Enciclopédia de II Crônicas 29:24-24

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 29: 24

Versão Versículo
ARA Os sacerdotes os mataram e, com o sangue, fizeram uma oferta pelo pecado, ao pé do altar, para expiação de todo o Israel, porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e oferta pelo pecado, por todo o Israel.
ARC E os sacerdotes os mataram, e com o seu sangue fizeram expiação do pecado sobre o altar, para reconciliar a todo o Israel; porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e sacrifício pelo pecado, por todo o Israel.
TB os sacerdotes os mataram e, com o sangue, fizeram uma oferta pelo pecado sobre o altar, para expiação de todo o Israel. Porque o rei ordenou que se fizesse o holocausto e a oferta pelo pecado por todo o Israel.
HSB וַיִּשְׁחָטוּם֙ הַכֹּ֣הֲנִ֔ים וַֽיְחַטְּא֤וּ אֶת־ דָּמָם֙ הַמִּזְבֵּ֔חָה לְכַפֵּ֖ר עַל־ כָּל־ יִשְׂרָאֵ֑ל כִּ֤י לְכָל־ יִשְׂרָאֵל֙ אָמַ֣ר הַמֶּ֔לֶךְ הָעוֹלָ֖ה וְהַחַטָּֽאת׃
BKJ e os sacerdotes os mataram, e com o seu sangue eles fizeram expiação sobre o altar, para reconciliar todo o Israel; porque o rei ordenara que a oferta queimada e a oferta pelo pecado fossem feitas por todo o Israel.
LTT E os sacerdotes os mataram, e com o seu sangue fizeram oferta pelo pecado sobre o altar, para fazer expiação por todo o Israel; porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e sacrifício pelo pecado, por todo o Israel.
BJ2 Os sacerdotes os imolaram e do seu sangue derramado sobre o altar fizeram um sacrifício pelo pecado, a fim de executarem o rito de expiação por todo o Israel; com efeito, era por todo o Israel que o rei ordenara que se oferecessem os holocaustos e os sacrifícios pelo pecado.[p]

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 29:24

Levítico 4:13 Mas, se toda a congregação de Israel errar, e o negócio for oculto aos olhos da congregação, e se fizerem, contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que se não deve fazer, e forem culpados,
Levítico 6:30 Porém nenhuma oferta pela expiação de pecado, cujo sangue se traz à tenda da congregação, para expiar no santuário, se comerá; no fogo será queimada.
Levítico 8:15 e o degolou; e Moisés tomou o sangue, e pôs dele com o seu dedo sobre as pontas do altar em redor, e expiou o altar; depois, derramou o resto do sangue à base do altar e o santificou, para fazer expiação por ele.
Levítico 14:20 e o sacerdote oferecerá o holocausto e a oferta de manjares sobre o altar; assim, o sacerdote fará expiação pelo homem, e este será limpo.
Ezequiel 45:15 E um cordeiro do rebanho, de cada duzentos, da mais regada terra de Israel, para oferta de manjares, e para holocausto, e para sacrifício pacífico; para que façam expiação por eles, diz o Senhor Jeová.
Ezequiel 45:17 E estarão a cargo do príncipe os holocaustos, e as ofertas de manjares, e as libações, nas festas, e nas luas novas, e nos sábados, e em todas as solenidades da casa de Israel; ele fará a expiação pelo pecado, e a oferta de manjares, e o holocausto, e os sacrifícios pacíficos, para fazer expiação pela casa de Israel.
Daniel 9:24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e ungir o Santo dos santos.
Romanos 5:10 Porque, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.
II Coríntios 5:18 E tudo isso provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por Jesus Cristo e nos deu o ministério da reconciliação,
Colossenses 1:20 e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus.
Hebreus 2:17 Pelo que convinha que, em tudo, fosse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote naquilo que é de Deus, para expiar os pecados do povo.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

JARDIM DO ÉDEN

Deus criou, para o primeiro casal, um lugar para morar, um lugar em que havia árvores, rios e animais, um lugar que veio a ser conhecido como "Éden" (Gn 2:4b-15). A dramaticidade desse relato arrebatador tem fascinado leitores de todas as idades, tem levado filósofos e teólogos a reflexões sérias e profundas e tem sido a inspiração para a pena de muitos poetas e para o pincel de muitos pintores. Mas, quando tentamos reconstruir o contexto geográfico desse texto bíblico e localizar o Éden, descobrimos que, em vários níveis, muito permanece envolto na obscuridade.

O verbo do qual deriva a palavra "Éden" sempre aparece com sentido ambíguo no Antigo Testamento. Outros substantivos homônimos de Éden chegam a ocorrer no Antigo Testamento, estando relacionados com: (1) o nome de alguém (2Cr 29:12-31.15); (2) coisas deleitosas/preciosas (2Sm 1:24; SI 36.8; Jr 51:34); (3) uma região ou território na Mesopotâmia (2Rs 19:12; Is 37:12; Ez 27:23; Am 1:5). Apesar disso, continua sendo difícil confirmar a exata nuança de determinado substantivo, a menos que seja possível encontrar um cognato fora da Bíblia, em textos do antigo Oriente Próximo, em contextos bem nítidos e esclarecedores.

No caso de "Éden", um cognato (edinu) aparece em acádico/ sumério, designando uma planície ou estepe presumivelmente situada em algum lugar da Mesopotâmia. Em ugarítico e, mais recentemente, em aramaico, uma palavra semelhante ('dn) parece denotar um lugar fértil e bem irrigado. Felizmente a citação em acádico aparece em um texto léxico ao lado de seu equivalente sumério e a atestação em aramaico se encontra num texto bilíngue aramaico e acádico, em que a palavra correspondente no lado em acádico também denota um sentido de abundância ou profusão. Com isso, a interpretação mais comum desses dados é que eles sugerem que o Éden deveria estar situado numa área relativamente fértil da estepe da Mesopotâmia ou perto dela.

A interpretação costumeira é que o relato bíblico está escrito da perspectiva de Canaã. Desse modo, a localização do Éden para o lado do oriente (Gn 2:8) também aponta na direção da Mesopotâmia. Além disso, o Éden é descrito como um "jardim" (Gn 2:15), onde era possível encontrar um rio (2,10) e ribeiros/fontes para regar o solo (2.6). Tendo em mente o escasso suprimento de água em Canaã, é talvez previsível que o escritor bíblico tivesse tomado um termo acádico emprestado para descrever uma situação inexistente em seu próprio ambiente: a abundância de água. A observação inicial, que situa o Éden numa área fértil em algum lugar da planície mesopotâmica, é reforçada por outros dois fatores: (1) sabe-se que dois dos rios mencionados na narrativa - o Tigre e o Eufrates - atravessavam a Mesopotâmia; (2) o nome bíblico associado a cada um desses dois rios corresponde exatamente ao nome encontrado em textos mesopotâmicos.

Tentativas fantasiosas de situar o Éden na Etiópia, Austrália, Índia, Paquistão, Egito, Alemanha, Suécia, Mongólia, Américas, África, ilhas Seicheles, Extremo Oriente, oceano Índico, linha do equador, Polo Norte ou qualquer outro lugar não merecem atenção. Nem são mais plausíveis aqueles esforços de interpretação segundo a qual a narrativa apresenta quatro rios que, na Antiguidade, acreditava-se que circundavam o globo. Tal hipótese pressupõe que a passagem tem natureza lendária e/ou que o escritor bíblico não conhecia seu mundo. Nossa observação inicial também não concorda com uma interpretação alegórica existente na igreja antiga (e.g., Orígenes) de que o Éden era um paraíso da alma. Essa interpretação associa os quatro rios às virtudes da prudência, coragem, justiça e domínio próprio, criando um paraíso de perfeição divina - mas um paraíso que está além das esferas geográfica e histórica.

Contudo, mesmo depois de aceitar um contexto mesopotâmico para o jardim, a identificação dos dois primeiros rios - Pisom e Giom - continua sendo problemática. Com exceção de umas poucas referências incidentais em escritos judaicos posteriores, esses dois rios não são atestados em nenhum outro texto antigo. Seus nomes não têm nenhuma semelhança com quaisquer nomes pelos quais os rios daquela região são conhecidos hoje em dia, e as próprias palavras sugerem que poderiam ser descrição do movimento do rio e não o seu nome (pisom significa "descer em cascata/jorrar'", e giom significa "borbulhar/permear").

Apesar disso, já desde o primeiro século d.C. tem sido costumeiro identificar o Pisom com o rio Ganges e o Giom com o Nilo, embora correspondências alternativas para o Pisom incluam os rios 1ndo e Danúbio e uma alternativa para o Giom seria a fonte de Giom, em Jerusalém. Jerônimo deve receber o crédito de ter introduzido na tradição cristã a identificação dos quatro rios como o Tigre, o Eufrates, o Ganges e o Nilo. Também são inúteis as tentativas de identificar o Pisom e o Giom com base em suas supostas relações com os descendentes de Havilá e Cuxe (Gn 2:11-13). No caso de Havila, o Antigo Testamento menciona pelo menos dois clãs com esse nome (Gn 10:7-29), não sendo possível demonstrar que qualquer um deles estivesse localizado na Mesopotâmia. De modo análogo, na Bíblia, Cuxe normalmente designa uma área do Sudão, embora em pelo menos um texto (Gn 10:8) o termo possa estar se referindo aos cassitas, uma dinastia de um povo que ocupou uma área da Babilônia durante boa parte do segundo milênio a.C.

A menção a ouro e bdélio em Havilá (Gn 2:12) também não ajuda numa busca geográfica. Na Antiguidade, o ouro era encontrado em lugares longínquos como Índia e Egito, mas também era bem comum em boa parte da Mesopotâmia e não estava limitado a qualquer região específica. Quanto ao bdélio, até mesmo a tradução da palavra continua sendo duvidosa: pode se referir a uma pedra preciosa, como rubi ou cristal de rocha, ou a uma substância medicinal aromática, como algum tipo de goma resinosa.

O mapa mostra uma área setentrional (urartiana) e uma meridional (suméria), nas quais é possível que o jardim estivesse localizado. Pode-se apresentar um argumento bem convincente em favor de cada um desses pontos de vista. O ponto de vista urartiano busca apoio em Gênesis 2:10, que afirma que um rio saía para regar o jardim e então se dividia em quatro braços. Os proponentes desse ponto de vista sustentam que esse texto exige situar o Éden num lugar de onde rios irradiam. Uma parte das nascentes do Tigre, de um lado, e uma das principais fontes do alto Eufrates (Murad Su), de outro, surgem no planalto urartiano, a oeste do lago Van, próximo da moderna cidade de Batman, na Turquia, estando separadas uma da outra por pouco mais de 800 metros.

Aproximadamente na mesma região ficam as nascentes dos rios Araxes e Choruk. Com frequência, defensores de uma hipótese setentrional identificam esses rios com o Pisom e o Giom.

Proponentes do ponto de vista sumério buscam apoio em Gênesis 2:12b (NVI), que associa o rio Pisom ao lugar da "pedra de ônix. Na Bíblia, a palavra "Onix" é regularmente explicitada mediante a anteposição da palavra "pedra" (Ex 25:7-28.9; 35.9,27; 39.6; 1Cr 29:2, NVI), o que, no caso dos demais minerais, é raro no Antigo Testamento. No mundo mesopotâmico, o único mineral que vinha acompanhado da palavra "pedra" é conhecido hoie em dia como lápis-lazúli, uma pedra azul-escura de valor elevado que, em toda a Mesopotâmia e em outras regiões, era geralmente usada em ornamentos régios ou oficiais (observe-se a inclusão do ônix como parte da ornamentação das vestes do sumo sacerdote [Êx 28.20; 39.13]).

Caso a palavra traduzida por "ônix" de fato se referisse ao lápis-lazúli, o ponto de vista sumério ganharia grande reforço, visto que, na Antiguidade, só existia uma fonte conhecida desse mineral - o Afeganistão. O lápis-lazúli era levado para a Mesopotâmia por vias de transporte que começavam no sul, mas aparentemente não pelas que partiam do norte. Textos acádicos mencionam o "rio de lápis-lazúli, que é identificado com o rio Kerkha ou o rio Karun, ou um trecho do baixo Tigre, logo acima de sua confluência com o Eufrates. No entanto, a expressão nunca é empregada para um rio do centro ou do norte da Mesopotâmia. Por esse motivo, alguns estudiosos propõem uma localizacão suméria para o rio Pisom e, nesse cenário, o candidato mais provável ao Giom é ou o rio Karun, ou o rio Kerkha, ou o uádi al-Batin (que, conforme se sabe, foi um rio verdadeiro que atravessava o deserto da Arábia e desaguava no curso de água Shatt el-Arab, logo ao norte do golfo Pérsico). No século 16. João Calvino introduziu, na teologia cristã, uma modificação do ponto de vista sumério, embora em grande parte sua exegese tenha sido emprestada de Agostinho Steuco, estudioso do Antigo Testamento que, à época, também era o bibliotecário do papa.7 Steuco afirmava que "quatro fontes/bracos" (Gn 2:10b) era uma referência tanto ao lugar onde os rios surgiam quanto ao lugar onde desembocavam no mar. Com essa ideia, Calvino sustentou que eles eram, de fato, quatro bracos distintos de um único rio dentro de Éden, com os dois cursos d'água de cima descendo de suas fontes até dentro do jardim e os dois de baixo fluindo do jardim e descendo até o golfo Pérsico. Calvino descreveu o que equivale a um alto Eufrates e um baixo Eufrates, e um alto Tigre e um baixo Tigre, havendo, no meio do mapa, um ponto de confluência onde suas águas se misturavam durante uma curta distância. De acordo com o reformador nesse ponto havia uma ilha onde o Eden estava localizado. Apesar da análise geográfica imprecisa de Calvino e até mesmo de sua exegese forçada, por mais de 200 anos sua localização do Éden teve destaque na história de comentários e de Bíblias protestantes.

Uma advertência extra é necessária. Ao descrever acontecimentos mais antigos da Bíblia, alguns atlas bíblicos20 e outras fontes cartográficas? fazem referência a uma "antiga costa litorânea" que se estendia por cerca de 200 quilômetros para o norte do golfo Pérsico e chegava até Ur, desse modo inundando (e na prática eliminando) a denominada localização suméria do Éden. Com base em investigações científicas publicadas por volta de 1900, mas com ideias talvez já existentes no primeiro século d.C., essa teoria se baseia na hipótese geológica de que o delta avançou pouco a pouco (e sempre nesse sentido) da região de Ur (e Samarra junto ao Tigre) até a atual costa litorânea. o que aconteceu, ao longo do tempo, exclusivamente como resultado da sedimentação depositada pelos rios Tigre e Eufrates. Com essa pressuposição, a teoria fez ainda outras pressuposições uniformitaristas quanto à datação e à distância e afirmou que esta "antiga costa litorânea" devia ser datada de aproximadamente 5000-4000 a.C. Pesquisas mais recentes, tanto geológicas quanto paleoclimatológicas, demonstraram, de forma definitiva, que essas suposições anteriores eram bem prematuras e não são mais defensáveis. Hoje sabemos que, por volta de 5000 a 4000 a.C., os níveis do mar eram mais baixos do que os níveis atuais, em geral em cerca de três metros. Atualmente submersas a pouca distância do litoral, ruínas de habitações daquele período são conhecidas no lado norte do golfo Pérsico, o que indica que, naquela época, a antiga costa litorânea do golfo Pérsico se estendia mais para o sul, e não mais para o norte. Na realidade, a sedimentação provocada pelos rios Tigre e Eufrates, embora seja bem ampla e acentuada a partir das vizinhanças de Samarra (Tigre) e Ramadi (Eufrates) até quase o ponto onde os rios se unem para formar o canal Shatt el-Arab, é praticamente inexistente dali para o sul, nos 160 quilômetros seguintes até chegar à atual costa litorânea do golfo Pérsico. Em função disso, não se pode desconsiderar o ponto de vista sul/sumério sobre o Éden apenas com base nesse tipo de análise geográfica ultrapassada.

O Jardim do Éden
O Jardim do Éden

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36

9. Ezequias, 716-687 a.C., co-regente a partir de 729 (29:1-32,33)

Ezequias foi o maior reavivalista e reformador dos reis de Judá. Ele ultrapassou Josafá e Josias no resultado de suas reformas. O Reino do Sul durou quase um século e meio a mais do que Israel, principalmente por causa do reavivamento promovido por Ezequias e pelos profetas Isaías e Miquéias. O seu reinado também é importante para os estudiosos do Antigo Testamento, porque é um período-chave para a obtenção dos indíci-os que levam à determinação da cronologia dos reis de Israel e Judá a partir dos livros de Reis". Ezequias, aparentemente, reinou com Acaz, como co-regente, de 729 a 720 a.C., pois II Reis 18:10 indica que 723 a.C. foi o sexto ano de seu reinado.

  1. Ascensão e caráter (29.1,2). A maior parte do conteúdo aqui é exclusivamente do cronista; onde existem paralelos com Isaías e II Reis; o autor de Crônicas escreveu breve-mente e com as suas próprias palavras (cf. Is 36:39-2 Rs 18-20). A ênfase é política em Reis, mas religiosa em Crônicas. Aos vinte e cinco anos de idade, Ezequias iniciou o seu reinado de vinte e nove anos de duração, que foi notório por sua reforma religiosa e por seu reavivamento espiritual.
  2. A purificação do Templo (29:3-19). Ezequias primeiro reabriu e reparou as portas do Templo que haviam sido fechadas por Acaz (3; 28.24). Ele também renovou a aliança de Judá com o Senhor (10). Os levitas foram chamados para recomeçar os sacrifícios, depois que toda a imundície foi removida (4,12-14). A praça oriental (4) significa "o espaço aberto ao leste do templo" (Moffat). Os entregou à perturbação, à assolação, e ao assobio (8) pode ser interpretado como: "ele os deixou para ser um terrível exem-plo, diante do qual o homem estremece e assobia" (Moffat).

Foram necessários oito dias para que os levitas retirassem toda a contaminação do ribeiro de Cedrom e concluíssem a tarefa de purificação. O próprio Templo foi limpo, assim como o seu pátio, onde ficava o altar das ofertas queimadas, junto aos vasos sagra-dos (15-19). Não há neste evento (5) um paralelo exato com o trabalho que o Senhor realiza na alma humana? Toda a casa de Deus deve ser limpa da imundície antes que esteja pronta para ser separada para receber a presença de Cristo.

  1. A adoração no Templo (29:20-30). Os sacerdotes ofereceram o sacrifício expiatório (21) ; primeiro, o cordeiro assim como dois novilhos, como no dia da Expiação. Então os levitas, o rei, os cantores e a congregação ofereceram um holocausto (27) de devoção e comunhão com Deus. O problema do pecado deveria ser tratado por meio da oferta quei-mada, antes que eles pudessem adorar a Deus e ter comunhão com Ele. Este foi um momento de grande alegria no Senhor.
  2. A adoração individual (29:31-36). Cada um trouxe uma oferta voluntária, e todo o que tinha essa vontade do coração trouxe holocaustos (31). Isto exigiu que os levitas ajudassem os sacerdotes a esfolar (34) os animais para as ofertas pacíficas e queimadas. Pode ser que alguns deles tivessem seguido o exemplo do sumo sacerdote Urias na adoração idólatra sob o governo do rei Acaz (II Reis 16:1-16), e desta forma não estivessem tão preparados quanto os levitas para participar da adoração restaurada a Deus. Houve uma grande alegria neste reavivamento da consagração pessoal tanto en-tre os clérigos como também entre os leigos. Esta foi uma resposta espontânea à vontade e à chamada de Deus — porque apressuradamente se fez esta obra (36).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36
*

29:1

Ezequias. O reinado de Ezequias (716-687 a.C.) iniciou uma nova era na história de Israel e de Judá. O reino do norte tinha sido destruído pelos assírios, e agora só Judá restava. Ezequias reuniu representantes de ambos os reinos para formar um único reino reunido, com um só rei e um só templo, em Jerusalém. O autor de Crônicas dedica mais atenção a Ezequias do que a qualquer outro rei, excetuando Davi e Salomão. Ele usa matéria de 2Rs 18—20, mas suplementa isso amplamente, incluindo um relato extenso das reformas do templo por Ezequias e a celebração da páscoa (29.3—31.1). O reinado de Ezequias aparece como um retorno à glória do reino de Salomão.

* 29:3

abriu as portas... e as reparou. Ezequias contraria as ações de seu pai, Acaz (28.25, nota), e restaura a ornamentação de ouro que tinha sido retirada das portas do templo (2Rs 16:8,9).

* 29:4

Crônicas normalmente dedica atenção a questões concernentes aos sacerdotes e levitas (13 6:1'>1Cr 6:1, nota).

* 29.4-11

O discurso de Ezequias estabelece um contraste com as avaliações anteriores de Abias (13 6:12, notas). Judá agora não era mais diferente de Israel; ambas as nações tinham abandonado a Deus. Judá também teria que se arrepender.

* 29:7

fecharam as portas. Conforme Acaz tinha feito (28.24).

* 29:8

sobre Judá e Jerusalém. Ezequias afirma que Judá e Jerusalém estavam sob a maldição de Deus por negligenciarem o templo.

* 29:9

cativeiro. Durante o reinado de Acaz, muita gente de Judá fora levada ao exílio pelos sírios (28.5-8) e pelos edomitas (28.17). Esses eventos prefiguravam o cativeiro babilônico, ainda por vir (36.15-23), tornando o reinado de Ezequias um exemplo persuasivo em favor da restauração após o exílio.

* 29:10

estou resolvido. A ira de Deus fez Ezequias voltar-se para o Senhor, em arrependimento, em lugar de fazê-lo afastar-se de Deus, cheio de medo.

a fazer aliança. Ver nota em 15.12.

* 29.12-14

O historiador mencionou representantes das três divisões da tribo de Levi (v. 12), e das três famílias dos cantores (vs. 13,14). As reformas de Ezequias foram amplamente apoiadas pelos levitas, e estavam em harmonia com a ordem estabelecida por Davi e Salomão (13 6:1'>1Cr 6:1, nota).

* 29:13

Elisafã. Um líder proeminente dos coatitas (Nm 3:30).

* 29.16

Os sacerdotes entraram na Casa do SENHOR. O historiador oferece esses detalhes para demonstrar que a renovação de Ezequias obedeceu estritamente à legislação mosaica.

* 29.20-36

A dedicação do templo, por parte de Ezequias, é noticiada em três partes: sacrifícios trazidos pelos líderes (vs. 20-24), disposições das músicas (vs. 25-30) e sacrifícios trazidos pelo povo (vs. 31-36).

* 29:21

a favor do reino, do santuário e de Judá. Sacrifícios foram oferecidos em favor da família real, dos sacerdotes e levitas, e também em favor do povo. Todos esses três grupos se tinham envolvidos na apostasia encabeçada por Acaz (2Rs 16).

* 29:24

todo o Israel. Em conexão com o reino reunido (caps. 29—36), a expressão "todo o Israel" (30.1; 31.1; 35,3) refere-se tanto a Judá como aos refugiados das tribos do norte (13 11:1'>1Cr 11:1, nota; 2Cr 10:1, nota). Ezequias ordenou que sacrifícios fossem oferecidos, não em favor de Judá somente (v. 21), mas em favor de todos os descendentes de Israel. Esse desejo de unificar foi claramente expresso em seus preparativos para a páscoa (30.1-6).

* 29:25

címbalos, alaúdes e harpas. Ver nota em 13 15:16'>1Cr 15:16.

* 29.32-35

Esses sacrifícios foram em menor número, mas mesmo assim fizeram lembrar o que Salomão tinha oferecido quando da dedicação do templo (7.4-6).

* 29:36

subitamente, se fez esta obra. A restauração do templo levou menos do que três semanas (vs. 3,17), uma evidência de que Deus estava agindo entre o povo.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36
29:1 O perfil do Ezequías se encontra em 2 Rseis 18.

29:11 Os levita escolhidos Por Deus para servir no templo não tinham podido cumprir seus deveres pela maldade do Acaz (28.24). Mas Ezequías os chamou outra vez ao serviço, lhes recordando que o Senhor os tinha escolhido para ministrar.

Hoje não temos que enfrentar um rei malvado, mas as pressões ou as responsabilidades podem nos voltar inativos e ineficazes. Quando lhe deu a responsabilidade de ministrar, não descuide seu dever. Se seu serviço cristão se tiver voltado inativo, já seja por decisão ou pelas circunstâncias, procure as oportunidades (e escute aos "Ezequías") que Deus lhe enviará para ajudá-lo a reassumir suas responsabilidades. Então, como os levita, prepare-se para atuar (29.12-15).

29:21 Com o passar do Antigo Testamento, o sacrifício era a forma que Deus designou para aproximar-se do e para restaurar uma correta relação com O. A oferenda pelo pecado que ofereceu Ezequías era um sacrifício desses, devotado para pedir o perdão de Deus pelos pecados não intencionados. (Para mais informação sobre o porquê Deus requeria sacrifícios e como se levavam a cabo, vejam-nas notas ao Levítico 1.)

29:22 O sangue orvalhado sobre o altar representava a inocência do animal sacrificado que tomava o lugar da culpabilidade da pessoa que fazia a oferenda. O animal morria para que a pessoa pudesse viver. Este ritual esperava com interesse o dia quando Jesucristo, o Filho perfeito de Deus, sacrificaria sua vida inocente na cruz para que a humanidade pecadora e culpado pudesse salvar do castigo que se merecia (Hb_10:1-14).

29:30 Um vidente era alguém que recebia mensagens de Deus para a nação por meio de visões ou sonhos.

29:31 Um holocausto (veja-se Lv 7:12-15) oferecia-se como uma expressão de gratidão para Deus. Como oferenda de comunhão, simbolizava restauração da paz e a comunhão com Deus.

GRANDES AVIVAMIENTOS NA BÍBLIA

A Bíblia registra alguns grandes avivamientos onde muita gente se voltou para Deus e deixaram seus perversos caminhos de vida. Cada avivamiento foi caracterizado por um líder que reconheceu a aridez espiritual de sua nação. E em cada caso, o líder tomou medidas necessárias, e não teve medo de dar a conhecer seus desejos ao povo.

Moisés - Exodo 32, 33 - Aceitou as leis de Deus e construiu o tabernáculo.

Samuel - 1Sm 7:2-13- Prometeu colocar a Deus no primeiro lugar de sua vida ao destruir a seus ídolos.

Davi - 2 Smamuel 6 - Levou o arca do pacto a Jerusalém. Elogiou a Deus com cantos e instrumentos musicais.

Josafat -- II Crônicas 20 - Decidiu confiar em que só Deus podia ajudá-lo, e seu desalento se tornou em gozo.

Exéquias - II Crônicas 29:31 - Desencardiu o templo. desfez-se dos ídolos. Levou seus dízimos à casa de Deus.

Josías - II Crônicas 34:35 - Fez um compromisso para obedecer a Palavra de Deus e retirar as influências pecaminosas de sua vida.

Esdras - Esdras 9:10; Hageo 1 - Deteve a associação com aqueles que faziam que comprometesse sua fé. Renovou seu compromisso com os mandatos de Deus e começou a construir o templo.

Nehemías (com o Esdras) - Nehemías 8-10 - Jejuou, confessou seus pecados, leu publicamente a Palavra de Deus e prometeu em forma escrita servir outra vez a Deus com todo seu coração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36
F. REFORMAS de Ezequias, durante o último trimestre do século VIII aC (29: 1-32: 33 ; conforme 2Rs 18:1)

1 Ezequias começou a reinar quando tinha vinte e cinco anos de idade; e reinou vinte e nove anos em Jerusalém; e nome de sua mãe era Abia, filha de Zc 2:1 E fez o que era reto aos olhos do Senhor, conforme tudo o que seu pai Davi tinha feito. 3 Ele no primeiro ano do seu reinado, no primeiro mês, abriu as portas da casa do Senhor, e as reparou. 4 E ele vir os sacerdotes e os levitas, e os congregaram no lugar amplo no leste, 5 e disse -lhes: Ouvi-me, ó levitas; santificai-vos agora, e santificai a casa do Senhor, o Deus de vossos pais, e levará a sujeira para fora do lugar sagrado. 6 Porque nossos pais se houveram traiçoeiramente, e fizeram o que era mau aos olhos do Senhor nosso Deus, e deixaram-no e, desviando os seus rostos da habitação do Senhor, e virou as costas. 7 Também fecharam as portas do alpendre, apagaram as lâmpadas, e não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos no o santo lugar ao Deus de Israel. 8 Pelo que a ira do Senhor sobre Judá e Jerusalém, e ele os entregou para ser jogado para lá e para cá, para ser um espanto, e de assobio, como vedes com os olhos. 9 Porque eis que nossos pais caíram à espada, e nossos filhos, nossas filhas e nossas mulheres estão por isso em cativeiro. 10 Ora, é no meu coração para fazer uma aliança com o Senhor, o Deus de Israel, que sua ira . desvie de Nu 11:1 Meus filhos, não sejais negligentes; porque o Senhor vos escolheu para estardes diante dele, para o servirem, e para serdes seus ministros e queimar incenso.

12 Então os levitas se levantaram, Maate, filho de Amasai, e Joel, filho de Azarias, dos filhos dos coatitas; e dos filhos de Merari, Quis, filho de Abdi, e Azarias, filho de Jealelel; e dos gersonitas, Joá, filho de Zima, e Éden, filho de Joá; 13 e dos filhos de Gérson, Sínri e Jeuel; e dos filhos de Asafe, Zacarias e Matanias; 14 e dos filhos de Hemã: Jeuel e Simei; e dos filhos de Jedutum, Semaías e Uziel. 15 E eles reuniram seus irmãos, e santificaram-se e entraram, de acordo com a ordem do rei pelas palavras do Senhor, para purificar a casa do Senhor. 16 E os sacerdotes entrou a parte interna da casa do Senhor, para purificá-la, e tirou toda a imundícia que acharam no templo do Senhor, para o átrio da casa do Senhor. E os levitas a tomaram, para realizá-lo no exterior para o ribeiro de Cedrom. 17 Agora eles começou no primeiro dia do primeiro mês de santificar, e no oitavo dia do mês chegaram ao alpendre do Senhor; e santificaram a casa do Senhor em oito dias, e no décimo sexto dia do primeiro mês acabaram.18 Então foram ter com o rei Ezequias no interior do palácio , e disseram: Acabamos de limpar toda a casa do Senhor, eo altar do holocausto, com todos os seus utensílios, e a mesa de pão, com todos os seus utensílios. 19 Além disso, todos os utensílios que o rei Acaz, no seu reinado, lançou fora, na sua infidelidade, já os preparamos e santificamos ; e eis que estão diante do altar do Senhor.

20 Então o rei Ezequias se levantou de madrugada, e ajuntou os príncipes da cidade, e foi até a casa do Senhor. 21 E trouxeram sete novilhos, sete carneiros, sete cordeiros e sete bodes, para um pecado oferecendo para o reino e para o santuário e de Judá. E ordenou aos sacerdotes, filhos de Arão, que os oferecessem sobre o altar do Senhor. 22 Então, eles mataram os bois, e os sacerdotes tomaram o sangue, e espargiu-o sobre o altar; e mataram os carneiros, e espargiu o sangue sobre o altar: eles mataram os cordeiros, e espargiu o sangue sobre o altar. 23 E trouxeram perto dos bodes para a oferta pelo pecado perante o rei e a montagem; e eles puseram as mãos sobre eles: 24 e os sacerdotes os mataram, e eles fizeram uma oferta pelo pecado, com o seu sangue sobre o altar, para fazer expiação por todo o Israel; porque o rei ordenou que o holocausto e oferta pelo pecado deve ser feita por todo o Israel.

25 E pôs os levitas na casa do Senhor com címbalos, com alaúdes e com harpas, de acordo com a ordem de Davi, e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã; porque este mandado veio do Senhor pelos seus profetas. 26 E os levitas estavam em pé com os instrumentos de Davi, e os sacerdotes com as trombetas. 27 E Ezequias ordenou que se oferecesse o holocausto sobre o altar. E quando o holocausto começou, a canção de Jeová começou também, e as trombetas, juntamente com os instrumentos de Davi, rei de Israel. 28 E toda a congregação adorava, e os cantores cantavam, e os trombeteiros tocavam; tudo isso continuou até que o holocausto foi terminado.

29 E quando eles tinham acabado de oferta, o rei e todos os que estavam com ele se prostraram e adoraram. 30 E o rei Ezequias e os príncipes ordenaram aos levitas que louvassem ao Senhor com as palavras de Davi, e de Asafe, o vidente. E eles cantaram louvores com alegria, e se inclinaram e adoraram.

31 Então Ezequias disse: Agora que vos consagrastes ao Senhor; chegar perto e trazer sacrifícios e ofertas de graças na casa do Senhor. E a congregação trouxe sacrifícios e agradecer-oferendas; e todos os que estavam dispostos de coração trouxeramholocaustos. 32 E o número dos holocaustos que a congregação trouxe foi de setenta novilhos, cem carneiros e duzentos cordeiros, tudo isso em um holocausto a Jeová. 33 , de coisas consagradas, seiscentos bois e três mil ovelhas. 34 Mas os sacerdotes eram muito poucos, de modo que não podiam esfolar todos os holocaustos: pelo que seus irmãos, os levitas, os ajudaram, até que o trabalho foi terminou, e até que os sacerdotes se santificaram; para os levitas foram mais retos de coração, para se santificarem, do que os sacerdotes. 35 E também os holocaustos em abundância, com a gordura das ofertas pacíficas, e com as ofertas de libação para cada holocausto. Assim, o serviço da casa de Jeová foi criado em ordem. 36 E Ezequias regozijou-se, e todas as pessoas, por causa do que Deus tinha preparado para o povo: para a coisa foi feita de repente.

Embora nas Crônicas conta esta limpeza é primeiro colocado nas reformas, não é sequer mencionado em Reis. Não só isto é limpeza primeiro colocado nas reformas de Ezequias, mas também a instituição levítico é dada a responsabilidade para a realização da reforma. Em seu discurso, Ezequias apelou aos levitas para mostrar seu zelo e lealdade (vv. 2Cr 29:5-11 ).

Os levitas respondeu sinceramente (vv. 2Cr 29:12-19 ). Após a conclusão da limpeza e da oferta de sacrifícios, a adoração de Jeová foi retomada no templo. Assim, o serviço da casa de Jeová foi definido em (v. 2Cr 29:35 ). Houve reconhecimento de que Deus estava em este (v. 2Cr 29:36 ). Deus insiste que a adoração ser genuíno e abençoa os esforços que são colocadas diante de culto mais apropriado. Esforços para tornar a casa de Deus uma casa de oração são especialmente significativos.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36
29.1 Ezequias. Significa "O Senhor é minha força". Reinou entre 716 e 687 a.C. Judá teve somente seis reis bons entre os 19 que sentaram no trono, dos quais Ezequias era um, juntamente com Asa, Josafá, Joás; Jotão e Josias. Abia. Significa "O Senhor é meu pai". Mais uma mãe que criou um filho piedoso (conforme 24.2; 27.1).

29.2 Reto. Um alívio para a nação, depois do reinado corrupto de Acaz.

29.3 O primeiro ato do seu reinado foi restabelecer o culto divino interrompido por seu pai (28.24). Buscou, em primeiro lugar, servir a Deus, pelo que foi abençoado em tudo, no seu reinado (conforme Mt 6:33). Reconheceu o valor da casa do Senhor na vida do povo, e resolveu restaurar a plenitude da pureza e da glória do culto público a Deus, conforme as prescrições da Lei de Moisés.

29:5-11 O sermão do rei para os ministros. O reavivamento religioso deve partir dos ministros para o povo; os ministros, ao invés de deplorar o baixo nível espiritual do povo, devem ser uma inspiração e um exemplo de dedicação.

29.6 A confissão de pecados é parte integrante do reavivamento (conforme Jc 5:16).

29.8 Assobios. Aqui, é uma maneira de exprimir horror.

• N. Hom. 29.11 Os deveres dos servos de Deus:
1) Estar diante de Deus, ficando em Sua presença pela oração e pela leitura da Sua Palavra;
2) Servir a Deus, dando bom testemunho a outros que precisam de ouvir para serem salvos e edificados;
3) Ser ministros de Deus, cuidado das necessidades espirituais do rebanho;
4) Fazer a obra da oração simboliza da no v. 11 pelo incenso, (Ap 8:3, Ap 8:4). Os que foram escolhidos por Deus não devem ser negligentes.

29.12 Então se levantaram os levitas. Havia zelo em cumprir uma ordem que poria em prática a Palavra de Deus. As famílias e os turnos dos levitas, e suas práticas, descrevem-se emNu 3:14-4.

29.15 Congregaram. A obra do Senhor, inclusive o culto divino, exige um espírito de colaboração e mútuo amor. Santificaram-se. Sabiam perfeitamente que o Senhor só abençoa e aceita, no Seu serviço, as pessoas que têm vidas puras e dedicadas. Pelas palavras do Senhor. O heb pode, ser traduzido como "no assunto do Senhor".

29.16 Imundícia. Os ídolos pagãos, que normalmente eram queimados, nessa ocasião foram quebrados e lançados no ribeiro Cedrom, entre Jerusalém e o monte das Oliveiras.

29.17 Parece que durou uma semana a limpeza do átrio, antes de começar-se a do templo. Acaz deixou grande acúmulo de imundícia.
29.18 Toda... todos... todos. Era uma limpeza completa, nada se deixando em desordem.

De igual modo, o crente em Cristo, sendo o templo do Espírito Santo, não deve tolerar nada na sua vida que venha a profanar esse templo (1Co 3:16, 1Co 3:17).

29.19 Eis que estão diante do altar. Tudo estava no seu devido lugar, disposto na presença de Deus. É característico do crente pôr as coisas de Deus em primeiro lugar, resultando daí uma vida íntegra e organizada.
29.20 Madrugada. No decurso de toda a história bíblica e nas vidas dos seus grandes homens, pelos séculos afora, tem sido comprovado que a melhor hora para um encontro com Deus é de manhã cedo. • N. Hom. A ordem de aproximar-se de Deus:
1) Expiação com a oferta pelo pecado (21), que simboliza a obra de Cristo em remover o empecilho do pecado humano pelo sacrifício de Si mesmo;
2) Dedicação, representada pelo holocausto (27), que significa oferecer-se inteiramente a Deus (Rm 12:1-45);
3) Comunhão com Deus, representada pela oferta pacífica (31) e concedida por Cristo.

29.22 Aspergiram o sangue. O sangue é mencionado três vezes nesse versículo. Seu significado sacrificial é descrito emHe 9:12-58.

29.23 Puseram as mãos sobre eles. Isto simboliza transferir os pecados ao sacrifício, em prenúncio à fé em Cristo, pelo qual se aceita Sua obra sacrificial de isentar-nos de nossas transgressões e salvando-nos da punição.

29.25 Subentende-se que, já naquela época, as palavras dos profetas eram reconhecidas como inspiradas e munidas de autoridade, juntamente com os cinco livros de Moisés e os salmos de Davi e de Asafe (30).
29.29 Prostraram-se (posição do corpo), adoraram (condição do coração).

29.30 A purificação da alma com a restauração à presença de Deus é grande motivo para s cantar, usando no culto as palavras dos salmos.
29.31 Ações de graças. Sincera gratidão por todos os benefícios oriundos de Deus.

29.32 Holocausto. O verdadeiro sacrifício, único e perfeito, foi oferecido por Jesus Cristo, cujo desejo é que nossas vidas sejam oferecidas a Ele, em consagração para o Seu serviço.

29.36 Nem Ezequias nem o povo procuraram honra para si mesmos pois de bom grado deram a Deus todo o louvor e toda a glória, reconhecendo que só a intervenção divina podia ter produzido um reavivamento tão grande num período tão breve.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36

13) O reinado de Ezequias (29.1— 32.33)
O relato do reinado de Ezequias difere bastante do relato em II Reis. O cronista dedica quatro capítulos ao seu reinado, três dos quais usados para descrever as suas reformas, e o outro capítulo para descrever principalmente questões políticas. Segundo Reis, por outro lado, só dedica um versículo às reformas de Ezequias e quase três capítulos aos aspectos mais políticos do seu reinado. A política de Ezequias parece uma mistura entre nacionalismo e zelo religioso, e uma influência decisiva sobre o seu reinado foi claramente a atividade dos profetas, especialmente Isaías e Miquéias. Não pode ser simples coincidência que o rei tenha colocado em andamento as suas reformas na época específica em que também estava dando passos para se livrar do jugo assírio. Independentemente dos passos que isso incluía — e o relato do cronista não é inteiramente claro acerca da ordem cronológica dos eventos —, é óbvio que a reforma de Ezequias foi uma reforma extremamente ampla e profunda e precursora da de Josias um século mais tarde.
a)    A purificação do templo (29:1-17)

Contar as boas ações de Ezequias foi, sem
dúvida, uma tarefa agradável para o cronista, especialmente depois de registrar os eventos que transcorreram sob o governo do seu pai ímpio, Acaz. De acordo com o cronista (28.44), Acaz tinha fechado o templo talvez por intervenção direta dos sírios nas questões religiosas de Judá. O primeiro ato público e oficial de Ezequias foi restaurar as atividades do templo, v. 3 .No primeiro mês do primeiro ano de seu reinado, ele reabriu as portas do templo do Senhor e as consertou: desde o início do seu reinado, estava claro que ele tinha o propósito de reverter toda a política de seu pai nas questões religiosas. Os v. 5-11 contam o discurso de Ezequias aos sacerdotes e levitas. A razão do estado religioso e político de Judá estava no fato de que Nossos pais foram infiéis (v. 6), o que é seguido pela lógica moral do Por isso do v. 8; em virtude do erro deles, a ira do Senhor caiu sobre Judá e sobre Jerusalém.

O primeiro estágio em acertar as coisas foi purificar o templo e restaurar suas atividades. Isso somente poderia ser feito pelos oficiais religiosos adequados, ou seja, os levitas, e estes reagiram de maneira apropriada ao desafio (v. 12-15). O trabalho foi concluído num período recorde (v. 17). todas as coisas impuras que lá havia (v. 16): provavelmente está relacionado aos objetos de adoração pagã que tinham sido levados para o templo por Acaz. Assim que tudo foi purificado, Ezequias foi informado de que estava tudo pronto para um novo começo.

b)    A nova dedicação do templo (29.18

30)

O plano de Ezequias parece ter sido restabelecer o relacionamento de aliança com Javé, e isso ocorreu em três passos, sendo o primeiro a purificação do templo e sua consagração; o segundo, a nova dedicação do templo; e o terceiro, a resposta do povo ao trazer suas ofertas a Deus. A nova dedicação começou com Ezequias fazendo uma oferta pelo pecado, em favor da realeza, do santuário e de Judá (v. 21) para fazer propiciação pelo povo que tinha grande necessidade desse tipo de sacrifício. O aspecto interessante aqui é a ordem do rei (v. 24) para que fossem feitos sacrifícios adicionais em favor de todo o Israel (v. 24). Essa é uma característica constante do relato do cronista. Os interesses de Ezequias, no entanto, não incluem somente o reino de Judá, mas também os seus irmãos do Norte. Os v. 25-30 descrevem o ato coletivo de adoração em que foram feitos os holocaustos (v. 27) e em que Toda a assembléia prostrou-se em adoração (v. 28) com o acompanhamento musical de cantores e corneteiros.

c) As ofertas e sacrifícios da congregação (29:31-36)

O templo havia sido dedicado adequadamente e estava pronto para o uso, o povo havia sido consagrado e os sacrifícios de propiciação haviam sido apresentados. Ezequias então chamou o povo para trazer sacrifícios e ofertas de gratidão ao templo do Senhor (v. 31). A reação contundente do povo ao apelo de Ezequias está clara nos v. 32,33, que detalham o grande número de animais sacrificados, e se destaca também que os sacerdotes eram muito poucos para tirar a pele de todos os holocaustos. A falta de sacerdotes é usada pelo cronista para ressaltar que os levitas eram mais conscienciosos do que os sacerdotes e, em algumas ocasiões, estavam preparados para realizar tarefas sacerdotais (v. 34). Os holocaustos não podiam ser comidos pelos ofertantes, mas denotavam o zelo pela adoração a Deus. Por outro lado, as ofertas de comunhão e as ofertas derramadas (v. 35) eram compartilhadas pelos adoradores, e é quase certo que o júbilo e a alegria nessa ocasião estavam associados a grandes festividades. O v. 36 destaca que Ezequias e todo o povo regozijavam-se com a restauração do culto no templo e também com a rapidez da realização da obra.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 33


13) Ezequias (725*-696*A.C.). 29:1 - 32:33. A piedade de Ezequias e a força do seu caráter foram uma antítese da apostasia de seu pai e abuso de expedientes. Enquanto Acaz tinha convertido Jerusalém em um santuário da idolatria e conseqüentes imoralidades, Ezequias purificou o Templo do Senhor de suas imundícia (2Cr 29:1) e empenhou-se por toda parte em extinguir os altos idólatras e em estabelecer a religião pura (cap. 2Cr 31:1). Na política, enquanto Acaz capitulou por falta de visão diante da Assíria, Ezequias planejou e lutou pelo bem-estar e liberdade definitiva de Judá, nem sempre com sabedoria, mas finalmente com sucesso (cap. 2Cr 32:1). As passagens paralelas em II Reis só se referem superficialmente às reformas religiosas de Ezequias (2Cr 18:1-6), mas fornecem um registro mús detalhado de sua atuação política (18:7 - 20:21) do que o que se encontra no único capítulo de II Crônicas 32.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 29 do versículo 1 até o 36
l) Ezequias (2Cr 29:1-14). Ver 2Rs 18:1-12.

>2Cr 29:3

2. A PURIFICAÇÃO DO TEMPLO (2Cr 29:3-14). Esta passagem não tem paralelo em II Reis. Ele... abriu as portas da casa do Senhor (3); ver 28.24, n. Na praça oriental (4), ou no lugar amplo a oriente. A imundície (5), a sujidade acumulada durante anos de desleixo. Também fecharam as portas do alpendre (7); ver a nota referente a 2Cr 28:24. Não queimaram incenso nem ofereceram holocaustos (7), o que, à primeira vista, está em contradição direta com 2Rs 16:15. Assim como os profetas se recusavam a considerar o culto canonizado de Jeová como qualquer outra coisa que fosse culto de Baal, assim também Ezequias se recusava a considerar como oferecidos a Jeová os sacrifícios que tinham lugar num altar assírio; para ele, eram sacrifícios feitos aos deuses assírios. Grande ira do Senhor (8); ver os desastres citados no capítulo 28. Que façamos um concerto com o Senhor (10); compare-se com 2Cr 15:12, 23.16, 34.31. O motivo era bom, mas faltavam as forças para observar o concerto. A lista de nomes de levitas (12-14) confirma o que sabemos de outras fontes (como, por exemplo, Pv 25:1), que a época de Ezequias se caracterizou por intensa atividade literária que nos legou consideráveis monumentos. Ao ribeiro de Cedrom (16); compare-se com 2Cr 15:16, 2Cr 30:14. Que o rei Acaz... lançou fora (19); ver 28.24 n.; "lançou fora" é uma tradução demasiado forte do original hebraico; seria melhor traduzir: "pôs de parte como inúteis".

>2Cr 29:20

3. A RENOVAÇÃO DA ADORAÇÃO NO TEMPLO (2Cr 29:20-14). Não existe paralelo em II Reis. O culto inaugural foi de expiação, e nele sete bodes (23) foram apresentados como oferta pelo pecado, e sete carneiros, sete novilhos e sete cordeiros (22) como oferta queimada. Um estudo cuidadoso mostrará que a oferta pelo pecado era sempre acompanhada de uma oferta queimada. A escolha dos sete animais podia ter sido determinada pelas idéias relacionadas com esse número, ou dever-se ao fato de o povo estar dividido em sete categorias, das quais três vêm mencionadas no versículo 21-o reino designa a casa real, o santuário os sacerdotes e os levitas. Menciona-se a música (25-26), talvez por Acaz ter alterado a música do templo juntamente com o restante ritual. Desde, pelo menos, os tempos de Davi, ou antes, até, que devia haver acompanhamento musical durante a oferta queimada (25-26; compare-se com 1Cr 23:5, 1Cr 23:25.1). O canto do Senhor (27); é agora quase universalmente reconhecido que a maior parte dos Salmos foi escrita para utilização em diversas cerimônias do templo; o versículo 30 mostra bem o que se cantava. Os maiorais (30); provavelmente, neste contexto, os principais sacerdotes (compare-se com 1Cr 25:1 n. O número relativamente pequeno de oferta; em semelhantes circunstâncias (32-33) mostra como Judá decaiu no reinado de Acaz. Normalmente (Lv 1:5-6), matar e esfolar a oferta queimada incumbia ao adorador; a exceção que aqui se nota (34) pode ser devida ao fato de se tratar de ofertas de uma congregação (32) mais do que de ofertas pessoais. Eram, porém, os sacerdotes mui poucos (34). Urias, o sumo sacerdote (2Rs 16:10 e seguintes), nada fizera para se opor a Acaz, antes dera a sua cooperação. Provavelmente arrastou consigo muitos outros sacerdotes, enquanto que a maior parte dos levitas talvez se mantivesse indiferente.


Dicionário

Altar

substantivo masculino Antigamente, mesa para os sacrifícios: ergueu um altar aos deuses.
Mesa onde é celebrada a missa.
Espécie de mesa destinada aos sacrifícios em qualquer religião.
Figurado A religião, a Igreja: o trono e o altar (o poder monárquico e a Igreja ou religião).
Amor fortíssimo, adoração: aquela mãe tinha um altar no coração do filho.
Objeto santo, venerável, digno de sacrifícios: o altar da pátria.
[Astronomia] Constelação austral.
Sacrifício do altar, a missa.
Ministro do altar, padre da religião cristã.
Conduzir ao altar uma pessoa, desposá-la.

Altar O lugar diante do qual se apresentavam as oferendas a Deus. Jesus considerava-o digno de respeito (Mt 5:23ss.; 23,18-20) e exigia, por isso, a prévia reconciliação daqueles que se acercavam dele.

Vem da palavra latina ‘altus’, echamava-se assim por ser coisa construída em elevação, empregando-se para sacrifícios e outros oferecimentos. A significação mais usual da palavra hebraica e grega é ‘lugar de matança’. Duas outras palavras em hebraico (Ez 43:15), e uma em grego (At 17:23), traduzem-se pelo termo ‘altar’, mas pouca luz derramam sobre a significação da palavra. Depois da primeira referência (Gn 8:20), estão relacionados os altares com os patriarcas e com Moisés (Gn 12:7-22.9, 35.1,1 – Êx 17:15-24.4). As primeiras instruções com respeito ao levantamento de um altar, em conexão com a Lei, acham-se em Êx 20:24-25. Devia ser de terra, ou de pedra tosca, e sem degraus. Havia dois altares em relação com o tabernáculo, um no pátio exterior, e outro no Santo Lugar. o primeiro chamava-se altar de bronze, ou do holocausto, e ficava em frente do tabernáculo. Era de forma côncava, feito de madeira de acácia, quadrado, sendo o seu comprimento e a sua largura de sete côvados, e a altura de três côvados – estava coberto de metal, e provido de argolas e varais para o fim de ser transportado nas jornadas do povo israelita pelo deserto. Em cada um dos seus quatro cantos havia uma saliência, a que se dava o nome de ponta. Não havia degrau, mas uma borda em redor para conveniência dos sacerdotes, enquanto estavam realizando o seu trabalho. Pois que os sacrifícios eram oferecidos neste altar, a sua situação à entrada do tabernáculo era para o povo de israel uma significativa lição de que não havia possível aproximação de Deus a não ser por meio do sacrifício (Êx 27:1-8 – 38.1). o altar do incenso ficava no Santo Lugar, mesmo em frente do véu, que estava diante do Santo dos Santos. Era quadrado, sendo o seu comprimento e largura de um côvado, com dois côvados de altura: feito de madeira de acácia, e forrado de ouro puro, tinha pontas em cada canto, e duas argolas de ouro aos dois lados. Ainda que este altar estava colocado no Santo Lugar, tinha ele tal relação com o significado espiritual do Santo dos Santos, que se podia dizer que era pertence deste lugar (Hb 9:3-4). Sobre ele se queimava o incenso de manhã e de tarde, como símbolo da constante adoração do povo (Êx 30:1-10 – 40.5 – 1 Ra 6.22 – Sl 141:2). No templo de Salomão o altar de bronze era muito maior do que o do tabernáculo (1 Rs 8.64), e um novo altar do incenso foi também edificado (1 Rs 7.48). o tabernáculo era o santuário central em que Deus podia ser adorado, segundo a maneira divinamente estabelecida – foi proibido a israel ter mais do que um santuário. Mas havia ambigüidade acerca da palavra ‘santuário’, pois empregava-se este termo tanto para casa, como para altar. A casa ou ‘santuário central’ tinha os seus dois altares, mas não estava cada altar em relação com uma casa. Em toda a parte eram permitidos altares, desde o tempo de Moisés em diante (Êx 20:24-26), mas somente um santuário (Êx 25:8). o requisito necessário, quanto ao levantamento de altares, era que eles não deviam ter ligação alguma com os altares gentílicos ou os lugares altos (Dt 16:21). Pluralidade de altares era coisa consentida, mas não de casas (Êx 20:24-26). A única ocasião em que houve mais de uma casa foi durante as confusões e complicações do tempo de Davi, existindo então dois santuários com dois altares de bronze, um em Gibeom e o outro em Jerusalém (1 Rs 3.2,4,16). Quando o reino se dividiu, estabeleceu Jeroboão os seus próprios santuários em Dã e Betel, a fim de evitar que o povo se dirigisse a Jerusalém, e fosse por isso afastado da submissão ao seu rei. os outros usos do altar eram, ou para memória de algum fato (Js 2L10), ou para servir de asilo em caso de perigo (1 Rs 1,50) – mas isto era excepcional, não destruindo a idéia geral do altar como lugar de sacrifício. No Novo Testamento o emprego do termo altar é muito raro. Em Mt 5:23, a referência é ao altar judaico dos holocaustos. Em 1 Co 9.13 10:18, o altar pagão e a Mesa do Senhor são postos em relação e em contraste.

Altar Mesa feita de madeira, terra ou pedras, sobre a qual se ofereciam os SACRIFÍCIOS (Ex 27:1); 20.24; (Dt 27:5). Os altares de madeira eram revestidos de algum metal e tinham pontas (chifres) nos quatro cantos (Lv 4:25). Fugitivos ficavam em segurança quando c orriam e se agarravam a essas pontas (1Rs 2:28). Havia também o altar do INCENSO, que ficava no SANTO LUGAR (Ex 30:1-10).

Expiação

Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

[...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
Referencia:

Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

[...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

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V. DIA DA EXPIAÇÃO.


Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

Holocausto

Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Matar

verbo transitivo direto e intransitivo Assassinar; tirar a vida de alguém; provocar a morte de: matou o bandido; não se deve matar.
verbo pronominal Suicidar-se; tirar a própria vida: matou-se.
verbo transitivo direto Destruir; provocar destruição: a chuva matou a plantação.
Arruinar; causar estrago: as despesas matam o orçamento.
Trabalhar sem atenção ou cuidado: o padeiro matou o bolo da noiva.
Fazer desaparecer: a pobreza acaba matando os sonhos.
Saciar; deixar de sentir fome ou sede: matou a fome.
[Informal] Gastar todo o conteúdo de: matou a comida da geladeira.
[Informal] Diminuir a força da bola: matou a bola no peito.
verbo transitivo direto e intransitivo Afligir; ocasionar sofrimento em: suas críticas mataram o escritor; dizia palavras capazes de matar.
Cansar excessivamente: aquela faculdade o matava; o ócio mata.
verbo pronominal Sacrificar-se; fazer sacrifícios por: eles se matavam pelos pais.
Etimologia (origem da palavra matar). De origem questionável.
verbo transitivo direto Costura. Realizar mate, unir duas malhas em uma só.
Etimologia (origem da palavra matar). Mate + ar.

de origem controversa, este vocábulo pode ser vindo tanto do latim mactare, imolar as vítimas sagradas, quanto do árabe mat, morto. Deriva da expressão religiosa "mactus esto": "santificado sejas", ou "honrado sejas", que se dizia aos deuses enquanto se imolava uma vítima (um animal, obviamente); daí resultou o verbo "mactare", que significava "imolar uma vítima aos deuses" e, depois, qualquer tipo de assassinato.

Ordenado

adjetivo Que está em ordem: livros ordenados alfabeticamente.
Figurado Que respeita a ordem; que é disciplinado; metódico.
Religião Que ingressou no sacerdócio, que passou por uma ordenação religiosa.
substantivo masculino Salário de um trabalhador regular; salário, remuneração: esperando o final do mês para receber meu ordenado.
Qualquer remuneração em decorrência de um serviço oferecido.
Etimologia (origem da palavra ordenado). Particípio de ordenar, do latim ordinare.

Pecado

pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3



i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

Reconciliar

Reconciliar Fazer as pazes (Mt 5:24; 2Co 5:18-20).

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Sacerdotes

masc. pl. de sacerdote

sa·cer·do·te
(latim sacerdos, -otis)
nome masculino

1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


sumo sacerdote
Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

Feminino: sacerdotisa.

Veja Levitas.


Sacrifício

O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

[...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O sacrifício é a lei de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o preço da verdadeira felicidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22


Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

Sangue

substantivo masculino Líquido viscoso e vermelho que, através das artérias e das veias, circula pelo organismo animal, coordenado e impulsionado pelo coração.
Por Extensão Seiva; sumo ou líquido que, num vegetal, circula no interior do seu organismo.
Figurado Família; quem compartilha a mesma descendência ou hereditariedade.
Figurado A existência; a ação de permanecer vivo: deram o sangue pela causa!
Figurado Vigor; energia, força e vitalidade: a empresa contratou sangue novo.
Figurado Violência; excesso de confrontos físicos; em que há morte: só se via sangue naquele espetáculo.
Por Extensão Menstruação; eliminação mensal de sangue proveniente do útero.
[Teologia] A natureza, contrapondo-se à graça.
Etimologia (origem da palavra sangue). Do latim sanguen.inis.

Aparece pela primeira vez mencionado no caso do assassinato de Abel (Gn 4:10). Comer carne com sangue era coisa proibida (Gn 9:4), e essa proibição foi de um modo especial estabelecida na Lei (Lv 17:10-12), e tratada pela igreja cristã (At 15:20-29). o derramamento de sangue no sacrifício era ato freqüente no ritual hebraico. o uso de sangue na Páscoa (Êx 12:7-13) era o mais significativo destes atos, pondo o fato em relação com a obra de Jesus. Em Hb 9:10 são os antigos sacrifícios contrapostos ao ‘único sacrifício pelos pecados’, oferecidos por Jesus. Noutros lugares trata-se de um modo particular do sangue derramado na cruz do Calvário (e.g. Rm 5:9Ef 1:7Cl 1:20 – 1 Pe 1.19 – 1 Jo 1:7Ap 1:5). o termo sangue tem um certo número de significações secundárias. ‘Carne e sangue’ significa a natureza humana, contrastando com o corpo espiritual dado aos crentes 1Co 15:50) ou quer dizer a humanidade em contraste com Deus (Gl 1:16). A causa ‘entre caso e caso de homicídio’ (Dt 17:8) envolvia pena capital, se o caso estava satisfatoriamente averiguado.

[...] é, provavelmente, o veículo da vida e, assim sendo, concebe-se que o corpo espiritual carregue consigo elementos vitais. [...]
Referencia: WYLM, A• O rosário de coral: romance baseado na fenomenologia psíquica• Trad• de Manuel Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1983• - pt• 2


Sangue
1) Líquido que circula no coração, artérias e veias, contendo em si a vida (Gn 9:4)

2) Morte violenta (Mt 27:24-25) , na cruz (Rm 5:9); (Cl 1:20);
v. NTLH).

3) Morte espiritual (At 18:6); 20.26;
v. NTLH).

Sangue Símbolo da vida. Os sacrifícios do Antigo Testamento exigiam, na maior parte, o derramamento de sangue (Lv 17:10-14; Dt 12:15-16); também seu aproveitamento — incluindo animais não dessangrados — era proibido aos israelitas, mas não aos gentios que viviam entre eles (Dt 12:16-24; 14,21). A expressão carne e sangue refere-se ao ser humano em sua condição terrena (Mt 16:17). O sangue de Jesus — derramado pela humanidade (Mt 26:28; Mc 14:24; Lc 22:20) — é o fundamento sobre o qual se obtém o perdão dos pecados.

L. Morris, The Cross...; C. Vidal Manzanares, El judeocristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Tinha

Tinha Doença da pele (Lv 13;
v. NTLH).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 29: 24 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os sacerdotes os mataram, e com o seu sangue fizeram oferta pelo pecado sobre o altar, para fazer expiação por todo o Israel; porque o rei tinha ordenado que se fizesse aquele holocausto e sacrifício pelo pecado, por todo o Israel.
II Crônicas 29: 24 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

716 a.C.
H1818
dâm
דָּם
sangue
(of the blood)
Substantivo
H2398
châṭâʼ
חָטָא
pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da
(from sinning)
Verbo
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3548
kôhên
כֹּהֵן
sacerdote, oficiante principal ou governante principal
([was] priest)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3722
kâphar
כָּפַר
cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
(and shall pitch)
Verbo
H4196
mizbêach
מִזְבֵּחַ
um altar
(an altar)
Substantivo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H7819
shâchaṭ
שָׁחַט
matar, abater, bater
(to slay)
Verbo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


דָּם


(H1818)
dâm (dawm)

01818 דם dam

procedente de 1826 (veja 119), grego 184 Ακελδαμα; DITAT - 436; n m

  1. sangue
    1. referindo-se ao vinho (fig.)

חָטָא


(H2398)
châṭâʼ (khaw-taw')

02398 חטא chata’

uma raiz primitva; DITAT - 638; v

  1. pecar, falhar, perder o rumo, errar, incorrer em culpa, perder o direito, purificar da impureza
    1. (Qal)
      1. errar
      2. pecar, errar o alvo ou o caminho do correto e do dever
      3. incorrer em culpa, sofrer penalidade pelo pecado, perder o direito
    2. (Piel)
      1. sofrer a perda
      2. fazer uma oferta pelo pecado
      3. purificar do pecado
      4. purificar da impureza
    3. (Hifil)
      1. errar a marca
      2. induzir ao pecado, fazer pecar
      3. trazer à culpa ou condenação ou punição
    4. (Hitpael)
      1. errar, perder-se, afastar do caminho
      2. purificar-se da impureza

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כֹּהֵן


(H3548)
kôhên (ko-hane')

03548 כהן kohen

particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

  1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
    2. sacerdotes pagãos
    3. sacerdotes de Javé
    4. sacerdotes levíticos
    5. sacerdotes aadoquitas
    6. sacerdotes araônicos
    7. o sumo sacerdote

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כָּפַר


(H3722)
kâphar (kaw-far')

03722 כפר kaphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

  1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
    2. (Piel)
      1. encobrir, pacificar, propiciar
      2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
      3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
    3. (Pual)
      1. ser coberto
      2. fazer expiação por
    4. (Hitpael) ser coberto

מִזְבֵּחַ


(H4196)
mizbêach (miz-bay'-akh)

04196 מזבח mizbeach

procedente de 2076; DITAT - 525b; n m

  1. altar

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

שָׁחַט


(H7819)
shâchaṭ (shaw-khat')

07819 שחט shachat

uma raiz primitiva; DITAT - 2362 v.

  1. matar, abater, bater
    1. (Qal)
      1. abater
        1. animal para alimento
        2. sacrifício
        3. pessoa em sacrifício humano
        4. batido, martelado (referindo-se a siclos)
    2. (Nifal) ser abatido, ser morto (referindo-se ao alimento ou sacrifício) n. f.
  2. (BDB) massacre
    1. palavra incerta

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)