Enciclopédia de I Reis 19:16-16
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- Apêndices
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
- Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1rs 19: 16
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | A Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei sobre Israel e também Eliseu, filho de Safate, de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar. |
ARC | Também a Jeú filho de Ninsi, ungirás rei de Israel: e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meola, ungirás profeta em teu lugar. |
TB | A Jeú, filho de Ninsi, ungi-lo-ás rei sobre Israel; e a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungi-lo-ás para ser profeta em teu lugar. |
HSB | וְאֵת֙ יֵה֣וּא בֶן־ נִמְשִׁ֔י תִּמְשַׁ֥ח לְמֶ֖לֶךְ עַל־ יִשְׂרָאֵ֑ל וְאֶת־ אֱלִישָׁ֤ע בֶּן־ שָׁפָט֙ מֵאָבֵ֣ל מְחוֹלָ֔ה תִּמְשַׁ֥ח לְנָבִ֖יא תַּחְתֶּֽיךָ׃ |
BKJ | E Jeú, o filho de Ninsi ungirás para ser rei sobre Israel; e Eliseu, o filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás para ser profeta em teu lugar. |
LTT | |
BJ2 | Ungirás Jeú, filho de Namsi, como rei de Israel, |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 19:16
Referências Cruzadas
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
Os REIS DE ISRAEL
Como vimos anteriormente, Israel, o reino do norte, foi caracterizado por um governo instável no qual o trono foi tomado por vários usurpadores. Um deles, chamado Onri, estabeleceu uma dinastia que proporcionou estabilidade relativa a Israel. Apesar da Bíblia dedicar apenas seis versículos ao reinado de Onri (880-873 a.C.),' outras fontes deixam claro que ele foi um rei importante. A conquista de Moabe por Onri encontra-se registrada na famosa Pedra Moabita, hoje no museu do Louvre, em Pais (ver abaixo). Foi Onri quem estabeleceu Samaria como capital de Israel, o que explica o fato dos assírios chamarem Israel de "casa de Onri" muito tempo depois da extinção dessa dinastia.
Onri foi sucedido por seu filho Acabe (873-853 aC.). O primeiro livro de Reis afirma a seu respeito: "Fez Acabe, filho de Onri, o que era mau perante o Senhor, mais do que todos os que foram antes dele" (1Rs
A DINASTIA DE JEÚ
O profeta Elias atendeu à ordem do Senhor e ungiu a Jeú, o comandante do exército, como rei de Israel. Num golpe sangrento, Jeú exterminou a dinastia de Onri e matou não apenas Jorão, rei de Israel, mas também Acazias, rei de Judá. Também executou os sacerdotes de Baal, os filhos de Acabe que haviam sobrevivido e a viúva de Acabe, Jezabel, da qual restou apenas o crânio, os pés e as mãos, pois o resto de seu corpo foi devorado pelos cães.°
Logo no início de seu reinado, Jeú (841-813 a.C.), ou seu embaixador, pagou tributo ao rei assírio Salmaneser III (859-824 a.C.), conforme retratado no famoso Obelisco Negro de Salmaneser, da cidade assíria de Nimrud. Uma inscrição identifica Jeú como "Jeú, filho de Onri". Cortesãos numa longa fila trazem tributos: ouro, prata e frutas. Pode-se observar, portanto, que Israel foi obrigado a reconhecer o poder crescente da Assíria. Jeroboão II (781-753 a.C.), bisneto de Jeú, aproveitou um período em que a Assíria se encontrava enfraquecida conquistou grande parte da Síria para Israel, conforme havia sido predito pelo profeta Jonas. O reino de Jeroboão II foi caracterizado por prosperidade crescent, acompanhada de idolatria. O profeta Amós apresenta uma descrição vívida:
"(Vós] que dormis em camas de marfim, e vos espreguiçais sobre o vosso leito, e comes os cordeiros do rebanho e os bezerros do cevadouro; que cantais à toa no som da lira e inventais, como Davi, instrumentos músicos para vós mesmos; que bebeis vinho em taças e vos ungis com o mais excelente óleo.
Amós 6:4-6
Entalhes suntuosos de marfim e grandes construções encontradas em Samaria, a capital israelita, são provas arqueológicas dessa prosperidade. Além disso, 102 óstracos escritos em hebraico foram encontrados em Samaria e provavelmente podem ser datados do reinado de Jeroboão II. As inscrições registram recibos de vinho e azeite, provavelmente referentes ao pagamento de impostos de propriedades nos arredores de Samaria.
Um selo magnífico de jaspe com a inscrição "Pertencente a Shema, servo de Jeroboão" (referindo-se provavelmente a Jeroboão I) foi encontrado em Megido. Como o profeta Amós predisse, essa prosperidade não seria duradoura: "Mas não vos afligis com a ruína de José. Portanto, agora, ireis em cativeiro entre os primeiros que forem levados cativos, e cessarão as pândegas dos espreguiçadores.
Amós 6.6h-7
O Senhor tinha dito a Jeú que sua dinastia duraria apenas quatro gerações. Zacarias, filho de Jeroboão Il, foi assassinado por Salum. Este tomou o trono, mas o ocupou por apenas um mês antes de sucumbir a outro usurpador chamado Menaém (752-741 a.C.). Para infelicidade de Israel, os assírios voltaram a ganhar força no reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.) e, trinta anos depois da morte de Teroboão II, os israelitas foram exilados na Assíria.
ESTÁBULOS EM MEGIDO?
Escavações em Megido revelaram um grande conjunto de construções, identificados, por vezes, como estábulos com capacidade para até 450 cavalos. De cada lado de uma passagem central com 3 m de largura havia duas fileiras de colunas de pedra que sustentavam o telhado e, supostamente, serviam como postes as quais os cavalos podiam ser amarrados. As instalações também contavam com cochos, armazéns de cereais e tanques de água feitos de tijolos de barro. Logo depois de sua descoberta, o local foi associado a Salomão, em parte devido à referência às suas "cidades para carros" em I Reis
A Pedra Moabita (ou estela de Mesa)
Em 1868, F. A. Klein, um missionário alemão que morava em Jerusalém, viu uma placa encontrada na cidade de Dhiban (a Dibom bíblica) na atual Jordânia, com c. de 1,1 m de altura e 34 linhas de inscrições. Durante as negociações para comprar a pedra, C. S. Clermont-Ganneau, representante do museu do Louvre, conseguiu fazer um molde das inscrições, uma decisão prudente, pois, algum tempo depois, os proprietários da pedra colocaram-na no fogo e derramaram água fria para que se partisse em fragmentos. Alguns destes fragmentos nunca mai foram encontrados, porém o molde permitiu recuperar o texto parcialmente. Gravada em c. 830 a.C. por Mesa, rei de Moabe, a inscrição na língua moabita (que possui semelhanças com o hebraico) registra: "Onri era rei de Israel e oprimiu Moabe por muitos dias" (linhas 4-5). Mesa continua: "E Onri tomou posse da terra de Medeba e viveu nela durante seus dias e metade dos dias de seu filho quarenta anos" (linhas 7-8). Por fim, Mesa conseguiu se livrar desse domínio israelita.° Ele registra que tomou alguns dos utensílios do Senhor: "Tire de lá os utensílios do Senhor" (linhas 17-18). Esta é a primeira menção extra-bíblica das quatro consoantes hebraicas (YHWH) que constituem o nome do Senhor.
