Enciclopédia de II Samuel 6:1-1
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Dicionário
- Strongs
Perícope
2sm 6: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. |
ARC | E TORNOU Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. |
TB | Tornou Davi a ajuntar todos os escolhidos de Israel, em número de trinta mil. |
HSB | וַיֹּ֨סֶף ע֥וֹד דָּוִ֛ד אֶת־ כָּל־ בָּח֥וּר בְּיִשְׂרָאֵ֖ל שְׁלֹשִׁ֥ים אָֽלֶף׃ |
BKJ | Mais uma vez, Davi reuniu todos os homens escolhidos de Israel: trinta mil. |
LTT | |
BJ2 | Tornou Davi a reunir toda a elite do exército de Israel: trinta mil homens. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 6:1
Referências Cruzadas
II Samuel 5:1 | Então, todas as tribos de Israel vieram a Davi, a Hebrom, e falaram, dizendo: Eis-nos aqui, teus ossos e tua carne somos. |
I Reis 8:1 | Então, congregou Salomão os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos, os príncipes dos pais, dentre os filhos de Israel, diante de si em Jerusalém, para fazerem subir a arca do concerto do Senhor da Cidade de Davi, que é Sião. |
I Crônicas 13:1 | E teve Davi conselho com os capitães dos milhares, e dos centos, e com todos os príncipes; |
I Crônicas 13:6 | E, então, Davi, com todo o Israel, subiu a Baalá e dali a Quiriate-Jearim, que está em Judá, para fazer subir dali a arca de Deus, o Senhor que habita entre os querubins, sobre a qual é invocado o seu nome. |
Salmos 132:1 | Lembra-te, Senhor, de Davi e de todas as suas aflições. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
AS CONQUISTAS DE DAVI
Davi ficou arrasado com a notícia da morte do rei Saul e de seu filho Jônatas no monte Gilboa. Quando um amalequita he contou como havia ajudado o rei Saul a cometer suicídio, Davi ordenou. sua execução. Desse modo, deixou claro que não sentiu nenhuma satisfação com a morte de Saul e que considerou o amalequita responsável pelo assassinato do ungido do Senhor. Em seguida, Davi se dirigiu a Hebrom, onde foi ungido rei de Judá. Ele tinha trinta anos de idade. Em Hebrom, Davi reinou sobre Judá por sete anos e meio.
ISBOSETE É COROADO REI DE ISRAEL
Ao invés de reconhecer Davi, Abner, o comandante do exército de Saul, colocou o único filho sobrevivente de Saul no trono de Israel. (Israel, neste caso, é o território ocupado pelas tribos do norte e por Benjamim. Porém, tendo em vista a vitória dos filisteus, é difícil dizer ao certo quanto desse território estava sob controle israelita.) Em II Samuel, esse filho de Saul é chamado de Isbosete, que significa "homem de vergonha", um nome nada apropriado para um rei. Em 1Crônicas 8.33 aparece seu nome verdadeiro, Esbaal, "homem de Baal", que foi alterado pelos escribas de Samuel. Diz-se que o reinado de Isbosete durou dois anos, durante os quais houve conflitos entre os seus homens e os de Davi. Quando Abner desertou para o lado de Davi, o poder de Isbosete se enfraqueceu e o rei de Israel foi assassinado por dois dos seus oficiais. Mais uma vez, desejoso de se eximir de qualquer cumplicidade, Davi mandou executar os assassinos. As tribos do norte foram a Hebrom e ali ungiram Davi como rei sobre todo o Israel.
DAVI TRATA DA AMEAÇA FILISTÉIA
A existência dos governos rivais de Isbosete e Davi era conveniente aos interesses dos filisteus, ao passo que o poder centralizado em Davi representava uma ameaça mais séria. Assim, um exército filisteu se reuniu no vale de Refaim, perto de Jerusalém, que era ainda um encrave jebuseu e, portanto, sob controle dos cananeus. objetivo era isolar Davi de seus novos aliados do norte em seu ponto mais vulnerável. Davi derrotou os filisteus nesse local não apenas uma, mas duas vezes. Depois da segunda vitória, feriu os filisteus desde Gibeão até Gezer, pondo fim ao seu domínio sobre Israel.
DAVI CONQUISTA JERUSALÉM
O encrave jebuseu chamado posteriormente Jerusalém dividia o território de Davi em duas partes: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Cercada por vales profundos de três lados e provida de boas fontes de água, a cidade contava com um grande potencial defensivo, daí não ter sido conquistada pelos israelitas até então. Tendo em vista sua localização central, também seria uma excelente capital para Davi, aceitável tanto para Israel quanto para Judá.
Davi tomou Jerusalém usando seu exército pessoal, mas o relato bíblico não fornece detalhes.
A referência a um canal subterrâneo sugere que Davi conhecia um túnel secreto, talvez aquele que liga a fonte de Giom, do lado de fora das muralhas, ao interior da cidade.' Davi se mudou para Jerusalém e, como o nome "Cidade de Davi" deixa claro, a cidade passou a ser considerada sua propriedade pessoal.
A ARCA DA ALIANÇA CHEGA EM JERUSALÉM
Depois de capturarem a arca da aliança, os filisteus a haviam levado para as cidades filistéias de Asdode, Gate e Ecrom. Quando a população de Asdode foi afligida com tumores, a arca foi enviada a Bete-Semes, em território israelita, num carro puxado por duas vacas e sem nenhum condutor. De lá, foi transportada para Quiriate- Jcarim. Davi decidiu levar a arca para Jerusalém. Na primeira tentativa, Uzá foi morto quando estendeu a mão para segurar a arca. A segunda tentativa foi bem sucedida e cercada de festividades ao som de harpas, liras, adutes, sistros e cimbalos; Davi dançou com todas as suas forças. Uma tenda foi levantada para receber a arca e foram nomeados sacerdotes para realizar os sacrifícios exigidos pela lei. Assim, Jerusalém se tornou não apenas a capital política do reino de Davi, mas também o seu centro religioso, apesar do Senhor ter revelado por meio do profeta Natâ que não caberia a Davi, mas sim a um de seus filhos, construir um templo permanente para abrigar a arca.
AS GUERRAS DE DAVI
Davi realizou uma série de campanhas militares agressivas contra as nações vizinhas. É difícil determinar a seqüência cronológica exata de suas batalhas, mas, no final, Davi assumiu o controle de um império de tamanho considerável. Quando os amonitas humilharam os embaixadores israelitas raspando metade da barba e rasgando metade da roupa de cada um, Joabe, o comandante do exército de Davi, cercou Rabá (atual Ama), a capital de Amom. Os amonitas contrataram mercenários dos estados arameus de Bete-Reobe, Zobá e Tobe, ao norte. loabe expulsou os arameus, mas eles se reagruparam e voltaram com um novo exército. Davi deslocou suas tropas para Helà (talvez a atual Alma, no sul da Síria) e derrotou os arameus, matando seu comandante, Sobaque. Enquanto Joabe deu continuidade ao cerco a Rabá, Davi voltou a Jerusalém e, por essa época, cometeu adultério com Bate-Seba e ordenou que seu marido, o heteu Urias, fosse morto. Além de ter seu nome denegrido por esses atos, Davi recebeu uma repreensão severa do profeta Natâ. Por fim, Rabá foi tomada, o povo da cidade foi sujeitado a trabalhos forçados e a coroa amonita repleta de jóias, pesando cerca de 34 kg, foi colocada, provavelmente apenas por alguns instantes, sobre a cabeça de Davi. Davi derrotou os moabitas, poupando um terço deles e matando os outros dois terços. Davi talvez, mais precisamente, Joabe e Abisai matou dezoito mil edomitas no vale do Sal, na Arabâ, ao sul do mar Morto e colocou guarnições em todo Edom. Em seguida, o rei de Israel voltou sua atenção para Hadadezer, monarca do reino arameu de Zobá, e tomou dele mil carros. Considerando-se que Davi jarretou ou aleijou todos os cavalos que puxavam os carros, poupando apenas cem animais, ele parecia não considerar os carros importantes para os seus próprios exércitos. Os israelitas ainda travavam a maior parte de suas batalhas à pé. Quando os arameus de Damasco socorreram Hadadezer de Zobá, Davi os derrotou e colocou guarnições em Damasco. O reino de Davi se estendeu do ribeiro do Egito (Wadi el- Arish) até perto do rio Eufrates.
ISRAEL ACUMULA RIQUEZAS
Davi tomou como espólio de Hadadezer escudos de ouro e uma grande quantidade de bronze. Toí, o rei arameu de Hamate, certamente ficou satisfeito com a derrota de Zobá e, ansioso para firmar uma relação amigável com Davi, enviou seu filho Jorão a fim de parabenizá-lo e presenteá-lo com ouro, prata e bronze. Talmai, o rei arameu de Gesur, deu a mão de sua filha Maaca em casamento a Davi. Hirão, o rei da cidade costeira fenícia de Tiro, também Tiro, considerou importante manter relações amigáveis com Davi e, além de toras de cedro, enviou carpinteiros e canteiros, que construíram um palácio para Davi em Jerusalém.
As conquistas de Davi
Depois de subir ao trono, Davi realizou varias campanhas de conquista de território estrangeiro e levou a arca da aliança para Jerusalém, a nova capital do seu reino.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O empreendimento terminou em uma tragédia. Por alguma razão não explicada, a arca foi colocada em um carro novo, ao invés de ser transportada conforme a determina-ção de Deus, sobre os ombros dos sacerdotes (3). Ela foi guiada por dois dos filhos de Abinadabe, em cuja casa havia repousado, homens cujos nomes são Uzá e Aiô. Em Gibeá... (3) e (4) ; este termo deve provavelmente ser traduzido não como o nome de um lugar, mas com o significado de gibeah, que é "monte" ou "outeiro". Assim, os versículos podem ser lidos como em Moffatt: "A casa de Abinadabe, que estava no outeiro". Havia três cidades com o nome de Gibeá no Antigo Testamento, mas nenhuma delas ficava perto de Quiriate-Jearim, ou que fosse esta própria cidade.
O destacamento partiu com grande alegria, Davi e aqueles que com ele se regozija-vam perante o Senhor com diversos tipos de instrumentos (5). A versão Berkeley identi-fica os instrumentos musicais do seguinte modo: Com toda sorte de instrumentos de madeira de faia, com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos. Mas a alegria durou pouco. O carro chegou a um local chamado "Quidom" em I Crônicas
Várias tentativas têm sido feitas para suavizar a severidade deste juízo sobre Uzá. Israel deve ter aprendido a observar a sua própria lei, e a espantosa majestade de Deus jamais deve ser obscurecida. Visto que a arca havia estado na casa de Abinadabe duran-te toda a vida de Uzá, ele deveria saber como tratá-la com o cuidado e o respeito adequa-dos. O fato é que simplesmente não sabemos o suficiente sobre as atitudes, o treinamen-to e a inspiração de Uzá para julgarmos o espírito no qual ele agiu, ou a justiça do juízo que veio sobre ele. Só podemos saber que o Juiz de toda a terra sempre fez e sempre fará o que é certo (Gn
A primeira reação de Davi foi de desgosto pela morte de Uzá (8). Seu sentimento seguinte foi mais propriamente de temor no sentido de reconhecer o assombro do julga-mento divino (9). "O temor do Senhor" é uma frase freqüente no Antigo Testamento que deve ser entendido como reverência e um profundo sentimento de espanto diante da luz abrasadora da infinita santidade de Deus. Como resultado, Davi abandonou seu plano de levar a arca para Jerusalém. Ele fez com que ela fosse levada à casa de Obede-Edom, o geteu (10), onde permaneceu por três meses (11), e o resultado foi que "aben-çoou o Senhor a Obede-Edom e a toda a sua casa". O significado de geteu (10) não é inteiramente claro. É possível que Obede-Edom fosse de Gate, na Filístia, e neste caso poderia ter sido um membro da guarda de Davi, com o qual outros geteus serviam (15.18,19). É mais provável que ele fosse da cidade levítica ou sacerdotal de Gate-Rimom em Dã (Js
Quando os relatórios das bênçãos recebidas por causa da arca chegaram a Davi, ele decidiu novamente trazer os objetos sagrados para a capital. O paralelo em I Crônicas
Mical, a filha de Saul, obviamente não tinha interesse por todo aquele procedimen-to. Ao invés de se juntar às festividades, ela estava olhando pela janela (16) como uma espectadora, ao invés de ser uma participante. A maioria das críticas vem daqueles que meramente observam durante as atividades religiosas sem tomar parte delas. Visto que uma emoção que não é compartilhada compreensivelmente, geralmente incomoda, Mical desprezou Davi no seu coração. Seu comentário sarcástico e seus resultados são descritos nos versículos
Andrew W. Blackwood viu nos versículos
O tabernáculo havia sido preparado, e a arca trazida para o seu interior é colocada no seu lugar (17), no Santo dos Santos. Davi, com os levitas (1 Cron 16.1), ofereceu ofertas queimadas e pacíficas, que serviram tanto para a expiação do pecado como uma expres-são de ação de graças (Lv
Voltando Davi para abençoar a sua casa (20), ele se deparou com o inesperado e amargo desprezo de Mical: Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos (20). O ressentimento de Mical era duplo: pelo rei ter trocado as túnicas reais pelo leve éfode de linho dos sacerdotes; e por ter se mistu-rado com o povo comum — aos olhos das servas de seus servos como sem vergonha se descobre qualquer dos vadios, é quase uma acusação de uma exposição indecente. A resposta de Davi foi que ele havia se alegrado perante o Senhor (21), que o havia escolhido como rei em detrimento do pai de Mical e de seus irmãos. Ele se humilharia ainda mais; porém as servas a quem Mical sarcasticamente se referiu, reconheceriam a mão de Deus e lhe dariam o respeito que a sua mulher lhe havia negado (22). A atitude de Mical lhe custou muito caro, pois ela foi estéril (23), a maior reprovação que poderia sobrevir a uma mulher oriental (cf. 1 Sm 1.5).
Champlin
Genebra
6:2
Baalim de Judá. Ver referência lateral e nota em 1Sm
arca de Deus. Ver nota em 1Sm
o Nome. Ver 1Sm
SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1Sm
* 6:3
carro novo. Esse modo de transportar a arca relembra o precedente filisteu, em 1Sm
Casa de Abinadabe. Ver 1Sm
Uzá e Aiô. Apesar de terem sido feitas tentativas para identificar Uzá com Eleazar, em 1Sm
* 6:7
por esta irreverência. O original hebraico é difícil aqui, mas conforme a explicação dada em 13
* 6:8
Desgostou-se Davi. O leitor não é informado se o desgosto de Davi foi causado pela morte de Uzá, pela precipitação de Uzá, ou pela maneira descuidada com que ele mesmo procurara transportar a arca.
* 6:10
Obede-Edom, o geteu. Isto é, um homem de Gate. É incerto se a referência é à Gate dos filisteus (1Sm
* 6:13
levavam a arca. Dessa vez, a arca foi transportada de acordo com a legislação mosaica (vs. 3,7 e notas).
tinham dado seis passos. Após os seis primeiros passos.
sacrificava ele. O sacrifício de Davi talvez fosse um sinal de agradecimento e intercessão — agradecimento porque o cortejo tinha começado com a bênção de Deus, e intercessão para que assim continuasse.
* 6:14
estola sacerdotal de linho. Ver nota em 1Sm
* 6:16
o desprezou. Sugestões sobre a causa do desprazer de Mical são oferecidas somente mais adiante, nos vs. 20-22.
* 6:17
holocaustos e ofertas pacíficas. Ver nota em 1Sm
* 6:20
Que bela figura fez o rei de Israel. O comentário de Mical estava carregado de sarcasmo. Ela mencionou o fato de ser ele rei, sua falta de modéstia e suas outras mulheres. O ciúme de Mical pode ter sido despertado porque seu pai fora substituído por Davi.
descobrindo-se. Davi tirara suas vestes externas e, em lugar delas, trajava apenas uma estola sacerdotal de linho. (v. 14).
* 6:21
Perante o SENHOR. Davi não aceitou as acusações de Mical. Ele tinha celebrado diante do Senhor, e não perante as servas (isto é, diante dos olhos delas). E Davi mencionou, retrucando, que o Senhor é quem deslocara Saul, colocando ele, Davi, no seu lugar.
* 6:22
Ainda mais desprezível me farei. Ou então: "Ainda me humilharei mais do que isso". Diferentemente de Eli e seus filhos (1Sm
delas serei honrado. Davi retrucou que ele não tinha razão para sentir-se envergonhado diante das servas. O desprazer de Mical por causa de Davi, era injusto.
* 6:23
Mical, filha de Saul, não teve filhos. Isso aconteceu, ou por direta decisão do Senhor, ou porque Davi excluiu Mical das suas relações conjugais. Era um opróbrio uma mulher israelita morrer sem filhos (1Sm
Matthew Henry
Wesley
Wiersbe
O erro seguinte de Davi foi ignorar a Palavra de Deus. Em vez de pedir que os levitas carregas-sem a arca sobre os ombros (Nu 3:27-4; Nu 4:15; Nu 7:9; Nu 10:21), ele se-guiu o exemplo mundano dos filis- teus e pôs a arca sobre um carro novo (1Sm
É natural que, no fim, o método do homem de fazer o trabalho de Deus fracasse: os bois tropeçaram, e a arca corria o risco de cair! Isso levou ao terceiro erro: um homem, que não era levita, tocou a arca (veja Nu 4:15). Deus teve de julgá- lo imediatamente, ou sacrificaria sua glória e permitiría que sua Pala-vra fosse violada. A reação de Davi a esse súbito julgamento mostrou que o coração dele não estava total-mente certo com Deus nesse assun-to, pois, primeiro, ele desgostou-se e, depois, sentiu temor. Davi, em vez de fazer uma pausa e procurar a vontade de Deus a fim de descobrir a causa do julgamento, parou a pro-cissão e rapidamente livrou-se da arca. Primeiro Crônicas 26:1-4 in-dica que a família de Obede-Edom pertencia aos levitas e podia cuidar com segurança da arca.
Um erro leva ao outro! É mui-to importante determinar qual é a vontade de Deus e, depois, seguir o caminho dele na realização dessa vontade.
Sem dúvida, durante esse intervalo de três meses, Davi examinou seu coração e confessou seus pecados. Com certeza, ele procurou a Lei a fim de descobrir as instruções de Deus de como carregar a arca (1Co
Não é preciso muita imagina-ção para perceber por que Mical desprezava o marido. Com certeza, sua atitude pecaminosa crescia em seu interior havia anos. Ela ressentia- se de ter casado com o escudeiro do pai como o "prêmio" pela vitória. Ela ressentia-se com o fato de Davi ter outras esposas (veja 3:2-5; 5:13-16), todas escolhidas após seu casamen-to com Davi. O pai dela morreu de forma vergonhosa, e agora seu ini-migo reinava vitorioso sobre todo o Israel. É claro que embaixo de tudo isso repousa o motivo fundamental: ela era descrente e não acreditava nas coisas do Senhor nem gostava delas (1Co
As palavras ásperas que dirigiu a Davi depois de um magnífico mo-mento de louvor devem tê-lo ferido profundamente. É verdade que Sa-tanás sempre tem uma "Mical" para encontrar-nos quando nos regozija-mos no Senhor e tentamos glorificá- lo. Suas palavras perversas revelam um coração perverso, e Davi sabia que devia lidar com isso. "Se tua mão te faz tropeçar, corta-a." Ele perce-beu que Mical nunca o ajudaria no trabalho do Senhor, por isso a pôs de lado e recusou dar-lhe os privilégios do casamento. Para a mulher judia morrer sem ter filhos era uma gran-de vergonha. Davi respondeu a essa mulher insensata de acordo com a estultícia dela (Pv
Não devemos nos desencorajar quando os outros nos criticam e sa-bemos que nosso coração e motivos estão certos. Se Davi fosse como al-guns santos, diria: "Está certo, não servirei mais ao Senhor! Nem mi-nha esposa gosta disso!". Como ve-mos no capítulo seguinte, Davi, ao contrário, planejava fazer até mais: construir um templo para o Senhor. Este é o espírito certo para o cristão: honrar ao Senhor sem levar em con-sideração os obstáculos que Satanás ponha no caminho.
Russell Shedd
6.2 Desde 1Sm
6.3 Carro novo. Os filisteus usaram carro novo (1Sm
• N. Hom. 6.7 "Pecado de irreverência". Por irreverência a arca do Senhor morreram Uzá, "os filhos de Eli (1Sm
6.10 Obede-Edom: "Servo de Edom", ou "Servo do homem". Um levita da casa de Corá, porteiro (1Cr
6.14 Estola sacerdotal. Para tomar parte no cerimonial, Davi tinha que vestir as roupas sacerdotais; trajes civis ou reais não serviam. Estes seriam irreverência e profanação.
6.20 Descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas. Na sua dança ritualista, toda frenética, as roupas de Davi esvoaçavam de modo a aparecerem partes desnudas de seu corpo (16). A rigidez de Mical revela um recalque oculto; sofreria de complexo por não ter dado filhos a Davi (23).
NVI F. F. Bruce
Davi agora tinha uma capital, e foi para lá que levou a arca de Baalá, em Judá, onde durante muito tempo havia permanecido na “casa de Abinadabe, na colina” (1Sm
Hertzberg (p.
278) comenta: “Não está claro se no contexto original a missão era hostil, ou cultual e, neste caso, pacífica”. A questão da possível hostilidade surge em virtude do fato de Quiriate-Jearim estar sob a supervisão dos filisteus, talvez até sob o controle dos filisteus, v. 2. Baalá, em Judá\ conforme lCr 13.6: “Baalá, que é Quiriate-Jearim, em Judá”. Eles deveriam buscar a arca de Deus, arca sobre a qual é invocado o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que tem o seu trono entre os querubins aáma dela. A caixa sagrada foi colocada num carroção novo (v. 3), não profanado por uso anterior, e conduzida pelos filhos de Abinadabe, Uzá e Aiô. Todo o grupo, liderado por Davi, jubilou ao som dos cânticos e da música instrumental.
A procissão, porém, foi interrompida por uma tragédia: na eira de Nacom (v. 6), os bois que puxavam o carro tropeçaram, e Uzá supostamente tentou firmar e sustentar a arca com as suas mãos. Os detalhes exatos não estão claros. De qualquer forma, manusear o objeto sagrado custou-lhe a vida. Davi ficou contrariado (v. 8) com o juízo de Deus, que parecia um obstáculo à sua ambição de colocar a arca em Jerusalém. Ele denominou o lugar Perez-Uzá, a “destruição de Uzá”, e, abandonando o seu projeto, levou a arca para a casa de Obede-Edom, de Gate (v. 10).
A arca levou bênçãos ao seu novo lugar de descanso, assim encorajando Davi a retomar o seu projeto três meses depois. Ele celebrou o início da jornada com sacrifícios e continuou com júbilo, música e danças conduzidos pelo próprio rei, que vestia um colete sacerdotal de linho (v. 14). Primeiro Crônicas 15.27 acrescenta que ele também vestia “um manto de linho fino”. O que de fato ele estava vestindo não está claro, pois, quando a multidão jubilosa chegou a Jerusalém, Mical, a mulher de Davi, o viu liderando o grupo, e ela o desprezou questionando-o porque havia tirado o manto na frente das escravas de seus servos, como um homem vulgar! (v. 20); ela evidentemente considerou a roupa dele inadequada e não demorou em expressar o seu sentimento. Como o rei de Israel se destacou hoje, ela resmungou, totalmente insensível à dimensão religiosa do êxtase dele. Davi respondeu que exatamente aquelas escravas que ela pensava que o desprezariam o compreenderiam e o honrariam enrrelação às suas emoções. Mas Mical permaneceu estéril para o resto de sua vida (v. 23). “A compreensão natural é que a desavença foi a razão de Mical ficar sem filhos — não que ela foi castigada com a esterilidade por Javé, como alguns estudiosos têm sugerido” (H. P. Smith, p. 297). Mauchline (p.
226) adota a posição contrária, considerando castigo a esterilidade de Mical, como também a exclusão final da casa de Saul e do processo sucessório que disso resultou.
Francis Davidson
2. UZÁ É MORTO (2Sm
6) e a arca esteve em perigo de cair, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e teve mão nela (6). Então se acendeu a ira do Senhor e Deus o feriu por esta imprudência (7). 1Cr
Considera-se freqüentemente excessivo o castigo de Uzá uma vez que a sua intenção era boa. A arca simbolizava a presença de Deus e, de acordo com a lei, deveria inspirar a mais profunda reverência; era transportada por meio de varais e argolas para que não tivesse de ser tocada (Êx
A lei levítica impunha que a arca fosse transportada por levitas que, contudo, não deviam aproximar-se dela antes que os sacerdotes a cobrissem; e ao transportá-la deviam servir-se de varais para não lhe tocarem; quem lhe tocasse morreria (conforme Nu 4:5, Nu 4:15, Nu 4:19-4; Nu 16:1). Chamavam-lhe geteu porque era de Gate-Rimom, cidade levítica (conforme Js
3. A ARCA É TRAZIDA PARA SIÃO (2Sm
4. MICAL É SOLENEMENTE REPREENDIDA (2Sm
Dicionário
Ajuntar
verbo bitransitivo e pronominal Juntar, colocar junto ou perto; unir-se: ajuntar os alunos da escola; os melhores se ajuntaram.Reunir pessoas ou coisas que têm relações entre si; unir uma coisa com outra: ajuntar os bons e os maus.
Juntar em grande quantidade; acumular, acrescentar, coligir: ajuntar dinheiro.
verbo intransitivo Unir de maneira muito próxima: não temos o dinheiro todo, estamos ajuntando.
Etimologia (origem da palavra ajuntar). A + juntar.
Davi
Nome Hebraico - Significado: Amado.o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At
Dados Gerais
Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas
Antecedentes
Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm
Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm
Davi eleito por Deus para ser rei
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm
Davi com Saul
Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.
Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm
Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm
Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm
Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm
O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm
Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm
Saul contra Davi
Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm
Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm
Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.
Davi é exaltado ao reino
Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm
Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm
Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.
Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm
Jerusalém como centro do reino de Davi
A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt
2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).
Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm
A queda de Davi
A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm
Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).
Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.
O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm
Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm
Os últimos dias de Davi
No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn
Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm
Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs
Conclusão
Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm
Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt
W.A. e V.G.
Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm
Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt
Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt
Israel
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (GnApós a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Mil
numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
Número composto de mil unidades.
Cifra que representa um milhar.
Mil
1) Um MILHAR 1, (Gn
2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).
Número
substantivo masculino A soma das várias unidades que compõem alguma coisa.Reunião dos algarismos que assinalam o telefone.
Valor preciso ou quantidade delimitada.
Quantidade mínima de pessoas para que uma votação se inicie.
Num espetáculo de variedades, as cenas ou quadros que são exibidos.
Numa publicação, a separação das edições que são publicadas.
Gramática Classe gramatical que assinala o que está no singular ou no plural.
Número Ordinal. Numa sequência, o que expressa a posição: 1º, 2º.
Número Cardinal. O que descreve a quantidade dos elementos de um conjunto.
Etimologia (origem da palavra número). Do latim numerus.i.
Os números, como as vibrações, possuem a sua mística natural, mas, em face de nossos imperativos de educação, temos de convir que todos os números, como todas as vibrações, serão sagrados para nós, quando houvermos santificado o coração para Deus, sendo justo, nesse particular, copiarmos a antiga observação do Cristo sobre o sábado, esclarecendo que os números foram feitos para os homens, porém, os homens não foram criados para os números.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 142
[...] os números podem ser fatores de observação e catalogação da atividade, mas nunca criaram a vida. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 198
N O
Referencia:
Tornar
verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.
tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.
Trinta
numeral Três vezes dez.Trigésimo: capítulo trinta.
substantivo masculino O número trinta.
O trigésimo dia de um mês.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּוִד
(H1732)
יָסַף
(H3254)
uma raiz primitiva; DITAT - 876; v
- acrescentar, aumentar, tornar a fazer
- (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
- (Nifal)
- juntar, juntar-se a
- ser reunido a, ser adicionado a
- (Hifil)
- fazer aumentar, acrescentar
- fazer mais, tornar a fazer
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
כֹּל
(H3605)
אֶלֶף
(H505)
suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m
- mil
- como numeral
- mil, conjunto
- como um conjunto de homens sob um líder, tropas
עֹוד
(H5750)
procedente de 5749; DITAT - 1576a subst
- repetição, continuação adv
- ainda, novamente, além disso
- ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
- ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
- novamente
- ainda, ainda mais, além disso
שְׁלֹושִׁים
(H7970)
múltiplo de 7969; DITAT - 2403d; n m
- trinta, trigésimo
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
בָּחוּר
(H970)
particípio passivo de 977; DITAT - 231a; n m
- jovem, homem jovem