Enciclopédia de I Reis 6:22-22

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

1rs 6: 22

Versão Versículo
ARA Assim, cobriu de ouro toda a casa, inteiramente, e também todo o altar que estava diante do Santo dos Santos.
ARC Assim toda a casa cobriu de ouro, até acabar toda a casa: também todo o altar que estava diante do oráculo cobriu de ouro.
TB Cobriu inteiramente de ouro a casa toda; também cobriu de ouro o altar todo que pertencia ao oráculo.
HSB וְאֶת־ כָּל־ הַבַּ֛יִת צִפָּ֥ה זָהָ֖ב עַד־ תֹּ֣ם כָּל־ הַבָּ֑יִת וְכָל־ הַמִּזְבֵּ֥חַ אֲ‍ֽשֶׁר־ לַדְּבִ֖יר צִפָּ֥ה זָהָֽב׃
BKJ E revestiu inteiramente de ouro a casa toda, até que terminou toda a casa; também todo o altar que estava junto ao oráculo, ele revestiu com ouro.
LTT Assim cobriu de ouro toda a casa, até que completou toda a casa; também cobriu de ouro todo o altar que estava diante do oráculo .
BJ2 Ele revestiu de ouro o Templo todo, que ficou inteiramente coberto de ouro.[m]
VULG et abierunt ad regem, et dixerunt : Quousque non facis judicium, et vindicas fratres nostros ?

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Reis 6:22

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
D. SALOMÃO CONSTRÓI O TEMPLO, I Reis 5:1-7.51

Estes capítulos podem dar detalhes dos preparativos e da construção do Templo. Dentre os muitos projetos de Salomão — alguns até mais pretensiosos e elaborados em tamanho — nenhum se compara ao Templo, tanto em beleza como em importância.

  1. Os Materiais e os Trabalhadores de Hirão (5:1-18)

Em seu projeto de construção do Templo, Salomão aparentemente prosseguiu a par-tir do ponto onde Davi havia parado. Ele havia reunido diversos materiais, especialmen-te cedro do Líbano (cf. 1 Cron 22:1-4). Havia estabelecido a base de cooperação entre os israelitas e os fenícios (de Sidom e de Tiro, etc.) para obter esse cedro selecionado. Essa madeira foi cobiçada pelos reis desde antes de 2000 a.C. em cidades tão distantes como no sul da Mesopotâmia e Tebas, no Nilo. Hirão (1) este foi Hirão I (969-936 a.C.), conhe-cido por fontes fenícias como um conquistador, um grande líder em seu próprio país e construtor de diversos templos em Tire.

Hirão enviou a Salomão uma saudação na época de sua ascensão. Era uma cortesia habitual, mas ele também aproveitou a ocasião para comunicar o seu interesse em conti-nuar as relações estabelecidas por Davi. Salomão controlava todas as rotas de comércio que levavam até Tiro através da Palestina (veja mapa), e também produzia os cereais que Hirão não tinha esperança de poder produzir em sua estreita faixa costeira. Portan-to, a continuidade da relação pacífica era tão importante para Hirão como para Salomão. Em lugar de seu pai (1), "na posição de seu pai". Mau encontro (4) significa infortú-nio. Saber cortar a madeira (6), "saber como cortar a madeira". Faias (8) provavel-mente significa ciprestes.

Em troca dos cedros, Salomão enviou a Hirão 103.200 alqueires de trigo (as "medi-das", 11, ou kor — coros — continham 5:16 alqueires) e 4.900 litros de azeite de oliva, que é "azeite batido" (20 coros — medida líquida, multiplicados por 55 galões, ou 247 litros, por kor) 27 . Para obter uma força de trabalho suficiente para o sistema rotativo entre ele e Hirão, Salomão instituiu a prática de recrutar trabalhadores: fez subir leva (13; hebraico, mas). E os enviou... por sua vez (14), ou seja, em turnos. Por cortadores (15) enten-da-se escultor de pedra. Este esquema de levas era outra invasão na vida privada dos indivíduos, que Samuel antecipou e contra a qual ele advertiu na época em que se consi-derou o primeiro rei (cf. 1 Sm 8:10-18). Gebal, cidade dos gebalitas (trabalhadores com pedras,
18) é o nome antigo de Biblos, localizada a aproximadamente vinte quilômetros ao norte da moderna Beirute.

  1. A Construção do Templo (I Reis 6:1-37; cf. 2 Cron 3:1-14)

O templo foi a mais significativa construção isolada entre os inúmeros projetos de Salomão, e muitos detalhes são conhecidos. Apesar disso, existem algumas perguntas para as quais não há uma resposta específica nos registros bíblicos.
A Bíblia afirma que o templo foi construído com a ajuda dos fenícios (ou cananeus, em um sentido mais amplo) e que os seus objetos sagrados foram feitos por um notável artesão fenício (7.13). Geralmente, a arqueologia ilustra com detalhes suplementares significativos aquilo que a Bíblia indica. A arquitetura do Templo de Jerusalém tinha características similares a construções antigas, a fim de confirmar, assim, a influência fenícia. Embora em sua forma o Templo de Salomão tivesse semelhanças com as edificações de outros povos vizinhos, ele refletia uma profunda compreensão de Deus por parte dos hebreus. Era este conhecimento do Senhor que fazia do Templo um exemplar único na sua localização, e lhe conferia um testemunho singular em relação ao Senhor do univer-so e aos seus grandiosos atos realizados a favor de seu povo.

  1. O tempo necessário (I Reis 6:1-38; cf. 2 Cron 3.2). Os antigos fixavam as suas datas, para se referirem ao número de anos antes ou depois de um evento significativo. Aqui se trata de 480 anos depois de Êxodo, e o quarto ano de Salomão, quando teve início a construção do Templo. Ele reinou de 971 a 931 a.C.; o início da construção do Templo deu-se em 967 a.C. Ao retrocedermos 480 anos, a data do Êxodo seria aproximadamente 1450 a.C.'. Após gastar sete anos na sua construção, o Templo foi concluído em 960 a.C". Zive (1, Zife), o segundo mês do ano (da metade de abril à metade de maio), e bul (38), o oitavo mês (da metade de outubro à metade de novembro) são os nomes dos meses do calendá-rio antes do exílio, supostamente originário de Canaã. Foram substituídos pelos nomes babilônicos dos meses posteriores após o retorno dos judeus da Caldéia".
  2. Dimensões e características externas (6:2-10; cf. 2 Cron 3:3-9). O Templo media apro-ximadamente 30 metros de comprimento, 10 de largura e 15 de altura. As medidas em côvados (2) consideram os de 18 polegadas (45 centímetros) cada. O pórtico (3) era um vestíbulo de 10x5 metros, que funcionava como parte da entrada principal. A iluminação vinha de janelas de vista estreita, janelas de fasquias fixas superpostas (4) ; ou seja, janelas de treliça. Três andares de câmaras laterais foram construídos a fim de rodear externamente a parte principal do edifício (5,6), com a entrada para o andar inferior do lado direito (8), isto é, o lado sul. A versão Berkeley em seu versículo 6 ajuda a esclare-cer a descrição destas salas laterais: "As salas laterais inferiores mediam 2:5 metros de largura; as do meio, 3 metros; e as superiores 3,5 metros; e ele fez reentrâncias ao redor de todo o exterior da casa para que... [as vigas mestras] não se apoiassem nas paredes da casa". Os materiais usados foram, principalmente, as pedras cortadas e preparadas (7) para as paredes externas; cedro do Líbano para as vigas, os painéis e o forro no interior (9-10).
  3. A respeito desta casa (6:11-13). Estes versículos transmitem uma mensagem do Senhor. O historiador acreditou que ela era tão importante que a inseriu em um lugar estratégico no meio dos detalhes específicos sobre o Templo. Trata-se, basicamente, de uma reiteração da recomendação de Davi a Salomão (2.3,4), com dois pontos adicionais: em primeiro lugar, a obediência do rei e do povo está vitalmente relacionada com esta casa (12). O Templo tinha igual potencial para o bem e o mal. Podia se tornar o meio para exaltar a Deus e promover o seu reino, ou podia ser o local em que o nome de Deus seria aviltado e o seu poder prejudicado. A palavra "se", para apontar a contingência da obediência, era a chave para aquilo que o futuro reservava a Israel com o Templo que se tornou o seu principal lugar de adoração. Em segundo lugar, Deus prometeu: habitarei no meio dos filhos de Israel (13; em hebraico, skakan, "tabernáculo"). Isto teve o seu precedente na maneira como Deus residiu entre o seu povo nos primeiros tempos (cf. Êx 25:8). Ele veio expressivamente residir entre eles, na nuvem, na época da consagração do Templo (cf. I Reis 8:1-11) ; Ele partiu do seu meio, e retirou a sua presença, na época da decadência moral que precedeu a queda de Jerusalém (Ez 8:10). Esta promessa nos lembra do Emanuel (Is 7:14) e do Verbo que se fez carne e habitou (tabernaculou) entre nós (Jo 1:14).
  4. Detalhes do Santo dos Santos (6:14-35). O Templo era chamado de a casa (2,16) ou de a Casa do Senhor (1; passim). Foi construído em três partes principais: a primei-ra, o pórtico (3) ou "vestíbulo" — em hebraico, ulam; a segunda, o templo interior (17), ou "nave" — em hebraico, hekal; e a terceira, o oráculo (19), ou "santuário interior" — em hebraico, debir. O Santo dos Santos (16) é a expressão usada também para a parte mais interna do Tabernáculo (Êx 26:34). Algumas vezes se traduz como "Lugar Santíssimo", ou seja, "o mais santo dos lugares santos".

O pórtico (3, "vestíbulo") não é mencionado nesta seção. Era a área imediatamente exterior à entrada da nave, que dava para o leste. Também era o lugar das duas colunas, Jaquim ao sul e Boaz ao norte (7.21). A nave, que media 20x10 metros, aparentemente, só é mencionada casualmente, em uma relação com o lugar santíssimo (cf. 17,29-30 e 33--36). Os únicos detalhes dados são referentes ao acabamento do seu interior.

O santuário interior, oráculo, ou Santo dos Santos, recebe maior atenção (16,19,20,23-28). Era uma área fechada que media 10 metros de largura, por 10 de extensão e 10 de altura. Continha um altar feito de cedro (20), coberto de ouro (22). Os grandes querubins de madeira de oliveira claramente não eram os do Tabernáculo, cujas asas abertas tocavam cada lado. A arca do concerto (19) estava supostamente colocada no chão atrás dos querubins, depois de ter sido trazida ao templo (cf. I Reis 8:1-11).

Havia um grande uso de forros e painéis de cedro para que a pedra não ficasse aparente (29), e um abundante uso de revestimentos de ouro (20-22,28,30,32 e 35). Jun-tamente com as figuras esculpidas (querubins, palmas e flores abertas — 18,29,32,35) tudo tinha a intenção aparente de mostrar que somente os melhores materiais eram dignos de fazer parte do lugar que tinha o nome de Deus (8.18,29). Pedras cuidadosa-mente lavradas (36) e vigas de cedro tornavam a estrutura ainda mais impressionante. Foi necessário dedicar sete anos (38) a este projeto. O termo botões (18) é traduzido como "cabaças" e "botões de rosa" (Berk.). O simbolismo de tudo isto parece ser realmen-te rico. No entanto, permite-se que o leitor tire as suas próprias conclusões com respeito ao significado originalmente pretendido. Com cadeias de ouro (21), "estendeu cadeias de ouro em frente ao oráculo".

  1. A reconstrução do Templo, de Stevens-Wright. A Bíblia contém uma quantidade considerável de informações sobre o Templo, mas nem mesmo estas — embora maiores do que as descrições de qualquer outro edifício mencionado nas Escrituras — são suficientes para a visualização da aparência do Templo. Além disso, uma vez que a Bíblia afirma que ele foi construído com a ajuda dos povos vizinhos, existe a sugestão de que a conside-ração de templos anteriores do antigo Oriente Próximo seja um meio de se obter pistas para a visualização deste majestoso edifício.

A descoberta das ruínas de templos cananeus em Megido, Siquém, Betel, Debir (Tell Beit-Mirsim), em outros lugares na Palestina, e em Ras Shamra, ao norte de Biblos, além de outros lugares fora da Palestina, lançam uma nova luz sobre determinadas características do Templo de Salomão. Elas incluem o uso de janelas sobre as câmaras laterais, para a iluminação; forro de cedro para o interior; querubins e outros motivos como decorações esculpidas. A pedra cortada e as vigas de cedro para as paredes (I Reis 6:35; também I Reis 7:12) eram vistas como características fenícias do Templo de Salomão.

Adicionalmente, um complexo palácio-templo descoberto em Tell Tainat (a antiga Hattina) na Síria, que data do século VIII a.C., ou talvez do século IX, tem uma planta quase idêntica à do Templo de Salomão. Tem um vestíbulo parcialmente fechado, com colunas sem travamento, uma nave que era a maior área fechada e um cubículo para a imagem do deus do rei sírio em sua parte interior sagrada.

G. Ernest Wright, em acordo com o professor William F. Albright e com a ajuda do artista George Stevens, reconstruiu o Templo de Salomão conforme ilustrado no Quadro C. É uma composição de detalhes de I Reis 6 ; 7, de Ezequiel 41 e dos templos cananeus. A sua reconstrução foi o resultado de cuidadosa consideração dos detalhes do Templo de Salomão, como são conhecidos atualmente. Ela obteve uma ampla atenção e, aparente-mente, uma aceitação geral".


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de I Reis Capítulo 6 versículo 22
Ex 30:1-3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
*

6:1

No ano quatrocentos e oitenta. A cronologia observada pelo autor sagrado reflete quão momentosa foi a construção do templo para a vida da nação de Israel com Deus. A construção do templo, nos dias de Salomão, foi a culminação de uma longa série de eventos que começou com o livramento do Egito.

no ano quarto do seu reinado. Aproximadamente 966 a.C., o que coloca o êxodo do Egito no ano de 1446 a.C. Alguns eruditos acreditam que o êxodo tenha ocorrido no século XIII a.C. Eles compreendem os 480 anos, referidos neste versículo, de uma dentre duas maneiras. Alguns tomam essa cifra como um número figurado que representa doze gerações de quarenta anos cada. Outros, à base do costume antigo, que prevalecia no Oriente Próximo, argumentam que a figura é o total de uma seqüência de períodos, alguns dos quais se coincidiam.

* 6:2

A casa... ao SENHOR. Há várias similaridades entre o tabernáculo e o templo, embora o templo tivesse o dobro das dimensões do tabernáculo (Êx 26:15-30; 36.20-34). Ambas as construções eram divididas em três seções principais: um vestíbulo, um santuário (o Lugar Santo) e o santuário interior (o Santo dos Santos). Essa estrutura em três partes era comum em outros templos do antigo Oriente Próximo. Mas o santuário de Israel diferia radicalmente dos santuários pagãos porquanto não havia ali ídolos. No seu centro estava a arca da aliança que continha os Dez Mandamentos, a vontade moral de Deus que ordenava a vida de Israel (Dt 10:4,5; 1Rs 8:6-9).

* 6:4

janelas de fasquias fixas superpostas. Largas pelo lado interior da parede, essas janelas iam diminuindo gradualmente, até formarem uma pequena abertura na parede externa.

* 6:5

câmaras. Essas câmaras ou pequenas salas rodeavam o Santo dos Santos e o Lugar Santo, mas não o vestíbulo. Eram usadas como armazéns.

* 6:6

O andar de baixo. A altura total dos três andares das salas laterais não era tão alta quanto à do próprio templo.

* 6:8

porta da câmara do meio. Ou seja, das câmaras laterais (ver referência lateral).

* 6:11

veio a palavra do SENHOR a Salomão. Mui caracteristicamente, o Senhor falou a Salomão, não através de outros profetas, mas como a um profeta (3.5,11-14; 9:2-9; 11:11-13).

* 6:12

se andares nos meus estatutos. Fazendo referência especial à construção do templo, Deus relembrou a Salomão que as promessas feitas a Davi requeriam fidelidade à aliança por parte de Salomão (2.3,4 e notas).

* 6:13

não desampararei o meu povo. A existência do templo não garantia, por si mesma, a presença de Deus com Israel. A lealdade à Torá (lei mosaica) era a questão fundamental no relacionamento do povo de Israel com Deus (2.3, nota e 9:6-9).

* 6:16

santuário... o Santo dos Santos. O Santo dos Santos, um cubo perfeito com cerca de 9,15 m de lado (v. 20), era a área mais sagrada do templo. Era ali que ficava a arca da Aliança (v. 19) e os dois querubins. Somente o sumo sacerdote tinha o direito de penetrar ali, e mesmo assim somente uma vez por ano, no Dia da Expiação (no hebraico, Yom Kippur; Lv 16; 23.26-32; Nm 29:7-11). O tabernáculo também tinha "um Santo dos Santos" (ver Êx 26:33; conforme Hb 9:12,14).

* 6:19

a arca da Aliança do SENHOR. Sendo o símbolo central da comunhão dos israelitas com Deus, a arca continha as duas tábuas da aliança mosaica (Êx 25:21; Dt 9:9).

* 6:20

Cobriu também de ouro. O templo de Jerusalém era belo e caríssimo. Em sua glória e beleza, esse templo terrestre era um símbolo do templo celestial de Deus (1Rs 8:36,39; Hb 9:11).

* 6:22

altar que estava diante do Santo dos Santos. Provavelmente esse era um altar de incenso (7.48; Êx 30:1,6; 37.25-28; Hb 9:4).

* 6:23

dois querubins. Eram representações de criaturas aladas, dotadas de rostos humanos (conforme Gn 3:24; Ez 41:18,19). Os dois querubins estavam postados como guardiães em cada extremidade da arca da Aliança (8.6,7; 2Cr 3:10-13). As pontas de suas asas estendidas chegavam a quase 5 m, ou seja, metade da altura do próprio Santo dos Santos (v. 16). No antigo Oriente Próximo, os reis eram, algumas vezes, retratados como sentados em um trono apoiado em querubins. Os querubins no templo podem ter representado a entronização simbólica de Deus no Santo dos Santos. Deus estava presente com o seu povo e estava associado, de maneira especial, com esse lugar de adoração (1Sm 4:4; 6:2; 1Rs 8:10-13; 2Rs 19:15; Sl 80:1; 99:1).

* 6:29

palmeiras e flores abertas. Uma figura que fazia lembrar o jardim do Éden, no segundo capítulo de Gênesis. Embora nossos primeiros ancestrais tenham sido expulsos do paraíso por causa de sua rebelião contra Deus (Gn 3:24), e nós compartilhemos da expulsão deles, a comunhão com o Senhor continua possível, através da sua graça.

* 6:36

o átrio interior. Parte do átrio exterior que circundava o templo, onde estavam situados o grande altar e o mar de fundição (conforme 7:23-26). O acesso a essa área mais próxima do próprio templo pode ter sido restringida aos sacerdotes (2Cr 4:9).

três ordens. Cada camada de pedras era separada por uma camada de vigas de cedro (conforme Ed 6:4). Construções semelhantes tem sido desenterradas em Megido.

* 6:38

sete anos. Foram necessários sete anos para Salomão edificar o templo, ao mesmo tempo em que, para construir o seu palácio, ele precisou de treze anos (7.1).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
6.1ss Para mais informação sobre o propósito do templo, veja-a nota a II Crônicas 5:1ss.

6:3 O pórtico era como um amplo portal.

6:4 Estas janelas se conhecem como triforios (janelas utilizadas na construção de templos). Eram janelas se localizadas na parte superior das paredes para permitir a iluminação do centro do templo.

6:7 Em honra a Deus, o templo de Jerusalém foi construído sem o som de martelo ou de nenhuma outra ferramenta no sítio da construção. Isto significava que as pedras deviam ser lavradas (as cortava e dava forma) na pedreira, a muitos quilômetros de distância. A honra e o respeito do povo para Deus se estendeu a cada aspecto da construção desta casa de adoração. Este detalhe se registra não para nos ensinar a construir um templo, a não ser para fazer evidente a importância de mostrar cuidado, preocupação, honra e respeito Por Deus e seu santuário.

6:13 Este versículo resume o propósito principal do templo. Deus prometeu que sua eterna presença nunca deixaria o templo enquanto se cumprisse uma condição: os israelitas tinham que seguir as leis de Deus. Ao saber quantas leis tinham que seguir, podemos pensar que esta condição era muito difícil. Mas a situação dos israelitas era muito parecida com a de nós na atualidade. Não eram separados de Deus por não poder cumprir com algum ponto pequeno de uma lei. O perdão era subministrado ampliamente para todos seus pecados, sem importar quão grandes ou pequenos fossem. Quando ler a história dos reis, verá que o quebrantar a lei era o resultado, não a causa, da separação de Deus. Os reis abandonaram a Deus em seus primeiro corações e logo fracassaram em guardar suas leis. Quando fechamos nossos corações a Deus, seu poder e sua presença logo nos deixam.

6:14 O conceito do templo do Salomão era mais como um palácio para Deus, que um lugar de adoração. Ao ser uma morada para Deus, era apropriado que fosse adornado e formoso. As dimensões interiores eram pequenas porque a maioria dos adoradores se reuniam na parte exterior.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38

B. TEMPLO DE SALOMÃO (


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
  • Construção (6—7)
  • Por favor, examine seu dicionário bíblico para a planta baixa do tem-plo. Você verá que a área do templo incluía edificações adicionais ao próprio templo (7:1-12). Primeiro, Salomão construiu o templo, o que levou sete anos (6:38). Depois, ele construiu a casa do rei e as outras estruturas e os átrios que compu-nham o recinto do templo (9:10). O projeto todo levou 20 anos.

    Não pyecom entra em to-dos os detalhes da construção do templo. Você perceberá que a di-mensão do próprio templo é o do-bro da do tabernáculo, portanto o templo em si mesmo não era uma estrutura enorme. O templo io\ te\- ' to com pedra cortada revestida com madeira, e esta revestida com ouro, e ele foi enfeitado com pedras pre-ciosas. Em 6:7, vemos que as pedras eram preparadas nas pedreiras e ajustadas sem barulho no local da construção. Os talhadores das pe-dras seguiam as plantas de Deus, portanto tudo se encaixava. Esse é um bom exemplo a ser seguido por nós, trabalhadores cristãos de hoje, quando ajudamos na edificação do templo dele, a igreja (Ef 2:19-49; e veja 1Pe 2:5-60).

    O templo era maior e mais ela-borado que o tabernáculo. Não era uma tenda temporária coberta com peles; antes, era uma construção magnífica de pedra que não podia ser movida. Havia janelas e piso no templo (6:4 e 6:15), duas coisas que o tabernáculo não tinha. Salomão acrescentou dois querubins ao Santo dos Santos (6:23-30) e colocou a arca sob eles. Em vez de um pátio exterior poeirento, o templo tinha um bonito pórtico (7:1-12) com dois pilares (vv. 13-22), e deu-lhes os nomes de "Ja- quim" ("ele estabelece") e Boaz ("a força está nele"). A força e a estabili-dade pertenciam ao Senhor, e agora

    pevtencenam ao seu povo quando se estabelecesse em sua terra. Fizeram um grande "mar de fundição" (7:23- 26), sobre o qual assentavam-se 12 bois, em vez da pequena bacia. Eles fizeram também dez pias de bron-ze portáteis (7 -.27 -31) para usar em toda a área do templo. Segundo Crô-nicas 4:1 revela-nos que o altar de bronze era do mesmo tamanho que o do Santo dos Santos. Havia dez candeeiros, em vez de um candela-bro (2Co 4:7-47), como também dez mesas para o pão.

    O Antigo Testamento não nos dá tantas instruções em relação ao sentido do templo, como acontece em relação ao tabernáculo. Algu-mas pessoas vêem o tabernáculo como uma imagem da humildade de Cristo na terra, e o templo, como um tipo de seu ministério em glória atual, em que constrói o "santo tem-plo" de pedras vivas. Ou o taberná-culo tipifica nossa vida peregrina atual, ao mesmo tempo que o tem-plo (uma construção permanente) retrata nosso glorioso reinado com Cristo quando ele retornar. É trágico que os judeus cressem na presença do templo, em vez de na promessa do Senhor; pois, em menos de 500 anos, quando são feitos cativos por causa de seus pecados, o templo é destruído. Em 6:11 -13, Deus lembra Salomão de que o importante é obe-decer à sua Palavra, e não construir um templo magnífico.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
    6.1 A Casa do Senhor. • N. Hom.
    1) É uma casa de oração (Is 56:7);
    2) É uma casa de adoração (Sl 5:7; Sl 138:2);
    3) É uma casa de edificação (Ef 4:12; 1Co 14:4).

    6.2 O Templo de Salomão tinha três divisões principais: o pórtico, que era o saguão de entrada; o santuário, que era o salão principal, e o Santo dos Santos, que era o santuário interior, construído na forma de cubo perfeito (20). O côvado é uma medida de 46 cm, e daí calcula-se que o Templo, sem as câmaras laterais, media 28 metros de comprimento e 9 de largura. Este edifício tão pequeno, levando-se em consideração o grande número de construtores empregados, não deixou de ser uma das obras públicas mais custosas da época (20-22).

    6.5 Câmaras laterais. Estas câmaras cercavam o santuário e o Santo dos Santos, mas não o pórtico.

    6.11 Veio a palavra do Senhor. A narrativa da construção do Templo interrompe-se para registrar aquela mensagem de Deus (11.13). É possível que o trabalho da construção estivesse se tornando difícil, levando muito tempo e ainda mais dinheiro, sendo necessário a Salomão, receber uma palavra de encorajamento divino. Também é possível que Deus sé interpusera para alertar ao rei no tocante àquelas despesas com o material destinado à causa da religião, que, por mais custosa que fosse, nunca exoneram o doador da responsabilidade de continuar a prestar completa obediência à vontade divina, revelada na Sua Palavra (os estatutos, juízos e mandamentos que são a Lei de Deus revelada e escrita). Como veio esta palavra que Salomão recebeu? Os livros de Samuel estão repletos de mensagens trazidas pelos profetas, que, obedecendo à vontade de Deus, sempre interferiam nas atividades humanas. Desde a morte de Salomão, até o fim da história de Israel, a influência profética se deixava sentir a cada passo, como veremos nos livros dos Reis. Só no reino de Salomão não se menciona qualquer profeta: isto, porque Salomão tinha a sabedoria do alto, cuja chave é a oração verdadeira (3:5-14), não lhe sendo necessário consultar os profetas.