Guerra entre Israel e os moabitas
- 1 Mesa, rei de Moabe, revolta-se contra a hegemonia israelita e toma as cidades com guarnições em Israel (II Reis
3: ).5 - 2 Jorão, rei de Israel, obtém auxílio de Josafá, rei de Judá, e do rei de Edom e ataca Moabe pelo sul, atravessando o deserto de Edom (II Reis
3: ).9 - 3 Mesa se desloca para o sul a fim de combater os israelitas.
- 4 Seguindo orientações do profeta Eliseu, o exército faz covas no deserto e uma inundação repentina as enche de água. Pensando que o reflexo do sol da manha na água fosse sangue, os moabitas avançam e são totalmente derrotados (II Reis
3: ).17-24 - 5 Os aliados cercam a capital moabita de Quir-Haresete (Kerak) (II Reis
3: ).25 - 6 O rei de Moabe sacrifica seu primogênito sobre os muros da cidade. Ao que parece, esse ato faz os aliados interromperem o cerco e voltarem para sua terra (II Reis
3: ).27
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 1)
Roboão: 17 anos
980Abias (Abião): 3 anos
978Asa: 41 anos
937Jeosafá: 25 anos
913Jeorão: 8 anos
c. 906Acazias: 1 ano
c. 905Rainha Atalia: 6 anos
898Jeoás: 40 anos
858Amazias: 29 anos
829Uzias (Azarias): 52 anos
Jeroboão: 22 anos
c. 976Nadabe: 2 anos
c. 975Baasa: 24 anos
c. 952Elá: 2 anos
Zinri: 7 dias (c. 951)
Onri e Tibni: 4 anos
c. 947Onri (sozinho): 8 anos
c. 940Acabe: 22 anos
c. 920Acazias: 2 anos
c. 917Jeorão: 12 anos
c. 905Jeú: 28 anos
876Jeoacaz: 14 anos
c. 862Jeoacaz e Jeoás: 3 anos
c. 859Jeoás (sozinho): 16 anos
c. 844Jeroboão II: 41 anos
Lista de profetas
Joel
Elias
Eliseu
Jonas
Amós
Tabela: Profetas e Reis de Judá e de Israel (Parte 2)
Jotão: 16 anos
762Acaz: 16 anos
746Ezequias: 29 anos
716Manassés: 55 anos
661Amom: 2 anos
659Josias: 31 anos
628Jeoacaz: 3 meses
Jeoiaquim: 11 anos
618Joaquim: 3 meses e 10 dias
617Zedequias: 11 anos
607Jerusalém e seu templo são destruídos pelos babilônios durante o reinado de Nabucodonosor. Zedequias, o último rei da linhagem de Davi, é tirado do trono
Zacarias: reinado registrado de apenas 6 meses
Em algum sentido, Zacarias começou a reinar, mas pelo visto seu reinado não foi plenamente confirmado até c. 792
c. 791Salum: 1 mês
Menaém: 10 anos
c. 780Pecaías: 2 anos
c. 778Peca: 20 anos
c. 758Oseias: 9 anos a partir de c. 748
c. 748Parece que foi somente em c. 748 que o reinado de Oseias foi plenamente estabelecido ou recebeu o apoio do monarca assírio Tiglate-Pileser III
740A Assíria conquista Samaria e domina 1srael; o reino de Israel de dez tribos, ao norte, chega ao seu fim
Lista de profetas
Isaías
Miqueias
Sofonias
Jeremias
Naum
Habacuque
Daniel
Ezequiel
Obadias
Oseias
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ISRAEL
Atualmente: ISRAELPaís com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
![Mapa Bíblico de ISRAEL Mapa Bíblico de ISRAEL](/uploads/map/6244b5ec13eaf6244b5ec13eb1.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Porém a vitória conquistada ainda não era completa. Os profetas da deusa Aserá de Jezabel não tinham comparecido ao Carmelo, e agora ela precisava ser particularmente enfrentada. Quando Acabe relatou a Jezabel o que havia acontecido (1) ela não admitiu que sua religião fosse uma aventura insensata e, tomada de fanático zelo, determinou a morte de Elias (2). Quando o profeta viu [O que vendo ele] (que está escrito em itálico na versão KJV em inglês, para indicar que essa palavra foi acrescentada pelos traduto-res), ele se levantou, e, para escapar com vida, se foi (3). O hebraico usa a forma do verbo "ver". Aversão RSV em inglês traduz essa forma como "temer", o que não se coadu-na com o caráter do profeta.
Elias aparentemente esperava que o rei exercesse sua autoridade e influência sobre Jezabel, mas, provavelmente, ele não o fez. Parece que o enfado do profeta, seu desânimo causado pela libertação dos profetas de Aserá, assim como a ameaça à sua vida, foram as razões que o levaram a empreender a longa jornada até Berseba (3), que ficava na extre-midade sul de Judá, cerca de 45 quilômetros ao sul de Hebrom, identificada com a mo-derna Bir es-Saba` . Essa distância exigia vários dias de viagem para Elias e seu servo.
A queixa que Elias dirigiu a Deus estava baseada em um exagero, pois não era o único que havia sobrado (cf. I Reis
A ordem de Deus, para Elias ungir certos indivíduos, e as palavras que proferiu a respeito deles (15-17) fixaram ainda mais em Elias a necessidade da paciência. Em seu devido tempo, a pecadora "casa de Onri" –Acabe e Jezabel – seria derrotada. Hazael, da Síria (15), e Jeú, de Israel (16), foram "ungidos" através do sucessor de Elias, isto é, Eliseu (cf. 2 Rs 8:7-15 e 9.1ss.). Ungirás profeta em teu lugar (16) é o mesmo que dizer "ser profeta em seu lugar".
c. Elias nomeia seu sucessor (19:19-21). De acordo com as instruções de Deus, Elias foi a Abel-Meolá (cf.
16) para nomear Eliseu como seu sucessor. Abel-Meolá pode ser identificada com Telt el-Maglub no Uádi el-Yabis, um lugar em Gileade, perto da estrada que vai para o norte, desde Horebe até Damasco". As doze juntas de bois (19) usadas por Eliseu para arar a terra indicam que ele era uma homem de posses. Aquele que estava com a duodécima significa que Eliseu trabalhava perto do 12° par. O ato de Elias de lançar sua capa foi entendido por ambos como um símbolo da transferência da liderança e do ministério. O pedido de Eliseu de beijar o pai e a mãe (20) era um costume oriental de pedir para arrumar os negócios a fim de providenciar uma despedi-da adequada. A tradução de Moffatt acentua o significado das palavras de Elias ao jovem agricultor que havia acabado de ser convocado para o ministério: "Vai", disse Elias, "mas – considere o que te fiz!" Os aparelhos dos bois (21) seriam os jugos de madeira.
"A cura de Deus para a tristeza" está retratada no capítulo 19. Elias veio, e se assen-tou debaixo de um zimbro; e pediu em seu ânimo a morte, (4). Para essa habitual experiência humana de profundo desânimo, Deus tem um quádruplo remédio: (1) O cuida-do adequado com o corpo, 5-8; (2) uma nova revelação de Deus, ouvida do céu em uma voz mansa e delicada, 9-14, (3) uma renovação da missão; e (4) um amigo fiel, 18-21.
Champlin
Conforme 2Rs
Conforme 2Rs
Chama a atenção esta ordem de consagrar a um profeta, já que habitualmente somente os reis e os sacerdotes recebiam a unção com o azeite sagrado. Ver 1Rs
Genebra
19:1
Acabe fez saber a Jezabel. Jezabel tinha grande poder no governo de Israel (18.4, nota). Juntamente com Acabe, ela quis punir a Elias por ter matado os profetas de Baal (v. 2).
* 19:2
Façam-me os deuses como lhes aprouver. O juramento solene de Jezabel invocou uma pena contra ela mesma se ela deixasse de matar a Elias num período de 24 hs (1.17, nota).
* 19:3
Berseba. No território ao sul de Judá, a 209 km ao sul de Jezreel. Tal como já tinha feito antes, Elias fugiu para fora das fronteiras do reino do norte (17.3-6,9).
* 19:4
zimbro. Esses arbustos do deserto crescem até cerca de 2,75 m, e dão alguma sombra.
Basta. Depois de estabelecer com a ajuda de Deus uma luta titânica contra os profetas de Baal, na qual se saiu perfeitamente vencedor, Elias ficou desanimado e deprimido. Embora o Senhor tivesse derrotado a Baal, Elias tornou-se um fugitivo de Acabe e Jezabel. Por causa da incompatibilidade entre o visível (os defensores de Baal, que continuavam governando a Israel) e o invisível (a soberania de Yahweh), Elias quis morrer.
* 19:7
o caminho te será sobremodo longo. Elias devia viajar por um vasto território até o monte Horebe (isto é, o monte Sinai), o local original da revelação de Deus a Moisés. Horebe ficava na Península árida do Sinai, entre Israel e o Egito, mas a localização exata é desconhecida (Êx
* 19:11-12
passava o SENHOR. Deus convoca a Elias para preparar-se para receber uma revelação divina, mais ou menos da mesma forma como ele preparou Moisés no monte Sinai (Êx
vento... terremoto... fogo. Esses fenômenos foram indicações da presença de Deus no monte Sinai (Êx
um cicio tranqüilo e suave. O Senhor respondeu a Elias de uma maneira inesperada. Deus estava presente no quase silêncio. Contrariando as noções de Elias, o silêncio divino não indicava inatividade divina.
* 19:13
envolveu o rosto. Moisés foi coberto pela "mão" de Deus antes que ele passasse (Êx
* 19:15
unge a Hazael rei sobre a Síria. Embora fosse comum que os profetas ungissem os reis, era extremamente incomum para eles ungir reis estrangeiros. O propósito de Deus, nisso, foi usar esse rei de Damasco para trazer o seu juízo contra a casa de Acabe (2Rs
* 19:16
a Jeú... ungirás. Jeú era um comandante militar que serviu tanto a Acabe como ao filho deste, Jorão (2Rs
Eliseu, filho de Safate. O nome "Eliseu" significa "Deus é salvação" ou "Deus salva", sendo uma caracterização apropriada da missão de Eliseu. Existem muitos paralelos entre o trabalho de Elias e o trabalho de Eliseu. Ambos obedeceram aos padrões do pacto do Sinai, a despeito da oposição de certos reis (18.17-46; 21:19-22; 2Rs
* 19:18
sete mil. Elias tinha pensado ser o único profeta de Yahweh que restava.
toda boca que o não beijou. Ou seja, sete mil não tinham beijado a imagem de Baal (conforme Os
* 19:20
o que fiz contigo. Com essa declaração elíptica e enigmática, Elias aparentemente permitiu que Eliseu fizesse uma visita de despedida à sua casa, porquanto o que lhe tinha sucedido era grandioso, e não perderia seu efeito através de tal demora.
* 19:21
os imolou. Eliseu entregou-se completamente à sua nova chamada profética, pondo fim à sua antiga maneira de viver. O chamado de Jesus a seus discípulos foi uma reivindicação abrangente (Mc
o servia. Eliseu não começou em pé de igualdade com Elias, mas como seu aprendiz ou ajudante. Moisés também contou com Josué como seu servo, e o treinou para ser seu sucessor (Êx
Matthew Henry
Wesley
d. Fugindo de Horeb (
Wiersbe
Jc 5:17 lembra-nos de que Elias era um homem "sujeito aos mesmos sentimentos", um homem de barro sujeito às mesmas provações e fra-cassos que qualquer crente. Como é estranho o fato de Elias enfrentar 850 profetas e não sentir medo e, depois, fugir por causa das ameaças de uma mulher! Com certeza, hou-ve uma causa física para o fracasso dele: sem dúvida, o grande emba-te no monte Carmelo enfraqueceu Elias e esgotou-o emocionalmente. Os cristãos fariam bem em cuidar mais de seu corpo, em especial após momentos de ministério e de sacrifício intensos (conforme Mc
O Senhor ordena os passos do homem bom (SI 37:23), mas os pas-sos de um profeta incrédulo e deso-bediente levam apenas a problemas piores. Elias fugiu para Judá, esque-cendo que a filha de Acabe reina-va lá com Jeorão (2Co
Com benevolência, Deus revi-gorou seu servo. O Senhor sabia que Elias precisava de alimento e de des-canso, como também de renovação
espiritual. Elias comeu o alimento e voltou a dormir. Não vemos evidên-cia de arrependimento ou confissão de pecado, pois parece que ele que-ria desistir. Assim, o Senhor alimen-tou-o pela segunda vez, mas agora Elias levantou-se e reiniciou sua jor-nada. A mão do Senhor guiou-o ao monte Horebe, onde Moisés rece-beu o chamado do Senhor (Êx 3) e a lei lhe foi entregue. É encorajador saber que, mesmo quando o filho de Deus desvia-se do caminho e sente- se desencorajado, o Senhor, por sua graça, cuida dele.
O Senhor falou com ele na caver-na (v. 9). "Que fazes aqui?", essa é uma boa pergunta para nos fazer-mos a qualquer momento. A respos-ta de Elias mostra, mais uma vez, o desânimo de seu coração, pois ele se sentia como se fosse o único em Israel que ainda permanecia fiel ao Senhor. Elias, em vez de confessar seu orgulho e desejar vindicar-se, continuou a discutir seu caso com o Senhor. Assim, o Senhor precisou usar outros recursos para ensiná-lo e levá-lo ao ponto de entregar-se.
Por que o Senhor enviou o ven-to, o terremoto e o fogo? Por uma única razão: ele ensinava seu per-turbado profeta que tinha muitas ferramentas disponíveis para cum-prir suas ordens. Deus tem servos obedientes em toda a natureza (SI 148:1-10), contudo os homens, fei-tos à imagem do Senhor, não lhe obedecem. Essa deve ter sido uma repreensão e tanto para o profeta que se desviara do caminho. Além disso, quando o "cicio tranqüilo e suave" veio após a tempestade, Deus mostrou a Elias que nem sem-pre faz suas obras de forma grande e barulhenta. Os milagres do monte Carmelo foram maravilhosos, mas a obra espiritual duradoura na nação deve realizar-se por meio do traba-lho silencioso da Palavra de Deus no coração das pessoas. Elias queria a realização de algo grande e baru-lhento, mas o Senhor, às vezes, pre-fere as coisas pequenas e tranqüilas. Não nos cabe determinar os méto-dos que o Senhor deve usar. Nossa única obrigação é crer e obedecer.
Depois de o profeta tentar de-fender-se pela segunda vez, o Se-nhor disse-lhe: "Vai, volta ao teu ca-minho" (vv. 14-15). Deus lhe daria outra oportunidade de servir quando ungisse Elazael como o novo rei da Síria, Jeú como o novo rei de Israel e Eliseu como o novo profeta. Era como se o Senhor dissesse a Elias: "Pare de reclamar e de lamentar a respeito de seus fracassos aparentes. Volte ao trabalho". Com certeza, esse é um bom conselho.
E magnífica a forma como Deus encorajou Elias assegurando-lhe que ainda havia 7 mil crentes fiéis na terra. Perguntamo-nos onde es-tavam esses crentes quando Elias ficou sozinho no monte Carmelo. Nunca sabemos quanto bem nosso trabalho trouxe, mas o Senhor sabe, e é isso que importa. O ministério de Elias chegava ao fim. Ele devia escolher seu sucessor e prepará-lo para dar continuidade ao trabalho de proclamar a Palavra do Senhor. Isso também era um encorajamen-to para Elias, pois agora ele sabia que seu trabalho teria continuida-de mesmo após sua partida. Aqui, há uma lição prática para nós: se apenas esperarmos pela mensagem da Palavra de Deus e não fugirmos, ele nos dará o encorajamento que precisamos.
A primeira atitude de Elias seria apontar Eliseu como seu sucessor. Ele fez isso ao lançar seu manto (ou capa) sobre Eliseu, enquanto este lavrava os campos. Esse ato sim-bolizava que agora Eliseu seria um profeta com o mesmo poder e auto-ridade de Elias. Eliseu queria despe-dir-se de seus entes queridos, e isso era permitido, embora, em muitas famílias, essas despedidas levassem muitos dias para serem completa-das. Veja Lc
O fato de Eliseu matar os bois e usar os aparelhos deles para fa-zer o fogo é uma indicação de seu rompimento definitivo com o pas-sado. Como costumamos dizer, ele rompeu os elos com o passado. Os amigos da vizinhança e a família de Eliseu participaram da festa. Todos vieram desejar o bem dele nesse novo chamado. Mas quando a festa acabou, Eliseu levantou-se e seguiu seu mestre e serviu-lhe.
Elias não ungiu Hazael. Eliseu fez isso mais tarde (2Co
O fato Dt
Russell Shedd
19.3 Temendo. Não é medo o que se apoderou de Elias (no v. 4 ele pede a morte) mas desânimo, cansaço da vida. Precisava, como Paulo (Gl
19.4 Basta. Não parece ser o mesmo homem descrito no último capítulo (18.18, 36-38). Mas Deus, longe de o rejeitar, envia Seus anjos para ministrar conforto ao seu servo esgotado. Elias era um herói da fé, mas também era um "vaso de barro." (2Co
NVI F. F. Bruce
v. 1. Acabe contou a Jezabel, e a notícia só a enfureceu ainda mais contra Elias. Não é de admirar que Elias teve medo e fugiu para salvar a vida (v. 3), assim obtendo o desprezo de comentaristas insensíveis. Não foi fraqueza e covardia mas puro realismo que produziu a sua fuga, primeiro para Berseba e depois para o Horebe (v. 3,8). Se o seu pedido tira a minha vida (v. 4) mostrou autocomiseração inadequada, a sua análise foi equilibrada, não sou melhor do que os meus antepassados era um aspecto verdadeiro em relação a conduzir Israel de volta à fé. A mensagem de Jezabel (v. 2) era a dura realidade. A declaração amedrontada do povo (18,39) não refletia o mesmo compromisso e logo se desvaneceria. Por sua vez, Javé novamente cuidou do seu servo cansado (v. 5-7). um anjo\ essa tradução obscurece a ambigüidade do termo hebraico mal’ãk (“mensageiro” no v. 2). Um aldeão generoso poderia ter feito isso, a não ser que Elias precisasse de uma experiência mais transcendental para renovar a sua determinação. v. 8. quarenta dias e quarenta noites lembra quando Moisés recebeu a Lei (Ex
v. 15. Volte não apresenta uma resposta ao problema teológico de Elias. O vento e o silêncio reforçaram a sua convicção da supremacia misteriosa de Javé. Ele deveria prosseguir agora como agente do juízo. O deserto de Damasco seria o esconderijo seguinte, e a longa jornada de 480 quilômetros até lá o conduziria através de Abel-Meolá (v. 16), em Manassés, perto do Jordão, v. 16. Unja não pode ser forçado a significar que literalmente só Jeú foi ungido pelas mãos do profeta (2Rs
v. 19. Então Elias saiu de lá levando as instruções severas do juízo que estavam incipientes na lei que Moisés havia trazido do mesmo monte. Paulo (Rm
O chamado de Eliseu (19:19-21) v. 19 Eliseu, filho de Safate é apresentado como alguém de boa família, abastado (se o campo precisava de doze parelhas de bois para ser arado era propriedade da família) e em condições de oferecer uma parelha para a celebração. Elias [...] lançou a sua capa sobre ele\ um convite simbólico para o discipulado. Não há paralelo nem conflito aqui com Lc
Moody
15-18. Disse-lhe o Senhor: Vai, volta ao . . . deserto de Damasco. Agora Deus transmitiu a Elias uma tarefa tripla:
1) ungir Hazael rei sobre a Síria (cons. 2Rs
2) ungir como novo rei sobre Israel, a Jeú, filho de Ninsi (cons. 2Rs
3) nomear seu próprio sucessor, Eliseu, o filho de Safate. Esses três indivíduos, embora diferindo em vocação e caráter, estariam contudo ligados para humilhação e vergonha da casa de Acabe.
g) A Unção de Eliseu. 1Rs
Francis Davidson
Dicionário
Abel
Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.Respiração ou vapor. l. o segundofilho de Adão e Eva, pastor de ovelhas, assassinado pelo seu irmão Caim. Caim ofereceu ao Senhor dos frutos da terra, e Abel a principal rês do seu rebanho. A oferta de Caim foi rejeitada, e aceita a de Abel; movido de inveja, Caim irou-se contra seu irmão e o matou (Gn
O segundo filho de Adão e Eva, irmão de Caim. “Abel” pode ser um derivado de um vocábulo hebraico que significa “sopro” ou “vaidade”, para prefigurar assim que sua vida seria curta. Ele se tornou pastor de ovelhas (Gn
Abel representou a primeira fatalidade subseqüente à maldição de Deus sobre a humanidade, por causa da desobediência de Adão e Eva; essa tragédia, como resultado direto do pecado de Caim, cumpriu a promessa de que o ato de comerem o fruto do conhecimento do bem e do mal traria a morte física. Esta enfatizava o desenvolvimento rápido da transgressão, quando Deus entregou a humanidade às conseqüências do pecado, com um mínimo de graça para refrear a maldade.
Tanto Caim como Abel ofereceram sacrifícios, para demonstrar assim que a humanidade, apesar da maldição de Deus, ainda conserva um desejo de adorálo. O fato de que a adoração envolvia sacrifícios indica o reconhecimento de que o verdadeiro culto a Deus devia custar algo. A natureza exata das ofertas não é mencionada, mas o padrão herdado por Noé (Gn
O Senhor aceitou a oferta de Abel, em detrimento da de Caim, porque o mais moço era justo (Mt
O assassinato de Abel, como um homem de fé, tornou-se um protótipo dos que seriam martirizados por sua confiança (Mt
Abel [Respiração ? Pastor ? Filho ?]
Segundo filho de Adão e Eva. Foi morto por Caim, seu irmão (Gn
Abel Em hebraico Hebel, sopro. Conforme alguns, o nome estaria relacionado à efemeridade de sua existência. Para outros, derivaria do acádio “ablu”, filho. Era filho de Adão e Eva (Gn
Nahum m. Sarna, Understanding Genesis, Nova York 1970; G. von Rad, El libro del Génesis, Salamanca 1982; P. Bonnard, o. c.
Nome Hebraico - Significado: Sopro, esvanecimento.
Eliseu
adjetivo Nome Hebraico - Significado: Deus é a sua salvação.adjetivo Nome Hebraico - Significado: Deus é a sua salvação.
Deus é Salvação. Eliseu, filho de Safate, foi discípulo e sucessor de Elias. o profeta Elias, a quem Deus tinha mandado que ungisse Eliseu como profeta, foi para este fim a Abel-Meolá, onde encontrou Eliseu, ocupado em lavrar a terra com doze juntas de bois, e lançando o seu manto sobre ele, abruptamente passou adiante (1 Rs 19. 19). Correu Eliseu após ele, e pediu-lhe fosse permitido despedir-se da sua família – recebendo uma resposta enigmática, matou logo uma junta de bois, cozeu a carne com a madeira do arado, e fez uma festa de despedida a que assistiram os seus vizinhos. Depois disto, foi coadjuvar Elias, a quem serviu até ser este trasladado da terra – nessa ocasião apanhou Eliseu o manto caído, sendo-lhe dada, em conformidade ao seu pedido, dobrada porção do espírito de Elias, sinal de que havia de ser o seu herdeiro e sucessor (2 Rs 2). Após o desaparecimento de Elias, mostrou Eliseu ter sido favorecido com os dons de profeta, separando as águas do rio Jordão por meio do manto do ser mestre (2 Rs 2.14). os ‘discípulos dos profetas’ publicamente o reconheceram como sucessor de Elias. Logo depois deste fato, deu-se o segundo e o terceiro dos seus milagres, que foram a dulcificação das águas de Jericó (2 Rs 2.19 a 22), e o aparecimento de ursos, que despedaçaram rapazes escarnecedores (2 Rs 2.23,24). Quando o rei de Moabe, que havia pagado tributo desde o tempo de Davi, se revoltou contra o rei de israel, marchou este e os seus aliados, os reis de Judá e de Edom, para o deserto, na esperança de surpreender o rei de Moabe – mas a falta de água os fez sofrer muito. A pedido de Josafá, profetizou Eliseu um notável livramento (2 Rs 3.1 a 25), que foi maravilhosamente realizado. Não está muito claramente indicada a cronologia da vida de Eliseu – mas como ele morreu no reinado de Jeoás (2 Rs 13.14), deve o seu ministério ter-se exercido durante os reinados de Jeorão, Jeú, Jeoacaz, e Jeoás, pelo espaço de quase cinqüenta e sete anos. A mais profunda lição deste longo ministério não foi tanto a pregação do poder do Senhor, como fazer ver o cuidado, a providência e o auxílio do Senhor, que sempre se tornam visíveis para com os Seus servos e o Seu povo. Vê-se isto no caso da viúva, cujo marido tinha vivido no temor do Senhor (2 Rs 4.1 a 7). Em virtude de ter ficado pobre esta viúva, o credor tomou conta dos seus dois filhos, para serem seus servos. E, fazendo isto, estava dentro de lei (Lv
No meio do século nono a.C., o reino de Israel foi assolado pela apostasia religiosa. A casa real, representada pelo rei Acabe e sua esposa sidônia Jezabel (1Rs
Nesta situação, Elias e Eliseu (Heb. “meu Deus salva”) encabeçaram “a revolta profética” e, quer soubessem disso quer não, originaram a linhagem de grandes profetas que vieram depois deles. Por esta razão, o ministério dos dois foi marcado por notáveis obras sobrenaturais. A Bíblia é bem frugal naquilo que chamamos “milagres”. Eles não estão espalhados por todos os lugares das Escrituras: realmente, em sua maior parte a Bíblia concentra-se na providência ordinária de Deus, mais do que nas manifestações especiais ou espetaculares que proclamam sua presença. Grupos de tais eventos, entretanto, sempre marcam novos começos — Moisés, Samuel, Elias e Eliseu, o Senhor Jesus e os apóstolos. Ao operar de forma inquestionável, o Senhor assim sela e sinaliza a natureza especial e única dos tempos e de seus participantes. Isso nos ajuda a ver Eliseu, assim como Elias, como um dos notáveis homens de Deus.
O manto de Elias
As duas primeiras histórias relacionadas com Eliseu (1Rs
Três nomes figuram no comissionamento de Eliseu (1Rs
Na época de II Reis 2, Eliseu já tinha conhecimento de Deus e estatura pessoal suficiente para recusar as ordens de Elias (2Rs
A espada de Eliseu
A associação de Eliseu com Hazael e com Jeú obviamente colocou uma espada de juízo em sua mão, e podemos ver o brilho dela no decorrer de seu ministério. Esta arma, entretanto, às vezes tem outra utilidade: é com o toque dela que um monarca transforma um de seus súditos num nobre, e a espada de Eliseu foi utilizada de forma similar — exaltar o pobre e o necessitado para uma vida melhor.
As primeiras duas histórias sobre Eliseu mostram esses usos contrastantes da espada: uma maldição removida (2Rs
Jericó foi o primeiro obstáculo de Israel na possessão de Canaã e, como tal, foi colocada sob uma maldição por Josué (Js
Betel (1Rs
Bondade e severidade
O padrão das histórias restantes de Eliseu mostra a dimensão de seu ministério em graça e poder:
A1 II Reis
Predita a derrota de Moabe (v.18). A ira de Deus contra Israel (v. 27).
B1 II Reis4: , 8-37 (o povo): A viúva pobre (vv. 1-7) e a senhora rica (vv. 8-37). O filho da sunamita ressuscitado (vv. 32-37).1-7
C1 II Reis4: ,42-44 (os profetas e os outros): Tirado o veneno da comida (vv. 38-41). Multiplicação dos pães (vv. 42-44).38-41
D II Reis5: (Naamã e Geazi): a remoção da impureza contraída (vv. 14,27).1-27
C2 II Reis6: ,8-23; 6:24—7:20 (os profetas e outros): A perda recuperada (6:1-8). Multiplicação dos pães (6:23; 7:18).1-7
B2 II Reis8: , 7-14 (o povo e os reis): A terra da sunamita restaurada.1-6
A de Israel, perdida.
A2 II Reis
A derrota da Síria predita. Eliseu, doador de vida.
As pessoas colocadas entre parênteses indicam o alcance do interesse de Eliseu. Ele podia intervir e influenciar o curso da história, pois seu ministério levou-o diante dos soberanos. Na verdade, também ungiu alguns reis — embora devamos notar cuidadosamente em II Reis
1) e identificava-se com seus desejos (C2). Eliseu representava uma mistura balanceada da “bondade e severidade de Deus” (Rm
- 1s) e usar o poder dado pelo Senhor, para promover o bem-estar do povo de Deus (6:8s); por outro lado, severo em suas denúncias (3:13s; 2:23-25), resoluto na promoção dos justos juízos de Deus (9:1,2) e na destruição dos inimigos de seu povo (13:14s). A peça central de toda a apresentação — conforme destacado acima, a história de Naamã e Geazi — é um perfeito resumo da vida deste grande homem, sobre quem a “porção dobrada” de Elias veio tão abundantemente.
Quando Naamã obedeceu à ordem de Deus em toda a sua simplicidade, ao subjugar seu orgulho diante da revelação divina e submeter suas necessidades à provisão divina, foi abençoado (2Rs
J.A.M.
Eliseu [Deus É Salvação] - Profeta UNGIDO para continuar o trabalho de Elias (1Rs
Filho
Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19
[...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1
O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
[...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39
Os filhos são doces algemas de nossa alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49
Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2
[...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135
[...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38
Filho
1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn
2) Descendente (Ml
4) Membro de um grupo (2Rs
5) Qualidade de uma pessoa (Dt
6) Tratamento carinhoso (1
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
Por Extensão A cria de descente de algum animal.
Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
[Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.
Israel
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.
Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn
Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn
Israel [O Que Luta com Deus] -
1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn
2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex
3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).
4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl
Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn
Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.
Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...
Jeú
Jeú [Ele É Javé] Décimo rei de Israel, que reinou 28 anos (841-814 a.C). Matou Jorão e reinou no lugar dele. Matou adoradores de BAAL e também Jezabel e Acazias, rei de Judá, e os descendentes de Acabe (2Rs
o Senhor, Ele o é. 1. Filho de Josafá e neto de Ninsi. Foi com ele que principiou a quinta dinastia dos reis de israel, a qual teve maior duração que outra qualquer casa real daquele país (2 Rs 10). As principais características de Jeú foram discrição, rapidez da ação, e crueldade. Ele era ainda jovem quando Deus mandou a Elias que o ungisse como rei de israel (1 Rs 19.16). Por qualquer razão não efetuou Elias o mandato, que passou para Eliseu, realizando este profeta a cerimônia da unção por procuração e em segredo (2 Rs 9.1,6). Nesta ocasião era Jeú capitão daquela força que cercava Ramote-Gileade, tendo ali sido deixado por Jorão, que se tinha retirado para Jezreel, a fim de ser curado de uma ferida. Havendo conhecimento de tudo isto, foi ele aclamado rei pelos oficiais, que lhe proporcionaram aquelas honras que o tempo e o lugar permitiam (2 Rs 9.2 a 15). Procurou Jeú evitar que as notícias da insurreição chegassem aos ouvidos de Jorão – e então partiu logo para Jezreel, e ali matou o rei de israel e provocou a fuga do rei de Judá e a morte de Jezabel (2 Rs 9.24 a 37). Não se deteve Jeú neste feito, mas continuou a mortandade até que a casa de Acabe foi exterminada (2 Rs 10.1 a 14). Foi durante a marcha para Samaria que Jeú encontrou Jonadabe, o recabita, conseguindo dele o seu auxilio na matança, dos adoradores de Baal, dentro do respectivo templo edificado por Acabe (1 Rs 16.32 – 2 Rs 10.23). Foi despedaçada a estátua de Baal, o templo foi arrasado, e daquele sítio fizeram um lugar para usos vis. Todavia, embora Jeú tivesse sido o instrumento nas mãos de Deus para infligir o devido castigo à casa de Acabe, é na Sagrada Escritura acusado de não abandonar inteiramente os pecados de Jeroboão, que fez pecar israel, prestando culto aos bezerros de ouro (2 Rs 10.29 a 31). Ele parece ter sido movido mais pelo espírito de ambição do que pelo temor de Deus, não sendo, na verdade, o desejo de restaurar a pureza do culto do Senhor o que o impelia nos seus atos. Durante os seguintes vinte e sete anos do seu reinado não há conhecimento de qualquer fato de Jeú que não seja o de manter o culto do bezerro, que Jeroboão tinha instituído. Foi sepultado em Samaria, sucedendo-lhe seu filho Jeoacás. (*veja Hazael, Ramote-Gileade, Jezreel.) Jeú é mencionado no ‘obelisco Negro’ (que agora existe no Museu Britânico), sendo representado a pagar o tributo a Salmaneser ii, rei da Assíria (840 a.C.). É chamado na inscrição ‘Jeú, filho de onri’, não sendo conhecida a mudança da dinastia pelos escribas da Assíria, dado o caso que onri não seja um erro clerical, estando em vez de Ninsi, como já tem sido sugerido.- Profeta de Judá, a quem Deus mandou que fosse ter com Baasa, rei de israel, a fim de predizer-lhe o mau resultado das suas cruéis ações (1 Rs 16.1 a l), pois havia ferido a casa de Jeroboão. Ele também denunciou Josafá (2 Cr 19.2,3). (*veja Baasa.) – Descendente de Simeão (1 Cr 2.38). – Descendente de Judá (1 Cr 4.35). – Um dos heróis de Davi (1 Cr 12.3).
(Heb. “do Senhor”).
1. Filho de Hanani, foi profeta em Israel, o reino do Norte. Falou contra Baasa, devido ao seu comportamento perverso e idólatra. Previu a destruição da família desse rei, o que se cumpriu posteriormente no massacre executado por Zinri (1Rs
2. Pai de Azarias e filho de Obede, foi um líder na tribo de Judá (1Cr
3. Filho de Josibias, era líder de um clã da tribo de Simeão (1Cr
4. Anatotita, foi um dos guerreiros da tribo de Benjamim que desertaram do exército de Saul e uniram-se a Davi em Ziclague. Todos eram ambidestros e peritos no uso do arco e da funda (1Cr
5. Filho de Ninsi, foi o 10o rei de Israel e governou por 28 anos (842 a 814 a.C.). Deus dissera a Elias, o profeta, que ungisse Jeú, um comandante do exército, rei sobre Israel (1Rs
Jeú retornou a Jezreel e ordenou a morte de Jezabel, esposa de Acabe. Os cães lamberam o sangue dela, exatamente como Elias profetizara anos antes (2Rs
Quase imediatamente, entretanto, Jeú desviou-se do Senhor (2Rs
Lamentavelmente, o reinado de Jeú não terminou como começara. Possivelmente o poder que adquiriu ou a força dos invasores que estavam ao redor fizeram com que se desviasse de seu zelo para com o Senhor. Sob o reinado de Jeú, Israel foi poupado do juízo pelos pecados de Acabe e de Jezabel, mas o povo e seus líderes não se arrependeram totalmente nem abandonaram as práticas pagãs. P.D.G.
-
Lugar
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
substantivo masculino Espaço que ocupa ou pode ocupar uma pessoa, uma coisa: um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.
Cargo que se ocupa em; emprego: perder seu lugar.
Posição final numa competição, concurso etc.: colocação, ordem: tirou o primeiro lugar no concurso.
Posição que uma pessoa ou uma coisa deve ocupar: esse homem não conhece seu lugar.
Qualquer local; localidade: lugar fresco.
Situação em circunstâncias especiais: em seu lugar, eu teria protestado.
Circunstância favorável para o desenvolvimento de; ocasião, ensejo: não me deu lugar para ficar zangado.
Maneira como alguma coisa está disposta num dado período; condição, situação, posição.
expressão Ter lugar. Ter cabimento, vir a propósito: seu comentário não tem lugar aqui.
Lugares santos. Na Palestina, os lugares onde viveu Jesus Cristo.
Etimologia (origem da palavra lugar). Do latim localis, de locus.
Ninsi
grego: vivaz ou separado do Senhor; hebraico: Jeová revelaPai de Josafá e avô de Jeú, o qual se tornou rei de Israel, mencionado somente em conexão com os dois (1Rs
Ola
substantivo feminino Movimento circular na água; redemoinho na água.Movimento que, nos estádios de futebol ou em outros estádios, se parece com uma onda feita pelos torcedores que se sentam e se levantam organizadamente.
Etimologia (origem da palavra ola). Do castelhano ola.
substantivo feminino Antigo Folha de palma.
Antigo Folha de palmeira, preparada para nela se escrever.
Antigo Carta ou qualquer documento, escrito numa só folha.
Etimologia (origem da palavra ola). Do latim olla.
substantivo feminino Movimento circular na água; redemoinho na água.
Movimento que, nos estádios de futebol ou em outros estádios, se parece com uma onda feita pelos torcedores que se sentam e se levantam organizadamente.
Etimologia (origem da palavra ola). Do castelhano ola.
substantivo feminino Antigo Folha de palma.
Antigo Folha de palmeira, preparada para nela se escrever.
Antigo Carta ou qualquer documento, escrito numa só folha.
Etimologia (origem da palavra ola). Do latim olla.
hebraico: julgo
Profeta
Profeta No judaísmo, o profeta é o escolhido por Deus para proclamar sua palavra em forma de exortação e, outras vezes, como advertência de castigo. A mensagem profética não estava necessariamente ligada ao anúncio de acontecimentos futuros. Embora Moisés fosse o maior de todos os profetas (Dt
O primeiro (Samuel, Natã, Elias, Eliseu) não deixou obras escritas e, ocasionalmente, viveu em irmandades proféticas conhecidas como “filhos dos profetas”.
O segundo (Amós 1saías, Jeremias etc.) deixou obras escritas. A atividade profética estendia-se também às mulheres, como foi o caso de Maria (Ex
Nos evangelhos, Jesus é apresentado como o Profeta; não um profeta melhor, mas o Profeta escatológico anunciado por Moisés em Dt
L. A. Schökel, o. c.; A. Heschel, o. c.; I. I. Mattuck, El pensamiento de los profetas, 1971; G. von Rad, Teología...; vol. II; J. D. G. Dunn, “Prophetic I-Sayings and the Jesus Tradition: The Importance of Testing Prophetic Utterances within Early Christianity” em NTS, 24, 1978, pp. 175-198; D. Hill, New Testament Prophecy, Atlanta 1979; D. E. Aune, Prophecy in Early Christianity, Grand Rapids 1983; G. f. Hawthorne, The Presence and the Power: The Significance of the Holy Spirit in the Life and Ministry of Jesus, Dallas, 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Resenha Bíblica, n. 1, Los profetas, Estella 1994.
Profeta Pessoa que profetiza, isto é, que anuncia a mensagem de Deus (v. PROFECIA). No AT, os profetas não eram intérpretes, mas sim porta-vozes da mensagem divina (Jr
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O PROFETA
O novo Moisés, o profeta prometido (Dt
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OS PROFETAS
Maneira de os israelitas se referirem à segunda divisão da Bíblia Hebraica (Mt
[...] enviado de Deus com a missão de instruir os homens e de lhes revelar as coisas ocultas e os mistérios da vida espiritual. Pode, pois, um homem ser profeta, sem fazer predições. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 21, it• 4
O verdadeiro profeta é um homem de bem, inspirado por Deus. Podeis reconhecê-lo pelas suas palavras e pelos seus atos. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 624
Em sentido restrito, profeta é aquele que adivinha, prevê ou prediz o futuro. No Evangelho, entretanto, esse termo tem significação mais extensa, aplicando-se a todos os enviados de Deus com a missão de edificarem os homens nas coisas espirituais, mesmo que não façam profecias.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Pelos seus frutos os conhecereis
Em linguagem atual, poderíamos definir os profetas como médiuns, indivíduos dotados de faculdades psíquicas avantajadas, que lhes permitem falar e agir sob inspiração espiritual.
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Profetas transviados
Porta-voz de Deus, que recebe uma mensagem da parte de Deus e proclama a um grupo específico de ouvintes.
Rei
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.
l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl
Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At
2) Título de Deus (Ml
3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.
Reí
(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs
Safate
-(Heb. “julgado”).
1. Um dos doze espias enviados por Moisés do deserto de Parã para observar a terra de Canaã (Nm
2. Pai de Eliseu, da região de AbelMeolá. Elias recebeu instruções do Senhor para ungir o filho de Safate seu sucessor. Portanto, a partir daquele momento, aquele jovem seguiu o profeta, deixando seu pai e sua mãe (1Rs
3. Mencionado em I Crônicas
4. Líder de um dos clãs da tribo de Gade, vivia na região de Basã (1Cr
5. Filho de Adlai, foi um dos superintendentes no decorrer do reinado de Davi. Era o responsável pelo gado que ficava nos vales (1Cr
Ungir
verbo transitivo Esfregar, friccionar com óleo, unguento ou qualquer substância gorda; untar: antigamente, ungiam-se os atletas para a luta.Religião católica Sagrar, dar a unção a, com os santos óleos.
Religião católica Dar a extrema-unção a.
Untar com substâncias aromáticas.
Figurado Purificar, corrigir, melhorar.
Figurado Conferir dignidade, poder a.
Figurado Repassar de doçura, de suavidade.
verbo pronominal Untar-se; esfregar o próprio corpo com substâncias oleosas ou aromáticas.
A prática de ungir o corpo friccionando-o com óleo e outros ungüentos era vulgar no clima quente da Palestina, tornando-se uma necessidade para saúde, conforto e bom aspecto pessoal. o ungir a cabeça com óleo ou ungüento era prova de consideração que o hospedeiro algumas vezes dava aos seus hóspedes (Sl
Ungir Pôr AZEITE na cabeça de uma pessoa, a fim de separá-la para serviço especial. Profetas (1Rs
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
יֵהוּא
(H3058)
procedente de 3068 e 1931; n pr m Jeú = “Javé é Ele”
- o monarca do reino do norte, Israel, que destronou a dinastia de Onri
- filho de Hanani e um profeta israelita na época de Baasa e Josafá
- o anatotita, um benjamita, um dos soldados das tropas de elite de Davi
- um descendente de Judá da casa de Hezrom
- filho de Josibias e um líder da tribo de Simeão
יִשְׂרָאֵל
(H3478)
procedente de 8280 e 410, grego 2474
Israel = “Deus prevalece”
- o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
- o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
- o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
- o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
- o nome da nação depois do retorno do exílio
מֶלֶךְ
(H4428)
אֱלִישָׁע
(H477)
מָשַׁח
(H4886)
uma raiz primitiva; DITAT - 1255; v
- untar, ungir, espalhar um líquido
- (Qal)
- untar
- ungir (como consagração)
- ungir, consagrar
- (Nifal) ser ungido
נָבִיא
(H5030)
procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m
- porta-voz, orador, profeta
- profeta
- falso profeta
- profeta pagão
נִמְשִׁי
(H5250)
provavelmente procedente de 4871; n pr m Ninsi = “resgatado”
- avô de Jeú
עַל
(H5921)
via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep
- sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
- sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
- acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
- acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
- sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
- sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
- por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
- abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
- para (como um dativo) conj
- por causa de, porque, enquanto não, embora
אָבֵל מְחֹולָה
(H65)
שָׁפָט
(H8202)
procedente de 8199; n. pr. m.
Safate = “julgado” ou “ele tem julgado”
- filho de Hori e o príncipe de Simeão escolhido para observar a terra prometida
- pai do profeta Eliseu
- um judaíta, filho de Semaías e descendente de Zorobabel na linhagem real de Judá
- um líder da tribo de Gade
- filho de Adlai e líder dos pastores a serviço de Davi nos vales
תַּחַת
(H8478)
procedente da mesma raiz que 8430; DITAT - 2504; n. m.
- a parte de baixo, debaixo de, em lugar de, como, por, por causa de, baixo, para, onde, conquanto n. m.
- a parte de baixo adv. acus.
- abaixo prep.
- sob, debaixo de
- ao pé de (expressão idiomática)
- suavidade, submissão, mulher, ser oprimido (fig.)
- referindo-se à submissão ou conquista
- o que está debaixo, o lugar onde alguém está parado
- em lugar de alguém, o lugar onde alguém está parado (expressão idiomática com pronome reflexivo)
- em lugar de, em vez de (em sentido de transferência)
- em lugar de, em troca ou pagamento por (referindo-se a coisas trocadas uma pela outra) conj.
- em vez de, em vez disso
- em pagamento por isso, por causa disso em compostos
- em, sob, para o lugar de (depois de verbos de movimento)
- de sob, de debaixo de, de sob a mão de, de seu lugar, sob, debaixo
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo