Enciclopédia de Gênesis 49:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

gn 49: 6

Versão Versículo
ARA No seu conselho, não entre minha alma; com o seu agrupamento, minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram homens, e na sua vontade perversa jarretaram touros.
ARC No seu secreto conselho não entre minha alma, com a sua congregação minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram varões, e na sua teima arrebataram bois.
TB Não entres, minha alma, no seu concílio;
HSB בְּסֹדָם֙ אַל־ תָּבֹ֣א נַפְשִׁ֔י בִּקְהָלָ֖ם אַל־ תֵּחַ֣ד כְּבֹדִ֑י כִּ֤י בְאַפָּם֙ הָ֣רְגוּ אִ֔ישׁ וּבִרְצֹנָ֖ם עִקְּרוּ־ שֽׁוֹר׃
BKJ Oh! Minha alma, não entres no conselho secreto deles; minha honra não se una com a sua assembleia. Porque na sua ira mataram um homem, e na sua fúria derrubaram um muro.
LTT Na sua secreta- reunião- para- decisões não entre minha alma, com a congregação deles minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram um homem, e na sua teima arrancaram um muro 44.
BJ2 Que minha alma não entre em seu conselho, que meu coração não se una ao seu grupo, porque na sua cólera mataram homens, em seu capricho mutilaram touros.
VULG In consilium eorum non veniat anima mea, et in cœtu illorum non sit gloria mea : quia in furore suo occiderunt virum, et in voluntate sua suffoderunt murum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Gênesis 49:6

Gênesis 34:25 E aconteceu que, ao terceiro dia, quando estavam com a mais violenta dor, dois filhos de Jacó, Simeão e Levi, irmãos de Diná, tomaram cada um a sua espada, e entraram afoitamente na cidade, e mataram todo macho.
Gênesis 34:30 Então, disse Jacó a Simeão e a Levi: Tendes-me turbado, fazendo-me cheirar mal entre os moradores desta terra, entre os cananeus e ferezeus; sendo eu pouco povo em número, ajuntar-se-ão, e ficarei destruído, eu e minha casa.
Deuteronômio 27:24 Maldito aquele que ferir o seu próximo em oculto! E todo o povo dirá: Amém!
Juízes 5:21 O ribeiro de Quisom os arrastou, aquele antigo ribeiro, o ribeiro de Quisom. Pisaste, ó minha alma, a força.
Salmos 1:1 Bem-aventurado o varão que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores.
Salmos 5:10 Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios conselhos; lança-os fora por causa da multidão de suas transgressões, pois se revoltaram contra ti.
Salmos 16:9 Portanto, está alegre o meu coração e se regozija a minha glória; também a minha carne repousará segura.
Salmos 26:4 Não me tenho assentado com homens vãos, nem converso com os homens dissimulados.
Salmos 26:9 Não colhas a minha alma com a dos pecadores, nem a minha vida com a dos homens sanguinolentos,
Salmos 28:3 Não me arremesses com os ímpios e com os que praticam a iniquidade; que falam de paz ao seu próximo, mas têm o mal no seu coração.
Salmos 30:12 para que a minha glória te cante louvores e não se cale; Senhor, Deus meu, eu te louvarei para sempre.
Salmos 42:5 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas em mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei na salvação da sua presença.
Salmos 42:11 Por que estás abatida, ó minha alma, e por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e o meu Deus.
Salmos 43:5 Por que estás abatida, ó minha alma? E por que te perturbas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei. Ele é a salvação da minha face e Deus meu.
Salmos 57:8 Desperta, glória minha! Desperta, alaúde e harpa! Eu mesmo despertarei ao romper da alva.
Salmos 64:2 Esconde-me do secreto conselho dos maus e do tumulto dos que praticam a iniquidade,
Salmos 94:20 Podia, acaso, associar-se contigo o trono de iniquidade, que forja o mal tendo por pretexto uma lei?
Salmos 103:1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga o seu santo nome.
Salmos 139:19 Ó Deus! Tu matarás, decerto, o ímpio! Apartai-vos, portanto, de mim, homens de sangue.
Provérbios 1:11 Se disserem: Vem conosco, espiemos o sangue, espreitemos sem razão os inocentes,
Provérbios 1:15 Filho meu, não te ponhas a caminho com eles; desvia o teu pé das suas veredas.
Provérbios 12:5 Os pensamentos do justo são retos, mas os conselhos do ímpio, engano.
Jeremias 4:19 Ah! Entranhas minhas, entranhas minhas! Estou ferido no meu coração! O meu coração ruge; não me posso calar, porque tu, ó minha alma, ouviste o som da trombeta e o alarido da guerra.
Jeremias 15:17 Nunca me assentei no congresso dos zombadores, nem me regozijei; por causa da tua mão, me assentei solitário, pois me encheste de indignação.
Lucas 12:19 e direi à minha alma: alma, tens em depósito muitos bens, para muitos anos; descansa, come, bebe e folga.
II Coríntios 6:14 Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 44

Gn 49:6: "arrancaram um muro": o hebraico (tanto acentuado como não acentuado (consonantal)) permite esta tradução (que combina com Gn 34:27 e foi adotada pelas Bíblias Vulgata, Wycliffe 1395, tradução de Tyndale de Gênesis 1534, Great Bible (Cranmer) 1540, Matthew's Bible 1549, Bishop's Bible 1568, Bíblia de Genebra 1587, Douay-Rheims 1580 e 1619, Reina 1569, Valera 1602, Diodati 1607 e 1649, King James 1
611) e também permite a tradução "jarretaram bois" ou "derrubaram bois" (mas não há indício na Bíblia de que Simeão e Levi fazerem isto, ao contrário, conservaram os bois tomados dos Hivitas, Gn 34:28-29).


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

gn 49:6
Sabedoria do Evangelho - Volume 6

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 18
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 19:13-15


13. Depois, trouxeram-lhe (algumas) crianças para que impusesse as mãos sobre elas e orasse; os discípulos, porém, as repreendiam. 14. Mas Jesus disse: "Deixai as crianças e não proibais que venham a mim, porque destas é o reino dos céus".

15. E depois que lhes impôs as mãos, partiu dali.

MC 10:13-16


13. E lhe trouxeram crianças para que as tocasse; os discípulos, porém, as repreendiam.

14. Vendo isto, Jesus zangou-se e disse-lhes: "Deixai virem a mim as crianças, não o proibais, porque destas é o reino de Deus.

15. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".

16. E abraçando-as, as abençoava, pondo as mãos sobre elas.

LC 18:15-17


15. Traziam-lhe também as criancinhas para que as tocasse; vendo-o, os discípulos os repreendiam.

16. Mas Jesus, chamando-os, disse: "Deixai virem a mim as crianças e não proibais, pois destas é o reino de Deus.

17. Em verdade vos digo, quem não receber o reino de Deus como uma criança, de modo do algum entrará nele".



Temos a impressão de que a chegada das crianças, acompanhadas das mães, veio interromper os ensinos que eram dados aos discípulos. Daí sua impaciência e o gesto, aliado à voz, para impedir a aproxima ção bulhenta e irrequieta.


Foram trazidas, como é hábito no oriente, para que o Mestre, já conhecido como taumaturgo, as abençoasse, colocando-lhes a mão sobre a cabeça e orando por eles.


As bênçãos eram muito comuns entre os israelitas, por parte dos mais velhos, para augurar pelo futuro dos mais moços. O Antigo Testamento traz vários exemplos dessas bênçãos, sendo célebres as de Jacob a seus doze filhos (GN 49:1-28) e a de Moisés às doze tribos (DT 33:1-29). Também o toque das mãos, com a emissão do magnetismo do taumaturgo, era tida como segura base e garantia de felicidade presente e futura.


Quando Jesus observou a cena da invasão e o esforço que faziam Seus discípulos para manter à distância as crianças e suas mães, "zangou-se" (êganáktêsen, de aganaktéô). Aliás já dera provas de apreciar os pequeninos (cfr. MT 18:1-5; MC 9:33-37; LC 9:46-48; vol. 4), e de tomá-los como modelos, em vista de seu modo de agir.


A frase "Deixai virem a mim as crianças "tornou-se uma das mais citadas e queridas dos cristãos. E Jesus conclui: "delas é o reino de Deus".


E abraçava (enagkalisámenos) e punha-lhes a mão sobre a cabeça, em passes que lhes deviam trazer grandes benefícios materiais, morais e espirituais.


E a lição foi dada: "em Deus como uma criança, de verdade vos digo, quem não receber o reino de modo algum entrará nele".


Dizem os exegetas que o reino de Deus é aqui apresentado como um DOM (que pode ser recebido) e como um LUGAR (aonde se pode entrar). Essa é a compreensão mais comum e difundida: o reino de Deus ou dos céus, é o "céu", aquele dos anjos tocando harpas sobre as nuvens, no qual os "lugares" são conquistados ainda nesta vida, e às vezes até "vendidos".


Quantos erros fatais trouxe essa interpretação durante tantos séculos!


Nem dom, nem lugar, mas CONQUISTA: um estado de consciência em que "se entra" ou se penetra," recebendo-o" quando se atinge determinado estágio evolutivo de elevadíssima frequência vibratória espiritual.


O reino dos céus tem que ser recebido como uma criança recebe o que lhe damos: com interesse e participação alegre de todo o ser. E nele só se penetra quando nos tornamos crianças, isto é, com a naturalidade e humildade normais à infância, que confia e ama, sem distinções nem exigências: por mais que a mãe seja nervosa e rigorosa com seu filho pequenino e o castigue e nele bata, ele só sabe refugiar-se, mesmo depois das pancadas, no colo dessa mesma mãe, para chorar sua dor, e para reconquistar o mais depressa possível o amor daquela que é tudo para ele: é o amor integra! "confiante, ilimitado e sem rancores, pleno e fiel.


* * *

No estilo da Escola iniciática, "criança" tem outro sentido: são os que se aproximam, ansiosos de penetrar no grupo fechado dos discípulos, mas ainda não suficientemente maduros para acompanhar o aprendizado sério que aí é ministrado: são as "crianças espirituais" que não podem receber o pábulo forte, como observa Paulo: "eu, irmãos não vos pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a criancinhas em Cristo. Leite vos dei de beber, não vos dei comida, porque ainda não podíeis.


Ainda agora não podeis, porque ainda sois carnais" (1CO 3:1-3).


Acontece, porém, que não pode ser neste sentido que é exigido "ser criança": não se vai pedir a uma criatura mais evoluída, que volte atrás em seu adiantamento, para tornar-se de novo simples "aspirante", embora muitas vezes o aspirante demonstre maior entusiasmo e mais ardor que aqueles que já est ão à frente, e, quase sempre, é bem mais humilde que aqueles, porque reconhece melhor suas deficiências e sua ignorância, enquanto os " adiantados" se incham de vaidade.


De uma forma ou de outra, é indispensável possuir certas qualidades, para que se alcance o reino dos céus. Sem pretender enumerar todas, poderemos citar, como próprio das crianças em tenra idade, as seguintes qualidades:

  • 1 - a HUMILDADE, que está sempre disposta a reconhecer sua incapacidade e a esforçar-se por aprender, sem pretender ser nem saber mais que o instrutor; e essa qualidade é básica na infância, que aceita o que se lhe ensina com humildade e fé;

  • 2 - o AMOR, que se prontifica sempre a perdoar e esquecer as ofensas. A criança pode brigar a sopapos e pontapés, e sair apanhando, mas na primeira ocasião vai novamente brincar com quem a maltratou, esquecendo-se totalmente do que houve;

  • 3 - a ÂNSIA DE SABER, coisa que as crianças possuem até chegar, por vezes, ao ponto de exasperar os mais vemos com suas perguntas constantes, embaraçosas e indiscretas, jamais dando-se por integralmente satisfeitas;

  • 4 - a PERSEVERANÇA que, quando quer uma coisa, não desiste, mas usa de todas as artimanhas até conseguí-la, com incrível persistência e teimosia, obtendo o que quer, às vezes, pelo cansaço que causa aos adultos;

  • 5 - a INOCÊNCIA, sem qualquer malícia, diante de quaisquer cenas e situações; para as crianças tudo é "natural" e limpo, mormente se são educadas sem mistérios nem segredos, pois a maldade ainda não viciou suas almas;

  • 6 - a SIMPLICIDADE, tudo fazendo sem calcular "o que dirão os outros", sem ter preconceitos nem procurar esconder qualquer gesto ou ato, mesmo aqueles que os adultos hipocritamente classificam como "vergonhosos";

  • 7 - a DOCILIDADE de deixar-se guiar, confiantemente, pelos mais idosos, sem indagar sequer "aonde vão". Não podem imaginar traições nem enganos, porque eles mesmos são incapazes de fazê-lo, e julgam os outros por si.


Se tivermos essa conduta, simples e natural, como a criança (isto é, sem forçar), estaremos com as qualidades necessárias para poder "receber" estado de consciência superior que traz à alma a paz que Cristo dá e a felicidade plena do Espírito.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
2. Jacó Abençoa Seus Filhos (49:1-28)

Com exceção do primeiro versículo, esta porção bíblica está na forma poética, rica em paralelismo de pensamento, jogo de palavras e metáforas. Era momento solene, pois o patriarca estava declarando sua vontade final e apresentando seu testamento antes de morrer.

Há forte traço de ironia no tratamento de Jacó com Rúben (3). Como primogênito, seu lugar era de alto privilégio e responsabilidade. Deveria ter sido líder de força, vi-gor, alteza e poder. Mas Rúben deu as costas às coisas mais excelentes e se rebaixou ao nível mais inferior. Procurou demonstrar liderança poluindo o leito (4) do pai em gros-seiro ato de incesto (cf. 35.22). Jacó não se esqueceu do fato e, agora, Rúben tinha de pagar elevado preço por sua loucura.

"A Tragédia da Instabilidade Espiritual" é ilustrada nas palavras de Jacó a respeito de Rúben:

1) Homem de grandes possibilidades, 3;

2) A excelência perdida de Rúben: Não serás o mais excelente, 4;

3) O erro fatal: Inconstante como a água, 4 (W. T. Purkiser).

Simeão e Levi (5) estão agrupados, porque tinham chefiado o massacre sangrento de Siquém (34:25-29). O choque de Jacó quando ficou sabendo deste incidente está vivi-damente descrito nesta condenação do ato irrefletido. Moffatt traduz assim: "Em seus planos, minha alma, nunca participe; coração meu, não se una ao seu conselho!" (cf. ARA). Nenhum deles teria território tribal em Canaã, mas seriam espalhados entre as outras tribos (ver Js 19:1-9; 21:1-42).

Judá (8) demonstrou ser homem melhor na maturidade do que na juventude e, antes da mudança para o Egito, evidenciou habilidade de liderança. O nome significa "louvor" e, assim, seria o louvor da família de Jacó como líder militar e político. Sua coragem seria igual à do leão (9) ; mas, acima de tudo, a realeza viria da tribo de Judá (1 Sm 16:1-13; 2 Sm 2:1-4; 5:1-5).

Muita controvérsia gira em torno da palavra Siló (10), que pode ter o significado de "descanso ou doador de descanso". Este é o nome da cidade onde a arca descansou até o tempo de Samuel (1 Sm 4:1-22). Mas visto que esse local nunca foi importante na histó-ria de Judá, parece não haver ligação com esta profecia no versículo 10. Uma antiga tradução aramaica contém a frase "até que o Messias venha", e esta interpretação detém forte posição no entendimento judaico e cristão do texto. O Targum Grego, o Targum Samaritano e o Targum de Onquelos dão uma leitura que indica uma palavra hebraica composta, que significa, literalmente, "aquele que é dele" (cf. Ez 21:27). Esta interpreta-ção também aponta significação messiânica, a qual tem sido contestada."

Os protestantes estão bastante unidos em considerar que Jesus é o cumprimento desta predição que saiu dos lábios de Jacó. Entendida dessa forma, esta profecia signifi-cava que além das tribos de Israel os povos do mundo obedeceriam àquele que viria.' A tradução de Smith apanhou o espírito de realeza contido nesta descrição da liderança de Judá:

Ele amarra o jumento à videira,

E o filho do jumento à mais escolhida videira;
Lava a roupa em vinho,
E os mantos no sangue de uvas;
Seus olhos são mais escuros que o vinho,
E seus dentes mais brancos que o leite.

A principal característica de Zebulom (13) era a associação com o comércio maríti-mo. Estes povos seriam vigorosos comerciantes.

Issacar (14) estaria relacionado com a tarefa do trabalhador e faria seu trabalho de modo fiel e imaginativo. Teria o epítome de "O Contribuinte" ou "O Pagador de Impostos'.

O nome (16) significa "juiz". Mas que juiz fraco! Em vez de justiça, a traição marcaria suas decisões que afligiriam o queixoso como o veneno da víbora (17). Quando Jacó proferiu este pronunciamento, não pôde deixar de desabafar com angústia: A tua salvação espero, ó SENHOR! (18).

As palavras sobre os próximos três filhos foram curtas. Gade (19) seria oprimido, mas no final venceria. Aser (20) seria próspero tendo excesso de alimentos. Naftali (21) conhe-ceria a liberdade e seria abençoado com a capacidade de proferir palavras agradáveis.

Em contraste com estes três, Jacó transbordou com predições de um futuro frutífe-ro para José (22). Embora perseguido, este filho foi sustentado pelas mãos do Valente de Jacó (24). Este era o Deus que foi o Pastor, Protetor e Pedra de Israel em toda sua vida. O Todo-poderoso (25) seria liberal com suas bênçãos, cinco das quais são enu-meradas. José seria diferente de todos os seus irmãos (26). Moffatt traduz partes dos versículos 24:25 significativamente:

O Valente de Jacó te apóia,

A Força de Israel te sustenta.

Oh, o Deus de teu pai que te ajuda,

O Deus Todo-poderoso que te abençoará.

Em 49:22-26, G. B. Williamson destaca "José, Ramo Frutífero".

1) As tribulações de José, 23 (cf. 37:17-36) ;

2) A tentação de José, 24 (cf. 39:7-20; 40.14,23) ;

3) O triunfo de José, 25,26 (cf. 4:39-46).

Benjamim (27) é semelhante a lobo, "que devora a presa pela manhã e divide o espólio à noite" (Smith-Goodspeed; cf. ARA). A violência tomaria parte em sua aquisição de riquezas.

  • A Morte de Jacó (49:29-33)
  • Tendo distribuído suas bênçãos, Jacó mencionou seu desejo já revelado a José (47.29-31). Ele deveria ser sepultado na cova que está no campo de Macpela (29,30), que foi comprada por Abraão (23:1-20). Era a sepultura dos seus antepassados e de Léia (31), sua esposa. Jacó queria ter certeza de que na vida e na morte seus filhos manteriam os olhos voltados para Canaã como sua verdadeira casa.

    Tendo tratado do último detalhe, não havia mais necessidade de delongas. Jacó foi congregado ao seu povo (33), como aconteceu com Abraão e Isaque.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Gênesis Capítulo 49 versículo 6
    Mataram homens:
    Conforme Gn 34:24-30. Jarretaram touros:
    Mutilaram os touros cortando-lhes os jarretes, os tendões das patas, para que não pudessem se mover. Conforme Js 11:6.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    *

    49.1-28 As bênçãos do patriarca inspirado profetizaram o destino das doze tribos que descendiam de seus filhos, em sua maior parte por intermédio de trocadilhos com seus nomes ou através de comparações com animais. Os nomes e as ações (boas ou más) dos doze filhos prenunciavam o destino de cada tribo. Essas bênçãos proféticas no final do período patriarcal foram organizadas de acordo com as mães — os seis filhos de Lia (vs. 3-15), os quatro filhos das servas (vs. 16-21); e os dois de Raquel (vs. 22-27) — e exibiam a soberania de Deus sobre a nação. Elas serão expandidas mais tarde na “bênção de Moisés (Dt 33), conferida no limiar da conquista da terra.

    * 49.1 dias vindouros. As profecias de Jacó englobam toda a história de Israel desde a conquista e distribuição da terra até o reino do Messias, Jesus Cristo (v. 10 e nota). Ver Nm 24:14; Dt 31:28, 29; Is 2:2.

    * 49.3-7 As profecias sobre os primeiros três filhos de Lia: Rúben, Simeão e Levi, anunciam o castigo por faltas cometidas e não usam comparações com animais. As iniqüidades dos pais são visitadas nos filhos (Êx 20:5).

    * 49.3 Rúben. Ver 29.32; 35.22 e nota. A herança de um filho no antigo Oriente Próximo não poderia ser alterada por uma decisão arbitrária do pai, mas tais mudanças poderiam ser feitas se ocorressem sérias ofensas sexuais do filho contra a família.

    *

    49.4 Impetuoso. O comportamento de Rúben foi negligente e destrutivo. O termo em hebraico aqui denota orgulho e presunção (conforme Jz 9:4; 13 5:1'>1Cr 5:1, 13 5:2'>2).

    * 49.5 Simeão e Levi. Ver 29.33, 34; 34.25 e nota.

    * 49.7 dividi-los-ei... espalharei. Compartilhando de uma inclinação a uma ira e crueldade destrutivas, Simeão e Levi constituíam-se numa ameaça à paz (34.25-31). Após o êxodo do Egito, a tribo de Simeão diminuiu em importância e não foi mencionada na bênção de Moisés (Dt 33). Simeão não recebeu uma herança separada na Terra Prometida, mas à essa tribo foram destinadas cidades pertencentes à herança de Judá (Js 19:1-9). Semelhantemente, a tribo sacerdotal de Levi recebeu cidades por toda a terra (Js 21:1-42).

    * 49.8 Judá. Ver 29.35; 43.3 e notas.

    teus irmãos te louvarão. As tribos se prostraram diante do descendente de Judá, Davi, por causa dos seus feitos heróicos (2Sm 5:1-3).

    *

    49.9 leãozinho. O termo significa força, coragem, e ousadia (Jz 14:18; Pv 28:1). O leão era um símbolo adequado para os reis guerreiros da linhagem real davídica de Judá culminando no Messias conquistador, Jesus Cristo (Ap 5:5).

    * 49.10 cetro não se arredará. Uma profecia que foi posteriormente aperfeiçoada e confirmada pela aliança davídica (2Sm 7:16).

    até que venha Siló. O sentido exato desta expressão é incerto. Alguns entendem “Siló” como sendo o nome de um lugar (“reuniu-se toda a congregação dos filhos de Israel em Silo”, conforme Js 18:1) ou como uma referência ao tributo (“até que o tributo seja trazido a Judá”). De maneira mais admissível (e consistente com as traduções antigas), outros entendem que este termo seja uma referência à vinda de um governante judaico: “até que venha aquele a quem ela pertence de direito” (conforme Ez 21:27) ou “até que Siló [possivelmente um termo messiânico] venha”. A menção posterior de domínio sobre “povos” aponta para a realização final desta profecia no reino universal de Cristo (1Co 15:24-28; Ap 5:5). O plano de Deus para o homem de governar e ter domínio (1.26-28) está concentrada nele.

    * 49.11, 12 A bem-aventurança do governante messiânico é representada pelo vinho (um símbolo de prosperidade, 27,28) e pela sua beleza (Sl 45:2-9).

    * 49.11 filho da sua jumenta. Ver Zc 9:9; Mt 21:7.

    *

    49.13 Zebulom. Ver 30.20; Dt 33:18,19, 20; Js 19:10-16.

    * 49.14 Issacar. Ver 30.18.

    * 49.15 trabalho servil. Tendo falhado em expulsar os cananeus para fora do seu território, a tribo de Issacar aparentemente desejava negociar sua liberdade em troca de trabalho forçado (conforme Jz 1:28, 30). Issacar livrou-se do jugo cananeu sob a liderança de Débora e Baraque (Jz 5:15).

    * 49.16 julgará o seu povo. Ou, trazer justiça à eles. Ver 30.6.

    *

    49.17 serpente. Embora pequena, Dã era perigosa e subitamente atacava para derrubar inimigos maiores (Jz 18). O danita Sansão, sozinho, derrotou os filisteus (Jz 13:16).

    * 49:18 Uma breve oração em meio aos oráculos.

    * 49.19 Gade. Este versículo consiste num jogo de palavras (quatro das seis palavras hebraicas tem som semelhante a “Gade”) indicando o constante perigo a que Gade estava exposta por causa dos seus vizinhos ao sul e ao leste (Amom e Moabe).

    * 49.20 pão... delícias. Uma referência à sua terra fértil (Dt 33:24; Js 19:24-31). Ver 30.13.

    *

    49.21 Naftali. Ver 30.8; Js 19:32-38.

    * 49.22 José. Ver 30.24; 48:15-20.

    frutífero. A estéril Raquel produziria a tribo mais frutífera (30.2, 22; 41.52).

    se estendem sobre o muro. Os filhos de José mais tarde procurariam aumentar seu território (Js 17:14-18).

    * 49.24, 25 Note a admirável multiplicação de nomes divinos.

    * 49.24 Pedra. A segura defesa de Israel (Dt 32:4, nota).

    *

    49.25 Todo-Poderoso. Ver a nota em 17.1.

    abençoará. A raiz hebraica para “abençoar” é usada seis vezes neste versículo. Essas bênçãos significavam a fertilidade da terra alimentada pela água vinda do céu e das profundezas da terra (1.6-8 e nota) e a fertilidade do corpo (“seios e da madre”; 1.22; conforme Nm 24:5-7). As bênçãos outorgadas aos homens na criação achavam-se concentradas em José.

    * 49.26 distinguido. Ver a nota em Dt 33:16.

    * 49.27 Benjamim é lobo. Ver 35.18. Esta tribo posteriormente teria a reputação de um guerreiro feroz (Judg. 20:14-25).

    * 49.29—50.26 Crendo nas promessas de Deus feitas a Abraão e Isaque acerca da Terra Prometida (13.15 e nota), Jacó pediu para ser enterrado com eles em Canaã (49.29-32; conforme 47:29-31). José também havia instruído a sua família para enterrá-lo na Terra Prometida depois do êxodo (50.24-26; conforme Js 24:32). O enterro de Jacó na caverna de seus pais, e a determinação de José para ser enterrado em Canaã destacam a solidariedade da família da aliança e apontam adiante para o êxodo do Egito. A unidade da família será enfatizada adiante pelas bondosas palavras de José e suas provisões para os seus irmãos que haviam lhe causado mal (50.15-21).

    *

    49.29 na caverna. Ver o cap. 23; 25.9 e notas.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    49.3-28 Jacó benzeu a cada um de seus filhos, logo deu uma predição a respeito de seu futuro. A forma em que tinham vivido no passado jogou uma parte muito importante na forma em que Jacó benzeu e profetizou. Nosso passado também afeta nosso presente e futuro. Quando o sol saia amanhã, nossas ações de hoje serão já parte de nosso passado. Entretanto, já começaram a forjar o futuro. Que ações pode hoje levar a cabo ou evitar para forjar positivamente seu futuro?

    49:4 O filho maior devia ter recebido duas porções da herança. Mas Rubén perdeu esta honra especial. Impetuoso e incontrolável, especialmente nos dias de sua juventude, chegou muito longe ao dormir com uma das concubinas de seu pai. Jacó não podia dar uma bênção tão honorável a um filho tão indigno.

    49.8-12 por que Judá, o culpado de que vendessem ao José como escravo e o que tratou de defraudar a sua nora, foi tão grandemente bento? Deus tinha eleito ao Judá para que de seus descendentes surgisse a linhagem real do Israel (este é o significado de "não será tirado o cetro do Judá"). Isto pôde ter acontecido devido ao grande mudança que ocorreu no caráter do Judá (44.33, 34). Da linhagem do Judá sairia além disso o prometido Messías, Jesucristo.

    49:10 "Até que venha Siloh" pode ser traduzido "Até que venha aquele a quem corresponde". Esta é uma passagem difícil de compreender e ainda se discute seu significado. Siloh pode ser outro nome do Messías, já que literalmente significa "enviado". Pode também referir-se ao tabernáculo que se levantou na cidade do Siloh (Js 18:1).

    49:18 Na metade de sua profecia sobre Dão, Jacó exclamou: "Sua salvação esperei, OH Jeová". Estava recalcando que Dão chegaria a ser um grande líder, mas só se punha sua confiança em Deus, não em sua força natural nem em suas capacidades. Aos que são fortes, atrativos ou talentosos está acostumado a lhes ser mais fácil confiar em si mesmos que em Deus, que lhes deu esses dons. Não esqueça agradecer a Deus o que você é e o que tem para que sua confiança não se extravie.

    49:22 Realmente José foi frutífero, com alguns descendentes heróicos. Entre eles estão Josué (que levaria aos israelitas à terra prometida, Js 1:10-11); Débora e Gedeón, juizes do Israel, (Jz 4:4; Jz 6:11-12); e Samuel, um grande profeta, (1Sm 3:19).

    49.23, 24 Estes versículos são um canto às vezes em que Deus correu ao resgate do José quando seus inimigos o atacaram. Freqüentemente lutamos e nos fatigamos sem pensar que Deus pode nos ajudar a brigar nossas batalhas, já seja contra homens armados ou contra forças espirituais. José se agarrava mais de Deus conforme aumentava a adversidade. Confiar em que Deus nos pode resgatar é sinal de grande fé. Pode confiar no quando a injúria e a perseguição vão dirigidas para você? Tais batalhas espirituais requerem um trabalho de equipe entre gente valente e fiel e um Deus poderoso.

    PARALELOS ENTRE o JOSE E IESU

    José Semelhanças Jesus

    37.3 Seus pais os amavam entra�ablemente cf11\ul Mt 3:17

    37.2 Pastores do rebanho de seus pais cf11\ul Jo 10:11, 27

    37:13, 14 Seus pais os enviaram a seus irmãos cf11\ul Hb 2:11

    37.4 Seus irmãos os odiavam cf11\ul Jo 7:5

    37.20 Outros conspiraram para lhes fazer danifico cf11\ul Jo 11:53

    39.7 Foram tentados cf11\ul Mt 4:1

    37.25 Foram levados ao Egito cf11\ul Mt 2:14, 15

    37.23 Arrebataram-lhes suas túnicas cf11\ul Jo 19:23

    37.28 Foram vendidos por preço de escravo cf11\ul Mt 26:15

    39.20 Ataram-nos com cadeias cf11\ul Mt 27:2

    39.16-18 Acusaram-nos falsamente cf11\ul Mt 26:59, 60

    40:2, 3 Situaram-nos junto a dois prisioneiros, alguém se salvou e outro se perdeu cf11\ul Lc 23:32

    41.46 Ambos tinham 30 anos ao começo de sua vida pública cf11\ul Lc 3:23

    41.41 Foram exaltados depois do sofrimento cf11\ul Fp 2:9-11

    45.1-15 Perdoaram aos que lhes fizeram mau cf11\ul Lc 23:34

    45.7 Salvaram sua nação cf11\ul Mt 1:21

    50.20 O que o homem fez para machucá-los, Deus o converteu em bem cf11\ul 1Co 2:7, 8


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    c. Bênção dos Filhos Doze (49: 1-28)

    1 Depois chamou Jacó a seus filhos, e disse: Ajuntai-vos, para que eu possa dizer-lhe que o que te sucederá nos últimos dias.

    2 -vos, e ouvi, filhos de Jacó;

    E ouvi a Israel vosso pai.

    3 Rúben, tu és meu primogênito, minha força, e no início da minha fortaleza;

    A preeminência da dignidade e da preeminência do poder.

    4 fervente sobre como a água, não terás a preeminência;

    Porquanto subiste ao leito de teu pai;

    Então o contaminaste; subiu à minha cama.

    5 Simeão e Levi são irmãos;

    Armas de violência são as suas espadas.

    6 ó minha alma, não te vir ao seu conselho;

    Unto sua montagem, a minha glória, não ser tu unido;

    Porque no seu furor mataram homens,

    E na sua auto-se que hocked um boi.

    7 Maldito o seu furor, porque era forte;

    E a sua ira, porque era cruel:

    Eu os dividirei em Jacó,

    E os espalharei em Israel.

    8 Judá, de ti os teus irmãos elogiar:

    A tua mão será sobre o pescoço de teus inimigos;

    Os filhos de teu pai se prostrarão diante de ti.

    9 Judá é um leãozinho;

    A partir da presa, meu filho, tu és subido:

    Ele se encurva e se deita como um leão,

    E, como uma leoa; quem o despertará?

    10 O cetro não se arredará de Judá,

    Nem o bastão de autoridade dentre seus pés,

    Até que venha Siló;

    E a ele lhe deve a obediência dos povos ser.

    11 Ele amarrará o seu jumentinho à vide,

    E potro de sua bunda até a escolha da videira;

    Ele lavará as suas roupas em vinho

    E seu manto no sangue das uvas:

    12 Os olhos serão vermelhos de vinho,

    E os dentes brancos de leite.

    13 Zebulom habitará no porto do mar;

    E ele deve ser para um porto dos navios;

    E sua fronteira será sobre Sidon.

    14 Issacar é jumento forte,

    Couching baixo entre os currais:

    15 E ele viu um lugar de descanso que era bom,

    E a terra que era agradável;

    E inclinou seu ombro para suportar,

    E tornou-se um servo sob task-obra.

    16 Dan julgará o seu povo,

    Como uma das tribos de Israel.

    17 Dan será uma serpente no caminho,

    Uma víbora junto à vereda,

    Que morde os calcanhares do cavalo,

    Assim que o seu cavaleiro cai para trás.

    18 Tenho esperado por tua salvação, ó Jeová.

    19 Gade, uma tropa o pressionar sobre ele;

    Mas ele deve pressionar sobre o seu calcanhar.

    20 De Aser, o seu pão será gordo,

    E ele dará delícias reais.

    21 Naftali é uma gazela solta;

    Ele dá palavras formosas.

    22 José é um ramo frutífero,

    Um ramo frutífero junto à fonte;

    Seus ramos correm sobre o muro.

    23 Os arqueiros foram dolorosamente triste ele,

    E disparou contra ele, eo perseguiram:

    24 Mas o seu arco permaneceu firme,

    E os braços de suas mãos foram fortalecidos,

    Pelas mãos do Poderoso de Jacó

    (Dali é o pastor, a pedra de Israel),

    25 Pelo Deus de teu pai, o qual te ajudará,

    E pelo Todo-Poderoso, o qual te abençoará,

    Com as bênçãos dos céus em cima,

    Bênçãos do abismo que jaz abaixo;

    Bênçãos dos seios e do ventre.

    26 As bênçãos de teu pai

    Excederão as bênçãos de meus pais

    , Até à extremidade dos outeiros eternos;

    Eles devem estar na cabeça de José,

    E sobre o alto da cabeça daquele que foi separado de seus irmãos.

    27 Benjamim é lobo que raveneth:

    Na manhã devorará a presa,

    E ao mesmo repartirá ele o despojo.

    28 Todas estas são as doze tribos de Israel: e isto é o que o seu pai falou-los e os abençoou; cada um segundo a sua bênção, ele abençoou.

    Finalmente chegou a hora de Jacó reuniu seus doze filhos pronunciar sua bênção final sobre eles. Sem dúvida, seus pensamentos voltaram para a bênção Isaque tinha pronunciado sobre ele, e, sem dúvida, ele pretendia a sua bênção também como uma vontade legal e testamento (ver comentários sobre o capítulo 27 ). Seu convite para esta ocasião especial indicou que ele estava indo para dizer-lhes algo de os segredos do futuro, algo muitas vezes feito em tais bênçãos. Isso se compara mais facilmente com o outro semelhante de Moisés sobre as doze tribos (Dt 33:1 ). A maior das promessas feitas ao povo escolhido devem ser cumpridas em Judá e no Messias que será o seu descendente. Zabulon foi morar em ou perto do litoral, e ser um refúgio para navios. Nenhuma reivindicação é feita de que as palavras de Jacó foram divinamente inspirados, pelo menos em sua totalidade. Aqui, ele parece ter um pouco errou o alvo. Zabulon foi localizado a meio caminho entre o Mediterrâneo eo Galileu Seas, mas não tocou nenhum dos dois. No entanto, foi uma terra de comércio, com as suas rotas de comércio alimentar os portos marítimos, e com seus limites tocando Phoenicia perto de Sidon, e prosperando por causa dos navios que constantemente entrava e saía do lugar. Issacar é conhecido por sua força, e é aparentemente repreendeu para uma tendência de se contentar com o menor gasto possível de sua energia. Dan é apontada por sua capacidade de julgar, talvez prevendo os serviços de homens como Sansão e também o famoso santuário localizado no norte da cidade de Dan onde muitos iriam vir a ser julgado. Há também referência à sua tendência para o ataque traiçoeiro, como a que tomaram a cidade pacífica de Laís e transformou-o em Dan (Jz 18:27 ). Jacó neste momento interrompeu seu discurso para chorar, eu tenho esperado na tua salvação, ó Senhor . Isso pode ter sido uma referência para a confiança de Dan em sua inteligência, algo que Jacó tinha muito tempo que aprendi não foi adequada. Gad , cujos descendentes foram se estabelecer em uma posição leste exposta da Jordan, seria submetido a muitos ataques, mas seria activado para retaliar contra os seus inimigos.Asher , que era para habitar entre Zabulon e do litoral e ainda mais perto de Phoenicia, seria de fato têm pão em abundância e ser preenchido com guloseimas apto para reis. Naftali era para ser notado por sua rapidez e eloqüência. José era para ser um ramo frutífero, um alimentado pelas águas de uma fonte. Ele iria ser baleado por seus inimigos, mas o seu arco iria manter a sua força e seus braços a sua agilidade por causa de mãos do Poderoso de Jacó , que era de fato o pastor e a pedra ou rocha de Israel . Todas as bênçãos que Jacó poderia acumular sobre José fez-de cima, de baixo, pertencente à reprodução e cuidado das crianças em todas as bênçãos multiplicadas de Jacó seria repassado a José, que estava distinta entre os seus irmãos. Benjamin foi caracterizado como um lobo que apreendeu o que ele precisava.

    A bênção de Jacó era em si um belo poema. O autor segue com uma explicação que se refere às doze tribos de Israel. Ele, é claro, se aplica mais para as tribos do que para os filhos individuais, exceto quando as tribos em muitos casos, herdou os pontos fracos ou fortes de seus respectivos pais.

    d. Enterro em Canaã (49: 29-50: 14)

    Quando Jacó completou a bênção de seus filhos, ele, então, deu-lhes a mesma acusação que ele já havia dado a José (47: 29-31) -que ele não estava para ser enterrado no Egito, mas voltou para a família enterrar-se fora Hebron . Então ele puxou seus pés de volta na cama, e morreu. Tais cenas, com a morte chegando quase imediatamente depois de uma despedida completo e oficial, não são desconhecidos nos tempos modernos.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
  • A última mensagem de Jacó (Gn 49)
  • Esse é um capítulo difícil, e não podemos entrar em todos os deta-lhes. Jacó, nessa última mensagem aos filhos, revela o caráter deles e prediz a história deles. Rúben era o prjrnogênito e deveria herdar po-der e glória; contudo, por causa de seu pecado perdeu as bênçãos do nascimento (Gn 35:22; 1Co 5:1-46). Simeão e Levi eram filhos de Lia, e ambos eram cruéis e determina-dos, como vimos no assassinato dos homens de Siquém (Gn 34). Mais tarde, a tribo de Judá absorve os descendentes de Simeão (Js 19:1), e Levi torna-se a tribo sacerdotal (que graça!), e eles não recebem herança. Quando comparamos Nú-meros 1:23 (59,300) com Núme-ros 26:14 (22.200), vemos o declí-nio numérico de Simeão.

    Identifica-se Judá com o leão, a fera real; pois o legislador (Cristo) e também os reis justos de Israel viriam de Judá. Jesus é o Leão da tribo de Judá (Ap 5:5). O versículo 10 prediz que Siló (Cristo, "o Doador de des-canso") não viria até que Judá per-desse seu governo, e, com certeza, isso era verdade quando Jesus nas-ceu. Os versículos 11:12 prometem grande bênção material para Judá. Zebulom se estendería do mar da Galiléia até o mar Mediterrâneo, por isso sua ligação com navios. Retrata- se Issacar como um servo humilde para os outros, desejoso de suportar os fardos deles para que possam des-frutar de descanso, em vez de resistir e ter liberdade. Liga-se Dã à serpente e à fraude. Não é de surpreender que Dã foi quem iniciou a idolatria em Israel. Gade significa "afortunado" (Gn 30:11) e é ligado à guerra. Conecta- se Aser às riquezas, especial mente do tipo que agradariam a um rei. Compara-se Naftali a uma bonita ga-zela solta e promete-se que ele sa-berá como usar a palavra de forma poderosa; em Juizes 4—5 (veja Gn 4:6), vemos a vitória e a música de Bara- que e de Débora.

    A bênção de José é a mais longa. Ele é um ramo frutífero que foi ata-cado pelos irmãos, mas venceu no fim. Jacó dá uma variedade de bên-çãos materiais e espirituais a José e assegura-lhe a vitória final por meio do Deus de Israel. José é "separado de entre os seus irmãos" (fim do v. 26, NVI). Compara-se Benjamim a um lobo que pega a presa e, depois, à tarde deleitasse com o despojo. O rei Saul veio dessa tribo e se tornou um conquistador. Saulo de Tarso que se tornou o apóstolo Paulo, também descende de Benjamim.

    E difícil extrair todos os deta-lhes dessa profecia incrível. A his-tória mostra que as palavras de Jacó tornaram-se realidade. Certamente, aqui há uma lição de responsabili-dade pessoal, pois algumas tribos perderam as bênçãos por causa dos pecados de seus fundadores. Jose foi o que mais sofreu no início de sua vida contudo foi o que recebeu a maior bênção.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    49.1 As declarações anunciadas por Jacó e registradas neste capítulo não são, propriamente, bênçãos. São predições relacionadas com as doze tribos de Israel, divinamente inspiradas, que de modo bem exato, retratam os caracteres dos respectivos ancestrais.

    49.4 É claro que Rúben não se mostrou excelente em coisa alguma, como podemos verificar no fato de que nenhum só juiz, ou profeta, se refere como provindo dessa tribo. Muito cedo, ela foi conquistada por Moabe (Jz 5:15-7).

    49.6,7 A violência referida aqui se relaciona com a destruição desnecessária de Siquém (34.25). A dispersão de Simeão se verificara mediante a absorção da tribo pela de Judá. A maldição sobre Levi foi transformada em bênção visto que a tribo ficou separada para as funções sacerdotais, caso em que veio a atuar como representante da nação diante de Deus. Tal transformação resultara do fato de que os levitas tomaram partido em favor do Senhor no ensejo da repressão do pecado relacionado com o bezerro de ouro (Êx 32:2529).
    49.8 Judá significa "Louvor". No futuro, as demais tribos teriam razões de louvar a esta tribo, uma vez que Davi, sua dinastia e o Messias foram da linhagem de Judá (conforme Is 11:1 e Mt 1:1-40).

    49.10 Siló ("Pacificador'), talvez esteja aqui como nome atribuído ao Messias que havia de vir ou, com ligeira correção provável do texto, fazendo-o concordar com a Septuaginta, seja equivalente a esta expressão: "até que venha o que lhe pertence". Finalmente o direito de exercer o domínio sobre o povo de Deus, haveria de pertencer, com exclusividade, a Jesus Cristo (conforme Is 11:1-23 e 9:6-7).

    49.13 A Zebulom, sexto filho de Lia, é prometido lugar favorável, com respeito ao mar Mediterrâneo. Js 19:10-6, entretanto, indica que o território desta tribo não limitava, propriamente, com o mar. De qualquer maneira, tinha fronteira com a Fenícia que era o maior poder marítimo de então e, sem dúvida, ganhou muita prosperidade através desse contato.

    49.14 Issacar é comparado com uma besta de carga, satisfeito com a tranqüilidade na terra, e pronto para se sujeitar aos cananitas.

    49.16 ("juiz"), julgará, isto é, ganhará justiça e prestígio para essa tribo pela astúcia e luta contra outras tribos e os cananitas.

    49.18 Este versículo tem sido interpretado num sentido messiânico nos Targuns de Jerusalém e Jônatas. Só o escolhido e prometido de Deus julgará com justiça todo o povo (Is 11:3-23). Alguns pensam que temos aqui uma lembrança da promessa messiânica feita no jardim do Éden (Gn 3:15) a Adão e Eva.

    49.20 Aser ganhou como herança as terras baixas desde a Carmelo até Tiro. Era uma das partes mais férteis da Palestina, abundando em trigo e azeite de oliveira (conforme 1Rs 5:11,Is 9:2 com Mt 4:15, Mt 4:16).

    • N. Hom. 49:22-26 O tema desta passagem - Frutificação.
    1) Sua fonte - plantado junto à fonte (conforme Sl 1:3, Ez 19:10 com Jo 4:10-43);
    2) Sua permanência sob ataque e perseguição - com as mãos suportadas e habilitadas pelo Deus poderoso (conforme Êx 17:8-13 com Jo 10:28), com a proteção do pastor divino (conforme Sl 23:4, Jo 10:10, Jo 10:11) e a fortaleza da pedra que é Deus (conforme Sl 40:2, 46.1 1Co 3:11);
    3) Seu galardão - a) a bênção dos céus; b) as bênçãos da terra; c) as bênçãos de reprodução espiritual (conforme Mt 4:19).

    49.24 Poderoso de Jacó é um título que se refere não somente às maravilhas feitas na vida do grande patriarca, mas também fala do futuro em que ele tornará esta pequena família numa nação poderosa, abençoada e benéfica (conforme Is 1:24, 49.26).

    49.25 Todo-Poderoso (heb El Shaddai) - conforme nota sobre 17.1.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    n) A bênção de Jacó (49:1-28)
    Tendo assim feito os acertos em relação a Efraim e Manassés, o Jacó moribundo volta-se agora para todos os seus 12 filhos. A chamada Bênção de Jacó é novamente profética, indicando algo da futura natureza e experiência das tribos de Israel; as palavras de Jacó não estão meramente prevendo o futuro, mas em certo sentido o estão gerando (observe como o patriarca fala no v. 7). Muitas das frases individuais são de natureza aforística, e podemos crer que foram repetidas e recitadas por muitas gerações. Os ditados mostram diversas e diferentes características, às vezes trocadilhos, e outras vezes simbolismos animais. Como é adequado para aforismos, a linguagem é poética, concisa e alusiva, e há mais alguns problemas para o tradutor moderno em virtude da grande antiguidade do hebraico.
    v. 1,2. Os ditados se referem a dias que virão. O período em vista é, em grande parte, a época dos juízes e do início da monarquia; a previsão é somente parcial, e toda a seção é suplementada pela Bênção de Moisés (Dt 33:0) pelo restante de Israel, qae se curvarão diante dessa tribo dominante (v. 8). O v. 10 descreve a crescente primazia de Judá; os símbolos do cetro e do bastão de comando não são necessariamente emblemas reais (conforme Nu 21:18) e podem ser considerados presságios de nobreza (mesmo que ainda não de realeza) na época dos juízes; mas a continuação seria não somente real mas imperial, pois nações parece incluir nações fora de Israel. Assim, a profecia prevê o surgimento e as realizações de Davi, pois é a ele que devem aludir as palavras até que venha aquele a quem ele pertence — se essa for de fato uma tradução correta da frase. E evidente que as promessas a Judá não se cumpriram completamente antes da vinda do Messias; mas é difícil saber se esse texto já sinaliza esse tipo de cumprimento, ou se contenta em não prever mais do que a época de Davi (assim como as palavras acerca de Levi não deixaram transparecer nenhum sinal do glorioso futuro dessa tribo sacerdotal).

    A dificuldade em interpretar o v. 10 é complicada ainda mais por incertezas e ambiguidades do texto hebraico, que parece dizer “até que Siló venha” ou “até que ele (i.e., Judá) venha a Siló”. Em outros textos, o nome Siló se refere somente ao santuário em Efraim, e é praticamente impossível encontrar qualquer significado satisfatório para ele nesse contexto, seja literal, seja simbólico; além disso, não deveríamos esperar encontrar topônimo algum nas declarações bastante gerais de Gn 49. E quase impossível justificar a idéia de que Siló é um nome pessoal, designando o Messias. Essa interpretação se tornou popular em círculos cristãos e judeus, mas parece ter surgido menos em virtude do hebraico do quem em virtude da inserção da palavra “Messias” que o Targum fez na sua tradução desse versículo.

    Parece significativo que nenhuma das versões antigas tenha a palavra “Siló”. Pode ser que as vogais da palavra hebraica no TM sejam incorretas — elas certamente não eram representadas nos escritos dos tempos antigos.
    Uma pequena mudança resulta na palavra sellõh, “pertencente a ele”; foi essa a conjectura que a NVI aceitou. Ela pode reivindicar algum apoio da LXX e da Peshita Siríaca, e o Targum talvez tenha fundamentado sua referência ao “Messias” nesse tipo de leitura. O apoio mais forte vem de Ez 21:27, que poderia muito bem estar aludindo a (e esclarecendo) essa profecia.

    Uma alternativa muito boa (conforme nota de rodapé da NVI) vem de uma antiga interpretação rabínica. Se “Siló” originariamente fosse duas palavras, e não uma, poderia facilmente ser vocalizada como say lõh, lit. “tributo a ele”; então a frase significaria “até que venha aquele a quem pertence o tributo” (nota de rodapé da NVI). Essa interpretação parece estar ganhando popularidade, aparecendo, por exemplo, na NTLH. A sua principal virtude é que provê um paralelismo muito próximo com a frase seguinte; observe como a NTLH liga as duas frases: “As nações lhe trarão presentes, os povos lhe obedecerão”. Essa interpretação, embora não diretamente messiânica, mesmo assim vislumbra posição real (e não somente sobre Israel) atribuída à tribo de Judá.

    v. 13ss. Os oráculos acerca de Zebulom e Issacar dão um breve testemunho dos efeitos da situação geográfica dessas duas tribos em formação. Os interesses da primeira seriam inevitavelmente voltados para o mar; enquanto Issacar preferiria terras férteis à independência austera. Ao estar preparado para suportar o domínio cananeu, faria um forte contraste com Judá.

    v. 16ss. Dã defenderá o direito é um jogo de palavras em hebraico (dãn yãdin). No contexto, a frase torna Dã, embora fosse uma tribo tão pequena quanto Issacar, muito mais independente em natureza — governando-se a si mesma e rebatendo qualquer tentativa exterior de invasão e domínio. A carreira de Sansão ilustra de forma vívida esse ponto. O v. 18 continua um enigma para todos os comentaristas; o seu sentido está claro, mas não a sua relevância para o contexto. Talvez as palavras devam ser entendidas como sendo de Dã, e não de Jacó, reconhecendo as duras pressões que Dã sofreria dos poderosos vizinhos filisteus.

    v. 19ss. O dito acerca de Gade nos proporciona mais um trocadilho (Gade pode significar “ataque” e “bando”) e ilustra as pressões que essa tribo sofreria, na região a leste do Jordão; como Dã, ela mostraria um espírito independente, reagindo rapidamente a qualquer ataque. Fertilidade e boas colheitas seria a sorte de Aser. O significado exato do oráculo acerca de Naftali nos escapa (a nota de rodapé da NVI traz uma alternativa bem diferente), mas a sua imagem pode estar novamente relacionada à prosperidade.

    v. 22-26. José, como Judá, recebe uma atenção maior em virtude de sua importância. O cap. 48 ocupou-se principalmente com a relação mútua entre as duas tribos que descendiam de José; mas aqui são vistos como uma unidade (no centro da Palestina), prosperando e tentando expandir-se (v. 22), sob dura pressão da população local (v. 23), mas tendo vitórias com a ajuda de Deus (v. 24). A promessa enfática de bênçãos contrasta com a solidão que o indivíduo separado tinha experimentado no Egito. O sofrimento será substituído pela glória. (Por outro lado, a palavra “separado” poderia denotar uma perspectiva futura, a de ser “escolhido” para a bênção especial; conforme NTLH.)

    v. 27. O mais novo, Benjamim, geraria uma tribo pequena, mas uma que seria conhecida por sua bravura e destreza.

    o) A morte de Jacó (49.29—50.14) 49:29-33. As últimas palavras registradas de Jacó eram concernentes ao seu próprio futuro. Os antigos egípcios preocupavam-se muito com a vida após a morte e possuíam uma mitologia bem elaborada sobre o tema; por isso é ainda mais marcante que o patriarca moribundo se preocupasse somente com o fato de que os seus ossos não permanecessem no Egito; ele não diz uma palavra acerca do Sheol ou da vida por vir. A coisa importante era a família estar unida na morte — reivindicando, por assim dizer, a terra prometida. A aquisição de Macpela é lembrada em detalhes (conforme cap. 23); um novo detalhe é a menção da morte e do sepultamento de Lia (v. 31).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 12 do versículo 1 até o 26

    II. Os Patriarcas. 12:1 - 50:26. A. Abraão. 12:1 - 25:18.

    Na segunda principal divisão do livro de Gênesis, está evidente que na nova dispensação os escolhidos de Deus deverão reconhecer a comunicação direta e a liderança direta do Senhor. Nos capítulos Gn 12:1, quatro personagens Se destacam como homens que ouviram a voz de Deus, entenderam Suas diretrizes, e orientaram seus carrinhos de acordo com a vontade dEle. O propósito de Jeová ainda continua sendo o de chamar pessoas que executem a Sua vontade na terra. Com Noé Ele começou tudo de novo. Sem foi o escolhido para transmitir a verdadeira religião. Os semitas (descendentes de Sem) seriam os missionários aos outros povos da terra. No capítulo 12 Abraão começa a aparecer na linhagem de Sem como o representante escolhido de Jeová. Sobre ele Jeová colocaria toda a responsabilidade de receber e passar adiante a Sua revelação para todos. Do cenário pagão de Ur e Harã saiu o homem de Deus para a estratégica hora da primitiva revelação do V.T.


    Moody - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 5 até o 7

    5-7. Simeão e Levi, o segundo e o terceiro filho de Jacó com Lia, eram irmãos na violência. O velho pai não poderia jamais esquecer o cruel massacre dos siquemitas. Naquele dia revelaram seu verdadeiro caráter, pois violentamente atacaram e destruíram homens que eles desarmaram por meio da estratégia e fraude. Naquela ocasião foram censurados por seu pai. Agora, ao lado do seu leito de morte, tiveram de ouvir as cortantes palavras de sua maldição: Dividi-los-ei em Jacó, e os espalharei em Israel (v. 7b). Não teriam território que pudessem chamar de seu, mas seriam dispersos entre as outras tribos. Em Canaã esta maldição foi cumprida: os simeonitas foram engolidos pela tribo de Judá; e os levitas não receberam nenhum território, pois serviram como ministros do santuário e mestres de Israel.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Gênesis Capítulo 49 versículo 6
    Gn 49:5-7 - Como Jacó pôde pronunciar uma maldição sobre Levi, que em Dt 33:8-11 é abençoado por Deus?

    PROBLEMA: Em Gn 40:5-7, Jacó pronuncia uma maldição sobre Levi: "Maldito seja o seu furor, pois era forte, e a sua ira, pois era dura; dividi-los-ei [Simeão e Levi] em Jacó e os espalharei em Israel" (v. 7). Entretanto, em Dt 33:8-11, Moisés abençoa Levi: "Ensinou [Levi] os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel;... Abençoa o seu poder, ó Senhor, e aceita a obra das suas mãos" (Dt 33:10-11).

    SOLUÇÃO: Jacó pronunciou essa maldição sobre Levi e Simeão por causa da maneira cruel com que se vingaram dos habitantes de Siquém. Como punição pelo seu crime, eles seriam espalhados entre as outras tribos de Israel, de forma a não obter uma terra em possessão para si mesmos. Entretanto, a maldição sobre Levi acabou sendo uma bênção para as demais tribos de Israel. Pois era o plano de Deus espalhar os descendentes de Levi por toda Israel de forma que dessa tribo se pudesse dizer depois: "Ensinou os teus juízos a Jacó, e a tua lei a Israel" (Dt 33:10).

    Não há contradição entre esses dois pronunciamentos. Os descendentes de Levi foram espalhados, como Jacó profetizou, mas eles foram usados por Deus para funcionar como a tribo sacerdotal por toda a Israel, como Moisés tinha proclamado. Levi não recebeu uma herança em terra entre as demais tribos porque, em Nu 18:20, Deus dissera: "Na sua terra herança nenhuma terás, e no meio deles nenhuma porção terás: eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel".


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Gênesis Capítulo 49 do versículo 1 até o 33
    Gn 49:1

    3. BÊNÇÃOS DE JACÓ SOBRE SEUS FILHOS (Gn 49:1-27). Não serás o mais excelente (4). O verbo está no imperativo, e significa a rejeição de Rúben dos privilégios de primogênito. Mataram varões (6). Isso se refere ao ultrajante massacre em Siquém, como também diz o versículo 7. Arrebataram bois (6). Uma maneira simbólica de dizer que mataram um homem que era príncipe. Eu os dividirei em Jacó (7). Simeão foi absorvido em Judá, e à tribo de Levi não foi separado território algum. Ver anotação sobre Js 19:1-6. Os filhos de teu pai a ti se inclinarão (8). Essa é a bênção pertencente ao primogênito; mas, segundo Gn 37:3 e Gn 49:22-26, parece ter sido igualmente conferida alguma honra distintiva a José. A bênção de Judá parece ter sido a de liderança espiritual, enquanto que a de José parece ter consistido de prosperidade material. O legislador dentre seus pés (10). Essa é uma referência ao cetro do governo, que usualmente era colocado entre seus pés, ou à promessa de que nunca faltaria um governante entre os descendentes de Judá. Até que venha Siló (10). Uma frase difícil, mas a melhor interpretação parece ser a que a considera como uma referência ao Messias. Se uma diferente pontuação vocálica for dada às consoantes do texto hebraico (e isso é algo que se pode fazer com toda legitimidade), a palavra poderá ser traduzida como "de quem é" o que a tornaria uma notável ligação com Ez 21:27. E a ele se congregarão os povos (10). A palavra "congregarão" significa "obedecerão". Vermelhos de vinho (12). Brilhantes de prosperidade. Ramo frutífero (22). Isso alude à grandeza das tribos de Efraim e Manassés, filhos de José. Donde é o pastor (24). Outra frase enigmática, que contém uma alusão à fonte do poder que se encontra em Deus, isto é, "do pastor". Outeiros eternos (26). Estas palavras seguem o texto do Pentateuco Samaritano e da Septuaginta. O hebraico diz: "meus progenitores". Do que foi separado de seus irmãos (26). Ver Dt 33:16. Contém uma alusão à liderança dos descendentes de José no reino do norte, Israel.


    Dicionário

    Ajuntar

    verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.
    Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
    Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
    verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
    Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.

    Alma

    substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
    Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
    Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
    Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
    Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
    Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
    Expressão de animação; vida: cantar com alma.
    Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
    [Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
    [Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
    Armação de ferro, de uma escultura modelada.
    Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

    O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

    espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

    [...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

    [...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

    O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
    Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

    [...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
    Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

    [...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
    Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    [...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    A alma é um ser transcendental.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

    [...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

    [...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

    É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

    [...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

    A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

    A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

    A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

    A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

    [...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

    Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

    A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

    [...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    [...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

    É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

    [...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

    A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

    [...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

    A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    [...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

    [...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

    Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

    A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

    [...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

    A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    [...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    [...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


    Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
    v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

    Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

    A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


    Arrebatar

    Enfurecer; encolerizar

    Arrebatar
    1) Arrancar; tirar com violência (Jz 21:21)

    2) Levar (Is 41:2); (At 8:39). 3 Levar à ira (15:12).

    arrebatar
    v. 1. tr. dir. Tirar com violência. 2. tr. dir. Levar para longe e de súbito. 3. tr. dir. Levar para o outro mundo. 4. tr. dir. Raptar. 5. tr. dir. Arrancar, arrastar ou transportar com ímpeto. 6. tr. dir. Atrair com força irresistível; encantar. 7. tr. dir. Conseguir em virtude do entusiasmo provocado. 8. tr. dir. e pron. Levar ou deixar-se levar da ira ou outra paixão violenta; enfurecer(-se). 9. pron. Entusiasmar-se, extasiar-se.

    Bois

    masc. pl. de boi

    boi
    (latim bos, bovis)
    nome masculino

    1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

    2. Carne de gado vacum. = VACA

    3. Touro castrado.

    4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


    boi bento
    Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

    boi de sela
    [Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

    boi preto
    [Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

    bois da quarta
    Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

    não ver um boi
    [Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

    olhar como (um) boi para (um) palácio
    [Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.


    Congregação

    substantivo feminino Ação de congregar, de reunir em assembléia.
    Confraria formada por pessoas piedosas, sob invocação de um santo.
    Instituição religiosa.
    Assembléia de prelados incumbidos de examinar certos assuntos na Cúria Romana.
    Conjunto dos professores titulares de um estabelecimento de ensino.

    Esta palavra é mui freqüentemente aplicada a todo o povo hebreu, como sendo ele uma comunidade religiosa (Êx 12:3, etc – Lv 4:13, etc. – Nm 1:2, etc,). Antes da instituição da monarquia, o parlamento da congregação constava do chefe ou pai de cada casa, família e tribo. os delegados tinham o nome de anciãos ou príncipes – exerciam direitos soberanos – e o povo achava-se ligado aos atos desses magistrados, ainda mesmo quando os desaprovava (Js 9:18). outra palavra hebraica se emprega a respeito de uma assembléia, convocada para qualquer fim especial, como, por exemplo, a que se realizava por ocasião de uma das grandes festividades (1 Rs 8.65 – 2 Cr 7.8 – 30.13). Há, ainda, uma terceira palavra hebraica que aparece várias vezes em certas frases. Assim traduzidas: tenda da congregação, tabernáculo do testemunho etc.

    Congregação
    1) Israel considerado como povo ou nação (Ex 12:3).

    2) O povo reunido, especialmente para fins religiosos (1Rs 8:14); (He 10:25,RC).

    Conselho

    substantivo masculino Aviso que se oferece a alguém em relação ao que essa pessoa deve, ou não, fazer numa certa situação; recomendação.
    Reunião de pessoas que busca deliberar ou solucionar um assunto; comissão.
    Grupo de pessoas que, indicadas ou eleitas, presta consultoria em variados assuntos, no âmbito público ou privado.
    Grupo do qual faz parte os diretores de uma empresa; diretoria.
    Local onde se reúnem os ministros; assembleia.
    Em que há sensatez, bom senso; prudência: um sujeito de conselho.
    Decisão tomada após muita reflexão: não se comportava com conselho.
    Etimologia (origem da palavra conselho). Do latim consilium.ii, "deliberação, assembleia".

    1. *veja Sinédrio. 2. ‘Quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal’ (Mt 5:22). o tribunal a que aqui se refere era um dos tribunais inferiores. (*veja também Mt 10:17Mc 13:9). 3. Uma espécie de júri ou conselho privado, constando de assessores, que ajudavam os governadores romanos na administração da justiça e outros casos públicos (At 25:12).

    Furor

    substantivo masculino Ira excessiva; raiva extrema; ação repleta de violência; fúria.
    Agitação violenta de ânimo, manifestada por gestos e palavras; fúria.
    Paixão desmedida por alguém ou por alguma coisa.
    Grande agitação; loucura, frenesi.
    Figurado Impulso incontrolável; inconsequência, impetuosidade.
    expressão Fazer furor. Causar entusiasmo; provocar sensação: a menina fez furor com sua inteligência precoce.
    Etimologia (origem da palavra furor). Do latim furor.oris.

    Furor Ira violenta; CÓLERA (Lc 6:11).

    Glória

    substantivo feminino Honra, fama que se alcança pelas virtudes, talentos, boas ações e por características excepcionais.
    Religião Beatitude celeste; bem-aventurança, céu: a glória do reino de Deus.
    Louvor que se oferece a; homenagem, exaltação: glória a Deus.
    Excesso de grandeza; beleza, magnificência: o prêmio foi dedicado aos homens de honra e glória.
    Algo ou alguém muito conhecido, que é razão de orgulho, de louvor: ele foi a glória do time.
    [Artes] Auréola, halo, resplendor que simboliza a santidade na pintura, escultura ou decoração.
    Etimologia (origem da palavra glória). Do latim gloria.ae.

    Qualidade essencial do caráter de Deus (Sl. 63.2); sua glória é o sue valor, a sua dignidade. Tudo o que há nele comprova ser ele digno de receber louvor, honra e respeito. No NT, Jesus é revelado como o Senhor da glória (1Co 2:8). Na Bíblia, glória está muitas vezes associada a brilho ou esplendor (Lc 2:9).

    honra, celebridade, fama, renome, nomeada, reputação, crédito, conceito, lustre, distinção. – Destas duas palavras diz magistralmente Roq.: “A glória é, como disse Cícero, uma brilhante e mui extensa fama que o homem adquire por ter feito muitos e grandes serviços, ou aos particulares, ou à sua pátria, ou a todo o gênero humano. Honra, como aqui entendemos, é a demonstração exterior com que se venera a alguém por seu mérito e ações heroicas; no mesmo sentido em que disse Camões: O fraudulento gosto que se atiça. C’ uma aura popular, que honra se chama. (Lus., IV,
    95) Pela glória empreende o homem voluntariamente as coisas mais dificultosas; a esperança de alcançá-la o impele a arrostar os maiores perigos. Pela honra se empreendem 68 Isto parece demais: generosidade assim excederia à própria caridade cristã. O que está no uso corrente é que generoso é antônimo de somítico ou mesquinho, avarento, sovina: generosidade é a nobre qualidade de ser franco em distribuir com os outros os bens que estão a nosso alcance. O homem generoso não faz questão de ninharias; remunera largamente os que lhe prestam algum serviço; atende aos que precisam de sua solicitude, fortuna ou valimento; põe-se ao lado dos pequenos, ampara os desvalidos. 414 Rocha Pombo coisas não menos dificultosas, nem menos arriscadas; quão diferente é, no entanto, o objeto em cada uma destas paixões! A primeira é nobre e desinteressada, e obra para o bem público; a segunda é cobiçosa e egoísta, só por si e para si obra. Aquela é a glória verdadeira que faz os heróis; esta é a vã glória, ou glória falsa que instiga os ambiciosos; sua verdadeira pintura foi traçada por mão de mestre nesta estância dos Lusíadas: Dura inquietação d’alma e da vida, Fonte de desamparos e adulterios, Sagaz consumidora conhecida De fazendas, de reinos e de imperios; Chamam-te ilustre, chamam-te subida, Sendo digna de infames vituperios; Chamam-te fama e gloria soberana, Nomes com que se o povo necio engana! (Lus., IV,
    96) A honra pomposa e triunfal, que recebeu em Goa d. João de Castro depois da heroica defesa de Diu, deixaria mui obscurecida sua glória se ele não nos legara, no momento tremendo de ir dar contas ao Criador, aquelas memoráveis palavras, que são a medida de seu desinteresse e o exemplo de verdadeira glória nunca depois imitado: “Não terei, senhores, pejo de vos dizer que ao Viso-Rei da Índia faltam nesta doença as comodidades, que acha nos hospitais o mais pobre soldado. Vim a servir, não vim a comerciar ao Oriente; a vós mesmos quis empenhar os ossos de meu filho, e empenhei os cabelos da barba, porque para vos assegurar, não tinha outras tapeçarias nem baixelas. Hoje não houve nesta casa dinheiro com que se me comprasse uma galinha; porque, nas armadas que fiz, primeiro comiam os soldados os salários do Governador que os soldos de seu Rei; e não é de espantar que esteja pobre um pai de tantos filhos”. (Vida de d. João de Castro, 1. IV.) Considerada a palavra honra como representando a boa opinião e fama adquirida pelo mérito e virtude, diferença-se ainda da glória em que ela obriga ao homem a fazer sem repugnância e de bom grado tudo quanto pode exigir o mais imperioso dever. Podemos ser indiferentes à glória, porém de modo nenhum à honra. O desejo de adquirir glória arrasta muitas vezes o soldado até à temeridade; a honra o contém não poucas nos limites de sua obrigação. Pode a glória mal-entendida aconselhar empresas loucas e danosas; a honra, sempre refletida, não conhece outra estrada senão a do dever e da virtude. – Celebridade é “a fama que tem já a sanção do tempo; a fama ruidosa e universal”; podendo, como a simples fama, ser tomada a boa ou má parte: tanto se diz – a celebridade de um poeta, como – a celebridade de um bandido. – Fama é “a reputação em que alguém é tido geralmente”. Inclui ideia de atualidade, e pode ser também boa ou má, mesmo quando empregada sem restritivo. Advogado de fama (= de nomeada, de bom nome). Não lhe invejo a fama (= má fama, fama equívoca). – Renome é “a boa fama, a grande reputação que se conquistou por ações ou virtudes”; é a qualidade de “ser notável, de ter o nome repetido geralmente e com acatamento”. – Nomeada é “fama ligeira, que dura pouco, e nem sai de um pequeno círculo”. Tanta nomeada para acabar tão triste... Fugaz nomeada... – Reputação é menos que fama, é mais que nomeada; é “a conta em que alguém é tido no meio em que vive. Pode ser boa ou má, falsa ou duvidosa”. – Crédito é como se disséssemos “a qualidade que dá ideia do valor, do bom nome de alguém”. Diminui-se o crédito de F.; mas decerto que não se macula, nem se nega propriamente o crédito de uma pessoa. – Conceito é “a opinião que se forma de alguém”, podendo igualmente ser bom ou mau. – Lustre e distinção confundem-se: mas o primeiro dá melhor a ideia da evi- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 415 dência brilhante em que fica a pessoa que se destacou do comum pela perícia, pela correção, pelo heroísmo.

    É que a glória maior de um Espírito é a perfeita identificação com o Pai Eterno, no cumprimento superior de Sua Divina 5ontade, na auto-entrega total pelo bem do próximo, na selagem final, com o próprio sangue, com as próprias lágrimas, com a própria vida, de uma exemplificação irretocável de amor soberano e incondicional, de trabalho sublime, de ensino levado às últimas conseqüências, em favor de todos.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Glória Maior

    Tudo passa na Terra e a nossa glória, / Na alegria ou na dor, / É refletir na luta transitória / A sublime vontade do Senhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8


    Glória
    1) Honra ou louvor dado a coisas (1Sm 4:21-22), a pessoas (Lc 2:32) ou a Deus (Sl 29:1); (Lc 2:14)

    2) A majestade e o brilho que acompanham a revelação da presença e do poder de Deus (Sl 19:1); (Is 6:3); (Mt 16:27); (Jo 1:14); (Rm 3:23). 3 O estado do novo corpo ressuscitado, espiritual e imortal, em que os salvos serão transformados e o lugar onde eles viverão (1Co 15:42-54); (Fhp 3)

    Glória No judaísmo, uma das hipóstases de Deus (Ex 16:10; 33,20; Lc 9:31-34). Para João, ela se encarnou em Jesus (Jo 1:14), o que confirma a afirmação de que este é Deus (Jo 1:1;20,28).

    Matar

    verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
    verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
    verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
    Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
    Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
    Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
    Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
    [Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
    [Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
    verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
    Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
    verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
    Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
    verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
    Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

    de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Secreto

    adjetivo Que está oculto, que está em segredo; ignorado, incógnito, não divulgado; escondido, encoberto, não revelado, não sabido, desconhecido, ignoto: missão secreta.
    Retirado; solitário: refúgio secreto.
    Que não é aparente, que não é visível: mal secreto.

    secreto adj. 1. Mantido em segredo ou oculto do conhecimento ou da vista de outre.M 2. Não-revelado, sigiloso. 3. Encoberto, escondido. 4. Afastado, retirado, solitário. 5. Que se oculta na alma; íntimo, recôndito. 6. Que está dissimulado: Porta secreta. 7. Di-Zse de sessão a cujos debates não se permite ao público assistir.

    Teima

    substantivo feminino Ação de teimar; insistência, obstinação, pertinácia; teimosia.

    teima s. f. Pertinácia, obstinação, teimosia.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Gênesis 49: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Na sua secreta- reunião- para- decisões não entre minha alma, com a congregação deles minha glória não se ajunte; porque no seu furor mataram um homem, e na sua teima arrancaram um muro 44.
    Gênesis 49: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H2026
    hârag
    הָרַג
    matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
    (and slew him)
    Verbo
    H3161
    yâchad
    יָחַד
    juntar, unir, ser juntado, ser unido
    (may I be united)
    Verbo
    H3519
    kâbôwd
    כָּבֹוד
    glória, honra, glorioso, abundância
    (wealth)
    Substantivo
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H5315
    nephesh
    נֶפֶשׁ
    alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    (that has)
    Substantivo
    H5475
    çôwd
    סֹוד
    concílio, conselho, assembléia
    (into their council)
    Substantivo
    H6131
    ʻâqar
    עָקַר
    arrancar, desarraigar
    (they hamstrung)
    Verbo
    H639
    ʼaph
    אַף
    narina, nariz, face
    (into his nostrils)
    Substantivo
    H6951
    qâhâl
    קָהָל
    assembléia, companhia, congregação, convocação
    (a multitude)
    Substantivo
    H7522
    râtsôwn
    רָצֹון
    prazer, deleite, favor, boa vontade, aceitação, vontade
    (and in their self-will)
    Substantivo
    H7794
    shôwr
    שֹׁור
    boi, touro, cabeça de gado
    (oxen)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    הָרַג


    (H2026)
    hârag (haw-rag')

    02026 הרג harag

    uma raiz primitiva; DITAT - 514; v

    1. matar, executar, assassinar, destruir, assassino, matador, fora de controle
      1. (Qal)
        1. matar, executar
        2. destruir, arruinar
      2. (Nifal) ser morto
      3. (Pual) ser morto, ser executado

    יָחַד


    (H3161)
    yâchad (yaw-khad')

    03161 יחד yachad

    uma raiz primitiva; DITAT - 858; v

    1. juntar, unir, ser juntado, ser unido
      1. (Qal) estar unido
      2. (Piel) unir

    כָּבֹוד


    (H3519)
    kâbôwd (kaw-bode')

    03519 כבוד kabowd raramente כבד kabod

    procedente de 3513; DITAT - 943d,943e; n m

    1. glória, honra, glorioso, abundância
      1. abundância, riqueza
      2. honra, esplendor, glória
      3. honra, dignidade
      4. honra, reputação
      5. honra, reverência, glória
      6. glória

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    נֶפֶשׁ


    (H5315)
    nephesh (neh'-fesh)

    05315 נפש nephesh

    procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

    1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
      1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
      2. ser vivo
      3. ser vivo (com vida no sangue)
      4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
      5. lugar dos apetites
      6. lugar das emoções e paixões
      7. atividade da mente
        1. duvidoso
      8. atividade da vontade
        1. ambíguo
      9. atividade do caráter
        1. duvidoso

    סֹוד


    (H5475)
    çôwd (sode)

    05475 סוד cowd

    procedente de 3245; DITAT - 1471a; n m

    1. concílio, conselho, assembléia
      1. concílio (referindo-se a conversa familiar)
        1. divã, círculo (de amigos familiares)
        2. assembléia, companhia
      2. conselho
        1. conselho (em si)
        2. conselho confidencial
        3. conversa familiar, intimidade (com Deus)

    עָקַר


    (H6131)
    ʻâqar (aw-kar')

    06131 עקר ̀aqar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1681,1682; v.

    1. arrancar, desarraigar
      1. (Qal) arrancar, desairragar
      2. (Niphal) ser arrancado
    2. cortar, jarretar
      1. (Piel) cortar, jarretar

    אַף


    (H639)
    ʼaph (af)

    0639 אף ’aph

    procedente de 599; DITAT - 133a; n m

    1. narina, nariz, face
    2. ira

    קָהָל


    (H6951)
    qâhâl (kaw-hawl')

    06951 קהל qahal

    procedente de 6950; DITAT - 1991a; n. m.

    1. assembléia, companhia, congregação, convocação
      1. assembléia
        1. para mau conselho, guerra ou invasão, propósitos religiosos
      2. companhia (de exilados que retornavam)
      3. congregação
        1. como um corpo organizado

    רָצֹון


    (H7522)
    râtsôwn (raw-tsone')

    07522 רצון ratsown ou רצן ratson

    procedente de 7521; DITAT - 2207a; n. m.

    1. prazer, deleite, favor, boa vontade, aceitação, vontade
      1. boa vontade, favor
      2. aceitação
      3. vontade, desejo, prazer, vontade própria

    שֹׁור


    (H7794)
    shôwr (shore)

    07794 שור showr

    procedente de 7788; DITAT - 2355a; n. m.

    1. boi, touro, cabeça de gado
      1. para arar, para alimentação, como sacrifício

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado