Enciclopédia de II Crônicas 21:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 21: 14

Versão Versículo
ARA eis que o Senhor castigará com grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas mulheres e todas as tuas possessões.
ARC Eis que o Senhor ferirá com um grande flagelo ao teu povo, e aos teus filhos, e às tuas mulheres e a todas as tuas fazendas.
TB eis que Jeová ferirá com grande flagelo o teu povo, teus filhos, tuas mulheres e toda a tua fazenda;
HSB הִנֵּ֣ה יְהוָ֗ה נֹגֵ֛ף מַגֵּפָ֥ה גְדוֹלָ֖ה בְּעַמֶּ֑ךָ וּבְבָנֶ֥יךָ וּבְנָשֶׁ֖יךָ וּבְכָל־ רְכוּשֶֽׁךָ׃
BKJ eis que, com uma grande praga o SENHOR ferirá o teu povo, e os teus filhos, e as tuas esposas, e todos os teus bens;
LTT Eis que o SENHOR ferirá com um grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas esposas e a todos os teus bens.
BJ2 Iahweh vai ferir com um grande flagelo teu povo, teus filhos, tuas mulheres e todos os teus bens.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 21:14

Êxodo 20:5 Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor, teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem
Levítico 26:21 E, se andardes contrariamente para comigo e não me quiserdes ouvir, trazer-vos-ei praga sete vezes mais, conforme os vossos pecados.
Oséias 5:11 Efraim está oprimido e quebrantado no juízo, porque quis andar após a vaidade.
Miquéias 6:16 Porque se observam os estatutos de Onri e toda a obra da casa de Acabe, e vós andais nos conselhos deles; para que eu faça de ti uma desolação e dos seus habitantes um assobio; assim, trareis sobre vós o opróbrio do meu povo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20

B. O SEGUNDO CICLO NA HISTÓRIA DE JUDÁ, 21:1-32.33

Este segundo ciclo representa o período mais longo e inclui os melhores monarcas de Judá. Durante os dois séculos que o segundo ciclo durou, viu-se um grande reino de paz e prosperidade na metade do século VIII a.C. sob o governo de Uzias. O segundo ciclo também testemunhou o maior avivamento de Judá na segunda metade do século VIII a.C. sob o governo do rei Ezequias e o ministério dos profetas Isaías e Miquéias. O Reino do Sul durou aproximadamente um século e meio a mais do que o do Norte, porque a nação foi reavivada, e Deus honrou as orações do povo que pedia a libertação do domínio dos assírios.

1. Jeorão, 848-841 a.C. (21:1-20)

Este capítulo possui um relato paralelo em II Reis 8:16-24, com alguns fatos adicio-nais aos relatos dos julgamentos de Jeorão.

a. O caráter de Jeorão (12:1-7). Seis irmãos mais novos receberam riquezas e cida-des cercadas, enquanto Jeorão herdou o cetro do reino. Mas ele matou todos eles assim como alguns príncipes de Israel. Os dois nomes dados em português como Azarias (2) são escritos de forma diferente em hebraico.

Jeorão tinha trinta e dois anos de idade quando se tornou rei, mas havia servido por cinco anos com seu pai como co-regente (2 Rs 8.16). Ele governou durante oito anos por si só. Era um idólatra, como sua esposa, Atália, filha de Acabe, e a casa de Acabe (6). Apesar de sua idolatria, Deus não destruiu a linhagem real, por causa da aliança que tinha com Davi.

  • A revolta de Edom e Libna (21:8-11). Este povo dominado teve a oportunidade de se revoltar. Como Jeorão havia feito Judá se comprometer com a idolatria, Deus permi-tiu que seus inimigos fossem bem-sucedidos em sua revolta. Embora tenha ferido os edomitas (9) e escapado de seu cerco, ele não os conquistou. Lugares altos (11) eram santuários cananeus dedicados à adoração aos ídolos, e eram assim chamados por esta-rem geralmente localizados em uma montanha, ou, em locais elevados.
  • Uma mensagem de Elias (21:12-15). A mensagem de Elias foi evidentemente en-tregue a Jeorão depois do profeta ter sido levado para o céu em um redemoinho (2 Rs 2.1). Caso contrário, o cronista teria mencionado Eliseu; pois ele profetizou durante o reinado de Josafá, após Eliass. Qualquer que seja o caso, esta é a única menção de Elias em Crônicas. O profeta havia se preocupado com os assuntos do norte. Esta mensagem do velho oponente de Jezabel deve ter instilado terror no coração de sua filha Atalia, esposa de Jeorão. Uma terrível doença intestinal foi prevista para o rei e uma terrível praga para o povo (14,15).
  • A invasão dos filisteus e dos árabes (21.16,17). Aqui novamente mais dois povos dominados se revoltaram. Elas invadiram Judá, levaram e destruíram propriedades e mataram todos os filhos do rei, exceto a Jeoacaz, o mais moço (17; 25.23). O nome significa o mesmo que Acazias, embora seja escrito de forma diferente (cf. 22.1).
  • Sua doença e morte (21:18-20). Jeorão morreu em conseqüência da doença profeti-zada por Elias. Ele foi sepultado em Jerusalém sem cerimônias, longe dos outros reis e sem deixar de si saudades (20). O seu povo lhe não queimou aromas (19) ; esta menção se refere à queima de incenso em honra aos mortos.

  • Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20
    *

    21.2-20 O historiador suplementa o registro sobre o reinado de Jeorão em Reis (2Rs 8:16-24). Em Reis o parecer é negativo. Jeorão reinou como co-regente de Josafá de 853 a 848 a.C. (2Rs 1:17; 3:1), e por sua própria autoridade de 848 a 841 a.C. Ele assassinou seus irmãos (21.2-7); Edom e Libna revoltaram-se contra ele (21.8-10); ele caiu na idolatria (21.11); e Elias profetizou um julgamento iminente (21.12-20).

    * 21:2

    irmãos. O assassinato dos irmãos de Jeorão, aqui registrado, é adicional ao relato em Reis (2Rs 8:16-22). Por outro lado, Reis descreve como Salomão se livrou de Adonias, um evento omitido em Crônicas (1Rs 2:24).

    * 21:4

    Israel. Ver nota em 10.1.

    * 21:5

    oito anos. Como monarca exclusivo (21.2-20, nota).

    * 21:7

    não quis destruir a casa de Davi. A casa de Davi estava à beira do aniquilamento. Jeorão merecia morrer, mas Deus preservou a sua vida para cumprir a sua promessa de uma dinastia permanente de Davi. Apesar dos pecados dos descendentes individuais de Davi, a linhagem davídica nunca seria inteiramente rejeitada (13 17:7-13.17.14'>1Cr 17:7-14, nota).

    * 21.8-10

    O desagrado de Deus para com Jeorão evidenciou-se quando essas duas nações, sujeitas antes a Judá, se rebelaram com sucesso.

    * 21:8

    os edomitas. Josafá havia subjugado a Edom mediante sua reta confiança em Deus (20.1-30). Jeorão, entretanto, falhou em sua tentativa.

    * 21:10

    até ao dia de hoje. Ver nota em 13 4:41'>1Cr 4:41.

    Libna. Uma área entre Judá e a Filístia.

    * 21.11-20

    Este episódio, que ilustra a profundidade do pecado de Jeorão, foi adicionado ao relato de Reis.

    * 21:11

    fez altos. Ao passo que Asa e Josafá não conseguiram livrar a terra de todos os lugares altos (14.3, nota), Jeorão os edificou ativamente (conforme 28.25).

    seduziu... à idolatria. Talvez literalmente, mediante o envolvimento com os rituais de prostituição do culto pagão, ou metaforicamente, através da infidelidade espiritual (13 5:25'>1Cr 5:25).

    * 21:12

    Elias. A única menção a esse profeta em Crônicas; compare o longo relato de suas atividades como profeta em 1Rs 172Rs 2.

    * 21.14-19

    O julgamento contra Jeorão foi duplo. Deus prometeu um "grande flagelo" que sobreviria ao povo e à família de Jeorão, ameaça cumprida pelos ataques dos filisteus e dos árabes. Em segundo lugar, Jeorão foi acometido por uma doença terminal. A ênfase recai sobre uma retribuição imediata (13 28:9'>1Cr 28:9, nota).

    * 21:19

    não lhe queimou aromas. Contrastar isso com a reação à morte de Asa (16.14). Jeorão (21.20), Joás (24.25), Acaz (28,27) e Manassés (33,20) morreram na ignomínia. Amom foi assassinado de modo vergonhoso (conforme 33.24).

    * 21:20

    Crônicas suplementa o registro dado em 2Rs 8:24, sobre a morte e o sepultamento de Jeorão, com detalhes que revelam sua completa desgraça.

    oito anos. Ver nota em o v. 5.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20
    21:6 Joram, o novo rei do Judá, casou-se com a Atalía, uma das filhas do rei Acab do Israel. Chegou a ser a mãe do seguinte rei do Judá, Ocozías (22.2). A mãe da Atalía foi Jezabel, a mulher mais malvada que o Israel tinha conhecido. O matrimônio do Joram com a Atalía foi a queda do Judá, já que ela levou consigo a influência malvada de sua mãe, ocasionando que a nação do Judá se esquecesse de Deus e se voltasse para a adoração do Baal (22.3).

    21:7 Deus prometeu que um descendente do Davi sempre estaria sentado no trono (2Sm 7:8-16). O que aconteceu com esta promessa quando a nação foi destruída e levada em cativeiro? A promessa de Deus constava de duas partes: (1) No sentido físico, enquanto houvesse um trono real no Judá, um descendente do Davi se sentaria nele. Mas esta parte da promessa estava condicionada à obediência de seus reis. Quando eles desobedeceram, Deus já não se viu obrigado a continuar a linha temporária do Davi. (2) No sentido espiritual, esta promessa se cumpriu em sua totalidade com a vinda do Jesus o Messías, um descendente do Davi, quem se sentaria no trono do Davi por sempre.

    21.8-11 O reinado do Joram se viu marcado pelo pecado e a crueldade. casou-se com uma mulher que adorava ídolos, matou a seus seis irmãos, permitiu e até promoveu a idolatria. Mesmo assim não foi morto em batalha ou por traição, morreu de uma enfermidade prolongada e dolorosa (21.18, 19). O castigo pelo pecado não é sempre imediato ou dramático. Se ignorarmos as leis de Deus à larga sofreremos as conseqüências de nosso pecado.

    21:12 Só neste versículo Crônicas menciona ao Elías, mas se pode encontrar muito mais a respeito deste grande profeta em 2 Rsseis 17:1-2Rs 2:11. O perfil do Elías se encontra em 2 Rsseis 18.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20
    1. Jorão (21: 1-20 ; conforme II Reis 8:16-22)

    1 Depois Jeosafá dormiu com seus pais, e foi sepultado com seus pais na cidade de Davi; e Jeorão, seu filho, reinou em seu lugar. 2 E ele tinha irmãos, filhos de Jeosafá: Azarias, Jeiel, Zacarias, e Azarias e Michael, e Sefatias; todos estes foram filhos de Josafá, rei de Israel. 3 E seu pai lhes deu grandes presentes, de prata e de ouro, e de coisas preciosas, com cidades fortificadas em Judá; mas o reino deu a Jeorão, porque ele era o primogênito. 4 Ora, tendo Jeorão subido ao reino de seu pai, e que tinha se fortalecido, ele matou todos os seus irmãos à espada, como também alguns dos príncipes de Israel. 5 Jeorão tinha trinta e dois anos de idade quando começou a reinar; e reinou oito anos em Jerusalém. 6 E andou no caminho dos reis de Israel, como fez a casa de Acabe; porque tinha a filha de Acabe por mulher; e fez o que era mau aos olhos do Senhor. 7 Todavia o Senhor não quis destruir a casa de Davi, por causa do pacto que tinha feito com ele, e como ele prometeu dar uma luz para ele e para os seus filhos sempre agradável.

    8 Nos seus dias Edom se revoltaram contra o mando de Judá, e fez um rei para si. 9 Pelo que Jeorão passou adiante com os seus capitães, e todos os seus carros com ele, e ele se levantou de noite, e feriu os edomitas que o cercaram . aproximadamente, e os capitães dos carros 10 Então Edom se revoltaram contra o mando de Judá até o dia de então Libna se revoltou ao mesmo tempo a partir de debaixo da sua mão, porque ele havia abandonado o Senhor, Deus de seus pais.

    11 Ele fez também altos nos montes de Judá, e fizeram os habitantes de Jerusalém para se prostituir, e impeliu Judá a prevaricar. 12 E veio uma carta da parte de Elias, o profeta, dizendo: Assim diz o Senhor, o Deus de Davi teu pai: Porquanto não andaste nos caminhos de Jeosafá, teu pai, e nos caminhos de Asa, rei de Judá, 13 mas andaste no caminho dos reis de Israel, e fizeste o Judá e os moradores de Jerusalém prostituirás, como como a casa de Acabe fez, e teus irmãos, também mataste da casa de teu pai, que eram melhores do que tu: 14 eis que o Senhor ferirá com um grande povo praga teus, e teus filhos, e tuas mulheres e todos os teus bens; 15 e terás um grave enfermidade das tuas entranhas, até que as tuas entranhas cair por causa da doença, no dia a dia.

    16 E o Senhor despertou contra Jeorão o espírito dos filisteus, e dos árabes que estão ao lado dos etíopes: 17 e eles vieram contra Judá, e deram sobre ela, e levaram toda a fazenda que se achou na casa do rei, e também a seus filhos e suas mulheres; de modo que não havia nunca deixaram filho, senão Jeoacaz, o mais moço de seus filhos.

    18 E depois de tudo isso o Senhor o feriu nas suas entranhas com uma enfermidade incurável. 19 E sucedeu que, no decorrer do tempo, ao fim de dois anos, que lhe as entranhas por causa da doença, e morreu de doenças dolorido. E o seu povo não lhe queimou, como a queima de seus pais. 20 Trinta e dois anos de idade quando começou a reinar, e reinou oito anos em Jerusalém; e partiu sem ser desejado; eo sepultaram na cidade de Davi, porém não nos sepulcros dos reis.

    Com o passar do Josafá, a sequela trágico à sua aliança com Acabe, começou a se desenrolar. Seu filho Jorão era mau. Ele andou nos caminhos dos reis de Israel, como fez a casa de Acabe (v. 2Cr 21:6 ). Seu governo foi saturado com apostasia religiosa. Quando seu governo de oito anos foi encerrado, o seu povo não se arrependeu: ele partiu sem ser desejado (v. 2Cr 21:20 ). Esse é um triste comentário sobre a partida de qualquer homem.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20
    21.1 Descansou. O galardão rei fiel, que serviu ao Senhor durante sua vida. Era um dos melhores reis de Judá. Jeorão. Reinou de 848 a 841 a.C.

    21.2 De Israel. Aqui o herdeiro do trono de Davi recebe o título de rei das doze tribos, revelando o ponto de vista do historiador sagrado que, nestes livros, concentra Sua atenção nos reis que se levantaram em Jerusalém.

    21.3 Apesar de ter recebido tanto, amor, Jeorão soube somente odiar, tornando-se um terror para sua própria família, (v. 4) ao ter as rédeas do poder nas suas mãos, assassinando os que seriam melhores reis do que ele (13).
    21.6 O perigo do casamento misto: Jeorão desprezara exemplo de seu pai, aceitando os costumes pagãos de Atalia, sua esposa, tornando-se um rei iníquo e idólatra.
    21.7 Lâmpada. Sinal de que o lar não estava de todo abandonado (conforme 1Rs 11:36n), Davi era considerado a lâmpada de Israel (2Sm 21:17) e seus herdeiros teriam o mesmo título, sendo alvos da especial proteção divina (2Sm 7:12-10).

    21:8-10 A punição imediata que o rei sofreu era para que ele visse seu reino começando a se enfraquecer e perder o domínio sobre as pequenas nações vizinhas, tais como Edom e Libna.
    21.11 Idolatria. Religião falsa e comportamento errado sempre se associam, provocando-se mutuamente a maiores desmandos.

    21.12 Elias já havia subido aos céus antes da entrega da sua carta (conforme 2Rs 5:11), que soaria como uma voz de condenação vinda do além. Elias talvez profetizara os crimes de Jeorão, com os castigos que lhe sobreviriam, à sua família e à sua nação. Elias, também, foi formidável oponente de Jezabel, mãe de Atalia, e sogra de Jeorão.

    21.16 Tendo o Senhor como seu inimigo, Jeorão começou a perder tudo.
    21.17 Senão Jeoacaz. Esse nome vem a ser uma variante de Acazias (22.1), portanto,

    não há nisso nenhuma contradição. O primeiro é Acaz com (Jeová) como prefixo e o segundo com como sufixo. Ambos os nomes significam "Jeová tem segurado”.

    21.19 A morte sobreveio de maneira rápida e trágica dando fim à vida de um traidor do povo de Deus. A morte dos ímpios nunca é atraente, mas "preciosa é aos olhos do Senhor a morte dos seus santos" (Sl 116:15).

    21.20 Saudades. Ninguém sentia falta de um rei ímpio; foi desprezado ao ponto de não merecer um enterro com todas as pompas reais.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20
    e) O fim do reinado de Josafá (20.31—21.1)

    O relato dos últimos dias de Josafá vem como um tipo de anticlímax. Os v. 31-34 são em grande parte uma reprodução da fonte que o cronista usa de Reis com pequenas alterações. O v. 33 é alterado levemente para que a culpa esteja mais do lado do povo, pois este ainda não havia firmado o coração no Deus dos seus antepassados. A referência às fontes (v.


    34) inclui os rela-tos de Jeú, filho de Hanani que é retratado em 19.2. A referência aos registros históricos dos reis de Israel é uma modificação interessante de lRs 22.45 (“registros históricos dos reis de Judá”) e reflete a teologia do cronista.

    O empreendimento marítimo malogrado feito em acordo com Acazias, rei de Israel (v. 35-37) aparece na mesma posição na narrativa de Reis, indicando que o cronista seguiu de perto a sua fonte. Há, no entanto, uma medida de reinterpretação aqui, pois a história em Reis não sugere que o empreendimento tenha sido realizado em associação com o filho de Acabe, Acazias, e a sua oferta posterior é desdenhada por Josafá (lRs 22.49). Pode ser que o cronista esteja utilizando material adicional além da sua fonte primária, e isso lhe permite destacar o aspecto mencionado por Eliézer (v. 37) segundo o qual a aliança com os ímpios para os negócios é tão desagradável a Javé quanto a aliança para a guerra (o tema do cap. 18). Há evidências de que Eziom-Geber tenha sido queimada depois do reinado de Salomão, e a alusão aqui pode estar relacionada à reconstrução que sabidamente ocorreu no século IX a.C., quando Josafá, sem dúvida, planejou retomar as rotas comerciais do mar Vermelho.

    A morte de Josafá é registrada na fórmula comum que conclui a história de quase todos os reis (21.1), e isso serve também para introduzir a narrativa seguinte.

    5) O reinado de Jeorão (21:2-20)

    O relato do reinado de Jeorão em 2Rs 8:17-12 é muito breve, e o cronista evidentemente teve acesso a fontes adicionais e assim está capacitado a aprimorar os fatos crus da narrativa de Reis.

    a) Jeorão se firma como rei (21:2-7)
    E importante observar que Jeorão era o cunhado de Jorão de Israel por meio do seu casamento com Atalia (v. 6), e o cronista não tem dúvida alguma quanto a onde estava a culpa pelos seus caminhos desastrosos. O reinado dele serve como um lembrete ainda mais forte das conseqüências trágicas que alianças com os ímpios trazem do que as alianças relatadas anteriormente.
    Talvez Josafá tenha colocado os seus filhos nas diversas cidades fortificadas de Judá para exercerem a função de administradores locais (v. 2,3; conforme 11.23). Ele fez provisões generosas para eles, mas o reino foi reservado para o seu filho mais velho, Jeorão. Assim que Jeorão se firmou no trono, matou à espada todos os seus irmãos e alguns líderes de Israel (v. 4). Josafá é chamado “rei de Israel” no v. 2 no texto hebraico. “Israel” é usado aqui no sentido do verdadeiro reino, como faz o cronista em outras passagens.

    A remoção total de todas as fontes possíveis de oposição (com base no v. 13, parece certo que os seus irmãos quase seguramente seguiram o seu pai e se opuseram ao baalis-mo) significava que Jeorão podia agora adotar a sua política religiosa na qual estava evidentemente sob a influência de Atalia e Jezabel. Apesar de sua apostasia, no entanto, o Senhor não quis destruir a dinastia dele [de Davi] (v. 7) com base na aliança que, do ponto de vista do cronista, é incondicional.

    b)    A rebelião de Edom e Libna (21.8
    10)
    A rebelião bem-sucedida de dois povos sujeitos a Judá, Edom e Libna na fronteira dos filisteus, é vista como parte do castigo de Deus sobre Jeorão, pois havia abandonado o Senhor (v. 10). O relato não está muito claro — o que se deve, sem dúvida, ao texto um tanto confuso de 2Rs 8:21. O que parece ter acontecido é que Jeorão e o seu exército foram ensinar uma lição aos edomitas e de repente perceberam que estavam cercados (v. 9). Embora eles tenham conseguido romper o cerco inimigo, isso foi, mesmo assim, uma derrota que resultou na independência de Edom. Segundo Reis 8:21 ainda destaca que o restante do exército de Jeorão fugiu, provavelmente porque viu que o seu rei estava cercado.

    c)    A carta de Elias (21:11-15)
    O resultado da política religiosa de Jeorão pode ser percebido claramente na reconstrução dos altares idólatras que os reis anteriores haviam destruído. E provável que ele tenha fomentado uma religião sincretista que misturava o javismo com elementos da adoração cananéia. E interessante que ele tenha dado nomes compostos com o nome Javé para os seus filhos (v. 17, “Jeoacaz”, nota de rodapé da NVI). A apostasia do rei move o profeta Elias a escrever uma carta anunciando o castigo sobre ele e sua família e profetizando a sua morte como resultado de uma enfermidade no ventre (v. 15).

    A carta de Elias apresenta algumas dificuldades que não são facilmente contornadas. A primeira vista, parece que Elias não estava vivo durante o reinado de Jeorão de Judá. Com base em 2Rs 3:11 e a posição do relato da subida aos céus em 2Rs 2:0, alguns eruditos têm sugerido que Jeorão foi co-regente com o seu pai durante algum tempo, mas o texto desse versículo pode ter falhas. Certamente há um problema com a declaração de 2Rs 1:17 que registra a ascensão de Jorão de Israel no segundo ano de Jeorão de Judá. A outra dificuldade reside no silêncio de Reis a respeito dessa carta em vista da grande proeminência dada ao ciclo de histórias de Elias/Eliseu. Pode ser que o nome foi associado à carta porque surgiu da escola de profetas ligada a ele.

    d) Os últimos anos e a morte de Jeorão (21:16-20)

    A mensagem profética foi o prelúdio dos problemas que assaltaram Jeorão nos seus últimos anos. O reino foi atacado por uma combinação de forças dos filisteus e dos árabes (v. 16,17). A frase que viviam perto dos etíopes provavelmente está relacionada aos ocupantes da região em torno de Gerar desde os tempos de Sisaque (v.comentário Dt 14:8-5). O resultado da investida foi que as mulheres e filhos do rei, exceto o mais novo, que provavelmente era jovem demais para se engajar na batalha, foram levados prisioneiros. A fraqueza do reino nessa época pode ser vista no fato de que não houve nenhuma expedição de retaliação ou recuperação dos despojos ou prisioneiros. Jeorão passou os seus últimos dias nas sombras de uma doença incurável (v. 18), da qual morreu sofrendo dores horríveis (v. 19). A condição fatal parece ter sido um grande prolapso retal, provavelmente estrangulado, surgido de algum tipo de disenteria crônica ou talvez de um carcinoma retal. O comentário final a respeito do reinado de Jeorão é uma evidência do juízo que estava sobre ele — Morreu sem que ninguém o lamentasse (v. 20).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

    B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

    Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

    Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 21 do versículo 1 até o 20
    e) Jeorão e Acazias (2Cr 21:1-14). Ver 2Rs 8:16-12. Excetuando os versículos 2:4, esta passagem é idêntica à de Reis. Não se sugere qualquer explicação para o ato de Jeorão. O fato de ele não se limitar aos seus irmãos, matando também diversos dos príncipes de Israel (4; Moffatt traduz corretamente "da nobreza em Israel" -sendo Israel, como geralmente em Crônicas, o reino do sul), sugere que procurava libertar-se de adversários que se opusessem à política religiosa que planejava.

    >2Cr 21:11

    2. A APOSTASIA DE JEORÃO E SEUS RESULTADOS (2Cr 21:11-14). Não ocorre em Reis. Uma vez que, em 2Cr 23:17 (2Rs 11:18), só se menciona um templo de Baal, é provável que Jeorão se preparasse deliberadamente para introduzir a adoração de Baal promovendo uma versão deturpada do culto de Jeová (11). Note-se que o nome de seu filho, Acazias, contém o elemento Iá. E até a Judá impeliu (11); expressão demasiado forte: "e desencaminhou Judá". A carta de Elias (12-15) suscita uma dificuldade: é que Elias tinha já indubitavelmente morrido por esta altura (ver 2Rs 3:11, no reinado de Josafá). Podemos unicamente supor que foi escrita antes do seu arrebatamento para o céu para que, quando Atalia tentasse pôr em prática a política de sua mãe em Judá, foste confrontada com a recordação do grande oponente dela. Dos arábios, que estão da banda dos etíopes (16); ver nota sobre 2Cr 14:9. Toda a fazenda que se achou na casa do rei (17); como não capturaram Jerusalém, é melhor traduzir: "que pertencia à casa do rei", comparando com 2Cr 22:1. Senão a Jeocaz, o mais moço de seus filhos (17). Não há aqui contradição nenhuma com 2Cr 22:1. Jeoacaz = Iá + Acaz, Acazias = Acaz + Iá; ambos significam "Jeová empunhou". O seu povo lhe não queimou aromas (19); ver 16.14, nota.


    Dicionário

    Eis

    advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
    Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
    Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

    Fazendas

    fem. pl. de fazenda

    fa·zen·da
    (latim vulgar *facenda, do latim facienda, gerundivo de facio, -ere, fazer, executar)
    nome feminino

    1. Conjunto de bens, haveres.

    2. Herdade destinada a grande cultura.

    3. Economia Conjunto das finanças públicas.

    4. [Jurídico, Jurisprudência] Conjunto de bens e direitos que constituem o património de alguém que os pode administrar e dispor deles.

    5. Tecido; pano; estofo.

    6. Mercadoria.

    7. Conjunto de géneros destinados à venda.

    8. Antigo Reputação de mulher honesta.

    9. Antigo Peleja; acção.

    10. [Portugal: Trás-os-Montes] Rebanho.

    11. Figurado Qualidade; carácter.

    12. [Brasil, Popular] Mulher bela e airosa.


    Ferir

    verbo transitivo Golpear; fazer chaga ou ferimento em.
    Machucar: a sandália nova está ferindo o pezinho da menina.
    Atritar algo para fazer chispa: ferir a pedra do isqueiro.
    Figurado Magoar, ofender: ferir a sensibilidade do amigo.
    Causar impressão desagradável: palavras que ferem os ouvidos.
    Contrariar: ferir as conveniências; ferir os interesses de alguém.
    verbo pronominal Golpear-se, cortar-se, machucar-se: ferir-se nos espinhos da roseira.
    Figurado Magoar-se, ofender-se: ele se feriu com a injustiça do chefe.

    Ferir
    1) Produzir ferimento (Gn 3:15)

    2) Dar pancada em (Nu 20:11). 3 Matar (Nu 21:24).

    4) Atacar (Js 10:4).

    5) Castigar (Isa 19:)

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Flagelo

    substantivo masculino Tipo de chicote, instrumento de tortura composto por uma ou várias tiras de couro que, unidas por um cabo de madeira, é usado para espancar.
    Por Extensão Punição feita por castigo físico; tortura.
    Figurado Tortura moral; em que há aflição; angústia.
    Figurado O que causa aborrecimento: o seu flagelo são as queixas dos vizinhos.
    Por Extensão Infortúnio pessoal ou coletivo; calamidade.
    O que provoca uma grande tragédia: o holocausto foi um grande flagelo.
    [Medicina] Disseminação de uma doença contagiosa; epidemia.
    [Zoologia] Parte mais afastada do centro das antenas dos insetos.
    [Citologia] Filamento de função importante para a movimentação de várias células.
    Etimologia (origem da palavra flagelo). Do latim flagellum.i.

    Tortura; castigo; calamidade

    Flagelo
    1) Castigo (Is 10:26)

    2) Doença (Mc 5:29), RA).

    3) Praga (Ap 22:18), RA).

    Grande

    adjetivo De tamanho maior ou fora do normal: cabeça grande.
    Comprido, extenso ou longo: uma corda grande.
    Sem medida; excessivo: grandes vantagens.
    Numeroso; que possui excesso de pessoas ou coisas: uma grande manifestação; uma grande quantia de dinheiro.
    Que transcende certos parâmetros: grande profundeza.
    Que obteve fortes consequências: grande briga; grandes discussões.
    Forte; em que há intensidade: grande pesar.
    Com muita eficiência: a água é um grande medicamento natural.
    Importante; em que há importância: uma grande instituição financeira.
    Adulto; que não é mais criança: o menino já está grande.
    Notável; que é eficiente naquilo que realiza: um grande músico.
    Cujos atributos morais e/ou intelectuais estão excesso: grande senhor.
    Magnânimo; que exprime um comportamento nobre.
    Fundamental; que é primordial: de grande honestidade.
    Que caracteriza algo como sendo bom; positivo: uma grande qualidade.
    Que é austero; rígido: um grande problema.
    Território circundado por outras áreas adjacentes: a Grande Brasília.
    substantivo masculino Pessoa que se encontra em idade adulta.
    Quem tem muito poder ou influência: os grandes estavam do seu lado.
    Etimologia (origem da palavra grande). Do latim grandis.e.

    Mulheres

    fem. pl. de mulher

    mu·lher
    (latim mulier, -eris)
    nome feminino

    1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

    2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

    3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

    4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

    5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


    de mulher para mulher
    Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

    mulher da vida
    [Depreciativo] Meretriz, prostituta.

    mulher de armas
    Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

    mulher de Deus
    Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

    mulher de Estado
    [Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

    mulher de lei(s)
    Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

    mulher de letras
    Literata, escritora.

    mulher de negócios
    Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

    mulher de partido
    [Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

    [Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

    mulher fatal
    Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

    mulher pública
    Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

    [Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.


    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    II Crônicas 21: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Eis que o SENHOR ferirá com um grande flagelo ao teu povo, aos teus filhos, às tuas esposas e a todos os teus bens.
    II Crônicas 21: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H1419
    gâdôwl
    גָּדֹול
    excelente / grande
    (great)
    Adjetivo
    H2009
    hinnêh
    הִנֵּה
    Contemplar
    (Behold)
    Partícula
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4046
    maggêphâh
    מַגֵּפָה
    golpe, massacre, praga, peste, pancada, batida
    (My plagues)
    Substantivo
    H5062
    nâgaph
    נָגַף
    golpear, bater
    (will plague)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H7399
    rᵉkûwsh
    רְכוּשׁ
    propriedade, bens, posses
    (their possessions)
    Substantivo
    H802
    ʼishshâh
    אִשָּׁה
    mulher, esposa, fêmea
    (into a woman)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    גָּדֹול


    (H1419)
    gâdôwl (gaw-dole')

    01419 גדול gadowl ou (forma contrata) גדל gadol

    procedente de 1431; DITAT - 315d; adj

    1. grande
      1. grande (em magnitude e extensão)
      2. em número
      3. em intensidade
      4. alto (em som)
      5. mais velho (em idade)
      6. em importância
        1. coisas importantes
        2. grande, distinto (referindo-se aos homens)
        3. o próprio Deus (referindo-se a Deus) subst
      7. coisas grandes
      8. coisas arrogantes
      9. grandeza n pr m
      10. (CLBL) Gedolim, o grande homem?, pai de Zabdiel

    הִנֵּה


    (H2009)
    hinnêh (hin-nay')

    02009 הנה hinneh

    forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

    1. veja, eis que, olha, se

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מַגֵּפָה


    (H4046)
    maggêphâh (mag-gay-faw')

    04046 מגפה maggephah

    procedente de 5062; DITAT - 1294b; n f

    1. golpe, massacre, praga, peste, pancada, batida
      1. golpe (pancada fatal)
      2. massacre (referindo-se à batalha)
      3. praga, pestilência (julgamento divino)

    נָגַף


    (H5062)
    nâgaph (naw-gaf')

    05062 נגף nagaph

    uma raiz primitiva; DITAT - 1294; v

    1. golpear, bater
      1. (Qal) golpear, bater
      2. (Nifal) ser golpeado, ser batido
      3. (Hitpael) tropeçar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    רְכוּשׁ


    (H7399)
    rᵉkûwsh (rek-oosh')

    07399 רכוש r ekuwsĥ ou רכשׂ r ekusĥ

    procedente do part. pass. de 7408; DITAT - 2167b; n. m.

    1. propriedade, bens, posses
      1. propriedade, bens
        1. vocábulo comum para todos os bens móveis
        2. referindo-se aos animais domésticos
        3. referindo-se a lojas de suprimento, utensílios, etc.

    אִשָּׁה


    (H802)
    ʼishshâh (ish-shaw')

    0802 אשה ’ishshah

    procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

    1. mulher, esposa, fêmea
      1. mulher (contrário de homem)
      2. esposa (mulher casada com um homem)
      3. fêmea (de animais)
      4. cada, cada uma (pronome)