Enciclopédia de Salmos 102:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 102: 1

Versão Versículo
ARA Ouve, Senhor, a minha súplica, e cheguem a ti os meus clamores.
ARC SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a ti o meu clamor.
TB Ouve, Jeová, a minha súplica,
HSB תְּ֭פִלָּה לְעָנִ֣י כִֽי־ יַעֲטֹ֑ף וְלִפְנֵ֥י יְ֝הוָ֗ה יִשְׁפֹּ֥ךְ שִׂיחֽוֹ׃ יְ֭הוָה שִׁמְעָ֣ה תְפִלָּתִ֑י וְ֝שַׁוְעָתִ֗י אֵלֶ֥יךָ תָבֽוֹא׃
BKJ Ouve a minha oração, ó SENHOR, e chegue a ti o meu clamor.
LTT ‹Oração do aflito, vendo-se desfalecido, e derramando a sua queixa perante a face do SENHOR.› Ó SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a Ti o meu clamor.
BJ2 Prece de um infeliz que, desfalecido, derrama sua lamentação diante de Iahweh.
VULG Ipsi David. Benedic, anima mea, Domino, et omnia quæ intra me sunt nomini sancto ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 102:1

Êxodo 2:23 E aconteceu, depois de muitos destes dias, morrendo o rei do Egito, que os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão e clamaram; e o seu clamor subiu a Deus por causa de sua servidão.
Juízes 10:16 E tiraram os deuses alheios do meio de si e serviram ao Senhor; então, se angustiou a sua alma por causa da desgraça de Israel.
I Samuel 1:15 Porém Ana respondeu e disse: Não, senhor meu, eu sou uma mulher atribulada de espírito; nem vinho nem bebida forte tenho bebido; porém tenho derramado a minha alma perante o Senhor.
I Samuel 9:16 Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirás por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim.
II Crônicas 30:27 Então, os sacerdotes e os levitas se levantaram e abençoaram o povo; e a sua voz foi ouvida, porque a sua oração chegou até à sua santa habitação, aos céus.
Salmos 5:2 Atende à voz do meu clamor, Rei meu e Deus meu, pois a ti orarei.
Salmos 12:5 Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o Senhor; porei em salvo aquele para quem eles assopram.
Salmos 18:6 Na angústia, invoquei ao Senhor e clamei ao meu Deus; desde o seu templo ouviu a minha voz e aos seus ouvidos chegou o meu clamor perante a sua face.
Salmos 39:12 Ouve, Senhor, a minha oração, e inclina os teus ouvidos ao meu clamor; não te cales perante as minhas lágrimas, porque sou para contigo como um estranho, e peregrino como todos os meus pais.
Salmos 41:1 Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre; o Senhor o livrará no dia do mal.
Salmos 42:4 Quando me lembro disto, dentro de mim derramo a minha alma; pois eu havia ido com a multidão; fui com eles à Casa de Deus, com voz de alegria e louvor, com a multidão que festejava.
Salmos 55:1 Inclina, ó Deus, os teus ouvidos à minha oração e não te escondas da minha súplica.
Salmos 57:1 Tem misericórdia de mim, ó Deus, tem misericórdia de mim, porque a minha alma confia em ti; e à sombra das tuas asas me abrigo, até que passem as calamidades.
Salmos 61:2 Desde o fim da terra clamo a ti, por estar abatido o meu coração. Leva-me para a rocha que é mais alta do que eu,
Salmos 62:8 Confiai nele, ó povo, em todos os tempos; derramai perante ele o vosso coração; Deus é o nosso refúgio. (Selá)
Salmos 69:1 Livra-me, ó Deus, pois as águas entraram até à minha alma.
Salmos 77:3 Lembrava-me de Deus e me perturbava; queixava-me, e o meu espírito desfalecia. (Selá)
Salmos 130:1 Das profundezas a ti clamo, ó Senhor!
Salmos 142:2 Derramei a minha queixa perante a sua face; expus-lhe a minha angústia.
Salmos 143:4 Pelo que o meu espírito se angustia em mim; e o meu coração em mim está desolado.
Salmos 143:7 Ouve-me depressa, ó Senhor! O meu espírito desfalece; não escondas de mim a tua face, para que eu não seja semelhante aos que descem à cova.
Salmos 145:19 Ele cumprirá o desejo dos que o temem; ouvirá o seu clamor e os salvará.
Lamentações de Jeremias 3:8 Ainda quando clamo e grito, ele exclui a minha oração.
Lamentações de Jeremias 3:18 Então, disse eu: Já pereceu a minha força, como também a minha esperança no Senhor. Zain.
Lamentações de Jeremias 3:44 Cobriste-te de nuvens, para que não passe a nossa oração.
Marcos 14:33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João e começou a ter pavor e a angustiar-se.
Lucas 22:44 E, posto em agonia, orava mais intensamente. E o seu suor tornou-se em grandes gotas de sangue que corriam até ao chão.
Hebreus 5:7 O qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
SALMO 102: A ORAÇÃO DO AFLITO, 102:1-28

O sobrescrito do salmo é traduzido por Moffatt da seguinte maneira: "A oração de uma alma infeliz que está oprimida e derrama sua queixa diante do Eterno". Este é o único título desse tipo no livro, visto que não dá nenhuma instrução musical ou indica-ção de autoria ou dedicação. Os versículos 13:16-22 parecem datar claramente a época da composição durante o período exílio:). A descrição de Perowne das diferentes disposi-ções de ânimo que o salmo reflete são úteis: "Em tons pesarosos ele descreve sua situação amarga. Tristeza e dor o assolavam. Seu coração estava ferido por dentro, como a erva seca sob o sol escaldante. E...] Mas quando ele tem tempo para afastar o olhar da sua tristeza, abre-se diante dele uma perspectiva tão brilhante e gloriosa que tudo o mais é apagado e esquecido. A libertação da cidade de Sião está próxima. Seu Deus não a abandonou".36

Embora relacionado como um dos sete salmos de penitência (cf. 6; 32; 38; 41; 120; 143), não encontramos nele o elemento de penitência. O salmista não associa suas misé-rias ao seu pecado, mas às circunstâncias e sua fraqueza física.

1. O Apelo por Ajuda (102:1-11)

A oração de abertura é semelhante aos apelos encontrados com certa freqüência nos Salmos (18.6; 39.12; 59.16; 69.17 etc.). O pedido do poeta é que o Senhor ouça e que permita que seu clamor chegue até Ele (1), que não esconda seu rosto dele (2), que incline seus ouvidos e responda depressa. Se Deus não intervier rapidamente, será tarde demais: Porque meus dias se consomem como fumaça, e os meus ossos ardem como lenha (3). A NVI traduz assim: "Esvaem-se os meus dias como fumaça; meus ossos queimam como brasas vivas". Sua aflição física havia secado o seu coração (4), e em virtude do seu gemer (5), ele está reduzido a "pele e osso". Sou semelhante ao pelicano [...] o mocho (6, "coruja", ARA), [...] o pardal solitário (7). Essas aves são símbolos de completa solidão e desolação. Os meus inimigos me afrontam [...] me amaldiçoam (8) significa: "aqueles que estão com raiva de mim usam meu nome para lançar maldição" (AT Amplificado). "Tenho comido cinzas com a minha comida; lágrimas caem na minha bebida" (9, Moffatt). Embora não haja motivos para a indignação de Deus e sua ira (10), o salmista sente que é objeto do desagrado divino. Ele é elevado para em seguida ser abatido outra vez. Seus dias são como a sombra que declina (11), como a noitinha. A morte está próxima. Ele é como a erva que está secando.

2. O Propósito do Senhor (102:12-22)

A disposição de ânimo muda. Em contraste com a miséria do salmista está o propó-sito eterno de Deus. A diferença é expressa na simples adversidade: Mas tu, SENHOR (12). A eternidade de Deus é assegurada: Ele permanecerá para sempre e sua memó-ria, de geração em geração. O Senhor se levantará e terá piedade de Sião (13). Geralmente admite-se que o tempo seja o fim dos setenta anos preditos do exílio na Babilônia (cf. Jr 29:10; Dn 9:2). Mesmo as pedras e o de Sião (14) eram preciosos para o povo de Deus. A reconstrução de Jerusalém seria motivo para as nações temerem O nome do SENHOR (15). O escopo completo da visão do poeta — todos os reis da terra reconhecem a glória do SENHOR — evidentemente teria de esperar o cumprimento, a longo prazo, do propósito de Deus em Cristo. Mas a edificação de Sião glorificaria o Senhor (16) e representaria a resposta à oração do povo desamparado (17) de Israel.

Isto se escreverá para a geração futura (18) também pode ser traduzido como: "Que isto seja registrado para as gerações futuras" (Harrison). Um dos grandes incenti-vos para a fé é o registro da profecia cumprida. O povo que se criar ou "um povo que ainda será criado" (NVI), louvará ao SENHOR (18). O motivo é que Deus olhou desde alto do seu santuário (19), isto é, dos céus, para trazer a libertação esperada. Senten-ciados à morte (20) é literalmente: "filhos da morte" ("condenados à morte", NVI). A nota escatológica é novamente anunciada no versículo 22: quando os povos todos se congregarem, e os reinos, para servirem ao SENHOR (cf. Is 2:2-4; Mq 4:1-2).

3. O Que é Passageiro e o que é Permanente (102:23-28)

Por um momento, a visão desvanece e a situação degradante do salmista reaparece. A fraqueza que ele sente (23) e a brevidade de sua vida fazem com que ele clame para que o Senhor não o leve no meio dos seus dias (24). Mas, o tempo do Deus eterno volta novamente à sua mente. "Teus dias" (NVI), ou: "Tua existência" (Harrison). Deus criou os céus e a terra (25) e eles mudarão (26), mas Ele é sempre o mesmo (27). Os versículos 25:27 são citados em Hebreus 1:10-12, e são aplicados a Cristo, que "é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente" (Hb 13:8). As linhas comoventes de Henry Lyte são baseadas nessa passagem:

Próximos do seu declínio iminente do breve dia da vida

As alegrias da terra se tornam ofuscadas; sua glória desaparece; Vejo mudança e decadência por todo lado.

Tu que não mudas, habita comigo!

Nessa Presença permanente está a segurança do povo de Deus (28).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Salmos Capítulo 102 versículo 1
Este salmo é a oração de um enfermo que, ao que parece, foi adaptada para o uso comunitário, numa época em que Jerusalém se encontrava em ruínas (depois da catástrofe de 598 a.C.). Por isso, na moldura da súplica se insere uma mensagem profética que anuncia a reconstrução da cidade santa (vs. 15-18). Este é um dos sete salmos chamados de arrependimento (Sl 6:1; Sl 38:1; Sl 51:1; Sl 130:1; Sl 143:1).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
*

102:

Título Este título é incomum porque menciona não uma ocasião histórica específica, mas a situação (de aflição) em que o salmo encontra uso apropriado.

* 102:2

Não me ocultes o teu rosto. O salmista se admirava de Deus ter retirado a sua amizade. Ele sabia que se tratava de um sinal da indignação de Deus, visto que ele havia prometido estar com seu obediente povo da aliança.

* 102:3

como em fornalha. Essas palavras indicam a dor e o sofrimento na vida, ou, mais especificamente ainda, a um surto de febre alta.

* 102:5

meus ossos já se apegam à pele. O sofrimento do salmista era não somente espiritual e psicológico, mas físico, igualmente.

* 102:6

como a coruja das ruínas. Ele mostrava-se sozinho em sua aflição, sem amigos nem defensores.

* 102:8

Os meus inimigos. Como é típico em todas as lamentações, inimigos não citados pelos nomes, mas reais, serviam de fonte de aflição para o salmista. Visto que esses inimigos não foram chamados por nome, o salmo é aplicável a todas as gerações, em todos os tempos.

* 102:10

da tua ira. O salmista conhecia a causa última de seu sofrimento: a ira de Deus. Ele nunca disputa a justiça da ira divina, mas volve-se para Deus para obter alívio.

* 102:12

permaneces para sempre. Em contraposição à fragilidade do salmista, aparece a constância e a eternidade do Senhor.

* 102:13

Levantar-te-ás. Ver notas em Sl 3:7 e 7.6.

de Sião. Ver Sl 2:6; 3:3. As referências à destruição de Sião têm levado muitos comentadores a situarem este salmo pouco depois do cativeiro babilônico.

* 102:15

as nações temerão. Quando Jerusalém levantar-se dentre a destruição, todos os que a virem louvarão ao Senhor.

* 102:20

para ouvir... e libertar. Embora Deus se ache acima do céu, ele entra no mundo para ajudar os aflitos (9.18; 72.4, e notas).

* 102:23

e me abreviou os dias. Através da enfermidade que agora ameaçava a vida do salmista.

* 102:25

Em tempos remotos. Deus já existia antes mesmo de sua obra de criação. O autor da epístola aos Hebreus aplicou os vs. 25-27 a Cristo (Hb 1:10-12). Ali o argumento é que por maiores que sejam considerados os anjos, eles são seres criados, e não são eternos. Mas Cristo, a segunda pessoa da Trindade, existe desde toda a eternidade.

* 102:27

és sempre o mesmo. Ver "A Auto-existência de Deus", índice.

* 102:28

Os filhos dos teus servos. A esperança do poeta era com as gerações futuras. Embora sofresse no momento presente, ele antegozava um futuro mais brilhante.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
102.3, 4 O salmista se sentia tão mal que se esqueceu de comer. Quando nos enfrentamos à enfermidade e ao desespero, nossos dias passam e não nos ocupamos nem sequer de nossas necessidades básicas. Nesses momentos, Deus é nosso único consolo e fortaleza. Mesmo que estejamos muito fracos para lutar, podemos nos apoiar no. É freqüentemente mediante nossas debilidades que a grande fortaleza de Deus está a nosso alcance.

102.6, 7 Estas aves simbolizam solidão e desolação. Às vezes possivelmente precisemos estar sozinhos e o retiro nos pode confortar. Mas devemos tomar cuidado de não aguilhoar aos que tratam de nos ajudar. Não rechace ajuda nem conversação. Sofrer em silêncio não é cristão nem muito menos saudável. Em seu lugar aceitemos com gentileza o apoio e a ajuda de familiares e amigos.

102.16-22 O reino futuro de Cristo na terra abrangerá dois acontecimentos mencionados nestes versículos. Restaurará-se a Jerusalém (Sion) e todo mundo adorará a Deus (Ap 11:15; Ap 21:1-27).

102.25-27 O escritor deste salmo sentia o rechaço e o abandono por seus grandes problemas (102.9, 10). Os problemas e as angústias podem nos afligir e nos fazer sentir que Deus nos esqueceu. Mas Deus nosso Criador está eternamente junto a nós e cumprirá todas suas promessas, mesmo que nos sintamos sozinhos. O mundo perecerá, mas O permanecerá. Hb 1:10-12 entrevista estes versículos para mostrar que Jesucristo, o Filho de Deus, também estava presente e ativo na criação do mundo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
Sl 102:1)

Um sentimento de depressão oprimido sua alma para que ele se tornou como a erva e . murcha Ele estava tão absorvida por sua dor espiritual que ele se esqueceu de comer, e como resultado, seu corpo tornou-se emagrecido, meus ossos se apegam à minha carne.

C. SOLIDÃO (102: 6-7)

Como Jeremias que se queixou: "Eu estava sentado sozinho" (Jr 15:17 ), o salmista se sentiu totalmente abandonado por Deus e homem. Virando-se para a natureza para criaturas cuja vida é um dos solidão, ele achava do pelicano no deserto. A designação do termo hebraico qa'at como pelicano tem sido um assunto de alguma disputa, para pelicanos são aves aquáticas e vivem em torno de rios e lagos, em vez do que em áreas desérticas. Embora o ASV é consistente em traduzir qa'at como "pelicano" nos outros dois locais em que ocorre (. Is 34:11 e . Sf 2:14 ), a KJV emprega "pelicano" no Sl 102:6 e Sf 2:14 . A RSV traduz com "abutre" no Sl 102:6 , mas com o "falcão" em Is 34:11 . O fato de que Isaías localiza esse pássaro nas ruínas de Edom, e Sofonias localiza-lo nas ruínas de Nínive, sugere que algo diferente de um pássaro de água se entende. GR Motorista já declarou que a coruja scops é o verdadeiro equivalente a qa'at .

A coruja (kos) é a coruja orelhuda tão comum a ruínas que os árabes chamam de "mãe de ruínas." O pardal (tsippor ), normalmente uma ave sociável, atingiu o salmista como particularmente como ele próprio, uma vez que empoleirado sozinho ao eirado .

D. PERSEGUIÇÃO (Sl 102:8)

A auto-piedade comeram profundamente na alma do poeta como ele olhou para as cinzas, sobre a qual ele provavelmente estava sentado, e ele comparou-os a pão , e falou de sua bebida bem misturado com suas próprias lágrimas. Ele, então, pensou em sua relação com Deus e imediatamente começou a culpar a si mesmo espiritualmente. Ele só podia considerar seu sofrimento como um julgamento divino, como um ato de rejeição. Como resultado seu espírito afundou-se a um nível baixo. Ele pensou no sentido da existência como um sol poente, seu valor como um indivíduo como grama secou. Ele estava à beira de uma entrega total ao desespero.

III. CONSOLAÇÃO EM MEIO CALAMITY (Sl 102:1:. Sl 102:12)

Felizmente, na beira do precipício, a fé do salmista em Deus revivido. Quando ele se virou sua alma para o céu, seus pensamentos conturbados agarrou a verdade de que seu Deus era eterna em sua essência, e que tinha sido homenageado por gerações de seus antepassados.

Além de natureza eterna de Deus, o salmista viu novamente o significado da divina misericórdia. Se Deus é eterno, certamente a sua preocupação com o Seu povo ainda existia. Não se atrevendo a aplicar a doutrina da misericórdia para o seu próprio caso, o poeta fez ver que sua amada, mas arruinado, Zion ainda era um objeto de preocupação de Deus, como era o fardo de Seu povo.

O povo de Deus ainda amava Jerusalém, embora triste com seu estado arruinado. Eles imaginaram um propósito para a cidade como um centro de testemunhar para o mundo, para as nações e os reis da terra , que o Senhor deve ser temido como Aquele que havia construído a Sião e se revelou aos Seus servos, naquela cidade. Em Jerusalém, Deus ouviu as orações de muitos dos seus santos e tinha respondido com o poder. Memória de transações passadas de Deus com seu povo serviu para levantar o espírito do salmista.

B. O DEUS COMPASSIVO (102: 18-22)

Meditando sobre as promessas de Deus, o poeta parecia avistar uma escrita mensagem para a geração vindoura , que incentivá-los à medida que lêem de atos de restaurar o Seu povo de Deus. Eles ganhariam garantia como lêem da preocupação de Deus, descrito como Seu olhando para baixo sobre a terra de seu santuário (qodsho ), ouvir o suspiro do prisioneiro , e entregando-o de morte.

Demonstração da misericórdia de Deus seria objecto de testemunhos para os vizinhos de Israel, que são vistos louvando a Deus e prementes para a amada Sião para adorar e servir a Jeová.

C. O IMUTÁVEL DEUS (102: 23-28)

A pressão da dor logo trouxe o salmista de volta de sua reminiscência do passado e sua visão de futuro para enfrentar o desespero aparente do presente. Ele ainda considerou sua agonia pessoal como obras de Deus e pediu que a sua vida pode ser continuado a sua extensão total. Significativamente, quando ele pensou no futuro, a natureza eterna de Deus veio a mente também. Ele criou todas as coisas e que continuarão a ser Deus após o reino material tinha encerado velho como uma roupa.

Trazendo em jogo o pronome enfático tu ('attah ), o salmista salientou o fato de que Deus é imutável e eterno. Notavelmente, esta verdade, de repente levantou-o a um salto ousado de fé. De Deus crianças também continuar. O sofrimento trágico da derrota e exílio não extingui-los, mas eles iriam ser estabelecida diante de ti. A existência do povo judeu hoje como um distintas testemunhas da comunidade para a precisão da visão do salmista.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
102.1- 11 Uma situação angustiosa apresentada a Deus em oração.
102.1 Ouve, Senhor. A primeira coisa que o aflito deve fazer é dirigir-se diretamente a Deus em oração.

102:3-5 A descrição de uma vida breve e cheia de sofrimentos físicos causados pela angústia (5).
102.4 A erva carpida logo fenece por não receber mais a seiva da vida.
102.6,7 A miséria do isolamento da fraternidade humana: o pardal comum dos telhados não suporta a vida solitária da coruja ou do pelicano.
102.8 Pior do que ficar sem amigos, é ser o alvo constante de inimigos ferozes.
102.9 Cinza. Na profunda angústia, a iguaria mais gostosa não tem melhor paladar do que a cinza.

102.10 Indignação... ira. A causa central da miséria humana é o homem andar longe da graça de Deus, ficando, portanto, sob Sua ira.Elevaste. A miséria de andar longe de Deus é pior para aqueleque já sentiu a mão de Deus a sustentá-lo, no passado.

102:12-22 Deus vai restaurar a Sião, comprovando Seu amor na presença dos povos atuais e futuros.
102 12,13 O salmista se lembra da soberania eterna de Deus e também da Sua compaixão. Guardar uma visão do Poder e do amor de Deus é o melhor remédio para todas as tristezas.
102.14 Uma parte da angústia do salmista refere-se à cidade de Jerusalém (Sião), destruída no ano 586 a.C.
102.15.16 A oração da fé nunca duvida dos resultados (16), e antecipa o agradecimento pela restauração de Sião.
102.17 Desdenhou. "Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírito quebrantado; coração compungido e contrito, não o desprezarás, ó Deus" (Sl 51:17).

102.18- 22 A revelação do amor e de poder de Deus na restauração do Seu povo, é assunto registrado na Bíblia, para guiar a futura nação Santa que ele havia de criar para adorá-lo em espírito e em verdade.

102.19 Refere-se, em parte, à escravidão de Israel no Egito (Êx 3:7-9).

102.21 O povo de Deus é salvo para servir de missionário (1Pe 2:9; Ef 2:10).

102:23-28 A fraqueza do homem (1-11) e o poder eterno de Deus (12-22) aqui se revelam em evidente contraste.
102.23 No caminho. Ainda estava no meio da senda da vida quando o eterno Deus quase cortou a vida do fraco mortal.

102.24 Cujos anos se estendem. Deus, que é isento das fraquezas da carne, tem compaixão das nossas angústias, como seres mortais.

102.25,26 O inteiro universo, criação de Deus, é uma simples expressão da Sua vontade, um símbolo físico da Sua majestade, pode ser trocado como a roupa que nos usamos, segundo Seu prazer (Ap 21:1).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 28
Sl 102:0 - O FRUTO DO SOLO ESTÉRIL

O sofrimento é uma experiência humana inescapável. Esse lamento, como é chamado tecnicamente, é o clamor do sofredor por ajuda ao Deus que anteriormente já o tratou com bondade. Como sugere o título, o alvo é “pôr o sofrimento interior da pessoa diante daquele que traz alívio ao sofrimento, sara as feridas e enxuga as lágrimas” (Westermann). A súplica (v. 1,2)
O sofredor suplica por uma audiência. Ele anseia pela luz do rosto de Deus para receber renovação e bênçãos (conforme Nu 6:25).    -

O problema (v. 3-11)
Os seus sofrimentos são principalmente físicos, uma febre terrível que lhe roubou o apetite (conforme NTLH, v. 4), e ele percebe que é “apenas pele e osso” (BLH, v. 5). Numa cultura em que a falta de saúde era considerada sinal de castigo pelo pecado, ele se sente isolado e ignorado. Os adversários aproveitam a ocasião para se sobressair pisando nele e usando de forma cruel o seu nome para lançar maldições (v. 8; conforme um Jonas ou um Jeremias). Mas o pior em todos esses sofrimentos são as implicações espirituais. Se Deus é o Senhor da providência, como o sofredor poderia fugir da conclusão de que Deus o descartou, de que ele é vítima do desprezo divino? Assim, ele se lamenta, esmagado por esse golpe mais cruel de todos.

Esperança para o futuro (v. 12-22)
O salmista contrasta seu sofrimento com um pano de fundo trágico, a experiência da comunidade religiosa à qual ele pertence. Evidentemente Jerusalém está em ruínas, simples pedras e entulho. O povo de Deus ainda ama sua cidade reluzente. Ele se apega às promessas acerca de Sião e têm certeza do seu cumprimento iminente. A garantia dessa esperança está na soberania eterna de Deus (v. 12) e no seu relacionamento de aliança com o povo. Israel, o seu parceiro nessa aliança, deveria ser o espelho terreno da glória dele diante da humanidade. Uma Sião — o agente de Deus na terra — desprezada e destruída é uma contradição e de forma nenhuma pode ser a sua última palavra. A oração dos desamparados (v. 17) certamente vai receber uma resposta. Essa confiança comum traz conforto ao salmista, pois o Deus de Israel é também o Deus dos israelitas.

O salmista esquece por um momento dessa angústia e se lança com entusiasmo à visão do futuro. Ele não consegue duvidar do fato de que Deus ainda vê utilidade no seu povo. Com grande expectativa, ele já ouve os “aleluias” de uma miríade de multidões de gentios e judeus, reunidos em Jerusalém lembrando o passado — que ainda é futuro para o salmista! — em que Deus interveio com graça e libertou os seus oprimidos [...] condenados. Essa é uma fé exultante que se eleva acima das circunstâncias e da lógica humana e se apega ao Deus da esperança (conforme Rm 5:2-45; Rm 15:13).

Uma nova súplica (v. 23,24)

Um “ainda não”, porém, o faz voltar ao presente doloroso (conforme Rm 8:18-45). Os israelitas estavam preparados para enfrentar a morte certa e o Sheol com serenidade (conforme Gn

25.7). Mas eles relutavam em aceitar a morte prematura, o anoitecer ao meio-dia (conforme v. 11). Mas, como a vida de Deus dura para sempre, o poeta anseia por uma pequena parcela da eternidade de Deus, para que ele ao menos alcance boa idade.

Louvor e conforto (v. 25-28)

O ponto que foi destacado acima é agora ampliado. Deus é o grande Criador, mais antigo que os céus e a terra. Eles parecem ter eternidades de idade, mas o Criador deve ser maior do que a sua criação e existir além dela. As coisas materiais estão à mercê da devastação do tempo, mas Deus é essencialmente imortal e imune à decadência. Por meio da aliança, Deus se uniu com o seu povo escolhido e compartilhou a sua existência com ele; visto que ele vive, seu povo viveria também (conforme Jo 14:19), protegido por ele. O salmista guarda no coração essa garantia como esperança de que no seu sofrimento isso se torne realidade.

Os v. 25-27 são aplicados a Cristo em He 1:10-58, e o v. 27 ecoa em He 13:8. Essa compreensão cristológica foi ajudada pela versão da LXX, em que Deus fala diretamente a partir do v. 23, dirigindo-se a alguém que é explicitamente chamado “Senhor” no v. 25. O texto é considerado uma herança a ser reivindicada por Cristo, como o Criador divino (conforme He 1:2,He 1:3). Por sua vez, a comunidade cristã e seus membros são herdeiros das esperanças expressas nesse salmo como antídoto contra o desespero (conforme He 12:3,He 12:12,2224; He 13:14).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Introdução ao Capítulo 90 do Livro de Salmos

LIVRO IV. Salmos 90-106

A quarta divisão principal no Saltério é na realidade uma parte de uma coleção maior incluindo os salmos 90:150. A brecha no Sl 106:1 parece ter sido feita por conveniência, uma vez que o mesmo pensamento dominante continua no Sl 107:1. Enquanto os salmos no Livro I eram principalmente pessoais e os dos Livros 2 e II eram generalizadamente nacionais, o restante do Saltério é basicamente litúrgico. A ênfase foi colocada sobre a adoração do povo de Deus quando de sua ação de graças e louvor de maneira conveniente para o culto no templo. Yahweh, o nome dado a Deus na aliança, é o que predomina. Aparece em cada salmo do Livro IV e está ausente apenas em dois salmos no Livro V.


Moody - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 11

1-11. O Sofrimento do Salmista. Ouve, Senhor, a minha súplica. O profundo Senso de urgência do salmista torna este clamor especialmente comovedor. Ele precisa de resposta imediata. Ele está sofrendo de uma enfermidade que produziu ansiedade mental e seus inimigos se aproveitaram de sua condição. Todo este sofrimento, ele crê, deve-se à ira de Deus.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 102 do versículo 1 até o 11
Sl 102:0; Sl 18:6; Sl 27:9; Sl 59:16; Sl 31:2; Sl 69:17. Após essa invocação, que expressa o senso de isolamento de Deus pelo salmista (cfr. vers. 10), ele prossegue para descrever sua vida breve e angustiosa (3-5). Seus dias se passavam e transformavam em fumaça por causa da febre espiritual que queimava sobre o coração de sua existência física. Seu coração havia perdido sua candura e vigor, pelo que se parecia com erva ressequida pelo sol e incapaz de absorver nutrição. Em conseqüência dessa ansiedade seu corpo estava a consumir-se, e não passava de pele e ossos (cfr. Sl 6:2-19; Sl 22:14-19; Sl 32:3-19; Sl 38:6-19; 19:20).

>Sl 102:6

O terceiro aspecto dessa sua miséria é o isolamento em que se achava de seus amigos (6-7). Ele não estava apenas desanimado como o pelicano e melancólico como a coruja, pois tais pássaros estão acostumados a cenas de isolamento e ruína. Mas, em sua insônia (eu velo), ele se assemelhava também ao sociável pardal que tem consciência de sua timidez, insignificância e fraqueza, enquanto saltita em solidão sobre um telhado (cfr. Is 38:14).

>Sl 102:8

O quarto aspecto dessa miséria (8-11) é um reflexo do segundo (3-5). Em lugar de preocupações internas havia insultos ("me afrontam") e veementes maldições (8). Seus gemidos eram acompanhados por choro (cfr. Sl 80:5) e o fogo metafórico em seus ossos (3) tinha provido um constante gosto de cinzas em sua boca (9). Os dias de sua vida, tão privados da qualidade permanente da bondade como a fumaça o é de substância (3), se prolongavam como sombras do pôr-do-sol que prenunciam a melancolia de uma longa noite (11). Faltava-lhe alegria e se enrugava como a erva sob sol escaldante (11 e 4). A notável adição, na quarta fase de pensamento, se encontra no vers. 10, que é uma antítese dos vers. 1 e 2. A tribulação do salmista é interpretada como uma evidência da ira divina contra si. Realmente, a experiência da nação, no exílio, sugeria que Deus, que tinha cuidado deles (cfr. Is 38:12) nos séculos passados, como que para guardá-los e protegê-los, fizera isso simplesmente para lançá-los fora, tal como uma tempestade primeiramente levantaria uma tenda e a deixaria esfarrapada num lugar inútil (cfr. 27:21; 30:22; alternativamente, ver Is 22:17-23).


Dicionário

Clamor

substantivo masculino Ação ou efeito de clamar.
Discurso, geralmente aos gritos, de quem faz um suplício, um protesto, uma reclamação etc.
A gritaria tumultuosa de reprovação que expressa descontentamento: os clamores de uma multidão.
Ação de reclamar ou pedir gritando; queixa.
Religião Procissão em que os fiéis caminham (em conjunto) fazendo orações em voz alta.
Etimologia (origem da palavra clamor). Do latim clamor.oris.

Oração

substantivo feminino Prece sob forma de meditação; reza.
Religião Curta prece litúrgica enunciada nas horas canônicas e na missa.
Discurso com alguma moral; sermão; fala.
Gramática Conjunto de palavras ordenadas segundo normas gramaticais, com sentido completo; proposição; enunciado de um juízo.
expressão Oração fúnebre. Discurso público pronunciado em honra do morto.
Etimologia (origem da palavra oração). Do latim oratio, onis “discurso, prece”.

A oração cristã baseia-se na convicção de que o Pai Celeste, que tem providencial cuidado sobre nós (Mt 6:26-30 – 10.29,30), que é ‘cheio de terna misericórdia’ (Tg 5:11), ouvirá e responderá às petições dos seus filhos da maneira e no tempo que Ele julgue melhor. A oração deve, então, ser feita com toda a confiança (Fp 4:6), embora Deus saiba de tudo aquilo que necessitamos, antes de Lhe pedirmos (Mt 6:8-32). A Sua resposta pode ser demorada (Lc 11:5-10) – talvez a oração seja importuna (Lc 18:1-8), e repetida, como no caso de Jesus Cristo (Mt 26:44) – pode a resposta não ser bem o que se pediu (2 Co 12.7 a
9) – mas o crente pode pôr toda a sua ansiedade de lado, descansando na paz de Deus (Fp 4:6-7). Não falando na oração relacionada com o culto, ou na oração em períodos estabelecidos (Sl 55:17Dn 6:10), orava-se quando e onde era preciso: dentro do ‘grande peixe’ (Jn 2:1) – sobre os montes (1 Rs 18.42 – Mt 14:23) – no terraço da casa (At 10:9) – num quarto interior (Mt 6:6) – na prisão (At 16:25) – na praia (At 21:5). o templo era, preeminentemente, a ‘casa de oração’ (Lc 18:10), e todos aqueles que não podiam juntar-se no templo com os outros adoradores, voltavam-se para ele, quando oravam (1 Rs 8.32 – 2 Cr 6.34 – Dn 6:10). Notam-se várias posições na oração, tanto no A. T.como no N. T.: Em pé (1 Sm 1.10,26 – Lc 18:11) – de joelhos (Dn 6:10Lc 22:41) – curvando a cabeça, e inclinando-a à terra (Êx 12:27 – 34,8) – prostrado (Nm 16:22Mt 26:39). Em pé ou de joelhos, na oração, as mãos estavam estendidas (Ed 9:5), ou erguidas (Sl 28:2 – cp.com 1 Tm 2.8). As manifestações de contrição e de dor eram algumas vezes acompanhadas de oração (Ed 9:5 – Lc 18. 13). A oração intercessora (Tg 5:16-18) é prescrita tanto no A.T.como no N.T. (Nm 6:2342:8is 62:6-7Mt 5:44 – 1 Tm 2.1). Exemplos de oração medianeira aparecem nos casos de Moisés (Êx 32:31-32), de Davi (2 Sm 24.17 – 1 Cr 29.18), de Estêvão (At 7:60) – de Paulo (Rm 1:9). Solicitações para oração intercessora se encontram em Êx 8:8, Nm 21:7 – 1 Rs 13.6 – At 8:24, Rm 15:30-32 – e as respostas a essas orações em Êx 8:12-13, e Nm 21:8-9 – 1 Rs 13.6 – At 12:5-8. Cp com 2 Co 12.8. o próprio exemplo de Jesus a respeito da oração é decisivo. Ele indicou o fundamento sobre o qual repousa a crença na oração, e que é o cuidado providencial de um Pai onisciente (Mt 7:7-11) – Ele ensinou aos discípulos como deviam orar (Mt 6:5-15Lc 11:1-13) – assegurou-lhes a certeza da resposta de Deus a uma oração reta (Mt 7:7 – 18.19 – 21.22 – Jo 15:7, e 16.23,24) – associou a oração com a vida de obediência (Mc 14:38Lc 21:36) – também nos anima a sermos persistentes e mesmo importunos na oração (Lc 11:5-8, e 18.1 a
7) – procurou os lugares retirados para orar (Mt 14:23 – 26.36 a 46 – Mc 1:35Lc 5:16). Ele fez uso da oração intercessora na súplica, conhecida pela designação da Sua alta oração sacerdotal (Jo
17) – orou durante a agonia da cruz (Mt 27:46Mc 15:34Lc 23:34-46). A oração em nome de Cristo é autorizada pelo próprio Jesus (Jo 14:13-14, e 15,16) e por S. Paulo (Ef 5:20Cl 3:17). o Espírito Santo também intercede por nós (Rm 8:26).

[...] A oração, a comunhão pelo pensamento com o universo espiritual e divino é o esforço da alma para a beleza e para a verdade eternas; é a entrada, por um instante, nas esferas da vida real e superior, aquela que não tem termo.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 24

A oração é o exilir de longa vida que nos proporciona os recursos para preservar os valores de edificação, perseverando no trabalho iluminativo. É o Amor indiscriminado, a todos, mesmos aos inimigos – o que não quer dizer anuência com os seus despropósitos –, é impositivo de emergência para lograrmos a Paz.
Referencia: DIZEM os Espíritos sobre o aborto (O que)• Compilado sob orientação de Juvanir Borges de Souza• Rio de Janeiro: FEB, 2001• - cap• 17

[...] O gemido da alma e o sorriso do espírito. Ela é o queixume do aflito e o suspiro do crente! Idioma universal, falado por todos os povos em relação a Deus!
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

[...] Oração não é palavra, é sentimento. Um olhar da alma, fixo no céu, vale mais que mil rosários rezados rotineiramente. [...]
Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A oração [...] é possuidora do elã que conduz a Deus, necessariamente à paz. [...] Deus conhece a todos e a tudo, tendo medida exata do valor de cada qual. Somente a atitude digna, leal, corajosa e elevada do filho que fala ao Pai produz uma ressonância que o alcança, propiciando a resposta que é detectada por aquele que ora. [...] A oração real consiste em abrir-se a boca (os, oris) da alma, a fim de expressar-se o que as palavras não conseguem traduzir, mas que os sentimentos falam de maneira incomum, utilizando a linguagem do amor. No amor, portanto, está a fórmula ideal para comunicar-se com Deus, exteriorizando-se emoções e necessidades, relatando-se aflições e sonhos não tornados realidade, para análise da sua infinita compreensão. No silêncio que se fará inevitável, porque as decisões elevadas dispensam palavrório perturbador, será captada a resposta em forma de harmonia interior, de paz no coração que acalma as ansiedades e refrigera a ardência das paixões. Concomitantemente, inarticulada voz enunciará em resposta como sendo fundamental para a vitória o amor a si mesmo – em forma de autoconfiança, de burilamento moral, de auto-iluminação, de transformação de conduta para melhor. Este auto-amor torna-se vital, porquanto nele está a chave para a decifração de todas as incógnitas da existência. [...] A oração proporciona paz, mas somente quando se acalmam as angústias é que se pode orar, desta forma encontrando-se Deus, identificando-o, dele recebendo a inspiração de forma que a existência adquira o encantamento e a plenitude que lhe são destinados.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Oração e paz

[...] é o lubrificante da máquina da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 36

A oração é sempre o fio invisível e sublime pelo qual a alma ascende a Deus e o Pai penetra o homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Tramas do destino• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] É um alívio às nossas penas, um desafogo às nossas mágoas, uma esperança na nossa dor.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2

[...] é um recurso pedagógico que não pode ser desprezado, mas desde que desprovido da conotação sobrenatural, mística ou supersticiosa. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 4

[...] é o único refúgio do homem nas tremendas lutas da adversidade. [...]
Referencia: Ó, Fernando do• A dor do meu destino• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 2

É sempre certo que a prece, por singela e pequenina que se irradie de um coração sincero, adquire potências grandiosas, capazes de se espraiarem pelo infinito até alcançar o seio amantíssimo do Eterno. Uma corrente suntuosa de valores psíquicos se estabelece então entre o ser que ora e as entidades celestes incumbidas da assistência espiritual aos homens terrenos e aos Espíritos vacilantes e inferiores. [...] Afigura-se então a súplica, a oração, a uma visita do ser que ora aos planos espirituais superiores. Pode o infeliz que ora obter em si próprio progresso suficiente para se tornar afim com aqueles planos. Sua personalidade, levada pela força das vibrações que sua mente emite, desenha-se à compreensão da entidade vigilante, a qual o atende, e torna-se por esta contemplada tal como é, seja a oração partida de um ser encarnado ou de um desencarnado. É certo que seus amigos do Invisível Superior conhecem de há muito suas necessidades reais, mas será necessário que a alma, encarnada ou não, que permanece em trabalhos de arrependimento e resgates, testemunhe a Deus o valor da sua fé, da sua perseverança nas provações, da boa disposição para o progresso, da sinceridade dos projetos novos que começa a conceber, da vontade, enfim, de se afinar com a Suprema Vontade! [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Nas voragens do pecado• Pelo Espírito Charles• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• -

Oração – sintonia com os planos superiores.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] é ligação com a Espiritualidade Maior, é comunhão com os benfeitores espirituais. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Para não complicar

A oração, em essência, expressa sentimentos. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Como orar

A oração é luz na alma refletindo a luz divina.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4

A oração, acima de tudo, é sentimento.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 26

[...] é recurso mais imediato para as criaturas ainda distantes das esferas propriamente celestiais.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Falsas idéias

[...] a oração sincera estabelece a vigilância e constitui o maior fator de resistência moral, no centro das provações mais escabrosas e mais rudes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 245

[...] é uma escada solar, reunindo a Terra ao Céu..
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40

A oração é uma fonte em que podemos aliviar a alma opressa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o remédio milagroso, que o doente recebe em silêncio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o fio misterioso, que nos coloca em comunhão com as esferas divinas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é o único sistema de intercâmbio positivo entre os servos e o Senhor, através das linhas hierárquicas do Reino Eterno.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um bálsamo que cura nossas chagas interiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um altar, em que ouvimos a voz divina através da consciência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é um templo, em cuja doce intimidade encontraremos paz e refúgio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A oração é a nossa escada de intercâmbio com o Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é prodigioso banho de forças, tal a vigorosa corrente mental que atrai. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] o culto da oração é o meio mais seguro para a nossa influência [dos Espíritos superiores]. A mente que se coloca em prece estabelece um fio de intercâmbio natural conosco...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

[...] é o remédio eficaz de nossas moléstias íntimas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

Não nos esqueçamos de que possuímos na oração a nossa mais alta fonte de poder, em razão de facilitar-nos o acesso ao Poder Maior da Vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 62

[...] é compromisso da criatura para com Deus, compromisso de testemunhos, esforço e dedicação aos superiores desígnios. Toda prece, entre nós, deve significar, acima de tudo, fidelidade do coração. Quem ora, em nossa condição espiritual, sintoniza a mente com as esferas mais altas e novas luzes lhe abrilhantam os caminhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 14

A oração é o meio imediato de nossa comunhão com o Pai Celestial.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Pensamentos

A oração é divina voz do espírito no grande silêncio. Nem sempre se caracteriza por sons articulados na conceituação verbal, mas, invariavelmente, é prodigioso poder espiritual comunicando emoções e pensamentos, imagens e idéias, desfazendo empecilhos, limpando estradas, reformando concepções e melhorando o quadro mental em que nos cabe cumprir a tarefa a que o Pai nos convoca. [...] a oração tecida de harmonia e confiança é força imprimindo direção à bússola da fé viva, recompondo a paisagem em que vivemos e traçando rumos novos para a vida superior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 98

A oração que nasce do amor é uma luz que a alma humana acende no mundo, estendendo irradiações e bênçãos que ninguém pode conhecer, enquanto se demora no corpo de carne terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - Adenda

Contato com o Infinito, toda oração sincera significa mensagem com endereço exato [...] Oração é diálogo. Quem ora jamais monologa. Até a petição menos feliz tem resposta que lhe cabe, procedente das sombras.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 9

[...] a oração, qualquer que seja o nosso grau de cultura intelectual, é o mais elevado toque de indução para que nos coloquemos, para logo, em regime de comunhão com as esferas superiores. De essência divina, a prece será sempre o reflexo positivamente sublime do Es640 pírito, em qualquer posição, por obrigá-lo a despedir de si mesmo os elementos mais puros de que possa dispor. No reconhecimento ou na petição, na diligência ou no êxtase, na alegria ou na dor, na tranqüilidade ou na aflição, ei-la exteriorizando a consciência que a formula, em efusões indescritíveis, sobre as quais as ondulações do Céu corrigem o magnetismo torturado da criatura, insulada no sofrimento educativo da Terra, recompondo-lhe as faculdades profundas. A mente centralizada na oração pode ser comparada a uma flor estelar, aberta ante o Infinito, absorvendo-lhe o orvalho nutriente de vida e luz. Aliada à higiene do espírito, a prece representa o comutador das correntes mentais, arrojando-as à sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Mecanismos da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 25


Oração Uma aproximação da pessoa a Deus por meio de palavras ou do pensamento, em particular ou em público. Inclui confissão (Psa 51), adoração (Sl 95:6-9); (Ap 11:17), comunhão (Sl 103:1-8), gratidão (1Tm 2:1), petição pessoal (2Co 12:8) e intercessão pelos outros (Rm 10:1). Para ser atendida, a oração requer purificação (Sl 66:18), fé (He 11:6), vida em união com Cristo (Jo 15:7), submissão à vontade de Deus (1(Jo 5:14-15); (Mc 14:32-36) , direção do Espírito Santo (Jud 20), espírito de perdão (Mt 6:12) e relacio

Oração Comunicação verbal ou simplesmente mental com Deus. Nos evangelhos, a oração é considerada como algo espontâneo e o próprio “Pai-nosso” de Mt 6 não parece ter sido concebido como uma fórmula. A oração permite — e também exige — a intercessão de Jesus (Jo 14:13).

A postura e o tempo não têm especial importância na oração, pois orações são feitas de pé (Mc 11:25), de joelhos (Lc 22:41), prostrado por terra (Mc 14:35), continuamente (Lc 18:1) e nas refeições (Mt 15:36). Jesus não indicou um lugar específico para orar, podendo-se orar ao ar livre (Mc 1:35) ou em casa (Mt 6:6). Evite-se, naturalmente, o exibicionismo (Mt 6:5-15) e a repetição contínua de fórmulas (Mt 6:7). Essa oração — que deve ser estendida aos inimigos (Mt 5:44) — sustentase na fé pela qual Deus provê o necessário para atender todas as necessidades materiais (Mt 6:25-34). Na oração, existe a segurança de ser ouvido (Mt 7:7; Mc 11:23ss.; Jo 14:13; 15,16; 16,23-26) e, especialmente, a relação paterno-filial com Deus (Mt 6:6).

J. Driver, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeu-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres...


Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
‹Oração do aflito, vendo-se desfalecido, e derramando a sua queixa perante a face do SENHOR.›
Salmos 102: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

‹Oração do aflito, vendo-se desfalecido, e derramando a sua queixa perante a face do SENHOR.› Ó SENHOR, ouve a minha oração, e chegue a Ti o meu clamor.
Salmos 102: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H5848
ʻâṭaph
עָטַף
voltar-se
(But if were feeble)
Verbo
H6041
ʻânîy
עָנִי
pobre, aflito, humilde, miserável
([who is] poor)
Adjetivo
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H7775
shavʻâh
שַׁוְעָה
()
H7879
sîyach
שִׂיחַ
meditação, queixa, reflexão
(of my complaints)
Substantivo
H8085
shâmaʻ
שָׁמַע
ouvir, escutar, obedecer
(And they heard)
Verbo
H8210
shâphak
שָׁפַךְ
derramar, despejar, entornar
(whoever sheds)
Verbo
H8605
tᵉphillâh
תְּפִלָּה
oração
(prayer)
Substantivo
H935
bôwʼ
בֹּוא
ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
(and brought [them])
Verbo


יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

עָטַף


(H5848)
ʻâṭaph (aw-taf')

05848 עטף ̀ataph

uma raiz primitiva; DITAT - 1605,1606,1607; v

  1. voltar-se
    1. (Qal) voltar-se, virar (para cobrir)
  2. envolver-se
    1. (Qal) envolver-se, cobrir
  3. definhar, ser frágil, enfraquecer
    1. (Qal) definhar, ser frágil
    2. (Nifal) desfalecer
    3. (Hifil) mostrar fraqueza
    4. (Hitpael) enfraquecer, desmaiar

עָנִי


(H6041)
ʻânîy (aw-nee')

06041 עני ̀aniy

procedente de 6031; DITAT - 1652d; adj.

  1. pobre, aflito, humilde, miserável
    1. pobre, necessitado
    2. pobre e fraco
    3. pobre, fraco, aflito, miserável
    4. humilde, modesto

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

שַׁוְעָה


(H7775)
shavʻâh (shav-aw')

07775 שועה shav ah̀

procedente de 7773; DITAT - 2348c; n. f.

  1. clamar por socorro

שִׂיחַ


(H7879)
sîyach (see'-akh)

07879 שיח siyach

procedente de 7878; DITAT - 2255a; n. m.

  1. meditação, queixa, reflexão
    1. lamúria, queixa
    2. os sentidos abaixo são duvidosos
      1. reflexão
      2. anxiedade, preocupação
      3. conversa

שָׁמַע


(H8085)
shâmaʻ (shaw-mah')

08085 שמע shama ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 2412, 2412a v.

  1. ouvir, escutar, obedecer
    1. (Qal)
      1. ouvir (perceber pelo ouvido)
      2. ouvir a respeito de
      3. ouvir (ter a faculdade da audição)
      4. ouvir com atenção ou interesse, escutar a
      5. compreender (uma língua)
      6. ouvir (referindo-se a casos judiciais)
      7. ouvir, dar atenção
        1. consentir, concordar
        2. atender solicitação
      8. escutar a, conceder a
      9. obedecer, ser obediente
    2. (Nifal)
      1. ser ouvido (referindo-se a voz ou som)
      2. ter ouvido a respeito de
      3. ser considerado, ser obedecido
    3. (Piel) fazer ouvir, chamar para ouvir, convocar
    4. (Hifil)
      1. fazer ouvir, contar, proclamar, emitir um som
      2. soar alto (termo musical)
      3. fazer proclamação, convocar
      4. levar a ser ouvido n. m.
  2. som

שָׁפַךְ


(H8210)
shâphak (shaw-fak')

08210 שפך shaphak

uma raiz primitiva; DITAT - 2444; v.

  1. derramar, despejar, entornar
    1. (Qal)
      1. derramar, despejar
      2. derramar (sangue)
      3. despejar (raiva ou coracão) (fig.)
    2. (Nifal) ser despejado, ser derramado
    3. (Pual) ser despejado, sed derramado
    4. (Hitpael)
      1. ser despejado
      2. derramar-se

תְּפִלָּה


(H8605)
tᵉphillâh (tef-il-law')

08605 תפלה t ephillaĥ

procedente de 6419; DITAT - 1776a; n. f.

  1. oração
    1. oração

    2. fazer uma oração
    3. casa de oração
    4. ouvir oração
    5. em títulos de Salmos (referindo-se à oração poética ou litúrgica)

בֹּוא


(H935)
bôwʼ (bo)

0935 בוא bow’

uma raiz primitiva; DITAT - 212; v

  1. ir para dentro, entrar, chegar, ir, vir para dentro
    1. (Qal)
      1. entrar, vir para dentro
      2. vir
        1. vir com
        2. vir sobre, cair sobre, atacar (inimigo)
        3. suceder
      3. alcançar
      4. ser enumerado
      5. ir
    2. (Hifil)
      1. guiar
      2. carregar
      3. trazer, fazer vir, juntar, causar vir, aproximar, trazer contra, trazer sobre
      4. fazer suceder
    3. (Hofal)
      1. ser trazido, trazido para dentro
      2. ser introduzido, ser colocado