregar embora
- tomar (vingança)
- (Nifal)
- ser capturado
- ser levado embora, ser removido
- ser tomado, ser trazido para
- (Pual)
- ser tomado de ou para fora de
- ser roubado de
- ser levado cativo
- ser levado, ser removido
- (Hofal)
- ser tomado em, ser trazido para
- ser tirado de
- ser levado
- (Hitpael)
- tomar posse de alguém
- lampejar (referindo-se a relâmpago)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
פַּרְעֹה
(H6547)
de origem egípcia, grego 5328
Faraó = “casa grande”
- o título comum do rei do Egito
רָאָה
(H7200)
uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.
- ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
- (Qal)
- ver
- ver, perceber
- ver, ter visão
- examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
- ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
- examinar, fitar
- (Nifal)
- aparecer, apresentar-se
- ser visto
- estar visível
- (Pual) ser visto
- (Hifil)
- fazer ver, mostrar
- fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
- (Hofal)
- ser levado a ver, ser mostrado
- ser mostrado a
- (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte
אִשָּׁה
(H802)
שַׂר
(H8269)
procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.
- príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
- comandante, chefe
- vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
- capitão, general, comandante (militar)
- chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
- líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
- anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
- príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
- anjo protetor
- Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
- diretor
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo