Enciclopédia de I Reis 3:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 3: 16

Versão Versículo
ARA Então, vieram duas prostitutas ao rei e se puseram perante ele.
ARC Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele.
TB Vieram ter com o rei duas mulheres prostitutas e puseram-se diante dele.
HSB אָ֣ז תָּבֹ֗אנָה שְׁתַּ֛יִם נָשִׁ֥ים זֹנ֖וֹת אֶל־ הַמֶּ֑לֶךְ וַֽתַּעֲמֹ֖דְנָה לְפָנָֽיו׃
BKJ Então, chegaram ali ao rei duas mulheres, que eram prostitutas e se puseram de pé diante dele.
LTT Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele.
BJ2 Então duas prostitutas vieram ter com o rei e apresentaram-se diante dele.
VULG Et appropinquaverunt usque ad Bethoron : et exivit Judas obviam illi cum paucis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 3:16

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita


Irmão X

1rs 3:16
Lázaro Redivivo

Categoria: Livro Espírita
Capítulo: 22
Francisco Cândido Xavier
Irmão X

— Salomão, o sábio rei dos israelitas, desde a célebre decisão, (1Rs 3:16) entre as duas mães que disputavam o mesmo filho, no princípio de seu reinado, tornara-se famoso juiz, além de soberano generoso e magnificente. Reverenciavam-no todas as tribos judaicas, abençoando-lhe o nome e respeitando-lhe o poder. Em razão disso, além de suas pesadas atribuições administrativas, era obrigado a atender a mil e uma questões dos súditos, que se aproveitavam de sua sabedoria, nos casos da vida particular.

Assim começou a história o simpático ancião do Plano superior, que nos visitava, a propósito de certas preocupações que nos prendiam à Terra. Finda a longa pausa, durante a qual conservou sobre os nossos o seu olhar muito lúcido, o velhinho prosseguiu:

— Foi assim que apareceu no reino uma questão estranha. A família de Natan, filho de Belazel, morto desde muito tempo, recebeu alguns papiros, onde se liam mensagens amigas, assinadas por ele, por intermédio de uma pitonisa de Jope, especializada em relações com os Espíritos dos mortos. Natan, que não mais pertencia ao mundo dos homens de carne, tinha o cuidado de não interferir em qualquer assunto propriamente humano, para não invadir a esfera de ação dos velhos amigos que deviam caminhar por si, aprendendo com a própria experiência. Comentava as realidades espirituais, referindo-se, de maneira velada, às situações e coisas do novo país a que fora chamado a viver. Entretanto, antigos companheiros seus manifestaram-se absolutamente hostis. Impossível que Natan, patriarca respeitável e amante da lei, voltasse do outro mundo escrevendo aos afeiçoados. Iniciaram-se discussões em tom discreto. Negociantes de cabras e carneiros transportaram o assunto de Jerusalém para a Arábia e da Arábia para a Fenícia.

Em vista das grandes dúvidas surgidas, encaminhou-se o problema ao esclarecido critério de Salomão. Os descendentes de Natan exigiam o pronunciamento da Justiça, em sentença insofismável.

O rei examinou o caso e esclareceu que precisava tempo para decidir. Sentia-se espantado. Resolvera já muitos processos de herança e partilha, onde os mortos compareciam como ausentes em definitivo e sem representantes legais, mas nunca lhe surgira um problema em cuja solução devesse considerar direitos e obrigações daqueles que haviam atravessado o horizonte sombrio da morte. Por isso, estudou e meditou dias e noites, ponderando sobre a reclamação havida. Poderia, de fato, emitir um laudo declamatório? Como decidir uma pendência em que havia partes interessadas no outro mundo? Seria razoável considerar apenas o direito dos súditos vivos? E os súditos que haviam partido para a morte, confiantes na Justiça do reino? O morto, certamente, havia dado o conteúdo dos papiros à pitonisa de Jope, sem qualquer constrangimento, e por sua espontânea vontade. Seria crime obsequiar alguém? Como impedir no mundo o sagrado direito de dar? Extinguir o intercâmbio da amizade entre as almas seria o mesmo que interromper o curso das bênçãos divinas. Jeová, o Magnânimo Senhor, não dava ao seu povo misericórdia e saúde, fortaleza e esperança todos os dias?

Muitos áulicos do palácio exigiram-lhe perseguições à pitonisa, porque essa cometera a falta de receber as dádivas de um amigo morto. Outros vieram rogar para que o rei poderoso e sábio, ao invés de uma declaração, emitisse sentença condenatória. As supostas mensagens, segundo a lei do Povo Escolhido, não passariam de miserável embuste.

Salomão, porém, sabia que, apesar da severa proibição do Deuteronômio, (Dt 18:9) que vedava o comércio com os mortos, Saul, antecessor de David, seu pai, fora consultar uma pitonisa em Êndor, (1Sm 28:1) antes da batalha de Gelboé, junto da qual recebera preciosas verdades do Espírito de Samuel. Em são juízo, portanto, a ninguém podia condenar.

Corria o tempo sobre o assunto, quando o povo, sabendo que a Justiça abriria tribunais para ouvir os mortos em suas decisões, começou a pedir audiências ao rei, suplicando-lhe a interferência em seus casos privados. A viúva de Caleb, filho de Jefté, rogava que o esposo falecido viesse renovar o testamento, expulsando os sobrinhos da velha propriedade. Eliezer, filho de Josué, o coxo, queria que o Espírito de seu pai repartisse de novo os camelos de que o seu irmão Natanael se havia apropriado indebitamente. Jeroboão, velho patriarca da tribo de Issacar, pediu que o grande juiz ouvisse sua mulher já falecida, relativamente aos legados que pretendia deixar para os seus oito filhos. Efraim, filho de Matatias, o mercador de jumentos, desejava que a alma de seu avô regressasse do Além para esclarecer a situação do seu genitor deserdado pela cupidez dos parentes. E até Zarifa, mulher de Jeremias, filho de Heber, veio suplicar uma informação do outro mundo, sobre quem seria o pai de Ruth, a pequenina enjeitada à sua porta.

Salomão, por mais de trinta dias, concedeu audiências incessantes e recebeu as mais estranhas rogativas, acabando por compreender que a Justiça Humana era organizada para pessoas humanas e que, de modo algum, deveria invadir os extensos e misteriosos domínios da Morte, sob pena de complicar todos os assuntos da vida, incentivando angústias e tormentos da Humanidade.

Em razão disso, com grande surpresa para os súditos irrequietos, devolveu os papiros aos descendentes de Natan, esclarecendo que a Justiça era um templo sagrado e não podia constituir-se em órgão de consultas sem interesse fundamental para a vida dos homens.

Calara-se o ancião, mas nós outros, que lhe escutáramos a história, atentos à sua palavra cheia de luz, indagamos, involuntariamente:

— Afinal, que disse o rei aos sábios de seu reino? No fundo, qual era, de fato, a sua opinião?

O velhinho sorriu com inteligência e acentuou:

— Salomão esclareceu aos áulicos e aduladores de seu palácio que respeitava Jeová e fazia o culto da reta consciência; que a sua sabedoria não dava para descortinar o mistério do país dos mortos; que se algum Espírito voltasse do túmulo a comunicar-se com as pessoas terrestres, ninguém deveria preocupar-se com o seu nome e sim com a substância de suas palavras, e que se o comunicante ensinava o bem devia ser considerado emissário dos Céus e ouvido com atenção, e se transmitia o mal deveria ser interpretado como mensageiro do Inferno e esquecido para sempre.


(.Humberto de Campos)


Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28
C. A SABEDORIA E A GRANDEZA DE SALOMÃO, 3:1-4.34

O texto destes capítulos varia consideravelmente em conteúdo e em estilo. Consiste de uma miscelânea de extratos de uma fonte principal, "o livro da história [ou dos atos] de Salomão" (11.41). O narrador acrescenta seus comentários com o intuito de apresen-tar Salomão como uma pessoa sábia, pois sua sabedoria era o sinal mais evidente das bênçãos de Deus sobre ele.

1. Uma Aliança com o Egito (3,1)

Salomão fez uma aliança política com o Egito por meio de seu casamento com uma princesa egípcia, talvez a filha do último governante da 21? Dinastia. Os acordos entreas nações eram costumeiramente selados por um casamento real'. A aliança era aparen-temente vantajosa para os egípcios, uma vez que Israel era a nação mais forte daquela época. Sem dúvida, ele abrangia atividades de comércio que constituíam uma parte im-portante do reinado de Salomão (cf. 10:26-29). Este casamento não foi contra a lei Mosaica; somente a união com mulheres de Canaã era especificamente proibida (Êx 34:11-16; Dt 7:1-5). O casamento com uma mulher estrangeira era permitido se ela re-nunciasse os seus deuses e confessasse a sua fé no Deus de Israel (Dt 21:10-14).

O narrador comenta que a filha de Faraó viveu em uma casa na cidade de Davi até a conclusão do palácio, do Templo e da muralha de Jerusalém (veja adiante, a discussão de Milo, 9.15; também 2 Sm 5.9). Posteriormente, ela obteve um lugar de morada mais apropriado (cf. 7.8).

  • A Adoração nos Lugares Altos (3.2,3)
  • Estes dois versículos relatam as condições existentes antes da construção do Tem-plo. O povo sacrificava sobre os altos (2) ; Salomão também sacrificava e queima-va incenso (3) nos altos. Altos (bamah) referiam-se às vezes a uma elevação ou colina onde os israelitas adoravam a Deus. Tinha uma conotação puramente geográfica. Tam-bém se aplicava aos locais de adoração dos cananeus antes que os israelitas ocupassem a região, e em outros casos, a tais localidades depois que Israel já havia se fixado na re-gião. Supõe-se, com uma fundamentação considerável, que o lugar alto de Samuel em Ramá (1 Sm 7:15-17; 9,25) e o alto grande de Salomão em Gibeão (4) eram original-mente locais de adoração dos cananeus, que foram tomados pelos israelitas, modificados e adaptados à adoração a Deus'.

    Esta não foi uma situação satisfatória, se de fato a adoração de Israel tomou esta forma. Ela não estava suficientemente distante da adoração dos cananeus. Apesar disso, foi permitida durante algum tempo, e era aceitável devido à lealdade e obediência dos adoradores em relação a Deus. Aparentemente, é esta a razão pela qual o narrador res-salta o amor e a obediência de Salomão ao mencionar o seu costume de ir ao alto grande oferecer sacrifícios a Deus. A afirmação de que o Templo ainda não fora construído tam-bém indica que, quando ele estivesse pronto, a adoração nos lugares altos terminaria. De acordo com Deuteronômio 12:11-14, o Templo era o lugar para a oferta dos sacrifícios, uma vez que era o local de permanência do nome de Deus. No entanto, a prática de sacrifícios nos lugares altos não foi completamente eliminada até algum tempo depois da conclusão do Templo. Até mesmo alguns dos reis justos, até a época de Ezequias, a acei-taram (cf. 15.14; 22.43; II Reis 12:3-14.4; 15.4,35; passim).

  • A Revelação em Gibeão (3:4-15; cf. 2 Cron 1:1-13)
  • Gibeão (4) é identificada com el-Jib, em torno de dez quilômetros a noroeste de Jerusalém. As escavações realizadas ali desde 1956 por James B. Pritchard revelaram a ocupação dos cananeus desde 2800 a.C., seguida pela extensiva ocupação israelita du-rante a monarquia hebraica. Encontrou-se um sistema de fornecimento de água compa-rável àqueles descobertos em Jerusalém, Gezer e Megido; este poderia ser o "tanque de Gibeão" mencionado em 2 Sm 2.13. A identificação foi confirmada graças à recuperação de alças de jarras, encontradas no fundo do "tanque", algumas das quais têm o nome Gibeão (gbil) 13.

    Durante a maior parte do reinado de Davi, e nos primeiros anos de Salomão, o Tabernáculo encontrava-se em Gibeão, mas uma tenda foi armada em Jerusalém para ela (2 Cron 1:2-4). Zadoque era o seu sacerdote responsável na primeira localidade (1 Cron 16,39) e Abiatar, no segundo local (2.26). Zadoque veio para a preeminência no final do reinado de Davi. Os holocaustos (4) que Salomão oferecia indicavam sua dependência de Deus, e sua devoção a Ele. O grande número de ofertas é explicado pelos muitos líderes de Israel reunidos ali com o novo rei (cf. 2 Cr 1.2). Pode-se deduzir a razão para o sacrifício com base na preocupação expressa na oração de Salomão. Sob sua liderança o povo reuniu-se ali para pedir as bênçãos divinas para o seu reino. Deus honrou a ocasião na noite seguinte, ao aparecer-lhe em um sonho.

    Pede o que quiseres que te dê (5) aparentemente é um convite para apresentar qualquer tipo de pedido a Deus. Esta frase inicial pressupõe que os pedidos estarão de acordo com a vontade do Senhor, como nas palavras de Jesus: "Pedi, e dar-se-vos-á" (Mt 7:7). A resposta de Salomão é excepcional e exemplar pelo seu apreço por aquilo que Deus havia feito (6), por sua humildade (7) 14, por seu senso de responsabilidade (8) e por sua preocupação em ter o entendimento e o discernimento apropriados para liderar o seu povo (9). Porquanto pediste esta coisa (11), eis que fiz segundo as tuas palavras (12). Salomão descobriu o que muitos outros experimentaram depois dele. Ou seja, que Deus não somente atendeu o seu pedido, mas, graciosamente lhe acrescentou mais do que solicitou. Esta grande ocasião exigia os sacrifícios e o banquete para os servos, e que posteriormente foram realizados em Jerusalém (15).

    Alexander Maclaren resume os ensinos dos versículos 5:15 sob o título: "A sábia escolha de um jovem que escolheu a sabedoria". Ele destaca: (1) as amplas possibilidades abertas pela oferta divina, 5; (2) a sábia escolha de Salomão ao pedir a sabedoria, 6-9; (3) a grandeza da dádiva de Deus, 10-15.

    4. Um Teste Prático (3:16-28)

    Este acontecimento é incluído para mostrar como Salomão agia corretamente nas situações práticas, e como a sua reputação de rei sábio crescia, como resultado disto. Também mostra que o acesso direto ao rei era permitido a todo o público, até mesmo às prostitutas (cf. 2 Sm 14.4ss.). Aparentemente, era costume em muitas cor-tes do antigo Oriente Próximo que o rei estivesse disponível para vários assuntos, especialmente em relação aos pobres, aos órfãos e aos oprimidos. Este é o ideal de justiça real refletido nas lendas de Krt e Vight dos textos de Ugarit, encontrados em Ras Shamra".

    Este é o tipo de preocupação e justiça social que Deus exigia de seu povo (cf. Dt 10:18-27.19). É o tipo de justiça defendido por muitos profetas, e a sua falta era denunciada por eles (cf. Is 1:17-23; 9.17; Zc 7:10; Ml 3:5). Prostitutas (16) faziam parte das sociedades polígamas do antigo Oriente Médio. Os israelitas refletiam esse fato em respeitá-las e ajudá-las, até essa época. Dois espias de Josué visitaram uma delas, Raabe, que os auxiliou (Js 2:1) ; as relações de Judá com Tamar (que se disfar-çou de prostituta) são narradas fielmente (Gn 38:12-19). Porquanto se deitara sobre ele (19), "porque ela se deitou sobre ele" (Berk.). O seu coração se lhe enterneceu (26), "o seu coração se comoveu". Temeu ao rei (28), "[eles] tiveram medo do rei" (Moffatt).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 3 versículo 16
    Sobre a prática da prostituição no AT, conforme Gn 38:13-18; Js 2:1; Jz 16:1. Sobre o juízo moral que merece tal prática, conforme Pv 7:6-27; Pv 29:3.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28
    *

    3:1

    Salomão aparentou-se com Faraó. O nome do Faraó, aqui mencionado, não é conhecido, mas pode ser um dos últimos monarcas da vigésima primeira dinastia egípcia. Esse casamento político confirma a proeminência internacional de Israel durante o período da monarquia unida.

    * 3:2

    oferecia sacrifícios sobre os altos. Quando os israelitas entraram na terra de Canaã, eles deveriam destruir todos os santuários dos altos dos cananeus (Nm 33:52; Dt 7:5; 12:3). No entanto, preferiram edificar seus próprios centros de adoração em locais divinamente aprovados (ver Êx 20:24; Jz 6:24; 13:19; 1Sm 7:17; 9:12,13). A adoração nesses locais era aceitável pelo Senhor, até que o santuário central, considerado longamente em Deuteronômio 12 fosse edificado.

    * 3:3

    preceitos. Estão em foco as estipulações da aliança mosaica (2.3, nota).

    porém. O autor sagrado retornará mais adiante a essa exceção, durante o reinado de Salomão (11.1-13). E mesmo depois que o templo havia sido edificado, Salomão continuou a adorar indiscriminadamente nos altos.

    * 3:4

    o alto maior. Os livros de Crônicas dizem que o tabernáculo de Moisés e o antigo altar de bronze estavam localizados em Gibeão (ver 13 21:29'>1Cr 21:29; 2Cr 1:2-6).

    holocaustos. Serviam como ações de graça e como expiação; os holocaustos eram o tipo mais comum de oferendas. O animal sacrificado era queimado completamente, excetuando o couro, que ficava com o sacerdote (Lv 7:8).

    * 3:5

    sonhos. Esse sonho estabeleceu o pano de fundo para o primeiro grande período do governo de Salomão como rei. Quanto aos sonhos como veículos de revelação na Bíblia, ver Gn 26:24; 28:12; 31:11; 46:2; Nm 12:6; Jz 7:13; Dn 2:4; 7:1; Mt 1:20; 2:12,19,22.

    * 3:7

    criança. Quando subiu ao trono, Salomão talvez tivesse vinte anos. Ele era jovem e inexperiente, mas humilde o bastante para reconhecer isso (conforme Jr 1:6).

    * 3:8

    povo grande. Desde o êxodo do Egito, os israelitas tinham crescido em população ao ponto de se poder ver que as promessas feitas a Abraão (Gn 12:2; 13:16; 22:17,18) e Jacó (Gn 32:12) estavam agora tendo cumprimento. Essa numerosa população apresentava consideráveis desafios ao seu líder.

    * 3:10

    agradaram ao Senhor. Salomão não pediu os desejos comuns de um monarca oriental: vida longa, riquezas ou a morte de seus inimigos (v. 11).

    * 3:12

    não houve teu igual. A sabedoria de Salomão não tem comparação na história de Israel (4.29-34; 10:6-9).

    * 3:14

    Se andares nos meus caminhos... prolongarei os teus dias. Diferente de outros dons divinos, uma vida longa dependia da contínua fidelidade de Salomão a Deus — uma condição que ele falharia em cumprir (11.1-13).

    * 3:15

    Em gratidão a Deus, Salomão retornou a Jerusalém, ficou diante da arca, o símbolo central da presença de Deus (Êx 37:1-9) e ofereceu holocaustos (v. 4, nota) e sacrifícios pacíficos (Lv 3).

    * 3:16

    vieram... ao rei. No antigo Oriente Próximo, esperava-se de um rei que ele atendesse causas e apelos especiais (2Sm 14:4-21; 15:1). Dessa maneira, o monarca era diretamente responsável pelo povo.

    * 3:25

    dai metade a uma e metade a outra. Uma tradição jurídica no antigo Oriente Próximo estipulava que se um juiz não pudesse determinar quem era o legítimo dono de uma propriedade disputada ele teria que dividi-la em partes iguais entre os dois proprietários (conforme Êx 21:35). A aplicação dessa tradição, neste caso, foi brilhante.

    * 3:28

    tiveram profundo respeito ao rei. O governo de Salomão demonstrou que Deus realmente lhe havia dado "sabedoria... para administrar justiça" (conforme v. 11; Pv 16:10).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28
    3:1 O matrimônio entre famílias reais era uma prática comum no antigo Próximo Oriente devido a que assegurava a paz. Mesmo que as alianças matrimoniais do Salomão construíram amizade com as nações circunvizinhas, também foram o começo de sua queda. Estas relações se voltaram incursões de idéias e práticas pagãs. As algemas estrangeiras do Salomão trouxeram seus ídolos a Jerusalém e à larga o tentaram para que caísse na idolatria (11.1-6).

    É muito fácil minimizar as diferenças religiosas para poder respirar o desenvolvimento de uma amizade, mas igualmente as pequenas diferenças podem ter um grande impacto em uma relação. Deus nos deu padrões que seguir em todas nossas relações, inclusive no matrimônio. Se seguirmos a vontade de Deus, não nos veremos arrastados de nosso verdadeiro ponto central.

    3:2, 3 A lei de Deus diz que os israelitas podiam fazer sacrifícios só em lugares específicos (Dt 12:13-14). Isto era com o fim de acautelar que a gente instituíra seus próprios métodos de adoração permitindo dessa maneira as práticas pagãs. Mas muitos israelitas, incluindo o rei Salomão, fizeram sacrifícios nas colinas circundantes. Salomão amava a Deus, mas este ato foi pecado. Tirou as oferendas do cuidado dos sacerdotes e ministros leais a Deus e abriu o caminho para que o falso ensino se vinculasse com estes sacrifícios. Deus apareceu ao Salomão para lhe outorgar sabedoria, mas de noite, não durante os sacrifícios. Deus honrou sua petição mas não perdoou o sacrifício.

    3.6-9 Quando lhe deu a oportunidade de ter o que desejasse mais no mundo, Salomão pediu sabedoria ("coração entendido") para poder guiar bem ao povo e para tomar decisões corretas. Nós também podemos pedir esta mesma sabedoria (Jc 1:5). Note que Salomão pediu sabedoria para levar a cabo seu trabalho. Não pediu a Deus que fizesse o trabalho por ele. Não devemos pedir a Deus que faça por nós o que O quer fazer através de nós. Pelo contrário devemos lhe pedir que nos dê sabedoria para saber o que fazer e o valor para continuar nisso.

    3.11-14 Salomão pediu sabedoria ("entendimento"), não riqueza, mas Deus também lhe deu riquezas e uma larga vida. Apesar de que Deus não promete riquezas a aqueles que o sigam, dá-nos o que necessitamos se pusermos seu reino, seus interesses, e seus princípios em primeiro lugar em nossa vida (Mt 6:31-33). O pôr sua vista nas riquezas só o deixará insatisfeito, porque mesmo que você as obtenha, sempre desejará algo mais. Mas se puser a Deus e a sua obra em primeiro lugar, O satisfará suas necessidades mais profundas.

    3:12 Salomão recebeu "coração sábio e entendido" por parte de Deus, mas dependia dele aplicar essa sabedoria a todas as áreas de sua vida. Obviamente foi sábio ao governar à nação, mas foi néscio em seus assuntos domésticos. A sabedoria é tanto o discernimento para saber o que é melhor como a força de caráter para atuar sobre esse conhecimento. Mesmo que Salomão permaneceu sábio toda sua vida, não sempre atuou conforme a sua sabedoria (11.6).

    3.13-18 A solução que Salomão deu a esta disputa foi um clássico exemplo de sua sabedoria. Esta falha sábia foi a comprovação de que Deus tinha respondido a petição do Salomão e lhe tinha dado discernimento de coração. A sabedoria de Deus também está disponível para nós se a pedimos em oração. Mas, ao igual a Salomão, devemos pô-la em ação. Nosso discernimento se manifesta ao aplicar sabedoria na vida.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28

    II. A SABEDORIA E ADMINISTRAÇÃO DE SALOMÃO (1Rs 3:1)

    Enquanto Salomão foi perseguir seus objetivos políticos, ele conheceu o Deus de Israel, em um encontro em Gibeão. Desse encontro surgiu uma Solomon humilde que tinha recebido um novo coração.

    1. Oração pela Sabedoria (

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28
  • Salomão recebe sabedoria de Deus (3)
  • O casamento de Salomão com uma princesa egípcia foi apenas um lan-ce político. Mais tarde, ele casaria com outra mulher pagã (11:1 ss) e afastar-se-ia da verdadeira adora-ção a Jeová. Contudo, no início de sua carreira, ele sentia amor sincero pelo Senhor e queria pô-lo em pri-meiro lugar em sua vida. Quando Deus deu a Salomão o privilégio de pedir qualquer coisa que quisesse, ele pediu sabedoria e um coração compreensivo, e Deus respondeu à sua oração. Além disso, o Senhor também lhe deu muitas outras bên-çãos (Mt 6:33). Claro que para Sa-lomão usufruir dessas bênçãos ele tinha de caminhar em obediência à Palavra (vv. 1 3-14).

    O relato a respeito das duas mães é apenas uma das muitas de-monstrações da sabedoria de Sa-lomão. O fato de que essas duas mães tivessem acesso ao trono do rei mostra quanto o jovem Salomão amava seu povo e queria servir-lhe. Como seria maravilhoso se todos os cristãos tivessem acesso ao tro-no daquele que é "maior do que Salomão" (Mt 12:42), aquele que promete dar sabedoria e satisfazer todas as necessidades. Com certeza, todos nós precisamos depender da sabedoria de Deus, não da do mun-do (1Co 1:18-46; Jc 3:1 Jc 3:3 Jc 3:8).

    Verdade preciosa para os cris-tãos é Deus capacitar-nos para nos-so chamado. O Senhor fez Salomão rei e supriu tudo que precisava para servir de forma satisfatória. "Pedi, e dar-se-vos-á."


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28
    3.1 Aparentou-se. O hebraico quer dizer "tornou-se genro”.

    3.3 Nos altos. Não somente trata-se de lugares altos (como colinas, etc.), mas também de plataformas construídas para as cerimônias religiosas. Estes lugares, e inclusive os bosques, eram os pontos prediletos dos cananitas praticarem sua religião pagã, razão por que surgiu o desejo de se realizar o culto verdadeiro tão somente no Templo.

    3.4 Alto Maior. A idéia dupla da palavra "alto" revela-se aqui: Gibeom era o local de maior altura geográfica daquela região e também era um santuário principal do culto israelita, havendo ali o próprio tabernáculo (2Cr 1:3; 1Cr 21:29). Não há dúvida que este grande sacrifício em Gibeom era uma continuação da cerimônia da coroação de Salomão.

    • N. Hom. 3:5-14 A oração é um tipo de conversa íntima com Deus, que é descrita nestes versículos. A verdadeira oração é a de adoração a Deus pelo Seu poder e grandeza (6-7). Reconhece a fraqueza humana (7-8). Não é egoísta; pede segundo a vontade divina (9 e 11), e segundo as necessidades (9).
    3.9 Coração compreensivo. Quer dizer "coração dócil, pronto a ouvir".

    3.12 A oração de Salomão foi feita de modo a merecer a mais profunda comunhão com Deus. Quem pede, antes de tudo, as coisas do Reino de Deus (Mt 6:33), não tardará a verificar que Deus lhe acrescenta, juntamente com estas, todas as outras coisas (Rm 8:32) é o próprio Deus;
    2) A busca da sabedoria (Pv 4:7) deve ser contínua, ainda que com sacrifício;
    3) A aquisição da sabedoria é por intermédio da oração com fé (Jc 1:5-59);
    4) A aplicação da sabedoria deve produzir vidas puras, bondosas, úteis e frutíferas (Jc 3:13-59).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 1 até o 28
    II. A GLÓRIA E A VERGONHA DE SALOMÃO (3.1—11.43)
    Salomão pede sabedoria (3:1-15)

    Há uma referência ao casamento de Salomão também em 9.16 e 9.24. As versões gregas põem 3.1 e 9.16 lado a lado depois Dt 4:34 e começam essa seção com a explanação dos costumes referentes aos sacrifícios.

    v. 1. faraó, rei do Egito', provavelmente Siamum, um dos últimos da dinastia XXI, em declínio na época (v. NBD, p. 345). Para os egípcios, a aliança significava uma fronteira pacífica e segura ao norte, consolidando a base de apoio que parecem ter estabelecido pela anexação da Filístia após a morte de Davi. Fazia parte da política de Salomão manter por meio da diplomacia o império que Davi tinha conseguido pela espada. Ironicamente, o tratado e a filha de Siamum foram inúteis para impedir as políticas agressivas e turbulentas de Sesonque, que começou a dinastia XXII em 945 e invadiu Israel em 925 (lRs 14.25).

    Ele a trouxe até a Cidade de Davi até que o seu palácio estivesse concluído. A história (favorável) do pedido de Salomão por sabedoria é prefaciada por uma explicação acerca do lugar de adoração tecnicamente irregular, v. 2. O povo, porém, sacrificava nos lugares sagrados porque a centralização da adoração em Jerusalém não foi concluída antes do reinado de Josias. lugares sagrados (jbãmôt, “santuários nos montes”, “lugares altos”) tornou-se um apelido na repreensão profética à medida que os israelitas adotaram práticas cana-néias associadas com a adoração da natureza em lugares semelhantes. Durante a conquista e o início da monarquia (1Sm 9:12; v. 2), “não há indicação de idolatria a não ser uma sombra de censura” (v. “Lugar alto”, NBD).

    v. 4. 0 rei Salomão foi a Gibeom, a cerca Dt 10:0). Salomão ofereceu [...] mil holocaustos', “oferecia” (RSV) poderia sugerir a prática regular de adoração nesse santuário, mil significa simplesmente “muitos”.

    v. 5. o Senhor apareceu a Salomão num sonho', como para Abraão, Isaque e Jacó e Samuel (Gn 15:12; 26:24; 28:12; 1Sm 3:0; 2Sm 12:1), mas infelizmente nem ele nem outro sucessor apareceram para guiar Salomão.

    O pedido de Salomão é o modelo de espiritualidade e humildade (v. 6-9). v. 7. eu não passo de um jovem-, não literalmente tão jovem em idade, mas em experiência de governo (v. Jr 1:6). v. 9. Dá, pois, ao teu servo um coração cheio de discernimento (NEB: “um coração com habilidade para ouvir”): para os hebreus, o coração era o centro da percepção e do juízo pessoal, e não da emoção, por isso “mente” (RSV) seria melhor, discernimento significa na raiz “ouvir”; o governante precisa ter habilidade para ouvir antes de formar um juízo e, assim, “ministrar justiça” (v. 11). v. 10. agradou ao Senhor, que acrescentou promessas de todas as coisas menos importantes que Salomão poderia ter pedido, v. 12. um coração sábio e capaz de discernir, está relacionado à sabedoria prática, para avaliar pessoas e situações, e não ao brilhantismo filosófico pelo qual foi aclamado mais tarde (4:31-34). A promessa da longevidade com a condição deuteronomista se você andar nos meus caminhos (v. 14) é um triste lembrete de que nem mesmo a sabedoria garante a persistência na piedade, v. 15. Ele voltou a Jerusalém, onde estava a arca da aliança, sacrificou, celebrou e depois aplicou o seu novo presente à tarefa de governar.

    A sabedoria em ação (3:16-28)
    A nomeação de Salomão havia sido política, sob ordem de Davi, diferente da reivindicação carismática de Saul e Davi. O autor apresenta agora um incidente de sabedoria que mostrou ao povo que o seu novo rei estava de fato preparado para governar (3.28).
    v. 16. duas prostitutas compareceram diante do rei\ todo o seu povo tinha acesso imediato. A prostituição era muito difundida no mundo antigo. Até mesmo em Israel onde “o Senhor [...] tem repugnância” (Dt 23:18) era então, como agora, uma parte sempre presente, embora condenada, da cultura. O tratamento que Salomão dá ao caso tornou-se lendário. A verdadeira mãe reagiu de forma convincente, pois estava movida pela compaixão materna (v. 26; NTLH: “com o coração cheio de amor pelo filho”). Para os hebreus, o centro das emoções eram as vísceras: “as suas entranhas arderam pelo seu filho”. O seu amor se torna evidente também no uso, no seu pedido dê a criança viva a ela, de uma palavra terna para se referir à criança em contraste com a palavra comum “filho” na formulação original do caso. Algumas versões gregas omitem “viva” para deixar claro que a criança morta não foi trazida. (Josefo acrescenta que Salomão ordenou que as duas crianças fossem divididas.)


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 3 do versículo 16 até o 28
    c) Salomão julga com sabedoria (1Rs 3:16-28)

    O fato de mulheres de baixa estirpe terem acesso aos átrios reais é prova de que estes se franqueavam a todos e explica que Salomão considerasse pesadas as funções judiciais que o esperavam. A sabedoria de Deus (28); isto é, sabedoria tão grande que só podia ser de proveniência divina.


    Dicionário

    Duas

    numeral Uma mais outra (2); o número que vem imediatamente após o 1 (na sua forma feminina): lá em casa somos três, eu e minhas duas irmãs.
    Gramática Feminino de dois, usado à frente de um substantivo que pode ser contado.
    Etimologia (origem da palavra duas). Feminino de dois; do latim duas.

    Então

    advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
    Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
    Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
    interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
    Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
    substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
    Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

    Mulheres

    fem. pl. de mulher

    mu·lher
    (latim mulier, -eris)
    nome feminino

    1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

    2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

    3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

    4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

    5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


    de mulher para mulher
    Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    mulher da vida
    [Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    mulher de armas
    Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

    mulher de Deus
    Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

    mulher de Estado
    [Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

    mulher de lei(s)
    Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

    mulher de letras
    Literata, escritora.

    mulher de negócios
    Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

    mulher de partido
    [Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

    [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

    mulher fatal
    Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

    mulher pública
    Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

    [Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.


    Prostitutas

    Prostitutas Tanto Q como os evangelhos reúnem informações referentes a Jesus ter compartilhado a mesa com publicanos e pecadores públicos (Mc 2:15-16; Lc 5:27-30; 7,34; 15,1-2; Mt 9:10-11; 11,19). Essa notícia, ligada à interpretação errônea de Maria Madalena ter sido uma prostituta, ao relato da pecadora que ungiu os pés de Jesus (Lc 7), ao episódio da samaritana (Jo
    4) e ao da adúltera cujo apedrejamento impediu (Jo 8:1ss.), tem levado alguns autores a supor que, entre os seguidores de Jesus, havia numerosas prostitutas e que ele comia habitualmente com elas. Evidentemente, Jesus afirmou que os pecadores mais sórdidos — entre eles as prostitutas — tinham maior possibilidade de entrar no Reino (Mt 21:31) do que as pessoas dominadas por seu orgulho religioso; contudo, o fundamento da opinião anterior é praticamente inexistente a não ser que aceitemos — o que não é impossível, mas tampouco seguro — que os “pecadores” que comiam com Jesus fossem prostitutas. Ressalte-se também que a fornicação — incluída a prostituição — foi considerada por Jesus um pecado grave (Mc 7:21; Mt 15:19), que necessitava de arrependimento.

    É possível, portanto, que algumas prostitutas chegaram a seguir Jesus — apesar de não contarmos com dados a respeito — mas nada indica que essa circunstância, por sua importância numérica, revista-se de especial transcendência, ainda que a possuísse em termos espirituais e sociais.

    V. e B. Bullough, Prostitution, Nova York 1978; K. E. Corley, “Were the Women Around Jesus Really Prostitutes? Women in the Context of Greco-Roman Meals” em SBL, 1989, pp. 487-521.


    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 3: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Então vieram duas mulheres prostitutas ao rei, e se puseram perante ele.
    I Reis 3: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    967 a.C.
    H2185
    zônôwth
    זֹנֹות
    fornicações
    (armour)
    Substantivo
    H227
    ʼâz
    אָז
    então
    (Then)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo
    H8147
    shᵉnayim
    שְׁנַיִם
    dois / duas
    (two)
    Substantivo
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    זֹנֹות


    (H2185)
    zônôwth (zo-noth')

    02185 זנות zonowth ou (plural) זנותים

    considerada por alguns como se fosse procedente de 2109 ou uma raiz não utilizada e aplicada a equipamentos militares; mas é evidente que se trata o particípio ativo de 2181; n f pl

    1. fornicações
      1. armadura (usada em guerras não sancionadas por Javé) (fig.)

    אָז


    (H227)
    ʼâz (awz)

    0227 אז ’az um adv demonstrativo; DITAT - 54; adv

    1. então, naquele tempo
      1. expressões temporais
        1. então (passado)
        2. então, se...então (futuro)
        3. anteriormente
      2. expressões lógicas
        1. nesse caso
        2. assim que (sendo assim)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)

    שְׁנַיִם


    (H8147)
    shᵉnayim (shen-ah'-yim)

    08147 שנים sh enayim̂ ou (fem.) שׂתים sh ettayim̂

    dual de 8145; DITAT - 2421a; n. dual m./f.; adj.

    1. dois
      1. dois (o número cardinal)
        1. dois, ambos, duplo, duas vezes
      2. segundo (o número ordinal)
      3. em combinação com outros números
      4. ambos (um número dual)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado