Enciclopédia de Gênesis 41:31-31

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 41: 31

Versão Versículo
ARA e não será lembrada a abundância na terra, em vista da fome que seguirá, porque será gravíssima.
ARC E não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois; porquanto será gravíssima.
TB não será conhecida a abundância na terra por causa daquela fome que seguirá, porque será gravíssima.
HSB וְלֹֽא־ יִוָּדַ֤ע הַשָּׂבָע֙ בָּאָ֔רֶץ מִפְּנֵ֛י הָרָעָ֥ב הַה֖וּא אַחֲרֵי־ כֵ֑ן כִּֽי־ כָבֵ֥ד ה֖וּא מְאֹֽד׃
BKJ e a fartura não será conhecida na terra por causa da fome que se seguirá, pois esta será muito grave.
LTT E não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois; porquanto será muito grave.
BJ2 e não mais se saberá o que era a abundância na terra, em face dessa fome que se seguirá, pois ela será duríssima.
VULG et ubertatis magnitudinem perditura est inopiæ magnitudo.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 41:31

I Samuel 5:6 Porém a mão do Senhor se agravou sobre os de Asdode, e os assolou, e os feriu com hemorroidas, a Asdode e aos seus termos.
Isaías 24:20 De todo vacilará a terra como o ébrio e será movida e removida como a choça de noite; e a sua transgressão se agravará sobre ela, e cairá e nunca mais se levantará.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A ROTA DO ÊXODO

Não há dúvida de que um êxodo israelita partindo do Egito realmente aconteceu. Contudo, continuam existindo várias e importantes dúvidas históricas e geográficas sobre acontecimentos antes e durante o Êxodo. As dúvidas geográficas receberão mais atenção aqui, mas talvez seja oportuno, primeiro, acrescentar algumas rápidas informações históricas.

OS ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Já na época do "Reino Médio" do Egito, no final da XII dinastia (aprox. 1800 a.C.) ou mesmo antes, um número cada vez maior de asiáticos veio para o Egito e se estabeleceu basicamente no leste do delta do Nilo e na região ao redor.
Os egípcios vieram a chamar essas pessoas de hegaw Whasut, uma expressão que significava "governantes de terras estrangeiras", mas que se referia, mais especificamente, aos governantes procedentes de Canaã que falavam um dialeto semítico ocidental. 13 Empregamos a forma aportuguesada do termo grego usado para descrever essas pessoas: hicsos. Ao longo do século 18 a.C., o poder egípcio foi diminuindo, ao mesmo tempo que o número de hicsos foi crescendo. As estruturas peculiares das construções dos hicsos, a forma de seus objetos cerâmicos e várias práticas sociais e religiosas cananeias refletem uma força relativa e uma independência crescente. Atribui-se aos hicsos introduzirem no Egito várias formas de inovação tecnológica militar, inclusive carros de guerra puxados por cavalos, arcos compostos e aríetes,104 o que os teria tornado uma forca militar ainda mais notável e uma entidade política com autodeterminação. No final, por volta de 1640 a.C., os hicsos se tornaram suficientemente fortes para tomar o controle de quase todo o Egito, constituindo aquilo que, na história egípcia, é hoje conhecido como XV e XVI dinastias Os hicsos se estabeleceram basicamente em Aváris/T. el-Dab'a, no braço mais oriental (Pelúsio) do delta, e ali cresceram e prosperam por cerca de 100 anos.
A independência da cidade durante esse período também se refletiu no amplo alcance de seu comércio, que se estendia pelo Mediterrâneo oriental, o Levante e a Mesopotâmia e, no sul, chegava até a Núbia. Por volta de 1560 a.C. os egípcios saquearam Aváris, a capital hicsa. Não muito depois, os hicsos foram expulsos do Egito por príncipes naturais dali e começou, na história egípcia, o período denominado "Reino Novo". Os faraós do Reino Novo realizaram um esforco concentrado - até mesmo impetuoso - para fazer com que o Egito reunificado ficasse livre de qualquer vestígio de influência hicsa. Até mesmo numerosas campanhas militares foram lancadas contra os hicsos em Canaã e na Síria e, no devido tempo, contra seus aliados asiáticos, em especial os arameus e os mitânios.
A história bíblica e os dados arqueológicos parecem indicar que foi diante de um monarca hicso que José compareceu como intérprete de sonhos (Gn 41:14-37), o qual, mais tarde, concedeu à sua família excelente gleba (Gósen) (Gn 47:5-6).
Essa teoria pode explicar como José - um não egípcio - pôde experimentar uma ascensão política tão meteórica, chegando à posição de vice-regente num país que normalmente exibia uma mentalidade xenófoba e, às vezes, arrogante diante de estrangeiros. De forma semelhante, o faraó acolheu calorosamente a família semítica de José, que vinha de Canaã (Gn 47:1-11), e lhes entregou terras valiosas para morarem - um gesto que é mais sugestivo de um monarca que era, ele próprio, um semita originário de Canaã, do que de um egípcio nativo. Essa teoria é coerente com o fato de que aqueles que desceram com Jacó conseguiram prosperar e se multiplicar no Egito, e, por algum tempo, foram fortes o suficiente para representar uma ameaça em potencial a um faraó.
Dando sequência a essa teoria, o "novo rei, que não havia conhecido José [e] levantou-se sobre o Egito" (Ex 1:8), teria sido então um dos faraós do Reino Novo, isto é, um faraó natural do Egito. Assim, como parte do expurgo dos hicsos. o faraó estaria decidido a retomar o controle político total do leste do delta, recusando-se firmemente a reconhecer que a concessão de terras de Gósen continuava sendo legítima. Além disso, percebendo que os israelitas eram uma multidão que poderia muito bem estar inclinada a formar uma aliança militar com os inimigos hicsos (sendo que ambos os povos tinham vindo de Cana para o Egito), por precaução esse novo rei escravizou o povo de Deus (Ex 1:9-11). A bem da verdade, essas são generalizações vagas, ainda que sustentáveis, mas, além desse ponto, parece arriscado especular sobre a identidade do faraó específico que favoreceu José, do rei em particular que escravizou os israelitas ou do monarca do Egito à época do Êxodo. Nesse aspecto, não existe nenhum dado transparente que sirva de base para uma afirmação definitiva.

O CONTEXTO GEOGRÁFICO
As narrativas bíblicas situam na cidade de Ramessés o ponto de partida do êxodo israelita do Egito (Nm 33:3; cp. Êx 1.11; 12.37); dali, viajaram primeiro para Sucote (Êx 12.37; cp. Nm 33:5), então para Etá (Êx 13.20; cp. Nm 33:6) e, finalmente, para Pi-Hairote, junto à massa de água (Êx 14.2; cp. Nm 33:7-8) Iv. mapa 33]. Desses lugares, apenas a localização de Ramessés está acima de dúvida. Hoje sabemos que a Ramessés bíblica ficava em I. el-Dab'a/Qantir, Por volta de 1290 a.C. o faraó Seti I comecou a construir Ramessés perto das ruínas da cidade hicsa de Aváris, mas foi o faraó Ramsés II que a ampliou grande e esplendidamente.
A Ramessés bíblica tornou-se uma enorme metrópole em expansão, cobrindo uma área de pelo menos 15 quilômetros quadrados no espaço de uns mil hectares.
Na cidade havia um enorme conjunto de prédios régios e religiosos. A maioria foi construída com tijolos de barro (Ex 1:14-5.7,8,16-19), uma forma de construção anteriormente desconhecida no delta, muito embora, naquela região, pedras fossem praticamente inexistentes. Ramessés também incluía uma grande fortaleza militar,107 um espaçoso complexo de templos em que arqueólogos encontraram no solo até mesmo restos de pó de ouro, resultante do trabalho de douração de objetos da realeza,108 um amplo complexo de carros e cavalos capaz de acomodar 450 cavalos, dezenas de peças de carros, uma imensa área industrial para produção de bronze e muitas oficinas e instalações para armazenamento de tijolos de barro (Ex 1:11). Descobriu-se uma fábrica de lajotas azuis vitrificadas para uso nas propriedades palacianas dos faraós. Logo ao redor dessa instalação, foram encontrados alguns óstracos que até trazem o nome "Ra'amses" (Ramsés) E bem recentemente se encontrou um tablete cuneiforme que parece confirmar que o lugar era a residência régia do faraó Ramsés.!! Então, não há dúvida de que foi desse lugar que os israelitas começaram sua viagem.
Partindo de Ramessés, os israelitas chegaram a Sucote (Ex 12:37; Nm 33:5).
Já faz muito tempo que estudiosos reconheceram que Sucote é o equivalente Um texto egípcio do século 13 indica que Pitom ficava a oeste de Tieku/Sucote.! Alguns estudiosos têm procurado Tjeku/Sucote em T. el-Maskhuta ' e acreditam que o nome original Sucote se reflita no nome moderno Maskhuta. Se for esse o caso, então T. er-Retaba se torna um excelente candidato para a localização da Pitom bíblica (Ex 1:11), embora não haja tanta certeza quanto a isso.
A Bíblia diz que os israelitas, que estavam indo embora, foram de Sucote para Eta, às margens do ermo/deserto (Ex 13:20; Nm 33:6). Ao contrário de Sucote e Pitom, que têm uma etimologia claramente egípcia, é incerta a origem da palavra Eta. Mas, tendo em vista o trajeto implícito numa viagem de T. el-Dab'a/Ramessés até T. el-Maskhuta/Sucote a caminho da massa de água, junto com a explicitação adicional de que Etá ficava à entrada do deserto", a localização de Eta deve ter sido a leste de T. el-Maskhuta/Sucote, provavelmente na estrada principal que ia para o leste, rumo ao deserto de Sur. É possível que a origem da palavra Età seja um topônimo egípcio HwI-Itm (uma variante da palavra para Atum, o deus-sol de Heliópolis), I14 localidade situada no uádi Tumilat.
Vindos de Etã, os israelitas chegaram a Pi-Hairote, que, conforme descrição no livro de Êxodo, ficava "entre Migdol e o mar, em frente de Baal-Zefom" (Ex 14:2), e, conforme descrição no livro de Números, estava "defronte de Baal-Zefom, londe\ acamparam diante de Migdol" (Nm 33:7).
Onde quer que tenha sido esse lugar, devia ficar bem ao lado da massa de água que Israel atravessou "em terra seca", visto que, de acordo com Exodo, os israelitas ficaram acampados "junto ao mar" (14,26) e, de acordo com Números, logo após partirem de Pi-Hairote, passaram "pelo meio do mar até o deserto" (Nm 33:8).
É obieto de debate se o nome Pi-Hairote é de origem egípcia (pi(r)-hahiroth significa "casa de Hator" uma deusa celeste egípcia]) ou semítica (com o sentido de "escavar/cortar", o que deixa implícita a localização junto a um canal). Quanto a esta última possibilidade, o mapa apresenta os vestígios de um canal, só recentemente descoberto, que, saindo do lago Timsah, estendia-se até o litoral do Mediterrâneo. Trechos desse canal têm cerca de 70 metros de largura na superfície, cerca de 20 metros de largura no fundo e quase 3 metros de profundidade. Sem dúvida, o canal estava operante na época em que os israelitas saíram do Egito, qualquer que seja a data que se aceite para o Êxodo. Estudiosos concluíram que, embora também possa ter sido construído para navegação ou irrigação, na Antiguidade seu propósito principal era servir de barreira defensiva militar.
Outra indicação de que Pi-Hairote pode ter tido relação com algum tipo de obstáculo defensivo militar é que nos dois relatos do Êxodo ele aparece junto com Migdol (Ex 14:2; Nm 33:7). A palavra egípcia maktar reflete a palavra semítica migdol, que significa "fortaleza". Textos egípcios trazem inúmeras referências a Maktar/Migdol e foram identificados vários lugares com o nome Matar/Migdol.
Um desses lugares fica na área do uádi Tumilat mais a leste, 16 provavelmente bem próximo da moderna 1smaília. Se, depois de T. el-Maskhuta, os israelitas estavam indo na direção leste pelo uádi Tumilat, é de se prever que teriam chegado a Maktar/Migdol.
A Bíblia registra que, logo no início da viagem do Êxodo, Israel foi proibido de ir pelo "caminho da terra dos filisteus" (Ex 13:17). Hoje sabemos que essa destacada rota militar egípcia - "a(s) estrada(s) de Hórus" - era protegida por uma série de instalações militares egípcias entre Sile e Gaza.
Caso não fosse uma rota consagrada, parece que a proibição divina teria sido desnecessária. Além disso, um texto egípcio do século 13 a.C. I8 conta sobre um oficial egípcio que saiu em perseguição de fugitivos que haviam passado por Ramessés, Tjeku/Sucote e Maktar/Migdol - nessa ordem - e então haviam se dirigido para o norte, presumivelmente na direção de Canaã. A probabilidade de que tanto Israel quanto o oficial egípcio tenham passado por três lugares com os mesmos nomes e exatamente na mesma sequência, num intervalo de apenas poucos dias, é grande demais para ser coincidência.
Os dados são um forte indício de que os fugitivos, o oficial egípcio e os israelitas estavam todos seguindo pelo mesmo bem conhecido e bastante usado corredor de trânsito, e - no caso dos israelitas - não era uma alternativa fora de mão, na tentativa de não serem detectados pelo faraó e suas forças. O mapa mostra três dessas vias de trânsito que, saindo do delta, irradiavam para o leste. Do norte para o sul, são:

Conforme dito acima, Deus excluiu a opção mais ao norte (Ex 13:17). Das duas escolhas restantes, parece significativo que, depois de passarem por Maktar/Migdol de Seti e entrarem no deserto, os fugitivos mencionados no papiro egípcio se dirigiram para o norte. Isso torna muitíssimo provável que estavam pegando a saída mais rápida e mais direta ("o caminho de Sur") e que não tinham escolhido um caminho tão ao sul quanto o Darb el-Hajj. Assim, parece que " caminho de Sur" deve ter sido, entre as rotas existentes, a que mais provavelmente os israelitas seguiram.

OS 1SRAELITAS JUNTO AO MAR
Os israelitas chegaram a uma massa de água onde seriam resgatados e o exército egípcio seria afogado. O Antigo Testamento grego (LXX) identifica essa massa de água como o ervthrá thálassa ("mar Vermelho"), o que tem levado muitos a imaginar que Israel deve ter ficado junto à massa de água que hoje conhecemos pelo nome de mar Vermelho. Contudo, no mundo clássico, quando a LXX foi traduzida, a expressão ervthrá thálassa podia designar não apenas aquilo que, num mapa moderno, seria chamado de mar Vermelho, mas também o golfo Pérsico, o oceano Índico e/ou águas a eles associadas... ou até mesmo todas essas massas de água juntas.!° Parece, então, que os tradutores da LXX empregaram a expressão erythrá thálassa de uma maneira consistente com seu uso em outros textos do mundo clássico (At 7:36; Hb 11:29). Houve um "mar Vermelho" clássico, assim como existe um "mar Vermelho" moderno, mas essas duas massas de água não têm a mesma extensão nem devem ser confundidas. Por outro lado, o Antigo Testamento hebraico chamou de yam sûf ("mar de juncos/papiro") a massa de água onde os israelitas pararam. Essa mesma palavra, sûf, é empregada para se referir a juncos/papiro que cresciam ao longo do Nilo.
A mãe de Moisés pôs o filho num cesto e colocou o cesto no meio dos sûf (Ex 2:3-5). Da mesma maneira, a literatura profética se refere a um tipo de planta aquática. Depois de ser atirado do navio, Jonas afirma que sûf ("algas marinhas"?) se enrolaram em sua cabeça (In 2.5). Isaías escreve que os rios e canais do Egito secarão; seus juncos e sûf ("caniços"?) apodrecerão (Is 19:6). É quase certo que sûf foi tomado de empréstimo de uma palavra egípcia, tf(y), atestada no período do Reino Novo e que significava "juncos/papiro",20 e, em função disso, aqui em Êxodo a expressão vam sûf deve ser traduzida "mar de juncos" É oportuno assinalar por alto que, pelo fato de que Lutero, nessa passagem, dependeu bastante do texto hebraico, ele usou a palavra Schilfmeer ("mar de juncos") na tradução em alemão.
Em egípcio, a palavra tw/fy) frequentemente designava uma região onde havia tanto brejos com papiros quanto pastagens. Com a rota criada devido à localização de Ramessés, Sucote/ Tieku e Migdol/Maktar, parece mais plausível que a travessia milagrosa do "mar" (SI 77.19,20) aconteceu no lago Timsah ou ali perto, onde a artéria de transporte existente (°o caminho de Sur') cruzava uma série de lagos. Mesmo se esforçando para ser ardentemente bíblico nesse ponto, é impossível que se chegue a certas conclusões geográficas indisputáveis nessa parte da investigação.
Contudo, embora a Bíblia forneça bem poucos detalhes relevantes - tanto geográficos quanto logísticos - da travessia milagrosa, o que é claro, mas com frequência ignorado, é o fato de que, ao que parece, a travessia levou bem pouco tempo. Pensa-se que a cronologia dos acontecimentos foi a seguinte:


Parece que os israelitas iniciaram sua travessia depois do pôr do sol e, contudo, quando começava a raiar o dia, na perseguição, os egípcios já estavam tentando atravessar o mar. Isso dá a entender convincentemente que toda a travessia israelita se estendeu no máximo por oito horas.
Os israelitas tinham acabado de ser emancipados da escravidão e haviam deixado o Egito às pressas, com seus rebanhos e manadas (Ex 12:38). Simplesmente passar de um lado para o outro de uma massa de água num período tão curto, com uma eficiência de movimento pouco maior do que a de uma multidão levemente organizada, teria exigido um milagre de uma magnitude bem maior do que a representada por Cecil B. DeMille no filme Os Dez Mandamentos, pela arte medieval ou pela literatura cristã de nossos dias. Não é inconcebível que tenha sido necessário um corredor de terra com a largura de alguns quilômetros para, dentro do tempo disponível, permitir que os israelitas atravessassem com tudo o que levavam consigo. De modo que não é de admirar que, mais tarde, escritores bíblicos citem repetidas vezes o acontecimento do Exodo quando procuram estabelecer um paradigma do poder absoluto e soberano de Deus (SI 66.5,6; 78.13 106:11; Is 51:9-10; 63:12-14) ou apresentar uma justificação da crença de que lahweh é o único e verdadeiro Deus da história (Nm 23:22-24.8; Js 2:10-11; 9.9,10).
Tendo experimentado livramento ali na água, em seguida Israel foi orientado a iniciar viagem para o monte Sinai. Bem poucas questões geográficas do Antigo Testamento têm sido objeto de debate mais intenso do que a localização do monte Sinai. Hoje em dia, o monte sagrado é procurado em qualquer uma de três regiões principais:

PROCURANDO O MONTE SINAI NA ARÁBIA SAUDITA/SUL DA JORDÂNIA
Defensores da hipótese saudita/jordaniana destacam três detalhes apresentados na Bíblia. Primeiro, depois de fugir de um faraó que procurava tirar-lhe a vida, Moisés passou a residir na terra de Midia e se tornou genro de um sacerdote que vivia ali (Ex 2:15-16; 18.1). Segundo, a Bíblia está repleta de referências ao que parece ter sido atividade vulcânica ou sísmica associada ao estabelecimento da aliança sinaítica (Ex 19:18-24.17; Dt 4:11-12; 5:22-26; 9.10,15; 10.4; Jz 5:5; SI 68.8; Ag 2:6). E, terceiro, o apóstolo Paulo explicitamente situou o monte Sinai na Arábia (GI 4.25).
De acordo com esse ponto de vista, a terra de Midia estava situada exclusivamente a leste do golfo de Ácaba. Afirma-se ainda que a estrutura geológica de montanhas Aninhado abaixo das encostas do jebel Musa ("o monte de Moisés"), fica o mosteiro ortodoxo grego de Santa Catarina.
dentro da própria península do Sinai não favorece atividade vulcânica nem sísmica, ou, pelo menos, não favoreceu atividade recente. E, por fim, esse ponto de vista sustenta que representa a única opção importante para situar o monte santo dentro da Arábia. É muito provável que estudiosos com essa opinião situem o monte Sinai em um dos seguintes lugares: Petra, j. Bagir, i. al-Lawz, j. Manifa ou Hala el-Bedr.
Objeções levantadas a cada um dos três argumentos a favor de uma localização saudita/jordaniana têm diminuído sua força. A tradição bíblica associa Moisés aos queneus (Jz 1:16-4.
11) e também aos midianitas. Não se pode afirmar que, antes do período greco-romano, os midianitas nômades ou sua subtribo, os queneus, estivessem confinados em uma só região.
Midianitas residiram dentro do território de Moabe (Gn 36:35-1Cr 1.46), na chapada Mishor da Transjordânia (Js 13:21), nas áreas desérticas a leste de Moabe e Amom (Jz 7:25), no norte do Sinai (1Rs 11:18) e até mesmo (talvez sazonalmente) na própria Canaã (Jz 6:1-6; 7.1). O argumento de atividade vulcânica/sísmica já não é mais decisivo. Primeiro, embora se reconheça que não há registro de atividade vulcânica recente no próprio Sinai, indícios sísmicos mostram que há bastante atividade sísmica na área do golfo de Ácaba.Bem recentemente, em 1982, a península do Sinai experimentou um terremoto de grandes proporções (medindo mais de seis graus na escala Richter). Mas, em segundo lugar, o linguajar fenomenológico dos textos bíblicos relevantes pode estar refletindo condições climáticas ao redor do monte Sinai na ocasião (SI 68:8-10). Uma possível interpretação alternativa é entender o linguajar desses textos em um sentido dinâmico, que destaca vividamente uma aparição de Deus - uma teofania.123 Outras passagens teofânicas do Antigo Testamento empregam terminologia semelhante, sem pressupor atividade vulcânica/sísmica (25m 22:8-16; SI 18:7-15; 89:5-18; 97:1-5; 104.31,32).
A questão da "Arábia" exige esclarecimento adicional.
Quem utiliza o termo atualmente pode se referir ou à Arábia Saudita ou a toda a península Arábica. De modo análogo, referências antigas à "Arábia" podiam denotar áreas diferentes.12 Aliás, em geral o mundo clássico atesta pelo menos cinco regiões distintas conhecidas como "Arábia"125 Em função disso, é essencial que o intérprete moderno entenda que o apóstolo Paulo (Gl 4:25) estava retratando com precisão a verdade geográfica de seu mundo - não do nosso! De maneira que, conquanto nenhum dos três principais pontos de vista sobre a localização do monte Sinai possa afirmar que, na questão geográfica, o apóstolo Paulo lhe dá apoio exclusivo, a declaração do apóstolo também não elimina nenhum deles.

PROCURANDO O MONTE SINAI NO NORTE DA PENÍNSULA DO SINAI
Quando situam o monte Sinai no j. Sin Bisher, j. Magharah, j. Helal, j. Yeleg, j. Kharif, j. Karkom ou na própria Cades-Barneia, defensores da hipótese do norte do Sinai também procuram ancorar seus argumentos na Bíblia. Para começar, o pedido de Moisés ao faraó foi para ir deserto adentro numa distância que levava três dias de viagem (Ex 5:3; cp. 3.18; 8.27). Proponentes da ideia de que o monte Sinai ficava no norte da península do mesmo nome deduzem, portanto, que o monte não podia estar distante de Gósen muito mais do que três dias de caminhada. Segundo, eles citam duas referências bíblicas à chegada de codornizes (Êx 16.13; Nm 11:31-32) e, ainda hoje, moradores do norte do Sinai conseguem capturar com facilidade codornizes exaustas, que acabaram de completar uma longa etapa em sua migração anual entre o sul da Europa e a Arábia. Terceiro, também dizem que a vitória israelita sobre os amalequitas em Refidim favorece decisivamente uma localização no norte (Ex 17:8-13), visto que essa é a região onde outras passagens da Bíblia os situam. E, quarto, afirmam que determinadas passagens poéticas do Antigo Testamento apoiam uma localização no norte (Dt 33:2; Jz 5:4; Hc 3:3-7).
Vistos no conjunto, esses argumentos parecem bastante fortes, mas, vistos isoladamente, pode-se considerar que não são conclusivos. A proposta dos três dias pressupõe uma interpretação literal da expressão "três dias", o que poderia ser tão provável quanto interpretá-la como um período aproximado ou um exemplo de barganha oriental.
Ela também exige que o destino envolvido no pedido de Moisés fosse o monte Sinai, embora o texto nunca afirme isso. Os destinos propostos no Sinai ficam a pelo menos 120 quilômetros da região de Gósen - uma distância grande demais para cobrir em três dias. Anais desse período em geral indicam que o exército egípcio conseguia cobrir cerca de 24 quilômetros por dia. Os israelitas, com a dificuldade natural representada pelas mulheres, filhos, rebanhos e manadas (Êx 12.37.38: 34.3), não conseguiriam viajar tanto. Hoje a distância média diária que um grupo de beduínos consegue percorrer naquele terreno é de cerca de 9,5 quilômetros. 127 E há, listados, um total de oito acampamentos intermediários entre o livramento de Israel junto ao mar e sua chegada no monte Sinai (Nm 33:8-15).
A viagem de Gósen ao monte Sinai aconteceu na primavera (Ex 13:3-6: o mês de abibe corresponde a março/abril),128 e a jornada do monte Sinai até Cades-Barneia ocorreu cerca de um ano depois, também durante a primavera (Nm 9:1-10.11). Por isso, qualquer um que procure interpretar as duas narrativas de codornizes (Ex 16:13; Nm 11:31-35) em termos de fenômeno da natureza tem de relacionar tais narrativas com a migração de aves durante a primavera. Na realidade, pode chegar a um bilhão o número de aves migrantes, pertencentes a até 350 espécies diferentes, que voam anualmente sobre a península do Sinai em suas migrações de primavera rumo ao nortel. No entanto, conforme pode-se imaginar, a imensa maioria dessas aves pousa perto do litoral da península (i.e., no sul) em vez de em lugares mais ao norte. Pontos de pouso no norte são mais sugestivos de migração no outono,130 Assim sendo, levando em conta a informação explícita sobre a estação do ano das duas narrativas de "codornizes", é mais convincente situar esses eventos em algum lugar no sul da península do Sinai e não uns 240 quilômetros para o norte.
O lugar do encontro entre os israelitas e os amalequitas em Refidim (Êx 17:8-16) continua envolto num certo mistério, em especial à luz da narrativa de I Samuel 15. Em outras passagens do Antigo Testamento, parece que os amalequitas são encontrados basicamente em regiões no norte. São situados na terra de Edom (Gn 36:16), na área ao redor de Cades-Barneia (Gn 14:7), no Neguebe (Nm 13:29), na região logo ao sul de Judá (1Sm 27:8), na região montanhosa de Efraim (Jz 12:15), perto de Ziclague (1Sm 30:1-2) e até mesmo tão a oeste quanto o território de Sur (1Sm 15:7). Também existem relatos de amalequitas fazendo parte de uma liga com moabitas (Jz 3:12-14) e midianitas (Jz 6:33-7.12). Levando em conta essa distribuição territorial ampla, o estilo de vida bem móvel e o fato de que os textos, às vezes, dizem que empregavam camelos para transporte (Jz6.5; 7.12).comumente os amalequitas são considerados um povo nômade. Seus deslocamentos, embora por uma ampla área, tendiam a estar ligados a desertos e a terras improdutivas e despovoadas. Por isso, esse argumento não parece decisivo em favor de localizar o monte Sinai no norte. Quanto aos textos de Deuteronômio, Juízes e Habacuque que parecem identificar o monte Sinai com Seir, Para, Hama e Edom, é preciso ter em mente que sua estrutura claramente poética inclui elementos de paralelismo hebraico. Então, empregando o mesmo raciocínio, pode-se tentar defender que Para deva ser identificada com Seir, Temá ou Edom, o que é claramente um absurdo. Além do mais, as passagens descrevem exemplos de teofania:132 cada uma reflete a realidade de que o Deus de Israel, um guerreiro divino, é capaz de livrar seu povo da opressão. Nesses textos, o denominador comum de Sinai, Seir, Pará, Temã e Edom é apenas que, para quem está em Canaã, todos estão localizados no sul, em geral.
Além disso, vários textos bíblicos dão a entender que o monte Sinai estava separado da região de Cades-Barneia por uma grande distância. No itinerário israelita entre o monte Sinai e Cades (Nm 33:16-36), são registradas cerca de 20 paradas, e aquele itinerário pode ser de natureza seletiva (Dt 1:1). Deuteronômio 1.2 especifica que havia uma caminhada de 11 dias entre Horebe/Sinai e Cades-Barneia. De modo análogo, o texto de I Reis 19:8 indica que Elias levou 40 dias para viajar de Berseba até o monte Sinai. Embora o tempo de viagem varie de um texto para outro, essas narrativas bíblicas concordam que havia uma distância considerável entre o monte Sinai e Cades-Barneia - uma conclusão que é fatal para o ponto de vista que defende que o monte Sinai deve ser situado em algum lugar no norte da península do mesmo nome.

PROCURANDO O MONTE SINAI NO SUL DA PENÍNSULA DO SINAI
Defensores do ponto de vista do monte Sinai no sul tendem a procurar o monte Sinai no j. Serbal, Ras Safsaf, j. Katarina ou j. Musa. Esse ponto de vista também tem uma tradição antiga e com muitos argumentos em seu Evor: mais de 2.500 inscrições nabateias foram encontradas perto de Serbal, com datas já dos séculos 2:3 d.C. Em geral essas inscrições são invocações por uma viagem segura e talvez indiquem uma rota de peregrinação » Além disso, moedas do século 4 foram encontradas nas vizinhanças.
•Uma tradição crista que remonta ao início da era bizantina reverencia o local do j. Musa ("monte de Moisés"), o que surpreende em vários aspectos. No sul do Sinai, há dez outros cumes mais altos do que o j. Musa, o que os torna escolhas mais prováveis, caso a escolha se desse apenas por acaso ou com base na altitude ou aparência. Na realidade, o contorno da topografia ao redor deixa o pico do j. Musa quase invisível para as planícies próximas e fica claro que o monte não atrai nenhuma atenção. Apesar disso, à época de perseguições romanas no século 3,136 um pequeno grupo de ascetas cristãos estava vivendo no j. Musa e, já no início do século 4, existia um mosteiro no sopé do monte.
A tradição que associa o j. Musa ao monte Sinai merece crédito também porque vai contra a tendência bizantina de estabelecer santuários em locais de fácil acesso a peregrinos cristãos. E, ao contrário de muitos antigos lugares cristãos no Levante, o monte Sinai não está associado ao Novo Testamento, mas ao Deus do Antigo Testamento e aos profetas Moisés e Elias. Ele está bem na periferia da tradição cristã. Como dado adicional que favorece uma localização no sul, alguns lugares ao longo do itinerário israelita até o monte Sinai (Êx 15:22-19,1) e entre o monte Sinai e Cades-Barneia (Nm 21:33; Dt
1) lembram os nomes de alguns lugares modernos, e a localização de três pontos intermediários de parada necessariamente pressupõe uma rota do sul. Mas é preciso fazer uma advertência. Visto que a maior parte do sul do Sinai nunca foi habitada de forma permanente, não se deve afirmar que todos, a maior parte ou mesmo muitos postos intermediários de parada no itinerário podem ser hoje localizados com precisão geográfica. Os textos bíblicos informam que os israelitas deram nome a alguns dos lugares enquanto passavam por eles (e.g., Mara Êx 15.23]; Massá e Meribá [Êx 17.7]). É óbvio que nomes dados em tais circunstâncias jamais se tornariam permanentes. Entretanto, não há dúvida de que Eziom-Geber (Nm 33:35) estava situada nas proximidades da moderna Eilat (cp. 1Rs 9:26), mais provavelmente no sítio-ilha adiacente chamado Jezirat Fara'un. 138 Da mesma forma, parece que o nome Di-Zaabe (Dt 1:1) se reflete no da moderna cidade de Dahab, pois os nomes são foneticamente equivalentes e ambos têm a ver com locais de ouro. 139 Ademais, parece que o nome do maior e mais exuberante oásis do sudoeste do Sinai (Feiran) foi mantido em fontes clássicas e bizantinas.140 Além dessas correlações bastante seguras, alguns estudiosos propõem que o ponto de parada em Jotbatá (Nm 33:33) - que, na lista, é a segunda parada rumo ao norte, antes de Eziom-Geber, indo para Cades-Barneia - deve ser identificado com o moderno Oasis de Taba, situado no litoral do mar Vermelho, cerca de 11 quilômetros ao sul de Eziom-Geber.
Parece que a localização da própria Eziom-Geber faria com que a rota norte do Sinai desse uma volta impossível. Pois como alguém explica uma viagem do j. Kharif, j. Karkom, j. Helal, j. Yeleg ou até mesmo do j. Sin Bisher até Eziom-Geber, se o destino do itinerário é Cades-Barneia? Da mesma maneira, se fosse possível comprovar indubitavelmente a identificação de qualquer um dos outros dois lugares (Feiran, Di-Zaabe), a tese saudita/jordaniana também seria considerada geograficamente incoerente. Por isso, a impressão é que a tradicional hipótese sul do Sinai é a mais provável. Parece que é a que tem o máximo em seu favor e nada decisivo contra ela.

SEGUINDO A ROTA DOS 1SRAELITAS
Com base nessa conclusão, é possível reconstruir uma rota israelita plausível até o monte Sinai, então até Cades-Barneia e, por fim, até Sitim. Do lugar em que foram livrados do Egito, é provável que os israelitas tenham seguido para o sul, pela estrada costeira a leste do golfo de Suez, indo por toda ela até a foz do uádi Feiran, ao longo do qual havia uma série de oásis e poços para fornecer água.
Uma rota alternativa pelo uádi Matalla os teria levado para o interior do continente, em um ponto logo ao sul da moderna Abu Zeneimeh, passando por Serabit el-Khadim e, em seguida, indo numa diagonal rumo ao sudeste, até encontrar o uádi Feiran, perto de Refidim. Essa é, porém, uma alternativa extremamente problemática, tanto do ponto de vista histórico quanto do geográfico.!# Por sua vez, o uádi Feiran (também conhecido em seus trechos superiores como uádi Sheikh) é uma passagem bem larga, contínua e com subida suave, que atravessa a região de granito, a qual, pelo contrário, é irregular e um pouco íngreme; o uádi Feiran é todo assim até o passo de Watiya. Seguindo pelo passo de Watiya, os israelitas então teriam dobrado para o sul e saído diretamente na planície de er-Raha, localizada logo ao norte do j. Musa.
Mais tarde, quando partiram do monte Sinai rumo a Eziom-Geber e além, o uádi Nasb teria sido uma escolha excelente. Seguindo o curso desse uádi isolado, que era contínuo e com descida suave, até o ponto de sua desembocadura, perto da moderna Dahab, os israelitas teriam passado por uma rede de oásis,45 dos quais o mais proeminente era Bir Nasb. Com relativa facilidade, teriam conseguido atravessar a barreira montanhosa que corre longitudinalmente ao longo do leste da península e flanqueia o golfo de Ácaba. E, então, chegando ao golfo, teriam caminhado para o norte, entre a serra e o golfo, de novo passando por vários oásis, inclusive o Nuweiba - o maior e mais fértil oásis de todo o Sinai oriental - até que, por fim, chegassem a Eziom-Geber.
A partir dali, o mais provável é que os israelitas teriam seguido na direção noroeste, indo por uma estrada hoje conhecida como Darb al-Ghazza, rumo a Cades-Barneia (Ain Qadeis). Foi de Cades-Barneia que doze homens foram enviados para entrar em Canaã e espionar ali (Nm 13). Quando a maioria daqueles homens apresentou um relatório sem fé e negativo, aceito pela comunidade de Israel (Nm 14:1-10), aquela geração foi desqualificada para entrar na terra e possuí-la, e Israel permaneceu mais ou menos parado em Cades por talvez 35 anos ou mais (cp. Dt 1:46)
Quando, finalmente, os israelitas partiram de Cades e estavam a caminho de Sitim, o rei de Edom não permitiu que fossem por Punom, um passo que atravessa as montanhas de Edom até chegar à "Estrada Real" (Nm 20:14-17). Isso exigiu um desvio de mais de 280 quilômetros de cenário bem imponente, o que possivelmente desencadeou o incidente denominado de "serpente de bronze" (Nm 21:4-9). Dar a volta em torno do território edomita fez com que Israel de novo tomasse o caminho do "mar Vermelho" (Nm 21:4) e de Eziom-Geber (Dt 2:8) e, então, ao longo da margem do deserto que flanqueava uma série de fortalezas edomitas e moabitas, provavelmente usando uma estrada que mais tarde veio a ser conhecida como "estrada dos Peregrinos"17 Por fim, pela segunda vez chegaram perto da Estrada Real (Nm 21:22). De novo foram proibidos de passar, dessa vez por Siom, um monarca amorreu. Seguiu-se uma batalha em que Siom foi derrotado (Nm 21:23-30). Isso permitiu que os israelitas finalmente completassem a terceira etapa indireta de sua jornada, passando por Dibom e Hesbom e chegando a Abel-Sitim ("a campina/pastagem de Sitim" [Nm 33:45-49]), ou Sitim, que é como o lugar é normalmente conhecido no Antigo Testamento (Nm 25:1; Is 2:1).

Os israelitas deixam o Egito
Os israelitas deixam o Egito
A rota do Êxodo
A rota do Êxodo
A viagem dos espias
A viagem dos espias

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

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Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
D. A DRAMÁTICA ASCENSÃO DE JOSÉ AO PODER, 41:1-57

O caso de José parecia não ter solução até que se passaram dois anos inteiros (1). Faraó teve um sonho que desafiou a perícia interpretativa dos melhores adivinhos do Egito. O impasse levou o copeiro-mor a se lembrar de José que, quando levado à presen-ça de Faraó, revelou com precisão o segredo do sonho. Foi recompensado não apenas com a libertação da prisão, mas com a ascensão à posição de poder ao lado do próprio Faraó.

  1. O Sonho Enigmático (41:1-8)

O sonho de Faraó parecia enganosamente simples. Em pé junto ao rio (1), o qual, no Egito, só podia ser o rio Nilo, Faraó viu sete vacas, formosas à vista e gordas de carne (2), saírem da água e pastarem no prado. Outras sete vacas (3) também saíram da água, mas eram feias à vista e magras de carne. O que era incomum foi que estas vacas magras comiam as vacas gordas.

Faraó acordou, mas dormindo outra vez sonhou (5) que brotavam de um mesmo pé sete espigas cheias e boas. A palavra espiga alude a plantas que produzem cereais, como trigo ou cevada, e não a milho. Cheias (5) aqui tem o sentido de serem robustas e saudáveis. Em contraste com esta excelente qualidade, sete (6) outras es-pigas miúdas e queimadas do vento oriental brotaram e consumiram as espigas saudáveis.

Perturbado pelos sonhos, Faraó chamou todos os adivinhadores do Egito e todos os seus sábios (8). Contando-lhes os sonhos, Faraó buscava uma explicação, mas ninguém sabia interpretar os sonhos. Entendiam que tais sonhos continham men-sagens ocultas relativas a eventos futuros e era importante que fossem decodificados.

  1. A Revelação do Segredo (41:9-36)

Foi nesta conjuntura que o copeiro-mor (9) lembrou seu período na prisão em que ele e o padeiro-mor (10) tinham sonhado e José interpretou os sonhos corretamente. Conforme a interpretação do seu sonho (11) é melhor "com a sua própria significa-ção" (ARA). O copeiro contou a história a Faraó. José foi chamado e, depois de preparado às pressas para uma audiência com Faraó (14), foi introduzido à sua presença. Quando Faraó lhe disse que ele tinha a reputação de ser intérprete de sonhos, José protestou, afirmando que o poder não estava nele, mas em Deus (16). Os adivinhos pagãos se van-gloriavam de possuir poderes próprios, embora quase sempre junto com um deus ou deusa. José, como todos os crentes no verdadeiro Deus, considerava que a predição do futuro era um dom divino. Predições exatas só ocorrem quando Deus escolhe dá-las aos seus servos.' Moffatt traduz a frase: Deus dará resposta de paz a Faraó (16), assim: "É a resposta de Deus que responderá a Faraó".

Faraó (17) contou os sonhos com alguns toques de reação pessoal. Ele havia ficado particularmente impressionado com o fato de as sete vacas (19) esqueléticas comerem as sete vacas gordas (20) sem causar mudança na aparência física. Nenhum dos ma-gos (24) conseguiu decifrar os sonhos.

José (25) não teve dificuldade em interpretar. Mas ao fazê-lo destacou proposital-mente que o único Deus (ha elohim, o termo hebraico tem o artigo definido enfático que denota distinção) verdadeiro estava prestes a agir no Egito. Tratava-se de testemunho surpreendente na presença do monarca, que era considerado pelo povo como o deus sol em forma física, mas que neste caso foi impotente. Este verdadeiro Deus notificou a Faraó o que estava a ponto de fazer.

Os dois sonhos formavam uma unidade com uma mensagem relacionada com as futuras condições de colheita no Egito. As sete vacas formosas (26) e as sete espigas formosas simbolizavam sete anos de safras abundantes. Seus respectivos opostos re-presentavam sete anos de fome (27), que viriam imediatamente depois dos sete anos de grande fartura (29).

A chuva não é fator significativo no clima do Egito, estando quase que completamen-te ausente no Alto Egito. Portanto, a profecia só poderia significar que as inundações do rio Nilo, as quais acontecem nos meses de verão e fertilizam o vale, ocorreriam normal-mente por sete anos. Mas nos sete anos seguintes seriam insuficientes para que as co-lheitas no Egito amadurecessem devidamente. Durante séculos, a provisão de comida no Egito dependeu das inundações do rio Nilo e que nem sempre foram suficientes para as necessidades agrícolas.6

José reparou que, visto que ambos os sonhos significavam a mesma coisa, a situação era urgente, porque a coisa era determinada de Deus (32) e logo aconteceria. José passou a dar a Faraó alguns conselhos práticos que não faziam rigorosamente parte da interpretação. Sugeriu que um varão entendido e sábio (33) fosse incumbido com a responsabilidade de juntar e armazenar todo o excesso das colheitas durante os sete anos de fartura (34) para que houvesse alimento durante os sete anos de fome (36).

  1. A Nomeação de Surpresa (41:37-45)

Em reunião deliberativa, Faraó e seus servos (37) chegaram à conclusão de que a interpretação e os conselhos de José eram excelentes. Faraó (38) o caracterizou varão em quem há o Espírito de Deus, e informou a José (39) que resolveram que ele seria o homem indicado para supervisionar o plano de armazenamento de colheitas. Seu cargo estaria ao lado do próprio Faraó em termos de poder e autoridade.

Para simbolizar o novo ofício de José, Faraó lhe deu o anel que usava (42), no qual estava estampado o selo de autoridade, vestiu-o de vestes de linho fino, e pôs um colar de ouro no seu pescoço. Deu-lhe um carro (43), no qual desfilou publicamente com a proclamação de que ele deveria ser honrado pela populaça. Em seguida, mudou-lhe o nome (45) para Zafenate-Paneia, que quer dizer "abundância de vida ou o deus fala e vive". Por fim, José se casou com uma moça de família de alta posição da cidade sacerdotal de Om (45). Os gregos chamavam esta cidade Heliópolis; ainda hoje é um subúrbio da atual Cairo. O nome da moça era Asenate, que significa "alguém pertencen-te à deusa Neith".7 José foi lançado em estreito contato com o paganismo do Egito, mas não foi vencido por ele.

  1. O Projeto de Conservação das Colheitas (41:46-57)

José foi levado para o Egito quando tinha apenas "dezessete anos" (37.2). Fazia treze anos que estava no Egito e ainda era jovem de trinta anos (46) quando se tornou o segundo governante mais poderoso em posição no Egito. Ele sabia exatamente o que fazer. Durante os anos de colheitas abundantes, juntou todas as colheitas que iam além das necessidades imediatas do povo e as armazenou em numerosas cidades (48) do Egito. Produziu... a mãos-cheias (47) é melhor "produziu abundantemente" (ARA). Durante este tempo, nasceram-lhe dois filhos (50). O primeiro foi chamado Manasses (51, "que esquece") como testemunho de que Deus havia apagado dos pensamentos tris-tes e íntimos de José os anos de trabalho e de toda a casa de meu pai. O segundo filho foi chamado Efraim (52, "dupla fertilidade") como testemunho das providências misericordiosas de Deus na terra da minha aflição.

"A Canção do Exílio" é dada em 41:50-52.

1) Esquecimento do trabalho, 51;

2) Frutificação em tempos de adversidade, 52 (W. T. Purkiser).

Quando chegaram os sete anos de fome (54), o Egito estava preparado com uma grande provisão de alimentos armazenada para a emergência. Mas a seca cruzou as fronteiras do Egito e atingiu a Palestina e outros países vizinhos. Dentro do próprio Egito, logo as pessoas sentiram fome e pediram comida. Sem demora, José as abasteceu de provisões segundo um plano já em execução. As pessoas tiveram permissão de com-prar os grãos armazenados e, assim, tiveram o suficiente para comer. Habitantes de outros países ficaram sabendo da provisão que havia no Egito e foram comprar (57) alimentos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
*

41.1-57 Deus exaltou o fiel José sobre todo o Egito dando-lhe uma sabedoria sobrenatural: a habilidade de interpretar sonhos (v. 16) e habilidade em política econômica e administração do estado (vs. 33, 38). José prefigurava Moisés na fundação de Israel, e Daniel no fim da monarquia israelita. Todos os três foram cativos e oprimidos que chegaram ao poder numa terra hostil lançando a sabedoria de Deus contra os sábios deste mundo, demonstrando a superioridade da sabedoria de Deus e seu governo sobre as nações. Eles prefiguravam Jesus Cristo, a sabedoria encarnada de Deus (1Co 1:30; Cl 2:3), que foi levantado dentre os mortos para governar o mundo (1Co 1:18-2.16; Ap 12:1-5).

* 41.1 sonho. Os povos do antigo Oriente Próximo tipicamente viam os reis como representantes dos deuses. Sonhos reais eram considerados especialmente significativos (40.8 e notas).

Nilo. A fonte da fertilidade do Egito.

* 41.8 magos. Como muitos governantes antigos, os faraós egípcios tinham à sua volta feiticeiros, interpretadores de sonhos e sábios (40.8, nota; Êx 7:11; Dn 2:2) para dar conselho em assuntos importantes.

ninguém havia que lhos interpretasse. Ver 40.8 e nota.

* 41.12 hebreu. Ver 14.13 e nota; 39.14; 43.32.

*

41.14 se barbeou, mudou de roupa. Ao contrário da maioria dos homens no antigo Oriente Próximo (incluindo os hebreus), os egípcios estavam normalmente barbeados. Seria impróprio a José comparecer diante do rei em seus trapos de prisioneiro (conforme 2Rs 25:29).

* 41.16 Não está isto em mim; mas Deus dará. Ver nota em 40.8; conforme 2Co 3:5.

* 41.25 Deus manifestou a Faraó. Tanto o sonho quanto a interpretação eram de Deus (40.8 e nota). José foi inspirado por Deus; ele não agiu como um mago. Nem o Faraó nem seus oficiais estavam no controle; Deus e seu servo estava no comando; assim como estariam séculos mais tarde, nos tempos de Moisés (Êx 7:1-5).

* 41.32 O sonho de Faraó foi dúplice. Ver nota em 37.9.

*

41.38 Espírito de Deus. José indicou a ação de Deus, em dar o sonho (v. 16), e Faraó reconheceu o poder de Deus atuando em José (41.1-57, nota).

* 41.39 ninguém há tão ajuizado e sábio como tu. José tinha acabado de derrotar os homens mais sábios do Egito (conforme Êx 8:18; Dn 2:10, 27, 28).

* 41.41-46 A posse de José como vice-regente consistiu em uma cerimônia pública (vs. 41-44), a designação de um novo nome (v. 45), e sua elevação à nobreza através do casamento (v. 46).

* 41.41 te faço autoridade sobre toda a terra. José, que havia sido fiel no pouco (39.4, 22), foi colocado sobre o muito (conforme Lc 16:10; 19:17).

*

41.45 Zafenate-Panéia. Ver referência lateral. O papel de José no Egito era como o de Daniel na Babilônia: ambos aceitaram nomes pagãos sem, todavia, aceitar a religião pagã (Dn 1:7).

Azenate. Seu nome significa “pertencente à [deusa] Nate.”

Potífera. Provavelmente uma variação de Potifar (37.36, nota).

Om. Chamada Heliópolis em Grego, esta cidade era o centro do culto ao Deus do Sol, Ra (Jr 43:13, referência lateral); este sumo sacerdote era um dos mais proeminentes no antigo Egito.

* 41.46 trinta anos. José saiu da escravidão para tornar-se o homem de confiança do rei em meros treze anos (37.2).

* 41.51, 52 Ver referências laterais. Como o nome de seus filhos indica, José era sempre consciente da mão de Deus sobre si. O nome do primeiro filho celebra a preservação de Deus no meio de grandes tribulações (v. 51), e o segundo preserva a memória do favor divino que ecoa a bênção abraãmica (v. 52; conforme 17.6, 20; 28.3; 48.4; conforme Sl 105:23, 24).

* 41:57

todas as terras. A salvação temporal (da fome) do mundo conhecido dependeu de um dos descendentes dos patriarcas (12.3; 39.5 e notas). Ao mediar esta bênção, José prefigura a obra de Cristo (1Jo 2:2). Ver nota em 37:2-50.26.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
41:8 Os magos e os sábios eram comuns nos palácios dos governadores antigos. Entre suas tarefas estava estudar as artes sagradas e as ciências, ler as estrelas, interpretar os sonhos, predizer o futuro e fazer magia. Tinham poder (veja-se Ex 7:11-12), mas seu poder era satânico. Não puderam interpretar o sonho de Faraó, mas Deus o revelou ao José.

41:14 Nossas oportunidades mais importantes podem chegar quando menos as esperamos. Imediatamente tiraram o José do calabouço e o jogaram ante Faraó. Teve tempo de preparar-se? Sim e não. Não lhe tinham advertido que o tirariam repentinamente da prisão nem que o rei o interrogaria. Entretanto, José estava preparado quase para algo por sua correta relação com Deus. Não era o conhecimento que tinha José a respeito dos sonhos o que o ajudou a interpretar seu significado. Era o conhecimento de Deus. Prepare-se para quando lhe pressentem oportunidades aprendendo mais de Deus. Assim estará em condições de clamar ao quando for necessário.

41:16 José lhe deu todo o mérito a Deus. Nós devemos procurar fazer o mesmo. tomar a glória é roubar o que pertence a Deus. Não fique calado quando você sabe que deve estar dando a glória e o crédito a Deus.

41.28-36 depois de interpretar o sonho de Faraó, José ofereceu ao rei um plano de sobrevivência para os seguintes quatorze anos. A única maneira de acautelar a fome era através de um plano cuidadoso; sem um plano para combater a fome o Egito tivesse deixado de ser poderosa ou se arruinou. A muitos aborrecem ou lhes fazem desnecessários os planos detalhados. Mas os crentes devem reconhecer que planejar é uma responsabilidade, não uma opção. José pôde salvar uma nação ao traduzir o plano que Deus tinha para o Egito em ações práticas (implementação). Também nós devemos tomar o tempo para traduzir em ações práticas o plano que Deus tem conosco.

41:38 Faraó reconheceu que José era um homem que possuía o espírito de Deus. Você provavelmente não terá a oportunidade de interpretar sonhos para um rei, mas os que o conhecem devem poder ver deus em você, através de suas palavras amáveis, atos de misericórdia e conselhos sábios. Seus parentes, vizinhos e colegas de trabalho o vêem você como uma pessoa em que habita o Espírito de Deus?

41.39, 40 José chegou muito rapidamente ao topo, das paredes da prisão ao palácio de Faraó. Seu treinamento para esta importante posição incluiu ser escravo primeiro e logo prisioneiro. Em cada ocasião aprendeu a importância de servir a Deus e a outros. Quaisquer que sejam suas circunstâncias, por indesejável que sejam, as considere parte de seu programa de treinamento para um futuro serviço a Deus.

41:45 Possivelmente Faraó procurava que José fora mais aceitável à cultura do Egito ao lhe dar um nome e uma esposa egípcios. Provavelmente queria (1) subtrair importância ao feito de que José era um pastor nômade, profissão que os egípcios menosprezavam, (2) fazer que o nome do José fora mais fácil de pronunciar e recordar e (3) demonstrar o grande mérito que tinha ao lhe dar à filha de um funcionário egípcio proeminente.

41:46 José tinha trinta anos quando chegou a governador do Egito. Era de dezessete anos quando seus irmãos o venderam em escravidão. portanto, tinha passado onze anos como escravo e duas na prisão.

41:54 A fome era uma catástrofe nos tempos antigos, como o é em muitas partes do mundo hoje em dia. requeriam-se condições perfeitas para produzir boas colheitas, já que não havia fertilizantes químicos nem pesticidas. Qualquer variação no balanço delicado da chuva ou os insetos podia fazer que se perdessem as colheitas e houvesse fome porque a gente confiava quase exclusivamente em suas próprias colheitas. A falta de armazenamento, refrigeração e transporte convertiam uma fome em uma situação se desesperada. A fome para a que José preparou ao Egito foi descrita como "terrível". Sem a intervenção de Deus, a nação egípcia se desmoronou.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
c. O teste no Tribunal de Faraó (41: 1-57)

(1) Curso: Oportunidade (41: 1-24)

1 E sucedeu que, no final de dois anos inteiros, Faraó sonhou, e eis que ele estava junto ao Ap 2:1 E eis que subiam do rio sete vacas, bem favorecido e polpa de gordura ; e pastavam no reed-grama. 3 E eis que outras sete vacas subiam depois delas, para fora do rio, mal favorecido e magras de carne, e pôs-se junto às outras vacas à beira do Ap 4:1 E o desfavorecida e vacas magras de carne comiam as sete bem favorecido e vacas gordas. Então Faraó acordou. 5 Depois dormiu e sonhou outra vez.: e eis que sete espigas veio em cima de um pé, posto e boa 6 E eis que sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental, brotavam depois deles. 7 E as espigas miúdas engolido o posto e sete espigas. Então Faraó acordou, e eis que era um sonho. 8 E aconteceu que pela manhã o seu espírito estava perturbado; e ele mandou chamar todos os adivinhadores do Egito, e todos os seus sábios; e Faraó contou-lhes o seu sonho; mas não havia ninguém que pudesse interpretá-los a Faraó.

9 Então falou o copeiro-mor a Faraó, dizendo: Eu me lembro de minhas faltas neste dia: 10 Faraó estava indignado contra os seus servos, e pondo-me sob prisão na casa do capitão da guarda, a mim e ao padeiro-mor: 11 e tivemos um sonho na mesma noite, eu e ele; sonhamos, cada um conforme a interpretação do seu sonho. 12 E havia ali conosco um jovem hebreu, servo do capitão da guarda; e nós dissemos a ele, e ele nos interpretou os nossos sonhos; a cada um segundo o seu sonho, ele fez interpretar. 13 E aconteceu que, como ele interpretou lo nós, por isso que era; me ele restituído o meu cargo, e ele foi enforcado.

14 Então Faraó mandou chamar a José, eo fizeram sair logo do cárcere; e barbeou-se e mudou as suas roupas, e chegou-se a Faraó. 15 E disse Faraó a José: Eu sonhei um sonho, e não há ninguém que possa interpretá-lo: e eu tenho ouvido dizer de ti, para que quando ouves um sonho tu podes interpretá- Lv 16:1 E respondeu José a Faraó, dizendo: Isso não está em mim:. Deus dará Faraó uma resposta de paz 17 E Então falou Faraó a José, em meu sonho, eis que eu em pé na beira do rio: 18 e eis que subiam do rio sete vacas, e bem favorecido polpa de gordura; e pastavam no reed-grama: 19 e eis que outras sete vacas subiam após estas, muito pobre e desfavorecida e magras de carne, como eu nunca vi em toda a terra do Egito, de ruins: 20 e o vacas magras e mal favorecido comiam as primeiras sete vacas de gordura: 21 e quando eles tinham comido-los, não poderia ser conhecido que eles tinham comido; mas eles foram ainda desfavorecida, como no início. . Então eu acordei 22 E eu vi em meu sonho, e eis que sete espigas veio em cima de uma haste, cheias e boas; 23 e eis que sete espigas secas, miúdas e queimadas do vento oriental, brotavam após eles: 24 e as espigas miúdas engolidas os sete espigas boas e eu disse-vos os magos; mas não houve ninguém que poderia declará-la para mim.

Dois anos se passaram após a partida do copeiro da prisão. Uma noite, Faraó teve um sonho em realidade, um sonho de casal. No começo, ele estava junto ao Nilo. Up para fora do rio veio sete vacas perfeitas, a alimentar-se a cana-grama . Eles foram seguidos fora do rio por sete espécimes miseráveis, a quem Faraó mais tarde descrito como pior do que qualquer outro que já tinha visto no Egito, e que passou a devorar os outros, aparecendo nenhum o melhor para ele. Este ato não natural assustou Faraó acordado. Mas ele dormiu novamente. Agora, ele viu sete orelhas pendentes de grãos em uma única haste (não incomum no Egito), seguido por sete espigas pobres, aparentemente em sete hastes. Mais uma vez a fina devorou ​​a gordura. Faraó foi novamente assustou acordado. Os sonhos tinham fez uma forte impressão sobre ele e ele exigia de os magos ("escribas sagrados" -os acostumados a inscrição e de decifrar os hieróglifos) e os sábios uma interpretação dos sonhos. Como os sonhos vão, esses sonhos deveria ter sido facilmente interpretados por homens tão acostumados a tais práticas e tais símbolos. Mas, aparentemente, o Senhor cegou seus olhos para a verdade transparente e eles não conseguiram esclarecer seu mestre.

Este incidente lembrou o copeiro de sua experiência anterior. E relutantemente se referindo à sua prisão anterior, ele relatou seu encontro com José e da veracidade das suas interpretações. Imediatamente Faraó mandou para José. Ele foi levado para fora da sua prisão, ele raspou (provavelmente a cabeça, assim como o rosto, como era o costume egípcio), trocou de roupa como era apropriado em se aproximando Faraó, e foi levado à presença real. Faraó disse a José por que ele tinha sido chamado, mas José recusou-se a reconhecer qualquer capacidade inerente de interpretar sonhos. Em vez disso, ele declarou, de acordo com sua fé inextinguível, Deus dará Faraó uma resposta de paz . Assim encorajado, Faraó relacionadas com José seus sonhos.

(2) Crise: Interpretação (41: 25-36)

25 E disse José a Faraó: O sonho de Faraó é um só: o que Deus há de fazer, ele se declarou a Faraó. 26 As sete vacas formosas são sete anos; e as sete espigas boas são sete anos: o sonho é um só. 27 E as sete vacas magras e mal favorecida que subiam depois delas, são sete anos, e também as sete espigas miúdas e queimadas do vento oriental; eles serão sete anos de fome. 28 Esta é a coisa que eu disse a Faraó: o que Deus há de fazer, ele fez mostrou a Faraó. 29 Eis que vêm sete anos de grande fartura em toda a terra do Egito: 30 e hão de surgir após eles sete anos de fome; e toda aquela fartura será esquecida na terra do Egito; ea fome consumirá a terra; 31 ea abundância não será conhecida na terra, por causa daquela fome que segue; porque será gravíssima. 32 E para que o sonho foi duplicado a Faraó, é porque esta coisa é determinada por Deus, e Deus se apressa a fazê-la. 33 Agora, pois, Faraó de um homem entendido e sábio, e ponha sobre a terra do Egito. 34 Vamos Faraó fazer isso , e ponha governadores sobre a terra, e tome a quinta parte da terra do Egito nos sete anos de fartura. 35 E ajuntem toda a comida de estes bons anos que vêm, e amontoem trigo debaixo da mão de Faraó, para mantimento nas cidades, e deixá-los a mantê-lo. 36 E a comida deve ser para uma loja para a terra, para os sete anos de fome, que haverá na a terra do Egito; que a terra não pereça de fome.

Novamente José estava em ascensão. E mais uma vez ele enfrentou uma crise. Se ele não conseguiu dar uma interpretação, ou para dar a correta, ele pode muito bem perder a sua vida neste momento. Mas o Senhor não o abandonou. Ele declarou que a mensagem dos dois sonhos era um, dobrou para impressionar em Faraó a certeza ea proximidade dos eventos que eles predisseram. Sete anos de grande fartura estavam por vir sobre o Egito, a ser seguido por sete anos de fome extrema que fariam com que os anos de abundância para ser esquecido. E José foi além interpretação para aconselhar Faraó sobre o curso correto de ação. Ele recomendou que um homem entendido e sábio ser selecionado e colocado no comando de todo o Egito, com outros supervisores qualificados, sob ele, para recolher um quinto de tudo o que foi produzido nos sete anos de fartura, armazenando-lo para uso durante o fome.

(3) Conseqüência: Promoção (41: 37-57)

37 E a coisa foi boa aos olhos de Faraó, e aos olhos de todos os seus servos. 38 E disse Faraó a seus servos: Poderíamos achar uma pessoa como esta, um homem que tinha o espírito de Deus? 39 E disse Faraó a José: Porquanto Deus te fez saber tudo isto, ninguém há tão entendido e sábio como tu: 40 serás sobre a minha casa, e segundo a tua palavra é todo o meu povo ser governado: só no trono eu ser maior do que tu. 41 E disse Faraó a José: Vê, eu te hei posto sobre toda a terra do Egito. 42 E tirou Faraó o anel de sinete da mão dele, e colocá-lo na mão de José, vestiu-o de traje de linho fino, e pôs um colar de ouro ao pescoço; 43 e ele fez subir no segundo carro que ele tinha; e clamavam diante dele, curva do joelho, e ele o pôs sobre toda a terra do Egito. 44 E disse Faraó a José: Eu sou Faraó, e sem ti ninguém levantará a mão ou o pé em toda a terra do . Egypt 45 Faraó chamou nome Zafenate-Paneah de José; e deu-lhe por mulher Asenate, filha de Poti-Phera sacerdote de On. E saiu José por toda a terra do Egito.

46 E José tinha trinta anos quando se apresentou a Faraó, rei do Egito. E saiu José da presença de Faraó e passou por toda a terra do Egito. 47 E nos sete anos de fartura a terra produziu a mancheias. 48 E ele ajuntou todo o mantimento dos sete anos, que estavam na terra do Egito, e guardou o mantimento nas cidades: o mantimento do campo que estava ao redor de cada cidade, guardou-o na mesma. 49 E José colocado acima de grãos como a areia do mar, muito mesmo, até que ele parou de contar; pois era sem número. 50 E nasceram a José dois filhos antes do ano de fome veio, que lhe deu Asenate, filha de Poti-Phera sacerdote de On, deu a ele. 51 E chamou José o nome do primogênito Manassés : Pois, disse ele , Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho, e toda a casa de meu pai. 52 E o nome do segundo chamou Efraim, porque Deus me fez crescer na terra da minha aflição. 53 E os sete anos . da abundância, que estava na terra do Egito, chegou ao fim 54 E os sete anos de fome começaram a vir, como José tinha dito; e havia fome em todas as terras; mas em toda a terra do Egito havia pão. 55 E quando toda a terra do Egito teve fome, eo povo clamou a Faraó por pão; e Faraó disse a todos os egípcios: Ide a José; o que ele vos disser, fazei. 56 E a fome sobre toda a face da terra, abriu José todos os celeiros e vendeu aos egípcios; e a fome prevalecia na terra do Egito. 57 E todas as terras vinham ao Egito, para José para comprar grãos, porque a fome era extrema em toda a terra.

Agora chegou o momento decisivo na vida de José, a uma altura em que o seu curso ascendente não terminou em tragédia. Se o próprio José tinha sua própria promoção em mente quando ele acrescentou as suas recomendações para a interpretação dos sonhos não pode ser conhecido com certeza. É possível que José viu este resultado tão claramente como o significado dos sonhos. Mas em qualquer caso, Faraó estava tão esmagada pela superioridade marcante desse jovem a todos os seus sábios, a habitação evidente dentro dele de o espírito de Deus , que ele imediatamente atribuído a José a tarefa de preparar o Egito para a fome. Na verdade, ele foi muito além recomendação de José, pois ele fez dele o governador da terra, em todas as questões, faltando apenas o trono, tanto quanto a igualdade para o próprio Faraó estava em causa. Ele deu-lhe seu anel de sinete (o selo real, tanto o símbolo e instrumento da autoridade real), vestiu-o em linho fino , rodeou o pescoço com uma corrente de ouro (uma decoração egípcia conferido pelo excelente serviço prestado à coroa), forneceu-lhe o segundo ranking "limousine" ou carro , e enviou-o para fora para ser introduzida para o povo como seu novo governante. Seu poder era para ser tão completa que ninguém podia se mover no Egito contrário aos seus desejos. Ele estava em vigor o primeiro-ministro do império. Então, ele deu-lhe a posição social necessário, dando-lhe um nome egípcio e se casar com ele Asenath, a filha de Poti-Phera sacerdote de On ou Heliópolis, a cidade sete km a nordeste de Cairo moderno.

José era agora 30 anos de idade, depois de ter passado 13 anos na escravidão e prisão. O choque de uma mudança abrupta como a partir do nível mais infeliz de existência para o mais exaltado teria virado a cabeça de quase qualquer homem este jovem.Mas o trabalho de refino de Deus tinha sido bem feito. José saiu para assumir as suas responsabilidades na mesma fé e equilíbrio que o tinha realizado os momentos mais sombrios de sua vida. Durante os sete anos de fartura, ele armazenou grão até a aritmética primitiva do dia não era mais capaz de totalizar ele. E quando os anos de abundância foram mais, ele sabiamente esperou até que a fome tinha realmente começado a beliscar antes de abrir os armazéns e começou a racionar o precioso alimento. Logo, até os países vizinhos estavam vindo para o Egito para obter alimento de José, porque a fome se estendeu por toda a parte da terra.

Enquanto isso José próprio tinha sido abençoado novamente. Para Asenath lhe dera dois filhos: Manassés , "fazendo esquecer", e Efraim , "fruto Double" ou "frutífero." Ele não tinha esquecido a casa de seu pai com o grau de não se lembrar da aliança de Deus com ele, nem de ser desinteressada no seu bem-estar. Mas sua nova alegria apagou todo o horror do passado, tanto como relacionado com a sua vida de escravidão e a conduta odiosa de seus irmãos. Deus havia de fato o fez crescer na própria terra onde ele tinha sido mais afectados.

Muitas tentativas foram feitas para identificar o Faraó com quem José servido. O único resultado foi uma multiplicação de possibilidades. Uma forte possibilidade é que ele foi um dos chamados hicsos , os estrangeiros semitas que governou o Egito durante as dinastias XV e XVI, cerca de 1720-1550 aC Eles foram também chamados de "pastor reis", e eles teriam afinidade especial para outros semitas, como José. No entanto, os dados históricos na história bíblica é insuficiente para permitir uma identificação definitiva. A fome no Egito são uma questão de registro monumental neste período, e um de sua duração tem sido observada em tempos mais recentes. A coisa mais importante sobre o registro bíblico é a sua precisão detalhada sobre a vida egípcia e costumes.Alguns estudiosos críticos usado pronunciar a história da ascensão de José para a Premiership como uma impossibilidade. Os egípcios com sua hostilidade para com os estrangeiros nunca permitiria um escravo hebreu para manter essa posição. No entanto, a arqueologia tem agora descobriu evidências de muitos imigrantes cananeus que alcançaram destaque na história do Egito, incluindo alguns que podem ter sido primeiro escravos. Alguns assumiram nomes egípcios como fez José, e um era responsável por um distrito de cultivo de grãos. Além disso, não há registro de um primeiro-ministro, no século XVII aC, que suportou o bom nome hebraico de Hur. Como o conhecimento da vida do antigo Egito tem crescido, a fidelidade do registro de Gênesis ao fato histórico foi revelado, a tal ponto que até mesmo aqueles que mais negam enfaticamente Moisés qualquer ligação com a sua escrita admitir que os escritores posteriores do registro deve ter visitado Egito! Speiser é constrangido a dizer:

Por outro lado, o detalhe incidental é autenticamente egípcio. Faraó eleva José para o cargo tipicamente egípcia de Vizir (43 ). Isto é corroborado pela transferência para José de o selo real (42 ), na medida em que o Vizir era conhecido como o "Sealbearer do Rei do Baixo Egito", tanto para trás como o terceiro milênio. ... O dom da corrente de ouro é outra toque autêntico. Os três nomes em vs. Gn 41:45 são egípcio em tipo e componentes; assim, também, com toda a probabilidade, é o grito dos escorts "Abrek" (43 ...).

Enquanto a história é a coisa principal, o cenário é, assim, comprovadamente factual. E, embora o tema ea definição juntos ainda não pode ser instalado em um nicho histórica estabelecida, os detalhes não são fora de sintonia com essa fase da história egípcia, que podem ser sincronizados de forma independente com o período patriarcal.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
Esta seção registra a ascensão de José de prisioneiro a segundo governante da terra. Deram-lhe um novo nome — Zafenate-Ranéia, "o revelador de segredos" (41:45).

Observe os três segredos que José desvendou:

  • O mistério dos sonhos do faraó (Gn 41)
  • José esperava que o mordomo se lembrasse dele e intercedesse a seu favor (Ge 40:13-15), mas o homem não se lembrou de José até o dia em que o faraó ficou perturbado, porque não conseguia decifrar o significado de um sonho estranho que tivera. Os caminhos de Deus são insondáveis, mas o momento de Deus agir nun-ca é muito prematuro nem muito tardio. Observe a humildade de José quando fica diante do monarca mais poderoso da terra: "Não está isso em mim; mas Deus dará resposta favorá-vel a Faraó" (v. 16). Ele explicou o so-nho: haveria sete anos de abundân-cia seguidos de sete anos de penúria. Depois, ele deu um conselho sábio: designe um homem sábio para ad-ministrar o suprimento de alimento. Deus direcionou o faraó para que de-signasse José. Assim, ele foi elevado ao trono! Veja também 1Pe 5:6.

    O casamento de José com uma gentia é um símbolo do casamento de Jesus com a igreja nesta era quan-do seus irmãos de carne o rejeitam. "Manassés" significa "esquecer", e isso sugere que José esquecerá suas provações passadas por cau-sa de sua nova posição em Deus; e "Efraim" significa "duplamente frutífero", sugerindo que, por fim, todas as suas provações levaram à fecundidade e à bênção. José, como a semente do trigo, "morreu", para que ele não ficasse só (Jo 12:23-43). Deus manteve sua Palavra a José, e as predições de José tornaram-se realidade. A Palavra do Senhor per-manece quando a sabedoria do ho-mem fracassa (Gn 41:8).

    Entretanto, tudo isso era parte de um plano maior, um plano para preservar Israel e preparar o nasci-mento de Cristo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
    41.8 Os magos (heb hantummim, "escribas sagrados") foram identificados, na Septuaginta, como "homens versados em assuntos de escrituras sagradas". Empregavam a astrologia e outras práticas de ocultismo para adivinhar o futuro, bem como engendrar a interpretação de maravilhas e sonhos.

    41.16 Este misto de coragem e humildade se fazia necessário para dizer-se ao Faraó que Deus havia de proporcionar a resposta almejada para tão enigmático sonho, uma vez que, por aquele tempo, admitia-se que o mesmo Faraó seria divino. O que José estava declarando, na verdade, era o seguinte: "eu não posso fornecer a resposta exigida, pois sou apenas um homem como todos os demais; entretanto, há um Deus verdadeiro que é capaz de no-la revelar" (conforme vv. 25, 28, 32 com 38).
    41.32 José, segundo o texto, está falando por inspiração profética. A ênfase está posta em Deus que é o governador e sustentador dos processos da natureza. Os períodos de abundância e de escassez faziam parte do plano maior que consistia em trazer o povo da aliança para o Egito, onde haveria de adquirir feição nacional própria.
    41.33 Oferecendo a Faraó conselhos não exigidos, mais uma vez José revelava-se dotado da necessária autoridade para instar como profeta. Cumprir-lhe-ia falar, uma vez que o Senhor lhe tinha comunicado a mensagem. Tanto Faraó como seus oficiais, pagãos como eram, reconheceram o fator sobrenatural evidente naquela interpretação e naqueles conselhos oferecidos por José (38) Tal reconhecimento persuadiu Faraó a constituir a José como primeiro ministro sobre o Egito ("administrarás minha casa", 40). O anel de selar equivalia à assinatura de Faraó; isto conferia a José o direito de promulgar leis confirmadas pelo selo real. O colar de ouro era usado como símbolo de honra conferido aos mais distintos heróis do reino.
    41.43 Inclinai-vos é a tradução possível de uma palavra egípcia de significação desconhecida, mas que, provavelmente, seria equivalente a esta: "dai atenção".

    41.44 A elevação de José, por parte de um Faraó egípcio, à alta posição de primeiro ministro, provavelmente se explique pelo fato de que o pais estaria, então, sob o jugo dos hicsos, reis pastores de origem semita. Uma vez que também eram estrangeiros, não lhes acarretada tanto escrúpulo a elevação de alguém oriundo da mesma fonte racial àquele posto. O domínio dos hicsos teria durado de 1710 até 1570 a.C. José teria chegado ao Egito por volta do ano 1700.
    41.45 A significação de Zafenate-panéia é desconhecida. Alguns eruditos têm admitido que seria "Sustentador da vida". Alguns egiptólogos sugerem porém, esta outra significação: "Deus fala e ele vive" (isto é, filho recém-nascido).

    41.46 José, àquela altura, teria passado já 17 anos no Egito.

    41.51 Manassés (significa "que faz esquecer'), isto é, fazia esquecer tantas provações dos dias que se foram.

    41.52 Efraim significa "fiel". Tinha em vista a fidelidade da bênção que Deus concedera a José no Egito.

    • N. Hom. 41.55 Encontra-se estreito paralelismo entre José e nosso Senhor em Jo cap. 6.
    1) Como a fome impunha que o povo recorresse a José para evitar a morte, também os homens , necessitam de "verdadeiro pão do Céu" que é o remédio exclusivo contra a morte espiritual (conforme Jo 6:32-43);
    2) A provisão divina é suficiente para que fiquem atendidas nossas necessidades mais prementes;
    3) Quando nosso dinheiro (algo correspondente a nossas obras) falta, o Senhor passa a requerer de nós o que mais lhe importa: nós mesmos, com tudo quanto somos e temos, pois devemos realmente lhe pertencer de fato (conforme 47.15, 19).

    41.56 Fome. Como era possível haver fome severa no próprio Egito (uma terra fértil e bem irrigada pelo rio Nilo)? Afirmam relatos, descobertos pela arqueologia que em duas ocasiões os seus habitantes foram forçados a cometer atos de canibalismo.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
    e) Os sonhos do faraó (41:1-36)
    O centro do drama muda agora para o palácio real. Há poucas possibilidades de identificarmos o rei egípcio; Gênesis satisfaz-se em usar o termo geral faraó. Ele talvez tenha sido um da dinastia dos “hicsos” (c. 1710— 1570 a.C.), mas até nisso estamos distantes da certeza. Desde o último episódio, dois anos haviam passado, e 13 anos, desde que José tinha partido de casa (conforme 37.2; 41.46).

    v. 1-8. Mais uma vez, os sonhos são um aspecto predominante na história. No contexto egípcio, o rei era obrigado a levar muito a sério o sonho duplo; nem ele nem o leitor têm dúvidas de que os sonhos foram dados por Deus! A sua resposta foi consultar os experts locais, os magos e sábios, mas tudo foi em vão.

    v. 9-13. O tempo de José na prisão não havia sido um erro no plano divino; finalmente, o chefe dos copeiros lembrou-se da sua obrigação, em um momento muito oportuno. A sua observação acerca das suas faltas (v. 9) provavelmente é uma referência à sua ofensa anterior contra o rei, e não ao seu esquecimento.

    v. 14-24. José observou a boa etiqueta da corte (pois os costumes egípcios eram significativamente diferentes dos palestinos) e se apresentou. O rei tinha sido levado a pensar que José era um expert na interpretação de sonhos, como se ele tivera um treinamento superior ao de todos os magos egípcios; mas José respondeu de forma categórica que não tinha esse tipo de habilidade (v. 16). O texto na verdade promove a inspiração “profética”, i.e., revelação direta de Deus, e de forma sutil critica todo o mecanismo da interpretação de sonhos da época. O rei fez um resumo dos sonhos; ele era um homem mais generoso e mais razoável do que o Nabucodonosor de Dn 2.

    v. 25-36. José é capacitado para interpretar os sonhos; Deus havia determinado o curso dos eventos do futuro imediato (v. 32) e tinha graciosamente revelado as suas intenções (Deus mostrou) ao faraó (v. 28). Aqui é apresentada uma nova dimensão dessas predições: os sonhos de José (cap.
    37) não tinham nem buscado nem exigido cooperação humana alguma; os sonhos dos oficiais reais (cap. 
    40) não haviam deixado abertura para intervenção humana; mas a perspectiva de sete anos de prosperidade permitiu que fossem dados passos para aliviar as dificuldades da fome que estava por vir. Parece provável que os v. 32-36 apresentem os resultados não de revelação divina direta, mas da sagacidade pessoal de José (que em si foi dada por Deus, sem dúvida). O v. 34 deixa claro que o rei egípcio tinha o controle total sobre as fazendas e os campos do Egito. K. A. Kitchen consegue colocar isso de forma muito apropriada, quando diz: “A política econômica de José [...] simplesmente fez do Egito na prática o que sempre foi na teoria: a terra tornou-se propriedade do faraó, e os habitantes, seus arrendatários” (NBD, “José”),

    f) José é exaltado (41:37-57)
    O faraó convenceu-se imediatamente, não duvidando nem da interpretação nem do conselho que havia recebido. Ele prontamente percebeu em José o homem para desempenhar a função proposta. E assim José foi elevado a uma posição de autoridade inferior apenas à do rei (v. 40). O sentido geral está suficientemente claro, embora uma frase no v. 40 seja obscura (todo o meu povo se sujeitará às suas ordens; v. outras versões), e a tradução Êíbram caminho! (heb. 'abrek, v. 43; nota de rodapé da NVI: “curvem-se”) é incerta. Os diversos símbolos de posição de autoridade indicados no v. 42 atestam o pano de fundo egípcio genuíno da história de José; ainda existem algumas representações gráficas desses símbolos (v. NBD, fig. 122).

    As honras concedidas a José incluíam uma esposa nascida na nobreza (v. 45); Om, a cidade que mais tarde se tornou conhecida como Heliopolis, tinha um papel central na adoração de Rá (ou Rê), o deus-sol, a mais importante das divindades egípcias. O significado de Zafenate-Panéia ainda é questão de debate (v. K. A. Kitchen em NBD, “Zafenate-Panéia”). A frase final do v. 45 refere-se à amplitude da autoridade de José (conforme NEB), ou talvez, o que é menos provável, às viagens que José tinha de fazer (foi percorrer todo o Egito).

    Os v. 46,47 descrevem a passagem célere do tempo. José fez de tudo para que se aproveitasse ao máximo os sete anos de fartura; na casa dele, os anos foram de grande produção (v. 47), pois lhe nasceram dois filhos. O segundo, Efraim, comemora essa idéia de fecundidade; mas há uma ironia dramática no nome do primeiro filho, Manasses, pois os eventos logo mostrariam que José não havia “esquecido” os seus irmãos (a casa de meu pai, v. 51).

    O v. 54 introduz uma nova dimensão da fome, pois descobrimos que todas as terras foram afetadas. A fome era muito comum no Antigo Oriente, mas era raro que tanto a Palestina (pois é aí que está o centro das atenções da história) quanto o Egito sofressem ao mesmo tempo. O v. 57 é, no entanto, exage-radamente literal na NVI (de toda a terra), pois não devemos supor que o narrador estivesse pensando na China ou em países no outro lado do mundo, mas simplesmente que em toda a região relevante na história as colheitas estavam sendo desastrosamente pobres.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 25 até o 32

    25-32. Sem hesitação e com clareza fora do comum, o jovem revelou ao rei que seus sonhos prediziam sete anos de fartura seguidos de sete anos de fome devastadora. O primeiro período de sete anos seria uma estação de fertilidade e colheitas pródigas. Os anos da fome trariam carência, sofrimento e morte.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 41 do versículo 1 até o 57
    Gn 41:1

    4. OS SONHOS DE FARAÓ (Gn 41:1-24). O rio (1). É natural que o sonho do Faraó do Egito girasse em torno de um rio. O caráter egípcio autêntico deste registro provê uma das "marcas de água" de sua autenticidade. Vacas (2). As vacas eram o símbolo familiar da terra e da agricultura. No prado (2). É a palavra para a vegetação da várzea. Os adivinhadores do Egito (8). Aqueles homens eram a classe educada entre os antigos egípcios: também afirmavam possuir conhecimento das coisas que pertenciam aos deuses e ao destino humano. Barbeou-se (14). O estar barbado era sinal de degradação de um prisioneiro ou de uma pessoa relaxada. Portanto, precisava ser tirada a barba na presença real. Em meu sonho (17). Faraó descreve seu sonho com grandes explicações, e até parece que se permitiu adicionar alguns toques extras.

    >Gn 41:25

    5. JOSÉ INTERPRETA OS SONHOS (Gn 41:25-32). Esta cousa é determinada por Deus (32). O monoteísmo de José é proeminente aqui, e proporciona evidência contra a suposta evolução da religião de Israel, partindo de formas mais primárias.

    >Gn 41:33

    6. O CONSELHO DE JOSÉ (Gn 41:33-37). Tome a quinta parte... e amontoem trigo (34-35). Era mais que uma feliz adivinhação da parte de José; era uma interpretação suficientemente forte para sustentar um plano que se estendia por catorze anos.

    >Gn 41:38

    7. JOSÉ NOMEADO GOVERNADOR DO EGITO (Gn 41:38-46). Em quem haja o Espírito de Deus (38). Faraó reconheceu a sabedoria das palavras de José e reconheceu que ele tinha comunhão com a divindade. Tirou... o anel da sua mão e o pôs na mão de José (42). Concessão de autoridade. Vestidos de linho fino (42). A palavra egípcia shesh, aqui empregada para linho fino, é outra indelével marca da autenticidade do registro sagrado. Essas vestimentas de shesh eram as vestimentas oficiais associadas à nobreza do país. Provavelmente significaram sua admissão formal ao sacerdócio, e seu casamento o fez entrar na família sacerdotal de Potífera (45), o que parece confirmar essa opinião. Um colar de ouro (42). O Egito se especializava em cordões de ouro primorosamente trabalhados, e alguns desses têm sido descobertos pelas modernas escavações. A doação de um cordão de ouro pelo monarca era um costume familiar nas honrarias egípcias. Ajoelhai (43). Representa a tentativa de traduzir uma palavra egípcia, abrech, cujo significado ninguém sabe! Talvez fosse uma espécie de aclamação por parte do povo, como nosso moderno "Deus salve o rei!"; ou talvez fosse o clamor de um arauto, conforme a forma hebraizada do termo sugere para a imaginação de alguns. Zafenate-Panéia (45). Trata-se de uma palavra verdadeiramente egípcia, e qualquer certeza quanto ao seu significado ultrapassa nosso conhecimento. Parece mais provável, entretanto, que sua melhor interpretação seria "Preservadora da Vida". Om (45). Esse nome significa "luz". Os gregos chamavam essa cidade de Heliópolis, "a cidade do sol", e ela servia como centro da adoração ao sol no Egito. Da idade de trinta anos (46). Isso significa que José havia sofrido treze anos de humilhação no Egito. Ver Gn 37:2.

    >Gn 41:47

    8. OS SONHOS DE FARAÓ SE CUMPREM (Gn 41:47-57). Os sonhos foram claramente dados por Deus, cujo cuidado providencial a favor de Seu povo torna-se assim evidente. Dois filhos... que lhe deu Asenate (50). Observe-se, portanto, o sangue egípcio no sangue daquelas duas grandes tribos de Israel.


    Dicionário

    Abundância

    substantivo feminino Quantidade excessiva de; uma grande porção de; fartura: abundância de alimentos, de indivíduos.
    Por Extensão Excesso do que é necessário para viver; bens em exagero; fortuna: estava vivendo na abundância.
    [Astronomia] Quantidade de átomos ou de moléculas que fazem parte e constituem a camada de gases e íons que circunda o núcleo, o interior, de uma estrela.
    [Biologia] Quantidade de pessoas que compõe uma população.
    Economia Condição de fartura material, de riqueza, que torna possível suprir as demandas econômicas de serviços e bens.
    Etimologia (origem da palavra abundância). Do latim abundantia.ae.

    fartura, riqueza, opulência. – Abundância (do latim abundan- 58 Rocha Pombo tia, f. de abundare, f. de ab + undo, are) diz propriamente “em quantidade tão grande que satisfaz plenamente ao que se deseja”. – Fartura diz mais que abundância: significa “em quantidade tal que já excede ao que é suficiente”. – Riqueza é, como diz Roq., “a superabundância de bens da fortuna e de coisas preciosas”. – Opulência é a “riqueza com aparato e ostentação”. – Quem vive na abundância não precisa de mais nada para viver. Quem vive na fartura tem mais do que lhe é necessário. Quem viveu sempre na riqueza “não sabe o que é ser pobre”... Quem vive na opulência goza com ufania da sua riqueza.

    Causa

    substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
    O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
    O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
    [Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
    [Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
    Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
    Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

    motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

    A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


    Depois

    advérbio Seguidamente; numa circunstância posterior: chegou depois das 21h.
    Atrás; de modo posterior, na parte de trás: saiu depois da banda.
    Ademais; em adição a: o tumulto foi desordeiro e, depois, se opôs ao governo.
    Etimologia (origem da palavra depois). De origem questionável.

    logo. – Segundo Lac. – “ambos estes advérbios indicam tempo que se segue ao atua1; porém logo designa termo mais próximo, e depois termo mais remoto. Logo ao sair da missa montaremos a cavalo; e depois de darmos um bom passeio, iremos jantar com teu tio”.

    Fome

    substantivo feminino Necessidade de comer, causada pelas contrações do estômago vazio: tenho fome.
    Falta de meios para se alimentar; subnutrição: a fome ainda atinge grande parte da população mundial.
    Falta completa de; escassez, miséria, penúria: levava uma vida de fome.
    Figurado Desejo ardente; ambição, avidez: a fome do dinheiro.
    expressão Fome canina. Apetite devorador, voraz.
    Enganar a fome. Comer alguma coisa para diminuir ou enganar a sensação de estar com fome.
    Morrer à fome. Não possuir o necessário para sobrevivência.
    Etimologia (origem da palavra fome). Do latim fames, is.

    As fomes mencionadas nas Escrituras, e que por vezes afligiram a Palestina, eram devidas à falta daquelas abundantes chuvas, que caem em novembro e dezembro. Mas no Egito as fomes eram produzidas pela insuficiência da subida do rio Nilo. A mais notável fome foi a que durou pelo espaço de sete anos no Egito, quando José tinha ao seu cuidado os celeiros de Faraó (Gn 41:53-56). Com respeito a outras fomes, *veja Gn 12:10, e 2 Rs 6 e seguintes. Nestas ocasiões os sofrimentos do povo eram horrorosos.

    Fome
    1) Apetite (Mt 25:42)

    2) Falta de alimentos (Sl 33:19); (Mc 13:8).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Porquanto

    conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
    Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
    Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
    Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

    Sera

    abundância

    Será

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
    Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
    Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
    Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

    (Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 41: 31 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E não será conhecida a abundância na terra, por causa daquela fome que haverá depois; porquanto será muito grave.
    Gênesis 41: 31 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1886 a.C.
    H1931
    hûwʼ
    הוּא
    ele / ela / o / a
    (it)
    Pronome
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H3515
    kâbêd
    כָּבֵד
    pesado, grande
    ([was] grievous)
    Adjetivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H3651
    kên
    כֵּן
    tão / assim
    (so)
    Adjetivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H3966
    mᵉʼôd
    מְאֹד
    muito
    (very)
    Adjetivo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7458
    râʻâb
    רָעָב
    fome
    (a famine)
    Substantivo
    H7647
    sâbâʻ
    שָׂבָע
    fartura, saciedade
    (of plenty)
    Substantivo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    הוּא


    (H1931)
    hûwʼ (hoo)

    01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

    uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

    1. ele, ela
      1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
      2. retomando o suj com ênfase
      3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
      4. (antecipando o suj)
      5. (enfatizando o predicado)
      6. aquilo, isso (neutro) pron demons
    2. aquele, aquela (com artigo)

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    כָּבֵד


    (H3515)
    kâbêd (kaw-bade')

    03515 כבד kabed

    procedente de 3513; DITAT - 943a; adj

    1. pesado, grande
      1. pesado
      2. maciço, abundante, numeroso
      3. pesado, insensível
      4. duro, difícil, pesado
      5. muito opressivo, numeroso, rico

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    כֵּן


    (H3651)
    kên (kane)

    03651 כן ken

    procedente de 3559; DITAT - 964a,964b adv

    1. assim, portanto, estão
      1. assim, então
      2. assim
      3. portanto
      4. assim...como (em conjunto com outro adv)
      5. então
      6. visto que (em expressão)
      7. (com prep)
        1. portanto, assim sendo (específico)
        2. até este ponto
        3. portanto, com base nisto (geral)
        4. depois
        5. neste caso adj
    2. reto, justo, honesto, verdadeiro, real
      1. reto, justo, honesto
      2. correto
      3. verdadeiro, autêntico
      4. verdade!, certo!, correto! (em confirmação)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מְאֹד


    (H3966)
    mᵉʼôd (meh-ode')

    03966 מאד m e ̂ od̀

    procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 1134 adv

    1. extremamente, muito subst
    2. poder, força, abundância n m
    3. grande quantidade, força, abundância, extremamente
      1. força, poder
      2. extremamente, grandemente, muito (expressões idiomáticas mostrando magnitude ou grau)
        1. extremamente
        2. em abundância, em grau elevado, excessivamente
        3. com grande quantidade, grande quantidade

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    רָעָב


    (H7458)
    râʻâb (raw-awb')

    07458 רעב ra ab̀

    procedente de 7456; DITAT - 2183a; n. m.

    1. fome
      1. fome (na terra, da nação)
        1. referindo-se à palavra do SENHOR (fig.)
      2. fome (de indivíduos)

    שָׂבָע


    (H7647)
    sâbâʻ (saw-baw')

    07647 שבע saba ̀

    procedente de 7646; DITAT - 2231c; n. m.

    1. fartura, saciedade
      1. fartura (de pão)
      2. saciedade

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã