Enciclopédia de Ester 3:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

et 3: 12

Versão Versículo
ARA Chamaram, pois, os secretários do rei, no dia treze do primeiro mês, e, segundo ordenou Hamã, tudo se escreveu aos sátrapas do rei, aos governadores de todas as províncias e aos príncipes de cada povo; a cada província no seu próprio modo de escrever e a cada povo na sua própria língua. Em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
ARC Então chamaram os escrivães do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e conforme a tudo quanto Hamã mandou se escreveu aos príncipes do rei, e aos governadores que havia sobre cada província e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escritura, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
TB Então, foram chamados os secretários do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo, e, conforme tudo quanto Hamã ordenou, se escreveu aos sátrapas do rei, e aos governadores sobre todas as províncias, e aos príncipes de todos os povos; a cada província segundo o seu modo de escrever e a cada povo segundo a sua língua. Em nome do rei Assuero foi escrito e com o anel foi selado.
HSB וַיִּקָּרְאוּ֩ סֹפְרֵ֨י הַמֶּ֜לֶךְ בַּחֹ֣דֶשׁ הָרִאשׁ֗וֹן בִּשְׁלוֹשָׁ֨ה עָשָׂ֣ר יוֹם֮ בּוֹ֒ וַיִּכָּתֵ֣ב כְּֽכָל־ אֲשֶׁר־ צִוָּ֣ה הָמָ֡ן אֶ֣ל אֲחַשְׁדַּרְפְּנֵֽי־ הַ֠מֶּלֶךְ וְֽאֶל־ הַפַּח֞וֹת אֲשֶׁ֣ר ׀ עַל־ מְדִינָ֣ה וּמְדִינָ֗ה וְאֶל־ שָׂ֤רֵי עַם֙ וָעָ֔ם מְדִינָ֤ה וּמְדִינָה֙ כִּכְתָבָ֔הּ וְעַ֥ם וָעָ֖ם כִּלְשׁוֹנ֑וֹ בְּשֵׁ֨ם הַמֶּ֤לֶךְ אֲחַשְׁוֵרֹשׁ֙ נִכְתָּ֔ב וְנֶחְתָּ֖ם בְּטַבַּ֥עַת הַמֶּֽלֶךְ׃
BKJ Então foram chamados os escribas do rei no décimo terceiro dia do primeiro mês, e ali foi escrito conforme tudo o que Hamã havia ordenado aos tenentes do rei, e aos governadores que estavam sobre cada província, e aos governadores de cada povo e cada província de acordo com a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero isto foi escrito, e selado com o anel do rei.
LTT Então chamaram os escrivãos do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme a tudo quanto Hamã ordenou, se escreveu aos sátrapas ① do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
BJ2 Dirigiu-se, pois, uma convocação aos escribas reais para o dia treze do primeiro mês, e escreveu-se tudo o que Amã ordenara aos sátrapas do rei, aos governadores de cada província e aos altos oficiais de cada povo conforme a escrita de cada província e a língua de cada povo. O rescrito foi assinado em nome de Assuero e selado com seu anel.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ester 3:12

I Reis 21:8 Então, escreveu cartas em nome de Acabe, e as selou com o seu sinete, e mandou as cartas aos anciãos e aos nobres que havia na sua cidade e habitavam com Nabote.
Esdras 8:36 Então, deram as ordens do rei aos sátrapas do rei e aos governadores de aquém do rio; e ajudaram o povo e a Casa de Deus.
Ester 1:22 Então, enviou cartas a todas as províncias do rei, a cada província segundo a sua escritura e a cada povo segundo a sua língua: Que cada homem fosse senhor em sua casa; e que isso se publicasse em todos os povos conforme a língua de cada um.
Ester 8:2 E tirou o rei o seu anel, que tinha tomado a Hamã, e o deu a Mardoqueu. E Ester pôs a Mardoqueu sobre a casa de Hamã.
Ester 8:8 Escrevei, pois, aos judeus, como parecer bem aos vossos olhos e em nome do rei, e selai-o com o anel do rei; porque a escritura que se escreve em nome do rei e se sela com o anel do rei não é para revogar.
Ester 9:27 confirmaram os judeus e tomaram sobre si, e sobre a sua semente, e sobre todos os que se achegassem a eles que não se deixaria de guardar esses dois dias conforme o que se escrevera deles e segundo o seu tempo determinado, todos os anos;
Daniel 6:8 Agora, pois, ó rei, confirma o edito e assina a escritura, para que não seja mudada, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.
Daniel 6:12 Então, se apresentaram e disseram ao rei: No tocante ao mandamento real, porventura não assinaste o edito pelo qual todo homem que fizesse uma petição a qualquer deus ou a qualquer homem, por espaço de trinta dias, e não a ti, ó rei, seria lançado na cova dos leões? Respondeu o rei e disse: Esta palavra é certa, conforme a lei dos medos e dos persas, que se não pode revogar.
Daniel 6:15 Então, aqueles homens foram juntos ao rei e disseram ao rei: Sabe, ó rei, que é uma lei dos medos e dos persas que nenhum edito ou ordenança, que o rei determine, se pode mudar.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

governadores das províncias do Império Persa.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

treze (13)

Os atributos de Misericórdia de D-us. O amor, a transformação do pecado em atos de bondade. O R. Yishmael diz que a [Lei dal]Torá é interpretada por meio de 13 regras de lógica talmúdica. Também rememora o valor numérico da palavra "Um" (Echad), fazendo alusão a Deus. É um número que não possui dependência com o tempo, estando acima dele. No conceito masculino representa a maioridade.



Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A Escrita

AS PRIMEIRAS FORMAS DE ESCRITA
Vimos anteriormente como a escrita surgiu de maneira quase simultânea no Egito e na Mesopotâmia por volta de 3100 .C. Nesses dois locais, usavam-se figuras para representar palavras. O estilo egípcio veio a ser conhecido como "hieroglífico" (um termo grego que significa " escrita sagrada"). Em sua forma clássica, correspondente a0 Médio Império Egípcio (2116-1795 aC.), empregava-se cerca de setecentos sinais. Essa forma era usada em monumentos e textos religiosos e podia ser escrita tanto da esquerda para a direita quanto da direita para a esquerda. Em 2500 a.C., os hieróglifos haviam dado origem a uma escrita cursiva simplificada (conhecida como "hierática", de um termo grego que significa "sacerdotal") usada para fins administrativos e comerciais. O registro era feito com tinta em papiro, da direita para a esquerda.
Na Mesopotâmia, a estilização das figuras ocorreu rapidamente, pois era impossível desenhar curvas com um estilo numa tábua de argila, o principal material usado para esse fim. O sistema de escrita desenvolvido, chamado de "cuneiforme" isto é, "em forma de cunha" era usado pelas línguas acádia e suméria e escrito da esquerda para a direita.
Tendo em vista a complexidade dos sistemas de escrita tanto no Egito quanto na Mesopotâmia, essa forma de registro era monopolizada por uma elite de escribas. Enquanto os hieróglifos se restringiram ao Egito, a escrita cuneiforme se expandiu além da Mesopotâmia, sendo usada para registrar línguas como o eblaíta na Síria, o elamita no sudoeste do Irá e o hitita, hurrita e urartiano na Turquia. Tabletes com escrita cuneiforme também foram encontrados em vários locais na Palestina. Parte do Épico de Gilgamés, por exemplo, foi descoberta em Megido.

O PRIMEIRO ALFABETO
Em 1999, arqueólogos encontraram em Wadi el- Hol, no Alto Egito, possivelmente as mais antigas inscrições alfabéticas. Datadas de 1900 a 1800 a.C., antecedem em dos séculos qualquer inscrição alfabética conhecida até então e, ao que parece, foram produzidas por mercenários ou mineiros migrants de língua semita que usaram figuras para retratar sons individuais correspondents a consoantes. Os exemplos mais antigos de alfabeto conhecidos até 1999 eram provenientes das minas egípcias de turquesa em Serabit el-Khadim (talvez o local chamado Dofca mencionado em Nm 33:13), na península do Sinai. Estas inscrições também foram feitas por mineiros semitas datadas, neste caso, de c. 1700 a.C. Pelo menos 23 caracteres eram usados, sendo quase metade deles emprestado claramente do egípcio. A palavra "alfabeto" é derivada das duas primeiras palavras do alfabeto grego, alfa e beta, dois termos provenientes de línguas semíticas e que não têm nenhum significado no grego. Alefe e bete, as duas primeiras letras do alfabeto hebraico de 22 letras, significam, respectivamente, "boi" e "casa". Assim, usava-se a figura de uma casa para representar a consoante b. A importância do alfabeto é incalculável. Um alfabeto podia ser aprendido por praticamente qualquer pessoa que dedicasse um ou dois dias de esforço a essa tarefa. Pelo menos em termos teóricos, a escrita deixou de se concentrar nas mãos de uns poucos privilegiados.

A ESCRITA NO ANTIGO TESTAMENTO
É interessante observar que as evidências mais antigas de alfabetos são anteriores às duas datações do êxodo e provenientes do Egito e do Sinai, dois lugares estreitamente associados à vida de Moisés. Assim, não há motivo para duvidar da possibilidade de Moisés ter registrado a lei em escrita alfabética. Em várias ocasiões, Moisés foi instruído a escrever Josué pediu uma descrição por escrito das partes da terra prometida que ainda não haviam sido ocupadas por Israel e um jovem entregou por escrito para Gideão os nomes de 77 oficiais da cidade de Sucote. Israelitas comuns receberam a ordem de escrever os mandamentos do Senhor nos umbrais das casas e em suas portas.

A ESCRITA NO ISRAEL ANTIGO
Quatro fragmentos de cerâmica com inscrições provenientes de Laquis foram datados de c. 1250 a.C. Algumas das letras são reconhecíveis, mas nem todas podem ser compreendidas, pois os fragmentos foram danificados. Um óstraco (fragmento de cerâmica com inscrições) datado do século XII aC. foi encontrado em 1976 em Izbet Sarteh (talvez a cidade bíblica de Ebenézer). Esse fragmento medindo 8.8 cm por 15 cm contém 83 letras em cinco linhas quase apagadas e, até o presente, consideradas indecifráveis, apesar da quinta e última linha parecer um exercício de escrita do alfabeto da esquerda para a direita.

O "Calendário de Gezer", medindo 11 cm por 7 cm, encontrado em Gezer em 1908 e, atualmente, parte do acervo do museu arqueológico de Istambul, é datado de c. 925 a. C., talvez pouco depois da divisão de Israel em dois reinos, após a morte de Salomão. Escrito da direita para a esquerda e gravado em pedra calcária, parece ser o exercício escolar de um aluno e descreve o ano agrícola, começando com o outono.

Dois meses de armazenamento.
Dois meses de semeadura.
Dois meses de crescimento na primavera.
Um mês de tirar o linho.
Um mês de colheita da cevada.
Um mês de [colher] todo o resto.
Um mês de poda.
Um mês de frutas de verão.
Abias.

Não há como determinar se o calendário de Gezer foi escrito em hebraico, pois é igualmente possível que se trate de uma língua cananéia. Não obstante, evidencia a capacidade de ler e escrever dos povos da época. Sem dúvida, existiam escribas e secretários profissionais que atuavam na corte, no templo e, talvez, em bazares ou mercados onde atendiam à população em geral, como ainda acontece até hoje em alguns lugares do Oriente Próximo. Inscrições informais do período da monarquia de Israel, em alguns casos apenas nomes e notas curtas, foram encontradas em pelo menos 25 locais da Palestina. É pouco provável que tenham sido produzidas por escribas profissionais, sugerindo, portanto, que O conhecimento da escrita era amplamente difundido no Israel antigo. A maioria das inscrições hebraicas ainda existentes são datadas do período posterior a 750 a.C.Isto não significa, porém, que não estavam presentes em Israel muito tempo antes. Trata-se apenas da aplicação de um princípio arqueológico segundo o qual os artefatos do período imediatamente anterior a uma destruição podem ser encontrados em quantidade muito maior do que os de períodos anteriores. Ademais, a variedade de inscrições do período monárquico em Israel, desde textos inscritos em monumentos, cartas e selos, até nomes e listas riscados em vasos de cerâmica, sugerem o uso amplo da escrita.

A PROPAGAÇÃO DO ALFABETO
Depois de sua invenção, o alfabeto se propagou amplamente, muitas vezes em formas bastante adaptadas. O porto sírio de Ugarite usava um alfabeto cuneiforme com 29 letras em c. 1300 .C. Textos isolados escritos nesse alfabeto também foram encontrados em Taanaque, Tabor e Bete-Semes, na Palestina. Um alfabeto diferente com 29 letras começou a ser usado no sul da Arábia a partir do século IX a.C. No reinado de Dario I (522 486 a.C.), os persas criaram um alfabeto com 36 caracteres para registrar o persa antigo. A propagação rápida do aramaico nos 1mpérios Assírio, Babilônico e Persa se deve, em grande parte, ao uso da escrita alfabética semelhante àquela empregada hoje para registrar o hebraico. As 28 letras da escrita árabe são, em última análise, derivadas do nabateu, um estágio posterior da escrita aramaica. Provavelmente no século IX e, com certeza, no século VIII .C., os gregos haviam adotado o alfabeto fenício, transformando as consoantes desnecessárias à língua grega em vogais e, desse modo, permitindo aos escribas gregos registrar todos os sons de sua língua. Pouco tempo depois, os gregos padronizariam a direção de sua escrita da esquerda para a direita, ao contrário dos semitas que escreviam da direita para a esquerda. O alfabeto grego foi modificado posteriormente para registrar o copta (o estágio mais recente do egípcio) e algumas das línguas eslavas do leste europeu por meio do alfabeto cirílico. Uma forma do alfabeto dos gregos da Eubéia foi levada para o oeste e adotada pelos etruscos da Itália. Passou a ser usado com algumas modificações pelos romanos para escrever o latim e, por fim, todas as línguas da Europa ocidental, tornando-se a forma de escrita predominante em todo o mundo.

A expansão da escrita
A escrita é, sem dúvida, uma das maiores descobertas da humanidade. O mapa mostra vários locais 1mportantes para o desenvolvimento e expansão da escrita por todo o Oriente Próximo é além.
A expansão da escrita
A expansão da escrita
Calendário de Gezer, c. 925 a.C
Calendário de Gezer, c. 925 a.C

XERXES E ESTER

486-465 a.C.
XERXES PLANEJA VINGANCA
Dario foi sucedido por seu filho Xerxes (486-465 a.C.). Daniel fala de Xerxes de forma profética: "Agora, eu te declararei a verdade: eis que ainda três reis se levantarão na Pérsia, e o quarto será cumulado de grandes riquezas mais do que todos; e, tornado forte por suas riquezas, empregará tudo contra o reino da Grécia" (Dn 11:2). Xerxes não podia esquecer a derrota vergonhosa sofrida por seu pai Dario, nas mãos dos atenienses; assim, deu ordem ao seu servo para lhe dizer diariamente: "Senhor, lembra-te dos atenienses" e fez preparativos para uma invasão em grande escala. Em 483 a.C., Xerxes ordenou a construção de um canal na faixa estreita de terra ao norte do monte Atos, onde a trota de Dario havia naufragado. Em 480 a.C., a fim de transportar o exército persa pelo estreito de Dardanelos que separa a Ásia da Europa, Xerxes ordenou construção de duas pontes, usando navios de guerra amarrados uns as outros para sustentá- las: 360 navios para a ponte do norte e 314 para a ponte do sul. A parte de cima foi coberta de gravetos e terra batida e as laterais foram cercadas para que os cavalos e mulas não vissem a água e se assustassem. Os soldados persas levaram sete dias e sete notes para atravessar as pontes.

XERXES INVADE A GRÉCIA
O exército persa avançou para dentro do território grego. Heródoto descreve em detalhes as diversas nacionalidades desse exército, suas roupas e armas, e faz uma estimativa do total de soldados e ajudantes: 5.283.220, um número que os estudiosos de hoje reduzem consideravelmente Descreve o exército bebendo de rios até secarem "Não é de surpreender que, com tantas pessoas e animais, os rios, por vezes, não tenham sido capazes de prover água suficiente" (Heródoto Histórias, 7.187).
O avanço do exército numeroso foi impedido por um grupo de trezentos soldados de Esparta que guardaram o desfiladeiro das Termópilas, na região central da Grécia. Por fim, um traidor mostrou as persas um caminho secreto pelas montanhas, os espartanos foram removidos e os persas se dirigiram a Atenas. A maioria dos atenienses fugiu da cidade e se refugiou nas ilhas de Egina e Salamina. Alguns, porém, crendo num oráculo de Delfos, segundo o qual um muro de madeira permaneceria intacto, construíram um muro de madeira temporária sobre a Acrópole e se refugiaram atrás dele. Os soldados persas amarraram em suas flechas pedaços de estopa e, depois de les atear fogo, atiraram-nas contra o muro que foi destruído pelo fogo. Ainda assim, os atenienses resistiram, lançando grandes pedras do alto do monte sobre os soldados persas que avançavam. Por fim, porém, os persas subiram a encosta da Acrópole e queimaram todos os templos. Xerxes parecia ter realizado sua ambição de tomar Atenas e se vingar da derrota de seu pai em Maratona, dez anos antes. A frota grega, porém, ainda estava intacta e muitos atenienses acreditavam que, na verdade, essas trezentas e dez embarcações eram o muro de madeira ao qual o oráculo de Delfos havia se referido.

DERROTAS EM SALAMINA E PLATÉIA
Os gregos atraíram a frota persa para um canal estreito entre a ilha de Salamina e a região continental da Grécia. Xerxes assistiu à batalha subseqüente de seu trono em terra firme. O confronto no mar foi violento e, mais uma vez, os persas levaram a pior. Diz-se que perderam cerca de duzentas embarcações, enquanto os gregos só perderam quarenta. Os navios persas restantes voltaram ao mar Egeu a fim de proteger as pontes no estreito de Dardanelos. A maioria dos soldados persas regressou à Ásia com Xerxes. Um exército menor, talvez com cerca de setenta e cinco mil dos melhores guerreiros persas, foi deixado na Grécia sob o comando de um general chamado Mardônio. Esse exército foi derrotado pelos gregos em Platéia, na região central da Grécia, no ano seguinte (479 a.C.).

A RAINHA VASTI
O livro de Ester começa com Xerxes (também chamado de Assuero) oferecendo um banquete de sete dias para nobres e oficiais no terceiro ano de seu reinado (483 a.C.). O relato bíblico informa que os líderes militares e nobres das províncias estavam presentes. E possível que a campanha malograda na Grécia tenha sido iniciada nessa ocasião. No sétimo dia, quando estava embriagado com vinho, Xerxes ordenou que sua rainha, Vasti, se apresentasse no banquete. A rainha, equiparada por alguns com a rainha de Xerxes chamada Amestris, recusou comparecer. Como resultado de sua desobediência e do mau exemplo dado às esposas de todo o seu reino, Vasti foi destituída do seu cargo de rainha.

ESTER
A próxima data fornecida no livro de Ester é o décimo mês do sétimo ano (479 a.C.). Sem dúvida, Xerxes passou o período entre o terceiro e o sétimo ano envolvido nos confrontos na Grécia. Sob a orientação de seu prime e guardião, Mordecai, uma bela moça judia chamada Hadassa, ou Ester, se apresentou no harém do palácio sem revelar suas origens e foi escolhida para ser a nova rainha de Xerxes. O livro de Ester narra uma história dramática que se passa na residência de inverno dos reis persas em Susà, no sudeste do atual Irã. A corte do rei persa, descrita no primeiro capítulo do livro, corresponde às evidências arqueológicas e inscrições dessa cidade. "Havia tecido branco, linho fino e estofas de púrpura atados com cordões de linho e de púrpura a argolas de prata e a colunas de alabastro. A armação dos leitos era de ouro e de prata, sobre um pavimento de pórfiro, de mármore, de alabastro e de pedras preciosas" (Et 1:6). Mordecai descobriu uma conspiração para assassinar Xerxes, mas apesar de terem sido registrados nos anais do rei, seus atos foram esquecidos quando o perverso Hamã convenceu Xerxes a permitir o extermínio dos judeus.3 Mordecai insistiu para Ester tomar uma providência a fim de salvar seu povo: "E quem sabe se para conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (Ft 4.14b). Arriscando sua vida, Ester pedi uma audiência particular com seu marido. O rei estendeu seu cetro de ouro em sinal de aprovação e se dispôs a atender o pedido da rainha.* Ester convidou Xerxes e Hamã para um banquete, mas só apresentou seu pedido num segundo banquete, realizado do dia seguinte. Entre um banquete e outro, Hamã preparou uma forca para "o judeu Mordecai" e o rei insone leu nos anais reais aquilo que Mordecai havia feito por ele. Quando Hamã foi ao palácio com a intenção de pedir o enforcamento de Mordecai, Xerxes lhe perguntou o que se devia fazer ao homem ao qual o rei desejava honrar. Pensando que o rei estava se referindo a ele, Hamã sugeriu vários gestos pomposos que, em seguida, teve de realizar para o judeu Mordecai. A esposa de Hamã considerou esse episódio um agouro: "Se Mordecai, perante o qual já começaste a cair, é da descendência dos judeus, não prevalecerás contra ele; antes, certamente, cairás diante dele" (Et 6:13). No segundo banquete, Ester revelou a trama de Hamã e salvou os judeus do extermínio. Hamã e seus filhos foram executados na forca preparada por ele para Mordecai, enquanto este último foi promovido a primeiro-ministro de Xerxes.

ACONTECIMENTOS POSTERIORES
Em 465 a.C, Xerxes foi assassinado numa conspiração palaciana e sucedido por seu filho, Artaxerxes (no hebraico, Artashasta) Amestris (possivelmente Vasti, segundo a proposta mencionada acima), mãe de Artaxerxes, atuou como rainha-mãe até falecer em 424 a.C. Caso essa proposta esteja correta, Vasti conseguiu reaver sua posição de poder (é impossível determinar se o fez à custa de Ester). A ideia não é conflitante com o relato do livro de Ester, no qual não se faz menção de Vasti ter sido executada ou se divorciado formalmente do rei. Os judeus instituíram a festa de Purim para lembrar Mordecai, o livramento obtido pelos esforços de Ester e a revogação da sorte (pur) que Hamã havia lançado para eles.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
SUPERIOR: Xerxes invade a Grécia Xerxes empreendeu uma campanha malograda contra a Grécia em 480 a.C., numa invasão terrestre e marítima extremamente dispendiosa.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Modelo de carro persa confeccionado em ouro, c. 500 a.C, medindo 18.8 cm de comprimento. Proveniente do tesouro de Oxus, no Tadjiquistão.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.
Relevo em calcário de um oficial da Média prestando homenagem ao rei persa Dario I (522-486 a.C.). Proveniente do Tesouro Público de Persépolis, Irã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
SEÇÃO II

A LIBERTAÇÃO DOS JUDEUS

Ester 3:1-10.3

A. A TRAMA DE HAMÃ, 3:1-4.3

  1. Hamã, o Agagita, é Honrado (3:1- - 2a)

Vários anos depois da ascensão de Ester ao reinado, um homem de nome Hamã, descrito como agagita (1) 1, talvez por causa da sua descendência de Agague, o rei amalequita (1 Sm 15.8,33), foi elevado à posição de primeiro ministro ou grão-vizir. Esta posição lhe trouxe a maior condição entre os príncipes da corte persa, e tornou-se o se-gundo abaixo do rei em poder. De acordo com a ordem do monarca, segundo o costume dos governos orientais antigos, as princesas e nobres, assim como o povo em geral, todos precisavam inclinar-se perante o grão-vizir quando ele passava pelo palácio e pelas ruas de Susã.

  1. Mardoqueu é Odiado por Hamã (3.2b-6)

Apenas uma pessoa resistia contra o poderoso Hamã. O pai adotivo de Ester, o judeu, não se prostrava nem o reverenciava (2). Esta atitude pode ter sido tomada porque Mardoqueu o reconhecia como um descendente do inimigo de seu povo, os amalequitas, ou porque considerava este tipo de reverência uma forma de idolatria da qual ele, como um judeu leal, não poderia participar. Para verem se as palavras de Mardoqueu se sustentariam (4), isto é, "eles falaram com Hamã para ver se ele toleraria a conduta de Mardoqueu" (Moffatt). A recusa obstinada deste judeu em se inclinar ao vizir do rei causou tal fúria em Hamã que ele determinou , se fosse possível, não simplesmente liqüidar este insolente judeu, mas destruir toda a nação judaica dentro do império persa.

  1. O Rei é Persuadido a Destruir os Judeus (3:7-15)

Para obter a cooperação de Xerxes em fazer um decreto contra os judeus, Hamã falou sobre um determinado povo (que ele não mencionou) espalhado... entre... todas as províncias (8). Eles tinham leis diferentes dos persas e por isso não obedeciam as leis do rei. Portanto seria de seu interesse que fossem destruídos. Hamã prometeu pagar ao tesouro real dez mil talentos de prata (9) (US$18.000.000 de dólares) se fosse dada a ordem da destruição. O primeiro ministro provavelmente previu que mais do que esta quantia poderia ser obtida pelo confisco das propriedades daquele povo'. Então lançou sortes, ou pur (7), para determinar o tempo propício para o massacre, e caiu no duodécimo mês, que é o mês de adar, cerca de onze meses depois da elabora-ção do plano.

O rei entregou confiantemente todo o plano nas mãos do grão-vizir. Ele tirou o anel pelo qual o decreto seria autorizado e selado, e entregou-o a Hamã. Essa prata te é dada, disse o rei, ao referir-se ao dinheiro que Hamã prometeu ao tesouro, como tam-bém esse povo, para fazeres dele o que bem parecer aos teus olhos (11). É prová-vel que, ao confiar este decreto a Hamã, o rei não tivesse consciência de que se tratasse da nação judaica. E provavelmente nem o monarca nem Hamã soubessem àquela época que Ester fosse uma judia. E as cartas se enviaram pela mão dos correios a todas as províncias do rei, que destruíssem, matassem, e lançassem a perder a todos os judeus, desde o moço até ao velho, crianças e mulheres, em um mesmo dia, a treze do duodécimo mês que é o mês de adar (março), e que saqueassem o seu despojo (13). A frase, para aquele dia (14) pode ser lida "naquele dia" (Smith-Goodspeed). Era de se esperar que ao receber tal ordem a cidade de Susã estivesse con-fusa (15), ou "em perplexidade" (Berk.).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ester Capítulo 3 versículo 12
O dia treze do primeiro mês era a véspera da celebração da Páscoa (conforme Ex 12:2,Ex 12:6).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
*

3:1

Hamã... agagita. Embora os nomes "Hamã" e "Hamedata" possam ser persas, a identificação de Hamã como "agagita" sugere uma importante associação com Agague, rei dos amalequitas, o arquiinimigo de Israel, que se opusera a Saul (Êx 17:8-16; Dt 25:17-19; 1Sm 14:47—15.35).

* 3:2

Mordecai... não se inclinava, nem se prostrava. A recusa de Mordecai em honrar a Hamã não pode ser explicada à base da lei veterotestamentária, visto que os judeus não consideravam o ato de prostrar-se perante os reis e outras pessoas honradas como uma violação do primeiro e do segundo mandamentos (Êx 20:3-6; 1Sm 25:23; 2Sm 18:28; 2Rs 4:37). Hamã e Mordecai são melhor compreendidos como representantes de duas nações hostis — Israel e seu inimigo, Amaleque, uma nação sujeita à maldição divina (v.1, nota). A recusa de Mordecai de prostrar-se diante de seu inimigo hereditário, porque ele (Mordecai) era "judeu", é compreensível (v.4). Por igual modo, pode ser explicada a excessiva paixão de Hamã em destruir a nação judaica inteira, devido apenas à insolência de Mordecai (v.6).

* 3:7

Pur, isto é, sortes. Hamã usava a antiga prática do lançamento de sortes (1Sm 14:41,42; Pv 16:33) para determinar o tempo mais propício para executar o seu plano de destruição dos judeus. A forma plural de pur, purim, é o nome da celebração que comemora a morte de Hamã, o "adversário dos judeus" (9.23-32).

* 3:9

dez mil talentos de prata. Essa enorme peita é calculada como cerca de dois terços das rendas anuais do império persa, no reino de Dario.

* 3:10

tirou da mão o seu anel. Outra reação impulsiva do rei autorizava Hamã a expedir decretos reais (conforme Gn 41:42). A repetição do nome completo de Hamã, juntamente com a frase "adversário dos judeus", sublinha o predicamento terrível dos judeus, neste ponto.

*

3.12-14 Os planos de Hamã começaram a movimentar-se. A exagerada linguagem descritiva (por exemplo, os múltiplos verbos no decreto, "matassem, destruíssem e aniquilassem") exibe a paixão do decreto insensato e enfatiza o extremo perigo em que se achava o povo da Aliança com Deus. Ver Introdução: Características e Temas.

e que lhes saqueassem os bens. Isso deve ser comparado à recusa dos judeus quanto a saquearem (9.10,15,16).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3:2 A determinação do Mardoqueo provinha de sua fé em Deus. Não efetuou uma pesquisa de opinião antes de decidir qual era o curso mais seguro ou popular a seguir; pelo contrário, teve o valor de enfrentar as circunstâncias sozinho. Os que fazem o correto não sempre fazem o que é popular. É possível que os que fazem o bem sejam a minoria, mas obedecer a Deus é mais importante que obedecer às pessoas (At 5:29).

3.2-4 Mardoqueo se negou a inclinar-se ante Amam. Às vezes, em sinal de respeito, os judeus sim se inclinavam ante autoridades do governo (Gn 23:7; 1Sm 24:8). Mas os antepassados de Amam eram antigos inimigos dos judeus. Israel tinha recebido de Deus a ordem "apagará a memória do Amalec debaixo do céu" (Dt 25:17-19; veja-se também Ex 17:16). Mardoqueo nunca se ajoelharia diante do perverso Amam e, com este ato, reconhecê-lo como um deus. Os três amigos do Daniel tinham as mesmas convicções (Daniel 3). Devemos adorar só a Deus. Nunca devemos permitir que uma pessoa, instituição ou governo tome o lugar de Deus. Quando alguém demanda lealdade ou deveres de você que não honram a Deus, não ceda. Pode ser o momento de tomar uma postura firme.

MARDOQUEO

Depois do último levantamento de Jerusalém contra Nabucodonosor, a família do Mardoqueo foi deportada a Babilônia. O provavelmente nasceu em Suas, (cidade que se converteu em uma das capitais da Persia depois que Ciro conquistasse Babilônia) e herdou uma posição oficial entre os judeus cativos que o manteve perto do palácio até depois de que os babilonios tinham sido derrocados. Em um momento, quando escutou os planos para assassinar ao rei Asuero, reportou o complô e salvou a vida do rei.

A vida do Mardoqueo esteve cheia de desafios que ele converteu em oportunidades. Quando morreram seus tios, adotou ao Ester, a filha deles e portanto sua prima, provavelmente porque seus próprios pais tinham morrido e se sentia responsável por ela. Mais tarde, quando foi levada a harém do Asuero e escolhida para ser reina, Mardoqueo continuou aconselhando-a. Muito pouco tempo depois disto, viu-se em um conflito com Amam, o recém designado chefe de governo do Asuero. Embora desejava servir ao rei, Mardoqueo se negou a adorar ao representante do rei. Amam estava furioso com o Mardoqueo. Assim planejou fazer matar ao Mardoqueo e a todos os judeus. Seu plano se converteu em uma lei para os medos e os persas, e parecia que os judeus tinham sido sentenciados.

Entretanto, Mardoqueo, desejava servir a Deus onde estivesse. Falou com o Ester e lhe disse que possivelmente a razão pela que Deus lhe tinha permitido ser reina era para que salvasse a seu povo desta ameaça. Mas Deus também o tinha posto a ele, anos antes, no lugar correto. Deus revelou ao rei, por meio da leitura de documentos históricos, que Mardoqueo tinha salvado sua vida em uma ocasião e o rei se precaveu de que nunca o tinha agradecido. Então, Mardoqueo foi honrado pelo rei e isto arruinou o plano de Amam de pendurá-lo em uma forca. Deus tinha planejado um contra-ataque efetivo contra o qual o plano de Amam não pôde manter-se em pé.

Mais tarde, Mardoqueo instituiu a festa judia do Purim. Teve uma larga carreira de serviço ao rei em favor dos judeus. Na vida do Mardoqueo, Deus mesclou caráter e circunstâncias para obter grandes costure. O não trocou a forma em que trabalha. Deus está utilizando as situações às que se enfrenta cada dia para tecer um patrão de santidade em seu caráter. Faça uma pausa e peça a Deus que o ajude a responder adequadamente às situações nas que você se encontra no dia de hoje.

Pontos fortes e lucros:

-- Denunciou um complô de assassinato em contra do rei

-- Tão responsável para adotar a sua prima

-- Recusou inclinar-se ante ninguém que não fora Deus

-- Tomou o lugar de Amam como segundo em importância no governo do Asuero

Lições de sua vida:

-- As oportunidades que temos são mais importantes que as que tivéssemos desejado ter

-- Podemos confiar em que Deus entretecerá os fatos da vida para nosso benefício, mesmo que possivelmente não possamos ver o plano completo

-- As recompensas por fazer o correto se atrasam em ocasiões, mas Deus mesmo as garante

Dados gerais:

-- Onde: Suas, uma das várias cidades capitais da Persia

-- Ocupação: Oficial judeu que chegou a ser segunda em fila depois do rei Asuero

-- Familiares: Filha adotiva: Ester. Pai: Jair

-- Contemporâneos: Asuero, Amam

Versículo chave:

"Porque Mardoqueo o judeu foi o segundo depois do rei Asuero, e grande entre os judeus, e estimado pela multidão de seus irmãos, porque procurou o bem-estar de seu povo e falou paz para toda sua linhagem" (Et_10:3).

A história do Mardoqueo se relata no livro do Ester.

3:5, 6 por que queria Amam destruir a todos os judeus só pela ação de um homem? (1) Amam era um agagueo (3.1), descendente do Agag, rei dos amalecitas (1Sm 15:20); os amalecitas eram antigos inimigos do Israel (vejam-se Ex 17:16; Dt 25:17-19); o ódio de Amam não estava dirigido só contra Mardoqueo, a não ser contra todos os judeus. (2) Como segundo ao mando no império (Dt 3:1), Amam amava seu poder e sua autoridade, e a reverência que lhe mostrava; entretanto, os judeus olhavam a Deus como sua autoridade final e não a qualquer homem. Amam se deu conta de que a única maneira de cumprir seus desejos soberbos era matando a aqueles que faziam caso omisso de sua autoridade. Sua busca de poder pessoal e seu ódio pela raça judia o consumiu.

3:5, 6 Amam desfrutava do poder e prestígio de sua posição, e se enfureceu quando Mardoqueo não respondeu com a esperada reverência. A ira de Amam não foi só para o Mardoqueo, a não ser ao que ele representava: a dedicação dos judeus a Deus como a única autoridade digna de reverência. A atitude de Amam era preconceituosa: odiava a um grupo de gente devido a uma diferença em suas crenças ou cultura. O prejuízo cresce da soberba pessoal, ao considerar-se a gente mesmo melhor que outros. Ao final, Amam foi castigado por sua atitude arrogante (7.9, 10). Deus julgará severamente a aqueles que têm prejuízos ou que mostram uma atitude soberba para outros.

3:7 Amam jogou sortes para determinar o melhor dia para levar a cabo seu decreto. Pouco sabia ele que lhe estava fazendo o jogo a Deus, já que o dia de morte foi estabelecido quase um ano depois, dando tempo ao Ester de fazer sua petição ao rei. A palavra persa para a expressão jogar sortes, era purim. Esta chegou a ser o nome da festa celebrada pelos judeus quando foram liberados, e não mortos, no dia designado por Amam.

3:9 Amam deveu ter tido a esperança de adquirir esta tremenda soma de dinheiro ao saquear as casas e os negócios de quão judeus seriam assassinados por meio de seu decreto. Um grande número de judeus estavam vivendo nesse tempo no império. Amam não imaginava que esta traição seria usada em seu contrário.

3:10, 12 Os funcionários no mundo antigo usavam anéis de selo como assinaturas pessoais. A superfície do anel tinha um relevo feito de metal, madeira ou osso; o do Asuero estava provavelmente feito de prata ou de ouro. Cada indivíduo tinha seu próprio selo. As cartas eram seladas ao pressionar o anel sobre cera suave, e os documentos oficiais se certificavam por meio do selo real. Ao dar a Amam seu anel de selo, Asuero lhe deu sua assinatura pessoal e com ela a autoridade de fazer o que quisesse. O rei não se precaveu de que sua própria assinatura selaria a ordem de morte de sua esposa Ester.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A trama de HAMAN (Et 3:1)

1 Depois destas coisas o rei Assuero promover Hamã, filho de Hamedata, o agagita, eo exaltou, e pôs o seu assento acima de todos os príncipes que estavam com Ec 2:1 E todos os servos do rei que estavam à porta do rei, inclinou-se, e fez reverência a Hamã; para o rei assim tinha ordenado a seu respeito. Mas Mordecai não se inclinava para baixo, nem se prostrava. 3 Então os servos do rei que estavam à porta do rei, disseram a Mardoqueu: Por que transgride a ordem do rei? 4 Agora aconteceu, quando falaram diariamente a ele, e ele não lhes deu ouvidos, o fizeram saber a Hamã, para verem se o procedimento de Mardoqueu seria tolerado.: pois ele lhes tinha dito que ele era um judeu 5 E quando Hamã viu que Mardoqueu não se inclinava para baixo, nem se prostrava, Hamã se encheu da ira. 6 Mas ele pensou desprezo para impor as mãos sobre Mordecai sozinho; pois tinham dado a ele conhecer o povo de Mardoqueu: Por esse motivo Hamã procurou destruir todos os judeus que havia em todo o reino de Assuero, até mesmo o povo de Mardoqueu.

A recusa de Mordecai se curvar a Haman, o grão-vizir, foi explicada em termos de ser um judeu (v. Et 3:4 ). Este motivo de recusa permanece ambígua. No entanto, a recusa de Mordecai tão agitado raiva de Haman a precipitar uma trama mais incrível. A raiva de Haman houve explosão repentina, violenta de paixão, mas uma forma muito mais mortal de raiva que persegue sua vítima com a intenção deliberada de causar terrível vingança. Seu enredo era exterminar Mordecai e toda a população judaica (v. Et 3:6 ). Ele estava disposto a oferecer ao rei um suborno fabuloso, dez mil talentos de prata (v. Et 3:9 ). Sua mente demente trabalhou com notável eficiência, pois, se o rei concordou, Haman poderia pagar o suborno por confiscar os bens dos massacrados.

As paixões poderosas de um ser humano pode empurrar suas capacidades notáveis ​​para formular brutalidade incrível. No entanto, ao mesmo tempo, a mente incrível daquela criatura pode assim manipular a operação de forma a torná-lo um empreendimento rentável. Haman esperado para fazer uma fortuna através de confisco. Ele é um exemplo claro da condição caída da humanidade, eo real pathos é que ele não deu nenhuma indicação de pesar pelo imenso errado ele tinha conivente.

PEDIDO B. HAMAN PARA Assuero (3: 7-15)

7 No primeiro mês, que é o mês de Nisan, no ano duodécimo do rei Assuero, se lançou Pur, isto é, a sorte, perante Haman de dia para dia, e de mês a mês, para o décimo segundo mês , o que é . o mês de Adar 8 E Hamã disse ao rei Assuero: Existe um certo povo espalhado e disperso entre os povos em todas as províncias do teu reino; e as suas leis são diferentes de os de todos os povos; nem manter que as leis do rei: portanto, não é para o lucro do rei a sofrer Ec 9:1 Se bem parecer ao rei, escreva-se que elas forem destruídas, e eu pagarei dez mil talentos de prata nas mãos daqueles que tem a seu cargo o rei de negócios, a fim de o tesouro do Ap 10:1 E tirou o rei o anel da sua mão, e deu a Hamã, filho de Hamedata, o inimigo dos judeus. 11 E disse o rei a Hamã: Essa prata te é dada, como também esse povo, para fazer com eles, uma vez que parece bom para ti.

12 Então foram os secretários do rei chamados no primeiro mês, no dia treze do mesmo; e foi escrito de acordo com tudo o que Haman ordenou a sátrapas do rei, e aos governadores que havia sobre todas as províncias, e aos príncipes de todos os povos, a cada província segundo a escrever, ea cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e foi selado com o anel do Ap 13:1 E foram enviadas cartas pelos correios a todas as províncias do rei, para destruir, para matar, e fizessem perecer todos os judeus, jovens e idosas, crianças pequenas e mulheres, em um dia, mesmo em cima do décimo terceiro dia do duodécimo mês, que é o mês de adar, e para tomar o despojo deles para uma presa. 14 A cópia da carta, que o decreto deve ser dado para fora em todas as províncias, foi publicada entre todos os povos, para que estivessem preparados para aquele dia. 15 Os postos saíram às pressas segundo a ordem do rei, eo decreto foi dado em Susã, a capital. E o rei e Hamã se assentaram a beber; mas a cidade de Susã estava perplexa.

Pedido de Hamã que todos os judeus ser destruído foi baseada em sua crítica à sua maneira separatista da vida: Há certas pessoas ... e as suas leis são diversas ... nem manter eles o direito do rei (v. Et 3:8 ). Por causa da tensão criada pela existência de um povo separatistically ocupados em um Estado totalitário, não há tolerância possível. A menos que as pessoas dedicadas a separação pode ser feita a desistir de seu modo de vida em um estado totalitário, eles enfrentam a ira daqueles que controlam o Estado.

Pedido de Hamã foi concedido, eo decreto real foi emitida declarando a data em que o extermínio era para ocorrer: destruir todos os judeus ... ... no dia treze do duodécimo mês, que é o mês de Adar (v. Et 3:13 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
Hamã, o inimigo (3)

Passam-se cinco anos (v. 7), e Sata-nás começa a trabalhar. A promo-ção de Elamã subiu-lhe à cabeça, e ele se tornou um assassino. Mor-decai, judeu devoto, não podia se curvar perante Elamã, e isso deixou o orgulhoso governante com muita raiva. As pessoas do palácio sabiam que Mordecai era judeu (v. 6), mas não sabiam que Ester também tinha a mesma nacionalidade. Elamã de-cidiu destruir todos os judeus ape-nas por causa de sua malignidade em relação a Mordecai. Satanás é o destruidor Apoliom (Ap9:11). Hamã e seus adivinhos lançaram a sorte (pur em hebraico) para determinar o dia da execução dos judeus, e estipulou-se a data para quase um ano mais tarde! A seguir, Hamã ofereceu-se para conseguir "dez mil talentos de prata" (aproximadamen-te 25 milhões de dólares) para o rei se ele autorizasse a matança dos ju-deus. É óbvio que Hamã mentiu ao rei a respeito dos judeus, pois Sata-nás é mentiroso e assassino. Insen- satamente, Xerxes deu a Hamã seu anel e a autoridade para agir, sem perceber que punha em risco a vida de sua rainha. Hamã não perdeu tempo. Escreveu e enviou o decreto naquele mesmo mês (vv. 7,12), em que ordenava que os persas destru-íssem, matassem e saqueassem to-dos os judeus, em toda a extensão do reino. É difícil imaginar como o rei podia em um minuto fazer uma lei que determinava o extermínio de milhões de pessoas e, no momento seguinte, sentar-se à mesa para co-mer e beber (v. 15). Contudo, os di-tadores da história moderna fizeram a mesma coisa. (Consulte as notas introdutórias para ter acesso a mais material a respeito de Hamã.)


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
3.1 Hamã. Nome derivado de Humã, divindade elamita. Mais tarde, quando o livro de Ester passou a ser lido anualmente na festa de purim, os judeus assimilaram a tradição de clamar "Seu nome seja apagado", "Faze o nome dos ímpios perecer", na hora da pronúncia desse nome. Hamã destaca-se pela vaidade, energia, determinação, paixão, arrogância e pelo egoísmo. Agagita. Talvez um amalequita (1Sm 15:8).

• N. Hom. Caps. 3 e 4 Deus, na Sua Providência, já havia concedido oportunidades vantajosas para Ester e Mordecai (2.17 e
22) antes de surgir o vilão da peça, Hamã (3.1). Esta mesma Providência levou Mordecai a tomar as atitudes que forçariam Hamã a ir além dos limites, na sua ira (5-6), para ser derrotado por sua própria violência. Mas sobretudo revela-se a Providência de Deus nas palavras de Mordecai: "Quem sabe se para tal conjuntura como esta é que foste elevada a rainha?" (4.14). É Deus que a elevou, é claro.
3.2 Hamã tinha o título de "Amigo do Rei", ou o "Segundo no Reino". Nada havia na religião judaica que proibisse o respeito prestado a um príncipe tão eminente, e mesmo se houvesse, o mesmo Mordecai, que deixou Ester casar-se com um gentio, não teria faltado com o respeito.
3.7 Nisã. Março/abril, nome internacional aramaico; antes do exílio, usava-se o antigo nome heb Abibe, o mês da Páscoa. No ano duodécimo, 474 a.C., no quinto ano de Ester.

Pur. Do assírio puru, "pedrinha para lançar sortes". O dia no qual cairia a sorte, seria um dia auspicioso para os "sábios" que entendiam dos "tempos" (conforme 1.13). Adar. Fevereiro/março. Hamã estava disposto a esperar um ano para obter o dia certo. O que nos parece ser superstição grosseira, era considerado uma verdadeira ciência, na época.

3.9 Dez mil talentos. O talento pesava 30 kg. A renda total do império persa era 17.000 talentos, e os cofres imperiais estavam vazios por causa da guerra contra os gregos. A grandeza da oferta, e a cortês recusa do rei, são a maneira oriental de dizer: "Vamos despojar os judeus, e dividir entre nós os lucros". Tanto era o ódio de Hamã, e a ganância do rei, que nem se levava em consideração o terrível sofrimento e o clima de terror que haveria de permanecer no império.

3.10 Anel. Com o selo ou sinete do rei, dando ao detentor autoridade de assinar qualquer lei, como decreto real. Outras referências ao uso do selo se acham em 8.2 e em Gn 41:42.

3.11 Essa prata. A soma mencionada foi recusada, mas ficou por entendido que o rei não recusaria sua parte dos despojos. De teu agrado. Não existe mais possibilidade de duvidar-se desta narrativa, depois de ter, o mundo, presenciado um holocausto do mesmo tipo, recentemente, pelos anos 1940:1945, na Alemanha, devido à maldade dos nazistas.

3.15 Correios. Heb rãçim "os que correm". O império Persa foi o primeiro a estabelecer o sistema de correios, que possuía autoridade para requisitar para este serviço público, cavalos, portadores e alimentos dentre as populações civis que achassem no seu caminho. Esse costume é aludido emMt 5:41.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 1 até o 15
II. A TRAMA DE HAMÃ É REVELADA E FRUSTRADA (3.1—7/10)

1) Hamã trama tirar a vida dos judeus (3:1-15)
Com o cenário preparado, a conspiração contra os judeus é agora descrita. Hamã sobe ao poder, mas Mardoqueu o despreza. Em vingança, Hamã estende a sua briga pessoal contra Mardoqueu a todo o povo judeu e consegue o consentimento do rei para a destruição dos judeus.
a) Mardoqueu despreza Hamã (3:1-6)
v. 1. depois desses acontecimentos. não dá indicação de quanto tempo depois. Ester foi feita rainha em 479, e a conspiração de Hamã foi em 474. Provavelmente não houve um intervalo muito longo entre a promoção de Hamã e o desprezo subseqüente por parte de Mardoqueu que conduziu à trama de Hamã, de forma que a promoção de Hamã pode ter ocorrido em 475. filho de Hamedata\ nada sabemos desses nomes. Hamã era descendente de Agague, rei dos amalequitas. Os amalequitas e os israelitas eram inimigos irreconciliáveis; conforme Dt 25:17-5. posição mais elevada do que a de todos os demais nobres\ Hamã tornou-se primeiro-ministro, v. 2. curvavam-se e prostravam-se: prestar homenagem diante de oficiais de alta patente era algo normal na corte, de forma que a ordem do rei não surpreende. Por que Mardoqueu se negou a se curvar? Em outras situações, os judeus se curvaram diante de governantes, e.g., Davi diante de Saul (1Sm 24:8; conforme 2Sm 14:4; lRs 1.16); Abraão diante dos hititas (Gn 23:7); Jacó diante de Esaú (Gn 33:3). Mais tarde, quando Mardoqueu era primeiro-ministro, provavelmente teve de se curvar diante de Xerxes. Aqui possivelmente tenha se negado porque Hamã era um agaguita e, portanto, um inimigo. A sua conduta pode ser vista como determinada por orgulho nacionalista, e não por alguma convicção religiosa. Não há nada que indique que Mardoqueu estava certo ou errado nessa atitude. Que a sua atitude foi também enigmática para judeus mais tarde, talvez possa ser deduzido do fato de que se achou necessário justificar a recusa de Mardoqueu nos acréscimos ao livro.

v. 3. os oficiais estavam preocupados, pois Mardoqueu estava desobedecendo ao rei. Estariam usando esse caso como um teste para ver se os judeus eram isentos? Ou será que não aceitavam estrangeiros que desobedeciam ao rei? v. 5 .ficou muito irado\ não importa a razão para o desprezo de Mardoqueu, a reação violenta de Hamã é indesculpável, v. 6. exterminar, significando “eliminar completamente” ocorre 25 vezes em dez capítulos. todos os judeus: Hamã estende o seu ódio por um indivíduo a todo o povo.

b) Hamã obtém o consentimento do rei (3:7-15)
v. 7. lançaram o pur. o sujeito do verbo hebraico não é especificado, referindo-se a alguém na terceira pessoa do singular. Provavelmente um astrólogo ou mago lançou a sorte para descobrir o dia propício para o extermínio dos judeus. É improvável que a sorte tenha sido lançada todos os dias por 11 meses; o dia deve ter sido escolhido de uma vez. no primeiro mês: a escolha do dia para lançar a sorte pode ter sido propositada, visto que, de acordo com a religião babilónica, os deuses se encontravam no início de cada ano para decidir o destino dos homens. nisã\ o equivalente babilónico ao abibe judaico, i.e., março-abril. adar. fevereiro-março, 11 meses depois.

v. 8. certo povo: Hamã não os chama pelo nome, nem conta ao rei a sua briga pessoal. E de grande benefício para o império livrar-se desse povo. Hamã faz três acusações contra os judeus: (1) disperso e espalhado: não são simples sinônimos. O primeiro particípio se refere à sua dispersão geográfica por todo o império, e o segundo ao fato de estarem separados — não assimilados seria uma boa tradução. (2) cujos costumes são diferentes: isso não era incomum no império persa, que incluía e era tolerante em relação a muitos grupos minoritários. (3) que não obedecem às leis do rei: essa era a acusação condenatória e inverídica. v. 9. trezentas e cinqüenta toneladas de prata [heb.: 10.000 talentos]: para o grande benefício do império, Hamã acrescenta uma grande quantia financeira, muito persuasiva por sinal, para ajudar a convencer o rei; 10.000 talentos de prata era de fato uma grande quantia. Pode-se obter uma idéia do tamanho dessa quantia por meio da comparação com outras somas mencionadas em Heródoto; e.g., a receita anual total do Império Persa era de 14.560 talentos (Heródoto iii. 95). Estrabão afirma que o saque de Susã por parte de Alexandre rendeu 49.000 talentos. Isso mostra que ou Hamã era muito rico ou, o que é mais provável, que esperava lucrar muito com o saque resultante da destruição dos judeus. Depois da campanha grega que tinha sido muito cara, essa oferta muito atraente venceu toda hesitação que o rei pudesse ter contra a destruição de um grande número de seus súditos.

v. 10. seu anel-selo: usado para selar os documentos oficiais do rei, deu, assim, total autoridade a Hamã para elaborar o decreto.

v. 11. “fique com a prata”: talvez se possa traduzir isso melhor por “bem, o dinheiro é seu”. É improvável que o rei tenha recusado o dinheiro. Antes, parece uma barganha oriental; conforme Abraão e Efrom (Gn 23:7-18). Mardoqueu em 4.7 afirma que Hamã vai pagar. Ester usa o termo “vendido” em 7.4.

v. 12. ordenou: a decisão foi registrada num decreto legal, enviado a todo o império. Secretários eram estenógrafos, e não os escribas profissionais, v. 13. mensageiros: lit. corredores, mas eles usavam um sistema bem elaborado de cavalos, posicionados em intervalos adequados, como mencionado em 8.10,14. Esse sistema fazia as mensagens serem enviadas a grandes distâncias rapidamente. exterminar e aniquilar completamente todos os judeus, jovens e idosos, mulheres e crianças: observe a inclusão legal de todas as categorias. Essa destruição tinha paralelos nos tempos antigos; conforme o massacre que os persas impuseram aos citas, ou, em tempos modernos, o extermínio de 6 milhões de judeus por parte de Hitler. v. 15. saíram às pressas: por que Hamã enviaria o édito com tanta pressa 11 meses antes da matança continua um mistério. Talvez não queria correr o risco de o rei mudar de idéia, e quando começou a negociar com o rei não tinha previsto que a sorte cairia numa época tão tardia do ano. assentaram-se para beber [...] confusão: beber após um dia de trabalho ou após concluir uma tarefa parece ter sido um costume persa. Aqui a atividade proporciona um contraste dramático: enquanto reis e príncipes celebram, cidadãos comuns estão em grande confusão.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 12 até o 15

12-15. No décimo terceiro dia de Nisã (17 de abril de 474 A.C.), os escribas foram convocados para prepararem cópias e traduções do decreto para distribuição por todo o império. Enviaram-se as cartas por intermédio dos correios (v. Et 3:13). Heródoto escreveu: "Nenhum mortal viaja tão rapidamente como esses mensageiros persas. Todo o plano é uma invenção persa; e o método é o seguinte. tio longo de toda a estrada há homens (dizem eles) estacionados com cavalos, em número igual aos números dos dias que a viagem vai levar, com um homem e um cavalo por dia; e esses homens não serão impedidos de percorrer na velocidade máxima a distância que têm de vencer, seja pela neve, ou chuva, ou calor, ou pela escuridão da noite. O primeiro cavalo entrega a missiva ao segundo, e o segundo a passa para o terceiro; e assim ela vai de mão em mão ao longo de toda a baba, como a tocha que os gregos levavam na corrida em homenagem a Hefestus" (8.98). No dia treze do duodécimo mês. Isto seria em 7 de março de 473 A.C., cerca de um ano mais tarde. E que lhes saqueassem os bens. Todos os que ajudassem a exterminálos ganhariam a sua parte, mas uma porção seria entregue a Hamã. Mas a cidade de Susã estava perplexo (v. Et 3:15). Sem dúvida os judeus tinham muitos amigos nesta capital (cons. Et 8:15), que ficaram estupefatos diante de tão assustador exemplo de despotismo irresponsável. Talvez o decreto fosse publicado com tanta antecedência a fim de incentivar os judeus a fugirem, deixando para trás suas propriedades (Keil).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ester Capítulo 3 do versículo 8 até o 15
b) Hamã convence o rei a ordenar a destruição dos judeus (Et 3:8-15)

Um povo (8). A maioria esmagadora dos judeus permanecera em Babilônia; só relativamente poucos (42,000) haviam regressado a Jerusalém sob o comando de Zorobabel em 537 antes de Cristo. Não cumpre as leis do rei (8), a acusação dirigida aos judeus pelos anti-semitas através dos tempos. Dez mil talentos de prata (9). Um talento pesava cerca de 47 quilos. O rendimento total anual do Império persa era Dt 17:0 talentos (Heródoto 3.95). Hamã projetava, sem dúvida, enriquecer à custa dos bens dos judeus proscritos e calculava que, como resultado, poderia dar ao rei esta vasta importância. À sentença de morte seguia-se como conseqüência automática a confiscação dos bens (ver Et 8:1). Essa prata te é dada (11), o que se refere à riqueza dos judeus que deveriam ser destruídos. Foi colocada à disposição de Hamã. Para fazeres dele (11). Uma das objeções constantemente opostas à historicidade deste livro é que nenhum monarca poderia encarar com semelhante indiferença a destruição de número tão vasto dos seus súditos. Independentemente do fato de o caráter bem conhecido do rei invalidar tal objeção, infelizmente já não podemos pôr em causa a probabilidade de um holocausto assim depois do que sucedeu recentemente aos judeus na Europa. Lembremo-nos de que o império ficara empobrecido depois da guerra contra os gregos, pelo que a oferta de Hamã de quase dois terços do rendimento anual era extremamente tentadora. Principais (12); em hebraico, ’ ahashdarpenim, tentativa de reproduzir a palavra persa Khshatrapa, que os gregos traduziram por satrapes, de onde o nosso vocábulo sátrapas. Correios (13); ver 1.22 n.


Dicionário

Anel

substantivo masculino Círculo de matéria dura, a que se prende alguma coisa; elo; argola.
Pequeno círculo de ouro, prata etc., com pedra preciosa ou outro ornamento, usado como enfeite nos dedos das mãos: anel de doutor; anel episcopal.
[Arquitetura] Listel, filete.
Geometria. Anel esférico, sólido gerado pela rotação de um segmento de círculo em torno de um diâmetro que não o atravessa.
[Astronomia] Anéis de Saturno, círculos luminosos concêntricos, situados no plano equatorial de Saturno e construídos por partículas sólidas de dimensões variadas que se deslocam cada uma com velocidade própria.
Anel de cabelo, caracol ou espiral de cabelo encrespado.
Vão-se os anéis e fiquem os dedos, frase feita, que significa ser preferível abrir mão do acessório para ficar com o indispensável.

Tanto nos tempos antigos como nosmodernos, os dedos sempre foram adornados de anéis. Com efeito, eles tinham uma significação oficial. Foi neste sentido que Faraó presenteou a José com um anel, quando este foi revestido de autoridade (Gn 41:42), e que Assuero deu também um anel a Hamã (Et 3:10). A razão disto era que o anel se usava como selo, e os selos foram sempre muito comuns no oriente, sendo a sua marca, impressa no documento, equivalente à nossa assinatura. Tinha, também, freqüentes vezes gravado o nome do possuidor, e era usado na mão direita (Jr 22:24). o pai do pródigo pôs um anel no dedo do seu filho como sinal de que ele tornava a alcançar o favor paterno e o poder que tinha antes (Lc 15:22).

Assuero

-

1. Pai de Dario, o Medo (Dn 9:1). 2. Assuero, rei da Pérsia, acha-se mencionado em Ed 4:6. Depois da morte de Ciro, os inimigos dos judeus, desejando embargar a reedificação da cidade de Jerusalém, fizeram a Assuero acusações contra eles. Pode ser identificado com o do número seguinte. 3. o Assuero do livro de Ester deve ser o mesmo que Xerxes, filho de Dario Histaspes, mais bem conhecido pela sua derrota na batalha de Salamina, quando invadiu a Grécia, 480 anos antes de Cristo. Ele divorciou-se da rainha Vasti, em virtude de ela recusar-se a aparecer em público num banquete, e quatro anos mais tarde casou-se com a judia Ester, prima e pupila de Mordecai. (*veja Ester.)

Veja Xerxes.


Assuero [Rei]


1) Pai de Dario, o MEDO (Dn 9:1).


2) Nome hebraico de Xerxes, rei da Pérsia, que reinou de 485 a 465 a.C. (Ed 4:6) e se casou com Ester (At 2:1-18).


Conforme

adjetivo Que possui a forma semelhante; que possui a mesma forma: vestidos conformes.
Que se assemelha; semelhante: o projeto está conforme com o modelo.
Em que há conformidade; concordante: pontos de vista conforme.
Na medida certa; nos termos exatos: o documento está conforme.
Ajustado às particularidades de alguém ou ao valor de alguma coisa; condigno: uma medicação conforme à doença; um representante conforme ao dono.
Que está de acordo com: estar conforme com uma oferta de salário.
Que é conformado; que se resigna; resignado está conforme ao medo.
conjunção Que estabelece uma relação de acordante com; segundo: foi um mal-entendido, conforme se observou.
[Brasil] No instante em que: conforme o vento passava, as árvores caiam.
À medida que: conforme os convidados iam chegando, os atores escondiam-se.
preposição Que estabelece uma relação acordante com; segundo: realizou o trabalho conforme o projeto.
De maneira proporcional a; proporcionalmente: o valor foi cobrado conforme a tabela.
Etimologia (origem da palavra conforme). Do latim conformis.e.

segundo. – “Estas duas palavras – diz Roq. – não são frases adverbiais como quer o autor dos sinônimos (refere-se a fr. F. de S. Luiz): são, sim, advérbios, ou Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 309 antes preposições, que correspondem à latina secundum; e com elas explica-se a conformidade de uma coisa com outra. Conforme, no entanto, supõe a coisa mais exata e indispensável; e segundo supõe-na menos absoluta, ou mais voluntária. – Dou-o conforme o recebi; fica conforme estava (isto é: exatamente como estava, ou como me tinham dado). João vive segundo lhe dita seu capricho; fala segundo lhe dá na cabeça. – Nos dois primeiros exemplos não se pode usar da voz segundo, porque não explicaria uma conformidade tão absoluta e exata, como exige aquela ideia; nem nos segundos se pode usar com propriedade da voz conforme, porque daria à ideia uma conformidade demasiado exata, e menos livre e voluntária, do que se quer dar a entender. – Esta diferença se faz mais perceptível quando a conformidade, que se quer explicar com a proposição, se apoia só numa probabilidade ou numa opinião; pois em tal caso se vê claramente a impropriedade do uso da preposição conforme, que nunca pode explicar uma conformidade duvidosa, sem uma notável impropriedade. – É verdade, segundo dizem; chove, segundo creio (e não: é verdade, conforme dizem; chove, conforme creio).” – Dos mesmos vocábulos havia dito fr. F. de S. Luiz: “São frases adverbiais, que exprimem uma relação de conformidade, conveniência, congruência, etc.; mas conforme é mais próprio para exprimir a rigorosa conformidade; segundo, para exprimir a conveniência, congruência, etc. O escultor deve fazer a estátua conforme o modelo que se lhe dá; e ampliar ou estreitar as dimensões, segundo o local em que há de ser colocada (as formas devem ser idênticas às do modelo; as dimensões devem ser convenientes ao local). O homem de juízo obra segundo as circunstâncias, e a conjunção das coisas; mas sempre conforme as máximas da razão e da sã moral (quer dizer: as ações do homem de juízo devem ter uma relação de perfeita conformidade com as regras da moral, e uma relação de justa congruência com as circunstâncias dos tempos e das coisas). Deus há de julgar os homens conforme os invariáveis princípios da sua eterna justiça, e segundo as boas, ou más ações, que eles tiverem praticado durante a sua vida, etc.”

Dia

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Escritura

Lê-se esta palavra uma vez somente no A.T. (Dn 10:21). No N.T. usa-se o plural, geralmente referindo-se aos escritos do A.T. (Mt 21:42Mc 12:24Jo 5:39At 17:11, etc.) – o singular é usualmente empregado, tratando-se no contexto de uma passagem particular (Mc 12:10Jo 7:38, etc.)(*veja Cânon das Santas Escrituras, Novo Testamento, Apócrifos (Livros), e Antigo Testamento.)

[...] A Escritura é um laço que liga sempre o passado, o presente e o futuro, quanto ao ensino progressivo e gradual da verdade, sempre relativa aos tempos e as necessidades de cada época e dada sempre na medida do que o homem pode suportar e compreender, debaixo do véu que a cobre e que se vai rasgando à proporção que o Espírito se eleva.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 4


Escritura
1) ESCRITA (Ex 32:16).


2) Documento de registro de um contrato (Jr 32:10, RA).


3) Aquilo que está escrito (Dn 5:8).


4) Parte do texto inspirado (Mc 12:10).


escritura s. f. 1. Caligrafia. 2. Documento autêntico, feito por oficial público, especialmente título de propriedade imóvel. S. f. pl. Conjunto dos livros do Antigo e do Novo Testamento.

Escritura Nos evangelhos, com essa expressão fa-Zse referência tanto a algumas passagens do Antigo Testamento, segundo o cânon judaico (Mt 21:42; 22,29; Mc 12:10; Lc 4:21; Jo 2:22), como ao Antigo Testamento em sua totalidade (Mt 26:54; Lc 24:32.45; Jo 5:39). A mesma expressão alude também às profecias relacionadas com o messias e cumpridas em Jesus (Lc 16:16; 24,25ss.). É este que proporciona o cumprimento e interpretação profundos da Escritura (Mt 5:18; Jo 10:35).

Escrivães

-

Governadores

masc. pl. de governador

go·ver·na·dor |ô| |ô|
(latim gubernator, -oris, timoneiro, piloto)
adjectivo
adjetivo

1. Que governa.

nome masculino

2. Aquele que tem o governo, a direcção de uma província, distrito, praça de guerra, estabelecimento bancário, etc.


governador civil
Autoridade superior do distrito.


Hamã

Hamã, filho de Hamedata, o agagita (Et 3:1), era o vizir do rei Assuero. Ele intentou a destruição de todos os judeus do império da Pérsia, para se vingar de uma desconsideração que lhe tinha feito Mordecai, um judeu, tio da rainha Ester. Mordecai instou com a rainha para que intercedesse junto de Assuero pelo livramento dos israelitas. Mas tudo o que o rei podia fazer, visto como o decreto já tinha sido assinado, era pendurar Hamã naquela mesma forca que tinha sido preparada para Mordecai e publicar outro decreto, permitindo aos judeus que se defendessem a si próprios. os judeus modernos têm por costume dar o nome de Hamã a qualquer inimigo comum. Quando pela festa do Purim é mencionado o nome de Hamã nas sinagogas da Rússia, há pateada e fazem barulho com argolas, já preparadas para esse fim. (*veja Ester, Pur, Purim.)

Filho de Hamedata, tinha um alto cargo político no reinado de Assuero (Xerxes), na Pérsia (Et 3:7). Quando Mordecai recusou-se a ajoelhar-se, em sinal de respeito a Hamã, este ficou extremamente irado e tramou a morte dele e a de seu povo. Persuadiu o rei a assinar um decreto que ordenasse a total destruição dos judeus, acusados de não obedecerem às leis do império medo-persa. Mordecai soube do complô e pediu ajuda à rainha Ester, sua prima. Ela, no entanto, nunca confessara ser da descendência judaica e sabia que tal comunicação talvez significasse sua morte. Mesmo assim, decidiu ajudar o povo de Deus. A rainha convidou o rei Assuero e Hamã para um banquete, o qual este supôs que seria em sua honra. Pelo contrário, Ester denunciou o complô dele contra seu povo e pediu ao rei que poupasse os judeus do extermínio. Furioso, Assuero levantou-se da mesa e foi para o jardim, enquanto Hamã lançava-se aos pés de Ester e implorava misericórdia. O rei voltou e pensou que ele desejasse molestar sua esposa; ordenou então que Hamã fosse morto imediatamente, numa forca que preparara para Mordecai (Et 7). O rei então atendeu ao pedido de Ester e assinou um decreto paralelo, pelo qual os judeus recebiam autorização para se defenderem (Et 9). Eles sobreviveram e agradeceram por aquele dia e pela vitória sobre Hamã numa festa chamada Purim. A esposa de Hamã chamava-se Zeres e seus filhos mais tarde foram todos mortos pelos judeus. S.C.


Hamã [Celebrado ?]

Primeiro-ministro de ASSUERO 2, e feroz inimigo dos judeus (At 3:1—7.10).


Língua

[...] as línguas são formas de expressão, caminhando para a expressão única da fraternidade e do amor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•


Do latim Lingua. A raiz grega Glossa deu também origem a numerosos termos médicos referentes à língua, tais como glossite (inflamação da língua).

substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.

substantivo feminino [Anatomia] Órgão composto por músculos que, localizado no interior da boca até à faringe, auxilia nos processos de mastigação, de degustação, de produção de sons, de percepção dos sabores.
[Linguística] Conjunto dos elementos que constituem a linguagem falada ou escrita peculiar a uma coletividade; idioma: a língua portuguesa.
[Linguística] Sistema de vocabulário e sintaxe usado em determinada época, por certos escritores, em uma ou outra profissão etc.; linguagem: a língua do séc. XVI.
Por Extensão O que tem forma, aparência ou natureza desse órgão: biscoito língua de gato.
expressão Ter língua comprida. Não guardar segredo, falar demais.
Língua materna. Idioma do local em que se nasce.
Língua morta. Que deixou de ser falada por um povo.
Má língua. Pessoa maldizente, que fala mal dos outros.
Língua solta. Pessoa que fala muito.
Dar com a língua nos dentes. Revelar um segredo, falar indiscretamente.
Dobrar a língua. Falar com mais respeito.
Etimologia (origem da palavra língua). A palavra língua tem sua origem no latim "lingua,ae", com sentido de língua, do órgão, e linguagem.

Mandar

verbo transitivo direto , transitivo indireto e intransitivo Determinar ou exigir que alguém faça alguma coisa: mandar o filho fazer as tarefas; mandar em alguém; em casa, a mãe é quem manda.
verbo transitivo direto , transitivo indireto, intransitivo e pronominal Usar do poder que tem para; dominar: o chefe manda na empresa; ninguém manda nela; passa a vida mandando; não se manda em quem não se conhece.
verbo transitivo direto e bitransitivo Aconselhar o melhor para; preceituar, prescrever: a família mandou o filho para o exterior; sua consciência lhe mandou parar.
verbo bitransitivo Fazer com que algo chegue a algum lugar; enviar, remeter, expedir: mandar encomendas pelo correio.
Dar por encargo ou incumbência: mandar o professor corrigir as provas.
Oferecer como presente; presentear: minha avó mandou doces ao filho.
Atribuir uma responsabilidade a alguém: mandou o filho em seu nome.
Designar alguém para algum ofício, tarefa, trabalho: mandou a filha ao açougue.
Enviar ou encaminhar um assunto, sentido, propósito certo; mandar ao pai os meus sentimentos pelo divórcio.
Arremessar alguma coisa; atirar: mandou a bola longe.
[Popular] Aplicar golpes; desferir: o sujeito mandou-lhe um tapa na cara!
verbo transitivo direto Fazer uma indicação de alguém para que essa pessoa faça alguma coisa, ou represente alguém; delegar: mandar o funcionário como representante da empresa.
verbo pronominal Partir inesperada e frequentemente; sair de um lugar: mandaram-se dali.
expressão Mandar em testamento. Deixar em testamento; legar, dispor.
Mandar bugiar. Despedir com desprezo, fazer retirar.
Mandar às favas. Ser indiferente; não dar importância: mandei às favas aquele comentário.
Etimologia (origem da palavra mandar). Do latim mandare.

Mesmo

adjetivo Exprime semelhança, identidade, paridade: eles têm o mesmo gosto.
O próprio, não outro (colocado imediatamente depois de substantivo ou pronome pessoal): Ricardo mesmo me abriu a porta; uma poesia de Fernando Pessoa, ele mesmo.
Utilizado de modo reflexivo; nominalmente: na maioria das vezes analisava, criticava-se a si mesmo.
Que possui a mesma origem: nasceram na mesma região.
Imediatamente referido: começou a trabalhar em 2000, e nesse mesmo ano foi expulso de casa.
substantivo masculino Que ocorre da mesma forma; a mesma coisa e/ou pessoa: naquele lugar sempre acontece o mesmo; ela nunca vai mudar, vai sempre ser a mesma.
conjunção Apesar de; embora: mesmo sendo pobre, nunca desistiu de sonhar.
advérbio De modo exato; exatamente, justamente: pusemos o livro mesmo aqui.
De maneira segura; em que há certeza: sem sombra de dúvida: os pastores tiveram mesmo a visão de Nossa Senhora!
Ainda, até: chegaram mesmo a negar-me o cumprimento.
locução conjuntiva Mesmo que, ainda que, conquanto: sairei, mesmo que não queiram.
locução adverbial Na mesma, sem mudança de situação apesar da ocorrência de fato novo: sua explicação me deixou na mesma.
Etimologia (origem da palavra mesmo). Do latim metipsimus.

Mês

substantivo masculino Cada uma das 12 partes em que está dividido o ano civil.
Período de 30 dias, contados um após o outro: mês de férias.
Pagamento que se faz mensalmente; salário: hoje acerto seu mês.
Período de tempo entre uma data específica num mês que corresponde à mesma data no mês seguinte: de 24 de abril à 24 de maio, conta-se um mês!
[Popular] Período do mês em que se está menstruada; menstruação.
Mês Anomalístico. Período de tempo que a Lua leva para concluir sua órbita completa, partindo do periastro, em média de 27 dias, 13h 18min 33,1s.
Etimologia (origem da palavra mês). Do latim mensis.is.

Desde o tempo da Lei Mosaica o mêsentre os judeus era lunar sendo decidido que começasse por ocasião da lua nova. Abibe, o mês das ‘espigas de trigo’, era o primeiro mês do ano em comemoração do Êxodo (Êx 12:2) – e certamente a Páscoa caía neste mês. Abibe corresponde, em parte, ao nosso abril. Vejam-se os nomes dos diversos meses.

Mês O mês dos israelitas era lunar, tendo 29 ou 30 dias, e começava com a lua nova (Nu 28:14). V. CALENDÁRIO.

Mês 1. Mês lunar de, alternativamente, vinte e nove e trinta dias. Era designado por seu nome (os evangelhos não citam seus nomes) e por seu número, começando por nisã (março-abril).

2. Festa religiosa.


Nome

substantivo masculino Denominação; palavra ou expressão que designa algo ou alguém.
A designação de uma pessoa; nome de batismo: seu nome é Maria.
Sobrenome; denominação que caracteriza a família: ofereceu seu nome.
Família; denominação do grupo de pessoas que vivem sob o mesmo teto ou possuem relação consanguínea: honrava seu nome.
Fama; em que há renome ou boa reputação: tinha nome na universidade.
Apelido; palavra que caracteriza alguém.
Quem se torna proeminente numa certa área: os nomes do cubismo.
Título; palavra ou expressão que identifica algo: o nome de uma pintura.
Gramática Que designa genericamente os substantivos e adjetivos.
Etimologia (origem da palavra nome). Do latim nomen.inis.

Entre os hebreus dava-se o nome auma criança, umas vezes quando nascia (Gn 35:18), e outras quando se circuncidava (Lc 1:59), fazendo a escolha ou o pai, ou a mãe (Gn 30:24Êx 2:22Lc 1:59-63). Algumas vezes o nome tinha referência a certas circunstâncias relacionadas com o nascimento ou o futuro da criança, como no caso de isaque (Gn 21:3-6), de Moisés (Êx 2:10), de Berias (1 Cr 7.23). isto era especialmente assim com os nomes compostos de frases completas, como em is 8:3. Acontecia, também, que certos nomes de pessoas sugeriam as suas qualidades, como no caso de Jacó (Gn 27:36) e Nabal (1 Sm 25.25). Eram por vezes mudados os nomes, ou aumentados, em obediência a certas particularidades, como no caso de Abrão para Abraão (Gn 17:5), de Gideão para Jerubaal (Jz 6:32), de Daniel para Beltessazar (Dn 1:7), e de Simão, Pedro (Mt 16:18). Alem disso, devemos recordar que, segundo a mentalidade antiga, o nome não somente resumia a vida do homem, mas também representava a sua personalidade, com a qual estava quase identificado. E por isso a frase ‘em Meu nome’ sugere uma real comunhão com o orador Divino. Houve lugares que receberam o seu nome em virtude de acontecimentos com eles relacionados, como Babel (Gn 11:9), o Senhor proverá (Gn 22:14), Mara (Êx 15:23), Perez-Uzá (2 Sm 6.8), Aceldama (At l.19). Para o nome de Deus, *veja Jeová, Senhor.

Nome Palavra que designa uma pessoa ou coisa. Nos tempos bíblicos o nome, às vezes, estava relacionado com algum fato relativo ao nascimento (Gn 35:18
v. BENONI); outras vezes expressava uma esperança ou uma profecia (Os 1:6; Mt 1:21-23). Era costume, no tempo de Jesus, o judeu ter dois nomes, um hebraico e outro romano (At 13:9). Partes dos nomes de Deus entravam, às vezes, na composição dos nomes (v. ELIAS, JEREMIAS, JESUS). Na invocação do nome de Deus chama-se a sua pessoa para estar presente, abençoando (Nu 6:22-27; Mt 28:19; Fp 6:24). Tudo o que é feito “em nome” de Jesus é feito pelo seu poder, que está presente (At 3:6; 4:10-12). Na oração feita “em nome de Jesus” ele intercede por nós junto ao Pai (Jo 15:16; Rm 8:34). Em muitas passagens “nome” indica a própria pessoa (Sl 9:10).

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Primeiro

adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
[Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
numeral Numa sequência, o número inicial; um.
Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

Principais

masc. e fem. pl. de principal

prin·ci·pal
(latim principalis, -e, primitivo, originário, capital, essencial, superior)
adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

1. Que é o primeiro, o mais considerado, o mais importante (de um certo grupo).

2. Fundamental, essencial.

3. [Música] Diz-se da parte cantante de uma sinfonia.

nome masculino

4. Prelado superior de um colégio ou corporação.

5. O que há de mais considerável, de mais importante.

6. Pessoa mais importante pela sua hierarquia ou pelo seu mérito.

7. Capital de uma dívida (em contraposição aos juros).


oração principal
Aquela a que estão subordinadas todas as outras orações do período.

Qualquer oração a que outra está subordinada ainda que ela mesma seja subordinada de uma terceira.


Província

substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.

substantivo masculino Divisão territorial, política, administrativa usada em certos países.
História Cada uma das grandes divisões administrativas que, governadas por um presidente, faziam parte do Brasil imperial.
Região afastada da capital, do governo central e, por isso, menos avançada ou sofisticada; interior.
História Na Roma Antiga, designação do país ou grande região que havia sido conquistada pelos romanos (no exterior de Roma).
[Portugal] Região definida pela etnia de seus habitantes, por suas tradições que se distinguem das demais.
Religião Reunião dos conventos ou ordens religiosas de um país.
Etimologia (origem da palavra província). Do latim provincia.ae.

Província Cada uma das regiões em que se divide um império, administrada por um representante do imperador (At 1:1). Os atuais Estados do Brasil correspondem mais ou menos às províncias do tempo do Império.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Segundo

numeral Numa série, indica ou ocupa a posição correspondente ao número dois.
adjetivo De qualidade inferior ou menos importante; secundário: artigos de segunda ordem.
Que apresenta semelhanças de um modelo, tipo ou versão anterior; rival, cópia: atriz se acha a segunda Fernanda Montenegro.
Que pode se repetir posteriormente; novo: segunda chance.
Cuja importância está condicionada a algo ou alguém melhor: é a segunda melhor aluna.
[Música] Que, num canto ou ao reproduzir um instrumento musical, produz sons graves: segunda voz.
substantivo masculino Algo ou alguém que está na segunda posição: não gosto de ser o segundo em minhas competições.
Curto espaço de tempo: já chego num segundo!
[Esporte] Pessoa que presta auxílio ou ajuda o boxeador.
[Geometria] Medida do ângulo plano expressa por 1/60 do minuto, sendo simbolizada por .
[Física] Medida de tempo que, no Sistema Internacional de Unidades, tem a duração de 9.192.631.770 períodos de radiação, sendo simbolizada por s.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, “que ocupa a posição dois”.
preposição Em conformidade com; de acordo com; conforme: segundo o juiz, o goleiro é realmente culpado.
conjunção Introduz uma oração que expressa subordinação, e conformidade com o que foi expresso pela oração principal: segundo vi, este ano teremos ainda mais problemas climatéricos.
Introduz uma oração que expressa subordinação, indicando proporcionalidade em relação à oração principal; à medida que: segundo o contar dos dias, ia ficando ainda mais inteligente.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundum, do verbo segundar.
advérbio De modo a ocupar o segundo lugar.
Etimologia (origem da palavra segundo). Do latim secundo.

hebraico: o segundo

(Lat. “segundo”). Junto com Aristarco, Segundo era um cristão da igreja em Tessalônica que se uniu a Paulo em sua última jornada pela Grécia e finalmente de volta a Jerusalém. Ao que parece foi um dos representantes daquela igreja que levou os donativos coletados para os pobres em Jerusalém (At 20:4).


Selar

verbo transitivo direto Pôr selo em: selar correspondência.
Colocar carimbo, selo em; estampilhar: selar envelopes.
Fazer figuras; colocar estampas; estampar: selar embalagens de produtos.
Aplicar um sinete (selo gravado) em; marcar: selar uma encomenda.
Fechar hermeticamente alguma coisa; fechar: selar vidro de doces.
Concluir alguma coisa; finalizar: selar um espetáculo com uma música.
Figurado Fazer a validação de; validar: selar um contrato.
Pôr fim a: selar com a morte os próprios sofrimentos.
Tornar efetivo (por um sinal qualquer); confirmar, validar: selar a paz.
verbo pronominal Aceitar algo sem reclamar; sujeita-se: selar-se aos desejos dos outros.
verbo transitivo direto e pronominal Tornar sujo; sujar: o suco de laranja selou sua roupa toda!
Etimologia (origem da palavra selar). Selo + ar.
verbo transitivo direto Colocar a sela em; pôr arreio numa cavalgadura; arrear: selar o cavalo.
Etimologia (origem da palavra selar). Sela + ar.

Selar
1) Carimbar sobre SELO 1, (At 8:8; Mt 27:66).


2) Pôr marca como sinal de propriedade (Fp 1:13, NTLH).


3) Colocar SELA (Jr 46:4).


4) Tornar sem ação (37:7, RC;
v. RA e NTLH).


Treze

numeral Uma dezena e mais três unidades.
Décimo terceiro: capítulo treze.
substantivo masculino O número treze: escrevam um treze no início.
O décimo terceiro dia do mês: 13 de abril.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ester 3: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então chamaram os escrivãos do rei no primeiro mês, no dia treze do mesmo e, conforme a tudo quanto Hamã ordenou, se escreveu aos sátrapas ① do rei, e aos governadores que havia sobre cada província, e aos principais de cada povo; a cada província segundo a sua escrita, e a cada povo segundo a sua língua; em nome do rei Assuero se escreveu, e com o anel do rei se selou.
Ester 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

474 a.C.
H2001
Hâmân
הָמָן
ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os
(Haman)
Substantivo
H2320
chôdesh
חֹדֶשׁ
no mês
(in the month)
Substantivo
H2856
châtham
חָתַם
selar, lacrar, afixar um selo
(be stopped)
Verbo
H2885
ṭabbaʻath
טַבַּעַת
anel, sinete, anel de sinete
(his ring)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H323
ʼăchashdarpan
אֲחַשְׁדַּרְפַּן
()
H325
ʼĂchashvêrôwsh
אֲחַשְׁוֵרֹושׁ
()
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3789
kâthab
כָּתַב
escrever, registrar, anotar
(Write)
Verbo
H3791
kâthâb
כָּתָב
um escrito, documento, edito
(in writing)
Substantivo
H3956
lâshôwn
לָשֹׁון
língua
(according to his language)
Substantivo
H4082
mᵉdîynâh
מְדִינָה
província, distrito
(of the provinces)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H5608
çâphar
סָפַר
contar, recontar, relatar
(and tell)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6240
ʻâsâr
עָשָׂר
e dez
(and ten)
Substantivo
H6346
pechâh
פֶּחָה
()
H6680
tsâvâh
צָוָה
mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
(And commanded)
Verbo
H7121
qârâʼ
קָרָא
E liguei
(And called)
Verbo
H7223
riʼshôwn
רִאשֹׁון
primeiro, primário, anterior
(in the first)
Adjetivo
H7969
shâlôwsh
שָׁלֹושׁ
três
(three)
Substantivo
H8034
shêm
שֵׁם
O nome
(The name)
Substantivo
H8269
sar
שַׂר
Os princípes
(The princes)
Substantivo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


הָמָן


(H2001)
Hâmân (haw-mawn')

02001 המם Haman

de derivação estrangeira; n pr m

Hamã = “magnífico”

  1. ministro chefe de Assuero, inimigo de Mordecai e dos judeus, que tramou matar os judeus mas, sendo impedido por Ester, foi enforcado com sua família, na forca que tinha preparado para Mordecai

חֹדֶשׁ


(H2320)
chôdesh (kho'-desh)

02320 חדש chodesh

procedente de 2318; DITAT - 613b; n m

  1. a lua nova, mês, mensal
    1. o primeiro dia do mês
    2. o mês lunar

חָתַם


(H2856)
châtham (khaw-tham')

02856 חתם chatham

uma raiz primitiva; DITAT - 780; v

  1. selar, lacrar, afixar um selo
    1. (Qal)
      1. selar, ser selado
      2. selar, afixar o selo de alguém
    2. (Nifal) selar
    3. (Piel) fechar
    4. (Hifil) ser estancado

טַבַּעַת


(H2885)
ṭabbaʻath (tab-bah'-ath)

02885 טבעת tabba ath̀

procedente de 2883; DITAT - 789a; n m

  1. anel, sinete, anel de sinete
    1. anel de sinete (como símbolo de autoridade)
    2. anel (como adorno)

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

אֲחַשְׁדַּרְפַּן


(H323)
ʼăchashdarpan (akh-ash-dar-pan')

0323 אחשדרפן ’achashdarpan

de derivação persa; DITAT - 69; n m

  1. sátrapa, um governador de uma província persa

אֲחַשְׁוֵרֹושׁ


(H325)
ʼĂchashvêrôwsh (akh-ash-vay-rosh')

0325 אחשורוש ’Achashverowsh ou (forma contrata) אחשׂרשׂ ’Achashrosh

(Et 10:1) de origem persa; n pr m

Assuero = “Eu serei silencioso e pobre”

  1. título do rei da Pérsia, provavelmente Xerxes

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כָּתַב


(H3789)
kâthab (kaw-thab')

03789 כתב kathab

uma raiz primitiva; DITAT - 1053; v

  1. escrever, registrar, anotar
    1. (Qal)
      1. escrever, inscrever, gravar, escrever em, escrever sobre
      2. anotar, descrever por escrito
      3. registrar, anotar, gravar
      4. decretar
    2. (Nifal)
      1. ser escrito
      2. ser anotado, ser registrado, estar gravado
    3. (Piel) continuar a escrever

כָּתָב


(H3791)
kâthâb (kaw-thawb')

03791 כתב kathab

procedente de 3789; DITAT - 1053a; n m

  1. um escrito, documento, edito
    1. registro, inscrição, lista
    2. modo de escrita, caracter, letra
    3. carta, documento, escrito
    4. um edito escrito
      1. referindo-se a um decreto real
      2. referindo-se à autoridade divina

לָשֹׁון


(H3956)
lâshôwn (law-shone')

03956 לשון lashown ou לשׂן lashon também (no plural) feminino לשׂנה l eshonaĥ

procedente de 3960; DITAT - 1131a; n m

  1. língua
    1. língua (referindo-se aos homens)
      1. língua (literal)
      2. língua (órgão da fala)
    2. linguagem
    3. língua (referindo-se aos animais)
    4. língua (de fogo)
    5. cunha, baía marítima (em forma de língua)

מְדִינָה


(H4082)
mᵉdîynâh (med-ee-naw')

04082 מדינה m ediynaĥ

procedente de 1777; DITAT - 426d; n f

  1. província, distrito
    1. distrito
    2. província

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

סָפַר


(H5608)
çâphar (saw-far')

05608 ספר caphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1540,1540c v

  1. contar, recontar, relatar
    1. (Qal)
      1. contar (coisas)
      2. numerar, anotar, reconhecer
    2. (Nifal) ser contado, ser numerado
    3. (Piel) recontar, narrar, declarar
      1. recontar (algo), narrar
      2. falar
      3. contar exatamente ou acuradamente
    4. (Pual) ser recontado, ser narrado, ser relatado n m
  2. contador, oficial-inspetor, secretário, escriba
    1. contador, oficial-inspetor, secretário
    2. homem sábio, escriba

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָשָׂר


(H6240)
ʻâsâr (aw-sawr')

06240 עשר ̀asar

procedente de 6235; DITAT - 1711b; n. m./f.

  1. dez (também em combinação com outros números)
    1. usado apenas em combinação para formar os números de 11 a 19

פֶּחָה


(H6346)
pechâh (peh-khaw')

06346 פחה pechah

de origem estrangeira; DITAT - 1757; n. m.

  1. governador

צָוָה


(H6680)
tsâvâh (tsaw-vaw')

06680 צוה tsavah

uma raiz primitiva; DITAT - 1887; v.

  1. mandar, ordenar, dar as ordens, encarregar, incumbir, decretar
    1. (Piel)
      1. incumbir
      2. ordenar, dar ordens
      3. ordernar
      4. designar, nomear
      5. dar ordens, mandar
      6. incumbir, mandar
      7. incumbir, comissionar
      8. mandar, designar, ordenar (referindo-se a atos divinos)
    2. (Pual) ser mandado

קָרָא


(H7121)
qârâʼ (kaw-raw')

07121 קרא qara’

uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.

  1. chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
    1. (Qal)
      1. chamar, gritar, emitir um som alto
      2. chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
      3. proclamar
      4. ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
      5. convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
      6. chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
    2. (Nifal)
      1. chamar-se
      2. ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
    3. (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido

רִאשֹׁון


(H7223)
riʼshôwn (ree-shone')

07223 ראשון ri’shown ou ראשׂן ri’shon

procedente de 7221; DITAT - 2097c adj.

  1. primeiro, primário, anterior
    1. anterior (referindo-se ao tempo)
      1. ancestrais
      2. coisas antigas
    2. o mais à frente (referindo-se à localização)
    3. primeiro (no tempo)
    4. primeiro, principal (segundo o grau) adv.
  2. primeiro, antes, antigamente, no princípio

שָׁלֹושׁ


(H7969)
shâlôwsh (shaw-loshe')

07969 שלוש shalowsh ou שׂלשׂ shalosh masc. שׂלושׂה sh elowshaĥ ou שׂלשׂה sh eloshaĥ

um número primitivo; DITAT - 2403a; n m/f

  1. três, trio
    1. 3, 300, terceiro

שֵׁם


(H8034)
shêm (shame)

08034 שם shem

uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m

  1. nome
    1. nome
    2. reputação, fama, glória
    3. o Nome (como designação de Deus)
    4. memorial, monumento

שַׂר


(H8269)
sar (sar)

08269 שר sar

procedente de 8323; DITAT - 2295a; n. m.

  1. príncipe, governante, líder, chefe, comandante, oficial, capitão
    1. comandante, chefe
    2. vassalo, nobre, oficial (sob as ordens do rei)
    3. capitão, general, comandante (militar)
    4. chefe, líder, superintendente (de outras classes de funcionários)
    5. líderes, príncipes (referindo-se a ofícios religiosos)
    6. anciãos (referindo-se aos líderes representativos do povo)
    7. príncipes-mercadores (referindo-se à hierarquia dignidade)
    8. anjo protetor
    9. Soberano dos soberanos (referindo-se a Deus)
    10. diretor

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)