    6.14 A rematou. Esta palavra inclui as obras de decoração e de mobiliários, que a Bíblia passa a descrever (6:15-38). Seria interessante ler a descrição da construção do Tabernáculo no deserto, com as notas que ali se encontram, nos capítulos 36:39 do livro de Êxodo. O Templo nada mais é ao que uma urbanização do Tabernáculo nômade, que agora passa a ter uma posição fixa, na cidade. O significado religioso do Santuário permanece inalterado.

    6.20 Ouro puro. Davi deixara cem mil talentos de ouro puro para Salomão empregar na construção do Templo (1Cr 22:14). Se a interpretação do número e do valor estiver certa, trata-se, então, de três mil toneladas de ouro.

    6.23 Querubins. A Bíblia não nos informa com exatidão sobre a natureza dos querubins. Trata-se de seres celestiais e angelicais de uma ordem bem alta, que são a revelação da majestade e da glória de Deus; Ezequiel teve uma visão de seres viventes que podiam ser querubins (Ez 1:5-14) Uma das funções dos querubins era a proteção das coisas sagradas (Gn 3:24). Aqui, a representação dos querubins é um símbolo de proteção da arca da Aliança. • N. Hom. O Significado do Templo: Cristo é o Templo verdadeiro e eterno (Jo 2:21). Quem nEle crê, também faz parte do Santuário de Deus (1Co 3:16), formando com seus irmãos um santuário dedicado ao Senhor (Ef 2:21). E, finalmente, os Céus serão um Templo eterno, a moradia dos crentes, a Nova Jerusalém, pavimentada com ouro puro (Ap 21:21, 1Rs 6:30). O ouro, aqui é, naturalmente, uma expressão simbólica.

    6.38 No ano undécimo. É o ano, 960 a.C. Salomão iniciara seu reinado onze anos antes, em 971 a.C. Bul. O antigo nome do mês de Marchesuan, o oitavo depois de Nisan, o mês da Páscoa, que principia o ano religioso. Não coincide com o nosso calendário, tendo seu começo em meados do nosso mês de outubro.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
    A data do templo (6.1)

    A fundação do templo é datada do ano Quatrocentos e oitenta depois do êxodo. E impossível dizer como se chegou a esse número (a versão grega “440” talvez se refira a onze gerações de 40 anos da lista de sacerdotes em lCr 6). K. A. Kitchen (A ncient Orient and Old Testament, 1966, p. 72-75) apresenta um tratamento detalhado e conclui que 480 anos é “um tipo de agregado” de períodos sobrepostos que abarcavam os c. 300 anos. Josefo se refere a uma lista de reis de Tiro que data a fundação no décimo segundo ano de Hirão — calculada de diversas formas em 957 ou 967 a.C. A referência ao quarto ano do reinado de Salomão resultaria na data de 967 se o reinado de 40 anos é literalmente correto. Uma co-regência com Davi alteraria isso se o reinado de Salomão fosse considerado como o seu reinado exclusivo.

    Detalhes da construção do templo (6:2-36)

    “Na verdade, possuímos nesses capítulos concernentes à construção e provisão da mobília e acessórios de um templo a especificação mais completa e detalhada do mundo do Antigo Oriente” (Montgomery). Os detalhes acerca do templo contrastam com as observações incompletas da outra construção (maior) de Salomão. O côvado (2Cr 3:3 diz “pela medida antiga”) tinha em torno de 45 centímetros, de forma que o templo era modesto em tamanho. O átrio principal (hêkãl) media 27 metros Pv 9:0) ou um piso elevado ao qual se chegava por meio de degraus, como em santuários cananeus. salas laterais de três andares foram construídas nos três lados do templo (v. 5,6), e cada andar tinha um côvado (45 centímetros) a mais de largura do que o inferior, visto que a largura da parede principal era reduzida e permitia que o piso do andar seguinte repousasse sobre a base inferior. Essas salas de depósito tinham dois metros e vinte e cinco centímetros de altura (v. 10), eram usadas como depósitos sagrados (7,51) e ligadas por escadas (v. 8 — a palavra pode significar uma escada em espiral, de que se achou pelo menos um exemplar numa construção cananéia). As pedras usadas na construção eram blocos lavrados nas pedreiras (v. 7; como em 5.18), e a exatidão do seu preparo é testemunhada pela assembléia, pois não se ouviu no templo nenhum barulho de martelo, nem de talhadeira... Dt 27:5 e Ex 20:25 proíbem o preparo de pedras para um altar, mas não há razão para supor que isso se estendia à construção do templo.

    Uma promessa divina (6:11-13)

    O relato é interrompido para dar mais um lembrete da aliança com Davi (2Sm 7:12ss). A aliança dinástica era declaradamente condicional—se você seguir os meus decretos [...] cumprirá... (v. 12). Os livros de Reis são a realização trágica na história do fracasso progressivo em cumprir essa condição (2.3ss; 3.14).

    Móveis dispendiosos (6:14-38)
    Uma narração minuciosa e por vezes repetitiva é apresentada acerca dos móveis internos do santuário, v. 18. não se via pedra alguma-, pois tudo era coberto de cedro e ainda uma camada de ouro. A escultura de querubins, tamareiras e flores abertas (v. 29) respeitava a proibição contra a representação de figura humana, mas eram semelhantes a santuários contemporâneos de outros deuses. Em particular, os dois querubins (v. 23) já não são as criaturas reverentes de Ex 25:20, mas enormes guardiões em forma de esfinge, mais parecidos com modelos siro-fenícios. A parede do pátio interno (v. 36) não estava limitada a quatro camadas: três camadas de pedra lavrada e uma de vigas de cedro foram repetidas até a altura necessária (possivelmente para fortalecer a estrutura na prevenção de terremotos) como em estruturas fenícias que foram escavadas (e v. 7.12). v. 37,38. O mês de zive (abril-maio) e o mês de bul (outubro-novembro) recebem os seus nomes cananeus que o oitavo mês explica em termos da contagem da monarquia posterior e do exílio (v., adiante, 8.2).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de I Reis Capítulo 6 do versículo 1 até o 38
    c) Descrição do templo e suas dependências (1Rs 6:1-11). Conforme 2Cr 3:1-14. Trata-se provavelmente de uma descrição feita por um sacerdote da época. No ano de quatrocentos e oitenta (1). Este versículo apresenta-nos um problema de caráter cronológico até hoje insolúvel. Se fixarmos o quarto ano do reinado de Salomão por volta de 967 a.C., somos levados a fixar o êxodo em 1447 a.C. aproximadamente. Certo comentador apresenta, baseando-se nestas datas, uma cronologia extremamente atraente mas contra a qual parece erguer-se todo o peso da mais recente arqueologia (ver introdução a Juízes). A corrente e moderna teoria que explica os 480 anos como sendo doze gerações de 40 anos não resiste a um exame sério. Ziv (1); isto é, o mês das flores, designação antiga alterada para "Iyyar" após o exílio.

    >1Rs 6:2

    Sessenta côvados... vinte côvados... trinta côvados (2). 2Cr 3:3 especifica que se tratava de côvados "segundo a medida primeira" (isto é, anterior, ou seja, sete, não seis palmos, cerca de 53 cm em contraste com o côvado posterior de cerca de 45 cm). O comprimento e a largura mas não a altura eram precisamente o dobro daquelas dimensões do tabernáculo. Trata-se de medidas interiores (cfr. 20). As opiniões divergem acerca da natureza do pórtico (3). Da aceitação, pelo menos em parte, da altura dada em 2Cr 3:4 (q.v.) depende a decisão tomada. Templo da casa (3); leia-se "vestíbulo da casa". Janelas (4). Estas situavam-se acima das fachadas laterais externas. De vista estreita (4); segundo certa versão, "janelas rendilhadas"; segundo outra, "janelas de moldura recuada". O sentido do hebraico é incerto. Câmaras (5); "andares" ou, de acordo com outra versão, uma "fachada lateral". Oráculo (5); ver vers. 16. Certo comentário substitui as "câmaras colaterais" do versículo 5 por "andares". A parede do templo tornava-se menos espessa, por degraus, à medida que se elevava; era nessas reentrâncias que se haviam fixado as vigas da fachada lateral de forma que, estruturalmente, não faziam parte integrante do templo. Nem martelo nem machado nem nenhum outro instrumento de ferro se ouvia (7). Certos comentadores sugerem que as pedras que se utilizavam estavam apenas meio-preparadas; mas trata-se de uma interpretação dificilmente apoiada pelo texto. A porta da câmara do meio (8); é um erro do copista. Adote-se a versão da Septuaginta e outras nas quais se lê "as câmaras laterais mais baixas". Uma única porta dava acesso ao complexo conjunto de câmaras. Caracóis (8); trata-se de uma possibilidade já verificada pela arqueologia; rejeite-se a versão "portas de alçapão", adotada por vários tradutores. Cobriu a casa (9); isto é, fez-lhe um telhado. Cada andar tinha cinco côvados de altura.

    >1Rs 6:11

    2. A ENCORAJADORA PROMESSA DE JEOVÁ (1Rs 6:11-11). Esta seção não se encontra em Crônicas. Não se descrevem as circunstâncias que acompanharam a promessa de Deus; é provável que essa promessa tivesse como objetivo dissipar o desânimo que se apoderaria de Salomão quando a obra se mostrasse maior e mais complexa que ela a imaginara.

    >1Rs 6:14

    3. O INTERIOR DA CASA (1Rs 6:14-11). Conforme 2Cr 3:5-14. O texto apresenta partes de grande dificuldade. Faia (15); Ver comentário a 1Rs 5:8. Edificou... nos lados da casa (16); ambíguo; leia-se, segundo um comentário "e edificou mais vinte côvados nas traseiras da casa". E por dentro lhas edificou, para e oráculo (16); leia-se, alterando apenas uma letra, "e edificou por dentro um lugar para um santuário". A tradução "oráculo" (heb. debir) baseia-se numa tradução errada da Vulgata. Debir significa a parte de trás e era, sem dúvida, um velho termo técnico designativo do "Santo dos Santos". Os vers. 18 (que a Septuaginta omite) e o 19 são provavelmente comentários feitos à margem e mais tarde integrados no texto. Omitindo esses versículos, poderíamos ler os vers. 17 e 20 de acordo com um comentário que se baseia sobretudo na Septuaginta: "Era pois de quarenta côvados de comprimento o espaço em frente do santuário; e o santuário Dt 20:0 e 2Cr 3:5 (q.v.). É esta a única passagem em que a palavra ocorre.

    >1Rs 6:23

    Os dois querubins (23-28) não devem confundir-se com os querubins do propiciatório (Êx 25:18-20). Estavam de pé de costas para a parede ocidental do Santíssimo, os rostos virados para o véu (2Cr 3:13) como proteção simbólica da arca que estaria entre eles e sob as suas asas-asas estendidas. Não se atribua a estes querubins a complexa forma que nos dá Ezequiel.

    >1Rs 6:29

    Flores abertas (29). Não há contradição com as cadeias de 2Cr 3:5 (q. v.). Além do véu (2Cr 3:14) o santíssimo tinha uma porta que o isolava (31; conforme Ez 41:3 e seg.), o que não era o caso no segundo templo. "A verga e as ombreiras formavam um pentágono" (assim se deve ler "a verga com as ombreiras faziam a quinta parte da parede"); a verga estava dividida em duas partes que se encontravam num ângulo. Da quarta parte (33); deverá ler-se "retangular". A porta do lugar santo era retangular, não pentagonal (conforme vers. 31). Do vers. 34 parece concluir-se não que as sólidas portas exteriores se abrissem mas que houvesse no meio delas outras duas portas menores, de duas folhas, para uso normal.

    >1Rs 6:36

    4. O PÁTIO DO TEMPLO (1Rs 6:36). Cfr. 2Cr 4:9. Ver nota introdutória a 1Rs 7:1-11. Baseando-nos em descobertas arqueológicas parece-nos que a ordem de vigas de cedro constituiria uma espécie de limite que teria como fim assegurar o alinhamento de cada três ordens de pedra. Se assim é, desconhece-se a altura da parede.

    >1Rs 6:37

    5. A DATA DA CONSTRUÇÃO (1Rs 6:37-11). Cfr. vers. 1. Ziv e Bul são os nomes antigos, anteriores ao exílio, mais tarde substituídos primeiro por números e depois por "Iyyar" e "Marcheshvan".


    Dicionário

    Acabar

    verbo transitivo Levar a seu termo, perfazer, concluir, terminar: acabar uma tarefa.
    Estar no fim: no latim o verbo acaba a frase.
    Dar cabo, matar: o trabalho acabou com ele.
    verbo intransitivo Ter fim: aqui acaba a terra.
    Morrer: ele acabou na miséria.
    verbo pronominal Ter fim: acabou-se o que era doce.

    concluir, cessar, descontinuar, interromper, suspender, finalizar, findar, ultimar, terminar, rematar, fechar, intermitir, parar. – Segundo Roq., “acabar representa a ação de chegar ao termo ou fim de uma operação; concluir representa a ação no deixar a coisa completa. Hoje se acaba minha fadiga. Ontem se concluiu o negócio. Como as ações destes dois verbos são em geral inseparáveis, é pouco perceptível sua diferença; para distingui-la, porém, basta buscá-la num exemplo, no qual o que se acaba seja precisamente a ação de outro verbo: Amanhã acabarei de escrever; não acaba de chegar; ao meio-dia acabou de correr; acaba de sair, de chegar, de entrar, etc. Em nenhum destes exemplos se pode usar sem impropriedade do verbo concluir, porque não se trata diretamente de uma coisa finalizada e completa por meio da conclusão, senão puramente de uma ação que cessa, do termo e fim a que chega, não a coisa concluída, mas a operação com que se conclui”. – “Cessar – diz ainda Roq. – é um termo geral, que a toda suspensão de trabalho ou ação pode aplicar-se, sem indicar diferença alguma. Cessa-se por um instante, por muito tempo, para sempre. – Descontinuar é suspender o trabalho, ainda que não seja por muito tempo; é romper a continuação ou seguida do fato com o que fica por fazer”. – Acabar e findar têm muito íntima conexão; devendo notar-se, no entanto, que findar enuncia simples fato em muitos casos em que acabar enuncia ação. Findar é “ter fim”; acabar é, além de “ter fim” – chegar, levar ao fim (ao cabo); e é nesta última acepção, que se distingue de findar. “Acabamos a nossa tarefa” (e não – findamos). Segue-se que em todos os casos em que se aplica findar pode aplicar-se acabar; mas a inversa não seria exata. – Entre findar e finalizar dáse uma diferença análoga. Finalizar enuncia ação, esforço “para chegar ao fim”. “Findou o sofrimento da triste criatura” (e não – finalizou), “Finalizamos o trabalho com muita fortuna” (e não – findamos). – Finalizar, ultimar, terminar, rematar, fechar podem confundir-se. Quem diz ultimar indica a ação de “chegar ao termo de uma coisa deixando supor que se havia começado e que se vai ou pode dar princípio a outra; e, portanto, como que estabelecendo uma certa relação de ordem ou de seguimento entre a coisa que se ultima, o princípio que teve essa coisa, e às vezes alguma outra coisa que se lhe pode seguir”. Dizemos rematar quando queremos exprimir que se “pôs fim ou conclusão a uma coisa com um sinal próprio ou de um modo completo”. Um exemplo: “Quando ouvimos aquela apóstrofe vibrante supusemos que o orador ia ultimar as graves acusações; mas ele continuou no mesmo tom veemente; e parecia terminar ou concluir já mais calmo, quando a um aparte do ministro, rematou a tremenda objurgatória com uma invetiva ultrajante”. – Rematar, portanto, e fechar, neste caso, seriam sinônimos perfeitos se não fosse a nuança assinalada na predicação daquele primeiro verbo: o que se fecha fica “resolvido definitivamente, concluído, ultimado”: o que se remata “tem termo preciso, formal, bem marcado, e até pode ser que solene”. – Terminar é “ir ao termo, 60 Rocha Pombo levar ao termo, ter fim, chegar ao limite”. – Interromper e suspender, como descontinuar, enunciam ação de “cessar, ou deixar de exercer por algum tempo função própria ou alheia”. Descontinua-se quando “se deixa de prosseguir aquilo que é contínuo ou sucessivo”; interrompe-se alguma coisa quando “se lhe corta ou suspende bruscamente a ação ou o modo de ser”; suspende-se alguma coisa quando “se a interrompe por algum tempo e a deixa pendente”. – Intermitir é “suspender ou interromper de momento a momento, cessar de agir, de atuar, ou de se fazer sentir por intervalos”. – Parar significa “cessar, acabar, tratando-se de movimento ou de função”. “Para o relógio quando se lhe acaba a corda”. “Intermite-se a aplicação de um medicamento quando sobrevêm acessos do mal que se combate”.

    perecer, falecer, morrer, fenecer, finar-se, extinguir-se, expirar. – Todos estes verbos significam “chegar ao fim”, quer se trate de duração ou de espaço. – “Acabar – escreve Roq. – significa chegar ao cabo ou fim de uma operação sem indicar a conclusão, e de um modo mui genérico. – Fenecer é chegar ao fim do prazo ou extensão própria da coisa que fenece. – Perecer é chegar ao fim da existência, cessar de todo, e às vezes por desastre ou infortúnio. – Finar- -se exprime propriamente o acabamento progressivo do ser vivente. – Falecer é fazer falta acabando. – Morrer é acabar de viver, perder a vida. Depressa se acaba o dinheiro a quem gasta perdulariamente. Muitas vezes se acaba a vida antes que tenhamos acabado a mocidade. Fenecem as serras nas planícies, e às vezes no mar. – Fenece a vida do homem muitas vezes quando ele menos o espera. Perece, ou há de perecer tudo quanto existe. Quantos têm perecido de fome, de sede, à míngua, nos cárceres, nos suplícios, nos incêndios, nos terremotos, nos naufrágios?! Todos os seres animados finam-se quando, extenuadas as forças, pagam o tributo à lei da morte. Falece o homem quando passa da presente a melhor vida. Morre tudo quanto é vivente; e porque as plantas têm uma espécie de vida, também as plantas morrem. O homem não morre só quando o prazo dos seus dias está cheio, mas morre muitas vezes às mãos de assassinos, de inimigos ou de rivais. Acaba ou fenece a serra, e não perece, nem morre7 , nem se fina, nem falece. Perece um edifício, uma cidade, etc., e não morre, nem se fina, nem falece (nem fenece). Morre o vivente, mas o irracional não falece. Morre, acaba, falece, fina- -se o homem, e por sua desventura também muitas vezes perece. Diz-se mui urbanamente, e por uma espécie de eufemismo, que um homem faleceu quando acabou seus dias naturalmente, do mesmo modo que diziam os latinos vita functus est; mas não se dirá que faleceu aquele que morreu na guerra ou às mãos do algoz”. – Expirar é “render o último alento, dar o último suspiro, acabar de existir no mesmo instante”. – Extinguir- -se significa “fenecer, acabar de ser”; e sugere a ideia do desaparecimento da coisa que se extingue.

    Altar

    substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
    Mesa onde é celebrada a missa.
    Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
    Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
    Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
    Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
    [Astronomia] Constelação austral.
    Sacrifício do altar, a missa.
    Ministro do altar, padre da religião cristã.
    Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

    Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

    Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

    Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Casa

    Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

    [...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
    Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


    morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

    No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
    Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
    Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
    Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
    Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
    [Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
    Em costura, fenda usada para pregar botões.
    [Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
    [Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
    Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

    Cobrir

    verbo transitivo direto Ocultar ou proteger, estando ou pondo-se em cima, diante, ou em redor: as nuvens cobrem o sol; cobrir a cama com o cobertor.
    Fazer o reforço numa cobertura: cobrir os buracos do telhado com massa.
    [Agricultura] Colocar terra na raíz de uma planta: cobrir as raízes do quintal.
    Estar envolto por; envolver, vestir: o mendigo estava coberto de farrapos.
    Garantir que o pagamento seja efetuado: cobrir o valor do cheque.
    Ser o necessário: meu salário cobre metade das minhas despesas.
    No jornalismo, estar (o repórter) presente (a um acontecimento); dedicar espaço (o jornal, a revista) a (um acontecimento).
    Esporte. Cumprir um trajeto a uma certa distância: cobrir 100 metros rasos.
    [Biologia] Ter cópula com (falando-se de animais); fecundar: o touro cobriu a vaca.
    verbo transitivo direto e pronominal Defender algo, alguém ou si mesmo; proteger, defender, resguardar-se: cobrir a criança dos tiros; cobriu-se sob o telhado; cobria-se dos golpes com o escudo.
    Pôr o chapéu, o barrete ou o capuz na cabeça: cobrir a cabeça; cubra-se, está frio!
    Estender-se, alastrar-se por cima de; ocupar inteiramente; encher: os inimigos cobriam os montes e vales.
    verbo bitransitivo e pronominal Exceder em quantidade; ultrapassar: a receita cobriu a despesa; cobriu-se de problemas com a falência da empresa.
    Etimologia (origem da palavra cobrir). Do latim cooperire.

    Diante

    advérbio Em frente ou à frente; em primeiro lugar: sentou-se diante.
    locução adverbial Em, por ou para diante. Num tempo futuro: de agora em diante tudo vai ser diferente.
    locução prepositiva Diante de. Localizado à frente de: colocou o livro diante do computador.
    Em companhia de: falou a verdade diante do júri.
    Como resultado de: diante das circunstâncias, decidiu pedir demissão.
    Etimologia (origem da palavra diante). De + do latim inante.

    Oráculo

    substantivo masculino Resposta dada por uma divindade, quando alguém a consultava.
    Mitologia. Essa divindade ou a pessoa que servia como intermediário entre a divindade e quem a consultava; o lugar onde a divindade era consultada.
    Por Extensão Pessoa que, supostamente, prevê o futuro ou a previsão feita por essa pessoa: oráculo do amor; eu fui ao oráculo ontem.
    Figurado Quem sabe tudo sobre qualquer assunto: o oráculo da turma.
    Religião Revelação divina; a expressão de Deus através dos profetas.
    Por Extensão Indivíduo poderoso que exerce sua autoridade através de suas palavras ou de seus conselhos: o oráculo da civilização antiga.
    Figurado Palavra ou opinião que não pode ser refutada; decisão infalível.
    Etimologia (origem da palavra oráculo). Do latim oraculum.i.

    Resposta de um deus a quem o consultava.

    Oráculo
    1) A mensagem de Deus revelada no AT (RA: (Rm 3:2); (He 5:12); (1Pe 4:11)

    2) Resposta que, por meio de augúrios, os pagãos esperavam receber de divindade, consultada em momentos de indecisão (Ez 21:21-23), RA;
    v. NTLH).

    Ouro

    substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
    Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
    Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
    Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
    substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
    expressão Coração de ouro. Coração generoso.
    Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
    Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
    Ouro fino. Ouro sem liga.
    Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
    Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
    Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
    Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
    Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
    Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
    Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

    Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

    o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
    50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

    Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    I Reis 6: 22 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Assim cobriu de ouro toda a casa, até que completou toda a casa; também cobriu de ouro todo o altar que estava diante do oráculo .
    I Reis 6: 22 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    966 a.C.
    H1004
    bayith
    בַּיִת
    casa
    (within inside)
    Substantivo
    H1687
    dᵉbîyr
    דְּבִיר
    o santo dos santos, a parte mais interna do templo ou tabernáculo
    (and of the oracle)
    Substantivo
    H2091
    zâhâb
    זָהָב
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4196
    mizbêach
    מִזְבֵּחַ
    um altar
    (an altar)
    Substantivo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H6823
    tsâphâh
    צָפָה
    estender, cobrir, revestir
    (And you shall overlay)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H8552
    tâmam
    תָּמַם
    ser completo, estar terminado, acabar
    (And failed)
    Verbo


    בַּיִת


    (H1004)
    bayith (bah'-yith)

    01004 בית bayith

    provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

    1. casa
      1. casa, moradia, habitação
      2. abrigo ou moradia de animais
      3. corpos humanos (fig.)
      4. referindo-se ao Sheol
      5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
      6. referindo-se á terra de Efraim
    2. lugar
    3. recipiente
    4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
    5. membros de uma casa, família
      1. aqueles que pertencem à mesma casa
      2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
    6. negócios domésticos
    7. interior (metáfora)
    8. (DITAT) templo adv
    9. no lado de dentro prep
    10. dentro de

    דְּבִיר


    (H1687)
    dᵉbîyr (deb-eer')

    01687 דביר d ebiyr̂ ou (forma contrata) דבר d ebir̂

    de 1696 (aparentemente no sentido de oráculo); DITAT - 399g; n m

    1. o santo dos santos, a parte mais interna do templo ou tabernáculo
      1. a última câmara, a parte mais interna do templo de Salomão, o lugar mais santo, o santo dos santos
    2. (DITAT) oráculo

    זָהָב


    (H2091)
    zâhâb (zaw-hawb')

    02091 זהב zahab

    procedente de uma raiz não utililizada significando tremular a luz; DITAT - 529a; n m

    1. ouro
      1. como metal precioso
      2. como uma medida de peso
      3. referindo-se a brilho, esplendor (fig.)

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מִזְבֵּחַ


    (H4196)
    mizbêach (miz-bay'-akh)

    04196 מזבח mizbeach

    procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

    1. altar

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    צָפָה


    (H6823)
    tsâphâh (tsaw-faw')

    06823 צפה tsaphah

    uma raiz primitiva [provavelmente idêntica a 6822 com a idéia de expansão da área de visão, transferindo para ação]; DITAT - 1951; v.

    1. estender, cobrir, revestir
      1. (Piel) revestir, chapear, incrustar
      2. (Pual) ser estendido

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    תָּמַם


    (H8552)
    tâmam (taw-mam')

    08552 תמם tamam

    uma raiz primitiva; DITAT - 2522; v.

    1. ser completo, estar terminado, acabar
      1. (Qal)
        1. estar terminado, estar completo
          1. completamente, totalmente, inteiramente (como auxiliar de outro verbo)
        2. estar terminado, acabar, cessar
        3. estar completo (referindo-se a número)
        4. ser consumido, estar exausto, estar esgotado
        5. estar terminado, ser consumido, ser destruído
        6. ser íntegro, ser idôneo, ser sem defeito, ser justo (eticamente)
        7. completar, terminar
        8. ser atravessado completamente
      2. (Nifal) ser consumido
      3. (Hifil)
        1. terminar, completar, aperfeiçoar
        2. terminar, cessar de fazer, deixar de fazer
        3. completar, resumir, tornar íntegro
        4. destruir (impureza)
        5. tornar perfeito
      4. (Hitpael) agir com integridade, agir honestamente