Enciclopédia de II Samuel 20:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 20: 11

Versão Versículo
ARA Mas um, dentre os moços de Joabe, parou junto de Amasa e disse: Quem está do lado de Joabe e é por Davi, siga a Joabe.
ARC Mas um dentre os moços de Joabe parou junto a ele, e disse: Quem há que bem queira a Joabe, e quem seja por Davi, siga a Joabe.
TB Um dos mancebos de Joabe ficou junto de Amasa e dizia: Quem favorece a Joabe, e quem está a favor de Davi, siga a Joabe.
HSB וְאִישׁ֙ עָמַ֣ד עָלָ֔יו מִֽנַּעֲרֵ֖י יוֹאָ֑ב וַיֹּ֗אמֶר מִי֩ אֲשֶׁ֨ר חָפֵ֧ץ בְּיוֹאָ֛ב וּמִ֥י אֲשֶׁר־ לְדָוִ֖ד אַחֲרֵ֥י יוֹאָֽב׃
BKJ E um dos homens de Joabe pôs-se de pé ao seu lado, e disse: Aquele que favorecer Joabe, e aquele que for por Davi, que siga Joabe.
LTT Mas um dentre os homens de Joabe parou junto a ele (Amasa), e disse: Quem há que tenha prazer em Joabe, e quem seja por Davi, então vá em seguimento a Joabe.
BJ2 Um dos moços de Joab, parando perto de Amasa, disse: "Quem é amigo de Joab e é por Davi siga a Joab!"

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 20:11

II Samuel 20:4 Disse mais o rei a Amasa: Convoca-me os homens de Judá para o terceiro dia e tu, então, apresenta-te aqui.
II Samuel 20:6 Então, disse Davi a Abisai: Mais mal agora nos fará Seba, o filho de Bicri, do que Absalão; pelo que toma tu os servos de teu senhor e persegue-o, para que, porventura, não ache para si cidades fortes e escape dos nossos olhos.
II Samuel 20:13 E, como estava apartado do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Seba, filho de Bicri.
II Samuel 20:21 A coisa não é assim; porém um só homem do monte de Efraim, cujo nome é Seba, filho de Bicri, levantou a mão contra o rei, contra Davi; entregai-me só este, e retirar-me-ei da cidade. Então, disse a mulher a Joabe: Eis que te será lançada a sua cabeça pelo muro.
II Reis 9:32 E levantou ele o rosto para a janela e disse: Quem é comigo? Quem? E dois ou três eunucos olharam para ele.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS CONQUISTAS DE DAVI

1010-970 a.C.
DAVI UNGIDO REI DE JUDÁ
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.

ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.

DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.

DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.

A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.

AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.

ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.

As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
As conquistas de Davi
As conquistas de Davi
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.
Escavações de um muro de arrimo da "cidade de Davi" em Jerusalém, datado do século X a.C.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26
E. A REVOLTA DE SEBA, 2Sm 20:1-26

A turbulência ainda não tinha acabado. Seba, um homem de Belial (1; cf.comen-tário sobre 1 Sm 1.16), reagrupou os membros das tribos de Israel para continuar a sua revolta. Davi, nesse meio tempo, voltou a Jerusalém e providenciou o necessário para as mulheres que Absalão havia maltratado. As pôs numa casa em guarda, e as susten-tava (3), ou "as colocou em uma casa sob proteção e as sustentou". O rei então ordenou a Amasa que reunisse os homens de Judá para o terceiro dia (4), a fim de esmagar a nova rebelião. Como Amasa se demorou, o rei despachou Abisai para perseguir os rebel-des — Joabe foi obviamente rebaixado (1-7).

  • O Assassinato de Amasa (20:8-13)
  • Amasa aparentemente se juntou às forças em Gibeão, a noroeste de Jerusalém. Aqui Joabe, sob o pretexto de amizade, assassinou seu rival como havia feito antes com Abner (3.27). Adiantando-se ele, lhe caiu (8). Moffatt traduz assim esta frase obscura: "Quando ele se adiantou, sua mão esquerda pousava nela". Um dos soldados de Joabe agora ten-tou reagrupar os homens de Judá atrás de seu antigo comandante. Ao perceber que os soldados paravam quando chegavam onde jazia o corpo de Amasa na estrada, ele o mo-veu para dentro do campo, o cobriu, e assim a perseguição a Seba continuou.

  • A Revolta é Esmagada (20:14-22)
  • Enquanto isso, Seba havia se refugiado em Abel-Bete-Maaca, uma cidade bem fortificada no extremo norte, ligeiramente a oeste de Dã, no território de Naftali (veja o mapa). E a todos os bentas (14) ; "todos os beritas se ajuntaram e o seguiram". Bicri era o pai de Seba (20.1). A sua revolta havia fracassado, pois ele e seus seguidores não estavam preparados para enfrentar o exército de Joabe. Quando os preparativos havi-am sido feitos para destruir as defesas da cidade, uma das mulheres do lugar, conheci-da por sua sabedoria, procurou ter uma conversa com Joabe. Seu único interesse, disse ele, era a captura de Seba. Ciente disto, o povo da cidade cortou a cabeça de seu hóspe-de indesejado e a lançou por cima do muro. Joabe então suspendeu o ataque e voltou a Jerusalém (14-22).

    3. A Organização de Davi (20:23-26)

    A organização do reino de Davi é brevemente esboçada nos versículos finais do capí-tulo (cf. 2Sm 8:16-18; 1 Cron 18:14-17). As diferenças nas listas se devem às mudanças causadas pelo tempo. Sobre os tributos (24), literalmente, "tarefa", ou "trabalhos forçados". O oficial-mor [ou ministro] de Davi (26), uma posição ocupada em 2Sm 8:18 pelos filhos de Davi. Apalavra geralmente significa "sacerdote", mas talvez aqui, como na versão Berkeley, a expressão: "assistente-chefe de Davi" também seja correta.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26
    *

    20:1

    um homem de Belial. Ver referência lateral e nota em 1Sm 2:12.

    Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim. Da mesma tribo que Saul, Seba pode até ter sido seu parente.

    Não fazemos parte de Davi. Ver nota em 19.43. Embora o comportamento agressivo dos homens de Judá certamente foi um fator na questão, uma certa lealdade a Saul também deve ter desempenhado um papel na retirada de apoio em massa de Davi, por parte das tribos do norte.

    cada um para as suas tendas. Essa expressão arcaica não deveria ser entendida, nesse estágio da história, que os israelitas ainda habitavam em tendas. Ver Jz 19:9, onde a mesma palavra hebraica, aqui traduzida por "tendas", aparece traduzida por "casa".

    * 20.3.

    as suas dez concubinas. Ver 15.16; notas em 16.21,22.

    * 20:4

    Amasa. Ver notas em 17.25 e 19.13.

    três dias. Esse era um prazo limitado, embora não impossível, para a realização da tarefa estabelecida por Davi.

    * 20:5

    demorou-se além do tempo. A razão da demora de Amasa não é declarada. Talvez ele não apoiasse inteiramente a causa de Davi, ou, alternativamente, fosse incapaz de obter a lealdade imediata entre os membros da tribo de Judá, cuja lealdade talvez continuasse com Joabe (v. 11 e nota).

    * 20:6

    disse Davi a Abisai. Embora Amasa estivesse demonstrando ser insatisfatório no cargo que ocupava, Davi continuava indisposto a reintegrar a Joabe (19.13), e, dessa forma, encarregou Abisai em lugar de Joabe. Mas pelo fim do episódio, Joabe retomará sua ocupação anterior, indiferente aos desejos de Davi (vs. 13 e 23).

    os servos de teu senhor. Esses são chamados de "homens de Joabe", no v.7.

    * 20:7

    a guarda real. Ver nota em 1Sm 30:14.

    valentes. Presumivelmente são os mesmos indivíduos que foram citadas em 23:8-39.

    * 20:8

    à pedra grande. Provavelmente tratava-se de um marco territorial bem conhecido, da mesma ordem que aqueles outros mencionados nos livros de Samuel (2Sm 15:17; 1Sm 19:22; 20:19). A pedra grande pode ter sido um altar (conforme 1Sm 14:33,34), e alguns estudiosos têm sugerido um elo com o "alto maior" de Gibeom (1Rs 3:4).

    Gibeom. Ver nota em 2.12.

    fez cair a espada. Não é dito se a espada caiu no chão, ou para dentro das dobras da túnica de Joabe (talvez cingida para a marcha). Ver nota no v. 10.

    * 20:9

    lhe pegou a barba. Esse era um gesto normal para administrar o beijo de saudação, e, mui provavelmente, não despertaria qualquer suspeita.

    * 20:10

    a espada que estava na mão de Joabe. Não fica claro se essa foi a mesma espada que tinha caído, e que foi retirada ou do chão ou das dobras da túnica de Joabe (v. 8, nota), ou uma segunda arma que Joabe carregava oculta (neste caso a espada caída foi apenas para distrair). Seja como for, Joabe foi capaz de apanhar Amasa inteiramente desprevenido, e matá-lo, tal como tinha feito com Abner (3.27).

    * 20:11

    Quem está do lado de Joabe... Davi. Duas coisas podem ser inferidas dessa convocação. Joabe continuava a desfrutar da lealdade pessoal de, pelo menos, alguns homens que pertenciam às tropas, embora ele tenha sido preterido por Davi (19.13), e que a lealdade de Amasa a Davi não gozava de total confiança. Ver nota no v. 5.

    * 20:14

    Abel-Bete-Maaca. Essa cidade também foi mencionada em 1Rs 15:20; 2Rs 15:29. Quanto ao reino de Maaca, ver 10.6 e nota. Abel geralmente tem sido identificada como uma localidade a cerca de 19km ao norte do lago Hulé e a 6,5km a oeste de Dã.

    beritas. Esse nome não aparece em lugar nenhum, em todo o Antigo Testamento; alguns têm sugerido o termo "bicritas" (conforme "Seba, filho de Bicri", no v. 1).

    * 20:19

    uma cidade e uma mãe em Israel. A expressão "uma mãe em Israel" exprime veneração e honra (Jz 5:7). A cidade "pacífica e fiel" merecia ser tratada com respeito, em lugar de ser destruída como uma traidora rebelde.

    a herança do SENHOR. Ou seja, Israel — seu território e seu povo, no seu todo e em suas partes (14.16; 21.3; 1Sm 10:1 e nota; 26.19).

    * 20:21

    região montanhosa de Efraim. Esse nome pode aplicar-se à área geográfica que se estende até o território de Benjamim, ou então Seba, embora fosse um benjamita (v. 1), estivesse vivendo no território de Efraim.

    * 20.23-26

    Este resumo dos oficiais de Davi forma um paralelo com a lista de 8:15-18, com várias diferenças. Falta a fórmula de abertura acerca do "reinado de Davi" (8.15), e não menciona os filhos de Davi (conforme 8.18). Seraías (8,17) é aqui chamado de Seva (v. 25), e dois novos nomes são adicionados à lista: Adorão e Ira (vs. 24, 26). 1Rs 4:1-6 indica que muitos dos oficiais de Davi continuaram em seus cargos, durante pelo menos a primeira parte do governo de Salomão.

    * 20:23

    Joabe era comandante de todo o exército de Israel. Ver nota no v. 6. Tendo recuperado sua posição anterior, aparentemente sem qualquer protesto da parte da Davi, Joabe a manteve até ser executado por Salomão, por motivo de traição (1Rs 1:7; 2:22,28-35).

    Benaia... da guarda real. Ver 1Sm 30:14, nota.

    * 20:24

    Adorão. Depois de servir não somente Davi, mas também a Salomão (1Rs 4:6, nota), Adorão foi apedrejado por "todo o Israel", durante os primeiros dias do rei Reoboão (1Rs 12:18).

    trabalhos forçados. A palavra hebraica usada em 1Rs 12:18 descreve trabalho imposto a povos subjugados, como sucedera aos israelitas no Egito (Êx 1:11), ou aos cananeus sobreviventes, depois da conquista pelos israelitas (Js 16:10; Jz 1:28). Ela também descreve o trabalho executado por recrutas do próprio Israel executando os projetos de construção de Salomão (1Rs 9:15). Nem Adorão e nem os trabalhadores forçados tinham sido incluídos no primeiro sumário do governo de Davi (8.15-18), o que pode sugerir que o trabalho forçado só foi introduzido mais tarde no reinado de Davi (como talvez em 12.31).

    Josafá... era o cronista. Ou talvez um "arauto real" (ver 8.16 e nota).

    * 20:25

    Seva, o escrivão. Ele era um oficial de alta posição, talvez equivalente ao moderno "secretário de estado" (ver nota em 8.17).

    * 20:26

    Ira. Ira não é mencionado em qualquer outro lugar do Antigo Testamento, a menos que ele seja "Ira, filho de Iques" (23.26), ou "Ira, itrita" (23.38), ambos citados entre os heróis de Davi (23.24-39).

    O jairita. Alguns eruditos têm tentado associar "Ira, o jairita" com a cidade levítica de "Jatir" (Js 21:14). Outros pensam em "Jair, filho de Manassés" (Nm 32:41; Dt 3:14) ou em "Jair, o gileadita" (Jz 10:3).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26
    20:1 Apesar de que o Israel era um reino unido, seguia estando constituído de doze tribos separadas. Estas tribos freqüentemente tinham dificuldades para ficar de acordo sobre as metas da nação como uma entidade. O ciúmes entre tribos evitaram que originalmente o Israel conquistasse por completo a terra prometida (leia o livro do Josué), e agora o ciúmes entre as tribos estavam ameaçando a estabilidade do reino do Davi ao lhe dar a Seba uma oportunidade para rebelar-se (20.1ss).

    20.7-10 Uma vez mais a traição assassina do Joab ficou sem castigo, da mesma maneira que aconteceu quando matou ao Abner (3.26, 27). Não obstante, à larga, a justiça o apanhou (1Rs 2:28-35). Parece ser que freqüentemente o pecado e a traição ficam sem castigo, mas a justiça de Deus não se vê limitada às recompensas da vida. Até se Joab tivesse morrido de idade avançada, teria tido que enfrentar o dia do julgamento.

    20.16ss Os homens do Joab estavam atacando a cidade, e parecia que foram destruir a. Apesar de que as mulheres daquela sociedade pelo general permaneciam caladas em público, esta mulher gritou. Deteve os ataques do Joab não com armas, a não ser com palavras soube e um plano de ação. Às vezes o valor de falar umas poucas palavras com sensibilidade podem acautelar um grande desastre.

    20:23 Benaía era o capitão do guarda do rei Davi e um membro famoso de um grupo especial de homens poderosos chamados "os trinta" (23.24). Permaneceu leal ao Davi durante a rebelião do Absalón. Mais tarde ajudou a estabelecer ao Salomão como rei (1Rs 1:32-40; 1Rs 2:28-34) e à larga substituiu ao Joab como comandante do exército do Israel (1Rs 2:35).

    A REBELION DO SEBA: depois de derrotar ao Absalón, Davi retornou a Jerusalém desde o Mahanaim. Mas Seba incitou uma rebelião contra Davi. portanto, este enviou ao Joab, Abisai e um pequeno exército detrás dele. Joab e suas tropas sitiaram Abel-bet-maaca, o esconderijo da Seba, até que a mesma gente do Abel-bet-maaca o matou.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26
    XI. REBELIÃO SHEBA'S (2 ​​Sam. 20: 1-26)

    1 E aconteceu que havia lá um companheiro base, cujo nome era Seba, filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina, e disse: Não temos parte em Davi, nem temos herança no filho de Jessé; . cada um às suas tendas, ó Israel 2 Então todos os homens de Israel se separaram de Davi e seguiram Seba, filho de Bicri; mas os homens de Judá seguiram ao seu rei desde o Jordão até Jerusalém.

    3 E Davi chegou à sua casa em Jerusalém; e tomou o rei as dez mulheres, suas concubinas, que deixara para guardarem a casa, e colocá-los em prisão, e forneceu-lhes o sustento, mas não entrou a elas. Então, eles foram encerradas até o dia da sua morte, vivendo como viúvas.

    4 Então disse o rei a Amasa: Convoca-me os homens de Judá dentro de três dias, e apresenta-te aqui. 5 E foi Amasa para chamar os homens de Judá; mas demorou-se além do tempo que lhe tinha sido designado. 6 E disse Davi a Abisai: Agora vai Sebá, filho de Bicri nos fazer mais mal do que Absalão; toma tu os servos de teu senhor, e persegue-o, para que ele não chegar ele cidades fortificadas, e escapam da nossa vista. 7 Então saíram atrás dele os homens de Joabe, e os quereteus, e os peleteus, e todos os valentes; e eles saíram de Jerusalém para perseguirem a Sebá, filho de Bicri. 8 Quando chegaram à pedra grande que está junto a Gibeão, Amasa lhes veio ao encontro. Estava Joabe cingido da sua roupa guerra que ele tinha colocado, e nela era um cinto com a espada presa aos seus lombos, na sua bainha; e, quando ele saiu ele caiu. E disse Joabe a Amasa: Vai bem contigo, meu irmão? E Joabe levou Amasa pela barba com a mão direita para beijá- Lv 10:1 Amasa, porém, não reparou na espada que estava na mão de Joabe, para que ele o feriu com ela no corpo, derramando-lhe por terra as entranhas, e golpeou -lo segunda vez; e ele morreu.

    E Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Sebá, filho de Bicri. 11 E lá estavam junto dele um dos jovens homens de Joabe, e disse: Quem favorece a Joabe, e quem é por Davi, siga a Joabe. 12 E Amasa se revolvia no seu sangue no meio da estrada. E quando o homem viu que todo o povo parava, ele carregava Amasa do caminho para o campo, e lançou sobre ele um manto, quando viu que todo aquele que chegava a ele parava. 13 Quando ele foi removido para fora do do caminho, todos os homens seguiram a Joabe, para perseguirem a Sebá, filho de Bicri.

    14 E ele passou por todas as tribos de Israel até Abel e Bete-Maacá, e todos os beritas: e eles estavam reunidos, e também o seguiram. 15 E eles vieram e cercaram em Abel de Bete-Maacá, e, lançando-se um monte de encontro da cidade, e ele ficou contra o muro; e todo o povo que estava com Joabe batia o muro para derrubá- Lv 16:1 Então gritou uma mulher sábia para fora da cidade: Ouvi, ouvi; digamos, peço-vos, a Joabe: Chega-te aqui, para que eu possa falar-te. 17 E chegou perto dela; ea mulher perguntou: Tu és Joabe? E ele respondeu: Eu sou. Então ela lhe disse: Ouve as palavras da tua serva. E ele respondeu: Eu não ouvi. 18 Então falou ela, dizendo: Eles estavam acostumados a falar em vez de idade, dizendo: Que se peça conselho em Abel; e assim que acabou o assunto . 19 Eu sou dos que são pacíficos e fiéis em Israel; tu procuras destruir uma cidade que é mãe em Israel; por que queres engolir a herança do Senhor? 20 Então respondeu Joabe, e disse: Longe, longe de mim, que eu devore ou destruir .21 A coisa não é assim; porém um homem da região montanhosa de Efraim, Sebá, filho de Bicri pelo nome, levantou a mão contra o rei, contra Davi; entregá-lo só, e eu vou afastar-se da cidade. E disse a mulher a Joabe: Eis que a sua cabeça será lançada a ti por cima do muro. 22 Então a mulher foi a todo o povo, na sua sabedoria. E cortaram a cabeça de Seba, filho de Bicri, ea lançaram a Joabe. E ele tocou a buzina, e eles se retiraram da cidade, cada um para a sua tenda. E Joabe voltou a Jerusalém, ao rei.

    23 Ora, Joabe estava sobre todo o exército de Israel; e Benaia, filho de Joiada, sobre os quereteus e peleteus; 24 e Adoram estava sobre a gente de trabalhos forçados; e Jeosafá, filho de Ailude, era cronista; 25 e Sheva era escrivão; Sadoc e Abiatar eram sacerdotes; 26 e também Ira, jairita foi ministro-chefe a Davi.

    Sheba era da tribo de Benjamim e, quando as tribos do norte brigou com Judá sobre trazendo Davi a Jerusalém, ele pediu uma revolta geral contra o governo de Davi (v. 2Sm 20:1 ).

    Davi, por sua vez, deu ordens para seu novo comandante, Amasa, para montar os guerreiros de Judá, mas Amasa atrasado (v. 2Sm 20:5 ). Portanto, Davi deu ordens a Abisai, pois ele estava ciente de que Joabe, irmão de Abisai, iria se juntar para ajudá-lo. Uma vez que os homens estavam reunidos e busca de Sabá foi iniciada, Amasa apareceu. Como Joab o conheci, ele traiçoeiramente dirigiu uma espada em Amasa, ferindo-o mortalmente (v. 2Sm 20:10 ).

    Automaticamente, Joab assumiu o comando, como os relatórios descritivos: E Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram a Sebá (v. 2Sm 20:10 ). A busca levou para Abel de Bete-Maacá, localizado na região mais setentrional de Israel na tribo de Naftali (v. 2Sm 20:15 ). Embora a rebelião de Sheba já foi quebrado, Joabe sabia o impressionante efeito salutar a busca incansável e expedição rápida do rebelde teria sobre outros possíveis rebeldes.

    Os cidadãos de Abel não tinha entusiasmo pela causa de Sheba, e eles assassinaram. Quando Joabe foi dada a cabeça de Seba, ele ordenou a expedição de cessar seu ataque sobre a cidade (v. 2Sm 20:22 ).

    Joab, embora um homem cruel da guerra, absteve-se de o assassinato de os moradores inocentes de Abel. Ele, assim, evitar um incidente que teria feito a harmonia das tribos mais difícil. Juntamente com notável proeza militar de Joabe foi um grande senso de julgamento. Sua intensa lealdade a Davi não foi menos notável.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26
    20.1 Homem de Belial, "homem indigno" (1Sm 1:16). Lutero diz que este era um dos grandes patifes da alta nobreza e que, no meio do povo, possuía admiradores.

    20.2 Então, todos os homens se separaram de Davi. Esta a resposta de Israel às duras palavras de Judá (19.43).

    20.5 Amasa... demorou-se. Não se sabe bem o motivo, mas tudo indica que foi por influência de Joabe que, deposto do comando, trabalhou então contra Amasa (19.13).

    20.6 E nos escape. Em heb encontramos: "e nos arranque os olhos". Davi, igual a Aitofel (1 7.1, 2), sendo um grande estrategista, preparou uma "guerra relâmpago". Atacar inesperadamente a um inimigo não preparado e desguarnecido proporcionaria uma vitória rápida e certa.

    20.8 Pedra grande. Rochedo isolado nas montanhas de Efraim. Amasa veio perante eles. Tendo recrutado o povo, juntou-se aos outros para assumir o comando geral.

    20.9,10 Joabe... lhe pegou a barba, para o beijar. Fingindo submissão e amizade ao seu comandante e primo, Joabe mata-o, cometendo outra vez uma ação traiçoeira (3.27; 1Rs 2:5).

    20.12 Como o povo estava indeciso, se ficava ao lado de Amasa ferido, ou se seguia a Joabe, um partidário deste escondeu o corpo daquele numa moita e, assim, o povo, não vendo mais a Amasa, seguiu a Joabe.
    20.15 Abel-Bete-Macca. Uma cidade antiga, do tempo da Era do Bronze (c. 1500 a.C.), mencionada nos anais de Tiglate-Pileser e de Totmés III. Conhecida ainda como Abel-Main (2Cr 16:4).

    20.16 Mulher sábia. Talvez fosse a governadora da cidade, uma segunda Débora (Jz 4:414). A cidade de Abel devia ser uma espécie de Atenas, onde vicejava a sabedoria. Daí o provérbio: peça-se um conselho em Abel (18).

    • N. Hom. 20.18 "O conselho sábio", evita a guerra,: (22; Ec 9:18), poupa o tempo (pois o tempo gasto era o tempo de parlamentar, 16-22); e economiza a despesa (pois a guerra, em si, custou apenas uma cabeça, 22).

    20.10 E uma mãe em Israel. Refere-se, à, cidade de Abel, mãe em Israel. No texto, grego (LXX), se lê: "E tu procuras destruir uma cidade, metrópole em Israel".

    20.22 Cortaram a cabeça de Seba. O conselho sábio da mulher resultou na troca da cabeça de um só, pela vida de muitos (Jo 11:49, Jo 11:50).

    20.23 Joabe reconquista o seu posto de general supremo. das tropas, mesmo contra a vontade de Davi.

    20.24 Cronista, recolhia e anotava os eventos históricos do povo.

    20.25 Escrivão, ministro que cuidava das finanças e dos direitos do Estado.

    20.26 Ministro (coen, sacerdote), conselheiros uma espécie de coordenador do Estado (8:16-18).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26

    5) Seba se rebela (20:1-26)
    a) A rebelião de Seba (20:1-22)
    Seba, um desordeiro (v. 1), filho do benja-mita Bicri, proclamou uma rebelião contra Davi, chamando os israelitas, como Jeroboão fez mais tarde (lRs 12.16), para “retomarem a sua antiga independência tribal” (Driver, Notes, p. 340). A identidade de Seba é incerta, mas, de acordo com Hertzberg (p. 371), o nome do seu pai, Bicri, mencionado não menos do que oito vezes, talvez esteja associado ao do ancestral de Saul, Becorate (1Sm

    9.1). Israel aceitou o desafio. Judá manteve-se fiel; eles permaneceram com seu rei e o acompanharam desde o Jordão até Jerusalém (v. 2).

    De volta à sua cidade, a primeira preocupação de Davi foi com as concubinas que ele deixara para trás e que tinham sido cobiçadas por Absalão; ele providenciou uma casa segura para elas, mas não teve relações sexuais com elas. Assim como Tamar, passariam o restante dos seus dias vivendo como viúvas até a morte (v. 3).

    Ele agora ordenou a Amasa que mobilizasse os homens de Judá em três dias e assumisse pessoalmente o comando. Foi o que Amasa fez, mas não no tempo determinado, dando, assim, vantagem a Seba. Davi o enviou para tentar recuperar o tempo perdido;
    Joabe e Abisai seguiram com os queretitas e os peletitas (grupos de mercenários, talvez filisteus; conforme 8,18) e todos os guerreiros (v. 7). Os partidos se encontraram em Gibcom, junto à grande rocha (v. 8), provavelmente um altar (McKane, p. 278; ele também cita 1Sm

    6.18). Driver (Notes, p.
    343) sugere “veio, apareceu” no lugar de encontrou-se com eles, indicando que o encontro não foi planejado mas acidental. Joabe, no entanto, estava evidentemente carregando armas secretas — “como Eúde, Jz 3”, comenta Hertzberg (p.
    372) — e assassinou o seu “irmão”, que não desconfiava de nada.

    A perseguição a Seba continuou: Então Joabe e Abisai, seu irmão, perseguiram Seba, filho de Bicri (v. 10). “A partir desse ponto, em virtude da força de seu caráter e de sua experiência, Joabe se toma o verdadeiro líder da expedição” (A. R. S. Kennedy, p. 293). Os seguidores de Davi parecem ter hesitado acerca da sua lealdade imediata, mas depois da remoção do cadáver de Amasa do cenário público, seguiram Joabe. Entrementes, Seba atravessou todas as tribos de Israel e chegou até Abel-Bete-Maaca, e todos os bicritas se reuniram para segui-lo (v. 14). Abel-Bete-Maaca foi identificada com um local ao norte de Hazor, a cerca de 8 quilômetros a oeste de Dã. As tropas de Joabe o cercaram ali e construíram uma rampa contra a sua muralha. O cerco foi interrompido quando uma mulher sábia (v. 16; conforme 14:2-20) interveio, entrando em acordo com Joabe, o qual aceitou poupar a cidade em troca da promessa de que a cabeça de Seba seria jogada do alto da muralha (v. 21). O acordo foi honrado, o cerco interrompido e a rebelião acabou.

    A história do reinado de Davi está praticamente contada; a narrativa em lRs 1 e 2 das intrigas finais em torno do seu leito de morte é parte da Narrativa da Sucessão, mas na verdade pertence à história de Salomão.
    b) Os principais oficiais de Davi: lista 2 (20:23-26; conforme 8:15-18; lCr 18:14-17)
    Davi tinha enfrentado e vencido as piores tempestades; todos os possíveis contendores haviam sido eliminados. O mesmo era verdade em relação a Joabe; como Is-Bosete, Amnom e Absalão, Abner e Amasa tinham pago por sua ambição com sua vida. A história é concluída com uma lista de oficiais semelhante à do final do cap. 8 que precede imediatamente a Narrativa da Sucessão. As duas listas começam com o nome de Joabe como comandante; mas nessa nova lista o segundo nome é Benaia, filho de Joiada, outro oficial militar aparentemente com responsabilidade por unidades de mercenários, que toma o lugar de Josafá (filho de Ailude) o arquivista, demovido agora ao quarto lugar, abaixo de Adonirão [...] chefe do trabalho forçado (v. 24), um novato. Depois seguem Seva (“Seraías” na lista 1), retendo o seu quinto lugar, e os dois sacerdotes, segundo e terceiro em 2Sm 8 mas sexto e sétimo aqui. Na lista 1, eles são “Zadoque, filho de Aitube, e Aimeleque, filho de Abiatar”; na lista 2, Zadoque e Abiatar (v. 25). Abiatar é sacerdote também em 17.15; o seu filho é Jônatas. Finalmente um oitavo nome, Ira, de Jair [...] sacerdote de Davi (v. 26), substituindo os filhos de Davi como sacerdotes.

    A lista em lCr 18:14-17 corresponde quase exatamente à de 2Sm 8:15-10, com exceção de que o secretário é “Sausa” (evidentemente uma leitura variante) e que os filhos de Davi são “principais oficiais” em vez de “sacerdotes”. As diferenças entre a primeira e a segunda listas em II Samuel (e talvez as diferenças enigmáticas entre os nomes dados aos colegas do sacerdote Zadoque) podem ser satisfatoriamente explicadas em virtude da passagem do tempo. A diferença na ordem indica a necessidade crescente de uma administração mais distintamente militar.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 20 do versículo 1 até o 26
    2Sm 20:1

    4. SEBA REVOLTA-SE E É MORTO (2Sm 20:1-10). Seba, benjamita e homem de Belial (1, Lit. "homem indigno"), tira partido da disputa de Gilgal para organizar uma facção israelita contra Judá. Davi ordena a Amasa que convoque os homens de Judá (4) mas é a Abisai que mais tarde entrega o comando (6). O verdadeiro chefe era Joabe (7), se bem que Davi pretendesse livrar-se dele. Ao encontrar Amasa em Gibeom, Joabe aproxima-se dele para o beijar e mata-o à traição (10,12). Apesar deste ato e da sua constante agressividade, Joabe era ainda o ídolo do exército e é seguido, na perseguição a Seba, não só pelos seus homens, mas também pelos de Amasa (11-13). Abel (14) significa "prado"; o nome é geralmente seguido de Bete-Maaca (14) para se distinguir dos outros prados. Fica muito para cima do Jordão, a doze milhas para noroeste do Lago Hule, o velho Merom. Abel era um lugar conhecido pela sabedoria do seu povo e faz-se referência a uma mulher sábia (16-19). Os habitantes da cidade esperavam propostas de paz antes que o exército procedesse à sua destruição e a mulher assim o disse (conforme Dt 20:10). Depois persuadiu os seus concidadãos a decapitarem Seba e, conforme prometera a Joabe, a lançarem a sua cabeça por cima do muro. Joabe mostra-se razoável, demonstra espírito patriótico e levanta o cerco. Os acontecimentos pareciam conjugar-se de modo a demonstrar que Joabe era indispensável ao exército.

    >2Sm 20:23

    5. OS PRINCIPAIS CHEFES DE DAVI (2Sm 20:23-10). Dá-se uma lista semelhante em 2Sm 8:16-10 quando Davi estabelece o seu reino. Aqui Davi reorganiza os seus quadros. É portanto, natural, a enumeração dos postos em destaque.


    Dicionário

    Bem

    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    [...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
    Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

    [...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

    [...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
    Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

    [...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

    [...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

    [...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

    O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

    [...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

    O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

    [...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

    [...] saneador divino [...].
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

    [...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

    O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

    [...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

    [...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

    [...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

    [...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o verdadeiro antídoto do mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

    [...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    [...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

    Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

    O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

    Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

    Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

    Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

    [...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

    [...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] é a nossa porta redentora. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

    O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

    [...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

    [...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

    Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


    substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
    Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
    Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
    advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
    De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
    Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
    De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
    De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
    Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
    De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
    adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
    Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    Dentre

    contração No interior de; no meio de; indica inclusão, seleção, relação, ligação etc.: dentre os candidatos, um conseguiu a vaga; um dentre os demais receberá o pagamento.
    Gramática Contração da preposição "de" com a preposição "entre".
    Etimologia (origem da palavra dentre). De + entre.

    Dissê

    1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
    3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Ha

    hebraico: calor, queimado

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Símb. Hectare; unidade de medida que corresponde a 10.000 metros quadrados.
    Gramática Símbolo que representa essa unidade de medida.
    (Etm. Forma alte. de hectare).

    Joabe

    -

    o Senhor é pai. – Sobrinho de Davi, pois era filho de Zeruia, irmã de Davi. Era irmão de Abisai e Asael, e um dos mais valentes soldados do tempo de Davi. Joabe era, também, homem cruel, vingativo e imperioso. Ele prestou grandes serviços a Davi, sendo sempre para ele um homem firme e leal – e foi comandante chefe do seu exército, quando Davi apenas governava em Judá. Às suas qualidades de estadista deveu ele o ter chegado a ocupar o segundo lugar no reino. o seu irmão Abisai já tinha unido a sua sorte à de Davi em Ziclague (1 Sm 26.6), quando Joabe, pela primeira vez mencionado, parte de Hebrom à frente da guarda de Davi, para vigiar Abner. o fatal duelo que se seguiu, entre doze campeões de cada lado, teve como conseqüência uma batalha geral entre as tribos de Benjamim e Judá, ficando derrotada a primeira, e morrendo Asael, irmão de Joabe, às mãos de Abner g Sm 2). A morte de Aaael foi vingada de modo traiçoeiro por Joabe (2 Sm 3.27). Manifestou Davi a sua dor por este acontecimento, e em conformidade ao seu desejo apareceu Joabe no funeral de Abner com saco e em pranto (2 Sm 3.31). Foi no cerco de Jebus (Jerusalém) que Joabe ganhou grande distinção, sendo nomeado comandante do exército de Davi. A fortaleza de Jebus estava no alto de uma rocha, e julgava-se que era inexpugnável. Mas quando Davi ofereceu o posto de principal do exército àquele que conseguisse tomá-la, foi Joabe quem pôde para ali conduzir as tropas com êxito. Tomada a fortaleza, tratou Joabe de fortificar o lugar, que foi ocupado por Davi como capital dos seus domínios, e quartel general do exército (1 Cr 11.8). Aqui residiu Joabe e edificou uma casa (2 Sm 14.24), saindo de Jerusalém somente quando era preciso comandar as tropas nas numerosas guerras, em que o rei andava envolvido. E foi desta maneira que ele materialmente ajudou a consolidar o império de Davi. As suas felizes campanhas contra os amonitas, os edomitas e os sírios fizeram do seu nome uma palavra de terror para as nações circunjacentes (1 Rs 11.15,16,21). No cerco de Rabá tinha consigo a arca (2 Sm 11.1 a
    11) – e tomando a parte inferior da cidade mandou dizer ao seu real amo que fosse ali para ter a honra de conquistar a cidadela (2 Sm 12.26 a 28). Foi por esta sua lealdade que Joabe entrou na maquinação de Davi, que tinha por fim a morte de Urias (2 Sm 11). E embora, de então para o futuro, tenha sido maior a sua influência sobre Davi, não foi àquele ato impelido por motivos egoístas. A sua lealdade foi mais tarde manifestada quando ele, com bom êxito, serviu a causa de Absalão, depois do assassinato de Amnom – e foi também esta uma ocasião em que Davi patenteou o apreço em que tinha este general (2 Sm 14.1 a 20). E mais tarde, quando Absalão se revoltou contra seu pai, achou então Joabe necessário remover um inimigo tão perigoso, e tomou inteira responsabilidade pela sua morte (2 Sm 18.2 a 15 – 19.5 a 7). Por este ato foi Joabe removido do comando do exército, e nomeado em seu lugar Amasa que tinha sido um rebelde (2 Sm 20.4). Joabe foi, na realidade, um homem que com toda a dedicação serviu o seu rei – mas isso não o afastou de praticar atos de particular vingança, como foi o assassinato de Amasa, que se seguiu imediatamente ao fato de ser ele nomeado para o cargo que Joabe havia exercido (2 Sm 20. 7,10 – 1 Rs 2.5). A resistência de Joabe ao desejo que Davi tinha de numerar o povo foi uma questão de consciência – e ainda que a vontade do rei tinha prevalecido, é certo que pelos seus esforços escaparam ao censo as duas tribos de Benjamim e Levi (2 Sm 24.1 a 4 – 1 Cr 21.6). Tendo sido Joabe, desde a sua mocidade, um homem de sangue, era bem natural que o seu fim fosse violento. Até então os seus grandes feitos tinham sido de lealdade ao trono – agora, no fim de uma vida longa e corajosa, ele se desviou para seguir a Adonias (1 Rs 2.28). Davi, já moribundo, não podia castigar o seu antigo chefe militar – mas recordou o assassínio de Abner e de Amasa, e ordenou a seu filho Salomão que os vingasse (1 Rs 2.5,6). Morreu Davi – e Joabe, temendo a vingança de Salomão, fugiu para o tabernáculo do Senhor em Gibeom. Foi Benaia que, dirigido por Salomão, matou ali o velho general (1 Rs 2.28 a 34). (*veja Abner, Adonias.) – Filho de Seraías, um descendente de Quenas de Judá (1 Cr 4.14). – o nome de uma família que voltou com Zorobabel (Ed 2:6 – 8.9 – Ne 7:11). – Um nome mencionado numa passagem obscura, aparentemente em conexão com Belém: pode referir-se a Joabe i (1 Cr 2.54).

    (Heb. “o Senhor é seu pai”).


    1. Filho da irmã de Davi, Zeruia, e comandante do exército. Junto com seus dois irmãos, Abisai e Asael, era um poderoso guerreiro e por muito anos permaneceu fiel ao novo rei de Israel (1Cr 2:16). Tornou-se comandante logo no início do reinado de Davi, quando este decidiu atacar Jerusalém e tomá-la dos jebuseus. O rei prometeu que quem liderasse o ataque seria nomeado comandante e chefe do exército (1Cr 11:6-2Sm 8:16).

    Joabe é mencionado novamente quando enfrentou Abner, comandante das tropas de Is-Bosete, o qual, como descendente do rei Saul, reivindicava o trono que fora de seu pai. Abner, após ser derrotado pelas tropas de Davi (2Sm 2), rendeu-se e pediu a paz, ocasião em que sua vida foi poupada. Em seguida, ele se desentendeu com Is-Bosete, procurou Davi em Hebrom e fez um tratado com o novo rei. Quando Joabe voltou para Hebrom e descobriu que seu tio não capturara Abner, mas o deixara ir embora em paz, ficou furioso: chamou aquele comandante de volta e o matou traiçoeiramente (2Sm 3). Davi ficou desgostoso com essa atitude e amaldiçoou a família de Joabe (2Sm 3:29). O rei também acompanhou o funeral de Abner. Sem dúvida, essa foi uma ação com objetivos políticos, pois o rei queria assegurar que as nações do Norte vissem que ele nada tivera que ver com a morte de Abner; além disso, Davi pretendia demonstrar a grande diferença que havia entre ele e Joabe e que se evidenciaria também nos futuros eventos. Joabe sempre desejava a vingança e buscava a morte de qualquer inimigo. Ficava exasperado por ver que Davi, seu tio, sempre estava disposto a perdoar e ficava profundamente triste quando seus adversários eram mortos.

    A habilidade de Joabe como comandante das tropas era notável; além da destreza, era temente ao Senhor e buscava a ajuda de Deus antes das guerras. II Samuel 10 descreve uma famosa batalha, na qual Joabe viu-se cercado entre os amonitas e seus aliados, os sírios. Ele enviou seu irmão Abisai, com uma parte dos soldados contra os amonitas, e, após escolher alguns dos melhores homens, enfrentou os sírios. Joabe confiava que o Senhor daria a vitória aos israelitas: “Sê forte e sejamos corajosos pelo nosso povo, e pelas cidades de nosso Deus. Faça o Senhor o que bem parecer aos seus olhos” (2Sm 10:12). Os israelitas, liderados por Joabe, alcançaram uma vitória memorável, mesmo contra as probabilidades.

    Após Absalão matar seu próprio irmão Amnom e fugir da presença de Davi, Joabe lutou para promover uma reconciliação entre pai e filho. Por meios fraudulentos, conseguiu pelo menos parte de seu objetivo e Absalão foi autorizado a voltar para Jerusalém; contudo, estava proibido de comparecer perante o rei, seu pai. Absalão convidou Joabe para visitá-lo, mas este se recusou. Ele então ordenou que seus servos ateassem fogo nas plantações de seu primo, a fim de obrigá-lo a vir. Novamente Joabe foi enviado ao rei, em busca de uma restauração total em favor de Absalão. Davi aceitou o filho de volta, mas imediatamente Absalão conspirou contra o pai, até que finalmente o rei teve de fugir de Jerusalém para salvar sua vida (2Sm 14:15). Joabe o acompanhou e liderou a batalha contra os rebeldes. A despeito da ordem do rei de que seu filho fosse poupado, Joabe deliberadamente matou Absalão (2Sm 18).

    Novamente, Joabe não entendeu a generosidade de Davi e sua tristeza pela morte de alguém que lhe causara tantos problemas. Enquanto o rei lamentava a morte de Absalão, Joabe o repreendeu severamente (2Sm 18:33-19:7). Talvez devido a essa atitude rude para com Davi, ou à sua falta de compreensão para com o rei, quando este retornou a Jerusalém, tirou Joabe do comando do exército e colocou Abisai em seu lugar.

    Joabe sentiu-se humilhado e uniu-se a Adonias e aos seus seguidores, quando Davi envelheceu e ficou impossibilitado de reinar. A instrução clara do rei foi que Salomão seria o herdeiro do trono. Davi já tinha alertado este filho a respeito de Joabe e da maneira como ele havia matado Abner e Amasa (1Rs 2:5). Quando a rebelião de Adonias finalmente foi sufocada, Benaia perseguiu Joabe e o matou, por sua deslealdade para com Davi, seu tio.

    Joabe era uma mistura de grande guerreiro, bom estrategista e, às vezes, um servo fiel do Senhor. Era também um homem intensamente passional, vingativo e amargo. Essas características contrastavam profundamente com o interesse que Davi demonstrava pelos inimigos, algo que Joabe considerava uma fraqueza em um rei.


    2. Descendente de Paate-Moabe; muitos dos seus próprios familiares retornaram do exílio na Babilônia com Zorobabel e outros líderes (Ed 2:6, chamado de Jesua-Joabe; 8:9; Ne 7:11).


    3. Filho de Seraías, da tribo de Judá, este Joabe era artífice (1Cr 4:14). P.D.G.


    Joabe [Javé É Pai] - Filho de Zeruia, meia-irmã de Davi (2Sm 2:18). Foi comandante do exército de Davi (1Cr 11:4-9) e conseguiu muitas vitórias (2Sm 10:12-26). Tramou o assassinato de Urias (2Sm
    11) e matou Absalão (2Sm 18:9-15). Quando Davi já era velho, Joabe aliou-se com Adonias e foi morto por ordem de Salomão (1Rs 1:1—2:34).

    Junto

    junto adj. 1. Posto em contato; chegado, unido. 2. Reunido. 3. Adido: Embaixador brasileiro junto ao Vaticano. 4. Chegado, contíguo, muito próximo. Adv. 1. Ao pé, ao lado. 2. Juntamente.

    Moços

    masc. pl. de moço
    Será que queria dizer moços?

    mo·ço |ô| |ô|
    (origem controversa)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que é jovem.

    2. Que ainda não parece velho.

    3. Figurado Inexperiente, imprudente.

    nome masculino

    4. Indivíduo que está na idade juvenil. = JOVEM

    5. Criado, empregado.

    6. Pessoa que serve em casas ou o público em trabalhos humildes.

    7. [Portugal: Minho] Pau que sustenta o cabeçalho do carro, depois de tirado o jugo.


    moço de estribeira
    O que vai andando ao lado do cavaleiro.

    moço de fretes
    Pessoa que transporta carga. = CARREGADOR, CARREJÃO

    Pessoa contratada para fazer vários tipos de recados ou tarefas.

    Plural: moços |ô|.

    mo·có 1
    nome masculino

    1. [Zoologia] Animal roedor do Brasil.

    2. Saco de peles de animais.


    mo·cô
    (origem duvidosa)
    nome masculino

    1. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Feitiço, bruxaria.

    2. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Amuleto, talismã.


    Sinónimo Geral: MOCÓ


    mo·có 2
    (origem duvidosa)
    nome masculino

    1. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Feitiço, bruxaria.

    2. [Brasil: Alagoas] [Etnografia] Amuleto, talismã.


    Sinónimo Geral: MOCÔ


    Seja

    seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (Amasa)
    II Samuel 20: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Mas um dentre os homens de Joabe parou junto a ele (Amasa), e disse: Quem há que tenha prazer em Joabe, e quem seja por Davi, então vá em seguimento a Joabe.
    II Samuel 20: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    972 a.C.
    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H2654
    châphêts
    חָפֵץ
    comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
    (he had delight)
    Verbo
    H3097
    Yôwʼâb
    יֹואָב
    filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    (to Joab)
    Substantivo
    H310
    ʼachar
    אַחַר
    depois de / após
    (after)
    Advérbio
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H4310
    mîy
    מִי
    Quem
    (Who)
    Pronome
    H5288
    naʻar
    נַעַר
    menino, moço, servo, jovem, criado
    (the young men)
    Substantivo
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5976
    ʻâmad
    עָמַד
    ()
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula


    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    חָפֵץ


    (H2654)
    châphêts (khaw-fates')

    02654 חפץ chaphets

    uma raiz primitiva; DITAT - 712,713; v

    1. comprazer-se em, ter prazer em, desejar, estar contente com
      1. (Qal)
        1. referindo-se aos homens
          1. ter prazer em, comprazer-se em
          2. deleitar, desejar, estar alegre em fazer
        2. referindo-se a Deus
          1. ter prazer em, comprazer-se em
          2. estar contente em fazer
    2. mover, curvar
      1. (Qal) curvar

    יֹואָב


    (H3097)
    Yôwʼâb (yo-awb')

    03097 יואב Yow’ab

    procedente de 3068 e 1; n pr m Joabe = “Javé é pai”

    1. filho da irmã de Davi, Zeruia, e general do exército de Davi
    2. um judaíta descendente de Quenaz
    3. uma família pós-exílica

    אַחַר


    (H310)
    ʼachar (akh-ar')

    0310 אחר ’achar

    procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst

    1. depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,

      depois (referindo-se ao tempo)

      1. como um advérbio
        1. atrás (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se a tempo)
      2. como uma preposição
        1. atrás, depois (referindo-se a lugar)
        2. depois (referindo-se ao tempo)
        3. além de
      3. como uma conjunção
      4. depois disso
      5. como um substantivo
        1. parte posterior
      6. com outras preposições
        1. detrás
        2. do que segue

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    מִי


    (H4310)
    mîy (me)

    04310 מי miy

    um pronome interrogativo de pessoas, assim como 4100 é de coisas, quem? (ocasionalmente, numa expressão peculiar, também usado para coisas; DITAT - 1189; pron interr

    1) quem?, de quem?, seria este, qualquer um, quem quer que


    נַעַר


    (H5288)
    naʻar (nah'-ar)

    05288 נער na ar̀

    procedente de 5287; DITAT - 1389a; n m

    1. menino, moço, servo, jovem, criado
      1. menino, moço, jovem
      2. servo, criado

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָמַד


    (H5976)
    ʻâmad (aw-mad')

    05976 עמד ̀amad

    para 4571; DITAT - 1637; v

    1. estar em um posto, ficar de pé, permanecer, durar

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)