Enciclopédia de II Crônicas 35:27-27

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

2cr 35: 27

Versão Versículo
ARA e aos mais atos, tanto os primeiros como os últimos, eis que estão escritos no Livro da História dos Reis de Israel e de Judá.
ARC E aos seus sucessos, tanto os primeiros como os últimos, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e de Judá.
TB e os seus atos, tanto os primeiros como os últimos, estão escritos no Livro dos Reis de Israel e de Judá.
HSB וּדְבָרָ֕יו הָרִאשֹׁנִ֖ים וְהָאַחֲרֹנִ֑ים הִנָּ֣ם כְּתוּבִ֔ים עַל־ סֵ֥פֶר מַלְכֵֽי־ יִשְׂרָאֵ֖ל וִיהוּדָֽה׃
BKJ e os seus atos, os primeiros e os últimos, eis que estão escritos no livro dos reis de Israel e de Judá.
LTT E os seus atos, tanto os primeiros como os últimos, eis que estão escritos no livro- rolo dos reis de Israel e de Judá.
BJ2 sua história, do começo ao fim, tudo isso está escrito no livro dos Reis de Israel e de Judá.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de II Crônicas 35:27

II Reis 10:34 Ora, o mais dos atos de Jeú e tudo quanto fez, e todo o seu poder, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Israel?
II Reis 16:19 Ora, o mais dos atos de Acaz e o que fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
II Reis 20:20 Ora, o mais dos atos de Ezequias, e todo o seu poder, e como fez a piscina e o aqueduto, e como fez vir a água à cidade, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
II Reis 21:25 Quanto ao mais dos atos de Amom, e a tudo quanto fez, porventura, não estão escritos no livro das Crônicas dos Reis de Judá?
II Crônicas 20:34 Ora, o resto dos atos de Josafá, tanto os primeiros como os últimos, eis que está escrito nas notas de Jeú, filho de Hanani, que as inseriu no livro da história dos reis de Israel.
II Crônicas 24:27 E, quanto a seus filhos, e à grandeza do cargo que se lhe impôs, e ao estabelecimento da Casa de Deus, eis que está escrito no livro da história dos reis. E Amazias, seu filho, reinou em seu lugar.
II Crônicas 25:26 Quanto ao mais dos atos de Amazias, tanto os primeiros como os últimos, eis que, porventura, não estão escritos no livro da história dos reis de Judá e de Israel?
II Crônicas 26:22 Quanto ao mais dos atos de Uzias, tanto os primeiros como os derradeiros, o profeta Isaías, filho de Amoz, o escreveu.
II Crônicas 32:32 Quanto ao resto dos atos de Ezequias e às suas beneficências, eis que estão escritos na visão do profeta Isaías, filho de Amoz, e no livro da história dos reis de Judá e de Israel.
II Crônicas 33:19 E a sua oração, como Deus se aplacou para com ele, e todo o seu pecado, e a sua transgressão, e os lugares onde edificou altos e pôs bosques e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que está tudo escrito nos livros dos videntes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
  1. A Páscoa de Josias (35:1-19). O escritor de Reis dedica apenas três versículos a este evento (II Reis 23:21-23). No tempo prescrito pela lei, no décimo quarto dia do mês primeiro (1; cf. Êx 13:4-7; Lv 23:5), Josias designou aos sacerdotes para os seus cargos (2, ou "ofícios"). Os levitas se prepararam (2-6) e colocaram a arca sagrada na casa (3). A arca pode ter sido removida durante o período de reparos do Templo. Ellison (NBC) sugere que a expressão "não tereis mais esta carga aos ombros" (3) pode ter tido um sentido figurado, para significar: "Não pensem no passado, mas sirvam conforme a oca-sião de hoje exige". O rei e os príncipes deram ao povo os animais para o sacrifício -reses de gado miúdo (8) que seriam cordeiros e cabritos (7-10). Os sacerdotes mata-vam os animais e os levitas os esfolavam (11). Eles cozinhavam a carne prontamente (13). Cada um deles estava em seu lugar, de acordo com a lei (14-16), e eles mantiveram esta Páscoa e a Festa dos Pães Asmos, durante sete dias (17).

Não tiveram uma páscoa desta magnitude nem nos dias de Ezequias – e nem mesmo desde a época de Samuel (18).

  1. A morte de Josias (35:20-24). Em 609 a.C. quando o faraó Neco veio através de Megido para lutar contra os exércitos dos caldeus em Carquemis, Josias tentou, de for-ma tola, detê-lo, e foi morto em um combate. Ele foi levado para Jerusalém e enterrado na sepultura de seus pais em meio a um grande lamento. Sua morte, no final, marcou a conclusão de uma grande reforma Também marcou o final do reinado davídico, pois o próximo ciclo foi um período de sujeição, primeiro ao Egito, e depois à Babilônia.
  2. Resumo (35:25-27). Aqui está a primeira menção de Jeremias, que lamentou a morte de Josias. As deram por estatuto em Israel (25) significa "fez disto um costume regular" (Moffat). Aqui é mencionada, novamente, a principal fonte da história: o livro da história dos reis de Israel e de Judá (27).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
*

35:1

Páscoa. A páscoa celebrada no décimo oitavo ano do governo de Josias é mencionada de passagem em 2Rs 23:21-23, mas aqui é descrita com detalhes. Tal como Ezequias antes dele (30.1, nota), Josias observou entusiasticamente a celebração nacional no templo de Jerusalém (ver também Ed 6:19-22).

primeiro mês. Ver nota em 30.2.

* 35:3

todo o Israel. Isso inclui habitantes dos reinos do norte e do sul. À semelhança de Ezequias, Josias presidiu sobre uma reunião do povo (30.1, nota).

* 35:4

segundo a prescrição de Davi... e a de Salomão. A celebração de Josias poderia ficar como um exemplo às gerações futuras por ter sido efetuada de acordo com os padrões reconhecidos de Davi e de Salomão.

* 35:6

Segundo a palavra do SENHOR, dada por intermédio de Moisés. Ver nota em 13 16:40'>1Cr 16:40.

* 35:7-8

Josias seguiu um padrão semelhante ao de Davi (13 29:3'>1Cr 29:3, nota) e ao de Ezequias (30.24, nota). Suas contribuições pessoais foram seguidas por contribuições entusiasmadas de outros.

* 35:18

Nunca... tal Páscoa... desde os dias do profeta Samuel. O escritor fez uma observação similar sobre a páscoa de Ezequias (30.26).

* 35:20

Até um rei que "tivesse restaurado o templo" sofreria a retribuição divina se ignorasse a palavra de Deus. Josias caiu em batalha por ter-se recusado a obedecer às palavras divinamente dirigidas através de Faraó Neco (v. 22).

* 35:21

contra a casa que me faz guerra. Não é claro por que Josias tentou impedir o avanço de Faraó Neco. Talvez ele estivesse envolvido em uma aliança com inimigos de Neco (conforme 2Rs 23:29).

* 35:22

da parte de Deus. De alguma maneira, Deus tinha transmitido seus propósitos ao rei estrangeiro, tal como tinha falado a Abimeleque por meio de um sonho (Gn 20:3); mas Josias não lhe deu ouvidos.

* 35:24

Jerusalém prantearam. Apesar de sua fraqueza final, Josias foi um rei honroso de Judá (21.19, nota).

* 35:25

Jeremias compôs uma lamentação. Esta passagem tem sido interpretada como se demonstrasse que Jeremias escreveu o livro de Lamentações, mas a identificação é incerta.

até ao dia de hoje. Ver nota em 13 4:41'>1Cr 4:41.

* 35:27

no livro da História dos Reis. Ver a Introdução a I Crônicas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
35:3 Nos dias do Moisés, um dos deveres dos levita era o de carregar o arca do pacto cada vez que o Israel se transladava. "Ponham o arca Santa na casa que edificou Salomão" implica que pôde ter sido removida durante os reinados dos reis malvados anteriores, Manasés e Amón. O arca agora estaria se localizada no templo em forma definitiva e já não seria carregada daqui para lá em procissões, como foi no deserto. Josías simplesmente estava dizendo aos levita que agora tinham liberdade para tomar outras responsabilidades (I Crônicas 24).

35:15 Os porteiros do templo, todos eles levita, guardavam as quatro entradas principais do templo e abriam as portas cada manhã. Além disso faziam outros deveres diários tais como limpar e preparar as oferendas para o sacrifício e administrar os pressente oferendados ao templo. (Para mais informação a respeito dos porteiros, veja-se I Crônicas 26:1ss.)

35:17 A Festa dos Pães sem Levedura era uma celebração de sete dias que começava ao dia seguinte da Páscoa. Ao igual à Páscoa, comemorava o êxodo do Egito. Durante sete dias o povo comia pão sem levedura da mesma maneira que o fizeram seus antepassados quando saíram do Egito. Este pão, ao fazer-se rapidamente, permitia sua elaboração junto com os preparativos para sua saída repentina do Egito (Ex 12:14-20). Esta festa recordava ao povo que tinha deixado atrás a escravidão e tinha chegado à terra que Deus lhe tinha prometido.

35:20 Este acontecimento ocorreu em 609 a.C. Nínive, a capital assíria, tinha sido destruída três anos antes pelos babilonios. Derrotado-los assírios se reagruparam em Farão e Carquemis, mas Babilônia enviou seu exército para destruir os de uma vez por todas. O Faraó Necao, quem queria fazer do Egito uma potência mundial, estava preocupado a respeito da crescente força babilônica, assim enviou a seu exército para o norte cruzando pelo Judá para ajudar aos assírios no Carquemis. Mas o rei Josías procurou evitar que Necao passasse por sua terra, caminho ao Carquemis. Josías foi morto, e Judá foi submetida ao Egito (2Rs 23:25-30 ajuda a explicar a tragédia. Mesmo que Josías seguiu ao Senhor, Deus não trocou seu julgamento sobre o Judá pelo pecado do Manasés e o arrependimento superficial do Israel). Necao continuou ao Carquemis e manteve aos babilonios a distancia durante quatro anos, mas em 605 foi completamente derrotado e Babilônia se colocou no centro da atenção mundial como potência dominante.

A BATALHA NO CARQUEMIS: Em 609 a.C. se gerava uma guerra mundial quando o Faraó ecao do Egito saiu para a cidade do Carquemis para unir-se aos assírios em um intento por derrotar aos babilonios que estavam voltando-se muito poderosos. Necao partiu com seus exércitos através do Judá, onde o rei Josías tratou de detê-lo no Meguido, mas foi morto. A batalha começou no Carquemis em 605 a.C. e os egípcios e assírios foram derrotados grandemente, perseguidos até o Hamat e derrotados outra vez. Babilônia era agora a nova potência mundial.

35.21-24 Josías ignorou a mensagem do Necao devido ao que este era: rei de uma nação pagã. Esta conjetura equivocada, de que Necao não podia ser parte do plano maior de Deus, custou- a vida ao Josías. Não todos os que afirmam ter uma palavra de parte de Deus a têm em realidade. Entretanto, Deus pode falar em formas inesperadas. Deus tinha falado a reis pagãos no passado (Gn 12:17-20; Gn 20:3-7; veja-se também Dn 4:1-3). Não permita que o prejuízo ou hipóteses falsas o ceguem à mensagem de Deus.

35:25 Apesar de que Jeremías registrou estes lamentos pela morte do Josías, não são quão mesmos o livro de Lamentações.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
H. REFORMAS de Josias, durante a segunda metade do século VII aC (34: 1-35: 27 ; conforme 2Rs 22:1. ; 1Sm 15:22. ). Jesus enfatizou a importância do verdadeiro culto espiritual defronte culto formalista vazia e sem sentido (Jo 4:21 ).

A morte de Josias foi extremamente prematura. No auge do seu reinado, ele foi mortalmente ferido em batalha (vv. 2Cr 35:23-24 ). Com a sua morte repentina e inesperada, as esperanças do reino entrou em colapso, e dentro de alguns anos Babylon dominaram a terra.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
35.1 Josias fez uma celebração da Páscoa, semelhante à efetuada pelo seu bisavô Ezequias (cap. 30), o que reforça a idéia de que o livro da Lei não constituía nenhuma novidade, mas que houvera sido escondido, quando Manassés assumira o reinado, após a morte de Ezequias.
35.3 Esta carga. Parece que durante a reconstrução do templo a arca ficara num outro lugar, zelado pelos levitas.

• N. Hom. 35:3-6 O sermão de Josias, para animar os sacerdotes. Servi ao Senhor (3; At 20:19); ministrai no santuário (v. 5; 2Tm 4:5); imolai o cordeiro (6; 1Pe 1:19).

35.7 Josias encorajou o culto, fazendo presentes para o sacrifício do qual todo o povo participara, como também o fazia Ezequias (31.3). O bom exemplo passou aos príncipes e sacerdotes (8), o que não deixaria de atingir o povo (conforme 31:4-6).
35:10-12 Os levitas e os sacerdotes se desincumbiam dos seus respectivos serviços com o intuito de glorificar ao Senhor, ser agradável ao rei e agir em favor do povo.
35.12 Bois. Estes foram oferecidos, não como sacrifícios ou holocaustos (exceto a gordura), mas como ofertas pacíficas, para o povo comer naquela alegre festa. Só o cordeiro fazia parte específica do sacrifício pascal; nos dias seguintes, após à celebração daquela festa solene, era lícito comer-se outros alimentos.

35.13 Segundo o rito. Tudo foi feito segundo a Palavra de Deus até aos mínimos pormenores; esses sacerdotes acreditaram na autoridade verbal das escrituras. As instruções seguidas acham-se em Êx 12:1-28; Nu 9:1-4; Dt 16:1-5, além de outras referências espalhadas pelo Pentateuco; é evidente que tinham ao dispor, portanto, todos os cinco livros de Moisés.

35.14 Até à noite. O esforço especial era para garantir que ninguém ficasse sem o cordeiro pascal.

35.15 Os cantores. O culto prestado a Deus precisava de cânticos de louvor e gratidão (conforme Cl 3:16). Não necessitaram de se desviarem. No momento da necessidade tinham acudido na construção do templo (34.13), mas agora, no culto; seus talentos são mais eficientemente empregados nos cânticos de louvor de declarações da Palavra de Deus, através dos salmos. A música no culto deve ter mensagem tão importante quanto a do sermão.

35.16 Se estabeleceu todo o serviço do Senhor. A organização dessa primeira Páscoa, desde a apostasia de Manassés, serviu como precedente para o povo e os sacerdotes seguirem pelas anos afora.

35.18 Essa Páscoa superou a de Ezequias, na exatidão da época da sua celebração, .no cuidado em se seguir exatamente os pormenores do rito prescrito na lei (v. 13), na presença de todos os habitantes de Judá e Israel e no número de sacrifícios oferecidos.
35.19 Esse reavivamento do rei Josias, no ano 622 a.C., foi a última centelha de luz espiritual antes da queda de Jerusalém. Nota-se que os três reavivamentos nacionais, o de Joás, o de Ezequias e o de Josias, seguiram um padrão semelhante, da dedicação pública à vontade de Deus, da destruição dos ídolos, da restauração do templo e do culto, mediante dinheiro levantado apenas dentre o povo arrependido.
35.20 Contra Carquemis. O heb pode ser interpretado "para o lado de Carquemis". As pesquisas recentes revelam que o faraó Neco estava se inclinando para a ajuda dos assírios; os medos e os babilônios estavam atacando este último reduto assírio, depois da queda de Nínive. Os egípcios queriam que a Assíria permanecesse, pelo menos, como um pequeno estado entre a Palestina e a nova força internacional que estava surgindo, o Império da Babilônia. Josias não era amigo dos assírios; desejava-lhes a total destruição (conforme caps. 2 e 3). Na ocasião aqui descrita (609 a.C.), os egípcios tomaram posse de Carquemis, utilizando-a como base militar contra os babilônios; estes só conseguiram expulsar aos egípcios em 605 a.C.

35.21 Josias não quis esperar que Deus vingasse Seu povo das invasões que sofria, segundo Seu método escolhido, utilizando-se de um exército estrangeiro. Josias quis tirar desforra pessoal contra seu inimigo político, em vez de confiar em Deus e procurar entender Sua vontade. Isto foi fatal.
35.24 O pranto de toda a nação é a prova de que o rei ganhara seu amor e respeito, pela sua fidelidade a seu povo e ao seu Deus.
35.25 Lamentação. A lamentação específica, não está conservada entre as escrituras mas há alusões em Jr 22:10, Jr 22:18 e Zc 12:11.

35.26 Beneficência. Josias tinha compreendido o espírito do livro redescoberto, além de ter seguido suas prescrições o culto.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
b) A Páscoa de Josias (35:1-19)

Esse texto representa uma forma ampliada de 2Rs 23:21-12. E interessante que os pontos de ampliação seguem o interesse específico do cronista pelas questões religiosas,, pois estão relacionados à organização dos oficiais e à regulamentação específica associada aos detalhes do ritual. Ao contrário da exceção feita por Ezequias (30.21), a Páscoa de Josias foi realizada na época adequada, no décimo quarto dia do primeiro mês (Lv 23:5). O cronista não faz menção da relação entre a Páscoa e o “Livro da Aliança” (2Rs 23:21), pois ele considerava que, ao celebrar a Páscoa, Josias estava seguindo o precedente de Ezequias, e assim não era um novo começo.

O significado da Páscoa era claro no ritual detalhado e bem elaborado que agora estava associado a ela. Os levitas, adequadamente santificados e organizados em divisões (v.
5,6), eram os que deviam abater os cordeiros da Páscoa. Uma observação acerca da sua função de ensino também aparece no v. 3. A provisão de animais para o sacrifício (v. 7-9) sugere que a Páscoa estava associada a ofertas de comunhão e outras formas de ofertas, como também à festa específica da Páscoa. Todo o relato sugere uma modificação marcante na natureza da festa de uma simples celebração familiar para uma festa religiosa central que, sob Josias e nos anos seguintes, se tornaria a festa central do ano no lugar da festa dos tabernáculos. A outra modificação muito clara está na inclusão do povo (v. 7), indicando a importância crescente, no período final da monarquia e certamente na época do cronista, da instituição religiosa em contraste com o povo comum. Aprofunde-se mais nessa seção estudando os principais comentários,

c) A morte de Josias (35:20-26)
A breve expressão Depois de tudo o que Josias fez (v. 20) é uma referência aos 12 anos que se passaram desde a realização da Páscoa até a morte de Josias nas mãos de Neco, faraó do Egito, em 609 a.C. O Império Assírio nessa época estava cambaleante, e a nova potência seria a Babilônia. O faraó Neco era aliado dos assírios, e parece, com base nessa história, que Josias era aliado da Babilônia; parece também que ele tentou impedir Neco de marchar para auxiliar os assírios. Havia um destacamento egípcio em Carquemis, junto ao Eufrates, e isso barrou os babilônios até 605 a.C., quando o faraó Neco e o seu exército foram derrotados (conforme Jr 46:2). Os eventos registrados aqui ocorreram aproximadamente quatro anos antes da derrota final do Egito, e parece que o faraó Neco estava numa missão urgente de ajudar os assírios cujas forças nesse momento específico estavam tentando cruzar novamente o Eufrates, com a intenção de retomar a cidade de Harã (v. D. J. Wiseman, Chronicles of Chaldaean Kings in the British Museum, 1956, p. 19).

O faraó advertiu a Josias que saísse do caminho dele: Desta vez não estou atacando a ti (v. 21). O ponto importante acerca dessas palavras é que são proferidas como vindas de Deus. O faraó Neco, sem dúvida, considerou a sua marcha parte de uma missão divina, isto é, uma missão em nome dos seus deuses egípcios. Por outro lado, Javé tinha usado anteriormente governantes estrangeiros para realizar seus planos (observe Is 45:1; Jr 27:6), e o v. 22 deixa claro que Josias deveria ter reconhecido que a advertência vinha de Javé. Neco pode até ter sido um mediador estranho da palavra de Deus, mas deveria ter sido suficiente para um rei com a sensibilidade espiritual de Josias. Josias, no entanto, não deu atenção à advertência e, assim, perdeu a sua vida. Mais uma vez, há uma mensagem religiosa explícita nesses versículos. A morte de Josias provocou tristeza profunda em todo o povo (v. 24,25), e o profeta Jeremias compôs um cântico de lamento em homenagem a Josias (v. 25). Parece, com base no v. 25, que a morte de Josias foi celebrada com regularidade num culto memorial nos anos seguintes. Essa passagem contrasta com a orientação de Jr 22:10: “Não chorem pelo rei morto”.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de II Crônicas Capítulo 34 do versículo 1 até o 27


16) Josias (639 *-608). 34:1 - 35:27. Josias foi o último rei bom de Judá, e em certos aspectos o maior de todos (veja comentário sobre 2Cr 34:2). Pois foi sua reforma no ano 621 A.C. que mais contribuiu para restaurar Israel na submissão ao Livro de Deus ; e foi a lealdade para com esta mesma palavra escrita que forneceu o reflexo da esperança para o judaísmo durante o Êxodo (cons. Dn 9:2; Ml 4:6), e pelos séculos afora até a volta de Cristo (Mt 5:17, Mt 5:18). 2Cr 34:1 analisa as primeiras reformas de Josias (2Cr 34:1-7); a grande reforma no seu décimo oitavo ano, que começou com os reparos no templo, durante os quais foi descoberto o importante livro da Lei (2Cr 34:8-33); a solene Páscoa do rei, que se seguiu (2Cr 35:1-19); e sua morte trágica (2Cr 35:20-27). O primeiro e terceiro destes tópicos foram pouco mais que mencionados na seção paralela em 2Rs 22:1 2Rs 23:30, enquanto outros assuntos (veja 2Cr 34:33, observação) receberam urna ênfase correspondente maior.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de II Crônicas Capítulo 35 do versículo 1 até o 27
2Cr 35:1

7. A PÁSCOA DE JOSIAS (2Cr 35:1-14). Compare-se com 2Rs 23:21-12. Quanto ao significado da observância da Páscoa, ver 30:1-2 n. Ponde a arca sagrada na casa... (3); o que parece, tinha sido retirada durante as obras. Possivelmente linguagem figurada, significando: "Não penseis no passado, mas servi conforme dito nos versículos 4:6". Conforme à prescrição de Davi... (4); ver 1Cr 23:26. Conforme à prescrição de Salomão (4); compare-se com 2Cr 8:14. Imolai a Páscoa (6); compare-se com 2Cr 30:17, mas, uma vez que não se aplicava a mesma razão, é provável que não devemos forçar o sentido. Bois (7)... bois (8). Eram para as ofertas de paz durante a festa dos pães asmos; compare-se com 30.24 n. Dá a impressão que, nos versículos 11:13, se amalgamaram por uma questão de brevidade os sacrifícios da Páscoa propriamente ditos e os sacrifícios realizados mais tarde na mesma semana. Nunca... se celebrou tal Páscoa (18); compare-se com 2Cr 30:26. A Páscoa tinha sido posta na sombra pela festa dos tabernáculos celebrada como festa do Ano Novo (ver Apêndice I de Reis).

>2Cr 35:20

8. A MORTE DE JOSIAS (2Cr 35:20-14). Ver notas sobre 2Rs 23:29-12. Jeremias fez uma lamentação sobre Josias (25), que não chegou até nós. É evidente que nada tem que ver com o livro de Lamentações.

>2Cr 35:26

9. SUMÁRIO DO REINADO DE JOSIAS (2Cr 35:26-14). Ver notas sobre 2Rs 23:25-12.


Dicionário

Atos

masc. plu. de actoato

ac·to |át| a·to |át| |át|
(latim actus, -us, movimento, impulso, empurrão, impetuosidade, direito de passagem, medida agrária)
nome masculino

1. Acção (feita ou por fazer) considerada na sua essência ou resultado.

2. [Por extensão] Feito, facto.

3. Fórmula religiosa.

4. [Teatro] Divisão principal das peças de teatro.

5. Prova universitária de fim de ano ou de curso.

6. [Regionalismo] Representação teatral. = AUTO


acto contínuo
Logo a seguir. = IMEDIATAMENTE

acto falhado
[Psicanálise] Engano verbal que pode revelar um conflito entre a intenção e o inconsciente. = PARAPRAXIA, PARAPRÁXIS

acto falho
[Brasil] [Psicanálise] O mesmo que acto falhado.


• Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: ato.
• Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: acto.


• Grafia no Brasil: ato.

Como

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Escritos

masc. pl. part. pass. de escrever
masc. pl. de escrito

es·cre·ver |ê| |ê| -
verbo transitivo

1. Pôr, dizer ou comunicar por escrito.

2. Encher de letras.

3. Compor, redigir.

4. Ortografar.

5. Figurado Fixar, gravar.

6. [Brasil] Passar uma multa a. = MULTAR

verbo transitivo e pronominal

7. Dirigir-se por escrito a alguém.

verbo intransitivo

8. Representar o pensamento por meio de caracteres de um sistema de escrita.

9. Formar letras.

10. Ser escritor.

11. [Brasil] Cambalear ou ziguezaguear.

verbo pronominal

12. Corresponder-se, cartear-se.


es·cri·to
(particípio de escrever)
nome masculino

1. Papel em que há letras manuscritas.

2. Bilhete.

3. Ordem por escrito.

4. Pedaço de papel branco colado em porta ou janela para indicar que o espaço está para alugar (ex.: o primeiro andar do prédio da esquina tem escritos nas janelas). [Mais usado no plural.]

adjectivo
adjetivo

5. Que se escreveu.

6. Representado em caracteres de escrita.

7. Determinado.

8. [Portugal: Trás-os-Montes] Receita de curandeiro ou de bruxo.


estava escrito
Tinha de ser.


Escritos V. HAGIÓGRAFA.

História

substantivo feminino Reunião e análise das informações ou dos conhecimentos sobre o passado e sobre o desenvolvimento da humanidade, de um povo, de uma ciência ou arte; de uma cultura, região ou de um indivíduo determinado: história da matemática; história do Brasil.
A disciplina escolar ou ciência que contempla essa análise.
Sucessão dos acontecimentos ou fatos que caracterizam uma ação.
Narrativa; narração de aventura individual e própria.
Reunião das informações acerca de um indivíduo ou coisa.
O futuro definido como julgador das ações individuais: a história o condenará.
Exposição de circunstâncias, características ou êxitos, relativas a certo objeto merecedor de destaque público.
Etimologia (origem da palavra história). Do grego historía.as; pelo latim historia.ae.

substantivo feminino Reunião e análise das informações ou dos conhecimentos sobre o passado e sobre o desenvolvimento da humanidade, de um povo, de uma ciência ou arte; de uma cultura, região ou de um indivíduo determinado: história da matemática; história do Brasil.
A disciplina escolar ou ciência que contempla essa análise.
Sucessão dos acontecimentos ou fatos que caracterizam uma ação.
Narrativa; narração de aventura individual e própria.
Reunião das informações acerca de um indivíduo ou coisa.
O futuro definido como julgador das ações individuais: a história o condenará.
Exposição de circunstâncias, características ou êxitos, relativas a certo objeto merecedor de destaque público.
Etimologia (origem da palavra história). Do grego historía.as; pelo latim historia.ae.

Vem do grego e significa "testemunha". É um termo genérico geralmente aplicado em referência a ocorrências passadas, como, por exemplo, "História geológica da terra". Como campo de estudo, o termo 'História' se refere a historia humana, a qual é um registro evolutivo das sociedades humanas.

fastos, anais, legenda; lenda, epopeia; relação, narrativa, narração, crônica, notícia, exposição, histórico, descrição, conta, informação, apontamentos, memória, comentário, monografia, epanáforas, biografia, vida, anedota; conto, historieta, fábula, romance, novela, apólogo, alegoria, prosopopeia, parábola. – Todos estes termos sugerem ideia de registro ou fixação (por meio da palavra escrita) de sucessos, ou de concepções mais ou menos verossímeis. – História, fastos, anais. História, na acepção em que tomamos aqui o vocábulo, é o mais vasto e compreensivo, e o mais nobre de todos os que se aproximam neste artigo. Mesmo sob o ponto de vista científico, a história tem a grandeza da obra de arte. “O seu objeto não é recolher tudo – escreve Condillac (cit. Laf.) – não é recolher tudo, mas escolher os fatos que melhor possam explicar a origem das leis, dos governos, das artes, das ciências; os usos, o caráter, os costumes dos povos, as causas da grandeza e da decadência dos impérios. Tudo nela deve ser ligado; tudo deve apresentar, quanto possível, um perfeito encadeamento dos sucessos: exige ela, portanto, muito método; e, além disso, reflexões curtas, vistas extensas, estilo claro, preciso, exposição rápida, quadros bem desenhados e bem coloridos”. Assim entendida, a história não se confunde nem com os sinônimos do subgrupo. Fastos designa “registro de acontecimentos notáveis”. Entre os romanos era uso marcar à margem dos calendários os grandes dias em que se haviam passado os fatos mais extraordinários, que se rememoravam com festas públicas. De sorte que nos fastos de um povo não figuram sucessos que podem ficar-lhe muito bem nos anais; pois estes são apenas o registro anual de fatos, segundo a ordem cronológica, e sem preocupação de nenhuma ordem. – Legenda, lenda, epopeia. Legenda, aqui, é “narrativa brilhante, maravilhosa, de fato ou fatos extraordinários”. Lenda é forma oriunda (contracta) de legenda; e foi, no sentido, também desfigurada, pois lenda é mais “invenção, conto fantástico (sobre personagens ou fatos reais) do que propriamente narrativa de fatos memoráveis”. Dizemos: a legenda de Hércules, de d. Henrique, a legenda do marechal; e – lenda da rainha santa, a lenda do Caramuru. Epopeia é a narração de façanhas heroicas, de empreendimentos grandiosos, feita quase sempre em versos: aproxima-se, portanto, mais de legenda, e mesmo de história, que de lenda. Dizemos: a “epopeia da conquista”, aludindo a tudo que na história da conquista houve de excepcional como esforço e valor humano. Dizemos: a “epopeia dos Bárbaros”; a “epopeia da navegação”. Não dizemos, porém –, a “epopeia do cativeiro” ou – a “epopeia dos grandes crimes”. – Relação, narrativa, 422 Rocha Pombo narração, crônica, notícia, exposição, histórico, memória, comentários, epanáforas, monografia, descrição, informação, conta. Relação é “o ato de referir singelamente um sucesso, ou de dar conta de uma incumbência”; narrativa é a “relação feita com mais arte, com certa unidade”; narração é o “ato de narrar, o modo, o processo, o método de expor”; crônica e a “narração, minuciosa mas menos cuidada”, de fatos verdadeiros, feita segundo a ordem dos tempos”; notícia é a “exposição resumida, sucinta de um fato, de um país, de uma coisa”; exposição é o “ato de expor, de explanar, sem outro intuito que não seja o de esclarecer elementos de juízo”; histórico é “simples narração de um fato que se julga digno de ser incorporado à história”; memória é o “arquivamento, de um fato ou vários fatos, já sob um ponto de vista, ou com intuito de dar testemunho deles perante os vindoiros”; comentário, ou comentários, como é mais usual, são “memórias em que se discutem, controvertem, e apuram fatos”; monografia é “tratado ou estudo sob ponto de vista histórico, científico, moral, etc., de um assunto, ou de um ponto de ciência, de história, etc., reunindo todos os dados possíveis sobre esse assunto”; epanáfora (ou também epanáforas) é o mesmo que “relação enfática de sucessos que, se não se consideram propriamente heroicos, pelo menos como fazendo honra a um povo, ou a uma época”; descrição é o “ato de dar conhecimento de um fato, ou o desenho literário de um sucesso, ou de um fato, em termos exatos e precisos”; informação é a “notícia que deve inspirar fé”; assim como conta é a “informação que se dá por dever de ofício ou de encargo”; e apontamentos são as notas pessoais que tomamos sobre um fato. Fazem-se, ou dão- -se: – a relação de uma viagem; – a narrativa de uma aventura elegante, ou de uma bela façanha; – a narração de uma desgraça; – a crônica de uma cidade, ou de uma corte, ou de uma instituição; – a notícia de um acontecimento; – a exposição de um caso a elucidar; – o histórico de um feito de armas; – a memória de sucessos de que fomos testemunha; – o comentário, ou comentários de um fato, de uma campanha; – a monografia de um distrito, de uma planta, de um metal; – a epanáfora, ou as epanáforas de uma época; – a descrição de uma paisagem, ou de uma ocorrência; – a informação que se nos pediu ou ordenou; – a conta daquilo a que nos obrigamos; – o apontamento, ou os apontamentos acerca do que num sucesso mais nos interessa. – Biografia, vida, anedota. Biografia e vida não parecem que sejam, como pensam alguns, sinônimos perfeitos. Biografia é a “simples descrição da vida de alguém”. Mesmo os homens menos ilustres têm a sua biografia; mas só se escreve a vida de um grande homem. Vida, nesta acepção, é muito mais nobre, e parece estar para o indicado sinônimo como está história para historiografia ou para crônica. Diríamos: biografia de Cabral, ou de Tomé de Souza; vida de Napoleão, ou do Dante, pois, tratando destes, não lhes faríamos a simples biografia, mas destacaríamos o que eles fizeram de grande e que os caracteriza como tipos históricos. Anedota é a “narração concisa de um fato ou de um incidente acerca de uma pessoa, e que lhe deixa em revelo uma qualidade, ou um defeito característico”. Conto, fábula, alegoria, apólogo, parábola, historieta, novela, romance, prosopopeia. Conto é a “narração de um sucesso, fictício em parte, ou tendo um fundo de verdade, ou pelo menos quase sempre verossímil, e exprimindo, ou dando, como num traço firme, rápido e colorido, um nobre conceito”; fábula, segundo a definição clássica, é “uma curta narrativa de pura imaginação, sob cuja forma se inculca uma verdade”; – alegoria é a “forma de dizer uma coisa por alusão, coisa diferente do termo Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 423 que se enuncia”; – apólogo e parábola são “espécies de alegorias”. O apólogo, mais extenso que a fábula, “faz falar os animais, os homens, as coisas inanimadas, e ainda os seres abstratos”. O mérito do apólogo consiste em “ocultar o sentido moral até o instante mesmo da conclusão, que se chama moralidade”, distinguindo-se por isto da alegoria, a qual “não necessita de explicar a verdade que encerra”. É assim o apólogo muito semelhante à fábula; e segundo Roq., em linguagem comum, usam-se indiferentemente estas duas palavras, ainda que apólogo seja a mais erudita. Parábola é “uma espécie de alegoria mais elevada, profunda e dificilmente inteligível, por ter sempre um sentido espiritual, anagógico. Sabe-se como Jesus, que sempre ensinou por meio de parábolas, precisava de as explanar depois aos próprios discípulos”. Prosopopeia é discurso pretensioso ou composição declamatória, que se aproxima do apólogo, ou que tem deste alguma coisa. Na prosopopeia, tanto falam pessoas como animais, plantas, ou mesmo coisas inanimadas. É mais uma figura de retórica que propriamente um gênero de composição: “O rochedo, ferido, clamou comovendo toda a montanha: – eia, divindade!...” Historieta só difere de anedota por não ter, como esta, pelo menos nem sempre, um fundo de verdade. Novela é um gênero literário mais extenso que o conto; o romance é ainda de mais vastas proporções que a novela. Qualquer destes gêneros pode tratar de fatos reais, ou puramente imaginários, contanto que verossímeis.

A história é a bíblia sagrada das noções de direitos e deveres isolados dos povos, objetivando-se a construção do progresso universal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Israel

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Judá

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Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

Livro

O livro é sempre o grande e maravilhoso amigo da Humanidade. [...]
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 37

Um livro que nos melhore / E nos ensine a pensar, / É luz acesa brilhando / No amor do Eterno Lar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro que instrui e consola é uma fonte do céu, transitando na Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro edificante é o templo do Espírito, onde os grandes instrutores do passado se comunicam com os aprendizes do presente, para que se façam os Mestres do futuro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O livro é sempre uma usina geradora de vibrações, no paraíso dos mais sublimes ideais da Humanidade, ou no inferno das mais baixas ações das zonas inferiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro cristão é alimento da vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Veículo do pensamento, confia-nos a luz espiritual dos grandes orientadores do passado.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O livro edificante é sempre um orientador e um amigo. É a voz que ensina, modifica, renova e ajuda.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bom livro é tesouro de amor e sabedoria. Na sua claridade, santificamos a experiência de cada dia, encontramos horizontes novos e erguemos o próprio coração para a vida mais alta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o livro é realmente uma dádiva de Deus à Humanidade para que os grandes instrutores possam clarear o nosso caminho, conversando conosco, acima dos séculos e das civilizações. É pelo livro que recebemos o ensinamento e a orientação, o reajuste mental e a renovação interior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - A história do livro

Vaso revelador retendo o excelso aroma / Do pensamento a erguer-se esplêndido e bendito, / O livro é o coração do tempo no Infinito, / Em que a idéia imortal se renova e retoma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O livro

O livro edificante é sementeira da Luz Divina, / aclarando o passado, / L L orientando o presente / e preparando o futuro...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O bom livro

[...] é o comando mágico das multidões e só o livro nobre, que esclarece a inteligência e ilumina a razão, será capaz de vencer as trevas do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Fenômenos e livros

O livro que aprimora é um mentor que nos guia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

Livro dos Espíritos
(O): O Livro dos Espíritos, a primeira obra que levou o Espiritismo a ser considerado de um ponto de vista filosófico, pela dedução das conseqüências morais dos fatos; que considerou todas as partes da Doutrina, tocando nas questões mais importantes que ela suscita, foi, desde o seu aparecimento, o ponto para onde convergiram espontaneamente os trabalhos individuais. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] Escrito sem equívocos possíveis e ao alcance de todas as inteligências, esse livro será sempre a expressão clara e exata da Doutrina e a transmitirá intacta aos que vierem depois de nós. As cóleras que excita são indícios do papel que ele é chamado a representar, e da dificuldade de lhe opor algo mais sério. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

O Livro dos Espíritos. Contém a Doutrina completa, como a ditaram os Próprios Espíritos, com toda a sua filosofia e todas as suas conseqüências morais. É a revelação do destino do homem, a iniciação no conhecimento da natureza dos Espíritos e nos mistérios da vida de além-túmulo. Quem o lê compreende que o Espiritismo objetiva um fim sério, que não constitui frívolo passatempo.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

[...] O Livro dos Espíritos teve como resultado fazer ver o seu alcance filosófico [do Espiritismo]. Se esse livro tem algum mérito, seria presunção minha orgulhar-me disso, porquanto a Doutrina que encerra não é criação minha. Toda honra do bem que ele fez pertence aos sábios Espíritos que o ditaram e quiseram servir-se de mim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resposta de Allan Kardec durante o Banquete•••

O Livro dos Espíritos contém os princípios da Doutrina Espírita, expostos de forma lógica, por meio de diálogo com os Espíritos, às vezes comentados por Kardec, e, embora constitua, pelas importantes matérias que versa, o mais completo tratado de Filosofia que se conhece, sua linguagem é simples e direta, não se prendendo a preciosismos de sistemas dificilmente elaborados, tão ao gosto dos teólogos e exegetas escriturísticos, na sua improfícua e estéril busca das causas primeiras e finais. Os assuntos tratados na obra, com a simplicidade e a segurança das verdades evangélicas, distribuem-se homogeneamente, constituindo, por assim dizer, um panorama geral da Doutrina, desenvolvida, nas suas facetas específicas, nos demais volumes da Codificação, que resulta, assim, como um todo granítico L e conseqüente, demonstrativo de sua unidade de princípios e conceitos, características de sua grandeza.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] O Livro dos Espíritos é um repositório de princípios fundamentais de onde emergem inúmeras tomadas para outras tantas especulações, conquistas e realizações. Nele estão os germes de todas as grandes idéias que a Humanidade sonhou pelos tempos afora, mas os Espíritos não realizam por nós o nosso trabalho. Em nenhum outro cometimento humano vê-se tão claramente os sinais de uma inteligente, consciente e preestabelecida coordenação de esforços entre as duas faces da vida – a encarnada e a desencarnada. Tudo parece – e assim o foi – meticulosamente planejado e escrupulosamente executado. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] não é obra de fantasia; ele contém o resumo da sabedoria milenar dos povos, as grandes idéias e descobertas que os homens fizeram ao longo de muitos milênios de especulação e depois ordenaram no mundo espiritual, para nos ensinarem apenas a essência.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 22

O Livro dos Espíritos, condensando a filosofia do Espiritismo, oferece a chave explicativa dos aparentemente inexplicáveis fenômenos humanos.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 7

[...] O Livro dos Espíritos é um conjunto de sínteses fecundas que servem de ponto de partida para futuros desdobramentos. De fato, nessa obra encontramos tratados todos os assuntos de interesse humano, mas de forma sintética, exigindo que saibamos deduzir dos textos dos Espíritos os desdobramentos coerentes com as idéias que eles nos trouxeram. [...]
Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

[...] a obra básica de uma filosofia que modificaria as concepções estacionárias em que se conservava a Humanidade.
Referencia: WANTUIL, Zêus• As mesas girantes e o Espiritismo• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

A primeira edição de O Livro dos Espíritos [...] era em formato grande, in-8o, com 176 páginas de texto, e apresentava o assunto distribuído em duas colunas. Quinhentas e uma perguntas e respectivas respostas estavam contidas nas três partes em que então se dividia a obra: “Doutrina Espírita”, “Leis Morais”, “Esperanças e Consolações”. A primeira parte tem dez capítulos; a segunda, onze; e a terceira, três. Cinco páginas eram ocupadas com interessante índice alfabético das matérias, índice que nas edições seguintes foi cancelado.
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 2

Livro dos Médiuns
(O): O Livro dos Médiuns. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. É um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores, e o complemento de O Livro dos Espíritos.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 35

L L [...] a segunda obra da Codificação, publicada em 1861 (janeiro), que englobava, outrossim, as “Instruções Práticas sobre as Manifestações Espíritas”, publicadas em 1858, e era, conforme esclarece Allan Kardec, a continuação de O Livro dos Espíritos. A edição definitiva é a 2a, de outubro de 1861. Lê-se no frontispício da obra que ela “contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o mundo invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo.” [...] Nesse livro se expõe, conseqüentemente, a parte prática da Doutrina, mediante o estudo sistemático e perseverante, como queria Kardec, de sua rica e variada fenomenologia, com base na pesquisa, por método científico próprio, o que não exclui a experimentação e a observação, enfim, todos os cuidados para se evitar a fraude e chegar-se à evidência dos fatos. Mais de cem anos depois de publicado, O Livro dos Médiuns é ainda o roteiro seguro para médiuns e dirigentes de sessões práticas e os doutrinadores encontram em suas páginas abundantes ensinamentos, preciosos e seguros, que a todos habilitam à nobre tarefa de comunicação com os Espíritos, sem os perigos da improvisação, das crendices e do empirismo rotineiro, fruto do comodismo e da fuga ao estudo.
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Postulados e ensinamentos

[...] constitui a base do aprendizado espírita, no que toca, especificamente, ao problema mediúnico.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 4


Livro Reunião de folhas escritas de PERGAMINHO ou de PAPIRO (Jr 30:2).

O termo "livro" nos remete, em várias línguas, a palavras relativas a árvores. Na maioria das línguas latinas (libro em espanhol e italiano, livre em francês) veio do latim liber, a fina camada fibrosa entre a casca e o tronco da árvore que, depois de seca, pode ser usada para escrever (e realmente era, num passsado longínquo). Já nas línguas de origem anglo germânicas (book em inglês, Buch em alemão e boek em holandês) o termo advém de bokis, nome da árvore que hoje se chama beech em inglês, da qual se faziam tábuas onde eram escritas as runas, uma antiga forma de escrita da Europa do Norte.

os primeiros livros tinham a forma de blocos e tabuinhas de pedra, de que se faz freqüente menção nas Escrituras. os escritos, geralmente memoriais de grandes e heróicos feitos, eram gravados na pedra. Jó queria que as suas palavras ficassem permanentemente registadas, quando ele desejou – ‘Que, com pena de ferro, e com chumbo, para sempre fossem esculpidas na rocha!’ (19:24).outras substâncias eram usadas para registar pensamentos ou fazer qualquer comunicação a um amigo de longe, como as folhas de chumbo, as tabuinhas de madeira, as placas de madeira delgada ou de marfim, cobertas de uma camada de cera, onde facilmente se podia escrever com o estilo, podendo facilmente também apagar-se a escrita os livros de maior duração são aqueles que têm sido encontrados nas escavações da antiga Babilônia. Têm a forma de tijolos de barro e de chapas, sendo uns cilíndricos, outros com lados planos, e ainda outros de feitio oval. Alguns estão metidos numa caixa de barro, e todos estão cobertos de uma tênue escritura, feita em barro macio, por meio do estilo, sendo depois endurecidos no forno. Estes livros variam em tamanho, sendo a sua espessura de dois a vários centímetros, e não ficando sem ser utilizada nenhuma parte da superfície. Nestes tijolos escreviam-se poemas, lendas, narrações de batalhas, façanhas de reis, transações comerciais, e contratos. (*veja Babilônia.) outra forma antiga de livro era o rolo. Este era feito de papiro, de pano de linho, ou de peles especialmente preparadas, para o traçamento de caracteres. o papiro era manufaturado no Egito, empregando-se a haste da cana, que abundantemente crescia nas margens do Nilo. Era uma substância frágil, mesmo depois de muito cuidado na sua fabricação – e embora haja nos nossos museus amostras da mais remota antigüidade, a sua preservação somente se deve a terem sido hermeticamente selados em túmulos, ou enterrados profundamente debaixo da areia seca do deserto. Este papel de papiro ainda se usava na idade Média. Mas entre os hebreus, aquela substância que especialmente se empregava na confecção dos seus livros, ou, melhor, dos seus rolos, era o pergaminho. Estes rolos eram de vários comprimentos e espessuras, embora geralmente tivessem trinta centímetros de largura. os grandes rolos, como os da Lei, eram postos em duas varinhas, sendo numa delas enrolado o pergaminho, ficando a outra apenas presa sem ser enrolada. Quando não estavam em uso, os rolos eram cuidadosamente metidos em estojos para não se deteriorarem. o pergaminho empregado nestes livros era feito de peles, e preparado com todo o cuidado – muitas vezes vinha ele de Pérgamo, onde a sua fabricação chegou a alta perfeição. Desta cidade é que derivou o seu nome. A indústria de pergaminho só atingiu um alto grau dois séculos antes de Cristo, embora a arte fosse conhecida já no tempo de Moisés (Êx 26:14). Algumas vezes estes rolos de pergaminho eram coloridos, mas fazia-se isso somente para os de mais alto preço. As livrarias, que continham estes livros, não eram certamente como as nossas, com as suas ordens de estantes. E, na verdade, os livros eram tão raros, e era tão elevado o seu preço, que somente poucos indivíduos é que tinham alguns, sendo estes guardados em caixas, ou em estojos redondos. Todavia, encontravam-se livrarias de considerável grandeza, encerrando muitas e valiosas obras, e documentos públicos. (*veja Alexandria, Babilônia.) Livros particulares eram algumas vezes fechados com o selo (is 29. 11 – Ap 5:1-3), tendo a marca do possuidor.

substantivo masculino Conjunto de folhas impressas e reunidas em volume encadernado ou brochado.
Obra em prosa ou verso, de qualquer extensão, disponibilizada em qualquer meio ou suporte: livro bem escrito; livro eletrônico.
Divisão menor contida numa obra maior: livro dos salmos.
[Literatura] Divisão de uma obra, especialmente de uma epopeia.
Caderno de registro das operações comerciais de; livro-caixa.
Figurado Conjunto de saberes, usado como instrução, ou como fonte de ensino: livro de sabedoria.
Etimologia (origem da palavra livro). Do latim liber.bri.

Primeiros

masc. pl. de primeiro

pri·mei·ro
adjectivo
adjetivo

1. Que precede a todos (na série do tempo, do lugar ou da ordem).

2. O mais antigo.

3. Anterior, primitivo.

4. O melhor e mais notável.

5. O mais rico e opulento.

6. Essencial, fundamental, principal.

7. Inicial, rudimentar.

nome masculino

8. O que está em primeiro lugar (no espaço ou no tempo).

9. Indica aquele de vários indivíduos de quem se falou antes dos outros.

advérbio

10. Antes de tudo.

11. Antes de todos; na dianteira de todos; em primeiro lugar.


de primeiro
Primeiramente, antes de tudo ou de todos.

primeiro que
Antes que.


Reis

livro da historia dos reis

Reis PRIMEIRO LIVRO DOS

Livro que continua a contar a história dos reis israelitas começada nos dois livros de Samuel. Este livro se divide em três partes:


1) A morte de Davi e o começo do reinado de Salomão (1—2).


2) O reinado de Salomão (3—11).


3) A divisão da nação em dois reinos, o do Norte (Israel) e o do Sul (Judá), e a história dos reis que governaram até a metade do século nono a.C. Neste livro é contada a história do profeta Elias, que combateu os profetas de BAAL (12—22).

============================

REIS, SEGUNDO LIVRO DOS

Livro que conta a história dos dois reinos, sendo uma continuação de 1Rs. Pode ser dividido em duas partes:


1) A história dos dois reinos, desde o ano 850 a.C. até a queda de Samaria e o fim do Reino do Norte em 721 a.C. (1—17).


2) A história do Reino do Sul, desde 721 a.C. até a conquista e a destruição de Jerusalém por NABUCODONOSOR, em 586 a.C., ficando Gedalias como governador de Judá (18—25).


Réis

substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

substantivo masculino plural Moeda antiga; unidade monetária brasileira que também circulava em Portugal, com várias cédulas e moedas facionadas entre mil réis.
Não confundir com: reis.
Etimologia (origem da palavra réis). Plural de real.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
II Crônicas 35: 27 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E os seus atos, tanto os primeiros como os últimos, eis que estão escritos no livro- rolo dos reis de Israel e de Judá.
II Crônicas 35: 27 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H2005
hên
הֵן
Contemplar
(Behold)
Advérbio
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H314
ʼachărôwn
אַחֲרֹון
atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
(after)
Adjetivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3789
kâthab
כָּתַב
escrever, registrar, anotar
(Write)
Verbo
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5612
çêpher
סֵפֶר
livro n m
([is] the book)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H7223
riʼshôwn
רִאשֹׁון
primeiro, primário, anterior
(in the first)
Adjetivo


דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

הֵן


(H2005)
hên (hane)

02005 הן hen

um artigo primitivo; DITAT - 510 interj

  1. veja!, eis!, embora part hipotética
  2. se

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

אַחֲרֹון


(H314)
ʼachărôwn (akh-ar-one')

0314 אחרון ’acharown ou (forma contrata) אחרן ’acharon

procedente de 309; DITAT - 68e; adj

  1. atrás, seguinte, subseqüente, ocidental
    1. atrás, extremidade posterior, ocidental (referindo-se a localização)
    2. mais tarde, subseqüente, o último, último (referindo-se a tempo)

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כָּתַב


(H3789)
kâthab (kaw-thab')

03789 כתב kathab

uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

  1. escrever, registrar, anotar
    1. (Qal)
      1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
      2. anotar, descrever por escrito
      3. registrar, anotar, gravar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser escrito
      2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
    3. (Piel) continuar a escrever

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

סֵפֶר


(H5612)
çêpher (say'-fer)

05612 ספר cepher ou (fem.) ספרה ciphrah (Sl 56:8)

procedente de 5608; DITAT - 1540a,1540b n f

  1. livro n m
  2. carta, documento, escrito, livro
    1. carta
      1. carta (de instrução), ordem escrita, comissão, requerimento, decreto escrito
    2. documento legal, certificado de divórcio, contrato de compra, acusação escrita, sinal
    3. livro, rolo
      1. livro de profecias
      2. registro genealógico
      3. livro da lei
      4. livro (de poemas)
      5. livro (dos reis)
      6. livros do cânon, escritura
      7. livro de registro (de Deus)
    4. aprendizado pelos livros, escrita
      1. ser apto a ler (depois do verbo ’conhecer’)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

רִאשֹׁון


(H7223)
riʼshôwn (ree-shone')

07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

  1. primeiro, primário, anterior
    1. anterior (referindo-se ao tempo)
      1. ancestrais
      2. coisas antigas
    2. o mais à frente (referindo-se à localização)
    3. primeiro (no tempo)
    4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
  2. primeiro, antes, antigamente, no princípio