Enciclopédia de II Reis 19:33-33

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 19: 33

Versão Versículo
ARA Pelo caminho por onde vier, por esse voltará; mas, nesta cidade, não entrará, diz o Senhor.
ARC Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o Senhor.
TB Pelo caminho pelo qual veio, por ele mesmo voltará e não chegará a esta cidade, diz Jeová.
HSB בַּדֶּ֥רֶךְ אֲשֶׁר־ יָבֹ֖א בָּ֣הּ יָשׁ֑וּב וְאֶל־ הָעִ֥יר הַזֹּ֛את לֹ֥א יָבֹ֖א נְאֻם־ יְהוָֽה׃
BKJ Pelo caminho que veio, pelo mesmo caminho ele haverá de voltar, e não entrará nesta cidade, diz o SENHOR.
LTT Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o SENHOR.
BJ2 Por onde veio, voltará, não entrará nesta cidade, oráculo de Iahweh.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 19:33

II Reis 19:28 Por causa do teu furor contra mim e porque a tua revolta subiu aos meus ouvidos, portanto, porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio, nos teus lábios e te farei voltar pelo caminho por onde vieste.
II Reis 19:36 Então, Senaqueribe, rei da Assíria, partiu, e foi; e voltou e ficou em Nínive.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
1. A Doença de Ezequias (II Reis 20:1-19)

A expressão naqueles dias (1) geralmente se refere às turbulentas invasões de Judá promovidas por Senaqueribe. A doença e a recuperação de Ezequias devem ser colocadas pouco antes da invasão de 701 a.C. Ele reinou durante um período de vinte e nove anos (II Reis 18:2) e enfrentou a primeira incursão do rei assírio no décimo quarto ano de seu reinado (II Reis 18:13), em torno de 701 a.C. Os quinze anos adicionais que lhe foram conce-didos incluem os importantíssimos eventos descritos em II Reis 18:13-19.37, e que correspondem ao período de 702 a 687 a.C.

a. A visita de Isaías (20:1-7). Ezequias era um homem cujas orações foram aten-didas. Na época em que estava próximo de morrer, por conta de um furúnculo ou carbúnculo, Deus o ouviu. A base de sua petição foi uma vida de fidelidade anterior-mente à sua doença (3). O meio do pátio (4) sugere que Isaías mal havia deixado o rei em seu leito de enfermidade quando o Senhor lhe revelou a sua mudança de intenções. Como no caso de Salomão (1 Rs 3:11-13), Deus atendeu o desejo do coração do rei de Judá. O Todo-poderoso lhe deu saúde e, além disto, prometeu-lhe a liberta-ção do domínio do rei da Assíria (6). Foi novamente o profeta Isaías quem transmi-tiu a mensagem do Senhor e indicou o remédio natural através do qual Deus curaria o monarca.

Os versículos 1:7 descrevem "a cura de Ezequias". Podemos notar quatro pontos: (1) Uma doença mortal, 1; (2) Uma súplica desesperada, 2,3; (3) Uma promessa animadora, 4-6; (4) A participação humana, 7.

  • O sinal confirma a recuperação (20:8-11). Sinal (8; oth) aqui se refere a um mila-gre. Deus, de uma maneira não explicada, fez voltar a sombra do ponteiro do relógio de sol, dez graus (10), como uma confirmação da recuperação de Ezequias dentro de três dias. Não é necessário considerar uma reversão na rotação da Terra neste caso, mas apenas a regressão da sombra no relógio de sol, independente dos movimentos do siste-ma solar. Deus não nega a garantia de seu poder quando nossa fraqueza humana a requer para que Ele atinja os seus propósitos em nós, e para nós.
  • Ezequias e os emissários babilônios (20:12-15). Parece que os emissários de Merodaque-Baladã (2), ou Berodaque-Baladã estavam mais preocupados com os re-cursos de Judá do que com a recuperação de Ezequias. Esta visita deve ser relacionada com a tentativa deste general de fomentar e instigar uma revolta na parte ocidental do domínio assírio, durante o período em que Senaqueribe assumia o poder, logo após a prematura morte de Sargão (veja os comentários sobre 18.13).
  • A advertência de Isaías (20:16-19). Isaías, como outros profetas, continuamente reforçava a necessidade da completa crença em Deus, a fim de ressaltar que não deveri-am confiar na ajuda de uma nação estrangeira. Assim, qualquer tendência de se depen-der da Babilônia ou do Egito era condenada (cf. Is 7:31; etc). A predição de que teus filhos (18) serão levados pelos babilônios, pode ser entendida como o significado de que alguns dos descendentes da linhagem real de Ezequias seriam levados ao exílio. O cum-primento desta profecia ocorre em 24:10-17. A reação de Ezequias (19) não foi tão egoísta quanto possa parecer, pois ele, sem dúvida, considerou os anos adicionais como uma oportunidade para o arrependimento.
  • 6. Epílogo (20:20-21)

