Enciclopédia de II Reis 17:32-32
Índice
Perícope
2rs 17: 32
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Mas temiam também ao Senhor; dentre os do povo constituíram sacerdotes dos lugares altos, os quais oficiavam a favor deles nos santuários dos altos. |
ARC | Assim temiam ao Senhor: e dos mais baixos se fizeram sacerdotes dos lugares altos, os quais exerciam o ministério nas casas dos lugares altos. |
TB | Assim, temiam a Jeová e dentre si fizeram sacerdotes dos altos, os quais sacrificavam por eles nas casas dos altos. |
HSB | וַיִּהְי֥וּ יְרֵאִ֖ים אֶת־ יְהוָ֑ה וַיַּעֲשׂ֨וּ לָהֶ֤ם מִקְצוֹתָם֙ כֹּהֲנֵ֣י בָמ֔וֹת וַיִּהְי֛וּ עֹשִׂ֥ים לָהֶ֖ם בְּבֵ֥ית הַבָּמֽוֹת׃ |
BKJ | Assim, eles temeram ao SENHOR, e fizeram para si, dos menores deles, sacerdotes dos lugares altos, os quais sacrificavam para eles nas casas dos lugares altos. |
LTT | Também temiam ao SENHOR; e dos mais baixos do povo fizeram para si sacerdotes dos lugares altos, os quais por eles faziam sacrifícios nas casas dos lugares altos. |
BJ2 | Prestavam culto também a Iahweh e dentre seus homens elegeram sacerdotes, que oficiavam para eles nos templos dos lugares altos. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 17:32
Referências Cruzadas
I Reis 12:31 | Também fez casa dos altos e fez sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi. |
I Reis 13:31 | E sucedeu que, depois de o haver sepultado, falou a seus filhos, dizendo: Morrendo eu, sepultai-me no sepulcro em que o homem de Deus está sepultado; ponde os meus ossos junto aos ossos dele, |
I Reis 13:33 | Depois dessas coisas, Jeroboão não deixou o seu mau caminho; antes, dos mais baixos do povo tornou a fazer sacerdotes dos lugares altos; a quem queria, lhe enchia a mão, e assim era um dos sacerdotes dos lugares altos. |
II Reis 17:29 | Porém cada nação fez os seus deuses, e os puseram nas casas dos altos que os samaritanos fizeram, cada nação nas suas cidades, nas quais habitavam. |
II Reis 23:19 | De mais disso, também Josias tirou todas as casas dos altos que havia nas cidades de Samaria, e que os reis de Israel tinham feito para provocarem o Senhor à ira; e lhes fez conforme todos os atos que tinha praticado em Betel. |
Sofonias 1:5 | e os que sobre os telhados se curvam ao exército do céu; e os que se inclinam jurando ao Senhor e juram por Malcã; |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
O reinado de Oséias foi o último de Israel. Durante seu governo, a nação de Israel foi esmagada pelos impacientes reis sírios. Seu colapso deixou Judá como o único reino israelita da Palestina.
- Prólogo (17.1,2)
Os nove anos do reinado de Oséias, que antecederam o "furacão" assírio que passou pelo Reino do Norte, foram caracterizados pela prática da iniqüidade. Entretanto, essa afirmação fica suavizada pela frase, contudo, não como os reis de Israel que foram antes dele (2). Talvez esta seja uma referência ao fato de Oséias permitir que pessoas de outras tribos fossem a Jerusalém para celebrar a festa da Páscoa (2 Cron 30.10ss).
- A Traição contra a Assíria (17.3,4)
Oséias iniciou o seu reinado sob Tiglate-Pileser. Quaisquer que tenham sido as polí-ticas específicas impostas a Israel, aparentemente ele subiu ao trono depois de Tiglate-Pileser. Parece que Salmaneser veio à Palestina como parte de uma campanha voltada ao oeste. Nessa época, Oséias ficou sendo servo dele e dava-lhe presentes (3), isto é, o rei da Assíria reduziu o Reino do Norte à posição de vassalo e lhe cobrava tributos anuais'. Um partido que se opunha ao pagamento de tributos anuais aos assírios prova-velmente influenciou Oséias a tentar fazer uma aliança com o Egito e, ao mesmo tempo, parar de pagar o tributo a Salmeneser. Com base nos detalhes registrados nos anais assírios, Sô, rei do Egito (4), foi identificado com Sib`e (em hebraico Siwe), comandante de urna das pequenas monarquias do delta egípcio'.
Salmaneser mandou prender Oséias por causa de sua rebelião. A posição desse deta-lhe no relato bíblico parece indicar que, através de oficiais da terra ou por outros meios, o imperador assírio mandou prender o rei de Israel antes de iniciar o ataque contra Samaria. Entretanto, essa afirmação pode significar simplesmente que ele foi capturado e preso depois da queda da cidade'.
- Samaria é Sitiada pela Assíria (17.5,6)
Inúmeras fontes extrabíblicas comprovam e complementam o relato bíblico sobre a queda de Samaria como conseqüência do cerco dos assírios. Entretanto, no versículo 3 não está claro se o rei da Assíria (5) deve ser entendido como Sargão II ou Salmaneser V A tendência é acreditar que Sargão era o governante assírio que estava realmente no poder na época da derrota de Samaria. A afirmação da Crônica Babilônica de que Salmaneser conquistou Samaria não deve ser entendida como uma contradição às afirmações sobre Sargão, mas como um complemento a ela. A combinação das informações dessas fontes sugere que Salmaneser V deu início ao cerco, mas que ele morreu no outono do último ano de seu reinado (723/
722) e que seu sucessor, Sargão II, completou a conquista de Samarie. Por outro lado, Olmstead afirma veementemente que Salmaneser V era o rei ao qual foi feita urna referência no versículo 57°.
- Os Prisioneiros 1sraelitas são Levados para a Assíria (17,6)
Salmaneser (ou Sargão) seguiu o procedimento estabelecido por Tiglate-Pileser e levou milhares de israelitas do abatido Reino do Norte para o cativeiro. Talvez Hala e Gozã sejam as cidades Chalchitis e Gausanitis de Ptolomeu. Se assim for, a primeira estava localizada no lado ocidental do baixo Zab, próximo à sua desembocadura no Eufrates; e a segunda, pode ser identificada com Tell Halaf, no rio Habor, a leste de Harã. Habor, a moderna Kjabur, é o nome de um rio que corre em direção ao sul através da região de Gozã até alcançar o lado oriental do Eufrates.
Z. As RAZÕES DA DERROTA, 17:7-23
Foram apresentadas evidências que incriminam o Reino do Norte no registro que vai de 1 Reis 12 até esse ponto. Apenas restaram o resumo (7-17), as declarações finais (18) e a reafirmação das razões da derrota do Reino do Norte (21-23).
Nos versículos
Devemos observar que, de acordo com o ponto de vista profético, o historiador não fez qualquer consideração à inevitabilidade da derrota antes do crescimento do poderoso império assírio. Existe refletida a fé de que Deus, o qual havia libertado o seu povo das mãos do Faraó, poderia da mesma forma libertá-lo dos assírios. As palavras até Judá (18) prevêem que a mesma história seria escrita sobre esta nação. Outra referência à adoração afrontosa de Jeroboão foi incluída como a razão do comentário final; assim, foi Israel transportado da sua terra (23).
Os versículos
AA. Os Povos ESTABELECIDOS NAS CIDADES DE SANARIA, 17:24-41
A política dos assírios de deportar os cativos significava não só acabar com a popula-ção do Reino do Norte, mas de reocupar essa região com outro povo nas mesmas condi-ções. Não se sabe exatamente quando os assírios trouxeram outros moradores para Canaã depois da queda de Samaria. Existem alguns detalhes nos diários de Sargão, de que ele deportou os cativos do sul da Mesopotâmia para a terra de Hatti, ou para o ocidente em geral, inclusive a Síria e a Palestina".
1. O Povo Levado a Samaria (17,24)
Nesse ponto, o registro indica que o povo levado para o reino do Norte vinha das extremidades da Mesopotâmia. Aparentemente, isso reflete novas conquistas assírias, assim como rebeliões em diversas partes do império.
- Do Sul da Mesopotâmia. Babilônia (ou Babel) é o nome da antiga capital da baixa Mesopotâmia cujas ruínas podem ser encontradas cerca de 90 quilômetros ao sul de Bagdá, em um afluente do rio Eufrates, próximo a Hilla (Iraque) 72. Sua primeira dinastia foi fundada por Sumuabu, e o sexto rei dessa sucessão foi o famoso Hamurabi. A última dinastia foi a dos caldeus, que causaram a decadência de Judá. Cuta era o centro da adoração a Nergal, a nordeste da Babilônia; suas ruínas são Tell
- Do norte da Mesopotâmia. O nome Ava talvez seja uma ligeira variação de Iva (18.34 e 19.13), uma cidade ou região da Síria. Assim como Hamate (Nahr el-Asi), ela pode ser provavelmente localizada em algum lugar nas proximidades do rio Orontes. Sefarvaim — urna outra forma desse nome pode ser Sibraim (Ez
47: ), o equivalente hebraico do termo assírio Shabarain. Este era o nome de uma cidade em algum lugar da terra de Hums, que estava localizada entre as localidades de Damasco e Hamate. A região de Samaria teve o seu significado geográfico ampliado para indicar as partes centrais e norte da Palestina.16
2. O Problema dos Leões (17:25-28)
Os leões, que se tornaram numerosos por causa da instabilidade na terra, são consi-derados um castigo de Deus contra os novos habitantes de Israel. Entendemos que a reposição da população ocorreu durante um período de vários anos e que quando esse problema foi apresentado ao rei assírio (Sargão ou possivelmente Senaqueribe), um sa-cerdote israelita foi escolhido, dentre os prisioneiros, para retornar. Ele foi enviado para reiniciar a adoração a Deus em Betel, e seguiu aparentemente a forma como ela fora praticada durante a existência do Reino do Norte (27,28).
3. A Religião Sincretista dos Samaritanos (17:29-33)
O resultado foi que os povos das regiões da Mesopotâmia combinaram o culto ao Deus de Israel com a sua antiga religião. Assim, ao Senhor temiam e também a seus deuses serviam (33). Não sabemos corno foi resolvido o problema dos leões. É provável que eles deixaram de ser um problema à medida que a população aumentava. Os povos são relacionados novamente, cada um com o seu deus particular que trouxe-ram a Samaria (30,31; cf. 24). Sucote-Benote (30), o deus dos babilônios, não pode ser explicado de forma adequada. Parece que ele tinha alguma ligação com Zarbanit, a consorte de Marduque, o principal deus da Babilônia. Nergal, do povo de Cuta, era urna divindade masculina que originalmente estava associada com o calor do sol e do fogo, mais tarde foi o deus da guerra e da caça, e por fim passou a ser o deus dos desastres em geral. Asima dos hamateus pode ser uma variação de Aserá ou o primei-ro elemento do Ashembethel mencionado nos papiros de Elefantina. Nibaz e Tartaque (31) não puderam ser identificados com algum grau de certeza. Foi sugerido que o primeiro tinha origem elamita; mas isso ainda é questionável e também foi proposto que o segundo podia ser uma variante da deusa síria Atargatis relacionada com Atar ou Anate. Adrameleque, do povo de Sefarvaim, é considerado uma variante hebraica de Adadmeleque (Adadmilki). Parece que Anameleque teria alguma relação com o deus sumério-acadiano Anu. Em fontes sírias, como nessa passagem bíblica, o elemento di-vino melech (o termo hebraico para malik) ocorre na composição de nomes de deuses associados com o sacrifício humano'.
