Enciclopédia de Esdras 8:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ed 8: 4

Versão Versículo
ARA Dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías, e, com ele, duzentos homens.
ARC Dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraquias, e com ele duzentos homens;
TB Dos filhos de Paate-Moabe: Elioenai, filho de Zeraías, e, com ele, duzentos homens.
HSB מִבְּנֵי֙ פַּחַ֣ת מוֹאָ֔ב אֶלְיְהֽוֹעֵינַ֖י בֶּן־ זְרַֽחְיָ֑ה וְעִמּ֖וֹ מָאתַ֥יִם הַזְּכָרִֽים׃ ס
BKJ Dos filhos de Paate-Moabe: Elioenai, filho de Zeraías, e com ele, duzentos homens.
LTT Dos filhos de Paate-Moabe: Elioenai, filho de Zacarias, e com ele duzentos machos.
BJ2 dos filhos de Faat-Moab: Elioenai, filho de Zaraías, e com ele duzentos varões;
VULG De filiis Phahath Moab, Elioënai filius Zarehe, et cum eo ducenti viri.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Esdras 8:4

Esdras 2:6 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua-Joabe, dois mil oitocentos e doze.
Neemias 7:11 Os filhos de Paate-Moabe, dos filhos de Jesua e de Joabe, dois mil oitocentos e dezoito.
Neemias 10:14 Os chefes do povo: Parós, Paate-Moabe, Elão, Zatu, Bani,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ

O LEGADO DE DAVI E SALOMÃO
Durante o reinado de Davi, Israel conquistou vários povos vizinhos, mas não todos. Ao norte, Hirão de Tiro e outros reis fenícios governavam uma faixa ao longo da costa do Mediterrâneo correspondente de forma aproximada a atual Líbano. Mais ao sul, também junto ao Mediterrâneo, os filisteus mantiveram sua independência. Do lado leste do rio Jordão e a leste e sul do mar Morto, Davi conquistou Amom, Moabe e Edom. Depois de derrotar Hadadezer de Zobá, Davi parece ter conseguido controlar parte da Síria até o rio Eufrates. Nos anos depois da morte de Salomão, essas regiões readquiriram sua independência.

AMOM
O centro do reino de Amom era a grande cidadela de Rabá- Amom (atual Amã, capital da Jordânia). Os amonitas eram descendentes de Ben-Ami, filho de Ló (sobrinho de Abraão) (com sua filha mais nova) A região a oeste que se estendia até o vale do Jordão entre os ribeiros Jaboque e Arnom era ocupada pelos amorreus.

MOABE
O reino de Moabe se concentrava no planalto entre o ribeiro de Arnom, que corria por um vale de até 500 m de profundidade, e o ribeiro de Zerede, a leste do mar Morto. Sua cidade mais importante era Quir-Haresete, a magnífica fortaleza de Kerak. A região ao norte do rio Arnom era chamada de Misor, ou campinas de Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló com sua filha mais vela. Rute, a bisavó de Davi, era moabita. Moabe era uma região conhecida pela criação de ovinos e, por algum tempo, teve de pagar a Israel um tributo anual de cem mil cordeiros e a lã de cem mil carneiros.

EDOM
Os edomitas eram descendentes de Esaú, o irmão mais velho de Jacó. Ocupavam o território ao sul do mar Morto e a sudeste do ribeiro de Zerede. Essa região montanhosa também era chamada de monte Seir, que significa "peludo", pois era coberta de uma vegetação densa constituída, em sua maior parte, de arbustos. Abrangia a Arabá, ou deserto de Edom, a grande depressão que liga o mar Morto ao mar Vermelho. Sua capital, Sela, pode ser identificada com Petra, a cidade que viria a ser conhecida como a espetacular capital rosada dos árabes nabateus.

A REGIÃO AO SUL DO MAR MORTO
Ao sul de uma linha imaginária entre Gaza e Berseba, estendendo-se para o leste até o sul do mar Morto, fica o deserto de Zim. Essa área extensa que constitui a parte norte do deserto do Sinai apresenta um índice pluviométrico anual inferior a 200 mm e, portanto, não pode ser usada para a agricultura. Judá procurou exercer controle sobre Edom e essa região. Os portos de Eziom-Geber (possivelmente Tell el-Kheleifeh) e Elate no norte do golfo de Ácaba permitiam que Judá tivesse acesso ao mar Vermelho e seu comércio valioso.

OS FILISTEUS
Quatro cidades filistéias, Ecrom, Asdode, Asquelom e Gaza, permaneceram independentes do controle de Israel e Judá. Apenas Gate foi controlada pelo reino de Judá.

O LÍBANO
Os montes da região norte da Galileia são separados das cadeias de montanhas do Líbano ao norte pelo vale profundo do rio Litani que desemboca no Mediterrâneo alguns quilômetros ao norte de Tiro. As montanhas de até 3.088 m de altura que passam cerca da metade do ano cobertas de neve explicam o nome "Líbano", que significa "branco". As coníferas e cedros do Líbano forneciam a madeira de melhor qualidade do Antigo Oriente Próximo, cobiçadas por reis da Mesopotâmia e do Egito, e também por Salomão, que adquiriu dessa região a madeira para o templo do Senhor em Jerusalém. A leste da cadeia de montanhas do Líbano encontra-se o vale de Becá. As montanhas formam uma barreira natural, impedindo que as chuvas cheguem ao vale onde o índice pluviométrico anual não passa de 250 mm. Os rios Orontes e Litani correm, respectivamente, ao longo do norte e do sul do vale para o mar Mediterrâneo. A leste de Becá fica a cadeia de montanhas do Antilíbano, cujo pico mais alto é o do monte Hermom (também chamado de Sirion ou Senir) com 2.814 m de altura. A costa mediterrânea do Libano possui

DO OUTRO LADO DO MAR
Os fenícios da costa do Líbano eram exímios marinheiros. Salomão contratou marujos de Hirão, rei de Tiro, para seus empreendimentos comerciais no mar Vermelho. Os israelitas, por sua vez, eram um povo ligado à terra que mostrava pouco entusiasmo pelo mar, como o salmista deixa claro: "Subiram até aos céus, desceram até aos abismos; no meio destas angústias, desfalecia-lhes a alma. Andaram, e cambalearam como ébrios, e perderam todo tino. Então, na sua angústia, clamaram ao Senhor, e ele os livrou das suas tribulações" (SI 107:26-28).

A SÍRIA
A leste da cadeia do Antilíbano fica o país chamado hoje de Síria. Este foi o nome que os romanos deram à região, que incluía a Palestina, quando Pompeu a conquistou em 63 .C. e a transformou numa província romana. No tempo do Antigo Testamento, a região ao redor de Damasco e mais ao norte era chamada de Hara. Davi firmou alianças com os reis arameus de Gesur (a leste do mar da Galileia) e Hamate. Conquistou Zoba (ao norte de Damasco), estendendo seu domínio até o rio Eufrates. Damasco recobrou sua independência durante o reinado de Salomão quando um certo Rezom passou a controlar a região. Ben-Hadade II, Hazael e Ben-Hadade IlI, reis posteriores de Damasco, entraram em conflito repetidamente com Israel, o reino do norte.

A LESTE DO JORDÃO
Basã e Gileade, a leste do rio Jordão, faziam parte da terra prometida, e, portanto, não eram vizinhos de Israel. Entretanto, a fim de fornecer uma descrição mais abrangente, devemos tratar dessas terras do outro lado do rio. Nessa região, os ventos frios do deserto que, no inverno, sopram sobre os montes orientais impedem o cultivo de oliveiras e, em alguns lugares, também de vinhas.

Vizinhos de Israel e Judá
Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam. em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.

Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Vizinhos de Israel e Judá Muitas nações vizinhas de Israel e Judá haviam em algum momento, feito parte do reino de Davi.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cidade de Petra, na Jordânia, escavada na rocha; talvez identificável com a cidade de Sela no Antigo Testamento. Aqui, uma vista do templo ou tumba nabatéia de el-Khazne.
Cedros nas montanhas do Líbano.
Cedros nas montanhas do Líbano.

ESTRADAS E TRANSPORTE NO MUNDO BÍBLICO

UMA QUESTÃO DE RECONSTRUÇÃO
Uma questão legítima que poderá ser levantada é sobre a possibilidade de se chegar a uma ideia relativamente confiável dos sistemas de transportes existentes desde os tempos bíblicos mais antigos. Antes do período romano, praticamente se desconhece a existência de até mesmo um pequeno trecho de um caminho ou estrada pavimentado ligando cidades antigas. E não há atestação de que, antes desse período, tenham existido quaisquer mapas de estradas no Crescente Fértil. No entanto, apesar das questões extremamente variadas e complexas que precisam ser levadas em conta quando se aborda esse assunto de forma abrangente, estudiosos que têm procurado delinear estradas antigas tendem a seguir uma combinação de quatro tipos de indícios: (1) determinismo geográfico; (2) documentação escrita; (3) testemunho arqueológico; (4) marcos miliários romanos. Determinismo geográfico se refere aos fatores fisiográficos e/ou hidrológicos em grande parte imutáveis existentes no antigo mundo bíblico e que determinavam as rotas seguidas por caravanas, migrantes ou exércitos. Esses caminhos permaneceram relativamente inalterados durante longos períodos (exceto onde a geopolítica os impedia ou em casos isolados de circulação ilegal). Parece que, em geral, as regiões de baixada ou planície ofereciam menores obstáculos ao movimento humano e maior oportunidade para o desenvolvimento de redes de transporte ou movimentação de tropas. Em contraste, cânions profundos, cavados por rios que às vezes se transformavam em corredeiras, eram um obstáculo a ser evitado em viagens. Caso fossem inevitáveis, deviam ser atravessados a vau em lugares que oferecessem dificuldade mínima. As barreiras representadas por pântanos infestados de doenças, a esterilidade e o calor escaldante de zonas desérticas e as áreas estéreis de lava endurecida eram obstáculos descomunais, a serem evitados a qualquer custo.
Encostas de montanhas com florestas densas, muitas vezes com desfiladeiros sinuosos, eram regularmente cruzados em canais, por mais estreitos ou perigosos que eles fossem. Por sua vez, os trechos em que as serras podiam ser percorridas por grandes distâncias sem a interrupção de desfiladeiros ou vales tendiam a ser usados em viagens durante todos os períodos. A necessidade de se deslocar de uma fonte de água doce abundante a outra foi, durante todas as eras, um pré-requísito para viagens. De maneira que, muito embora não disponhamos de um mapa antigo do mundo bíblico, ainda assim é possível inferir logicamente e com alto grau de probabilidade a localização das principais estradas, em especial quando o princípio do determinismo geográfico pode ser suplementado por outros tipos de indício.
A documentação escrita ajuda com frequência a delinear uma estrada com maior precisão. Esse tipo de indício pode estar na Bíblia, em fontes extrabíblicas antigas, escritores clássicos, antigos itinerários de viagem, geógrafos medievais ou viajantes pioneiros mais recentes. Algumas fontes escritas buscam fazer um levantamento de uma área de terra ou traçar um itinerário e, para isso, empregam tanto medidas de distância quanto direções; citam a distância entre dois ou mais pontos conhecidos de uma forma que pode ser reconstruída apenas mediante a pressuposição de uma rota específica entre esses pontos. Às vezes, essas fontes podem descrever uma rota em termos do tipo de terreno no meio do caminho (ao longo de uma determinada margem de um rio; perto de um cânion, vau, poco de betume ou oásis; ao lado de um determinado canal, ilha ou montanha etc.) ou um ponto de interesse situado ao longo do caminho e digno de menção. Cidades ao longo de uma rota podem ser descritas como parte de um distrito em particular ou como contíguas a uma determinada província, partilhando pastagens comuns, enviando mensagens por meio de sinais de fogo ou ficando simultaneamente sob o controle de certo rei. Distâncias aproximadas entre cidades, junto com uma rota presumida, podem ser inferidas a partir de textos que falam de um rei ou de um mensageiro que toma sua ração diária no ponto A no primeiro dia, no ponto B no dia seguinte, no ponto C no terceiro dia e assim por diante. Um exército ou caravana pode receber certo número de rações diárias a fim de percorrer um determinado trajeto, ou o texto pode dizer que uma viagem específica levou determinado número de dias para terminar.

No conjunto, fontes textuais não foram escritas com o propósito de ajudar alguém a delinear com absoluta certeza o trajeto de estradas. São fontes que tratam de assuntos extremamente diversos. Os detalhes geográficos oferecidos são muitos, variados e às vezes incorretos. Elas não oferecem o mesmo grau de detalhamento para todas as regiões dentro do mundo bíblico. Mesmo assim, seu valor cumulativo é fundamental, pois, com frequência, dão detalhes precisos que permitem deduzir com bastante plausibilidade o curso de uma estrada ou oferecem nuanças que podem ser usadas com proveito quando combinadas com outros tipos de indícios. Além do determinismo geográfico e da documentação escrita, o testemunho arqueológico pode ajudar a determinar o curso de antigas estradas. Identificar uma cidade antiga mediante a descoberta de seu nome em dados arqueológicos escavados no lugar ajuda a esclarecer textos que mencionam o local e proporciona um ponto geográfico fixo. Porque Laís/Da (T. el-Qadi) foi identificada positivamente a partir de uma inscrição encontrada em escavações no local, uma especificidade maior foi automaticamente dada a viagens como as empreendidas por Abraão (Gn
14) ou Ben-Hadade (1Rs 15:2Cr 16). Mesmo nas vezes em que o nome de uma cidade antiga permanece desconhecido, é útil quando vestígios arqueológicos revelam o tipo de ocupação que pode ter havido no lugar. Por exemplo, um palácio desenterrado permite a inferência de que ali existiu a capital de um reino ou província, ao passo que um local pequeno, mas muito fortificado, pode indicar um posto militar ou uma cidade-fortaleza. Quando se consegue discernir uma sequência de lugares semelhantes, tal como a série de fortalezas egípcias da época do Reino Novo descobertas no sudoeste de Gaza, é possível traçar o provável curso de uma estrada na região. Numa escala maior, a arqueologia pode revelar padrões de ocupação durante períodos específicos. Por exemplo, na 1dade do Bronze Médio, muitos sítios em Canaã parecem ter ficado junto a vias de transporte consolidadas, ao passo que, aparentemente, isso não aconteceu com povoados da Idade do Bronze Inicial. Da mesma forma, um ajuntamento de povoados da Idade do Bronze Médio alinhou-se ao longo das margens do Alto Habur, na Síria, ao passo que não se tem conhecimento de um agrupamento assim nem imediatamente antes nem depois dessa era.
Esse tipo de informação é útil caso seja possível ligar esses padrões de ocupação às causas para ter havido movimentos humanos na área. De forma que, se for possível atribuir a migrações a existência desses sítios da Idade do Bronze Médio, e os locais de migração são conhecidos, os dados arqueológicos permitem pressupor certas rotas que tinham condições de oferecer pastagens para animais domesticados e alimentos para os migrantes, ao mesmo tempo que praticamente eliminam outras rotas. É claro que havia muitos fatores climatológicos e sociológicos que levavam a migrações na Antiguidade, mas o fato é que, enquanto viajavam, pessoas e animais tinham de se alimentar com aquilo que a terra disponibilizava.
Às vezes a arqueologia permite ligar o movimento de pessoas ao comércio. A arqueologia pode recuperar obietos estranhos ao local onde foram encontrados (escaravelhos egípcios, sinetes cilíndricos mesopotâmicos etc.) ou descobrir produtos primários não nativos do Crescente Fértil (estanho, âmbar, cravo, seda, canela etc.). Para deduzir o percurso de estradas, seria então necessário levar em conta o lugar de onde procedem esses objetos ou produtos primários, a época em que foram comercializados e a localização de mercados e pontos intermediários de armazenagem. Onde houve tal comércio, durante um longo período (por exemplo, a rota báltica do âmbar vindo da Europa, a rota da seda proveniente do sudeste asiático ou a rota de especiarias do oeste da Arábia Saudita), é possível determinar rotas de produtos primários razoavelmente estabelecidas. Com frequência essa informação arqueológica pode ser ligeiramente alterada por documentos escritos, como no caso de textos que tratam do itinerário de estanho e indicam claramente os locais de parada nesse itinerário através do Crescente Fértil, durante a Idade do Bronze Médio.
Outra possibilidade é, por meio da arqueologia, ligar a uma invasão militar movimentos humanos para novos lugares. Isso pode ocorrer talvez com a descoberta de uma grande estela comemorativa de vitória ou de uma camada de destruição que pode ser sincronizada com uma antemuralha de tijolos cozidos, construída encostada no lado externo do muro de uma cidade. As exigências da estratégia militar, a manutenção das tropas e a obtenção de suprimentos eram de tal monta que algumas regiões seriam quase invulneráveis a qualquer exército. Em tempos recentes, estudiosos que buscam delinear vias e estradas antigas passaram a se beneficiar da possibilidade de complementar seus achados arqueológicos com fotografias aéreas e imagens de satélite, podendo assim detectar vestígios ou até mesmo pequenos trechos de estradas que não foram totalmente apagados. Um quarto tipo de indício usado na identificacão de estradas antigas são os marcos miliários romanos, embora erigir marcos ao longo das estradas antedate ao período romano (Jr 31:21).153 Até hoie iá foram encontrados entre 450 e 500 marcos miliários romanos no Israel moderno. e quase 1.000 foram descobertos pela Ásia Menor 154 No Israel moderno, existem marcos miliários construídos já em 69 d.C.; no Líbano moderno, conhecem-se exemplares de uma data tão remota como 56 d.C. Por sua vez, marcos miliários da Ásia Menor tendem a ser datados de um período romano posterior, e não parece que a maioria das estradas dali tenha sido pavimentada antes da "dinastia flaviana", que comecou com Vespasiano em 69 d.C. - uma dura realidade que é bom levar em conta quando se consideram as dificuldades de viagem pela Ásia Menor durante a época do apóstolo Paulo.
Em geral, esses marcos miliários assinalam exatamente a localizacão de estradas romanas, que frequentemente seguiam o curso de estradas muito mais antigas. A localização e as inscricões dos marcos miliários podem fornecer provas de que certas cidades eram interligadas na mesma sequência registrada em textos mais antigos. Por exemplo, cerca de 25 marcos miliários localizados junto a 20 diferentes paradas foram descobertos ao longo de um trecho de uma estrada litorânea romana entre Antioquia da Síria e a Ptolemaida do Novo Testamento. Tendo em conta que algumas das mesmos cidades localizadas ao longo daquela estrada foram do acordo com textos assírios, visitadas pelo rei Salmaneser II 20 voltar de sua campanha militar em Istael (841 a.C.)
, os marcos miliários indicam a provável estrada usada pelo monarca assírio. Nesse caso, essa inferência s explicitamente confirmada pela descoberta do monumento a vitória de Salmaneser, esculpido num penhasco junto a co do rio Dos, logo ao sul da cidade libanesa de Biblos. De modo semelhante, esses mesmos marcos miliários permitem determinar as fases iniciais da famosa terceira campanha militar de Senaqueribe (701 a.C.), em que o monarca assírio se gaba de que "trancou Ezequias em ¡erusalém como a um pássaro numa gaiola". Igualmente, esses marcos de pedra permitem delinear o trajeto que Ramsés II, Ticlate-Pileser III, Esar-Hadom, Alexandre, o Grande, Cambises II, Céstio Galo, Vespasiano e o Peregrino de Bordéus percorreram em Canaã.

DIFICULDADES DE VIAGEM NA ANTIGUIDADE
Os norte-americanos, acostumados a um sistema de estradas interestaduais, ou os europeus, que percorrem velozmente suas autoestradas, talvez achem difícil entender a noção de viagem na Bíblia. Hoje, as viagens implicam uma "Jura realidade", com bancos estofados em couro, suspensão de braço duplo, revestimento de nogueira no interior do automóvel e sistemas de som e de controle de temperatura.
Uma vasta gama de facilidades e serviços está prontamente acessível a distâncias razoáveis. A maioria das estradas de longa distância tem asfalto de boa qualidade, boa iluminação, sinalização clara e patrulhamento constante. Centenas de cavalos de forca nos transportam com conforto e velocidade. Quando paramos de noite, podemos, com bastante facilidade, conseguir um quarto privativo com cama, TV a cabo, servico de internet. banheiro privativo com água quente e fria e outras facilidades. Em poucos instantes, podemos encontrar um grande número de restaurantes e lanchonetes, com variados alimentos que iá estarão preparados para nós. Podemos levar conosco música e leitura prediletas, fotografias de parentes, cartões de crédito e mudas de roupa limpa. Podemos nos comunicar quase que instantaneamente com os amigos que ficaram - temos ao nosso dispor fax, SMS, e-mail e telefone. E não prestamos muita atenção ao perigo de doenças transmissíveis ou à falta de acesso a medicamentos.
Como as viagens eram profundamente diferentes na época da Bíblia! Na Antiguidade, às vezes até as principais estradas internacionais não passavam de meros caminhos sinuosos que, depois das chuvas de inverno. ficavam obstruídos pelo barro ou não passavam de um lodacal e. durante os muitos meses de calor abafado e escaldante, ficavam repletos de buracos.
Em certos pontos daquelas estradas, os viajantes precisavam atravessar terreno difícil, quase intransponível. Quem viajava podia ter de enfrentar os riscos de falta de água, clima pouco seguro, animais selvagens ou bandoleiros.
Tais dificuldades e perigos ajudam a explicar por que, na Antiguidade, a maior parte das viagens internacionais acontecia em caravanas Viaiar em grupo oferecia alguma protecão contra intempéries e agentes estrangeiros. Um considerável volume de dados provenientes da Mesopotâmia e da Ásia Menor indica que, em geral, as caravanas eram grandes e quase sempre escoltadas por guardas de segurança armados para essa tarefa. Exigia-se que os caravanistas permanecessem estritamente na rota predeterminada. Não era incomum caravanas incluírem até 100 ou 200 jumentos, alguns carregando produtos preciosíssimos (cp. Gn 37:25; Jz 5:6-7; 1Rs 10:2; J6 6:18-20; Is 21:13-30.6; Lc 2:41-45). 156 Caravanas particulares são atestadas raras vezes na Antiguidade.
Viajantes ricos tinham condições de comprar escravos para servirem de guardas armados (Gn 14:14-15), mas pessoas mais pobres andavam em grupos ou então se incorporavam a um grupo governamental ou comercial, que se dirigia a um destino específico. Os dados também mostram que muitas viagens aconteciam sob a proteção da escuridão: viajar à noite livrava do calor sufocante do sol do meio-dia e diminuía a probabilidade de ser detectado por salteadores e bandoleiros.
Aliás, pode ser que a viagem à noite tenha contribuído diretamente para a ampla difusão do culto à Lua, a forma mais comum de religião em todo o Crescente Fértil.
Outro fator a se considerar sobre viagens por terra durante o período bíblico é a distância limitada que era possível percorrer num dia. Na realidade, as distâncias podiam variar devido a uma série de fatores: diferentes tipos de terreno, número e tipo de pessoas num determinado grupo de viajantes, tipo de equipamento transportado e alternância das estações do ano. Em função disso, o mundo antigo tinha conhecimento de distâncias excepcionais cobertas num único dia. Heródoto fez uma afirmação famosa sobre mensageiros viajando a grande velocidade pela Estrada Real da Pérsia Tibério percorreu a cavalo cerca de 800 quilômetros em 72 horas, para estar junto ao leito de seu irmão Druso, que estava prestes a morrer. 58 E alguns textos antigos contam que, durante o período romano, correios do império chegavam a percorrer, em média, quase 160 quilômetros por dia. Mas essas foram excecões raras no mundo bíblico e devem ser assim reconhecidas.
Os dados são, em geral, uniformes, corroborando que, no mundo bíblico, a iornada de um dia correspondia a uma distância de 27 a 37 quilômetros, com médias ligeiramente mais altas quando se viajava de barco rio abaixo. 16 Médias diárias semelhantes continuaram sendo, mais tarde, a norma em itinerários dos períodos clássico, árabe e medieval, do Egito até a Turquia e mesmo até o Irá. Mesmo cem anos atrás, relatos de alguns itinerários e viagens documentam médias diárias semelhantemente baixas. Vários episódios da Bíblia descrevem o mesmo deslocamento limitado em viagens:


Por outro lado, caso tivessem seguido o trajeto mais longo, acompanhando o rio Eufrates até Imar e, dali, prosseguido pela Grande Estrada Principal adiante de Damasco (a rota normal), teriam conseguido uma média diária mais típica. Distâncias diárias semelhantes também são válidas para o Novo Testamento. 163 Em certa ocasião, Pedro viajou 65 quilômetros de Jope a Cesareia e chegou no segundo dia ao destino (At 10:23-24). A urgência da missão do apóstolo permite inferir que ele pegou um caminho direto e não fez nenhuma parada intermediária (mais tarde, Cornélio disse que seus enviados levaram quatro dias para fazer a viagem de ida e volta entre Jope e Cesareia [At 10:30.) Em outra oportunidade, uma escolta militar levou dois dias de viagem para transportar Paulo às pressas para Cesareia (At 23:23-32), passando por Antipátride, uma distância de cerca de 105 quilômetros, considerando-se as estradas que os soldados mais provavelmente tomaram. Segundo Josefo, era possível viajar em três dias da Galileia a Jerusalém, passando pela Samaria (uma distância de cerca de 110 quilômetros).

A LOCALIZAÇÃO DAS PRINCIPAIS ESTRADAS
A GRANDE ESTRADA PRINCIPAL
Aqui chamamos de Grande Estrada Principal aquela que, no mundo bíblico, era, sem qualquer dúvida, a estrada mais importante. 165 Essa estrada ia do Egito à Babilônia e a regiões além, e, em todas as épocas, interligava de forma vital todas as partes do Crescente Fértil. A estrada começava em Mênfis (Nofe), perto do início do delta do Nilo, e passava pelas cidades egípcias de Ramessés e Sile, antes de chegar a Gaza, um posto fortificado na fronteira de Canaã. Gaza era uma capital provincial egípcia de extrema importância e, com frequência, servia de ponto de partida para campanhas militares egípcias em todo o Levante. Esse trecho sudoeste da estrada, conhecido pelos egípcios como "caminho(s) de Hórus", era de importância fundamental para a segurança do Egito. De Gaza, a estrada se estendia até Afeque/ Antipátride, situada junto às nascentes do rio Jarcom; essa efusão era um sério obstáculo ao deslocamento e forçava a maior parte do tráfego a se desviar continente adentro, isto é, para o leste. Prosseguindo rumo ao norte, a estrada se desviava das ameaçadoras dunas de areia e do pântano sazonal da planície de Sarom até que se deparava inevitavelmente com a barreira que era a serra do monte Carmelo. Gargantas que atravessavam a serra permitiam passar da planície de Sarom para o vale de Jezreel. A mais curta delas, hoje conhecida como estreito de Aruna (n. 'Iron), era a mais utilizada. O lado norte dessa garganta estreita dava para o vale de lezreel e era controlado pela cidade militar de Megido.
Em Megido, a estrada se dividia em pelo menos três ramais. Um levava para Aco, no litoral, e então seguia para o norte, acompanhando o mar até chegar a Antioquia da Síria. Um segundo ramal começava em Megido e se estendia na diagonal, cruzando o vale de Jezreel numa linha criada por uma trilha elevada de origem vulcânica. Passava entre os montes Moré e Tabor e chegava às proximidades dos Cornos de Hattin, onde virava para o leste, percorria o estreito de Arbela, com seus penhascos íngremes, e finalmente irrompia na planície ao longo da margem noroeste do mar da Galileia. Uma terceira opção saía de Megido, virava para o leste, seguia o contorno dos flancos do norte das serras do monte Carmelo e monte Gilboa, antes de chegar a Bete-Sea, uma cidade-guarnição extremamente fortificada. É provável que, durante a estação seca, esse trecho margeasse o vale, mas, nos meses de inverno, seguisse por um caminho mais elevado, para evitar as condições pantanosas. Em Bete-Sea, a Grande Estrada Principal dava uma guinada para o norte e seguia ao longo do vale do Jordão até chegar à extremidade sul do mar da Galileia, onde ladeava o mar pelo lado oeste, até chegar a Genesaré, perto de Cafarnaum. Durante a época do Novo Testamento, muitos viajantes devem ter cruzado o lordão logo ao norte de Bete-Seã e atravessado o vale do Yarmuk e o planalto de Gola, até chegar a Damasco.
De Genesaré, a Grande Estrada Principal subia a margem ocidental do Alto Jordão e chegava perto da preeminente cidade-fortaleza de Hazor, que protegia as áreas mais setentrionais de Canaã. Perto de Hazor, a estrada virava para o nordeste, na direção de Damasco, ficando próxima às saliências da serra do Antilíbano e tentando evitar as superfícies basálticas da alta Golã e do Haurã.
De Damasco, seguia um caminho para o norte que contornava as encostas orientais do Antilibano até chegar à cidade de Hamate, às margens do rio Orontes. Aí começava a seguir um curso mais reto para o norte, passando por Ebla e chegando a Alepo, onde fazia uma curva acentuada para o leste, na direção do Eufrates. Chegando ao rio, em Emar, a estrada então, basicamente, acompanhava o curso da planície inundável do Eufrates até um ponto logo ao norte da cidade de Babilônia, onde o rio podia ser atravessado a vau com mais facilidade.
Avançando daí para o sul, a estrada atravessava a região da Babilônia, passando por Uruque e Ur e, finalmente, chegando à foz do golfo Pérsico.

A ESTRADA REAL
Outra rodovia importante que atravessava as terras bíblicas era conhecida, no Antigo Testamento, como Estrada Real (Nm 20:17-21.
22) e, fora da Bíblia, como estrada de Trajano (via Nova Traiana). Foi o imperador Trajano que transformou essa rota numa estrada de verdade, no segundo século d.C. A estrada começava no golfo de Ácaba, perto de Eziom-Geber, e, em essência, seguia pelo alto do divisor de águas de Edom e Moabe, passado pelas cidades de Petra, Bora, Quir-Haresete, Dibom e Hesbom, antes de chegar a Amã
Saindo de Ama, atravessava os planaltos de Gileade e Basã para chegar até Damasco, onde se juntava à Grande Estrada Principal.

A ANTIGA ESTRADA ASSÍRIA DE CARAVANAS
Usada para o transporte comercial e militar de interesse assírio até a Ásia Menor, a Antiga Estrada Assíria de Caravanas é conhecida desde o início do segundo milênio a.C. A partir de quaisquer das cidades que serviram sucessivamente de capitais da Assíria, o mais provável é que a estrada avançasse para o oeste até chegar às vizinhanças do jebel Sinjar, de onde seguia bem na direção oeste e chegava à base do triângulo do rio Habur. A estrada então acompanhava o curso de um dos braços do Habur até além de T. Halaf, chegando a um lugar próximo da moderna Samsat, onde era possível atravessar mais facilmente o Eufrates a vau. Dali, a estrada seguia por um importante desfiladeiro nos montes Taurus (exatamente a oeste de Malatya), atravessava a planície Elbistan e, por fim, chegava à estratégica cidade hitita de Kanish. Uma extensão da estrada então prosseguia, atravessando o planalto Central da Anatólia e passando por aqueles lugares que, mais tarde, tornaram-se: Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia. Em sua descida para o litoral egeu, a estrada cruzava lugares que, posteriormente, vieram a ser: Laodiceia, Filadélfia, Sardes e Pérgamo. De Pérgamo, a estrada corria basicamente paralela ao litoral egeu e chegava à cidade de Troia, localizada na entrada da Europa.

VIAGEM POR MAR
As viagens marítimas no Mediterrâneo parecem não ter sofrido muita variação durante o período do Antigo Testamento. Com base em textos de Ugarit e T. el-Amarna, temos conhecimento de que, na 1dade do Bronze Final, existiram navios com capacidade superior a 200 toneladas. E, no início da Idade do Ferro, embarcações fenícias atravessavam o Mediterrâneo de ponta a ponta. Inicialmente, boa parte da atividade náutica deve ter ocorrido perto de terra firme ou entre uma ilha e outra, e, aparentemente, os marinheiros lançavam âncora à noite. A distância diária entre pontos de ancoragem era de cerca de 65 quilômetros (e.g., At 16:11-20,6,14,15). Frequentemente os primeiros navegadores preferiam ancorar em promontórios ou ilhotas próximas do litoral (Tiro, Sidom, Biblos, Arvade, Atlit, Beirute, Ugarit, Cartago etc.); ilhas podiam ser usadas como quebra-mares naturais e a enseada como ancoradouro. O advento do Império Romano trouxe consigo uma imensa expansão nos tipos, tamanhos e quantidade de naus, e desenvolveram-se rotas por todo o mundo mediterrâneo e além. Antes do final do primeiro século da era cristã, a combinação de uma força legionária empregada em lugares remotos, uma frota imperial naval permanente e a necessidade de transportar enormes quantidades de bens a lugares que, às vezes, ficavam em pontos bem distantes dentro do império significava que um grande número de naus, tanto mercantes quanto militares, estava singrando águas distantes. Desse modo, as rotas de longa distância criavam a necessidade de construir um sistema imperial de faróis e de ancoradouros maiores, com enormes instalações de armazenagem.

Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas de Transporte do mundo bíblico
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
Rotas Marítimas do mundo Greco-Romano
As estradas da Palestina
As estradas da Palestina

A conquista da Transjordânia

século XV ou XIII a.C.
MOISÉS ENVIA ESPIAS
Guiado por uma nuvem provida pelo Senhor, Moisés conduziu seu povo a Cades-Barnéia (atuais fontes de Qudetrat) na região nordeste da península do Sinai. Dali, enviou doze homens para espiar a terra de Canaã, a qual o Senhor havia dado as israelitas.? Os espias atravessaram a terra toda, chegando até Reobe ao norte e, depois, voltaram do vale de Escol com romás e figos e um cacho de uvas pendurado numa vara carregada por dois homens.? Os espias ficaram impressionados com a fertilidade de Canaà, uma "terra que mana leite e mel", mas seu relatório não foi inteiramente favorável. As cidades de Canaá eram fortificadas e a terra devorava quem vivia nela. Os habitantes eram de estatura gigantesca e, em comparação com eles, os espias pareciam gafanhotos. Quando os israelitas ouviram esse relatório, gritaram em voz alta, choraram e murmuraram contra Moisés e Arão: "Tomara tivéssemos morrido na terra do Egito ou mesmo neste deserto! E por que nos traz o Senhor a esta terra, para cairmos à espada e para que nossas mulheres e nossas crianças sejam por presa? Não nos seria melhor voltarmos para o Egito?" (Nm 14:2-3). Dois espias, Josué e Calebe, estavam certos de que o Senhor ajudaria os israelitas a conquistar Canaã, mas a opinião dos outros dez espias prevaleceu, levando o Senhor a expressar seu desprazer a Moisés e Arão. Todos os murmuradores com vinte anos de idade ou mais morreriam no deserto. Os israelitas passariam quarenta nos vagando pelo deserto até que toda aquela geração tivesse morrido. Uma tentativa do povo de entrar em Canaà sem a permissão de Moisés redundou em fracasso e os amalequitas e cananeus perseguiram o exército israelita at Horma

A VOLTA A CADES-BARNÉIA
Trinta e oito anos depois os israelitas voltaram a Cades-Barnéia, onde Miriã, a irmã de Moisés, faleceu. Quando a nova geração começou a murmurar devido à falta de água, como seus pais haviam feito, o Senhor disse a Moisés para falar à rocha de modo a produzir água. Exasperado, Moisés feriu a rocha e a água jorrou, mas o Senhor o informou que, por não haver confiado que Deus demonstraria seu poder publicamente, Moisés não entraria na terra prometida."

EDOM NÃO DÁ PASSAGEM A ISRAEL
Ao invés de prosseguir em direção ao norte e lutar contra os povos locais para entrar em Canaã, os israelitas planejaram passar pelas terras a leste do mar Morto e do rio Jordão e entrar em Canaã pelo leste. Para seguir esse caminho teriam de entrar no território dos edomitas, os descendentes de Esaú, o irmão gêmeo de Jacó. Moisés enviou mensageiro pedindo passagem, mas o rei de Edom recusou, obrigando os israelitas a contornarem o território edomita. No monte Hor, Arão, irmão de Moisés, faleceu aos 123 anos de idade.

A DERROTA DE SEOM
Os israelitas atravessaram o vale de Zerede e se dirigiram ao vale do rio Arnom, na frontera com Moabe. Naquela época, grande parte do território moabita era governado por um rei amorreu chamado Seom. Além de recusar passagem aos israelitas, Seom os atacou em Jasa. Os livros de Números e Deuteronòmio no Antigo Testamento tratam dessa campanha e registram os acontecimentos de um ponto de vista claramente israelita, afirmando que Israel ocupou Hesbom, a capital de Scom, e destruiu completamente todas as cidades e habitantes do seu reino.

A DERROTA DE OGUE
Quando Moisés e o povo prosseguiram em direção ao norte, para a terra de Basã, a região a nordeste do mar da Galiléia, Ogue, rei de Basà, que reinava em Astarote, saiu à guerra em Edrei (Der'a) na Síria. Ogue foi derrotado e sessenta das suas cidades fortificadas com grandes muralhas, portas e ferrolhos passaram para as mãos dos israelitas. Mais uma vez 1srael destruiu completamente as cidades e todos os seus habitantes. O livro de Deuteronômio faz uma observação curiosa acerca da cama de Ogue, a qual, na época em que o livro foi escrito, ainda podia ser vista em Rabá dos amonitas, atual Amá. O móvel com 4 m de comprimento é descrito como um "leito de ferro". Uma tradução preferível é "decorado com ferro"; porém, tendo em vista vários sarcofagos de basalto terem sido encontrados em Basâ, outra interpretação sugerida "sarcófago de basalto". As vitórias dos israelitas sobre Seom e Ogue lhes deram um território amplo a leste do Jordão, uma base segura para preparar a campanha militar contra os povos do outro lado do rio Jordão. As tribos de Rúben e Gade e a meia tribo de Manassés receberam a garantia de que poderiam ocupar as terras a leste do Jordão desde que participassem da conquista de Canaá junto com as outras tribos de Israel.

BALAÃO
Em seguida, os israelitas acamparam nas campinas de Moabe (também chamadas de Sitim) defronte a cidade de Jerico, mas separadas dela pelo rio Jordão. Balaque, rei de Moabe, contratou um adivinhador chamado Balaão para proferir maldições contra os israelitas. Os mensageiros do rei foram buscar Balaão em Petor, na terra de Amav, ou seja, no vale de Sajur, entre Alepo e Carquemis, junto ao Eufrates, uma região correspondente, hoje, ao norte da Síria. Na verdade, todos os oráculos de Balaão registrados no livro de Números são bênçãos, e não maldições. Assim, quando se viu incapaz de amaldiçoar os israelitas, Balaão os seduziu ao culto a Baal e à imoralidade sexual com mulheres moabitas. Posteriormente, ele pagaria por isso com a vida." Este adivinhador, conhecido principalmente pelo episódio em que sua jumenta lhe falou, também aparece numa inscrição aramaica escrita em nanquim sobre gesso de Tell Deir Alla (chamada na Bíblia de Sucote) na atual Jordânia, datada de c. 800 a.C.O texto em questão mostra como a fama de Balaão era ampla.

DEUTERONÔMIO
Talvez devido à imoralidade e idolatria dos israelitas nas campinas de Moabe, Moisés considerou necessário repetir a lei à nova geração prestes a entrar na terra prometida. As palavras proferidas pelo líder de Israel nessa ocasião constituem o livro conhecido como Deuteronômio (um termo grego que significa "segunda lei" ou "lei repetida"). A segunda definição ("lei repetida") deve ser preferida, pois o livro é uma reiteração da lei já transmitida, e não uma segunda parte da mesma. A forma básica de Deuteronômio é semelhante à de Êxodo- Levítico. No final do livro, Moisés ensina um cântico ao povo para ajudá-los a lembrar das palavras do Senhor e obedecê-las e abençoa cada uma das doze tribos de Israel.

A MORTE DE MOISÉS
Deus ordenou que Moisés subisse o monte Nebo, defronte de Jerico, e visse a terra prometida. Devido à desobediência do líder de Israel em Cades-Barnéia, Deus não lhe permitiu entrar em Canaã. Do alto do monte Nebo (provavelmente o atual Jebel en-Neba, com 835 m de altura), Moisés pôde ver grande parte da terra prometida estendendo-se mais de 1.000 m abaixo dele, desde o pico branco e brilhante do monte Hermom, ao norte do mar da Galiléia, até Zoar, na extremidade sul do mar Morto. Também deve ter visto as cidades de Jerico, Jerusalém e Belém. No alto deste monte, aos cento e vinte anos de idade, Moisés faleceu inteiramente lúcido. De acordo com o autor do posfácio de Deuteronômio, o Senhor sepultou Moisés em Moabe, no vale defronte de Bete-Peor. "E ninguém sabe, até hoje, o lugar da sua sepultura (…..] Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o Senhor houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do Senhor, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel" (Dt 34:66-10-12).

A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia
A missão dos espias israelitas e a conquista da Transjordânia

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

MOABE

Atualmente: JORDÂNIA
Planalto a 960 metros de altitude entre os rios Arnon e Zerede.

Moabe ou Moab (hebraico מוֹאָב ou Moʾav; grego Μωάβ; assírio Mu'aba, Ma'ba, Ma'ab; egípcio Mu'ab) é o nome histórico de uma faixa de terra montanhosa no que é atualmente a Jordânia, ao longo da margem oriental do Mar Morto. Na Idade Antiga, pertencia ao Reino dos Moabitas, um povo que estava frequentemente em conflito com os seus vizinhos israelitas a oeste. Os moabitas são um povo histórico, cuja existência é atestada por diversas descobertas arqueológicas, em especial a Estela de Mesa, que descreve a vitória moabita sobre um filho (não identificado) do rei Onri de Israel . Sua capital foi Dibom, localizada próxima a moderna cidade Jordaniana de Dhiban.

A etimologia da palavra é incerta. A interpretação mais antiga é encontrada na Septuaginta que explica o nome, em alusão óbvia à descrição da ascendência de Moabe, como ἐκ τοῦ πατρός μου. Outras etimologias que têm sido propostas a consideram como uma decomposição de "semente de um Pai", ou como uma forma particípia de "desejar", conotando assim "a desejável (terra)". Rashi explica que a palavra Mo'ab significa "do Pai", já que "ab" em Hebreu, Árabe e nas demais línguas semíticas significa Pai (Deus). Ele escreveu que como um resultado da imodéstia do nome de Moab, Deus não ordenou aos Judeus que se abstivessem de produzir aflição sobre os Moabitas de modo o qual Ele fez em respeito aos Amonitas. Fritz Hommel considera "Moab" como uma abreviação de "Immo-ab" = "sua mãe é seu pai".

Abelsatim é uma famosa planície onde os hebreus se detiveram para chorar a morte de Moisés.

Mapa Bíblico de MOABE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
  • O Registro daqueles que Retornavam (Ed 8:1-14)
  • Como no caso do primeiro retorno, com Zorobabel, a lista daqueles que se uniram é cuidadosamente registrada. Segundo essa listagem, cerca de mil e quinhentos homens estavam incluídos no grupo, o que significa que, quando se somam suas famílias e ser-vos, o grupo inteiro poderia atingir algo como cinco mil pessoas. Novamente aparecem nomes familiares. Como o objetivo é fornecer as linhagens das descendências, não há dúvida de que Finéias e Davi (2), Jônatas (6) e Joabe (9) são as pessoas já conhecidas do período anterior da história dos hebreus. Daniel (2), no entanto, e os dois Zacarias (3,
    11) são homens desconhecidos que têm nomes famosos. Os nomes bíblicos, como os de hoje, eram repetidos de geração em geração, particularmente quando pertenciam a al-gum personagem notável de alguma geração anterior. Parece que houve três homens com o nome de Elnatã (16) no pequeno grupo de líderes de Esdras.

    Em Ed 7:1-6,7,10; 8:21-23,31,32, vemos algumas das típicas experiências de vida en-contradas "quando um homem caminha com Deus". (1) Uma visão e a preparação para a tarefa, 7.6,10; (2) a superação das dificuldades através dos recursos espirituais 8:21-23; (3) Testemunhos felizes da libertação divina 31:32.

  • Os Preparativos Finais para a Viagem (Ed 8:15-30)
  • Foi convocada uma reunião — perto do rio que vai a Aava (15, cf. 31), provavel-mente não distante da Babilônia — daqueles que iriam fazer a viagem. Aqui é observado que não havia levitas no grupo, embora aparentemente houvesse um bom número de sacerdotes. Uma delegação foi enviada imediatamente para procurar recrutas entre os levitas e os netineus (17), ou servos do templo, que poderiam ser os que assistiram os serviços do Templo quando eles chegaram a Jerusalém. Aparentemente foram encontra-dos sem dificuldade. Não se sabe onde ficava o lugar de Casifia. Algumas vezes, o nome foi relacionado com Keseph (hebr. "prata" ou "dinheiro"). Expressos por seus nomes (20) — significa "listados por nome" (Berk.).

    Enquanto isso, Esdras apregoou um jejum (21) e liderou o grupo em uma ora-ção fervorosa a Deus para que Ele os protegesse na perigosa viagem, pois não tinham uma escolta armada. Como ele realizaria a viagem com autorização especial do rei, teria sido apropriado que Esdras solicitasse uma guarda para acompanhá-los, mas ele estava desejoso de provar ao rei que o seu Deus lhes daria a proteção necessária. Esta foi uma excelente demonstração de fé por parte dele, e notamos que a sua fé foi plenamente honrada, pois nenhum mal os afligiu durante a longa viagem de quatro meses (31).

    No versículo 22, uma distinção aguda é feita entre aqueles que buscam o Senhor e aqueles que o deixam, e, da mesma forma, entre a beneficência ("boa mão") de Deus, a sua força e a sua ira: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam para o bem, mas a sua força e a sua ira, sobre todos os que o deixam. Ao observar esses contrastes de "caráter humano" e "de tratamento divino", William Jones, em The Biblical Illustrator, chega a duas conclusões: (1) "Quão solenemente o destino do homem está nas suas próprias mãos, ou, mais adequadamente, nas suas próprias escolhas!" e, (2) "Neste mundo, (somente) o caráter pode ser mudado (Os 14:1-2,
    4) "3.

    Um ato final nos preparativos de Esdras para a viagem foi indicar doze sacerdotes encarregados dos valiosos presentes que seriam levados com eles a Jerusalém para ajudar nos serviços do Templo. "O valor da prata era de 1.300.000 dólares americanos; dos utensílios de prata, 200.000 dólares; do ouro, 3.000.000 de dólares; e das vinte taças de ouro, 5.000 dólares (26,27, Berk.).

    5. A Viagem e a Chegada a Jerusalém (Ed 8:31-36)

    A viagem de quase 1.500 quilômetros (veja o mapa) demorou quase quatro meses, mas, por fim, eles chegaram com segurança a Jerusalém. A boa mão do nosso Deus estava sobre nós, escreveu Esdras, e livrou-nos da mão dos inimigos e dos que nos armavam ciladas no caminho (31). Depois de três dias de descanso, eles entrega-ram o rico tesouro que haviam trazido consigo àqueles que estavam encarregados do Templo. Como era o costume, eles sacrificaram na companhia de seus amigos em Jerusa-lém muitos animais no pátio do Templo, como uma expressão de sua gratidão a Deus e de sua dedicação à vontade do Senhor para com eles nos dias futuros. Os sátrapas do rei (36, mensageiros) foram enviados aos governadores de aquém do rio (mandatários persas das redondezas), para entregar-lhes as ordens do rei. No devido tempo, eles garan-tiram que os judeus e a casa do Senhor em Jerusalém receberiam a ajuda e o apoio deles.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    *

    8.1-14

    Nem todos os exilados retornaram em resposta ao decreto de Ciro, em 538 a.C. Um segundo grupo, significativamente menor, retornou com Esdras cerca de oitenta anos após o primeiro retorno.

    * 8:15

    nenhum dos filhos de Levi. Esdras queria mais levitas para servirem no templo (v. 17), e, talvez, para ajudarem nos sacrifícios mencionados no v. 35. Talvez ele também quisesse levitas para fazerem parte da caravana para a Terra Prometida, tal como tinham feito ao tempo do Êxodo do Egito, e no primeiro retorno da Babilônia (1.2, nota).

    * 8:16

    enviei. Esdras selecionou um grupo de homens influentes para persuadir alguns levitas a retornarem em sua companhia.

    * 8:17

    chefe em Casifia. A localização desse lugar não é certa, mas poderia ser Ctesifonte, no rio Tigre, ao norte de Babilônia. Visto que antes (Dt 12:5; Jr 7:2,3) e depois "o lugar" se refere a algum lugar santo, parece que Casifia era o local de um santuário. Havia um santuário judaico em Elefantina, no Egito, nesse mesmo tempo. Os levitas estariam concentrados em tal santuário, o que explica por que Esdras enviou a delegação a Casifia. Ido seria o líder nesse santuário.

    * 8.18-20

    a boa mão de Deus. Esdras não se cansava de atribuir o seu sucesso ao controle providencial de Deus (7.6, nota). Trinta e oito levitas foram persuadidos a retornar, juntamente com três líderes levíticos importantes e duzentos e vinte servos do templo ("Nethinim"). Tal como o Senhor tinha impelido os espíritos de Ciro (1,1) e dos primeiros judeus que regressaram (1.5), e de Artaxerxes (7.27), assim também ele impeliu aqueles levitas a aceitarem a chamada de Esdras.

    * 8:21

    um jejum. O jejum é um aspecto de "nos humilharmos" com o propósito de pedir alguma coisa da parte de Deus (2Cr 20:3).

    pedirmos jornada feliz. Segurança contra os bandidos, entre outros perigos, está aqui em vista (v. 31).

    * 8:22

    tive vergonha. Esdras tinha testificado do controle providencial de Deus, não somente diante dos santos, mas também diante de Artaxerxes. Teria sido incoerente com esse testemunho solicitar uma escolta militar. Ver nota em Ne 2:7-9 quanto a um contraste entre Esdras e Neemias quanto a esse ponto.

    * 8:23

    ele nos atendeu. Não ali mesmo, por meio de palavras, mas através da jornada inteira, mediante as ações divinas (vs. 31,32).

    * 8:24

    doze. Doze sacerdotes e doze levitas, talvez representando o Israel inteiro (conforme v. 35).

    * 8:25

    ofereceram o rei. A contribuição total, alistada no v. 26, é enorme, de tal modo que os críticos têm duvidado da autenticidade da lista. Todavia, os reis persas eram conhecidos por suas grandes riquezas e generosidade para com as religiões de povos conquistados. Também havia famílias judaicas ricas na Babilônia, naquele tempo.

    * 8.28

    sois santos ao SENHOR. A santidade é um dos atributos divinos (Lv 19:2), e, por extensão, um atributo de qualquer pessoa ou de qualquer coisa a ele pertencente, especialmente sacerdotes (Lv 21:6) levitas (Nm 3:11-13, onde "santificados" significa dedicados a Deus) e artigos do templo (Êx 30:22-29). A ordem estrita de Esdras originou-se da ameaça espiritual que o contato com o profano representava para o santo.

    * 8:31

    no dia doze. De acordo com 7.9, a partida deu-se no primeiro dia. A diferença deve-se ao atraso sofrido a fim de encontrar os levitas necessários.

    livrou-nos. Uma vez mais, Esdras atribuiu seu sucesso ao controle providencial de Deus. O jejum e a oração para que houvesse uma jornada segura foi respondida com a chegada das pessoas e das possessões em Jerusalém (vs. 21,32).

    * 8:32

    repousamos ali três dias. Compare o descanso similar ao de Neemias, em Ne 2:11 (conforme Js 3:2).

    * 8:35

    ofereceram holocaustos. Tal como as provisões tinham sido feitas (7.17), assim também os sacrifícios foram oferecidos. Isso é um quadro de êxito completo.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    8:15 A volta do Esdras a Jerusalém se freou enquanto esperava poder recrutar levita. Deus tinha chamado a estes homens a um serviço especial e mesmo assim poucos estavam dispostos a oferecer-se quando se necessitaram seus serviços. Deus dotou a cada um de nós com habilidades para que possamos fazer uma contribuição à obra de seu reino (Rm 12:4-8). Não espere ser recrutado, a não ser procure oportunidades para alistar-se voluntariamente. Não obstaculize a obra de Deus por falta de disposição. "Cada um segundo o dom que recebeu, minístrelo aos outros, como bons administradores da multiforme sabedoria de Deus" (1Pe 4:10).

    8:21 Esdras e o povo viajaram aproximadamente 1,440 quilômetros a pé. A viagem os levou por território difícil e perigoso e durou aproximadamente quatro meses. Oraram para que Deus os protegesse e lhes desse uma boa viagem. Nossas viagens podem não ser tão difíceis nem perigosos na atualidade como foi o do Esdras, mas devemos reconhecer nossa necessidade de pedir a Deus seu guia e amparo.

    8.21-23 antes de fazer todos os preparativos físicos para a viagem, Esdras se preparou espiritualmente. Suas orações e jejum os prepararam espiritualmente ao mostrar sua dependência no amparo de Deus, sua fé de que O tinha o leme, e sua afirmação de que não eram o suficientemente fortes para realizar a viagem sem O. Quando tomamos o tempo para pôr a Deus em primeiro lugar em qualquer empresa, estamo-nos preparando corretamente para algo que surja mais adiante.

    8:23 Esdras conhecia as promessas de Deus de proteger a seu povo, mas não as deu por concedidas. Também sabia que as bênções de Deus podem fazer-se próprias mediante a oração, assim que ele e o povo se humilharam em jejum e oração. E suas orações foram respondidas. O jejum os humilhou porque, o passar tempo sem comer, recordou-lhes sua completa dependência de Deus. O jejum também lhes deu tempo extra para orar e meditar em Deus.

    Muito freqüentemente oramos sem refletir e de maneira superficial. A oração séria, pelo contrário, requer concentração. Põe-nos em contato com a vontade de Deus e realmente nos pode trocar. Sem este tipo de oração reduzimos a Deus a uma farmácia de serviço rápido com analgésicos para cada uma de nossas doenças.

    8:26 Seiscentos e cinqüenta talentos de prata seriam aproximadamente 25 toneladas. Esta era uma quantidade muito grande de tesouro para transportar com ou sem um destacamento de soldados para amparo.

    8:28, 29 Todos os objetos utilizados no serviço do templo eram dedicados a Deus; cada um era considerado um tesouro santo que devia ser guardado com cuidado e afastado para seu uso específico. A mordomia consiste em fazer-se carrego com dedicação de tudo o que Deus lhe confiou. Fazê-lo significa considerar que estas coisas provêm de Deus e som para O. O que é o que Deus confiou a seu cuidado?

    8:36 Sátrapas era o equivalente a governadores provinciais.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    C. CARAVAN a Jerusalém (8: 1-36 ; conforme 1 Esdras 8:28-64)

    1 Ora, estes são os chefes das de seus pais casas , e esta é a genealogia dos que subiram comigo de Babilônia no reinado do rei Artaxerxes: 2 Dos filhos de Finéias, Gérson. Dos filhos de Itamar, Daniel. Dos filhos de Davi, Hatus. 3 Dos filhos de Secanias, dos filhos de Parós, Zacarias; e com ele foram contados pelas genealogias dos varões de cento e cinqüenta. 4 Dos filhos de Paate-Moabe, Elioenai, filho de Zeraías; . e com ele duzentos homens 5 Dos filhos de Secanias, o filho de Jaaziel; e com ele trezentos homens. 6 E dos filhos de Adim, Ebede, filho de Jônatas; e com ele cinqüenta homens. 7 E dos filhos de Elão, Jesaías, filho de Atalia; e com ele setenta homens. 8 E dos filhos de Sefatias, Zebadias, filho de Michael; e com ele oitenta homens. 9 Dos filhos de Joabe, Obadias, filho de Jeiel; e com ele duzentos e dezoito homens. 10 E dos filhos de Selomite, o filho de Josifias; e com ele cento e sessenta homens. 11 E dos filhos de Bebai, Zacarias, filho de Bebai; e com ele vinte e oito homens. 12 E dos filhos de Azgade, Joanã, o filho de Hacatã; . e com ele cento e dez homens 13 e dos filhos de Adonicão, que eram o último; e estes são os seus nomes: Elifelete, Jeuel e Semaías; e com eles sessenta homens. 14 E dos filhos de Bigvai, Utai e Zabude; e com eles setenta homens.

    15 E ajuntei-os para o rio que corre para Ava; e ficamos ali acampados três dias e eu via as pessoas, e os sacerdotes, e não achei ali nenhum dos filhos de Lv 16:1 Enviei, pois, Eliezer, Ariel, Semaías, Elnatã, e para Jarib, e para Elnatã, e por Natan, Zacarias e Mesulão, os chefes; também a Joiaribe, ea Elnatã, que eram professores. 17 E os enviei-vos de Ido, o chefe em Casífia; e eu disse a eles o que devem digo Ido, e seus irmãos, os servidores do templo, em Casífia, que nos trouxessem ministros para a casa do nosso Deus. 18 E de acordo com a boa mão de Deus sobre nós, trouxeram -nos um homem entendido, dos filhos de Mali, filho de Levi, filho de Israel; e Serebias, com os seus filhos e irmãos, dezoito; 19 e Hasabias, e com ele Jesaías, dos filhos de Merari, seus irmãos e seus filhos, vinte; 20 e os servidores do templo que Davi e os príncipes tinham dado para o serviço dos levitas, duzentos e vinte servidores do templo: todos eles foram mencionados pelo nome.

    21 Então proclamei um jejum ali junto ao rio Ava, para nos humilharmos diante do nosso Deus, a fim de lhe pedirmos caminho seguro para nós, para nossos pequeninos, e para toda a nossa fazenda. 22 Pois eu tinha vergonha de pedir ao rei uma escolta de soldados, e cavaleiros para nos defenderem do inimigo pelo caminho, porquanto havíamos dito ao rei, dizendo: A mão do nosso Deus é sobre todos os que o buscam, para o bem; mas o seu poder ea sua ira estão contra todos os que o deixam. 23 Então, jejuamos e suplicou isto ao nosso Deus; e ele atendeu às nossas orações.

    24 Então separei doze dos chefes dos sacerdotes: Serebias, Hasabias, e dez dos seus irmãos com eles, 25 e pesei-lhes a prata, o ouro, e os vasos, a oferta para a casa do nosso Deus , que o rei e os seus conselheiros, os seus príncipes, e todo o Israel que estava ali haviam oferecido: 26 eu pesava na sua mão seiscentos e cinqüenta talentos de prata, e vasos de prata cem talentos; de ouro de cem talentos; 27 e vinte taças de ouro no valor de mil dracmas; . e dois vasos de bronze polido multa preciosos como o ouro 28 e eu disse-lhes: Vós sois santos ao Senhor, e santos são estes vasos; e da prata e do ouro são uma oferta voluntária ao Senhor, o Deus de vossos pais. 29 Vigiai, e mantê-los, até que os peseis os chefes dos sacerdotes e os levitas, e os príncipes das paternas casas de Israel, em Jerusalém, nas câmaras da casa do Senhor. 30 Então os sacerdotes e os levitas receberam o peso da prata e do ouro, e os vasos, para trazê-los a Jerusalém, à casa do nosso Deus.

    31 Então partimos do rio Ava, no décimo segundo dia do primeiro mês, para irmos para Jerusalém; ea mão do nosso Deus estava sobre nós, e ele nos livrou da mão do inimigo e do Lier-em-espera por o caminho. 32 e chegamos a Jerusalém, e repousamos ali três dias. 33 E no quarto dia a prata, o ouro e os vasos foram pesados ​​na casa do nosso Deus, na mão de Meremote, filho de Urias, o sacerdote (e com ele estava Eleazar, filho de Finéias, e com eles Jozabade, filho de Jesuá, e Noadias, filho de Binui, levitas) - 34 ao todo, ao número e em peso: e todo o peso foi registrado na mesma ocasião.

    35 Os filhos do cativeiro, que vieram do exílio, holocaustos oferecidos ao Deus de Israel, doze novilhos por todo o Israel, noventa e seis carneiros, setenta e sete cordeiros, e doze bodes para oferta pelo pecado; tudo isso foi um holocausto ao Senhor. 36 E eles entregues comissões do rei aos sátrapas do rei, e aos governadores dalém do rio; e estes ajudaram o povo ea casa de Deus.

    Esdras reuniu aqueles que estavam prontos para viajar com ele para Jerusalém. Seu propósito era construir uma nova comunidade completamente doutrinados na lei de Deus. O registo das pessoas que fizeram a viagem é dado nos versículos 1:14 .

    Uma das cerimônias importantes na preparação para a viagem foi proclamação de um jejum de Esdras. Consciente dos perigos da viagem, ele buscou proteção divina (vv. Ed 8:21-22 ). No decorrer da viagem, a caravana pode ter encontrado bandos de ladrões, mas resistiu com sucesso todos os ataques (v. Ed 8:31 ). Ao chegar a Jerusalém, os presentes foram colocados no templo e um grande holocausto foi oferecido ao Senhor (v. Ed 8:35 ). É sempre uma marca de personalidade para dar graças por proteção e por bondade mostrada.Esses judeus deu graças a Deus por chegar com segurança ao seu destino.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    O capítulo 8 enumera o nome das famílias que acompanharam Esdras na arriscada viagem a Jeru-salém. Era importante que os 1evitas fossem com ele, pois era tarefa de-les estudar a Palavra e ensiná-la ao povo. Infelizmente, Esdras teve de recrutar alguns Ievitas, porque eles não se ofereceram para ir (vv. 15-20). Esdras decretou jejum porque sabia que apenas o Senhor poderia fazer a jornada deles prosperar. O que estava em jogo era o próprio testemunho da nação — pois Esdras disse ao rei que não precisavam de escolta militar, porque o Senhor cui-daria deles. O jejum e a oração deles e a resposta do Senhor deveriam en-corajar-nos hoje (vv. 21-23). Esdras escolheu 22 homens devotos para carregar os tesouros (vv. 24-30) e advertiu-os de que o Senhor exigiria a prestação de contas quando che-gassem a Jerusalém. Que bela ima-gem do servir cristão de hoje! Deus confiou-nos tesouros espirituais, e teremos de prestar contas de nosso servir cristão diante do "tribunal de Cristo". Em abril de 458, o grupo partiu e chegou a Jerusalém em ju-lho, viajando uma média de 11 qui-lômetros por dia. O povo depositou seus tesouros, e achou-se que todos os homens foram fiéis. Eles ouviram a advertência de Esdras: "Vigiai-os e guardai-os" (8:29).

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36
    8.15 Aava. A cidade e o reino no qual se situava tinham este nome. Não tendo achado. Os levitas eram necessários ao culto judaico, "ministros para a casa do nosso Deus” (17). Esdras teve cuidado de examinar, antes de partir para o empreendimento, se havia as condições essenciais para levar seu plano a um bom termo sem depender do povo de Jerusalém.

    8.17 Ministros. Na época, seriam todos aqueles que eram separados para servir no templo. Zorobabel já havia levado alguns, em 538 a.C. (2:36-48).

    8.22 Tive vergonha. Não é recomendável falar-se em confiança na providência divina, e, depois, quando no aperto, apelar para a débil força humana (conforme Sl 20:7; 2Cr 14:11). Para não ser hipócrita, Esdras recusou-se a pedir proteção do exército e recomendou sua viagem ao Senhor. Deus honrou àquela fé (32). Comp. a história dos dois filhos de Abraão (Gn cap. 16 e
    21) com o comentário que o Apóstolo Paulo escreveu (Gl 4:21-48).

    8.23 Jejuamos. O jejum era considerado, pelos judeus, a maneira de humilhar-se perante Deus, e Jesus aprovou essa prática (Mc 2:18-41).

    8.25 Pesei-lhes. Uma contabilidade dos valores, exemplificando o preceito: "Tudo seja feito com decência e ordem" (1Co 14:40).

    8.28 Vós sois santos. O povo de Deus reflete a santidade divina (1Pe 1:16), revelando, assim, a glória de Deus perante o mundo. Santos são estes objetos. Aquilo que é dedicado ao serviço de Deus deve ser tratado com reverência, e não usado conforme a conveniência humana. Deveria haver maior reverência para com o culto e para com os nossos corpos pois ambos pertencem a Deus (conforme Rm 12:1).

    8.32 A longa viagem, de mais de 1.500 km, com talvez 6:000 pessoas e mais de 16 milhões de cruzeiros em ouro, revela a fé que havia em Esdras e o cuidado de Deus para com Seu povo (conforme v. 22n).

    8.34 Imediatamente. O servo de Deus deve estar apto a manter uma contabilidade dos seus bens e dos seus atos, perante Deus e os homens.

    8.35 Holocaustos. Sacrifícios queimados, simbolizando real dedicação a Deus (ver Lv 1). A oferta pelo pecados sempre precedeu a oferta queimada, pois não há dedicação sem primeiro haver confissão e perdão.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36

    2) A jornada de Esdras (8:1-36)
    a)    Uma lista dos exilados que retornaram com Esdras (8:1-14)
    Os que retornaram da Babilônia para Jerusalém com Esdras são classificados aqui sob os chefes de suas respectivas famílias. São mencionados em torno de 1.500 judeus; mas, visto que a palavra homens é destacada em toda a lista, o grupo inteiro (incluindo mulheres) pode ter chegado a aproximadamente 3.000 pessoas, muito menor que o grupo que retornou sob Sesbazar, que contava com aproximadamente 50.000 (2.64ss).

    b)    O recrutamento dos levitas (8.15
    20)
    Esdras reuniu os judeus que estavam planejando acompanhá-lo junto ao canal que corre para Aava (v. 15). No v. 21, ele é chamado de canal de Aava, significando que o seu nome era devido a uma cidade situada à sua margem. Nem a cidade nem o rio são mencionados em nenhum outro lugar das Escrituras, e a sua localização exata é incerta. Visto que os rios às vezes mudam o seu curso, esse pode não existir na atualidade. Provavelmente era um rio pouco extenso ao norte da Babilônia que corria para o rio Eufrates, à margem do qual ficava a cidade da Babilônia.

    No lugar de reunião à margem desse rio, Esdras passou em revista o povo (v. 15) e descobriu que não havia nenhum levita entre eles. Isso era desolador para Esdras, visto que Artaxerxes tinha comissionado esse grupo a ir a Jerusalém para lá promover a obediência à Lei de Moisés, com ênfase especial nas regulamentações da Lei concernentes aos sacrifícios de animais (7.17), o que implicaria muito trabalho adicional para sacerdotes e levitas. Esdras sabia, no entanto, de um assentamento de levitas em um lugar próximo chamado Casifia (cuja localização é desconhecida para nós); assim, enviou para lá uma delegação de 11 homens, desafiando alguns dos levitas a se unirem ao grupo. Entre os que aceitaram, estavam cerca de 38 levitas (v. 18,19) e duzentos e vinte dos servidores do templo (v. 20).

    c) A jornada para Jerusalém (8:21-31)
    Agora Esdras tinha de se preocupar com a segurança dos que estavam viajando. Normalmente uma proteção visível teria sido considerada algo essencial em virtude do perigo tanto de animais selvagens quanto de assaltantes (v. 31), e muito mais ainda quando, como nesse caso, grande quantidade de objetos preciosos eram transportados (v. 25-27). O recurso óbvio teria sido Esdras pedir ao rei Artaxerxes (diante de quem desfrutava de grande prestígio) uma escolta de soldados e cavaleiros. Mas Esdras decidiu não fazê-lo, sentindo que isso iria prejudicar o testemunho que, em dias anteriores, ele tinha dado a Artaxerxes acerca da fidelidade de Deus para com aqueles que confiam nele (v. 22). Por isso, ele e os israelitas que o seguiram jejuaram (como sinal de humildade diante de Deus) e oraram (como reconhecimento da dependência de Deus; v. 23), pedindo a Deus uma viagem segura (v. 21).

    Então Esdras separou doze dos principais sacerdotes (v. 24) e pesou diante deles os tesouros que deviam ser transportados (v. 25), delegando a eles a responsabilidade de guardá-los em segurança até o final da viagem (v. 29).

    A partida do grupo do rio Aava ocorreu no décimo segundo dia do primeiro mês (v. 31). Visto que Esdras tinha começado a sua viagem da Babilônia no primeiro dia do primeiro mês

    (7.9), os preparativos à margem do rio Aava devem ter durado 12 dias.
    d) A chegada a Jerusalém (8:32-36)
    Depois de quatro meses de viagem (7.9), o grupo chegou a Jerusalém, e o fato de não terem sido perturbados no caminho (v. 31) comprovou a sua fé no cuidado protetor de Deus sobre eles (v. 21-23). Os tesouros que os sacerdotes tinham transportado foram novamente pesados para garantir que nada havia sido desviado, e então foram entregues aos responsáveis pelo templo (v. 33,34). Os exilados que retornaram, gratos a Deus porque os havia protegido, sacrificaram holocaustos (v. 35). O decreto de Artaxerxes (7:12-26) foi então entregue aos governadores responsáveis pela região.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 36

    Esdras 8

    C. A Viagem a Jerusalém. Ed 8:1-36.

    Cerca de 1.500 sacerdotes e chefes de famílias partiram da Babilônia com Esdras. Além desses, Esdras convidou alguns levitas e netinins de Casifia. Confiou os tesouros do templo a vinte e quatro sacerdotes e levitas. Após um período de oração e jejum, o grupo encetou a longa viagem a Jerusalém. Quatro meses depois chegaram à cidade e depositaram seus tesouros no templo. Ofereceram sacrifícios sobre o altar e entregaram as ordens de Artaxerxes às devidas autoridades.


    Moody - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 3 até o 14

    3-14. Esta lista de genealogias também se encontra entre as dezessete genealogias de Ed 2:3-15, com exceção de Joabe (v. Ed 8:9). Dos filhos de Zatu e Bani provavelmente deveria aparecer em Ed 8:5 (LXX e I Esdras), concordando com os mesmos nomes em Ed 2:8. O fato dos mesmos nomes aparecerem com oitenta anos de intervalo indica que são nomes de famílias, não de indivíduos que viveram no tempo de Zorobabel e Esdras. Alguns membros dessas famílias retornaram com Zorobabel, mas outros membros não retornaram até os dias de Esdras.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Esdras Capítulo 8 do versículo 1 até o 14
    b) Registro dos que regressaram com Esdras (Ed 8:1-14)

    Há ligeiras diferenças entre a lista aqui apresentada e a de 1Esdras 8:28-40. O total é aqui de 1.496, enquanto que, em 1Ed, é de 1.690. Os nomes das famílias constantes dos versículos 3:14 são praticamente os mesmos que em Ed 2:0 e na versão dos Septuagintas. Cfr. Ed 2:8. No versículo 10, leia-se: "Dos filhos de Bani, Selomit, filho de Josifias", tal como em 1EEd 8:36 e na Septuaginta. Compare-se com Ed 2:10. E dos últimos filhos de Adonicam (13), ou, segundo outra versão, "os filhos... que foram os últimos". O sentido é obscuro, mas talvez o ramo mais velho do clã tivesse já regressado, juntando-se-lhe o mais novo com Esdras.


    Dicionário

    Duzentos

    numeral Duas vezes cem; número imediatamente superior ao 199; (200); a quantidade que representa esse número: tenho duzentos reais no banco.
    Designado pelo número 200: empresa número duzentos.
    Diz-se desse número numa sequência: carro duzentos.
    Correspondente à essa quantidade; diz-se do que tem esse valor medido ou pesado: boi com duzentos quilos.
    substantivo masculino A designação desse número: o duzentos estava apagado nesse texto.
    Etimologia (origem da palavra duzentos). Do latim ducenti.ae.a.

    Elioenai

    Dicionário Bíblico
    meus olhos são para Deus
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    1. Filho de Meselemias, um dos porteiros do Tabernáculo (1Cr 26:3).


    2. Um dos descendentes de PaateMoabe; voltou da Babilônia com Esdras, acompanhado de duzentos homens, durante o reinado de Artaxerxes (Ed 8:4).


    3. Descendente do rei Davi, listado como um dos três filhos de Nearias, em I Crônicas 3:23-24. Essa lista proporciona uma linhagem real para o reino de Judá depois do exílio babilônico.


    4. Um líder de clã da tribo de Simeão, mencionado em I Crônicas 4:36.


    5. Neto de Benjamim, filho de Bequer (1Cr 7:8).


    6. Descendente de Pasur, um dos que se casaram com mulheres estrangeiras, no tempo de Esdras (Ed 10:22).


    7. Descendente de Zatu, também listado entre os que se casaram com mulheres estrangeiras (Ed 10:27).


    8. Mencionado em Neemias 12:41, líder de uma família sacerdotal. Foi um dos tocadores de trombeta durante o culto de dedicação dos muros de Jerusalém.

    P.D.G.

    Autor: Paul Gardner

    Filho

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    substantivo masculino O descendente masculino em relação aos seus pais: este é meu filho.
    Indivíduo que descente; aquele que tem sua origem em certa família, cultura, sociedade etc.: filho dos primeiros habitantes das Américas.
    Pessoa que é natural de um país em específico, de uma determinada região e/ou território; de uma pequena localidade ou Estado etc.: o filho desta terra.
    Figurado Algo ou alguém que tem sua origem ou resulta da junção de certas forças ou influências: filho da tragédia; filho do talento.
    Figurado Algo ou alguém que é partidário de certas teorias, pontos de vista, opiniões, ideologias etc.: os filhos do capitalismo; filho da fé.
    Por Extensão A cria de descente de algum animal.
    Por Extensão O broto e/ou semente da planta.
    [Brasil] Regionalismo. Tipo de tambor utilizado em certos sambas e/ou batuques.
    Religião Designação atribuída à segunda pessoa da Santíssima Trindade (Jesus Cristo): o Filho de Deus.
    adjetivo Figurado Aquilo que acontece como consequência de; resultante: um comportamento filho da intolerância.
    substantivo masculino plural Filhos. A lista de pessoas que descendem de; descendência.
    Etimologia (origem da palavra filho). Do latim filius.filii.

    Nossos filhos são companheiros de vidas passadas que retornam ao nosso convívio, necessitando, em sua grande maioria, de reajuste e resgate, reconciliação e reeducação. [...]
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 19

    [...] todo filho é um empréstimo sagrado que, como tal, precisa ser valorizado, trabalhando através do amor e da devoção dos pais, para posteriormente ser devolvido ao Pai Celestial em condição mais elevada. [...]
    Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 1

    O filhinho que te chega é compromisso para a tua existência.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

    [...] os filhos [...] são companheiros de vidas passadas que regressam até nós, aguardando corrigenda e renovação... [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 39

    Os filhos são doces algemas de nossa alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Os filhos não são almas criadas no instante do nascimento [...]. São companheiros espirituais de lutas antigas, a quem pagamos débitos sagrados ou de quem recebemos alegrias puras, por créditos de outro tempo. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 49

    Os filhos são liames de amor conscientizado que lhes granjeiam proteção mais extensa do mundo maior, de vez que todos nós integramos grupos afins.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vida e sexo• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 2

    [...] Os filhos são as obras preciosas que o Senhor confia às mãos [dos pais], solicitando-lhes cooperação amorosa e eficiente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 135

    [...] os filhos são associados de experiência e destino, credores ou devedores, amigos ou adversários de encarnações do pretérito próximo ou distante, com os quais nos reencontraremos na 5ida Maior, na condição de irmãos uns dos outros, ante a paternidade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 38


    Filho
    1) Pessoa do sexo masculino em relação aos pais (Gn 4:17)

    2) Descendente (Ml 3:6); (Lc 1:16). 3 Morador de um país (Am 9:7) ou de uma cidade (Jl 3:6).

    4) Membro de um grupo (2Rs 2:15), RC).

    5) Qualidade de uma pessoa (Dt 13:13), RC; (2Sm 3:34); (Mc 3:17); (Lc 10:6); (Jo 12:36).

    6) Tratamento carinhoso (1

    Filhós

    substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

    Homens

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    masc. pl. de homem

    ho·mem
    (latim homo, -inis)
    nome masculino

    1. [Biologia] Mamífero primata, bípede, do género Homo, em particular da espécie Homo sapiens, que se caracteriza pela postura erecta, mãos preênseis, inteligência superior, capacidade de fala e que é considerado o tipo do género humano (ex.: o aparecimento do homem na Terra ocorreu há milhares de anos).

    2. Humanidade; espécie humana (ex.: desastres ambientais causados pelo homem; a guerra é própria do homem). (Também se escreve com maiúscula inicial.)

    3. Ser humano do sexo masculino ou do género masculino (ex.: só teve filhos homens; o homem pode produzir espermatozóides a partir da puberdade; homem transgénero).

    5. Pessoa do sexo ou género masculino depois da adolescência (ex.: está um bonito homem). = HOMEM-FEITO

    6. Pessoa do sexo ou género masculino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o homem divorciou-se da mulher). = CÔNJUGE, ESPOSO, MARIDO

    7. Pessoa do sexo ou género masculino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: conheci o meu homem na universidade e estamos juntos até hoje). = COMPANHEIRO, PARCEIRO

    8. Conjunto das pessoas do sexo ou género masculino (ex.: estudo revela que o suicídio é mais violento no homem do que na mulher; que representações sociais se fazem do homem na publicidade?).

    9. Pessoa que faz parte de uma equipa ao serviço de alguém ou de alguma instituição (ex.: os bombeiros têm cerca de 100 homens no terreno; prevê-se o envio de mais homens para controlar a situação na fronteira). (Mais usado no plural.)

    adjectivo de dois géneros
    adjetivo de dois géneros

    10. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente masculinos (ex.: ele é muito homem).


    abominável homem das neves
    Criatura lendária dos Himalaias, peluda e de formas humanas. = YETI

    de homem para homem
    Entre homens, com sinceridade e de modo directo (ex.: conversar de homem para homem; diálogo de homem para homem).

    homem de armas
    Figurado Aquele que é corajoso, destemido, que enfrenta com força e ânimo as adversidades (ex.: o avô era um homem de armas e desistir não era opção). = LUTADOR

    Antigo Guerreiro, soldado (ex.: os besteiros e os homens de armas defenderam o castelo).

    homem de Deus
    Figurado O que é bondoso, piedoso.

    [Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: quem é que fez isso, homem de Deus?).

    homem de Estado
    [Política] Aquele que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: o arquivo documenta a vida de um dos maiores homens de Estado). = ESTADISTA

    homem de lei(s)
    Aquele que é especialista em leis. = ADVOGADO, LEGISTA

    homem de letras
    Literato, escritor.

    homem de mão
    Pessoa que está a serviço de outrem, geralmente para executar tarefas ilegais ou duvidosas (ex.: a investigação descobriu vários homens de mão do banqueiro agora acusado).

    homem de Neandertal
    [Antropologia] Primata antropóide do paleolítico médio, que surgiu na Europa e na Ásia, caracterizado por grande volume cerebral. = NEANDERTAL

    homem de negócios
    Aquele que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIO

    homem de palha
    [Depreciativo] Homem fraco ou sem préstimo, física ou moralmente.

    homem de partido
    [Política] Aquele que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: militante desde jovem, é um homem de partido há várias décadas).

    homem de pé
    Peão.

    homem público
    Aquele que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: fez carreira como homem público).

    Plural: homens.

    Moabe

    -

    do próprio pai

    (Heb. “do meu pai”). Tornou-se progenitor dos moabitas. Era filho de Ló com sua filha mais velha (Gn 19:37). Depois da destruição de Sodoma, à qual somente três pessoas sobreviveram, as duas moças ficaram preocupadas com a continuidade do nome da família; por isso, embebedaram o próprio pai, tiveram relações sexuais com ele e ambas ficaram grávidas. Parece significativo que elas, que relutaram em sair de Sodoma, continuassem a manifestar sérios problemas na área sexual, pelos quais, ao que tudo indica, Sodoma era famosa. Certamente, apesar de estar fora daquela cidade, não houve um novo começo para Ló. Ele e as filhas foram salvos por Deus unicamente devido ao parentesco que tinham com Abraão, com quem o Senhor fizera sua aliança (Gn 19:29). P.D.G.


    Moabe
    1) Neto de Ló, nascido do incesto com sua filha (Gn 19:30-38).

    2) Povo descendente de MOABE 1, e sua terra, localizada a leste do JORDÃO (Nu 26:3).

    Paate

    Dicionário Bíblico
    hebraico: governador
    Fonte: Dicionário Adventista

    Zeraías

    Dicionário Bíblico
    alguém que Jeová tem ressuscitado
    Fonte: Dicionário Adventista

    Quem é quem na Bíblia?

    (Heb. “o Senhor tem brilhado”). 1. Filho de Uzi e pai de Meraiote, mencionado na lista de descendentes de Levi em I Crônicas 6:6-51. Foi ancestral de Esdras (Ed 7:4).

    2. Descendente de Paate-Moabe e pai de Elioenai. Voltou do exílio na Babilônia com Esdras (Ed 8:4).

    Autor: Paul Gardner

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Esdras 8: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Dos filhos de Paate-Moabe: Elioenai, filho de Zacarias, e com ele duzentos machos.
    Esdras 8: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    457 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2145
    zâkâr
    זָכָר
    macho
    (male)
    Substantivo
    H2228
    Zᵉrachyâh
    זְרַחְיָה
    um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    (Zerahiah)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H454
    ʼElyᵉhôwʻêynay
    אֶלְיְהֹועֵינַי
    um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    (Elioenai)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H6355
    Pachath Môwʼâb
    פַּחַת מֹואָב
    ancestral de uma ou duas famílias de Israel que retornaram do exílio na Bablônia
    (of Pahath-moab)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    זָכָר


    (H2145)
    zâkâr (zaw-kawr')

    02145 זכר zakar

    procedente de 2142; DITAT - 551e n m

    1. macho (referindo-se a seres humanos e animais) adj
    2. homem, macho (referindo-se a seres humanos)

    זְרַחְיָה


    (H2228)
    Zᵉrachyâh (zer-akh-yaw')

    02228 זרחיה Z erachyaĥ

    procedente de 2225 e 3050; n pr m Zeraías = “Javé elevou-se”

    1. um sacerdote, filho de Uzi, e antepassado de Esdras, o escriba
    2. pai de Elioneai, dos filhos de Paate-Moabe, cujos descendentes retornaram do cativeiro com Esdras

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    אֶלְיְהֹועֵינַי


    (H454)
    ʼElyᵉhôwʻêynay (el-ye-ho-ay-nah'ee)

    0454 אליהועיני ’Ely ehow ̂ eynaỳ ou (forma contrata) אלועיני ’Elyow eynaỳ

    procedente de 413 e 3068 e 5869, grego 2069 Εσλι; n pr m Elioenai = “os meus olhos são para Javé”

    1. um porteiro coraíta do templo, filho de Meselemias
    2. dois homens com esposas estrangeiras durante o exílio; um deles era sacerdote
    3. um filho de Nearias
    4. um simeonita
    5. um benjamita, filho de Bequer

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    פַּחַת מֹואָב


    (H6355)
    Pachath Môwʼâb (pakh'-ath mo-awb')

    06355 פחת מואב Pachath Mow’ab

    procedente de 6354 e 4124; n. pr. m. Paate-Moabe = “cova de Moabe”

    1. ancestral de uma ou duas famílias de Israel que retornaram do exílio na Bablônia
    2. um líder do povo, pai de Hassube que trabalhou na reedificação do muro, e um dos que assinaram a aliança junto com Neemias