Enciclopédia de Gênesis 38:29-29

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 38: 29

Versão Versículo
ARA Mas, recolhendo ele a mão, saiu o outro; e ela disse: Como rompeste saída? E lhe chamaram Perez.
ARC Mas aconteceu que, tornando ele a recolher a sua mão, eis que saiu o seu irmão, e ela disse: Como tens tu rompido? Sobre ti é a rotura. E chamaram o seu nome Perez;
TB Mas, recolhendo ele a mão, saiu seu irmão; e ela disse: Por que fizeste para ti uma rotura? Portanto, foi chamado Perez.
HSB וַיְהִ֣י ׀ כְּמֵשִׁ֣יב יָד֗וֹ וְהִנֵּה֙ יָצָ֣א אָחִ֔יו וַתֹּ֕אמֶר מַה־ פָּרַ֖צְתָּ עָלֶ֣יךָ פָּ֑רֶץ וַיִּקְרָ֥א שְׁמ֖וֹ פָּֽרֶץ׃
BKJ E aconteceu que, quando ele puxou de volta sua mão, eis que seu irmão saiu. E ela disse: Como foi que rompeste? Esta brecha seja sobre ti. Por isso seu nome foi chamado Perez.
LTT Mas aconteceu que, depois de tornando ele a recolher a sua mão, eis que logo saiu o seu irmão, e ela (a parteira) disse: Como tu tens rompido ①, sobre ti seja (o valor de) este rompimento ①. E chamaram o seu nome Perez ‹Aquele que Rompe› ①.
BJ2 Mas aconteceu que ele retirou a mão e foi seu irmão quem saiu. Então ela disse: "Que brecha te abriste!" E o chamaram de Farés.
VULG Illo vero retrahente manum, egressus est alter : dixitque mulier : Quare divisa est propter te maceria ? et ob hanc causam, vocavit nomen ejus Phares.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 38:29

Gênesis 46:12 E os filhos de Judá: Er, e Onã, e Selá, e Perez, e Zerá. Er e Onã, porém, morreram na terra de Canaã; e os filhos de Perez foram Esrom e Hamul.
Números 26:20 Assim, os filhos de Judá foram segundo as suas famílias: de Selá, a família dos selaítas; de Perez, a família dos perezitas; de Zerá, a família dos zeraítas.
Rute 4:12 E seja a tua casa como a casa de Perez ( que Tamar teve de Judá), da semente que o Senhor te der desta moça.
I Crônicas 2:4 Porém Tamar, sua nora, lhe deu à luz a Perez e a Zerá; todos os filhos de Judá foram cinco.
I Crônicas 9:4 Utai, filho de Amiúde, filho de Onri, filho de Inri, filho de Bani, dos filhos de Perez, filho de Judá;
Neemias 11:4 Habitaram, pois, em Jerusalém alguns dos filhos de Judá e dos filhos de Benjamim. Dos filhos de Judá: Ataías, filho de Uzias, filho de Zacarias, filho de Amarias, filho de Sefatias, filho de Maalalel, dos filhos de Perez;
Neemias 11:6 Todos os filhos de Perez, que habitaram em Jerusalém, foram quatrocentos e sessenta e oito homens valentes.
Mateus 1:3 e Judá gerou de Tamar a Perez e a Zerá, e Perez gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
Lucas 3:33 e Naassom, de Aminadabe, e Aminadabe, de Admim, e Admim, de Arni, e Arni, de Esrom, e Esrom, de Perez, e Perez, de Judá,

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"romper" e "rompimento" no sentido que achou/ fez/ alargou uma brecha (um rompimento) para vir para fora do útero, e no sentido que "quebrou a ordem (furou a fila)".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A TABELA DAS NAÇÕES

Gênesis 10 é às vezes chamado de "Tabela das Nações" e tem sido objeto de incontáveis estudos e comentários. Bem poucos textos do Antigo Testamento têm sido analisados de modo tão completo. Entretanto, continuam sem resposta perguntas importantes e variadas sobre sua estrutura, propósito e perspectiva. O que está claro é que a Tabela pode ser dividida em três secções: (1) os 14 descendentes de Jafé (v. 2-5); (2) os 30 descendentes de Cam (v. 6-20); (3) os 26 descendentes de Sem (v. 21-31). Cada secção termina com uma fórmula que é um sumário da narrativa precedente (v. 5b,20,31) em termos de famílias (genealogia/sociologia), línguas (linguística), terras (territórios/geografia) e nações (política). A tabela termina no versículo 32, que apresenta um sumário de todos os nomes da lista.
Existe, porém, um número imenso de maneiras de entender esses termos e interpretar o que as várias divisões representam. Por exemplo, as secções têm sido classificadas de acordo com:


Também se deve destacar que os nomes de Gênesis 10 são apresentados de formas diferentes: o contexto pode ser de uma nação (e.g., Elão, v. 22), um povo (e.g. jebuseu, v. 16), um lugar (e.g., Assur, v. 22) ou até mesmo uma pessoa (e.g., Ninrode, v. 8,9). Deixar de levar em conta essa estrutura mista encontrada na Tabela tem levado a numerosas conclusões sem fundamento. Por exemplo, não se deve supor que todos os descendentes de qualquer um dos filhos de Noé vivessem no mesmo lugar, falassem a mesma língua ou mesmo pertencessem a uma raça específica. Uma rápida olhada no mapa mostra que a primeira dessas conclusões é indefensável.
Por exemplo, os descendentes de Cam residem na África, em Canaã, na Síria e na Mesopotâmia. Mas o texto também não pode ser interpretado apenas do ponto de vista linguístico: a língua elamita (Sem) não é uma língua semítica, ao passo que o cananeu (Cam) tem todas as características de um dialeto semítico. Em última instância, tentativas de remontar todas as línguas existentes a três matrizes malogram porque as formas escritas mais antigas são de natureza pictográfica, e tais formas simbólicas não contribuem para uma classificação linguística precisa. Além do mais, os antropólogos ainda não chegaram a um consenso sobre o que constitui uma definição correta de "raça", o que enfraquece ainda mais quaisquer conclusões sobre grupos raciais representados na Tabela.

OS 14 DESCENDENTES DE JAFÉ

OS 30 DESCENDENTES DE CAM


OS 26 DESCENDENTES DE SEM


A Tabela das nações
A Tabela das nações

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
B. A FROUXIDÃO MORAL DE JUDÁ, 38:1-30

Esta história parece uma intrusão na história de José. Talvez foi inserida aqui para elucidar por que Judá, que mais tarde figurou significativamente na história, foi desqualificado para ser o líder da quarta geração no concerto com Deus. Revela notavel-mente as extremas tentações morais a que, por habitarem entre os cananeus, os filhos de Jacó estavam sujeitos.

Os acontecimentos da história cobrem um período de tempo paralelo às provações e triunfos de José no Egito, e oferecem explicação parcial para a mudança final para o Egito. Se a integridade do concerto precisava ser mantida, eles deviam, por certo tempo, estar afastados da corrupção da vida religiosa e social de Canaã.

  • Um Casamento fora das Normas do Concerto (38:1-5)
  • Em seu relacionamento com os vizinhos cananeus (2), Judá viu uma moça cananéia que o atraiu. Casou-se com a filha de Sua e, no devido tempo, ela deu à luz três filhos: Er (3), Onã (4) e Selá (5). Em sua criação, estes filhos estiveram sob a maciça influência dos relapsos padrões morais de sua mãe e parentes cananeus.

  • O Levirato que não Deu Certo (38:6-11)
  • Quando Er tinha idade para casar, o que era normalmente no meio da adolescência, Judá lhe deu como esposa uma moça cananéia chamada Tamar (6). Mas Er era mau (7) e morreu antes que o casal tivesse filhos. O texto indica que a morte do rapaz foi ato de julgamento divino.

    O costume do levirato era praticado amplamente entre os povos do antigo Oriente Próximo, porque se dava muita importância na conservação do nome do filho primogênito por meio de um filho.' Se o filho mais velho morresse prematuramente sem deixar filhos, era responsabilidade do próximo filho mais velho tomar a viúva como esposa. Porém, os filhos nascidos por esta união pertenceriam legalmente ao irmão morto e não ao verda-deiro pai.

    Neste caso, o próximo filho mais velho, Onã (8), recusou assumir sua responsabilida-de. Mostrou, de maneira vergonhosa, desdém por Er e desprezo por Tamar. Seu castigo foi a morte, ordenada pelo SENHOR (10). O terceiro rapaz era muito novo para casar, por isso Judá (11) disse a Tamar que esperasse na casa de seu pai. Mas Judá não conseguiu resistir à sugestão de que ela pode ter sido a culpada pela morte dos outros filhos.

  • A Evasão de Responsabilidade de Judá (38:12-23)
  • Depois do luto apropriado por sua esposa falecida, Judá estava ocupado tosquiando ovelhas com seu amigo e possivelmente sogro, Hira (cf. vv. 1,2). Tamar (13), cansada de esperar Selá (14), que já era adulto, decidiu forçar Judá a agir.

    Ela estava muito mais preocupada com os aspectos legais da situação do que com a moral. A lei comum lhe dava o direito de ter filhos por um irmão, ou pelo menos por um parente do marido morto. Na realidade, sua obrigação era dar um filho ao falecido. Con-siderando que Judá parecia estar mantendo deliberadamente Selá longe dela, decidiu envolver o próprio Judá. Não havia recursos legais em tribunais, por isso ela dependia de um embuste inteligente.

    Observando cuidadosamente os movimentos de Judá, ela viu que ele ia sozinho para Timna ou Enã (Js 15:34). A frase: Entrada das duas fontes (14), tradução do nome da cidade Enaim (cf. ARA), é mais corretamente traduzida por "um lugar aberto". No mo-mento certo, ela mudou de vestes e pôs um véu, roupa de prostituta (15, zonah) comum. Postou-se à beira da estrada para atrair Judá, que reagiu exatamente como ela havia pensado. Tamar não se interessou pelo pagamento — um cabrito do rebanho (17) —, visto que ela estava obtendo algo de Judá que depois o identificaria indiscutivelmente. Sob sua insistência, ela ficou com o selo (18), que provavelmente tinha forma cilíndrica com um buraco longitudinal pelo centro, tendo por fora um desenho ou emblema talhado que o distinguia. O lenço, ou melhor, "cordão", que era passado pelo selo para ser pendu-rado no pescoço. Também ficou com o cajado que o líder tribal ou de clã usava como símbolo de autoridade. Ninguém se equivocaria com a identificação do proprietário des-tes objetos.

    Concluído o estratagema, Tamar voltou imediatamente para casa e vestiu as ves-tes da sua viuvez (19), e Judá voltou para cuidar dos seus rebanhos. Judá tinha escrú-pulos, talvez com um sentimento subjacente de culpa, em levar pessoalmente o cabrito (20) para a suposta prostituta, por isso o enviou por meio de um amigo. O amigo adulamita não perguntou sobre o local de uma prostituta comum (zonah), mas sobre uma prostituta cultual cananéia (qedeshah), a qual desfrutava de mais status nos círcu-los sociais cananeus. Todos disseram ignorar tal pessoa nas redondezas. O adulamita informou a Judá, que imediatamente percebeu que poderia cair em desprezo (23, ser chantageado) pela pessoa que possuía os objetos que o identificavam Judá pareceu frus-trado e confuso. Justificando-se a si mesmo, disse ao amigo: Eis que tenho enviado este cabrito, mas tu não a achaste.

    4. A Armadilha é Acionada (38:24-26)

    Quase três meses depois (24) deste incidente, chegou a Judá o rumor que Tamar estava grávida. Obviamente ela havia sido infiel às suas obrigações com o filho de Judá. Esta notícia enfureceu Judá, que exigiu que ela fosse publicamente queimada viva (cf. Lv 21:9; Dt 22:20-24).

    Quando Tamar foi levada para a execução, pediu apenas um privilégio: a identifica-ção do homem a quem pertencia certos objetos que estavam com ela. Assim que Judá (26) os viu, percebeu o que Tamar havia feito e como sua falta de firmeza moral o havia tornado vulnerável à trama dela. Confessou que ele era o homem responsável pela condi-ção dela.

    A observação de Judá: Mais justa é ela do que eu (26), fornece interessante luz lateral ao significado do termo hebraico tsedeqah. Tem, basicamente, a conotação legal de "estar no direito ou ter uma causa justa". Para nós, Tatuar cometeu ato moralmente condenável, mas em sentido técnico, na lei do levirato, ela estava em seu direito. Ela conseguiu um filho através do homem responsável em providenciar que um parente do seu marido lhe fosse dado como marido substituto. Diante de todos ficou comprovado que Judá foi negligente em seu dever de dar Sela a Tamar, e que era o responsável por engravidar a mulher a quem tinha condenado furiosamente à morte. Logicamente que nenhum dos dois está à altura dos mais sublimes conceitos de justiça na Bíblia, mas Judá estava mais errado que Tamar.

    5. Os Gêmeos de Tamar (38:27-30)

    O relato do nascimento dos filhos descreve um incidente incomum que deu origem aos nomes dos filhos gêmeos de Judá. A mão de um gêmeo apareceu e foi marcada com um fio roxo (28), mas a mão se recolheu e a outra criança nasceu primeiro. O nome Perez (29) significa "fazer brecha ou forjar por", designando assim seu caráter agressi-vo. O significado do outro nome, Zerá (30), é incerto. Foi por Perez que a linhagem de descendentes passou a Boaz, depois a Davi, até chegar a Jesus Cristo (1 Cr 2:3-15; Mt 1:3-16; Lc 3:23-33).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 38 versículo 29
    Perez:
    Nome hebraico que significa abertura ou brecha. O texto mostra como a decisão audaciosa de Tamar assegurou a sobrevivência do que mais tarde seria a linhagem davídica (conforme Rt 4:18-22). Observar o paralelo com a história de José, que foi levado providencialmente ao Egito para salvar a vida dos descendentes de Jacó (Gn 45:7).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    *

    38.1-30 A família da aliança, desintegrada, começou a se misturar em casamento com os amaldiçoados cananeus, arriscando perder sua identidade distintiva (34.1-31, nota). Deus contornou esta ameaça mandando José ao Egito antes dos demais onde eles seriam segregados (43.32; 46.34). Lá ele os preservou até que se tornassem uma grande nação e se enchesse a medida da iniqüidade dos amorreus (15.13-16). Que o grotesco episódio de Judá e Tamar viesse a contribuir à genealogia de Jesus Cristo é uma demonstração vívida da graça de Deus (Mt 1:3-16, nota).

    * 38.1 se apartou. Lit., “Judá desceu” (isto é, de Hebrom, nos planaltos, às terras baixas, 35.27). A família se desintegra ainda mais por causa da deslealdade.

    adulamita. Um habitante da cidade cananéia real de Adulão (Js 12:15).

    * 38.2 cananeu. Ver 9.25, 26 e notas.

    tomou por mulher. Ver 24.3; 26.34, 35 e notas.

    * 38.5 Quezibe. Uma cidade perto de Adulão (v. 1, nota). A menção desta cidade cananéia, cujo nome significa “enganosa,” enfatiza o tema de engano na história de Jacó e sua família.

    *

    38.8 suscita descendência a teu irmão. A primeira referência na Escritura ao costume antigo do levirato, onde o irmão de um homem morto (que não tinha herdeiros) deveria casar-se com a viúva. Os descendentes eram considerados filhos e herdeiros do morto. Ver nota em Dt 25:5.

    * 38.9 para não dar descendência a seu irmão. Porque o irmão morto, Er, era o primogênito, seu herdeiro iria herdar a sua posição de liderança na família e a porção dupla (37.11, nota). Desejando o lugar do primogênito para si, o segundo filho, Onã (v. 4) tinha relações sexuais com Tamar porém evitava que ela concebesse. Fazendo assim ele era injusto tanto para com seu irmão morto quanto para com Tamar.

    * 38.11 disse. Não percebendo o castigo de Deus sobre sua tolice e de seus filhos ímpios, Judá supersticiosamente tinha a Tamar como uma esposa que traz infortúnio. Por Judá não estar disposto a arriscar a vida do seu terceiro filho, o futuro de Tamar (que dependia de ter descendência) era funesto.

    * 38.13 para tosquiar as ovelhas. Judá partiu com seu amigo cananeu Hira (v. 1) para a tosquia das ovelhas, um evento marcado por uma grande festa. Isto deu a Tamar a oportunidade de realizar o seu plano.

    *

    38.14 vestes. Mais uma vez as roupas têm um papel importante no engodo (37.31-33, nota).

    * 38.18 teu selo, o teu cordão. Um selo cilíndrico, usado numa corda ao redor do pescoço, era a insígnia de um homem proeminente. Ele assinava seus contratos rolando o selo sobre a argila na qual o contrato era gravado.

    * 38:21

    prostituta cultual. Em deferência a Judá, seu amigo usou aqui um termo mais respeitável (uma palavra hebraica diferente da usada no v. 15, traduzida por “meretriz”). A prostituição cultual era parte das religiões cananéias de fertilidade, e foi mais tarde uma armadilha constante para Israel (Dt 23:17; 1Rs 14:24, referência lateral; 2Rs 23:7, referência lateral).

    * 38.24 queimada. Uma punição legalizada mais tarde na lei mosaica para a filha de um sacerdote que se prostituísse (Lv 21:9; conforme Dt 22:21).

    *

    38.26 Mais justa é ela do que eu. Embora ela tenha se aproveitado do vício de Judá, Tamar foi elogiada por sua ousada artimanha para corrigir a injustiça de Judá e edificar a sua família. Assim ela tornou-se uma heroína em Israel (Rt 4:12).

    E nunca mais a possuiu. Fazê-lo o tornaria culpado de incesto.

    * 38.27-30 Outro nascimento notável de gêmeos onde a identidade do primogênito é crucial para a história (conforme 25:21-34). Tendo identificado uma das crianças como o primogênito através de um fio, a parteira é surpreendida quando a outra criança nasce primeiro.

    *

    38.29 Perez. Tendo recebido este nome pela circunstância do seu nascimento incomum (referência lateral), Perez se torna parte da linhagem messiânica (Rt 4:18-22; Mt 1:1-6; Lc 3:33).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    38.1ss Este capítulo apresenta o caráter imoral do Judá em contraste com o caráter moral do José. A falta de integridade no Judá resultou em engano e discórdia familiar. No seguinte capítulo, vemos como a integridade do José e seus soube decisões refletem seu caráter justo. Sua fidelidade se viu recompensada com bênções para si mesmo e para sua família maiores do que pôde ter imaginado.

    38.8-10 Esta lei sobre o casamento de uma viúva "da família" se explica em Dt 25:5-10. A razão de ser desta lei era que a viúva sem filhos pudesse conceber um que recebesse a herança do marido falecido e, ao seu devido tempo, cuidasse dela. devido a que o filho do Judá (marido do Tamar) não teve filhos, não havia linha familiar através da qual pudesse ser transferida a herança e a bênção do pacto. Deus matou ao Onán porque não quis cumprir a obrigação que tinha com seu irmão e Tamar.

    38.15-23 por que esta história parece adotar um ponto de vista leve quanto à prostituição? As prostitutas eram comuns nas culturas pagãs como a do Canaán. As prostitutas públicas serviam às deusas cananeas e eram parte dos cultos religiosos. estimulava-se a fornicação para que melhorasse a fertilidade nas colheitas e o gado. Eram mais respeitadas que as prostitutas privadas, às que às vezes se castigava quando as surpreendiam. Tamar foi arrastada a seduzir ao Judá por seu desejo intenso de ter um filho e ser a matriarca da estirpe mais antiga do Judá. Ao Judá o arrastou sua luxúria. Nenhum dos dois casos era justificável.

    38.15-24 por que Judá foi tão liberal em sua relação com uma prostituta e, entretanto, tão disposto a executar a sua nora por ser uma delas? Para entender esta aparente contradição, devemos entender o lugar da mulher no Canaán. A função principal da mulher era dar a luz filhos que perpetuassem a linha familiar. Para assegurar-se de que os filhos pertencessem a seu marido, esperava-se que a noiva fora virgem e que depois de casados tivesse relações só com ele. Se uma esposa cometia adultério, poderia ser executada. Algumas mulheres, entretanto, não pertenciam a uma família. Podiam ser prostitutas do santuário, que eram mantidas por meio das oferendas, ou prostitutas comuns mantidas pelos homens que utilizavam seus serviços. Seus filhos não eram herdeiros de ninguém, e os homens que as contratavam não adulteravam a linha sangüínea de ninguém.

    Judá não considerou mau contratar a uma prostituta por uma noite; depois de tudo, ele com gosto a pagava. Mas quis que matassem ao Tamar, porque se ela tinha ficado grávida como resultado da prostituição, seu neto não seria parte de sua árvore genealógica. Aparentemente a moralidade sexual nunca lhe passou pela mente; seu único interesse era manter sua herança dentro de sua família. O interessante é que foi Tamar, e não Judá, a que atuou para que tivesse herdeiros legais. Ao seduzi-lo, atuou mais no espírito da lei que Judá quando não quis lhe enviar a seu terceiro filho.

    Esta história de maneira nenhuma implica que Deus se faz da vista gorda ante a prostituição. Através da Bíblia se condena a prostituição como um pecado sério. Se a história tiver uma moral, é que a fidelidade às obrigações familiares é importante. Dito seja de passagem, Judá e Tamar são antepassados diretos do Jesucristo (veja-se Mt 1:1-6).

    38:18 Um selo era uma forma de identificação que se empregava para autenticar os documentos legais. Pelo general era um desenho único esculpido em pedra e montado em um anel ou colar que era inseparável de seu dono. As pessoas ricas ou de grande prestígio utilizavam selos para imprimir marcas no barro ou na cera como uma espécie de assina. Obviamente, já que Tamar tinha o selo do Judá, podia provar que ele tinha estado com ela.

    38.24-26 Quando Tamar revelou que estava grávida, Judá, que sem sabê-lo-a tinha incomodado, quis matá-la. Judá havia encoberto seu pecado, entretanto reprovou ao Tamar. Freqüentemente os pecados que tratamos de encobrir em nossas vidas são os que nos incomodam mais quando os vemos em outros. Se o indigna o pecado de outros, pode ser que você tenha a mesma tendência a pecar e não queira reconhecê-lo. Quando reconhecemos nosso pecado e pedimos a Deus que nos perdoe, perdoar a outros é mais fácil.

    MULHERES NO ARBOL GENEALOGICO DO Jesus

    Tamar Cananea: Gn 38:1-30

    Rahab: Cananea Js 6:22-25

    Rut: Moabita Rt 4:13-22

    Betsabé: Israelita 2Sm 12:24-25


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    2. indiscrição de Judá (38: 1-30)

    1 E sucedeu que, nesse momento, que Judá desceu de entre seus irmãos e entrou em um adulamita, cujo nome era Hira. 2 e viu Judá ali a filha de um cananeu, que se chamava Suá; e ele a levou, e entrou a Ec 3:1 E ela concebeu e deu à luz um filho; e pôs-lhe o nome de Ed 4:1 E concebeu outra vez, e deu à luz um filho; e ela chamou Onã. 5 Teve ainda mais um filho, e chamou-lhe Selá. e ele estava em Chezib, quando ela lhe Dt 6:1 Depois Judá tomou uma esposa para Er, o seu primogênito, e seu nome era Tamar.7 E Er, de Judá primogênito, era mau aos olhos do Senhor; eo Senhor o matou. 8 Então disse Judá a Onã: Entra a mulher de teu irmão, e realizar o dever de um irmão do marido a ela, e suscita descendência a teu irmão. 9 Onã, porém, sabia que tal descendência não seria sua; e aconteceu que, quando ele conheceu a mulher de seu irmão, que ele derramou-o no chão para não dar descendência a seu irmão. 10 E o que ele fazia era mau aos olhos do Senhor, e ele matou . ele também 11 Então disse Judá a Tamar sua filha-de-lei, Conserva-te viúva em casa de teu pai, até que Selá, meu filho ser crescido; pois ele disse, porventura não morra também este, como seus irmãos. E foi Tamar e morou em casa de seu pai.

    12 E no decorrer do tempo filha de Suá, mulher de Judá, morreu; e Judá foi consolado, e subiu aos seus tosquiadores a Timna, ele e Hira seu amigo, o adulamita. 13 E foi dito a Tamar, dizendo: Eis que teu pai-de-lei sobe a Timna para tosquiar as suas ovelhas. 14 E ela colocou fora dela os vestidos da sua viuvez e se cobriu com o véu, e envolveu-se e sentou-se à porta de Enaim, que está junto ao caminho de Timnate; . porque via que Selá já era homem, e ela não foi-lhe dada a esposa 15 Quando Judá a viu, pensou que ela fosse uma prostituta; . porque ela havia coberto o rosto 16 E dirigiu-se para ela no caminho, e disse: Vem, peço-te, deixa-me entrar para ti, pois ele não sabia que ela era sua filha-de-lei. E ela disse: Que me darás, para que possas vir a mim? 17 E ele disse: Eu te enviarei um cabrito do rebanho. E ela disse: Queres me dar um penhor até que o envies? 18 E ele disse: Que penhor eu te darei? E ela disse: O teu selo eo teu cordão, eo teu cajado que está em tua mão. E ele lhes deu a ela, e entrou a ela, e ela concebeu dele. 19 E ela se levantou e foi embora, e colocar o véu dela, e vestiu os vestidos da sua viuvez. 20 E Judá enviou o cabrito por mão do seu amigo o adulamita, para receber o penhor da mão da mulher; porém ele não a encontrou. 21 Então ele perguntou aos homens daquele lugar, dizendo: Onde está a prostituta que estava em Enaim por no esquecimento? E eles disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 22 E voltou a Judá, e disse, eu não a achei; e também os homens daquele lugar disseram: Aqui não esteve prostituta alguma. 23 Então disse Judá: Deixa-a ficar com ela, para que não sejamos envergonhados; eis que enviei este cabrito, mas tu não a achaste.

    24 E sucedeu que, cerca de três meses depois, disseram a Judá: Tamar, tua filha-de-lei se prostituiu; e, além disso, eis que está grávida da sua prostituição. Então disse Judá: Tirai-a para fora, e seja ela queimada. 25 Quando ela foi levada para fora, mandou para o pai-de-lei, dizendo: Do homem a quem pertencem estas coisas eu concebi: e ela disse: discernir, peço-te, de quem são estes, o selo, e as cordas, e os funcionários. 26 E Judá os reconheceu e disse: Ela é mais justa do que eu, pois, como eu dei a ela para não Selá, meu filho. . E ele sabia que ela novamente não mais 27 . E sucedeu que, no tempo de ela dar à luz, e eis que havia gêmeos em seu ventre 28 E sucedeu que, quando ela esteve de parto, que se estendeu a mão: e . parteira tomou e atou em sua mão um fio encarnado, dizendo: Este saiu primeiro 29 E aconteceu que, como ele retirou a mão, e eis que seu irmão saiu: e ela disse. Por que fizeste fez uma brecha para ti? portanto, seu nome foi chamado Perez. 30 E depois saiu o seu irmão, que tinha o escarlate em cima de sua mão, e seu nome foi chamado Zera.

    Capítulo 38 parece à primeira vista ser uma interrupção indesculpável da fascinante história de José. No entanto, ele está de acordo com o tema geral dos últimos quatorze capítulos do Gênesis, a história dos descendentes de Jacó. E isso serve o propósito de um interlúdio entre At 1:1 , Gn 41:53 ; Gn 45:7 ), quase certamente não tinha nenhuma palavra a dizer na escolha de uma esposa para Judá. Mas é possível que Er ainda era muito jovem, desde casamentos eram comuns nos adolescentes, e seu pai teria sido muito mais provável que tenha dominado a sua escolha. Sua noiva também era aparentemente uma cananéia. Mas Er provou ser desagradando ao Senhor. Ele era mau e ele foi morto-o salário do pecado ter sido sempre a morte, desde o jardim do Éden para o presente. Assim Judá deu sua viúva a Onan, pedindo-lhe para criar os filhos que deverá suportar o nome do irmão e manter viva sua memória. Isso foi em pleno acordo com a chamada lei do levirato, posteriormente estabelecido na lei mosaica (Dt 25:5 ), mas também praticada geralmente entre antigo, como também muitos povos contemporâneos primitivo,. Mas Onan não tinha interesse em nome do seu irmão e consistentemente impediu a conclusão natural de suas relações, a fim de evitar a paternidade de crianças para Er. Isso, também, era mau aos olhos do Senhor e Onan também morreu. Judá, então, aconselhado Tamar para voltar para a casa de seu pai até seu terceiro filho, Selá, foi cultivado. Mas, secretamente, ele havia decidido que Tamar deve ser a causa das mortes de seus filhos e ele determinou salvar Selá de um destino similar.

    Algum tempo se passou. Selá chegou à mesma idade em que seus irmãos tinham casado. Em seguida, sua mãe morreu. Judah terminou seu período de luto e foi com seu amigo Hira, a tosquiar as ovelhas. Tamar sabia que Selá já era homem, e que Judá estava tentando evitar suas responsabilidades para com ela. Sabia, também, que ele agora era um viúvo e que ele tinha ido para o onde havia geralmente muito festa e beber-tosquia de ovelhas. Ela tirou as vestes de sua viuvez, envolvidos em torno de si mesma "o véu", como o hebraico, literalmente lê, aparentemente, designando aquele véu particular que era costumeiramente usado por prostitutas daquela área, escapou da casa de seu pai, e sentou-se à beira da estrada que levou para Timná, o local do corte. Judá veio, levou-a para ser a prostituta ela parecia ser, e propôs a contratar seus serviços. O escritor indica que Judá certamente não teria feito isso se soubesse que ela era sua filha-de-lei. Assim Judá não era intencionalmente culpado de incesto. Mas seu caráter moral é descrita como muito baixa. Enquanto Tamar sabia que sua resistência a essa tentação seria particularmente baixa neste momento, também é possível que ela tinha ouvido relatos prévios de tais escapadas de sua parte. O preço acordado foi de um bode . Mas desde Judá teria que enviar o garoto depois, Tamar pediu algo a ser depositado como garantia de pagamento. Ela pediu para o seu sinete e cabo e sua equipe . O selo eo cabo foram quase certamente o selo cilíndrico que foi suspenso por uma corda de faixa do proprietário ou outra peça de roupa. Tais vedações marcado pessoas de importância na Mesopotâmia e no seu uso espalhados por todo o Oriente Médio. A equipe foi, provavelmente, a que ele usou no pastoreio, e que teria sido facilmente identificáveis ​​como seu. Assim, em ambos os casos Tamar pediu não só para coisas de valor, mas aqueles sobre os quais não poderia haver erro na identificação. Tudo o que ela pediu que ele deu a ela. A barganha vergonhosa foi então levado para a conclusão.

    Depois de Judá esquerda, Tamar escapuliu, descartado seu disfarce, e vestido-se mais uma vez como uma viúva. Judá enviou o pagamento do cabrito por mão do seu amigo Hira. O estado de baixa moral de Canaã é evidenciado pelo fato de que Hirah aparentemente se sentiu honrado por isso para servir o seu amigo. Mas quando Hirah veio para o lugar onde a "prostituta" deveria estar exercendo seu comércio, ele não a encontrou. Então, ele perguntou sobre seu paradeiro. Mas ele tentou levantar o tom moral de todo o incidente, pedindo em vez relativa à "prostituta sagrada", uma mulher dedicada a prostituição como um ato de adoração dos deuses pagãos da terra. Esses deuses foram especialmente pensadas em termos de fertilidade e produtividade, tanto em culturas e animais e em crianças. E pensava-se seu favor e bênção ativo poderia ser incitada por relações humanas. Assim, uma mulher que se dedica a utilizar em conexão com os santuários ocupou um lugar muito mais elevado socialmente do que uma prostituta que só procurou o ganho pessoal. Mas Hira foi dito que não tinha havido nenhuma prostituta sagrada lá. Ele relatou o fracasso de sua missão de Judá, que queria evitar qualquer notoriedade que podem surgir a partir de um inquérito complementar e que decidiu deixar a mulher desconhecida manter sua promessa. Como baixo o homem pode afundar quando ele ignora Deus! E a facilidade com que o homem pode desculpar o seu comportamento ao esconder de suas conseqüências!

    Três meses depois, Judá ouviram a notícia de que Tamar estava grávida. Todo mundo sabia que ele deve ser ilegitimamente. Assim Judá condenado a ser queimado. Mas, no caminho para o local da execução, ela enviou seu selo e cabo e os funcionários que Judá pode identificar o homem que compartilhou sua culpa. Judah imediatamente confessou-los como sua própria e declarou que a sua justiça excedeu a sua própria. Desde o comportamento tanto de Judá e de Tamar deve estar condenado à luz da vontade revelada de Deus, seria melhor dizer que a sua culpa foi maior do que a dela! Ele não só tinha cometido fornicação, mas ele também tinha a privou do marido que era dela por direito. Judá a conhecia não mais como esposa e, aparentemente, e justificadamente nunca permitiu que seu casamento com Selá. Quando chegou a hora de ela dar à luz, ela deu à luz gêmeos, Perez e Zera. Perez se tornou o ancestral de Cristo. Assim Tamar se tornou o primeiro de quatro mulheres na linha ancestral de Cristo, a quem os homens teriam excluído por causa da raça ou personagem ou ambos (conforme Mt 1:3 , Mt 1:6 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    José, o mordomo fiel (Gn 38;39)

    O capítulo 38 apresenta um retrato sórdido de Judá rendendo-se às Luxúrias da carne. É um contraste to-tal com a pureza de José (39:7-13). Judá queria vender seu irmão como escravo, contudo ele mesmo era "escravo do pecado" (Jo 8:34). Ain-da assim, "onde abundou o pecado, superabundou a graça" (Rm 5:20), pois vemos a inclusão de Tamar na linhagem de Cristo (Mt 1:3). Obser-ve que Judá é mais severo com os outros que consigo mesmo (v. 24). Ele, como Davi, queria que o "peca-dor" fosse julgado — até descobrir que ele mesmo era pecador!

    Jacó tentou proteger José das responsabilidades do trabalho, mas Deus sabia que José não podia ser governante antes de ser servo (Mt 25:21). Deus usou três lições na vida de José a fim de prepará-lo para ser o segundo governante do Egito:


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    38.5 Quezibe, provavelmente, seria "Achzib", "enganoso". Trata-se da região situada ao sul de Judá (Is 15:14), Um dos propósitos deste capítulo é mostrar a santidade da Lei do Levirato (Dt 25:5-5), num período muito anterior à promulgação da Legislação Mosaica. Se certa pessoa morresse sem deixar descendência, cumpria ao irmão tomar a respectiva viúva por esposa. O primeiro filho havido, então, ficaria contado como se fosse do primeiro marido. Trata-se de costume praticado entre outros povos, além dos hebreus. Encontra-se um caso que bem ilustra esse fato (Rt 4:5-8).

    38.10 Também este capitulo mostra o grave perigo e a punição conseqüente, reservada àqueles que não procuram corresponder à vontade divina, em assuntos de casamento. Se Judá se tivesse lembrado das experiências relacionadas com seu pai e com seu avô, bem poderia ter evitado tal vergonha e tantas tristezas com relação a si mesmo e a seus infelizes filhos.
    38.18 O pecado de Judá em seu comportamento para com Tamar é o acontecimento mais horrendo, que culmina nesta terrível história. Nela se depara apenas uma possível diminuição da culpa, se assim podemos dizer, que vem a ser o arrependimento tardio revelado por Judá, ao tomar consciência do que havia feito.

    38 21 As prostitutas sagradas eram causadoras da pior forma de prostituição cabível, uma vez que lhe era conferida a sanção religiosas Tratava-se de uma feição relevante de sistema de culto prevalecente entre os cananeus e que consistia na prostituição tanto masculina (possivelmente, os chamados "sodomitas" no AT) como feminina, estando associada às práticas que se realizavam nos vários santuários espalhados pelo território. No AT, era freqüente ver os profetas fazerem estreita ligação entre a prostituição e a apostasia nacional (conforme Is 1:21; Jr 13:27, Ez 16:16 e Dn 1:2, etc.)

    38.29 Perez, de acordo com Mt 1:3, tornou-se um dos ancestrais de Jesus Cristo. É efetivamente notável que Deus tivesse permitido, mediante sua graça, que elementos tão lamentavelmente infelizes e pecadores viessem a ser contados na genealogia sagrada, que compreende de Abraão até Cristo. Nenhum homem o admitiria, caso isto estivesse na dependência humana, ou se a Bíblia fosse criação fictícia.

    38.30 O propósito divino em apresentar-nos este acervo de corrupção humana é duplo:
    1) A necessidade de que seu povo fosse para o Egito, a fim de constituir-se em seu povo separado do mal que os envolvia naquele mundo cananeu. José atuou como instrumento de Deus; a fome ofereceu a oca- sido, mas a causa para que isso acontecesse foi o poder de Deus;
    2) Demonstra-nos uma graça maravilhosa e evidente, ao usar Deus a um homem com o caráter como a de Judá, transformando-o de tal forma que dele e de Tamar proviera nosso Senhor Jesus Cristo (He 7:14).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    b) A família de Judá (38:1-30)
    Esse capítulo, à primeira vista, parece um mero parêntese na história de José. Serve para causar uma bela pausa dramática, com certeza, pois José é abandonado, assim parece, ao seu destino no Egito; mas essa não é de forma alguma a sua única função. Por si mesma, a narrativa do cap. 38 nos dá algumas informações acerca de Judá e de sua descendência. Mostra que, muito antes do êxodo, Judá e sua família separaram-se dos outros filhos de Jacó e se estabeleceram em territórios que mais tarde pertenceriam à tribo de Judá (v. 1,12); isso mostra mais uma vez o fato da intervenção e do controle de Deus na família escolhida. Os dois primeiros filhos de Judá foram rejeitados, por diversas razões Deus até mostrou qual dos gêmeos ele escolhera — pois Perez (v. 29) mais tarde estaria na genealogia do Messias (Mt 1:3). O capítulo não aponta diretamente na direção messiânica; a sua preocupação é simplesmente destacar a soberania de Deus na família. No contexto, podemos ver ainda outro propósito no cap. 38; a imoralidade eventual de Judá é contrastada com a extraordinária retidão moral de José no cap. 39. Assim podemos ver por que José se tornaria mais poderoso do que Judá, muito embora no futuro distante Judá receberia honra maior e supriria a linhagem real.

    v. 1-11. A mudança de Judá para uma nova região da terra prometida o conduziu diretamente ao casamento com a filha de um cananeu (v. 2); a Bíblia não tenta encobrir os ancestrais mistos da tribo de Judá. Er, o primogênito (v. 3,7), morreu cedo em virtude de sua conduta perversa, da qual não há descrição em detalhes. Onã teve um destino semelhante (v. 9,10), mas no caso dele sabemos a razão: ele negou a Tamar de forma persistente e maldosa os direitos legais. A passagem se refere à prática do “levirato”, muito difundida no mundo antigo; essa responsabilidade legal do cunhado tinha o propósito de proporcionar à viúva um filho que levasse o nome e o título do seu primeiro marido. A responsabilidade chegava a ser onerosa em termos financeiros, e está claro com base nesse texto e no texto que regulamenta essa prática em Dt 25:5-5 que às vezes era uma prática muito impopular. No entanto, a relutância de Judá em permitir que Selá (v. 11) cumprisse essa responsabilidade foi por outras razões, embora ele tentasse enganar a viúva acerca disso.

    v. 12-23. Nessa história por demais humana podemos observar tanto a determinação de Tamar de ter um filho, não importando as con-seqüências, quanto o prazer egoísta do novo viúvo, Judá (v. 12; passado o luto). O texto dá testemunho de mais um costume da época, a saber, a prática da prostituição cultual. Bem diferente da prostituição secular (que, infelizmente, tem florescido em muitos países e épocas), havia no Antigo Oriente a prática na qual mulheres respeitáveis se ofereciam a estranhos como parte de ritos e rituais pagãos, i.e., sem intenção imoral. A palavra hebraica para prostituta cultual (v. 21,22) especifica esse tipo de prostituição, embora um termo mais geral seja usado no v. 15. Judá, no entanto, estava supostamente tirando vantagem desse tipo de costume, sem motivação religiosa alguma, em vista de seu embaraço e vergonha evidentes nos v. 23-26.

    v. 24-26. Tamar mostrou coragem ao guardar o seu segredo até o último momento antes da bárbara execução (imposta somente a filhas de sacerdotes na legislação posterior; conforme Lv 21:9). Os objetos que estavam em poder dela devem ter sido bem distintos, e Judá os reconheceu sem tentar negar (v. 26). A sua admissão não está associada à moralidade sexual, mas à questão dos direitos legais de Tamar.

    v. 27-30. Os gêmeos nascidos a Tamar receberam nomes associados a circunstâncias de seu nascimento; Perez significa uma brecha, enquanto Zerá significa “brilho” ou “vermelhidão”, indicado pelo fio vermelho.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30

    Gênesis 38


    2) Judá e Tamar. Gn 38:1-30.

    No meio da narrativa descrevendo a carreira de José no Egito, o escritor do Gênesis introduz a narrativa do vergonhoso envolvimento de Judá com os cananeus. Judá era o membro líder da família de Jacó, aquele que estava destinado a ser o canal de todas as ricas bênçãos de Jeová concedidas a Abraão e por meio de Abraão às futuras gerações do mundo. O nome de Judá devia destacar-se na linhagem messiânica. Davi seria um dos seus respeitáveis descendentes.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 27 até o 30

    27-30. A narrativa do nascimento de gêmeos, Perez e Zerá, termina o capítulo. O contraste entre José e seu irmão mais velho toma-se mais evidente quando José revelou o seu caráter na hora da tentação. Judá precisava nascer de novo para se tornar agradável diante do Senhor.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 38 do versículo 1 até o 30
    b) Judá e Tamar (Gn 38:1-30)

    Trata-se de um interlúdio na história principal. Serve a dois propósitos históricos: primeiro, mostrar a origem das três famílias da tribo de Judá (Nu 26:20); e segundo, estabelecer a santidade da lei do levirato (Dt 25:5-5). Sua (2). Esse é o nome do pai da jovem (ver versículo 12). Observe-se a entrada desse sangue estrangeiro na linha de Judá, e, portanto, de nosso Senhor, desde bem cedo em sua história. Suscita semente a teu irmão (8). É claro, por este incidente, que a "lei do levirato", conforme ela é chamada, era consideravelmente anterior ao tempo de Moisés. Ver Dt 25:5 nota. Porquanto disse (11). Isso foi o que Judá disse a si mesmo. Assentou-se à entrada das duas fontes (14). Tamar suspeitou que Judá, seu sogro, não estava sendo fiel à sua palavra. Por conseguinte, ela tomou a questão nas mãos e, por meio desse artifício, compeliu o próprio Judá a realizar o dever do levirato. Prostituta (15). Por razões óbvias Tamar tinha coberto com véu. As meretrizes comuns não punham véu, e, adotando aquele disfarce, ela ficou parecida com uma prostituta-religiosa. Tome-o ela (23). Uma maneira um tanto brusca de dizer: "Ela pode vir buscar". Que seja queimada (24). Legalmente Tamar pertencia a Selá, mas Judá não tinha cumprido o arranjo (14). Na qualidade de esposa legal de Selá, Judá considerou que ela cometera adultério. Perez (29). Zerá esforçou-se para ser o primogênito, mas Perez "rompeu" e foi chamado "rotura". É importante observar que a linha davídica passa por Perez.


    Dicionário

    Acontecer

    verbo transitivo indireto e intransitivo Ocorrer; ser ou se tornar real (num tempo ou espaço), casualmente ou como efeito de uma ação, de modo a alterar o sentido e afetar algo ou alguém: o evento acontecia na varanda do prédio; o amor simplesmente aconteceu.
    verbo intransitivo Dar-se uma situação ruim ou imprevisível: vai bebendo deste jeito e nem imagina o que vai te acontecer!
    Figurado Chamar a atenção ou ser alvo da atenção alheia; inspirar admiração ou ter sucesso: ele vivia querendo acontecer, mas não conseguia.
    Etimologia (origem da palavra acontecer). Do latim contigescere; contingere.

    suceder, ocorrer, dar-se, passar-se. – Quanto aos três primeiros, diz Bruns.: “Acontecer é termo genérico, aplicável a qualquer fato, previsto ou imprevisto, importante ou não. Geralmente, acontecer não relaciona o fato com outro anterior nem o atribui a determinada causa; não obstante, como termo genérico, não há dúvida que em tais casos seja bem empregado: aconteceu o que tínhamos previsto; aconteceu um desastre.” – Suceder é o mesmo que acontecer, mas encerra ideia de causa anterior. Dizendo – “aconteceu uma desgraça” – referimo-nos à desgraça em si, sem outra ideia acessória; dizendo “sucedeu uma desgraça” – apresentamos o fato como consequência de tal ou tal existência: “na perfuração dos túneis sucedem desgraças amiúde...” Ocorrer é o mesmo que suceder ou acontecer; emprega-se, porém, quando se quer dar a entender que do que sucede ou acontece se origina alguma consequência... – Dar-se é, aqui, um verbo que em todos os casos poderia substituir a qualquer dos três primeiros, significando o mesmo que acontecer, ou suceder, ou ocorrer. Dão-se às vezes desgraças que surpreendem os mais fortes ânimos. Deram-se acontecimentos extraordinários em Lisboa. Dizem que se deram naquele momento sucessos imprevistos. As ocorrências que se dão diariamente já não impressionam. – Passar-se está quase no mesmo caso: não é, porém, tão extensivo, e é de predicação mais precisa. Decerto que se não poderia dizer: “Passou-se uma catástrofe; passar-se-ia um desastre se não fora a nossa prudência”.

    Como

    assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

    como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    E

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
    Indica adição: pai e mãe extremosos.
    Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
    Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
    Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
    Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
    Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
    Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
    Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
    Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
    substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
    Maneira de representar essa letra (e).
    numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
    Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Irmão

    Com vários sentidos aparece a palavra ‘irmão’, nas Sagradas Escrituras. Diversas vezes a significação é: um parente próximo (Gn 29:12) – um sobrinho (Gn 14:16) – um indivíduo da mesma tribo (2 Sm 19,12) – uma pessoa da mesma raça (Êx 2:11) – e, metaforicamente, qualquer semelhança (Lv 19:1730:29Pv 18:9). Também se usa por um amigo, um companheiro de trabalho, um discípulo (Mt 25:40). Este nome era geralmente empregado pelos cristãos, quando falavam dos que tinham a mesma crença religiosa (At 9:17 – 22.13). os judeus reservavam o termo ‘irmão’ para distinguir um israelita, mas Cristo e os Seus apóstolos estendiam a todos os homens a significação do nome (Lc 10:29-30 – 1 Co 5.11).

    [...] para os verdadeiros espíritas, todos os homens são irmãos, seja qual for a nação a que pertençam. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    Em hebreu a palavra – irmão – tinha várias acepções. Significava, ao mesmo tempo, o irmão propriamente dito, o primo co-irmão, o simples parente. Entre os hebreus, os descendentes diretos da mesma linha eram considerados irmãos, se não de fato, ao menos de nome, e se confundiam muitas vezes, tratando-se indistintamente de irmãos e irI mãs. Geralmente se designavam pelo nome de irmãos os que eram filhos de pais-irmãos, os que agora chamais primos-irmãos.
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2

    Irmão, portanto, é também expressão daquele mesmo sentimento que caracteriza a verdadeira mãe: amor. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Quem são meus irmãos?

    Irmão é todo aquele que perdoa / Setenta vezes sete a dor da ofensa, / Para quem não há mal que o bem não vença, / Pelas mãos da humildade atenta e boa. / É aquele que de espinhos se coroa / Por servir com Jesus sem recompensa, / Que tormentos e lágrimas condensa, / Por ajudar quem fere e amaldiçoa. / Irmão é todo aquele que semeia / Consolação e paz na estrada alheia, / Espalhando a bondade que ilumina; / É aquele que na vida transitória / Procura, sem descanso, a excelsa glória / Da eterna luz na Redenção Divina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é talvez um dos títulos mais doces que existem no mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    substantivo masculino Nascido do mesmo pai e da mesma mãe.
    Figurado Pessoa que possui um proximidade afetiva muito grande em relação a outra: considero-o como um irmão.
    Adepto das mesmas correntes, filosofias, opiniões e crenças religiosas que outro: irmão na fé cristã.
    Nome que se dão entre si os religiosos e os maçons.
    expressão Irmãos de armas. Companheiros de guerra.
    Irmãos consanguíneos. Irmãos que compartilham apenas o mesmo pai.
    Irmãos germanos. Irmãos que possuem o mesmo pai e a mesma mãe.
    Irmãos gêmeos. Irmãos nascidos do mesmo parto.
    Irmãos uterinos. Filhos da mesma mãe, mas de pais diferentes.
    Irmãos colaços. Os que foram amamentados pela mesma mulher, mas de mães diferentes - irmãos de leite.
    Irmãos siameses. Irmãos que compartilham o mesmo corpo.
    Figurado Irmãos siameses. Pessoas inseparáveis, embora não sejam realmente irmãs.
    Etimologia (origem da palavra irmão). Do latim germanus.

    Mão

    As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
    (a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
    (b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
    (c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
    (d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
    (e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

    Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

    Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

    Nome

    Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

    substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
    A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
    Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
    Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
    Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
    Apelido; palavra que caracteriza alguém.
    Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
    Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
    Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
    Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

    Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
    v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

    Perez

    -

    Filho de Judá e de Tamar, sua nora (Gn 38:29). Perez obteve o direito de primogenitura sobre seu irmão, e foi o chefe de uma numerosa família a cuja prosperidade se faz referência em Rute (4.12). Dele descenderam duas famílias importantes: os hezronitas e os hamulitas. De Hezrom proveio a casa de Davi, e por fim Jesus Cristo. No tempo de Davi distinguiu-se de um modo especial a casa de Perez, ocupando lugar primacial a própria família do rei (2 Sm 23.8 – cp 1 Cr 11.11 com 27.2,3). A família era ainda numerosa depois do cativeiro, pois só em Jerusalém ainda viviam 468 descendentes de Perez, estando Zorobabel incluído nesse número (Ne 11:4-6). Em todos os negócios importantes da nação, e em ocasiões de crise nacional, sobressaíam os filhos de Perez, achando-se os livros de Crônicas, e o de Neemias cheios de referências a indivíduos daquela família.

    Perez [Abrir Caminho]

    Filho de JUDÁ 1, e Tamar (Gn 38:29).


    (Heb. “irromper”).


    1. Filho de Judá, nasceu gêmeo com Zerá. Foi o fundador do clã dos perezitas (Gn 38:29; Nm 26:20-1Cr 9:4). Seus dois filhos, Hezrom e Hamul, também se tornaram líderes de clã (Gn 46:12; Nm 26:21-1Cr 2:4-5; 1Cr 4:1). Perez e Zerá nasceram como resultado de uma relação incestuosa entre Judá e sua nora Tamar. Seu nome incomum foi dado devido às circunstâncias de seu nascimento. Quando Tamar entrou em trabalho de parto, um dos bebês colocou a mão para fora e a parteira amarrou um fio escarlate em seu pulso, para identificar o “primogênito”. A mão foi recolhida e Perez “irrompeu” primeiro que Zerá, o que estava com o fio escarlate.

    Er, filho de Judá, morreu por causa de sua iniqüidade (Gn 38:7). O outro, Onã, também foi vítima do juízo de Deus (v. 10). O terceiro, Selá, tornou-se líder do clã dos selamitas, mas não foi considerado um herdeiro legal de Judá, talvez porque sua mãe fosse cananita (v. 2).

    Perez é mencionado novamente na história de Rute e Boaz. Ali, os anciãos de Belém abençoaram o casamento dos dois com as seguintes palavras: “Seja a tua casa como a casa de Perez, que Tamar teve de Judá” (Rt 4:12). Provavelmente tratava-se de uma expressão de uso comum naqueles dias e significava que a tribo de Judá teve sua continuidade por intermédio de Perez. Na genealogia no final do livro de Rute, que resume a mensagem da história, Perez está no topo da linhagem familiar que passa através de Boaz e vai até Davi (Rt 4:18). Ele aparece novamente nas duas genealogias do Novo Testamento (Mt 1:3; Lc 3:33). Alguns dos descendentes de Judá listados entre os judeus que retornaram para Jerusalém após o exílio na Babilônia também traçam sua linhagem até Perez, de maneira que seus descendentes que retornaram somaram 468 pessoas (Ne 11:4-6). Veja também I Crônicas 27:3. P.D.G.


    2. Descendente de Manassés e líder naquela tribo. Era filho de Maquir e sua esposa Maaca (1Cr 7:16).


    Recolher

    recolher
    v. 1. tr. dir. Fazer a colheita de. 2. tr. dir. Pôr ao abrigo de; guardar. 3. tr. dir. Juntar, reunir (coisas dispersas). 4. tr. dir. Apanhar, apreender. 5. tr. dir. Tirar da circulação. 6. tr. dir. Coligir; juntar. 7. tr. dir. Angariar. 8. tr. dir. Fazer a cobrança de; receber. 9. tr. dir. e pron. Encolher(-se), retrair(-se). 10. tr. dir. Caçar, ferrar (as velas). 11. tr. dir. Dar acolhimento ou hospitalidade a. 12. pron. Abrigar-se; refugiar-se. 13. tr. dir., Intr. e pron. Entrar depois de ter saído; voltar para casa. 14. pron. Ir-se, retirar-se (para algum aposento). 15. pron. Retirar-se do mundo. 16. tr. dir. Prender, guardar. 17. pron. Concentrar o espírito na meditação. 18. pron. Pôr-se ao abrigo de.

    Rompido

    masc. sing. part. pass. de romper

    rom·per |ê| |ê| -
    verbo transitivo

    1. Despedaçar; quebrar com violência.

    2. Dilacerar, separar em pedaços.

    3. Esquartejar.

    4. Rasgar.

    5. Entrar violentamente por, abrir caminho através de.

    6. Abrir, sulcar, fender.

    7. Interromper o curso regular de; quebrar.

    8. Violentar, destruir, desbaratar.

    9. Dar começo a.

    10. Perturbar.

    verbo intransitivo

    11. Atacar, investir.

    12. Atravessar, penetrar.

    13. Começar, ter princípio.

    14. Irromper, manifestar-se subitamente.

    15. Brotar, surgir, nascer, jorrar com ímpeto.

    16. Quebrar, violar.

    verbo pronominal

    17. Quebrar-se, partir-se, despedaçar-se (como efeito de um agente violento).

    18. Rasgar-se.

    19. Fender-se; abrir-se.

    20. Figurado Sofrer interrupção, cessar de repente.

    nome masculino

    21. Os primeiros sinais de.

    22. Aparecimento súbito.


    romper a
    Principiar a acção indicada pelo infinito.

    romper em
    Começar a acção que indica o nome.


    Rotura

    substantivo feminino Ruptura; ação de romper, de quebrar; em que há rompimento.
    Divisão; cessação do desenvolvimento ou da continuidade de algo.
    Ação de abrir bruscamente: a rotura de uma veia.
    Fenda; greta ou abertura não muito larga.
    [Medicina] Corte feito num órgão não ocasionado por instrumento cortante.
    Grafia preferencialmente usada no Brasil: ruptura.
    Etimologia (origem da palavra rotura). Do latim ruptura.ae.

    Rompimento

    Rotura Rasgo (Mt 9:16).

    Tens

    2ª pess. sing. pres. ind. de ter

    ter |ê| |ê| -
    (latim teneo, -ere, segurar, ter, dirigir, atingir)
    verbo transitivo

    1. Estar na posse ou em poder de (ex.: a família tem duas casas). = POSSUIR

    2. Estar na idade de (ex.: ele só tem 11 anos).

    3. Fazer o comércio de, exercer a indústria de.

    4. Agarrar, segurar.

    5. Receber, obter, alcançar.

    6. Gozar de.

    7. Sofrer de.

    8. Sentir, experimentar.

    9. Conter, poder levar.

    10. Ser do tamanho de.

    11. Ser composto ou formado de.

    12. Trazer consigo ou em si (ex.: tinha um casaco bastante coçado).

    13. Trajar.

    14. Sentir.

    15. Tocar-lhe em sorte.

    16. Produzir.

    verbo intransitivo

    17. Valer, equivaler.

    verbo pronominal

    18. Segurar-se, equilibrar-se.

    19. Parar, conter-se, deter-se, manter-se.

    20. Resistir, opor-se.

    21. Ater-se, confiar.

    22. Reputar-se.

    verbo auxiliar

    23. Usa-se seguido do particípio passado, para formar tempos compostos (ex.: tem estudado, tinhas comido, terão pensado, teríamos dormido, tivessem esperado). = HAVER


    teres
    nome masculino plural

    24. Bens, haveres, fortuna, meios.


    ir ter a
    Ir dar a; ir parar a.

    ir ter com
    Procurar.

    não ter
    Carecer, estar falto de.

    ter a haver
    Ficar na posse de (ex.: ele tem a haver a herança dos avós; não tenho troco a haver). = RECEBER

    ter a palavra
    Autorizado a falar em assembleia.

    ter a ver com
    Ter relação com; dizer respeito a (ex.: a subida dos preços teve a ver com a falta de petróleo; este documento não tem nada a ver com o outro).

    Ter algo em comum com (ex.: ele tem algumas coisas a ver comigo; nós não temos nada a ver um com o outro).

    ter de
    Ser obrigado a ou estar resolvido a (ex.: tenho de acabar isto hoje). = PRECISAR

    ter dedo
    Ter aptidão.

    ter pé
    Andar ligeiro, tocar com os pés no fundo (do rio, etc.).

    ter por
    Julgar, ter em conta de, considerar como.

    ter por bem
    [Pouco usado] Tomar uma decisão (ex.: o professor teve por bem pedir ao aluno uma explicação do artigo). = HAVER POR BEM

    ter que
    O mesmo que ter de.

    ter que ver com
    Ter relação com; dizer respeito a. = TER A VER COM

    ter-se em si
    Comedir-se, reprimir-se.


    Ver também as dúvidas linguísticas: pronúncia de tenhamos; ter a ver com / ter a haver; ter de / ter que; ; ter a ver com / ter que ver com.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (a parteira) (o valor de) ‹Aquele que Rompe›
    Gênesis 38: 29 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas aconteceu que, depois de tornando ele a recolher a sua mão, eis que logo saiu o seu irmão, e ela (a parteira) disse: Como tu tens rompido ①, sobre ti seja (o valor de) este rompimento ①. E chamaram o seu nome Perez ‹Aquele que Rompe› ①.
    Gênesis 38: 29 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H251
    ʼâch
    אָח
    seu irmão
    (his brother)
    Substantivo
    H3027
    yâd
    יָד
    a mão dele
    (his hand)
    Substantivo
    H3318
    yâtsâʼ
    יָצָא
    ir, vir para fora, sair, avançar
    (And brought forth)
    Verbo
    H4100
    mâh
    מָה
    o que / aquilo
    (what)
    Pronome
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6555
    pârats
    פָּרַץ
    arrebentar, derrubar, destruir, arrombar, abrir brecha
    (and you shall spread abroad)
    Verbo
    H6556
    perets
    פֶּרֶץ
    brecha, fenda, rompimento
    ([this] breach)
    Substantivo
    H6557
    Perets
    פֶּרֶץ
    filho gêmeo, juntamente com Zera, de Judá com Tamar e ancestral de duas famílias de
    (Perez)
    Substantivo
    H7121
    qârâʼ
    קָרָא
    E liguei
    (And called)
    Verbo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8034
    shêm
    שֵׁם
    O nome
    (The name)
    Substantivo


    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    אָח


    (H251)
    ʼâch (awkh)

    0251 אח ’ach

    uma palavra primitiva; DITAT - 62a; n m

    1. irmão
      1. irmão (mesmos pais)
      2. meio-irmão (mesmo pai)
      3. parente, parentesco, mesma tribo
      4. um em relação a outro (relacionamento recíproco)
      5. (fig.) referindo-se a semelhança

    יָד


    (H3027)
    yâd (yawd)

    03027 יד yad

    uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

    1. mão
      1. mão (referindo-se ao homem)
      2. força, poder (fig.)
      3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
      4. (vários sentidos especiais e técnicos)
        1. sinal, monumento
        2. parte, fração, porção
        3. tempo, repetição
        4. eixo
        5. escora, apoio (para bacia)
        6. encaixes (no tabernáculo)
        7. um pênis, uma mão (significado incerto)
        8. pulsos

    יָצָא


    (H3318)
    yâtsâʼ (yaw-tsaw')

    03318 יצא yatsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 893; v

    1. ir, vir para fora, sair, avançar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para fora ou adiante, ir embora
        2. avançar (para um lugar)
        3. ir adiante, continuar (para ou em direção a alguma coisa)
        4. vir ou ir adiante (com um propósito ou visando resultados)
        5. sair de
      2. (Hifil)
        1. fazer sair ou vir, trazer, liderar
        2. trazer
        3. guiar
        4. libertar
      3. (Hofal) ser trazido para fora ou para frente

    מָה


    (H4100)
    mâh (maw)

    04100 מה mah ou מה mah ou ם ma ou ם ma também מה meh

    uma partícula primitiva, grego 2982 λαμα; DITAT - 1149 pron interr

    1. o que, como, de que tipo
      1. (interrogativa)
        1. o que?
        2. de que tipo
        3. que? (retórico)
        4. qualquer um, tudo que, que
      2. (advérbio)
        1. como, como assim
        2. por que
        3. como! (exclamação)
      3. (com prep)
        1. em que?, pelo que?, com que?, de que maneira?
        2. por causa de que?
        3. semelhante a que?
          1. quanto?, quantos?, com qual freqüência?
          2. por quanto tempo?
        4. por qual razão?, por que?, para qual propósito?
        5. até quando?, quanto tempo?, sobre que?, por que? pron indef
    2. nada, o que, aquilo que

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    פָּרַץ


    (H6555)
    pârats (paw-rats')

    06555 פרץ parats

    uma raiz primitiva; DITAT - 1826; v.

    1. arrebentar, derrubar, destruir, arrombar, abrir brecha
      1. (Qal)
        1. irromper ou sair (do útero ou de cerco)
        2. romper, derrubar, abrir brecha
        3. arrombar
        4. abrir
        5. quebrar, despedaçar
        6. irromper (violentamente) sobre
        7. exceder (limites), aumentar
        8. usar de violência
        9. arrebentar
        10. espalhar, distribuir
      2. (Nifal) ser rompido
      3. (Pual) ser derribado
      4. (Hitpael) fugir

    פֶּרֶץ


    (H6556)
    perets (peh'-rets)

    06556 פרץ perets

    procedente de 6555; DITAT - 1826a; n. m.

    1. brecha, fenda, rompimento
      1. rompimento, irrupção
      2. brecha
      3. muro quebrado
      4. irrupção (fig., para a ira de Deus)

    פֶּרֶץ


    (H6557)
    Perets (peh'-rets)

    06557 פרץ Perets

    o mesmo que 6556, grego 5329 φαρες; n. pr. m.

    Perez = “brecha”

    1. filho gêmeo, juntamente com Zera, de Judá com Tamar e ancestral de duas famílias de Judá, os hezronitas e os hamulitas; dos hezronitas procedeu a linhagem real de Davi e de Cristo

    קָרָא


    (H7121)
    qârâʼ (kaw-raw')

    07121 קרא qara’

    uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

    1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
      1. (Qal)
        1. chamar, gritar, emitir um som alto
        2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
        3. proclamar
        4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
        5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
        6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
      2. (Nifal)
        1. chamar-se
        2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
      3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שֵׁם


    (H8034)
    shêm (shame)

    08034 שם shem

    uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

    1. nome
      1. nome
      2. reputação, fama, glória
      3. o Nome (como designação de Deus)
      4. memorial, monumento