Enciclopédia de Jó 30:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 30: 16

Versão Versículo
ARA Agora, dentro de mim se me derrama a alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
ARC E agora derrama-se em mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
TB Agora, dentro de mim, se derrama a minha alma;
HSB וְעַתָּ֗ה עָ֭לַי תִּשְׁתַּפֵּ֣ךְ נַפְשִׁ֑י יֹ֭אחֲז֣וּנִי יְמֵי־ עֹֽנִי׃
BKJ E agora minha alma se derrama sobre mim; os dias de aflição se apoderaram de mim.
LTT E agora derrama-se em mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
BJ2 A minha alma agora se dissolve: os dias de aflição apoderam-se de mim.
VULG Nunc autem in memetipso marcescit anima mea, et possident me dies afflictionis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 30:16

I Samuel 1:15 Porém Ana respondeu e disse: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor.
Jó 3:24 Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.
Salmos 22:14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera e derreteu-se dentro de mim.
Salmos 40:12 Porque males sem número me têm rodeado; as minhas iniquidades me prenderam, de modo que não posso olhar para cima; são mais numerosas do que os cabelos da minha cabeça, pelo que desfalece o meu coração.
Salmos 42:4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
Isaías 53:12 Pelo que lhe darei a parte de muitos, e, com os poderosos, repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
c) Jó contrasta seu presente com seu passado (30:1-31). Este capítulo contrasta com o Jó 29. No lugar em que Já desfrutava do respeito e honra dos anciãos da cidade e das pessoas importantes, ele agora é desprezado pelas pessoas mais vis da sociedade.

Mas agora (1) introduz a mudança de como era o passado para o que é no presente. O capítulo 29 terminou com Jó lembrando de como em épocas passadas ele era seme-lhante a um rei entre os homens. Agora, mesmo homens mais jovens, cujos pais Jó não consideraria aptos para serem os cães do seu rebanho, o menosprezam.

Essa classe de homens era tão miserável que eram virtuais párias da sociedade de pessoas comuns. Eles não tinham vigor (2) porque eram magros devido à fome (3). O único alimento que eles podiam obter era a produção escassa das áreas desertas. Eles eram forçados a comer as folhas das malvas (4), um arbusto raquítico que cresce nos brejos salgados da Palestina, e raízes de zimbros, semelhantes a arbustos do deserto (giesta) em vez da árvore de zimbro.

Esses infelizes eram expulsos (5) da sociedade como se fossem ladrões e eram, por-tanto, forçados a viver nas cavernas e entre as rochas (6). Bramavam entre os ar-bustos (7), vivendo como o asno e comendo a comida de asnos silvestres. Assim, eles eram filhos de doidos (8), literalmente, "filhos de desprezíveis". Como filhos de gente sem nome, eles eram expulsos da terra ("da terra são escorraçados", ARA).

Mas agora (9) Jó é alvo do seu escárnio! Ele é como um provérbio para eles. A repug-nância deles é tão grande que cospem no seu rosto (10). Porque Deus oprimiu (11) Jó, eles são incontidos em sua hostilidade contra ele. Moços o empurram (12) para o lado e obstru-em o seu caminho (13) e, dessa forma, promovem a sua miséria. A ação desses párias não é acidental. Ela vem contra Jó como por uma grande brecha (14). Eles o apavoram com seus abusos persistentes até que sua honra (dignidade) evapora como uma nuvem (15).

Mais uma vez Jó volta-se para a descrição dos horrores da sua enfermidade. Seus ossos (17) doem e as dores corroem os seus tendões. Toda a sua aparência foi modificada pelo seu mal (18), como se a gola justa ao redor do seu pescoço o sufocasse.

No entanto, Jó está sempre consciente do fato de que Deus está por trás de tudo que está acontecendo com ele. Ele é Aquele que o atacou com tanta severidade. É como se Deus o tivesse lançado na lama (19). Deus não vai ouvi-lo quando ele estiver orando nem atentará para ele (20). Jó clama angustiado: Tornaste-te cruel contra mim (21). Deus fez com que ele fosse dissipado em toda a sua substância, como se estivesse sendo levantado pelo vento e assoprado para longe por um redemoinho (22). Como conseqüên-cia, Jó pode antecipar apenas a morte e a ida para o Sheol, a casa do ajuntamento destinada a todos os viventes (23).

No versículo 24, Jó retoma a idéia da injustiça no tratamento de Deus para com ele. Jó lembra a Deus que ele havia mostrado compaixão àquele que estava aflito (25) e necessitado. Mas essa ação da parte dele não serviu para nada. Ele aguardava o bem (26), eis que veio o mal. Ele está dilacerado emocionalmente — seu íntimo ferve (27) — e a aflição inesperada o surpreende.

O versículo 28 é difícil de interpretar. A RSV associa essa passagem aos resultados da enfermidade de Jó conforme descrita no versículo 29. Por isso, "saio escurecido, mas não do sol", e clamo por ajuda, mas ninguém responde. Conseqüentemente, Jó se compa-ra com dragões (provavelmente mais bem traduzido por "chacais") e avestruzes (ou "corujas", NVI; 29), cujas almas pesarosas durante a noite os tornam símbolos apropria-dos para sua melancolia. Com a pele (30) escurecida pela devastação da sua enfermida-de e seus ossos queimando de dor, o conforto e a alegria de Jó são arrancados dele. Nada mais lhe resta senão a lamentação (31) e o choro.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
*

30.1-31 Conforme o cap. 30 com o cap. 29. Aqui, ponto após ponto, Jó lamenta como as bênçãos que ele desfrutara tinham-lhe sido arrebatadas. No capítulo 29 ele era tratado com honras por parte dos homens, com bênçãos da parte de Deus, além de seus próprios feitos de benevolência. Note como este capítulo salienta exatamente o contrário.

* 30.1-15 Jó chora sua desonra da parte de escorraçados (conforme 29:7-10,21-25). Estes versículos servem de bom exemplo do estilo discursivo do poeta.

* 30.16-23 Ele não estava recebendo bênção alguma da parte de Deus (conforme 29:2-6,18-20).

* 30:18

está desfigurada a minha veste. A Septuaginta (tradução do Antigo Testamento para o grego), diz aqui: "Ele apanha a minha veste". Jó falava novamente como se Deus fosse seu inimigo.

* 30.24-31

Ver 29:11-17. Jó não recebera qualquer benevolência da parte de seus amigos. Eles se esqueceram da bondade de Jó no passado, sem a retribuírem.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
30.1ss Era humilhante sofrer uma perda da magnitude que sofreu Jó. Mas enfrentar-se ao abuso por parte de homens jovens acrescentava insultos à humilhação. Jó tinha perdido família, posses, saúde, posição e bom nome. Já nem sequer era respeitado por sofrer com valentia. Infelizmente, às vezes a gente jovem ri e se aproveita dos anciões e daqueles que estão limitados de algum jeito. Em vez disso, deveriam dar-se conta que todas nossas habilidades e atributos físicos duram pouco e que a todos Deus os ama por igual.

Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
g. Lamento de Jó na reflexão (30: 1-31)

Às vezes, não há mais a ser aprendidas a partir de uma avaliação desapaixonada, coletadas de uma situação turbulenta e tentando depois é mais do que é encontrado em qualquer tentativa de compreendê-lo enquanto ele está no processo. No capítulo 29 deJó revisado sua vida anterior, tanto em sua bem-aventurança e seu serviço benevolente para com os seus semelhantes. No capítulo 30 , ele se move nesta revisão de sua vida para recapitular a sua redução ao seu estado depauperado pelas calamidades que lhe aconteceram. Três coisas tornam-se muito claro neste estudo reflexivo da vida de Jó até o presente, nenhuma das quais ele poderia ter previsto. Em primeiro lugar, nem a estima nem a aclamação da sociedade proporciona uma base para a segurança de um homem na vida presente. As mesmas multidões que clamavam "Hosana", ontem, de uma apreciação superficial dos benefícios recebidos, e outros previstos, pode chorar tão vigorosamente hoje: "Crucifica-o, crucifica-O!", Se esses benefícios não são mais próximas. A opinião pública é volúvel. Em segundo lugar, nem os bens temporais, nem saúde física proporciona uma base sólida para a segurança de um homem. Qualquer um pode ser varrido por acidente ou calamidade em um instante.

Apenas o máximo de segurança terceiro lugar, do homem encontra-se em sua fé-relacionamento pessoal com o Deus verdadeiro, cuja existência não é de forma subordinada ou afetados por essas vicissitudes deste mundo temporal.

(1) Jó narra a Desrespeito da plebe (30: 1-15)

1 Mas agora eles que são mais jovens do que eu tenho me objeto de escárnio,

Cujos pais eu desdenhado de pôr com os cães do meu rebanho.

2 Sim, a força das suas mãos, whereto deve me aproveita isso?

Homens em quem a idade madura é pereceram.

3 Eles são magro com desejo e fome;

Eles roendo pelo deserto, na penumbra de alvoroço e desolação.

4 Apanham-sal mosto pelos arbustos;

E as raízes da vassoura são o seu alimento.

5 São expulsos do meio dos homens ;

Eles gritam atrás deles, como atrás de um ladrão;

6 Têm que habitar nos desfiladeiros sombrios,

Em covas da terra e das rochas.

7 entre os arbustos, Bray;

De acordo com as urtigas eles estão reunidos.

8 Eles são filhos de insensatos, filhos dos homens comuns;

Foram enxotados da terra.

9 E agora eu me tornei a sua canção,

Sim, eu sou um provérbio para eles.

10 Eles me abominam, afastam-se de mim,

E peças para não cuspir na minha cara.

11 Pois ele soltou sua corda e me humilhou;

E lançaram fora o freio antes de mim.

12 da minha mão direita subir a plebe;

Empurram os meus pés,

E lançaram-se contra mim os seus caminhos de destruição.

13 Estragam a minha vereda,

Eles promovem a minha calamidade,

Mesmo os homens que não têm nenhum ajudante.

14 Como por uma grande brecha eles vêm:

No meio da ruína eles rolam-se em cima de mim .

15 pavores sobre mim;

Eles perseguem a minha honra como o vento;

E o meu bem-estar é faleceu como uma nuvem.

Enquanto as calamidades da Jó foram recapitulou muitas vezes, até este ponto, um aspecto novo e ainda mais terrível dos seus sofrimentos é descrito neste capítulo. Mesmo seus concorrentes tinham, pelo menos, professada simpatia por ele durante seus ensaios. No entanto, agora a própria sociedade que Jó tinha tão graciosamente e fez amizade com as necessidades da qual ele havia ministrado é retratado como tendo se voltado contra ele da maneira mais vil.

Jó descobriu que o respeito da sociedade está em proporção direta com a prosperidade e popularidade do indivíduo. Ele sempre foi verdade que as massas seguir o Mestre para os pães e os peixes, e vira e rasgar-Lo com suas presas displicente quando suas mãos estão vazias de comida para eles. Uma vez antes Jó refletia sua decepção que seus amigos, vizinhos e parentes deram as mãos em desprezo dele. Isto levou-o a chorar para o céu para uma Vindicator ou Redentor (19: 25-27 ). Aqui se torna explícito o que estava lá apenas implícito, no entanto. Observações Ellison:

É duro o suficiente para abdicar do prestígio acidental e imerecido de nascimento, posição e fortuna por causa de Cristo. Torna-se um preço mais pesado do que muitos estão dispostos a pagar quando vêem que os verdadeiros realizações, nobreza de caráter, e até mesmo os dons do Espírito permanecer despercebida, já que muitas vezes não como, por seus irmãos em Cristo (conforme Fm 1:5. ).

Mas a má chegou ao pior com Jó. Aqueles homens cujo Jó pais não teria contratado como pastores agora segurá-lo objeto de escárnio (v. 30:1 ). Um intérprete entende versículo 2 para significar que eles eram tão shiftless que as colheitas maduras pereceram em razão da sua indolência e falta de cuidado. Em consequência da sua shiftlessness eles são reduzidos à miséria e quer (v. 30:3 ). Na moda cigana eles vagam no deserto como catadores humanos vivem de uma existência (v. 30:4 ). Eles são afastados pela sociedade como ladrões (v. 30:5 ), e encontrar hospedagem nas fendas e cavernas das montanhas (v. 30:6 ). Eles se escondem e reclinar sob os arbustos do deserto (v. 30:7 ). Eles são a escória da sociedade (v. 30:8 ).

Tendo descrito a baixeza total desta ralé, Jó nos diz que ele se tornou o tema de suas canções de escárnio que se reuniam sobre seu monte de esterco de cinzas para encará-lo e cuspir na cara dele (vv. 30:9-10 ). Tudo isso Jó reconhece como tendo sido permitida de Deus como ele está impotente diante desta gentalha que o ridicularizam de forma desenfreada (v. 30:11 ). Parece que eles até mesmo recorrer à violência física contra Jó (vv. 30:12-14 ). Mas para além de qualquer violência física nas mãos de estes companheiros de base, o seu maior prejuízo é a honra de Jó (v. 30:15-A ), como eles totalmente ignorar e desprezar os benefícios que ele concedeu a eles ea seus pais em seus dias de prosperidade e poder (v . 15b .; conforme cap 29: 12-17 ). Observação prática de Ellison sobre esta situação é pertinente.

Hoje, infelizmente, são muito familiarizados com a imprensa sensacionalista e da licença, dada a muck-raking repórteres, para perseguir o homem que está em baixo. Na estrutura social muito mais rígida da sociedade oriental isso só foi possível, se toda a sociedade se voltou contra Jó. O que fez o ataque da turba ainda mais amarga foi a sua falta de gratidão, pois foi apenas os que ele tinha ajudado a tudo o que podia (29:. 15ff ). ... Jó nunca caiu na falácia marxista de pensar que, porque alguns dos o proletariado, aqueles "que não têm nada a perder, mas sua chains'-são as vítimas da injustiça e da opressão que todos eles são. Jó sabia que alguns deles tinham atingido as profundezas porque seu personagem tinha levado lá.

(2) Jó relata sua Calamitous Sofrimentos (30: 16-31)

16 E agora minha alma é derramado dentro de mim;

Os dias da aflição se apoderaram de mim.

17 Durante a noite, meus ossos são perfurados em mim,

E as dores que me roem não descansa.

18 Por de Deus grande força está desfigurada a minha veste;

Ele me ata como a gola da minha túnica.

19 Ele me lançou na lama,

E fiquei semelhante ao pó e na cinza.

20 clamo a ti, e tu não me responder:

Levanto-me, e tu gazest para mim.

21 Tu és passou a ser cruel para comigo;

Com a força da tua mão me persegues tu.

22 tu me exaltas ao vento, fazes-me cavalgar sobre ele ;

E tu me dissolves na tempestade.

23 Porque eu sei que tu me levar à morte,

E para a casa nomeado para todos os seres vivos.

24 Todavia não o faz um estender a mão em sua queda?

Ou na sua calamidade não clama por socorro?

25 Não chorava eu sobre aquele que estava em apuros?

Não era minha alma triste para os necessitados?

26 Quando eu olhei para o bem, em seguida, veio o mal;

E quando esperando eu a luz, veio a escuridão.

27 Meu coração está perturbado, e não descansa;

Os dias da aflição me sobrevêm.

28 ando lamentando não do sol;

Levanto-me na assembléia, e gritar por socorro.

29 Eu sou um irmão dos chacais,

E um companheiro para avestruzes.

30 A minha pele é negra, e cai de mim,

E os meus ossos estão queimados do calor.

31 Por isso, é a minha harpa voltou ao luto,

E minha flauta em voz dos que choram.

De todas as experiências escuras e torturantes através do qual Jó passou durante os dias de suas provações, os sofrimentos físicos não eram o maior de sua agonia. De longe, o maior dos seus sofrimentos eram mental e emocional: a solidão, o ostracismo, escárnio, desonra, e acima de tudo, a aparente indiferença de Deus para a sua situação. Estas foram as razões mais profundas para seus sofrimentos. Mas Deus lhe havia entregue nas mãos de Satanás para o teste de sua fé e integridade (1:12 ; 2: 6 ). Até que o julgamento tinha acabado e sua fé e devoção a Deus tinha sido provado verdadeira Deus não poderia responder a sua oração para libertação. Jó não poderia realizá-lo no meio dos seus sofrimentos, mas o tempo todo Deus estava trabalhando o Seu propósito, e no devido tempo libertação viria. Mas a libertação não poderia vir até a sua fé foi provada genuíno pela pior que Satanás poderia trazer com ele curto da própria morte. Clarke lindamente resume esta revisão do lamento de Jó da seguinte forma:

Este capítulo está cheio de tristeza mais dolorosa e patético; mas, no entanto temperado com uma calma e humilhação de espírito que não apareceu em lamentações de Jó anteriormente para o tempo em que ele teve que notável revelação foi mencionado no capítulo XIX. Depois que ele estava certo de que o seu Redentor foi o Deus vivo , ele apresentou aos seus dispensas, beijou a vara, e não lamentou, sem esperança, embora em profunda angústia, ocasionado por seus sofrimentos ininterruptos.Se o gemido de Jó foi grande, o derrame foi certamente pesado.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
30.1- 31 A comparação entre a primitiva felicidade de Jó e a imagem do desprezo que ora recebia da sociedade.
30.1- 15 Em primeiro lugar, Jó é insultado pelos homens, inclusive pelos homens da mais baixa posição, que antes dependeriam justamente da sua proteção. Agora Jó é alvo dos motejos e do desprezo daqueles homens (9, 10). Foi Deus que quebrantou o poder de Jó (11), e agora os maltrapilhos sentem-se fortes o bastante para atacá-lo, como quem cerca uma cidade e entra pelas brechas das muralhas (12-14).

30.1 O respeito que Jó antes recebia (29:8-10), é transformado agora em desprezo, e isto partindo de pessoas que são a escória da raça humana, rejeitadas pela sociedade, descritas nos vv. 2-8. Esta é a sorte do homem digno e justo que cai em seus dias difíceis, e sofre a perda de suas riquezas.
30.4 Estas folhas e raízes não se podem classificar como alimentos, uma vez que só servem para prolongar a vida em última emergência.
30.6 Desfiladeiros sombrios. Lit. "no mais terrível dos vales", ou "nas fissuras dos vales"; carüç em heb, "terrível" e em árabe, "fissura".

• N. Hom. 30:1-15 "Um ex-rico escarnecido por desgraçados".
1) O caráter dos escarnecedores, 1-7,
2) O comportamento dos escarnecidos 9:15-3) O motivo dos escarnecedores, 1,9-12, 14.
30:16-18 Em segundo lugar, Jó sente a miséria que vem de dentro de si próprio, os tormentos físicos e mentais que o afligem.

30.16 Se me derrama a alma. Uma expressão que descreve a ação de uma emoção profunda na pessoa em tormentos.

30.17 As dores, mais fortes à noite, parecem perfurar-lhe os ossos.
30.18 Desfigurado. O corpo de Jó, de uma parte intumescido pela doença, e de outra inflamado pelas chagas, contorcendo-se pela dor, já não é aquele para o qual suas roupas foram feitas; a única coisa que lhe cinge bem, sob medida, é a própria doença que se retém com firmeza.

30.19- 23 Em terceiro lugar, a miséria de Jó vem do alto; sente que foi abandonado por Deus e que a grande tempestade que lhe enviara Deus o impele inexoravelmente para a mansão dos mortos.

30.22 Jó ficou ao léu como um joguete das tempestades da vida.
30.24 Mesmo arruinado, perecendo, Jó não pode silenciar a grito que lhe vem ao coração, estendendo para Deus a mão da fé, querendo confiar nEle como Salvador (19:25-27), e não como seu perseguidor.
30:25-31 Jó sente que mereceria um tratamento mais suave (25-27), pois toda a alegria do passado se transformara em tristeza e dor (28, 31); agora sente que mais se compara a um animal do que a um homem (29).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
(2) Mas agora eles zombam de mim (30:1-31)
Agora que Jó compara a sua sorte atual com o período anterior da sua vida, o contraste não poderia ser mais cruel. Assim como o período anterior da vida havia consistido em uma rede de relacionamentos harmoniosos com Deus, seus pares e com os menos privilegiados, sua condição atual é representada pela destruição daqueles relacionamentos. Os homens agora o tratam com desprezo (v. 1-15; v. 24
31), enquanto Deus o rejeitou (v. 16-23); de certa forma, no entanto, é tudo a mesma experiência, porque é por causa de Deus que ele está sofrendo o desprezo dos homens (v.
11). (a) Aí pessoas sem valor que o desprezam (30:1-8). As três primeiras estrofes desse movimento do poema começam com Mas agora (v. 1; conforme v. 9,16), destacando a mudança da condição de Jó. A atitude de Jó para com aqueles que o desprezam à primeira vista parece muito aristocrática: eles são Prole desprezível esem nome (v. 8), os pobres da terra que vivem de folhas e raízes (como parece querer dizer o v. 4). Não é exatamente dessas pessoas que em dias passados Jó teria cuidado? Sim, e é exatamente por essa razão que ele trata com desprezo o desdém deles agora. Até mesmo aqueles a quem antes ele tratava com generosidade se voltaram contra ele agora e o consideram inferior a eles. E a ingratidão deles que o leva à ira. O texto dessa estrofe contém muitas dificuldades, mas o sentido geral é que, entre aqueles que agora se consideram superiores a ele, Jó vê fracos que, passando necessidade e fome (v. 3), não têm forças para qualquer trabalho produtivo; eles são os marginalizados da sociedade (v. 8), e mesmo assim a sua posição é superior à dele.

(b)    Os embrutecidos que o atacam (30:9-15). Jó é agora o alvo do escárnio (canções [...] provérbio) para aqueles a quem tinha ajudado. Jó se queixa de que eles o atacam (v. 14); embora o texto não sugira maiores ataques físicos do que os que ocorreram no ser expulso da comunidade dos homens (v. 12), o tratamento que ele recebe o faz sentir como uma cidade sitiada (v. 14), incluindo os pavores que fazem parte disso (v. 15). Tudo isso acontece porque Deus permitiu e estimulou os que o atacam, pois afrouxou a corda do arco de Jó (metáfora da perda de sua vitalidade) ou soltou a sua “corda” (RSV), uma metáfora relacionada a soltar a corda da tenda, que faz a tenda desabar (v. 11).

(c)    O sofrimento que Deus lhe inflige (30.16

23). Acima de toda a desgraça por que passa, está o puro sofrimento físico que o tem atormentado desde o início. Dia e noite, as dores o corroem como um monstro (v. 16ss). Tudo isso é obra de Deus (v. 19); contudo, os apelos a ele caem em ouvidos surdos (v. 20), mas Deus também, como a turba repugnante, se voltou contra ele com dureza (v. 21) e inevitavelmente o fará descer até a morte (v. 23).

(d)    Ele precisa clamar por ajuda (30:24-31). Embora esteja convicto de que isso não vai resultar em bem algum, ele precisa gritar por socorro (v. 24); ele merece ajuda, pois ajudou a tantos (v. 25), mas, quando esperava o bem, veio o mal (v. 26). Este movimento (cap. 30) do seu discurso termina com a recapitulação da sua desgraça aos olhos dos homens, o tema com que começou: ele é rejeitado pela assembléia dos seus aldeões (v. 28) e é despachado para a companhia de criaturas selvagens (v. 29). A sua pele se escurece em virtude de sua doença (v. 28,30), e assim ele se torna repugnante, e a música de sua antiga vida se transforma em cantos fúnebres (v. 31).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jó Capítulo 4 do versículo 1 até o 24

III. Juízo : O Caminho da Sabedoria Obscurecido e Iluminado. 4:1 - 41:34.

A. O Veredito dos Homens. 4:1-24.

Considerando que o diálogo de Jó com seus amigos relacionava-se mais com a lamentação de Jó do que diretamente com suas calamidades, a missão dos amigos assume mais os ares de um julgamento do que de consolo pastoral e continua assim progressivamente em cada sucessivo ciclo de discursos. (Em relação à estrutura cíclica do diálogo, veja o Esboço acima.) Os amigos assentaram-se como em um conselho de anciãos para julgarem o ofensor clamoroso. A avaliação da culpa de Jó envolve discussão dos aspectos mais amplos do problema da teodicéia, mas sempre com o caso particular de Jó e a condenação à vista. Portanto, para Jó o debate não consiste em um estudo imparcial e acadêmico do sofrimento em geral, mas uma nova e dolorosa fase dos seus sofrimentos. Os amigos são enganados por seu apego à tradicional teoria, ajudando e favorecendo a Satanás em sua hostilidade contra Deus, e obscurecendo o caminho da sabedoria para Jó, o servo de Deus. Mas o debate serve para silenciar esta sabedoria do mundo e assim prepara o caminho para a apresentação da via de acesso da aliança para a sabedoria, que são apresentados nos discursos de Eliú e o Senhor. Novamente, no apelo que Jó faz dos vereditos humanos ao supremo tribunal, expresso em seu apaixonado anseio de expor o seu caso diante do Senhor, o debate busca a manifestação visível de Deus.


Moody - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31

30:1, 30:9, 30:16) destaca eficazmente o tema quando Jó contrasta o presente árido e turbulento com o passado cheio de paz. O rei dos conselheiros torna-se objeto do desprezo dos tolos (vs. 30:1-15). O amável favor divino tornara-se em crueldade (vs. 30:16-23).


Moody - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 16 até o 23

16-23. Muito mais desesperador para o patriarca do que a crueldade dos homens é a de Deus (v. 30:21, 30:19), sem misericórdia (vs. 30:20, 30:21), violentamente (v.30:22), até a sepultura (v. 30:23). Embora Jó deixe aqui de seguir as implicações lógicas e apropriar-se do conforto de seus pensamentos recentemente expressos quanto à sabedoria, humana e divina (cap. 28:1), deve-se lembrar que ele não é de pedra mas um homem de carne e ainda assim esmagado pelos amplexos da serpente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 30 do versículo 1 até o 31
30:1

5. O DESPREZO QUE AGORA O CERCA (30:1-18). A miséria do momento presente contrasta fortemente com a glória do passado. Miséria que se acumula, vinda de todos os lados. Primeiro vem de fora. É insultado pelos homens (1-15), mesmo pelos de mais baixa condição os quais, nos velhos tempos ele se deleitava em proteger (cfr. 29:11-18). Amargamente diz: "mas agora se riem de mim os de menos idade do que eu, a cujos pais eu não teria confiado a tarefa dum cão do meu rebanho" (outra versão do vers. 1). A razão dessa falta de confiança explica-se no versículo seguinte. São homens cujo vigor pereceu. Descreve-se a seguir a vida miserável daqueles que agora escarnecem de Jó. Use-se o tempo presente em toda a descrição. Sentem-se quase felizes quando conseguem alimentar-se das raízes da terra (4) e reclinar a sua cabeça entre as rochas e nos lugares desertos; os homens respeitáveis expulsam-nos do seu meio e recusam-lhes habitação (5-8). Tal é a sorte daqueles cujo nome é desconhecido e de ninguém é amado. No versículo 7 leia-se: "e se estendem debaixo das ortigas".

>30:9

Agora Jó é alvo dos motejos e desprezo desses homens (9-15). "Vendo-me, cospem", versão provavelmente preferível a no meu rosto não se privam do cuspir (10). O versículo 11 fala-nos de uma grande humilhação sofrida às mãos de Deus. Porque Deus desatou a sua corda e me oprimiu; pelo que sacudiram de si o freio perante o meu rosto (11). Leia-se "Porque Deus desatou a minha corda etc." Cfr. 29:20. Deus inutilizou a corda daquele arco que se reforçava na sua mão e os que o viram perderam o respeito que tinham por ele, deixaram de se sentir constrangidos na sua presença. Os moços (12) ou, segundo outra versão, "a escumalha" que tortura Jó aparece-lhe como um exército que cercasse uma cidade tornando impossível a fuga (13) e a invadisse entrando por uma brecha da muralha (14).

>30:16

Em segundo lugar, a miséria vem de dentro de si próprio (16-18,30). Derrama-se em mim a minha alma (16); segundo outra versão, "derrama-se dentro de mim a minha alma". Jó descreve os tormentos físicos que o afligem. O vers. 18 é de difícil interpretação. A primeira parte do versículo parece referir-se ao aspecto da sua túnica, agora demasiado ampla para o seu corpo emagrecido e mirrado pela doença. Outra versão substitui "se demudou" por "se desfigurou". Por outro lado, a segunda parte do versículo parece referir-se a uma túnica cingida ao corpo. Segundo certo comentador, a túnica estaria de fato cingida em certas regiões do seu corpo, regiões anormalmente tumefactas. Há ainda uma outra interpretação possível: como o cabeção da minha túnica, me cinge teria, como sujeito, o mal referido no versículo anterior. O mal que o corroía, cingia-o como o cabeção da sua túnica.

>30:19

>30:30

Em terceiro lugar, a miséria vem-lhe do alto (19-23). O seu Deus lançou-o num abismo de lodo (cfr. Sl 40:2) e mostra-se cruelmente indiferente aos seus gritos de aflição e às suas súplicas. A grande tempestade que Deus lhe enviou impele-o inexoravelmente para os escuros portais da mansão dos mortos. Derretes-me o ser (22). Melhor, "destróis-me na tempestade".

>30:24

>30:31

O versículo 24 tem levantado grandes problemas de interpretação. Em certa versão lemos: "Mas não estenderá a mão aquele que caiu? Não gritará por socorro aquele que a calamidade atingiu?" Certo tradutor, substituindo be’e por tobue’a traduz assim a primeira frase: "Mas não estenderá a mão o homem que se afoga?" O homem que se está a afogar agarra-se a qualquer coisa, uma palha que seja. Jó sentia-se perecer num temporal que imaginava mandado por um Deus cruelmente indiferente à sua desgraça. Mas não podia asfixiar o grito que repetidamente lhe saía do coração: "Senhor, salva-me!" Era a mão da fé à procura de um Salvador no qual ele não podia ainda firmemente confiar. Nos versículos 25:26 lemos entre linhas: "Se Deus tivesse procedido para comigo tão generosamente como eu procedi para com os outros, quão diferente seria a minha sorte!" O versículo 27 descreve-nos o fervilhar dos seus sentimentos. Os versículos 28:31 dão-nos a imagem de uma dor que tomou o lugar da alegria do passado. No vers. 29 Jó considera-se, no seu presente estado, mais perto dos animais do que dos homens, menos digno da companhia desses do que daqueles.


Dicionário

Aflição

substantivo feminino Condição de quem está aflito, angustiado, preocupado.
Sofrimento causado pelo desgosto.
Tristeza ocasionada por alguma dificuldade.
Excesso de preocupação; ansiedade, angústia.
Etimologia (origem da palavra aflição). Do latim offlictio.onis.

Adversidades, catástrofes e sofrimentos, que por vezes duram muito tempo. Às vezes a aflição nos é imposta por outrem, outras vezes por nós mesmos e ainda em outros casos pelo próprio Deus.

pesar, desgosto, mágoa, tristeza, pesadume (pesadumbre, espanhol), pesadelo, inquietação, agonia, consternação, opressão, angústia, amargura, ansiedade, transe, tormento, suplício, tortura, dor, sofrimento, padecimento, pena, tribulação, trabalhos, incômodos; aflito, pesaroso, desgostoso, magoado, triste, inquieto, agoniado, consternado, angustiado, amargurado, ansioso (ansiado), supliciado, atormentado, torturado, doloroso, dorido, dolorido, penalizado, atribulado, incomodado. – Aflição (de afligere (ad + fligere) “deitar por terra” é “grande incômodo moral, angústia que abate o espírito (diz Bruns.), que perturba a razão, e leva o aflito a obrar sem tino”... – Pesar é a “dor moral, o sentimento de tristeza (condolência) que nos causa uma notícia, um sucesso que não se esperava”. Também ficamos pesarosos (cheios de pesar) de não ter podido evitar um mal ou de não haver involuntariamente cumprido um dever. – Desgosto é o “mau grado que nos causa algum sucesso, ou, em geral, coisa que nos fere o coração”. Desgostoso é, no entanto, menos que pesaroso, pois indica apenas a falta de prazer, de boa vontade com que se faz, se recebe, se vê, etc. alguma coisa. – Mágoa é quase como desgosto; mas designa um desgosto ou pesar menos fundo, porém mais fino e talvez mais sincero. A criatura magoada, não só não sente prazer, mas está como revelando no semblante a tristeza, o desgosto, a saudade que sente. – Tristeza é o “estado de compunção em que se fica, muitas vezes por algum motivo que não é grande, ou mesmo sem motivo real e preciso”. Uma pessoa triste dá indício de que tem na alma preocupações que lhe toldam vida, ou que lhe alteram o humor normal. – Pesadume (ou pesadumbre, do espanhol) = “tristeza lamentosa, ligeira amargura”. “Nada viu que lhe aliviasse a saudade e pesadume”. (Fil. Elys., cit. Aul.). – Inquietação é menos que aflição: designa o “estado de espírito em que o medo, ou a desconfiança, ou a dúvida, etc., nos põe, tirando-nos a calma e o sossego. A pessoa inquieta sente-se preocupada com alguma coisa que lhe desagrada, e mostra-se um tanto ansiosa dessa preocupação. – Agonia (do grego agon “combate”) é propriamente a luta que o moribundo trava com a morte na hora extrema; e por extensão, é “toda ânsia que se pareça com essa aflição de morrer”. – Agoniado está quem sente ou parece sentir essa aflição de hora da morte. – Consternação é “a grande tristeza e desalento produzidos por alguma espantosa desgraça”. Quem está consternado mostra-se abatido de dor e de espanto, profundamente penalizado e inconsolável, ou pelo mal que aconteceu, ou pelo que receia venha a dar-se. – Opressão e angústia podem confundir-se; mas o segundo é mais forte. Opressão é, como definem os léxicos, a sensação desagradável que se experimenta respirando mal, ou por falta de ar, ou ar viciado, ou devido à moléstia que afete a função respiratória. Angústia é uma opressão tão forte e dolorosa, como se a pessoa angustiada tivesse impedida a respiração, numa aflição e ansiedade de quem se sentisse estrangular. – Amargura é dor mo- 130 Rocha Pombo ral acerbíssima, que aflige e angustia abalando e pungindo os mais nobres e santos afetos da pessoa amargurada. – Ansiedade, aqui, é o estado de quase opressão, de sofreguidão, de desejo inquieto e aflitivo em que fica a pessoa ansiosa, quer pelo receio de alguma desgraça, quer pela impaciência com que espera o que deseja. Entre ansioso e ansiado convém não esquecer que há esta diferença: o primeiro emprega-se no sentido moral: o segundo, no físico. “O doente está ansiado”. “A menina está ansiosa pelo noivo”. – Transe é como a crise, o momento mais duro dos trabalhos, das amarguras: momento que se deseja “passe logo” (de transeo... ire). – Tormento é a “dor e a inquietação ansiosa, causadas por sofrimento físico ou moral”. As dores do atormentado são dores que afligem e mortificam. – Suplício (do latim supplicium, no qual figura a raiz grega plek, sugestiva de “enleiar, transar”) era o tormento a que se submetia a vítima nos holocaustos, ou o incumbido de pedir aos deuses nas preces públicas. Hoje, é o sofrimento do que vai ser justiçado; e por extensão empregamos esta palavra suplício para designar padecimentos que se podem comparar aos de um condenado à morte. – Tortura (de torquere “dobrar, torcer, contrair”) significa “os tormentos a que se sujeitava o acusado quando não queria revelar alguma coisa que interessava à justiça”. Em sentido lato, torturado se sente aquele a quem se infligem duros constrangimentos, ou provações comparáveis à tortura. – Dor é “toda sensação que nos molesta, causada por alguma alteração traumática dos tecidos, ou por alguma pancada violenta; ou então devida a alguma anormalidade de funções de qualquer dos órgãos. Dor moral é a “comoção amarga, o sentimento de funda tristeza que nos vence a alma no meio dos contrastes da vida, ou causada pela consciência de algum mal que se fez, de algum bem que se perdeu, de alguma esperança que se extinguiu”. “Oh vós que passais pelo caminho – clamava o patriarca bíblico – atendei, e vede se há dor igual à minha dor!”... Os três adjetivos dolorido, dorido e doloroso confundem-se, e não seria fácil assinalar-lhes clara diferença. Quando muito, pode notar-se que doloroso quase que se emprega de preferência no sentido moral. (Não costumamos dizer, por exemplo: “tenho as mãos, a cabeça, ou os pés dolorosos, mas doloridos). – Dolorido emprega-se num e noutro sentido. (Almas doloridas, vozes doloridas; partes do corpo doloridas, juntas doloridas.) – Dorido diz mais “triste, magoado, sensibilizado”. (Doridos cantos; súplicas, preces, orações doridas). – Sofrimento é o mais genérico deste grupo, e exprime “todo gênero de provações, quer morais, quer físicas, ligeiras e vagas, ou longas e intensas”. – Padecimento é empregado na mesma acepção; deve notarse, no entanto, o seguinte: quem padece sofre os males com certa resignação, e talvez até com uma quase ufania de os padecer. Longe, pois, de significar, como querem alguns autores, apenas o sofrimento físico – o padecimento é uma forma estoica de sofrer as coisas que nos amarguram, os males, as dores, tanto morais como físicas, mas principalmente morais. É assim que na oração simbólica (o Credo) se diz que “... Jesus padeceu sob Pôncio Pilatos”... (e não – sofreu...). – Pena é “o sentimento de desgosto, de dó, que nos causa a desgraça, o sofrimento alheio”. É mais propriamente a manifestação da dor que a mesma dor; pois o penalizado mostra que avalia a dor do seu semelhante. – Tribulação é “trabalho aflitivo, tormento como castigo; flagelo, tortura”. O atribulado sente-se como que perseguido de aflições. – Trabalhos toma- -se aqui como significando “as contrariedades, as lidas e penas que se sofrem na vida, Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 131 ou que se experimentam nalguma empresa”. – Incômodo (ou incômodos) é “a sensação de fadiga, de pesar, de cuidado ou de dor, com que a pessoa incomodada se sente inquieta, ou indisposta, triste e abatida”.

[...] as aflições constituem fenômenos normais da maquinaria em que se transita, projetando para a realidade as construções mentais e emocionais edificadas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O sofrimento

A Aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela criatura que a experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Sê um reflexo do Cristo

[...] Às vezes, a aflição é véspera da felicidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ave, Cristo! Episódios da história do Cristianismo no século III• Pelo Espírito Emmanuel• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 4

[...] é um incêndio que nos consome [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 37

Freqüentemente, aflição é a nossa própria ansiedade, respeitável mas inútil, projetada no futuro, mentalizando ocorrências menos felizes que, em muitos casos, não se verificam como supomos e, por vezes, nem chegam a surgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 51

A aflição sem revolta é paz que nos redime. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18


Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Alma

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

Apoderar

verbo pronominal Apossar-se; assumir a posse de: apoderou-se das propriedades dos pais; alguns prefeitos apoderaram-se do dinheiro público.
Figurado Tomar posse e ter o domínio moral e/ou psicológico sobre alguém; deixar-se possuir por: o sentimento de felicidade apoderou-se da família.
verbo transitivo direto Possuir; conceder posse; dar ou ocasionar domínio de: os proprietários apoderaram os pertences alheios.
Não confundir com: empoderar.
Etimologia (origem da palavra apoderar). A + poder + ar.

Tomar posse, Apossar

Apoderar
1) Tomar posse (Mt 21:38).


2) Dominar (Sl 119:53).


Derrama

substantivo feminino Tributo, imposto repartido pelos contribuintes, proporcionalmente aos seus rendimentos.
[Brasil: séc. XVIII] Na região das minas, cobrança dos quintos em atraso, ou imposto extraordinário.

Dias

substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jó 30: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E agora derrama-se em mim a minha alma; os dias da aflição se apoderaram de mim.
Jó 30: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

Antes de 2100 a.C.
H270
ʼâchaz
אָחַז
agarrar, segurar com firmeza, pegar, tomar posse
(caught)
Verbo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6040
ʻŏnîy
עֳנִי
aflição, pobreza, miséria
(your affliction)
Substantivo
H6258
ʻattâh
עַתָּה
agora / já
(now)
Advérbio
H8210
shâphak
שָׁפַךְ
derramar, despejar, entornar
(whoever sheds)
Verbo


אָחַז


(H270)
ʼâchaz (aw-khaz')

0270 אחז ’achaz

uma raiz primitiva; DITAT - 64; v

  1. agarrar, segurar com firmeza, pegar, tomar posse
    1. (Qal) agarrar, apoderar-se de
    2. (Nifal) ser apanhado, agarrado, ser estabelecido
    3. (Piel) cercar, revestir
    4. (Hofal) firmado

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עֳנִי


(H6040)
ʻŏnîy (on-ee')

06040 עני ̀oniy

procedente de 6031; DITAT - 1652e; n. m.

  1. aflição, pobreza, miséria
    1. aflição
    2. pobreza

עַתָּה


(H6258)
ʻattâh (at-taw')

06258 עתה ̀attah

procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.

  1. agora
    1. agora
    2. em expressões

שָׁפַךְ


(H8210)
shâphak (shaw-fak')

08210 שפך shaphak

uma raiz primitiva; DITAT - 2444; v.

  1. derramar, despejar, entornar
    1. (Qal)
      1. derramar, despejar
      2. derramar (sangue)
      3. despejar (raiva ou coracão) (fig.)
    2. (Nifal) ser despejado, ser derramado
    3. (Pual) ser despejado, sed derramado
    4. (Hitpael)
      1. ser despejado
      2. derramar-se