Enciclopédia de Salmos 105:42-42

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

sl 105: 42

Versão Versículo
ARA Porque estava lembrado da sua santa palavra e de Abraão, seu servo.
ARC Porque se lembrou da sua santa palavra, e de Abraão, seu servo.
TB Porquanto ele se lembrou da sua santa palavra
HSB כִּֽי־ זָ֭כַר אֶת־ דְּבַ֣ר קָדְשׁ֑וֹ אֶֽת־ אַבְרָהָ֥ם עַבְדּֽוֹ׃
BKJ Pois ele se lembrou da sua santa promessa, e de Abraão, seu servo.
LTT Porque (O SENHOR) Se lembrou da Sua santa palavra, e de Abraão, Seu servo.
BJ2 Lembrando-se de sua palavra sagrada ao seu servo Abraão,
VULG Et tribulaverunt eos inimici eorum, et humiliati sunt sub manibus eorum ;

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Salmos 105:42

Gênesis 12:7 E apareceu o Senhor a Abrão e disse: À tua semente darei esta terra. E edificou ali um altar ao Senhor, que lhe aparecera.
Gênesis 13:14 E disse o Senhor a Abrão, depois que Ló se apartou dele: Levanta, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás, para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente;
Gênesis 15:13 Então, disse a Abrão: Saibas, decerto, que peregrina será a tua semente em terra que não é sua; e servi-los-á e afligi-la-ão quatrocentos anos.
Êxodo 2:24 E ouviu Deus o seu gemido e lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó;
Êxodo 32:13 Lembra-te de Abraão, de Isaque e de Israel, teus servos, aos quais por ti mesmo tens jurado e lhes disseste: Multiplicarei a vossa semente como as estrelas dos céus e darei à vossa semente toda esta terra, de que tenho dito, para que a possuam por herança eternamente.
Deuteronômio 9:5 Não é por causa da tua justiça, nem pela retidão do teu coração que entras a possuir a sua terra, mas, pela impiedade destas nações, o Senhor, teu Deus, as lança fora, de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó.
Deuteronômio 9:27 Lembra-te dos teus servos Abraão, Isaque e Jacó; não atentes para a dureza deste povo, nem para a sua impiedade, nem para o seu pecado,
Salmos 105:8 Lembra-se perpetuamente do seu concerto, da palavra que mandou, até milhares de gerações;
Miquéias 7:20 Darás a Jacó a fidelidade e a Abraão, a benignidade que juraste a nossos pais, desde os dias antigos.
Lucas 1:54 e auxiliou a Israel, seu servo, recordando-se da sua misericórdia
Lucas 1:72 e para manifestar misericórdia a nossos pais, e para lembrar-se do seu santo concerto

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

ABRAÃO NA PALESTINA

Em alguns aspectos, o "chamado" divino a Abraão (Gn 12:1-3) trouxe consigo muitas das mesmas consequências de sua "maldição" sobre Caim (Gn 4:12-16): cada um foi levado a abandonar todas as formas de segurança conhecidas em seu mundo e ir viver em outro lugar. Abraão abandonou sua terra, clã e família em Harrã e foi na direção da terra que, por fim, seus descendentes iriam herdar (Gn 12:4-5). Ao chegar ao planalto central de Canaã, o grande patriarca construiu um altar na cidade de Siquém e adorou a Deus (Gn 12:6-7). Dali se mudou para o sul, para acampar perto de Betel e Ai (Gn 12:8). Mas Abraão também descobriu uma realidade bem dura nesse novo local: na época, a terra era dominada por cananeus (Gn 12:6b) e foi assolada por uma fome (Gn 12:10), o que o forçou a viajar para o Egito, presumivelmente pela estrada central que passava por Hebrom e Berseba.
Quando a fome acabou, Abraão e seu grupo retornaram pelo Neguebe até o lugar de seu antigo acampamento, perto de Betel/Ai, onde voltaram a residir (Gn 13:3-4). Mas não se passou muito tempo e Abraão experimentou mais um problema - dessa vez um problema familiar. Ao que parece, não havia pastagens suficientes para alimentar os rebanhos de Abraão e seu sobrinho, Ló, o que fez com que Ló partisse para a planície do Jordão, que era mais bem regada, e passasse a residir na cidade de Sodoma (Gn 13:11-12; cp. 14.12). Nesse ínterim, Abraão se mudou para o sul e se estabeleceu junto aos carvalhos de Manre, em Hebrom (Gn 13:18), onde construiu mais um altar ao Senhor.
Algum tempo depois, cinco cidades situadas no vale de Sidim (Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Zoar) se rebelaram contra seus soberanos da Mesopotâmia (Gn 14:1-4).
Reagindo a esse desafio, os monarcas mesopotâmicos enviaram seus exércitos na direção de Canaã e, a caminho, atacaram as terras transjordanianas dos refains, zuzins, emins e horeus, chegando até El-Para (Gn 14:5-6). Depois de passarem por El-Pará, os reis inimigos se voltaram para En-Mispate (Cades-Barneia), onde subjugaram alguns amalequitas (14.7a), e, em seguida, derrotaram os amorreus, em Tamar (14.7b). Essa ação deve ter permitido que os reis da Mesopotâmia voltassem a atenção para seus verdadeiros inimigos: as cidades do vale de Sidim (Gn 14:8-11).
O fraseado de Gênesis 13:10-11 tem levado alguns pesquisadores a procurar as cidades perto do lado norte do mar Morto e da foz do rio lordão. Mas a maioria sustenta que essas cidades devem ter ficado perto do lado sul do mar Morto, com base no fato de que o mapa-mosaico de Medeba, do século 6, situa o nome de uma delas (Zoar) naquela região [v. mapa 15]. Ademais, perto da margem sudeste do mar Morto foram encontradas muitas sepulturas da Idade do Bronze Inicial, com restos de milhares de esqueletos humanos - o que levou alguns escritores a levantarem a hipótese de que esses achados teriam relação com os acontecimentos que envolveram Sodoma e Gomorra.
Uma tradição cristã bem antiga que predominou bastante nos mapas medievais mais antigos foi situar Sodoma e Gomorra debaixo da água das bacias do mar Morto, em particular da bacia sul. Contudo, o abaixamento do nível do mar Morto no século 20 fez com que terra seca ficasse exposta na bacia sul, e não se descobriu nenhum vestígio arqueológico que apoiasse essa suposição.
A vitória dos mesopotâmios foi rápida e decisiva. As cidades da planície do Jordão foram derrotadas. Alguns de seus cidadãos, inclusive Ló, foram levados cativos para o norte, chegando até a cidade de Dá (Gn 14:12). Quando informado dessa tragédia, Abraão imediatamente liderou alguns de seus homens na perseguição aos captores de Ló, alcançando-os perto de Da e desbaratando-os com sucesso até Damasco e mesmo além (Gn 14:13-15).
Ouando Abraão, voltando de sua missão, chegou perto do vale de Savé, Melquisedeque, o rei de Salém, saiu ao seu encontro, e o patriarca partilhou com ele os despojos da vitória (Gn 14:17-24).
O texto bíblico diz que, dali, Abraão viajou para o sul, na direção do Neguebe, e que por fim chegou em Gerar (Gn 20:1). Durante seus anos ali, finalmente se concretizou a promessa de um filho, que tinha sido aguardado por tanto tempo (Gn 21:2-3). Mas, quando surgiu um problema com o rei de Gerar devido a direitos de uso de água (Gn 21:25), Abraão se mudou mais para o interior, para Berseba (implícito em Gn 21:31). Ao que parece, esse lugar serviu de residência para o patriarca até sua morte, quando foi levado e enterrado ao lado de Sara, na caverna próxima de Hebrom (Gn 25:8-10).
Abraão na Palestina
Abraão na Palestina
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.
A Siquém bíblica (moderna Nablus) fica onde o uádi Siquém se junta à estrada da Serra Central.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
SALMO 105: AS OBRAS MARAVILHOSAS DE DEUS, 105:1-45

O Livro IV dos Salmos conclui com dois salmos históricos nos quais as lições do passado são usadas para corrigir e encorajar o povo de Deus. Os Salmos 78:107-104 e 136 também ilustram esse modelo de composição. A conexão entre os Salmos 105:106 está no poder e na fidelidade de Deus em contraste com o fracasso do povo. Encontramos Salmos 105:1-5 em I Crônicas 16:8-22, onde é atribuído a Davi na ocasião da vinda da Arca da Aliança para Jerusalém.

A "alegria na adoração" e "a condução divina da história" são as importantes ênfases do salmo de acordo com Oesterley.51 Morgan observa: "A palavra-chave no salmo é o pronome 'Ele'. Por meio da constante repetição, ele mostra o pensamento mais elevado na mente do cantor. É o pensamento da atuação permanente de Deus em todas as expe-riências pelas quais seu povo passou"."

  1. Glória ao Nome Santo de Deus (105:1-6)

A estrofe de abertura é um chamado à adoração que convoca o povo a louvar e orar com base na memória das obras maravilhosas de Deus. As ordens são: "Dêem graças" (1; NVI) ; invocai o seu nome: fazei conhecidas as suas obras entre os povos [...] Cantai-lhe (2), falai [...] Gloriai-vos no..., alegre-se (3), Buscai (4) ; Lembrai-vos (5). Os motivos para o louvor são as obras do Senhor (1) ; as suas maravilhas (2) ; as maravilhas que ele fez (5), seus prodígios e os juízos da sua boca. A convocação é feita aos descendentes de Abraão, seu servo e aos filhos de Jacó, seus escolhidos (6).

  1. Deus dos Patriarcas (105:7-22)

O poeta traça a história do seu povo até os tempos de Abraão e a época dos patriar-cas. Embora os juízos (soberania ou governo) do Senhor estejam em toda a terra (7), Ele é de forma específica o Deus do concerto (aliança) do seu povo perpetuamente (8). A expressão até milhares de gerações tem sua origem em Deuteronômio 7:9, em que ela está especificamente relacionada com o amor eletivo de Deus por Israel. O paralelismo desse versículo deixa claro que essa expressão deve ser entendida como um sinônimo de perpetuamente. O concerto (aliança) foi feito com Abraão [...] Isaque (9), e com Jacó e seus descendentes (10). O concerto continha a promessa da posse da terra de Canaã por limite ("quinhão", ARA) da sua herança (11). Quer o concerto seja conside-rado condicional, quer incondicional, promessa ou profecia, isso tem dividido os intérpre-tes em dois campos distintos. Nomes eminentes podem ser citados para apoiar cada uma das posições. O NT ressalta a idéia de que, em última análise, o concerto com Israel é cumprido no novo pacto (aliança) por meio de Cristo (cf. Atos 13:16-34; Rm 2:28-29; 4:12-17,22-25; Gl 3:7-28; 4:28-29; Hb 10:15-22).

O autor destaca a proteção de Deus concedida aos patriarcas enquanto eram estran-geiros na terra que lhes foi prometida (12-15). Por amor deles Deus repreendeu reis (14) ; cf. Gênesis 12:14-20; 20:1-16; 26:6-11. Meus ungidos (15) indica homens separa-dos e consagrados com óleo, como ocorria com os reis e sacerdotes. Meus profetas é um uso amplo do termo, no sentido de que Deus falou aos patriarcas e por meio deles.

O versículo 16 marca uma transição do período patriarcal para a estabelecimento de Israel no Egito. A narrativa histórica é encontrada em Gênesis 37:39-47. A última parte do versículo é interpretada por Moffatt como: "destruindo todo o sustento dos egíp-cios". Perowne comenta: "A fome em Canaã não foi por acaso. Isso foi obra do Senhor. (Cf. 2 Rs 8.1; Am 5:1; Ag 1:11). A posição de José no Egito não foi mero acaso; Deus o havia enviado para lá e ele próprio reconhece nisso a mão de Deus (Gn 45:5) "." A palavra do SENHOR o provou (19) refere-se ao contraste entre sua posição de servo na casa de Potifar e sua prisão, e a promessa comunicada pelos sonhos registrada em Gênesis 37:5-11. A fé pode ser provada no período de espera entre a promessa e a posse do que foi prometido. O retrato da exaltação de José é traçado em termos impressionantes (20-22). A expressão instruir os seus anciãos lembra o exemplo prudente de José em guardar mantimentos durante os anos da abundância (Gn 41:46-49).

  1. Deus e os Egípcios (105:23-36)

Estes versículos descrevem a história dos israelitas no Egito desde a vinda de Jacó até o Êxodo. O crescimento fascinante do povo é descrito como obra de Deus (23-24). Terra de Cam (23), como em 78.51, é uma descrição poética do Egito (cf. Gn 10:6). Mudou o coração deles para que aborrecessem o seu povo (25) deveria ser enten-dido da mesma maneira que o endurecimento do coração de Faraó, como resultado do seu próprio endurecimento (Êx 8:15-32; 9.34). Moffatt traduz os versículos 24:25 da se-guinte forma: "Deus multiplicou sobremodo o seu povo até que excedessem em número os egípcios, que passaram a odiar seu povo, para tratar astutamente os seus servos". As pragas são descritas, como no Salmo 78, sem dar importância à ordem da sua ocorrência em Êxodo 7:12. Tem-se conjeturado que a nona praga aparece aqui em primeiro lugar (trevas,
28) porque foi essa que finalmente trouxe convicção às mentes dos egípcios de modo mais completo, embora a morte do primogênito tenha sido necessária para conven-cer o faraó.54A última parte do versículo 28: elas não foram rebeldes à sua palavra parece provar esse ponto. Seus termos (31,33) refere-se às fronteiras do seu territó-rio. Fogo abrasador, na sua terra (32) também pode ser traduzido como: "raios que incendiaram sua terra" (Berkeley). Moffatt interpreta as primícias de todas as suas forças (36) como "todos os filhos mais velhos". A rebelião dos egípcios foi quebrada. O efeito cumulativo de todas as pragas foi demonstrar a superioridade do Deus de Israel sobre os deuses do Egito.

  1. Deus e o Êxodo (105:37-45)

O Êxodo do Egito é descrito nos versículos 37:39, com pouca atenção aos eventos no tempo do deserto (40-41). Não houve um só enfermo (37) tem sido interpretado como: "Não houve um errante em suas fileiras" (Smith-Goodspeed) ou: "Não havia um só invá-lido" (ARA). Não lemos nada acerca da rebelião de Israel nessa passagem. O cumprimen-to da promessa de Deus a Abraão na posse da Terra Prometida por parte de Israel é o ponto culminante do salmo (42-45). Louvai ao SENHOR (45) é "Aleluia" (hb. Hallelu-Yah). O que pode parecer parcial na omissão dos elementos desfavoráveis na história é equilibrado no Salmo 106.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
*

Sl 105

Ao passo que o Salmo 104 louva os atos de Deus na criação do mundo, este cântico medita sobre os seus atos na história contínua do mundo. Os primeiros quinze versículos são citados (juntamente com Sl 96 e parte do Sl 106) em 13 16:0'>1Cr 16, talvez indicando o uso deste salmo na adoração.

* Sl 105:1 entre os povos. Israel não podia esconder sua luz "debaixo do alqueire" (Mt 5:15). O verdadeiro povo de Deus presta por todo mundo testemunho jubiloso sobre a graça divina.

* 105:2

narrai todas as suas maravilhas. Estão em pauta aqueles atos de graça e de juízo que Deus realiza ao longo da História. Deus entra na História e age graciosamente em favor de seu povo, notavelmente através da vida, da morte, da ressurreição e da ascensão de seu Filho unigênito.

* 105:4

buscai perpetuamente a sua presença. Que os crentes busquem viver na presença do Senhor. O salmista com freqüência testificava sobre o horror associado à perda da amizade de Deus (Sl 22:1; 28:1).

* 105:5

Lembrai-vos. Lembrar-se das obras de Deus é mais do que rememorar os acontecimentos; significa reagir com fé e obediência ao que elas significam.

* 105:8

Lembra-se perpetuamente. Uma vez mais (v. 5) as lembranças envolvem fazer, tanto quanto saber. Neste caso, Deus age no presente baseado nas promessas feitas a Abraão.

sua aliança. A aliança específica aqui em foco é o pacto abraâmico (Gn 12:1-3; 15 e 17).

* 105:9-10

a Isaque... a Jacó. Deus reafirmou seu relacionamento segundo a aliança com os descendentes de Abraão. Ver Gn 26:3.

* 105:11

Dar-te-ei a terra de Canaã. Ver Gn 15:17-20.

* 105:12

forasteiros. Abraão, Isaque e Jacó viveram na Terra Prometida como estrangeiros. Eles perambulavam de lugar para lugar na terra de Canaã.

* 105:14

repreendeu a reis. Ver Gn 12:10-20; 26.

* 105:15

os meus profetas. Abraão é referido como um profeta, em Gn 20:7.

* 105.16-22 Deus promoveu José a uma posição de autoridade, no Egito.

* 105:16

Fez vir fome. Deus dirigiu os acontecimentos no Egito, de tal modo que quando veio a fome, ameaçando aquele país, José já estava no poder, capaz de conservar "muita gente em vida" (Gn 50:20).

* 105:23

Então, Israel entrou no Egito. Ver Gn 46.

na terra de Cam. Um outro nome para o Egito.

* 105:28

Enviou trevas. O salmista enfatiza aqui a nona praga do Egito, mencionando-a primeiro.

* 105:31

moscas e piolhos. Estas são a terceira e a quarta pragas, na ordem inversa de sua ocorrência real no Egito.

* 105:32

saraiva. A quinta e a sexta pragas não são mencionadas neste salmo. A praga da saraiva foi a sétima.

* 105:36

os primogênitos. Esta foi a décima e final praga, depois da qual o Egito permitiu que Israel saísse de Gósen.

* 105:37

com prata e ouro. Podemos ver aqui a grande misericórdia e a generosidade de Deus. Como nação escravizada pelo Egito, Israel tinha poucas posses. Através das pragas, no entanto, Deus lançou o temor nos corações dos egípcios, pelo que não somente deixaram que Israel saísse do Egito, mas dispuseram-se a entregar seus objetos valiosos para encorajar a saída (Êx 12:33-36).

* 105:40

pão do céu. O maná. A misericórdia providencial de Deus foi além de tirar os israelitas do Egito — ele proveu para eles no deserto, dando-lhes o que comer e o que beber.

* 105:42

sua santa palavra. A aliança com Abraão incluía a promessa de que Deus faria de Israel "uma grande nação" (Gn 12:2).

* 105:45

para que lhe guardassem os preceitos. O relacionamento entre Deus e seu povo segundo a aliança foi estabelecido e mantido por Deus exclusivamente por meio de sua graça. Seu povo (e, de fato, toda a humanidade) tem o dever de corresponder, não meramente por meio da observância formal de mandamentos específicos, mas apropriadamente, com todo o seu ser (Mc 12:29-34; conforme 10.20-22).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
105.1ss Os primeiros quinze versículos deste salmo também se encontram em 1Cr 16:8-22 onde se cantam como parte da celebração do Davi ao levar o arca do pacto a Jerusalém. Outros três salmos também são hinos que falam da história do Israel: 78, 106 e 136.

105:4, 5 Se parecer que Deus está muito longe, persista em sua busca. Deus recompensa a quem o busca com sinceridade (Hb_11:6). Jesus prometeu: "Procurem, e acharão" (Mt 7:7). Davi sugeriu um método valioso para encontrar a Deus: familiarizar-se com a forma em que O ajudou a seu povo no passado. A Bíblia narra a história do povo de Deus. Ao procurar em suas páginas descobriremos a um Deus amoroso que espera que o encontremos.

105.6-11 A nação do Israel, o povo que Deus usou para revelar suas leis à humanidade, descendia do Abraão. Deus escolheu ao Abraão e lhe prometeu que seus descendentes viveriam na terra do Canaán (agora chamada o Israel) e que seriam tão numerosos que não se poderiam contar (Gn 17:6-8). O filho do Abraão foi Isaque, o filho deste Jacó. Estes três homens se consideram os patriarcas ou fundadores do Israel. Deus os benzeu devido a sua fé (veja-se Hb 11:8-21).

105.23-25 Foi Deus o que provocou que os egípcios odiassem aos israelitas? Deus não é o autor do mal, mas os escritores da Bíblia não sempre distinguem entre a ação final de Deus e os passos intermédios. portanto, ao benzer Deus aos israelitas, os egípcios chegaram a odiá-los (Ex 1:8-22). devido a que Deus benzeu aos israelitas, diz-se que O também causou o ódio dos egípcios para eles. Deus usou sua animosidade como médio para tirar os israelitas do Egito.

105:45 O propósito de Deus em salvar aos israelitas era "para que guardassem seus estatutos e cumprissem suas leis". Muito freqüentemente usamos nossas vidas e liberdade para nos agradar a nós mesmos, mas deveríamos honrar a Deus. Esse é o propósito do para nossas vidas e o que motivou que nos desse sua Palavra.

A HISTÓRIA NO LIVRO DOS SALMOS

Para os primeiros ouvintes, os salmos históricos eram vívidos avisos dos fatos passados de Deus pelo bem do Israel. Estes cânticos históricos se escreveram com o propósito de que se transmitissem lições importantes às gerações futuras. Elogiam as muitas promessas que Deus fez e cumpriu com fidelidade, além disso faziam uma recontagem da infidelidade do povo.

Não podemos ler esta história antiga sem refletir na forma tão constante em que o povo de Deus fracassou em aprender do passado. Muitas vezes lhe deram as costas aos exemplos recentes da fidelidade e do perdão de Deus, solo para inundar-se de novo no pecado. Deus pode usar estes salmos para nos recordar quão freqüentemente fazemos exatamente o mesmo: tendo todas as razões para viver para Deus, decidimos justamente o contrário: viver para tudo menos para Deus. Se puséssemos mais atenção à história de Deus", não cometeríamos tantos enganos em nossas próprias histórias.

Os salmos históricos incluem: 68; 78; 95; 105; 106; 111; 114; 135; 136; 149.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
Sl 105:1; Rm 10:13). Invocadle de conformidad con su gloria histórica manifestada: según el ejemplo de Abrahám, quien cuantas veces Dios adquiría un nombre para sí mismo, guiándole, invocaba en solemne adoración el nombre del Señor (Gn 12:8; Gn 13:4). pueblos(Gn 18:49). maravillas(Gen Sl 103:7).

3, 4. Sólo con buscar en verdad el favor de Dios es posible alcanzar la verdadera felicidad, y su fortaleza es la única fuente de protección (conforme el Sl 32:11; el Sl 40:16). gloriaos … nombreGloriaos en sus perfecciones. El mundo se jacta de sus caballos y sus carros contra la Iglesia de Dios arrojada por tierra; pero nuestra esperanza está en su nombre, eso es, en el poder y amor de Dios para con su pueblo, manifiestos en las liberaciones de antaño.

5, 6. juicios de su bocaSus fallos judiciales a favor de los justos y en contra de los malos.

7. Más bien, “El, Jehová, es nuestro Dios.” Su título, Jehová, expresa que él, el Ser inmutable, autoexistente, lleva las cosas a cabo: eso es, cumple sus promesas, y por tanto no desamparará a su pueblo. Es Dios especialmente de su pueblo, pero no obstante, es Dios sobre todos.

8-11. El pacto fué ratificado muchas veces. mandóordenó (Sl 68:28). palabracorresponde a alianza (pacto) de la frase paralela, a saber, la palabra de la promesa, la que, según el v. Sl 105:10, propuso como ley inviolable. generacionesperpetuamente. Alusión verbal a Dt 7:9 (conforme Ex 20:6).

10, 11. Aludiendo a la promesa hecha a Jacob (Gn 28:13). De todo el conjunto de las promesas de Dios, una sola se subraya aquí, a saber, la tocante a la posesión de Canaán. Todo gira alrededor de ésta. Las maravillas y los juicios tienen por finalidad el cumplimiento de esta promesa.

12-15. pocos hombres en númeroaludiendo a las palabras de Jacob (Gn 34:30): “Yo, siendo pocos en número.” “Cuando no eran sino pocos en número: muy pocos en verdad, y extranjeros en ella” (Versión Inglesa) (conforme Is 1:9). extranjerosforasteros en la tierra de su futura habitación, como en tierra extraña (He 11:9).

13-15. de gente en gentey así de un peligro a otro; ya en Egipto, ya en el desierto, y por fin, en Canaán. Aunque eran unos pocos extranjeros, peregrinando entre varias naciones, Dios los protegía. castigóo reprendió. los reyesFaraón en Egipto y Abimelec de Gerar (Gn 12:17; Gn 20:3). No toquéisconforme Gn 26:11, donde Abimelec dice de Isaac, “El que toque a este hombre o a su mujer, de seguro será muerto.” mis ungidoslos especialmente consagrados a mí (Sl 2:2). El patriarca era el profeta, sacerdote y rey de su familia. mis profetasen sentido semejante (conforme Gn 20:7). Los “ungidos” son aquellas vasijas de Dios, consagradas a su servicio, “en los cuales (como dijo Faraón a José, Gn 41:38) está el Espíritu de Dios.” (Hengstenberg.)

16. Dios ordenó el hambre. “Llamó al hambre,” como si fuera un siervo, presto a venir al llamado de Dios. Conforme las palabras del centurión, respecto a la enfermedad como sierva de Dios (Mt 8:8; Lv 26:26; Is 3:1) sobre la tierraa saber, Canaán (Gn 41:54).

17-21. José fué enviado de Dios (Gn 45:5). con grillos( Gn 40:3). en hierro … su personalit., su alma, o bien él (Gn 16:10) entró en hierros, y fué encadenado a su dolor (conforme el Sl 3:2; el Sl 11:1). Se señala a José como tipo propio de los “aprisionados en aflicción y en hierros” (Sl 107:10). El “alma” se usa por toda la persona, por cuanto el alma del cautivo sufre aun más que el cuerpo. llegó su palabraSu profecía (Gn 41:11, Jz 13:17; 1Sm 9:6, explican esta dicción). el dichoo decreto de Jehová le probópor las aflicciones que ordenó que padeciera antes de su elevación (Gn 41:40, Gn 41:44, donde se habla no de un encadenamiento literal, sino del mandamiento de obediencia. Se refiere al v. Sl 105:18. El alma que alguna vez se ató a sí misma, ahora ata a otros, aun a príncipes. La misma atadura moral se asigna a los santos (Gen Sl 149:8). enseñara sabiduríala razón de su ensalzamiento por Faraón fué su sabiduría (Gn 41:39), a saber, en el orden político y buena ordenación del reino.

23-25. Israel … Jacobeso es, Jacob mismo, como el v. Sl 105:24 habla de “su pueblo”. Sin embargo, él llegó con toda su casa (Gn 46:6.) tierra de Chamo sea, Egipto (Gen Sl 78:51). Volvió el corazón de ellosDios dirige los actos libres de los hombres (conforme 1Sm 10:9). Cuando Saúl “tornó su hombro para partir de Samuel (el profeta), Dios le tornó (marginal) a otro corazón” (conforme Ex 1:8, etc.). Cualquier mal que el malo concibe en contra del pueblo de Dios, Dios lo restringe aun en el corazón, de modo que no haga ni un solo plan sino el que Dios permita. Así dice Isaías (Exo Is 43:17) que fué Dios quien sacó el ejército de Faraón para que persiguiera a Israel hasta su propia destrucción (Ex 4:21; Ex 7:3). Moisés … Aarón … escogiólos dos fueron lo que eran por la divina elección (Exo Sl 78:70).

27. palabraso cosas (en el hebreo) de sus señales; eso es, las maravillas de su poder (Exo Sl 145:5 marginal). Conforme “palabras de iniquidades,” el mismo hebraísmo en el Sl 65:3 marginal.

28-36. La novena plaga se destaca aquí por ser peculiarmente maravillosa. no fueron rebeldesMoisés y Aarón puntualmente obedecieron a Dios (He 11:27) (conforme Ex 7:1), la plaga literal de las tinieblas (Ex 10:22: “Yo daré vuestra lluvia en su tiempo.” Su “don” a los enemigos de Israel es de una clase muy diferente del que da a su pueblo.

33. de su términopor toda su tierra (Lev Sl 78:54).

34. pulgónlit., lamador, insecto devorador.

36. los primogénitosEl clímax ascendente pasa del alimento del hombre hasta el hombre mismo. El lenguaje aquí es cita del Sl 78:51.

37. con plata y ororegalados por los egipcios, en reconocimiento de la deuda de los trabajos forzados (conforme Ex 12:35). enfermoni uno no apto para la marcha. Conforme “armados,” equipados, organizados, cual ejército en marcha (Ex 13:18; Is 5:27).

38. (Conforme Ex 12:33; Dt 11:25).

39. por cubiertaen el sentido de protección (conforme Ex 13:21; Nu 10:34). En las arenas calientes del desierto la nube protegía a la congregación del calor del sol: emblema del favor de Dios de proteger a su pueblo, según interpreta Isaías (Is 4:5, Is 4:6; conforme Nu 9:16).

42-45. Las razones de estos tratos son: (1) la fidelidad de Dios a su pacto, “su santa promesa” de Canaán, es la fuente de donde fluían tantos actos de maravillosa bondad a su pueblo (conforme los vv. Sl 105:8, Sl 105:11). Ex 2:24 es el texto fundamental. (Hengstenberg). (2) Para que ellos fuesen obedientes. El cumplimiento por Abrahám de los mandatos de Dios fué el objeto de su pacto con él (Gn 18:19), como lo fué también del pacto con Israel, para que observasen sus estatutos. su santa palabraeso es, su alianza confirmada a Abraham. las laboreslos frutos de las labores de ellos; su grano y sus viñas (Jos 21:43-45).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
105.1- 45 Um salmo, baseado na revelação de Deus através da história do Seu povo, incluindo um relato sobre como Deus o tirara da escravidão no Egito.

105.1- 15 Estes versículos são a primeira das duas partes do salmo de Davi que cantou ao trazer a arca de Deus para Jerusalém; a outra metade se acha no Sl 96:0).

105.9 Juramento. Esta aliança é de promessas que foram repetidas na vida de cada Patriarca, nestes termos: "Na tua descendência serão benditas as nações da terra" (Gn 22:17-18).

105.12 Daqui até v. 15 vai um resumo da vida dos Patriarcas, enquanto peregrinavam como pequena família (Gn 12:38).
105.16 Fome. Foi a fome que levou os descendentes de Abraão a buscarem trigo no Egito (Gn 42), fome que fazia parte do plano de Deus de separar para Si Mesmo o Seu povo escolhido (conforme Êx 19:5).

105.17 José. Foi o instrumento que Deus tinha preparado para acolher Seu povo no Egito (conforme 17-22 com Gn 37:45, esp. 45.5).

105.18 Grilhões. Sofreu pela justiça (conforme Ef 6:20).

105.19 Profecia. Os sonhos de José a seu próprio respeito (Gn 37:5-18). Provado. Quando os sonhos que os dois servos de Faraó tiveram foram corretamente interpretados por José, foi aprovado como verdadeiro profeta de Deus.

105.22 José recebeu poder civil e religioso.
105.23 Israel. O nome que Deus deu a Jacó, que foi herdado pelos seus descendentes. Com. Em Gn 10:6 o povo do Egito (Mizraim) consta como descendência, de Cam, filho de Noé.

105.25 Mais uma vez (veja v. 16), Deus trouxe a desgraça aparente, a fim de prosseguir com os Seus desígnios graciosos (Rm 8:28).

105.26 Aqui começa a história do Êxodo do Egito (conforme 26-38 com Êx 1:12). • N. Hom. Moisés e Arão eram servos de Deus, escolhidos por Ele (26), munidos de poder (27), e revestidos de obediência à Palavra de Deus (28). Olhando para essas vidas, podemos extrair o modelo para cada crente e especialmente para os líderes.
105.36 Primogênitos. Esta última praga foi o que determinara a saída dos israelitas do Egito; os próprios egípcios os ajudaram.

105.37 Inválido. Compare Sl 103:31 com a, nota.

105.39 As vicissitudes do povo, no deserto se descrevem em poucas palavras até v. 45. O Sl 106:0 trata do assunto por extenso, enquanto o 105 se dedica mais a descrever o poder de Deus nos milagres.

105.40 Pão do céu. Tanto o maná que se achava na terra como as codornizes que caíram do céu fizeram parte do alimento que Deus proveu milagrosamente para Seu povo. • N. Hom. É importante notar que todos os milagres eram sinais de Deus, isto é, eram precedidos e seguidos pela proclamação da vontade de Deus. Cada milagre de Jesus era uma parte dinâmica da proclamação do evangelho e da autenticação da divindade de Cristo.

105.42 As maravilhas que Deus mostra ao Seu povo baseiam-se na Sua aliança imutável (8, 9; Sl 89:28-19).

105.45 O motivo destas maravilhas é a preparação de um povo particularmente de Deus, zeloso de boas obras (1Pe 2:9-60; Tt 2:11 -14).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 1 até o 45
Sl 105:0 - DEUS É FIEL

O povo de Deus se encontra para adorá-lo. Esse salmo foi designado para ser um meio do seu louvor. O seu tema geral é a fidelidade de Deus para com as suas promessas (v. 8,42). A história sagrada de Israel é esboçada de tal forma que destaca a lição espiritual de que ele é absolutamente confiável e capaz de salvar e proteger.

O chamado ao louvor (v. 1-6)

Israel recebe o convite para dar graças a Deus e adorá-lo. Parte dessa adoração seria de testemunhos da salvação, não individual mas nacional. Ele deve relembrar a criação histórica desse seu povo da aliança, como faz esse salmo, e gravá-la no coração. Além das suas fronteiras, há nações pagãs, mas Israel é um enclave em que o verdadeiro Deus é adorado. Eles sabem que o nome dele é digno de adoração, pois ele revelou a eles seu caráter pessoal e seus propósitos. Assim, são chamados a se encontrar com ele com alegria e ação de graças e apreciar de forma renovada o seu poder e buscar sua presença. Portadores contemporâneos de uma herança viva que remonta aos dias de Abraão, eles têm o privilégio de olhar com gratidão para o tempo da sua fundação espiritual quando foram estabelecidos como o povo de Deus.

A aliança concernente à terra prometida (v. 7-11)

Javé é o Deus da aliança de Israel (conforme Ex 20:2). Para estabelecer sua aliança, ele fez uso da sua autoridade universal, moldando os destinos do Egito para o benefício de Israel. Se o seu povo é exortado a lembrar (v. 5, heb. zitru), ele nunca precisa ser exortado a lembrar da sua promessa aos patriarcas (v. 8, heb. zãkar). Uma parte essencial dessa promessa repetida diz respeito à terra de Canaã como possessão destinada a Israel (conforme Gn 17:826:3; 28:13).

Esperando pela promessa (v. 12-25)

Para muitas gerações, a promessa foi uma questão de fé, e não de vista. Para os patriarcas apátridas, um punhado de estrangeiros nômades espalhados entre os diversos Estados cananeus, a esperança era um sonho inalcan-çável. Mas, já naquela época, Deus estava agindo, protegendo os ancestrais do seu povo e preparando tudo para o cumprimento da sua promessa. Quando reis como o faraó ou Abimeleque punham em perigo a sucessão, ele intervinha e os protegia como sacrossantos (Gn 12:17; 20:3). Embora os ancestrais tenham sido forçados a deixar a terra, como se a promessa tivesse sido cancelada, ele na verdade estava controlando a natureza e a história de acordo com os seus propósitos. Ele pavimentou a estrada por meio da carreira de José. A experiência de José foi a de Israel em miniatura. Mesmo tendo recebido a promessa de grandeza futura (Gn 37:5-11), ele teria de passar com paciência por sofrimentos e provações antes que tudo se tornasse realidade.

Por meio da vida desse indivíduo, Deus estava encorajando seu povo a continuar com os olhos fixos na esperança maior. Ele usou a posição de José como meio de preservar e abençoar seu povo (cf Gn 45:7,8). Á bênção divina, como em muitas ocasiões, veio em forma de fecundidade física (conforme 127.3 e comentário), assim cumprindo um outro elemento da promessa aos patriarcas, não mencionado antes (conforme Gn 12:2; 22:17). Esses eram sinais para encorajar os antepassados de Israel e sustentá-los em meio a infortúnios ainda por vir. Deus era soberano até com respeito à inimizade dos egípcios; de forma paradoxal, ela foi o meio usado para mais tarde cumprir o seu plano de bênção.

O prelúdio poderoso para o cumprimento (v. 26-36)
Se José havia sido o homem de Deus em uma crise anterior (v. 16,17), Moisés e Arão foram levantados por Deus para essa emergência. Deus revelou o seu poder no Egito com o propósito de executar seus planos embutidos na aliança (conforme v. 7). As pragas foram ordenadas por ele, uma a uma, em retaliação à rebelião do vassalo egípcio contra esse Senhor das nações.

Indo para casa (v. 37-45)
O êxodo significou o início de Israel como povo e anunciou a aurora do dia da promessa.
A bênção de Deus era evidente então na forma de riquezas materiais e capacitação física. Ele havia deixado muito claro ao Egito que os israelitas não eram um povo qualquer, mas que estavam debaixo da sua proteção. Ele prosseguiu em supri-los de maneira abundante nas suas necessidades diárias. O salmo destaca o tema básico segundo o qual essa experiência era a expressão da fidelidade de Deus para com a sua antiga promessa.
Os israelitas foram libertos do Egito com cânticos alegres nos lábios (Ex 15) e com júbilo que ecoariam ao longo dos séculos até que a geração presente retomasse o tema por meio dessa canção (v. 3). Canaã e os seus recursos finalmente lhes pertenciam, não conquistados por seus próprios méritos, mas concedidos como dádivas de Deus (conforme Dt 6:10,Dt 6:11). Redimidos pela iniciativa de Deus e receptores da graça divina, o que os israelitas ainda poderiam fazer? Nada, a não ser mostrar sua gratidão ao se conformarem com a vontade revelada de Deus, impelidos pela fidelidade

dele. O louvor religioso (conforme v. 1-6) e a obediência moral deveriam ser as respostas gêmeas à obra concluída pelo Deus da sua aliança, que tinha cumprido sua promessa.

Não é difícil traduzir esse salmo para a prática cristã. Na festa sagrada da ceia do Senhor, o povo de Deus é exortado a lembrar o estabelecimento de uma nova aliança, prometida por meio de Jeremias muito tempo antes (1Co 11:25,1Co 11:26). A morte e a ressurreição de Jesus são os pontos centrais da revelação dos seus propósitos para a igreja, e precisam ser valorizados e apreciados como eternamente válidos e relevantes para a vida contemporânea. A carta aos Hebreus retoma o tema específico do salmo e lhe dá uma conotação cristã. A promessa a Abraão não foi esgotada pelo fato de Israel ter ocupado temporariamente a terra. Canaã é uma sombra da realidade, um país celestial, que deve ser o destino final do povo de Deus da antiga e da nova alianças (Hb 3:7—4.11; He 11:13-58,He 11:40; conforme Lc 1:72,Lc 1:73).

v. 28-36. A ordem e o número das pragas de Ex 7:12 são citados de forma diferente aqui: a nona é mencionada em primeiro lugar, e a quinta e a sexta são omitidas.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 39 até o 45

39-45. A Realização da Promessa. Porque estava lembrado da sua santa palavra. Depois de recordar-se de como Deus guiou Israel no deserto, o salmista tira sua conclusão : Cada um dos maravilhosos atos de Deus foi realizado porque o Senhor se lembrou de cumprir Sua promessa, pela primeira vez feita a Abraão. O clímax é atingido no cumprimento da promessa através da qual Canaã, as terras das nações, com todos os frutos do trabalho prévio, deveria pertencer a Israel.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Salmos Capítulo 105 do versículo 42 até o 45
f) A causa dessa maravilhosa obra (42-45)

O salmista conclui com um eco do espírito de adoração dos versículos iniciais, mas mistura-o com uma rica experiência. O Senhor tinha-se relembrado fielmente do Seu concerto. Ele tinha libertado Israel entre cânticos (43; cfr. Ex 15; mas possivelmente aqui há uma alusão a Is 51:11); Ele os tinha instalado numa terra já cultivada (cfr. Js 24:13). Essas coisas Ele fizera exclusivamente a fim de que O servissem e observassem Sua lei (cfr. Dt 4:40). As bênçãos passadas constituem um compromisso intransferível sobre aqueles que têm compartilhado delas (cfr. 2Co 7:1; Tt 2:14; He 4:6-58).


Dicionário

Abraão

Nome Hebraico - Significado: Pai das multidões.

pai de muitos povos

Abraão [Pai de uma Multidão] - Filho de Terá e descendente de Sem. Deus o chamou em Ur da CALDÉIA para dar começo à nação hebraica (Gn 12:1—25:
1) 0). Por causa da sua fidelidade, tornou-se o pai dos crentes de todos os tempos (Gl 3:6-7).

Abraão 1. Patriarca. Filho de Taré ou Tera, pai dos hebreus, pai dos que crêem e amigo de Deus (Gn 15:1-18; 16,1-11; 18,1-19.28; 20,1-17; 22,1-14; 24). Segundo Jesus, no final dos tempos e junto ao patriarca, desfrutarão do banquete do Reino de Deus não somente os israelitas como também os gentios que creram no Cristo. 2. Seio de. Na literatura judaica, como por exemplo: Discurso a los griegos acerca del Hades, de Flávio Josefo, o lugar do sheol ou hades, donde os justos esperavam conscientemente a descida do Messias, que os arrebataria ao céu. Esse é o sentido que os Evangelhos expressam, como o relato do homem rico e Lázaro de Lc 16:19-31.

Palavra

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Santa

santa | s. f.
fem. sing. de santo

san·ta
nome feminino

1. Mulher que foi canonizada.

2. Imagem dessa mulher.

3. Figurado Mulher que reúne muitas virtudes.

4. [Brasil] Peixe (espécie de arraia).


santa Bárbara!
Indica espanto e equivale a Deus nos acuda.


san·to
(latim sanctus, -a, -um, tornado sagrado ou inviolável)
adjectivo
adjetivo

1. Relativo ao culto religioso. = SACRO, SAGRADOPAGÃO, PROFANO

2. Que vive segundo a lei de Deus ou segundo preceitos religiosos.

3. Dedicado a Deus.

4. Bem-aventurado, sagrado.

5. Que deve ser cumprido ou respeitado. = SAGRADO

6. Religião Destinado ao culto ou a uma celebração religiosa, correspondo por vezes a um feriado (ex.: dia santo). = SANTIFICADO

7. Religião Que precede o domingo de Páscoa (ex.: quinta-feira santa, sábado santo).

8. Que inspira ou deve inspirar grande respeito ou veneração.

9. Religião Usa-se antes do nome masculino de um santo começado por vogal (ex.: Santo António) ou antes de um nome feminino de uma santa (ex.: Santa Teresa). [Confrontar: são]

10. Essencialmente puro; perfeito em tudo.

11. Inocente; imaculado; inviolável.

12. Eficaz; que cura.

adjectivo e nome masculino
adjetivo e nome masculino

13. Que ou quem foi canonizado e santificado por uma igreja.

14. Que ou quem morreu em estado de santidade.

15. Que ou quem tem uma extraordinária bondade, tem qualidades superiores ou tem um comportamento irrepreensível.

nome masculino

16. Imagem ou representação de uma pessoa canonizada (ex.: comprou mais dois santos no antiquário).


não haver santo que valha
Não haver solução (ex.: com esta maré de azar, não há santo que nos valha).

santo de casa não faz milagre
O mesmo que santos da casa não fazem milagres

santo de pau carunchoso
O mesmo que santo de pau oco.

santo de pau oco
Estátua de madeira de um santo, oca por dentro.

[Informal] Pessoa que finge ou parece ser o que não é. = FINGIDO, SONSO

santos da casa não fazem milagres
Expressão que se usa para indicar que é mais fácil contar com a ajuda de estranhos do que com a daqueles que nos são mais próximos.


santa s. f. 1. Mulher que a Igreja canonizou. 2. Mulher virtuosa, bondosa e inocente. 3. Imagem de mulher que foi canonizada.

Servo

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

substantivo masculino Quem não é livre; privado de sua liberdade.
Quem age com obediência ou servindo alguém: servo de Deus.
História Numa sociedade feudal, quem pertencia a um senhor sem ser escravo.
Quem oferece ou realiza serviços; criado.
Quem se submete ao poder de um senhor por pressão ou violência.
adjetivo Que não é livre; cuja liberdade foi retirada.
Que está sujeito aos poderes de um senhor; escravo.
Que realiza ou oferece serviços; serviçal.
Etimologia (origem da palavra servo). Do latim servus.i.

Por esta palavra se traduzem duas palavras hebraicas, que ocorrem freqüentemente no A.T., e que significam rapaz, pessoa de serviço, ou um escravo. A palavra é, algumas vezes, empregada a respeito de pessoas humildes (Gn 32:18-20), e também com relação a altos oficiais da corte (Gn 40:20 – 2 Sm 10.2,4). Uma terceira palavra implica aquele que está às ordens de alguém para o ajudar (Êx 33:11). Mas, pela maior parte das vezes, no A.T., trata-se de um escravo. De igual modo, no N.T., a palavra ‘servo’ aparece como tradução das indicadas palavras hebraicas, significando criada da casa (como em Lc 16:13), ou um rapaz (como em Mt 8:6), ou ainda um agente (como em Mt 26:58) – mas na maioria dos casos o termo refere-se a um escravo (Mt 8:9, etc.). Esta palavra aplicavam-na os apóstolos a si mesmos, como sendo os servos de Deus (At 4:29Tt 1:1Tg 1:1) e de Jesus Cristo (Rm 1:1Fp 1:1 – Jd 1). (*veja Escravidão.)

Servo
1) Empregado (Mt 25:14, NTLH).


2) ESCRAVO (Gn 9:25, NTLH).


3) Pessoa que presta culto e obedece a Deus (Dn 3:26; Gl 1:10) ou a Jesus Cristo (Gl 1:10). No NT Jesus Cristo é chamado de “o Servo”, por sua vida de perfeita obediência ao Pai, em benefício da humanidade (Mt 12:18; RA: At 3:13; 4.27).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(O SENHOR)
Salmos 105: 42 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque (O SENHOR) Se lembrou da Sua santa palavra, e de Abraão, Seu servo.
Salmos 105: 42 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H2142
zâkar
זָכַר
lembrar, recordar, trazer à mente
(And remembered)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H5650
ʻebed
עֶבֶד
escravo, servo
(a servant)
Substantivo
H6944
qôdesh
קֹדֶשׁ
sagrado
(holy)
Substantivo
H85
ʼAbrâhâm
אַבְרָהָם
Abraão
(Abraham)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

זָכַר


(H2142)
zâkar (zaw-kar')

02142 זכר zakar

uma raiz primitiva; DITAT - 551; v

  1. lembrar, recordar, trazer à mente
    1. (Qal) lembrar, recordar
    2. (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
    3. (Hifil)
      1. fazer lembrar, relembrar
      2. levar a relembrar, manter na lembrança
      3. mencionar
      4. registrar
      5. fazer um memorial, fazer lembrança

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

עֶבֶד


(H5650)
ʻebed (eh'-bed)

05650 עבד ̀ebed

procedente de 5647; DITAT - 1553a; n m

  1. escravo, servo
    1. escravo, servo, servidor
    2. súditos
    3. servos, adoradores (referindo-se a Deus)
    4. servo (em sentido especial como profetas, levitas, etc.)
    5. servo (referindo-se a Israel)
    6. servo (como forma de dirigir-se entre iguais)

קֹדֶשׁ


(H6944)
qôdesh (ko'-desh)

06944 קדש qodesh

procedente de 6942; DITAT - 1990a; n. m.

  1. separado, santidade, sacralidade, posto à parte
    1. separado, santidade, sacralidade
      1. referindo-se a Deus
      2. referindo-se a lugares
      3. referindo-se a coisas
    2. algo à parte, separado

אַבְרָהָם


(H85)
ʼAbrâhâm (ab-raw-hawm')

085 אברהם ’Abraham

forma contrata procedente de 1 com uma raiz não usada (provavelmente significando ser populoso), grego 11 Αβρααμ; DITAT - 4b; n pr m Abraão = “pai de uma multidão” ou “chefe de multidão”

  1. amigo de Deus e fundador da nação dos hebreus através da aliança e eleição de Deus

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo