Enciclopédia de II Samuel 5:23-23
Índice
Perícope
2sm 5: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Davi consultou ao Senhor, e este lhe respondeu: Não subirás; rodeia por detrás deles e ataca-os por defronte das amoreiras. |
ARC | E Davi consultou ao Senhor, o qual disse: Não subirás: mas rodeia por detrás deles, e virás a eles por defronte das amoreiras. |
TB | Quando Davi consultou a Jeová, respondeu ele: Não subirás; toma por detrás deles e dá sobre eles por defronte das balsamárias. |
HSB | וַיִּשְׁאַ֤ל דָּוִד֙ בַּֽיהוָ֔ה וַיֹּ֖אמֶר לֹ֣א תַעֲלֶ֑ה הָסֵב֙ אֶל־ אַ֣חֲרֵיהֶ֔ם וּבָ֥אתָ לָהֶ֖ם מִמּ֥וּל בְּכָאִֽים׃ |
BKJ | E quando Davi consultou o SENHOR, ele disse: Tu não subirás; mas faz um cerco por trás deles, e investe sobre eles contra as amoreiras. |
LTT | E Davi consultou ao SENHOR, o Qual disse: " |
BJ2 | Davi consultou a Iahweh, que lhe respondeu: "Não os ataques pela frente, mas dá a volta pela sua retaguarda e aproxima-te deles em frente às amoreiras. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 5:23
Referências Cruzadas
Josué 8:2 | Farás, pois, a Ai e a seu rei como fizeste a Jericó e a seu rei, salvo que para vós saqueareis os seus despojos e o seu gado; põe emboscadas à cidade, por detrás dela. |
Josué 8:7 | Então, saireis vós da emboscada e tomareis a cidade; porque o Senhor, vosso Deus, vo-la dará na vossa mão. |
I Crônicas 14:14 | E tornou Davi a consultar a Deus; e disse-lhe Deus: Não subirás atrás deles; mas anda em roda por detrás deles e vem a eles por defronte das amoreiras; |
Mateus 8:23 | E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram. |
Mateus 9:29 | Tocou, então, os olhos deles, dizendo: |
João 9:6 | Tendo dito isso, cuspiu na terra, e, com a saliva, fez lodo, e untou com o lodo os olhos do cego. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO
TOPOGRAFIA FÍSICAUMA TERRA PEQUENA
No estudo da terra de Israel, uma das primeiras descobertas que se faz é o reconhecimento de seu pequeno tamanho.
De acordo com a definição dada acima, a área central da herança do Israel bíblico na Cisjordânia cobre cerca de 17.600 quilômetros quadrados e sua herança na Transjordânia incorpora mais
Os leitores atuais da Bíblia tendem a pensar em termos de territórios imensos e com frequência ficam bastante surpresos quando percebem, por exemplo, que a distância entre o mar da Galileia e a costa mediterrânea, em linha reta, é de 55 quilômetros. Há uma distância de apenas 148 a 185 quilômetros entre a margem ocidental do deserto Oriental (no leste da Jordânia) e o Mediterrâneo. E a distância entre o mar da Galileia e Jerusalém é só cerca de 120 quilômetros. Conforme dito anteriormente, as extremidades tradicionais norte e sul da região central de Israel são, com frequência, descritas na Bíblia como "desde Da até Berseba" Na verdade, esses dois pontos extremos estão separados por uma distância da ordem de apenas 280 quilômetros. Em termos de Brasil, o equivalente aproximado seria de São Paulo a Poços de Caldas" ou "de Natal a Recife" Nos Estados Unidos, a distância aproximada seria "de Los Angeles a San Diego" e, na Europa, "de Milão a Veneza". O tamanho do território envolvido é surpreendentemente pequeno.
UMA TERRA DE LOCALIZAÇÃO ESTRATÉGICA
Apesar do tamanho diminuto, essa terra está estrategicamente situada em um contexto tanto intercontinental quanto interoceânico. Como ponte terrestre intercontinental, na Antiguidade era a única opção para qualquer viagem por terra entre a África, de um lado, e a Ásia ou a Europa, de outro. Como ponte terrestre interoceânica, fica ao lado da única massa de terra que separa o mundo do oceano Índico e o mundo do oceano Atlântico. Neste último aspecto, desde a Antiguidade remota uma vasta rede de comércio e comunicação tem levado para o Crescente Fértil bens provenientes de mundos bem longínquos (cravo vindo da Tailândia; canela, da Malásia; cássia, seda, cálamo, espicanardo, índigo, painço e gergelim, da Índia; lápis-lazúli e estanho, do Afeganistão; prata, da Espanha).
Por ser, na Antiguidade, ponto de contato tanto terrestre quanto marítimo, essa terra também se tornou uma ponte cultural internacional. Sua localização estratégica faz com que seja o lugar em que o Oriente se encontra com o Ocidente e o Norte com o Sul. Desde a Antiguidade remota, grandes potências com aspirações políticas e econômicas internacionais estiveram junto a suas fronteiras. Em termos históricos, o que acontecia nessa terra era quase sempre resultado do que estava ocorrendo ou havia recentemente ocorrido nos domínios de um de seus vizinhos. Foram, de fato, raros os momentos em que cidadãos dessa terra foram donos do próprio destino.
Durante o período bíblico a sorte dessa terra minúscula, mas estratégica, foi em grande parte determinada por gente de fora, fossem egípcios, assírios, babilônios, persas, partos, gregos, selêucidas, ptolomaicos ou romanos. Nesse aspecto, os filisteus e até mesmo os próprios israelitas têm de ser considerados estrangeiros que migraram para ali. A mesma tendência continuou existindo na história pós-bíblica, com os califas muçulmanos, os cruzados cristãos, os mamelucos egípcios, os turcos otomanos e os mandatários britânicos.
Por essa "ponte" marcharam os exércitos de Tutmés III, Amenhotep II, Seti I, Ramsés II, Merneptah, Sisaque I, Neco II, Salmaneser III, Tiglate-Pileser III, Salmaneser V, Sargão II, Senaqueribe, Esar-Hadom, Assurbanipal, Nabucodonosor II, Cambises II, Xerxes 1, Artaxerxes III, Alexandre III (o Grande), Ptolomeu I, Antíoco III, Antíoco IV, Herodes, o Grande, Pompeu, Vespasiano, Tito, Saladino, Ricardo Coração de Leão, Napoleão e Edmund Allenby, além de um número enorme de generais menos conhecidos.
Essa terra continua sendo uma das áreas mais instáveis e estratégicas do mundo.
UMA TERRA VARIADA
Apesar da pequena extensão, essa terra reflete uma variedade surpreendente, quase como a de um mosaico. Do ponto de vista sociológico, a variedade é evidente na menção aos vários "eus" na terra: girgaseus, cananeus, heveus, heteus, amorreus, perizeus, jebuseus, quenezeus, cadmoneus, queneus, refains etc. (Gn
PLANÍCIE COSTEIRA
A designação "planície Costeira" se refere à faixa marítima longitudinal que começa na extremidade sul da planície filisteia (no uádi el-Arish) e vai para o norte, chegando até a extremidade norte da planície de Aser (perto da atual Rosh HaNigra, que corresponde ao final da "Linha Verde", a fronteira atual entre Israel e Líbano). Essa planície é internamente segmentada por três obstáculos naturais - o monte Carmelo, o rio Crocodilo e o rio larcom - criando quatro planícies distintas. Além do mais, por motivos geográficos que serão explicados adiante, é conveniente subdividir a planície mais ao norte. Assim, a planície Costeira é constituída de cinco partes, que, do norte para o sul, são conhecidas como: (1) a planície de Aser (de Rosh HaNigra até as proximidades de Aco; cp. Is
A planície costeira pode ser caracterizada com três palavras: "baixa" (uma referência à sua altitude relativa), "aberta" (uma referência à topografia plana) e "fértil (uma referência à produtividade agrícola da planície em tempos modernos).
Com exceção de umas poucas elevações situadas mais para dentro do continente, na extremidade oriental da Filístia, que chegam a quase 200 metros acima do nível do mar, a altitude da maior parte da planície Costeira é inferior a 100 metros, e boa parte dela tem uma altitude inferior a 45 metros acima do nível do mar.75 Uma análise do mapa revela que, nessa planície, as cidades bíblicas tendiam a se localizar não no seu centro, mas sim ao longo da costa (Aco, Cesareia, Jope, Asquelom e Gaza) ou em direção à sua margem oriental (Socó, Afeque, Gezer, Ecrom, Gate e Ziclague). De igual maneira, o mapa mostra que a artéria de transporte internacional (a chamada Grande Estrada Principal) corria ao longo da margem oriental dessa planície e não pelo centro. O mais provável é que a baixa altitude e a natureza relativamente nivelada da planície, combinadas com as serras de arenito calcário ao longo de grande parte da costa mediterrânea, que impediam uma drenagem natural, criavam uma área pantanosa bastante grande na planície durante toda a Antiguidade.
Esse obstáculo geográfico é a provável razão para o fato de a planície Costeira ter desempenhado um papel insignificante, quase nulo, na história bíblica. Exceto dois breves relatos sobre Gerar (Gn
Além de ser baixa, a planície também é aberta. Ao contrário da Cadeia Montanhosa Central da Galileia-Samaria-Judá, que, do ponto de vista geográfico, tendia a permanecer mais fechada e isolada devido à sua topografia elevada e sinuosa, a planície Costeira oferecia um terreno favorável à circulação, sem nenhum obstáculo Embora a terra, no geral, tenha sido descrita pouco antes neste texto como ponte terrestre internacional, era especialmente a planície Costeira, ao sul do monte Carmelo, que constituía essa ponte. Essa abertura também implicava mobilidade.
Durante o início do período bíblico, conflitos militares envolveram uso de carros de guerra (e.g., Ex
Por fim, essa planície é fértil; ou pelo menos se tornou fértil em tempos recentes. Uma olhada num mapa do Israel moderno mostra que a maior parte da região ocidental que o Plano da ONU para partição da Palestina, de 1947, designou para Israel está situada na planície Costeira, que, naquela época, era extremamente pantanosa e até mesmo infestada de malária. Entretanto, depois que a área foi devidamente drenada na década de 1950, houve grande prosperidade agrícola, pois se descobriram camadas profundas de riquíssimo solo arável resultante da erosão das montanhas ao lado e, como consequência, houve um grande e bem-sucedido esforço agrícola.
CADEIA MONTANHOSA CENTRAL
Constituída das regiões montanhosas da Galileia, Samaria, Judá e Neguebe, em sua natureza e topografia a Cadeia Montanhosa Central é exatamente o oposto da planície Costeira. A planície é "baixa, aberta e fértil"; a cadeia montanhosa é "alta, fechada e estéril". Enquanto, em seu ponto mais elevado, a planície chega a apenas uns 200 metros acima do nível do mar, em seu ponto mais baixo a Cadeia Montanhosa Central fica cerca de 450 metros acima do nível do mar, com muitos trechos superando os 900 metros. Onde as duas zonas se encontram, esse contraste de altitude pode ser bem pronunciado. É possível subir cerca de 800 metros viajando apenas de cinco a sete quilômetros do Mediterrâneo para o interior. Além do mais, a cadeia central é fechada. Essa cadeia, que na realidade é uma série de serras sinuosas e conectadas, funciona como barreira natural à circulação lateral.com exceção do ponto onde é interrompida pelo vale de lezreel/ Esdraelom. Em alguns lugares, para ir de um lado para o outro, além de ter de superar a ondulação difícil, era necessário atravessar até quatro ou cinco serras diferentes, separadas umas das outras por leitos profundos de uádis. Devido a seu terreno elevado e revolvido, a cadeia central é mais isolada e menos suscetível a aventureirismo internacional ou a ataques estrangeiros. Só raramente essa zona se revelou atraente para aqueles que construíam impérios. Por fim, a cadeia central é estéril e improdutiva. Constituída de calcário duro, sem minerais preciosos ou outros recursos naturais, e com grandes áreas que sofreram erosão e ficaram apenas com a pedra nua, parece improvável que alguma vez essa área montanhosa estéril, com somente 15 a 50 quilômetros de largura, tenha sido considerada capital político. No entanto, é justamente nessa região montanhosa que se desenrola boa parte da história bíblica. E aí que os patriarcas viveram, construíram altares e se comunicaram com seu Deus. É onde aconteceram as batalhas da conquista , onde Israel ocupou sua terra e foram fundadas muitas de suas instituições nacionais . É também onde, em seu devido momento, estiveram localizadas as capitais do Reino do Norte (Siquém, mais tarde Tirza e finalmente Samaria) e do Reino do Sul (Jerusalém). É aí que o judaísmo pós-exílico se estabeleceu e onde aconteceu boa parte do ministério registrado de Cristo . Galileia. Embora seja uma extensão das montanhas mais altas do Líbano, ainda assim a região elevada da Alta Galileia apresenta uma topografia bem complexa. O jebel Jarmuk (monte Merom) é o ponto mais alto de toda a Cisjordânia, mas é cercado por outros cumes que chegam a alturas superiores a 900 metros. Apesar de a Alta Galileia ter uma precipitação pluviométrica maior, seu terreno elevado e sua topografia fragmentada a tornam menos adequada para ocupação intensa. Na região nunca se estabeleceu aquilo que se pode chamar de cidade grande. No lado leste, a Baixa Galileia mantém o contorno irregular de sua vizinha no norte. Vê-se ali um enorme e alto afloramento de calcário, que, no flanco oriental, despenca no mar da Galileia. Nessa região se incluem o monte Tabor, os penhascos de Arbela e os vulcânicos Cornos de Hattin. Em contraste, as áreas central e oeste da Baixa Galileia apresentam o terreno mais plano de todo a cadeia central. A região é composta de várias serras paralelas que estão num eixo mais ou menos leste-oeste, entre as quais existem bacias relativamente abertas que são quase contíguas no lado ocidental. Vale de Jezreel/Esdraelom. Entre a região montanhosa da Baixa Galileia e a da Samaria, estende-se um vale que, em última instância, liga o vale do Jordão à planície Costeira, em Aco. Esse vale, que tem a forma de uma flecha apontada para o Mediterrâneo, é conhecido no Antigo Testamento hebraico como o vale de lezreel ("Deus semeou" ou "que Deus semeie"; e.g., Js
22) e, na época do Novo Testamento, por seu equivalente grego, Esdraelom.7 A estreita haste da flecha, em alguns pontos com não mais de três quilômetros de largura, estende-se de Bete-Sea até a cidade de Jezreel, margeada, no norte, pelo monte Moré e, no sul, pelo monte Gilboa, e drenada pelo rio Harode. Perto desse território ocorreu a triunfante vitória de Gideão sobre os midianitas (Jz
7) e a humilhante derrota de Saul nas mãos dos filisteus (1Sm
Embora montanhosa, Samaria também é entremeada por várias planícies pequenas e vales abertos, uma das quais está situada perto do ponto em que as encostas do Carmelo e do Gilboa se encontram, nas proximidades da cidade de Dotã . Entre as bacias de Samaria, essa planície de Dota é a maior e a mais intensamente cultivada, e é onde José foi vendido como escravo (Gn
Ela é cortada pelo divisor de águas ao longo do qual a estrada da Serra Central ruma na direção de Jerusalém. Indo de Socó até Siquém e dividindo lateralmente o oeste de Samaria, fica o vale baixo conhecido como u. Shekhem. De modo parecido, indo de Tirza até o vale do Jordão e dividindo o leste de Samaria, encontra-se a fratura acentuada, conhecida como u. Far'ah. Juntos, esses dois vales são o ponto mais baixo de toda Samaria. Constituíam os caminhos mais fáceis e mais utilizados para atravessar a serra central de Samaria, o que ajuda a explicar por que determinados locais foram escolhidos para capitais de Israel durante o período do reino dividido (Siquém, Tirza, Samaria). Judá. Conquanto não haja uma fronteira geológica definida separando Samaria e Judá, existe uma acentuada diferença na topografia das duas regiões. A precipitação maior de chuva em Samaria contribuiu para a ocorrência de muito mais erosão e para a formação de uádis com leitos mais profundos. Judá é mais um planalto, menos seccionado devido a seu clima mais seco. À medida que se caminha para o sul de Judá, o terreno se torna mais adverso, mais irregular e mais estéril. A principal característica da superfície de Judá são rochas nuas e amplas áreas de pedras quebradas e soltas, sem nenhuma terra por causa da ação da chuva. Só ao longo da bacia hidrográfica, nas vizinhanças de Ramá e entre Belém e Hebrom, é que o solo de Judá permite o cultivo. Nas demais áreas, o solo superficial, que sofre erosão nas chuvas torrenciais de inverno, tem impedido em grande parte o cultivo da terra.
A apenas cerca de oito quilômetros a sudeste de Jerusalém, começa o deserto de Judá (Nm
No lado oeste, o final da cadeia central de Judá é apenas um pouco menos abrupto. Uma vala estreita e rasa (uádi Ghurab, uádi Sar) faz divisão entre a região montanhosa e uma região com topografia distinta, conhecida como Sefelá ("contraforte". cp. Dt
A Sefelá começa no vale de Aijalom e se estende para o sul por cerca de 55 quilômetros até a área de T. Beit Mirsim. Esses contrafortes cobrem uma área de aproximadamente 13 a 16 quilometros de largura e, o que e importante, estendem-se para o oeste até a vizinhança do que foram as cidades filisteias de Gezer, Ecrom e Gate . Composta principalmente de calcário macio, com uma superfície ondulante inclinando suavemente para o lado oeste, entrecortada por alguns uádis importantes e férteis, a Sefelá era uma zona intermediária entre a cadeia central de Judá (ocupada pelos israelitas) e o sul da planície Costeira (ocupada pelos filisteus).
Não é surpresa que, na Bíblia, a área tenha sido cenário de vários episódios de guerra motivada por razões econômicas entre os israelitas e os filisteus (Jz
Inicialmente, o Neguebe ("terra seca"; e.g., Gn
Hoje o Neguebe inclui aquilo que a Bíblia chama de deserto de Zim (Nm
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A base havia sido preparada para trazer os remanescentes do reino de Saul sob o governo de Davi. Todas as tribos de Israel (1) vieram a Davi e disseram: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos, ligados por laços comuns de nacionalidade e parentesco. Eles lembraram que, mesmo enquanto Saul era rei, era Davi que comandava o exército. Além disso, eles estavam cientes da promessa que Deus havia feito a Davi: Tu apascenta-rás o meu povo de Israel e tu serás chefe sobre Israel (2). Davi fez com eles alian-ça [berith] (3), um termo usado como referência ao relacionamento entre Deus e Israel no Sinai. Este foi um acordo baseado na confiança mútua, geralmente selada com o sacrifício de um animal. Perante o Senhor, significa com cerimônias religiosas.
A nota cronológica de 4,5 nos diz que Davi tinha trinta anos de idade quando se tornou rei pela primeira vez, e que ele reinou durante um total de quarenta anos – sete anos e meio em Hebrom sobre Judá, e trinta e três anos em Jerusalém sobre toda a nação de Israel e Judá. Deve ser observado que a união de Judá com o restante das tribos foi sempre um tanto frágil, e forneceu a linha mestra de separação na qual o reino se dividiu após a morte de Salomão.
29)
A primeira ação de Davi como rei foi um golpe de engenhosidade política [4]. Nem Maanaim, onde Isbosete havia reinado, nem Hebrom, que havia sido a capital de Judá, eram adequadas para serem a capital da nação. A primeira ficava na Transjordânia, fora da própria terra da Palestina; a segunda estava longe, ao sul, identificada muito mais com a tribo de Judá. Assim Davi e seus homens vieram a Jerusalém, uma antiga cidade jebusita, situada no sul de Benjamim, mas não distante da fronteira norte de Judá. Ela fica em um planalto na região montanhosa, aproximadamente 32 quilômetros a oeste da extremidade norte do mar Morto. O terreno é fortificado pela própria natureza de tal maneira que, em tempos antigos, foi capaz de resistir a longos cercos. Embora situada no coração da Palestina, a cidade – então chamada de Jebus – jamais fora conquistada pelos israelitas, e era ocupada por uma tribo cananita conhecida como "os jebuseus".
a. Captura e ocupação da cidade (5:6-16). A guarnição de defesa de Jerusalém era tão confiante, e sentia-se tão segura, que seus líderes insultaram Davi com palavras que deveríamos provavelmente traduzir como: "Não podes entrar aqui, porque até mes-mo os cegos e os coxos podem repelir os teus ataques" (6). Sua exultação duraria pouco, pois os homens de Davi logo anularam as defesas e entraram na fortaleza. A referência ao canal (8), mais propriamente, ao túnel de água, não está inteiramente clara, mas pode fazer referência a um duto não vigiado através do qual os soldados de Davi foram capazes de rastejar, e passaram dessa forma pelas meticulosas defesas. Tem sido suge-rido que o sistema de água descoberto pelos arqueólogos do Fundo de Exploração da Palestina, pouco depois de 1922, pode ter identificado a entrada. Este sistema consis-tia de um poço ligado a um túnel vertical que levava a uma fonte do lado de fora dos muros. O texto em I Crônicas
Um nome familiar por todo o restante do Antigo Testamento é encontrado pela pri-meira vez aqui. Sião (7) era o monte sobre o qual a fortificação dos jebuseus estava situada, e, posteriormente, se tornou o local para onde Davi levou a arca da aliança. O nome foi mais tarde estendido para incluir toda a área do Templo, e o monte Sião tornou-se o deleite e a alegria do povo de Deus ao longo dos séculos. Esta se tornou conhecida como a Cidade de Davi (7,9). Milo (9) é um termo de significado incerto, talvez uma fortificação de terra como parte das defesas da cidade'.
Os versículos
b. A derrota final dos filisteus (5:17-25). Os filisteus, os quais estiveram satisfeitos em ver a Palestina divida em dois reinos pequenos e hostis sob os governos de Isbosete e Davi, viram na união das doze tribos de Israel — com Jerusalém como a sua capital — uma séria ameaça ao seu domínio na região (17). Eles agiram rapidamente e marcharam para as próprias portas de Jerusalém, e ocuparam o vale até o sudoeste. O vale dos Refains (18), ou "vale dos gigantes" (Js
Davi, como costumava fazer, consultou ao Senhor, e recebeu a promessa de que Ele entregaria seu inimigo em suas mãos (19). Os movimentos de seu exército, que era me-nor, porém consolidado, não estão inteiramente claros a partir do relato. Os termos: desceu (17) e subiu (19) não se encaixam inteiramente na topografia do monte Sião, que era mais alto do que o campo à sua volta. Tem sido conjeturado que quando Davi soube da aproximação dos filisteus, ele desceu para o meio de sua família, a fortaleza (17), em Adulão. Dessa forma, flanqueando os filisteus, ele os golpeou inesperadamente a partir da lateral, e assim derrotou as suas forças. A sua declaração: Rompeu o Se-nhor a meus inimigos diante de mim, como quem rompe águas (20), parece suge-rir uma força repentina e esmagadora que rompeu sobre o inimigo como uma inundação extremamente veloz.
Os filisteus, porém, logo reagruparam suas tropas e investiram outra vez contra Jerusalém, após ocuparem o mesmo vale dos Refains (22). Desta vez o movimento de flanco é claramente descrito, pois o Senhor instruiu Davi a não fazer um ataque frontal, mas a rodear por detrás (23), isto é, marchar em torno do inimigo, vindo sobre ele a partir de um arvoredo de amoreiras (23). Seu sinal para o ataque deveria ser o som de um estrondo de marcha pelas copas das amoreiras, então... É o Senhor que saiu diante de ti (24) ; a maneira exata como isto ocorreu não nos é informada, mas talvez tenha sido pelo mesmo som estridente de um batalhão em marcha, o qual deveria ser o sinal para Davi. Desta vez a vitória foi completa e decisiva. Davi e seus soldados feriram os filisteus desde Geba até chegar a Gezer (25). Esta primeira localidade ficava perto de Jerusalém, e a segunda estava longe, a noroeste. O texto em I Crônicas
Com armas espirituais e não carnais (2 Co 10,4) ; podemos ver nos versículos
Genebra
5:1
todas as tribos de Israel. Ou seja, os líderes dos israelitas; conforme "todos os anciãos", no v. 3. Alguns estudiosos têm sugerido que a palavra hebraica aqui traduzida por "tribos" também pode significar "governantes".
Somos do mesmo povo de que tu és. Essa é uma expressão de parentesco (19.12,13; Gn
* 5:2
fazias entradas e saídas militares com Israel. Uma expressão idiomática que indicava campanhas militares (1Sm
o SENHOR te disse. A terceira razão é a comissão divina (1Sm
apascentarás. O emprego do termo "pastor" com freqüência é usado metaforicamente, na Bíblia, para indicar ou Deus (Gn
chefe. No hebraico, essa mesma palavra é traduzida por "príncipe", em 1Sm
* 5:3
o rei Davi fez com eles aliança. Ver 3.21. O pacto estabelecido para que Davi governasse as tribos do Norte provavelmente consistiu em leis para o governo real (1Sm
Ungiram Davi. Ver nota em 2.4.
* 5.4,5
No Antigo Testamento, uma fórmula estereotipada com freqüência inicia a narrativa do governo de um rei (p.ex., 1Sm
* 5:6
Jerusalém. Uma cidade de grande antigüidade (ocupada já no terceiro milênio a.C.), Jerusalém ficava no território de Benjamim, perto da fronteira norte de Judá. A cidade fora anteriormente conquistada por Judá (Jz
jebuseus... disseram a Davi. A zombaria dos jebuseus, quer sugerindo excesso de confiança ou simplesmente a determinação de lutar até o último homem (mesmo que fossem cegos ou aleijados) reflete a hostilidade que havia entre os jebuseus e Davi (ver o v. 8; 1Sm
* 5:7
fortaleza de Sião. Temos aqui a primeira ocorrência da palavra "Sião" na Bíblia e a única nos livros de Samuel. Originalmente, esse nome designava uma colina fortificada na extremidade sul da serra de Ofel. Posteriormente, o nome veio a ser usado em um sentido extenso para indicar toda a Jerusalém (2Rs
* 5:10
crescendo em poder. Da mesma maneira que os capítulos
* 5:11
Hirão, rei de Tiro. Tiro era uma cidade portuária da Fenícia, a cerca de 56km ao norte do monte Carmelo e a 40km ao sul de Sidom. A generosidade de Hirão para com Davi foi motivada pelo caráter impressionante das recentes realizações de Davi, embora também envolvesse um certo elemento de interesse próprio. Tiro precisava das rotas comerciais que passavam agora controladas por Davi, bem como pelo meio das terras da Palestina central (conforme Ed
* 5:12
o SENHOR o confirmara rei. Ver nota em v. 10.
por amor do seu povo. Davi compreendeu não somente que seu governo dependia inteiramente de Deus, mas também que tinha o propósito de beneficiar o povo de Deus (v. 2; 8.15).
* 5.13-16
Ver 3.2, nota, e a lista um pouco mais longa em 13
* 5:17
Ouvindo, pois, os filisteus. Embora o reinado de Davi sobre Judá não tenha sido contestado pelos filisteus, a extensão do seu domínio para as tribos do norte trouxe uma ameaça aos interesses dos filisteus que eles não podiam ignorar.
fortaleza. Ver 1Sm
* 5:18
vale dos Refaim. Esse vale começa poucos quilômetros a sudoeste de Jerusalém e desce ao oeste na direção do território dos filisteus (21.16, nota; 23.13; Js
* 5:19
Davi consultou o SENHOR. Ver nota em 2.1.
* 5:20
Baal-Perazim. Ver a referência lateral. Baal-Perazim tem sido identificada com um local a cerca de 5km a sudoeste de Jerusalém.
* 5:21
deixaram lá os seus ídolos. Davi infligiu sobre os filisteus uma perda semelhante àquela que Israel sofrera com a captura da arca, em 1Sm 4.
os levaram. Ver nota em 1Sm
* 5:24
é o Senhor que saiu diante de ti. O Senhor é um guerreiro (Êx
* 5:25
desde Geba até Gezer. A derrota dos filisteus, por parte de Davi, foi mais decisiva que a derrota deles diante de Jônatas (1Sm
Matthew Henry
Wesley
Davi fez um pacto com eles ... e ungiram a Davi rei sobre Israel (v. 2Sm
Na última Davi tinha chegado à realeza de Israel. Desde a juventude, ele havia sido escolhido como rei. No entanto, antes do reinado foi atingido ele tinha absorvido duras provações e reveses violentos. Ao invés de tentar forçar os acontecimentos para trazê-lo para esta posição alta, Davi teve a capacidade e discernimento para fazer as steppingstones eventos em vez de pedras de tropeço. Ele levantou questões relativas ansiosos algumas situações, mas ele nunca perdeu o discernimento espiritual ea capacidade de aproveitar o que a vida tinha imposta a ele.
A vida de Davi e pensei durante esses anos entre a unção por Samuel em Belém ea unção pelos anciãos de Israel em Hebron proporcionar um magnífico exemplo de vida no seu melhor. O que acontece com um indivíduo não é tão importante quanto suas reações. Os atos de história não anular as ações ou reações de um homem; ao contrário, eles são as ocasiões que revelam o homem real.
B. DAVI, conquistador de Jerusalém (5: 6-16 ; conforme 1CrJerusalém foi rebatizado na cidade de Davi (v. 2Sm
Mais uma vez os filisteus voltaram a se engajar na batalha com Davi. Quando Davi consultou ao Senhor por orientação ele foi instruído a subir a partir de trás e esperar perto de algumas árvores de amoreira (v. 2Sm
Uma e outra vez no curso da obra de Deus, tem havido o som, ou de provas, de Deus já ter passado por diante. No momento da fé, como o som da marcha foi ouvido, houve aqueles valentes que estavam atentos e sensíveis aos sinais e cometeram grandes façanhas. Quando Deus tem saído e não há o som da marcha, ninguém tem qualquer obrigação mais importante do que a apressarás si mesmo.
Wiersbe
Davi reinou 7 anos em Hebrom so-bre a tribo de Judá e 33 anos sobre toda a nação, totalizando 40 anos de reinado. Essa era a terceira un- ção de Davi — Samuel o ungiu na casa de seu pai, em Belém, e os ho-mens de Judá o ungiram em Hebrom (2:4). Sl
Não muito tempo depois de Davi estabelecer-se em sua cidade, o antigo inimigo, os filisteus, retor-naram. Como isso é verdade em nossa vida pessoal: Satanás espera pela "bonança depois da tempesta-de" para atacar-nos de novo. Davi sabia que o único caminho para a vitória era a vontade do Senhor. Assim, consultou-o imediatamente. Observe que o segundo ataque (vv. 22-25) foi diferente do primeiro, e que Davi foi bastante sábio para buscar mais uma vez a orientação de Deus. Deus guiou-o em um novo caminho. Devemos ter cuidado em não guardar "cópias de papel-car- bono" da vontade do Senhor, mas procurá-lo a cada nova decisão.
Com certeza, a vontade de Deus era que Davi reinasse sobre a nação inteira, como também é sua vontade que Cristo seja Senhor so-bre toda a nossa vida. Qualquer par-te que fique fora da vontade dele se rebelará e trará problema. "Somos sangue do teu sangue" (5:1, NVI) e "membros do seu corpo" (Ef
O caminho de Davi para o tro-no levou muitos anos e trouxe mui-tas tribulações, mas, ao longo do ca-minho, ele sempre pôs Deus em pri-meiro lugar e nunca buscou vingan-ça nem retaliação contra Saul. Deus fez com que Davi fosse protegido e elevado de acordo com seu plano e no seu tempo. Se apenas crermos nele, ele fará o mesmo por nós.
Russell Shedd
5.7 Fortaleza de Sião. Achava-se, na colina oriental e era a parte mais fortificada, onde se achava a acrópole, o templo e o palácio real. A cidade em si, a parte murada, não passava de quatro hectares.
5.8 Suba pelo canal subterrâneo. Trata-se de uma conquista engenhosa, por meio de um túnel. O fato era contestado por muitos críticos até que C. Warren, em 1867, e descobriu o túnel cavado pelos jebuseus, para levar a água da Fonte da Virgem (situada na parte externa) ao interior da cidade. Lê-se ainda em 1Cr
5.11 Hirão, rei de Tiro. Rei fenício, amigo de Davi e de Salomão por cerca Dt
5:17-25 As duas arremetidas dos filisteus contra Israel são cronologicamente anteriores à conquista de Jerusalém por Davi (6-9).
5.17 Desceu Davi à fortaleza. De Hebrom desceu Davi à caverna de Adulão (1Sm
5.20 Baal-Perazim. "Senhor das separações definitivas”. Como divisor de águas que separa os rios que se dirigem, uns para o Mar Morto e outros para o Mediterrâneo, aquele lugar dividiria, definitivamente, os filisteus dos israelitas.
5.21 Ídolos. Diz o texto grego (LXX), conforme 1Cr
NVI F. F. Bruce
2) Davi é rei sobre todo o Israel em Jerusalém (5.1—6.23)
a) Davi é rei sobre todo o Israel (5.15; conforme 11:1-3)
Dessa maneira, Saul e a sua casa tinham chegado ao fim; não havia mais obstáculos entre Davi e o trono de toda a nação. v. 1. Representantes de todas as tribos de Israel foram dizer a Davi, em Hebrom-. conforme v. 3 (todas as autoridades de Israel). Trouxeram-lhe o convite de ser o seu senhor; “aqui se cumpre a promessa a Davi: ele se torna rei de todo o povo” (Hertzberg, p. 266). Durante o reinado de Saul, ele havia sido o seu Moisés e o seu Josué: eras tu quem liderava Israel em suas batalhas (v. 2). Javé lhe havia prometido dois ofícios: seria não somente o seu governante, mas também os pastorearia. “Esse é o primeiro uso desse verbo no AT com referência a um rei em Israel; evidentemente exige dele um cuidado pastoral do seu povo, e não o uso despótico deles” (Mauchline, p. 215).
Davi fez um pacto com eles em Hebrom, e eles o ungiram; estava marcado assim o início oficial do seu reinado. Ele tinha 30 anos e reinou sete anos e meio em Hebrom.
b) Sião é capturada dos jebuseus (5:6-12; conforme lCr 11:4-9; 14.1,2)
A primeira tarefa a que Davi se lançou foi providenciar uma capital para o seu reino. Escolher uma cidade que tivesse associações mais fortes com o Norte ou com o Sul inevitavelmente alienaria grande número de súditos. Sião se mostrou um local ideal, a cidade-fortaleza dos jebuseus, que até então haviam resistido a todas as tentativas dos israelitas de tomá-la, e assim não estava identificada nem com o Norte nem com o Sul. Atacada mais uma vez pelo rei e seus soldados (v. 6) — lCr 11.4 diz: “Davi e todos os israelitas” — eles mais uma vez ofereceram resistência, enviando uma mensagem a Davi que a ARC traduz assim: “Não entrarás aqui, pois os cegos e os coxos te repelirão, querendo dizer: Não entrará Davi aqui”. Em geral, as traduções modernas concordam com a NVI: “Você não entrará aqui! Até os cegos e os aleijados podem se defender de você”. Eles achavam que Davi não conseguiria entrar (v. 6). O ataque de Davi foi bem-sucedido; a sua estratégia é descrita no v. 8, mas, como diz A. R. S. Kennedy (p. 213), “a primeira parte desse versículo está tão corrompida que já há muito tempo tem sido o desespero dos críticos textuais”.
A impressão geral é de um ataque frontal; para um estudo mais detalhado, v.comentários mais abrangentes. Primeiro Crônicas 11.6,7 diz que Joabe conduziu o ataque, conquistando, assim, o comando. A parte dos cegos e aleijados, diz Driver {Notes, p. 260), está por trás dos provérbios que mais tarde excluíram os pedintes do templo, embora seja difícil ver a relação entre “os aleijados e cegos” nos v. 6,8. Primeiro Crônicas 11 não faz nenhuma referência a eles.
No entanto, independentemente da exatidão dos detalhes, o resultado foi claro; a cidade caiu totalmente nas mãos de Davi. Ele a ocupou e realizou um grande trabalho de reconstrução para fazer dela a capital digna do seu reino. v. 9. Construiu defesas na parte interna da ddade desde o Milo (ou “desde o aterro”): aparentemente, começando as fortificações concluídas posteriormente por Salomão (cf. lRs 9.15,24). A palavra traduzida por “parte interna” é a palavra comum para “casa”, aqui contraposta a “parte externa”. O relato da conquista de Jerusalém é concluída com uma observação editorial: E foi se tomando cada vez mais poderoso, pois o Senhor, o Deus dos Exércitos, estava com ele (v. 10).
v. 11,12. Hirão, o rei de Tiro, fez um acordo para enviar material e trabalhadores para construir o seu palácio; outro comentário editorial diz: Então Davi teve certeza de que o Senhor o confirmara como rei de Israel e que seu reino estava prosperando por amor de Israel, o seu povo (v. 12).
c) Os filhos de Davi: lista 2 (5:13-16; conforme lCr 11:4-9; 14.1,2)
O texto Dt
Essa lista é uma continuação daquela em 3:2-5 e provavelmente vem dos mesmos arquivos oficiais.
d) Davi vence os filisteus (5:17-25; conforme lCr 14:8-16)
A notícia de que Davi havia sido ungido rei chegou aos filisteus; eles ficaram assustados com essa evolução dos acontecimentos. Um rei em Hebrom, compartilhando o governo com um rival no Norte era uma coisa; mas outra coisa totalmente diferente era um rei sobre toda a terra. Os filisteus mandaram o seu exército para prendê-lo, mas quando Davi soube disso foi para a fortaleza (v. 17). A maioria dos estudiosos supõe que a fortaleza era Adulão; uma minoria sugere Sião, mas, se este fosse o caso, o autor dificilmente falaria em “descer para”, como está no hebraico v. 18. Tendo os filisteus se espalhado pelo vale de Refainr. Davi, tendo consultado o oráculo e recebido uma resposta positiva com a certeza da vitória, atacou-os e os derrotou em Baal-Perazim — “o Senhor quebra, livra” — tão completamente que eles fugiram, deixando os seus ídolos como despojos de guerra. E Davi disse: Assim como as águas de uma enchente causam destruição, pelas minhas mãos o Senhor destruiu os meus inimigos diante de mim (v. 20). “Ele mesmo compara a vitória com um fenômeno visível na região montanhosa durante uma chuva intensa. A água que cai torrencialmente varre tudo que encontra pela frente, carregando qualquer obstáculo que esteja no caminho, sejam montes de terra, cercas, muros e até mesmo uma casa construída sobre a areia” (Hertzberg, p. 274).
Eles, porém, se reagruparam na planície de Refaim; o oráculo orientou Davi a mudar a sua tática. Não haveria nenhum ataque frontal dessa vez; a orientação que o Senhor lhe deu foi: Não ataque pela frente, mas dê a volta por trás deles e ataque-os em frente das amoreiras (v. 23). Algumas versões, como a NIV e a RSV, trazem “balsameiro”, o que seria melhor aqui, “embora os eruditos não estejam de acordo acerca da árvore em questão” (A. R. S. Kennedy, p. 217). O som de passos por cima das amoreiras (v. 24) seria o sinal para avançar. E Javé quem vai adiante de suas tropas e que determina a estratégia que conduz Davi à vitória completa; e ele derrotou os filisteus por todo o caminho, desde Gibeom até Gezer (v. 25).
Francis Davidson
9. DAVI É UNGIDO REI SOBRE TODO O ISRAEL (2Sm
O versículo 8 tem-se considerado muito obscuro. Leia-se: "Qualquer que ferir aos jebuseus, vá ao canal e fira os cegos e os coxos que a alma de Davi aborrece". O ponto que oferece maior dificuldade de interpretação é a expressão ba-sinnor cuja tradução muito tem variado; em certas versões aparece "ao rego" ou "à vala". Sinnor é a palavra que ocorre também em Sl
Warren descobriu uma escavação vertical de 13,20 m de profundidade e um túnel horizontal de mais de 19,80 m de comprimento, obra dos jebuseus para canalizar a água da Fonte da Virgem, a qual ficava junto às muralhas, mas da parte de fora destas. Foi o audacioso ataque através deste túnel ou canal que permitiu a Joabe esmagar os orgulhosos e confiantes jebuseus. (2Sm
11. A AMIZADE DE HIRÃO POR DAVI: O NASCIMENTO DE ONZE FILHOS (2Sm
12. DAVI DERROTA POR DUAS VEZES OS FILISTEUS (2Sm
Dicionário
Amoreiras
(amora + -eira)
1. Botânica Designação dada a várias plantas das família das moráceas, cujo fruto é a amora e cujas folhas servem de alimento ao bicho-da-seda.
2. Botânica Designação dada a várias plantas das família das rosáceas, cujo fruto é chamado amora. = SILVA
Consultar
verbo transitivo Aconselhar-se com alguém: consultar um médico.Procurar explicações em: consultar um dicionário.
Figurado Tomar por guia: consultar a razão.
Consultar
1) Pedir conselho ou opinião (Os
2) Examinar antes de decidir (Sl
Davi
Nome Hebraico - Significado: Amado.o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Defronte
defronte adv. Em face; em frente de; face a face.Detrás
advérbio Localizado na parte posterior; que se encontra no sentido oposto ao principal: na esquita está o hospital, e detrás, o posto de saúde.Depois; logo após: o atleta chegou detrás dos demais.
Detrás de. Por detrás de. Localizado na parte posterior; oposto à frente: detrás daquela igreja, há um supermercado; o pássaro machucou-o por detrás.
Por detrás. Figurado. Que se esconde sob: por detrás da amargura, está um sujeito sensível.
Etimologia (origem da palavra detrás). De + trás.
Dissê
(latim dico, -ere)
1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).
2. Referir, contar.
3. Depor.
4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).
5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).
6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).
7. Exprimir por música, tocando ou cantando.
8. Condizer, corresponder.
9. Explicar-se; falar.
10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR
11. Intitular-se; afirmar ser.
12. Chamar-se.
13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.
14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).
15. Estilo.
16. Maneira de se exprimir.
17. Rifão.
18. Alegação, razão.
quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente.
=
ISTO É, OU SEJA
tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Rodear
verbo transitivo Colocar, dispor em volta de; cercar, cingir, circundar: rodear de flores uma estátua.Figurado Cumular de: rodear de cuidados.
verbo pronominal Colocar em volta de si (no sentido próprio e no figurado): rodear-se de mistério.
rodear
v. 1. tr. dir. Andar em volta de; percorrer em giro. 2. tr. dir. Acercar-se de, estar à roda de, fazer círculo próximo de; cercar. 3. tr. dir. Cingir, circundar. 4. tr. dir. Não ir direito a; ladear, tergiversar. 5. tr. dir. Ligar-se a; acompanhar. 7. pron. Cercar-se de; trazer para junto de si.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Viras
(latim video, -ere)
1. Exercer o sentido da vista sobre.
2. Olhar para.
3. Presenciar, assistir a.
4. Avistar; enxergar.
5. Encontrar, achar, reconhecer.
6. Observar, notar, advertir.
7. Reparar, tomar cuidado em.
8. Imaginar, fantasiar.
9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.
10. Prever.
11. Visitar.
12. Escolher.
13. Percorrer.
14. Provar.
15. Conhecer.
16. Olhar-se.
17. Encontrar-se.
18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).
19.
O
a meu ver
Na minha opinião.
até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
=
ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS
a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.
ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).
(francês virer)
1. Voltar para a posição contrária ou inversa (ex.: vira a página; virei a garrafa para escorrer o azeite).
2.
Pôr do avesso (ex.: virar a
3. Voltar ou mover para um lado ou para uma posição diferente (ex.: vira mais o espelho).
4. Voltar para cima (ex.: virar as cartas do jogo).
5. Voltar, volver de um lado para o outro.
6.
Dirigir ou apontar numa
7. Dar volta a (ex.: Bartolomeu Dias virou o Cabo da Boa Esperança). = DOBRAR, TORNEAR
8. Despejar o conteúdo (ex.: o cão vira a taça da água). = DERRAMAR, ENTORNAR
9. [Informal] Beber todo o conteúdo (ex.: viraram uma garrafa num instante). = DESPEJAR, EMBORCAR, ENTORNAR
10. Revirar, revolver (ex.: o arado vira a terra).
11.
Figurado
Fazer mudar ou mudar de opinião, de tenção, de partido, de intento (ex.: aqueles argumentos viraram a
12.
Mudar de
13. Olhar para; estar voltado para.
14. Fazer um movimento para uma posição inversa ou diferente da anterior (ex.: vire-se para o outro lado, para vermos melhor). = VOLTAR-SE
15. Levantar-se ou reagir contra algo ou alguém (ex.: viraram-se contra a autoridade). = REBELAR-SE, VOLTAR-SE
16. Dirigir-se a alguém para pedir auxílio. = RECORRER
17.
Entregar-se ou dedicar-se a determinada
18. Tentar resolver dificuldades (ex.: ele agora tem de se virar sozinho).
19. Tornar-se, transformar-se (ex.: a lagarta virou borboleta).
1. Tira estreita de couro que reforça o contorno da empena do calçado.
2. Tira de couro entre a palmilha e a sola.
3. Antigo Tira de couro com que os besteiros forravam a mão para armarem a besta.
4. Seta muito aguda.
5. Dança e música popular, usual especialmente no Norte de Portugal, do ciclo das danças de roda, de compasso 6/8 e andamento em geral não muito vivo. (O acompanhamento é feito geralmente por cavaquinho, rabeca, viola, ferrinhos e tambor.)
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בָּכָא
(H1057)
o mesmo que 1056; DITAT - 242; n m
- bálsamo - um arbusto que goteja seiva quando é cortado
דָּוִד
(H1732)
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אַחַר
(H310)
procedente de 309; DITAT - 68b, 68c; adv prep conj subst
- depois de, atrás (referindo-se a lugar), posterior,
depois (referindo-se ao tempo)
- como um advérbio
- atrás (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se a tempo)
- como uma preposição
- atrás, depois (referindo-se a lugar)
- depois (referindo-se ao tempo)
- além de
- como uma conjunção
- depois disso
- como um substantivo
- parte posterior
- com outras preposições
- detrás
- do que segue
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
מוּל
(H4136)
ou
procedente de 4135; DITAT - 1160 n m
- frente
- frente
- na direção oposta prep
- em frente de
- defronte de
- (com prefixo)
- para a frente de, à frente de, na frente de
- procedente da frente de, saindo da frente de, próximo na frente de, defronte de
סָבַב
(H5437)
uma raiz primitiva; DITAT - 1456; v
- virar, voltar, desviar, retornar, rodear, percorrer ou circundar, cercar, mudar de direção
- (Qal)
- virar, rodear, circundar, mudar
- marchar ou andar ao redor, ir parcialmente ao redor, ir aos arredores, dar uma volta, fazer um circuito, percorrer, circundar, cercar
- (Nifal)
- voltar-se, cercar, dar a volta
- ser mudado de direção para
- (Piel) rodear, mudar, transformar
- (Poel)
- cercar, circundar
- aproximar-se, rodear
- marchar, vaguear
- fechar, envolver
- (Hifil)
- virar, fazer virar, voltar, reverter, dar volta, mudar para, retornar
- fazer voltar, circundar, cercar
- (Hofal)
- ser mudado
- ser cercado
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar
עָלָה
(H5927)
uma raiz primitiva; DITAT - 1624; v
- subir, ascender, subir
- (Qal)
- subir, ascender
- encontrar, visitar, seguir, partir, remover, retirar
- subir, aparecer (referindo-se a animais)
- brotar, crescer (referindo-se a vegetação)
- subir, subir sobre, erguer (referindo-se a fenômeno natural)
- aparecer (diante de Deus)
- subir, subir sobre, estender (referindo-se à fronteira)
- ser excelso, ser superior a
- (Nifal)
- ser levado para cima, ser trazido para cima, ser levado embora
- levar embora
- ser exaltado
- (Hifil)
- levar ao alto, fazer ascender ou escalar, fazer subir
- trazer para cima, trazer contra, levar embora
- trazer para cima, puxar para cima, treinar
- fazer ascender
- levantar, agitar (mentalmente)
- oferecer, trazer (referindo-se a presentes)
- exaltar
- fazer ascender, oferecer
- (Hofal)
- ser carregado embora, ser conduzido
- ser levado para, ser inserido em
- ser oferecido
- (Hitpael) erguer-se
שָׁאַל
(H7592)
uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.
- perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
- (Qal)
- perguntar, pedir
- pedir (um favor), emprestar
- indagar, inquirir de
- inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
- buscar
- (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
- (Piel)
- indagar, indagar cuidadosamente
- pedir esmolas, praticar a mendicância
- (Hifil)
- ser dado mediante solicitação
- conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar
(mediante pedido), conceder ou transferir para
בֹּוא
(H935)
uma raiz primitiva; DITAT - 212; v
- ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
- (Qal)
- entrar, vir para dentro
- vir
- vir com
- vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
- suceder
- alcançar
- ser enumerado
- ir
- (Hifil)
- guiar
- carregar
- trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
- fazer suceder
- (Hofal)
- ser trazido, trazido para dentro
- ser introduzido, ser colocado