    Aqui, há uma menção específica ao aqueduto de Ezequias, o qual trouxe água para dentro da cidade (20) de Jerusalém (cf. 2 Cr 32.30). Arqueologicamente, isto é entendido como uma referência ao túnel de Siloé, cavado no subterrâneo desde Giom (a fonte da virgem) para trazer água para um reservatório dentro dos muros da cidade. Com o Giom inteligentemente selado por cima, o inimigo teria dificuldade para cortar a água na sua fonte, e o fornecimento estaria garantido durante o cerco. A inscrição do túnel de Siloé, próxima à extremidade do tanque de igual nome, é um importante documento em hebraico antigo'. A época mais adequada para Ezequias ter construído este sistema subterrâneo seria antes de 701 a.C., ou na época em que ele imaginou uma possível revolta contra a Assíria.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
    *

    19:1

    rasgou as suas vestes. Ver 1Rs 21:27.

    cobriu-se de pano de saco. Ver nota em 6.30.

    * 19:2

    o mordomo. Ver 1Rs 4:6, nota.

    o escrivão. Ver 2Sm 8:17.

    os anciãos dos sacerdotes. Provavelmente, esses anciãos eram os cabeças das várias famílias sacerdotais de Jerusalém.

    profeta Isaías. Isaías teve um papel crucial ao prover Ezequias com bons conselhos durante essa crise (Is 37).

    * 19:4

    pelos que ainda subsistem. Esse remanescente inclui todos os habitantes deixados em Judá, originários tanto de Judá quanto de Israel, depois dos ataques dos assírios e suas deportações (17.6, nota).

    * 19.8

    Libna. Essa cidade ficava na fronteira entre Judá e a Filístia, a cerca de 19 km a sudeste de Asdode. Nos seus anais, Senaqueribe se jacta de como ele compeliu Ezequias a entregar à sua custódia o rei de Ecrom, a quem Ezequias tinha aprisionado em Jerusalém. Senaqueribe, segundo parece, conseguiu reverter a maior parte das primeiras conquistas de Ezequias contra os filisteus (18.8).

    Laquis. Ver 18.17 e nota.

    * 19:9

    Tiraca, rei da Etiópia. A Etiópia, que a Bíblia chama de "Cuxe", refere-se à parte do sul do Egito, e às terras mais para o sul. Tiraca era irmão do Faraó Sebteco, que lançou uma campanha contra a Palestina, para enfrentar os assírios, sob o comando de Senaqueribe. Embora Tiraca só tivesse se tornado rei em 690 ou 688 a.C., pelo tempo da composição desta passagem era natural referir-se a ele com esse título característico de "rei".

    * 19:12

    Gozã. Ver 17.6.

    Harã. Ver Gn 11:31.

    Rezefe. Uma cidade na Síria, a nordeste de Hamate.

    os filhos de Éden, que estavam em Telassar. Éden era um distrito na Síria, ao sul de Harã.

    * 19:13

    Hamate... Iva. Senaqueribe citou essa lista de nomes, incluindo cidades da Assíria para onde ele tinha deportado pessoas de Israel (17.24 e nota), a fim de impressionar a Ezequias de que Judá sofreria como Israel tinha sofrido.

    * 19:18

    porque deuses não eram. Ver Dt 4:28,35; 32.17-21; Sl 115:3-8; Is 40:18-20; 44.9-20.

    * 19:21

    A virgem, filha de Sião. Essa frase refere-se, afetuosamente, à cidade de Jerusalém (Is 1:8).

    meneia a cabeça por detrás de ti. Essas palavras descrevem um gesto de zombaria, enquanto os assírios fugiam (Jr 18:16).

    * 19:25

    Acaso, não ouviste. Equivocadamente, os assírios pensavam que suas grandes vitórias originavam-se em seu grande poder. Eles não reconheciam que Deus era o responsável final pelo sucesso militar deles (conforme Is 10:5-12; 14.24-27).

    * 19:28

    porei o meu anzol no teu nariz e o meu freio na tua boca. Essa referência diz respeito ao costume dos assírios tratarem os inimigos capturados como se fossem animais de uma caravana (2Cr 33:11; conforme Ez 19:4,9). Deus viraria a mesa contra os assírios.

    * 19:29

    sinal. Ou seja, a predição de um evento futuro (1Rs 13:3, nota).

    * 19:30

    de resto. Ver as notas no v. 4 e Is 1:9. O remanescente não somente sobreviveria, mas também floresceria.

    * 19:34

    por amor do meu servo Davi. Ver nota em 1Rs 11:36.

    * 19:35

    o Anjo do SENHOR. Quanto aos anjos como instrumentos de destruição, ver Gn 19:15; 2Sm 24:16. A maciça destruição do exército assírio fala das profecias dos vs. 21,32-34.

    * 19:36

    Nínive. Nínive era a capital do reino assírio.

    * 19:37

    Nisroque. Esse deus não figura nos anais históricos da Assíria.

    o feriram à espada. Documentos da Assíria registram que em um conflito pelo trono, em 681 a.C., um dos filhos de Senaqueribe o assassinou. O autor dos livros dos Reis uniu os eventos que cercaram a vergonhosa derrota de Senaqueribe (701 a.C.), e seu assassinato (681 a.C.).

    Ararate. Esse é outro nome para Urartu, a Armênia de nossos dias (Gn 8:4).

    Esar-Hadom. Esar-Hadom reinou na Assíria de 681 a 669 a.C.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
    19.1-7 Senaquerib, cujos exércitos tinham capturado todas as cidades fortificadas do Judá, enviou uma mensagem ao Ezequías para que se rendesse já que a resistência era inútil. Dando-se conta de que a situação era se desesperada, Ezequías foi ao templo e orou. Deus respondeu a oração do Ezequías e liberou o Judá ao enviar um exército para atacar a capital assíria, forçando assim ao Senaquerib para que saísse de uma vez. A oração deve ser nossa primeira resposta em qualquer crise. Não espere até que se perca toda esperança na situação. Ore diariamente por sua direção. Nossos problemas são oportunidades para Deus.

    19:2 Isaías o profeta tinha estado trabalhando para Deus dos dias do Uzías, quarenta anos (Is 6:1). Apesar de que Assíria era uma potência mundial, não pôde conquistar ao Judá enquanto Isaías foi conselheiro dos reis. Isaías profetizou durante os reinados do Uzías (Azarías), Jotam, Acaz e Ezequías. Acaz ignorou ao Isaías, mas Ezequías escutou seu conselho. Para ler as profecias, veja o livro do Isaías.

    19:15 Os querubins são anjos poderosos.

    19.15-19 Apesar de que Ezequías foi valente ante Deus, não tomou à ligeira nem se aproximou do imprudentemente. Pelo contrário, reconheceu a soberania de Deus e a total dependência do Judá no. A oração do Ezequías nos proporciona um bom modelo. Não devemos temer nos aproximar de Deus com nossas orações, mas sim devemos ir ao com respeito pelo que O é e pelo que pode fazer.

    19.21-34 Deus respondeu às palavras burlonas do Senaquerib (18.19-25), ajuizando-o por sua arrogância. Senaquerib acreditava que seu reino tinha crescido por seus próprios esforços e fortaleza. Em realidade, disse Deus, teve êxito só pelo que Deus permitiu e causou. É arrogante pensar que nós sozinhos somos responsáveis por nossos lucros. Deus, como Criador, governa sobre as nações e as pessoas.

    19:28 Os assírios tratavam aos cativos com crueldade. Torturavam-nos como entretenimento ao cegá-los, cortá-los ou ao lhes arrancar tiras de pele até que morriam. Se desejavam que um cativo fora um escravo, freqüentemente punham uma argola em seu nariz. Deus estava dizendo que os assírios seriam tratados como eles tinham tratado a outros.

    19:31 Enquanto se mantenha uma pequena faísca, pode voltar-se para acender um fogo e avivá-lo até que chegue a ser um incêndio colossal. Da mesma maneira, se tão somente um pequeno remanescente de verdadeiros crentes retém a faísca da fé, Deus pode reconstrui-la e voltá-la uma nação forte. E se só um pingo de fé permanece em um coração, Deus pode utilizá-lo para restaurar uma fé abrasadora nesse crente. Se sentir que só fica uma faísca de fé, peça a Deus que a use para reavivar um fogo abrasador de compromisso para O.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37

    Senaqueribe tinha entregado seu ultimato final. Ezequias sabia que a crise tinha atingido o estágio crítico. Ele enviou o profeta Isaías, Este é um dia de angústia e de vitupérios, e de injúria; para filhos chegaram ao parto, e não há força para levar adiante (v.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
    1. O pedido (19:1-19)

    O rei, incapaz de salvar a si mesmo, foi ao templo orar. Na Bíblia, o ver-sículo 2 é o primeiro a fazer men-ção ao profeta Isaías. O profeta en-via uma resposta de paz ao rei: Deus libertaria Judá e derrotaria a Assíria. DfboM&tes com outras ratões obò-

    garam a Assíria a retirar suas forças, mas Rabsaqué enviou uma carta ar-rogante a Ezequias para amedrontá- lo a fim de que se rendesse. O rei levou a carta ao templo e "estendeu-a perante o Senhor". Como podemos observar, o versículo 19 enfatiza a glória de Deus, o verdadeiro funda-mento para a oração.

    1. A recompensa (19:20-37)

    Que combinação magnífica — a Pa-lavra de Deus e a oração. Ezequias orou, e o Senhor mandou a resposta por intermédio de Isaías — ele jul-garia a Assíria e a ameaçaria como ela ameaçara as nações. O Senhor prometeu a Ezequias que após dois anos Judá teria colheita de novo (v.

    1. . (Os assírios tinham devasta-do a terra.) Observe que o Senhor responde à oração do rei por cau-sa de Davi, não porque Judá ou o rei merecessem tal misericórdia (v. 34). O Senhor matou 185 mil sol-dados em uma noite, e, mais tarde, os próprios filhos de Senaqueribe o assassinaram. O Senhor derrotou o inimigo sem a ajuda do Egito. Veja Is 30:0.

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
    19.1 Este capítulo é quase idêntico a Is 37:1-23.

    19.4 Para afrontar. A arrogância e a blasfêmia dos assírios (18.22, 33-35) foi o que levantou contra eles o castigo de Deus, 19.19, 35-37. As inscrições históricas da época mostram que a Assíria já havia se apossado de dezenas de cidades da Palestina do território da Síria, de Israel, de Judá e da Filístia. Pouco faltava para que acrescentassem a gloriosa capital Jerusalém à lista das suas conquistas.

    19.8 Libna. Esta cidade ficava 35 km a sudoeste de Jerusalém, nas montanhas menores do Sul.

    19.9 Tiraca. Um rei da dinastia etíope do Egito, a vigésima quinta que durou de 727 até 657 a.C. Tiraca foi Faraó de 690-664 a.C. Aqui ele está intervindo como general do exército do Egito, e vice-rei da Etiópia, que fazia parte integrante do Egito. Foi derrotado no mesmo ano, 701 a.C.

    19.10 Não te engane. Os assírios não quiseram permitir aos habitantes de Jerusalém recobrar ânimo ante um pequeno recuo dos exércitos do rei Senaqueribe, e muito menos por causa da sua religião, que os assírios insistiam em comparar ao paganismo das nações vizinhas.

    19.12 Gozã. Era uma das cidades para onde os israelitas tinham sido deportados (17.6). Povoando-a com estrangeiros, os assírios estavam-na preparando para que não viesse a se libertar dos conquistadores. Harã. Séculos antes, tinha sido uma grande civilização, o "berço" dos Patriarcas (Gn 11:31-32; 27:43; 29:4). Sendo um centro comercial na estrada principal entre Nínive, capital dos assírios, e Alepo, extremo norte da Síria, serviu por muitos anos como capital do paganismo. Resefe. Um centro comercial da Síria. Éden. Tinha sido um pequeno reino independente às margens do rio Eufrates.

    19.13 Estas cidades já foram mencionadas em 18.34 e 17.24.
    19.14 Estendeu-a perante o Senhor. • N. Hom. É o que devemos fazer com qualquer problema, expondo-o perante Deus através da oração. Quando o homem ora com sinceridade, ou Deus mostra-lhe como resolver a dificuldade e concede-lhe forças para isso, ou Deus, soluciona tudo pelo Seu soberano poder (35-36).

    19.15 Orou. Este versículo é desdobrado em dois, em Is 37:15-23, que é a única diferença nas duas passagens bíblicas. É uma oração digna de servir de modelo, e isto em virtude de Ezequias não pedir apenas a libertação da situação difícil em que se encontrava mas também implorar a glória do nome de Deus (19).

    19.20 Eu te ouvi. Ouvir tem o sentido de atender, na língua hebraica; essa luta não era apenas um assunto particular do rei Ezequias, mas era Senaqueribe lutando contra o próprio Deus (v. 22), assim como Faraó o fizera outrora (Êx 9:14-17).

    19:21-28 Estes versículos contêm uma profecia em forma poética; note-se a linguagem simbólica nos vv. 23, 24 e 26.
    19.28 Meu freio. Até hoje coloca-se anel no nariz de certos animais fortes e um freio na boca; naquela época fazia-se o mesmo com os escravos e cativos.

    19.29 Depois da profecia sobre Senaqueribe, Isaías pensa também na aflição do povo de Judá e envia-lhes uma mensagem de esperança. Normalmente uma invasão traz a destruição da agricultura local, mas o profeta afirma que aquela invasão não atingiria mais do que duas colheres apenas - uma seria destruída, a outra não chegaria a existir, por não ter havido liberdade para semear a terra. A terceira brotaria normalmente, e seria ceifada em paz, um sinal da derrota total do opressor e da veracidade das mensagens de consolação enviadas por Deus pela boca dos Seus profetas.
    19.35 A idéia popular é de que o exército tenha sido destruído às portas de Jerusalém. Mas o primeiro passo na libertação foi o desvio da atenção de Senaqueribe para Libna (v. 8-9). Laquis já havia sido destruída pelo rei, para isolar a Jerusalém de qualquer auxílio que viesse do Egito, como também o exército de Tiraca fora derrotado em Elteque. Daí não haveria mais oposição local para impedir a grande invasão ao Egito. É justamente nessa altura que, segundo tradições egípcias transmitidas por Heródoto (ii. 141), uma chusma de ratos teria comido, durante a noite, as cordas de couro tão necessárias para o funcionamento dos arcos e dos escudos dos assírios. É nesse ponto vital que as inscrições assírias (conforme prisma de Senaqueribe) se referem às grandes vitórias daquela campanha e o inexplicável silêncio que truncou os informes, apenas declarando que Ezequias ficou recluso como um pássaro engaiolado, na sua capital, Jerusalém. Talvez aqueles ratos tenham sido uma arma nas mãos de Deus para trazer uma pestilência terrível, visto que a frase Anjo do Senhor, recorda o castigo que doutra feita Deus aplicara a Israel na forma de peste (2Sm 24:15-10), sendo que os ratos e tumores mencionados em 1 Sm 5:6-6.6, são a causa e o efeito da peste bubônica imposta aos filisteus como castigo pela sua impiedade.

    19.37 O fim de Senaqueribe, que aqui é descrito encerrando o relato daquela invasão, ocorreu exatamente vinte anos mais tarde, em 681 a.C. A adorar. A oração feita a Deus pelo rei Ezequias redundou em libertação total do perigo (15 e 35). A oração feita a Nisroque (salvei o deus Marduk dos babilônios), resultou no seu próprio assassinato, pelos seus próprios filhos perversos.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 1 até o 37
    Embora Isaías tivesse criticado a política de Ezequias e pudesse dizer: “Não te falei?”, ele envia uma mensagem de esperança e profetiza juízo sobre a arrogância da Assíria, v. 7. quando ele ouvir certa notícia: cumpriu-se no que Senaqueribe recebeu de Tiraca, rei etíope do Egito... (v. 9). Os estudiosos concordam agora (Bright fundamentou a sua teoria da campanha de 688 parcialmente no relato da juventude de Tiraca) que Tiraca tinha idade suficiente para conduzir um exército egípcio (embora não governasse o Egito antes de 690 a.C.) e possuía poder suficiente para fazer Senaqueribe tremer. A morte deste último no seu próprio país (conforme v. 37) ocorreu 20 anos mais tarde.

    Os v. 10-13 têm sido considerados um “relato paralelo” à fala do comandante de campo, mas podem ser também uma segunda mensagem, dessa vez de forma escrita, quando o comandante de campo [...] retirou-se [...] para Libna (v. 8) com a notícia do desafio a Jerusalém. Eles simplesmente repetem o argumento final: Acaso os deuses das nações [...] as livraram [?] (v. 12). A reação de Ezequias entrou para a história como um modelo de humildade e esperança, pois ele estendeu-a [a carta] perante o Senhor (v. 14) e orou com teologia sadia — não eram deuses (v. 18) — e com preocupação zelosa para que todos os mnos da terra saibam que só tu, Senhor, és Deus (v. 19; cf.

    5.15). A resposta para a sua confiança está na declaração de Isaías: Assim diz o Senhor, o Deus de Israel (v. 20), introduzindo um “cântico de escárnio” em harmonia com o conceito elevado que Isaías tinha da transcendência de Javé como o Santo de Israel (v. 22). O comandante de campo e os seus emissários são reduzidos a anões: você insultou o Senhor por meio dos seus mensageiros (v. 23). A arrogância se transforma em trágica ironia (conforme Is 10:7

    11). v. 24. sequei todos os rios do Egito: assim a NVI (como também a BJ e a ARA) emenda o TM: “rios da fortaleza”; mas, visto que Senaqueribe ainda não havia conquistado o Egito nessa época, o futuro “secarei” seria mais adequado. (V. ARC: “secarei todos os rios dos lugares fortes”), v. 25. eu já havia determinado põe a jactância dos v. 11-13 na perspectiva correta, e o meu anzol em seu nariz (v. 28) torna-se um castigo mordaz à vista de esculturas assírias que mostram reis subjugados sendo conduzidos exatamente dessa maneira. Uma mensagem de encorajamento é selada com um sinal (v. 29; ’ôt, às vezes, como em 20.8, mas nem sempre, sinal miraculoso) segundo o qual o crescimento normal do campo e da família continuaria. Não mais do que duas colheitas se perderiam.

    Foi nessa época que se materializou a convicção da inviolabilidade de Jerusalém, v. 34. por amor de mim mesmo e do meu servo Davi foi dado como esperança em dias tenebrosos a um rei temente a Deus (mesmo que politicamente insensato). Tornou-se um talismã tão concreto que mais tarde Jeremias teve de batalhar contra isso (Jr 7). A solução veio naquela noite. Acerca do elevado número (185.000), v. NBD, p. 1:124-5. mil (’eleph) é muito parecido com ’alluph, “comandante”, e “185 comandantes” estaria em harmonia com 2Cr 32.21. Heródoto preservou uma tradição de camundongos atacando o acampamento assírio e roendo aljavas e outros equipamentos. Uma peste bubônica se encaixaria com as duas histórias. Todos os relatos concordam que Senaqueribe, rei da Assíria, desmontou o acampamento e foi embora (v. 36) e que foi assassinado por seus filhos (v. 37).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Reis Capítulo 18 do versículo 13 até o 37


    2) Livramento das Duas Invasões de Senaqueribe. 13 19:37'>18:13 19:37.

    a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs 18:13-16.

    a) A Primeira Invasão de Judá por Senaqueribe. 2Rs 18:13-16. Quanto à cronologia veja o versículo 1. Senaqueribe era finto de Sargão II, e reinou de 705-681 A.C. Os versículos 13:16 resumem sua primeira campanha em Judá, em 701 A.C. (17 e segs. Referem-se a uma campanha posterior, cerca de 688). Embora Ezequias contrariasse a política de Acaz de sujeição à Assíria, Judá foi obrigada a se submeter porque foi abandonada por seus afiados (Luckenbill, Anc. Rec., II; parágrafo 240; cons. 2Rs 18:14). Ezequias acumulava o tributo dilapidando o Templo (vv. 15, 16). O fato de Senaqueribe receber os tributos em Nínive (Luckenbill, ibid.), indica que Ezequias lhe pagava na condição dos assírios saírem da Judéia.

    b) A Segunda Campanha. 2Rs 18:17-25.

    O ponto alto desta narrativa é que o Senhor provê o livramento em resposta à verdadeira fé. A ocasião da segunda campanha, que se deu treze a quatorze anos depois dos acontecimentos dos versículos 13:16, fica determinada pela data do reinado de Tiraca, rei da Etiópia (2Rs 19:9). Um artigo de BASOR (130, págs. 8,
    9) indica que Tiraca não foi coregente até 690/689 A.C. Uma vez que seu nascimento se deu em 711/710 A.C., teria sido impossível que liderasse as forças egípcias em 701 cem a idade de nove anos.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 19 do versículo 20 até o 34
    g) A profecia de Isaías (2Rs 19:20-12. Note-se que Isaías, sem que lhe seja dirigido qualquer pedido, traz a resposta de Deus. A profecia de 21-28, como na maior parte dos casos, toma uma forma poética; é uma canção de repreensão e desdém. Os seus altos cedros (23); os cedros eram símbolos dos reis (cfr. Is 10:33-23; Ez 31:3 etc.). Campo fértil (23); cfr. 2Cr 26:10. Leia-se, no vers. 24, "com as plantas dos meus pés secarei todos os rios do Egito". A tua revolta (28); "a tua arrogância". Porei o meu anzol no teu nariz (28); como o demonstram as inscrições assírias, era uma operação freqüentemente praticada nos cativos (cfr. 2Cr 33:11 nota). O vers. 29 anuncia a perda de duas colheitas como conseqüência da presença assíria; mas duas e não mais.

    Dicionário

    Caminho

    substantivo masculino Faixa de terreno para trânsito de pedestres ou de veículos; estrada.
    Figurado Meio de alcançar um resultado; direção: o caminho do sucesso.
    Espaço a percorrer de um lugar para outro: a linha reta é o caminho mais curto entre dois pontos.
    Roteiro de viagem; itinerário: vou pelo caminho mais curto.
    Modo como uma sequência de acontecimentos ocorre; tendência: neste país a educação segue pelo caminho errado.
    Antigo Rumo marítimo: o caminho das Índias.
    expressão Caminho de ferro. Via de comunicação que utiliza veículos sobre trilhos de ferro entre cidades, países etc.; estrada de ferro.
    Etimologia (origem da palavra caminho). Do latim camminus; de origem celta.

    Esta palavra aparece na Bíbliano sentido de via, de estrada (Gn 16:7Nm 14:25 – Mc 10. 32). Muitas vezes o termo ‘caminho’ significa os simples hábitos da vida – ‘endireitai os vossos caminhos’ – ‘todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra’ (Gn 6:12 – 19.31 – Jr 32:19). ‘Caminho do Senhor’ quer dizer o que Ele é em relação a nós: ‘os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos’ (is 55:8). ir ‘pelo caminho de todos os da terra’ (Js 23:14) significa estar para morrer, na sua viagem para a sepultura. Caminho duro representa o caminho dos pecadores (Jz 2:19). Jesus Cristo é chamado o Caminho (Jo 14:6), pois que é por Ele somente que os crentes obtêm a comunicação com o Pai. Estas expressões ‘o Caminho’, ‘este Caminho’, usavam-se a respeito da crença e prática cristãs (At 9:2 – 19.9,23 – 22.4 – 24.14,22), talvez para contrastar com o sistema judaico de regras para a vida diária, chamadas Halacote ou Caminhos.

    estrada, via, trilha, raia, vicina, carreiro, azinhaga, picada, senda, vereda, atalho. – Todas estas palavras têm de comum a propriedade de designar “espaço aberto conduzindo de um lugar a outro”. – Caminho não sugere mais que a ideia de “espaço ou trilho livre entre dois pontos”. – Estrada é “caminho largo, construído com mais ou menos arte, e de modo que se preste ao tráfego de veículos”. Há estradas de rodagem, estradas de ferro, etc. Por influência do francês, já se diz também – caminho de ferro. – Via só dá ideia do meio de comunicação entre um e outro ponto. É assim que tanto dizemos – via terrestre, como – via marítima, ou fluvial (e não – estrada, nem mesmo caminho). – Trilha (ou trilho) é caminho estreito, aberto por entre obstácu- 248 Rocha Pombo lo. Nesta acepção, trilha é vocábulo mais próprio e mais usado do que trilho, pois este designa melhor o sulco, a passagem rápida para transpor um embaraço. – Raia é, aqui, “uma curta trilha destinada a jogos de corrida”. – Vicina é termo pouco usado, empregando-se, em vez dele, a locução – caminho vicinal – para indicar os “pequenos caminhos, que levam de um caminho geral ou de uma estrada, para os lugares vizinhos”. – Carreiro é “caminho estreito, aberto pelo tráfego de carros”. – Azinhaga é também “caminho estreito”, mas sugere a ideia de “complicado e escuso”. – Picada é “trilha mal aberta em floresta, cortando-se apenas as árvores, numa certa direção”. – Senda, se se atende à respetiva origem (do latim semita de semis + iter) deve significar “meio caminho”, ou caminho muito estreito por onde mal pode passar-se. Não se compreende como é tão usada esta palavra na frase – a senda..., e até – “a larga” senda do progresso... Talvez só se explique isso pela beleza fônica do vocábulo. – Vereda é “trilha tão maldistinta que apenas parece marcar o rumo seguido”. – Atalho é “caminho estreito, trilha, azinhaga por onde se evitam as longas curvas do caminho geral”.

    O caminho celeste é o dia que o Pai nos concede, quando aproveitado por nós na prática do bem. Cada hora, desse modo, transforma-se em abençoado trecho dessa estrada divina, que trilharemos até o encontro com a grandeza e a perfeição do Supremo Criador, e cada oportunidade de bom serviço, durante o dia, é um sinal da confiança de Deus, depositada em nós. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O caminho oculto• Pelo Espírito Veneranda• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 19


    Caminho CAMINHO DO SENHOR

    Nomes dados à religião dos primeiros cristãos e ao seu modo de vida (At 19:9; 22.4).


    Caminho A estrada que conduz à vida eterna. Jesus ensinou que não existia uma pluralidade de caminhos; apenas que ele era o único que levava ao Pai (Jo 14:4-6). Em termos humanos, esse caminho é tão estreito que segui-lo é impossível sem uma prévia conversão (Mt 7:13ss.; Mt 5:20; 18,8ss.; 25,21.23).

    Cidade

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Entrar

    verbo intransitivo Passar para dentro, introduzir-se, penetrar: entrar sem convite.
    Recolher-se à casa.
    Intrometer-se, intervir, interferir: não entre em briga de marido e mulher.
    Invadir.
    Encaixar-se, ajustar-se: a chave não entra na fechadura.
    Ser admitido, adotar uma profissão, fazer parte de: entrar para a Academia, o magistério, um partido.
    Ser um dos elementos constituintes de: entra muito orgulho no seu procedimento.
    Iniciar: entrar em negociações, entrar na matéria.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Reis 19: 33 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Pelo caminho por onde vier, por ele voltará; porém nesta cidade não entrará, diz o SENHOR.
    II Reis 19: 33 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    701 a.C.
    H1870
    derek
    דֶּרֶךְ
    o caminho
    (the way)
    Substantivo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H413
    ʼêl
    אֵל
    até
    (unto)
    Prepostos
    H5002
    nᵉʼum
    נְאֻם
    disse / dito
    (said)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H935
    bôwʼ
    בֹּוא
    ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    (and brought [them])
    Verbo


    דֶּרֶךְ


    (H1870)
    derek (deh'-rek)

    01870 דרך derek

    procedente de 1869; DITAT - 453a; n m

    1. caminho, estrada, distância, jornada, maneira
      1. estrada, caminho, vereda
      2. jornada
      3. direção
      4. maneira, hábito, caminho
      5. referindo-se ao curso da vida (fig.)
      6. referindo-se ao caráter moral (fig.)

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    אֵל


    (H413)
    ʼêl (ale)

    0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

    partícula primitiva; DITAT - 91; prep

    1. para, em direção a, para a (de movimento)
    2. para dentro de (já atravessando o limite)
      1. no meio de
    3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
    4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
    5. em adição a, a
    6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
    7. de acordo com (regra ou padrão)
    8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
    9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

    נְאֻם


    (H5002)
    nᵉʼum (neh-oom')

    05002 נאם n e’um̂

    procedente de 5001; DITAT - 1272a; n m

    1. (Qal) oráculo, declaração (de profeta)
      1. oráculo, declaração (de profeta em estado de êxtase)
      2. oráculo, declaração (nas outras ocorrências sempre precedendo um nome divino)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    בֹּוא


    (H935)
    bôwʼ (bo)

    0935 בוא bow’

    uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

    1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
      1. (Qal)
        1. entrar, vir para dentro
        2. vir
          1. vir com
          2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
          3. suceder
        3. alcançar
        4. ser enumerado
        5. ir
      2. (Hifil)
        1. guiar
        2. carregar
        3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
        4. fazer suceder
      3. (Hofal)
        1. ser trazido, trazido para dentro
        2. ser introduzido, ser colocado