Enciclopédia de Neemias 2:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ne 2: 5

Versão Versículo
ARA e disse ao rei: se é do agrado do rei, e se o teu servo acha mercê em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
ARC E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique.
TB Eu disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se o teu servo tiver achado graça diante de ti, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a reedifique.
HSB וָאֹמַ֣ר לַמֶּ֔לֶךְ אִם־ עַל־ הַמֶּ֣לֶךְ ט֔וֹב וְאִם־ יִיטַ֥ב עַבְדְּךָ֖ לְפָנֶ֑יךָ אֲשֶׁ֧ר תִּשְׁלָחֵ֣נִי אֶל־ יְהוּדָ֗ה אֶל־ עִ֛יר קִבְר֥וֹת אֲבֹתַ֖י וְאֶבְנֶֽנָּה׃
BKJ E eu disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se o teu servo tem achado graça a tua vista, que tu me envies a Judá, à cidade dos sepulcros dos meus pais, para que eu possa edificá-la.
LTT E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique novamente.
BJ2 e respondi ao rei: "Se apraz ao rei e se estás satisfeito com teu servo, deixa-me ir para Judá, para a cidade santa onde jazem meus pais, a fim de que possa reconstruí-la."
VULG et dixi ad regem : Si videtur regi bonum, et si placet servus tuus ante faciem tuam, ut mittas me in Judæam ad civitatem sepulchri patris mei, et ædificabo eam.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Neemias 2:5

Rute 2:13 E disse ela: Ache eu graça em teus olhos, senhor meu, pois me consolaste e falaste ao coração da tua serva, não sendo eu nem ainda como uma das tuas criadas.
II Samuel 14:22 Então, Joabe se prostrou sobre o seu rosto em terra, e se inclinou, e o agradeceu ao rei, e disse: Hoje, conheceu o teu servo que achei graça aos teus olhos, ó rei, meu senhor, porque o rei fez segundo a palavra do teu servo.
Esdras 5:17 Agora, pois, se parece bem ao rei, busque-se lá na casa dos tesouros do rei, que está em Babilônia, se é verdade haver uma ordem do rei Ciro para edificar esta Casa de Deus em Jerusalém; e sobre isso nos faça o rei saber a sua vontade.
Ester 1:19 Se bem parecer ao rei, saia da sua parte um edito real, e escreva-se nas leis dos persas e dos medos, e não se revogue que Vasti não entre mais na presença do rei Assuero, e o rei dê o reino dela à sua companheira que seja melhor do que ela.
Ester 5:8 se achei graça aos olhos do rei, e se bem parecer ao rei conceder-me a minha petição e outorgar-me o meu requerimento, venha o rei com Hamã ao banquete que lhes hei de preparar, e amanhã farei conforme o mandado do rei.
Ester 7:3 Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento.
Ester 8:5 e disse: Se bem parecer ao rei, e se eu achei graça perante ele, e se este negócio é reto diante do rei, e se eu lhe agrado aos seus olhos, escreva-se que se revoguem as cartas e o intento de Hamã, filho de Hamedata, o agagita, as quais ele escreveu para lançar a perder os judeus que há em todas as províncias do rei.
Provérbios 3:4 e acharás graça e bom entendimento aos olhos de Deus e dos homens.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS

Antes de nos envolvermos numa análise mais aprofundada dos aspectos topográficos naturais da Palestina, é necessário definir e, em poucas palavras, delinear certos termos que as Escrituras usam para designar as várias subdivisões geográficas e/ou geopolíticas da terra. Mas, para isso, será proveitoso introduzir, primeiro, dois vocábulos geográficos modernos que, às vezes, são empregados para designar essa terra: Cisjordânia ("deste lado o lado ocidental do rio Jordão") e Transjordânia ("do outro lado [o lado oriental] do rio Jordão"). Já vimos como, em várias épocas, o rio Jordão serviu de fronteira tanto geográfica quanto política. E, antes de prosseguir, é fundamental entender a natureza temporária dessas subdivisões. As fronteiras de um distrito específico podem ter variado ao longo dos séculos, e não é possível estabelecê-las com precisão em cada período. Esse problema é especialmente agravado quando se tenta determinar as fronteiras de um distrito que existiu durante um longo período da história bíblica, talvez durante mais de um milênio. Além do mais, é necessário levar em conta que uma mesma área geográfica frequentemente tinha nomes diferentes em períodos diferentes.

CISJORDÂNIA
De uma perspectiva geopolítica, pode-se dizer que a Cisiordânia esteve dividida em quatro distritos durante a maior parte da história bíblica. Indo do norte para o sul, essas quatro secções foram: Fenícia, Galileia, Samaria e Judá/Judeia.

FENÍCIA
No Antigo Testamento, a Fenícia é em geral definida como uma área litorânea estreita, que se estendia por cerca de 200 quilômetros, desde o rio el-Kabir até o monte Carmelo, e, no lado oriental, era flanqueada pelas montanhas do Líbano e da Galileia. Na época do Novo Testamento, o monte Carmelo já havia caído nas mãos de monarcas de Tiro,62 de sorte que, para o lado sul, a Fenícia chegava até a planície de Dor. A Fenícia foi o cenário de dois milagres da Bíblia: em Sarepta, Eliseu ressuscitou o filho de uma viúva, o qual havia parado de respirar (1Rs 17:8-24), e, na região de Tiro e Sidom, Jesus curou a filha de uma mulher siro-fenícia (Mc 7:24-30). A Fenícia também recebeu várias das primeiras viagens apostólicas.

GALILEIA
Imediatamente a leste da região sul da Fenícia, ficava o distrito da Galileia, o território mais setentrional que o Israel antigo chegou a ocupar. A área central da Galileia se estendia do rio Litani e da região de Dá, no norte, até o vale de Jezreel, no sul, medindo cerca de 80 quilômetros de norte a sul e uns 40 quilômetros de leste a oeste. Em todas as épocas, o distrito esteve dividido por um estreito vale lateral que acompanhava uma falha geológica que saía de Aco/Ptolemaida, rumava para o leste e chegava até a moderna Rosh Pinna (apenas cerca de 16 quilômetros ao norte do mar da Galileia). Esse vale de Beth Kerem divide a Galileia em duas subdivisões: Alta Galileia e Baixa Galileia.3 A distinção é geográfica e não administrativa. O terreno acidentado e praticamente intransponível da Alta Galileia chega a mais de 1.000 metros de altitude, e parte de sua região central é a mais elevada de toda a Cisiordânia (o iebel Jarmuk fica mais de 1.200 metros acima do nível do mar). Na Baixa Galileia, os cumes ficam abaixo de 600 metros de altura. A maioria das referências à Galileia, inclusive todas as do Novo Testamento, é à Baixa Galileia. Por causa de sua localização no norte, a Galileia talvez fosse mais vulnerável à assimilação cultural e ao domínio militar (Is 9:1; Mt 4:15-16; 2Rs 15:29). Embora a Galileia tenha sido habitada pelas tribos de Naftali, Issacar, Zebulom e talvez parte de Aser durante o período da ocupação, a partir do cativeiro babilônico (1Rs 9:10-14) a sua população gentílica passou a ser majoritária. Por isso, o distrito era suspeito tanto do ponto de vista ideológico (Jo 1:46; cp. 7.41,52) quanto do linguístico (Mt 26:73b). Apesar disso, a Galileia se tornou muito importante, igualmente, para judeus e cristãos. Para os judeus, após a destruição de Jerusalém em 70 d.C., a cidade de Tiberíades se converteu, pouco a pouco, no centro da erudição talmúdica; ali o Sinédrio se reuniu pela última vez e a Mishná foi editada; ali se concentraram as famílias de Ben Asher e Ben Naphtali, da tradição massorética; ali também o venerado Códice Aleppo (a mais antiga e mais completa Bíblia hebraica existente) foi criado e é onde se encontram os túmulos dos sábios judeus Maimônides, rabino Akiva e Johanan ben Zekkai. Para os cristãos, a Galileia foi um centro das atividades de Jesus. Ele passou a infância no pacato vilarejo de Nazaré, baseou seu ministério no importante centro de Cafarnaum e, o que talvez seja o mais interessante, ali realizou a maioria de seus milagres públicos.

SAMARIA
Ao sul da Galileia, fica a terceira subdivisão: Samaria. Anteriormente era conhecida como região montanhosa de Efraim (Is 17:15-19.50; Jz 3:27-4.5; 1Sm 1:1-9.4; 1Rs 4:8-2Rs 5,22) e não deve ser confundida com a região montanhosa de Judá (v. a seguir). Por fim, o distrito de Samaria ganhou esse nome devido à terceira e última capital do Reino do Norte (1Rs 16:24). A região central de Samaria se estendia da borda do vale de Jezreel, rumo ao sul, chegando até as proximidades de uma linha topográfica natural que, saindo de Jericó para o oeste, passava pelo uádi Makkuk e ia até Ofra. A partir dali, a fronteira avancava além de Betel e Bete-Horom Superior, onde começava sua descida até Aijalom (cp. ]s 10.11,12) para, então, terminar na planície Costeira, em frente de Gezer. Assim, a Samaria abrangia uma área aproximada de 65 quilômetros de norte a sul e uns 50 quilômetros de leste a oeste (com base na descrição feita por Josefo, infere-se que a Samaria do Novo Testamento foi ligeiramente reduzida em sua área ao sul) 64 O centro geográfico natural de Samaria era a cidade de Siquém, situada no vale entre o monte Ebal e o monte Gerizim, e adjacente à atual cidade de Nablus. Ali a principal estrada rumo ao norte procedente de Jerusalém (estrada da Serra Central) se conectava com uma estrada secundária (estrada lateral de Efraim), que ligava Samaria tanto ao Mediterrâneo quanto ao rio Jordão. Por isso, não é de surpreender que Siquém tenha testemunhado períodos de ocupação prolongada que remontam a 4000 a.C. Durante boa parte do segundo milênio a.C., Siquém competiu com Jerusalém pela supremacia sobre a Palestina central. Esse local foi o primeiro lugar onde Abraão erigiu um altar e adorou ao Senhor em Canaã (Gn 12:6); onde os ossos de José finalmente encontraram descanso (Is 24:32; cp. Gn 50:25-26: Êx 13.19): onde, pela primeira vez 1srael tentou instituir a monarquia (Iz 9); onde aconteceu a divisão da monarquia unida de Israel (1Rs 12:1-16): onde esteve localizada a primeira capital do reino setentrional de Israel (1Rs 12:25) e onde lesus confrontou uma mulher iunto ao poco (Jo 4:5). Embora ofuscada pela cidade de Samaria durante a maior parte do período da monarquia dividida, a ascendência de Siquém foi reafirmada depois que os assírios deram fim ao Reino do Norte, em 722 a.C. Cativos estrangeiros foram estabelecidos em cidades samaritanas (2Rs 17:24-34). Alguns dos refugiados adotaram vários elementos da fé judaica e, com o tempo, passaram a se considerar judeus (e.g., Ed 4:2). Mas sua tentativa de se tornarem membros da comunidade judaica foi em grande medida repudiada pelos judeus pós-exílicos, o que gerou uma hostilidade religiosa que durou todo o restante do período bíblico (Lc 9:52-53; Jo 4:9-8.48). Assim mesmo, o samaritanismo sobreviveu aos séculos. Um relato medieval localizou em Damasco cerca de 400 samaritanos. Estimativas atuais sobre a população samaritana em Israel vão de 550 a 800 pessoas que, todos os anos, continuam a celebrar a Páscoa no alto do monte Gerizim, o monte sagrado deles (Jo 4:20).

JUDÁ
A quarta principal subdivisão geopolítica da Cisiordânia era Judá, que relatos históricos mais antigos chamavam de região montanhosa de Judá (Js 11:21-15.48; 20.7; 21.11; cp. 2C 21.11; 27.4; Lc 1:65). De acordo com II Reis 23:8, Judá ia de Geba, uma cidade estratégica localizada cerca de 8 quilômetros ao norte de Jerusalém, até tão ao sul quanto Berseba (Zc 14:10). Assim, quando compreendido também no contexto do limite norte de Israel na cidade de Da, isso está de acordo com a fórmula recorrente no Antigo Testamento ("de Da até Berseba"), que denota as fronteiras efetivas da região central de Israel (Jz 20:1-1Sm 3.20 2Sm 3:10-17.11; 24.2,15; 1Rs 4:25). Ainda é possível delinear especificamente a região central de Judá a partir de seu eixo lateral, indo para o leste até a descida abrupta para o deserto de Judá (Jesimom [Nm 21:20; cp. 1Sm 26:1 - Haquila, em frente de Jesimom]) e para o oeste até a descida íngreme e rochosa que termina num valado estreito que a separa da Sefelá (v. a seguir). A região central de ludá media não mais de 80 quilômetros de norte a sul e apenas uns 30 quilômetros de leste a oeste. Só raramente Judá atraiu o interesse dos construtores de impérios, pois era um território bem pequeno, em grande parte constituído de amplas áreas de terra incultivável, que ficava bastante isolado das rotas internacionais e nunca experimentou prosperidade material independente. Um estudioso descreveu Judá como uma terra isolada que promovia um estilo de vida pastoril e era o ambiente para fortalezas, altares e vilarejos.

IDUMEIA
Além das quatro principais entidades geopolíticas da Cisjordânia, a província da Idumeia desempenhou um papel secundário na política do período pós-exílico e do Novo Testamento. Idumeia é o nome grego aplicado especificamente a refugiados edomitas que fugiram para o noroeste para evitar a crescente pressão feita por seus vizinhos nabateus. Embora oscilasse bastante, ora separado da Judeia, ora a ela reanexado, o território idumeu chegou a cobrir a região que vai de Bete-Zur, perto de Hebrom, até Berseba, sua extremidade sul, e do mar Morto até os limites da planície da Filístia. Por fim, governantes macabeus subjugaram a Idumeia. Um deles (Alexandre laneu) nomeou Antipatro, um chefe local, para governar a região. É irônico que Herodes, o Grande, no devido tempo descendesse de Antípatro. Na condição de "rei dos judeus" (Mt 2:1), Herodes não se dispôs muito a descentralizar sua autoridade.

TRANSJORDÂNIA
A Transjordânia do Antigo Testamento é constituída de cinco entidades geopolíticas. Do norte para o sul, elas são. Basa, Gileade, Mishor, Moabe e Edom. O termo "Transjordânia" define especificamente a área que vai do monte Hermom até o golfo de Ácaba (cerca de 400 quilômetros de distância) e do vale do Jordão até as margens do deserto Oriental (entre 50 e 130 quilômetros). A natureza geopolítica dessa região é, na realidade, muito mais complicada do que a da vizinha Cisjordánia. Tentar, numa única análise, tratar da Transiordânia tanto do Antigo quanto do Novo Testamento é possível apenas em parte e, com certeza, trata-se de uma tarefa suscetível a imprecisão. Mas também aqui o propósito básico é fornecer a localização aproximada de entidades geopolíticas mencionadas nas Escrituras.

BASÃ
Basà significa "terra frutífera/plana" (Js 9:10-1Rs 4.13; 2Rs 10:33) e é o nome do território que as forças de Israel tomaram do controle de Ogue (Nm 21:33-35). Incluía 60 cidades muradas (Dt 3:4-5) e foi designado para Manassés Oriental (Dt 3:13). Do norte para o sul, Basa se estendia por aproximadamente 55 quilômetros, do monte Hermom (Js 12:45) até o rio Yarmuk,67 e, para o leste, chegava até Quente (Nm 32:42) e Salca (Dt 3:10), cidades situadas no monte Haura. Na época do Novo Testamento, a região ao norte do Yarmuk consistia basicamente nas províncias que formavam a tetrarquia de Herodes Filipe, filho de Herodes, o Grande.

GILEADE
A segunda entidade básica da Transjordânia é Gileade. Embora pareça que a Bíblia às vezes empregue essa palavra num sentido genérico, referindo-se a toda a Transiordânia ocupada (Dt 34:1-4; Js 22:9), a entidade geopolítica Gileade designa especificamente o domo elevado, montanhoso e ovalado que, do ponto de vista topográfico, é uma extensão oriental da elevação de Samaria (Jz 10:4-1Sm 13 7:25m 2.9; 2Rs 10:33). Esse domo começa a se elevar a apenas uns poucos quilômetros ao sul do Yarmuk e se estende na direção sul, chegando aproximadamente até o uádi Husban. que deságua no Jordão em frente a Jericó.
Longitudinalmente, o domo de Gileade era dividido por um desfiladeiro profundo, escavado pelo rio Jaboque, que separou Gileade em duas metades (cp. Js 12:5-13.31, a metade norte; Dt 3:12; Is 12:2, a metade sul). Na fronteira oriental, é possível delimitar Gileade apenas negativamente: não incluía a terra de Amom (Nm 21:23-24; Jz 11:13; cp. 1Sm 11:1-4), de modo que, em seu quadrante sudeste, não alcançava o deserto Oriental.
Em contraste com o significado do nome de seus vizinhos ao norte (Basa significa "terra plana") e ao sul (Mishor significa "planalto/chapada*), o provável significado do nome Gileade (terra acidentada") pode ajudar a esclarecer suas fronteiras.
Assim delineada, a região montanhosa de Gileade (Gn 31:21-23,25; Dt 3:12) cobria uma área de aproximadamente 55 quilômetros de norte a sul e não mais de uns 50 quilômetros de leste a oeste. Quase todo o norte de Gileade se tornou parte da herança de Manassés Oriental, ao passo que o sul foi entregue à tribo de Gade . A totalidade do domo foi de fato colonizada por Israel, provavelmente porque a altitude elevada permitia chover o suficiente para criar condições para um pouco de florestamento, agricultura e criação de animais (2Sm 18:6; Nm 32:1-4, 16,26; Js 22:8). Embora não saibamos sua exata natureza, o "bálsamo de Gileade", que tinha propriedades medicinais, era muito valorizado na Antiguidade (Jr 8:22-46.11; cp. Gn 37:25). Muitas cidades gregas que haviam sido estabelecidas durante o período alexandrino formaram um núcleo transjordaniano de oposição (em grande parte malsucedida) à independência judaica obtida pelos asmoneus. Mas, quando as legiões de Pompeu deram fim ao domínio asmoneu, muitas daquelas cidades foram devolvidas a seus compatriotas helênicos. Em alguns casos, certas cidades consideraram necessário constituir ligas para proteção mútua contra os vizinhos não gregos, assim como também estavam unidas em termos econômicos e sociais. Uma dessas confederações, conhecida como Decápolis ("dez cidades"), era constituída de localidades situadas principalmente ao longo das estradas comerciais do centro e do norte da Transiordânia.
Esse grupo é mencionado tanto na Bíblia (Mt 4:25: Mc 5:20-7.
31) quanto em fontes clássicas. No período do Novo Testamento, as cidades provavelmente incluíam, do norte para o sul, Damasco, Rafana, Canata, Hipos, Gadara, Citópolis, Pela, Diom, Gerasa e Filadélfia? Embora o propósito de uma confederação helenística assim tão pouco estruturada se choque com qualquer tentativa de definir fronteiras geográficas claras, é possível concluir que a região central da Decápolis se estendia transversalmente à região montanhosa de Gileade.

MISHOR
Ao sul da Gileade do Antigo Testamento, ficava o Mishor ("planalto", p. ex., Dt 3:10-4.43; Js 20:8), que se estendia por cerca de 40 quilômetros, desde Hesbom (Is 13:10) e Medeba (Is 13:16), no norte, até as cidades de Aroer (Is 13:9) e Dibom (Jr 48:22), situadas no sul, logo ao norte do cânion do Arnom e perto da Estrada Real. Outras cidades localizadas no Mishor eram Nebo (Ir 48.22). Sitim (onde os israelitas tiveram relações sexuais ilícitas com mulheres moabitas INm 25:1s.|).
Bete-Peor (perto de onde Moisés foi sepultado [Is 13:20; Dt 34:6] e onde Balaão pronunciou suas bêncãos desfavoráveis [Nm 22:41-23.13,141) e Bezer, uma das cidades israelitas de refúgio (Dt 4:43). O Mishor se tornou a heranca da tribo de Rúben. No entanto, como do ponto de vista geográfico o Mishor ficava a meio caminho entre a região central de Israel e a região central de Moabe, a luta para controlá-lo teve início ainda no período dos juízes (Jz 3:12-30, implícito). prosseguindo na época da monarquia unida (1Sm 14:47;25m 8.2,12) e chegando até os dias de Acabe e do rei moabita Messa. Mas, no pensamento dos profetas, o controle israelita da região do Mishor havia sido cedido aos mobitas (Is 15:1-9; 16.8,9; Jr 48:1-5,21-25,34-36,45-47; Ez 25:8-11). E provável que esse vaivém político ajude a explicar por que, apesar de descenderem do primogênito de Jacó (Gn 29:32-49.3,4), os rubenitas aparentemente foram incapazes de desempenhar um papel importante na história posterior de Israel.

MOABE/PEREIA
O planalto mais elevado que, partindo do Arnom, estendia-se para o sul, chegando até o ribeiro de Zerede, era a região mais importante e central do território moabita, tendo como capital a cidade de Quir-Haresete (2Rs 3:25; Is 16:7; cp. Nm 22:36; Is 15:1 ['Quir de Moabe", que é a forma encontrada na ARA, significa "cidade de Moabe"|). Durante o período do Novo Testamento, o distrito da Pereia? ocupava a região ocidental daquilo que havia sido o Mishor e Moabe. O historiador Josefo escreveu que, no norte, o distrito de Pereia chegava até a cidade de Pela e, no sul, até Maqueronte (uma cidade-fortaleza de onde se avistava o mar Morto e onde Herodes Antipas decapitou João Batista). Além disso, Josefo relata que Pereia começava no rio Jordão e ia para o leste, chegando até Filadélfia, e informa que a capital da Pereia era Gadara (T. Gadur, que não se deve confundir com a Gadara da Decápolis [Umm Qeis]) 73 Causam perplexidade as fronteiras norte e leste informadas por Josefo, pois tanto Pela quanto Filadélfia faziam parte da região da Decápolis. Talvez sua descrição signifique que as fronteiras das cidades-estados de Pela e Filadélfia encostavam na Pereia. De qualquer maneira, os geógrafos bíblicos justificadamente seguem critérios arqueológicos e topográficos, estabelecendo a fronteira oriental basicamente numa linha norte-sul que começa no norte, nas vizinhanças do jebel Munif, no alto Arnom. Parece que, dali, a fronteira norte acompanhou os contornos a jusante do uádi Yabis até sua foz no rio Jordão, em frente a Enom.

EDOM
O último distrito transiordaniano a ser listado é Edom, às vezes conhecido como Seir (Gn 32:3; Nm 24:18: Jz. 5.4; Is 21:11) ou monte Seir (Gn 14:6; Dt 1:2-2.5). Edom designa a terra e o reino situados no alto da estreita e longa cadeia de montanhas imponentes que, partindo do ribeiro de Zerede, dirige-se para o sul, quase até o golfo de Ácaba. No entanto, as terras centrais de Edom, saindo do ribeiro de Zerede, estendiam-se para o sul por cerca de 110 quilômetros até um planalto de onde se avista o uádi Hasma, parte de uma enorme dissecação no solo recoberta de areia, a qual se estendia na direção sudeste e era a porta de entrada para o sul da Arábia. A maioria dos cumes de Edom ultrapassa os 1:200 metros acima do nível do mar e, em mais da metade de sua extensão longitudinal, o terreno elevado fica acima dos 1:500 metros. E esse cenário assustador ficava claramente limitado, a oeste, pela Arabá e, a leste, pelas planícies do deserto Oriental. O resultado é que Edom propriamente dito media apenas 16 a 24 quilômetros num eixo leste-oeste, tendo, ao longo da serra altaneira, uma série de fortalezas e cidades que basicamente acompanhavam a Estrada Real. A combinação de fortificações tanto naturais quanto feitas pelo homem tornava Edom uma barreira intransponível para tráfego lateral. Cerca de 40 quilômetros ao sul de Zerede, uma falha geológica criou um cánion que, partindo da A rabá, abre-se em leque para o leste por mais ou menos 14 quilômetros. No fim desse uádi notável, ficava a antiga Punom, um centro importante de mineração de cobre e onde, de acordo com a Biblia (Nm 33:42), os israelitas acamparam durante a viagem de Cades-Barneia para as planícies de Moabe. Moisés solicitou ao rei de Edom permissão para que Israel atravessasse o território edomita para chegar à Estrada Real (Nm 20:14-21). Mas o rei rejeitou o pedido, o que exigiu que o grupo israelita vigiasse cerca de 160 quilômetros a mais por terreno árido e num calor escaldante, apenas para desviar de Edom (Dt2.1-8).
Sem dúvida, essa derrota psicológica foi relacionada com o incidente das "serpentes ardentes" (Nm 21:4-9; 33:42-49), em que Moisés foi forçado a erguer uma serpente de cobre nesse deserto. Com base no contexto geográfico, é possível entender por que a recusa do rei edomita não foi desafiada, apesar de ser improvável que os edomitas fossem numericamente superiores aos israelitas. Os penhascos imensos e as gargantas íngremes de Edom, mesmo nas encostas menos escarpadas do desfiladeiro de Punom, eram um alvo inacessível que, por capricho edomita, continuaria em esplêndido isolamento (Ob3). Situado junto às montanhas edomitas ocidentais e cerca de 32 quilômetros ao sul de Punom, há um cânion que se parece com uma cratera e contém as impressionantes ruínas de Petra, a fabulosa capital do Reino Nabateu, mais tarde ocupada pelos romanos.? Embora não se saiba quais foram seus ancestrais, os nabateus vieram a ocupar Edom no terceiro século a.C. e, já no primeiro século a.C., sua influência era sentida desde Damasco até Gaza e também até o interior da Arábia. Boa parte de seu poder era resultado do controle que exerciam sobre parte de uma lucrativa rede comercial que, àquela época, estendia-se do interior da atual Arábia Saudita até o Mediterrâneo Ocidental Chegava-se a Petra através de um estreito corredor de cerca de 1.600 metros, flanqueado em ambos os lados por elevados penhascos perpendiculares que, em alguns lugares, quase se tocavam. A bacia onde se situava a cidade propriamente dita era cercada de desfiladeiros de arenito, nos quais foram escavados estruturas e túmulos daquilo que, na Antiguidade, foi uma cidade de grande riqueza.
Por cerca de 65 quilômetros para o sul a partir da região central de Edom, descendo do uádi Hasma para o uádi Yutm, próximo ao golfo de Ácaba, fica uma cadeia bem estreita de intransitáveis montanhas de granito. Essas montanhas de Midia elevam-se a alturas que chegam perto de 1.750 metros acima do nível do mar. Nessa região, vestígios arqueológicos revelam uma cultura totalmente distinta de sua contraparte palestina e que é, às vezes, descrita como midianita. É nesta "cultura midianita que alguns estudiosos acreditam que Moisés talvez tenha se refugiado quando fugiu do faraó e ali serviu a seu sogro, um sacerdote de Midia (Ex 2:15-17:3.1).

Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Antigo Testamento
Distritos do Novo Testamento
Distritos do Novo Testamento

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

JUDÁ

O Reino de Judá limitava-se ao norte com o Reino de Israel, a oeste com a inquieta região costeira da Filístia, ao sul com o deserto de Neguev, e a leste com o rio Jordão, o mar Morto e o Reino de Moabe. Sua capital era Jerusalém.
Mapa Bíblico de JUDÁ



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
  1. A Autorização Recebida para Fortificar Jerusalém (2:1-8)

Muitos comentaristas (por exemplo, Adam Clarke ad loc.) sugeriram que os reis da Pérsia estavam acostumados a ter diversos copeiros, talvez um para cada trimestre do ano. Isto pode explicar por que a tristeza de Neemias não foi detectada pelo rei antes de quatro meses após a chegada das notícias de Jerusalém. Também é possível que, com a ajuda de Deus, ele tenha sido capaz de ocultar o seu pesar e guardar o seu segredo até que chegasse o momento oportuno, para estar certo do favor do rei. Nisã (1) era o nome aramaico para Abibe, o primeiro mês do ano judeu, que corresponde a março/abril.

A primeira reação de Neemias à pergunta do rei a respeito da tristeza no seu rosto foi de grande medo — Então, temi muito em grande maneira (2). Todos os serviçais do rei tinham a obrigação de estarem alegres na sua presença. Neemias logo se recupe-rou, entretanto, e explicou ao rei as más notícias que ele tinha recebido de Jerusalém. Para sua surpresa ele encontrou o rei em um humor favorável, disposto a conceder qual-quer favor que ele lhe pedisse. Como se diz que "despertou o Senhor o espírito de Ciro" (Ed 1:1), podemos ter certeza de que da mesma maneira Ele respondia à oração de Neemias para conceder-lhe os favores de Artaxerxes. Notamos, no versículo 6, a menção à rainha assentada junto a ele, o que pode muito bem ter sido parte da providência de Deus no empenho a favor de Neemias.

Agora que a porta estava aberta para que ele fizesse seu pedido ao rei, o primeiro impulso de Neemias foi o de apelar a Deus para ter mais coragem. Este é um assunto do Senhor, pensou ele, e Ele deve dar-me a habilidade necessária para dar uma resposta adequada ao soberano. Com relação a isso temos a primeira de diversas "orações fle-chas", ou "orações fervorosas", como foram chamadas — petições breves expressas por Neemias por ocasião de uma emergência. Outros exemplos podem ser encontrados em Neemias 4:4-5,9; 5.19; 6.9,14; 13 14:22-29,31. "Nelas", diz J. S. Baxter, "temos um ele-mento principal do espírito puro, do impulso santificado e das façanhas glorificadoras de Deus na vida de uma das melhores figuras de Israel". "Como é belo esse exemplo para nós!", observa outro famoso comentarista, mas ele acrescenta: "Não é possível adquirir esse hábito da oração fervorosa, a menos que se passe prolongados períodos em santa comunhão com o Senhor. Quando se fica muito tempo em particular com Deus, não será difícil, em nenhum momento, fazer-lhe uma pergunta. O mercado cheio ou a rua lotada podem, a qualquer momento, converter-se em um lugar de oração'.

Neemias agora tinha a oportunidade que esperava, de pedir ao rei o privilégio de ir a Jerusalém e tentar construir os muros da cidade. Se é do agrado do rei, disse ele, peço que me envies a Judá... para que eu a edifique (5). Chegou-se a um acordo quanto ao limite do tempo para o término da missão, e foi feita a provisão dos recursos com que os governadores vizinhos contribuiriam para as operações de construção; as-sim a expedição tomou o seu caminho quase imediatamente. Os governadores da-lém do rio (7) eram mandatários das províncias da Pérsia a oeste do Eufrates. Que me dêem passagem significa "que eles me deixem passar pelos seus países sem impe-dimentos" (Berk.). O rei enviou capitães de exército e cavaleiros com Neemias e, como vemos em 5.14, fez dele governador da província de Judá. Asafe, que era o guarda do jardim do rei (8) não é identificado em outra passagem da Bíblia Sagrada. As portas do paço da casa podem ser interpretadas como "os portões da fortaleza perto do Tem-plo". Uma nota de rodapé explica como "uma imponente estrutura ao norte do Templo, para a sua defesa" (Berk.).

Surgiu a pergunta sobre como Artaxerxes, rei dos medos e dos persas8, poderia re-verter o seu decreto anterior de interromper a construção dos muros de Jerusalém (Ed 4:12-21). A resposta do Dr. Adeney, na obra The Expositor's Bible9, é que o decreto anteri-or do rei foi modificado pelas palavras significativas "até que se dê uma ordem por mim" (Ed 4:21). Ele não modificava o seu decreto no que dizia respeito aos judeus, mas de acordo com o que foi necessário, pelas novas evidências recebidas. Uma mudança desse tipo estava perfeitamente autorizada no seu decreto anterior. Pode-se ver, nessa circuns-tância, quanta confiança o rei tinha em seu copeiro. Até mesmo a duração da sua missão parece ter sido determinada por Neemias 2:6). É difícil determinar quanto tempo foi dedicado à missão original a partir da narrativa que nos foi deixada. Parece evidente que não foram os doze anos que ele permaneceu na sua primeira missão. O tempo foi prova-velmente ampliado conforme surgiu a necessidade. Um palpite quando ao limite original é um ano ou até mesmo seis meses".

Quanto à frase final desta seção: segundo a boa mão de Deus sobre mim (8) houve diversos comentários interessantes. "Este homem de espírito nobre", diz Adam Clarke, "atribui tudo ao Senhor: 'Deus me favoreceu', é o que ele parece dizer, 'e influen-ciou o coração do rei para fazer o que eu desejava'''. De maneira semelhante, Kretzman sugere que "o próprio Deus zela pelo seu povo, pela sua igreja, e ouve as orações dos seus filhos fiéis, feitas em favor de sua igreja'. W. P. Lockhart, na obra The Biblical Illustrator, observa que Neemias "reconhecia Deus em tudo. Ele não atribuía o seu sucesso às cir-cunstâncias favoráveis, nem à oportunidade de apresentar o seu pedido, nem ao bom humor em que se encontrava o monarca, nem à combinação de todos esses fatores. Cau-sas secundárias não iriam explicar o resultado; ele deveria ser rastreado até à sua verda-deira origem — Deus, e somente Deus deve ter toda a glória'.

B. PLANOS PARA CONSTRUIR OS MUROS 2:9-20

1. A Chegada a Jerusalém (2:9-11)

Tendo feito os preparativos necessários, Neemias e um grupo de companheiros fize-ram a longa viagem desde Susã, ou Susa, a Jerusalém. Em uma missão similar, Esdras fez a viagem desde a Babilônia (320 quilômetros mais curta) em aproximadamente qua-tro meses (Ed 7:9). Com respeito à escolta dada a Neemias (2.9), J. S. Wright ressalta: "Deus conduz as pessoas de diferentes maneiras. Neemias aceitou a escolta do rei, ao passo que Esdras recusou tal ajuda (Ed 8:22). Em situações desse tipo, somente a pessoa diretamente envolvida pode decidir a ação adequada'.

Ao chegar a Jerusalém, Neemias imediatamente ficou ciente da inveja e das suspei-tas de certos inimigos poderosos dos judeus na Palestina. A Sambalate, o governador de Samaria, e a Tobias, "o amonita", aparentemente um seguidor fiel de Sambalate, lhes desagradou com grande desagrado que alguém viesse a procurar o bem dos filhos de Israel (10). "Tal animosidade", observa Wright, "era provavelmente devida à inveja de Sambalate... que provavelmente esperava ser feito governador de Judá, como já o era de Sanaria'. De qualquer modo, esses dois, ajudados por um líder árabe de nome Gesém, aparecem como os principais inimigos de Neemias durante o período do seu governo, algo como treze anos ou mais.

Sambalate é um nome babilônio. Pelo fato de ser chamado de horonita (cf. 19; 13.28), supõe-se que ele tenha vindo de Bete-Horom, a cerca de 30 quilômetros ao noroeste de Jerusalém. Como ele aparentemente adorava ao Senhor, é possível que sua reli-gião fosse de um tipo que combinava elementos de verdadeira adoração com o paganismo introduzido em Samaria pelos povos ali assentados pelos assírios (cf. II Reis 17:24-33). A filha de Sambalate casou-se com alguém da família do sumo sacerdote (13.28).

Tobias é conhecido como o servo amonita. Isto pode indicar que ele era um escra-vo liberto que chegou a uma posição de alguma proeminência entre os amonitas. Uma família conhecida como os "Tobias" posteriormente ganhou posição e poder, tanto entre os amonitas como na Judéia.

Gesém (19; 6.1,2), ou Gusmu (6,6) é conhecido simplesmente como "o arábio". Ele não é mencionado em outra passagem da Bíblia Sagrada, mas inscrições da época citam o nome como o de um rei ou de um chefe supremo de Quedar, uma tribo nômade ou de beduínos, mencionada em Isaías 21:16-17; Jeremias 49:28-29; passim.

  1. Uma Inspeção Preliminar (2:12-16)

Depois de averiguar a condição dos muros, Neemias assegurou-se da cooperação total dos líderes judeus, que exclamaram com aparente entusiasmo: Levantemo-nos e edifiquemos (18). Para os seus inimigos, que tentavam colocar vários impedimentos no seu caminho, ele disse com fé e determinação: Deus... é o que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos (20). Certamente aqui encon-tramos material para importantes esclarecimentos, a fim de atingirmos os nossos objetivos a serviço de Deus.

Sob o título "Enfrentando o Desafio", Alan Redpath, em sua interessante exposi-ção sobre Neemias, apresenta a seguinte descrição dos versículos 12:20 deste capítulo: (1) investigação, 12-16; (2) cooperação, 17,18 (cf. também o capítulo
3) ; e (3) determina-ção, 19,2016 .

Passados três dias de sua chegada a Jerusalém, Neemias decidiu fazer um passeio secreto pelos muros da cidade. Compare os versículos 11:13-14 com o mapa da cidade. Acompanhado por poucos amigos, ele cavalgou pela cidade, à noite, para examinar os muros e os portões da cidade, ponto por ponto. O que ele encontrou era ainda pior do que havia imaginado. Por todas as partes havia marcas de destruição e de completa devasta-ção. O terreno ao redor da fonte de Giom (ou o viveiro do rei,
14) estava tão obstruído por entulho, que não havia por onde passar o animal que ele cavalgava. "Isto", observa J. C. Muir, "é um eloqüente testemunho da eficácia da demolição dos muros de Jerusalém por Nabucodonosor"'.

Entretanto, deve ter havido certas conclusões a que Neemias foi capaz de chegar depois desta inspeção. Não faltava material para restaurar os muros. Se pelo menos a mão de obra pudesse ser obtida, e o trabalho fosse bem organizado, os muros seriam restaurados e a cidade fortificada. Para a realização desse importante empreendimento, era necessário assegurar a cooperação de toda a população judaica. Esta deveria ser, portanto, a sua próxima tarefa.

  1. A Cooperação dos Líderes é Recebida (2:17-20)

Foi convocada uma assembléia dos líderes dos judeus e o assunto lhes foi exposto claramente. Bem vedes vós a miséria em que estamos, que Jerusalém está as-solada e que as suas portas têm sido queimadas; vinde, pois, e reedifiquemos muro de Jerusalém e não estejamos mais em opróbrio (17). Então ele lhes contou como Deus o tinha convocado para realizar essa missão, e como o Senhor tinha agido sobre o rei para que o ajudasse, não apenas ao dar-lhe a autoridade como gover-nador (5.14), mas também ao tornar disponíveis a ele os materiais necessários para realizar o trabalho.

Este fervoroso apelo recebeu uma resposta rápida. Impressionados com o zelo de Neemias, os líderes judeus responderam imediatamente Levantemo-nos e edifiquemos (18). Assim, foi preparado o cenário para um notável feito a ser realizado. Na melhor hipótese, a construção do muro de uma grande cidade era uma enorme tarefa para os desorganizados e dispersos remanescentes dos israelitas em Judá. Também era eviden-te, desde o início, que o trabalho não seguiria sem os desafios dos inimigos dos judeus. Sambalate e seus fiéis seguidores zombaram e desprezaram (19) quando souberam dos planos. Mas Neemias tinha uma resposta para eles que revelava não apenas a sua própria determinação de realizar o trabalho até à sua conclusão, porém mais significati-vamente a sua fé em Deus, que tinha o poder de ajudá-lo a executar o trabalho para o qual o próprio Senhor o havia chamado (20).

A última afirmação do versículo 20, mas vós não tendes parte, nem justiça, nem memória em Jerusalém sem dúvida se refere ao pedido feito pelos samaritanos, como em Esdras 4:2, de ajudar os judeus na reconstrução de Jerusalém. Os judeus reso-lutamente recusaram esse pedido, uma vez que a sua lei exigia que eles não tivessem alianças com nações gentias.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
*

2.1

nisã... ano vigésimo. A data era março-abril de 445 a.C., quatro meses depois que Neemias recebeu o relatório sobre Jerusalém. O ano novo persa, ou outro feriado, pode estar indicado mediante o uso do vinho (conforme 1.11, nota).

rei Artaxerxes. Ver a nota em Ed 4:7.

* 2.2

temi sobremaneira. Neemias temeu a ira do rei (Pv 16:14), por estar ele triste em uma ocasião festiva, ou porque estava prestes a pedir do rei que revertesse uma decisão anterior (Ed 4:21). Neemias também pode ter temido que lhe fosse recusada a permissão que ele buscava obter.

* 2:5

para que eu a reedifique. Reedificar a cidade era um dos aspectos de reedificar a "casa de Deus" (conforme Nm 12:7), um dos grandes temas nos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas). É também o enfoque de Ne 1:1—7.3.

* 2:6

Quanto durará... marquei certo prazo. Pode parecer duvidoso que Neemias tenha requerido a ausência de doze anos, presumida em 5.14, mas seu pedido para reconstruir sua residência pessoal (v.8), parece indicar que mais que uma breve ausência estava em foco desde o começo.

* 2:7

E ainda disse. Neemias fez agora seus pedidos específicos.

cartas. As duas referências a cartas, nos vs.7 e 8, fazem parte de um grande tema dos livros de Esdras e Neemias: a palavra escrita é um instrumento eficaz, usado por Deus, para cumprir seu propósito remidor (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 2:8

madeira para as vigas das portas. O escopo do projeto de construção torna-se claro: fortaleza, muralhas, residência do governador.

a boa mão do meu Deus. Neemias atuou como um agente humano responsável ao fazer o pedido, mas o sucesso vinha do beneplácito soberano de Deus (Ed 7:6). Esse tema expressa a mensagem abrangente dos livros de Esdras e Neemias (Introdução a Esdras: Características e Temas).

* 2:10

Sambalá. Um nome babilônico que significa "Sin (o deus lua) dá vida". Sambalá e seus descendentes serviram por mais de um século como governadores de Samaria, a área ao norte de Judá. De alguma maneira, ele pode ter adorado ao Deus de Israel (2Rs 17:24-41), visto que os nomes de seus filhos, Delias e Selemias, terminam com uma forma abreviada de "Yahweh".

Tobias. Provavelmente governador de Amom, a leste de Judá. O nome significa "o Senhor é bom", indicando que ele, por semelhante modo, pode ter adorado o Deus de Israel (6.17,18; 13.4).

ficaram sabendo. Referências ao fato que os inimigos "ficaram sabendo" pontuarão o resto de 1:1-7.3, como um refrão (v. 19; 4.1,7; 15.6,1,16). O conflito foi-se aumentando até ser resolvido em 6.16.

muito lhes desagradou. A oposição teve um aspecto político, mas em suas raízes era um movimento religioso (v. 20; Ed 4:13, notas).

* 2.11-18

Pouco depois de retornar a Jerusalém, Neemias conduziu uma inspeção noturna das muralhas e, consciente da bênção de Deus, aconselhou os oficiais da cidade a reconstruírem essas muralhas.

* 2.11-16

A espera de três dias de Neemias, depois de haver chegado em Jerusalém, convida-nos a fazer uma comparação com Esdras (Ed 8:32). Esdras agiu publicamente, e Neemias secretamente (o fato que Neemias não havia declarado nada a ninguém é enfatizado no v.12; conforme v.16).

* 2:17

assolada. A cidade estivera arruinada por quase cento e cinqüenta anos (1.3, nota). Uma tentativa anterior de reconstruir as suas muralhas fora frustrada (Ed 4:7-23). A presença de Neemias alteraria tudo isso.

reedifiquemos os muros. Ver a nota no v.5.

* 2:18

e também as palavras que o rei. O conhecimento que Neemias tinha da soberania de Deus como a fonte final de seus planos não excluía as ações do rei, providencialmente ordenadas (v.8, nota).

disponhamo-nos. A iniciativa de Neemias encontrou o apoio de todo o coração da parte dos líderes de Judá, mas agora o leitor já sabe que essa reação, por igual modo, foi governada pelo propósito divino (Ed 1:5, nota).

* 2:19

Sambalá... Tobias. Ver o v. 10 e nota.

Gesém, o arábio. Este terceiro oponente de Neemias provavelmente era um chefe árabe que controlava a área sul de Judá. Neemias é retratado como virtualmente cercado por inimigos: Sambalá ao norte, Tobias a leste e Gesém ao sul (4,7,8, nota).

* 2:20

o Deus dos céus. Ver a nota em 1.4.

bom êxito. Neemias havia pedido sucesso da parte de Deus, em 1.11. Agora ele expressava a confiança de que a soberania de Deus daria o êxito ao povo de Israel.

não tendes parte. Quanto a esse exclusivismo religioso, ver a nota em Ed 4:3.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2:2 O rei notou a tristeza do Nehemías. Este teve medo pois era perigoso mostrar pesar ante o rei, quem podia executar a qualquer que o desagradasse. Qualquer que levasse roupas de cilício (roupa de luto) não podia nem sequer entrar no palácio (Et_4:2).

2.2, 3 Ao Nehemías não deu pena confessar seu temor, e não permitiu que o temor lhe impedisse de fazer as coisas que Deus o tinha chamado a realizar. Quando permitimos que nossos temores governem nossa vida, fazemo-los mais capitalistas que Deus. Há alguma tarefa que Deus quer que você faça e o temor o detém? Deus é maior que todos nossos temores. Reconhecer a razão de seu medo é o primeiro passo em entregar esse medo a Deus. Tome consciência de que se Deus o chamou para alguma tarefa, O ajudará a realizá-la.

2:4 Com muito pouco tempo para pensar, Nehemías orou a Deus rapidamente. Oito vezes lemos neste livro que orou espontaneamente (2.4; 4:4-5, 9; 5.19; 6.14; 13 14:22-29). Nehemías orou em todo momento, inclusive quando falava com outros. Sabia que Deus sempre está a cargo da situação, sempre está presente, e escuta e responde toda oração. Podia orar com confiança a Deus com o passar do dia devido a que tinha estabelecido uma relação íntima com O durante os momentos de oração mais extensos (1.4-7). Se queremos alcançar a Deus com nossas orações de emergência, precisamos tomar o tempo para cultivar uma forte relação com Deus por meio de momentos de oração intensa.

2:6 O rei perguntou ao Nehemías por quanto tempo se iria. A Bíblia não registra a resposta imediata do Nehemías, mas permaneceu em Jerusalém doze anos (5.14; 13.6).

2.7, 8 depois de sua oração, Nehemías pediu permissão ao rei para ir ao Judá. Tão logo obteve uma resposta positiva, começou por pedir uma ajuda adicional. Algumas vezes, quando temos necessidades tememos pedir ajuda às pessoas adequadas. Este não era o caso do Nehemías! Foi diretamente à pessoa que mais o podia ajudar. Não tema perguntar aos que podem ajudá-lo mais. Possivelmente estejam mais interessados e mais acessíveis do que você pensa. As respostas de Deus à oração podem chegar quando pedimos a outros.

2:8 Nehemías tinha condições, poder e muitas habilidades excelentes para a organização, mas reconheceu que a mão misericordiosa de Deus estava sobre ele. Sabia que sem a fortaleza de Deus seus esforços seriam em vão. Reconhece você a Deus como sua fonte de poder e o doador de seus dons?

2:9, 10, 19 Quando Nehemías chegou ao Judá, teve que enfrentar oposição. Durante mais de noventa anos, os que se estabeleceram na região quando os judeus foram levados cativos se opunham à reconstrução de Jerusalém. Em toda geração existem os que odeiam ao povo de Deus e tratam de obstaculizar o propósito divino. Quando tratar de fazer a obra de Deus, alguém se oporá, e inclusive alguns desejarão que fracasse. Se souber que haverá oposição, estará preparado e não surpreso (1Jo 3:13). Saber que Deus respalda o que você faz é o melhor incentivo para seguir adiante apesar da oposição.

2:10 Sanbalat era governador da Samaria e Tobías era provavelmente governador da Transjordania sob os persas. por que estes funcionários do governo estavam tão preocupados com a chegada do Nehemías e de seu pequeno grupo de desterrados? Há várias razões possíveis: (1) Quando Zorobabel retornou primeiro com seu grupo (Esdras 1:2), seu rechaço da ajuda dos samaritanos pôde ter originado más relações. (2) Nehemías não era um exilado comum: era conselheiro pessoal e copero do rei, e chegava a Jerusalém com a aprovação do rei para construir e fortificar a cidade. Se havia alguém que podia reconstruir Jerusalém, esse era ele. Uma Jerusalém reconstruída era uma ameaça contra a autoridade dos funcionários samaritanos que tinham estado a cargo da zona desde que se iniciou o cativeiro do Judá. (3) Este era o terceiro grupo que retornava do cativeiro. O crescente número de pessoas em Jerusalém fez que Sanbalat e Tobías ficassem nervosos. Não queriam que quão cativos retornavam tomassem controle da terra e pusessem em perigo seus postos.

2.11-17 Nehemías chegou silenciosamente a Jerusalém e passou vários dias observando e avaliando cuidadosamente o dano dos muros. depois deste tempo de consideração e análise, apresentou seu plano com determinação. Nehemías demonstrou um excelente enfoque para a solução do problema. Obteve informação de primeira mão e considerou com cuidado a situação. Logo apresentou uma estratégia prática. antes de iniciar um projeto, siga o exemplo do Nehemías e planeje com antecipação. Revise a informação para assegurar-se de que suas idéias são realizáveis. Seja realista. Assim poderá apresentar seu plano com confiança.

NEHEMIAS VIAJA Ao JERUSALEN: Nehemías trabalhava em Suas como ajudante pessoal do rei no vasto Império Meço-persa. Quando escutou que os projetos de reconstrução em Jerusalém progrediam lentamente, perguntou ao rei se podia ir ajudar a seu povo a terminar a tarefa de reconstrução dos muros da cidade. Como o rei esteve de acordo em deixá-lo ir, saiu o mais logo que pôde, e seguiu quase a mesma rota que utilizou Esdras.

2:14 Os muros estavam tão destruídos que a cavalgadura do Nehemías não pôde passar através deles. Teve que inspecionar essa seção a pé.

2.15, 16 Nehemías manteve em segredo sua missão e inspecionou os muros à luz da lua para evitar falações daninhas a respeito de sua chegada e para evitar que os inimigos se inteirassem de seus planos. Solo depois de havê-lo planejado cuidadosamente faria pública a missão que Deus lhe tinha encomendado. Um anúncio prematuro tivesse causado rivalidade entre os judeus por procurar a forma mais adequada de começar. Neste caso, Nehemías não necessitava sessões tediosas de planejamento. Necessitava um plano que promovesse uma ação rápida.

2.17, 18 A renovação espiritual freqüentemente começa com a visão de uma pessoa. Nehemías teve uma visão, e a transmitiu com entusiasmo, inspirando assim aos líderes de Jerusalém para a reconstrução dos muros.

Com freqüência subestimamos às pessoas e não fazemos que nossos sonhos para a obra de Deus no mundo representem uma provocação para eles. Quando Deus plante uma idéia em sua mente para realizar algo para O, transmita-a a outros e confie que o Espírito Santo os impressione com pensamentos similares. Não se veja como o único por meio do qual Deus está obrando. Freqüentemente Deus utiliza uma pessoa para expressar a visão e outras para fazê-la realidade. Quando respira e inspira a outros, você está trabalhando em equipe para obter as metas de Deus.

2:19 Sanbalat e Tobías catalogaram a reconstrução dos muros de Jerusalém como um ato de rebelião em contra do rei, provavelmente com a ameaça de reportar como traidores aos construtores. Além disso, ridicularizaram ao Nehemías, dizendo que os muros nunca poderiam reconstruir-se devido a que os danos eram muito graves. Nehemías não lhes disse que já contava com a permissão do rei para reconstrui-los. Em vez disso, simplesmente disse que tinha a aprovação de Deus, e isso era suficiente.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
B. COMISSÃO por Artaxerxes (2: 1-8)

Agora eu era copeiro do Ap 1:1 E sucedeu que, no mês de Nisã, no ano vigésimo do rei Artaxerxes, quando o vinho estava diante dele, que eu apanhei o vinho, e deu-o ao rei. Agora eu não tinha sido dantes triste na sua presença. 2 E o rei me disse: Por que é triste o teu rosto, pois não estás doente? isso não é nada senão tristeza de coração. Então eu era muito grande temor. 3 E eu disse ao rei: Viva o rei para sempre! Como não deve ser meu semblante triste, quando a cidade, o lugar dos sepulcros de meus pais, assolada, e as suas portas estão consumidas pelo fogo? 4 Então o rei me disse: Por que me pedes agora? Então orei ao Deus dos céus. 5 E eu disse ao rei: Se for do agrado do rei, e se o teu servo tiver achado graça aos teus olhos, que queres me enviar a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais , para que eu construí- Lv 6:1 E o rei disse-me (a rainha assentada junto a ele), por quanto tempo a tua viagem,? e quando tu queres voltar? E aprouve ao rei enviar-me; e eu colocá-lo uma vez. 7 Eu disse ainda ao rei: Se for do agrado do rei, que se-me cartas para os governadores dalém do rio, para que me permitam passar até que eu chegue a Judá; 8 e uma carta para Asafe, guarda da floresta do rei, para que me dê madeira para as vigas das portas do castelo que caberá à casa, e para o muro da cidade, e para a casa que eu entra em. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim.

A preocupação com Jerusalém continuou a ocupar a mente de Neemias, e considerou que ele deveria fazer. Um dia, seu grande momento de oportunidade chegou. Quando o rei perguntou sobre o motivo de sua tristeza, Neemias estava totalmente preparado para declarar o assunto com muito tato e de forma clara. Em seu momento de oportunidade, ele respondeu ao rei em espírito de oração e de forma decisiva. Então orei ao Deus do céu. E eu disse ao rei (vv. Ne 2:4-5 ). Em um sentido real, Deus ajuda aqueles que se ajudam. Neemias tinha cuidadosamente preparado para este momento, e sua oração era que Deus iria ajudá-lo neste momento. Muitos já perceberam que isso é verdade em suas vidas.

Se for do agrado do rei ... me envie a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu construí-lo (v. Ne 2:5 ). Pedido de Neemias significou deixar a rica cultura da Pérsia e ir para uma terra culturalmente e religiosamente doente fraco, sua terra natal, a fim de que ele possa dedicar-se à sua sobrevivência. No entanto, sua resposta a este desafio estava ansioso e resoluto. Ele estava convencido de que este era o chamado de Deus. E o rei mas deu, segundo a boa mão de Deus sobre mim (v. Ne 2:8 ).

II. NEEMIAS CONSTRÓI o muro de Jerusalém (Ne 2:1)

9 Então fui ter com os governadores dalém do Rio, e lhes entreguei as cartas do rei. Ora, o rei tinha enviado comigo capitães do exército e cavaleiros. 10 E quando Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, ouviram isto, ficaram extremamente agastados, para que não se viesse a procurar o bem dos . os filhos de Israel 11 Então eu vim a Jerusalém, e estive ali três dias. 12 E eu se levantou de noite, eu e uns poucos homens comigo; e não declarei a ninguém o que o meu Deus me pôs no coração para fazer por Jerusalém; nem havia comigo animal, salvar o animal que eu montava. 13 E eu saí de noite pela porta do vale, até mesmo para o bem do chacal, e à porta do monturo, e contemplei os muros de Jerusalém, que foram quebrados . baixo, e as suas portas foram consumidas pelo fogo 14 Então eu fui para a porta da fonte e à piscina do rei; porém não havia lugar para a besta que era debaixo de mim para passar. 15 subi no meio da noite por ribeiro, e contemplei o muro; e eu me virei para trás, e entrou pela porta do vale, e assim voltei. 16 E não souberam os magistrados aonde eu fora nem o que eu fazia; Nem eu ainda disse para os judeus, nem aos sacerdotes, nem aos nobres, nem aos magistrados, nem aos demais que faziam a obra.

17 Então lhes disse: Bem vedes vós o triste estado em que estamos, como Jerusalém está assolada, e as suas portas queimadas a fogo; vinde, e edifiquemos o muro de Jerusalém, para que não ser mais um opróbrio . 18 E eu disse-lhes das mãos de meu Deus que era bom em cima de mim, como também das palavras do rei, que ele me tinha dito;. E eles disseram: Levantemo-nos e construir. E fortaleceram as mãos para a boa obra . 19 O que ouvindo Sambalate, o horonita, e Tobias, o servo amonita, e Gesem, o árabe, ouviu isso, eles nos zomba, e nos despreza, e disse: Que é essa coisa que fazeis? ? vai se rebelar-vos contra o Ap 20:1 Então eu respondi-lhes, e disse-lhes: O Deus do céu, que nos fará prosperar; e nós, seus servos, nos levantaremos e edificaremos: mas vós não tendes parte, nem direito, nem memorial em Jerusalém.

Quando Neemias chegou a Jerusalém com cartas de autoridade, ele não fez nenhum grande anúncio de seus planos (vv. Ne 2:9 , Ne 2:12 ). Em vez disso, a sua primeira atividade foi uma visita de inspeção durante a noite, sem o conhecimento dos habitantes (vv. Ne 2:12-15 ).Seus esforços para iniciar o programa de construção, que havia se tornado um problema insolúvel antes de sua chegada, indicam que Neemias exercido juízo. O estudo cuidadoso de sua abordagem e métodos pode ser inestimável para aqueles envolvidos em programas de construção marcadas por tensões de diferenças humanas.

Depois de sua inspeção, Neemias emitido sabiamente uma chamada para a ação cooperativa. Esta chamada reflectiram sobre a censura existente devido ao estado de coisas (v. Ne 2:17 ). Ele também apontou a existência de recursos importantes, a saber, o poder de Deus e o decreto do governante persa (v. Ne 2:18 ). A resposta do povo ao chamado de Neemias era mais gratificante: Levantemo-nos e construir (v. Ne 2:18 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
  1. Neemias prepara-se para o trabalho (2)

Neemias esperou, durante quatro me-ses, o tempo de Deus para abordar o rei. Is 28:16 afirma: "Aquele que crer não foge". Na verdade, a fé e a paciência andam juntas (He 6:12). Contudo, Neemias tinha o plano que o Senhor lhe dera em mente, e sa-bia exatamente o que fazer quando chegasse o momento certo. Como o Senhor Jesus Cristo Oo 6:5-6).

  1. Neemias e o rei (vv. 1-8)

Ninguém devia aparecer diante do rei com tristezas ou más notícias (Et 4:1-17), mas o pesar do coração de Neemias revela-se em sua face. Ele era um homem que sofria, e o rei per-cebeu seu sofrimento. Não fosse pela providência de Deus, essa tristeza poderia causar a morte de Neemias. Este, antes de contar seu pesar a Artaxerxes, foi rapidamente ao trono de graça em oração. Depois, contou ao rei tudo que tinha no coração. Ele sa-bia que Deus abriria o caminho para ele (Pv 21:1). Neemias já concebera todos os detalhes de seu plano e pôde dar ao rei uma previsão de tempo ne-cessário (v. 6) e a lista de materiais que precisaria para realizar essa tarefa (w. 7-8). A mão poderosa (1:
10) e boa (2:
8) de Deus faz o impossível!

  1. Neemias e as ruínas (vv. 9-16)

Neemias levou três meses para che-gar à cidade e chegou como gover-nador, não como servo. Neemias, um homem de paciência, esperou três dias antes de tomar qualquer atitude. Os inimigos vigiavam, e Neemias ti-nha de ser sábio e cauteloso. Depois, ele descobriu que alguns nobres de Judá aliaram-se a Tobias, o inimigo dos judeus (6:17-19). De noite, ele investigou a situação, guardando sua opinião para si mesmo. Ele estava acordado, enquanto os outros dor-miam, e preocupado, enquanto os outros estavam tranqüilos. À noite, ele viu mais a respeito da situação que muitos viam à luz do dia.

  1. Neemias e os judeus (vv. 17-20)

Neemias não acreditava no ministé-rio de um homem só. Ele desafiou os líderes dos remanescentes a tra-balharem com ele (não para ele) na restauração dos muros. O motivo para fazer isso? "Deixemos de ser opróbrio." Ele estava preocupado com a glória de Deus e com o bem da nação. Neemias mostrou-lhes a necessidade, delineou a tarefa e assegurou-lhes a bênção do Senhor. Imediatamente, houve oposição (como sempre acontece), mas Ne-emias sabia que a mão do Senhor estava sobre ele e seu trabalho.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
2.1 Nisã. Primeiro mês das judeus, equivalente a março/abril do nosso calendário. Quatro meses se passaram desde o receber das informações sobre Jerusalém, mas é o mesmo ano 20 de Artaxerxes (1:1-3).

2.2 A consideração do rei era o que Neemias pedira na sua oração ("mercê", 1.11, heb rahamim "ternura", "piedade", "compaixão").

2.3 Vive o rei para sempre! O vocativo mais usada quando se fala com um rei oriental, exemplificado emEz 2:4; Ez 3:9.

2.4 Orei. Uma oração instantânea e silenciosa, uma prática que deve acompanhar a vida ativa de cada crente.

2.7 Dalém do Eufrates. A satrapia inteira da Palestina - Síria - antigos territórios dos filisteus, dos amonitas, moabitas, edomitas; fenícios e de alguns árabes que chegaram à região fértil do Jordão.

2.9 Exército. A escolta do novo governador; contrastar com Ed 8:32. • N. Hom. O bom êxito de Neemias seguiu à espera, à oração, à diplomacia e à gratidão. E isto devido a sua profunda preocupação, oriunda de um verdadeiro patriotismo, inspirado por Deus e guiado pela providência divina.

2.13 Pelo fogo. Esta era a situação deixada por Nabucodonosor em 586 a.C., quando os caldeus levaram os habitantes Jerusalém para o cativeiro na Babilônia.

2.14 Não havia lugar. Os escombros não davam passagem às montarias.

2.15 Ribeiro. O vale de Cedrom, entre a cidade e o Monte das Oliveiras. Casa. A residência do governador; nota-se a ausência de "palácio".

2.19 Contra o rei. Os demagogos do mundo imaginam que também os fiéis teriam motivos políticos ou cobiçariam as vantagens deste mundo. Foi assim que agiram com Jesus (Lc 23:2) • N. Hom. Sábio procedimento, vv. 11-20:
1) Descobrir a vontade de Deus, v. 18;
2) Considerar a sós, vv. 11-16;
3) Consultar, vv. 17-18;
4) Apresentar motivos vv. 1718;
5) Resolver energicamente, v. 18;
6) Desprezar a zombaria, vv. 19-20. Resumo: investigação, cooperação e determinação para levar avante o justo propósito.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 20
II. A VIAGEM DE NEEMIAS PARA JERUSALÉM COM A AUTORIZAÇÃO DO REI (2:1-20)


1) O pedido de Neemias e a comissão do rei (2:1-8)

Quatro meses se passaram até que Neemias tivesse a em oportunidade de fazer o seu pedido ao rei Artaxerxes, sendo esse o intervalo entre o “mês de quisleu” (1,1) e o mês de nisã (2.1). Neemias estava ocupado com a sua tarefa normal de servir vinho ao rei. Normalmente, quando fazia isso o seu semblante e comportamento eram alegres; mas nessa ocasião, em virtude da situação em Jerusalém, ele estava triste. E o rei notou isso e inquiriu-o acerca da razão da sua tristeza (v. 2). Neemias explicou que era porque Jerusalém, a cidade em que os seus ancestrais haviam vivido e morrido, tinha sido devastada. Quando Arta-xerxes perguntou se havia algo que Neemias queria que fosse feito acerca dessa situação, este lhe expressou o desejo de ir a Jerusalém para reparar os danos. Gomo resposta à oração de Neemias, Deus predispôs favoravelmente o coração do rei, não somente para concordar com o pedido de Neemias, mas também para lhe dar todo tipo de ajuda possível nessa empreitada. Para que Neemias não fosse perturbado na viagem (v. 7), o rei enviou uma escolta de oficiais do exército e de cavaleiros (v. 9) para acompanhá-lo, uma provisão que Esdras, em circunstâncias um pouco diferentes, preferiu dispensar (Ed 8:22). O rei também concordou com o pedido de Neemias de que Asafe, guarda da floresta do rei (v. 8) — provavelmente o chamado “jardim de Salomão”, a cerca Dt 10:02ss). A isso, Neemias respondeu: O Deus dos céus fará que sejamos bem-sucedidos (v. 20).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 8

Neemias 2

B. O atendimento do Pedido de Ne 2:1-8. A tristeza de Neemias na presença do rei provocou uma pergunta critica, que levou Neemias a fazer o seu pedido de permissão para ir a Jerusalém a fira de reconstruir os muros. O rei atendeu não só a este pedido, mas também quanto às cartas de apresentação aos governadores do ocidente e com referência ao material para construção dos portões da cidade, do palácio e da cidadela.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Neemias Capítulo 2 do versículo 1 até o 8
II. NEEMIAS 5AI A JERUSALÉM. Ne 2:1-16; Ne 2:4; Ne 4:4-16, Ne 4:9; Ne 5:19; Ne 6:9, Ne 6:14; Ne 13:14, Ne 13:22, Ne 13:29, Ne 13:31. A narrativa subseqüente mostra que o rei não só concedeu o pedido de Neemias como também o nomeou governador de Jerusalém. Um certo tempo (6), não especificado. Tudo quanto se sabe é que Neemias regressou decorridos doze anos (Ne 5:14; Ne 13:6), mas é pouco provável que neste momento se fixasse um prazo tão longo. Assim, podemos supor que o prazo foi prolongado, ou que Neemias regressou pela primeira vez depois de dois ou três anos, voltando quase imediatamente para Jerusalém. Estando a rainha assentada junto a ele (6), o que parece sugerir que Neemias podia contar com o apoio dela. Governadores (7): ver nota sobre Ed 8:36. Asafe (8) é um nome judaico. Do jardim do rei (8), provavelmente o chamado

Jardim de Salomão, a uns nove quilômetros ao sul de Jerusalém. O Líbano ficaria demasiado distante. Jardim é, no texto original, a palavra de onde deriva "paraíso".


Dicionário

Aceito

adjetivo Que se aceitou; recebido: projetos aceitos.
Que se acolheu, admitiu; acolhido, admitido: estudantes aceitos.
Que teve permissão, aprovação para; permitido: atividades aceitas.
Que é alvo de estima; que foi acolhido por; estimado: professor aceito pelos estudantes.
Etimologia (origem da palavra aceito). Do latim acceptus.a.um; de aceitar, accipere, "receber".

Agrado

agrado s. .M 1. Ato ou efeito de agradar(-se). 2. Beneplácito, consentimento. 3. Encanto, enlevo. 4. Pop. Gratificação.

Cidade

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

substantivo feminino Povoação de maior amplitude e importância.
Aglomerado de pessoas que, situado numa área geograficamente delimitada, possui muitas casas, indústrias, áreas agrícolas; urbe.
A vida urbana, por oposição à rural: comportamentos da cidade.
Conjunto dos habitantes, do poder administrativo e do governo da cidade.
Grande centro industrial e comercial (em oposição ao campo).
Parte central ou o centro comercial de uma cidade.
Grupo de imóveis que têm a mesma destinação: cidade universitária.
[Popular] Grande formigueiro de saúvas.
Antigo Estado, nação.
expressão Cidade santa. Jerusalém.
Cidade aberta. Cidade não fortificada.
Cidade eterna. Roma, cidade italiana, na Europa.
Cidade dos pés juntos. Cemitério.
Ir para a cidade dos pés juntos. Morrer.
Direito de cidade. Na Antiguidade, direito que tinham os cidadãos, segundo a cidade ou o Estado a que pertenciam, de usufruir de algumas prerrogativas, caso preenchessem determinadas condições.
Etimologia (origem da palavra cidade). Do latim civitas, civitatis.

Desde o tempo em que a cidade de Jerusalém foi tomada por Davi, tornaram-se os hebreus, em grande parte, um povo habitante de cidades. As cidades eram, no seu maior número, muradas, isto é, possuíam uma muralha com torres e portas. Mas em volta da cidade, especialmente em tempos de paz, viam-se sem defesa os arrabaldes, aos quais se estendiam os privilégios da cidade. Em conformidade ao costume oriental, determinadas cidades deviam abastecer de certos produtos o Estado, para a construção de edifícios, fabricação de carros de guerra, armação de cavaleiros, e provisão da mesa real. Para manutenção dos levitas foram-lhes concedidas quarenta e oito cidades, espalhadas pelo país, juntamente com uma certa porção de terreno suburbano. Antes do cativeiro, o governo interno das cidades judaicas era efetuado por uma junta de anciãos (2 Rs 10.1), juntamente com juizes, devendo estes pertencer à classe sacerdotal. No tempo da monarquia parece que era nomeado, um governador ou presidente, sendo por ele mandados a diversos pontos do distrito os juízes, que, presumivelmente, levavam depois certas questões de dúvida a Jerusalém para serem resolvidas por um conselho de sacerdotes, levitas e anciãos. Depois do cativeiro, disposições semelhantes foram realizadas por Esdras para nomeação de juizes. Em muitas cidades orientais, destina-se grande espaço a jardins, e desta forma torna-se muito maior a extensão da cidade. A notável amplidão das cidades de Nínive e Babilônia pode assim, em parte, ser explicada. As ruas são, em geral, extremamente estreitas, raras vezes permitindo que dois camelos carregados passem um pelo outro. o comércio interno das cidades era sustentado, como hoje acontece, por meio de bazares. o profeta Jeremias fala-nos (37,21) da Rua dos Padeiros. os espaços abertos, junto às portas das cidades, eram, em tempos antigos, como ainda são hoje, usados pelos anciãos para suas assembléias, e pelos reis e juizes para reunião de cortes e constituição de tribunais e pelo povo para tratarem das suas regalias. Também se empregavam para exposição pública, quando era preciso castigar assim os culpados de certos delitos. Havia grandes trabalhos para abastecer de água as cidades, empregando-se reservatórios e cisternas que se enchiam com as águas pluviais, ou trazendo de distantes nascentes o precioso líquido por meio de aquedutos.

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Edificar

verbo transitivo direto Erguer ou elevar uma construção de acordo com uma estrutura pré-estabelecida e com o auxílio dos materiais necessários: edificar um apartamento.
Desenvolver uma ideologia, uma teoria etc.; instituir: edificar uma nova doutrina religiosa.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Ser levado ou conduzido em direção ao aperfeiçoamento moral e/ou religioso; conduzir à virtude: o conhecimento edifica o ser humano; livros educativos edificam; edificavam-se indo ao teatro regularmente.
Etimologia (origem da palavra edificar). Do latim aedificare.

Edificar
1) Construir (2Sm 7:5); (Mt 7:24)

2) Elevar social e espiritualmente (1Co 10:23); (1Ts 5:11).

Enviés

substantivo masculino Tira de pano separada da peça pela diagonal, de modo oblíquo.
Etimologia (origem da palavra enviés). En + viés.

Judá

-

Louvor. É este um nome que em diversos lugares aparece com a forma de Judas e de Juda. E também a Judéia se chama Judá em certo número de exemplos. 1. Pela primeira vez ocorre em Gn 29:35 – é Lia que dá esse nome ao seu quarto filho quando disse: ‘Esta vez louvarei o Senhor. E por isso lhe chamou Judá.’ Nasceu em Harã, na Mesopotâmia. À exceção de José, ele figura mais vezes na história de israel do que qualquer dos seus irmãos. Foi ele que aconselhou a venda de José aos mercadores ismaelitas, querendo evitar a sua morte (Gn 37:26-27). Ele se nos apresenta como o diretor dos negócios da família e, como se diz em 1 Cr 5.2, ‘foi poderoso entre os seus irmãos’. Naquelas memoráveis viagens ao Egito, para comprar trigo, foi Judá que fez objeções ao fato de querer Jacó conservar Benjamim junto de si – e foi ele também que, oferecendo os seus próprios filhos como reféns, fez todos os esforços para trazer de novo Benjamim (Gn 43:3-10). Em todas as ocorrências dramáticas entre os filhos de israel e seu irmão José, bem como no caso de ser a família removida para o Egito, foi Judá quem sempre falou pelos outros. E Jacó reconheceu a ascendência de Judá sobre seus irmãos, o que se mostra nas últimas palavras que o patriarca lhe dirigiu: ‘os filhos de teu pai se inclinarão a ti’ (Gn 49:8-10). Judá teve cinco filhos, dois dos quais morreram novos. os outros três, Selá, Perez e Sera, foram com seu pai para o Egito (Gn 46:12). Estes filhos nasceram na Palestina numa parte do país, de que a família, já uma tribo, se apossou de novo, no tempo da conquista. (*veja Judá, Judéia.) 2. Levita do tempo de Zorobabel, que auxiliou a restaurar o templo (Ed 3:9). Provavelmente devia ler-se Hodavias. 3. Levita que mandou embora a sua mulher estranha (Ed 10:23). 4. Um indivíduo da tribo de Benjamim. o superintendente de uma parte de Jerusalém, no tempo de Neemias (Ne 11:9). 5. Levita, provavelmente o mesmo que Judá 2 (Ne 12:8). 6. Chefe dos que fizeram a dedicação dos muros, ou então, talvez, devamos compreender por esse nome a própria tribo (Ne 12:34). 7. Um sacerdote na dedicação dos muros (Ne 12:36).

1. Nascido em Padã-Arã, era o quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35; Gn 35:23). Tornou-se o progenitor de uma das doze tribos de Israel. Pouco se sabe sobre ele; quando os irmãos decidiram matar José, Judá falou com eles e recusou-se a participar do assassinato de alguém de sua própria carne e sangue; sugeriu que o vendessem como escravo para os mercadores midianitas (Gn 37:26-27).

Em certa ocasião, Judá saiu para passar uns dias com seu amigo Hira, em Adulão, onde conheceu e casou-se com uma mulher filha de um cananeu chamado Sua. Teve vários filhos com ela (Gn 38:1-11). Um deles, chamado Er, era ímpio e foi morto pelo Senhor (v. 7). A esposa dele, cujo nome era Tamar, foi dada a seu irmão Onã, o qual recusou-se a ter filhos com ela. Ele também foi morto, por não obedecer ao Senhor nesta questão. Em vez de dá-la ao seu terceiro filho, Judá mandou-a para a casa de seu pai e lhe disse que levasse uma vida de viúva. Algum tempo depois, a esposa de Judá morreu e ele foi novamente visitar seu amigo Hira. Tamar, usando de um estratagema, seduziu o próprio sogro e engravidou. Quando soube de tudo, Judá reconheceu que não a tratara com justiça; por ser viúva, levou-a para sua casa, onde cuidou dela. Quando deu à luz, Tamar teve gêmeos: Perez e Zerá (Gn 38:26-30; Gn 46:12).

Há um grande contraste entre o pecado sexual de Judá, ao aproximar-se de uma mulher que se fazia passar por prostituta (Gn 38), e a fidelidade de José, o qual recusou-se a deitar com a esposa de Potifar. Todo o relato sobre Judá é narrado pelo escritor bem no meio da história do sofrimento de José, na prisão, devido ao seu comportamento íntegro (Gn 37:39-40).

Judá aparece novamente em cena quando os irmãos viajaram pela segunda vez ao Egito, a fim de comprar alimentos, durante a fome que assolava a humanidade. Ele lembrou ao pai que o primeiro-ministro do Egito avisara que não os receberia a menos que levassem o irmão mais novo, Benjamim, junto com eles (ainda não sabiam que era José, desejoso de ver o irmão). Judá prometeu ao pai que ele próprio se ofereceria como refém para que Benjamim regressasse do Egito em segurança. Sem dúvida, tanto Jacó como Judá percebiam que havia possibilidade de perderem mais um membro da família (Gn 43:8). Parece que ele se tornou o líder dos irmãos, nos contatos que tiveram com José (Gn 44:14-34). Finalmente, o governador revelou sua identidade e trouxe todos eles, inclusive Jacó, para viver no Egito. Judá levou todos os familiares para a terra de Gósen (Gn 46:28).

Quando estava próximo da morte, Jacó abençoou seus filhos e profetizou que Judá seria a maior de todas as tribos. Predisse que o cetro (símbolo da realeza) jamais se apartaria de sua mão (Gn 49:8-10).

Quando a terra de Canaã foi distribuída entre as tribos, no tempo de Moisés e de Josué, Judá recebeu como herança a região ao redor de Hebrom, ao sul de Jerusalém. A bênção de Jacó sobre este filho provou ser correta e duradoura. Judá permaneceu a tribo abençoada por Deus e, depois da invasão de Israel pelos assírios, tornou-se o reino abençoado por Deus. O rei Davi era descendente de Judá e entre os seus filhos, no futuro, estaria o Salvador Jesus. Desta maneira, o cetro seria estabelecido para sempre entre os descendentes de Judá (Lc 3:33).


2. Um dos levitas que se casaram com mulheres estrangeiras depois do retorno do exílio na Babilônia (Ed 10:23).


3. Filho de Senua, da tribo da Benjamim, foi colocado como segundo superintendente da cidade de Jerusalém, após o exílio na Babilônia (Ne 11:9).


4. Um dos levitas que ajudaram no ministério da música no Templo, após o retorno do exílio na Babilônia (Ne 12:8).


5. Um dos líderes da tribo de Judá que participaram do culto de dedicação dos muros de Jerusalém, quando a obra de reconstrução foi concluída, na época de Neemias (Ne 12:34).


6. Outro envolvido na celebração da festa de dedicação dos muros de Jerusalém, sob a liderança de Neemias (Ne 12:36). P.D.G.


Judá
1) Quarto filho de Jacó e Lia (Gn 29:35). Aparece como líder entre os irmãos (Gn 37:26-27); 43:3-10; 44:16-34). Casou com mulher cananéia (Gn 38:1-11) e foi pai de gêmeos com Tamar, sua nora (Gn 38:12-30). Recebeu de Jacó a bênção do CETRO (Gn 49:8-12). Foi antepassado de Davi (Rth 4:12,18-2)

2) e de Cristo (Mt 1:3)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de JUDÁ 1. Na divisão da terra, essa tribo recebeu a maior parte do sul da Palestina (Jos 15:1-12:2) 0-63).

3) Reino localizado no sul da Palestina. Foi formado quando as dez tribos do Norte se revoltaram contra Roboão e formaram o Reino de Israel sob o comando de Jeroboão I, em 931 a.C. (1Rs 12;
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ). Durou até 587 a.C., quando Jerusalém, sua capital, foi tomada e arrasada pelos babilônios, e o povo foi levado ao CATIVEIRO (1Rs 12—22; 2Rs; (2Ch 11—36).

4) Nome usado em Esdras (5.8; 9.9), Neemias (2,7) e Ageu (1.1,14; 2,2) a fim de indicar a PROVÍNCIA para onde os

País

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

substantivo masculino Local de nascimento; coletividade, social e política, da qual alguém faz parte; pátria ou terra: meu país é o Brasil.
Área política, social e geograficamente demarcada, sendo povoada por indivíduos com costumes, características e histórias particulares.
Designação de qualquer extensão de terra, local, território ou região.
Reunião das pessoas que habitam uma nação.
Reunião do que está relacionado com um grupo de pessoas, situação econômica, hábitos culturais, comportamentais, morais etc.; meio.
Figurado Local cujos limites não foram demarcados; lugar: país das maravilhas.
Etimologia (origem da palavra país). Do francês pays/ pelo latim pagensis.

Peco

substantivo deverbal Ação de pecar, de não cumprir uma regra ou lei religiosa.
Gramática Pronuncia-se: /péco/.
Etimologia (origem da palavra peco). Forma Der. de pecar.
adjetivo Enfraquecido; característica do que ou de quem pecou, emagreceu ou definhou.
substantivo masculino Doença que assola alguns vegetais que chegam a secar, murchar ou definhar.
Estúpido; alguém que expressa estupidez, grosseria ou insensibilidade.
Gramática Pronuncia-se: /pêco/.
Ver também: peço.
Etimologia (origem da palavra peco). De origem desconhecida.

Presença

substantivo feminino Fato de uma pessoa estar num lugar específico; comparecimento.
Existência de uma coisa em um lugar determinado: presença de mosquitos.
Fato de existir, de ter existência real num local; existência: a presença de índios na Amazônia.
Participação em alguma coisa: sua presença trouxe glamour ao evento.
Figurado Manifestação de uma personalidade forte capaz de chamar a atenção dos demais: sempre foi um sujeito sem presença.
Figurado Algo ou alguém que não se consegue ver, mas que se sente por perto: sinto sua presença sempre comigo.
Etimologia (origem da palavra presença). Do latim praesentia.ae.

presença s. f. 1. Fato de estar presente. 2. Existência, estado ou comparecimento de alguém num lugar determinado. 3. Existência de uma coisa em um dado lugar. 4. Aspecto da fisionomia. 5. Modos, porte. 6. Juízo, opinião, parecer, voto.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Sepulcros

masc. pl. de sepulcro

se·pul·cro
nome masculino

1. Sepultura; túmulo.

2. Figurado O que cobre ou encerra como um túmulo.


Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Neemias 2: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E disse ao rei: Se é do agrado do rei, e se o teu servo é aceito em tua presença, peço-te que me envies a Judá, à cidade dos sepulcros de meus pais, para que eu a edifique novamente.
Neemias 2: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

444 a.C.
H1
ʼâb
אָב
o pai dele
(his father)
Substantivo
H1129
bânâh
בָּנָה
E feito
(and made)
Verbo
H2895
ṭôwb
טֹוב
ser bom, ser agradável, estar alegre, ser benéfico, ser amável, ser favorável, estar feliz,
([it was] better)
Verbo
H3063
Yᵉhûwdâh
יְהוּדָה
Judá
(Judah)
Substantivo
H3190
yâṭab
יָטַב
ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
(you do well)
Verbo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H518
ʼim
אִם
se
(If)
Conjunção
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H6913
qeber
קֶבֶר
()
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


אָב


(H1)
ʼâb (awb)

01 אב ’ab

uma raiz; DITAT - 4a; n m

  1. pai de um indivíduo
  2. referindo-se a Deus como pai de seu povo
  3. cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
  4. antepassado
    1. avô, antepassados — de uma pessoa
    2. referindo-se ao povo
  5. originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
  6. referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
  7. referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
  8. termo de respeito e honra
  9. governante ou chefe (espec.)

בָּנָה


(H1129)
bânâh (baw-naw')

01129 בנה banah

uma raiz primitiva; DITAT - 255; v

  1. construir, reconstruir, estabelecer, fazer continuar
    1. (Qal)
      1. construir, reconstruir
      2. construir uma casa (i.e., estabelecer uma família)
    2. (Nifal)
      1. ser construído
      2. ser reconstruído
      3. estabelecido (referindo-se a exilados restaurados) (fig.)
      4. estabelecido (tornado permanente)
      5. ser constituído (de esposa sem filhos tornando-se a mãe de uma família através dos filhos de uma concubina)

טֹוב


(H2895)
ṭôwb (tobe)

02895 טוב towb

uma raiz primitiva; DITAT - 793; v

  1. ser bom, ser agradável, estar alegre, ser benéfico, ser amável, ser favorável, estar feliz, ser correto
    1. (Qal)
      1. ser agradável, ser encantador
      2. estar satisfeito, estar alegre
      3. ser melhor
      4. estar bem com, ser bom para
      5. ser agradável
    2. (Hifil) fazer o bem, agir corretamente

יְהוּדָה


(H3063)
Yᵉhûwdâh (yeh-hoo-daw')

03063 יהודה Y ehuwdaĥ

procedente de 3034, grego 2448 Ιουδα e 2455 Ιουδας; DITAT - 850c; n pr m Judá = “louvado”

  1. o filho de Jacó com Lia
  2. a tribo descendente de Judá, o filho de Jacó
  3. o território ocupado pela tribo de Judá
  4. o reino composto pelas tribos de Judá e Benjamim que ocuparam a parte do sul de Canaã depois da nação dividir-se dois reinos após a morte de Salomão
  5. um levita na época de Esdras
  6. um supervisor de Jerusalém na época de Neemias
  7. um músico levita na época de Neemias
  8. um sacerdote na época de Neemias

יָטַב


(H3190)
yâṭab (yaw-tab')

03190 יטב yatab

uma raiz primitiva; DITAT - 863; v

  1. ser bom, ser agradável, estar bem, estar satisfeito
    1. (Qal)
      1. estar satisfeito, estar alegre
      2. estar bem colocado
      3. ser bom para, estar bem com, ir bem com
      4. ser agradável, ser agradável a
    2. (Hifil)
      1. tornar contente, jubilar
      2. fazer o bem para, agir bondosamente com
      3. fazer bem, fazer completamente
      4. fazer algo bom, correto ou belo
      5. fazer bem, agir corretamente

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

אִם


(H518)
ʼim (eem)

0518 אם ’im

uma partícula primitiva; DITAT - 111; part condicional

  1. se
    1. cláusula condicional
      1. referindo-se a situações possíveis
      2. referindo-se a situações impossíveis
    2. em juramentos
      1. não
    3. se...se, se...ou, se..ou...ou
    4. quando, em qualquer tempo
    5. desde
    6. partícula interrogativa
    7. mas antes

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

קֶבֶר


(H6913)
qeber (keh'-ber)

06913 קבר qeber ou (fem.) קברה qibrah

procedente de 6912; DITAT - 1984a; n. m.

  1. túmulo, sepultura, tumba

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)