Enciclopédia de Êxodo 1:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ex 1: 4

Versão Versículo
ARA Dã, Naftali, Gade e Aser.
ARC Dã e Naftali, Gade e Aser.
TB Dã e Naftali, Gade e Aser.
HSB דָּ֥ן וְנַפְתָּלִ֖י גָּ֥ד וְאָשֵֽׁר׃
BKJ Dã, Naftali, Gade e Aser.
LTT Dã e Naftali, Gade e Aser.
BJ2 Dã e Neftali, Gad e Aser.
VULG Dan et Nephthali, Gad et Aser.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Êxodo 1:4

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS MIGRAÇÕES DOS PATRIARCAS

O livro de Gênesis descreve tanto as migrações quanto as peregrinações dos patriarcas. Essas migrações registradas em Gênesis tiveram início quando Abraão, como parte do clã de seu pai, mudou-se de Ur dos Caldeus para a cidade de Harra (Gn 11:31-32). É possível determinar com segurança a localização de Harrá na moderna Haran, situada perto do rio Balih, cerca de 16 quilômetros a sudeste de Urfa (Edessa) e a aproximadamente 6,5 quilômetros ao norte da fronteira turco-síria dos dias de hoje. Escavações modernas indicam que os primeiros moradores de Harra podem ter vivido ali já por volta de 8000 a.C., e a existência do local é amplamente atestada em textos cuneiformes do terceiro, segundo e primeiro milênios a.C. Mais tarde, os romanos vieram a conhecer o lugar pelo nome de Carrhae (Carras).
Entretanto, a localização de Ur dos Caldeus continua sendo objeto de algum debate. Desde o trabalho arqueológico de Leonard Woolley e a publicação de seus textos no início do século 20, é comum identificar a "Ur da Bíblia" com a famosa capital suméria da terceira dinastia de Ur (T. Muggayar), situada no baixo Eufrates, cerca de 105 quilômetros acima de sua confluência com o Tigre. No início, esse ponto de vista parecia lógico devido à óbvia semelhança de nomes, à complexidade e aos magníficos achados do sítio, além do fato de que tanto a Ur suméria quanto a cidade de Harra floresceram no segundo milênio a.C.como centros importantes de adoração da Lua. Uma forma de religião de culto lunar está claramente atestada em nomes de ancestrais dos patriarcas: os nomes de Terá (Gn 11:24-26), Labão (Gn 24:29), Milca (Gn 11:29) e Sarai (Gn 11:29) podem todos estar relacionados à adoração da Lua (Js 24:2). De acordo com essa interpretação, a primeira etapa da migração de Abraão o levou de um centro de adoração da Lua a outro.
No entanto, investigações subsequentes levantaram algum questionamento quanto às ideias de Woolley. Em primeiro lugar, continua havendo incerteza por que a Bíblia nunca se refere apenas a "Ur", mas sempre a "Ur dos caldeus" ou "Ur da terra dos caldeus" (Gn 11:28-31; Ne 9:7; cp. At 7:4). Um qualificativo constante pode sugerir que os escritores bíblicos estavam se esforçando para distinguir entre o lugar de onde Abraão emigrou e a famosa metrópole da mesma época e com o mesmo nome (assim como um morador de Paris 1linóis, nos Estados Unidos, talvez tenha de especificar onde mora, para evitar confusão com a cidade mais famosa, localizada na França). Nas muitas atestações apresentadas por Woolley, Ur nunca recebe esse qualificativo; até o século 7 a.C., Ur sempre é associada aos sumérios e não aos caldeus.
A necessidade de distinguir o nome Ur talvez se acentue ainda mais quando nos debruçamos sobre o significado de "caldeus" Qualquer interpretação aponta para uma localização no norte da Mesopotâmia. Não existe, no sul da Babilônia, nenhum vestígio seguro dos caldeus antes do início do século 9 a.C, que é depois do fim da era patriarcal.
Antes dessa data, é preciso procurar no norte referências aos caldeus. Além disso, no hebraico, a palavra traduzida por "caldeus" é kasdim. Com base seja na fonética, seja na fonologia, os estudiosos identificam essa palavra com "caldeus".
Caso kasdìm deva ser relacionada ao ancestral patriarcal Quesede (Gn 22:22), o significado da expressão seria "Ur (da terra/região] de Quesede" De qualquer maneira, chega-se à mesma conclusão, pois a Bíblia diz que os descendentes de Quesede se estabeleceram em Pada-Ará - no norte da Mesopotâmia (Gn 24:10).
Além do mais, quando influências mesopotâmicas parecem se refletir na vida dos patriarcas (levirato, tribalismo dimórfico, herança genealógica, constituição populacional etc.), em geral são textos mesopotâmicos do norte que fornecem paralelos culturais. Até onde sabemos, a influência do sul da Babilônia é praticamente nula nas narrativas patriarcais.
Textos mesopotâmicos de fato atestam a existência de várias cidades do segundo milênio a.C. que tinham o nome de "Ur(a/u)" ou seu equivalente linguístico, as quais devem ser situadas no norte da Mesopotâmia ou perto dali. Com base em importantes registros históricos, podemos afirmar com segurança que, no segundo milênio a.C., existiu uma U- "do norte localizada: (1) ou em algum ponto bem perto do litoral mediterrâneo; (2) ou em algum ponto mais para dentro do continente, entre o alto rio Habur e o rio Tigre, perto de Ninive. É provável que tenham existido, no norte, mais de dois lugares com esse nome, mas é impossível que tenha havido menos de dois. É claro que continua sendo uma questão aberta se um ou outro desses lugares corresponde à Ur bíblica dos caldeus, e uma localização próxima do Mediterrâneo deve ser considerada possibilidade bem remota. À luz dessas considerações, alguns estudiosos procuram Ur dos caldeus em algum lugar no norte da Mesopotâmia, e não no lugar ao sul sugerido por Woolley, como mencionado antes. 

AS PEREGRINAÇÕES DOS PATRIARCAS
Um estudo das perambulações patriarcais nos leva a duas conclusões importantíssimas. A primeira é que os patriarcas viveram em tendas, como pastores seminômades em pastagens sazonais. Os lugares que os patriarcas visitaram em Canaã recebiam entre 250 e 750 milímetros anuais de chuva, o que faz com que fossem lugares bastante apropriados para rebanhos e manadas pastarem. Normalmente, os patriarcas não se estabeleceram em cidades (Ló foi exceção). Eles tendiam a não cultivar a terra (Gn 26:12 é provavelmente uma exceção). Parece que não possuíram terras, exceto uns poucos e modestos lugares de sepultamento em Manre/Hebrom (Gn 23:2-20; cp. 25.9,10; 35.27; 49:29-32; 50.13), em Siquém (Gn 33:19; cp. Js 24:32) e onde Raquel foi enterrada (Gn 35:16-20).
A segunda conclusão é que os patriarcas devem ter chegado a Canaã numa época em que a terra estava relativamente livre de controle político externo. Parece que Abraão e seu clã se moviam de um lugar para outro sem interferência política e, além disso, o tamanho de seu grupo (Gn 14:14) dá a entender que, caso contrário, autoridades políticas provinciais, com certeza, teriam detectado os movimentos do patriarca. Esse cenário coincide com o perfil histórico de Cana durante o final da Idade do Bronze Médio (1850-1550 a.C.), quando Cana e Síria estavam profundamente envolvidas e tinham uma cultura material comum. Mas, durante a Idade do Bronze Final (1550-1200 a.C.), a forte dominação egípcia e a formação de entidades políticas mais fortes levaram a uma diferenciação cultural mais acentuada, o que sem dúvida deve ter tornado mais difíceis o livre trânsito e a migração étnica. Vários outros aspectos das narrativas patriarcais apontam para determinado contexto na 1dade do Bronze Médio. Por exemplo, os 20 siclos de prata que os comerciantes amalequitas pagaram por José (Gn 37:28) representava o preço médio pago por um escravo durante a Idade do Bronze Médio.% Ao mesmo tempo, uma variedade de costumes sociais dos patriarcas também se encaixa bem num ambiente social da Idade do Bronze Médio:

Com frequência, textos cuneiformes e egípcios dos séculos 21:12 a.C. empregam o termo "habiru" para designar alguns povos que frequentemente viviam à margem da sociedade, às vezes descritos como ameaça a cidades pequenas e seus governantes. "Habiru" é uma palavra parecida com "hebreu" - o termo que descrevia os patriarcas de Gênesis (Gn 14:13-39.14,17; 40.15; 41.12; 43,32) antes da adoção da designação mais comum "filhos de Israel" (e.g., Ex 1:1-7). Como os textos bíblicos apresentam os patriarcas vivendo à margem da sociedade e como, às vezes, a semelhança de nomes é considerada identidade de nome, alguns estudiosos acreditam que os hebreus patriarcais devem ser identificados com os habirus de textos seculares antigos. No entanto, uma rápida olhada no mapa mostra que, do ponto de vista geográfico, não é possível chegar a essa conclusão. Os habirus aparecem em textos de toda a Mesopotâmia, além de lugares tão afastados quanto Susã, no leste, Hattusha, no norte, e Tebas, no sul do Egito, bem distantes de qualquer lugar que se possa associar aos hebreus patriarcais. Em resumo, embora, fora do livro de Gênesis, nenhum texto da Antiguidade faça menção a alguma pessoa ou grupo que aparece em Gênesis, sem dúvida as jornadas dos patriarcas apresentam um quadro histórico preciso daquela época.

Migrações e viagens dos patriarcas
Migrações e viagens dos patriarcas

OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.

UM CONTEXTO CRONOLÓGICO

Gênesis 12:50 trata da relação de Deus com um homem, Abraão, e seus descendentes: Isaque, Jacó (Israel) e seus doze filhos, dos quais José é o mais destacado. É difícil situar os "patriarcas", como costumam ser chamados, num período histórico exato. Para isso, é preciso considerar, em grande medida, a data fornecida para um acontecimento posterior da história bíblica, a saber, o êxodo, para o qual são definidas duas datas (como veremos em detalhes mais adiante).
Uma das datas para o êxodo é 1447 a.C.' Considerando-se que os israelitas permaneceram no Egito durante 430 anos, pode-se concluir que Jacó e seus filhos chegaram ao Egito em 1877 a.C. Assim, Abraão deve ter nascido na metade do século XXII a.C.
A outra data para o êxodo é c. 1270 a.C. Aceitando-se os mesmos dados mencionados acima, Abraão deve ter nascido por volta de 2000 a.C.
Alguns estudiosos também consideram que a estadia de Israel no Egito foi mais curta e situam os patriarcas num período posterior (mais próximo de nossa época), entre os séculos 20 e XVI a.C., a Média Idade do Bronze II.

ABRÃO VIAJA DE UR PARA HARÀ Tera, o pai de Abrão (como ele era conhecido naquele tempo), deixou "Ur dos caldeus"* e se assentou em Harà, na fronteira norte da Mesopotâmia, 32 km a sudeste da atual cidade turca de Urfa. Para alguns, Ur e Urfa se referem ao mesmo lugar, mas, nesse caso, Abrão teria voltado pelo mesmo caminho de onde veio antes de partir para Canaâ. Na verdade, a designação "Ur dos caldeus" resolve a questão. Os caldeus foram um povo que viveu no sul do Iraque do final do segundo milênio em diante.
Assim, Ur dos caldeus deve ser identificada com a cidade famosa de Ur, no sul do Iraque, conhecida hoje como Tell el- Muqayyar. Ur era um dos centros de uma civilização sofisticada vários séculos antes de Abraão, como indicam o Cemitério Real de Ur e o zigurate (templo em forma de torre) de Ur-Nammu, datados respectivamente de c. 2500 a.C. e 2113-2096 a.C.

ABRÃO VIAJA DE CANAÁ PARA O EGITO

Quando Abrão estava com cerca de 75 anos de idade, ele respondeu ao chamado de Deus para deixar seu país, seu povo e a casa de seu pai e se dirigir à terra que o Senhor lhe mostraria.* Abrão foi para Canaã, a terra prometida, mas uma grave escassez de alimento o levou a buscar refúgio no Egito. Lá, sua esposa Sarai (chamada posteriormente de Sara) chamou a atenção do Faraó.

EM CANAÃ

Ao voltar a Canaã, Abrão se tornou extremamente rico em rebanhos, prata e ouro. Tinha tantos rebanhos que precisou se separar de seu sobrinho, Ló, o qual escolheu armar suas tendas próximo a Sodoma, cujos habitantes eram conhecidos por sua grande perversidade. De acordo com Gênesis 19:24-25, "fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra. E subverteu aquelas cidades, e toda a campina". Não há dúvidas que Sodoma e Gomorra ficavam próximas, ou talvez debaixo, do atual mar Morto, mas é impossível determinar a localização exata das duas cidades proporção extraordinária de sal (25 por cento) do mar Morto pode ser evidência dessa calamidade.
Abrão (Pai exaltado) se tornaria Abraão (Pai de muitos)." ¡ Agar, a serva de Sara, lhe deu à luz Ismael e a própria Sara lhe deu à luz Isaque (o filho da promessa).° Quando Sara faleceu em Quiriate-Arba (atual Hebrom), Abraão comprou de Efrom, o heteu, um campo com uma caverna e ali sepultou a esposa. Posteriormente, Abraão, seu filho Isaque, Rebeca, esposa de Isaque, seu filho Jacó e Lia, a esposa de Jacó, também foram sepultados nesse local.
Isaque reabriu os poços que haviam sido cavados por Abraão no vale de Gerar e, de acordo com João 4:5-6, Jacó cavou um poço em Sicar, próximo a Siquém.
Fica evidente que os patriarcas eram homens de grande riqueza e influência em Canaã. Abrão tinha trezentos e dezoito "homens dos mais capazes" à sua disposição.' Aliás, a expressão "homens dos mais capazes" é bastante antiga, pois também aparece em textos egípcios de execração (maldição) do final do século XIX a.C. Os patriarcas se casaram com parentas: Isaque se casou com Rebeca, sobrinha neta de seu pai, e Jacó se casou com suas primas Lia e Raquel. Essas três mulheres eram da região de Harã, também chamada Harâ- Naharaim e Pada-Arã.

 

 

Por Paul Lawrence


Árvore genealógica dos patriarcas
Árvore genealógica dos patriarcas
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.
Viagem de Abraão: Saiu de Ur, no sul do Iraque em direção a Harã.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ASER

Atualmente: LÍBANO
Mapa Bíblico de ASER


Atualmente: ISRAEL
Dã -
Mapa Bíblico de DÃ


GADE

Atualmente: JORDÂNIA
Gade – Tribo de Israel
Mapa Bíblico de GADE



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 5
Seção I

A opressão no Egito. Exodo 1:1-11.10.

  1. Introdução, Ex 1:1-22.

  1. O crescimento de Israel no Egito Ex 1. 1-7.

O escritor de Exodo liga este livro diretamente ao precedente com a palavra pois (1).

Moisés não esta contando outra história, mas está acrescentando outro capitulo da vida do povo de Deus . Todas as revelações de Deus estão conectadas com as ultimas revelações, cumprindo as primeiras.

SEÇÃO .1

A OPRESSÃO NO EGITO

Êxodo 1:1-11.10

A. INTRODUÇÃO, 1,1-22

1, O Crescimento de Israel no Egito (1:1-7)

O escritor de Êxodo liga este livro diretamente ao precedente com a palavra pois (1). Moisés não está contando outra história, mas está acrescentando outro capítulo da vida do povo de Deus. Todas as revelações de Deus estão conectadas com as últimas revela-ções cumprindo as primeiras.

a) De um começo pequeno (1:1-5). Estes, pois, são aos nomes dos filhos de Isra-el, que entraram no Egito (1). Deus conhece seus filhos, quer sejam numerosos ou não. Deus repete o nome de seus filhos muitas vezes (ver 6:14-26; Gn 35:23-26; 46:8-26) para enfatizar o interesse que Ele tem por eles e o desejo de que as gerações futuras fiquem familiarizadas com Ele,

Cada um dos filhos de Jacó foi para o Egito com sua casa. Ninguém foi deixado para trás. As onze pessoas aqui nomeadas (2-4) junto com José (5), que estava no Egito, compõem a família de Jacó de doze filhos. Com exceção de um, todos os seus filhos nasceram durante o período em que o patriarca morou nas proximidades de Harã (ver Mapa

1) com o sogro Labão. Benjamim, o mais novo, nasceu na viagem para Canaã (Gn 35:23-26). Jacó levou toda sua família para o Egito a fim de estar com José. O número total de almas, ou pessoas, foi setenta, todas sendo descendentes diretas de Jacó. É provável que havia outros indivíduos nas casas que não descenderam de Jacó. O clã de Abraão continha 318 homens adultos (Gn 14:14), e segundo este mesmo princípio, o número das várias famílias com seus respectivos servos que entraram no Egito poderia ter chegado a milhares de pessoas.' Mesmo assim, houve tremendo crescimento de Israel no Egito, ainda que contado com base em um começo dessa extensão.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
*

1.1-4

Os livros de Êxodo e Gênesis estão ligados entre si por esta introdução (Gn 46:8-27). A promessa de Deus a Abraão foi cumprida pela frutificação de Israel (Gn 12:1).

* 1:5

setenta. Ver notas em Gn 46:15-27. O número daqueles que entraram no Egito às vezes é dado como 75 (referência lateral; At 7:14), e essa diferença depende de quem é contado. O texto da Septuaginta (o Antigo Testamento traduzido para o grego) adiciona mais cinco os descendentes masculinos de José, dando assim um total de setenta e cinco. Contando-se as mulheres e as crianças, o número total era de mais de cento e cinqüenta.

* 1:7

aumentaram muito, e se multiplicaram. Os termos "fecundos", "aumentaram muito" e "a terra se encheu deles" nos fazem lembrar Gn 1:26-28. Dessa maneira, Israel cumpriu o mandato dado à humanidade em Gn 1. A terra provavelmente era a terra de Gósen, na parte noroeste do Egito, no Wadi Tumilat, no delta, um vale que tinha entre 48 e 64 km de extensão (conforme Gn 47:4).


*

1.8-22

A multiplicação de Israel levou a serem eles oprimidos por parte dos egípcios.

* 1:8

novo rei. O começo de uma nova era foi assinalada pelo advento de um novo Faraó. Esse novo rei do Egito pode ter sido Amosis 1 (1570 - 1546 a.C.), da XVIII dinastia, que expulsou os hicsos, os governantes semitas do Egito, de 1700 a 1550 a.C. (Introdução: Data e Ocasião, At 7:18 nota).

* 1:11

Pitom e Ramessés. Essas cidades para guardar provisões agrícolas e suprimentos militares estavam localizadas na estratégica região do delta do Nilo. Pitom, provavelmente, estava localizada no moderno Tell er-Ratabah ou Tell el Maskutah, ao passo que a cidade de Ramassés é identificada com a moderna Qantir. Esse item aparece demasiadamente cedo no ciclo da opressão para ser identificado como obra de Ramessés II (1304—1236 a.C.), que é geralmente identificado como sendo o Faraó do Êxodo (ver Introdução: Dificuldades de Interpretação: Gn 47:11, nota). O único outro rei com o reinado necessário de quarenta anos foi Tutmés III (1504—1450 a.C.). Na dinastia XXIX o termo "Faraó" (egípcio para "casa grande") tornou-se um título real no Egito. Antes disso, o nome era sinônimo de autoridade governamental.

* 1:14

lhes fizeram amargar a vida. A amarga opressão egípcia foi mais tarde lembrada através das ervas amargosas da refeição da páscoa (12.8).

* 1:15

hebréias. Ver nota em Gn 14:13.

parteiras. Duas parteiras para servirem tão numerosa população parece muito pouco; elas podem ter sido líderes das parteiras. Seus nomes são de origem semita, e o v. 15 identifica-as como israelitas.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
1:1 Os filhos do Israel, ou israelitas, foram os descendentes do Jacó, cujo nome foi trocado ao Israel depois que lutou com o anjo (veja-se Gn 32:24-30). A família do Jacó se transladou ao Egito por convite do José, um dos filhos do Jacó, que chegou a ser um grande governador de Faraó.

A família do Jacó cresceu até chegar a ser uma grande nação. Mas, como estrangeiros e recém chegados, suas vidas estavam em marcado contraste com as dos egípcios. Os hebreus adoravam a um Deus; os egípcios adoravam muitos deuses. Os hebreus eram nômades; os egípcios tinham uma cultura profundamente estabelecida. Os hebreus eram pastores; os egípcios eram construtores. além de ser tão diferentes, os hebreus estavam fisicamente separados do resto dos egípcios: viviam no Gosén, ao norte dos grandes centros egípcios.

1:9, 10 Faraó temia que os israelitas fossem tão numerosos que pudessem organizar-se e ameaçar seu reino. Fez-os escravos para matar seu espírito e deter seu crescimento. A escravidão era uma prática antiga utilizada por quase todas as nações para "empregar" ao povo conquistado e a outros cativos. É quase seguro que as grandes pirâmides do Egito foram construídas mediante o trabalho dos escravos. Embora o Israel não era uma nação conquistada, o povo era estrangeiro e possuía menos direitos que os nativos egípcios.

1:11 Havia no Egito diferentes níveis de escravidão. Alguns escravos trabalhavam largas horas em sarjetas de lodo enquanto que outros eram hábeis carpinteiros, joalheiros e artesãos. Apesar da habilidade específica ou do nível, todos os escravos eram vigiados por um capataz desumano. Este capataz era uma espécie de opressor e sua função era manter aos escravos trabalhando tão rapidamente como fora possível. Eram especialistas em fazer miserável a vida de um escravo.

1:11 Os registros antigos indicam que estas cidades se construíram em 1290 a.C., pelo qual muitos eruditos insistem em que os hebreus deixaram o Egito no século treze antes de Cristo. Ao olhar outras evidências, entretanto, outros eruditos acreditam que os hebreus deixaram o Egito em 1446 a.C. Como puderam construir duas cidades cento e cinqüenta anos depois de sair? Os estudiosos sugerem que Ramsés II, o Faraó de 1290 a.C., não construiu as cidades de armazenagem do Pitón e Ramesés. Mas sim lhes voltou a pôr nome a duas cidades que tinham sido construídas cento e cinqüenta anos antes. Era uma prática comum que um governante egípcio fizesse melhoras em uma cidade e logo se creditasse sua construção, e assim apagava qualquer registro de fundadores anteriores. Veja-se também a segunda nota a 13 17:18.

1:12 Os egípcios trataram de acabar com o povo hebreu ao forçá-lo à escravidão e ao maltratá-lo. Mas em lugar disso, os hebreus se multiplicaram e se fizeram mais fortes. Quando somos oprimidos ou maltratados, podemos nos sentir derrotados. Mas nossas cargas podem nos fortalecer mais e desenvolver em nós algumas qualidades que nos prepararão para o futuro. A gente não pode triunfar sem problemas que superar. lhe agradeça a Deus os momentos difíceis, porque até as piores situações, à larga, podem nos fazer melhores.

1.15-17 Sifra e Fúa puderam ter sido parteiras supervisoras, por isso lhes fez uma menção especial. As parteiras hebréias ajudavam às mulheres a dar a luz e cuidavam dos bebês até que a mãe se recuperava. Quando Faraó ordenou às parteiras que matassem aos bebês hebreus varões, o estava pedindo às pessoas equivocadas. As parteiras estavam para ajudar a nascer, não para matar. Estas mulheres mostraram um grande valor e amor a Deus arriscando suas vidas ao desobedecer a ordem de Faraó.

1.17-21 Contrário às ordens de Faraó, as parteiras preservaram a vida dos bebês hebreus. Sua fé em Deus lhes deu o valor para pronunciar-se pelo que sabiam que era correto. Nesta situação, desobedecer à autoridade era o adequado. Deus não espera que obedeçamos a uma autoridade quando esta peça que o desobedeçamos ao ou a sua Palavra. A Bíblia está cheia de exemplos daqueles que estiveram dispostos a sacrificar suas próprias vidas para obedecer a Deus ou para salvar as vistas de outros. Ester e Mardoqueo (Et_3:2; Et 4:13-16), e Sadrac, Mesac e Abed-nego (Dn 3:16-18) são alguns que se pronunciaram a favor do que era correto. Nações inteiras podem ser apanhadas pela imoralidade (ódio racial, escravidão, crueldade nos cárceres), mas seguir à maioria ou à autoridade não sempre é o correto. Quando nos ordena que atuemos em desobediência à Palavra de Deus, devemos "obedecer a Deus antes que aos homens" (At 5:29).

1.19-21 Benzeu Deus às parteiras hebréias por lhe mentir a Faraó? Deus as benzeu não porque mentiram, mas sim porque salvaram as vistas de meninos inocentes. Isto não significa que uma mentira fora necessariamente a melhor forma de lhe responder a Faraó. Entretanto, as parteiras foram bentas ao não violar a lei suprema de Deus que prohíbe a matança insensata de vidas inocentes.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
I. a libertação de Israel (Ex 1:1)

1. O resumo do Passado (1: 1-7)

1 Ora, estes são os nomes dos filhos de Israel, que vieram para o Egito (cada homem e sua família veio com Jacó): 2 Rúben, Simeão, Levi, Judá, 3 Issacar, Zabulon, e Benjamin, Dt 4:1 e os comentários lá), mas uma vez que este número refere-se quase exclusivamente aos homens, um número muito maior é sugerida no que cada homem tomou também seu agregado familiar , incluindo esposas, filhas e servos.

A alteração na configuração dos versos finais de Gênesis é marcado de duas maneiras: a morte não só de José (Gn 50:26 ), mas também do resto de seus irmãos, suas esposas e irmãs, ea servants- tudo o que geração ; eo subsequente desenvolvimento do clã em uma grande nação. Essa "explosão populacional" é indicado por uma progressão de cinco etapas: eles (1) foram frutíferos , e (2) aumentaram muito , e (3) multiplicado , e (4) foram fortalecidos grandemente ; e (5) a terra se encheu deles . Tal amontoando-se de expressões indica que o ganho foi mais do que meramente natural. Foi o resultado da bênção divina direta. Esta convicção da providência divina na vida da família escolhida foi evidente em todo Genesis e, particularmente, nas experiências de José. Ele aparece novamente nestes versículos do Êxodo de abertura, e continua a ser um tema dominante ao longo do livro.

2. A acusação da Escravatura (1: 8-14)

8 Agora surgiu um novo rei sobre o Egito, que não conhecera a Js 9:1 E ele disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós: 10 vêm, usemos de astúcia para com eles, para que não se multiplique, e aconteça que, que, quando não cai fora qualquer guerra, eles também se unem a nossos inimigos, e lutar contra nós, e levá-los para fora da terra. 11 Portanto puseram sobre eles feitores, para afligem com suas cargas. Porque edificaram a Faraó cidades-armazéns, Pitom e Ramessés. 12 Mas quanto mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam, e quanto mais eles se espalhou. E eles estavam aflitos por causa dos filhos de Israel. 13 E os egípcios faziam os filhos de Israel servir com dureza: 14 e eles fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro e em tijolos, e com todo o tipo de serviço no campo, todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza.

Embora as condições estavam mudando dentro de Israel, eles também estavam mudando em sua casa temporária, a terra do Egito. Um novo rei ascendeu ao trono, um que não sabia José . A maneira peculiar em que este é enfatizada indica mais do que simplesmente um novo herdeiro do trono que por causa da passagem do tempo não conhecia pessoalmente com José. É algo que marca o início de uma nova era, em que a influência de José e precedentes foram esquecidos ou ignorados, quando o Faraó não senti nenhuma responsabilidade ou o desejo de conceder favores especiais para Israel. Ele provavelmente marcou o início de toda uma nova dinastia de reis, a XVIII, que assumiu a regra do Egito após a expulsão dos hicsos, os reis pastores estrangeiros que gostam os israelitas eram semita na origem. Enquanto os hicsos ganhou o controle do Egito depois da época de José, é provável que o seu governo ainda era lembrado, e o parentesco dele e de seu povo para os hicsos teria vencido por Israel continuou gentilezas. Mas quando foi restabelecida regra egípcia nativa, emoções patrióticas seria facilmente lançaram suspeitas sobre os outros estrangeiros que vivem em Goshen. (Para uma discussão mais completa da datação de eventos em Êxodo, consulte " Date "em" Introdução ".)

O novo rei do Egito se comprometeu com a opressão de Israel. Ele explicou que os egípcios, com base em sua força numérica, exagerando o seu número, dizendo que os israelitas eram mais numerosas e mais poderosas do que os egípcios, um termo (margem ASV) "demasiados e muito poderoso para nós" melhor traduzido. Ele ressaltou o perigo, no caso de guerra e invasão do leste, de Israel está subindo para se juntar inimigos do Egito e usando a oportunidade de sair do país. Residência de Israel em Goshen, na parte oriental do delta do Nilo, perto das rotas do deserto da Palestina e da Síria, fez tal ação possível. E, apesar do ódio do rei egípcio para Israel, ele não queremos que eles saiam. Eles representavam demais riqueza potencial para ele e sua nação.

A primeira medida preventiva o rei proposto era o de recrutar os israelitas por "gangs trabalho forçado." Era uma prática comum nos tempos antigos, assim, para escravizar os povos subjugados. Salomão fez isso na construção do templo e suas outras obras públicas (1Rs 5:13 ; 1Rs 9:15 ). E os registros arqueológicos indicam que os antigos egípcios eram notórios por esta prática. A partir do século XV em diante, as inscrições egípcias antigas mencionar um povo chamado de 'Apiru , um termo estrangeiro equivalente ao Habiru mencionado na Mesopotâmia e na Síria. A palavra aparentemente significa "aqueles que atravessar" ou É considerado por muitos estudiosos que esta palavra é o equivalente do bíblica "hebreus", aplicado em Gênesis a Abraão e José e seus irmãos ("imigrantes". Gn 14:13 ; Gn 39:14 , Gn 39:17 ; Gn 40:15 ; Gn 41:12 ; Gn 43:32 ), e freqüentemente nos primeiros capítulos de Êxodo aos israelitas enquanto eles ainda estavam no Egito. Às vezes se pensa que "hebreu" é um nome étnico derivado de Eber, o antepassado de Abraão. Mas agora parece mais provável que o termo era um problema geral aplicado aos povos migrantes, dos quais os hebreus bíblica teria sido uma parte. E estes'Apiru são mencionados nos registros egípcios como sendo forçados a trabalhar nos projetos de construção reais.

Este tipo de trabalho foi bem calculado para impedir o crescimento e as aspirações do povo, no âmbito dos egípcios capatazes foram definidos para construir cidades, trabalhando com argamassa e tijolos, e também no campo , envolvendo, sem dúvida, a escavação e manutenção de irrigação canais, plantando e cultivando as culturas, etc. O rigor de tal trabalho recrutado é evidenciado no registro de Heródoto, o historiador grego, que relata que o Faraó Neco perdeu 120.000 homens na escavação de um canal do Mar Vermelho para o Nilo, e na experiência de um governante mais moderno, Mehemet Ali, que perdeu 20.000 de um total de 120.000 trabalhadores na construção do Canal de Alexandria, no meio do século XIX AD

Duas cidades são especificamente mencionados como centros de trabalho israelita, Pithom e Ramsés . Isso fez com que o versículo 11 para se tornar o centro da tempestade de controvérsia sobre a data do Êxodo de Israel do Egito. A leitura mais natural dos dados fornecidos nas Escrituras poderia indicar uma data de aproximadamente 1441 aC Mas os faraós cujos nomes foram dados para a cidade de Ramsés (Ramsés I, 1319-1318, e Ramsés II, 1301-1
234) não se pronunciou até muito mais tarde. Também está registrado que Ramsés II construiu a cidade que leva seu nome, e ele fala de usar o'Apiru na sua construção. Isto levou praticamente todos os estudiosos liberais e alguns mais conservadores de liquidar em uma data por volta do século XIII aC para o Êxodo. Mas essa evidência também está sujeito a uma interpretação diferente. Ramsés II era notório para reivindicar o crédito para as realizações de seus antecessores e é provável que ele simplesmente reconstruída ou ampliada, a cidade que leva seu nome. A cidade era o mais conhecido para os israelitas sob o nome Zoan. Ele, aparentemente, tinha sido construído na época de Abraão, sendo, portanto, apenas sete anos mais novo que Hebron (N1. Ex 13:22 ). Ele era conhecido pelo nome de Avaris, quando era a capital dos governantes hicsos, e foi destruído quando fizeram sua última resistência lá. Então os israelitas poderiam ter sido utilizados em obras de construção da cidade, em qualquer momento posterior à hicsos. Como vimos, o'Apiru incluídos outros estrangeiros, e os mencionados por Ramsés II não precisa ser israelitas. É verdade que a cidade era conhecida pelo nome de Ramsés apenas a partir de 1300-1100 aC, mas a ocorrência do nome no Pentateuco (Gn 47:11 ; Ex 1:11. ; 0:37 ; Nu 33:3) pode ser devido à modernização de um nome antigo lugar por um escriba a partir desse período, assim como Laís é chamado Dan em Gn 14:14 , ainda que não recebeu esse nome até séculos depois da época de Moisés (Jz 18:27 ). (Para uma discussão mais completa sobre a datação dos eventos deste livro, consulte " Date "em" Introdução "). Praticamente todos os estudiosos, sejam quais forem as suas opiniões sobre a data do Êxodo, não concordam com a localização das duas antigas cidades mencionadas aqui. Pithom está localizado no Informe moderno er-Retabeh, no Wadi Tumilat, um vale que liga o Nilo e Lago Timsah, perto das fronteiras orientais do Egito. Ramsés , como já indicado, é o mesmo que Zoan ou Avaris, também designado mais tarde, em grego como Tanis. Ele também foi localizado no delta oriental, cerca de trinta quilômetros ao norte e um pouco a oeste de Pithom, na antiga Tanitic braço do Nilo. As cidades foram construídas como cidades-armazéns , depósitos de material de guerra, apoiando-se na linha de frente da defesa ao longo das fronteiras orientais da nação.

O resultado significativo do plano de Faraó a dificultar o crescimento de Israel era seu completo fracasso. O mais os afligiam, tanto mais se multiplicavam e quanto mais eles se espalhou . Esta foi mais uma prova da intervenção divina e da providência, e que causou até mesmo os egípcios a ser afligido por causa de os israelitas, ou como é mais bem traduzida, "sentiu um pavor de", ou "tornou-se apreensivo sobre." Eles reconheceram o caráter incomum da prosperidade de Israel.

3. O risco de extinção (1: 15-22)

15 E o rei do Egito falou às parteiras das hebréias, das quais o nome de uma era Sifrá, e o nome da outra Puá: 16 e ele disse, quando fazeis o ofício de parteira às hebréias, e ver -los sobre o banquinho nascimento; se for um filho, fareis matá-lo; mas se for uma filha, então ela viverá. 17 As parteiras, porém, temeram a Deus e não fizeram como o rei do Egito lhes ordenara, antes conservavam os meninos com vida. 18 E o rei do Egito chamou as parteiras e disse-lhes: Por que fizestes isto, e salvou os meninos com vida? 19 E as parteiras a Faraó, que as mulheres hebréias não são como as egípcias; pois são vigorosas, e são entregues antes que a parteira venha a elas. 20 E Deus fez bem às parteiras e as pessoas se multiplicaram, e se fortaleceu muito. 21 E aconteceu que, como as parteiras temeram a Deus, ele fez -los famílias. 22 E Faraó a todo o seu povo, dizendo, todos os filhos que nascerem lançareis no rio, mas a todas as filhas guardareis com vida.

Quando Faraó observou que seus esforços para parar o rápido crescimento de Israel havia falhado, ele tomou uma nova abordagem. Ele chamou em seu auxílio as parteiras que ajudaram a entregar os bebês de Israel. Apenas dois são mencionados, um fato que é frequentemente citada como prova de que as figuras bíblicas que indicam o número de israelitas na época do Êxodo como mais de dois milhões estão em erro. Embora isso possa ser uma observação válida, é preciso lembrar que este primeiro comando foi emitido, pelo menos, 80 anos antes do Êxodo, talvez mais, quando o número de israelitas poderia facilmente ter sido muito menor do que na época do Êxodo. Também é possível que apenas as principais famílias foram servidos pelas parteiras, ou que estes dois são os únicos de um grupo maior, cujos nomes foram preservados, ou que eram supervisores do resto. Disse-lhes que quando as mulheres hebréias eram , em cima do banquinho nascimento (o original é plural e se refere a "duas pedras, tijolos, ou fezes de baixa sobre a qual ele era o costume para as mulheres a se ajoelhar ou sentar-se durante o parto"), eles eram para matar todos os meninos-bebê, mas salvar vivo cada menina. Este acabaria por aniquilar a nação, para as meninas poderiam ser absorvidos pelo casamento para os egípcios. Não está claro se essas parteiras eram egípcio ou hebraico. As parteiras hebréias pode significar "as parteiras egípcias que servem as mulheres hebréias." O fato de que as bênçãos de Deus foram adicionados às parteiras indicaria que eles não eram israelitas, uma vez que não tinha o seu bênçãos até agora. Seus nomes são o hebraico, que significa "Beleza" e "Splendor", embora estes possam ter sido apenas traduções de seus nomes egípcios. Mas se egípcio ou hebraico, eles se recusaram a obedecer às ordens do Faraó, pois temia a Deus . Quando chamado a prestar contas para a sobrevivência dos meninos, eles responderam que as mulheres israelitas não eram tão dependente como as egípcias sobre as parteiras e geralmente eram entregues de seus filhos antes que eles chegaram. Isso pode ter sido uma verdade parcial, já que conseguiu dissipar as suspeitas de Faraó. Sua devoção heróica ao seu dever ético também motivou a abençoada pelo Senhor para que eles também tinham famílias grandes, a maior bênção qualquer mulher poderia ter naquele dia.

Mas Faraó insistiu em acabar com o povo de Israel. Então agora ele emitiu uma proclamação convocando todos os egípcios a se juntar a ele em matar todos os meninos infantis de Israel e salvar as meninas vivas para o futuro escravidão. O caso de Moisés indica que este anúncio foi realizado até certo ponto, mas essa prática foi, provavelmente, nunca totalmente operativa nem de longa duração. Ele também foi condenado ao fracasso.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
  1. A perseguição ao povo de Deus (Exodo 1)
  2. A nova geração (vv. 1-7)

Em Gênesis 15:13-16, profetiza-se a escravidão de Israel no Egito. Já que Abraão tinha 100 anos quan-do Isaque nasceu, a quarta gera-ção equivalia a 400 anos. É claro, as gerações são mais curtas hoje. Deus também cumpriu a promessa de multiplicar as pessoas (Gn 46:3), e os 70 descendentes originais de Jacó transformaram-se em mais Dt 1:0 At 7:5 At 7:9.

  1. O novo rei (vv. 8-14)

At 7:18 diz que havia "outro rei de um tipo diferente" (tradução literal do grego). Isto é, o novo rei era de um povo diferente. A história conta- nos a respeito do período em que os invasores "hicsos" dominaram o Egito. Eles eram semitas, provavel-mente da Assíria (Is 52:4). O novo rei advertiu seu povo (não os egíp-cios) de que a presença de tantos ju-deus era uma ameaça ao governante deles; portanto, eles decidiram agir de forma vigorosa com os filhos de Israel. Já que José foi o salvador do Egito, seria improvável que um rei egípcio não o conhecesse, mas esse novo rei era estrangeiro. Claro que, no entanto, a escravidão no Egito é um retrato da escravidao espiritual do pecador a este mundo. Os ju- deus descêrárírão EgTícTè viveram no melhor da terra (Gn 47:6), mas, mais tarde, esse fausto transformou- se em provação e sofrimento. Assim como é hoje a vereda do pecador perdido; o pecado também promete prazer e liberdade, mas traz sofri-mento e escravidão.

CA nova estratégia (vv. 15-22)

Não fosse pela intervenção de Deus, o plano do rei de matar todos os be-bês do sexo masculino teria muito sucesso. Ele usou as parteiras para confundir o rei, da mesma forma como depois usou o choro do bebê para alcançar o coração da filha do faraó. Deus usa as coisas fracas deste mundo para anular as podero-sas. É claro, a estratégia do rei veio de Satanás, o assassino. Portanto, essa foi outra tentativa de Satanás de destruir os judeus e de impedir o nascimento do Messias. Posterior-mente, Satanás usaria o rei Herodes para tentar assassinar o bebê Jesus. Era certo as mulheres desafiarem as ordens do rei? Sim, pois "antes, im-porta obedecer a Deus do que aos

homens" (At 5:29). O crente, quan-do as leis da terra definitivamente são contrárias aos mandamentos de Deus, tem o direito e o dever de pôr Deus em primeiro lugar. Ao mesmo tempo que Deus não aprova as des-culpas dadas pelas parteiras ao faraó (embora as palavras delas pudessem ser verdadeiras), ele as abençoa por sua fé. Lembre-se, esse mesmo go-vernante que queria suprimir o povo de Deus viu seu exército ser esma-gado no mar Vermelho (Ex 15:4-5). Colhemos o que plantamos, embora a colheita possa demorar a chegar (Ec 8:11).

Nesse capítulo, também ve-mos a tentativa de Satanás de es-cravizar o povo de Deus. O versí-culo 1 chama os judeus de "filhos de Israel", e IsraeTsignifica "lutou [como príncipe] com Deus" (Gn 32:28) — o príncipe do mundo (Satanás) desafia o príncipe com Deus! O povo de Deus não é deste mundo e será libertado da escravi- dão de Satanás!


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
1.1- 22 O capítulo mostra a prosperidade que Deus sempre quer dar ao seu povo, e a desgraça que o mundo está sempre prestes a infligir.
1.8 Novo rei. Aqui saltamos quatro séculos de história, desde a entrada de José no Egito. Trata-se de novas dinastias com outras maneiras de pensar e de agir.

1.10 Astúcia. É a arma predileta dos servos do Maligno, na sua batalha contra os fiéis.

1.11 Feitores. A mesma vitalidade dos israelitas, que podia fazer deles inimigos potenciais, era desviada para o uso dos egípcios era mão de obra forçada, a escravidão.

1.12 Quanto mais. A graça de Deus para com seu povo sempre supera as tentativas de destruição feitas contra seus escolhidos.

1.14 Amargar. No princípio, a escravidão era para dominar e utilizar os hebreus, mas agora era para aniquilá-los, mesmo.

1.16 O assassínio secreto: as parteiras podiam atribuir a morte do filhinho a um acidente de nascimento.
1.22 O assassínio público - a fidelidade das parteiras em conservar a vida dos filhinhos forçou Faraó a revelar publicamente sua iniqüidade. Assim é que uma atitude corajosa pode desmascarar as obras do Maligno.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
I. OS 1SRAELITAS SÃO OPRIMIDOS (1.1—4.31)

1) Um novo rei no Egito (1:1-22)
Mesmo que tivessem sido estabelecidos no Egito com amparo e proteção do faraó, ao longo do tempo os israelitas descobriram que já não podiam viver à custa da glória de José. Vários séculos haviam passado desde a morte do patriarca, e a comunidade israelita havia se transformado num grupo que era considerado pelos egípcios nativos uma ameaça à segurança nacional. Quando os rigores da corvéia já não tinham mais os efeitos desejados, o faraó recorreu a medidas mais cruéis. Implantou-se um programa de extermínio que, no início, só envolvia parteiras que davam atendimento às mães hebréias (v. 15,16), mas que a certa altura exigiu a cooperação de todo o povo egípcio (v. 22). v. 5. eram setenta: a LXX, um MS hebraico de Cunrã e At 7:14 trazem “setenta e cinco”. Há diversas formas de explicar as variantes, e nenhum desses números representa exatamente o total daqueles que foram com Jacó para o Egito. Precisamos observar que nem suas noras nem suas netas estão incluídas na lista (cf. Gn 46:26). O v. 7 usa alguns verbos que ocorrem em Gn 1:21,22. proliferaram: lit. “enxamearam”, a terra: ou Gósen, ou, de forma hiperbólica, a terra do Egito (conforme Mt 3:5,Mt 3:6). v. 8. O novo rei provavelmente era Seti I da XIX dinastia , que governou c. 1303-1290 a.C. Não há necessidade de interpretar o versículo como referência à passagem das dinastias semíticas dos hicsos no século XVI a.C. A lembrança tanto de José quanto de suas grandes obras a favor do Egito tinha desvanecido entre o povo egípcio, v. 10. temos que agir [...] para que não: as palavras hebraicas lembram as maquinações dos construtores de Babel (Gn

11.4). Aqui também a história se concentra em argamassa e tijolos (v. 14) e na construção de cidades (v. 11); conforme Gn 11:3,4. Mas se naquela ocasião a visitação divina havia sido rápida (“Venham, desçamos”, Gn 11:7), foi somente depois de muitos dias que Deus anunciou a Moisés: “desci para livrá-los” (3.8). Assim como os construtores de Babel, os egípcios estavam preocupados com a auto-preservação; a presença de uma potencial quinta coluna entre eles estava lhes causando grande apreensão (conforme 1Sm 29:1-9). A fronteira nordeste do Egito era a mais importante em termos estratégicos, e Gósen ficava nessa região. Os israelitas estavam numa posição ideal para, se algum dia quisessem, fazer parceria com um exército invasor e se livrar do jugo egípcio, v. 11. Grande parte do trabalho de construção do faraó dependia de mão-de-obra escrava, fosse por parte dos egípcios, fosse por parte dos estrangeiros estabelecidos no Egito. Os israelitas foram submetidos a condições muito cruéis para esse tipo de serviço (conforme 5:6-21). cidades-celeiro: usadas principalmente para depósitos de alimentos e armamentos; o nordeste do Delta, além de ter importância estratégica, era também muito fértil. Pitom (egípcio Pr-itm, “Casa de [deus] Atum”) estava situada no uádi Tumilat e provavelmente deve ser identificada com Tell Er-Ratabah ou Tell El-Maskhuta. Ramessés é quase certamente aPr-R‘mssw (“Casa de Ramessés”) mencionada em vários textos egípcios. Evidências publicadas em 1975 dão grande apoio a um local em Qantir, a cerca Dt 25:0; He 5:7); v. Sl 127:3 e, para contrastar, 2Sm 6:23.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 7

INTRODUÇÃO

Título. O nome Êxodo, uma transliteração do título Exodos da Septuaginta (LXX), veio até nós através da Vulgata Latina. A palavra em grego significa "partida" ou "saída". O nome hebraico para o livro é apenas a primeira frase, "São Estes os Nomes", ou mais comumente, "Os Nomes". Como título descritivo de todo o livro, Êxodo não é satisfatório, pois a saída do Egito propriamente dita só ocupa menos que a metade do volume.

Data e Autoria. As Escrituras atribuem a Moisés a autoria do Êxodo, com os outros quatro livros do Pentateuco. A alta crítica tem considerado estes livros como uma compilação de manuscritos escritos por diversos autores desde o século nove até o século cinco A.C. A posição radical que negava qualquer participação de Moisés na autoria destes livros já não é mantida tão largamente como há uma geração atrás. Embora muitos mestres liberais continuem duvidando da autoria mosaico do Pentateuco, descobertas arqueológicas têm proporcionado aos mestres de cada formação teológica um mais elevado respeito pela historicidade dos acontecimentos que descreve.

Antecedentes Históricos. O Êxodo recomeça a história dos israelitas onde o Gênesis a abandonou. O longo período entre José e Moisés fica coberto por dois resumidos versículos, Ex 1:6, Ex 1:7, e então descreve-se a situação inteiramente nova dos descendentes de Jacó. Os hóspedes protegidos por Faraó e José tornaram-se uma nação de escravos, objeto de medo e ódio de seus superiores. Enquanto Faraó procura controlar os hebreus por meio de brutal opressão, Deus age no sentido de libertá-los. Moisés, o libertador, é primeiro preparado e, então, no poder de Deus, o grande livramento acontece.

Redenção do poder do Egito é, entretanto, mais que uma simples libertação da escravidão. Deus retirou os israelitas do Egito para que pudesse introduzi-los na Terra Prometida, como o Seu próprio povo preparado. O grande tema do Êxodo é, então, não simplesmente o grande ato redentor de Deus, mas também a Sua adoção e constituição de Israel como o povo de Deus. E.E. Flack diz: "O Êxodo é sem dúvida o mais significativo livro já compilado sobre o nascimento de uma nação" ("Interpretation of Exodus", Interpretation, Jan., 1949).

"Toda a subseqüente história dos hebreus ou filosofia da história, relembra o Êxodo como o ato criador de Deus que constituiu os hebreus em nação" (Alleman e Flack, Old Testament Commentary, pág. 207).

A época em que o Êxodo foi escrito tem constituído um problema para os mestres durante séculos, e com as descobertas da arqueologia moderna, o calor da discussão tem-se intensificado, embora a luz do fato histórico continue bastante obscurecida. A data tem sido colocada entre 1580 A.C. até 1230 A.C. Uma vez que as Escrituras pouco informam sobre cronologia, pode-se ter em mente que a data do Êxodo não é questão de doutrina, mas simplesmente um fato histórico elucidativo. Pensa-se de um modo geral que os israelitas foram para o Egito quando seus primos semitas, os hicsos, estavam governando, possivelmente em cerca de 1700 A.C. Se a sua estada no Egito durou 430 anos (Ex 12:40), então a data de sua partida deve ser fixada em cerca de 1270 A.C. A maior parte das provas arqueológicas que temos parecem apontar para uma data dentro do século treze. O construtor de Pitom e Ramessés (Ex 1:11), o Grande Ramessés, era quem governava naquele tempo. A data determinada por escavações para a queda de numerosas cidades cananitas, desde Laquis até Hazor, é novamente o século treze. A investigação de Nelson Glueck na Transjordânia e no Neguebe estabeleceu o fato de que as nações de Moabe, Amom, Edom e os amoritas não se estabeleceram ali, prontas para se oporem ao avanço de Israel, antes do século treze (cons. The Other Side of Jordan e Rivers in the Desert).

A dificuldade principal em se datar o Êxodo no século treze encontra-se em 1Rs 6:1. Lemos ali que o Templo foi começado 480 anos depois do Êxodo, no quarto ano de Salomão. Uma vez que o quarto ano de Salomão foi em cerca de 960 A.C., este fato parece colocar o Êxodo no ano de 1440 A.C.; e esta data além de entrar em conflito com as evidências arqueológicas, também o faz com a data obtida em Ex 12:40. Uma solução pala o problema tem sido sugerida tornando-se os anos de 1Rs 6:1.

Êxodo 1

A. Introdução. Ex 1:1-7.

Estes poucos versículos servem de ligação entre o Êxodo e a narrativa do Gênesis. Depois de fazer uma lista daqueles que vieram ao Egito com Jacó, a passagem narra rapidamente o que aconteceu nos muitos anos intermediários e resume o fio da história no versículo 7.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Êxodo Capítulo 1 do versículo 1 até o 22
I. A OPRESSÃO NO EGITO (Êx 1:1-22)

Israel... Jacó (1). Não parece haver qualquer significação nos dois diferentes nomes aqui usados, bem como nos versículos subseqüentes. Setenta almas (5). Conf. Gn 46:8-27. Somente duas mulheres são nomeadas na lista, Diná e Sara. A esse número deve ser adicionada a "casa" (versículo 1), isto é, as esposas e empregados de cada filho e neto, totalizando, talvez, diversas centenas.

>Êx 1:7

Frutificaram (7). Uma multiplicação anormal é aqui indicada, conforme fora prometido em Gn 22:17. A terra (7), isto é, Gósen. Conf. Gn 46:1-7. Um novo rei (8). Provavelmente os primeiros de uma nova dinastia. Se os "hicsos", os reis-pastores, estavam reinando na época da entrada de José e Jacó no Egito, teriam sido favoráveis para com os recém-chegados, visto que também tinham sangue semita. Isso subentende, naturalmente, a adoção do sistema de datas mais recuadas para a opressão e o êxodo. Quanto aos detalhes, ver a Tábua Cronológica, e quanto à discussão sobre essas questões de data ver as Introduções aos livros de Josué e Juízes. Não conhecera a José (8). Talvez tenha ouvido falar em José, mas não se sentia sob obrigação pessoal para com ele. Além disso, talvez ele se tivesse mostrado hostil para com a dinastia anterior, de cujo governo os verdadeiros egípcios se ressentiam, como também, naturalmente, daqueles que tinham sido favorecidos pelos hicsos. Muito, e mais poderoso do que nós (9). Melhor tradução seria: "demais, e poderoso demais para nós". Numericamente a população egípcia era muito maior. Suba da terra (10). Embora odiassem aos israelitas, os egípcios não estavam dispostos a prescindir dos serviços de quaisquer dos povos por eles dominados. Maiorais de tributos (11). Os egípcios empregavam em suas obras públicas grupos de trabalhadores, coagidos e não-pagos, controlados por duas patentes de supervisores, que marcavam as tarefas e forçavam a execução do trabalho mediante o uso do chicote. Cidades de tesouros (11). Ou "cidades-celeiros". Conf. 1Rs 9:19. Depósitos próximos da fronteira, para acúmulo tanto de equipamento militar como de provisão de boca, que serviam tanto na defesa como no ataque. Ramessés (11). A mesma que aparece em Gn 48:11, onde ver anotação. Tanto mais se multiplicava (12). Devido à miraculosa providência de seu Deus. Com dureza (13). Podemos reconhecer quão severas eram as condições daquele trabalho forçado pela declaração de Heródoto (2,158) que Faraó Neco perdeu 120.000 homens (possivelmente uma cifra exagerada) na construção de um canal do mar Vermelho até o Nilo.

>Êx 1:15

Parteiras (15). Provavelmente mulheres hebréias. Quanto a "Sifrá" não há dúvida; "Puá" talvez; mas, quer fossem egípcias ou hebréias sua qualidade é que temeram a Deus (17). Respeitaram Sua vontade e Seu propósito para com Seu povo. Se for filho (16). Dessa maneira a raça hebraica desapareceria, pois as suas mulheres seriam absorvidas pelas famílias egípcias mediante casamento. As mulheres hebréias não são como as egípcias (19). Essa declaração provavelmente era verdadeira-mas não expressa o verdadeiro motivo por que salvaram os meninos. As Escrituras registram mas nunca recomendam as faltas das pessoas tementes a Deus. (Conf. a mentira de Raabe, Js 2:4-6). Portanto Deus fez bem... (20). Não porque tivessem enganado Faraó, mas porque tinham temido a Deus e se tinham recusado a obedecer ao decreto sanguinário. A lealdade a Deus vem antes da sujeição ao rei estipulada em Rm 13:0. Deu famílias e descendentes àquelas que tinham preservado em vida as famílias de Seu povo.


Dicionário

Aser

Feliz. oitavo filho de Jacó nascido de Zilpa, serva de Lia (Gn 30:13). o território que coube aos descendentes de Aser ficava no litoral da Palestina desde o monte Carmelo até Sidom. Continha alguns dos mais belos terrenos da Terra Santa, e na sua natureza produtora manifestava as bênçãos que tinham sido conferidas a Aser por Jacó e Moisés (Gn 49:20Dt 33:24-25). Havia ali o azeite em que ele havia de banhar o seu pé, o pão em abundância, e os deliciosos manjares para sua satisfação – e, também, nas manufaturas metálicas dos fenícios, estavam o ferro e o metal para o seu calçado. A Fenícia estava já, naquele primitivo período, em completo vigor, e Aser contentava-se em participar das suas riquezas, habitando entre os seus habitantes, sem tentar a sua conquista e extermínio, prescritos a respeito de todos os cananeus (Jz 1:31-32 – 5.17). Na contagem dos israelitas no Sinai, era mais numerosa a tribo de Aser do que a de Efraim, Manassés, ou Benjamim (Nm 1:32-41) – mas, no reinado de Davi, tão insignificante se tinha tornado a tribo que o seu nome é inteiramente omitido na lista dos principais chefes (1 Cr 27.16 a 22). À exceção de Simeão, é Aser aquela tribo a oeste do Jordão, que não deu à nação qualquer herói ou juiz. Todavia, Ana que servia a Deus com jejum e orações, de dia e de noite, no templo (Lc 2:36-38) era filha de Fanuel, da tribo de Aser.

Filho de Jacó e Zilpa, nascido em Padã-Arã. Oitavo filho do patriarca e o segundo com esta concubina — serva de Lia. Ao perceber que cessara de dar à luz, Lia, de acordo o costume, deu sua criada a Jacó. Os filhos nascidos de tal união eram considerados como pertencentes a Lia (Gn 30:13-26). Foi ela quem deu o nome de Aser ao menino, que significa “alegre” ou “abençoado”. Na época do nascimento dele, Jacó ainda trabalhava para Labão, seu tio e sogro.

Como um dos filhos de Jacó, Aser tornou-se cabeça de uma das tribos de Israel. Ele próprio teve quatro filhos e uma filha (Gn 46:17). Em Números 26:44, são mencionados seis clãs, originados de três filhos, da filha e de dois netos. Quando os israelitas partiram do monte Sinai, a tribo de Aser representava um grupo de 41:500 homens para o exército (Nm 1:41). Naquele tempo o líder era Pagiel (Nm 1:13; Nm 10:26). Na partida, essa tribo posicionava-se na retaguarda do acampamento, juntamente com Dã e Naftali (Nm 10:25-27).

Quando Josué dividiu Canaã entre as tribos, Aser recebeu 22 cidades e vilas na área costeira ao norte do monte Carmelo, que se estendia para o oeste até as praias do mar da Galiléia. É impossível definir exatamente as fronteiras pelas evidências nos textos; a localização de alguns lugares mencionados é vigorosamente debatida (Js 17:10-11; Js 19:24-31,34; Jz 5:17).

A planície do Acre, entretanto, era totalmente deles.

Fica claro, pelo relato no livro de Juízes que, como as outras tribos, Aser não assumiu realmente o controle total da terra que recebeu (Jz 1:31-32). Isso quer dizer que muitos habitaram em regiões que ainda eram povoadas por grande número de cananitas. Talvez essa seja a razão por que Aser não ajudou na luta contra Sísera e foi repreendido por Débora (Jz 5:17); entretanto, os aseritas colaboraram com Gideão em sua batalha contra os midianitas (Jz 6:35; Jz 7:23). A tribo é mencionada novamente como possuidora de 40:000 homens de guerra na coroação de Davi em Hebrom (1Cr 12:36). Depois disso, ela se desvanece; partes de suas terras foram concedidas a Hirão, rei de Tiro, por Salomão, em troca de madeira e outros materiais usados na construção do palácio e do Templo (1Rs 9:11-14).

Embora se conheça muito pouco sobre o compromisso dos aseritas com a adoração a Deus após a dedicação do Tabernáculo no deserto, na época de Ezequias alguns deles atenderam ao chamado do rei para uma volta à verdadeira adoração ao Senhor; contudo, fica clara a indicação de que essa tribo afastara-se muito de Deus, pois a maioria riu e zombou de alguns que “se humilharam, e vieram a Jerusalém” para adorar (2Cr 30:11). Seu envolvimento com a religião do povo das terras nas quais viviam foi quase total.

O fato de que um remanescente dos aseritas permaneceu fiel ao Senhor no transcorrer da história de Israel é indicado no NT, onde lemos a respeito de Ana, da tribo de Aser, a profetisa que reconheceu ser Jesus o verdadeiro Messias (Lc 2:36). P.D.G.


Aser [Feliz]


1) Oitavo filho de Jacó (Gn 30:13).


2) Tribo dos descendentes de Aser (Js 19:24-31). Seu território ficava no noroeste da Palestina.


Da

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

contração Combinação da preposição de com o artigo ou pronome demonstrativo feminino a.
Tendo em conta o que foi dito anteriormente: esta prova é da Joana.
Sobre algo ou alguém já mencionado inicialmente num período: uma ação parecida da que ela participou.
Sobre o que não se sabe; daquela: não fale da aluna desta maneira.
Etimologia (origem da palavra da). Contração da preposição "de" + art. def. ou pronome dem. "a".

[Juiz] -

1) Um dos filhos de Jacó (Gn 30:6)

2) A TRIBO de Dã e o seu território (Nu 1:39). 3 Uma cidade no extremo Norte da terra de Israel (Jz 20:1).

(Heb. “juiz” ou “julgamento”). O mais velho dos dois filhos que Jacó teve com Bila, serva de Raquel (Gn 30:5-6). De acordo com o relato sobre seu nascimento, Raquel comemorou o evento declarando: “Julgou-me Deus” (Heb. danannî); “por isso lhe chamou Dã”. O nome expressou assim uma situação particular na vida de Raquel e mais tarde também serviu de testemunho do favor de Deus quanto a sua esterilidade.

Dã não é mais citado individualmente, mas a tribo que recebeu seu nome é mencionada com frequencia, a maioria das vezes de forma negativa. Quando os danitas não conseguiram ocupar a terra que receberam na partilha de Canaã, viajaram bem para o norte, derrotaram e expulsaram a população de Laís e se fixaram ali (próximos da moderna cidade de Tell Dã), onde estabeleceram um culto idólatra (Jz 18). Dã, juntamente com Betel, foi mais tarde escolhida pelo rei Jeroboão como sede de seu novo centro de adoração, para que o povo não subisse a Jerusalém (1Rs 12:29). Talvez por esse motivo não seja mencionada no livro de Apocalipse, na distribuição das terras entre as tribos, no final dos tempos (Ap 7:5-8).

Ao abençoar os filhos no leito de morte, Jacó disse: “Dã julgará o seu povo”. Falou também que “Dã será serpente junto ao caminho” (Gn 49:16-17). Moisés, ao proferir sua bênção sobre os israelitas, não foi muito generoso, ao referir-se a Dã como um “leãozinho; saltará de Basã” (Dt 33:22).

E.M.


fazer justiça

Gade

Afortunado. 1. Filho de Jacó e deZilpa, serva de Lia (Gn 30:9-10, 11). Teve Gade sete filhos (Gn 46:16), saindo mais tarde do Egito a tribo de Gade em número de 45.650 pessoas. Depois de terem sido derrotados os reis ogue e Siom, desejaram Gade e Rúben que a sua porção territorial fosse ao oriente do Jordão, como sendo mais conveniente do que a região ocidental para as suas grandes manadas. Moisés cedeu ao seu pedido, com a condição de que eles haviam de acompanhar os seus irmãos e ajudá-los a conquistar a terra ao ocidente do rio Jordão. A herança de Gade era limitada ao norte pela tribo de Manassés, ao ocidente pelo Jordão, ao sul pela tribo de Rúben, tendo ao oriente as montanhas de Gileade, mas estes limites, a não ser os da parte ocidental, eram muito incertos. o território de Gade era uma combinação de ricas terras de lavoura e de pastagens, com belas florestas. É, também, terra de rios e nascentes, e os desfiladeiros por onde correm as abundantes águas desde os montes até ao vale do Jordão, são de grande beleza. Mas, sendo a gente de Gade impetuosa e guerreira, não tardou muito que os limites da tribo se estendessem além dos primitivos, e compreendessem toda a região de Gileade. Foram onze os heróis de Gade, que se juntaram a Davi no tempo da sua maior angústia (1 Cr 12.8). Freqüentes vezes os homens de Gade entraram em guerra com os amonitas, os agarenos, e os midianitas, e outras tribos errantes dos ismaelitas a quem tinham desapossado dos seus territórios (1 Cr 5.19 a 22). Jefté, que foi juiz de israel e era natural de Mispa, pertencia à tribo de Gade (Jz
11) – e também Barzilai (2 Sm 19.32 a 39), e provavelmente o profeta Elias. Foi campo de muitas batalhas o território de Gade durante as longas e terríveis lutas entre a Síria e israel, e em conseqüência disso sofreu muito aquela região (2 Rs 10.33 – Am 1:3). o povo de Gade foi levado para o cativeiro por Tiglate-Pileser (1 Cr 5,26) – e no tempo de Jeremias foram as cidades daquela tribo habitadas pelos amonitas (Jr 49:1). 2. o vidente: Profeta e particular amigo de Davi (1 Sm 22.5). Por mais uma vez foi mensageiro de Deus em relação a Davi (1 Sm 22.5 – 2 Sm 24.13 a 19 – 1 Cr 21.9 a
11) – foi, também, um dos biógrafos do mesmo rei Davi (1 Cr 29.29).

(Heb. “afortunado”).


1. Sétimo filho de Jacó, nascido de Zilpa, a serva de Léia. Portanto, considerado como descendente da primeira esposa de Israel (Gn 30:11; Gn 35:26). Estava entre os que desceram ao Egito com seu pai e muitos irmãos (Gn 46:16). Em sua bênção para cada um dos filhos, Jacó profetizou que Gade seria atacado por guerrilheiros, mas contra-atacaria (Gn 49:19). Tornou-se líder de uma das doze tribos de Israel, que levou o seu nome. Quando Canaã finalmente foi conquistada (Nm 32), seus descendentes receberam como herança uma região ao leste do Jordão. Na época da saída dos hebreus do Egito, a tribo de Gade contava com 46:650 homens em idade militar (Nm 1:25). Os gaditas são novamente citados em Ezequiel 48 e Apocalipse 7:5, em textos que olham adiante para os últimos dias e o cumprimento dos propósitos divinos para o reino do Senhor.


2. “Vidente” ou profeta que viveu durante o reinado de Davi. Trouxe a palavra de Deus para este monarca em quatro ocasiões especiais. A primeira quando ele era perseguido pelo rei Saul, antes de chegar ao trono. Gade o incentivou a abandonar seus acampamentos nas cavernas de Adulão e a regressar para Judá (1Sm 22:5).

Na segunda ocasião, anos mais tarde, quando Davi já estava bem estabelecido como rei, Gade o procurou para pronunciar o juízo de Deus sobre ele, por causa do censo que Davi mandara fazer. Contrariando a Lei, o rei queria saber o número de seus soldados e, ao ignorar o conselho de Joabe, o comandante do exército ordenou que suas tropas fossem contadas (2Sm 24:3-4). Assim que o censo foi realizado, Davi reconheceu que tinha pecado e, com sua contrição peculiar, pediu perdão ao Senhor (2Sm 24:10). Embora seu pecado fosse perdoado, ele ainda teria de enfrentar as conseqüências. Gade lhe deu três alternativas: la) três anos de fome na terra;
- 2a) fugir de seus inimigos durante três meses;
- 3a) três dias de praga sobre a terra (2Sm 24:11-14). Com profunda tristeza, Davi disse a Gade que preferia deixar a questão nas mãos dos Senhor, “porque muitas são as suas misericórdias” (v. 14). Uma praga veio sobre a terra e espalhou-se por Jerusalém, mas o Senhor a interrompeu, na eira de Araúna, o jebuseu (v. 16).

Na terceira vez, Gade apresentou-se a Davi no dia em que a praga cessou. Ordenou ao rei que construísse um altar ao Senhor sobre a eira, o que Davi fez imediatamente (2Sm 24:18-19; 1Cr 21:3-23). O escritor das crônicas dá uma ênfase especial ao humilde arrependimento do rei e sua obediência imediata à palavra do Senhor, proferida por intermédio do profeta Gade (cf. 1Cr 21:19).

Em quarto lugar, Gade ajudou o rei a dividir os levitas e os sacerdotes em grupos e a determinar as diferentes tarefas na realização dos cultos. A Bíblia diz que Ezequias seguiu as mesmas orientações, “conforme a ordem de Davi e de Gade, o vidente do rei, e do profeta Natã” (2Cr 29:25). Aparentemente este profeta também escreveu um livro sobre a vida de Davi (1Cr 29:29). P.D.G.


Gade [Sorte] -

1) Filho de Jacó (Gn 30:11)

2) TRIBO (Js 13:24). 3 Território (Ez 48:28).

Gadé

substantivo masculino [Gíria] Dinheiro.

substantivo masculino [Gíria] Dinheiro.

Naftali

A minha luta. 1. o sexto filhode Jacó – e era filho de Bila (Gn 30:8). Por ocasião do Êxodo, a tribo de Naftali tinha 53.400 homens, prontos a pegar em armas (Nm 1:43 – 2.30). Sob o governo de Baraque distinguiram-se valentemente os naftalitas e os zebulonitas contra o exército de Jabim, o mais novo – e conforme o desejo de Gideão, eles perseguiram os midianitas (Jz 4:10 – 5.18 – 7.23). Mil outros capitães, à frente de 37.000 homens, auxiliaram a coroação de Davi (1 Cr 12.34, 40). Ben-Hadade, rei da Síria, instigado por Asa, assolou a terra de Naftali. E também em tempos posteriores sofreu com as invasões dos sírios (1 Rs 15.20). Muitos dos naftalitas, se não foi a maior parte, foram levados cativos por Tiglate-Pileser, rei da Assíria (2 Rs 15.29). Josias purificou da idolatria o país de Naftali (2 Cr 34.6). E, neste mesmo território, Jesus e os Seus discípulos freqüentes vezes pregaram (is 9:1Mt 4:13-15). 2. Aquela porção da terra de Canaã, que coube à tribo de Naftali. Constava de uma longa e estreita faixa de território, ao ocidente do mar de Genesaré, estendendo-se muito para o norte, do lado ocidental do Jordão, até ao Líbano. No tempo do nosso Salvador, a terra de Naftali achava-se incluída na Galiléia, e, como fazendo parte desta província, havia de ser muito mais importante do que tinha sido antes. Porquanto foi o berço da fé cristã, a terra de onde foram naturais quase todos os apóstolos, e a pátria de Jesus Cristo. Tornou-se além disso populosa e próspera, muito acima do que se acha indicado no A.T.

(Heb. “minha luta”). Segundo filho de Jacó e Bila, serva de Raquel. De acordo com a narrativa bíblica (Gn 30:8), ele recebeu este nome porque Raquel viu em seu nascimento um sinal de que Deus lhe dera uma vantagem em sua luta com a rival, sua irmã Lia. Depois do nascimento de Naftali, Raquel concebeu e deu à luz seus próprios filhos José e Benjamim. Naftali nunca mais foi mencionado, exceto nas bênçãos proferidas por Jacó e Moisés e só como patronímico da tribo que recebeu seu nome. Israel, de uma maneira um tanto obscura, refere-se a ele como “uma gazela solta” (Gn 49:21), enquanto Moisés, ao falar da prosperidade e do favor que a tribo experimentaria, especifica que sua localização territorial seria ao “sul do lago” (Dt 33:23). A herança que a tribo recebeu posteriormente indica que o lago em questão era o da Galiléia, onde Naftali se estabelecera ao norte e noroeste dele.

Isaías, em uma de suas mais gloriosas profecias messiânicas, olhou para um tempo quando o desânimo e a tristeza seriam substituídos pela luz radiante das boas novas da salvação (Is 9:1-7). A terra de Zebulom e de Naftali seriam especialmente beneficiadas e não se pode ignorar o significado da vida e do trabalho de Cristo naquela região como cumprimento da esperança profética (cf Mt 4:12-16). E.M.


Naftali [Luta] -

1) Sexto filho de Jacó (Gn 30:8)

2) Uma das 12 TRIBOS do povo de Israel, formada pelos descendentes de NAFTALI 1, (Nu 1:43); (Js 19:32-39).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Êxodo 1: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Dã e Naftali, Gade e Aser.
Êxodo 1: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1800 a.C.
H1410
Gâd
גָּד
sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
(Gad)
Substantivo
H1835
Dân
דָּן
o quinto filho de Jacó, o primeiro de Bila, serva de Raquel
(Dan)
Substantivo
H5321
Naphtâlîy
נַפְתָּלִי
o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
(Naphtali)
Substantivo
H836
ʼÂshêr
אָשֵׁר
filho de Jacó e Zilpa
(Asher)
Substantivo


גָּד


(H1410)
Gâd (gawd)

01410 גד Gad

procedente de 1464, grego 1045 γαδ; n pr m

Gade = “tropa”

  1. sétimo filho de Jacó através de Zilpa, serva de Lia, e irmão legítimo de Aser
  2. a tribo descendente de Gade
  3. um profeta durante a época de Davi; parece ter-se unido a Davi quando este se achava sob pressão; reaparece quando Davi recebe o castigo por realizar um censo; também auxiliou na preparação da adoração musical da “casa de Deus”

דָּן


(H1835)
Dân (dawn)

01835 דן Dan

procedente de 1777; n pr m Dã = “um juiz”

  1. o quinto filho de Jacó, o primeiro de Bila, serva de Raquel
  2. a tribo descendente de Dã, o filho de Jacó n pr loc
  3. uma cidade em Dã, o ponto de referência mais ao norte da Palestina

נַפְתָּלִי


(H5321)
Naphtâlîy (naf-taw-lee')

05321 נפתלי Naphtaliy

procedente de 6617, grego 3508 Νεφθαλειμ;

Naftali = “luta” n pr m

  1. o 5o. filho de Jacó e o segundo de Bila, a serva de Raquel
  2. a tribo descendente de Naftali, o filho de Jacó n pr loc
  3. o território designado a tribo de Naftali

אָשֵׁר


(H836)
ʼÂshêr (aw-share')

0836 אשר ’Asher

procedente de 833, grego 768 Ασηρ; n pr m, loc

Aser = “feliz”

  1. filho de Jacó e Zilpa
  2. a tribo descendente de Aser
  3. uma cidade a leste de Siquém em Manassés