Enciclopédia de II Reis 18:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 18: 24

Versão Versículo
ARA Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros?
ARC Como pois farias virar o rosto dum só príncipe dos menores servos de meu senhor? Porém tu confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros.
TB Como poderias repelir um só capitão dos menores dos servos do meu amo? Confias no Egito para obteres cavalos e carros.
HSB וְאֵ֣יךְ תָּשִׁ֗יב אֵ֠ת פְּנֵ֨י פַחַ֥ת אַחַ֛ד עַבְדֵ֥י אֲדֹנִ֖י הַקְּטַנִּ֑ים וַתִּבְטַ֤ח לְךָ֙ עַל־ מִצְרַ֔יִם לְרֶ֖כֶב וּלְפָרָשִֽׁים׃
BKJ Como, então, virarás tu a face para um capitão do menor dos servos do meu senhor, e depositarás a tua confiança no Egito por carruagens e por cavaleiros?
LTT Como, pois, farias virar o rosto de um só capitão dos menores servos de meu senhor, quando tu confias no Egito, por causa dos seus carros e cavaleiros?
BJ2 Como conseguirás repelir um só[b] dos menores servos do meu senhor? Mas tu confiaste no Egito para ganhar carros e cavaleiros!

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 18:24

Deuteronômio 17:16 Porém não multiplicará para si cavalos, nem fará voltar o povo ao Egito, para multiplicar cavalos; pois o Senhor vos tem dito: Nunca mais voltareis por este caminho.
II Reis 18:21 Eis que, agora, tu confias naquele bordão de cana quebrada, no Egito, no qual, se alguém se encostar, entrar-lhe-á pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Salmos 20:7 Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor, nosso Deus.
Isaías 10:8 Porque diz: Não são meus príncipes todos eles reis?
Isaías 31:1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro e se estribam em cavalos! Têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel e não buscam ao Senhor.
Isaías 31:3 Porque os egípcios são homens e não Deus; e os seus cavalos, carne e não espírito; e, quando o Senhor estender a mão, todos cairão por terra, tanto o auxiliador como o ajudado, e todos juntamente serão consumidos.
Isaías 36:6 Eis que confias naquele bordão de cana quebrada, a saber, no Egito, que, se alguém se apoiar nele, lhe entrará pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Isaías 36:9 Como, não podendo tu voltar o rosto a um só príncipe dos mínimos servos do meu senhor, confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros?
Jeremias 37:7 Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Assim direis ao rei de Judá, que vos enviou a mim, para se informar: Eis que o exército de Faraó, que saiu em vosso socorro, voltará para a sua terra no Egito.
Jeremias 42:14 dizendo: Não; antes, iremos à terra do Egito, onde não veremos guerra, nem ouviremos som de trombeta, nem teremos fome de pão, e ali ficaremos.
Ezequiel 17:15 Mas rebelou-se contra ele, enviando os seus mensageiros ao Egito, para que lhe mandassem cavalos e muita gente; prosperará ou escapará aquele que faz tais coisas? Ou quebrantará o concerto e escapará?
Ezequiel 17:17 E Faraó, nem com grande exército, nem com uma companhia numerosa, fará coisa alguma com ele em guerra, levantando tranqueiras e edificando baluartes, para destruir muitas vidas.
Daniel 2:37 Tu, ó rei, és rei de reis, pois o Deus dos céus te tem dado o reino, e o poder, e a força, e a majestade.
Daniel 4:22 és tu, ó rei, que cresceste e te fizeste forte; a tua grandeza cresceu e chegou até ao céu, e o teu domínio, até à extremidade da terra.
Daniel 4:37 Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37

SEÇÃO III

UM REINO: JUDÁ CONTINUA SOZINHO

II Reis 18:1-25.30

A. O REINADO DE EZEQUIAS (716-687 a.C., CO-REGENTE A PARTIR DE 729), II Reis 18:1-20.21 (cf. 2 Cron 29:1-32.32; Is 36:37-38; 39).

A descrição do reinado de Ezequias é essencialmente a mesma em II Reis, II Crônicas e em Isaías. As fontes primárias foram os escritos de Isaías e "o livro das crônicas dos reis de Judá" (21.25).

Os registros extrabíblicos, particularmente a descrição do próprio Senaqueribe de seu cerco a Jerusalém, permitiram um estudo mais preciso da descrição bíblica do reino de Ezequias do que seria possível sem eles. O resultado foi o reconhecimento geral de que os registros das duas campanhas assírias foram resumidos ao que parece ser a des-crição de uma invasão'. Este enfoque tem suas objeções, no entanto, ele elimina um número insuperável de problemas decorrentes da tentativa de entender o registro bíbli-co como a versão de uma única invasão. A favor do registro de duas invasões está o frágil arranjo cronológico; ou, de fato, a falta de ordem dos acontecimentos ou ainda a aparente falha na colocação da explicação da doença de Ezequias (20:1-19).

1. Prólogo (18:1-8)

O prólogo um tanto longo, provavelmente reflete a grande estima do historiador por Ezequias. O escritor estava interessado, primariamente, na inviolabilidade de Jerusa-lém como o lugar do Templo. Seu interesse, portanto, não era a cronologia ou uma descri-ção totalmente histórica.

a. O justo reinado de Ezequias (18:2-7). O reinado de Ezequias foi caracterizado como reto aos olhos do Senhor (3) porque ele conduziu reformas religiosas mais completas do que os seus predecessores (cf. 2 Cron 29:2-30.21). Ele tirou os altos (4) jamais removidos pelos reis anteriores, e destruiu as colunas de Aserá que haviam sido estabelecidas durante os reinados de Jotão e Acaz (16.4). Desfez até da serpente de bron-ze que Moisés havia feito (Nm 21:8-9). Neustã (4), "a coisa de bronze" [ou "uma coisa de latão"] era, talvez, a expressão de desprezo de Ezequias por ela. Ela tinha aparentemen-te se tornado um objeto de adoração, ao invés de um monumento comemorativo de um grande evento do passado.

A fé de Ezequias em Deus, nos tempos de grandes crises, não foi superada por ne-nhum dos outros reis de Judá (5). Isto estava evidente para o historiador pelo modo como ele conseguiu libertar-se de Senaqueribe. A bênção de Deus era prova suficiente de que as alianças com outras nações não eram necessárias. Este grande rei não se apar-tou do Todo-Poderoso (6). O modo como foi o Senhor com ele (7) era um sinal óbvio do seu reino justo.

b. A revolta de Ezequias contra a Assíria (II Reis 18.7,8). O rei da Assíria (7), contra quem Ezequias se revoltou, foi, talvez, Senaqueribe. Sargão expandira o império em seu com-primento e largura; ele controlava os povos de Elão até Chipre e a fronteira do Egito. Sargão foi morto durante uma expedição à terra de Tabal ao norte de Elão. A sucessão de Senaqueribe ocorreu sem uma grande revolta interna, mas surgiram levantes da Babilônia ao Mediterrâneo.

Aparentemente, Ezequias liderou a formação de uma coalizão na Palestina. Os anais de Senaqueribe contam sobre a ação tomada contra o rei de Judá e os outros estados rebeldes'. O historiador aparentemente não mencionou a ação de represália do rei assírio, pois ao analisá-la, mais de um século depois, a revolta de Ezequias foi justificada pela libertação dada por Deus'. Da torre dos atalaias, etc. (8), veja os comentários sobre II Reis 17.9.

  1. A Queda de Israel (II Reis 18:9-12)

Este parágrafo deve ser comparado com II Reis 17:1-6. É outra descrição do ataque de Senaqueribe contra Samaria, e a subseqüente queda da cidade. Ela é tirada dos anais reais de Judá, enquanto a versão anterior havia sido tirada dos registros do reino do Norte. Está incluída uma declaração que fornece uma razão para a queda — eles não obedeceram à voz do Senhor, seu Deus (12). A data no versículo 10 sugere uma co-regência de Ezequias com Acaz.

  1. A Primeira (?) Invasão de Senaqueribe, 701 a.C. (18:13-16)

As bases para a rebelião de Ezequiel contra o domínio assírio e o conseqüente ataque de Senaqueribe são fornecidas em grande parte por fontes assírias disponí-veis. A história completa é colhida dos anais de Sargão e Senaqueribe. Quando o primeiro foi morto na terra de Tabal, Merodaque-Baladã, apoiado pelos elamitas, estabeleceu-se como rei da Babilônia (por volta de 704 a.C.). Ao mesmo tempo, uma revolta contra a Assíria espalhou-se entre os estados mediterrâneos, quando Ezequiel se une e torna-se o líder em sua região (veja os comentários sobre 18.7,8). Esse em-preendimento foi o resultado de planos bem elaborados; Merodaque-Baladã havia enviado emissários a Ezequias (II Reis 20:12-19; cf. Is 39), a Shabaka do Egito e, sem dúvida, a outros reis4. Essas revoltas ocorreram por volta de 704/3 a.C. A expedição de Senaqueribe para o oeste, a fim de sufocá-las ocorreu por volta de 701.

  1. Senaqueribe sobe contra as cidades fortificadas de Judá (18.13). Após ter lidado com Merodaque-Baladã, na Babilônia, Senaqueribe conduziu sua campanha contra os estados revoltosos a oeste. Ele esmagou Tiro. Isto desmanchou a rebelião, porque alguns estados perceberam que seria fútil continuar com suas revoltas, e apressadamente lhe trouxeram tributos. Duas cidades filistéias, Asquelom e Ecrom, junto com Judá, recusa-ram-se a capitular.

Senaqueribe moveu-se para o sul contra Asquelom, removeu sua resistência e a partir de lá pretendia negociar com Ecrom. Os oficiais e nobres filisteus haviam feito uma aliança com Shabaka, que enviou reforços egípcios e etíopes para ajudar na resis-tência ao enfurecido Senaqueribe. Ele enfrentou e derrotou as forças egípcias e etíopes combinadas em Elteque (norte de Ecrom e oeste de Timna)

Após submeter Elteque, Timna e Ecrom, invadiu o sul de Judá5. Laquis (14), a cidade à qual Ezequias enviou uma mensagem para Senaqueribe, não é mencionada especificamente, mas estava certamente incluída na referência às cidades fortificadas de Judá. Ela estava localizada cerca de 24 quilômetros ao sul de Bete-Semes, e era maior do que Jerusalém e Megido na época de Ezequias e Senaqueribe. Ele, portanto, moveu-se contra uma das maiores cidades da Palestina. Relevos em paredes, que descrevem o cerco e a conquista de Laquis pelo rei assírio, foram descobertos por Layard durante a escavação do fabuloso templo-palácio de Senaqueribe em Nínive6. Esta, portanto, é a situação que serviu como base para a declaração bíblica: Porém, no ano décimo quar-to do rei Ezequias subiu Senaqueribe, rei da Assíria, contra todas as cidades fortes de Judá e as tomou (13).

  1. A carta a Senaqueribe (18:14-16). Com suas distantes cidades fortificadas sob controle assírio, Ezequias percebeu que era inútil continuar sua rebelião. Sua carta ao rei assírio em Laquis admitia o erro que cometera ao se rebelar, e era seu desejo aceitar o que quer que ele lhe impusesse (14). Senaqueribe, o conquistador, impôs, então, o paga-mento de um pesado tributo — trezentos talentos de prata (US$ 600,000) e trinta talentos de ouro (14; US$ 900.000, Berk.). Este valor levou toda a prata dos tesouros e a camada de ouro das portas e ombreiras do Templo (14-16).

Os detalhes desta passagem coincidem notavelmente com os dos anais de Senaqueribe, que dizem:

Quanto a Ezequias, o judeu, que não se submeteu a meu jugo, 46 de suas cida-des fortes muradas, bem como as cidades pequenas em suas cercanias, que eram um sem número — ao atacá-las com arietes (?) e trazendo máquinas de cerco (?), combatendo e atacando a pé, através de minas, túneis e brechas (?), eu sitiei e tomei (aquelas cidades).

Eu trouxe 200.150 pessoas, grandes e pequenas, homens e mulheres, cavalos, mulas, jumentos, camelos, gado, carneiros sem número, e tudo contei como espólio.
Ele próprio, como um pássaro engaiolado, eu calei em Jerusalém, sua cidade real. Joguei terra contra ele — todos os que saíram pelos portões de sua cidade — fiz com que retornassem à sua miséria. Todas as cidades que foram saqueadas, eu separei de sua terra e entreguei a Mitinti, rei de Asdode; a Padi, rei de Ecrom e a Silli-bel, rei de Gaza. E (assim) eu diminuí a sua terra. Eu aumentei o seu imposto anterior e lhe impus que abrisse mão de sua terra, além de me trazer impostos extras – presentes para a minha majestade.

Quanto a Ezequias, o aterrorizante esplendor da minha majestade submeteu a ele e aos urbi (árabes). Suas tropas mercenárias(?) que ele havia trazido para forta-lecer Jerusalém, sua cidade real, o abandonaram (lit. partiram). Além dos 30 talen-tos de ouro e dos 800 talentos de prata, (havia) pedras preciosas, antimônio, jóias (?), grandes pedras sandu, poltronas de marfim, cadeiras domésticas de marfim (lit. "dentes" de elefante), ébano (?), madeira para caixas (o), todos os tipos de (gran-des) tesouros valiosos, bem como suas filhas, seu harém, seus músicos, homens e mulheres que ele me havia trazido a Nínive, minha cidade real. Ele enviou seus mensageiros para pagar tributos e aceitar a servidão'.

4. A Segunda (?) Invasão de Senaqueribe, em Torno de 688 a.C. (II Reis 18:17-19.37).

Há várias razões para se acreditar que haja um intervalo de cerca de doze anos entre os versículos 16:17, de II Reis 18.

Primeiro, a submissão de Ezequias, evidente no comunicado a Senaqueribe e no subseqüente pagamento de tributos que lhe foram impostos (18:13-16) está ausente no manuscrito mais recente (II Reis 18:17-19.37). Aqui, a atitude de Ezequias é de desafio e recusa a se submeter à ameaça dos assírios. Existe a expectativa de Deus livrar a cidade.

Segundo, a menção de Tiraca (II Reis 19.9), o etíope, como ilustrado pelas fontes seculares, é uma referência a um governante do Egito que se tornou co-regente com seu irmão Shebitko em 690/89. Não é provável que ele tenha levado um exército egípcio à Palestina tão cedo quanto em 701 a.C.8. Assim, as forças egípcias que Senaqueribe encontrou em Elteque não eram as mesmas lideradas por Tiraca.

Terceiro, a ênfase diferente de certas profecias de Isaías são mais bem explicadas sob o pano de fundo histórico de duas invasões. Os oráculos que podem ser designa-dos para os anos entre 705 e 701 mostram que Isaías era contra a rebelião e a aliança com o Egito, que a estimulou e que previu o desastre por causa desses acontecimen-tos (cf. Is 28:14-22; 30:1-17; 31:1-3). Outras profecias refletem que Deus quebrará o jugo assírio e salvará Jerusalém (cf. Is 10:24-27; 14:24-27; 29:5-8 em adição àquelas de II Reis 19:20-34) 9.

Quarto, a repentina e impressionante libertação de Jerusalém, relatada na Bíblia Sagrada, é indiretamente aceita por historiadores seculares. A explicação bíblica, com sua descrição da real ameaça dos assírios que avançavam, e dos emissários negociado-res, perde sua força se a entendermos como seguindo, imediatamente, a rendição de Ezequias a Senaqueribe. É, portanto, mais satisfatório, localizar os eventos de II Reis 18.17-19.37 algum tempo depois daqueles mencionados em II Reis 18:13-16. Além disso, a afirmação nos anais assírios de que Ezequias enviou um espólio a Senaqueribe em Nínive é aceita como historicamente válida, e quase exige uma explicação baseada em duas invasões. Ezequias não teria enviado espólios a Senaqueribe após a vitória que o anjo do Senhor lhe havia dado sobre os assírios.

a. Os oficiais de Senaqueribe vão a Jerusalém (18:17-18). Entende-se, portanto, que o versículo 17 provavelmente inicia o registro de uma segunda invasão. A época dela é sugerida como cerca de 688 a.C., porque se sabe que Senaqueribe teve de lidar com o levante dos babilônios e elamitas em 689 a.C. Foi durante este período, que a rebelião novamente se inflamou no oeste, talvez tendo Tiraca do Egito como líder, e a participação de Ezequias de Judáw.

  1. Um exército é enviado de Laquis (17a). Senaqueribe moveu-se primeiro contra as cidades afastadas de Jerusalém, como havia feito antes. Laquis (17), uma metrópole maior e mais importante do que Jerusalém, foi provavelmente o local que deveria servir como quartel general na execução da campanha da Assíria contra Judá; foi também o lugar a partir do qual se controlava a planície filistéia e a fronteira egípcia. Ela pode ter servido, por várias vezes, como a base das operações de Senaqueribell.

Os emissários assírios eram designados por títulos, não por seus nomes pessoais. O termo Tartã (em assírio, tartanu) também é usado em Isaías 20:1. Era o título do coman-dante em chefe do exército de campo assírio. Rab-Saris é o termo hebraico para o assírio rb sha reshi — literalmente "chefe do comando". Ele também ocorre em Jeremias 39:3-13. É o título de outro alto oficial no exército assírio, e aplica-se, talvez, ao chefe dos guarda-costas do rei. Rabsaqué (assírio, rab shaqu) significa "oficial chefe". Este é o título de outro oficial de alta patente, embora não esteja claro qual é a sua função específica. Rabsaqué era o porta-voz de Senaqueribe e seus colegas oficiais, quando os represen-tantes da corte de Jerusalém vieram para uma reunião em resposta ao chamado destes.

  1. A reunião junto ao aqueduto (17,18). Os oficiais de Senaqueribe e a delegação oficial de Ezequiel se encontraram ao lado de um aqueduto aberto (às vezes chamado de "canal"). Este era parte do sistema de água de Jerusalém, e levava água de Giom, a principal fonte de abastecimento da cidade (cf. 20,21). A piscina superior (ou açude superior,
    17) é entendida como um grande reservatório deste sistema de água identifica-do com o tanque de Siloé. Pode-se tentar identificar o campo do lavandeiro com uma área ao sul de Jerusalém próxima a um antigo estabelecimento de purificação, ou com a área adjacente a Bir Ayyub (ou En-Rogel; veja I Reis 1:9-10). Este campo era o lugar onde a lã recém-tosquiada e as roupas recentemente tecidas eram processadas através do uso de um purificador alcalino Era, portanto, um lugar próximo a uma fonte de água, e geralmente fora da cidade por causa dos desagradáveis odores provenientes deste local.

Em resposta às intimações dos oficiais de Senaqueribe, Ezequias enviou vários de seus oficiais de alta patente da corte como seus representantes: Eliaquim, o mordomo (18), seria o primeiro ministro. Ele havia sido designado para esta posição acima de Sebna, de acordo com a profecia de Isaías (Is 22:15-23) ; Sebna, o escrivão, talvez "secre-tário de estado" (veja Is 22:15-16) 12. Joá é chamado de chanceler ou cronista.

b. Rabsaqué adverte Ezequias (18:19-25). A mensagem de Rabsaqué era uma típica ostentação assíria planejada para destruir a confiança de Ezequias. Deve-se observar a partir de suas advertências que o rei de Judá estava, naquele momento, resoluto e deter-minado em sua revolta contra Senaqueribe. O grande rei, o rei da Assíria (19) é ape-nas parte do título freqüentemente usado pelos reis da Assíria. Os anais deste rei têm início da seguinte forma: "Senaqueribe, o grande rei, o poderoso rei, rei do universo, rei da Assíria..."12. A aliança, estabelecida entre Judá e o Egito, era tão frágil quanto a palavra de lábios (20), com o bordão de cana quebrada como suporte (21). O Faraó é Tiraca (Taharqo), que foi o co-regente com seu irmão a partir de 690/89. Ele era o líder das forças egípcias que Senaqueribe enfrentou (19.9).

A referência a lugares altos (22) e à remoção deles por Ezequias, e sua ênfase na adoração perante o altar de Jerusalém, era uma tentativa aparente de infiltrar uma confusão religiosa. O inimigo insinuava que o rei de Judá negava a seu povo o direito à adoração e, portanto, rejeitava qualquer possibilidade de que a fé deles no Senhor fosse recompensada. A menção orgulhosa a dois mil cavalos (23) e o poder de um só príncipe dos menores servos de meu senhor (24) pretendia desdenhar do poderio militar combina-do de Judá e do Egito. Rabsaqué fez a reivindicação de que Senaqueribe e seu exército estavam lá, para lutar contra Jerusalém, pela seguinte razão: o Senhor me disse: Sobe contra esta terra (25). Talvez os assírios tivessem sabido da profecia de Isaías de que Deus os usaria como a "vara de sua ira" contra Judá (veja Is 10:5-11).

  1. O pedido de Eliaquim (18.26,27). Eliaquim, como oficial da corte de Jerusalém, conhe-cia o siríaco (26, ou aramaico). Ele sabia, também, que Rabsaqué e os outros oficiais de Senaqueribe podiam falar este idioma. Isto sugere que o aramaico era a língua oficial daque-les dias. Este ponto é comprovado por várias fontes seculares O judaico (26) é uma aparen-te referência ao hebraico, porém mais especificamente ao dialeto de Jerusalém. As circuns-tâncias mais terríveis (27) que as outras cidades sitiadas pela Assíria haviam experimenta-do, se tornariam o destino do povo de Jerusalém, caso Ezequias se mantivesse intransigente.
  2. Rabsaqué adverte contra dar ouvidos a Ezequias (18:28-35). Rabsaqué, no uso da língua hebraica, falou ao povo da cidade que o podia ouvir. Ele lhes disse que Ezequias os enganava quando lhes dizia que Jerusalém não seria entregue nas mãos do rei da Assíria (30). A promessa de desejos realizados em uma terra como a vossa (32) era uma alternativa atraente à resistência e morte. De acordo com Rabsaqué, a crença do povo em Deus para a libertação estava errada. Um grande número de cidades e países havia caído, e sob nenhuma circunstância seus deuses os haviam livrado das mãos do rei da Assíria. Hamate (34; veja o comentário sobre II Reis 17,24) ; Arpade, provavelmente Tell Erfad, cerca de 40 quilômetros ao norte de Alepo; Sefarvaim (veja o comentário sobre II Reis 17,24) ; Hena, cuja localização e identidade são desconhecidas; Iva (cf. aveus, II Reis 17,31) e Samaria. A menção desta pode ter sido arrasadora para a fé de alguns, pois a seus olhos o povo da capital do reino do Norte confiara no Senhor, assim como eles faziam em Jerusalém.
  3. O relatório de Eliaquim (18.36,37). O ameaçador inimigo assírio em Laquis, e os efetivos argumentos de Rabsaqué, eles pareciam não permitir outro curso que não a rendição. Mas, mostrando boa disciplina e sob instruções do rei, o povo... não lhe res-pondeu uma só palavra (36). Diante das ameaças e blasfêmias de Rabsaqué, os nego-ciadores rasgaram as próprias vestes (37) e foram relatar o caso a Ezequias.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
*

18:1

No terceiro ano de Oséias. Isto é, em 729 a.C., referindo-se ao começo do reinado de Ezequias, como co-regente com seu pai, Acaz (conforme 16.1; 17.1 e Introdução a 1Rs: Características e Temas).

* 18:2

vinte e nove anos. Seu governo como monarca exclusivo perdurou de 715 a 686 a.C.

* 18:3

Fez ele o que era reto perante o SENHOR. Ezequias foi um dos reis mais louvados de toda a história de Judá (vs. 4, 7 e notas).

Davi, seu pai. Quanto ao reinado de Davi como o padrão segundo o qual todos os demais reinados são julgados, ver nota em 1Rs 11:4.

* 18:4

Removeu os altos. Ezequias, agindo de modo diferente dos reis anteriores de Judá, reformou a adoração popular destruindo os santuários locais (1Rs 3:2 e nota).

colunas... poste-ídolo. Ver notas em 1Rs 14:15,23.

a serpente de bronze. Originalmente preservada para comemorar a misericórdia de Deus para com os israelitas, quando estavam no deserto (Nm 21:6-9), essa serpente de bronze tornara-se um objeto de adoração, ou seja, um ídolo (conforme Jo 3:14,15).

* 18:7

rebelou-se contra o rei da Assíria e não o serviu. O pai de Ezequias, Acaz, tinha sido vassalo da Assíria e modificara alguns dos utensílios do templo para refletir esse fato (16.7-18). A rebeldia de Ezequias contra os assírios provavelmente envolveu a negação do pagamento de tributo a eles.

* 18:8

Feriu ele os filisteus. Durante o governo de Acaz, os filisteus tinham sido capazes de capturar território judaico (2Cr 28:18).

Gaza e seus limites. Gaza ficava próxima às costas do mar Mediterrâneo; Ezequias, pois, penetrara fundo no território dos filisteus.

* 18.9-37

Os assírios invadiram o território de Judá, e, avançando para Jerusalém, exigiram a rendição de Judá.

* 18.9-12

O escritor fornece aqui um sumário da queda de Samaria, narrada e comentada mais plenamente no cap. 17. Ao assim fazer, ele reforçou a ameaça que a Assíria representava para Judá.

* 18.13—20.19

A história dessa campanha de Senaqueribe e seus acontecimentos encontra-se também em Is 36—39, com algumas poucas adições e omissões.

* 18:13

No décimo-quarto. 701 a.C. — datado a partir do reinado exclusivo de Ezequias (vs. 1 e 2, e notas).

Senaqueribe, rei da Assíria. Senaqueribe foi o sucessor de Sargão II, em 705 a.C.

contra todas as cidades fortificadas de Judá. Os anais históricos de Senaqueribe registram a sua campanha contra a Fenícia, Judá, as cidades da Filístia e o Egito. Ele afirmou ter tomado 46 cidades e "incontáveis pequenas aldeias". Ele também se jactou de ter "enjaulado como uma ave em uma gaiola" a Ezequias, em Jerusalém. Seus anais, entretanto, não afirmam que Senaqueribe tenha capturado Jerusalém (Mq 1:9 e nota).

* 18.14-16

Ezequias tentou convencer Senaqueribe a retirar-se, oferecendo-lhe um gigantesco pagamento de tributo (v. 7, nota). Ao usar os tesouros do templo e do palácio real para influenciar as ações de um rei estrangeiro, Ezequias seguiu o exemplo de Asa (1Rs 15:18), e de seu próprio pai, Acaz (16.8,9). Os anais históricos de Senaqueribe confirmam que Ezequias lhe enviou tributo nessa ocasião.

* 18:17

o rei da Assíria enviou. Alguns estudiosos acreditam que isso refere-se a uma segunda campanha de Senaqueribe contra Ezequias, provavelmente doze a treze anos após a primeira. Mas apesar dessa teoria ser possível, não há evidências sólidas em seu apoio, e, seja como for, ela é desnecessária. Os anais de Senaqueribe coerentemente registram que Senaqueribe não somente exigia tributo dos reis que "não se inclinam em submissão ao meu jugo", mas também insistia em depor os reis rebeldes e substituí-los por outros de sua própria escolha. Ezequias apenas enviou tributo, ele não abdicou (vs. 14-16).

Laquis

Essa fortaleza judaica estava localizada a 45 km a sudoeste de Jerusalém (conforme Mq 1:13).

* 18:18

Os três oficiais assírios se reuniram com três oficiais judeus: o administrador do palácio (conforme 1Rs 4:6), o secretário (conforme 2Sm 8:17) e o cronista (conforme 2Sm. 8.16).

* 18:26

Rogamos-te que fales em aramaico aos teus servos. O aramaico (a língua da antiga Síria) tornara-se, por esse tempo, a linguagem de diplomacia internacional. Ao pedir que os oficiais assírios usassem o aramaico, o oficial judeu esperava impedir que os habitantes de Jerusalém compreendessem a fala do comandante assírio.

* 18:31

vide... figueira... cisterna. A descrição indica uma vida diária normal e pacífica (1Rs 4:25; Mq 4:4; Zc 3:10).

* 18:32

vos leve para uma terra. Essas palavras são uma paródia do dom divino da Terra Prometida aos israelitas. O rei assírio, dessa maneira, ofereceu-se para substituir as promessas do Senhor pelas suas próprias promessas. Ezequias mais tarde referir-se-ia a essas reivindicações como blasfêmias (19.1-6).

* 18:33

Na Bíblia, o Senhor é totalmente distinto de outros deuses. O comandante assírio, entretanto, não fez distinções. Na opinião do comandante, se os deuses das nações não tinham podido derrotar a Assíria, nem o Senhor dos judeus conseguiria fazê-lo.

* 18:34

Hamate... Sefarvaim... Iva. Ver nota em 17.24.

Arpade. Ficava localizada perto de Hamate, na Síria. Arpade foi capturada em 740 a.C.

* 18:36

Calou-se, porém, o povo. O esforço dos assírios por causar um levante do povo judeu contra seu rei (vs. 29,31,32) foi um fracasso total.

* 18:37

com suas vestes rasgadas. As vestimentas rasgadas indicavam a aflição emocional dos oficiais judeus (1Rs 21:27, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
18:4 A serpente de bronze se feito para curar aos israelitas da mordida de serpentes venenosas (Número 21:4-9). Demonstrava a presença e o poder de Deus e era um aviso para o povo de sua misericórdia e seu perdão. Mas se tinha convertido em um objeto de adoração em lugar de um aviso da quem tinham que adorar, assim Ezequías se viu forçado a destrui-la. Devemos tomar cuidado de que as coisas que usamos para nos ajudar a adorar a Deus não se voltem objetos de adoração por si mesmos. A maioria dos objetos não são criados para ser ídolos, voltam-se ídolos pela forma em que a gente os usa.

18:5 "Nem depois nem antes houve outro como ele entre todos os reis do Judá". Em um dramático contraste com seu pai Acaz, Ezequías seguiu a Deus mais de perto e com maior sinceridade que qualquer outro rei do Judá ou Israel. Esta frase se refere aos reis que aconteceram depois da divisão do reino e portanto não inclui o Davi, considerado como o rei mais devoto a Deus.

18:7 A nação do Judá foi oprimida por duas potências mundiais, Egito e Assíria. Ambas as nações queriam controlar ao Judá e ao Israel porque estavam localizadas no cruzamento de caminhos vitais para todo o comércio do antigo Próximo Oriente. A nação que controlasse ao Judá teria vantagens econômicas e militares sobre seus rivais. Quando Ezequías chegou a ser rei, Assíria controlava ao Judá. Ao atuar com grande valor, Ezequías se rebelou em contra do poderoso império ao que seu pai se submeteu. Pôs sua fé na força de Deus e não na sua própria, e obedeceu os mandamentos de Deus apesar dos obstáculos e perigos que, de um ponto de vista puramente humano, pareciam insuperáveis.

EZEQUIAS

O passado é uma parte importante das ações de hoje e dos planos do manhã.

O povo e os reis do Judá tiveram um passado rico, cheio dos fatos, a direção

e os mandamentos de Deus. Mas com o passo de cada geração, também tiveram uma crescente lista de tragédias que ocorreram quando o povo se esqueceu que seu Deus, que

tinha-os protegido no passado, também se preocuparia com eles no presente e em

o futuro, e demandou sua obediência contínua. Ezequías foi um dos poucos reis de

Judá que esteve sempre consciente dos fatos de Deus no passado e de seu interesse

nos de cada dia. A Bíblia o descreve como um rei que teve uma relação íntima com

Deus.

Como reformador, Ezequías estava mais preocupado com a obediência do presente. Judá estava cheio de avisos visuais de sua falta de confiança em Deus, e Ezequías corajosamente limpou a casa. Foram destruídos altares, ídolos e templos pagãos. Inclusive não se salvou nem a serpente que Moisés fazia no deserto porque tinha deixado de se�ararle ao povo para Deus e também tinha chegado a ser um ídolo. O templo de Jerusalém, cujas portas tinham sido enclausuradas pelo próprio pai do Ezequías, foram limpas e reabiertas. Foi reinstituida a Páscoa como festa nacional, e houve um avivamiento no Judá.

Apesar de que tinha uma inclinação natural para responder aos problemas pressente, a vida do Ezequías nos mostra muito pouca evidência de uma preocupação sobre o futuro. Tomou muito poucas medidas para preservar os efeitos de suas reformas arrolladoras. Seus esforços bem-sucedidos o fizeram soberbo. Ao lhes demonstrar sua riqueza à delegação babilônia (um ato pouco sábio de sua parte) fez que Judá fora incluída na lista que os babilonios tinham de "nações por conquistar". Quando Isaías informou ao Ezequías de quão tolo tinha sido, a resposta do rei mostrou sua falta de visão: estava agradecido de que qualquer malote conseqüência seria posposta até depois de sua morte. Vista-las dos três reis que o aconteceram -Manasés, Amón e Josías- viram-se profundamente afetadas, tanto pelos lucros como pelas debilidades do Ezequías.

O passado afeta suas decisões e suas ações de hoje, e estas, a sua vez, afetam o futuro. Há lições que aprender e enganos que devemos evitar repetir. Recorde que parte do êxito de seu passado será medido pelo que faça com ele agora e quão bem o utilize para preparar-se para o futuro.

Pontos fortes e lucros:

-- Rei do Judá que levou a cabo reforma civis e religiosas

-- Teve uma relação pessoal e crescente com Deus

-- Desenvolveu uma poderosa vida de oração

-- Ressaltado como patrocinador de vários capítulos do livro de Provérbios (veja-se

Pv 25:1)

Debilidades e enganos:

-- Mostrou pouco interesse e sabedoria ao planejar para o futuro, e proteger a herança espiritual

-- Foi imprudente ao mostrar toda sua riqueza aos mensageiros de Babilônia

Lições de sua vida:

-- As reformas arrolladoras têm muito curta vida quando se tomam muito poucas medidas para as preservar para o futuro

-- A obediência a Deus do passado não evita a possibilidade da desobediência presente

-- Uma completa obediência a Deus rende resultados surpreendentes

Dados gerais:

-- Onde: Jerusalém

-- Ocupação: Decimotercer rei do Judá (reino do sul)

-- Familiares: Pai: Acaz. Mãe: Abi. Filho: Manasés

-- Contemporâneos: Isaías, Oseas, Miqueas, Senaquerib

Versículos chave:

"No Jeová Deus do Israel pôs sua esperança; nem depois nem antes dele houve outro como ele entre todos os reis do Judá. Porque seguiu ao Jeová, e não se separou do, mas sim guardou os mandamentos que Jeová prescreveu ao Moisés" (2Rs 18:5-6).

A história do Ezequías se relata em 2 Rseis 16:20-20.21; II Crônicas 28:27-32.33; Isaías 36:1-39.8. Além disso lhe menciona em Pv 25:1; Is 1:1; Jr 15:4; Jr 26:18-19; Os 1:1; Mq 1:1.

18.9-12 Estes versículos se remontam aos dias muito próximos à destruição do Israel. Ezequías reinou com seu pai Acaz durante quatorze anos (729-715 a.C.), ele sozinho durante dezoito anos (715-697 a.C.) e com seu filho Manasés durante onze anos (697-686 a.C), um total de quarenta e três anos. Os vinte e nove anos registrados em 18.2 indicam só aqueles anos nos que Ezequías teve o controle completo do reino. Enquanto Ezequías estava no trono, a parte norte da nação do Israel foi destruída (722 a.C.). O conhecer o destino do Israel provavelmente fez que Ezequías reformasse sua própria nação. (Para maior informação a respeito do Ezequías, vejam-se II Crônicas 29:32 e Isaías 36:39).

18:13 Este sucesso ocorreu em 701 a.C., quatro anos depois de que Senaquerib tinha chegado a ser rei de Assíria. Senaquerib era o filho do Sargón II, o rei que tinha deportado em cativeiro ao povo do Israel (veja-a nota a 17.3). Para evitar que Assíria atacasse, o reino do sul pagou tributo anualmente. Mas quando Senaquerib foi rei, Ezequías deixou de pagar este dinheiro, esperando que Assíria o ignorasse. Quando Senaquerib e seu exército tomou represálias, Ezequías se deu conta de seu engano e pagou o dinheiro do tributo (18.14), mas Senaquerib o atacou de todas formas (18.19ss). Apesar disso, não tinha tanta fome de guerra como os anteriores reis de Assíria, prefiriendo empregar muito de seu tempo na edificação e embelezamento de sua cidade capital, Nínive. Com menos invasões freqüentes, Ezequías pôde instituir muitas de suas reformas e fortalecer à nação.

18:17 O enviar à comandante supremo (Tartar), ao oficial em chefe (Rabsaris) e à comandante de batalha (Rabsaces) era como enviar à vice-presidente, ao secretário de estado e ao general do exército para falar com inimigo prévio à batalha. Todos estes homens foram enviados em um esforço de impressionar e desalentar aos israelitas.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37

III. O reino do sul, durante o reinado de Ezequias na parte esta do século VIII (2Rs 18:1 ; conforme


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
2Rs 18:0;2Rs 20:0

(Leia também Isaías 36—39 e 2 Crô-nicas 29—32.) Entramos agora em um dos períodos mais estimulantes da história de Judá, o reinado do piedoso rei Ezequias. Samaria (Isra-el) caíra em poder da Assíria, e ago-ra o inimigo voltava-se para Judá. Anos antes, Acaz fizera uma aliança com a Assíria (16:7-9), mas Ezequias rebelou-se contra isso (18:7,13-16), e isso foi um convite para que o ini-migo invadisse Judá. Na verdade, esse capítulo não registra os eventos na ordem cronológica certa, pois a doença de Ezequias aconteceu du-rante o sítio da cidade (veja 20:6), e a visita dos líderes babilônios após a recuperação dele. Ele reinou 29 anos (18:2). Já que reinou 15 anos após sua recuperação, e a invasão aconteceu no 14º ano de seu reina-do (18:13), sua doença e a invasão, portanto, aconteceram durante sua vida. Examinaremos três inimigos que Ezequias teve de enfrentar e como lidou com eles.Os invasores assírios (18—19)

  1. A reforma de Ezequias (18:1-8; 2 Cr 29-32)

Esse rei devoto livrou imediatamen-te a terra da idolatria e do pecado. Ele reabriu e restaurou o templo, limpou o entulho que se juntara ali e restabeleceu os cultos. Ele estava interessado, em especial, nos can-tores e nos sacrifícios. Ele também chamou toda a nação (até Israel) para uma grande celebração de Pás-coa. Era tempo de reavivamento, mas, infelizmente, isso não pene-trou o coração do povo. As mudan-ças eram apenas superficiais. No entanto, Ezequias provou que ama-va o Senhor, e Deus abençoou-o por seu serviço.

  1. A rebelião (18:9-37)

Durante anos, a nação pagou tribu-to à Assíria, mas Ezequias rebelou- se e recusou-se a pagar o tributo. Isso trouxe o exército assírio até Je-rusalém, mas Ezequias, em vez de recorrer ao Senhor, temeu o inimi-go e cedeu (vv. 13-16), chegando a ponto de roubar o templo para pagar os assírios. Na verdade, nes-sa época, havia três "partidos" em Judá: um queria render-se à Assíria; outro queria pedir ajuda ao Egito; e o terceiro grupo (liderado por Isaías) chamou a nação a confiar no Senhor para sua libertação. O rei da Assíria pegou o dinheiro, mas depois mu-dou de idéia e invadiu Judá. Isaías chamou essa mudança de "perfídia" (Is 33:1-23), pois a Assíria não cum-priu a promessa. Três oficiais assírios escarneceram dos judeus (v. 17 — esses são os títulos dos oficiais, não seus nomes) e tentaram minar a fé e a liderança de Ezequias. Os versí-culos 31:32 retratam a falsidade do pecado. Ele promete-lhes paz e ple-nitude até levá-los para o cativeiro. Sempre há um limite de tempo para a desobediência.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
18.1 Ezequias. Reinou de 716 a.C. até 687 a.C. Seu reinado se destaca pelas reformas religiosas, pelo ministério de Isaías e pela libertação da invasão dos assírios.

18.2 Vinte e nove anos. Além de treze anos de co-regência.

18.4 Neustã. Quer dizer "pedaço de bronze".

18.6 Se apegou ao Senhor. A história política e religiosa deste rei ocupa três capítulos inteiros do Livro das Crônicas,2Cr 29:1-14), mas se o Rabsaqué quisesse provocar a ira do rei ao ponto de levá-lo a uma batalha em campo aberto, Ezequias não teria esperança alguma de sobreviver.

18.25 Agora vem um apelo mentiroso ao espírito supersticioso do povo de Judá, que estava escutando sobre a muralha - foi isto que fez com que os oficiais do rei pedissem que se falasse na língua diplomática da época, o aramaico (26). O hebraico, aqui chamado "judaico" (26), é a mutação local daquela língua, que passou ao uso comum até os tempos de Jesus, que lia o hebraico como idioma sacro, bíblico.
18.27 Não foi em vão que aquele fidalgo, ou mordomo-mor tinha-se dado ao trabalho de aprender as línguas locais. Mais importante do que a batalha, seria deprimir a moral daquele povo, de tal maneira, que se renderia sem que os assírios consumissem energia alguma. Note-se que Jerusalém era circundada por acidentes topográficos. Em alguns pontos havia verdadeiros precipícios, em razão do que, Ezequias poderia enfrentar qualquer ataque vindo em campo aberto. Os próprios romanos, 775 anos mais tarde, gostaram quatro anos na façanha.
18.30 Tendo em vista as dificuldades para a conquista daquela fortaleza tão poderosa, Rabsaqué tentou um apelo direto ao povo, em virtude de os oficiais reais se recusarem a fazer uma entrega oficial da cidade aos representantes de Senaqueribe. Seu intuito era persuadir o povo de que não havia mais esperança de resistir à invasão (30), mas que haveria clemência sem outra igual para o povo, se ele se rendesse sem mais demora (31 -32). Em caso contrário, o próprio Deus "não teria mais poder" para preservar Jerusalém do que os ídolos locais tiveram para proteger as cidades deles (vv. 33-34).
18.34 As cidades aqui mencionadas com suas divindades locais eram cidades da Síria e de Israel, que já se haviam rendido aos assírios.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 1 até o 37
IV. O REINO DE JUDÁ FICA SOZINHO (2RS 18:1—25.30)

Judá sobreviveu, ainda que como vassalo da Assíria, e teve mais 130 anos de história bastante diversificada. Durante esse período, o poder assírio minguou e finalmente passou para a Babilônia (612 e 605 a.C.). Os aviva-mentos sob a liderança de Ezequias e Josias são pontos religiosos luminosos numa época em geral sombria. Nessa seção final, mais detalhes políticos são registrados, de forma que os últimos 130 anos de Judá recebem mais atenção do que os primeiros 200.

O reinado de Ezequias (18.1—20.21)

O terceiro ano do reinado de Oséias (729 a.C.) deve ser o início da co-regência de Oséias, e as datas dos v. 1,9 começam aí. Os vinte e nove anos (v. 2) devem ser uma referência ao período em que ele reinou sozinho de 716 a 687. O décimo quarto ano do v. 13 é uma referência ao seu reinado sozinho (i.e., 701 a.C.).

Os v. 3-8 dão um breve resumo do seu reinado antes do relato bem mais detalhado (18.13—19,37) de como rebelou-se contra o rei da Assíria (v. 7). Ele fez [...] tal como tinha feito Davi, seu predecessor (v. 3) sem restrições, visto que até os altares idólatras foram removidos, junto com as colunas sagradas e os postes sagrados. Até a serpente de bronze que Moisés havia feito foi despedaçada para encerrar uma reverência supersticiosa (v. 4). Era chamada Neustã (bronze): a maioria das versões traz “e lhe chamaram” (ARA, ARC, BJ), seguindo o texto grego. O TM traz o singular “ele a chamou” (v. nota de rodapé da NVI), o que é mais provável à luz do comentário de Ezequias: “É somente bronze, não deus”, v. 5,6. Ezequias confiava no Senhor [...] Ele se apegou ao Senhor: reflete a atitude interior, assim como obedeceu aos mandamentos reflete o resultado exterior, v. 7. o Senhor estava com ele (como com José, Gn 39:21,22), e ele prosperou, como mostram a sua rebeldia contra a Assíria e a derrota que impôs aos filisteus. Segundo Crônicas 29 traz mais detalhes acerca dessa reforma. Is 20:0

20.19 é repetida em Is 36:1—38.8 e 39:1-8, em que somente o comandante de campo, o Rabshakeh, é mencionado. A fala é um exemplo de fanfarrice e abuso pretensiosos, v. 19. Digam isto a Ezequias (sem título algum) contrasta com o grande rei, o rei da Assíria. E compreensível que ele ridicularize a confiança no Egito. A confiança no Senhor, ele subestima — compreende de forma errônea a purificação conduzida por Ezequias quando eliminou os santuários e altares (v. 22), e faz um apelo sutil àqueles que se ofenderam com a reforma de Ezequias. Ele até reivindica a autoridade de Javé para a sua campanha, falando com mais veracidade dos fatos do que ele tinha conhecimento (Is 10.5ss), e promete ao povo paz e prosperidade caso se submeta a ele (v. 31,32) como muitos tiranos têm feito desde então. O seu argumento final (que contradiz o terceiro) é que nenhum deus é mais forte do que a Assíria e que é impossível que o Senhor poderá livrar Jerusalém (v. 35). O povo reage com silêncio (v. 36); os cortesãos, com terror (com as vestes rasgadas, v. 37); e o rei, com humilhação no templo e um pedido de ajuda a Isaías (suplica a Deus,19.4).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 13 até o 37


2) Livramento das Duas Invasões de Senaqueribe. 13 19:37'>18:13 19:37.

a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs 18:13-16.

a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs 18:13-16. Quanto à cronologia veja o versículo 1. Senaqueribe era finto de Sargão II, e reinou de 705-681 A.C. Os versículos 13:16 resumem sua primeira campanha em Judá, em 701 A.C. (17 e segs. Referem-se a uma campanha posterior, cerca de 688). Embora Ezequias contrariasse a política de Acaz de sujeição à Assíria, Judá foi obrigada a se submeter porque foi abandonada por seus afiados (Luckenbill, Anc. Rec., II; parágrafo 240; cons. 2Rs 18:14). Ezequias acumulava o tributo dilapidando o Templo (vv. 15, 16). O fato de Senaqueribe receber os tributos em Nínive (Luckenbill, ibid.), indica que Ezequias lhe pagava na condição dos assírios saírem da Judéia.

b) A Segunda Campanha. 2Rs 18:17-25.

O ponto alto desta narrativa é que o Senhor provê o livramento em resposta à verdadeira fé. A ocasião da segunda campanha, que se deu treze a quatorze anos depois dos acontecimentos dos versículos 13:16, fica determinada pela data do reinado de Tiraca, rei da Etiópia (2Rs 19:9). Um artigo de BASOR (130, págs. 8,
9) indica que Tiraca não foi coregente até 690/689 A.C. Uma vez que seu nascimento se deu em 711/710 A.C., teria sido impossível que liderasse as forças egípcias em 701 cem a idade de nove anos.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 17 até o 37
d) O Rabsaqué intima Ezequias a render-se (2Rs 18:17-12; 2Cr 32:9-14 dá um sumário geral. Tartã... Rabe-Saris... Rabsaqué (17); todos estes nomes são títulos, pelo que deveria estar presente o artigo definido. O Tartã era o chefe supremo (Is 20:1) e o Rabe-Saris um oficial também de alta patente militar (Jr 39:3) mas o Rabsaqué, literalmente, mordomo-mor, era, provavelmente um dos dirigentes dos serviços civis. O aqueduto da piscina superior (17); cfr. Is 7:3; localização incerta. Eliaquim (cfr. Is 22:20), Sebna, o escrivão (cfr. Is 22:15) e Joá, filho de Asafe, o chanceler (18; cfr. 1Rs 4:3 nota). O vers. 20 seria melhor traduzido assim: "pensas que meras palavras são conselho e poder para a guerra!" O vers. 22 rende homenagem ao serviço de espionagem assírio. No vers. 23 leia-se: "Empenha-te com o meu senhor". A deserção das tropas de choque de Ezequias poucos homens deixou capazes de montar cavalos. O vers. 25 é um ato de suprema arrogância. É notável que o Rabsaqué conhecesse o hebraico; foi-lhe pedido que falasse em siríaco (26), isto é, aramaico, que era a língua diplomática do tempo. Contratai comigo por presentes (31); ou melhor, "reconciliai-vos comigo". A deportação tinha de ser pintada em cores atraentes-tarefa supremamente difícil para o Rabsaqué (31-32).

Dicionário

Carros

masc. pl. de carro

car·ro
(latim carrus, -i, carro de quatro rodas, carroça)
nome masculino

1. Veículo de rodas para transporte de pessoas ou mercadorias (ex.: carro de bois).

2. Veículo com motor próprio, geralmente com quatro rodas, destinado a transporte de passageiros ou de carga. = AUTOMÓVEL

3. Vagão que corre sobre carris. = CARRUAGEM

4. Bobina para enrolar fios. = CARRETE, CARRETEL, CARRINHO

5. Figurado Dependência, sujeição.

6. [Tipografia] Parte móvel de uma máquina de impressão.

7. Parte da máquina de escrever que se desloca lateralmente.

8. [Marinha] Parte da popa que indica a altura da água que tem o leme.

9. [Marinha] Parte mais grossa e inferior da verga de mezena.

10. Ventre da lagosta.

11. [Regionalismo] Quarenta (falando-se dos anos de idade).


carro celular
[Portugal] Viatura de polícia, com compartimento traseiro fechado, usada para transportar presos. (Equivalente no português do Brasil: camburão.)

carro de assalto
[Militar] O mesmo que carro de combate.

carro de cesto
[Portugal: Madeira] Espécie de tobogã para dois passageiros, conduzido por dois carreiros, que o manobram com cordas numa ladeira íngreme.

carro de combate
[Militar] Veículo automotor blindado, geralmente com lagartas e armado com metralhadoras, canhões, lança-chamas, mísseis, etc.

carro de manchego
[Artilharia] Carro de munição da artilharia.

carro de mão
Veículo com apenas uma roda dianteira, geralmente com duas barras na parte de trás para ser empurrado e usado para transportar materiais. = CARRINHO DE MÃO

carro de praça
Carro de aluguer. = TÁXI

carro eléctrico
Viatura urbana de transporte de passageiros, geralmente com apenas uma composição, movida por electricidade e que circula sobre carris de ferro. = ELÉCTRICO, TRÂMUEI

Automóvel movido a electricidade.


Causa

A Causa é a mola oculta que aciona a vida universal.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 3, cap• 15


substantivo feminino Aquilo que faz com que uma coisa seja, exista ou aconteça.
O que é princípio, razão ou origem de alguma coisa; motivo.
O que pode acontecer; fato ou acontecimento.
[Jurídico] O motivo pelo qual alguém se propõe a contratar: causa lícita, ilícita.
[Jurídico] Razão que leva alguém dar início a um processo judicial; esse processo; ação, demanda: causa cível.
Interesse coletivo a partir do qual um grupo se rege; partido: a causa do povo.
Etimologia (origem da palavra causa). Do latim causa; caussa.ae.

motivo, razão, móvel, pretexto. – Todas estas palavras designam aquilo que se tem como determinante das nossas ações; mas não poderiam ser aplicadas indistintamente, mesmo aquelas que parecem mais semelhantes. – Causa é o que produz uma ação; em certos casos, é o fato em virtude Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 259 do qual se dá um outro fato. F. deixou de vir devido ao mau tempo (o mau tempo foi causa da ausência). A causa da intervenção da força pública foi o tumulto que ali se levantou. – Motivo e móvel são os nomes que damos ao fato, à consideração, ao intento, etc., que nos leva a fazer alguma coisa ou a agir de certo modo em dadas circunstâncias. – Motivo é simplesmente o que opera em nós excitando-nos, impelindo a nossa vontade de praticar uma ação, ou de conduzir-nos deste ou daquele modo em dadas circunstâncias. – Móvel é “um motivo mais ponderoso, que opera tanto sobre o espírito como sobre o coração”. – Razão é “o motivo que se invoca para justificar algum ato, o móvel que se dá como causa da ação”. – Pretexto é “uma razão falsa ou fictícia que se dá para não dar a verdadeira”.

Cavaleiros

masc. pl. de cavaleiro

ca·va·lei·ro
(latim tardio caballarius, -ii)
nome masculino

1. Homem que monta a cavalo.

2. Indivíduo agraciado com o primeiro grau de certas ordens.

3. Membro de ordem de cavalaria (depois do noviciado).

4. Figurado Homem nobre e esforçado.

adjectivo
adjetivo

5. Relativo a cavalaria.

6. Que anda a cavalo. = MONTADO

7. Em situação que domina. = SOBRANCEIRO

8. Esforçado, brioso ou corajoso.


a cavaleiro
Em posição ou lugar elevado.

Com domínio, com segurança ou com autoconfiança.

a cavaleiro de
Por cima de.

cavaleiro andante
O cavaleiro que, para ganhar fama, procurava aventuras e justas, batendo-se em torneios.

cavaleiro vilão
O que não era de linhagem nobre.

Confrontar: cavalheiro.

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Confiar

verbo transitivo indireto e intransitivo Crer, acreditar na verdade das intenções ou das palavras de alguém: confiava nas palavras da mãe; nestes momentos de tristeza só se pode confiar.
verbo bitransitivo Dizer a alguém algo muito pessoal ou aquilo que se pretende manter em segredo: confiava seus medos à esposa.
Atribuir a alguém uma obrigação, trabalho, missão etc.; incumbir: confiou-lhe a própria vida.
verbo bitransitivo e pronominal Entregar alguma coisa aos cuidados de alguém em quem se confia; colocar sob a guarda de: confiamos ao funcionário à chave da empresa; nós confiamos em Deus.
Etimologia (origem da palavra confiar). Do altim confidare; confidere.

Vem do latim con fides, "com fé".

Egito

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

Farias

2ª pess. sing. cond. de fazer

fa·zer |ê| |ê| -
(latim facio, -ere)
verbo transitivo

1. Dar existência, ser autor de (ex.: fez uma obra notável). = CRIAR, OBRAR, PRODUZIR

2. Dar ou tomar determinada forma (ex.: façam uma fila). = FORMAR

3. Realizar determinada acção (ex.: fazer a limpeza; fazer uma cópia de segurança; fazer um gesto de atenção). = EFECTUAR, EXECUTAR

4. Agir com determinados resultados (ex.: fazer um erro; fazer um favor).

5. Fabricar (ex.: fizera um produto inovador).

6. Compor (ex.: fazer versos).

7. Construir (ex.: a construtora está a fazer uma urbanização).

8. Praticar (ex.: ele faz judo).

9. Ser causa de (ex.: esta imagem faz impressão). = CAUSAR, ORIGINAR, MOTIVAR, PRODUZIR, PROVOCAR

10. Obrigar a (ex.: fizeste-me voltar atrás).

11. Desempenhar um papel (ex.: fiz uma personagem de época; vai fazer de mau na novela). = REPRESENTAR

12. Ultimar, concluir.

13. Atingir determinado tempo ou determinada quantidade (ex.: a empresa já fez 20 anos; acrescentou uma maçã para fazer dois quilos). = COMPLETAR

14. Arranjar ou cuidar de (ex.: fazer a barba; fazer as unhas).

15. Tentar (ex.: faço por resolver os problemas que aparecem).

16. Tentar passar por (ex.: não se façam de parvos). = APARENTAR, FINGIR, SIMULAR

17. Atribuir uma imagem ou qualidade a (ex.: ele fazia da irmã uma santa).

18. Mudar para (ex.: as dificuldades fizeram-nos mais criativos ). = TORNAR

19. Trabalhar em determinada actividade (ex.: fazia traduções).

20. Conseguir, alcançar (ex.: fez a pontuação máxima).

21. Cobrir determinada distância (ex.: fazia 50 km por dia). = PERCORRER

22. Ter como lucro (ex.: nunca fizemos mais de 15000 por ano). = GANHAR

23. Ser igual a (ex.: cem litros fazem um hectolitro). = EQUIVALER

24. Exercer as funções de (ex.: a cabeleireira faz também de manicure). = SERVIR

25. Dar um uso ou destino (ex.: fez da camisola um pano do chão).

26. Haver determinada condição atmosférica (ex.: a partir de amanhã, vai fazer frio). [Verbo impessoal]

27. Seguido de certos nomes ou adjectivos, corresponde ao verbo correlativo desses nomes ou adjectivos (ex.: fazer abalo [abalar], fazer violência [violentar]; fazer fraco [enfraquecer]).

verbo pronominal

28. Passar a ser (ex.: este rapaz fez-se um homem). = TORNAR-SE, TRANSFORMAR-SE

29. Seguir a carreira de (ex.: fez-se advogada).

30. Desenvolver qualidades (ex.: ele fez-se e estamos orgulhosos).

31. Pretender passar por (ex.: fazer-se difícil; fazer-se de vítima). = FINGIR-SE, INCULCAR-SE

32. Julgar-se (ex.: eles são medíocres, mas fazem-se importantes).

33. Adaptar-se a (ex.: fizemo-nos aos novos hábitos). = ACOSTUMAR-SE, AFAZER-SE, HABITUAR-SE

34. Tentar conseguir (ex.: estou a fazer-me a um almoço grátis).

35. Cortejar (ex.: anda a fazer-se ao colega).

36. Iniciar um percurso em (ex.: vou fazer-me à estrada).

37. Levar alguém a perceber ou sentir algo (ex.: fazer-se compreender, fazer-se ouvir).

38. Haver determinada circunstância (ex.: já se fez noite).

39. Ter lugar (ex.: a entrega faz-se das 9h às 21h). = ACONTECER, OCORRER

nome masculino

40. Obra, trabalho, acção.


fazer das suas
Realizar disparates ou traquinices.

fazer por onde
Procurar a maneira de conseguir ou de realizar algo. = TENTAR

Dar motivos para algo.

fazer que
Fingir, simular (ex.: fez que chorava, mas depois sorriu).

não fazer mal
Não ter importância; não ser grave.

tanto faz
Expressão usada para indicar indiferença; pouco importa.


Menores

menor | adj. 2 g. | s. f. | s. m. pl.

me·nor |ó| |ó|
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Mais pequeno.

2. Inferior (em graduação).

3. Diz-se das pessoas que ainda não atingiram a maioridade (ex.: menor de idade).

4. Que é usado normalmente junto ao corpo, sob outra peça de roupa (ex.: roupas menores). = INTERIOR, ÍNTIMO

nome feminino

5. Segunda proposição do silogismo.

6. [Brasil, Informal] Parte final de cigarro ou charuto, depois de fumado. = GUIMBA


menores
nome masculino plural

7. Descendentes, netos.


de menor
[Brasil, Informal] Que ainda não atingiu a maioridade (ex.: ele ainda é de menor).DE MAIOR


Principe

Esta palavra é usada a respeito do chefe ou pessoa principal da família, ou da tribo, sendo também assim intitulados os primeiros sacerdotes da assembléia ou da sinagoga, e os principais dos filhos de Rúben, de Judá, e de outros (Gn 17:20 – 23.6 – 25.16 – Nm 1:16 – 16.2 – 34.18 e seguintes). É, também, aplicado ao soberano de um país e aos seus principais dignitários (Gn 12:15). Jesus Cristo é o ‘príncipe dos reis da terra’, porque manifesta superioridade em relação a todos, concedendo autoridade segundo acha conveniente (Ap 1:5). Ele é o ‘Príncipe da paz’, porque sob o seu governo há perfeita paz (is 9:6). o ‘príncipe deste mundo’ é o diabo, que se vangloria de ter todos os reinos do mundo à sua disposição (Jo 12:31 – 14.30 – 16.11).

Príncipe

Príncipe
1) Alto funcionário; autoridade (Gn 12:15)

2) Comandante (Js 5:14). 3 Chefe (Nu 1:16); (Jo 12:31); (Ef 2:2).

4) Filho do rei (2Cr 11:22); 18.25, NTLH).

5) Jesus (Is 9:6); (At 5:31).

substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

substantivo masculino Aquele que é filho de rei ou de rainha; quem se pode tornar rei.
Indivíduo que faz parte de uma família reinante; alteza.
Soberano ou regente de um principado.
Status de nobreza conferido a algumas pessoas, em alguns países.
Figurado O único em mérito, em habilidade e talento.
Figurado Aquele que está sempre bem alinhado; pessoa gentil.
[Zoologia] Ave da família dos tiranídeos (Pyrocephalus rubinus), podendo chegar até aos 13 cm, sendo o macho possuidor de um dorso escuro e a fêmea tem as partes inferiores esbranquiçadas.
Etimologia (origem da palavra príncipe). Do latim princeps.

Rosto

substantivo masculino Parte anterior da cabeça, limitada pelos cabelos, orelhas e parte inferior do queixo; cara; face, fisionomia, semblante.
A parte da medalha oposta ao anverso.
A primeira página do livro onde estão o título e o nome do autor; frontispício.
Figurado Aparência, aspecto, expressão, presença.
Frente, fronte; a parte fronteira de algo em relação ao observador.
Dar de rosto com, encontrar, enfrentar.
Rosto a rosto, cara a cara.
Fazer rosto a, encarar, enfrentar, resistir a, defrontar-se com.
Lançar (alguma coisa) no rosto de (alguém), acusar, provar-lhe a culpabilidade.
No rosto de, na presença de.
Virar (ou voltar) o rosto a (alguma coisa), evitá-la, não ter coragem de enfrentá-la; desprezá-la.
De rosto, de frente.

rosto (ô), s. .M 1. Parte anterior da cabeça; cara, face. 2. Aparência, fisionomia, semblante, aspecto, presença. 3. Parte dianteira; frente, fronte. 4. A primeira página do livro, onde está o título e o nome do autor; frontispício.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Servos

masc. pl. de servo

ser·vo |é| |é|
(latim servus, -i, escravo)
nome masculino

1. Aquele que não dispõe da sua pessoa, nem de bens.

2. Homem adstrito à gleba e dependente de um senhor.SUSERANO

3. Pessoa que presta serviços a outrem, não tendo condição de escravo. = CRIADO, SERVENTE, SERVIÇAL

4. Pessoa que depende de outrem de maneira subserviente.

adjectivo
adjetivo

5. Que não tem direito à sua liberdade nem a ter bens.LIVRE

6. Que tem a condição de criado ou escravo.

7. Que está sob o domínio de algo ou alguém.

Confrontar: cervo.

Ver também dúvida linguística: pronúncia de servo e de cervo.

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

substantivo masculino Senhor; forma informal utilizada para se dirigir à pessoa que tem certa autoridade, poder ou é proprietária de algo: sô advogado; sô Francisco.
Gramática Usado como interlocutório pessoal: anda logo, sô, corre atrás da namorada.
Não confundir com: .
Etimologia (origem da palavra ). Forma Red. de senhor; do latim senior.oris.

Rei egípcio, de descendência etiópica, cujo nome por extenso era Sabaku, pertencendo à vigésima-quinta dinastia. oséias, que desejou livrar-se do jugo da Assíria, procurou para esse fim o auxilio e a aliança de Sô (2 Rs 17.4). A conseqüência desta aliança foi desastrosa, pois oséias foi feito prisioneiro pelos assírios que haviam invadido o reino de israel, tomando Samaria e levando as dez tribos para o cativeiro. Muitos, contudo, pensam que Sô era apenas um vice-rei no Delta. (*veja oséias, israel e Samaria.)

Oséias, o último monarca do reino do Norte, tentara escapar da opressão dos assírios, ao recusar-se a pagar os pesados tributos exigidos e ao enviar mensageiros para buscar a ajuda de Sô, faraó do Egito (2Rs 17:4). Essa atitude fez com que Salmaneser, rei da Assíria, mandasse prender Oséias e ordenasse a invasão de Israel. Não se sabe ao certo quem era exatamente esse faraó egípcio. Alguns eruditos sugerem que se tratava de Shabako, que governou o Egito por volta de 716 a.C., mas isso o colocaria numa época muito posterior à dos eventos narrados, desde que Oséias foi rei no período entre 732 a 722 a.C. Sô também é identificado por alguns estudiosos com Osorcom IV, de Tanis (nome da cidade mencionada na Bíblia como Zoã). Essa sugestão é apoiada pela mensagem de Isaías contra o Egito, na qual o profeta destacou que aquela nação não servia para nada e mencionou especificamente “os príncipes de Zoã” (Is 19:11-15). Outras sugestões ainda são apresentadas. P.D.G.


Rei do Egito (2Rs 17:4).

Virar

verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Por-se numa posição diferente daquela em que se estava anteriormente; colocar algo numa posição contrária àquela em que se estava: virar o livro na estante; o livro virou; virou-se para trás.
Desistir de uma direção por outra; fazer com que a direção certa seja tomada: virou-se para esquerda e encontrou o caminho certo!
verbo transitivo direto Vergar; fazer com que alguma coisa se dobre: ela virou as barras do vestido.
Dobrar; estar percorrendo um caminho que muda de direção: o carro virou a esquina.
Colocar do lado avesso: virou o vestido.
Lançar para o exterior de; despejar: virou o refrigerante sobre a mesa.
Beber: virou a garrafa de cerveja inteira!
Revolver; mexer o conteúdo de: virou todo o terreno com a pá.
Esportes. Num jogo quase perdido, acabar por vencê-lo: virou o jogo no final!
verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Convencer; fazer com que alguém mude de opinião: o diretor virou a cabeça dos professores para o seu projeto; a opinião dos professores virou; ela era uma pessoa sem personalidade e vira com facilidade.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, bitransitivo e pronominal Girar; fazer com que algo se movimente ao redor de seu próprio eixo; fazer com que o corpo se mova ao seu redor.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Indicar apontando para; voltar ou voltar-se: o caminhão virou para o norte; virou a cabeça para mãe.
verbo predicativo Transformar-se numa outra coisa; mudar sua essência ou característica por; transformar-se: virou famosa da noite para o dia; virou uma péssima pessoa antes de morrer.
verbo pronominal Esforçar-se; fazer um grande esforço para superar certos infortúnios.
Tivemos de nos virar para arrumar um novo emprego.
[Brasil] Trabalhar com prostituição: algumas pessoas se viram por aí!
verbo transitivo indireto Rebelar-se; não se subordinar a: os filhos viraram contra os pais.
Etimologia (origem da palavra virar). Talvez do francês virer.

virar
v. 1. tr. dir. Volver de um lado para o outro a direção ou posição de; voltar. 2. tr. dir. Voltar para a frente (o lado posterior). 3. tr. dir. Pôr do avesso. 4. pron. Voltar-se completamente para algum lugar. 5. tr. dir. Emborcar. 6. Intr. Agitar-se, dar voltas. 7. tr. dir. Apontar, dirigir. 8. tr. dir. Despejar, entornar. 9. tr. dir. Despejar, bebendo. 10. tr. dir. Dobrar. 11. tr. dir. Fazer mudar de intento, de opinião, de partido. 12. pron. Mudar de opinião, de partido, de sistema.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Reis 18: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Como, pois, farias virar o rosto de um só capitão dos menores servos de meu senhor, quando tu confias no Egito, por causa dos seus carros e cavaleiros?
II Reis 18: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

701 a.C.
H113
ʼâdôwn
אָדֹון
Meu Senhor
(My lord)
Substantivo
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H349
ʼêyk
אֵיךְ
como? interj
(and how)
Advérbio
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6346
pechâh
פֶּחָה
()
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6571
pârâsh
פָּרָשׁ
cavalo, cavalo adestrado para a guerra
(horsemen)
Substantivo
H6996
qâṭân
קָטָן
jovem, pequeno, insignificante, sem importância
(lesser)
Adjetivo
H7393
rekeb
רֶכֶב
uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
(chariots)
Substantivo
H7725
shûwb
שׁוּב
retornar, voltar
(you return)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo
H982
bâṭach
בָּטַח
confiar
(trusted)
Verbo


אָדֹון


(H113)
ʼâdôwn (aw-done')

0113 אדני ’adown aw-done’ ou (forma contrata) אדן ’adon aw-done’

procedente de uma raiz não usada (significando governar); DITAT - 27b; n m

  1. firme, forte, senhor, chefe
    1. senhor, chefe, mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. superintendente dos negócios domésticos
        2. chefe, mestre
        3. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. o Senhor Deus
        2. Senhor de toda terra
    2. senhores, reis
      1. referindo-se aos homens
        1. proprietário do monte de Samaria
        2. chefe, mestre
        3. marido
        4. profeta
        5. governador
        6. príncipe
        7. rei
      2. referindo-se a Deus
        1. Senhor dos senhores (provavelmente = “o teu marido, Javé”)
    3. meu senhor, meu chefe, meu mestre
      1. referindo-se aos homens
        1. chefe, mestre
        2. marido
        3. profeta
        4. príncipe
        5. rei
        6. pai
        7. Moisés
        8. sacerdote
        9. anjo teofânico
        10. capitão
        11. reconhecimento geral de superioridade
      2. referindo-se a Deus
        1. meu Senhor, meu Senhor e meu Deus
        2. Adonai (paralelo com Javé)

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

אֵיךְ


(H349)
ʼêyk (ake)

0349 איך ’eyk também איכה ’eykah e איככה ’eykakah

forma alongada procedente de 335; DITAT - 75 adv interrog

  1. como? interj
  2. como! (em lamentação)
  3. expressão de satisfação

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פֶּחָה


(H6346)
pechâh (peh-khaw')

06346 פחה pechah

de origem estrangeira; DITAT - 1757; n. m.

  1. governador

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

פָּרָשׁ


(H6571)
pârâsh (paw-rawsh')

06571 פרש parash

procedente de 6567; DITAT - 1836a; n. m.

  1. cavalo, cavalo adestrado para a guerra
  2. cavaleiro

קָטָן


(H6996)
qâṭân (kaw-tawn')

06996 קטן qatan ou קטן qaton

procedente de 6962; DITAT - 2009a,2009b; adj.

  1. jovem, pequeno, insignificante, sem importância
    1. pequeno
    2. insignificante
    3. jovem
    4. sem importância

רֶכֶב


(H7393)
rekeb (reh'-keb)

07393 רכב rekeb

procedente de 7392; DITAT - 2163a; n. m.

  1. uma parelha, carro, carruagem, moinho, cavaleiros
    1. carruagem, carros
    2. carro (singular)
    3. pedra superior do moinho (como se cavalgasse a pedra de baixo)
    4. cavaleiros, tropa (de cavaleiros), cavalaria, par de cavaleiros, homens cavalgando, cavalgadores de jumentos, cavalgadores de camelos

שׁוּב


(H7725)
shûwb (shoob)

07725 שוב shuwb

uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

  1. retornar, voltar
    1. (Qal)
      1. voltar, retornar
        1. voltar
        2. retornar, chegar ou ir de volta
        3. retornar para, ir de volta, voltar
        4. referindo-se à morte
        5. referindo-se às relações humanas (fig.)
        6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
          1. voltar as costas (para Deus), apostatar
          2. afastar-se (de Deus)
          3. voltar (para Deus), arrepender
          4. voltar-se (do mal)
        7. referindo-se a coisas inanimadas
        8. em repetição
    2. (Polel)
      1. trazer de volta
      2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
      3. desencaminhar (sedutoramente)
      4. demonstrar afastamento, apostatar
    3. (Pual) restaurado (particípio)
    4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
      1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
      2. trazer de volta, renovar, restaurar
      3. trazer de volta, relatar a, responder
      4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
      5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
      6. virar (o rosto), voltar-se para
      7. voltar-se contra
      8. trazer de volta à memória
      9. demonstrar afastamento
      10. reverter, revogar
    5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
    6. (Pulal) trazido de volta

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

בָּטַח


(H982)
bâṭach (baw-takh')

0982 בטח batach

uma raiz primitiva; DITAT - 233; v

  1. confiar
    1. (Qal)
      1. confiar, confiar em
      2. ter confiança, estar confiante
      3. ser ousado
      4. estar seguro
    2. (Hifil)
      1. fazer confiar, tornar seguro
  2. (DITAT) sentir-se seguro, estar despreocupado