Enciclopédia de II Crônicas 34:6-6

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 34: 6

Versão Versículo
ARA O mesmo fez nas cidades de Manassés, de Efraim e de Simeão, até Naftali, por todos os lados no meio das suas ruínas.
ARC O mesmo fez nas cidades de Manassés, e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali, em seus lugares assolados, ao redor.
TB Assim fez nas cidades de Manassés, de Efraim e de Simeão, até Naftali, por toda a parte no meio das suas ruínas.
HSB וּבְעָרֵ֨י מְנַשֶּׁ֧ה וְאֶפְרַ֛יִם וְשִׁמְע֖וֹן וְעַד־ נַפְתָּלִ֑י [בהר] [בתיהם] (בְּחַרְבֹתֵיהֶ֖ם) סָבִֽיב׃
BKJ E assim fez ele nas cidades de Manassés, e Efraim, e Simeão, chegando até Naftali, com os seus enxadões pelas cercanias.
LTT O mesmo fez nas cidades de Manassés, e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali, com as picaretas deles, ao redor.
BJ2 Nas cidades de Manassés, de Efraim, de Simeão e também de Neftali e nos territórios devastados que os rodeavam,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 34:6

I Samuel 13:20 Pelo que todo o Israel tinha que descer aos filisteus para amolar cada um a sua relha, e a sua enxada, e o seu machado, e o seu sacho.
II Reis 23:15 E também o altar que estava em Betel e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, que tinha feito pecar a Israel, juntamente com aquele altar, também o alto derribou; queimando o alto, em pó o desfez e queimou o ídolo do bosque.
II Crônicas 30:1 Depois disso, Ezequias enviou mensageiros por todo o Israel e Judá e escreveu também cartas a Efraim e a Manassés que viessem à Casa do Senhor, a Jerusalém, para celebrarem a Páscoa ao Senhor, Deus de Israel.
II Crônicas 30:10 E os correios foram passando de cidade em cidade, pela terra de Efraim e Manassés até Zebulom; porém riram-se e zombaram deles.
II Crônicas 31:1 E, acabando tudo isso, todos os israelitas que ali se achavam saíram às cidades de Judá e quebraram as estátuas, cortaram os bosques e derribaram os altos e altares por todo o Judá e Benjamim, como também em Efraim e Manassés, até que tudo destruíram; então, tornaram todos os filhos de Israel, cada um para sua possessão, para as cidades deles.
Provérbios 25:18 Martelo, e espada, e flecha aguda é o homem que levanta falso testemunho contra o seu próximo.
Isaías 7:25 E também a todos os montes que costumam cavar com enxadas se não irá, por causa do temor das sarças e dos espinheiros; mas servirão para se mandarem para lá os bois e para serem pisados pelas ovelhas.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.
MANASSÉS
Ezequias foi sucedido por seu filho, Manassés (686-641 a.C.), um homem com caráter e estilo de governo absolutamente opostos as de seu pai. O autor de Reis descreve como Manassés fez o que era mau aos olhos do Senhor, seguindo as práticas abomináveis das nações que o Senhor havia expulsado de diante dos israelitas.' Ele reconstruiu os altos, levantou altares a Baal, fez um poste-ídolo, prostrou-se diante dos exércitos dos céus, para os quais erigiu altares no templo do Senhor. Praticou feitiçaria e adivinhação, consultou médiuns, queimou seu filho como sacrifício e lavou Jerusalém com sangue inocente.
O Senhor falou ao povo de Judá por intermédio de um profeta desconhecido e prometeu enviar uma calamidade tão grande sobre Jerusalém e Judá a ponto de fazer tinir os ouvidos de quem ouvisse a respeito do ocorrido. O Senhor estenderia sobre Jerusalém o cordel de Samaria e o prumo usado contra a casa de Acabe e eliminaria jerusalém como quem tira sujeira de um prato. Quando o povo não atentou para a profecia, "o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com ganchos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia" (2Cr 33:11).
Os reis assírios Esar-Hadom e Assurbanipal fazem referência a Manassés em 676 a.C.e por volta de 666 a.C., respectivamente, como um rei que pagou tributos. E importante observar que Manassés foi levado à Babilônia. Entre 650 a.C.e 648 a.C.
Assurbanipal cercou a Babilônia que, na época, era governada por seu irmão mais velho, Shamash-shum-ukin. Esar-Hadom colocou ganchos no nariz de outros dois reis vassalos, como se pode ver claramente em sua estela de Samal (atual Zincirli, próximo a Islahiye, no sudeste da Turquia). Na Babilônia, Manassés buscou o favor do Senhor, se humilhou e recebeu permissão de voltar à sua terra natal. Remove as imagens de deuses estrangeiros, inclusive uma imagem que havia sido colocada no templo do Senhor, restaurou o altar do Senhor e reinstituiu as ofertas a ele. Instruiu o povo a servir ao Senhor, mas, ao que parece, teve dificuldade em extinguir hábitos profundamente arraigados, pois o povo continuou a sacrificar nos altos, ainda que apenas para o Senhor.

AMOM
Manassés foi sucedido por seu filho Amom (641-639 a.C.) que seguiu o exemplo idólatra de seu pai, mas não se humilhou. Depois de um reinado curto de dois anos, foi assassinado por seus oficiais no palácio. "O povo da terra" (talvez uma expressão equivalente a "pequena nobreza") proclamou rei o filho de Amom, Josias, então com oito anos de idade.

NAUM
É difícil datar com precisão a profecia sucinta do profeta Naum, mas ele sabia da captura da cidade de Tebas no Alto Egito pelos assírios, ocorrida em 663 a.C., no reinado de Assurbanipal. Naum predisse em linguagem vívida um acontecimento aparentemente impossível: a queda de Nínive, a capital assíria que se estendia por uma área de 749 hectares e era cercada por mais de 12 km de muros. "As comportas dos rios se abrem [ou, mais literalmente, "se derretem"], e o palácio é destruído. Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro, as suas servas gemem como pombas e batem no peito. Nínive, desde que existe, tem sido como um acude de águas; mas, agora, fogem. Parai! Parai! Clama-se; mas ninguém se volta" (Na 2:6-8).

SOFONIAS
O profeta Sofonias, que escreveu durante o reinado de Tosias (639-609 a.C.), também anteviu a destruição de Nínive: "Ele estenderá também a mão contra o Norte e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação e terra seca como o deserto. No meio desta cidade, repousarão os rebanhos e todos os animais em bandos; alojar-se-ão nos seus capitéis tanto o pelicano como o ourico. Sofonias 2:13-14

A QUEDA DE NÍNIVE
Ao contrário da imagem transmitida pelos reis assírios em suas inscrições, a Assíria não era invencível. Os citas e os cimérios, povos indo-europeus das estepes da Rússia, causaram sérios problemas os assírios durante o reinado de Esar-Hadom (681-669 a.C.). A morte de Assurbanipal em 627 .C. foi seguida de uma revolta contra seu filho, Assur-etil- ilani. Seu irmão, Sin-shar-ishkun (627-612 .C.) também sofreu oposição. Entrementes, um líder tribal caldeu do sul da Mesopotâmia chamado Nabopolassar (pai de Nabucodonosor) tomou o trono da Babilônia em 626 a.C. De acordo com a Crônica da Oueda de Nínive, em 616 a.C.Nabopolassar começou a atacar a Assíria com a ajuda dos medos, governados então por Ciáxares. Assur, uma cidade importante do império, caiu em 614 a.C. e é possível que o mesmo tenha acontecido com Calá (Nimrud). Em 612 a.C., Nínive foi cercada e, como a Crônica da Oueda de Nínive registra: "O rei da Acádia (Nabopolassar] e Ciáxares marcharam pela margem do Tigre e acamparam diante de Nínive. Do mês de sivã [maio/junho] até o mês de abe (julho/agosto), isto é, por três meses, impuseram um sítio rigoroso à cidade" (Crônica da Queda de Nínive 40- 43a). Os historiadores gregos 10enofonte" e Diodoro Sículos mencionam uma tempestade que causou inundação numa área da cidade e rompeu parte do muro. O palácio foi incendiado, talvez a ocasião em que Sin-shar-ishkun cometeu suicídio. A profecia de Naum acerca da destruição do palácio se cumpriu.
O cumprimento das outras predições de Naum sobre o saque dos tesouros de Nínive" e a ruína da cidade" pode ser observado na declaração sucinta da Crônica da Queda de Nínive: "Levaram grande espólio da cidade e do templo transformaram a cidade num montão de escombros" (Crônica da Oueda de Nínive 45).
Assur-uballit, um general assírio, resistiu por mais dois anos em Hara, no sudeste da Turquia. Mas a Assíria havia chegado ao fim e, como Naum predisse na conclusão de sua profecia: "Todos os que ouvirem a tua fama baterão palmas sobre ti; porque sobre quem não passou continuamente a tua maldade?" (Na 3.19b).
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A queda da Assíria No começo do século VII a.C.os citas e cimérios, povos da região sul da atual Rússia, pressionaram a Assíria. Em 612 a.C., Ninive, capital da Assíria, foi tomada pelos babilônios, do sul do atual Iraque, e pelos medos, do atual Irá. Um
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
A estela de 3,2 m de altura mostra o rei assírio Esar-Hadom(681-669 a.C.) segurando dois reis clientes minúsculos em cordas amarradas a ganchos presos ao nariz. Proveniente de Zincirli, no sudeste da Turquia.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.
Planta urbana de Ninive Com uma área de 749 hectares, Nínive era a maior cidade dos assírios. Escavações arqueológicas concentraram-se nos dois montes principais da cidade, Kuyunjik e Nebi Yunus.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EFRAIM

Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel. João 11:5
Mapa Bíblico de EFRAIM



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33

3. Josias, 640-608 a.C. (34:1-35,27)

Nos relatos do reinado de Josias, o cronista difere do escritor de Reis ao separar as reformas iniciais daquelas que vieram após a descoberta da lei (cf. II Reis 22:1-23.30).

  1. Ascensão (34.1,2). Josias era um ano mais velho do que Joás quando começou o seu reinado de trinta e um anos em Jerusalém. Ele andava por um caminho reto à medi-da que seguia ao Senhor.
  2. A reforma (34:3-7,33). Josias promoveu sua reforma durante toda a sua vida. Estas reformas começaram no duodécimo ano (3) de seu reinado, quando ele tinha vinte anos de idade. Elas foram o resultado de sua atitude de começar a buscar o Deus de Davi quando tinha dezesseis anos de idade. Para liderar a outros, é necessário que o líder se aprofunde em sua vida espiritual. As reformas do rei consistiram em: (a) purifi-car a nação dos altos, bosques e imagens esculpidas e de fundição (3) ; (b) destruir os altares de Baal e queimar os ossos dos sacerdotes sobre os seus altares (4,5) ; (c) estender a sua influência até o território que havia sido ocupado pelo Reino do Norte (6,7). A frase em seus lugares assolados (6) é traduzida em algumas versões como "no meio das suas ruínas".

  1. A reforma do Templo (34:8-13). No ano décimo oitavo do seu reinado (8), Josias ordenou que o Templo fosse reparado. Hilquias, o sacerdote, pagou honestamente pelos materiais e também os salários dos trabalhadores com o dinheiro coletado em Judá e Israel (9-13). Evidentemente o versículo 11 se refere à reconstrução das casas e câma-ras dos sacerdotes no Templo e em seus átrios'.

As Junturas (11) devem ter sido vigas apoiadas entre as paredes. A frase "peritos em instrumentos de música" (12) também pode ser lida como: "sabiam tocar bem instrumentos musicais".

  1. Encontrando o livro da lei (34:14-18). A descoberta, feita por Hilquias, de uma cópia do livro da Lei (14) foi prontamente reportada ao rei por Safã, o escrivão (15). Ele então leu as palavras do livro para o rei (18).
  2. O efeito sobre Josias (34:19-22). Josias ficou atemorizado pelos julgamentos ame-açadores que ouviu do livro da lei. Então ele consultou a profetisa Hulda para o aconse-lhar (cf. II Reis 22:11-20). A expressão na segunda parte (22) representa a "cidade baixa" de Jerusalém.

f A mensagem de Hulda (34:23-28). A mensagem foi suportável; Josias escaparia dos futuros juízos porque tinha um coração inclinado às coisas de Deus, e havia se humi-lhado perante o Senhor. Era um presságio, porque o juízo viria mesmo que muitos dentre o seu povo se arrependessem. O cativeiro era inevitável!

"Josias e a Lei Recentemente Encontrada" é o tópico de outra obra-prima de Alexander Maclaren, uma exposição baseada nos versículos 14:28. Ele destaca três pontos: (1) A descoberta do livro da Lei, 14,15; (2) O efeito da lei redescoberta 16-22; (3) A mensagem de dois gumes da profetiza, que confirma as ameaças da lei e assegura a Josias que ele foi aceito diante de Deus, 23-28.

  1. A aliança (34:29-33). Josias renovou a aliança com todo o povo, e eles seguiram ao Senhor e o serviram durante todos os dias da vida do rei. Fez concerto...com todo o seu coração e com toda a sua alma (31) indica a profundidade do comprometimento dele. Fizeram conforme (32) significa "aceitaram" ou "aderiram".

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33
*

34.1—36.1

O reinado de Josias também ficou registrado em 2Rs 22:1—23.30.

* 34:1

Josias... trinta e um anos. Josias reinou entre 640 e 609 a.C.

* 34.3—35.19

O historiador baseia seu relato sobre as reformas de Josias em 2Rs 22:3—23.23, mas a ordem dos eventos difere. Falando em termos gerais, em II Reis as reformas de Josias foram resumidas geograficamente: o descobrimento do livro no templo (2Rs 22:3—23.3), a reforma da cidade e da nação (2Rs 23:4-20), e a celebração da páscoa no templo (2Rs 23:21-23). O historiador de Crônicas ordenou os eventos cronologicamente: a reforma da cidade e da nação (34.3-7), o descobrimento do livro no templo (34.8-33), e a celebração da páscoa (35.1-19). As referências ao oitavo e ao décimo segundo anos (34,3) e ao décimo oitavo ano (34.8; 35,19) indicam que as reformas começaram antes do descobrimento do livro.

* 34:3

sendo ainda moço. Josias começou a reverter as normas políticas de Amom quando ainda era jovem.

começou a purificar. A remoção da idolatria por Josias foi narrada mais completamente em 2Rs 23:4-20.

* 34:12

levitas. O envolvimento dos levitas asseguraria que as reformas de Josias seguiriam o padrão estabelecido por Davi (13 6:0'>1Cr 6), Salomão (II Cró. 7.6; 8:14) e Ezequias (29.2-29).

* 34:13

instrumentos músicos. Ver nota em 13 15:16'>1Cr 15:16.

* 34:15

o Livro da Lei... do SENHOR. Provavelmente Deuteronômio (2Rs 22:8, nota). Os sacerdotes entregaram o livro a Josias, que o aceitou como o guia de suas reformas (conforme Ed 7:6-10; Ne 8; 9).

* 34.23-28

Hulda, a profetisa, anunciou julgamento divino por causa da violação da lei de Deus, mas a humildade de Josias teve o efeito de adiar o desastre (13 28:9'>1Cr 28:9, nota).

* 34:30

aliança. Josias promulgou a lei de Deus ao povo e jurou ser-lhe obediente. E requereu que o povo se juntasse a ele na renovação do relacionamento de Deus com a nação (v. 32).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33
34:1 O perfil do Josías se encontra em 2 Rseis 24.

34:3 Nos dias do Josías, considerava-se que os moços chegavam a ser homens à idade de doze anos. Aos dezesseis, Josías compreendeu a responsabilidade de seu ofício. Até a esta curta idade, mostrou mais sabedoria que muitos dos reis mais adultos anteriores a ele, devido a que decidiu procurar deus e a sua sabedoria. Não permita que sua idade o desqualifique para servir a Deus.

34:15, 16 O livro da Lei de Deus que Hilcías encontrou era provavelmente o livro do Deuteronomio, que se tinha perdido durante o governo dos reis malvados. Agora que se encontrou, Josías se deu conta de que deviam levar-se a cabo mudanças drásticas para poder levar a nação de volta à linha de mandamentos de Deus. Este relato se acha registrado também em 2Rs 22:8-13.

34:19 É inerente à natureza humana o tomar o pecado à ligeira: dar desculpas, culpar a alguém mais, ou minimizar o dano feito. Não foi assim com o Josías. Estava tão consternado pelo rechaço do povo para a Lei que rasgou sua roupa para expressar sua dor. A verdadeira compreensão de nosso pecado nos deve levar a um arrependimento sincero, e nos ajudar a produzir "arrependimento para salvação" (2Co 7:10). Está desculpando sempre seu pecado, culpando a outros ou dando a entender que não é tão mau? Deus não toma o pecado à ligeira, e quer que respondamos como o fez Josías.

34:31 Quando Josías leu o livro que encontrou Hilcías (34.14), respondeu com arrependimento e humildade e prometeu seguir os mandamentos de Deus como estavam escritos no livro. A Bíblia é a Palavra de Deus para nós, "é viva e eficaz" (Hb_4:12), mas não podemos saber o que Deus quer que façamos se não a lemos. Inclusive, não basta lendo a Palavra de Deus, devemos estar dispostos a fazer o que ela diz. Não há grande diferencia entre o escrito escondido no templo e a Bíblia escondida em um livreiro. Uma Bíblia que não é lida é tão inútil como uma que se perdeu.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33
H. REFORMAS de Josias, durante a segunda metade do século VII aC (34: 1-35: 27 ; conforme 2Rs 22:1. ; 1Sm 15:22. ). Jesus enfatizou a importância do verdadeiro culto espiritual defronte culto formalista vazia e sem sentido (Jo 4:21 ).

A morte de Josias foi extremamente prematura. No auge do seu reinado, ele foi mortalmente ferido em batalha (vv. 2Cr 34:23-24 ). Com a sua morte repentina e inesperada, as esperanças do reino entrou em colapso, e dentro de alguns anos Babylon dominaram a terra.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33
34.1 Josias (640-609 a.C.). Seu nome significa "Dado pelo Senhor". Na verdade foi concedido por Deus à nação, numa época de tanta necessidade e de tanta maldade. Este rei, bom e piedoso já na sua juventude, começara a procurar a presença de Deus (v. 3) e isto lhe valeu muito mais do que toda a experiência e sabedoria mundana de um rei mais idoso.

34.2 Reto. É possível que, tendo apenas seis anos quando seu avô morreu, só tenha conhecido um Manassés arrependido e convertido, nunca tendo recebido sua má influencia da fase quando foi o pior rei de Judá. Tanto Josias como Ezequias_eram filhos de pais ímpios e maus, o que demonstra que Deus pode levantar Seus servos acima do ambiente natal.

N. Hom. 34:3-7 Uma carreira de fidelidade: com 16 anos o rei foi realmente convertido e, com 20 anos, recebeu a vocação para um ministério de guerra contra o mal, com forças para cumpri-lo. Foi ele, pessoalmente, que dirigira a obra da total eliminação da idolatria, em todos os recantos do seu reino, sendo rigoroso nessa eliminação, estendendo a obra saneadora até ao território vizinho, e não voltando para casa antes de certificar-se que nada mais restava a fazer.
34.7 Imagens. A passagem paralela em 2Rs 23:4-12, dá uma melhor idéia sobre quais os tipos de idolatrias que perduravam em Israel pela influência dos cananeus, dos sidônios, dos siros e dos assírios: havia o culto a Baal, com os altos e os postes-ídolos; havia a adoração aos corpos celestiais; havia a prostituição religiosa e o sacrifício humano. Adoravam-se os deuses estranhos, tais quais Astarote, Camos e Milcom.

34.8 Safã. ''Arganaz". Maaséias. "Obra do Senhor". Joá. "O Senhor é irmão". Depois da purificação geral, começaram as renovações, para as quais o rei nomeou um comitê de três superintendentes.

34.9 Hilquias. "Deus é minha porção". Como verdadeiro sacerdote, só quis o agrado de Deus, não buscando desviar o dinheiro da Obra.

34.10 O alvo era restaurar o relógio, tornando-o, como era nos dias de Salomão, esperando-se haver idênticas bênçãos (1Rs 8:11).

• N. Hom. 34.11,14 Todos os crentes são edificadores do novo templo de Deus, o qual é a Igreja, o corpo de Jesus Cristo, composto de almas preciosas (1Pe 2:5). Tornam-se necessários superintendentes e uma boa organização na obra de Deus para se assegurar que tudo venha a ser bem sucedido (12, conforme 1Co 12:7-46). Assim como os músicos levitas deixaram seus instrumentos para ajudar na construção (13), assim também se exige o esforço de todos. Somente depois de ter havido aquela dedicação, organização e cooperação, foi que o grande tesouro de Deus foi descoberto. O livro, decerto, fora escondido na época de Manassés.

34.15 O Livro do Lei. Muitos dizem que seria o livro de Deuteronômio, mas também poderia ter sido toda a Lei de Moisés, o Pentateuco. A história da Igreja demonstra os resultados do afastamento da Bíblia. Quando o povo de Deus esquece a Bíblia e não tem a Palavra de Deus em sua língua, ou quando os crentes deixam de ler a Bíblia que possuem, a decadência e as heresias são inevitáveis em sua vida.

34.18 Aqui se reúnem, para a obra de propagar a palavra de Deus, os três líderes de Israel: o profeta (conforme v. 22), o sacerdote e o rei.
34.19 Rasgou as suas vestes. Sinal de arrependimento, horror, etc. O rei ficou humilhado e chocado ao perceber que sua vida e a do povo haviam permanecido tão longe do modelo prescrito pela Lei de Deus.

34.21 Com grande desejo de acertar as contas com Deus, mostrou os frutos de seu arrependimento e da sua fé, pela obediência e pelas obras.
314.22 Às vezes, na falta de homens que respondam à chamada de Deus, as mulheres têm de preencher a lacuna, como muitas vezes ocorre na obra missionária, na qual estas preenchem numerosas vagas para as quais nenhum homem se oferecera.
34.24 Maldições. Os castigos pela desobediência, e, especialmente, pela idolatria (conforme v. 25), se enumeram em Dt 28:15-5 e Dt 30:17-5.

34.27 A punição mencionada foi adiada par causa do verdadeiro arrependimento, que é uma profunda experiência de transformação.
34.28 Eu te reunirei a teus pais, pode ser considerado como uma indicação de que o espírito se separa do corpo na morte, para esperar, juntamente com os demais espíritos justos, o dia da ressurreição do corpo que repousa em paz, na sepultura, até que o espírito ocupe o novo corpo, o ressurreto.

34.29 O rei percebeu a necessidade de não guardar a nova mensagem do Senhor só para si e reuniu o povo, para ouvir, também, à Palavra de Deus. Aquele que abriu o coração à mensagem divina, naturalmente o abrirá para a anunciar (At 4:20).

34.30 Todos as palavras. Não se declaram exatamente quais das partes da lei foram lidas, mas nota-se que a narrativa da aliança feita entre Deus e o povo concentra-se nos caps. 19 e 24 do livro de Êxodo. Não havia tempo para se ler o Pentateuco num único dia.

34.31 Mandamentos... testemunhos... estatutos. Estas palavras refletem a mensagem e o estilo de Moisés. De todo o coração e de todo a alma. É só dessa maneira que uma atitude religiosa é aceitável perante Deus.

34.32 Fizeram. A prática e a obediência aos preceitos revelados no livro descoberto mostram a atitude da vida regenerada (conforme Jc 1:22-59).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33

16)    O reinado de Josias (34.1—35.27)
a) A reforma de Josias (34:1-33)
A reforma, iniciada por Josias e associada à descoberta do Livro da Lei (v. 15), recebe grande importância na narrativa de II Reis. O cronista, no entanto, não dá o mesmo significado a esse evento, e há algumas diferenças de apresentação nos dois registros. E possível que os dois relatos tenham sido resumidos com ênfases distintas e tenham usado fontes diferentes, apresentando os seus dados com destaques diferenciados, o que explicaria a aparente falta de harmonia entre os dois registros. E possível que os primeiros anos de Josias tenham sido, de fato, uma co-re-gência, provavelmente caracterizada por uma medida de moderação e tolerância, mas a época tornava-se crescentemente madura para uma reforma. A pregação profética, que havia sido reprimida nos reinados anteriores, agora se tornaria proclamação aberta, e os dois profetas relacionados com a reforma de Josias foram Sofonias e Jeremias.

Assurbanipal morreu em c. 627 a.C., o décimo segundo ano do reinado de Josias e o ano em que a reforma de fato começou (v. 3b). “Tanto Sofonias quanto Jeremias não pouparam palavras na condenação do paganismo da sua época e na advertência contra as conseqüências da apostasia permanente [...] e havia os que estavam dispostos a ouvir. A época estava madura tanto para a rebelião quanto para a reforma. Mesmo assim, o desafio à reforma não foi primariamente político, mas religioso, pois foi formulado acima de tudo por aqueles homens que estavam por trás do Livro da Lei que foi produzido em 622 a.C.” (John McKay, Religion in Judah under the Assyrians, 1973, p. 43). Ao combinarmos as duas fontes de II Reis e II Crônicas, é provável que as reformas de Josias tenham passado por três estágios. O primeiro, entre 632 e 631 a.C., o oitavo ano do seu reinado, foi confinado provavelmente à corte. O segundo estágio, em torno de 628 a 627 a.C., no décimo ano do seu reinado, foi o período em que a reforma pegou embalo e se espalhou por Jerusalém. E provável que essa tenha sido a época em que começou a purificação do templo, que, incidentalmente, coincidiu com o chamado de Jeremias para o ofício profético. O terceiro estágio, e talvez o momento crítico da reforma, ocorreu em 621 a.C., o décimo oitavo ano do reinado de Josias, quando o Livro da Lei, muito provavelmente Deuteronômio (como Jerônimo já pensava na sua época, c. 400 d.C.), foi descoberto no templo. A descoberta deu direção e autoridade às atividades reformadoras do rei.

Os v. 3-7 registram o início da reforma e os seus primeiros dois estágios no oitavo e no décimo segundo ano de Josias. O cronista destaca que a reforma originou-se nas atitudes corretas de Josias: sendo ainda bem jovem, ele começou a buscar o Deus de Davi (v. 3). Assim, já nos anos da sua infância e inexperiência “ele se comprometeu com o tipo de obediência que conduz à ação correta” (P. R. Ackroyd). Um ponto de interesse particular é a expansão da reforma para o território do Norte — as cidades das tribos de Manassés, de Efraim e de Simeão, e até mesmo de Naftali (v. 6). A conotação política desse tipo de movimento para o norte está bem clara e representa uma tentativa intencional de restaurar o antigo Israel como um reino unido e trazê-lo de volta à adoração a Javé. Os v. 8-13 introduzem o início da restauração do templo. O cronista destaca o ponto importante de que foi o rei que tomou a iniciativa de restaurar o templo, como Ezequias fizera anteriormente (29,3) e como Davi, ao planejar a construção original. Os versículos fazem um relato dos diversos oficiais que deveriam supervisionar a administração das ofertas e o trabalho dos consertos. A lista dos oficiais e dos seus nomes difere da de 2Rs 22:0. A profecia foi evidentemente desconfortável, e isso é destacado por meio da expressão todas as maldições (v. 24); conforme Dt 29:20.

A profecia específica do v. 28 a respeito do final de Josias não se cumpriu na realidade. E interessante que o cronista não tenha corrigido a profecia à luz dos eventos reais, o que é uma indicação da forma fiel em que essas profecias eram preservadas independentemente da situação que as seguia. A resposta do rei (v. 29-33) foi convocar as autoridades de Judá e de Jerusalém (v. 29) para se aconselhar com elas; isso resultou na renovação do relacionamento de aliança. Aqui também o cronista segue bem de perto a sua fonte em II Reis. A alteração significativa no v. 30 é o uso da palavra levitas no lugar de “profetas” em 2Rs 23:2. Os eruditos sugerem que isso reflete a perspectiva do cronista de que na sua época a proclamação da palavra de Deus, especialmente em termos de pregação, era função primordial dos levitas. Em outras palavras, é uma alteração in-terpretativa, sinalizando ao povo da sua época que a função profética agora estava nas mãos da comunidade levítica. A última parte do v. 32 e todo o v. 33 são uma ampliação feita pelo cronista para indicar que a aliança aplica-se a todo o Israel,


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 12 do versículo 1 até o 16

B. Os Reis de Judá. 12:1 - 36:16.

Os dezenove homens e unta mulher que ocuparam o trono de Davi de 930 a 586 A.C. voltaram em caráter desde o mais forte e melhor ao mais fraco e pior. O destino de cada nação é determinada grandemente pelo calibre de seus líderes e isto se notou marcadamente em Israel, onde a mão de Deus interveio e manifestou-se mais claramente do que em qualquer outro lugar. O cronista encoraja assim os homens dos seus dias à consagração, demonstrando com os milagrosos livramentos que Deus operou no passado em Judá como "a fé é a vitória" que vence o mundo (2Cr 20:20).

Contudo, ao mesmo tempo, e com os mesmos dados históricos, ele adverte-os contra o compromisso com o mundo, contra a indiferença à Lei, e contra o afastamento do Senhor. Pois o padrão fundamental da história de Judá é o da deterioração religiosa. O pecado se torna tão entranhado que nem mesmo um Josias consegue inverter a correnteza que leva para baixo: "Subiu a ira do Senhor contra o seu povo, e não houve remédio algum" (2Cr 36:16). Deus pode rejeitar o Seu povo que antes reconheceu! Em certos pontos II Cr. 12:1 - 36:16 corresponde a 1Rs 14:22 - 2Rs 24:20. A maior parte de Reis, entretanto, foi omitida, como por exemplo as vidas dos profetas e toda a história do Israel do norte (cons. Introdução, Ocasião). Mas para Judá o cronista fornece exemplos estimulantes de fé e livramento que não têm paralelo na narrativa mais resumida de Reis.


Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 27


16) Josias (639 *-608). 34:1 - 35:27. Josias foi o último rei bom de Judá, e em certos aspectos o maior de todos (veja comentário sobre 2Cr 34:2). Pois foi sua reforma no ano 621 A.C. que mais contribuiu para restaurar Israel na submissão ao Livro de Deus ; e foi a lealdade para com esta mesma palavra escrita que forneceu o reflexo da esperança para o judaísmo durante o Êxodo (cons. Dn 9:2; Ml 4:6), e pelos séculos afora até a volta de Cristo (Mt 5:17, Mt 5:18). 2Cr 34:1 analisa as primeiras reformas de Josias (2Cr 34:1-7); a grande reforma no seu décimo oitavo ano, que começou com os reparos no templo, durante os quais foi descoberto o importante livro da Lei (2Cr 34:8-33); a solene Páscoa do rei, que se seguiu (2Cr 35:1-19); e sua morte trágica (2Cr 35:20-27). O primeiro e terceiro destes tópicos foram pouco mais que mencionados na seção paralela em 2Rs 22:1 2Rs 23:30, enquanto outros assuntos (veja 2Cr 34:33, observação) receberam urna ênfase correspondente maior.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 33
o) Josias (2Cr 34:1-14). Compare-se com 2Rs 22:1-12.

>2Cr 34:3

>2Cr 34:33

2. A REFORMA (2Cr 34:3-14, 2Cr 34:33). Ver as seções XXXII f, h, em Reis. Enquanto que Crônicas situa toda a reforma antes das obras do templo e da descoberta do livro da lei, exceto por implicação no versículo 33, Reis situa-a toda depois disso. Em ambos os casos, atendeu-se à conveniência da narrativa. Nas seções respectivas em Reis encontrar-se à a maior parte das notas necessárias. Imagens (4); imagens (7); tradução correta: "altares de incenso" (compare-se com 2Cr 14:5).

>2Cr 34:8

3. AS OBRAS DO TEMPLO (2Cr 34:8-14). Ver notas sobre 2Rs 22:3-12. A menção de Manassés e de Efraim e de todo o resto de Israel (9) refere-se provavelmente àquelas pessoas das tribos do norte que se haviam fixado no sul (2Cr 11:16; 2Cr 15:9), mais do que àqueles que tinham ficado no norte, pois, ao contrário do reinado de Ezequias (2Cr 30:11), não há qualquer menção especial de gente do norte na Páscoa de Josias.

>2Cr 34:15

4. A DESCOBERTA DO LIVRO DA LEI (2Cr 34:15-14). Ver notas sobre 2Rs 22:8-12.

>2Cr 34:20

5. A MENSAGEM DE HULDA (2Cr 34:20-14). Ver notas sobre 2Rs 22:12-12. Abdon, filho de Mica (20); em 2Rs 22:12 temos, corretamente: "Acbor, filho de Micaías". Filho de Tocate, filho de Hasra (22); 2Rs 22:14, corretamente: "filho de Ticvá, filho de Harás".

>2Cr 34:29

6. O CONCERTO (2Cr 34:29-14). Ver nota sobre 2Rs 23:1-12. A omissão dos profetas no versículo 30 é propositada; ver 2Rs 22:14 n.


Dicionário

Ainda

advérbio Até este exato momento; até agora: o professor ainda não chegou.
Naquele momento passado; até então: eu fui embora da festa, mas minha mãe ainda ficou por lá.
Num instante recente; agora mesmo: ainda há pouco ouvi seus gritos.
Que tende a chegar num tempo futuro; até lá: quando ele voltar, ela ainda estará esperando.
Num certo dia; algum dia indeterminado: você ainda vai ser famoso.
Em adição a; mais: há ainda outras concorrentes.
No mínimo; ao menos: ainda se fosse rico, mas não sou.
De modo inclusivo; inclusive: gostava de todos os alunos, inclusive os mais bagunceiros.
Etimologia (origem da palavra ainda). Etm a + inda.

Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Efraim

-

Fértil. Segundo filho de José, nascido no Egito (Gn 41. 52). Quando foi levado à presença do patriarca Jacó com Manassés, Jacó pôs a sua mão direita sobre ele. Quis José mudar as posições dos seus dois filhos, mas Jacó recusou (Gn 48:8-20).

(Heb. “frutífero”). Embora seja o progenitor de uma das tribos de Israel, ele não era filho de Jacó, mas seu neto. José levou seus filhos Manassés e Efraim diante do patriarca, a fim de que fossem abençoados (Gn 48). Posteriormente, isso resultou na subdivisão de José em duas linhagens que compuseram as doze tribos de Israel (Gn 49:22-26; cf. Dt 33:13-17).

Na narrativa do nascimento dos filhos de José (Gn 41:50-52), o mais velho, Manassés, recebeu esse nome porque, conforme o pai disse, o Senhor fizera com que esquecesse todos os seus problemas. O filho mais novo foi chamado Efraim, porque Deus o tinha feito prosperar na terra do Egito. Mais tarde, quando apresentou seus filhos a Jacó, para a bênção, José esperava que o mais velho recebesse a bênção de filho primogênito (Gn 48:13), mas, irônica e inesperadamente, o patriarca inverteu os braços, colocou a mão direita na cabeça de Efraim e, dessa maneira, assegurou a ele os direitos da primogenitura (vv. 14,19,20).

Embora Efraim não seja mencionado especificamente na bênção de Gênesis 49, fica claro que Jacó o tinha em mente quando abençoou seu filho amado: “José é um ramo frutífero” (v. 22). “Frutífero” é um jogo de palavras com o próprio nome de Efraim, “o frutífero”. Na bênção de Deuteronômio, a ideia da frutificação é novamente destacada, embora não exista nenhuma forma da palavra, exceto o próprio nome Efraim (Dt 33:17). Essas bênçãos proféticas se cumpriram tanto no tamanho como no poderio da tribo de Efraim e também em sua localização privilegiada na região montanhosa, no centro de Canaã. Sua liderança tornou-se evidente no arranjo do acampamento de Israel na marcha do Egito para a Terra Prometida: ela liderava as três tribos que ficavam no lado oeste (Nm 2:18-24). Josué era dessa tribo (Nm 13:8) e sob seu comando ela recebeu e ocupou uma das maiores porções da terra, depois da conquista de Canaã (Js 16:5-10). O Tabernáculo foi erguido no centro religioso de Silo, cidade localizada em Efraim, onde a Arca da Aliança foi colocada no tempo de Josué (Js 18:1; Js 22:12). O próprio Josué foi sepultado no coração desse território (Js 24:30).

Depois da divisão do reino, Jeroboão colocou um de seus santuários idólatras na cidade de Betel (1Rs 12:29), em Efraim, e estabeleceu sua capital em Siquém, que, naquela época, estava no distrito administrativo dessa tribo, conforme foi definido por Salomão (v. 25). O próprio Jeroboão, na verdade, era efraimita (1Rs 11:26), e a partir dessa época o centro da vida política e religiosa do reino do Norte foi Efraim. Isso se tornou tão forte que Israel geralmente era chamado de Efraim, até o tempo de sua queda e deportação pelos assírios em 722 a.C. (cf. Is 7:8-9,17; Jr 7:15; Jr 31:9; Os 4:17; Os 5:3-5). E.M.


Efraim [Fruta em Dobro] -

1) Filho de José (Gn 41:50-52).

2) Tribo que ocupava a parte central de Canaã (Js 16:5-10).

Efraim Local para onde Jesus se retirou (Jo 11:54). É possível que se identifique com Et-Taiyebeh, localidade próxima ao deserto e situada a noroeste de Jerusalém.

Lugares

masc. pl. de lugar

lu·gar
(latim localis, -e, relativo a um lugar, local)
nome masculino

1. Espaço ocupado ou que pode ser ocupado por um corpo.

2. Ponto (em que está alguém).

3. Localidade.

4. Pequena povoação.

5. Trecho, passo (de livro).

6. Posto, emprego.

7. Dignidade.

8. Profissão.

9. Ocasião.

10. Vez.

11. Azo.

12. Dever, obrigação.

13. Situação, circunstâncias.

14. Posto de venda.


dar lugar a
Ser seguido de ou ser a causa de algo.

em lugar de
Em substituição de. = EM VEZ DE

em primeiro lugar
Antes de tudo, antes de mais nada.

haver lugar
O mesmo que ter lugar.

lugar do morto
Lugar ao lado do condutor num veículo ligeiro.

lugar de honra
O principal, o que se dá a quem se quer honrar.

lugar geométrico
Linha cujos pontos satisfazem às condições exigidas.

lugares tópicos
Lugares-comuns.

não aquecer o lugar
Não ficar muito tempo num local ou numa situação.

ter lugar
Tornar-se realidade, devido a uma acção ou a um processo. = ACONTECER, OCORRER

um lugar ao sol
Situação de privilégio ou de vantagem.

Confrontar: logar.

Manassés

Manassés
1) Primeiro filho de JOSÉ 1, e Asenate (Gn 41:51).


2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de MANASSÉS 1, (Nu 32:33-42).


3) Décimo quarto rei de Judá, que reinou de 687 a 642 a.C., depois de Ezequias, seu pai. Por ter apoiado a idolatria, Manassés e o povo de Judá foram castigados, mas ele se arrependeu (2Rs 21:1-18; 2Cr 33:1-20).

================

V. ORAÇÃO DE MANASSÉS.


(Heb. “fazendo esquecer”).


1. Filho de José, portanto neto de Jacó. Depois de ser honrado com um elevado posto na corte egípcia, José casou-se com Asenate, filha do sacerdote de Om, com quem teve dois filhos (Gn 41:50). Chamou o primogênito de Manassés, pois havia esquecido as trágicas circunstâncias que o levaram ao Egito. Chamou o segundo filho de Efraim, que quer dizer “frutífero”, pois o Senhor não apenas o livrara dos perigos, mas o fizera prosperar além da medida (Gn 41:51-52).

Quando Jacó estava às portas da morte, José pediu-lhe que compartilhasse com seus dois filhos a bênção patriarcal. Ao apresentá-los ao pai, de acordo com a ordem da primogenitura, José colocou a mão direita de Jacó na cabeça de Manassés e a esquerda, na de Efraim. O patriarca, teimosa e deliberadamente, inverteu a posição das mãos. Desta maneira, concedeu os direitos de primogenitura a Efraim e não a Manassés (Gn 48). Esse ato alinhava-se com um tema comum na Bíblia: Deus, em sua graça, escolhe para a salvação e para seu serviço os que de acordo com a tradição humana são desprezados (cf. Gn 25:23; Rm 9:6-12).

Efraim, portanto, foi abençoado e tornou-se progenitor de uma tribo que dominou Israel, no reino do norte (veja Efraim). Manassés, entretanto, de maneira alguma foi ignorado. De fato, a tribo que fundou dividiu-se posteriormente em duas partes: uma delas ocupou um vasto território na Transjordânia (Nm 32:33-42; Js 12:1-6) e a outra uma importante região ao norte de Efraim, que se estendia do mar Mediterrâneo até o rio Jordão (Js 17:1-13). Essa prosperidade refletiu a bênção pronunciada por Jacó para as tribos, quando falou sobre Efraim e Manassés na pessoa de José (Gn 49:22-26). Semelhantemente, Moisés descreveu a bênção dos dois em termos de prosperidade e poder (Dt 33:13-17).


2. Pai de Gérson, é mencionado apenas em Juízes 18:30; provavelmente, trata-se de uma substituição feita posteriormente por um escriba, pois talvez o nome original fosse “Moisés”. O propósito da mudança aparentemente foi salvaguardar Moisés de ser lembrado como avô de Jônatas, o primeiro sacerdote do culto apóstata de Dã.


3. Filho de Paate-Moabe, foi um dos judeus que retornaram do exílio na Babilônia para Jerusalém e se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:30).


4. Descendente de Hasum, foi também um dos judeus que se casaram com mulheres estrangeiras, após o retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:33).


5. Rei de Judá. Governou durante 55 anos (696 a 642 a.C.). Subiu ao trono com 12 anos de idade, após a morte de Ezequias, seu pai. Sua mãe chamava-se Hefzibá. O relato de seu reinado encontra-se em II Reis 21:1-18 e II Crônicas 33:1-20. Lamentavelmente, seu governo não começou da mesma maneira que o reinado do pai, com um grande avivamento. II Reis 21:2 afirma: “Fez o que era mau aos olhos do Senhor”. Essa maldade incluía idolatria e práticas pagãs, aprendidas com outras nações. Manassés não se limitou simplesmente a deixar a nação desviar-se, mas desempenhou um papel ativo na restauração dos cultos pagãos, abolidos no início do reinado de seu pai (2Cr 33:3). Erigiu altares pagãos na área do Templo e chegou a sacrificar um dos filhos no fogo (v. 6). Adorava as estrelas e envolveu-se com a feitiçaria, numa afronta direta às leis de Deus. Recusou-se terminantemente a dar ouvidos aos profetas enviados pelo Senhor, os quais o alertavam de que Deus enviaria uma terrível devastação sobre Jerusalém, por sua causa (vv. 10-15).

Tanto a Bíblia como as inscrições assírias revelam que, durante a maior parte do tempo de seu reinado, Manassés esteve subjugado ao poder esmagador dos assírios. Finalmente, como juízo sobre ele, Deus permitiu que a Assíria invadisse novamente Judá. “Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os comandantes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam a Manassés, colocaram um gancho no seu nariz, amarraram-no com cadeias de bronze e o levaram para Babilônia” (2Cr 33:11). A partir deste ponto, o cronista registra que Manassés se arrependeu, o Senhor ouviu seu clamor e o reconduziu a Jerusalém, para o seu reino. “Então conheceu Manassés que o Senhor era Deus” (2Cr 33:12-13). Depois que retornou à cidade santa, destruiu os altares pagãos e os ídolos e insistiu com o povo para adorar somente ao Senhor (vv. 15-17). O relato de Crônicas indica a profundidade da graça de Deus, ao perdoar um homem tão ímpio como Manassés, quando se arrependeu sinceramente de seus pecados.

A tradição diz que Isaías foi morto no reinado de Manassés. Certamente ele profetizou nos dias de Ezequias; por isso, provavelmente tornou-se mártir por ter protestado contra o paganismo de

Manassés, no início de seu reinado. Depois de tudo isso, esse rei voltou para os caminhos de Deus e levou o povo consigo. Não sabemos com clareza o que realmente mudou na nação e quanto tempo Manassés viveu após seu retorno do exílio. Provavelmente ele experimentou apenas um arrependimento superficial, pois seu filho Amom também foi um rei ímpio (v. 22) e, quando Josias subiu ao trono, apenas alguns anos mais tarde, havia pouquíssima adoração ao Senhor no país.

P.D.G.


Causando esquecimento. l. o filho mais velho de José (Gn 41:51). José apresentou os seus dois filhos a seu pai Jacó, já moribundo, para que os abençoasse. Jacó os adotou: mas o direito de nascimento foi dado a Efraim, embora fosse o mais novo (Gn 48:1-22). A tribo de Manassés saiu do Egito em número de 32.200 homens, compreendendo os de 20 anos para cima, e sendo Gamaliel o seu príncipe, que era filho de Pedazur (Nm 2:20-21). Esta tribo dividiu-se na Terra Prometida. Meia tribo de Manassés estabeleceu-se ao oriente do Jordão, possuindo o país de Basã, desde a ribeira de Jaboque para o norte – e a outra meia tribo de Manassés ficou ao ocidente do Jordão, e tinha as terras que ficavam entre Efraim, ao sul, e issacar, ao norte (Js 17:10). Gideão e Jefté eram manasseitas. À meia tribo do oriente do Jordão se juntaram Rúben e Gade preparando 120.000 homens, com toda a sorte de instrumentos de guerra, a fim de tomarem parte na coroação de Davi em Hebrom (1 Cr 12.37). Mas a prosperidade levou os manasseitas à idolatria, os quais receberam o seu castigo, sendo arrastados ao cativeiro por Pul e Tiglate-Pilneser (1 Cr 5.23 a 26). Houve membros da tribo de Manassés, que exerceram um papel importante nas diversas reformas religiosas (2 Cr 15.9 – 30.1 – 31.1 – 34.6). 2. o décimo-quinto rei de Judá. Era filho de Ezequias e tinha doze anos de idade, quando iniciou o seu reinado, que durou o espaço de cinquenta e cinco anos. Ele prestou culto aos ídolos de Canaã – reedificou os altos que o seu pai tinha destruído – levantou altares a Baal – e fez a construção de poste-ídolo. (*veja Bosques.) Mais ainda: edificou altares a todo o exército dos céus, nos pátios da casa de Deus – fez passar o seu filho pelo fogo em honra de Moloque – dedicava-se à magia, às adivinhações, aos augúrios, e a outras superstições – pôs um ídolo na casa de Deus – e finalmente, envolveu o povo em todas as abominações das nações idólatras, a ponto de os israelitas cometerem mais maldades do que os cananeus, a quem o Senhor tinha expulsado de Canaã. A todos estes crimes adicionou Manassés a crueldade, sendo derramados rios de sangue inocente em Jerusalém. Acrescentam as Crônicas que Deus o castigou por esses pecados, pois foi levado cativo para a Babilônia, onde se humilhou diante de Deus. Voltando a Jerusalém, estabeleceu de novo o culto ao Senhor, e destruiu todos os símbolos da idolatria, à exceção dos altos. ordenou que Jerusalém fosse fortificada, e pôs guarnições em todos os lugares fortes de Judá. Manassés morreu em Jerusalém, e foi sepultado no jardim da sua casa (2 Rs 21 – 2 Cr 33 – Jr 15:4). A oração de Manassés, que está entre os apócrifos, é, sem dúvida, uma composição posterior. 3, 4. Pessoas que, nos dias de Esdras, tinham casado com mulheres estrangeiras (Ed 10:30-33). 5. No livro de Juizes (18,30) se diz que ‘Jônatas, filho de Gérson, o filho de Manassés’ foi um dos sacerdotes consagrados ao culto daquela imagem, que para si os filhos de Deus levantaram. Não há duvida que em vez de Manassés se deve ler Moisés. No tradicional texto hebraico a letra n (suficiente para mudar um nome em outro, pois que somente se escrevem as consoantes), está escrita por cima da linha, sendo essa uma maneira de conservar a fama de Moisés. Pode ser, também, que tal idolatria fosse considerada mais natural num descendente do rei idólatra Manassés do que no ‘filho de Gérson, o filho de Moisés’.

2ª pess. sing. pret. imperf. conj. de manar

ma·nar -
(latim mano, -are, gotejar, espalhar-se, provir)
verbo transitivo e intransitivo

1. Verter ou ser vertido (um líquido) abundantemente. = BROTAR, DERRAMAR, FLUIR, JORRAR, SAIR

verbo transitivo

2. Figurado Dar origem a. = CRIAR, ORIGINAR

3. Figurado Originar-se, provir, emanar.


Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Naftali

A minha luta. 1. o sexto filhode Jacó – e era filho de Bila (Gn 30:8). Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar em armas (Nm 1:43 – 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais novo – e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4:10 – 5.18 – 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa, assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29). Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (is 9:1Mt 4:13-15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali. Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.

(Heb. “minha luta”). Segundo filho de Jacó e Bila, serva de Raquel. De acordo com a narrativa bíblica (Gn 30:8), ele recebeu este nome porque Raquel viu em seu nascimento um sinal de que Deus lhe dera uma vantagem em sua luta com a rival, sua irmã Lia. Depois do nascimento de Naftali, Raquel concebeu e deu à luz seus próprios filhos José e Benjamim. Naftali nunca mais foi mencionado, exceto nas bênçãos proferidas por Jacó e Moisés e só como patronímico da tribo que recebeu seu nome. Israel, de uma maneira um tanto obscura, refere-se a ele como “uma gazela solta” (Gn 49:21), enquanto Moisés, ao falar da prosperidade e do favor que a tribo experimentaria, especifica que sua localização territorial seria ao “sul do lago” (Dt 33:23). A herança que a tribo recebeu posteriormente indica que o lago em questão era o da Galiléia, onde Naftali se estabelecera ao norte e noroeste dele.

Isaías, em uma de suas mais gloriosas profecias messiânicas, olhou para um tempo quando o desânimo e a tristeza seriam substituídos pela luz radiante das boas novas da salvação (Is 9:1-7). A terra de Zebulom e de Naftali seriam especialmente beneficiadas e não se pode ignorar o significado da vida e do trabalho de Cristo naquela região como cumprimento da esperança profética (cf Mt 4:12-16). E.M.


Naftali [Luta] -

1) Sexto filho de Jacó (Gn 30:8)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de NAFTALI 1, (Nu 1:43); (Js 19:32-39).

Redor

redor s. .M 1. Arrabalde. 2. Circuito, contorno (mais usado no plural). 3. Roda, volta.

Simeão

-

ouvindo. 1. Filho de Jacó e de Lia (Gn 29:33 – 34.25). Predisse Jacó que Simeão e Levi, por causa da sua crueldade para com os siquemitas, não teriam porção determinada na Terra da Promissão: ‘dividi-los-ei em Jacó, e os espalharei em israel’ (Gn 49:5-7). No tempo da fome, foi Simeão conservado prisioneiro por José, como uma segurança de que seus irmãos voltariam ao Egito (Gn 42:24-36). Não é dada a razão da escolha. A tribo de Levi nunca teve qualquer porção determinada do território – e a de Simeão recebeu apenas uma parte da terra, desmembrada de Judá (Js 19:1, etc.), e certos territórios nas montanhas de Seir e desertos de Gedor (1 Cr 4.39,42), que eles à força tiraram aos seus primitivos habitantes. Era pequena a tribo de Simeão, sendo em pequeno grau a sua multiplicação (1 Cr 4.27). Na numeração feita no Sinai, era relativamente grande, pois que forneceu 59.300 combatentes (Nm 1:23 – 2.12,13) – mas na segunda contagem, em Sitim, era a menor de todas as tribos (Nm 26:14). A sua situação, na marcha pelo deserto, era na parte sul do tabernáculo sob o estandarte de Rúben (Nm 2:12). Houve grande mortandade na tribo, após a sua idolatria em Peor. Josias destruiu os ídolos dos simeonitas (2 Cr 34.6). Davi refugiou-se nas suas terras e deu-lhes parte dos despojos dos amalequitas – e, quando ele subiu ao trono, assistiu à sua coroação em Hebrom um certo número de pessoas daquela tribo (1 Cr 12.23 e seg.). 2. Um judeu de idade avançada e homem piedoso, que louvou a Deus quando Jesus foi apresentado no templo (Lc 2:25 e seg.). Dizia-se que Gamaliel, o instrutor de Paulo (At 22:3), era filho de Simeão – sendo assim, foi ele, provavelmente, um rabi de alta consideração. Diz a tradição ter ele sido chefe do sinédrio. 3. Um nome na genealogia de Jesus Cristo (Lc 3:30). 4. Discípulo e profeta de Antioquia, apelidado Níger (negro). Foi doutrinador em Antioquia (At 13:1).

1. Segundo filho nascido a Jacó e Lia (Gn 35:23-1Cr 2:1). Portanto, uma das tribos de Israel mais tarde foi chamada pelo seu nome. Gênesis 29:33 revela que Lia chamou-o Simeão “porque o Senhor ouviu que eu era desprezada”. Em I Crônicas 4:24 seus filhos são listados como líderes de seus próprios clãs. Eles foram Nemuel, Jamim, Jaribe, Zerá e Saul (Gn 46:10; Ex 6:15; há variações desses nomes em Números 26:12-14).

Simeão aparece pela primeira vez na narrativa de Gênesis, quando ele e seu irmão Levi decidiram vingar-se de Siquém, filho de Hamor, por ele ter estuprado sua irmã Diná (para mais detalhes, veja Diná e Siquém). Quando o pai desse jovem apelou para Jacó e seus filhos em busca de uma reconciliação e perdão entre os dois povos, e perguntou o que Siquém faria para corrigir seu erro, pois desejava casar-se com Diná, os dois irmãos resolveram vingar-se por meio da fraude. Disseram que Hamor e todos os homens de seu povo precisavam circuncidar-se. Eles aceitaram e, quando todos sofriam com as dores ocasionadas pela operação, Simeão e Levi atacaram a cidade e os mataram (Gn 34:25). A vingança foi desproporcional ao crime e encontra-se nos comentários de Jacó e na bênção que deu aos filhos no final da vida dele (Gn 34:30; Gn 49:5).

Quando os filhos de Jacó viajaram para o Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava Canaã, encontraram-se com o irmão José, o qual era o governante, embora sem reconhecêlo. O governador manteve Simeão como prisioneiro até que os demais levassem Benjamim até ele (Gn 42:24-36). Quando o caçula finalmente chegou ao Egito, Simeão foi solto e José revelou-se aos irmãos (Gn 43:23). Posteriormente, ele viajou com seu pai ao Egito, quando toda a família estabeleceu-se lá (Ex 1:2).

Pouco se sabe sobre o que aconteceu com a tribo de Simeão nos anos mais recentes da história de Israel. Ela é mencionada várias vezes e numa ocasião tinha 59:300 homens em idade militar (Nm 1:22-23). O seu líder na época de Moisés chamava-se Selumiel (Nm 2:12; Nm 7:36; Nm 10:19) e acampava ao lado da tribo de Rúben, ao sul da Tenda da Congregação.

Ao que parece, a tribo de Simeão não recebeu outra herança além das cidades dentro do território de Judá. A Bíblia não deixa claro por que isso aconteceu, embora alguns estudiosos sugiram que ela foi tão dizimada durante os anos de peregrinação no deserto que não havia gente suficiente que justificasse receber uma área maior (cf. Nm 1:23 com 26:14; veja Js 19:1). Talvez a extinção da tribo esteja relacionada com o fato de que foi Zinri, um líder simeonita, quem introduziu uma mulher midianita no acampamento de Israel, contra as instruções explícitas do Senhor. Por causa desse pecado, ele foi morto por Finéias, neto de Arão (Nm 25:14-15; veja Zinri e Cosbi).

Nos dias de Davi, os simeonitas ainda viviam no sul. Eles se reuniram em Hebrom, num número considerável de soldados de várias cidades, para lutar ao lado do novo rei (1Cr 12:25).

A despeito da falta de informações sobre a tribo de Simeão, seu nome aparece em Apocalipse 7:7, onde o seu povo estará entre os de todas as tribos que serão protegidos e “selados” pelo Senhor. A fidelidade de Deus para com Abraão, Isa-que e Jacó então será completa, apesar da infidelidade de alguns simeonitas através dos séculos. P.D.G.


2. Um dos descendentes de Harim, listado entre os judeus acusados de terem-se casado com mulheres estrangeiras. Sob a orientação de Esdras e em obediência à lei de Deus, concordou em se divorciar, junto com muitos outros judeus (Ed 10:31).


3. Descendente de Calebe, era líder na tribo de Judá e tinha quatro filhos (1Cr 4:20).


4. Veja Siméia. Benjamita listado na genealogia do rei Saul (1Cr 9:38).


5. Uma das testemunhas devotas de Jesus, no relato sobre sua infância no evangelho de Lucas, chamava-se Simeão (Lc 2:25-35). Por ser um homem idoso, ele é o exemplo de alguém que serviu ao Senhor fielmente e estava feliz por dedicar-se a Deus até o momento de sua morte. Foi-lhe revelado que não morreria antes que seus olhos vissem o Cristo do Senhor. Por isso, Simeão rendeu louvores ao menino Jesus e predisse como seria sua carreira. O profeta, portanto, estava pronto para ser conduzido ao céu, após servir ao Senhor com fidelidade. Foi a primeira pessoa, no evangelho de Lucas, a predizer que o ministério de Jesus seria uma bênção para os gentios, bem como para os judeus, embora ele próprio aguardasse o livramento de Israel. Também foi o primeiro a predizer o sofrimento de Jesus, quando advertiu Maria sobre a dor que sentiria pelo que seu filho iria experimentar. Simeão foi um servo fiel de Deus, o qual falou sobre a obra do Senhor, mas fez isso com misericórdia e o coração aberto, para que tudo se realizasse amplamente entre todos os povos.


6. Outro Simeão é mencionado em Atos 13:1-2. Possuía o dom de profecia e de ensino. Teve participação ativa na indicação de Saulo e Barnabé para a obra missionária. Seu apelido era Níger. Provavelmente era africano, embora não saibamos muito sobre ele. Este Simeão é uma daquelas muitas pessoas no Novo Testamento cuja fidelidade é mencionada brevemente. Como tantos outros servos na Bíblia, bem como hoje, seu serviço foi visto por Deus, apesar de ser mencionado tão rapidamente. D.B.


Simeão [Ouvinte] -

1) Filho de Jacó e Lia (Gn 34:42-24—43.23; 49:5-7).

2) Uma das 12 TRIBOS (Js 19:1). 3 Judeu piedoso de Jerusalém (Lc 2:25-35).

4) Níger, um dos profetas e mestres da igreja de ANTIOQUIA 1, (At 13:1).

Simeão 1. Antepassado de Jesus (Lc 3:30);

2. Judeu que reconheceu em Jesus o messias (Lc 2:25ss.). Simeão está relacionado com o cântico denominado “Nunc dimittis”.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 34: 6 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

O mesmo fez nas cidades de Manassés, e de Efraim, e de Simeão, e ainda até Naftali, com as picaretas deles, ao redor.
II Crônicas 34: 6 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H2719
chereb
חֶרֶב
espada, faca
(sword)
Substantivo
H4519
Mᵉnashsheh
מְנַשֶּׁה
o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
(Manasseh)
Substantivo
H5321
Naphtâlîy
נַפְתָּלִי
o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
(Naphtali)
Substantivo
H5439
çâbîyb
סָבִיב
por aí / em torno
(around)
Substantivo
H5704
ʻad
עַד
até
(until)
Prepostos
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H669
ʼEphrayim
אֶפְרַיִם
Efraim
(Ephraim)
Substantivo
H8095
Shimʻôwn
שִׁמְעֹון
o 2o
(Simeon)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

חֶרֶב


(H2719)
chereb (kheh'-reb)

02719 חרב chereb

procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

  1. espada, faca
    1. espada
    2. faca
    3. ferramentas para cortar pedra

מְנַשֶּׁה


(H4519)
Mᵉnashsheh (men-ash-sheh')

04519 מנשה M enashsheĥ

procedente de 5382, grego 3128 Μανασσης; DITAT - 1217; n pr m

Manassés = “levando a esquecer”

  1. o filho mais velho de José e progenitor da tribo de Manassés
    1. a tribo descendente de Manassés
    2. o território ocupado pela tribo de Manassés
  2. filho do rei Ezequias, de Judá, e ele próprio, rei de Judá; ele foi a causa direta e imediata para o exílio
  3. um descendente de Paate-Moabe que mandou embora uma esposa estrangeira na época de Esdras
  4. um descendente de Hasum que mandou embora uma esposa estrangeira na época de

    Esdras


נַפְתָּלִי


(H5321)
Naphtâlîy (naf-taw-lee')

05321 נפתלי Naphtaliy

procedente de 6617, grego 3508 Νεφθαλειμ;

Naftali = “luta” n pr m

  1. o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
  2. a tribo descendente de Naftali, o filho de Jacó n pr loc
  3. o território designado a tribo de Naftali

סָבִיב


(H5439)
çâbîyb (saw-beeb')

05439 סביב cabiyb ou (fem.) סביבה c ebiybaĥ

procedente de 5437; DITAT - 1456b subst

  1. lugares ao redor, circunvizinhanças, cercanias adv
  2. ao redor, derredor, arredor prep
  3. no circuito, de todos os lados

עַד


(H5704)
ʻad (ad)

05704 עד ̀ad

propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

  1. até onde, até, até que, enquanto, durante
    1. referindo-se a espaço
      1. até onde, até que, mesmo até
    2. em combinação
      1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
    3. referindo-se ao tempo
      1. até a, até, durante, fim
    4. referindo-se a grau
      1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
  2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

אֶפְרַיִם


(H669)
ʼEphrayim (ef-rah'-yim)

0669 אפרים ’Ephrayim

dual de 672, grego 2187 Εφραιμ; n pr m

Efraim = “duplo monte de cinzas: Eu serei duplamente frutífero”

  1. segundo filho de José, abençoado por ele e tendo preferência sobre o primogênito Manassés
  2. a tribo, Efraim
  3. o território montanhoso de Efraim
  4. algumas vezes usado para nomear o reino do norte (Oséias ou Isaías)
  5. uma cidade próxima a Baal-Hazor
  6. uma porta principal de Jerusalém

שִׁמְעֹון


(H8095)
Shimʻôwn (shim-one')

08095 שמעון Shim owǹ

procedente de 8085, grego 4613 σιμων; n. pr. m.

Simeão = “ouvido”

  1. o 2o filho de Jacó com sua esposa Lia e progenitor da tribo de Simeão
  2. um israelita dos filhos de Bani que tinha uma esposa estrangeria no tempo de Esdras