4. A Incapacidade de Estabelecer a Pura Adoração a Deus (17:34-41)
Não foram descritas a maneira nem a época em que aconteceu uma tentativa de purificar a religião dos samaritanos. O ponto principal a ser notado é que essa empreita-da foi malsucedida. Como era do conhecimento do historiador, desde o início e ao longo de sua história, os samaritanos nunca aceitaram a verdadeira adoração a Deus: Até o dia de hoje fazem segundo os primeiros costumes; não temem o Senhor (34).
Aquilo que pode ser chamado de "Anatomia de uma falsa fé" está descrito nos versículos
Genebra
17.1-6
Esta seção narra o reinado de Oséias, o último rei de Israel. Em 722 a.C., o rei da Assíria conquistou Samaria e deportou o povo de Israel para a Assíria.
* 17:1
No ano duodécimo de Acaz. O sincronismo com o reinado de Acaz é difícil de acompanhar. Ver 16.1 e nota.
Oséias... reinou... nove anos. Ou seja, entre 732 e 723 a.C., terminando com seu aprisionamento por três anos, antes da queda de Samaria (vs. 4 e 5).
* 17:3
Salmaneser. Tratava-se de Salmaneser V, que sucedeu a Tiglate-Pileser III como rei da Assíria, e que governou entre 727 e 722 a.C. Oséias, ao contrário de seu antecessor, Peca (15.27-31 e notas), era vassalo da Assíria.
* 17:4
Sô, rei do Egito. "Sô" talvez fosse o nome de um lugar no delta oriental do Egito, onde estava o rei do Egito. Mudando sua lealdade para com o Egito, Oséias esperava que os egípcios o protegessem de quaisquer vinganças da Assíria. O profeta Oséias condenou a sua diplomacia como "sem entendimento" (Os
não pagava tributo ao rei da Assíria. Negar pagar tributo a um suserano equivalia à rebelião.
* 17:5
a sitiou por três anos. A campanha dos assírios seguiu-se ao aprisionamento de Oséias, em 724-723 a.C. Durante o longo cerco, Salmaneser V morreu e foi sucedido por Sargão II (Is
* 17:6
No ano nono de Oséias. Ou seja, 722-721 a.C. O número apresentado ("ano nono") conta o seu reinado a partir de 730 a.C., talvez por ter tido apoio dos assírios e por isso ter atrasado seu reconhecimento oficial. Outra possibilidade é que a cifra omite os três anos que ele passou na prisão.
o rei da Assíria. Sargão II, que governou a Assíria entre 722 e 705 a.C.
transportou a Israel. Sargão II afirma, em seus anais, ter deportado 27.290 habitantes de Israel para lugares distantes. A captura de Samaria marcou o fim do reino do norte, Israel (13
Gozã. Essa capital provincial assíria ficava próxima do rio Habor, um tributário do Eufrates, na parte norte do país.
cidades dos medos. Embora não identificadas por nome, provavelmente elas ficavam na área nordeste do rio Tigre, e ao sul do mar Cáspio.
* 17:8
estatutos. Não somente Israel imitou as práticas de seus vizinhos pagãos (Êx
* 17:9
altos. Ver nota em 1Rs
* 17:10
colunas. Ver nota em 1Rs
postes-ídolos. Ver a nota em 1Rs
em todos os altos outeiros, e debaixo de todas as árvores frondosas. Ver Dt
* 17:12
ídolos. Qualquer representação de alguma divindade pagã ou mesmo do Senhor era expressamente proibida (Êx
* 17:13
toda a lei. Ou seja, a legislação mosaica, com todas as disposições da aliança (1Rs
* 17.16
imagens de fundição, dois bezerros. Os ídolos religiosos de Jeroboão I, em Betel e Dã (1Rs
o exército do céu. Embora isso tivesse sido condenado pela lei mosaica (Dt
serviram a Baal. Ver 1Rs
* 17:17
queimaram a seus filhos e suas filhas como sacrifício. Ver notas em 3.27 e 16.3.
adivinhações... agouros. Ver nota em 16.15.
* 17:19
andaram nos costumes que Israel introduziu. Ver 8.18; 11:18-21.
* 17:20
o SENHOR rejeitou a toda a descendência de Israel. A rejeição divina foi demonstrada pelo exílio deles da Terra, que lhes havia sido concedida (v. 6).
* 17:21
rasgou a Israel da casa de Davi. A criação do reino do norte foi uma punição contra Salomão (1Rs
o fez cometer grande pecado. A referência, aqui, é à construção dos dois bezerros de Jeroboão, em Betel e Dã (1Rs
* 17:24
rei da Assíria. O mais provável é que esse rei fosse Sargão II. Quando os assírios deportaram pessoas de Israel, eles também importaram para ali pessoas vindas de outros países. Essa norma política tinha por intuito assegurar que a nação derrotada não se firmasse de novo. Os registros históricos dos assírios confirmam que reis assírios posteriores levaram mais imigrantes estrangeiros para a Samaria.
Babilônia, Cuta. Nesse momento histórico, a Babilônia estava sob o controle assírio. Cuta ficava a cerca de 13 km a nordeste de Babilônia.
Ava,... Hamate... Sefarvaim. Ava ou "Iva" e Sefarvaim ficavam, provavelmente, na Síria (18.34; 19.13). Hamate ficava às margens do rio Orontes (conforme 14.25 e nota).
Samaria. Após a queda diante dos assírios, a região do já inexistente reino do norte, Israel, usualmente passou a ser chamado de "Samaria" (1Rs
* 17:25
para o meio deles leões. Leões eram com freqüência usados por Deus como um instrumento de julgamento (1Rs
* 17:26
a maneira de servir o deus da terra. Os assírios, como muitos outros povos do antigo Oriente Próximo e Médio, acreditavam que os deuses de uma terra específica perturbariam os habitantes que residiam ali se esses deixassem de realizar os ritos apropriados àquelas divindades.
* 17:29
os seus próprios deuses. Trazer de volta um sacerdote israelita para servir em Betel não obrigou os imigrantes que tinham se estabelecido em Samaria a seguirem a religião local. Pelo contrário, eles continuaram a seguir suas próprias práticas religiosas, apossando-se de santuários locais e adorando ali.
os samaritanos. Ver 23.19; 1Rs
* 17:33
serviam aos seus próprios deuses. A religião era sincretista — ela combinava elementos de adoração ao Senhor com a adoração a outras muitas divindades.
* 17:34
Até ao dia de hoje. Ver nota em 1Rs
aos filhos de Jacó, a quem deu o nome de Israel. O relacionamento entre Deus e o povo que ele elegeu foi o pacto ratificado no monte Sinai (v. 35; Êx 19—
24) e renovado nas planícies de Moabe (Deuteronômio). Ser um israelita não era tanto uma classificação étnica, mas religiosa, de que a pessoa pertencia ao Deus da Aliança (Êx
* 17:39
ele vos livrará das mãos de todos os vossos inimigos. Tal como Deus tinha libertado o seu povo no passado, ele poderia fazer novamente no futuro (Êx
* 17:41
até ao dia de hoje. Ver nota em 1Rs
Matthew Henry
Wesley
J. A QUEDA DO REINO DO NORTE (
Wiersbe
- A captura de Samaria (17:1-6)
Oséias tornou-se rei de Israel com a cooperação dos assírios, pois pro-meteu pagar tributo ao rei da Assíria. Para conhecer a história da conspira-ção de Oséias, veja2Rs
- As causas que trouxeram o cativeiro (17:7-23)
A história nunca é apenas uma série de acontecimentos acidentais, pois, por trás de cada nação, está o plano e o propósito de Deus. Nesses ver-sículos, o Espírito Santo explica-nos por que Samaria caiu. Hoje, faríamos bem em ficar atentos, pois Deus não é o protetor de nações, e, se ele cas-tigou de forma tão severa seu próprio povo, Israel, o que não faria às nações de hoje que se rebelam contra ele? "A História é a história do Senhor."
- A nação esqueceu Deus (v. 7)
Deus libertou os israelitas da escra-vidão do Egito e separou-os para ser seu povo. A festa anual da Páscoa era uma forma de a nação lembrar- se da graça do Senhor. Contudo, eles esqueceram tudo que o Senhor lhes fizera. Em Deuteronômio, Moi-sés, muitas vezes, incitou o povo a lembrar-se do Senhor e a não se es-quecer dos favores dele. Veja Deu-teronômio 6:1 Oss e 8:1 ss.
- A nação desobedece em segredo (vv. 8-9)
O Senhor advertiu seu povo de que não deveria se misturar com as na-ções pagãs de Canaã (Dt
- A nação resiste ao chamado de Deus (vv. 13-15)
O Senhor enviou profetas piedo-sos a fim de adverti-lo e rogar-lhe, mas o povo apenas endureceu a cerviz em rebelião obstinada (veja Êx
- A nação vende-se para praticar o mal (vv. 16-23)
O povo tornou-se escravo do peca-do. Jeroboão instituiu os bezerros de ouro, contudo nem mesmo isso foi suficiente para o coração concupis- cente de Israel. Ele não apenas ado-rava os deuses dos cananeus, mas também importou deuses de outras nações. Deus dividiu o reino (v. 18), deixando que a família de Davi go-vernasse Judá, mas, depois, até mes-mo Judá caiu em pecado. O Senhor entregou a nação aos "despojado- res" (v. 20), tanto da terra como de fora. Seus reis os roubaram, e seus inimigos os atacaram. Por intermé-dio dos profetas, Deus advertiu-o de que o julgamento viria, mas o povo cego continuou de pecado em pe-cado.
O Antigo Testamento enumera que Israel teve 20 reis, todos maus. Levou cerca de 250 anos para o rei-no de Israel ruir. Eles ouviram pre-gadores como Elias, Eliseu, Amós, Oséias e Isaías, contudo recusaram- se a dobrar os joelhos para o Senhor. Não há cura para a apostasia. Tudo que o Senhor pode fazer é julgar e, depois, pegar os "crentes remanes-centes" e começar de novo.
- A colonização de Samaria (17:24-41)
O rei da Assíria, depois de deportar as melhores pessoas, importou cida-dãos de outras nações que estavam sob seu governo, impedindo, assim, que Israel se organizasse e se rebe-lasse. Esses versículos descrevem a origem dos samaritanos, aquela mistura de povos a respeito da qual Jo
No início, não havia fé religio-sa em Samaria, por isso Deus teve de mandar leões para incutir temor no coração do povo (veja v. 25). No entanto, os líderes resolveram o problema de uma forma muito pe-culiar: eles importaram um sacerdo-te judeu, aprenderam o caminho do Senhor e, depois, fizeram com que o povo adorasse Jeová e seus deu-ses nacionais. O versículo 29 afir-ma: "Cada nação fez ainda os seus próprios deuses". Esse foi o movi-mento ecumênico do Antigo Testa-mento. Observe a repetição da frase "Temiam o Senhor" (vv. 25,28,32-; 34,41). Eles temiam o Senhor (como o "deus da terra", v. 27), mas ado-ravam e serviam aos seus próprios deuses (v. 33). A adoração que prati-cavam a Jeová era uma formalidade vazia, uma mera demonstração ex-terior de submissão. Eles adoravam, na verdade, seus deuses pagãos. Jeová era apenas outro "deus" em sua coleção de deidades.
Em outras palavras, o povo re-manescente, mesmo depois de ver a pesada mão do julgamento cair sobre sua terra, ainda insistia em desobedecer ao Senhor. No fim, o câncer da idolatria espalhou-se até Judá, e, em 586 a.C., os babilônios capturaram e destruíram Jerusalém. Um remanescente retornou sob o comando de Esdras e Neemias, e a nação começou a vicejar de novo. No entanto, quando Deus enviou
seu Filho para seu povo, eles o rejei-taram e, mais uma vez, houve julga-mento divino. Em 70 d.C., Jerusalém foi destruída, e a nação espalhou-se pelo mundo.
"Feliz a nação cujo Deus é o Senhor." Esses eventos trágicos da história de Israel devem fazer com que os cidadãos cristãos temam por seus países e orem por seus líderes. Líderes ímpios produzem gerações de cidadãos ímpios (v. 41). Sacerdo-tes que fazem concessões afastam os adoradores mais ainda do Senhor. Não há esperança para o futuro de uma nação, quando ela rejeita a Pa-lavra de Deus (vv. 34-38). Talvez o Senhor estenda sua misericórdia por mais um tempo (Deus aborreceu-se com Israel durante 250 anos), mas, no fim, o julgamento virá.
Não há cura para a apostasia. Quando o povo de Deus finalmen-te se afasta dele, o Senhor tem de julgar. Ele salvará para si mesmo um "remanescente" de crentes fiéis e iniciará seu testemunho de novo, mas não abençoará os que rejei-taram sua Palavra e recusaram seu chamado.
Russell Shedd
17.6 O rei do Assíria. Naquele ano de grandes acontecimentos internacionais, é bom que se defina a vida deste rei. Em 734 a.C., Tiglate-Pileser III invadiu as fortalezas do norte de Israel (15.29). Seu reinado foi de 745-727 a.C. Em 724 a.C. Salmaneser V, que reinou na Assíria em 727-722 a.C., investiu contra Israel, e Oséias lhe ofereceu tributo (3); depois de examinar bem a situação, Salmaneser notou que Oséias se rebelava, fortalecendo-se através da intriga internacional, razão por que o encarcerou (v. 4) e avançou contra a capital, Samaria. O estado de sítio durou de 724 até 722, três anos, pelo cálculo oriental (v. 5) e, enquanto Salmaneser se preocupava com a situação bélica, Sargom II (722-705 a.C.) usurpou o trono da Assíria. Foi a este último que se atribuiu o feito de ser o último conquistador de Samaria. Pelo menos foi ele quem realizou as grandes deportações que tinham. a finalidade de destruir toda e qualquer consciência nacional de Israel.
• N. Hom. 17:7-18 Aqui começa o "Epitáfio do reino de Israel”, e os versículos chaves Dt
17.23 Como falara. Moisés já havia advertido o povo contra a desobediência à Lei de Deus, antes da entrada na terra de Canaã (Dt
17.26 Um bom exemplo da maneira de pensar dos pagãos politeístas. Acreditavam eles que cada localidade tinha seus próprios deuses; por isso seria necessário aprender o culto local no território de Samaria (nome dado ao reino do norte, Israel, depois da deportação dos israelitas, para evitar a desgraça).
17.27 Um dos sacerdotes. Infelizmente, os próprios sacerdotes do norte não eram muito fiéis às tradições puramente israelitas. Isto se vê desde o início da separação das tribos (1Rs
17.30 Sucote-Benote. A palavra quer dizer "Tabernáculo das Filhas" e é possível que fossem lugares de prostituição religiosa, ou talvez capelas de imagens. Nergal era o deus das regiões subterrâneas, adorado em Cuta, na Babilônia. Asima tinha a forma de um cabrito, segundo certas tradições.
17.31 As teorias mais comuns apontam fontes babilônicas para os nomes daquelas divindades e cidades (a palavra Babilônia tanto significa o nome de uma cidade como o da região dominada por ela). As divindades tinham a forma de vários animais. Note-se aqui que alguns israelitas vindos da cidade de Samaria, continuavam a adorar no templo de Jerusalém (Jr
17.33 Compare Js
17.34 Até ao dia de hoje. A época em que os Livros de 1 e II Reis vieram a lume, talvez tenha sido no reinado de Josias, um século mais tarde, se admitirmos que os últimos capítulos foram acrescentados durante o exílio na Babilônia.
NVI F. F. Bruce
v. 1. Oséias, filho de Elá, o conspirador de 15.30, reinou nove anos, conduzindo uma política desajeitada e fútil, décimo segundo ano do reinado de Acaz (conforme 15,30) sugere que segundo algumas contas o reinado de Acaz foi datado com início em 745/4 (v.comentário Dt
v. 7. Tudo isso aconteceu porque os israelitas haviam pecado: esse é um resumo da filosofia da história do autor. Todos os fatores econômicos, sociais e políticos, segundo o autor, são resultado da corrupção cultual (v. 8-12) e da negligência dos decretos e da aliança (v. 15) atrelados à sua preocupação saudável pela justiça social. Mais importante do que a força bélica dos assírios foi o fato de os israelitas não terem vivido de acordo com toda a Lei (v. 13). Salomão havia construído o templo esplêndido de Jerusalém, mas também tinha satisfeito os desejos pagãos das suas mulheres estrangeiras (lRs 11.7,8; o v. 8b talvez seja uma referência a ele, entre outros), hesitando entre duas opiniões. Jeroboão I afirmou que o seu novo culto era uma nova expressão da aliança do Êxodo (lRs 12.28), mas na verdade induziu Israel a deixar de seguir o Senhor (v. 21). Os dois ídolos de metal na forma de bezerros (v. 16) tinham mais em comum com a adoração da natureza do que com o Senhor, o seu Deus, que os tirara do Egito (v. 7) e deu prosseguimento aos excessos do v. 17 — aqui atribuídos tanto ao Norte quanto ao Sul (todos os exércitos celestiais é uma referência a uma prática assíria, mas é mencionada em Jl
Moody
C. Desde Jeú até a Destruição de Israel. 9:11 - 17:41.
Ameaçando a idolatria de destruir todas as boas influências restantes em Israel e invadir Judá para destruir toda a nação, a casa de Acabe foi assinalada para extinção.
29-32. O resultado foi uma mistura de religião pagã e adoração a Jeová, que era pior que o paganismo completo.
Francis Davidson
Sobre os estrangeiros propriamente ditos, leia-se a seção d seguinte. Como no caso da arca (1Sm
De 34b não temem ao Senhor... a 40 não há apenas contradição em relação ao que se diz nas passagens imediatamente anteriores; o conteúdo parece não dizer mesmo respeito aos samaritanos. Dir-se-ia uma porção destacada da passagem 7-23; o tempo presente do vers. 34 poderia traduzir-se também pelo pretérito contínuo.
Dicionário
Altos
(latim altus, -a, -um)
1. Que tem maior altura que a ordinária (ex.: criança alta; prédio alto). = GRANDE ≠ BAIXO, PEQUENO
2. Que se eleva muito em relação ao solo ou em relação ao nível do mar (ex.: alto promontório; percorreu os altos picos). = ELEVADO ≠ BAIXO
3. Que tem valores ou medidas superiores à média ou ao que é considerado normal ou conveniente (ex.: febre alta; preço alto; pressão arterial alta; temperaturas altas). = EXCESSIVO ≠ BAIXO
4. Inclinado ou voltado para cima (ex.: olhar alto). = ERGUIDO ≠ ABAIXADO, BAIXO
5. Que tem grande distância entre a superfície e o fundo (ex.: mar alto). = PROFUNDO ≠ BAIXO
6. Que é tem um grau ou nível muito elevado (ex.: alta precisão; altas profundidades; temos por ele uma alta consideração). ≠ BAIXO
7. Que se ouve muito bem (ex.: música alta; voz alta). = DISTINTO, FORTE ≠ BAIXO
8.
Em que há mais
9.
Que tem mais importância numa escala hierárquica, social ou
10. Que se destaca pela excelência ou superioridade (ex.: altos feitos em prol da nação). = ELEVADO, ILUSTRE, INSIGNE, NOBRE, SUPERIOR ≠ BANAL, TRIVIAL, VULGAR
11. Difícil de compreender (ex.: são altos desígnios que nos ultrapassam).
12. Que acontece tarde ou num momento avançado do dia (ex.: altas horas; era já noite alta). = ADIANTADO, TARDIO
13. Mais antigo (ex.: alta Idade Média; alto latim). = REMOTO ≠ BAIXO, TARDIO
14. Situado mais ao norte, geralmente em relação a outro local com o mesmo nome (ex.: Beira Alta). = SUPERIOR ≠ BAIXO, INFERIOR
15. Situado mais perto da nascente (ex.: Alto Douro). = SUPERIOR ≠ BAIXO, INFERIOR
16. Diz-se dos astros já subidos em relação ao horizonte (ex.: lua alta; o sol já vai alto).
17.
[Física]
Que é produzido por ondas de elevada
18. [Fonética] Que se pronuncia com a elevação da língua em relação a posição de descanso (ex.: [i] é uma vogal alta).
19. A grande altura (ex.: voam muito alto).
20. Com voz forte (ex.: ela fala alto).
21. De modo ousado ou convincente (ex.: sonharam alto).
22. Ponto mais elevado (ex.: subiram ao alto da serra). = CIMO, CUME, TOPO ≠ BAIXO, BASE
23. Local elevado (ex.: subiu a um alto para ver melhor). = ELEVAÇÃO
24. Altura (ex.: dez metros de alto).
25. Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO-MAR, MAR ALTO, MAR LARGO
26. Céu.
27. Lugar principal.
28. [Música] Contralto.
29. [Música] Instrumento musical de cordas, semelhante ao violino, mas de timbre mais baixo e um pouco maior. = VIOLA, VIOLETA
30. [Portugal: Alentejo] [Música] Solista de voz aguda que se segue ao ponto e que antecede a entrada do coro no cante alentejano.
31. [Informal] Inchaço na testa ou na cabeça, geralmente resultante de pancada. = GALO
32. Designação dada aos andares de uma casa.
alto e malo
Atabalhoadamente, à pressa.
A todos sem distinção.
por alto
Sem ter em atenção todos os pormenores; de maneira superficial.
(alemão halt, imperativo de halten, parar)
1. Exclamação usada para ordenar uma paragem.
2.
fazer alto
Parar.
Lugares de adoração muitas vezes associados a práticas religiosas pagãs, à imoralidade e a sacrifício humano. Objetos religiosos eram postos sobre os montes para agradar aos deuses pagãos
Altos Lugares elevados onde eram construídos altares para os sacrifícios a Javé ou a deuses pagãos (1Sm
v. MOLOQUE).
Assim
advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.
Casas
(latim casa, -ae, cabana, casebre)
1. Nome genérico de todas as construções destinadas a habitação.
2. Construção destinada a uma unidade de habitação, geralmente unifamiliar, por oposição a apartamento. = MORADIA, VIVENDA
3.
Cada uma das divisões de uma habitação.
=
4. Local de habitação (ex.: pediram financiamento para a compra de casa própria). = DOMICÍLIO, LAR, MORADA, RESIDÊNCIA
5. Anexo a um edifício.
6. [Náutica] Compartimento destinado a máquinas ou equipamento especial (ex.: casa das máquinas).
7. Conjunto de pessoas da família ou de pessoas que habitam a mesma morada.
8. Conjunto de despesas com a habitação.
9. Estabelecimento comercial ou industrial (ex.: casa de chá, casa de fados, casa de hóspedes, casa de saúde). = EMPRESA, FIRMA
10.
Lotação de um estabelecimento comercial, geralmente de diversão ou
11.
Local ou instalação que se considera pertença de algo ou alguém (ex.:
12. Designação dada a algumas repartições ou instituições, públicas ou privadas (ex.: Casa da Moeda; Casa dos Açores). (Geralmente com inicial maiúscula.)
13.
Conjunto de pessoas que trabalham
14. Família pertencente à nobreza ou à realeza (ex.: casa de Bragança).
15.
Cada uma das divisões resultantes da
16. [Jogos] Escaninho do tabuleiro do gamão.
17.
Posição
18. Pequena abertura em peça de vestuário por onde entra um botão. = BOTOEIRA
19. Número arredondado aproximado (ex.: ele anda na casa dos 40).
20. Posição de um algarismo em relação aos outros que compõem um número (ex.: casa das unidades, casa das centenas, casa decimal).
21. [Encadernação] Espaço entre dois nervos, na lombada de um livro encadernado. = ENTRENERVO
casa comercial
Estabelecimento onde se
casa da adova
Antigo
Sala, nas cadeias, onde os presos passeavam e recebiam visitas.
casa da Joana
[Informal]
Aquela onde não há regras ou disciplina, onde reinam a confusão e a desordem.
casa da mãe Joana
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
Casa da Moeda
Instituição pública responsável pela cunhagem de moeda e impressão de cédulas de dinheiro de um país.
casa da sogra
[Informal]
O mesmo que casa da Joana.
casa de banho
Compartimento dotado de equipamento sanitário que permite realizar as necessidades fisiológicas e a higiene pessoal.
=
BANHEIRO, CASINHA
casa de
Prisão de menores.
=
REFORMATÓRIO
casa de farinha
[Brasil]
Lugar equipado com utensílios (triturador, prensa, peneira) e forno próprios para transformar a mandioca em farinha.
casa de jantar
casa de malta
Casa onde moram muitas pessoas de baixa condição e que não têm parentesco entre si.
casa de orate
Casa de malucos.
=
HOSPÍCIO
casa de passe
Habitação onde se pratica a prostituição.
=
BORDEL, PROSTÍBULO
casa de pasto
Estabelecimento modesto onde se servem comidas.
casa de penhores
Casa onde se empresta dinheiro sobre
casa de tolerância
Casa onde se pratica a prostituição.
Casa onde é possível alugar quartos para encontros amorosos.
casa lotérica
[Brasil]
Estabelecimento que comercializa
casa
Estabelecimento de
casa pia
Estabelecimento de caridade, onde se educam crianças pobres.
casa professa
Convento de religiosos professos.
de casa e pucarinho
[Portugal, Informal]
Diz-se de casal que faz vida em comum, sem laços de casamento (ex.: resolveram casar ao fim de dez anos de casa e pucarinho).
[Portugal, Informal] Diz-se das pessoas que partilham grande intimidade, que são muito próximas (ex.: amigos de casa e pucarinho).
deitar a casa abaixo
Fazer grande agitação a propósito de algo.
estar de casa e pucarinha
Ser hospedado e alimentado por alguém.
sentir-se em casa
Estar à vontade.
(casa + -ar)
1. Unir por casamento.
2. [Brasil] Fazer uma aposta. = APOSTAR
3. Unir-se por casamento.
4. Figurado Condizer, combinar.
Exercer
verbo transitivo direto Colocar em funcionamento, em prática; praticar: exercia poder.Desempenhar as funções inerentes a um cargo, trabalho, ofício etc.: o presidente exercia suas funções com honestidade.
Provocar resultados: o dinheiro exercia influência em suas decisões.
Cumprir, desempenhar algum papel, função: exercia muitas tarefas no escritório.
verbo bitransitivo Comunicar, expressar uma ideia, uma opinião, um sentimento: o diretor exerce influência no comportamento os funcionários.
Etimologia (origem da palavra exercer). Do latim exercere.
Exercer
1) Cumprir as funções ou obrigações de (Nu 4:3, RA; Lc
2) Pôr em prática (Is
Humildes
(derivação regressiva de humildar)
1. Que tem humildade.
2. Simples, modesto.
3. Obscuro, pobre.
4. Medíocre, baixo.
5. Pessoa humilde.
Sinónimo Geral:
HÚMIL, HÚMILE
Lugares
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.
2. Ponto (em que está alguém).
3. Localidade.
4. Pequena povoação.
5. Trecho, passo (de livro).
6. Posto, emprego.
7. Dignidade.
8. Profissão.
9. Ocasião.
10. Vez.
11. Azo.
12. Dever, obrigação.
13. Situação, circunstâncias.
14. Posto de venda.
dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.
em lugar de
Em substituição de.
=
EM VEZ DE
em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.
haver lugar
O mesmo que ter lugar.
lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.
lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.
lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.
lugares tópicos
Lugares-comuns.
não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.
ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma
um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.
Maís
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Ministério
Ministério1) Desempenho de um serviço (At
2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr
3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc
4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co
Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".
O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
M
Referencia:
substantivo masculino Função de ministro.
Tempo durante o qual essa função é exercida.
Conjunto de ministros num governo.
Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.
Sacerdotes
(latim sacerdos, -otis)
1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.
2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE
3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.
sumo sacerdote
Religião
Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.
Veja Levitas.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Temer
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Ter ou expressar muito medo, fobia, temor; recear: tememos um desastre ecológico; não se deve temer das medidas de austeridade; o corajoso não teme; não se teme as injustiças da vida.verbo transitivo indireto Expressar receios, preocupação; preocupar-se: temia pela morte da mãe.
verbo transitivo direto Por Extensão Demonstrar muito respeito, obediência ou reverência por: temia dogmas religiosos.
Etimologia (origem da palavra temer). Do latim timerere.
recear, suspeitar, desconfiar. – Temer, aqui, é “crer na probabilidade de um mal ou contratempo qualquer: temo que ele se desdiga; temo que me censurem”. – Recear é temer o engano, a falsidade, o mal que outrem nos pode fazer, ou o prejuízo que nos pode causar, sem que, porém, tenhamos grandes fundamentos que justifiquem o nosso receio: receamos que não venha; os escarmentados receiam tudo de todos. – Suspeitar é formar um mau juízo em virtude de indícios ou antecedentes: “suspeito que ele me engana”. (Bruns.) – Parece haver, do último para o primeiro, uma perfeita gradação na força expressiva destes verbos: suspeitamos desconfiando, isto é, inquietando-nos ligeiramente; receamos preocupando-nos; tememos pondo-nos em guarda, quase afligindo-nos. – Desconfiar é menos que recear e temer, mas é mais que suspeitar. Desconfia aquele que tem já algum motivo um tanto sério para, conquanto, esse motivo não atinja diretamente a pessoa ou coisa de que se desconfia. No meio de bandidos desconfiaríamos de um santo. Desconfiaríamos de um homem de bem que convivesse com velhacos. O marechal confiava desconfiando.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּיִת
(H1004)
provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m
- casa
- casa, moradia, habitação
- abrigo ou moradia de animais
- corpos humanos (fig.)
- referindo-se ao Sheol
- referindo-se ao lugar de luz e escuridão
- referindo-se á terra de Efraim
- lugar
- recipiente
- lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
- membros de uma casa, família
- aqueles que pertencem à mesma casa
- família de descendentes, descendentes como corpo organizado
- negócios domésticos
- interior (metáfora)
- (DITAT) templo adv
- no lado de dentro prep
- dentro de
בָּמָה
(H1116)
de uma raiz não usada (significando ser alto); DITAT - 253; n f
- lugar alto, colina, elevação, alto (nome técnico para um local cúltica)
- lugar alto, montanha
- lugares altos, campos de batalha
- lugares altos (como lugares de adoração)
- sepultura?
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
יְהֹוִה
(H3069)
uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus
como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares
3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade
- Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
- igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430
יָרֵא
(H3372)
uma raiz primitiva; DITAT - 907,908; v
- temer, reverenciar, ter medo
- (Qal)
- temer, ter medo
- ter admiração por, ser admirado
- temer, reverenciar, honrar, respeitar
- (Nifal)
- ser temível, ser pavoroso, ser temido
- causar espanto e admiração, ser tratado com admiração
- inspirar reverência ou temor ou respeito piedoso
- (Piel) amedrontar, aterrorizar
- (DITAT) atirar, derramar
כֹּהֵן
(H3548)
particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m
- sacerdote, oficiante principal ou governante principal
- rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
- sacerdotes pagãos
- sacerdotes de Javé
- sacerdotes levíticos
- sacerdotes aadoquitas
- sacerdotes araônicos
- o sumo sacerdote
עָשָׂה
(H6213)
uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.
- fazer, manufaturar, realizar, fabricar
- (Qal)
- fazer, trabalhar, fabricar, produzir
- fazer
- trabalhar
- lidar (com)
- agir, executar, efetuar
- fazer
- fazer
- produzir
- preparar
- fazer (uma oferta)
- atender a, pôr em ordem
- observar, celebrar
- adquirir (propriedade)
- determinar, ordenar, instituir
- efetuar
- usar
- gastar, passar
- (Nifal)
- ser feito
- ser fabricado
- ser produzido
- ser oferecido
- ser observado
- ser usado
- (Pual) ser feito
- (Piel) pressionar, espremer
קָצָה
(H7098)
fem. de 7097; DITAT - 2053b; n. f./m.
- fim, extremidade
- fim
- do total de, dentre (do que está incluído entre extremidades)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo