Enciclopédia de Jó 42:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jó 42: 12

Versão Versículo
ARA Assim, abençoou o Senhor o último estado de Jó mais do que o primeiro; porque veio a ter catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
ARC E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mais do que o primeiro; porque teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
TB Abençoou Jeová o último estado de Jó mais que o seu primeiro. Jó chegou a ter quatorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
HSB וַֽיהוָ֗ה בֵּרַ֛ךְ אֶת־ אַחֲרִ֥ית אִיּ֖וֹב מֵרֵאשִׁת֑וֹ וַֽיְהִי־ ל֡וֹ אַרְבָּעָה֩ עָשָׂ֨ר אֶ֜לֶף צֹ֗אן וְשֵׁ֤שֶׁת אֲלָפִים֙ גְּמַלִּ֔ים וְאֶֽלֶף־ צֶ֥מֶד בָּקָ֖ר וְאֶ֥לֶף אֲתוֹנֽוֹת׃
BKJ Assim o SENHOR abençoou os últimos dias de Jó mais do que o seu começo; porque ele teve catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
LTT E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
BJ2 Iahweh abençoou a Jó pelo fim de sua vida mais do que no princípio; possuía agora catorze mil ovelhas, seis mil camelos, mil juntas de bois e mil jumentas.
VULG Dominus autem benedixit novissimis Job magis quam principio ejus : et facta sunt ei quatuordecim millia ovium, et sex millia camelorum, et mille juga boum, et mille asinæ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jó 42:12

Gênesis 24:35 O Senhor abençoou muito o meu senhor, de maneira que foi engrandecido; e deu-lhe ovelhas e vacas, e prata e ouro, e servos e servas, e camelos e jumentos.
Gênesis 26:12 E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava.
Deuteronômio 8:16 que no deserto te sustentou com maná, que teus pais não conheceram; para te humilhar, e para te provar, e para, no teu fim, te fazer bem;
Jó 1:3 E era o seu gado sete mil ovelhas, e três mil camelos, e quinhentas juntas de bois, e quinhentas jumentas; era também muitíssima a gente ao seu serviço, de maneira que este homem era maior do que todos os do Oriente.
Jó 8:7 O teu princípio, na verdade, terá sido pequeno, mas o teu último estado crescerá em extremo.
Salmos 107:38 E ele os abençoa, de modo que se multiplicam muito; e o seu gado não diminui.
Salmos 144:13 para que as nossas despensas se encham de todo o provimento; para que os nossos gados produzam a milhares e a dezenas de milhares em nossas ruas;
Provérbios 10:22 A bênção do Senhor é que enriquece, e ele não acrescenta dores.
Eclesiastes 7:8 Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo do que o altivo de coração.
I Timóteo 6:17 Manda aos ricos deste mundo que não sejam altivos, nem ponham a esperança na incerteza das riquezas, mas em Deus, que abundantemente nos dá todas as coisas para delas gozarmos;
Tiago 5:11 Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e vistes o fim que o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
4. Já se Arrepende (42:1-6)

Jó é convencido da grande majestade e sabedoria de Deus. Ele admitiu depois do primeiro discurso de Deus que estava fora de lugar. Agora ele percebe que seu pensa-mento rebelde estava completamente errado.

Bem sei que tudo podes (2). Jó está impressionado com o poder incomparável de Deus. Nada está além da sua capacidade. Nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido significa que Deus pode fazer qualquer coisa que Ele planeja fazer.

Jó repete as palavras de Deus para ele quanto a encobrir conselho sem conhe-cimento (3). Ao fazê-lo, ele admite que é culpado, conforme havia sido acusado. Ele reconhece que falou acerca de coisas que estão muito além do seu conhecimento e experiência.

"Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito" (5, NVI) indica que o conhecimento de Jó acerca de Deus era limitado demais. Era um conhecimento acadêmico. Seus ami-gos (e o ensinamento religioso) haviam falado acerca de Deus. Ele mesmo havia passa-do esse tipo de informação para outras pessoas. Com base no que havia ouvido ele tinha se empenhado na discussão especulativa a respeito da natureza de Deus. Mas os conceitos defendidos por seus amigos eram inadequados para se ajustar às suas cir-cunstâncias. Os seus próprios conceitos o levaram a levantar acusações contra Deus que eram acusações rebeldes e blasfemas. Agora ele mudou — Agora te vêem os meus olhos. Jó não mais confia em uma verdade baseada em boatos. Ele foi confron-tado por Deus pessoalmente.

Quais são os resultados de uma confrontação como essa? Arrependimento. Por isso, me abomino (6). A palavra abomino significa derreter, dissolver, definhar. Deus acu-sou a Jó de pensar demais acerca de si mesmo. Agora Jó está dizendo: Não sou nada (veja S158.8). Ao ver Deus, Jó percebe quão insignificante ele realmente é (cf. Is 6:5). Jó vê a si mesmo como Deus o vê, mas ele também vai além da autodepreciação —me arrependo no pó e na cinza. Do que Jó se arrepende? Dos pecados de que seus amigos o acusaram? De reivindicar uma integridade que ele não possui? Não. Ele se arrepende das suas acusações presunçosas contra Deus e especialmente do orgulho que essas acusações de-monstraram.

Esta é a resposta que o autor do livro estava aguardando. A miséria de Jó continua com ele. Suas amizades foram destruídas ou severamente prejudicadas. Nenhuma das desgraças e tragédias perpetradas por Satanás foram removidas. Deus não cedeu ao desejo de Jó de um debate acerca da justiça divina em relação à administração do mun-do. O que Jó veio a conhecer é que os caminhos de Deus estão além da capacidade de compreensão do homem. Portanto, Deus não pode ser censurado nem questionado em nenhuma circunstância da vida.

Mas Jó aprendeu mais. Ele descobriu por experiência própria que, não importa até que ponto possamos nos afundar na pressão do sofrimento, a esperança cresce na alma e produz uma fé persistente. A conversa de Jó com Deus provou que a confiança humilde nele é a única posição razoável que o homem pode ter. Ele, e somente Ele, é Deus. Ele é plenamente digno de uma confiança absoluta. Mas essa confiança não fica sem recom-pensa. Quando Jó trilhou por esse caminho, ele encontrou a Deus. Ele o viu, o Criador e Sustentador do universo.

SEÇÃO V

EPÍLOGO EM PROSA
42:7-17

Muitas pessoas acreditam que a obra do autor e poeta termina com a confissão e arrependimento de Jó. Alguns rejeitam a restauração dos bens de Jó como um anticlí-max que, no fim das contas, respalda a posição dos amigos. Já foi mostrado que isso não é necessariamente verdade (veja a Introdução, "Integridade do Texto").

  1. Jó 1NTERCEDE POR SEUS AMIGOS 42:7-9

Deus não aprovou a atitude que Jó teve em relação a Ele, mas Deus também não aprovou a atitude dos três amigos no seu debate com Jó. Deus se dirige a Elifaz: A mi-nha ira se acendeu contra ti, e contra os teus dois amigos (7), porque o erro de vocês é mais sério do que o de Jó. Ele então os instrui a pedir que Jó ore (8) em favor deles. Isso foi feito, como o Senhor lhes dissera (9).

Nos versículos 1:10 vemos: "O Senhor é soberano".

1) A onipotência de Deus, 1-2;

2) A incapacidade do homem de julgar a providência de Deus, 3-6;

3) A intercessão em favor dos nossos opositores, 7-10 (A. Maclaren).

  1. A SAÚDE E A RIQUEZA SÃO DEVOLVIDAS A Jó (42:10-17)

O cativeiro de Jó (10) refere-se a todo sofrimento que ele passou. As amizades e sua honra foram restauradas (11). Sua riqueza foi duplicada (cf. 1.3 e 42.12). Ele foi agraciado com o mesmo número de filhos (cf. 1.2 e 42.13). Os nomes das suas três filhas são mencionados (14). Lemos que em toda a terra não se acharam mulheres tão formosas com as filhas de Jó (15). Também é mencionado que elas compartilhariam da herança com os seus filhos. Jó foi coroado com uma vida longa depois da sua prova-ção — cento e quarenta anos (16) — a ponto de ver a sua descendência até à quarta geração. Sua morte foi feliz porque ele havia vivido bem a sua vida. Então, morreu Jó, velho e farto de dias (17).

Este livro não conta, de fato, por que os homens sofrem em nosso mundo. Ele pode ajudar aqueles que sofrem a suportar o sofrimento com paciência, e a manter a fé de acordo com os caminhos de Deus, mesmo quando esses caminhos são obscuros. Todavia, foi necessário que Alguém, carregando a cruz, mostrasse ao mundo claramente o que se pode alcançar por intermédio do sofrimento imerecido.

Notas

INTRODUÇÃO

1 Javé é usado regularmente no prólogo e epílogo como nome da Deidade. Nas outras partes, o livro se refere a Deus como El ou um dos seus derivados. Em diversas ocasiões neste diálogo, Shaddai, Todo-poderoso, é usado normalmente como uma alternativa paralela ao termo El.

2 Para um debate mais completo da linguagem e do texto de Jó, veja Marvin H. Pope, "Job", The Anchor Bible, ed. William Foxwell Albright e David Noel Freeman (Garden City, Nova York: Doubleday & Company, Inc., 1965), XV, xxxix ss. Neste comentário (em inglês) é usada a Versão King James, visto que é a tradução mais comumente usada. Em português usamos o texto da Edição Revista e Corrigida (1995). Nos comentários acerca do texto, no entanto, uma atenção apropriada vai ser dada a outras traduções que ajudam na compre-ensão do texto.

'Edward Young, embora afirme resolutamente que "qualquer ponto de vista que destrua a unida-de do livro deve ser rejeitada", admite que "certas partes [...] podem apresentar [...] revisão lingüística" (Introduction to the Old Testament [Grand Rapids: Wm. B. Eerdmans Publishing Co., 1949], p. 313).

George Buchanan Gray e Samuel R. Driver, The Book of Job, I ("The International Critical Commentary"; Nova York: Charles Schribner's Sons, 1921), lxii.

Aceitar a natureza composta do livro da forma como chegou até nós não destrói seu valor nem precisa diminuir a confiança do leitor na sua inspiração divina. Se o Espírito de Deus pôde inspirar um autor, Ele certamente poderia inspirar e dirigir outros escritores ou compiladores. Veja acerca desse assunto a excelente declaração de Samuel A. Cartledge, A Conservative Introduction to the Old Testament (Athens: University of Geórgia Press, 1944), p. 44.

6 Para informações adicionais veja Samuel Terrien, "Job" (Exegese), The Interpreter's Bible, ed. George A. Buttrick, et al. III (Nova York: Abingdon-Cokesbury Press, 1954), 1186.

' Cf. Robert H. Pfeiffer, Introduction to the Old Testament (Nova York: Harper & Brothers Publishers, 1941), pp. 678ss.

8 Op. cit., p. 476. Ele data esse texto de Isaías em torno de 540 a.C., no final do exílio babilônico.

9 Para uma discussão mais detalhada dessas evidências, veja Pfeiffer, op. cit., pp. 675ss.; Pope, op. cit., pp. xxx ss. Young, op. cit., p. 309, argumenta a favor de uma data durante o reinado de Salomão. No entanto, seus argumentos são fracos e não convincentes.

SEÇÃO I

1 Veja Johs. Pedersen, Israel, Its Life and Culture (Londres: Oxford University Press, 1946), I, 336ss. Também Driver, op. cit., pp. 2ss.

'A. B. Davidson, The Book of Job ("The Cambridge Bible for Schools and Colleges"; Cambridge: University Press, 1899), p. 7.

'Para um bom resumo de informações disponíveis a respeito de Sabá, veja o artigo de G. W. Van Beek, "Sabeans", The Interpreter's Dictionary of the Bible, ed. George A. Buttrick, et al. (Nashville: Abingdon Press, 1962), IV, 144ss.

4 Pope, op. cit., p. 16.

The Book of Job (Jerusalém: Kiryath Sepher, Ltd., 1957), p. 25.

6 M. H. Pope, op. cit., p. 21, acha que a raspagem com um caco de cerâmica era uma forma de flagelação, expressando tristeza.

7 Cf. Davidson, op. cit., p. 14.

SEÇÃO II

1 The Bible, An American Translation, J. M. P. Smith e Edgar J. Goodspeed, et al. (Chicago: University of Chicago Press, 1939), p. 471.

2 Davidson, op. cit., p. 30. Op. cit., p. 939.

4 Essa qualidade do sobrenatural é que levou H. Wheeler Robinson a chamá-lo de "Elifaz, o Mís-tico". Bildade é o tradicionalista e Zofar, o dogmático. Veja The Cross in the Old Testament (Filadélfia: Westminster Press, 1955), pp. 36ss.

Veja RSV e The Holy Scriptures (Filadélfia: The Jewish Publication Society of America, 5706-1946), ad. loc.

6 Veja Terrien, op. cit., p. 940. Davidson, op. cit., p. 37.

8 Outros textos do Novo Testamento contêm similaridades com os textos de Jó, mas não são citações exatas.

9 Gray, op. cit., p. 54.

10 O texto aqui é obscuro. Uma comparação com as várias traduções mostra a variedade de signi-ficados que essa passagem tem recebido. O sentido seguido aqui tem a vantagem de não empregar nenhuma alteração básica do texto, mas apresentar uma consistência razoável com o padrão de pensamento do contexto geral do texto.

" Gray, op. cit., p. 78.

12 Ibid.

13 James B. Pritchard, Archeology and the Old Testament (Princeton: University Press, 1958),

p.

189.

T. H. Robinson, Job and His Friends (Londres: SCM Press, Ltd., 1954), p. 89. " Ibid.

16 Davidson, op. cit., p. 72.

17 Ibid., p. 81.

" Andrew Blackwood, Devotional Introduction to Job (Grand Rapids: Baker Book House, 1959), pp. 81ss.

19 Veja Davidson, op. cit., p. 101.

20 A RSV e outras traduções modernas seguem as versões Grega, Siríaca e a Vulgata, ao traduzir por: "trazendo-o para julgamento". O uso da terceira pessoa é consistente com a referência à humanidade de modo geral nos versículos precedentes. No entanto, no hebraico lemos, "me fazes entrar". Não é inapropriado para Jó trazer a reflexão do geral para o particular na pessoa dele. Ele já usou esse expediente anteriormente e o fará posteriormente.

21 Davidson, op. cit., pp. 103ss. Cf. Pederson, op. cit., III, 477ss.

"

p. 121.

23 Para uma discussão detalhada dos possíveis significados desse versículo, veja Pope, op. cit., pp. 130ss. e Terrien, op. cit., pp. 1041ss.

24 Entre os que apóiam esse ponto de vista e trazem interpretações detalhadas dessa passagem citamos: Pope, op. cit., p. 135; Terrien, op. cit., p. 1056; Tsur-Sinai, op. cit., pp. 304ss. Veja também James K. Zink, "Impatient Job," JBL, 1.200(1V (Junho, 1965), 147-52.

25 Davidson, op. cit., pp. 142ss., apóia essa posição. O mesmo ocorre (de modo geral) com Gray, op. cit., pp. 171ss.

" Veja T. H. Robinson, op. cit., p. 100.

" Exposition of Holy Scripture (Grand Rapids: Wm B. Eerdmans Publishing Co., 1944), III, 58-63.

28 Tsur-Sinai, op. cit., p. 351.

28 O capítulo 24 tem sido considerado por muitos uma interpolação. Os motivos são: (1) supostas diferenças na forma poética e (2) o conteúdo do capítulo. Esses argumentos não são conclusi-vos, mas é difícil conectar, de maneira lógica, o capítulo com o que vem antes. Para uma discussão mais detalhada desse assunto veja Gray, op. cit., pp. 205ss.

30 Davidson, op. cit., p. 173.

31Alguns estudiosos, vendo que os versículos 18:24 parecem contradizer o que Jó tem caracteris-ticamente afirmado, sugerem que esse fragmento é uma parte do terceiro discurso faltante de Zofar ou uma parte do terceiro discurso de Bildade. Eles sugerem que ele foi tirado do seu lugar original por um editor ortodoxo que o colocou no contexto do discurso de Jó para que estivessem em conformidade com a posição que ele achava que Jó deveria expor.

32 Veja Davidson, op. cit., p. 182. Outros consideram 26:5-14 como naturalmente vindo de Bildade, e portanto, acrescentam essa passagem ao seu terceiro discurso.

SEÇÃO III

1 Cf. Davidson, op. cit., pp. xl ss.

SEÇÃO IV

1 "O Sete-estrelo (Plêiades) é uma constelação de estrelas visíveis. Acreditava-se que elas esta-vam firmadas no seu lugar. O Orion, na mitologia, era um gigante, que, por causa da sua rebelião contras os deuses, foi lançado fora do céu" (Berk., nota de rodapé).

2 Op. cit., pp. 276ss.

3 Existe um debate geral acerca da autenticidade da descrição dessas duas bestas. Mas o comen-tarista deve, em última análise, lidar com o texto como ele se encontra. Para uma boa discus-são dos problemas do texto veja Terrien, op. cit., pp. 1183ss; Pope, op. cit., pp. 268ss; Gray, op. cit., pp. 351ss.

4 Op. cit., p. 1184. Ibid., p. 1186. Op. cit., p. 557.

7 Op. cit., pp. 1186ss.

8 Op. cit., pp. 268ss.

Bibliografia

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  1. OUTROS LIVROS

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BEWER, Julius A. The Literature of the Old Testament. Nova York: Columbia University Press, 1933.

CARTLEDGE, Samuel A. A Conservative Introduction to the Old Testament. Atenas: University of Georgia Press, 1944.

FERRE, Nels F. S. Evil and the Christian Faith. Nova York: Harper Brothers Press, 1947. GOTTWALD, Norman K. A Light to the Nations. Nova York: Harper and Brothers Pub., 1959. MACLEISH, Archibald. Job. Boston: Houghton Minn, 1956.

MOULD, Elmer W. K. Essentials of Bible History. Nova York: The Ronald Press Co., 1951. NAPIER, B. Davie. Song of the Vineyard. Nova York: Harper and Brothers Pub., 1962. PEDERSEN, Johs. Israel, 4 vols. Copenhague: S. L. Moller, 1946.

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Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jó Capítulo 42 versículo 12
Abençoou o SENHOR o último estado de Jó mais do que o primeiro:
Conforme 1:3.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
*

42.1-6 Mui apropriadamente, Jó agora estava mais do que humilhado; ele tinha que se arrepender de suas palavras precipitadas, nas quais expressou suas dúvida sobre a justiça de Deus, durante seu período mais profundo de sofrimentos. Por causa de sua experiência, seu arrependimento não foi forçado, mas sincero.

* 42:2 Ver sobre "Onipresença e Onipotência", índice.

* 42:5

mas agora os meus olhos te vêem. Jó não podia divisar fisicamente, através do redemoinho de dentro do qual Deus falava (38.1; 40.6); mas expressou um significado mais profundo. Ele conhecia Deus através de palavras, mas agora experimentava a viva presença divina em seu ser interior. Ele tinha se encontrado com Deus como Salvador e amigo e, acima de tudo, como Deus.

* 42.7-17 O drama introduzido no prólogo, agora completa o seu círculo.

*

42.7-9 Deus repreende os conselheiros de Jó e aceita as orações de Jó em favor deles.

* 42.7

o que era reto. Visto que Deus havia repreendido (e perdoado) a Jó por coisas que este declarara, por que Deus afirma aqui haver Jó dito o que era reto, ao passo que os conselheiros, não? As palavras deles geralmente eram formalmente inculpáveis. Mas os conselheiros falharam pois, ignorando o motivo do sofrimento de Jó, com arrogância imaginaram saber e o acusaram falsamente de pecados que ele não cometera. O fato de a oração de Jó em favor deles ter sido aceita indica que Deus os perdoou graciosamente.

* 42:8

orará por vós. Com frequência supomos que orarmos por nossos acusadores é um ensino do Novo Testamento, mas esse ensino aparece aqui, no livro de Jó. Dessa maneira, Jó prefigurou a Cristo, o qual, estando encravado na cruz, orou: "Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23:34).

* 42:12

abençoou o SENHOR. Jó foi restaurado, e aqueles que se tinham recusado a apoiá-lo na sua hora de trevas (19.13-20), foram perdoados. Os estudiosos têm objetado a essa restauração, visto que muitos, através dos séculos, têm sofrido sem serem restaurados. Mas Deus permitiu que Satanás (o Adversário) ferisse a Jó, para provar que seu servo permaneceria fiel. O leitor sabe que Satanás tem-se mostrado um mentiroso: Jó nunca amaldiçoou a Deus (1.11; 2.5), e Deus foi glorificado. Deus teve muito prazer em recompensar o seu servo. A "perseverança de Jó" era conhecida por Deus (Tg 5:11). O clamor de Jó: "Contudo, defenderei o meu procedimento" (13.15), pode ser comparado ao clamor de Jacó: "Não te deixarei ir, se me não abençoares" (Gn 32:26).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
42.1ss Com o passar do livro, os amigos do Jó lhe pediram que admitisse seu pecado e que pedisse perdão. E finalmente, Jó sim se arrependeu. Ironicamente, o arrependimento do Jó não era a classe de arrependimento que seus amigos queriam. Não pediu perdão por pecados secretos, mas sim por pôr em dúvida a soberania e a justiça de Deus. Jó se arrependeu de sua atitude e reconheceu o grande poder e a perfeita justiça de Deus. Pecamos quando perguntamos zangados "se Deus tem o controle, por que permite que isto aconteça?" devido a que estamos apanhados no tempo, e não somos capazes de ver mais à frente do dia de hoje, não podemos conhecer as razões de tudo o que acontece. Confiará em Deus mesmo que suas perguntas não sejam respondidas?

42.2-4 Jó citava as perguntas que o Senhor lhe tinha feito anteriormente (38.2, 3). Aberta e sinceramente admitiu que ele tinha sido o néscio. Está usando o que não pode compreender como uma desculpa para sua falta de confiança? Admita diante de Deus que nem sequer tem a fé suficiente para confiar no. A verdadeira fé começa com esse tipo de humildade.

42:7, 8 Deus deixou muito claro que os amigos do Jó estavam equivocados. O fato de que Deus não mencionasse nenhum pecado específico mostra que confirmava a afirmação do Jó de ter levado uma vida devota e obediente. Os amigos do Jó tinham cometido o engano de supor que seu sofrimento era originado por um grande pecado. Estavam-no julgando sem saber o que Deus estava fazendo. Devemos ser cuidadosos e evitar fazer julgamentos a respeito de uma pessoa, porque Deus pode trabalhar em formas que desconhecemos.

42.8-10 depois de receber muita crítica, Jó ainda era capaz de orar por seus três amigos. É muito difícil perdoar a alguém que o acusou que más ações, mas Jó o fez. Está orando por aqueles que lhe têm feito mal? Pode perdoá-los? Siga as ações do Jó, a quem Deus chamou um homem bom, e ore por aqueles que lhe têm feito mal.

42:10, 11 Tivesse trocado a mensagem do Jó se Deus não o tivesse restaurado a suas bênções anteriores? Não. Deus segue sendo soberano. Jesus disse que qualquer que renunciar a algo pelo Reino de Deus seria recompensado (Lc 18:29-30). Nossa restauração pode ou não ser igual a do Jó, que foi tão espiritual como material. Nossa restauração completa pode não ser nesta vida, mas acontecerá. Deus nos ama e é justo. Não só restaurará o que perdemos injustamente, mas também nos dará mais do que possamos imaginar quando vivermos com O eternamente. Tome-se fortemente de sua fé ao longo de suas provas, e também será recompensado Por Deus, se não agora, no mais à frente.

42:17 A pergunta principal do livro do Jó não tem vencimento: "por que os crentes experimentam problemas e sofrimentos?" Através de um comprido debate, os amigos do Jó, supostamente sábios, não puderam responder esta pergunta. Em lugar disso cometeram um engano sério pelo que Deus os repreendeu. Pensaram que os problemas surgiam pelo pecado das pessoas. Vemos o mesmo engano hoje em dia naqueles que asseveram que a enfermidade e a falta de bênções materiais são sinais de pecados não confessados e de falta de fé. Embora normalmente (mas não sempre) seguir a Deus conduz a uma vida mais feliz, e que rebelar-se contra Deus normalmente (mas não sempre) conduz a uma vida infeliz, Deus está em controle. Em nosso mundo invadido pelo pecado, calamidades e sofrimentos podem vir aos bons e aos maus por igual.

Isto não quer dizer que Deus seja indiferente, despreocupado, injusto e pouco capitalista para nos proteger. As coisas más acontecem porque vivemos em um mundo cansado, um mundo no que tanto crentes como inconversos são golpeados pelas conseqüências trágicas do pecado. Deus permite o mal por um tempo, embora freqüentemente o converte em bem para nós (Rm 8:28). Possivelmente não tenhamos respostas de por que Deus permite o mal, mas podemos estar seguros de que é Todo-poderoso e sabe o que está fazendo. A próxima vez que se em frente a provas e dilemas, as veja como oportunidades para procurar a fortaleza de Deus. Encontrará a um Deus que só deseja lhe mostrar seu amor e compaixão. Se pode confiar na em sua dor, confusão e solidão, terá a vitória e eliminará a dúvida, um dos maiores obstáculos de Satanás em sua vida. Se Deus for seu alicerce, nada o separará de seu amor.

QUANDO SOFREMOS

Aqui há seis perguntas que nos devemos fazer quando sofremos, e o que devemos fazer se a resposta é afirmativa.

Perguntas e Nossa resposta

i Está-me castigando Deus por algum pecado?

Confesse o pecado conhecido

i Está me atacando Satanás enquanto trato de sobreviver como cristão?

Clame a Deus para que lhe dê fortaleza

É esta uma preparação para um serviço especial, onde posso aprender a ser compassivo com outros que sofrem?

Resista a autocompasión. Peça a Deus que abra portas de oportunidade e o ajude a descobrir a outros que sofrem ao igual a você

fui selecionado especificamente para ser provado, como Jó?

Aceite a ajuda do corpo de crentes. Confie em que Deus levará a cabo seu propósito através dele

É meu sofrimento resultado de conseqüências naturais pelas quais não sou diretamente responsável?

Reconheça que em um mundo pecaminoso, tanto as pessoas boas como as más sofrerão. Mas as pessoas boas têm a promessa de Deus de que seu sofrimento chegará um dia a seu fim

Sofro por alguma razão desconhecida?

Não se retraia pela dor. Proclame sua fé em Deus, saiba que O se interessa por você, e espere pacientemente sua ajuda


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
IV. RESPOSTA DO JÓ AO SEGUNDO DESAFIO DE DEUS (42:1 ).

O caso de Jó foi um duro, de fato, mas agora como ele confronta Deus em todo o Seu poder e glória, seus próprios problemas encolher na insignificância como ele exclama: "Eu sei que tu podes fazer todas as coisas, e que nenhum propósito da tua pode ser comedido "(v. 42:1 , Moffatt). Jó está agora convencida de que Deus tinha um propósito ao permitir que todos os seus ensaios, e que nem Satanás nem os homens poderiam frustrar esse propósito divino. Ele finalmente entende purposiveness de Deus (embora talvez não Seu propósito) e está satisfeito.

Por um momento, Jó reflete sobre as palavras que Deus falou em 38:2-B , Moffatt).

Houve vários fatores que, aparentemente, "confundido as questões" na mente de Jó durante seus ensaios. Em primeiro lugar, ele não tinha conhecimento algum do terreno de Satanás para destruir a sua fé e levá-lo a renunciar a Deus (1:11 ; 2:5 ; 2: 7-13 ). Em terceiro lugar, Deus tinha propositadamente retirado o apoio de sua presença consciente de Jó para a duração do seu julgamento que ele pode vir a Satanás, e, incidentalmente, para o mundo inteiro, que o amor de um homem por e devoção a Deus para Si próprio era a própria essência da verdadeira religião, e, portanto, suficiente para sustentá-lo em todos os possíveis experiência de vida, e até mesmo a própria morte. Em quarto lugar, a natureza muito intensa e prolongada da doença de Jó e do sofrimento dele debilitado fisicamente, e, consequentemente, nublou seu intelecto, a ponto de, por vezes, ele se aproximou de irracionalidade. Mas, em quinto lugar, e mais importante de todos, foi o fato de que as mesmas pessoas que professavam ser seus amigos e edredons, no meio de suas calamidades desconcertantes mostrou-se (não importa o quão involuntariamente da sua parte) os agentes especiais do Satanás do Prólogo de "confundir" a mente de Jó e induzi-lo a fazer uma boa previsão de Satanás que Jó renunciaria Deus se estivesse pressionado suficientemente longe. O dispositivo insidioso que eles usaram foi para lançar a reflexão sobre a justiça de Deus mediante a atribuição a Sua arbitrária direto vai as inflictions de calamidades do Jó como castigo pelos pecados dos quais tanto a Deus e Jó sabia que ele era inocente. A este respeito Jó prenuncia o homem que Deus-mesmo (o inocente Um), que trazia em seu corpo os sofrimentos devido a culpada por seus pecados, embora ele mesmo não conheceu pecado (2Co 5:21 ). É certo que Jó não pode ser censurado ou desacreditada por suas questões de reclamação no mais profundo do seu julgamento quando é lembrado que mesmo o Deus-homem gritou no meio da quarta palavra da cruz: "Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste ? "( Mt 27:1b ).

É claro que Deus não havia abandonado o Jó, já que ele não havia abandonado Cristo, mas sua presença consciente de que foi retirado do Jó pode aprender a lição da fé nu como suficiente para sustentá-lo em todos os possíveis experiência de vida ou morte. Mas na escuridão densa de seus ensaios mais profundos quando cada raio de luz divina foi retirada e os seus acusadores insistiu que suas calamidades eram os castigos de Deus pelos pecados que ele sabia que não tinha cometido, Jó tornou-se confuso e cobrado um Deus assim com injustiça. O que deve ser percebido é que o que Jó disse sobre a injustiça de Deus nunca realmente aplicada ao verdadeiro Deus. Era aplicável somente (mas com justiça) para os falsos conceitos da divindade como o representado, e pressionado por ele, seus acusadores que representavam a religião tradicional da terra e do povo de Jó. Que sob as pressões de circunstâncias Jó confundido temporariamente o falso com o verdadeiro deve ser entendido à luz da sua humanidade. Mas isso não é estranho quando é lembrado que as questões foram momentaneamente confuso na mente do mesmo o Deus-homem, em circunstâncias semelhantes.

As questões importantes são: (1) que Jó não morreu com os problemas não resolvidos em sua mente, (2) que ele não perdeu a sua fé ou devoção amorosa de Deus, não obstante a sua confusão temporária, (3) que ele não o fez " renunciar à Deus ", como Satanás disse que iria, (4) que ele se recuperou seu senso da presença de Deus e de sua visão clara de que a justiça do Deus verdadeiro de sua experiência anterior, (5) que ele era humilde o suficiente e disposto reconhecer seus conceitos equivocados e pronunciamentos errados relativos a justiça do caráter de Deus feito durante seu estado de confusão mental, (6) que ele estava disposto a reconhecer, com humildade e renunciar aos seus conceitos errôneos de Deus, e lançar-se em confiança explícita sobre Deus e Sua misericórdia, e (7), que ele emergiu da dura provação com uma visão mais clara de Deus e uma confiança mais firme em Deus, e como um homem melhor para Deus do que antes de entrar no longo e escuro túnel de seu julgamento. Esse tipo de experiência é o resultado da visão salvífica de Deus, em vez de um requisito para que a experiência. Quando Deus se revela, assim como Deus, o homem conhece a si mesmo como verdadeiro homem (conforme Is 6:5. ). Assim como José, que saiu da prisão de Potifar para se tornar o governador do Egito, e como três amigos de Daniel, que surgiu a partir da fornalha ardente não tendo nada perdido, mas as suas tropas, e como Daniel, que saiu da cova dos leões para se tornar a corte real conselheiro, assim Jó emergiu de seu julgamento para tornar-se talvez o maior testemunho do mundo para o poder da fé para sustentar um verdadeiro crente em Deus por tudo o que possa acontecer um homem na vida ou na morte.

Um define o significado do verso 42:5 como

o contraste entre a crença através da tradição e fé através da visão profética. Deus não justificou Jó, mas ele veio com ele pessoalmente; o Defensor do universo cuida de um homem solitário tão profundamente que ele oferece-lhe a plenitude de sua comunhão. O Jó não é justificada, mas ele obteve muito mais do que um reconhecimento de sua inocência: ele foi aceito pelo sempre presente mestre de Jó, e da intimidade com o Criador faz apologia supérfluo. O problema filosófico não é resolvido, mas é transfigurado pela realidade teológica do relacionamento divino-humano.

PARTE IV: A prosa Epílogo: vindicação final de Jó (42:7 Agora, pois, tomai sete novilhos e sete carneiros, e ide ao meu servo Jó, e oferecei-vos para um holocausto; eo meu servo Jó orará por vós; para ele aceitarei, para que eu não lidar com a vossa estultícia; porque não tendes falado de mim o que era reto, como o meu servo 9:1 Então foram Elifaz o temanita, e Bildade o suíta, e Zofar, o naamatita, e fizeram como o Senhor lhes ordenara; eo Senhor aceitou Jó.

Ellison observa que

A reivindicação de alguns dos santos de Deus devem esperar até que eles estão diante do seu trono. Jó, no entanto, tem sido mais do que apenas um indivíduo que através do sofrimento e perda atingiu o êxtase da comunhão com Deus; ele também é uma lição objetiva de quem eram as gerações vindouras para aprender uma lição do relacionamento de Deus com os homens. Tinha, portanto, ser vindicado e então.

Pé de Jó com Deus é aprovado. Primeiro, ele é vindicado pelo próprio Deus, que diz acusadores de Jó que ele é muito irado com eles porque, diz ele, "ao contrário do meu servo Eyob, você não disse a verdade sobre mim" (v. 42:7 e Sl 51:10 . Nem uma palavra é falada contra Jó por Deus neste momento. Seja pela influência da teologia tradicional, o julgamento simplesmente enganado, ou através de perversão teológica intencional, como servos inconscientes de Satanás para destruir a fé de Jó em Deus e levá-lo a renunciar a Deus, três acusadores de Jó não tinha dito a verdade a respeito de Deus (v. 42:7 ). Assim, eles estão sob condenação pelo Jeová do Prologue, enquanto Jó estandes aprovada pelo Senhor do Prólogo e Epílogo para o que ele disse a respeito dele, ou para suas avaliações teológicas. Assim, é feita duplamente evidente pelo próprio Deus que as declarações fortes usadas por Jó contra a divindade, durante seus sofrimentos mais intensas, eram, na realidade dirigida contra as interpretações teológicas pervertidas de seus acusadores, que argumentavam por um Deus de tradição que, se ele como eles retratavam Ele, teria sido tanto desinteressada no homem e seus sofrimentos e injusto em Seu trato. É para o seu crédito duradoura que Jó rejeita seu conceito deturpado de Deus.

Em segundo lugar, a posição de Jó com Deus é justificada pelo fato de que ele é feito, o sacerdote mediação para a restauração de seus acusadores. De fato, Jó se arrepende diante de Deus (v. 42:6) que ele tem "confundido as questões" (v. 42:3 ), e disse coisas que nunca foram destinados, e, na realidade, não se aplica ao verdadeiro Deus, mas seu erro não é considerado por Deus como um pecado que exige o sacrifício de expiação, como foi o caso com os seus acusadores. Freehof diz, em representação de Deus,

É assim que os homens devem tentar demonstrar a minha justiça, mas para defender a minha justiça, com base em que é falso é uma injustiça contra mim. Você defendeu Me com a falsidade. Mas Jó falou que é certo, embora ele falou amargamente.

Delitzsch diz da vitória de Jó,

... A verdade de sua apegar a Deus na batalha quente da tentação, pelo que, sem saber, ele tem frustrado o projeto de Satanás. ... O 'correto' [ direito ] nos discursos de Jó é composto por ele ter negado que a aflição é sempre um castigo do pecado, e em sua retendo a consciência de sua inocência, sem sofrer-se convencer do contrário. Essa negação foi correta [ direito ]; e esta verdade era mais precioso para Deus do que a falsidade dos amigos. ...

Na oração do último Jó é respondida: "Mas os meus olhos se desfazem em lágrimas diante de Deus, para que ele defenda o direito de um homem com Deus, e de um filho do homem com o seu próximo" (16:20 , 20 ). "

Mas, além de ser reconhecido por Deus como seu servo, ele agora "torna-se o instrumento da graça aos pecadores ... agora ele é o mediador sacerdotal entre os amigos e Deus." Eles agora são instruídos por Deus para trazer uma oferta como a sua expiação por pecado, em relação com o qual Jó é entrar na presença de Deus, com a intercessão sacerdotal para eles, mesmo este Jó muito a quem eles consideravam como um pecador que estava sendo castigado por Deus para sua maldade (conforme Gn 19:21 ).É o mesmo holocausto ('olah) para o pecado que Jó ofereceu para seus filhos em 1:5 , 42:9 ). Como parecido com a experiência de José, que, apesar de ter ignorado e maltratado por seus irmãos, finalmente tornou-se o instrumento de Deus para a sua salvação na terra do Egito, no tempo da fome.

II. JÓ RESTAURADO da prosperidade e a esperança da imortalidade (42:10-A ). Seus parentes e amigos concedeu dons sobre Jó: "que cada um presenteou-o com um pedaço de dinheiro [ kesitah ; conforme Gn 33:19 ; Js 24:32 ] e um anel de ouro "(v. 42:11 ).

No entanto, embora os bens materiais de Jó foram duplicados, ele foi dado, mas o mesmo número de crianças que antes possuía. Mas desde que entre os antigos crianças mortas não foram realmente considerado perdido (conforme 2 Sam. 0:23 ), ele tinha o dobro do que no início. Assim, o autor deixa clara a distinção entre as coisas temporais que podem ser perdidos e pessoas que não são sujeitos à dissolução.

É digno de nota que, enquanto Jó passa sobre seus filhos em silêncio, ele dá atenção especial para suas três filhas, a quem deu o nome de Jemima ("Ringdove", Moffatt), Keziah ("Cassia", Moffatt), e Kerenhappuch ("Applescent" Moffatt). "Em todo o mundo, não havia mulheres de ser encontrado tão bonito quanto as filhas de Eyob" (vv. 42:14-B , 15-A , Moffatt). Este reconhecimento especial dada a suas filhas é estendido para o seu direito à herança da família, que não estava de acordo com o costume do antigo Oriente.Tudo isso indica claramente que Jó estava muito à frente de seu tempo, mesmo na elevação da feminilidade (conforme 1:18 ). No entanto, "a distribuição igualitária dos lugares de propriedade diante de nossos olhos a imagem agradável de concórdia no início da história; ao mesmo tempo, isso implica que Jó não terá sido querendo nos filhos-de-lei para seus justos, filhas ricamente dowried, -a fato que ver. 16 estabelece ".

A longa vida de Jó, um adicional de 140 anos, testemunha a história primitiva da história (conforme Gn 1:23 ; . Is 53:10 ). Isto segue um tema patriarcal comum (conforme Gn 25:8 ; Gn 50:23 ; Sl 128:6. ).

As palavras finais de Ellison para o livro de Jó são propósito aqui.

Na hora de maior desespero de Jó que ele tinha sido levado a esperança da vida além-túmulo. Agora Deus diz amém a ele. Todas as coisas terrenas são passageiras, e assim seus bens perdidos não pôde ser restaurado, mas apenas substituído e dobrou. Mas, dando-lhe apenas dez novos filhos que Deus lhe assegurou que ele ainda iria encontrar aqueles que ele havia perdido para além do túmulo.

Assim maior vindicação de Jó consistiu na revelação pessoal de Deus a ele no fim de sua longa série de calamidades, sofrimentos e lutas de fé. Não pode haver maior vingança do que isso para qualquer homem. Foi o Pai famoso do metodismo, João Wesley, que disse que na hora da morte, "O melhor de tudo é que Deus está conosco." Não pode haver maior recompensa da fé do que a revelação pessoal da presença de Deus para a alma de homem. O salmista percebeu isso quando ele pronunciou as palavras: "Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum; para tu estás comigo "( Sl. 23: 4a ). Deus não prometeu entregar seus filhos de todas as provações da vida, mas Ele prometeu acompanhar e sustentá-los até o fim (Mat. 28: 20b ). A experiência da Sua graça sustentar através das provações da vida, o livro de Jó iria nos ensinar, é uma libertação maior do que a remoção das provações da vida: "Quando ele me provasse, sairia eu como o ouro" (23:10 ).

Em Sua vindicação final de Jó, Deus em primeiro lugar aprovou seu Jó servo, tanto em palavras e conduta; em segundo lugar, Ele condenou acusadores de Jó; em terceiro lugar, Ele restaurou o material de Jó e prosperidade temporal (talvez principalmente para o benefício daqueles que não poderia ter outra forma entendida vindicação de Jó por Deus em seu próprio dia); em quarto lugar, Ele restaurou a saúde e vitalidade de Jó; quinto, Ele restaurou a amigos e conhecidos de Jó; sexta, ele restaurou esposa e família de Jó; eo sétimo, Ele restaurou a esperança de imortalidade de Jó por uma longa vida na terra e uma fé que vai além desta vida. A maior importância, no entanto, do livro de Jó está no fato de que Deus, através da fidelidade de Jó, apesar da sua experiência de calamidades e conseqüente sofrimento, refutaram insinuações de Satanás que Jó servia a Deus de segundas intenções (1:9 ; 2: 4 ). Através de fidelidade de Jó, e final vindicação divina, Deus demonstrou a toda a raça humana que a verdadeira religião espiritual de um coração puro de amor e lealdade a Deus por si mesmo, sem respeito a recompensa pessoal, é uma possibilidade para o homem na vida presente .

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Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
O resultado desse questiona-mento? Jó humilha-se e arrepende- se (42:1-6). Deus não acusa Jó dos pecados que seus amigos o acusa-ram de ter cometido, mas acusa-o por não se ver à luz da grandeza e da majestade do Senhor. A experi-ência religiosa de Jó não é mais de segunda mão ele encontrou-se pes-soalmente com Deus, e isso faz va-ler a pena todo o seu sofrimento.

  • Deus honra jó (42:7-14)
  • Agora que Jó se humilhou, Deus pode exaltá-lo (1Pe 5:6; Jc 4:10). Primeiro, o Senhor repreende os amigos de Jó. Ele fala com Elifaz porque, aparentemente, ele é o mais velho e o mais responsável. O Senhor deixa claro que todos os argumentos deles são errados. Eles não entendem nem o Senhor nem Jó. O Senhor ordena que eles ofe-reçam holocausto e instrui Jó para orar por eles. Jó precisou de graça a fim de orar por homens que o ha-viam tratado com tanta severidade, mas ele era um homem de Deus e obedecia a ele. "Mudou o Senhor a sorte de Jó" quando ele orou pelos amigos, não por si mesmo. Deus curou o corpo de Jó.

    O Senhor, após repreender os amigos de Jó, devolveu a fortuna a Jó. Deus sabia que podia confiar em Jó com saúde e fortuna, pois ele era um servo humilde. Observe que, nos versículos 7:8, o Senhor refere- se quatro vezes a "meu servo Jó". O Senhor deu a Jó o dobro do que ele tinha. Compare 1:3 com 42:12. O Senhor não deu a 14:0 1Pe 3:7) serão tão honrados nesta vida. A principal lição do relato de Jó não é que você será rico e poderoso quando o sofrimento acabar; antes, que o Deus Todo-Poderoso tem um pro-pósito no sofrimento que inflige ao ser humano, e que nada pode opor-se a esse propósito. Até Sa-tanás curva-se ao controle do Se-nhor, pois Deus sempre escreve o último capítulo. Jó não sofreu por causa de pecados, mas ainda as-sim seu sofrimento tornou-o um homem melhor. Em uma época em que não havia a Bíblia escrita para ensinar às pessoas a verdade divina, Deus deu grande honra a Jó após seu sofrimento como um testemunho. Talvez os cristãos que sofrem na presente era não sejam recompensados aqui, mas serão na vidafutura.VejaRm 8:18-45; 2Co 4:0; e 1Pe 4:12-60. O segredo da vida de Jó foi a paci-ência (Jc 5:11). Ele creu em Deus apesar de Satanás, das circunstân-cias, dos amigos e dos entes queri-dos. Às vezes, sua fé vacilou e, ou-tra vezes, ele acusou o Senhor, mas ele ainda "permaneceu firme como quem vê aquele que é invisível".


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
    42.1- 6 Jó aparece na presença de Deus com adoração, humildade, e a experiência do perdão divino. A revelação da natureza divina dá para Jó uma clara consciência da sua pecaminosidade e uma dependência total da providência de Deus. já reconhece ele que as palavras e razão humanas não são suficientes para alcançar a Deus, o Qual não tem termo de comparação, e abre, então, mão do debate desejado. Regozija-se com uma experiência pessoal de Deus, que lhe acrescenta aquele aspecto místico, piedoso, espiritual, que lhe faltava quando seu conhecimento de Deus era somente baseado nos ensinamentos, em que tinha sido treinado desde a mocidade.
    42.5 Eu te conhecia só de ouvir. Jó, possuindo uma experiência com Deus, toda sua, reconhece que as perguntas e respostas levantadas por ele e por seus amigos, não têm importância comparadas com a sublime bênção da verdadeira comunhão com Deus. Não recebeu todas as respostas; sabe que Deus é justo, que ele tem sido fiel a Deus, e não entende o porquê do seu sofrimento em tais circunstâncias; mas agora atingiu um ponto de espiritualidade que lhe basta para, mesmo em meio àqueles sofrimentos, saber que pode confiar em Deus, aceitando qualquer quinhão que Deus tenha decretado para sua vida.

    42:7-17 O Epílogo. Volta-se para o estilo de narrativa, empregado no Prólogo, caps. 1 e 2. Demonstra-se o erro dos três amigos de Jó. • N. Hom. Jó restabelecido:
    1) A justificação divina, na reprovação dos amigos (v. 7), e na aceitação da oração intercessária de Jó (8.10a);
    2) A restauração divina, 10b-17. Jó recebeu o dobro de tudo que antes possuíra, foi restaurado ante os parentes e amigos (11), gerou outra família (13-15), e viveu seus dias em paz (16, 17).
    42.7 O que era reto. Os amigos tinham falado muitas coisas certíssimas sobre Deus, inclusive algumas das mais inspiradas exortações sobre a conversão a Deus, e Jó havia tomado algumas atitudes erradas em querer entrar em contenda com Deus. Mas há uma grande distinção: Jó estava buscando sinceramente a verdade sobre a justiça divina, e sobre a razão dos seus sofrimentos físicos e morais, enquanto seus amigos, sem ter o coração aberto para Deus, simplesmente quiseram forçar Jó a ingerir suas teorias pré-fabricadas. Jó glorificara ao Senhor no sentido de buscar a incontestável verdade em Deus. Os amigos estavam errados justamente no assunto básico do teste em que Satanás submetia a Jó: o que o homem pode falar sobre a providência divina e o significado dos sofrimentos, na hora da tentação e da tragédia?

    42.8 A integridade de Jó é demonstrada, na aceitação do seu sacrifício.
    42.12 Demonstra-se o favor divino na vida de Jó, de maneira visível.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 1 até o 17
    d) A segunda resposta de Jó (42:1-6) O discurso final de Jó, por mais crucial que seja para a compreensão do diálogo entre ele e Deus, é um tanto enigmático e aberto a diversas interpretações. O que está claro, no entanto, é que ao contrário do seu primeiro discurso de 40:2-5, que na verdade não foi uma resposta, mas uma recusa de resposta, este discurso revela uma verdadeira solução da disputa de Jó com Deus. Ela é resolvida pelo reconhecimento de Jó do direito que Deus tem de fazer o que está fazendo — até mesmo, embora isso não seja dito explicitamente — a ponto de trazer sofrimento sobre uma pessoa inocente. O que é novo acerca do conhecimento de Jó de que Deus pode fazer todas as coisas; e que nenhum dos [...] planos [dele] pode ser frustrado (v. 2) não é que Deus é todo-poderoso — Jó sempre soube disso —, mas que a onipotência de Deus tem um propósito inescapável em tudo que faz. A queixa de Jó tem sido que o sofrimento não tinha sentido — era contra as regras teológicas da culpa e do castigo. Agora ele sabe, por meio da reflexão que ele foi levado a fazer acerca dos mistérios de Deus nos animais criados, que o seu sofrimento tem sentido para Deus. E isso que interessa a ele, mesmo que Deus não tenha de forma alguma explicado ou justificado a ele o seu sofrimento; é suficiente para ele saber que Deus sabe o que está fazendo. E por isso que Jó se ocupa com a pergunta anterior de Deus: Quem é esse que obscurece, ao não reconhecer, o conselho ou o plano divino sem conhecimento? (v. 3; v. 38.2); ele confessa agora que esse foi o seu erro.

    Exigir, como Jó fez, uma resposta ao problema do sofrimento, é intrometer-se numa área além da compreensão humana: falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber (v. 3). Jó também exigiu vindicação de Deus; isso ele vai receber de uma forma não detalhada, mas enfática, nos v. 7ss. Mas isso pode esperar, pois mais importante para Jó agora do que a sua vindicação pública é o fato de que, por meio de seu clamor por um confronto com Deus, ele na verdade se encontrou com Deus face a face. O fato de que Deus realmente quebrou o silêncio e se dirigiu a Jó (Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá, v. 4; conforme 38,3) e o convidou para o diálogo, tudo isso é melhor do que qualquer vindicação. A experiência pessoal com Deus (agora os meus olhos te viram, v. 5) transcende o sofrimento, o isolamento e o sentimento de injustiça tanto quanto transcende a mera teoria acerca de Deus (Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, v. 5). Embora a NVI e a maioria das versões modernas retratem Jó dizendo: menosprezo a mim mesmo (v. 6), o a mim mesmo não está no hebraico, e é mais provável que ele esteja menosprezando as palavras de insulto que lançou contra Deus. Da mesma forma, o que ele tem para se “arrepender” não é algum pecado pelo qual o seu sofrimento tenha vindo sobre ele, pois é axiomático no livro que Jó não é pecador; ele só pode se arrepender da linguagem exagerada, de palavras “sem conhecimento” que ele pronunciou. Mas talvez seja melhor ainda entender a palavra traduzida por “menosprezar” como “dissolver”, “derreter” — como fez a LXX, i.e.: “eu dissolvo em nada”, o sentimento da criatura diante do seu Criador —, e entender a palavra traduzida por “arrepender-se” como “confortar”, i.e.: “estou confortado, embora ainda sentado sobre o pó e as cinzas” (conforme 2.8). O que os amigos não conseguiram atingir por meio de sua presença (2,11) e seus discursos (conforme 16.2; 21.34), Deus fez por meio de sua intervenção pessoal. Jó ainda está sofrendo, ainda está sobre o monte de cinzas, mas a sua amargura foi tirada, e a sua tensão, resolvida, por meio do seu encontro com Deus.

    III. EPÍLOGO (42:7-17)

    Os diálogos do livro terminaram, e Jó recebeu a medida suficiente em consolo divino para suportar seu sofrimento. A história de Jó poderia ter terminado nesse ponto, não fosse aquele apelo mais insistente dele por vindicação, i.e., a demonstração pública por parte de Deus de que Jó era justo e não merecia o castigo recebido. Deus não tem nenhuma obrigação de dar essa satisfação a Jó, e muitos sofredores inocentes não receberam o final feliz concedido a Jó. Alguns estudiosos dizem que o final feliz arruina o livro de Jó, visto que parece retornar ao antigo vínculo entre culpa e castigo, justiça e bênção, que o livro se propôs a destruir. A teologia dos amigos, segundo a qual os justos prosperam, não é simplesmente confirmada pelo epílogo do livro? Não, porque os amigos insistem em que os justos prosperam indubitavelmente, e os ímpios inevitavelmente têm um fim precipitado. O caso de Jó provou como é insensata qualquer conversa de necessidade ou inevitabilidade em relação à forma de Deus agir com os homens. Mas o epílogo quer afirmar, depois que se deu todo o reconhecimento a Deus de que ele pode fazer o que lhe agrada, que Deus tem prazer em derrramar as suas bênçãos sobre aquele que o serve fielmente. Isso é uma forma de bônus, um ato de graça, e não é compulsório por parte de Deus. Para Jó, basta que ele teve um encontro com Deus, mas Deus se agrada em responder no final ao clamor de Jó por vindicação.


    1) A vindicação diante dos amigos (42.7ss)

    Nessa cena encantadoramente irônica, Javé destaca aos amigos que é Jó, e não eles, que é o seu servo (ocorre quatro vezes!), e que foi Jó, e não eles, que falou o que é certo a meu respeito (v. 7,8). Que inversão extraordinária, para não dizer cômica, de papéis encontramos quando o castigo pela insensatez dos amigos só é impedido por meio das orações do justo e ainda sofredor (conforme v.
    - 10a) servo Jó (v. 8,9)! Aqueles que se sentiram tão superiores a Jó são os que agora precisam de perdão; e Jó não é somente vindicado diante deles, mas se toma defensor deles. Como é possível que o discurso irrepreensível e respeitoso dos amigos acerca de Deus pode ser denominado loucura quando Jó, cujos discursos foram repletos de amargura e ódio contra Deus, é considerado aquele que falou o que é certo a respeito de Deus? Somente por isto: os amigos de Jó falaram de Deus inteiramente na terceira pessoa, como um objeto, enquanto Jó insistiu em falar com Deus pessoalmente. Numa época de sofrimento, a conversa meramente a respeito de Deus é loucura; somente um clamor a Deus, não importa quão amargurado e violento, pode ser certo, pois pavimenta o caminho para um encontro com Deus.


    2) A vindicação pública (42:10-17)

    Para os amigos, o atestado divino acerca de Jó (v. 7,8) foi suficiente como vindicação, mas aos olhos dos seus parentes e concidadãos o sinal do reconhecimeno divino de inocência será naturalmente a restauração de sua fortuna. E sua fortuna é restaurada em medida dupla (v. 12); será que há uma indicação aqui da compensação pela perda injustificada que Jó havia sofrido (Ex 22:4)? O conforto que Jó recebeu do seu encontro com Deus (conforme comentário do v. 6) é enriquecido pelo conforto que ele recebe de seus parentes (v. 11), agora que ele foi socialmente reabilitado (contraste com 19.13,14). Os presentes de prata e o anel de ouro (v. 11) são símbolos de consideração, e não presentes para aliviar a sua pobreza; sua fortuna já foi restaurada anteriormente (v. 10). Ele se torna tão rico que há heranças até para as suas filhas! — as filhas geralmente só recebiam herança se não houvesse herdeiros homens (Nm 27). O epílogo conclui num tom típico das narrativas patriarcais de Gênesis: a morte em idade muito avançada é a bênção final de Deus. Com essa cena, voltamos ao clima pastoril idílico com que o livro começou; naquele mundo estilizado, tão distante do nosso, transcorreu sob a superfície um drama humano que pertence a todas as épocas.

    BIBLIOGRAFIA
    Andersen, F. I. Job. TOTC. London, 1976. Davidson, A. B. The Book of Job. CBSC. Cambridge, 1877.

    Dhorme, E. A Commentary on the Book of Job [sobre o texto]. London, 1967.

    Ellison, H. L. From Tragedy to Triumph: The message of the book of Job. London, 1958.

    Glatzer, N. M. The Dimensions of Job. New York, 1969.

    Gordis, R. The Book of God and ManA Study of Job. Chicago, 1965.

    Habel, N. C. The Book of Job. CBC. Cambridge, 1975. Pope, M. H., Job. 3. ed. AB. Garden City, 1973. Rowley, H. H. Job. NcentB. London, 1970. Stevenson, W. B. The Poem of Job. London, 1947. Strahan, J. The Book of Job 1nterpreted. 2. ed. Edinburgh, 1913, 1914.

    Terrien, S. The Book of Job. IB. Nashville, 1962, v. 3, p. 877-1197 [J6. Grande Comentário Bíblico, Editora Paulus, 1997].


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 10 até o 17

    B. A Sabedoria de Jó é Abençoada. 42:10-17.

    A religião não é o caminho da prosperidade. Mas a criação de Deus é boa e a herança da terra prometida aos mansos é uma parte integral da beatitude total do homem como um todo. Conforme o próprio livro de Jó ensina, neste mundo a piedade e a prosperidade nem sempre são companheiras inseparáveis. Mas sob o governo do Criador que é justo, os homens justos devem em última análise receber beleza em lugar de cinzas. A vida de Jó foi moldada por Deus para ser um sinal profético do "fim do Senhor" (cons. Jc 5:11) para maior encorajamento dos justos naquele período precoce da revelação redentora quando o fim ainda estava muito distante (cons. arrebatamento de Enoque, Gn 5:24).

    De modo significativo, o momento crítico das circunstâncias externas de Jó, seu livramento das mãos de Satanás, foi marcado pelo ato no qual ele espiritualmente ilustrou a justiça do reino de Deus (cons. Mt 6:33) e cerimonialmente tipificou o sacrifício messiânico que estabelece aquela justiça (42:10). A bênção dupla (v. 42:10; Zc 9:12) estende-se à propriedade de Jó (42:12), sua família (vs. 42:13-15), pois os filhos mortos de Jó continuavam sendo de Jó na esperança da imortalidade (cons. também v. 42:16, 42:17; cons. Gn 25:7, Gn 25:8; Gn 35:28) é uma duplicação dos setenta anos prévios (cons. Sl 90:10). Certamente sugere a restauração da saúde, como a herança das filhas entre seus irmãos (Jó 42:15b) e sugere a restauração da antiga felicidade familiar de Jó.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Jó Capítulo 42 do versículo 11 até o 17
    b) As bênçãos materiais de Jó (42:11-18), a Septuaginta acrescenta: "e está escrito que ele ressuscitará juntamente com aqueles que o Senhor ressuscitar".

    E. S. P. Heavenor


    Dicionário

    Abençoar

    verbo transitivo direto Transmitir uma bênção, lançá-la sobre algo ou alguém: o padre abençoou seus fiéis.
    Almejar o bem: a mãe é capaz de amar e abençoar seus filhos.
    Glorificar algo ou alguém: abençoou o herói por sua coragem.
    Dar proteção, converter em algo benéfico, providenciar auxílio: os bons abençoam os que buscam a paz.
    verbo pronominal Fazer em si próprio o sinal da cruz: abençoou-se.
    Etimologia (origem da palavra abençoar). A + bênção - sob a forma sem nasalização - benço + ar.

    bendizer, benzer, louvar; bendito, abençoado, bento, benção, benzimento. – Do verbo latino benedicere formaram-se – diz Roq. – três verbos portugueses (bendizer, benzer, abençoar) que, posto que concordem na ideia principal, têm entre si alguma diferença. O primeiro, bendizer, significa propriamente “dizer bem, louvar, exalçar”. O segundo, abençoar (ou abendiçoar), significa “deitar a benção, ou benções”. O terceiro, benzer, significa “lançar benções acompanhando-as de preces e ritos apropriados à coisa que se benze. Bendizer e abençoar confundem-se muitas vezes na significação extensiva de “desejar, pedir bens e prosperidades para alguém”. Benzer não é hoje usado senão para indicar as benções eclesiásticas ou supersticiosas. “O justo bendiz (ou louva) ao Senhor tanto na prosperidade como na desgraça”. “Os pais abençoam os filhos para que sejam felizes”. “Os sacerdotes benzem tudo que é consagrado ao culto divino”; e também “abençoam a assistência ao fim da missa”. O que se diz de bendizer aplica-se a louvar; com esta diferença: louvar se diz em relação a Deus, a santos e a homens; bendizer pode referir-se também a coisas. Bendizemos a hora, o instante em que nos vem alguma felicidade; e não – louvamos; porque louvar é mais “fazer elogios” do que “dizer bem e dar graças”. Esta diferença – diz Roq. – (entre bendizer, benzer e abençoar) torna-se mais sensível nos particípios destes verbos. – Bendito ou abençoado se diz para designar a proteção particular de Deus sobre uma pessoa, uma família, uma nação, etc. Nossa Senhora é bendita entre todas as mulheres. Todas as nações foram abençoadas em Jesus Cristo. – Bento designa a benção da Igreja, dada pelo sacerdote com as cerimônias do costume. Pão bento, água benta, etc. – Vê-se, pois, que bendito, e às vezes abençoado, se pode dizer no sentido moral e de louvores, e bento no sentido legal e de consagração. “As bandeiras militares, bentas com grande pompa na 1greja, nem sempre são abençoadas do Céu nos campos de batalha”. – Também se sente a distinção nos derivados benção e benzimento (ou benzedura). Benção é tanto o ato de abençoar como de benzer. Dizemos – a benção do pão, como dizemos – a benção dos pais. Benzimento é também ato de benzer, não já de abençoar; e mesmo como significando “ato de benzer, já não 28 Rocha Pombo se pode mais aplicar a cerimônias de culto, nem mesmo nos casos em que se aplica o verbo benzer. O sacerdote benze o fogo, a água, o óleo; mas a benzimento do fogo preferimos dizer – a benção do fogo. Benzimento ou benzedura ficou tendo aplicação quase exclusiva a “coisas de cabala, a gestos ou figurações de supersticiosos”.

    Abençoar V. BÊNÇÃO.

    Quando Moisés abençoou os filhos de israel (Dt 33), ele profetizou uma contínua progressão de prosperidades para eles, no auxilio de Deus. Era essa uma forma patriarcal de bênção e ao mesmo tempo uma cerimônia religiosa, em conformidade com a maneira de abençoar do Pai celestial, que está sempre, na realidade, a derramar benefícios sobre as Suas criaturas. Quando se diz no Sl 103 que os homens bendizem ao Senhor, isto significa pertencer ao Criador o louvor e a honra que são igualmente o dever e a alegria das Suas criaturas prestar-lhe. Mas quando é Deus que abençoa o Seu povo, como acontece em Gn 1:22 e em Ef 1:3, isto quer dizer que Ele distribui sobre os Seus filhos toda espécie de benefícios, temporais e espirituais, e desta forma comunica-lhes alguma parte daquela infinita bem-aventurança que Nele existe (1 Tm 1.11). A bênção era costume que muitas vezes se observava entre os hebreus, e é freqüentemente mencionada nas Sagradas Escrituras. Assim, Jacó abençoou os seus filhos (Gn 49), e Moisés os filhos de israel (Dt 33). Abraão foi abençoado por Melquisedeque. Tão importante lugar ocupava o ato da bênção na religião e vida dos judeus, que o próprio método da sua concessão fazia parte do ritual israelita (Nm 6:23). A bênção era dada em pé, com as mãos levantadas ao céu. (*veja Bênção.)

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Bois

    masc. pl. de boi

    boi
    (latim bos, bovis)
    nome masculino

    1. Quadrúpede ruminante cavicórneo, tipo da família dos bovídeos.

    2. Carne de gado vacum. = VACA

    3. Touro castrado.

    4. [Portugal, Informal] Droga obtida a partir de folhas, flores e ramos secos dessa planta, que produz sonolência ou outras alterações do sistema nervoso central. = MARIJUANA


    boi bento
    Boi enfeitado que no Minho vai nas procissões.

    boi de sela
    [Brasil: Regionalismo] Bovino usado como animal de montaria. = BOI-CAVALO

    boi preto
    [Portugal, Informal, Depreciativo] Árbitro de futebol, sobretudo quando tinham equipamento preto.

    bois da quarta
    Os que vão entre os da ponta e os do coice nos carros puxados por mais de duas juntas.

    não ver um boi
    [Informal] Ser pouco inteligente ou não perceber nada de determinado assunto.

    olhar como (um) boi para (um) palácio
    [Informal] Não dar apreço, não ligar importância; não perceber nada.


    Camelos

    masc. pl. de camelo

    ca·me·lo |ê| |ê|
    (latim camelus, -i)
    nome masculino

    1. [Zoologia] Designação comum aos mamíferos ruminantes do género Camelus, da família dos camelídeos, comuns na Ásia Central e no Norte de África, com uma ou duas bossas gordurosas no dorso e usados, entre outras coisas, como animais de carga.

    2. [Zoologia] Mamífero ruminante da família dos camelídeos (Camelus bactrianus), com duas corcovas no dorso, encontrado nas áreas secas da Ásia central e do Norte de África.

    3. [Depreciativo] Indivíduo considerado estúpido.

    4. [Marinha] Calabre grosso.

    5. Antigo [Armamento] Antiga peça curta de artilharia.

    6. [Brasil: Rio de Janeiro] Bicicleta.

    Confrontar: samelo.

    ca·me·lô
    (francês camelot)
    nome de dois géneros

    [Brasil] Comerciante que vende os seus artigos na rua, geralmente sem autorização legal; vendedor ambulante.


    Catorze

    numeral Treze mais um; quatorze.
    substantivo masculino Designação ou representação desse número (14).
    adjetivo Que ocupa a décima quarta posição numa série: livro catorze.
    Etimologia (origem da palavra catorze). Do latim "quattuordecim", quatorze, catorze.

    Estado

    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.

    substantivo masculino Condição de alguém ou de alguma coisa em determinada situação ou momento: o paciente estava em estado terminal.
    Reunião das particularidades ou das características através das quais algo ou alguém pode ser caracterizado(a).
    Condição física de alguém (de uma parte do corpo humano) ou de um animal.
    Condição emocional, moral ou psicológica que uma pessoa apresenta, em determinada circunstância de sua vida, tendo o poder de influenciar a sua maneira de se comportar diante de um acontecimento: estava em estado de graça.
    Circunstância atual em que uma pessoa se encontra; estado civil: solteiro.
    História Grupos sociais que existiam na 1dade Média (clero, nobreza e povo).
    Nação absoluta, politicamente estruturada, com regras particulares: o Estado Palestino.
    Reunião daquilo que é responsável pela administração de um país.
    Regime governamental e político: Estado déspota.
    Separação geográfica de certos países: o estado de Minas Gerais.
    Que tem luxo e imponência; fausto ou luxo.
    Listagem dos bens; inventário: estado das propriedades de um indivíduo.
    [Física] Num sistema, a condição definida pela reunião de suas propriedades físicas.
    Etimologia (origem da palavra estado). Do latim status.us.

    nação, povo. – “Estado é a nação considerada como entidade sujeita a governação e administração. Frequentemente considera-se o estado com relação aos outros estados. (Estado – define Clovis Bevilaqua – é um agrupamento humano, estabelecido em um território, e submetido a um poder público soberano, que lhe dá unidade orgânica. São elementos constitutivos do estado: o povo, o território e o poder público soberano. Quando se tem mais particularmente em vista o povo distribuído em classes sociais, o agrupamento denomina-se nação. Quando se considera esse agrupamento organizado pelo poder público, e representado pelos funcionários, que o exercem, tem-se o estado.) – Nação (do latim natio, derivado de nasci “nascer”) é o conjunto de indivíduos de uma mesma raça, habituados aos mesmos usos, costumes e língua. – Povo (do latim populus “multidão”) é o conjunto de homens que vivem sob a mesma lei e o mesmo governo. Assim dizemos: o povo português é de boa índole; o povo espanhol tem muito de godo e de árabe. Dos dois povos reunidos dizemos que – o fanatismo e a crendice têm dificultado o progresso da nação ibera. Do sentido primitivo de nação e povo procedem todas as distinções que convém estabelecer entre estes vocábulos. Nação indicou em primeiro lugar uma aglomeração natural de homens, fundada na origem comum a todos eles e nas suas comuns qualidades características. Povo indicou uma aglomeração, artificial ou natural, estabelecida em vista de interesses comuns, tais como leis, governo, habitat, etc. Assim é que a nação pode compreender vários povos; pois, formando a península Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 395 ibérica a nação ibera, existem nela os povos português e espanhol. Por outro lado, e como consequência da primitiva significação destas palavras, várias nações submetidas ao mesmo governo podem formar um único povo. Assim as nações mongólica, tártara, etc. formam o povo chinês. Extensivamente dizemos nação por povo, com uma diferença análoga. Nação dizemos com relação à índole, costumes, usos, culto, língua, etc. Povo diremos com relação ao estado político ou social, instituições, leis, governo etc.: nação civilizada, nação fanática; povo guerreiro, povo nômada, povo livre, povo escravizado, etc. Duas nações são rivais; dois povos aliam-se para se defenderem mutuamente de um terceiro. Nação tem um sentido geralmente mais extenso, e marca uma relação mais íntima que povo. Na península ibérica viu-se que vários povos (catalães, aragoneses, castelhanos, navarros, vasconsos, lusitanos, galegos, etc.) acabaram por constituir uma nação, porque, os laços que os uniram são tão íntimos que quase podem fazer considerá-los como descendentes de uma mesma origem. Povo tem ainda mais acepções, pois pode designar uma parte, ou uma das classes de uma nação. Assim se diz: “o povo das cidades; o povo das aldeias; o povo e a classe média, etc.” (Bruns.) – “No sentido literal e primitivo” – diz Roq. – “a palavra nação indica uma relação comum de nascimento, de origem; e povo, uma relação de número e de reunião. A nação é uma dilatada família; o povo uma grande reunião ou agregado de seres da mesma espécie. A nação consiste nos descendentes de um mesmo pai; e o povo, na multidão de homens reunidos num mesmo sítio”...

    Juntas

    fem. pl. de junto
    2ª pess. sing. pres. ind. de juntar
    fem. pl. de junta

    jun·to
    (latim junctus, -a, -um, ligado, atado, contínuo, consecutivo)
    adjectivo
    adjetivo

    1. Que se juntou; que está em contacto físico com (ex.: tinha de ter as mãos juntas para o jogo). = LIGADO, PEGADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    2. Que se encontra a pouca distância de outro (ex.: as casas do bairro estão juntas). = ADJACENTE, PRÓXIMO, VIZINHOAFASTADO, DISTANTE

    3. Que se encontra reunido em par ou em grupo (ex.: eles estão juntos há pouco tempo; os rapazes estavam juntos). = AGRUPADO, UNIDOAFASTADO, SEPARADO

    advérbio

    4. Estando unido ou ligado a outro. = JUNTAMENTE

    5. Perto, ao lado (ex.: a farmácia está junto do supermercado).LONGE


    junto com
    Acompanhado de ou em conjunto com. = JUNTAMENTE COM

    por junto
    Por grosso ou atacado; de uma vez; ao mesmo tempo.


    jun·tar -
    (junto + -ar)
    verbo transitivo

    1. Colocar em contacto pessoas ou coisas. = REUNIR, UNIRDESUNIR, SEPARAR

    2. Aproximar ou deixar muito perto.

    3. Acrescentar (algo) a. = ADICIONAR, ADIR

    4. Acasalar animais.

    5. Coser as peças superiores e laterais do calçado.

    6. [Técnica] Alisar com junteira (as extremidades das tábuas que se hão-de sobrepor).

    7. [Regionalismo] Recolher do chão. = APANHAR

    8. [Brasil] Agarrar ou agredir.

    verbo transitivo e intransitivo

    9. Acumular economias; fazer pé-de-meia (ex.: juntar dinheiro; estamos a juntar para a entrada da casa). = AMEALHAR, ECONOMIZAR, POUPAR

    verbo transitivo e pronominal

    10. Reunir ou reunir-se em grande número ou em muita quantidade. = ACUMULAR, AMONTOAR

    11. Deixar ou ficarem duas ou mais coisas ligadas ou misturadas. = MESCLAR, MISTURAR

    12. Ter ou acontecer simultaneamente ou no mesmo espaço.

    verbo pronominal

    13. Formar grupo ou sociedade com partilha de interesses, objectivos ou actividades. = ASSOCIAR-SE, LIGAR-SE, UNIR-SE

    14. Viver maritalmente, sem contrato de casamento. = AMANCEBAR-SE, AMASIAR-SE, AMIGAR-SE

    15. Encontrar-se num mesmo espaço. = REUNIR-SE

    16. Vir ao mesmo tempo.


    Ver também dúvida linguística: ajuntar / juntar.

    jun·ta
    (feminino de junto)
    nome feminino

    1. [Anatomia] Ponto onde se articulam dois ou mais ossos. = ARTICULAÇÃO

    2. Costura.

    3. Ponto ou superfície em que duas ou mais coisas aderem ou se juntam. = ARTICULAÇÃO, JUNÇÃO, JUNTURA

    4. Conjunto de dois animais de carga (ex.: junta de bois). = PAR, PARELHA

    5. Ajuntamento, companhia.

    6. Conferência de médicos.

    7. Comissão, corporação.

    8. Reunião dos membros de uma comissão.

    9. O mesmo que junta de freguesia.

    10. [Carpintaria] Extremidade de tábua lavrada com junteira.

    11. Botânica Nome de várias plantas do Brasil.


    junta de dilatação
    Espaço ou dispositivo entre duas peças ou dois elementos de uma estrutura destinado a absorver as vibrações ou a variação de volume dos materiais com as mudanças de temperatura (ex.: junta de dilatação vertical; juntas de dilatação horizontais).

    junta de freguesia
    Órgão executivo eleito pelos membros da assembleia de freguesia para a governar. = JUNTA

    Local onde funciona esse órgão. = JUNTA

    junta médica
    Grupo de médicos reunidos para deliberar sobre o estado de saúde de um doente (ex.: o funcionário foi convocado para se apresentar a uma junta médica).


    Parelha; par de alguns animais; casal

    Este é o nome do personagem central do livro de Jó, o qual conta suas experiências em meio aos problemas e sofrimentos mais terríveis da existência humana. Quem ele era, quando viveu ou mesmo a época em que foi escrito tem sido alvo de muito debate e até o momento ainda não se chegou a um consenso. Alguns argumentam que a descrição de Jó como um homem rico, que possuía milhares de ovelhas, camelos etc. e grande número de servos sugere um tempo na história próximo ao período em que Abraão viveu. Outros, entretanto, situam Jó numa época bem posterior, no tempo do rei Salomão, durante o período do exílio ou ainda mais tarde, talvez no século IV a.C.

    O próprio Jó é considerado um homem justo. Ele conhecia o Senhor como seu Deus, a quem adorava fielmente e sabia que finalmente seria vindicado. Oferecia sacrifícios regularmente por seus pecados e até mesmo demonstrava certa preocupação com a vida espiritual dos filhos, pois oferecia constantemente sacrifícios em favor deles, ao pensar que talvez tivessem“pecado, e blasfemado contra Deus no seu coração” (1:4-5). A integridade de Jó era tanta que tornou-se assunto de discussão entre o Senhor e Satanás. O Todo-poderoso o descreveu como “homem íntegro e reto, que teme a Deus e se desvia do mal” (v. 8). Satanás argumentou que, se Jó perdesse todas as suas bênçãos, amaldiçoaria a Deus. O Senhor concedeu ao diabo uma certa liberdade para testar sua teoria.

    Satanás lançou contra Jó uma calamidade após outra. Seus filhos e filhas foram mortos quando a casa onde estavam reunidos caiu sobre eles e todas as suas posses foram destruídas ou roubadas por saqueadores. Tudo o que Jó possuía foi-lhe tirado e ainda assim não blasfemou, de maneira que Satanás atacou o próprio Jó, com feridas e enfermidades. A despeito da sugestão da própria esposa, para que amaldiçoasse a Deus e morresse, vemos que sua resposta foi a de um homem cuja confiança permaneceu no Senhor: “Em tudo isso não pecou Jó com os seus lábios” (2:10).

    Em meio a tal tragédia, a maior parte do livro descreve a maneira como Jó lidou com sua vida e sua interação com três amigos, os quais buscavam confortá-lo de diversas maneiras diferentes (para mais detalhes sobre as diferentes respostas deles aos argumentos de Jó, veja Elifaz, Bildade e Zofar).

    Dois aspectos da reação de Jó à sua situação são vistos em detalhes nos capítulos seguintes. Por um lado, ele defendeu a si mesmo das alegações dos amigos, ao considerar-se “inocente”. Enquanto seus companheiros raciocinavam dentro da equação simplista de que tal calamidade provavelmente era o castigo de Deus sobre Jó, este sabia que não pecara de tal maneira que merecesse aquele sofrimento. Sabia que fora fiel ao Senhor. Por outro lado, ele também objetava com Deus sobre o que acontecia em sua vida. Sabia que as respostas dadas pelos amigos eram simplistas demais e inadequadas, embora não soubesse o que sucedia. Sua honestidade e sinceridade diante do Todo-poderoso proporcionam um exemplo comovente de um homem íntegro que discute sobre sua vida, seus temores e mesmo sua raiva com seu Deus.

    O grande dilema para Jó era a questão do sofrimento. Como Deus poderia ser soberanamente bom, diante do sofrimento de pessoas aparentemente inocentes e da prosperidade dos perversos? Gradualmente ele aprendeu que na verdade era sua obrigação servir ao Senhor. Reconheceu sua indignidade na presença de um Deus tão grandioso, embora ainda se recusasse a aceitar a equação simples de que o sofrimento é sempre conseqüência do pecado individual (29:31). Aprendeu que precisava aceitar Deus como Ele é e sabia que, embora sempre pudesse abrir seu coração para o Senhor, não podia responder ou argumentar com Ele (40:1-3).

    No livro, Deus fala diretamente com Jó (38:41). Primeiro, o Senhor lhe mostrou que realmente é difícil o homem compreender os caminhos de Deus. O grande poder e sabedoria do Todo-poderoso, manifestados na criação, são suficientes para expor a falta de entendimento do homem. Segundo, o Senhor mostrou que, em última análise, continuava no controle de todas as coisas, até mesmo sobre as criaturas mais temíveis, como o Leviatã, que enchem a humanidade de terror (Jó 41). A este discurso de Deus, Jó novamente respondeu em fé e submissão à sua soberania.

    Jó não tinha ideia sobre o desafio entre Deus e Satanás que acontecia no céu. Não conhecia o propósito supremo do Todo-poderoso no que se realizava em sua vida: por meio de seu sofrimento, revelar-se-ia que Satanás estava errado e seria desonrado e humilhado. No final do livro, Jó foi colocado no lugar em que estava no princípio. Ao passar por uma crise inimaginável, chegou a uma posição onde podia expressar confiança na soberania divina e arrependimento por ter ousado questionar as ações de Deus: “Eu sei que tudo podes; nenhum dos teus planos pode ser impedido. Quem é aquele, perguntaste, que sem conhecimento encobre o conselho? Certamente falei do que não entendia, coisas maravilhosas demais para mim, e que eu não compreendia. Por isso me abomino, e me arrependo no pó e na cinza” (42:6).

    O livro termina com a bênção de Deus novamente sobre Jó, mas também com a proposta de castigo sobre os três amigos do patriarca, pelo entendimento errado que tinham das obras do Senhor. No entanto, recebem ordem para pedir a Jó que orasse e fizesse sacrifícios em favor deles; a Bíblia diz que “o Senhor aceitou a oração de Jó” (42:9).

    Numa época em que as pessoas buscam respostas simples sobre Deus e querem responder a todas as questões concernentes às suas vidas, especialmente no que diz respeito a saúde e prosperidade, é bom lembrar que o Senhor é Deus e o Todo-poderoso; seu povo precisa ser sincero e honesto diante dele em seus pedidos e questionamentos; ainda assim, devemos saber também que muitas vezes não alcançamos as respostas facilmente, pois a humanidade jamais conhecerá totalmente a mente de Deus. A despeito de tudo isto, uma pessoa íntegra, que olha para o Senhor em fé e oração, pode confiar nele, sabedora de que Ele fará o que é justo e trabalhará em seus propósitos para o bem dos que o amam e são chamados segundo seu propósito (Rm 8:28). P.D.G.


    Um dos livros de SABEDORIA do AT. Trata do sofrimento humano. Nele conta-se a história de Jó, um homem bom, fiel a Deus, rico e feliz, que de repente perde os filhos, todos os bens e ainda é atacado por uma doença dolorosa e nojenta. Seus amigos, em diálogos poéticos, procuram achar explicação para tanta desgraça, considerando o sofrimento como resultado do pecado. Para eles, Deus sempre recompensa os bons e castiga os maus. Mas Jó reage contra essa explicação, chegando até a desafiar a Deus. Deus não responde às perguntas de Jó, mas fala do seu próprio poder e sabedoria, levando Jó a humilhar-se diante dele. Mesmo assim, fica provado que os seus amigos estavam errados e que Jó estava certo. Em conclusão, Deus repreende os amigos de Jó por não haverem entendido a razão do seu sofrimento e por terem defendido idéias erradas a respeito de Deus. A Jó, porém, Deus recompensa, devolvendo-lhe em dobro tudo o que antes possuía, pois ele, mesmo com a sua impaciência, as suas reclamações e os seus protestos, conservou a fé num Deus que é justo. Ele reconheceu que os seres humanos não podem compreender tudo, nem explicar bem a razão por que às vezes os justos sofrem.

    A principal figura do livro que temo seu nome. Era um patriarca, que viveu na ‘terra de Uz’ (1:1), feliz e próspero – mas, com a permissão de Deus, foi ele terrivelmente experimentado por Satanás. As provações de Jó resultaram numa série de discussões entre o paciente e certos amigos. Por fim, submete-se a Deus, que ‘mudou a sorte de Jó’ e lhe acrescentou ‘o dobro de tudo o que antes possuíra’ (42.10). Restaurou inteiramente a sua prosperidade, e ‘Depois disto viveu Jó cento e quarenta anos’ (42.16). o profeta Ezequiel o põe na mesma categoria de Noé e Daniel (Ez 14:14-20) – e à sua paciência se refere Tiago (Tg 5:11). Para esclarecimento de certos assuntos associados com a personalidade de Jó, *veja Jó (livro de). – Uma palavra diferente da anterior, e provavelmente corrompida. Noutras versões Jó. o terceiro filho de issacar (Gn 46:13). o seu nome vem corretamente na forma de Jasube em 1 Cr 7.1 – Nm 26:24.

    | s. m.


    ( ou Job, antropónimo [personagem bíblica])
    nome masculino

    1. Pessoa muito paciente.

    2. Homem pobre.

    3. Antigo [Marinha] Travessa que limita avante e à ré os bancos dos remadores.


    | s. m.


    ( ou Job, antropónimo [personagem bíblica])
    nome masculino

    1. Pessoa muito paciente.

    2. Homem pobre.

    3. Antigo [Marinha] Travessa que limita avante e à ré os bancos dos remadores.


    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Ovelhas

    Ovelhas Jesus empregou essa palavra de maneira simbólica para expressar sua compaixão e amor aos seres humanos desprovidos de bons pastores (Mt 9:36; 10,6) e à humanidade perdida que ele — o Bom Pastor que cuida realmente de suas ovelhas (Jo 10:1-27) — vem para redimir (Mt 18:12; Lc 15:4-6). Sua mansidão pode ser imitada pelos falsos profetas (Mt 7:15). Em sua missão evangelizadora, os discípulos assemelham-se às ovelhas em meio aos lobos (Mt 10:16; 26,31); em alguns casos, como o de Pedro, são chamados a ser pastores das outras ovelhas (Jo 21:16ss.).

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Seis

    numeral Número cardinal formado de 6 unidades.
    Sexto.
    Etimologia (origem da palavra seis). Do latim sex.
    substantivo masculino O algarismo 6.
    Carta de jogar, dado ou peça de dominó, com pontos, ou pintas.
    Pessoa ou coisa que numa série de ocupa o último lugar.

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Teve

    substantivo deverbal Ação de ter, de receber ou de possuir: ele teve vários empregos.
    Ação de ser dono ou de usufruir de: ele sempre teve muito dinheiro.
    Não confundir com: tevê.
    Etimologia (origem da palavra teve). Forma regressiva de ter.

    Tevê

    tevê s. f. Pop. Televisão, acep. 2.

    último

    adjetivo Que é mais recente ou moderno na ordem cronológica: os últimos descobrimentos foram muito importantes.
    Que está ou vem depois de todos os outros: a última casa da rua.
    Final, extremo: permaneceu com a família até o último minuto.
    Atual, presente: última moda.
    Decisivo: cabe a ele a última palavra.
    substantivo masculino O que está em último lugar (no espaço ou no tempo): os últimos serão os primeiros.
    Figurado O mais vil, desprezível ou miserável: ele é o último dos homens.

    último adj. 1. Que vem depois de todos. 2. extremo, derradeiro, final. 3. Moderníssimo, recentíssimo. 4. Que fica de resto, de sobra; restante. S. .M 1. Pessoa ou coisa que vem depois de todas as outras. 2. O que sobrevive a outros. 3. O mais recente. 4. O mais vil, o pior, o mais desprezível. 5. O resto.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Jó 42: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E assim abençoou o SENHOR o último estado de Jó, mais do que o primeiro; pois teve catorze mil ovelhas, e seis mil camelos, e mil juntas de bois, e mil jumentas.
    Jó 42: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1241
    bâqâr
    בָּקָר
    gado, rebanho, boi
    (and oxen)
    Substantivo
    H1288
    bârak
    בָרַךְ
    abençoar, ajoelhar
    (and blessed)
    Verbo
    H1581
    gâmâl
    גָּמָל
    camelo
    (and camels)
    Substantivo
    H1961
    hâyâh
    הָיָה
    era
    (was)
    Verbo
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H319
    ʼachărîyth
    אַחֲרִית
    parte posterior, fim
    (in the latter)
    Substantivo
    H347
    ʼÎyôwb
    אִיֹּוב
    Trabalho
    (Job)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H6240
    ʻâsâr
    עָשָׂר
    e dez
    (and ten)
    Substantivo
    H6629
    tsôʼn
    צֹאן
    rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
    (of sheep)
    Substantivo
    H6776
    tsemed
    צֶמֶד
    casal, par, parelha, junta
    (and a couple)
    Substantivo
    H702
    ʼarbaʻ
    אַרְבַּע
    e quatro
    (and four)
    Substantivo
    H7225
    rêʼshîyth
    רֵאשִׁית
    primeiro, começo, melhor, principal
    (In the beginning)
    Substantivo
    H8337
    shêsh
    שֵׁשׁ
    seis
    ([was] six)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo
    H860
    ʼâthôwn
    אָתֹון
    ()


    בָּקָר


    (H1241)
    bâqâr (baw-kawr')

    01241 בקר baqar

    procedente de 1239; DITAT - 274a; n m

    1. gado, rebanho, boi
      1. gado (pl. genérico de forma sing. - col)
      2. rebanho (um em particular)
      3. cabeça de gado (individualmente)

    בָרַךְ


    (H1288)
    bârak (baw-rak')

    01288 ברך barak

    uma raiz primitiva; DITAT - 285; v

    1. abençoar, ajoelhar
      1. (Qal)
        1. ajoelhar
        2. abençoar
      2. (Nifal) ser abençoado, abençoar-se
      3. (Piel) abençoar
      4. (Pual) ser abençoado, ser adorado
      5. (Hifil) fazer ajoelhar
      6. (Hitpael) abençoar-se
    2. (DITAT) louvar, saudar, amaldiçoar

    גָּמָל


    (H1581)
    gâmâl (gaw-mawl')

    01581 גמל gamal

    aparentemente procedente de 1580, grego 2574 καμηλος; DITAT - 360d; n m/f

    1. camelo
      1. como propriedade, como animal de carga, para transporte, proibido como alimento

    הָיָה


    (H1961)
    hâyâh (haw-yaw)

    01961 היה hayah

    uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

    1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
      1. (Qal)
        1. ——
          1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
          2. vir a acontecer, acontecer
        2. vir a existir, tornar-se
          1. erguer-se, aparecer, vir
          2. tornar-se
            1. tornar-se
            2. tornar-se como
            3. ser instituído, ser estabelecido
        3. ser, estar
          1. existir, estar em existência
          2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
          3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
          4. acompanhar, estar com
      2. (Nifal)
        1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
        2. estar pronto, estar concluído, ter ido

    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    אַחֲרִית


    (H319)
    ʼachărîyth (akh-ar-eeth')

    0319 אחרית ’achariyth

    procedente de 310; DITAT - 68f; n f

    1. parte posterior, fim
      1. fim, conclusão, evento
      2. últimos tempos (profético para tempo futuro)
      3. posteridade
      4. último, que fica mais atrás

    אִיֹּוב


    (H347)
    ʼÎyôwb (ee-yobe')

    0347 איוב ’Iyowb

    procedente de 340, grego 2492 Ιωβ; DITAT - 78b; n pr m Jó = “odiado”

    1. um patriarca, o tema do livro de Jó

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    עָשָׂר


    (H6240)
    ʻâsâr (aw-sawr')

    06240 עשר ̀asar

    procedente de 6235; DITAT - 1711b; n. m./f.

    1. dez (também em combinação com outros números)
      1. usado apenas em combinação para formar os números de 11 a 19

    צֹאן


    (H6629)
    tsôʼn (tsone)

    06629 צאן tso’n ou צאון ts e’own̂ (Sl 144:13)

    procedente de uma raiz não utilizada significando migrar; DITAT - 1864a; n. f. col.

    1. rebanho de gado miúdo, ovelha, ovinos e caprinos, rebanho, rebanhos
      1. rebanho de gado miúdo (geralmente de ovinos e caprinos)
      2. referindo-se a multidão (símile)
      3. referindo-se a multidão (metáfora)

    צֶמֶד


    (H6776)
    tsemed (tseh'-med)

    06776 צמד tsemed

    uma junta ou parelha (isto é, um par); DITAT - 1927a; n. m.

    1. casal, par, parelha, junta
      1. par, parelha, junta (normalmente, de animais)
      2. acre
        1. a área de terra que uma junta de bois podia arar em um dia

    אַרְבַּע


    (H702)
    ʼarbaʻ (ar-bah')

    0702 ארבע ’arba masculino ̀ ארבעה ’arba ah̀

    procedente de 7251; DITAT - 2106a; n, adj m, f

    1. quatro

    רֵאשִׁית


    (H7225)
    rêʼshîyth (ray-sheeth')

    07225 ראשית re’shiyth

    procedente da mesma raiz que 7218; DITAT - 2097e; n. f.

    1. primeiro, começo, melhor, principal
      1. princípio
      2. primeiro
      3. parte principal
      4. parte selecionada

    שֵׁשׁ


    (H8337)
    shêsh (shaysh)

    08337 שש shesh masc. שׂשׂה shishshah

    um número primitivo; DITAT - 2336a; n. m./f.; adj.

    1. seis
      1. seis (número cardinal)
      2. sexto (número ordinal)
      3. em combinação com outros números

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo

    אָתֹון


    (H860)
    ʼâthôwn (aw-thone')

    0860 אתון ’athown

    provavelmente procedente do mesmo que 386 (sentido de paciência); DITAT - 190a; n f

    1. mula, jumenta