Enciclopédia de Gênesis 30:19-19

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 30: 19

Versão Versículo
ARA E Lia, tendo concebido outra vez, deu a Jacó o sexto filho.
ARC E Leia concebeu outra vez, e deu a Jacó um sexto filho.
TB Concebendo Lia outra vez, deu a Jacó um sexto filho.
HSB וַתַּ֤הַר עוֹד֙ לֵאָ֔ה וַתֵּ֥לֶד בֵּן־ שִׁשִּׁ֖י לְּיַעֲקֹֽב׃‪‬
BKJ E Lia concebeu novamente, e gerou a Jacó o sexto filho.
LTT E Lia concebeu outra vez, e deu à luz o sexto filho a Jacó.
BJ2 Lia concebeu ainda e gerou um sexto filho para Jacó.
VULG Rursum Lia concipiens, peperit sextum filium,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 30:19


Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

Seis (6)

O trabalho representado nos seis dias da criação e a profunda satisfação de D-us ao completar a sua obra. No sexto dia temos: "E viu Deus tudo oque fez e eis que era muito bom". A Torá foi dada no dia 6 do mês de Sivan, sendo que, conforme o Tratado Talmúdico Bava Batra 14a, as Tábuas da Lei possuíam 6 punhos de altura por 6 de largura. Os seis componentes espaciais (norte, sul, leste, oeste, abaixo e acima). É a interface que faz a conexão entre a espiritualidade com a materialidade. Apesar de inicialmente assemelhar-se a mentira, em seu íntimo, é o pilar da verdade.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

CIDADES DO MUNDO BÍBLICO

FATORES QUE INFLUENCIARAM A LOCALIZAÇÃO
Várias condições geográficas influenciaram a localização de assentamentos urbanos no mundo bíblico. Em termos gerais, nesse aspecto, eram cinco os principais fatores que podiam ser determinantes:


(1) acesso à água;
(2) disponibilidade de recursos naturais;
(3) topografia da região;
(4) topografia do lugar;
(5) linhas naturais de comunicação. Esses fatores não eram mutuamente excludentes, de sorte que às vezes era possível que mais de um influenciasse na escolha do lugar exato de uma cidade específica.


O mais importante desses fatores era a ponderação sobre o acesso à água, em especial antes da introdução de aquedutos, sifões e reservatórios. Embora seja correto afirmar que a água era um aspecto central de todos os assentamentos num ambiente normalmente árido, parece que a localização de algumas cidades dependeu exclusivamente disso. Dois exemplos são: Damasco (situada no sopé oriental dos montes Antilíbano, num vasto oásis alimentado pelos caudalosos rios Abana e Farfar (2Rs 5:12) e Tadmor (localizada num oásis luxuriante e fértil no meio do deserto Oriental). Devido à disponibilidade de água doce nesses lugares, aí foram encontrados assentamentos bem anteriores à aurora da história bíblica, e esses dois estão entre alguns dos assentamentos mais antigos ocupados ininterruptamente no mundo bíblico. Outras cidades foram estabelecidas de modo a estarem bem perto de recursos naturais. A localização de Jericó, um dos assentamentos mais velhos da antiga Canaã, é uma excelente ilustração. A Jericó do Antigo Testamento foi construída ao lado de uma fonte excepcionalmente grande, mas também é provável que a cidade tenha sido estabelecida ali porque aquela fonte ficava perto do mar Morto e de seus recursos de betume. O betume era um produto primário de grande valor, com inúmeros usos. Na Antiguidade remota, o mar Morto era uma das poucas fontes conhecidas desse produto, de sorte que o betume dali era recolhido e transportado por todo o Egito e boa parte do Crescente Fértil. Como consequência, uma motivação econômica inicialmente levou à região uma colônia de operários e logo resultou na fundação de uma povoação nas proximidades. De modo análogo, a localização da antiga cidade de Sardes, situada próxima da base do monte Tmolo e junto do ribeiro Pactolo, foi com certeza determinada pela descoberta de ouro naquele lugar, o que criou sua renomada riqueza.
Sabe-se de moedas feitas com uma liga de ouro e prata que foram cunhadas em Sardes já no sétimo século a.C.
A localização de algumas cidades se deveu à topografia da região. Já vimos como a posição de Megido foi determinada para controlar um cruzamento de estradas num desfiladeiro na serra do monte Carmelo. Da mesma maneira, a cidade de Bete-Horom foi posicionada para controlar a principal via de acesso para quem vai do oeste para o interior das montanhas de Judá e Jerusalém. A topografia regional também explica a posição de Corinto, cidade portuária de localizacão estratégica que se estendeu desordenadamente no estreito istmo de 5,5 quilômetros de terra que separa o mar Egeu do mar Adriático e forma a única ligação entre a Grécia continental e a península do Peloponeso.
Outras cidades estavam situadas de acordo com o princípio de topografia local. Com exceção do lado norte, em todos os lados Jerusalém estava rodeada por vales profundos com escarpas superiores a 60 metros. Massada era uma mesa elevada e isolada, cercada por penhascos rochosos e escarpados de mais de 180 metros de altura em alguns lugares.
A cidade de Samaria estava em cima de uma colina isolada de 90 metros de altura e cercada por dois vales com encostas íngremes. Como consequência da topografia local, essas cidades comumente resistiam melhor a ataques ou então eram conquistadas só depois de um longo período de cerco. Por fim, linhas naturais de comunicação podem ter determinado a localização de alguns assentamentos urbanos. Uma ilustracão clássica desse critério é Hazor - uma plataforma bastante fortificada, uma capital de província (Is 11:10) e um tell de 0,8 quilômetros quadrados que era um dos maiores de Canaã. A localização da cidade foi ditada pela posição e trajeto da Grande Estrada Principal. Durante toda a Antiguidade, Hazor serviu de porta de entrada para a Palestina e pontos mais ao sul, e com frequência textos seculares se referem a ela associando-a ao comércio e ao transporte. Da mesma forma, é muito provável que linhas de comunicação tenham sido o fator determinante na escolha do lugar onde as cidades de Gaza e Rabá/Ama vieram a ser estabelecidas.
Também é muito improvável que várias cidades menores iunto à via Inácia, a oeste de Pela (Heracleia, Lychnidos e Clodiana), tivessem se desenvolvido não fosse a existência e a localização dessa artéria de grande importância. E existem localidades ao longo da Estrada Real da Pérsia (tais como Ciyarbekir e Ptéria) cuja proeminência, se não a própria existência, deve-se à localizacão daquela antiga estrada. Como os fatores que determinavam sua localização permaneciam bem constantes. no mundo bíblico cidades tanto pequenas quanto grandes experimentavam, em geral, um grau surpreendente de continuidade de povoação. Mesmo quando um local era destruído ou abandonado por um longo período, ocupantes posteriores eram quase sempre atraídos pelo(s) mesmo(s) fator(es) que havia(m) sido determinante(s) na escolha inicial do lugar. Os colonos subsequentes tinham a satisfação de poder usar baluartes de tijolos cozidos, segmentos de muros ainda de pé, pisos de terra batida, fortificações, silos de armazenagem e poços. À medida que assentamentos sucessivos surgiam e caíam, e com frequência as cidades eram muitas vezes construídas literalmente umas em cima das outras, a colina plataforma (tell) em cima da qual se assentavam (Js 11:13; Jr 30:18-49.
2) ia ficando cada vez mais alta, com encostas mais íngremes em seu perímetro, o que tornava o local gradativamente mais defensável. Quando esse padrão se repetia com frequência, como é o caso de Laquis, Megido, Hazor e Bete-Sea, o entulho de ocupação podia alcançar 20 a 30 metros de altura.

A CORRETA IDENTIFICAÇÃO DE CIDADES ANTIGAS
Isso leva à questão da identificação de locais, o que é crucial para os objetivos de um atlas bíblico. A continuidade de ocupação é útil, mas a identificação segura de lugares bíblicos não é possível em todos os casos devido a dados documentais insuficientes e/ou a um conhecimento limitado da geografia. Muitos nomes não foram preservados e, mesmo quando um topônimo sobreviveu ou, em tempos modernos, foi ressuscitado e aplicado a determinado local, tentativas de identificação podem estar repletas de problemas. Existem casos em que um nome específico experimentou mudança de local. A Jericó do Antigo Testamento não ficava no mesmo lugar da Jericó do Novo Testamento, e nenhum dos dois. lugares corresponde à moderna Jericó. Sabe-se que mudanças semelhantes ocorreram com Siquém, Arade, Berseba, Bete-Sea, Bete-Semes, Tiberíades etc. Mudanças de nomes também acontecem de uma cultura para outra ou de um período para outro. A Rabá do Antigo Testamento se tornou a Filadélfia do Novo Testamento, que, por sua vez, transformou-se na moderna Amã. A Aco do Antigo Testamento se tornou a Ptolemaida do Novo Testamento, que, por sua vez, tornou-se a Acre dos cruzados.
A Siquém do Antigo Testamento se tornou a Neápolis do Novo Testamento, a qual passou a ser a moderna Nablus. E em alguns casos uma mudança de nome aconteceu dentro de um Testamento (e.g., Luz/Betel, Quiriate-Arba/Hebrom, Quiriate-Sefer/Debir e Laís/Dá). Frequentemente a análise desses casos exige uma familiaridade bastante grande com a sucessão cultural e as inter-relações linguísticas entre várias épocas da história da Palestina. Mesmo assim, muitas vezes a identificação do lugar continua difícil. Existe também o problema de homonímia: mais de um lugar pode ter o mesmo nome. As Escrituras falam de Afeque ("fortaleza") 143 no Líbano (Js 13:4), na planície de Sarom (1Sm 4:1), na Galileia (Js 19:30) e em Gola (1Rs 20:26-30). I Existe Socó ("lugar espinhoso") 45 na Sefelá (1Sm 17:1), em Judá (Is 15:48) e na planície de Sarom (1Rs 4:10). 16 Conforme ilustrado aqui, normalmente a homonímia acontece devido ao fato de os nomes dos lugares serem de sentido genérico: Hazor significa "terreno cercado", Belém significa "celeiro", Migdal significa "torre", Abel significa "campina", Gibeá significa "colina'", Cades significa "santuário cultual", Aim significa "fonte", Mispá significa "torre de vigia", Rimom significa "romã/ romázeira" e Carmelo significa "vinha de Deus". Por isso não é surpresa que, na Bíblia, mais de um lugar seja associado com cada um desses nomes. Saber exatamente quando postular outro caso de homonímia sempre pode ser problemático na criação de um atlas bíblico. Outra dimensão da mesma questão complexa acontece quando um mesmo nome pode ser aplicado alternadamente a uma cidade e a uma província ou território ao redor, como no caso de Samaria (1Rs 16:24, mas 1Rs 13:32), Jezreel (1Rs 18:45-46, mas Js 17:16), Damasco (Gn 14:15, mas Ez 27:18) ou Tiro (1Rs 7:13, mas 2Sm 24:7).
A despeito dessas dificuldades, em geral três considerações pautam a identificação científica de lugares bíblicos: atestação arqueológica, tradição ininterrupta e análise literária/ topográfica."7 A primeira delas, que é a mais direta e conclusiva, identifica determinada cidade por meio de uma inscrição desenterrada no lugar. Embora vários exemplos desse tipo ocorram na Síria-Mesopotâmia, são relativamente escassos na Palestina. Documentação assim foi encontrada nas cidades de Gezer, Arade, Bete-Sea, Hazor, Ecrom, Laquis, Taanaque, Gibeão, Dá e Mefaate.


Lamentavelmente a maioria dos topônimos não pode ser identificada mediante provas epigráficas, de modo que é necessário recorrer a uma das outras duas considerações. E possivel utilizar a primeira delas, a saber, a sobrevivência do nome, quando, do ponto de vista léxico, o nome permaneceu o mesmo e nunca se perdeu a identidade do local. Esse critério é suficientemente conclusivo, embora se aplique a bem poucos casos: Jerusalém, Hebrom, Belém e Nazaré. Muitos lugares modernos com nomes bíblicos são incapazes de oferecer esse tipo de apoio de tradição ininterrupta. Como consequência, tendo em vista as mudanças de nome e de lugar, isso suscita a questão óbvia - que continua sendo debatida em vários contextos - de até que ponto essas associações são de fato válidas. Aparentemente essas transferências não aconteceram de forma aleatória e impensada. Mudanças de localização parecem estar confinadas a um raio pequeno. Por exemplo, a Jericó do Antigo Testamento, a Jericó do Novo Testamento e a moderna Jericó estão todas dentro de uma área de apenas 8 quilômetros, e em geral o mesmo se aplica a outras mudanças de localização.
Ocasionalmente, quando acontece uma mudança de nome, o nome original do lugar é preservado num aspecto geográfico das proximidades. O nome Bete-Semes (T. er-Rumeilah) se reflete numa fonte contígua (Ain Shems); da mesma forma, Yabis, o nome moderno do uádi, é provavelmente uma forma que reflete o nome do local bíblico de Jabes(-Gileade], ao lado do qual ficava, na Antiguidade. Quando os dados arqueológicos proporcionam provas irrefutáveis do nome bíblico de um local, é bem comum que aquele nome se reflita em seu nome moderno. Por exemplo, a Gibeão da Bíblia é hoje em dia conhecida pelo nome de el-Jib; o nome Taanaque, que aparece na Bíblia, reflete-se em seu nome moderno de T. Tilinnik; a Gezer bíblica tem o nome refletido no nome moderno T. Jezer. Conquanto a associação de nomes implique alguns riscos, com frequência pode propiciar uma identificação altamente provável.
Um terceiro critério usado na identificação de lugares consiste em análise literária e topográfica. Textos bíblicos frequentemente oferecem uma pista razoavelmente confiável quanto à localização aproximada de determinado lugar. Um exemplo é a localização da Ecrom bíblica, uma das principais cidades da planície filisteia. As Escrituras situam Ecrom junto à fronteira norte da herança de Judá, entre Timna e Siquerom (Is 15:11), embora, na verdade, o local tenha sido designado para a tribo de Da (Is 19:43). Nesse aspecto, a sequência das cidades neste último texto é significativa: Ecrom está situada entre as cidades da Sefelá (Zorá, Estaol, Bete-Semes e Aijalom) e outras situadas nas vizinhanças de Jope, no litoral (Bene-Beraque e Gate-Rimom), o que fortalece a suposição de que se deve procurar Ecrom perto da fronteira ocidental da Sefelá (Js 19:41-42,45). Além do mais, Ecrom era a cidade mais ao norte dentro da área controlada pelos filisteus (Js 13:3) e era fortificada (1Sm 6:17-18). Por fim, Ecrom estava ligada, por uma estrada, diretamente a Bete-Semes e, ao que se presume, separada desta última por uma distância de um dia de viagem ou menos (1Sm 6:12-16). Desse modo, mesmo sem o testemunho posterior de registros neoassírios,149 Ecrom foi procurada na moderna T. Migne, um tell situado onde a planície Filisteia e a Sefelá se encontram, na extremidade do vale de Soreque, no lado oposto a Bete-Semes.
Ali, a descoberta de uma inscrição que menciona o nome do lugar bíblico confirmou a identificação.150 Contudo, existem ocasiões em que a Bíblia não fornece dados suficientes para identificar um lugar. Nesses casos, o geógrafo histórico tem de recorrer a uma análise de fontes literárias extrabíblicas, do antigo Egito, Mesopotâmia, Síria ou Ásia Menor. Alternativamente, a identificação de lugares é com frequência reforçada por comentários encontrados em várias fontes:


De qualquer maneira, mesmo quando todas essas exigências são atendidas, não se deve apresentar como definitiva a identificação de lugares feita apenas com base em análise topográfica. Tais identificações só devem ser aceitas tendo-se em mente que são resultado de uma avaliação probabilística.

Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
Principais cidades da Palestina
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Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos no mundo bíblico
Principais sítios arqueológicos da Palestina
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OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Os patriarcas de Gênesis passaram a vida na Terra Prometida, dentro da metade sul da Cadeia Montanhosa Central. Só em breves ocasiões suas viagens os levaram temporariamente para fora dessa região - a exceção foi quando Jacó deixou Cana para ficar, por bastante tempo, na terra dos antepassados, no norte da Mesopotâmia (Gn 28:10-33.
20) [v. mapa 30]. Mas, enquanto viveram na terra, a Bíblia diz que estabeleceram residência, construíram altares e adoraram o Senhor em Siquém, Betel, Hebrom/Manre e Berseba. Eles e suas mulheres foram enterrados na mesma região, seja na tumba da família em Manre/Hebrom, em Siquém, seja na sepultura de Raquel. Quando Jacó voltava a Canaã, depois de passar 20 anos na casa de Labão (Gn 31:41), chegou ao rio Jaboque. Ali ficou sabendo que seu irmão, Esaú, estava a caminho para se encontrar com ele, o que o levou a passar uma noite lutando (Gn 32:6-7,22-30). A narração do capítulo 32 (o final do tempo que passou fora) é uma conclusão apropriada para a narração do capítulo 28 (o início do tempo, quando saiu de casa). Os dois textos descrevem lacó sozinho à noite, enfrentando uma crise, encontrando-se com "anjos de Deus" (Gn 28:12-32.
1) e batizando um lugar com um novo nome (Betel, 28.19; Peniel, 32.30).
A localização de Maanaim e Peniel, ambos na Transjordânia, é incerta, exceto que estão situados junto ao desfiladeiro de Jaboque. Maanaim foi dado à tribo de Gade (Is 13:26), mas ficava na fronteira com Manassés (Is 13:30) [v. mapa 40]. A cidade foi uma cidade levítica (Js 21:38-39) [mapa 41], residência régia de Es-Baal (25m 2.8,12) e refúgio temporário para Davi, quando fugiu de Absalão (25m 17.24- 27). No mapa, Maanaim tem sido colocada conjecturalmente no sítio de T. er-Reheil, onde a principal estrada norte-sul, vinda de Damasco, chega perto do rio Jaboque e cruza com uma estrada secundária que vai para o oeste, na direção do Jordão [v. mapa 27]. Peniel deve ter sido próxima, embora ficasse entre Maanaim (Gn 32:1) e Sucote (33.17), possivelmente em T. edh-Dhahab esh-Shargia.
Depois de voltar da Mesopotâmia, Jacó viajou de onde residia, em Betel, para estar com seu pai, Isaque, em Hebrom/ Manre (Gn 35:1-27). Mas, enquanto a caravana viajava pela estrada, chegou a hora de Raquel dar à luz Benjamim. Ela morreu durante o parto e foi enterrada ali (Gn 35:16-20). Desde o século 4 d.C., viajantes e peregrinos têm visitado um "túmulo de Raquel" no extremo norte de Belém, junto à estrada de Jerusalém. Presume-se que o local foi estabelecido com base num comentário editorial em Gênesis 35:19-1% Mas um texto posterior deixa claro que Raquel foi sepultada "em Zelza, na fronteira (da tribo) de Benjamim" (1Sm 10:2). Embora Zelza seja um local desconhecido, sem nenhuma outra atestação, o contexto dessa referência é bastante claro. Procurando as jumentas perdidas de seu pai, Saul viajou de sua casa em Gibeá (T. el-Ful [1Sm 10:26]) para o norte, atravessando a região montanhosa de Efraim, regressou ao território de Benjamim (1Sm 9:4) e finalmente a Ramá, a cidade de Samuel (er-Ram [1Sm 9:5-10]). Ao voltar de Ramá para Gibeá, o texto bíblico diz que passou pelo túmulo de Raquel (1Sm 10:2).
Em ainda outro texto, o profeta Jeremias (31,15) associou o "choro de Raquel" diretamente à cidade de Ramá, também situada dentro do território de Benjamim. De modo que, embora a localização exata do túmulo de Raquel ainda seja um pouco debatida, não há quase nada que favoreça situá-lo em Belém. Nesse aspecto, pode ser relevante lembrar o exato fraseado da narrativa de Gênesis. O texto diz que Raquel foi sepultada "no caminho de Efrata (Belém]" (Gn 35:19; cp. 48.7b), "quando [..) ainda havia uma boa distância (lit. 'uma distância da terra'101 de Efrata" (Gn 35:16; cp. 48.7a).
Em qualquer das hipóteses, enquanto prosseguia sua viagem do túmulo de Raquel para Hebrom/Manre, Jacó chegou à Torre de Éder (Migdal-Éder (Gn 35:211), possivelmente situada nas vizinhanças de Salém ou Belém.
ABRÃO NA PALESTINA
ABRÃO NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA
OS PATRIARCAS NA PALESTINA

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
  • A Esposa Amada fica Desesperada (30:1-8)
  • Embora fosse bonita e amada, Raquel (1) logo descobriu que fortes sentimentos de inveja incitavam seu coração contra Léia. Os valores daqueles dias davam elevada im-portância ao fato de ter filhos e ela não tinha nenhum. Irracionalmente, ela exigiu que Jacó lhe desse filhos, diante do que ele respondeu furiosamente: Estou eu no lugar de Deus? (2). Mas Raquel se lembrou, como Sara (16.2), que a lei da região permitia a esposa sem filhos ter posteridade por meio de uma esposa substituta. Impulsivamente, ela deu a Jacó a serva Bila (4), que logo teve um filho — um filho que Bila não podia dizer que era dela, pois legalmente pertencia a Raquel. Quando chamou o menino ( 6), que significa "juiz, justificação ou defesa", ela não estava pensando que Deus a con-denava, mas que a julgava digna de misericórdia.

    O nome que Raquel deu ao segundo filho de Bila, Naftali (8), quer dizer "lutan-do" e está baseado em com lutas... tenho lutado. Pelo fato de a primeira parte da frase ser literalmente "lutas de Deus" (naphtaley elohim), há quem afirme que Ra-quel estava se perdendo em magias. Mas não há razão para crer que ela estava fa-zendo algo que não fosse orar com fervor a Deus, embora suas emoções estivessem tingidas de inveja.

  • A Contrapartida (30:9-13)
  • Léia também tinha uma serva, que ela prontamente deu a Jacó como outra esposa substituta. Zilpa, por sua vez, deu à luz dois filhos. Embora o nome Gade (11) queira dizer "tropa", seu significado mais comum é "boa fortuna", o que se ajusta muito melhor neste contexto e é aceito na maioria das mais recentes traduções bíblicas. O nome do próximo menino, Aser (13, "feliz ou bendito"), também era exclamação da extrema sa-tisfação de Léia e sua serva estarem gerando mais que Raquel.

    4. Não por Mágica, mas é Deus que dá Vida (30:14-24)

    Sendo criança, Rúben (14) inocentemente trouxe mandrágoras dos campos de tri-go para sua mãe. Os bagos amarelos desta planta eram altamente reputados por ter a capacidade mágica de produzir fertilidade. Quando Raquel os viu, ela caiu na tentação de obtê-los para cura de sua esterilidade.' Para isso, fez uma barganha sórdida com a irmã. A tônica que o paganismo dava em superstições mágicas atraía as mulheres em práticas repulsivas. Jacó não contestou, nem resistiu.

    Apesar da implicação de valores morais distorcidos, Deus concedeu fertilidade a Léia, e Raquel descobriu que a magia não resolvia seu problema. Léia pelo menos reco-nhecia a atividade de Deus, embora entendesse mal a razão da misericórdia de Deus. Seu equívoco está incrustado no nome do quinto filho, Issacar (18), que significa "alu-guel ou pagamento". O nome estava baseado no acordo feito entre Léia e Raquel. O sexto filho (19), Zebulom (20, "habitação"), reflete o desejo ardente e permanente que Léia tinha pelo afeto do marido, que nem sequer seis filhos lhe deram. Este nome é o único dos doze filhos que têm paralelo mesopotâmico. O termo acádio zubullu significa "presente de noivo" e, assim, liga-se à expressão boa dádiva (20).

    uma filha (21) é atribuída a Jacó. Seu nome é Diná, que significa "julgamento", mas nenhum testemunho pessoal foi ligado ao nome. Mais tarde, esta moça iria figurar em cena trágica (cap. 34).

    Para Raquel (22), as mandrágoras foram inúteis. Quando finalmente deu à luz um filho ela entendeu que foi um ato especial da misericórdia divina. Lembrou-se Deus é termo associado com oração respondida. O nome que ela deu ao garoto foi José (24, que significa "adição, acréscimo"). Pela fé, ela esperava outro filho como presente de Deus. Para ela, a superstição pagã perdeu sua atração.

    D. PASTORES INTELIGENTES, 30:25-31.55

    Depois do casamento de Jacó com as duas irmãs, a história se concentrou na luta que elas empreenderam entre si na questão de gerar filhos. Agora, a luta ocorre entre Jacó e Labão, até se separarem em paz apreensiva.

    1. Acordo Obtido com Má-Fé (30:25-43)

    Quando Jacó (25) cumpriu o segundo período de sete anos de serviço, ele falou com Labão acerca do futuro. Jacó pediu permissão para que ele tomasse suas mulheres (26) e família e voltasse à sua terra. Mas Labão o convenceu a ficar, pois ele se aproveitava do seu trabalho. Caso esta fosse a atitude de Labão, Jacó havia planejado uma segunda proposta.

    Superficialmente, as exigências salariais de Jacó pareciam curiosamente absurdas para Labão. Naquele país, as cabras, em geral, são totalmente pretas ou marrons escuras e a cor normal das ovelhas é totalmente branca, embora ocorressem variações. Jacó quis selecionar as cabras de cor pouco comum e as ovelhas de cor escura para formar seu reba-nho. Ele ficaria somente com as cabras e ovelhas de cor indefinida que aparecessem entre a descendência do rebanho básico. Esta divisão seria modo fácil de evitar engano quanto a quem pertencia determinados animais. Jacó disse: "E a minha honestidade dará testemu-nho de mim no futuro, toda vez que você resolver verificar o meu salário" (33, NVI).

    Labão concordou, mas tomou uma precaução. Imediatamente, e em segredo, sepa-rou dos rebanhos os animais das cores que Jacó queria e os enviou para longe (35,36). Este ato era violação do espírito do acordo, mas no momento Jacó não podia fazer nada. Ele tinha seus próprios estratagemas. Exteriormente, seus procedimentos parecem um tipo supersticioso de magia, mas depois ele confessou às suas esposas que foi Deus que o instruiu na procriação seletiva (Gn 31:10-12). Descascou nelas riscas brancas (37) é tra-dução apoiada por Moffatt. Na verdade, ele estava limitando a linhagem da procriação masculina aos carneiros com coloração peculiar, e colocando a descendência em reba-nhos separados. Desta forma, aumentava radicalmente o número de filhotes e cordeiros de cor indefinida de gestação em gestação. Além disso, ele mantinha somente os melho-res animais para a procriação seletiva, e deixava os animais inferiores para os rebanhos de Labão. Esta era a verdadeira razão por que seus rebanhos eram tão numerosos e fecundos (31.9).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    *

    30.1 senão morrerei. Uma expressão com exagero que demonstra sua angústia extrema (25.32; 27.46). Ironicamente, ela mais tarde morre durante um parto (35.16-18).

    * 30.2 Acaso, estou eu em lugar de Deus. A resposta rude de Jacó se contrasta nitidamente com a oração fervorosa de Isaque intercedendo pela esposa sem filhos (25.21).

    * 30.3 Eis aqui Bila. Ver 16.1, 2 e notas.

    ao meu colo. Lit., “joelhos”. Os joelhos são um símbolo do cuidado dos pais (50.23; 3:12). De acordo com o costume do antigo Oriente Próximo, o parto da criança da concubina sobre os joelhos da esposa simbolizavam a adoção da criança pela esposa.

    * 30.14 mandrágoras. Às vezes chamada de “maçã do amor”, as raízes da planta da mandrágora eram consideradas um afrodisíaco pelos antigos, e usadas para promover atividade sexual e concepção (conforme Ct 7:13).

    *

    30.21 Diná. Diná é a filha única de Jacó cujo nome é revelado (conforme 46,7) por causa de sua figura proeminente no capítulo 34.

    * 30.22 Lembrou-se Deus. Ver nota em 8.1. Este verso é o clímax de 29:31-30.24. Raquel creditou o nascimento de José a Deus (v. 23), e não ao afrodisíaco (v. 14, nota).

    * 30.25-43 Deus soberanamente abençoou os rebanhos de Jacó em detrimento de Labão a despeito da indesculpável astúcia de ambos. Jacó parece estar enganando Labão, em troca das trapaças deste; porém, Jacó obteve sua família e riqueza somente pela graça de Deus (29.31-30.24; 31.9).

    * 30.27 Ache eu mercê diante de ti. Uma fórmula de cortesia em negociações.

    Tenho experimentado. Ou, “descobri por presságio”. Muitos textos extra-bíblicos da Mesopotâmia falam da prática de adivinhações no ocultismo, algo proibido em Israel (Dt 18:10, 14). Observando a boa sorte de Jacó, Labão, um pagão, tentou descobrir a razão disto através da adivinhação (31.19 e nota).

    me abençoou por amor de ti. Mais uma vez, os que estão fora da aliança são abençoados através de sua associação com os patriarcas (12.2, 3; 13 5:6-14.13 e nota).

    *

    30.28 Fixa o teu salário. O oportunista Labão queria manipular o Senhor através de Jacó para servir à sua própria cobiça. Assim ele esperava receber a bênção de Deus.

    * 30.31-34 No antigo Oriente Próximo, a maioria dos cordeiros era branca e a maioria das cabras era negra ou marrom escura. Pensando que o acordo indicasse pequeno risco para ele, Labão alegremente concedeu o pedido de Jacó com respeito aos animais coloridos, não tão comuns (v. 34). A proposta de Jacó dependia da noção falsa de que impressões visuais vívidas durante o ato de reprodução determinariam as características da descendência. Ele pensou que colocando cores revezadas na frente dos animais se acasalando resultaria numa descendência colorida, não comum (vs. 37, 38, 41, 42). Embora o esquema de Jacó negasse a Deus a glória devida, a intenção de Deus de abençoar a Jacó não se desviou (31.11, 12).

    * 30.35 separou. O inescrupuloso Labão imediatamente trapaceou. De acordo com o trato feito, os animais coloridos seriam o rebanho inicial de Jacó (v. 32). Jacó iniciou sem estes, um fato que enfatiza a bênção sobrenatural sobre ele.

    * 30.39 concebia o rebanho. O sucesso de Jacó se devia à graça de Deus (31.9-12), e não à sua teoria patética sobre o acasalamento animal.

    *

    30.43 se tornou mais e mais rico. Deus deu a Jacó muito mais do que este pedira (28.20).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    30:3 Os três grandes patriarcas (Abraão, Isaque e Jacó) tiveram algemas com dificuldades para conceber filhos. É interessante observar como cada um deles reagiu ante a situação difícil de sua esposa. Abraão teve relações com a sirva da Sara para poder ter um filho, o que levou a amargura e o ciúmes a sua família. Isaque, ao contrário, orou a Deus por sua esposa estéril. Deus respondeu suas orações e Blusa de lã teve gêmeos. Mas Jacó seguiu o exemplo de seu avô. Também teve relações com as sirva de suas algemas, o que provocou conseqüências tristes e às vezes amargas.

    30.4-13 Raquel e Leoa se viram travadas em uma competência cruel. Por ter mais filhos que a outra, ambas deram ao Jacó a seus sirva como concubinas. Jacó pôde ter sido sábio e não emprestar-se a aquilo, mesmo que era um costume aprovado nesse tempo. O fato de que haja um costume socialmente aceito não significa que seja sábia ou correta. Você se economizará muitas angústias se calcular as conseqüências de suas ações. Está você fazendo algo que poderá lhe trazer problemas no futuro?

    30.22-24 Um dia Deus respondeu as orações do Raquel e lhe deu um filho próprio. Mas já Raquel lhe tinha dado seu sirva Bilha ao Jacó. É muito difícil confiar em Deus quando parece que não passa nada. Mas é mais difícil ainda viver com as conseqüências de tomar os assuntos em nossas próprias mãos. Resista a tentação de pensar que Deus se esqueceu de você. Tenha paciência e valor para esperar que Deus atue.

    30.37-43 Não é muito claro qual era este método nem como se aplicava. Alguns dizem que existia uma crença entre os boiadeiros que as impressões vívidas ao momento do emparelhamento influenciavam às crias. O mais provável é que a cria seletiva e a promessa de Deus de provisão fossem as razões fundamentais do incremento nos rebanhos do Jacó.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    b. Uma situação anormal (29: 31-30: 24)

    31 E o Senhor viu que Lia era desprezada, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril. 32 E Léia concebeu e deu à luz um filho, a quem chamou Rúben; pois disse: Porque o Senhor atendeu à minha aflição; por enquanto o meu marido vai me amar. 33 E concebeu outra vez, e deu à luz um filho; e disse: Porquanto o Senhor ouviu que eu era desprezada, deu, portanto, me deu este filho também: e ela chamou Simeão. 34 E ela De novo concebeu e deu à luz um filho; e disse: Agora, desta vez vai ser o meu marido se juntou a mim, porque já lhe dei três filhos:. Por conseguinte, o seu nome chamado Lv 35:1 ), mas Jacó tinha outras filhas cujos nascimentos e nomes não são mencionados (Gn 37:35 ; Gn 46:7)

    25 E sucedeu que, quando Raquel deu à luz José, disse Jacó a Labão, Deixai-me ir, para que eu vá para meu lugar, e para o meu país. 26 Dê-me as minhas mulheres, e os meus filhos, por quem tenho servido ti, e me deixe ir: pois tu sabes o serviço com o qual te tenho servido. 27 E Labão disse-lhe: Se agora tenho achado graça aos teus olhos, fica comigo; pois eu adivinhava que o Senhor me abençoou por amor de ti. 28 E ele disse: Determina-me o teu salário, e eu to darei. 29 E ele lhe disse: Tu sabes como te tenho servido, e como o teu gado têm se saído comigo. 30 Porque o pouco que tinhas antes da I veio, e ela caiu multiplicado abundantemente; eo Senhor te tem abençoado por onde quer Virei: e ​​agora, quando hei de, por minha própria casa também? 31 E ele disse. O que é que te darei? E Jacó disse: Tu não me dar alguma coisa.: Se tu fizeres isto por mim, vou novamente alimentar o teu rebanho e mantê-lo 32 vou passar por todo o teu rebanho a-dia, separando dele todos os salpicados e malhados e todos os escuros entre as ovelhas, e os malhados e salpicados entre as cabras; e de tal será o meu salário. 33 Assim será a minha resposta justiça para me seguir, quando tu virás a respeito de meu aluguel que está diante de ti; cada um que não for salpicado e malhado entre as cabras e negro entre os cordeiros, que, se encontrado comigo, será contado roubado. 34 E Labão disse: Eis que eu poderia ser de acordo com a tua palavra. 35 E separou naquele mesmo dia os bodes que foram listrados e malhados e todas as cabras na foram salpicadas e malhadas, todo aquele que tinha branco nele, e todos os escuros entre as ovelhas, e os entregou nas mãos de seus filhos; 36 jornada E pôs três dias de caminho entre si e Jacó; e Jacó apascentava o restante dos rebanhos de Labão.

    37 Então tomou Jacó varas de álamo fresco, e da amêndoa e do plátano; e descascado listas brancas; e fez o branco parecer que estava nas hastes. 38 E pôs estas varas, que tinha descascado defronte dos rebanhos, nos canos nos dar água na depressões onde os rebanhos vinham beber; e eles conceberam quando vinham beber. 39 E os rebanhos concebiam diante das varas, e as ovelhas davam crias listrados, salpicadas e malhadas. 40 E Jacó separou os cordeiros, e pôs as faces do rebanho para o listrados e todo o negra no rebanho de Labão; e pôs o seu rebanho à parte, e não pôs com o rebanho de Labão. 41 E sucedeu que, quando quer o mais forte do rebanho que concebiam, punha Jacó as varas diante dos olhos do rebanho nas sarjetas, para que concebessem diante das varas; 42 mas, quando o rebanho era fraco, ele não pôs em: Assim as fracas eram de Labão, e as fortes de Jacó. 43 E o homem se enriqueceu sobremaneira, e teve grandes rebanhos, e servas e servos, camelos e jumentos.

    O segundo período de sete anos de serviço terminou pouco depois do nascimento de José. Jacó tinha adquirido a esposa que ele viesse a procurar e mais-outra mulher, duas concubinas, onze filhos. Então, ele pediu permissão Laban para voltar para casa.Ele foi um pouco na posição de um jornaleiro, com a sua família não inteiramente pertencente a ele até que ele havia completado seus 14 anos de trabalho. O que ele queria agora era o reconhecimento de que o pagamento integral havia sido feita. Além disso, Labão tinha um certo grau de autoridade sobre ele como o chefe da família local. Ele desejou agora para escapar de tudo isso e duplicidade de Laban e voltar para casa.

    Mas Labão tinha observado o lucro trabalho duro de Jacó lhe tinha trazido, e afirmou que por alguns meios supersticiosos ele tinha adivinhado que o Senhor o havia abençoado pelo amor de Jacó. Então ele perguntou Jacó para ficar, e se ofereceu para deixá-lo definir seus próprios salários. Jacó tinha construído uma família grande, mas ele não tinha a riqueza pessoal. Então ele propôs agora a construir-se rebanhos e manadas. No Oriente, os ovinos são normalmente branco e cabras preto ou marrom e preta.O que Jacó sugeriu foi que todos os ovinos e caprinos de coloração anormal seria sua. Se qualquer queridos normalmente coloridos foram encontrados entre os rebanhos e manadas de Jacó, que poderia ser contado por Laban como roubado e ele poderia exigir a restituição. Laban alegremente pensou Jacó era de fato um bargainer tolo e ele aproveitou a chance. Não é claro se Jacó pretende que o manchado, salpicados e ovelha negra, e os bodes malhados e salpicados que já estavam no rebanho de Labão deve tornar-se o seu imediato, ou se ele estava pedindo apenas para os animais que devem ser carregados no futuro . Ele disse que queria prendas. No entanto, ele se propôs a dividir os animais que dia-quer para tomar seus salários iniciais ou fazer vantagem de Labão ainda mais forte, retirando os animais com maior probabilidade de se reproduzir a coloração Jacó era receber. Em qualquer caso, Laban fez a divisão, virou-se os animais de coloração anormal sobre a seus filhos, e os removeu viagem 'de três dias a partir de Jacó. Laban não se podia confiar e que não confiava Jacó mesmo ainda.

    Mas Jacó tinha planos de sua autoria. Ele preparou varas que foram listrados e malhados e colocou-os onde os animais pudessem vê-los durante a época de reprodução. Ele aprendeu a diferenciar entre as cepas mais fortes de estoque e tentaram determinar sua coloração para se adequar a sua vantagem e deixou as cepas mais fracos para Laban. Jacó estava tentando ganhar o dia por pré-natal marcação, algo em que as pessoas de sua época acreditava firmemente embora a sua possibilidade é enfaticamente negada por cientistas hoje. Mas em qualquer caso, o Senhor abençoou os esforços de Jacó e seu estoque aumentou tremendamente e ele começou a construir uma forte equipe de agentes do seu próprio país. Laban aparentemente tentou outfox ele repetidamente (Gn 31:41 ), mas o Senhor prosperou Jacó, apesar de Laban. Há um problema moral aqui. No entanto, apenas Jacó pode ter sentido a sua causa seja, e por mais fútil seus métodos poderiam ter sido sem o auxílio divino, seus motivos e intenções estavam errados. A única maneira que nós podemos explicar a bênção do Senhor é para lembrar o estado comum da ignorância moral, naquele dia, e compreender que o Senhor abençoou, de acordo com o Seu propósito eterno através de Jacó, e na condenação de comportamentos mais desonesto e provocante de Labão.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    1. Divisão (Gn 29:31-30:24)

    Em geral, há divisão e infelicidade na família quando um casamento se inicia com pecado. Primeiro, ne-nhuma das duas mulheres podia ter filhos, mas era óbvio que Jacó ama-va mais Raquel e desprezava (v. 31) Lia. Portanto, Deus honrou Lia dan-do-lhe quatro filhos: Rúben ("Ve-jam, um filho!"), Simeão ("ouvinte"), Levi ("união") e Judá "("louvor"). Essa foi a resposta às orações de Lia (veja Ge 29:33 e Ge 30:6,17,22). Raquel não podia evitar sentir inveja de sua irmã, e essa inveja criou raiva e de-sacordo entre ela e Jacó. Ele, em vez de perder a calma, deveria ter orado a respeito do problema, como seus pais fizeram anos antes (25:19-23). Jacó adotou uma solução humana, casou-se com Bila, que lhe deu Dã ("juízo") e Naftali ("luta"). A se-guir, Lia deu-lhe Zilpa, e teve Gade ("afortunado") e Aser ("boa fortu-na"). É óbvio que Jacó não tinha uma casa espiritual: suas esposas não se entendiam e o usavam como pivô em seus planos (30:14-16). Ra-quel tinha até interesse em ídolos (Ge 31:19). Lemos que não há altar na casa dele, e não é difícil perceber o triste resultado disso. Lia teve mais dois filhos: Issacar ("recompensa") e Zebulom ("habitação"); e Raquel teve José ("o Senhor acrescenta"), o amado de Jacó. Mais tarde, ela deu à luz Benjamim ("filho da mão direita") e depois morreu (Ge 35:16- 20). Jacó também teve muitas filhas (Ge 30:21; 37:35; 46:7,15).

    Esse relato abrange quatorze anos da vida de Jacó — anos de la-buta, de provação e de teste. Deus usou Labão e as circunstâncias difí-ceis da vida para disciplinar Jacó e prepará-lo para as tarefas que tinha à frente.

    1. O esquema de Jacó para o rebanho de Labão (Gn 30:25-43)

    Jacó serviu por quatorze anos e per-cebeu que devia seguir seu rumo e prover para sua grande família. Ele pediu que Labão o mandasse em-bora, entretanto o esperto sírio não queria perder um genro tão valioso. Jacó trabalhara quatorze anos por suas duas esposa; agora, ele pode-ría trabalhar pelo gado que preci-saria para se estabelecer por conta própria. É claro, Labão encobriu o motivo maldoso de seu plano ao usar o nome do Senhor (v. 27) e ao pedir que Jacó escolhesse os termos do negócio. "Fixa o teu salário, que te pagarei." Labão quis dar-lhe um presente, mas Jacó o recusou, pois a última vez em que recebera um "presente" de Labão fora enganado (Ge 29:19). Jacó ofereceu-se para traba-lhar como pastor de Labão, se este lhe desse os animais "rejeitados" dos rebanhos e das manadas. As ovelhas orientais são brancas, e os bodes, marrons ou pretos. Aparentemente, Jacó, ao aceitar os animais listrados, manchados e salpicados, dava a me-lhor parte a Labão. Com certeza, isso foi um ato de fé da parte de Jacó.

    No entanto, o homem de es-quemas estava em obra. Jacó, em vez de confiar em Deus para pro-ver às suas necessidades (veja Ge 31:9 e 28:15,20), usou seus planos pes-soais. Provavelmente, o bordão es-pecial e as varetas na gamela não influenciam o tipo de ovelha que nasce, pois Deus é quem determina que tipo de ovelha e de bode deve nascer. Entretanto, Jacó utilizou a "procriação seletiva" (vv. 40-43) para que apenas o gado mais forte concebesse. Em 31:7-8, vemos que Labão mudou diversas vezes os ter-mos do contrato quando viu que o rebanho de Jacó aumentava, mas Deus prevaleceu sobre Labão e tor-nou Jacó um homem rico.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    30.6 De Bila - Um juiz. Raquel exclamou: "Deus me julgou e também me ouviu, a voz e me deu um filho" (heb danani).

    30.8 Naftali - Lutando. Raquel disse: "Com grandes lutas tenho competido com minha irmã e logrei prevalecer" (heb niphtalta).

    30.10,11 De Zilpa, Gade - Boa sorte, Lia disse: "Afortunada!" e lhe chamou Gade (gad).

    30.13 Aser - Felicidade. Lia disse: "É minha felicidade".

    30.15 As mandrágoras estavam associadas com o amor. A superstição popular admitia-as como antídoto contra a esterilidade. A barganha efetuada por Raquel não lhe proporcionara o resultado almejado. O v. 22 mostra ser Deus, e não a mágica ou a superstição humana, que promove a fertilidade.

    30:16-18 De Lia, Issacar - Alugar. Lia disse: "Deus me recompensou" (heb secari).

    30.20 Zebulom - Honra - "Deus me deu excelente dote, agora permanecerá comigo meu marido" (zebelani).

    30.23,24 De Raquel, José - "Dê-me o Senhor outro filho! Deus tirou-me o vexame ('asaph) - que o Senhor me acrescente (yoseph) outra filho". Benjamim - Filho da mão direita. Raquel, que viera a falecer ao dá-lo à luz, pôs-lhe o nome de Benoni (filho de minha dor). Jacó chamou-lhe Benjamim, como indício da posição que viera a desfrutar (Gn 35).

    30.27 O testemunho de Labão a propósito da bênção que lhe adviera por causa de Jacó evidencia o cumprimento da promessa de Deus em Betel (28.14), N palavra que aí vem traduzida como "experimentado", pode significar, também, "adivinhado", isto é, obtida informação através de práticas próprias ao "ocultismo". Na verdade, Jacó estava estipulando salário muito módico, visto que as ovelhas orientais eram, quase todas, brancas, enquanto os cabritos eram normalmente pretos. Parece que Jacó deliberara, assim, em confiar que Deus havia de prover todas as coisas nos termos da bênção anunciada. Deus o fez de modo admirável!
    30.38 Jacó empregou métodos seletivos e meios de exercer influência pré-natal na maneira de tratar os rebanhos que lhe haviam sido confiados, por causa do engano de Labão para com ele. O historiador sagrado, porém, atribui os resultados obtidos à intervenção do Senhor (conforme 31.12).
    • N. Hom. 30.43 Este capítulo ensina:
    1) Não é sempre de acordo com nossos desejos ou planos, que Deus proporciona bênçãos. Daquela disciplina pela qual Lia lhe foi impingida, Jacó obtivera seu filho Judá que se tornara ancestral direto do Messias;
    2) Astuto e interesseiro Jacó não deixou de dar testemunho de que, finalmente, suas bênçãos de Deus (27);
    3) A paciência divina não se exaure em face da indignidade de seus servos. Quanta coisa boa não teria Deus visto em Jacó, para assim esperar através de tantos anos, disciplinando-o, conduzindo-o e, até mesmo, fazendo o melhor uso de seus erros e pecados! Não é assim mesmo que Deus age para conosco? E não convirá a que sejamos pacientes, da mesma forma, para com os nossos semelhantes?


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    As tribos relacionadas às duas servas (30:1-13) seriam de importância menor, assim como Ismael não podia ser comparado com Isaque. (Conforme a mesma razão para tomar concubinas registrada em 16:1-4, ou seja, esterilidade ou esterilidade temporária; a expressão em 30.3 significa que Raquel iria reconhecer os filhos de Bila como seus.) Os últimos dois filhos de Lia eram novamente tribos menos importantes (30.17,18). A sua filha Diná (v. 21) é mencionada para dar base ao cap. 34. O último nascimento registrado não é de forma alguma o menos importante: o primeiro filho de Raquel, José (v. 24) seria o mais poderoso de todos e o pai de Efraim e Manas-sés. Mas mesmo essa tribo não seria auto-suficiente; até o nome José já gerava a expectativa do nascimento de Benjamim (v. 35.16ss).

    g) A prosperidade de Jacó (30:25-43)

    Começa agora o longo processo de Jacó se separar de Labão. Ele poderia ter partido imediatamente, pois os sete anos de serviço para adquirir o direito sobre Raquel provavelmente já haviam sido cumpridos, mas, se na região de Harã valiam leis como as de Ex 21.2ss, então ele não tinha direito de levar consigo suas mulheres e filhos. Essa também era a posição de Labão acerca do assunto (conforme 31.43); mas Jacó poderia pelo menos pedir permissão para levar consigo sua família. Labão era astuto demais para deixar partir facilmente um empregado tão rentável e, na conversa, destacou o ponto de que, se Jacó partisse naquela hora, iria de mãos abanando, pois não possuía nada. Assim, fizeram um acordo que proporcionou ao homem mais novo a oportunidade de amealhar riquezas; dessa forma, Labão conseguiu mais seis anos dos serviços de Jacó (conforme 31.41), ao passo que Jacó não perdeu nada, a não ser o tempo, emergindo como um homem extremamente rico (v. 43).

    Mais uma vez, vemos o espetáculo nada edificante de dois enganadores em ação. A primeira manobra foi de Jacó (v. 32,33), mas o seu sogro rapidamente o excedeu em esperteza (v. 35). A segunda manobra de Jacó foi mais sutil (v. 37-42), incluindo procriação seletiva, mas baseada principalmente na expectativa de que o embrião no útero dos animais seria influenciado por aquilo em que os animais prenhes colocassem os olhos. Essa crença comum é reconhecida agora como algo nada científico, mas funcionou para Jacó! D. Kidner comenta com propriedade: “Não seria a última vez que a parte dele [de Deus] num empreendimento bem-sucedido seria bem maior do que parece ao observador”. Isso foi providencial, e Jacó não deixaria a região dos arameus de mãos vazias, assim como Abraão também não saiu como perdedor do Egito (13,1) ou Isaque, de Gerar (26.12ss); mas mesmo assim ele ainda teve o problema de voltar em segurança para a terra prometida com a sua família e os recém-adquiridos rebanhos e manadas.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 14 até o 24

    14-24. Raquel tentou usar mandrágoras (dudei'im) para induzir a fertilidade. Essas mandrágoras eram popularmente chamadas de "maçãs do amor". Ryle diz: "A mandrágora é uma planta tuberosa, como fruto amarelo semelhante à ameixa. Supunha-se que agia como um talismã do amor. Amadurece em maio, o que está de acordo com a menção (v. Gn 30:14) dos dias da ceifa do trigo" (Cambridge Bible, in loco). Raquel continuou estéril apesar do supersticioso talismã . A situação estava nas mãos do Senhor e Ele não permitiria que tentativas humanas a mudassem. Finalmente, lembrou-se Deus de Raquel, ouviu-a e a fez fecunda. Ela concebeu, deu à luz um filho. . . e lhe chamou José (vs. Gn 30:22-24). Na hora determinada por Ele, Jeová deu a resposta. Retirou o vexame de Raquel e a encheu de alegria e louvor.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 30 do versículo 1 até o 43
    Gn 30:2

    Então se acendeu a ira de Jacó (2). Aquela bigamia provou a insensatez de qualquer arranjo de casamento humano que seja contrário à ordem divina de um marido e uma mulher. Para que tenha filhos sobre os meus joelhos (3). Um antigo costume aparece aqui, por meio do qual um marido reconhecia os filhos de sua mulher como seus próprios. Se Bilha desse à luz sobre os joelhos de Raquel, isso significaria que a criança de Bilha seria legalmente considerada de Raquel. E eu assim receba filhos por ela (3). Heb. "seja edificada por ela". Ver Gn 16:2. Vem uma turba (11). Há razões para acreditar-se que essa não seja a melhor tradução. Gade realmente significa "Boa sorte", e Zilpa realmente exclamou: "Bem-aventurada" como também antes tinha dito: "Para minha ventura" (13). Mandrágoras (14). As mandrágoras eram uma fruta macia e de muita polpa, redonda e amarela, mais ou menos do tamanho de uma pequena ameixa. Os antigos tinham a superstição que elas curavam a esterilidade. Por esse motivo é que Raquel as desejou, e que Léia as vendeu ao preço de uma noite com Jacó (15,16). É a profundeza de degradação tal como essa que a pureza do casamento é levada, quando homens e mulheres insistem em outra base qualquer para o matrimônio além daquela que foi estabelecida pelo Criador. José (24). Finalmente Raquel deu à luz um filho seu mesmo. Os filhos de Jacó são nomeados em grupos ao redor de suas respectivas mães. Também há toda razão para pensar-se que foram nomeados segundo a ordem de seu nascimento, e que José tenha sido o décimo primeiro filho.

    >Gn 30:25

    4. JACÓ LOGRA LABÃO (Gn 30:25-43). Deixa-me ir (25). Parece que isso aconteceu imediatamente depois do nascimento de José. Separou (35). A pessoa que fez isso foi Labão, e ele entregou aquele gado marcado nas mãos dos filhos de Jacó. Labão então foi estabelecer-se à distância de três dias de viagem (36) e colocou o restante de seus rebanhos aos cuidados de Jacó. E concebia o rebanho diante das varas, e as ovelhas davam crias listradas, salpicadas e malhadas (39). Um princípio fisiológico foi aqui empregado por Jacó. Essa espécie de artifício é empregada para obter-se cavalos e cães de certa cor. Cordeiros brancos, até hoje, são obtidos rodeando-se o ambiente do acasalamento com objetos brancos. As fracas eram de Labão, e as fortes de Jacó (42). Dessa maneira, Jacó também suplantou Labão.


    Dicionário

    Conceber

    verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Gerar ou engravidar; dar origem a outro ser humano: o Espírito Santo concebeu a Virgem Maria; a vizinha concebeu do primo; não tinha vontade de conceber.
    verbo transitivo direto Figurado Criar ou inventar; desenvolver alguma coisa a partir da imaginação: concebeu uma teoria.
    Compreender; entender o motivo de: eu concebo a ideologia do partido.
    Enunciar; expressar de certa maneira: concebia um projeto em braille.
    Etimologia (origem da palavra conceber). Do latim concipere.

    A palavra conceber vem do latim concipere, que significa ficar grávida.

    Formar no espírito ou no coração; compreender, entender.

    Conceber
    1) Gerar; engravidar; emprenhar (Sl 51:5; Gn 30:39).


    2) Formar no CORAÇÃO 2, (Is 59:13; Ez 38:10; Jc 1:15).


    Déu

    substantivo masculino Usa-se na locução andar de em: andar à procura de alguma coisa, de casa em casa, de porta em porta.

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Jaco

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    substantivo masculino O mesmo que jaque1.

    Jacó

    Suplantador. o filho mais novo deisaque e Rebeca. Na ocasião do seu nascimento ele segurava na mão o calcanhar do seu irmão gêmeo, Esaú, e foi por causa disto que ele recebeu o seu nome (Gn 25:26). Não devemos, porém, supor que este nome era desconhecido antes deste fato, pois ele se encontra gravado em inscrições muito mais antigas. Jacó era dotado de temperamento meigo e pacífico, e gostava de uma vida sossegada e pastoril. E era nisto muito diferente do seu irmão, que amava a caça, e era de caráter altivo e impetuoso! Quanto à predileção que tinha Rebeca por Jacó, e às suas conseqüências, *veja a palavra Esaú. Foi por um ardil que Jacó recebeu do seu pai isaque, já cego, aquela bênção que pertencia a Esaú por direito de nascimento. Este direito de primogênito já tinha sido assunto de permutação entre os irmãos, aproveitando-se Jacó de certa ocasião, em que Esaú estava com fome, a fim de tomar para si os privilégios e direitos de filho mais velho. (*veja Primogênito.) Embora fosse desígnio de Deus que a sua promessa a Abraão havia de realizar-se por meio de Jacó, contudo os pecaminosos meios empregados por mãe e filho foram causa de resultados tristes. Ambos sofreram com a sua fraude, que destruiu a paz da família, e gerou inimizade mortal no coração de Esaú contra seu irmão (Gn 27:36-41). o ano de ausência (Gn 27:42-44), que Rebeca imaginou ser suficiente para abrandar a cólera de Esaú, prolongou-se numa separação de toda a vida entre mãe e filho. Antes da volta de Jacó já Rebeca tinha ido para a sepultura, ferida de muitos desgostos. o ódio de Esaú para com Jacó foi perdurável, e, se Deus não tivesse amaciado o seu coração com o procedimento de Jacó, ele sem dúvida teria matado seu irmão (Gn 27:41). Antes de Jacó fugir da presença de Esaú, foi chamado perante isaque, recebendo novamente a bênção de Abraão (Gn 28:1-4). Ele foi mandado a Padã-Arã, ou Harã, em busca de uma mulher de sua própria família (Gn 28:6). Foi animado na sua jornada por uma visão, recebendo a promessa do apoio divino. (*veja Betel.) Todavia foi forçado a empregar-se num fastidioso serviço de sete anos por amor de Raquel – e, sendo no fim deste tempo enganado por Labão, que, em vez de Raquel, lhe deu Lia, teve Jacó de servir outros sete anos para casar com Raquel, a quem ele na verdade amava. Depois disto, foi ainda Jacó defraudado por Labão numa questão de salários – e foi somente depois de vinte anos de duro serviço, que conseguiu ele retirar-se furtivamente, com sua família e bens (Gn 31). Queria Labão vingar-se de Jacó pela sua retirada, mas Deus o protegeu. o ponto em que principia uma mudança na vida de Jacó foi Penuel – ali foi humilhado pelo anjo, e renunciou aos seus astutos caminhos, aprendendo, por fim, a prevalecer com Deus somente pela oração. (*veja israel.) Ele teve grandes inquietações domésticas: a impaciência da sua favorita mulher Raquel, com os seus queixumes, ‘Dá-me filhos, senão morrerei’ – a morte dela pelo nascimento de Benjamim – o pecado da sua filha Diná (Gn 34:5-26), e a conseqüente tragédia em Siquém – o mau procedimento de Rúben, e o desaparecimento de José, vendido como escravo – todos estes males juntos teriam levado Jacó à sepultura, se Deus não o tivesse fortalecido. Deus foi com ele, sendo calmos, felizes e prósperos os últimos dias do filho de isaque. Quase que as suas últimas palavras foram a predição da vinda do Redentor (Gn 49:10). Doze filhos teve Jacó, sendo somente dois, José e Benjamim, os nascidos de Raquel. (*veja israel, Esaú, Raquel, José, Gileade, etc., a respeito de outros incidentes na vida deste patriarca.) A certos fatos faz referências o profeta oséias (12.2 a 12). *veja também Dt 26:5. 2. o pai de José, casado com Maria (Mt 1:15-16). 3. o nome de Jacó era também empregado figuradamente, para significar os seus descendentes (Nm 23:7, e muitas outras passagens).

    Seu nascimento (Gn 25:21-34; Gn 27:1-45) - Jacó nasceu como resposta da oração de sua mãe (Gn 25:21), nas asas de uma promessa (vv. 22,23). Será que Isaque e Rebeca compartilharam os termos da bênção com os filhos gêmeos, enquanto eles cresciam? Contaram logo no início que, de acordo com a vontade de Deus, “o mais velho serviria o mais novo”? Deveriam ter contado, mas as evidências indicam que não o fizeram. De acordo com o que aconteceu, o modo como Jacó nasceu (“agarrado”, Gn 25:26) e o nome que lhe deram (Jacó, “suplantador”), por muito tempo a marca registrada de seu caráter foi o oportunismo, a luta para tirar vantagem a qualquer preço e desonestamente. Além disso, a própria Rebeca, diante da possibilidade de que Esaú alcançasse a preeminência, não apelou para a confiança na promessa divina, e sim para seu próprio oportunismo inescrupuloso (Gn 25:5-17) — ou seja, sendo de “tal mãe, tal filho”.

    Esaú era um indivíduo rude e despreocupado, que não levava nada muito a sério e que dava um valor exagerado aos prazeres passageiros. Jacó percebeu que essa era sua chance. Certo dia, Esaú voltou faminto de uma caçada e encontrou a casa imersa no aroma de uma apetitosa refeição preparada por Jacó. Esaú não teve dúvidas em trocar seu direito de primogenitura por um prato de comida e podemos imaginar um sorriso de maliciosa satisfação nos lábios de Jacó pelo negócio bem-sucedido! (Gn 25:27-34).

    A família patriarcal era a administradora da bênção do Senhor para o mundo (veja Abraão, Gn 12:2-3), e a experiência traumática de Gênesis 22:1-18 deve ter gravado essa promessa em Isaque. Quando, porém, ele sentiu a aproximação da morte (Gn 27:1-2) — de maneira totalmente equivocada, o que não é raro nos idosos (Gn 35:27-29) —, percebeu que era uma questão de extrema importância assegurar a transmissão da bênção. Quantas tragédias seriam evitadas se vivêssemos plenamente conscientes das promessas e da Palavra de Deus! Rebeca achava que era sua obrigação providenciar o cumprimento da promessa feita no nascimento dos gêmeos; Isaque esqueceu totalmente a mensagem. Uma terrível fraude foi praticada, e Rebeca corrompeu aquela sua característica positiva, que era parte de seu charme durante a juventude (Gn 24:57); e Jacó, por sua vez, temeu ser descoberto, em lugar de arrepender-se do pecado que praticava (Gn 27:12). As conseqüências foram a inimizade entre os irmãos (Gn 27:41), a separação entre Rebeca e seu querido Jacó (Gn 25:28-27 a 45), o qual de fato ela nunca mais viu, e, para Jacó, a troca da segurança do lar por um futuro incerto e desconhecido (Gn 28:10).

    Um encontro com Deus (Gn 28:1-22)

    Logo depois que Jacó sentiu a desolação que trouxera sobre si mesmo, o Senhor apareceu a ele e concedeu-lhe uma viva esperança. Embora ele desejasse conquistar a promessa de Deus por meio de suas próprias manobras enganadoras, o Senhor não abandonou seu propósito declarado. A maior parte do restante da história gira em torno dessa tensão entre o desejo de Deus em abençoar e a determinação de Jacó de conseguir sucesso por meio da astúcia. Gênesis 28:13, que diz: “Por cima dela estava o Senhor”, tem uma variação de tradução que seria mais apropriada: “Perto dele estava o Senhor”, pois a bênção de Betel foi: “Estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (v. 15). Tudo isso sugere que a escada é uma ilustração do Senhor, que desce a fim de estar com o homem a quem faz as promessas (vv. 13,14). Numa atitude típica, Jacó tenta transformar a bênção de Deus numa barganha e literalmente coloca o Senhor à prova (vv. 20-22), ao reter o compromisso pessoal da fé até que Deus tivesse provado que manteria sua palavra. Quão maravilhosa é a graça do Senhor, que permanece em silêncio e busca o cumprimento de suas promessas, mesmo quando são lançadas de volta em sua face! Oportunistas, entretanto, não fazem investimentos sem um retorno garantido do capital! Jacó precisava trilhar um duro caminho, até aprender a confiar.

    A história dentro da história (Gn 29:31)

    Gênesis 29:31 conta a chegada de Jacó à casa de seus parentes, em Padã-Hadã, no extremo norte, onde Palestina e Mesopotâmia se encontram, separadas pelo rio Eufrates (29:1); registra seu encontro com Raquel e sua apresentação aos familiares da mãe dele (29:2-14); menciona como foi enganado e obrigado a casar-se com Lia e Raquel (29:14-30), formou uma numerosa família (29:31 a 30:24), trabalhou como empregado para o sogro Labão (30:25 a 31:
    1) e finalmente voltou para Canaã (31:2-55). É uma história fascinante — o oportunista, suplantador e autoconfiante Jacó e o astuto Labão. Seu tio tramou com sucesso para casar a filha Lia, que não tinha pretendentes (Gn 29:17) — interessante, aquele que alcançou a condição de primogênito por meio do ardil (25:29ss) foi enganado na mesma área, no tocante à primogenitura (29:26)! “Deus não se deixa escarnecer” (Gl 6:7) — mas, depois disso, embora as coisas fossem difíceis (Gn 31:38-41), Jacó sempre foi bem-sucedido. Ele sabia como “passar Labão para trás”. O sogro decidia qual parte do rebanho seria dada a Jacó como pagamento e tomava as medidas para garantir a sua vantagem no acordo (30:34-36), mas o filho de Isaque sempre tinha um ou dois truques “escondidos na manga” — simplesmente tirando a casca de alguns galhos, de acordo com a orientação divina!

    Dentro da narrativa dos galhos descascados, havia uma outra história e Jacó começou a aprender e a responder a ela. O Senhor prometera cuidar dele (Gn 28:15) e cumpriu sua palavra. Sem dúvida, Jacó estava satisfeito com o resultado dos galhos, mas uma visão de Deus colocou as coisas às claras (Gn 31:3-10-13). Não foi a eugenia supersticiosa de Jacó, mas o cuidado fiel de Deus que produziu rebanhos para benefício dele. Posteriormente ele reconheceu esse fato, quando Labão o perseguiu furioso por todo a caminho até Mispa, já na fronteira com Canaã (Gn 31:38-42). Ao que parece, entretanto, o aprendizado de Jacó não foi muito além da capacidade de falar a coisa certa.

    A oração de Jacó (Gn 32:1-21)

    Seria uma crítica injusta dizer que Jacó ainda não havia aprendido a confiar no cuidado divino, em vez de confiar no esforço humano? Duas outras questões indicam que essa avaliação é correta: por que, encontrando-se em companhia dos anjos do Senhor (Gn 32:1), Jacó estava com medo de Esaú e seus 400 homens (vv. 6,7)? E por que, quando fez uma oração tão magnífica (Gn 32:9-12), voltou a confiar nos presentes que enviaria ao irmão (vv. 13-21)? Foi uma oração exemplar, de gratidão pelas promessas divinas (v. 9), reconhecendo que não era digno da bênção (v. 10), específica em seu pedido (v. 11), e retornando ao princípio, para novamente descansar na promessa de Deus (v. 12). Seria difícil encontrar oração como esta na Bíblia. Jacó esperava a resposta de Deus, mas, sabedor de que Esaú já fora comprado uma vez por uma boa refeição (Gn 25:29ss), tratou de negociar novamente com o irmão. Ele ainda se encontrava naquele estado de manter todas as alternativas à disposição: um pouco de oração e um pouco de presentes. Estava, contudo, prestes a encontrar-se consigo mesmo.

    Bênção na desesperança (Gn 32:22-31)

    Uma cena resume tudo o que Jacó era: enviou toda sua família para o outro lado do ribeiro Jaboque, mas algo o reteve para trás. “Jacó, porém, ficou só, e lutou com ele um homem até o romper do dia” (Gn 32:24). Na verdade sempre foi assim: “Jacó sozinho” — usurpando o direito de primogenitura, apropriando indevidamente da bênção, medindo forças com Labão, fugindo de volta para casa, negociando (Gn 31:44-55) uma esfera segura de influência para si próprio —, entretanto, é claro, ninguém negociaria a posse de Canaã! O Senhor não permitiria isso. Portanto, veio pessoalmente opor-se a Jacó, com uma alternativa implícita muito clara: ou você segue adiante dentro dos meus termos, ou fica aqui sozinho. Jacó não estava disposto a abrir mão facilmente de sua independência, e a disputa seguiu por toda a noite (Gn 32:24). Se ele tivesse se submetido, em qualquer momento da luta, teria terminado a batalha inteiro, mas o seu espírito arrogante e individualista o impeliu adiante até que, com a facilidade consumada de quem é Todo-poderoso, um simples toque de dedo deslocou a coxa de Jacó (v. 25). Que agonia! Que desespero! Que humilhação saber que só conseguia manter-se em pé porque os braços fortes do Senhor o amparavam!

    Até mesmo o oportunismo, entretanto, pode ser santificado! O desesperado Jacó clamou: “Não te deixarei ir, se não me abençoares” (v. 26) e o grito do desesperado pela bênção transformou Jacó num novo homem, com um novo nome (v. 28). Ele de fato tinha “prevalecido”, pois essa é a maneira de agir do Deus infinito em misericórdia: ele não pode ser derrotado pela nossa força, mas sempre é vencido pelo nosso clamor. E, assim, o Jacó sem esperança saiu mancando, agora como Israel, pois tinha “visto a face de Deus” (v. 30).

    O homem com uma bênção para compartilhar (Gn 33:1-50:13)

    Quando, porém, o relato da vida de Jacó prossegue, vemos que as coisas velhas não passaram totalmente, nem todas tornaram-se novas. O mesmo homem que “viu Deus face a face” (Gn 32:30) encontrou Esaú sorrindo para ele e toda a hipocrisia aflorou novamente: “Porque vi o teu rosto, como se tivesse visto o rosto de Deus” (Gn 33:10)! O homem que fora honesto (pelo menos) com Deus (Gn 32:26) ainda era desonesto com as pessoas, pois prometeu seguir Esaú até Edom (33:13,14 Seir) e não cumpriu a promessa; de fato, não planejara fazê-lo (33:17). Por outro lado, estava espiritualmente vivo e cumpriu fielmente a promessa que tinha feito ao declarar o Senhor de Betel (28:20,21) como seu Deus (33:20), ansioso para cumprir seu voto na íntegra (35:1-4) e trazer sua família ao mesmo nível de compromisso espiritual.

    Em seu retorno à Canaã, o Senhor lhe apareceu, a fim de dar-lhe esperança e reafirmar as promessas: confirmou seu novo nome (35:9,10) e repetiu a bênção da posteridade e possessão (vv. 11-15). A grande misericórdia de Deus marcou esse novo começo, pois Jacó precisaria de toda essa segurança nos próximos eventos: a morte de Raquel (Gn 35:16-19), a imoralidade e deslealdade de Rúben (v. 21), a morte de Isaque (vv. 27-29) e aquele período de anos perdidos e desolados, piores do que a própria morte, quando José também se foi (Gn 37:45). A disciplina de Deus, porém, educa e santifica (Hb 12:1-11) e Jacó emergiu dela com uma vida gloriosa: a cada vez que o encontramos, é como um homem que tem uma bênção para compartilhar — abençoou o Faraó (Gn 47:7-10), abençoou José e seus dois filhos (Gn 48:15-20) e abençoou toda a família, reunida ao redor do seu leito de morte (Gn 49). Agora, seu testemunho também é sem nenhuma pretensão: foi Deus quem o sustentou, o anjo o livrou (Gn 48:15). O antigo Jacó teria dito: “Estou para morrer e não posso imaginar o que será de vocês, sem a minha ajuda e sem as minhas artimanhas”. “Israel”, porém, o homem para quem Deus dera um novo nome, disse para José: “Eis que eu morro, mas Deus será convosco” (Gn 48:21). Um homem transformado, uma lição aprendida.

    J.A.M.


    Jacó [Enganador] -

    1) Filho de Isaque e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú (Gn 25:21-26). A Esaú cabia o direito de PRIMOGENITURA por haver nascido primeiro, mas Jacó comprou esse direito por um cozido (Gn 25:29-34). Jacó enganou Isaque para que este o abençoasse (Gn 27:1-41). Ao fugir de Esaú, Jacó teve a visão da escada que tocava o céu (Gn 27:42—28:) 22). Casou-se com Léia e Raquel, as duas filhas de Labão (Gn 29:1-30). Foi pai de 12 filhos e uma filha. Em Peniel lutou com o Anjo do Senhor, tendo recebido nessa ocasião o nome de ISRAEL (Gn 32). Para fugir da fome, foi morar no Egito, onde morreu (Gn 42—46; 49).

    2) Nome do pov

    Jacó 1. Patriarca, filho de Isaac (Gn 25:50; Mt 1:2; 8,11; 22,32). 2. Pai de José, o esposo de Maria e pai legal de Jesus.

    Léia

    Fatigada

    Léia V. LIA (Gn 29:32, RC).

    Sexto

    numeral Ordinal e fracionário correspondente a seis.
    substantivo masculino Fração da unidade dividida por seis; a sexta parte.

    sexto (ês), nu.M Ordinal e fracionário que corresponde a seis. S. .M A sexta parte.

    Vez

    substantivo masculino Dado momento; certa ocasião, circunstância ou período de tempo: uma vez ele apareceu na loja e fez um escândalo enorme.
    Turno; momento que pertence a alguém ou a essa pessoa está reservado: espere a sua vez!
    Ocasião; tendência para que algo se realize; em que há oportunidade: deste vez irei à festa!
    Acontecimento recorrente; ocorrência de situações semelhantes ou iguais: ele se demitiu uma vez; já fui àquele restaurante muitas vezes.
    Parcela; usado para multiplicar ou comparar: vou pagar isso em três vezes; três vezes dois são seis.
    locução adverbial Às vezes ou por vezes: só vou lá de vez em quando.
    De uma vez por todas. Definitivamente: ele foi embora de uma vez por todas.
    De vez em quando ou de quando em vez. Quase sempre: vou ao trabalho de vez em quando.
    De vez. De modo final: acabei de vez com meu casamento!
    Desta vez. Agora; neste momento: desta vez vai ser diferente.
    locução prepositiva Em vez de, em lugar de.
    Era uma vez. Em outro tempo: era uma vez um rei que.
    Uma vez na vida e outra na morte. Muito raramente: tenho dinheiro uma vez na vida e outra na morte.
    Etimologia (origem da palavra vez). Do latim vice.

    vez (ê), s. f. 1. Unidade ou repetição de um fato: Uma vez. Cinco vezes. 2. Tempo, ocasião, momento oportuno para agir: Falar na sua vez. 3. Ensejo, oportunidade. 4. Dose, pequena porção, quinhão.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 30: 19 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Lia concebeu outra vez, e deu à luz o sexto filho a Jacó.
    Gênesis 30: 19 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1921 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2029
    hârâh
    הָרָה
    conceber, engravidar, gerar, estar com criança, ser concebido,
    (and she conceived)
    Verbo
    H3205
    yâlad
    יָלַד
    dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
    (you shall bring forth)
    Verbo
    H3290
    Yaʻăqôb
    יַעֲקֹב
    Jacó
    (Jacob)
    Substantivo
    H3812
    Lêʼâh
    לֵאָה
    filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar,
    ([was] Leah)
    Substantivo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H8345
    shishshîy
    שִׁשִּׁי
    sexto
    (the sixth)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    הָרָה


    (H2029)
    hârâh (haw-raw')

    02029 הרה harah

    uma raiz primitiva; DITAT - 515; v

    1. conceber, engravidar, gerar, estar com criança, ser concebido,
      1. (Qal) conceber, engravidar
      2. (Pual) ser concebido
      3. (Poel) conceber, inventar, imaginar

    יָלַד


    (H3205)
    yâlad (yaw-lad')

    03205 ילד yalad

    uma raiz primitiva; DITAT - 867; v

    1. dar à luz, gerar, parir, produzir, estar em trabalho de parto
      1. (Qal)
        1. dar à luz, gerar
          1. referindo-se ao nascimento de criança
          2. referindo-se ao sofrimento (símile)
          3. referindo-se ao perverso (comportamento)
        2. gerar
      2. (Nifal) ser nascido
      3. (Piel)
        1. levar a ou ajudar a dar à luz
        2. ajudar ou atuar como parteira
        3. parteira (particípio)
      4. (Pual) ser nascido
      5. (Hifil)
        1. gerar (uma criança)
        2. dar à luz (fig. - referindo-se ao ímpio gerando a iniqüidade)
      6. (Hofal) dia do nascimento, aniversário (infinitivo)
      7. (Hitpael) declarar o nascimento de alguém (descencência reconhecida)

    יַעֲקֹב


    (H3290)
    Yaʻăqôb (yah-ak-obe')

    03290 יעקב Ya aqob̀

    procedente de 6117, grego 2384 Ιακωβ; n pr m Jacó = “aquele que segura o calcanhar” ou “suplantador”

    1. filho de Isaque, neto de Abraão, e pai dos doze patriarcas das tribos de Israel

    לֵאָה


    (H3812)
    Lêʼâh (lay-aw')

    03812 לאה Le’ah

    procedente de 3811; n pr f Lia = “cansada”

    1. filha de Labão, primeira esposa de Jacó e mãe de Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar, Zebulom e Diná

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    שִׁשִּׁי


    (H8345)
    shishshîy (shish-shee')

    08345 ששי shishshiy

    procedente de 8337; DITAT - 2336b; n. m./f.; adj.

    1. sexto
      1. sexto (número ordinal)
      2. um sexto (como fração)