Enciclopédia de II Reis 20:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2rs 20: 6

Versão Versículo
ARA Acrescentarei aos teus dias quinze anos e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor de mim e por amor de Davi, meu servo.
ARC E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim, e por amor de Davi, meu servo.
TB Acrescentarei aos teus dias quinze anos; das mãos do rei da Assíria te livrarei a ti e a toda esta cidade, que defenderei por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
HSB וְהֹסַפְתִּ֣י עַל־ יָמֶ֗יךָ חֲמֵ֤שׁ עֶשְׂרֵה֙ שָׁנָ֔ה וּמִכַּ֤ף מֶֽלֶךְ־ אַשּׁוּר֙ אַצִּ֣ילְךָ֔ וְאֵ֖ת הָעִ֣יר הַזֹּ֑את וְגַנּוֹתִי֙ עַל־ הָעִ֣יר הַזֹּ֔את לְמַֽעֲנִ֔י וּלְמַ֖עַן דָּוִ֥ד עַבְדִּֽי׃
LTT E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e defenderei esta cidade por amor a Mim, e por amor a Davi, Meu servo."
BJ2 Acrescentarei quinze anos à tua vida, livrar-te-ei, a ti e a esta cidade, da mão do rei da Assíria, protegerei esta cidade por amor de mim mesmo e do meu servo Davi."

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Reis 20:6

II Reis 19:34 Porque eu ampararei a esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor do meu servo Davi.
II Crônicas 32:22 Assim livrou o Senhor a Ezequias e aos moradores de Jerusalém das mãos de Senaqueribe, rei da Assíria, e das mãos de todos; e de todos os lados os guiou.
Salmos 116:15 Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.
Isaías 10:24 Pelo que assim diz o Senhor Jeová dos Exércitos: Não temas, povo meu, que habitas em Sião, a Assíria, quando te ferir com a vara e contra ti levantar o seu bordão, à maneira dos egípcios;
Atos 27:24 dizendo: Paulo, não temas! Importa que sejas apresentado a César, e eis que Deus te deu todos quantos navegam contigo.

Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

quinze (15)

Valor de um dos Nomes de D-us. É a união do 3 com o 5 e o 7. Também lembra a glória que atrai o céu à terra.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ASSÍRIA

Atualmente: IRAQUE, SÍRIA
Localizada ao norte da Mesopotâmia, os assírios eram vizinhos dos babilônicos. Antes de 2000 a.C., a Assíria foi dominada pelos amorreus. Por volta de 1300 a.C., o povo assírio começou a se fortalecer tornando-se um império. Dominou toda a região desde o território que hoje corresponde ao Iraque até ISRAEL. Neste período a capital ficava em Assur. Em 883 a.C. Assurbanipal II transferiu-a para Cale. A capital assíria foi transferida para Nínive, por volta do ano 700 a.C., onde permaneceu até que os caldeus e os medos destruíram a cidade em 612 a.C. A Assíria foi uma das grandes forças da Mesopotâmia desde 1400 a.C. Por volta de 900 a.C., expandiu-se até tornar-se um grande império. Desde o século XIX, os pesquisadores exploram alguns lugares importantes desse império. Entre as principais descobertas está uma biblioteca de 22.000 pedaços de argila que continham escritos sobre a cultura e a vida diária dos assírios, em Nínive além de jóias que pertenceram a uma rainha assíria. Os assírios foram pessoas cruéis. Ficaram conhecidos como um dos povos mais belicosos da Antigüidade.
Mapa Bíblico de ASSÍRIA



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21
1. A Doença de Ezequias (II Reis 20:1-19)

A expressão naqueles dias (1) geralmente se refere às turbulentas invasões de Judá promovidas por Senaqueribe. A doença e a recuperação de Ezequias devem ser colocadas pouco antes da invasão de 701 a.C. Ele reinou durante um período de vinte e nove anos (II Reis 18:2) e enfrentou a primeira incursão do rei assírio no décimo quarto ano de seu reinado (II Reis 18:13), em torno de 701 a.C. Os quinze anos adicionais que lhe foram conce-didos incluem os importantíssimos eventos descritos em II Reis 18:13-19.37, e que correspondem ao período de 702 a 687 a.C.

a. A visita de Isaías (20:1-7). Ezequias era um homem cujas orações foram aten-didas. Na época em que estava próximo de morrer, por conta de um furúnculo ou carbúnculo, Deus o ouviu. A base de sua petição foi uma vida de fidelidade anterior-mente à sua doença (3). O meio do pátio (4) sugere que Isaías mal havia deixado o rei em seu leito de enfermidade quando o Senhor lhe revelou a sua mudança de intenções. Como no caso de Salomão (1 Rs 3:11-13), Deus atendeu o desejo do coração do rei de Judá. O Todo-poderoso lhe deu saúde e, além disto, prometeu-lhe a liberta-ção do domínio do rei da Assíria (6). Foi novamente o profeta Isaías quem transmi-tiu a mensagem do Senhor e indicou o remédio natural através do qual Deus curaria o monarca.

Os versículos 1:7 descrevem "a cura de Ezequias". Podemos notar quatro pontos: (1) Uma doença mortal, 1; (2) Uma súplica desesperada, 2,3; (3) Uma promessa animadora, 4-6; (4) A participação humana, 7.

  • O sinal confirma a recuperação (20:8-11). Sinal (8; oth) aqui se refere a um mila-gre. Deus, de uma maneira não explicada, fez voltar a sombra do ponteiro do relógio de sol, dez graus (10), como uma confirmação da recuperação de Ezequias dentro de três dias. Não é necessário considerar uma reversão na rotação da Terra neste caso, mas apenas a regressão da sombra no relógio de sol, independente dos movimentos do siste-ma solar. Deus não nega a garantia de seu poder quando nossa fraqueza humana a requer para que Ele atinja os seus propósitos em nós, e para nós.
  • Ezequias e os emissários babilônios (20:12-15). Parece que os emissários de Merodaque-Baladã (2), ou Berodaque-Baladã estavam mais preocupados com os re-cursos de Judá do que com a recuperação de Ezequias. Esta visita deve ser relacionada com a tentativa deste general de fomentar e instigar uma revolta na parte ocidental do domínio assírio, durante o período em que Senaqueribe assumia o poder, logo após a prematura morte de Sargão (veja os comentários sobre 18.13).
  • A advertência de Isaías (20:16-19). Isaías, como outros profetas, continuamente reforçava a necessidade da completa crença em Deus, a fim de ressaltar que não deveri-am confiar na ajuda de uma nação estrangeira. Assim, qualquer tendência de se depen-der da Babilônia ou do Egito era condenada (cf. Is 7:31; etc). A predição de que teus filhos (18) serão levados pelos babilônios, pode ser entendida como o significado de que alguns dos descendentes da linhagem real de Ezequias seriam levados ao exílio. O cum-primento desta profecia ocorre em 24:10-17. A reação de Ezequias (19) não foi tão egoísta quanto possa parecer, pois ele, sem dúvida, considerou os anos adicionais como uma oportunidade para o arrependimento.
  • 6. Epílogo (20:20-21)

    Aqui, há uma menção específica ao aqueduto de Ezequias, o qual trouxe água para dentro da cidade (20) de Jerusalém (cf. 2 Cr 32.30). Arqueologicamente, isto é entendido como uma referência ao túnel de Siloé, cavado no subterrâneo desde Giom (a fonte da virgem) para trazer água para um reservatório dentro dos muros da cidade. Com o Giom inteligentemente selado por cima, o inimigo teria dificuldade para cortar a água na sua fonte, e o fornecimento estaria garantido durante o cerco. A inscrição do túnel de Siloé, próxima à extremidade do tanque de igual nome, é um importante documento em hebraico antigo'. A época mais adequada para Ezequias ter construído este sistema subterrâneo seria antes de 701 a.C., ou na época em que ele imaginou uma possível revolta contra a Assíria.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de II Reis Capítulo 20 versículo 6
    Ver as referências em 2Rs 19:34,

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21
    *

    20:1

    Naqueles dias. Há boas razões para acreditarmos que esse incidente, bem como a recepção aos embaixadores babilônios (vs. 12-19) ocorreram antes da invasão assíria de Judá, em 701 a.C., porquanto, de acordo com documentos babilônicos, Merodaque-Baladã (v. 12) morreu em 703 a.C. Visto que Deus acrescentou quinze anos à vida de Ezequias (v. 6), Ezequias deve ter adoecido em 702 a.C., ou mesmo antes.

    * 20:5

    Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas. Por motivo de sua compaixão, Deus acrescentou quinze anos à vida de Ezequias (v. 6). As reformas de Ezequias (18.4,5), juntamente com sua confiança permanente em Deus, durante a invasão assíria (18.7,22,32 e 19,4) revelam a consistência do caráter desse rei. Quanto a esse respeito, a conduta de Ezequias foi exemplar. Esta passagem não somente ressalta a importância da oração, mas também salienta a liberdade, compaixão e onipotência de Deus (conforme 1Rs 21:27-29).

    * 20:6

    das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade. Ver notas no v. 1 e 1Rs 11:13.

    * 20:7

    pasta de figos. A agência divina nas curas não exclui o uso de medicamentos (v. 5).

    * 20:10

    dez graus. A referência é às marcas (lit., "passos") sobre o "relógio de sol de Acaz" (v. 11; Is 38:8; conforme Js 10:12-14).

    * 20:12

    Merodaque-Baladã. Merodaque-Baladã (ver a referência lateral) foi rei da Babilônia a partir de 721 a.C., até ser forçado pelo rei assírio, Sargão II, a descer à condição de vassalo (710 a.C.). Pouco depois da morte de Sargão (705 a.C.) Merodaque-Baladã conseguiu uma liberdade por pouco tempo do domínio assírio, em 704 a.C., até Senaqueribe o forçar a abdicar, em 703 a.C. (v.1, nota).

    enviou cartas e um presente a Ezequias. A Assíria era o império mundial dominante desse período, e é provável que Merodaque-Baladã, juntamente com o rei do Egito, estivesse procurando encorajar a Ezequias a tornar-se independente da Assíria.

    * 20:13

    seu arsenal e tudo quanto se achava nos seus tesouros. Essa exibição mui provavelmente ocorreu antes que Ezequias tivesse enviado os seus tesouros como tributo aos assírios (v. 1, nota; 18:14-16, nota). Ezequias estava tentando impressionar os seus visitantes babilônios com as riquezas e o poder de sua nação de Judá. Ezequias mostrou-se simpático diante da idéia de tornar-se aliado do Egito e da Babilônia. Isaías, o profeta, opôs-se ao tratado de Acaz com a Assíria (Is 7:1-17), e se opôs a essa tentativa de Judá estabelecer um tratado com a Babilônia e com o Egito (vs. 16-18; Is 30 e 31).

    * 20.17

    será levado para a Babilônia. Isaías repreendeu um Ezequias ingênuo. Os mesmos tesouros que poderiam ter induzido um tratado, também poderiam ter encorajado uma invasão contra Judá. Essa profecia foi cumprida por uma invasão babilônica, em 598 a.C., e pelo exílio babilônico de 586 a.C. Tendo procurado refúgio com os babilônios, Ezequias acabou descobrindo que os babilônios causariam a ruína de Judá.

