Enciclopédia de II Samuel 6:23-23

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2sm 6: 23

Versão Versículo
ARA Mical, filha de Saul, não teve filhos, até ao dia da sua morte.
ARC E Mical, a filha de Saul, não teve filhos, até ao dia da sua morte.
TB Mical, filha de Saul, não teve filhos até o dia da sua morte.
HSB וּלְמִיכַל֙ בַּת־ שָׁא֔וּל לֹֽא־ הָ֥יָה לָ֖הּ יָ֑לֶד עַ֖ד י֥וֹם מוֹתָֽהּ׃ פ
BKJ Por isso, Mical, a filha de Saul, não teve filho até o dia da sua morte.
LTT Por isso Mical, a filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte.
BJ2 E Micol, filha de Saul, não teve filhos até o dia da sua morte.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Samuel 6:23

I Samuel 1:6 E a sua competidora excessivamente a irritava para a embravecer, porquanto o Senhor lhe tinha cerrado a madre.
I Samuel 15:35 E nunca mais viu Samuel a Saul até ao dia da sua morte; porque Samuel teve dó de Saul. E o Senhor se arrependeu de que pusera a Saul rei sobre Israel.
Isaías 4:1 E sete mulheres, naquele dia, lançarão mão de um homem, dizendo: Nós comeremos do nosso pão e nos vestiremos de nossas vestes; tão somente queremos que sejamos chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.
Isaías 22:14 Mas o Senhor dos Exércitos se declarou aos meus ouvidos, dizendo: Certamente, esta maldade não será expiada até que morrais, diz o Senhor Jeová dos Exércitos.
Oséias 9:11 Quanto a Efraim, a sua glória, como ave, voará; não haverá nascimento, não haverá filho, nem concepção.
Mateus 1:25 e não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe o nome de Jesus.
Lucas 1:25 Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
c. O resgate da arca (2Sm 6:1-23). Davi, outra vez, reuniu um grupo selecionado de 30.000 homens, desta vez com um intento pacífico (1). O novo rei desejava que Jerusalém fosse não só a sua capital militar e política, mas também o centro religioso da nação. Ele determinou, portanto, que se trouxesse para a nova capital a arca do Senhor, o símbolo mais sagrado da presença divina, que estava em Quiriate-Jearim (aqui chamada de Baalá, 2; 1 Cron 13.6), onde ela estivera por aproximadamente setenta anos. Os querubins eram imagens de anjos alados entalhados acima do propiciatório ou tampa da arca.

O empreendimento terminou em uma tragédia. Por alguma razão não explicada, a arca foi colocada em um carro novo, ao invés de ser transportada conforme a determina-ção de Deus, sobre os ombros dos sacerdotes (3). Ela foi guiada por dois dos filhos de Abinadabe, em cuja casa havia repousado, homens cujos nomes são Uzá e Aiô. Em Gibeá... (3) e (4) ; este termo deve provavelmente ser traduzido não como o nome de um lugar, mas com o significado de gibeah, que é "monte" ou "outeiro". Assim, os versículos podem ser lidos como em Moffatt: "A casa de Abinadabe, que estava no outeiro". Havia três cidades com o nome de Gibeá no Antigo Testamento, mas nenhuma delas ficava perto de Quiriate-Jearim, ou que fosse esta própria cidade.

O destacamento partiu com grande alegria, Davi e aqueles que com ele se regozija-vam perante o Senhor com diversos tipos de instrumentos (5). A versão Berkeley identi-fica os instrumentos musicais do seguinte modo: Com toda sorte de instrumentos de madeira de faia, com harpas, e com saltérios, e com tamboris, e com pandeiros, e com címbalos. Mas a alegria durou pouco. O carro chegou a um local chamado "Quidom" em I Crônicas 13:9. Como era tão freqüentemente citado, o mesmo lugar pode ter tido mais de um nome. Também é possível que Nacom fosse o nome de um homem, e Quidom o lugar onde a sua eira estava localizada. Ali os bois tropeçaram e tombaram a arca, e Uzá estendeu a sua mão para segurá-la (6). O resultado foi uma morte instantânea, pois as mãos humanas jamais poderiam tocar naquele objeto sagrado (7; cf. Êx 25:14-15; Nm 4:15-20; 7.9). Por esta imprudência (7) também significa "erro" ou "negligência". O texto em I Crônicas 13:10 acrescenta: "Por ter estendido a mão à arca".

Várias tentativas têm sido feitas para suavizar a severidade deste juízo sobre Uzá. Israel deve ter aprendido a observar a sua própria lei, e a espantosa majestade de Deus jamais deve ser obscurecida. Visto que a arca havia estado na casa de Abinadabe duran-te toda a vida de Uzá, ele deveria saber como tratá-la com o cuidado e o respeito adequa-dos. O fato é que simplesmente não sabemos o suficiente sobre as atitudes, o treinamen-to e a inspiração de Uzá para julgarmos o espírito no qual ele agiu, ou a justiça do juízo que veio sobre ele. Só podemos saber que o Juiz de toda a terra sempre fez e sempre fará o que é certo (Gn 18:25).

A primeira reação de Davi foi de desgosto pela morte de Uzá (8). Seu sentimento seguinte foi mais propriamente de temor no sentido de reconhecer o assombro do julga-mento divino (9). "O temor do Senhor" é uma frase freqüente no Antigo Testamento que deve ser entendido como reverência e um profundo sentimento de espanto diante da luz abrasadora da infinita santidade de Deus. Como resultado, Davi abandonou seu plano de levar a arca para Jerusalém. Ele fez com que ela fosse levada à casa de Obede-Edom, o geteu (10), onde permaneceu por três meses (11), e o resultado foi que "aben-çoou o Senhor a Obede-Edom e a toda a sua casa". O significado de geteu (10) não é inteiramente claro. É possível que Obede-Edom fosse de Gate, na Filístia, e neste caso poderia ter sido um membro da guarda de Davi, com o qual outros geteus serviam (15.18,19). É mais provável que ele fosse da cidade levítica ou sacerdotal de Gate-Rimom em Dã (Js 19:45-21.24), e que no caso ele tenha sido provavelmente o levita que marchou diante da arca quando ela foi finalmente levada para Jerusalém (1 Cron 15.24; 16.38; etc.). Alguns notaram o fato de que, embora Obede-Edom fosse especialmente abençoado du-rante os três meses em que a arca esteve em sua casa, não há menção de qualquer bênção recebida com a presença da arca na casa de Abinadabe. Isto pode indicar uma culpa por negligência por parte dos filhos ou netos dele'.

Quando os relatórios das bênçãos recebidas por causa da arca chegaram a Davi, ele decidiu novamente trazer os objetos sagrados para a capital. O paralelo em I Crônicas 15:1-16.43 dá muitos detalhes adicionais. Os que levavam a arca (13) — ela estava agora sendo transportada adequadamente, nos ombros dos sacerdotes designados. Davi salta-va [ou dançava] ... diante do Senhor (14), uma forma de regozijo religioso que expres-sava a alegria da ocasião. Um éfode de linho (14) indica a natureza religiosa da celebra-ção. Havia também júbilo e som de trombetas (15) enquanto a arca era transportada.

Mical, a filha de Saul, obviamente não tinha interesse por todo aquele procedimen-to. Ao invés de se juntar às festividades, ela estava olhando pela janela (16) como uma espectadora, ao invés de ser uma participante. A maioria das críticas vem daqueles que meramente observam durante as atividades religiosas sem tomar parte delas. Visto que uma emoção que não é compartilhada compreensivelmente, geralmente incomoda, Mical desprezou Davi no seu coração. Seu comentário sarcástico e seus resultados são descritos nos versículos 20:23.

Andrew W. Blackwood viu nos versículos 1:15: "A necessidade de uma igreja visível". Ele sublinha: (1) A importância do cerimonial religioso, ao trazerem a arca, 1-5; (2) Aloucu-ra da interferência humana 6:11; (3) O estabelecimento da arca em Jerusalém, 12-15.

O tabernáculo havia sido preparado, e a arca trazida para o seu interior é colocada no seu lugar (17), no Santo dos Santos. Davi, com os levitas (1 Cron 16.1), ofereceu ofertas queimadas e pacíficas, que serviram tanto para a expiação do pecado como uma expres-são de ação de graças (Lv 1:7). Cada um do povo recebeu alimento para o banquete: pão, carne, e um frasco de vinho (19), ou no hebraico "um bolo de passas", uvas secas prensadas na forma de um pequeno bolo. Depois disso, podemos ter certeza de que com grande alegria foi-se todo o povo, cada um para sua casa (19).

Voltando Davi para abençoar a sua casa (20), ele se deparou com o inesperado e amargo desprezo de Mical: Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos (20). O ressentimento de Mical era duplo: pelo rei ter trocado as túnicas reais pelo leve éfode de linho dos sacerdotes; e por ter se mistu-rado com o povo comum — aos olhos das servas de seus servos como sem vergonha se descobre qualquer dos vadios, é quase uma acusação de uma exposição indecente. A resposta de Davi foi que ele havia se alegrado perante o Senhor (21), que o havia escolhido como rei em detrimento do pai de Mical e de seus irmãos. Ele se humilharia ainda mais; porém as servas a quem Mical sarcasticamente se referiu, reconheceriam a mão de Deus e lhe dariam o respeito que a sua mulher lhe havia negado (22). A atitude de Mical lhe custou muito caro, pois ela foi estéril (23), a maior reprovação que poderia sobrevir a uma mulher oriental (cf. 1 Sm 1.5).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de II Samuel Capítulo 6 versículo 23
É muito provável que Davi quisesse ter um filho do seu casamento com Mical, a filha de Saul. Seria, assim, fortalecida a união entre Judá e Israel, já que as tribos do Norte veriam no filho de Mical o continuador e herdeiro de Saul. Mas essa esperança se frustrou por causa desse desentendimento, que separou Davi de Mical sem que tivessem tido filhos. Ver 2Sm 3:14,

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
*

6:2

Baalim de Judá. Ver referência lateral e nota em 1Sm 6:21.

arca de Deus. Ver nota em 1Sm 3:3.

o Nome. Ver 1Sm 17:45 e nota; conforme Dt 12:5,11,21.

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1Sm 1:3.

* 6:3

carro novo. Esse modo de transportar a arca relembra o precedente filisteu, em 1Sm 6:7, mas negligencia a orientação divina de que a arca, equipada com argolas e varas (ver Êx 25:12-14; 37:5), deveria ser carregada nos ombros dos sacerdotes (ver Nm 4:15,19; 7:9; Dt 10:8; Js 3:8, etc.).

Casa de Abinadabe. Ver 1Sm 7:1.

Uzá e Aiô. Apesar de terem sido feitas tentativas para identificar Uzá com Eleazar, em 1Sm 7:1, é mais provável que os dois filhos aqui mencionados fossem irmãos de Eleazar, ou talvez, até mesmo netos de Abinadabe. A palavra hebraica para "filho" também pode significar "descendente".

* 6:7

por esta irreverência. O original hebraico é difícil aqui, mas conforme a explicação dada em 13 13:10'>1Cr 13:10, "por ter estendido a mão à arca". É possível que a punição não diga respeito apenas ao fato de que Uzá tenha tocado na arca, porém, mais importante ainda, esteja relacionada à maneira irregular em que a arca estava sendo transportada (v. 3, nota; 13 15:13-13.15.15'>1Cr 15:13-15).

* 6:8

Desgostou-se Davi. O leitor não é informado se o desgosto de Davi foi causado pela morte de Uzá, pela precipitação de Uzá, ou pela maneira descuidada com que ele mesmo procurara transportar a arca.

* 6:10

Obede-Edom, o geteu. Isto é, um homem de Gate. É incerto se a referência é à Gate dos filisteus (1Sm 4:1, nota; 5.8, nota) ou à Gate-Rimom (uma cidade levítica no território de Dã ou Manassés; Js 21:23-25). Nos livros de Crônicas, Obede-Edom é frequentemente referido como um levita (p.ex., 13 15:17-13.15.25'>1Cr 15:17-25; 13 16:5'>16,5,13 16:38'>38; 13 26:4'>26:4,13 26:5'>5,13 26:8'>8,13 26:15'>15; 2Cr 25:24).

* 6:13

levavam a arca. Dessa vez, a arca foi transportada de acordo com a legislação mosaica (vs. 3,7 e notas).

tinham dado seis passos. Após os seis primeiros passos.

sacrificava ele. O sacrifício de Davi talvez fosse um sinal de agradecimento e intercessão — agradecimento porque o cortejo tinha começado com a bênção de Deus, e intercessão para que assim continuasse.

* 6:14

estola sacerdotal de linho. Ver nota em 1Sm 2:18.

* 6:16

o desprezou. Sugestões sobre a causa do desprazer de Mical são oferecidas somente mais adiante, nos vs. 20-22.

* 6:17

holocaustos e ofertas pacíficas. Ver nota em 1Sm 10:8.

* 6:20

Que bela figura fez o rei de Israel. O comentário de Mical estava carregado de sarcasmo. Ela mencionou o fato de ser ele rei, sua falta de modéstia e suas outras mulheres. O ciúme de Mical pode ter sido despertado porque seu pai fora substituído por Davi.

descobrindo-se. Davi tirara suas vestes externas e, em lugar delas, trajava apenas uma estola sacerdotal de linho. (v. 14).

* 6:21

Perante o SENHOR. Davi não aceitou as acusações de Mical. Ele tinha celebrado diante do Senhor, e não perante as servas (isto é, diante dos olhos delas). E Davi mencionou, retrucando, que o Senhor é quem deslocara Saul, colocando ele, Davi, no seu lugar.

* 6:22

Ainda mais desprezível me farei. Ou então: "Ainda me humilharei mais do que isso". Diferentemente de Eli e seus filhos (1Sm 2:29,30 e notas), e o próprio pai de Mical, Saul (1Sm 15:12,30, e notas), Davi estava disposto a rebaixar-se, a fim de que o Senhor recebesse a honra que lhe era devida.

delas serei honrado. Davi retrucou que ele não tinha razão para sentir-se envergonhado diante das servas. O desprazer de Mical por causa de Davi, era injusto.

* 6:23

Mical, filha de Saul, não teve filhos. Isso aconteceu, ou por direta decisão do Senhor, ou porque Davi excluiu Mical das suas relações conjugais. Era um opróbrio uma mulher israelita morrer sem filhos (1Sm 1:5,6).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
6:3 O arca do pacto era o tesouro nacional do Israel. Este objeto extremamente sagrado na terra se guardava pelo general no tabernáculo. Quando o arca foi retornada ao Israel depois de um breve cativeiro em Filistéia (1 Smamuel 4:1-7.2), foi guardada na casa do Abinadab durante vinte anos. Davi viu quanto foi bento Abinadab, e quis trazer o arca a Jerusalém para que a nação inteira fora benta. (Vejam-nas notas a Ex 37:1 e Js 3:2-4 para uma maior informação sobre o arca.)

6:6, 7 Uza só estava tratando de proteger o arca. Acaso foi justa a ira de Deus contra Uza? De acordo com Nu 4:5-15, o arca só a podiam mover os levita, os quais deviam usar as varas para transportá-la, nunca deviam tocar o arca. Tocá-la era uma ofensa capital sob a lei hebréia (Nu 4:15). A ação de Deus ia dirigida tanto para o Davi como para a Uza. Davi colocou o arca em um carro, seguindo o exemplo filisteu (1Sm 6:7-8) em lugar de seguir as ordens de Deus. Uza, mesmo que foi sincero em seu desejo de proteger o arca, teve que enfrentar-se às conseqüências de seu pecado ao tocá-la. Além disso, Uza pôde não ter sido levita. Enquanto que Davi procurou trazer de novo ao Israel a uma relação com Deus, O teve que lhe recordar à nação de uma forma dramática que o entusiasmo deve ser acompanhado pela obediência às leis de Deus. A seguinte vez que Davi tratou de levar o arca a Jerusalém, foi muito cuidadoso e o fez corretamente (1Cr 15:1-15).

6.8-12 Davi estava zangado porque um homem com boas intenções tinha morrido, e porque seus planos de uma volta contente do arca se viram frustrados (6.8). Sem dúvida sabia que a falta era sua por ter transportado o arca sem o devido cuidado. depois de que se acalmou, fez que o arca fora colocada em um refúgio temporário enquanto ele esperava ver se Jeová lhe permitiria levá-la a Jerusalém. Isto além deu tempo ao Davi para considerar a forma correta em que devia transportar o arca. O fato de que Deus benzera a casa do Obed-edom era um sinal de que Davi poderia tratar uma vez mais de mover o arca a Jerusalém.

6:14 Davi usou um efod de linho, um avental sacerdotal, talvez porque se tratava de uma celebração religiosa.

6.16ss Mical foi a primeira esposa do Davi, mas aqui simplesmente lhe chama a filha do Saul, possivelmente para mostrar quão similar era sua atitude a de seu pai. Seu desdém pelo Davi provavelmente não começou com a grande entrada que fez Davi à cidade. Possivelmente pensou que era indigno preocupar-se tanto com um culto público em um momento que não tinha importância no reino. Ou possivelmente pensou que não era digno de um rei mostrar tal emoção. Ela pôde haver-se ressentido com o Davi por ter tido que retornar com ele, e deixar ao Palti (veja-a nota a 3.13, 14). Seja qual for a razão, este desdém que sentiu para seu marido se converteu em uma difícil confrontação, e Mical acabou sendo estéril pelo resto de sua vida. Os sentimentos de amargura e ressentimento se não os controla destruirão uma relação. Devem ser tratados antes de que se convertam em uma guerra aberta.

6:17 Só um sacerdote podia colocar os sacrifícios no altar. Lv 1:2-13 parece indicar que qualquer que estivesse ceremonialmente limpo poderia assistir a um sacerdote ao oferecer um sacrifício (vejam-nas notas a Js 3:5; 1Sm 20:26). portanto Davi possivelmente ofereceu estes sacrifícios a Deus com a ajuda de um sacerdote. Salomão fez o mesmo (1Rs 8:62-65).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
IV. A arca de Deus MUDOU PARA JERUSALÉM (2Sm 6:1 ). Davi, no entanto, com o objetivo de fazer de Jerusalém não só a política, mas também o centro religioso da nação.

ATIVIDADE A. Davi (6: 1-15 ; conforme 1Cr 13:1 ; conforme 1Cr 15:29 ). Para a nossa sensibilidade, a resposta de Davi parece inadequado.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
Ao estudar esse capítulo, leia 1Cr 13:0;16 a fim de ter mais informações a respeito desse im-portante acontecimento da vida de Davi. Sl 132:16 narra o desejo intenso de Davi de levar a "arca do Testemunho" para seu lugar apro-priado. Por quase 20 anos, a arca esteve em Quiriate-Jearim (Baalá dejudá; veja 1Sm 6:21-9; observe 2Sm 5:19 e 23). Parece que sua principal motivação era unir a nação sob seu governo, não glorifi-car ao Senhor. Em 1Cr 13:3, observe que Davi critica Saul por negligenciar a arca. Talvez esse comentário de Davi tenha que ver com o comportamento da filha de Saul, Mical, relatado em 6:20ss. To-dos os líderes e toda a congregação concordaram com o plano de Davi, mas isso não faz com que as ações subseqüentes sejam corretas.

O erro seguinte de Davi foi ignorar a Palavra de Deus. Em vez de pedir que os levitas carregas-sem a arca sobre os ombros (Nu 3:27-4; Nu 4:15; Nu 7:9; Nu 10:21), ele se-guiu o exemplo mundano dos filis- teus e pôs a arca sobre um carro novo (1Sm 6:0, NVI), em vez de manter "o padrão" dado por Deus (Êx 25:40)? Todas as pessoas esta-vam entusiasmadas e alegres, mas isso não tornava seu método corre-to aos olhos de Deus. Israel queria ser como "todas as nações" (1Sm 8:5), e isso levou à tragédia.

É natural que, no fim, o método do homem de fazer o trabalho de Deus fracasse: os bois tropeçaram, e a arca corria o risco de cair! Isso levou ao terceiro erro: um homem, que não era levita, tocou a arca (veja Nu 4:15). Deus teve de julgá- lo imediatamente, ou sacrificaria sua glória e permitiría que sua Pala-vra fosse violada. A reação de Davi a esse súbito julgamento mostrou que o coração dele não estava total-mente certo com Deus nesse assun-to, pois, primeiro, ele desgostou-se e, depois, sentiu temor. Davi, em vez de fazer uma pausa e procurar a vontade de Deus a fim de descobrir a causa do julgamento, parou a pro-cissão e rapidamente livrou-se da arca. Primeiro Crônicas 26:1-4 in-dica que a família de Obede-Edom pertencia aos levitas e podia cuidar com segurança da arca.

Um erro leva ao outro! É mui-to importante determinar qual é a vontade de Deus e, depois, seguir o caminho dele na realização dessa vontade.

  • Davi demonstra seu zelo (6:11-19)
  • Sem dúvida, durante esse intervalo de três meses, Davi examinou seu coração e confessou seus pecados. Com certeza, ele procurou a Lei a fim de descobrir as instruções de Deus de como carregar a arca (1Co 15:1-46,1Co 15:12-46). Essa aliança para toda a vida com a família de Saul trouxe problemas desde o iní-cio, como todas as alianças ímpias o trazem (2Co 6:14-47). O conflito entre Saul e Davi simboliza a bata-lha entre a carne e o Espírito, e a união de Davi com Mical represen-ta a rendição dele à carne.

    Não é preciso muita imagina-ção para perceber por que Mical desprezava o marido. Com certeza, sua atitude pecaminosa crescia em seu interior havia anos. Ela ressentia- se de ter casado com o escudeiro do pai como o "prêmio" pela vitória. Ela ressentia-se com o fato de Davi ter outras esposas (veja 3:2-5; 5:13-16), todas escolhidas após seu casamen-to com Davi. O pai dela morreu de forma vergonhosa, e agora seu ini-migo reinava vitorioso sobre todo o Israel. É claro que embaixo de tudo isso repousa o motivo fundamental: ela era descrente e não acreditava nas coisas do Senhor nem gostava delas (1Co 2:14-46). Ela queria que Davi demonstrasse seu poder real com grande pompa e cerimônia; ele preferia ter seu lugar junto às pessoas comuns e glorificar ao Senhor.

    As palavras ásperas que dirigiu a Davi depois de um magnífico mo-mento de louvor devem tê-lo ferido profundamente. É verdade que Sa-tanás sempre tem uma "Mical" para encontrar-nos quando nos regozija-mos no Senhor e tentamos glorificá- lo. Suas palavras perversas revelam um coração perverso, e Davi sabia que devia lidar com isso. "Se tua mão te faz tropeçar, corta-a." Ele perce-beu que Mical nunca o ajudaria no trabalho do Senhor, por isso a pôs de lado e recusou dar-lhe os privilégios do casamento. Para a mulher judia morrer sem ter filhos era uma gran-de vergonha. Davi respondeu a essa mulher insensata de acordo com a estultícia dela (Pv 26:5).

    Não devemos nos desencorajar quando os outros nos criticam e sa-bemos que nosso coração e motivos estão certos. Se Davi fosse como al-guns santos, diria: "Está certo, não servirei mais ao Senhor! Nem mi-nha esposa gosta disso!". Como ve-mos no capítulo seguinte, Davi, ao contrário, planejava fazer até mais: construir um templo para o Senhor. Este é o espírito certo para o cristão: honrar ao Senhor sem levar em con-sideração os obstáculos que Satanás ponha no caminho.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
    6.1 Trinta mil. o texto grego (LXX) dá "setenta mil".

    6.2 Desde 1Sm 6:21 até 2Sm 6:3, passaram-se cerca de 60 a 70 anos.

    6.3 Carro novo. Os filisteus usaram carro novo (1Sm 6:7), Israel não podia imitá-los, tinha que obedecer a lei, e carregar a arca do Senhor nos ombros (Êx 25:14; Js 6:6).

    • N. Hom. 6.7 "Pecado de irreverência". Por irreverência a arca do Senhor morreram Uzá, "os filhos de Eli (1Sm 4:3, 1Sm 4:4, 1Sm 4:11) e os homens de Bete-Semes (1Sm 6:19). Todas as coisas que são do Senhor ou lhe são dedicada, são santas ao Senhor (Nu 4:15); maltratá-las ou menosprezá-las, era cometer irreverência. Gastar as dízimas, que são santas ao Senhor (Lv 27:30), é irreverência; profanar o dia do Senhor, o dia das primícias dos. ressurretos (1Co 15:20), que é da santa convocação (Lv 23:7-14), é irreverência; tornar a nome do Senhor (que é santo), em vão (Êx 20:7), é irreverência; levar os negócios e o mundo para a igreja (Jo 2:13-43; Mt 21:12) é irreverência.

    6.10 Obede-Edom: "Servo de Edom", ou "Servo do homem". Um levita da casa de Corá, porteiro (1Cr 13:14; 1Cr 26:1, 1Cr 26:4) e geteu; especialista em certo instrumento musical, ou espécie de música. O Sl 84:0). O sacrifício era único.

    6.14 Estola sacerdotal. Para tomar parte no cerimonial, Davi tinha que vestir as roupas sacerdotais; trajes civis ou reais não serviam. Estes seriam irreverência e profanação.

    6.20 Descobrindo-se, hoje, aos olhos das servas. Na sua dança ritualista, toda frenética, as roupas de Davi esvoaçavam de modo a aparecerem partes desnudas de seu corpo (16). A rigidez de Mical revela um recalque oculto; sofreria de complexo por não ter dado filhos a Davi (23).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
    e) A arca vem de Quiriate-Jearim (Baalá, em Judá) à cidade de Davi (6:1-23; conforme lCr 13 5:14-15.25—16.3,43)

    Davi agora tinha uma capital, e foi para lá que levou a arca de Baalá, em Judá, onde durante muito tempo havia permanecido na “casa de Abinadabe, na colina” (1Sm 7:1). O relato paralelo em lCrônicas é muito semelhante, exceto pelo fato de que é prefaciado pelo registro da consulta de Davi a “cada um dos seus oficiais”, quando a recuperação da arca foi unanimemente aprovada. No relato de Samuel, a iniciativa é de Davi; ele parte com 30.000 homens, um número que com freqüência é criticado por ser muito elevado, embora “visto que Javé é um Deus de guerra, essa escolta é adequada” (H. P. Smith, p. 291).

    Hertzberg (p.
    278) comenta: “Não está claro se no contexto original a missão era hostil, ou cultual e, neste caso, pacífica”. A questão da possível hostilidade surge em virtude do fato de Quiriate-Jearim estar sob a supervisão dos filisteus, talvez até sob o controle dos filisteus, v. 2. Baalá, em Judá\ conforme lCr 13.6: “Baalá, que é Quiriate-Jearim, em Judá”. Eles deveriam buscar a arca de Deus, arca sobre a qual é invocado o Nome, o nome do Senhor dos Exércitos, que tem o seu trono entre os querubins aáma dela. A caixa sagrada foi colocada num carroção novo (v. 3), não profanado por uso anterior, e conduzida pelos filhos de Abinadabe, Uzá e Aiô. Todo o grupo, liderado por Davi, jubilou ao som dos cânticos e da música instrumental.

    A procissão, porém, foi interrompida por uma tragédia: na eira de Nacom (v. 6), os bois que puxavam o carro tropeçaram, e Uzá supostamente tentou firmar e sustentar a arca com as suas mãos. Os detalhes exatos não estão claros. De qualquer forma, manusear o objeto sagrado custou-lhe a vida. Davi ficou contrariado (v. 8) com o juízo de Deus, que parecia um obstáculo à sua ambição de colocar a arca em Jerusalém. Ele denominou o lugar Perez-Uzá, a “destruição de Uzá”, e, abandonando o seu projeto, levou a arca para a casa de Obede-Edom, de Gate (v. 10).

    A arca levou bênçãos ao seu novo lugar de descanso, assim encorajando Davi a retomar o seu projeto três meses depois. Ele celebrou o início da jornada com sacrifícios e continuou com júbilo, música e danças conduzidos pelo próprio rei, que vestia um colete sacerdotal de linho (v. 14). Primeiro Crônicas 15.27 acrescenta que ele também vestia “um manto de linho fino”. O que de fato ele estava vestindo não está claro, pois, quando a multidão jubilosa chegou a Jerusalém, Mical, a mulher de Davi, o viu liderando o grupo, e ela o desprezou questionando-o porque havia tirado o manto na frente das escravas de seus servos, como um homem vulgar! (v. 20); ela evidentemente considerou a roupa dele inadequada e não demorou em expressar o seu sentimento. Como o rei de Israel se destacou hoje, ela resmungou, totalmente insensível à dimensão religiosa do êxtase dele. Davi respondeu que exatamente aquelas escravas que ela pensava que o desprezariam o compreenderiam e o honrariam enrrelação às suas emoções. Mas Mical permaneceu estéril para o resto de sua vida (v. 23). “A compreensão natural é que a desavença foi a razão de Mical ficar sem filhos — não que ela foi castigada com a esterilidade por Javé, como alguns estudiosos têm sugerido” (H. P. Smith, p. 297). Mauchline (p.
    226) adota a posição contrária, considerando castigo a esterilidade de Mical, como também a exclusão final da casa de Saul e do processo sucessório que disso resultou.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Samuel Capítulo 6 do versículo 1 até o 23
    c) A arca é trazida para Sião-Davi vence os seus inimigos (2Sm 6:1-10). Ver Apêndice 1, em "A Arca do Concerto". Após a consolidação nacional, Davi, ansioso por concentrar a sua atenção na casa de Deus, decide, ajudado Pv 30:0 homens, trazer a arca de Deus de Baalim de Judá (isto é, Quiriate-Jearim) onde estivera quase oitenta anos (conforme 1Sm 6:21; 1Sm 7:1-9). 1Cr 13:1-13 relata-nos os cuidadosos preparativos nacionais a que se procedeu para o transporte da arca.

    >2Sm 6:6

    2. UZÁ É MORTO (2Sm 6:6-10). A eira de Nachom (6), onde se deu este terrível acontecimento, é também chamada a eira de Quidom em 1Cr 13:9. É muito possível que, tal como ainda hoje acontece, o lugar tivesse dois nomes. Certos comentadores sugerem que Nachom não seja um nome próprio mas a designação de uma "eira fixa", isto é, que não mudasse de lugar, talvez com telhado. Este sentido fundamenta-se no particípio passivo (Niphal) do verbo kun. Parece melhor considerar Nachom como nome próprio. Analogamente sugeriu-se já que "Quidom" (1Cr 13:9) signifique "eira da destruição". Quando os bois "tropeçaram" (versão possível do vers.


    6) e a arca esteve em perigo de cair, estendeu Uzá a mão à arca de Deus e teve mão nela (6). Então se acendeu a ira do Senhor e Deus o feriu por esta imprudência (7). 1Cr 13:10 diz-nos simplesmente: e o feriu por ter estendido a sua mão à arca. Ao contrário do que alguns têm afirmado, não existe qualquer contradição entre esta passagem e a de 2Sm 6:7. Trata-se de uma descrição que completa a outra.

    Considera-se freqüentemente excessivo o castigo de Uzá uma vez que a sua intenção era boa. A arca simbolizava a presença de Deus e, de acordo com a lei, deveria inspirar a mais profunda reverência; era transportada por meio de varais e argolas para que não tivesse de ser tocada (Êx 25:14-15. Conforme Nu 4:15, Nu 4:20) Era a arca que simbolizava a majestade do Deus Santo. E essa infinita santidade tinha de ser ensinada aos israelitas ainda que por meio de "atos terríveis". A arca estivera na casa de Abinadabe por um período de setenta a oitenta anos. Seu filho Eleazar fora consagrado "para que guardasse a arca do Senhor" (1Sm 7:1). Uzá e Aiô seriam filhos de Abinadabe no sentido mais lato de "descendentes" -neste caso netos. Tendo tido a arca em seu poder durante tanto tempo, natural seria que tivessem aprendido os sagrados regulamentos que lhe diziam respeito. A narrativa mostra, contudo, que nem eles nem Davi nem os seus conselheiros atendiam a esses regulamentos embora tivessem a cooperação de sacerdotes e levitas (1Cr 13:1-13).

    A lei levítica impunha que a arca fosse transportada por levitas que, contudo, não deviam aproximar-se dela antes que os sacerdotes a cobrissem; e ao transportá-la deviam servir-se de varais para não lhe tocarem; quem lhe tocasse morreria (conforme Nu 4:5, Nu 4:15, Nu 4:19-4; Nu 16:1). Chamavam-lhe geteu porque era de Gate-Rimom, cidade levítica (conforme Js 21:24-6). A arca fora transportada através do deserto por coraítas, pelo que era próprio que ficasse agora entregue aos cuidados de um homem da mesma tribo. O nome Obede-Edom (servo de Edom) sugere que a família tivesse, em qualquer época, servido os edomitas.

    >2Sm 6:12

    3. A ARCA É TRAZIDA PARA SIÃO (2Sm 6:12-10). Três meses depois Davi vai buscar a arca e trá-la, cheio de alegria, para a sua cidade (12). Desta vez a lei é observada (13). Com a aprovação de Deus oferecem-se sacrifícios de louvor e de ações de graças (conforme 1Cr 15:25-13). Colocaram a arca na tenda que Davi preparara para ela. O tabernáculo propriamente dito ainda estava em Gibeom (1Cr 16:39). Foi um dia de grande e solene regozijo. Ofereceram-se holocaustos como reverente dedicação ao Senhor e fizeram-se ofertas pacíficas do que se alimentou sacrificialmente todo o povo (2Sm 17:18; conforme Lv 7:15).

    >2Sm 6:20

    4. MICAL É SOLENEMENTE REPREENDIDA (2Sm 6:20-10). Mical, no seu orgulho, considerou degradante a forma como o rei demonstrava a sua alegria-Davi ia bailando e saltando diante do Senhor -e falou-lhe sarcasticamente (16,20). A réplica é cortante: "Foi perante o Senhor, que me preferiu a teu pai... sim, foi perante Ele que dancei" (21). Davi não considerava humilhante nada que fosse feito para glória de Deus (22). Para a mulher oriental a esterilidade (23) era a mais severa das condenações (conforme Gn 30:1; 1Sm 1:5. Ver também 1Sm 19:11-17n).


    Dicionário

    Dia

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
    Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
    As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
    Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
    Época atual; atualidade: as notícias do dia.
    Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
    Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
    Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

    o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

    Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

    [...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

    [...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

    O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

    [...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

    [...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


    Dia
    1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
    v. HORAS).


    2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


    3) O tempo de vida (Ex 20:12).


    4) Tempos (Fp 5:16, plural).


    Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

    Filha

    substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
    Figurado Nascida, descendente, natural.

    A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

    Filha
    1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


    2) Descendente (Lc 1:5).


    3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


    4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Mical

    Mical [Quem É Como Deus ?] - Filha mais nova de Saul e esposa de Davi, a quem amava (1Sm 14:49); 18:20-28; 19:12-17). Depois, porém, desprezou a Davi e foi castigada (2Sm 6:16-23).

    Apresentada em I Samuel 14:49 como a filha mais nova do rei Saul, Mical — cujo nome provavelmente seja uma forma abreviada de Micael (que significa “quem é como Deus?”) — tornou-se esposa de Davi (1Sm 18:27). Não era, porém, a primeira a ser oferecida ao filho de Jessé. Para cumprir a promessa de que daria sua filha ao homem que matasse o gigante Golias (1Sm 17:25), Saul primeiro ofereceu a Davi a mais velha, Merabe, sob a condição de que continuasse a lutar contra os inimigos do rei. Na verdade, tinha esperança de que os filisteus o matassem, livrando-o assim de alguém que ele começava a ver como um rival perigoso (1Sm 18:17; talvez o “melhor do que tu” em 1Sm 15:28). Quando Davi declarou-se indigno de casar com a filha do rei, Saul não perdeu tempo em dar Merabe para outro homem (1Sm 18:18-19). Posteriormente, o rei soube do amor de Mical por Davi e viu isso como uma segunda oportunidade para preparar uma armadilha ao seu suposto rival (1Sm 18:20-21). Desta vez, o rei exigiu um dote exorbitante, estipulado em vidas humanas (1Sm 17:25). Provavelmente raciocinou que a hesitação de Davi em aceitar Merabe o tinha isentado de cumprir sua promessa. O sucesso de Davi, ao pagar o dobro do preço estabelecido, além da contínua afeição que Mical tinha por ele, confirmaram as suspeitas de Saul de que “o Senhor era com Davi”. Por isso, aumentou seu medo e sua animosidade para com ele (1Sm 18:29).

    Como seu irmão Jônatas, Mical teve chance de proteger Davi dos atentados de Saul contra a vida dele. Em I Samuel 19, ela alertou seu esposo de que o pai dela enviara alguns homens para matá-lo e o ajudou a escapar através de uma pequena janela. Atrasou os perseguidores, ao colocar uma estátua com um pedaço de pele de cabra na cabeça debaixo das cobertas, a fim de parecer que Davi estava deitado — doente, segundo ela. Quando Saul descobriu a fraude, Mical justificouse, ao dizer que Davi a ameaçara, caso não o ajudasse. Durante a longa ausência de seu esposo, causada pela contínua perseguição de Saul, Mical foi dada em casamento a outro homem, Palti, filho de Laís (1Sm 25:44). Depois da morte do rei Saul, Abner, seu antigo general, era o único homem realmente com poder no reino enfraquecido de Is-Bosete, filho de Saul. Este comandante aproximou-se de Davi com a proposta de entregar-lhe as dez tribos do norte; como primeira condição para o acordo, o novo rei exigiu que Mical lhe fosse restituída (2Sm 3:13-14). Para desgosto de Palti, Is-Bosete concordou com a exigência de Davi.

    Não se sabe ao certo se tal exigência foi motivada pelo afeto de Davi por Mical ou por razões políticas; de qualquer maneira, a união de ambos trouxe pouca alegria. Na época em que a Arca da Aliança foi conduzida para Jerusalém, Mical presenciou Davi “saltando e dançando diante do Senhor” (2Sm 6:16). Como demonstração de que pouco considerava a Arca, como seu pai fizera durante seu reinado (veja 1Cr 13:3), Mical desprezou Davi em seu coração e aproveitou a primeira oportunidade que surgiu para dizer-lhe o que pensava. Quando o rei voltou para casa, ela o saudou com sarcasmo: “Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pejo se descobre um vadio qualquer” (2Sm 6:20). Davi não tinha esse mesmo espírito crítico e insistiu que “foi perante o Senhor” que celebrara aquela festa (2Sm 6:21). De fato, expressou disposição para “ainda mais se envilecer” (ou seja, traduzindo literalmente, “vou humilhar-me, considerar-me ainda menor do que isso”: 2Sm 6:22). Diferentemente de Eli e seus filhos (1Sm 2:29-30) e do próprio pai de Mical (1Sm 15:12-30), o rei estava disposto a se diminuir, para que o Senhor recebesse a honra devida a Ele. A atitude de Mical sugere que ela, como seu pai, não tinha muita simpatia por esse espírito de humildade e de submissão que Davi demonstrava. Entretanto, era exatamente isto que o Senhor requeria dos reis de Israel (Dt 17:18-20; 1Sm 12:13-15; 1Sm 13:13). Ao concluir sua resposta à repreensão de Mical, Davi repetiu as mesmas palavras sarcásticas (2Sm 6:20), mas com outro sentido: “Quanto às servas, de quem falaste, delas serei honrado”. A noção de que, se ele se humilhasse aos seus próprios olhos, seria honrado por aquelas pessoas com mais discernimento do que Mical está de acordo com o ensino bíblico de que na economia de Deus “o humilde será exaltado e o que se exalta será humilhado” (Ez 21:26; cf. 1Sm 2:7-8; Mt 23:12; Lc 14:10-11; Lc 18:14).

    O episódio acima termina com a sombria notícia: “E Mical, filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte” (2Sm 6:23). O texto não responde à questão se a esterilidade dela foi resultado de uma decisão de Davi ou um castigo de Deus, embora a segunda alternativa seja a mais provável; em I Crônicas 26:4-5 os oito filhos de Obede-Edom são mencionados como um sinal da bênção de Deus sobre o homem que recebeu a Arca com honra.

    P.L.


    A mais nova das duas filhas de Saul (1 Sm 14.49). Depois da luta entre Davi e Golias não se realizou o esperado casamento do pastor vitorioso com Merabe, a filha mais velha de Saul. Como Mical amava Davi, Saul prometeu dar-lha, logo que o moço guerreiro matasse cem filisteus, esperando secretamente o rei que ele perderia a vida no seu esforço para cumprir aquela condição. Mas Davi foi bem sucedido, e Mical tornou-se sua mulher. Empregando um hábil estratagema, ela salvou a vida de seu marido do louco procedimento do seu pai (1Sm19.11a17). Em conseqüência disso ficou ela separada de Davi por muitos anos, casando nesse intervalo de tempo com Palti ou Paltiel (1 Sm 25.44 – 2 Sm 3.14,15). Depois da morte de seu pai e de seus irmãos, fugiu ela com os restantes membros da família de Saul para o oriente do Jordão – mas, quando Davi se estabeleceu com toda a segurança em Hebrom, mandou chamá-la, colocando-a novamente no antigo lugar de sua mulher. Quatorze anos tinham passado, mas o amor de Davi a Mical não tinha arrefecido naquele espaço de tempo. Um dia, porém, ela ficou desgostosa, observando a conduta de Davi, quando a arca era levada de Quiriate Jearim para Hebrom – e por essa razão houve um final rompimento entre ela e o rei (2 Sm 6.14 a 23).

    Morte

    substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
    Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
    Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
    Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
    Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
    Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
    Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
    Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

    vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

    Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
    1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
    2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

    A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

    [...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

    [...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

    A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

    [...] começo de outra vida mais feliz. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

    [...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

    [...] é um estágio entre duas vidas. [...]
    Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    [...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

    [...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
    Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

    [...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

    O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

    A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
    Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

    [...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

    [...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

    A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

    A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

    A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

    [...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

    [...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

    Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

    [...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

    Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

    A morte é a desveladora da vida.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

    [...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
    Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

    [...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
    Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

    A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

    [...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

    [...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
    Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

    [...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

    M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

    [...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

    [...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
    Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

    [...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

    [...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

    [...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

    [...] é o remate da vida. [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

    [...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

    A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

    [...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

    [...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

    A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é somente uma longa viagem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é a grande niveladora do mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Toda morte é ressurreição na verdade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

    [...] é sempre um caminho surpreendente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

    A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

    [...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

    M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

    A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

    Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

    A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

    [...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

    [...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

    A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

    A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

    [...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

    [...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

    A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

    A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

    [...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

    [...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

    [...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

    A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] A morte é lição para todos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


    Morte
    1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


    2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


    Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Saul

    -

    Pedido. l. o primeiro rei de israel, da tribo de Benjamim, filho de Quia, um lavrador rico (1 Sm 9.1 – 14.51 – 1 Cr 8.33). Como o povo desejava ter um rei, foi Samuel levado a ungir Saul, sendo ele depois eleito por meio da corte (1 Sm 10.21). Habitou em Gibeá (1 Sm 10.26 – 14.2). Como os amonitas, comandados por Naás, a um pedido dos homens de Jabes-Gileade, lhes tivessem oferecido o desprezo e a escravidão, levantou Saul o exército de israel e foi defender os sitiados de Jabes, conseguindo derrotar completamente o inimigo (1 Sm 10.27 – 11.1 a 13). Por instigação de Samuel foi Saul proclamado rei perante o Senhor em Gilgal (1 Sm 11.14,15). Firmou os seus direitos, ganhando a confiança do povo com o resultado das suas campanhas militares contra os inimigos de israel (1 Sm 14.47 a ó2). Todavia, numa guerra com os amalequitas, ele salvou o rei e o melhor do seu despojo, sendo por esse fato censurado por Samuel, que o avisou, então, de que Deus o tinha rejeitado (1 Sm 15). Neste período de tempo tornou-se o caráter de Saul sombrio e melancólico. Foi quando um espírito maligno da parte do Senhor o atormentava (1 Sm 16.14), que ele teve ocasião de, pela primeira vez, ver Davi, um pastor que tocava harpa, e que por isso fora levado para o palácio com o fim de acalmar o rei (1 Sm 16.18). E foi grande o êxito alcançado (1 Sm 16.23). Estimou grandemente o rei a Davi, sendo essa sua afeição maior do que a que dedicava a seu filho Jônatas. Desde este tempo as histórias de Saul e Davi acham-se estreitamente entrelaçadas. o dom profético, que primeiramente se desenvolvera nele, desapareceu, para voltar somente uma ou outra vez, sendo assinalada a maior parte dos quarenta anos do seu reinado por manifestações de uma louca raiva, em que ele mostrava terrível ciúme (1 Sm 19.24 – 22.6 e seg. – 28.3 a 9 – 1 Sm 21.1 e seg.). Noutra disposição do seu espírito procurou ele em certa ocasião uma feiticeira para receber dela conselhos (1 Sm 28.3 e seg.). (*veja Feiticeira.) Após este fato, houve uma invasão de filisteus, sendo Saul vencido, perseguido, e seus filhos mortos. Esta última calamidade fez que o ferido rei procurasse a morte, caindo sobre a sua própria espada (1 Sm 31.1 a 6). A sua cabeça foi colocada no templo de Dagom, sendo pendurado o seu corpo nu e os dos seus três filhos, nos muros de Bete-Seã. No princípio da sua carreira tinha ele salvo o povo de Jabes-Gileade, condenado a morrer. Agora os moradores de Jabes foram de noite buscar os desprezados corpos, dando-lhes respeitosa sepultura (1 Sm 31.11 a 13). (*veja Davi, En-Dor, Samuel.) 2. o sexto rei de Edom (Gn 36:37-38 – 1 Cr 1.48,49). 3. E na forma Saulo a referência é a Paulo antes da sua conversão (At 7:58 – 8.1,3 – 9.1 e seg.). (*veja Paulo.)

    (Heb. “pedido”).


    1. Saul, filho de Quis e o primeiro rei de Israel, é uma das figuras mais enigmáticas da Bíblia. Sua história, registrada em I Samuel 9:31, fez com que alguns estudiosos levantassem questões sobre a justiça e a bondade de Deus e do seu porta-voz, o profeta Samuel. Além disso, muitos eruditos expressaram dúvidas quanto à coerência lógica e literária das narrativas em que a carreira dele é descrita. Tudo isso criou um desânimo geral para se descobrir a verdade sobre Saul, pois as narrativas, que não foram contadas coerentemente, dificilmente oferecerão uma autêntica base.

    Estudos recentes, contudo, ajudam a resolver algumas dessas questões teológicas, literárias e históricas, conforme veremos a seguir.

    Saul, cujo nome soa como “(aquele) pedido”, é mencionado pela primeira vez em I Samuel 9:1-2, embora alguns comentaristas afirmem que detectaram sua presença velada bem antes disso. Desde que o verbo hebraico “pedir por” aparece repetidamente na história de Samuel (1Sm 1), alguns eruditos supõem que a narrativa do nascimento deste profeta na verdade é uma reconstituição de um registro original da vida de Saul. Um hipótese mais provável, entretanto, é que o escritor bíblico talvez tenha enfatizado a raiz “pedir por” na narrativa do nascimento de Samuel simplesmente para prefigurar o papel significativo que mais tarde Saul desempenharia no livro e talvez para antecipar o fato de que Samuel, aquele que foi “pedido a Deus” por Ana, uma mulher íntegra (1Sm 2:20-27,28), estaria diretamente envolvido na ascensão e queda de Saul, o que foi “pedido” pelos líderes da nação pecadora de Israel (1Sm 8:4-9; 1Sm 10:17-19).

    De qualquer maneira, a apresentação explícita de Saul encontra-se em I Samuel 9:1-2, onde é descrito como um belo exemplar de varão, alto e bonito. Embora freqüentemente se suponha que nesse momento de sua vida ele era apenas um “jovem tímido”, a descrição de que “desde os ombros para cima sobressaía em altura a todo o povo” torna isso muito improvável. Também é bom notar que, apesar de ser positiva, essa primeira descrição de Saul focaliza exclusivamente as qualidades exteriores, em contraste, por exemplo, com a apresentação de Davi (1Sm 16:18), que acrescenta às suas qualidades externas (boa aparência) o fato de que era “valente, sisudo em palavras” e, mais importante, que “o Senhor era com ele”.

    Coerentemente com as omissões em sua apresentação, logo fica claro que Saul, embora tivesse uma aparência física excelente, era carente das qualidades espirituais necessárias para ser um rei bem-sucedido em Israel. O primeiro indicador de sua falta de qualificação foi seu repetido fracasso em obedecer à palavra do Senhor transmitida por Samuel. Freqüentemente é observado que a função profética tornou-se mais específica com a instituição da monarquia em Israel. Quer dizer, de forma distinta da situação no livro de Juízes, quando Gideão, por exemplo, recebeu as instruções divinas e as cumpriu (Jz 6:8), com a monarquia houve uma divisão de responsabilidades, sendo as instruções muitas vezes transmitidas ao rei por um profeta; o governante, então, em obediência ao profeta, cumpria a instrução. Sob tal arranjo, é claro, era extremamente importante que o rei obedecesse ao homem de Deus, para que o governo divino (isto é, a teocracia) fosse mantido. Isso, entretanto, conforme a Bíblia mostra, Saul fracassou em fazer.

    Embora as ocasiões mais conhecidas da desobediência de Saul estejam em I Samuel 13:15, a primeira encontra-se em I Samuel 10. Quando Saul foi ungido por Samuel, três sinais foram dados como confirmação. De acordo com o texto, quando o último se cumprisse, Saul deveria “fazer o que a sua mão achasse para fazer” (de acordo com as palavras de Samuel em 1Sm 10:7), depois do que (de acordo com a instrução adicional de Samuel em 1Sm 10:8) deveria ir a Gilgal e aguardar novas ordens sobre a batalha contra os filisteus, que sua primeira ação certamente provocaria. Se Saul tivesse obedecido, teria demonstrado sua disposição para se submeter a uma “estrutura de autoridade teocrática” e confirmaria assim sua qualificação para ser rei. Também teria estado um passo mais próximo do trono, se seguisse o padrão dos três sinais: designação (por meio da unção), demonstração (por meio de um ato de heroísmo, isto é, “fazer o que sua mão achasse para fazer”, 1Sm 10:7) e finalmente a confirmação pelo povo e o profeta. Infelizmente, ao que parece Saul se desviou da responsabilidade de I Samuel 10:7 e, assim, precipitou o processo de sua ascensão. Embora sua vitória sobre os amonitas (1Sm
    11) fosse suficiente para satisfazer o povo e ocasionar a “renovação” de seu reinado (1Sm 11:14), pelo tom do discurso de Samuel (1Sm 12), é evidente que, pelo menos em sua mente, Saul ainda precisava passar por mais um teste.

    Em I Samuel 13, Jônatas, e não Saul, fez o que o rei deveria ter feito, ao atacar a guarnição dos filisteus. Aparentemente, ao reconhecer que a tarefa de I Samuel 10:7 fora realizada, ainda que por Jônatas, Saul desceu imediatamente a Gilgal, de acordo com I Samuel 10:8, para esperar a chegada de Samuel. Como o profeta demorou muito, em sua ausência Saul tomou a iniciativa de oferecer os sacrifícios em preparação para a batalha, ao julgar que a situação militar não permitiria mais demora. Mal terminou de oficiar a holocausto, Samuel chegou. Depois de ouvir as justificativas de Saul, o profeta anunciou que o rei agira insensatamente, por isso seu reinado não duraria muito. Às vezes os comentaristas justificam ou pelo menos atenuam as ações de Saul e criticam a reação de Samuel como severa demais. Entretanto, à luz do significado da tarefa dada a Saul em I Samuel 10:7-8 como um teste para sua qualificação, tais interpretações são equivocadas. Na ocasião da primeira rejeição de Saul e também na segunda (1Sm 15), suas ações específicas de desobediência eram apenas sintomas da incapacidade fundamental para se submeter aos requisitos necessários para um reinado teocrático. Resumindo, eram sintomas da falta de verdadeira fé em Deus (cf.1Cr 10:13).

    Depois de sua rejeição definitiva em I Samuel 15, Saul já não era mais o rei legítimo aos olhos de Deus (embora ainda permanecesse no trono por alguns anos) e o Senhor voltou sua atenção para outro personagem, ou seja, Davi. I Samuel 16:31 narra a desintegração emocional e psicológica de Saul, agravada pelo seu medo do filho de Jessé (1Sm 18:29), pois pressentia que aquele era o escolhido de Deus para substituí-lo como rei (1Sm 18:8-1Sm 20:31). Depois de falhar em diversas tentativas de ceifar a vida de Davi, Saul finalmente tirou a sua própria (1Sm 31:4). O novo rei em todo o tempo foi dirigido para o trono de forma providencial, às vezes indiretamente.

    Embora não seja possível entrar em mais detalhes num artigo como este, pode-se observar que as narrativas sobre Saul, quando interpretadas dentro das linhas sugeridas anteriormente, fazem um bom sentido literal e teológico; isso, por sua vez, abre a porta para uma avaliação mais positiva de sua veracidade histórica. P.L.


    2. Um dos reis de Edom antes dos israelitas terem conquistado a região. Foi o sucessor de Samlá e era natural de “Reobote do rio”. Baal-Hanã, filho de Acbor, foi rei em seu lugar (Gn 36:37-38; 1Cr 1:48-49).


    3. Sexto filho de Simeão, listado no grupo que desceu com Jacó para o Egito. Foi líder do clã dos saulitas (Gn 46:10; Ex 6:15; Nm 26:13-1Cr 4:24).


    4. Filho de Uzias, era descendente de Coate, da tribo de Levi (1Cr 6:24).


    Saul [Pedido a Deus]

    O primeiro rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1050 a 1010 a.C., tendo derrotado os inimigos de Israel (1Sm 8—14). Desobedeceu a Deus e, por isso, foi rejeitado por ele (1Sm 13:15). Tentou, por inveja, matar Davi (1Sm 16—
    26) e, no final, cometeu suicídio (1Sm 31).


    Teve

    substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
    Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
    Não confundir com: tevê.
    Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.

    Tevê

    tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Samuel 6: 23 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Por isso Mical, a filha de Saul, não teve filhos, até o dia da sua morte.
    II Samuel 6: 23 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1000 a.C.
    H1323
    bath
    בַּת
    filha
    (and daughers)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3206
    yeled
    יֶלֶד
    criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
    (a young man)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4194
    mâveth
    מָוֶת
    morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    (the death)
    Substantivo
    H4324
    Mîykâl
    מִיכָל
    filha do rei Saul, irmã de Jônatas, esposa do rei Davi, e mãe de cinco; foi dada como
    (Michal)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H7586
    Shâʼûwl
    שָׁאוּל
    Saulo / Saul
    (Saul)
    Substantivo


    בַּת


    (H1323)
    bath (bath)

    01323 בת bath

    procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

    1. filha
      1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
        1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
        2. como designação de mulheres de um determinado lugar
    2. moças, mulheres
      1. referindo-se a personificação
      2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
      3. descrição de caráter

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יֶלֶד


    (H3206)
    yeled (yeh'-led)

    03206 ילד yeled

    procedente de 3205; DITAT - 867b; n m

    1. criança, filho, menino, descendêbncia, juventude
      1. criança, filho, menino
      2. criança, crianças
      3. descendentes
      4. juventude
      5. israelitas apostatados (fig.)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָוֶת


    (H4194)
    mâveth (maw'-veth)

    04194 מות maveth

    procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

    1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
      1. morte
      2. morte por violência (como penalidade)
      3. estado de morte, lugar da morte

    מִיכָל


    (H4324)
    Mîykâl (me-kawl')

    04324 מיכל Miykal

    aparentemente o mesmo que 4323; n pr f

    Mical = “aquele que é semelhante a Deus”

    1. filha do rei Saul, irmã de Jônatas, esposa do rei Davi, e mãe de cinco; foi dada como esposa a Davi pelo dote de 100 prepúcios dos filisteus; enquanto casada com Davi, seu pai a deu em casamento a outro homem, Paltiel; com a morte de Saul, Davi forçou-a a retornar

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    שָׁאוּל


    (H7586)
    Shâʼûwl (shaw-ool')

    07586 שאול Sha’uwl

    part. pass. de 7592, grego 4549 σαουλ; n. pr. m.

    Saul = “desejado”

    1. um benjamita, filho Quis, e o 1o. rei de Israel
    2. um antigo rei de Edom e sucessor de Samlá
    3. um filho de Simeão
    4. um levita, filho de Uzias