Enciclopédia de I Crônicas 5:23-23
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Mapas Históricos
- As doze tribos de Israel
- OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
- O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE
- PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
- O CLIMA NA PALESTINA
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
1cr 5: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Os filhos da meia tribo de Manassés habitaram naquela terra de Basã até Baal-Hermom, e Senir, e o monte Hermom; e eram numerosos. |
ARC | E os filhos da meia tribo de Manassés habitaram naquela terra: de Basã até Baal-Hermom, e Senir, e o monte de Hermom, eles se multiplicaram. |
TB | Os filhos da meia tribo de Manassés habitavam na terra e multiplicaram-se desde Basã até Baal-Hermom, Senir e o monte de Hermom. |
HSB | וּבְנֵ֗י חֲצִי֙ שֵׁ֣בֶט מְנַשֶּׁ֔ה יָשְׁב֖וּ בָּאָ֑רֶץ מִבָּשָׁ֞ן עַד־ בַּ֧עַל חֶרְמ֛וֹן וּשְׂנִ֥יר וְהַר־ חֶרְמ֖וֹן הֵ֥מָּה רָבֽוּ׃ |
BKJ | E os filhos da meia tribo de Manassés habitaram na terra; eles se multiplicaram desde Basã até Baal-Hermom e Senir, e até o monte Hermom. |
LTT | |
BJ2 | Os membros da meia tribo de Manassés estabeleceram-se na região entre Basã e Baal-Hermon, o Sanir e o monte Hermon. Eram numerosos. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de I Crônicas 5:23
Referências Cruzadas
Deuteronômio 3:8 | Assim, naquele tempo, tomamos a terra da mão daqueles |
Josué 13:11 | e Gileade, e o termo dos gesureus, e dos maacateus, e todo o monte Hermom, e toda a Basã até Salca; |
Josué 13:29 | Deu também Moisés herança à meia tribo de Manassés, que ficou à meia tribo dos filhos de Manassés, segundo as suas famílias. |
Salmos 133:3 | Como o orvalho do Hermom, que desce sobre os montes de Sião; porque ali o Senhor ordena a bênção e a vida para sempre. |
Cântico dos Cânticos 4:8 | Vem comigo do Líbano, minha esposa, vem comigo do Líbano; olha desde o cume de Amana, desde o cume de Senir e de Hermom, desde as moradas dos leões, desde os montes dos leopardos. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
As doze tribos de Israel
AS DOZE TRIBOSO povo liderado por Josué em seu território recém- conquistado era constituído de doze trios, segundo os doze filhos de Jacó (também chamado de Israel):
Os filhos de Lia: Rúben, Simeão, Levi, Judá, Issacar e Zebulom.
Os filhos de Raquel: José e Benjamim.
Os filhos de Bila, serva de Raquel: Dà e Naftali.
Os filhos de Zilpa, serva de Lia: Gade e Aser.
Pouco antes de falecer, Jacó havia pronunciado uma bênção sobre cada uma das tribos, e Moisés, de modo semelhante, havia abençoado todas as tribos, exceto Simeão. Na verdade, havia treze tribos, pois a de José era dividida em duas tribos que levavam o nome de seus filhos, Efraim e Manassés. Conforme Deus havia prometido a Abraão, Jacó e Moisés os descendentes de Jacó haviam tomado posse da terra e poderiam dividi-la entre si.
AS DUAS TRIBOS E MEIA DO LADO LESTE DO JORDÃO
O livro de losué fornece um "mapa verbal" detalhado dos territórios entregues a cada tribo.' Antes dos israelitas atravessarem o rio Jordão para dar início à conquista de Canaã, as tribos de Rúben e Cade e a meia tribo de Manassés pediram e receberam territórios do lado leste do Jordão. As tribos de Rúben e Cade tomaram para si o antigo reino de Seom, rei dos amorreus, enquanto a meia tribo de Manassés ficou com reino de Ogue, rei de Basá, ao norte.
AS TRIBOS DO LADO OESTE DO JORDÃO
Judá recebeu um território amplo na extremidade sul da terra prometida entre o mar Morto e o mar mediterrâneo, e sua fronteira meridional se estendia do ribeiro do Egito (Wadi el-Arish) até a região ao sul de Cades-Barnéia. A tribo de Efraim e a outra metade da tribo de Manassés receberam terras mais ao norte, entre o Jordão e o Mediterrâneo. Outros sete territórios, em geral menores, foram distribuídos entre as sete tribos restantes pelo lançamento de sortes. O território entregue a Benjamim, interposto entre Judá e Efraim e, em algumas partes, com pouco mais de 10 km de largura, incluía um encrave jebuseu, a cidade conquistada posteriormente por Davi e chamada de Jerusalém. O território de Dá dava continuidade a essa faixa interposta e se estendia até o mar mediterrâneo a oeste. O território de Judá foi considerado extenso demais, de modo que a região ao redor de Berseba foi entregue a Simeão, uma tribo que acabou sendo assimilada por Juda. As tribos restastes receberam terras a norte de Manassés. O território de Aser se estendia ao longo da costa do Mediterrâneo até Sidom, o limite setentrional da terra prometida. Porém, os livros de Josué e Juízes mostram que essas tribos não conseguiram tomar posse de toda a sua herança devido à resistência de vários grupos cananeus na região.
OS LEVITAS E AS "CIDADES DE REFÚGIO"
A tribo de Levi já havia sido separada para o serviço sacerdotal e, portanto, ao invés de herdar um território, os levitas receberam 48 cidades espalhadas por toda a terra prometida e os pastos ao redor desses locais. Seis cidades entregues as levitas foram estabelecidas como "cidades de refúgio". Pessoas que tivessem cometido homicídio acidental (não-intencional) podiam fugir para estas cidades e se proteger de parentes da vítima decididos a vingá-la. Numa época em que as vinganças de sangue desse tipo eram comuns, o estabelecimento das cidades de refúgio constituiu uma medida importante. Os fugitivos podiam aguardar seu julgamento nessas cidades ou permanecer ali até a morte do sumo sacerdote, ocasião em que eram anistiados. As três cidades separadas para esse fim do lado leste do Jordão foram: Bezer, Ramote em Gileade e Golá em Basà. Do lado oeste foram separadas Cades, no território de Naftali, ao norte, Siquém, na região montanhosa de Efrain, e Hebrom, em Judá.
ENCRAVES CANANEUS
Os livros de Josué e Juízes sugerem que várias tribos não tomaram posse de todo seu território. Apesar de Gezer ter sido entregue aos efraimitas, eles não conseguiram expulsar us cananeus que viviam ali.' O texto bíblico também registra a presença de cananeus com carros em Bete-Seà, Megido e no vale de Jezreel. Diante da dificuldade de tomar posse de seu território, parte da tribo de Dà migrou para Laís, ao norte, e capturou esta cidade, mudando seu nome para Dá.° Apesar de ter realizado campanhas militares contra as cidades de Gaza, Asquelom e Ecrom, Judá nunca chegou a tomar posse de toda a sua herança que se estendia até o Mediterrâneo, pois, como as evidências arqueológicas mostram, essa região costeira foi ocupada posteriormente pelos filisteus. Depois da morte de Josué, as tribos de Judá e Simão lutaram contra os cananeus dentro de seus territórios. Os homens de Judá se apropriaram da região montanhosa, mas não conseguiram expulsar os cananeus da planície. Jabim, um rei cananeu da cidade de Hazor, se opôs aos israelitas. Ao que parece, os cananeus possuíam equipamentos militares superiores, como os carros de guerra parcialmente reforçados com ferro. Os encraves cananeus se tornaram espinhos nos olhos e ferrões nas costas dos israelitas, conforme Moisés havia predito.
A terra prometida
dividida entre as doze tribos de Israel Embora áreas extensas tenham sido designadas para as doze tribos, a presença continua dos cananeus mostrou que Israel não foi capaz de tomar posse da região em toda sua extensão.
OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ
O LEGADO DE DAVI E SALOMÃODurante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.
AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.
MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.
EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.
A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.
OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.
O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui
DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).
A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.
A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.
- A leste do lago da Galiléia e ao norte do vale do rio Jarmuque fica a região de Basà. Esse planalto basáltico onde uma camada de cinzas é coberta de terra roxa e fértil é conhecido pelos seus campos de trigo e seus rebanhos de gado, daí as expressões "touros de Basä" e "vacas de Basa".5 Na divisão da terra, Basà ficou com a tribo de Manassés.
- A região de Gileade, ao norte de uma linha imaginária que vai de Hesbom ao mar Morto e estende-se até o rio Jarmuque, ficou com as tribos de Manassés e Gade. Na antiguidade, Gileade era uma região rica em florestas e conhecida por seu bálsamo medicinal.° Os ismaelitas aos quais José foi vendido como escravo estavam vindo de Gileade, trazendo consigo dos produtos medicinais: goma de alcatira (o termo original é traduzido em algumas versões como "mirra") e bálsamo, e também arômatas como o ládano, um perfume derivado da esteva, uma planta de flores brancas. Gileade é cortado pelo vale profundo do rio Jaboque que corre para o Jordão. No fundo do vale do Jaboque ficava a cidade de Peniel onde Jacó lutou com o anjo. O termo "Gileade" é usado, por vezes, com um sentido mais amplo para todas as terras israelitas do lado leste do rio Jordão e abrange toda a região de Basã ao norte até o rio Arnom.
Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.
AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.
NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).
SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias
A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
![A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um](/uploads/appendix/1666410290-1a.png)
![A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia. A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.](/uploads/appendix/1666410290-2a.png)
![Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus. Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.](/uploads/appendix/1666410290-3a.png)
PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS
Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.
FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs
GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is
SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is
JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js
IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt
TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.
BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js
GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.
MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is
MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs
EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
BASÃ
Atualmente: SÍRIALeste do Mar da Galiléia. Nesta região localizaram-se as províncias de Auranites, Traconites, Gaulonites e Ituréia.
Basã ("Planície fértil, sem Pedras") é um lugar bíblico mencionado primeiramente em Gênesis
Argobe, em Basã, foi um dos distritos comissariados de Salomão (I Reis
![Mapa Bíblico de BASÃ Mapa Bíblico de BASÃ](/uploads/map/6244a7dd13fa66244a7dd13fa8.png)
HERMOM
Atualmente: LÍBANOMonte com 2:814 metros de altitude, é marco divisório entre o Líbano e a Palestina. Deuteronômio
![Mapa Bíblico de HERMOM Mapa Bíblico de HERMOM](/uploads/map/6244b54aab8ff6244b54aab902.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
- Rúben (1Cron 5:1-10)
A razão da posição de Rúben aqui é o fato de que, embora fosse o primogênito, foi deserdado a favor dos filhos de José (Gn
- Gade (5:11-17)
Os detalhes encontrados em Números
- Uma Afirmação Histórica (5:18-22)
Esta batalha registrada, que contou com a cooperação de Rúben, Gade e meia-tribo de Manassés é provavelmente a mesma que é mencionada no versículo 10. Em Números
Os nomes no versículo 19, Jetur, Nafis e Nodabe (Quedemá) aparecem em 1Cron 1.31 e em Gênesis
É possível que nem Reis e Samuel, nem Crônicas contenham uma história completa das tribos'. Estas informações, portanto, são tão interessantes quanto importantes, por ser um detalhe não registrado em outra parte.
- Manassés (5:23-26)
Esta meia tribo de Manassés (23) não é conhecida por sua piedade e devoção ao Deus de Israel. Existem mais informações em 1Cron 7:14-19. Em II Crônicas, a batalha com os assírios não é descrita com detalhes, mas é a mesma de II Reis
No versículo 26, Pul e Tiglate-Pileser são nomes diferentes para o mesmo rei da Assíria. Até ao dia de hoje se refere à época em que viveu o escritor.
Champlin
Genebra
5.1-26
Aqui são consideradas as tribos que se instalaram a leste do rio Jordão. Essa narrativa está dividida em quatro seções: Rúben (vs. 1-10); Gade (vs. 11-17); uma breve narrativa (vs. 18-22) e a meia-tribo de Manassés (vs. 23-26). A esperança era que essas tribos seriam incluídas na nação, depois do retorno dos exilados da Babilônia (2.42 nota).
* 5:1
pois era o primogênito. O escritor sagrado explica aqui por que Rúben, o primogênito de Jacó, recebe tão pouca proeminência entre as tribos. Ele contaminou o leito de seu pai (Gn
* 5:2
dele veio o príncipe. O príncipe aqui mencionado é Davi, e, por implicação, Zorobabel, seu descendente (2Sm
* 5:6
Tiglate-Pileser. Um rei da Assíria (745-727 a.C.), também conhecido como Pul (v. 26). Ele invadiu Israel (2Rs
* 5:8
Aroer... Baal-Meom. Essa informação geográfica está fundamentada em Nm
* 5.18-22
Dos filhos de Rúben, dos gaditas e da meia tribo de Manassés. Essa breve narrativa diz respeito a todas as três tribos da parte leste do rio Jordão (conforme 4.9,10). A história ilustra a importância da oração e da dependência a Deus em batalha, um tema que aparece com freqüência nesta história (2Cr
* 5:21
cem mil. Os israelitas sobrepujaram um exército muito mais numeroso que o deles próprios (v. 18; 19.7, e nota).
* 5:22
até ao exílio. Essa observação refere-se à deportação das tribos que habitavam a região leste do rio Jordão, pelos assírios, em 734 a.C. (vs. 6, 26).
* 5.23-26
As tribos a leste do rio Jordão sofreram exílio por causa da infidelidade da meia-tribo de Manassés que trouxe o castigo divino. Esses acontecimentos fazem contraste com a narrativa anterior de oração e bênção (vs. 18-22; conforme 4.9,10).
* 5:25
se prostituíram. Ver nota em 2Cr
* 5:26
até ao dia de hoje. Ver nota em 4.41.
Matthew Henry
Wesley
Este capítulo traça os descendentes das tribos de Israel que se estabeleceram no lado leste do rio Jordão. Há dois incidentes instrutivos envolvendo as três tribos.
O primeiro incidente foi a guerra contra os hagarenos durante o período de conquista. Os israelitas receberam a ajuda do Senhor , porque eles põem a sua confiança nele (v. 1Cr
O segundo incidente envolveu a conquista dessas tribos por Assíria durante a destruição do Reino do Norte. A razão era, eles se rebelaram contra o Deus de seus pais (v. 1Cr
Wiersbe
E estranho que os pecados de um homem apareçam em uma genea-logia oficial. Gênesis
Russell Shedd
Judá surgiu, um príncipe, Davi, a maior figura real do passado e protótipo do Messias que viria.
5:11-17 Gade ficava ao norte de Rúben e parece que era mais poderoso e importante (Dt
5:18-22 Nessa história sobre as guerras das tribos da Transjordânia contra seus vizinhos, vemos a tendência de expressar a grandeza do povo de Deus em termos de poderio militar.
5:23-26 Manassés ficava ao norte de Gade; só metade da tribo permaneceu na Transjordânia (Nu 32:33-4). Todas essas tribos foram levadas para o exílio pelos assírios (2Rs
5.1 Rúben. Ver Nota em 2.3.
5.3 Essa seção expande o registro sobre a família de Rúben (Gn
5.4 Este versículo não diz qual dos quatro filhos de Rúben era o pai de Joel.
5.6 Tiglate-Pilneser. Noutros lugares soletrado "Pileser" (2Rs
5.10 Saul. Reinou de 1050 a 1010 a.C. Hagarenos. Povo que habitava boa parte de Gileade, muito rico em rebanhos de camelos, ovelhas e jumentos (20, 21). Conjetura-se que os hagarenos descendiam de Hagar (Gn
5.11 Gade. Espalhou-se para o norte, ocupando algo das terras dadas aos seus irmãos manassitas (23, 24).
5.17 Segundo esse versículo, após a invasão de Tiglate-Pilneser, Jotão, rei do reino sul, de Judá, exerceu algum domínio sobre esse território. Reinou de 751 a 736 a.C. Jeroboão II reinou de 793 a 753 a.C.
• N. Hom. 5:18-22 Vitórias e Vítimas:
1) Instrumentos da vitória: Homens valentes (18b); a) equipados; b) destros na guerra; c) numerosos;
2) Razão da vitória: a) clamaram a Deus (20b); b) Deus lhes deu ouvidos; c) confiaram em Deus; d) a peleja era de Deus (22);
3) Resultados da vitória: a) ganharam animais (21b), b) apossaram-se de boas terras. Os mesmos princípios regem na luta espiritual (conforme Ef
5.19 Eram tribos árabes e ismaelitas, do deserto. Ver Gn
5.25 Transgressões. Corrupção e idolatria foram as causas fundamentais do cativeiro de Israel. 2Rs
NVI F. F. Bruce
5) As tribos da Transjordânia (5:1-26)
Nessa seção, são tratadas as tribos virtualmente extintas de Rúben, Gade e a meia-tribo de Manassés. A natureza fragmentada e um tanto confusa da informação aponta para condições pós-exílicas. As tribos tinham se desintegrado havia muito tempo, e os seus registros haviam se perdido, algo parcialmente admitido no v. 17, em que o cronista observa que existiam genealogias completas antes da conquista assíria.
O fato de Rúben ter perdido o direito de filho mais velho de Jacó é associado a pecado (Gn
BASOR, 156, 1959, p. 38). Os rubenitas parecem ter continuado como pastores seminô-mades vagueando por toda a região da fronteira com o deserto (v. 9,10). Os hagarenos (v. 10) eram árabes que aparecem diversas vezes durante a história de Israel. De acordo com Sl
26:15-18), e parece que o cronista estava usando uma fonte independente. Como os rubenitas, aos quais a certa altura absorveram no final do século IX a.C., os gaditas eram pastores e se envolveram em conflitos com os vizinhos árabes acerca de direitos territoriais (v. 18-22). O conflito registrado aqui provavelmente deve ser datado do século XI a.C. e provavelmente está associado a um longo período de conflitos de fronteira contra invasões árabes. Diz o texto que os israelitas tiveram vitória, pois Deus [...] os ajudou [...] porque confiaram nele (v. 20).
A queda das tribos da Transjordânia é tratada com base na teologia do cronista. Visto que rejeitaram Deus, ele por sua vez levantou o seu próprio agente de castigo na forma da Assíria (v. 25,26). A apostasia delas resultou na invasão executada pela Assíria e a perda de sua identidade política e étnica. Pul e Tiglate-Pileser (a NVI já explica em um parêntese o nome mais correto, como em 2Rs
Moody
1Cr
Francis Davidson
2. OS DESCENDENTES DE RÚBEN (1Cr
3. OS DESCENDENTES DE GADE (1Cr
4. A GUERRA COM OS HAGARENOS (1Cr
5. OS DESCENDENTES DE MANASSÉS (A MEIA TRIBO DE LESTE) (1Cr
6) são a mesma pessoa. Ver 2Rs
Dicionário
Baal
substantivo masculino Divindade cultuada em vários locais, por alguns povos antigos, especialmente pelos Cananeus (habitantes de Canaã, terra prometida a Abraão, antes da chegada dos judeus), sendo adorado como deus da fertilidade, da chuva e do céu.Religião Deus supremo dos fenícios, povo antigo que habitava a atual região do Líbano, referenciado no Antigo Testamento como uma falsa entidade cujo templo foi erguido por Jezabel, sendo as ações de seus discípulos de teor reprovável.
Religião Designação bíblica atribuída aos deuses falsos; ídolo.
Etimologia (origem da palavra baal). Do hebraico Bahal.
(Heb. “mestre”). Esse deus semita ocidental sempre provou ser uma ameaça para a adoração genuína do povo de Israel. Era muito temido na cultuação cananita, porque representava o deus da tempestade, o qual, quando estava satisfeito, cuidava das colheitas e das terras; porém, se estivesse zangado, não enviava as chuvas.
Elias, no auge de sua atividade profética — enquanto o reino de Israel encontrava-se num triste declínio sob o reinado de Acabe — confrontou a adoração de Baal feita pelo rei e pelo povo, em I Reis 18. O confronto entre o profeta do Senhor e os de Baal sobre o monte Carmelo foi o ponto culminante da crescente tensão entre os nomes indicados por Jezabel e, portanto, leais a Acabe. Desde o início do reinado de Salomão, Israel estava envolvido em um sincretismo religioso com as nações circunvizinhas. Ao invés de fazer prosélitos, como deveriam, viviam num ambiente onde o temor de outros deuses havia obstruído a confiança do povo nas palavras dos profetas, muitos dos quais inclusive mataram.
A dificuldade do povo de Israel não era a de encontrar o Deus principal num panteão de muitos deuses. Pelo contrário, a questão era descobrir: “Qual é o único Deus vivo?”. Em I Reis 18, a intenção do profeta era zombar da insensatez de se adorar um “falso deus”, em vez de argumentar que tais entidades na verdade não existiam. A ironia desta passagem, ao comparar a verdade com a falsidade, Deus com Baal, pode ser vista em três áreas:
(1). Talvez a mais poderosa seja a ironia relacionada com a incapacidade de Baal de enviar chuva. Os cananeus acreditavam que ele, o deus que tinha o controle das forças da natureza, passava por ciclos regulares de morte e ressurreição. Esse fenômeno podia ser visto nos períodos da seca e da chuva. Começando com o desafio de I Reis
(2). A segunda ironia é sobre o próprio sacrifício. Em última análise, o sangue do sacrifício pareceria ser o dos próprios profetas de Baal mortos (1Rs
- 29b) por parte deste deus. O sacrifício deles foi em vão, porque o único sacrifício aceitável ao Senhor foi a fidelidade de um único profeta, apesar do fracasso nacional na adoração do Deus verdadeiro.
(3). A conclusão, a qual o escritor supõs que seria evidente para sua audiência, era a ironia de que Baal estava morto. Essa realidade não está explícita em I Reis
O ponto é novamente destacado quando, em I Reis
Baal [Dono; Senhor; Marido] - O principal deus da fertilidade em Canaã. O culto a Baal foi uma das piores tentações dos israelitas, desde os tempos antigos (Jz
Deus cananeu da fertilidade responsável, segundo se acreditava, pela germinação dos plantios, pela multiplicação dos rebanhos e pelo aumento de filhos na comunidade. O mais conhecido dos deuses de Canaã
Basã
-País fértil. A primeira menção que se faz de Basã é em Nm
Basã [Terra Fértil]
Vasta planície situada a leste do rio Jordão, célebre pelo seu gado (Sl
Filhós
substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).Habitar
verbo transitivo direto e transitivo indireto Morar; ter como residência fixa: habitava um apartamento novo; habitam em uma cidade pequena.Figurado Permanecer; faz-ser presente: um pensamento que habitava sua mente; Deus habita na alma de quem crê.
verbo transitivo direto Povoar; providenciar moradores ou habitantes: decidiram habitar o deserto com presidiários.
Etimologia (origem da palavra habitar). Do latim habitare.
Habitar Morar (Sl
Hermom
Provavelmente sagrado ou proibido (significação de muitas montanhas, por exemplo o monte Fujiyama no Japão). o monte Hermom domina a terra Santa, vendo-se o seu diadema de neve e a sua crista acima das alturas, que estão em volta. Para a Síria antiga, era este monte o lugar santo da sua religião, o mais alto de todos os lugares altos de Baal – para israel, já prevenido contra a idolatria, que se praticava sobre os altos outeiros, pouco mais era do que a fronteira natural do norte, na Terra Prometida – mas para o cristão voltou a possuir alguma coisa da sua antiga santidade, e num sentido mais nobre, visto ter sido aquele o monte, perto de Cesaréia de Filipe, para onde Jesus se retirou por algum tempo, e onde Jesus Se transfigurou diante dos Seus discípulos. Era o monte Hermom a grande baliza dos israelitas: constantemente se fala dele como sendo o seu limite setentrional. os hebreus conquistaram toda a terra, desde o rio Arnom até ao monte Siom ‘que é Hermon’ (DtHermom Majestoso monte localizado no extremo Norte de Israel, perto de Cesaréia de Filipe. Era chamado de SENIR pelos amorreus e de SIRIOM pelos sidônios. Seu topo fica a três mil metros de altitude, estando sempre coberto de neve. A transfiguração de Jesus se deu, provavelmente, ao pé desse monte (Sl
Manassés
(Heb. “fazendo esquecer”).
1. Filho de José, portanto neto de Jacó. Depois de ser honrado com um elevado posto na corte egípcia, José casou-se com Asenate, filha do sacerdote de Om, com quem teve dois filhos (Gn
Quando Jacó estava às portas da morte, José pediu-lhe que compartilhasse com seus dois filhos a bênção patriarcal. Ao apresentá-los ao pai, de acordo com a ordem da primogenitura, José colocou a mão direita de Jacó na cabeça de Manassés e a esquerda, na de Efraim. O patriarca, teimosa e deliberadamente, inverteu a posição das mãos. Desta maneira, concedeu os direitos de primogenitura a Efraim e não a Manassés (Gn 48). Esse ato alinhava-se com um tema comum na Bíblia: Deus, em sua graça, escolhe para a salvação e para seu serviço os que de acordo com a tradição humana são desprezados (cf. Gn
Efraim, portanto, foi abençoado e tornou-se progenitor de uma tribo que dominou Israel, no reino do norte (veja Efraim). Manassés, entretanto, de maneira alguma foi ignorado. De fato, a tribo que fundou dividiu-se posteriormente em duas partes: uma delas ocupou um vasto território na Transjordânia (Nm
2. Pai de Gérson, é mencionado apenas em Juízes
3. Filho de Paate-Moabe, foi um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém e se casaram com mulheres estrangeiras (Ed
4. Descendente de Hasum, foi também um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o retorno do exílio na Babilônia (Ed
5. Rei de Judá. Governou durante 55 anos (696 a 642 a.C.). Subiu ao trono com 12 anos de idade, após a morte de Ezequias, seu pai. Sua mãe chamava-se Hefzibá. O relato de seu reinado encontra-se em II Reis
Tanto a Bíblia como as inscrições assírias revelam que, durante a maior parte do tempo de seu reinado, Manassés esteve subjugado ao poder esmagador dos assírios. Finalmente, como juízo sobre ele, Deus permitiu que a Assíria invadisse novamente Judá. “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés, colocaram um gancho no seu nariz, amarraram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia” (2Cr
A tradição diz que Isaías foi morto no reinado de Manassés. Certamente ele profetizou nos dias de Ezequias; por isso, provavelmente tornou-se mártir por ter protestado contra o paganismo de
Manassés, no início de seu reinado. Depois de tudo isso, esse rei voltou para os caminhos de Deus e levou o povo consigo. Não sabemos com clareza o que realmente mudou na nação e quanto tempo Manassés viveu após seu retorno do exílio. Provavelmente ele experimentou apenas um arrependimento superficial, pois seu filho Amom também foi um rei ímpio (v. 22) e, quando Josias subiu ao trono, apenas alguns anos mais tarde, havia pouquíssima adoração ao Senhor no país.
P.D.G.
Manassés
1) Primeiro filho de JOSÉ 1, e Asenate (Gn
2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de MANASSÉS 1, (Nu 32:33-42).
3) Décimo quarto rei de Judá, que reinou de 687 a 642 a.C., depois de Ezequias, seu pai. Por ter apoiado a idolatria, Manassés e o povo de Judá foram castigados, mas ele se arrependeu (2Rs
================
V. ORAÇÃO DE MANASSÉS.
Causando esquecimento. l. o filho mais velho de José (Gn
(latim mano, -are, gotejar, espalhar-se, provir)
1. Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente. = BROTAR, DERRAMAR, FLUIR, JORRAR, SAIR
2. Figurado Dar origem a. = CRIAR, ORIGINAR
3. Figurado Originar-se, provir, emanar.
Meia
substantivo feminino Tecido de malha para cobrir o pé e parte da perna.Certo ponto de malha: luvas de meia.
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia calça.
numeral Meia dúzia; quantidade expressa pelo número seis (6): -- vai levar a dúzia? Não, só meia.
No discurso falado, o número seis ou o que possui igual valor: moro na casa três-meia-cinco (365).
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-dúzia.
substantivo feminino Valor que corresponde a metade de; meia-entrada: estudantes no cinema pagam meia.
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-entrada.
substantivo masculino e feminino Futebol. Designação reduzida para meia-direita e meia-esquerda; a posição do jogador que atua no meio campo, entre a defesa e o ataque.
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-direita/esquerda.
substantivo feminino Antiga unidade de medida que se equivalia a seis quartilhos (0,665 litros).
Etimologia (origem da palavra meia). Feminino de meio.
substantivo feminino Tecido de malha para cobrir o pé e parte da perna.
Certo ponto de malha: luvas de meia.
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia calça.
numeral Meia dúzia; quantidade expressa pelo número seis (6): -- vai levar a dúzia? Não, só meia.
No discurso falado, o número seis ou o que possui igual valor: moro na casa três-meia-cinco (365).
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-dúzia.
substantivo feminino Valor que corresponde a metade de; meia-entrada: estudantes no cinema pagam meia.
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-entrada.
substantivo masculino e feminino Futebol. Designação reduzida para meia-direita e meia-esquerda; a posição do jogador que atua no meio campo, entre a defesa e o ataque.
Etimologia (origem da palavra meia). Forma Red. de meia-direita/esquerda.
substantivo feminino Antiga unidade de medida que se equivalia a seis quartilhos (0,665 litros).
Etimologia (origem da palavra meia). Feminino de meio.
Monte
substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js
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O MONTE
V. MONTE SIÃO (Ez
Multiplicar
verbo transitivo Matemática Fazer uma multiplicação.Aumentar o número, a quantidade, a intensidade.
verbo pronominal Produzir seres semelhantes a si mesmo; reproduzir-se.
Desenvolver extraordinária atividade.
Senir
Senir [Montanha de Neve] Nome amorreu do monte HERMOM (Dt
pontiagudo
-
Terra
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.
os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn
terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.
[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23
O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132
Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça
[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos
[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11
O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -
[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4
[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente
Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1
Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito
Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa
O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital
[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão
[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão
[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão
Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -
[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23
[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•
Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra
O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis
A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?
[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1
A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4
A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10
A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53
O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25
Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22
O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71
O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma
O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -
O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos
A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39
A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338
A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347
[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403
O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças
[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29
[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33
[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28
Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria
[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6
A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado
Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15
A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8
[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33
[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13
Tribo
substantivo feminino Sociedade humana rudimentarmente organizada.[Antropologia] Grupo das pessoas que descendem do mesmo povo, partilham a mesma língua, têm os mesmos costumes, tradições etc.
Por Extensão Divisão relativamente grande de uma família.
Figurado Grupo de pessoas que partilha interesses, gostos, relações de amizade: ele me entende, é da minha tribo!
História Na Antiguidade, divisão do povo: o povo romano se dividia em tribos.
História As doze tribos do povo de Israel, as correspondentes a cada um dos descendentes de Jacó.
[Biologia] Classificação sistemática e menor que a subfamília.
[Matemática] Agrupamento de subconjuntos cujas operações (complementação e união) são fechadas.
Etimologia (origem da palavra tribo). Do latim tribus.us, "grupo menor entre os romanos.
Tribo
1) Cada um dos grandes grupos dos descendentes dos 12 PATRIARCAS, os filhos de JACÓ, em que se dividia o povo de Israel. A leste do Jordão (TRANSJORDÂNIA) ficaram localizadas as tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste. As outras tribos ficaram do lado oeste do Jordão. A tribo de LEVI não recebeu terras, e a de José se dividiu entre seus filhos Manassés e Efraim (Js 13). V. Mapa AS DOZE TRIBOS.
2) Povo (Mt
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בֵּן
(H1121)
procedente de 1129; DITAT - 254; n m
- filho, neto, criança, membro de um grupo
- filho, menino
- neto
- crianças (pl. - masculino e feminino)
- mocidade, jovens (pl.)
- novo (referindo-se a animais)
- filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
- povo (de uma nação) (pl.)
- referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
- um membro de uma associação, ordem, classe
בַּעַל חֶרְמֹון
(H1179)
בָּשָׁן
(H1316)
de derivação incerta; n pr loc Basã = “frutífero”
- um distrito a leste do Jordão conhecido por sua fertilidade e que foi dado à meia tribo de
Manassés
הֵם
(H1992)
procedente de 1981; DITAT - 504; pron 3p m pl
- eles, estes, os mesmos, quem
הַר
(H2022)
חֵצִי
(H2677)
procedente de 2673; DITAT - 719b; n m
- metade
- metade
- meio
חֶרְמֹון
(H2768)
procedente de 2763; DITAT - 744b; n pr m Hermom = “um santuário”
- uma montanha junto à fronteira nordeste da Palestina e do Líbano e com vista para a cidade fronteiriça de Dã
יָשַׁב
(H3427)
uma raiz primitiva; DITAT - 922; v
- habitar, permanecer, assentar, morar
- (Qal)
- sentar, assentar
- ser estabelecido
- permanecer, ficar
- habitar, ter a residência de alguém
- (Nifal) ser habitado
- (Piel) estabelecer, pôr
- (Hifil)
- levar a sentar
- levar a residir, estabelecer
- fazer habitar
- fazer (cidades) serem habitadas
- casar (dar uma habitação para)
- (Hofal)
- ser habitado
- fazer habitar
מְנַשֶּׁה
(H4519)
procedente de 5382, grego 3128
Manassés = “levando a esquecer”
- o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
- a tribo descendente de Manassés
- o território ocupado pela tribo de Manassés
- filho do rei Ezequias, de Judá, e ele próprio, rei de Judá; ele foi a causa direta e imediata para o exílio
- um descendente de Paate-Moabe que mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
- um descendente de Hasum que mandou embora uma esposa estrangeira na época de
Esdras
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
רָבָה
(H7235)
uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.
- ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
- (Qal)
- tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
- ser ou tornar-se grande
- (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
- (Hifil)
- tornar muito, tornar muitos, ter muitos
- multiplicar, aumentar
- fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
- aumentar sobremaneira ou excessivamente
- tornar grande, aumentar, fazer muito
- (Qal) atirar
שֵׁבֶט
(H7626)
procedente de uma raiz não utilizada com o provável sentido ramificar; DITAT - 2314a; n. m.
- vara, bordão, ramo, galho, clava, cetro, tribo
- vara, bordão
- cabo (referindo-se a espada, dardo)
- bordão (apetrecho de um pastor)
- bastão, cetro (sinal de autoridade)
- clã, tribo
אֶרֶץ
(H776)
de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f
- terra
- terra
- toda terra (em oposição a uma parte)
- terra (como o contrário de céu)
- terra (habitantes)
- terra
- país, território
- distrito, região
- território tribal
- porção de terra
- terra de Canaã, Israel
- habitantes da terra
- Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
- cidade (-estado)
- solo, superfície da terra
- chão
- solo
- (em expressões)
- o povo da terra
- espaço ou distância do país (em medida de distância)
- planície ou superfície plana
- terra dos viventes
- limite(s) da terra
- (quase totalmente fora de uso)
- terras, países
- freqüentemente em contraste com Canaã
שְׁנִיר
(H8149)
procedente de uma raiz não utilizada significando ser pontudo; n. pr. montanha Senir = “montanha de neve”
- o nome amorreu para o monte Hermom