    * 20:18

    Dos teus próprios filhos, que tu gerares, tomarão. O filho de Ezequias, Manassés, foi exilado pelos assírios e mantido cativo na Babilônia (2Cr 33:11). Posteriormente, isto aconteceu com outros descendentes de Ezequias (24.15; 25.7).

    * 20:20

    o açude e o aqueduto, e trouxe água para dentro da cidade. Ezequias, preparando-se para a invasão dos assírios, melhorou o suprimento de água de Jerusalém. Há uma inscrição no túnel de Siloé que celebra o término desse impressionante feito de engenharia. O duto de água corre desde a fonte de Giom, que fica fora das muralhas da cidade (conforme 1Rs 1:33, nota), passando por 557 m de rocha sólida, até ao tanque de Siloé, dentro da cidade.

    livro da História dos Reis de Judá. Ver nota em 1Rs 11:41.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21
    20:5, 6 Durante um período de cem anos da história do Judá (732-640 a.C.), Ezequías foi o único rei fiel; que diferença fez! devido à fé e às orações do Ezequías, Deus o sanou, e salvou sua cidade dos assírios. Você também pode fazer uma grande diferencia, inclusive se sua fé o coloca na minoria. A fé e a oração, se forem sinceras e dirigidas para o único Deus verdadeiro, podem fazer que uma situação troque.

    20:11 O relógio de sol do Acaz também é traduzido como "os degraus do Acaz". Os relógios de sol egípcios deste período eram construídos em forma de escadas em miniatura para que assim as sombras se movessem para cima e para baixo nos degraus.

    20.12-19 Ezequías tinha sido um rei bom e fiel. Mas quando Isaías lhe perguntou o que lhes tinha ensinado aos embaixadores de Babilônia, ele respondeu: "Viram tudo o que havia em minha casa". Pelo relato feito em 2Cr 32:24-31, parece ser que a prosperidade, o êxito e a salvação da enfermidade do Ezequías o fizeram soberbo. Em lugar de lhe haver dado a glória a Deus por todas suas bênções, tratou de impressionar aos estrangeiros. Quando Deus nos ajuda, não devemos utilizar suas bênções para impressionar a outros. Um testemunho de vitória pode degenerar rapidamente em vaidade e louvores próprios.

    20:14 Babilônia, uma cidade que se rebelou em contra do Império Assírio, foi destruída pelo Senaquerib em 689 a.C. Esta história provavelmente ocorreu muito pouco antes desta data. Quando Senaquerib morreu em 681 a.C., seu filho, Esar-hadón, neciamente reconstruiu a cidade de Babilônia. Assíria, cujos governantes nesse tempo estavam debilitados, permitiu que Babilônia se fortalecesse. Enquanto que o exército assírio partia para conquistar e oprimir terras longínquas, a cidade de Babilônia crescia e se convertia em uma pequena nação. depois de vários anos, Babilônia se tinha fortalecido o suficiente para rebelar-se uma vez mais. À larga oprimiu a Assíria (612 a.C.) e chegou a ser a seguinte potencializa mundial.

    20:19 Ezequías estava dizendo que era bom que estes terríveis sucessos preditos pelo Isaías não aconteceriam durante sua vida. A declaração do Ezequías parece egoísta, carente de visão e soberba. Entretanto, sabia que sua nação seria castigada por seus pecados, assim pôde ter estado reconhecendo e agradecendo a Deus por decidir não destruir ao Judá durante sua vida.

    20:20 O lago e o conduto se referem aos quase 600 m de túnel construídos dos mananciais do Gihón até o lago do Siloé (veja-se 2Cr 32:30). Vinha de uma bebedouro fora dos muros de Jerusalém a um depósito seguro dentro da cidade. Isto se fez para que o exército assírio não pudesse cortar o fornecimento de água da cidade.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21

    RECUPERAÇÃO DO C. Ezequias da doença (


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21
  • A morte (20:1-11)
  • Chama-se a morte de "o último ini-migo" (1Co 15:26). Provavelmente, foi uma provação para o rei estar muito doente ao mesmo tempo que a Assíria ameaçava invadir Judá. MuWas vezes, os problemas vêm aos pares, mas Deus é suficiente para resolvê-los. Não temos certe-za de por que o Senhor enviou essa doença ao rei. Talvez tenha sido por causa da descrença de Ezequias e de sua disposição de pagar o tribu-to (18:13-16). Ou talvez por causa de algum pecado secreto (veja Is 38:17). Certamente, o salmo de lou-vor do rei, emIs 38:9-23, indica que ele temia a morte e queria ficar vivo a fim de terminar sua reforma. De qualquer forma, ele orou pedin-do que fosse poupado, e o Senhor respondeu à sua oração. Observe os recursos que o Senhor usa para curar os seus (nesse caso, um cata- plasma), portanto não é evidência de descrença ir ao médico em busca de ajuda. O Senhor deu quinze anos a mais de vida ao rei. Ele fortaleceu ainda mais a fé do rei ao "retroceder dez graus a sombra lançada pelo sol declinante no relógio". (Talvez esse relógio solar fosse uma escada de pedras cujos degraus marcavam as horas. O rei podia vê-lo da janela de seu palácio.)

    Estudiosos bíblicos debateram por anos se a oração de Ezequias por cura e sua recuperação são re-sultado da vontade perfeita do Se-nhor ou de sua vontade permissiva. Às vezes, o Senhor responde às ora-ções, mas a resposta não é a melhor coisa para nós (veja SI 106:15). Os que acham que Ezequias estava er-rado, salientam que seus últimos 15 anos envolveram a aliança pecami-nosa com os babilônios (20:12-21) e também o nascimento de Manas-ses, que se tornou o rei mais per-verso de Judá (cap. 21). Se Ezequias tivesse morrido, Judá seria poupado das concessões aos babilônios e do perverso rei Manasses. No entanto, Manasses arrependeu-se e serviu ao Senhor (2Cr 33:11-14 e verifique que foi seu orgulho que lhe trouxe disciplina após sua cura. Com cer-teza, foi uma loucura o rei deixar o inimigo ver sua riqueza e suas armas, e, no fim, a nação sofreu por causa disso. No versículo 15, observe o orgulho do rei: "Minha casa [...], meus tesouros". O mes-mo profeta que lhe trouxe a mensa-gem jubilosa de cura tem agora de transmitir-lhe a triste mensagem de julgamento: os tesouros e os filhos do rei iriam para a Babilônia. Deus testava o coração de Ezequias (2Cr 32:31) para ver se o rei o glorifica-ria e confiaria nele, não seus tesou-ros ou sua força pessoal. Manassés foi levado para a Babilônia e preso, mas ele humilhou-se, e o Senhor libertou-o (2Cr 33:11-14). É triste ver Ezequias mais preocupado com seu dia que com o futuro da nação. E insensato descansar na paz tem-porária quando a derrota máxima está bem próxima. Contudo, Eze-quias, apesar de seus pecados e er-ros, repousa na história judia como um grande rei. Ele fortaleceu a ci-dade, melhorou o sistema de água, eliminou os ídolos da terra e tentou trazer o povo de volta ao Senhor. Ele era um homem de oração que sabia como apresentá-la diante do Senhor.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21
    20.1 Naqueles dias., Depois de descrever a grande crise do reinado de Ezequias, a narrativa é voltada para dois incidentes anteriores à invasão: a doença do rei (1-11) e a visita dos embaixadores da Babilônia (12-19).

    20.2 Tanto Acabe como Ezequias viraram o rosto para a parede na hora do desengano (1Rs 21:4), mas Ezequias fê-lo para orar.

    20.6 Te livrarei. Estas palavras sugerem que a época da doença de Ezequias era anterior à libertação descrita em 19:35-36.

    20.11 Alguns comparam aquele milagre ao do dia prolongado, descrito em Js 10:12-6, dizendo que tal retrocesso contrabalançaria com a extensão de tempo ali mencionada. Outros dizem que a sombra apenas retrocedeu devido à ação milagrosa do relógio.

    20.12 Merodaque-Baladã. Reinou de 731 a.C. até 694 a.C. Este príncipe fez várias tentativas para obter a independência dos assírios. Aquela visita, feita em 705 a.C. foi um dos tais esforços. Foram tais atividades que esgotaram as energias dos assírios, afastando a oportunidade de outra invasão de Jerusalém.

    20.19 Boa é a palavra. O rei aceitou a repreensão, aliviado ao saber que ele, ao menos, não sofreria o peso do castigo.

    20.20 Aqueduto. Esta obra majestosa, que penetrou, 500 metros através da rocha sólida, fazia parte dos planos para a defesa de Jerusalém, 2Cr 32:1-14. Existe, hoje, com a devida inscrição que demonstra como a obra foi feita, indicando que uma companhia começara no tanque de Siloé, e outra na fonte da Virgem (Giom).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 21
    20.1. Naquele tempo Ezequias ficou doente e, como resposta à sua oração, ganhou um tempo adicional de quinze anos (v. 6) de vida, o que data esse incidente de 702/701, exatamente antes da invasão de Senaqueribe. A mudança da palavra do Senhor a Isaías (v. 1,4,5) está diretamente relacionada à oração de Ezequias e mostra a idéia hebraica de profecia condicional como distinta de predição mágica ou adivinhação. A cura foi completa, embora fosse além da expectativa de meios normais (Plínio registra o uso de figos para tratar úlceras) como no caso do uso de óleo em Jc 5:14,Jc 5:15.

    Ezequias não conseguiu esperar até o terceiro dia (v. 5) e pediu mais um sinal (v. 8), fazendo alguns comentaristas duvidarem da continuidade da narrativa. Como no caso de Acaz (Is 7:11), Isaías deixa que Ezequias escolha o sinal. O rei evita o que é fácil e pede que a sombra recue dez graus (v. 10). Esse evento bastante debatido e contestado (v. diversas explicações em, e.g., B. Ramm, The Christian View of Science and Scripture, 1954, p. lllss) era um sinal particular para Ezequias de duração não revelada. Ao observar a escadaria de Acaz, dez degraus que antes estavam na sombra foram iluminados, um sinal claro de tempo adicional concedido ao rei. Pode-se argumentar com pesar, como acontece muitas vezes, que a bênção pedida se tornou em desgraça. Os anos adicionais foram repletos de sofrimentos causados pelos assírios e pouco contribuíram para que o jovem Manassés (que começou a co-regência em
    696) se arrependesse do seu paganismo pró-assírio. Será que as coisas teriam sido diferentes se ele tivesse sido coroado Jl 6:0; o TM traz “Bero-daque-Baladã”, no que é seguido pela ACF. Ele governou de forma independente na Babilônia de 720 até 709 e, durante um breve período, em 703, antes de ser novamente expulso por Senaqueribe. Por isso, naquela época traz uma dificuldade. Uma visita de mensageiros em 711 harmonizaria com as conspirações mencionadas em Is 20, e a referência seria a uma ocasião anterior em que Ezequias tivesse estado doente. Uma data posterior (701 ou mais tarde) indicaria mais maquinações de Merodaque-Baladã a partir do seu exílio em Elã, e então o título rei da Babilônia o identificaria com a sua posição anterior. v. 13. Ezequias recebeu [...] os mensageiros: a narrativa transmite uma ingenuidade patética que se encaixa bem com o comentário gasto e sem força: “Boa é a palavra do Senhor... ”, pois o rei entendeu que durante a sua vida haveria paz e segurança (v. 19). O juízo (será levado para a Babilônia, v. 17) foi questionado e considerado um comentário editorial posterior. Nínive teria sido mais apropriada para Ezequias pessoalmente do que a Babilônia. Talvez tenha sido a resposta inspirada de Isaías à ingenuidade de Ezequias: “Sim, a Babilônia vai reviver, mas que vantagem isso trará para Judá? Vocês não são um aliado valoroso, mas mais uma mosca para a aranha”. A política isolacionista de Isaías era teologicamente fundamentada (Javé não aceitava os deuses pagãos como aliados), mas as opções não faziam sentido sequer político.

    v. 21. Ezequias descansou com os seus antepassados depois de um reinado controverso, mas louvável em muitos sentidos. Ele é mais um daqueles cuja piedade aplaudimos mas cuja política questionamos. Gomo aspecto positivo, parece que ele tentou algumas reformas dos abusos sociais e religiosos (Jr 26:17-24; o protesto de Miquéias foi em grande parte voltado contra a exploração realizada pelos ricos).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Reis Capítulo 20 do versículo 1 até o 11
    i) A enfermidade de Ezequias (2Rs 20:1-12 (cuja descrição é mais breve); 2Cr 32:24. Na introdução geral ao reinado de Ezequias foram já apresentadas razões para atribuir a este episódio uma data anterior à da invasão de Senaqueribe, provavelmente por volta de 705 a.C. A auto-satisfação de Ezequias não era tão grande quanto a expressão com o coração perfeito (3) pode sugerir; "de todo o coração" seria uma tradução mais fiel ao hebraico; melhor seria ainda, talvez, "dedicadamente". A hipótese de que a angústia de Ezequias fosse causada pela falta de um herdeiro (Manassés nasceu mais tarde) é uma importação artificial; a razão autêntica é-nos dada em Is 38:10-23. O então herdeiro presuntivo terá morrido antes de seu pai. Te livrarei... (6). É um versículo que pode apoiar a hipótese de 705 a.C. visto que a revolta abafada em 701 a.C. eclodiu com a morte de Sargon. Mas Sargon refere-se também, num período anterior, à revolta de Ezequias embora ele pareça ter escapado com facilidade. A natureza do sinal (8) era, sem dúvida, especialmente calculada de molde a encorajar Ezequias, embora se nos não explique a razão. Quanto ao milagre, note-se que não se faz a mínima sugestão de que o dia fosse prolongado. O milagre incide sobre a sombra e não sobre o dia.

    Dicionário

    Acrescentar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Tornar-se maior, tendo em conta: a quantidade, o tamanho, o volume etc; crescer: durante a campanha, o partido teve de acrescentar mais verbas; acrescentou 22 livros à prateleira; a tristeza acrescenta-se no período de crise econômica.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Ligar-se (alguma coisa) a; acrescer: no início, acrescentou o prefácio; acrescenta-se farinha à massa da panqueca; acrescentava à inteligência muito esforço.
    verbo transitivo direto e transitivo indireto Figurado Providenciar melhoria a: o novo cargo acrescentou-a; que o Senhor lhe acrescente.
    Etimologia (origem da palavra acrescentar). Do latim acrescentare.

    aumentar, acrescer. – “O segundo” – diz Roq. – “é o meio; o primeiro é o resultado. Para aumentar, acrescenta-se; acrescentando, aumenta-se. Aumentei o número dos livros da minha biblioteca, porque acrescentei alguns que me faltavam. E não se diria: Acrescentei o número de livros porque o aumentei. O aumento é sempre efeito da adição ou aditamento; e este é o meio por que o aumento se verifica. Um ricaço aumenta suas rendas acrescentando novas propriedades às que já tinha”. – Acrescentar é uma extensão de acrescer. Quando uma coisa aumenta “crescendo, isto é, pouco a pouco, por acréscimo ou adição gradual de novas moléculas ou porções de massa, dizemos que acresce.” – Acrescer é, pois, nesta acepção, “ficar maior, mais ampla, mais extensa por acrescimento.” Quando uma coisa cresce de volume, de extensão, de amplitude, de força, de intensidade, qualquer que seja o processo de crescimento, dizemos que aumenta. A dor, por exemplo, a alegria, a felicidade, a raiva, etc., ninguém diria que acresce: e sim que aumenta, pois que se torna mais intensa.

    ajuntar, juntar, adicionar, adir, aditar, agregar. – Segundo Bruns., “adicionar é reunir um todo (ou uma parte) a outro todo12 da mesma espécie: adicionar um ato à Constituição do Estado. – Acrescentar é tornar mais longo ou mais complexo: acrescentar um parágrafo à carta. Ajuntar é pôr umas coisas junto a outras. O que se junta ou ajunta forma parte integrante do todo. Não assim o que se 12 Aliás, isto seria melhor juntar, unir. No verbo adicionar há implícita a ideia de que, em regra, a coisa adicionada é menor do que a coisa a que se adiciona: esta fica para aquela como o todo para a parte, como a soma para a adição. 88 Rocha Pombo agrega, pois cada parte agregada conserva a sua individualidade. Por isso ajuntar é aumentar o todo, e agregar é aumentar o conjunto. Juntam-se coisas homogêneas; agregam-se essas ou outras”. – Entre ajuntar e juntar parece que há sempre alguma diferença. Basta notar que se diz: – “juntamos os nossos esforços” e não – “ajuntamos...”; “ajuntamos laranjas, ajuntamos dinheiro” e não – “juntamos...” Isto quer dizer que ajuntar marca (pelo prefixo a = ad) a atividade, o esforço do sujeito que põe uma coisa junto de outra: o que não se dá em relação a juntar, que enuncia apenas o “ato de se pôr ou de ficar uma coisa juntamente ou em cooperação com outra”. Exemplo: “Convença-se de que me juntarei ao sr. (estarei junto do sr.) nesta questão”; nunca – “me ajuntarei...” (porque ajuntar, aqui, só admite a forma pronominal recíproca: poder-se-á ainda dizer – “ajuntar-nosemos”; não – “eu me ajuntarei ou ajuntar-me- -ei”. – Adicionar, aditar e adir têm o mesmo radical (do... are) e todos designam a ação de acrescentar, ajuntar. – Adir (de addere = ad + dare) significa “pôr ao pé, adaptar, ajuntar, unir”. Deu-nos adido e adição, dos quais temos aditar e adicionar, este de formação vernácula, e aquele de formação latina; parecendo, portanto, que se equivalem perfeitamente, como se vê dos nossos léxicos. É preciso, no entanto, notar que dizemos: aditar alguma coisa às provas feitas, aos autos, ao discurso lido: casos em que adicionar não seria pelo menos de muito escrupulosa propriedade. – Aditar diz, portanto, “ajuntar ao que estava feito, deixando como apensa a coisa aditada”: adicionar exprime “acrescentar como adição, como parcela que vai aumentar, e como perfazer a soma”. Aditam-se razões às que já foram produzidas: adiciona-se alguma coisa a uma coisa dada, ou uma ou mais porções a um corpo fazendo-o maior. É certo que dizemos – “ato adicional”, mas sem dúvida ninguém se animaria a dizer – “adição constitucional”, em vez de – “aditamento constitucional”, referindo-se a uma peça complementar da Constituição, peça que lhe fica como que apensa.

    Acrescentar Ajuntar alguma coisa a outra (Dt 4:2); (Mt 6:33).

    Amor

    substantivo masculino Sentimento afetivo que faz com que uma pessoa queira o bem de outra.
    Sentimento de afeição intensa que leva alguém a querer o que, segundo ela, é bonito, digno, esplendoroso.
    Sentimento afetivo; afeição viva por; afeto: o amor a Deus, ao próximo.
    Sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra, protegendo, cuidando e conservando sua companhia.
    Pessoa amada: coragem, meu amor!
    Sentimento apaixonado por outra pessoa: sinto amor por você.
    Pessoa muito querida, agradável, com quem se quer estar: minha professora é um amor!
    Inclinação ditada pelas leis da natureza: amor materno, filial.
    Gosto vivo por alguma coisa: amor pelas artes.
    Sentimento de adoração em relação a algo específico (real ou abstrato); esse ideal de adoração: amor à pátria; seu amor é o futebol.
    Excesso de zelo e dedicação: trabalhar com amor.
    Mitologia Designação do Cupido, deus romano do amor.
    Religião Sentimento de devoção direcionado a alguém ou ente abstrato; devoção, adoração: amor aos preceitos da Igreja.
    Etimologia (origem da palavra amor). Do latim amor.oris, "amizade, afeição, desejo intenso".

    Do latim, amare, amor.

    inclinação da alma e do coração; objecto da nossa afeição; paixão; afecto; inclinação exclusiva

    O amor resume a doutrina de Jesus toda inteira, visto que esse é o sentimento por excelência, e os sentimentos são os instintos elevados à altura do progresso feito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 11, it• 8

    [...] O amor é a lei de atração para os seres vivos e organizados. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 888a

    [...] O amor é sentimento tão sublime que, na vivência de seu infinito panorama de realizações, acaba por consumar a moral, libertando o homem da necessidade dela. Somente quem ama não precisa mais agir como se amasse [...].
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amor é a minha lei

    [...] o amor é a melhor das religiões, e a única que pode conduzir à felicidade celeste.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é a chama que purifica e o bálsamo que consola. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] O amor não está limitado aos momentos fugazes da relação sexual. Pode surgir o amor, porque são dois corações e não somente dois corpos em comunhão, mas uma fração muito diminuta do amor, pois a união sexual não tem a capacidade de manifestar toda a amplitude do amor de que as almas necessitam para viverem em paz e alegria, em meio às lutas e trabalhos. Toda afetividade sexual é como se fora uma única gota de amor, diante do oceano de amor de que precisamos para vivermos e sermos mais felizes. Quem procura manifestar o amor somente na relação sexual é como alguém que quisesse sobreviver recebendo somente um raio de sol por um minuto diário, ficando o resto do tempo na escuridão e no congelamento. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

    [...] é a Suprema Lei Divina [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] o único dogma de redenção: o Amor.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref• da nova ed• francesa

    [...] verdadeiro princípio do Cristianismo – o amor, sentimento que fecunda a alma, que a reergue de todo o abatimento, franqueia os umbrais às potências afetivas que ela encerra, sentimento de que ainda pode surgir a renovação, a regeneração da Humanidade.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O amor é a celeste atração das almas e dos mundos, a potência divina que liga os Universos, governa-os e fecunda; o amor é o olhar de Deus! [...] O amor é o sentimento superior em que se fundem e se harmonizam todas as qualidades do coração; é o coroamento das virtudes humanas, da doçura, da caridade, da bondade; é a manifestação na alma de uma força que nos eleva acima da matéria, até alturas divinas, unindo todos os seres e despertando em nós a felicidade íntima, que se afasta extraordinariamente de todas as volúpias terrestres.
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 49

    [...] amor é a juventude da Criação. Em amando, todos os seres adquirem a candura das crianças. Nada tão puro, con fiante, nobre, simples, simultaneamente, como as aspirações do amor, é ele a igualdade, a fraternidade, o progresso; é a união das raças inimigas; é a lei do Universo, porque é também atração. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

    Nas bases de todo programa educativo, o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação [...].
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO espírita da infância e da juventude na opinião dos Espíritos (A)• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• Separata do Reformador de out• 82• - q• 5

    O amor, sem dúvida, é hálito divino fecundando a vida, pois que, sem o amor, a Criação não existiria. Nos vórtices centrais do Universo, o amor tem caráter preponderante como força de atração, coesão e repulsão que mantém o equilíbrio geral. [...] Inserto no espírito por herança divina, revela-se a princípio como posse que retém, desejo que domina, necessidade que se impõe, a fim de agigantar-se, logo depois, em libertação do ser amado, compreensão ampliada, abnegação feliz, tudo fazendo por a quem ama, sem imediatismo nem tormento, nem precipitação. Sabe esperar, consegue ceder, lobriga entender sempre e sempre desculpar. O amor é tudo. Resume-se em amar.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    Somente o amor, portanto, possui o elemento de sustentação e fortaleci-cimento para dar vida e manter o brilho, o calor que a aquece e a mantém. Este A recurso indispensável apresenta-se em forma de autocompreensão em torno dos deveres que devem ser atendidos em relação a si mesmo, ao próximo e a Deus.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Impedimentos à iluminação

    O Mestre Nazareno [...] preceituou o amor como fundamental e situou-o na mais elevada condição de mediador entre os homens e o Pai, sendo a força transformadora que tudo modifica e salva. Através do amor o Espírito logra domar a inquietude da mente, submetendo-a aos ditames do sentimento, por que ele ajuda a superar a razão fria, os cálculos dos interesses vis. Mediante a óptica do amor, o vitorioso é sempre aquele que cede em favor do seu próximo desde que se sinta envolvido pela necessidade de ajudá-lo. [...] O amor altera os paradigmas da mente, que se apóia em pressupostos falsos que elege como refúgio, como recurso de segurança, longe dos interesses da solidariedade e do progresso geral. O amor proporciona à compaixão as excelentes alegrias do bem-fazer e do seguir adiante sem aguardar qualquer tipo de recompensa, qual ocorreu na referida Parábola do Bom Samaritano. Além de auxiliar o caído, levou-o no seu animal, seguindo, porém, a pé, hospedou-o, pagando as despesas e comprometendo-se a liberar outras quaisquer, que porventura viessem a existir, ao retornar da viagem... A compaixão converteu-se em amor ao seu próximo como a si mesmo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor é luz inapagável que dimana doPai.Somente através do amor o ser humanoencontrará a razão fundamental da suaexistência e do processo da sua evolução
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Compaixão, amor e caridade

    O amor, no período das dependências fisiológicas, é possessivo, arrebatado, físico, enquanto que, no dos anelos espirituais, se compraz, libertando; torna-se, então, amplo, sem condicionamentos, anelando o melhor para o outro, mesmo que isto lhe seja sacrificial. Um parece tomar a vida e retê-la nas suas paixões, enquanto o outro dá a vida e libera para crescer e multiplicar-se em outras vidas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 19

    [...] o amor é fonte inexaurível, à disposição de quantos desejam felicidade e paz. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] sendo sol, o amor é vida que anula e subtrai as forças nefastas, transformando-as.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 9

    [...] é geratriz de paz a engrandecer e libertar as almas para os vôos sublimes da vida...
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    [...] O amor, sempre presente, é carga santificante que reduz o peso das dores e ameniza o ardor das aflições, chegando de mansinho e agasalhando-se no ser.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 7

    [...] é o permanente haver, em clima de compensação de todas as desgraças que por acaso hajamos semeado, recompensando-nos o espírito pelo que fizermos em nome do bem e realizarmos em prol de nós mesmos.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    [...] O amor, em qualquer esfera de expressão, é bênção de Deus. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 6

    O amor é a força motriz do universo: a única energia a que ninguém opõe resistência; o refrigério para todas as ardências da alma: o apoio à fragilidade e o mais poderoso antídoto ao ódio.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Terapia desobsessiva

    O Amor é qual primavera: / Chega e espalha pelo chão / Gotas de sol indicando / O homem velho em redenção.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 28

    Meu amigo, guarde bem: / Amor é boa vontade; / Não se mede no relógio, / Nem guarda expressão de idade.
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 48

    [...] O amor, em que a paz canta o seu hino, é o oásis onde o viandante, sequioso de bondade, mitiga a sua sede; onde o desgraçado, ansioso de perdão encontra o seu sossego; onde o infeliz, faminto de carinho, satisfaz a sua fome. É o céu azul que cobre o deserto da vida, onde o orgulho, o egoísmo, a vaidade, o ódio, não são estrelas que norteiam o incauto viajante humano.
    Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 4

    [...] o amor é um milagre que podemos realizar em nome do Cristo.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o amor é a resposta a todas as nossas especulações e mazelas. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Sabemos hoje, no contexto do Espiritismo, que o reinado do amor é mais do que uma esperança, por mais bela que seja; é uma fatalidade histórica da evolução, que vai emergindo lentamente, à medida que o Espírito se desembaraça das suas imperfeições. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o Amor é símbolo de fraternidade e beleza de sentimentos [...].
    Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    [...] o amor é a lâmpada maravilhosa que ilumina a consciência, é o elixir da eterna beleza, é o filtro do esquecimento de nós mesmos e que cria, ao mesmo tempo, em nossas almas, sentimentos de mais justiça e eqüidade para a grande família humana. [...]
    Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 2

    [...] Este é que é o nosso principal guia em todo o nosso trabalho.
    Referencia: OWEN, G• Vale• A vida além do véu: as regiões inferiores do céu• Trad• de Carlos 1mbassahy• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 5

    O amor é a emanação do infinito amor de Deus; é o sentimento que nos sobreleva ao nível ordinário da vida, neste planeta de provações, purificando nossas almas para merecermos as graças do Eterno Pai [...].
    Referencia: PALISSY, Codro• Eleonora• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    Entre os seres racionais — é o Amor o mais perfeito construtor da felicidade interna, na paz da consciência que se afeiçoa ao Bem. Nas relações humanas, é o Amor o mais eficaz dissolvente da incompreensão e do ódio.
    Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 14

    A [...] o Amor é, com efeito, o supremo bem que redime a Humanidade.
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Recordações da mediunidade• Obra mediúnica orientada pelo Espírito Adolfo Bezerra de Menezes• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O amor – eis a lei; os Evangelhos, a prática do amor – eis os profetas, os intérpretes dos Evangelhos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] O amor é a fonte donde brotam todas as virtudes com que deveis fertilizar a vossa existência, tornando-a capaz de dar bons frutos. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

    Amemos esse Amor – clarão divino / em cuja claridade excelsa e pura / veremos, ouviremos, sentiremos / o Espírito de Deus!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor

    O amor é sempre a força milagrosa / Que, embora o mal, reergue, educa e exprime / O futuro da Terra lacrimosa.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Pelo amor

    O amor é a lei divina que governa a vida... / Afasta o preconceito e vibra, alma querida, / na luz do coração!
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Amor no céu

    [...] O amor é um princípio divino da nossa natureza, crescendo à medida que dá e reparte, e é a fonte de uma sã e perene alegria [...].
    Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

    [...] é o único antídoto contra esse mal que grassa de maneira tão avassaladora: a obsessão. [...] a necessidade primordial do espírito é o amor, para se ver curado das enfermidades que o prejudicam.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 4, cap• 2

    O amor, como comumente se entende na Terra, é um sentimento, um impulso do ser, que o leva para outro ser com o desejo de unir-se a ele. Mas, na realidade, o amor reveste formas infinitas, desde as mais vulgares até as mais sublimes. Princípio da vida universal, proporciona à alma, em suas manifestações mais elevadas e puras, a intensidade de radiação que aquece e vivifica tudo em roda de si; é por ele que ela se sente estreitamente ligada ao Poder Divino, foco ardente de toda a vida, de todo amor. O amor é uma força inexaurível, renova-se sem cessar e enriquece ao mesmo tempo aquele que dá e aquele que recebe. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O amor

    [...] O amor é um fenômeno que se aprende e de que o homem pode ser educado para descobrir dentro de si mesmo seu potencial de afetividade. Cada pessoa tem o potencial para o amor. Mas o potencial nunca é percebido sem esforço. [BUSCAGLIA, Léo. Amor, p. 60.] O modelo já foi dado por Jesus, precisaremos aprender com a criança a libertar a criança que guardamos dentro de nós mesmos.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Infância – tempo de semear

    [...] O simples fato de que o amor seja, no dizer de Jesus, a síntese de todos os ensinos que conduzem à plenitude de ser e, conseqüentemente, à felicidade, pode nos facultar a compreensão precisa da importância dele em nossas vidas. A ausência da interação amorosa na in fância é calamitosa para o desenvolvimento do indivíduo, como pudemos constatar. É na inter-relação afetiva com os nossos semelhantes que podemos tornar-nos capazes de amar conforme o modelo exemplificado pelo Cristo.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Um velho caminho

    Amor é o princípio que emana de Deus, a causa da vida. Inspira a gratidão e o reconhecimento ao Criador, espraiando-se por todas as coisas, pela criação inteira, sob múltiplas formas. Amar ao próximo é uma conseqüência do amor a Deus. Toda a doutrina ensinada pelo Cristo resume-se no Amor, a Lei Divina que abrange todas as outras.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 31

    [...] O amor é sempre um sentimento digno, e enobrece todo aquele que o sente no íntimo do coração. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    [...] O Amor é a fonte divinal, cuja linfa, pura e cristalina, atravessa a correnteza bravia das paixões materiais. [...]
    Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• Romance seguido de Alda, por Amauri Fonseca• - cap• 1

    O amor vitorioso na esperança e no entendimento é o sol de Deus, dentro da vida...
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 14

    [...] O amor puro é abastança para o necessitado, saúde para o enfermo, vitória para o vencido!... [...]
    Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28

    A lei por excelência, da qual decorrem as demais, como simples modalidades, é o Amor.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Vinde a mim

    [...] O amor é o sentimento por excelência. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto à virtude

    [...] O amor é o eterno fundamento da educação. [...]
    Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 19

    [...] é a sagrada finalidade da vida. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 15

    [...] Nosso amor é, por enquanto, uma aspiração de eternidade encravada no egoísmo e na ilusão, na fome de prazer e na egolatria sistemática, que fantasiamos como sendo a celeste virtude. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

    [...] Divino é o amor das almas, laço eterno a ligar-nos uns aos outros para a imortalidade triunfante, mas que será desse dom celeste se não soubermos renunciar? O coração incapaz de ceder a benefício da felicidade alheia é semente seca que não produz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    [...] é o meio de cooperarmos na felicidade daqueles a quem nos devotamos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

    [...] é entendimento, carinho, comunhão, confiança, manifestação da alma que pode perdurar sem qualquer compromisso de ordem material [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

    [...] o amor é a única dádiva que podemos fazer, sofrendo e renunciando por amar...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

    A Lei de Deus é sempre o Amor. Amor é luz que envolve o Universo, é o éter A vivificador, é a afeição dos espíritos dedicados, é a alegria dos bons, é a luta que aperfeiçoa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é o sol que nos aquece e ilumina.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Não vale a existência pelo simples viver. Vale a vida pelo aperfeiçoamento, pela amplitude, pela ascensão. E o guia de nossa romagem para os cimos a que nos destinamos é sempre o Amor, que regenera, balsamiza, ajuda, esclarece, educa e santifica.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O acaso não nos atira nos braços uns dos outros. Todos estamos unidos para determinados fins, salientando que o amor puro é sempre meta invariável que nos compete atingir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O amor é a divina moeda que garante os bens do céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Amor que salva e levanta / É a ordem que nos governa. / Na lide em favor de todos, / Teremos a vida eterna.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os amores no santuário doméstico são raízes inextirpáveis no coração.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] O amor é a força divina, alimentando-nos em todos os setores da vida [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

    O Amor, sublime impulso de Deus, é a energia que move os mundos: Tudo cria, tudo transforma, tudo eleva. Palpita em todas as criaturas. Alimenta todas as ações.[...] É a religião da vida, a base do estí-mulo e a força da Criação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

    Amor é perdão infinito, esquecimento de todo mal, lâmpada de silencioso serviço a todos, sem distinção, alimentada pelo óleo invisível da renúncia edificante...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De longe

    Jesus veio até nós a fim de ensinar-nos, acima de tudo, que o Amor é o caminho para a Vida Abundante.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 67

    [...] o amor é o laço de luz eterna que une todos os mundos e todos os seres da imensidade; sem ele, a própria criação infinita, não teria razão de ser, porque Deus é a sua expressão suprema... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 6

    [...] A severidade pertencerá ao que instrui, mas o amor é o companheiro daquele que serve. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    [...] O amor é sol divino a irradiar-se através de todas as magnificências da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 13

    [...] O verdadeiro amor é a sublimação em marcha, através da renúncia. Quem não puder ceder, a favor da alegria da criatura amada, sem dúvida saberá querer com entusiasmo e carinho, mas não saberá coroar-se com a glória do amor puro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 14

    [...] o maior sustentáculo das criaturas é justamente o amor. [...] Todo siste ma de alimentação, nas variadas esferasda vida, tem no amor a base profunda.[...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - cap• 18

    O amor é a lei própria da vida e, sob oseu domínio sagrado, todas as criaturase todas as coisas se reúnem ao Criador,dentro do plano grandioso da unidadeuniversal.Desde as manifestações mais humildesdos reinos inferiores da Natureza,observamos a exteriorização do amor emsua feição divina. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 322

    [...] O amor é luz de Deus, ainda mes-mo quando resplandeça no fundo doabismo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 31

    O amor puro é o reflexo do Criador emtodas as criaturas.Brilha em tudo e em tudo palpita namesma vibração de sabedoria e beleza.É fundamento da vida e justiça de todaa Lei.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 30

    Guarda, porém, o amor puro eesplendente, / Que o nosso amor, agorae eternamente, / É o tesouro que o tem-po nunca leva...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo e amor

    [...] divina herança do Criador para to-das as criaturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 57

    O amor é assim como um sol / De gran-deza indefinida, / Que não dorme, nemdescansa / No espaço de nossa vida.Amor é devotamento, / Nem sempresó bem-querer. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    O amor a que se refere o Evangelho éantes a divina disposição de servir com alegria, na execução da Vontade do Pai, em qualquer região onde permaneçamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 90

    O amor, porém, é a luz inextinguível.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 162

    Toda criatura necessita de perdão, como precisa de ar, porquanto o amor é o sustento da vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 77

    Na marcha ascendente para o Reino Divino, o Amor é a Estrada Real. [...] [...] o Amor é Deus em tudo. [...] o amor é a base da própria vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 78

    [...] é a essência do Universo [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Sexo e destino• Pelo Espírito André Luiz• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Prece no limiar

    Deus criou o homem para a felicidade. Entretanto, para alcançar essa felicidade o homem tem de amar, tem de sentir dentro do coração os impulsos espontâneos do bem em suas múltiplas manifestações, porque tudo quanto existe, por ser obra de Deus, é expressão do amor divino, que, assim, está na essência de cada coisa e de cada ser, dando-lhes a feição própria do seu valor, no conjunto da criação.
    Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Amemos a vida


    Amor Sentimento de apreciação por alguém, acompanhado do desejo de lhe fazer o bem (1Sm 20:17). No relacionamento CONJUGAL o amor envolve atração sexual e sentimento de posse (Ct 8:6). Deus é amor (1(Jo 4:8). Seu amor é a base da ALIANÇA, o fundamento da sua fi delidade (Jr 31:3) e a razão da ELEIÇÃO do seu povo (Dt 7:7-8). Cristo é a maior expressão e prova do amor de Deus pela humanidade (Jo 3:16). O Espírito Santo derrama o amor no coração dos salvos (Rm 5:5). O amor é a mais elevada qualidade cristã (1Co 13:13), devendo nortear todas as relações da vida com o próximo e com Deus (Mt 22:37-39). Esse amor envolve consagração a Deus (Jo 14:15) e confiança total nele (1Jo 4:17), incluindo compaixão pelos inimigos (Mt 5:43-48); (1Jo 4:20) e o sacrifício em favor dos necessitados (Ef 5:2); (1Jo 3:16).

    Amor Ver Ágape, Sexo.

    Amparar

    verbo transitivo direto e pronominal Dar amparo a; não deixar cair; escorar: amparar um prédio; ele me amparou e não me deixou cair.
    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Oferecer proteção; salvaguardar, proteger: amparar os mendigos de injustiças; amparou-me num momento difícil.
    verbo transitivo direto Dar o necessário à sobrevivência; sustentar: amparar os filhos.
    Dar estímulo, incentivo; encorajar: amparar uma ideologia, uma campanha.
    Etimologia (origem da palavra amparar). Do latim anteparare.

    Amparar Sustentar; proteger (Sl 146:9).

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Assiria

    grega: uma modificação de Assur, planície

    Assíria

    Assíria [Plano] - País localizado na MESOPOTÂMIA. Suas capitais foram Assur, Calá e Nínive. Sua população era semita. Em várias ocasiões os assírios guerrearam contra o povo de Deus (2Ki 15:19,29); 16.7). Em 721 a.C. os assírios acabaram com o Reino do Norte, tomando Samari a, sua capital (2Rs 17:6). Os medos e os babilônios derrotaram a Assíria, tomando Nínive em 612 a.C. A Assíria é mencionada várias vezes nos livros proféticos: (Is 10:5-34); 14:24-27; 19:23-25; 20:1-6; 30:27-33; (Ez 23:1-31); (Os 5:13); Jn; (Na 1:1-15); (Sf 2:15). V. o mapa O IMPÉRIO ASSÍRIO.

    Cidade

    Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
    Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
    A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
    Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
    Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
    Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
    Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
    [Popular] Grande formigueiro de saúvas.
    Antigo Estado, nação.
    expressão Cidade santa. Jerusalém.
    Cidade aberta. Cidade não fortificada.
    Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
    Cidade dos pés juntos. Cemitério.
    Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
    Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
    Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

    Davi

    Nome Hebraico - Significado: Amado.

    o segundo e o mais ilustre dos reis de israel. Era filho de Jessé, bisneto de Rute, e nasceu em Belém, sendo o mais novo de uma família de dez. Davi, na sua mocidade, foi pastor, ocupação que nos países orientais era geralmente exercida pelos escravos, pelas mulheres, ou pelos íntimos da família. Apesar de tudo isto foi ungido por Samuel para ser rei de israel. Como era hábil tocador de harpa, foi chamado por Saul com o fim de suavizar a melancolia do infeliz monarca (1 Sm 16). o lugar do recontro de Davi com Golias foi Efes-Damim (1 Sm 17), que fica entre os montes da parte ocidental de Judá – e o ribeiro que corria entre dois exércitos era o Elá, ou ‘o Terebinto’, que hoje tem o nome de Wady Es-Sunt. A fama que Davi adquiriu pelo fato de ter vencido o gigante, se por um lado motivou o seu casamento com Mical, filha do rei, foi, também, causa de ter Saul maliciosos ciúmes do jovem guerreiro. Todavia, o rei nomeou Davi capitão da sua real guarda, posição somente inferior à de Abner, o general do exército, e à de Jônatas, o presuntivo herdeiro do trono. Davi e Jônatas vieram a ser dedicados amigos, mas a louca inveja e os maus intentos do rei arrastaram por fim Davi para o exílio. Ele foi ter primeiramente com o sacerdote Aimeleque, mas depois refugiou-se na corte de Aquis, o filisteu monarca de Gate, e dali pôde livrar-se, fingindo-se louco (1 Sm 19 a 21). Retirando-se de Gate, escondeu-se Davi na caverna de Adulão – e foi depois para uma fortaleza perto de En-Gedi – e mais tarde apareceu no bosque de Herete ao sul de Judá. Aqui se juntou a Davi um grupo de homens dedicados, que de boa vontade compartilhavam os seus perigos. É verdade que pertencer ao partido de Davi era uma situação perigosa, e isso se patenteou no assassinato de Aimeleque e dos sacerdotes que Doegue o idumeu, perpetrou por mandado de Saul (1 Sm 22). os amigos de Davi entraram na fortificada cidade de Queila, e esperava Saul apanhá-los ali de surpresa (1 Sm 23). Em contraste com a furiosa perseguição, movida contra Davi, manifesta-se a cavalheiresca atenção do fugitivo para com ‘o ungido do Senhor’, como se mostrou quando ele poupou a vida de Saul no deserto de En-Gedi (1 Sm 24), e no deserto de Zife (1 Sm 26). Foi para esta nobre disposição que Abigail apelou no caso do insensato Nabal (1 Sm 25). Por algum tempo achou Davi abrigo junto de Aquis, rei de Gate, e então Saul não o procurou mais (1 Sm 27.4). Na ausência de Davi, foi tomada Ziclague e incendiada pelos amalequitas – mas Davi perseguiu os invasores, derrotou-os, e assim pôde livrar do cativeiro muitas pessoas, entre as quais estavam as suas próprias mulheres (1 Sm 30). Depois da desastrosa batalha de Gilboa (1 Sm 31), proferiu Davi aquela tocante lamentação a respeito de Saul e Jônatas (2 Sm 1). Davi veio a ser, então, rei de Judá – foi ungido em Hebrom (2 Sm 2), e reinou ali por mais de sete Prolongada guerra houve entre a casa de Saul e a casa de Davi (2 Sm 3.1). Mas, depois do assassinato de is-Bosete, filho de Saul (2 Sm 4), ato que foi fortemente desaprovado por Davi, tornou-se ele rei de todo o povo de israel (2 Sm 5). Pensou, então, em conquistar uma fortaleza, a única que no centro daquela terra tinha resistido às forças do povo escolhido. Por meio de um repentino assalto foi tomada a cidade de Jebus, sendo daí para o futuro conhecida pelo seu antigo nome Jerusalém, e também pelo nome de Sião (2 Sm 5). Esta cidade foi grandemente fortificada, tornando-se a capital do reino. A arca foi transportada com grande solenidade de Quiriate-Jearim sendo construída uma nova tenda ou tabernáculo para recebê-la (2 Sm 6). A prosperidade continuou a bafejar as armas de Davi – mas no meio de tantos triunfos, quando o seu exército estava cercando Rabá, caiu ele nas profundezas do pecado, planejando a morte de Urias, depois de ter cometido adultério com Bate-Seba (2 Sm 11). Convencido da sua grave falta, arrependeu-se, implorando a misericórdia do Senhor, e foi perdoado – mas a parte restante da sua vida foi amargurada com questões de família. Absalão, seu filho muito amado, revoltou-se contra ele, e por algum tempo Davi teve de exilar-se – mas por fim morreu o ingrato e revoltado israelita, que tanto martirizou seu pai (2 Sm 15 a 18). o insensato procedimento do rei, na numeração do povo, enevoou ainda mais a vida de Davi (2 Sm 24). Finalmente, depois de ter Adonias pretendido o trono, abdicou Davi em favor de Salomão, confiando-lhe, além disso, a tarefa de edificar o templo, para o qual ele tinha reunido muitos materiais. E, depois das recomendações finais ao seu sucessor, descansou com seus pais, ‘e foi sepultado na cidade de Davi’ (1 Rs 1 e 2). A vida de Davi acha-se cheia de incidentes românticos e de contrastes surpreendentes. É, realmente, uma história humana, que manifesta tanto a fraqueza como a força de uma alma de extraordinária capacidade. o ter sido qualificado Davi como homem ‘segundo o coração de Deus’ (1 Sm 13.14 e At 13:22) não significa, de forma alguma, que Davi fosse homem perfeito, mas somente que ele era um agente escolhido do Senhor para os Seus profundos desígnios. os pecados de Davi foram causa de graves acontecimentos na sua vida, mas nele se via um homem que se humilhou a si mesmo em grande arrependimento na convicção de haver pecado (2 Sm 12). Sobre o caráter geral de Davi diz o deão Stanley o seguinte: ‘Tendo em vista a complexidade dos elementos que constituem o caráter de Davi, a paixão, a ternura, a generosidade, a altivez, as suas qualidades de soldado, pastor, poeta, estadista, sacerdote, profeta, rei – considerando ainda nesse homem extraordinário o amigo romântico, o guia cavalheiresco, o pai dedicado, não se encontra em todo o A.T. outra pessoa com a qual ele se possa comparar… É ele o tipo e a profecia de Jesus Cristo. Não se chama a Jesus o filho de Abraão, ou o filho de Jacó, ou o filho de Moisés, mas sim o ‘filho de Davi’.

    Dados Gerais

    Davi é o nome do maior rei de Israel e o ancestral humano do Senhor Jesus. Sua história, suas realizações e seus problemas receberam um tratamento extensivo, de I Samuel 16 a II Reis 1 e em I Crônicas 2:29. O significado do nome ainda é incerto. A conexão com a palavra acadiana dawidûm (chefe, comandante) é atraente, embora duvidosa. É mais provável que esteja associado com a raiz hebraica dwd (amor), para dar o significado de “amado”. Alguns sugerem que Davi seja um cognome real e que seu nome é Elanã (Heb. “Deus é gracioso”), o herói que matou Golias (2Sm 21:19). Embora essa solução possa resolver a aparente discrepância entre I Samuel 17, cujo texto relata que Davi matou Golias, e II Samuel 21:19, o qual menciona que foi Elanã quem matou o gigante, cria outro problema: por que então Elanã seria relacionado na lista dos heróis de Davi? Outra sugestão é feita a partir de I Crônicas 20:5, que identifica Elanã como o herói que matou Lami, irmão de Golias. Desde que não se tem certeza se foi em II Samuel 21:19 ou em I Crônicas 20:5 que houve uma corrupção textual, a identificação de Elanã é incerta.

    Antecedentes

    Davi era o mais novo dos oito filhos de Jessé, um efrateu de Belém (1Sm 17:11-12). Jessé era descendente da tribo de Judá e bisneto de Boaz e Rute, a moabita (Rt 4:18-22; cf. 1Cr 2:1-15; Mt 1:2-6; Lc 3:31-38).

    Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: “O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu” (1Sm 17:37).

    Davi era também um bom músico. Quando Saul sofria de depressão e crises de melancolia, seus servos, conhecendo a reputação desse jovem, mandaram chamá-lo (1Sm 16:16). Um deles disse: “Vi um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar bem, e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras, e de boa aparência. E o Senhor é com ele” (v. 18). Esse texto relaciona várias características de Davi: seu talento musical, sua bravura, eloquência, boa aparência, mas, acima de tudo, a presença do Senhor em sua vida.

    Davi eleito por Deus para ser rei

    Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1Sm 16:12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1Sm 15:26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: “Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele” (1Sm 10:24).

    Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois “o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração” (1Sm 16:7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).

    Davi com Saul

    Os caps. 16 a 31 de I Samuel são uma antologia solta de histórias, que, como coletânea, receberam o título de “A história da exaltação de Davi”. O propósito dessas narrativas é defender Davi das acusações de ter agido de maneira subversiva, usurpando o trono da família de Saul, sendo responsável pelas mortes de Saul, Jônatas, Abner e Is-Bosete. Deus operava claramente em todas as circunstâncias da vida de Davi, que o elevaram da posição de pastor de ovelhas a músico no palácio do rei, de lutar contra animais selvagens até suas vitórias sobre os filisteus e de herói nacional a refugiado político.

    Primeiro, Davi foi convidado para servir ao rei Saul como músico. Saul sofria de melancolia, porque o Espírito do Senhor o abandonara (1Sm 16:14). Na corte, Davi agradou ao rei, o qual o nomeou seu escudeiro (v. 21).

    Segundo, Deus agiu rapidamente, quando os filisteus atacaram 1srael (1Sm 17). O gigante filisteu, chamado Golias, desafiava Saul e todo o Israel várias vezes por dia, por um espaço de 40 dias (1Sm 17:16). Aconteceu de Davi levar suprimentos para seus irmãos que estavam no acampamento de guerra e teve oportunidade de ouvir o desafio do gigante. Movido por seu zelo pelo Senhor, seu amor pelo povo e pela alta recompensa — riqueza, casamento com a filha do rei Saul e a isenção de pagar impostos — Davi apresentou-se como voluntário para enfrentar Golias naquela batalha. O Senhor estava com ele. Davi triunfou sobre o filisteu, ao matá-lo com uma funda e uma pedra (1Sm 17:50).

    Terceiro, Davi foi convidado para morar no palácio real (1Sm 18:2). Os membros da família do rei o amavam. “A alma de Jônatas ligou-se com a de Davi, e Jônatas o amou como à sua própria alma” (v. 1). Este filho de Saul chegou ao ponto de fazer uma “aliança” com Davi (v. 3). Como expressão de seu profundo amor e respeito pelo filho de Jessé, deu-lhe suas roupas e armadura (v. 4). Mical também amava Davi (v. 20).

    Como sempre acontece, quando muitas coisas boas surgem, a fortuna tornou-se em sina. A fama de Davi cresceu rapidamente. Por toda a nação, as mulheres louvavam seu nome e faziam comparações positivas entre o jovem e o rei: “Saul feriu os seus milhares, porém Davi os seus dez milhares” (1Sm 18:7). Esse contraste suscitou o ciúme do rei (v. 8). Ele sabia que seus dias como monarca estavam contados e tinha de proteger o trono para sua família. Assim começaram as atitudes de hostilidade explícita contra Davi. O narrador de I Samuel escreveu: “Daquele dia em diante, Saul trazia Davi sob suspeita” (v. 9).

    O ciúme de Saul deixou-o cego. Foi extremamente desleal, pois voltou atrás em sua promessa de dar a filha mais velha, Merabe, em casamento a Davi (1Sm 18:17). Exigiu que o jovem enfrentasse os filisteus em batalha, na esperança de que perdesse a vida. Davi, ainda relutante em aceitar casar-se com um membro da família real, procurou imediatamente agradar ao rei. Nesse meio tempo, Merabe foi dada a outro homem (1Sm 18:19). De maneira vil, Saul desafiou-o a demonstrar sua bravura e seu valor novamente, mediante a matança de 100 filisteus, como um tipo de dote. Estava aborrecido por ser obrigado a dar Mical como esposa para Davi, porque sabia que o Senhor estava com ele e via o amor da filha por Davi como traição contra seu reinado (1Sm 18:28).

    Quarto, por meio de sua amizade com o filho do rei, Davi foi avisado com antecedência do profundo ódio de Saul contra ele, bem como de seus planos de matá-lo. Jônatas amava de verdade o filho de Jessé (1Sm 19:1) e não se preocupava com suas proezas militares, nem com sua crescente popularidade. Intercedeu em favor dele e o convidou para voltar ao palácio (v. 7), mas gradualmente percebeu que seu pai realmente estava determinado a matá-lo. O rei fez algumas tentativas para eliminar Davi no palácio (v. 10) e até mesmo na própria casa do genro (v. 11). Davi e Jônatas foram obrigados a se separar. O filho do rei sabia que Davi corria risco de vida; compreendia também que Deus tinha um plano especial para a vida do amigo. Os dois fizeram uma aliança para toda a vida e se separaram (1Sm 20:16-42).

    Saul contra Davi

    Saul fez tudo para livrar-se de Davi. Expulso da corte, o filho de Jessé buscou refúgio junto a Aquis, rei filisteu de Gate. Temeroso de que a boa vontade do anfitrião mudasse a qualquer momento, foi para Adulão (1Sm 22). Ali, liderou um bando de foras-dalei. Trouxe sua família para a segurança de Moabe e retornou, a fim de enfrentar os perigos de sua vida de eLivros. Qualquer um que tentasse colaborar com Davi era morto por Saul, como aconteceu com os sacerdotes de Nobe (1Sm 21:22). Para onde quer que ele fosse, o rei ficava sabendo e o perseguia.

    Enquanto isso, o apoio a Davi crescia cada vez mais. Bandidos, muitos deles guerreiros habilidosos, reuniram-se a ele. Abiatar, um sacerdote que escapou do massacre em Nobe, e o profeta Gade também se uniram a Davi. Este, por suas muitas façanhas, fazia com que as pessoas ficassem em débito para com ele. Reduziu a ameaça dos filisteus, como fez, por exemplo, em Queila (1Sm 23). Ele e seu homens também tornaram-se defensores dos moradores de Judá que eram constantemente ameaçados por saqueadores estrangeiros e viviam da parte que recebiam das colheitas, rebanhos e do gado que ajudavam a proteger. Nem todos os criadores, porém, estavam dispostos a compartilhar com eles alguma coisa. Nabal, um rico fazendeiro, tinha recebido tal proteção de Davi e seus homens, mas era avarento demais para recompensá-los pelo trabalho (1Sm 25). O filho de Jessé ficou furioso, mas Abigail, esposa de Nabal, foi ao seu encontro com vários presentes. Depois da morte do marido, ela se tornou esposa de Davi (1Sm 25:42).

    Por duas vezes Davi teve oportunidade de vingar-se de Saul, mas, ao invés de matá-lo, poupou sua vida. Sua existência tornou-se tão opressiva que foi obrigado a buscar refúgio com Aquis, rei de Gate. Recebeu a cidade de Ziclague para morar com seus homens, de onde ajudava Saul a reduzir as forças dos filisteus (1Sm 27). Aquis tinha tamanha confiança na lealdade de Davi, que o levou consigo como parte de suas tropas numa batalha em Gilboa, contra os israelitas (1Sm 28). Os filisteus não deveriam ficar apreensivos pelo conflito de interesses; Davi lutaria contra seu próprio povo (1Sm 29). No entanto, ele retornou a Ziclague e descobriu que a cidade fora saqueada e incendiada e a população, levada cativa pelos amalequitas. Enquanto os filisteus esmagavam os israelitas no norte, Davi perseguiu os invasores e colocou um fim em suas hostilidades.

    Davi é exaltado ao reino

    Saul e Jônatas foram mortos na batalha em Gilboa (2Sm 1:4). Ao invés de comemorar este acontecimento, Davi chorou pelo rei e por seu amigo (2Sm 1:19-27). As notícias sobre a morte de Saul correram rápido, mas as reações foram bem diferentes em todo país. As tribos do Norte reconheceram 1s-Bosete, filho do rei, como o legítimo representante do trono (2Sm 2:8-9). A tribo de Judá permaneceu leal a Davi e separou-se da união, ao tornar Hebrom a capital do novo reino (2Sm 2:3-4).

    Não demorou muito para que o povo descobrisse a incompetência de Is-Bosete. Abner, seu comandante militar, junto com outros cidadãos importantes, procurou Davi e abriu negociações com ele, as quais foram interrompidas quando Joabe assassinou Abner, em vingança pela morte de seu irmão. O enfraquecimento do Norte encorajou a morte de Is-Bosete e as tribos voltaram à união sob o reino de Davi (2Sm 5:1-3).

    Esse reino, agora unificado, primeiro teve Hebrom como seu centro. Mas, desejoso de ter uma localização melhor e reconhecedor do problema estratégico gerado pela proximidade dos cananeus, Davi determinou a conquista de Jerusalém. A cidade nunca pertencera aos israelitas e localizava-se num ponto estratégico, em um cruzamento entre o leste e o oeste, o norte e o sul. Joabe, o comandante militar, liderou uma campanha bem-sucedida contra aquela localidade e a conquistou para o rei.

    Davi consolidou seu reino, ao fazer de Jerusalém sua capital administrativa. Era uma cidade neutra, pois não tinha qualquer ligação especial nem com as tribos do Norte nem com as do Sul (2Sm 5:9-10). O crescimento do poderio de Davi não passou despercebido. Hirão, rei de Tiro, enviou seus carpinteiros e pedreiros, a fim de construir um palácio para ele (2Sm 5:11). Esse ato firmou o relacionamento entre os dois reis. Por incrível que pareça, o fortalecimento da posição do filho de Jessé ameaçou a paz relativa de que Israel gozava. Os filisteus não perturbaram o país durante os dois primeiros anos do reinado de Davi. Com o crescimento de seu poder, entretanto, decidiram acabar com sua grande popularidade. O rei resistiu a cada ataque com sucesso e finalmente definiu a fronteira do reino na planície costeira (2Sm 5:19-25).

    Jerusalém como centro do reino de Davi

    A paz estabelecida em Israel encorajou Davi a persuadir as tribos a reconhecer Jerusalém como centro religioso, ao levar para lá a Arca da Aliança, o símbolo central do relacionamento e da aliança do povo com Deus (2Sm 6). (Veja o verbete Aliança.) Após encontrar descanso em Jerusalém, Davi buscou a aprovação do Senhor para providenciar um centro definitivo ao culto e à adoração em Israel, por meio da construção de um Templo (2Sm 7). Deus modificou a oferta de Davi, pois concedeu a ele uma “casa” (dinastia) e permitiu que seu filho construísse uma “casa” permanente para o Senhor. A promessa de uma dinastia foi incorporada a uma aliança de concessão. A proposta concedia a Davi um lugar perpétuo no reino de Deus, ao colocar sobre ele o privilégio de ser um “filho” de Deus. O Salmo 2 celebra a condição do filho como o que experimenta uma posição privilegiada e recebe autoridade para estabelecer o reino de Deus (veja Sl 72), submeter as nações, quando necessário pela força, e trazer as bênçãos do Senhor sobre todos os fiéis, em todas as partes da Terra. Essas promessas cumprem a aliança que Deus fez com Davi. O Pacto Davídico é uma administração soberana, feita pela graça, segundo a qual o Senhor ungiu Davi e sua casa para estabelecer seu reino e efetivamente trazer um reinado de paz, glória e bênção. Jesus e os apóstolos afirmaram que essas promessas encontram seu foco e recebem sua confirmação em Cristo (o “Messias”). Ele é o “ungido” que recebeu autoridade e poder (Mt 28:20; At
    2) do alto sobre toda a criação, inclusive a Igreja (Cl 1).

    Encorajado pelas promessas de Deus e feliz pela consolidação do destaque de Israel entre as nações, Davi seguiu adiante. Fortaleceu Jerusalém, desenvolveu uma administração de governo centralizada, expulsou as forças invasoras e foi agressivo no estabelecimento da paz em Israel. Subjugou os filisteus, moabitas, edomitas e amonitas (2Sm 12:29-31). Cobrou impostos dos arameus e das nações que decidiu não subjugar (2Sm 8;10). Depositou a maior parte dos tributos e espólios no fundo para a construção do Templo (2Sm 8:11-12). Embora fosse severo em sua justiça para com as nações, o rei foi generoso no trato com Mefibosete, filho de Jônatas. Providenciou-lhe um lugar e garantiu-lhe um sustento vitalício (2Sm 9). Provavelmente esse período foi marcado por uma severa crise de fome (2Sm 21:1). A dificuldade era tão grande que Davi pediu uma explicação ao Senhor. Foi-lhe revelado que a escassez de alimento era resultado do juízo de Deus, pelo equivocado zelo de Saul, ao tentar aniquilar os gibeonitas (2Sm 21:2), povo que buscara e recebera proteção de Israel, na época de Josué (Js 9:15-18-26). A morte de sete descendentes de Saul, sem incluir Mefibosete, satisfez a exigência de justiça feita pelos gibeonitas. Deus graciosamente removeu a maldição e renovou a terra com chuva abundante. Davi levou os ossos de Saul, Jônatas e dos sete que foram mortos e os enterrou na sepultura de Quis (2Sm 21:14).

    A queda de Davi

    A partir deste ponto, a história de Davi é uma mistura de tragédia e providência divina. Ele se tornou um personagem trágico. Elevado pela graça de Deus a uma posição de imenso poder, desejou ardentemente Bate-Seba, com quem teve relações sexuais; ao saber que estava grávida, tentou encobrir seu pecado, ordenou que Urias, o marido dela, fosse morto no campo de batalha e casou-se com ela legalmente (2Sm 11). O profeta Natã proferiu um testemunho profético, condenando a concupiscência e a cobiça de Davi e seu comportamento vil (2Sm 12). O rei confessou seu pecado e recebeu perdão (2Sm 12:13; cf. Sl 32:51), mas sofreu as conseqüências de sua perfídia pelo resto da vida. O bebê que nasceu da união com Bate-Seba ficou doente e morreu.

    Conseqüentemente, Davi experimentou instabilidade e morte em sua família. Amnom violentou a própria irmã, Tamar, e causou a desgraça dela (2Sm 13); foi assassinado por Absalão, irmão da jovem. Este fugiu para salvar a vida e permaneceu eLivros por dois anos. Davi almejava revê-lo e foi encorajado por Joabe, o qual o enganou, ao forçá-lo a seguiu um conselho que lhe fora dado por uma mulher de Tecoa. Esta, orientada por Joabe, fora ao rei pedindo proteção para o filho que assassinara o irmão. Joabe trouxe Absalão de volta, mas não ao palácio real. Depois de dois anos, o filho do rei voltou ao palácio, conquistou a simpatia do povo e pensou numa maneira de reconquistar o favor do pai (2Sm 14).

    Como resultado, Davi experimentou uma guerra civil dentro do país. Absalão tivera tempo para elaborar planos, a fim de perturbar a ordem. Durante quatro anos, preparara-se cuidadosamente para o momento em que o povo o apoiaria, em detrimento de seu velho pai. Absalão foi coroado rei em Hebrom e rapidamente partiu em direção a Jerusalém (2Sm 15). Davi saiu da capital com um grupo de seguidores e deixou vários conselheiros de confiança para trás (Abiatar, Zadoque e Husai). Husai dava conselhos equivocados a Absalão e enviava mensageiros a Davi, a fim de informar todos os movimentos dele (2Sm 17). A guerra trouxe resultados desastrosos para as forças do filho do rei, o qual morreu pendurado em uma árvore pelos cabelos. A vitória foi clara, mas Davi sofreu mais com a perda de Absalão do que sentiu alegria pela vitória.

    O rei voltou para Jerusalém com o apoio dos habitantes do Sul do país, os quais anteriormente haviam seguido Absalão. As tribos do Norte sentiram-se traídas pela falta de respeito demonstrada pelos moradores do Sul, pois elas também tinham apoiado o rei e dado a extensão de seu território nas mãos dele; por isso, precisavam ser ouvidas. A tribo de Judá alegou que o rei lhes pertencia e ofendeu os habitantes do Norte com a sua insolente arrogância (2Sm 19:40-43).

    Conseqüentemente, a união entre as tribos ficou enfraquecida ao extremo. A dissidência rapidamente cresceu e culminou em outra guerra civil, sob a liderança de Seba, filho de Bicri, da tribo de Benjamim. Davi enviou Amasa para recrutar guerreiros de Judá, a fim de sufocar a rebelião. Como este demorou muito a retornar, o rei comissionou Abisai para perseguir Seba. (Joabe perdera o favor do rei e o cargo, por ter matado Absalão, e agora estava sob as ordens de Abisai.) Quando Amasa, que se aliara a Seba, e Joabe se encontraram, este o matou e reassumiu o comando das tropas. Perseguiu a Seba até Abel-Bete-Maaca e sitiou a cidade. Uma mulher sábia salvou a cidade, ao comprometer-se a atirar a cabeça de Seba por cima do muro. Joabe retornou a Jerusalém como general, com o crédito de ter acabado com a rebelião (2Sm 20:23).

    Os últimos dias de Davi

    No término de sua vida, Davi tinha realizado o objetivo de solidificar Israel contra os filisteus, ao sudoeste; os edomitas, ao sudeste; os moabitas e amonitas, ao leste; e os arameus, ao norte. Havia estendido seu reino por todas as áreas da terra que fora prometida a Abraão (Gn 15:18-19). Desenvolveu uma administração eficiente, pela qual era capaz de governar esse vasto império. Um excelente exército era mantido constantemente de prontidão, para assegurar a paz e a estabilidade dentro do reino. Por causa de seu sucesso, Davi confiou em si mesmo e decidiu fazer um censo.

    Isso desagradou ao Senhor, que enviou uma praga contra o reino. O próprio rei foi o responsável pela morte de muitos inocentes. Por isso, comprou um campo e ofereceu um sacrifício a Deus, que expressava arrependimento por sua presunção. Esse local, a eira de Araúna, no futuro se tornaria o lugar onde Salomão construiria o Templo (2Sm 24:1-25).

    Davi ordenou que Salomão fosse ungido rei, após ouvir que seu filho Adonias fizera uma tentativa de usurpar o trono (1Rs 1:1-2:12). Preveniu o seu sucessor sobre várias pessoas que poderiam comprometer a estabilidade de seu reinado: Joabe, o comandante, e Simei, o rebelde (1Rs 2:8-9). Incumbiu-o de permanecer fiel a Deus, porque no Senhor estava a fonte do poder e a perpetuidade da dinastia.

    Conclusão

    Davi era humano, mas permaneceu fiel ao Senhor durante toda sua vida. Embora tenha pecado tragicamente contra Deus e o próximo, era um homem humilde. A sua força estava no Senhor, desde o princípio até o fim de seus dias. Os salmos atribuídos a ele falam desta verdade. Tal afirmação sobre sua confiança em Deus é também encontrada no final de II Samuel: “O Senhor é a minha rocha, a minha fortaleza e o meu libertador. Meu Deus é a minha rocha, em quem me refugio; o meu escudo, e força da minha salvação. Ele é o meu alto retiro, meu refúgio e meu Salvador — dos homens violentos me salvaste” (2Sm 22:2-3). Os cânticos compostos por ele também trazem a correlação entre a humildade, a obediência e a bondade de Deus. Conforme Davi escreveu: “Com o puro te mostras puro, mas com o perverso te mostras sagaz. Livras o povo humilde, mas teus olhos são contra os altivos, e tu os abates” (2Sm 22:27-28). O Senhor não apenas mostrou seu poder para Davi e seus contemporâneos, mas também comprometeu-se a proteger todo o seu povo por meio do ungido, que descenderia do referido rei. Essa é a essência da Aliança Davídica.

    Os escritores do NT testemunham sobre a conexão entre Davi e Cristo. A genealogia de Jesus recua até o filho de Jessé (Mt 1:1). Ele é o governante sobre o trono de Davi, cujo reino se estende até os confins da Terra. É o cabeça da Igreja (Cl 1:18) e trará todas as nações ao conhecimento de sua soberania (1Co 15:25; cf. At 2:35). Ele estabelecerá o reino de Deus sobre a Terra (1Co 15:27-28) e, por esse motivo, cumpre as promessas em benefício de todo o povo do Senhor, tanto judeus como gentios.

    W.A. e V.G.


    Davi [Amado] - O segundo rei do reino unido de Israel. Ele reinou de 1010 a 970 a.C. Tomou Jerusalém e a tornou a capital religiosa do reino. Levou a arca para lá (2Sa
    6) e organizou os serviços de adoração (1Ch 15—16). Ampliou o reino (2Sm 8:10-12) e ajuntou materiais para a construção do TEMPLO (1Ch 22). Foi governador, guerreiro, músico e poeta. E foi um dos antepassados de Jesus (Mt 1:1). V. SAMUEL, SEGUNDO LIVRO DE e o mapa OS REINOS DE SAUL, DAVI E S

    Davi O segundo rei de Israel (final do séc. XI e início do séc. X a.C.). De sua descendência viria o messias — daí ele ser chamado “Filho de Davi” (Mt 9:27; 12,23; 15,22; 20,30ss.; Mc 11:10) — que também deveria nascer em sua cidade natal: Belém (Mq 5:2). Tanto Lucas como Mateus relacionam Jesus com a estirpe messiânica e o fato deve ser reconhecido como histórico, ainda que seja bem provável que não fosse importante o ramo a que pertencia.

    Como outros tantos judeus de sua época, Jesus enfatizou a ascendência davídica do messias, o seu caráter preexistente, baseado em uma leitura peculiar do Salmo 110, que tem paralelos, entre outros, com os essênios de Qumrán (Mt 22:41ss.).


    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Livrar

    verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Pôr em liberdade; soltar, libertar: livrar os alunos; livrar alguém da cadeia; livrou-se da pena com uma boa advogada.
    verbo bitransitivo Defender, preservar, pôr ao abrigo de mal ou perigo: ninguém livrará o criminoso da culpa.
    verbo bitransitivo e pronominal Retirar de alguém algo que o aborrece ou constrange; desembaraçar-se: ninguém me livrou do constrangimento de ter sido traído; livrou-se da vergonha e deu a volta por cima.
    Safar-se de uma circunstância vergonhosa, perigosa, ruim, difícil: livrar o filho do bullying; livrou-se da demissão com o apoio do pai.
    verbo transitivo direto Religião Pedir proteção a Deus ou a outras entidades espirituais, para que algum ruim não aconteça: Deus me livre de ficar doente!
    verbo pronominal Tornar-se livre, libertar-se; desobrigar-se, eximir-se: livrou-se dos importunos.
    locução interjeição Deus te livre! Usada para dissuadir alguém de uma ação ou para desejar que nada lhe aconteça.
    Etimologia (origem da palavra livrar). Do latim liberare.

    Mãos

    substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
    [Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
    Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
    Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

    Quinze

    substantivo masculino O que numa série de quinze ocupa o último lugar.
    O conjunto de algarismos arábicos ou romanos, representativo do número quinze: 15 e XV.

    Rei

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
    Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
    Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
    Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
    Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
    Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
    substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
    Gramática Feminino: rainha.
    Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

    l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

    Rei
    1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


    2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


    3) Rei do Egito,
    v. FARAÓ.


    Reí

    (Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


    Servo

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
    Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
    História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
    Quem oferece ou realiza serviços; criado.
    Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
    adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
    Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
    Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
    Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

    Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

    Servo
    1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


    2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


    3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    יָסַף יוֹם חָמֵשׁ עָשָׂר שָׁנֶה כַּף מֶלֶךְ אַשּׁוּר נָצַל עִיר גָּנַן עִיר דָּוִד עֶבֶד
    II Reis 20: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    AcrescentareiH3254 יָסַףH3254 H8689 aos teus diasH3117 יוֹםH3117 quinzeH2568 חָמֵשׁH2568 H6240 עָשָׂרH6240 anosH8141 שָׁנֶהH8141 e das mãosH3709 כַּףH3709 do reiH4428 מֶלֶךְH4428 da AssíriaH804 אַשּׁוּרH804 te livrareiH5337 נָצַלH5337 H8686, a ti e a esta cidadeH5892 עִירH5892; e defendereiH1598 גָּנַןH1598 H8804 esta cidadeH5892 עִירH5892 por amor de mim e por amor de DaviH1732 דָּוִדH1732, meu servoH5650 עֶבֶדH5650.
    II Reis 20: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    712 a.C.
    H1598
    gânan
    גָּנַן
    defender, cobrir, cercar
    (For I will defend)
    Verbo
    H1732
    Dâvid
    דָּוִד
    de Davi
    (of David)
    Substantivo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H2568
    châmêsh
    חָמֵשׁ
    cinco
    (five)
    Substantivo
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3254
    yâçaph
    יָסַף
    acrescentar, aumentar, tornar a fazer
    (And she again)
    Verbo
    H3709
    kaph
    כַּף
    palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
    (for the sole)
    Substantivo
    H4428
    melek
    מֶלֶךְ
    rei
    (king)
    Substantivo
    H4616
    maʻan
    מַעַן
    para o fim que
    (to the end that)
    Substantivo
    H5337
    nâtsal
    נָצַל
    tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
    (Thus has taken away)
    Verbo
    H5650
    ʻebed
    עֶבֶד
    escravo, servo
    (a servant)
    Substantivo
    H5892
    ʻîyr
    עִיר
    agitação, angústia
    (a city)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H6240
    ʻâsâr
    עָשָׂר
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H804
    ʼAshshûwr
    אַשּׁוּר
    da Assíria
    (of Assyria)
    Substantivo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    גָּנַן


    (H1598)
    gânan (gaw-nan')

    01598 גנן ganan

    uma raiz primitiva; DITAT - 367; v

    1. defender, cobrir, cercar
      1. (Qal) defender
      2. (Hifil) defender

    דָּוִד


    (H1732)
    Dâvid (daw-veed')

    01732 דוד David raramente (forma plena) דויד Daviyd

    procedente do mesmo que 1730, grego 1138 δαβιδ; DITAT - 410c; n pr m Davi = “amado”

    1. filho mais novo de Jessé e segundo rei de Israel

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    חָמֵשׁ


    (H2568)
    châmêsh (khaw-maysh')

    02568 חמש chamesh masculino חמשׂה chamishshah

    um numeral primitivo; DITAT- 686a; n m/f

    1. cinco
      1. cinco (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinco (com outro número)
      3. quinto (número ordinal)

    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    יָסַף


    (H3254)
    yâçaph (yaw-saf')

    03254 יסף yacaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 876; v

    1. acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      1. (Qal) acrescentar, aumentar, tornar a fazer
      2. (Nifal)
        1. juntar, juntar-se a
        2. ser reunido a, ser adicionado a
      3. (Hifil)
        1. fazer aumentar, acrescentar
        2. fazer mais, tornar a fazer

    כַּף


    (H3709)
    kaph (kaf)

    03709 כף kaph

    procedente de 3721; DITAT - 1022a; n f

    1. palma, mão, sola, palma da mão, cavidade ou palma da mão
      1. palma, palma da mão
      2. poder
      3. sola (do pé)
      4. cavidade, objetos, objetos dobráveis, objetos curvados
        1. articulação da coxa
        2. panela, vaso (côncavo)
        3. cavidade (da funda)
        4. ramos no formato de mãos ou folhagem (de palmeiras)
        5. cabos (curvos)

    מֶלֶךְ


    (H4428)
    melek (meh'-lek)

    04428 מלך melek

    procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

    1. rei

    מַעַן


    (H4616)
    maʻan (mah'-an)

    04616 מען ma aǹ

    procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst

    1. propósito, intento prep
      1. por causa de
      2. em vista de, por causa de
      3. para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
      4. a fim de

    נָצַל


    (H5337)
    nâtsal (naw-tsal')

    05337 נצל natsal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1404; v

    1. tirar à força, salvar, resgatar, libertar, tirar, saquear
      1. (Nifal)
        1. arrancar, salvar-se
        2. ser arrancado ou tirado, ser libertado
      2. (Piel)
        1. tirar, despojar
        2. salvar
      3. (Hifil)
        1. tirar, tirar à força
        2. resgatar, recuperar
        3. livrar (referindo-se aos inimigos ou problemas ou morte)
        4. salvar do pecado e da culpa
      4. (Hofal) ser tirado
      5. (Hitpael) desembaraçar-se

    עֶבֶד


    (H5650)
    ʻebed (eh'-bed)

    05650 עבד ̀ebed

    procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

    1. escravo, servo
      1. escravo, servo, servidor
      2. súditos
      3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
      4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
      5. servo (referindo-se a Israel)
      6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

    עִיר


    (H5892)
    ʻîyr (eer)

    05892 עיר ̀iyr

    ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

    procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

    1. agitação, angústia
      1. referindo-se a terror
    2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
      1. cidade

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עָשָׂר


    (H6240)
    ʻâsâr (aw-sawr')

    06240 עשר ̀asar

    procedente de 6235; DITAT - 1711b; n. m./f.

    1. dez (também em combinação com outros números)
      1. usado apenas em combinação para formar os números de 11 a 19

    אַשּׁוּר


    (H804)
    ʼAshshûwr (ash-shoor')

    0804 אשור ’Ashshuwr ou אשׂר ’Ashshur

    aparentemente procedente de 833 (no sentido de bem sucedido); DITAT - 176 Assur ou Assíria = “um passo” n pr m

    1. o segundo filho de Sem, suposto ancestral dos assírios
    2. o povo da Assíria n pr loc
    3. a nação, Assíria
    4. a terra, Assíria ou Assur

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo