Enciclopédia de Jó 36:27-27
Índice
Perícope
jó 36: 27
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Porque atrai para si as gotas de água que de seu vapor destilam em chuva, |
ARC | Porque reúne as gotas das águas que derrama em chuva do seu vapor. |
TB | Pois suga as gotas de água, |
HSB | כִּ֭י יְגָרַ֣ע נִטְפֵי־ מָ֑יִם יָזֹ֖קּוּ מָטָ֣ר לְאֵדֽוֹ׃ |
BKJ | Porque ele faz pequenas as gotas da água, eles derramam a chuva de acordo com o seu vapor; |
LTT | Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva, |
BJ2 | Faz subir as gotas d"água e destila a chuva em neblina. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 36:27
Referências Cruzadas
Gênesis 2:5 | Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. |
Jó 5:9 | Ele faz coisas tão grandiosas, que se não podem esquadrinhar; e tantas maravilhas que se não podem contar. |
Jó 36:33 | O que nos dá a entender o seu pensamento, como também aos gados, acerca do temporal que sobe. |
Jó 38:25 | Quem abriu para a inundação um leito e um caminho para os relâmpagos dos trovões, |
Jó 38:34 | Ou podes levantar a tua voz até às nuvens, para que a abundância das águas te cubra? |
Salmos 65:9 | Tu visitas a terra e a refrescas; tu a enriqueces grandemente com o rio de Deus, que está cheio de água; tu lhe dás o trigo, quando assim a tens preparada; |
Salmos 147:8 | Ele é que cobre o céu de nuvens, que prepara a chuva para a terra e que faz produzir erva sobre os montes; |
Salmos 148:8 | fogo e saraiva, neve e vapores e vento tempestuoso que executa a sua palavra; |
Isaías 5:6 | e a tornarei em deserto; não será podada, nem cavada; mas crescerão nela sarças e espinheiros; e às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre ela. |
Jeremias 14:22 | Haverá, porventura, entre as vaidades dos gentios, alguma que faça chover? Ou podem os céus dar chuvas? Não és tu somente, ó Senhor, nosso Deus? Portanto, em ti esperaremos, pois tu fazes todas estas coisas. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
O CLIMA NA PALESTINA
CLIMAÀ semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm
1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.
A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex
15) e "vento sul" (Lc
ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt
(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.
O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Eliú declara que tem mais coisas a dizer e pede a atenção do seu público. Ele garante que o seu conhecimento vem de longe (3) e assegura os seus ouvintes de que eles têm o grande privilégio de ter alguém no meio deles que é sincero na sua opi nião (perfeito no conhecimento, 4). Isso pode ser, como Moffatt entende, uma afirma-ção pouco modesta, ou, como diz a Versão Berkeley, uma alusão à presença invisível de Deus com ele.
A principal premissa de Eliú tem sido que Deus é mui grande [...] em força de coração ("em força e sabedoria", 5). Ele está certo de que Deus dá a cada homem aquilo que ele realmente merece. Ele não poupa a vida do ímpio (6) nem esquece o aflito, como Jó havia afirmado. Ele cuida especialmente do justo (7), que Ele conduz à posição mais elevada —com os reis no trono (7). Se por um acaso os justos estiverem amarrados com cordas de aflição (8), o sofrimento serve como disciplina para que se convertam da maldade (10) que devem estar considerando. Se o ouvirem (obedecerem,
10) eles pros-perarão; porém, se o não ouvirem (12), serão destruídos ao realizarem seus planos perversos. Os hipócritas (ímpios) de coração (13) se iram contra Deus por causa da disciplina divina, e com isso perdem o benefício de toda a experiência (14).
No versículo 15, Eliú expõe o princípio da disciplina instrutiva: Na opressão, [Deus] se revela (abre) aos seus ouvidos. No versículo 16 ele aplica esse princípio a Jó. Deus teria proporcionado felicidade a Jó — um lugar espaçoso e da tua mesa [...] gordura — em vez de opressão. Aperto lembra a alusão de Jó a redes, gado e caminhos entrincheirados, em 19:6-8. Mas Jó não aceitou a instrução do castigo. Em vez disso, ele está cheio do juízo do ímpio (17) e tem se irado com Deus (18). Jó deveria ser adverti-do de que nenhum resgate ou os esforços da sua força (19) podem libertá-lo dessas circunstâncias de rebelião.
Jó tinha requisitado a morte como resposta para o seu problema, mas Eliú admoes-ta: Não suspires pela noite (20). Deus, às vezes, elimina pessoas dessa forma como parte do seu julgamento. Mas essa atitude mostra que Jó está realmente se rebelando contra os caminhos de Deus, em vez de aceitar humildemente a sua instrução. Também mostra que Jó escolheu iniqüidade em vez da miséria (aflição, 21). Em vez de se quei-xar, deveria reconhecer a grande força de Deus (22) e engrandecer a sua obra (24). A obra maravilhosa que Deus faz é facilmente vista pelos homens (24-25), mas Jó ousou ensinar a Deus em vez de aprender dele.
4. Deus Deve Ser Louvado pela sua Majestade (36:26-37,13)
Eliú se lembra da grandeza de Deus por meio das maravilhas da natureza. Embora esse tema já tenha sido explorado por ambos os lados do debate, Eliú sente que deve unir-se a eles. Ele aponta para as várias evidências do poder majestoso de Deus. Ao fazê-lo deseja impressionar a Jó com a transcendência de Deus.
Eliú convida Jó a considerar as gotas das águas e as nuvens (27-28) e o impressi-onante temporal com relâmpagos (36:28-37.5). Os trovões (barulho) da sua tenda (29) são o trovão do pavilhão do céu. O versículo 30 tem sido interpretado da seguinte maneira: "Veja como Ele dispersa os relâmpagos ao seu redor e encobre o topo das mon-tanhas" (Berkeley). Moffatt conecta o versículo 31 com a dádiva da chuva nos versículos
Com isso ele sustenta as nações,
e provê mantimento para a humanidade.
O versículo 33 é de difícil interpretação. Ele se refere claramente ao trovão, mas os intérpretes diferem em relação à sua função. A Versão Berkeley diz: "Seu trovão anuncia sua presença; o gado recebe o aviso da vinda da tempestade" (cf. Smith-Goodspeed). A RSV traduz:
Seu estrondo proclama a respeito dele,
que é zeloso com ira contra a iniqüidade (cf. Moffatt).
Em 37:6-10, Eliú considera o desamparo do homem em lidar com o gelo e a neve. Os versículos
Ele diz à neve que caia na terra,
também ao aguaceiro,
que mantenha os homens dentro de casa ‑
para que todos os mortais sintam o seu poder (Moffatt).
OS DISCLRSOS DE ELI
O versículo 10 foi traduzido da seguinte maneira pela ARA:
Pelo sopro de Deus, se dá a geada, e as grandes águas se congelam.
Nos versículos
5. Exortação à Submissão e à Humildade (37:14-24)
Eliú está tão emocionado com as revelações que ele tem desvendado que não conse-gue entender como Jó simplesmente não se prostra diante de um Deus como esse em humilde reverência e admiração.
Para Eliú, Jó está tentando brincar de ser Deus em sua condenação do tratamento divino ao homem. Prevendo o tipo de pergunta que Deus vai fazer a Jó (cf. 38.4), Eliú pergunta: Quando Deus opera, você sabe como Ele o faz? (15) e: estendeste com ele os céus? (18). O sol que resplandece nos céus é esclarecido da seguinte forma:
E agora os homens não viam a luz; estava obscuro nos céus;
mas o vento passou e os clareou (Smith-Goodspeed).
Deveria ser óbvio para todos, pensa Eliú, que em Deus há uma tremenda (temí-vel) majestade (22). O homem não o pode alcançar (23), mas podemos depender dele quanto ao seu juízo e grandeza de justiça. Deus respeita os que são humildes. Somen-te os orgulhosos — os que são sábios no coração (que se acham sábios) — não merecem o seu favor (24).
Eliú não disse muita coisa nova. Primeiramente, ele defendeu a posição dos três amigos, mas aperfeiçoou essa posição com fervor e entusiasmo. Ele revela uma atitude devota, mas não produz nenhuma consideração nova ou singular. Qualquer tentativa de singularidade por parte de Eliú deve ser restrita à sua declaração da força instrutiva do sofrimento e a ampliação desse princípio até a idéia de que o sofrimento é uma expressão da bondade de Deus, embora esteja dissimulada. Estas idéias, no entanto, já estão inseridas nos conceitos dos outros.
Alguns estudiosos acham que Eliú provê um interlúdio literário necessário entre o clamor fervoroso de Jó e a próxima cena — o redemoinho do qual Deus fala com ele.
Genebra
36:1—37:24
O quarto discurso de Eliú enfoca os sofrimentos de Jó do ângulo da justiça perfeita de Deus e de seu poder absoluto.
* 36.1-4 Eliú abre o discurso com uma apologia na qual repete as suas credenciais.
* 36.5-15 Eliú luta com o queixume de Jó sobre os ímpios que prosperam e sobre os justos que sofrem (v. 6). Com isso em mente, ele frisa o poder, a bondade, a justiça e a misericórdia de Deus. Mas tudo isso dentro do contexto do ponto de vista de sofrimento na proporção direta aos pecados, e de retidão sempre abençoada. Somente o julgamento final revelará isso; conforme Jo
* 36.16-21 Eliú afirma os bons propósitos de Deus nos sofrimentos de Jó, e adverte-o severamente a aceitar a disciplina divina com sua promessa de livramento da aflição.
*
36.22-26 Eliú volta agora à sua tese inicial (v. 5), acerca da soberania de Deus, cujo propósito é sempre bom.
* 36:27—37:13
A descrição pitoresca feita por Eliú da majestade de Deus exibida nas forças da natureza se parece um tanto com o primeiro discurso de Deus (conforme o capítulo 38).
Matthew Henry
Wesley
(1) Elihu Exibe Auto-Confiança (36: 1-4)
1 Elihu também procedeu, e disse:
2 Espera-me um pouco, e eu te mostrarei;
Para Ainda tenho algo a dizer, em nome de Deus.
3 trarei o meu conhecimento de longe,
E vai atribuir justiça ao meu criador.
4 Pois, na verdade as minhas palavras não são falsas:
Um que tem perfeito conhecimento é contigo.
Como Elihu continua no quarto e último discurso de seu discurso, ele faz isso com nenhuma falta de auto-confiança de que ele será capaz de convencer Jó, onde seus companheiros falharam completamente. "Em um momento em breve vou convencê-lo" (v.Jó
Elihu reivindica uma fonte dupla de conhecimento, ou seja, o empírico: "a partir de uma ampla pesquisa da verdade" (v. Jó
(2) Elihu ensina a salvação Através Sofrimento (36: 5-15)
5 Eis que Deus é poderoso, e não despreza qualquer:
Ele é poderoso no poder de entendimento.
6 Ele não preserva a vida do ímpio,
Mas dá aos aflitos sua direita.
7 não tira os seus olhos do justo:
Mas com os reis no trono
Ele pôs-los para sempre, e assim são exaltados.
8 E se estão presos em grilhões,
E tomar nas cordas de aflição;
9 Então não mostra-lhes o seu Jó,
E as suas transgressões, porquanto se têm portado com soberba.
10 E abre-lhes o ouvido para a instrução,
E ordena que se convertam da iniqüidade.
11 quando se dá ouvidos e servir -lhe ,
Devem passar seus dias em prosperidade,
E os seus anos em delícias.
12 Mas, se não o ouvirem, perecerão pela espada,
E eles expirarão sem conhecimento.
13 Mas os que são ímpios de coração amontoam, a raiva:
Eles não clamam por socorro quando amarrá-los.
14 Eles morrem na mocidade,
E a sua vida perece entre as prostitutas.
15 Ao aflito livra por sua aflição,
E abre-lhes o ouvido na opressão.
Elihu prefacia sua doutrina da salvação humanista com uma atribuição tríplice ao Deus da tradição, a saber: (1) Ele é poderoso -o Deus de poder (v. Jó
Primeiro, Elihu categoriza claramente Jó entre os ímpios, por duas razões, a saber, Deus não preservou-o de calamidade e ele não foi divinamente entregues a partir de seu sofrimento, sendo que ambos devem ter ocorrido havia sido justo Jó, Elihu implica (v. Jó
Deixar de ser entregue a partir de seus maus caminhos, por seu sofrimento, eles vão perecer na ignorância como a conseqüência de seus pecados (v. Jó
Parece certo que Elihu implica, como seus companheiros fizeram tanta freqüência, que Jó está entre os últimos da classe dos ímpios que se recusam a ser salvo por seus sofrimentos, mas sim transformar a rebelião contra Deus orgulhoso e os destinos de vida, e, portanto, perecer entre os iníquos (imundo ), no auge de suas vidas (vv. Jó
(3) Elihu Adverte Jó das conseqüências da rejeição Sua Doutrina (36: 16-25)
16 Sim, ele teria te da angústia
Em um lugar espaçoso, em que não há aperto;
E o que é da tua mesa serão cheias de gordura.
17 Mas tu és integral do acórdão do ímpio;
Juízo e justiça tomar posse de ti .
18 Para deixar não ira te agitar-se contra castigos;
Nem tampouco a grandeza do resgate Desvia-te.
19 Will teu clamor vão, que tu és não em perigo,
Ou todas as forças da tua força?
20 não Desejo a noite,
Quando os povos sejam tomados do seu lugar.
21 Vede, respeito não iniqüidade:
Porquanto isso escolheste antes que a aflição.
22 Eis que Deus é excelso em seu poder:
Quem é um professor como ele?
23 Quem lhe prescreveu o seu caminho?
Ou quem poderá dizer: Tu fizeste a injustiça?
24 Lembra-te de engrandecer a sua obra,
Whereof têm cantado os homens.
25 Todos os homens a vêem;;
Homem contempla-lo de longe.
Com garantia, Elihu informa Jó que a perseverança fiel de sofrimento para o seu pecado o teria levado a restauração e prosperidade temporal (v. Jó
Elihu, ainda imbuído da idéia de auto-salvação, equilibra a salvação pelo sofrimento, defronte a salvação pela riqueza e força, e conclui que o primeiro é superior a esta, como é tão claramente expressa por Moffatt: "Será que a sua riqueza poupar sem sofrer ou toda a força que você tem em seu comando? "(v. Jó
Russell Shedd
36.6 Não poupa a vida dos perversos. Contrasta-seJó
36.10 Instrução. Heb müsãr, instrução, disciplina, castigo ensinamento.
36.15 Opressão. Heb lahaç, aflição, tribulação, opressão, aperto. Muitas vezes, o sofrimento e a humilhação são o remédio que o homem necessita, para curá-lo do seu apego às coisas do mundo, para então ter o apetite para os benefícios maravilhosos que Deus sempre deseja proporcionar aos homens.
36.17 Juízo. Heb dn, julgamento, avaliação, juízo, condenação, vindicação. Se Jó se satisfaz com a avaliação que os ímpios fazem de Deus, então participará da sua condenação. O verbo "julgar" tanto no Antigo como em a Novo Testamento, sempre pode incluir alguma dessas cinco facetas do sentimento humano.
36.18 Resgate. Heb kõpher, propiciação, conciliação, satisfação, cobertura, resgate. O preço ou sacrifício que "cobre" o pecado. Eliú está chamando o sofrimento de Jó de preço a ser pago por causa dos seus pecados; contudo, só Cristo fez a propiciação suficiente, e o valor da mesma não pode ser pago em dinheiro (1Pe
36.21 O pensamento é que, Jó ainda não permitiu que sua miséria lhe fosse uma lição para abandonar a iniqüidade que Eliú lhe imputa.
36:24-33 Eliú exorta Jó a humilhar-se perante Deus (24-25), cujo poder é demonstrado pelos fenômenos da natureza: a formação das gotas de chuva (27-28) e a trovoada (2933; 37:1-5). A própria tempestade revela a Deus como juiz, v. 33.
36.31 Julga. Aqui o sentido é de vindicar e cuidar as pessoas.
36.32 Uma figura poética tirada da guerra: o guerreiro lança mão das armas balísticas para as lançar contra o adversário.
• N. Hom. 36:22-33 Uma mensagem sobre a grandeza de Deus:
1) Absoluto na Sua soberania, 22a;
2) Incomparável na Sua instrução;
3) Perfeito na Sua santidade, 23;
4) Insondável na Sua pessoa, 26a;
5) Eterno na Sua existência, 26b;
6) Maravilhoso na Sua obra, 27-30;
7) Benéfico na Sua administração, 31 a;
8) Glorioso na Sua manifestação, 32-33.
NVI F. F. Bruce
Esse discurso final de Eliú tem dois movimentos: no primeiro (36:2-25, ou talvez 2
21), ele reitera a sua compreensão da função do sofrimento como disciplina; no segundo, elogia o poder e a sabedoria de Deus na criação, que ele considera a autorização de Deus para ser o governador moral do Universo.
(1) A função do sofrimento como disciplina (36:2-25)
(a) Introdução (36:2-4). O interesse de Eliú ainda é falar em defesa de Deus (v. 2) e atribuir justiça ao seu Criador (v. 3), i.e., provar que não houve um veredicto injusto no caso de Jó. Visto que Deus está em posição tão elevada acima dos homens, ele precisa adquirir o seu conhecimento [...] de longe (v. 3). Ele também garante a Jó que ele, Eliú, tem as respostas; ele tem a perfeição no conhecimento, i.e., tem conhecimento exato; ele não está afirmando ser onisciente.
(b) A aflição como disciplina (36:5-16). Ao começar com a causa dos justos em contraste com os maus, Eliú afirma a doutrina usual da sabedoria, segundo a qual Deus não poupa a vida dos ímpios, mas garante os direitos dos aflitos (v. 6). A sua contribuição particular vem quando ele reflete acerca da situação dos justos que caem em sofrimento, um tema muito próximo da situação de Jó. Eliú argumenta que os justos nesses casos (v. 8) são censurados por suas transgressões (passadas ou futuras; o heb. não deixa isso claro) e recebem a ordem de se arrepender do mal que praticaram (v. 9,10). Assim, o sofrimento é disciplina divina, um ponto que já ouvimos da boca de Eliú (33:15-30). Se os justos aceitam esse tipo de advertência, muito bem (v. 11); se não, eles sofrem o destino dos malfeitores e morrem na ignorância, i.e., sem terem aprendido coisa alguma da disciplina divina. O tema dos v. 11,12 é então desenvolvido nos v. 1316: os ímpios, quando aflitos, simplesmente guardam ressentimento no seu coração e não clamam por socorro a Deus (v. 13); eles morrem em plena juventude e em vergonha (v. 14). Os piedosos, por outro lado, cujos ouvidos estão abertos para o que Deus lhes está ensinando por meio das adversidades, são libertos (v. 15). “Também a ti ele quer arrancar da angústia” (v. 16, BJ); Eliú parece expressar a esperança de que Jó esteja nesse segundo grupo.
(c) Mas Jó está em perigo (36:17-25). Embora Eliú tenha expressado sua esperança de que Jó esteja entre os justos, no momento tudo indica que ele está do lado daqueles que não aprendem dos seus sofrimentos e, por isso, está farto com o julgamento que cabe aos ímpios (v. 17). Como resultado, nem mesmo os seus grandes esforços vão guardá-lo da aflição (v. 19). Ele precisa direcionar sua súplica a Deus e exaltar as suas obras (v. 24) em meio a tantas adversidades (conforme 35.10). Grande parte dessa estrofe está longe de ser compreensível.
(2) O poder e a sabedoria de Deus na criação (36.26—37.24)
O belo hino acerca do poder criativo e da sabedoria de Deus que segue é relevante para o discurso de Eliú somente porque ele crê que é o poder criativo de Deus que lhe dá o direito de ser o juiz moral do mundo. Este poema pode ser considerado uma ampliação de 34:10-15. Assim, embora seja semelhante em muitos aspectos ao cap. 38 no início dos discursos de Deus, Eliú não rouba o ponto de vista de Deus, pois ele quer destacar outro aspecto.
Eliú começa com a afirmação de que Deus é grande, o tema do presente poema (lit. nós não o conhecemos”, i.e., completamente); a sua grandeza transcende o nosso conhecimento.
(a) As nuvens e a chuva (36:27-33). Primeiro vem a referência à maravilha da vinda da chuva. Embora saibam os hoje muito mais do que
Eliú sabia acerca dos movimentos das nuvens, ainda existem mistérios profundos até mesmo no nível simplesmente físico desse processo. Para Eliú, no entanto, a maravilha da chuva e dos relâmpagos vai além dos seus aspectos meteorológicos: eles são uma forma que Deus usa para julgar as pessoas (v. 31a), pois o mesmo fenômeno pode ser benéfico (fornece grande fartura, v.
- 31b) ou destrutivo (ele é o que “é zeloso contra o mal”; nota de rodapé da NVI).
Francis Davidson
2. A TROVOADA (Jó
Dicionário
Chuva
substantivo feminino Precipitação da água atmosférica sob a forma de gotas.Figurado O que cai em grande quantidade: chuva de papel.
Embriaguez.
A chuva resulta da impossibilidade de as correntes ascendentes manterem em suspensão as partículas líquidas ou sólidas formadas pela precipitação do vapor de água contido na atmosfera (fase de condensação devida à presença de núcleos de condensação), vapor este proveniente do resfriamento do ar úmido por expansão adiabática (fase de saturação). De acordo com os agentes determinantes das ascendências que são a base do ciclo das chuvas, distinguem-se classicamente as chuvas ciclônicas ou de ascendência frontal (devidas ao contato do ar quente com ar frio), as chuvas de instabilidade ou de convecção (devidas à variação da temperatura), as chuvas orográficas (devidas ao relevo).
Há, na Sagrada Escritura, referências às primeiras chuvas, e às que vinham mais tarde, as temporãs e as serôdias (Dt
Chuva V. ESTAÇÃO (Ct
Derrama
substantivo feminino Tributo, imposto repartido pelos contribuintes, proporcionalmente aos seus rendimentos.[Brasil: séc. XVIII] Na região das minas, cobrança dos quintos em atraso, ou imposto extraordinário.
Gotas
(latim gutta, -ae)
1. Porção globulosa e indivisa de um líquido.
2. [Por extensão] Pequena quantidade de bebida.
3.
[Arquitectura]
[
4. [Medicina] Doença articular provocada por excesso de ácido úrico, que provoca inflamação dolorosa, geralmente acompanhada de inchaço.
a gota de água
O mesmo que a última gota.
a última gota
Algo que se considera ser o limite para provocar uma
a última gota de água
O mesmo que a última gota.
gota a gota
Pouco a pouco.
Reunir
verbo transitivo Tornar a unir o que estava esparso ou separado; juntar, ligar, justapor: reunir as duas pontas de um cordel.Agrupar, agregar, congregar, conglomerar: reunir todo o povo numa só luta.
Conciliar, harmonizar: reunir amantes separados.
Somar, conter juntamente: a jovem reunia dotes morais e físicos.
verbo pronominal Ajuntar-se, congregar-se: o povo se reúne nas praças.
reunir (e-u),
v. 1. tr. Unir novamente (o que já fora unido e depois se separara). 2. tr. dir. Aproximar, unir. 3. tr. dir. Juntar (o que estava disperso). 4. tr. dir. Estabelecer comunicação entre. 5. pron. Ajuntar-se, unir-se. 6. tr. dir. Convocar. 7. tr. ind. e pron. Agrupar-se. 8. Intr. e pron. Constituir-se (uma assembléia, uma corporação) para funcionar legalmente; ter sessão. 9. tr. dir. Aliar. 10. tr. dir. Conciliar, harmonizar. 11. pron. Concorrer, contribuir. 12. tr. dir. Anexar, unir.
Vapor
substantivo masculino Gás resultante da mudança de estado de um líquido ou de um sólido: vapor de água. A água que passou para o estado gasoso constitui um exemplo de vapor. O vapor de água não pode ser visto; ele é incolor.vapor (ô), s. .M 1. Fís. Estado gasoso, quando provém da transformação de estado físico de um líquido ou sólido. 2. A força expansiva da água vaporizada. 3. Barco ou navio movido por máquina de vapor. 4. Motor a vapor.
águas
(latim aqua, -ae)
1. Líquido natural (H2O), transparente, incolor, geralmente insípido e inodoro, indispensável para a sobrevivência da maior parte dos seres vivos.
2. Esse líquido como recurso natural que cobre cerca de 70% da superfície terrestre.
3. Lugar por onde esse líquido corre ou se aglomera.
4. Chuva (ex.: fomos e viemos sempre debaixo de água).
5. Suor.
6. Lágrimas.
7. Seiva.
8. Limpidez (das pedras preciosas).
9. Lustre, brilho.
10. Nome de vários preparados farmacêuticos.
11. [Engenharia] Cada uma das vertentes de um telhado (ex.: telhado de duas águas; telhado de quatro águas).
12. [Marinha] Veio por onde entra água no navio.
13. [Brasil, Informal] Bebedeira.
14. [Brasil, Informal] Aguardente de cana. = CACHAÇA
15. Sítio onde se tomam águas minerais.
16. [Informal] Urina.
17. Ondulações, reflexos.
18. Líquido amniótico.
19. Limites marítimos de uma nação.
água chilra
Comida ou bebida sem sabor ou com água a mais.
Água ruça proveniente do fabrico do azeite.
água de Javel
[Química]
Solução de um sal derivado do cloro utilizada como
água de pé
Água de fonte.
água doce
Água que não é salgada, que não é do mar.
água lisa
Água não gaseificada.
água mineral
Água de nascente que, natural ou artificialmente, contém sais minerais dissolvidos ou gás, aos quais são atribuídas propriedades medicinais.
água no bico
[Informal]
Intenção oculta que se procura alcançar por meio de outra
água panada
Água em que se deita pão torrado.
água sanitária
[Brasil]
Solução aquosa à base de hipoclorito de sódio, de uso doméstico generalizado, sobretudo como
água
Bebida composta de água gaseificada, açúcar, quinino e aromas.
água viva
Água corrente.
capar a água
[Portugal: Trás-os-Montes]
Atirar pedras horizontalmente à água para que nela
com água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Com muito trabalho ou dificuldades.
comer água
[Brasil, Informal]
Ingerir bebidas alcoólicas.
=
BEBER
dar água pela
(s): barba(s)
[Informal]
Ser complicado, difícil; dar trabalho.
deitar água na fervura
[Informal]
Esfriar o ardor ou o entusiasmo de alguém; apaziguar os ânimos.
=
ACALMAR, CONCILIAR, HARMONIZAR
≠
AGITAR, ALVOROÇAR, ENERVAR
em água de barrela
[Informal]
O mesmo que em águas de bacalhau.
em águas de bacalhau
[Informal]
Sem
ferver em pouca água
[Informal]
Irritar-se facilmente ou por pequenas coisas (ex.: você ferve em pouca água, homem!).
ir por água abaixo
[Informal]
Ficar desfeito ou ser malsucedido (ex.: a teoria foi por água abaixo).
=
FRACASSAR, GORAR
levar a água ao seu moinho
Conseguir obter vantagens pessoais.
mudar a água às azeitonas
[Informal, Jocoso]
Urinar.
pôr água na fervura
[Informal]
O mesmo que deitar água na fervura.
primeiras águas
As primeiras chuvas.
sacudir a água do capote
Recusar responsabilidades ou livrar-se de um compromisso.
Atribuir as culpas a outrem.
tirar água do joelho
[Informal, Jocoso]
Urinar.
verter águas
[Informal]
Urinar.
(água + -ar)
1. Molhar com água ou outro líquido (ex.: tem de aguar estas plantas, se não secam). = BORRIFAR, REGAR
2. Misturar com água. = DILUIR
3. Tornar insípido, geralmente por excesso de água ou por pouco tempero. = DESTEMPERAR
4. Fazer malograr ou frustrar algo.
5. Pôr nota discordante em.
6. Ficar muito desejoso de algo, geralmente comida ou bebida; ficar com água na boca. = SALIVAR
7. Sentir grande desprazer por não comer ou beber coisa que agrada.
8. [Veterinária] Sofrer de aguamento.
9. Tornar-se ralo e fino por doença (ex.: o cabelo está a aguar-se).
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אֵד
(H108)
procedente da mesma raiz que 181; DITAT - 38d; n m
- neblina, vapor
גָּרַע
(H1639)
uma raiz primitiva; DITAT - 384; v
- diminuir, restringir, retirar, abater, manter atrás, acabar, tomar de, aparar
- (Qal)
- diminuir
- restringir
- retirar
- (Nifal)
- ser retirado
- ser restringido
- (Piel) retirar, puxar
זָקַק
(H2212)
uma raiz primitiva; DITAT - 576; v
- purificar, destilar, coar, refinar
- (Qal)
- purificar, destilar, coar
- refinar
- (Piel) depurar, refinar
- (Pual) refinar, purificar
כִּי
(H3588)
uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj
- que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
- que
- sim, verdadeiramente
- quando (referindo-se ao tempo)
- quando, se, embora (com força concessiva)
- porque, desde (conexão causal)
- mas (depois da negação)
- isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
- mas antes, mas
- exceto que
- somente, não obstante
- certamente
- isto é
- mas se
- embora que
- e ainda mais que, entretanto
מָטַר
(H4306)
procedente de 4305; DITAT - 1187a; n m
- chuva
מַיִם
(H4325)
dual de um substantivo primitivo (mas usado no sentido singular); DITAT - 1188; n m
- água, águas
- água
- água dos pés, urina
- referindo-se a perigo, violência, coisas transitórias, revigoramento (fig.)
נָטָף
(H5198)
procedente de 5197; DITAT - 1355a,1355b; n m
- pingo
- resina, gotas de estoraque
- uma resina aromática de um arbusto usada em incenso